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HERESIOLOGIA

SEITAS E HERESIAS

PR ALIN SOARES
Pr Alin Soares de Sousa
“Portanto, ninguém vos julgue
pelo comer, ou pelo beber, ou
por causa dos dias de festa, ou
da lua nova, ou dos sábados,”
Colossenses 2:16
Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Igreja Adventista do Sétimo Dia
tem estado sobre o palco do
mundo (desde 1844) por mais de
100 anos. Ela tem conquistado
muitas pessoas e construído
muitos templos e outras organizações
que têm
impressionado a muitos. É atualmente
o maior dos vários grupos Adventistas
que surgiram a partir do Movimento
Millerita, no Segundo Grande
Despertamento dos anos 1840.
Dados:
Conta atualmente com
participação em 206 países;
Possui um número de 17 milhões
de fiéis;
No Brasil, são 2.034.305
adventistas; 21.633
congregações;
155 habitantes para cada
adventista.
História
No início do século XIX, um batista chamado
William Miller, em Nova Iorque, Estados Unidos,
“baseando-se” em Dn. 8:13,14, proclamou que
Cristo voltaria à Terra em 1843.
Diante do fracasso, Miller efetuou novos cálculos
e concluiu que havia cometido um pequeno
equívoco, e a nova data prevista para a vinda de
Cristo à Terra, seria o dia 21/03/1844.
Diante do novo fracasso, a próxima data foi o dia 22 de
outubro daquele mesmo ano. Ao sofrer mais essa
decepção, Miller reconheceu que estava equivocado e,
arrependido, voltou à sua igreja, onde permaneceu fiel ao
Senhor até à sua morte, aos 67 anos de idade, em
20/12/1849.
História
Calculando que cada um dos 2.300 dias
da profecia de Daniel representava um
ano, Miller tomou o regresso de Esdras do
cativeiro no ano 457 a.C. como ponto de
partida para o cálculo de que Cristo
voltaria à Terra, em pessoa, no ano de
1844. Esta previsão fora feita em 1818.
História
"Acerca da falha da minha data,
expresso francamente o meu
desapontamento... Esperamos
naquele dia a chegada pessoal de
Cristo; e agora, dizer que não
erramos é desonesto! Nunca
devemos ter vergonha de confessar
nossos erros abertamente"

(A História da Mensagem Adventista, p. 410)


História
Quando as três previsões de
Miller falharam e ele
reconheceu seu erro
publicamente, os seus cem mil
adeptos se debandaram quase
todos (Grande desapontamento).
Porém, alguns se uniram e, em
28 de setembro de 1860
organizaram a comunidade que
hoje se conhece pelo nome de
Igreja Adventista do Sétimo
Dia.
História
Joseph Bates, Hiram Edson
e James White concluíram
que as contas de Miller
estavam certas, apenas ele
havia se enganado quando
ao que aconteceria em 1844.
Eles entenderam que o texto
falava que Jesus purificava o
santuário após os 2300
anos. Porém algo aconteceu
no céu em 1844, uma
purificação celeste.
História
É então, que entra em cena Ellen G. White
(1827-1915). Esposa de James White.
Ela participou de todo esse novo rumo dado ao
movimento. Disse ter recebido 2000 sonhos e
visões. Escreveu cem mil páginas a respeito
da fé adventistas. Muitos adventistas aceitam
que ela seja uma profetiza praticamente
infalível.
Numa de suas visões, ela viu o quarto
mandamento em destaque no decálogo.
Entendeu, portanto, que Deus estava revelando
que o sábado precisava ser resgatado na igreja!
História
É então, que entra em cena Ellen G. White
(1827-1915). Esposa de James White.
Ela participou de todo esse novo rumo dado ao
movimento. Disse ter recebido 2000 sonhos e
visões. Escreveu cem mil páginas a respeito
da fé adventistas. Muitos adventistas aceitam
que ela seja uma profetiza praticamente
infalível.
Numa de suas visões, ela viu o quarto
mandamento em destaque no decálogo.
Entendeu, portanto, que Deus estava
revelando que o sábado precisava ser
resgatado na igreja!
História
Desse movimento Millerista
nasceram outros grupos
religiosos, dos quais, a Igreja
Adventista do Sétimo Dia é o mais
próspero. E desta “igreja”: Igreja
Adventista da Promessa, Igreja
Adventista do 7º Dia (Movimento de
Reforma), Igreja Adventista do
Sétimo Dia (Movimento de Completa
Reforma), Igreja Adventista do
Sétimo Dia Remanescente, etc.
História
A Igreja Adventista já se apresentou com os seguintes
nomes:
Igreja Cristã Adventista, 1855;
Adventistas do Sétimo Dia, 1860;
União da Vida e Advento, 1864;
Igreja de Deus Adventista, 1866;
Igreja de Deus e de Jesus Cristo Adventista, 1921;
Igreja Adventista do Sétimo Dia, década de 1950.
História
Não é exorbitante afirmar que
a seita Testemunhas de Jeová
também nasceu do movimento
Millerista, visto que Russell,
após romper com a Igreja
Presbiteriana (onde nascera) e
ir para a Igreja Congregacional,
emigrou-se para a Igreja Cristã
do Advento (uma das
ramificações do Movimento
Millerista), de onde também
saiu para fundar a sua própria
GUARDA DO SÁBADO
A guarda do sábado:
A guarda do sábado é sem dúvida o principal ponto de
controvérsia da doutrina do Adventismo do Sétimo Dia.
O próprio complemento do nome desta seita, "Sétimo
Dia", mostra quanta afinidade existe entre o
adventismo e o sábado. O Adventismo ensina que o
crente deve observar o sábado como o dia de repouso,
e não o domingo.
Creem que os que guardam o domingo aceitarão a
"marca da besta" sob o governo do Anticristo. Helen
White ensina que a observância do sábado é o selo de
Deus; enquanto o domingo será o selo do Anticristo.
Os principais argumentos sabatistas
O grande apelo do movimento sabatista é o antigo testamento.
É simples: há centenas de textos no AT descrevendo e
exigindo a guarda do sábado, o sétimo dia.
 Isso está estabelecido na criação (Gn 2.3);
Isso está estabelecido nos dez mandamentos (Ex
20.8-11);
Isso foi estabelecido como algo perpétuo para o povo de
Israel (Ex 31.16, Lv 16.31);
Na interpretação dos adventistas o inimigo mudaria os
tempos e a lei (Dn 7.25).
Os principais argumentos sabatistas
Dizem eles:
“Santificar o Sábado ao Senhor importa
em salvação eterna”.

(Livro: Testemunhos Seletos, vol. III


pág.22, EGW ed1956).
Por que os cristãos não o guardam?
Não guardamos o sábado porque ele faz parte de um
pacto de Deus com o povo de Israel (Ex 31.16, Lv
16.31 – Filhos de Israel ou Israelitas);
Porque antes do Sinai Deus nunca ordenou a alguém
que guardasse o sábado;
Porque ele não é uma instituição perpétua (Ex 31.16-
17; 12.14; Lv 23.21);
Porque se quisermos fazer a concordância entre o
calendário atual e o calendário bíblico, chegaremos a
conclusão que o sábado não é um dia fixo** (Lv 16.31);
Por que os cristãos não o guardam?
Não guardamos o sábado porque estamos num novo
concerto (Hb 8.6-13; 10.7-9; Gl 3.17; Rm 8.1,2; 1 Co 14.33);
Não há nenhuma ordem no Novo Testamento para se
guardar o sábado, embora Jesus e os discípulos o
guardassem, pois não poderia fazer diferente, sendo todos
eles judeus. Jesus nunca mandou ninguém guarda-lo; o
apóstolo Paulo também nada ensinou acerca da guarda do
sábado;
Não guardamos porque o Concílio de Jerusalém não pediu
aos gentios que observassem o shabbat (At 15.28-29).
Por que os cristãos não o guardam?
 Não guardamos o sábado porque ele faz parte da Lei,
que foi cumprida em Cristo (Cl 2.14, 16, 17; 2 Co 3.3-
14; Hb 7.18);
No entender de Paulo, os cristãos gentios que viessem a
guardar o sábado e outras festividades judaicas, poderiam
desviar do caminho (Gl 4.10,11; Rm 14.5);
Guardamos o domingo porque Jesus ressuscitou no primeiro
dia da semana (Jo 20.1);
Porque Jesus apareceu aos discípulos no primeiro dia da
semana, esperou mais uma semana para aparecer
novamente a eles no primeiro dia da semana (Jo 20.19,26);
Por que os cristãos não o guardam?
Guardamos o domingo porque a promessa do Espírito Santo
cumpriu-se no primeiro dia da semana (Lv 23.16);
Porque, embora Paulo sempre fosse à Sinagoga aos
sábados para leitura do AT e orações, vemos claramente que
quando ele ia se reunir com os cristãos, o dia de culto era o
primeiro da semana (At 20.6-7);
Paulo instruiu os cristãos a fazerem contribuição no primeiro
dia da semana (1 Co 16.2);
Porque o domingo é chamado de “O dia do Senhor” em Ap
1.10, conforme comprova o Didaquê, a Epístola de Barnabé
e as cartas de Inácio de Antioquia
A Didaqué ou Doutrina dos doze apóstolos (65 - 80 D.C.)

“Reúna-se no dia do Senhor para partir o pão e


agradecer após ter confessado seus pecados, para que
o sacrifício seja puro.”

(Didaqué XIV 1)
A EPÍSTOLA DE BARNABÉ (96 - 98 D.C.)
“Ele finalmente lhes disse: “Não suporto vossas neomênias e
vossos sábados”. Vede como ele diz: não são os sábados
atuais que me agradam, mas aquele que eu fiz e no qual,
depois de ter levado todas as coisas ao repouso, farei o início
do oitavo dia**, isto é, o começo de outro mundo. Eis por que
celebramos como festa alegre o oitavo dia, no qual Jesus
ressuscitou dos mortos e, depois de se manifestar, subiu aos
céus.”

(Epístola de Barnabé 15, 6-8)


INÁCIO DE ANTIOQUÍA (107 D.C.)
“Se, então, aqueles que eram educados na antiga
ordem das coisas se apossaram da nova esperança,
não mais observando o sábado [μηκέτι σαββατίζοντες],
mas observando o Dia do Senhor, no qual também a
nossa vida foi libertada por Ele e por Sua morte - alguns
negam que por tal mistério obtemos a fé e nele
perseveramos para que ser contados como discípulos
de Jesus Cristo, nosso único Mestre como seremos
capazes de viver longe Dele, cujos discípulos e os
próprios profetas esperaram no Espírito para que Ele
fosse o Instrutor deles? Era Ele que certamente esperavam,
pois vindo, os libertou da morte.”
(Inácio de Antioquia – Carta aos Magnésios IX)
JUSTINO MÁRTIR (100 – 165 D.C.)
“No dia que se chama do sol [domingo] se celebra uma reunião de
todos os que moram nas cidades e nos campos, e ali é lido, enquanto
o tempo o permite, as recordações dos apóstolos ou os escritos dos
profetas.
Depois, quando o leitor termina, o presidente, fala, e faz
uma exortação e convite a que imitemos estes belos exemplos. Em
seguida nos levantamos todos e
elevamos nossas preces, e quando terminamos, como já dissemos, se
oferece pão, vinho e água, e o presidente, segundo suas forças, faz
igualmente subir a Deus suas preces e ações de graças, e todo o povo
exclama dizendo: “amém”
(Justino Mártir, Apología I, 67)
Por que os cristãos não o guardam?
A igreja primitiva fazia desde o início. O domingo não foi instituído
pelo Papa como dizem os Adventistas, nem por Constantino. O que
Constantino fez foi simplesmente oficializar algo que existia desde os
primórdios do cristianismo. O imperador decretou a liberdade de culto
no Edito de Milão no ano de 313 d.C, mas já havia testemunhos de
mais de 250 anos antes de que os cristãos celebravam no domingo e
não guardavam o sábado. Na época que isso ocorreu, nenhum bispo,
nenhum pastor, nenhum cristão reclamou. Se eles estivessem
guardando o sábado e viesse uma lei imposta pelo imperador ou pelo
Papa, fatalmente vários líderes da igreja não teriam aceito. Mas como
era o que faziam desde o começo, ninguém
Por que os cristãos não o guardam?
Pelo testemunho dos pais da igreja, como Inácio,
Tertuliano, Cipriano, Clemente de Alexandria, Hipólito,
Dionísio de Corinto, Melito de Sardes e Eusébio.

“Por que se antes de Abrão não havia necessidade de


circuncisão, nem antes de Moisés o sábado, das festas nem
dos sacrifícios, tampouco há agora, depois de Jesus Cristo,
Filho de Deus, Nascido sem pecado da virgem Maria da
linhagem de Abraão.”
(Justino Mártir, Diálogo com Trifão, 23,4)
O Testemunho da Reforma
Calvino, nas Institutas, destaca o sentido último e principal do
sábado, como um descanso espiritual, muitas vezes destacado por
Jesus ao demonstrar que a santidade não estava na forma, mas no
conteúdo: Mt 12.1-8.
A Confissão de fé batista de 1689
O dia do descanso é santificado ao Senhor quando os
homens preparam devidamente os seus corações para
esse dia e põe em ordem os seus afazeres corriqueiros,
de antemão; quando não apenas obedecem a um
descanso consagrado, durante o dia todo, de seus
próprios trabalhos, palavras e pensamentos,
concernentes a ocupações seculares e recreações,
mas também ocupam o tempo todo em exercício de
adoração a Deus, seja em particular ou em público, e
deveres de necessidade e de misericórdia (Is.58.13).
Mc 2.27,28
Com estas palavras, Jesus
defende o princípio moral do quarto
mandamento do
Decálogo, condenando
abertamente o cerimonialismo, e revela
a sua autoridade divina sobre o
sábado, para cumpri-lo, abolido ou
mudá-lo.
O sentimento moral é a
necessidade de se
descansar um dia por semana,
valendo, para esse fim, qualquer
deles (Cl 2.14- 17).
A ALTERAÇÃO DAS ESCRITURAS
A alteração das Escrituras
Todo movimento sectário usa como artifício de defesa da sua
fé o argumento falacioso de que a Bíblia foi adulterada. Os
Adventistas lançam mão desta mentira para dizer que os
textos do Novo Testamento que testificam o domingo como dia
do Senhor foram adulterados no século IV pelo imperador
Constantino.
Este argumento cai por terra, quando observamos as cópias
mais antigas das Escrituras Sagradas. Existem documentos
como os do Qumran, que são datados de
150 A.C. e 70 D.C. que não possuem nenhuma alteração com
documentos posteriores. As cópias são fiéis!
A alteração das Escrituras
Recentemente, por
exemplo, foram
encontrados
fragmentos do
Evangelho de Marcos, em
uma máscara de múmia
egípcia, datado de antes do
ano 90 d.C.. Mais uma vez,
nota-se o cuidado de Deus
em preservar Sua Escritura
(Ap 22.18-19).
O SONO DA ALMA
O sono da alma
Os adventistas ensinam que as almas dos justos dormem até
a ressurreição e o juízo final. Este "sono da alma" é um
estado de silêncio, inatividade e inteira inconsciência.
Baseiam esta crença principalmente em Eclesiastes 9.5;
"O que o homem possui é o 'fôlego da vida' (o que dá
animação ao corpo), que lhe é retirado por Deus, quando
expira. E o fôlego é reintegrado no ar, por Deus, mas não é
entidade consciente ou homem real como querem os
imortalistas"
(Sutilezas do Erro, p. 217)
O sono da alma O contexto de Ec 9 demonstra
que o autor deste versículo
está falando sobre a relação
dos mortos com a vida terrena
e não sobre o estado da alma
depois da morte. Leia os
versículos 4 a 10 desse
capítulo.
Este ensino contradiz vários
textos das Escrituras, dentre os
quais destacam-se Lucas
16.22-30 e Apocalipse 6.9,10.
O sono da alma
O primeiro texto registra a história do rico e Lázaro logo após
a morte, e mostra que o rico, estando no inferno:
a.levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão
(v.23);
b. clamou por misericórdia (v.24);
c. teve sede (v.24);
d. sentiu-se atormentado (v.24);
e. rogou em favor dos seus irmãos (v.27);
f. ainda tinha seus irmãos em lembrança (v.28);
g. persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos
O sono da alma
Já o texto de Apocalipse 6.9,10 trata da abertura do
quinto selo, quando João viu debaixo do altar “as almas
daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra
de Deus e por causa do testemunho que sustentavam”.
Segundo o registro de João, elas:
a. clamavam com grande voz (v.10);
b. inquiriram o Senhor (v.10);
c. reconheceram a soberania do Senhor (v.10);
d. lembravam-se de acontecimentos da Terra (v.10);
e.clamavam por vingança divina contra os ímpios (v.
10)
O sono da alma
As expressões dormir ou sono usadas na Bíblia para tipificar a morte
falam da indiferença dos mortos para com os acontecimentos normais
da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do ambiente onde
estão as almas desencarnadas. Assim como o subconsciente continua
ativo enquanto o corpo dorme, a alma do homem não cessa sua
atividade quando o corpo morre (Jo 11.11-13).
A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: Lc 23.43, é uma
prova da consciência da alma imediatamente após a morte.
No momento da transfiguração de Cristo, Moisés não estava
inconsciente e silencioso enquanto falava com Cristo sobre a sua
morte iminente (Mt 17.1-6). Ver também: Fp 1.23,24;
O DESTINO FINAL DE ÍMPIOS E JUSTOS
O Destino Final dos Ímpios e Satanás
Os adventistas ensinam que Satanás, seus demônios,
e todos os pecadores serão aniquilados,
completamente destruídos. A senhora White diz que a
doutrina do castigo
eterno é "uma das doutrinas falsas que
constituem o vinho das abominações da
Babilônia".
Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas,
escreve: “O ensino positivo da Sagrada Escritura é que
o pecado e os pecadores serão exterminados para não
mais existirem. Haverá de novo um Universo limpo,
quando estiver
O Destino Final dos Ímpios e Satanás
É evidente que este ensino entra em
contradição com as seguintes
passagens: Daniel 12.2; Mateus 25.46;
João 5.29 e Apocalipse 20.10.
Daniel 12.2 e Mateus 25.46 estão de
acordo ao afirmar que:
a.Os justos ressuscitarão para a vida e
gozo eternos;
b.Os ímpios ressuscitarão para
vergonha e horror igualmente eternos.
O Destino Final dos Ímpios e Satanás
Aqui, “vergonha e horror eterno” não significa destruição ou
aniquilamento. Estas palavras falam do estado de separação
entre Deus e o ímpio após a sua morte. Se for certo que o
ímpio será destruído, por que então terá ele de ressuscitar e
depois ser lançado no Lago de Fogo? (Mt 25.41). Ap 14.10,11
diz que os adoradores do Anticristo serão atormentados “e a
fumaça de seu tormento sobe pelos séculos dos séculos”. Isto
não é aniquilamento. Quanto à pessoa de Satanás, Apocalipse
20.10 diz que ele, o Anticristo e o Falso Profeta, “serão
atormentados no Lago de Fogo pelos séculos dos séculos”,
para sempre. Isto não é aniquilamento. Confira ainda: Ap
19.20; 20.2,7,10,15
MIGUEL É UM TÍTULO A JESUS
Miguel é um título a Jesus
Os adventistas dizem: Sempre que Miguel é mencionado na
Bíblia, refere-se à Pessoa de Jesus como Comandante dos
exércitos celestiais em direta disputa com Satanás e os anjos
maus¹.
Miguel é um título a Jesus
Entretanto, o arcanjo Miguel é mencionado cinco vezes na
Bíblia (Dn 10.13-21; Jd 9: Ap 12.7). Em nenhuma dessas
citações Miguel é apontado como sendo Jesus. A bíblia
mostra a diferença entre Jesus e Miguel:
1) Jesus é Criador (Jo 1.3), Miguel é criatura (Cl 1.16);
2)Jesus é adorado pelos anjos, inclusive por Miguel (Hb 1.6),
que, assim como os demais anjos, não pode ser adorado (Ap
22.8,9);
3)Jesus é Senhor (Ap 17.14), Miguel é príncipe (Dn 10.13);
4)Jesus é o Rei dos reis (1 Tm 6.15), Miguel é o príncipe dos
judeus (Dn 10.13).
Miguel é um título a Jesus
O texto de Judas 1.9 nos mostra também algo
interessante:
Observe que nessa disputa entre Miguel e o Diabo, Miguel
disse a Ele que o Senhor o repreenderia. Sabemos que Jesus
Cristo é o Senhor. Se Miguel fosse Jesus, por que razão iria
dizer ao diabo que o Senhor o repreenderia, se Jesus é o
Senhor? Ele mesmo teria autoridade para repreender o diabo,
assim como fez na tentação no deserto (Mateus 4.10).
Fica claro que Miguel falava de alguém que está acima dele e
que tem o poder de julgar. Logo, Miguel não é Jesus também
nesse texto.
A PROIBIÇÃO DE ALIMENTOS
A proibição de alimentos
O adventista acredita que Deus proibiu o
consumo de determinados tipos de
alimentos, baseando-se em Lv 11 e Is
65.4. Alguns chegam a adotar uma dieta
vegana, abolindo o consumo de leite e
derivados animais.
Entretanto, Deus não proibiu que
comessem carnes, Ele liberou algumas
para servirem de alimento entre todas as
impuras, pois com a Queda, toda a terra
tornou-se maldita. Era uma questão
sanitária, não espiritual.
A proibição de alimentos
Além disso, os animais vetados por
Deus representavam a contaminação
do pecado do homem, mas estes
deixaram de ser impuros, quando
Cristo reconciliou todas as coisas (Cl
1.20).
Na verdade, o Novo Testamento
mostra que todos os animais agora
são puros e podem ser comidos pelo
homem (Mc 7.19; At 10.10-15; Rm
14.1-3; Lc 10.8; Cl
2.16; I Tm 4.1-5);
SATANÁS, O BODE EXPIATÓRIO
Os adventistas ensinam que o bode
emissário (ou bode para azazel) de Levítico
16.22,26 simboliza Satanás. Todas as
nossas iniquidades serão carregadas pelo
diabo. Segundo eles, durante o milênio,
Satanás, levará sobre si a culpa dos
pecados que fez o povo de Deus cometer, e
será confinado a esta terra desolada e sem
habitantes. Isto faria o diabo nosso co-
salvador com Cristo, a expiação de
nossos pecados seria realizada em
parte por Cristo e em parte por
Satanás, o bode expiatório
A verdadeira interpretação sobre a passagem é que ambos
os bodes representam duas fases da obra expiatória de
Cristo: O imolado representa a expiação dos pecados e o
enviado representa a remoção completa dos pecados.
Se estes animais representassem dois aspectos diferentes,
teriam sido simbolizados por dois animais diferentes.
Ademais, os animais deveriam ser sem defeito, como
Satanás poderia ser representado por um animal sem
mácula?
Veja: Jo 1.29; Is 53.6; Hb 10.18; Jo 19.30; 2 Co 5.21;
Rm 8.32.
A DOUTRINA DA EXPIAÇÃO
A doutrina da Expiação
Segundo o Adventismo do Sétimo Dia, a doutrina da expiação
é explicada partindo do seguinte raciocínio:
a.Em 1844, Cristo começou a purificação do santuário
celestial, realizando o chamado “juízo investigativo”.
b.O céu é a réplica do santuário típico sobre a Terra, com dois
compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos.
c.No primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo
intercedeu durante dezoito séculos (do ano 33 ao ano 1844),
em prol dos pecadores penitentes, “entretanto seus pecados
permaneciam ainda no livro de registros”.
A doutrina da Expiação
d. A expiação de Cristo permanecera inacabada, pois
havia ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a
remoção de pecados do santuário no céu.
e. A doutrina do santuário levou o Adventismo do
Sétimo Dia finalmente a declarar:
“Nós discordamos da opinião de que a expiação foi
efetuada na cruz, conforme geralmente se admite”.
A doutrina da Expiação
“Em 1844 iniciou-se a obra de investigação e apagamento
dos pecados. Todos os que já professaram o nome de Cristo
serão submetidos àquele perscrutador escrutínio. Tanto os
vivos como os mortos devem ser julgados... Todo nome é
mencionado, cada caso minuciosamente investigado.
Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes... Assim o
grande plano de redenção (salvação) atingirá seu
cumprimento na extirpação final do pecado... Cristo porá
todos esses pecados sobre Satanás... de igual modo
Satanás, levando a culpa de todos os pecados...”
(Grande Conflito, pg 489 e 486)
A doutrina da Expiação
Este ensino não pode manter-se de pé, primeiramente
porque foi concebido por uma pessoa (a senhora
White) de exagerado fanatismo e falsa profetiza; e
segundo, porque é incoerente com o tratamento do
assunto nas Escrituras. A Bíblia ensina que:
a.A obra expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27;
10.12,14).
b.A salvação do crente é perfeita e imediata (Jo 5.24;
8.36; Rm 8.1; 1 Jo 1.7)
CONCLUSÃO
A Igreja Adventista do Sétimo Dia não é
simplesmente uma denominação cristã com
alguns erros, mas uma seita herética. Devemos
tomar cuidado com o modo sutil pelo qual o
movimento adventista vem introduzindo suas
heresias na mente de cristãos sinceros.
Alertemos nossos irmãos para o fato de que a
“Igreja da TV Novo Tempo” negavam até pouco
tempo a doutrina bíblica da Trindade, negam a
inerrância bíblica, além de defender a inspiração
de escritos extra bíblicos e ensinar uma doutrina
da salvação que pode ser considerada semi-
pelagiana (Mt 7.15).
CONCLUSÃO
Eles ensinam que a Bíblia contém erros reais, além de
afirmar que os escritos da profetisa Ellen White são tão
inspirados quanto as Escrituras:
“Nós cremos que Ellen White foi inspirada pelo Espírito
Santo e que seus escritos, um produto dessa
inspiração, são aplicáveis e autoritativos,
especialmente aos Adventistas do Sétimo Dia.” “Nós
não cremos que a qualidade ou nível de inspiração nos
escritos de Ellen White são diferentes daqueles
encontrados nas Escrituras.”
CONCLUSÃO
Deus, mediante a Bíblia, nos dá certos critérios para o
julgamento de um profeta. Em Dt 18.20-22 e 13.1-3, Deus
mostra que pode-se reconhecer o falso profeta por duas
maneiras:
a) Quando a palavra que ele proferir não se cumprir;
b) Quando a palavra que ele proferir se cumprir, mas,
prevalecendo-se ele disso, conduzir as pessoas a se
afastarem do verdadeiro Deus e a seguirem deuses ou
pessoas.
Ellen G. White se enquadra nas duas descrições acima.
CONCLUSÃO
O discutir com os adventistas não dá nenhum bom
resultado. Estão bastante preparados para discutir e
convidam a discussão. Recorde-se que as discussões
somente fazem que a pessoa resolva defender melhor a sua
própria doutrina. É quase certo que o adventista citará Ap
14.12 e 1 Jo 2.4, para provar que devemos guardar o
Sábado. Para isto devemos mostrar-lhes quais são os
andamentos de Deus no Novo Testamento. Que ele mesmo
leia 1 Jo 3.23; Jo 6.29; Rm 4.5; Gl 2.16; Jo 13.34,35; 5.10 e
Rm 13.8-10; Ap
22.14. Procure fortalecer sua fé na obra perfeita de
Cristo e guiá-los a um repouso perfeito nele, fazendo- os ver
que agora a pessoa pode ter a certeza da salvação.
Referências:
Ministério CACP: Os Adventistas do Sétimo Dia são Cristãos?
http://www.cacp.org.br/os-adventistas-do-setimo-dia-sao-cristaos/
PR. JOEL SANTANA APOLOGISTA: Livro: Igreja Adventista do Sétimo Dia, Que Seita é
Essa?
http://prjoelapologista.blogspot.com.br/2015/06/livro-igreja-adventista-do-setimo-dia.html
Sola Scriptura TT: É A IGREJAADVENTISTA DO SÉTIMO DIA UMA SEITA?
http://solascriptura-tt.org/Seitas/EhAIgrejaAdventistaSetimoDiaSeita-PCristiano-
JFMartinez.htm
Wikipedia: Igreja Adventista do Sétimo Dia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Adventista_do_S%C3%A9timo_Dia
Apologistas Católicos: Sábado e domingo na Igreja Primitiva
http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/patristica/controversias/580-sabado-e-
domingo-na-igreja-primitiva
LIVRO: Seitas e Heresias do Nosso Tempo – Jaziel Guerreiro Martins. Editora A.D. Santos.
2000. Curitiba-PR. 2ª Edição.
Referências:
Monergismo: Confissão de fé Batista de 1689
http://www.monergismo.com/textos/credos/1689.htm
Citação ¹: http://novotempo.com/bibliafacil/quem-e-miguel/.
Esboçando Ideias: É verdade que o arcanjo Miguel é Jesus Cristo?
https://www.esbocandoideias.com/2015/01/e-verdade-que-o-arcanjo-miguel-e-jesus-
cristo.html
Sola Scriptura.tt: O Adventismo do 7º Dia
http://solascriptura-tt.org/Seitas/Advent7Dia-PlanetaEv.htm
Bereanos: Refutando as Seitas, parte 2 – Adventismo
https://bereianos.blogspot.com.br/2016/12/refutando-as-seitas-parte-2-adventismo.html
A fé explicada: Refutando a doutrina adventista
https://afeexplicada.wordpress.com/2013/11/28/refutando-a-doutrina-adventista/
Sola Scriptura.tt – Será bíblica a salvação proclamada pela Igreja Adventista?
http://solascriptura-tt.org/Seitas/SeraBiblicaSalvacaoAdventista-PFM.htm
Referências:
CACP: Os Adventistas e a doutrina da Trindade
http://www.cacp.org.br/os-adventistas-do-setimo-dia-e-a-doutrina-da-trindade/
Centro de Pesquisas Ellen G. White: A Trindade na Bíblia
http://centrowhite.org.br/perguntas/perguntas-e-respostas-biblicas/a-trindade-na-biblia/
Centro de Pesquisas Ellen G. White: A Trindade na Bíblia
http://centrowhite.org.br/perguntas/perguntas-e-respostas-biblicas/a-trindade-na-biblia/
Adventistas.org: Crenças
http://www.adventistas.org/pt/institucional/crencas/

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