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1)Velocidade do Som
∂ (ρ u j ) ∂ (ρ u j )
∂ xj
=0 ⇒ ∫ ∂ xj
dV = 0 ⇒ ∫ ρ u j n j dA = 0 (1.1)
VC SC
Isso resulta:
c ∆ρ
∆u = (1.3)
ρ + ∆ρ
Da quantidade de movimento (Equação de Euler, na forma Conservativa
para regime permanente):
∂ (ρ u j ui ) ∂p
=− (1.4)
∂ xj ∂xi
∂ (ρ u j ui ) ∂p
∫ ∂ xj
dV = − ∫ ∂x dV ⇒ ∫ ui ρ u j n j dA = − ∫ p ni dA (1.5)
VC VC i SC SC
Isso resulta:
r r r r
(c − ∆u )i (ρ + ∆ρ )(c − ∆u ) A + c i ρ (− c ) A = − ( p + ∆p )i A − p (−i ) A (1.6)
Que resulta:
(1
ρ + ∆ρ )(c − ∆u )(c − ∆u ) − ρ c 2 = − ∆p
442443
(1.7)
=ρ c
∆p = ρ c ∆u (1.8)
c ∆ρ
∆p = ρ c (1.9)
ρ + ∆ρ
Isso resulta:
∆p ∆ρ
c =
2
1 + (1.10)
∆ρ ρ
∆p
a =c =
2 2
(1.11)
∆ρ
∂p
a= (1.12)
∂ρ s
p cp
= const com k = (1.13)
ρ k cv
Temos:
∂p p p
= const . k ρ k −1 = k . k ρ k −1 = k (1.14)
∂ρ ρ ρ
p
a= k = kRT , onde R é a constante do gás (1.15)
ρ
2)Limite de Nº de Mach para escoamento incompressível
d ( ρu ) = u dρ + ρ du ≈ ρ du (2.1)
u dρ << ρ du (2.2)
Logo:
dρ du
<< (2.3)
ρ u
dp ≅ a 2 dρ (2.4)
dp du
<< (2.5)
ρa 2 u
ρ u du du
u
2
<< ⇒ << 1 ⇒ Ma 2
<< 1 (2.7)
ρa 2 u a
u
Ma = < 0,3 (2.8)
a
3)Equação da Energia para um Escoamento Adiabático
De ∂T
∫ρ Dt
dV = ∫ ρ uk g k dV + ∫ uk σ jk n j dA + ∫ k
∂x j
n j dA (3.1)
V V S S
∂T
∫ k ∂x n j dA = 0 (3.2)
S j
Se considerarmos que temos regime permanente:
De ∂ ( ρ e ) ∂ (ρ u j e ) ∂ (ρ u j e )
ρ = + = (3.3)
Dt ∂t ∂ xj ∂ xj
123
0
∂ (ρ u j e )
∫ dV = ∫ uk σ jk n j dA ⇒ ∫ e ρ u j n j dA = ∫ uk σ jk n j dA (3.4)
V
∂ xj S S S
∫eρ uj nj dA = ∫ uk (− δ jk p )n j dA (3.5)
S S
Por outro lado, se o escoamento for adiabático reversível (isentrópico),
não temos atrito viscoso e o tensor das tensões fica simplesmente
σ jk = − δ jk p , com a equação da energia resultando também igual à
equação (3.5). Assim, a equação (3.5) é válida tanto para um
escoamento adiabático com irreversibilidades quanto para um
escoamento adiabático reversível (isentrópico).
Como o tensor Delta de Kronecker δjk só é diferente de 0 para j=k,
temos que ukδjk=uj, e a equação (3.5) fica:
p
∫ e ρ u j n j dA = − ∫ ρ
ρ u j n j dA (3.6)
S S
u2
∫ 2 + h ρ u j n j dA = 0 (3.8)
S
u22 u12
+ h2 = + h1 (3.10)
2 2
Ou ainda:
u2
+ h = h0 que é uma constante, a Entalpia de Estagnação (3.11)
2
Para um gás perfeito:
u2 u2 T0
+ c p T = c p T0 ⇒ 1 + = (3.12)
2 2c p T T
cp kR
c p − cv = R ; = k ⇒ c p = (3.13)
cv k −1
Teremos, da equação (3.12):
u2 T0 u2 T0
1+ (k − 1) = ⇒ 1 + 2 (k − 1) = (3.14)
2 kR T T 2a T
E, finalmente:
T0 (k − 1) 2
= 1+ Ma (3.15)
T 2
k k
p2 T2 ρ2
k −1 =
= ρ (3.17)
p1 T1 1
1
ρ0 (k − 1) 2 k −1
= 1 + Ma (3.19)
ρ 2
u2 1
+ f = C onde f = ∫ dp (4.1)
2 ρ
df 1
= (4.2)
dp ρ
Verificando a variação das parcelas da Equação de Bernoulli ao longo
de uma linha de corrente:
u2
d +
f = 0 ⇒ u du + df = 0 (4.3)
2
Isso resulta:
1
u du + dp = 0 (4.4)
ρ
Mas, da Termodinâmica, temos que a variação de entropia é dada por:
dp
T ds = dh − (4.5)
ρ
dp
dh = (4.6)
ρ
u2 u 2
u du + dh = 0 ⇒ d + h = 0 ⇒ + h = h0 (4.7)
2 2
Assim, da equação de Bernoulli, com a hipótese de escoamento
isentrópico, recuperamos a equação da energia para um escoamento
isentrópico.
1 p
f = ∫ dp com = C1 (4.8)
ρ ρ k
Logo:
1 1
k −1 k −1
C1 k k p k
k k p
f =∫ dp = C11 k p =
k
ρk k −1 p k = (4.9)
p k −1 k −1 ρ
u2 k p
+ =C (4.10)
2 k −1 ρ
cp k
= (4.11)
R k −1
E, para um gás perfeito:
p
= RT (4.12)
ρ
u2 u2
+ cp T =C ⇒ + h = h0 (4.13)
2 2
T* 2
= (5.1)
T0 k + 1
1
a* 2 2
= (5.2)
a0 k + 1
k
p* 2 k −1
= (5.3)
p0 k + 1
1
ρ* 2 k −1
= (5.4)
ρ0 k + 1
u * = a * = kRT * (5.5)
E, da expressão (5.1):
1
2k 2
u *= R T0 (5.6)
k +1
6)Escoamentos Isentrópicos com Variação de Área
d ( ρ u A)=0 (6.2)
Isso resulta:
u A dρ + ρ d (u A) = 0 (6.3)
u A dρ + ρ A du + ρ u dA = 0 (6.4)
dρ du dA
ρ u A + ρ u A + ρ u A =0 (6.5)
ρ u A
E, finalmente:
dρ du dA
+ + =0 (6.6)
ρ u A
Segundo White (2010), lembrando agora que, da equação (4.4) de
Bernoulli:
1
u du = dp = 0 (6.7)
ρ
E que:
dp = a 2 dρ (6.8)
De (6.8) em (6.7):
dρ u du
=− 2 (6.9)
ρ a
Aplicando (6.9) em (6.6):
u du du dA
− 2
+ + =0 (6.10)
a u A
u2
Que resulta:
du 1 dA
= (6.11)
u Ma 2 −1 A
Esta última equação demonstra que escoamentos supersônicos tem
um comportamento diferente de escoamentos supersônicos quando
temos variação de área. A figura abaixo, adaptada de White (2010)
ilustra essas diferenças.
Segundo White (2010), a inspeção da equação (6.11) demonstra que,
no ponto sônico (Ma=1), para termos du finito, dA tem que ser nulo
(dA=0), ou seja, temos uma seção de área mínima (garganta) ou
máxima.
No entanto, apenas uma seção convergente-divergente pode acelerar
um escoamento de subsônico para sônico e supersônico. Numa seção
divergente-convergente, o Ma na seção de área máxima se afasta de
Ma=1 em qualquer situação.
7)Relações para Gás Perfeito nos Escoamentos com Variação de
Área; Blocagem
A ρ *u *
ρ u A = ρ *u * A * ⇒ = (7.1)
A* ρu
1 k +1
1 2 −
1 + (k − 1) Ma
2 k 1
A 1 2
= (7.2)
A * Ma 1
(k + 1)
2
Para o ar (k=1,4):
3
A 1 1 + 0,2 Ma 2
= (7.3)
A * Ma 1,728
Plotando:
A / A*
5
4.5
4
3.5
3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Ma
Do gráfico, se percebe que a área mínima que pode ocorrer em um
escoamento isentrópico em um duto é a área da garganta sônica. Todas
as outras seções do duto devem ter uma área A maior que A*.
Outro fenômeno observado á o que chamamos de blocagem. Da
equação (7.1):
ρu A*
= (7.4)
ρ *u * A
Que resulta:
1 1 k +1 1
2 2 k −1
A * ρ0 ( R T0 )
2
m& max =k2 (7.6)
k + 1
8)Onda de Choque Normal
1 2 1 2
Energia (escoamento adiabático): h1 + u1 = h2 + u2 = h0 (8.3)
2 2
p2 p1
Gás perfeito: = (8.4)
ρ 2 T2 ρ1 T1
kp
Entalpia: h = c p T = (8.5)
[(k − 1) ρ ]
Assumindo que são conhecidas as condições p1, ρ1, u1, h1, T1,
queremos determinar p2, ρ2, u2, h2, T2. Devido ao tremo quadrático da
velocidade na equação da Quantidade de Movimento, temos duas
soluções. A solução final é obtida da condição de que a entropia
aumenta devido ao choque: s2>s1.
1 1 1
h2 − h1 = ( p2 − p1 ) + (8.6)
2 ρ 2 ρ1
Usando a eq. (8.5):
p2
1+ β
ρ2 p1 k +1
= com β = (8.7)
ρ1 β + p2 k −1
p1
s2 − s1 p2 ρ1
k
= ln (8.8)
cv p1 ρ 2
Em White (2010) encontramos um estudo dos resultados para k=1,4
(ar) e p2/p1 < 2.
p2 p1 ρ 2 ρ1 ρ 2 ρ1 s2 − s1
isentrópico cv
0,5 0,6154 0,6095 -0,0314
0,9 0,9275 0,9275 -0,0005
1,0 1,0 1,0 0
1,1 1,00704 1,00705 0,00004
1,5 1,3333 1,3359 0,0027
2,0 1,6250 1,6407 0,0134
A variação negativa de entropia para p2<p1 viola a 2ª Lei da
Termodinâmica, o que significa que é impossível um choque de
rarefação em um gás perfeito. Choques fracos (p2/p1<2) são quase
isentrópicos.
Ainda seguindo White (2010), das eqs. (8.1) a (8.5) temos que:
p2 1 2 ρ1u12
= − (k − 1) (8.9)
p1 k + 1 p1
u12 u12
ρ1 = k = k Ma12 (8.10)
p1 kRT1
E assim, se obtém:
p2
=
1
p1 k + 1
[
2k Ma12 − (k − 1) ] (8.11)
(k − 1) Ma12 + 2
Ma22 = (8.13)
2k Ma12 − (k − 1)
ρ2 (k + 1) Ma12 u1
= = (8.14)
ρ1 (k − 1) Ma1 + 2 u2
2
[ ]
2 2k Ma1 − ( k − 1)
2
T2
= 2 + (k − 1) Ma1 (8.15)
T1 (k + 1) 2 Ma12
T01 = T0 2 (8.16)
k 1
p0 2 ρ02 (k + 1) Ma12 k −1 k +1 k −1
= = 2 (8.17)
p01 ρ 01 2 + (k − 1) Ma1 2k Ma1 − (k − 1)
2
Ocorre um aumento da área crítica:
1 k +1
A2 * Ma2 2 + ( k − 1) Ma12 2 k −1
= 2
(8.18)
A1 * Ma1 2 + ( k − 1) Ma2