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Fluidos Computacional
ε ε
ω= = *
Cµ k β k
Equação modelada para k
Dk
= Difusão de k + Produção de k –Dissipação de k
Dt
∂ (ρk ) ∂ (ρ U j k ) ∂ ∂k
∂t
+
∂ xj
=
∂ xj
(
µ + σ µt
*
) + ρ Pk − β ρ ω k
∂ x j
*
Dω
= Difusão de ω + Produção de ω –Dissipação de ω
Dt
∂ (ρω ) ∂ (ρ U j ω ) ∂ ∂ω ω
+ = (µ + σµ ) + ρ α P − β ρ ω 2
∂t ∂ xj ∂ x j ∂ x j
t k
k
k
µt = ρ
ω
Modelo k-ω standard
∂ (ρk ) ∂ (ρ U j k ) ∂ ∂k
∂t
+
∂ xj
=
∂ xj
(
µ + σ µt
*
) + ρ Pk − β ρ ω k
∂ x j
*
∂ (ρω ) ∂ (ρ U j ω ) ∂ ∂ω ω
+ = (µ + σµ ) + ρ α P − β ρ ω 2
∂t ∂ xj ∂ xj ∂
t k
x j
k
∂U k
Onde : Pk = − ui ´ u j ´ i µt = ρ
∂ xj ω
Temos portanto cinco constantes: β* , σ* , σ , α, β.
Determinação das Constantes do Modelo k-ω (1)
Na camada logarítmica, medidas de k permitem inferir que os
efeitos de convecção e difusão são desprezíveis. A equação
de k se reduz à igualdade entre produção e dissipação.
Considerando que nessa região a única tensão turbulenta
importante é u ′v′ :
∂U
Pk = −u′v′ = ε = β *ω k
∂y
∂U u′v′ u ′v′ ω
mas, como = = , resulta :
∂y ν t k
2
u′v′
= β * ; de medições β * = 0.09
k
β / β = 6 / 5 → β = 3 / 40
*
Determinação das Constantes do Modelo k-ω (3)
Na camada logarítmica, temos:
ρ
( )
*
1 U U y
U+ = ln E y + + +
onde U = * e y =
κ U µ
τw
U é a chamada velocidade de atrito : U =
* *
ρ
κ é a chamada constante de Von Kármán, κ =0.41, e E
depende da rugosidade, E≈9.0 . Com a lei logarítmica
obtemos:
∂U U *
=
∂y κ y
Determinação das Constantes do Modelo k-ω (4)
2
u′v′
=β* →k =
u ′v′ τw / ρ U *2
k →k = →k =
β *
β *
β *
Determinação das Constantes do Modelo k-ω (5)
2
∂U ∂U
u ′v′ = ε → ν t = β *ω k
∂y ∂y
∂U U *
k
mas, lembrando que ν t = e que = :
ω ∂y κ y
U*
ω=
β κy
*
Determinação das Constantes do Modelo k- ω (6)
Voltando à camada logarítmica, considerando que o
transporte convectivo e a difusão longitudinal são
desprezíveis, e aplicando a condição de equilíbrio local
entre produção e dissipação de turbulência, a equação de ω
fica:
2
∂ ∂ω ∂U
σ ν t + α − βω 2 = 0
∂y ∂y ∂y
Substituindo as expressões obtidas nos
dois últimos slides, obtemos finalmente:
β σ κ2
α= * −
β β*
Determinação das Constantes do Modelo k-ω (7)
β* σ σ* β α
U * ⋅∆n
2 * ∂k
ν wall = r r ωP = *
(U P − U wall )⋅ es
r U
=0
β κ ∆n ∂n wall
Condições de Contorno para
y+ < 5
Na parede, temos:
6ν
ωP = k wall = 0
β ∆n 2
Desempenho do modelo k-ω quando
comparado com o modelo k-ε
∂k ∂ω
perto da parede, região baixa da camada limite: > 0 ; < 0
∂y ∂y
Perto da parede tem sinal negativo e
funciona como um termo de destruição de
ω. Esse efeito é intensificado pelo gradiente
adverso de pressão. Isso aumenta o nível
de energia cinética e, como conseqüência,
a viscosidade turbilhonar. O excesso de
difusão prejudica a captura de regiões de
recirculação.
Deficiência do modelo k-ω: influência do valor de ω na
corrente livre
∂k ∂ω
distante da parede, região alta da camada limite: < 0 ; < 0
∂y ∂y
∂ (ρω ) ∂ (ρu j ω ) ∂ µt ∂ ω ρα
+ = µ + + Pk − ρ β i ω 2 + Dω
∂t ∂x j ∂x j σω ∂x j µ t
Onde temos:
1 ∂ k ∂ω
Dω = 2 (1 − F1 ) ρσ ω 2
ω ∂ xj ∂ x j
F1 →1 quando y → 0 (nas imediações da parede)
F1 → 0 quando y → ∞ (parte alta da camada limite)
Modelo k-ω SST
A função F1, responsável por chavear o modelo
entre k-ω e k-ε, é dada por:
k 500 µ 4 ρk
F1 = tanh (Φ )
4
; Φ1 = min max , ,
σ D+ y2
0,09 ω y ρ y ω
1 2
ω2 ω
Onde:
1 1 ∂ k ∂ω
Dω = max 2 ρ
+
,10 −10
σ ω ∂x ∂ x
ω2 j j
Modelo k-ω SST
A equação de k é dada por:
∂ (ρk ) ∂ (ρu j k ) ∂ µt ∂k ~
+ = µ +
+ Pk − ρ β kω
*
∂t ∂x j ∂x j σk ∂x j
Onde:
~
(
Pk = min Pk ,10 ρ β * k ω )
∂ ui
Pk = − ρ u i′u ′j
∂ xj
Modelo k-ω SST
A viscosidade turbulenta é dada por:
ρk 1
µt =
ω 1 SF2
max * ,
α a1ω
Onde:
k 500 µ
F2 = tanh (Φ ) ; Φ 2 = max 2
2
, ; S = 2S ij S ij
ω ρ ω
2 2
0,09 y y
Modelo k-ω SST
As demais relações são:
β i = F1 β i 1 + (1 − F1 ) β i 2 ; β i 1 = 0,075 ; β i 2 = 0,0828
4 Re 4
+ t
15 R
*
β = β∞
* β ; β * = 0,09 ; R = 8 ; Re = ρk
∞ β
µω
t
Re t
4
1+
R
β
β i1 κ βi 2 κ
α ∞ = F1 α ∞ 1 + (1 − F1 )α ∞ 2 α ∞1 = − α∞2 = −
β ∞ σ ω 1 β ∞*
*
β ∞ σ ω 1 β ∞*
*
1 1
σk = σω =
F1 / σ k 1 + (1 − F1 ) / σ k 2 F1 / σ ω 1 + (1 − F1 ) / σ ω 2
α∞ α o + Re t / Rω
α= ; α ∞ = 0,52 ; Rω = 2,95 ; α o =1 / 9
α* 1 + Re t / Rω
α o* + Re t / Rk
α * = α ∞* ; α ∞* =1 ; Rk = 6 ; α o* = β i / 3
1 + Re t / Rk
Modelo k-ω SST
Por sua propriedade de resolver bem camadas
limites com gradientes adversos de pressão
sem mostrar dependência exagerada dos
resultados em relação às condições de contorno
de corrente livre, o modelo k-ω SST em geral é
muito usado em aerodinâmica externa.
Bibliografia