Você está na página 1de 69

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Disciplina: TEORIA AS ESTRUTURAS II (formato remoto)

Prof. Carlos Welligton Pires Sobrinho

Programa:

• Conceito de rigidez.
• Metodologia de resolução com utilização de vetores.
• Método da rigidez direta.
• Desenvolvimento do modelo.
o Aplicação às treliças planas: matriz de rigidez e transformação de sistemas.
o Aplicações: influência de recalque e apoios elásticos.
o Aplicação a vigas contínuas: matriz de rigidez e aplicações.
▪ Aplicação do 1º Exercício Escolar
o Aplicação aos pórticos planos: matriz de rigidez e aplicações.
o Aplicação às grelhas planas: matriz de rigidez e aplicações.
• Sistemas computacionais: Ftools e TQS
▪ Aplicação do 2º Exercício Escolar.

Metodologia de ensino no formato remoto:


Aulas através da plataforma google-meet com interação e presença.
Material será disponibilizado ao final de cada aula em formato PowerPoint.pdf

Referências bibliográficas:
-Método da rigidez direta para cálculo de estruturas planas- Prof. Carlos Welligton (UPE,
2020);
Métodos básicos para análise de estruturas- Prof. Luiz Fernando Martha
(http://www.tecgraf.puc-rio.br/~lfm)
-O método da rigidez direta sob enfoque matricial- Prof. Luiz Fernando Martha (PUC-RJ,
1993)
- Fundamentos do Método dos Elementos Finitos- Prof. Victor Franco (ENIDH ,2011)
1- CONCEITO DE RIGIDEZ
Seja uma barra(engaste-livre) submetida à ação de uma carga axial:

Considerando que o material da barra esteja no campo elástico, então segue a

Lei de Hooke: σ = E.Є.


𝑷 𝜹 𝑷 𝜹
Sabendo-se que: σ=𝑨 e Є= ➔ 𝑨 = 𝑬 .𝑳
𝑳
𝑬.𝑨
Podendo ser escrita como: P= .δ
𝑳
𝑬.𝑨
Denominando K = como rigidez, e considerando que δ é um deslocamento virtual
𝑳
(valor qualquer), então tomando δ = 1 (valor Unitário)

Pode-se dizer que:


A rigidez (K) é equivalente a ação necessária para produzir um deslocamento
unitário.
EXEMPLO 1: Seja a barra bi engastada a seguir:

Determinar as reações Ra e Rb e o
deslocamento δc

a) Solução do problema utilizando o método dos deslocamentos:

Ação das forças Deslocamento devido


externas aP

Esforços gerados pelo


Ação dos esforços
deslocamento δc
internos

Fazendo o equilíbrio no nó C: ∑FH = 0 → F1 + F2 = P;


𝑃
Sendo F1= K1.δc e F2 = K2.δc → K1.δc + K2.δc → (K1 + K2).δc = P → δc=
𝐾
Assim, a rigidez global (K1 + K2) é a soma da rigidez de cada barra.
𝐸.𝐴 𝐸.𝐴 𝐸.𝐴 𝐸.𝐴 𝐸.𝐴.𝐿
Pela definição da rigidez: K1 = e K2 = →K= + 𝑏 → K=
𝑎 𝑏 𝑎 𝑎.𝑏
𝑃 𝑷.𝒂.𝒃
Assim, o deslocamento δc pode ser escrito como: δc = =
𝐾 𝑬.𝑨.𝑳

Determinação dos esforços internos:


𝐸.𝐴 𝑃.𝑎.𝑏 𝑃.𝑏 𝑷.𝒃
Trecho 1 (a-c): F1 = K1. δc = . = → F1 =
𝑎 𝐸.𝐴.𝐿 𝐿 𝑳
𝐸.𝐴 𝑃.𝑎.𝑏 𝑃.𝑎 𝑷.𝒂
Trecho 2 (c-b): F2 = K2. δc = . = → F2 =
𝑏 𝐸.𝐴.𝐿 𝐿 𝑳

Determinação das reações de apoio:

Diagrama de esforços finais (esforços axiais):

Em resumo, o método dos deslocamentos segue as seguintes etapas:


1. Escreve-se as equações de equilíbrio em função do deslocamento desconhecido;
2. Após a determinação dos deslocamentos, calcular as forças elásticas (esforços
internos e reações de apoio).

b) Solução alternativa, utilizando o conceito da rigidez:


Ação das forças externas

Forças elásticas provocadas pelo


deslocamento δc=1

Equações de equilíbrio: P = K1.δc + K2.δc => P = (k1 + k2).δc


Assim, a rigidez global (K1 + K2) é a soma da rigidez de cada barra.
𝐸.𝐴 𝐸.𝐴 𝐸.𝐴 𝐸.𝐴 𝐸.𝐴.𝐿
Pela definição da rigidez: K1 = e K2 = →K= + 𝑏 → K=
Mesmo procedimento

𝑎 𝑏 𝑎 𝑎.𝑏
𝑃 𝑷.𝒂.𝒃
Assim, o deslocamento δc pode ser escrito como: δc = =
𝐾 𝑬.𝑨.𝑳
anterior

Determinação dos esforços internos:


𝐸.𝐴 𝑃.𝑎.𝑏 𝑃.𝑏 𝑷.𝒃
Trecho 1 (A-C): F1 = K1. δc = . = → F1 =
𝑎 𝐸.𝐴.𝐿 𝐿 𝑳
𝐸.𝐴 𝑃.𝑎.𝑏 𝑃.𝑎 𝑷.𝒂
Trecho 2 (C-B): F2 = K2. δc = . = → F2 =
𝑏 𝐸.𝐴.𝐿 𝐿 𝑳

-- xx -- xx --

Exemplo 2: Determinar as reações de apoio e os esforços axiais nos trechos da barra, sob
carregamento aplicado.

Características da estrutura
sob análise

Solução utilizando o conceito da rigidez

Ação do carregamento
externo aplicado

Forças elásticas provocadas


pelo deslocamento δc=1

Forças elásticas provocadas


pelo deslocamento δd=1

Equação de equilíbrio no nó C: P = K1.δc + K2.δc – K2.δd


Equação de equilibro no nó D -P = -K2.δc + K2.δd + K3.δd

Agrupando no formato matricial:

P K1 + K2 - K2 δc
= x
-P - K2 K2 + K3 δd

Vetor de carga Matriz de rigidez Vetor deslocamentos

[f] = [k]x[u] Formato vetorial

Cálculo das rijezas

𝐸.𝐴 𝐸.1,5𝐴 𝐸.𝐴


(trecho 1) K1 = ; (trecho 2) K2 = ; (trecho 3) K3 =
𝑎 3𝑎 𝑎

Substituindo no sistema:

P 𝐸.𝐴 𝐸.1,5𝐴 𝐸.1,5𝐴 δc


+ -
= 𝑎 3𝑎 3𝑎
x
- 𝐸.1,5𝐴 𝐸.1,5𝐴 𝐸.𝐴 δd
- +
3𝑎 3𝑎 𝑎
P
Simplificando:

P 3 -1 δc
= 𝐸. 𝐴 x x
2. 𝐴
-P -1 3 δd

Resolvendo o sistema:

𝑃.𝑎 −𝑃𝑎
δc = e δd =
2𝐸𝐴 2𝐸𝐴
Cálculo das forças elásticas nodais.

Trecho 1: (A- C) representação convenção na direção positiva dos vetores:

Cálculo das forças elásticas (esforços internos) nos nós da barra:

Representação dos esforços no trecho (diagrama de esforços axiais)

Trecho 2: (C- D ) representação convenção na direção positiva dos vetores:

Cálculo das forças elásticas (esforços internos) nos nós da barra:


Representação dos esforços no trecho (diagrama de esforços axiais)

Trecho 3: (D- B) representação convenção na direção positiva dos vetores:

Cálculo das forças elásticas (esforços internos) nos nós da barra:

Representação dos esforços no trecho (diagrama de esforços axiais)

Representação final dos esforços na barra (diagrama de esforços axiais na barra)

--xx---xx--

CONSIDERAÇÕES SOBRE CARREGAMENTO DISTRIBUÍDO


Seja uma barra bi engastada sob carregamento uniformemente distribuído “q”:

Calcular as reações de apoio.

Como esta é um sistema hiperestático, uma equação de equilíbrio(∑FH=0) para duas reações (RA e
RB). Um dos caminhos para a determinação das reações é utilizar o método das forças.

Equação de equilíbrio estático.

∑FH= RA + RB + q.L = 0

O método das forças propõe transformar o sistema hiperestático em isostático (sistema principal)
através da liberação de esforços internos ou reações e introduzir ações incógnitas correspondentes
a cada uma das liberações e utilizar o princípio da superposição dos efeitos, criando equações de
compatibilidade geométrica.

Princípio da
superposição
dos efeitos

Equação de compatibilidade geométrica no


ponto e direção que houve a liberação da
Fazendo X1 unitário temos reação (RB). Neste caso o hiperestático X1
representa a reação RB.

Neste caso, o deslocamento ∆B na estrutura real (bi engastada) é nulo (∆B=0) condições de
contorno.
Já o deslocamento devido as ações externas (∆B0) podes ser calculado utilizando o método da
carga unitária, já que o sistema agora é isostático.

Onde:
N0 é o esforço axial devido às ações externas;
N1 é o esforço axial devido à ação do hiperestático X1=1
Ação do carregamento externo (q) Ação da carga unitária X1-=1

N0(fx)= q(l-x)
Integrando:

Semelhante:

Aplicando na equação de compatibilidade:


𝒒.𝑳 𝒒.𝑳
0= Onde X1= − assim RB = −
𝟐 𝟐
𝑞.𝐿
Sendo: ∑FH = RA + RB + q.L = 0→ RA = -q.L + → RA = − 𝒒.𝑳
𝟐
2
Assim para uma carga uniformemente distribuída ao longo de uma barra as
reações de apoio são:

Semelhante comportamento se faz quanto à ação de temperatura ∆T


∆B0 = α.∆T.L RA= E.A.∆T
𝐿 RB= -E.A.∆T
∆B1 = −
𝐸𝐴
-- xx -- xx --

Exemplo 3: Determinar as reações de apoio e os esforços axiais nos trechos da barra, sob
carregamento uniformemente distribuído aplicado.
Características da estrutura
sob análise

Solução utilizando o conceito da rigidez

Ação do carregamento externo


traduzido em interno
Forças elásticas provocadas
pelo deslocamento δc=1

Forças elásticas provocadas


pelo deslocamento δd=1

𝑞.𝑎 3.𝑞.𝑎
Equação de equilíbrio no nó C: 0 =− − +K1.δc + K2.δc – K2.δd
2 2
𝑞.𝑎 3.𝑞.𝑎
Equação de equilibro no nó D 0 =− − -K2.δc + K2.δd + K3.δd
2 2
Obs.: Não existe carga nodal (trabalho externo) e sim esforços na barra (trabalho interno)

Agrupando no formato matricial:

𝑞.𝑎 3.𝑞.𝑎 K1 + K2 - K2 δc
+ =
2 2 x
𝑞.𝑎 3.𝑞.𝑎 - K2 K2 + K3 δd
+
2 2

Vetor de carga Matriz de rigidez Vetor deslocamentos

[f] = [k]x[u] Formato vetorial

Cálculo das rijezas

𝐸.𝐴 𝐸.1,5𝐴 𝐸.𝐴


(trecho 1) K1 = ; (trecho 2) K2 = ; (trecho 3) K3 =
𝑎 3𝑎 𝑎

Substituindo no sistema:
2.q.a 𝐸.𝐴 𝐸.1,5𝐴 𝐸.1,5𝐴 δc
+ -
= 𝑎 3𝑎 3𝑎
x
2.q.a 𝐸.1,5𝐴 𝐸.1,5𝐴 𝐸.𝐴 δd
- +
3𝑎 3𝑎 𝑎

Simplificando:

2.q.a 3 -1 δc
= 𝐸. 𝐴 x x
2. 𝑎
2.q.a -1 3 δd

Resolvendo pelo método de triangularização de Gauss:

2.q.a 3 -1 Δc L1
= 𝐸. 𝐴 x x
2. 𝑎
2.q.a -1 3 Δd L2

𝐸𝐴 𝛿𝑐
1. L2’ = 3xL2 + L1→ [3x2qa+2qa] = [ 3x-1 + 3 3x3-1].
2𝑎 𝛿𝑑

2.q.a 3 -1 Δc L1
= 𝐸. 𝐴 x x
2. 𝑎
0 8 Δd L2’
8q.a

𝐸𝐴 𝐸𝐴 2𝑞𝑎2
A linha L2’ permite determinar 8q.a = 0. δc + 8. . 𝛿𝑑 → δd =
2𝑎 2𝑎 𝐸𝐴
Substituindo na linha L1:

𝐸𝐴 𝐸𝐴 2𝑞𝑎2 3𝐸𝐴 2𝑞𝑎2


2.q.a = . 3. δc - . → 2qa+qa = δc → δc =
2𝑎 2𝑎 𝐸𝐴 2𝑎 𝐸𝐴

Cálculo das forças elásticas nodais.

Trecho 1: (A- C) representação convenção na direção positiva dos vetores:


Cálculo das forças elásticas (esforços internos) nos nós da barra:

Representação dos esforços no trecho (diagrama de esforços axiais)

Trecho 2: (C- D ) representação convenção na direção positiva dos vetores:

Cálculo das forças elásticas (esforços internos) nos nós da barra:

Representação dos esforços no trecho (diagrama de esforços axiais)


Trecho 3: (D- B) representação convenção na direção positiva dos vetores:

Cálculo das forças elásticas (esforços internos) nos nós da barra:

Representação dos esforços no trecho (diagrama de esforços axiais)

Representação final dos esforços na barra (diagrama de esforços axiais na barra)

--xx---xx--

Exemplo 4: Determinar as reações de apoio e os esforços axiais nos trechos da barra, sob
combinação de carga concentrada e carregamento uniformemente distribuído.

Características da
estrutura sob
análise.

Considere P=q.a
Solução utilizando o conceito da rigidez

Ação do carregamento
externo aplicado nos nós.
Ação do carregamento
externo traduzido em interno
Forças elásticas provocadas
pelo deslocamento δc=1

Forças elásticas provocadas


pelo deslocamento δd=1

𝑞.𝑎 3.𝑞.𝑎
Equação de equilíbrio no nó C: P =− − +K1.δc + K2.δc – K2.δd
2 2
𝑞.𝑎 3.𝑞.𝑎
Equação de equilibro no nó D -P = − − -K2.δc + K2.δd + K3.δd
2 2
Obs.: Não existe carga nodal (trabalho externo) e sim esforços na barra (trabalho interno)

Agrupando no formato matricial:

𝑞.𝑎 3.𝑞.𝑎 K1 + K2 - K2 δc
q.a + + =
2 2 x
𝑞.𝑎 3.𝑞.𝑎
−𝑞. 𝑎 + + - K2 K2 + K3 δd
2 2

Vetor de carga Matriz de rigidez Vetor deslocamentos

[f] = [k]x[u] Formato vetorial

Cálculo das rijezas

𝐸.𝐴 𝐸.1,5𝐴 𝐸.𝐴


(trecho 1) K1 = ; (trecho 2) K2 = ; (trecho 3) K3 =
𝑎 3𝑎 𝑎

Substituindo no sistema:

3.q.a 𝐸.𝐴 𝐸.1,5𝐴 𝐸.1,5𝐴 δc


+ -
= 𝑎 3𝑎 3𝑎
x
q.a 𝐸.1,5𝐴 𝐸.1,5𝐴 𝐸.𝐴 δd
- +
3𝑎 3𝑎 𝑎
Simplificando:

3.q.a 3 -1 δc
= 𝐸. 𝐴 x x
2. 𝑎
q.a -1 3 δd

Resolvendo o sistema:

Resolvendo pelo método de triangularização de Gauss:

3.q.a = 3 -1 δc L1
𝐸. 𝐴 x x
2. 𝑎
q.a -1 3 δd L2

𝐸𝐴 𝛿𝑐
L2’ = 3xL2 + L1→ [3xqa+3qa] = [3x-1 + 3 3x3 - 1].
2𝑎 𝛿𝑑

3.q.a 𝐸. 𝐴 3 -1 δc L1
x x
= 2. 𝑎
q.a 0 8 δd L2’

𝐸𝐴 𝐸𝐴 3𝑞𝑎2
A linha L2’ permite determinar 6q.a = 0. δc + 8. . 𝛿𝑑 → δd =
2𝑎 2𝑎 2.𝐸𝐴

Substituindo na linha L1:

𝐸𝐴 𝐸𝐴 3𝑞𝑎2 3𝑞𝑎 3𝐸𝐴 5𝑞𝑎2


3.q.a = . 3. δc - . → 3qa+ = δc → δc =
2𝑎 2𝑎 2.𝐸𝐴 4 2𝑎 2𝐸𝐴

Cálculo das forças elásticas nodais.


Trecho 1: (A- C) representação convenção na direção positiva dos vetores:

Cálculo das forças elásticas (esforços internos) nos nós da barra:


Representação dos esforços no trecho (diagrama de esforços axiais)

Trecho 2: (C- D ) representação convenção na direção positiva dos vetores:

Cálculo das forças elásticas (esforços internos) nos nós da barra:

Representação dos esforços no trecho (diagrama de esforços axiais)

Trecho 3: (D- B) representação convenção na direção positiva dos vetores:

Cálculo das forças elásticas (esforços internos) nos nós da barra:

Representação dos esforços no trecho (diagrama de esforços axiais)


Representação final dos esforços na barra (diagrama de esforços axiais na barra)

Análise comparativa

P=qa
2- MÉTODO DA RIGIDEZ DIRETA
O Método da rigidez direta é uma forma algoritmizada do método dos deslocamentos,
sendo esta a base dos programas computacionais.

Seja um elemento genérico de barra (Sistema Local):


Os vetores relacionados ao Sistema Local(SL) tem uma barra superior para diferir do
Sistema Global(SG), e o grau de liberdade para o SL é sempre 2 para um elemento de barra.

Cálculo as forças internas nas extremidades do elemento

Desenvolvimento o processo de montagem da matriz de rigidez

Seja a barra dos exercícios anteriores

Discretização: definição dos elementos através da definição dos nós , definindo o sistema
global.
Nós são posicionados obrigatoriamente nas extremidades, nas mudanças de direções, nas
mudanças de materiais e nas mudanças de seção. Opcionalmente no interior entre nós
obrigatórios.

Para nós posicionados nas extremidades ou sobre apoios devem ter seu deslocamento
potencial condicionado as condições de contorno. Por exemplo sendo o nó pertencente a
extremidade fixa(engaste) tem seu deslocamento potencial nulo.

Cada deslocamento potencial tem um vetor com numeração crescente, de forma que o
número dos deslocamentos potenciais definem o grau de liberdade(g.d.l) da estrutura
discretizada.

Sistema Local Sistema Global


g.d.l do elemento local g.d.l da estrutura discretizada
Vetor de forças internas Vetor de forças internas
Matriz de rigidez local Matriz de rigidez global
Assim, voltando a estrutura discretizada anterior:

Desenvolvimento do algoritmo de montagem da matriz de rigidez

Contribuição do elemento 1 (SG)

Associando o elemento 1 do SG ao elemento local genérico de barra:

Contribuição do elemento 2 (SG)

Associando o elemento 2 do SG ao elemento local genérico de barra:


Contribuição do elemento 3 (SG)
Associando o elemento 3 do SG ao elemento local genérico de barra:

Sendo |A| a matriz de incidência cinemática, associando o SL ao SG


Pelo Princípio dos Trabalhos Virtuais:

Assim:

Como o deslocamento virtual δu é qualquer, este pode seu unitário, assim:


Assim aplicando ao problema, tem-se:
Contribuição do elemento 1

Contribuição do elemento 2

Contribuição do elemento 3

Então a matriz de rigidez para o problema discretizado é:

Semelhante à matriz de rigidez encontrada anteriormente.

Computacionalmente a montagem da matriz de rigidez é realizada desta forma, computando-


se a contribuição de cada um dos elementos.

Na prática podemos pode-se aplicar uma correspondência entre o SL e o SG da seguinte forma:

Relembrando:
Sabendo da matriz do elemento base, no caso de elemento de barra é:

Inicia-se com a matriz, no SG, zerada: K=|0|


Contribuição dos elementos:

Elemento 1

Elemento 2

Elemento 3

Concluindo as contribuições, temos:


A matriz de rigidez do problema discretizado,
semelhante às obtidas com os demais processos

A determinação dos deslocamentos incógnitos ui (i variando de 1 a n), onde n é o g.d.l no SG,


é realizada pela expressão:
Onde:
F é o vetor das forças (aplicadas nos nós);
f é o vetor das forças transferidas dos elementos para os nós;
K a matriz de rigidez no SG;
U o vetor dos deslocamentos desconhecidos.

Após a determinação dos deslocamentos desconhecidos ui é possível determinas os esforços


internos para cada elemento utilizando:

No Sistema Global

No Sistema Local

Aplicação:

Exemplo 5: Determinar as reações de apoio e os esforços axiais nos trechos da barra, sob
combinação de carga concentrada e carregamento uniformemente distribuído.
Características da
estrutura sob análise.

Considere P=q.a

Resolução pelo método da rigidez direta:

a) Discretização do problema:
a) discretização mínima leva em consideração: extremidades; apoios; mudança de seção
ou material)

b) Montagem da matriz de rigidez


b.1-Identificação do tipo de elemento
No caso elemento de barra→

b.2 Contribuição dos elementos para Matriz


Inicia-se com a matriz, no SG, zerada: K = | 0 |

Contribuição dos elementos:

Elemento 1

Elemento 2

Elemento 3

Concluindo as contribuições, temos:


A matriz de rigidez do problema discretizado,
semelhante às obtidas com os demais processos

C) Construção dos vetores de carga

c.1 Vetor de carga nodal F


(Este vetor não é calculado, seus componentes são as cargas aplicadas diretamente na
direção dos deslocamentos incógnitos)
No caso

c.2 Vetor de cargas nos elementos f


(Neste caso cada elemento irá contribuir utilizando as tabelas de reação de apoio para cada
tipo de carga)
c.2.1 vetor de carga do elemento 1
Já vimos que para uma barra carregada uniformemente temos a tabela:

Assim aplicado ao elemento 1:

Assim aplicado ao elemento 2: Assim aplicado ao elemento 3:

O Vetor final f é a soma vetorial dos vetores dos elementos

d) Montagem e resolução das equações de equilíbrio

Resolvendo (ver exercício


anterior

e) Cálculo dos esforços nos nós dos elementos (esforços internos)


e.1 Elemento 1

Representação dos esforços no elemento 1

e.2 Elemento 2

Representação dos esforços no elemento 2

e.3 Elemento 3
Representação dos esforços no elemento 3

A representação final dos esforços na estrutura é a combinação das partes. No caso


Diagrama de Esforços normais (DEN).

Exercícios propostos
Ex1- Determinar os esforços e reações para as estruturas abaixo pelo método da rigidez
direta:
Ex1a:Estrutura de barra sob carga concentrada
Ex1b:Estrutura de barra sob carregamento uniformemente distribuído

Exercício 6: Determinar o deslocamento do centro da estrutura anterior, bem como


comprar os esforços obtido com discretizações distintas.

Características da
estrutura sob análise.

Considere P=q.a

Resolução pelo método da rigidez direta:

a) Discretização do problema:
Para possibilitar a determinação de deslocamentos oi esforços em um determinado ponto da
estrutura há necessidade de discretizar este ponto.

b) Montagem da matriz de rigidez


b.1-Identificação do tipo de elemento
No caso elemento de barra→

b.2 Contribuição dos elementos para Matriz


Inicia-se com a matriz, no SG, zerada: K=|0|
Contribuição dos elementos:
Elemento 1

Elemento 2

Elemento 3

Elemento 4

Assim computados todas as contribuições tem-se a matriz global

C) Construção dos vetores de carga

C.1 Vetor de carga nodal F


(Este vetor não é calculado, seus componentes são as cargas aplicadas diretamente na
direção dos deslocamentos incógnitos)
No caso

C.2 Vetor de carga nos elementos f transferida aos nós


(Este vetor é calculado, para cada elementos, utilizando tabelas de engastamento perfeito,
na direção dos deslocamentos incógnitos)

No caso, só existem atuantes na estrutura


carregamento uniformemente distribuído,
assim a única tabela a ser utilizada →

C.2.1 Elemento 1

C.2.2 Elemento 2

C.2.3 Elemento 3

C.2.4 Elemento 4
Concluídas as contribuições dos elementos, o vetor final é a soma:

D) Montagem e resolução do sistema de equações:

Resolução pelo método de triangularização de Gauss

Após a matriz triangularizada, os deslocamentos são obtidos por retro substituição:


Os mesmos resultados obtidos o exercícios similares anteriores, porém neste caso
conseguimos determinar o deslocamento do ponto central (u2)

E) Cálculo dos esforços nos nós dos elementos (esforços internos)


E.1 Elemento 1

Representação dos esforços no elemento 1

E.2 Elemento 2

Representação dos esforços no elemento 2


E.3 Elemento 3

Representação dos esforços no elemento 3

E.4 Elemento 4

Representação dos esforços no elemento 4 e reações no nó extremo

A representação final dos esforços na estrutura é a combinação das partes. No caso


Diagrama de Esforços normais (DEN).
Semelhante ao diagrama anterior porém, sendo conhecido o esforço no meio do vão, o que
antes não se tinha determinado.

Conclusão: discretização diferentes não altera os resultados, possibilita conhecer


valores (deslocamento e esforços) em pontos além do mínimo.
Exercício 7: Determinar o deslocamento na extremidade de uma barra de aço, conforme
mostrada abaixo, considerando a atuação da carga aplicada e do peso próprio.

Considere:
Densidade do aço: ɤ =80 kN/m3

Módulo de elasticidade do aço E=210 GPa

Conversão 210 Gpa → 2,1x108 kN/m2

Resolução do problema:

A) Discretização do problema:
(Utilizando a discretização mínima)

B )Montagem da matriz de rigidez


B.1-Identificação do tipo de elemento
No caso elemento de barra→

B.2 Contribuição dos elementos para Matriz


Inicia-se com a matriz, no SG, zerada: K = | 0 |
B.2.1 Elemento 1

A = 0,06x0,06 = 0,0036 m2
L = 0,2m
𝐸.𝐴 2,1𝑥108 𝑥0,0036
k= = =3,78x106
𝐿 0,2

Contribuição para matriz de rigidez global

B.2.2 Elemento 2

A = 0,02 x 0,02 = 0,0004 m2

L = 0,3 m

2,1𝑥108 𝑥0,0004
k= =0,28 x 106
0,3

Contribuição para matriz de rigidez global

Assim após todas as contribuições, a matriz de rigidez do problema discretizado é:

C) Construção dos vetores de carga

C.1 Vetor de carga nodal F


(Este vetor não é calculado, seus componentes são as cargas aplicadas diretamente na
direção dos deslocamentos incógnitos)
A convenção positiva segue a orientação:

C.2 Vetor de carga nos elementos f transferida aos nós


(Este vetor é calculado, para cada elementos, utilizando tabelas de engastamento perfeito,
na direção dos deslocamentos incógnitos)

C.2.1 Contribuição do elemento 1

C.2.2 Contribuição do elemento 2

Computada as contribuições, o vetor de carga nos elementos é:


E) Montagem e resolução do sistema de equações:

Simplificando

Resolvendo por Gauss

4,06 4,06 4,06 4,06 𝑢1


L2’➔ x L2 + L1 ➔0,28 𝑥(-10,48) -3,36 = 0,28 𝑥(−0,28) + 4,06 𝑥(0,28) − 0,28
0,28 0,28 𝑢2

(Primeira resposta: a extremidade deslocou 41 milésimo de milímetro para baixo)


Dando sequência:

E) Cálculo dos esforços nos nós dos elementos (esforços internos)


E.1 Elemento 1
E.2 Elemento 2

F) Representação final
Exercícios propostos
Ex2.1- Determinar o deslocamento no meio do vão, os esforços e reações para as estrutura
abaixo pelo método da rigidez direta:

Ex2.2- Determinar o deslocamento no olhal da barra, bem como os esforços e reações para
as estruturas abaixo pelo método da rigidez direta:
ANÁLISE DE TRELIÇAS PLANAS PELO MÉTODO DA RIGIDEZ

Treliças Planas
• São estruturas compostas por barras articuladas por nós rotulados;
• As cargas aplicadas apenas nos nós;
• Não é considerado cargas atuantes nos elementos;

Em uma barra de treliça plana cada nó tem dois graus de liberdade. Sendo estes
relacionados à deslocamentos lineares.
Sistema Global (SG) Sistema Local (SL)

Determinação da matriz de rigidez de um elemento de treliça no sistema local

Seja um elemento de treliça no sistema local


Para U1=1
Para deslocar U1 em uma unidade
necessita-se de uma força de
intensidade da rigidez, por outro lado
surge esforço igual no nó contrário

Para U2 =1
𝑈2
L’=√𝐿 2 + (𝑈2)2 = L√1 + ( )2
𝐿
𝐿′ −𝐿
Para U2 << L → Є= →0
𝐿
Não surgem esforços

Para U3=1
Para deslocar U3 em uma unidade
necessita-se de uma força de intensidade
da rigidez, por outro lado surge esforço
igual no nó contrário

Para U4 =1
𝑈4
L’=√𝐿 2 + (𝑈4)2 = L√1 + ( )2
𝐿
𝐿′ −𝐿
Para U2 << L → Є= →0
𝐿
Não surgem esforços

Assim montando a matriz


Consideração dos elementos da matriz

Transformação de sistemas
Para possibilitar a soma das contribuições de elementos com orientações
diferentes (o SL o eixo dos elementos) é necessário que todos os elementos
estejam relacionados ao Sistema Global.
Assim:

Fazendo C=cosθ e S=senθ

Estendendo para os dois nós:


Onde [T] é a matriz de transformação para este tipo de elemento.

Determinação da matriz de rigidez do elemento de treliça no sistema global

Desta forma:

Operando se obtém a expressão de recorrência para a matriz no sistema global:


L =√𝐿𝑥 2 + 𝐿𝑦 2

𝐿𝑥
C = cosθ =
𝐿

𝐿𝑦
S = senθ =
𝐿

Assim, seguindo o procedimento anterior, a montagem da matriz de rigidez é


formada pela contribuição de cada elemento, assim considerado

Desta forma, o procedimento para montagem da matriz do problema será


realizado no sistema global, com a contribuição de cada elemento.
O vetor de carga também e construído no sistema global, sendo obtido os
deslocamentos no sistema global.

{F} = [K].{U}

Após a determinação dos deslocamentos, os esforços nos elementos são


calculados no sistema Global utilizando a matriz do elemento no sistema global
com os deslocamentos que atuam nesses elementos.

{g} = [K].{u}
Para obter os esforços nos elementos no sistema local utiliza a matriz de
transformação.
Exercício 8: Determinar os deslocamentos, esforços nos elementos e reações nos
apoios na treliça abaixo submetidas as ações indicadas.

Considere:

EA = 20.000 kN

A – Discretização:
No caso de treliças como por definição a treliça é formada por barras articuladas,
as articulações se confundem com os próprios nós, não havendo espaço para
outro tipo de discretização.

B – Montagem da matriz de rigidez:


B.1 Contribuição do elemento 1
Assim:

Na
memória

B.1 Contribuição do elemento 2

L =4
C= cos 0 = 1
S = sem 0 =0
U1=0
V1=0
U2=1
V2=2
Assim:

Na
memória
-→

Não tendo mais elementos a contribuir, a matriz final é:

C- Vetores de carga
C.1- Cargas nodais, na direção dos deslocamentos {F}
Observe que não há cálculo, os valores
correspondem as ações associadas a cada
deslocamento desconhecido, respeitando os
sentidos positivos.

C.2 Cargas nos elementos {f}. Em treliças, por definição, não existem cargas nos
elementos.

D- Determinação dos deslocamentos- Equações de equilíbrio.


{F} = [K].{U}
Resolvendo:
7560 7560 7560 7560 𝑈1
xL2-L1→ x(-20)-10 = 𝑥1920 − 7560 𝑥1440 − 1920
1920 1920 1920 1920 𝑈2

L2’ → -88,75 = 0.U1 + 3750.U2 → U2 = -0,02367m → -23,67 mm


L1 → 10 = 7560.U1 + 1920.(0,02367) → U1 = 0,00733m → 7,33 mm

E- Cálculo dos esforços


{gi} = [Ki].{Ui}
E.1 Elemento 1

26,68 kN
20,00 kN
-26,68 kN
-20,00 kN

Transformação para o Sistema Local


Diagrama de esforços axiais
(Sistema Local)

E.2 Elemento 2

Transformação para o Sistema Local


Diagrama de esforços axiais
(Sistema Local)

Esforços finais

Diagramas de esforços axiais

-- xx -- xx --
Exercício 9: Determinar os deslocamentos, esforços nos elementos e reações nos
apoios na treliça abaixo submetidas as ações indicadas.

Considere:

EA = 10.000 kN

A – Discretização:
B – Montagem da matriz de rigidez:
B.1 Contribuição do elemento 1

L = √22 + 3,52 = 4,03 m

2
C= = 0,5
4,03

3,5
S= = 0,87
4,03

U1=0
V1=0
U2=1
V2=2

Na memória →
B.2 Contribuição do elemento 2

L = 3,5 m

EA = 15.000

C= 0

S=1

U1=0
V1=0
U2=1
V2=2

Na memória →
B.3 Contribuição do elemento 3

L = √22 + 3,52 = 4,03 m

−2
C= = -0,5
4,03

3,5
S= = 0,87
4,03

U1=0
V1=0
U2=1
V2=2

Na memória →

C- Vetores de carga
C.1- Cargas nodais, na direção dos deslocamentos {F}
.
C.2 Cargas nos elementos {f}. Em treliças , por definição, não existem cargas nos
elementos.

D- Determinação dos deslocamentos- Equações de equilíbrio.


{F} = [K].{U}

Assim o nó superior central desloca 1,25mm para baixo.

E- Cálculo dos esforços internos nas barras:

E.1- barra 1
Transformação para sistema local

E.2- barra 2

Transformação para sistema local


E.3- barra 3

Transformação para sistema local


Diagrama de esforços finais

Observem que:
- a soma dos esforços no topo é (2,33 + 5,35 + 2,33 ) = 10,01 ~10 kN ( carga aplicada);
- por ser simétrica ( cargas, geometrias e materiais) mostra esforços simétricos.
- as reações nas bases são:
Va =2,33kN ; Há = 1,33 kN; Vb = 5,35kN; Hb = 0 ; Vc = -1,33 kN e Hc = 2,33 kN;
- os esforços nas barras são:

--xx-- ---xxx--- ---xx---


Exercício 10: Determinar os deslocamentos e a reação no apoio da treliça às ações
indicadas.

Considere:

EA = 20.000 kN

A Discretização

B Montagem da matriz de rigidez


B.1 Contribuição do elemento 1
L = √32 + 42 = 5
4
C=5 = 0,8
3
S = 5 = 0,6
U1=0
V1=0
U2=1
V2=0

Assim:

Na memória

B.2 Contribuição do elemento 2


L =4
C= cos 0 = 1
S = sem 0 =0
U1=0
V1=0
U2=1
V2=0
Assim:

Na memória →

Sendo esta a matriz final K=[7560]


C- Vetores de carga

F = [ 10 ]
I.D – Equações de equilíbrio.
10
[F] = [K].[U] → [10] = [7560].[u1] → u1=7520
→ U1=0,00132m

E – Cálculo dos esforços


E.1- Elemento 1
E.2- Elemento 2

I.F Esforços finais

-- xx -- xx --
Exercícios propostos
E3.1- Determinar os esforços e reaçoes na treliça abaixo:

Considere EA=10.000 kN
Exercício 11- Determinar os esforços e reações que surgem na treliça abaixo,
quando submetida às cargas aplicadas e ao recalque imposto.

Considere:

EA= 20.000 kN

A- Discretização

No caso de deslocamento
imposto (geralmente
conhecido), consideramos
inicialmente o deslocamento
desconhecido, e na resolução
impõe-se o valor deste.

B- Montagem da matriz de rigidez: (aproveitaremos o realizado no exercício 9).


B.1 Contribuição do elemento 1
L = √32 + 42 = 5
4
C= = 0,8
5
3
S = = 0,6
5
U1=0
V1=0
U2=1
V2=2

Assim:

Na
memória

B.1 Contribuição do elemento 2

L =4
C= cos 0 = 1
S = sem 0 =0
U1=0
V1=0
U2=1
V2=2
Assim:

Na
memória
-→

Não tendo mais elementos a contribuir, a matriz final é:

C- Vetores de carga
C.1- Cargas nodais, na direção dos deslocamentos {F}

Observe na direção F1 a carga está aplicada na direção


positiva, já na direção F2 existem duas cargas, a carga
vertical (-20, negativa pois está para baixo) e a ação da
reação (positiva pois está indicada para cima .

C.2 Cargas nos elementos {f}. Em treliças, por definição, não existem cargas nos
elementos.

D- Determinação dos deslocamentos- Equações de equilíbrio.


{F} = [K].{U}
10+3,84
L1-> 10 = 7560xU1 + 1920x(-0,002) → U1 = = 0,00183 mm
7560

L2-> R-20 = 1920x0,00183 + 1440x(-0,002) → R=20,63 kN

Você também pode gostar