Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Autor: Professor:
Enrique José Ciconato Frare - 11797146 Carlos De Marqui
Júnior
Aeroelasticidade
EXERCÍCIOS
AEROELASTICIDADE
SÃO CARLOS
10 de julho de 2023
1. INTRODUÇÃO 1
1. INTRODUÇÃO
2. EXERCÍCIO I
Temos que, para uma asa que apenas se deforma de forma torcional, como a do seguinte
esquema, retirado das notas de aula:
Desta figura temos a corda (c) da asa retangular, a semi-envergadura (s), o ângulo
de torção (θ) e a velocidade do escoamento (U ). Além disso, para a boa resolução deste
problema, são necessários a distância entre o centro aerodinâmico e o eixo elástico (e), a
distancia entre o CG e o eixo elástico (d), a rigidez torcional da seção transversal (GJ), a
derivada do coeficiente de sustentação pelo AOA (a), o angulo de ataque da asa rígida
(αr ) e o angulo de ataque extra devido ao efeito do momento aerodinâmico e das forças de
inércia (αr ), a qual é calculada da seguinte maneira:
c Cmac N mgd
αr = − (1)
ae qace
cae
r
λ= q (2)
GJ
2. EXERCÍCIO I 3
d2 θ
2
+ λ2 θ = −λ2 (αr + αr ) (3)
dy
d2 θ
2
= −λ2 θ (4)
dy
Sabemos que a resolução de uma EDO de segunda ordem é dada pela seguinte equação:
Agora, é necessário analisar as condições de contorno que são aplicadas a esta asa,
para isso, são necessárias 2 condições, as quais podem ser encontradas nas extremidades
da asa, se tratam de uma condição de Dirichlet e uma de Neumann. A de Dirichlet se
deve ao engastamento na raiz da asa, assim temos:
@y = 0 θ=0 (7)
Agora, para a condição de Neumann, temos que o momento torsor na ponta da asa é
zero, assim, como
dθ
MT = GJ =0 (8)
dy
dθ
@y = s =0 (9)
dy
Aplicando primeiro a condição (7) à solução deste sistema (6), tem se que C2 = 0,
agora, ao aplicar a condição de contorno de Neumann, chegamos a seguinte equação:
dθ
(s) = C1 λ cos(λ s) = 0 (10)
dy
2. EXERCÍCIO I 4
Dessa equação, temos dois possíveis caminhos para a solução, o primeiro, seria o trivial,
em que temos C1 = 0, porém desta maneira não somos capazes de resolver este problema.
O segundo caminho é considerar que cos(λ s) = 0, o que gera um número infinito de
soluções não triviais, das quais, para cada uma há um autovalor dado por: λ s = π (n + 1/2)
com n ∈ N. Agora, pegando o primeiro valor possível, isto é, fazendo n = 0, temos o valor
crítico para esta estrutura, isto é, o limite de estabilidade dela, com base no qual é possível
calcular a pressão dinâmica de divergência (qD ) desta estrutura:
π cae
r
=λ= qD (11)
2s GJ
GJ π 2
qD = (12)
4c a e s2
Com base nessas entradas, podemos calcular o valor da pressão dinâmica de divergência:
qD = 100.53Pa.
2.2.1 Item a) Evolução da sustentação ao longo da asa com alteração da pressão dinâmica
A partir dessa equação podemos calcular o angulo de torção que age sobre a asa devido
a efeitos aeroelásticos, tendo esses valores em mãos é possível calcular a sustentação em
cada ponto da envergadura, seguindo a equação
l = q c a (αr + θ) (14)
A partir dessa figura, podemos perceber uma variação bastante clara na proporção
dos valores, no entanto é difícil perceber qualquer outra diferença que não seja puramente
proporcional, assim podemos criar o seguinte gráfico para comparação, normalizando os
valores pelo valor de q:
2. EXERCÍCIO I 6
3. EXERCICIO I.1
Para esse exercício, aplica-se à asa do exercício anterior uma superfície de comando
aos 70% da corda, entre 80% e 95% da envergadura da asa. Além desses dados, também
tem se as características da asa aplicadas na tabela [2]:
Para as partes da asa que não tem a superfície de comando, ou seja para θ1 e θ3 , as
equações são da mesma forma da equação (4). Enquanto a parte que depende da deflexão
da superfície, θ2 , depende também da influência dessa parte da asa. Assim, temos:
3. EXERCICIO I.1 10
d2 θ1
2
= −λ2 θ1 0 ≤ y ≤ 0.8 (15)
dy
d2 θ2
2
= −λ2 (θ2 + ψβ) 0.8 ≤ y ≤ 0.95 (16)
dy
d2 θ3
2
= −λ2 θ3 0.95 ≤ y ≤ 1 (17)
dy
Para unir todas essas partes das asa, aplicam-se as seguintes condições de contorno:
θ1 (0) = 0 (18)
Vale ter em mente as equações utilizada para calcular o valor das constantes λ (2) e ψ
(24).
eClβ + cCmβ
ψ= (24)
ea
Com base nessas condições de contorno aplicadas para cada uma das equações, temos
que o ângulo pode ser dada segundo as equações (25 a 27).
Com base nas condições de contorno, aplicadas a essas equações, podemos conseguir
os coeficientes da equação acima:
Cb 1 = 0
Cb2 = ψβcos(0.8λ)
Z 0.8 Z 0.95 Z 1
L= qcaθ1 + qc(aθ2 + Clβ β) qcaθ3 (31)
0 0.8 0.95
( " # " #)
1 − cos(0.8λ) sen(λ) − sen(0.95λ) cos(0.95λ) − cos(λ)
L = qca Ca1 + Cb3 + Ca3 +
λ λ λ
( " # )
cos(0.8λ) − cos(0.95λ) sen(0.95λ) − sen(0.8λ)
qc a Ca2 + Cb2 − ψβ0.15 + Clβ β0.8
λ λ
(32)
( " # " #)
∂L ∂Ca1 1 − cos(0.8λ) ∂Cb3 sen(λ) − sen(0.95λ) ∂Ca3 cos(0.95λ) − cos(λ)
= qca + + +
∂β ∂β λ ∂β λ ∂β λ
( " # )
∂Ca2 cos(0.8λ) − cos(0.95λ) ∂Cb2 sen(0.95λ) − sen(0.8λ)
qc a + − ψ0.15 + Clβ 0.8
∂β λ ∂β λ
(33)
∂Ca1
= ψ(sen(0.95λ) − sen(0.8λ) − cos(0.95λ)tan(λ) + cos(0.8λ)tan(λ))
∂β
∂Ca2
= ψ(sen(0.95λ) − cos(0.95λ)tan(λ) + cos(0.8λ)tan(λ))
∂β
∂Ca3
= ψ(−cos(0.95λ) + cos(0.8λ)tan(λ))
∂β
∂Cb1
=0
∂β
∂Cb2
= ψcos(0.8λ)
∂β
∂Cb3
= ψ(−cos(0.95λ) + cos(0.8λ))
∂β
O valor de λr é 1.5708, como calculado pelo código B a partir disso, aplicando a equação
(34), podemos calcular a pressão dinâmica de reversão, após isso, com a equação (35) pode
se calcular a velocidade de reversão:
3. EXERCICIO I.1 13
GJ
qr = λ2r (34)
ecas2
s
qr
vr = 2 (35)
ρ
q
q∗ = (36)
qD
q
1− qr
1 − q ∗ qqDr
η= q = (37)
1− qD
1 − q∗
Com base nessa equação, podemos calcular a eficiência teórica da superfície de comando,
uma vez que a asa sofrerá divergência antes da reversão de comando. Assim teremos a
variação da eficiência:
3. EXERCICIO I.1 14
4. TRABALHO FINAL
Para este exercício temos que definir as equações de movimento dimensionais e adi-
mensionais do seguinte sistema aeroelástico:
Inicia-se essa parte a partir da definição da equação de Lagrange, com base no princípio
de Hamilton, como sendo:
d ∂(T − P ) ∂(T − P )
− + + Qi = 0 (38)
dt ∂ q̇i ∂qi
Em que, P = P (qi , q̇i , t) é a energia potencial, T = T (qi , q̇i , t) é a energia cinética, Qi são
as forças generalizadas e qi são as coordenadas generalizadas, as quais logo trocaremos
por pitch (α) e plunge (h), como apresenta a figura (7). Primeiramente podemos calcular
a energia potencial, a qual dependerá apenas da energia potencial elástica das molas,
4. TRABALHO FINAL 16
1 1
P = Kh h2 + Kα α2 (39)
2 2
Além disso, podemos calcular a energia cinética, a partir da seguinte equação:
!2
1Z d⃗r
T = ρ d⃗
rg (40)
2 dt
Em que ρ é a densidade do material. Para essa energia, é necessário calcular o vetor de
deslocamento genérico ⃗r, o qual pode ser dividido em dois deslocamentos, um na direção y
e o outro na direção x:
⃗r = A î + B ĵ (41)
Em que, os módulos são dados, considerando a figura (7), podemos calcular que esses
módulos são dados da seguinte forma: A = uc (1 − cos α) e B = −h − uc sin α, os quais,
aplicando a mesma hipótese que anteriormente, dos pequenos valores de α e de h, temos
que : A = 0 e B = −h − uc α. Com a variável auxiliar uc que corre ao longo da corda do
aerofólio. Assim, substituindo esses valores na equação (40) temos que a energia cinética é
calculada como sendo:
!2
1Z c d
T = ρmaterial (−h − uc α) duc (42)
2 0 dt
Assim temos a energia cinética nesse sistema como sendo:
1 1
T = ms ḣ2 + Iα α̇ + Sα ḣ α̇ (43)
2 2
Em que ms = m + mf é a massa dos sistema, Iα é o momento de inércia e Sα = m b xα é
o momento estático. Além disso , considera-se que, para pequenos ângulos, a força que
atua, com relação a h é a sustentação (−L) e a força que atua sobre com relação a α é
o momento no ponto de junção da mola (My = MA + b(1/2 + a)L). Detendo os valores
dessas energias podemos substituir as equações (43) e (39) na equação (38), considerando
4. TRABALHO FINAL 17
d
− (ms ḣ + Sα α̇) − Kh h − L = 0
dt
d
− (Iα α̇ + Sα ḣ) − Kα α + My = 0
dt
h : ms ḧ + Sα α̈ + Kh h = −L (44)
α : Iα α̈ + Sα ḧ + Kα α = My (45)
s s
Kh Kα
ωh = ωα =
m Iα
Além disso, para adimensionalisar as equações, é necessário dividi-las pelos seguintes con-
juntos de variáveis: (ρπbU 2 ) para h e (ρπb2 U 2 ) para α. Além disso, para adimensionalizar
o tempo, utilizamos a seguinte função:
U ∂ U ∂
τ= t ⇒ = (46)
b ∂t b ∂τ
s
Iα m mf ωh,α b
rα = µ= µf = ω h,α =
m b2 πρb2 πρb2 U
4. TRABALHO FINAL 18
Sα
xα =
mb
Dessa forma, temos as equações de movimento na forma adimensional:
Para a análise clássica de flutter, considera-se que tanto o movimento quanto as forças
e momentos são harmônicos simples:
h(t) = h ei ω t L(t) = L ei ω t
α(t) = α ei ω t M (t) = M ei ω t
Aplicando isso às equações dimensionais (44) e (44), temos que elas podem ser escritas
da seguinte forma:
!
3 2 h
L = −π ρ∞ b ω ℓh (k, M∞ ) + ℓα (k, M∞ )α (51)
b
!
4 2 h
M = −π ρ∞ b ω mh (k, M∞ ) + mα (k, M∞ )α (52)
b
4. TRABALHO FINAL 19
( " 2 # )
ωh h
h: µ 1− + ℓh + (µ xα + ℓα )α = 0 (53)
ω b
( " 2 # )
ωα h
2
α: µr 1− + mα α + (µ xα + mh ) =0 (54)
ω b
2. É escolhido um valor de Mach, bem como uma faixa de valores para a frequência
reduzida (ω α ) que, para esse sistema será considerado do valor de 10−4 a 1 com 100
pontos.
2C i
ℓh = 1 −
k
2 C (0.5 + a) i
mh = −a +
k
2 C [1 + 2 C (0.5 − a)] i
ℓα = −a − 2 −
k k
1 2 (0.5 + a)C [2 (0.25 − a2 )C − (0.5 − a)] i
mα = + a2 + +
8 k2 k
4. Com isso, é possível resolver o Determinante de Flutter (55), com isso, calcula-se
os coeficientes complexos λ, dos quais a parte real calcula as frequências reduzidas e
a parte imaginária calcula os amortecimentos.
5. Aplicando as definições das frequências reduzidas, temos que a velocidade pode ser
calculada da seguinte maneira:
b ωα
U= (57)
ωα
Para aplicar o método p-k, é necessário primeiro transformar as equações (47) e (48)
em matrizes. Considerando a transformação para as variáveis de movimento, adicionando
a variável p, que se tornam
4. TRABALHO FINAL 22
1 σ
ωα = ωh =
V V
Assim, considera-se as duas partes das equações, a primeira é formada pelo lado esquerdo
das equações, desconsiderando as variáveis (h/b) e (α) e a segunda é o lado direito. Essas
duas partes serão transformadas, respectivamente, na seguinte matriz, a matriz estrutural
2
2 σ
p + V
(µ + µf ) p 2 xα µ
(S(p)) = 2 (58)
2 1
rα2 µ 2
p xα µ p + V
E na matriz aerodinâmica:
−CL
[A] = (59)
CM
É necessário criar a matriz [A], essa matriz depende do tipo de aerodinâmica conside-
rada.
!
2 h
L = 2πρbU α(t) + (61)
U
Assim, com base na definição de M, temos que o momento é dado da seguinte forma:
!
h 1
2
L = 2πρbU α(t) + +a (62)
U 2
! !
ph ph
CL = 2 + α ep τ CM = (1 + 2a) + α ep τ
b b
−2iq −2
[A] (q) = (63)
(1 + 2a)iq 1 + 2a
Após aplicar isso à equação (60). Acha-se o valor de p e por fim calcula-se a velocidade,
com base nas frequências reduzidas.
q2 − 2 q i −a q 2 + 2 a q i
[A](q) =
(64)
2 1 2 2 2
aq + (2a − 1) q i 8 + a q + (−2 a + a)q i + (2 a + 1)
Novamente aplicam-se as equações (51) e (52), mas nesse caso, permite-se que C(q)
siga a função indicada em (56). Dessa forma, é possível criar o seguinte determinante:
4. TRABALHO FINAL 24
q 2 − 2 q iC(q) −a q 2 + ((2a + 1)C(q) − 1)q i − 2 C(q)
[A](q) =
aq 2 + (2a − 1) q i C(q) 18 + a2 q 2 + ( 21 − 2 a2 C(q) − 12 + a)q i + (2 a + 1)C(q)
(65)
4.3.4 Resultados
Desses gráficos, é possível perceber que ao alterar o modelo aerodinâmico, temos que
todos se comportam de bastante diferente. O modelo não estacionário apresenta uma
diferença bastante grande, tanto na previsão da velocidade de flutter, com os modelos
quasi-estático e quasi-estacionário concordando mais que o modelo não-estacionário. Além
4. TRABALHO FINAL 26
Para a Divergência é necessário analisar a forma como ocorre esse fenômeno. Para que
haja um aumento do angulo de pitch é necessário que ocorra um aumento do momento no
eixo elástico, no entanto, nesse sistema especificamente, temos que a = −0.5, que implica
que o eixo elástico se encontre exatamente sobre o centro aerodinâmico, assim, o aumento
das forças aerodinâmicas não gera um aumento de momento e por fim, por consequência,
não gera um aumento de pitch que, também acaba não afetando, em razão do acoplamento
o plunge.
Além disso, caso seja analisada a evolução aeroelástica desse modelo, temos que a
frequência não chega a valer zero, com um aumento do amortecimento. Isso não ocorre para
nenhum valor de velocidade considerável, isto é, não ocorre para velocidades analisadas a
seguir:
Com base nas equações (47) e (48), podemos, aplicando a transformada de Laplace,
podemos criar uma matriz muito semelhante à matriz estrutural apresentada em (58):
4. TRABALHO FINAL 30
2
2 σ
s + V
(µ + µf ) s 2 xα µ
(S(p)) =
2 (66)
1
s 2 xα µ rα2 µ s2 +
V
Em que essa variável s é a variável de Laplace s, porém passando pela mesma razão
para adimensionalização que p:
b
s=s (67)
U
O mesmo é feito para a equação (56) e com a matriz aerodinâmica não estacionária de
Theodorsen (65):
2 2 1
s − 2 s C(s) −a s + s + (1 + − a s)2 C(s) 2
[A](s) =
a s2 + 12 + a s C(s) − 81 + a2 s2 − 21 − a s + 14 − a2 s + 21 + a 2 C(s)
(69)
h(s)
b CL
E(s) = S(s) = (70)
α(s) CM
A partir disso é possível criar os diagramas de BODE para cada uma das relações,
considerando como entrada a velocidade de flutter calculada no item 3 para a aerodinâmica
não-estacionária (V = 1.474).
Appendices
Apêndice A Código Exercício I
1 clear
2 clc
3 close all
4 %% Variaveis
5 GJ = 4; % Nm ^2
6 s = 1; % m
7 c = 0.25; % m
8 e = 1/4*0.25;
9 a = 2* pi ;
10 C_mac = -.01;
11 al_r = 1/180 * pi ; % rad
12 m = 6/51; % kg
13 g = 9.81; % m / s ^2
14 d = 0; % m
15 N = 1;
16
19
23 %% S u s t e n t a o L
24
25
y ( i ) ) + cos ( lmb ( j ) * y ( i ) ) - 1) ;
35 end
36 end
37 q_g = q (1: rr -1) ;
38 theta_g = theta (: ,1: rr -1) ;
39
52 figure
53 tiledlayout ( ’ flow ’)
54 nexttile
55 plot (y , l_5 , ’b ’)
56 title ( ’q = 5 Pa ’)
57 xlabel ( ’y ( m ) ’)
58 ylabel ( ’l ( N / m ) ’)
59 nexttile
60 plot (y , l_00 , ’r ’)
61 title ( ’q = 10 Pa ’)
62 xlabel ( ’y ( m ) ’)
63 ylabel ( ’l ( N / m ) ’)
64 nexttile
65 plot (y , l_15 , ’k ’)
66 title ( ’q = 15 Pa ’)
67 xlabel ( ’y ( m ) ’)
68 ylabel ( ’l ( N / m ) ’)
69 nexttile
70 plot (y , l_20 , ’g ’)
71 title ( ’q = 20 Pa ’)
Apêndice A Código Exercício I 36
72 xlabel ( ’y ( m ) ’)
73 ylabel ( ’l ( N / m ) ’)
74 nexttile ([2 2])
75 plot (y , l_5 , ’b ’)
76 hold on
77 plot (y , l_00 , ’r ’)
78 hold on
79 plot (y , l_15 , ’k ’)
80 hold on
81 plot (y , l_20 , ’g ’)
82 hold off
83 xlabel ( ’y ( m ) ’)
84 ylabel ( ’l ( N / m ) ’)
85
86 figure
87 plot (y , l_5 / q (6) , ’b ’)
88 hold on
89 plot (y , l_00 / q (11) , ’r ’)
90 hold on
91 plot (y , l_15 / q (16) , ’k ’)
92 hold on
93 plot (y , l_20 / q (20) , ’g ’)
94 hold off
95 xlabel ( ’y ( m ) ’)
96 ylabel ( ’l ( N / m ) ’)
97 %% S u s t e n t a o q = q_D /2
98 q_m = q_D /2;
99 lmb_m = sqrt (( q_m * c * a * e ) / GJ ) ;
100 for i = 1: r
101 theta_m ( i ) = ( al_r + al_r_bar ( rr ) ) *( tan ( lmb_m * s ) * sin ( lmb_m * y ( i ) ) + cos
( lmb_m * y ( i ) ) - 1) ;
102 end
103 l_m = q_m * c * a * ( al_r + theta_m ) ;
104 for i = 1: r
105 l_r ( i ) = q_m * c * a * ( al_r ) ;
106 end
107 figure
108 plot (y , l_m , ’b ’)
109 hold on
Apêndice A Código Exercício I 37
149 hold on
150 end
151 xlabel ( ’y ( m ) ’)
152 ylabel ( ’ theta ( rad ) ’)
1 clear
2 clc
3 close all
4 %% Variaveis
5 GJ = 4; % Nm ^2
6 s = 1; % m
7 c = 0.25; % m
8 e = 1/4*0.25;
9 a = 2* pi ;
10 C_mac = -.01;
11 al_r = 0/180 * pi ; % rad
12 m = 6/51; % kg
13 g = 9.81; % m / s ^2
14 d = 0; % m
15 N = 1;
16 C_lb = 4.442644193;
17 C_mb = -0.6768699981;
18 rho = 1.225;
19 %% Pressao dinamica de Divergencia
20 q_D = GJ /( c * e * a ) *( pi /(2* s ) ) ^2
21 %% Calculo de psi
22 psi = ( e * C_lb + c * C_mb ) /( a * e )
23 %% lmb de reversao
24 dLdb = @ ( lmb ) a .* psi .* ( sin (0.95 .* lmb ) - sin (0.8 .* lmb ) - cos (0.95
.* lmb ) .* tan ( lmb ) + cos (0.8 .* lmb ) .* tan ( lmb ) ) ...
25 .* (1 - cos (0.8 .* lmb ) ) / lmb ...
26 + a .* (( sin (0.95 .* lmb - 0.8 .* lmb ) ) .* ( psi .* cos (0.8 .*
lmb ) ) / lmb + ( cos (0.8 .* lmb ) - cos (0.95 .* lmb ) ) ...
27 .* ( psi .* ( sin (0.95 .* lmb ) - cos (0.95 .* lmb ) .* tan ( lmb ) +
cos (0.8 .* lmb ) .* tan ( lmb ) ) ) / lmb - psi .* 0.15) ...
28 + C_lb .* 0.8 ...
29 + a .* (( sin ( lmb ) - sin (0.95 .* lmb ) ) .* ( psi .* ( - cos (0.95 .*
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 39
lmb ) + cos (0.8 .* lmb ) ) ) / lmb + ( cos (0.95 .* lmb ) - cos ( lmb ) ) ...
30 .* ( psi .* ( - cos (0.95 .* lmb ) + cos (0.8 .* lmb ) .* tan ( lmb ) ) ) /
lmb ) ;
31
40 q = linspace (0 , 1 , 1000) ;
41 figure
42 plot (q , eta ( q ) )
43 grid
C.1 Exercício II
1 clear
2 close all
3 clc
4 q = linspace (1 e -4 ,1 ,100) ;
5 %% DATA
6 b = 0.125;
7 m = 1.608;
8 m_f = 2.12;
9 I_al = 0.0056;
10 k_h = 4200;
11 k_al = 5.3;
12 a = -0.5;
13 x_al = 0.2064;
14 rho = 1.07062; % Densidade @856m , ISA +15 ( S o Carlos )
15 %% A d i m e n s i o n a l i z a o
16 r_al = sqrt ( I_al /( m * b ^2) ) ;
17 mu = m /( rho * pi * b ^2) ;
18 mu_f = m_f /( rho * pi * b ^2) ;
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 40
19 U_0 = 1;
20 omg_h = sqrt ( k_h /( m + m_f ) ) ;
21 omg_al = sqrt ( k_al / I_al ) ;
22 omg_r_al = b * omg_al / U_0 ;
23 omg_r_h = b * omg_h / U_0 ;
24 sigma = omg_h / omg_al ;
25 %% Calculo do determinante
26 syms l
27 for idx = 1: numel ( q )
28 [ l_h , l_al , m_h , m_al ] = Theodorsen ( q ( idx ) ,a ) ;
29 M =[( mu + mu_f ) *(1 - sigma ^2.* l ) + l_h , mu * x_al + l_al ; ...
30 mu * x_al + m_h , mu * r_al ^2*(1 - l ) + m_al ]; % Matriz
31 D = det ( M ) ;
32 lamb_1 = sym2poly ( D ) ;
33 lamb_2 = arrayfun ( @ ( v ) complex ( real ( v ) , imag ( v ) ) , lamb_1 , ’
UniformOutput ’ , false ) ;
34 lamb_3 = poly2sym ( lamb_2 , sym ( ’l ’) ) ;
35 solucao = roots ( sym2poly ( lamb_3 ) ) ;
36
57 title ( ’ Amortecimentos ’) ;
58
59 figure ;
60 plot (U , k_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
61 hold on ;
62 plot (U , k_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
63 hold off ;
64 xlabel ( ’ Velocidade ( U ) [ m / s ] ’) ;
65 ylabel ( ’ F r e q u n c i a reduzida ( k ) [ -] ’) ;
66 grid on ;
67 xlim ([3.5 , 10]) ;
68 ylim ([0.6 , 1.3]) ;
69 legend ( ’ Location ’ , ’ northeast ’) ;
70 legend ( ’ show ’) ;
71 title ( ’ F r e q u n c i a reduzida ’) ;
1 clear
2 close all
3 clc
4 %% DATA
5 b = 0.125;
6 m = 1.608;
7 m_f = 2.12;
8 I_al = 0.0056;
9 k_h = 4200;
10 k_al = 5.3;
11 a = -0.5;
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 42
12 x_al = 0.2064;
13 rho = 1.07062; % Densidade @856m , ISA +15 ( S o Carlos )
14 %% A d i m e n s i o n a l i z a o
15 r_al = sqrt ( I_al /( m * b ^2) ) ;
16 mu = m /( rho * pi * b ^2) ;
17 mu_f = m_f /( rho * pi * b ^2) ;
18 U_0 = 1;
19 omg_h = sqrt ( k_h /( m + m_f ) ) ;
20 omg_al = sqrt ( k_al / I_al ) ;
21 omg_r_al = b * omg_al / U_0 ;
22 omg_r_h = b * omg_h / U_0 ;
23 sigma = omg_h / omg_al ;
24
50 q0 = k1 ;
51 q = q0 ;
52 if e < erro
53 results = [ results ; p_sol * V ];
54 end
55 end
56 end
57 % Filtering positive frequencies
58 filtro = imag ( results ) > 0;
59 results = results ( filtro ) ;
60 j = 1;
61 l = 1;
62 while j < numel ( results )
63 k_h ( l ) = imag ( results ( j ) ) ;
64 k_al ( l ) = imag ( results ( j +1) ) ;
65 g_h ( l ) = real ( results ( j ) ) ;
66 g_al ( l ) = real ( results ( j +1) ) ;
67 j = j + 2;
68 l = l + 1;
69 end
70 % Plotting the first graph
71 figure ;
72 plot ( V_pk , g_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
73 hold on ;
74 plot ( V_pk , g_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
75 hold off ;
76 xlabel ( ’ Velocidade reduzida ( V ) [ -] ’) ;
77 ylabel ( ’ Amortecimento g [ -] ’) ;
78 grid on ;
79 legend ( ’ Location ’ , ’ northwest ’) ;
80 legend ( ’ show ’) ;
81 title ( ’ Amortecimento ’) ;
82 % Plotting the second graph
83 figure ;
84 plot ( V_pk , k_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
85 hold on ;
86 plot ( V_pk , k_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
87 hold off ;
88 xlabel ( ’ Velocidade reduzida ( V ) [ -] ’) ;
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 44
89 ylabel ( ’ F r e q u n c i a reduzida ( k ) [ -] ’) ;
90 grid on ;
91 legend ( ’ Location ’ , ’ northwest ’) ;
92 legend ( ’ show ’) ;
93 title ( ’ F r e q u n c i a Reduzida ’) ;
94 g_h_s = g_h ;
95 g_al_s = g_al ;
96 k_h_s = k_h ;
97 k_al_s = k_al ;
98 % quasi - e s t a c i o n r i a
99 q0 = 0.1;
100 q = q0 ;
101 g_h = [];
102 g_al = [];
103 k_h = [];
104 k_al = [];
105 results = [];
106 for i = 1: numel ( V_pk )
107 e = 10;
108 while e > erro
109 V = V_pk ( i ) ;
110 A = quasi_e (q , a ) ;
111 S = [( mu + mu_f ) *( p ^2 + ( sigma ^2 / V ^2) ) , p ^2 * x_al * mu ;
112 p ^2 * x_al * mu , mu * r_al ^2 * ( p ^2 + 1 / ( V ^2) ) ];
113 D = S - A;
114 Det = det ( D ) ;
115
127 end
128 end
129 end
130 % Filtering positive frequencies
131 filtro = imag ( results ) > 0;
132 results = results ( filtro ) ;
133 j = 1;
134 l = 1;
135 while j < numel ( results )
136 k_h ( l ) = imag ( results ( j ) ) ;
137 k_al ( l ) = imag ( results ( j +1) ) ;
138 g_h ( l ) = real ( results ( j ) ) ;
139 g_al ( l ) = real ( results ( j +1) ) ;
140 j = j + 2;
141 l = l + 1;
142 end
143 % Plotting the first graph
144 figure ;
145 plot ( V_pk , g_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
146 hold on ;
147 plot ( V_pk , g_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
148 hold off ;
149 xlabel ( ’ Velocidade reduzida ( V ) [ -] ’) ;
150 ylabel ( ’ Amortecimento g [ -] ’) ;
151 grid on ;
152 legend ( ’ Location ’ , ’ northwest ’) ;
153 legend ( ’ show ’) ;
154 title ( ’ Amortecimento ’) ;
155 % Plotting the second graph
156 figure ;
157 plot ( V_pk , k_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
158 hold on ;
159 plot ( V_pk , k_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
160 hold off ;
161 xlabel ( ’ Velocidade reduzida ( V ) [ -] ’) ;
162 ylabel ( ’ F r e q u n c i a reduzida ( k ) [ -] ’) ;
163 grid on ;
164 legend ( ’ Location ’ , ’ northwest ’) ;
165 legend ( ’ show ’) ;
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 46
246 %% Matrizes
247 syms q
248 function [ A_qs ] = quasi_s (q , a )
249 A_qs = [ -2* q * i -2; ...
250 (1+2* a ) * q * i (1+2* a ) ];
251 end
252
C.3 Exercício V
1 clear
2 close all
3 clc
4 %% DATA
5 b = 0.125;
6 m = 1.608;
7 m_f = 2.12;
8 I_al = 0.0056;
9 k_h = 4200;
10 k_al = 5.3;
11 a = -0.5;
12 x_al = 0.2064;
13 rho = 1.07062; % Densidade @856m , ISA +15 ( S o Carlos )
14 V_f = 1.474; % Velocidade de flutter calculada em 2
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 49
15 %% A d i m e n s i o n a l i z a o
16 r_al = sqrt ( I_al /( m * b ^2) ) ;
17 mu = m /( rho * pi * b ^2) ;
18 mu_f = m_f /( rho * pi * b ^2) ;
19 U_0 = 1;
20 omg_h = sqrt ( k_h /( m + m_f ) ) ;
21 omg_al = sqrt ( k_al / I_al ) ;
22 omg_r_al = b * omg_al / U_0 ;
23 omg_r_h = b * omg_h / U_0 ;
24 sigma = omg_h / omg_al ;
25 %% Matrizes
26 syms s
27 % estrutural :
28 S = [( mu + mu_f ) *( s ^2 + ( sigma / V_f ) ^2) , mu * x_al * s ^2;
29 mu * x_al * s ^2 , r_al * mu *( s ^2+(1/ V_f ) ^2) ];
30 % Aerodin mica
31 C = (0.5* s ^2 + 0.2808* s + 0.01365) /( s ^2+0.345* s +0.01365) ;
32 A = [ s ^2 + 2* C *s , ( - s ^2* a + s ) + 2* C *(1+(0.5 - a ) * s ) ;
33 s ^2* a + 2* C *(0.5 - a ) *s , -( s ^2*(1/8+ a ^2) +(0.5 - a ) * s ) +2* C *((0.5+ a ) +(1/4 -
a ^2) * s ) ];
34 %Fun o Transfer ncia
35 G = S *(( S - A ) ^ -1) * A ;
36 [l , c ]= size ( G ) ;
37 for i =1: l
38 for j =1: c
39 G_i = Criar_TFs ( G (i , j ) ) ;
40 G_f (i , j ) = G_i ;
41 end
42 end
43
44 figure
45 bode ( G_f (1 ,1) )
46 figure
47 bode ( G_f (1 ,2) )
48 figure
49 bode ( G_f (2 ,1) )
50 figure
51 bode ( G_f (2 ,2) )
52
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 50
53
54 function G = Criar_TFs ( G )
55 [ num , den ]= numden ( G ) ;
56 n = sym2poly ( num ) ;
57 d = sym2poly ( den ) ;
58 G = tf (n , d ) ;
59 end