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1923 – Neste ano foi promulgada a Lei Eloy Chaves, que criou as Caixas de
Aposentadorias e Pensões (CAP). As CAPs caracterizavam-se como fundos
organizados por empresas, compostos por contribuição dos trabalhadores,
empregadores e consumidores dos serviços das empresas. O país encontrava-
se em um contexto de rápido processo de industrialização e acelerada
urbanização. A lei teve o intuito de assegurar uma assistência mínima aos
trabalhadores das fábricas, de modo que pudessem receber pensão em caso
de algum acidente ou afastamento do trabalho por doença, e uma futura
aposentadoria. Este período tornou-se marcante ainda, por trazer para agenda
das discussões a temática de saúde dos trabalhadores (ESCO).
Até este período, então, temos dois grandes marcos históricos: o primeiro diz
respeito ao modelo anterior ao SUS o INAMPS e sua caracterização da saúde
como um benefício aos trabalhadores e o segundo à fortificação do Movimento
da RSB. Na luta pelo fim da ditadura, o setor saúde tornou-se protagonista com
o Movimento da Reforma Sanitária Brasileira (RSB). As pautas reivindicavam
melhorias na atenção à saúde e a efetivação desta como um direito social. O
cenário de conquista de direitos básicos e proteção dos cidadãos, fez com que
ressurgisse a discussão sobre cidadania, direitos sociais e democracia.
1998 – 2006: O PSF trouxe muitos avanços e melhoria nos indicares de saúde
das famílias por ele assistidas. Dados estes êxitos, o PSF saiu de do âmbito de
um programa e passou a ser visto como uma estratégia de reorientação da
APS no Brasil, em termos normativos, configurando a chamada Estratégia de
Saúde da Família (ESF) instituída por meio da Política Nacional de Atenção
Básica em 2006 e reformulada em 2011 – Portaria n° 2.488 de 21 de outubro
de 2011 (BRASIL, 2011).