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NO 228 | Ano 19
os segredos para
um backup seguro
Conheça as melhores alternativas para
criar cópias e proteger as suas fotos
Novas seções
40paisagem
dicas de fotografia de Pós-produção:como
fazer fusão de imagens
Negócios: as opções para
formalizar sua empresa
Tecnologia: a revolucionária
mesa de edição de imagem
Confira e vire um especialista no assunto
GRÁT
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TESTE EXCLUSIVO
CANON 24
Monte o MP
seu estúdio
com R$ 1 mil
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R$ 1 mil a R$ 4 mil
Fotojornalismo
As emocionantes aventuras de
Rebel T6i
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A
Drer Ee: Luiz Siqueira
Drer Edr e Jrs Respsáe: Para você entender: completamos 19 anos em setembro de
Roberto Araújo – MTb.10.766 – araujo@europanet.com.br
2015 e, a começar da edição de outubro, seguimos para o ano
20, que será completado em setembro de 2016. Nessas duas
REDaço
Diretor de Redação: Sérgio Branco (branco@europanet.com.br
(branco@europanet.com.br) décadas, houve muitas mudanças no universo da fotografia. A
principal delas foi o fim da fase analógica – que extraoficialmente
Editora-assistente: Karina Sérgio Gomes
recebeu a extrema unção em 2004 – para o nascimento da era
Repórteres: Livia Capeli e Natália Melo (estagiária)
Editora de arte: Izabel Donaire digital. Mas nenhum adivinho, visionário ou futurologista sequer
Revisão de texto: Paula Passarelli
passou perto de imaginar no que se transforma
transformariaria a fotografia
Colaborador especial: Diego Meneghetti após o surgimento das redes sociais e dos smartphones.
Colaboraram nesta edição: Alex Mantesso, Alex Uchoa, Fausto Saez, Flávia
Santinon (arte), Guilherme Mota, Juan Esteves, Laurent Guerinaud e Príamo Melo
Fotografe acompanhou todas essas transformações. Informou,
mostrou, praticou, ensinou e debateu tudo o que de importante
PubliciDaDE (publicidade@europanet.com.br) ocorreu nesses longos e paradoxalmente rápidos 19 anos. Lá
Drer cer: Mauricio Dias (11) 3038-5093
pelos idos de 2002, fomos duramente criticados por algumas em-
Sã P presas fortes do mercado à época por apostarmos no crescimento
Equipe de Publicidade: Angela Taddeo, Alessandro Donadio,
Elisangela Xavier, Ligia Caetano, Renato Perón
Perón e Roberta Barricelli do sistema digital em detrimento de um já moribundo mercado
analógico. Defendíamos
Defen díamos conscientemente o interesse dos leitores
Criação Publicitária: Daniel Bordini
Tráfego: Gabrielle Saraiva e não das empresas fabricantes de filme que mandavam no mercado
e estavam acostumadas com o pseudojornali
pseudojornalismo
smo de serviços pra-
pra-
ors Reões
Bahia e Sergipe: Aura Bahia – (71) 3345-5600/9965-8133
3345-5600/9965-8133 ticado por outras publicações
publicaçõe s do segmento – revistas do chamado
Brasília: New Business – (61) 3326-0205 trade, área meio cinza em que publicidade e relações públicas se
Paraná: GRP Mídia – (41) 3023-8238
Rio Grande do Sul: Semente Associados – (51) 8146-1010 mesclam com algum jornalismo sem compromisso.
Santa Catarina: MC Representações – (48) 9983-2515 Trade não é o nosso negócio. Jornalismo de serviços, inde-
Outros estados: Mauricio Dias – (11) 3038-5093
Publicidade – EUA e Canadá: Global Media, +1 (650) 306-0880
pendente, sério e feito com ética para o leitor, de qualquer região
Propaganda: Denise Sodré do Brasil,
ness . Até que
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revista, esse sim
jornalismo é o nosso busi-
no segmento, Fo
ciRculaço E livRaRiaS tografe é inovadora e tem a confiabilidade do mercado. E assim
Gerente: Ézio Vicente (ezio@europanet.com.br
(ezio@europanet.com.br) continuaremos,
continuaremos, mês a mês, rumo ao vigésimo ano de circulação.
Equipe: Henrique Guerche, Paula Hanne e Pedro Nobre
Nesta edição, para manter nosso pique
aSSinatuRaS E atEnDimEnto ao lEitoR s de inovações, fizemos várias mudanças:
Gerente: Fabiana Lopes (fabiana@europanet.com.br
(fabiana@europanet.com.br) e
Redação Publicidade
DiStRibuiDoR ExcluSivo
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o
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M
Pós-produção
74
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r Passo a passo de fusão de imagens
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92
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M
Monte um estúdio sem gastar muito
48
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Opções entre R$1 mil e R$ 4 mil p
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A
56
O fotógrafo Andy Summers
O olhar do ex-guitarrista do The Police
Setembro 2015 • 5
CORREIO
dúvidas e comentários dos leitores
e esclarecedora.
venho planejandoHá algunsno
apostar meses
mer- a reportagem
passo fez isso. O
será me inscrever noprimeiro
curso de
cado de fotografia, apesar da crise empreendedorismo do Sebrae, con-
brasileira. Como juntei um razoável forme dica do fotógrafo Jivago Sales.
capital de giro nos últimos anos fa- Mauro Oliveira
zendo trabalhos esporádicos justa- via e-mail o
ã
ç
a
g
l
u
iv
D
Na edição
ediçãoentre
204 de Fotografe, no desempenho bem semelhante em
comparativo a Nikon D7100 e relação à sensibilidade ISO – ligei-
a D7000, no quesito ruído digital, a ramente melhor na D7200 pelo pro-
avaliação foi de que o ISO seria acei- cessador mais recente.
desempenho
câmeras melhor.
APS-C Além geral-
modernas disso, meracom
foco esteja com o sistema
problema. Se forde
o auto-
caso, na
çãoseção
227, aCorreio da edi-
minha peque-
mente chegam a ISO 1600 ou 2000 uma revisão na assistência técnica na Julia, de 5 anos, tam-
sem apresentar ruído aparente. da Nikon pode valer a pena. bém já desenvolve o
Mesmo assim, a D7200 fica na média mesmo gosto que tenho
da categoria. A D7100 é que é exce- Pequenas fotógrafas por fotografia. Ela nem
ção, pois teve ótimo desempenho Sou assinante e, lendo a seção sempre é muito fã de po-
nas sensibilidades ISO elevadas. “Correio” da edição 227, vi a mensa- sar para fotos, pois é muito ativa e ir-
Sobre sua dúvida em relação ao foco, gem sobre a “A pequena Beatriz”. Por reverente. Porém, como comumente
as causas podem ser várias. O mais isso envio a foto de minhas filhas, as estou com a câmera a tiracolo, ela
el a fica
provável é que a câmera esteja re- gêmeas Aléxia e Alice. Sou fotógrafo me rondando para poder, ela mesma,
gulada para fazer fotos apenas em profissionall em Ibirama (SC) há 30
profissiona fazer as fotos e conferir como ficaram.
foco (prioridade de foco, em vez de anos e num passeio flagrei Aléxia fo- Seguem um retrato meu feito por ela
prioridade de disparo), e a cena não tografando a maninha Alice. e um selfie da Julia.
tem iluminação ou contraste sufi- Ernani Roos
Roos via e-mail Herbert Cordeiro via e-mail
Desafio Fotografe
A foto que mais teve interação no Desafio
Fotografe Melhor do Facebook, com o tema
"Paisagem", foi a da leitora Sarah Queiroz, do Rio
de Janeiro (RJ). O desafio foi disputado entre os
dias 16 de julho e 10 de agosto de 2015. A imagem
postada por Sarah teve 403 curtidas e 169 com-
partilhamentos, totalizando 572 interações.
"Foi feita no Parque dos Patins, na Lagoa
Rodrigo de Freitas, no Rio, em uma externa do
curso de fotografia
fotografi a que fiz no Senac com a pro-
fessora Ide Gomes. A foto me traz paz e a certeza
de um futuro melhor", informa a leitora, que tem
23 anos e é formada em
Pássaros voam Adminis
Admi nistra
tração.
ção. Está come-
próximo ao Morro
do Corcovado, no çando
tografiaa trabalhar compre-
e, no futuro, fo-
Rio de Janeiro RJ) tende ter o próprio estúdio.
Sarah Queiroz
Setembro 2015 • 7
GRANDE ANGULAR
notícias e novidades
Um lembrete da Terra
Nasa divulgou uma imagem
da Terra capturada à distân-
cia de 1,6 milhão de quilô-
metros. A responsável pela foto
é a Earth Polychromatic Imaging
Camera (EPIC), equipamento
digital que está a bordo do sa-
télite Deep Space Climate Ob-
servatory (DSCOVR), lançado
em fevereiro de 2015 (o sa-
télite tem a missão de mo-
nitorar tempestades sola-
res). A primeira imagem co-
lorida e mostrando a Terra
por inteiro foi feita pela tri-
pulação da nave espacial
Apollo 17 em 7 de dezembro
dezem bro
de 1972, a uma distância de
cerca de 45 mil km do planeta,
a caminho da Lua.
A EPIC captura imagens
com uma defasagem de 5 se-
gundos, tempo que q ue a luz da Terra
leva para chegar até a câmera – que
conta com um sensor CCD de d e 4 me-
gapixels, 10 tipos de filtros para colo-
ração e variedades de luz, um telescópio
11,8 polegadas acoplado e lentes com ângulo
de visão de 0,61°. A imagem faz parte de uma
série que é divulgada regularmente na galeria on-
-line da Nasa no site http: www nasa gov .
GAIVOTA X ÁGUIA
O fotógrafo David Canales flagrou uma
cena inusitada na Enseada do Príncipe
Guilherme, no Alasca, Estados Unidos.
Uma gaivota, em pleno voo, tentava
salvar uma companheira carregada por
s
uma águia-de-cabeça-branca (ou águia- e
l
a
n
americana). A foto foi divulgada no a
C
Facebook do Departamento do Interior id
v
a
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dos EUA, que informou que a caçada foi /
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bem-sucedida. A corajosa gaivota desistiu
te
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de tentar soltar a outra que estava nas I
t
p
e
garras da ave de rapina. D
S
U
lerphotocontest.
Setembro 2015 • 9
GRANDE ANGULAR
UM RETRATO SOBRE A
CULTURA DOS VAQUEIROS
O fotógrafo Pablo Pinheiro percorreu
percorreu o Rio Grande do Norte e o
Rio Grande do Sul retratando a transição da imagem
image m e da cultura
do vaqueiro contemporâneo. O resultado foi o projeto “Uma tradição
nos Rios Grandes: A imagem do vaqueiro
vaquei ro contemporâneo em tran-
s
e
lv
a
sição”, com a curadoria de Rosely Nagawaka. O projeto, ganhador
ç
n
o do 140 Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, virou um fotolivro
fotoli vro
G
o
n
digital apenas com imagens em P&B, lançado em São Paulo (SP).
a
ir
d Em 2010, após uma tradicional festa na região de Seridó (RN)
A
chamada de Pega de Boi no Mato, dentro da Fazenda Pitombeira,
Pablo Pinheiro iniciou o projeto. A partir daí buscou promover
De Tocantins
para Paris
uma reflexão cultural e econômica sobre a des-
mistificação da figura do vaqueiro em andanças Vaqueiro
nordestino
pelo sertão potiguar e pelos pampas gaúchos. em ação na
O fotógrafo tocantinense
Adriano Gonçalves tem O livro será disponibilizado gratuitamente no caatinga na
programado para os dias 23, 24 site www estudi
estudiop
op com r. busca do boi
e 25 de outubro de 2015 a
o
participação em uma mostra r
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e
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coletiva, com 31 artistas e n
i
P
fotógrafos brasileiros, no Le lo
b
Carrousel du Louvre, em Paris, na a
P
França. Para a exposição, Adriano
escolheu um retrato de uma noiva
feito no lago Paranoá, em Brasília,
cidade onde começou a carreira
de fotógrafo. Para quem quiser
saber mais sobre ele, é só conferir
a edição 156 de otogr fe, que
traz um perfil do profissional.
ETERNIZE OS MOMENTOS
MARCANTES COM IMPRESSÕES
QUE DURAM MUITO MAIS.
A grande novidade está nas dez cores de cartuchos
à base de pigmento que permite uma impressão com
maior durabilidade e qualidade.
**
*As cores da tela dependem da calibração, marca do monitor e luz ambiente. **A velocidade
velocida de das impressões fotográficas é baseada na configuração-
padrão do driver para testes
teste s de impressão e papel fotográfico Canon Select.
Select . A velocidade é calculada no momento em que a impressora é alimentada
alime ntada
com a primeira folha e pode variar dependendo das configurações do sistema, interface, software, complexidade do documento, modo de impressão,
tipos de papel utilizados e cobertura da página. Teste realizado com imagem colorida de 11”.
FOTÓGRAFOS VERSUS
indústria
O musical
s contratos assinados por fotó-
grafos para coberturas de grandes
Banda Foo
shows internacionais têm gerado mui-
ta discussão sobre direitos e controles Fighters fez
exigências
da indústria musical. No dia 2 de julho
j ulho
inadmissíveis
de 2015, o jornal Washington City Pa-
sobre as fotos
per publicou uma nota divulgando e
feitas por
protestando contra o contrato de co- profissionais
bertura para shows da banda ameri- em shows
cana Foo Fighters. O jornal afirmou Shutterstock
que não enviaria um fotógrafo profis-
sional ao próximo show. Para não ficar sam por avaliação e aprovação da ban-
sem imagens, prometeu que as me- da, o fotógrafo pode publicar as fotos Modernistas brasileiros
lhores fotos feitas por fãs presentes somente uma vez, perde o direito pelas
na apresentação seriam pagas e pu- imagens depois de publicadas e a ban- no MoMA
blicadas. O jornal Le Soleil, do Canadá, da tem total direito de uso do trabalho Fotos feitas pelos brasileiros
no dia 11 de julho, decidiu escalar um sem o pagamento ou aprovação prévia
cartunista para o show do Foo Fighters do profissional. Como resposta ao jor- Thomaz Farkas, Gaspar
em vez de assinar o tal contrato. nal, porta-vozes da Foo Fighters res- Gasparian e Alair Gomes vão
Existe atualmente uma onda de ponderam que o contrato serve para compor o acervo do Museu de Arte
protestos contra os recentes contra- proteger os artistas. O jornal replicou Moderna de Nova York (MoMA).
tos fotográficos de shows por serem afirmando que a mítica banda Rolling Os trabalhos desses integrantes da
abusivos. No contrato divulgado pelo Stones nunca precisou disso e que a fotografia moderna brasileira
Washington City Paper, as fotos pas- desculpa é esfarrapada. foram selecionados pela curadora
Sarah Hermanson Meister. O
processo para entrar na coleção
de fotografias é rigoroso: é preciso
passar pela aprovação de 25
MOSTRA DE ANSEL ADAMS profissionais. Dos três, apenas
Thomaz arkas já tinha uma foto
NO BRASIL É CANCELADA adquirida pela coleção do MoMA –
o que ocorreu em 1959. Outros
mplamente divulgada pela imprensa em fotógrafos do Brasil que fazem
A outubro de 2014, a exposição Ansel
Adams, Paisagens de Luz e Som, do mestre
parte do acervo do museu
americano são Claudia Andujar,
Andujar,
americano, que deveria ocorrer
ocorrer entre julho e Mário Cravo Neto, Nair Benedicto,
agosto de 2015, não virá para o Brasil. A Sebastião Salgado e Valdir Cruz.
mostra, com cerca de 180 imagens, não estava s
a
ainda confirmada quando os patrocinadores k
r
a
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soltaram a informação, segundo o Instituto z
a
Tomie Ohtake. Infelizmente, não será dessa m
o
h
T
vez que os brasileiros poderão ver ao vivo as
belas imagens do renomado fotógrafo, como
s Monolith, The Face of Half Dome (1927),
m
d Valley View and Rainbow (1930) e Moon and
a
A
l
e Half Dome (1960). Ansel Adams nasceu em
s
n
A 1902, na Califórnia, Estados Unidos, e aos
A famosa imagem
16 anos fez as primeiras
pri meiras fotos no Parque
Monolith, The Face Nacional de Yosemite, onde foram clicadas
of the Half Dome suas imagens mais famosas.
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lg
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D
A mesa para
imagem comtratamento de
controles analógicos
criada no Canadá tem feito
sucesso entre fotógrafos
VAI ENCARAR?
Em uma viagem para o Rio Quando se trabalha com uma
Grande do Sul, o leitor Sander lente macro, o mais importante é
Freitas incluiu, entre as fotos do definir a área de foco e conseguir
seu passeio, o curioso retrato da nitidez . Sander, no caso, escolheu
libélula acima – flagrada com uma o que seria a boca (ou nariz?) do
objetiva macro durante um rápido pequeno inseto para focalizar e
pouso em um galho seco. obter um atraente efeito.
Setembro 2015 • 17
REVELE-SE
EXPRESSIONISMO ALEMÃO
Na estação de metrô Haup- Abud a fotografar. Para criar a sen-
twache, em Frankfurt, na Ale- sação de movimento na cena, ele
manha, o vão formado pela pas- diminuiu a velocidade da exposição
sagem de um trem chamou a aten- (1/8s) e concentrou o foco na mu-
ção do fotógrafo Jairo Abud. O co- lher que falava ao celular, ou seja,
lorido cenário criado na plataforma a que estava mais imóvel. Isso au-
em frente à que estava encorajou mentou o efeito que ele buscava.
A DANÇA DA OPORTUNIDADE
Aspirante a fotógrafa profis- Saberaproveitaroportunidades
sional, Sônia Ribeiro gosta de assim para compor um portfólio
treinar o olhar. Deu sorte ao en- é exatamente o que todo iniciante
contrar dois jovens
jovens bailarinos trei- deve fazer. Sônia conversou com
nando passos ao pôr do sol na os bailarinos e eles toparam ser
Praia de Tourinhos, no pequeno clicados em um cenário que ge-
paraíso de São Miguel do Gostoso, ralmente rende imagens pouco
a 108 km de Natal (RN). criativas. Ela mudou essa máxima.
Setembro 2015 • 19
REVELE-SE
Um dos tipos de
trabalhos
realizados por
Agabiti, que tem
dúvidas sobre a
formalização de
uma empresa
i
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b
a
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A
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ia
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C
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O caminho da
FORMALIZAÇÃO POR LÍVIA CAPELI
O
eclético. Começou a carreira em tende se desvincular abrir
2006 clicando animais de esti- próprio negócio.
mação em um estúdio dentro de “A ideia é me formalizar. Mas con-
um grande pet shop e já esteve fesso que não sei bem a diferença
d iferença entre
à frente de uma empresa que agenciava microempreendedor
microempre endedor individual e pro-
pets para propagandas
propagandas.. fissional autônomo. Atualmente, tenho
Mas em 2009, com a queda pela apenas dois clientes que solicitam nota
Como abrir procura de pets para comerciais, ele fiscal. Ainda me mantenho vinculado à
uma empresa sentiu a necessidade de explorar novos empresaa familiar, mas ela encerrará
empres
segmentos e abriu um estúdio para as atividades em breve”, diz o fotógrafo.
sem muita trabalhos ligados
liga dos às áreas de produ-
produ- Ele quer saber como pode deixar a in-
burocracia, tos, pessoas e eventos. Já fotografou formalidade sem muita burocracia.
para a área de arquitetura de interio- Agabiti é o primeiro personagem
em um prazo res, fez books e ensaios sensuais para desta nova seção, que tem como objetivo
curto
gastaremuito?
sem revistas
Agabiti diz Playboy
como e Sexy
que emite nota. fiscal responder às dúvidasem
empreendedorismo dosfotografia,
leitores sobre
com
por meio de uma pequena empresa consultoria do especialista Alex Man-
Man-
Christian Agabiti que pertence ao pai dele. Porém, a tesso. Confira as dicas dele.
O consultor Alex Mantesso, 41 anos, tem especialização na área de gestão de negócios para
fotógrafos e ministra com
fotografe@europanet cursos e workshops
br com o assuntosobre o tema. Mande suasAs
“Negócios&Fotografia”. dúvidas para serão
perguntas o e-mail
selecionadas e respondidas pelo consultor com base na relevância e interesse para os demais
leitores. Para saber mais sobre a carreira de Mantesso, acesse: www mantesso com br.
Setembro 2015 • 25
PORTFÓLIO DO LEITOR
mostre seu trabalho
UMA PAUSA NA
rotina apressada POR KARINA SÉRGIO GOMES
E
O fotógrafo Bruno que transitam pela praça da mineira. A performance faz parte da sé-
Do Val fez um Liberdade no bairro de Lourdes, rie A apreciadora e os apressados, do
trabalho crítico e em Belo Horizonte (MG), uma fotógrafo Bruno Do Val, 34 anos, que
moça de vestido estampado para nasceu em Santos (SP), mas escolheu
criativo sobre a tranquilamente sob a sombra viver em Beagá desde 2007.
vida agitada das do seu guarda-chuva
observar vermelho
a paisagem. Essa cena separa
re- A série
te como foi apresentada
trabalho recentemen-
de conclusão de uma
grandes cidades. petiu no metrô, em frente ao Cine graduação em Fotografia, e surgiu de
Confira o ensaio Theatro Brasil, ao Museu de Artes e uma reflexão de Bruno a respeito do
Setembro 2015 • 27
PORTFÓLIO DO LEITOR
balhou o contraste e um pouco do
brilho, mas não precisou fazer re-
toques nas imagens capturadas
com velocidade 1/5s, o que deixou
borrados os transeuntes. O fotó-
grafo explica que teve de usar um
disparador remoto porque as pes-
soas, se percebiam que ele estava
fazendo a foto, paravam para olhar
ou não cruzavam entre a câmera e
a modelo (que ficava imóvel).
As referências para realizar esse
trabalho foram as fotografias do pro-
jetoo Êxodos, do brasileiro Sebastião
jet
Salgado, e a imagem Wall Street, do
americano Paul Strand.
FORMA DE EXPRESSÃO
Bruno Do Val entrou em contato
com a fotografia quando morou
em Alto Paraíso, em Goiás. Lá, co-
nheceu o trabalho do premiado fo-
Para não atrair a atenção das pessoas no metrô (acima), em uma exposição tógrafo brasiliense Márcio Cabral
(abaixo) ou na Praça Sete (mais abaixo), o fotógrafo usou um disparador remoto e se apaixonou pelas imagens de
paisagens. Com a carreira de web
designer consolidada, fotografar
funciona como uma válvula de es-
cape para que ele se manifeste li-
vremente. “Não vejo a fotografia
nem como hobby nem como pro-
fissão. É a maneira como consigo
me expressar”, afirma.
Bruno também é webmaster e
tem uma empresa de desenvolvi-
mento de softwares. A formação
emdesign
em designajuda
ajuda o empresário a vi-
sualizar imagens que às vezes só
consegue realizar com algum tra-
balho de pós-edição. “Posso olhar
para a cena, imaginar o que quero
e como fazer para executar isso, já
que nem tudo está pronto à sua
frente. Se tiver de reconstruir uma
sombra, por exemplo, sei exata-
mente o que fazer”, explica. E as-
sim, nas horas vagas, ele segue se
dedicando à fotografia como um
profissional que diz não ser.
e-mail: fotografe@europanet
portfólio, em baixa resolução,com
parabro.
Serão publicados somente os que
forem selecionados pela redação, um
portfólio a cada edição.
28
TÉCNICA
Acertar
paisagem
Acertar na exposição
exposição e na composi
composição
ção é um dos pontos
pontos
básicos para ter sucesso diante de um cenário que merece
ser fotografado. Veja
Veja como se tornar um expert no tema
R
temas mais recorr
recorrentes
entes na o assunto há um bom tempo – tanto 50, o preferido dos fotógrafos do
fotografia e uma atividade que ajudou Fotografe
Fotografena na seleção de segmento. Lembra que, como não
que atrai todo tipo de fotó- 40 dicas que você poderá aproveitar
a proveitar havia nada sobre a técnica em livros
grafo, de todos os níveis, nas páginas seguintes. nacionais, comprou publicações
principalmente quando se Outro ponto comum entre esses estrangeiras e foi aprendendo por
viaja. Mas há quem vá além, tor- dois nordestinos apaixonados pelo tentativa e erro (e acertos também).
nando-se especialista no assunto, tema é que eles não vivem
v ivem de foto- Suas referências desde essa época
como o sergipano Príamo Melo, ra- grafia, apesar de produzir
produzirem em tra- passaram a ser os americanos
dicado no Rio de Janeiro (RJ), e o balhos de alta qualidade, de nível Ansel Adams, John Shaw e Galen
pernambucano Alex Uchoa, que vive profissional. Alex, 42 anos, é procu- Rowell, além do britânico David
em Fortaleza (CE). Alex fotografa rador nacional da Fazenda (advogado Ward, do israelense Guy Tal e do
paisagens há 16 anos,
está se organizando paramas
poderainda
pas- na União41,na
Príamo, parte tributária)
é engenheiro químico.e francês
Hoje,Alain Briot. prêmios em
Alex acumula
sar tudo o que sabe por meio de Curioso pelo assunto há mais tempo, vários concursos, nacionais e in-
workshops. Príamo dedica-se ao Alex começou na era do filme com ternacionais,
ternacionai s, vende trabalhos em
Setembro 2015 • 31
TÉCNICA
OLHO NA COMPOSIÇÃO
1
De nada adianta dominar a técnica
se o fotógrafo de paisagem não tiver
noção de como fazer uma boa com-
posição. “Esse quesito é importan-
tíssimo e envolve uma parte subjetiva, em
que se colocam sentimento e emoção na
imagem que está sendo registrada”, diz
Príamo Melo. A boa composição leva em
conta aspectos como harmonia dos ele-
mentos enquadrados e horizontes definidos
– Príamo considera horizontes tortos um
erro terrível. Como o tema composição é
extenso, ele sugere muita observação nas
fotos de grandes fotógrafos de paisagem
(como os citados por Uchoa), escolher com
critérioo um primeiro plano e ter sempre em
critéri
mente a regra dos terços, em que o quadro
é dividido em três partes na horizontal e
três na vertical. Os cruzamentos dessas li-
nhas são chamados de pontos de ouro.
ENQUADRAMENTO
2
Acertar o enquadramento é um automatismo
que o fotógrafo de paisagem precisa adquirir
com o tempo. O iniciante geralmente con-
funde o ponto central do visor da câmera
com a mira de um rifle, posicionando o tema bem
no meio do quadro. O problema é que um tema cen-
tralizado provoca
provoca uma leitura mais difícil: acostumado
ao sentido natural de leitura, o olhar circula da es-
querda para a direita. Quando o tema fica no centro,
o olhar para e se perde depois na parte direita por
não encontrar nada que o atraia.
MODELO IDEAL
O modelo de enquadramen- No alto, a Pedra
GUIAR O OLHAR
4 É possível guiar o olhar também com linhas, cur-
vas, diagonais ou sucessão de elementos que o
acompanhem em outras partes da imagem: o im-
cu r-
a
o
portante é levá-lo até o ponto forte. O elemento tam- h
c
U
bém pode ser posicionado do lado esquerdo, desde x
e
l
que a parte direita apresente interesse ou abra em A
5
Outro elemento primor-
dial do enquadramento é
o primeiro plano (como
mostra a foto ao lado) . Ele
deve dar informações sobre a na-
tureza do lugar e aumentar o efeito
de profundidade. Para ressaltar
bem o relevo de uma paisagem, é
preciso valorizar o primeiro plano
pelo tamanho e optar por uma pro-
fundidade de campo ampla. Assim,
o plano de fundo desenvolve um
papel complementar e dá a sen-
sação de imensidão. Quanto mais
planos em sucessão na imagem,
melhor o efeito de profundidade.
profundida de.
Príamo Melo
6
no primeiro plano e achar que está tudo resolvido. É necessário es-
tabelecer uma conexão entre o primeiro plano e o do meio e entre o Os passos para uma
ponto focal escolhido e o horizonte.
horizon te. O fotógrafo deve estar preparado
para agachar (o que auxilia na missão de eliminar um plano do meio vazio exposição correta
e tedioso) ou ficar num patamar mais alto para criar um caminho que leve Escolha fazer a captura no formato
dos elementos do primeiro plano até o plano de fundo. RAW (esse arquivo, chamado de
“negativo digital”, tem os dados
completos e intactos da captura)
Priorize a abertura do diafragma,
mesmo em modo manual de
exposição (o diafragma é muito
menos versátil que o obturador e, na
prática, é o dispositivo que define
tanto a profundidade de campo
quanto o tempo de exposição)
Escolha a maior profundidade de
bit disponível na câmera, tipicamente
12 ou 14 bits (quanto mais bits, mais
informação digital é armazenada)
k
c Selecione o maior espaço de cor
to
s
r disponível na câmera, em geral
e
u
tt Adobe RGB (essa decisão afeta
h
S
apenas a captura em JPEG, se
também for feita), e use sempre
PONTO DE INTERESSE DOSAGEM CERTA
8
o menor valor de ISO possível
Setembro 2015 • 33
LINHAS DE GUIA
9
Pontes, estradas ou rios
sinuosos, rochas enfilei-
radas, árvores em se-
quência, muros antigos,
entre outros, podem ser usados
na composição para formar linhas
de guia(como
vador e atrairna
o olhar
foto do
aoobser-
lado).
Quando essas linhas entram pelos
cantos do quadro tornam mais in-
teressante a composição. E, caso
haja contrastes entre a cena e as
linhas, mais interessante
interessante ficará.
fi cará.
IMAGEM AO VIVO
10 O modo de imagem ao vivo
(Live View) das câmeras
atuais pode ser um instrumento
muito importante
importan te na hora de com-
por a imagem, pois ajuda o fotó-
grafo a focar com mais precisão,
garante horizontes
e a imagem mais
pode ser nivelados
visualizada
sobreposta à grade da regra dos
terços, facilitando o posicionamen-
to da porção mais atraente num
dos pontos de ouro.
A POSIÇÃO CERTA
A imagem
acima foi REINO DA GRANDE ANGULAR
12
capturada A lente preferida por quem fotografa
com uma paisagem é a grande angular por causa
lente grande da possibilidade que ela oferece de cap-
angular de turar vários planos da cena simulta-
16 mm neamente. A faixa grande angular é formada
formad a pelas o
ã
ç
objetivas com distâncias focais entre 14 mm e 35 a
g
l
mm, tomando-se como referência o formato de u
v
i
D
filme gera
lente 35 mm
as composições full frame
(ou sensores mais dinâmicas,
). Esseque
tipopo-
de
dem abranger informações de planos
plan os muito próxi-
mos a planos mais afastados da câmera.
13
Há um mito envolvendo o uso da lente grande an-
gular: é dito, em conversas misteriosas de bar e em
conselhos curiosos, que essa objetiva altera a pers-
pectiva das fotos. “Isso não passa de um mal-enten-
dido. Como a lente permite incluir imagens
i magens do primeiro plano em
foco, é comum que o fotógrafo instintivamente se aproxime
a proxime demais
do objeto mais próximo, distorcendo a noção de perspectiva”,
ensina Príamo. A estratégia de enfatizar
enfatizar um elemento do primeiro
plano com uma grande angular (como na foto ao lado)
lado ) é conhecida
como abordagem perto-longe, ou near-far approach, em inglês.
TUDO EM FOCO
OUTRAS OBJETIVAS
15
Fotos de paisagem não são feitas apenas com lo
e
grande angular. Objetivas na faixa normal (próximo M
o
a 50 mm), meia-tele (de 70
7 0 mm a 120 mm) e tele m
a
í
r
(de 135 mm a 300 mm) também podem ser s er usa- P
16
São usadas quando o fotógrafo está distante do assunto e fluência no resultado final. E há
quer chamar a atenção para detalhes da paisagem. fundamentalmente cinco gêneros de filtros: ul-
k
c
o
travioleta, colorido infravermelho, polarizador
t
s
r
te
e de densidade neutra. O ultravioleta (UV) serve
t
u
h
S
para filtrar a radiação de mesmo nome. Se a in-
tenção é fotografar lugares planos em dias muito
quentes, por exemplo,
exemplo, o UV tirará a espécie de
névoa que parece distorcer o chão ou a região
um pouco acima dele. O efeito do UV é pequeno
e quase sempre não faz muita diferença.
di ferença. É mais
usado para proteger a lente do que outra
out ra coisa.
Já filtros coloridos, como sugere o nome, servem
para colorir a cena. Deixar mais quente, com
uma tonalidade
um tom azulado.amarelada ou mais
É o filtro menos fria,por
usado como
fo-
tógrafos de paisagem. A maioria
maioria prefere destacar
as cores verdadeiras do que as falsas.
Setembro 2015 • 35
TÉCNICA
INFRAVERMELHO
POLARIZADOR
18
o
l
e
M Os filtros polarizador e de den-
o
m
a
í
sidadeneutrasão indispensáveis
r
P a quem quer fotografar no seg-
o
F
mento. O polarizador é impor-
tante porque aumenta a saturação de azul do
céu e elimina reflexos de objetos não metálicos,
metálicos,
LINEAR E CIRCULAR como vidro, folhas, água e rochas. Também
provoca
provo ca uma sensação generalizada de satu-
19
Abaixo, um
O polarizador linear é pouco usado por- filtro de ração de cor, deixando a cena mais vívida
vívida e in-
que não atua bem com o sistema de densidade
autofoco da câmera e acaba causando tensa. Há dois tipos de filtro polarizador: li-
neutra (ND),
alterações na imagem. O circular, ao contrário, muito usado neares e circulares. Essas definições
definiçõe s se refe-
ajuda a melhorar a captação. Uma característica em fotos de rem à forma como os raios de luz atravessam
do circular é que ele não é fixo: move-se por paisagem o filtro, e não ao formato do acessório.
meio de um anel giratório, tornando possível
aumentar a intensidade de efeito (como visto no
céu da foto abaixo). Mas não existe fórmula para
saber qual nível deve ser usado. É preciso mover
o anel e ver se o resultado está bom.
o
ã
ç
a
g
l
u
v
i
D
ALGUMAS RESTRIÇÕES
O polarizador circular também tem restrições:
pode baixar a luminosidade da lente em até dois
pontos e não tem uma combinação harmoniosa
ao ser acoplado
acoplad o à grande angular
angula r. Como o ângulo
20
a
o
de visão das grandes angulares pode alcançar até 112º, e o
h
c
polarizador cria efeito até 90°, é quase
quas e certo que ocorrerá um
U
x
e
problema: alguns pontos estarão polarizados e outros não,
l
A deixando a imagem com tons de luminosidade diferentes.
o
36 Fotografe Melhor n 228
DENSIDADE NEUTRA
O filtro de densidade neutra funciona como
uma placa cinza que bloqueia a luz como um
todo (veja na foto ao lado) . Ele tem vários
graus de intensidade e não causa nenhuma
alteração nas cores. Há dois tipos: o normal, chamado
21
de ND, totalmente cinza, e o graduado, metade cinza e
metade transparente. O ND escurece a cena toda e pode
vir em dois formatos: quadrado
qua drado ou redondo. O redondo é
acoplado à lente e conta com um anel giratório para mudar
o grau de intensificação do efeito. O quadrado é colocado
diante da lente via adaptador (em inglês, holder). O mais
recomendável para fotos de nível profissional é o quadrado,
pois ele possibilita o uso
u so de outros filtros em conjunto. O
ND é usado geralmente para efeitos mais artísticos, en-
quanto o graduado cria resultados mais técnicos.
ND GRADUADO
22
O ND graduado é usado
para situações em que
somente uma parte da
cena está muito ilumina-
da, como um céu com estouro de luz
(veja exemplos ao lado) . Assim, o filtro
escurece a parte com excesso de luz.
Ele faz dois tipos de transição entre o
cinza e o transparente: abrupta ou sua-
ve. A abrupta é usada quando os con-
trastes são evidentes, como uma som-
bra muito proeminente. A suave é in-
dicada quando o cenário tem um plano
muito iluminado, um com luz equili-
brada e outro muito escuro.
TRIPÉ É FUNDAMENTAL
TÉCNICA
O EFEITO DA LUZ
25
Para evoluir na fotografia
de paisagem, é fundamental
conhecer tecnicamente o
efeito da luz. Isso envolve
contraste, intensidade, temperatura de
cor e a direção de incidência
incidên cia (veja o exem-
plo ao lado). “A luz lateral que existe no
começo e no fim do dia é ótima e quase
sempre dá certo”, explica Príamo Melo,
ressaltando que a luz do meio-dia, por ser
muito intensa (ou dura, no jargão fotográ-
fico), raramente gera bons resultados em
paisagens. Porém, ele afirma que um dos
maiores erros do fotógrafo iniciante é achar
que a beleza da luz é suficiente para uma
boa imagem. “Muitos acham que a luz
dourada é o ponto alto da foto. É preciso
cautela com isso”, alerta ele.
Alex Uchoa
NOÇÃO DE FOTOMETRIA
26 O fotógrafo precisa ter a noção de que a fotometria é o
processo que resulta
resulta na medição dos níveis
níveis de luz captados
pelo sensor da câmera. “O fotômetro da câmera analisa a cena
com base em padrões de sensibilidade, medindo-a
medi ndo-a por inteiro,
uma parte pequena ou várias partes”, explica Príamo. A partir
disso, há o reajuste (via modo automático ou via fotógrafo, em
modo manual) de abertura da objetiva, velocidade do obturador
e a sensibilidade ISO. Esse conjunto de dados gera a exposição
para que o resultado seja um brilho médio com meio-tom – isto
é, exatamente entre o branco e o preto, evitando luzes muito
fortes ou sombras altamente acentuadas.
28
do quadro (entre 1,5% a 2% na Canon e 2% a 4% na Nikon). O
minúsculo
minúscu lo círculo atua usualmente no centro do quadro, mas
há modelos de câmera que permitem que ele seja deslocado
para outras regiões de acordo com o ponto de foco ativo.
o
38 Fotografe Melhor n 228
FOTOMETRIA E HISTOGRAMA
29 O modo avaliativo (ou matricial) é o que se encaixa perfei-
tamente na fotometria com o uso do histograma, caso da fo-
tografia de paisagem, ensina Príamo. Há duas razões principais
para isso. A primeira é que, em paisagem,
paisagem, o fotógrafo deseja registrar
a cena com a máxima riqueza de detalhes. Assim, todas as regiões
da cena importam, e faz mais sentido usar a medição multisseg-
mentada, a única a dar ênfase a todas as áreas. A segunda é porque
cabe
turadaaopelo
histograma informar
sensor em se aexposição.
uma única cena desejada poderá
Caso essa ser cap-
distribuição
Gráfico para a
direita indica mais
esteja dentro da capacidade de registro do sensor, a solução é sim- luz clara na cena
ples: basta expor o sensor e deslocar
des locar o histograma para a direita
para aumentar a quantidade relativa de luz em relação ao ruído
digital, sempre presente em qualquer imagem (tomando o cuidado
para evitar o aparecimento de estouros de luz).
QUATRO ALTERNATIVAS
30
Mas se a distribuição de tons for tão ampla
ampl a que supera
a que pode ser capturada pelo sensor, o fotógrafo
tem de optar por uma das quatro alternativas dis-
poníveis: 1) priorizar as sombras ou as luzes altas
da cena, dado que, simultaneamente, ambas não poderão ser re-
gistradas adequadamente;
adequadam ente; 2) usar um filtro de densidade neutra
graduado (NDclara
da parte mais graduado), caso
e, assim, seja possível,
comprimir p ara reter
para
a amplitude a exposição
da distribuição Quando toca o lado
de tons para que o sensor consiga registrar a cena; 3) realizar direito, mostra que
múltiplas exposições com diferentes níveis de luminosidade e a luz está estourada
fundi-las digitalmente com a técnica do alto alcance dinâmico
(HDR, High Dynamic Range, em inglês); 4) desistir da composição
pré-visualizada e tentar outra.
AVALIAÇÃO DO HISTOGRAMA
O EIXO HORIZONTAL
32
Na análise de um histograma comum, o eixo hori-
zontal é o mais importante. Nele pode-se ler um nível
de luminosidade em particular e, no eixo vertical, a
quantidade relativa de pixels com essa luminosidade. lo
e
O valor numérico preciso de pixels do sensor com determinado M
o
valor de luminosidade não é uma informação relevante. Assim, no ía
m
r
eixo vertical não há número algum. Mas, para o eixo horizontal, a P
A luminosidade varia
vari a de zero, à esquerda (que significa
signi fica preto puro,
ou seja, fotodiodos que não receber
receberam
am luz alguma), até o valor má- Gráfico equilibrado
ximo, usualmente 255, que significa branco puro (indicando que mostra exposição
houve saturação de luz em alguns fotodiodos). com a luz certa
Setembro 2015 • 39
TÉCNICA
Sombras Tons médios Luzes altas
S
L
E
IX
P
E
D
O
R
E
M
Ú
N
33 34
O histograma mais co- A curva do histograma permite avaliar se em alguma região
mum é o RGB, também co- da cena houve perda de detalhes – seja pelo fato de a cena
nhecido como histograma mostrar sombras profundas (nesse caso, a curva pode tocar
de brilho. Ele apresenta no lado esquerdo do gráfico) ou luminosidade
luminosidade excessiva (quando
uma espécie de soma da informação de a curva esbarra no lado direito). Preto e branco puros significam que há
luminosidade que vem de cada canal de regiões no sensor em que houve perda de detalhes na captura dos tons.
cor primária (vermelha/R, verde/G e
azul/B). A característica marcante
marcante desse
histograma é que, para um dado pixel, HISTOGRAMA DE LUMINOSIDADE
35
A foto abaixo
basta que um dos canais de cor apresente foi feita com O histograma de luminosidade também pode ser
estouro de luz para que seja apresentado. base no gerado em programas de edição de imagens, mas,
Para ter certeza, é preciso conferir o his- histograma diferentemente
diferent emente do RGB, o gráfico mostra uma
tograma individual de cada cor primária, apresentado média da informação de luz armazenada em cada pixel. As-
disponível na maioria das câmeras lan- durante sim, um estouro de branco pode apenas ocorrer
o correr no caso de,
çadas recentemente no mercado. a exposição simultaneamente,
pixel. os três
Para o caso da canais
captura em deJPEG,
cor saturarem no mesmo
o valor máximo de
luminosidade indicado no histograma é 255, o que significa
que são registrados no máximo 256 tons de cinza desde o
preto até o branco puros. Há mais níveis de tonalidades de
cinza no caso do formato RAW. Mas, por convenção, o valor
máximo de 255 também é usado.
o
40 • Fotografe Melhor n 228
egião sem nitidez Região nítida Região sem nitidez
Profundidade de campo
bertura grande
(Número f pequeno)
bertura pequena
(Número f grande)
Região Região
sem sem
nitidez Região nítida nitidez
Profundidade de campo
Imagens de paisagem pedem aberturas pequenas de diafragma para ampliar a profundidade de campo (veja acima)
37 38
Formato do Círculo de Para o cálculo da pro-
sensor* confusão** Uma variável que tam-
bém desempenha um pa- fundidade de campo
Full frame 0,030 mm
pel importante é o tama- adequada, é necessá-
(24 x 36 mm) rio observar a distância
nho do sensor da câmera.
APS-H Canon
Canon 0,023 mm
focal ajustada na lente, estimar a dis-
Para uma mesma distância focal, ima- tância de focalização ao assunto e
(20 x 30 mm)
gens formadas em sensores pequenos escolher uma abertura do diafragma
APS-C Nikon,
APS-C Nikon, Son
Sonyy 0,020 mm têm um ângulo de visão mais fechado (número f). O círculo de confusão é o
e Pentax (16 x 24 mm)
que as de sensores maiores.
maiores. O parâmetro referente
referente ao sensor da câmera em
APS-C Canon
Canon 0,019 mm específico associado
associad o com o sensor para uso. A equação é complexa, mas há
(15 x 22 mm) o cálculo da profundidade de campo é vários meios de saber os resultados.
Quatro-terços chamado de círculo de confusão (veja na Um deles é por meio de tabelas ou
0,015 mm
(13 x 17 mm) tabela ao lado valores de círculos para com aplicativos específicos para
smartphones, como SimpleDOF e
Compacta 1/1.7 poleg. tamanhos de sensores mais conhecidos).
0,007 mm DOFMaster (ambos custam US$ 1,99)
(7,4 x 5,5 mm) Sensores menores requerem círculos – os dois são exclusivos do sistema
de confusão menores, pois as imagens iOS (App Store). Para o sistema An-
*Dimensões aproximadas; **Outros valores
de referência podem ser usados dependendo
formadas por eles deverão ser ampliadas droid, uma sugestão é o DOF Calcu-
do tamanho da ampliação que se deseja. mais vezes para serem exibidas. lator (gratuito). 4
42 • Fotografe Melhor no 228
A prática da distância
hiperfocal
comA ideia
floresé no
fotografar
primeirouma paisagem
plano e
montanhas ao fundo, deixando tudo
o
l em foco (máxima nitidez). Na
e
M composição, as flores estão a 50 cm
o da câmera, e as montanhas,
m
a
í distantes o suficiente para serem
r
P consideradas no infinito. O primeiro
passo é ajustar a abertura do
DISTÂNCI HIPERFOC L diafragma para f/22 e com isso
aumentar a profundidade de campo.
O uso da profundidade de campo nemne m sempre consegue que
39
O segundo é escolher o ponto a ser
todos os planos fiquem nítidos. O segredo é usar a melhor focalizado. Eis o problema.
combinação existente de distância de focalização e abertura Por intuição, a solução é priorizar
o ponto de foco nas flores ou, em
(número f) para gerar uma imagem em que todos os planos sejam segundo caso, nas montanhas, já que
fotografados
fotografados com o máximo de nitidez (como na imagem acima). Esse o desejo é ter ambos com nitidez
resultado é atingido por meio da distância hiperfocal
hiper focal (H). Quando a fo- elevada. No primeiro caso (de acordo
calização é feita na distância hiperfocal, a profundidade de campo se com a tabela 2), a profundidade de
campo se estende de 30 cm a 1,41 m
estende desde o plano mais próximo (H/2) até o infinito. Leis complexas
da física podem mostrar que, para a combinação de distância focal, à frente
flores emdafoco
câmera. Isso deixa
(ou nítidas), masasnão
abertura de diafragma e câmera (sensor), a focalização na distância as montanhas. Por outro lado,
hiperfocal é a que gera a maior profundidade de campo possível. focalizando na montanha (ou seja, no
infinito), a profundidade de campo se
estende a partir de 78 cm até o
infinito e, nesse caso, as flores ficam
ESCOLH DO PONTO DE FOCO desfocadas.
Portanto, o ideal é que o ponto de
Assim, em vez de colocar o ponto de foco no primeiro plano focalização seja feito com base na
40
distância hiperfocal. Para f/22 e
ou no plano de fundo (infinito), é possível escolher focalizar distância focal de 18 mm usando uma
na distância hiperfocal (veja o box ao lado com o exemplo ex- Canon EOS 7D, a tabela 3 indica que
plicativo). Como ela é medida em centímetros ou metros, é H = 0,78 m. Colocando o ponto de
preciso fazer um cálculo que envolve o modelo da câmera (que entra no foco em H, ou seja, focalizando em
algum objeto a 78 cm à frente da
cálculo por meio do círculo de confusão), a abertura do diafragma (que câmera, a profundidade de campo
será tão pequena quanto necessária, mas talvez não exatamente a menor começa a partir de 39 cm e segue até
possível) e a distância focal (veja a tabela abaixo), com medidas para as o infinito. Assim, tanto as flores
quanto a montanha estarão bem
distâncias hiperfocais mais comuns. Assim que a distância hiperfocal for focalizadas e a imagem sairá bem
definida, pode-se usar uma fita métrica e procurar um objeto que esteja mais nítida.
na posição certa para focalizar e, logo depois, clicar.
DICAS PARA
MONTAR UM ESTÚDIO DE
1, 2 ou 4 mil reais
A escolha
escolha dos acessóri
acessórios
os e do tipo de ilumin
iluminação
ação
depende do objetivo de cada um. Confira três
configurações e descubra qual delas é a ideal para você
POR LIVI C PELI
er flashes de estúdio com acessórios terceiro é para quem tem maior capaci-
terceiro
T
modificadores de luz e tripés pode dade de investimento e dobra novamente
mudar por completo as possibilida- o capital: R$ 4 mil.
des criativas para quem está come- Vale ressaltar
ressaltar que os kits são apenas
çando na fotografia profissional. sugestões. As configurações foram mon-
Porém, é importante, antes de in- tadas pensando na iluminação com flash,
vestir dinheiro em qualquer um desses porém no mercado há boas opções para
itens, estudar muito bem se a opção real- quem deseja fotografar com luz de led ou
mente é a melhor para o tipo de trabalho com o flash compacto dedicado da câmera.
que o fotógrafo pretende fazer. Outra opção é procurar por equipa-
Fotografe pesquisou e montou três mentos usados ou kits de estúdios prontos,
kits de estúdio para iniciantes.
iniciant es. O primeiro oferecidos em sites populares de compra
é para um estilo econômico, com inves- e venda. Contudo, é importante se certi-
certi- k
c
o
timento de até R$ 1 mil. O segundo oferece ficar de que a compra é segura e que o t
s
r
e
uma configuração moderada, com o dobro vendedor dê algum tipo de garantia ou as- t
t
u
h
S
o
t
t
a
l
o
L
i
n
i
t
a
r
F
a
z
e
r
d
n
A
50 • Fotografe Melhor no 228
+
2
+
+
Você poderá
1 acrescentarr ainda
acrescenta
Uma bolsa com alça ou
rodízios para transportar
com relativa facilidade
3 tripés, flashes e outros
acessórios. Marcas como
Alvha, Greika, Vanguard e
Incoflash são tradicionais na
área. Porém, há boas opções
também nas lojas que
= R$ 943
comercializam
comerciali zam acessórios
de estúdio. Na escolha
considere a quantidade de
equipamento que pretende
transportar e se o tamanho
da bolsa comportará mais
1
acessórios caso adquira
outros no futuro. O
investimento médio fica
Estilo econômico
entre
CaboR$de99sincronismo
e R$ 400.
Básica e direto ao ponto: esta meço. Porém, tem ótimo custo-be- extra (R$ 35) não pode
configuração simples de flash, tripé, nefício em longo prazo, pois ele pro- faltar. É o tipo de acessório
rebatedor e um acessório para sua- porciona iluminação versátil e é um para ter mais de um. Não
vizar a luz é mais do que suficiente item clássico, presente na maioria custa caro, mas alguns
costumam dar problemas
para enfrentar os desafios da fase dos estúdios profissionais. Se tiver de mau contato com o uso
de aprendizado de qualquer fotó- como investir mais, migre para um frequente.
grafo iniciante. hazy de tamanho superior. o
ã
Para quem também precisa Você vai precisar de um tripé ç
a
g
l
contar com um esquema itinerante, modelo Cadete I de três estágios u
iv
ESTÚDIO
5
+
2
+
4
1 +
+ 3 = R$ 2.078
2 Investimento moderado Você poderá
acrescentar
acrescentar ainda
Fotografar de maneira profissio- so, ele pode ser uma opção para
nal e com qualidade pode significar, criar luz de fundo, desde fotos de Com um pouco mais de
entre outras coisas, investimento modelos até produções gastronô- investimento você poderá
em mais iluminação e acessórios, micas. Invista no modelo curto e terá se livrar dos cabos de
sincronismo no seu set e
o que consequentemente tornará um acessório dois em um ao colocar usar um rádio transmissor
suas fotos mais criativas se você uma cartolina em forma de cone no para sincronizar
souber usar tudo sabiamente. bocal dele, alongando-o. os disparos do
Um octsoft de tamanho médio A haste de uma girafa poderá ser flash (a partir
poderá proporcionar uma ilumina- acoplada em um dos dois tripés do de R$ 400).
ção mais brilhante
brilhante e abrangente. Vai kit e será útil para elevar o snoot na
ser bem proveitoso para produzir hora de criar luz de cabelo. Veja a
books de modelos, crianças e edi- configuração
configura ção básica:dois
básica: dois tripés te-
toriais de moda, nos quais o objetivo lescópicos 1) da fabricante Mako
é obter uma luz uniforme e com (R$ 276), dois flashes Digital 100 Plus
sombras suaves. 2)da
2) da loja Atek (R$ 940), um octosoft o
ã
ç
ra se ter é o snoot, que poderá servir (R$ 572), um snoot curto 4) 4)da
da Atek u
v
i
D
para fazer uma atraente luz de ca- (R$ 99) e uma girafa média sem tripé
tripé o
Microfone
Speedlights / Estéreo Lentes
Flashes NIKKOR
Oculares
e Visores
Unidade
GPS
Controles Remotos
e Disparos
Pacotes de Baterias /
Acessórios e Alimentação e
Transmissores Adaptadores AC
Sem Fio
Estojos /
Alças Fios &
Cabos
+ 4 +
5
+
+
1
Você poderá
= R$ 4.069
acrescentarr ainda
acrescenta
Um flashmeter
para ter oa controle
garantir qualidadee
Contar com fundos fotográficos tos, crianças e até produtos. uma boa opção de F
investimento para
de qualidade pode garantir bons re- Este kit é composto por dois tri- usar com o kit de
sultados em trabalhos que envolvam pés modelo Cadete I 1 de três es- fundo infinito.
fotos com modelos. Os de TNT po- tágios da Atek (R$ 242), dois flashes
dem ter um preço atraente. Contudo,
Contudo, modelo Start Plus 3900 2 da
você não se arrependerá até o último Digiflash (R$ 2.640), um minifundo
clique se investir um pouco mais ao móvel para fundo fotográfico 3 cocomm
comprar um fundo de papel. tripés de alumínio da Atek (R$ 393),
Outro item interessante para um kit Gel 4 , com refletor base,
incrementar suas produções é o barndoor e jogo de oito filtros co-
barndoor.. O acessório acopla filtros
barndoor loridos (R$ 334), e um softbox 5 *preços pesquisados em São Paulo em
e poderá dar um toque colorido em de tamanho 60 x 80 cm (R$ 460). agosto de 2015. Sujeito a alterações
suas produções de família, retra- Total: R$ 4.069. pelos fabricantes e taxas de entrega
54 • Fotografe Melhor no 228
SERVIÇO
COMO FAZER UM
backup seguro
A simples
simples cópia das
das fotos pode
pode dar uma
uma
falsa ideia de segurança. Veja como
adotar uma solução mais confiável, com
redundância e arquivos na nuvem
POR IEGO MENEGHETTI
N
2015, o fotógrafo canadense de arquivos digitais é a
Jacques Nadeau chegou vilã da história.
em casa, na cidade de O fotógrafo mantinha
Montreal, e percebeu que a algumas cópias de seu
porta estava arrombada. trabalho, mas armazena-
Ladrões invadiram a sua residência va todos os discos juntos,
e furtaram poucos itens, como uma na “segurança” do lar lar.. Nos
TV, algumas fotos impressas e cin- HDs furtados estavam 95% das
co discos rígidos. A maior perda, imagens que ele fez durante 35
contudo, foram justamente os pe- anos de fotojornalismo. Quase tudo
quenos HDs: cerca de 30 mil fotos. foi perdido: ele recuperou algumas
Infelizmente, a perda de dados di- imagens com os jornais em que
gitais, principalmente fotos, ocorre trabalhou, além de poucos nega-
com muita frequência e poucas ve- tivos que não haviam sido digitali-
zes tem a ver com furtos. A negli- zados. A longa carreira na fotogra-
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fia não foi suficiente para Nadeau en- mesmo erros humanos são frequentes e Ter uma solução
tender que não se pode levar todos os ocorrem sem previsão. confiável para fazer
ovos na mesma cesta. Outra fonte de problemas é fazer um cópias das imagens,
O episódio é um triste
tri ste lembrete da im- backup só “quando tiver tempo livre”. Pela principalmente para
os profissionais, é um
portância de se avaliar a estratégia de preguiça de atualizar as cópias de segu- procedimento
backup deve ser usada, pois um eventual rança, muitos fotógrafos deixam para de- fundamental
dano, como o do canadense, pode afetar pois e percebem a armadilha em que caí- caí -
o ganha-pão de um profissional, a docu- ram apenas na hora do aperto, quando
mentação de fatos importantes ou as me- precisam de um arquivo recente. Por isso,
mória pessoais de anos de uma família. é importante priorizar a cópia de segurança
Muitos fotógrafos, inclusive profissionais, como uma das rotinas em todo workflow
convivem com esse drama: às vezes, o de fotografia. É saudável também avaliar
backup até existe, mas se não for eficaz constantemente a eficiência da estratégia
e atualizado, de nada vale. Defeitos em escolhida, testando situações em que seja
discos de armazenamento (causados por preciso restaurar cópias.
pancadas ou por oscilações de energia) e Há diversas maneiras de se proteger,
Setembro 2015 • 57
SERVIÇO
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já tratadas, pode
pode
ser semelhante:
com as imagens
no computador, es-
pelham-se os arqui-
vos
ceira em éoutro
cópia disco
enviada e uma
para ter-
um ser-
viço de backup em nuvem. Esse E sse
processo pode ser feito manual-
mente, mas o ideal é usar algum
software que gerencie as transfe-
rências automaticamente, para evi-
tar a fadiga e não correr o risco de
deixar a cópia para depois. A maioria
dos serviços de armazenamento
on-line oferece softwares próprios
para esse gerenciamento.
COMO FAZER
A opção de backup mais sim-
ples, com apenas
redundância, uma camada
é manter de
uma cópia
idêntica do disco de armazenamen-
to do computador. Os próprios sis-
temas operacionais têm ferramen-
tas para isso.
A partir do Windows 8, usuários
de PC contam com o recurso
“Histórico de Arquivos” (veja como
habilitá-lo em bit ly 1DqMV9S ),
que funciona de maneira muito se-
melhante ao Time Machine (passo
a passo em apple co 1DttH3i), fer-
ramenta do OS X para computa-
dores Mac.
paraAmbos
fazer utilizam umde
uma cópia HDtodos
externo
os
arquivos importantes do compu-
tador (as fotos e todo o restante,
ou apenas a pasta que você sele-
cionar). Funcionam de maneira si-
lenciosa, eficiente e automática,
bastando apenas que o HD externo
esteja conectado à máquina. É pos-
sível até configurar para usar vários
discos de backup, aumentando a
redundância dos arquivos.
Além disso, os utilitários de cópia
Arquivar
em fotos
DVDs ainda
é usual, mas é a
mídia menos
confiável
Setembro 2015 • 59
SERVIÇO
O My Passport (à esq.) e o
HyperDrive Colorspace (à
dir.) são HDs externos com
leitor de cartão de
memória, práticos
para quem viaja
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Backup em iv
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viagem o
Interface do Acronis
True Image, que
duplica arquivos no
sistema Windows
Como demandam
de internet uma conexão
de boa velocidade, ge-
ralmente os backups na nuvem con-
somem muita banda de transferên-
cia durante o envio inicial dos arqui-
rência limitados, mesmo nos planos viços são pagos, mas praticam va- vos. O envio de 4 GB de imagens, por
pagos, e funcionam melhor com lores bastante acessíveis (veja a aná- exemplo,, pode levar dias. Mas, de-
exemplo
imagens em JPEG, para compar- lise abaixo). Com suporte para PC e pois, o backup é mais ágil: o sistema
tilhar na web. Esses serviços tam- Mac, os backups on-line contam com reconhece os novos arquivos do
bém têm políticas de privacidade armazenamento ilimitado, têm computador e faz o upload apenas
questionáveis e podem até alterar
al terar transferência com criptografia e acei- do que foi modificado.
a qualidade da imagem. Em alguns tam qualquer tipo de arquivo, in- Como qualquer opção de cópia,
casos, como no Flickr, nem há su- cluindo imagens em RAW. Todos
Todos fun- o armazenamento na nuvem não
porte a arquivos RAW. cionam de maneira bem simples: o deve ser a única opção de segu-
Felizmente, existem serviços de arquivo é enviado aos servidores da rança do fotógrafo. Ele funciona
backup on-line mais eficazes para empresa e fica disponível para down- bem emadequando-se
conjunto a outros backups
o fotógrafo avançado e profissional, load e visualização on-line , a qual- locais, à estratégia
como o BackBlaze, o CrashPlan e o quer momento, durante o tempo em 3-2-1. Veja uma a seguir uma aná-
Amazon Cloud Drive. Esses três ser- que o fotógrafo assinar o serviço. lise de cada serviço.
SERVIÇO
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Acima, HD da Drobo, muito usado por fotógrafos mundo afora, mas que teve
reclamações de usuários; abaixo, o WD My Cloud, aparelho do sistema NAS
Em que formato de
DISCO EXTERNO ções, que vão desde os simples arquivo guardar?
O melhor maneira de se usar o DVDs e HDs externos, a sofistica-
O arquivo em JPEG, como se
armazenamento de arquivos na dos discos de rede (conhecidos pela sabe, perde qualidade a cada
nuvem é como um “backup do bac- sigla NAS), ligados diretamente a alteração na imagem. Por isso, não
kup”, ou seja, uma estratégia para um roteador (disponíveis, portanto, é o melhor formato para o
criar redundância de uma cópia lo- sempre que o fotógrafo precisar armazenamento
arquivar em formato
de fotos.
RAWMelhor
com as é
cal, feito em disco externo. Nessa
N essa de um arquivo). Infelizmente, não instruções de tratamento, ou criar
categoria de produto há várias op- existe uma solução que se encaixe cópias em TIFF para armazenar
imagens finalizadas.
em toda demanda: é preciso avaliar Há quem defenda ainda converter
custo-benefício de cada opção. o formato RAW da câmera (como o
Atualmente, os HDs externos .CR2 da Canon e o .NEF da Nikon)
para o formato DNG, que tem código
mais simples (os plugados via USB), aberto e, por isso, pode ter uma
são a alternativa mais acessível, com compatibilidade maior no futuro.
custo em torno de R$ 250 por cada
terabyte (TB). Mas esses modelos
exigem o trabalho manual de cone- em dois discos numa mesma uni-
xão – alguns modelos da Western dade externa. Há modelos que fun-
Digital (WD) e da Samsung têm apli- cionam como um disco de rede e
cativos nativos para ajudar na sin- outras que podem ser conectadas
cronia de dados. diretamente ao computador, fun-
Além dessas marcas, fabricantes cionando como um grande disco
como a Lacie, Synology e Qnap ofe- externo escalonável.
recem modelos mais sofisticados, Recentemente, o sistema de ar-
com conexões mais velozes como quivamento do Drobo, exclusivo da
USB 3.0 e Thunderbolt, além de dis- marca, foi questionado por usuários
cos de rede (NAS) com redundância que tiveram problemas com HD inu-
interna, com dois ou mais HDs para tilizados: caso haja algum defeito
criar cópias idênticas das fotos. O na unidade, os HDs usados no Drobo
preço, claro, aumenta junto à robus- não são reconhecidos em outros
tez do produto, podendo custar mi- computadores. Isso foi inicialmente
lhares de reais. Antes usados apenas reportado pelo renomado fotógrafo
em grandes sistemas corporativos, Scott Kelby (leia a discussão em tor-
tit
alguns sistemas de NAS mais sim- no desse problema em bit ly 1Dq1rif)
e
h
g
ples já estão acessíveis para o con- e serve como
como lição de que mesmo
e
n
e
sumidor doméstico, custando em um backup precisa de uma cópia de
M
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g torno de R$ 800. segurança. Se você ainda não tem
ie
D
Um fabricante conhecido de fo- nenhuma cópia de suas fotos, faça
tógrafos mundo afora é o Drobo, logo dois backups. Não se arrisque
que usa a redundância de arquivos como o canadense Jacques Nadeau.
62 • Fotografe Melhor no 228
TESTE
DSLR
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estinada a quem quer começar ticulado e touchscreen, ququee
na fotografia, a Canon EOS Rebel responde bem ao toque e
T6i (ou 750D, na Europa) chega ajuda na regulagem da
ao mercado trazendo pouca ino- exposição. Com o espelho
vação em relação aos modelos abaixado, a nova reflex
anteriores, Rebel T5i (de 2013) e usa o mesmo sistema au-
Rebel T4i (de 2012). As principais mu- tofoco da EOS 70D, com
danças estão na resolução de 24 MP (an- 19 pontos, todos do tipo
tes era de 18 MP), no sistema de autofoco cruzado (mais eficiente que
mais eficaz (19 pontos AF contra 9) e na o convencional). Na maioria
conexão Wi-Fi embutida – a T6i é a pri- das cenas, a focalização é rá-
meira câmera da linha Rebel a receber pida, mas a área de autofoco po-
essa função integrada. deria abranger uma região maior
O processador DIGIC 6 também é da do quadro. Já no sistema de imagem ao
nova geração, mas não alterou em nada vivo, a T6i usa a tecnologia Hybrid CMOS A lente 18-55 mm
a velocidade de processamento da câmera. AF III, que não é tão boa quanto a Dual cobre 80% das
Mantendo o estilão das câmeras da linha Pixel da EOS 70D, mas é muito ágil. Dá situações de
Rebel, a T6i é uma DSLR com sensor APS- para fazer o foco tocando no monitor de fotografia e gera
maneira bem eficaz: no modo de foto, a boa nitidez em
C bastante leve, com boa empunhadura todo o zoom
e qualidade de imagem suficiente para o focalização é rápida e silenciosa; em vídeo,
fotógrafo entusiasta. Fotografa sem atra- o sistema Servo AF faz transições suaves,
sos, inclusive em live view, e registra até principalmente com lentes do tipo STM.
5 fotos por segundo em RAW. Aliás, o live view da Rebel T6i funciona su-
A sensibilidade ISO segue de 100 a per bem – nesse aspecto, está anos à frente
12.800 (com expansão até 25.600), mas o das câmeras concorrentes da Nikon.
ruído digital começa a incomodar a partir No mercado brasileiro, a Rebel T6i
de ISO 1.600. Nesse aspecto, ela até piorou pode ser encontrada por cerca de R$ 3,4
de desempenho se comparada à T5i (veja mil, em kit com a lente EF-S 18-55 mm
detalhes no quadro qualidade de imagem). f/3.5.5-6 IS STM. No exterior, o mesmo
No modo de vídeo, a nova câmera possi- conjunto gira em torno de US$ 900, mesma Agradecimento
bilita gravar com exposição automática faixa de preço da Nikon D5500 (que tam- Quality Import,
ou manual, em full HD 30 fps. bém tem Wi-Fi e sensor de 24MP), uma fone (11) 3337-7227 ou
Outro destaque da T6i é o monitor ar- das concorrentes da nova Rebel. www.qualityimport.net
Setembro 2015 • 67
TESTE
DSLR
BOTÕES DE AT
ATALHO
ALHO
Fisicamente, a única
novidade da T6i são esses
botões de área de autofoco
e Display, localizados agora
no topo do corpo
BATERIA E CARTÃO
A entrada para cartão de
memória SD fica na
lateral do corpo, separada
da bateria, que é inserida
na parte de baixo da
câmera e tem carga
útil estimada em
440 disparos, usando o
visor e sem usar o flash
LENTES STM
O autofoco da Rebel T6i
funciona de maneira mais
eficaz com lentes da
série STM, que geram
transições rápidas de
foco no modo de
fotografia, e mais suaves
no vídeo. Como toda
O monitor sensível ao toque da T6i câmera APS-C da Canon,
a T6i é compatível com
funciona
interfacemuito
com obem. Elemuito
usuário torna intuitiva,
a objetivas da linha EF-S
facilitando o ajuste da câmera e (para APS-C) e EF
também a visualização de fotos (modelos para full frame)
68 • Fotografe Melhor no 228
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DIRETO NO MONITOR
No modo de visualização de
fotos, a T6i dá acesso a
mais informações que o Com o corpo feito todo em plástico de
convencional. Além da alta resistência, a T6i mantém a
exposição, agora é possível empunhadura simples e confortável
ver até dados de EXIF da linha Rebel. Ela não tem a robustez
da 7D Mark II, mas ainda assim
transmite boa sensação de resistência
CONEXÕES PADRÃO
Na
T6i lateral do com
continua corpo,
asaentradas
Rebel
para controle remoto e
microfone, e saídas
USB (2.0) e mini HDMI
Setembro 2015 • 69
TESTE
DSLR
Conectado pelo Wi-Fi, o
smartphone funciona bem como
controle remoto da câmera
ESPECIFICAÇÕES
Sensor: APS-C (22,3 x 14,9 mm) de 24 MP
Resoluções: 6.000 x 4.000 px (24 MP), 3.984 x
2.656 px (11 MP), 2.976 x 1.984 px (5,9 MP), 1.920
x 1.280 px (2,5 MP) e 720 x 480 px (0,3 MP)
VÍDEO
Resolução máxima: 1.920 x 1.080 px (full HD)
Taxa de quadros: 30 ou 24 fps (full HD), /8
f
,
60 ou 30 fps (HD), 30 fps (VGA) s
0
/8
1
Compactação: normal ou leve 0
,
0
2.
Microfone: estéreo 3
O
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,
Arquivos: MPEG-4, H.264 m
m
5
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PREÇO OFICIAL
R$ 3,4 mil (com lente 18-55 mm)
A partir de ISO 3.200, a qualidade da imagem já mostra ruído e pouca nitidez
70 • Fotografe Melhor no 228
Qualidade da imagem
Com a lente EF-S 18-55 mm No restante do zoom, a abertura
f/3.5.5-6 IS STM, a T6i teve de- f/8 foi a mais nítida. O alcance di-
sempenho satisfatório,
satisfatório, mas al- nâmico ficou limitado a 11,5 EV,
guns aspectos ficaram abaixo do mas o que mais decepcionou foi
VÁRIAS FUNÇÕES
A melhor função do Wi-Fi é ligar a esperado. Na nitidez relativa de o ruído digital, que teve uma re-
câmera a um smartphone, mas há outros imagem, o kit teve um pico de dução de desempenho de 1 ponto
usos, como enviar fotos para impressoras 77%, com a lente em 55 mm f/5.6. EV em relação à Rebel T5i.
NITIDEZ RELATIVA DE IMAGEM - MTF5
MTF500 - MÁXI
MÁXIMO:
MO: 4.000
4.000 lw/ph
lw/ph (24 MP)
mera (exceto o zoom da lente, que
é manual) e também possibilita A
M
ABERTURA I 77 %
transferir imagens entre os dispo- MAIS NÍTIDA
T
Ó
Canon
Canon Rebel T6i Canon RebelT5i
RUÍDO DIGITAL
ENGENHARIA E DESIGN
13/15
RECURSOS ACEITÁVEL ATÉ
A partir daqui, as
22/25
DESEMPENHO
17/20
ISO 1.600 fotos precisam de
redução de ruído
QUALIDADE DE IMAGEM
15/20
CUSTO-BENEFÍCIO Quanto mais
mais ruído háalta a curva,
na imagem
17/20
METODOLOGIA DO TESTE: Fotografe usa o software Imatest em seus testes com câmeras e lentes.
TOTAL 84/100 Confira os parâmetros adotados nas avaliações em www.fotografemelhor.com.br/metodologiadostestes
Setembro 2015 • 71
PÓS-PRODUÇÃO
truques para depois do clique
O ator Júlio Rocha foi fotografado em um fundo branco e depois sua foto foi fundida com um cenário inusitado
inusi tado
L
Conheça o ele for famoso) para lugares dis- geralmente retiradas de bancos de
trabalho do tantes milhares de quilômetros imagens, estudar a iluminação, os ân-
um do outro para uma rápida gulos e, em seguida, clicar o modelo
fotógrafo Fausto sessão fotográfica é uma mis- em um fundo branco em formato Raw
Saez e confira são impossível para qualquer para fazer a fusão no final.
os seis passos profissional. Mas não para o fotógrafo Saez é um dos poucos fotógrafos
fotógrafos
paulista Fausto Saez, 35 anos, que con- no Brasil a publicar ensaios inteiros de
para fazer segue colocar o ator Felipe Folgosi den- celebridades
celebridad es com a técnica de fusão
um retrato e tro de uma mina e, depois, em poucos de imagens e tem no portfólio trabalhos
segundos, ter uma foto dele em uma feitos para publicidade, moda, sensua-
inseri-lo em um montanha no Himalaia. A mágica, claro, lidade e, principalmente, editoriais.
fundo inusitado é feita via Photoshop. Consiste em reu- Grande parte dos ensaios com mani-
74 • Fotografe Melhor no 228
O ator Felipe Folgosi (acima) e a modelo Karina Bacchi (abaixo): ensaios inteiros feitos com a técnica de fusão de imagens
Da publicidade
para a fotografia
Formado em publicidade pela
FAAP (Fundação Armando Álvares
Penteado), Fausto Saez, 35 anos,
iniciou sua carreira como diretor de
arte em uma agência de publicidade.
Depois da experiência, foi contratado
pelo departamento de controle do
estúdio do renomado fotógrafo Chico
Audi. Foi ali que tomou gosto pela
fotografia e também fez seu primeiro
trabalho como modelo profissional.
Ao se desligar do estúdio de Audi,
comprou o primeiro equipamento
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fotográfico, começou a estudar
a
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fotografia e a trabalhar como
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fotógrafo e modelo de grandes
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a marcas e renomados estúdios. Após
F
alguns anos, voltou a trabalhar como
o
diretor de arte
produtora na Superstudio,
brasileira de banco demaior
imagens. Depois criou a própria
pulação é postada no portal Salve um estúdio improvisado, montado revista, na qual pode trabalhar
livremente suas ideias,
(www revist s lve com br), revista dentro de uma pequena sala onde principalmente as fotográficas. Há
digital criada por ele e que tem o funciona o canal do YouTube da dois anos uniu-se ao photodesigner
nome inspirado na famosa rede de Santos TV, no Centro
Centro de Treinamen-
Treinamen- Rodrigo Maldonado, que o ajuda com
as fusões das imagens. Para saber
bares paulistana Salve Jorge (di- to Rei Pelé. mais sobre o fotógrafo, acesse:
rigida por familiares do fotógrafo). O set foi armado com três fla-fla- www f ustogr fi com
Ele explica aqui como faz essas shes, alternando o esquema de luz
fusões tendo como exemplo um conforme a necessidade. E, como
editorial realizado com o craque não foi possível montar um fundo
Robinho, ex-Santos, atualmente branco para facilitar o recorte pos-
no futebol chinês. O primeiro
primei ro passo terior, o fotógrafo precisou usar a
foi encontrar em bancos de ima- parede da sala. Ao todo, foram cer-
gens os cenários que posterior- ca de 60 cliques que geraram no
mente iriam ser fundidos com re- final seis variações de fusão. Veja
tratos do jogador. Depois, Saez foi a seguir o passo a passo da fusão
para Santos (SP), onde teve apenas que teve como cenário um galpão
10 minutos para clicar Robinho em abandonado e inspire-se.
PÓS-PRODUÇÃO
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S
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F
Escolha a pose do modelo que melhor se encaixar Abra a imagem de referência sobreposta à camada do
1 aos padrões de iluminação do cenário. Faça um 2 cenário e diminua a opacidade da camada. Vá até a
pré-ajuste de contraste e saturação no dobe Lightro
Lightroom
om caixa de opções da layer e mude a opacidade para 50 .
e salve. Abra a foto no Photoshop CS4, CS5, CS6 ou CC e Isso permite que a imagem fique parcialmente
recorte a foto do modelo usando a ferramenta pen tool transparente, possibilitando melhor visualização na hora do
(formato de uma caneta “bico de pena”), dentro da aba encaixe do modelo no cenário. Sobreponha a imagem do
de ferramentas, à esquerda.
e squerda. cenário com a do modelo recortado. A camada do modelo
recortado
recortado deve estar por cima da layer do cenário. Faça o
encaixe da foto do modelo regulando a proporção com a
ferramenta transform layer no atalho “Ctrl+T” (no PC) ou
“Comd+T” (no Mac).
76 • Fotografe Melhor no 228
Crie uma nova camada de ajuste sobre a camada do Em seguida, mescle luz e sombra das duas
3 modelo recortado. Para isso, vá até a caixa de 4 imagens. Para isso, crie uma nova camada usando o
Ajustes e clique
o ícone de na ferramenta
uma balança). Ajusteequilíbrio
conformedea cor (ela tem
necessidade. comando
Mac). Note“Ctrl+Shift+N” (nocaixa
que abrirá uma PC) ou
de“Comd+Shift+N” (no
diálogo. Dentro dela,
Feito o ajuste, vincule as duas camadas clicando com o a opção “Modo” deve estar selecionada em “Sobrepor”,
mouse entre as duas layers e pressionando junto a tecla assim como a opção “Preencher com cor neutra de
“Alt”. Perceba que aparecerá o desenho de uma pequena Sobrepor (50 cinza)” deverá estar marcada. Usando a
seta para baixo, indicando que estão vinculadas. ferramenta pincel com opacidade selecionada em 10 ,
“pinte” as áreas conforme a necessidade. Lembre-se de
que nas opções Switch Foreground e Background Color
da caixa de ferramentas você pode ativar a cor preta para
intensificar as sombras e a cor branca para clareá-las.
Amplie a imagem na área com sombras (nesse Para harmonizar a luz do fundo do cenário com a
5 caso, a sombra estava nos pés do Robinho). Use a 6 foto do modelo, crie uma nova camada com o
ferramenta Zoom Tool para isso. Pegue a ferramenta comando “Ctrl+Shift+N” (no PC) ou “Comd+Shift+N” (no
pincel e mude a opção do modo para Multiply Mac). Em seguida, use novamente a ferramenta Brush
(multiplicação).). Crie uma nova camada com o
(multiplicação com a cor branca ativada nas opções Switch Foreground e
comando “Ctrl+Shift+N” (no PC) ou “Comd+Shift+N” Background Color da caixa de ferramentas e clareie a
(no Mac). Com a ferramenta Brush , na caixa de área desejada. O pincel deve estar com uma leve
ferramentas (em Brush Tool), pinte com as opções opacidade, entre 5 e 10 . Terminado o processo, junte
Switch Foreground e Background Color ativadas na cor as camadas na opção Layer>Flatten Image . Pronto, fusão
preta para intensificar as sombras. terminada. Você pode aplicar a ideia nos seus retratos.
Setembro 2015 • 77
Mãe e filho à
beira de um rio
em Açailândia,
no Maranhão
As aventuras de
UM CORRESPONDENTE
POR GUILHERME MOT
O americano fotojornalista americano Mario levar ao mundo sua visão pessoal dos
O
Mario Tama, da Tama vive no Brasil desde 2013. fatos como correspondente internacional
Discreto, quem o vê transitando da Getty Images, responsável por boa
Getty Images, pelas ruas da cidade do Rio de parte das imagens editoriais que a agência
rodou o mundo Janeiro não imagina a trajetória disponibiliza sobre o País.
vivida por ele, que envolve a co- Filho de um engenheiro e de uma con-
fotografando e bertura de guerras, desastres e a tadora, Tama herdou do pai o sobrenome
s obrenome
hoje trabalha no vivência in loco de alguns dos principais de origem equatoriana e duas paixões
Brasil. Ele fala acontecimentos recentes de repercussão cruciais: fotografia e viagens. Criado na
mundial, como o ataque
ataque às Torres Gêmeas pequena Cabin John, em Maryland, nor-
da paixão por em 11 de setembro de 2001 e a destruição deste dos Estados Unidos, foi a partir des-
criar imagens de Nova Orleans pelo furacão Katrina em ses dois hobbies que percebeu sua apti-
2005. Um a um, cada evento ajudou a mol- dão. “Era sempre excitante olhar os re-
que unam arte dar a forma como Tama enxerga o próprio sultados dos filmes quando voltavam da
e informação trabalho e o papel que desempenha ao revelação um ou dois meses depois das
80 • Fotografe Melhor no 228
FOTOJORNALISMO
Crianças em um orfanato de Cabul, Afeganistão, em 2011, quando Tama cobria um outro lado da guerra que era travada
espaço nas agências e, depois de bro, a manhã começou com uma li- a desorientação era total. “Dois ho-
quatro anos, finalmente mudou-se gação da editora contando sobre um mens próximos a mim começaram
para um grande centro para ser free- avião que acabara de atingir uma a rezar, um em espanhol e outro em
lancer em Washington, a capital fe- das torres. “Achei que era um avião inglês. Comecei a rezar também.
deral. Os frilas dividiam-se princi- pequeno. Somente quando recebi a Após cinco minutos voltamos a ver
palmente entre a Agência France ligação do segundo editor entendi coisas e a ouvir pessoas em volta.
Presse (AFP) e o jornal Washington que se tratava de um 747”, lembra. Pareciam fantasmas passando”, diz.
Post. Fotos excedentes (não enviadas Minutos depois, e já ao lado dos O instinto profissional foi a única
aos dois contratantes) eram dispo- edifícios, era um dos fotógrafos que saída para se livrar do choque. Foi
nibilizadas para outros grupos, entre conseguiram chegar até as torres o tempo de entender que a cidade
eles a Getty Images, sob a forma de naquela manhã antes do colapso ainda estava lá, conseguir tirar o pó
colaboração. A contratação
contratação de Tama total. Na tentativa de contornar o e seguir em frente. “Como fotojor-
pela Getty ocorreria em julho de 2001 complexoo para furar o bloqueio po-
complex nalista, a sua primeira defesa é sim-
(desde 1998 era colaborador) para licial, Tama estava a apenas dois plesmente fotografar
fotog rafar.. A câmera é o
cobrir a vida agitada de Nova York. quarteirões de distância quando a seu escudo. Tudo o que queria era
torre sul, a primeira a cair, veio com- voltar para casa, mas sabia que pre-
COMO DEFESA pletamente abaixo. “Nunca vou es- cisava continuar”, afirma.
Em Nova York, Tama
Tama alugou
alug ou um quecer: era como o som de mil lo- Ele cobriu o desenrolar dos fatos
apartamento a apenas 2 km do comotivas”, descrev
descreve.
e. pelos dias e meses seguintes, tra-
World Trade Center, onde ficavam Tama conta que, após a nuvem duzindo em imagens o proces processo
so de
as Torres Gêmeas. Em 11 de setem- de detritos e poeira tomar as ruas, recuperação física e emocional da
82 • Fotografe Melhor no 228
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M
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FOTOJORNALISMO
O antes e o depois da passagem do furacão Katrina por Nova Orleans em 2005: Tama chegou 48 horas antes do desastre
tos e das comunidades afetadas. Ele evento climático”, Tama seguiu o deria registrar os fatos. Tama com-
passou ainda pelo Iraque e pelo protocolo regular
regular e chegou à cidade preendeu a importância de estar ali.
Paquistão por duas vezes, sempre 48 horas antes do furacão Katrina. “Era uma situação desesperadora
acompanhando fatos paralelos. “Naquele ponto, a cidade já estava que precisava ser contada para o
De volta à terra natal,
natal, Tama viveu um caos”, conta. Foi no dia seguinte mundo”, lembra. Mario Tama era
outra cobertura impactante: a des- à passagem, porém, que o cenário um dos poucos fotógrafos na parte
truição de Nova Orleans pelo furacão se revelou devastador. “Foi como o baixa da cidade e precisava docu-
Katrina. Em Nova York, os aconte- 11 de setembro, mas com o horror mentar tudo, pois não tinha noção
cimentos foram marcados pela sur- concentrado em uma área de alguns de quanto da história estava sendo
presa e pelo inesperado. A cobertura quarteirões, e qualquer um que não transmitida para fora dali.
de guerra permitiu um preparo men- estivesse ferido poderia voltar e dor- Para enviar os arquivos, ele e
tal anterior à viagem. Já a passagem mir em casa. Em Nova Orleans, 80% outros profissionais de imprensa
de um furacão reuniu o pior dos dois da cidade ficou sob a água. Nesse improvisaram uma base em um
mundos. “Do dia para a noite havia sentido, foi muito pior”. bar local, um dos poucos com uma
uma cidade destruída. Nada foi an- linha telefônica funcional. Por meio
tecipado, pois ninguém acreditava SITUAÇÃO PRECÁRIA de uma conexão dial-up, enviavam
que podia ocorrer algo daquela in- Cercados pelas águas e sem in- arquivoss de 200 Kb, no máximo.
arquivo
tensidade. Foi chocante”, relata. fraestrutura (todo o sistema de ener- “Eram apenas dez ou vinte fotos
Destacado de última hora para gia e telefonia foi afetado), apenas por dia. Por três dias, essa foi a
cobrir o que seria “apenas mais um quem tinha entrado na cidade po- única forma de mandar material
84 • Fotografe Melhor no 228
Dicas deiniciantes
para Mario Tama
Mario Tama acha que quem está
começando na fotografia não deve
se preocupar muito com
equipamento, especialmente se
ainda estiver estudando e não tem
nenhum tipo de atuação
profissional. Ele é adepto de
carregar pouca coisa, mas sempre
tendo opções. No dia a dia, usa
duas câmeras: as Canon EOS 5D
Mark III e 1D-X e opções versáteis
de objetivas, como a 24-70 mm
f/2.8 e a 70-200 mm f/2.8, além de
uma 35 mm f/1.4 quando quer
trabalhar pequena profundidade de
campo ou quando o desafio é
encontrar a luz natural, já que ele
utiliza o flash apenas quando não
há nenhuma alternativa.
Tama defende que o segredo não
é o equipamento, mas a visão
pessoal, tendo em mente o que
realmente impulsiona o seu desejo
profissional. “É disso que se trata
toda grande fotografia”, diz. “Se
s
e
g
alguém tivesse um celular em
a Serra Pelada, seriam as fotos dele
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melhores ou mais impactantes que
e as registradas por Sebastião
/G Salgado?”, questiona.
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Segundo Tama, quando se está
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começando é preciso ter um
r
a portfólio com uma visão própria das
M coisas, “do que você acredita, do que
o chama a sua atenção ou o inspira. O
que você quer dizer para o mundo?”,
pergunta. “A maioria dos editores
para as agências”, recorda. Coming Back: New Orleans não querlentes
quantas abrir um
vocêportfólio
possui, emas
versim
Os esforços renderam frutos pa- Resurgent, publicado na ocasião do se tem estilo”, ensina.
ra os profissionais e para a cidade. 50 aniversário do Katrina. Outra dica dele é estudar o
trabalho de mestres da fotografia,
Ele acredita realmente que a cidade como Sebastião Salgado, Robert
foi resgatada pela pressão da mídia, VIDA ITINERANTE Frank, Diane Arbus, Gary Winogrand
Alternando entre os trabalhos e Cartier-Bresson, e escolher os
de fotógrafos e videomakers que es- favoritos para criar referências.
tavam no local, e tem orgulho de ter dentro e fora dos Estados Unidos, “Estude o máximo possível o
tido uma pequena participação nis- nos anos seguintes Tama focou as trabalho de cada um. Veja imagens
lentes menos em fatos quentes e inspiradoras. Isso funcionou para
so. “Sem as imagens chocantes mim”, afirma.
mostradas nas primeiras páginas mais em pessoas e nas atividades Também alerta que o iniciante
dos jornais ao redor do mundo, não humanas ao redor do planeta, em não deve pensar que será publicado
um trabalho que busca entender logo de cara. Deve sim montar um
tenho certeza de que o governo Bush portfólio sólido com imagens que
teria agido”, observa. outras culturas e lugares do mun- realmente se sobressaiam. E para
O trabalho em Nova Orleans se do.Para isso, viajou a trabalho para melhorar as habilidades, deve
fotografar o tempo todo, o que
tornou um projeto de cinco anos, países tão diversos quanto distantes,
apoiado pela agência, renden
rendendodo como Índia, Venezuela, Canadá, puder. Para
enquanto não
ele,
clicar,
ninguém
cometer
evolui
erros
15 viagens para documentar a re- Itália, Paquistão, Peru e Argentina, e aprender com eles. “Fotografe
tudo o que lhe interessa. Nunca
cuperação da cidade. A experiência entre outros. Por conta própria, vi- abaixe a câmera”, ensina.
de Tama se materializou no livro sitou ainda China, Rússia, Cuba,
Setembro 2015 • 85
FOTOJORNALISMO
Imagens do Brasil para o mundo: o desmatamento na Amazônia (acima e abaixo) é pauta internacional corriqueira
CAMUFLAGEM
corporal
O finlandês Arno Rafael Minkkinen faz autorretratos em que mimetiza o seu corpo
na paisagem. Ele é uma das grandes atrações da 11a edição do Paraty em Foco
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92 • Fotografe Melhor no 228
E
pamento de escoteiros viajou trouxe a possibilidade de escre-
cerca de 30 km para assistir a 8 1/2, ver esse romance com imagens em vez
de Federico Fellini, em um cinema de Nova de palavras. Dessa forma, ainda poderia
York. O surrealismo
surrealismo do clássico do cinema me tornar um Fellini da câmera”, diz. E
italiano e mundial influenciaria para sem- há cerca de 45 anos ele vem contando Autorretrato de
pre o jovem imigrante finlandês, que na essa história. Entre os dias 23 e 27 de se- Minkkinen feito
em 2013, em
época sonhava em escrever um grande tembro de 2015, o romance deve ganhar Independence
romance americano, ideia que caiu por mais um capítulo.
capítulo. Minkkinen vem pela Pass, no estado do
terra ao descobrir, aos vinte e poucos anos, primeira vez ao Brasil para
para participar
partici par do Colorado, nos EUA
Setembro 2015 • 93
CRIATIVA
FOTOGRAFIA CRIATIVA
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CRIATIVA
FOTOGRAFIA CRIATIVA
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Acima, autorretrato feito o conselho do professor e não fez nada na olho para ela e percebo que pouca coisa
em Maroon Bells quarta-feira. Quando acordou na quinta mudou na maneira como faço as minhas
Sunrise, no Colorado pela manhã, produziu o primeiro autor- imagens”, diz.
(EUA); abaixo, retrato com seu corpo totalmente nu re- O fascínio pelas paisagens se deu quan-
homenagem à pintora
Georgia O'Keeffe fletido em um espelho num gramado. do Minkkinen fez uma viagem para a
“Hoje, 43 anos após ter feito essa imagem, Finlândia
vez que eleem 1973.para
voltava Aquela eranatal
a terra a primeira
desde
que havia emigrado com os pais para os
Estados Unidos. “As memórias da infância
saltaram na minha mente. Não conseguia
acreditar quão lindos eram os lagos e flo-
restas da Finlândia. Ainda não era um fo-
tógrafo profissional, mas aquelas imagens
passaram a fazer parte das minhas refe-
rências visuais”, lembra.
Depois que se formou, Minkkinen foi
convidado para dar aula na Universidade
de Arte e Design de Helsinki, capital fin-
landesa, onde ministra algumas aulas até
hoje, embora atualmente esteja baseado
emUniversity
na Massachusetts (EUA), ondeLowell
of Massachusetts leciona.
Nesse período, sua relação com a natureza
se aprofundou, concretizando o trabalho
de autorretrato inserido nas paisagens.
96 • Fotografe Melhor no 228
O fotógrafo
geralmente usa o
timer da câmera para
fazer fotos como
essa, em Stranda,
na Noruega, de 2006
O melhor do 11o
Paraty em Foco
Programado para ocorrer entre
os dias 23 e 27 de setembro de
2015, a 11a edição do Festival
Paraty em Foco vai discutir a
autorrepresentação
autorrepr esentação na era dos
dispositivos móveis. A abertura na
quarta-feira, dia 23, às 19h, será
com o fotógrafo Arno Rafael
Minkkinen, que vai dar uma
palestra sobre seu trabalho. Ele
também vai dar o workshop The
Power of Three, em que propõe
aos fotógrafos a busca por uma
linguagem e por um estilo coeso a
partir da análise de três
fotografias consideradas bem-
-sucedidas feitas pelos
participantes. Ainda entre as
atrações internacionais, o
americano Max Pam abre os
trabalhos em uma atividade nova
no festival, a Estação de Trabalho.
A ideia é que os fotógrafos
desenvolvam
desenvolv am projetos criativos,
desde a concepção até o produto
“Minhas primeiras imagens feitas bemos o que o outro pode aguentar
aguenta r. final. E a proposta de Pam é que
na Finlândia me confirmaram a Algumas das minhas fotos podem os participantes realizem seus
próprios fotolivros
fotolivros – da ideia
santidade da nudez. A nudez es- parecer simples, porém, na reali- original, passando para a
sencial que rodeia tudo na natureza dade, elas testam qual é o limite
l imite do produção de imagens, proposta
nos rodeia também”, escreveu no corpo humano”, explica. gráfica, impressão e acabamento.
Entre as atrações nacionais, o
bem todo o seu trabalho. O primeiro equipamento de Arno Claudio Feijó, realizado há mais de
20 anos e que busca desenvolver o
Minkkinen foi uma Linhof 4x5 her- olhar do participante. Na
CONFIAR NA CÂMERA dada do pai. “Era como dirigir uma programação, ainda estão previstas
oficinas de Claudio Edinger, Clicio
Embora o fotógrafo diga que con- Ferrari sem ter carteira de moto- Barroso, Francisco Mata Rosas,
tinua a fazer imagens do mesmo jei- rista”, brinca. De meados dos anos Gilvan Barreto, Horacio Fernández,
to que fazia há 20 anos, o grau de di- 1960 até o começo da década se- João Roberto Ripper, Juvenal
Pereira e outros. Nas mesas de
ficuldade dos autorretratos foi au- guinte, ele foi redator em uma agên- discussão, otografe propõe uma
mentando. Imerso na água, à beira cia de publicidade. E calhou de tra- conversa com os fotógrafos
de um penhasco, em cima de árvo- balhar para a marca Minolta, para Alexandre Urch e Tuane Eggers
sobre a “Geração Instagram”,
res, enterrado na neve… E ele os faz, a qual criou o slogan: “O que acon- voltada para a fotografia
em 99% das vezes, sozinho. O único tece dentro de sua mente pode acon- disseminada nas redes sociais.
assistente é um tripé. “Muitos au- tecer dentro de uma câmera”, e aca- Além dessa, fique atento às
conversas com Antoine D'Agata,
torretratos são difíceis de realizar. bou se apaixonando por fotografia. fotógrafo da Agência Magnum, e
Alguns
não podem
quero até sercorrendo
ter alguém perigosos.
ris-E Devido aMinkkinen
marca, esse envolvimento com
tinha à sua dis-a com o brasileiro
também Christian
ao debate Cravo;
“Fotografia e e
Direitos Humanos” com André
cos e assumindo perigos. Nós sa- posição lentes e câmeras da Minolta. François, Marcelo Brodsky e João
bemos o quanto podemos tolerar Com uma Minolta SRT 101 fez Roberto Ripper.
de dor e nos arriscar, mas não sa os primeiros trabalhos. Ele usou
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A boca do fotógrafo ainda uma Minolta Autocord, uma Pentax partir da cena, imagino como posso me
se destaca na foto 6x7 com empunhadura de madeira até se inserir nela depois. Uma vez que já tenho
feita em Narragansett, render aos equipamentos digitais. Hoje tudo planejado, o mecanismo acionado é
Rhode Island, EUA, usa uma Canon EOS 5D Mark II. o auto-timer”, diz. Em média, o fotógrafo
em 1973; abaixo,
autorretrato de tem apenas 9 segundos para se posicionar
Minkkinen com NOVE SEGUNDOS antes de a câmera disparar
disparar. Nos trabalhos
Daniel, seu filho Se para muitos fotógrafos uma foto em que precisa entrar embaixo d'água ou
surge a partir de um assunto, para se enterrar na neve, costuma levar um
Minkkinen, só começa quando ele pode disparador remoto para ganhar um pouco
ser o tema. “Componho a foto no visor. A mais de tempo para posar. “Mas seja qual
forimaginar
de a metodologia
o que que eu escolha,
a câmera tenho
vai capturar
quando for acionada”, ressalta.
Metade do resultado é de responsa-
bilidade dele, e a outra metade é do equi-
pamento. “Aprendi
“Aprendi a confiar no que a câ-
mera e a lente enquadram no momento
do disparo. O que foi capturado é o que o
espectador verá”, resume, alertando para
o fato de que não há manipulação em suas
fotos. Antes, ele precisava esperar cerca
de duas semanas para saber o resultado.
Hoje, com o equipamento digital, essa sur-
presa foi antecipada para minutos depois
da execução. Contudo, para Minkkinen a
emoção é anão
apreensão mesma. “A esperança
mudaram. É sempre etãoa
emocionante, e essa emoção é a força mo-
triz que me mantém trabalhando durante
esses 45 anos , diz o fotógrafo finlandês.
Flagrante
feito por Andy
Summers em
1982 e batizado
de Cigarette; ao
lado, músico
toca alaúde na
obra Lute Player
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o
POR JU N ESTEVES
O ex-guitarrista do ndrew “Andy” Summers nas- em 1977 e extinta em 1986, ele veio
The Police veio a ceu em 31 de dezembro de ao Brasil no começo de agosto de
1942 em Paulton-le-Fylde, 2015 para mostrar seu lado fotógrafo:
São Paulo para a pequena cidade no condado uma exposição com imagens feitas
abertura
com suasdefotos
mostra
na de Lancashire,
Lan cashire,
ainda podemInglaterra, on-
ser observa- por ele
Leica marcou
Gallery, a reinauguração
dessa da
vez no bairro no-
dos vestígios arqueológicos romanos. bre de Higienópolis, zona centro-oes-
reinauguração da Mais conhecido como o guitarrista te de São Paulo (SP).
Leica Gallery
A da celebrada banda The Police, criada Summers começou a se interessar
CULTURA
pela fotografia logo depois que o Ingmar Bergman (1918-2007) do Com uma grande maioria de
The Police (que era composto ainda que por qualquer outra coisa”, re- imagens feitas à noite, Summers
por Sting e Stewart Copeland)
Copeland) pas- velou ele em entrevista exclusiva a acredita que a fotografia em P&B
sou a fazer turnês mundiais. O su- otografe, depois de uma longa via- traz muito mais impacto, embora
cesso para as duas atividades foi gem, vindo de casa, em Los Angeles, ache poético e mais popular divulgar
simultâneo, e pode ser conferido EUA, reduto de celebridades. que suas imagens são “uma con-
na mostra Del Mondo, es- trapartida visual para a
pécie de retr
retrospectiva
ospectiva do música, que nunca deixa a
músido-fotógrafo
músido-fotógr afo com cli- minha cabeça”, algo que
ques feitos pelos países pode ser lido no site dele.
em que viajou. Imagens E justifica a frase: “Na rea-
que, se rotuladas, estariam lidade, é o que o público
próximas da streetque
graphy, categoria photo-
não espera das minhas
gens. Então, ima-
digo isso”.
faz nenhum sentido para
Summers, que prefere se REFERÊNCIAS
aproximar de uma fotogra- Embora admita que
fia mais “social”. produz imagens um tanto
Por viajar ao redor do “filosóficas e instrospec-
mundo constantemente, tivas”, seus ideais fotográ-
Summers diz que sua en- ficos seminais são Robert
trada “a sério” na fotografia Capa e Henri Cartier-
ocorreu por volta de 1979. Bresson. Entretanto, se vê
“Fui muito mais influencia- mais próximo de Robert
do pelo cinema europeu em Frank, Lee Friedlander e
preto e branco de François Ralph Gibson, e faz um tri-
Truffaut (1932-1984) e buto aos três fotógrafos
s
deslocando-os do termo
street photography, que,
e
v
Andy Summers te
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para ele, “é muito chato”.
E
retratado por n
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Summers diz que hoje todo
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Juan Esteves J mundo faz esse tipo de fo-
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tografia. Cita uma recente viagem à China, também acompanha eventos, como o Acima, da esq. para a
onde em cada rua e em cada trem do me- Mois de La Photo, em Paris. Começou dir., fotos que
trô encontrava dezenas de pessoas fo- a montar seu acervo nos anos 1980, Summers fez mundo
tografando com celulares. quando “o mercado de arte não era tão afora: Turning Man,
Smoking New York e
Se a “mobgrafia” para ele não é foto- cínico e louco como é agora”, comenta. Busboy Porcão Rio;
grafia, não faz o mesmo paralelo para a Para ele, todos os preços elevados
elevados de abaixo, criação do
imagem digital que pratica, embora tenha hoje são irreais, embora reconheça que fotógrafo chamada
iniciado com películas fotográficas. a fotografia possa ter seus critérios den- Help 85_35a, feita em
Distante da imagem de rua, se diz ain- tro do que se pode chamar de mercado um hotel em 1980
da mais longe dos “comentários sociais” de arte contemporânea.
que a fotografia pode implicar e mais pró-
ximo de certo surrealismo. Para ele, o
fato de viajar
contrar constantemen
constantemente
“circustâncias te o leva a en-
interessantes no
caminho. Onde quer que vá, levo minha
câmera junto”, diz o guitarrista.
Summers não vê nenhum
nenhu m problema
em dividir a profissão de músico com a
atividade de fotógrafo. E se qualifica como
melhor do que muito profiss
profissional
ional por aí.
Para ele, levar as duas coisas juntas não
significa nada de mais. Contudo, confessa
que precisa encontrar esse tempo para
fotografar durante as turnês. O que mais
lhe interessa é “trazer esse mistério,
essa ambiguidade que a fotografia pode
revelar, a possibilidade de ver as imagens
impressas
Dono deexpostas na parede”.
uma coleção de imagens fo-
cada em fotógrafos que atuaram no início
do século 20, Andy Summers frequenta
galerias importantes em Los Angeles e
CULTURA
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Os cliques sensuais
Bali 920 Ingrid, de 1985
(acima) e Legs London,
de 2007 (ao lado)
DOIS LIVROS
Eclético, publicou
trospectivos, livros mais
como Desire in-
Walks
the Streets (Nazraeli, 2009), que
trazem imagens feitas entre os anos
1980 e 2008 em vários lugares do
mundo, como os Altiplanos da
Bolívia ou metrópole
metrópoless como Tóquio,
no Japão. Já I'll Be Watching You: pode trazer ou em imagens de pai- em 2005 com a bela exposição do
Inside The Police 1980-83 (Taschen, sagem. “A fotografia está nos americano Elliott Erwitt e ficava nu-
2007) cai na inevitável proximidade meandros que temos
temo s de descobrir. ma área dentro do Na Mata Café,
que toda celebridade tem com seu Tive de desenvolver uma estética no Itaim, zona oeste da cidade.
meio. São imagens de turnês da própria ”, afirma. Parte do resul- Durou cerca de três anos, pois Cliff
banda no início dos anos 1980. Mas, tado, explica, está na observação Li, fotógrafo e dono do Na Mata, pre-
apesar disso, apresenta um consi- atenta e na concentração da poética cisou do espaço. A volta da galeria,
derável número de boas imagens das tonalidades que implicam mais dentro de um novo conceito, ocupa
que
comosuperam osmúsicos
caretas de clich ês do
clichês ougênero,
roadies no impacto
mentos do que em enquadra-
espetaculares. uma suntuosa
em um edifícioinstalação
tombado dedos240 m
anos
nuas nos bastidores. A Leica Gallery de São Paulo é 1930. A curadoria é da alemã Karin
Andy Summers não está inte- a 14a do mundo e a única da América Rehn-Kaufmann, diretora
diretora de arte
ressado no exótico que a fotografia do Sul. A primeira foi inaugurada global da Leica.
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RAIO X
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JULIANA
JULIAN A FAG
FAGUND
UNDES
ES ALEXANDRE OLIVEIRA ELIEDSON MORAES MÁRCIO SOUZA
Taubaté
Taubaté (SP)
( SP) Santos (SP) Sorocaba (SP) São Paulo (SP)
Você informa que as Gostei da cena: a A borboleta escura, Você centralizou o canário
11 12 13 14
três fotos
são parte de umenviadas
ensaio posição e oa atitude
dos senhores, levemente
subexposta, se confunde e optou por horizontal,
enquadramento um que
gótico em um cemitério. contraste entre as com o fundo preto. Um enfatiza o ambiente. Mas o
Nas imagens, senti falta formas humanas e as ângulo levemente cenário não apresenta muito
do imaginário relativo ao linhas geométricas do diferente teria permitido interesse e até incluiu uma linha
tema. A superexposição prédio agrada. Contudo, sobrepô-la à parte verde que desvia a atenção no canto
não combina com o lado dois elementos do fundo, o que a inferior esquerdo. O retrovisor
sombrio do local e da perturbam. Primeiro, a destacaria melhor. O não combina muito com foto de
produção do modelo. imagem ficou torta, o que espaço atrás dela, à natureza por ser um objeto
Na foto que escolhi, incomoda mais porque esquerda, ficou um artificial. Se quisesse relatar o
um ângulo em contra- as linhas, notadamente pouco amplo e incomoda aspecto “insólito” da situação,
mergulho (de baixo para verticais e horizontais, por conter um elemento outro ângulo, no qual aparecesse
cima) poderia também ter são preponderantes perturbador: a linha o carro, e talvez o reflexo do
acrescentado um aspecto na composição. verde do talo, que desvia pássaro no pequeno vidro lateral
dramático à cena. Segundo, o elemento a atenção. dianteiro, poderia ter sido mais
Equipamento Nikon branco brilhante no Equipamento Nikon adequado. E a própria atitude do
D90 com objetiva canto inferior direito D5200 com objetiva tema, que esconde os olhos, não
Nikkor 18-105 mm desvia a atenção. Nikkor 18-55 mm ficou muito agradável, pelo menos
Exposição f/3.5, Equipamento Canon EOS Exposição f/10, 1/160s com o ângulo escolhido.
velocidade 1/125s Rebel T2i com objetiva e ISO 100 Equipamento Nikon Coolpix
e ISO 100 Canon 18-55 mm P510 com objetiva equivalente
Exposição f/5.6, 1/80s a 24-1000 mm
e ISO 800 Exposição f/4.9, 1/160s e ISO 100
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Setembro 2015 • 111
RAIO X
ANTONIA MUNIZ JOSÉ EDUAR
JOSÉ EDUARDO DO GIULIA BIANCHINI UELINTON SANTOS
São Luís (MA) CANDEIAS Campinas (SP) São Paulo (SP)
A composição é
Botucatu (SP) Por que cortar as Em foto no mar, como
15 correta, mas a foto A não ser que procure 17 flores nascendo em 18 a linha de horizonte
ficou tremida. Você não 16 uma composição cima quando havia tanto fica bem definida, a
informou a distância focal abstrata, com posição e espaço vazio embaixo? inclinação é imediatamente
usada, mas com certeza a Ainda mais que você perceptível e incomoda
velocidade não foi formas de nuvens
harmoniosas, fotos de acabou centralizando o o observador – a não ser
suficiente para congelar pássaros em voo não tema, o que prejudica o que seja proposital, para
as trepidações da câmera agradam por causa do ângulo dinamismo e a harmonia realçar alguma ação
segurada à mão livre. A de baixo para cima. Um geral. Para essa cena, dinâmica, o que não era
dica é sempre usar uma enquadramento bem fechado imaginei uma leve o caso aqui. Além disso,
velocidade maior que o ainda pode render imagens inclinação da câmera a forte contraluz
inverso da distância focal atraentes, mas aqui o no sentido horário a fim (desenhando silhuetas)
“equivalente a 35 mm” enquadramento muito aberto de posicionar as flores impõe um elemento de
(no caso de um sensor de deixou o céu uniformemente principais no ponto de destaque atraente bem
tamanho menor que 35 azul ocupar a maior parte do ouro inferior esquerdo definido para captar o olhar
mm, é preciso aplicar o quadro. Mesmo se os e aproveitar a diagonal do observador, que não
fator de crop à distância pássaros fossem formada pelas flores existe aqui. E aparecem
focal). Por exemplo, para posicionados próximos a um fechadas de cima. muitas manchas na
uma distância focal de ponto de ouro, eles ficariam Equipamento Fuji FinePix imagem, pontinhos escuros
200 mm, a velocidade perdidos no quadro. Uma S4800 com objetiva no céu, que devem ser por
precisa ser superior a pena, porque a sobreposição equivalente a 24-720 mm causa de sujeira no sensor.
1/200s (1/250s ou 1/500s dos dois poderia ter rendido Exposição f3.1, 1/150s Equipamento Nikon
pelo menos). uma imagem interessante. e ISO 64 D3100 com objetiva
Equipamento Nikon Equipamento Nikon Nikkor 18-105 mm
Coolpix P520 com objetiva D7000 com objetiva Exposição f/22, 1/1000s
equivalente a 24-1000 mm Nikkor 55-200 mm e ISO 200 4
Exposição f/4.9, 1/30s Exposição f/6.3, 1/640s
e ISO 800 e ISO 100
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112 • Fotografe Melhor no 228
RAIO X
RODRIGO ALVES MARCO ANTONIO ELISSON RIOS GASTÃO FERNANDO
TEIXEIRA JOARES
JOARES Salvador (BA) Santos (SP)
Ponta Grossa (PR) Santo André (SP)
Apesar de ser A luz é bonita, mas
Devido à intensidade, O ângulo escolhido em 21 desfocado, o carro no 22 vários elementos
19 acredito que a 20 mergulho (de cima fundo desvia a atenção, incomodam na imagem: a
inclinação da câmera tenha para baixo) não valoriza principalmente a roda, por palmeira cortada à
sido proposital.
situação de pôr Em
de sol muito o tema.
se abaixar? Por que não
Abaixando-se causa da forma
O elemento circular
circular.
borrado no . esquerda,
do carro e adasobreposição
bicicleta à
como essa, em que a e dando um passo para primeiro plano à esquerda direita, o elemento que
sensação transmitida pela à esquerda, você teria (tronco de árvore?) também aparece no canto superior
cena é de paz e conseguido pegar o farol incomoda. Devido à direito da foto. O espaço à
relaxamento, o dinamismo com o corpo da moto natureza da cena, um esquerda ficou um pouco
trazido pela linha de desfocado no fundo. Um ângulo em mergulho (de demasiado, ainda mais que
horizonte inclinada não segundo plano bem mais cima para baixo) seria você cortou bem nas
combina. Tirando isso, atraente que a roda justifi
jus tificáv
cável,
el, perm
permitin
itindo
do árvores à direita. Poderia
gostei da composição, com vermelha da bicicleta e a assim que você se livrasse ter andado um pouco à
a lagoa e a árvore isolada à camiseta roxa da mulher. desses elementos procura de um ponto de
direita em contraponto, Equipamento Canon G12 perturbadores... vista em que os elementos
formando dois pontos de com objetiva equivalente Equipamento Canon EOS se harmonizassem melhor.
destaque para guiar o olhar a 28-140 mm Rebel T3i com objetiva Equipamento Fuji FinePix
do observador
o bservador.. Exposição f/4, 1/400s Canon 50 mm S2800 com objetiva
Equipamento Canon EOS e ISO 100 Exposição f/2.8, 1/250s equivalente a 28-504 mm
Rebel T5 com objetiva e ISO 100 Exposição f/6.4, 1/420s
Canon 18-55 mm e ISO 100
Exposição f/5.6, 1/80s
e ISO 400
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114 • Fotografe Melhor no 228
Representação
e autorrepresentação
na era dos dispositivos
23-27/09/2015
fotograa de
Christian
Cravo
convidado
do 11 Festival
o
Internacional
de Fotograa
de Paraty
LIÇÃO DE CASA
temas ilustrados pelo leitor
Estação de trem em
Minas Gerais em foto do
leitor Vinício Pissá, de
Belo Horizonte (MG)
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V
paisagem noturna
Fotografar com pouca luz impõe vários desafios: aumento do tempo de exposição,
contrastes extremos e medição de foco. Veja como lidar com esses obstáculos
POR L URENT GUERIN UD
otografar paisagens noturnas exige maneira estável, mas o tripé é a única opção
três técnicas básicas: ajustar a ex- para quem quer apurar o enquadramento e
posição para um tempo mais longo, compor a imagem com perfeição.
acertar o foco e fazer uma boa com- Além do tripé, um disparador remoto,
posição da cena.
tremedeira Para aguentar
os tempos sem
de exposição com ou sem
disparar fio, é muito
sem mexer proveitoso
na câmera, para
já que qual-
extensos devidos à falta de luz, um acessório quer movimento produz vibrações que po-
F indispensável é o tripé. Ele até pode ser subs
indispensável
tituído em situações imprevistas por qualquer
elemento que possa suportar a câmera de
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Acima, foto da leitora Marcielle Monize, de S. José dos Campos (SP), que usou a
da própria câmera resolve a situa- técnica de star trail; abaixo, imagem enviada por Alê Chagas, de Ilhéus (BA)
ção, mas não permitirá exposições
de mais de 30 segundos (somente
possível no modo
temporização deB,2sdeébulb). Uma
suficiente
para evitar as trepidações e per-
mite também levantar o espelho
das câmeras reflex (outra fonte de
vibração) com antecedência.
PÂRAMETROS
Alguns parâmetros também po-
dem ser definidos com antecedên-
cia. Um deles é a “redução de ruído
em exposição longa”. Existem dois
tipos de ruído digital, que resultam
em uma granulação na imagem. Um
é devido à sensibilidade (quanto mais
alta, maior
cimento daso ruído),
célulase outro ao aque-
fotossensíveis
fotossensíveis s
do sensor em exposições longas. a
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A opção de redução de ruído C
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em exposição longa” permite li- A
LIÇÃO DE CASA
Paisagem
noturna urbana
em foto do leitor
Rodrigo Cotrim
Moreira, de
São Paulo (SP)
Abaixo, o leitor
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Carlos Castilho,
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de Presidente
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Prudente (SP),
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o iluminou o
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o primeiro plano
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com uma
para lanterna
fazer a foto
121
LIÇÃO DE CASA
Ricardo Rozo Japur
O leitorfez
Japur Ricardo
uma foto menos importância etanto
ser surpreendentes, os resultados podem
de maneira po- cluir
uma fontes de luz nado
leve alteração imagem. Às vezes,
enquadramento
da skyline de Nova sitiva quanto negativa. É preciso ter em pode reduzir o contraste global de uma
York, EUA, a partir
do topo do edifício mente que mesmo em paisagens naturais cena. Alguns passos de um lado ou outro
Empire State noturnas, sem iluminação artificial, a luz também podem permitir esconder as zo-
de uma cidade próxima pode dar esse efei- nas luminosas atrás de outros elementos.
to ou deixar zonas coloridas no céu. Mas nem sempre isso será possível.
Mesmo fotografando nas horas mais Assim, é o fotógrafo que deve determinar
claras da noite, os contrastes extremos quanto é aceitável deixar as altas luzes
são obstáculos difíceis de contornar. A estouradas. Uma alternativa é iluminar
primeira recomendação é optar pelo for- levemente parte ou a totalidade do pri-
mato RAW, que tem um alcance dinâ- meiro plano com uma lâmpada ou lan-
mico maior que o JPEG e facilita a re- terna. O efeito pode ser sensacional.
cuperação de detalhes nas zonas mais Para avaliar a exposição, jamais confie
claras e escuras durante a pós-produ- na imagem do monitor da câmera, que
ção. Dada
nativa mesma
câmeramaneira, a sensibilidade
(geral mente
(geralmente entre 50 sempre parecePara
biente escuro. mais luminosa
isso, em am-
olhe o histogra-
e 200 ISO, confira no manual) é que per- ma, que é muito mais confiável (veja as
mite o maior alcance dinâmico. dicas nas págs. 43 e 44 desta edição).
Contudo, a melhor solução é evitar in- É também necessário prestar atenção 4
SP
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grafodiversas
Anjos clicou brasileiro Renato dos
personalidades de
na S.Paulo e O.Estado de S.Paulo e
revista Veja Madalena – São(11)
Informações: Paulo
2592-7922
do mundo da moda, cinema, entre-
tenimento e jornalismo. As fotos, fei-
tas em famosos clubes nova-ior
nova-iorqui-
qui-
nos, como Studio 54 e Club A, estão
na exposição gratuita Anjos 80 até
18 de setembro de 2015 na Galeria
Nikon. Ao todo são 40 imagens em
P&B que mostram famosos nacio-
nais e internacionais, como Roberto
Carlos, Pelé, Frank Sinatra, Rod Ste-
wart e Luiza Brunet se divertindo
nas noites de Nova York, além dos
demais frequentadores de boates e
clubes na busca pela fama.
As imagens da exposição fazem
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parte de um grande acervo particular jo
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do fotógrafo, que morou em Nova A
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York por quatro anos e trabalhava à o
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noite, retratando momentos da vida a
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noturna da cidade. Renato dos Anjos, R
ALAIR GOMES:
Percursos
om a curadoria e organização de Eder
C
Chiodetto, a mostra apresenta 293
ampliações de séries, como Beach Trip-
tychs e Symphony of Erotic Icons do fotó-
grafo carioca Alair Gomes. Há ainda 32
fotografias feitas por ele no auge do mo-
vimento hippie em 1969. Gomes é um dos
precursores
precursor es da fotografia sensual mas-
culina no Brasil e ficou famoso por suas
imagens com caráter voyeurista.
DO LADO DE DENTRO,
SP DO LADO DE FORA
Alair Gomes
RJ
neasta Ivandocumentando
Cardoso e, já como an- Local: Sesc Ipiranga – Rua Bom e
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tropólogo, sua pes- Pastor, 822; e Parque da d
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quisa com os índios araweté, yano- Independência – Avenida Nazareth – L
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refletem como a vivência de artista Informações: (11) 3340-2000 S
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stão expostas 22 fotos em P&B do
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E fotógrafo holandês Sammi Land-
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V weer que foram clicadas na comuni-
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dade de Nova Holanda, no Rio de Ja-
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d neiro. Landweer fotografou os ensaios
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da Lia Rodrigues Companhia de Dan-
ças no Centro de Artes da Maré e re-
tratou os moradores dos arredores do
Centro de Artes.
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– Nova Holanda/Maré – Rio de Janeiro
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SP
INEFÁVEL
fotógrafo Wanderson Alves
Omostra, em 12 fotografias
em P&B, cenas do cotidiano
que passariam despercebidas
para um olhar desatento. Po-
rém, o fotógrafo, com 15 anos
de carreira, conseguiu captar
sensíveis imagens de cidades
como Colonia Del Sacramento,
no Uruguai, e Lima, no Peru.
ESPAÇOS APRISIONADOS
mostra do fotógrafo brasileiro Pedro
ALobo apresenta 13 imagens realizadas
no extinto Presídio do Carandiru até dias
antes da demolição do complex
complexo,
o, enquanto
os presos ainda ocupavam as celas. Lobo,
especializado em fotografia de arquitetura,
procura retratar o cotidiano dos detentos
por meio da construção. A curadoria é do
fotógrafo Miguel Rio Branco.
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Data: até 17 de outubro de 2015 o
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Abrantes, 19, Babilônia – Rio de Janeiro
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Ncentro de Paris, o fotógrafo Raphaël
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Antoine
D’Agata
convidado
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Internacional
de Fotograa
de Paraty
23-27/09/2015
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Agnaldo Farias
Antoine d’ Agata
Arno Rafael Minkkinen
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Bruno Veiga
CALÉ
Cidade Invertida
Claudio Edinger
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Editor e Publisher: Aydano Roriz
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Revisão: Karina Sérgio Gomes deste Guia 2015.
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EOS 70D
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Velocidade: 1/8000s e 30s • Disparo
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aVelocidade: 1/4000sLP E-12• Disparo
a 30s (380 disparos) •
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disparos) •a
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2L(240 • ISO:
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3.200 • Bateria: NB-6LH (210 disparos) •
Velocidade: 1/2000s a 15s • Disparo contínuo:
1,6 ims • Arquivos: JPEG • Conect.: Wi-Fi •
Vídeo: full HD e HD
HD • Preço: R$ 1.499
PowerShot SX520 HS
Tipo: compacta superzoom • Sensor: 1/2,3 de
polegada
polegada de 16
16 MP
MP • Monitor: fixo de
3 polegadas • Cartão: SD/
SD/SDH
SDHC/SD
C/SDXCXC •
Objetiva: zoom fixo
fixo equival
equivalente
ente a 24-1.008 mm
f/
f/3.4-6 • Autofoco:
3.4-6
Bateria: 9 pontos
NB-6LH (210 • ISO:
disparos) 100 a 3.200 •
• Velocidade:
1/2000s a 15s • Disparo contínuo: 1,6 ims •
Arquivos: JPEG • Vídeo: full HD e HD
HD •
Preço: R$ 1.299
Fujifilm 8 www
www.fujifilmamericas.com.br
.fujifilmamericas.com.br
) 0800-770-6627
X-T10
Tipo: mirrorless • Sensor: APS-C de 16 MP •
Monitor: móvel de 3 polegadas • Cartão:
SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe Fujifilm X •
Autofoco: 77 pontos • ISO: 100 a 51.000 (JPEG)
e 200 a 6.400 (RAW) • Bateria: NP-W
NP-W126126 (350
(350
disparos) • Velocidade: 1/4000s a 30s • Disparo
contínuo: 8 ims • Arquivos: JPEG e RAW •
Conect.: Wi-Fi • Vídeo: full HD e HD •
Preço: US$ 900 (corpo, nos EUA)
X-A2
Tipo: mirrorless • Sensor: APS-C de 16 MP •
Monitor: móvel de 3 polegadas • Cartão:
SD/SDHC/SDXC
Autofoco: 49 pontos• Objetiva:
• ISO: 200 encaixe Fujifilm
a 6.400 X•
• Bateria:
NP-W12
NP- W126 6 (410
(410 dispa
disparos
ros)) • Velocidade: 1/4000s a
30s • Disparo contínuo: 5,6 ims • Arquivos:
JPEG e RAW • Conect.: Wi-Fi • Vídeo: full HD e
HD • Preço: US$ 550 (corpo, nos EUA) EUA)
X-T1
Tipo: mirrorless • Sensor: APS-C de 16 MP •
Monitor: móvel de 3 polegadas • Cartão:
SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe Fujifilm X
• Autofoco: híbrido, fase e contraste • ISO: 100 a
(RAW) • Bateria:
51.000 (JPEG) e 200 a 6.400 (RA
NP-W126 (350
NP-W126 (350 disparos)
disparos) • Velocidade: 1/4000s
a 30s • Disparo contínuo: 7 ims • Arquivos:
JPEG e RAW • Conect.: Wi-Fi • Vídeo: full HD e
HD • Preço: US
US$$ 1.4
1.400
00 (corpo
(corpo,, nos EU
EUA)
A)
X-E2
Tipo: mirrorless • Sensor: APS-C de 16 MP •
Monitor: fixo de 3 polegadas • Cartão:
SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe Fujifilm X
• Autofoco: híbrido
híbrido,, fase e contraste
contraste • ISO: 200 a
6.400 • Bateria: NP-W
NP-W126126 (350
(350 dispa
disparos)
ros) •
Velocidade: 1/4000s a 30s • Disparo contínuo:
7 ims • Arquivos: JPEG e RAW • Vídeo: full
HD e HD • Preço: R$ 4.760 (corpo)
Guia de compras
X-Pro 1
Tipo: mirrorless • Sensor: APS-C de 16 MP •
Monitor: fixo de 3 polegadas • Cartão:
SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe Fujifilm X
• Autofoco: sensor por contraste • ISO: 200 a
6.400 • Bateria: NP-W
NP-W126
126 (410 disp
disparos)
aros) •
Velocidade: 1/4000s a 30s • Disparo contínuo:
6 ims • Arquivos: JPEG e RAW • Vídeo: full
HD e HD • Preço: R$ 5.174 (corpo)
X-M1
Tipo: mirrorless • Sensor: APS-C de 16 MP •
Monitor: móvel de 3 polegadas • Cartão:
SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe Fujifilm X •
Autofoco: 49 pontos • ISO: 200 a 6.400 •
Bateria: NP-W126
NP-W
Velocidade: 126 (350
(350
1/4000s disparos)
dispa
a 30s ros) •
• Disparo
contínuo: 5,6 ims • Arquivos: JPEG e RAW •
Vídeo: full HD • Preço: R$ 1.999 (corpo)
X100T
Tipo: compacta pre mium • Sensor: APS-C de
premium
16 MP • Monitor: fixo de 3 polegadas • Cartão:
SD/SDHC/SDXC • Objetiva: com lente fixa
equivalente a 35 mm f/2 • Autofoco: 49 pontos •
ISO: 200 a 6.400 • Bateria: NP-95 (330
disparos) • Velocidade: 1/32000s a 30s •
Disparo contínuo: 6 ims • Arquivos: JPEG e
RAW • Conect.: Wi-Fi • Vídeo: full HD e HD •
Preço: US$ 1.300 (EUA)
X100s
Tipo: compacta pre mium • Sensor: APS-C de
premium
16 MP • Monitor: fixo de 2,8 polegadas •
Cartão: SD/SDHC/SDXC • Objetiva: com lente
fixa equivalente a 35 mm f/2 • Autofoco: 49
pontos • ISO: 200 a 6.400 • Bateria: NP-95 (330
disparos) • Velocidade: 1/32000s a 30s •
Disparo contínuo: 6 ims • Arquivos: JPEG e
RAW • Conect.: Eye -Fi • Vídeo: full HD •
Eye-Fi
Preço: R$ 4.910
Nikon 8 www.nikon.com.br
) 0800-886-4566
D4S
Tipo: DSLR • Sensor: full frame
f rame (FX) de
16 MP • Monitor: fixo de 3,2 polegadas •
Cartão: CF e XQD • Objetiva: encaixe
Nikon F • Autofoco: 51 pontos • ISO: 100 a
25.600 • Bateria: EN-EL 18a (3.020
disparos) • Velocidade: 1/8000s a 30s •
Disparo contínuo: 11 ims • Arquivos: JPEG,
TIFF e RAW • Vídeo: full HD e HD • Preço:
R$ 35.999 (corpo)
D810
Tipo: DSLR • Sensor: full frame
f rame (FX) de
36 MP • Monitor: fixo de 3,2 polegadas •
Cartão: CF e SD/SDHC/SDXC • Objetiva:
encaixe Nikon F • Autofoco: 51 pontos • ISO:
64 a 12.800 • Bateria: EN-EL 15 (1.200
disparos) • Velocidade: 1/8000s a 30s •
Disparo contínuo: 5 ims • Arquivos: JPEG,
TIFF e RAW • Vídeo: full HD e HD • Preço:
R$ 19.199 (corpo)
Df
Tipo: DSLR • Sensor: full frame
f rame (FX) de
16 MP • Monitor: fixo de 3,2 polegadas •
Cartão: SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe
Nikon F • Autofoco: 39 pontos • ISO: 100 a
12.800 • Bateria: EN-EL 14/14a (1.400
disparos) • Velocidade: 1/4000s a 30s •
Disparo contínuo: 5,5 ims • Arquivos: JPEG,
TIFF e RAW • Vídeo: não faz • Preço:
R$ 16.799 (com lente 50 mm f/1.8G)
D750
Tipo: DSLR • Sensor: full frame (FX) de
24 MP • Monitor: fixo de 3,2 polegadas •
Cartão: SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe
Nikon F • Autofoco: 51 pontos • ISO: 100 a
12.800 • Bateria:
Velocidade: EN-EL
1/4000s a 30s15 (1.230 disparos)
• Disparo contínuo:•
6,5 ims • Arquivos: JPEG e RAW • Vídeo: full
HD e HD • Preço:R$ 11.999 (corpo)
Guia de compras
D610
Tipo: DSLR • Sensor: full frame (FX) de
24 MP • Monitor: fixo de 3,2 polegadas •
Cartão: SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe
6.400 • Autofoco:
Nikon •FBateria: 39 pontos
EN-EL • ISO:
15 (1.400 100 a •
disparos)
Velocidade: 1/4000s a 30s • Disparo
contínuo: 6 ims • Arquivos: JPEG e RAW •
Vídeo: full HD e HD • Preço: R$ 9.999 (corpo)
D7200
Tipo: DSLR • Sensor: APS-C (DX) de 24 MP
• Monitor: fixo de 3,2 polegadas • Cartão:
SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe Nikon F
• Autofoco: 51 pontos • ISO: 100 a 25.600 •
Bateria: EN-EL
Velocidade: 15 (1.100
1/8000s a 30s •disparos)
Disparo•
contínuo: 6 ims • Arquivos: JPEG e RAW •
Conect.: Wi-Fi com NFC • Vídeo: full HD e
HD • Preço: R$ 5.999 (corpo)
D5500
Tipo: DSLR • Sensor: APS-C (DX) de 24 MP •
Monitor: touchscreen móvel de 3,2 polegadas
• Cartão: SD/SDHC/SDXC • Objetiva:
encaixe Nikon F • Autofoco: 39 pontos • ISO:
100 a 25.600
disparos) • Bateria: 1/4000s
• Velocidade: EN-EL 14a (820
a 30s • Disparo
contínuo: 5 ims • Arquivos: JPEG e RAW •
Conect.: Wi-Fi • Vídeo: full HD e HD • Preço:
R$ R$ 3.999 (com lente 18-55 mm)
D7100
Tipo: DSLR • Sensor: APS-C (DX) de 24 MP
• Monitor: fixo de 3,2 polegadas • Cartão:
SD/SDXC • Objetiva: encaixe Nikon F •
Autofoco: 51 pontos • ISO: 100 a 6.400 •
Bateria: EN-EL
Velocidade: 15 (1.100
1/8000s a 30s •disparos)
Disparo•
contínuo: 6 ims • Arquivos: JPEG e RAW •
Vídeo: full HD e HD • Preço: R$ 5.999 (com
a lente 18-105 mm)
10
D5300
Tipo: DSLR • Sensor: APS-C (DX) de 24 MP
• Monitor: móvel de 3,2 polegadas • Cartão:
SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe Nikon F
• Autofoco: 39 pontos • ISO: 100 a 12.800 •
Bateria: EN-EL 14a (600 disparos) •
Velocidade: 1/4000s a 30s • Disparo contínuo:
5 ims • Arquivos: JPEG e RAW • Conect.: Wi-
Fi • Vídeo: full HD e HD • Preço: R$ R$ 3.599
(com lente 18-55 mm)
D3300
Tipo: DSLR • Sensor: APS-C (DX) de 24 MP
• Monitor: fixo de 3 polegadas • Cartão:
SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe Nikon F
• Autofoco: 11 pontos • ISO: 100 a 12.800 •
Bateria: EN-EL 14a (700 disparos) •
Velocidade: 1/4000s a 30s • Disparo
contínuo: 5 ims • Arquivos: JPEG e RAW •
Vídeo: full HD e HD • Preço: R$ R$ 3.299
(com a lente 18-55 mm)
1 J5
Tipo: mirrorless • Sensor: 1 polegada de 21
MP • Monitor: touchscreen móvel de 3
polegadas • Cartão: microSD/SDHC/SDXC •
Objetiva: encaixe Nikon 1 • Autofoco: 171
EL24 • ISO:
pontos(250 160 a 12.800
disparos) • Bateria:
• Velocidade: EN- a
1/16000s
30s • Disparo contínuo: 60 ims • Arquivos:
JPEG e RAW• Conect.: Wi-Fi • Vídeo: 4K,
full HD e HD • Preço: US$ 500 (corpo)
Coolpix A
Tipo: compacta premium • Sensor: APS-C
(DX) de 16 MP • Monitor: fixo de 3 polegadas
• Cartão: SD/SDHC/SDXC • Objetiva: lente
fixa equivalente a 28 mm f/2.8 • Autofoco:
sensor porEN-EL20
Bateria: • ISO:
contraste(230 100 a 6.400
disparos) •
• Velocidade:
1/2000s a 30s • Disparo contínuo: 4 ims •
Arquivos: JPEG e RAW• Vídeo: full HD e HD
• Preço: R$ 4.999
Guia de compras
Coolpix P7800
Tipo: compacta premium • Sensor: 1/1,7 de
polegada
polega da de 12
1 2 MP • Monitor: móvel de
3 polegadas • Cartão: SD/SDHC/SDXC •
Objetiva: lente zoom equivalente a 28-200 mm
f/2-4 • Autofoco: 99 pontos • ISO: 80 a 3.200 •
Bateria: EN-EL14 (350 disparos) • Velocidade:
1/4000s a 60s • Disparo contínuo: 8 ims •
Arquivos: JPEG e RAW• Vídeo: full HD e HD
• Preço: R$ 2.999
Coolpix P900
Tipo: compacta superzoom • Sensor: 1/2,3 de
polegada
polegada de
de 16 MP • Monitor: móvel de
3 polegadas • Cartão: SD/SDHC/SDX
SD/SDHC/SDXC C•
Objetiva: lente zoom equivalente a 24-2.000 mm
f/2.8-6.5 • Autofoco: sensor por contraste • ISO:
100 a 6.400 • Bateria: EN-EL23 (360 disparos) •
Velocidade: 1/4000s a 15s • Disparo contínuo:
7 ims • Arquivos: JPEG • Conect.: Wi-Fi com
NFC • Vídeo: full HD e HD • Preço: R$ 2.899
Coolpix P610
Tipo: compacta superzoom • Sensor: 1/2,3 de
polegada
polegada de
de 16 MP • Monitor: móvel de
3 polegadas • Cartão: SD/SDHC/SDX
SD/SDHC/SDXC C•
Objetiva: lente zoom equivalente a 24-1.440 mm
f/3.5-6.5 • Autofoco: sensor por contraste • ISO:
100 a 6.400 • Bateria: EN-EL23 (330 disparos) •
Velocidade: 1/4000s a 15s • Disparo contínuo:
7 ims • Arquivos: JPEG • Conect.: Wi-Fi •
Vídeo: full HD e HD • Preço: R$ 2.099
Coolpix P530
Tipo: compacta superzoom • Sensor: 1/2,3 de
polegada
polegada de
de 16 MP • Monitor: fixo de
3 polegadas • Cartão: SD/SDHC/SDX
SD/SDHC/SDXC C•
Objetiva: lente zoom equivalente a 24-1.000 mm
12
Samsung 8 www.samsung.com.br
) 0800-124-421
NX 500
Tipo: mirrorless • Sensor: APS-C de 28 MP •
Monitor: touchscreen móvel de 3 polegadas •
Cartão: SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe
Samsung NX • Autofoco: 209 pontos • ISO: 100 a
25.600 • Bateria: BP1130 (370 disparos) •
Velocidade: 1/6000s a 30s • Disparo contínuo: 9
ims • Arquivos: JPEG e RAW • Conect.: Wi-Fi
com
com NFC
NFC • Vídeo: 4K, full HD e HD • Preço:
US$ 650 (com lente 16-50 mm)
NX 30
Tipo: mirrorless • Sensor: APS-C de 20 MP •
Monitor: touchscreen móvel de 3 polegadas •
Cartão: SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe
Samsung NX • Autofoco: 247 pontos • ISO: 100
a 25.600 • Bateria: BP1410 (360 disparos) •
Velocidade: 1/8000s a 30s • Disparo contínuo:
9 ims • Arquivos: JPEG e RAW • Conect.: Wi-
Fi com NFC • Vídeo: full HD e HD • Preço:
R$ 3.339 (com lente 18-55 mm)
NX 3000
Tipo: mirrorless • Sensor: APS-C de 20 MP •
Monitor: móvel de 3 polegadas • Cartão: micro
SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe Samsung
NX • Autofoco: 35 pontos • ISO: 100 a 25.600 •
Bateria: B740 (370 disparos) • Velocidade:
1/4000s a 30s • Disparo contínuo: 5 ims •
Arquivos: JPEG e RAW • Conect.: Wi-Fi com
NFC • Vídeo: full HD 30 fps • Preço: R$ 1.599
(com lente 20-50 mm)
NX 300M
Tipo: mirrorless • Sensor: APS-C de 20 MP •
Monitor: touchscreen móvel de 3 polegadas •
Cartão: SD/SDHC/SDXC • Objetiva: encaixe
Samsung NX • Autofoco: 247 pontos • ISO: 100
a 25.600 • Bateria: BP1130 (330 disparos) •
Velocidade: 1/6000s a 30s • Disparo contínuo:
8,6 ims • Arquivos: JPEG e RAW • Conect.:
Wi-Fi com NFC • Vídeo: full HD e HD • Preço:
R$ 2.499 (com lente 18-55 mm)
Guia de compras
Sony 8 www.sony.com.br
) 0800-888-7669
AlphaDSLR
Tipo: A77 • Sensor: APS-C de 24 MP •
Monitor: móvel de 3 polegadas • Cartão: MS
Pro Duo/Pro-HG Duo e SD/SDHC/SDXC •
Objetiva: encaixe Sony A • Autofoco: 19 pontos
• ISO: 50 a 16.000 • Bateria: NP-FM
NP-FM500H
500H (470
(470
disparos) • Velocidade: 1/8000s a 30s • Disparo
contínuo: 12 ims • Arquivos: JPEG e RAW •
Vídeo: full HD e HD • Preço: R$ 3.999 (corpo)
Alpha 7R II
Tipo: mirroless • Sensor: full fram
framee de 42 MP •
Monitor: móvel de 3 polegadas • Cartão: MS Pro
Duo/Pro-HG Duo e SD/SDHC/SDXC • Objetiva:
encaixe Sony E • Autofoco: 399 pontos • ISO:
100 a 25.600 • Bateria: NP-
NP-FW5
FW50 0 (300
(300 dispa
disparos)
ros)
• Velocidade: 1/8000s a 30s • Disparo contínuo:
5 ims • Arquivos: JPEG e RAW • Conect.: Wi-Fi
com NFC • Vídeo: 4K, full HD e HD • Preço:
US$ 3.200 (corpo), nos EUA
Alpha 7S
Tipo: mirroless • Sensor: full fram
framee de 12 MP •
Monitor: móvel de 3 polegadas • Cartão: MS Pro
Duo/Pro-HG Duo e SD/SDHC/SDXC • Objetiva:
encaixe Sony E • Autofoco: 117 pontos • ISO:
100 a 102.400 • Bateria: NP-
NP-FW5
FW50 0 (380
(380 dispa
disparos
ros))
• Velocidade: 1/8000s a 30s • Disparo contínuo:
5 ims • Arquivos: JPEG e RAW • Conect.: Wi-Fi
com NFC • Vídeo: 4K (via HDMI), full HD e HD
• Preço: R$ 12.999 (corpo)
Alpha 7 II
Tipo: mirroless • Sensor: full frame de 24 MP •
Monitor: móvel de 3 polegadas • Cartão: MS
Pro Duo/Pro-HG Duo e SD/SDHC/SDXC •
Objetiva: encaixe Sony E • Autofoco: 117
pontos • ISO: 100 a 25.600 • Bateria: NP-
FW50 (350 disparos) • Velocidade: 1/8000s a
30s • Disparo contínuo: 5 ims • Arquivos:
JPEG e RAW • Conect.: Wi-Fi com NFC •
Vídeo: full HD e HD • Preço: R$ 8.999 (corpo)
14
Alpha A6000
Tipo: mirroless • Sensor: APS-C de 24 MP •
Monitor: móvel de 3 polegadas • Cartão: MS
Pro Duo/Pro-HG Duo e SD/SDHC/SDXC •
Objetiva: encaixe Sony E • Autofoco: 179
pontos • ISO: 100 a 26.500 • Bateria: NP-FW
NP-FW5050
(420 disparos) • Velocidade: 1/4000s a 30s •
Disparo contínuo: 11 ims • Arquivos: JPEG e
RAW • Conect.: Wi-Fi • Vídeo: full HD e HD •
Preço: R$ 6.499 (corpo)
Alpha A3500
Tipo: mirroless • Sensor: APS-C de 20 MP •
Monitor: fixo de 3 polegadas • Cartão: MS Pro
Duo e SD • Objetiva: encaixe Sony E •
Autofoco: 25 pontos • ISO: 100 a 16.000 •
Bateria: NP-BX1 (480 disparos) • Velocidade:
1/4000s a 30s • Disparo contínuo: 3.5 ims •
Arquivos: JPEG e RAW • Vídeo: full HD e HD
• Preço: R$ 1.999 (corpo)
Cyber-shot R100 IV
Tipo: compacta pr
premium • Sensor: 1 polegada de
emium
20 MP • Monitor: móvel de 3 polegadas • Cartão:
MS Pro Duo e SD/SDHC/SDXC • Objetiva:
enquivalente a 24-70 mm f/1.8-2.8 • Autofoco: 25
pontos • ISO: 100 a 12.800 • Bateria: NP-
pontos NP-BX1
BX1
(250 disparos) • Velocidade: 1/32000s a 30s •
Disparo contínuo: 16 ims • Arquivos: JPEG e
RAW • Conect.: Wi-Fi com NFC • Vídeo: 4K,
full HD e HD • Preço: US$ 950 (EUA)
Cyber-shot H400
Tipo: compacta superzoom • Sensor: 1/2,3 de
polegada
polegada de
de 20 MP • Monitor: móvel de
3 polegadas • Cartão: MS Pro Duo/Pro-HG Duo
e SD/SDHC/SDXC • Objetiva: equivalente a
24-1.200 mm f/2.8-6.3 • Autofoco: sensor por
contraste • ISO: 80 a 3.200 • Bateria:NP-B
NP-BX1
X1
(300 disparos) • Velocidade: 1/2000s a 30s •
Disparo contínuo: 10 ims • Arquivos: JPEG •
Vídeo: HD • Preço: R$ 1.499