Você está na página 1de 51

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS


ENGENHARIA AERONÁUTICA

Autor: Professor:
Enrique José Ciconato Frare - 11797146 Carlos De Marqui
Júnior

Turma Única Ano de inicio:


SAA0159 2023

Aeroelasticidade

EXERCÍCIOS
AEROELASTICIDADE

SÃO CARLOS
10 de julho de 2023
1. INTRODUÇÃO 1

1. INTRODUÇÃO

Este documento conterá o conjunto de todos os exercícios para entrega de aeroelasti-


cidade será atualizado ao longo do andamento do curso. Começando com um problema
de aeroelasticidade aplicado a uma asa, considerando apenas o efeito da torção, sem um
sistema de flaps, ailerons e etc.
2. EXERCÍCIO I 2

2. EXERCÍCIO I

2.1 Parte 1: Determinação analítica da pressão dinâmica de divergência de


uma asa

Temos que, para uma asa que apenas se deforma de forma torcional, como a do seguinte
esquema, retirado das notas de aula:

Figura 1: Esquema da asa sob torção aeroelástica

Desta figura temos a corda (c) da asa retangular, a semi-envergadura (s), o ângulo
de torção (θ) e a velocidade do escoamento (U ). Além disso, para a boa resolução deste
problema, são necessários a distância entre o centro aerodinâmico e o eixo elástico (e), a
distancia entre o CG e o eixo elástico (d), a rigidez torcional da seção transversal (GJ), a
derivada do coeficiente de sustentação pelo AOA (a), o angulo de ataque da asa rígida
(αr ) e o angulo de ataque extra devido ao efeito do momento aerodinâmico e das forças de
inércia (αr ), a qual é calculada da seguinte maneira:

c Cmac N mgd
αr = − (1)
ae qace

Em que Cmac é o coeficiente de momento aerodinâmico em torno do centro aerodinâmico


do perfil, N é o fator de carga, m é a massa da faixa analisada, g é a aceleração da gravidade.
Além disso, com base nas características do escoamento, bem como de U , temos a pressão
dinâmica (q). Além disso, uma constante auxiliar é calculada, λ:

cae
r
λ= q (2)
GJ
2. EXERCÍCIO I 3

Temos que a EDO advinda desse problema é a seguinte:

d2 θ
2
+ λ2 θ = −λ2 (αr + αr ) (3)
dy

Para descobrir a pressão dinâmica de divergência, no entanto, é necessário resolver a


EDO homogenia, desse sistema, isto é, resolver o seguinte problema:

d2 θ
2
= −λ2 θ (4)
dy

Sabemos que a resolução de uma EDO de segunda ordem é dada pela seguinte equação:

X = eA i x = C1 sin(A x) + C2 cos(A x) (5)

Substituindo agora nossas constantes e variáveis, temos, portanto que:

θ = C1 sin(λ y) + C2 cos(λ y) (6)

Agora, é necessário analisar as condições de contorno que são aplicadas a esta asa,
para isso, são necessárias 2 condições, as quais podem ser encontradas nas extremidades
da asa, se tratam de uma condição de Dirichlet e uma de Neumann. A de Dirichlet se
deve ao engastamento na raiz da asa, assim temos:

@y = 0 θ=0 (7)

Agora, para a condição de Neumann, temos que o momento torsor na ponta da asa é
zero, assim, como

MT = GJ =0 (8)
dy

temos a condição de contorno de Neumann


@y = s =0 (9)
dy

Aplicando primeiro a condição (7) à solução deste sistema (6), tem se que C2 = 0,
agora, ao aplicar a condição de contorno de Neumann, chegamos a seguinte equação:


(s) = C1 λ cos(λ s) = 0 (10)
dy
2. EXERCÍCIO I 4

Dessa equação, temos dois possíveis caminhos para a solução, o primeiro, seria o trivial,
em que temos C1 = 0, porém desta maneira não somos capazes de resolver este problema.
O segundo caminho é considerar que cos(λ s) = 0, o que gera um número infinito de
soluções não triviais, das quais, para cada uma há um autovalor dado por: λ s = π (n + 1/2)
com n ∈ N. Agora, pegando o primeiro valor possível, isto é, fazendo n = 0, temos o valor
crítico para esta estrutura, isto é, o limite de estabilidade dela, com base no qual é possível
calcular a pressão dinâmica de divergência (qD ) desta estrutura:

π cae
r
=λ= qD (11)
2s GJ

Assim, resolvendo essa equação para qD , conseguimos que a pressão dinâmica de


divergência é calculada pela seguinte equação:

GJ π 2
qD = (12)
4c a e s2

Agora para a aplicação, temos os seguintes dados:

Constante Valor Explicação


GJ 4 N m2 Dado do exercício
s 1m Dado do exercício
c 0.25 m Dado do exercício
e 0.0625 m Dado do exercício
a 2π Baseado na teoria do aerofólio fino
Cmac -.01 Aproximado pela teoria do aerofólio fino
αr π 1/180 rad Valor viável para voo reto nivelado
Esse valor de massa é aplicado para cada divisão de y
m 6/51 kg e uma aeronave de 6kg parece viável para uma asa de
envergadura 2m
g 9.81 m/s2 Aceleração da gravidade
d 0m Hipotese simplificadora: CG sobre o eixo elástico
N 1 Considerando voo reto nivelado

Tabela 1: Valores de entradas constantes aplicadas ao problema aliados a suas explicações

Com base nessas entradas, podemos calcular o valor da pressão dinâmica de divergência:
qD = 100.53Pa.

2.2 Parte 2: Sustentação

2.2.1 Item a) Evolução da sustentação ao longo da asa com alteração da pressão dinâmica

A solução da equação (3) é a seguinte:


2. EXERCÍCIO I 5

θ(y, λ) = (αr + αr ) · [tan(λ s)sin(λ y) + cos(λ y) − 1] (13)

A partir dessa equação podemos calcular o angulo de torção que age sobre a asa devido
a efeitos aeroelásticos, tendo esses valores em mãos é possível calcular a sustentação em
cada ponto da envergadura, seguindo a equação

l = q c a (αr + θ) (14)

A partir dessa equação e escolhendo os seguintes valores de q, aproximados, (20


41 62 80)Pa, podemos criar o gráfico que apresenta a sustentação da asa ao longo da
semi-envergadura:

Figura 2: Gráficos da sustentação para cada valor de q.

A partir dessa figura, podemos perceber uma variação bastante clara na proporção
dos valores, no entanto é difícil perceber qualquer outra diferença que não seja puramente
proporcional, assim podemos criar o seguinte gráfico para comparação, normalizando os
valores pelo valor de q:
2. EXERCÍCIO I 6

Figura 3: Gráficos da sustentação para cada valor de q, normalizado pelo valor de q.

Após normalizar os valores de L, podemos perceber que há sim, diferença no com-


portamento ao longo da envergadura, primeiramente pelo fato que há um crescimento
maior do próprio θ, bem como, há uma leve e quais imperceptível mudança no ponto em
que a derivada começa a reduzir, ficando cada vez mais próximo da ponta da asa. Essas
alterações, como mostra a equação (13) o valor de θ depende de funções trigonométricas
com λ, o qual por sua vez depende diretamente de q conforme a equação (2), e por ser um
multiplicante interno a função, comprime ou distende as ondas da senoide, causando a
mudança do comportamento da derivada. Além disso, uma das funções trigonométricas
é a tangente, a qual, quanto mais próxima da pressão de divergência mais se aproxima
do infinito, assim é fácil entender porque mesmo normalizando pelo q, ainda há diferença
grande na magnitude da função.

2.2.2 Item b) Diferença entre a sustentação da asa elástica e da asa rígida

Para a asa rígida, considera-se que GJ → ∞, assim, segundo a equação (2), λ → 0.


Dessa maneira, percebe-se que, nesse caso, θ = 0. Assim temos os gráficos de sustentação
da asa, para q1/2 = 50.266Pa:
2. EXERCÍCIO I 7

Figura 4: Gráfico da sustentação de uma asa rígida vs uma asa elástica.

Fazendo a comparação gráfica percebemos facilmente que a torção, como esperado


gera uma grande alteração no comportamento da asa, que, caso por simplificação des-
consideremos quaisquer fatores de asas 3d, acabamos tendo uma sustentação rígida (lr )
constante ao longo da semi-envergadura. Para o caso elástico no entanto quemos que
a sustentação aumenta com a influência do crescimento do ângulo θ ao longo da asa,
assim temos os seguintes valores para a sustentação da asa, calculados numericamente
pela regra dos trapézios: a sustentação da asa rígida Lr = 1.378 e a sustentação da asa
elástica Le = 2.093, percebe-se que a sustentação da asa elástica é 1.51 vezes maior que a
sustentação de uma asa rígida.

2.3 Parte 3: Formato da asa

A unica alteração que a geometria da asa sofre é a torção, com o aumento de θ ao


longo da asa, assim, calculando a partir da equação (13), é possivel criar os gráficos de
(θ × y) para valores específicos, e uma comparação co crescimento de θ desde U = 0 (q = 0)
até bem próximo do qD , com um gráfico apresentando a divergência:
2. EXERCÍCIO I 8

Figura 5: Gráficos da variação de θ ao longo da asa.

Os valores plotados estão levando em consideração a pressão dinâmica, a qual é


essencialmente, uma medida da velocidade. Dito isso, fica claro o comportamento de θ,
especialmente considerando o gráfico comparativo, o aumento de velocidade causa uma
torção cada vez maior na asa, como é de se esperar, com a aproximação da divergência. O
formato em si do gráfico sofre pouca mudança, apesar da influência de λ, que depende da
velocidade, no comportamento das funções trigonométricas.
3. EXERCICIO I.1 9

3. EXERCICIO I.1

3.1 Parte 1: Velocidade crítica de reversão

Para esse exercício, aplica-se à asa do exercício anterior uma superfície de comando
aos 70% da corda, entre 80% e 95% da envergadura da asa. Além desses dados, também
tem se as características da asa aplicadas na tabela [2]:

Constante Valor Explicação


GJ 4 N m2 Dado do exercício
s 1m Dado do exercício
c 0.25 m Dado do exercício
e 0.0625 m Dado do exercício
a 2π Baseado na teoria do aerofólio fino
Cmac -.01 Aproximado pela teoria do aerofólio fino
αr 0 rad Valor viável para voo reto nivelado
Esse valor de massa é aplicado para cada divisão de y
m 6/51 kg e uma aeronave de 6kg parece viável para uma asa de
envergadura 2m
g 9.81 m/s2 Aceleração da gravidade
d 0m Hipotese simplificadora: CG sobre o eixo elástico
N 1 Considerando voo reto nivelado

Tabela 2: Valores de entradas constantes aplicadas ao problema aliados a suas explicações

Além disso, é necessário descobrir os dados da variação de sustentação e de momento


na asa com a variação do ângulo da superfície de comando (Clβ e Cmβ ). Para conseguir
esses valores, é necessário utilizar o programa Xfoil, considerando o aerofólio NACA 0009,
com um ângulo αr = 0. Dele temos que esse coeficientes são Clβ = 4.443 e Cmβ = −0.6769,
fazendo uma regressão linear nos valores de Cl e Cm para cada valor de β.

Para as partes da asa que não tem a superfície de comando, ou seja para θ1 e θ3 , as
equações são da mesma forma da equação (4). Enquanto a parte que depende da deflexão
da superfície, θ2 , depende também da influência dessa parte da asa. Assim, temos:
3. EXERCICIO I.1 10

d2 θ1
2
= −λ2 θ1 0 ≤ y ≤ 0.8 (15)
dy
d2 θ2
2
= −λ2 (θ2 + ψβ) 0.8 ≤ y ≤ 0.95 (16)
dy
d2 θ3
2
= −λ2 θ3 0.95 ≤ y ≤ 1 (17)
dy

Para unir todas essas partes das asa, aplicam-se as seguintes condições de contorno:

θ1 (0) = 0 (18)

θ1 (0.8) = θ2 (0.8) (19)


dθ1 dθ2
(0.8) = (0.8) (20)
dy dy
θ2 (0.95) = θ3 (0.95) (21)
dθ2 dθ3
(0.95) = (0.95) (22)
dy dy
dθ3
(1) = 0 (23)
dy

Vale ter em mente as equações utilizada para calcular o valor das constantes λ (2) e ψ
(24).

eClβ + cCmβ
ψ= (24)
ea

Com base nessas condições de contorno aplicadas para cada uma das equações, temos
que o ângulo pode ser dada segundo as equações (25 a 27).

θ1 (y) = Ca1 sen(λy) + Cb1 cos(λy) 0 ≤ y ≤ 0.8 (25)

θ2 (y) = Ca2 sen(λy) + Cb2 cos(λy) − ψβ 0.8 ≤ y ≤ 0.95 (26)

θ3 (y) = Ca3 sen(λy) + Cb3 cos(λy) 0.95 ≤ y ≤ 1 (27)


3. EXERCICIO I.1 11

Com base nas condições de contorno, aplicadas a essas equações, podemos conseguir
os coeficientes da equação acima:

Ca1 = ψβ(sen(0.95λ) − sen(0.8λ) − cos(0.95λ)tan(λ) + cos(0.8λ)tan(λ))

Ca2 = ψβ(sen(0.95λ) − cos(0.95λ)tan(λ) + cos(0.8λ)tan(λ))

Ca3 = ψβ(−cos(0.95λ) + cos(0.8λ)tan(λ))

Cb 1 = 0

Cb2 = ψβcos(0.8λ)

Cb3 = ψβ(−cos(0.95λ) + cos(0.8λ))

A partir dos valores de θ, podemos calcular a sustentação em cada um dos aerofólios,


assim para cada faixa da asa, assim temos:

l(y) = qcaθ1 0 ≤ y ≤ 0.8 (28)

l(y) = qc(aθ2 + Clβ β) 0.8 ≤ y ≤ 0.95 (29)

l(y) = qcaθ3 0.95 ≤ y ≤ 1 (30)

Para conseguir encontrar a sustentação da asa, é necessário integrar ao longo dessa


asa, integrando separadamente para cada parte da asa:

Z 0.8 Z 0.95 Z 1
L= qcaθ1 + qc(aθ2 + Clβ β) qcaθ3 (31)
0 0.8 0.95

Considerando as equações (25 a 27), temos a solução da sustentação:


3. EXERCICIO I.1 12

( " # " #)
1 − cos(0.8λ) sen(λ) − sen(0.95λ) cos(0.95λ) − cos(λ)
L = qca Ca1 + Cb3 + Ca3 +
λ λ λ
( " # )
cos(0.8λ) − cos(0.95λ) sen(0.95λ) − sen(0.8λ)
qc a Ca2 + Cb2 − ψβ0.15 + Clβ β0.8
λ λ
(32)

A fim de conseguir achar o valor da pressão de reversão de controle, é necessário derivar


essa expressão e igualá-la a zero:

( " # " #)
∂L ∂Ca1 1 − cos(0.8λ) ∂Cb3 sen(λ) − sen(0.95λ) ∂Ca3 cos(0.95λ) − cos(λ)
= qca + + +
∂β ∂β λ ∂β λ ∂β λ
( " # )
∂Ca2 cos(0.8λ) − cos(0.95λ) ∂Cb2 sen(0.95λ) − sen(0.8λ)
qc a + − ψ0.15 + Clβ 0.8
∂β λ ∂β λ
(33)

As derivadas das constantes são dadas a seguir:

∂Ca1
= ψ(sen(0.95λ) − sen(0.8λ) − cos(0.95λ)tan(λ) + cos(0.8λ)tan(λ))
∂β
∂Ca2
= ψ(sen(0.95λ) − cos(0.95λ)tan(λ) + cos(0.8λ)tan(λ))
∂β
∂Ca3
= ψ(−cos(0.95λ) + cos(0.8λ)tan(λ))
∂β
∂Cb1
=0
∂β
∂Cb2
= ψcos(0.8λ)
∂β
∂Cb3
= ψ(−cos(0.95λ) + cos(0.8λ))
∂β

O valor de λr é 1.5708, como calculado pelo código B a partir disso, aplicando a equação
(34), podemos calcular a pressão dinâmica de reversão, após isso, com a equação (35) pode
se calcular a velocidade de reversão:
3. EXERCICIO I.1 13

GJ
qr = λ2r (34)
ecas2

s
qr
vr = 2 (35)
ρ

Assim temos qr = 100.531P a e vr = 12.811m/s

Percebe-se que a reversão de comando ocorre ao mesmo tempo que ocorre a

3.2 Parte 2: Gráfico de eficiência de comando

Para a construção do gráfico, é necessário, primeiro considerar a pressão dinâmica de


divergência calculada anteriormente: qD = 100.53P a, e considera-se a pressão relativa a
pressão dinâmica q ∗ .

q
q∗ = (36)
qD

A partir desse valor de q ∗ adimensional, podemos calcular a eficiência da superfície de


controle a partir da seguinte equação:

q
1− qr
1 − q ∗ qqDr
η= q = (37)
1− qD
1 − q∗

Com base nessa equação, podemos calcular a eficiência teórica da superfície de comando,
uma vez que a asa sofrerá divergência antes da reversão de comando. Assim teremos a
variação da eficiência:
3. EXERCICIO I.1 14

Figura 6: Variação da eficiência, detalhe próximo de q ∗ = 1

Percebe-se que quase não ha variação de η em razão da proximidade entre qr e qD .


Ainda assim há uma redução da eficiência quando se aproxima-se da divergência e da
reversão de comando.
4. TRABALHO FINAL 15

4. TRABALHO FINAL

4.1 Exercício I - Determinação das equações de Movimento

Para este exercício temos que definir as equações de movimento dimensionais e adi-
mensionais do seguinte sistema aeroelástico:

Figura 7: Sistema analisado, semelhante ao sistema apresentado na aula prática, retirado


de

4.1.1 Parte a: Equações de movimento dimensionais

Para deduzir as equações de movimento o método a ser aplicado é o de energias, ou de


Lagrange-Hamilton.

Inicia-se essa parte a partir da definição da equação de Lagrange, com base no princípio
de Hamilton, como sendo:

d ∂(T − P ) ∂(T − P )
− + + Qi = 0 (38)
dt ∂ q̇i ∂qi
Em que, P = P (qi , q̇i , t) é a energia potencial, T = T (qi , q̇i , t) é a energia cinética, Qi são
as forças generalizadas e qi são as coordenadas generalizadas, as quais logo trocaremos
por pitch (α) e plunge (h), como apresenta a figura (7). Primeiramente podemos calcular
a energia potencial, a qual dependerá apenas da energia potencial elástica das molas,
4. TRABALHO FINAL 16

considerando pequenos deslocamentos tanto em α, quanto em h, e que o está temos que a


energia potencial é:

1 1
P = Kh h2 + Kα α2 (39)
2 2
Além disso, podemos calcular a energia cinética, a partir da seguinte equação:

!2
1Z d⃗r
T = ρ d⃗
rg (40)
2 dt
Em que ρ é a densidade do material. Para essa energia, é necessário calcular o vetor de
deslocamento genérico ⃗r, o qual pode ser dividido em dois deslocamentos, um na direção y
e o outro na direção x:

⃗r = A î + B ĵ (41)

Em que, os módulos são dados, considerando a figura (7), podemos calcular que esses
módulos são dados da seguinte forma: A = uc (1 − cos α) e B = −h − uc sin α, os quais,
aplicando a mesma hipótese que anteriormente, dos pequenos valores de α e de h, temos
que : A = 0 e B = −h − uc α. Com a variável auxiliar uc que corre ao longo da corda do
aerofólio. Assim, substituindo esses valores na equação (40) temos que a energia cinética é
calculada como sendo:

!2
1Z c d
T = ρmaterial (−h − uc α) duc (42)
2 0 dt
Assim temos a energia cinética nesse sistema como sendo:

1 1
T = ms ḣ2 + Iα α̇ + Sα ḣ α̇ (43)
2 2
Em que ms = m + mf é a massa dos sistema, Iα é o momento de inércia e Sα = m b xα é
o momento estático. Além disso , considera-se que, para pequenos ângulos, a força que
atua, com relação a h é a sustentação (−L) e a força que atua sobre com relação a α é
o momento no ponto de junção da mola (My = MA + b(1/2 + a)L). Detendo os valores
dessas energias podemos substituir as equações (43) e (39) na equação (38), considerando
4. TRABALHO FINAL 17

cada uma das coordenadas, temos as seguintes equações:

d
− (ms ḣ + Sα α̇) − Kh h − L = 0
dt
d
− (Iα α̇ + Sα ḣ) − Kα α + My = 0
dt

Assim, temos que as equações de movimento dimensionais:

h : ms ḧ + Sα α̈ + Kh h = −L (44)

α : Iα α̈ + Sα ḧ + Kα α = My (45)

4.1.2 Parte B: Equações de movimento adimensionais

Primeiramente, é necessário ajustar as rigidezes, com base na massa e no momento de


inércia, assim temos as seguintes definições das rigidezes:

s s
Kh Kα
ωh = ωα =
m Iα
Além disso, para adimensionalisar as equações, é necessário dividi-las pelos seguintes con-
juntos de variáveis: (ρπbU 2 ) para h e (ρπb2 U 2 ) para α. Além disso, para adimensionalizar
o tempo, utilizamos a seguinte função:

U ∂ U ∂
τ= t ⇒ = (46)
b ∂t b ∂τ

Assim, temos as variáveis adimensionais: xα , a distância entre o C.G., em relação


ao eixo elástico (e.e.); rα , o raio de giração, com base no e.e.; µ, razão de massa e ω h,α ,
frequências adimensionais desacopladas.

s
Iα m mf ωh,α b
rα = µ= µf = ω h,α =
m b2 πρb2 πρb2 U
4. TRABALHO FINAL 18


xα =
mb
Dessa forma, temos as equações de movimento na forma adimensional:

µ + µf ∂h2 ∂α2 h (µ + µf ) 2 L(τ )


h: 2
+ µ xα 2 + ωh = − (47)
b ∂ τ ∂ τ b ρπbU 2
µxα ∂h2 2 ∂α
2
2 2 My (τ )
α: 2
+ µ rα 2 + µ rα ω α = (48)
b ∂ τ ∂ τ ρπb2 U 2

4.2 Exercício II - Solução clássica (Determinante de Flutter)

Para a análise clássica de flutter, considera-se que tanto o movimento quanto as forças
e momentos são harmônicos simples:

h(t) = h ei ω t L(t) = L ei ω t

α(t) = α ei ω t M (t) = M ei ω t

Aplicando isso às equações dimensionais (44) e (44), temos que elas podem ser escritas
da seguinte forma:

h : −ms ω 2 h − Sα ω 2 α + m ωh2 h = −L (49)

α : −Iα ω 2 α − Sα ω 2 h + Iα ωα2 α = M y (50)

Além disso, temos a que as forças aerodinâmicas, seguindo a aerodinâmica de Theodorsen,


são calculadas da seguinte forma:

!
3 2 h
L = −π ρ∞ b ω ℓh (k, M∞ ) + ℓα (k, M∞ )α (51)
b
!
4 2 h
M = −π ρ∞ b ω mh (k, M∞ ) + mα (k, M∞ )α (52)
b
4. TRABALHO FINAL 19

Substituindo essas equações aerodinâmicas nas equações de movimento e adimensiona-


lisando da mesma forma que foi feito no exercício I, temos que as equações de movimento
adimensionalisadas:

( " 2 # )
ωh h

h: µ 1− + ℓh + (µ xα + ℓα )α = 0 (53)
ω b
( " 2 # )
ωα h

2
α: µr 1− + mα α + (µ xα + mh ) =0 (54)
ω b

Assim, a fim de resolver o sistema, é necessário calcular o seguinte determinante, em


que se aplica a constante σ = ωh /ωα :
   2  
µ 1 − σ 2 ωα

ω
+ ℓh (µ xα + ℓα )

   2   =0 (55)
2 ωα


(µ xα + mh ) µr 1 − ω + mα

A partir desse determinante, o Determinante de Flutter, fazendo a solução não trivial


completa depende de aplicar um algorítimo para poder criar as curvas de V − f e V − g.
Esse algorítimo está presente no código {C.1}, e segue os seguintes passos:

1. Aplica-se as características geométricas do sistema, bem como a densidade atmosfé-


rica, em São Carlos (ρ = 1.07062).

2. É escolhido um valor de Mach, bem como uma faixa de valores para a frequência
reduzida (ω α ) que, para esse sistema será considerado do valor de 10−4 a 1 com 100
pontos.

3. Calcula-se a Aerodinâmica de Theodorsen para esse sistema, primeiramente, com


base na seguinte equação complexa:

0.165 k(k + 0.0455 i) 0.335 k(k + 0.3 i)


C =1− − (56)
k 2 + 0.00207025 k 2 + 0.09
4. TRABALHO FINAL 20

(a) Com base nessa equação calcula-se as variáveis ℓh , ℓα , mh e mα .

2C i
ℓh = 1 −
k
2 C (0.5 + a) i
mh = −a +
k
2 C [1 + 2 C (0.5 − a)] i
ℓα = −a − 2 −
k k
1 2 (0.5 + a)C [2 (0.25 − a2 )C − (0.5 − a)] i
mα = + a2 + +
8 k2 k

4. Com isso, é possível resolver o Determinante de Flutter (55), com isso, calcula-se
os coeficientes complexos λ, dos quais a parte real calcula as frequências reduzidas e
a parte imaginária calcula os amortecimentos.

5. Aplicando as definições das frequências reduzidas, temos que a velocidade pode ser
calculada da seguinte maneira:
b ωα
U= (57)
ωα

Assim, temos os seguintes gráficos:

Figura 8: Amortecimento para o sistema


4. TRABALHO FINAL 21

Figura 9: Amortecimento para o sistema, detalhe da Velocidade de Flutter

Figura 10: Frequência para o sistema

Da imagem (9), temos que a velocidade de Flutter desse sistema é UF = 6.721m/s.


Além disso, da imagem (10) percebe-se a coalescência entre as curvas em h e em α.

4.3 Exercício III - Método p-k

Para aplicar o método p-k, é necessário primeiro transformar as equações (47) e (48)
em matrizes. Considerando a transformação para as variáveis de movimento, adicionando
a variável p, que se tornam
4. TRABALHO FINAL 22

h(τ ) = hep τ α(τ ) = αep τ

Outra alteração é a transformação das variáveis ω α e ω h , com base em σ e na velocidade


reduzida V .

1 σ
ωα = ωh =
V V
Assim, considera-se as duas partes das equações, a primeira é formada pelo lado esquerdo
das equações, desconsiderando as variáveis (h/b) e (α) e a segunda é o lado direito. Essas
duas partes serão transformadas, respectivamente, na seguinte matriz, a matriz estrutural

  2  
2 σ
 p + V
(µ + µf ) p 2 xα µ 
(S(p)) =    2   (58)
2 1
rα2 µ 2
 
p xα µ p + V

E na matriz aerodinâmica:

 
−CL 
[A] =   (59)
CM

Assim, podemos definir o seguinte determinante para calcular a variável p.

|(S(p)) − [A]| = 0 (60)

É necessário criar a matriz [A], essa matriz depende do tipo de aerodinâmica conside-
rada.

4.3.1 Aerodinâmica Quasi-estática

Esse tipo de aerodinâmica é definida, em que o momento aerodinâmico Ma = 0 e a


sustentação:
4. TRABALHO FINAL 23

!
2 h
L = 2πρbU α(t) + (61)
U
Assim, com base na definição de M, temos que o momento é dado da seguinte forma:

!
h 1

2
L = 2πρbU α(t) + +a (62)
U 2

Para isso, temos que os coeficientes da matriz [A] são os seguintes:

! !
ph ph
CL = 2 + α ep τ CM = (1 + 2a) + α ep τ
b b

Substituindo essas equações na matriz de [A], e se substitui a variável p por i q, em


que q é a frequência reduzida

 
 −2iq −2 
[A] (q) =   (63)
(1 + 2a)iq 1 + 2a

Após aplicar isso à equação (60). Acha-se o valor de p e por fim calcula-se a velocidade,
com base nas frequências reduzidas.

4.3.2 Aerodinâmica Quasi-estacionária

Aplicando as equações (51) e (52), considerando que o valor da função C(q) = 1 e


seguindo o mesmo algorítimo citado acima, podemos criar a seguinte matriz aerodinâmica:

 
q2 − 2 q i −a q 2 + 2 a q i
[A](q) = 
  

 (64)
2 1 2 2 2
aq + (2a − 1) q i 8 + a q + (−2 a + a)q i + (2 a + 1)

4.3.3 Aerodinâmica Não-estacionária

Novamente aplicam-se as equações (51) e (52), mas nesse caso, permite-se que C(q)
siga a função indicada em (56). Dessa forma, é possível criar o seguinte determinante:
4. TRABALHO FINAL 24

 
q 2 − 2 q iC(q) −a q 2 + ((2a + 1)C(q) − 1)q i − 2 C(q)
[A](q) = 
    


aq 2 + (2a − 1) q i C(q) 18 + a2 q 2 + ( 21 − 2 a2 C(q) − 12 + a)q i + (2 a + 1)C(q)
(65)

4.3.4 Resultados

A partir dessas aerodinâmicas, temos os seguintes resultados:

Figura 11: Amortecimento, Aerodinâmica Quasi-estática


4. TRABALHO FINAL 25

Figura 13: Amortecimento Aerodinâmica Não-estacionária

Figura 12: Amortecimento Aerodinâmica quasi-estacionária

Desses gráficos, é possível perceber que ao alterar o modelo aerodinâmico, temos que
todos se comportam de bastante diferente. O modelo não estacionário apresenta uma
diferença bastante grande, tanto na previsão da velocidade de flutter, com os modelos
quasi-estático e quasi-estacionário concordando mais que o modelo não-estacionário. Além
4. TRABALHO FINAL 26

disso, estranhamente, apesar de a mesma aerodinâmica não estacionária, a de Theodorsen


ser aplicada ao modelo não estacionário, quando comparamos com o modelo calculado
pleo método clássico, há uma inconsistência bastante grande no ponto de previsão da
velocidade de flutter.

Há no entanto diferenças previstas e interessantes, em especial estão a diferença na


forma das curvas da amplitude pela velocidade entre a aerodinâmica quasi-estática e
os outros dois modelos aerodinâmicos, uma vez que esses modelos conseguem medir de
maneira mais correta a evolução aeroelástica real do sistema diferentemente do modelo
quasi-estático ou do método clássico.

Figura 14: Frequência aerodinâmica quasi-estática


4. TRABALHO FINAL 27

Figura 15: Frequência aerodinâmica quasi-estacionária

Figura 16: Frequência aerodinâmica não-estacionária

Além disso, quanto as frequências, para todos percebe-se o mesmo comportamento: há


uma convolução próximo á velocidade de flutter.
4. TRABALHO FINAL 28

4.4 Exercício IV - Divergência

Para a Divergência é necessário analisar a forma como ocorre esse fenômeno. Para que
haja um aumento do angulo de pitch é necessário que ocorra um aumento do momento no
eixo elástico, no entanto, nesse sistema especificamente, temos que a = −0.5, que implica
que o eixo elástico se encontre exatamente sobre o centro aerodinâmico, assim, o aumento
das forças aerodinâmicas não gera um aumento de momento e por fim, por consequência,
não gera um aumento de pitch que, também acaba não afetando, em razão do acoplamento
o plunge.

Além disso, caso seja analisada a evolução aeroelástica desse modelo, temos que a
frequência não chega a valer zero, com um aumento do amortecimento. Isso não ocorre para
nenhum valor de velocidade considerável, isto é, não ocorre para velocidades analisadas a
seguir:

Figura 17: Frequência reduzida Aerodinâmica quasi-estática


4. TRABALHO FINAL 29

Figura 18: Frequência reduzida aerodinâmica quasi-estacionária

Figura 19: Frequência reduzida aerodinâmica não-estacionária

4.5 Exercício V - Laplace

Com base nas equações (47) e (48), podemos, aplicando a transformada de Laplace,
podemos criar uma matriz muito semelhante à matriz estrutural apresentada em (58):
4. TRABALHO FINAL 30

  2  
2 σ
 s + V
(µ + µf ) s 2 xα µ 
(S(p)) = 
   2   (66)
1
s 2 xα µ rα2 µ s2 +

V

Em que essa variável s é a variável de Laplace s, porém passando pela mesma razão
para adimensionalização que p:

b
s=s (67)
U
O mesmo é feito para a equação (56) e com a matriz aerodinâmica não estacionária de
Theodorsen (65):

0.5s2 + 0.2808s + 0.01365


C= (68)
s2 + 0.345s + 0.01365

   
2 2 1
s − 2 s C(s) −a s + s + (1 + − a s)2 C(s) 2
[A](s) = 
          


a s2 + 12 + a s C(s) − 81 + a2 s2 − 21 − a s + 14 − a2 s + 21 + a 2 C(s)
(69)

Podemos compreender que nesse sistema há realimentação, causada pela estrutura,


que influencia a aerodinâmica, somando o efeito da entrada. Podemos ter a entrada, como
sendo E(s), e a saída é S(s). Essa entrada é dada pelos movimentos de pitch e plunge
(admensionalizado) e saída é dada pelo coeficiente de sustentação e coeficiente de momento
aerodinâmico.

   
h(s)
b  CL 
E(s) =  S(s) =   (70)
 

α(s) CM

Assim, podemos calcular a matriz de funções de transferência G(s)


4. TRABALHO FINAL 31

G(s) = S(s)(S(s) − A(s))−1 A(s) (71)

A partir disso é possível criar os diagramas de BODE para cada uma das relações,
considerando como entrada a velocidade de flutter calculada no item 3 para a aerodinâmica
não-estacionária (V = 1.474).

Figura 20: Diagrama de BODE entre movimento de Pluge e Coeficiente de Sustentação


4. TRABALHO FINAL 32

Figura 21: Diagrama de BODE entre movimento de Pitch e Coeficiente de Sustentação

Figura 22: Diagrama de BODE entre movimento de plunge e o coeficiente de Momento


aerodinâmico
4. TRABALHO FINAL 33

Figura 23: Diagrama de BODE entre movimento de pitch e o coeficiente de Momento


aerodinâmico

Corroborando os achados do item 3, é perceptível pelos diagramas de BODE, que o


movimento que entra em flutter, é o movimento de Plunge (20), assim, ao menos quanto
ao formato da curva o exercício 3, para quasi-estacionário e não-estacionário, parece estar
correta. Essa avaliação é feita observando a fase no momento em que ocorre o flutter,
há uma mudança momentânea da fase de 180ž , o que indica a variação de sentido do
movimento que ocorre no flutter. Há também, como esperado, uma variação da magnitude
em todos os diagramas, em especial no diagrama (20), que novamente indica a que está
ocorrendo um movimento oscilatório com amplitude crescente.
34

Appendices
Apêndice A Código Exercício I

1 clear
2 clc
3 close all
4 %% Variaveis
5 GJ = 4; % Nm ^2
6 s = 1; % m
7 c = 0.25; % m
8 e = 1/4*0.25;
9 a = 2* pi ;
10 C_mac = -.01;
11 al_r = 1/180 * pi ; % rad
12 m = 6/51; % kg
13 g = 9.81; % m / s ^2
14 d = 0; % m
15 N = 1;
16

17 %% Pressao dinamica de Divergencia


18

19

20 q_D = GJ /( c * e * a ) *( pi /(2* s ) ) ^2;


21 lmb_D = sqrt (( q_D * c * a * e ) / GJ ) ;
22

23 %% S u s t e n t a o L
24

25

26 q = 1e -14: q_D /24: q_D ;


27 lmb = sqrt (( q * c * a * e ) / GJ ) ;
28 al_r_bar = ( c * C_mac ) /( a * e ) - ( N * m * g * d ) ./( q * c * a * e ) ;
29 y = 0: s /51: s ;
30 r = length ( y ) ;
31 rr = length ( q ) ;
32 for i = 1: r
33 for j = 1: rr
34 theta (i , j ) = ( al_r + al_r_bar ( j ) ) *( tan ( lmb ( j ) * s ) * sin ( lmb ( j ) *
Apêndice A Código Exercício I 35

y ( i ) ) + cos ( lmb ( j ) * y ( i ) ) - 1) ;
35 end
36 end
37 q_g = q (1: rr -1) ;
38 theta_g = theta (: ,1: rr -1) ;
39

40 theta_00 = theta_g (: ,11) ;


41 l_00 = q (11) * c * a * ( al_r + theta_00 ) ;
42 theta_5 = theta_g (: ,6) ;
43 l_5 = q (6) * c * a * ( al_r + theta_5 ) ;
44 theta_15 = theta_g (: ,16) ;
45 l_15 = q (16) * c * a * ( al_r + theta_15 ) ;
46 theta_20 = theta_g (: ,20) ;
47 l_20 = q (20) * c * a * ( al_r + theta_20 ) ;
48 for i = 1: r
49 theta_d ( i ) = ( al_r + al_r_bar ( rr ) ) *( tan ( lmb ( rr ) * s ) * sin ( lmb (
rr ) * y ( i ) ) + cos ( lmb ( rr ) * y ( i ) ) - 1) ;
50 end
51

52 figure
53 tiledlayout ( ’ flow ’)
54 nexttile
55 plot (y , l_5 , ’b ’)
56 title ( ’q = 5 Pa ’)
57 xlabel ( ’y ( m ) ’)
58 ylabel ( ’l ( N / m ) ’)
59 nexttile
60 plot (y , l_00 , ’r ’)
61 title ( ’q = 10 Pa ’)
62 xlabel ( ’y ( m ) ’)
63 ylabel ( ’l ( N / m ) ’)
64 nexttile
65 plot (y , l_15 , ’k ’)
66 title ( ’q = 15 Pa ’)
67 xlabel ( ’y ( m ) ’)
68 ylabel ( ’l ( N / m ) ’)
69 nexttile
70 plot (y , l_20 , ’g ’)
71 title ( ’q = 20 Pa ’)
Apêndice A Código Exercício I 36

72 xlabel ( ’y ( m ) ’)
73 ylabel ( ’l ( N / m ) ’)
74 nexttile ([2 2])
75 plot (y , l_5 , ’b ’)
76 hold on
77 plot (y , l_00 , ’r ’)
78 hold on
79 plot (y , l_15 , ’k ’)
80 hold on
81 plot (y , l_20 , ’g ’)
82 hold off
83 xlabel ( ’y ( m ) ’)
84 ylabel ( ’l ( N / m ) ’)
85

86 figure
87 plot (y , l_5 / q (6) , ’b ’)
88 hold on
89 plot (y , l_00 / q (11) , ’r ’)
90 hold on
91 plot (y , l_15 / q (16) , ’k ’)
92 hold on
93 plot (y , l_20 / q (20) , ’g ’)
94 hold off
95 xlabel ( ’y ( m ) ’)
96 ylabel ( ’l ( N / m ) ’)
97 %% S u s t e n t a o q = q_D /2
98 q_m = q_D /2;
99 lmb_m = sqrt (( q_m * c * a * e ) / GJ ) ;
100 for i = 1: r
101 theta_m ( i ) = ( al_r + al_r_bar ( rr ) ) *( tan ( lmb_m * s ) * sin ( lmb_m * y ( i ) ) + cos
( lmb_m * y ( i ) ) - 1) ;
102 end
103 l_m = q_m * c * a * ( al_r + theta_m ) ;
104 for i = 1: r
105 l_r ( i ) = q_m * c * a * ( al_r ) ;
106 end
107 figure
108 plot (y , l_m , ’b ’)
109 hold on
Apêndice A Código Exercício I 37

110 plot (y , l_r , ’k ’)


111 hold off
112 xlabel ( ’y ( m ) ’)
113 ylabel ( ’ l_e e l_r ( N / m ) ’)
114 L_e = trapz (y , l_m ) ;
115 L_r = trapz (y , l_r ) ;
116 R_L = L_e / L_r ;
117 %% Forma da asa
118 figure
119 tiledlayout ( ’ flow ’)
120 nexttile
121 plot (y , theta_5 , ’c ’)
122 title ( ’q = 5 Pa ’)
123 xlabel ( ’y ( m ) ’)
124 ylabel ( ’ theta ( rad ) ’)
125 nexttile
126 plot (y , theta_00 , ’g ’)
127 title ( ’q = 10 Pa ’)
128 xlabel ( ’y ( m ) ’)
129 ylabel ( ’ theta ( rad ) ’)
130 nexttile
131 plot (y , theta_15 , ’y ’)
132 title ( ’q = 15 Pa ’)
133 xlabel ( ’y ( m ) ’)
134 ylabel ( ’ theta ( rad ) ’)
135 nexttile
136 plot (y , theta_20 , ’c ’)
137 title ( ’q = 20 Pa ’)
138 xlabel ( ’y ( m ) ’)
139 ylabel ( ’ theta ( rad ) ’)
140 nexttile
141 plot (y , theta_d , ’m ’)
142 title ( ’q = 100.53 Pa ’)
143 xlabel ( ’y ( m ) ’)
144 ylabel ( ’ theta ( rad ) ’)
145 nexttile ([2 3])
146 title ( ’ M u d a n a de theta em f u n o do aumento de q ’)
147 for j = 1: rr -1
148 plot ( y (:) , theta (: , j ) )
Apêndice B Código Exercício I.1 38

149 hold on
150 end
151 xlabel ( ’y ( m ) ’)
152 ylabel ( ’ theta ( rad ) ’)

Apêndice B Código Exercício I.1

1 clear
2 clc
3 close all
4 %% Variaveis
5 GJ = 4; % Nm ^2
6 s = 1; % m
7 c = 0.25; % m
8 e = 1/4*0.25;
9 a = 2* pi ;
10 C_mac = -.01;
11 al_r = 0/180 * pi ; % rad
12 m = 6/51; % kg
13 g = 9.81; % m / s ^2
14 d = 0; % m
15 N = 1;
16 C_lb = 4.442644193;
17 C_mb = -0.6768699981;
18 rho = 1.225;
19 %% Pressao dinamica de Divergencia
20 q_D = GJ /( c * e * a ) *( pi /(2* s ) ) ^2
21 %% Calculo de psi
22 psi = ( e * C_lb + c * C_mb ) /( a * e )
23 %% lmb de reversao
24 dLdb = @ ( lmb ) a .* psi .* ( sin (0.95 .* lmb ) - sin (0.8 .* lmb ) - cos (0.95
.* lmb ) .* tan ( lmb ) + cos (0.8 .* lmb ) .* tan ( lmb ) ) ...
25 .* (1 - cos (0.8 .* lmb ) ) / lmb ...
26 + a .* (( sin (0.95 .* lmb - 0.8 .* lmb ) ) .* ( psi .* cos (0.8 .*
lmb ) ) / lmb + ( cos (0.8 .* lmb ) - cos (0.95 .* lmb ) ) ...
27 .* ( psi .* ( sin (0.95 .* lmb ) - cos (0.95 .* lmb ) .* tan ( lmb ) +
cos (0.8 .* lmb ) .* tan ( lmb ) ) ) / lmb - psi .* 0.15) ...
28 + C_lb .* 0.8 ...
29 + a .* (( sin ( lmb ) - sin (0.95 .* lmb ) ) .* ( psi .* ( - cos (0.95 .*
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 39

lmb ) + cos (0.8 .* lmb ) ) ) / lmb + ( cos (0.95 .* lmb ) - cos ( lmb ) ) ...
30 .* ( psi .* ( - cos (0.95 .* lmb ) + cos (0.8 .* lmb ) .* tan ( lmb ) ) ) /
lmb ) ;
31

32 lbd_r = fzero ( dLdb ,1)


33 q_r = lbd_r ^2* GJ /( e * c * a * s ^2)
34 v = sqrt (2* q_r / rho )
35 figure
36 fplot ( dLdb )
37 %% E f i c i n c i a
38 eta = @ ( q ) (1 - q .*( q_D ./ q_r ) ) ./(1 - q ) ;
39

40 q = linspace (0 , 1 , 1000) ;
41 figure
42 plot (q , eta ( q ) )
43 grid

Apêndice C Código TRABALHO FINAL

C.1 Exercício II

1 clear
2 close all
3 clc
4 q = linspace (1 e -4 ,1 ,100) ;
5 %% DATA
6 b = 0.125;
7 m = 1.608;
8 m_f = 2.12;
9 I_al = 0.0056;
10 k_h = 4200;
11 k_al = 5.3;
12 a = -0.5;
13 x_al = 0.2064;
14 rho = 1.07062; % Densidade @856m , ISA +15 ( S o Carlos )
15 %% A d i m e n s i o n a l i z a o
16 r_al = sqrt ( I_al /( m * b ^2) ) ;
17 mu = m /( rho * pi * b ^2) ;
18 mu_f = m_f /( rho * pi * b ^2) ;
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 40

19 U_0 = 1;
20 omg_h = sqrt ( k_h /( m + m_f ) ) ;
21 omg_al = sqrt ( k_al / I_al ) ;
22 omg_r_al = b * omg_al / U_0 ;
23 omg_r_h = b * omg_h / U_0 ;
24 sigma = omg_h / omg_al ;
25 %% Calculo do determinante
26 syms l
27 for idx = 1: numel ( q )
28 [ l_h , l_al , m_h , m_al ] = Theodorsen ( q ( idx ) ,a ) ;
29 M =[( mu + mu_f ) *(1 - sigma ^2.* l ) + l_h , mu * x_al + l_al ; ...
30 mu * x_al + m_h , mu * r_al ^2*(1 - l ) + m_al ]; % Matriz
31 D = det ( M ) ;
32 lamb_1 = sym2poly ( D ) ;
33 lamb_2 = arrayfun ( @ ( v ) complex ( real ( v ) , imag ( v ) ) , lamb_1 , ’
UniformOutput ’ , false ) ;
34 lamb_3 = poly2sym ( lamb_2 , sym ( ’l ’) ) ;
35 solucao = roots ( sym2poly ( lamb_3 ) ) ;
36

37 resultados { idx } = solucao ;


38 g_h ( idx ) = imag ( solucao (1) ) ;
39 g_al ( idx ) = imag ( solucao (2) ) ;
40 k_h ( idx ) = real ( solucao (1) ) ;
41 k_al ( idx ) = real ( solucao (2) ) ;
42 U ( idx ) = (1 / q ( idx ) ) * b * omg_al ;
43 end
44 %% G r f i c o s
45 figure ;
46 plot (U , g_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
47 hold on ;
48 plot (U , g_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
49 hold off ;
50 xlabel ( ’ Velocidade ( U ) [ m / s ] ’) ;
51 ylabel ( ’ Amortecimento g [ -] ’) ;
52 grid on ;
53 xlim ([3.5 , 10]) ;
54 ylim ([ -0.5 , 0.2]) ;
55 legend ( ’ Location ’ , ’ northeast ’) ;
56 legend ( ’ show ’) ;
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 41

57 title ( ’ Amortecimentos ’) ;
58

59 figure ;
60 plot (U , k_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
61 hold on ;
62 plot (U , k_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
63 hold off ;
64 xlabel ( ’ Velocidade ( U ) [ m / s ] ’) ;
65 ylabel ( ’ F r e q u n c i a reduzida ( k ) [ -] ’) ;
66 grid on ;
67 xlim ([3.5 , 10]) ;
68 ylim ([0.6 , 1.3]) ;
69 legend ( ’ Location ’ , ’ northeast ’) ;
70 legend ( ’ show ’) ;
71 title ( ’ F r e q u n c i a reduzida ’) ;

C.1.1 Aerodinâmica Theodorsen

1 function [ l_h , l_al , m_h , m_al ] = Theodorsen (k , a )


2 C = 1 -(0.165) /(1 -0.0455/ k * i ) - 0.335/(1 - 0.3/ k * i ) ;
3 l_h = 1 - 2.* C .* i ;
4 l_al = -a - i ./ k - 2.* C ./ k .^2 - 2.* C .*(0.5 - a ) .* i ./ k ;
5 m_h = -a + 2.* C .*(0.5+ a ) .* i ./ k ;
6 m_al = 1./8 + a .^2 - (0.5 - a ) .* i ./ k + 2.*(0.5+ a ) .* C ./ k .^2 + 2.*(0.25 -
a .^2) .* C .* i ./ k ;
7 end

C.2 Exercício III

1 clear
2 close all
3 clc
4 %% DATA
5 b = 0.125;
6 m = 1.608;
7 m_f = 2.12;
8 I_al = 0.0056;
9 k_h = 4200;
10 k_al = 5.3;
11 a = -0.5;
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 42

12 x_al = 0.2064;
13 rho = 1.07062; % Densidade @856m , ISA +15 ( S o Carlos )
14 %% A d i m e n s i o n a l i z a o
15 r_al = sqrt ( I_al /( m * b ^2) ) ;
16 mu = m /( rho * pi * b ^2) ;
17 mu_f = m_f /( rho * pi * b ^2) ;
18 U_0 = 1;
19 omg_h = sqrt ( k_h /( m + m_f ) ) ;
20 omg_al = sqrt ( k_al / I_al ) ;
21 omg_r_al = b * omg_al / U_0 ;
22 omg_r_h = b * omg_h / U_0 ;
23 sigma = omg_h / omg_al ;
24

25 %% Calculo dos determinantes


26 V_pk = linspace (0.01 ,10 ,500) ;
27 q0 = 0.1;
28 q = q0 ;
29 erro = 1e -5;
30 syms p
31 results = [];
32 % quasi - e s t t i c a
33 for i = 1: numel ( V_pk )
34 e = 10;
35 while e > erro
36 V = V_pk ( i ) ;
37 A = quasi_s (q , a ) ;
38 S = [( mu + mu_f ) *( p ^2 + ( sigma ^2 / V ^2) ) , p ^2 * x_al * mu ;
39 p ^2 * x_al * mu , mu * r_al ^2 * ( p ^2 + 1 / ( V ^2) ) ];
40 D = S - A;
41 Det = det ( D ) ;
42

43 coefs = sym2poly ( Det ) ;


44 coefs = arrayfun ( @ ( v ) complex ( real ( v ) , imag ( v ) ) , coefs , ’
UniformOutput ’ , false ) ;
45 new_poly = poly2sym ( coefs , sym ( ’p ’) ) ;
46 p_sol = roots ( sym2poly ( new_poly ) ) ;
47

48 k1 = min ( abs ( p_sol ( imag ( p_sol ) > 0) ) ) ;


49 e = abs (( k1 - q0 ) ) / q0 ;
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 43

50 q0 = k1 ;
51 q = q0 ;
52 if e < erro
53 results = [ results ; p_sol * V ];
54 end
55 end
56 end
57 % Filtering positive frequencies
58 filtro = imag ( results ) > 0;
59 results = results ( filtro ) ;
60 j = 1;
61 l = 1;
62 while j < numel ( results )
63 k_h ( l ) = imag ( results ( j ) ) ;
64 k_al ( l ) = imag ( results ( j +1) ) ;
65 g_h ( l ) = real ( results ( j ) ) ;
66 g_al ( l ) = real ( results ( j +1) ) ;
67 j = j + 2;
68 l = l + 1;
69 end
70 % Plotting the first graph
71 figure ;
72 plot ( V_pk , g_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
73 hold on ;
74 plot ( V_pk , g_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
75 hold off ;
76 xlabel ( ’ Velocidade reduzida ( V ) [ -] ’) ;
77 ylabel ( ’ Amortecimento g [ -] ’) ;
78 grid on ;
79 legend ( ’ Location ’ , ’ northwest ’) ;
80 legend ( ’ show ’) ;
81 title ( ’ Amortecimento ’) ;
82 % Plotting the second graph
83 figure ;
84 plot ( V_pk , k_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
85 hold on ;
86 plot ( V_pk , k_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
87 hold off ;
88 xlabel ( ’ Velocidade reduzida ( V ) [ -] ’) ;
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 44

89 ylabel ( ’ F r e q u n c i a reduzida ( k ) [ -] ’) ;
90 grid on ;
91 legend ( ’ Location ’ , ’ northwest ’) ;
92 legend ( ’ show ’) ;
93 title ( ’ F r e q u n c i a Reduzida ’) ;
94 g_h_s = g_h ;
95 g_al_s = g_al ;
96 k_h_s = k_h ;
97 k_al_s = k_al ;
98 % quasi - e s t a c i o n r i a
99 q0 = 0.1;
100 q = q0 ;
101 g_h = [];
102 g_al = [];
103 k_h = [];
104 k_al = [];
105 results = [];
106 for i = 1: numel ( V_pk )
107 e = 10;
108 while e > erro
109 V = V_pk ( i ) ;
110 A = quasi_e (q , a ) ;
111 S = [( mu + mu_f ) *( p ^2 + ( sigma ^2 / V ^2) ) , p ^2 * x_al * mu ;
112 p ^2 * x_al * mu , mu * r_al ^2 * ( p ^2 + 1 / ( V ^2) ) ];
113 D = S - A;
114 Det = det ( D ) ;
115

116 coefs = sym2poly ( Det ) ;


117 coefs = arrayfun ( @ ( v ) complex ( real ( v ) , imag ( v ) ) , coefs , ’
UniformOutput ’ , false ) ;
118 new_poly = poly2sym ( coefs , sym ( ’p ’) ) ;
119 p_sol = roots ( sym2poly ( new_poly ) ) ;
120

121 k1 = min ( abs ( p_sol ( imag ( p_sol ) > 0) ) ) ;


122 e = abs (( k1 - q0 ) ) / q0 ;
123 q0 = k1 ;
124 q = q0 ;
125 if e < erro
126 results = [ results ; p_sol * V ];
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 45

127 end
128 end
129 end
130 % Filtering positive frequencies
131 filtro = imag ( results ) > 0;
132 results = results ( filtro ) ;
133 j = 1;
134 l = 1;
135 while j < numel ( results )
136 k_h ( l ) = imag ( results ( j ) ) ;
137 k_al ( l ) = imag ( results ( j +1) ) ;
138 g_h ( l ) = real ( results ( j ) ) ;
139 g_al ( l ) = real ( results ( j +1) ) ;
140 j = j + 2;
141 l = l + 1;
142 end
143 % Plotting the first graph
144 figure ;
145 plot ( V_pk , g_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
146 hold on ;
147 plot ( V_pk , g_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
148 hold off ;
149 xlabel ( ’ Velocidade reduzida ( V ) [ -] ’) ;
150 ylabel ( ’ Amortecimento g [ -] ’) ;
151 grid on ;
152 legend ( ’ Location ’ , ’ northwest ’) ;
153 legend ( ’ show ’) ;
154 title ( ’ Amortecimento ’) ;
155 % Plotting the second graph
156 figure ;
157 plot ( V_pk , k_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
158 hold on ;
159 plot ( V_pk , k_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
160 hold off ;
161 xlabel ( ’ Velocidade reduzida ( V ) [ -] ’) ;
162 ylabel ( ’ F r e q u n c i a reduzida ( k ) [ -] ’) ;
163 grid on ;
164 legend ( ’ Location ’ , ’ northwest ’) ;
165 legend ( ’ show ’) ;
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 46

166 title ( ’ F r e q u n c i a Reduzida ’) ;


167 g_h_e = g_h ;
168 g_al_e = g_al ;
169 k_h_e = k_h ;
170 k_al_e = k_al ;
171 %N o estacion ria
172 V_pk = linspace (0.01 ,10 ,500) ;
173 q0 = 0.1;
174 q = q0 ;
175 g_h = [];
176 g_al = [];
177 k_h = [];
178 k_al = [];
179 results = [];
180 for i = 1: numel ( V_pk )
181 e = 10;
182 while e > erro
183 V = V_pk ( i ) ;
184 A = nest_q (q , a ) ;
185 S = [( mu + mu_f ) *( p ^2 + ( sigma ^2 / V ^2) ) , p ^2 * x_al * mu ;
186 p ^2 * x_al * mu , mu * r_al ^2 * ( p ^2 + 1 / ( V ^2) ) ];
187 D = S - A;
188 Det = det ( D ) ;
189

190 coefs = sym2poly ( Det ) ;


191 coefs = arrayfun ( @ ( v ) complex ( real ( v ) , imag ( v ) ) , coefs , ’
UniformOutput ’ , false ) ;
192 new_poly = poly2sym ( coefs , sym ( ’p ’) ) ;
193 p_sol = roots ( sym2poly ( new_poly ) ) ;
194

195 k1 = min ( abs ( p_sol ( imag ( p_sol ) > 0) ) ) ;


196 e = abs (( k1 - q0 ) ) / q0 ;
197 q0 = k1 ;
198 q = q0 ;
199 if e < erro
200 results = [ results ; p_sol * V ];
201 end
202 end
203 end
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 47

204 % Filtering positive frequencies


205 filtro = imag ( results ) > 0;
206 results = results ( filtro ) ;
207 j = 1;
208 l = 1;
209 while j < numel ( results )
210 k_h ( l ) = imag ( results ( j ) ) ;
211 k_al ( l ) = imag ( results ( j +1) ) ;
212 g_h ( l ) = real ( results ( j ) ) ;
213 g_al ( l ) = real ( results ( j +1) ) ;
214 j = j + 2;
215 l = l + 1;
216 end
217 % Plotting the first graph
218 figure ;
219 plot ( V_pk , g_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
220 hold on ;
221 plot ( V_pk , g_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
222 hold off ;
223 xlabel ( ’ Velocidade reduzida ( V ) [ -] ’) ;
224 ylabel ( ’ Amortecimento g [ -] ’) ;
225 grid on ;
226 legend ( ’ Location ’ , ’ northwest ’) ;
227 legend ( ’ show ’) ;
228 title ( ’ Amortecimento ’) ;
229 % Plotting the second graph
230 figure ;
231 plot ( V_pk , k_h , ’r ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Plunge ’) ;
232 hold on ;
233 plot ( V_pk , k_al , ’b ’ , ’ DisplayName ’ , ’ Pitch ’) ;
234 hold off ;
235 xlabel ( ’ Velocidade reduzida ( V ) [ -] ’) ;
236 ylabel ( ’ F r e q u n c i a reduzida ( k ) [ -] ’) ;
237 grid on ;
238 legend ( ’ Location ’ , ’ northwest ’) ;
239 legend ( ’ show ’) ;
240 title ( ’ F r e q u n c i a Reduzida ’) ;
241 g_h_n = g_h ;
242 g_al_n = g_al ;
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 48

243 k_h_n = k_h ;


244 k_al_n = k_al ;
245

246 %% Matrizes
247 syms q
248 function [ A_qs ] = quasi_s (q , a )
249 A_qs = [ -2* q * i -2; ...
250 (1+2* a ) * q * i (1+2* a ) ];
251 end
252

253 function [ A_qe ] = quasi_e (q , a )


254 C = 1;
255 A_qe = [ -2* C * i * q + q ^2 -q ^2* a + i * q *((2* a +1) *C -1) -2* C ; -q ^2* a + i * q *(2* a -1) * C
...
256 q ^2*(1/8+ a ^2) + i * q *((1/2 -2* a ^2) *C -1/2+ a ) +(2* a +1) * C ];
257 end
258

259 function [ A_ne ] = nest_q (q , a )


260 C = 1 -(0.165) /(1 -0.0455/ q * i ) - 0.335/(1 - 0.3/ q * i ) ;
261 A_ne = [ -2* C * i * q + q ^2 -q ^2* a + i * q *((2* a +1) *C -1) -2* C ; -q ^2* a + i * q *(2* a -1) * C
...
262 q ^2*(1/8+ a ^2) + i * q *((1/2 -2* a ^2) *C -1/2+ a ) +(2* a +1) * C ];
263 end

C.3 Exercício V

1 clear
2 close all
3 clc
4 %% DATA
5 b = 0.125;
6 m = 1.608;
7 m_f = 2.12;
8 I_al = 0.0056;
9 k_h = 4200;
10 k_al = 5.3;
11 a = -0.5;
12 x_al = 0.2064;
13 rho = 1.07062; % Densidade @856m , ISA +15 ( S o Carlos )
14 V_f = 1.474; % Velocidade de flutter calculada em 2
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 49

15 %% A d i m e n s i o n a l i z a o
16 r_al = sqrt ( I_al /( m * b ^2) ) ;
17 mu = m /( rho * pi * b ^2) ;
18 mu_f = m_f /( rho * pi * b ^2) ;
19 U_0 = 1;
20 omg_h = sqrt ( k_h /( m + m_f ) ) ;
21 omg_al = sqrt ( k_al / I_al ) ;
22 omg_r_al = b * omg_al / U_0 ;
23 omg_r_h = b * omg_h / U_0 ;
24 sigma = omg_h / omg_al ;
25 %% Matrizes
26 syms s
27 % estrutural :
28 S = [( mu + mu_f ) *( s ^2 + ( sigma / V_f ) ^2) , mu * x_al * s ^2;
29 mu * x_al * s ^2 , r_al * mu *( s ^2+(1/ V_f ) ^2) ];
30 % Aerodin mica
31 C = (0.5* s ^2 + 0.2808* s + 0.01365) /( s ^2+0.345* s +0.01365) ;
32 A = [ s ^2 + 2* C *s , ( - s ^2* a + s ) + 2* C *(1+(0.5 - a ) * s ) ;
33 s ^2* a + 2* C *(0.5 - a ) *s , -( s ^2*(1/8+ a ^2) +(0.5 - a ) * s ) +2* C *((0.5+ a ) +(1/4 -
a ^2) * s ) ];
34 %Fun o Transfer ncia
35 G = S *(( S - A ) ^ -1) * A ;
36 [l , c ]= size ( G ) ;
37 for i =1: l
38 for j =1: c
39 G_i = Criar_TFs ( G (i , j ) ) ;
40 G_f (i , j ) = G_i ;
41 end
42 end
43

44 figure
45 bode ( G_f (1 ,1) )
46 figure
47 bode ( G_f (1 ,2) )
48 figure
49 bode ( G_f (2 ,1) )
50 figure
51 bode ( G_f (2 ,2) )
52
Apêndice C Código TRABALHO FINAL 50

53

54 function G = Criar_TFs ( G )
55 [ num , den ]= numden ( G ) ;
56 n = sym2poly ( num ) ;
57 d = sym2poly ( den ) ;
58 G = tf (n , d ) ;
59 end

Você também pode gostar