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ANÁLISE DE
CIRCUITOS ELÉTRICOS
Manual de Experiências
Curitiba, PR
EDIÇÃO DO AUTOR
2020
Ivan Jorge Chueiri possui Voldi Costa Zambenedetti, possui
Especialização em Microeletrô- Doutorado em Lógica Difusa pelo
nica - Circuitos de Alta Velocidade Instituto de Tecnologia de Kyushu,
e Arquitetura de Computadores em JP (1996), Mestrado em Engenharia
GaAs no ICTP - The Abdus Salam Elétrica e Informática Industrial pela
International Centre for Theoretical UTFPR (1990), graduação em
Physics, Trieste, It. (1995), Engenharia Elétrica Industrial pela
Mestrado em Eletrônica e UTFPR (1984). Trabalhou na
Microeletrônica pela UNICAMP – COPEL – Cia Paranaense de
Universidade Estadual de Energia nas áreas de
Campinas (1992), graduação em Telecomunicações Automação. Ex-
Engenharia Eletrônica (1982), e pesquisador sênior do LACTEC –
Física (1981) pela UnB - Instituto de Tecnologia para o
Universidade de Brasília, Técnico Desenvolvimento nas áreas de
Industrial em Eletrotécnica (1972) Sensoriamento de Faltas em Redes
pela ETFPR – Escola Técnica de Distribuição, Redes Elétricas
Federal do Paraná. Ex- Inteligentes (Smart Grid).
pesquisador Sênior no Instituto de Atualmente é professor titular no
Tecnologia para o Desenvolvi Departamento de Engenharia
mento - LACTEC onde atuou até Elétrica da Escola Politécnica da
janeiro de 2007. Desde 1999 é PUCPR – Pontifícia Universidade
Pesquisador e Professor Adjunto - Católica do Paraná. Pesquisador no
Tempo Integral – no Departamento CISEI – Centro de P&I em Sistemas
de Engenharia de Computação da Elétricos Inteligentes. Possui
Escola Politécnica da PUCPR - experiência em Sistemas
Pontifícia Universidade Católica do Eletrônicos de Medidas e de
Paraná. Coordenador do CISEI – Controle, atuando nas seguintes
Centro de P&I em Sistemas áreas: Distribuição de Energia
Elétricos Inteligentes. Possui Elétrica, Controle, Comunicação
experiência na área de Pesquisa e para Processos de Automação,
Desenvolvi mento, com ênfase em Qualidade de Energia Elétrica,
eletrônica e física atuando Redes Elétricas Inteligentes e
principalmente nos seguintes Microprocessadores.
temas: Gestão em P&D, Smart
Grid, PLC, Sistemas Digitais, Disciplinas Ministradas:
Lógica Programável, VHDL, Sistemas Digitais; Eletrônica;
Microeletrônica, Eletrônica Instalações Elétricas e Cabeamento
Embarcada, Arquitetura de Estruturado; Conversão
Computadores, Sensores e Eletromecânica de Energia;
Transdutores. Fundamentos de Eletricidade e
Eletrotécnica; Fundamentos de
IEEE membership – Computer, Eletrônica e Eletrotécnica; Sinais e
Communications, Sensors, Sistemas.
Electron Devices, Solid-State
Circuits, PES.
Membro da SBMicro e SBC.
Disciplinas Ministradas:
Sistemas Digitais; Eletrônica;
Organização e Arquitetura de
Computadores; Eletricidade
Básica; Instalações Elétricas e
Cabeamento Estruturado;
Conversão Eletromecânica de
Energia; Materiais Elétricos;
Fundamentos de Eletricidade e
Eletrotécnica; Fundamentos de
Eletrônica e Eletrotécnica;
Circuitos Combinacionais e
Sequenciais; Circuitos Elétricos.
Circuitos Elétricos
1
Circuitos Elétricos
2020 – 3ª Edição,
Curitiba, PR.
2
Circuitos Elétricos
ÍNDICE
• PREFÁCIO ........................................................................................................................................................................................ 5
• INTRODUÇÃO .................................................................................................................. ............................................................... 6
• BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................... ................................................ 7
• A EVOLUÇÃO DA ELETRICIDADE ........................................................................................................................................... 8
• RESISTORES .................................................................................................................................................................................... 17
• CAPACITORES ............................................................................................................................. ................................................... 19
• INDUTORES ............................................................................................................................. ........................................................ 22
• FILTROS PASSIVOS DE RF ............................................................................................................................. ............................ 25
• INSTRUMENTOS DE BANCADA ................................................................................................................................................. 26
• MEDIDAS DE GRANDEZAS ELÉTRICAS ............................................................................................................................. .... 28
• GRANDEZAS ELÉTRICAS – TENSÃO, CORRENTE, POTÊNCIA ........................................................................................ 31
• LEI DE OHM – CIRCUITOS SÉRIE, PARALELO ..................................................................................................................... 35
• LEI DE OHM – CIRCUITOS MISTOS ............................................................................................................................. ............. 38
• DIVISORES DE TENSÃO ............................................................................................................................................... ................. 42
• LEI DE KIRCHHOFF ............................................................................................ .......................................................................... 45
• TEOREMA DA SUPERPPOSIÇÃO ............................................................................................................................. .................. 48
• TEOREMA DE THEVÈNIN ................................................................................................................................................ ............ 51
• TEOREMA DE NORTON ................................................................................................................................................................ 53
• MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA ....................................................................................................................... .... 55
• AMPLIFICADOR DIFERENCIAL ............................................................................................................................. ................... 57
• OPAMPS – AMPLIFICADOR DIFERENCIAL ........................................................................................................................... 61
• AMPLIFICADOR OPERACIONAL ............................................................................................................................. ................. 64
• TIPOS DE OPAMPS ............................................................................................................................. ........................................... 66
• CIRCUITOS BÁSICOS COM OPAMPS ....................................................................................................................................... 70
• TIPOS DE ENCAPSULAMENTOS ............................................................................................................................ ................... 72
• OPAMP – DRIVER E REFERÊNCIA DE TENSÃO ................................................................................................................... 73
• OPAMP – AMPLIFICADOR INVERSOR E NÃO INVERSOR ................................................................................................. 76
• OPAMP – ASSOCIAÇÃO DE ESTÁGIO EM CASCATA .......................................................................................................... 79
• OPAMP – CIRCUITOS INTEGRADOR E DIFERENCIADOR ................................................................................................ 81
• OPAMP – SOMADOR ............................................................................................................................. ........................................ 84
• OPAMP – DIFERENCIAL OU SUBTRATOR ............................................................................................................................. 87
• OPAMP – COMPARADOR .......................................................................................................................................................... .. 90
• CAPACITOR EM REGIME DC ...................................................................................................................................................... 92
• INDUTOR EM REGIME DC ........................................................................................................................................................... 95
• SIMULAÇÕES COM LTSpice ......................................................................................................................... ............................... 97
• ANÁLISE DE CIRCUITOS – NÓS ................................................................................................................................................. 101
• ANÁLISE DE CIRCUITOS – MALHAS ........................................................................................................................................ 103
• CIRCUITOS RC EM REGIME AC ...................................................................................................... .......................................... 105
• CIRCUITOS RL EM REGIME AC ................................................................................................................................................ 108
• CIRCUITOS RLC EM REGIME AC ........................................................................................................................................ ..... 111
• GERADOR DE SINAL HARMÔNICO OU SENOIDAL ............................................................................................................. 115
• CIRCUITO DEFASADOR HARMÔNICO OU SENOIDAL PASSIVO ..................................................................................... 118
• GERADOR DE SINAL HARMÔNICO OU SENOIDAL TRIFÁSICO ATIVO ......................................................................... 120
• IMPEDÂNCIA COMPLEXA – DEFASAGEM EM CAPACITOR ............................................................................................. 122
• IMPEDÂNCIA COMPLEXA – DEFASAGEM EM INDUTOR ................................................................................................... 125
• CARACTERIZAÇÃO DE TRANSFORMADORES ...................................................................................................................... 128
• CIRCUITO ESTRELA-TRIANGULO 3Φ COM CARGAS BALANCEADAS .......................................................................... 131
• CIRCUITO ESTRELA-TRIANGULO 3Φ COM CARGAS DESBALANCEADAS .................................................................. 134
• CIRCUITO TRIANGULO-ESTRELA 3Φ COM CARGAS BALANCEADAS .......................................................................... 137
• CIRCUITO TRIANGULO-ESTRELA 3Φ COM CARGAS DESBALANCEADAS .................................................................. 140
• ACIONAMENTO DE MOTOR TRIFÁSICO UTILIZANDO MCU ............................................................................................ 143
3
Circuitos Elétricos
4
Circuitos Elétricos
PREFÁCIO
5
Circuitos Elétricos
INTRODUÇÃO
Este manual tem como intuito complementar os estudos teóricos de Circuitos Elétricos, que é uma disciplina essencial
para os cursos de engenharia, sejam eles, Engenharia de Computação, Engenharia Eletrônica, Engenharia Elétrica, Engenharia
de Telecomunicações, Engenharia de Controle e Automação e Engenharia Mecatrônica.
A disciplina Circuitos Elétricos descreve as diversas maneiras de se usar sinais DC e AC, trabalhando com os
componentes passivos, Resistor, Capacitor e Indutor, permite a construção dos mais diversos tipos de circuitos com auxílio da
matemática, envolvendo equações diferenciais, números complexos, etc.
Esta base permite avançar nos cursos acima citados onde novos componentes são inseridos nas demais disciplinas, que
completam a formação em engenharia.
6
Circuitos Elétricos
BIBLIOGRAFIA
BASIC ELECTRONICS,
Bernard Grob – ISBN 0-07-024923-7 - Fourth Edition, McGraw-Hill KOGAKUSHA, LTD;
CIRCUITOS ELÉTRICOS,
Mahmood Nahvi e Joseph A. Edminister, ISBN 978-85-8260-203-4, BOOKMAN Editora Ltda., Porto Alegre, RS, 4ª
ed., 2014, 494 pp;
ELETRICIDADE BÁSICA,
Milton Gussow, ISBN 978-85-346-6122-7, Pearson Education do Brasil, São Paulo, 2ª ed., 639 pp;
IC TIMER COOKBOOK,
Walter G. Jung, ISBN 0672214164, Ed. Howard. W. Sams; first edition (1977), 287 pp;
INTEGRATED ELETRONICS,
Millman & Halkias, ISBN 79-172657, McGRAW-HILL KOGAKUSHA, Ltd., Japan, 1ª ed., 1972, 911 pp;
INTEGRATED CONVERTERS,
Paul Jespers, ISBN 0-19-856446-5, Oxford University Press;
MICROELETRÔNICA,
A. S. Sedra e K. C. Smith, ISBN 978-85-7605-022-3, PEARSON, Prentice Hall, São Paulo, 5ª ed., 848 pp;
7
Circuitos Elétricos
Eletrostática: Estuda o comportamento das cargas elétricas em repouso como, por exemplo, o estudo e compreensão do que é
carga elétrica, o que é campo elétrico e o que é potencial elétrico. O estudo científico da eletrostática é dividido em três partes:
atrito, contato e indução.
Eletrodinâmica: Estuda as cargas elétricas quando em movimentação. Ela estuda o que é corrente elétrica, os elementos de
um circuito elétrico (resistores e capacitores) bem como a associação deles, tanto em série quanto em paralelo.
Eletromagnetismo: Estuda o comportamento e o efeito produzido pela movimentação das cargas elétricas. É a partir desse
estudo que fica possível entender como ocorrem as transmissões de rádio e televisão, bem como entender o que vem a ser
campo magnético, força magnética e muito mais.
Foi no século XVI que o termo “eletricidade” passou a ser utilizado, quando William
Gilbert, físico e médico inglês publicou seu principal trabalho “De Magnete,
Magneticisque Corporibus, et de Magno Magnete Tellure” (Sobre os ímãs, os corpos
magnéticos e o grande imã terrestre) em 1600. Neste trabalho descreve suas experiências
com seu modelo de terra chamado terrella. Das experiências, conclui que a Terra era
magnética e esse era o motivo pelo qual as bússolas apontam para o norte. Anteriormente,
era se dito que isto se devia a estrela polar ou as grandes ilhas magnéticas no pólo norte
que atraiam a bússola.
Em seu livro, mostra estudos sobre a eletricidade estática usando âmbar; em grego,
William Gilbert (1544–1603) âmbar é chamado elektron, então, Gilbert decidiu chamar de eletricidade.
Foi o primeiro a usar os termos de força elétrica, atração elétrica, e pólo magnético.
Também foi o primeiro intérprete na Inglaterra da mecânica celestial copérnica, e postulou
que estrelas fixas não estão todas à mesma distância da Terra.
O cientista alemão Otto von Guericke, dedicou suas pesquisas ao estudo do vácuo e
eletrostática. Inventou o primeiro dispositivo gerador de eletricidade estática, constituído
de uma esfera giratória composta de enxofre com o qual foi conseguida a primeira
centelha elétrica através de máquinas.
O que o levou a criar esse aparelho foram as pesquisas de Gilbert, feitas em 1672,
sobre a eletrização por atrito.
Otto Von Guericke (1602–1686)
Charles Du Fay descobriu trabalhando com corrente contínua, que esta possuia
polaridade, sendo que uma positiva e outra negativa. Através de materiais pôde
comprovar sua teoria, a da existência de dois tipos de eletricidade, a vítrea e a resinosa. A
primeira positiva e a segunda negativa.
A partir do modelo de Otto Von Guerick, aprofundou as pesquisas sobre as
propriedades elétricas dos materiais. Desenvolveu diversos experimentos a cerca da
condução da eletricidade observando que um fio de barbante seco era isolante enquanto o
barbante úmido era condutor.
Estudou detalhadamente o fenômeno da repulsão em corpos carregados, descobrindo
também que os objetos carregados se atraíam em certas circunstâncias enquanto que em
outras se repeliam e concluiu pela existência de duas espécies diferentes de eletricidade,
que designou, conforme o material de referência, por vítrea, a correspondente hoje a carga
positiva, e a resinosa, a forma negativa da carga elétrica.
Charles François de Cisternay du Fay Comprovou a existência de dois tipos de força elétrica: uma de atração, já conhecida,
(1698–1739)
e outra de repulsão. Para ele estava definido que a eletricidade tinha a propriedade de
atrair corpos leves. Assim, baseando-se em experiências com várias substâncias, ele foi o
primeiro a dividir os corpos em dois grandes grupos, segundo seu comportamento elétrico.
A existência de dois tipos de eletricidade foi também comprovada de forma independente
pelo cientista estadunidense Benjamim Franklin, que aparentemente desconhecia os
trabalhos desenvolvidos na Europa. Franklin criou o conceito de carga elétrica e atribuiu
o sinal positivo e o sinal negativo para distinguir os dois tipos. Nessa época, já haviam
sido reconhecidas duas classes de materiais: isolantes e condutores.
Benjamin Franklin (1706–1790) Construtor de instrumentos científicos, o matemático e engenheiro James Watt,
nascido em Greeock, Escócia destacou-se pelos melhoramentos que introduziu na
máquina a vapor. Este feito constituiu num passo fundamental para a Revolução
Industrial. Foi um importante membro da Lunar Society.
Watt iniciou seus experimentos com vapor, incentivado por seu amigo o professor
John Robinson. Watt nunca havia trabalhado com máquinas a vapor, mas mesmo assim
ele persistiu na construção de um modelo. Encontrou muita dificuldade a princípio, mas
continuou com seus experimentos. Descobriu a importância do calor latente, e
compreendeu a engenharia aplicada em tais máquinas, através dos conhecimentos de
Joseph Black, professor físico-químico que acabou por tornar-se famoso alguns anos mais
tarde, pelas suas idéias.
Alessandro Volta nasceu em Como, Itália. Em 1780, Volta mostrou que a origem da
corrente elétrica, descoberta por Luigi Galvani, não estava nos seres vivos, mas sim no
contato entre dois metais diferentes num meio ionizado. Volta contrariava assim as
afirmações de Galvani apoiadas em experiências com órgãos de animais e eletricidade.
Decorrente destas suas investigações construiu as primeiras pilhas químicas no final
do século XVIII, marcando o início do estudo da eletricidade e dos circuitos elétricos.
Estes estudos foram as bases do rápido desenvolvimento da teoria eletromagnética nas
décadas seguintes. Volta também descobriu e isolou o gás metano e inventou o eletróforo,
aparelho que permite produzir cargas eletrostáticas por atrito.
A pilha de Volta foi o primeiro gerador estático de energia elétrica a ser criado. Volta
construiu um equipamento capaz de produzir corrente elétrica continuamente. Ele
empilhou alternadamente discos de zinco e de cobre, separando-os por pedaços de tecido
embebidos em solução de ácido sulfúrico. A pilha de Volta, produzia energia elétrica
Alessandro Giuseppe Antonio Anastasio
Volta (1745–1827) sempre que um fio condutor era ligado aos discos de zinco e de cobre, colocados na
extremidade da pilha.
Em 1801 fez uma demonstração da pilha química a Napoleão, que o condecorou com
o título de conde. Foi diretor da Faculdade de Filosofia da Universidade de Pádua.
Thomas Johann Seebeck foi o físico que em 1821 descobriu o efeito termoelétrico.
Seebeck graduou-se em Medicina pela Universidade de Göttingen no ano de 1802. Optou
pela área de Física. Seus trabalhos na área de Termodinâmica permitiu-lhe descobrir em
1821 o efeito termoelétrico, através de uma junção de metais distintos que produzia uma
tensão elétrica. Conhecido como efeito Seebeck, explica o funcionamento do termopar.
O efeito Seebeck é a produção de uma diferença de potencial (tensão elétrica) entre
duas junções de condutores (ou semicondutores) de materiais diferentes quando elas estão
expostas ao efeito da temperatura (força eletromotriz térmica).
A diferença de potencial (DDP) depende dos materiais que a compõem e da
temperatura a que se encontra.
Thomas Johann Seebeck
(1770–1831) Jean Charles Athanase Peltier foi um físico francês que descobriu, em 1834, que
uma junção metálica (hoje conhecida como termopar) pode produzir calor ou frio,
dependendo da direção da corrente elétrica rendendo o nome de Efeito Peltier em sua
homenagem. Embora o Efeito Seebeck, que produz energia elétrica através do calor, tenha
sido descoberto 13 anos antes por Thomas Johann Seebeck, Peltier descobriu a capacidade
reversível dos termopares para refrigerar, ou seja, gerar frio na junção metálica.
Em um ensaio publicado em 1813, Hans Christian Oersted previu que deveria existir
uma ligação entre a eletricidade e o magnetismo. Em 1819, durante uma aula de
Eletricidade, aproximou uma bússola de um fio percorrido por corrente. Com surpresa,
observou que a agulha se movia, até se posicionar num plano perpendicular ao fio.
Quando a corrente era invertida, a agulha girava 180º, continuando a se manter nesse
plano. Esta foi a primeira demonstração de que havia uma relação entre eletricidade e
magnetismo.
Esse efeito, que foi chamado efeito de Oersted, que pode ser verificado com uma
bateria comum de 6V, um pedaço de fio, uma lâmpada de 6V e uma bússola. Faça o fio
passar sobre o vidro da bússola. Ligue uma ponta do fio a um dos polos da bateria,
associar a lâmpada em série e conectá-la ao polo oposto. Assim que fizer a segunda
Hans Christian Oersted (1777–1851)
ligação, a agulha da bússola mudará de direção: deixará de apontar para o Norte para se
colocar perpendicular ao fio de cobre.
10
Circuitos Elétricos
André-Marie Ampère foi um físico, filósofo, cientista e matemático francês que fez
importantes contribuições para o estudo do eletromagnetismo, a partir dos trabalhos
iniciados por Hans Christian Oersted.
A partir dos experimentos de Oersted sobre o efeito magnético da corrente elétrica,
soube estruturar e criar a teoria que possibilitou a construção de um grande número de
aparelhos eletromagnéticos.
Descobriu também as leis que regem as atrações e repulsões das correntes elétricas
entre si. Idealizou o galvanômetro, inventou o primeiro telégrafo elétrico e, em
colaboração com Arago, o eletroimã.
Entre suas obras, deixou por terminar Ensaio sobre a filosofia das Ciências, na qual
iniciou a classificação do conhecimento do homem.
Publicou Recueil d’Observations électro-dynamiques; La théorie des phénomènes
électro-dynamiques; Précis de la théorie des phénomènes électro-dynamiques;
André-Marie Ampère (1775–1836) Considérations sur la théorie mathématique du jeu; Essai sur la philosophie des sciences.
Extraordinário professor, Ampère desenvolveu muitos trabalhos importantes nos
campos da física, química e da matemática. Entre 1807 e 1816, estabeleceu a diferença
entre átomos e moléculas. Enunciou o chamado “princípio de Avogadro”, descobriu um
ácido ao qual deu o nome de Fluorine, publicou uma tese sobre a refração da luz e
concebeu uma classificação de elementos, precursora da tabela periódica de elementos.
Entre 1825 e 1827, Georg Simon Ohm desenvolveu a primeira teoria matemática da
condução elétrica nos circuitos, baseando-se no estudo da condução do calor de Fourier e
fabricando os fios metálicos de diferentes comprimentos e diâmetros usados nos seus
estudos da condução elétrica. Este seu trabalho não recebeu o merecido reconhecimento
na sua época, tendo a famosa Lei de Ohm permanecido desconhecida até 1841 quando
recebeu a medalha Copley da Royal Society de Londres.
O Ohm foi dado à unidade de Resistência Elétrica no Sistema Internacional (SI) de
unidades por decisão do Congresso Mundial Elétrico reunido, em Chicago, em 1893.
A resistência elétrica é calculada pela Lei de Ohm e, segundo o Sistema Internacional
de Unidades (SI), é medida em Ohms.
A resistência elétrica de um elemento passivo que é percorrido por uma corrente
Georg Simon Ohm (1789–1854)
invariável de um Ampère, quando uma tensão elétrica constante de um Volt é aplicada aos
seus terminais, cujo valor da resistência será de um Ohm.
11
Circuitos Elétricos
Michael Faraday foi um físico e químico inglês, sendo considerado um dos cientistas
mais influentes de todos os tempos. Suas contribuições mais importantes e seus trabalhos
mais conhecidos estão intimamente conectados a fenômenos da eletricidade e do
magnetismo. Fez também importantes contribuições na química.
A lei da indução de Faraday, elaborada em 1831, afirma que “a corrente elétrica
induzida em um circuito fechado por um campo magnético, é proporcional ao número de
linhas do fluxo que atravessa a área envolvida do circuito, na unidade de tempo”.
Gaiola de Faraday foi um experimento conduzido por Michael Faraday para
demonstrar que uma superfície condutora eletrizada possui campo elétrico nulo em seu
interior dado que as cargas se distribuem de forma homogênea na parte mais externa da
superfície condutora.
A unidade de capacitância no Sistema Internacional (SI) foi denominada Farad (F)
em sua homenagem
O farad é uma unidade muito grande, valores de capacitores são geralmente expressos
em microfarads (μF), nanofarads (nF), picofarads (pF) ou femtofarads (fF).
Michael Faraday (1791–1867)
Apesar de o farad ser a unidade referência à capacitancia, o capacitor foi descoberto
por Ewald Georg von Kleist em 1745. Kleist nasceu em Camin na Pomerania e iniciou
seus estudos na Universidade de Leipzig. Interessou-se pela eletricidade quando foi
estudar na Universidade de Leyden na Holanda.
Em 1745, buscando uma maneira de armazenar grandes quantidades de energia
elétrica, encontrou o primeiro condensador ou capacitor. A sua invenção é conhecida
como frasco Kleistan, composto de um frasco de vidro revestido com prata e carregado
por um gerador a fricção.
Apesar de ser o inventor, o nome mais comum e citado é jarra de Leyden, similar ao
trabalho de von Kleist e inventado pelo físico holandês Pieter van Musschenbroek um ano
depois na Universidade de Leyden.
Heinrich Rudolf Hertz (1857–1894) Em sua homenagem a unidade de Frequência Elétrica foi denominada Hertz (Hz)
Em 1894 aos 20 anos, Guglielmo teve conhecimento das descobertas de Hertz sobre a
eletricidade. Hertz era um físico brilhante que provara a existência das ondas
eletromagnéticas usando um equipamento simples, fizera passar energia elétrica entre dois
pontos sem utilizar fios. Marconi pensou em controlar as ondas Hertzianas para fins de
comunicação. Bastaria juntar um manipulador telegráfico ao transmissor e emitir as ondas
em código Morse para enviar mensagens invisíveis através do ar. Com dificuldades de
Guglielmo Marconi (1874–1937)
concentração na escola, tornou-se um jovem obcecado em inventar a telegrafia sem fios.
De um dos lados de uma colina conseguiu que um sinal Morse fosse recebido do outro
lado, a uma distância de dois quilômetros e meio.
Seu maior feito foi a invenção do rádio. Aos 35 anos em 1909, Marconi recebe o
prêmio Nobel de Física, pelos seus inventos e suas contribuições.
Thomas Alva Edison nasceu no dia 11 de fevereiro de 1847 em Milan, Ohio. Por
volta de 1855, o reverendo Engle era o professor da única sala de aula da cidade, e
queixava-se de Thomas, que se recusava a fazer as lições. “O garoto é confuso da cabeça,
não consegue aprender”, dizia. Três meses depois, Edison deixou a sala de aula e nunca
mais voltaria a frequentar uma escola.
Edison registrou seu primeiro invento; uma máquina de votar, pela qual ninguém se
interessou; quando tinha 21 anos. Dois anos mais tarde, inventou um indicador automático
de cotações da bolsa de valores. Vendeu-o por 40 mil dólares e tomou a decisão de
trabalhar em um laboratório próprio, num subúrbio de Nova York.
Thomas Alva Edison (1847–1931) Em 1876, já famoso, a grandeza de seus recursos e a amplitude de suas atividades
motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era quase
uma cidade industrial. Possuía oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos capacitados.
Nessa época, Edison chegou a propor-se a meta de produzir uma nova invenção a cada dez
dias. Não chegou a tanto, mas é verdade que, num certo período de quatro anos, conseguiu
patentear 300 novos inventos, o que equivale praticamente a uma criação a cada cinco
dias.
Em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o desafio de obter luz a partir da energia
elétrica. Edison tentou inicialmente utilizar filamentos metálicos. Foram necessários
enormes investimentos e milhares de tentativas para descobrir o filamento ideal: um fio de
algodão parcialmente carbonizado. Instalado num bulbo de vidro com vácuo, e se aquecia
com a passagem da corrente elétrica até ficar incandescente sem, porém, derreter,
sublimar ou queimar. Em 1879, uma lâmpada assim construída brilhou por 48 horas
contínuas e, nas comemorações do final de ano, uma rua inteira próxima ao laboratório,
Lâmpada elétrica foi iluminada para demonstração pública. Durante os trabalhos de desenvolvimento da
lâmpada, Edison detectou outro fenômeno que passou a ser chamado de Efeito Edison,
que redundou na primeira válvula termiônica, posteriormente inventada por Fleming.
13
Circuitos Elétricos
Nikola Tesla nasceu na Croácia. Foi engenheiro e estudou nas Universidades de Gratz
na Áustria e na de Praga na Checoslováquia. Em 1884 emigrou para os Estados Unidos da
América onde trabalhou para Edison. Três anos depois criou o seu próprio laboratório
onde inventou o motor de indução que funciona com corrente alternada não precisando de
escovas. Trabalhou para Westinghouse impulsionando o uso da corrente alternada na rede
elétrica versus a utilização de corrente contínua defendida por Edison.
Mais tarde, após ter emigrado para os Estados Unidos da América, em Boston, fundou
uma escola e nela lecionava fisiologia vocal. A partir da ideia de Antônio Meucci,
Graham Bell registrou a patente do telefone em 1876. No ano seguinte formou a empresa
“Bell Telephone Company”. As suas invenções são imensas e contribuíram para o rápido
desenvolvimento de muitas ansiedades da humanidade.
O DIODO A VÁCUO
Nove anos após Edison ter descoberto o efeito que passou a ter seu nome (Efeito
Edison), em 1904, outro pesquisador, o inglês John Ambrose Fleming daria
prosseguimento e obteria o primeiro resultado prático. Ao contrário de Edison e Preece,
que utilizaram como segundo elemento, apenas um fio metálico, ao professor Fleming
ocorreu à ideia de envolver todo o filamento da lâmpada com uma placa metálica.
Fleming foi aluno de James Clerk Maxwell nas cadeiras de matemática e eletricidade.
Foi consultor científico de Marconi de 1899 a 1905, onde desenvolveu técnicas de
radiotelegrafia, osciladores de centelhamento, geradores de ruído branco, e
desenvolvimento de circuitos sintonizados.
John Ambrose Fleming (1873–1961)
A VÁLVULA A VÁCUO
De Forest recebeu o título de doutor pela Universidade de Yale, com a tese sobre
ondas estacionaria produzidas pelas ondas hertzianas em linhas abertas de transmissão.
Em 1906 depositou o pedido de patente para um equipamento detector sem fios que
ele denominou AUDION, que inicialmente era um dispositivo de dois eletrodos. Ao
apresentar um artigo no AIEE (American Institute of Electrical Engineers) em 1906,
denominado “Audion: Um novo receptor de telegrafia sem fio” estava abrindo mais um
campo de pesquisa para os físicos.
Lee De Forest (1849–1945)
O CIRCUITO INTEGRADO
Jack Kilby (1923–2005) O projeto da impressora térmica foi consequência do desenvolvimento da calculadora,
pois à época, não existiam displays de cristal líquido somente tubos NIXIE.
O físico Robert Norton Noyce em seu trabalho independente projetou seu primeiro
circuito integrado em silício. Foi um dos fundadores da Fairchild Semi. Em julho de 1959,
ele entrou com pedido de patente (U.S. pat. 2.981.877) “Semiconductor Device and Lead
Structure”, seis meses após Jack Kilby ter depositado a sua patente. Foi parceiro de
Gordon Moore na criação da INTEL em 1968.
A tecnologia CMOS foi inventada por C. T. Sah e Frank Wanlass da Fairchild R&D
Laboratory (US Patent 3,356,858 – “Low Stand-By Power Complementary Field Effect
Circuitry”) onde mostravam circuitos lógicos combinando transistores canal P e
transistores canal N em simetria complementar.
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Circuitos Elétricos
RESISTORES
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Por definição, resistência elétrica é todo material ou dispositivo que transforma energia elétrica em calor, explicado pelo
Efeito Joule (postulado por James Prescott Joule - 1840). Um resistor ideal é um componente com uma resistência elétrica
que permanece constante independentemente da tensão ou corrente elétrica que circular pelo dispositivo.
A característica principal de um resistor é sua resistência, dada em Ohms, possuindo relação entre tensão e corrente. Essa
relação é dada por uma simples equação, a Lei de Ohm:
RESISTIVIDADE ELÉTRICA
A resistência elétrica de um material condutor depende da sua geometria e composição. O parâmetro relativo ao material
e denominado resistividade elétrica. Em um dado material homogêneo de comprimento l e seção transversal A, a resistividade
será:
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Circuitos Elétricos
Identificação de Resistores
http://samengstrom.com/nxl/2020/6_band_resistor_color_code_page.en.html
http://www.logwell.com/tech/components/resistor_values.html
O uso de resistores se faz em todo e qualquer tipo de circuito que utilize energia elétrica, portanto é o componente passivo mais
utilizado nesta área.
Resistores podem ser associados de três maneiras: Série, Paralela ou de forma Mista.
Resistor Cerâmico
(Wire wound ceramic resistor)
Resistor de Fio
(Wire Resistor)
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Circuitos Elétricos
CAPACITORES
CAPACITORES OU CONDENSADORES
Capacitores diferentemente dos resistores que são utilizados para limitar a passagem de corrente elétrica, causando uma
queda de tensão sobre eles próprios, é um componente que armazena energia elétrica.
Esta característica é evidenciada pela sua construção. Um capacitor é constituído por duas placas paralelas isoladas por
um material denominado dielétrico. As placas de um capacitor podem ser de alumínio, poliéster, polipropileno, tântalo ou
outro tipo de material. O dielétrico pode ser mica, vidro, papel e até mesmo o ar.
Capacitores são utilizados para eliminar sinais indesejados, oferecendo um caminho mais fácil pelo qual a energia
associada a esses sinais espúrios pode ser escoada, impedindo-a de invadir o circuito protegido. Nestas aplicações,
normalmente quanto maior a capacitância melhor o efeito obtido e podem apresentar grandes variações de tolerâncias.
Já capacitores empregados em aplicações que requerem maior precisão, tais como os capacitores que determinam a
frequência de oscilação de um circuito, possuem tolerâncias menores, são mais precisos e mais estáveis, principalmente com as
variações de temperatura.
A capacitância de um capacitor é uma constante característica do componente, assim, ela vai depender de certos fatores
próprios do capacitor. A área das armaduras, por exemplo, influi na capacitância, que é tanto maior quanto maior for o valor
desta área. Em outras palavras, a capacitância C é proporcional à área A de cada armadura, ou seja:
CA
A espessura do dielétrico é outro fator que influi na capacitância. Verifica-se que quanto menor for a distância d entre as
armaduras maior será a capacitância C do componente, isto é:
C1/d
Este fator também é utilizado nos capacitores modernos, nos quais se usam dielétricos de grande poder de isolamento,
com espessura bastante reduzida, de modo a obter grande capacitância.
A unidade de capacitância é expressa em Farad, em homenagem ao cientista britânico Michel Faraday. Já que o farad é
uma unidade muito grande, valores de capacitores são geralmente expressos em microfarads (μF), nanofarads (nF), ou
picofarads (pF).
Como o milifarad é raramente usado na prática, uma capacitância de 4.7×10 -3 F, por exemplo, é geralmente escrita como
4.700μF (embora também possa ser 4,7mF).
TIPOS DE CAPACITORES
• Capacitores de mica;
• Capacitores de papel;
• Capacitores Stiroflex;
• Capacitores de polipropileno;
• Capacitores de poliéster;
• Capacitores de policarbonato;
• Capacitores cerâmicos;
• Capacitores eletrolíticos – Alumínio ou Tântalo;
• Supercapacitores.
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Circuitos Elétricos
TABELA DE APLICAÇÕES
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Circuitos Elétricos
CAPACITÂNCIA
A capacitância é definida pela capacidade de armazenar energia. Assim, os capacitores armazenam energia através do
campo elétrico (energia eletrostática). Pela lei de Coulomb, temos que Carga é igual ao produto da Capacitância pela Tensão:
Q = C . V, logo, C = Q / V
Teremos então C = carga/tensão que é Coulomb/Volt = Farad. O capacitor por sua vez quando utilizado em corrente continua
apresenta uma resistência infinita, já quando aplicados em corrente alternada apresentam uma resistência. Esta resistência é
dada em função da frequência é assim é chamada de Reatância Capacitiva. Esta reatância é dada pela expressão abaixo:
A reatância aparece em função da capacitância do capacitor quando inserido em um circuito elétrico ou eletrônico
funcionando com corrente alternada. A Reatância Capacitiva é dada em Ohms.
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
ASSOCIAÇÃO SÉRIE
Q1 = Q2 = Q3 = cons tan te
U = U1 + U 2 + U 3
1 1 1 1
= + +
Ceq. C1 C2 C3
ASSOCIAÇÃO PARALELA
U1 = U2 = U3 = constante
Q = Q1 + Q2 + Q3
Ceq = C1 + C2 + C3
MÚLTIPLOS DO FARAD
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Circuitos Elétricos
INDUTORES
INDUTORES
Indutor é um dispositivo elétrico passivo que armazena energia na forma de campo magnético, normalmente combinando
o efeito de vários laços da corrente elétrica. Indutores podem ser utilizados em circuitos como filtros passa baixas, passa
bandas, passa altas ou rejeitando frequências, ou então como filtros em fontes de alimentação. Outra aplicação é em fontes
chaveadas.
Geralmente o indutor constituido de uma bobina de material condutor, por exemplo, fio de cobre. Um núcleo de material
ferromagnético aumenta a indutância concentrando as linhas de força de campo magnético que fluem pelo interior das espiras
Indutores, assim como capacitores podem ser construídos em circuitos integrados utilizando o mesmo processo de
fabricação de transistores.
Para frequências acima de 400Hz utiliza-se nucleos de ferrite. Quanto maior a frequência, menor será o núcleo. Para
frequências de 0Hz a 400Hz, usa-se como núcleo o aço silício.
A permeabilidade relativa, por vezes escrita com o símbolo µr e frequentemente apenas com µ, é a razão entre a
permeabilidade absoluta e a permeabilidade do espaço livre (vácuo) µ0:
µr = µ / µ0
Onde: µ0 = 4π × 10-7 N·A-2
TABELA DE CONVERSÕES
Ф Fluxo Magnético
1Wb
108 Maxwell
1Wb + 1Vs = 1Tm2
1,257x10-6 T/(A/m) 1Gauss/Oe
µ0 Constante Magnética do Vácuo
1,257x10-6 H/m 1Gauss/Oe
1,257x10-6 H/m 12,57nH/cm
FÓRMULAS
NÚCLEOS DE FERRITE
Fabricados com materiais níquel-zinco e magnésio-zinco, e designados pelo prefixo “FT”; os núcleos de ferrite de
níquel-zinco têm alto volume de resistividade, alto “Q” de 500 kHz a 100 MHz, moderada estabilidade de temperatura e vão
de 125 a 850 na escala de permeabilidade relativa (µr). Já os núcleos de ferrite de magnésio-zinco tem uma permeabilidade
relativa (µr) muito alta, de 850 a 5000, alto “Q” de 1 kHz a 1 MHz, baixo volume de resistividade e moderada saturação, sendo
muito utilizados em fontes de alimentação e filtros de RFI (é o caso dos ferrites utilizados em antenas internas de rádios AM).
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Circuitos Elétricos
INDUTÂNCIA
Indutância é a grandeza física associada aos indutores, é simbolizada pela letra L, medida em Henry (H), e representada
graficamente por um fio helicoidal. Em outras palavras é um parâmetro dos circuitos lineares que relaciona a tensão induzida
por um campo magnético variável à corrente responsável pelo campo. A tensão entre os terminais de um indutor é
proporcional à taxa de variação da corrente que o atravessa. Matematicamente temos:
Onde u(t) é a tensão instântanea, sua unidade de medida é o volt (V), L é a indutância, sua unidade de medida é o Henry (H), i
é a corrente, sua unidade de medida é o ampere (A) e t o tempo (s).
ENERGIA
A energia (medida em joules, no SI) armazenada num indutor é igual à quantidade de trabalho necessária para estabalecer o
fluxo de corrente através do indutor e, conseqüentemente, o campo magnético. É dada por:
Um indutor resiste somente a mudanças de corrente. Um indutor ideal não oferece resistência para corrente contínua,
exceto quando a corrente é ligada e desligada, caso em que faz a mudança de modo mais gradual. Porém, a maioria dos
indutores na realidade são construídos a partir de materiais com resistência elétrica finita, que se opõe até mesmo à corrente
direta.
A relação entre a variação da tensão de acordo com o tempo u(t) através de um indutor com indutância L e a variação da
corrente de acordo com o tempo i(t) que passa por ele é descrita pela equação diferencial:
Quando uma corrente alternada (CA) flui por um indutor, uma tensão alternada senoidal (força eletromotriz, FEM) é induzida.
A amplitude da FEM está relacionada com a amplitude da corrente e com a frequência da senóide pela seguinte equação:
U = I x ωL
Onde ω é a frequência angular da senóide definida em termos da frequência f por:
ω = 2πf
A Reatância Indutiva é definida por:
XL = ωL = 2πfL
Onde XL é a Reatância Indutiva medida em Ohms (medida de resistência), ω é a frequência angula, f é a frequência em Hertz, e
L é a indutância. A reatância indutiva é o componente positivo imaginário da impedância.
ASSOCIAÇÃO DE INDUTORES
ASSOCIAÇÃO SÉRIE
A corrente através de indutores em série permanece a
mesma, mas a tensão de cada indutor pode ser
diferente. A soma das diferenças de potencial é igual à
tensão total. Para encontrar a indutância total.
ASSOCIAÇÃO PARALELA
Cada indutor de uma configuração em paralelo
possui a mesma diferença de potencial (tensão)
que os demais. Para encontrar a indutância
equivalente total (Leq).
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Circuitos Elétricos
FILTROS PASSIVOS DE RF
Para isolar ruídos de Alta Frequência, é importante a utilização de componentes conhecidos como Bead de Ferrite (Ferrite
Bead Inductor), os Feedthrough, ou então indutores (estes montados em ferrite). Este tipo de filtro é utilizado tanto em
circuitos analógicos como em circuitos digitais.
Beads de ferrite são utilizados como supressores de ruídos e parece-se com resistores, atualmente produzidos em SMD,
permitem a montagem diretamente sobre a superfície do PCB, ou então para as demais aplicações como mostrados na figura
abaixo.
Supressores de IEM (EMI Suppression Cores): (1) Beads on Leads, (2) Split Round Cable Suppression Cores and Cases, (3) Split Flat Cable
Suppression Cores and Cases, (4) PCB Beads, (5) Round Cable Suppression Cores, (6) Surface-Mount (SM) Beads, (7) on Reel, (8) Wound
Beads, (9) Connector Suppression Discs and Plates, (10) Engineering Kit
Filtros Feedthrough são utilizados em encapsulamentos ou caixas de equipamentos, são os chamados filtros de passagens,
pois permite a interligação entre estágios de RF de um circuito multiestágios onde a caixa; geralmente de alumínio; possui
várias divisões. Estes circuitos são do tipo LC nas configurações PI, T ou LL.
Indutores montados em Beads de ferrite geralmente são utilizados como filtros desacopladores e eliminadores de ruídos.
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Circuitos Elétricos
INSTRUMENTOS DE BANCADA
Instrumentos de bancada são aqueles usados em laboratório, diferentemente de instrumentos de campo, estes
instrumentos são alimentados pela rede elétrica (127V ou 220V), possuem grau de proteção (IP-54) menores, pois a finalidade
destes é realmente serem utilizados em laboratórios.
Os instrumentos utilizados nos cursos de Engenharia de modo geral são: Fonte de Alimentação, Multímetro, Gerador
de Funções e Osciloscópio.
Veremos a seguir os modos de utilização e as especificações de cada um destes instrumentos, além das precauções a
serem tomados quanto ao correto uso de cada um deles.
Deve ser lembrado sempre que a correta utilização destes tipos de instrumentos garante a precisão das medidas a
serem realizadas e a vida útil dos mesmos.
Especificações:
Duas saídas de tensão variável.
Tensão: 0 a 30V;
Corrente: 0 a 3A;
Uma saída fixa:
Tensão: 5V.
Indicação de fonte em operação: LED VERDE.
Indicação de sobre corrente ou curto circuito: LED VERMELHO
Displays indicadores de Tensão e Corrente através de chaves
seletoras no painel.
Alimentação: 127V/220V.
Modo de usar: Antes de ligar o equipamento (CHAVE ON/OFF), coloque os “knobs” (botões) no valor mínimo, girando para à
esquerda.
Ajustar o valor desejado de TENSÃO e CORRENTE antes de alimentar o circuito ou equipamento (DUT - device under test).
Desligar a fonte (Chave ON/OFF) e conectar os cabos de alimentação com as polaridades de modo correto (pontos positivo e
negativo) em seguida ligar o equipamento. Procurar sempre usar cabos identificados ou polarizados, ou seja, Positivo: Cabo
Vermelho; Negativo: Cabo Preto.
Em caso de alterações nos componentes do circuito, desligar a fonte de alimentação, fazer as alterações e depois ligá-la
novamente. Uma opção é colocar o ajuste de corrente em zero (girando o botão para esquerda). A saída de tensão será nula e
neste caso não há necessidade de ficar ligando e desligando a fonte de alimentação.
Especificações:
Medidas de:
- Tensão AC e DC;
- Corrente AC e DC;
- Frequência;
- Capacitância;
- Resistência;
-Diodos;
- Teste de continuidade (bipe);
Modo de usar: Inserir as pontas de prova no multímetro. A escolha da ponta de prova sempre vai depender da medição a ser
executada. Caso seja uma simples medição (Tensão ou componentes), usar a própria ponta de prova do equipamento. Em caso
de medidas contínuas, utilizar cabos banana-jacaré.
Antes de iniciar uma medida contínua, ligue antes o multímetro colocando-o na escala desejada, em seguida conecte ao
circuito.
Nunca mude a chave seletora com os cabos ou ponta de provas conectadas ao circuito em teste. Esta operação irá com certeza
danificar o instrumento.
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Circuitos Elétricos
Especificações:
Modo de usar: Inserir as pontas de prova no osciloscópio. Por ser um instrumento de medidas de dois canis, procurar usar o
canal 1 como sinal de entrada e canal 2 como sinal de saída.
Todo osciloscópio possui um gerador padrão de onda quadrada para calibração do mesmo. Conectar o positivo das duas pontas
de prova no ponto “probe” e ajustar as formas de ondas com auxílio da função “auto-set”.
A partir daí os demais ajustes tais como amplitude, base de tempo deverão sempre ser executadas de modo manual.
Jamais conecte as pontas de prova de um osciloscópio diretamente a rede AC (127V ou 220V) sem o uso de um
transformador isolador.
Modo de usar: Inserir o cabo de saída de sinal no gerador de função. Alimentar o gerador e ligá-lo acionando a chave ON/OFF.
Sempre reduzir a amplitude do sinal de saída analógico ao mínimo. Selecionar a banda da frequência desejada.
Para verificar o funcionamento do mesmo e a forma de onda selecionada, conecte o cabo de saída (analógico ou TTL), na
ponta de prova do canal 1 do osciloscópio.
Varie a amplitude e a frequência até chegar ao valor desejado. Caso o sinal que estiver aparecendo na tela do osciloscópio
estiver com a amplitude maior, mudar a escala do osciloscópio para um valor maior.
Nunca conectar o cabo de saída do gerador de função, pois o mesmo entrará em curto e queimará o circuito de saída do
mesmo.
PROTO-BOARD
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Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 01
MEDIDAS DE GRANDEZAS ELÉTRICAS
A finalidade deste experimento é aprender a utilizar de forma correta um osciloscópio e um multímetro. Serão executadas
medidas em DC (Corrente Contínua) e em AC (Corrente Alternada), assim como mostrar nas suas formas de ondas os valores
utilizados em experimentos, desenvolvimentos e projetos.
PRÉ-RELATÓRIO 01
1) Desenhar um sinal senoidal de tensão na frequência de 60Hz. Mostrar neste sinal senoidal o valor Pico-a-Pico (VPP), o
Valor de Pico (VP), o Valor Médio Quadrático (V ou VRMS) e o Valor Médio (VM). Definir um valor para a Amplitude da
tensão. Definir a tensão em V/div e a base de tempo em ms/div.
2) Desenhar um sinal pulsante de tensão com frequência de 120Hz, a partir de um sinal senoidal de tensão de 60Hz. Mostrar
neste sinal pulsante, o seu Valor de Pico (VP - também conhecido como tensão de “crista”), seu Valor Médio Quadrático
(VRMS ou simplesmente V) e seu Valor Médio (VM). Definir um valor para amplitude da tensão. Definir a tensão em V/div
e a base de tempo em ms/div.
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Circuitos Elétricos
8) Mostrar um circuito que permita gerar um sinal pulsante de 120Hz, a partir de um sinal de um sinal senoidal de 60Hz,
fornecido por um gerador de funções. A amplitude do sinal deverá estar entre 8V PP a 16VPP. Escolher a amplitude e mostrar
as formas de ondas de entrada e saída.
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Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 01
Lista de materiais
Fonte de alimentação; Gerador de Funções;
Multímetro; Osciloscópio.
9) Com auxílio de um gerador de funções e um osciloscópio realizar as medidas baseadas no item 1 do pré relatório. Mostrar a
forma de onda do sinal amostrado no osciloscópio e assinalar os valores de tensão Pico-a-Pico, Pico, RMS e Médio. Com
auxílio de um Multímetro, no modo Voltímetro, verificar quais as tensões acima citadas que podem ser medidas através
deste instrumento. Mostrar o circuito em diagrama de blocos.
10) Montar o circuito do item 8 e verificar com auxílio do osciloscópio o resultado obtido.
11) Sabemos que um osciloscópio mede grandezas elétricas, assim como variações temporais. É possível um osciloscópio
medir corrente elétrica? De que forma?
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______________________________________________________________________________________________________
12) De que maneira podemos obter um sinal pulsante de 60Hz a partir do item nove?
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______________________________________________________________________________________________________
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Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 02
GRANDEZAS ELÉTRICAS – TENSÃO, CORRENTE E POTÊNCIA
PRÉ-RELATÓRIO 02
3) Descrever o que vem a ser Tensão Elétrica Contínua? Qual sua grandeza?
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4) Descrever o que vem a ser Corrente Elétrica Continua? Qual sua grandeza?
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______________________________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________________________
5) Descrever o que vem a ser Potência Elétrica Contínua? Qual sua grandeza?
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6) Descrever quais as diferenças entre Corrente Alternada (AC) e Corrente Continua (DC).
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Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 02
Lista de materiais
Resistores ¼W ou 1/8W – Série 24; Fonte de alimentação; Multímetro;
10 de cada. Proto-board.
8) MEDIDAS DE TENSÃO:
Tensão é medida através do instrumento Voltímetro, que mede a DDP (diferença de potencial) entre dois nós de um
circuito. O VOLTIMETRO é conectado sempre de forma paralela. Montar o circuito mostrado na figura abaixo, e realizar
as medidas conforme a tabela.
Medidas de Tensão
9) CONCLUSÕES:
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______________________________________________________________________________________________________
Corrente Elétrica é medida através do instrumento Amperímetro, que mede a corrente que circula pelo circuito em função
de uma DDP aplicada ao mesmo. O AMPERIMETRO é conectado sempre em série em um ponto do circuito onde
deseja-se realizar a medida. Desta forma para uma medida direta de corrente, o ponto onde o Amperímetro é inserido
deve ser aberto para a sua conexão.
Medidas de Corrente
11) CONCLUSÕES:
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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Circuitos Elétricos
O Wattímetro é o instrumento utilizado para medir potência elétrica. Como potência elétrica é o produto da tensão pela
corrente, deduz-se que o instrumento de medida de potência, o Wattímetro seja uma associação de um Voltímetro e um
Amperímetro. O Wattímetro permite que a medida de potência elétrica seja de forma direta. Outra maneira é a obtenção
da potência de um circuito de forma indireta, utilizando as Leis de Ohm. Para o circuito dos itens 8 e 10, calcular a
potência dissipada sobre cada resistor e a potência total do circuito.
13) CONCLUSÕES:
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______________________________________________________________________________________________________
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Medidas de Tensão
15) CONCLUSÕES:
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______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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Medidas de Corrente
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Circuitos Elétricos
17) CONCLUSÕES:
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______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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19) CONCLUSÕES:
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______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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20) Descreva outros modos de se calcular a potência de forma indireta, utilizando as grandezas acima.
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Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 03
LEI DE OHM – CIRCUITOS SÉRIE E PARALELO
Lei de OHM, assim é chamada em homenagem ao seu descobridor e formulador Georg Simon Ohm. A Lei de Ohm indica
a diferença de potencial entre dois pontos de um material condutor, proporcional à passagem de corrente elétrica.
Em um dado resistor a lei de Ohm será dada por R = E / i, ou seja, o valor da tensão aplicada (DDP) dividida pela corrente
circulante resulta no valor da resistência.
A partir daí, podemos calcular também a potência dissipada no resistor, em função da corrente elétrica circulante, onde
temos que: P = E x i.
PRÉ-RELATÓRIO 03
Este experimento tem por objetivo o conhecimento de resistores, identificação através da tabela de cores, como medi-los e
a verificação da Lei de Ohm e Potência. Trabalhar com as associações de resistores nos modos: Série e Paralelo.
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Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 03
Lista de materiais
Resistores ¼W ou 1/8W – Série 24; Excel;
10 de cada. Multímetro;
Resistor 100Ω - Fio 5W; Fonte de alimentação;
Proto-board.
5) Dada a tabela de cores de resistores, e com auxílio do multímetro, medir os valores dos resistores. O uso do multímetro na
escala de ohms permite a medida direta da resistência.
6) Conforme a Lei de Ohm diz, a Tensão e a Corrente são diretamente proporcionais para qualquer valor de Resistência.
Montar o circuito abaixo e verificar esta linearidade, preenchendo a tabela e construindo o gráfico Tensão versus Corrente.
36
Circuitos Elétricos
8) Montar o circuito série e medir as tensões e correntes indicadas, e calcular as potências sobre os resistores;
9) Calcular a resistência equivalente, apresentar cálculos e o desenho do circuito equivalente. Montar o circuito equivalente,
medir a corrente, a DDP e a potência e anotar na tabela acima.
10) Explique a razão das diferenças encontradas entre os valores calculados e os valores experimentais.
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______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
12) Calcular a resistência equivalente, apresentar os cálculos e o desenho do circuito equivalente. Montar o circuito
equivalente, medir a corrente, a DDP e a potência e anotar na tabela acima.
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Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 04
LEI DE OHM – CIRCUITOS MISTOS
Circuitos mistos são uma combinação série e paralelo de resistores.
PRÉ-RELATÓRIO 04
1) Dado o circuito abaixo, calcular sua resistência equivalente e sua corrente total. Mostrar o circuito equivalente.
2) Dado o circuito abaixo, calcular sua resistência equivalente e sua corrente total. Mostrar o circuito equivalente.
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Circuitos Elétricos
3) Dado o circuito abaixo, calcular sua resistência equivalente e sua corrente total. Mostrar o circuito equivalente.
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Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 04
Lista de materiais
Resistores ¼W ou 1/8W, Série 24 Multímetro; Proto board.
10 de cada Fonte de alimentação;
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Circuitos Elétricos
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Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 05
DIVISORES DE TENSÃO
Em eletricidade, um circuito divisor de tensão permite ter uma tensão de saída proporcional à tensão de entrada.
Observamos que pela lei de Ohm, a queda de tensão sobre R, é a relação direta
da tensão (E) e a corrente (i). Ao conectarmos um resistor em uma fonte de
tensão, circulará uma corrente elétrica pelo circuito. A tensão aplicada a um
único resistor é a mesma da fonte, no qual também chamamos de DDP.
PRÉ-RELATÓRIO 05
1) Calcular a tensão de saída (VOUT) de um divisor de tensão sendo o valor de VIN = 12V, R1 = 6k8Ω e R2 = 6k8Ω.
Apresentar cálculos e mostrar o circuito.
2) Calcular o circuito para um divisor de tensão cuja tensão de entrada é de 15V (VIN) e a tensão de saída (VOUT) é de 5V.
Apresentar cálculos e mostrar o circuito.
3) Qual outro componente pode ser utilizado na construção de um divisor de tensão, onde a tensão entrada pode variar, mas a
tensão de saída sempre será constante. Mostrar o circuito.
42
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 05
Lista de materiais
Resistores, Multímetro;
Potenciômetro multivoltas vertical Fonte de alimentação;
Diodo Zener 6V1 – 1Watt. Proto-board.
4) Montar o circuito do item 1. Medir a tensão da fonte de alimentação, medir as quedas de tensões nos resistores (R 1 e R2) e
medir a tensão de saída (VOUT). Comentar os resultados.
5) Montar o circuito do item 2. Medir a tensão da fonte de alimentação, medir as quedas de tensões nos resistores (R1 e R2) e
medir a tensão de saída (VOUT). Comentar os resultados.
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Circuitos Elétricos
6) Montar um circuito divisor de tensão variável, conforme figura abaixo. Utilize um potenciômetro multivoltas de 10kΩ,
associado a dois resistores (R1 e R2) de 10kΩ. Aplicar uma tensão VIN = 10V na entrada do circuito. Variar o potenciômetro
e anote as tensões máxima e mínima de saída. Em seguida varie o potenciômetro de modo a obter a metade da tensão de
entrada. Retirar o potenciômetro e medir com o Ohmímetro o valor da resistência do potenciômetro e substituir este pelo
valor de resistência encontrada. Comentar os resultados.
7) Circuitos Analógicos muitas vezes necessitam de alimentação simétrica, ou seja, uma tensão positiva e outra negativa
referenciada a Terra. Montar o circuito abaixo, para R1 e R2 igual a 100Ω e POT = 10kΩ (multivoltas). Aplicar uma tensão
simétrica à entrada do circuito de ±10V. Ajusta-lo para que a tensão de saída seja VOUT igual a 0V (zero Volts), em seguida
variar o potenciômetro multivoltas e obter uma tensão de Vout igual a +5V (cinco Volts positivo). Após obter a tensão
positiva, variar o potenciômetro multivoltas para se obter uma tensão de -5V (menos cinco Volts). Comentar os resultados.
8) Montar o circuito abaixo. Aplicar uma tensão V IN = 12V na entrada do circuito. Medir a tensão de saída. Variar a tensão de
entrada de 7V a 15V. Comentar os resultados.
R1 = 2,2kΩ, RL = 10kΩ, DZ (Diodo Zener) = 6V1-1W.
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Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 06
LEIS DE KIRCHHOFF
Um circuito elétrico é composto por componentes, que por sua vez formam malhas, nós e ramos. Malha é todo o circuito
composto por estes componentes, logo uma malha é um circuito fechado. Um nó por sua vez é o ponto de intersecção entre os
componentes. Um nó é definido pela interligação de três ou mais componentes. O ramo é definido como o ponto
compreendido entre dois nós contíguos.
A maneira mais simples de exemplificar as Leis de Kirchhoff é demonstrando-a através de fontes de alimentação e
resistores. Desta maneira podemos visualizar as duas Leis de Kirchhoff.
PRIMEIRA LEI DE KIRCHHOFF: Em um dado nó, a soma algébrica resultante das correntes é nula, ou seja, igual a zero.
Podemos afirmar neste caso que a soma das correntes que entram é igual à soma das correntes que saem.
–I1 – I2 + I3 – I4 – I5 – I6 + I7 + I8 = 0
Igualando os valores, teremos:
I3 + I7 + I8 = I1 + I2 + I4 + I5 + I6
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Circuitos Elétricos
SEGUNDA LEI DE KIRCHHOFF: Em uma malha, a soma algébrica resultante das tensões é nula, ou seja, igual a zero.
Podemos afirmar então que a soma das tensões que entram é igual à soma das tensões que saem.
PRÉ-RELATÓRIO 06
3) Dado o circuito abaixo, aplicar as Leis de Kirchhoff e determinar as correntes das malhas e quedas de tensão no circuito.
46
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 06
Lista de materiais
Resistores, Multímetro; Osciloscópio;
Fonte de alimentação; Proto-board.
4) Montar o circuito do item 1 e medir as correntes e tensões. Comparar os valores teóricos e experimentais.
5) Montar o circuito do item 2 e medir as correntes e tensões. Comparar os valores teóricos e experimentais.
6) Montar o circuito do item 3 e medir as correntes e tensões. Comparar os valores teóricos e experimentais.
47
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 07
TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO
O Teorema da Superposição auxilia no cálculo de uma corrente que circula por um ramo de um circuito, sendo que este
circuito contenha várias fontes de alimentação.
PRÉ-RELATÓRIO 07
1) Dado o circuito abaixo, calcular a corrente e a queda de tensão sobre o resistor R2 utilizando o Teorema da Superposição.
2) Dado o circuito abaixo, calcular a corrente e a queda de tensão sobre o resistor R3 utilizando o Teorema da Superposição.
48
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 07
Lista de materiais
Resistores, Multímetro; Osciloscópio;
Fonte de alimentação; Proto-board.
3) Montar o circuito abaixo, e verificar o Teorema da Superposição. Medir a corrente sobre o resistor R2. Calcular a potência
dissipada sobre cada resistor.
6) Uma vez efetuadas as medidas, utilizando os valores dos itens 3 e 4, aplicar o Teorema da Superposição e compara o valor
obtido com o valor do item 1. Apresentar os cálculos.
49
Circuitos Elétricos
50
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 08
TEOREMA DE THÉVENIN
Teorema de Thévenin é um método utilizado para transformar um circuito complexo em um circuito equivalente mais
simples.
PRÉ-RELATÓRIO 08
1) Dado o circuito abaixo, determinar o seu equivalente de Thévenin para os pontos A e B. Resolver passo-a-passo.
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Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 08
Lista de materiais
Resistores, Multímetro; Osciloscópio;
Fonte de alimentação; Proto-board.
2) Montar o circuito abaixo e determinar o resistor equivalente de Thévenin (R Th). Medir a corrente e tensão entre os pontos A
e B e anotá-los na tabela ao lado.
3) Remover o resistor de 470Ω (Ponto A e B). Medir a tensão de Thévenin (ETh). Anotar na tabela ao lado.
4) Colocar um curto-circuito no lugar da fonte de alimentação e meça entre os pontos A e B a resistência equivalente de
Thévenin.
5) Montar o circuito da figura abaixo com o Resistor de Thévenin (RTh) e aplicar a tensão de Thévenin (ETh) no circuito.
Medir a Corrente e Tensão do circuito.
52
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 09
TEOREMA DE NORTON
O Teorema de Norton é utilizado para simplificar um circuito onde a fonte de alimentação é uma fonte de corrente.
Fontes de corrente possuem um resistor em paralelo, onde nos seus nós (A e B), aparece uma DDP. Este tipo de circuito pode
ser convertido em um equivalente de Thévenin.
PRÉ-RELATÓRIO 09
1) Dado o circuito abaixo, determinar o seu equivalente de Norton para os pontos A e B. Resolver passo-a-passo.
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Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 09
Lista de materiais
Resistores, Multímetro; Osciloscópio;
Fonte de alimentação Protoboard.
2) Montar o circuito abaixo e determinar o resistor equivalente de Norton (R N). Medir a corrente e tensão entre os pontos A e
B e anotá-los na tabela ao lado.
3) Substituir o resistor de 470Ω (Ponto A e B), por um curto-circuito. Medir a corrente de Norton. Anotar na tabela ao lado.
4) Remover o curto-circuito entre os pontos A e B. Substituir a fonte de alimentação por um curto-circuito. Medir a resistência
de Norton entre os pontos A e B.
5) Montar o circuito da figura abaixo com o Resistor de Norton (RN). Colocar a fonte de alimentação em 0V (zero volts).
Variar a tensão da fonte de modo a obter a corrente de Norton do item 3. Medir a Corrente e Tensão entre os pontos A e B.
54
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 10
MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA
PRÉ-RELATÓRIO 10
1) Definir o que vem a ser Potência Gerada e qual sua expressão para Corrente Contínua?
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______________________________________________________________________________________________________
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2) Definir o que vem a ser Potência Útil ou Potência Líquida e qual sua expressão para Corrente Contínua?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
3) Definir o que vem a ser Potência Perdida ou Potência Dissipada e qual sua expressão para Corrente Contínua?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
4) Qual a expressão para a Potência Transferida ou Potência Útil pelo gerador para o circuito resistivo? Mostrar o circuito e
considerar dois resistores associados em série conectados ao gerador.
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Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 10
Lista de materiais
Resistor 100Ω - 5W fio, Multímetro; Osciloscópio;
Potenciômetro de Fio 1kΩ Fonte de alimentação; Proto-board.
6) Montar o circuito abaixo. Ajustar a fonte de alimentação para tensão de 10V. Ajustar os valores de resistência no
potenciômetro conforme a tabela abaixo. Medir a Tensão sobre a carga (potenciômetro), medir a Corrente circulante no
circuito.
7) Anotar os valores na tabela. Calcular a Potência Útil (PU) e o Rendimento Percentual (η%) do circuito.
i(mA)
PU(mW)
η%
8) Com os dados obtidos, levantar a curva de Potência Útil (PU) em função da Corrente.
56
Circuitos Elétricos
AMPLIFICADOR DIFERENCIAL
O "amplificador diferencial" está associado diretamente à tecnologia de circuitos integrados. É amplamente utilizado na
construção de amplificadores operacionais. Boa parte dos circuitos analógicos construídos através da microeletrônica, quer
dizer, amplificadores operacionais utilizam as configurações de amplificadores diferenciais.
A figura abaixo mostra o funcionamento de um amplificador diferencial genérico. Assumindo a configuração como um
circuito linear e possuindo uma simetria através de um espelho, o que os mostra idênticos e opostos. Estes dois circuitos são
idênticos e possuem as mesmas propriedades elétricas. As correntes I A e IB representam as correspondentes correntes fluindo
de cada uma das partes. VA e VB são as tensões correspondentes (relativas ao mesmo aterramento) a cada parte do circuito. Por
outro lado Ia e Ib são as correntes de um circuito para o outro.
A aplicação de simetria para o comportamento do circuito é baseado em uma premissa filosófica de que a natureza não é
perversa, e os elementos do circuito são parecidos operando em condições semelhantes que irão se comportar da mesma forma.
Dois casos ilustram as propriedades do tipo de arranjo simétrico mostrado acima que são de interesse especial. Suponha
que os sinais de entrada S1 e S2 estão previstos para o circuito. O sinal real pode ser S1 - S2, ou seja, aplicado entre os terminais
de entrada, mas é conveniente aqui para fazer referência a cada um separadamente, a um ponto pacífico. No primeiro caso, o
"modo comum", ambos os sinais são os mesmos, ou seja, S1 = S2. No outro caso, o "modo diferencial", os sinais são
eletricamente assimétricos, ou seja, S1 = -S2.
Considere o caso de modo comum em primeiro lugar. Por causa da simetria física dos dois meios-circuitos e a simetria
elétrica da entrada de sinais de tensões e correntes correspondentes em cada metade do circuito será igual. Assim, por exemplo,
Ia = Ib e utilizando a LKC, teremos Ia + Ib = 0, ou seja, a soma das correntes deve ser zero.
A conclusão geral é que não há modo comum de corrente que flui entre as duas metades, mesmo que haja conexões físicas
entre eles.
A partir de raciocínio semelhante, a diferença de tensão de modo comum entre os pontos correspondentes em cada meio
circuito deve ser zero, ou seja, VA = VB = 0.
O estágio amplificador diferencial (diff-amp), que faz parte do amplificador operacional, provê ao conjunto, um alto ganho
de tensão e um modo de rejeição comum (CMRR – Common Mode Rejection Ratio), igualmente alto. Diferentemente dos
amplificadores operacionais, o amplificador diferencial possui duas entradas e duas saídas.
57
Circuitos Elétricos
OPERAÇÃO BÁSICA DC
De um modo geral os amplificadores operacionais possuem mais de um estágio diferencial, principalmente os de alto
desempenho. Aqui será mostrado o funcionamento de um único estágio diferencial. Abaixo temos três configurações típicas de
um estágio diferencial.
VE = VBIAS – 0,7V
Esta condição reduz a tensão VBE de Q2, uma vez que sua
base está aterrada, fazendo com que IC2 diminua e VC2
aumente. Por sua vez VC1 diminui.
58
Circuitos Elétricos
MODOS DE OPERAÇÃO:
Amplificadores diferenciais possuem três modos de operação que são: Terminação Simples, Terminação Dupla e Modo
Comum.
• Se um sinal de entrada é aplicado em uma entrada (INPUT 1), com a outra entrada aterrada (INPUT 2 - GND), esta
operação é denominada “terminação simples”;
• Se dois sinais de entrada de polaridades opostas são aplicados às entradas (INPUT 1 e INPUT 2), a operação é
denominada “terminação dupla”;
• Se um mesmo sinal de entrada é aplicado a ambas as entradas (INPUT 1 e INPUT 2), a operação é denominada “modo
comum”.
Quando o amplificador diferencial opera neste modo, uma das entradas é aterrada e um sinal AC é aplicado à outra entrada.
Neste caso quando o sinal é aplicado à entrada 1, na saída 1 aparece um sinal invertido e amplificado. O mesmo sinal de
entrada aparece no emissor de Q1. Como os emissores de Q1 e Q2 estão conectados, este sinal torna-se um sinal de entrada para
Q2 que está operando na configuração “base comum”. O sinal é amplificado por Q2 e aparece na saída 2 de forma não
invertida.
No caso onde o sinal de entrada é aplicado à entrada 2, e a entrada um está aterrada, o sinal de saída amplificado e invertido
aparecerá na saída 2. Nesta condição Q1 estará operando no modo de configuração “base comum” e o sinal amplificado não
invertido aparecerá na saída 1.
O aspecto mais importante do funcionamento de um amplificador diferencial é o chamado modo comum. Esta condição se
aplica a sinais nas entradas com mesma amplitude fase e frequência são inseridos. O resultado nas saídas são os dois sinais
sobrepostos e neste caso eles se cancelam. Deste tipo de operação deriva-se o CMRR – Common Mode Rejection Ratio, ou
seja, Razão de Rejeição do Modo Comum.
59
Circuitos Elétricos
OPERAÇÃO BÁSICA AC
O circuito abaixo mostra a configuração AC de um Amplificador Diferencial utilizando transistores bipolares (BJT), a
partir da configuração básica DC mostrada anteriormente. Para se fazer a análise deste circuito no modo AC, os transistores
são substituídos pelo equivalente AC.
Para calcular o ganho de tensão AC com terminação simples, onde temos VO/VI, aplica-se um sinal em uma das entradas e
a outra permanece aterrada (GND). Seu novo equivalente AC e mostrado na figura abaixo. A corrente de base é calculada
aplicando-se a equação da LKT para a entrada da Base 1. Considerando os dois transistores com mesmo beta, teremos:
Ib1 = Ib2 = Ib
ri1 = ri2 = ri
Logo:
Ib = Vi1 / 2ri
Considerando β1 = β2 = β,
IC = βIb = β (Vi1/2ri)
Logo:
AV = VO / VI = RC/2re
60
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 11
OP AMPS - AMPLIFICADOR DIFERENCIAL
Um amplificador operacional (OpAmp) na sua forma básica consiste tipicamente de dois ou mais amplificadores
diferenciais. O amplificador diferencial é essencial para a operação interna de um Amplificador Operacional. Neste
experimento, será construído um amplificador diferencial bipolar utilizando transistores NPN.
PRÉ-RELATÓRIO 11
1) Montar um circuito amplificador diferencial utilizando transistores bipolares NPN; BC548; onde RC1, RC2 e RE = 10kΩ,
VDC = VEE = 15V. Mostrar o modelo DC com as duas entradas em GND e calcular as tensões e correntes do circuito.
2) Mostrar o modelo AC e calcular o ganho de tensão para o modelo com Terminação Simples.
3) Mostrar o modelo AC para Terminação Dupla, e apresentar os cálculos para o ganho diferencial A d.
4) Para montar o experimento, medir o β (hFE) dos transistores e buscar um par com ganhos mais próximos possíveis.
Transcrever os valores calculados e encontrados para a tabela do experimento.
61
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 11
5) Montar o circuito do item 1 e verificar o seu funcionamento no modo DC. Realizar as medições conforme indicado abaixo,
deixando as entradas em GND:
6) Mudar a configuração do circuito diferencial para “Modo Terminação Simples”. Com a entrada IN2 aterrada, aplicar um
sinal senoidal em 1kHz na entrada IN1. Variar a amplitude do sinal de entrada até atingir a saturação. Comparar o ganho
medido com o ganho calculado conforme item 2 do pré-relatório. Explicar e mostrar o que ocorre com os sinais nas saídas?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
7) Ainda na configuração “Modo Terminação Simples”. Com a entrada IN1 aterrada, aplicar um sinal senoidal em 1kHz na
entrada IN2. Variar a amplitude do sinal de entrada até atingir a saturação. Comparar o ganho medido com o ganho
calculado conforme item 2 do pré-relatório. Explicar e mostrar o que ocorre com os sinais nas saídas?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
62
Circuitos Elétricos
8) Variar as tensões de alimentação VCC e VEE, inicialmente aplicar ±10VDC, explicar qual o comportamento do circuito em
relação ao sinal de entrada. Variar a amplitude do sinal de entrada e observe o sinal de saída. Repetir para uma tensão de ±
18VDC. Variar a amplitude do sinal de entrada até que o sinal de saída chegue a saturação. Comparar os três valores.
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______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
9) Mudar a configuração do circuito diferencial para “Modo Comum”, aplicando dois sinais idênticos às entradas IN1 e IN2.
Explicar e mostrar o que ocorre com os sinais nas saídas?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
10) Mudar a configuração do circuito diferencial para “Modo Terminação Dupla ou Entradas Diferencial”, aplicando dois
sinais idênticos às entradas IN1 e IN2, porém, defasados de 180°. Explicar e mostrar o que ocorre com os sinais nas saídas?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
63
Circuitos Elétricos
AMPLIFICADOR OPERACIONAL
O amplificador operacional recebeu este nome porque foi projetado inicialmente para realizar operações aritméticas
utilizando a tensão como uma analogia de outra grandeza. Esta é a base dos computadores analógicos onde os OpAmps eram
utilizados para realizar as operações matemáticas básicas (adição, subtração, integração, diferenciação e outras). Neste sentido,
um verdadeiro amplificador operacional é um elemento do circuito ideal. Os amplificadores reais utilizados, feitos de
transistores, válvulas, ou outros componentes amplificadores, são aproximações deste modelo ideal.
Os OpAmps foram desenvolvidos na era das válvulas termiônicas, onde eles eram usados em computadores analógicos.
OpAmps modernos são normalmente construídos em circuitos integrados, apesar de ocasionalmente serem feitos com
transistores discretos, e possuírem parâmetros uniformes com encapsulamentos e necessidades de alimentações padronizadas,
possuindo muitos usos na eletrônica.
A maioria dos OpAmps simples, duplos ou quádruplos disponíveis possuem uma pinagem padronizada que permite que um
tipo seja substituído por outro sem mudanças na pinagem. Um OpAmp específico pode ser escolhido pelo seu ganho em malha
aberta, largura de banda, nível de ruído, impedância de entrada, consumo da potência, ou uma combinação de alguns destes
fatores.
Historicamente, o primeiro OpAmp integrado a tornar-se largamente disponível foi o Fairchild µA709, no final dos anos
60, porém isto foi rapidamente substituído pelo LM741, que é mais fácil de utilizar, e provavelmente o mais conhecido da
eletrônica onde todos os principais fabricantes produzem uma versão deste chip clássico. O LM741 possuí transistores
bipolares, e segundo os padrões modernos possui um desempenho considerado médio.
Projetos melhorados baseados no transistor de efeito de campo (FET) surgiram no final dos anos 70, e as versões com
MOSFET no início dos anos 80. Há ainda os chamados OpAmps BiFET, que combinam transistores BJT e MOSFETs,
aproveitando as melhores características de ambos. BiFETs típicos são os LF411 e LF351 da NATIONAL, assim como
CA3130 e CA3140 da RCA.
O amplificador operacional ideal tem um ganho infinito em malha aberta, largura de banda infinita, impedância de entrada
infinita, impedância de saída nula e nenhum ruído, assim como offset de entrada é zero (exatamente 0V na saída quando as
duas entradas forem exatamente iguais) e nenhuma interferência térmica. Os circuitos integrados de OpAmps utilizando
MOSFETs são os que mais se aproximam destes valores ideais em limites de largura de banda.
O amplificador operacional é provavelmente o único dispositivo mais bem-sucedido na área de circuitos eletrônicos
analógicos. Com apenas alguns poucos componentes externos, ele pode ser ajustado de modo a fazer uma grande variedade de
funções em processamento de sinal. Também possui um preço relativamente baixo.
A possibilidade de usar os modelos em blocos dos amplificadores operacionais durante o projeto de circuitos faz com que
circuitos complicados se tornem mais simples para se trabalhar e compreender, especialmente em esquemas muito grandes. Os
OpAmps podem ser usados como se tivessem propriedades idealizadas (ganho infinito, dissipação de calor perfeita, resposta de
frequência estável, impedância de entrada infinita, impedância de saída nula, e outras respostas ideais).
Após o projeto inicial de o circuito ter sido concluído (e muitas vezes modelado em computador), OpAmps específicos são
escolhidos de modo a ser o mais próximo possível dos critérios de projeto e de custo. Pode ocorrer que um OpAmp com todos
os parâmetros desejados não possa ser encontrado e então se procura o amplificador operacional que mais se aproxime da sua
função pretendida no seu subcircuito.
64
Circuitos Elétricos
O circuito projetado provavelmente precisará de modificações para aceitar as qualidades dos amplificadores operacionais
reais. O mesmo é feito para praticamente todas as partes eletrônicas durante do desenvolvimento do projeto (onde estas
também são utilizadas como perfeitas), isto deve ser feito de modo a fazer com que os componentes reais ajam os mais
próximos possíveis dos componentes ideais. Este processo de desenvolver os circuitos com partes ideais e então ajustá-las de
acordo com suas versões reais e comumente verdadeiro em todos os componentes eletrônicos incluindo condensadores,
indutores, resistências, transistores, diodos, etc.
Após as modificações necessárias, o resultado é um circuito final utilizando OpAmps ideais. O objetivo do projeto é que
qualquer erro ou discrepância restante seja insignificante na prática.
O ganho em malha aberta é definido como a amplificação da entrada para a saída sem nenhuma realimentação (feedback)
aplicada. Para a maioria dos cálculos práticos, o ganho em malha aberta é definido como infinito; na realidade, entretanto, ele é
limitado pela quantidade de tensão aplicada à alimentação do amplificador operacional, (terminais Vs+ e Vs- no diagrama
acima). Os dispositivos típicos possuem um ganho de malha aberta em Corrente Contínua entre 100.000 e 1 milhão. Isto
permite que o ganho da aplicação seja ajustado utilizando a realimentação negativa. Os OpAmps possuem limites de
desempenho que o projetista deve manter em mente e muitas vezes trabalhar em torno disto.
O ganho do OpAmp calculado em DC não se aplica a corrente alternada para frequências mais altas. Isto ocorre devido às
limitações do componente, tais como sua largura de banda finita, e às características em AC do circuito. O problema mais bem
conhecido no desenvolvimento de projetos com OpAmps é a tendência de estes entrarem em ressonância em altas frequências,
aonde mudanças na realimentação negativa mudam para realimentação positiva devido à mudança de fase.
Os OpAmps típicos, de baixo custo possuem uma largura de banda de alguns MHz. OpAmps específicos e de alta
velocidade podem atingir uma largura de banda de centenas de MHz. Para circuitos de frequência muito alta, um tipo
completamente diferente de OpAmp, chamado amplificador operacional de realimentação de corrente é frequentemente usado.
NOTAÇÃO:
Vout: saída;
Os pinos de alimentação (VS+ e VS−) podem ser nomeados de diferentes formas. Ver pinos de alimentação dos CI’s. Para
OpAmps baseados em tecnologia FET, o positivo, ou alimentação de dreno comum é chamado de VDD e o negativo, ou
alimentação de fonte comum é chamado de VSS. Para OpAmps baseados em TBJ (BJT), o pino VS+ torna-se VCC e o pino VS−
torna-se VEE. Eles são muitas vezes chamados VDC+ e VDC−, ou mesmo V+ e V−, no caso de as entradas serem nomeadas
diferentemente, a função permanecerá a mesma. Muitas vezes estes pinos são retirados dos esquemas elétricos para uma maior
claridade, e a configuração de alimentação é dada ou previsível através do circuito.
As posições dos pinos de entrada podem ser invertidas em diagramas para melhor entendimento. Neste caso, os pinos de
alimentação continuam nas mesmas posições: o pino de alimentação mais positivo é sempre no topo, e o pino de alimentação
mais negativo na parte inferior. O símbolo inteiro não é invertido, apenas as suas entradas de sinal inversora e não inversora.
65
Circuitos Elétricos
TIPOS DE OpAmps
LM351
CA3080
Banda Larga
Sample&Hold • Slew Rate – 50V/µs;
Multiplexer • Adjustable Power Consumption - 10µW to 30
Multiplier µW;
Comparator • Flexible Supply Voltage Range - ±2V to ±15V;
• Fully Adjustable Gain – 0 to gMRL Limit.
TLV2322/2324
Baixa
Alimentação Os OpAmps da família TLV232x são
dispositivos que foram projetados para uso em
baixa tensão do tipo rail-to-rail (single supply).
Este tipo de OpAmp é especialmente adequado
para sistemas de ultra-baixa potência que
requerem dispositivos para consumir o mínimo
absoluto de correntes. Cada OpAmp é totalmente
funcional para uma tensão mínima de 2V, é
completamente caracterizado, testado e
especificado, tanto a 3V e fornecimentos de
energia 5V.
Estes amplificadores são especificamente
orientados para o uso em muito baixa potência,
portáteis, bateria aplicações orientadas com o
fornecimento de corrente máxima por
amplificador operacional especificado em apenas
27 mA ao longo de sua faixa de temperatura de -
40 ° C a 85 ° C.
66
Circuitos Elétricos
LM143
Alta Tensão
de O OpAmp LM143 um amplificador operacional de
Alimentação uso geral que opera em tensão máxima de ±40V e
corrente de entrada comparável aos demais
OpAmps. Alto Slew Rate, junto com um alto
LM141 CMRR o que dá um alto desempenho ao LM143.
LM142 Características de funcionamento em particular
LM143 como fonte de corrente, slew rate e ganho
PB58 independentes da fonte de alimentação e variação
MSK130 de temperatura.
Além disso, o ganho não é afetado pela carga de
saída para alta tensão de alimentação devido à
simetria térmica da pastilha (die).
O LM143 é compatível pino a pino com outros
amplificadores de uso geral e possui offset nulo.
PB58
MSK130
TLV2322/2324
Baixo
Consumo • Wide Range or Supply Voltages Over Specified
Temperature Range:
TA = -40°C to 85°C, 2V to 8V;
• Fully Characterized at 3V and 5V;
• Single Supply Operation;
• Common-Mode Input Voltage Range Extends
Below the Negative Rail and Up to VDD -1V TA
= 25°C;
• Output Voltage Range Includes Negative Rail;
• High Input Impedance: 1012Ω Typ;
• ESD – Protection Circuitry;
• Designed-In Latch-Up Immunity;
• Power Consumption: 17µA per Channel.
LM358
Rail-to-Rail
Utilizing the circuit designs perfected for Quad
Operational Amplifiers, these dual operational
amplifiers feature low power drain, a common
mode input voltage range extending to
ground/VEE, and single supply or split supply
operation. The LM358 series.
67
Circuitos Elétricos
68
Circuitos Elétricos
LM12
Potência
The LM12 is a power OpAmp capable of
driving ±25V at ±10A while operation
from ±30V. The monolithic IC can deliver
80W of sine wave power into 4Ω load
with 0.001% distortion. Power bandwidth
is 60kHz. Further, a peak dissipation
capability of 800W allows it to handle
reactive loads such as transducers,
actuators or small motors without
derating. Importante features include:
• Input protection;
• Controlled turn-on;
• Thermal limiting;
• Overvoltage shutdown;
• Output-current limiting
• Dynamic safe-area protection.
Nas descrições dos Amplificadores Operacionais acima, tem-se amplificadores de instrumentação e precisão fabricados
pela Burr-Brown, amplificadores de uso geral fabricados pela National Semiconductor. Ambas empresas entre outras foram
adquiridas pela ti-TEXAS INSTRUMENTS. Tendo sido a Burr-Brown adquirida em 25 de agosto de 2000 e a National
Semiconductor adquirida em 23 de setembro de 2011, tornando-se a terceira maior produtora de circuitos integrados.
69
Circuitos Elétricos
AVCL(VF) = 1
Esta configuração possui alta impedância de entrada e baixa
impedância de saída. Sua função é operar como um driver.
AVCL(NI) = VOUT/VIN
AVCL(NI) = 1 + (Rf / Ri)
AVCL(I) = - VOUT/VIN
O sinal negativo representa a inversão de fase:
AVCL(I) = - Rf/Ri
AVCL = VOUT/VIN
AVCL = 1 / 2πfRC
70
Circuitos Elétricos
AVCL = 2πfRC
71
Circuitos Elétricos
Os tipos de encapsulamentos vêm evoluindo de tal maneira a reduzir o tamanho dos componentes. Debaixo para cima
temos os encapsulamentos DIP (Dual In-line Packaging), até os SMD (Surface Mount Device) ou SOIC (Small-Outline
Integrated Circuit).
NOVAS TENDÊNCIAS:
As novas tendências mostram encapsulamentos mais reduzidos em tamanho e espessura e a introdução dos
encapsulamentos tipo BGA (Ball Grid Array).
72
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 12
OP AMP – DRIVER E REFERÊNCIA DE TENSÃO
Circuito driver ou seguidor de tensão é utilizado para que se possa manter um sinal estável. Como exemplo, o TMS103 da
STMicroelectronics, que possui uma referência de 2,5V associada a um OpAmp e um segundo OpAmp.
Neste experimento será verificado o funcionamento de uma referência de tensão (LM336-25) e uma referência de tensão
associada a um amplificador operacional (TL082).
Fig. 37.1 – OpAmp TMS103 – STMicroelectronics Fig. 37.2 – OpAmp TL082 – TEXAS Instruments
PRÉ-RELATÓRIO 12
73
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 12
5) Montar o circuito referência de tensão abaixo. Ajustar o trimpot de 10kΩ de forma a obter a tensão de 2,5V. Inserir uma
carga variável na saída (Pot 50kΩ + Res 100Ω) e observar com o osciloscópio a tensão na saída do circuito. Variar a carga,
observar a corrente de saída com um Amperímetro associado a carga. Anotar qual o valor da carga máxima quando a
tensão de saída atenuar em 5%. Descrever o que foi observado.
bottom view
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6) Montar o circuito de referência com o seguidor de tensão associado a um OpAmp. Colocar a carga variável na saída do
circuito seguindo o mesmo procedimento do item 5. Comparar o funcionamento deste circuito com o circuito do item 5.
Descrever o que foi observado.
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74
Circuitos Elétricos
7) Montar o circuito seguidor de tensão (Voltage-Follower) conforme figura abaixo. Aplicar um sinal senoidal a sua entrada e
verificar o sinal na saída do circuito. Explicar o que foi observado. Em seguida aplicar um nível DC (off-set) na entrada e
explicar o que foi observado. Ajuste o Gerador de Funções para operar corretamente com o circuito rail-to-rail, ajustando
saída de tensão utilizando a função “off-set” do gerador de funções.
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8) Modificar o circuito seguidor, conforme figura abaixo. Aplicar o sinal “main” do gerador de funções, sem “off-set”.
Mostrar a forma de onda e descrever o que foi observado.
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Sinal de Entrada e Saída sem “offset”(item 7) Sinal de Entrada e Saída com “offset” (item 7)
Sinal de Entrada e Saída sem “offset”(item 8) Sinal de Entrada e Saída com “offset”(item 8)
75
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 13
OP AMP – AMPLIFICADOR INVERSOR E NÃO INVERSOR
Este tipo de configuração é conhecido também como Circuito Multiplicador, uma vez que o sinal de entrada VIN é
multiplicado pelo ganho AV sendo que o sinal de saída VOUT é o produto resultante da multiplicação.
PRÉ-RELATÓRIO 13
3) Desenvolver utilizando as expressões apropriadas um Amplificador Inversor com ganho 10. Calcular RE. Mostrar abaixo o
circuito, e inseri-lo no item 6. Em seguida calcular o mesmo circuito para ganho20.
4) Desenvolver utilizando as expressões apropriadas um Amplificador Não-Inversor com ganho 20. Calcular RE. Mostrar
abaixo o circuito, e inseri-lo no item 10.
5) Mostrar os pinos do OpAmp TL082 com suas respectivas entradas e saída, e alimentações.
Pino 1: __________________
Pino 2: __________________
Pino 3: __________________
Pino 4: __________________
Pino 5: __________________
Pino 6: __________________
Pino 7: __________________
Pino 8: __________________
76
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 13
6) Montar em protoboard o Circuito Multiplicador Inversor do item 3 para ganho 10. Alimentar o circuito com ±15V. Em
seguida aplicar um sinal senoidal de 1kHz a entrada e verificar o ganho do circuito, variando a amplitude do sinal.
7) Alterar o ganho do Circuito Inversor do item 3, para ganho 20. Verificar a frequência de corte do circuito. Explicar o que
foi observado.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
8) Trocar RF por RI e vice-versa, aumentar a amplitude do sinal de entrada e explicar o que ocorreu com o ganho. Qual o
ganho observado?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
9) Sem alterar a montagem do circuito, remover RF e observar o sinal de saída. Em seguida recolocar RF e remover RI e
observar o sinal de saída. Inserir as formas de ondas de saída obtidas no gráfico abaixo e explicar o que foi observado.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
77
Circuitos Elétricos
10) Montar em protoboard o circuito Multiplicador Não Inversor do item 4. Em seguida aplicar um sinal senoidal de 1kHz a
entrada e verificar o ganho do circuito, variando a amplitude do sinal.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
11) Sem alterar a montagem do circuito (sinais de entrada, de saída, alimentação), remover RF e observar o sinal de saída. Em
seguida recolocar RF e remover RI e observar o sinal de saída. Inserir as formas de ondas de saída obtidas no gráfico
abaixo e explicar o que foi observado.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
78
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 14
OP AMP – ASSOCIAÇÃO DE ESTÁGIOS EM CASCATA
Associação de estágios em casacata é a associação de circuitos inversores e não inversores. Já os estágios não interagentes
são aqueles que apresentam alta impedância de entrada. Esta técnica faz com que o circuito posterior não serve de carga para o
circuito anterior, pois na prática não drena nenhuma corrente do circuito anterior.
PRÉ-RELATÓRIO 14
1) Dado o circuito abaixo, Associação de Estágios em Cascata com três estágios, mostrar a expressão de V OUT. AV e AV(dB).
2) Dado o circuito de três estágios com ganhos AV1=+3, AV2=-5 e AV3=-2, calcular os resistores de feedback. Que tensão de
saída (VOUT) resultará de uma entrada de VIN de 200mV.
79
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 14
3) Montar o circuito do item 2, aplicar um sinal senoidal VIN = 200mV e alimentação simétrica de ± 15VDC. Mostrar os sinais
de entrada, intermediários e de saída nos gráficos abaixo.
4) Qual o máximo sinal de entrada (tensão) que pode ser aplicado ao circuito acima, sem saturar?
______________________________________________________________________________________________________
80
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 15
OP AMP - CIRCUITOS INTEGRADOR E DIFERENCIADOR
Comprovar o funcionamento de um circuito diferenciador e um circuito integrador. Verificar o funcionamento de ambos
para diferentes formas de ondas de entrada.
PRÉ-RELATÓRIO 15
2) Mostrar o circuito de um Amplificador Diferenciador. Calcular o valor de ±VOUT e o ganho para a frequência de 1kHz com
uma alimentação de ±15V e excursão máxima de saída (V OUT) de ±13V. Fixar um valor para RF. Calcular RI, C, e RE.
4) Mostrar o circuito de um Amplificador Integrador. Calcular o valor de ±VOUT e o ganho para a frequência de 1kHz com
uma alimentação de ±15V e excursão máxima de saída (VOUT) de ±13V. Fixar um valor para RI. Calcular RF, C, e RE.
81
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 15
6) Aplicar um sinal triangular de 1kHz e amplitude de 1VPP. Observar e esboçar as formas de onda de entrada e saída do
circuito.
Sinal de Entrada – Sinal de Saída
7) Variar a frequência conforme a tabela abaixo e completar os demais dados. Verificar através do osciloscópio, a partir de
que frequência o sinal de saída começa atenuar. Observar que com aumento da frequência o ganho varia, sendo necessário
alterar RC.
82
Circuitos Elétricos
12) Aplicar um sinal quadrado de 1kHz e amplitude de 1VPP. Observar e esboçar as formas de onda de entrada e saída do
circuito.
13) Variar a frequência conforme a tabela abaixo e completar os demais dados. Verificar através do osciloscópio, a partir de
que frequência o sinal de saída começa atenuar.
14) Aplicar um sinal triangular a entrada do circuito Integrador e Sinal Senoidal de Entrada – Sinal de Saída
observar o sinal de saída. Comentar o resultado obtido. Desenhar
os sinais de entrada e saída.
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
16) Manter VIN aterrado, inserir o resistor RF. Alimentar o circuito e observar o sinal de saída (VOUT). Comentar o resultado.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
83
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 16
OP AMP – SOMADOR
Circuitos somadores analógicos permitem somar tanto valores AC como valores DC. Superposição é usada para calcular as
tensões de saída resultante de cada entrada, e as tensões de saída são adicionados algebricamente para obter a tensão de saída
total.
PRÉ-RELATÓRIO 16
V1 = 0 a 3VDC;
V2 = 250mVPK @ 5kHz;
V3 = 1,2VRMS @ 10kHz;
V4 = -1VDC;
RI1 = 18kΩ;
RI2 = 4,7kΩ;
RI3 = 22kΩ;
RI4 = 27kΩ;
RF = 47kΩ;
RE = Calcular o valor de RE
84
Circuitos Elétricos
7) Impedância de saída:
9) Cálculo de RE:
85
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 16
12) Montar um Circuito Somador Inversor de duas entradas IN1 (ganho 2x) e IN2 (ganho 3x) e aplicar nas mesmas, tensões
DC. IN1 = 3VDC, IN2 = 2VDC. Alimentar o circuito com VDC= ±15V. Mostrar o circuito.
Sinais de Entrada – Sinal de Saída
Circuito Somador Inversor de duas entradas:
13) Substituir as fontes DC das entradas IN1 e IN2 por duas fontes AC. IN1 = 3VPP – 1kHz, IN2 = 4VPP – 1kHz.
14) Mudar os sinais de entrada IN1 e IN2 para sinais quadrados. Em seguida mudar para sinais triangulares com as mesmas
amplitudes do item anterior. Mostrar os resultados.
Sinais de Entrada – Sinal de saída Sinais de Entrada – Sinal de saída
86
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 17
OP AMP – DIFERENCIAL OU SUBTRATOR
Este tipo de circuito é utilizado para se
obter uma tensão igual a diferença entre duas
tensões aplicadas às entradas do circuito. Em
outras palavras, um circuito subtrator ou
diferencial é um amplificador que reage à
diferença entre dois sinais de entrada. Um
exemplo sobre amplificador diferencial é o
comportamento quanto ao CMRR, como
pode-se observar na figura ao lado.
EFEITO DE V1
EFEITO DE V2
Para o ponto de entrada inversor V-, tem-se: Para o ponto de entrada não inversor, tem-se:
V+ = 0, logo V- = V+ = 0
87
Circuitos Elétricos
RÉ-RELATÓRIO 17
1) Dado um circuito subtrator, provar que:
2) Dado circuito abaixo deduzir e mostrar a expressão para VOUT. Calcular os valores dos resistores para os subtratores e
somador, sendo este com ganho dois.
88
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 17
3) Dado o circuito abaixo, implementar (apresentar cálculos), um circuito Subtrator com ganho unitário. Alimentar o circuito
com ± 15VDC.
89
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 18
OP AMP – COMPARADOR
Na prática surge a necessidade de se comparar dois sinais entre si, de tal maneira que um destes sinais seja a referência
pré-estabelecida. Para isto utilizam-se circuitos denominados comparadores. Basicamente existem dois tipos de comparadores:
comparador não inversor e comparador inversor. No primeiro caso temos o sinal de referência aplicado na entrada inversora do
OpAmp, e o sinal da variável a ser comparada aplicada na entrada não inversora. No segundo caso a referência está na entrada
não inversora e o sinal da variável a ser comparada está aplicado na entrada inversora.
Em muitos casos existe a necessidade de se limitar a tensão de saída nos comparadores. Um dos métodos consiste na
aplicação de dois diodos zener contrapostos, inseridos entre a saída e o terminal inversor do OpAmp. Outro método é a
limitação de tensão de saída. Neste circuito são inseridos na entrada dois diodos retificadores (1N4007) ou de sinal (1N914 ou
1N4148), com finalidade de limitar o sinal de entrada. Também torna-se possível tornar o sinal de saída compatível a nível
TTL, inserindo-se na saída somente um diodo zener. Nesta condição pode-se observar que existirá uma pequena tensão
negativa (0,7V) na saída do circuito.
(B) (C)
(A)
PRÉ-RELATÓRIO 18
2) Porque existe uma tensão negativa de 0,7V no sinal de saída no circuito da figura (C).
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
90
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 18
5) Montar o circuito comparador simples como detector de Sinal de Entrada – Sinal de Saída
passagem por zero. Ajustar o gerador de funções para
fornecer um sinal senoidal de entrada de 2VPP e
frequência de 500Hz, em seguida mudar para 10kHz.
Alimentar o circuito com ± 15VDC.
6) Com base nas formas de onda observadas, explicar por que este circuito é também conhecido como detector de passagem
por zero.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
7) Montar o circuito Comparador Simples como detector Sinal de Entrada – Sinal de Saída
de passagem por zero. Ajustar o gerador de funções para
fornecer um sinal senoidal de 2VPP e frequência de
500Hz, em seguida mude para 5kHz.
8) Com base nas formas de onda observadas, explicar o que ocorreu com o nível de tensão de saída do circuito?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
91
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 19
CAPACITOR EM REGIME DC
PRÉ-RELATÓRIO 19
4) Calcule o intervalo de tempo para que o capacitor do circuito seja carregado com uma tensão de 6V.
92
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 19
Lista de materiais
Capacitor Eletrolítico – 3 unidades: Ponte RLC;
1uF, 2,2uF, 3,3uF, 4,7uF, 6,8uF, 10uF, 47uF, Multímetro;
100uF, 470uF; Tensão de isolação 50V; Fonte de alimentação;
Capacitor Disco Cerâmico - 3 unidades: Osciloscópio;
10pF, 15pF, 10nF, 100nF, 150nF; Protoboard;
Resistores. Cronômetro.
7) Com auxílio do proto-board montar a associação em paralelo abaixo e medir o valor da capacitância encontrada.
______________________
______________________
9) Com relação às associações de capacitores, qual a principal diferença encontrada comparando-se à associação de resistores?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
10) O circuito capacitivo abaixo é um divisor de tensão. Medir a queda de tensão em cada um dos capacitores.
13) TEMPO DE CARGA DO CAPACITOR: Acionar a chave Ch1 e o cronômetro simultaneamente, e conforme a tabela
abaixo, abrir Ch1 e parar o cronômetro quando a tensão amostrada no Voltímetro for atingida. Anotar o valor na tabela.
14) TEMPO DE DESCARGA DO CAPACITOR: Acionar Ch2 e o cronômetro simultaneamente, e conforme a tabela abaixo,
abrir Ch2 e parar o cronômetro quando a tensão sobre o capacitor for zero.
15) Calcular a energia armazenada no capacitor utilizado no experimento, para uma tensão aplicada ao mesmo de 12V.
16) Com os valores obtidos, construir os gráficos VC = f(t) para a carga e descarga do capacitor.
94
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 20
INDUTOR EM REGIME DC
Neste experimento será visto o funcionamento de indutores, também conhecido como bobinas. Relés eletromecânicos
são acionados através de bobinas. Um indutor ou bobina armazena corrente elétrica, que circula através do condutor. Esta
corrente armazenada cria um campo magnético, segundo a lei de Ampère. Bobinas permitem a construção de acionadores ou
solenoides.
PRÉ-RELATÓRIO 20
3) Dado o circuito abaixo, ao estar alimentado descrever qual o comportamento do capacitor (C1) e qual o comportamento do
indutor (L1). Calcular IL e VC.
95
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 20
Lista de materiais
Indutor – 3 unidades: Ponte RLC; Fonte de alimentação;
1uH, 10uH, 47uH, 100uH, 220uH, Gerador de Funções; Osciloscópio;
330uH, 560uH, 1mH, 10mH. Multímetro. Proto-board.
Capacitores, Resistores.
96
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 21
SIMULAÇÕES COM LTSpice
PRÉ-RELATÓRIO 21
• Abrir o programa;
• Iniciar novo arquivo;
• Familiarizar-se com a barra de menus e seus ícones;
• Desenhar um circuito resistivo básico, utilizando fonte de tensão independente;
• O resistor pode ser selecionado pelo ícone na barra de menu. Para a fonte de tensão e qualquer outro componente, usar
o ícone componente na barra de menu.
• Salvar netlist e Bill of Materials (View -> Spice Netlist; View -> Bill of Materials);
97
Circuitos Elétricos
• Utilizar o comando de operação: Edit -> Spice Directive (tela abaixo) e escrever .op (Operating Point. Clicar “OK” e
posicionar o texto no desenho.
• Executar a simulação (run), e verificar os valores de corrente e tensão nos nós e ramos do circuito. Aparecerá uma tela
em modo texto com os valores das tensões dos nós e correntes nos ramos. Na tela abaixo os nós estão ainda
automaticamente numerados pelo LTSpice, como n001 e n002.
• Por convenção o LTSpice considera que as correntes estão sempre entrando pelo terminal positivo. Assim a fonte V1
aparecerá como tendo corrente negativa.
• Preparando dados para a simulação. Simulation -> Edit Simulation Commands -> Transient;
• Sendo esta simulação em DC, usar os parâmetros: Stop Time: 1s; Time to Start Saving: 0s; Timestep: 1ms;
• Geralmente o “timestep” vale de 1/10 a 1/1000 do intervalo dado pelo Stop Time – Time Start;
• Este intervalo vai definir o gráfico de tendência. Se for muito curto, não será possível verificar as ondas. Se for muito
longo não será possível analisar detalhes.
• Abrir tela de gráficos para simulação (Run), aplicar ponteiras de tensão e medidor de corrente. Na tela do gráfico é
possível ver a indicação V (n002), ou tensão no nó 002, que fica entre R 1 e R2. As medições de tensão são sempre
feitas entre o nó e terra. Usar a ponta de prova para medição das tensões nos nós: aproximar o ponteiro de um nó;
• Usar o Amperímetro alicate para medir a corrente no ramo. Aproximar o ponteiro de um componente.
98
Circuitos Elétricos
É possível realizar operações com os traços, como calcular a diferença de tensão entre o nó n001 e o nó n002. Pode fazer isto
clicando em cima do texto V(n00x) com botão direito na janela do gráfico ou então selecionar os seguintes comandos:
• Plot Settings -> Add Trace. Após, na linha de baixo da tela, selecione V(n001) coloque o sinal de “-“ e depois
selecionar V(n002). Observe que a opção “auto range” está selecionada.
•
Para alterar os limites de tensão, corrente e tempo do gráfico selecionar:
• Plot Settings -> Manual Limits ou então clicar com o botão direito sobre a janela do gráfico.
99
Circuitos Elétricos
É possível configurar a impressora e imprimir em preto e branco. Selecionar o menu “File” e selecionar “print monochrome”.
EXPERIMENTO 21
• A fonte de corrente controlada por corrente B1 deve fornecer 0,5A para cada A que percorrer o resistor R2. Para fazer
isto clique com o botão direito do mouse sobre a fonte B1 e escreva “Value” = i=i (R2)*0.5;
• Usar a diretiva de operação .op (na barra de menus o ícone mais a direita é .op. Clique neste ícone e abrira a mesma
tela para edição das diretivas) para gerar o arquivo texto que mostra os valores de tensão nos nós e corrente nos
ramos. Complete a tabela abaixo com os valores obtidos.
• Prepare os parâmetros de simulação (transiente) com Stop time = 100ms; start saving = 0s e timestep = 1ms.
• Rode o simulador e com as ponteiras meça as tensões nos nós 2 e 3. Altere os parâmetros do gráfico para “Top” = 5V
e “Bottom” = 2V. Mostrar a tela ao orientador.
100
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 22
ANÁLISE DE CIRCUITOS - NÓS
PRÉ-RELATÓRIO 22
Utilizando o método de tensões de nós, calcular as tensões nos pontos VA, VB e VC indicados no circuito abaixo. Calcular
também as correntes em todos os elementos dos circuitos, e as potências de todos os elementos, indicando com o sinal “+” os
que estão dissipando e com o sinal “-“ os que estão fornecendo. Completar a tabela abaixo.
P V1 P B1 P R1 P R2 P R3 P R4
(W) (W) (W) (W) (W) (W)
101
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 22
Utilizando o simulador LTSpice ou EveryCircuit, desenhar o circuito conforme a figura anterior. Nomear corretamente os nós.
Usar a diretiva .op e completar os dados a seguir. MOSTRAR A SIMULAÇÃO.
Simulado
VA VB VC I V1 I B1 I R1 I R2 I R3 I R4
(V) (V) (V) (A) (A) (A) (A) (A) (A)
P V1 P B1 P R1 P R2 P R3 P R4
(W) (W) (W) (W) (W) (W)
102
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 23
ANÁLISE DE CIRCUITOS - MALHAS
PRÉ-RELATÓRIO 23
Utilizando o método de correntes de malhas calcule as correntes I1, I2, I3 e I4. Use supermalha para I1 e I2. Calcular também as
tensões nos nós E, B e C. Utilizar para as simulações, a ferramenta LTSpice ou EveryCircuit.
P V1 P B1 P R1 P R2 P R3 P R4
(W) (W) (W) (W) (W) (W)
103
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 23
Utilizando o simulador LTSpice ou EveryCircuit, desenhar o circuito conforme a figura anterior. Nomear corretamente os
nós. Usar a diretiva .op e completar os dados a seguir. MOSTRAR A SIMULAÇÃO.
Simulado
VE VB VC I V1 I B1 I R1 I R2 I R3 I R4
(V) (V) (V) (A) (A) (A) (A) (A) (A)
P V1 P B1 P R1 P R2 P R3 P R4
(W) (W) (W) (W) (W) (W)
104
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 24
CIRCUITOS RC EM REGIME AC
PRÉ-RELATÓRIO 24
1) Dado o circuito abaixo, determinar a tensão instantânea sobre o capacitor quando o valor da corrente for de 0,32mA.
105
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 24
Lista de materiais
Capacitores; Multímetro; Osciloscópio; Gerador de funções.
Resistores. Fonte de alimentação; Proto-board;
4) Ajustar a tensão do gerador de funções sobre o resistor R1 conforme tabela abaixo. Medir a tensão pico-a-pico sobre o
capacitor C1. Anotar os valores na tabela abaixo. Calcular a tensão VRMS ou VEFICAZ de R1, a tensão VRMS ou VEFICAZ de C1.
Medir a corrente I(t) do circuito (IRMS ou IEFICAZ) e calcular a Reatância Capacitiva (XC).
VRPP (V) 1 VPP 2 VPP 3 VPP 4 VPP 5 VPP 6 VPP 7 VPP 8VPP 9 VPP 10 VPP
VR1EF (V)
IEF (mA)
VC1PP (V)
VC1EF (V)
XC1 (Ω)
5) Ajustar o gerador de funções para um sinal senoidal de 1V PP. Variar a frequência conforme a tabela abaixo. Anotar
utilizando o osciloscópio as tensões pico-a-pico no resistor R1 e no capacitor C1. Calcular a tensão VRMS ou VEFICAZ de R1, a
tensão VRMS ou VEFICAZ de C1. Medir a corrente I(t) do circuito (IRMS ou IEFICAZ) e calcular Reatância Capacitiva (XC).
6) A partir da tabela do item 4, construir utilizando a ferramenta Excel o gráfico X C x VRPP, e anexar ao experimento.
7) A partir da tabela do item 5, construir utilizando a ferramenta Excel o gráfico X C x f, e anexar ao experimento.
8) Comparar os valores obtidos da reatância capacitiva entre as duas tabelas (frequência fixa versus frequência variável).
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
106
Circuitos Elétricos
9) Montar o divisor de tensão capacitivo do item 2 com capacitores de 10nF. Ajustar o gerador de funções para uma tensão
senoidal de 5VPP, 60Hz. Conectar o gerador ao circuito. Medir a tensão de entrada e de saída do divisor. Alterar a
frequência para 1kHz e repetir o procedimento de medidas.
Tensão de entrada e saída para 60Hz Tensão de entrada e saída para 1kHz
10) Montar o divisor de tensão capacitivo do item 2 com capacitores de 100nF. Ajustar o gerador de funções para uma tensão
senoidal de 5VPP, 60Hz. Conectar o gerador ao circuito. Medir a tensão de entrada e de saída do divisor. Alterar a
frequência para 1kHz e repetir o procedimento de medidas.
Tensão de entrada e saída para 60Hz Tensão de entrada e saída para 1kHz
107
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 25
CIRCUITOS RL EM REGIME AC
PRÉ-RELATÓRIO 25
1) Dado o circuito abaixo, determinar a corrente instantânea sobre o indutor quando o valor da tensão VIN for 5V. Mostrar a
resposta na forma retangular e fasorial.
108
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 25
Lista de materiais
Indutores; Multímetro; Osciloscópio; Gerador de funções.
Resistores. Fonte de alimentação; Proto-board;
4) Ajustar a tensão do gerador de funções e medir no resistor R 1, as tensões conforme a tabela abaixo. Para cada caso anotar
utilizando o osciloscópio a tensão pico a pico do indutor L1. Calcular a tensão sobre R1 (VRMS ou VEFICAZ), a tensão sobre
L1(VRMS ou VEFICAZ), a corrente I(t) do circuito (IRMS ou IEFICAZ) e a Reatância Indutiva (XL).
VRPP (V) 1 VPP 2 VPP 3 VPP 4 VPP 5 VPP 6 VPP 7 VPP 8VPP 9 VPP 10 VPP
VR1EF (V)
IEF (mA)
VL1PP (V)
VL1EF (V)
XL1 (Ω)
5) Ajustar o gerador de funções para um sinal senoidal de 5VPP. Variar a frequência conforma a tabela abaixo. Anotar
utilizando o osciloscópio as tensões pico-a-pico no resistor R1 e no indutor L1. Calcular a tensão sobre R1 (VRMS ou
VEFICAZ), a tensão sobre L1(VRMS ou VEFICAZ), a corrente I(t) do circuito (IRMS ou IEFICAZ) e a Reatância Indutiva (XL).
6) A partir da tabela do item 4, construir utilizando a ferramenta Excel o gráfico X L x VRPP, e anexar ao experimento.
7) A partir da tabela do item 5, construir utilizando a ferramenta Excel o gráfico XL x f, e anexar ao experimento.
8) Comparar os valores obtidos da reatância indutiva entre as duas tabelas (frequência fixa versus frequência variável).
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
109
Circuitos Elétricos
9) Montar o divisor de tensão indutivo do item 2 com indutores de 1mH. Ajustar o gerador de funções para uma tensão
senoidal de 5VPP, 60Hz. Conectar o gerador ao circuito. Medir a tensão de entrada e de saída do divisor. Alterar a
frequência para 1kHz e repetir o procedimento de medidas.
Tensão de entrada e saída para 60Hz Tensão de entrada e saída para 1kHz
10) Montar o divisor de tensão indutivo do item 2 com indutores de 10mH. Ajustar o gerador de funções para uma tensão
senoidal de 5VPP, 60Hz. Conectar o gerador ao circuito. Medir a tensão de entrada e de saída do divisor. Alterar a
frequência para 1kHz e repetir o procedimento de medidas.
Tensão de entrada e saída para 60Hz Tensão de entrada e saída para 1kHz
110
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 26
CIRCUITOS RLC EM REGIME AC
PRÉ-RELATÓRIO 26
1) Dado o circuito RLC abaixo, mostrar seu diagrama fasorial. Para isto calcular:
111
Circuitos Elétricos
112
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 26
Lista de materiais
Indutores, Capacitores, Multímetro; Osciloscópio; Gerador de funções.
Resistores. Fonte de alimentação; Proto-board;
3) Montar o circuito da figura abaixo. Mantendo o sinal senoidal em 5VPP, variar a frequência conforme a tabela abaixo, com
osciloscópio medir a tensão sobre R1 e a corrente I(t) do circuito.
4) Medir os pontos indicados, utilizando as entradas V (2a) e H (2b) do osciloscópio, através de figuras de Lissajous.
f V H ∆Θ
(kHz) (2a) (2b) (def.)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
113
Circuitos Elétricos
5) No item quatro, ao se conectar a entrada do Canal 1 do osciloscópio (Entrada Vertical) a uma frequência conhecida e a
entrada de Sincronismo ou Horizontal a uma frequência desconhecida, pode-se determinar a defasagem do circuito através
das Figuras de Lissajous.
Em um circuito RLC, em função da indutância e da capacitância pode-se ter uma defasagem adiantada ou atrasada em
relação ao sinal conhecido na entrada do circuito.
6) Utilizando o circuito do item quatro, variar a frequência do gerador de funções até obter 2a igual a zero. A frequência do
gerador é a frequência de ressonância do circuito.
fO (kHz)
7) Construir o gráfico Z x f
9) Construir o gráfico ∆Θ x f
Na matemática, a curva de Lissajous (figura de Lissajous ou curva de Bowditch) é o gráfico produzido por um sistema de
equações paramétricas
que descreve um complexo movimento harmônico. Essa família de curvas foi estudada por Nathaniel Bowditch em 1815, e
mais tarde por Jules Antoine Lissajous, em 1857.
114
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 27
GERADOR DE SINAL HARMÔNICO OU SENOIDAL
PRÉ-RELATÓRIO 27
6) Projetar um gerador de sinal senoidal para uma frequência de 60Hz. A amplitude do mesmo deve ser definida no projeto,
sendo que a saída do circuito deverá ser simétrica.
7) Projetar um gerador de sinal senoidal para uma frequência de 1kHz, cuja saída deverá ser do tipo rail-to-rail e a amplitude
definida no projeto.
Sugestão: Os osciladores senoidais poderão utilizar as seguintes técnicas. Oscilador Harmônico em Ponte Wien, Oscilador
Duplo T, Oscilador Harmônico por Deslocamento de Fase, Oscilador Harmônico Colpitts, Oscilador Harmônico Clapp,
Oscilador Harmônico Hartley, Oscilador Harmônico Armstrong, Oscilador Harmônico utilizando NE555.
115
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 27
116
Circuitos Elétricos
117
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 28
CIRCUITO DEFASADOR HARMÔNICO OU SENOIDAL PASSIVO
PRÉ-RELATÓRIO 28
4) Mostrar utilizando os dois enrolamentos secundários de um transformador, um circuito defasador indutivo. Utilizar o
primeiro enrolamento como referência e o segundo como defasador
5) Mostrar utilizando os dois enrolamentos secundários de um transformador, um circuito defasador capacitivo. Utilizar o
primeiro enrolamento como referência e o segundo como defasador
118
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 28
6) Montar o circuito do item 4. Mostrar o circuito conforme o experimento prático, com as conexões na rede elétrica e
osciloscópio. Mostrar os sinais resultantes.
7) Montar o circuito do item 5. Mostrar o circuito conforme o experimento prático, com as conexões na rede elétrica e
osciloscópio. Mostrar os sinais resultantes.
8) Comparar os resultados.
119
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 29
OP AMP – CIRCUITO DEFASADOR
Circuitos defasadores são utilizados para produzir uma diferença de fase entre o sinal de entrada e o sinal de saída. Este
tipo de circuito é muitas vezes utilizado para corrigir um defasamento ou deslocamento de fase quando da necessidade de se
corrigir o sinal de um circuito após passar por determinados filtros. Pode ser utilizado também para gerar determinados atrasos
ou simplesmente compor um sinal trifásico em laboratório.
Como se sabe, sinais trifásicos são defasados entre si de 120°. Caso queiramos compor tensão e corrente para análises
resistiva, indutiva ou capacitiva, aplicando-se um circuito defasador pode-se defasar a Corrente da Tensão e visualizar seu
resultado.
Abaixo o exemplo de um circuito defasador utilizando um Amplificador Operacional, onde diferença de fase é:
Φ = 180 – 2arctg2πf RC, onde R é o valor da resistência da malha de realimentação negativa e C o capacitor. Este tipo de
circuito é conhecido também como BPF – Band-Pass Filter (FPF – Filtro Passa Faixas)
PRÉ-RELATÓRIO 29
3) A partir do gerador de defasamento, montar um circuito trifásico utilizando defasadores ativos em cascata.
120
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 29
5) CONCLUSÕES:
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______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
121
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 30
IMPEDÂNCIA COMPLEXA – DEFASAGEM EM CAPACITOR
A todo capacitor quando aplicado uma tensão alternada, o mesmo oferece oposição à passagem desta, devido o campo
elétrico criado. Esta oposição é chamada de Reatância Capacitiva (X C). A reatância capacitiva é inversamente proporcional à
frequência da tensão e é dada pela expressão abaixo:
PRÉ-RELATÓRIO 30
1) Dado o circuito capacitivo abaixo, calcular os valores da impedância para os valores de frequências dados na tabela.
Calcular o ângulo de defasagem. Utilizar um capacitor de 100ηF e um resistor de 1kΩ. A fonte de alimentação AC, terá
valor V (t)= 1V e defasagem de 0°.
2) Sabendo-se que o ângulo é calculado por Φ = tg-1 (XC/R), ou XC/R = tg Φ, e que 360° corresponde a T0 e Φ corresponde
a d, sendo que T0 é o inverso de f0Hz, calcular a defasagem esperada para o ângulo d = ΦT0 / 360.
122
Circuitos Elétricos
4) Da relação XC = 1/2πfC, traçar o gráfico da reatância Capacitiva em função da frequência e mostrar sua curva abaixo
construida com auxílio da ferramenta EXCEL.
123
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 30
5) Montar o circuito do item 1. Ajustar o gerador de funções para um sinal senoidal com Frequência de 10kHz
6) Ajustar a Amplitude de saída do gerador de funções e medir no resistor as tensões dadas na tabela abaixo. Uma vez
ajustada a tensão sobre o resistor, medir os demais valores a anotar na tabela
VRPP (V) 1 VPP 2 VPP 3 VPP 4 VPP 5 VPP 6 VPP 7 VPP 8VPP 9 VPP 10 VPP
VR1EF (V)
IEF (mA)
VC1PP (V)
VC1EF (V)
XC1 (Ω)
7) Para o mesmo circuito, ajustar o gerador de funções para um sinal senoidal com Amplitude de 1V PP. Variar a Frequência
medir os demais valores e anotar na tabela abaixo
f (Hz) VRPP (V) VREF (V) IEF (A) VCPP (V) VCEF (V) XC (Ω)
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
8) Para o mesmo circuito, ajustar o gerador de funções para um sinal senoidal com Frequência de 100Hz.
Sabendo-se que 360° corresponde a T0 e Φ corresponde a d, sendo que T0 é o inverso de f0Hz, calcular o ângulo
Φ = d *360/T0, onde d é a defasagem medida e T0 é o período (inverso da frequência). Sendo Φ o ângulo entre a tensão e a
corrente no circuito, onde por Φ = tg-1 (XC/R), ou XC/R = tg Φ, proceder ao cálculo de XC e C. Inserir o sinal correto no
cálculo do ângulo.
9) Para a frequência de 1kHz, completar a expressão: i(t) = IMcos (2π1000t + Φ) = : i(t) = ____cos (2π1000t + ____)
Sendo IM a corrente no resistor e Φ o ângulo da corrente.
10) Calcular o valor do Capacitor a partir da média dos valores obtidos na tabela do item 8. C =Ci/5, logo C = ________µF
124
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 31
IMPEDÂNCIA COMPLEXA – DEFASAGEM EM INDUTOR
A todo indutor quando aplicado uma corrente alternada, o mesmo oferece oposição à passagem desta, devido o campo
magnético criado. Esta oposição é chamada de Reatância Indutiva (XL). A reatância indutiva é diretamente proporcional à
frequência da corrente e é dada pela expressão abaixo:
PRÉ-RELATÓRIO 31
1) Dado o circuito indutivo abaixo, calcular os valores da impedância para os valores de frequências dados na tabela. Calcular
o ângulo de defasagem. Utilizar um indutor de 1mH e um resistor de 1kΩ. A fonte de alimentação AC, terá valor V(t)= 1V
e defasagem de 0°.
2) Sabendo-se que o ângulo é calculado por Φ = tg-1 (XL/R), ou XL/R = tg Φ, e que 360° corresponde a T0 e Φ corresponde a
d, sendo que T0 é o inverso de f0Hz, calcular a defasagem esperada para o ângulo d = ΦT0 / 360.
125
Circuitos Elétricos
4) Da relação XL = 2πfL, traçar o gráfico da reatância Indutiva em função da frequência e mostrar sua curva abaixo construida
com auxílio da ferramenta EXCEL.
126
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 31
5) Montar o circuito do item 1. Verificar a resistência interna do Indutor. Ajustar o gerador de funções para um sinal senoidal
com Frequência de 10kHz
6) Ajustar a Amplitude de saída do gerador de funções e medir no resistor as tensões dadas na tabela abaixo. Uma vez
ajustada a tensão sobre o resistor, medir os demais valores a anotar na tabela
VRPP (V) 1 VPP 2 VPP 3 VPP 4 VPP 5 VPP 6 VPP 7 VPP 8VPP 9 VPP 10 VPP
VR1EF (V)
IEF (mA)
VL1PP (V)
VL1EF (V)
XL1 (Ω)
7) Para o mesmo circuito, ajustar o gerador de funções para um sinal senoidal com Amplitude de 1VPP. Variar a Frequência
medir os demais valores e anotar na tabela abaixo
f (Hz) VRPP (V) VREF (V) IEEF (A) VLPP (V) VLEF (V) XL (Ω)
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
8) Para o mesmo circuito, ajustar o gerador de funções para um sinal senoidal com Frequência de 1kHz.
Sabendo-se que 360° corresponde a T0 e Φ corresponde a d, sendo que T0 é o inverso de f0Hz, calcular o ângulo
Φ = d *360/T0, onde d é a defasagem medida e T0 é o período (inverso da frequência). Sendo Φ o ângulo entre a tensão e a
corrente no circuito, onde por Φ = tg-1 (XL/R), ou XL/R = tg Φ, proceder ao cálculo de XL e L. Inserir o sinal correto no
cálculo do ângulo.
9) Calcular o valor do Indutor a partir da média dos valores obtidos na tabela do item 7. L =Li/5, logo L = ______ mH
10) Qual a influência da resistência interna do Indutor sobre o circuito e o resultado das medidas?
127
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 32
CARACTERIZAÇÃO DE TRANSFORMADORES
Este experimento tem por objetivo conhecer melhor a utilização da energia elétrica em corrente alternada. Entender o
funcionamento de transformadores. Avaliar os transformadores assim como aprender a utilizar o multímetro (Voltímetro,
Amperímetro e Ohmímetro) e o osciloscópio.
PRÉ-RELATÓRIO 32
3) Descreva um autotransformador?
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______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
6) Uma vez escolhido o transformador para este experimento, calcule o valor da carga (resistor) para obter a corrente nominal
do mesmo. Uma vez calculado o valor do mesmo, traga-o para ser usado no experimento. Utilizar resistor de fio (5 Watts),
conforme figura na próxima página.
128
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 32
Lista de materiais
Transformador 15-0-15V – 1A ou 1,5A;
Resistor 5W (fio) de 33Ω – 5 unidades;
Multímetro;
Osciloscópio;
Proto-board.
7) Verificar as características do transformador adquirido, e anotar na tabela abaixo. Calcular os valores não informados.
Primário Secundário
VIN (V) VOUT (V)
PIN (W) POUT (W)
IIN (A) IOUT (A)
RIN (Ω) ROUT (Ω)
F (Hz) F (Hz)
8) Caso o transformador adquirido não tivesse identificação pelas cores dos cabos condutores (fios) da entrada primária e
saída secundária, como poderiam ser identificadas as mesmas?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
9) Com multímetro na escala AC, medir a tensão da rede elétrica do laboratório. Anote o valor na tabela abaixo.
10) Alimentar o transformador através da rede elétrica (127V – AC), e verificar a forma de onda na saída secundária do
transformador (ensaio a vazio), conforme figura 24.1, utilizando o osciloscópio. Em seguida insira o amperímetro (em
AC) e a carga no secundário do transformador. Verifique o valor de corrente fornecida e o valor da tensão sobre a carga
com auxílio do osciloscópio, conforme figura 24.2. Insira as formas de ondas nos gráficos abaixo juntamente com as
respectivas cotas.
129
Circuitos Elétricos
gráfico 1 gráfico 2
11) Preencher a tabela abaixo com os valores medidos pelo multímetro e pelo osciloscópio
12) Com o multímetro em escala de OHMS, medir a resistência do enrolamento primário e enrolamento secundário do
transformador.
13) Como identificar quem é a entrada primária e a saída secundária de um transformador. Explique como?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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14) De que maneira identifica-se visualmente a entrada primária e a saída secundária de um transformador?
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15) Quais as diferenças encontradas nas medidas em vazio e medidas com carga no transformador?
______________________________________________________________________________________________________
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130
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 33
CIRCUITO ESTRELA-TRIÂNGULO 3Φ COM CARGAS BALANCEADAS
PRÉ-RELATÓRIO 33
131
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 33
6) Montar o circuito Estrela-Triângulo com cargas balanceadas abaixo. Aplicar à saída do circuito cargas idênticas e medir as
correntes no circuito primário, nas fases R,S,T e neutro. Medir as correntes e tensões no secundário do circuito ente as fases
RS, ST e TR.
7) Utilizando um voltímetro, medir as tensões de entrada (V PRI) e saída (VSEC) do transformador trifásico.
8) Utilizando um amperímetro, medir as correntes de entrada (V PRI) e saída (VSEC) do transformador trifásico.
9) Com osciloscópio, medir as formas de onda de cada fase, referenciadas a Fase A, no circuito secundário.
VA e V B V A e VC
132
Circuitos Elétricos
13) CONCLUSÕES
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 34
CIRCUITO ESTRELA-TRIÂNGULO 3Φ COM CARGAS DESBALANCEADAS
PRÉ-RELATÓRIO 34
134
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 34
6) Montar o circuito Estrela-Triângulo desbalanceado abaixo. Aplicar à saída do circuito cargas diferenciadas que gerem um
desbalanceamento no sistema e medir as correntes no circuito primário, nas fases R,S,T e neutro. Medir as correntes e
tensões no secundário do circuito ente as fases RS, ST e TR.
7) Utilizando um voltímetro, medir as tensões de entrada (V PRI) e saída (VSEC) do transformador trifásico.
8) Utilizando um amperímetro, medir as correntes de entrada (V PRI) e saída (VSEC) do transformador trifásico.
9) Com osciloscópio, medir as formas de onda de cada fase, referenciadas a Fase A, no circuito secundário.
VA e V B V A e VC
135
Circuitos Elétricos
13) CONCLUSÕES
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 35
CIRCUITO TRIÂNGULO-ESTRELA 3Φ COM CARGAS BALANCEADAS
PRÉ-RELATÓRIO 35
1) Explicar porque uma linha de transmissão utiliza um Sistema Triângulo para transportar Energia Elétrica?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
2) Explicar o que vem a ser uma sequência de fase e quais são os tipos?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 35
6) Montar o circuito Estrela-Triângulo balanceado abaixo. Aplicar à saída do circuito cargas idênticas e medir as correntes no
circuito primário, nas fases R,S,T e neutro. Medir as correntes e tensões no secundário do circuito ente as fases RS, ST e
TR.
7) Utilizando um voltímetro, medir as tensões de entrada (V PRI) e saída (VSEC) do transformador trifásico.
8) Utilizando um amperímetro, medir as correntes de entrada (V PRI) e saída (VSEC) do transformador trifásico.
9) Com osciloscópio, medir as formas de onda de cada fase, referenciadas a Fase A, no circuito secundário.
138
Circuitos Elétricos
13) CONCLUSÕES
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 36
CIRCUITO TRIÂNGULO-ESTRELA 3Φ COM CARGAS DESBALANCEADAS
PRÉ-RELATÓRIO 28
1) Explicar porque uma linha de transmissão utiliza um Sistema Triângulo para transportar Energia Elétrica?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
2) Explicar o que vem a ser uma sequência de fase e quais são os tipos?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 36
6) Montar o circuito Triângulo-Estrela desbalanceado abaixo. Aplicar à saída do circuito cargas diferenciadas que gerem um
desbalanceamento no sistema e medir as correntes no circuito primário, nas fases RS, ST, e TS. Medir as correntes e
tensões de linha no secundário (Rn, Sn, Tn) e as tensões entre fases (RS, ST e TR).
7) Utilizando um voltímetro, medir as tensões de entrada (V PRI) e saída (VSEC) do transformador trifásico.
8) Utilizando um amperímetro, medir as correntes de entrada (V PRI) e saída (VSEC) do transformador trifásico.
9) Com osciloscópio, medir as formas de onda de cada fase, referenciadas a Fase A, no circuito secundário.
141
Circuitos Elétricos
13) CONCLUSÕES
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 37
ACIONAMENTO DE MOTOR TRIFÁSICO UTILIZANDO MCU
Motores trifásicos de baixa potência são acionados por chaves manuais (figura 29.1) ou chaves contactoras (figura 29.2),
chamadas partidas diretas. Para este tipo de acionamento; Partida Direta; as potências nominais dos motores não devem ser
maiores que 10HP.
PRÉ-RELATÓRIO 37
Para o acionamento de um motor trifásico com auxílio de chave contactora, o mesmo possui dois circuitos, o circuito
principal (figura 29.3) e o circuito auxiliar (figura 29.4)
Neste experimento todo o circuito da figura 29.4 que aciona a bobina K 1, será substituído por um relé de 12VDC,
acionado por um microcontrolador (ARDUINO, Raspberry). O cartão auxiliar para o acionamento do circuito deverá ser
montado de modo a ser fixado no kit, conforme circuito da figura 29.5 e o diagrama elétrico mostrado na figura 25.7.
O circuito para o acionamento da contactora mostrado na figura 29.6, é composto por um relé 12V (Schrack, Finder), um
transistor Q1 (BC548C), diodo de proteção D1 (1N4007) e o resistor de base do transistor (RB = 3,3kΩ) e o circuito completo
de acionamento incluindo ao MCU é mostrado na figura 29.7.
144
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 37
5) Identificar o motor elétrico trifásico a ser acionado. Anotar na folha abaixo os dados do mesmo conforme sua placa.
6) CONCLUSÕES
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
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Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 38
SISTEMA DE REVERSÃO DE MOTOR TRIFÁSICO UTILIZANDO MCU
Motores trifásicos podem ter o sentido de rotação invertido, pela simples troca de duas fases. Esta operação é feita através
de chaves manuais inversoras (figura 38.1) ou chaves contactoras (figura 38.2).
PRÉ-RELATÓRIO 38
Para o acionamento de um motor trifásico com auxílio de chave contactora, o mesmo possui dois circuitos, o circuito
principal (figura 38.3) e o circuito auxiliar (figura 38.4).
Neste experimento todo o circuito da figura 38.4 que aciona a bobina K1, será substituído por um relé de 12VDC,
acionado por um microcontrolador (ARDUINO, Raspberry). O cartão auxiliar para o acionamento do circuito deverá ser
montado de modo a ser fixado no kit, conforme circuito sugerido da figura 38.5.
146
Circuitos Elétricos
O circuito para o acionamento das contactoras mostrado na figura 30.7, é composto por um relé 12V (Schrack, Finder),
um transistor Q1 (BC548C), diodo de proteção D1 (1N4007) e o resistor de base do transistor (RB = 3,3kΩ). Para este
experimento o circuito deverá ser duplicado.
Figura 30.6 – Circuito elétrico de acionamento Figura 30.7 – Circuito completo (deve ser duplicado)
147
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 38
7) Substituir o circuito auxiliar de acionamento das bobinas K 1 e K2, pelo circuito microcontrolado.
8) CONCLUSÕES
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
148
Circuitos Elétricos
149
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 39
ANÁLISE DE QUADRIPOLOS
Qualquer circuito formado por elementos lineares pode ser representado por um único dispositivo denominado
“quadripolo”, de maneira que ele possa ser modelado matematicamente. Em outras palavras, a forma de analisar um circuito
formado apenas por bipolos lineares, pode ser simplificada se for utilizado um modelo matemático para representá-lo.
PRÉ-RELATÓRIO 39
1) Quatro são os parâmetros dos Quadripolos. Descreva quais são e suas grandezas:
a) _____________________________________________________________
b) _____________________________________________________________
c) _____________________________________________________________
d) _____________________________________________________________
2) Quais são os parâmetros dos Quadripolos na forma de matrizes utilizados em Circuitos Elétricos a partir das transformadas
de Laplace?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
150
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 39
Lista de materiais
Kit Quadripolos Fonte de alimentação; Multímetro; Cabos.
a) Quadripolo 1 (Q1)
c) Quadripolo3 (Q3)
151
Circuitos Elétricos
d) Quadripolo 4 (Q4)
152
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 40
TRANSFORMADORES IDEAIS – EQUIVALENTE T
Um transformador ideal pode ser transformado em um equivalente em “T” desde que tenha os terminais de entrada e
saída no mesmo potencial – em curto circuito. O trabalho desta simulação é calcular um equivalente T de um circuito com
transformador linear ideal.
PRÉ-RELATÓRIO 40
1) Dado o circuito abaixo, com gerador de 127V AC, 60Hz e transformador ideal com as características abaixo. Sendo ideal o
transformador tem k = 1 e permeâncias P1 = P2. Forneça, utilizando a ferramenta EWB:
153
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 40
2) Montar o circuito da figura 32.1 com os dados da carga e do transformador como indicados no item 1. Anotar os módulos
de V2, I1 e I2:
3) Com os cálculos efetuados em 1.c montar o equivalente “T”, como na figura 32.2. Observar que, se houver indutância
negativa esta deverá ser substituída por uma capacitância equivalente.
4) Medir os módulos das correntes. Comparar com as correntes medidas no item 2, considerando aquelas como sendo os
valores corretos e calcule os erros.
VALORES CALCULADOS
|I1|= |I2|= |V2| =
Erro (%) Erro (%) Erro (%)
VALORES MEDIDOS
|I1|= |I2|= |V2| =
Erro (%) Erro (%) Erro (%)
.−
est
nom
=
erro
% .
100
Onde nom. ou nominal é o valor considerado correto e est. é o valor estimado.
nom
154
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 41
CIRCUITO EQUIVALENTE COM FONTES SENOIDAIS
PRÉ-RELATÓRIO 41
1) Calcular a impedância equivalente para o circuito da figura 33.1, e a tensão nos resistores R1, R2 e R3, utilizando o método
da Superposição.
a) Os alunos deverão efetuar três cálculos usando fasores. Em cada cálculo duas fontes de tensão deverão ser eliminadas
e as impedâncias deverão ser calculadas tomando por base apenas uma das frequências. Ao final teremos três
correntes passando por R4 e pelas Resistências das fontes, correntes I1, I2 e I3 fornecidas por V1, V2 e V3.
Após calcular as correntes somá-las no domínio do tempo i1(t) + i2(t) + i3(t). A tensão sobre R4 será então
proporcional à soma destas correntes, VR4(t) = R4[i1´(t) + i2´(t) + i3´(t)], onde ix´ é a porção de ix que passa por R4. Não
é necessário calcular ix´.
2) Exemplo de circuito para o cálculo da corrente usando uma fonte apenas. Adotar I = V/100
155
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 41
3) Montar o circuito mostrado acima no simulador (LTspice, OrCAD ou EDW). Fazer quatro simulações e desenhar a forma
de onda da tensão em R da fonte usada:
a) Uma simulação usando apenas V1, sobre R1 – calcule |I1|=|V1|/R1, compare com o valor calculado no Pré-Relatório.
Faça o mesmo para I2 e I3 a seguir.
d) A simulação final usando o circuito original, com V 1, V2 e V3 juntas, MEDIDA SOBRE R4.
Item A Item B
Item C Item D
156
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 42
MEDIÇÕES EM SISTEMAS TRIFÁSICOS
Este experimento tem como finalidade, utilizando ferramenta EWB, OrCAD ou SPICE, simular o comportamento de um
sistema trifásico com cargas ligadas em triângulo e estrela.
PRÉ-RELATÓRIO 42
1) Dado o circuito abaixo, com gerador trifásico de sequência direta, linha com impedâncias iguais, carga ligada em Δ e
equilibrada, calcular:
I A 1
I = I 2
B L , onde IL = _____________ = 220/ZT
IC
OBS.: Esta tensão é na Carga, ou seja, deve ser considerada a perda na linha.
h) Calcular para a fase, as potencias Ativa, Reativa e Aparente, fornecidas pelo Gerador:
157
Circuitos Elétricos
158
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 42 - SIMULAÇÃO
3) Utilizando uma das ferramentas de Simulação, montar o circuito da figura 34.1 e usando as funções de amperímetro e
voltímetro (não se esqueça de selecionar “AC”) faça as leituras dos módulos de corrente de linha, de fase e tensão de fase, e
o erro entre o medido e o calculado, considerando o medido como correto:
4) Montar o equivalente do circuito com a carga em Y (estrela), usando os valores da impedância de carga calculada no item
1b. Refazer as medidas de corrente de linha e tensão de fase, que devem ser iguais às anteriores:
5) Para confirmar o valor da fase da impedância fazer a montagem de uma fase como circuito monofásico como mostra a
Figura 34.2. Medir as tensões entre os resistores, como mostrado, fornecer a medida do intervalo entre as duas formas de
onda e fazer os cálculos abaixo:
c) Comparar o valor de calculado acima com o valor de 1 calculado no item 1c. Calcular o erro, considerando-se o
valor calculado como sendo correto: erro do ângulo = _______ %
159
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 43
PARÂMETROS DE IMPEDÂNCIA DE UM QUADRIPOLO
PRÉ-RELATÓRIO 43
1) Para os circuitos das figuras 43.1 e 43.2, determinar através de modelagem e simulação, os parâmetros de impedância dos
quadripolos definidos por:
a) AB/CD
b) AC/BD
c) AD/BC
2) Circuito 1:
R1 R2 R3
A C
1kOhm 3.3kOhm 470Ohm
R7 R6
R8 4.7kOhm 4.7kOhm
2.2kOhm
R4 R5
B D
10kOhm 15kOhm
3) Circuito 2:
A R2
C
10kOhm
R7
R8 8.2kOhm
330kOhm
R4
B 27kOhm D
160
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 43
161
Circuitos Elétricos
162
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 44
MEDIDAS DE POTÊNCIA EM AC
Este experimento tem por objetivo medir o consumo de quatro equipamentos que operem em modo “stand-by”, para
que se possa saber o real consumo do mesmo quando não estiver em funcionamento.
PRÉ-RELATÓRIO 44
Equipamento 1: _____________________________________________
Equipamento 2: _____________________________________________
Equipamento 3: _____________________________________________
Equipamento 4: _____________________________________________
4) Determinar o consumo mensal em Watt-hora (Wh) e em Reais. Para isto verificar na conta de luz o valor do kWh.
6) Conclusões.
SUGESTÃO: Com finalidade de se evitar acidentes, montar uma “giga” de testes com uma régua de tomadas e inserir o
multímetro no modo Amperímetro (para medida de corrente), utilizando ponteiras do tipo banana de forma isolada. A Tensão
poderá ser medida uma única vez.
Lembrando que um Wattímetro é um Voltímetro e um Amperímetro associados, como mostra a figura abaixo e a medida de
potência é dada por P = E x i.
163
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 44
EQUIPAMENTO 1:
EQUIPAMENTO 2:
164
Circuitos Elétricos
EQUIPAMENTO 3:
EQUIPAMENTO 4:
165
Circuitos Elétricos
CONCLUSÕES:
166
Circuitos Elétricos
OSCILADORES
Em Física, qualquer sistema que apresente movimento harmônico é um oscilador, pelo simples fato de oscilar. Este
movimento chama-se harmônico e é descrito por uma função harmônica no tempo.
Em Eletrônica, osciladores são circuitos que geram um sinal de saída sem a necessidade de um sinal de entrada. Estes
circuitos osciladores são utilizados em vários equipamentos eletrônicos.
Diversos tipos de osciladores produzem diferentes tipos de sinais de saída que são: senoidais, quadrados, triangulares e
dente de serra.
O funcionamento do oscilador senoidal é baseado no princípio da realimentação positiva, onde uma parte do sinal de
saída é reinserido na entrada não inversora do amplificador operacional de forma a manter o sinal de saída.
Aplicações: Entre as várias aplicações de um oscilador, uma delas é o Oscilador de Áudio, Osciladores de RF.
HP200 - Audio Oscillator: A figura ao lado mostra o primeiro oscilador de áudio produzido por William
(Bill) Hewlett, apresentado na defesa da sua tese de doutorado na Stanford
University em 1938.
O circuito consiste de um oscilador com resistência variável para cobertura de
35 cps (a unidade de frequência naquele período era o ciclo) a 35.000 cps em
três faixas.
O principal problema era o ajuste do resistor e capacitor da Ponte Wien
ajustados para obter um nível de saída constante sobre uma ampla gama da
década de frequência.
William (Bill) Hewlett resolveu o problema introduzindo um elemento não
linear na malha de realimentação do oscilador. Este elemento controla a
realimentação (feedback), de acordo com a amplitude de oscilação e,
consequentemente, mantém o ponto de operação adequada do sistema.
E o que torna a ideia de um gênio é que o elemento não linear nada mais foi
do que uma simples lâmpada de 3watts.
Modelo industrial do
HP200, que foi adquirido
pela Walt Disney Prod.
para a realização do
filme “Fantasy”.
167
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 45
OSCILADOR HARMÔNICO EM PONTE WIEN
Um dos muitos tipos de osciladores harmônicos, ou seja, oscilador senoidal é o Oscilador em Ponte Wien. Oscilador
Harmônico em Ponte Wien, utiliza uma malha de avanço/atraso (Lead/Lag network) no circuito de realimentação (feedback),
quando utiliza-se OpAmps para esta finalidade.
A curva de resposta para uma malha avanço/atraso, mostrada na figura abaixo, indica que a tensão de saída, chamada de
frequência de ressonância (fr), é dada por Vout/Vin = 1/3, isto se R1 for igual a R2 e XC1 igual a XC2. Logo o valor da frequência
de ressonância será dado por: fr = 1/2πRC.
PRÉ-RELATÓRIO 45
1) Dado o circuito abaixo, calcular a frequência de oscilação e o ganho de malha fechada, lembrando que o ganho deverá ser
igual a 3 para que o circuito oscile.
R1 = 10k;
R2 = 10k;
R3 = 10k;
Rf = 30k;
C1 = 1nF;
C2 = 1nF;
D1 = 4,7V;
D2 = 4,7V;
D3=D4=6,8V (para o item 5).
168
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 45
Lista de materiais
Amplificador operacional TL082; Fonte de alimentação;
Resistores, Capacitores disco cerâmico; Osciloscópio dois canais;
Diodo Zener. Protoboard.
3) Montar o circuito oscilador harmônico em Ponte Wien e mostrar as formas de ondas nas condições do item 1 e item 5.
Item 2 Item 6, 7
6) Inserir os diodos Zener D1 e D2 configurados contrapostos, em paralelo com o resistor Rf. Descreva a mudança no
comportamento do sinal de saída.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
169
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 46
OSCILADOR HARMÔNICO POR DESLOCAMENTO DE FASE
(PHASE SHIFT OSCILLATOR)
Phase-Shift Oscillator ou Oscilador Harmônico Deslocador de Fase é o termo dado a um circuito oscilador particular que
gera sinais harmônicos (senoidal) e usa uma topologia de rede RC na realimentação positiva de um OpAmp. Gera a mudança
necessária a uma fase da frequência para sustentar oscilações. Eles são moderadamente estáveis em frequência e amplitude e
muito fácil de projetar e construir.
PRÉ-RELATÓRIO 46
fr = _________________
2) Calcular o valor de Rf, uma vez que B=1/29. Fixar o valor de R1=R2=R3=R=10k, C1=C2=C3=C= 1nF e calcular a frequência
de oscilação do circuito.
170
Circuitos Elétricos
171
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 46
Lista de materiais
Amplificador operacional TL082; Fonte de alimentação;
Resistor 10k – 1/4W, Resistor 8k2 – 1/4W; Osciloscópio dois canais;
Capacitores disco cerâmico. Protoboard.
5) Montar o circuito Phase-Shift Oscillator do item 1, com os cálculos do item 2. Medir frequência e amplitude e desenhar no
gráfico 1.
6) Trocar os resistores R1=R2=R3=R=10k por 8k2 e determinar a nova frequência. Qual valor de f r encontrado. Desenhar o
resultado no gráfico 2.
Gráfico 1 Gráfico 2
8) Como o filtro do circuito é triplo, quantos graus defasam cada um para o funcionamento do oscilador?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
172
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 47
OSCILADOR HARMÔNICO DUPLO T (TWIN-T OSCILLATOR)
Tal qual o oscilador harmônico em Ponte Wien, o oscilador harmônico Duplo T, utiliza dois filtros RC tipo T, operando
em paralelo.
Os dois filtros são distintos, sendo um passa-baixas (LPF) e outro passa-altas (HPF), ambos usando a configuração dos
filtros T. O filtro passa-baixas é um circuito R-C-R "T" e o filtro passa-altas é um circuito C-R-C "T". Ambos os circuitos
formam uma ponte que está sintonizada na frequência de oscilação desejada. O sinal no ramo do filtro C-R-C avança o sinal, e
no ramo do filtro R-C-R atrasa o sinal de forma que ambos se cancelam, comportando-se como um filtro NOTCH fazendo com
que se obtenha neste ponto a frequência de oscilação. Para que o circuito oscile a realimentação neste caso deve ser pela
entrada inversora do OpAmp, ou seja, utiliza a realimentação negativa (negative feedback). Por outro lado a realimentação
positiva (positive feedback) determina o ganho do oscilador.
A frequência de oscilação é calculada a partir da expressão: , onde C=C2=C3, R=R3=R4, e C1= C.X e R5=R/X,
onde se X=2, logo o ganho do amplificador terá que ser X>2, para R 1 e R2.
PRÉ-RELATÓRIO 47
Frequência: ____________
R1: ____________
R2: ____________
R3: ____________
R4: ____________
R5: ____________
C1: ____________
C2: ____________
C3: ____________
173
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 47
Lista de materiais
Amplificador operacional TL082; Fonte de alimentação;
Resistores; Osciloscópio dois canais;
Capacitores. Protoboard.
2) Montar o circuito oscilador harmônico Duplo T, inserindo os valores calculados. Mostrar o sinal de saída obtido.
Gráfico 1 Gráfico 2
4) No lugar do resistor de realimentação positiva, associe um trimpot em R 2 variar o seu valor. Comente o resultado obtido.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
174
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 48
OSCILADOR HARMÔNICO COLPITTS (COLPITTS OSCILLATOR)
As condições de “start-up” e oscilação dependem diretamente da atenuação B, que aparece na malha ressonante de
realimentação, que é determinada pelos valores de C1 e C2.
175
Circuitos Elétricos
PRÉ-RELATÓRIO 48
1) Determinar CT e fr do circuito abaixo. Projetar o amplificador emissor comum por divisor de tensão para um ganho maior
que um.
L1 = 50mH
C1 = 100nF
C2 = 10nF
176
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 48
Lista de materiais
Transistor BC548; Fonte de alimentação;
Resistores, Capacitores; Osciloscópio dois canais;
Indutor 50mH. Protoboard.
2) Montar o circuito Oscilador Harmônico Colpitts, conforme circuito do item 1. Mostrar o sinal de saída obtido.
VOUT
fr calculada: _____________
fr experimental: __________
177
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 49
OSCILADOR HARMÔNICO CLAPP (THE CLAPP OSCILLATOR)
O Oscilador Harmônico Clapp é uma variação do Oscilador Harmônico Colpitts. A diferença básica é a adição do
capacitor C3 em série com o indutor L1 na malha de realimentação do circuito. Foi desenvolvido em 1948 por James Kilton
Clapp, onde C1 e C2 faz o divisor de tensão que determina a tensão de realimentação para a base de Q1 e o oscilador é do tipo
LC (L1 + C3).
PRÉ-RELATÓRIO 49
Frequência: ____________
178
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 49
Lista de materiais
Transistor BC548; Fonte de alimentação;
Resistores, Capacitores; Osciloscópio dois canais;
Indutor 50mH. Protoboard.
2) Montar o circuito Oscilador Harmônico Clapp, conforme circuito do item 1. Mostrar o sinal de saída obtido.
VOUT
fr calculada: _____________
fr experimental: __________
179
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 50
OSCILADOR HARMÔNICO HARTLEY (THE HARTLEY OSCILLATOR)
O Oscilador Harmônico Hartley é semelhante aos Osciladores Harmônicos Colpitts e Clapp, exceto pela malha de
realimentação que consiste em dois indutores em série, ou um único com derivação central e um capacitor em paralelo. Foi
desenvolvido pelo engenheiro Ralph Hartley em 1915.
PRÉ-RELATÓRIO 50
Onde LT = L1 + L2
B = L1 / L2
AV > L2 / L1
Frequência: ____________
180
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 50
Lista de materiais
Transistor BC548; Fonte de alimentação;
Resistores, Capacitores; Osciloscópio dois canais;
Indutores. Protoboard.
2) Montar o circuito Oscilador Harmônico Hartley, conforme circuito do item 1. Mostrar o sinal de saída obtido.
VOUT
fr calculada: _____________
fr experimental: __________
181
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 51
OSCILADOR HARMÔNICO ARMSTRONG (THE ARMSTRONG OSCILLATOR)
Este tipo de oscilador LC utiliza um transformador de acoplamento na malha de realimentação, uma vez que o
transformador utilizado é do tipo abaixador, somente uma parte da tensão é utilizada na realimentação do circuito. Este tipo de
circuito é também conhecido como Oscilador “tickler” em referência ao secundário do transformador, ou “tickler coil” (bobina
de reação). Desenvolvido em 1912 pelo engenheiro Edwin Armstrong, tendo sido também desenvolvido de forma
independente pelo engenheiro australiano Alexander Meissner em 1913.
PRÉ-RELATÓRIO 51
Frequência: ____________
182
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 51
Lista de materiais
Transistor BC548; Fonte de alimentação;
Resistores, Capacitores; Osciloscópio dois canais;
Transformador de Áudio. Protoboard.
2) Montar o circuito Oscilador Harmônico Armstrong, conforme circuito do item 1. Mostrar o sinal de saída obtido.
VOUT
fr calculada: _____________
fr experimental: __________
183
Circuitos Elétricos
OSCILADORES DE RELAXAÇÃO
Este tipo de oscilador; Oscilador de Relaxação; opera em um princípio diferente dos osciladores harmônicos. Os sinais
gerados por este tipo de oscilador são: quadrado, impulso ou rampa. Geralmente utilizam dois amplificadores e uma rede de
controle de frequência, sendo que o primeiro amplificador gera a frequência desejada e o segundo amplificador gera o atraso
ou defasagem no sinal.
Circuitos de relaxação também são conhecidos como multivibradores astáveis. Circuitos de relaxação utilizam-se de
temporização através de circuitos RC ou LC e dispositivos que mudam o estado, permitindo gerar a onda periódica.
Estes osciladores produzem ondas em frequências que variam de 1Hz ate vários GHz, podendo ser perfeitamente
simétrica ou assimétrica como mostra a figura abaixo.
Uma outra forma de onda é a chamada série de pulsos ou trem de pulsos (train pulse). Também pode-se referir a este tipo
de informação como repetição de pulsos ou impulso (Pulse Repetition Frequency) que ocorrem em um segundo (ciclos por
segundo).
Para este tipo de onda, os tempos de subida e descida (rise time e fall time) devem ser levados em conta. Em teoria estes
sinais são instantâneos, ou seja, verticais, porém, na prática eles apresentam certa inclinação oriunda das capacitâncias do
circuito que gera este sinal. Por fim o pulso gerado tem a forma apresentada na figura abaixo e a forma de onda é medida para
maior precisão tomando-se de 10% a 90% da sua excursão, tanto para a subida como para a descida.
184
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 52
GERADOR DE ONDA QUADRADA
O circuito abaixo representa um circuito gerador de onda quadrada a partir de um oscilador RC, e o gráfico ao lado
mostra a forma de onda de saída e a de carga e descarga do capacitor.
VC(t) = VZ [1 – (1 + ) −t/R’C]
T =2R’C ln (1 + − )
PRÉ-RELATÓRIO 52
1) De posse das expressões acima, calcular os componentes para uma frequência de 5kHz e 10kHz respectivamente.
185
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 52
3) Verificar o funcionamento do circuito e mostrar os sinais de saída (V OUT) e carga do capacitor (VCAP).
VOUT VCAP
5) Retirar os diodos zener do circuito e descrever o que ocorre? Qual a finalidade destes dois diodos?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Sinal de saída com Diodo Zener Sinal de Saída sem diodos Zener
186
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 53
GERADOR DE ONDA TRIANGULAR
Para que se possa gerar uma onda triangular é necessária a utilização a utilização de um gerador de onda quadrada,
porém, neste experimento utiliza-se um comparador (que leva a sua saída a saturação) e um par de diodos zener para ajustar a
amplitude do sinal de saída. Pode-se observar no gráfico abaixo que o gerador de onda quadrada é obtido de uma onda
triangular, sendo que esta onda triangular apresenta em suas bordas uma forma exponencial, originada pela carga e descarga do
capacitor.
Para linearizar a forma triangular, é necessário que C1 carregue de forma constante. No circuito ao lado um segundo Op
Amp é utilizado para manter a corrente de C1 constante e obter uma saída linear. Uma vez que o integrador é utilizado na
forma inversora, a realimentação ao diferenciador é positiva (positive feedback).
Quando o comparador atinge tanto o estado de saturação positivo como o negativo, os diodos zener atuam como
grampeadores (clamping), limitando a tensão VOUT, entre +VZ e –VZ. Assumindo que V= –VZ para t = t0, logo a corrente
circulante através do integrador será: I+ = VZ / (R3 + R4) e a saída do integrador começa a mostrar uma rampa descendente, e o
sinal de saída é dado por:
f = R1 + R2 / 4(R3 + R4)R5C
187
Circuitos Elétricos
PRÉ-RELATÓRIO 53
1) De posse das expressões acima, calcular os componentes para uma frequência de 5kHz e 10kHz respectivamente.
188
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 53
3) Verificar o funcionamento do circuito e mostrar os sinais de saída (VOUT) e carga do capacitor (VC).
5) Retire os diodos zener do circuito e descrever o que ocorre? Qual a finalidade destes dois diodos?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
7) Colocar em curto um dos diodos zener e descrever o que acontece com o sinal de saída. Mostrar a forma de onda.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Item 6 Item 7
189
Circuitos Elétricos
CIRCUITOS MULTIVIBRADORES
Circuitos multivibradores são conhecidos na prática como monoestáveis e astáveis. O multivibrador monoestável, possui
um estado permanente e um quase estado, que geralmente é determinado por uma constante RC. Este tipo de multivibrador é
conhecido também como circuito “one-shot”. Ao ser acionado ele muda de estado e depois de um tempo t ele volta ao estado
original. O multivibrador astável não possui um estado permanente, ao contrário este tipo de circuito oscila de modo periódico,
contínuo e possui simetria. O circuito biestável é acionado por um “push-button”, onde um pulso liga e um pulso desliga.
Circuitos multivibradores utilizando o CI NE555, são os mais comuns, dada a facilidade de implementação. Os circuitos
ASTÁVEL, MONOESTÁVEL e BIESTÁVEL e suas respectivas expressões são mostrados a seguir:
Circuito ASTÁVEL
Circuito MONOESTÁVEL
Circuito BIESTÁVEL
190
Circuitos Elétricos
Pino 1 – GND
Pino 2 – Trigger
Pino 3 – Output
Pino 4 – Reset
Pino 5 – Control Voltage
Pino 6 – Threshold
Pino 7 – Discharge
Pino 8 – VCC
Permite a construção de circuitos Astável, Monoestável e Biestável. Cada uma destas configurações depende das
combinações entre pinos e poucos componentes externos.
191
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 54
OSCILADOR PWM
Modulação por largura de pulso (Pulse Width Modulation), conhecida como PWM é uma técnica utilizada para controlar
circuitos analógicos em várias aplicações. Dentre elas, temos o controle de velocidade de motores DC, motores de passo e
intensidade luminosa através do disparo de Triacs.
O circuito PWM gera um sinal quadrado, com a largura do pulso variável. Estas larguras variam desde 5% até 95%.
PRÉ-RELATÓRIO 54
2) Utilizando um OpAmp, projetar um controlador PWM variável, inserir um acoplador óptico (MOC3033) para controlar um
TRIAC TIC236M. Utilizar como carga uma lâmpada 127V – 100W.
192
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 54
Lista de materiais
Oscilador NE555; Multímetro;
Amplificador Operacional TL082; Fonte de alimentação;
Diodo 1N4148; Osciloscópio dois canais;
Resistores; Capacitores; Gerador de funções;
Trimpots ou Potenciômetros. Protoboard.
3) Implementar o circuito do item 1. Colocar na saída um circuito Open-Collector ou Seguidor de Emissor ou Totem Pole,
para controlar um motor DC. Comentar os resultados.
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
4) Implementar o circuito do item 2. Colocar na saída um circuito Open-Collector ou Seguidor de Emissor ou Totem Pole,
para controlar um motor DC. Comentar os resultados.
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
193
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 55
CIRCUITO GERADOR DE BURST
Geradores de Burst são utilizados para envio de informações em forma de pacotes. Quando se trata de utilizar o protocolo
IrDA (The Infrared Data Association), este tipo de circuito é apropriado, uma vez que a transmissão é feita através de foto-
transmissores e capturada através de fotorreceptores.
PRÉ-RELATÓRIO 55
1) Implementar o circuito abaixo para funcionar como um circuito astável para a frequência de 10Hz. Este circuito será
utilizado como chaveador da portadora de frequência 38kHz.
2) Implementar o circuito abaixo para funcionar como um circuito astável para a frequência de 38kHz. Esta frequência é
utilizada pelo IRM-8751 como portadora.
3) Definir o que vem a ser Protocolo IrDA e quais suas principais características?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
194
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 55
Lista de materiais
CI NE555; Fonte de alimentação;
Foto-transmissor TIL38 (ou equivalente); Osciloscópio dois canais;
Fotorreceptor IRM-8751-1; Protoboard.
Resistores, Capacitores.
4) Montar o circuito abaixo, utilizando os cálculos executados nos itens 1 e 2 do pré-relatório deste experimento (U1 - f=10Hz,
U2 - f=38kHz).
5) Verificar as frequências em ambos os circuitos (U1 e U2) e inserir nos gráficos abaixo.
Saída de U1 Saída de U2
7) Montar o circuito receptor utilizando o IRM-8751 (Infrared Remote-control Receiver Module) e mostrar a forma de onda
obtida (envoltório), uma vez que este circuito possui um filtro passivo passa-baixas.
195
Circuitos Elétricos
Saída de U1 Saída de U2
196
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 56
GERADOR DE IMPULSOS
Circuito gerador de impulsos a partir do CI NE555. Este circuito permite controlar o intervalo dos pulsos assim como a
largura dos mesmos através de décadas capacitivas, conforme figura abaixo.
PRÉ-RELATÓRIO 56
197
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 56
Lista de materiais
Oscilador NE555; Fonte de alimentação;
Resistores; Osciloscópio dois canais;
Capacitores. Protoboard.
6) Verificar com auxílio do osciloscópio as variações das frequências e duração dos pulsos, para cada um dos capacitores do
circuito.
Frequência Período
Pos 1 C1 Pos 1 C6
Pos 2 C2 Pos 2 C7
Pos 3 C3 Pos 3 C8
Pos 4 C4 Pos 4 C9
Pos 5 C5 Pos 5 C10
7) Qual a amplitude mínima e qual a amplitude máxima de saída do circuito gerador de pulsos.
______________________________________________________________________________________________________
198
Circuitos Elétricos
GERADORES DE FUNÇÕES
Amplificadores operacionais em configurações de circuitos comparadores e integrador permitem a construção de
geradores de funções. As funções usuais são onda quadrada, triangular e senoidal. Completando o segmento as funções dente
de serra que usualmente são à esquerda e a direita. A combinação ou associação destes circuitos permite a construção de um
gerador de funções, como pode-se ver no circuito abaixo (Integrated Circuits Applications – Forrest M Mims III) descrito.
199
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 57
GERADOR DE ONDA SENOIDAL A PARTIR DE ONDA TRIANGULAR
Sinais senoidais são obtidos a partir de osciladores harmônicos. Nas experiências anteriores foram mostrados três tipos de
osciladores que permitem gerar sinais senoidais.
Outra forma de se obter um sinal senoidal é a partir de um sinal triangular que pode ser obtido através de uma matriz de
diodos ou transistores. Este tipo de técnica dispensa a utilização de um dos tipos de osciladores acima citados.
No instante (t3), quando a tensão no ponto A for maior que V2 + VD, o diodo
D2 conduzirá e colocará R2 em paralelo com R3, que por sua vez já se
encontra em paralelo com RY. Neste instante a forma de onda sofrerá um
novo achatamento em função ao novo divisor e VA(t3)= [(RY//R3//R2)/ RX +
(RY//R3//R2)]VX.
PRÉ-RELATÓRIO 57
200
Circuitos Elétricos
EXPERIMENTO 57
201
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 58
GERADOR HARMÔNICO - DIGITAL
Osciladores analógicos produzem excelentes geradores de sinais, principalmente para sinais senoidais ou sinal
harmônico, porém, projetá-los requer um bom conhecimento em circuitos analógicos.
Uma solução é projetar um circuito digital que permita gerar uma forma de onda senoidal a partir de registradores de
deslocamento e a utilização de um filtro passa-baixas de segunda ordem na sua saída, conforme diagrama de blocos abaixo.
Utilizando flip-flops e um filtro passa-baixas na sua saída, projetar um gerador de sinal senoidal.
1) Abaixo, o exemplo de um gerador de sinal senoidal harmônico. O gerador de sinal triangular foi implementado utilizando
flip-flops e uma CPLD. O filtro Passa-Baixas é ativo de segunda ordem.
202
Circuitos Elétricos
203
Circuitos Elétricos
EXPERIÊNCIA 59
GERADOR DE FUNÇÕES - ANALÓGICO
Osciladores analógicos produzem excelentes geradores de sinais, principalmente para sinais senoidais, porém, projetá-los
requer um bom conhecimento em circuitos analógicos.
Utilizando um integrador e um comparador pode-se construir um gerador de funções para produzir sinais triangular,
quadrado, dente de serra para direita e para esquerda, com variação de ângulo.
Para gerar sinal senoidal, utiliza-se uma matriz de diodos sobre o sinal triangular, transformando este sinal em senoidal.
Para que a saída do gerador possa fornecer uma boa corrente utiliza-se um circuito “totem-pole”, muito comum para estes tipos
de aplicações.
1) Circuito Gerador de Funções. Modelo Analógico, utilizando Op Amps para os sinais Quadrado e Triangular. Para o sinal
Senoidal, utiliza matriz de diodos a partir do sinal triangular:
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Circuitos Elétricos
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Circuitos Elétricos
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