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DMAI-UFS
29/10/2019
Definição 1
Dizemos que um espaço vetorial V sobre K é finitamente
gerado se possuir um conjunto gerador finito.
Proposição 1
Seja V um K-espaço vetorial finitamente gerado não nulo e
assuma que {v1 , · · · , vm } seja um conjunto gerador de V .
Então todo conjunto linearmente independente de vetores em
V tem no máximo m elementos.
Corolário 1
Seja V um K-espaço vetorial finitamente gerado não nulo.
Então duas bases quaisquer de V têm o mesmo número de
elementos.
Definição 2
Seja V um espaço vetorial sobre K. Se V admite uma base
finita, então chamamos de dimensão de V o número de
elementos de tal base. Caso contrário dizemos que a
dimensão de V é infinita. Neste caso, denotamos a dimensão
de V sobre K por dimK V.
Exemplo 1
I dimK Kn = n.
I dimC Cn = n, dimR Cn = 2n.
I dimK P(K) = ∞, dimK Pm (K) = m + 1.
I dimC Mm×n (C) = mn, dimR Mm×n (C) = 2mn
Corolário 2
Seja V um espaço de dimensão n ≥ 1 e seja β um subconjunto
de V com n elementos. As seguintes afirmações são
equivalentes:
1. β é uma base.
2. β é linearmente independente.
3. β é uma conjunto gerador de V .
Proposição 2
Seja V um espaço vetorial sobre K e considere
β = {v1 , · · · , vm } um conjunto l.i. em V . Se existir v ∈ V que
não seja combinação linear dos elementos de β então
{v1 , · · · , vm , v} é linearmente independente.
Teorema 1
Todo espaço vetorial finitamente gerado não nulo possui uma
base.
Teorema 2
Seja V um K-espaço vetorial finitamente gerado e seja β um
conjunto linearmente independente em V . Então existe uma
base de V contendo β.
Proposição 3
Seja V um espaço vetorial de dimensão n ≥ 1 e seja β ⊆ V .
AS seguintes afirmações são equivalentes:
1. β é uma base de V ;
2. Cada elemento de V se escreve de maneira única como
combinação linear de elementos de β.