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Nestas condições definimos como sendo Tensão Alternada , uma tensão variável
no tempo segundo a expressão:
associar por exemplo, v(t) com a projeção horizontal de um vetor girante, que
possua comprimento 2. V , velocidade angular ω , e ainda que no instante: t =
0 , forme um ângulo α com o eixo horizontal; ou seja:
OBS: Todas as definições e conceitos, que serão aqui definidos para a tensão
alternada, também serão válidos de maneira análoga para a corrente alternada,
ou seja para uma corrente variável no tempo segundo a expressão:
v( t) = 2 V c os( ω t + α ) ; ( V = 0 ; Vef = V ) v( t) = V ; ( V = V)
2V
=
t t
- 2V
2π
ω .T = 2 π ⇒ T =
ω
Como consideração final, note que a diferença fundamental entre uma tensão
contínua e uma tensão alternada, é que a tensão contínua é definida por um
valor constante no tempo, ao passo que uma tensão alternada é definida como
sendo uma função variável no tempo, ou seja: uma tensão que varia à medida
que o tempo passa.
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO:
282
v ( t) = ⋅ 2 c os ( 377 t + 30 − 90) ⇒ v ( t ) = 200 2 . c os (377 t − 60 0 )
2
DONDE:
2π
c) Velocidade angular: ω = 377rd/s ; d) período: T = = 0,01667s = 16,67ms
377
377
e) Freqüência: F = = 60Hz ; e) fase inicial: α = - 60 0
2π
DONDE:
2π
c) Velocidade angular: ω = 314rd/s ; d) período: T = = 0,02s = 20ms
314
314
e) Freqüência: F = = 50Hz ; e) fase inicial: α = 45 0
2π
200
Verificando-se portanto: a) 2 V = 200 ⇒ V = ∴ V = 141V
2
2π 2π
ω = ⇒ ω = ⇒ ω ≈ 628 rd / s
T 10.10 −3
100 1
141 2 c o s ( α ) = 100 ∴ cosα = ⇒ cosα = ⇒ α = ± 60° ;
141 2 2
1424
3
= 200
v ( t ) = 141 2 c o s ( 628 t − 60 ° )
- 93 -
Obs: Tendo-se em vista que ω é sempre dado em rd/s, o ângulo α deveria ser
determinado em rd; entretanto, pode-se tolerar o mesmo em graus, dependendo
do tipo de operação a ser realizada entre α e ωt.
Verificando-se portanto: a) 2 V = 80 2 ∴ V = 80 V
2π
b) T = (24 - 4) ms = 20ms ∴ T = 20.10 - 3 s ⇒ ω = = 314rd / s
T
v ( t ) = 80 2 c o s ( 314 t + 108 ° )
•
a) sendo: v( t ) = 2 V c o s ( ω t + α ) , teremos: V = V α
•
e sendo: V = V α teremos: v( t ) = 2 V c os( ωt + α)
•
b) sendo: i ( t) = 2 I c o s ( ω t + β ) , teremos: I = I β
•
e sendo: I = I β teremos: i ( t) = 2 I c o s ( ω t + β )
• •
os números complexos V e I serão denominados de números complexos
representativos , ou ainda de fasores representativos de v(t) e de i(t).
d i(t )
Lei de Newmann: v ( t ) = L ⋅
dt
d v(t )
Lei de Faraday: i( t ) = C ⋅
dt
Note então que no indutor e no capacitor, a relação entre tensão e corrente, não
é linear, como no caso do resistor, mas diferencial , não sendo então válida a lei
de Ohm para estes dois componentes, aplicada diretamente no domínio do
tempo. Para tornar possível o equacionamento matemático dos circuitos
elétricos em regime de c.a. utilizaremos os conceitos de impedância complexa,
como veremos a seguir.
Em domínio
Em “t”: complexo:
•
•
V
Z = •
I
Em c.a.
Em c.c.: (Domínio complexo)
•
• V
Z = •
I
•
Notando que: V é o valor eficaz da tensão alternada (cuja unidade é o Volt), e
•
que I é o valor eficaz da corrente alternada ( cuja unidade é o Ampère),
concluiremos que o módulo da impedância será dado em Ohms; de fato:
⎡ • ⎤ V ol t s
Z ⎥ = = Ohms ( Ω )
⎣⎢ ⎦ A mpèr es
•
•
V
3) Note que a definição de impedância Z =
é definida de forma
•
I
generalizada (não válida apenas para resistores, mas para qualquer bipolo) e
ainda que qualquer que seja o bipolo em questão, o módulo da mesma é dado
em Ohms ( Ω ).
v ( t) 2 V c os (ω t + α) 2V
i( t ) = = = ⋅ c os (ω t + α) ;
R R R
•
a) sendo: v( t ) = 2 V c o s ( ω t + α ) , teremos: V = V α
- 99 -
2V •
V
b) sendo: i ( t) = ⋅ c os (ω t + α) , teremos: I = α
R R
•
• VR V α
ZR = • = = R 0o
V
IR α
R
d i( t )
Lei de Newmann: v ( t ) = L ⋅
dt
Imaginemos então uma corrente da forma: i(t) = 2 I.c os (ωt + β), aplicada no
Indutor; teremos como conseqüência da Lei de Newmann uma tensão dada
por:
d ⎡ 2 Ic o s ( ω t + β ) ⎤
⎢⎣ ⎥⎦
v(t) = L ⋅ = L . [− 2 I . ω . sen( ω t + β ) ] ou ainda:
dt
•
a) sendo: v(t) = 2 I . ω L . cos( ω t + β + 9 0 0 ) , teremos: V = I ωL β + 90
•
b) sendo: i(t) = 2 I.cos( ω t + β ) , teremos: I = I β
•
• VL I ω L β + 90
ZL = • = = ωL 90 o
I β
IL
d v(t )
Lei de Faraday: i( t ) = C ⋅
dt
d[ 2 V c o s ( ωt + α ) ]
i( t ) = C ⋅
dt
= C ⋅ [− 2 V ⋅ ω ⋅ s e n( ω t + β ) ] ; ou ainda:
- 101 -
i( t ) = − 2 V ⋅ ωC ⋅ s e n( ω t + α ) = + 2 V ⋅ ω C ⋅ s e n ( ω t + α + 180 ) =
= 2 V ⋅ ωC ⋅ c o s( ω t + α + 180 − 90 ) ∴ i( t ) = 2 V ⋅ ωC ⋅ c o s( ω t + α + 90 )
•
a) sendo: v( t ) = 2 V c o s ( ω t + α ) , teremos: V = V α
•
b) sendo: i ( t ) = 2 V ⋅ ω C ⋅ c o s ( ω t + α + 90 ) , teremos: I = VωC α + 90
•
• VC V α 1
ZC = • = = − 90 0
V ω C α + 90 ωC
IC
RESUMO BÁSICO:
•
a) se: v( t ) = 2 V c os( ωt + α) V = V α
•
b) se: i(t) = 2 I c o s ( ω t + β) I = I β
c) capacitor/impedância capacitiva :
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO:
= 100
678
14142
,
a) v( t) = 14142
, c o s( 400 t + 30° ) = ⋅ 2 c o s( 400 t + 30° ) =
2
•
= 100 2 c o s ( 400 t + 30 ° ) ; portanto: V = 100 30 °
• •
b) ZR = R 0º ⇒ no nosso circuito: ZR = 3 0º
• •
1 1
c) ZC = − 90 º ⇒ no nosso circuito: Z C1 = − 90º ⇒
ωC 400 ⋅ 625 ⋅ 10 −6
• • •
1
Z C1 = 4 − 90 º ; Z C2 = − 90º ⇒ Z C 2 = 2 − 90º
400 ⋅ 1250 ⋅ 10 −6
• • •
d) Z L = ωL 90 º ⇒ no circuito: Z L = 400 ⋅ 10 .10 −3 90 º ⇒ ZL = 4 90 º
•
Z S = 2 -90° + 4 90° = -2j + 4j = 2j = 2 90° ; portanto:
Tendo-se obtido a impedância série equivalente, note então que a mesma agora
encontra-se em paralelo , com a impedância: 4 -90° ; lembrando do conceito
de associação em paralelo de resistores teremos:
• 4 − 90° × 2 90° 8 0° 8 0° 8 0°
ZP = = = = = 4 90 o ;
4 − 90° + 2 90° −4 j + 2 j −2 j 2 − 90°
3 0° com: 4 90°
- 105 -
•
Ze = 3 0° + 4 90° = 3 + 4j = 5 53,13° ; portanto:
• 100 30°
I = = 20 − 23,13° ; Lembrando que o módulo do n°
5 53,13°
Ief = 20A b)
•
sendo: I = 20 -23,13° ⇒ i ( t ) = 20 2 c o s ( 400 t − 23 ,13 ° )
2π 2π
ωT = 2π portanto: T = = = 15,708 ⋅ 10 = 3 s = 15,708 m s
ω 400
SOLUÇÃO :
282
a) v g (t) = ⋅ 2 c o s ( 500 t + 120 − 90 ) ⇒ v g ( t ) = 200 ⋅ 2 c o s ( 500 t + 30 ° )
2
•
portanto: Vg = 200 30 °
• •
b) Z R 1 = 2 0° ; ZR2 = 8 0°
• • •
c) Z L 1 = 500 ⋅ 8 .10 −3 90 ° ⇒ ZL1 = 4 90 ° ; Z L 2 = 500 ⋅ 12 .10 −3 90 ° ⇒
• • •
ZL2 = 6 90 ° ; ZL3 = 500 ⋅ 16 .10 −3 90 ° ⇒ ZL3 = 8 90 °
• • •
1
d) Z C 1 = − 90 ° ⇒ Z C1 = 4 − 90 ° ; ZC3 = 4 − 90 °
500 ⋅ 500 .10 −6
• •
1
ZC2 = − 90 ° ⇒ ZC2 = 8 − 90 °
500 ⋅ 250 .10 −6
- 108 -
•
Z s1 = 2 0° + 4 90° = 2 + 4j = 4,47 63,43°
•
Zs2 = 8 0° + 8 -90° = 8 - 8j = 11,31 -45°
• 1131
, − 45° × 8 90° 90,48 45°
ZP 2 = = = 1131
, 45° = 8 + 8 j
8 − 8j + 8j 8 0°
•
Zs3 = 8 - 4j + (-4j) = 8 - 8j = 11,31 -45° ; portanto no circuito:
• 1131
, − 45° × 1131
, 45° 128 0°
ZP = = = 8 0º = 8 ;
8 − 8j + 8 + 8j 16 0°
lembrando que a impedância 11,31 -45° foi obtida pela associação série de:
8,94 -26,57° com 4 -90º , mantendo-se a corrente voltemos no circuito, e
determinemos as tensões em cada impedância pela aplicação da lei de Ohm:
VERIFICAÇÕES POSSÍVEIS:
a) VERIFICAÇÕES ANALÍTICAS:
Nó A:
Nó F:
Nó E:
Nó C:
Malha A B C A:
Malha A C F A:
Malha E C D E:
VERIFICAÇÕES VETORIAIS: Note que números complexos não são vetores mas
sim Fasores; em termos de soma e subtração entretanto possuem propriedades
vetoriais. A verificação vetorial (também denominada de verificação pelo
diagrama de Fresnell), consiste na aplicação das leis de Kirchoff na forma
vetorial, ou fasorial. Comecemos então pelas correntes nos nós:
- 114 -
Note então que nos diagramas anteriores é mostrado que no nó A por exemplo,
a soma vetorial de: 28,3 -51,87° com: 3 1 , 6 1 0 1 , 6 ° fornece como resultante
o fasor: 1 4 , 1 1 3 8 , 0 2 ° ; ainda no nó F é mostrado que , a soma vetorial de:
14,15 38,13° com : 14,15 -51,87° fornece como resultante o fasor:
20,01 - 6 , 8 7 ° , resultados estes já comprovados de forma analítica.
Pelo mesmo conceito de soma poligonal, mostremos que a soma das tensões na
mallha: A C F A é igual a zero :