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Dualidade Onda-Partícula
h
λ= ((1))
p
E
ν= (2)
h
E a definição clássica de energia total:
p2 (3)
E= +V
2m
Em que: V é a energia potencial da partícula.
Vamos reescrever de forma mais conveniente.
Definindo:
2π
k =
λ
ω = 2 πν
ν
Assim (1):
h hk
p= =
λ 2π
∴ p = hk
E (2):
hω
E=
2π
∴ E = hω
Usando estas relações na equação da energia (3):
p2
= (E − V )
2m
∴ h 2 k 2 = 2m (E − V )
2m
2
k = 2
(E − V ) (4)
h
substituindo a energia E:
h2k 2
+ V ( x , t ) = hω (5)
2m
a) Equação de Shrödinger dos estados estacionários
A onda associada a partícula é representada pela função de
onda Ψ (x,t) que satisfaz a equação de onda:
2
2 1 ∂ Ψ
∇ Ψ= 2
v ∂t 2
(v ω/k).
Em que: v é a velocidade de fase (v=ω/k)
Podemos resolver este problema por separação de variáveis:
( ) ()
Ψ x , t = ψ r φ(t )
∇ 2 Ψ = φ∇ 2 ψ
∂ 2Ψ ∂ 2φ
2
=ψ
∂t ∂t 2
Substituindo na equação de onda:
∇ 2ψ 1 1 ∂ 2φ
= 2 = − k 2
ψ v φ ∂t 2
∇ 2ψ + k 2ψ = 0
e
∂ 2φ ∂ 2φ
+ (kv ) φ = 0 solução φ(t ) = e
2
ou − iω t
+ ω2 φ = 0
∂t 2 ∂t 2
A solução geral será:
( ) () ()
E
−i t
Ψ r , t = ψ r e − iω t = ψ r e h (6)
Voltando a solução
ç dependente
p da posição:
p ç ∇ 2ψ + k 2ψ = 0
Usando a relação (4) e os postulados de de Broglie:
2m
2
∇ ψ+2 m
2
(E − V )ψ = 0
h
− h2 2
∇ ψ + Vψ = Eψ (7)
()
2m
Eq. De Schrödinger
S ö independente do tempo. As funções
f ψr
são chamadas autofunções e E é o auto-valor.
Se definirmos um operador hamiltoniano
^ − h2 2 :
H= ∇ +V
^ 2m
H ψ = Eψ
b)) Equação
q ç de Shrödinger
g dependente
p do tempo
p
“Chutar uma função de onda para chegar a uma eq. em
harmonia com as propriedades de ondas de de Broglie.
Para uma partícula livre:
− (Et − px )
i
Ψ ( x , t ) = ψe h (8)
− (Et − px )
i
∂Ψ E E
= − i ψe h = −i Ψ (10)
∂t h h
Para v<<c vale a eq. (3). Multiplicada ambos os lados por Ψ:
p2 (11)
EΨ = Ψ + VΨ
2m
Reescrevendo (9) e (10):
2 2 ∂ 2Ψ h ∂Ψ i
p Ψ = −h EΨ = − S b t Em
Subst. E (11):
(11)
∂x 2 i ∂t i
∂Ψ h2 ∂ 2Ψ
ih =− + V ( x )Ψ (12)
∂t 2 m ∂x 2
∂2y 1 ∂2y
2
=
∂x v 2 ∂t 2
A energia
i por unidade
id d de
d volume
l de
d uma onda
d luminosa
l i é
2
proporcional a ε 2 ou seja u ∝ ε :
n odefótons 2
hν = u ∝ ε (Einstein)
[volume
l ]
n odefótons
= Densidade de fótons
[volume ]
A onda de de Broglie para um único elétron é descrita pela
função de onda Ψ(x,t)
Ψ(x t) e satisfaz a eq
eq. de Schrödinger.
Schrödinger
2 2
Em analogia com a interpretação de ε , a grandeza Ψ é
proporcional à probabilidade de um elétron ser encontrado
em uma certa região do espaço, onde
2
Ψ ≡ Ψ∗Ψ (densidade de probabilidade)
Em uma dimensão:
P ( x )dx = Ψ dx
2
(14)
É a probabilidade de encontrar o elétron no intervalo dx e
será
á sempre real.
l
3D P (r , t )dV = Ψ (r , t )Ψ (r , t )dV
∗
(Max Born)
dV = dxdydz
Born interpretou o quadrado do módulo da função de
onda como uma densidade de probabilidade de presença,
representando a distribuição de probabilidade das
posições ocupadas por uma partícula ao longo de seu
movimento por uma dada região do espaço.
A densidade de probabilidade deve ser um número real e
isso é resultado direto das p
propriedades
p dos números
complexos. Relembrando:
Um número complexop é escrito como z = a + ib com a,, b são Re e i = −1
O conjugado do complexo z é o número complexo denotado por
z* = a - ib. Logo z*z=a2+b2.
Representação Trigonométrica
Na representação trigonométrica em
coordenadas polares
polares, um número z é
determinado pela norma do vetor que o
representa e pelo ângulo que faz com o
semi-eixo
i i positivo
iti das
d abscissas.
b i
(r ,t )Ψ (r ,t )dV = 1
+∞
(condição de normalização
∫Ψ
∗
para que
p q a partícula
p exista)) (15)
−∞
Em coordenadas retangulares:
∫∫∫ ( x , y , z , t )Ψ ( x , y , z , t )dxdydz = 1
∗
Ψ
∂t h ⎣ ⎝ 2m ⎠ ⎝ 2m ⎠ ⎦
Levando em conta a relação:
Ψ ∗∇ 2 Ψ − Ψ∇ 2 Ψ ∗ = ∇ ⋅ (Ψ ∗∇Ψ − Ψ∇Ψ ∗ )
Obtêm-se:
2
∂Ψ
∇ ⋅ (Ψ∇Ψ ∗ − Ψ ∗∇Ψ )
ih
=−
∂t 2m
Definindo:
2
Ψ =ρ ih
(Ψ∇Ψ ∗ − Ψ ∗∇ Ψ ) = J (16)
2m
∂ρ
+∇⋅J = 0 (17)
∂t
∂t
ρ E J obedecem a uma equação análoga à equação de continuidade
g elétrica. Entretanto neste caso a densidade de
de massa ou de carga
corrente de probabilidade não deve ser interpretada como uma
quantidade material que se move, devemos nos ater ao aspecto de
conservação. Neste caso a equação indica que no intervalo
conservação r1, e r2
não há criação ou destruição de probabilidades.
Born interpretou:
2
Ψ =ρ como uma densidade de probabilidade de presença
E
J=
ih
2m
(Ψ∇ Ψ ∗ − Ψ ∗∇ Ψ )
“A
A abordagem probabilística, segundo a hipótese básica da M. Q. não
ocorre pela complexidade dos sistemas físicos, mas sim por uma
característica intrínseca da própria evolução desses sistemas.
Enquanto as teorias clássicas da Mecânica de Newton e do
Eletromagnetismo de Maxwell descrevem os fenômenos de maneira
causal e determinística, a Mecânica Quântica Ondulatória de
S h ödi
Schrödinger e de
d Born
B d
descreve os fenômenos
f ô d modo
de d causall e não
ã
determinístico.”
Subitens Aula Passada
a)) Equação
E ã de
d Schrödinger
S h ödi d estados
dos t d estacionários.
t i ái
b) Equação de Schrödinger dependente do tempo.
Se ψ ((x)) ou dψ/dx
ψ violassem o requisito
q 1 o mesmo ocorre com Ψ ((x,t)=
,)
exp(-iE/ht)ψ(x). Isso significaria que a densidade de probabilidade ou a
densidade de corrente de probabilidade não estariam bem definidas, ou
seja, não teriam um valor finito e bem definido para todos os valores de
x. Como os resultados de medições envolvem essas duas grandezas,
funções de onda com essa propriedade não seriam aceitas, já que
grandezas mensuráveis como momento angular e posição,
posição jamais são
infinitas e plurívocas.
2) ψ (x) e dψ/dx devem ser contínuas
Como a probabilidade de encontrar uma partícula não pode variar
descontinuamente de um ponto para outro ponto vizinho, a função de
onda deve ser contínua. Como a eq.
q de Schrödinger
g envolve a segunda
g
derivada da função de onda a primeira derivada também deve ser
contínua.
∑a a =1 a
∗ ∗
n n n an = Probabilidade da partícula estar no
n estado Ψn
8 4 – Valores esperados e operadores diferenciais
8.4
-Valores esperados:
A existência de uma densidade de probabilidade para a
posição,
p ç , torna p possível encontrar o valor esperado
p do
vetor posição de uma partícula:
r ∞ r r ∗ r r r
r = ∫ r P(r , t )dV = ∫ Ψ (r , t )r Ψ (r , t )dV
−∞
r r
O valor esperado de r é o valor médio de r que
esperamos obter ao medirmos as posições de um
grande número de partículas com a mesma função de
onda Ψ.
Equivalente as três equações:
p = ∫ Ψ pΨdx
∗
dΨ i ( kx −ωt ) dΨ i
= ikAe = ikΨ ( x, t )comop = hk ∴ = pΨ ( x, t )ou
d
dx d
dx h
dΨ ( x, t )
p[Ψ ( x, t )] = −ih
dx
Esta relação revela uma correspondência entre a
grandeza dinâmica p, e o operador diferencial. Portanto
podemos fazer a associação:
∂ ∂ ∂
p x → −ih ; p y → −ih ; p z → −ih
∂x ∂y ∂z
Portanto o valor esperado de p em termos de x e t será:
∞ ⎛ ∂ ⎞
p = ∫ Ψ ⎜ − ih ⎟Ψdx
∗
−∞
⎝ ∂x ⎠
∂
ˆ = −ih
Onde a grandeza p é o operador momento.
∂x
Observe que no cálculo
Ob ál l do
d valor
l esperadod o operador
d
que representa a grandeza física cujo valor esperado
queremos calcular opera em Ψ(x,t)
Ψ(x t) e não em Ψ* (x,t).
(x t)
Este fato é irrelevante quando o operador é uma
constante ou uma função multiplicativa, mas pode se
tornar extremamente importante quando o operador
incluir uma diferenciação.
∂
E → ih (operador energia)
∂t
Logo
∞ ∂Ψ ∞
E = ∫ Ψ EΨdV = ih ∫ Ψ
∗
dV ∗
−∞ −∞ ∂t