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TEORIA DE FUNDAÇÕES
TEORIA DE FUNDAÇÕES
σ'h 0
K0 = ⇒ σ'h 0 = K 0σ'v0
σ'v0
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 3
Coeficiente de Impulso
σ'h P 1 + senφ'
KP = ⎛ π φ' ⎞
σ'v KP = = tg 2 ⎜ + ⎟
1 − senφ' ⎝4 2⎠
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 4
Estados de Equilíbrio Limite:
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 5
Método de Rankine:
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 6
Método de Rankine:
σ'h (z ) = K × σ'v (z ) = K × γ × z
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 7
Equações de Rankine-Résal:
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 8
Teoria de Rankine a Solos com Coesão:
σha = σv − 2c σ ha 2c
Ka = = 1−
σv σv
σ hP 2c
σ hP = σ v + 2c KP = = 1+
σv σv
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 9
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 10
Teoria de Boussinesq, Résal e Caquot para
consideração do atrito solo-paramento:
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 11
Tensão activa: pa = K a γl
Tensão passiva: p P = K P γl
1
Impulso activo: Ia = K a γl 2
2
1
Impulso passivo: I P = K P γl 2
2
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 12
Teoria de Boussinesq, Résal e Caquot para
consideração do atrito solo-paramento:
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 13
Método de Coulomb
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 14
Método de Coulomb
1
Impulso activo: I a = K a γh 2
2
1
Impulso passivo: I P = K P γh 2
2
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 15
Método de Coulomb
Método analítico (expressões):
Coeficiente de Impulso Activo:
cos2 (φ'−λ )
Ka = 2
⎡ ⎛ sen(φ'+δ)sen(φ'−β) ⎞ ⎤
cos λ cos(δ + λ )⎢1 +
2
⎜⎜ ⎟⎟ ⎥
⎢⎣ ⎝ cos(β − λ ) cos(δ + λ ) ⎠ ⎥⎦
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 16
Comparação entre os Métodos de Coulomb
e de Caquot-Kérisel
Impulso Activo:
Solução exacta ≥ Solução de Coulomb
Solução exacta ≤ Solução de Caquot-Kérisel
Impulso Passivo:
Solução exacta ≤ Solução de Coulomb
Solução exacta ≥ Solução de Caquot-Kérisel
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 17
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 18
TEORIA DE MONOBE-OKABE
Forças de inércia: Direcção horizontal: KhW;
Direcção vertical: ±KvW;
W é o peso do corpo;
Kh⇒ Coef. sísmico horizontal;
Kv ⇒ Coef. sísmico vertical.
Kh W
⎛ Kh ⎞
θ = arctg ⎜⎜ ⎟
⎟
⎝ 1± Kv ⎠
W(1±Kv)
Ws
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 19
TEORIA DE MONOBE-OKABE
Hipóteses da teoria:
a) O maciço é constituído por um solo emerso, não coesivo e
homogéneo;
b) O muro de suporte move-se o suficiente para mobilizar a
totalidade da resistência ao corte;
c) A potencial superfície de deslizamento é plana e passa pelo
pé do muro;
d) O muro é suficientemente extenso para serem desprezáveis
os efeitos tridimensionais;
e) Durante o sismo, a cunha de terras suportadas comporta-se
como um corpo rígido (campo de acelerações uniformes e
com intensidade igual à que actua na fundação);
f) O maciço de fundação não sofre liquefacção durante a
actuação do sismo.
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 20
TEORIA DE MONOBE-OKABE
Ias = γh 2 (1 ± k v )K as
Impulso activo sísmico: 1
2
γh (1 ± k v )K ps
1 2
Impulso passivo sísmico: I ps =
2
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 21
TEORIA DE MONOBE-OKABE
cos2 (φ'−λ − θ)
K as = 2
⎡ ⎛ sen(φ'+δ)sen(φ'−β − θ) ⎞ ⎤
cos θ cos λ cos(δ + λ + θ)⎢1 +
2
⎜⎜ ⎟⎟ ⎥
⎣⎢ ⎝ cos(β − λ ) cos(δ + λ + θ) ⎠ ⎦⎥
cos 2 (φ'+λ − θ)
K ps = 2
⎡ ⎛ sen (φ'+ δ )sen (φ'+β − θ) ⎞ ⎤
cos θ cos λ cos(δ − λ + θ)⎢1 −
2
⎜⎜ ⎟⎟ ⎥
⎣⎢ ⎝ cos(β − λ ) cos(δ − λ + θ) ⎠ ⎦⎥
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 22
TEORIA DE MONOBE-OKABE
Ias δ
Activo
°
90
β
Nota:
δ Os ângulos marcados são
Ips αas
Passivo considerados os positivos
αps
90
°
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 23
TEORIA DE MONOBE-OKABE
k hcrit. = (1 ± k v )tg(φ'−β)
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 24
TEORIA DE MONOBE-OKABE
1
K ascrit. = K pscrit. =
cos φ' cos(φ'−δ)
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 25
TEORIA DE MONOBE-OKABE
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 26
TEORIA DE MONOBE-OKABE
γh [(1 ± k v )K as − K a ]
1 2 1 2
Ia = γh K a ΔI as =
2 2
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 27
TEORIA DE MONOBE-OKABE
O que virá: ΔK as = (1 ± k v )K as − K a
1 2
Então: ΔI as = γh ΔK as
2
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 28
TEORIA DE MONOBE-OKABE
Pontos de aplicação dos impulsos:
Δ Ia s
0 ,6 h Ia s
1 /3 h
δ
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 29
DIMENSIONAMENTO DE MUROS DE
SUPORTE
Muros de gravidade: estrutura para suportar terras,
em geral de pedra ou betão (simples ou armado);
Estrutura com uma elevada rigidez e pequenas
deformações por flexão, normalmente desprezáveis;
Tipos de muros de gravidade: muro de alvenaria de
pedra, muro de gabiões, muro de betão ciclópico,
muro de betão armado e muro de betão armado
com contrafortes.
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 30
DIMENSIONAMENTO DE MUROS DE
SUPORTE
Muro em consola:
• Para alturas inferiores a 6 metros (para alturas
superiores utilizam-se contrafortes);
• Para alturas de 1 a 2,5 metros: espessura
constante;
• As dimensões a seguir representadas podem
servir como valores de pré-dimensionamento.
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Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 31
DIMENSIONAMENTO DE MUROS DE
SUPORTE
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 32
DIMENSIONAMENTO DE MUROS DE
SUPORTE
Geometria de um
muro de contrafortes:
Vantajoso quando a
altura de terras a
suportar atinge os 6 a
7 metros;
As dimensões
indicadas servem de
valores de pré-
dimensionamento.
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Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 33
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 34
Verificação da segurança aos estados
limites por derrubamento e por
escorregamento da base
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 35
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 36
Verificação da segurança aos estados
limites por derrubamento e por
escorregamento da base
Mest = W × a
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Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 37
Mest
FSder = ≥ 1,5
Mder
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Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 38
Verificação da segurança aos estados
limites por derrubamento e por
escorregamento da base
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 39
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 40
Verificação da segurança aos estados
limites por derrubamento e por
escorregamento da base
• Coeficientes de segurança parciais (Eurocódigo 7):
O dimensionamento do muro deverá obedecer a:
Ed,dst≤Ed,stb
Onde:
Ed,dst, é o valor de cálculo do efeito das acções desfavoráveis ou
destabilizantes (por ex., o valor de cálculo do momento
derrubador),
Ed,stb, é o valor de cálculo do efeito das acções favoráveis ou
estabilizadoras (por ex., o valor de cálculo do momento
estabilizador).
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Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 41
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Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 42
Verificação da segurança aos estados
limites por derrubamento e por
escorregamento da base
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Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 43
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Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 44
Verificação da segurança aos estados
limites por derrubamento e por
escorregamento da base
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Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 45
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 46
DRENAGEM MUROS DE SUPORTE
Medidas a tomar:
A drenagem pode ser conseguida colocando na retaguarda do
muro material drenante junto com colectores (drenos) longitudinais
conforme indicado na Figura.
Para além destes drenos, é necessário executar furos (com
diâmetros de 75 a 100mm) para drenar a água acumulada até à
face do terreno exterior (abaixo deste nível se existir água a
pressão é igual dos dois lados e as consequências são pouco
importantes).
Um problema existente em qualquer sistema de drenagem
consiste na colocação de filtros na entrada dos tubos na traseira
do muro de forma a não ocorrer perda de finos. Para o efeito pode-
se colocar um geodreno na parte de trás do muro e sobre os furos.
Se não se utilizar o geodreno, deve colocar-se material granular de
grandes dimensões na vizinhança dos furos com granulometria
decrescente até à dimensão do material de enchimento.
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 47
Autor:
Ricardo J. L. Duarte Teoria de Fundações - Ano Lectivo 2006/2007 48