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Fotografia de
casamento grandes dúvidas
10 respondidas por
um especialista
55 lentes
Conheça os novos ecursos
r das Dicas para não errar ao
objetivas recém-lançadas clicar estrelas
INCLUI
vencer a crise
EU SOU A DIFERENÇA
F
Correio Livia Capeli,
Dúvidas e comentários dos leitores Príamo Melo e
divulgação
Grande Angular
Notícias e novidades
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Saídas para a crise r
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O que os fotógrafos estão fazendo s
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Estrelas
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32 55 novas Lentes
no céu à noite
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Confira uma safra atualizada de objetivas a
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Como nasce um fotolivro
iu Conheça as várias etapas de produção
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Feira Fotografar
Como foi o evento do setor fotográfico
48
AsRaio
fotosXdos leitores comentadas
Junho 2016 • 3
Diretores
Aydano Roriz
Luiz Siqueira
Tânia Roriz
CARTA AO LEITOR
O
Editor e Diretor Responsável: Aydano Roriz
Brasil vem experimentando uma crise econômica intensa, re-
Diretor Executivo:Luiz Siqueira sultado de vários fatores que convergem para o mesmo ponto:
Diretor Editorial e Jornalista Responsável:
Roberto Araújo – MTb.10.766 – araujo@europanet.com.br a incompetência para gerir um País tão rico e tão pobre, com
um pé no futuro e outro nopassado e que tropeça no presente.
REDAÇÃO A essa incapacidade gestora somam-sefalta de compromisso com
Diretor de Redação: Sérgio Branco (branco@europanet.com.br)
o controle das finanças públicas, um asqueroso clientelismo políti-
Editora-assistente: Karina Sérgio Gomes co-partidário e um populismo barato, longe decriar raízes profundas
Repórter: Livia Capeli
Editora de arte: Izabel Donaire para estruturar a educação (prioridade) e a saúde (necessidade) de
Revisão de texto: Denise Camargo
Colaborador especial: Diego Meneghetti
forma a diminuir a largura do fosso que separa os privilegiados dos
Colaboraram nesta edição: Gabrielle Winandy, Guilherme Mota, marginalizados em uma sociedade injusta.
Laurent Guerinaud e Príamo Melo
Nesse contexto, o mercado de fotografia também vive seu pior
PUBLICIDADE(publicidade@europanet.com.br) momento, com quedas de vendas de equipamentos e serviços
Diretor Comercial:Mauricio Dias (11) 3038-5093
como nunca antes observadas. Existem saídas para a crise? Sempre
São Paulo há, ou não seríamos brasileiros, calejados por décadas de des-
Equipe de Publicidade: Angela Taddeo, Alessandro Donadio,
Elisangela Xavier, Ligia Caetano, Renato Perón e Roberta Barricelli mandos econômicos, inflações absurdas e guiados por governantes
Criação Publicitária: Daniel Bordini (em todos os níveis) que, na maioria das vezes, governam para si
Tráfego: Thiago Tane mesmos e para seus apaniguados, enchendo os bolsos “em tene-
Outras Regiões brosas transações”, como já cantou Chico Buarque de Hollanda.
Bahia e Sergipe: Aura Bahia – (71) 3345-5600/9965-8133
Brasília: New Business – (61) 3326-0205 Nesta edição, ouvimos oito fotógrafos de diferentes segmentos
Paraná: GRP Mídia – (41) 3023-8238 – com destaque para Alex Mantesso, que também é consultor de
Rio Grande do Sul: Semente Associados – (51) 8146-1010
Santa Catarina: MC Representações – (48) 9983-2515 negócios em fotografia – para saber como eles estão se virando (essa
Outros estados: Mauricio Dias – (11) 3038-5093
Publicidade – EUA e Canadá: Global Media, +1 (650) 306-0880
é a palavra) em um mercado que começou a experimentar uma redução
de atividade a partir do segundo semestre de 2012 e, de lá para cá,
CIRCULAÇÃO ELIVRARIAS
Gerente: Ézio Vicente (ezio@europanet.com.br) vem ladeira abaixo. Vale a pena conferir o que eles têm a dizer.
Equipe: Henrique Guerche, Paula Hanne e Luís Aleff
ASSINATURAS EATENDIMENTO AO LEITOR Só para registrar: na edição 235, fiz questão dedestacar neste
Gerente: Fabiana Lopes (fabiana@europanet.com.br) espaço o grande feito do fotojornalista Maurício Lima, que havia
vencido
Coordenadora: Tamar Biffi (tamar@europanet.com.br)
uma das categorias doWorld Press Photo de
Equipe: Carla Dias, Josi Montanari, Camila Brogio, Regiane Rocha,
Gabriela Silva, Bruna Fernandes, Bia Moreira e Isabela Lino s
2016. Não é que ocara acaba de se tornar o
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primeiro brasileiro a ganhar o Prêmio Pulitzer,
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UROPA DMarco
IGITAL Clivati (m arco.clivati@europanet.com.br) E
EGerente: n um dos mais respeitados do mundo? A dis-
Equipe: Anderson Cleiton, Anderson Ribeiro, Adriano Severo e Karine Ferreira a
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J
tinção é resultado das fotos que Lima
fez para
PRODUÇÃO E EVENTOS o The New York Timesdocumentando a saga
Gerente: Aida Lima (aida@europanet.com.br) dos refugiados que tentam entrar na Europa.
Equipe: Beth Macedo (produção) e Denise Sodré (propaganda)
Em um momento de pouca valorizaçãoo dfo-
LOGÍSTICA tojornalismo local, ele é um incentivo e uma
Coordenação: Liliam Lemos (liliam@europanet.com.br)
Equipe: Paulo Lobato e Thiago Cardoso referência para jovens fotógrafos.
ADMINISTRAÇÃO
Gerente: Renata Kurosaki
Equipe: Paula Orlandini, Vinícius Serpa e William Costa Diretor de Redação
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL
Tânia Roriz e Elisangela Harumi
Rua MMDC, 121, São Paulo, SP - CEP 05510-900
Telefone: 0800-8888-508 (ligação gratuita) e
(11) 3038-5050 (cidade de São Paulo)
Pela Internet: www.europanet.com.br
E-mail: atendimento@europanet.com.br
SE FOR O CASO, RECLAME.
A Revista Fotografe Melhor é uma publicação da Editora Europa Ltda NOSSO OBJETIVO É A EXCELÊNCIA!
(ISSN 1413-7232). A Editora Europa não se responsabiliza pelo conteúdo
dos anúncios de terceiros. Atendimento: e
Rua MMDC, 121 (11) 3038-5050 (cidade de SãoPaulo),
CEP 05510-900 – São Paulo – SP Das 8h às 20h
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Osasco (SP), CEP 06045-390.
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IMPRESSÃO
e-mail: fotografe@europanet.com.br e-mail: publicidade@europane
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4 • Fotografe Melhor n
o
237
CORREIO
dúvidas e comentários dos leitores
Acessórios
Como uma pessoa recém-incorpo- dade neutra (ND), que tambémterei de
rada ao apaixonante mundo da foto- adquirir para os meus propósitos de
grafia, adorei a reportagem “11 aces- clicar paisagens. Além de muito útil, a
sórios que fazem a diferença”, pois per-matéria foi esclarecedora para as pe-
cebi que nem tripé tenho ainda e uma soas que estão chegando agora na fo-
das minhas metas é fazer fotografia de tografia, como eu.
natureza. Também desconhecia a fun- Cíntia Gomes,
ção dos filtros polarizador e de densi- Brasília (DF)
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Outro Marigo
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p Fiquei feliz em saber que o saudoso Luiz
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Claudio Marigo, que mensinou
e muito sobre
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fotografia de natureza (e geral também) pe-
las páginas de , deixou um herdeiro
talentoso para escrever e fotografar. Um
verdadeiro filho de peixe. Só queria saber,
por pura curiosidade, se o Vitor Marigo tam-
bém faz fotos de natureza ou se seu trabalho
é totalmente focado em esportes radicais
e de aventura.
Marcos Hermes
Quero parabenizar o fotógrafoMarcos
Hermes pelos seus 25 anos de carreira e
Vitor Marigo em ação: esportes de aventura é a sua especialidade agradecer por dividir seu conhecimento com
6 • Fotografe Melhor n
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Marcos Hermes
outros fotógrafos. Fotografia de shows
musicais é um dos meus hobbies ,
mas como não sou profissional da
área tenho dificuldade de conseguir
boas imagens quando há apresenta-
ções em minha cidade, apesar de con-
seguir ter acesso para fotografar. Sinto
a falta de uma boa teleobjetiva e estou
economizando para, finalmente, ter
uma 300 mm f/2.8.
R
Tema bom, fotos nem tanto
Achei bem interessante o traba-
lho do profissional Rodrigo Faria em
escolas classe A de Brasília (DF). A
ideia é muito boa, mas não vi tanta
qualidade assim na produção dele.
Sinceramente, esperava mais, já que
o tema criança é muito rico e dámar-
gem a imagens bem mais lúdicas e
interessantes do que as mostradas
na edição 236. Valeu pela sugestão
de um novo mercado que ainda é pou-
co explorado.
Mick Jagger durante uma das apresentações dos Rolling Stones no Brasil
Desafio Fotografe
E ntre os dias 18 de abril e 7
de maio de2016 foi realizado
Desafio Fotografe com o tema
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"Silhueta em contraluz". A foto r
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vencedora foi a de Charles da C
Junho 2016 • 7
GRANDE ANGULAR
notícias e novidades
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O drama dos refugiados, sírios principalmente, tentando entrar na Europa pelas fronteiras no Leste Europeu
foi acompanhado por Maurício Lima e outros três fotógrafos especialmente para o jornal
The New York Times
8 • Fotografe Melhor n
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Manifestações no Rio de Janeiro foram parte do foco do ensaio vencedor apresentado pelo fotógrafo Luiz Baltar
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Moda do sereísmo
é aposta para books
M uitas meninas, mulheres e até homens
têm paixão pelo universo mitológico
das sereias, e por isso têm procurado fo-
tógrafos para fazer books com otema. Esse
universo pode ser explorado com acessórios
e enfeitesede
-do-mar conchas,
outros. pérolas, estrelas-
Os fotografados usam
caudas – que empresas, como a Sirenita e a
a MS Fins, produzem no Brasilem – cenários lh
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que, de preferência, envolvam o ambiente s
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da praia. O público que busca fotos no estilo s
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sereia é do mais variado: casais, gestantes, U
amigas, mães e filhas etc. O tema chegou
até a fotografia de bebês, com eles envoltos tem duas caudas para adultos e uma para Books com
em caudas de crochê. crianças. Mas também conta com tiaras mulheres
As caudas para adultos e crianças po- de flores e tops de crochê para compôr os vestindo cauda
dem ser encontradas por cerca de R$ 330. personagens, além de cachoeiras como de sereia está
O fotógrafo pernambucano Ulysses Padilha cenário. Ele cobra R$ 650 pelo ensaio in- virando moda
– que mora e trabalha no Rio de Janeiro – divual e R$ 1 mil se for em dupla.
12
REVELE-SE
fotos dos leitores em destaque
Sérgio Morel
Rio de Janeiro (RJ)
Nikon D7000
Sigma 10-20
abertura f/9,mm
velocidade 1/3s e ISO 100
Junho 2016 • 15
REVELE-SE
ANÔNIMOS PENITENTES
As Irmandades dos Penitentes pelos pecados cometidos, explica o
da Cruz são confrarias religiosasfotógrafo Hélio Filho, que conseguiu
do município cearense de Barbalha, realizar um retrato de um pequeno
na região do Cariri. Formada apenas grupo durante a Semana Santa. Ele
por homens vestidos com capuzes fez a captura abaixando-se e, com
para esconder a identidade, a con- esse enquadramento, reforçou o tom
gregação é famosa por manter rituais de mistério, destacando os capuzes
de penitência, como o autoflagelo, e as vestes dos três penitentes.
Junho 2016 • 17
REVELE-SE
OPORTUNIDADE
SOLITÁRIA
O fotógrafo
naquele diaRenato Moura saiu
com a proposta de
realizar um belo registro do Cristo
Redentor de Poços de Caldas (SP),
um atrativo turístico da cidade. No
entanto, as imagens só renderam
clichês. Quase desistindo, notou
no local a presença de um rapaz
que encostou a bicicleta e se sentou
em uma grade, próximo a uma ár-
vore solitária. O olhar de Renato
percebeu a oportunidad e e explorou
o momento. Depois, converteu a
imagem para P&B para dar mais
dramaticidade. Com a experiência,
ele aprendeu que o fotógrafo não
pode desistir e que é possível en-
contrar em uma cena simples a
chance para uma foto atraente.
Renato Moura
Poços de Caldas (MG)
Canon EOS 6D
Canon 24-105 mm
abertura f/22,
velocidade 1/25s e ISO 200
Os autores das fotos selecionadas para Paulo (SP), CEP: 05510-900, ou para o e-
publicação na revista receberão uma -mail .
bolsa modelo Fancier, da Greika, para Especifique no e-mail: nome, endereço,
equipamento fotográfico. Para participar telefone, ficha da foto (equipamento,
do “R ”, envie dados técnicos...) e um breve relato (local,
, em arquivo digital (formato data...). Os arquivos devem ter, no
JPEG), para: mínimo, 13 x 18 cm com resolução de 200
, Rua MMDC, 121 – Butantã – São a 300 ppi. Evite arquivos muito pesados.
FOTOGRAFIA
PRÁTICA
INTENSIVO
JULHO DE 2016
UM MÊS DE IMERSÃO NO UNIVERSO
DA FOTOGRAFIA: BÁSICO,
COMPOSIÇÃO, FLASH, TRATAMENTO
DE IMAGEM E MUITO MAIS.
www.fullframe.com.br
Foto: Mauro Capozzi
O momento de
crise é hora de
se adaptar,
reduzir custos
e buscar novos
nichos de
mercado
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S
Saídas para
Fotógrafos de
a crise POR
om índices recordes de inflação dos e focar na ação, não ficar parado”, alerta.
últimos 20 anos – a estimativa do Em um momento em que o dinheiro
diversas áreas Banco Central é de 7% em2016 – e não está entrando com a mesma facili-
contam como com um número de desempregados dade de outrora, a primeira providência
C
de pessoas, crise que batendotelefone, luz, internet, enxugar a folha
para fugir da à porta de todos osbrasileiros atingiu for- de funcionários são as primeiras provi-
situação difícil temente o mercado de fotografia. Parafo- o dências. O segundo passo é continuar
tógrafo e consultor Alex Mantesso, mais do correndo em busca de clientese oferecer
causada pela que se preocupar com a atual situação eco- pacotes de serviço atraentes.
economia em nômica do País é preciso livrar-se dela. No estúdio de Mantesso, por exemplo,
“Crise vai ter sempre. O
profissional precisa são feitas fotos para catálogos de lojas
baixa no País saber seadaptar. Ficar menos no‘mimimi’ de roupas. Com o intuito de fidelizar os
Junho 2016 • 23
NEGÓCIOS
Acima, o consultor de clientes, ele fechou pacotes mensais e, conseguir uma grana extra também deve
negócios e fotógrafo Alex além das fotos, ofereceu o serviço de pos- pensar duas vezes ou em alguns quesitos
Mantesso em seu estúdio: tagem de imagens nas redes sociais e antes: Alguém vai acompanhar o locatário
fotos parae-commercede
lojas via WhatsApp; para vendas das lojas via WhatsApp. durante o aluguel? Se quebrar algum
abaixo, fotógrafo discute “Dessa forma, consigo ter um controle equipamento, quem vai repor?
com cliente pacote de das imagens para saber quando está na Como o fotógrafo é um prestador de
serviços com desconto hora de fazer mais. E aviso ocliente que serviço, não pode de forma alguma parar
o pacote dele está acabando”, explica. de prospectar clientes. Ele devemarcar
Outra saída que alguns fotógrafos reuniões sempre e oferecer trabalhos
clientes da consultoria de Mantesso en- até para quem já faz parte de sua carteira,
contraram para fugir da crise foi vender além de procurar por novos.
pacotes de ensaios. Exemplo: fazer um O profissional também não deve dei-
ensaio de grávida de uma hora com di- xar de investir em conhecimento – “seja
reito a 10 fotos – caso o cliente queira melhor do que a sua concorrência” é o
alguma foto extra, deve pagar a mais lema de Mantesso. “Nosúltimos quatro
por ela. “Ele cria um pacote que parece anos, muitas pessoas entraram para a
mais barato, mas no final, por conta das fotografia e o mercado se tornou mais
fotos extras, o fotógrafo consegue fazer seletivo. Todo mundo, hoje, está foto-
um bom negócio”, indica. grando e vendo imagens o tempo inteiro.
Há ainda quem encontre uma segun- As pessoas conseguem distinguir uma
da fonte de renda dando aulas, Mantesso boa foto de uma ruim. Não basta mais o
ressalta,
pode porém,
ser uma boaque nem
saída. sempre isso
O fotógrafo pre- fotógrafo
saber gerirapenas fotografar.
o seu negócio”, Ele tem de
explica.
cisa estar seguro o suficiente e ter didá- conversou com mais sete
tica para passar seus conhecimentos. fotógrafos, de diferentes áreas – alguns
Caso contrário, as aulas podem depor inclusive já passaram por situações se-
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contra o profissional e gerar uma pro- melhantes como as citadas pelo consultor
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paganda negativa dele no meio. –, para saber como eles estão gerindo
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Quem tem um estúdio comhoras va- seu negócio para fugir da crise. Veja a
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S gas e está pensando em sublocá-lo para seguir as sugestões de cada um deles.
Novos nichos
O fotógrafo Newton Medeiros fez carreira sobre esse nicho de mercado para conseguir
trabalhando com moda e publicidade se adaptar. “Uma mãe está disposta a pagar
em seu estúdio. Os ventos, no entanto, mu- R$ 800 por um ensaio do filho. Mas o dono
daram e o mercado que era visto como a de um produto quer pagar apenas R$ 50
menina das lentes dos fotógrafos hoje já pelo meu trabalho”, explica. Newton tentou
não dá mais omesmo retorno. “Tive de mu- ainda alugar o estúdio, mas a experiência Fotógrafo Newton
dar o foco. Passei a usar meu conhecimento não deu certo. Outra alternativa que con- Medeiros ampliou
de profissional de estúdio para fazer fotos seguiu para aumentar a renda foi dar aulas o seu leque de
atuação e hoje usa
de crianças, recém-nascidos e grávidas. para fotógrafos iniciantes.“Antes, só dava
seu estúdio para
Tive de abrir meu leque para fotos de fa- aula sobre estúdio. Mas tem sido uma ex- fazer fotos de
mília”, conta. Para isso, ele foi estudar o periência muito legal ensinar fotografia família também
comportamento das crianças e se informar para quem está começando”, afirma.
25
NEGÓCIOS
Facilidade de
pagamento
movimento no estúdio da fotógrafa
O Laura Alzueta, especializada em new-
born , não caiu. Porém, as pessoas estão
pechinchando mais. “Comparam ospreços
e perguntam se você não pode fazer pelo
mesmo preço de outro profissional. Não
dou desconto, mas convido a pessoa a co-
nhecer o meu estúdio, apresento o que eu
faço. Sei a qualidade do meu trabalho e do
produto que entrego”, diz. Às vezes, para
agradar ao cliente, dá uma ampliação.
Embora não diminua o valor de seu tra-
balho, Laura facilita o pagamento parce-
lando em até seis vezes. Nas reuniões, ela
mostra a estrutura de seu estúdio, criado
especialmente para fotografar bebês e ges-
il
tantes. A especialista ainda opta por foto-
e
a
p grafar apenas um cliente por perí
odo, o que
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torna o trabalho ainda mais personalizado.
iv
L “Gosto de me envolver com as pessoas que
fotograf o. E,
Em vez de descontos, Laura Alzueta facilita o pagamento para clientes quando vocêotrabalha
criança, é difícil controlar horário”,com
conta.
Essa atenção especial conquista as clientes,
que acabam divulgando o trabalho dela para
Por pura paixão parentes e amigas. A maioria das pessoas
que a procuram vem por indicação.
mbora esteja ganhando tas. “É quase um trabalho
E metade do que ganhava escravo. O fotojornalista
três anos atrás, o fotojorna- recebe em geral mí-
lancer
free-
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Investimento em ensaios
N o fim de 2014, o fotógrafo social saios de grávidas e de casais, tra-
Márcio Sheeny sentiu a crise balhos que realizava esporadica-
ficando quatro meses sem fotogra- mente ou quando fechava a cober-
interessadas. O profissional parou
de atuar com a política dos descontos
e adotou um novo método de venda
far qualquer casamento. “Não es- tura completa de um casamento. para provar para o cliente que aquele
tava preparado. Reduzi meu preço “Passei a fazer três vezes mais en- era o preço justo pelo serviço que
em 20% para tentar conseguir no- saios de noivos e isso me garantia ele estava contratando. “Você tem
vos clientes”, conta ele, que preci- pelo menos um casamento e a pos- que ter um bom discurso. Marco
sava fazer em média 25 casamentos silibidade de trabalhar com uma uma reunião com o casal, mostro
para fechar o ano no azul. Sheeny estrutura menor”, explica ele. meu trabalho e tento deixar os dois
ainda dispensou dois funcionários Com o novo foco, Sheeny desco- seguros de que estão pagando por
e cortou todos os custos que podia briu outro mercado e diz que o seu um serviço de alta qualidade”, diz.
em seu estúdio. Com aqueda desse trabalho ficou mais criativo, o que Segundo ele, sai das reuniões com
mercado, resolveu fazer mais en- atraiu um número maior de pessoas 90% de contratos assinados.
Temporada de negociações
O fotógrafo de gastronomia Mauro Holanda estáre-
p
cisando negociar mais do que nunca. “Os trabalhos
diminuíram e as conversas aumentaram muito. Hoje,
tenho de convencer o cliente de quemeu trabalho vale
a mesma coisa”, diz.A fim de reduzir os gastos, Mauro
diminuiu a equipe, foi para um estúdio menor e trabalha
em regime de compartilhamento do espaço. Atualmente,
por conta de sites e aplicativos, os
donos de restaurante
precisam muito mais de imagens eo fotógrafo acaba
produzindo mais pelo mesmo preço de antes. “A foto-
grafia é último investimento dequem trabalha com res-
taurante. Primeiro vem a obra, depoisos funcionários.
Quando ele chega em você já estácom o orçamento es-
tourado. Aí é preciso criar nele a necessidade de fazer
fotos de qualidade de pratos e drinques. E para isso é
preciso muita conversa”, explica.
Junho 2016 • 27
NEGÓCIOS
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Eu mesmo S.A.
H á três
da vidaanos, Jonne Rorizde
de fotojornalista secrachá
despedia
para
seguir na carreira independente. “Não que-
sair”,
O conta
Estado deJonne, quepor
S. Paulo trabalhou noHoje,
14 anos. jornal
olhando para o mercado de fotojornalismo,
ria me limitar a uma só empresa. Fui bus- não há dúvidas de queo profissional tomou
cando clientes que não atrapalhassem o a melhor decisão. No entanto, a crise o fez
meu cotidiano no jornal. Quando a quantia organizar a vida de forma diferente.
que ganhava superou o meu salário,resolvi Antes, ele fazia metas mensais de or-
çamento. Agora, faz programações anuais.
Com um leque variado de atuação, o fotó-
grafo também diversificou a carteira de
clientes, que passam por editorial, publi-
cidade, institucional, além de clientes in-
ternacionais – o fotógrafo contratou agentes
para vender seu trabalho em outros países.
“O mais importante é não estabelecer que
o mercado está em crise, e sim criar. Não
posso decretar falência de mim mesmo”,
ensina o fotógrafo.
Três endereços:
Loja 1
R. Santa I gênia, 219
Tel.: (11) 3221-6546
E F2 4 - 7 0 m mf / 2 . 8 LI IU S M E F1 6 - 3 5 m mf / 2 . 8 LI IU S M
Loja 2
R. Santa I gênia, 490
Loja nº 15/18
Tel.: (11) 3337-4196
E F7 0 - 2 0 0 m mf / 2 . 8 LI SI IU S M E F5 0 m mf / 1 . 8S T M
Loja 3
R. Santa I gênia, 190
Loja nº 02
www.qualityimport.net Tel.: (11) 3227-7227
objetivas
55 DE UMA NOVA SAFRA
Nos últimos meses, os principais fabricantes lançaram novas lentes com melhorias nos
recursos e com novosencaixes. Conheça os modelos pararenovar seu equipamento
POR
H
á dois motivos
objetivas: principais
o prim eiro é quepara investir em
um conjunto novas
óptico de pois boas
últimos 12novidades surgem.que 55 novas
meses e levantou mapeou os
objetivas
qualidade pode aprimorar muito a imagem re- chegaram ao mercado internacional. Todas elas po-
gistrada por uma câmera nem tão boa assim (o derão ser conhecidas a seguir, em detalhes e com
contrário não ocorre, pois uma objetiva ruim pode breve avaliação, caso você esteja planejando investir
limitar bastante o potencial de uma câmera); o nesse equipamento durável e essencial.
segundo é que a indústria leva anos para renovar sua O redesenho de lentes que já existem é raro e ocorre
linha de objetivas, até por conta da longa vida útil dos com mais frequência quando algum recurso é aprimo-
produtos, e quando isso acontece é bom ficar de olho, rado, como o sistema de redução de vibração, ou quand
o
Junho 2016 • 33
EQUIPAMENTO
EF 35 MM F/1.4 II USM
Atualização do modelo da série L, in- 28 cm
dicado para câmerasfull frame e ideal 72 mm
para fotografar
espaços paisagens,
abertos. Acoplada arquitetura
em câmerase 9
14 em 11 grupos
760 g
APS-C, tem distância focal equivalente a US$ 1,8 mil
56 mm. Tem abertura máxima de f/1.4 e
motor de foco ultrassônico. É vedada contra
poeira e umidade.
EF 50 MM F/1.8 STM
Sucessora de uma das lentes mais acessíveis 35 cm
e populares da Canon: a EF 50 mm f/1.8 II. Esse 49 mm
novo modelo adiciona o motor de passo STM, 6 em 5 grupos
que possibilita foco suave, ligeiro silencioso,
e 7
159 g
ideal para gravar vídeos. É compacta e uma das US$ 125
lentes mais versáteis do portfólio da Canon.
fixas abertura
com com abertura
amplaf/1.8, delentes
e preço leves,
acessível. 12 em 72 mm
9 grupos
Esse modelo grande-angular é indicado 7
355 g
para paisagens e fotos de arquitetura e US$ 800
conta com elementos asféricos e ED para
minimizar aberrações como oflare.
Junho 2016 • 35
EQUIPAMENTO
FE 50 MM F/1.8
o
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Uma das lentes fixas mais acessíveis 45 cm
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u da Sony jápode
também produzidas. Feit
ser usadaaem full frame
para
mirrorless, 6 em 549 mm
grupos
iv
D
APS-C (com distância focal equivalente a 7
186 g
75 mm). É bastante leve e possibilita foto- US$ 250
grafar de perto (distância mínima de foco
de 45 cm), embora não seja macro.
FE 24-70 MM F/2.8 GM
Zoom com as distâncias focais mais 38 cm
usadas pelos fotógrafos de eventos sociais 82 mm
e entusiastas em geral. É o primeiro do 18 em 13 grupos
tipo para mirrorless full frameda Sony. 9
886 g
Conta com motor de foco SSM, mais rápido US$ 2,2 mil
e silencioso do que o convencional, e ve-
dação contra poeira e umidade.
FE 28 MM F/2
Objetiva grande-angular leve, compacta 29 cm
e uma das mais versáteis para usar com 49 mm
as câmeras da família Sony a7. destaque
O 9 em 8 grupos
é o motor de foco interno, que age de ma- 9
200 g
neira rápida, silenciosa e precisa, sem al- US$ 423
terar o comprimento da lente.
DISTAGON T* FE 35 MM F/1.4 ZA
Primeira lente fixa de montagem FE 30 cm
com abertura f/1.4. Tem distância mínima 72 mm
de foco de apenas 30 cm. Outro destaque 12 em 8 grupos
é o anel físico de aberturas, quepode ser 9
630 g
ajustado para prioridade de abertura ou US$ 1,5 mil
controlar o diafragma, com ou sem paradas
nos pontos clássicos (recurso muito útil
para gravar vídeo).
Junho 2016 • 37
EQUIPAMENTO
XF 35 MM F/2 R WR
O destaque dessa objetiva, como em 30 cm
outras lentes fixas, é a nitidez
superior que 43 mm o
ã
ç
a
ela possibilita junto com a boa resposta ao 9 em 6 grupos g
l
u
XF 90 MM F/2 R LM WR
Lente fixa dotipo “meia-tele”indicada 60 cm
para retratos, por conta da distância
focal 62 mm
e do diafragma de 7 lâminas circulares que 11 em 8 grupos
geram umbokehagradável ao olhar. Tem 7
170 g
construção robusta e elementos ópticos US$ 950
que minimizam o efeito de vinheta e aber-
rações cromáticas na imagem.
XF 16-55 MM F/2.8 R LM WR
Objetiva zoom da série XF que traz al- 30 cm
cance de 3,4x, seguindo de grande-angular 77 mm
a meia-tele com abertura constante de 17 em 12 grupos
f/2.8. Assim, é um modelo bem versátil, 9
655 g
indicado para fotografia cotidiana, eventos US$ 1,2 mil
sociais, viagens etc.Tem corpo de metal
e proteção contra umidade.
Junho 2016 • 39
EQUIPAMENTO
DA 18-50 MM F/4.5-5.6 DC WR RE
o
ã
ç
Zoom-padrão produzido para câmeras
full 30 cm
a
g
l
u
frame. É a primeira lente da Pentax com mon- 58 mm
v
i
D tagem K com projeto compacto, o que facilita 11 em 8 grupos
Junho 2016 • 41
EQUIPAMENTO
30 MM F/1.4 DC DN
Disponível com encaixe para câmeras 30 cm o
ã
Micro Quatro Terços ou Sony E, essalente 52 mm ç
a
lg
fixa tem sistema de foco automático com 9 em 7 grupos u
v
i
265 g
e suavidade durante a focalização. Outro
destaque é a abertura de f/1.4. US$ 340
SP 85 MM F/1.8 DI VC USD
Primeira
focal lente
de 85 mm da marca
esistema com distância
de estabilizaç
ão 67 mm
80 cm
SP 35 MM F/1.8 DI VC USD
Lente fixa para câmerasfull framecom 20 cm
encaixe para Nikon F, Canon Ef e Sony 67 mm
Alpha. Seu destaque é o motor de foco ul- 10 em 9 grupos
trassônico (USD), mais rápido e silencioso 9
480 g
do que o convencional. Tem proteção contra US$ 600
umidade e poeira erevestimento no ele-
mento frontal que repele água e óleo.
Junho 2016 • 43
EQUIPAMENTO
Dúvidas sobre como dirigir o casal em book de noivossão as primeiras da lista apontadas pelo especialista
FOTOGRAFIA DE CASAMENTO
grandes
10
dúvidas
RESPONDIDAS POR UM ESPECIALISTA
Confira as principais dicas passadas pelo renomado fotógrafo Vinícius
Matos e fique mais bem preparado para a hora de cobrir um casamento
48 • Fotografe Melhor n
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237
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eja profissional ou aspirante afo- que o outro se sinta especial. A dica é Se o fotógrafo
tógrafo, dúvidas relacionadas a ouvir e fazer perguntas aos noivos. não tiver uma boa
técnica, divulgação ou equipamen- Uma boa maneira de aprofundar a conexão com os
noivos, a direção
to sempre vão existir, ainda mais relação e se aproximar do casal está durante o ensaio
se tratando de um segmento tão simplesmente em fazer umbriefingpré- pode ser afetada e
amplo como é a fotografia de ca- vio com eles. Essa pesquisa pode ser o resultado ficar
samento... Especialista no assunto, fo-
o tanto presencial quanto feita por telefone aquém do esperado
tógrafo Vinícius Matos foi convidado por ou videoconferência.
F para listar as dez dúvidas que Perguntar, além de trazer informa-
ele também, como professor da Escola de ções importantes sobre os noivos, prova
Imagem, recebe diariamente de seus alu- o interesse que o fotógrafo tem pelo
nos. Veja as respostas e confira como rfica cliente. Nenhuma técnica de direção se-
bem preparado para o seu próximo evento.rá suficiente sem conexão entre fotó-
grafo e fotografado.
Como fazer a direção do casal para
1 fotos de book de noivos? Que equipamentos usar para tra-
2
A direção de fotografia depende da ca- balhar nesse segmento?
pacidade do fotógrafo de se conectar com Equipamento é sempre um assunto
o casal, diz Vinícius. Um bom profissional polêmico. Em 14 anos decarreira, Vinícius
com habilidades em dirigir as pessoas ge- Matos descobriu que menos é sempre
ralmente se coloca no lugar do outro e faz mais. Para os fotógrafos iniciantes em ca-
com que a pessoa fotografada sinta-se à samentos, o especialista indica dois corpos
vontade diante da câmera. de câmeras, um oficial e outro debackup
Essa empatia depende muito da ca- (preferencialmente ambasfull framee do
pacidade do profissional em fazer com mesmo modelo); uma telezoom 24-70
Junho 2016 • 49
DICAS DO ESPECIALISTA
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fenderão o trabalho do fotógrafo gens são detalhes, 10% fotos pano- grafar as pessoas mais importantes
diante de familiares e amigos. A râmicas (planos abertos), 25% re- para o casal, pois elassão sempre
partir daí cria-se uma corrente. tratos posados e 55% momentos es-as últimas a irembora. Além disso,
peciais. Faça com que os visitantes o especialista acredita que ficar até
Como montar um bom portfó- do site tenham vontade de saber o final cria uma conexão maior com
6 lio de fotos de casamento? mais sobre o trabalho ali mostrado. as pessoas. Ele aproveita para fazer
Seja breve na galeria de portfólio O fato é que a venda doserviço nor- amizades e conseguir se aproximar
do site e não coloque mais do que malmente se concretiza com o aten-mais dos convidados. Isso gera ima-
30 imagens. Mostre fotos de todos dimento presencial. gens mais fortes, emocionantes e
os momentos do casamento: making também novos clientes – os amigos
of, cerimônia e festa. Insira detalhes, Por quanto tempo um fotógra- mais próximos, familiares e padri-
7 fo deve
planos abertos,
(coloque retratos
retratos dosbonita,
de gente noivos mento parapermanecer
o registro? no casa- nhos com osdequais
O tempo cria vínculo.
um casamento pode
pois isso ajudará nas vendas) e não Vinícius conta que até 2013
acre- variar de 8 a 14 horas, contando des-
se esqueça dos momentos – um fo- ditava que ficar até o final de um ca- de o registro domaking ofaté o final
tógrafo de casamento conta históriassamento era uma tolice. Com o tem-da festa. O fotógrafo precisa sair de
que, por sua vez, dependem dos mo-po, ele aprendeu que cada casamen-casa com a certeza de que não há
mentos especiais. Inspire-se na es- to é um aconteciment o único. Desde hora para voltar e seguro de que se
trutura adotada por Vinícius para essa época, fica até o final. conectará ao máximo com história
a
montar um portfólio: 15% das ima- Isso, segundo ele, permite foto- daquele casamento.
Junho 2016 • 51
DICAS DO ESPECIALISTA
A
profissionais da série L: a EF 16- grande-angular profissional f/4L USM, o dobro de campo
35mm f/2.8L II USM, a EF 17- ainda mais poderosa e versátil. visual comparado a uma 16
40mm f/4L USM e a EF Com distância focal a partir mm. Trata-se de uma lente
16-35mm f/4L IS USM. Quem de 11 mm, a nova lente amplia excelente para uso em
desejasse uma grande-angular as possibilidades criativas dos fotografia de natureza,
mais abrangente precisava fotógrafos com uso de grande- fotojornalismo, arquitetura e
recorrer a uma fisheye (olho-de- angular. O ângulo de cobertura mesmo para retratos, tendo a
INFORME PUBLICITÁRIO
Ficha Técnica
Distância Focal: 11-24mm (full frame)
Abertura máxima: f/4
Abertura mínima: f/22
Elementos: 16 elementos em 11 grupos
Distância mínima de foco: 0,28m (em
24mm) e 0,32m (em 11mm)
Peso: 1.180g
INFORME PUBLICITÁRIO
melhorar o contraste e a
saturação das cores nas
situações de contraluz.
Para completar, incorpora
revestimentos à base de flúor
nos elementos frontal e traseiro,
para reduzir a aderência de
gordura e tornar sua limpeza
mais simples, apenas com o uso
de uma flanela seca.
Todo esse conjunto é
protegido por um corpo
metálico, com vedações contra
Detalhe ampliado de imagem registrada entrada de água e poeira, o que
com câmera Canon EOS 5D Mark III,
velocidade 1/160s, abertura f/8 e ISO 100 torna essa lente muito durável e
resistente mesmo para o uso
intenso do trabalho profissional
Raio-X de jornalismo ou em condições
severas na natureza. Trata-se de
A EF 11-24mm f/4L USM possui um so sticada concepção ótica. É construída com 16 elementos divididos em 11
grupos. Inclui quatro cristais asféricos, para reduzir distorções geométricas, como o “efeito barril”; e dois uma lente robusta, que pesa
elementos UD (ultra low dispersion), para eliminar aberrações cromáticas. Ganhou ainda revestimentos anti- 1.180g, e de construção muito
re exos, como o SWC (Subwave Structure Coating) e o ASC (Air Sphere Coating), para minimizar are; e
revestimentos à base de úor no elemento frontal e traseiro, para reduzir a aderência de gordura.
precisa, sem folgas, e com
rotações suaves dos anéis de
ELEMENTOS ASFÉRICOS foco e zoom.
É importante considerar a
SWC ASC curvatura acentuada do
elemento frontal da EF 11-
24mm f/4L USM, que a torna
semelhante, na aparência, a
uma fisheye. Essa característica
impossibilita o uso de filtros UV
e polarizador, além de exigir
UD
maior cuidado no manuseio,
REVESTIMENTO
DE FLÚOR REVESTIMENTO para evitar arranhões e batidas
SUPER UD DE FLÚOR no cristal dianteiro. Para
ELEMENTO ASFÉRICO protegê-lo, há duas abas laterais
proeminentes e não-
Zoom
m m1 1 m m1 4 m m1 6 m m2 4
INFORME PUBLICITÁRIO
imagens com um interessante conjunto frontal) têm alto poder anti-re exo que,O ASC é uma tecnologia que forma uma
além de evitar aparecimento de are e ghosts naspelícula com esferas de ar. O revestimento
efeito visual, com o exagero de imagens, melhoraram também o contraste e atem baixo índice de refração e excelente
perspectiva e a ampliação do reprodução das cores. Con ra exemplo abaixo: efeito anti-reflexo.
assunto em primeiro plano.
Fotojornalistas costumam
aproveitar esse “efeito”para criar
imagens expressivas e até
engraçadas, como os retratos
bem-humorados, onde a
pessoa fotografada bem perto
aparece maior e deformada em sem SWC e ASC com SWC e ASC
relação ao resto do
enquadramento. Em closes de Para as câmeras de sensor
rostos, em posição 11mm, a APS-C, a melhor alternativa para
distorção aumenta o tamanho
do nariz e cria um divertido zoom grande-angular é a EF-S
10-22mm f/3.5-4.5 USM, que
efeito caricato. equivale a uma 16-35 mm, em
Isso sem contar as formato 35mm. Oferece boa
possibilidades criativas para qualidade de imagem, autofoco
fotografias de paisagens, cenas rápido e preço bastante
de rua, decoração de ambientes atraente. Para mais informações
internos, vistas gerais de sobre essas e outras lentes,
eventos sociais e mesmo para acesse: www.canon.br/lentes ,
imagens científicas e de www.canon.com.br/lentes-l e
astronomia, como as fotos www.canoncollege.com.br
noturnas de céu estrelado.
O Antelope Canyon, no
Arizona, fotografado com a
lente EF 11-24mm f/4L USM;
abertura f/11, velocidade 1/4s
e sensibilidade ISO 400
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A
A arte de viver
o presente POR
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e ausência
Oriente que resultou
, vencedor no livro
do Prêmio Foto tava era umA antigo
mármore. centro de
partir desses extração
dois pontos,de
procura retratar em Pauta 2015. Em 2012, a fotógrafa foi Anna começou a investigar o sentimento
premiada com uma residência artística de ausência e esquecimento que tinha ao
as ausências e na China, onde passou cerca de dois me- caminhar pelas ruas da província chinesa.
o esquecimento ses na província de Yunnan, na cidade de “O cotidiano deles é muito diferente
Dali e arredores. Sem saber ao certo qual do nosso. Os chineses vivem o presente.
em uma parte do destino seu trabalho poderia seguir, Anna Estava hospedada em uma cidade histó-
mundo chinês saiu para investigar a região. rica, mas pelo menos dois terços dela es-
Junho 2016 • 59
CULTURA
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tavam sendo reconstruídos. Se eles nista). Nesta ilha, visitou ainda o mais democrática, que pode circular
podem fazer maior e melhor, por distrito de Tamsui e vilarejos no e ser levado para vários lugares”,
que não? Esse éo pensamento. Eles lado norte. Foi ainda a Hong Kong afirma Anna Kahn.
vivem o que está acontecendo no e Macau, hoje duas regiões admi- Foram seis meses para editar,
momento”, explica Anna. nistrativas especiais da China e sem pressa, o trabalho até a data de
Nessa primeira viagem, ela tra- ex-territórios britânico e portu- envio para o concurso. Período que
balhou com uma médio-formato guês, respectivamente. fez toda a diferença para que Anna
Mamya RZ67, pois a residência po- pudesse compreender o conjunto
deria pagar pelos negativos 6x7, re- NASCE UM LIVRO das imagens e construir uma nar-
velação e digitalização. Também Com umaprodução consistente, rativa consistente. “É bom ter tempo
contava com um motorista para a fotógrafa começou a pensar no for-para construir um sentido para o
transportar o equipamento. mato do trabalho. Depois de passar trabalho. Essa é a magia daedição”,
No ano seguinte, Anna voltou um bom tempo dedicada a exposi- diz. Para ela, o ato de editar é um
para o Oriente para um festival in- ções, instalações de fotografia e ví- trabalho solo. Anna defende que o
ternacional
vido de fotografia
pela organização promo-
Invisible deo,ideia
da entre
de2014
fazere 2015,
um se aproximou deve
livro. fotógraf
o precisa saber
reconhecer qual éfazer isso
a boa e
foto
Photographer Asia (IPA). Aprovei- Com a criação do Prêmio Foto ou o melhor conjunto de imagens.
tou a ida ao evento e ficou ummês em Pauta, concurso para editar um Nesse processo, primeiro ela fez
e meio para completar o ensaio – livro de fotografia para novos autores,
uma seleção provisória e questionou
dessa vez com uma Nikon D800 – criado dentro do Festival de Foto- a escolha até chegar à edição final.
e fotografou Taipé, capital de Tai- grafia de Tiradentes (MG), o estímuloNo caso do livro, pôde conviver mais
wan (país democrático oriundo de que faltava surgiu. “A exposição tem tempo com as imagens, mas isso
uma dissidência da China comu- um lado efêmero. O livro é uma opção nem sempre é necessário – como é
O PRÊMIO
Com número de páginas e tamanho deve
de 23ter
x 2364cm.
páginas de tamanho
Conta com máximo
o apoio da gráfica
definidos pelo concurso, Anna tinha a li- Ipsis para aimpressão e da editora Te mpo
mitação de selecionar no máximo 64 ima- d'Imagem para a edição – a seleção para
gens, caso fosse colocar uma em cada pá- a próxima edição do concurso vai até dia
gina. Ao lado dadesignerAna Soter, a fo- 15 de julho de 2016,informações no site
tógrafa definiu o projeto gráfico dando f .
destaque para algumas fotos, páginas em Segundo Eugênio Savio,organizador
branco para dar respiros e outras (poucas)do Festival Foto em Pauta Tiradentes e
Junho 2016 • 61
CULTURA
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A
Nem tudo parece o membro da comissão julgadora, o livro de cores saturadas ou esmaecidas... Enfim,
que é: esse clima
dosde Anna chegou
mistério é um
pontos fortes de
mostra muitapronto. “É uminvestigativo,
maturidade. Étrabalho que detalhes
criam umque ligam
clima uma fotoeàque
de mistério outra e
remetem
Oriente, que foi o
mas também pessoal”, ressalta. Tiago ao esquecimento e à ausência que pau-
escolhido entre 114 Santana e Isabel Santana Terron, daempo
T taram o olhar da fotógrafa.
obras inscritas no d'Imagem, também destacam o pensa- A paleta cromática de Anna Khan, 48
Prêmio Foto em mento bem construído de Anna. “A base anos, lembra a do brasileiro Miguel Rio
Pauta 2015 do livro já estava pronta. Só indicamos umaBranco e também ado japonês Hirosuke
ou outra mudança”, lembra Tiago. Kitamura – algo reconhecido pela fotó-
Isabel conta que, depois de vencer o grafa, que chegou a imprimir trabalhos
concurso, Anna participou de todoo pro- no mesmo lugar que Rio Branco em Paris,
cesso: escolha do papel, da impressão, onde ela viveu de 1999 a 2007 e trabalhou
do tratamento e também das pequenas para diversas revistas e jornais bras ileiros.
mudanças. Como se tratava de umaobra Como referências, ela cita ainda afotógrafa
concisa, a fotógrafa tinha separado um americana Diane Arbus (1923-1971) e o
conjunto de fotos que não entraram na francês Antoine d'Ágata, além de duas ar-
primeira seleção e levou para Isabelexa- tistas contemporâneas, a francesa Sophie
minar. A editora acabousugerindo a en- Calle e sérvia Marina Abramovich.
trada de algumas que não estavam no pro- Em Oriente, Anna deixa claro a forma
jeto mais
dar srcinal e a retirada
ritmo de outras para
à narrativa. instigante
As imagense inc
misteriosa como
itam dúvidas no vê o mundo.
leitor
. Por
onde escorrem essas águas? O que es-
NO CAPRICHO conde essa névoa de pó de mármore?
A edição do livro é muito bem-feita, Embora a fotógrafa não responda, deixa
tanto gráfica como narrativamente, atrain-pistas: no relógio parado às 11h em ponto
do o olhar do início ao fim. Água epedra, ou no bilhete colado na parede para algum
pedra e água, semelhanças gráficas, opo- chinês ler. São rastros do tempo que pas-
sições e semelhanças visuais e cromáticas,
sou e permanece presente em imagens.
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Uma das imagens do documentário do iraniano Asghar Khamseh sobre pessoas mutiladas por ataques com ácido
CONHEÇA OS VENCEDORES DO
Sony Awards 2016
Violência e belezas naturais foram os temas centrais do concurso que
teve os ganhadores anunciados em uma cerimônia luxuosa em Londres
POR , DE LONDRES
A
estava lá tão
velocidade cheia,
com que mas a
os gru- dotrabalho
o gêneroque
no mundo.
recebeuAoexceção
L era
’Iris D’Or, com a intenção
mutilá-la. de desfigurá-la
Oresultado arrepia, mase
pinhos se movimentavam o mais importante da premiação: é, no entanto, uma realidade rela-
de uma fotografia para outra perturbador, ninguém ficava muito tivamente frequente na cultura do
revelavam, de uma forma não tão tempo diante das imagens do ira- Oriente Médio, entre árabes, ira-
sutil, o quanto o público concordava niano Asghar Khamseh. nianos e outros povos.
com as escolhas da comissão jul- A série Fire of Hatred(fogo do Foi isso que levou o júri a con-
gadora. Todas as imagens ali ex- ódio, em tradução livre), feita por ceder a Khamseh o prêmio máximo:
postas eram referentes à edição de ele, é sobre pessoas que sofreram o documentário do fotógrafo é visto
VAGALUMES JAPONESES
Kei Nomiyama, professor asso-
ciado PhD, especializado em quí-
mica do meio ambiente e parte do
corpo docente da Universidade
Ehime, no Japão, fotografa como
hobby. Em uma de suas expedições
pelas montanhas da Ilha de Shikoku
(a menor e menos populosa das
quatro ilhas principais da península
onde o Japão está localizado), ele
viu um cenário
brante: que julgou deslum-
vários vagalumes de uma
espécie chamadaLuciola Parvula.
Imediatamente pegou a câmera
e fez um registro – uma boa ideia, já
e
que a imagem deu a ele o título de r
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Open Photogra pher of the Year, com la
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direito a um prêmio em dinheiro de m
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U$ 5 mil dólares. Já na categoria ho- S
Junho 2016 • 65
CONCURSO
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Duas imagens do documentário feito no Quênia pelafinlandesa Sofia Jern, vencedora na categoria para estudantes
Acima, paisagem vencedora da categoria Travel em foto de Andrej Tarfila; MUITAS CATEGORIAS
abaixo, a ganhadora em Panoramic, registrada por Markus van Hauten O Sony Awards tem muitas cate -
gorias: são 10 em Open , 14 em Pro
-
fessional e três para jovens fotógra-
fos. Na Open, em que podem parti-
cipar amadores e profissionais, pela
primeira vez houve a vitória de um
brasileiro, Alexandre Meneghini, na
categoria
na edição People
236). (veja mais detalhes
Os outros nove premiados foram:
Andrej Tarfila, da Eslovênia, na ca-
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tegoria Travel; Markusvan Hauten,
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da Alemanha, na categoria Pano-
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ramic; Pedro Diaz Molins, da Espa-
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r nha, na categoria Enhanced; Ale-
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M xander Ingle, da Grã-Bretanha, na
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Junho 2016 • 67
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Central Park com neve fotografado das alturas pelo c
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polonês Filip Wolak deu a ele o prêmio em Architecture M
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Casal em Marte, trabalho conceitual de Julien Mauve; e rinoceronte coberto de poeira branca, por Maroesjka Lavigne
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Nômades em um Tibete ocupado pela China, de Kevin Frayer, e o cotidiano de cubanos, por Kirstin Schmitt
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Imagem do ensaio TransBrasil, de Jetmir Idrizi, e prédios abandonados no sul da Itália, d e Amelie Labourdette
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i Retratos de boxeadores Já Nikolai Linares, da Dinamarca, foiForam 230.103 imagens inscritas,
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deram prêmio a Nikolai o vencedor da categoria Sports com de fotógrafos provenientes de 186
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ki Linares em Sports
N retratos de boxeadores em um cam- países. Os vencedores foram anun-
peonato disputado em Copenhague. ciados em uma cerimônia de gala
Outro
rosino, italiano,
venceu em Francesco Amo
Still Life com -
uma em Londres,
imagens no dia 21
premiadas definalistas
e as abril. As
série que discute uma questão muitofarão parte de uma exposição iti-
séria: tomates cheios de digitais con-nerante, e nos próximos meses se-
tam a história de imigrantes que rão compiladas em um livro, que
morrem de tanto colhê-los embaixo será vendido pelo site da organi-
do sol implacável do sul daItália. zação. Para saber mais, acesse
A edição deste ano marcou um w e veja todas
recorde na história do Sony Awa rds. as imagens premiadas.
70
FOTOGRAFIA
DE VIAGEM
UMA AVENTURA
VOLTADA PARA
PROFISSIONAIS E
AMADORES EM BUSCA
DA IMAGEM PERFEITA
DESTINO: CHAPADA
DOS VEADEIROS - ANO III
VAGAS LIMITADAS
JULHO DE 2016
Informações: destinoveadeiros@fullframe.com.br
Realização: Produção:
Praia da Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha (PE), com Nikkor 14-24 mm em 16 mm, f/2.8, ISO 3.200 e 20s
fotografar
estrelas POR (TEXTO E FOTOS)
O
aumentou
sucesso aoase
possibilidade de
trabalhar com queHá, basicamente,
podem ser feitas:dois
comtipos de
fotos
as estrelas
céu ou com rastros índices muito baixos de lumi- registradas como pontos no céu, tal co-
nosidade, característica intrínseca da mo se vê naturalmente (constelações
no firmamento. Veja fotografia de estrelas – quecoloca de- e Via Láctea, porexemplo); e estrelas
como fazer, com safios técnicos particulares a suaexe- captadas por meio de rastros deixados
cução. No contexto da fotografia de no céu, como resultado domovimento
que lentes e quais paisagem, há muito pouca luz natural de rotação da Terra, o que é uma inter-
os cuidados a tomar disponível durante o registro de es- pretação mais subjetiva do assunto.
Junho 2016 • 75
Um tripé robusto
com cabeça que dê
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bastante mobilidade
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é fundamental para
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esta especialidade
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OBJETIVAS IDEAIS
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50 10 7 6
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70 7 5 4 Para os índices muito baixos de lumi-
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nosidade, objetivas com diafragmas má-
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85 6 4 4 ximos mais amplos são preferíveis, como
*
Esta tabela foi formulada de acordo com a Regra dos 500, que as grandes
por exemplo. angulares comângulos
Os elevados abertura def/2.8,
visão
sugere que o tempo de exposição máximo aceitável, em segundos,
suficiente para evitar que as estrelas deixem um rastro no céu, fornecidos pela grande angular (na faixa
pode ser obtido dividindo-se 500 pela distância focal efetiva de 14 mm a 24 mm, tomando como refe -
(tomando-se como referência o formato 35 mmfull frame). Assim, rência o formato 35 mmfull frame) são
no exemplo com a distância focal de 14 mm, o fotógrafo teria ideais para composições em que grandes
500/14=36s. Se a câmera tiver um sensor menor do que ofull porções do céu entram no quadro.
frame, o resultado deve ainda ser dividido pelo fator de corte
referente para que a distância focal efetiva seja usada no cálculo.
Objetivas como a Nikkor 14-24 mm
f/2.8 ou a Canon16-35 mm f/2.8, por exem-
Junho 2016 • 77
TÉCNICA & PRÁTICA
pós-prod
ser ução,
deixado emoequilíbrio de brancoPorém,
modo automático. pode também
mais ousados, comoplanos
primeiros os quemuito
envolve riam
próximos
nesse caso, essa escolha vai neutralizar à câmera, nãoentram. Assim, recomen-
bastante as cores da cena. da-se que a focalização seja feita de forma
Por isso, nesse ponto xperimentaç
ae ão a dar máxima nitidez às estrelas, ou seja,
pode ser divertida: ofotógrafo pode optar a focalização deve ser feita na distância
por usar valores de WB com temperaturasconhecida como o “infinito” da objetiva.
de cor mais baixas, como omodo tungs- Dessa forma, algumas alternativas de
tênio (2.850K), deixando o céu com uma focalização podem ser apresentadas: se
nente
ção ser visualizada
manual nousada
poderá ser LCD e parafazer RASTRO DE ESTRELAS
afocaliza-
o ajuste fino do processo. A segunda forma tradicional de foto-
A última alternativa é usar a marcação grafia de estrelas é capturar
os rastros de
de infinito da objetiva, caso ela tenha.as
M luz que os astros deixam no céu devido à
o problema dessa opção é que essamar- rotação da Terra sobre seu eixo. Nesse
cação nem sempre é precisa, de forma caso, o procedimento pode começar a par-
que a boa práticarecomenda que o fotó- tir do ponto emque as estrelas são foto-
grafo teste a localização exata (ou seja, segrafadas como pontos no céu.
Junho 2016 • 79
TÉCNICA & PRÁTICA
Parque Nacional de Assim, por exemplo, caso a fotometria a efeitos térmicos observados no sensor
Yosemite em P&B: final do procedimento anterior tenha sido durante a captura da imagem.
Nikkor 14-24 mm f/2.8, ISO 6.400 e 15s, a partir desse ponto Esse tipo de ruído se diferencia do outro,
em 21 mm, f/5.6,
é possível diminuir o ISO e aum entar pro- mais conhecido, porque tem um padrão
ISO 400 e 81s
porcionalmente o tempo de exposição. Ou fixo: sempre se manifesta nos mesmos
seja, ao reduzir o ISO para 100, a exposição pixels do sensor. Uma solução parapro-
o
terá sido “fechada” em 6 pontos de luz blema é utilizar o redutor de ruído de longa
nessa variável. Logo, para obter uma ex- exposição, disponível na maioria das câ-
posição equivalen te, o fotógrafodeve abrir meras digitais mais avançadas. Quando
os mesmos 6 pontos de luz no tempo de ativado, após feita a exposição, a câmera
exposição, resultando em 960s (16 min). automaticamente realiza outra exposição
Alternativamente,
fragma a abertura
poderá ser ajustada para do dia- o
aumen- com o mesmo
obturador tempo de fechado.
totalmente duração, sma
com
tar o tempo de exposição. A preferência A ideia é identificar apresença e a lo-
por diminuir o valor do ISOé feita com o calização do RLE por meio da imagem es-
objetivo de aumentar a qualidade da ima- cura e subtraí-lo daprimeira foto. Entre-
gem, evitando a presença deído.
ru Porém, tanto, como efeito desconfortável desse
há um problema que surge com exposi- recurso, os tempos de exposição dobram:
ções bem lentas: é o chamado ruído de são 16 minutos para fazer a foto e mais 16
longa exposição (RLE), que apa
rece devido minutos para a correção, ou seja, 32 mi-
Preços e
condições
imbatíveis!
De olho na posição da
Via Láctea e dos polos
O planejamento do trabalho pode
ser mais bem realizado se o
fotógrafo tiver algum conhecimento
sobre o posicionamento da Via
Láctea (para o caso da fotografia de
estrelas como pontos no céu) e sobre
a localização dos polos norte e sul
(para fotografar os rastros de
estrelas), pois apontando a câmera
para a direção certa é que se
consegue captar os rastros do
movimento circular.
Há vários aplicativos para
smartphonesque podem ser usados
para a localização de corpos
celestes, tanto para iPhone como
para sistema Android, como
SkySafari, Star Chart, Star Walk, por
exemplo. Para usuários de iPhone,
um aplicativo muito poderoso se
chama Photo Pills, pois, além de ter
recursos para a fotografia de
estrelas, ainda apresenta inúmeras
ferramentas muito importantes para
a fotografia de paisagem.
Para composições em que a Via
Láctea apareça de forma acentuada,
é importante que a fotografia seja
feita em dias com a menor
interferência da luminosidade da lua,
de forma que o período da lua nova é
o mais propício. Porém, a fotografia
de estrelas não é restrita a esse
período do mês, pois dependendo
da composição da imagem desejada
a luz refletida pela lua pode ser
muito interessante para revelar o
relevo da paisagem sob o céu.
A inclusão de um belo céu
estrelado na composição de uma
imagem é um trunfo para os
fotógrafos de paisagem e tem
recebido muita atenção nos últimos
anos. Como a prática leva à
perfeição, nesse tipo de fotografia,
tão técnico e especial, um nutos. Recomenda-se que o fotó- Em vez de submeter a câmera à ex-
complicador extra é justamente
onde encontrar as condições grafo realize testes com sua câmeraposição tão longa, é possível realizar
favoráveis paraurbanos
Nos centros realizá-lo.
das grandes ajustando
gos tempos
e variados de exposição
sob condições lon-
con- uma sequência
tas”, de exposições
com os parâmetros “cur-
iguais ao
cidades, fotografar estrelas é algo
muito complicado pela alta troladas (em casa, por exemplo) do caso anterior (ou seja, com ISO
luminosidade artificial. Mas isso para observar quando o RLE se ma- elevado) e fundir essas imagens di-
também pode ser entendido como nifesta e se há, de fato, a necessi- gitalmente em software apropriado.
um estímulo para buscar ambientes
naturais, como os parques dade de usar o redutor. Essa técnica de empilhamento di-
nacionais, por exemplo, livres Há uma alternativa menos tra- gital cria oefeito do movimento das
da poluição visual causada pelo balhosa e também menos respei- estrelas via computador. Não é a
excesso de luz artificial.
tada por fotógrafos do segmento. mesma coisa, mas engana bem.
Fotolivros na fábrica,
prontos para ir para o
setor de embalagem
COMO NASCE UM
fotolivro
Conheça como funciona a linha de produção da Digipix, empresa pioneira
em oferecer impressão de fotoálbuns personalizados em grande escala
POR
86 • Fotografe Melhor n
o
237
fecundação começa no com- O passo a passo da produção de um fotolivro
A
putador do cliente, com a
preparação do álbum virtual
no software da encaderna-
dora. A gestação é rápida,
demora entre 5 e 15 dias pa-
ra ocorrer . Entretanto, é umaasd fa-
ses mais significativasdo processo
de nascimento de umfotolivro.
Quem encomenda umfotolivro
em um site especializa do ou de um
magazine muitas vezes nem imagina
como ele vem ao mundo. Vários lei-
tores deF escreveram per-
guntando sobre o assunto e, por isso,
foi feita uma visita à fábrica da Digipix,
a pioneira neste serviço no Brasil e
a maior empresa do setor.
Segundo o pai da criança, o CEO
Marco Perlman, a empresa que fica
em Osasco, na Grande São Paulo,
conta atualmente com representação
on-lineem cerca de 25 lojas de co-
mércio eletrônico, entre elas Fnac,
Walmart, Extra e Lojas Americanas,
além de uma centena de lojas físicas
espalhadas pelo País.
No mercado desde 2004, aten-
dendo milhares de fotógrafos pro-
fissionais e amadores (Perlman não
revela esse número de jeito nenhum),
ela oferece, além da produção de fo-
tolivros (termo aliás difundido pela
própria empresa), fotopresentes, que
incluem canecas, capas de celular
e agendas, entre outros.
LINHA DE MONTAGEM
Com um galpão de quase 6 mil
metros quadrados, gerando apro-
ximadamente 200empregos dire-
tos, a fábrica da Digipix é organi-
zada por setores divididos em ad-
ministrativo, criação, TI, além das
áreas onde tudo toma vida: a de
impressão, corte, vinco, acaba-
mento, controle
pedição de(além
e estoque qualidade, ex-
dos es- i
l
paços de produção da linha de fo- e
p
a
todecoração). C
a
i
v
i
Depois de transmitidoon-line L
Junho 2016 • 87
il
fina as
ger camada
folhasde
doplástico
fotolivro.para prote-
e
p
a Para acelerar a linha de produ-
C
ia
vi
ção, impressão e laminação são fei-
L
tas em lotes sequenciais, ou seja,
acabando um fotolivro, automatica-
mente inicia-se opróximo.
Depois desse processo, a bo-
bina de papel é retirada daimpres-
HORA DO ACABAMENTO
Em paralelo à produção dos mio-
los, as capas são feitas em outro se-
tor. Elas são impressas, laminadas Acima, prateleira de lombadas de papelão organizadas por tamanho para
montagem de capas; abaixo, o empresário Marco Perlman ao lado da HP Indigo
e levadas a um equipamento que
fixa a impressão na estrutura feita
com papelão rígido, formando a ca-
pa, a contracapa e a lombada.
Uma máquina se encarrega de
produzirum
criando as acabamento
dobras laterais da capa,
muito pre-
ciso. Depois de prontos, capa, mio-
lo e estojo ficam em um setor de
armazenamento, aguardando a fi-
nalização para seguir adiante no
processo de execução.
Com a capa e o miolo unidos, o
próximo passo é o setor de controle
89
Indimagem também
atua no mercado
Outra empresa que oferece,
desde 2008, opções de qualidade
no mercado de impressões de
fotolivros e álbuns para fotógrafos
profissionais é a Indimagem,
baseada em Joinville (SC).
Ela também conta com um
software em que o fotógrafo pode
montar o projeto no próprio
computador
internet parae que
depois
sejaenviá-lo
impressopela
e
entregue no endereço desejado.
A Indimagem não tem sistema
voltado para
e-commercepopular
e seu foco é nos profissionais, com
álbuns de alta qualidade.
C
p
a A linha Pro é voltada para os fo-
ia
vi
tógrafos profissionais mediante ca-
L
dastro no site da empresa. Nessa
linha, o cliente tem mais opções de
álbuns e acabamento diferenciado ,
como a linha de fotolivros em tecido,
couro e acrílico, entre outros.
EF70-200mmf/2.8LISIIUSM EF50mmf/1.8STM
il
Lojistas, como a Mimos de p
e
a
Fotos, venderam produtos a
C
i
para fotos denewborn iv
L
com preços atraentes
AS NOVIDADES DA
Fotografar 2016 a
Confira como foi a 10 edição do evento realizado em São Paulo e
que passa a ser a principal feira do segmento fotográfico neste ano
POR
N
os dias 14, 15 e 16 de abril herdou este ano o posicionamento workshops gratuitos oferecidos nos
de 2016 ocorreu no Centro de evento de lançamentos naárea estandes de alguns expositores,
de Convenções do Frei Ca - de fotografia e filmagem. Canon, palestras do Sebrae-SP e informa-
neca, em São Paulo (SP), a Sony, Fujifilm e Digipix foram al- ções com os consultores da enti-
a
10 edição da Feira Foto- gumas das empresas que marca- dade para pegar dicas sobre negó-
grafar.
fotógrafos O evento, voltado
profissionais, a
entusias- ram presença
mais uma vez ana feira, disputando
atenção do público cios.
as Além disso,
exposições oevento teve
“Wedding ainda
Best”, com
tas e empresas dos setores de foto com os estandes menores dos ex- os melhores álbuns de casamento
e vídeo, reuniu workshops, pales- positores de produtos voltados pa- do Brasil, e “Revogo”, do premiado
tras e apresentação de novos equi- ra a fotografia newborn , como fotojornalista André Liohn.
pamentos para o setor. LeFotick, Newborn Props e Baby
Com a ausência no calendário Props Brasil, entre outros. LANÇAMENTOS SONY
de 2016 da PhotoImage Brazil, que O público também pôde encon- A Sony trouxe para o público os
passou a ser bienal, a Fotografar trar atividades educacionais, como modelosmirrorless(sem espelho)
o
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ç
a
lg
u
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D
da linha Alpha, como a 7 SII, que do-a a câmera mais rápida da mar- tes foram criadas pela marca para
possui uma sensibilidade ISO al- ca, tanto na questão de fotos con- serem voltadas à linhaprofissional
tíssima, de
tografar em409.600, permitindo
ambientes de baixafo- tínuas (até
cidade 11 fps) como
de autofoco na velo-
(0,05s): e atender eaoresolução
a agi- qualidade público que procura
(saiba mais
luminosidade. Outra novidade foi lidade é perceptível no modo de sobre novas lentes na pág. 28).
a apresentação da evolução da câ- fotografia e também de vídeo. Dois novos adaptadores para
mera a6000 para a a6300, que tem Além da câmera, a Sony ainda potencializar o alcance de teleob-
um novo sensor CMOS APS-C (Ad - mostrou três novos modelos de ob- jetivas também estavam expostos
vanced Photo System) de 24,2 me- jetivas da série G-Master: a FE 24- no estande da Sony, o SEL14TC,
gapixels e novo sistema de foco AF 70 mm f/2.8, a FE 85 mm f/1.4 e a teleconv ersor de 1.4x; e o SEL
híbrido com 425 pontos, tornan- FE 70-200 mm f/2.8. Essas três len- 20TC, teleconversor de 2x.
Junho 2016 • 93
EVENTO
profissionais
para o eventotrouxe como
o fotolivro novidade
com Brasil 2015,
capa invadida por a Fotografarde
expositores 2016 foi paço
produtos Com entrada
mais gratuita
reduzido e um es-
em relação à
impressa em acrílico. para o segmentonewborn. Os visi- concorrente PhotoImage Brasil, po-
A Fotografar não se limitou ape- tantes disputavam espaço em frenterém bem ocupado, a Fotografar se
nas à exposição de câmeras eequi- aos estandes para comprar desde mostra um evento em ascensão. Foi
pamentos. Alguns fabricantes tam- mantinhas até camas para as pro- uma boa oportunidade para os pro-
bém mostraram acessórios voltadosduções voltadas para a fotografia fissionais prospectarem negócios,
à área de estúdio. Mako e Atek es- de recém-nascidos. conhecerem novos produtos e ideias
tiveram presentes, assim como a Como a maioria dos lojistas dessee fazeremnetworking.
94 • Fotografe Melhor n
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237
FILMMAKER
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c
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S
Atenção para a qualidade
da captação do som, que
deve ser igual à do vídeo
ÁUDIO PROFISSIONAL
Saber captar corretamente o som é fundamental para uma filmagem de boa
qualidade. Da pré à pós-produção, confira dicas para não errar nessa etapa
POR GUILHERME MOTA
O
nome audiovisual não é à toa. A banda sonora passando pela necessidade de contar com especialistas no
de uma produção em vídeodigital representa, tema em muitas situações.
de fato, metade de todo o material. Então, qual Quanto maior a dedicação, melhor seráresultado
o final,
a razão de dedicar a ela apenas uma pequena especialmente na hora de gravar o som direto (como são
parte do tempo? Muitas vezes,são alguns detalhes que podem chamados os diálogos e outros sons gravados no momento
colocar a perder o esforço de gravação de um vídeo profis- da captura do vídeo). Veja a seguir dicas para todas as etapas
sional. Com o áudio não é diferente. Por isso, é preciso planejar,
da produção para que você esteja seguro e preparado para
executar e tratar os arquivos com atenção especial. Isso en- gravar. Com esses cuidados, é possível acertar no áudio e
globa desde a escolha de equipamentos às técnicas envolvidas,conseguir o nível profissional que o seu vídeo merece.
96 • Fotografe Melhor n
o
237
Em vídeos profissionais, há todo um esforço para a melhor captação possível do áudio: acima e abaixo, varão comdirecional
boom microfone
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Junho 2016 • 97
FILMMAKER Dicas Técnicas
1. ESCREVA o
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PARA O ÁUDIO a
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98 • Fotografe Melhor n
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Acima, microfone de lapela,
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muito usado em entrevistas
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e depoimentos; ao lado, o
clássico microfone de mão,
para cenas em que ele possa
aparecer sem problemas
Junho 2016 • 99
FILMMAKER Dicas Técnicas
5. ELIMINE RUÍDOS
ANTES DE COMEÇAR
Na hora da gravação, muitos ruídos
podem ser eliminados de forma sim-
ples e rápida. Avalie a ambiência do
local e desative tudo o que seja capaz
de emitir sons e chiados, a começar
por computadores, equipamentos de
ar-condicionado, luminárias fluores-
centes e outros eletrodomésticos que
possam ser desligados apenas para a
gravação, sem gerar problemas.
A equipe e as pessoas presentes
também devem ser orientadas a fazer
silêncio total no momento da gravação
(é possível exigir até que sapatos sejam
tirados, em alguns casos), inclusive nas
salas adjacentes – e, em alguns casos,
vale até conversar com os vizinhos. A
regra é simples: qualquer som que não
Na hora de gravar, seja parte do planejamento é conside-
todo ruído deve ser rado um ruído na gravação de áudio e
eliminado do ambiente deve ser evitado o máximo possível.
4. CONFIGURAÇÃO DO GRAVADOR
Para que o som seja claro, não “es- grave sempre para oferecer a melhor
toure” nos momentos de pico nem fi- qualidade possível para o espaço dis-
que baixo demais na reprodução, é ponível. Selecione tipos de arquivo
preciso estar de olho em duas confi- sem compactação, como o .WAV e o
gurações antes de gravar: os níveis de .AIFF; ou sem perdas (os chama-
gravação e o formato de arquivo. Com dos lossless), como o FLAC e
relação aos níveis, uma fórmula co- ALAC, entre outros, que geram
mum é deixá-los na faixa dos -6 dB arquivos maiores e mais pesa-
(decibéis), uma faixa de segurança, dos. Com gravadores externos Gravadores externos
mas alta o suficiente para ter volume (como os modelos da Zoom e da Tas- são ótima solução para
de reprodução. cam, por exemplo, que aceitam cartões captar o som com
qualidade profissional
Quando se grava muito próximo de memória), dificil-
ao máximo (0 dB), é comum haver pro- mente o tamanho
blemas, pois em momentos de “pico” dos arquivos será
(como numa risada mais alta, por um empecilho. Ou-
exemplo) sempre haverá um excesso tros padrões, como
que o gravador não conseguirá captar AAC, MP3 e 3GP,
com clareza, perdendo informação. compactam o arqui-
Por outro lado, gravar com níveis muito vo em detrimento da
baixos faz com que o volume do ruído qualidade e devem
de fundo do ambiente seja amplificado ser evitados. Servem
demais no momento do tratamento, apenas quando exis-
comprometendo a qualidade geral. te a necessidade de
Mesmo gravando diretamente na câ- economizar espaço,
mera, é possível ajustar os níveis de como numa grava-
gravação (na maioria dos modelos). ção feita no celular,
Se for possível escolher o formato, por exemplo.
7. FOCO NOS
PERSONAGENS
Durante uma gravação, o microfone
deve estar focado prioritariamente no
personagem da gravação e não no res-
tante do ambiente. Isso vale para diá-
logos, falas ou depoimentos das pes-
soas. Por isso, é muito importante estar
atento ao que de fato será capturado
quando há mais de um microfone na
cena, de forma a tirar o máximo de cada
um. Documentários e vídeos de eventos
sociais geralmente aceitam o uso de
microfones à mostra, o que facilita mui-
to o uso de modelos de lapelas.
Já com microfones direcionais do
tipo “shotgun”, montados no varão,
procure manter o equipamento sem-
pre o mais próximo possível e apon- bém é possível “esconder” os micro- Operador de som direto em
tado para a boca das pessoas (mas fones pelo cenário, atrás de algum ob- ação: microfone direcionado
para a pessoa que está sendo
sem invadir o quadro da imagem). jeto, de forma que não seja visto pelo filmada e monitoramento
Em determinados tipos de cena, tam- ângulo da câmera. por fones de ouvido
8. GRAVE A AMBIÊNCIA
Uma praia não tem o mesmo som
de fundo de um escritório, de um en-
garrafamento ou de uma oficina me-
cânica. Já uma casa de camponão soa
da mesma forma durante o dia e du-
rante a noite, e assim por diante. Isso
porque os sons de fundo de umaloca-
ção influenciam decisivamente para
criar um “clima” do local, com uma
ambiência específica, formada por de-
zenas de pequenos ruídos e nuances
característicos do lugar.
Sempre que estiver em determina-
do espaço, procure gravar ao menos
um minuto com todos os microfones
abertos e a equipe em completo silên-
cio, deixando que o som “normal” do
ambiente se propague sem interrup-
ções. Na pós-produção, esse som po-
derá ser usado como fundo para as ce-
nas, ajudando a criar a ambiência ne-
Gravar o som ambiente, a chamada ambiência, pode ser importante para dar clima ao vídeo cessária para o vídeo.
Um dos
o áudio maiores
em vídeos é aproblemas com
falta de impor- Presentes
programas dena maioria
edição dos
de áudio
tância que alguns filmmakers ini- e vídeo, várias ferramentas
ciantes lhe conferem. É um descuido podem ser utilizadas para tra-
que compromete a qualidade do ví- tar os diálogos, com destaque
deo. Por isso, não seja econômico na para três delas: o Noise Gate
hora de editar e tratar os arquivos de (também chamado de Gate
áudio. Após a montagem do vídeo, ou Auto Gate em alguns pro-
reserve um tempo do projeto para gramas), que ajuda a “limpar” Acima, o Compressor, que equilibra faixas de áudio;
se dedicar exclusivamente ao áudio os diálogos e sons de uma gra- abaixo, o Equalizador, para frequências específicas
e não tenha receio de usar quantas vação de uma forma muito
faixas forem necessárias para cons- simples ao eliminar todos os
truir um áudio de boa qualidade. trechos entre os sons, ou seja,
enquanto o microfo-
ne não estava gravan-
do nada; o Compres-
sor, que tem como
objetivo equilibrar to-
das as faixas de áudio
selecionadas para um
mesmo nível, tornan-
do uma conversa, por exem- nos equalizadores analógicos serve
plo, mais uniforme e natural para amplificar ou reduzir frequên-
para quem está ouvindo, sem cias específicas, como um ruído de
grandes diferenças de volu- fundo constante (provocado por um
me entre as falas; e o Equali- aparelho ligado, por exemplo) ou
Painel de controle do software Noise Gate zador (EQ), que assim como chiados momentâneos.
PARA FAZER PARTE DO “GRUPO AMIGOS DO PEF”, BASTA ENVIAR SUA FOTO COM UMA FOLHA A3 OU A4 EM BRANCO
NAS MÃOS. PARA QUE A FOTO POSSA SER UTILIZADA EM MÍDIA IMPRESSA, O IDEAL É QUE TENHA BOA RESOLUÇÃO.
AP OIO PA R C E I R O I N ST IT UC IO N A L PA R C E IR O S R E AL I Z A Ç Ã O
EVENTO F ILI A DO A
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G D E FOTOG RAFIA DE P ARATY
RAIO X POR L
5 6
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14
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16
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18
esportes olímpicos
Com a Olimpíada do Rio quase aí, a ocasião é perfeita para praticar fotografia de
atividades esportivas. Confira as dicas básicas para fazer imagens dignas de pódio
POR
O
Brasilde
picos sediará
2016 aos Jogos
partir deOlím
5- de Olimpíada
tografar asdesde
competições
que não de uma
seja como futebol,
para tação, vôlei,
atletismo, basquete,
vôlei, ciclismo,na-
judô,
agosto, o que, com certeza, fins comerciais ou promocionais. entre outros, são muito comuns no
vai despertar o interesse dos Somente o uso de acessórios como Brasil. Para osmais raros de serem
fotógrafos pelos esportes em flash e tripé éproibido pelo Comitê vistos, como handebol, hipismo, gi-
disputa – sem falar nos que terão a Olímpico Internacional (COI). nástica artística, tiro, arco e flecha
sorte de assistir às provas oficiais Contudo, não é preciso ter acessoe até rúgbi (que volta a ser olímpico,
ao vivo. Mas, ao contrário de muitos às provas oficiais para fotografar es-pois foi disputado nos Jogos de 1900,
eventos esportivos, é permitido fo- portes olímpicos. Muitos esportes, 1908, 1920 e 1924), vale procurar por
Acima, vôlei de praia, esporte em que a luz do dia facilita a captura de imagens
clubes na internet e se informar so- em velocidade alta; abaixo, fotógrafos profissionais e suas teles poderosas
bre as competições.
A grande maioria envolve movi-
mentos rápidos por parte dos es-
portistas e são justamente essas
ações que o fotógrafo precisa cap-
turar. Mas, antes de se interessar
apenas em documentar a atividade
esportiva, cabe ressalt
ar que ésem-
pre interessante fotografar também
o ambiente, o público e suas reações,
principalmente para quem não con-
seguiu um credenciamento com
acesso a pontos de vista privilegia-
dos, ou seja, os melhores lugares
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F
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D
Cena de uma partida de rúgbi destinados a provas regionais. E, borrado) para esportes de velocida-
registrada pelo leitor Denys claro, uma teleobjetiva de 200 mm de, como o ciclismo, por exemplo.
Flores: esporte volta a ser
olímpico nos Jogos do Rio
para cima, de grande abertura (f/2.8 Porém, na maioria dos casos, os es-
ou f/4), é fundamental para ofotó- portistas em ação precisam estar
grafo de esportes. Mas é totalmente perfeitamente nítidos.
nico, um excelente conhecimento possível fotografar alguns esportes Se por um lado a teleobjetiva é
do esporte a ser fotografado é um em ambientes externos, de dia, com crucial para boas fotos de esportes,
trunfo precioso, que ajuda a saber qualquer tipo deequipamento. Vôlei por outro ela pode apresentar limi-
onde se posicionar e permite an- de praia e maratona são bons exem-tações para que altas velocidades
tecipar melhor a ação e os movi- plos e dá para fazer até com azoom sejam atingidas. Por isso, quanto
mentos dos esportistas. básica 18-55 mm. mais luminosaela for, melhor. Para
O equipamento ideal é uma câ- que a foto não saia tremida, a velo-
mera DSLR com um autofoco efi- ALTA VELOCIDADE cidade em avos desegundo precisa
ciente e rápido que
dispare na ordem Para fotografar a maioria dos es-no mínimo ser igual à distância focal
de peloUma
gundo. menosboa5gestão
imagensdo por se-
ruído portes olímpicos,
em locidade mínima doé preciso umade
obturador ve- dalimite
o objetiva. Ou seja,
é 1/200s; parapara
300200 mm,
mm,
sensibilidade alta também é uma 1/500s para congelar os movimentos 1/300s. Mas a tecnologia é uma gran-
vantagem, principalmente em am- dos atletas e evitar que eles saiam de aliada do fotógrafo e os sistemas
bientes internos, em que a luz é bai- borrados. Obviamente, é sempre de estabilização de imagem presente
xa, ou à noite. Usa-se ISOs de 2.500 possível acrescentar algumas fotos nas lentes mais modernas permitem
a 3.200 para esportes de salão pro- com desfoque de movimento à re- que se trabalhe com até dois ou três
fissionais e frequentemente acima portagem completa ou realizar pan- pontos abaixo do ideal sem o risco
de 5.000 para a maioria dos ginásios nings (efeito de arrasto com fundo de ter a foto tremida.
brar
de a velocidade
conseguir para ter
congelar acerteza oquando
o movimento. uso dofalta luz,além
flash, ainda
demais que
proibido até o
dia 5 de junho de 2016 e coloque
no assunto “ ”. Cada
E o tamanho do sensortambém in- em muitos casos, geralmente pro- leitor pode mandar apenas uma foto.
flui nisso: ofull frame(quadro cheio) voca péssimos resultados. As imagens enviadas serão avaliadas
é mais eficiente em alta sensibili- e poderão ser usadas como exemplos
no artigo de Laurent Guerinaud. A ideia
dade do que o APS-C. MODO DE FOCO é que o leitor ilustre as informações
Provas de noite ou em ambiente Para acompanhar os temas em passadas pelo especialista.
interno obrigam o fotógrafo a ir ao movimento, o modo de foco contínuo Apenas as fotos selecionadas
pela redação serão publicadas.
limite em termos de sensibilidade (AI-Servo na Canon) é o mais indi-
io
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J
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rt
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SP
Luiz Braga
omo segunda exposição do
Cprograma Nova Fotografia
CORPO COMO EVIDÊNCIA 2016, o MISapresenta o projeto
“Acasos Preparados”, dafotó-
utorretratos do fotógrafo finlandês feitas desde os anos de 1970, são em grafa Camila Picolo, composto
A Arno Rafael Minkkinen, que teve P&B e exploram os elementos do nu, da por 17 fotos clicadas entre 2010
e 2015 nas cidades de São Pau-
um perfil publicado na edição 228 de corporalidade, da paisagem, da intimi-
, estão sendo expostos no Sesc dade, do retrato e doautorretrato. A cu- lo, Santos e Salvador. Camila,
Jundiaí. Suas fotografias provocantes, radoria é de João Kulcsár. com imagens feitas com câ-
mera e também celular, pro-
n põe uma reflexão e discussão
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