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JOGOS EDUCAIONAIS:
Trabalhando no desenvolvimento da criança portadora de
necessidades especiais
Cidade
Ano
Universidade Norte do Paraná
RESUMO
Universidade Norte do Paraná
Este projeto tem como objetivo principal expor o papel do jogo baseando-o na
necessidade de melhora do ensino lúdico, destacando alguns métodos e
experiências nos setores que introduzem o processo de inclusão de crianças com
necessidades educativas especiais. A necessidade de melhoras no desenvolvimento
mental e da coordenação motora das crianças portadoras de necessidades
especiais vem aumentando. Os jogos são métodos alternativos que podem alcançar
efeito sobre a criança especial, sua utilização implica em usar seus próprios desejos
de se divertir para que ele possa aprender jogando. O tema “jogos educacionais:
trabalhando no desenvolvimento da criança com necessidade especial” reflete a
necessidade de utilização como engate para o crescimento da criança. Os métodos
utilizados foram através de pesquisas de artigos, livros, vídeos e pesquisas de
campo em uma e escola e uma instituição filantrópica. O sistema de educação
convencional para esses alunos não funciona muito bem, mas com a aplicação de
jogos que já existem ou outros que o professor pode criar, quando se trata de um
aluno especial o material deve ser individualizado. Os recursos utilizados foram os
que já haviam nas salas de recurso, locais onde as crianças podem se desenvolver
através desses jogos e brincadeiras que o educador repassar ao aluno.
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 Revisão Bibliográfica..............................................................................................4
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino................................................7
3.1 Tema e linha de pesquisa......................................................................................7
3.2 Justificativa.............................................................................................................7
3.3 Problematização ....................................................................................................7
3.4 Objetivos ................................................................................................................7
3.5 Conteúdos .............................................................................................................8
3.6 Processo de desenvolvimento ...............................................................................8
3.7 Tempo para a realização do projeto ....................................................................15
3.8 Recursos humanos e materiais ...........................................................................16
3.9 Avaliação .............................................................................................................16
4 Considerações finais................................................................................................18
REFERÊNCIAS...........................................................................................................19
1 INTRODUÇÃO
3
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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social da criança, através dos jogos é possível exercitar os processos mentais e o
desenvolvimento da linguagem e hábitos sociais. Complementando PIAGET (1994)
diz da seguinte maneira, o jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de
exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação do real à atividade
própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em
função de suas necessidades múltiplas do eu. É a construção do conhecimento,
principalmente, nos períodos sensório motor e pré-operatório. Agindo sobre os
objetos, as crianças, desde pequenas estruturam seu espaço, seu tempo,
desenvolvem a noção de casualidade chegando a representação e, finalmente a
lógica.
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Para HARTLEY (1971), através de jogos é possível que a criança
tenha uma dimensão de tempo (antes – depois), quantidade (pouco – muito),
compreensão da sequência (início-fim). Segundo PETTRY (1988) o jogo é uma
atividade própria da criança e esta centrada no prazer que proporciona a ela.
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3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.2 Justificativa
O tema deste projeto foi proposto porque o assunto se trata de algo
que liga o professor ao aluno, e que possui uma ampla necessidade de ser estudado
e reforçado nas escolas. Os alunos portadores de necessidades especiais estão
cada vez mais nas escolas regulares e instituições de ensino, fazendo com que o
professor ou cuidador procure meios de se relacionar com a criança e adaptá-la ao
meio social paralelamente com o ensino educacional, tais meios que se completam
com os jogos.
3.3 Problematização
Os portadores de necessidades especiais precisam de meios
atrativos para prestar atenção aos conteúdos propostos. O problema encontrado é o
fato de como ensinar uma criança com um problema físico ou mental de forma
eficiente sem que ela fique irritada ou entediada. Durante o curso de Pedagogia
aprendemos diversas formas de analisar um aluno e repassar individualmente um
conteúdo que atrai sua atenção e ensina ao mesmo tempo, conteúdo no qual este
projeto demonstra em seu tema.
3.4 Objetivos
Busco com este projeto exemplificar formas que ajudam o professor
a ensinar o aluno de forma que ele não desista de aprender, meios que futuramente
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irão se expandir e que cada professor se molde para que o aluno portador de
necessidades especiais possa se interessar pelo seu conteúdo e aprender jogando
ou brincando.
3.5 Conteúdos
A escolha do tema teve foco na “Docência na Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental“, o conteúdo descrito no projeto relata os jogos
como meio de suporte a educação, que o professor pode utilizar no dia a dia.
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Nessas salas os jogos possuem objetivos mostrando que brincar e
aprender podem ser unidos e aplicados de maneira positiva. Jogos educacionais
como “o jogo da memória” atiça a mente ajudando no desenvolvimento da memória.
Fonte: (http://pedagogiatrabalhotecnologias.blogspot.com.br/2013/07/o-ludico-jogos-brinquedos-e-
brincadeiras.html)
Fonte: (http://inclusaoemrede.blogspot.com.br/2014/10/coordenacao-motora-fina-com-jogo-de.html)
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“A atividades lúdicas estimulam a criança na coordenação viso-
motora na medida em que ao visualizar objetos ou pessoas realizam
as ações de interação. Já a coordenação motora-fina começa a ser
elaborada quando a criança interage com objetos pequenos, jogos de
encaixe, sobreposição, quebra-cabeça, etc. Essas atividades exigem
dela movimentos de apreensão e pinça que são a base para essa
coordenação.” (Mistreli, 02/09/2014)
Não é todo jogo que se pode repassar aos alunos, pois cada um tem
que ser tratado de forma individual devido sua condição, mas sem deixar que
participe do jogo. Os jogos escolhidos pelos professores para trabalhar precisam ser
estudados e analisados rigorosamente para serem eficientes de fato. Os jogos que
não foram testados podem implicar de modo que o aluno não goste ou possa até se
machucar dependendo de sua condição especial, tornando-se ineficazes,
obviamente, uma atividade lúdica jamais deve ser aplicada sem que tenha um
benefício educativo e adaptativo.
O professor pode criar seus próprios jogos para que o mesmo possa
saber a quem fornecê-lo de forma individual ou coletiva.
O método de utilizar jogos como atrativo para impulsionar a
educação Possibilita diversos objetivos, dentre vários, foram pontuados os
seguintes:
Aprender a aceitar o resultado seja bom ou ruim;
Dar chance para que aprenda a jogar e a participar ativamente, um atrativo de
atenção;
Enriquecer e desenvolver sua personalidade tornando-o mais participativo
perante os colegas de classe abrindo oportunidade para espontaneidade;
Fornecer a autoconfiança e a concentração;
Enriquecer o relacionamento entre os alunos, o que irá refletir no meio social
geral;
Desenvolver a criatividade, a sociabilidade e as inteligências múltiplas;
Reforçar os conteúdos já aprendidos;
Adquirir novas habilidades;
Fazer suas próprias descobertas por meio do brincar;
Aumentar a interação e integração entre os participantes;
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Os jogos mostram que o aluno pode adquirir novas habilidades
aceitando regras e as impondo quando necessário, e quando imposto a ele,
respeitar as regras e lidar com frustações de forma sensata.
A sala de recursos é um lugar completo onde o aluno possui várias
formas de aprender e brincar ao mesmo tempo. Abaixo listo alguns jogos e uma
breve descrição:
Fonte: (http://www.paraisopolis.apaebrasil.org.br/artigo.phtml/17148)
Fonte: (http://psicopedagogialudica.blogspot.com.br/p/construcao-de-quantidades-e-numeros.html)
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Jogos de alfabetização: Jogos de alfabetização são necessários
para o aprendizado da língua portuguesa, muitos jogos são feitos para esse
aprendizado.
Fonte: (https://www.youtube.com/watch?v=D_J2wnTXxnI)
As oficinas estão sempre contribuindo com jogos, possibilitando a
criança a se desenvolver melhor. Na APAE existem diversas oficinas, dentre elas
temos a de informática que contribui para o aprendizado através da computação.
Na oficina de informática os alunos aprendem com jogos eletrônicos
onde são testados e melhorados de diversos modos. A utilização da tecnologia
estimula a coordenação motora, o raciocínio rápido e lógico, garantindo a formação
do aluno e aperfeiçoando áreas onde ele pensa não poder melhorar.
Dentre os jogos que possibilitam a melhora do aluno listo diversos
tipos dos mesmos que podem contribuir para o desenvolvimento da coordenação
motora e da atividade cerebral:
Ação: Os jogos de ação podem auxiliar no desenvolvimento psicomotor da
criança, desenvolvendo reflexos, aperfeiçoando a coordenação motora e auxiliando
no processo de pensamento rápido frente a uma situação imprevista. O aluno deve
reagir rapidamente às circunstâncias para continuar jogando e ganhar.
Estratégia: Com o foco nas e habilidades do usuário e utilizando sua
sabedoria, principalmente no que tange à construção ou administração de algo. O
aluno emprega graus de pensamento de mais alta ordem e habilidades de
solucionar enigmas para jogar e ganhar. Mahjong é um jogo de interface onde o
usuário necessita apenas do mouse para executar as ações, muito utilizado por
crianças com deficiências físicas, para que seu desenvolvimento cerebral possa ser
estimulado.
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Fonte: (APAE Barra de São Francisco – Aluno jogando Mahjong)
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Fonte: (APAE Barra de São Francisco – Alunas com jogos de colorir)
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recursos possa fazer com que ela saiba como agir, e ultrapassar seus limites mesmo
com incapacitações.
O espaço escolar é um ambiente de construção de personalidades humanas
críticas, autônomas, onde crianças e jovens estudam como “serem pessoas”. Em
ambientes educativos, a inclusão instrui os alunos a valorizar a diferença convivendo
com ela, com espírito solidário e participativo. Nesse argumento todos os alunos têm
probabilidades de aprender, frequentando uma mesma e única classe. Prieto diz
que:
A educação inclusiva tem sido caracterizada como um “novo
paradigma”, que se constitui pelo apreço a diversidade como
condição a ser valorizada, pois é benéfica à escolarização de todas
as pessoas, pelo respeito aos diferentes ritmos de aprendizagem e
pela proposição de outras praticas pedagógicas, o que exige a
ruptura com o instituído na sociedade e, consequentemente, nos
sistemas de ensino. (PRIETO 2006, p. 40)
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1º Mês
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA
Conhecimento dos Conhecimento dos Conhecimento dos Conhecimento dos
alunos alunos alunos alunos
Inserir Jogos no Inserir Jogos no Inserir Jogos no Inserir Jogos no
contexto escolar contexto escolar contexto escolar contexto escolar
Analisar e Anotar Analisar e Anotar Analisar e Anotar Analisar e Anotar
2º Mês
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA
Conhecimento dos Conhecimento dos Conhecimento dos Conhecimento dos
alunos alunos alunos alunos
Inserir Jogos no Inserir Jogos no Inserir Jogos no Inserir Jogos no
contexto escolar contexto escolar contexto escolar contexto escolar
Analisar e Anotar Analisar e Anotar Analisar e Anotar Analisar e Anotar
3.9 Avaliação
O projeto de ensino deve ser avaliado de acordo com a necessidade
da criança, o desenvolvimento que o aluno mostrará em relação ao conteúdo que
lhe for ministrado. A repetição de tarefas gera aumento de aprendizado, quanto mais
o aluno puder jogar e brincar ele irá aprender mais rápido e melhor.
Lembrando que não são simples jogos eletrônicos sem sentido, as
formas que lhe são passadas, seja a mais simples, deverá ter um motivo.
Quando se trata de deficiência física tem que observar não somente
o que o aluno está fazendo, mas também o local que ele está sentado, se há
conforto para usar o mouse e se o jogo no qual ele está interagido lhe interessa. Não
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pode deixar que o tédio ou a preguiça se envolva com o aluno.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
ARAÚJO, S. O jogo simbólico para criança cega - CDD 371.911. 22.ed. Salvador,
2007.
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Sprint Editora, 1996.
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