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fontes que são suficientes para suprir as necessidades de uma população, de forma contínua e
previsível.
Meta 7.1 – Até 2030, assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a
serviços de energia.
• Meta 7.2 – Até 2030, manter elevada a participação de energias renováveis na matriz
energética nacional.
• Meta 7.3 – Até 2030, aumentar a taxa de melhoria da eficiência energética da economia
brasileira.
• Meta 7.a – Até 2030, reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisa e
tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias
de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas, e promover o investimento em
infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa.
A geração de energia elétrica por fontes renováveis (hidráulica, eólica, biomassa, solar e
outras) alcançou 80,4% da oferta total em 2017, com participação predominante da fonte
hídrica – 65,2%.
Não obstante a alta participação das usinas hidroelétricas na geração de energia elétrica, a
tarifa de energia aplicada no Brasil é das maiores do mundo
Um grande avanço tem sido a energia eólica que teve um aumento de dezembro de 2013 para
dezembro de 2018, passou 1,7% para 8,8% da capacidade total.
Outro que teve um aumento foi a energia solar, sendo adotada em diversas residências, porém
ainda é uma energia cara, passando de 0,7% pra 1,4%, dobrando a participação no total da
capacidade elétrica entre 2017 e 2018.
Diante disso:
Diversas políticas e programas têm permitido o crescimento sustentado dos investimentos em
energias renováveis no Brasil. Destacam-se: i) os incentivos tributários do governo federal e
dos estados da Federação; ii) os programas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) destinados ao aumento da geração de energia elétrica a partir de
fontes renováveis e à produção de biocombustíveis; iii) a obrigatoriedade da mistura de etanol
na gasolina e de biodiesel ao diesel fóssil; iv) os estímulos à implantação de pequenas centrais
hidroelétricas e à geração distribuída; v) a adoção do programa RenovaBio – uma política
inovadora para a expansão da produção e uso de biocombustíveis na matriz energética
nacional; vi) o programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e os leilões de contratação de
energia da Aneel; e vii) os financiamentos da Superintendência do Desenvolvimento do
Nordeste (Sudene) e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
As metas acordadas no âmbito da Agenda 2030 das Nações Unidas estabeleceram trajetórias
capazes de proporcionar o acesso da população a fontes modernas de energia, a preços
acessíveis e com alto grau de confiança em seu fornecimento.
No mundo, a média mundial de participação das fontes renováveis na matriz energética foi de
18,2% em 2016
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/9205/1/Cadernos_ODS_Objetivo_7.pdf