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Volume 29
Newton C. Braga
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São Paulo - 2023
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INSTITUTO NEWTON C BRAGA.
1ª edição
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução
total ou parcial, por qualquer meio ou processo, espe-
cialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, foto-
gráficos, reprográficos, fonográficos, videográficos,
atualmente existentes ou que venham a ser inventa-
dos. Vedada a memorização e/ou a recuperação total
ou parcial em qualquer parte da obra em qualquer
programa juscibernético atualmente em uso ou que
venha a ser desenvolvido ou implantado no futuro.
Essas proibições aplicam-se também às característi-
cas gráficas da obra e à sua editoração. A violação
dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e
parágrafos, do Código Penal, cf. Lei nº 6.895, de
17/12/80) com pena de prisão e multa, conjuntamen-
te com busca e apreensão e indenização diversas (ar-
tigos 122, 123, 124, 126 da Lei nº 5.988, de
14/12/73, Lei dos Direitos Autorais).
Índice
Apresentação da Série..................................6
Ignição por Descarga Capacitiva................12
Os Amplificadores Magnéticos...................36
O Que São Frequencímetros.......................52
Medidas do Ruído Ambiente.......................66
Um Osciloscópio de Amostragem de Tempo
Equivalente e um Osciloscópio de Tempo
Real ?..........................................................87
Pontes Para Sensores...............................101
O Plotter de Bode.....................................119
Medidores de Isolamento.........................136
Frequencímetros.......................................158
Conheça os Prescalers..............................183
Medida de Distâncias Através de Sons.....199
Multímetro no Automóvel.........................220
Multímetro na Reparação de TV...............241
Radiotelescópio.........................................258
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Apresentação da
Série
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Topologias
Diversas são as possibilidades de se im-
plementar os circuitos dos blocos que mostra-
mos nas aplicações práticas. Assim, na figura
9 mostramos uma topologia para circuito de
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Microcontroladores
Nos veículos modernos os pontos de dis-
paro dos circuitos de ignição não são determi-
nados apenas pela posição do rotor do motor.
Outros fatores como a aceleração que está
sendo impressa pelo acionamento do pela, a
velocidade, a própria inclinação da pista, tem-
peratura do motor, etc. devem ser levados em
conta e para essa finalidade existe o micro-
processador.
Conforme mostra a figura 16 o controle
do sistema de ignição e de injeção de combus-
tíveis estão ligados a um bloco microcontrola-
do onde os sinais de diversos sensores são
responsáveis pelo envio de informações. Nos
próximos capítulos analisaremos o controle
das diversas funções de um veículo por um
microcontrolador.
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Manutenção
A manutenção de um sistema de ignição
por descarga capacitiva não é difícil, princi-
palmente se levarmos em conta que os com-
ponentes que mais queimam são os semicon-
dutores de potência, e esses são justamente
componentes discretos que podem ser substi-
tuídos com certa facilidade.
Assim, a medida das tensões nos diver-
sos pontos, o teste individual dos componen-
tes e a verificação dos sinais de comando, par-
tindo-se do conhecimento do princípio de fun-
cionamento de um sistema podem ajudar mui-
to na descoberta de eventuais falhas. O osci-
loscópio pode mostrar as formas de onda no
inversor e nos sensores enquanto um simples
multímetro ajuda a conferir as tensões nos di-
versos pontos.
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Os Amplificadores
Magnéticos
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O amplificador magnético
Para entender como funciona este tipo
de componente, podemos partir de uma analo-
gia hidráulica. Podemos controlar um fluxo de
água que seja capaz de exercer uma grande
pressão através de uma válvula que possa ser
ativada com uma pequena pressão, conforme
mostra a figura 2.
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Figua 4
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Frequencímetros Virtuais e
Agregados
Existem instrumentos que, como parte
de seus recursos, podem realizar a medida de
frequências como, por exemplo, osciloscópios.
Assim, osciloscópios mais avançados, como o
mostrado na figura 6, além de mostrarem a
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Figura 6
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Figura 7
Conclusão
Frequencímetros são instrumentos de
grande utilidade para qualquer um que traba-
lhe com eletrônica. Hoje em dia, podendo ser
encontrado até mesmo em versões portáteis
de baixo custo, eles podem ser de grande aju-
da no diagnóstico de problemas, ajuste e mes-
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Medidas do Ruído
Ambiente
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Ruído
Fisiologicamente define-se ruído como
os sons desagradáveis, irritantes que são pro-
duzidos por objetos que vibrem de forma irre-
gular. Tecnicamente, um ruído é uma vibra-
ção que não tenha uma frequência fixa, mas
que ocupa um espectro de frequências de for-
ma absolutamente irregular, conforme mostra
a figura 3.
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Sensibilidade Auditiva
Para que uma pessoa possa ouvir um
som não basta que as suas vibrações estejam
dentro da faixa de frequências audíveis. As
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Características
Quando fazemos uma análise fisiológica
do som, existem algumas características im-
portantes que se sobressaem. Elas são:
a) Frequência/Comprimento de onda
É o número de vibrações por segundo,
sendo esse valor medido em hertz (Hz). Asso-
ciado à frequência está o comprimento de
onda que corresponde a distância entre qual-
quer ponto de uma onda e o ponto correspon-
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b) Intensidade
A intensidade do som é dada pela quan-
tidade de energia que as ondas sonoras trans-
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c) Audibilidade
Esta é uma característica fisiológica do
som. É a força que o som aparenta ter quando
percebido pelos nossos ouvidos. Dois sons de
mesma intensidade, porém de frequências di-
ferentes não são percebidos da mesma forma.
d) Timbre
O timbre está relacionado com a forma
de onda. Dois sons de mesma frequência
(mesma nota) produzidos por dois instrumen-
tos diferentes são percebidos de forma dife-
rente.
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Comportamento do Som
Quando analisamos as ondas sonoras,
elas possuem um comportamento próprio que
depende do meio em que se propagam. Desta-
cam-se no comportamento das ondas sonoras
os seguintes itens:
a) velocidade – depende do meio – 331 m/s
(CNTP)
b) reflexão – as ondas sonoras podem re-
fletir-se em determinados meios.
c) refração – quando as ondas sonoras pas-
sam de um meio para outro com carac-
terísticas diferentes elas sofrem altera-
ção da velocidade e da direção de pro-
pagação.
d) difração – é o espalhamento das ondas
sonoras quando passam pela borda de
um objeto ou por uma abertura
e) ressonância – é o reforço do som quan-
do uma pequena força repetida, aplica-
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Medindo o Ruído
Para medir a intensidade de um ruído
ou de sons em geral é utilizado um aparelho
denominado decibelímetro, mostrado na figu-
ra 7.
.
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Limites
No Brasil, a NR-15 fixa os limites de to-
lerância à exposição aos ruídos contínuos ou
intermitentes.
Para uma jornada de trabalho consi-
dera-se o efeito cumulativo da exposição aos
ruídos. A exposição é calculada levando-se em
conta o tempo de exposição e a intensidade.
Assim, uma tabela pode ser dada levan-
do em conta a exposição máxima diária:
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85 dB 8 horas
86 dB 7 horas
87 dB 6 horas
88 dB 5 horas
89 dB 4 horas e meia
90 dB 4 horas
91 dB 3 horas e meia
92 dB 3 horas
93 dB 2 horas e 40 minutos
94 dB 2 horas e 15 minutos
95 dB 2 horas
96 dB 1 hora e 45 minutos
98 dB 1 hora e 15 minutos
100 dB 1 hora
102 dB 45 minutos
104 dB 35 minutos
105 dB 30 minutos
108 dB 20 minutos
110 dB 15 minutos
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Conclusão
Para poder controlar os níveis de ruído
de um local de trabalho é preciso saber como
medi-lo. Na próxima edição trataremos do ins-
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Um Osciloscópio de
Amostragem de
Tempo Equivalente e
um Osciloscópio de
Tempo Real ?
Neste artigo, baseados no Application
Note 1608 da Agilent Technologies (www.agi-
lent.com) mostramos que os dois tipos de os-
ciloscópios são diferentes, possibilitando as-
sim ao profissional fazer a escolha certa para
o seu tipo de trabalho.
No passado, a decisão entre um oscilos-
cópio de amostragem de tempo equivalente e
um osciloscópio de tempo real estava relacio-
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Figura 1
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Metodologia de Amostragem
O disparo e a amostragem subsequente
para um osciloscópio de amostragem de tem-
po equivalente é diferente de um osciloscópio
de tempo real de diversas formas tangíveis.
De forma mais importante o osciloscópio de
amostragem de tempo equivalente precisa de
um disparo explícito para operar e este dispa-
ro precisa estar sincronizado com os dados de
entrada. Tipicamente, este sinal é fornecido
pelo usuário usando um módulo de hardware
clock de recuperação. A amostragem opera da
seguinte maneira: um evento de disparo inicia
a aquisição da primeira amostra e então o os-
ciloscópio rearma e espera por outro evento
de disparo. O tempo de rearme é de aproxi-
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Figura 2
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Disparo no osciloscópio de
amostragem de tempo equiva-
lente
Existem duas maneiras de se disparar
um osciloscópio de amostragem de tempo
equivalente, e os resultados obtidos são dife-
rentes quanto ao formato de vídeo, tanto uma
corrente de bits ou um diagrama de olho. Ver
os bits individuais no sinal permite ao usuário
ver as dependências do padrão no sistema,
mas não permite para alta resolução com um
número elevado de bits. De modo a visualizar
um trem de bits, o disparo deve pulsar apenas
uma vez durante o período do padrão de en-
trada e deve estar na mesma localização rela-
tiva no padrão de bits para cada evento. O si-
nal de entrada é então amostrado e sob a pre-
sença do evento seguinte de disparo, o retar-
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Figura 3
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tivas
mente
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do.
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As configurações
A primeira configuração possível é jus-
tamente a tradicional, que liga diretamente a
saída da ponte sensora à entrada de um am-
plificador operacional, conforme mostra a fi-
gura 6.
Figura 6
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Conclusão
A escolha da melhor configuração está
condicionada a diversos fatores como o ga-
nho, precisão CMRR e número de componen-
tes externos. Também deve ser levado em
conta o consumo do circuito. Análise antes o
que você precisa para depois optar pelo me-
lhor circuito para sua ponte.
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O Plotter de Bode
Um instrumento de grande utilidade,
encontrado principalmente em softwares de
simulação de funcionamento de circuitos é o
Plotter de Bode (Bode Plotter). Capaz de for-
necer dados sobre o comportamento de um
circuito num determinado espectro de fre-
quências, trata-se de instrumento ideal para
se analisar a curva de resposta de filtros, am-
plificadores, atenuadores e outros circuitos
que operam numa banda larga de frequên-
cias. Veja neste artigo o que é o Plotter de
Bode, e se você tem um programa de simula-
ção de circuitos, como usá-lo. Os leitores que
estão na eletrônica há mais tempo, não vão
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O Bode Plotter
Bode Plotter consiste numa evolução do
sistema de se levantar a curva de resposta de
um circuito, integrada num único instrumen-
to: com recursos para se aplicar sinais numa
determinada faixa de frequências a um circui-
to ele analisa e coloca num gráfico a resposta
de frequências desse circuito, conforme mos-
tra a figura 4.
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Exemplo de Aplicação
Podemos tomar como exemplo prático
de uso do Bode Plotter numa simulação um
filtro passa baixas, como o mostrado na figura
9.
(a) O circuito
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(b) A simulação
Figura 9
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Conclusão
O conhecimento da curva de resposta
de um circuito é importante principalmente
nos casos em que se projetam filtros. No en-
tanto, essa possibilidade não limita o uso des-
se útil instrumento a esta categoria de circui-
tos. Muito mais do que isso, amplificadores,
circuitos passivos de diversos tipos podem ter
suas performances analisadas em função da
frequência possibilitando assim a detecção de
pontos em que ocorram anormalidades de res-
postas e que possam ser responsáveis por
comportamentos indesejáveis.
Um amplificador que tenha uma respos-
ta não linear, com picos em frequências críti-
cas pode causar diversos tipos de problemas.
Em circuitos de áudio, por exemplo, uma
anormalidade de resposta pode ser desagra-
dável ao ouvido e mais do que isso, se coinci-
dir com as frequências de ressonâncias de
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Medidores de Isola-
mento
Um ponto de vital importância para uma
instalação elétrica é o seu isolamento. Falhas
de isolamento não apenas podem causar per-
das de energia como colocar em risco vidas
humanas. Por esse motivo, a presença de um
medidor de isolamento com características
próprias ao tipo de análise a que se destina,
além de se poder contar com pessoas que sai-
bam como manejá-lo, são pontos fundamen-
tais em qualquer instalação que trabalhe com
energia. Nesse artigo trataremos do teste de
isolamento além das características dos ins-
trumentos que devem ser usados.
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Antes de Medir
A Fluke, fabricante de instrumentos de
medida de isolamento, faz algumas recomen-
dações importantes para serem seguidas an-
tes de se fazer um teste de isolamento num
equipamento ou numa instalação. O leitor
pode obter mais informações no site dessa
empresa na Internet em www.fluke.com. Es-
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pontas de prova.
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A Resistência de Isolamento
Não se trata de uma simples resistência
ôhmica que se mede quando se faz o teste de
isolamento de um circuito. Muito mais que
isso, a resistência de isolamento e as corren-
tes de fugas possuem diversas componentes
que devem ser levadas em conta num teste.
Quando o medidor de isolamento é usado, ao
se pressionar o botão de teste, uma alta ten-
são DC é gerada e aplicada ao circuito, produ-
zindo uma corrente da ordem de microampè-
res.
A intensidade dessa corrente revela o
estado do isolamento, mas ela não depende
apenas de uma eventual resistência ôhmica,
mas sim de três componentes que devem ser
levadas em conta e que são analisadas a se-
guir.
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Testes Práticos
O teste básico de isolamento é uma pro-
va do tipo SIM ou NÃO, ou seja, o circuito es-
tá ou não bom para operação, eventualmente
devendo passar por um processo de manuten-
ção se for constatada uma degradação ou pro-
blemas mais graves. A instalação ou equipa-
mento em teste são considerados satisfatórios
se durante o teste não for constatada nenhum
problema de ruptura do isolamento. Para rea-
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A Tensão de Teste
Normalmente a tensão aplicada ao cir-
cuito que está sendo testado varia entre 500 e
5 000 volts, com uma duração da ordem de
um minuto. É comum que a instalação seja
testada com uma tensão acima da tensão nor-
mal de trabalho de modo a se detectar even-
tuais fugas que não ocorreriam em condições
normais.
Normalmente, para cabos novos a ten-
são é da ordem de apenas 60% a 80% da ten-
são de teste indicada pelo fabricante. Se essa
tensão não for conhecida uma prática comum
é aplicar uma tensão que seja o dobro da ten-
são nominal do cabo mais 1 000 V. A tensão
nominal do cabo é a tensão máxima que o
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Procedimento de Teste
Recomenda-se a seguinte sequência de
procedimentos para a realização de um teste
numa instalação.
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à terra.
Conclusão
Um bom isolamento de cabos e equipa-
mentos é fundamental em qualquer instala-
ção. Ter como testar esse isolamento é igual-
mente importante para todo o profissional.
Nesse artigo vimos como funciona o medidor
de isolamento ou Megohmetro e demos algu-
mas indicações sobre seu princípio de funcio-
namento e uso.
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos
Frequencímetros
A medida de frequências é fundamental
em muitos trabalhos de Eletrônica. Uma gran-
de quantidade de equipamentos depende da
frequência exata de um oscilador ou ainda de
um sinal de entrada para seu correto funcio-
namento. O ajuste ou monitoramento desta
frequência exige o uso de instrumentos espe-
ciais. Estes instrumentos são os frequencíme-
tros e podem ter diversos princípios de funci-
onamento, conforme veremos neste artigo.
Frequências tão baixas como os 60 Hz
da rede de energia ou tão altas como as pro-
duzidas pelo clock de um computador ou por
um transmissor de microondas, superando 1
GHz, formam o espectro de atuação do profis-
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FREQUENCÍMETRO DE LIN-
GUETAS
Na figura 1 temos o aspecto e a estrutu-
ra interna simplificada de um frequencímetro
de linguetas.
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FREQUENCÍMETRO DE AB-
SORÇÃO
Este é um instrumento analógico bas-
tante simples que pode ser usado com sinais
de frequências relativamente altas e de inten-
sidade suficiente para excitar seu circuito,
que é mostrado na figura 3.
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FREQUENCÍMETRO ANALÓ-
GICO
Um tipo de instrumento analógico para
a medida de frequências e que tem boa preci-
são para frequências que não superem alguns
megahertz é o que faz uso de um conversor
D/A ou conversor frequência/tensão. Um cir-
cuito deste tipo, por exemplo, e que faz uso de
um timer do tipo 555, é mostrado na figura 5.
Este circuito não é para o leitor montar: serve
apenas de exemplo para as explicações que
daremos sobre seu princípio de funcionamen-
to.
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FREQUENCÍMETRO DIGITAL
Sem dúvida, um dos tipos de frequencí-
metros mais eficientes e mais precisos é o di-
gital, cuja aparência é mostrada na figura 9.
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- tempo de amostragem.
Cada vez que este circuito habilita a
passagem dos sinais, ele ao mesmo tempo
zera um contador que vai receber estes sinais
e fazer sua contagem. A precisão deste tipo
de instrumento depende totalmente da preci-
são com que podemos obter o intervalo de
tempo de amostragem. Para esta finalidade
existem duas possibilidades:
Se o instrumento é alimentado pela
rede de energia, podemos usar o próprio sinal
desta rede para fazer o sincronismo do circui-
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Conheça os Presca-
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OS CIRCUITOS
A National Semiconductor possui diver-
sos circuitos integrados que se destinam à di-
visão de frequência de sinais da faixa de VHF
e mesmo UHF. Dentre eles destacamos os
DS8614, DS8615, DS8616 e DS8617, que se
destinam a frequências de operação de 130 a
225 MHz. Os tipos acima indicados se desti-
nam a divisão por 20/21, 32/33, 40/41 e
64/65, respectivamente.
Na figura 2 temos o diagrama em blocos
equivalente a estes dispositivos, observando-
se a existência de uma entrada de controle
(modulus control) que permite programar a
divisão por um valor e por este valor mais um
(20 ou 21, no caso do DS8614, por exemplo).
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Figura 6 – O DS8621
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Figura 8 – o DS6827/28
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Medida de Distân-
cias Através de Sons
O experimento apresentado neste artigo
é bastante interessante e pode ser incluído na
parte prática de cursos de eletrônica, mostra
como podemos medir distâncias através de re-
flexão de sinais, especificamente os sons. Com
a experiência demonstramos na prática o
princípio de funcionamento do sonar e o es-
tendemos ao radar. Um circuito não crítico
apenas pode ser mantido no laboratório para
realização do experimento.
A demonstração do princípio do funcio-
namento do sonar e da medida de distância
por meio da reflexão de sons pode ser feita de
maneira simples num laboratório de eletrôni-
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CARACTERÍSTICAS DO PRO-
JETO
Alcance: 1 cm a 5 m
Frequência de operação: entre 20 e 10
000 Hz
Potência de emissão: inferior a 1 W
Tensão de alimentação: 6 a 12 V
O PRINCÍPIO ENVOLVIDO
O som se propaga pelo ar, em condições
normais de temperatura e pressão, a uma ve-
locidade que pode ser aproximada para 340
m/s. Isso significa que se o som puder ser re-
fletido num obstáculo, conforme ilustra a figu-
ra 1, teremos um retorno que demorará para
chegar à fonte emissora um tempo proporcio-
nal à distância.
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NOSSO CIRCUITO
Na figura 6 temos o diagrama completo
do equipamento experimental que usamos
para demonstrar estes princípios.
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PROVA E USO
Ligue a saída do circuito à entrada ver-
tical do osciloscópio e selecione no osciloscó-
pio uma varredura lenta (1 ms, por exemplo).
Ajuste o osciloscópio e também P1 para obter
um pulso ou dois na tela, conforme mostra a
figura 9.
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LISTA DE MATERIAL
CI-1 - 4093 - circuito integrado CMOS
CI-2 - LM386 - circuito integrado
Q1 - TIP31 - transistor NPN de potência
D1 - 1N4148 - diodo de silício
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Multímetro no Auto-
móvel
Em diversas ocasiões temos abordado o
uso do multímetro no automóvel que, a cada
dia, se torna mais sofisticado, com a utilização
de recursos eletrônicos como a ignição ele-
trônica, injeção, sistemas de alarme, controles
de temperatura e pressão de óleo etc. Neste
artigo, focalizamos de maneira simples o uso
do multímetro em mais algumas análises da
parte elétrica do carro. O assunto pode ser es-
tudado de uma maneira mais ampla no Iivro
“Os Segredos no Uso do Multímetro.
A importância do multímetro nos traba-
lhos gerais de eletricidade como, por exem-
plo, no lar, na oficina de eletrodomésticos, no
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O MULTÍMETRO SIMPLES
Para trabalhos em eletricidade e ele-
trônica no automóvel um multímetro simples
de baixo custo, como o mostrado na foto, ser-
ve perfeitamente.
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a) Interrupções de cabos
No circuito elétrico de um automóvel,
um dos condutores de energia é o próprio
chassi, geralmente conectado ao pólo negati-
vo da bateria, fazendo a função de terra,
como mostra a figura 2.
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c) Alternadores
Os alternadores dos veículos modernos
são dotados de uma ponte retificadora com 6
diodos, conforme mostra a figura 8.
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CONCLUSÃO
Não abordamos profundamente equipa-
mentos eletrônicos de carros ainda. (veja nos-
so livro Curso de Eletrônica – Eletrônica Auto-
motiva para saber mais)
Temos no site casos específicos de pro-
blemas em circuitos como ignição, indicado-
res eletrônicos, etc. O intuito deste artigo era
uma abordagem do assunto de forma simples
e acessível visando principalmente atender
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Multímetro na Repa-
ração de TV
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CONCLUSÃO
O multímetro quando usado adequada-
mente, pode constituir-se numa ferramenta de
grande eficiência para a localização de falhas
num televisor, tanto tipos antigos que utilizam
válvulas, como os intermediários que usam so-
mente transistores e até os mais modernos
que empregam grande quantidade de circui-
tos integrados. Para os leitores que desejam
iniciar se na reparação é fundamental conhe-
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Radiotelescópio
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A RADIOASTRONOMIA
Nos primeiros dias do rádio já se obser-
vava que o sol era causador de importantes
interferências nas transmissões de rádio de
ondas curtas de longas distâncias. Em 1920
os engenheiros da Bell já trabalhavam num
projeto que visava determinar o modo segun-
do o sol, interferia nas ondas de rádio.
No entanto, foi somente em 1933 que
um engenheiro chamado Karl G. Jansky, tra-
balhando no ajuste de antenas de radar, notou
que ocorriam interferências em determinadas
posições destas antenas. Inicialmente Jansky
não suspeitou que estas interferências pudes-
sem vir do espaço exterior, mas fazendo um
levantamento da origem dos sinais estranhos,
este engenheiro notou posteriormente que a
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O RADIOTELESCÓPIO
Um dos grandes problemas na radioas-
tronomia é que, mesmo sendo poderosas, a
maioria das fontes de sinais que desejamos
estudar estão tão longe de nós que eles che-
gam até aqui com intensidade muito pequena.
Na verdade, esta intensidade quase chega a
ser superada pelo ruído de fundo, gerado
quer pelo próprio espaço (que não é totalmen-
te vazio), ou pelos equipamentos usados para
amplificá-los.
A agitação térmica gera sinais que são
captados dando origem ao que denominamos
"ruído de fundo". Como os equipamentos usa-
dos para amplificar os sinais captados não es-
tão totalmente frios (zero absoluto), eles tam-
bém podem gerar ruídos num nível inadmissí-
vel. ara evitar estes problemas, em primeiro
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