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Como Funciona
Aparelhos, Circuitos e
Componentes Eletrônicos
Volume 6
Newton C. Braga
Patrocinado por
2
São Paulo - Brasil - 2021
Instituto NCB
www.newtoncbraga.com.br
leitor@newtoncbraga.com.br
Nosso Podcast
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos
- Volume 6
Autor: Newton C. Braga
São Paulo - Brasil - 2021
Palavras-chave: Eletrônica – aparelhos eletrônicos –
componentes – física – química – circuitos eletrônicos – como
funciona
Copyright by
INTITUTO NEWTON C BRAGA.
1ª edição
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Índice
Apresentação da Série..............................................................8
Apresentação..........................................................................10
CODIFICADORES E DECODIFICADORES......................................11
CODIFICADORES......................................................................11
DECODIFICADOR.....................................................................17
Exemplos de Integrados Codificadores/Decodificadores.........26
AMPLIFICADORES BTL.............................................................27
BTL NA PRÁTICA......................................................................30
a) 16 WATTS COM DOIS TDA2002 BTL.......................31
b) AMPLIFICADOR DE 20 W BTL COM O LM2005T-M...32
c) AMPLIFICADOR DE 24 W COM O TDA1510A ou
TDA1515A.............................................................................34
d) AMPLIFICADOR DE 10 W BTL SANYO......................35
Conclusão................................................................................37
AS LENTES DE FRESNEL...........................................................38
AS APLICAÇÕES.......................................................................39
FÓRMULAS E PROJETOS...........................................................41
LENTES DE FRESNEL MULTI-ELEMENTOS.................................42
Conheça os multiplexadores e demultiplexadores.....................45
MULTIPLEXADORES.................................................................45
DEMULTIPLEXADORES.............................................................50
MUX/DEMUX INTEGRADOS......................................................52
74150 - Seletor de dados 1 de 16..............................52
74151 - Seletor de dados 1 de 8................................53
74152 - Duplo seletor de dados 1 de 4.......................54
74154 - Demultiplexador 1 de 16...............................55
74155 - Duplo Demultiplexador 1 de 4.......................56
4051 - Seletor 1 de 8 (MUX/DEMUX)...........................57
4052 - Duplo Seletor 1 de 4 (MUX/DEMUX)................58
4053 - Triplo Seletor 1 de 3 (MUX/DEMUX).................58
DISTORÇÃO DE FASE...............................................................60
MANIFESTAÇÃO.......................................................................62
ELIMINANDO A DISTORÇÃO DE FASE.......................................63
OS EQUALIZADORES................................................................65
5
COMO USAR O EQUALIZADOR.................................................70
Que é Som Estereofônico.........................................................73
Além do estéreo......................................................................77
O MOUSE................................................................................79
OS SINAIS DO MOUSE..............................................................80
Microsoft Serial Mouse............................................................81
Extensão de Protocolo Pela Logitech.......................................82
Outros Sistemas......................................................................83
Mouse de Barramento................................................83
Os sensores.............................................................................84
TRACKBALLS...........................................................................86
MANUTENÇÃO.........................................................................87
RFID – IDENTIFICAÇÃO POR RÁDIO FREQUÊNCIA.......................89
Por Dentro do Circuito.............................................................92
Leitura e Gravação..................................................................93
Quem Fabrica.............................................................95
CONVERSORES DE DADOS – I...................................................96
PARÂMETROS..........................................................................96
O Conversor Ideal....................................................................97
O Conversor Analógico-Para-Digital ou ADC............................98
O Conversor Digital-Para-Analógico.........................................99
Erros........................................................................................ 99
Fontes de Erros Estáticos...........................................99
Efeitos da Quantização..........................................................106
Amostragem Ideal................................................................107
A Amostragem Real...............................................................109
O Efeito de Falseamento e Considerações............................111
Escolha do Filtro....................................................................112
CONVERSORES DE DADOS......................................................114
Parte II – Arquiteturas............................................................114
DELTA-SIGMA (ΔΣ).................................................................114
CONVERSORES SAR...............................................................117
CONVERSORES PIPELINE.......................................................119
DACs.....................................................................................121
DAC Delta-Sigma (ΔΣ)..............................................122
CURRENT STEERING..............................................................124
CONCLUSÃO..........................................................................126
CONVERSORES DE DADOS – III................................................127
6
Aplicações.............................................................................127
MicroSystems........................................................................127
A Tecnologia dos Microssistemas..........................................128
MicroSystems da Texas.........................................................130
MSC1211..................................................................130
Controle/Monitoramento Analógico.......................................130
Codecs para a Faixa de Voz..................................................131
Controladores Para Touch Screen.........................................133
Conclusão..............................................................................134
O diodo de selênio.................................................................135
Curiosidade - O cheiro do selênio..........................................137
A Alta Tensão........................................................................138
O PERIGO..............................................................................138
A FAÍSCA...............................................................................139
COMO PRODUZIR FAÍSCAS....................................................142
Transistores Unijunção..........................................................149
O QUE É UM TRANSISTOR UNIJUNÇÃO (TUJ)..........................149
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS...............................................151
O OSCILADOR DE RELAXAÇÃO..............................................155
O TRANSISTOR 2N2646.........................................................156
O que é a Eletrônica Digital...................................................158
Conversão para a Base 2......................................................163
Conversão para a Base 10....................................................164
Por que Binário?....................................................................165
A ignição do seu carro...........................................................170
Os problemas da ignição convencional.................................173
Ignição assistida....................................................................175
Outros mais de 160 livros de Eletrônica e Tecnologia do INCB. 184
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
Apresentação da Série
Esta é uma série de livros que levamos aos nossos leitores
sob patrocínio da Mouser Electronics (www.mouser.com). Os
livros são baseados nos artigos que ao longo de nossa carreira
como escritor técnico publicamos em diversas revistas, livros e no
nosso site. São artigos que representam 50 anos de evolução das
tecnologias eletrônicas e, portanto, têm diversos graus de
atualidade. Os mais antigos foram analisados com eventuais
atualizações. Outros pela sua finalidade didática, tratando de
tecnologias antigas e mesmo de ciência não foram muito
alterados a não ser pela linguagem que sofreu modificações. Os
livros da série consistirão numa excelente fonte de informações
para nossos leitores.
Os artigos têm diversos níveis de abordagem, indo dos
mais simples que são indicados para os que gostam de
tecnologia, mas que não possuem uma fundamentação teórica
forte ou ainda não são do ramo. Neles abordamos o
funcionamento de aparelhos de uso comum como
eletroeletrônicos, não nos aprofundando em detalhes técnicos
que exijam conhecimento de teorias que são dadas nos cursos
técnicos ou de engenharia.
Outros tratam de componentes, ideais para os que
gostam de eletrônica e já possuem uma fundamentação quer seja
estudando ou praticando com as montagens que descrevemos
em nossos artigos. Estes já exigem um pequeno conhecimento
básico da eletrônica. Estes artigos também vão ser uma
excelente fonte de consulta para professores que desejam
preparar suas aulas.
Temos ainda os artigos teóricos que tratam de circuitos e
tecnologias de uma forma mais profunda com a abordagem de
instrumentação e exigindo uma fundamentação técnica mais alta.
São indicados aos técnicos com maior experiência, engenheiros e
professores.
Também lembramos que no formato virtual o livro conta
com links importantes, vídeos e até mesmo pode passar por
atualizações on-line que faremos sempre que julgarmos
necessário.
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NEWTON C. BRAGA
Newton C. Braga
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
Apresentação
Saber como funcionam componentes, circuitos e
equipamentos eletrônicos é fundamental não apenas para os
profissionais da eletrônica que usam de forma prática a
tecnologia em seu dia a dia como também para aqueles que não
sendo técnicos, mas possuindo certo conhecimento, precisam
conhecer o funcionamento básico das coisas.
São os profissionais de outras áreas que, para usar melhor
equipamentos e tecnologias precisam ter um conhecimento
básico que os ajude.
Assim, tratando de conceitos básicos sobre componentes
e circuitos neste primeiro volume e depois de equipamentos
prontos num segundo, levamos ao leitor algo muito importante
que já se tornou relevante em recente estudo feito por
profissionais.
A maior parte dos acidentes que ocorrem com o uso de
equipamentos de novas tecnologias ocorre com pessoas que não
tem um mínimo de conhecimento sobre o seu princípio de
funcionamento.
A finalidade deste livro não é, portanto, ajudar apenas os
estudantes, professores e profissionais, mas também os que
usam tecnologia no dia a dia e desejam saber um pouco mais
para melhor aproveitá-la e não cometer erros que podem
comprometer a integridade de seus equipamentos e até causar
acidentes graves.
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CODIFICADORES E DECODIFICADORES
CODIFICADORES
Podemos definir de forma simples um circuito codificador
como um circuito que seja capaz de converter um sinal de
determinado tipo, como por exemplo decimal, num sinal digital ou
BCD.
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S1 = 1
S2 = 2
S3 = 4
S4 = 8
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DECODIFICADOR
Segundo nossa definição, um circuito decodificador faz
exatamente "o contrário" do codificador, passando um conjunto
de sinais BCD, binário ou de outra forma normalmente usada
pelos circuitos digitais para a forma decimal ou outra forma que
seja apropriada a excitação de um display.
Na figura 6 temos o que seria um bloco de um
decodificador de 4 entradas operando em binário que fornece
uma saída de 10.
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Exemplos de Integrados
Codificadores/Decodificadores
Nos manuais TTL e CMOS praticamente não se fazem
distinções entre codificadores e decodificadores. Os dois tipos de
circuito costumam ser indistintamente chamados de
"decodificadores".
Damos a seguir alguns exemplos:
TTL:
7442 - Decodificador BCD para decimal
7445 - Decodificador BCD para decimal com driver
7447 - Decodificador BCD para 7 segmentos com saída de
30 V x 40 mA
74145 - Decodificador BCD para decimal com saída de 15
V
CMOS:
4028 - Decodificador BCD para decimal
4027 - Contador decodificador com saída de 7 segmentos
4017 - Contador decodificador com saída 1 de 10
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AMPLIFICADORES BTL
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BTL NA PRÁTICA
A maioria dos amplificadores de áudio disponíveis na
forma de circuitos integrados possui duas entradas (uma
inversora e outra não inversora) e características tais que
permitem sua ligação em ponte ou BTL. Alguns circuitos
integrados possuem até dois amplificadores internos que já estão
preparados para funcionar nesta configuração.
Assim, um amplificador que seria normalmente de 10 + 10
watts, já é indicado como um amplificador de 40 watts na
configuração BTL. A seguir mostramos alguns circuitos de
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Conclusão
A configuração em ponte ou BTL permite obter muito
maior rendimento de amplificadores de áudio analógicos comuns,
sendo por esse motivo adotada em muitos equipamentos
comerciais. Além disso, temos a possibilidade de economizar o
capacitor eletrolítico de saída que é um componente caro e
responsável por problemas de funcionamento.
Muitos fabricantes disponibilizam circuitos integrados
específicos para uso em ponte o que facilita bastante o projetista
que deseja montar seu próprio equipamento de áudio ou mesmo
manter uma pequena linha de montagem desse tipo de
equipamento. As informações que demos neste artigo podem ser
de grande utilidade para os leitores que desejam trabalhar com
amplificadores em ponte ou simplesmente conhecer mais sobre
seu princípio de funcionamento. Consulte a Mouser
(www.mouser.com) para versões integradas mais modernas.
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AS LENTES DE FRESNEL
Usadas em conjunto com os sensores piroelétricos de
infravermelho (sensores de presença) em alarmes e detectores
de incêndios, estas lentes são fundamentais para seu
desempenho. Veja neste artigo, o que são e como funcionam as
lentes de Fresnel.
Diante dos sensores de alarmes e aberturas de portas que
empregam de sensores piroelétricos encontramos lentes plásticas
arredondadas que possuem diversas estrias, conforme é
mostrado na figura 1.
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AS APLICAÇÕES
Quando se deseja detectar movimento ou ainda radiação
de fontes de raios infravermelhos muito fracas, é importante usar
lentes com pequena distância focal e grande abertura.
Materiais comuns, entretanto, como o vidro e mesmo o
cristal não podem ser utilizados no caso da radiação
infravermelha por apresentarem grandes perdas. Isso ocorre
principalmente na faixa dos 6 aos 14 µm, que é justamente a
faixa que os sensores usados nestes aparelhos operam.
No entanto, materiais como o polietileno que possuem
propriedades de condução melhores na faixa dos infravermelhos
não podem ser moldados de modo a termos uma lente comum.
O que se faz é utilizar uma lente com estrias em que a
distância e a inclinação delas são calculadas de acordo com o
índice de refração do material de modo a concentrar a radiação
incidente em cada uma num foco único, veja a figura 2.
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uma imagem muito mais precisa para o objeto que está diante
dela.
A principal vantagem deste tipo de lente está no fato de
que as suas dimensões dependem apenas da quantidade de
estrias usadas no projeto. Nas lentes comuns, quanto maior for a
dimensão, mais crítica se torna sua elaboração, pois a curvatura
deve ser mantida dentro de limites rígidos de precisão para que a
energia captada seja dirigida para o foco, conforme ilustra a
figura 3.
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FÓRMULAS E PROJETOS
Uma lente é definida como um dispositivo que possui
propriedades refratoras que permitem seu uso para coletar raios
paralelos de radiação (visível ou infravermelha), concentrando-os
num único ponto denominado foco.
O foco será tanto mais próximo da lente quanto maior for
seu "poder" refrator, de acordo com a figura 4.
Onde:
f é a distância focal
n é o índice de refração da lente (1,5 para o polietileno)
r é o raio de curvatura da lente no seu centro.
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Conheça os multiplexadores e
demultiplexadores
Os MUX e DEMUX ou ainda Multiplexadores e
Demultiplexadores são sistemas digitais que podem processar
informações de diversas formas, funcionando como conversores
série/paralelo e vice versa. Neste artigo analisaremos o princípio
de funcionamento destes circuitos de grande importância na
eletrônica digital, dando prosseguimento à nossa série que deve
ser acompanhada por todos que pretendem entender um pouco
do princípio de funcionamento dos circuitos dos computadores e
de muitos outros equipamentos modernos.
MULTIPLEXADORES
Um multiplexador ou abreviadamente MUX é um sistema
digital que possui diversas entradas diferença onde aparecem
informações na forma digital, uma saída de dados e entradas de
controle, conforme mostra a figura 1.
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DEMULTIPLEXADORES
Um circuito demultiplexador ou DEMUX tem uma entrada
de dados e um determinado número de saídas, além de entradas
de controle, conforme mostra o diagrama simplificado da figura 5.
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MUX/DEMUX INTEGRADOS
Conforme explicamos as funções de multiplexadores e
demultiplexadores digitais podem ser encontradas na forma de
circuitos integrados tanto da família CMOS como TTL.
Damos a seguir alguns circuitos integrados comuns dessas
duas famílias que podem ser usados em projetos.
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74154 - Demultiplexador 1 de 16
Este circuito integrado TTL é apresentado em invólucro DIL
de 24 pinos com a pinagem mostrada na figura 11.
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DISTORÇÃO DE FASE
A qualidade de um sistema de som não depende apenas
do amplificador. As caixas acústicas também são elemento
fundamental no processo de obtenção do melhor do som e um
ponto importante que é pouco comentado pelos usuários
entendidos é a distorção de fase. Na verdade, poucos sabem
exatamente o que é isso e não têm condições de avaliá-la diante
das especificações de um equipamento. Veja neste artigo o que é
como evitar este tipo de distorção.
Os sons têm uma velocidade de propagação no ar em
condições normais da ordem de 340 metros por segundo. Este
valor, quando associado às distâncias que separam uma caixa
acústica do ouvido do leitor e aos sons de frequências mais
elevadas que podemos ouvir pode significar alguns efeitos muito
importantes para a qualidade de reprodução.
O que ocorre, é que analisando uma fonte sonora extensa
de som como, por exemplo, uma caixa que use dois ou mais alto-
falantes, conforme mostra a figura 1, vemos que os sons emitidos
por um e por outro alto-falante podem chegar ao ouvido de uma
pessoa em instantes suficientemente diferentes para ocorrer um
fenômeno de interferência.
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MANIFESTAÇÃO
Demorou algum tempo para que fabricantes de caixas
acústicas percebessem que a diferença de tempos em que os
sons chegavam aos ouvidos das pessoas podia ser percebida e de
modo desagradável.
Uma primeira descrição feita pelos entendidos associava a
distorção de fase a impressão de que não havia "transparência"
da reprodução, ou seja, tinha-se a impressão de um som "preso"
no interior da caixa.
(É interessante observar que muitos
termos usados pelos especialistas
para definir os sons podem parecer
sem significado para os que não são
do ramo, mas ao se falar num som
transparente para um especialista ele
saberá exatamente do que se trata!)
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OS EQUALIZADORES
Os equalizadores de áudio são recursos importantes dos
sistemas de som podendo vir na forma de equipamentos
completos separados ou incorporados a amplificadores e outros
equipamentos de som. Como funcionam e para que servem é o
que analisaremos neste artigo, dando ao técnico uma visão que
permita escolher o tipo ideal para uma aplicação, quando
necessário.
Os ambientes não possuem características acústicas iguais
e os ouvintes também não se comportam da mesma maneira
diante de um mesmo som. Para complicar mais o problema, cada
tipo de programa sonoro possui características próprias que
exigem a reprodução de uma forma diferente.
Tudo isso significa que os amplificadores não podem ser
todos iguais na maneira de funcionar, pois a qualidade de som
que vamos obter também depende do ambiente em que ele vai
operar e das próprias características do ouvinte e da música que
vai ser reproduzida.
A maneira mais simples de se adequar as características
do equipamento ao ambiente e o gosto do ouvinte é por meio do
controle de tom. Atuando sobre a curva de resposta de um
equipamento de som, o controle de tonalidade normalmente
altera a intensidade dos sons graves e agudos, conforme mostra
a figura 1.
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Veja que:
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Além do estéreo
Pode-se ter uma sensação de volume ou corpo para o som
muito melhor se em lugar de apenas duas fontes sonoras
tivermos mais. Assim, nos sistemas de som de home-theaters,
são enviados 5 a 7 canais no que se denomina Dolby Surround,
conforme mostra a figura 5.
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O MOUSE
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OS SINAIS DO MOUSE
O mouse usa os sinais padrão RS-232 para se comunicar
com o PC. Nestes sinais temos tensões de +/- 12 V como entrada
de alimentação. Estas tensões ficam em +12 V quando ele está
em operação sendo que a corrente exigida é da ordem de 10 mA,
onde a maior parte é usada para alimentar os emissores dos
sensores de posição, que nada mais são do que LEDs. O mouse
envia os sinais para o PC como níveis lógicos de 0 ou 5 V. As
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Byte D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
1 x 1 LB RB Y7 Y6 X7 X6
2 x 0 X5 X4 X3 X2 X1 X0
3 x 0 Y5 Y4 Y3 Y2 Y1 Y0
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Outros Sistemas
Outras empresas podem usar sistemas diferentes em seus
mouses como, por exemplo, o envio de 8 bits de dados com 1 bit
de parada. Neste caso, podemos ter até 5 bytes de dados para
estes dispositivos.
Mouse de Barramento
Existem mouses que podem ser conectados ao PC usando
uma placa encaixada no barramento ISA. O "mouse card" possui
um circuito inteligente, o que permite que o mouse seja dotado
apenas dos detectores e dos botões de controle. Estes
dispositivos são conectados utilizando um conector de 9 pinos
Hosiden, conforme ilustra a figura 3.
Pino Função
1 SW2 - Botão do mouse
2 SW3 - Botão do mouse
3 Terra do sinal
4 XB - Sinal de quadratura do sensor
5 YA - Sinal de quadratura do sensor
6 YB - Sinal de quadratura do sensor
7 SW1 - Chave do mouse
8 +5 V
9 XA - Sinal de quadratura do sensor
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Pino Função
1 +5 V
2 XA – Pulso H
3 XB – Pulso HQ
4 YA – Pulso V
5 YB – Pulso VQ
6 SW1 – Chave no mouse - esquerda
7 SW2 – Chave no mouse - centro
8 SW3 – Chave no mouse - direita
9 Terra
Os sensores
Os sensores utilizados nos mouses são do tipo óptico
consistindo num conjunto de LEDs emissores e um conjunto de
fototransistores.
Entre cada par de LEDs e fototransistores existem rodas
denteadas ou perfuradas, conforme mostra a figura 5, que
permitem ao circuito detectar não só o número de dentes ou
furos que passam diante do par interrompendo a luz ou
estabelecendo-a, como também seu sentido.
O movimento destas rodas denteadas é obtido por um
acoplamento a uma esfera de material macio que corre sobre o
"mouse pad". Assim, a esfera ao se movimentar imprime aos
discos ópticos um movimento diferencial, ou seja, com rotações
relativas nas direções X e Y, que são sensoriadas pelos
fototransistores.
Por exemplo, se o movimento for num ângulo de 0 graus,
conforme ilustra a figura 6, apenas um dos discos gira, e se for
num ângulo de 90 graus, apenas o outro. Nos ângulos
intermediários os dois discos giram proporcionalmente,
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TRACKBALLS
Uma variação do mouse, mas que tem o mesmo princípio
de funcionamento, é a trackball. Trata-se de uma pequena esfera
que é encontrada normalmente nos laptops e notebooks e que é
movimentada pelos dedos, conforme mostra a figura 8.
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MANUTENÇÃO
O problema básico na manutenção de um mouse é a
sujeira que se acumula na esfera macia que movimenta os discos
e que pode causar problemas. A limpeza pode ser feita com
qualquer produto não corrosivo e a esfera deve ser bem seca
antes de ser recolocada.
Outros defeitos básicos que ocorrem são relacionados ao
desgaste dos contatos dos botões, que eventualmente também
podem apresentar problemas pelo acúmulo de sujeira. Neste
caso, pode-se tentar uma solução de emergência ou provisória
com o uso de substâncias limpadoras de contatos.
Temos também o problema do cabo que, pelo movimento
constante do mouse, está sujeito a interrupções e maus contatos
que podem ser verificados com a ajuda do multímetro.
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Figura 1
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Figura 2
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Figura 5
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Leitura e Gravação
A leitura e a gravação do tag é feita por um equipamento
especial, havendo disponível diversos modelos que dependem da
aplicação.
Assim, podemos ter a leitura/gravadora on line que contata
o tag através de sinais recebidos/emitidos por uma antena e os
envia via RS232 ou RS485 a um equipamento de processamento,
conforme a aplicação. Na figura 6 mostramos como isso é feito.
Figura 6
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Figura 7
Figura 8
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Quem Fabrica
Os chips para os tags são fabricados por empresas como a
Philips. Atmel, Motorola etc. Normalmente, essas empresas
licenciam outras empresas que constroem o tag, como a Globalid
no Brasil. Essas empresas criam então as soluções específicas
para os clientes.
A Texas Instruments, fornece a plataforma ISO14443 de
multifrequência, mostrada na figura 9.
Figura 9
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CONVERSORES DE DADOS – I
PARÂMETROS
Os conversores de dados fazem parte de uma infinidade
de aplicações eletrônicas modernas. Convertendo dados da forma
digital para analógica (DAC) ou da forma analógica para digital
(ADC), os conversores operam em conjunto com
microprocessadores, são parte integrante de DSPs e estão
presentes numa infinidade de aplicações onde sinais analógicos e
digitais devam ser processados e convertidos.
Nessa série de artigos (segundo vem a seguir), feitos com
base em ampla documentação da Texas Instruments,
analisaremos um pouco dos principais problemas que envolvem o
uso de conversores de dados, com especial ênfase para pontos
que muitos projetistas, mesmo experientes, às vezes esquecem
ou não conhecem e podem comprometer um projeto que são as
interpretações das especificações e os erros.
96
NEWTON C. BRAGA
O Conversor Ideal
O conversor Analógico-Para-Digital (ADC) ideal tem uma
curva de conversão que é uma linha reta.
No entanto, na prática, dada a quantidade finita de valores
que podem ser representados na forma digital com um
determinado número de bits, a curva real de um conversor é uma
escada, conforme mostra a figura 1.
97
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
98
NEWTON C. BRAGA
1 LSB = FSR/(2n – 1)
O Conversor Digital-Para-Analógico
Um conversor Digital-Para-Analógico só pode representar
um número limitado de códigos digitais de entrada. Com isso ele
só pode fornecer um número finito de valores analógicos de
saída, conforme vimos pela curva de transferência da figura 2.
Para um DAC, 1 LSB corresponde a altura de um passo
entre dois valores analógicos de saída (veja a figura 2), e isso vale
da mesma forma para um ADC. Um DAC pode ser comparado a
um potenciômetro controlado digitalmente no qual a escala de
valores de saída é determinada pelo código digital de entrada.
Erros
Como os conversores não são perfeitos, fugindo do
comportamento ideal pelas características que vimos, erros são
introduzidos.
Analisemos alguns desses erros.
99
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
a) Erro de offset
O erro de offset, como mostra a figura 3, é definido como a
diferença entre o o s pontos nominais e reais de offset.
b) Erro de Ganho
O erro de ganho mostrado na figura 4, e é definido como a
diferença entre o ponto nominal e o ponto de ganho real na
100
NEWTON C. BRAGA
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NEWTON C. BRAGA
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
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NEWTON C. BRAGA
f) Erro de Abertura
O erro de abertura é causado pela incerteza no instante
em que a amostragem e manutenção passa do modo de
amostragem para o modo de manutenção, conforme mostra a
figura 8.
105
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
Efeitos da Quantização
Na prática, os sinais analógicos na entrada de um ADC
formam um espectro contínuo de valores, com um número infinito
de estados possíveis. No entanto, a saída digital é uma função
discreta com um número finito de estados que são determinados
pela resolução do dispositivo.
Em consequência disso, parte dos valores de tensões
diferentes aplicadas na entrada são representadas pelo mesmo
valor digital na saída. Parte da informação é, portanto, perdida, e
uma distorção no sinal é introduzida.
106
NEWTON C. BRAGA
Amostragem Ideal
Quando se converte um sinal contínuo em relação ao
tempo numa representação digital, o processo de amostragem é
um requisito fundamental para o bom funcionamento disso. No
107
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
108
NEWTON C. BRAGA
fl < fa – fl
ou seja:
2fl < fa
A Amostragem Real
O conceito de pulso é útil para simplificar a análise do
processo de amostragem. No entanto, trata-se de um ideal
teórico que pode ser aproximado, mas nunca alcançado na
prática.
Em lugar disso, o sinal real é uma série de pulsos com um
período que é igual ao recíproco da frequência de amostragem. O
resultado da amostragem com o trem de pulsos é uma série de
pulsos modulados em amplitude conforme mostra a figura 11.
109
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
110
NEWTON C. BRAGA
111
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
Escolha do Filtro
Conforme vimos, na amostragem existe uma solução ideal
para a escolha do filtro e para a realização prática que não
comprometa o projeto. O filtro ideal é considerado uma barreira
que não introduz nenhuma atenuação na faixa passante e ao
mesmo tempo corta instantaneamente os sinais indesejáveis.
Na prática isso não ocorre, pois todo filtro introduz certa
atenuação na faixa passante, tem uma resposta finita e deixa
passar algumas frequências na faixa que deve ser bloqueada.
Além disso, ele também pode introduzir distorção de fase e de
amplitude nos sinais.
A escolha admite diversas possibilidades.
a) Filtro Butterworth
b) Filtro de Chebyshev
c) Filtro Inverso de Chebychev
112
NEWTON C. BRAGA
d) Filtro de Cauer
e) Filtro de Bessel-Thomson
113
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
CONVERSORES DE DADOS
Parte II – Arquiteturas
No primeiro artigo dessa série de 3, falamos da
importância dos ADCs e DACs na eletrônica moderna e como a
correta interpretação de suas características técnicas pode
comprometer um projeto. Continuamos nossa série analisando as
diversas arquiteturas desses circuitos, com especial ênfase
aquelas que estão diretamente associadas ao bom desempenho
de processadores, como nos DSPs. Esse artigo é baseado em
informações obtidas principalmente no Data Converter Selection
Guide da Texas Instruments.
Os ADCs e DACs podem ter as mais diversas arquiteturas
as quais dependem de diversos fatores como o número de bits, a
velocidade, a precisão etc.
A variedade de arquiteturas é um dos obstáculos para o
projetista que nem sempre, conhecendo todas elas da forma
como deveria, pode ser tentado a usar um tipo de conversor
numa aplicação em que outro tipo poderia ser mais vantajoso.
E, quando falamos em mais vantajoso não se deve levar
em conta apenas velocidade e custo. As aplicações modernas são
muito mais sensíveis a características como tamanho, filtragem,
sensibilidade a ruídos, erros etc.
A seguir, daremos uma visão geral das diversas
arquiteturas utilizadas nos conversores de dados, começando
pelos ADCs (Conversores Analógicos-Para-Digitais).
DELTA-SIGMA (ΔΣ)
Num ADC Delta-Sigma o sinal de entrada é
sobreamostrado por um modulador numa taxa de amostragem
muito alta. Depois, esse sinal é filtrado e decimado de modo a
produzir um fluxo de dados de alta resolução através de um filtro
digital que opera numa velocidade menor.
Na figura abaixo temos um diagrama de blocos que
representa esse tipo de conversor de dados.
114
NEWTON C. BRAGA
a) Taxa de Amostragem
O número de vezes por segundo em que o sinal de entrada
é amostrado define a taxa de amostragem ou “sampling rate”.Em
boa parte dos conversores comuns, essa taxa também é aquela
em que eles enviam os dados ou taxa de dados “data rate”.
Nos conversores Delta-Sigma, a taxa de amostragem é
muito maior do que a taxa de dados.
b) Taxa de Dados
O número de amostragens enviadas por segundo define a
taxa de dados ou “data rate”. Os conversores Delta-Sigma
amostram a entrada numa velocidade muitas vezes maior do que
aquelas em que eles enviam os dados.
Em alguns casos, essa velocidade de envio de dados ou
“data rate” pode ser programada.
115
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
c) Relação de decimação
A relação entre a taxa de amostragem e a taxa de dados
dá a relação de decimação ou “decimation ratio”. Em muitos
conversores Delta-Sigma essa relação pode ser ajustada.
Uma relação de decimação maior resulta numa taxa de
envio de dados menor. Essa taxa também é chamada de relação
de sobreamostragem ou “oversampling ratio”.
e) ENOB
Trata-se do acrônimo para “Effective Number of Bits” ou
Número Efetivo de Bits. É uma forma de se expressar a relação
sinal-ruído inerente de um conversor de dados.
Esse valor é expresso em termos RMS.
g) Frequência do Modulador
Trata-se da frequência segundo a qual o modulador
processa o sinal de entrada. Normalmente, mas não sempre,
essa frequência é igual a taxa de amostragem.
116
NEWTON C. BRAGA
h) Formatação de Ruído
Esse termo, chamado “Noise Shaping” em inglês, define a
característica especial de um modulador Delta-Sigma.Os
moduladores Delta-Sigma fazem a quantização do sinal de
entrada num fluxo de alta velocidade, mas de baixa resolução
com uma propriedade especial: diferentemente dos sistemas
normais de amostragem, a maior parte do ruído de quantização
aparece como ruído de alta frequência.
A formatação do ruído dá ao conversor Delta-Sigma a
importante vantagem em relação a outros sistemas de
sobreamostragem: com ela pode ser obtida uma resolução mais
alta para uma determinada relação de sobreamostragem.
i) Ruído de Quantização
Trata-se da diferença entre o sinal real e o sinal convertido
após sua quantização, não incluindo os erros DC e de linearidade.
j) Ordem do Modulador
O modulador mais simples de um conversor Delta-Sigma é
o de “primeira ordem”. Moduladores de ordem mais alta cortam
o ruído de quantização mais fortemente, produzindo menos ruído
na faixa passante.
No entanto os moduladores de ordem mais elevada são
mais difíceis de projetar e consomem mais energia, além de
ocuparem mais espaço no chip.
CONVERSORES SAR
SAR significa Sucessive-Approximation Register ou
registrador de aproximações sucessivas. Os ADCs SAR são os
preferidos quando se procura uma arquitetura com média para
alta resolução e velocidades médias de amostragem.
A faixa de resoluções um ADC SAR é de 8 a 16 bits com
velocidades típicas menores do que 10 MSPS (Milhões de
Amostragens por Segundo). O conversor SAR opera da mesma
forma que uma balança de pesar.
Num lado é colocado um peso desconhecido ao mesmo
tempo em que no outro pesos conhecidos vão sendo colocados
um a um até que ela encontre o ponto de equilíbrio. O peso
desconhecido pode então ser medido pela simples contagem dos
pesos que foram colocados até se obter o equilíbrio.
117
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
a) Tempo de Aquisição
É o tempo que o circuito interno de amostragem e
retenção demora para adquirir o sinal e fixá-lo com ½ LSB da
resolução do conversor.
b) Tempo de Conversão
É o tempo que demora para o conversor SAR para
converter o sinal adquirido em um sinal digital. Esse tempo
normalmente é de N+1 ciclos de clock do conversor, onde N é o
número de bits de resolução.
d) Clock interno/externo
O clock que controla o processo de conversão pode estar
embutido no conversor ou pode ser externo, fornecido pelo
118
NEWTON C. BRAGA
e) Entradas Bipolares/Pseudo-Bipolares
Muitos conversores SAR modernos operam com fonte de
alimentação simples e podem apenas aceitar sinais de entrada
que oscilem entre 0 e o valor máximo da tensão de alimentação.
Em muitas aplicações o sinal de entrada é bipolar
oscilando entre valores positivo e negativos. Conversores que
podem trabalhar com esses sinais são denominados bipolares.
Num conversor pseudo-bipolar o que se faz é trabalhar
com uma entrada que oscile entre o ponto médio da escala de
tensões de entrada, sendo a metade superior para valores
positivos e a inferior para valores negativos.
O projetista deve tomar cuidado na escolha de um
conversor que possa trabalhar com o tipo de sinal que ele vai ter
na entrada.
CONVERSORES PIPELINE
ADCs que taxas de conversão de dezenas de MSPS são
preferivelmente baseados na arquitetura “pipeline”.
O ADC Pipeline consiste em N etapas idênticas
cascateadas, conforme mostra o diagrama de blocos da figura 3.
119
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
a) Taxa de Amostragem
É a velocidade máxima que o conversor pode adquirir e
converter para a forma digital um sinal de entrada, mantendo
uma determinada performance.
120
NEWTON C. BRAGA
b) Retardo da Pipeline
É expresso pelo número de clocks a partir do instante em
que a amostragem é adquirida até estar disponível na saída do
ADC.
c) SFDR
SFDR é o acrônimo para Spurius Free Dynamic Range ou
Faixa Dinâmica Livre de Espúrios.
Essa especificação indica a distância em dB da amplitude
fundamental ao pico do componente espúrio no espectro de
frequências de saída. O pico pode ter tanto natureza harmônica
como não harmônica.
d) SNR
A relação sinal-ruído ou Sinal-to-Noise Ratio (SNR) indica a
relação em termos rms entre o sinal e outros componentes
espectrais, excluindo as primeiras cinco harmônicas e a
componente dc. Essa relação é especificada em unidades dBc ou
dBFS para uma determinada frequência e taxa de amostragem.
e) Jitter de Abertura
A modulação em fase do clock de modulação provoca uma
variação de amostra para amostra no momento exato em que o
amplificador S/H adquire uma amostra. O jitter de abertura
caracteriza a capacidade do ADC de digitalizar rapidamente
mudanças do sinal de entrada.
Em aplicações de subamostragem, essa característica é
importante.
DACs
Os conversores Digitais-para-Analógicos ou DACs também
podem ser encontrados com diversas arquiteturas e, da mesma
121
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
122
NEWTON C. BRAGA
a) Erros Estáticos
São os erros que afetam a precisão dos sinais e podem ser
descritos em 4 termos, conforme analisamos de forma mais
detalhada na primeira parte desse artigo.
b) Erros de Offset
Definidos como a diferença entre os pontos nominais e
reais de offset, esses erros também foram abordados na primeira
parte desse artigo.
c) Erro de Ganho
O erro de ganho é definido como a diferença entre os
pontos de ganho reais e nominais na função de transferência
depois que o erro de offset tenha sido corrigido para zero.
Mais informações podem ser obtidas na primeira parte
desse artigo.
f) Características dinâmicas
São as características de erros que afetam o
comportamento de um DAC durante as transições dos sinais.
Os itens seguintes descrevem os fatores que afetam esse
comportamento.
g) Tempo de Acomodação
Já descrevemos o tempo de acomodação definindo como o
tempo necessário para que a saída alcance um valor final dentro
dos limites definidos pela banda de valores.
123
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
h) Glitch
Quando se fala no tempo de acomodação, o tempo total
para que os transientes sejam fixados foi considerado, mas para a
natureza desses transientes.
O “glitch” é definido como a quantidade de carga injetada
na saída analógica a partir das entradas digitais quando as
entradas mudam de estado. Essa medida é feita quando a
mudança ocorre entre estados em que a maior quantidade de bits
é alterada, por exemplo de 7FFF HEX para 8000 HEX.
Os efeitos do glitch podem ter consequências que
dependem da aplicação.
i) Feedthrough Digital
Esse termo, que não traduzimos, indica quando um DAC
não é selecionado e uma atividade lógica digital de alta
frequência é aplicada na sua entrada aparecendo na saída como
ruído.
CURRENT STEERING
A maioria dos conversores digitais-para analógicos
modernos são fabricados em processos CMOS submicron ou
BiCMOS. Esses conversores conseguem alcançar taxas de
conversão de 500 MSPS e resoluções de 14, ou mesmo 16 bits.
124
NEWTON C. BRAGA
a) Taxa de Atualização
É a taxa na qual o conversor muda seu sinal de saída como
consequência da atualização do latch interno. Essa taxa é dada
pela frequência de clock.
125
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
c) Impulso de Glitch
É uma especificação no domínio de tempos que descreve o
transiente que ocorre no momento da comutação e aparece na
saída durante uma mudança de código. O impulso de glitch
especifica a integral do tempo (área) do valor analógico do
transiente de glitch e é normalmente expressa em pV-segundo.
d) ACPR
Trata-se do acrônimo para Adjacente Channel Power Ratio
e significa a comparação da potência do sinal transmitida na faixa
com a potência do sinal que caem em canais adjacentes (fora da
faixa).
f) Sen x/ x Rool-Off
Como um conversor DAC é um sistema que faz
amostragens, essa especificação descreve a atenuação do
espectro de saída resultante da resposta de manutenção de
ordem zero.
CONCLUSÃO
Conforme o leitor observou nesse artigo, que
características devem ser observadas num conversor de dados
depende não apenas de sua aplicação como também de sua
arquiteturas. Assim, para as diversas arquiteturas o projetista
deve estar habilitado a escolher o tipo certo e em função da
escolha analisar as folhas de especificação com atenção especial
aos dados relevantes e então partir para o projeto.
Na terceira parte desse artigo falaremos das aplicações
práticas dos conversores de dados.
126
NEWTON C. BRAGA
Aplicações
Nos dois primeiros artigos desta série abordamos a
tecnologia dos conversores de dados, analisando o princípio de
funcionamento dos principais tipos de conversores analógicos-
para-digitais (ADC) e digitais-para-analógicos (DAC). Continuando
esta série de artigos, encerramos o assunto com uma análise das
principais aplicações destes circuitos, baseando-nos em ampla
literatura fornecida pela Texas Instruments.
MicroSystems
Em muitas aplicações práticas os conversores de dados
funcionam em conjunto com outros circuitos.
Existem os casos em que este outro circuito tem por base
um microcontrolador ou ainda um microprocessador.
Nestes casos, os dados analógicos devem ser convertidos
para a forma digital para um processamento rápido e o resultado
digital eventualmente convertido para a forma analógica,
conforme mostra a figura 1 em que temos a arquitetura típica de
um DSP.
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
MicroSystems da Texas
MSC1211
Na figura 3 temos o diagrama de blocos do MSC1211
Sistema de Aquisição de Dados de Precisão num único Chip.
Controle/Monitoramento Analógico
Para o controle de velocidade de motores, controles de
potência trifásicos existem conversores especiais que possuem
características apropriadas para esta tarefa.
Como exemplo de aplicação desta função especial
podemos citar o AMC7820 que tem seu diagrama de blocos
mostrado na figura 4.
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Conclusão
Conforme os leitores certamente perceberam pelos três
artigos desta série, os ADCs e DACs, elementos que formam os
conversores de dados são circuitos que fazem parte de uma
grande quantidade de aplicações modernas.
Interfaceando circuitos digitais com analógicos em ambos
os sentidos, eles são os elementos básicos da comunicação do
mundo analógico ao qual pertencemos, com o mundo digital que
cada vez mais se expande.
No entanto, para o profissional que vai trabalhar com
esses circuitos não basta um conhecimento superficial das
configurações básicas e suas características.
É preciso mais, e esse mais vai até a possibilidade de se
contar com funções altamente integradas que, além dos
conversores já reúnem aplicações específicas que podem
simplificar muito um projeto.
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NEWTON C. BRAGA
O diodo de selênio
O diodo de selênio é um diodo retificador bastante antigo,
tendo sido criado em 1933 para ser usado como retificador,
substituindo as antigas válvulas retificadoras em fontes de
alimentação de alta corrente como, por exemplo, carregadores de
bateria.
Durante certo tempo, fontes de alimentação de muitos
equipamentos já usavam diodos retificadores em lugar das
válvulas, como uma solução mais eficiente para se obter corrente
contínua. Esses diodos eram feitos de um material semicondutor,
hoje não mais usado, o selênio.
Os equivalentes modernos destes diodos são os diodos de
silício, que além de terem muito maior capacidade de corrente
em alguns casos, também são componentes baratos.
Na figura 1 temos os aspectos desses diodos.
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
A Alta Tensão
Como produzir altas tensões? Para que servem as altas
tensões? Estas questões são o assunto deste artigo, que procura
dar algumas orientações para a montagem de dispositivos como
bobinas Tesla, centelhadores e outros.
Faíscas saltando entre esferas ou fios pontiagudos são
sempre espetáculos muito interessantes, mas também perigosos.
Mesmo partindo de tensões baixas, como as que obtemos
de pilhas, fontes ou, ainda, da própria rede de alimentação,
através de dispositivos especiais, podemos obter tensões muito
altas (MAT Muito Alta Tensão), da ordem de milhares de volts,
capazes de produzir faíscas.
O PERIGO
A alta tensão em si não é perigosa, pois o que causa o
dano físico e o choque é a corrente elétrica.
Assim, quando elevamos a tensão de uma fonte qualquer,
a tendência é haver uma redução proporcional da corrente que
podemos obter. Este é o princípio da conservação da energia,
segundo o qual, não podemos criar nem destruir energia, mas
simplesmente transformá-la.
Assim, se temos uma fonte que nos fornece 12 V sob
corrente máxima de 1A, se conseguirmos elevar a tensão para 12
000 V, podemos ter certeza que a corrente não passará de
0,001A, ficando reduzida em 1000 vezes também.
A fórmula abaixo nos ajuda a determinar as alterações que
ocorrem numa transformação de tensão, levando em conta que o
circuito seja 100% eficiente (o que não acontece na prática).
V1 x I1 = V2 x I2
Onde:
V1 e I1 são tensão e corrente antes da transformação.
V2 e I2 são tensão e corrente depois da transformação.
138
NEWTON C. BRAGA
que dificilmente pode ser perigosa, a não ser que ela nos atinja
por muito tempo ou em pontos críticos ou vitais do nosso
organismo, por exemplo, o coração (figura 1).
A FAÍSCA
O ar é um bom isolante, não permitindo a passagem de
correntes elétricas. No entanto, se entre dois condutores isolados
por uma camada de ar manifestar-se uma tensão muito alta, pode
ocorrer um rompimento do isolante. Nestas condições, o ar deixa
de ser isolante, permitindo a passagem da corrente, normalmente
de forma violenta.
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Figura 4 – O aterramento
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Transistores Unijunção
Este é um dos primeiros artigos que escrevemos sobre
transistores unijunção (TUJ ou UJT). O artigo é de 1976, mas
totalmente atual, pois o princípio de funcionamento deste
componente não mudou. O transistor unijunção é pouco usado
atualmente, mas suas características são excelentes para
determinados tipos de projeto.
Possibilidades ilimitadas para o projetista! Os transistores
unijunção são dispositivos da família dos semicondutores cujas
propriedades elétricas permitem uma quantidade praticamente
ilimitada de aplicações. Dentre as possibilidades mais conhecidas
dos experimentadores citamos a geração de ondas, a produção
de pulsos intervalados de longos períodos, e o disparo de SCRs
em circuitos de controles de potência.
A partir desse número descrevemos o transistor unijunção,
analisando seu princípio de funcionamento e algumas das
propriedades elétricas mais importantes deste semicondutor.
Montagens práticas, principalmente as dirigidas aos
principiantes serão dadas, sendo o projeto inicial um ÓRGÃO
ELETRÔNICO de brinquedo (ART2820 no site do autor).
Outros projetos podem ser encontrados no site, sempre
dentro do alcance do principiante, utilizando técnicas de
montagens simples e componentes acessíveis a todos.
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
Figura 1
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NEWTON C. BRAGA
Figura 2
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Observamos que entre as duas bases, B1 e B2, como não
existe nenhuma junção semicondutora que apresente
propriedades unilaterais de condução, a corrente encontra
apenas uma resistência pura ao atravessá-la, ou seja, entre as
bases do unijunção existe apenas uma resistência ôhmica que
denominaremos RBB.
Para os tipos comuns de transistores unijunção, como o
que usaremos em nossas montagens práticas, o valor dessa
resistência situa-se entre 4 000 e 15 000 Ohms. (figura 3)
Figura 3
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
Figura 4
152
NEWTON C. BRAGA
Figura 5
Figura 6
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
Figura 7
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O OSCILADOR DE RELAXAÇÃO
Na figura 8, temos os circuitos típicos de um oscilador de
relaxação, sendo um com lâmpada neon, e outro com transistor
unijunção. Analisaremos o funcionamento do oscilador com
unijunção:
Figura 8
155
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
Figura 9
f = t/RC
O TRANSISTOR 2N2646
Um dos transistores unijunção mais populares em nosso
mercado é o 2N2646 (fig. 10), que por seu baixo custo, e
característica elétricas permitem sua aplicação numa ampla
variedade de projetos.
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Figura 10
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
0 X 128 = 0
0 X 64 = 0
0 X 32 = 0
1 X 16 = 16
0X8=0
1X4=4
1X2=2
0X1=0
Somando: = 278
164
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2) 1067
3) 1089
b) Converter em decimal:
1) 110011
2) 1101111
3) 100000
4) 1000101
5) 100101111
Respostas:
a) (1)110011 (2)1101111 (3)1000101
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 6
1X0=0
1X1=1
A realização de uma multiplicação em binário não difere
em nada de uma multiplicação em decimal, conforme segue no
exemplo 13 X 29.
Em binário:
11101 (29)
X 1101 (13)
________________
11101
00000
11101
11101
__________________
101111001 (377)
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Ignição assistida
O tipo mais simples de circuito eletrônico usado na ignição
eletrônica é o que usa um transistor como comutador,
possibilitando assim a redução da intensidade da corrente que
passa pelo platinado. O platinado passa então a controlar uma
corrente muito mais fraca que a normal apenas para “forçar" o
transistor a conduzir a corrente maior para a bobina.
As principais vantagens deste sistema são:
Menor desgaste do platinado, pois ele conduz uma
corrente de intensidade muito menor que o normal.
Menor efeito da resistência apresentada pela deterioração
do contacto no rendimento da ignição. Uma pequena redução da
superfície de contacto do platinado numa ignição comum já tem
um considerável efeito no rendimento da ignição. A resistência
apresentada reduz a intensidade da corrente e a faísca
consequentemente se torna menor ou menos eficiente na
combustão do cilindro.
Melhor comutação, pois os transistores respondem com
maior eficiência e velocidade a solicitação de corrente, podendo
com isso ser obtida uma faísca mais uniforme em qualquer
rotação.
Na figura 1 temos um circuito simples que usa um único
transistor como comutador num sistema de ignição assistida.
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