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04 Fato Típico
Noções Gerais
Noções Iniciais:
O crime é um fato típico e antijurídico. Para que se possa afirmar que o fato concreto tem tipicidade,
é necessário que ele se contenha perfeitamente na descrição legal, ou seja, que haja perfeita
adequação do fato concreto ao tipo penal. Deve-se, por isso, verificar de que se compõe o fato típico.
Caso o fato concreto não apresente um desses elementos, não é fato típico e, portanto, não é crime.
Excetua-se, no caso, a tentativa, em que não ocorre o resultado.
A Conduta
Noções Iniciais:
Não há crime sem ação (nullum crimen sine conducta). Para Damásio, a conduta é a ação ou omissão
humana consciente e dirigida à determinada finalidade.
Características da Conduta:
É um comportamento humano, não estando incluídos, portanto os fatos naturais. Esse
comportamento exige uma repercussão externa (não constitui conduta o simples pensamento).
Elementos da conduta:
Elemento interno psíquico cerebral: consciência e vontade. Elementos externos: movimento ou
abstenção do movimento.
Conduta:
Não constituem a conduta o caso fortuito e de força maior (fato causado pela força da natureza
ou inevitável). Também não constituem a conduta os atos que não intervém a vontade (na
inconsciência não há conduta, com exceção da embriaguez voluntária ou culposa).
Formas da Conduta
Noções Iniciais:
A conduta pode consistir em uma ação ou omissão. É, em regra, consubstanciada em uma ação em
sentido estrito ou comissão, que é um movimento corpóreo, um fazer, um comportamento ativo
(atirar, subtrair). Poderá, entretanto, constituir-se numa omissão, que, segundo a teoria normativa, é a
inatividade, a abstenção de movimento, é o “não fazer alguma coisa que é devida”. O fundamento de
todo crime omissivo constitui-se em uma ação esperada e na não-realização de um comportamento
exigido do sujeito.
Quanto à omissão, ela é elemento do tipo penal (crimes omissivos próprios ou puros), como nos
delitos de omissão de socorro (art. 135), omissão de notificação de doença (art. 269) etc., ou é apenas
forma de alcançar o resultado previsto em um crime comissivo, passando a ser, nessa hipótese, crime
comissivo impróprio (ou comissivo por omissão, ou comissivo-omissivo).
Fortuito:
É aquilo que se mostra imprevisível, quando não inevitável.
Ex.: quebra da direção do veículo.
Força Maior:
Ex.: coação física irresistível.
O Resultado
Noções Iniciais:
Não basta a conduta para que o crime exista, pois é exigido o segundo elemento do fato típico, que é
o resultado.
Teorias do Resultado:
Duas são as teorias que procuram explicar a natureza do resultado:
teoria naturalista: modificação do mundo exterior provocado pelo comportamento humano
voluntário;
teoria normativa: lesão ou perigo de lesão a um interesse protegido pela norma legal.
Causa e Resultado:
Não há crime sem resultado, diz a lei. Resultado é a lesão ou perigo de lesão do bem jurídico,
protegido pela lei penal. A relação de causalidade (nexo causal) liga a conduta ao resultado. O nosso
Código Penal adotou a teoria da equivalência das condições ou “conditio sine qua non” (condição
sem a qual o resultado não teria ocorrido).
Causa Concausa
É todo antecedente que contribui para o resultado. Concausas são outras causas que confluem com
Se suprimida, afetaria no acontecimento final a causa provocada pelo agente. Não são
(processo hipotético de eliminação: método para admitidas no sistema atual.
saber se a conduta do agente deu causa ao
resultado).
Causa Superveniente:
A concausa relativamente independente é aquela que derivando de um fato de outrem ou de um
acontecimento estranho ao agente, se intercala na cadeia causal por este inaugurada. Logo, se a
segunda causa não for desdobramento da primeira, não teremos o nexo de causalidade. A contrário
sensu, se for um prolongamento da primeira, o sujeito ativo será responsabilizado.
Função da Tipicidade:
Ela funciona como indício de antijuridicidade, assim, todo fato típico é também antijurídico, salvo
prova em contrário.
Tipo Penal:
É o conjunto de elementos descritivos do crime ou contravenção. Possui elementos:
objetivos: aqueles que descrevem a infração sobre os aspectos de sua materialidade;
subjetivos: também chamados de elementos subjetivos do injusto, são dados que informam
sobre o estado anímico do agente;
normativos: refletem uma situação e exigem uma apreciação do juiz (ex.: “sem justa causa”,
“decoro”, “indevidamente”).
Adequação Típica:
É o processo de enquadramento perfeito do fato concreto ao tipo penal. São formas de adequação
típica:
adequação típica de subordinação imediata ou direta: quando um só artigo já é suficiente para
tipificar o crime (ex.: A mata B – aplica-se o art. 121 do Código Penal);
adequação típica de subordinação mediata ou indireta: quando a adequação típica fica
subordinada a dois dispositivos, um da parte especial e outro da parte geral (ex.: indivíduo A
manda B matar C – aplica-se conjuntamente o art. 121 e o art. 29 do Código Penal).
Objeto Jurídico
Objeto Jurídico:
É o bem interesse protegido pela lei penal.
Sujeito Ativo
Conceito:
Sujeito ativo do crime é aquele que pratica a conduta descrita na lei, ou seja, o fato típico. Só o
homem isoladamente ou associado a outros (co-autoria ou participação) pode ser sujeito ativo de
crime.
1) Teoria da Ficção:
De acordo com esta teoria, a pessoa jurídica não existe na realidade, é um ente criado pela lei e não
pode delinqüir. Pode ser sujeito passivo de crime (furto, difamação, etc.). O crime apresenta dolo e
culpa, elementos que a pessoa jurídica não pode apresentar.
2) Teoria da Realidade:
A pessoa jurídica é um ente existente no mundo naturalístico, podendo delinqüir por intermédio de
seus representantes (posição de Damásio E. de Jesus).
Segundo aos arts. 173, § 5.º e 225, § 3.º da Constituição Federal, as pessoas físicas e jurídicas
respondem administrativa e penalmente por certos delitos. A Lei de Crimes Ambientais (Lei
9.605/98) também disciplina a responsabilidade penal da pessoa jurídica nos artigos 21 e 23.
Sujeito Passivo
Noções Iniciais:
É chamado na lei de vítima e ofendido. É o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado (posto em
risco) pela conduta criminosa. Há duas espécies de sujeito passivo:
sob o aspecto formal é o Estado;
sob o aspecto material é o titular do bem jurídico.
Dolo
Conceito:
O dolo é a consciência (previsão) e vontade de concretizar as características objetivas do tipo.
Teorias:
Há três teorias sobre o dolo:
teoria da vontade: o agente quis o resultado (dolo direto);
Elementos do Dolo:
Presentes os requisitos da consciência e da vontade, o dolo possui os seguintes elementos:
consciência da conduta e do resultado;
consciência da relação causal objetiva entre a conduta e o resultado;
vontade de realizar a conduta e produzir o resultado.
Espécies de Dolo
Dolo Determinado e Indeterminado:
1) Dolo determinado é quando o agente quis o resultado: ex.: O elemento quis assassinar outrem e
assim o fez.
A Culpa
Noções Iniciais:
É a modalidade menos grave do elemento psicológico normativo da culpabilidade.
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Parágrafo único - Salvo nos casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto
como crime, senão quando o pratica dolosamente.
Conceito de Culpa:
Consiste a culpa em praticar voluntariamente, sem atenção ou o cuidado devido, um ato do qual
decorre um resultado definido na lei como crime, que não foi querido nem previsto pelo agente, mas
que era previsível.
Compensação de Culpas:
Em direito penal não se admite a compensação de culpas. Ex.: indivíduo A atravessa sinal vermelho
Graus de Culpa:
1) Leve.
2) Levíssima.
3) Grave.
CÓDIGO Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver
PENAL causado ao menos culposamente.
Crimes Preterdolosos
O crime preterdoloso ou preterintencional é aquele em que a conduta produz um resultado mais grave
que o pretendido pelo sujeito. O agente quer um “minus” e seu comportamento causa um “majus”, de
maneira que se conjugam o dolo na conduta antecedente e a culpa no resultado (conseqüente). Daí
falar-se que o crime preterdoloso é um misto de dolo e culpa: dolo no antecedente e culpa no
conseqüente, derivada da inobservância do cuidado objetivo. Constitui elemento subjetivo-normativo
do tipo (o dolo é o elemento subjetivo; a culpa,o normativo).
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade
do agente.
Crime Consumado:
Está consumado o crime quando o tipo está inteiramente realizado, ou seja, quando o fato concreto se
subssume no tipo abstrato descrito na lei penal. Preenchidos todos os elementos do tipo objetivo pelo
fato natural, ocorreu a consumação.
2) Os atos preparatórios são externos ao agente, que passa da cogitação à ação objetiva, como a
aquisição de arma para a prática de um homicídio e também escapam, regra geral, a aplicação da lei
penal; por vezes, contudo, o legislador transforma esses atos em tipos penais especiais, quebrando a
regra geral, como nas hipóteses de “apetrechos para a falsificação da moeda”. Atos de execução são
os dirigidos diretamente à prática do crime, “quando o autor se põe em relação direta e imediata com
a ação típica”.
A Tentativa:
A tentativa situa-se no iter criminis a partir da prática de um ato de execução, desde que não haja
consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente. São, pois, elementos da tentativa: a
conduta (ato de execução) e a não consumação por circunstâncias independentes da vontade do
agente. Iniciada a prática dos atos executórios, a execução do fato típico pode ser interrompida:
por desejo do agente;
por circunstâncias alheias à vontade do sujeito ativo.
Na primeira hipótese não há que se falar em tentativa, havendo apenas a desistência voluntária ou o
arrependimento eficaz. Na segunda, por interrupção externa, haverá tentativa.
Pena de Tentativa:
Inadmissibilidade da Tentativa:
Não se admite a tentativa o crime culposo e o preterdoloso, uma vez que depende sempre de um
resultado lesivo diante da sua definição legal. Também não se admite nos crimes unissubsistentes de
ato único, já que é impossível o fracionamento dos atos de execução. Também não nos crimes
omissivos puros, pois não se exige um resultado naturalístico decorrente da omissão e no crime
habitual. No crime complexo haverá tentativa sempre que não se consumarem os crimes
componentes, já que a consumação exige a realização integral do tipo, no caso um todo complexo
incindível.
Natureza Jurídica:
É uma causa de exclusão da tipicidade.
Arrependimento:
Quando o sujeito-agente esgota a sua atividade delitiva e volta atrás para impedir o resultado
anteriormente pretendido, dá-se o arrependimento, que será eficaz se conseguir realmente evitar o
evento. Como se vê, o arrependimento ativo, confrontado com a desistência, é muito mais atuante,
muito mais radical no impedimento do evento. Isto porque, como já foi observado, no
arrependimento o agente já se encontra bem mais próximo do resultado típico. Faz-se mister que a
desistência precisa ser voluntária, não sendo decorrente de fatores externos (ex.: arma emperrada,
polícia, súplica da vítima, rogação de terceiros).
Arrependimento Posterior
CÓDIGO Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou
PENAL restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a
pena será reduzida de um a dois terços.
Natureza Jurídica:
É causa geral de diminuição da pena.
1) O primeiro requisito a ser cumprido pelo elemento, para beneficiar-se da atenuante, é proceder ao
ressarcimento do dano sofrido pela vítima, ou restituir-lhe a coisa da qual se apossou indevidamente.
A doutrina pátria entende, com base na italiana, possível a reparação do dano não patrimonial em
dinheiro. O mesmo não se diga do dano moral que, por sua própria natureza, é insuscetível de uma
quantificação material.
2) Voluntariedade da conduta.
Crime Impossível
CÓDIGO Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
PENAL impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
Noções Iniciais:
Há duas espécies diferentes de crime impossível, em que de forma alguma o agente conseguiria
chegar a consumação, motivo pelo qual a lei deixa de responsabilizá-lo pelos atos praticados.
1) Ineficácia absoluta do meio empregado pelo agente para conseguir o resultado; o meio é
inadequado, inidôneo, ineficaz para que o sujeito possa obter o resultado pretendido (ex.: tentativa de
envenenamento com substância inócua, utilização de revólver desmuniciado). Não exclui a
inexistência da tentativa a utilização de meio relativamente inidôneo.
2) Absoluta impropriedade do objeto material do crime, que não existe ou, nas circunstâncias em que
se encontra, torna impossível a consumação. Há crime impossível nas manobras abortivas praticadas
em mulher que não está grávida e no disparo de um revólver contra um cadáver.
Noções Gerais
Erro de Tipo:
Incide sobre elementos constitutivos da figura delituosa e impede o autor de ter a representação de
estar, em concreto, realizando a conduta abstratamente descrita na lei (ex.: um caçador, no meio da
mata dispara sua arma sobre um objeto no escuro, supondo tratar-se de um animal e atinge um
fazendeiro); neste exemplo o erro incide sobre elementos do tipo, ou seja, sobre um fato que compõe
um dos elementos do tipo. Um erro que recai sobre elemento normativo do tipo também é erro de
tipo excludente do dolo (ex.: não age com dolo, o elemento que leva o guarda-chuva de outrem
pensando ser seu). No caso de erro de tipo, desaparece a finalidade típica, ou seja, não há no agente a
vontade de realizar o tipo objetivo. Como o dolo é querer a realização do tipo objetivo, quando o
agente não sabe que está realizando um tipo objetivo, porque se enganou a respeito de um dos seus
elementos, não age dolosamente: há erro de tipo. São casos em que há tipicidade objetiva, mas não há
tipicidade subjetiva por estar ausente o dolo.
Erro Culposo:
O erro é invencível e exclui o dolo e a culpa, entretanto, se poderia tê-lo evitado com as cautelas
exigíveis nas condições em que se encontrava, ocorrerá o erro culposo, o qual responderá o agente
criminalmente. (ex.: o caçador do exemplo anterior, tendo podido evitar atirar em virtude da
existência de outras pessoas na área, responderá ele por homicídio culposo).
Os dois primeiros são erros essenciais, que podem ser vencíveis ou invencíveis, o último se trata de
erro acidental.
No erro de tipo essencial o agente não quer praticar o crime, no erro acidental, ele quer
praticar, mas acaba errando na sua execução:
O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por
crime culposo, se prevista em lei.
Eventualmente o erro de tipo leva a uma desclassificação do crime. (ex.: elemento desacata outrem,
sem saber de que se trata de um funcionário público no exercício da função, o elemento não responde
por desacato, mas por injúria).
Distingue-se o erro essencial do erro acidental. O erro essencial é o que recai sobre um elemento do
tipo, ou seja, sobre fato constitutivo do crime, e sem o qual o crime não existiria (ex.: o caçador não
atiraria se soubesse que se tratava de um fazendeiro). O erro acidental recai sobre circunstâncias
acessórias da pessoa ou da coisa estranhas ao tipo, que não constituem elementos do tipo. Sem ele o
crime não deixa de existir (ex.: elemento rouba bijuteria pensando ser ouro).
O erro de tipo distingue-se do erro de proibição. Enquanto o primeiro exclui o dolo, o segundo afasta
a compreensão da antijuridicidade. O erro de tipo dá-se quando o “agente não sabe o que faz”; o erro
de proibição quando “sabe o que faz, mas acredita que não é contrario à ordem jurídica”; o erro de
tipo elimina a tipicidade dolosa; o erro de proibição pode eliminar a culpabilidade.
Descriminantes Putativas
CÓDIGO Art. 20 - ........................................................................................................................................
PENAL
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe
situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro
deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
Aquelas em que o elemento fica isento de pena em razão de “erro plenamente justificado pelas
circunstâncias”, supondo “situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima”.
O agente supõe estar atuando de acordo com as normas autorizantes sem em realidade estar. Por erro
plenamente justificado pelas circunstâncias, imagina estar em estado de necessidade, de legítima
O erro haverá de ser invencível, para inocentar por completo o agente. Se houver negligência,
imprudência ou imperícia por parte dele, será punido, desde que a modalidade culposa seja prevista
em lei.
“Error in Persona”:
A pretende matar B, e por erro mata o filho, não será considerado infanticídio e sim um homicídio.
Considera-se no caso, a vítima pretendida e não a atingida.
“Aberratio Ictus”:
O erro se processa na execução do delito. A vontade não está viciada. Há um desvio do golpe,
durante a execução. Na aberratio, a vítima pretendida sofre o perigo, ao passo que no error in persona
a vítima visada, ausente, não corre o menor risco.
03 - (Magistratura/MG - 2007) Das infrações abaixo relacionadas, apenas uma admite a possibilidade
de tentativa punível. Assinale a alternativa correta:
( ) a) Crimes omissivos próprios.
( ) b) Crimes unissubsistentes.
( ) c) Contravenções penais.
( ) d) Crimes condicionados.
( ) e) Crimes instantâneos.
07 - (Magistratura/MG - 2005) Assinale a alternativa que retrata uma hipótese de erro de tipo:
( ) a) Mãe que se apoderou do filho que estava na guarda legítima de terceira pessoa, na
crença de que podia retirá-lo de onde estava.
( ) b) Sujeito que extrai madeira do imóvel adquirido sem saber que já tinha sido
expropriado.
( ) c) Jovem que foi autorizado a dirigir sem habilitação por um policial da cidade.
( ) d) Sujeito que fez propaganda política em local próximo à votação acreditando que isso
fosse lícito.
08 - (Magistratura/RS - 2003) Pode alguém ser, simultaneamente, sujeito ativo e passivo do mesmo
crime?
( ) a) Pode, no crime de rixa.
( ) b) Pode, na contravenção de embriaguez.
( ) c) Pode, na lesão do próprio corpo com o intuito de haver valor de seguro.
( ) d) Pode, no crime de incêndio, quando o agente ateia fogo à própria casa.
( ) e) Não pode.
09 - (Magistratura/SP - 175) O tipo descrito no art. 123 do Código Penal (“matar sob influência do
estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após”) é aquele que se conceitua
como
( ) a) qualificado.
( ) b) privilegiado.
( ) c) normal.
( ) d) fundamental
15 - A doutrina classifica a culpa em algumas modalidades, entre elas a culpa consciente, que
ocorre:
( ) a) quando o agente, mesmo sem previsão do resultado previsível, avança na ação;
( ) b) quando o agente tem a previsão por descuido, desatenção ou desinteresse;
( ) c) quando o agente age com imprudência, negligência ou imperícia;
( ) d) quando o agente não quer o resultado, mas assume o risco de produzi-lo;
( ) e) quando o agente, tendo a previsão, age com culpa por erro de cálculo ou erro na
execução.
01.D 02.A 03.E 04.E 05.D 06.A 07.B 08.E 09.D 10.E
Direito Penal
04 – Fato Típico
Atualizada em 10.10.2008
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