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Márcia

Ávila

O Tempo

“O tempo perguntou pro tempo qual é o tempo que o


tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem
tempo pra dizer pro tempo que o tempo do tempo é o
tempo que o tempo tem” autor desconhecido
Unidades de medida

Evolução Histórica
O estudo do tempo é um tema importante da História. Afinal sem
o tempo, não existe passado e sem passado não existe História.

De onde surgiu a necessidade de controlar o tempo? Porque utilizamos


sempre o relógio ou telemóvel para controlar as nossas atividades
quotidianas?

A Cronologia (o estudo do tempo) é uma das invenções fundamentais da


espécie humana! É com base neste conjunto de conhecimentos que a
civilização consegue, até aos dias de hoje, controlar e organizar a sua vida e
a suas atividades.
Fonte: mundoeducação.uol.com
Para os caçadores do Período Paleolítico, a posição dos astros e suas
periodicidades eram usadas para saber quando a Lua mudaria, em que
períodos as diversas estações da natureza aconteciam e qual sua influência
no comportamento e migração dos animais para que a caça e a pesca
pudessem ser bem sucedidas. Como viviam em bandos, uma caçada mal
sucedida poderia comprometer a sua alimentação e, consequentemente, a sua
espécie.
Já no Período Neolítico, arar a terra, semeá-la e
o período de colheita, precisavam de medidas de
tempo precisas para que os períodos mais
favoráveis fossem observados para que cada fase
da agricultura fosse completada com sucesso,
garantindo assim, o prosseguimento da espécie
em um dado local. Fonte: mundoeducação.uol.com
No princípio, tal como hoje, medir era contar
algo que se tomava por unidade.

…é razoável admitir, que a primeira grandeza que preocupou o


Homem terá sido o tempo. E, ao considerar o tempo, na
observação dos fenómenos naturais periódicos, falar-se-ia de
tantos sóis ou de tantas luas…

Fonte: mundoeducação.uol.com
As medidas de tempo tinham por base fenómenos naturais repetitivos. Antigamente,
antecedendo à invenção da escrita, a humanidade não detinha conhecimentos acerca da
construção de artefatos que os auxiliassem na medição do intervalo de tempo. Desta
forma, recorrer aos fenómenos naturais que fossem periódicos, tornava-se a ferramenta
mais favorável naquele momento onde despontava a aurora da nossa civilização. Os
fenómenos periódicos mais utilizados foram os movimentos dos corpos celestes e, a partir
daí, estes fenómenos passaram a determinar as estações do ano, os meses e os anos.

Fonte: mundoeducação.uol.com
Exemplificando, há cerca de 20.000 anos, os
caçadores faziam medição de tempo contando os dias
entre as fases da Lua, por meio de marcações em
gravetos e ossos.

As descobertas arqueológicas indicam que


em todas as civilizações antigas, desde os
primeiros hominídeos, algumas pessoas
estavam preocupadas com a medição do
tempo, seja por motivos religiosos, agrícolas
ou de estudo dos fenómenos celestes (uma
Fonte: mundoeducação.uol.com
forma antiga de astronomia).
Os Sumérios, (povo residente na mesopotâmia)
chegaram a elaborar um calendário, que dividia o
ano em 12 meses de 30 dias, sendo que os dias
eram divididos em 12 períodos (que equivalem a
duas horas), e dividiam cada um destes períodos
em 30 partes (aproximadamente 4 minutos). Pelo
período ocupado por essa civilização (entre 5.300
e 2.000 anos antes de Cristo), a precisão de seu
calendário é fantástica!
Fonte: mundoeducação.uol.com

Além dos Sumérios, os Egípcios também tinham um


calendário que utilizava os ciclos das fases da Lua.
Mas que passou a utilizar o movimento da
estrela Sirius, que passa próxima do Sol a
cada 365 dias, na mesma época em que a
inundação anual do Nilo tem início.

Fonte: mundoeducação.uol.com

Isto foi muito importante para o crescimento da civilização Egípcia. Heródoto (historiador
grego) afirmou que “O Egito é um presente do Nilo.”, já que a região seria apenas deserto
se não houvesse este rio.
Instrumentos de medição do tempo.
Durante a História o homem criou variados instrumentos e formas de medir o tempo, utilizando-se desde
a sombra que a posição da luz solar emitia em algum objeto da superfície terrestre para se localizar em
qual a fase do dia ele estava, até ao relógio atómico que mede as trocas de energias no interior do átomo,
sendo a mais precisa forma de medir o tempo já criada pela mente humana. Veja alguns instrumentos
usados pelo homem através dos tempos para medir o próprio tempo.

O relógio de sol é o mais antigo instrumento de


medição do tempo. Foi inventado há pelo menos
3.500 anos. Nele, as horas são indicadas pela sombra
que o gnómon ( objeto que, pela direção ou
comprimento de sua sombra, indica a hora do dia
numa superfície horizontal.) faz na superfície do
relógio. Essa sombra move-se conforme a Terra gira
em torno do Sol, mostrando a passagem do tempo.
Fonte: pt.Wikipédia.org
O relógio de água, também é conhecido como clepsidra, é
formado por dois recipientes, colocados em níveis
diferentes, sendo um na parte superior, contendo a água,
e o outro na parte inferior, com a marcação das horas na
Fonte: pt.Wikipédia.org
parte interna. Por meio de uma abertura no recipiente de
cima, o líquido escorre, gradualmente, para o de baixo,
ou seja, utilizando-se da força da gravidade. Elas eram
utilizadas principalmente durante a noite, quando não
era possível calcular o tempo pelo sol. A clepsidra mais
antiga foi encontrada no Egito.
Eram frequentemente utilizadas em navios (onde se usavam
ampulhetas de meia hora), em igrejas e, no início da utilização do
telefone, servia, em alguns locais, para contar o tempo despendido
numa chamada (no Norte de Portugal, por exemplo, esta prática era
comum em algumas casas comerciais).

O relógio de areia, também conhecido


como ampulheta, é um instrumento
constituído de dois recipientes em forma de
cone que estão interligados por uma
pequena passagem. O relógio de areia
marca o tempo pela passagem da areia do
recipiente de cima para baixo. Fonte: pt.Wikipédia.org
Um relógio de vela consiste numa vela posta numa base com marcações
consistentemente espaçadas - usualmente com números - que indicam a passagem
do tempo, servindo também para iluminação do ambiente. Mesmo que não mais
utilizadas na atualidade, os relógios de vela no passado eram um método eficaz de
consultar as horas em ambientes internos, à noite ou em dias nublados (quando os
relógios de sol não funcionam).

Os mais sofisticados relógios de vela conhecidos foram


aqueles feitos por Al-Jazari em 1206. Eles incluíam uma
gradação para mostrar a hora e, pela primeira vez, usa uma
Fonte: pt.Wikipédia.org conexão por baioneta, ainda utilizado na atualidade.
Por volta de 1504, Peter Henlein, na cidade de Nuremberga,
fabricou o primeiro relógio de bolso, denominado pela forma,
tamanho e procedência, de Ovo de Nuremberga.

Até que, em 1595, Galileu Galilei


descobre o isocronismo. Com os relógios
mecânicos surge uma grande variedade
de técnicas de registro da passagem do
tempo.

Fonte: pt.Wikipédia.org
O relógio de Pêndulo foi criado no ano de 1656. Utiliza
pesos para fornecer a energia necessária para mover os
ponteiros. A partir e do século XX, este instrumento foi
superado em precisão pelo relógio de quartzo e depois
pelo relógio atômico, mas continua a ter certa utilização
pelo seu valor estético e artístico. A regularidade no
movimento de um pêndulo foi estudada por Galileu
Galilei no século XVI, mas a invenção do relógio de
pêndulo é atribuída ao holandês Christiaan Huygens.

Fonte: pt.Wikipédia.org
Relógio de pulso

Fonte: pt.Wikipédia.org

O relógio digital foi criado mais recentemente, na


década de 1970. Para funcionar, o relógio digital utiliza
a energia elétrica, geralmente de uma bateria. O relógio
digital é pequeno, preciso e relativamente barato, por
isso tornou-se popular. Hoje está integrado noutros
equipamentos eletrónicos, como aparelhos de som,
fornos microondas, telemóveis, etc.
Fonte: pt.Wikipédia.org

O Relógio Atómico foi criado em 1955. O seu funcionamento depende das propriedades do átomo. Desde 1967,
a definição internacional do tempo baseia-se num relógio atómico, assim como os relógios, satélites e aparelhos
de última geração. O Relógio Atómico é o mais preciso de todos os que existem atualmente. Mede as diminutas
trocas de energia do interior dos átomos do metal Césio. Por serem muito regulares, as trocas criam um
padrão preciso para medir o tempo. O Relógio Atómico mede as vibrações naturais dos átomos de Césio.
Vibram mais de 9 biliões de vezes por segundo. Por este motivo, o Relógio Atómico atrasará poucos segundos a
cada 100.000 anos.
Curiosidades.
Calendário
Juliano e
Gregoriano.
O calendário juliano foi o calendário adotado pelos romanos com a finalidade de
corrigir a discrepância que havia no calendário romano. Criado por Júlio César,
até hoje ele é usado por cristãos ortodoxos.

O calendário juliano surgiu


quando Júlio César, aconselhado
por astrónomos egípcios, decidiu
alterar o calendário utilizado na
altura, o calendário romano.
Isto, porque ele havia reparado
que as comemorações da Fonte: calendar.com/brasil
primavera coincidiam com dias
de inverno.
Assim, o calendário que antes era lunisolar, passou a ser solar, ou
seja, baseando-se no ciclo do Sol, à semelhança do calendário
egípcio.

A transição do calendário romano para o calendário juliano foi feita em 46


a.C., ano que ficou conhecido como o Ano da confusão, pois para corrigir a
defasagem existente nas estações do ano, foram acrescentados mais 80 dias a
esse ano, ou seja, o ano 46 a.C contou com 445 dias em vez de 365.

Fonte: calendar.com/brasil
Fonte: calendar.com/brasil

O calendário juliano tinha 365 dias, distribuídos em 12 meses.

O número de dias dos meses intercalavam entre 30 e 31, com exceção de februaris,
que tinha 29 ou 30 dias. Com a evolução do calendário juliano, a distribuição de dias
passou a ser idêntica à que utilizamos hoje com o calendário gregoriano.
Calendário juliano primitivo Calendário juliano evoluído

Januaris: 31 dias Januaris: 31 dias


Februaris: 29 ou 30 dias Februaris: 28 ou 29 dias
Martius: 31 dias Martius: 31 dias
Aprilis: 30 dias Aprilis: 30 dias
Maius: 31 dias Maius: 31 dias
Junius: 30 dias Junius: 30 dias
Quintilis: 31 dias Julius: 31 dias
Sextilis: 30 dias Augustus : 31 dias
September: 31 dias September: 30 dias
October: 30 dias October: 31 dias
November: 31 dias November: 30 dias
December: 30 dias December: 30 dias

Fonte: calendar.com/brasil
À semelhança do calendário gregoriano, os meses do calendário juliano eram
os seguintes: januaris, februaris, martius, aprilis, maius, junius, julius,
augustus, september, october, november e december.

Originalmente, os meses
correspondentes a julho e
agosto eram chamados de
quintilis e sextilis,
respectivamente.

Após a morte de Júlio César, a fim de homenageá-lo, quintilis recebeu o seu nome. Tempos
depois, o Senado romano quis prestar uma homenagem a César Augusto, o primeiro
imperador romano, dando o seu nome ao 8.º mês do ano.
Fonte: calendar.com/brasil
O Senado achou que os meses dedicados a Júlio César e César Augusto tinham que ter o
mesmo número de dias para que fossem considerados com o mesmo grau de importância.

Fonte: calendar.com/brasil

Por isso, augustus passou a ter 31 dias em vez de 30 para se igualar a julius. Com essa
alteração, februaris que inicialmente tinha 29 ou 30 dias, passou a ter 28 ou 29,
conforme a ocorrência de anos bissextos
Que calendário usamos hoje?

O calendário gregoriano é o mais


utilizado em todo o mundo. Ele
difere em cerca de 13 dias do
calendário juliano, ou seja,
enquanto estamos no dia 1 do
primeiro mês do calendário
juliano, estamos no dia 14 do
primeiro mês do ano do
calendário gregoriano.
Fonte: calendar.com/brasil
Isso porque existe uma pequena diferença na contagem dos anos bissextos. Enquanto no
calendário juliano, os anos bissexto acontecem sempre a cada 4 anos, no calendário
gregoriano existe uma regra que diz que os anos bissextos acontecem a cada 4 anos, mas
com a condição de que esse ano não seja múltiplo de 100 (exceto se for múltiplo de 400).

O calendário juliano deu lugar ao


calendário gregoriano no ano 1582,
quando foi reformado pelo papa
Gregório XIII.
Fonte: calendar.com/brasil
Tempo Universal Coordenado

O Tempo Universal Coordenado (abreviado internacionalmente como UTC, um


meio-termo entre o inglês Coordinated Universal Time e o francês Temps
Universel Coordonné, também conhecido como tempo civil, é o fuso horário de
referência a partir do qual se calculam todas as outras zonas horárias do mundo.

Corresponde à hora de inverno de


Portugal Continental e Arquipélago da
Madeira e à hora de verão do
Arquipélago dos Açores.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_Universal_Coordenado
É o sucessor do Tempo Médio de Greenwich (Greenwich Mean Time), cuja sigla é GMT. A nova
denominação foi cunhada para eliminar a inclusão de uma localização específica num padrão
internacional, assim como para basear a medida do tempo nos padrões atómicos, mais do que nos
celestes.

Ao contrário do GMT, o UTC não se define pelo sol ou as estrelas, mas é sim uma medida derivada do
Tempo Atómico Internacional (TAI). Devido ao fato do tempo de rotação da Terra oscilar em relação
ao tempo atómico, o UTC sincroniza-se com o dia e a noite de UT1, ao que se soma ou subtrai
segundos de salto (leap seconds) quanto necessário.

Os segundos de salto são definidos, por acordos internacionais, para o final de junho ou de dezembro como
primeira opção e para os finais de março ou setembro como segunda opção. Até hoje, somente junho e dezembro
foram escolhidos como meses para ocorrer um segundo de salto. A entrada em circulação dos segundos de salto é
determinada pelo Serviço Internacional de Sistemas de Referência e Rotação da Terra (IERS), com base nas suas
medições da rotação da Terra.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_Universal_Coordenado
Horas, minutos e segundos. Por mais que você não seja um “escravo do relógio” e tenha o seu próprio tempo para fazer
as coisas, é praticamente impossível para o ser humano não utilizar a ferramenta convencional para mensurar as
partes de um dia. Embora a definição de tempo seja algo extremamente complexa, e que provoca debates na
comunidade científica, podemos encarar as horas, os minutos e os segundos como uma espécie de ferramenta.

Mas como foi que se convencionou que um dia tem 24 horas – e não 20 horas, por exemplo – divididas em períodos de
60 minutos que, consequentemente, são divididas em períodos de 60 segundos? Para entender isso é preciso viajar no
tempo para encontrar os primeiros vestígios desse tipo de “classificação”.

A primeira sociedade que se tem notícia a separar o dia em pequenas partes é


a dos egípcios. Eles dividiam o tempo em dois períodos de 12 horas: dia e
noite. Esse “passar do tempo” era percebido por meio de um relógio de sol,
cuja movimentação da sombra indicava a passagem de um período

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Com o avanço da tecnologia à época, os egípcios perceberam que, ao menos durante o dia, era possível dividir o tempo
em doze partes iguais, com pequenas marcas indicando o quanto do dia havia passado. Entretanto, à noite a situação
não era tão simples assim e eles continuavam sem uma solução para entender a passagem do tempo quando não havia
sol.

Então, os astrónomos da época observaram um grupo de 36 estrelas e escolheram 18 delas para marcar a passagem do
tempo depois de o Sol se por. Seis delas foram utilizadas para marcar o período do crepúsculo (momento em que o Sol
nasce ou se põe) e as outras 12 restantes foram usadas para dividir a escuridão em 12 partes iguais.

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Com dia e noite divididos em duas partes iguais de 12 horas, nascia o


conceito de que um dia tem 24 horas. Isso perdurou de 1500 AC até 150
AC. Foi nesse período que, pela primeira vez, alguém sentiu a necessidade
de dividir também as horas em intervalos de tempo menores. Essa
sugestão partiu do astrónomo grego Hipparchus.

Juntamente com outros astrónomos, Hipparchus usou um sistema de cálculo criado pelos babilónios que consistia numa
base de 60 – e não se sabe por que os babilónios escolherem o número 60 para ser base do sistema de cálculo deles, mas
presume-se que seja pela facilidade de expressar fracionamentos usando os números 10, 12, 15, 20 e 30.
Posteriormente, o astrónomo
Cláudio Ptolomeu expandiu
esse trabalho e batizou a
primeira divisão de “partes
minutae primae” e a
subdivisão desses períodos de
“partes minutae secundae”.
Apesar da divisão, essa
técnica foi deixada de lado e
somente no século XVI o
conceito foi retomado.

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Com o início da era industrial, a necessidade de precisão aumentou. Os
primeiros relógios mecânicos apresentavam a divisão de uma hora em duas
metades, três terços ou quatro quartos. Em 1956 o segundo foi definido em
função do período de rotação da Terra em torno do Sol.

Em 1967, na 30ª Conferência Geral de Pesos e Medidas, o segundo foi


definido em função do relógio atómico, passando a ser considerado pelo
Sistema Internacional de Medidas como “a duração de 9.192.631.770 períodos
de radiação correspondente a transição entre dois níveis hiperfinos de um
átomo de césio-133 no seu estado fundamental”.
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Como trabalhar
com horas, minutos
e segundos?...
Interpretar as unidades
de tempo é essencial para
compreender muitas
informações contidas nos
problemas de matemática.
Para calcularmos o tempo
que gastamos em
qualquer atividade, não
adianta saber a técnica de
resolução de uma
equação, se erramos na
transformação de
unidades...

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O dia possui 24 horas e cada hora possui 60 minutos, sendo que, por definição, cada minuto
possui 60 segundos. Essas definições possibilitam a conclusão de que a unidade de tempo
conhecida como "dia" pode ser transformada em segundos fazendo 24 x 60 x 60, o que dá um
total de 86.400 segundos.

O que é capaz de ocorrer em um segundo? Diante


dessa unidade de tempo tão instantânea, podemos
considerar alguns fatos interessantes, em que são
aplicados os conhecimentos de matemática.
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Um desses fatos está relacionado com a velocidade da luz no vácuo, que, no intervalo de tempo de 1 segundo,
percorre 300.000 km. Esse fato pode produzir alguns problemas como, por exemplo, o de calcular a distância
percorrida pela luz no intervalo de um dia.

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É essencial prestar atenção às unidades. Como a unidade de tempo para a velocidade da luz está em
segundos, transformamos a medida de um dia em segundos utilizando a informação, já calculada
anteriormente, de que 1 dia = 86.400 segundos.

Assim, aplicando a famosa regra de três simples, fazemos a pergunta: Se, num segundo, a luz se desloca
300.000 km, então quanto se deslocará em 86.400 segundos? Somos conduzidos ao cálculo de (300.000
Km/s) x 86.400 s = 25.920.000.000 km. Uma grande distância! Esses vinte e cinco biliões e novecentos e
vinte milhões de quilómetros equivalem, aproximadamente, à distância entre a Terra e o Sol multiplicada
dezassete vezes!

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Um exemplo de relação entre unidades.
Ao compararmos a velocidade média de um carro, de 90 km/h, com a de um homem caminhando na pacata
velocidade de 1 m/s, quantas vezes o carro é mais veloz do que o homem?

Para esse cálculo temos que transformar a velocidade do carro, dada em km/h, para m/s.

9 0 × 1 0 0 0 m 1 × 6 0 × 6 0 s = 9 0 0 0 0 m 3 6 0 0 s = = 2 5 m / s.

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Agora, queremos saber quantas vezes a velocidade do carro é maior do que a velocidade do homem.
Assim, fazemos a razão entre essas duas medidas, obtendo o valor de 25 vezes.

2 5 m / s : 1 m / s = 2 5.

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Relógios e divisão do tempo.
Começamos este texto com a antiga e conhecida definição de que
um dia possui 24 horas. Essas vinte e quatro horas estão
relacionadas com o movimento de rotação da Terra. Um tipo de
movimento que é aplicado com bastante frequência quando
mudamos de direção numa determinada trajetória. Para esse tipo
de movimento, que está associado ao movimento de rotação de
um corpo em relação a um ponto fixo, usamos o grau como uma
forma de medida. Assim, aprendemos que dar uma volta
completa é girar 360 graus.

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Essa informação, relacionada ao movimento de rotação que a Terra dá no seu próprio eixo, percorrendo um dia
completo, permite concluir que, se ficarmos parados num determinado local durante uma hora, poderemos afirmar
que a Terra, nessa hora, nos fez girar 15 graus em relação ao seu eixo.

3 6 0 graus 2 4 horas = 1 5 º / hora.

Agora, se em vez de ficarmos parados num local qualquer, ficarmos parados diante dos relógios de ponteiros que ainda
são mantidos nas praças das cidades, poderemos construir outras relações matemáticas a partir de algumas
observações.

Os relógios de ponteiros foram construídos em circunferências divididas em 12 partes, de


maneira que usamos a mesma divisão tanto para a noite como para o dia. A distribuição
geométrica das doze partes, relacionadas aos doze números em algarismos romanos sobre o
mostrador do relógio, faz com que o ponteiro pequeno, indicador das horas, gire 30 graus para
mostrar uma hora, enquanto a Terra, nesse mesmo intervalo de tempo, gira 15 graus.
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Essa decisão geométrica - de quem inventou esse tipo de relógio - dividiu os 360 graus de uma volta completa em
doze partes, obrigando-nos a gastar mais palavras para informar o período do horário em que estamos marcando,
por exemplo, um determinado encontro.

Dependendo do contexto, marcar às dez horas não basta, e


precisamos especificar se é às dez horas da manhã ou às dez
horas da noite. Um hábito que ainda é mantido, mesmo com
a grande utilização dos relógios digitais, em que são
mostradas as 24 horas do dia.

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Mas o importante é que, tanto para um caso como para o outro,


temos de utilizar corretamente as unidades dessa importante
grandeza conhecida como tempo.
Referências Bibliográficas:
Instituto Português da Qualidade;
Sociedade Portuguesa der Metrologia;
mundoeducação.uol.com;
Wikipédia.org;
calendar.com/brasil;
www.megacurioso.com.br/;
https://educacao.uol.com.br/

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