LEI DE HOOKE

Camila Vianna; Diego Elias; Douglas Schizate

Universidade Federal do Triângulo Mineiro
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e-mail:diego-elias@hotmail.com

Resumo. Este experimento visa obter através de um experimento a comprovação da lei de Hooke.
Com o auxílio de uma mola estendida por massas diferentes procuraremos estabelecer a constante
elástica da mola e a partir daí estabelecer a relação desta constante com a energia potencial elástica.

Palavras chave: Lei de Hooke,constante elástica da mola, energia potencial elástica, força
restauradora.

1-Introdução retorna à sua forma original quando a força que

A lei de Hooke descreve a força restauradora
que existe em diversos sistemas quando
comprimidos ou distendidos. Qualquer
material sobre o qual exercermos uma força
sofrerá uma deformação, que pode ou não ser
observada. A força restauradora surge sempre
no sentido de recuperar o formato original do
material e tem origem nas forças
intermoleculares que mantém as moléculas
e/ou átomos unidos. Assim, por exemplo, uma
mola esticada ou comprimida irá retornar ao
seu comprimento original devido á ação dessa
força restauradora.
Enquanto a deformação for pequena diz-se que
o material está no regime elástico, ou seja,
gerou a deformação cessa. Quando as
deformações são grandes, o material pode
adquirir uma deformação permanente,
caracterizando o regime plástico.
A figura 1a mostra uma mola com
comprimento natural xo. Se esta for
comprimida até um comprimento x<xo, a força
F (também chamada de força restauradora)
surge no sentido de recuperar o comprimento
original, mostrado na figura 1b. Caso a mola
seja esticada at´e um comprimento x>xo a
força restauradora F terá o sentido mostrado
em 1c. Em todas as situações descritas a força
F é proporcional à deformação x, definida
como x = x − xo.
 Figura 1

Em outras palavras, no regime elástico há uma
dependência linear entre F e a deformação x.
Este é o comportamento descrito pela lei de
Hooke: F = −k x, onde k é a constante de
proporcionalidade chamada de constante
elástica da mola, e é uma grandeza
característica da mola. O sinal negativo indica
o fato de que a
força F tem sentido contrário a x. Se k é muito
grande significa que devemos realizar forças
muito grandes para esticar ou comprimir a
mola,
portanto seria o caso de uma mola ”dura ”. Se
k é pequeno quer dizer que a força necessária
para realizar uma deformação é pequena, o que
corresponde a uma mola ”macia”.

Figura 2
 2-Procedimento Experimental

Utilizando uma mola, uma régua e alguns pesos com o auxílio dos pesos fazendo a medição da
montamos o experimento conforme o diagrama variação do ∆x para obtenção das forças
abaixo; assim causaremos distensões na mola restauradoras através da fórmula: F= -K∆x

Figura 3 - Esquema de montagem do experimento

3-Resultados e Discussão

Para demonstrar os resultados obtidos

apresentaremos abaixo alguns gráficos e
cálculos.

 A partir do dados obtidos com o experimento

podemos traçar o gráfico de F em função de
∆x:Variação de espaço

Gráfico de F em função de ∆x

 Valor da constante elástica da mola:

 Após análise dos dados e do gráfico acima Ue1 = ½ (-55,3) (0,062)² = 1,06 x 10-¹
podemos determinar a constante elástica da
mola utilizando uma média aritmética, onde:
 Gráfico da energia potencial pelo ∆y²:
k1: - 55 / k2: - 49,5 / k3: - 57,1 / k4: -55,1 /
k5: 55,1

k= - (55 + 49,5 + 57,1 + 55,1 + 55,1)/ 5= -

54,36

 Cálculo da energia potencial:

Ue = ½ k (∆y)²

Ue1 = ½ (-55,0) (0,009)² = 2,22 x 10-³

Ue1 = ½ (-49,5) (0,020)² = 9,90 x 10-³
Ue1 = ½ (-57,1) (0,026)² = 1,93 x 10-²
Ue1 = ½ (-55,1) (0,036)² = 3,57 x 10-²
Ue1 = ½ (-55,1) (0,045)² = 5,58 x 10-²

[1]http://www.fsc.ufsc.br/cbef/port/15-
1/artpdf/a5.pdf acesso dia 6/4/11

4-Conclusão [2]http://www.fec.unicamp.br/~nilson/apostila
s/tracaocompressaoleidehooke.pdf acesso dia
A partir do experimento podemos verificar a 6/4/11
Lei de Hooke identificando a constante elástica
bem como sua relação direta com a força [3] Livro Tópicos de Física 1 Mecânica
exercida na mola. Além disso através dos Autores: Helou, Gualter e Newton
gráficos traçados observamos a relação da edição:2007  
força em função da elongação, onde a força
exercida na mola é diretamente responsável
pela variação da elongação, e também a
relação da energia potencial em função da
elongação.

5-Referencias