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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

Docente responsável: Ricardo Wilson Aguiar da Cruz


Discente: Paulo Rodrigo Ramos de Almeida; Código: 1815200023

Relatório de Análise de Variação de Massa Específica

Corpo do Relatório

Objetivos:
Tendo em vista que a montagem cilindro-pistão atua num compressor ideal,
durante todo o processo de compressão, assumido a temperatura constante, entre o PMI
e o PMS do curso do pistão. Modelou-se o problema tendo que o gás no cilindro é o ar e
que a velocidade do pistão é variável, pede-se que seja determinado a curva de variação
de massa específica do gás com θ variando conforme 0 ≤ θ ≤180

Introdução Teórica: A compressibilidade de um fluido depende do módulo


de compressibilidade volumétrico❑vol. Um fluido será mais ou menos compressível
dependendo do valor de ❑vol , nunca incompressível. Pode-se também usar o conceito de
escoamento incompressível, logo, um escoamento de um fluido no qual a massa
específica tem variação desprezível devido às pequenas variações na pressão
atmosférica. Sempre que se tratar de um escoamento incompressível, ou, idealmente, de
um sistema com fluido incompressível, a massa específica será considerada constante.
A compressibilidade volumétrica de um fluido é definida pela relação entre o acréscimo
de pressão dP e o decréscimo do volume –dV. Como a variação dV de pende do volume
dP
V, o módulo de compressibilidade volumétrica é definido por: ε  V( dV ). O módulo
de compressibilidade varia muito pouco com a pressão, entretanto, varia
apreciavelmente com a temperatura. Os gases têm ❑volmuito variável coma pressão e
com a temperatura.
A pressão, uma das grandezas mais importantes, é definida como a relação entre
a força aplicada, perpendicularmente, sobre uma superfície e a área dessa superfície.
Uma força tangencial agindo sobre uma superfície provoca uma tensão tangencial τ na
superfície. Portanto, uma força normal agindo sobre uma superfície também provoca
tensão normal denominada pressão. Um cilindro no vácuo cheio de fluido, fechado em
uma extremidade e munido de um pistão em outra, mantendo o fluido confinado no
cilindro. Esquema do cilindro para definição do conceito de pressão O fluido age sobre
toda a face do pistão, a reação é distribuída ao longo da face, gerando uma tensão
normal que é uma medida da pressão do fluido sobre o pistão. A pressão é uma
grandeza escalar não tendo direção e sentido associados. A força que a pressão causa no
pistão é sempre de compressão e perpendicular à área onde age. A força de pressão é
calculada por:

∫ P a⃗ dA= ⃗F P
A

Procedimentos Experimentais:

m
V
Pθ=P1 1
Vθ( )
V1 1 2 1
V θ=(
2 ( √ )
¿[2+ ( r v −1 ) +1−cos (θ)− −Se n 2( θ) ]
κ κ

1 Sen(θ)cos(θ)
d V θ V c (r v −1)
= (sen(θ)+ 2 1 () )
dθ 2
κ
κ √
−Sen ²(θ)

vθ =(w θ)(M)(Sen(θ)+( ¿Sen(2θ))


2

a θ=(w θ)²(M)(Cos(θ)+(κ)Cos(2θ))

Onde Pθ[kPa] é a pressão do gás(variando com θ); P1= 95 [KPa] é a pressão do gás no
PMI; V 1 [m³] é o volume do gás no PMI; V θ[m³] é o volume do gás(variando com θ) e
m é o expoente politrópico, aqui adotado como 1,35 para o ar. Começamos a solucionar
o problema pela equação Diferencial de balanço massa:

∂(ρ) ∂( ρr ur ) ∂( ρu θ) ∂ (ρw )
+ + + =0
∂t r ∂r ∂θ ∂z

∂ ( ρ ) −∂( ρw )
Tendo em vista que = , iniciamos o desenvolvimento dessa forma:
∂t ∂z

∂ ( ρ ) −∂ ( ρw ) ∂ ( ρ ) − ρ ∂(w) ∂ ( ρ ) −∂(w)
= → = → = ∂t
∂t ∂z ∂t ∂z ρ ∂z

at ²
w→v e z → l, o que equivale a l f =l i+vt+ ; segue que:
2

∂ ( ρ ) −∂(vz/l ) d ( ρ ) −v
= ∂t → = d t;
ρ ∂z ρ l
d (θ)
onde w θ= , como subsequência temos:
dt

1
d(ρ)
ρ
ρ
=−( wθ)(M ) ¿¿ → ⅆ ρ (
❑ Sen ( θ ) +( )Sen(2 θ)
κ
∫ ρ =∫ 150(1+ cos ( θ )) dθ;
)
0 ❑

onde a partir dessa equação foi possível encontrar a curva de variação de massa
específica, onde a equação foi transferida para o EES onde ele já solucionou e expôs o
gráfico assim como será apresentado abaixo.
Tendo em vista que em 180° haveria uma incoerência matemática, não seria possível
esboçar o gráfico.
Resultados e Discussão: Apesar dos resultados serem de difícil resolução,
alcançou-se os objetivos com as equações já supracitadas e representadas e os gráficos
moldados no EES, foi objeto de uma discussão e dúvidas dentre a classe e procurou-se
meios do entendimento do sistema e como solucioná-lo, aproximou socialmente os
integrantes e em análises feitas com o grupo chegamos aos resultados já revisados. Os
resultados como já esperados se manifestação em gráfico, provando assim que o
pensamento estava certo ao dizer que quando menor o ângulo maior a massa específica
e ela diminui até um θ(Limite), aumentando-se o ângulo, aumenta-se o volume e por
consequência a massa específica diminui, conforme o θ se aproxima de 180º onde o
embolo se aproxima do PMI a massa específica tente a 0, entretanto nunca a alcança,
vale a pena ressaltar esse detalhe pois pela capacidade da ferramenta não é possível
visualizar esse valor infinitesimal.

Conclusões: Agrupar as ideias de forma sintética a dar entendimento ao


estudo investigado, sempre tomando o cuidado de não ser repetitivo. Deve ser conciso e
o mais claro possível, podendo até sugerir observações corretivas, recomendações ou
sugestões para a melhoria dos resultados obtidos.

Referências Bibliográficas:
http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/textos/apostila2.htm
http://www.ufjf.br/engsanitariaeambiental/files/2012/09/Apostila-de-Mec
%C3%A2nica-dos-Fluidos.pdf
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM240/Marchi/Bibliografia/White_2011_7ed_Fluid
-Mechanics.pdf
http://eduloureiro.dominiotemporario.com/doc/mfApres.pdf
http://www.unimep.br/~nalmeida/Mecanica%20dos%20Fluidos/Mec%E2nica%20dos
%20Fluidos%20-%20Franco%20Brunetti%20-%20Parte%201.pdf

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