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Conceito de Exames Laboratoriais

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Equipamentos e suprimentos de laboratório.......................................................2

Conhecimentos químicos para uso em laboratório..............................................8

Conceito de titulações, cromatografias, espectrofotometria..............................12

Qualidade e segurança em laboratórios............................................................15

Boas práticas de laboratório..............................................................................16

Biossegurança...................................................................................................17

Técnicas de coleta de materiais biológicos.......................................................18

Referências bibliográficas..................................................................................25

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O auxiliar de laboratório pode atuar em diversos lugares, tais como Institutos,
Laboratórios, Prefeituras, Universidades e Hospitais. Portanto, é comum surgir
oportunidades para esse setor, sendo sempre importante estar preparado.

EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE LABORATÓRIO

Principais equipamentos utilizados em um laboratório:

1. Agitadores

2. Aquecedores

3. Balanças de precisão

4. Bico de Bunsen

5. Destilador de água

6. Cabine de fluxo laminar

7. Capela

8. Dessecador

9. Espectrofotômetro

10. Micropipetas

11. pHmetro

12. Vidrarias

As vidrarias são fundamentais para manipulação de soluções, armazenamento


de líquidos, realização de reações e medição de volumes. Dentre elas
podemos destacar os diversos tipos de pipetas, beckers, erlenmeyers,
provetas, buretas, balões volumétricos, dentre outros.

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Chama-se material de laboratório os instrumentos e equipamentos utilizados
pelos cientistas para manipulação específica
em química, física e bioquímica para realizar uma experiência, efetuar
medições ou reunir dados.

Agitador Magnético: Utilizado no preparo de soluções e em reações químicas


quando se faz necessário uma agitação constante ou aquecimento;

Balança Analítica: É usada para se obter massas com alta exatidão. Balanças
semi-analíticas são também usadas para medidas nas quais a necessidade de
resultados confiáveis não é crítica;

Bastão de vidro: Serve para agitar ou transferir líquidos de um recipiente a


outro. Ela é feita de vidro para não causar uma reação química na substância
em questão;

Pompete: é usada para auxiliar nos procedimentos de pipetagem;

Microscópio: aparelho óptico utilizado para visualizar estruturas minúsculas,


que não é possível enxergar a olho nu;

Bico de gás: um dos aparelhos mais frequentemente usados em laboratório é


o bico de gás, que pode receber várias designações de acordo com o seu
aspecto, sendo o mais comum o Bico de Bunsen;

Bico de Bunsen: funciona a gás e serve para o aquecimento de materiais não-


inflamáveis;

Tela ou Rede de amianto: É um trançado de fios de ferro, tendo no centro um


disco de amianto que recebe calor do bico de Bunsen e distribui o calor
uniformemente para todos os recipientes sobre ela;

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Tripé de ferro: serve como apoio para a tela de amianto e para equipamentos
que são colocados sobre ela;

Suporte Universal: Um tipo de suporte que sustenta todos os tipos de


materiais de laboratório, composto por uma placa de ferro, e uma barra de ferro
onde se colocam garras, prendedores e argolas para segurar os equipamentos;

Suportes, garras e argolas de ferro: servem para a montagem e a


sustentação dos aparelhos de laboratório;

Tubo de ensaio: usado para testar reações com pequenas quantidades de


reagentes;

Vidro de relógio: usado para pesar pequenas quantidades de substâncias,


para evaporar pequenas quantidades de soluções e para cobrir béqueres e
outros recipientes;

Erlenmeyer: Muito utilizado em preparações de soluções químicas, devido o


formato afunilado de seu bico, que não deixa a solução respingar;

Balão de fundo chato: usado para aquecer e preparar soluções e realizar


reações com desprendimento de gases;

Balão de fundo redondo: de uso semelhante ao balão de fundo chato, mas


mais apropriado a aquecimentos sob refluxo;

Proveta ou cilindro graduado: para medir e transferir volumes de líquidos e


solução (não é muito preciso);

Balão volumétrico: para preparar volumes precisos de soluções;

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Pipeta graduada: para medir e transferir volumes variáveis de líquidos ou
soluções, sem muita precisão;

Pipeta volumétrica: para medir e transferir um líquido ou solução, porém mais


preciso que a pipeta graduada;

Bureta: para medir volume de líquidos ou soluções por escoamento;

Trompa de vácuo: aproveita-se de uma corrente de água para aspirar o ar, por
uma abertura lateral; é usada para as "filtrações a vácuo";

Cadinho ou porcelana (ou metal): usado para aquecimento e fusão de


sólidos a altas temperaturas;

Triângulo de porcelana: serve de suporte para cadinhos, quando aquecedidos


directamente na chama de gás;

Cápsula de porcelana (ou de metal): usada para a concentração e secagem


de soluções;

Almofariz e pistilo ou pilão: usado para a trituração e pulverização de sólidos;

Centrífuga: É um aparelho que acelera o processo de decantação. Devido ao


movimento de rotação, as partículas de maior densidade, por inércia, são
arremessadas para o fundo do tubo;

Estufa: Aparelho elétrico utilizado para dessecação ou secagem de


substâncias sólidas, evaporações lentas de líquidos, etc;

Capela: Local fechado, dotado de um exaustor onde se realizam as reações


que liberam gases tóxicos num laboratório;

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Banho Maria: É um dispositivo que permite aquecer substâncias de forma
indireta(banho-maria), ou seja, que não podem ser expostas a fogo direto;

Frasco lavador ou pisseta: É empregada na lavagem de recipientes por meio


de jactos de água ou de outros solventes. O mais utilizado é o de plástico pois
é prático e seguro;

Colher de deflagração: Utiliza-se para realizar pequenas combustões de


substâncias ou observar o tipo de chama, reação, etc;

Condensador: É empregado nos processos de destilação. Sua finalidade é


condensar os vapores do líquido. É refrigerado a água;

Funil de separação ou decantação: Recipiente de vidro em forma de pêra,


que possui uma torneira. É Utilizado para separar líquidos imiscíveis. Deixa-se
decantar a mistura; a seguir abre-se a torneira deixando escoar a fase mais
densa;

Funil de haste longa: Confeccionado em vidro, é utilizado na retenção de


partículas sólidas, além da filtração. Mesmo sendo uma vidraria de laboratório,
o funil de haste longa não deve ser aquecido;

Tubos em U: Tubo recurvado em forma de U, quando preenchido com uma


solução especial funciona como ponte salina permitindo a passagem de íons
na montagem de uma pilha de Daniell;

Cristalizador: São de vidro, possuem grande superfície que faz com que o
solvente evapore com maior rapidez;

Dessecador ou Exsicador: É usado para guardar substâncias em ambiente


com pouco teor de umidade;

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Papel de filtro: Papel poroso, que retém as partículas sólidas, deixando passar
apenas a fase líquida;

Mufla: tipo de estufa para altas temperaturas usada em laboratórios,


principalmente de química. Consiste basicamente de uma câmara metálica
com revestimento interno feito de material refractário e equipada com
resistências capazes de elevar a temperatura interior a valores acima de
1000°C. As muflas mais comuns possuem faixas de trabalho que variam de
200°C a 1400°C;

Colorímetro: instrumento que utiliza amostras de substâncias desconhecidas


para determiná-las, através do nível de absorção, que modifica sua coloração;

Gobelé: Copo de vidro de tamanho variado utilizado para aquecer e cristalizar


substâncias, recolher filtrados, fazer decantações, misturar reagentes, preparar
soluções, transferir soluções e pesar substâncias;

Pinças: Madeira e Metálica: Instrumentos simples, destinado a manipular


objetos aquecidos.

Laboratório é uma sala ou espaço físico devidamente equipado


com instrumentos de medida próprios para a realização
de experimentos e pesquisas científicas diversas, dependendo do ramo
da ciência para o qual foi planejado.

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CONHECIMENTOS QUÍMICOS PARA USO EM LABORATÓRIO

O átomo é a unidade básica de matéria que consiste de um núcleo denso


central rodeado por uma nuvem de elétrons de carga negativa. O núcleo
atômico contem prótons carregados positivamente e nêutrons eletricamente
neutros (exceto o hidrogênio-1, que é o nuclídeo estável sem nêutrons). Os
elétrons de um átomo interagem com o núcleo por força eletromagnética, e do
mesmo modo, um grupo de átomos permanecem ligados uns aos outros por
ligações químicas baseadas nesta mesma força, formando uma molécula. Um
átomo que contém o mesmo número de prótons e elétrons é eletricamente
neutro, caso contrário é carregado positivamente ou negativamente e é
chamado de íon. Um átomo é classificado de acordo com o número de prótons
e nêutrons no seu núcleo: o número de prótons determina o elemento
químico e o número de nêutrons determina o isótopo do elemento. O modelo
atualmente aceito para explicar a estrutura atômica é o modelo da mecânica
quântica.

Antiátomos constituem a antimatéria, possuindo cargas elétricas inversas às


dos átomos.

Elemento químico é o termo coletivo para todos os tipos de átomos com o


mesmo número atômico. Assim, todos os átomos de um elemento químico
possuem necessariamente o mesmo número de prótons no núcleo. Um
elemento é identificado por um símbolo, uma abreviatura que é na maioria dos
casos derivada do nome em latim do elemento [por
exemplo, Pb (plumbum), Fe (ferrum)]. Os elementos estão dispostos na tabela
periódica em ordem crescente do número atômico. Um total de 118 elementos
são conhecidos até esta data (2018).

Uma substância química é um tipo de matéria com composição e conjunto de


propriedades definidos. Estritamente falando, uma mistura de compostos,
elementos e compostos ou elementos não é uma substância química, mas
pode ser chamado de produto químico. A maioria das substâncias que
encontramos em nossa vida diária são misturas, como por exemplo o ar e
a biomassa.

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Um composto químico é uma substância química pura composta por dois ou
mais elementos químicos diferentes. Os compostos químicos têm uma
estrutura química única e definida e consistem em uma razão fixa de átomos,
que são mantidos juntos num arranjo espacial definido por ligações químicas.
Os átomos de um composto químico podem ser unidos por ligações
covalentes, ligações iônicas, ligações metálicas ou por ligações covalentes
coordenadas. Os elementos químicos não são considerados compostos
químicos, mesmo que consistam em moléculas que contenham múltiplos
átomos de um único elemento (como H2, S8, etc), sendo estas chamadas
moléculas diatômicas ou moléculas poliatômicas. A nomenclatura de
compostos químicos é uma parte crucial da linguagem química.

As moléculas são distinguidas dos íons pela ausência de carga elétrica. No


entanto, em Física Quântica, Química Orgânica e Bioquímica, o
termo molécula é usado frequentemente com menor rigor, sendo aplicado
também aos íons poliatômicos. Na teoria cinética dos gases, o termo molécula
é frequentemente utilizado para qualquer partícula gasosa, independentemente
da sua composição. De acordo com essa definição, átomos de gases
nobres são considerados moléculas, apesar do fato de que elas são compostas
por um único átomo sem ligação química. Uma molécula pode ser constituída
por átomos de um único elemento químico, tal como com o oxigênio gasoso
(O2), ou de diferentes elementos, como acontece com a água (H2O). Átomos e
complexos ligados por ligações covalentes, como pontes de hidrogênio ou
ligações iônicas geralmente não são considerados moléculas individuais.

Substâncias possuem propriedades ácidas e/ou básicas. Existem diferentes


teorias que explicam o comportamento ácido-base. A mais simples é a teoria
de Arrhenius, que diz que um ácido é uma substância que produz íons hidrônio,
quando dissolvida em água; e uma base é uma substância que produz
íons hidroxila, quando dissolvida em água. De acordo com a teoria ácido-base
de Brønsted-Lowry, ácidos são substâncias que doam um cátion hidrogênio a
outra substância em uma reação química; por extensão, uma base é a
substância que recebe estes íons hidrogênio. A terceira teoria é teoria ácido-
base de Lewis, o qual é baseado na formação de ligações químicas. A teoria
de Lewis explica que um ácido é uma substância que é capaz de aceitar
um par de elétrons de uma outra substância durante o processo de formação
da ligação química, enquanto que a base é uma substância que cede um par
de elétrons para formar uma nova ligação. Existem várias outras maneiras em
que uma substância pode ser classificada como um ácido ou de uma base,
como é evidente na história deste conceito.

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A acidez pode ser mensurada especialmente por dois métodos. Uma delas,
com base na definição de Arrhenius de acidez, é o potencial
hidrogeniônico (pH). O pH é definido como o logarítmo decimal do inverso
da atividade de íons hidrogênio, aH+, em uma solução. Assim, as soluções que
têm um baixo pH tem alta concentração de íons hidrônio, e pode-se dizer que
são mais ácidas.

Outra maneira, que tem como base a definição de Bronsted-Lowry, é


a constante de dissociação de um ácido (Ka), que medem a capacidade
relativa de uma substância para agir como um ácido sob a definição de
Bronsted-Lowry. Isto é, as substâncias com um Ka maior são mais propensas a
doar íons hidrogênio em reações químicas do que aquelas com menores
valores de Ka.

Uma ligação química ocorre quando uma interação entre os átomos permite a
formação de substâncias químicas que contêm dois ou mais átomos. A ligação
é provocada por força de atração eletrostática entre as cargas opostas, quer
entre elétrons e os núcleos, ou como o resultado de uma atração dipolar. A
força das ligações químicas varia consideravelmente em termos energéticos;
existem "ligações fortes", como as ligações covalentes ou iônicas e "ligações
fracas", tais como interações dipolo-dipolo, a força dispersão de
London e ligações de hidrogênio. A muitos compostos, a teoria da ligação de
valência, o modelo de repulsão dos pares eletrônicos (VSEPR) e o conceito
do número de oxidação são usados para explicar a estrutura molecular e
formação das ligações químicas. Outras teorias de ligação, como a teoria do
orbital molecular também são muito utilizadas.

Uma reação química é um processo que leva a transformação de uma


substâncias a outra. Classicamente, as reações químicas compreendem
alterações que envolvem o movimento dos elétrons na formação e quebra de
ligações químicas entre os átomos. A substância (ou substâncias) inicialmente
envolvida numa reação química é chamada de reagente. As reações químicas
produzem um ou mais produtos, que em geral têm propriedades diferentes das
dos reagentes. Reações muitas vezes consistem de uma sequência de
subetapas e as descrição exata sobre o curso destas reações ilustram
um mecanismo de reação. As reações químicas são descritas com equações
químicas que apresentam graficamente os materiais de partida, os produtos
finais e os intermediários, por vezes, as condições de reação.

Reações químicas acontecem a uma taxa reacional característica a uma dada


concentração e temperatura. Reações que ocorrem rapidamente são descritas
como espontâneas, que não exigem o fornecimento de energia extra. As

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reações não espontâneas ocorrem tão lentamente que exigem a introdução de
algum tipo de energia adicional (tal como o calor, luz ou de eletricidade), a fim
de se completar ou atingir o equilíbrio químico.

O mol é o nome da unidade de base do Sistema Internacional de Unidades (SI)


para a grandeza quantidade de matéria. É uma das sete unidades de base
do Sistema Internacional de Unidades. O seu uso é comum para simplificar
representações de proporções químicas e no cálculo
de concentração de substâncias. O Escritório Internacional de Pesos e
Medidas define: "mol é a quantidade de matéria de um sistema que contém
tantas entidades elementares quanto são os átomos contidos em
0,012 quilograma de carbono-12".

Reações redox (redução-oxidação) incluem todas as reações químicas em que


átomos têm o seu estado de oxidação alterado por transferência de elétrons,
seja pelo ganho (redução) ou perda de elétrons (oxidação). As substâncias que
possuem a capacidade de oxidar outras substâncias são chamadas de
oxidantes (agentes oxidantes). Do mesmo modo, as substâncias que tem a
capacidade de reduzir outras substâncias são ditas redutoras e são conhecidos
como agentes redutores. Um redutor transfere elétrons a outra substância,
então ele sofre oxidação. A oxidação e redução refletem a alteração no número
de oxidação - a transferência efetiva de eletrões nunca pode ocorrer. Assim, a
oxidação é melhor definida como um aumento no número de oxidação, de
redução e como uma diminuição no número de oxidação.

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CONCEITO DE TITULAÇÕES, CROMATOGRAFIAS,
ESPECTROFOTOMETRIA

A cromatografia acontece pela passagem de uma mistura através de duas


fases: uma móvel e uma estacionária. A grande variabilidade de combinações
entre a fase móvel e estacionária faz com que a cromatografia tenha uma série
de técnicas diferenciadas.Para o processo de separação de misturas, a mistura
passa por duas fases sendo uma estacionaria (fixa, sendo um material poroso
como um filtro) e outra móvel ( como um liquido ou um gás, que ajuda na
separação da mistura), sendo que os constituintes dessa misturas interagem
com as fases através de forças intermoleculares e iônicas, fazendo a
separação.

A mistura pode ser separada em varias partes distinta ou ainda ser purificada
eliminando-se as substancia indesejáveis. Para a identificação usa-se a
comparação dos resultados da análise com outros resultados previamente
conhecidos, como por exemplo, usa-se tabela de gráficos conhecidos e através
desta compara-se os resultados obtidos que também são em gráficos achando-
se os que mais se assemelham assim descobrindo quais as substancias que
pertence a mistura.

Existem várias classificações quanto à cromatografia, os quatro principais são:

 Classificação pela forma física do sistema cromatográfico.


 Classificação pela fase móvel empregada.
 Classificação pela fase estacionaria utilizada.
 Classificação pelo modo de separação.

Analito é a substância a ser analisada posteriormente, após a separação com


o processo de cromatografia.

Volume de eluição de um soluto é o volume de tampão necessário para eluir


a amostra que foi aplicada na fase estacionaria.

Imagem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

PC, do inglês "paper chromatography". É uma técnica de partição, utiliza dois


líquidos, ou misturas de líquidos, um atuando como fase móvel (eluente) e
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outro, suportado sobre papel, atuando como fase estacionária. Ocorre a
retenção das substâncias devido às diferentes afinidades para com as fases
estacionária e móvel. Utiliza-se papel normal ou papel de filtro (mais utilizado)
como suporte da fase estacionária.

Exemplificando: a mistura é aplicada no papel e mergulhada na mistura das


fases líquida e estacionária. A tira de papel de suporte é colocada em um cuba
contendo o eluente. Esta fase móvel (solvente) sobe por capilaridade e arrasta
a substância pela qual tem mais afinidade, separando-a das substâncias com
maior afinidade pela fase estacionária. Como a maioria das substâncias
separadas são incolores, utiliza-se um revelador. As manchas podem ser
reveladas por meio de luz UV, vapores de iodo, soluções de cloreto férrico e
tiocianoferrato de potássio, fluorescências, radioatividade, etc.

É a técnica de separação cuja fase estacionária acontece dentro de um tubo.


Utiliza-se uma coluna de vidro aberta na parte superior e munida de uma
torneira na extremidade inferior, por onde elui o líquido. Dentro da coluna
encontra-se a fase estacionária constituída por um enchimento sólido no caso
da cromatografia de adsorção, ou por uma fase líquida no caso da
cromatografia de partição. A fase móvel é líquida em ambos os casos. A ordem
das substâncias dependerá da sua polaridade.

A cromatografia de leito móvel verdadeiro (True moving bed, TMB) é uma


forma de transformar a cromatografia de leito fixo num processo contínuo em
contracorrente, e desta forma maximizar as taxas de transferência de massa
entre fases. Nesta técnica, o absorvente move-se no sentido oposto ao do
eluente com uma velocidade compreendida entre as velocidades de migração
dos dois componentes.

A espectrofotometria é o método de análises óptico mais utilizado nas


investigações biológicas e físico-químicas. Baseia-se na medida quantitativa da
absorção da luz pelas soluções, onde a concentração na solução da substância
absorvente é proporcional à quantidade de luz absorvida. Estas medidas são
efetuadas por equipamentos denominados espectrofotômetros.

As soluções são coloridas para o olho humano quando absorvem toda a luz
incidente, com exceção do intervalo de comprimento de onda observado pela
visão. Desse modo, uma solução azul apresenta esta cor em virtude de as
demais cores que constituem o espectro terem sido absorvidas. Assim, a cor
de uma solução é complementar à luz absorvida.

A transmitância consiste na medida da luz transmitida. Quando um raio de luz


monocromática de intensidade inicial definida incide sobre uma solução
colorida, a intensidade da luz emergente é menor que a luz incidente, ou seja,
parte da luz foi absorvida. T=luz emitida pela solução:luz que entrou na solução

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A absorvância, por sua vez, consiste na medida da luz absorvida, onde mede-
se a intensidade de luz absorvida por uma solução corada pela redução da
medida da intensidade da luz transmitida.

Note que a absorvância não é uma quantidade medida diretamente, mas é


obtida por meio do cálculo matemático a partir dos valores de transmitância.

Bouguer e, em seguida, Lambert investigaram a relação entre a diminuição da


intensidade de luz e a espessura do meio absorvente. Ao incidir-se um raio de
luz sobre diversas camadas opticamente homogêneas e de espessuras
conhecidas, observa-se uma proporção direta entre a espessura das camadas
e o logaritmo da transmissão, ou a transmissão da luz decresce
logaritmicamente com o aumento linear da espessura da camada. Tem-se,
então, uma relação direta entre a absorvância e a espessura da camada.
Quanto maior a espessura da camada, maior a absorvância, e menor a
transmitância.

A lei de Beer-Lambert, ou simplesmente Lei de Beer, afirma que a


concentração de uma substância é diretamente proporcional à quantidade de
luz absorvida ou inversamente proporcional ao logaritmo da luz transmitida.

Na prática laboratorial, a aplicação quantitativa da Lei de Beer é realizada pelo


emprego de espectrofotômetros, onde são lidas as absorvâncias de uma
solução teste e de uma solução padrão de concentração conhecida (após
submetida a reações apropriadas), e a concentração do teste é calculada a
partir da seguinte fórmula:

[Amostra] = Absorvância do teste x [Padrão] / Absorvância do padrão

Neste cálculo, considera-se que a espessura das cubetas que contêm as


soluções lidas é constante. Esta relação só é aplicada quando a reação
colorimétrica segue a lei de Beer e tanto o desconhecido como o padrão são
lidos na mesma célula.

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QUALIDADE E SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS

A segurança laboratorial é uma das grandes preocupações dos gestores e


profissionais que lidam no dia a dia com diversos materiais reagentes,
substâncias perigosas e com o descarte de dejetos contaminados.

É necessário cumprir rigorosamente as normas de segurança no laboratório,


recomendadas pela ABNT e outras instituições de referência, e adotar ainda
condutas e práticas que ampliam a qualidade em saúde e a credibilidade da
organização.

Existem diversas práticas e atividades realizadas nos laboratórios que podem


ser otimizadas e aperfeiçoadas pela aplicação de protocolos clínicos, que
auxiliam na organização dos processos, bem como pela adoção de
ferramentas digitais que aumentam o controle das atividades. Tais
procedimentos são essenciais para promover o bem-estar dos pacientes e a
qualidade do atendimento.

Coleta de sangue: é muito comum que a coleta de sangue dos pacientes seja
realizada várias vezes em um único atendimento, pela dificuldade de pegar e
visualizar as veias do paciente. Ao invés de empregar várias tentativas,
estressando e provocando algum tipo de sofrimento ao paciente, um protocolo
que pode ser aplicado nos laboratórios é a solicitação de outro enfermeiro mais
experiente para coletar o sangue com maior velocidade. Esse protocolo
também reduz o desperdício de materiais, que pode ser controlado com o uso
de sistemas de gestão.

Recoleta de amostra: quando são registradas falhas operacionais, acidentes


com a amostra ou até o uso inadequado de algum reagente é realizado um
processo de recoleta de amostras dos pacientes. Para ter o maior controle da
quantidade de recoletas realizadas e os motivos da realização do processo, é
possível acompanhar os indicadores de desempenho por meio de um sistema
de BI ou pelo LIS.

Caso haja alguma discrepância no resultado apresentado, isto é, se os


números estiverem muito acima ou abaixo do volume aceitável, pode ser
realizada uma nova análise da amostra.

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BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO

Boas Práticas de Laboratório (BPL) – é o conjunto de normas que dizem


respeito à organização e às condições sob as quais estudos em laboratórios
e/ou campo são planejados, realizados, monitorados, registrados e relatados.

No que se refere ao Programa de Reconhecimento da Conformidade aos


Princípios das Boas Práticas de Laboratório, é importante destacar a Lei
12.545, de 14 de dezembro de 2011, os Decretos nºs 6.275, de 28 de
novembro de 2007 e 7.938, de 19 de Fevereiro de 2013, os quais estabelecem
que o Inmetro, através da Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre), é
competente para atuar como órgão oficial de monitoramento da conformidade
aos princípios das Boas Práticas de Laboratório-BPL.

Destaca-se também a Portaria Inmetro nº 220, de 23 de julho de 2009, a qual


formaliza que a Cgcre é no Brasil a Autoridade Brasileira de Monitoramento da
Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório - BPL,
reconhecendo instalações de teste que realizam estudos/testes visando
avaliação do risco ambiental e saúde humana para registro de produtos
agrotóxicos, produtos químicos industriais e outras substâncias químicas.

Ser um facilitador é o princípio das boas práticas de laboratório. Entre as


tecnologias que envolvem as boas práticas de laboratório, e que merece
destaque, está a possibilidade do auto agendamento. É quando a instituição
oferece ao paciente a autonomia de fazer a marcação de um exame de
qualquer lugar e por diferentes meios. A pessoa pode simplesmente acessar ao
celular em casa e deixar agendado seu horário. Rápido e simples.

Os laboratórios poderão receber as informações online, sem precisar deslocar


um profissional para fazer ligações e outras atividades operacionais. O que
permite um foco maior da equipe no core business. É uma visão tecnológica,
mas também mais facilitadora.

As boas práticas de laboratório, como falamos, estão focadas em agilizar os


processos para ambos participantes: pessoas e instituição.

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BIOSSEGURANÇA

O termo biossegurança pode ser definido como os princípios de contenção,


tecnologias e práticas implementadas para evitar a exposição a agentes
patogênicos, toxinas ou sua acidental liberação. A biossegurança inclui
medidas de proteção contra os riscos de contaminação por microrganismos
nos laboratórios que realizam testes e investigações médicas ou científicas de
patógenos, manipulam produtos potencialmente contaminados, principalmente
no que diz respeito à saúde das pessoas.

Todos os procedimentos devem ser avaliados para verificar a capacidade de


transmitir doenças:

Contato direto com objetos cortantes contaminados;

Contaminação por qualquer uma das quatro vias principais: inalação,


inoculação, ingestão e contato com mucosas;

Produção de aerossóis que podem ser inalados ou produzir gotículas, sendo


transmitidos para as membranas mucosas ou ingerido devido ao contato
indireto;

Descarte de perfurocortante em recipiente adequado;

Utilização de luvas em procedimentos de coleta e manipulação de amostras;

Manuseio de materiais cortantes com cuidado;

Quando for necessário, usar EPI (Equipamentos de Proteção Individual) como


máscaras, luvas e jaleco;

Identificar corretamente todos os materiais, principalmente os de risco


biológico;

Conhecer os procedimentos realizados, assim como manuseio de


equipamentos e materiais.

Um programa de biossegurança laboratorial deverá avaliar os riscos


biológicos baseados nos agentes infecciosos e tipos de amostras que analisa.

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TÉCNICAS DE COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS

Acondicionamento de material biológico: procedimento de embalagem de


material biológico com a finalidade de transporte, visando a proteção do
material, das pessoas e do ambiente durante todas as etapas do transporte até
o seu destino final. Cabe ressaltar que o acondicionamento é fundamental para
garantir a conservação das propriedades biológicas do material e deve ser
padronizado por meio de processos validados.

Amostras de pacientes: aquelas coletadas diretamente de seres humanos,


incluindo (mas não se restringindo a) excreção, secreção, sangue e seus
componentes, tecidos e amostras de fluidos, e partes do corpo a serem
transportadas para fins de pesquisa, diagnóstico, investigação, tratamento e
prevenção de doenças.

Processo de transporte: atividades e procedimentos definidos com a


finalidade de transportar material biológico de um remetente a um ou mais
destinatários, por meio de um transportador. O mapa do processo de transporte
inicia-se no ato da intenção de transportar, com os devidos acordos e
procedimentos de documentação. Em seguida vem a fase de
acondicionamento do material em recipiente apropriado, sua expedição e
acomodação no veículo transportador e o trânsito propriamente dito, seu
transbordo do veículo (retirada do recipiente de transporte do veículo
transportador), sua entrega ao destinatário e, por fim, a disposição final do
material biológico em local apropriado no serviço destinatário. O
armazenamento temporário, quando for o caso, está inserido no processo de
transporte.

Etiqueta: identificação afixada sobre o rótulo, sem rasuras e que não


comprometa os dizeres originais do rótulo. A etiqueta é produzida
posteriormente e tem como função a complementação dos dizeres do rótulo ao
longo do processo de transporte.

O sangue coletado em bolsas plásticas, em sistema fechado e estéril, é então


transportado ao laboratório de processamento de hemocomponentes e em
seguida armazenado para posterior etiquetagem, liberação para estoque,
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distribuição e dispensação ao usuário, conforme solicitação médica. O material
biológico é colhido à temperatura corporal, isto é, aproximadamente 37°C. Mas,
a fim de manter as suas propriedades biológicas fundamentais, realizam-se
técnicas de resfriamento e manutenção a temperaturas bem definidas. Daí o
termo cadeia de frio do sangue, que começa no momento em que o sangue é
coletado e continua até que seja transfundido.

Se o sangue é armazenado ou transportado fora dessas temperaturas por


muito tempo, ele perde suas características e consequentemente suas
propriedades terapêuticas. Além disso, outros fatores de grande preocupação
são, por exemplo, o risco de contaminação microbiana, quando o material é
exposto a temperaturas mais altas, sendo esta uma ótima condição para o
crescimento microbiológico, além do risco de deterioração do produto se
exposto a temperaturas abaixo de zero.

As diretrizes regulatórias para o transporte de materiais biológicos têm sua


origem nas Recomendações do Comitê de Especialistas das Nações Unidas
para o Transporte de Materiais Perigosos, um comitê do Conselho Econômico
e Social da Organização das Nações Unidas (ONU).

No Brasil, o transporte de amostras biológicas é regulamentado por diversos


órgãos, de acordo com os tipos de transporte utilizados.

As normas sanitárias que tratam do transporte de sangue e componentes têm


como objetivo agregar a preocupação com o gerenciamento do risco na
conservação das características biológicas às normas já existentes no âmbito
do transporte. Essas normas contêm, em geral, os princípios estabelecidos
pela OMS, definidos na Regulamentação para Transporte de Substâncias
Infecciosas.

A classificação de risco do material biológico para transporte é uma


recomendação da OMS, dirigida aos governos e organizações internacionais
preocupados com a regulação do transporte de mercadorias perigosas. O
objetivo da OMS é fornecer um conjunto de regras básicas que podem ser
utilizadas nos regulamentos nacionais e internacionais para os diversos modos
de transporte, de forma a uniformizar o entendimento nesta matéria, com
flexibilidade suficiente, entretanto, para acomodar necessidades especiais que
possam surgir.

A segui um modelo esquemático de embalagem para categoria A:

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Imagem: OMS, 2011. portal.anvisa.gov.br

O remetente deve manusear o material biológico com o devido cuidado


requerido ao tipo de risco envolvido, bem como portar equipamentos de
proteção individual e dispor de equipamentos de proteção coletiva. Maiores
orientações devem ser solicitadas às autoridades sanitárias competentes
(vigilância sanitária e vigilância epidemiológica), de forma a cumprir os
requisitos de boas práticas laboratoriais com materiais biológicos de alto risco.

O teste laboratorial remoto (TLR) também é conhecido como teste à beira do


leito, teste rápido, teste ao lado do paciente, entre outras denominações. Uma
característica do TLR é a ausência de transporte, já que é um teste realizado
próximo ao paciente. Por fornecer resposta rápida, sua análise é simplificada, e
os operadores podem não pertencer ao laboratório. Dessa forma, o tipo de
coleta que melhor atende à necessidade de rapidez, com ausência de preparo
da amostra, é a coleta de sangue capilar.

O sangue obtido por punção transcutânea é uma mistura de proporções


indeterminadas do sangue de arteríolas, vênulas capilares e dos fluidos
intersticial e intracelular. Por efeito da pressão nas arteríolas, a proporção de
sangue arterial na mistura é maior que a de sangue venoso. O aquecimento do
local de coleta aumenta a proporção de sangue arterial na mistura e o fluxo de
sangue em até sete vezes, facilitando a obtenção de maiores volumes da
amostra.

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Aparelhos para coleta de sangue capilar devem ser de uso único e possuir
agulha retrátil protegida para impedir acidente com material perfurocortante.
Aparelhos com agulha não retrátil ou que exijam retirada manual da agulha
contaminada antes do descarte não devem ser utilizados.

Modelo de embalagem de transporte para a categoria B:

Imagem: OMS, 2011. portal.anvisa.gov.br

O serviço de hemoterapia provavelmente irá realizar transporte de material


biológico da categoria B em algum momento das suas atividades. Como
discutido anteriormente, amostras de doadores de sangue, bolsas de sangue
total e de hemocomponentes, bem como amostras de receptores (pacientes),
com resultados reagentes, positivos, indeterminados ou inconclusivos para
marcadores de agentes infecciosos transmissíveis pelo sangue, serão
transportados nesta categoria.
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Exame laboratorial é o conjunto de exames e testes realizados
em laboratórios de análises clínicas visando um diagnóstico ou confirmação de
uma patologia ou para um check-up (exame de rotina)

É importante que se diga que o exame laboratorial é um meio para um dado


profissional da saúde humana (médico, dentista) ou veterinária concluir a
respeito do estado de saúde do paciente-cliente.

Fase pré-analítica: o paciente-cliente é orientado, é realizado a coleta de


material biológico, a manipulação e conservação do material que
posteriormente será analisado. É nesta fase onde ocorrem a maioria dos erros.
Os fluidos mais comuns para exame são: sangue, urina, fezes e expectoração.
No entanto em ambiente hospitalar poderá ser encontrado ainda: liquido
sinovial, pleural, céfalo-raquidiano, pus, entre outros.

Fase analítica: é realizada através de aparelhos automatizados de alta


tecnologia e que garantem um maior percentual de acertos e alto número de
exames realizados ao mesmo tempo (ganhos de escala). Este fato permite
uma análise em maior escala e propicia aos clínicos uma resposta mais breve
do estado fisiológico do paciente, possibilitando uma intervenção mais ágil,
aumentando assim a possibilidade de salvar mais vidas humanas.

As especialidades analíticas mais comuns são:

 Hematologia,
 Microbiologia,
 Imunologia,
 Química clínica,
 Parasitologia

Fase pós-analítica: Emissão de laudo.

Listagem de exames mais comuns:

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Bioquímica- substâncias não eletrolíticas:

 Glicose
 Ureia
 Creatinina
 Ácido úrico
 Amoníaco
 Proteínas plasmáticas
 Lipídeos plasmáticos
 Corpos cetônicos
 Bilirrubina

Bioquímica - substâncias eletrolíticas:

 Cálcio
 Fósforo
 Potássio
 Ferro sérico
 Sódio
 Magnésio
 Transferrina
 Diagnósticos dos desequilíbrios hidreletrolíticos
 Diagnóstico dos desequilíbrios ácido básicos

Bioquímica- enzimas:

Fosfatase alcalina e ácida, amilase, lipase, aldolase, lactato-


desidrogenase, transaminases, creatinofosfoquinase, gamaglutamiltranspeptida
se, isoenzimas de lactato-desidrogenase, isoenzimas de creatinofosfoquinase.

Hemograma - série vermelha:

Hemácias, hemoglobina, hematócrito, valores hematimétricos.

Hemograma - série branca:

Leucograma.

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granulocitos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos.

agranulocitos: linfócitos e monócitos

Exame de urina:

Análise bioquímica, análise macroscópica microscopia de sedimento, estudo


bacteriológico, outros.

Exame de fezes:

Exame macroscópico, exame microscópico, parasitas e protozoários e


coprocultura.

Outros:

Líquido cefalorraquidiano

Escarro

Líquido pleural

Espermograma

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Referências Bibliográficas

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laboratórios escolares de química.

Disponível em:

https://www.lojaroster.com.br/blog/materiais-equipamentos-laboratorios-
escolares-quimica/

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Disponível em:

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José Roberto.Normas de segurança no laboratório: a importância dos sistemas
digitais.Pixeon.

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Tadeu Reche Teruel Junior (Pixeon). Boas práticas de laboratório: quais as


tendências do mercado?

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KASVI.Biossegurança em Laboratórios de Análises Clínicas.

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AgênciA Nacional de Vigilância SanitÁRIA - ANVISA.2016.MANUAL DE


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COMPONENTES NO ÂMBITO DA HEMOTERAPIA.2ª edição.

Disponível em:

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Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (47. : 2013 :


São Paulo) Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia
Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) : coleta e preparo da amostra
biológica. – Barueri, SP : Manole : Minha Editora, 2014.ISBN 978-85-786-8139-
5 1. Diagnóstico de laboratório 2. Laboratórios médicos 3. Patologia clínica I.
Título.

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Disponível em:

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