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Programa Associado de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

Universidade Estadual de Maringá


Área de Concentração: Metodologia de Projeto Universidade Estadual de Londrina

Aluno: Édi Waldrich


Professor: Prof. Dr. Sidnei Junior Guadanhim
Disciplina: Metodologia de Projeto Aplicada à Arquitetura e Urbanismo
Trabalho 06

Como arquitetos e designers pensam – Bryan Lawson

Cap. 10 - Princípios ordenadores


Nos Princípios Condutores para a abordagem dos problemas de projeto, os projetistas recorrem a suas crenças,
valores e decisões, que podem ser eficientemente definidos ou confusos. Aqui Lawson enumera e explana
sobre um conjunto de conceitos. “Moralidade e Projeto” mostra a aparente necessidade de se ter uma teoria
subjacente para o ato de projetar endossado por algum tipo de afirmação moral. Na “Decomposição x
Integração” é apresentada a importância que há na abordagem das partes e o todo do problema em um projeto
para se conseguir um certo equilíbrio. No “Futuro” os trabalhos são orientados segundo uma ideia de futuro e
nível de crença nessa ideia, atentando para as utopias e o uso da tecnologia para tentar solucionar os problemas
sociais. Se utiliza de um modelo de problemas de projeto desenvolvido no livro para realizar um exame das
ideias relacionado ao conteúdo dos Princípios Condutores analisando os obstáculos do projeto - atitudes
do cliente diante de restrições; tipos de usuários envolvidos nas obras que geram complexidade nos trabalhos
de projeto e design; as restrições técnica e práticas na execução das edificações, dos materiais ditando decisões
do projeto; o uso de padrões, regras geométricas e proporcionais podem se tornar as restrições formais e a
utilização dessas regras em computação trouxe novos ares a esse tipo de processo de projeto; as restrições
simbólicas direcionam para o uso essencial de signos, códigos, criando algo sutil mas que pode trazer
personalidade ao projeto e consequentemente ao proprietário do produto.
Lawson finaliza afirmando a ausência da atenção a estas restrições no trabalho dos projetistas e que elas
demonstram que o processo de projeto é conduzido por esta quantidade de influencias.

Cap. 16 - Rumo a um modelo de projeto


Neste capítulo Lawson faz uma espécie de síntese das metodologias tratadas no livro iniciando com as
elencando onze itens para retomar o assunto. No primeiro item trata as formas de abordagem do projeto sendo
as pesquisas empíricas, descrição de processo, rigor e objetividade no processo, dia a dia do escritório de
trabalho, as entrevistas que correm o risco de se tornarem enganosas-entrevistas confidenciais têm melhor
eficiência. As ferramentas computacionais inseridas no contexto juntamente com a ciência cognitiva, permitiu
ampliar essa compreensão mas com limitações. A atividade de projetar é complexa e pode chegar ao nível
pessoal ou multidisciplinar. Quando os projetos são realizados em equipes, onde há diversos níveis de
compreensão e especialidades o modelo de pensamento é afetado. No capítulo seis Lawson apresenta um
modelo de restrições de projeto onde são abordadas as variedades possíveis de um problema. A partir disso é
proposto um modelo atualizado, elencando características do pensamento e da habilidade no ato de projetar-
lidar com as incertezas e determinar soluções desconhecidas; a imaginação buscando solucionar problemas.
Tal processo pode ser compreendido como formular o problema, movimentar-se, representar, avaliar e refletir.
“Formular” está dividido em três tópicos: modos de entender e examinar problemas, identificar onde estruturar
o problema e o destaque para o mesmo (emolduramento), que trata das complexidades aparentes.
“Representar” tem os seguintes tópicos: modos de representar as situações em que se trabalha no projeto,
conversas com representações e trabalho com representações múltiplas. Já em “Movimentar-se” é abordada a
forma como criamos ideias de soluções, os geradores primários, guiados pelos condutores primários e os passos
interpretativos e desenvolvimentais. No item sete são apresentados tópicos referentes a juntar problemas e
soluções, os quais são vistos como inseparáveis, com múltiplas maneiras de resolver; um processo contínuo e
linhas paralelas de pensamento que levam a soluções. Retomando o capítulo três, é revisto o conceito de avaliar
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do capítulo três: avaliações objetivas e subjetivas e parar o julgamento. No item “Refletir” vemos a formulação,
movimento e avaliação fazendo parte da ação e a reflexão sobre o processo, retornado aos assuntos relativos
aos princípios condutores e a captação de precedentes ou referências. Em “Habilidades e Valores” é tratado da
distinção entre estes dois conceitos. E finalmente no epílogo são abordadas as diversas formas de projeção e o
ato de projetar. Também como o processo se efetua na prática sendo o desenvolvimento de uma habilidade
pessoal e individual a forma do pensamento.

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