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Manutenção
Manutenção
2. O que é manutenção.
Não é exatamente uma novidade que não existe um modelo único de indústria. Afinal, cada
empreendimento precisa se adequar tanto às exigências do mercado em que atua quanto às
necessidades de seus clientes para ser capaz de se estabelecer.
Como não existe um modelo único de indústria, é fácil presumir que uma única solução em
manutenção não seria capaz de atender todos os negócios em operação.
Por esse motivo existem diferentes tipos de manutenção industrial. Assim, dependendo das
necessidades de uma indústria, ela pode adotar um ou mais, para garantir a eficiência de sua
produção.
Corretiva;
Preventiva;
Preditiva;
Produtiva Total.
4. Manutenção Corretiva.
É aquela que ocorre após uma pane em um equipamento ou sistema, e consiste em substituir
ou reparar componentes que falharam ou se desgastaram causando a parada ou desempenho
inaceitável desses equipamentos ou sistemas.
Essas situações geram bastante stress no pessoal envolvido, e demandam ações rápidas,
normalmente mais custosas que as ações planejadas e que requerem equipes disponíveis para
ações intensivas.
São muitas as vantagens da manutenção preventiva, dentre elas estão redução de custos,
aumento da vida útil dos equipamentos e melhora da qualidade dos produtos.
6. Manutenção Preditiva
Manutenção Produtiva Total é uma filosofia, uma mudança de cultura para muitas empresas,
pois altera o modo de pensar sobre manutenção.
Baseia-se em 8 pilares:
Para aumentar a produtividade dos equipamentos é preciso atacar as seis grandes perdas:
quebras,
ajustes,
pequenas paradas / tempo ocioso,
baixa velocidade,
qualidade insatisfatória
perdas com start-up.
Somente assim será possível atingir elevados percentuais de uso ininterrupto dos
equipamentos e sistemas, dando estabilidade, produtividade e confiabilidade ao sistema
produtivo
8. Lubrificantes
9. Lubrificantes Líquidos
Os lubrificantes industriais podem ser categorizados segundo o seu estado físico. Assim, eles
podem ser líquidos, que são os mais comuns na lubrificação industrial, como os óleos graxos,
aditivados, os sintéticos e minerais; pastosos ou graxas, que são usadas quando o óleo
lubrificante não é suficiente para manter a película lubrificante.
Eles também podem ser classificados segundo a sua origem, como minerais sintéticos e
semissintéticos, que são óleos solúveis em água.
Eles possuem muitas utilidades, tais como: óleos hidráulicos, óleo de barramento, óleo de
engrenagem, óleo para compressor, óleo pneumático, óleo integral de corte, fluido de corte
integral, estampagem e etc.
PLUS-50™ II
O Plus-50™ II (API CK-4) é um lubrificante de motor que permite maior intervalos de trocas em
seu equipamento John Deere, garantindo proteção máxima em motores de alta temperatura.
Formulado especificamente para inibir oxidação, depósitos, corrosão e desgaste com
excelente controle de fuligem; é alta tecnologia com baixo teor de cinzas para prolongar a vida
útil do filtro; reduz os custos de manutenção e o tempo de parada, por conta do maior
intervalo entre as trocas. Além disso, oferece maior controle de viscosidade em baixas e altas
temperaturas. Imagine a economia e a tranquilidade que o lubrificante de motores Plus-50™ II
traz ao garantir maior vida útil comparado aos óleos comuns do mercado.
O óleo lubrificante transmissão é um item muito versátil, encontrado nos mais diferentes tipos
de equipamentos e veículos. Sua versatilidade ocorre pelo fato de o óleo conseguir
desenvolver uma série de funções junto ao equipamento e ao veículo, por exemplo: consegue
auxiliar no controle da temperatura, ajuda na vedação e auxilia na limpeza dos componentes.
Além disso, o óleo lubrificante consegue também diminuir o atrito entre as peças, fazendo
com que estas se desgastem menos enquanto trabalham.
85W-90
O Óleo de Transmissão SAE 85W-90 é um óleo mineral multiviscoso com aditivação para
resistir à extrema pressão. Recomendado para lubrificação de engrenagens, transmissões,
reduções finais e diferenciais. Especialmente desenvolvido para resistir às condições mais
exigentes de trabalho, proporcionando a redução dos custos de manutenção. Garante
excelente proteção antidesgaste para engrenagens de transmissão, reduz perda de potência
nos diferenciais e possibilita mudança de marcha fácil e suave.
Muitos fabricantes de tratores atualmente indicam esse tipo de lubrificante para a transmissão
e sistema hidráulico.
HY-GARD™
Formulado com modificadores de atrito que proporcionam engate suave das marchas e alta
capacidade de frenagem com vibração mínima;
O fluido de freio é o meio pelo qual a energia é transmitida entre o cilindro mestre, a unidade
de controle hidráulica e os freios das rodas. A tarefa do fluido de freio é garantir a transmissão
da pressão hidráulica para os componentes do freio dentro da faixa de temperaturas
operacionais especificadas.
Os fluidos de freios são classificados de acordo pelo Departamento de Transporte dos Estados
Unidos da América (Department of Transportation). Então, surgiu a nomenclatura DOT,
utilizada por varios fabricantes. Na tabela abaixo podemos ver os quatro tipos de freios e suas
principais caracteristicas:
Tipo de Fluido
Características DOT3 DOT4 DOT5/5.1
Ponto de Ebuliçao Seco [ºC] 205 230 260
Ponto de Ebuliçao Úmido [ºC] 140 155 180
Viscosidade Fria -40ºC [mm²/s] 1500 1800 900
Fonte: Departamento de Transporte dos Estados Unidos da América (2020)
Existem dois tipos de fluido: à base de glicol e à base de silicone. Os fluidos baseados em glicol
citados na tabela acima (DOT3, DOT4 e DOT5) são higroscápicos, ou seja, tendem a aborver
vapor d’água do ar e, com isso, alterar uma de suas características essenciais que é a
diminuição da temperatura de ebulição.
Os freios geram calor e o fluido, que é transmitido pelo sistema, pode provocar a formação de
bolhas de vapor d’água afetando o desempenho de todo o sistema de frenagem. O vapor é
compressivo e aumenta o curso do pedal ou, em alguns casos, não gera pressão suficiente.
Os fluidos baseados em silicone (DOT 5.1) não apresentam o problema de absorver vapor
d’água; porém, em altas temperaturas se tornam compressivos.
O óleo da direção hidráulica é muito útil para lubrificar os mecanismos de direção do carro.
Sendo assim, o bom estado desse fluido é essencial para que a condução do veículo funcione
harmonicamente.
Sendo responsável por lubrificar as peças do sistema hidráulico e controlar a temperatura dos
itens da caixa de direção, o óleo também conta com outras funções muito importantes.
Entre elas, a principal é produzir a força hidráulica necessária para auxiliar o motorista a
movimentar o volante, aliviando o peso e preservando a direção do automóvel. Assim, o óleo
contribui diretamente para a eficiência e a leveza de todo o sistema hidráulico.
Graxas são lubrificantes pastosos, compostos por um óleo mineral liquido e um espessante
(sabão metálico), que oferece uma consistência semelhante ao gel para manter o lubrificante
líquido no lugar. Por isso são classificadas pela consistência e pelo tipo de sabão.
Consistência é a resistência oferecida por uma graxa à sua penetração e é classificada pelo
NGLI em: 000, 00, 0, 1, 2, 3, , e 6. Quanto maior o número, mais consistente é a graxa.
De acordo com o sabão utilizado, as graxas podem ser à base de cálcio, sódio, alumínio,
lítio, etc.
Outra propriedade importante da graxa é o ponto de gota, que indica a temperatura em
que a graxa passa do estado sólido ou semi-sólido para o estado líquido. Na prática, esta
medida serve como orientação da temperatura máxima em que a graxa pode ser submetida
durante o trabalho.
A SKF LGEP 2 é uma graxa à base de óleo mineral espessada com sabão de lítio com aditivos
para pressões extremas. A graxa proporciona boa lubrificação em aplicações gerais submetidas
a condições rigorosas e vibrações.
O plano de manutenção preventiva deve ser elaborado em forma de roteiro, em que servirá de
apoio para que todos os profissionais envolvidos com a manutenção possam realizar as tarefas
de forma padronizada, segura e com alto índice de qualidade.
O cálculo do custo de uma operação agrícola pode ser determinado a partir da quantificação
de dois principais componentes: os custos fixos e variáveis.
O modelo como são calculadas as variáveis dentro de cada componente muda conforme a
realidade de cada propriedade. É preciso considerar, por exemplo:
Como você pode perceber, tudo isso acaba tornando a estimativa do custo operacional de
cada atividade mais preciso.
Veja a seguir quais variáveis podem ser utilizadas para obter os valores dos custos fixos (CF) e
variáveis (CV) de cada operação e que somados possibilitam estimar o custo operacional total
(CT):
CT = CF + CV
https://www.citisystems.com.br/pilares-manutencao-produtiva-total/
https://engeteles.com.br/tipos-de-manutencao/
https://www.bruhel.com.br/dicas/quais-os-tipos-de-lubrificantes-e-suas-aplicacoes-descubra-
aqui/
https://www.deere.com.br/pt/pe%C3%A7as-e-servi%C3%A7os/pe%C3%A7as/produtos-de-
manuten%C3%A7%C3%A3o/%C3%B3leos-lubrificantes/
https://www.grupocultivar.com.br/artigos/lubrificantes-especiais
https://www.skf.com/br/products/lubrication-management/lubricants/high-load-extreme-
pressure