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1 Rio das Ostras - Edição Especial de 10 de Outubro de 2006 Rio das Ostras - Edição Especial de 10 de Outubro de 2006 1
OFICIAL

Rio das Ostras


Órgão Oficial do Município de Rio das Ostras - Edição Especial de 10 de Outubro de2006

LEI COMPLEMENTAR Nº 004/2006


Dispõe sobre Plano Diretor, o sistema e o processo de planejamento e
gestão do desenvolvimento urbano do Município de Rio das Ostras.
2 Rio das Ostras - Edição Especial de 10 de Outubro de 2006 Rio das Ostras - Edição Especial de 10 de Outubro de 2006 15
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CONVITE
PODER EXECUTIVO PODER LEGISLATIVO
A Secretaria Municipal de Adminis-
MESA DIRET ORA
DIRETORA
CARLOS AUGUSTO
tração da Prefeitura Municipal de Rio
CARVALHO BALTHAZAR
das Ostras, CONVIDA as Empresas CARLOS ALBERTO
e os Profissionais Autônomos, para Prefeito
AFONSO FERNANDES
se cadastrarem nesta Prefeitura, a fim
RONALDO BARCELLOS FRÓES
de que possam fornecer materiais e Presidente
ou / prestarem serviços, assim como Vice-Prefeito
os cadastrados a atualizarem seu ca- ORLANDO FERREIRA NETO
ANGELA MARIA TOFFANO DO AMARAL
dastro.
Chefe de Gabinete Vice-Presidente
Relação de documentos necessários
para o CADASTRAMENTO: ENÉAS RANGEL FILHO ALCEMIR JÓIA DA BOA MORTE
Procurador Geral 1º Secretário
FIRMAS:
1) Contrato Social e suas alterações MARIA LINA PAIXÃO FONTES COUTINHO EDILSON GOMES RIBEIRO
2) Cartão do CNPJ. Secretária de Educação
3) Inscrição Estadual e Municipal. 2º Secretário
4) Certidão Negativa de Débito (Fede- SÉRGIO LUIZ CARVALHO MANHÃES
ral, Estadual e Municipal). Secretário de Saúde
5) Certidão de Dívida Ativa do Estado VEREADORES
6) Prova de regularidade relativa a MARCELO CHEBOR DA COSTA
seguridade social, demonstrando Secretário de Administração
situação no cumprimento dos encar- ALBERTO MOREIRA JORGE
JOÃO BATISTA ESTEVES GONÇALVES
gos legais (INSS).
7) Prova de regularidade ao Fundo de Secretário de Fazenda ALZENIR PEREIRA MELLO
Garantia por Tempo de Serviço PAULO ROBERTO SOUZA VILLAÇA
(FGTS). ROBSON CARLOS DE OLIVEIRA GOMES
8) Alvará de localização. Secretário de Urbanismo, Obras e
9) Balanço Patrimonial Serviços Públicos ROSANGILA COSTA DOS SANTOS
10) Certidão de falência.
11) Certificado de Registro no CREA ROSEMARIE DA SILVA E SOUZA TEIXEIRA
ROSENILDO CORRÊA VIANA
da Firma. Secretária de Planejamento
12) Certificado de Registro no CREA
MÁRCIA DE SOUZA ALMEIDA
do Responsável Técnico
EXPEDIENTE
Expediente
13) Certificado de Registro na ANVISA Secretária de Bem Estar Social
14) Declaração oficial da Comarca de ALAN GONÇALVES MACHADO
sua Sede, indicando quais os Cartó-
rios ou Ofícios de Registro que contro- Secretário de Turismo, Indústria e Comércio
lam a distribuição de falências e MAX JOSÉ DE ALMEIDA
concordatas.
Secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca
PROFISSIONAL AUTÔNOMO: SÉRGIO ALVES PINTO ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO
1) Documento de Identidade.
Secretário de Guarda e Trânsito DE RIO DAS OSTRAS
2) Cartão de Autonomia.
3) CPF (Cadastro de Pessoas Fí- ALBERTO RENATO DE LEMOS Criado pela Lei nº 534/01
sicas). Secretário de Esporte e Lazer
4) Certidão Negativa de Débito Muni- Responsável
cipal. NELITO SENRA ESTERQUE
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
5) Prova de regularidade relativa ao Secretário de Auditoria e Controle Interno
INSS (Registro). DA PMRO
SHEYLA SENIS MENEZES
TELEFAX.: 2764 4848 - R.: 283
OBS: Todas as cópias dos documen- Secretária de Comunicação Social
tos acima deverão estar autenticadas
em cartório.
MAURICIO PARAGUASSÚ PINHEIRO Impresso: Prefeitura Municipal
Secretário Extraordinário de Governo de Rio das Ostras
O FORMULÁRIO PARA CADASTRO KÁTIA BRANDÃO
PODERÁ SER ADQUIRIDO NO: PREFEITURA MUNICIPAL DE
Departamento de Licitação e Con- Secretária de Ciência e Tecnologia
RIO DAS OSTRAS
tratos – DELCO ROZELENE SOARES SALGADO
Av. Alcebíades Sabino dos Santos, nº Av. Alcebíades Sabino dos
Assessora de Programas Especiais
235 – Loteamento Atlântica – Rio das Santos, 235 - Loteamento Atlântica
Ostras/RJ. MARA MOREIRA FRÓES
E.mail- pmro@pmro.rj.gov.br
Telefones: (22) 2764-6532/ 2764- Presidente da Fundação Rio das Ostras de Cultura
4848 R: 225
JONAS BATISTA DE SOUZA CÂMARA MUNICIPAL DE RIO DAS OSTRAS
MARCELO CHEBOR DA COSTA Presidente do Instituto de Previdência e Praça Papa João Paulo II, Km 157
Secretário Municipal de Loteamento Verdes Mares
Administração Assistência dos Servidores
Tel.2760-1060
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das. Espécie de via urbana, ou, mais especifica- 1. É a divisão da Área Urbana e de Expansão através de uma lei específica segundo as SUMÁRIO Capítulo III – Da Revisão da Legislação Urbanística LEI COMPLEMENTAR Nº 004/2006
mente, uma espécie de rua arborizada nas Urbana, em zonas perfeitamente delimitadas, onde diretrizes determinadas neste Plano Diretor ................................................... artigos 95 a 97
laterais, originariamente com álamos (espécie se determinam os usos e ocupação do solo através do zoneamento ecológico com vistas ao 1. LEI COMPLEMENTAR Nº 004/2006 Seção I – Do Parcelamento do Solo para Fins Dispõe sobre Plano Diretor, o sistema e o processo
da família das salicíneas) e hoje, com qualquer preponderante para cada uma delas. Assim, a desenvolvimento das potencialidades econômicas Urbanos .................................... artigos 98 a 103 de planejamento e gestão do desenvolvimento
árvore. O mesmo que bulevar. divisão em zonas atende a preceitos legais e do Município. TÍTULO I Seção II – Do Uso e Ocupação do Solo......... urbano do Município de Rio das Ostras.
imperativos de interesse público que, em benefício DAS DISPOSIÇÕES GERAIS PRELIMINARES .................................................. artigos 104 a 109
da Cidade, do bem comum e de cada cidadão, Seção III – Das Obras e Edificações O Prefeito do Município de Rio das Ostras, no
ZONA COSTEIRA regulamenta os usos e ocupação do solo urbano, ZONEAMENTO AMBIENTAL Capítulo I – Dos Princípios e Abrangência do Plano ................................................ artigos 110 e 111 exercício das atribuições que lhe foram
Decreto 5.300 de 07 de dezembro de 2004. estabelecendo para cada zona as normas e Divisão do território municipal em zonas, Diretor ........................................ artigos 1º a 5º Seção IV – Do Licenciamento Urbanístico conferidas pela Lei Orgânica Municipal, faz saber
Artigo 3º: “A zona costeira brasileira, consi- restrições urbanístico-ambientais necessárias e objetivando a proteção, a preservação ou a Capítulo II – Das Definições ................. artigo 6º ................................................ artigos 112 a 114 que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona
derada patrimônio nacional pela Constituição de próprias para que se mantenha a característica recuperação do meio ambiente, pela fixação dos Capítulo III – Da Função Social da Propriedade Seção V – Da Fiscalização ..... artigos 115 a 118 a seguinte lei complementar:
1988, corresponde ao espaço geográfico de de usos e ocupação predominantes na respectiva usos mais adequados do solo, onde por lei Urbana ....................................... artigos 7º a 9º Capítulo IV – Dos Instrumentos da Gestão Urbana
interação do ar, do mar e da terra, incluindo seus zona ou área da Cidade. Através do zoneamento, específica serão estabelecidas determinadas Capítulo IV – Dos Objetivos e Diretrizes Gerais e Ambiental TÍTULO I
recursos renováveis ou não, abrangendo uma também se determinam, previamente, os usos e restrições, bem como declarados os usos da Política Urbana ..................... artigos 10 e 11 Seção I – Das Disposições Gerais ..... artigo 119 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS PRELIMINARES
faixa marítima e uma faixa terrestre, com os ocupação do solo para a Área de Expansão desconformes ou não permissíveis em cada uma Seção II – Do Parcelamento, Edificação ou
seguintes limites: I – faixa marítima: espaço que Urbana, planejando assim o seu crescimento delas. A disciplina do zoneamento ambiental TÍTULO II Utilização Compulsórios......... artigos 120 a 123 CAPÍTULO I
se estende por doze milhas náuticas, medido a ordenado, com base nas premissas do Plano abrangerá dentre outros, os seguintes espaços POLÍTICAS PÚBLICAS E SERVIÇOS PÚBLICOS Seção III – Da Outorga Onerosa do Direito de DOS PRINCÍPIOS E ABRANGÊNCIA DO PLANO
partir das linhas de base, compreendendo, dessa Diretor que é o instrumento básico da política de territoriais do Município de Rio das Ostras: as Construir ........................................... artigo 124 DIRETOR
forma, a totalidade do mar territorial; II – faixa desenvolvimento e expansão urbana. Ver também Áreas de Preservação Permanente; as Áreas Capítulo I – Disposições Gerais ........... artigo 12 Seção IV – Da Transferência do Direito de Cons-
terrestre: espaço compreendido pelos limites dos uso e ocupação do solo urbano. 2. O Estatuto da de Proteção ao Patrimônio Natural, Histórico, Capítulo II – Das Políticas Ambientais truir .................................................... artigo 125 Art. 1o O Plano Diretor, instituído por esta lei, é o
Municípios que sofrem influência direta dos Cidade Lei Nacional 10.257/2001 (artigo 40 § 2º) Cultural e Arqueológico; os Corredores Seção I – Das Disposições Gerais .... artigos 13 e 14 Seção V – Do Direito de Preempção.............. instrumento global e estratégico de implemen-
fenômenos ocorrentes na zona costeira. determina que o Plano Diretor deve abranger a Ecológicos; as Unidades de Conservação; e a Seção II – Dos Recursos Hídricos ............. artigos 15 e 16 ............................................... artigos 126 a 130 tação da política municipal de desenvolvimento
totalidade do território Municipal. Assim, o Zona Costeira, integrantes da Macrozona de Seção III – Do SaneamentoAmbiental ........ artigos 17 e 18 Seção VI – Da Operação Urbana Consorciada..... econômico, social, urbano e ambiental do Muni-
ZONEAMENTO zoneamento também abrangerá a área Rural, Áreas Protegidas. Seção IV – Dos Resíduos Sólidos ....... artigo 19 ............................................................ artigo 131 cípio de Rio das Ostras, dispõe sobre os princí-
Seção V – Da Drenagem Urbana ........ artigo 20 Seção VII – Da Concessão Urbanística.......... pios, objetivos, diretrizes e normas que definem
Seção VI – Do Controle de Pragas e Vetores de ........................................................... artigo 132 a função social da cidade, integra o processo de
Doenças .................................... artigos 21 a 28 Seção VIII– Dos Instrumentos de Regularização planejamento e gestão municipal, sendo suas
Seção VII – Da Prevenção e Controle de Ruídos Fundiária ............................... artigos 133 a 135 normas de cumprimento obrigatório por todos os
............................................................. artigo 29 Subseção I – Da Concessão de Uso Especial de agentes públicos e privados no território municipal.
Seção VIII – Da Educação Ambiental............. Imóvel Público para fins de Moradia...............
................................................... artigos 30 a 32 ........................................................... artigo 136 § 1º O plano plurianual, as diretrizes orçamentá-
Seção IX – Da Fiscalização Ambiental ...... artigo 33 Seção IX – Do Consórcio Imobiliário ... artigo 137 rias e o orçamento anual incorporarão e
Capítulo III – Das Políticas Urbanas Seção X – Do Direito de Superfície ..... artigo 138 observarão as diretrizes e prioridades estabele-
Seção I – Das Disposições Gerais.................. Seção XI – Dos Estudos e Relatórios de Impacto cidas nesta lei.
.................................................... artigos 34 e 35 Ambiental e de Vizinhança .... artigos 139 a 142
Seção II – Da Habitação ............. artigos 36 e 37 § 2º Além do Plano Diretor, o processo de plane-
Seção III – Das Áreas Públicas ............. artigo 38 TÍTULO IV jamento municipal abrange as seguintes matérias:
Seção IV – Da Paisagem ............. artigos 39 a 42 DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA CIDADE I – disciplina do parcelamento, do uso e da
Seção V – Da Infra-estrutura e dos Serviços de ocupação do solo;
Utilidade Pública .................................. artigo 43 Capítulo I – Do Sistema de Planejamento Urbano II – zoneamento ambiental e costeiro;
Seção VI – Do Sistema Viário e do Transporte ............................................... artigos 143 a 146 III – plano plurianual;
Coletivo ..................................... artigos 44 a 47 Capítulo II – Do Sistema Municipal de Informações IV – diretrizes orçamentárias e orçamento anual;
Capítulo IV – Das Políticas de Desenvolvimento ................................................ artigos 147 a 151 V – gestão orçamentária participativa;
Econômico Sustentável Capítulo III – Do Sistema de Defesa da Cidade VI – planos, programas e projetos setoriais;
Seção I – Das Disposições Gerais............... ............................................... artigos 152 a 156 VII – planos e projetos de bairros;
.................................................... artigos 48 a 51 Capítulo IV – Do Processo de Participação Popular VIII– programas de desenvolvimento econômico
Seção II – Do Turismo ................ artigos 52 a 56 Seção I – Das Disposições Gerais ..... artigo 157 e social;
Seção III – Da Ciência, Tecnologia e Inovação Seção II – Dos Órgãos de Participação Popular IX – gestão democrática da cidade.
............................................................. artigo 57 na Política Urbana ................... artigos 158 a 161
Seção IV – Da Agropecuária e da Pesca.......... Seção III – Das Audiências Públicas ... artigo 162 § 3º O processo de planejamento municipal
.................................................... artigos 58 a 62 Seção IV – Do Plebiscito e do Referendo............ deverá considerar também os planos nacionais,
Seção V – Da Indústria, Comércio e Serviços...... ........................................................... artigo 163 regionais e estaduais de ordenação do território
............................................................. artigo 63 Seção V – Da Iniciativa Popular............ e de desenvolvimento econômico e social.
Seção VI – Da Economia do Petróleo .... artigo 64 ............................................... artigos 164 a 166
Seção VII – Do Bem-Estar Social ........ artigo 65 Art. 2º O Plano Diretor abrange a totalidade do
TÍTULO V território do Município, definindo:
TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS I – a política de desenvolvimento econômico,
DO ORDENAMENTO E DO CONTROLE ............................................... artigos 167 a 175 social, urbano e ambiental;
URBANÍSTICO E AMBIENTAL II – a função social da propriedade urbana;
III – as políticas públicas municipais;
Capítulo I – Da Polícia Urbanística e Ambiental IV – o plano urbanístico-ambiental;
................................................... artigos 66 a 68 V – a gestão democrática.
Capítulo II – Da Ordenação do Parcelamento, Uso 2. ANEXOS
e Ocupação do Solo ANEXO I – Rede Estrutural Viária Art. 3º Entende-se por sistema de planejamento
Seção I – Do Zoneamento Ambiental............ ANEXO II – Macrozoneamento e gestão o conjunto de órgãos, normas, recursos
.................................................... artigos 69 a 74 ANEXO II A – Macrozoneamento – Núcleo Urbano humanos e técnicos, visando à coordenação
Subseção I – Das Unidades de Conservação...... 01 (Rocha Leão) das ações dos setores público e privado, e da
................................................... artigos 75 a 78 ANEXO II B – Macrozoneamento – Núcleo Urbano sociedade em geral, a integração entre os
Subseção II – Do Licenciamento Ambiental 02 (Mar do Norte, Balneário das Garças e diversos programas setoriais, a dinamização e
.................................................... artigos 79 a 81 entornos) a modernização da ação governamental.
Subseção III – Do Sistema Municipal de Infor- ANEXO II C – Macrozoneamento – Núcleo Urbano
mações Ambientais ................... artigos 82 e 83 03 (Cantagalo) Parágrafo único. O sistema de planejamento e
Seção II – Do Macrozoneamento ......... artigo 84 ANEXO II D – Macrozoneamento – Núcleo Urbano gestão deverá funcionar de modo permanente,
Subseção I – Da Área Urbana .............. artigo 85 04 (ZEN – Zona Especial de Negócios) viabilizar e garantir a todos o acesso às infor-
Subseção II – Da Área de Expansão Urbana ANEXO III – Áreas Protegidas mações necessárias e suficientes, de modo
............................................................. artigo 86 ANEXO IV – Áreas de Aplicação dos Institutos transparente, e a participação dos cidadãos e
Subseção III – Das Áreas Protegidas............. do Estatuto da Cidade de entidades representativas.
..................................................... artigos 87 e 88 ANEXO V – Abairramento (Mapa de Bairros)
Subseção IV – Da Área Rural ............. artigo 89 ANEXO VI – Área de Especial Interesse para o Art. 4º Este Plano Diretor rege-se pelos seguintes
Seção III – Da Ordenação do Uso e Ocupação Meio Ambiente princípios:
do Solo Urbano ......................... artigos 90 a 92 ANEXO VII – Áreas de Especial Interesse Social I – justiça social e redução das desigualdades
Seção IV – Do Abairramento ....... artigos 93 e 94 ANEXO VIII – Glossário sociais;
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II – inclusão social, compreendida como garantia mico e social; IV – a gestão democrática mediante a partici- harmonioso, racional e humano das populações imóvel ou a atividade nele desenvolvida. 2. Os cos e sinalização. A via pode ser urbana, quando
do exercício efetivo dos direitos humanos funda- II – a compatibilidade do uso da propriedade com pação popular nas decisões do poder público que vivem nas cidades. Urbanificação. usos irregulares são aqueles que as normas situada dentro do perímetro urbano, ou rural,
mentais, individuais e sociais, e de acesso a infra-estrutura, equipamentos e serviços municipal; Processo deliberado de correção da urbanização, municipais consideram incompatíveis com o local. quando situada na zona rural. São vias rurais
bens, serviços e políticas sociais a todos os públicos disponíveis; V – a fruição eqüitativa dos benefícios econô- consistente na renovação urbana, que é a as rodovias e as estradas. 3. Classificação
munícipes; III – a compatibilidade do uso da propriedade com micos e sociais da vida urbana; reurbanização, ou na criação artificial de núcleos USUCAPIÃO ESPECIAL COLETIVO DE IMÓ- das Vias. O Código de Trânsito Brasileiro
III – direito universal à cidade, compreendendo o a preservação da qualidade do ambiente urbano VI – a compatibilização do desenvolvimento de urbanos, como a cidade de Brasília. 3. Define-se VEL URBANO classifica as vias em urbanas e rurais. São
direito à terra urbana, à moradia digna, ao sanea- e natural; atividades econômicas com a preservação e a como urbanização o processo de parcelamento É forma de adquirir a propriedade de imóvel urbanas: vias de trânsito rápido, vias arteriais,
mento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao IV – a compatibilidade do uso da propriedade proteção ambiental; e ocupação da cidade responsável por sua urbano, com área superior à 250m2, sobre o vias coletoras, vias distribuidoras e vias locais.
transporte, aos serviços públicos, ao trabalho e com a segurança, bem estar e a saúde de seus VII – a proteção ao patrimônio histórico, artístico, criação, enquanto a urbanificação é a dotação qual uma determinada população (de baixa renda) São rurais: as estradas e rodovias. Além disso,
ao lazer; moradores, usuários e vizinhos. cultural e paisagístico; de infra-estrutura e equipamentos às áreas exerce a posse para fins de sua moradia. O tipo considera também como urbanas as vias e áreas
IV – realização das funções sociais da cidade e VIII – a integração regional; urbanizadas. de posse existente nessas áreas urbanas, onde de pedestres, bem como as ciclovias e as
cumprimento da função social da propriedade; Art. 8º A propriedade urbana, para cumprir a IX – a divulgação permanente dos objetivos e a comunidade tem a posse comum ou coletiva, ciclofaixas. Uma classificação didática das vias
V – transferência para a coletividade de parte sua função social, deve também ser adequada das diretrizes do plano diretor a fim de torná-lo URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA como as favelas, configura a composse, na qual urbanas as distingue em principais (vias de
da valorização imobiliária inerente à urbanização; às seguintes disposições: efetivo instrumento de política urbana. 1. Parte do solo do território municipal onde se cada possuidor tem a posse sobre partes ideais trânsito rápido e arteriais), secundárias (vias
VI – direito universal à moradia digna; I – a distribuição de usos e intensidades de consolidou o fenômeno da urbanização, ou seja, da coisa, exercendo-a de modo que não se coletoras, distribuidoras e locais) e
VII – universalização da mobilidade e acessibi- ocupação do solo de forma equilibrada em rela- Art. 11. São adotadas as seguintes diretrizes o solo tornou-se urbano definitivamente e sem exclua igual direito por parte de cada um dos complementares (ciclopistas, faixas de ciclistas,
lidade; ção à infra-estrutura disponível, aos transportes gerais de política urbana para assegurar o possibilidade de voltar a ser rural. 2. Local da compossuidores. A caracterização da posse vias de pedestre e áreas de estacionamento).
VIII – prioridade ao transporte coletivo público e ao meio ambiente, de modo a evitar ociosidade cumprimento da função social da propriedade: área urbana ou de expansão urbana, onde o coletiva e o preenchimento dos demais requisitos Vias de trânsito rápido. Vias que compreen-
de passageiros; e sobrecarga dos investimentos coletivos; I – nortear a definição do uso e ocupação do so- solo está comprometido com a ocupação do artigo 10 do Estatuto da Cidade são elementos dem duas ou mais pistas, de múltiplas faixas
IX – preservação e recuperação do ambiente II – a intensificação da ocupação do solo condi- lo urbano e rural pelo critério geofísico e econô- humana, caracterizada por utilização efetiva- suficientes para a aplicação do Usucapião carroçáveis cada uma, com canteiros ou
natural e construído; cionada à ampliação da capacidade de infra- mico das microbacias hidrográficas e seu res- mente urbana, em oposição à utilização rural. Urbano Coletivo que é instrumento importante dispositivos de separação entre as pistas, com
X – fortalecimento do setor público, recuperação estrutura; pectivo manejo; Ver também áreas urbanas consolidadas. para a regularização fundiária, por meio da geometria adequada a elevadas velocidades. É
e valorização das funções de planejamento, III – a adequação das condições de ocupação II – realizar o desenvolvimento sustentável do aquisição do pleno domínio dos moradores. O inteiramente bloqueada a acessos diretos às
articulação e controle; do sítio às características do meio físico, para município, compreendendo a garantia do direito URBANIZAÇÃO ESPECÍFICA reconhecimento da aquisição da propriedade por propriedades lindeiras, permitindo entrada ou
XI – descentralização da administração pública; impedir a deterioração e degeneração de áreas à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambi- É forma de urbanizar uma gleba em Área de usucapião coletivo é feito pela via judicial, saída de veículos por adequadas faixas de
XII – participação da população nos processos do Município; ental, à infra-estrutura urbana, ao transporte Expansão Urbana, ou ainda na Área Rural para entretanto o poder público municipal é o seu aceleração ou de desaceleração. As interseções
de decisão, planejamento, gestão, implementa- IV – a melhoria da paisagem urbana, a preser- coletivo de passageiros e aos serviços públicos, uma finalidade específica, seja habitação, para principal indutor, pois, sendo de sua competência são sempre em desnível. Sua principal função é
ção e controle do desenvolvimento urbano. vação dos recursos naturais e, em especial, ao trabalho e ao lazer para as presentes e destinação comercial, industrial, cultivo da terra, a ordenação e o controle do uso e da ocupação diminuir o tempo de viagem do longo percurso,
XIII – desenvolvimento econômico, social e ambi- dos mananciais de abastecimento de água do futuras gerações; ou outra finalidade de interesse público. Ver do solo urbano deverá desenvolver um Plano de ou ligar diretamente áreas importantes do espaço
ental sustentável; Município; III – ordenar e controlar o uso do solo de modo a áreas urbanizáveis. Urbanização para área, possibilitando a urbano distantes entre si. Vias coletoras. Via
XIV– integração regional. V – a recuperação de áreas degradadas ou evitar: identificação das parcelas do terreno ocupadas secundária, cuja função é permitir a circulação
deterioradas visando à melhoria do meio a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos; URBANO-AMBIENTAIS pelos moradores, bem como marcar as vias, dos veículos das vias locais para as vias
Parágrafo único. É dever do Poder Público e de ambiente e das condições de habitabilidade; b) a proximidade de usos incompatíveis ou incon- Que se refere ao urbanismo e ao meio ambiente, becos, vielas, etc., e identificar as partes comuns, principais. Quando é de mão dupla de direção,
todos os munícipes colaborar para a realização VI – o acesso à moradia digna, com a ampliação venientes; reciprocamente considerados. criando também outros espaços para instalação funciona como coletora e via distribuidora ao
concreta de todos os princípios mencionados da oferta de habitação para as faixas de renda c) o parcelamento, a edificação ou o uso exces- de equipamentos públicos, além de prestar mesmo tempo. Vias Distribuidoras. Via urbana
neste artigo, respeitá-los e defendê-los. baixa e média; sivos ou inadequados em relação à infra-estru- USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO assessoria técnica urbanística, jurídica e social secundária cuja função é permitir a circulação
VII – a descentralização das fontes de emprego tura urbana; Distribuição no espaço urbano (área urbana e para que essas comunidades possam requerer dos veículos das vias principais para as locais
Art. 5º As diretrizes e demais disposições deste e o adensamento populacional das regiões com d) a instalação de empreendimentos ou ativi- de expansão urbana) dos diferentes tipos de judicialmente esse direito. ou de acesso. Quando é de dupla mão de
Plano Diretor serão implantadas dentro do prazo maior índice de oferta de trabalho; dades que possam funcionar como pólos gera- uso, público e privado, gerados pelas diferentes direção, funciona como distribuidora ou coletora,
de dez anos contados da data de sua publicação, VIII – a regulamentação do parcelamento, uso e dores de tráfego, sem a previsão da infra-estru- funções humanas de residir, trabalhar, recrear, VALAS ao mesmo tempo. Vias locais. Via que não
sem prejuízo da faculdade de sua revisão, por ocupação do solo de modo a ampliar a oferta de tura correspondente; circular, enfim, das funções que asseguram a Condutor aberto destinado a remover o excesso pertencente ao sistema viário principal urbano e
proposta do Executivo, dentro do prazo de cinco habitação para a população de mais baixa renda; e) a retenção especulativa de imóvel urbano, efetiva realização da boa vida humana na cidade. da água proveniente de sua área de influência. cuja função é permitir o acesso direto aos lotes
anos após a publicação desta lei. IX – a promoção de sistema de circulação e rede que resulte na sua subtilização ou não utilização; Os tipos de usos do solo são: residencial e não lindeiros e a circulação local de veículos, devem
de transporte que assegure acessibilidade f) a deterioração das áreas urbanizadas, a polui- residencial. Os não residenciais são: o comercial, VÁRZEAS dispor de passeios públicos (calçadas)
§ 1º A proposta de revisão a que se refere este satisfatória a todas as regiões da cidade. ção e a degradação ambiental; industrial, institucional e de circulação. Cada um Terreno baixo e aproximadamente plano, que se destinados à circulação de pedestres.
artigo será destinada apenas à realização de IV – estabelecer política de investimentos, ba- deles ocupa o solo diferentemente, motivo pelo encontra junto às margens dos rios. As várzeas
adaptações dos programas e das ações estra- Art. 9º Para os fins estabelecidos no art. 182 da seada na eqüidade e universalização do acesso qual a expressão vem sempre com sua constituem, na linguagem geomorfológica, o leito VIA ARTERIAL
tégicas a novas circunstâncias e necessidades Constituição da República, não cumprem a aos serviços públicos, ofertando equipamentos complementação, ocupação do solo urbano: uma maior dos rios. Em certas áreas são aprovei- Via pública urbana de nível inferior ao da via
coletivas, e, se for o caso, acrescentar outras função social da propriedade urbana, por não urbanos e comunitários, transporte e serviços construção pode ocupar parcelas diferentes do tadas para a agricultura. expressa com significativa intensidade de
áreas passíveis de aplicação dos instrumentos atender às exigências de ordenação da cidade, públicos adequados aos interesses e neces- lote urbano e situar-se dentro dele também de trânsito e destinada ao trânsito de passagem.
previstos na Lei Nacional 10.257/2001 - Estatuto os terrenos, glebas, edificações ou lotes, total- sidades da população; modos diferentes (recuos diferentes, sobre o VEGETAÇÃO ARBÓREA Trânsito de passagem. Parte do trânsito de
da Cidade, vedada à abolição ou modificação mente desocupados, ressalvadas as exceções V – promover a integração e a complemen- terreno, sobre pilotis, etc.). Os usos e ocupações Diz-se da vegetação com porte de árvores. veículos cujas viagens não têm origem nem
dos princípios, objetivos e diretrizes gerais da previstas nesta lei, sendo passíveis, sucessiva- taridade entre as atividades urbanas e rurais, do solo podem ser os existentes ou os destino na área considerada, apenas circulam
política urbana, previstos nos artigos 4º, 10 e 11 mente, de parcelamento, edificação e utilização tendo em vista o desenvolvimento sócio-eco- previamente ordenados, planejados. A lei de VEGETAÇÃO PRIMÁRIA por ela. Sempre que possível, deve-se evitar o
desta lei. compulsórios, imposto predial e territorial urbano nômico do município, priorizando o Turismo como zoneamento urbano regulamenta os usos e Resolução Conama nº 010 de 01 de outubro de trânsito de passagem em áreas residenciais,
progressivo no tempo e desapropriação com indutor e facilitador dessa complementariedade; ocupação do solo urbano, estabelecendo para 1993. “Vegetação de máxima expressão local, com pelos sus óbvios inconvenientes de aumento da
§ 2º O Executivo coordenará e promoverá os pagamentos em títulos, com base nos artigos 5o, VI – promover a preservação do patrimônio na- cada zona as normas e restrições urbanísticas. grande diversidade biológica, sendo os efeitos das poluição atmosférica e sonora, aumento do
estudos necessários para a revisão prevista no 6o, 7o e 8o da Lei federal 10.257, de 10 de julho de tural, cultural, histórico, artístico, paisagístico, A lei de zoneamento divide o território da área ações antrópicas mínimas, a ponto de não afetar número e gravidade dos acidentes de trânsito;
“caput” deste artigo, iniciando-os um ano antes 2001, Estatuto da Cidade. arqueológico e arquitetônico do Município; urbana e de expansão urbana em zonas significativamente suas características originais de bipartição da área, destruindo sua unidade física
do referido prazo. VII – adequar os instrumentos da política econô- menores, claramente definidas e delimitadas, estrutura e de espécies”. e social; diminuição da velocidade de percurso
Parágrafo único. Os critérios de enquadra- mica, tributária e financeira e dos gastos públicos para as quais são prescritos: os tipos de uso do dos veículos e outros. Via expressa. Via de
CAPÍTULO II mento dos imóveis não edificados, subtilizados aos objetivos do desenvolvimento urbano, de solo permitidos (residencial, comercial, industrial VETORES DE DOENÇAS E PRAGAS trânsito rápido. É bloqueada aos acessos diretos
DAS DEFINIÇÕES ou não utilizados estão definidos nos artigos modo a privilegiar os investimentos geradores e institucional); as taxas, coeficientes ou índices Vetores. Vetor biológico. Hospedeiro interme- e permite a entrada ou saída de veículos, de 500
120 e 121 desta lei, que disciplinam os instru- do bem-estar geral e a fruição dos bens pelos de ocupação e de aproveitamento dos lotes diário de agentes causadores de infecções e em 500 metros ou mais, por faixas de aceleração
Art. 6º Para efeito de aplicação desta lei, serão mentos citados no “caput” deste artigo, e deli- diferentes segmentos sociais; pelas construções, os recuos mínimos com infestações como, p. ex., a mosca tsé-tsé, o e de desaceleração, tendo todas as interseções
adotadas as definições integrantes do Anexo mitam as áreas do Município onde serão apli- VIII – fortalecer a identidade do Município, sua relação às divisas dos lotes, gabaritos de altura mosquito da dengue e os caramujos transmis- em desnível.
VIII – GLOSSÁRIO que integra esta lei para todos cados, podendo acrescentar-se outras áreas, cultura, história, paisagem, inclusive como meio das construções, áreas e medidas mínimas dos sores de esquistossomose. Pragas. Espécies
os fins e efeitos de direito. conforme o artigo 85, §3º. de aumentar a atratividade turística; lotes, densidades demográficas, dentre outras que causam algum tipo de prejuízo. Qualquer VIAS INTERNAS DE CIRCULAÇÃO
IX – aplicar os instrumentos de gestão da política normas urbanísticas. forma de vida vegetal ou animal , ou qualquer Para efeitos do disposto no § 1º do artigo 111 do
CAPÍTULO III CAPÍTULO IV urbana do Estatuto da Cidade para a implemen- agente patogênico daninho ou potencialmente Plano Diretor, são as vias particulares de acesso
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES GERAIS DA tação dos programas, projetos e ações estraté- USO SUSTENTÁVEL daninho para os vegetais ou produtos vegetais. de moradores ou proprietários das unidades
URBANA POLÍTICA URBANA gicas e das políticas fundiárias; Lei Nacional 9.985/2000. Artigo 2º, XI: “Exploração residenciais e/ou comerciais no interior de um
X – promover a regularização fundiária e urbani- do ambiente de maneira a garantir a perenidade VIAS grupamento ou conjunto de edificações.
Art. 7º A propriedade urbana cumpre sua função Art. 10. São objetivos gerais da política urbana zação de áreas ocupadas por população de bai- dos recursos ambientais renováveis e dos 1. Nome genérico de um espaço adequadamente
social quando atende às exigências fundamen- do Plano Diretor do Município de Rio das Ostras: xa renda mediante o estabelecimento de normas processos ecológicos mantendo a biodiversidade preparado para o deslocamento de qualquer tipo VIAS PRINCIPAIS
tais de ordenação da cidade expressas nesta I – o desenvolvimento sustentável de atividades especiais de urbanização, uso e ocupação do e os demais atributos ecológicos, de forma de veículo, pessoas e animais. Inclui: estradas São as avenidas, espécies de via urbana,
lei atendendo no mínimo, aos seguintes re- econômicas e sociais mediante sua diversifi- solo e edificações, consideradas a situação só- socialmente justa e economicamente viável”. de rodagem e de ferro, hidrovias, rodovias, vias geralmente pertencente ao sistema viário urbano
quisitos: cação, priorizando o turismo e outras atividades cio-econômica da população e as normas am- urbanas, vias aéreas etc. 2. Logradouro público principal, caracterizadas por duas ou mais pistas
I – o atendimento às necessidades dos cidadãos geradoras de emprego, trabalho e renda; bientais; USOS IRREGULARES adequadamente preparado para a circulação de de rolamento, com controle parcial ou total de
quanto à qualidade de vida, à justiça social, ao II – a promoção da qualidade de vida e da digni- XI – fomentar a atividade turística; 1. Construções ou atividades em desacordo com veículos e pessoas, podendo ter pistas de acesso, separadas por um ou mais canteiros
acesso universal aos direitos fundamentais in- dade da pessoa humana; XII – proteger e desenvolver a pesca e a aqüi- a lei de uso e ocupação do solo urbano (lei de rolamento, faixas de trânsito, acostamentos, longitudinais, arborizadas e ajardinadas. Ao longo
dividuais e sociais e ao desenvolvimento econô- III – a proteção ao meio ambiente; cultura; zoneamento) para a zona em que se situa o canteiro central, passeios, equipamentos públi- das Avenidas, podem existir alamedas. Alame-
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demais e para se conhecer o todo é necessário TERRENOS, GLEBAS Segundo a ABNT, o mesmo que trânsito. Trânsito. XIII – ampliar a infra-estrutura e a prestação de III – cultivar e preservar as tradições e manifes- os Governos Federal e Estadual na gestão dos
uma análise sistêmica dessa realidade. 1. Solo não edificado, vazio. 2. Área de terreno “A ação da passagem de pedestres, animais e serviços destinados a convenções, congressos, tações culturais da população local, a paisagem recursos hídricos e contará com o apoio da
Sistema Municipal de Informações ainda não parcelada e situada em zona urbana veículos de qualquer natureza por vias terrestres, reuniões corporativas como nova modalidade local, o patrimônio histórico e cultural; população.
Conjunto de informações sociais, culturais, ou zona de expansão urbana, assim definidas aquáticas e aéreas, abertas à circulação pública” de turismo; IV – promover a educação ambiental de toda a
econômicas, financeiras, patrimoniais, em lei municipal. (ABNT TB 126). Tal definição corresponde ao XIV – promover a integração da economia local comunidade local, especialmente dos estudantes Art. 16. São diretrizes para a gestão dos
administrativas, físico-territoriais, inclusive carto- sentido etimológico da palavra, que provém do à indústria petrolífera preservadas as vocações do ensino fundamental; recursos hídricos:
gráficas e geológicas, ambientais, imobiliárias e TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA latim transitu, “passagem, circulação”. originais do Município; V – planejar e fiscalizar o uso dos recursos am- I – participar da gestão das bacias hidrográficas
outras de relevante interesse para o Município 1. Quando precisamos, tomamos dinheiro XV – melhorar a oferta de equipamentos urbanos bientais; e do conjunto das suas Áreas de Proteção e
que deverão ser catalogadas e postas à emprestado em bancos, ou financeiras, para arcar TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR e comunitários, de transporte coletivo de pas- VI – estabelecer padrões de consumo e de produ- Recuperação de Mananciais – APRMs, as-
disposição para pesquisa e consultas dos com certas despesas. O mesmo acontece com o É forma de compensação para os proprietários sageiros e outros serviços públicos adequados ção de bens e serviços compatíveis com a capa- segurando a reservação e o fornecimento de
órgãos públicos e cidadãos. Estado. O Estado obtém receita emitindo os de imóveis que estão impedidos (em razão de aos interesses e necessidades da população e cidade de suporte ambiental, social e econômico água de boa qualidade nos mananciais e aqüí-
chamados títulos da dívida pública. O governo limitações administrativas de interesse público), às características locais; do Município; feros que abastecem o Município;
SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES toma emprestado vendendo no mercado financeiro de aproveitar por inteiro o índice de coeficiente XVI – promover a justa distribuição dos bene- VII – promover, direta ou indiretamente, a recupe- II – contribuir para o aprimoramento da gestão
AMBIENTAIS papeis - os títulos da dívida pública. As pessoas básico do terreno (que é igual a 01) para fícios e ônus decorrentes do processo de desen- ração das áreas ou bens ambientalmente degra- integrada dos recursos hídricos na formulação,
Conjunto sistematizado de informações técnicas que compram esses títulos, recebem, num prazo construção, ou seja, não podem construir até uma volvimento urbano; dados, sejam urbanos ou integrantes do patrimô- implementação e gerenciamento de políticas,
referentes ao meio ambiente, com capacidade determinado, o valor que pagou pelo título vez a área do lote. Por exemplo se um lote possui XVII – recuperar os investimentos do Poder Públi- nio cultural, histórico, artístico, paisagístico, ar- ações e investimentos;
para aquisição, armazenamento, monitoramento, acrescido de juros e de outros ingredientes. 2. 360m2 de área de terreno, sendo o coeficiente co de que tenha resultado a valorização de imó- queológico e urbanístico; III – promover a recuperação, a preservação e a
análise e divulgação, relativos ao conjunto Emitidos pela União, Estados, Distrito Federal ou de aproveitamento básico igual a 01 (um), em veis urbanos; VIII – manter atualizado o sistema integrado de interligação dos recursos hídricos com outros
territorialmente integrado de dados ambientais, Municípios, são papéis vendidos no mercado para tese teria o proprietário o direito de construir uma XVIII – promover a participação popular no con- informações ambientais, bem como proceder fragmentos, bem como a criação de Unidades
padrões e parâmetros, cadastramento de ativi- captar recursos financeiros e financiar a dívida edificação de até 360m2. Entretanto, havendo trole da elaboração e monitoramento da execu- periodicamente à divulgação das informações e de Conservação na bacia do Rio das Ostras;
dades poluidoras, e indicadores ambientais rela- pública federal, estadual ou municipal. Em troca, restrições para edificar até o coeficiente básico, ção orçamentária e das prioridades do Plano dados nele contidos; IV – reprimir a implantação de loteamentos clan-
tivos ao território municipal. pagam taxas de remuneração. 3. Os títulos da ou seja, restrições que impedem a construção de Diretor, bem como de planos, programas e pro- IX – promover e fomentar a pesquisa, o desen- destinos ou irregulares;
dívida pública derivam de empréstimos contraídos uma edificação com 360m2, restrições estas de jetos de interesse local; volvimento e a aplicação de tecnologias limpas V – promover ou fomentar a recuperação das
SISTEMA VIÁRIO pelo Estado. As quatro entidades políticas podem ordem urbanística ou ambiental previstas em lei, XIX – fomentar a cultura em todas as suas for- adequadas à proteção dos recursos naturais; matas ciliares, dos lagos e cursos d’água;
Parte, ou melhor subsistema do ecossistema lançar títulos públicos, sob forma nominativa e ao poderá o proprietário deste imóvel, transferir para mas de expressão; X – incentivar a adoção de padrões de com- VI – promover, exigir e fomentar, no que couber,
urbano que permite a realização das atividades portador. As denominações desses títulos variam, outro imóvel, ou vender, a diferença de área que XX – apoiar e incentivar a valorização e a difusão portamento destinados à prevenção e à proteção a recuperação de áreas degradadas situadas
de comunicação, pelo deslocamento de pessoas de acordo com o fim a que se destina, distinguindo- não é passível de ser construída no imóvel das manifestações culturais; de danos ambientais ou que visem à restauração nas bacias hidrográficas, revertendo à perda
ou veículos de um ponto a outro do espaço se as apólices, bônus do Tesouro Público, cupões, preservado. Um dos objetivos deste instrumento XXI – estimular a instalação de centros técnicos do meio ambiente degradado; de capacidade de produção de água por meio
urbano. Representa, em planta, de modo signifi- obrigações, bilhetes etc. da transferência do direito de construir é viabilizar e científicos, bem como promover e apoiar as XI – promover o monitoramento e o controle das de programas integrados de saneamento am-
cativo, ainda que não exclusivo, o traçado urba- a preservação de imóveis ou áreas de importante iniciativas em ciência e tecnologia em benefício atividades em potencial ou efetivamente polui- biental.
no. Abrange, genericamente, as vias principais TOMBAMENTO valor histórico, ambiental, paisagístico, social ou do desenvolvimento social, ambiental e econô- doras de modo a reduzir ao máximo, científica e VII – preservar a quantidade e qualidade da água;
e secundárias, bem como as obras e serviços O conceito de patrimônio histórico e artístico cultural. mico do Município; tecnologicamente possível, seus efeitos preju- VIII – integrar a gestão dos recursos hídricos
complementares: terminais, passarelas, obras- nacional abrange todos os bens, móveis e XXII – promover e apoiar a implantação dos obje- diciais; com os sistemas estuarinos e a zona costeira.
de-arte, postos de serviço etc. imóveis, existentes no país, cuja conservação TRANSPORTE COLETIVO tivos e diretrizes da Agenda 21 Local, bem como XII – implementar o licenciamento ambiental muni-
seja de interesse público, por sua vinculação a 1. Transporte. “Deslocamento de pessoas, dos projetos que estejam em consonância com cipal; SEÇÃO III
SISTEMAS DE CIRCULAÇÃO fatos memoráveis da histórica pátria, ou por seu animais e cargas de qualquer natureza, em a política desta Agenda; XIII – promover a proteção do patrimônio histórico, DO SANEAMENTO AMBIENTAL
O mesmo que sistema viário, quando projetado excepcional valor artístico, arqueológico, trajetória genérica, por qualquer veículo”. (ABNT XXIII – proteger os ecossistemas e os recursos cultural, paisagístico e ambiental;
no parcelamento do solo. etnográfico, bibliográfico ou ambiental. Tais bens TB 126). 2. Meio de transporte (ônibus, metrô, naturais da Zona Costeira com base nesta e na XIV – proteger e preservar os ecossistemas Art. 17. Na gestão dos serviços de saneamento
podem ser realizações humanas, como obras etc..) que serve para o deslocamento de Lei Nacional nº 7.661, de 16 de maio de 1988, com a preservação das áreas indispensáveis à ambiental serão observados os princípios da
SÍTIO da natureza; tanto podem ser preciosidades do pessoas de forma coletiva. 3. O transporte regulamentada pelo Decreto 5.300 de 07 de sua manutenção; universalidade, equidade, integralidade, interse-
1. Lugar; local; chão descoberto; localidade. 2. passado como criações contemporâneas. A coletivo é serviço público, serviço este que, dezembro de 2004. XV – compatibilizar o desenvolvimento econô- torialidade, gestão pública, participação e
Chácara; quinta; roça. proteção de todos esses bens é realizada por quando não prestado diretamente, deve ser mico-social com a preservação e a promoção controle social.
meio do tombamento, ou seja, da inscrição da organizado e fiscalizado pelo Município,. “Os TÍTULO II da boa qualidade do meio ambiente e do equilíbrio
SÍTIOS DE RECREIO coisa em livros especiais – Livros do Tombo – requisitos do Serviço público ou de utilidade POLÍTICAS PÚBLICAS E SERVIÇOS PÚBLICOS ecológico; § 1º O saneamento ambiental abrange, além dos
Imóveis destinados à recreação ou lazer, familiar na repartição competente, para que a sua pública são sintetizados, modernamente, em XVI – definir áreas e programas prioritários de serviços de saneamento básico, o controle da
ou coletivo, sendo considerados urbanos, sobre utilização e conservação se façam de acordo cinco princípios que a Administração deve ter CAPÍTULO I ação governamental com vistas à preservação poluição das águas, do solo e do ar, a drenagem
os quais incide o IPTU, ainda que se localize fora com o prescrito na respectiva lei, e no ato do sempre presentes, para exigi-los de quem os DISPOSIÇÕES GERAIS e à promoção da boa qualidade do meio ambiente de águas pluviais, o controle ambiental de
do perímetro urbano e da área de expansão urbana, tombamento que estabelece as restrições para preste: o princípio da permanência impõe a e do equilíbrio ecológico. vetores de doenças.
estando sujeitos à observância da legislação utilização dos referidos bens. continuidade no serviço; o da generalidade impõe Art. 12. As políticas públicas municipais serão
municipal para a área onde estão localizados. O serviço igual para todos; o da eficiência exige a implementadas pelo Poder Executivo para tornar Parágrafo único. É vedada a expansão urbana § 2º Os serviços públicos de saneamento
parcelamento do solo, bem como os projetos de TOPOGRAFIA atualização do serviço; o da modicidade exige realidade a aplicação das diretrizes, objetivos e incompatível com os limites da sustentabilidade ambiental poderão ser executados direta ou
edificação em tais imóveis devem ser aprovados Ciência que descreve minuciosamente um terreno tarifas razoáveis; e o da cortesia traduz-se em normas desta lei, com a disponibilização perma- ambiental, social e econômica do Município. indiretamente pela administração municipal,
pelo Município. É vedado o parcelamento do solo representando-o com “croquis”, planta, mapa ou bom tratamento para com o público. Faltando nente de informações à população em geral, o neste caso, mediante concessão ou permissão
na zona rural sem a prévia audiência do INCRA – carta, conforme sua maior ou menor extensão, qualquer desses requisitos em um Serviço orçamento participativo, o Conselho Municipal Art. 14. São instrumentos da política municipal na forma da lei.
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em escalas adequadas. Abrange a altimetria e a Público ou de utilidade pública, é dever da de Política Urbana, a realização de debates e do meio ambiente:
que verificará em cada caso: a) se por suas planimetria. Altimetria. Mede as cotas, ou Administração intervir para restabelecer seu audiências públicas para a participação popular, I – o Zoneamento Ambiental e Costeiro; Art. 18. São diretrizes para o saneamento básico:
características e situação, o imóvel seja próprio altitudes do terreno em relação a uma cota ou regular funcionamento ou retomar a sua observados os princípios de economicidade, II – o Licenciamento das atividades efetiva ou I – fixar metas progressivas de regularidade,
para a localização de serviços comunitários das altitude de referência, geralmente identificada prestação” . Constituição da República. eficiência e eficácia. potencialmente poluidoras; universalização e melhoria da qualidade relativas
áreas rurais circunvizinhas; b) se o imóvel se como nível médio do mar, por nivelamento ou “Artigo 30. Compete aos Municípios: V – III – o Sistema Municipal de Informações Ambien- ao sistema de abastecimento de água e ao sis-
encontra em zona oficialmente declarada como medidas barométricas. São chamadas de organizar e prestar, diretamente, ou sob o regime Parágrafo único. A lei disporá sobre a realiza- tais; tema de tratamento de esgotos a serem alcan-
zona de turismo ou caracterizada como estância altimétricas as plantas, mapas ou cartas dotadas de concessão ou permissão, os serviços ção bienal da Conferência Municipal de Política IV – a criação de Unidades de Conservação. çadas pelas empresas concessionárias;
hidromineral ou balneária; c) se o imóvel, de curvas de nível. O Mesmo que hipsometria, públicos de interesse local, incluído o de Urbana, a realização de audiências públicas, II – promover campanha de identificação de liga-
comprovadamente, tenha perdido suas nivelamento. Planimetria. Parte da topografia transporte coletivo, que tem caráter essencial”. reuniões, debates, consultas públicas, referen- Parágrafo único. Os instrumentos previstos neste ções clandestinas de esgotamento sanitário a
características produtivas, tornando antieconômico que representa um terreno projetando-o sobre do e plebiscito. artigo não excluem a aplicação de outros autorizados fim de desligá-las, conscientizando a população
o seu aproveitamento. O parcelamento, para fins um plano horizontal imaginário, em escala UNIDADE DE CONSERVAÇÃO na legislação federal, estadual e municipal. acerca da importância sanitária do tratamento
urbanos, de imóvel rural localizado fora de zona adequada. Quando a esfericidade da Terra é Lei Nacional 9.985/2000. Espaço territorial e CAPÍTULO II dos efluentes;
urbana ou de expansão urbana, rege-se pelas considerada, sua representação deixa de ser seus recursos ambientais, incluindo as águas DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS SEÇÃO II III – coibir o desperdício de água;
disposições, do Decreto-Lei 58/37, do Decreto nº topográfica para ser geodésica. Escala. Em jurisdicionais, com características naturais DOS RECURSOS HÍDRICOS IV – promover a racionalização da cobrança pelo
59.428/66 (artigo 96), da Lei 6.766/79 (artigo 53), cartografia, relação entre as distâncias figuradas relevantes, legalmente instituídos pelo Poder SEÇÃO I consumo de água e a redução das perdas por
e, ainda, no que couber Decreto-Lei 57/66 (artigo em uma carta, mapa ou planta e as distâncias Público, com objetivos de conservação e limites DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 15. São princípios fundamentais para a meio da instalação de hidrômetros individuais ou
16) e da Lei 4504/64 – Estatuto da Terra (artigo 61). reais, medidas no pleno horizontal, do espaço definidos, sob regime especial de administração, gestão dos recursos hídricos no Município: outra tecnologia de medição adequada para os
físico representado. É comumente indicada sob ao qual se aplicam garantias adequadas de Art. 13. A política municipal de meio ambiente tem I – a água é um bem de domínio público e destina- condomínios verticais;
TAXA DE PERMEABILIDADE forma fracionária (ex.: 1/100, 1/1000, 1/250) ou proteção. por objetivo a promoção de meio ambiente se prioritariamente ao consumo humano; V – estabelecer metas progressivas de amplia-
1. Parâmetro urbanístico que determina a área de proporção (ex.: 1:100, que se lê “um para ecologicamente equilibrado, bem de uso comum II – a bacia hidrográfica é a unidade territorial de ção do sistema de coleta de esgotos para atendi-
mínima obrigatória descoberta, permeável e cem”) e significa que cada unidade de medida da URBANIZAÇÃO do povo e essencial à sadia qualidade de vida, planejamento e implementação da política de mento em toda a Área Urbana;
dotada de vegetação dentro de um terreno a ser planta corresponde a 100 unidades da área real 1. Crescimento da população urbana em relação impondo-se ao Poder Público e à coletividade o recursos hídricos; VI – instituir programa de soluções alternativas
edificado, permitido pela lei de uso e ocupação figurada na dita planta. à população rural, processo pelo qual a população dever de defendê-lo e preservá-lo para as atuais III – a gestão dos recursos hídricos deve propor- de esgotamento sanitário para atendimento de
do solo (zoneamento). 2. Índice de proporção urbana cresce em proporção superior à e futuras gerações, atendidas as seguintes dire- cionar o uso múltiplo das águas; assentamentos isolados periféricos;
relativo à área do terreno que deve ser aplicado TOPO DE MORRO população rural. Fenômeno de concentração trizes gerais: IV – a gestão dos recursos hídricos deve ser VII – promover o controle das cargas poluidoras
para a preservação de uma superfície suficiente Parte superior do morro. urbana. Urbanificação. 2. Conjunto de medidas I – recuperar e preservar a qualidade do meio integrada com a gestão do uso e ocupação do difusas, com vistas a sua redução, particular-
permeável em solo urbano para o escoamento técnicas, administrativas, econômicas e sociais ambiente; solo e do meio ambiente; mente daquelas originadas do lançamento de
de água pluvial. TRÁFEGO que devem permitir o desenvolvimento II – disciplinar o uso do solo, do subsolo, da água e do ar; V – o Poder Executivo Municipal cooperará com resíduos sólidos e de ligações clandestinas de
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esgotamento sanitário; elaborar o Plano Diretor de Resíduos Sólidos no Art. 23. O Poder Público investirá na melhoria bem como a reutilização do patrimônio existente, Processo de aplicação e/ou utilização de um do serviço público deve sempre buscar o
VIII – estabelecer normas especiais com vistas prazo de um ano a partir da vigência desta Lei, quantitativa e qualitativa dos programas de con- o incremento do turismo e do lazer, através de resíduo, sem transformação do mesmo. Na aperfeiçoamento do serviço, incorporando os
ao monitoramento, controle e tratamento de resí- garantindo as diretrizes previstas neste artigo. trole de vetores e pragas. acréscimo de atividades geradoras de ganhos transformação do resíduo ocorre a reciclagem. melhores recursos materiais e humanos, bem
duos e efluentes de qualquer natureza articula- econômicos e de melhoria da qualidade e Ver reciclagem. como as melhores técnicas possíveis. Cortesia,
das com o controle de vazões de drenagem para SEÇÃO V Art. 24. Para efeito de aplicação desta lei e da legis- otimização dos espaços públicos e privados. corresponde ao atendimento público de forma
os empreendimentos potencialmente geradores DA DRENAGEM URBANA lação municipal correspondente, considera-se: ROYALTIES DE PETRÓLEO educada e solícita, pois, o consumidor é o
de poluição; I – controle de pragas e vetores de doenças: o RESERVA FUNDIÁRIA Os royalties constituem uma das formas mais destinatário final do serviço, não podendo ser
IX – promover a articulação e a coordenação de Art. 20. O Poder Executivo Municipal promoverá conjunto de ações simultâneas mediante a ado- Reserva de terras ou de propriedade imóvel antigas de pagamento de direitos. A palavra royalty discriminado ou mal-tratado, toda a sua
todos os gestores do processo para implemen- a implantação de um sistema de macro e meso- ção de métodos cíclicos, sanitizadores, interven- constituída pelo Município, para fins urbanos ou tem sua origem no inglês royal, que significa “da reclamação ou pedido de informação deve ser
tação de cadastro das redes e instalações drenagem na área urbana e de expansão urba- ções químicas ou biológicas e barreiras físicas ambientais. realeza” ou “relativo ao rei”. Originalmente, royal respondido. Continuidade do serviço, uma vez
existentes; na, observando as disposições pertinentes da com o objetivo de preservar o meio ambiente e era o direito que os reis tinham de receber que a prestação do serviço público não deve ser
X – promover mecanismos e campanhas de edu- legislação federal, estadual e municipal aplicável, reduzir os riscos de prejuízos à saúde pública; RESERVAS EXTRATIVISTAS, PARQUES MARINHOS pagamento pela extração de minerais feita em interrompida, visto o ser caráter essencial para a
cação sanitária, considerando o uso racional e além das regras, princípios e diretrizes desta lei. II – vetor biológico: o artrópode no qual se passa, Área que corresponde a espaços destinados à suas terras. No Brasil, os royalties são aplicados comunidade, sob pena de se colocar em risco
saudável da água. obrigatoriamente, uma das fases do desenvol- exploração auto-sustentável e conservação de quando o assunto é recursos energéticos, como determinadas atividades ou, em alguns casos,
§ 1º Caberá ao poder executivo municipal exercer vimento de determinado agente etiológico; recursos naturais renováveis, por população o petróleo e o gás natural, sendo uma até a própria vida humana.
SEÇÃO IV o controle do sistema de macro e meso-drenagem III – vetor mecânico: o artrópode que, acidental- extrativista. É criada pelo Poder Público em espaços compensação financeira que as empresas
DOS RESÍDUOS SÓLIDOS na área urbana e de expansão, observando o que mente, pode transportar um agente etiológico; territoriais de interesse ecológico e social. exploradoras e produtoras desses bens não- SERVIDÃO ADMINISTRATIVA
preconiza o Plano de Drenagem Urbana – 2006. IV – animal peçonhento: aqueles que produzem renováveis devem ao Estado e cujo pagamento é O mesmo que servidão pública.
Art. 19. São diretrizes para a gestão dos resí- veneno através de glândulas e têm a capacidade RESÍDUOS SÓLIDOS (LIXO) feito mensalmente. O Estado do Rio de Janeiro e
duos sólidos: § 2º Os projetos de Macro, Meso e Micro-drena- de inoculá-lo, de forma ativa, através de aparelho Todo e qualquer refugo, sobra ou detrito seus municípios (em especial aqueles que fazem SERVIDÃO PÚBLICA
I – promover a educação ambiental com vistas ao gem deverão atender os critérios e parâmetros inoculador como dentes e ferrões; resultante da atividade humana, excetuando fronteira com a bacia de Campos, o que é o caso Servidão pública, ou administrativa, é um ônus
estímulo à redução da quantidade de geração de definidos do Plano a que se refere o parágrafo V – agente etiológico ou infeccioso: o ser capaz dejetos e outros materiais sólidos: pode estar de Rio das Ostras) são beneficiados com os real de uso, imposto pelo poder público à
resíduos sólidos e à participação da população anterior, obedecendo aos seguintes itens: de produzir infecção ou doença infecciosa. em estado sólido ou semi-sólido. Os resíduos royalties, já que o estado é o maior produtor de propriedade particular para fim de assegurar a
no processo de gestão e controle dos serviços; I – estudos topográficos (levantamento planialti- sólidos podem ser classificados de acordo com petróleo do país e possui as maiores reservas realização e manutenção de obras e serviços
II – controlar e fiscalizar os processos de gera- métrico e cadastral); Parágrafo único. O controle de pragas e veto- sua natureza física (seco ou molhado), sua nacionais do produto. Segundo a ANP, os públicos ou de utilidade pública, mediante
ção de resíduos sólidos, inclusive daqueles origi- II – elementos para apresentação de projetos e res inclui o dos animais peçonhentos. composição química (orgânico e inorgânico) e royalties são calculados mensalmente para cada indenização dos prejuízos efetivamente
nários da construção civil; cadastros de drenagem; sua fonte geradora (domiciliar, industrial, campo produtor (área produtora de petróleo e/ou suportados pelo proprietário da área – proprietário
III – disciplinar e estimular a disposição adequada III – terminologia; Art. 25. O Poder Público adotará preferencial- hospitalar, etc.). Uma classificação que se de gás natural a partir de um reservatório contínuo do prédio (imóvel), chamado serviente. Tais
dos resíduos da construção civil, bem como a IV – estudos hidrológicos (coleta e processamen- mente os métodos de controle de menor impacto sobrepõe a todas as demais é aquela que ou de mais de um reservatório) através da servidões são comumente estabelecidas para a
implantação de processos destinados ao seu to de dados, tempo de recorrência, chuva de no meio ambiente. considera os riscos potenciais dos resíduos ao aplicação da alíquota sobre o valor da produção passagem de cabos condutores de energia
reaproveitamento mediante processos tecnoló- projeto e cálculo de vazão); ambiente, dividindo-os em perigosos, inertes e de petróleo e de gás natural. elétrica, fios telegráficos e telefonia, aquedutos e
gicos ambientalmente adequados; V – projetos de macro, meso e micro-drenagem Art. 26. Compete aos órgãos municipais de saúde, não inertes, conforme NBR 10.004. oleodutos, pela propriedade particular. Nessas
IV – implantar programas de coleta seletiva, com- (aspectos gerais, metodologia e critérios de cál- em articulação com os órgãos similares federais e SANEAMENTO AMBIENTAL hipóteses não é necessária a desapropriação,
postagem de resíduos orgânicos e de estímulo culo, e produto final); estaduais, o controle de pragas e vetores e, quando RESTAURAÇÃO DO MEIOAMBIENTE DEGRADADO Conjunto de ações e medidas que visam a melhoria porque o poder público não tem necessidade da
ao reaproveitamento dos resíduos recicláveis, VI – singularidades; indicada, as providências para a erradicação dos Lei 9.985/2000. Artigo 2º inciso XIV: “restaura- da saúde e conforto humanos, visando além do terra, bastando-lhe o poder de passagem,
tais como metais, papéis e plásticos, bem como VII – fiscalização de projetos e obras de drena- vetores biológicos de doenças humanas. ção: restituição de um ecossistema ou de uma saneamento básico, o controle da poluição das assegurado pela servidão sobre a faixa serviente,
fixar metas e procedimentos correspondentes; gem (análise de projetos e cadastros, acompa- população silvestre degradada o mais próximo águas, do solo e do ar, a drenagem de águas o que dispensa a indenização do solo, desde que
V – promover a universalidade, a eficiência e a regu- nhamento e aceite de obras). Art. 27. O controle de pragas e vetores é dever possível de sua condição original”. Restaura- pluviais, o controle ambiental de vetores de se componham os danos causados pela
laridade do atendimento à população na prestação do Poder Público e da sociedade civil em ção. Espécie de preservação que consiste em doenças e pragas, bem como a proteção dos instalação e conservação dos equipamentos
dos serviços de coleta de resíduos sólidos; § 3º Nas áreas protegidas por lei e seus en- colaboração mútua. restituir ao patrimônio do ambiente (artefato ou sistemas ecológicos e recursos naturais. públicos. Se, porém, a servidão administrativa
VI – promover a sustentabilidade ambiental, social tornos, os estudos das bacias de drenagem defi- espaço construído ou plantado) seu primitivo depreciar a propriedade particular, ou torna-la
e econômica na gestão dos resíduos sólidos; nidas no Plano de Drenagem Urbana – 2006, de- Art. 28. Compete aos órgãos municipais de estado, restabelecendo sua primitiva imagem. SANEAMENTO BÁSICO imprópria à sua destinação, é de rigor a
VII – estimular o desenvolvimento de soluções verão contemplar a viabilidade técnica de implan- Saúde, Meio Ambiente e Agricultura a regulação Restauram-se, mais comumente, monumentos, Ato ou efeito de tornar uma área habitável, em indenização do prédio serviente, até o limite de
alternativas geradoras de energia para o trata- tação respeitando-se os seus limites, disciplinan- e a normatização das atividades exercidas pela edifícios e obras de arte em geral. condições satisfatórias de higiene, com a sua efetiva desvalorização.
mento dos resíduos sólidos; do o processo de ocupação a fim de proteger a iniciativa privada no controle de pragas e vetores execução de obras e serviços de água potável
VIII – promover a integração, a articulação e a diversidade biológica, seus produtos bióticos, de doenças. RESTINGA e esgoto. SETOR PRIMÁRIO
cooperação entre os municípios da região me- abióticos e estéticos, bem como proteger as ba- 1. Faixa ou língua de areia, depositada Setor da indústria que extrai mecanicamente
diante consórcios públicos para o tratamento e cias hidrográficas ali existentes de forma a as- SEÇÃO VII paralelamente ao litoral, devido ao dinamismo SERVIÇOS PÚBLICOS bens que serão insumos da indústria secundária
a destinação de resíduos sólidos; segurar a sustentabilidade do uso dos recursos DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE RUÍDOS destrutivo e construtivo das águas oceânicas. Serviços públicos propriamente ditos, são os e, sem transformá-los, dá-lhes um tratamento
IX – promover o incentivo à segregação integral naturais e a qualidade de vida. Esses depósitos são feitos com apoio em pontas que o Poder Público presta diretamente à preliminar de limpeza, purificação e
de resíduos sólidos na fonte geradora e à gestão Art. 29. Lei Municipal estabelecerá limites ou cabos, podendo barrar uma série de pequenas comunidade, são serviços essenciais, coletivos concentração. O mesmo que indústria extrativa.
diferenciada; SEÇÃO VI máximos de emissão de ruídos advindos de qual- lagoas. 2. Acumulação de areia ao longo da e perenes e sem possibilidade de ser prestado
X – incentivar a minimização da geração, a sepa- DO CONTROLE DE PRAGAS E VETORES DE quer atividade que não poderão ser exercidos, costa, trazida pelo mar, com associações por particulares, p.ex.: segurança pública, poder SETOR SECUNDÁRIO
ração, o reuso e a reciclagem de resíduos sólidos; DOENÇAS sob pena de imposição de penalidades. vegetais características (vegetação de restinga). de polícia, preservação da saúde pública, Setor da indústria que transforma produtos
XI – exigir e, quando for o caso, promover a 3. A vegetação típica desses ecossistemas. 4. serviços de justiça. Serviços de utilidade primários ou matérias-primas em produtos
recuperação ambiental e paisagística de áreas Art. 21. Os serviços de combate, controle ou Parágrafo único. A poluição sonora capaz de Resolução Conama nº 010 de 01 de pública são os que o Poder Público pode prestar acabados ou semi-acabados, transportáveis –
ambientalmente degradadas ou contaminadas; erradicação de vetores e pragas serão objeto prejudicar, a curto ou longo prazo, a saúde, em outubro de 1993: “Vegetação que recebe diretamente, ou delegar sua prestação a terceiros é a atividade industrial por excelência.
XII – exigir do setor empresarial a destinação de planejamento, programação e implementação, especial a saúde do trabalhador, a segurança e influência marinha, presente ao longo do litoral particulares, p. ex.: transporte coletivo, Compreende as indústrias: leve (indústria
adequada pós-consumo dos produtos e serviços observados os seguintes procedimentos: o sossego público será objeto de repressão e brasileiro, também considerada comunidade fornecimento de energia elétrica, água, esgoto, secundária ou manufatureira que não polui o
ofertados; I – levantamento da situação, abrangendo: fiscalização ambiental, sanitária e de posturas. edáfica, por depender mais da natureza do solo gás, telefone etc.. No primeiro caso (serviço meio ambiente), especial (indústria secundária
XIII – informar a população a respeito dos custos a) delimitação de área; do que do clima. Ocorre em mosaico e encontra- público propriamente dito) o serviço visa a ou manufatureira que pode ser pesada e
e do potencial de degradação ambiental dos pro- b) estudo das causas; SEÇÃO VIII se em praias, cordões arenosos, dunas e satisfazer necessidades gerais da coletividade, incômoda ou perigosa) e geral (indústria
dutos e serviços ofertados; c) determinação das medidas cabíveis. DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL depressões, apresentando de acordo com o no segundo caso (serviço de utilidade pública) o manufatureira de mesma natureza da leve,
XIV – estimular a gestão compartilhada e assegu- II – ataque; estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo serviço visa a facilitar a existência do indivíduo porém causadora de incômodos ou distúrbios
rar o controle social do sistema de limpeza III – educação sanitária e ambiental; Art. 30. Todos têm direito à educação ambiental, e arbóreo, este último mais interiorizado”. na sociedade, pondo à sua disposição utilidades pelo seu tamanho).
pública; IV – avaliação dos resultados. incumbindo: que lhe proporcionarão mais comodidade,
XV – responsabilizar civilmente todo aquele que, I – ao Poder Público promovê-la pelos meios ao RESTRIÇÕES DE USO conformo e bem-estar. Na prestação dos serviços SETOR TERCIÁRIO
em decorrência de sua atividade, tenha produ- Art. 22. Os programas de controle de vetores e seu dispor, em todos os níveis de ensino; Restrições quanto ao uso do solo (limitações públicos o poder público deverá observar, dentre Setor da indústria que monta ou dá acabamento
zido resíduo sólido causador de dano ambiental pragas terão, dentre outros, o objetivo de restituir II – às instituições educativas, realizá-la de administrativas) em uma Unidade de outros, os seguintes princípios: Modicidade a produtos manufaturados, acabados com
ou quem de qualquer modo tenha contribuído o equilíbrio do ambiente natural, o controle de maneira integrada aos programas educacionais Conservação, conforme estabelecido em lei. significa que o serviço público deve ser prestado, emprego intensivo de mão-de-obra. Junto com a
para ele, seja, dentre outros, o prestador de doenças relacionadas à produção agropecuária, por elas desenvolvidas; não de forma gratuita, sendo, a princípio, lícito indústria leve, deve localizar-se na zona
serviço, produtor, importador ou comerciante; animal e o controle de doenças humanas cuja III – ao órgão ambiental local, integrá-la aos pro- REURBANIZAÇÃO que se cobre (por taxa, tarifa ou preço público) urbanizada, reduzindo a distância da residência
XVI – incentivar a pesquisa, o desenvolvimento implementação competirá aos órgãos públicos gramas de conservação, recuperação e melho- O mesmo que renovação urbana. Reurbaniza- uma retribuição pecuniária pela atividade ao trabalho;
e a implementação de novas técnicas de gestão, respectivamente competentes. ria do meio ambiente; ção se presta para áreas deterioradas. Áreas disponibilizada para um terceiro. Entretanto, a
minimização, coleta, tratamento e disposição final IV – aos meios de comunicação de massa, cola- deterioradas: Espaços territoriais com tarifa deve ser acessível à população, sendo SISTEMA
de resíduos sólidos; Parágrafo único. Os programas a que se refe- borar de maneira ativa e permanente na dissemi- múltiplos usos implantados de maneira vedado o enriquecimento sem causa. Conjunto de partes interligadas ou em interação
XVII – promover a redução da distância entre as re este artigo quando se referirem ao controle nação de informações e práticas educativas so- desordenada, em edificações adaptadas e Generalidade quer dizer que um serviço de que busca ou tem, naturalmente, um objetivo.
fontes geradoras de resíduos e os centros de de vetores e de pragas que acometerem simulta- bre o meio ambiente humano, incorporando a obsoletas, vias de baixa fluidez e equipamentos interesse público jamais poderá ser prestado sem Ex.: o organismo humano é um sistema que
recepção e tratamento, dividindo a cidade por neamente a saúde humana e a fauna, ou ainda o dimensão ambiental em sua programação; urbanos deficitários, geralmente habitados por que se atenda ao interesse público coletivo. O busca manter a vida. O processo de planeja-
regiões. meio ambiente natural serão implementados de V – às empresas, entidades de classe, insti- população de baixa renda. serviço deve ser impessoal e atender ao maior mento integrado estuda a realidade da cidade
forma articulada e conjunta entre os órgãos pú- tuições públicas e privadas, implantar programas número de usuários possível, devendo ser considerando-a um sistema, portanto um
Parágrafo único. O Poder Executivo deverá blicos competentes. de educação ambiental sobre as condições ade- REUSO acessível a todos. Eficiência, onde o prestador conjunto em que cada parte interage com as
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PROJETOS Trata-se de mecanismo democrático pelo qual o volvimento urbano informal, ou seja a problemática quadas de trabalho e as repercussões do pro- distribuição da oferta de emprego e trabalho na ambientais, a capacidade da infra-estrutura viária
São partes detalhadas de um programa, povo (eleitores), uma vez consultado manifesta da apropriação de espaços urbanos (públicos cesso produtivo no meio ambiente; cidade, evitando a segregação e promovendo a e de transporte coletivo para facilitar sua com-
compreendendo: levantamentos, detalhes sua vontade, através de voto direto, sobre ou privados) pela população sem acesso à VI – à sociedade como um todo, manter atenção distribuição espacial equilibrada da população e preensão, aplicação e fiscalização;
construtivos ou funcionais, metas a alcançar, assuntos ou normas de grande interesse e moradia digna, que se realiza, sem observância permanente à incorporação de valores, hábitos das atividades econômicas; VII – promover a articulação com os demais en-
cronograma e fases, orçamentos, recursos repercussão na sociedade. Plebiscito. No da legislação de parcelamento, uso e ocupação e atitudes compatíveis com proteção ambiental. II – o adensamento e o crescimento ordenado da tes federativos brasileiros e entidades de sua
necessários e acompanhamento de sua plebiscito (instrumento de consulta do governo do solo, favorecendo o crescimento desorde- cidade na área urbanizada dotada de infra-es- administração indireta, mediante convênio ou
implantação. em sentido amplo) a consulta à população se dá nado da cidade. As áreas mais sensíveis a Art. 31. São princípios básicos da educação trutura urbana e equipamentos urbanos e comu- consórcio público, para a implementação de um
para qualquer questão de interesse público, e ocorrências de irregularidades são, por exemplo: ambiental: nitários de modo a impedir a ociosidade da infra- sistema integrado de fiscalização da legislação
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA pode ser ainda utilizado para avaliar repercussão áreas particulares loteadas e não ocupadas I – o enfoque humanista, holístico, democrático estrutura instalada e a reduzir os custos resul- urbanística e ambiental;
Transmissão de energia na forma de ondas, de determinada medida futura a ser tomada pelo (propiciando ocupações por população de baixa e participativo, que considere o ser humano em tantes da expansão horizontal da infra-estru- VIII – a criação e manutenção de um sistema de
contendo um componente elétrico e outro poder público. Referendo. Já o referendo serve renda por absoluta falta de oportunidade de sua totalidade e dignidade; tura; informações georreferenciadas com dados so-
magnético, por ser produzida pela aceleração para consultar à população acerca de uma norma acesso a terra urbana e a moradia); áreas de II – a concepção do meio ambiente em sua tota- III – a definição de parâmetros diferenciados para bre o meio ambiente, parcelamento, uso e ocupa-
de uma carga elétrica em um campo magnético. (lei ou decreto) e é convocado para confirma-la preservação ambiental, onde não se pode lidade, considerando a interdependência entre o parcelamento, uso e ocupação do solo para ção do solo para subsidiar o planejamento e a
O espectro da radiação eletromagnética engloba ou rejeita-la, após a edição da mesma. Ambos os construir, e assim a população de melhor renda o meio natural, o sócio-econômico e o cultural assegurar uma relação equilibrada entre o esto- gestão municipal;
a luz visível, os raios gama, as ondas de rádio, institutos, e mais também o da iniciativa popular evita tais espaços (normalmente insalubres, na perspectiva da sustentabilidade paras as que de área construída e a infra-estrutura viária IX – estabelecer parcerias com instituições de
as microondas, os raios x, ultravioleta, e o de leis servem ao exercício da democracia áreas alagadas, mangues etc.) sendo o que atuais e futuras gerações; e de transporte coletivo e de áreas verdes de ensino e pesquisa, organizações não governa-
infravermelho. participativa que deve ser um processo sobra para a população de baixa renda que se III – o pluralismo de idéias e concepções peda- lazer de modo a impedir a sobrecarga e a ocio- mentais, poder judiciário e a sociedade civil,
permanente de educação para a cidadania. O fixa nestes locais, irregularmente, com prejuízos gógicas na perspectiva da inter, multi e trans- sidade da infra-estrutura; visando ampliar a participação da sociedade e a
RECICLAGEM povo, como co-responsável, deixa de ser “objeto” não só de ordem urbanística como também de disciplinariedade; IV – a mesclagem do uso residencial com usos capacidade operacional do Poder Executivo Mu-
1. Processo de reaproveitamento de um resíduo, para ser “sujeito” das relações sociais decisórias. ordem ambiental para todos, o mesmo se dando IV – a vinculação entre a ética, a educação, o não residenciais em áreas de alta densidade de nicipal com vistas à implementação das diretrizes
após ter sido submetido à transformação. 2. Ato Através de tais mecanismos a participação da em áreas de risco (redes de alta tensão, topos trabalho e as práticas sociais; serviços com saturação da infra-estrutura viária; desta lei;
de tornar útil e disponível novamente, população é fortalecida, servindo também como de morros, margens de ferrovias, etc.) onde a V – a garantia de continuidade e permanência V – a requalificação de áreas de urbanização X – prestar assessoria técnica, jurídica e social
eventualmente através de um processo de forma de correção dos vícios de sistemas de população menos favorecida em prejuízo próprio no processo educativo; consolidada, dotadas de infra-estrutura e con- gratuita para a população de baixa renda com
transformação físico-química, material que já foi governo desassociados da opinião pública, dando acaba por se fixar. A regularização urbanística VI – a permanente avaliação crítica do processo dições de atrair investimentos imobiliários; problemas de moradia;
utilizado anteriormente dentro de um sistema. assim ao povo da cidade o direito e oportunidade se procede mediante a realização de um Plano educativo; VI – o aproveitamento dos investimentos urbanos XI – coibir a especulação imobiliária por meio de
Materiais que seriam descartados como lixo de decidir questões mais íntimas à sua de Urbanização por parte do poder executivo, VII – a abordagem articulada das questões ambi- gerando novos recursos para investimento prio- instrumentos tributários e fiscais, como o IPTU
torna-se novamente matéria-prima para a comunidade, possibilitando também a criação de que contempla a produção de normas entais locais, regionais, nacionais e globais; ritário na redução progressiva do déficit social progressivo;
manufatura de bens, reduzindo a extração de novas lideranças locais. específicas visando à regularização das VIII – o reconhecimento e o respeito à pluralidade representado pela carência de infra-estrutura XII – promover campanhas de conscientização
recursos naturais. Pode haver vários tipos de edificações e dos usos do solo frente à legislação e à diversidade individual e cultural. urbana, de serviços sociais e de moradia para a da população acerca de sua co-responsabi-
reciclagem, p. ex.: reutilização de materiais como REGULAMENTO urbanística municipal, a aprovação de projetos população de mais baixa renda; lidade na produção do espaço urbano;
garrafas de vidro; reciclagem pelo próprio Conjunto de regras para esclarecer e completar de alinhamento, loteamento, dentre outros, Art. 32. São objetivos fundamentais da educação VII – a qualificação de áreas urbanas com infra- XIII – estimular a ocupação das áreas urbanas do-
fabricante, de produtos que não passaram no o texto da lei e abrange todas as normas conforme o caso, a realização de obras de infra- ambiental: estrutura básica incompleta e carência de equi- tadas de infra-estrutura instalada e não ocupada;
controle de qualidade; reciclagem de materiais municipais de ordenamento urbano que prove- estrutura, de melhorias habitacionais e outras I – o desenvolvimento de uma compreensão inte- pamentos sociais; XIV – exigir o ressarcimento integral das despe-
pós-consumo, que envolve separação prévia nham do poder executivo, normalmente através atividades, com a participação da população. grada do meio ambiente em suas múltiplas e VIII – a reurbanização, a requalificação e a regula- sas municipais para a instalação de equipamen-
na fonte geradora, coleta seletiva, limpeza e de decretos, editados com base na lei do Plano complexas relações; rização de moradias e loteamentos irregulares tos urbanos e serviços públicos e de outras
reprocessamento. Diretor que foi aprovado pela Câmara de Verea- Relatório de Impacto de Vizinhança (REIV) II – a garantia da democratização das informa- ocupados por população de baixa renda, visando despesas com a regularização de loteamentos
dores. É o documento que resulta do Estudo de Impacto ções ambientais; a melhoria das condições de vida da população e remembramentos consolidados ou não, a ser
RECUO de Vizinhança; deve ser escrito de forma clara III – o estímulo e o fortalecimento de uma consci- e sua integração aos diferentes bairros; cobrado dos loteadores ou responsáveis;
Afastamento obrigatório da edificação principal REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA e de fácil compreensão pela população. Este ência crítica sobre a problemática ambiental e IX – o impedimento ao surgimento de assenta- XV – a responsabilização dos proprietários e lotea-
do lote, com relação ao alinhamento ou É o procedimento pelo qual se busca regularizar documento faz uma síntese do Estudo de Impacto social; mentos irregulares, implantando sistema eficaz dores por degradação ao meio ambiente em seus
alinhamentos, e às divisas (laterais, de frente a posse da terra ao seu ocupante, ou seja, tornar de Vizinhança, enfatizando seus aspectos mais IV – o incentivo à participação permanente e de fiscalização e a definição, mediante projeto imóveis, pelos próprios ou por terceiros, inclusive
ou de fundos), conforme exigências da o possuidor proprietário do imóvel que ocupa. A relevantes. responsável de todos para a preservação e urbanístico específico, das condições e parâme- por edificações e usos irregulares do solo.
legislação municipal. regularização fundiária pressupõe que o acesso promoção do equilíbrio do meio ambiente; tros especiais para reurbanização da área e
ao bem (imóvel) foi obtido de modo irregular, como RELATÓRIO DE IMPACTO SOBRE O MEIO V – a cooperação com os municípios da micror- regularização dos assentamentos consolidados, SEÇÃO II
RECUPERAÇÃO por exemplo, não resultar de venda realizada AMBIENTE (RIMA) região com vistas à construção de uma sociedade com a participação da população moradora, in- DA HABITAÇÃO
Lei Nacional 9.985/2000, artigo 2º, XIII: pelo proprietário do imóvel ao possuidor do Documento que apresenta os resultados de ambientalmente equilibrada; corporando-os à estrutura urbana, respeitado o
“restituição de um ecossistema ou de uma mesmo. Existem vários instrumentos que pos- estudos técnicos e científicos de avaliação de VI – o fortalecimento do exercício da cidadania interesse público e o meio ambiente; Art. 36. O Governo Municipal promoverá a habi-
população silvestre degradada a uma condição sibilitam a regularização fundiária de um imóvel impacto ambiental, de modo que possa ser para a proteção ambiental. X – a repressão à prática de construção e uso tação popular, assegurando o direito de acesso
não-degradada, que pode ser diferente de sua ocupado a seu possuidor, dentre eles: usucapião divulgado e analisado por todas as partes irregular das edificações, revendo e atualizando à moradia digna, observadas as peculiaridades
condição original”. especial urbano (individual ou coletivo), interessadas. Deve ser escrito em linguagem SEÇÃO IX as normas pertinentes, simplificando a legislação relativas a habitabilidade, à salubridade e à verti-
concessão de direito real de uso; concessão de não técnica para facilitar a sua compreensão DA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL e implantando sistema eficaz de fiscalização; calização dos prédios e respeitadas as normas
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL uso especial para fins de moradia, compra e pelo público não especializado. XI – a disponibilidade de áreas com padrões hori- especiais de edificação, uso e ocupação do solo,
Restituição de um ecossistema ou uma venda, desapropriação. O Estatuto da Cidade Art. 33. A Administração Municipal elaborará um zontais de urbanização de uso residencial; em conformidade com as seguintes diretrizes:
população silvestre degradada o mais próximo (Lei Nacional 10.257/2001) propõe a regulari- RELOTEAMENTO plano de fiscalização ambiental que inclua visto- XII – a recuperação urbanística e ambiental de I – considerar as características da população
possível da sua condição original. zação fundiária de imóveis privados ocupados 1. Consiste no ato de tornar a parcelar (lotear) rias periódicas às áreas sob proteção e às poten- áreas degradadas. local, suas formas de organização, condições
por moradia popular através do usucapião uma área que já foi parcelada através de ciais ou efetivas fontes poluidoras, um programa físicas e economias, na realização de projetos
RECURSOS AMBIENTAIS (individual ou coletivo), bem como para imóveis loteamento ou desmembramento. O reloteamento, de capacitação de seus funcionários para o Art. 35. São diretrizes para a política de urbaniza- habitacionais para atender à demanda da po-
Lei Nacional 9.985/2000, artigo 2º, IV: “a públicos ocupados com a mesma finalidade nada mais é que o parcelamento do solo resultante exercício de suas funções de monitoramento e ção e uso do solo: pulação de baixa renda;
atmosfera, as águas interiores, superficiais ou (moradia) através da concessão especial de uso de loteamento ou desmembramento já aprovado, fiscalização e aplicará as penalidades cabíveis I – melhoria da qualidade dos espaços públicos II – dar prioridade ao atendimento da população
subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o (Medida Provisória 2.220/2001). Tais instru- com abertura de novas vias de circulação. 2. O previstas nas legislações federal, estadual e mu- e do meio ambiente, estímulo às atividades de de baixa renda que ocupam áreas de risco para
solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a mentos, bem como o da concessão de direito reloteamento é a modificação total ou parcial do nicipal aos infratores e responsáveis, exigindo comércio e serviços e preservação e reabilitação a vida ou à saúde, insalubres e de preservação
fauna e a flora”. real de uso (Decreto Lei 271/67) possibilitam a loteamento que implique em modificação do dos mesmos a execução das providências ade- do patrimônio arquitetônico nas áreas subapro- ambiental;
legalização para ocupações feitas por popu- arruamento aprovado e implantado, e em nova quadas para a recuperação das áreas ambien- veitadas de urbanização consolidada; III – desenvolver programas de melhoria da qua-
RECURSOS HÍDRICOS lações de baixa renda em área que não lhes distribuição das áreas resultantes, sobre a forma talmente degradadas. II – promover o cadastramento das áreas e ocu- lidade de vida dos moradores de habitação de
Recurso natural proveniente de ciclo hidrológico pertenciam legalmente. A regularização fundiária de lotes. O reloteamento em qualquer hipótese se pações sobre as quais não incidem tributos, vi- interesse social, bem como de assentamentos
. As águas interiores, superficiais e subterrâneas, como diretriz do Estatuto da Cidade visa efetivar condiciona ao enquadramento nos dispositivos § 1º Lei municipal disciplinará a fiscalização sando sua regularização urbanística e tribu- informais e precários, mediante programas de
e os oceanos. o direito à moradia da população que vive em da lei municipal relativos ao parcelamento e ao ambiental. tação; geração de emprego, trabalho e renda, valoriza-
recursos naturais condições precárias e sem nenhuma segurança zoneamento. III – estimular o adensamento construtivo e popu- ção do espaço público destinado ao lazer, à cul-
1. Tudo o que se encontra na Natureza que jurídica de proteção ao direito de moradia nas § 2º A vigilância ambiental em saúde será exercida lacional em áreas urbanizadas com capacidade tura, aos esportes, e implantação de equipa-
podemos utilizar (p. ex.: alimento; energia; matéria- cidades, em razão de que tais assentamentos REMEMBRAMENTO pelo órgão municipal de vigilância ambiental em saúde. de suporte da infra-estrutura ainda não aprovei- mentos comunitários;
prima para construções, etc.). 2. Toda matéria e urbanos serem considerados ilegais e 1. Reagrupamento, reunião de parcelas (terrenos) tada integralmente de acordo com os seus limites; IV – promover atividades conjuntas de proteção
energia que ainda não tenha sofrido um processo irregulares pela ordem legal urbana em vigor. ou de volumes para formar propriedades ou CAPÍTULO III IV – criar condições para o desenvolvimento de e educação ambiental nos programas habitacio-
de transformação e que é usada diretamente pelos Ver regularização urbanística. conjuntos únicos . 2. Reagrupamento de lotes DAS POLÍTICAS URBANAS novas centralidades e espaços públicos em á- nais com vistas à preservação dos mananciais
seres humanos para assegurar as necessidades contíguos para constituição de unidades maiores. reas de urbanização precária situadas em conti- de água e a não ocupação de áreas de risco e
fisiológicas, socioeconômicas e culturais, tanto REGULARIZAÇÃO URBANÍSTICA SEÇÃO I nuidade às áreas de urbanização consolidada; de espaços destinados ao uso comum do povo;
individual quanto coletivamente. 3. Qualquer 1. Pressupõe a irregularidade quanto ao uso e a REQUALIFICAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES GERAIS V – recuperar os investimentos do Poder Público V – estabelecer parâmetros físicos de moradia
produto da Natureza, como solo, água, floresta, ocupação do solo urbano realizada pelo parti- Estabelecimento de novos padrões de de que tenha resultado a valorização de imóveis social em assentamentos precários e informais,
minerais, animais etc., que constitua um bem cular sem a observância das normas urbanís- organização e utilização de determinados Art. 34. São objetivos da política de urbanização urbanos, aplicando-os conforme as normas da bem como procedimentos especiais de aprova-
econômico, ou seja, que por sua relativa ticas e ambientais em vigor no Município, e sem espaços da cidade, com vistas a um melhor e uso do solo: Lei Federal nº 10.257, de 10 de junho de 2001; ção desses e de outros projetos habitacionais
escassez tenha valor econômico, valor de troca. o regular procedimento para obtenção da licença desempenho econômico, abrange ações de I – a diversificação e a mesclagem de usos com- VI – promover a revisão e simplificação da legis- de interesse social;
para construir. 2. É o procedimento por meio do reimplantação de antigas funções (de habitação, patíveis com vistas à redução dos deslocamen- lação de parcelamento, uso e ocupação do solo VI – implantar programas de regularização urba-
REFERENDO POPULAR E PLEBISCITO qual se busca enfrentar o problema do desen- comércio serviços e cultura) conforme o caso, tos entre residência e trabalho e ao equilíbrio da e de edificações, considerando as condições nística e fundiária, bem como executar projetos
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de melhoria das condições de moradia para a de áreas verdes e de equipamentos coletivos tos habitacionais e loteamentos; financeira do governo, assim como seu programa PARCERIA educacional etc.
população de baixa renda em Áreas de Especial os bens públicos dominiais sem uso; VIII – priorizar o uso de espécies vegetais nativas de realização de serviços e obras. É o acordo de trabalho conjunto em face de um
Interesse Social; VII – prever em lei o plano de utilização de áreas para a composição das áreas arborizadas e ajar- objetivo de interesse comum entre o Município e POLUIÇÃO
VII – prestar serviços de assessoria técnica, e prédios públicos para assegurar o atendimento dinadas como forma de valorização e manuten- ÓRGÃO AMBIENTAL LOCAL os eventuais parceiros, pessoas físicas, órgãos Qualquer alteração das propriedades físicas,
jurídica, ambiental, social e urbanística gratuitos à demanda por equipamentos e serviços públi- ção da flora nativa. É o órgão público municipal da estrutura do poder públicos de outras esferas de governo, empre- químicas ou biológicas do meio ambiente, cau-
à população de baixa renda ou grupos que a re- cos, a proteção e a recuperação do meio ambiente; executivo, integrante do SISNAMA – Sistema sas privadas ou públicas, nacionais ou estran- sada por qualquer forma de matéria ou energia
presentem em assuntos que envolvam o acesso VIII – disciplinar a implantação e o uso de equipa- SEÇÃO V Nacional de Meio Ambiente, responsável pela geiras, fundações, autarquias e organização não resultante das atividades humanas que, direta
à moradia; mentos de infra-estrutura urbana no solo, sub- DA INFRA-ESTRUTURA E DOS SERVIÇOS DE execução da política de meio ambiente do governamentais constituídas sob a forma de ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança
VIII – captar recursos financeiros, institucionais, solo e espaço aéreo das vias públicas, inclusive UTILIDADE PÚBLICA Município de Rio das Ostras, abrangendo associações civis ou sociedades cooperativas. e o bem-estar da população, as atividades
técnicos e administrativos em fontes privadas e os de comunicação institucional, informativa e licenciamento ambiental, fiscalização, controle sociais e econômicas, a biota, as condições
governamentais, incluindo aquelas externas ao educativa. Art. 43. São diretrizes da política de infra-estru- e proteção do meio ambiente no âmbito de sua PASSEIOS PÚBLICOS estéticas e sanitárias do meio ambiente e a
Município, destinados a investimentos de interes- tura e serviços de utilidade pública: competência. Partes de uma via urbana (de um viaduto, ponte, qualidade dos recursos ambientais. Ver Lei
se social; SEÇÃO IV I – assegurar a universalização do acesso à in- túnel, etc.), destinadas ao uso exclusivo de Nacional 6.938 de 31/08/1981.
IX – realizar parcerias com universidades e insti- DA PAISAGEM fra-estrutura urbana e aos serviços de utilidade ÓRGÃOS LOCAIS COMPETENTES pedestres constituídas por uma faixa lateral e
tutos de pesquisa para o desenvolvimento de pública; São os órgãos públicos municipais integrantes contínua à pista, normalmente segregada e em PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
alternativas de menor custo, melhor qualidade e Art. 39. A proteção à paisagem tem por objetivo II – garantir a preservação do solo e do lençol da estrutura administrativa do poder executivo nível diferente. O mesmo que calçada. São portadores de necessidades especiais as
produtividade na construção de moradia para a assegurar a boa qualidade de sua dimensão freático, realizando as obras e a manutenção responsáveis pela execução das políticas pessoas portadoras de deficiência permanente
população de baixa renda; ambiental, visual e estética a todos os munícipes, necessária para o adequado isolamento das públicas municipais, cada qual no âmbito de suas PERÍMETRO URBANO ou não, ou ainda de incapacidade. A Lei nº 7.853/
X – desenvolver programas habitacionais para impedindo sua degradação e permitindo a redes de infra-estrutura; atribuições e competências. O perímetro urbano é o que se insere nas linhas 1989 dispõe sobre a Política Nacional para a
as áreas urbanas subtilizadas dotadas de infra- identificação do ambiente natural e cultural local. III – prover a ampliação e a complementação da limítrofes da Área Urbana e dos Núcleos Urbanos Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
estrutura básica destinados às populações de infra-estrutura instalada para atendimento da ÓRGÃOS PÚBLICOS do Município. O perímetro urbano deve abranger E, conforme o artigo 4º do Decreto 3.298/1999
baixa e média renda; Art. 40. São diretrizes da política de proteção demanda antes do esgotamento de sua São unidades de ação do governo com atribui- as áreas com ocupação urbana, ou seja, zona que regulamenta a referida lei, se considerada
X – fomentar a participação popular e o controle da paisagem: capacidade; ções específicas, como por exemplo, no âmbito urbana propriamente dita e mais as áreas pessoa portadora de deficiência a que apresenta:
social na definição das políticas e prioridades I – criar instrumentos técnicos, institucionais, IV – ordenar a ocupação e a utilização da infra- do governo municipal, a Secretaria de Educação, adjacentes que tenham no mínimo dois, dos cinco deficiência física, auditiva, visual, mental e/ou
da produção habitacional. legais e gerenciais eficazes para a gestão, moni- estrutura instalada e a ser instalada, assegu- a Secretaria de Saúde, de Meio Ambiente, equipamentos urbanos indicados no artigo 32 múltipla, de acordo com a referida legislação.
toramento e fiscalização da paisagem; rando e promovendo o compartilhamento, bem Fazenda, Administração, etc. do Código Tributário Nacional Lei nº 5.172, de 25
§ 1º Considera-se moradia digna aquela que dis- II – ordenar os elementos componentes da paisa- como evitando a duplicação de equipamentos; de outubro de 1966. POTENCIAL CONSTRUTIVO
põe de instalações sanitárias adequadas, de gem para assegurar o equilíbrio visual entres V – exigir a obediência às normas de saúde pú- OUTORGA ONEROSA (Solo criado) Potencial de construção em um terreno. É a área
condições de acessibilidade, de habitabilidade e seus diversos elementos, a preservação do patri- blica e ambiental, exigindo laudos técnicos quan- É uma autorização onerosa procedida pelo poder PERMEABILIZAÇÃO DO SOLO que pode ser edificada (construída) no lote,
que seja atendida por abastecimento de água, mônio cultural e ambiental, a identificação, leitura to aos efeitos para a saúde humana e o meio público aos proprietários de imóveis em determi- Ação ou efeito de permeabilizar o solo . Tornar considerando-se o coeficiente de aproveita-
esgotamento sanitário, energia elétrica, ilumina- e apreensão da paisagem e seus elementos ambiente provenientes da implantação e da utili- nada área ou zona da cidade, para que os permeável. Terreno permeável é o que se deixa mento determinado pela lei para zona ou área da
ção pública, coleta de lixo, vias pavimentadas, constitutivos naturais ou construídos, públicos zação da infra-estrutura dos serviços de teleco- mesmos possam construir além do coeficiente facilmente atravessar pela água. cidade onde se situe o mesmo.
transporte coletivo de passageiros e equipamen- ou privados; municações emissores de radiação eletromag- básico de aproveitamento do lote, até o
tos comunitários destinados à educação, saúde, III – assegurar a participação da comunidade na nética; coeficiente máximo admitido para a respectiva PESCA EXTRATIVISTA PRÉDIOS TOMBADOS
à cultura, ao lazer e ao esporte na zona ou bairro gestão, identificação, valorização, preservação VI – promover o reforço da fiscalização do zo- zona ou área da cidade onde se encontrem Atividade, método de extração de recursos São os imóveis protegidos por meio do tomba-
em que se encontre localizada. e conservação dos elementos significativos da neamento e das atividades econômicas e da localizados os imóveis, mediante contrapartida naturais sem a preocupação com a conservação mento, para que a sua utilização e conservação
paisagem; limpeza pública para preparar a cidade para o financeira a ser prestada pelos beneficiários da das espécies ou do meio ambiente, produção se façam de acordo com o prescrito na respec-
§ 2º A promoção de unidades habitacionais para IV – promover programas de educação ambiental maior afluxo de turistas nos períodos de alta outorga. Assim, podem os proprietários comprar baseada na extração ou coleta de produtos tiva lei ou ato administrativo que determinou a
a população de baixa renda será promovida ex- para conscientizar a população a respeito da temporada; do Poder Público o direito de construção da área naturais não cultivados . especial proteção de tais bens. O uso e a
clusivamente em terras adequadamente urbani- importância de valorização da paisagem como VII – atualizar e modernizar as normas municipais excedente (solo criado). Essa compra poderá modificação de uso em tais imóveis, bem como,
zadas dotadas de infra-estrutura básica e servi- fator de melhoria da qualidade de vida e de para a implantação e modernização da infra- ser feita não só ao Poder Público, como também PICO a pintura e os pequenos consertos somente
das por equipamentos sociais de educação, saú- incentivo ao turismo; estrutura dos serviços de telecomunicações àqueles outros proprietários de imóveis que em Cume agudo de um monte. poderão ser procedidos com a autorização
de, cultura, assistência social, lazer e esportes. V – proibir a publicidade de qualquer natureza emissores de radiação eletromagnética, equa- razão de limitações administrativas (de interesse (licença) do órgão competente do poder
contra as normas de proteção ao meio ambiente cionando as questões referentes a possíveis ambiental, histórico, paisagístico, social ou cul- PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS executivo municipal.
§ 3º A lei disporá sobre a execução por particu- ou com prejuízo da visibilidade das paisagens danos ao meio ambiente e à saúde pública; tural) não podem construir até o limite do coe- Plano Plurianual ou PPA é um instrumento de
lares em parceria com o poder público, de lotea- naturais, conjuntos urbanísticos, edifícios e VIII – promover o cadastramento completo das ficiente básico (ver transferência do direito de planejamento do governo onde se estabelecem PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
mentos destinados às famílias de baixa renda, construções notáveis. vias, formulando critérios para nomenclatura e construir), alienando esta diferença para os diretrizes, objetivos e metas da administração 1. Genericamente e conservação do ambiente
definindo as dimensões mínimas dos lotes, a numeração oficial de imóveis, eliminando as proprietários que podem construir além do pública relativos aos programas de duração natural em estado de equilíbrio ecológico. 2. Ato
podendo determinar parâmetros urbanísticos Art. 41. Integra-se à paisagem os espaços duplicações eventualmente existentes, e apre- coeficiente básico até o coeficiente máximo. Os continuada, ou seja, aqueles programas de proteger, contra a destruição e qualquer
diferenciados. arborizados ou ajardinados por vegetação nativa sentar à Empresa Brasileira de Correios e Telé- critérios, e condições para outorga onerosa, bem previstos para implementação nos quatro anos forma de dano ou degradação, um ecossistema,
ou não, de propriedade pública ou privada, para grafos o abairramento instituído no Anexo V como a fórmula de cálculo para o pagamento da de um governo. Trata-se de uma lei, ou melhor, uma área geográfica definida, ou espécies de
Art. 37. O Governo Municipal assegurará o a manutenção da qualidade e conforto urbanos, desta lei; mesma, deverão estar estabelecidos em lei. Por trata-se de prever em lei, lei de iniciativa do poder animais e vegetais ameaçadas de extinção,
exercício do direito à moradia em local apropriado tais como: IX – planejar a prestação de serviços públicos, outro lado, quando o Poder Público pretender executivo as referidas diretrizes, objetivos e adotando-se as medidas preventivas legalmente
quando necessária à remoção da população de I – praças públicas arborizadas e parques urbanos; atendendo às demandas sazonais mediante o estimular determinados usos, como, por metas. Elaborar o Plano Plurianual é decidir quais necessárias e as medidas de vigilância
baixa renda de áreas de risco ou insalubres, de II – as áreas ajardinadas e arborizadas locali- reforço das equipes de fiscalização municipal e exemplo, produção de habitações de interesse são os investimentos mais importantes dentro adequadas. Difere de conservação por preser-
preservação ambiental, de proteção aos ecos- zadas em logradouros e equipamentos públicos; de limpeza pública nos períodos de alta tempo- social, ou equipamentos culturais, de saúde ou de um projeto de desenvolvimento que se quer var a área de qualquer uso que possa modificar
sistemas naturais, das áreas públicas, de uso III – o espaço livre de arruamentos e as áreas rada. educação, etc., pode haver isenção no para a Cidade. sua estrutura natural original.
comum do povo, ou destinadas a projetos de verdes dos loteamentos; pagamento do solo criado.
urbanização. IV – as árvores e jardins dos cemitérios; SEÇÃO VI PLANOS E PROGRAMAS SETORIAIS PRESERVAÇÃO
V – áreas com vegetação significativa em imó- DO SISTEMA VIÁRIO E DO TRANSPORTE PAISAGEM URBANA São os planos e programas direcionados a Lei Nacional nº 9.985 de 18 de julho de 2000,
SEÇÃO III veis particulares. COLETIVO 1. Em sentido amplo, impressão provocada por determinados setores específicos, como p. ex., artigo 2º, V: “Conjunto de métodos, procedi-
DAS ÁREAS PÚBLICAS uma cidade em quem tem uma apreensão visual saúde, educação, meio ambiente, etc.. mentos e políticas que visem a proteção em longo
Art. 42. O poder público zelará pela manutenção Art. 44. São diretrizes da política viária e de demorada do conjunto de suas fachadas prazo das espécies, habitats e ecossistemas,
Art. 38. São diretrizes para a política de áreas e conservação dos espaços arborizados de transporte coletivo de passageiros e de cargas: arquitetônicas, logradouros públicos e mobiliários PODER DE POLÍCIA além da manutenção dos processos ecológicos,
públicas: acordo com as seguintes diretrizes: I – elaborar o Plano Municipal de Circulação Viária urbano; é a roupagem com que a cidade se 1. Faculdade de que dispõe a Administração Pública prevenindo a simplificação dos sistemas naturais”.
I – garantir a fruição coletiva dos bens de uso I – dar tratamento adequado à vegetação en- e Transportes com vistas à segurança e fluidez apresenta. 2. Em sentido restrito ou parcial, para condicionar e restringir o uso e gozo de bens,
comum para as presentes e futuras gerações; quanto elemento integrador na composição da do tráfego, integrando o Subsistema ao Sistema apreensão visual de uma porção do espaço atividades e direitos individuais, em benefício da PRODUÇÃO EM CATIVEIRO
II – cadastrar e mapear as áreas e edifícios pú- paisagem urbana; com automação das cobranças das tarifas pú- urbano, p. ex. um trecho de rua, uma praça, o coletividade ou do próprio Estado. 2. O poder de Produção de espécies em áreas confinadas
blicos, mantendo atualizado o sistema único in- II – estimular parceria com os setores privados blicas e a implantação das estações integradas; casario ou jardina, principalmente. polícia do Município decorre do seu dever de
formatizado de cadastro georreferenciado; para a manutenção e implantação de espaços II – realizar estudo completo do tráfego local e assegurar o bem-estar de todos e proteger o PROGRAMAS
III – instituir programas que assegurem a preser- ajardinados ou arborizados; da oferta de áreas para estacionamento de veí- PARÂMETROS URBANÍSTICOS interesse público. O Município exerce poder de Listagem de obras e serviços previstos no
vação e o uso das áreas públicas vazias, zelan- III – ampliação da arborização de ruas, criação de culos automotores e de áreas de carga e descar- São as normas (leis, decretos) que dizem respeito polícia sobre edificações, parcelamento do solo, orçamento municipal ou plano. O mesmo que
do pela posse, manutenção e conservação das faixas verdes que liguem praças, parques ou ga de bens e mercadorias com vistas a assegurar a: taxas de ocupação, gabarito, recuos e zoneamento urbano-ambiental, saúde pública, plano de ação, plano executivo, programação
mesmas; outros espaços arborizados e/ou ajardinados; a oferta suficiente desses espaços, estabele- afastamentos das edificações em um lote, e tudo o moralidade e sossego público, trânsito e tráfego. de governo, programa de governo, programação
IV – associar a política de reintegração de posse IV – aumentar a taxa de permeabilidade do solo; cendo o sistema de vagas rotativas, de acordo mais que se relacione ao uso e a ocupação do de obras e serviços.
de áreas públicas que não cumpram função so- V – promover a recuperação das áreas degra- com o art. 24, inciso X da Lei Nacional 9.503/97; solo para uma determinada zona ou área da Cidade. POLÍTICAS SETORIAIS
cial a programas habitacionais de interesse social dadas; III – implementar programas e projetos destinados Políticas resultantes do processo de planej- PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO
para a população de baixa renda; VI – disciplinar o uso e a realização de atividades à proteção da circulação de pedestres, ciclistas PARCELAMENTO amento setorial, ou seja planejamento limitado Conjunto de elementos textuais e gráficos que
V – promover a reurbanização e a regularização culturais e/ou de interesse turístico nas praças e grupos, como: idosos, portadores de neces- Qualquer forma de divisão de uma gleba em em sua abrangência temática ou em sua área descrevem uma obra ou serviço de forma
fundiária das áreas públicas ocupadas por popu- e parques municipais; sidades especiais e crianças; unidades autônomas podendo ser classificada específica de atuação. Exemplos de planeja- pormenorizada, completa e acabada. Ver Lei
lação de baixa renda para moradia; VII – criar e implantar programas de efetiva arbo- IV – implantar ciclovias destinadas ao uso turístico em loteamento ou desmembramento, regulamen- mento setorial temático: planejamento econômico, Nacional (Licitações e Contratos) nº 8.666/93,
VI – destinar prioritariamente para a implantação rização e ajardinamento de espaços em conjun- e ao deslocamento da comunidade local; tada por legislação específica. planejamento físico-territorial, planejamento artigo 6º, IX e X.
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LOTEAMENTOS CLANDESTINOS das águas. Constitui excelente proteção contra pressa em hectares, fixada para cada município, V – priorizar o início das obras do Terminal IV – defesa do meio ambiente; VII – fortalecerá a capacidade de atuação do
É aquele parcelamento do solo (loteamento/ os efeitos das enchentes, além dos benefícios considerando os seguintes fatores: a) tipo de Rodoviário de passageiros, incluindo o estacio- V – prioridade para a redução das desigual- poder público como agente integrador e estimu-
desmembramento) executado sem que nenhum que oferece como área verde. Tal qual os cílios exploração predominante no município; b) renda namento de ônibus de excursão; dades regionais e sociais; lador da atividade econômica produtiva;
projeto tenha sido submetido à aprovação do que protegem os nossos olhos, essa vegetação obtida com a exploração predominante; c) outras VI – promover ou exigir estudos de impacto de VI – promoção do pleno emprego; VIII – incentivará a formação de redes de coope-
poder executivo municipal. Podem ser protege as águas correntes e dormentes contra explorações existentes no município que, embora vizinhança na implantação de empreendimentos VII – estímulo e tratamento favorecido para as ração e assistência à produção;
promovidos pelo próprio proprietário, ou por o fenômeno do assoreamento dos seus leitos. não predominantes, sejam significativas em geradores de tráfego; empresas de pequeno porte; IX – aproximará o fornecedor, o produtor e o
agente imobiliário agindo em seu nome. A É o conjunto da flora existente à beira de um rio, função da renda da área utilizada; d) conceito de VII – garantir a circulação viária e de transportes VIII – estímulo às manifestações artísticas e cul- consumidor para a geração de negócios locais
execução de loteamento clandestino é crime córrego ou espelho d’água. Também conhecido propriedade familiar. Fração Mínima de Parce- que promova a segurança e a fluidez do tráfego, turais, e a valorização dos bens de natureza e regionais, o incremento do turismo e da
punido com pena de reclusão de 01 até 04 anos como floresta ciliar. lamento – FMP. Área mínima fixada para cada priorizando o transporte coletivo de passageiros, material ou imaterial que constituem patrimônio atividade produtiva;
(artigo 50 da Lei 6.766/79). município, que a lei permite desmembrar, para os pedestres e os ciclistas; cultural brasileiro. X – integrará a Municipalidade a ações desenvol-
MEDIDAS COMPENSATÓRIAS constituição de um novo imóvel rural, desde que VIII – instituir o cadastro dos estudantes da Rede vidas em âmbito regional, nacional ou interna-
LOTES 1. São aquelas destinadas a compensar o imóvel original permaneça com área igual ou Pública Municipal de Ensino para uso gratuito no Art. 49. No exercício de suas atribuições e na cional com vistas à redução das desigualdades
Unidade básica do cadastro imobiliário urbano, impactos ambientais negativos, notadamente superior à área mínima fixada (artigo 8º, da Lei nº transporte público; condição de principal agente econômico local, o regionais e sociais e à promoção do desenvolvi-
resultante do parcelamento de um terreno situado alguns custos sociais que não podem ser 5.868/72). IX – promover a ampliação da oferta de áreas poder público municipal: mento econômico e social sustentável;
na área urbana ou de expansão urbana. evitados ou uso de recursos ambientais não para estacionamento, embarque e desembarque I – aplicará as diretrizes do desenvolvimento eco- XI – financiará projetos de desenvolvimento de
renováveis, de responsabilidade dos respon- MORADIA SOCIAL e transporte de cargas nas zonas comerciais; nômico sustentável expressas nesta lei; inovação científica e tecnológica destinada à pro-
LUCROS CESSANTES sáveis pela execução de um projeto. 2. Ação É a edificação construída pela própria família de X – promover a educação para o trânsito; II – atuará como gestor, incentivador e integrador dução de bens e serviços de interesse do Muni-
Ganho que alguém deixou de obter sobre coisa tomada para compensar conseqüências de um baixa renda de acordo com suas condições XI – regulamentar e fiscalizar o transporte coletivo das atividades econômicas locais; cípio nos termos desta lei por meio de banco de
a que tinha direito. Privação de lucro previsto. evento indesejado ou que tenha provocado danos econômicas e sociais em assentamentos infor- de passageiros. III – adotará modelo de gestão pública compatível desenvolvimento, fundos especiais, ou outros
Para o Plano Diretor de Rio das Ostras, os lucros ambientais mais e precários ou em áreas públicas, cujos com a aplicação das diretrizes e demais normas mecanismos similares;
cessantes não se integram ao cálculo para parâmetros mínimos de habitabilidade devem ser Parágrafo único. Entende-se por mobilidade desta lei; XII – financiará projetos de desenvolvimento das
efeito de desapropriação com títulos da dívida MEDIDAS MITIGADORAS providos pelo poder público, bem como garan- urbana, para efeito deste plano diretor e legis- IV – promoverá a capacitação dos servidores artes e da cultura em todas as suas formas de
pública no caso do artigo 123 e também no caso 1. São aquelas destinadas a prevenir impactos tidas as condições de acesso à infra-estrutura lação dele decorrente, a garantia de desloca- públicos locais para atuação no novo modelo de expressão, de produção e difusão de bens cul-
do artigo 137 que trata do instituto do consórcio negativos ou reduzir sua magnitude. É preferível básica e aos serviços públicos de modo a mento e acessibilidade, atendendo às distintas gestão; turais, estimulando atividades econômicas elas
imobiliário. Lei 10.257/2001 – Estatuto da Cidade, usar a expressão “medida mitigadora” em vez possibilitar o acesso dessa população à moradia necessidades da população com segurança, V – estimulará e fortalecerá a participação comu- relacionadas, como o turismo cultural, por meio de
artigos 8º, § 2º e 46, § 2º. de “medida corretiva”, uma vez que a maioria digna. redução de distâncias e de tempo de viagem, nitária no processo de desenvolvimento local; fundos especiais, oportunizando trabalho, emprego
dos danos ao meio ambiente, quando não pode bem como a valorização dos espaços públicos VI – promoverá a informação e a divulgação das e renda derivados do produto cultural local.
MACRO-DRENAGEM ser evitada, pode apenas ser mitigada ou MOVIMENTAÇÃO DE TERRA destinados à circulação de pedestres e bicicletas. ações públicas e privadas destinadas à aplica-
É a retirada do excesso de água do solo, acumu- compensada. 2. Têm o objetivo de minimizar os Ato de modificação da configuração física ou ção desta lei, bem como o seu monitoramento e SEÇÃO II
lada em áreas relativamente grandes, ao nível efeitos danosos ao ambiente, natural ou humano, material do solo (terra), através de terrapla- Art. 45. A rede estrutural viária está estabelecida avaliação dos impactos delas resultantes; DO TURISMO
de microbacias hidrográficas. Sistema de drenos proveniente de uma determinada atividade. nagem (execução de aterro, desaterro ou bota- no Anexo I desta lei. VII – dará prioridade à formação de parcerias
escavados para coletar os excedentes de fora de material oriundo do solo) para acamar o público-privadas e intergovernamental com vis- Art. 52. São objetivos da Municipalidade quanto
águas de chuvas e subterrâneas de sua área MEIO AMBIENTE terreno. A movimentação de terra, seja qual for Parágrafo único. As vias arteriais têm sua área tas à captação de recursos para a execução da ao turismo colocá-la entre os principais destinos
de influência. Conjunto que compreende, em seu todo, o meio sua finalidade, deve ser realizada com obediên- de domínio fixada em 15 metros do seu eixo política pública municipal. turísticos estaduais, nacionais e internacionais
físico, o meio biótico e o meio antrópico. O meio cia a critérios técnicos, de modo a prevenir para ambos os lados. com vistas ao desenvolvimento do turismo de
MACROZONAS físico é constituído pelo solo, pelos recursos erosões e assoreamento dos corpos e cursos Art. 50. São objetivos da política de desenvolvi- lazer, negócios e saúde e outras modalidades
São as grandes áreas em que se divide o hídricos superficiais, subterrâneos e pelo clima. d’água, em razão do carreamento do material Art. 46. São Áreas de Especial Interesse Urbanís- mento econômico sustentável: similares como eixo do desenvolvimento sócio-
território municipal, conforme artigo 84 do Plano O meio biótico compõe-se da flora e da fauna, erodido principalmente pelas chuvas. tico as que sejam indicadas em projeto urbanístico I – transformar o Município de Rio das Ostras em econômico local.
Diretor. isto é, da vida vegetal e animal. O meio antrópico específico e que contenham faixas de domínio pólo turístico, artístico e científico-tecnológico
é o criado pelo homem: infra-estrutura física e MULTIDISCIPLINAR de até 15 metros de largura de cada lado da via regional; Art. 53. São diretrizes para o desenvolvimento
MANANCIAIS social, infra-estrutura viária, atividades econô- Que reúne mais de uma disciplina de conheci- arterial proposta, medidos a partir do respectivo II – incentivar a pesquisa, a produção e a aplica- do turismo:
Qualquer corpo d’água, superficial ou subter- micas, urbanização, instituições públicas e mento. Exemplo: as ciências do urbanismo, meio- eixo da via, destinadas à ampliação ou à implan- ção de inovações científicas e tecnológicas; I – ampliar e valorizar o acervo ambiental, cultural
râneo, utilizado para abastecimento humano, privadas, qualidade de vida. Lei Nacional ambiente; jurídica; social e econômica, juntas, tação de nova via. III – o desenvolvimento da atividade agropecuária e histórico local;
industrial, animal ou para irrigação 6.938/81. Artigo 3º, I: “O conjunto de condições, ou seja, aplicadas para o mesmo objetivo. baseada na pequena propriedade, inclusive para II – articular o turismo rural com a atividade agro-
leis, influências e interações de ordem física, § 1º O proprietário de imóvel que doar área ne- o desenvolvimento do turismo rural; pecuária com vistas ao desenvolvimento recí-
MANCHA URBANA química e biológica, que permite, abriga e rege a NBR 9050-94 cessária para a realização da intervenção urba- IV – o desenvolvimento da pesca e da aqüicul- proco;
Mancha urbana é uma área caracterizada ou vida em todas as suas formas”. Norma Técnica Brasileira da ABNT (Associação na a que se refere este artigo, a partir da aprova- tura; III – desenvolver o turismo de negócios, para os
definida por seu próprio ambiente. Pode ainda Brasileira de Normas Técnicas) que diz respeito à ção do projeto urbanístico de cada Área de Es- V – o desenvolvimento de atividades artísticas e idosos, o ecoturismo, o turismo rural, o turismo
ser definida como uma área diferenciada de suas MEIOAMBIENTEECOLOGICAMENTEEQUILIBRADO acessibilidade de pessoas portadoras de deficiê- pecial Interesse Urbanístico, poderá utilizar o culturais locais. cultural, e o turismo associado a eventos espor-
partes vizinhas por uma qualidade em particular, Ver equilíbrio ecológico. ncias a edificações, espaço mobiliário e equipa- coeficiente de aproveitamento correspondente tivos;
como altura das edificações ou tipo de mentos urbanos, como sendo a possibilidade e à área doada no lote remanescente. Art. 51. Na execução das políticas públicas de IV – fortalecer o turismo dentre as demais ativi-
construção. A mancha da área urbana se apre- MEIO FÍSICO condição de alcance para utilização, com segu- desenvolvimento local, o Governo Municipal apli- dades econômicas existentes no Município.
senta com diversas diferenciações, conforme O meio físico é constituído pelo solo, pelos rança e autonomia, de edificações, espaço, mobi- § 2º O projeto urbanístico de cada Área de Espe- cará as seguintes diretrizes: V – realizar campanhas periódicas de conscien-
se tratar de área ou zona com predominância de recursos hídricos superficiais, subterrâneos e liário e equipamento urbano por portadores de cial Interesse Urbanístico referido no parágrafo I – fomentará o adensamento populacional e tização da população para a vocação turística
residências unifamiliares ou de áreas onde pelo clima. necessidades especiais. anterior deverá definir os perímetros das áreas construtivo nas áreas dotadas de infra-estrutura do Município;
predomina a verticalização das edificações, ou de recepção de potencial construtivo transferível dentro dos limites de sua capacidade de suporte VI – promover a capacitação da mão de obra lo-
ainda de áreas com ocupação espontânea MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS NIDIFICAÇÃO de outro imóvel e de outorga onerosa do direito para impedir o crescimento populacional desor- cal para as atividades turísticas e de apoio ao
irregular, áreas não ocupadas, etc.. 1. Compartimentação geográfica natural deli- Ato de nidificar. Fazer ninho; aninhar, ninhar. de construir nos quais o coeficiente de aproveita- denado e evitar a ociosidade da infra-estrutura turismo;
mitada pelo divisor de águas, drenado superfi- mento básico poderá ser ultrapassado até o urbana instalada; VII – promover e divulgar a cidade como produto
MANEJO cialmente por um curso d’água e seus afluentes. NÚCLEOS URBANOS limite do coeficiente de aproveitamento máximo. II – promoverá a integração das atividades eco- turístico direcionado para segmentos específi-
Todo e qualquer procedimento que vise assegu- 2. Pequenas bacias hidrográficas que podem São os bairros, agrupamentos urbanos, situados nômicas rurais e urbanas e, especialmente, cos, vedada à exposição da cidade na mídia do
rar a conservação da diversidade biológica e ter uma área que varia de 01 a 20 km2, sendo em locais distantes da mancha urbana contínua; Art. 47 – As vias principais de loteamentos serão quando integrantes da mesma cadeia produtiva; turismo de massa;
dos ecossistemas; geralmente de segunda, ou no máximo de terceira atuais localidades de Rocha Leão, Cantagalo, servidas por ciclovias, quando a continuidade da III – promoverá a capacitação e o aperfeiçoamen- VIII – garantir a continuidade da prestação dos
ordem. Quanto à área ainda não há um consenso Loteamentos Mar do Norte, Balneário das Garças malha urbana assim o exigir, em razão da existência to profissional dos munícipes para seu adequado serviços públicos locais durante o período de
MANGUEZAL científico, mas as microbacias não podem ser e arredores, e a Zona Especial de Negócios. de ciclovias já implantadas pelo Município. aproveitamento nas oportunidades de trabalho alta temporada turística.
1. Ecossistema costeiro de transição entre os muito grandes e necessariamente fazem parte e emprego qualificados oferecidos no município;
ambientes terrestre e aquático sujeito a regime de outras bacias maiores, ou seja, pode-se dizer OBJETIVOS ESTRATÉGICOS CAPÍTULO IV IV – formulará e adotará políticas de incentivos Art. 54. O licenciamento de empreendimentos,
das marés. 2. Ecossistema situado em áreas que uma bacia hidrográfica é formada por várias São os resultados que se pretende alcançar DAS POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO fiscais e não-fiscais a empresas que realizem projetos e atividades voltadas para o turismo,
costeiras tropicais, como estuários e lagunas, microbacias. dentro do menor prazo possível, com a ECONÔMICO SUSTENTÁVEL ações de responsabilidade social e ambiental, inclusive de edificações, como hotéis, bares e
regularmente inundado pela água salobra; realização das ações governamentais. não poluentes, cujos processos produtivos se- restaurantes fica condicionado ao parecer prévio
protegido do impacto direto das ondas, oferece MÓDULO FISCAL SEÇÃO I jam complementares às atividades do meio am- do órgão municipal responsável pela execução
abrigo, alimento e local para reprodução de 1. Imóvel rural diretamente explorado pelo ORÇAMENTO ANUAL DISPOSIÇÕES GERAIS biente urbano ou rural e não causem incon- das políticas municipais de turismo.
muitos animais (aves, peixes, camarões, trabalhador e sua família, cujo tamanho, em relação Lei de orçamento público que deve conter toda venientes nem danos à saúde, ao bem-estar e à
caranguejos, ostras, etc.). 3. Ver RESOLUÇÃO a sua capacidade produtiva é adequada à sua a discriminação da receita (todos os recursos Art. 48. O poder público municipal regulará e segurança da população; Art. 55. O poder executivo promoverá a elabo-
CONAMA nº 010 de 01 de outubro de 1993. exploração, permite uma rentabilidade econômica obtidos pelo Município, tais como o resultado fomentará as atividades econômicas de forma a V – priorizará os incentivos fiscais e não fiscais ração do Plano Diretor de Desenvolvimento Inte-
capaz de assegurar sua subsistência com um alcançado pelo recolhimento de impostos, promover a geração de emprego, trabalho e para as atividades econômicas que utilizem o grado do Turismo, observadas as diretrizes para
MATA CILIAR padrão de vida digno da pessoa humana livre, contribuições, alienações de bens etc.) e da renda, a valorização do trabalho, a livre iniciativa, reuso e a reciclagem de resíduos sólidos, líqui- o desenvolvimento sustentável local expressas
Vegetação natural ou cultivada, que cresce às social e economicamente. Esse tipo de pro- despesa (conjunto de gastos do Município para conforme os ditames da justiça social, observa- dos ou gasosos no seu ciclo produtivo; nesta lei, até 31 de dezembro de 2005.
margens dos cursos d’água ou lagos e evitam priedade foi definido como propriedade familiar cumprir com as várias atribuições e funções dos os seguintes princípios: VI – estimulará a formação de parcerias entre
ou desbarrancamentos, por facilitar a infiltração pelo Estatuto da Terra, e seu tamanho varia de governamentais, bem como funcionamento dos I – função social da propriedade; as empresas e o poder público para o fortale- Art. 56. O Governo Municipal instituirá, em parce-
das águas pluviais, dificultar principalmente, nas conformidade com a região e seu tipo de explo- serviços públicos) de maneira a tornar clara- II – livre concorrência; cimento das atividades econômicas de interesse ria com as entidades do setor, um selo de certifi-
zonas urbanizadas, o despelo de lixo e entulho ração agropecuário. 2. Unidade de medida ex- mente compreensível a política econômica e III – defesa do consumidor; do município nos termos desta lei; cação da qualidade dos serviços e produtos
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turísticos oferecidos no Município, a ser conce- IX – prestar apoio e assistência técnica ao pes- cuárias na Zona de Uso Diversificado e de Uso adensamento populacional, sombreamento, INTERVENÇÕES URBANÍSTICAS e medidas de controle ambiental que deverão
dido aos estabelecimentos comerciais e/ou cador local para aumento e melhoria da qualidade Controlado serão devidamente analisadas e ava- ventilação e poluição sonora entre outros, com Obras e outras atividades promovidas pelo poder ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa
prestadores de serviços, dentre os quais, serão da produção pesqueira; liadas pelos órgãos municipais competentes rela- impacto negativo na qualidade de vida para a público com o objetivo de alcançar em determinada física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar
obrigatoriamente incluídos o respeito e a obser- X – valorizar a pesca também como promotora cionados com o Meio Ambiente e o Turismo, pelo vizinhança. O impacto de vizinhança deverá ser área da cidade melhorias em seus aspectos e operar empreendimentos ou atividades utili-
vância das normas sanitárias, ambientais, e de de atividade turística; Conselho Municipal do Meio Ambiente e pelo considerado através de estudos promovidos pelo estruturais e funcionais sejam eles de interesse zadoras dos recursos ambientais consideradas
posturas municipais. XI – promover infra-estrutura adequada para em- Conselho Municipal do Desenvolvimento Rural poder público antes de aprovar a construção, ambiental, cultural, social, econômico, turístico ou efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas
barque e comercialização da produção pes- Sustentável. reforma ou funcionamento de projetos ou empre- outros de interesse público, através de que, sob qualquer forma, possam causar
SEÇÃO III queira; endimentos capazes de gerar o referido impacto estruturação ou reestruturação, requalificação, degradação ambiental.
DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO XII – instituir penalidades por meio de legislação SEÇÃO V negativo para a vizinhança. Esses estudos de- renovação ou revitalização urbana.
própria de proteção do meio ambiente marinho, DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS vem contemplar os efeitos positivos e negativos LICENÇA URBANÍSTICA
Art. 57. São objetivos do Município em relação buscando o ressarcimento por eventuais perdas do empreendimento ou atividade quanto à INVESTIDURA Ato administrativo pelo qual o órgão municipal
ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia: econômicas decorrentes de acidentes ou impac- Art. 63. São diretrizes para o desenvolvimento qualidade de vida da população residente na É a incorporação a uma propriedade particular de competente autoriza, mediante a expedição de um
I – a promoção de novos arranjos produtivos tos negativos sobre a produção da pesca nos da indústria, comércio e serviços: área e suas proximidades. uma área de terreno do patrimônio público alvará (licença) que o particular exerça os direitos
mediante a incorporação de novas tecnologias limites territoriais municipais; I – promover o zoneamento das atividades in- adjacente à mesma propriedade, que não possa relacionados às edificações em geral (construções
às atividades existentes e da sua maior as- XIII – estabelecer políticas específicas para a dustriais, comerciais e de serviços, inclusive por IMPACTOS AMBIENTAIS ter utilização autônoma, com a finalidade de permitir destinadas a abrigar qualquer atividade humana,
sociação; sustentabilidade da atividade pesqueira que per- meio de incentivos a relocação dos estabeleci- 1. Qualquer alteração no ambiente causada por a execução de um projeto de alinhamento ou de seja residencial, ou não residencial, tais como:
II – a produção e a difusão de novas tecnologias mitam a gradual substituição da pesca extrativista mentos existentes para espaços apropriados; atividades antrópicas. Pode ser5 negativo, quando modificação de alinhamento aprovado pelos órgãos serviço, comércio, indústria, trabalho ou culto,
para aumento da eficiência econômica, em pela produção em cativeiro; II – instituir um sistema de licenciamento específico destruidor ou degradador dos recursos naturais, competentes. Lei 8.666/93. Artigo 17, § 3º, I: dentre outras), de acordo com as prescrições
especial da produtividade e da competitividade XIV – dar apoio e assistência técnica ao pesca- para implantação de empreendimentos cujas ou positivos, quando regenerador de áreas e/ou “Entende-se por investidura para os fins desta legais e regulamentares.
do pequeno produtor rural e do pescador local; dor local para aumento e melhoria da qualidade atividades possam gerar impactos negativos ao funções naturais anteriormente destruídas. O Lei: I – a alienação aos proprietários de imóveis
III – a eficiência no uso dos recursos naturais da produção pesqueira; desenvolvimento econômico e ambiental susten- impacto ambiental potencial é aquele que ainda lindeiros de área remanescente ou resultante de LICENCIAMENTO
renováveis pela utilização de fontes alternativas tável com vistas à avaliação, mitigação e, no não aconteceu, mas cuja possibilidade existe em obra pública, área esta que se tornar inaproveitável Procedimento de licenciar o desenvolvimento de
de energia e de abastecimento de água; Art. 60. O Poder Público Municipal priorizará o que couber, prevenir e evitar os efeitos dos im- decorrência do funcionamento normal ou isoladamente, por preço nunca inferior ao da determinada atividade a ser realizada por pessoa
IV – a aplicação das tecnologias para o aumento fortalecimento da dignidade e da cidadania da pactos negativos; acidental, de uma determinada atividade. 2. avaliação e desde que esse não ultrapasse a 50% física ou jurídica, isto é, conceder uma licença
da eficiência na Administração Municipal; comunidade de pescadores locais, a qualificação III – valorizar o micro, pequeno e médio empre- Resolução Conama nº 001 de 23 de janeiro de (cinqüenta por cento) do valor constante da alínea num processo de licenciamento. Licenciamento
V – a realização de parcerias para a implantação para o trabalho da pesca e a sua identidade endedor local com a definição de ações espe- 1986. “Qualquer alteração das propriedades “a” do inciso II do artigo 23 desta Lei”. ambiental. Procedimento administrativo pelo qual
de programas de formação profissionalizante cultural, bem como promoverá a pesca como ciais de fomento e ampla cooperação com as físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, o órgão ambiental competente licencia a
voltados para as atividades produtivas de inte- atividade econômica de especial interesse social, entidades que se dedicam ao desenvolvimento causada por qualquer forma de matéria ou energia ISO 14000 localização, instalação, ampliação e a operação
resse local; valorizando sua integração à atividade turística. do setor; resultante das atividades humanas que, direta ou A ISO 14000 é uma norma elaborada pela de empreendimentos e atividades utilizadoras de
VI – o fortalecimento da atuação da Administração IV – estimular a integração da economia local indiretamente, afetam: a saúde, a segurança, o International Organization for Standardization, recursos ambientais, considerando as disposi-
Municipal na gestão e integração das ações rela- Art. 61. O Poder Público Municipal, dentro dos limites com as atividades da indústria petrolífera. bem-estar da população; as atividades sociais e com sede em Genebra, na Suíça, que reúne mais ções legais e regulamentares e as normas téc-
cionadas com a ciência, tecnologia e inovação de suas atribuições constitucionais, regulará as econômicas, a biota, as condições estéticas e de 100 países com a finalidade de criar normas nicas aplicáveis ao caso. Licenciamento
frente ao desenvolvimento econômico e social atividades desenvolvidas na Área Rural com vistas § 1º O Poder Público Municipal não permitirá a sanitárias do meio ambiente, a qualidade dos internacionais. Cada país possui um órgão urbanístico. Procedimento administrativo pelo
sustentável mediante a articulação de redes de ao interesse local, valorizando a diversidade como instalação de atividades industriais poluentes acima recursos ambientais”. responsável por elaborar suas normas. No Brasil qual o órgão urbanístico competente licencia a
cooperação entre empresas, entidades de pes- meio de desenvolvimento sustentável. dos limites mínimos cientificamente toleráveis, ou temos a ABNT, na Alemanha a DIN, no Japão o construção de edificações em geral, exercendo
quisa e demais entidades dedicadas ao setor; cujos resíduos possam causar perigo à saúde, ao INCENTIVOS FISCAIS JIS, etc. A série ISO 14000 compreende diversas o poder público um controle prévio (ou seja,
VII – o estímulo à comercialização da produção Art. 62. O Poder Executivo Municipal promoverá bem-estar e à segurança da população. Espécie de benefício concedido pela lei para os normas de gestão, gerenciamento e auditoria anterior à emissão do alvará), observando-se os
científica e tecnológica local. a elaboração do Plano Municipal de Desenvol- obrigados ao pagamento de tributos, consistindo ambientais, indicando técnicas de racionalização pressupostos e requisitos previstos na legislação
vimento Rural Sustentável dentro do prazo de § 2º A instalação de atividades industriais subordina- em reduções de base de cálculo, deduções, dos procedimentos com relação ao meio para que a licença seja expedida.
SEÇÃO IV dois anos contados da data inicial de vigência se à observância das normas técnicas vigentes e créditos fiscais e reduções de alíquotas. ambiente. As normas da ISO 14000 incluem o
DA AGROPECUÁRIA E DA PESCA desta lei, garantindo, por meio do zoneamento da adequação do empreendimento às normas da controle de uso de matérias-primas e energia, LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS
econômico-ecológico, a manutenção das se- ISO 14000, observado o princípio da redução ao ÍNDICE URBANÍSTICO destino do lixo e da água industrial, descarte de É toda a imposição geral, gratuita, unilateral e de
Art. 58. São objetivos da Municipalidade em rela- guintes Zonas na Área Rural: mínimo e do reaproveitamento dos resíduos Considera-se índice urbanístico a relação de embalagens e dos próprios produtos após o uso. ordem pública condicionadora do exercício de
ção à agropecuária e à pesca com vistas ao I – Zona Rural de Fomento: caracterizada pelo uso industriais gerados no processo produtivo. medida entre a dimensão do lote e seu aprovei- direitos ou de atividades particulares às
desenvolvimento econômico e social: rural produtivo e pelo estabelecimento de pequenos tamento construtivo, condicionado a usos deter- JUROS COMPENSATÓRIOS exigências do bem-estar social. A limitação admi-
I – promover prioritariamente a geração de em- produtores, bem como pela agricultura familiar, onde SEÇÃO VI minados, a condições ambientais e à infra-estru- Os juros compensatórios destinam-se a com- nistrativa, por ser uma restrição geral e de inte-
prego e renda na produção familiar e na do pe- o módulo fiscal mínimo aceitável para o parcela- DA ECONOMIA DO PETRÓLEO tura urbana básica, especialmente ao sistema pensar a perda de renda comprovadamente so- resse coletivo, não obriga o Poder Público a qual-
queno produtor; mento da terra é o estabelecido pela legislação viário e ao saneamento básico. frida pelo proprietário nas desapropriações quer indenização, desde que não produza um
II – o fomento à atividade turística rural; federal, especialmente pelo INCRA – Instituto Art. 64. O Governo Municipal incentivará a inte- realizadas pelo poder público. Nas hipóteses de total aniquilamento da propriedade. Serão legíti-
III – o fortalecimento do abastecimento do Nacional de Colonização e Reforma Agrária; gração da economia municipal com as atividades INFRA-ESTRUTURA URBANA BÁSICA desapropriação com pagamento em títulos da mas, na medida que representem razoáveis me-
comércio municipal. II – Zona Rural de Uso Diversificado: caracteriza- da indústria petrolífera, preservando sempre suas Lei 6.766/79. Artigo 2º § 5º. “Consideram-se infra- dívida pública para os casos do artigo 123, § 1º, didas de condicionamento do uso da propriedade,
da pelo uso agropecuário, instalações de ativi- características e potencialidades originais. estrutura básica os equipamentos urbanos de II do Plano Diretor, bem como para o caso do em benefício do bem-estar social, e não impeçam
Art. 59. São diretrizes para o desenvolvimento dades agroindustriais e ainda de lazer, vedado escoamento das águas pluviais, iluminação artigo 137, § 4º, II, em razão da propriedade não a utilização da coisa segundo a sua destinação
da agropecuária e da pesca: o parcelamento da terra em dimensão inferior Parágrafo único. Lei municipal disciplinará a pública, redes de esgoto sanitário e abastecimento cumprir sua função social, tais juros compen- natural. As limitações administrativas ao uso da
I – fomentar a agregação de valor às atividades 5.000m2 (cinco mil metros quadrados); aplicação de percentual da receita recebida a de água potável, e de energia pública e domiciliar satórios não se aplicam ao cálculo da indeni- propriedade particular podem ser expressas em
rurais por meio da incorporação de novas tecno- III – Zona Rural de Uso Controlado: aquela de título de royalties de petróleo e gás natural para e as vias de circulação pavimentadas ou não”. A zação. Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade) lei ou regulamento da União, dos Estados, Distrito
logias à produção, ao seu beneficiamento e transição entre as Áreas Protegidas e as Reser- o financiamento de programas e projetos infra-estrutura urbana básica dos parcelamentos Artigo 8º, § 2º e artigo 46, § 2º. Federal ou Municípios.
distribuição; vas Legais, e as áreas descritas no inciso ante- previstos nesta lei. situados em zonas habitacionais interesse social
II – estimular a geração de renda não agrícola rior, onde o parcelamento da terra não poderá consistirá, no mínimo, de: vias de circulação; LAGOS LINHA DE PREAMAR MÁXIMA
para a população residente em áreas rurais me- ocorrer em áreas inferiores a 2,0 (dois) hectares SEÇÃO VII escoamento das atuas pluviais; rede para o Depressões do solo produzidas por causas O maior nível atingido pelas águas que sofrem a
diante o aproveitamento do trabalho das mulhe- (20.000m2), observando-se: DO BEM-ESTAR SOCIAL abastecimento de água potável; e soluções para diversas e cheias de águas confinadas, mais ou influência das marés. Decreto 5.300 de 07 de
res e do trabalho associativista; a) o uso agropecuário e de lazer, salvaguardada o esgotamento sanitário e para a energia elétrica menos tranqüilas, pois dependem da área dezembro de 2004. “Artigo 2º, XII - preamar:
III – fomentar a agricultura urbana como alter- a qualidade dos mananciais; Art. 65. São diretrizes para a política de bem- domiciliar (§ 6º, artigo 2º da Lei 6.766/79). ocupada pelas mesmas. As formas, as profun- altura máxima do nível do mar ao longo de um
nativa para a produção de alimentos, a geração b) a exploração do turismo ecológico, em terras estar social: didades e as extensões dos lagos são muito ciclo de maré, também chamada de maré cheia”.
de trabalho, emprego e renda e o desenvolvi- sem aptidão agrícola, observado o disposto no I – proteger a família, a maternidade, a infância e variáveis. Geralmente, são alimentados por um
mento social; parágrafo único deste artigo; os idosos por meio de um conjunto integrado de INTERDIÇÃO, EMBARGO ou mais ‘rios afluentes’. Possuem também ‘rios LOGRADOUROS PÚBLICOS
IV – estimular a produção de caráter associati- c) a recuperação das áreas degradadas em de- ações, de iniciativa pública e privada, para as- Interdição. Ato pelo qual o poder público interdita, emissários’, o que evita seu transbordamento. Qualquer área urbanizada inalienável, sem
vista; corrência de suas atividades, atendidos os re- segurar o pleno atendimento às suas neces- fecha, proíbe, impede o acesso a uma obra ou edificação e destinada ao uso comum ou especial
V – incentivar a produção agrícola em pequenas quisitos do licenciamento ambiental e demais sidades básicas; estabelecimentos comerciais, industriais ou de LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA dos munícipes, como praças, parques, ruas,
propriedades ou por meio do uso compartilhado normas aplicáveis pelas empresas exploradoras II – amparar prioritariamente as crianças e ado- serviços, em casos onde os mesmos ofereçam Conjunto das normas editadas mediante, lei, jardins, largos, etc.
da terra cultivada em cotas de produção familiar; de recursos naturais; lescentes em situação de risco pessoal e social; risco ou perigo e também em casos de atividades decreto, ou regulamento que dizem respeito ao
VI – incentivar a manutenção da cadeia produtiva IV – Áreas Protegidas: aquelas sujeitas ao zonea- III – promover a integração de todos no mercado poluidoras. Embargo. Ato pelo qual o poder parcelamento, o uso e a ocupação do solo no LOTEADOR
de produtos alimentares dentro dos limites ter- mento ambiental municipal nos termos desta lei; de trabalho e ao meio social; público paralisa uma obra ou atividade em anda- território municipal. Qualquer pessoa que executa um loteamento
ritoriais do Município; V – Reservas Legais: as áreas existentes em IV – promover a habilitação e a reabilitação das mento, impedindo o seu prosseguimento. Normal- (modalidade de parcelamento do solo), sendo
VII – estimular a formação de redes de distribui- propriedades rurais, caracterizadas conforme pessoas portadoras de necessidades especiais, mente estão sujeitas ao embargo obras e ativi- LENÇOL FREÁTICO responsável pelo mesmo.
ção da produção; o inciso III do art. 16 e seus parágrafos da Lei bem como sua integração à vida comunitária; dades realizadas em desacordo com normas É um lençol d’água subterrâneo que se encontra
VIII – fomentar prioritariamente a pesca preferen- Nacional nº 4.771/65 (Código Florestal), que V – promover a assistência social de forma técnicas ou administrativas, ou quando realizadas em pressão normal e que se formou em profun- LOTEAMENTO
cialmente em relação a outros usos em áreas deverão localizar-se obrigatoriamente no ter- integrada às políticas setoriais, garantindo a sem licença das autoridades competentes. Tanto didade relativamente pequena. A subdivisão de gleba em lotes destinados a
com potencial para a produção pesqueira, im- ritório do Município, e, preferencialmente para a proteção social e a inclusão da população no a interdição como os embargos são de compe- edificação, com abertura de novas vias de circu-
plantando reservas extrativistas, parques ma- formação de corredores ecológicos. circuito dos direitos econômicos e sociais tência do poder executivo municipal no exercício LICENÇA AMBIENTAL lação, de logradouros públicos ou prolonga-
rinhos, áreas de proteção ou por outros meios fundamentais; do poder de polícia das construções e instalação Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental mento, modificação ou ampliação das vias
de preservação da atividade; Parágrafo único. As atividades não agrope- VI – promover a descentralização na formulação, de atividades. competente estabelece as condições, restrições existentes.
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sentido que a Constituição do Brasil, no artigo EIV foi Instituído pelo Estatuto da Cidade sendo mapas, etc. implementação, monitoramento e controle das a expedição de licença urbanística: Art. 72. As florestas e demais formas de vege-
225, entende equilíbrio ecológico e é neste sua realização obrigatória, antes da aprovação ações sociais; I – a compatibilidade do uso da propriedade com tação natural de preservação permanente situa-
sentido que o compreendem aqueles que lutam dos referidos projetos. Este estudo deve ser GESTÃO ORÇAMENTÁRIA PARTICIPATIVA VII – fortalecer o Conselho Municipal de As- a preservação e promoção da boa qualidade do das no território municipal são bens de interesse
pela institucionalização de um ecodesenvol- procedido pela Administração, na forma prevista É uma forma democrática de gerir o orçamento sistência Social e o Conselho Municipal dos Direitos meio ambiente natural e construído; comum a todos os seus habitantes, sujeitando o
vimento no país. no artigo 139 e os seguintes do Plano Diretor. do município com a participação da população da Criança e do Adolescente como instância II – a adequação do uso da propriedade com a exercício do direito de propriedade às limitações
local, mediante audiências públicas, reuniões, participativa e de controle da sociedade civil; infra-estrutura existente, os equipamentos urba- e normas desta lei do Plano Diretor e de outras
EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS FAIXA MARGINAL apresentação de relatórios de gestão por parte VIII – promover, no que couber, as ações apro- nos e comunitários e os serviços públicos dispo- desta decorrente.
Lei 6.766/79 Artigo 4º § 2º e Artigo 5º. Equi- Espaço longitudinal de dimensões previstas em do poder público, e outras formas de participação vadas pelos Conselhos Municipais da área so- níveis;
pamentos urbanos. Equipamentos públicos de lei, faixa que margeia ou se põe ao longo de uma como representação da sociedade civil em cial, da infância e da adolescência; III – a compatibilidade do uso da propriedade com § 1º Na Área Urbana e de Expansão Urbana do
abastecimento de água, serviços de esgoto, via, curso d’água, etc., não edificável, visando à conselhos municipais, etc. IX – priorizar a proteção e promoção da família e a segurança, bem-estar e a saúde de usuários Município, em áreas urbanizáveis ou de urbani-
energia elétrica, coletas de águas pluviais, rede proteção dos mesmos. Faixa de domínio. Área dos segmentos em situação de risco social e e vizinhos. zação específica, poderá ser autorizada excep-
telefônica e gás canalizado. Equipamentos reservada pelo poder público para a construção GLEBA pessoal como eixo programático das ações cionalmente à supressão de vegetação em área
comunitários. Equipamentos públicos de de uma via e seus equipamentos. 1. Área de terreno ainda não parcelada. 2. Área públicas municipais; CAPÍTULO II de preservação permanente mediante prévia li-
educação, cultura, saúde, lazer e similares. de terra separada mas ainda não urbanizada. X – promover a implantação de programas de DA ORDENAÇÃO DO PARCELAMENTO, USO E cença do órgão ambiental local, devidamente
FAIXAS MARGINAIS DE RIOS E LAGOAS convívio sócio-educativo destinados a crianças, OCUPAÇÃO DO SOLO fundamentada em parecer técnico-científico,
EROSÃO DO SOLO São as faixas ou espaços longitudinais que GRUPAMENTO OU CONJUNTO DE EDIFICAÇÕES adolescentes e jovens para incentivo ao exer- que, obrigatoriamente, indicará as medidas mi-
1. Em sentido lato, efeito da ação combinada margeiam os rios e lagoas de dimensões instituídas O conjunto de duas ou mais edificações cício pleno da cidadania, à ampliação do universo SEÇÃO I tigadoras e compensatórias adequadas que de-
dos diversos agentes de degradação terrestre por lei para a proteção destes corpos d’água. residenciais, comerciais ou mistas, em um mesmo cultural e ao fortalecimento dos vínculos fami- DO ZONEAMENTO AMBIENTAL verão ser adotadas, desde que seja para obras
(temperatura, vento, chuva, gelo, neve, neblina, lote, ou área. liares e sociais; ou atividades de interesse público, ouvidos o
névoa, etc.) que desgastam as rochas e, quase FAUNA XI – promover as condições adequadas para o Art. 69. O zoneamento ambiental e costeiro visa demais órgãos competentes, quando for o caso.
sempre, transportam o material erodido ou Todos os animais de um determinado local. HABITABILIDADE desenvolvimento das potencialidades dos porta- à definição de áreas territoriais de interesse para
desgastado. 2. Em sentido restrito, desgaste Portaria IBAMA nº 93 de 07 de julho de 1998. Diz respeito às condições de segurança (de dores de necessidades especiais – PNE – favo- a proteção do patrimônio ambiental, cultural, § 2º É vedada a supressão, ainda que parcial,
lento das rochas sólidas, superficiais, pela ação Fauna silvestre brasileira. Todos aqueles usuários e população), instalações (hidráulicas, recendo sua inserção na vida econômica e social; histórico, artístico, paisagístico, arqueológico e da vegetação de mangue indicada no mapa
de agentes atmosféricos, rios, geleiras, mar etc.; animais pertencentes às espécies nativas, elétricas, etc.), padrões de conforto (térmico, XII – promover a realização de obras e ações arquitetônico do Município e será efetuado me- constante do Anexo III desta lei de modo a pro-
denudação das rochas sólidas. 3. O termo migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou ter- acústico, luz e ar) e solução de esgotamento destinadas a garantir a acessibilidade das pes- diante lei municipal com o objetivo de estabelecer teger o ecossistema natural, a drenagem das
erosão, para o geógrafo e para o geólogo, implica restres, que tenham seu ciclo de vida ocorrendo sanitário das edificações, conforme previstos no soas portadoras de necessidades especiais com restrições especiais ao uso, gozo, disposição e águas e a permeabilidade do solo, para evitar e
na realização de um conjunto de ações que dentro dos limites do território Brasileiro ou águas projeto aprovado de acordo com a legislação. Em mobilidade reduzida, a todas as edificações fruição da propriedade para cumprimento de sua prevenir inundações.
modelam a paisagem. O pedólogo e o agrônomo jurisdicionais brasileiras. determinados casos, para garantia de habita- comerciais e públicas do município, em atendi- função social.
consideram a erosão apenas do ponto de vista bilidade deve-se observar também o atendimento mento à Lei Nacional no 10.098/2000 e em con- Art. 73. As Áreas de Proteção ao Patrimônio
da destruição dos solos. FAVELA às exigências do corpo de bombeiros relativas formidade com a NBR 9050-94, e ao transporte § 1º O zoneamento costeiro deverá observar as Natural, Histórico, Cultural e Arqueológico serão
1. Conjunto de moradias urbanas subnormais, as medidas de segurança contra incêndio e coletivo, com um sistema especial de atendi- orientações gerais do Decreto 5.300 de 07 de tombadas pelo Poder Executivo Municipal para a
ESPAÇO BREJOSO E ENCHARCADO construídas com material inadequado como pânico. mento a ser desenvolvido; dezembro de 2004 que regulamenta a Lei 7.661 preservação do patrimônio natural, paisagístico,
Área ou lugar de terreno plano, encharcado, papelão, folhas de metal, tábuas velhas, materiais XIII – promover as condições adequadas para o de 16 de maio de 1988 que institui o Plano Nacio- histórico e cultural.
que aparece nas regiões de cabeceiras, ou em de demolição etc. em locais quase sempre HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL pleno exercício da cidadania e da melhoria da nal de Gerenciamento Costeiro – PNGC.
zonas de transbordamento dos rios. insalubres, íngremes e desprovidos de equipa- Edificação destinada à moradia, promovida pelo qualidade de vida dos munícipes idosos; § 1º Todos os Sítios Arqueológicos existentes e
mentos urbanos e comunitários, sendo habitadas poder público de qualquer esfera de governo, XIV – promover e apoiar a reinserção social das § 2º O poder executivo promoverá audiências que vierem a ser descobertos deverão ser tom-
ESPÉCIES NATIVAS na maioria por migrantes desempregados ou para atender famílias com renda de 0 a 03 pessoas em situação de rua por meio da rede públicas por ocasião da elaboração do projeto bados na forma da Lei e integrar o zoneamento
1. Espécie originária do local, ou ambiente onde subempregados, sem quase nenhuma renda. A salários mínimos que ocupem áreas de risco, de serviços e ações sociais integradas. de lei que instituirá o zoneamento ambiental e urbano e rural do Município.
se desenvolve; que ocorre naturalmente neste favela é uma moradia subnormal, como o cortiço. insalubres e de proteção ambiental, de acordo costeiro do Município.
ambiente. 2. Portaria IBAMA nº 145-N de 29 de 2. Local ocupado por habitações subnormais, com as diretrizes gerais estabelecidas pelo TÍTULO III § 2º Fica tombado, para preservação, o imóvel
outubro de 1998. “Espécie de origem e ocorrência de forma não controlada ou caótica. governo federal para programas de produção DO ORDENAMENTO E DO CONTROLE Art. 70. O zoneamento ambiental abrangerá os que abriga a Casa de Cultura, patrimônio do
natural nas águas brasileiras”. de habitações. URBANÍSTICO E AMBIENTAL seguintes tipos de espaços territoriais: Município, desapropriado através do Decreto 06/
FUNDOS ESPECIAIS I – Áreas de Preservação Permanente; 97, cujas restrições necessárias à sua prote-
ESPÉCIES NATIVAS REGIONAIS Lei 4.320/64. Artigo 71. “Constitui fundo especial HABITAT CAPÍTULO I II – Áreas de Proteção ao Patrimônio Natural, ção, serão estabelecidas por Decreto do Execu-
Espécies nativas da região, considerada esta o produto de receitas especificadas que, por lei, Local onde um animal ou planta vive normalmente, DA POLÍCIA URBANÍSTICA E AMBIENTAL Histórico, Cultural, e Arqueológico; tivo, não podendo ser a edificação demolida, sem
além dos limites territoriais do Município e se vinculam à realização de determinados muitas vezes caracterizado por uma forma III – Corredores Ecológicos; prévia autorização especial da Fundação Rio das
integrantes da região onde o mesmo se situa. objetivos ou serviços, facultada a adoção de vegetal ou atributo físico dominante (p.ex.: o Art. 66. Compete à Administração Pública Mu- IV – Unidades de Conservação e Zonas de Ostras de Cultura, nem ser reparada, pintada ou
normas peculiares de aplicação”. O fundo habitat de lago, de floresta, etc.). nicipal o exercício do poder de polícia urbanística Entorno; restaurada na ausência da referida autorização.
ESTATUTO DA CIDADE especial não é entidade jurídica, órgão ou uni- e ambiental em todo o território do Município por V – Zona Costeira.
Lei Nacional (10.257, de 10 de julho de 2001) que dade orçamentária, ou ainda conta mantida na holístico meio de ações e atos administrativos para evitar § 3º O Parque Municipal, sítio de valor paisagístico
regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição contabilidade, mas tão somente um tipo de gestão Qualidade do que contém holismo. A visão ou coibir atividades, potencial ou efetivamente, Art. 71. As Áreas de Preservação Permanente e ambiental será tombado pelo Poder Executivo,
e estabelece as diretrizes gerais e instrumentos financeira de recursos ou conjunto de recursos holística preconiza o modo orgânico e sistêmico danosas ou lesivas à ordem urbanística ou ao são as áreas de florestas e demais formas de ou declarado como Unidade de Conservação
da política urbana, as diretrizes e objetivos do vinculados ou alocados a uma área de respon- de observar as coisas, isto é, de priorizar o meio ambiente com base em normas legais de vegetação nos termos da legislação federal Municipal para preservação de seu patrimônio,
Plano Diretor Municipal, os instrumentos para sabilidade para cumprimento de objetivos espe- comportamento do todo integrado em detrimento parcelamento, uso e ocupação do solo, inclusive pertinente, especialmente dos artigos 2º e 3º da estabelecendo-se por ato próprio as restrições
gestão democrática da cidade e outras cíficos, mediante a execução de programas com das partes. Baseia-se na observação de que sobre condomínios, de obras e edificações e/ou Lei nº 4.771, de 1965, (Código Florestal), e da necessárias à sua proteção.
providências gerais. Conforme a Constituição do eles relacionados. no universo a soma das partes não é igual ao de proteção ao meio ambiente. legislação municipal destinadas à preservação
Brasil (Artigo 21, XX), à União compete instituir todo; opõe-se à visão mecanicista e cartesiana. dos recursos hídricos, da paisagem, da estabi- § 4º Os danos ou ameaças às Áreas de Proteção
diretrizes para o desenvolvimento urbano, GEOLÓGICO Em comunidades biológicas, a filosofia orga- Parágrafo único. As penalidades aos infra- lidade geológica, da biodiversidade, do fluxo ao Patrimônio Natural, Histórico, Cultural e Ar-
inclusive habitação, saneamento básico e Relacionado a geologia. Geologia. Ciência que nicista se apodera da visão holística para afirmar tores ou responsáveis serão aplicadas de acor- gênico da fauna e da flora, da proteção do solo queológico serão punidos na forma da lei.
transportes urbanos, o que a Lei do Estatuto da estuda a estrutura da crosta terrestre e a evo- a comunidade como um superorganismo, cujo do com as disposições da legislação federal, e do bem-estar das populações humanas.
Cidade é um exemplo. lução histórica desta estrutura. Os fenômenos funcionamento e organização podemos apreciar estadual e municipal aplicável. § 5º A Fundação Rio das Ostras de Cultura poderá
geológicos podem ser de duas ordens: físicos e somente quando consideramos o seu papel na § 1º As ações ou omissões contrárias à preser- indicar ao Poder Executivo ou Legislativo os de-
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) biológicos. Os primeiros podem ser derivados Natureza como uma entidade completa. Art. 67. Nenhuma construção, edificação, uso vação das florestas e demais formas de vegeta- mais patrimônios a que se refere este artigo para
1. É o estudo que deve preceder à autorização do da litogênese, que é a formação das rochas; da Holismo. Tendência, que se supõe seja própria ou atividade poderá se realizar no Município sem ção natural são consideradas uso nocivo da que sejam tombados pelo poder público.
poder público para instalação de quaisquer orogênese, ou formação das montanhas; e a do universo, a sintetizar unidades em totalidades prévia autorização ou licença dos órgãos locais propriedade.
atividades que possam, ainda que em potencial, gliptogênese, transformação ou mudança do organizadas. Supõe que certas características competentes objetivando a verificação e o con- Art. 74. Os corredores ecológicos são faixas
causar poluição, ou degradação do meio ambiente. relevo. Os fenômenos geológicos biológicos de uma entidade só poderão ser percebidas e trole do cumprimento da legislação urbanística e § 2º Na área urbana, o Poder Executivo adotará as de cobertura vegetal entre remanescentes de
2. Estudo destinado a identificar e interpretar, assim dizem respeito a restos de seres vivos estudadas se a entidade for observada em sua ambiental pertinente. medidas jurídicas, urbanísticas e ambientais ade- vegetação primária em estágio médio e avançado
como prevenir, as conseqüências, ou os efeitos encontrados nas rochas, os fósseis. A geologia totalidade, e não dividida em partes, que é o quadas para as áreas de preservação perma- de regeneração, capazes de servir de “habitat”
que empreendimentos humanos possam causar estuda também as forças que agiram e ainda método usual cartesiano-mecanicista de analisar. Parágrafo único. Enquanto não for aprovada a nente que se encontrem ocupadas ou compro- ou área de trânsito para a fauna residente nas
ao ambiente, ou seja, aos ecossistemas em que agem sobre as rochas, modificando assim as nova legislação de parcelamento, uso e ocupação metidas com a ocupação humana, em razão de áreas remanescentes.
os humanos vivem e dos quais dependem. Definido formas de relevo e a composição química original IMÓVEIS LINDEIROS do solo, o Poder Executivo decidirá e solucionará parcelamentos aprovados pelo Poder Público, em
por Lei Nacional. dos diversos elementos, a ocorrência e a São aqueles que se encontram nos limites das as questões concretas que se apresentem com data anterior a publicação desta lei, e registrados § 1º A recuperação das áreas que se prestem a
evolução da vida, quando relativa à estrutura linhas laterais ou de fundos de outro imóvel, base nesta lei, nos princípios e normas no registro imobiliário, obedecendo ao disposto no tal finalidade e sejam necessárias, será efetuada
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV) física do planeta, através das diferentes etapas logradouro ou acesso comum. Quando o limite é constitucionais e legais aplicáveis em cada caso. parágrafo único do artigo 103 desta Lei. com espécies nativas regionais, definindo-se
O Estudo de Impacto de Vizinhança é o conjunto da história física da Terra. a testada (frente) para a rua, diz-se que o imóvel previamente se essas áreas serão de preser-
de pesquisas, análises e diagnósticos das é lindeiro ao logradouro. Art. 68. A licença urbanística será deferida a quem § 3º As áreas de preservação permanente nas vação ou de uso sustentável.
prováveis ou evidentes conseqüências espe- INFORMAÇÃO GEORREFERENCIADA tenha preenchido todos os requisitos e normas le- áreas já parceladas do Município, e identificadas
radas de projetos que possam afetar a qualidade Qualquer informação de natureza social, cultural, IMPACTO DE VIZINHANÇA gais e regulamentares exigidos para sua concessão, conforme o parágrafo anterior, serão progres- § 2º A localização, largura, implantação e definição
de vida da vizinhança pela produção de ruído, econômica, patrimonial, administrativa, físico- Qualquer atividade que possa gerar sobrecarga sejam federais, estaduais ou municipais. sivamente delimitadas como Áreas de Especial dos critérios de uso dos corredores ecológicos
trânsito excessivo, poluição, etc., cabendo à territoriais, ambientais etc., que contenha refe- do sistema viário, saturação de infra-estrutura Interesse para o Meio Ambiente de acordo com os entre as áreas remanescentes ficarão a cargo do
população afetada aprová-lo preliminarmente. O rências geográficas. Ex.: cadastros, escrituras, (drenagem, esgoto, energia elétrica, telefonia), Parágrafo único. São requisitos mínimos para artigos 104, § 3º e 107, IV, parágrafo único desta lei. órgão ambiental local, sendo suas limitações admi-
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nistrativas estabelecidas por lei ou decreto do III – ocasione danos à flora, à fauna, ao equilíbrio Art. 84. Para efeito de aplicação desta lei, fica o de ação. Tese defendida a partir do teórico São as opções estratégicas que constam da lei específica quantificação e qualificação da troca
executivo, no prazo do artigo 167, II, b. ecológico, aos bens públicos e privados ou à território municipal dividido em quatro macrozo- indiano Anil Agarwal, pela qual não pode haver municipal que indica as prioridades para a de energia e matéria entre esses elementos e do
estética; nas a seguir especificadas, e delimitadas no desenvolvimento que não seja harmônico com o realização da lei do orçamento. sistema com a fronteira externa. 3. Decreto
SUBSECÇÃO I IV – não esteja em harmonia com os arredores Anexo II desta lei: meio ambiente. Assim, o desenvolvimento Legislativo nº 02 de 03 de fevereiro de 1994.
DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO naturais. I – Área Urbana; sustentado que no Brasil tem sido defendido mais DOMÍNIO PRIVADO “Complexo dinâmico de comunidades vegetais,
II – Área de Expansão Urbana; intensamente, é um tipo de desenvolvimento que São todos os bens corpóreos ou incorpóreos animais e inorgânico que interagem como uma
Art. 75. As Unidades de Conservação são es- Parágrafo único. A prevenção e o controle da III – Área Rural; satisfaz as necessidades econômicas do que pertençam aos particulares, pessoas físicas unidade funcional”. 4. Em sociologia urbana, um
paços territoriais protegidos com seus recursos poluição será realizado através do licenciamento IV – Área Protegida, abrangendo: as Áreas de presente sem comprometer a capacidade das ou jurídicas de direito privado, como objeto de conjunto de população, ambiente, tecnologia,
naturais e abrangem as águas jurisdicionais bra- ambiental. Preservação Permanente e outras áreas prote- gerações futuras; Segundo definição em 1987 direito real ou pessoal destes. organização social e fatores sociopsicológicos
sileiras com características naturais relevantes, gidas por lei federal ou estadual, as Unidades da Comissão Brutland, da ONU, no relatório (atitudes, preconceitos, opinião pública, humores,
legalmente instituídos pelo poder público, com o Art. 80. A localização, a instalação, a ampliação de Conservação criadas ou não pelo município, “Nosso futuro comum”, é o desenvolvimento DRENAGEM propaganda e outros) em inter-relação; ex.: uma
objetivo de conservação e limites definidos, sob e a operação de empreendimentos e atividades os Corredores Ecológicos, a Zona Costeira e social, econômico e cultural que atende às Obras e serviços destinados a esgotar o excesso cidade, uma região.
regime especial de administração, ao qual se utilizadoras de recursos ambientais, conside- Áreas de Proteção ao Patrimônio Natural, Histó- exigências do presente sem comprometer as de água do subsolo, bem como a facilitar o
aplicam as garantias adequadas de proteção. radas efetiva ou potencialmente poluidoras, e rico, Paisagístico, Arquitetônico, Cultural e Arque- necessidades das gerações futuras. Para os escoamento das águas superficiais sobre o solo, EDIFICAÇÕES
dos que possam, de qualquer modo, causar ológico. países pobres, de acordo com o relatório “Nossa pavimentado ou não. Assim drenam-se brejos, Construções destinadas a abrigar qualquer
Parágrafo único. As Unidades de Conserva- degradação ambiental depende de prévia licença própria agenda”, da Comissão de Desenvol- várzeas, bases e sub-bases das estradas atividade humana, seja de moradia (residencial),
ção do território municipal podem ser de âmbito ambiental do órgão ambiental municipal com- Parágrafo único. As Macrozonas não se so- vimento e Meio Ambiente da América Latina e do pavimentadas, campos esportivos, cortes, ou não residencial, tais como: serviço, comércio,
federal, estadual ou municipal, obedecendo à petente a ser expedida com base em legislação brepõem entre si e abrangem a totalidade do Caribe, o desenvolvimento sustentado é aterros, ruas, praças, etc., visando-se ao indústria, trabalho ou culto, dentre outras.
classificação adotada na legislação federal complementar municipal, observadas as normas território municipal. essencialmente a satisfação das necessidades aproveitamento agrícola dos brejos e várzeas, à
pertinente. federais e estaduais sobre a matéria. básicas da população, sobretudo dos grupos conservação dos pavimentos das estradas, à EDIFÍCIOS PÚBLICOS
SUBSEÇÃO I de baixa renda, que chegam a mais de 75% do rápida secagem dos campos de esporte, à Construções que abrigam atividades desenvol-
Art. 76. O órgão ambiental local é o responsável § 1º A elaboração do anteprojeto de lei municipal DA ÁREA URBANA continente. proteção dos cortes e aterros contra a erosão, vidas pelo poder público, tais como: escolas,
pela gestão das Unidades de Conservação a que se refere este artigo será realizada por ao escoamento rápido das águas de chuva nas postos de saúde, repartições públicas,
criadas pelo Poder Público Municipal. equipe técnica multidisciplinar dos órgãos Art. 85. Considera-se Área Urbana, aquela deli- DESMEMBRAMENTO cidades, evitando-se inundações e empoçamento hospitais, dentre outras.
municipais de meio ambiente, saúde, urbanismo, mitada pelo perímetro do Anexo II, e respectivos Parcelamento do solo em que se aproveita o de água nas vias etc.. A drenagem pode ser de
§ 1º Compete ao órgão ambiental local à pro- planejamento urbano, procuradoria e fazenda. Anexos II-A, II-B, II-C e II-D desta lei caracterizada sistema viário existente, sem a construção de superfície ou de profundidade. A primeira é feita EDUCAÇÃO AMBIENTAL
posição de nova Unidade de Conservação, a pela utilização urbana, ocupada ou comprometida novas vias ou logradouros públicos e sem que por canais ou estruturas semelhantes, que captam 1. Os processos por meio dos quais o indivíduo e
elaboração dos estudos técnicos e científicos § 2º Conforme a natureza do empreendimento ou com a ocupação humana, de maneira formal ou se prolonguem ou alterem os já existentes. as águas que escoam pela superfície do terreno; a coletividade constroem valores sociais,
justificadores da sua criação, bem como da atividade, serão ouvidos simultaneamente no informal, ou apenas parceladas, mesmo que sub- ex.: drenagem feita por valetas, sarjetas, conhecimentos, habilidades, atitudes e
realização, quando for o caso, de consulta públi- procedimento administrativo de licença todos os ocupadas ou sem ocupação efetiva. DIREITO DE PREEMPÇÃO sangradouros, bueiros. A drenagem de competências voltadas para a conservação do
ca e as demais providências adequadas. órgãos municipais competentes para analisá-lo sob Na ocasião da venda de um terreno, o município profundidade destina-se a escoar ou esgotar as meio ambiente, bem de uso comum do povo,
qualquer aspecto, que se manifestarão dentro de § 1º Consideram-se ainda como Área Urbana, tem o direito de preempção, isso quer dizer que águas do subsolo, através de drenos filtrantes essencial à sadia qualidade de vida e sua
§ 2º A criação de Unidade de Conservação mu- prazo único a ser fixado em regulamento. áreas urbanizáveis, de urbanização específica, ele tem a preferência na compra do imóvel, com lineares ou em camadas (colchões) subterrâneos. sustentabilidade. 2. Processo em que se busca
nicipal deve garantir uma alocação adequada ou de expansão urbana, constantes de parcela- fins de facilitar a gestão urbana. No Brasil, o despertar a preocupação dos indivíduos e
de recursos financeiros necessários para que, § 3º Quando for o caso e no que couber, a licença mentos aprovados pelos órgãos municipais com- direito de preempção é conferido ao poder DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS comunidades para as questões ambientais,
uma vez criadas, possam ser geridas de forma urbanística e a licença ambiental serão dadas petentes, destinados à habitação, à indústria ou público municipal sempre que necessitar de áreas Que se refere ao esgotamento das águas fornecendo informações e contribuindo para o
eficaz e atender aos seus objetivos, buscando- por meio de um único instrumento de ato admi- ao comércio, mesmo que localizados fora do para : regularização e reserva fundiária, ordena- provenientes das chuvas. desenvolvimento de uma consciência crítica.
se conferir, quando possível, e respeitadas as nistrativo nos termos que forem estabelecidos perímetro da Área Urbana delimitada por esta lei. mento e direcionamento da expansão urbana; Estímulo e adoção de hábitos e atitudes que levem
conveniências da administração, autonomia em regulamento. implantação de equipamentos urbanos comunitá- DUNAS em conta as inter-relações humanas com o
administrativa e financeira as mesmas. § 2º Os limites da Área Urbana serão periodica- rios; criação de espaços públicos de lazer e 1. Monte de areia depositada ou movida pela ambiente e as conseqüências de ações individuais
Art. 81. O órgão ambiental municipal, em arti- mente atualizados por decreto do poder executi- áreas verdes; criação de unidades de conserva- ação do vento. As dunas podem também se e coletivas sobre a melhoria da qualidade de vida.
Art. 77. A consulta pública para a criação de culação com o órgão municipal de vigilância sani- vo, estendendo-se aos imóveis que em face de ção e proteção de outras áreas de interesse formar quando um obstáculo, como uma rocha
Unidade de Conservação municipal tem a tária e ambiental em saúde, definirá os critérios sua destinação ou área sejam considerados ur- ambiental, histórico, cultural ou paisagístico. A ou uma planta, faz com que a velocidade do EFLUENTES
finalidade de subsidiar a definição da localização, técnicos de exigibilidade para o licenciamento banos para efeito de tributação, mesmo que área sujeita ao exercício do direito de preempção vento diminua e os materiais carregados Poe ele 1. Substância líquida, com predominância de água,
da dimensão e dos limites adequados cor- ambiental, considerando os riscos ambientais, o localizados fora do perímetro urbano delimitado por parte do Poder Público deverá ser delimitada sejam depositados. Não são estáticas e contendo moléculas orgânicas e inorgânicas das
respondentes. porte e outras características dos empreendi- por esta lei. por lei e o prazo de vigência para o exercício de costumam migrar lentamente; a migração substâncias que não se precipitam por gravidade.
mentos e atividades. tal direito não poderá ser superior a 05 anos. continua até que sejam estabilizadas pela 2. Emanação de poluentes, geralmente carreados
§ 1º A consulta será realizada mediante reuniões § 3º Os imóveis lindeiros aos logradouros da vegetação. As dunas são mais encontradas em por um meio aquoso até um curso d’água, como
públicas ou outras formas de participação da SUBSECÇÃO III malha viária urbana do Município, que não estejam DIREITO DE SUPERFÍCIE regiões litorâneas e desérticas, em função da em um efluente industrial ou sanitário. 3. Tudo
população local e de outras partes interessadas. DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES cumprindo a função social da propriedade rural Direito de o proprietário urbano dar concessão presença de ventos e da abundância de areias; aquilo que eflui, sai ou é expelido de algum lugar:
AMBIENTAIS ou ambiental, uma vez identificados serão inse- de uso de seu terreno a terceiro, de forma gra- variam em forma e tamanho de acordo com a efluente gasoso, efluente industrial, efluente
§ 2º O órgão ambiental local indicará, de modo ridos no perímetro urbano, mediante sua inscri- tuita ou onerosa, por tempo certo ou indetermi- natureza do vento, a quantidade de areia líquido.
claro e em linguagem acessível, as implicações Art. 82. Compete ao órgão ambiental municipal, ção no cadastro imobiliário do Município, para nado, podendo ser extinto antes do termo final disponível e o tipo de vegetação. 2. Resolução
para a população local residente no interior e no em articulação como o órgão municipal incumbido fins de tributação, devendo ser acrescentados do contrato se o superficiário der ao terreno CONAMA 004/85. “Formação arenosa produzida ENCOSTA
entorno da Unidade de Conservação a ser criada. do sistema municipal de planejamento urbano, a às áreas passíveis de aplicação dos instrumen- destinação diversa da contratada ou descumprir pela ação dos ventos no todo, ou em parte, Declive nos flancos de um morro, de uma colina
estruturação e a organização do Sistema Muni- tos previstos na Lei Federal 10.257/2001 – as obrigações assumidas. estabilizada ou fixada pela vegetação”. ou de uma serra. Pode em algumas situações,
Art. 78. As Unidades de Conservação e suas cipal de Informações Ambientais (SIAM), sem Estatuto da Cidade, Anexo IV desta lei, inclusive ser interrompida, caracterizando dessa forma
zonas de entorno obedecerão aos objetivos, prejuízo da articulação com órgãos federais e o parcelamento, edificação ou utilização compul- DIREITOS FUNDAMENTAIS INDIVIDUAIS E SOCIAIS ECONOMICIDADE, EFICIÊNCIA E EFICÁCIA uma ruptura de declive, devido a uma causa
diretrizes, categorias e restrições de uso confor- estaduais similares. sórios, mediante atualização do perímetro urbano São os direitos expressos nos artigos 5º e 6º São alguns dos princípios que informam a estrutural ou erosão diferencial.
me estabelecidas na Lei Nacional nº 9.885, de por decreto do executivo. da Constituição da República. P. ex.: direitos Administração Pública; deveres que os adminis-
2000 e no Plano de Manejo de cada Unidade de Art. 83. O Sistema Municipal de Informações individuais: direito à vida, à liberdade, à tradores públicos devem observar. Economici- EQUILÍBRIO ECOLÓGICO
Conservação. Ambientais visará: SUBSEÇÃO II igualdade; à segurança e a propriedade; dade: significa que os recursos financeiros, 1. Em sentido lato, o conceito de estabilidade
I – a realização e manutenção do inventário e o DA ÁREA DE EXPANSÃO URBANA inviolabilidade da liberdade de crença; liberdade econômicos e/ou patrimoniais do ente público intrínseca à maioria dos ecossistemas. É um
Parágrafo único. De acordo com o artigo 69, mapeamento das características físicas e bióti- de expressão, acesso à informação; liberdade devem ser aplicados de forma que traduza o metaequilíbrio, onde os fatores e condições
as restrições especiais ao uso, gozo, disposição cas municipais; Art. 86. Considera-se Área de Expansão Urbana de locomoção no território nacional; liberdade melhor custo-benefício social para a população. podem evoluir, porém mantendo sempre uma
e fruição da propriedade no interior das Unidades II – o levantamento dos níveis de qualidade aquela delimitada no Anexo II desta lei dotada ou de associação, liberdade no exercício de oficio Eficiência: corresponde ao “dever de boa relação harmônica entre seus componentes.
de Conservação criadas pelo Município, serão ambiental, poluição e as situações de risco para não de alguns dos equipamentos de infra- ou profissão; etc. direitos sociais: a administração”, desenvolvida na tríplice linha, a Dessa forma, os organismos num ecossistema
estabelecidas mediante lei. a saúde humana, os demais seres vivos e o estrutura urbana básica de transição entre a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer administrativa, a econômica e a técnica. estão adaptados uns aos outros. Os recursos
equilíbrio ambiental; Área Urbana e a Área Rural. a segurança, a previdência social, a proteção à Eficácia: as ações devem ser eficazes ou seja, consumidos por alguns organismos são repostos
SUBSECÇÃO II III – a realização de auditorias nos sistemas de maternidade e à infância, a assistência aos capazes de surtirem os resultados esperados e por outros, e os rejeitos de uma espécie são
DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL controle da poluição e de atividades potencial- § 1º A Área de Expansão Urbana é dotada de desamparados. desejados pela população. reutilizados por outra. A atividade humana de um
mente poluidoras e nos aspectos a que se re- Zona de Amortecimento numa faixa contínua a tipo ou outro interfere, contudo com esta esta-
Art. 79. Considera-se poluição qualquer alte- ferem os demais incisos deste artigo; esta, numa profundidade de 500 metros em toda DIRETRIZES ECOSSISTEMAS bilidade. 2. Estado do meio ambiente que
ração das propriedades físicas, químicas ou IV – a disponibilização de dados e informações a sua extensão, destinada à formação de sítios São opções estratégicas de longo prazo feitas 1. Conjunto de seres vivos no seu inter-relacio- permanece inalterado enquanto não surgir uma
biológicas do meio ambiente, causada por à população e aos órgãos afins sobre as caracte- de recreio de lote mínimo de 2.000m2 (dois mil pelo Plano Diretor de Rio das Ostras sob a forma namento com o meio ambiente em que vivem; ex.: mudança nas relações de seus componentes
qualquer forma de matéria ou energia resultante rísticas ambientais locais e o monitoramento metros quadrados). de restrições, prioridades e estímulos indutores uma floresta com toda sua flora e fauna. 2. (parâmetros), até então constantes, e que tende
das atividades humanas que direta ou indi- ambiental; no sentido de serem alcançados os objetivos gerais Sistema natural, aberto, que inclui, em uma certa a retornar a seu estado primitivo ou a um novo
retamente: V – o cadastramento de atividades poluidoras e/ § 2º As Áreas de Expansão Urbana dos Núcleos estratégicos de promoção do desenvolvimento área, todos os fatores físicos e biológicos estado de inalterabilidade de seus parâmetros.
I – afete a saúde, a segurança e o bem-estar da ou utilizadoras dos recursos ambientais. Urbanos 01 (localidade de Rocha Leão) e 03 (lo- urbano e das funções sociais da cidade, promo- (elementos bióticos e abióticos) daquele ambiente 3. Para alguns ecologistas, estado ideal do
população; calidade de Cantagalo) serão definidas mediante vendo o bem-estar de seus habitantes. e suas interações. Diferencia-se de outros ambiente, em que suas partes (animais, vegetais
II – crie condições inadequadas de uso do meio SEÇÃO II estudos e levantamentos específicos realizados ecossistemas por sua diversidade biótica e e o homem) se ajustam em perfeita e eficiente
ambiente para quaisquer fins; DO MACROZONEAMENTO pelos órgãos competentes, tomando-se em con- DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS estrutura trófica claramente definidas, e por sua associação, devendo ser preservadas. É neste
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prietário da área, ou em caso de omissão ou de todos os recursos necessários e interessa Drenam as regiões ocupadas ou não por centro sideração as dimensões e características pró- Art. 91. A Área Urbana e de Expansão Urbana Rua Grajaú, entre a Rua das Laranjeiras e a Rua
negativa deste, obtido por via judicial. ao Poder Público a realização das obras em urbanos podem ser efluentes ou afluentes, quer prias destes núcleos, a situação de descon- serão divididas em Zonas e Áreas de Especial Tijuca, Rua Tijuca, entre a Rua Grajaú e a Rodovia
benefício coletivo. Pode ser utilizado também dizer curso d’água efluente é aquele que recebe tinuidade em relação às outras manchas urba- Interesse, conforme previsto no artigo 104 e Amaral Peixoto, Rodovia Amaral Peixoto, entre a
CONCESSÃO URBANÍSTICA como faculdade do proprietário que esteja sujeito descarga das águas subterrâneas, curso d’água nas, suas atividades culturais, sociais e econô- seguintes desta lei, definindo-se, entre outras Rua Tijuca e a Rua Sebastião Ribeiro de Souza,
Delegação pelo poder público ao particular à obrigação de parcelar, edificar ou usar afluente é aquele que promove o abastecimento micas e afinidade com as atividades desenvol- regras e parâmetros urbanísticos, os usos com- Rua Sebastião Ribeiro de Souza, margem direita
(empresa ou conjunto de empresas), mediante compulsoriamente o seu imóvel (ver art. 5º da de um aqüífero. vidas na Área Rural. patíveis, as atividades econômicas licenciáveis, do Rio das Ostras até a sua Foz, Orla das Praias
licitação na forma da Lei Nacional 8.987/95, de Lei Nacional 10.257/01 – Estatuto da Cidade). a altura, a volumetria e os coeficientes de apro- do Cemitério, Praia do Centro até a Praia da Tar-
realização de obras de urbanização ou de CURVA DE NÍVEL SUBSEÇÃO III veitamento básico e máximo dos lotes para fins taruga, daí segue pela rodovia Amaral Peixoto
reurbanização em determinada região da cidade, CONSULTA PÚBLICA 1. Num terreno, uma linha que une os pontos de DAS ÁREAS PROTEGIDAS de edificação. até a Rua Fernando de Noronha, segue pela
especialmente daquela que é objeto de operação Procedimento de consulta à sociedade, ou a grupos mesma altitude p. ex., quando se abrem trilhas Rua Fernando de Noronha até o Valão dos Me-
urbana consorciada. sociais interessados ou que possam ser em numa montanha, é importante faze-las, tanto Art. 87. As Áreas Protegidas são porções do § 1º As Zonas poderão se subdividir em Subzo- deiros, daí segue pelo Valão dos Medeiros até a
potencial afetados em razão da realização de um quanto possível, acompanhando as curvas de território municipal delimitadas no Anexo III desta nas quando as peculiaridades próprias das Rua Cinturão Verde, segue pela Rua Cinturão
CONCESSIONÁRIA projeto específico capaz de gerar impacto nível do terreno, de moda a não criar um corte lei que integram a respectiva Macrozona, e apre- mesmas assim exigirem. Verde até a Rua Amapá, daí segue pela Rua Pela
Empresa pública ou privada prestadora de urbanístico ou ambiental. A consulta pública é forma vertical pelo qual as águas possam correr em sentam diferentes formas e graus de proteção Rua Amapá até a Rua Rio de Janeiro, desta
serviços públicos. democrática de participação da sociedade no alta velocidade, provocando erosão, abrindo e preservação ambiental, abrangendo os § 2º A Área Rural também será dividida por zonas segue até a Rua Rio Grande do Norte, fechando
cotidiano da cidade, sobre os mais diversos e valas e até ocasionando desabamentos. Efeito seguintes tipos: atendendo à disciplina do artigo 62, dentre outras o polígono.
CONCESSIONÁRIOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS variados assuntos. É procedimento adotado pelo semelhante pode ser atingido quando se corta I – Áreas de Preservação Permanente, conforme previstas nesta lei. V – E: Rua Cantagalo, Rua C, Avenida Amazonas,
São as pessoas jurídicas (empresas públicas Plano Diretor de Rio das Ostras para a elaboração uma montanha para passar uma estrada, onde definidas pelo Código Florestal Brasileiro (Lei nº entre a Rua C e a avenida Novo Rio das Ostras,
ou privadas) que exploram concessão dada pelo de diversas leis ou decretos, dentre outros: a seria importante construir platôs de intervalos 4.771/65), bem como aquelas estabelecidas no Art. 92. As regras e parâmetros a que se refere Avenida Novo Rio das Ostras, Rua Inajara, Rua
Poder Público (mediante licitação na forma de definição de parâmetros para as Áreas de Especial em intervalos pelo mesmo motivo. 2. São linhas art. 268 da Constituição Estadual, existentes em o artigo anterior deverão observar o seguinte: das Laranjeiras, entre a Rua Inajara e a Rua
Lei Nacional 8987/95) concernente à prestação Interesse Ambiental e Social; nos procedimentos isométricas, isto é, que ligam pontos da mesma áreas não parceladas; I – a rede estrutural viária conforme indicada no Grajaú, Rua Grajaú, entre a Rua das Laranjeiras
de serviços públicos, p. ex.: energia elétrica, de regularização urbanística e fundiária; no Estudo altitude (...) Linhas que ligam os pontos de igual II – Áreas destinadas à proteção do patrimônio mapa do Anexo I; e a Rua Tijuca, Rua Tijuca, entre a Rua Grajaú e
telefonia, transportes, dentre outros. do Impacto de Vizinhança etc. altitude situadas acima do nível do mar (Guerra, natural, histórico, cultural, paisagístico, arquite- II – a delimitação das Macrozonas conforme a Rodovia Amaral Peixoto, Rodovia Amaral
1978). 3. Linha traçada sobre um mapa, indi- tônico e arqueológico identificadas ou que ve- estabelecida nos Anexo II; IIA; IIB; IIC e IID Peixoto, entre a Rua Tijuca e a Rua Sebastião
CONDOMÍNIOS CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA cando o lugar geométrico dos pontos para os nham a ser identificadas, especialmente o imóvel, III – as Áreas Protegidas conforme indicadas no Ribeiro de Souza, Rua Sebastião Ribeiro de
São as edificações ou conjunto de edificações, É espécie do gênero tributo. É contribuição que quais uma determinada propriedade (a altitude) e respectiva edificação que abriga a Casa de Anexo III; Souza, margem direita do Rio das Ostras, até o
de um ou mais pavimentos, construídas sob a se exige, diretamente em função de uma obra é constante (DNAEE, 1976). Cultura, o Sítio Arqueológico Sambaqui da Tario- IV – as áreas delimitadas no Anexo IV destinadas ponto de coordenadas UTM – N=7508455.853
forma de unidades isoladas entre si, destinadas pública, dos proprietários de imóveis que foram ba, e o Parque Municipal; à aplicação dos instrumentos do Estatuto da E=197106.157, na margem direita do Rio das
a fins residenciais ou não residenciais, consti- beneficiados por ela. As contribuições de me- DANO AMBIENTAL III – Áreas abrangidas por Unidades de Conser- Cidade; Ostras, deste segue até o ponto de coordenadas
tuindo, cada unidade, propriedade autônoma, lhoria podem ser criadas por leis federais, esta- 1. Prejuízo causado ao meio ambiente. 2. Impacto vação criadas ou não pelo Município ou que V – a delimitação dos bairros efetuada no Anexo V; UTM – N=7508605.722, E=196758.804, deste
sujeita às limitações da Lei 4.591/64. As edifica- duais ou municipais, para fazer face ao custo ambiental negativo. venham a ser criadas, em especial a Reserva VI – a área de interesse para o meio ambiente segue pela Estrada Municipal até o ponto de
ções dos condomínios estão sujeitas à obser- de obras públicas de que decorra valorização Biológica da União (Unidade de Conservação (Anexo VI) e as de interesse social (Anexo VII); coordenadas UTM – N=7508506.837,
vância da legislação urbanística para a aprova- imobiliária, tendo como limite total a despesa DECLIVE Federal), a APA – Área de Proteção Ambiental VII – as diretrizes para o uso e a ocupação do E=195718.599, deste segue até o Valão das
ção de suas construções. O registro da forma realizada, e como limite individual, o acréscimo Superfície que possui uma certa inclinação em do Rio São João (Unidade de Conservação Fe- solo, previstas nos Planos de Manejo das Unida- Corujas, deste segue pelo Valão das Corujas
condominial é de competência do registro de de valor que da obra resultar para cada imóvel relação a um plano horizontal. Quase todo o deral) e as Unidades de Conservação Municipal: des de Conservação criadas pelo Município. até o Prolongamento da Rua Duque de Caxias
imóveis. beneficiado Para ser cobrada a contribuição de relevo na superfície terrestre possui algum tipo APA – Área de Proteção Ambiental da Lagoa de ou Limite da Fazenda Cantagalo, deste segue
melhoria, o orçamento da obra deve ser de declive, medido de 1º a 90º, ou seja, são Iriry; Área de Relevante Interesse Ecológico – Parágrafo único. Os mapas dos Anexos I a VII pelo Limite da Fazenda Cantagalo ou prolon-
CONSERVAÇÃO (AMBIENTAL) publicado, podendo o contribuinte impugnar o raras as topografias com ausência de declive, ARIE de Itapebussus; Parque Natural Municipal deste Plano Diretor fazem parte integrante desta gamento da Rua Duque de Caxias, até a Rua
1. Em urbanismo, espécie de preservação valor atribuído à mesma. ou declive de 0º. dos Pássaros; Monumento Natural dos Costões lei e da legislação municipal para todos os fins e Alagoas, Rua Uruguai até voltar á Rua Cantagalo,
caracterizada pela não-modificação do degradação ambiental Rochosos; efeitos de direito. fechando o perímetro no ponto inicial.
patrimônio ambiental, de modo significativo, mais CONTROLE DE VAZÕES DE DRENAGEM Alteração poluidora, degradante do meio IV – Áreas de Corredores Ecológicos. VI – F: o bairro possui como limites o Rio das
que admite apenas um mínimo de intervenção, Controle do volume de água que atravessa uma ambiente. Alteração das características de um SEÇÃO IV Ostras, entre a sua Foz e a Rodovia Amaral Pei-
necessária a evitar a deterioração daquilo que seção transversal por unidade de tempo (m³/s). determinado ecossistema por meio da ação de Art. 88. Lei municipal disciplinará a transferência DO ABAIRRAMENTO xoto, em sua margem esquerda, a Rodovia Ama-
se pretende preservar. É o uso racional do agentes externos a ele. Processo conceitual- gradativa do direito de construir, originário de ral Peixoto, entre o Rio das Ostras e a Avenida
ambiente em prol da qualidade de vida de sua CORREDORES ECOLÓGICOS mente caracterizado pela perda ou diminuição imóveis localizados na Macrozona de Áreas Art. 93. Fica instituído o abairramento conforme Amazonas, Avenida Amazonas, Rua F, Rua Jair
população. 2. Em ecologia, o uso racional do 1. As porções dos ecossistemas naturais ou de matéria, forma, composição, energia e fun- Protegidas que forem destinados à manutenção indicado no Anexo V – Mapa de Bairros, deste Nóbrega, a Orla das Praias das Pedrinhas, Cos-
ambiente, que visa à promoção da qualidade de seminaturais, ligando unidades de conservação ções de um sistema natural por meio de ações do equilíbrio ecológico, para outros imóveis Plano Diretor cujas divisões em unidades de tazul, Areias Negras, Virgem e Joana, fechando
vida do homem. Tal uso consiste em se utilizar e outras áreas naturais, que possibilitam entre antrópicas. Ações antrópicas. Ações de localizados em áreas indicadas na mesma lei, referência nortearão o processo de planejamento o perímetro no ponto inicial.
alguns recursos naturais e áreas para a produ- elas o fluxo de genes e o movimento da biota, origem humana. Aquilo que é resultado da ação estabelecendo as condições para esta trans- e gestão da cidade. VII – G: o bairro possui como limites o Rio das
ção de bens e serviços, bem como em preservar facilitando a dispersão de espécies e a recolo- humana sobre um ambiente natural. Relativo à ferência, nos termos do artigo 35 da Lei Nacional Ostras em sua margem esquerda, a partir da
e valorizar outras áreas e recursos que possam nização de áreas degradadas, bem como a humanidade, à sociedade humana, ou à ação do 10.257/01 – Estatuto da Cidade. Parágrafo único. Consideram-se como bairros Ponte sobre o rio das Ostras na Rodovia Amaral
satisfazer, no presente e no futuro, às exigên- manutenção de populações que demandam, para homem. os atuais Núcleos Urbanos, 01, 02, 03 e 04, Peixoto, segue pela margem do Rio das Ostras
cias da humanidade em ciência, arte, estética, sua sobrevivência, áreas com extensão maior SUBSEÇÃO IV conforme o parágrafo primeiro do artigo seguinte. até o Limite da APP (manguezal), segue pelo
recreação, trabalho, circulação, habitação, do que aquela das unidades. 2. Lei Nacional DENSIDADE DEMOGRÁFICA DA ÁREA RURAL Limite da APP do Manguezal, até o Valão Jundiá,
saúde, etc. 3. Aplica-se à utilização racional de 9985/2000. Artigo 2º, XIX: “corredores Relação entre a população total que reside em Art. 94. As delimitações dos bairros conforme deste segue pelo Valão Jundiá até a Rodovia do
um recurso natural qualquer, de modo a se obter ecológicos: porções de ecossistemas naturais certo espaço e em dado período e a área desse Art. 89. Considera-se Área Rural aquela deli- mapa do Anexo V são as seguintes: Contorno, deste segue pela Rodovia do Contorno
um rendimento considerado bom, garantindo-se, ou seminaturais, ligando unidades de conserva- espaço, ou seja, número de habitantes por uni- mitada no Anexo II desta lei situada entre os I – A: compreendido entre o Valão dos Medeiros, até a estrada da Califórnia, deste segue pela
entretanto, sua renovação ou sua auto- ção, que possibilitam entre elas o fluxo de genes dade de superfície. Em trabalhos de planejamento limites com os Municípios de Macaé e Casimiro a Estrada de Palmital e a Rodovia Serramar; Estrada da Califórnia até a Rodovia Amaral
sustentação. Proteção de recursos naturais e o movimento da biota, facilitando a dispersão integrado, a unidade comumente utilizada é: de Abreu e a Área de Expansão Urbana e des- II – B: compreendido entre o Valão dos Medeiros, Peixoto, deste segue pela Rodovia Amaral
renováveis e seu manejo para uma utilização de espécies, a recolonização de áreas degra- habitantes por hectare (hab/há). tinada à agropecuária e ao turismo ecológico. a Rua Fernando de Noronha, Rodovia Amaral Peixoto até a Ponte sobre o Rio das Ostras.
sustentada e de rendimento ótimo. Difere de dadas, bem como a manutenção de populações Peixoto, entre a Rua Fernando de Noronha e a VIII – H: o bairro possui como limites a Rodovia
preservação por permitir o uso e manejo da área. que demandam para sua sobrevivência áreas DESAPROPRIAÇÃO Parágrafo único. Os imóveis localizados na Avenida Praia da Tartaruga, Avenida Praia da Amaral Peixoto, entre o Limite da Fazenda
Conservação da natureza. Lei 9.985/2000, com extensão maior do que aquela das unidades Ato do poder público pelo qual se procede à Área Rural não serão enquadrados como urba- Tartaruga, Orla das Praias Tartaruga e Abricó Itapebussus e a Avenida Amazonas, Avenida
artigo 2º, II. “conservação da natureza: o manejo individuais”. transferência, para o domínio público, de uma nos enquanto forem utilizados para os fins de seguindo até o limite com o município de Casimiro Amazonas, Rua F, Rua Jair Nóbrega, a Orla das
do uso humano da natureza, compreendendo a propriedade particular por necessidade, utilidade produção agropecuária ou de turismo rural, de Abreu, atravessando a Rodovia Amaral Praias das Pedrinhas, até o Limite da Fazenda
preservação, a manutenção, a utilização CORTIÇO pública ou interesse social, mediante prévia e desde que comprovado pelos órgãos compe- Peixoto e percorrendo a Estrada do Palmital até Itapebussus, fechando o perímetro no ponto inicial.
sustentável, a restauração e a recuperação do Habitação ou residência de uso coletivo, onde justa indenização. O procedimento pode ser tentes. o Valão de Medeiros, fechando o polígono; IX – I: seus limites são a Rodovia Amaral Peixoto,
ambiente natural, para que possa produzir o coabitam um grande número de pessoas, amigável ou judicial, nesta última hipótese, quando III – C: cujos limites são a Estrada Serramar, o entre o Limite da Fazenda Itapebussus e a Estra-
maior benefício, em bases sustentáveis, às agrupadas em famílias ou não, partilhando o proprietário não concorda com o valor ofere- Valão das Corujas, o Prolongamento da Rua Du- da da Califórnia, Estrada da Califórnia, Limites
atuais gerações, mantendo seu potencial de sanitários, chuveiros, tanques de lavar roupa e cido para a desapropriação. A indenização é em SEÇÃO III que de Caxias, o Limite do Loteamento Extensão da fazenda Promissão com o Loteamento Resi-
satisfazer as necessidades e aspirações das outros equipamentos. dinheiro, salvo a exceção, fixada na Constitui- DA ORDENAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO do Bosque pela Rua Rio Grande do Norte e Rua dencial Praia Âncora.
gerações futuras, e garantindo a sobrevivência ção, de pagamento em títulos da dívida pública SOLO URBANO Amapá, rua Cinturão Verde, Valão dos Medeiros
dos seres vivos em geral”. CUMEADA (LINHA DE CUMEADA) para o imóvel rural ou urbano que não esteja e finalmente fechando o polígono na Estrada
1. Seqüência de cristas de montanhas, formando cumprindo sua função social. Art. 90. A ordenação do parcelamento, do uso e Serramar; § 1º As delimitações dos bairros que constituem
CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO uma linha de divisores de águas (cumeada). 2. da ocupação do solo obedecerá às normas des- IV – D: o limite tem início na Rua Rio Grande do os Núcleos Urbanos existentes são as seguintes:
Procedimento que autoriza o poder público a Resolução CONAMA nº 004/85. “Interseção DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ta lei e tem como objetivo promover o pleno Norte esquina com Rua Rio de Janeiro, segue I – 01 (localidade de Rocha Leão): Inicia-se a
promover o aproveitamento de imóvel que dos planos das vertentes, definindo uma linha Modelo de desenvolvimento que leva em desenvolvimento das funções sociais da cidade pela rua Rio Grande do Norte, Rua Alagoas, Rua descrição deste perímetro no marco 0=PP, de
receber por transferência de particulares simples ou ramificada, determinada pelos pontos consideração, além dos fatores econômicos, e garantir o bem-estar de seus habitantes com Uruguai, entre a Rua Alagoas e a Rua Cantagalo, coordenadas UTM – N=7516435.020,
proprietários, com a finalidade de viabilizar mais altos a partir dos quais divergem os declives aqueles de caráter social ecológico, assim como base no princípio da função social da propriedade, Rua Cantagalo, Rua C, Avenida Amazonas, entre E=190606.386; Deste segue com o azimute de
financeiramente o seu melhor aproveitamento. É das vertentes”. as disponibilidades dos recursos vivos e no primado do uso social dos espaços da cidade, a Rua C e a avenida Novo Rio das Ostras, Ave- 269°44’09" e a distância de 234.46 m até o marco
também forma de viabilizar planos de urbaniza- inanimados, as vantagens e os inconvenientes, na realização e na indisponibilidade do interesse nida Novo Rio das Ostras, Rua Inajara, Rua das 1; Deste segue com o azimute de 3°25’57" e a
ção ou edificação quando o particular não dispõe CURSOS D’ÁGUA a curto, médio e longo prazos, de outros tipos público. Laranjeiras, entre a Rua Inajara e a Rua Grajaú, distância de 248.42 m até o marco 2; Deste
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segue com o azimute de 275°57’13" e a distância gue com o azimute de 201°31’34" e a distância mentos de infra-estrutura no solo, subsolo e es- seja, conflitos referentes à propriedade da terra. A carga poluidora de um efluente gasoso ou máximo para construção ou edificação poderá
de 157.43 m até o marco 3; Deste segue com o de 200,00 m até o marco 5; Deste segue com o paço aéreo das vias públicas, incluindo a Nestes casos também se inserem favelas ou líquido é a expressão da quantidade de poluente corresponder até duas vezes à área do terreno,
azimute de 304°29’15" e a distância de 171.93 m azimute de 275°06’26" e a distância de 414,60 m utilização de espaços para a comunicação ocupações, cortiços ou habitações coletivas de lançada pela fonte. Para as águas, é freqüente- podendo ser fixado em limite inferior em lei
até o marco 4; Deste segue com o azimute de até o marco 6; Deste segue com o azimute de institucional, informativa, educativa ou indicativa. aluguel, loteamentos irregulares e clandestinos, mente expressa em DBO ou DQO; para o ar, em municipal, cabendo a lei municipal indicar as áreas
257°27’14" e a distância de 93.54 m até o marco 257°17’30" e a distância de 384,15 m até o marco conjuntos habitacionais públicos ou privados e/ quantidade emitida por hora, ou por tonelada de da cidade onde se aplica o coeficiente máximo.
5; Deste segue com o azimute de 218°44’47" e a 7; Deste segue com o azimute de 337°08’04" e a SEÇÃO I ou rurais. produto fabricado (LEMAIRE & LEMAIRE, 1975). A construção acima do coeficiente básico permi-
distância de 122.42 m até o marco 6; Deste distância de 200,00 m até o marco 8; Deste DO PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS tido para a área ou zona em que se situe o lote
segue com o azimute de 186°30’56" e a distância segue com o azimute de 61°07’47" e a distância URBANOS assistência técnica urbanística, jurídica e social CAPUT poderá ser outorgada mediante contrapartida
de 124.90 m até o marco 7; Deste segue com o de 382,58 m até o marco 9; Deste segue com o Auxílio gratuito prestado pelo Poder Executivo, Termo do latim, quer dizer que faz referência à financeira do interessado, para áreas
azimute de 254°09’31" e a distância de 83.66 m azimute de 28°06’11" e a distância de 351,18 m Art. 98. A implantação de qualquer parcelamento direta ou indiretamente, à população menos cabeça do artigo de uma lei, decreto, portaria, determinadas em legislação própria até o
até o marco 8; Deste segue com o azimute de até o marco 00; ponto inicial da descrição do do solo para fins urbanos depende de prévio favorecida, nos ramos da ciência de engenharia resolução, etc. ou seja, ao preceito, cláusula ou coeficiente máximo de aproveitamento.
309°39’16" e a distância de 49.67 m até o marco perímetro. licenciamento urbanístico e ambiental municipal e arquitetura, bem como jurídica e social, visando norma que se contém no início ou cabeça do
9; Deste segue com o azimute de 21°42’55" e a IV – 04 (localidade da Zona Especial de Negó- a ser concedido num único alvará pelo poder a regularização urbanística e fundiária de artigo, que por sua vez pode conter ou se COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MÍNIMO
distância de 70.01 m até o marco 10; Deste segue cios): área de urbanização específica determinada executivo municipal, ouvidos os órgãos munici- determinada área da cidade ocupada desdobrar em parágrafos, incisos, alíneas e É o coeficiente mínimo de aproveitamento para
com o azimute de 347°30’28" e a distância de pela Lei Municipal 0691/2002 nos limites da gleba pais urbanísticos e ambientais competentes, informalmente por população de baixa renda. números. construção ou edificação em um lote, determi-
120.92 m até o marco 11; Deste segue com o desapropriada através do Decreto 037/2001. conforme estabelecido em lei. nado pela lei municipal para a área ou zona em
azimute de 315°08’01" e a distância de 100.96 m AVES MIGRATÓRIAS CIDADANIA que se situe na cidade, onde o seu não apro-
até o marco 12; Deste segue com o azimute de § 2º Os nomes dos Bairros e Núcleos Urbanos Parágrafo único. A aprovação de projeto de 1. Qualquer espécie de ave que migre Conjunto dos direitos e deveres decorrentes do veitamento, ou seja, a sua não utilização, carac-
269°04’40" e a distância de 91.62 m até o marco instituídos por esta lei serão estabelecidos parcelamento de gleba pelos órgãos locais, com periodicamente (Resolução nº 004, de 18.09.85, fato de o indivíduo ser membro de um Estado teriza a subtilização do solo urbano, sujeitando-
13; Deste segue com o azimute de 357°55’52" e mediante lei especial. dimensão superior a 50 (cinqüenta) hectares do CONAMA). 2. Aves pertencentes a democrático (ser um cidadão) e residir em local se o seu proprietário à obrigação de parcelar ou
a distância de 134.65 m até o marco 14; Deste dependerá de prévia audiência do órgão ou determinadas espécies cujos indivíduos ou sujeito às esferas administrativas de Município, edificar sob pena de aplicação de alíquotas
segue com o azimute de 42°54’33" e a distância CAPÍTULO III entidade estadual competente em matéria am- alguns deles atravessam em qualquer estação Estado e país. O conceito de cidadania, no regime progressivas de IPTU.
de 182.88 m até o marco 15; Deste segue com o DA REVISÃO DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA biental, e em se tratando de gleba com dimensão do ano as fronteiras dos países da América democrático, só se efetiva com o direito de o
azimute de 84°59’44" e a distância de 113.47 m inferior, mas confrontante com Unidades de (Decreto Legislativo nº 3, de 13.02.48, definição cidadão participar do processo decisório, em COMPOSTAGEM
até o marco 16; Deste segue com o azimute de Art. 95. O Poder Público adotará, dentre outras, Conservação, dependerá da audiência do órgão para o simples efeito do cumprimento da todos os escalões de governo, com igualdade 1. Reaproveitamento da fração orgânica do lixo
63°19’41" e a distância de 86.76 m até o marco as normas e conteúdos estabelecidos nas ambiental local, e em qualquer destas hipóteses, Convenção para a Proteção da Flora, da Fauna de direitos. transformando-o em adubo orgânico. 2. Técnica
17; Deste segue com o azimute de 28°09’13" e a diferentes Seções deste Capítulo III na revisão da realização prévia de Estudo de Impacto e das Belezas Cênicas Naturais dos Países da que consiste em deixar fermentar uma mistura
distância de 249.53 m até o marco 18; Deste da legislação urbanística, com vistas a sua Ambiental e respectivo Relatório de Impacto América, assinada pelo Brasil em 27.12.40). CIRCULAÇÃO VIÁRIA de restos orgânicos vegetais e animais, a fim de
segue com o azimute de 62°31’58" e a distância atualização, simplificação e adequação às Ambiental (EIA-RIMA). Circulação, passagem ou trânsito de veículos e se obter um produto homogêneo (o composto)
de 174.71 m até o marco 19; Deste segue com o normas desta lei. BACIA HIDROGRÁFICA pessoas pelas vias públicas. de estrutura grumosa, muito rica em humos e
azimute de 101°56’31" e a distância de 96.75 m Art. 99. A legislação urbanística estabelecerá, Bacia Hidrográfica ou Bacia Fluvial. 1. microorganismos, que é incorporada ao solo a
até o marco 20; Deste segue com o azimute de Parágrafo único. A legislação urbanística dentre outros, os parâmetros correspondentes Conjunto de terras, rios e seus afluentes, que COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO fim de melhorar a estrutura deste, as suas ca-
65°53’50" e a distância de 123.12 m até o marco municipal deverá contemplar todos os elementos aos seguintes aspectos: forma uma unidade territorial. Em alguns casos, Relação entre a área edificável (ou área cons- racterísticas e a riqueza em elementos fertili-
21; Deste segue com o azimute de 100°36’09" e necessários para a efetiva aplicação dos I – dimensões de lote; usa-se como sinônimo a palavra vale. Por truída), e a área do lote. Trata-se de uma forma zantes. 3. Método de tratamento dos resíduos
a distância de 134.76 m até o marco 22; Deste instrumentos previstos na Lei nº 10.257, de 10 II – dimensões e outras características urbanís- exemplo: Vale do Rio São Francisco ou Bacia do de medição, ou seja, de um índice estabelecido sólidos (lixo), pela fermentação da matéria
segue com o azimute de 46°00’22" e a distância de julho de 2001 – Estatuto da Cidade. ticas e ambientais dos logradouros públicos, sua Rio São Francisco. 2. Área de terreno, delimitada pela legislação urbanística municipal, que orgânica contida nos mesmos, conseguindo-se
de 450.65 m até o marco 23; Deste segue com o abertura, reconhecimento e arborização; topograficamente pelos seus divisores de água, determina a quantidade de área que poderá ser a sua estabilização, sob a forma de um adubo
azimute de 132°12’19" e a distância de 118.15 m Art. 96. O Código Tributário Municipal será revisto III – a proporcionalidade da reserva de áreas cuja precipitação convertida em água de construída ou edificada em função da área do denominado “composto”. Na compostagem
até o marco 24; Deste segue com o azimute de para sua adequação às diretrizes deste Plano destinadas a sistemas de circulação, a implan- escoamento, superficial e subterrânea, tem uma terreno. normalmente sobram cerca de 50% de resíduos,
215°35’04" e a distância de 398.61 m até o marco Diretor, bem como às condições urbanísticas e tação de equipamentos urbanos e comunitários, única saída, onde se mede sua vazão efluente. os quais devem ser adequadamente dispostos.
25; Deste segue com o azimute de 138°41’19" e ambientais atuais. bem como a espaços livres de uso público, em O mesmo que bacia de drenagem 3. (Lei Nacional COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO BÁSICO 4. Trata-se da produção de adubo orgânico, esta
a distância de 212.10 m até o marco 26; Deste relação à densidade de ocupação prevista para nº 9433/97) Unidade territorial para Trata-se do coeficiente de aproveitamento de técnica compreende a elaboração de uma
segue com o azimute de 83°53’16" e a distância § 1º A legislação tributária municipal disciplinará a zona em que se situem; implementação da Política Nacional de Recursos todo e qualquer lote na área urbana ou de mistura de restos de seres vivos capaz de
de 178.59 m até o marco 27; Deste segue com o a base de cálculo e as alíquotas do Imposto IV – os tipos e áreas não edificáveis; Hídricos e atuação do Sistema Nacional de expansão urbana. O coeficiente básico é gratuito maximizar a fertilidade do solo. Composto
azimute de 121°44’08" e a distância de 169.64 m Predial e Territorial Urbano para lotes resultantes V – as normas de implantação das redes de Gerenciamento de Recursos Hídricos. e universal, ou seja, representa o direito de orgânico. É um produto homogêneo obtido
até o marco 28; Deste segue com o azimute de do parcelamento do solo para fins urbanos de serviços públicos no solo, no subsolo e no espa- construir o equivalente a uma vez a área do lote. através de processo biológico pelo qual a matéria
204°00’06" e a distância de 166.26 m até o marco propriedade do loteador, ou cadastrados em seu ço aéreo; BIOTA Ex.: se o lote tem 360 m2 de terreno, pode-se orgânica existente nos resíduos é convertida
29; Deste segue com o azimute de 176°12’46" e nome, podendo em relação aos mesmos haver VI – as disposições próprias em relação à decli- 1. Conjunto de seres vivos de um ecossistema; construir edificação de até 360 m2. Entretanto, em outra, mais estável, pela ação principalmente
a distância de 107.83 m até o marco 30; Deste redução de alíquota na forma e condições que a vidade do terreno, às áreas de várzeas para a fauna e a flora juntas. Conjunto de componen- o aproveitamento do coeficiente básico do lote de microorganismos já presentes no próprio
segue com o azimute de 214°05’36" e a distância lei dispuser. evitar as inundações e às áreas de meia encosta tes vivos (bióticos) de um ecossistema. 2. estará sujeito à observação de outras limitações, resíduo ou adicionado por meios de inoculantes.
de 32.87 m até o marco 31; Deste segue com o e topos de morros para evitar os deslizamentos e Conjunto de seres vivos que habitam um tais como, recuos, afastamentos, gabarito da
azimute de 284°42’25" e a distância de 69.96 m § 2º Enquanto não for publicada a legislação de a erosão do solo em face da topografia da gleba; determinado ambiente ecológico, em estreita edificação, etc. Dependendo da área ou zona CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO
até o marco 32; Deste segue com o azimute de que trata o parágrafo anterior e para efeito de VII – as normas a serem observadas para a dre- correspondência com as características físicas, da cidade onde se encontra localizado o lote, A concessão de direito real de uso aplica-se a
311°27’01" e a distância de 83.89 m até o marco aplicação das alíquotas previstas na Lei Muni- nagem adequada das águas pluviais, especial- químicas e biológicas desse ambiente. este coeficiente básico pode ser reduzido em terrenos públicos ou particulares para fins de
33; Deste segue com o azimute de 242°42’18" e cipal nº 508/2002, o loteador deverá requerer o mente em área inundável, não edificante ou razão de interesse coletivo seja de ordem urbanização, industrialização, edificação, cultivo
a distância de 400.04 m até o marco 34; Deste benefício das alíquotas determinadas nos necessária para a recuperação ambiental do CADASTRO GEORREFERENCIADO urbanística ou ambiental, observadas as da terra ou outra utilização de interesse social.
segue com o azimute de 183°25’55" e a distância incisos IV e V do art. 56 da referida lei até o dia entorno; Registro de informações de interesse público limitações conforme acima referidas, entretanto É instrumento da realização da política urbana
de 289.75 m; ponto inicial da descrição do 15 do mês de dezembro do ano anterior ao do VIII – a taxa de permeabilidade e demais condi- para a gestão urbana e rural do Município, tais o saldo do coeficiente básico não aproveitado expresso no Estatuto da Cidade, previsto no
perímetro. lançamento, comprovando no respectivo pro- ções relativas à infiltração das águas no solo, à como cadastro de imóveis urbanos e terras, poderá ser utilizado ou negociado pelo proprie- Decreto-Lei 271/67. Trata-se de um direito real
II – 02 (localidade onde se inserem os Lotea- cedimento administrativo que: erosão do solo, ao nível do lençol freático e a atividades econômicas, sociais, culturais etc., tário em outros locais da cidade, conforme se devido à relação estabelecida entre o imóvel
mentos Mar do Norte, Balneário das Garças e I – o loteamento encontra-se devidamente outros aspectos geotécnicos; com referências geográficas. dispuser em lei. Ver transferência do direito de (terra, casa, prédio) e a pessoa que o possui e
respectivos entornos): o núcleo urbano possui registrado no Cartório de Registro de Imóveis IX – a existência de vegetação arbórea significa- construir. utiliza para satisfazer suas necessidades de
como limites à orla da Praia das Pedrinhas em competente; tiva na gleba a ser parcelada; CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E BIÓTICAS moradia, ou outra de interesse social. O direito
Mar do Norte, segue pelo limite entre o loteamento II – a propriedade loteada foi objeto de declaração X – as normas especiais relativas às áreas de Físicas. Características do subsolo, das águas, COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO EFETIVO real permite o uso de ações para defender a
Balneário Mar do Norte e a Fazenda Margarita, perante a Receita Federal no ano do reque- ocorrências físicas, paisagísticas, naturais ou do ar e do clima, incluindo os recursos minerais, É o que efetivamente foi construído em um lote. posse ou a propriedade contra qualquer pessoa
até a Rodovia Amaral Peixoto, deste segue pelo rimento; construídas, ou de padrões e porções do solo a topografia, os tipos e aptidões do solo, os Corresponde a área total edificada de um lote. que viole ou prejudique o direito de possuir,
limite entre a Fazenda Bela Vista, Assentamento III – não houve transferência dos lotes a qualquer que mereçam preservação por suas caracte- corpos d’água, o regime hidrológico, as Os lotes não edificados, que caracterizam utilizar e dispor do imóvel. Pode também ser
Cantagalo – INCRA, Fazenda Vale do Sol e a título; rísticas, excepcionalidade ou qualidades ambi- correntes marinhas, as correntes atmosféricas. coeficiente de aproveitamento igual a zero (solo utilizado para legalização (regularização
Rodovia Amaral Peixoto, segue pelo limite entre IV – o endereço atual para correspondência. entais, sejam tomados como elementos isolados Bióticas. Características da fauna e da flora. não utilizado), se estiverem inseridos na área fundiária) de espaços públicos utilizados para
a Fazenda das Graças e o Loteamento Balneário ou em conjunto; urbana e nos locais indicados no Anexo IV do fins residenciais.
das Garças até a orla da Praia das Pedrinhas. § 3º Não havendo a comprovação dos requisitos CARAMANCHÃO Plano Diretor, são passíveis de parcelamento,
III – 03 (localidade de Cantagalo): o núcleo urbano do parágrafo anterior, as alíquotas aplicáveis § 1º A legislação municipal definirá, para cada Edificação ligeira formada de ripas, canas ou edificação ou utilização compulsórios, Imposto CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS
inicia-se com a descrição deste perímetro no ficam fixadas, respectivamente em 3% (três por zona em que se divida o território do Município, estacas e que se reveste de trepadeiras, nos Predial e Territorial Urbano progressivo no tempo, DE MORADIA
marco 0=PP , de coordenadas UTM = cento) e 1,5% (um e meio por cento) para as hi- os usos permitidos e os índices urbanísticos de jardins. e desapropriação com pagamento da Direito daquele que reside em imóvel público
E=197.541,09 e n=7.517.712,89; Deste segue póteses previstas nos inciso IV e V do art. 56 da parcelamento e ocupação do solo, que incluirão, indenização mediante títulos da dívida pública. urbano de até 250 m2, por no mínimo 05 anos
com o azimute de 111°48’50" e a distância de Lei Municipal nº 508/2002, vigorando a partir da obrigatoriamente, as áreas mínimas e máximas CARGAS POLUIDORAS DIFUSAS ininterruptos e anteriores a 30 de junho do ano
200,00 m até o marco 1; Deste segue com o data de publicação desta lei. de lotes e os coeficientes máximos de aprovei- Quantidade de matéria poluente, espalhada ou COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MÁXIMO de 2001, utilizando-o para sua moradia ou de
azimute de 183°40’43" e a distância de 224,76 m tamento. derramada no ambiente, transportada por um É o máximo de aproveitamento da área do lote sua família, não sendo proprietário de outro imó-
até o marco 2; Deste segue com o azimute de Art. 97. A revisão da legislação urbanística dará corpo receptor ou nele lançada. Carga que a legislação urbanística autoriza edificar ou vel urbano ou rural (Conforme Medida Provisória
145°21’17" e a distância de 105,01 m até o marco tratamento específico para áreas e prédios § 2º Para a aprovação e implantação de parce- poluidora. 1. Quantidade de material contido construir, em determinada área ou zona da 2.220/01). Trata-se de outorga administrativa que,
3; Deste segue com o azimute de 106°10’10" e a públicos, disciplinando o uso e a ocupação do lamento do solo o poder executivo exigirá a em um corpo de água que exerce efeito danoso cidade. Segundo o Plano Diretor do Município de a requerimento do interessado, deverá ser con-
distância de 215,91 m até o marco 4; Deste se- solo em decorrência da implantação de equipa- execução dos projetos e das respectivas obras em determinados usos de recursos naturais. 2. Rio das Ostras, o coeficiente de aproveitamento cedida pelo ente de direito público interno pro-
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artesianos e são, quase sempre profundos. Os quais se perdem ou se reduzem algumas de caracterizadas pela existência de edificações de infra-estrutura urbana que compreendem os meabilidade do solo, prevenir e evitar o risco de Art. 103. A lei disporá sobre a regularização
poços profundos do aqüífero freático são suas propriedades, tais como a qualidade ou a destinadas à habitação, comércio, indústria ou equipamentos de escoamento de águas pluviais, inundações sendo proibida a supressão da vege- dos parcelamentos do solo para fins urbanos
confundidos com os artesianos e chamados, capacidade produtiva dos recursos ambientais. utilização institucional, dotadas de equipamentos iluminação pública, redes de esgoto sanitário, tação arbórea, ainda que parcialmente. que se tenham consolidado ou não até a data de
equivocadamente de poços semi-artesianos, Área onde há a ocorrência de alterações nega- de infra-estrutura básica mínima como: vias de ou solução para o esgotamento sanitário com publicação desta lei, sem prejuízo das diretrizes
porém o poço ou é artesiano ou não é. tivas das suas propriedades físicas, tais como circulação pavimentadas ou não, escoamento sistema adequado de tratamento final, de abas- Art. 102. Serão observados, no mínimo, os se- emanadas do artigo 35, XIV desta lei.
sua estrutura ou grau de compacidade, a perda das águas pluviais; soluções para o abasteci- tecimento de água potável e de energia elétrica guintes requisitos urbanísticos para aprovação
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE de matéria devido à erosão e a alteração de mento de água potável, para o esgotamento pública e domiciliar, e as vias de circulação pavi- e implantação de parcelamento do solo: Parágrafo único. O Poder Executivo adotará as
1. Florestas e demais formas de vegetação características químicas, devido a processos sanitário e energia elétrica domiciliar; coleta e mentadas com materiais adequados e devida- I – 6% (seis por cento), no mínimo, da área útil da medidas jurídicas, urbanísticas e ambientais
natural, consideradas de preservação perma- como a salinização, lixiviação, deposição ácida tratamento de resíduos sólidos urbanos, sendo mente arborizadas, com a demarcação dos lotes, gleba a ser parcelada será destinada para a im- adequadas para as áreas de preservação per-
nente por efeito de lei, não podendo ser supri- e a introdução de poluentes. Degradação servidas de ao menos um dos equipamentos quadras e logradouros, implantação das áreas plantação e manutenção de áreas verdes obser- manente que se encontrem ocupadas ou com-
midas sem autorização do poder público ou urbana. Desgaste físico e/ou funcional dos comunitários seja de saúde, educação, cultura, verdes, de acordo com as especificações defi- vado também o seguinte: prometidas com a ocupação humana, em razão
autoridade ambiental competente. 2. Área equipamentos públicos urbanos (ou comunitá- lazer ou similares, mantidos pelo Município; sendo nidas pelos órgãos municipais competentes para a) as áreas verdes devem ser contíguas às dos de parcelamentos aprovados pelo Poder Público,
protegida nos termos dos artigos 2º e 3º do rios) ou ausência deles, no todo ou em parte, de áreas normalmente utilizadas pelos cidadãos o licenciamento. parcelamentos já aprovados; em data anterior a publicação desta lei, e regis-
Código Florestal Lei 4.771/65, coberta ou não uma cidade ou área dela, que reflete um baixo para fins urbanos, mesmo que a infra-estrutura b) a conservação e a manutenção de tais áreas trados no registro imobiliário, bem como cadas-
por vegetação nativa, com a função ambiental nível de vida da sua população. Ex. favelas e não esteja completa. 2. Onde ocorreu o § 3º O parcelamento do solo para formação de é de responsabilidade dos proprietários; trados na municipalidade, instituindo uma Comis-
de preservar os recursos hídricos, a paisagem, cortiços. Ver também reurbanização, áreas fenômeno da urbanização, entendendo-se sítios de recreio, fora dos limites da Área Urbana c) a reserva de tais áreas recairá sobre a vege- são multidisciplinar, composta pelos seguintes
a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo deterioradas. também como área urbana consolidada aquela e de Expansão Urbana, observará disciplina des- tação nativa existente na gleba objeto de parce- órgãos: PROGEM, PRO-URBE, SEMAP, SEMUOSP,
gênico de fauna e flora, proteger o solo e as- existente na área urbana ou de expansão urbana ta lei e da legislação municipal, não podendo em lamento; SEMFAZ, e respectivo corpo técnico, que
segurar o bem-estar das populações humanas ÁREA INUNDÁVEL que é utilizada para fins urbanos e não rurais. qualquer hipótese, resultar em lotes com área II – na hipótese de não mais existir vegetação nativa procederá às providências dos incisos seguintes:
(artigo 1º, § 1º, c, II da Lei 4771/65 – Código 1. Área que se pode inundar; sujeita à inundação. inferior a 5.000 m2 (cinco mil metros quadrados). na gleba objeto de parcelamento ou ainda, encon- I – o inventário e mapeamento com identificação
Florestal). 2. Área que sofre acúmulo exponencial ou ÁREAS URBANIZÁVEIS trar-se a mesma aquém do percentual mínimo exi- de todos os lotes e/ou áreas urbanos com
eventual de águas não absorvidas pelo solo. São áreas do território municipal, passíveis de Art. 100. É vedado o parcelamento do solo do gido no inciso anterior, os respectivos proprietários ocorrência de área de preservação permanente;
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL serem urbanizadas para fins de habitação, território municipal: ficam obrigados a proceder ao seu plantio e manu- II – a realização de estudos técnicos, que deter-
1. Espaço urbano ou rural que, por sua locali- ÁREAS NÃO EDIFICÁVEIS instalação de indústrias ou comércio, tornando- I – em área de preservação permanente e faixas tenção com o uso de espécies nativas, conforme minem a função ambiental das áreas de preser-
zação, geomorfologia, vegetação, hidrologia ou 1. São as áreas nas quais a legislação em vigor se assim urbanas (ainda que fora do perímetro marginais de proteção de rios, lagoas ou quais- orientação do órgão ambiental local; vação permanente em relação ao entorno onde
outra característica especial, merece ser nada permite construir ou edificar. 2. Locais onde urbano ou de expansão urbana), uma vez quer cursos d’água; III – ao percentual mínimo fixado no inciso I deste está inserida, bem como os aspectos técnicos
preservado, recuperado ou modificado com o não se pode construir, em razão de disposição dotadas de infra-estrutura básica e equipamento II – em terrenos alagadiços e sujeitos a inunda- artigo, serão acrescidos mais 10% (dez por cen- e econômicos da manutenção da vegetação na-
objetivo de manter, no melhor nível possível, a de lei, sendo uma limitação admInistrativa de público comunitário mantido pelo Município. A lei ções, antes de tomadas às providências para to) da área útil da gleba, no mínimo, a serem re- tural destas áreas, seus reflexos para os imóveis
qualidade do meio ambiente. 2. Lei Nacional benefício geral coletivo que não gera direito a municipal pode considerar urbanas as áreas assegurar o escoamento das águas; servados e destinados para a implantação de atingidos, inclusive em relação aos outros espa-
9.985/2000. Artigo 15. “A Área de Proteção indenização. Ex.: Lei 6766/79. Artigo 4º , III e § urbanizáveis ou de expansão urbana (§ 2º do III – em terrenos que tenham sido aterrados com equipamentos públicos comunitários de educa- ços da Cidade;
Ambiental uma área em geral extensa, com certo 3º. “Os loteamentos deverão atender, pelo artigo 32 da Lei 5.172/66 – Código Tributário material nocivo à saúde pública, sem que sejam ção, saúde, lazer ou outros; III – a definição dos instrumentos jurídicos, urba-
grau de ocupação humana, dotada de atributos menos, aos seguintes requisitos: ao longo das Nacional). As áreas urbanizáveis constituem previamente saneados; IV – em qualquer modalidade de parcelamento nísticos e ambientais que serão adotados para
abióticos, bióticos, estéticos ou culturais águas correntes e dormentes e das faixas de parte destacada do perímetro urbano ou de um IV – em terrenos sujeitos a deslizamentos de do solo, é obrigatória a reserva de área de domí- os diversos casos, determinando-se através de
especialmente importantes para a qualidade de domínio público das rodovias, ferrovias e dutos, núcleo urbano já delimitado, ao passo que a área terra ou erosão, antes de tomadas às providên- nio público não edificável para a instalação de pareceres técnicos acerca da consolidação ur-
vida, e o bem-estar das populações humanas, e será obrigatória a reserva de uma faixa não de expansão urbana é a que se reserva em cias necessárias para garantir a estabilidade equipamentos urbanos de abastecimento de banística ou não de loteamentos com ocorrência
tem como objetivos básicos proteger a edificável de 15 metros de cada lado, salvo continuação a mancha urbana, para receber geológica e geotécnica; água, esgotos sanitários, energia elétrica, coleta de áreas de preservação permanente;
diversidade biológica, disciplinar o processo de maiores exigências da legislação específica. Se novas construções e serviços públicos, V – onde a poluição ambiental comprovadamente de águas pluviais, telefonia, cabos de fibra ótica, IV – o condicionamento do exercício do direito
ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso necessária à reserva de faixa não edificável possibilitando o normal crescimento da cidade. impeça condições sanitárias adequadas, sem gás canalizado, ciclovias e outros complemen- de propriedade e do direito de construir a limita-
dos recursos naturais”. vinculada a dutovias será exigida no âmbito do que sejam previamente saneados; tares que se tornem necessários em faixa com- ções que não impeçam de forma definitiva o uso
respectivo licenciamento ambiental, observados ÁREAS VERDES VI – onde for técnica e economicamente inviável preendida entre as vias e os passeios públicos e a ocupação do solo urbano, se possível;
ÁREA DE MEIA ENCOSTA os critérios e parâmetros que garantam a 1. Áreas de recreação, educativas e contempla- a implantação de infra-estrutura urbana, servi- com largura mínima igual dois terços da largura V – a articulação com os órgãos ambientais
Área situada na metade do declive de uma segurança da população e a proteção do meio tivas, de uso comum do povo, em que predomi- ços públicos de transporte coletivo ou equipa- do passeio público; integrantes do SISNAMA visando autorizar a su-
encosta. ambiente, conforme estabelecido nas normas nam a vegetação. São áreas verdes: os jardins mentos comunitários; V – as áreas destinadas a sistemas de circula- pressão desta vegetação na área urbana, con-
técnicas pertinentes”. públicos, praças arborizadas, jardins zoológicos VII – em Unidades de Conservação da Natureza ção não serão computadas para efeito do cál- forme o caso;
Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais e botânicos, hortos florestais e outros. 2. (Reso- de que trata a Lei 9.985/2000, que sejam incom- culo das áreas às quais se referem os incisos I VI – a definição das medidas mitigadoras dos
– APRMs ÁREAS PÚBLICAS lução Conjunta IBAMA-SMA/SP 2/94) Logradou- patíveis com esse tipo de empreendimento. e III deste artigo; impactos negativos e as medidas compensa-
1. São áreas consideradas especiais porque ficam São os bens do patrimônio público, pertencentes ros públicos com cobertura vegetal de porte tórias que serão adotadas, bem como os respon-
em torno de mananciais. Mananciais. Todos os às pessoas jurídicas de direito público interno arbustivo-arbóreo, não impermeabilizáveis, § 1º É vedada também a implantação de parcela- § 1º Considera-se área útil, para efeito de aplica- sáveis pela execução das mesmas;
corpos d’água utilizados para o abastecimento (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), visando a contribuir para a melhoria da qualidade mento do solo para fins urbanos ou de qualquer ção deste artigo àquela destinada exclusiva- VII – a realização de audiência pública ou outras
público de água para consumo. 2. Constitui uma bem como os demais bens que, por sua utilidade de vida urbana, permitindo-se seu uso para forma de urbanização ou de edificação que impe- mente aos lotes decorrentes do parcelamento, formas de participação da comunidade e partes
garantia da área de mananciais como fonte de coletiva merecem a proteção do Poder Público, atividades de lazer. ça ou dificulte o livre acesso de qualquer pessoa ao excluídas inclusive, as áreas de preservação interessadas;
água para abastecimento público, devendo-se tais como as águas, as jazidas, as florestas, a mar, às praias, aos rios, às lagoas ou à fruição de permanente e as faixas marginais de proteção VIII – a articulação com os órgãos ambientais
compatibilizar os demais usos com o uso prioritário. fauna, o espaço aéreo e as que interessam ao ÁREAS VERDES DOS LOTEAMENTOS qualquer outro bem público de uso comum do povo. de rios, lagoas ou quaisquer cursos d’água even- integrantes do SISNAMA, e respectivas esferas
Constituição do Brasil (art. 225) e Resolução patrimônio histórico e artístico nacional. Bens de São as áreas constantes dos projetos de parcela- tualmente existentes na gleba a ser parcelada, de governo estadual e federal, objetivando a
CONAMA nº 004 de 18/09/85, artigo 2º. uso comum do povo ou do domínio público. mento do solo destinadas à função de áreas verdes, § 2º Nas hipóteses de parcelamentos nas condi- bem como as faixas de domínio de rodovias, conjugação de esforços, materiais e humanos
São os mares, praias, rios, estradas, ruas e conforme definição em áreas verdes. ções do artigo 13 da Lei Nacional 6.766/79 (Parce- ferrovias e dutos. para a conservação destas áreas de preserva-
ÁREAS DE RECARGA praças. Enfim, todos os locais abertos à utilização lamento do Solo Urbano), a aprovação do parce- ção permanente;
Local ou área onde a água passa da superfície pública adquirem esse caráter de comunidade, ARRUAMENTO lamento do solo pelo Município observará as IX – a suspensão de aprovação de projetos de
do terreno para o interior do solo, indo alcançar de uso coletivo, de fruição própria do povo. Bens Abertura de novas vias urbanas e logradouros vedações estabelecidas pelo Estado do Rio de § 2º A legislação municipal poderá autorizar ou edificação sobre os lotes de que trata este pará-
a zona saturada. Área onde ocorre infiltração de uso especial ou do patrimônio adminis- públicos, bem como prolongamento, modificação Janeiro, através dos seus órgãos competentes. não o fechamento do parcelamento regularmente grafo, pelo prazo máximo de 06 meses, objetivan-
capaz de alimentar o aqüífero. trativo. São os bens que se destinam especial- ou ampliação dos já existentes. Embora todo aprovado e executado, desde que recebidas as do as providências dos incisos anteriores, pror-
mente à execução dos serviços públicos, por loteamento urbano contenha em si mesmo um § 3º O órgão licenciador local deve especificar obras de arruamento e infra-estrutura urbana do rogável, mediante justificativa da Comissão de
ÁREAS DE RISCO exemplo: edifícios das repartições públicas, arruamento, pode este existir sem aquele. O os estudos técnicos, a serem apresentados pelo mesmo, ou assinado prazo máximo para a sua que trata este artigo;
1. Áreas onde há poluição causada por quais- escolas, postos de saúde, matadouros e arruamento obedecerá à disciplina da legislação loteador ou responsável, necessários à compro- execução, de acordo com os respectivos proje- X – em todo o perímetro urbano instituído por es-
quer substâncias ou resíduos que nela tenham mercados municipais, cemitérios públicos, etc.. municipal relativa a largura das vias, sua função, vação da observância dos condicionantes deri- tos aprovados, observando-se o seguinte: ta lei, a delimitação progressiva das áreas de
sido depositados, acumulados, armazenados, Bens dominiais ou do patri-mônio disponí- tipo de pavimentação, instalação de equipa-- vados deste artigo. I – proposta de desafetação dos bens públicos preservação permanente como Áreas de Espe-
enterrados ou infiltrados, e que determina impac- vel. São aqueles que, embora integrando o domínio mentos urbanos, dentre outros. Os espaços mediante lei específica; cial Interesse para o Meio Ambiente na forma do
tos negativos sobre os bens a proteger. 2. Áreas público não estão afetados a qualquer destinação arruados, uma vez aprovados pela municipali- Art. 101. Não será permitido o parcelamento do II – a autorização para uso especial das vias e artigo 71 § 3º.
com probabilidade ou freqüência esperada de especial, e integram o patrimônio do Estado como dade e inscritos no registro imobiliário compe- solo para fins urbanos na Área Rural, nem na logradouros, bem como de outros espaços e XI – A Comissão a que se refere este parágrafo
ocorrência de danos decorrentes da exposição objeto de direito pessoal ou real, isto é, sobre tente, são de domínio público, áreas públicas, Área de Expansão Urbana, que não respeite a equipamentos coletivos aos moradores e/ou pro- deverá apresentar o resultado de seus trabalhos,
a condições adversas ou a um evento indese- eles a Administração exerce “poderes de pro- bens de uso comum do povo. Reserva Legal instituída pelo artigo 16 da Lei prietários dos lotes, mediante permissão de uso em audiência pública, para a qual deverão ser
jado. Ex.: risco de desmoronamentos, alaga- prietário, segundo os preceitos de Direito Consti- Nacional 4.471/65 e, onde o poder executivo a título precário; convidados os órgãos ambientais integrantes
mentos, etc. a que está exposta a população tucional e Administrativo”. ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS, INFORMAIS municipal considerar excessivo, distante da III – a tributação exigível sobre as áreas desafe- do SISNAMA, bem como o Ministério Público, par-
que constrói em terrenos com altas declividades; Ocupação de espaços urbanos, públicos ou mancha urbana contínua, ou inadequado em tadas, enquanto perdurar a sua utilização na tes interessadas e população em geral.
nas margens de cursos d’água; sob redes de ÁREAS REMANESCENTES privados, de modo informal pela população, ou relação à infra-estrutura. forma do inciso anterior;
alta tensão; ou nas faixas de domínio de rodovias, O que sobra ou resta de um parcelamento ou seja, sem observação da legislação urbanística IV – as condições estabelecidas na legislação SEÇÃO II
gasodutos e troncos de distribuição de água ou remembramento de uma área urbana ou rural. e ambiental, ausente o licenciamento regular por Parágrafo único. Fica ainda vedado o parcela- municipal, referentes à coleta e destinação dos DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
coleta de esgotos. parte do poder público. Tais áreas normalmente mento do solo para fins urbanos em área de resíduos sólidos do parcelamento fechado, a-
ÁREAS URBANAS CONSOLIDADAS carecem de infra-estrutura urbana mínima, mangue, área de preservação permanente cesso e articulação viária direta com os logra- Art. 104. A Área Urbana, de Expansão Urbana e
ÁREAS DEGRADADAS 1. São as áreas inseridas no perímetro urbano equipamentos e serviços urbanos, são pas- inclusive localizada em Área Urbana ou em Área douros existentes e imóveis lindeiros, bem como Rural serão divididas em Zonas de uso e ocupa-
Termo usado para qualificar os processos ou de expansão urbana, que estejam ocupadas síveis de instrumentos jurídicos requeridos pelos de Expansão Urbana e em áreas inundáveis para a adoção de técnicas preventivas e de controle ção do solo sujeitas a diferentes parâmetros ur-
resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos ou comprometidas com a ocupação humana; ocupantes, apresentam conflitos fundiários, ou preservar a drenagem natural das águas, a per- para a segurança destes imóveis. banístico-ambientais conforme sua localização,
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função cultural, social e econômica, o adensa- incisos II, III e IV deste artigo, compatíveis entre si; a sua conservação ou recuperação; ANEXO VIII – GLOSSÁRIO ental; justiça social e crescimento econômico. O agro-pecuária
mento previsto e a infra-estrutura existente, e II – Zona Residencial: aquela onde predomina o V – Área de Especial Interesse Funcional: a que documento a nível nacional foi concluído em 1. Teoria e prática da agricultura e da pecuária,
em Áreas de Especial de Interesse para fina- uso residencial unifamiliar ou multifamiliar jun- seja caracterizada por atividades de prestação ABAIRRAMENTO 2002, sendo elevado à condição de Programa nas suas relações mútuas. 2. Ramo econômico
lidades específicas sujeitas a regime especial, tamente com atividades e serviços de apoio com- de serviços e de interesse público que exijam Ato ou efeito de abairrar; divisão em bairros. do Plano Plurianual, PPA 2004-2007 do governo que respeita ao desenvolvimento e progresso
sem prejuízo do zoneamento ambiental estabe- plementares ao uso residencial, e com ele com- regime urbanístico específico. Bairro. 1. Unidade constitutiva da cidade de federal. Um fator diferencial da Agenda Brasileira da agricultura e da pecuária nos seus recíprocos
lecido nesta lei. patível; origem espontânea, integrada por indivíduos e em relação às demais experiências no mundo é interesses.
III – Zona de Indústria e Comércio: aquela onde Parágrafo único. Atendendo à finalidade grupos primários que podem manter entre si a opção pela inclusão das Agendas Locais. A
§ 1º Zona é um espaço físico-territorial per- predominam as atividades comerciais e de pres- específica de interesse público a que se desti- contatos simpáticos, desinteressados, e ter proposta é que cada cidade faça sua Agenda ÁGUA DE ESCOAMENTO (ou rolamento)
feitamente delimitado por suas características tação de serviços, classificadas de acordo com nam, as Áreas de Especial Interesse serão cria- consciência de pertenceram à mesma comuni- 21 Local com a participação da sociedade civil. Água que provém de precipitações e escoa pela
urbano-ambientais para o qual serão previstos sua intensidade, admitidas à incidência de uso das e delimitadas por decreto do Poder Executivo dade. Corresponde, no escalonamento urbano, Assim como cada país, cada cidade deve ade- superfície do terreno, indo alimentar diretamente
controles de densidade demográfica, limites de residencial e de atividades econômicas ligadas para cumprimento dos objetivos desta lei. ao que se convencionou chamar de unidade de quar sua Agenda à sua realidade e às suas di- os cursos d’água, lagos etc. e com a possibili-
construção e de intensidade de usos e atividades ao setor terciário e de indústrias leves; vizinhança e não é necessariamente, uma ferentes situações e condições, sempre con- dade de causar enchente.
econômicas, sociais e culturais. As Zonas não IV – Zona Turística: aquela destinada à realização Art. 108. Ficam criadas as Áreas de Especial unidade administrativa. 2. Arraial ou pequeno siderando os seguintes princípios gerais: partici-
serão sobrepostas entre si, e abrangerão a de planos, programas e projetos de desenvolvi- Interesse Social indicadas no Anexo VII desta povoado. 3. Fração do território de uma cidade, pação e cidadania; respeito às comunidades e ÁGUAS PLUVIAIS
totalidade do território municipal. mento turístico de interesse público, aliados às lei, cujos parâmetros urbanísticos serão dife- dotada de uma fisionomia própria e caracterizada diferenças culturais; integração; melhoria do Águas das chuvas que caem sobre a superfície
políticas de desenvolvimento sustentável; renciados e fixados com a participação da po- por traços distintivos que lhe conferem uma certa padrão de vida das comunidades; diminuição das terrestre, constituindo a forma mais comum de
§ 2º As Áreas de Especial Interesse, perma- V – Zona Industrial: aquela onde predomina o uso pulação afetada mediante a elaboração de planos unidade e individualidade. Em alguns casos, o desigualdades sociais; mudança de mentali- precipitação atmosférica.
nentes ou transitórias, são áreas do território industrial juntamente com atividades correlatas do e projetos urbanísticos e ambientais específicos nome do bairro pode ser dado a uma divisão dades. Assim, dentre os objetivos e diretrizes
municipal, perfeitamente delimitadas, sobrepostas setor secundário e com aquelas destinadas ao que contemplem parâmetros para o uso e administrativa de uma cidade, mas o mais comum, gerais da política urbana de Rio das Ostras pre- ALVARÁ
a uma ou mais Zonas, que serão submetidas a seu apoio, compatíveis entre si, observado o dis- ocupação do solo a serem aprovados por meio é o bairro ser independente de todo limite vistos no Plano Diretor está o de promover e Instrumento emitido pelo poder público que dá
regime específico, parâmetros urbanístico- posto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 63 desta de decreto e incorporados à legislação municipal. administrativo. Fala-se ainda em bairro para apoiar a implantação dos objetivos e diretrizes licença ou autoriza o requerente a praticar deter-
ambientais e formas de controle do uso e ocu- Lei, da qual é parte, o núcleo urbano 04 (localidade designar a comunidade de habitantes de uma da Agenda 21 Local, bem como dos projetos minados atos, exercer algum direito ou atividade,
pação do solo que prevalecerão sobre os con- da ZEN – Zona Especial de Negócios); § 1º Os planos e projetos para as Áreas de Es- parte da cidade. 4. Divisão administrativa para que estejam em consonância com a política desta em obediência à competência do escalão do
troles e parâmetros fixados para a Zona ou VI – Zonas Especiais: caracterizadas pelos nú- pecial Interesse Social deverão dispor, no fins seletivos de sua ocupação, cada qual com Agenda, observando-se as diretrizes nacionais governo emitente. O alvará pode ser de licença
Zonas que as contenham. cleos urbanos: 01 (localidade de Rocha Leão) e mínimo, sobre o seguinte: tratamentos urbanísticos especiais. e globais. A Agenda 21 Local, dentre outros ou de autorização. Considera-se alvará de
03 (localidade de Cantagalo); conforme previsto I – requisitos técnicos e jurídicos, bem como os instrumentos do Plano Diretor é também um me- licença quando o poder público torna viável um
§ 3º Para a Área Rural fica garantido o zonea- no artigo 94, parágrafo primeiro, incisos I e III procedimentos administrativos para a regula- abertura de logradouros canismo para se conduzir processos de mobili- direito do cidadão, como por exemplo à licença
mento econômico ecológico e a manutenção das desta lei, onde prevalece o uso residencial, rização urbanística das edificações executadas Ato de construir uma via pública de acesso, zação, troca de informações, geração de con- para edificar: Trata-se de um ato declaratório;
Zonas previstas no artigo 62 desta lei, admitindo- admitido-se atividades e serviços de apoio com- e utilizadas em desacordo com a legislação destinada à passagem de veículos e de pessoas. sensos em torno dos problemas e soluções não cria direito algum, apenas verifica se o exer-
se a delimitação de Áreas de Especial Interesse plementares a este uso e com ele compatíveis, vigente; Ver arruamento. locais e estabelecimento de prioridades para a cício desse direito (o de construir ou edificar,
quando justificada por finalidade de especial bem como de atividades ligadas ao turismo eco- II – as normas para reformas e/ou modificações gestão do Município, desde sua bacia hidro- como no exemplo) se dá de acordo com as
interesse público para atendimento aos objetivos lógico e rural; de uso posteriormente à regularização urbanís- ABIÓTICO gráfica, unidades de conservação, até um bairro, condições estabelecidas em lei; não pode ser
deste Plano Diretor, mediante lei específica. VII – Zonas de Expansão Urbana: aquelas com- tica da área; 1. Que não tem ou não pertence à vida. Diz-se uma escola. invalidado, é definitivo, sempre que revestido de
preendidas na Área de Expansão Urbana ainda III – os instrumentos para a regularização fun- dos fatores químicos ou físicos naturais. 2. Meio legalidade. O alvará de autorização não
Art. 105. As atividades econômicas e usos serão não loteadas, cujo parcelamento do solo estará diária; ambiente hostil, inadequado, impróprio à vida. decorre de um direito do solicitante, ele é o próprio
classificados em categorias de uso, que as en- sujeito a normas específicas que atendam a con- IV – as obras de infra-estrutura urbana e outras AGRICULTURA ato gerador desse direito e tem sempre natureza
quadrem isolada ou cumulativamente, segundo tinuidade da mancha urbana e à implantação de que deverão ser executadas na área; acessibilidade Estudo e prática do cultivo do solo, desde seu precária, podendo ser invalidado no interesse
os parâmetros de controle de incômodos urba- infra-estrutura urbana para cumprimento das V – demais planos e programas setoriais; Qualidade de ser acessível; de oferecer acesso, preparo inicial até a colheita e armazenamento. do poder público, sem indenização. Ex.: alvará
nísticos e ambientais que possam causar, consi- diretrizes gerais do Estatuto da Cidade; VI – forma de participação da população mora- atribuída a um ponto do espaço (Zona ou região). Classifica-se como intensiva, quando a produ- de autorização para explorar logradouro público
derando: VIII – Zonas Rurais: aquelas destinadas às ativi- dora de cada Área de Especial Interesse Social 1. Tem maior acessibilidade o local mais próximo ção por unidade de área cultivada é grande, ou com venda de bens ou serviços.
I – impacto urbanístico: sobrecarga na capaci- dades rurais conforme artigo 62 desta lei. na implementação e gestão dos planos e dos demais da área em estudo, considerando- como extensiva, quando, ao contrário, é baixa a
dade de suporte da infra-estrutura instalada ou projetos urbanísticos e ambientais. se a soma das distâncias de viagem aos demais produção por unidade de área cultivada. Quanto APROVEITAMENTO MÍNIMO
alteração negativa da paisagem urbana; § 1º A ocupação nas Zonas aqui descritas será pontos ou a soma dos tempos de viagem aos à comercialização de produtos, distinguem-se O mínimo de aproveitamento, determinado pela
II – poluição sonora: geração de impacto sonoro controlada por diferentes parâmetros e índices § 2º As edificações e usos irregulares no interior outros pontos da área em estudo. 2. Recursos agricultura de subsistência, de mercado e lei municipal, para construções ou edificações
no entorno próximo pelo uso de máquinas, uten- urbanísticos, dentre outros, pela definição de das Áreas de Especial Interesse Social poderão de acessibilidade, características como rampas, especulativa. Agricultura familiar. Agricultura em um lote, na área ou zona da cidade onde o
sílios ruidosos, aparelhos sonoros ou similares, densidades demográficas, limites de construção, ser regularizados, desde que tecnicamente viá- portas largas, corrimão e outras que permitem o respeitante à família, que é da família, de onde a mesmo se situe.
concentração de pessoas ou animais em recinto e intensidade de usos e atividades econômicas, veis e garantidas as condições mínimas de acesso a um local ou uso de um serviço para família se sustenta. Segundo linhas do PRONAF
fechado; culturais e sociais. segurança, habitabilidade e salubridade das pessoas com cadeira de rodas ou outra (Programa Nacional de Agricultura Familiar) as AQÜICULTURA
III – poluição atmosférica: uso de combustíveis construções. deficiência física. características básicas da agricultura familiar O cultivo ou a criação de organismos cujo ciclo
nos processos de produção ou lançamento de § 2º A delimitação das Zonas descritas neste são: a direção da unidade produtiva é exercida de vida se dá inteiramente em meio aquático.
material particulado inerte na atmosfera acima artigo, bem como os parâmetros do parágrafo Art. 109. Fica criada a Área de Especial Interesse AÇÕES ESTRATÉGICAS pela família; a área do estabelecimento não ultra- Ciência que estuda e aplica os meios de
do limite mínimo admissível; anterior, serão definidos em regulamento por para o Meio Ambiente, indicada no Anexo VI desta São os atos que criam meios ou desencadeiam passa quatro módulos fiscais; a mão-de-obra promover o povoamento dos animais aquáticos;
IV – poluição hídrica: geração de efluentes líqui- ocasião da revisão da legislação urbanística a lei do Plano Diretor, de caráter permanente, cujos processos destinados a alcançar determinados familiar é superior à contratada e a propriedade criação de animais aquícolas orientada por meios
dos incompatíveis com o lançamento na rede hi- que se refere o artigo 167, I, b. parâmetros de uso e ocupação do solo serão objetivos. As ações estratégicas são planejadas dos meios de produção é da família. Os bene- científicos. (Portaria IBAMA nº 145-N, de 29 de
drográfica, o sistema coletor de esgotos ou a regulamentados por decreto do poder executivo e executadas aplicando-se os meios disponíveis ficiários são agricultores, pescadores artesa- outubro de 1998). AQUACULTURA. Do ponto
poluição do lençol freático; Art. 107. As Áreas de Especial Interesse são no prazo máximo de 180 dias após a data de e explorando condições favoráveis para alcan- nais, aqüicultores, extrativistas, indígenas e de vista biológico, a aquacultura pode ser
V – poluição por resíduos sólidos: produção, as seguintes: publicação desta lei, observando-se: çar os objetivos. membros de comunidades remanescentes de considerada como a tentativa do homem, através
manipulação ou estocagem de resíduos sólidos I – Áreas de Especial Interesse Urbanístico: a I – garantia de participação da população e ou- quilombos. Agricultura urbana. A agricultura da manipulação e da introdução de energia num
com riscos potenciais prejudiciais ao meio que será destinada à realização de projetos tras partes interessadas, mediante audiências ADENSAMENTO POPULACIONAL urbana é realizada em pequenas áreas dentro ecossistema aquático, de controlar as taxas de
ambiente e à saúde pública; urbanísticos específicos de estruturação ou públicas ou outros meios de consulta popular; Acúmulo de pessoas em determinado espaço de uma cidade, ou no seu entorno (peri-urbana), natalidade, crescimento e mortalidade, visando
VI – vibração: uso de máquinas ou equipamentos reestruturação, requalificação, renovação ou II – definição de índices urbanísticos diferen- físico da Cidade. e destinada à produção de cultivos para a obter maior taxa de extração no menor tempo
que produzam choque ou vibração sensível além revitalização urbana; ciados cuja aplicação assegure a conservação utilização e consumo próprio ou para a venda possível, do animal explorado.
dos limites da propriedade; II – Área de Especial Interesse Social: a que do meio ambiente; AGENDA 21 LOCAL em pequena escala, em mercados locais. Existem
VII – periculosidade: atividades que apresentem apresenta terrenos não utilizados ou subtiliza- III – instituição de imposto predial e territorial ur- Plano de metas voltado para os desafios do muitas maneiras e motivos para se praticar a AQÜÍFERO
riscos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde dos considerados necessários para a implanta- bano diferenciado com vistas à conservação século XXI (daí seu nome). A elaboração e lan- agricultura urbana, e diversas vantagens podem Solo poroso capaz de armazenar e liberar água
humana em função da radiação emitida na co- ção de programas habitacionais, ou, ainda, ambiental; çamento da Agenda 21 Global ocorreu na ser obtidas através dessa prática, dentre elas subterrânea de infiltração através de poços
mercialização, uso ou estocagem de materiais aquela ocupada espontaneamente por população IV – a conservação e a recuperação das áreas Conferência das Nações Unidas sobre Meio as mais comumente observadas são: a) produ- rasos, e de poços profundos. Quando o aqüífero
perigosos, compreendendo explosivos, gás de baixa renda, ou que tenha sido objeto de lo- de recarga dos aqüíferos subterrâneos e das Ambiente e Desenvolvimento Humano, conhecida ção de alimentos - incremento da quantidade e se encontra confinado por rochas impermeáveis
liquefeito de petróleo (GLP), infláveis e tóxicos, teamentos e conjuntos habitacionais irregulares, matas ciliares, conforme o item 04 da Proposta como ECO-92, realizada em 1992, no Rio de da qualidade de alimentos disponíveis para superiormente e contém água sob pressão
conforme as normas que disciplinem a matéria; que será submetida a programas e projetos Aprovada na 3ª Conferência Municipal de Meio Janeiro. A Agenda 21 é um programa de ações consumo próprio; b) reciclagem de lixo - hidrostática superior à pressão atmosférica, pode
VIII – geração de tráfego: operação ou atração especiais de urbanização, reurbanização, regu- Ambiente; para o qual contribuíram governos e instituições utilização de resíduos e rejeitos domésticos, dar origem ao chamado poço artesiano, cuja
de veículos automotores pesados, tais como, larização urbanística e fundiária; V – a utilização da operação urbana consor- da sociedade civil de 179 países, que constitui a diminuindo seu acúmulo, tanto na forma de água chega sem bombeamento à superfície do
caminhões, ônibus, ou a geração de tráfego in- III – Área de Especial Interesse Turístico: a que ciada, da transferência do direito de construir mais ousada e abrangente tentativa já realizada composto orgânico para adubação, como na terreno ou acima dela, dependendo da pressão
tenso de veículos em razão do porte do esta- tenha potencial para a realização de interven- ou outros instrumentos, se necessário. de promover, em escala planetária, um novo pa- reutilização de embalagens para formação de hidrostática a que está sujeita. O aqüífero
belecimento, da concentração de pessoas e da ções urbanísticas e de investimentos públicos drão de desenvolvimento, conciliando métodos mudas, ou de pneus, caixas, etc. para a forma- freático, também chamado lençol freático,
quantidade de vagas de estacionamento criadas. ou privados para o desenvolvimento de ativida- Parágrafo único. A regulamentação a que se de proteção ambiental, justiça social e eficiência ção de parcelas de cultivo, por exemplo; c) utili- apresenta a camada superior do solo saturado
des de apoio ao incremento do turismo; refere o “caput” deste artigo será orientada por econômica. Baseada na Agenda 21 Global, a zação racional de espaços - melhor aprovei- de água à pressão atmosférica local. Os poços
Art. 106. As Zonas de Uso e Ocupação serão IV – Área de Especial Interesse para o Meio Am- equipe técnica multidisciplinar da Administração Agenda 21 Brasileira igualmente se traduz num tamento de espaços ociosos, evitando o acúmulo quando atingem o aqüífero freático são do tipo
do tipo e denominações a seguir indicadas: biente: a que seja necessária à proteção do meio Pública composta por representantes dos processo e instrumento de planejamento parti- de lixo e entulhos ou o crescimento desordenado comum, quer sejam rasos ou profundos. Quando
I – Zona Central: que representa o núcleo urbano ambiente, na área urbana ou de expansão urba- seguintes órgãos: Secretaria Municipal do Meio cipativo para o desenvolvimento sustentável ali- de plantas daninhas, onde poderiam abrigar-se atingem o aqüífero confinado superiormente e sob
e respectivo entorno que deu origem à Cidade, na, cujos parâmetros urbanísticos serão deter- Ambiente, Agricultura e Pesca, Secretaria Ex- cerçando-se nos mesmos objetivos da Agenda insetos peçonhentos e pequenos animais preju- pressão hidrostática su-perior à pressão
admitindo-se os usos e atividades descritas nos minados em função dos atributos que justifiquem traordinária de Governo – PRO-URBE, Procu- 21 Global: sustentabilidade; conservação ambi- diciais à saúde humana. atmosférica local são chama-dos poços
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17 Rio das Ostras - Edição Especial de 10 de Outubro de 2006 Rio das Ostras - Edição Especial de 10 de Outubro de 2006 17
radoria Geral do Município, Secretaria Municipal IV – as obras de canalização e lançamento de periódica, sucessiva ou cumulativamente, en-
de Urbanismo, Obras e Serviços Públicos, Secre- águas pluviais; quanto persistir a irregularidade e considerará a
taria Municipal de Planejamento e Secretaria V – a exploração mineral do solo ou do subsolo; condição econômica do infrator ou responsável.
Municipal de Fazenda. VI – a execução de toda obra de construção,
edificação, reconstrução, total ou parcial, mo- § 3º O pagamento da multa não implica a extinção
SEÇÃO III dificação, acréscimo, reforma e conserto, mar- da infração e, quando couber, seu valor será
DAS OBRAS E EDIFICAÇÕES quises e muros, contenção do solo e drenagem; devidamente corrigido nos termos da legislação
VII – a demolição; em vigor.
Art. 110. A lei disporá sobre a realização de VIII – as obras de engenharia em geral;
obras, construções e edificações, públicas e IX – o uso e a modificação de uso das edificações, Art. 116. Quaisquer danos ao patrimônio público
privadas, inclusive demolição, reformas, modifi- a pintura e os pequenos consertos em prédios serão ressarcidos pelo responsável, inclusive
cação e mudança de uso, contendo, dentre ou- tombados, preservados ou tutelados; a usurpação de vias ou servidões públicas, bem
tras, normas sobre: X – as obras públicas executadas direta ou in- como de galerias e cursos d´água, perenes ou
I – canteiro de obras; diretamente; não, ainda que situados em terreno de domínio
II – conceituação e parâmetros externos e inter- XI – o assentamento de máquinas, motores e privado, estarão sujeitos à fiscalização e serão
nos para a realização de construções, obras e equipamentos; aplicadas as penalidades cabíveis aos respec-
edificações; XII – as obras, reformas ou modificação de uso tivos infratores ou responsáveis.
III – unidades autônomas, compartimentos e em imóveis situados nas Áreas Protegidas de
áreas comuns das edificações sujeitas ou não que trata o art. 70 desta lei. Art. 117. Os órgãos locais competentes poderão,
a formas condominiais de propriedade; a qualquer tempo, realizar vistoria para apuração
IV – grupamento ou conjunto de edificações tér- § 1º Não dependerão de licença as obras e as de responsabilidades, constatação de infração
reas, assobradadas ou verticais; atividades não relacionadas neste artigo, outras ou irregularidade ou, preventivamente, deter-
V – acessibilidade das obras e edificações ao que a lei especificar e não interfiram com a segu- minar providências cabíveis em caso de risco
uso adequado por portadores de necessidades rança de terceiros, nem se projetem sobre logra- ou ameaça à integridade física de pessoas ou
especiais ou idosos; douros públicos e mais as seguintes: de danos a bens.
VI – aproveitamento e conservação das cons- I – a pintura e os pequenos consertos de prédios;
truções, obras e edificações tombadas e que II – a construção de caramanchões e jardins; § 1º O poder executivo poderá tomar as provi-
devam ser preservadas. III – a instalação de antenas de televisão e bom- dências necessárias à eliminação do risco ou
bas elevatórias de água; ameaça e inscrever na dívida ativa municipal as
Parágrafo único. A lei a que se refere o “caput” IV – as obras de reforma ou de modificação in- despesas realizadas para sua eliminação e
deverá obrigatoriamente conter glossário. terna ou de fachada, sem acréscimo de área superação.
que não implique alteração das áreas comuns
Art. 111. A revisão das normas legais sobre cons- das edificações. § 2º O responsável pelo risco ou ameaça a que
truções, obras e edificações será efetuada, se refere este artigo não poderá obter licença
dentre outros aspectos, sobre: § 2º O disposto no parágrafo anterior não se para quaisquer outras obras, construções ou
I – dimensionamento das áreas de estaciona- aplica a imóveis sujeitos a desapropriação par- edificações enquanto não tomar as providências
mento de veículos; cial, recuo ou investidura ou afetados por área adequadas para a eliminação do risco ou da
II – exigibilidade de apartamento de zelador; ou faixa não edificável. ameaça, ou pagar sua dívida para com a Muni-
III – exigibilidade de área de recreação infantil e cipalidade.
de pavimento de uso comum, que serão estabele- § 3º A lei disporá sobre o licenciamento de obras
cidos em função do número de unidades das em imóveis ou edificações sujeitos a desapro- Art. 118. Os órgãos locais competentes podem
edificações e a disponibilidade de áreas para priação, total ou parcial, recuo ou investidura ou assumir ou executar obras, retomar posse, de-
lazer na região em que estão situadas; afetados por área ou faixa não edificável. molir ou tomar qualquer providência para a
IV – dimensionamento das áreas de circulação preservação da segurança e patrimônio públicos,
comum das edificações; § 4º A execução de obras, construções e edifi- em situações de emergência, independen-
V – exigibilidade de elevadores; cações pelo Poder Público federal, estadual e temente de processo administrativo ou de
VI – dimensionamento dos compartimentos das municipal estão sujeitas à aprovação, licença e autorização judicial.
edificações destinadas ao uso residencial, co- fiscalização nos termos da legislação municipal.
mercial e de serviços; Parágrafo único. O disposto neste artigo não
VII – o estabelecimento de parâmetros físicos Art. 113. A responsabilidade pelos projetos, afasta a responsabilidade civil daqueles que cau-
de moradia social e de habitação de interesse cálculos e memoriais relativos à realização de sarem danos a terceiros.
social. obras, construções e edificações cabe exclusi-
vamente, sempre, aos profissionais habilitados CAPÍTULO IV
§ 1º Os regulamentos administrativos fixarão as que os assinarem. DOS INSTRUMENTOS DA GESTÃO URBANA E
quantidades mínimas e máximas de unidades AMBIENTAL
autônomas de um grupamento ou conjunto de Art. 114. A lei disporá sobre o licenciamento e a
edificações, ficando o Poder Executivo auto- obrigatoriedade de restauração e responsa- SEÇÃO I
rizado a estabelecer normas e diretrizes para a bilização por danos causados na realização de DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
implantação das vias internas de circulação do obras por empresas prestadoras ou conces-
grupamento ou conjunto de edificações, dos sionárias da prestação de serviços públicos, Art. 119. Para a implementação, controle, indução
equipamentos urbanos e demais de uso coletivo, bem como das penalidades aplicáveis aos infra- e promoção do desenvolvimento urbano, o Muni-
e ainda, quando for o caso, de localização das tores e responsáveis. cípio de Rio das Ostras aplicará as diretrizes e
áreas a serem transferidas para o Município, normas legais de parcelamento, uso e ocupação
observando-se a proporcionalidade da den- SEÇÃO V do solo e promoverá, direta ou indiretamente, a
sidade populacional projetada para o empre- DA FISCALIZAÇÃO execução dos projetos e das ações estratégicas
endimento e sua compatibilidade com o entorno. nos termos desta lei, utilizando, isolada ou com-
Art. 115. A legislação urbanística disporá sobre binadamente, dentre outros, os instrumentos pre-
§ 2º Os responsáveis pelos empreendimentos a fiscalização de ordem urbanística e ambiental vistos nos artigos 4º e seguintes da Lei Federal
previstos no parágrafo anterior ficam obrigados e sobre as penalidades aplicáveis aos infratores n.º 10.257, de 10 de julho de 2001, denominado
a adotar técnicas preventivas e de controle para e responsáveis por infração às normas de orde- Estatuto da Cidade, noutras leis nacionais e nesta
a segurança dos imóveis lindeiros. nação e controle do parcelamento, uso e ocupa- lei, inclusive na legislação nacional de proteção
ção do solo, de obras e edificações, e de preser- e recuperação do meio ambiente, dentre outros,
SEÇÃO IV vação e proteção ambiental. especialmente os seguintes:
DO LICENCIAMENTO URBANÍSTICO I – disciplina do parcelamento, do uso e ocupação
§ 1º O órgão competente do poder executivo do solo;
Art. 112. Dependem de licença urbanística: aplicará as penalidades de multa, simples ou diária, II – zoneamento ambiental e costeiro;
I – o parcelamento, mediante loteamento ou o interdição, embargo, demolição de acordo com III – plano plurianual de investimentos;
desmembramento, a abertura de logradouros, o as condições estabelecidas em regulamento. IV – planos, programas e projetos;
remembramento e o reloteamento; V – parcelamento, edificação ou utilização
II – a movimentação de terra; § 2º A multa será fixada conforme a gravidade compulsórios;
III – a abertura, regularização, desvio, canaliza- da infração, em função do valor da obra ou das VI – imposto progressivo sobre a propriedade
ção de valas ou cursos d’água, perenes ou não; instalações e sua aplicação poderá incidir diária, predial e territorial urbana – IPTU em razão do
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valor ou com alíquotas diferenciadas de acordo a ser fixado em lei própria; e desapropriação § 1o Lei municipal, baseada no artigo 7o da Lei
com a localização e o uso do imóvel, conforme o com pagamento da respectiva indenização em Nacional n.º 10.257/2001 – Estatuto da Cidade,
§ 1º do art. 156 da Constituição Federal, ou no moeda corrente ou títulos da dívida pública. estabelecerá a gradação anual das alíquotas
tempo, conforme o § 4º do art. 182 da Constituição progressivas.
Federal; § 1º As áreas sujeitas à incidência da obrigação
VII – incentivos e benefícios fiscais e financeiros; legal de parcelamento, edificação ou utilização § 2o Caso a obrigação de parcelar, edificar e
VIII – servidão administrativa; compulsórios são aquelas delimitadas no mapa utilizar não tenha sido atendida no prazo de 04
IX – desapropriação, especialmente com base do Anexo IV desta lei. (quatro) anos, o poder executivo manterá a co-
no art. 44 da Lei Nacional nº 6.766, de 19 de brança pela alíquota máxima, até que se cumpra
dezembro de 1979, ou mediante pagamento em § 2º Para o fim de aplicação da obrigação a que a referida obrigação, sem prejuízo da desa-
títulos da dívida pública com base no art. 8º da se refere este artigo, considera-se: propriação do imóvel com pagamento em títulos
Lei Nacional nº 10.257, de 10 de julho de 2001; I – solo urbano não edificado: lotes, terrenos e da dívida pública.
X – tombamento de bens; glebas com área superior a 250 metros quadrados
XI – instituição de zonas especiais de interesse social; situados em área urbana em que o coeficiente § 3o É vedada a concessão de isenções ou de
XII – concessão de direito real de uso; de aproveitamento efetivo seja igual a zero; anistias relativas à tributação progressiva de
XIII – concessão de uso especial para fins de moradia; II – solo urbano subtilizado: lotes, terrenos e que trata este artigo.
XIV – direito de superfície; glebas com área superior a 250 metros quadrados
XV – usucapião especial coletivo de imóvel urbano; onde o coeficiente de aproveitamento efetivo Art. 123. Decorridos os cinco anos de cobrança
XVI – consórcio imobiliário; não atinja o limite mínimo definido para o lote na do IPTU progressivo no tempo sem que o proprie-
XVII – concessão urbanística; zona em que se situe, ou esteja abandonado, tário tenha cumprido a obrigação de parcela-
XVIII – operação urbana consorciada; excetuando-se: mento, edificação e utilização, o Município poderá
XIX – direito de preempção; a) os imóveis utilizados como instalações de proceder à desapropriação do imóvel com pa-
XX – outorga onerosa do direito de construir e atividades econômicas que não necessitam de gamento da indenização em títulos da dívida pú-
de alteração de uso; edificação para sua realização; blica observada à legislação nacional pertinente.
XXI – transferência do direito de construir; b) os imóveis utilizados como instalação de ati-
XXII – reurbanização e regularização fundiária; vidades econômicas para as quais não seja ne- § 1º O valor real da indenização:
XXIII – assistência técnica e jurídica gratuita cessária a utilização do coeficiente de apro- I – refletirá o valor da base de cálculo do IPTU,
destinada a assegurar o direito à moradia para as veitamento mínimo definido para o lote na zona descontado o montante incorporado em função
comunidades e grupos sociais menos favorecidos; em que se situe; de obras realizadas pelo Poder Público na área
XXIV – referendo popular e plebiscito; c) os imóveis integrantes de área de proteção onde o mesmo se localiza após a notificação a
XXV – iniciativa popular legislativa; ambiental. que se refere o art. 121 desta lei;
XXVI – iniciativa popular de planos, programas e II – não computará expectativas de ganhos, lu-
projetos; § 3º As áreas delimitadas no Anexo IV e que se cros cessantes e juros compensatórios.
XXVII – avaliação de impactos ambientais; localizam entre a Rodovia Amaral Peixoto e o
XXVIII – estudo prévio de impacto ambiental e de Oceano Atlântico, somente estarão sujeitas à § 2º Os títulos de que trata este artigo não terão
impacto de vizinhança; obrigação legal de parcelamento, edificação ou poder liberatório para o pagamento de tributos.
XXIX – instituição de unidades de conservação utilização compulsórios, após a primeira revisão
ambiental; da legislação urbanística e ambiental previstas § 3º O Poder Executivo, diretamente ou por meio
XXX – contribuição de melhoria; neste Plano Diretor, podendo inclusive, ser de alienação ou concessão a terceiros, obser-
XXXI – gestão orçamentária participativa com base desoneradas de tal obrigação. vando-se o procedimento licitatório pertinente,
no art. 44 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. promoverá ao adequado aproveitamento do imó-
Art. 121. O poder executivo promoverá a notifi- vel no prazo máximo de cinco anos, contados a
§ 1º As áreas municipais passíveis de inter- cação dos proprietários dos imóveis sujeitos ao partir da sua incorporação ao patrimônio público.
venção mediante os instrumentos autorizados parcelamento, à edificação ou à utilização com-
neste artigo serão definidas em leis próprias com pulsórios, intimando-os a dar o aproveitamento § 4º O adquirente de imóvel sujeito à incidência
base no mapa constante do Anexo IV desta lei. adequado para os respectivos imóveis de acordo do parcelamento, edificação ou utilização
com esta lei do Plano Diretor em prazo determinado, compulsória fica sujeito às mesmas obrigações
§ 2º O poder executivo providenciará o cadastro sob pena de sujeitar-se o proprietário, suces- legalmente impostas ao respectivo alienante.
dos lotes passíveis ou necessários para as sivamente, ao pagamento do imposto predial e
intervenções a serem realizadas para cumpri- territorial progressivo no tempo (IPTU) e à desa- SEÇÃO III
mento das normas desta lei em relação aos quais propriação com pagamento em títulos, conforme DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE
poderão ser aplicados os instrumentos de gestão disposições do artigo 5° a 8° da Lei n° 10.257, de CONSTRUIR
urbana e ambiental a que se refere este artigo. 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade.
Art. 124. O Poder Executivo poderá autorizar o
§ 3º Os instrumentos de gestão urbana e am- § 1º Fica facultado aos proprietários dos imóveis exercício do direito de construir acima do coefi-
biental mencionados neste artigo poderão ser de que trata este artigo propor ao poder executivo ciente de aproveitamento básico até o limite
utilizados, isolados ou conjuntamente, combi- o consórcio imobiliário conforme disposto no art. representado pelo coeficiente de aproveitamento
nada ou cumulativamente, e, no que couber, si- 46 da Lei citada no “caput”. máximo mediante contrapartida a ser prestada
multânea ou seqüencialmente, inclusive com pelo beneficiário em áreas, zonas ou bairros
outras normas legais deste plano diretor ou de § 2º O proprietário de imóvel afetado pela situados em Área Urbana ou de Expansão
outras leis. obrigação legal mencionada no “caput” deste Urbana e definidos mediante lei municipal.
artigo pode propor sua doação integral ou parcial
§ 4º Nenhuma lei municipal poderá excluir a ao Poder Público para a implantação de equi- § 1º Para efeito de aplicação desta lei, coeficiente
possibilidade de utilização de qualquer dos pamentos urbanos ou comunitários; para pre- de aproveitamento é a relação entre a área
instrumentos de gestão urbana e ambiental aos servação, quando for considerado de interesse edificável e a área do terreno.
quais se refere este artigo. histórico, ambiental, paisagístico, social ou cul-
tural; ou para servir a programas de regula- § 2º O coeficiente de aproveitamento básico do
§ 5º Fica proibido a construção de Presídio, Casa rização fundiária, urbanização de áreas ocupa- lote, para os fins de edificação, outorga onerosa
de Custódia ou Casa de Detenção nos limites do das por população de baixa renda e habitação ou transferência do direito de construir, inclusive
Município de Rio das Ostras. de interesse social em troca de autorização para em operação urbana consorciada corresponde
a transferência do respectivo potencial cons- a uma vez a área do terreno, observando-se as
SEÇÃO II trutivo para outro imóvel situado em área de demais limitações estabelecidas em lei, tais como,
DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU interesse estratégico, nos termos de lei própria, recuos, afastamentos, gabarito, dentre outras.
UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS para aplicação das diretrizes do plano diretor.
§ 3º A outorga onerosa do direito de construir
Art. 120. O poder público municipal, na forma da Art. 122. Em caso de descumprimento das etapas poderá ser aplicada na área delimitada no mapa
lei, poderá exigir do proprietário do solo urbano e dos prazos estabelecidos conforme o artigo do Anexo IV desta lei na qual podem ser utilizados,
não edificado, subtilizado, ou não utilizado nesta anterior, o Poder Executivo aplicará alíquotas também, os demais instrumentos autorizados pela
lei, que promova seu adequado aproveitamento, progressivas de IPTU, majoradas anualmente, Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, (Estatuto
sob pena, sucessivamente, de parcelamento, pelo prazo de 04 (quatro) anos consecutivos até da Cidade) e em outras leis especiais.
edificação ou utilização compulsórios; Imposto que o proprietário cumpra com a obrigação de
Predial e Territorial Urbano progressivo no tempo parcelar, edificar ou utilizar, conforme o caso. § 4º O coeficiente de aproveitamento máximo co-
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rresponde a duas vezes a área do terreno, e a lei os lotes originários geradores do potencial cons- Art. 129. Recebida a notificação a que se refe-
municipal indicará as áreas onde este coeficiente trutivo transferível e aquelas adensáveis nas re o artigo anterior, o poder executivo poderá
máximo poderá ser aplicado, podendo ainda a quais se situem os lotes receptores nos quais ma-nifestar, por escrito, dentro do prazo legal, o
mesma lei fixa-lo em limite inferior. poderá ser exercido o potencial construtivo in-teresse em exercer a preferência para aqui-
transferido e as demais condições relativas à sição de imóvel.
§ 5º A legislação municipal de zoneamento, par- aplicação da transferência do direito de construir.
celamento, uso e ocupação do solo não poderá §1o Deverá ser providenciada a publicação, no
permitir coeficiente de aproveitamento superior SEÇÃO V órgão oficial municipal e, em pelo menos um jornal
a dois em Área Urbana ou de Expansão Urbana DO DIREITO DE PREEMPÇÃO local ou regional de grande circulação, edital de
e, na fixação dos parâmetros urbanísticos para aviso da notificação recebida, e da intenção de
estabelecer o coeficiente de aproveitamento má- Art. 126. O Poder Público Municipal poderá exer- aquisição do imóvel nas condições da proposta
ximo, deverá considerar a proporcionalidade en- cer, durante o respectivo prazo legal de vigência, apresentada.
tre a infra-estrutura existente e o aumento da o direito de preferência para aquisição de imóvel
densidade esperado em cada área, zona ou urbano objeto de alienação onerosa entre tercei- §2o O decurso de prazo de trinta dias após a
bairro para efeito de aplicação da outorga ros localizados em área delimitada por lei muni- data de recebimento da notificação do proprietário
onerosa do direito de construir e da transferência cipal, baseada neste Plano Diretor, que fixará sem a manifestação expressa da Administração
do direito de construir, devendo o coeficiente de prazo de vigência não superior a cinco anos, de que pretende exercer o direito de preferência
aproveitamento máximo ser obtido mediante a renovável a partir de um ano após o decurso do faculta o proprietário a alienar onerosamente o
observância conjunta dos diversos parâmetros prazo inicial de vigência, conforme disposto nesta seu imóvel ao proponente interessado nas con-
urbanísticos: gabarito, taxa de ocupação, recuos lei e nos artigos 25, 26 e 27 da Lei nº 10.257, de dições da proposta apresentada sem prejuízo
ou afastamentos, dentre outros, conforme 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade. do direito do Poder Público exercer a preferência
estabelecidos pela mesma legislação. em face de outras propostas de aquisições one-
§ 1º O direito de preferência será exercido sempre rosas futuras dentro do prazo legal de vigência
§ 6º Lei municipal complementar a esta lei, da que o Poder Executivo necessitar de áreas para: do direito de preempção.
qual fará parte integrante para os fins e efeitos a) regularização fundiária;
de direito, fixará áreas nas quais poderá ser b) execução de programas e projetos habita- Art. 130. Concretizada a venda a terceiro, o
permitida alteração de uso do solo, mediante cionais de interesse social; proprietário fica obrigado a entregar ao órgão
contrapartida a ser prestada pelo beneficiário. c) constituição de reserva fundiária; local competente cópia do instrumento particular
d) ordenamento e direcionamento da expansão ou público de alienação do imóvel dentro do pra-
§ 7º Lei municipal baseada na lei do Plano Diretor urbana; zo de trinta dias após sua assinatura, sob pena
estabelecerá as condições a serem observadas e) implantação de equipamentos urbanos e co- de pagamento de multa diária em valor equiva-
para outorga onerosa do direito de construir e munitários; lente a 0,66% (sessenta e seis centésimos por
de alteração de uso, determinando: f) criação de espaços públicos de lazer e áreas cento) do valor total da alienação.
I – a fórmula de cálculo para a cobrança; verdes;
II – os casos passíveis de isenção do pagamento g) criação de unidades de conservação ou pro- §1o O Poder Executivo, por meio de seus órgãos
da outorga; teção de outras áreas de interesse ambiental; próprios, promoverá as medidas judiciais ca-
III – a contrapartida do beneficiário. h) proteção de áreas de interesse histórico, cul- bíveis para a declaração de nulidade de aliena-
tural ou paisagístico. ção onerosa efetuada em condições diversas
§ 8º Os recursos auferidos com a adoção da da proposta apresentada, à adjudicação de
outorga onerosa do direito de construir e de alte- § 2º O direito de preferência a que se refere es- imóvel que tenha sido alienado a terceiros apesar
ração de uso serão aplicados para a realização te artigo será exercido nos termos da lei municipal da manifestação do Executivo de seu interesse
das seguintes finalidades: mencionada no “caput”, preferencialmente na em exercer o direito de preferência e cobrança
I – regularização fundiária; aquisição de imóveis urbanos situados na Área da multa a que se refere o artigo anterior.
II – execução de programas e projetos habita- de Expansão Urbana e nas Áreas Protegidas de
cionais de interesse social; interesse ambiental. §2o Em caso de nulidade da alienação efetuada
III – constituição de reserva fundiária; pelo proprietário, o Poder Executivo poderá ad-
IV – ordenamento e direcionamento da expansão Art. 127. Os imóveis colocados à venda nas quirir o imóvel pelo valor da base de cálculo do
urbana; áreas de incidência do direito de preempção imposto predial e territorial urbano ou pelo valor
V – implantação de equipamentos urbanos e deverão ser obrigatoriamente oferecidos ao indicado na proposta apresentada, se este for
comunitários; Município de Rio das Ostras, que terá preferência inferior àquele.
VI – criação de espaços públicos de lazer e para aquisição pelo prazo de cinco anos nos
áreas verdes; termos da lei. SEÇÃO VI
VII – criação de unidades de conservação ou DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA
proteção de outras áreas de interesse ambiental; Art. 128. O Poder Executivo de Rio das Ostras
VIII – a proteção de áreas de interesse histórico, poderá notificar o proprietário do imóvel locali- Art. 131. A Operação Urbana Consorciada é o
cultural ou paisagístico. zado em área delimitada para o exercício do di- conjunto de medidas coordenadas pelo Poder
reito de preferência. Executivo Municipal com a participação dos pro-
SEÇÃO IV prietários, moradores, usuários permanentes e
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR § 1º No caso de existência de terceiros interes- investidores privados com o objetivo de alcançar
sados na compra do imóvel nas condições transformações urbanísticas estruturais, melho-
Art. 125. O Poder Executivo poderá autorizar o mencionadas no “caput”, o proprietário deverá rias sociais e a valorização ambiental, notada-
proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a comunicar imediatamente, ao órgão competente, mente ampliando os espaços públicos, organi-
exercer em outro local ou a alienar, mediante sua intenção de alienar onerosamente o imóvel. zando o transporte coletivo de passageiros, im-
escritura pública, o direito de construir previsto nesta plantando programas habitacionais de interesse
lei ou em lei dela decorrente, quando o referido imóvel social e de melhorias de infra-estrutura e sistema
for considerado necessário para fins de: § 2º A declaração de intenção de alienar one- viário, num determinado perímetro.
I – implantação de equipamentos urbanos e co- rosamente o imóvel deve ser apresentada ao
munitários; órgão local competente com os seguintes do- § 1º Além dos objetivos mencionados no “caput”
II – preservação, quando o imóvel for considerado cumentos: deste artigo, a operação urbana consorciada
de interesse histórico, ambiental, paisagístico, a) proposta de compra apresentada pelo terceiro deverá ser utilizada também para:
social ou cultural; interessado na aquisição do imóvel, da qual I – recuperação e preservação de áreas urbanas
III – servir a programas de regularização fundiá- constarão: preço, condições de pagamento e de interesse ambiental;
ria, urbanização de áreas ocupadas por popula- prazo de validade; II – regularização urbanística;
ção de baixa renda e habitação de interesse social. b) endereço do proprietário, para recebimento III – revitalização de áreas urbanas excessiva-
de notificação e de outras comunicações; mente adensadas;
§ 1º A mesma faculdade poderá ser concedida c) certidão recente de inteiro teor da matrícula IV – implantação de projetos de interesse turístico
ao proprietário que doar ao Poder Público seu do imóvel, expedida pelo cartório de registro de junto à orla marítima do Município de Rio das Ostras.
imóvel, ou parte dele, para os fins previstos nos imóveis da circunscrição imobiliária competente;
incisos I a III deste artigo. d) declaração assinada pelo proprietário, sob § 2º Cada operação urbana consorciada será
as penas da lei, de que não incidem quaisquer criada por lei específica de acordo com as dis-
§ 2º Lei municipal baseada nesta lei do Plano encargos e ônus sobre o imóvel, inclusive os de posições dos artigos 32 a 34 da Lei n° 10.257,
Diretor estabelecerá as áreas onde se localizem natureza real, tributária ou executória. de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade, a
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20
qual poderá autorizar, entre outras medidas: zação ou de reurbanização de região da cida- IV – usucapião especial coletivo de imóvel urba-
I – a modificação de índices e características de de, especialmente daquela que seja objeto de no nos termos do art. 10 da Lei nº 10.257, de 10
parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, opera-ção urbana consorciada, podendo abran- de julho de 2001;
bem como alterações das normas edilícias, con- ger inclusive loteamento, reloteamento, demoli- V – direito de preempção;
siderado o impacto ambiental delas decorrente; ção, reconstrução e incorporação de VI – assistência técnica urbanística, jurídica e
II – a regularização de construções, reformas grupamentos ou conjuntos de edificações para social gratuita para as comunidades e grupos
ou ampliações executadas em desacordo com implementação de diretrizes desta lei do Plano sociais menos favorecidos.
a legislação vigente. Diretor.
Art. 134. O Poder Executivo deverá articular os
§ 3º A lei específica a que se refere o parágrafo § 1º A concessão a que se refere este artigo po- diversos agentes envolvidos no processo de reur-
anterior conterá o plano da operação urbana derá abranger também a elaboração dos respec- banização e regularização dos assentamentos
consorciada que criar, contendo, no mínimo: tivos projetos básico e executivo, o gerenciamento precários, como representantes do Ministério Pú-
I – definição da área a ser atingida; e a execução das obras de urbanização ou de blico, do Poder Judiciário, dos Tabelionatos e Car-
II – programa básico de ocupação da área; reurbanização objeto da concessão urbanística. tórios de Registro de Imóveis, dos Governos Fe-
III – programa de atendimento econômico e social deral e Estadual, bem como dos grupos sociais
para a população diretamente afetada pela ope- § 2º A empresa concessionária obterá sua remu- envolvidos visando equacionar e agilizar os pro-
ração; neração mediante exploração, por sua conta e cessos de regularização urbanística e fundiária
IV – finalidades da operação; risco, dos terrenos e edificações destinados a com base na legislação nacional em vigor;
V – contrapartida a ser exigida dos proprietários, usos privados que resultarem da urbanização
usuários permanentes e investidores privados ou da reurbanização realizada, da renda prove- Art. 135. Cabe ao Poder Executivo prestar as-
em função da utilização dos benefícios que nela niente da cobrança de contribuição de melhoria, sessoria técnica, urbanística, jurídica e social
forem autorizados; da renda derivada da exploração de espaços gratuita à população, indivíduos, entidades, gru-
VI – forma de controle da operação, obrigatoria- públicos e de outras alternativas conexas, nos pos comunitários em assentamentos precários
mente compartilhado com representação da termos que forem fixados no respectivo edital e movimentos na área de habitação de interesse
sociedade civil. de licitação e contrato de concessão urbanística. social, buscando promover a inclusão social,
jurídica, ambiental e urbanística da população
§ 4º O Poder Executivo elaborará projeto urba- § 3º A empresa concessionária ficará respon- de baixa renda à cidade, a garantia da moradia
nístico específico e o plano da operação urbana sável pelo pagamento, por sua conta e risco, digna, particularmente nas ações visando à regu-
consorciada para integrar o respectivo projeto das indenizações devidas em decorrência das larização fundiária e qualificação dos assenta-
de lei específica, ficando autorizada a promover desapropriações necessárias e pela aquisição mentos existentes.
as articulações e gestões necessárias junto a dos imóveis que forem necessários à realização
órgãos e entidades públicas, a moradores, usuá- das obras concedidas. SUBSEÇÃO I
rios permanentes, empreendedores imobiliários DA CONCESSÃO DE USO ESPECIAL DE
e investidores privados para a efetiva realização § 4º Á empresa ou ao consórcio concessionário IMÓVEL PÚBLICO PARA FINS DE MORADIA
da operação urbana consorciada. poderá ser autorizado pelo Poder Executivo a
exercer em nome deste o direito de preempção, Art. 136. O Poder Executivo concederá o uso
§ 5º Concluídos os estudos necessários, abran- nos termos que forem fixados no edital de lici- especial de imóvel público, relativamente ao bem
gendo o projeto urbanístico específico e o plano tação, para aquisição de imóvel destinado a uso objeto da posse, que esteja sendo utilizado uni-
da operação urbana consorciada, o Poder Exe- urbano; ou a receber também em nome deste, camente para finalidade de moradia, por família
cutivo providenciará a realização de estudo pré- os imóveis que forem doados à Municipalidade, de baixa renda que até 30 de junho de 2001, re-
vio de impacto de vizinhança e ouvirá os Conse- por seus proprietários, para viabilização finan- sidia em área urbana de até duzentos e cinqüen-
lhos Municipais de Política Urbana e de Meio ceira do seu aproveitamento, nos termos do arti- ta metros quadrados, por cinco anos, ininter-
Ambiente antes do encaminhamento do respec- go 46 da Lei n.º 10.257, de 10 de julho de 2.001. ruptamente e sem oposição, desde que não seja
tivo projeto de lei para a Câmara Municipal. proprietário ou concessionário de outro imóvel
§ 5º A concessão urbanística a que se refere urbano ou rural, de acordo com os artigos 1º e
§ 6º Os recursos obtidos pelo Poder Público a título este artigo reger-se-á pelas disposições da legis- 2º da Medida Provisória 2220, de 04 de setembro
de contrapartida exigida dos proprietários, usuários lação nacional que contenha as normas gerais de 2001.
permanentes e investidores privados em função sobre contratos administrativos de concessão,
da utilização dos benefícios autorizados na lei de atualmente, a Lei Federal nº 8.987, de 13 de fe- § 1º Fica assegurado o exercício do direito de
criação de operação urbana consorciada serão vereiro de 1995, com as modificações que lhe concessão de uso especial para fim de moradia,
aplicados exclusivamente dentro do perímetro da foram introduzidas posteriormente. individual ou coletivamente, em local diferente
própria operação urbana consorciada. daquele que gerou esse direito, na hipótese de
SEÇÃO VIII a moradia estar localizada em área de risco à
§ 7º A lei específica que aprovar a operação DOS INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO vida ou à saúde de pessoas cuja condição não
urbana consorciada poderá autorizar a emissão FUNDIÁRIA possa ser equacionada e resolvida por obras e
pelo Poder Executivo de quantidade determinada outras intervenções.
de certificados de potencial adicional de cons- Art. 133. O Poder Executivo, com base nas atri-
trução, que serão alienados em leilão ou utilizados buições previstas na legislação nacional e muni- § 2º Fica assegurado o exercício do direito de
diretamente no pagamento das obras neces- cipal, promoverá, direta ou indiretamente, a melho- concessão de uso especial para fins de moradia,
sárias à própria operação. ria dos assentamentos precários consolidados, individual ou coletivamente, em local diferente
de assentamentos informais, loteamentos irregu- daquele que gerou esse direito, também nas
§ 8º Os certificados de potencial adicional de lares, favelas e cortiços, com ocupação existen- seguintes hipóteses:
construção a que se refere o parágrafo anterior te, mediante, onde couber, a execução de sua I – ser área de uso comum do povo com outras
serão livremente negociados, mas conversíveis reurbanização, reforma ou implantação ou me- destinações prioritárias de interesse publico,
em direito de construir unicamente na área objeto lhoria de sua infra-estrutura urbana capaz de definidas em legislação decorrente deste Plano
da operação. propiciar moradia digna aos seus moradores, Diretor;
abrangendo sua regularização urbanística, II – ser área onde haja necessidade de desa-
§ 9º Apresentado pedido de licença para cons- ambiental e fundiária por meio da utilização de densamento por motivo de projeto e obra de urba-
truir, o certificado de potencial adicional será uti- instrumentos urbanísticos próprios, tais como, nização;
lizado no pagamento da área de construção que dentre outros: III – ser área de comprovado interesse da defesa
supere os padrões estabelecidos pela legislação I – a regularização urbanística, ambiental e fun- nacional, da preservação ambiental e da prote-
de uso e ocupação do solo, até o limite fixado diária das Áreas Especiais de Interesse Social, ção dos ecossistemas naturais;
pela lei específica que aprovar a operação urba- criadas nesta lei, através de Planos de Urbani- IV – ser área reservada à construção de obras
na consorciada. zação conforme previsto no Artigo 108; de relevante interesse público.
II – concessão do direito real de uso, individual
SEÇÃO VII ou coletiva, de acordo com o Decreto-lei 271 de § 3º A concessão de uso especial para fins de
DA CONCESSÃO URBANÍSTICA 20 de fevereiro de 1967 e os artigos 4º, § 2º, e moradia poderá ser solicitada de forma individual
48 do Estatuto da Cidade (Lei nacional nº 10.257, ou coletiva.
Art. 132. O Poder Executivo Municipal fica de 10 de julho de 2001);
autorizado a delegar, mediante licitação, a em- III – concessão de uso especial para fins de § 4o Serão respeitadas, quando de interesse da
presa, isoladamente, ou a conjunto de empresas, moradia nos termos da Medida Provisória nº comunidade, as atividades econômicas locais
em consórcio, a realização de obras de urbani- 2.220 de 04 de setembro de 2001; promovidas pelo próprio morador, vinculadas à
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21 Rio das Ostras - Edição Especial de 10 de Outubro de 2006 Rio das Ostras - Edição Especial de 10 de Outubro de 2006 21
moradia, como pequenas atividades comerciais, tos e atividades capazes, sob qualquer forma, V – poluição sonora;
indústria doméstica, artesanato, oficinas de ser- de causar significativa degradação ambiental VI – impactos negativos sobre estabelecimen-
viços e outros similares. dependerão de prévio licenciamento ambiental tos menores já instalados;
do Poder Executivo Municipal, nos termos da VII – modificações significativas da paisagem;
§ 5o Extinta a concessão de uso especial para legislação nacional e municipal pertinente, sem VIII – outras situações que forem definidas em
fins de moradia por motivo de descumprimento prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. lei municipal.
de sua finalidade, o Poder Executivo recuperará
a posse e o domínio pleno sobre o imóvel. § 1º A licença ambiental para empreendimentos § 2° O Estudo de Impacto de Vizinhança referido
ou atividades consideradas efetiva ou potencial- no “caput” deste artigo, deverá contemplar os
§ 6o O Poder Executivo deverá elaborar um Plano mente causadoras de significativa degradação possíveis efeitos positivos e negativos do
de Urbanização para a área objeto da conces- do meio, será emitida somente após a avaliação empreendimento ou atividade quanto à qualidade
são, promovendo as obras necessárias de infra- do prévio Estudo de Impacto Ambiental e de vida da população residente na área e em
estrutura básica e outras melhorias para as- respectivo Relatório de Impacto sobre o Meio suas proximidades, bem como a especificação
segurar moradia digna aos respectivos con- Ambiente (EIA/RIMA). das providências necessárias para prevenir,
cessionários. evitar, mitigar, compensar ou superar seus efei-
§ 2º Para os empreendimentos ou atividades cujos tos prejudiciais, incluindo a análise, dentre ou-
SEÇÃO IX impactos ambientais, efetivos ou potenciais, tenham tras, no mínimo, das seguintes questões:
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO caráter menos abrangente, o Poder Executivo Mu- a) adensamento populacional;
nicipal disporá sobre os procedimentos e critérios b) equipamentos urbanos e comunitários;
Art. 137. O Poder Executivo poderá receber por para o licenciamento ambiental com observância da c) uso e ocupação do solo;
transferência, imóveis que, a requerimento dos legislação nacional e municipal, definindo: d) valorização imobiliária;
seus proprietários, lhe sejam oferecido como I – os empreendimentos e atividades, públicos e e) geração de tráfego e demanda por transporte
forma de viabilização financeira do melhor privados, referidos neste parágrafo; público;
aproveitamento do imóvel. II – os estudos ambientais pertinentes; f) ventilação e iluminação;
III – os procedimentos licenciamento urbanístico g) paisagem urbana e patrimônio natural e
§ 1º O Poder Executivo poderá promover o apro- e ambiental. cultural;
veitamento do imóvel que receber por transfe- h) definição das medidas mitigadoras dos im-
rência nos termos deste artigo, direta ou indireta- § 3º O estudo a ser apresentado para a solicita- pactos negativos, bem como daquelas intensi-
mente, mediante concessão urbanística ou outra ção da licença ambiental deverá contemplar, en- ficadoras dos impactos positivos.
forma de contratação. tre outros, os seguintes itens:
I – diagnóstico ambiental da área; § 3º Os empreendimentos sujeitos ao Estudo de
§ 2º O proprietário que transferir seu imóvel para II – descrição da ação proposta e suas alter- Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Im-
o Município nos termos deste artigo receberá, nativas; pacto sobre o Meio Ambiente deverão contemplar
como pagamento, unidades imobiliárias devida- III – identificação, análise e previsão dos impactos também os aspectos exigidos no parágrafo se-
mente urbanizadas ou edificadas. significativos, positivos e negativos; gundo deste artigo para dispensa do Estudo de
IV – definição das medidas mitigadoras dos im- Impacto de Vizinhança e seu respectivo Relatório
§ 3º O valore das unidades imobiliárias a serem pactos negativos, bem como daquelas intensi- de Impacto de Vizinhança.
entregues aos proprietários será corresponden- ficadoras dos impactos positivos.
te ao valor do imóvel antes da execução das obras. § 4º A elaboração do Estudo de Impacto de Vi-
§ 4º Até a aprovação de lei que defina os em- zinhança e seu respectivo Relatório de Impacto
§ 4º O valor real desta indenização deverá: preendimentos e atividades sujeitas ao licen- de Vizinhança (EIV/RIV) não substitui a elabo-
I – refletir o valor da base de cálculo do Imposto ciamento ambiental, bem como os procedimentos ração do Estudo de Impacto Ambiental e respec-
Predial e Territorial Urbano, descontado o mon- e critérios aplicáveis, o Poder Executivo, através tivo Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente
tante incorporado em função das obras reali- do órgão local ambiental competente aplicará as (EIA/ RIMA), quando este último for necessário,
zadas, direta ou indiretamente, pelo Poder Resoluções nº 001, de 23 de janeiro de 1986, e mas este deverá contemplar todos os aspectos
Público, na área onde o mesmo se localiza; 237, de 22 de dezembro de 1997, do Conselho exigíveis para aquele.
II – excluir do seu cálculo expectativas de ganhos, Nacional do Meio Ambiente, considerando espe-
lucros cessantes e juros compensatórios. cialmente o disposto no art. 6º desta última. Art. 141. o Poder Executivo, com base na análise
dos estudos ambientais apresentados, poderá
§ 5º O disposto neste artigo aplica-se tanto aos § 5º Para o licenciamento ambiental serão anali- exigir do empreendedor, a execução, às suas
imóveis sujeitos à obrigação legal de parcelar, sados simultaneamente os aspectos urbanísticos expensas, das medidas adequadas para evitar
edificar ou utilizar nos termos desta lei, quanto implicados com base nesta e em outras leis muni- ou, quando for o caso, superar os efeitos preju-
àqueles por ela não abrangidos, mas neces- cipais de modo que o ato administrativo decor- diciais do empreendimento, bem como aquelas
sários à realização de intervenções urbanísticas rente seja único, produzindo igualmente todos atenuadoras e compensatórias relativas aos im-
previstas nesta lei. os efeitos jurídicos urbanísticos e ambientais. pactos decorrentes da implantação da atividade.

SEÇÃO X Art. 140. Quando o impacto ambiental previsto Art. 142. O Poder Executivo colocará à dispo-
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE corresponder, basicamente, a alterações das sição da população em meio eletrônico pelo prazo
características urbanas do entorno, os empre- mínimo de 30 dias e dará publicidade na imprensa
Art. 138. O Município poderá receber em conces- endimentos ou atividades estarão sujeitos à oficial, em resumo, aos documentos integrantes
são, diretamente ou por meio de seus órgãos, avaliação do Estudo de Impacto de Vizinhança e dos estudos e respectivos relatórios urbanísti-
empresas ou autarquias, o direito de superfície, seu respectivo Relatório de Impacto de Vizi- cos e ambientais previstos nesta lei, os quais
nos termos da legislação em vigor, para viabilizar nhança (EIV/RIV), por parte do Poder Executivo, deverão ficar à disposição da população para
a implementação de diretrizes constantes desta previamente à emissão das licenças ou alvarás consulta, por qualquer interessado, no órgão
lei, inclusive mediante a utilização do espaço de construção, reforma ou funcionamento, nos municipal competente.
aéreo e subterrâneo. termos da legislação municipal.
§ 1º Cópia do Relatório de Impacto de Vizinhança
Parágrafo único. Este instrumento poderá ser § 1° O Estudo de Impacto de Vizinhança e o res- – RIV será fornecida gratuitamente quando
utilizado onerosamente pelo Município também pectivo Relatório de Impacto de Vizinhança serão solicitada pelos moradores da área afetada ou
em imóveis integrantes dos bens dominiais do exigidos para aprovação e implantação de em- suas associações.
patrimônio público, destinados à implementação preendimentos, assim considerados os que pos-
das diretrizes desta lei. sam causar: § 2º O órgão público responsável pelo exame
I – aglomeração de um grande número de pes- dos Relatórios de Impacto Ambiental – RIMA e de
SEÇÃO XI soas ou elevado adensamento populacional, tais Vizinhança – RIV deverá realizar audiência pú-
DOS ESTUDOS E RELATÓRIOS DE IMPACTO como, dentre outros, shopping centers, igrejas, blica, antes da decisão sobre o projeto, sempre
AMBIENTAL E DE VIZINHANÇA boates, ginásios ou estádios esportivos, e que sugerida, na forma da lei, pelos moradores
similares; da área afetada ou por suas associações.
Art. 139. A localização, construção, instalação, II – intensificação do tráfego de veículos auto-
ampliação, modificação e operação de empre- motores em grande quantidade; TÍTULO IV
endimentos e atividades, utilizadores de recursos III – sobrecarga da infra-estrutura urbana; DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA CIDADE
ambientais, considerados efetiva ou potencial- IV – sombreamento de imóveis ou edificações
mente poluidores, bem como os empreendimen- vizinhas; CAPÍTULO I
22 Rio das Ostras - Edição Especial de 10 de Outubro de 2006 Rio das Ostras - Edição Especial de 10 de Outubro de 2006 31
22
DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO URBANO DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES DO SISTEMA DE DEFESA DA CIDADE
Art. 143. A elaboração, a revisão, o aperfei- Art. 147. O Poder Executivo manterá atualiza- Art. 152. O Poder Executivo manterá sistema de
çoamento, a implementação e o acompanha- do, permanentemente, o sistema municipal de defesa da cidade para coordenar as ações e
mento do Plano Diretor e de planos, programas e informações sociais, culturais, econômicas, fi- atuar preventiva e imediatamente em caso de
projetos setoriais, regionais, locais e específicos nanceiras, patrimoniais, administrativas, físico- ameaça ou dano às suas condições normais de
serão efetuados mediante processo de pla- territoriais, inclusive cartográficas e geológicas, funcionamento.
nejamento, implementação e controle social, de ambientais, imobiliárias e outras de relevante
caráter permanente, descentralizado e parti- interesse para o Município, progressivamente § 1º O sistema de defesa da cidade será regu-
cipativo, como parte do modo de gestão demo- georreferenciadas em meio digital. lamentado por decreto e constituído por órgãos
crática para a concretização das funções so- públicos municipais, facultada a participação de
ciais da cidade. § 1º O Poder Executivo dará ampla e periódica órgãos ou entidades públicas federais ou
divulgação dos dados do sistema municipal de estaduais e de entidades representativas de
Art. 144. Fica instituído o Sistema de Planeja- informações por meio de publicação anual, segmentos da comunidade local.
mento Municipal, a ser regulamentado por de- disponibilizada em meio eletrônico na internet,
creto, observados os princípios do art. 163 da bem como facilitará seu acesso aos munícipes § 2º O sistema municipal de defesa da cidade
Lei Orgânica Municipal ao qual serão integrados por outros meios possíveis. elaborará um plano especial para situações de
o Conselho Municipal de Política Urbana e o acidentes envolvendo o gasoduto existente na
Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável, § 2º O sistema a que se refere este artigo deve área urbana, bem como para atuação em caso
com os seguintes objetivos: atender aos princípios da simplificação, de inundações.
I – o fortalecimento da atuação do Poder Público economicidade, eficácia, clareza, precisão e
em favor do interesse coletivo e a valorização segurança, evitando-se a duplicação de meios § 3º O sistema de defesa da cidade poderá contar
das funções de planejamento, articulação e con- e instrumentos para fins idênticos. com um quadro de voluntários para o combate a
trole sobre os espaços destinados às atividades incêndios, a prestação de socorro em caso de
urbanas e rurais; § 3º O sistema municipal de informações terá calamidade pública ou de defesa permanente
II – a integração dos agentes setoriais de plane- cadastro único, multiutilitário, que reunirá do meio ambiente.
jamento e de execução da administração direta informações de natureza imobiliária, tributária,
e indireta, assim como dos órgãos e entidades judicial, patrimonial, ambiental e outras de Art. 153. A defesa da cidade será realizada,
estaduais e federais, quando necessário, para interesse para a gestão municipal, inclusive dentre outros, por meio de:
aplicação das diretrizes e políticas públicas sobre planos, programas e projetos. I – o impedimento e a fiscalização da ocupação
previstas nesta lei; de áreas de risco — assim definidas em laudo
III – o acompanhamento e avaliação dos resul- § 4º O sistema municipal de informações deverá técnico-científico, solicitado ou emitido pelo órgão
tados da implementação deste Plano Diretor; oferecer indicadores de qualidade dos serviços competente; de áreas de domínio público, de
IV – a criação e a atualização de um sistema de públicos, da infra-estrutura instalada e dos demais faixas de terreno marginais de rios e lagoas,
informações georreferenciado sobre o território temas pertinentes a serem anualmente aferidos das vias públicas, das áreas de preservação e
municipal, abrangendo, dentre outros, o cadastro publicados na imprensa oficial e divulgados por de proteção ambiental;
de terras e infra-estrutura e dados gerais sobre meio eletrônico, na internet, a toda a população, II – a divulgação e a realização de campanhas
o uso e ocupação do solo urbano e rural, inclu- em especial ao Conselho Municipal de Política públicas com a adoção de medidas preventivas
sive, o cadastramento e o mapeamento das áreas Urbana, às entidades representativas de partici- e de ações imediatas de defesa da cidade;
e edifícios públicos, implantando e man-tendo pação popular e às instâncias de participação e III – a identificação e o cadastramento de áreas
atualizado o sistema único informatizado de representação regional. de risco;
cadastro georreferenciado; IV – a implantação de um programa amplo e de
V – a capacitação dos servidores públicos muni- Art. 148. Os agentes públicos e privados, em sistema de educação ambiental de prevenção
cipais para atuação no sistema de planejamento especial os concessionários de serviços públicos contra o risco junto à população, em especial
municipal; que desenvolvam atividades no município junto à população de baixa renda;
VI – ampla divulgação dos dados e informações. deverão fornecer ao Executivo Municipal, no pra- V – a cooperação da população na fiscalização
zo que este fixar, todos os dados e informações do estado da infra-estrutura de serviços bá-
Art. 145. A Administração Municipal poderá que forem considerados necessários ao sistema sicos, dos despejos de resíduos sólidos, da des-
promover entendimentos com municípios vizinhos municipal de informações. carga de aterro e das ações de desmatamento.
de sua microrregião, podendo formular políticas,
diretrizes e ações comuns que abranjam a tota- Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica- Art. 154. Fica vedada a realização de obras de
lidade ou parte do território municipal, baseadas se também às pessoas jurídicas concessio- infra-estrutura ou a prestação de serviços
nesta lei, destinadas à superação de problemas nárias, permissionárias ou autorizadas de públicos em áreas ocupadas que sejam conside-
de interesse comuns, bem como firmar convê- serviços públicos federais ou estaduais, mesmo radas de risco ou impróprias à ocupação humana
nios ou consórcios públicos com este objetivo, quando submetidas ao regime de direito privado. nos termos do inciso I do artigo anterior, salvo
sem prejuízo de igual articulação com o Governo aquelas consideradas emergenciais e indis-
do Estado do Rio de Janeiro para a integração, Art. 149. O Executivo Municipal dará ampla pensáveis à segurança da população até sua
planejamento e organização de funções públicas publicidade a todos os documentos e infor- remoção do local e aquelas necessárias para a
de interesse comum. mações oficiais produzidos no processo de ela- recuperação da área.
boração, revisão, aperfeiçoamento e imple-
Art. 146. Os planos, programas e projetos inte- mentação do Plano Diretor, de planos, programas Art. 155. Lei municipal de defesa da cidade
grantes do processo de gestão democrática da e projetos setoriais, regionais, locais e espe- estabelecerá os limites das zonas de proteção
cidade deverão ser compatíveis entre si e seguir cíficos, bem como no controle e fiscalização de para a instalação de aeródromos no Município,
as políticas de desenvolvimento econômico, so- sua implementação, a fim de assegurar o conhe- obedecendo às disposições legais aplicáveis,
cial, ambiental e urbano contidas nesta lei, bem cimento dos respectivos conteúdos à população, especialmente às normas integrantes desta lei.
como considerar os planos intermunicipais, mi- devendo ainda disponibilizá-las a qualquer
crorregionais ou de bacias hidrográficas, de cuja munícipe que requisitá-la por petição simples. Art. 156. Fica o Poder Executivo autorizado a
elaboração o Poder Público Municipal tenha adotar as medidas de polícia necessárias em
participado. Art. 150. O sistema municipal de informações defesa da cidade sempre que circunstâncias
deverá ser estruturado e apresentado publi- excepcionais implicarem risco para a continui-
Parágrafo único. As leis municipais do plano camente no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, dade da prestação de serviços públicos.
plurianual, das diretrizes orçamentárias e do contados a partir da aprovação desta lei.
orçamento anual incorporarão e observarão as CAPÍTULO IV
diretrizes e prioridades estabelecidas nesta lei Art. 151. È assegurado, a qualquer interessado, DO PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
nos termos do § 1º do art. 40 da Lei nº 10.257, o direito a ampla informação sobre os conteúdos
de 10 de julho de 2001, e serão elaboradas medi- de documentos, informações, estudos, planos, SEÇÃO I
ante processo participativo em cumprimento da programas, projetos, processos e atos admi- DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
diretriz de gestão democrática da cidade e de nistrativos e contratos, ressalvadas as situa-
gestão orçamentária participativa estabelecida ções em que o sigilo seja imprescindível à segu- Art. 157. A gestão democrática da cidade será
no art. 44 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de rança da sociedade e do Estado nos termos da realizada, entre outros, por meio dos seguintes
2001, (Estatuto da Cidade). Constituição Federal. instrumentos:
I – órgãos da administração municipal, que serão
CAPÍTULO II CAPÍTULO III responsáveis pelas informações e pelo suporte
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técnico; entações normativas para aplicação da legislação desta lei;
II – planos, programas e projetos, gerais, setoriais, urbanística municipal com base nesta lei; b) rever, atualizar e simplificar a legislação mu-
ou de bairros, orientadores das ações, interven- XI – elaborar e aprovar o seu regimento interno. nicipal de parcelamento, uso e ocupação do solo,
ções e operações urbanas; o código de obras, a lei de zoneamento urbano,
III – sistema municipal de informações; SEÇÃO III a lei de posturas municipais, compatibilizando-
IV – participação popular, por meio de: DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS os com a divisão de bairros, e com as diretrizes
a) conselhos municipais de política urbana; estabelecidas nos Planos de Manejo das Unida-
b) debates, audiências e consultas públicas; Art. 162. Serão promovidas, pelo Poder Executivo, des de Conservação criadas pelo Município, ini-
c) conferências ou assembléias municipais de as audiências públicas referentes a planos, pro- ciando-os dentro do prazo de 30 dias e conclu-
política urbana; gramas, projetos, empreendimentos ou atividades indo-os dentro do prazo de um ano a partir da
d) iniciativa popular de projeto de lei e de planos, públicas ou privadas, suscetíveis de gerar signi- data inicial de vigência desta lei;
programas e projetos de desenvolvimento urbano; ficativo impacto urbanístico ou ambiental. c) elaborar Plano de Circulação Viária e de
e) referendo e plebiscito. Transportes com vistas à mobilidade urbana,
§ 1º Todos os documentos relativos ao tema da atendendo às distintas necessidades da popu-
SEÇÃO II audiência pública, tais como estudos, plantas, lação, instituindo itinerários para o transporte
DOS ÓRGÃOS DE PARTICIPAÇÃO POPULAR planilhas e projetos, serão colocados à dispo- coletivo, e promovendo completo estudo de trá-
NA POLÍTICA URBANA sição de qualquer interessado para exame e fego, incluindo o planejamento cicloviário para
extração de cópias, inclusive por meio eletrônico, toda a área urbana e da oferta de áreas para
Art. 158. As Assembléias ou Conferências com antecedência mínima de cinco dias úteis da estacionamento de usuários e de carga e des-
Municipais de Política Urbana ocorrerão a cada realização da respectiva audiência pública. carga de bens e mercadorias nas zonas comer-
dois anos, convocadas pelo Poder Executivo ou ciais, para ampliar a oferta destes espaços, no
por cidadãos em número equivalente a um por § 2º As intervenções realizadas em audiência prazo de 06 (seis) meses após a publicação
cento do número de eleitores do Município, e pública serão registradas por escrito e gravadas desta lei;
serão compostas por cidadãos, representantes para acesso e divulgação públicos, e deverão d) instituir planos de alinhamento, necessários à
de bairros e de segmentos organizados da socie- constar no processo. ordenação da malha urbana, iniciando os res-
dade civil nos termos que forem estabelecidos pectivos estudos no prazo máximo de 06 (seis)
por decreto ou em lei municipal. § 3º O Poder Executivo regulamentará os pro- meses após a publicação desta lei;
cedimentos para realização das audiências pú- e) promover o cadastramento completo das vias,
Parágrafo único. Todos os munícipes poderão blicas e os critérios de classificação do impacto formulando critérios para nomenclatura e nume-
participar das assembléias de política urbana. urbanístico ou ambiental. ração oficiais de imóveis, atendendo ao artigo
44, inciso VII, no prazo máximo de até um ano,
Art. 159. A Assembléia ou Conferência Municipal SEÇÃO IV obedecendo a parâmetros técnicos, também com
de Política Urbana, entre outras funções, deverá: DO PLEBISCITO E DO REFERENDO o objetivo de implantação do sistema georrefe-
I – apreciar e propor os objetivos e as diretrizes renciado;
da política urbana; Art. 163. O plebiscito e o referendo serão convo- f) mapear as áreas e edifícios públicos, implan-
II – debater os Relatórios de Gestão da Política cados e realizados com base na legislação federal tando um cadastro específico no prazo máximo
Urbana, apresentando críticas e sugestões; pertinente e nos termos da Lei Orgânica Municipal. de um ano atendendo aos objetivos da alínea
III – sugerir ao Poder Executivo adequações nas anterior, bem como prever em lei o plano de uti-
ações estratégicas destinadas à implementação SEÇÃO V lização das áreas públicas e dos próprios públi-
dos objetivos, diretrizes, planos, programas e DA INICIATIVA POPULAR cos de uso especial, bem como de uso permitido
projetos; ou autorizado a terceiros;
IV – sugerir propostas de alteração da lei do Pla- Art. 164. A iniciativa popular de planos, progra- g) através de um plano de urbanização especí-
no Diretor a serem consideradas no momento mas e projetos de desenvolvimento urbano po- fico, renovar e revitalizar as áreas comerciais
de sua modificação ou revisão. derá ser tomada por, no mínimo, cinco por cento tradicionais, pólos de comércio e serviços, crian-
dos eleitores do Município em caso de planos, do condições para a relocação dos estabeleci-
Art. 160. Fica instituído o Conselho Municipal de programas e projetos de impacto estrutural mentos existentes para locais mais apropriados
Política Urbana de Rio das Ostras, órgão consul- sobre a cidade. dentro do prazo de dois anos após a publicação
tivo e deliberativo, a ser regulamentado por de- desta lei;
creto e composto com representação paritária Art. 165. Qualquer proposta de iniciativa popular h) promover uma adequada arborização da ci-
do poder público e da sociedade civil. de planos, programas e projetos de desenvol- dade com o aproveitamento de espécies nativas,
vimento urbano e ambiental deverá ser apreciada iniciando o respectivo plantio em prazo de um ano;
Parágrafo único. O poder executivo deverá pelo Executivo em parecer técnico circunstan- i) aprovar regulamentação própria para o Con-
regulamentar a instituição do Conselho de Política ciado sobre o seu conteúdo e alcance, no prazo selho Municipal de Política Urbana de Rio das
Urbana de Rio das Ostras a que se refere o “caput” de 120 (cento e vinte) dias a partir de sua apre- Ostras no prazo de 03 (três) meses, conforme
deste artigo em prazo máximo de 03 meses após sentação. artigo 160 desta Lei;
a publicação desta lei. j) mapear as áreas com existência de imóveis
§ 1º O prazo previsto no caput deste artigo poderá em dívida ativa, priorizando os recursos arreca-
Art. 161. Compete ao Conselho Municipal de ser prorrogado, desde que solicitado, com a dados em execução fiscal para programas de
Política Urbana de Rio das Ostras: devida justificativa. regularização urbanística e fundiária, bem como
I – debater e aprovar relatórios anuais de Gestão para aquisição de áreas de interesse ambiental,
da Política Urbana elaborados pelo Poder § 2º A proposta e o parecer técnico a que se dentro do prazo de um ano;
Executivo; refere este artigo deverão ser amplamente k) apresentar publicamente o sistema municipal
II – analisar e propor soluções para questões divulgados para conhecimento público inclusive de informações na forma do artigo 150 desta lei;
relativas à aplicação do Plano Diretor; em meio eletrônico através da internet. l) elaborar, no prazo de 06 (seis) meses, progra-
III – debater e formular propostas de alteração ma específico para regularização de loteamentos
da lei do Plano Diretor; Art. 166. A iniciativa popular de projetos de lei existentes, buscando, quando for o caso, o res-
IV – acompanhar a implementação do Plano poderá ser apresentada com base na Lei Orgâ- sarcimento integral das despesas com urba-
Diretor e a execução dos planos, programas e nica Municipal e na legislação nacional aplicável, nização dos mesmos, através a execução judi-
projetos de interesse para o desenvolvimento sendo os respectivos requerimentos de aprova- cial da garantia oferecida em lotes caucionados
econômico, social, urbano e ambiental; ção dirigidos diretamente à Câmara Municipal. ao Município, ou por outros meios, observadas
V – acompanhar o planejamento e a implemen- as diretrizes do artigo 34, IX e 35, XIV desta lei;
tação da política de desenvolvimento urbano do TÍTULO V m) promover as providências necessárias para
Município; DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS regularização das áreas de preservação perma-
VI – coordenar a ação dos demais Conselhos nente existente em lotes urbanos decorrentes
setoriais do Município, vinculados às políticas Art. 167. Ficam estabelecidas as seguintes de parcelamentos aprovados, registrados no re-
urbana e ambiental; prioridades e prazos para execução e cumpri- gistro imobiliário e cadastrados pela Municipa-
VII – debater e propor diretrizes para áreas públi- mento pelo Poder Executivo: lidade, na forma do artigo 103, parágrafo único,
cas municipais; I – quanto à política urbana: iniciando as mesmas no prazo máximo de 03
IX – debater e formular propostas sobre projetos a) instituir os sistemas de planejamento, de ges- meses após a publicação desta lei;
de lei de interesse urbanístico; tão democrática e de defesa da cidade de que n) rever a legislação tributária municipal, apro-
X – dirimir as dúvidas que lhe forem formuladas pelo trata o Título IV deste Plano Diretor dentro do vando um novo Código Tributário Municipal ade-
Prefeito Municipal e aprovar resoluções com ori- prazo de dois anos contados do início da vigência quado à legislação urbanística e ambiental
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devidamente revisada; tivas ao desenvolvimento econômico susten- mentos, e adotará as medidas de ordem adminis-
o) implementar medidas de reforço das receitas tável, especialmente quanto ao previsto no arti- trativa, bem como jurídicas adequadas para defi-
tributárias próprias, com a revisão da planta ge- go 51, inciso XI desta lei; nir a questão dos limites territoriais do Município
nérica de valores a cada 02 (dois) anos, e pro- e) instituir programas específicos, através da com o município de Macaé.
mover a atualização permanente do cadastro Fundação Rio das Ostras de Cultura, para
imobiliário aperfeiçoando a legislação e a atendimento ao disposto no art. 51, XII; Art. 170. O Poder Executivo providenciará a
fiscalização tributária municipal, cujas medidas V – quanto à política de desenvolvimento rural: ratificação de todos os elementos de represen-
deverão ser iniciadas no prazo de 06 (seis) a) elaborar, aprovar e implantar o Plano Municipal tações indicados nos mapas Anexos desta Lei,
meses da vigência desta lei. de Desenvolvimento Rural Sustentável dentro do através de levantamentos físicos e determinação
II – quanto à política ambiental: prazo de um ano a partir da vigência desta lei; de marcos referenciados, para perfeita descri-
a) elaborar o Código Municipal do Meio Ambiente b) promover o zoneamento econômico-ecológico ção de cada um deles, publicando os respectivos
compreendendo a disciplina do saneamento am- da Área Rural, iniciando os respectivos estudos mapas e memoriais descritivos, na medida em
biental e do licenciamento ambiental dentro do dentro do prazo máximo de 60 dias a partir da que se ultimarem os respectivos levantamentos.
prazo máximo de um ano, observadas as dispo- vigência desta lei.
sições desta lei; Art. 171. Fica vedada a construção de edifica-
b) instituir as limitações administrativas referentes Parágrafo único. O Poder Executivo adequará ções com mais de dois pavimentos nos lotes
ao zoneamento ambiental e costeiro de que tratam sua estrutura administrativa e as competências com testada para a orla marítima do Município,
os artigos 69 e 70 no prazo de um ano; de seus órgãos às normas, objetivos e diretrizes para os cursos d’água e lagoas existentes na
c) instituir o sistema de informações ambientais desta lei dentro do prazo máximo de um ano, área urbana e de expansão urbana.
nos termos desta lei dentro do prazo de um ano; instituindo, paralelamente, um programa de
d) efetivar a política municipal de saneamento capacitação dos servidores públicos, de caráter Art. 172. No que couber, as matérias relativas à
ambiental no ambiente urbano e rural, tendo como permanente com o mesmo objetivo. política de infra-estrutura e serviços de utilidade
objetos específicos o abastecimento de água, a pública, enumeradas no art. 43 desta lei, serão
coleta, tratamento e disposição adequada dos Art. 168. A área mínima do lote é fixada em 360 disciplinadas em regulamento próprio a ser edi-
esgotos e resíduos sólidos, exceto o industrial, metros quadrados na área urbana e em 450 ou tado pelo Poder Executivo mediante decreto.
e concluir os projetos de macrodrenagem das 800 metros quadrados na área de expansão ur-
áreas urbana e de expansão urbana e rural, bana, de acordo com a zona em que se situem, Art. 173. O Plano Diretor de Rio das Ostras será
dentro do prazo de um ano; conforme a Lei Municipal nº 919/2005 para par- obrigatoriamente revisto em 2016.
e) absorver a responsabilidade pela prestação celamento do solo para fins urbanos, até a publi-
de serviços de abastecimento de água e esgo- cação da nova legislação urbanística municipal a Art. 174. Esta lei entrará em vigor a partir de 60
tamento sanitário até o ano de 2009; que se refere o artigo 167, I, b deste Plano Diretor. (sessenta) dias contados da data de sua publi-
f) instituir programa específico para a preser- Parágrafo único. Ficam revogadas as dispo- cação com eficácia plena e imediata, ressalvadas
vação, melhoria e recuperação da qualidade sições da Lei 919/2005 no que conflitarem com as disposições em contrário previstas nesta lei.
ambiental das áreas ocupadas por população este Plano Diretor, especialmente quanto aos
de baixa renda dentro do prazo de 180 dias da limites da Área de Expansão Urbana, quanto aos Parágrafo único. Na forma do artigo 100, I, n,
vigência desta lei; limites da Zona de Amortecimento, e dimensões da Lei Orgânica do Município, as medidas exe-
g) instituir o Fundo Municipal para o Meio Am- dos lotes para a formação de sítios de recreio, e cutórias deste Plano Diretor serão estabelecidas
biente com recursos destinados ao financiamento em relação à área de expansão urbana dos mediante Decreto do Poder Executivo.
de pesquisas e projetos de proteção ao meio núcleos urbanos 01 (Rocha Leão) e 03 (Canta-
ambiente e desenvolvimento sustentável na re- galo), de que tratam os parágrafos 1º e 2º do Art. 175. Ficam revogadas as disposições em
gião no prazo de um ano; artigo 86, e ainda no que concerne às Áreas contrário a partir da data inicial de vigência desta lei.
h) elaborar o Plano Diretor de Resíduos Sólidos, Protegidas, conforme o artigo 87 desta Lei.
atendendo as diretrizes do artigo 19, no prazo Gabinete do Prefeito,
de um ano a partir da vigência desta Lei. Art. 169. O Poder Executivo, por seus órgãos Rio das Ostras, 10 de outubro de 2006.
III – quanto à política habitacional: competentes, com a colaboração do Poder Legis-
a) aprovar o Plano Habitacional e desenvolver o lativo, procederá a pesquisas, estudos e levanta- CARLOS AUGUSTO CARVALHO BALTHAZAR
respectivo projeto habitacional dentro do prazo Prefeito do Município de Rio das Ostras
de um ano da vigência desta lei;
b) iniciar programa de regularização urbanística e
fundiária em assentamentos precários e informais
nas Áreas de Especial Interesse, promovendo
gratuitamente, assistência técnica jurídica e de
engenharia e arquitetura para as comunidades e
grupos sociais menos favorecidos, no prazo de
180 dias da publicação desta lei;
c) iniciar no mesmo prazo da alínea anterior à
urbanização das áreas ocupadas por população
de baixa renda em assentamentos precários e
informais nas Áreas de Especial Interesse, do-
tando-as de infra-estrutura básica e de serviços
de utilidade pública, zelando pela manutenção
dos serviços e infra-estrutura instalada, e im-
plantando nas referidas áreas programas de
melhorias habitacionais e programas sociais
para atendimento destas populações;
d) elaborar a legislação especial pertinente ao
Plano Habitacional e respectivos projetos de que
trata a alínea “a” e “b” deste inciso no mesmo
prazo fixado na referida alínea;
IV – quanto à política de desenvolvimento eco-
nômico:
a) elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento
Integrado do Turismo a ser aprovado dentro do
prazo máximo de um ano;
b) instituir programas específicos para aten-
dimento do disposto no art. 53 desta lei;
c) implantar cadastro de estabelecimentos que
identifique as atividades para subsídio às políticas
de desenvolvimento econômico dentro do prazo
de 180 dias;
d) implantar estruturas técnica, administrativa e
financeira para o cumprimento das diretrizes rela-
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