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Crise de identidade de um Fotão “de Luz”...

Dualidade Onda-Partícula

“Aonde estou eu...? Ou qual é o meu momento? Ou o


que é que eu sou...? Que diabo...! Porque que me vou
preocupar com tudo isso de novo...? Eu nem tenho
certeza se sou uma onda ou uma partícula!”
8 A equação de Schrödinger
8.
Dois anos depois de de Broglie defender
sua tese sobre as ondas de matéria, um
físico austríaco Erwin Schrödinger tomou
conhecimento da tese do príncipe francês
e foi motivado na busca de uma equação
d movimento
de i t para as ondas
d ded matéria.
té i

Erwin Schrödinger (1887/1961)


Subitens
8 1 A equação
8.1 ã dde M
Movimento:
i t

a) Equação de Schrödinger dos estados estacionários.


b) Equação de Schrödinger dependente do tempo.

8.2 Interpretação da função de onda:


Localização do elétron?
a) Densidade de corrente de probabilidade.

8.3 Propriedades matemáticas das funções de onda e


auto-funções:
a) Condições de solução aceitável b) Auto-valores e auto-funções
c) Soluções da eq de Sch.
Sch d) Estados estacionários
e) Ortonormalização
8.1 – A equação de movimento

A validade da equação de Schrödinger como de qualquer


equação
q ç fundamental esta na sua concordância com os
resultados experimentais.
Seguindo as idéias de de Broglie no domínio não
relativístico de velocidades:

h
λ= ((1))
p
E
ν= (2)
h
E a definição clássica de energia total:

p2 (3)
E= +V
2m
Em que: V é a energia potencial da partícula.
Vamos reescrever de forma mais conveniente.
Definindo:

k =
λ
ω = 2 πν
ν
Assim (1):

h hk
p= =
λ 2π
∴ p = hk
E (2):

E=

∴ E = hω
Usando estas relações na equação da energia (3):

p2
= (E − V )
2m
∴ h 2 k 2 = 2m (E − V )
2m
2
k = 2
(E − V ) (4)
h
substituindo a energia E:

h2k 2
+ V ( x , t ) = hω (5)
2m
a) Equação de Shrödinger dos estados estacionários
A onda associada a partícula é representada pela função de
onda Ψ (x,t) que satisfaz a equação de onda:
2
2 1 ∂ Ψ
∇ Ψ= 2
v ∂t 2
(v ω/k).
Em que: v é a velocidade de fase (v=ω/k)
Podemos resolver este problema por separação de variáveis:

( ) ()
Ψ x , t = ψ r φ(t )
∇ 2 Ψ = φ∇ 2 ψ
∂ 2Ψ ∂ 2φ
2

∂t ∂t 2
Substituindo na equação de onda:
∇ 2ψ 1 1 ∂ 2φ
= 2 = − k 2
ψ v φ ∂t 2
∇ 2ψ + k 2ψ = 0
e
∂ 2φ ∂ 2φ
+ (kv ) φ = 0 solução φ(t ) = e
2
ou − iω t
+ ω2 φ = 0
∂t 2 ∂t 2
A solução geral será:

( ) () ()
E
−i t
Ψ r , t = ψ r e − iω t = ψ r e h (6)

Voltando a solução
ç dependente
p da posição:
p ç ∇ 2ψ + k 2ψ = 0
Usando a relação (4) e os postulados de de Broglie:
2m
2
∇ ψ+2 m
2
(E − V )ψ = 0
h
− h2 2
∇ ψ + Vψ = Eψ (7)
()
2m
Eq. De Schrödinger
S ö independente do tempo. As funções
f ψr
são chamadas autofunções e E é o auto-valor.
Se definirmos um operador hamiltoniano
^ − h2 2 :
H= ∇ +V
^ 2m
H ψ = Eψ
b)) Equação
q ç de Shrödinger
g dependente
p do tempo
p
“Chutar uma função de onda para chegar a uma eq. em
harmonia com as propriedades de ondas de de Broglie.
Para uma partícula livre:
− (Et − px )
i
Ψ ( x , t ) = ψe h (8)

Diferenciando duas vezes em relação a x e uma em relação a t:


2
∂ Ψ −p 2 −
i
(Et − px ) − p2
= ψe h = Ψ (9)
∂x 2 h2 h2

− (Et − px )
i
∂Ψ E E
= − i ψe h = −i Ψ (10)
∂t h h
Para v<<c vale a eq. (3). Multiplicada ambos os lados por Ψ:
p2 (11)
EΨ = Ψ + VΨ
2m
Reescrevendo (9) e (10):

2 2 ∂ 2Ψ h ∂Ψ i
p Ψ = −h EΨ = − S b t Em
Subst. E (11):
(11)
∂x 2 i ∂t i
∂Ψ h2 ∂ 2Ψ
ih =− + V ( x )Ψ (12)
∂t 2 m ∂x 2

Para o caso tridimensional ( ) onde r = (x , y , z )


Ψ = Ψ r ,t
∂Ψ (r , t )
∇ Ψ (r , t ) + V (r , t )Ψ (r , t ) = ih
2
h 2
− (13)
2m ∂t
∂2 ∂2 ∂2 As soluções da eq (13) são
onde ∇2 = + +
∂x 2 ∂y 2 ∂z 2 necessariamente complexas.
8.2 – Interpretação da função de onda

• O fato das funções de onda serem complexas é uma


característica desejável,
j , p
por tornar evidente q que não
devemos atribuir às funções de onda uma existência física.
Não devemos procurar responder, ou mesmo questionar
•Não
perguntas como: o que está exatamente ondulando e em
que está ondulando. Observe que justo essas perguntas,
no que dizia respeito às ondas eletromagnéticas,
conduziram os físicos do século passado ao conceito
ilusório do “éter”.
“éter”
•Qual seria então a relação entre a função de onda Ψ(x,t) e a
localização do elétron?
• Podemos fazer uma analogia com a luz e tentar entender
esta relação
A função de onda para a luz é o campo elétrico ε=y(x,t) e
satisfaz a eq
eq. de onda clássica:

∂2y 1 ∂2y
2
=
∂x v 2 ∂t 2

A energia
i por unidade
id d de
d volume
l de
d uma onda
d luminosa
l i é
2
proporcional a ε 2 ou seja u ∝ ε :

Como a energia é quantizada em unidades hν para cada


fóton esperamos que:

n odefótons 2
hν = u ∝ ε (Einstein)
[volume
l ]
n odefótons
= Densidade de fótons
[volume ]
A onda de de Broglie para um único elétron é descrita pela
função de onda Ψ(x,t)
Ψ(x t) e satisfaz a eq
eq. de Schrödinger.
Schrödinger
2 2
Em analogia com a interpretação de ε , a grandeza Ψ é
proporcional à probabilidade de um elétron ser encontrado
em uma certa região do espaço, onde
2
Ψ ≡ Ψ∗Ψ (densidade de probabilidade)

Em uma dimensão:

P ( x )dx = Ψ dx
2
(14)
É a probabilidade de encontrar o elétron no intervalo dx e
será
á sempre real.
l

3D P (r , t )dV = Ψ (r , t )Ψ (r , t )dV

(Max Born)

dV = dxdydz
Born interpretou o quadrado do módulo da função de
onda como uma densidade de probabilidade de presença,
representando a distribuição de probabilidade das
posições ocupadas por uma partícula ao longo de seu
movimento por uma dada região do espaço.
A densidade de probabilidade deve ser um número real e
isso é resultado direto das p
propriedades
p dos números
complexos. Relembrando:
Um número complexop é escrito como z = a + ib com a,, b são Re e i = −1
O conjugado do complexo z é o número complexo denotado por
z* = a - ib. Logo z*z=a2+b2.

Representação Trigonométrica
Na representação trigonométrica em
coordenadas polares
polares, um número z é
determinado pela norma do vetor que o
representa e pelo ângulo que faz com o
semi-eixo
i i positivo
iti das
d abscissas.
b i

A partir das relações trigonométricas obtêm


obtêm-se:
se:
cos θ = a/ρ, sen θ = b/ ρ ⇒ a = ρcos θ, b = ρ sen θ. Portanto:
z = a + bi z = ρ cos θ + (ρ sen θ)i ⇒ z = ρ(cos θ + i sen θ) e
z*= ρ(cos θ - i sen θ)
Usando a relação de Euler z= ρ e onde
iθ ρ = a 2
+ b 2

Da relação tg θ = b/a consegue-se o valor de θ .


A densidade de probabilidade deve ser normalizada.

(r ,t )Ψ (r ,t )dV = 1
+∞
(condição de normalização
∫Ψ

para que
p q a partícula
p exista)) (15)
−∞

Em coordenadas retangulares:

∫∫∫ ( x , y , z , t )Ψ ( x , y , z , t )dxdydz = 1

Ψ

a) Densidade de corrente de probabilidade


2
Derivando Ψ em relação ao tempo:
2
∂Ψ ∂Ψ ∗ ∗ ∂Ψ
= Ψ+Ψ
∂t ∂t ∂t
Usando a Eq. (13) de Sch:
2
∂Ψ i ⎡ ⎛ h2 2 ⎞ ∗ ⎛ h 2
⎞ ⎤
= ⎢ Ψ ⎜⎜ − ∇ + V ⎟⎟ Ψ − Ψ ⎜⎜ −

∇ + V ⎟⎟ Ψ ⎥
2

∂t h ⎣ ⎝ 2m ⎠ ⎝ 2m ⎠ ⎦
Levando em conta a relação:
Ψ ∗∇ 2 Ψ − Ψ∇ 2 Ψ ∗ = ∇ ⋅ (Ψ ∗∇Ψ − Ψ∇Ψ ∗ )
Obtêm-se:
2
∂Ψ
∇ ⋅ (Ψ∇Ψ ∗ − Ψ ∗∇Ψ )
ih
=−
∂t 2m
Definindo:
2
Ψ =ρ ih
(Ψ∇Ψ ∗ − Ψ ∗∇ Ψ ) = J (16)
2m
∂ρ
+∇⋅J = 0 (17)
∂t
∂t
ρ E J obedecem a uma equação análoga à equação de continuidade
g elétrica. Entretanto neste caso a densidade de
de massa ou de carga
corrente de probabilidade não deve ser interpretada como uma
quantidade material que se move, devemos nos ater ao aspecto de
conservação. Neste caso a equação indica que no intervalo
conservação r1, e r2
não há criação ou destruição de probabilidades.
Born interpretou:

2
Ψ =ρ como uma densidade de probabilidade de presença
E
J=
ih
2m
(Ψ∇ Ψ ∗ − Ψ ∗∇ Ψ )

Como uma densidade de corrente de probabilidade.

“A
A abordagem probabilística, segundo a hipótese básica da M. Q. não
ocorre pela complexidade dos sistemas físicos, mas sim por uma
característica intrínseca da própria evolução desses sistemas.
Enquanto as teorias clássicas da Mecânica de Newton e do
Eletromagnetismo de Maxwell descrevem os fenômenos de maneira
causal e determinística, a Mecânica Quântica Ondulatória de
S h ödi
Schrödinger e de
d Born
B d
descreve os fenômenos
f ô d modo
de d causall e não
ã
determinístico.”
Subitens Aula Passada

8.1 A equação de Movimento:

a)) Equação
E ã de
d Schrödinger
S h ödi d estados
dos t d estacionários.
t i ái
b) Equação de Schrödinger dependente do tempo.

8.2 Interpretação da função de onda:


Localização do elétron?
a) Densidade de corrente de probabilidade.
Subitens Aula Atual

8.3 Propriedades matemáticas das funções de onda e


auto-funções:
a) Condições de solução aceitável b) Auto-valores e auto-funções
c) Soluções da eq de Sch. d) Estados estacionários
e) Ortonormalização

8.4 Valores esperados e operadores diferenciais:

- Definição de valor esperado de qualquer função.


- Como calcular o valor esperado de p e de E.
8.3 – Propriedades matemáticas das funções de
onda Ψ(x,t) e auto-funções ψ(x)
(a) Para ser uma solução aceitável da Equação de
Schrödinger , uma autofunção e sua derivada devem
satisfazer as seguintes condições para todos os
valores de x:
1)) ψ ((x)) e dψ/dx
ψ devem ser finitas e unívocas.

Se ψ ((x)) ou dψ/dx
ψ violassem o requisito
q 1 o mesmo ocorre com Ψ ((x,t)=
,)
exp(-iE/ht)ψ(x). Isso significaria que a densidade de probabilidade ou a
densidade de corrente de probabilidade não estariam bem definidas, ou
seja, não teriam um valor finito e bem definido para todos os valores de
x. Como os resultados de medições envolvem essas duas grandezas,
funções de onda com essa propriedade não seriam aceitas, já que
grandezas mensuráveis como momento angular e posição,
posição jamais são
infinitas e plurívocas.
2) ψ (x) e dψ/dx devem ser contínuas
Como a probabilidade de encontrar uma partícula não pode variar
descontinuamente de um ponto para outro ponto vizinho, a função de
onda deve ser contínua. Como a eq.
q de Schrödinger
g envolve a segunda
g
derivada da função de onda a primeira derivada também deve ser
contínua.

As auto-funções devem ser bem comportadas


matematicamente, ou seja não devem ter comportamentos
bruscos graficamente.
d 2ψ ( x) 2m
((b)) Da Equação
q ç de Schrödinger g 2
= 2 (V ( x) − E )ψ ( x)
d
dx h
Para um dado potencial V(x) a equação admite
soluções somente para certos valores de energia: E1,
E2,...En. Essas energias são denominadas de auto-
valores correspondentes ao potencial V(x). A cada
auto-valor, corresponde uma auto-função ψ1 (x), ψ2
(x),..., ψn (x), cada uma delas solução da equação de
Sch Independente do tempo,
Sch. tempo com o potencial V(x). V(x) A
cada auto-valor corresponde também uma função de
onda:
z=(l/2-x)
Ψ1 (x,t), Ψ2 (x,t),... Ψn (x,t) onde Ψn (x,t)= exp(-iEn /ht)ψn (x)
n= 1,....∞ (número quântico)
Cada q
qual solução
ç da eq.
q de Sch. ((total)) com o mesmo
potencial
((c)) Se Ψ1 ((x,t),
, ), Ψ2 ((x,t),...
, ), Ψn ((x,t)
, ) são soluções
ç da equação
q ç
de Schrödinger, então a combinação linear
∞ −
iEn t
Ψ ( x, t ) = ∑ an Ψn ( x, t ) = ∑ an e h
ψ n ( x)
n =1 n
onde an são constantes complexas, também será solução.

(d) Supondo que a função de onda de uma partícula seja


uma das funções de onda Ψ(x,t)
Ψ(x t) correspondente a um
auto-valor bem definido En
iE n t iE n t
∗ + −
Ψn ( x , t )Ψn ( x , t ) = e h
ψ n ∗ ( x )e h
ψ n ( x ) = ψ n ∗ ( x )ψ n ( x )

A densidade de probabilidade é independente do


tempo. A partícula se encontra em um estado
estacionário ou auto-estado sob a ação do potencial
V(x).
((e)) As auto-funções
ç além de ortogonais
g são normalizadas.
Condição de ortonormalidade:
∞ r r ⎧1 l = n


ψ l (r )ψ n (r )dV = δ ln δ ln = ⎨
−∞
⎩0 l ≠ n
(relação de completeza)

Através da condição de ortonormalidade podemos


encontrar uma ppropriedade
p para as constantes
p
complexas an:
i ( En − El )t
∞ −
∫ Ψ dx = ∑ a an ∫ψ n ψ n dx + ∑ al an e ∫ψ
∗ ∗ ∗ ∗
ψ n dx
2 h
n l
−∞
n n ,l

∑a a =1 a
∗ ∗
n n n an = Probabilidade da partícula estar no
n estado Ψn
8 4 – Valores esperados e operadores diferenciais
8.4

-Valores esperados:
A existência de uma densidade de probabilidade para a
posição,
p ç , torna p possível encontrar o valor esperado
p do
vetor posição de uma partícula:
r ∞ r r ∗ r r r
r = ∫ r P(r , t )dV = ∫ Ψ (r , t )r Ψ (r , t )dV
−∞
r r
O valor esperado de r é o valor médio de r que
esperamos obter ao medirmos as posições de um
grande número de partículas com a mesma função de
onda Ψ.
Equivalente as três equações:

x = ∫ Ψ xΨdx; y = ∫ Ψ yΨdy; z = ∫ Ψ zΨdz


∗ ∗ ∗

No caso geral, o valor esperado de qualquer função f(r,t)


é dado por:
r r r
f = ∫ Ψ (r , t ) f (r , t )Ψ (r , t )dV

As coordenadas posição, momento, energia total e a


energia potencial são exemplos de grandezas dinâmicas
que podem ser utilizadas para caracterizar o estado de
uma partícula
partícula.
-Operadores:
Apesar de seu conteúdo abstrato, é possível
caracterizar um operador como uma aplicação
matemática que relaciona um objeto pertencente a um
conjunto a um outro objeto pertencente ao mesmo
conjunto.
Ao trocarmos duas garrafas numa prateleira, podemos
dizer que lhes aplicamos o “operador” de permutação.
A empurrarmos um objeto
Ao bj t pesado,
d estamos
t aplicando
li d
o “operador” de translação.
No caso da Teoria quântica além de se utilizar tais
operadores, quase todas as grandezas físicas são
representadas por operadores.
operadores É comum discutir-se
discutir se as
propriedades físicas de um sistema quântico através da
aplicação de um operador “posição”
posição ou de um
operador “momentum”, ou mesmo de um operador
“energia” sobre a função psi.
Portanto um operador representa um “aparelho de
medida” de uma certa variável dinâmica aplicado ao
medida
sistema que, no formalismo matemático da teria é
representado pelo seu estado quântico psi.
Se conhecêssemos o momento de uma partícula em
função de x poderíamos calcular o valor esperado de p
através
t é da d equação:
ã

p = ∫ Ψ pΨdx

Entretanto é impossível expressar p em função de x, já


que de acordo com o princípio de incerteza, não
podemos conhecer p e x ao mesmo tempo com
precisão
i ã limitada.
li it d Para
P calcular
l l o valor
l esperado
d de
d p
precisamos conhecer a função de distribuição do
momento ou encontrar outra maneira de expressar o
integrando em termos de x e t.
Função de onda para uma partícula livre:

Ψ ( x, t ) = Aei (kx −ωt ) A= constante


Diferenciando em relação
ç ax

dΨ i ( kx −ωt ) dΨ i
= ikAe = ikΨ ( x, t )comop = hk ∴ = pΨ ( x, t )ou
d
dx d
dx h
dΨ ( x, t )
p[Ψ ( x, t )] = −ih
dx
Esta relação revela uma correspondência entre a
grandeza dinâmica p, e o operador diferencial. Portanto
podemos fazer a associação:

∂ ∂ ∂
p x → −ih ; p y → −ih ; p z → −ih
∂x ∂y ∂z
Portanto o valor esperado de p em termos de x e t será:
∞ ⎛ ∂ ⎞
p = ∫ Ψ ⎜ − ih ⎟Ψdx

−∞
⎝ ∂x ⎠

ˆ = −ih
Onde a grandeza p é o operador momento.
∂x
Observe que no cálculo
Ob ál l do
d valor
l esperadod o operador
d
que representa a grandeza física cujo valor esperado
queremos calcular opera em Ψ(x,t)
Ψ(x t) e não em Ψ* (x,t).
(x t)
Este fato é irrelevante quando o operador é uma
constante ou uma função multiplicativa, mas pode se
tornar extremamente importante quando o operador
incluir uma diferenciação.

Vamos diferenciar agora a função de onda para uma


partícula livre em termos de t e definir o operador
energia:
dΨ i ( kx −ωt ) E dΨ i
= −iωAe = −iωΨ ( x, t )comoω = ∴ = − EΨ ( x, t )ou
dt h dt h
dΨ (x, t )
E [Ψ ( x, t )] = ih
dt

Ou seja, existe a correspondência:


E → ih (operador energia)
∂t
Logo
∞ ∂Ψ ∞
E = ∫ Ψ EΨdV = ih ∫ Ψ

dV ∗
−∞ −∞ ∂t

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