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5 TRANSITOR ................................................................................................... 5
5.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 5
5.2 ESTRUTURA BÁSICA ................................................................................. 5
5.3 TERMINAIS DO TRANSISTOR ................................................................... 7
5.4 SIMBOLOGIA............................................................................................... 8
5.5 ASPECTOS REAIS DOS TRANSISTORES................................................. 9
5.6 TESTE DE TRANSISTORES ....................................................................... 9
5.7 TESTE COM O USO DO MULTÍMETRO ................................................... 11
5.7.1 Detecção de descontinuidade nas junções ........................................ 11
5.7.2 Detecção de curtos nas junções.......................................................... 12
5.7.3 Detecção de curto-circuito entre coletor e emissor ........................... 12
5.7.4 Modo de operação................................................................................. 13
5.7.5 Operação do transistor na região ativa ............................................... 14
5.7.6 Junção base-emissor............................................................................ 15
5.7.7 Junção base-coletor.............................................................................. 16
5.7.8 Polarização simultânea das duas junções.......................................... 17
5.7.9 Princípio de funcionamento do transistor bipolar.............................. 19
5.7.10 Corrente de base ................................................................................. 21
5.7.11 Corrente de coletor ............................................................................. 22
5.7.12 Corrente de emissor............................................................................ 24
5.7.13 Controle de corrente no transistor .................................................... 25
5.7.14 Ganho de corrente do transistor........................................................ 26
5.8 OS CIRCUITOS OU MALHAS NOS TRANSISTORES .............................. 27
5.8.1 Introdução.............................................................................................. 27
5.8.2 Influência da corrente de base............................................................. 30
5.9 PONTO DE OPERAÇÃO: CIRCUITOS DE POLARIZAÇÃO ..................... 32
5.9.1 Polarização de base .............................................................................. 32
5.9.2 Análise da malha da base..................................................................... 33
5.9.3 Determinação do resistor de base ....................................................... 34
5.9.4 Estabilidade térmica.............................................................................. 36
5.9.5 Fator de estabilidade............................................................................. 38
5.9.6 Estabilidade térmica com corrente de base constante...................... 38
5.9.7 Correção no ponto de operação .......................................................... 39
2
5 TRANSITOR
5.1 INTRODUÇÃO
5.4 SIMBOLOGIA
(a) (b)
Figura 8 – Junções pn do transistor npn em (a) e do transistor pnp em (b).
Notas:
Todos os testes devem ser realizados com o seletor do multímetro
posicionado na escala de 10 vezes ou 100 vezes e com o transistor
desconectado de qualquer circuito externo.
Os testes realizados com multímetro não permitem detectar alterações
nas características do transistor. Mesmo que o multímetro não detecte defeitos,
Existe ainda a possibilidade de que haja alterações nas características do
transistor que o tornem impróprio para uso em circuitos.
Figura 17 - Polarizações dos transistores npn e pnp para operação na região ativa.
Figura 22 - Sentido real das correntes nos transistores npn e pnp para operação na região
ativa.
5.8.1 Introdução
Onde:
Vcc representa a tensão da fonte de alimentação.
VRC representa a queda de tensão no resistor RC.
VCE representa a tensão coletor-emissor.
IB IC VRC VCE
(a) IB = 40 µA:
Da figura 31 tem-se que, RC = 820 Ω, Vcc = 10 V, β = 100.
Da equação (4) resulta: IC = 100 x 40 µA = 4000 µA = 4 mA
Da equação (9) obtém-se: VRC = 820 Ω x 0,004 A = 3,24V
Da equação (12) tem-se que: VCE = 10 V - 3,24 V =6,76 V
(b) IB = 70 µA:
Repetindo o mesmo procedimento do item (a), obtém-se;
lC = 7mA, VRC = 5,74V, VCE = 4,26 V.
na figura 33. Esse resistor é ligado entre a base e o terminal positivo da fonte
de alimentação.
(1)
35
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
Onde:
∆ICBo = variação na corrente de fuga ICBo causada pela variação de
temperatura.
∆Ic = variação na corrente de coletor Ic causada pela variação com a
temperatura da corrente de fuga ICBO.
Um estágio transistorizado terá melhor estabilidade térmica quanto menor
for a variação ∆Ic para uma dada variação ∆ICBo na corrente de fuga. Dessa
forma, a equação (6) estabelece que a estabilidade térmica de um estágio
transistorizado será tanto melhor quanto menor for o valor do fator de
estabilidade térmica S.
Como descrito a seguir, a estabilidade térmica depende
fundamentalmente do tipo de aplicação a que se destina o circuito
transistorizado.
Essa relação permite obter o fator de estabilidade com uso da equação (6)
resultando em:
39
(7)
Da equação (7) nota-se que quanto maior for o ganho de corrente do
transistor, maior será o valor de S, o que implica pior estabilidade térmica do
circuito. Portanto, o método de polarização por corrente de base constante
deve ser evitado em circuitos que estejam sujeitos a grandes variações de
temperatura.
Ganho Real > Ganho Médio Ganho Real < Ganho Médio
β` > β β` < β
VCEQ` < VCEQ VCEQ` > VCEQ
ICQ` > ICQ ICQ` < ICQ
Tabela 4 - Possíveis modificações nos parâmetros elétricos de um transistor
em relação aos valores previstos em projeto.
Para uma corrente de base IBQ = 0,15 mA, o ganho de corrente médio
pode ser obtido utilizando-se o valor ICQ = 36 mA, listado na segunda coluna
da Tabela 5, resultando em:
(8)
(9)
Onde:
VRc = Rc Ic (2)
VE = RE (-IE) (3)
VE ≈ RE IC (5)
A seguir é apresentado um exemplo de utilização das equações do
circuito do coletor.
VBE = VB - VE (6)
(10)
(14)
(15)
Parâmetros de Entrada
Tensão de alimentação VCC
Tensão no resistor de coletor ou tensão coletor- VREQ ou VCEQ
emissor
Corrente de coletor ICQ
Parâmetros de Saída
Parâmetro Equação
Tensão no resistor de emissor VEQ ≈ 0,1 VCC
Tensão no resistor de coletor, conhecida a tensão VRCQ = VCC – VCEQ – VEQ
coletor-emissor
58
Resistor de coletor
Resistor de emissor
Corrente no divisor
Resistor RB2
Resistor RB1
Parâmetros de Entrada
Tensão de alimentação 20 V
Tensão no resistor de coletor ou tensão coletor- 10 V
emissor
Corrente de coletor 5,8 mA
Parâmetros de Saída
Resistor de coletor
Resistor de emissor
Resistor RB1
Parâmetros de Entrada
Tensão de alimentação 12 V
Tensão no resistor de coletor 7V
Corrente de coletor 12 mA
Parâmetros de Saída
Tensão no resistor de emissor
Resistor de coletor
Resistor de emissor
Resistor RB1
(16)
(17)
(18)
(19)
6 TRANSISTORES ESPECIAIS
6.1 INTRODUÇÃO
6.2 JFET
D D
G G
S S
CANAL N CANAL P
condutor (D-S). Quanto mais negativa a tensão VGG, mais estreito torna-se o
canal.
6.2.4 Autopolarização
Portanto,
6.2.6 Seleção do RS
6.2.7 Transcondutância
6.3 MOSFET
de depleção fecha o canal e impede fluxo dos elétrons livres. Com VGS
negativo o funcionamento é similar ao JFET.
Como a porta está isolada eletricamente do canal, pode-se aplicar uma
tensão positiva na porta (inversão de polaridade bateria VGG do circuito da
Figura 72) A tensão positiva na porta aumenta o número de elétrons livres que
fluem através do canal. Quanto maior a tensão, maior a corrente de dreno. Isto
é que a diferencia de um JFET.
Onde
80
7 AMPLIFICADOR OPERACIONAL
7.1 INTRODUÇÃO
1. Tensão offset de entrada (Voi) - Essa é a tensão que tem que ser
aplicada a um dos terminais de entrada para que se tenha zero volts de tensão
de saída. Deve-se lembrar que para um AO ideal, a tensão offset de saída é
zero.
2. Corrente de polarização de entrada (Ib) - Essa é a média das correntes
fluindo para ambas as entradas. Idealmente, as duas correntes de polarização
de entrada são iguais.
3. Corrente offset de entrada (Ios) - Essa é a diferença entre as duas
correntes de polarização de entrada quando a tensão de saída é zero.
4. Faixa de tensão de entrada (Vcm) - Essa é faixa da tensão de entrada
de modo-comum (por exemplo, a tensão comum a ambas as entradas e o
terra).
5. Resistência de entrada (Zi) - Esta é a resistência vista em cada entrada
com a entrada restante aterrada.
84
Outros parâmetros:
produzir um sinal de saída finito na outra seção, embora não exista sinal de
entrada aplicado à seção não usada.
(1)
86
(2)
(5)
corrente de polarização de entrada, sem sinal de entrada, flui através das duas
entradas e o resistor de realimentação. Pela Lei de Ohm, quando uma corrente
flui através de uma resistência conhecida, uma tensão é gerada nessa
resistência (V = RI).
Desde que a entrada não inversora esteja aterrada, a tensão nos
resistores aparece como uma Tensão DC de entrada, que se toma amplificada
pelo AO. Para o circuito amplificador inversor da figura 79, a tensão de saída
(Vo) gerada como resultado da corrente de polarização de entrada (Ib) foi:
(5)
(7)
(8)
7.7.1 O diferenciador
Figura 84 - O AO Diferenciador.
(1)
(2)
7.7.2 O integrador
Figura 85 - O Integrador.
(4)
(4)
Quando,
99
7.9.1 O comparador
Figura 91 - O Comparador.
Quando a tensão de entrada subir para um valor mais positivo que Vref, a
saida começará a ficar negativa. A realimentação regenerativa leva a saída
102
Uma vez carregado, o tempo que o detector de pico guardará este valor
de pico é tipicamente de vários minutos e depende da impedância da carga
que está conectada ao circuito. Conseqüentemente, o capacitor irá descarregar
vagarosamente até zero. Para minimizar esta taxa de descarga, um seguidor
de tensão pode ser usado para manter a saída do detector para qualquer carga
extema.
Curtocircuitando momentaneamente o capacitor para o terra,
imediatamente ajusta-se a saída para zero.
Onde: R1 = R2 e C1 = C2.
AO
Custo: filtros ativos, em geral, custam menos que os passivos, uma vez
que os indutores são caros e não são facilmente disponíveis.
108
BW (largura de banda) = fs – fi
Erro = VA - SP
A partir do valor do Erro será processada uma ação corretiva. A figura 105
mostra o diagrama de blocos de uma malha de controle, que é realimentada
negativamente, de tal forma que o erro é minimizado até que o sistema
apresente uma estabilidade compatível com o SETPOINT.
Po(t) = (Kp*E) + P1
8.1 INTRODUÇÃO
X = posicionamento do cursor
Figura 109 – Pontenciomentro linear e sua curva característica
Para cada uma das chaves está associado um resistor que representa o
código BCD 8421 (8R, 4R, 2R e R).
Fechando apenas a chave S1 teremos:
VREF
I=
R
VREF VREF
I= +
R 8R
10V 10V
I= = = 0,5mA
R 20k
A figura 112 mostra outra opção para a conversão D/A. Trata-se também
de um circuito simples com diodos. É imprescindível que Rx seja muito menor
do que R.
Vin
VS = ⋅ Rx
R
119
Vin
VS = ⋅ Rx
8R
Vin Vin
VS = ⋅ Rx + ⋅ Rx
R 8R
Rx Rx Rx Rx
Vs = ⋅ Vin1 + ⋅ Vin2 + ⋅ Vin3 + ⋅ Vin4
R1 R2 R3 R4
Rx ⎛ A B C D⎞
Vs = ⋅ Vin ⎜ + + + ⎟
R ⎝1 2 4 8⎠
Solução:
10k ⎛1 1⎞ ⎛3⎞
Vs = ⋅ 16 ⎜ + ⎟ = 1 . 16 ⎜ ⎟ = 1 . 6 = 6V
10k ⎝4 8⎠ ⎝8⎠
Vs = 6V
10k ⎛1 1 8 ⎞ ⎛ 8 + 2 +1⎞ ⎛ 11 ⎞
Vs = ⋅ 16 ⎜ + + ⎟ = 1 . 16 ⎜ ⎟ = 1 . 16 ⎜ ⎟ = 22V
10k ⎝1 4 8 ⎠ ⎝ 8 ⎠ ⎝ 8 ⎠
Vs = 22V
Vs = 20V
Vs = 28V
122
EXERCÍCIO RESOLVIDO
0 0 0 0 0 0V
1 0 0 0 1 0,45V
2 0 0 1 0 0,9V
3 0 0 1 1 1,35V
4 0 1 0 0 1,8V
5 0 1 0 1 2,25V
6 0 1 1 0 2,7V
7 0 1 1 1 3,15V
8 1 0 0 0 3,6V
9 1 0 0 1 4,05V
10 1 0 1 0 4,5V
11 1 0 1 1 4,95V
12 1 1 0 0 5,4V
13 1 1 0 1 5,85V
123
14 1 1 1 0 6,3V
15 1 1 1 1 6,75V
12k
Vs = . Vin = 0,15 x 3V = 0,45V
80k
A partir da linha 2, já não é preciso fazer mais cálculos, uma vez que a
diferença entre as linhas 0 e 1, representam o incremento para cada linha, que
neste caso é 0,45V.
12k
Vs = . Vin = 0,3 x 3V = 0,9V
40k
12k 12k
Vs = = = 0,45 x 3V = 1,35V
80k.40k 26,667k
80k + 40k
Vcc
assim: Vs =
3
Vcc
Pelo cálculo anterior (caso 1), sabemos que Vcc’ =
3
Vcc Vcc
⋅R ⋅R
⎛ Vcc ⎞ ⎛ 1 ⎞ Vcc.R
Vs = 3 = 3 = ⎜ ⋅R ⎟ . ⎜ ⎟=
R +R 2R ⎝ 3 ⎠ ⎝ 2R ⎠ 6R
Vcc
Vs =
6
Vcc Vcc
Vcc’ = Vcc’’ =
3 6
Vcc Vcc
⋅R ⋅R
6 6 ⎛ Vcc ⎞ ⎛ 1 ⎞ Vcc.R
Vs = = = ⎜ ⋅R ⎟ . ⎜ ⎟=
R +R 2R ⎝ 6 ⎠ ⎝ 2R ⎠ 12R
Vcc
Vs =
12
Vcc1.R
Vcc1.R 3 Vcc 1 Vcc.R
Vcc2 = = = .R. =
R +R 2R 3 2R 6R
Vcc
Vcc2 =
6
132
Vcc2.R
Vcc2.R 6 Vcc 1 Vcc.R
Vcc3 = = = .R. =
R +R 2R 6 2R 12R
Vcc
Vcc3 =
12
Resta agora calcular Vs. A tensão Vcc3 que está entre os pontos X e Y (Y
está aterrado), encontra-se presente também nos dois resistores R (em série)
que estão em paralelo com X-Y. Assim, forma-se um divisor de tensão entre X-
Y, para os resistores R.
Vcc.R
Vcc3.R Vcc 1 Vcc.R
Vs = = 12 = .R. =
R +R 2R 12 2R 24R
Vcc
Vs =
24
133
Exemplo:
Dados:
R = 10kΩ
Rx = 12kΩ
a) A = 1; BCD = 0
3V
Vx = = 1V
6
12kΩ
Vs = 1V. = 1V x 0,6 = 0,6V
20kΩ
b) B = 1; ACD = 0
3V
Vx = = 0,5V
6
12kΩ
Vs = 0,5V. = 0,5V x 0,6 = 0,3V
20kΩ
c) C = 1; ABD = 0
3V
Vx = = 0,25V
12
12kΩ
Vs = 0,25V. = 0,25V x 0,6 = 0,15V
20kΩ
d) D = 1; ABC = 0
3V
Vx = = 0,125V
24
12kΩ
Vs = 0,125V. = 0,125V x 0,6 = 0,075V
20kΩ
Partindo de:
A
Fator de proporcionalidade =
B
110 1
13,333 = B= = 0,075V
B 13,333
Isto significa que a linha 1 da tabela da verdade terá uma tensão Vs igual
a 0,075V, que é a mesma coisa quando D = 1 e ABC = 0 e que, servirá como
incremento para as demais linhas.
0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 1 0,075
2 0 0 1 0 0,15
3 0 0 1 1 0,225
4 0 1 0 0 0,3
5 0 1 0 1 0,375
6 0 1 1 0 0,45
7 0 1 1 1 0,525
8 1 0 0 0 0,6
136
9 1 0 0 1 0,675
10 1 0 1 0 0,75
11 1 0 1 1 0,825
12 1 1 0 0 0,9
13 1 1 0 1 0,975
14 1 1 1 0 1,05
15 1 1 1 1 1,125
Va = 0 S=1
Isto fará com que a chave digital libere os pulsos de clock até o contador,
permitindo a conversão para um outro valor analógico qualquer.
Consideremos as situações:
a) para uma entrada analógica de 1,4V a saída será 001 (equivalente a 1V)
b) para uma entrada analógica de 2,2V a saída será 010 (equivalente a 2V)
c) para uma entrada analógica de 3,4V a saída será 011 (equivalente a 3V)
d) para uma entrada analógica de 4,5V a saída será 100 (equivalente a 4V)
e) para uma entrada analógica de 5,7V a saída será 110 (equivalente a 6V)
142
f) para uma entrada analógica de 6,9V a saída será 110 (equivalente a 7V)
0001 = 1 (MSB)
0110 = 6 (LSB)
[1] ARNOLD, Robert; BRANT, Hans. Transistores. Segunda Parte. São Paulo.
Editora EPU, 1975. Il. (Eletrônica Industrial, 2).
[6] MILLMAN, Jacob; HALKIAS, Christos C., Integrated electronics: analog and
digital circuit and systems. São Paulo. Editora McGraw-hill, 1972.
[7] TUCCI, Wilson José. Introdução á Eletrônica. 7ª edição. São Paulo. Editora
Nobel, 1983.