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e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
2• edição - 2018 - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 fotos: Aphelleon/NASA/Shuttentock.com, PRESNIAKOV/Shuttentock.com
Capítulo 16

Ciclo trigonométrico
Razões trigonométricas no triângulo
retângulo 6
Ciclo trigonométrico 18
Seno e cosseno no ciclo
trigonométrico 35
Tangente no ciclo trigonométrico 41

Capítulo 17

Transformações trigonométricas

Capítulo 18
Funções,equaçõese
inequações trigonométricas
Capítulo 16

Ciclo
trigononiétrico
A observação de fenômenos da natureza sempre foi
de suma importância no desenvolvimento das ciências.
Desde a Antiguidade, povos dos mais diferentes pontos
do planeta e independentemente de seu desenvolvimento
tecnológico usam esses fenômenos para entender certos
fatos e tentar fazer previsões, a fim de terem uma base
para tomadas de decisões. Exemplos não faltam: deslo-
camentos de animais, movimento das marés, variações
no clima, na vegetação e na posição do Sol durante o
dia, entre tantos outros.
No caso do Sol, por meio da observação da posição
desse astro no céu, podemos estimar o horário local,
reconhecer os pontos cardeais (leste, oeste, norte e sul),
determinar em que hemisfério do planeta estamos e até
mesmo obter coordenadas geográficas (latitude e lon-
gitude). O estudo das posições e medidas das sombras
possibilitou, há muitos anos, o cálculo do raio da Terra e
da altura das pirâmides e, também, o desenvolvimento
da trigonometria, a qual teve origem quando ainda se
acreditava que a órbita terrestre em volta do Sol era cir-
cular. O início do estudo da trigonometria foi baseado
no triângulo e na determinação das medidas de seus
seis elementos - três lados e três ângulos internos - com
base no conhecimento de três dessas medidas, sendo
uma delas o comprimento de um dos lados. O posterior
estudo da trigonometria na circunferência possibilitou o
desenvolvimento de aplicações em diversas outras áreas
e esse ainda não é o fim da história. Para ter uma ideia,
pense nas questões a seguir.
• Como podemos, durante o dia e sem uma bússola, iden-
tificar os pontos cardeais (leste, oeste, norte e sul)?
• O que você sabe a respeito da variação de sua sombra ou
da sombra de um prédio ou de uma árvore durante o dia?
• Haveria alguma diferença na nossa sombra, durante o
dia, se estivéssemos no hemisfério Sul ou no hemisfério
Norte? Pesquise sobre isso.
• De que maneira a posição do Sol pode influenciar a
construção de um prédio?
Razões trigonométricas no triângulo
retângulo
Toda a fundamentação da trigonometria tem origem no estudo do triângulo re-
tângulo. O motivo disso é bem simples. Como dissemos anteriormente, muitas das
primeiras descobertas matemáticas foram feitas com base em observações de fenômenos
da natureza. É o caso da observação dos raios solares (praticamente paralelos entre si,
em decorrência da distância do Sol ao planeta Terra) e das estacas verticais (árvores,
pessoas, construções etc.) e suas respectivas sombras, que produzem exatamente a
interpretação desta figura.

Agora, vamos retomar os principais elementos do triângulo retângulo e as proprie-


dades desse polígono.
e

y
a
b

13
B e A

No triângulo retângulo ABC dado, temos:


Adjacente 1 • AB, cujo comprimento mede e é cateto adjacente ao ângulo B, de medida p, e
aquele que está ao lado. oposto ao ângulo ê, de medida y.
• AC, cujo comprimento mede b, é cateto adjacente ao ângulo ê, de medida y, e
oposto ao ângulo B, de medida p.
• BC é a hipotenusa, de comprimento a.
Como o triângulo ABC é retângulo em A, ou seja, med(Â) = a. = 90º, temos:
• Be ê são ângulos agudos (~ < 90º e y < 90º) e complementares (P + y = 90º).
• A hipotenusa é o maior lado de um triângulo retângulo, pois a. = 90º, o maior
ângulo desse triângulo .
. -As fotografias, as ilustrações e os esquema$ deste capítulo não correspondem à escala real. As ilustrações apresentam cores fantasia.

6 Ciclo trigonométrico
Entre as relações que envolvem as medidas dos lados de um triângulo retângulo, o
teore ma de Pitág oras é uma das mais conhecidas. Trata-se de uma relação válida para
qualquer triângulo retângulo: o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos
quadrados das medidas dos catetos.

a2 = b2 + c2

A observação do tamanho das sombras contribuiu com o estudo das razões trigo-
nométricas, como representado nesta figura.

Em certo período do dia, o Sol incide na superfície terrestre sobre um ângulo de


medida a. Por isso, para cada hora do dia, calcula-se a razão entre os comprimentos da
estaca e sua sombra. Entretanto, é possível observar que, num mesmo horário, usando
qualquer tamanho de estaca, tem-se o mesmo resultado, pois os triângulos ABC, A1BC1,
A2 BC2, A3 BC3 são todos semelhantes pelo caso AA (têm um ângulo reto e o ângulo de
medida a em comum).
Assim, temos, por exemplo, que:

AC AC AC AC
= - 2- 2 = - 1 - 1 = -
_ 3_ 3 =k com k E IR
A3 B A2 B A1B AB '

Portanto, podemos dizer que :~ é uma razão trigonométrica do triângulo ABC,


ou seja, a constante de proporcionalidade k, resultante da divisão entre as medidas
de dois lados desse triângulo retângulo, depende da medida do ângulo a, e não dos
comprimentos dos lados do triângulo. Assim, conhecendo-se essa constante e a medida
de um dos lados do triângulo, podem-se calcular as medidas dos outros dois lados.

Na Grécia antiga, alguns pensadores buscavam compreender a essência de diversos acontecimentos e fenômenos
naturais, bem como tentavam identificar suas características mutáveis e imutáveis. Nesse sentido, as razões entre os
lados do triângulo retângulo, ou seja, as razões trigonométricas, chamaram a atenção desses pensadores.
• Investigue sobre o assunto e busque identificar o que deve ter despertado tanto interesse desses pensadores no
estudo dessas razões.
• Pesquise sobre o pensador grego que conseguiu calcular a altura de uma pirâmide e o método que ele empregou
para isso.
• Explique a importância de existir uma tabela de razões trigonométricas.

Módulo 6 1 Capítulo 16 7
Vamos definir as razões trigonométricas, com base na representação do triângulo
retângulo a seguir.
e

a
b

• Seno:
sen l3 = medida do cateto oposto a 13 = ~
medida da hipotenusa a
medida do cateto oposto a y c
sen y = - - - - - - - - ' - - - ~ =
medida da hipotenusa a
• Cosseno:
cos l3 = medida do cateto adjacente a 13 = ~
medida da hipotenusa a
medida do cateto adjacente a y b
cmy= =
medida da hipotenusa a
• Tangente:
sen 13 medida do cateto oposto a 13 b
tg l3 = cos 13 = medida do cateto adjacente a 13 =c
sen y
tg y =- - = -medida
--- do cateto oposto a y
--~--- = e
cos y medida do cateto adjacente a y b

Apesar de hoje empregarmos comumente o seno, o cosseno e a tangente, as primei-


ras razões trigonométricas difundidas foram justamente suas razões inversas: secante,
cossecante e cotangente. Elas são chamadas de razões inversas porque correspondem
ao inverso das razões cosseno, seno e tangente, respectivamente.

• Secante:
1 a
sec 13 = - - = -
cos 13 c
1 a
sec y = - - = -
cos y b

• Cossecante:
1 a
cossec 13 = - - = -
sen 13 b
1 a
cossec y = - - = -
sen y e

8 Ciclo trigonométrico
• Cotange nte:
1 c
cotgP = - =-
tg p b
1 b
cotg y= - =-
tg r c

Com o passar do tempo, as razões trigonométricas inversas caíram em desuso. Isso


ocorreu porque os valores associados às razões seno e cosseno são menores e, portanto,
mais práticos.

Relações entre as razões trigonométricas


de ângulos complementares
De acordo com o que acabamos de ver, podemos dizer que, para dois ângulos
complementares, p e y, temos:
• sen p = cos y
• cos ~ = sen y
• tg ~ = cotg y
• tg y = cotg p
• sec p = cossec y
• cossec p = sec y

Ângulos notáveis
Os ângulos 30º, 45º e 60º são chamados notáveis por serem encontrados em figu ras
regulares simples, como o triângulo equilátero e o quadrado. O cálculo de suas razões
trigonométricas é elementar e já conhecido do estudo da Geometria p lana.
-
30 º 45º 60º
-
-J2. -J3
1
Seno
2 2 2

,Ji
-J3
1
Cosseno
2
-2 -
2

Tangente -J3 1 J3
1
3

No fina l do capítulo é apresentada uma tabela que mostra os valores dos senos,
cossenos e tangentes dos ângulos de Oº a 90º, variando de grau em grau. Como a maio-
ria dessas razões resulta em números irracionais, note que foi adotada a aproximação
até décimos de milésimos. Na tabela também pode ser observado que a cada ângulo
agudo de um triângulo retângulo está associado um único valor para cada razão e que
tg 90° não é definida.

Módulo 6 1 Capítulo 16 9
MÃO NA MASSA
Teodolito caseiro e distâncias inacessíveis
O teodolito é um instrumento de precisão usado para a medição de ângulos no plano vertical
ou horizontal. Apesar de hoje existirem teodolitos digitais, que são usados na navegação,
construção civil, agricultura, meteorologia, entre outras áreas, há evidências históricas do
uso de instrumentos similares, desde o antigo Egito, para a construção das pirâmides.
Por meio do uso desse instrumento, podem-se determinar medidas angulares que são
essenciais no cálculo de distâncias ou alturas, principalmente quando inacessíveis.
Nesta atividade, vamos construir um teodolito e empregá-lo na determinação de uma
altura.

Objetivos
• Construção de teodolito para mensuração de ângulo no plano vertical.
• Elaboração de estratégia para a determinação de altura inacessível.

Materiais
• Transferidor de 180º
• Canudo de plástico
• Pedaço de barbante (20-25 cm)
• Borracha
• Fita adesiva
• Trena
• Tabela de razões trigonométricas

Procedimentos
mira
a) Com a fita adesiva, fixe o canudo
na base do transferidor (observe o
esquema ao lado).
b) No centro do transferidor, fixe uma
canudo
ponta do barbante. Se o transferidor
já tiver o orifício no centro, apenas
amarre o barbante; caso contrário,
use a fita adesiva para fixá-lo.
c) Na outra ponta do barbante, amar-
re uma borracha para que possa
agir como um fio de prumo, ou seja,
para garantir a perpendicularidade
do teodolito caseiro com o solo. Seu
teodolito caseiro está pronto!
d) Reúna-se com dois colegas. Escolham um edifício, uma árvore ou um poste próximo a vocês para,
juntos, calcularem a altura do objeto escolhido.

10 Ciclo trigonométrico
e) Meçam a distância do objeto até o observador com uma trena.
f) Para encontrar a medida do ângulo com o teodolito, mirem o ponto mais alto do objeto.
g) Cada integrante do grupo deve realizar a medição e anotar tanto o ângulo encontrado quanto a dis-
tância entre ele e o objeto.

ATIVIDADES

1. Faça uma representação gráfica da medição.

2. Calcule a altura real do objeto escolhido.

3. Compare a altura real encontrada por você com a altura encontrada pelos colegas de grupo.

4. Em grupo, elaborem um relatório, especificando o objeto medido e o resultado encontrado por


vocês. Se possível, verifiquem o quão próximo o resultado dessa medição chegou do real.

Módulo 6 1 Capítulo 16 11
Frequentemente, as questões do ENEM relacionam assuntos diversos com a Matemática. A questão a
seguir apresenta a relação da Geometria Espacial com a Arquitetura e destaca a manipulação de sólidos
geométricos, de modo a verificar que não existem construções arquitetônicas sem a presença de formas
geométricas.

(ENEM/MEC) As torres Puerta de Europa são duas torres inclinadas uma


contra a outra, construídas numa avenida de Madrt, na Espanha. A inclina-
ção das torres é de 15º com a vertical e elas têm, cada uma, uma altura de
114 m (a altura é indicada na figura como o segmento AB). Estas torres são
um bom exemplo de um prisma oblíquo de base quadrada e uma delas pode
ser observada na imagem.
Utilizando 0,26 como valor aproximado para a tangente de 15º e duas casas
decimais nas operações, descobre-se que a área da base desse prédio ocu-
pa na avenida um espaço
a) menor que 100 m2•
b)entre 100 m2 e 300 m2 •
e) entre 300 m2 e 500 m2 •
d)entre 500 m2 e 700 m2.
e) maior que 700 m2 •

Exercício RESOLVIDO
(UEL-PR) Um topógrafo que necessitava medir a largura de um rio, sem atra-
vessá-lo, procedeu da seguinte forma: de um ponto X, situado na beira do
rio, avistou o topo de uma árvore na beira da margem oposta, sob um ângulo
de 45º com a horizontal. Recuando 30 m, até o ponto Y, visou novamente o
topo da mesma árvore, registrando 30º com a horizontal. Desconsiderando a
altura do topógrafo e sabendo que a árvore e os pontos X e Y estão alinhados
perpendicularmente ao rio, é correto afirmar que a largura aproximada do
rio, em metros, é:
a) Js + 3 @)15(-./3+1) e)30(.J2 + 1)
b) 15( .J2 - 1) d)30( J6 + 3)
De acordo com o enunciado, é possível construir esta figura.
h h
tg 45º = - ⇒1=- ⇒ h =d
d d
h
h J3
tg30º = -- ⇒ - = -- ⇒
d
45º 30 + d 3 30 + d
d ⇒ d = 15 (J3+ 1) m

12 Ciclo trigonométrico
- ATIVIDADES
1. Reescreva empregando as razões trigonomé- 3. (UFPE) Dois pavimentos de uma construção
tricas inversas: secante, cossecante e cotan- devem ser ligados por uma escada com 1 O de-
gente. graus de mesma altura, construida sobre uma
a)_2_ rampa de 3,6 m, como ilustrado na figura abai-
sena 1
xo. Se sen ex = ,m
. dique a altura, em cent'1me-
2
tros, de cada degrau.

1
b)----
(sen a.)(cos ex)

1
e)-----
(sen a)(cos a)

2. (UECE) As diagonais de um retângulo dividem


cada um de seus ângulos internos em dois ân-
gulos cujas medidas são respectivamente 30º
e 60º . Se x é a medida do maior lado e y é a
medida do menor lado do retângulo, então a
relação entre x e y é
a) x 2 - 4y2 = O.
b) x2 - 3y2 = O.
e) x2 - 2y2 = O.
d) x2 - 6y2 = O.

Módulo 6 1 Capítulo 16 13
4. (UERJ) Na figura ao lado, observa-se o retângulo ABCD, que c- - - - - -- E_____ 8
contém o triângulo retângulo DEF, no qual DF = 1.
~ ~

Considerando os ângulos EDF = a e CDE = p, determine o com-


primento do lado DA em função de a e p.

D A

5. (UERJ) O raio de uma roda-gigante de centro C mede CA = CB = 10 m. Do centro C ao plano horizontal


do chão, há uma distância de 11 m. Os pontos A e B, situados no mesmo plano vertical, ACB, perten-
cem à circunferência dessa roda e distam, respectivamente, 16 me 3,95 m do plano do chão. Observe
o esquema e a tabela:

A
e (graus) ,~ sen e
15º 0,259
e
30º 0,500
45º 0,707
60º 0,866

A medida, em graus, mais próxima do menor ângulo AêB corresponde a:


a)45
b)60
e) 75
d)105

14 Ciclo trigonométrico
6. (UFU-MG) O comandante de um navio fez, pela 7. (UEM-PR) Um triângulo retângulo ABC tem
primeira vez, uma rota retilínea AC orientado cateto AB com medida 30 metros e cateto AC
por um farol F, localizado numa ilha. Ele pre- com medida 40 metros. Sabe-se que a me-
tendia determinar as distâncias do farol F à dida de um dos ângulos agudos ex. é tal que
rota AC e do ponto inicial A ao farol F. No iní- tg (ex.)=~- Deseja-se ampliar a área desse
cio da viagem, o comandante obteve a medida 4
triângulo em 30% por meio de um prolonga-
FAC = 30º e, após percorrer 6 milhas maríti-
mento do lado AB, na semirreta de origem A
mas, localizando-se em B, ele fez a medição do
que passa por B, formando um novo triângulo
ângulo FBC, obtendo 60º. Observe a figura a
retângulo ADC, cujo ângulo AÔC mede y. Nes-
seguir que ilustra esta situação.
sas condições, assinale o que for correto.
01) O lado AB deve ser prolongado em 9 metros.
02) A área que foi ampliada é de 360 metros
quadrados.
04) A medida ~ do ângulo formado entre o ca-
teto AB e a hipotenusa BC é maior que a
medida do ângulo y.
60º
e
A B
08) A tangente de y é ¾.
De acordo com as informações, as distâncias, 4
16) O seno de ex. é .
em milhas, do farol F à rota AC e do ponto ini- 5
cial A ao farol F, obtidas pelo comandante fo- Soma: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
ram, respectivamente,
3
a) 2v'3 e v'3
2
b) 2v'3 e 4v'3
e) 3v'3 e 6v'3

d)3v'3 e v'3

PRATICAR: 1 a 3
APROFUNDAR: 1 a 3

Módulo 6 1 Capítulo 16 15
REFLETIR
Arquitetura e insolação de edifícios
No momento de se planejar uma construção, devem-se levar em conta diversos fatores:
um deles é a insolação, isto é, a quantidade de radiação solar incidente em uma superfície.
Esse fator pode ser crucial tanto para o bem-estar e conforto das pessoas que farão uso da
edificação quanto para a conservação da estrutura da construção; tudo isso pode influenciar
também no preço de venda da construção. Por exemplo, em uma região muito quente, um
apartamento "face Sul" costuma ser mais caro que um "face Norte". Essas denominações
estão diretamente ligadas ao fato de o segundo ter a maior parte de suas paredes externas
voltadas para o Oeste (recebendo uma grande incidência do calor durante a tarde), gerando
maior desconforto térmico no ambiente. Portanto, durante a aquisição de uma edificação,
é importante considerar esses fatores.
A imagem a seguir representa graficamente os pontos cardeais, que ditam a insolação
durante o inverno e o verão.

trajetória
do Sol
no verão

trajetória
do Sol
no inverno

-
o
Considerar a insolação ao projetar uma construção permite que se planejem elementos
sustentáveis, como o aproveitamento dos raios solares, por meio do uso de painéis de cap-
tação de energia solar.
O painel de captação de energia solar capta a luz do Sol e a converte em energia elétrica
e/ou energia térmica. A utilização desses painéis depende da localização geográfica de um
edifício perante a incidência do Sol, mas, embora muitos países disponham de um clima
favorável, nem sempre a energia solar é uma opção escolhida, em razão do gasto elevado
que essa tecnologia ainda apresenta.

16 Ciclo trigonométrico
As vantagens do uso de painéis de captação de energia solar é que, após instala-
dos, não poluem, e seu uso também diminui os desgastes que as usinas hidrelétricas
causam na natureza. Porém, a tecnologia de armazenamento da energia solar é
pouco eficiente quando comparada, por exemplo, aos combustíveis fósseis (car-
vão, petróleo e gás), à energia hidrelétrica (água) e à biomassa (bagaço da cana ou
bagaço da laranja).
A instalação desses painéis, por sua vez, pode seguir a inclinação do telhado ou
ser feita de modo a otimizar a captação dos raios luminosos. Para isso, além de os
painéis serem instalados nos telhados, eles devem estar voltados para os lados de
maior incidência solar ao longo do dia e podem ter as suas inclinações de acordo
com a latitude do local (que corresponde ao ângulo de inclinação dos raios solares
em relação à vertical).

1. Pense nos cuidados que uma construtora deve ter com as paredes em relação
a maior e menor incidência de luz solar. Cite quais seriam esses cuidados.

2. Faça um esquema da incidência de raios solares sobre uma superfície pla-


na horizontal de modo que a inclinação otimize a captação desses raios
solares.

3. Discuta com seus colegas sobre o futuro do uso do painel de captação de


energia solar em sua cidade.
Grau e radiano
O grau é uma unidade de medida de ângulos e de arcos. Observe na circunferên-
1
eia a seguir que 1º corresponde ao arco de circunferência cujo comprimento é da
360
circunferência que o contém.

Tradicionalmente os ângulos são medidos em graus. Esse uso é tão disseminado


que nem pensamos na possibilidade de existirem outras formas para medir e compa-
rar ângulos. Assim como ocorreu com as razões trigonométricas para o triângulo, os
pensadores da Antiguidade perceberam a presença de constantes na circunferência.
Observe a figura a seguir.

A,

o a

B,

Eles deduziram que, dividindo o comprimento de um arco de circunferência pela


medida de seu respectivo raio, o resultado mantém-se constante, independentemente
do tamanho da circunferência. No estudo da Geometria plana, de acordo com esse
pensamento, considera-se a medida de um arco sobre a circunferência proporcional
ao ângulo central a ele associado.
Ou seja:

e1
-- = --
e2
OAl OA2

Módulo 6 1 Capítulo 16 19
À luz desse resultado, os pensadores construíram outra unidade para a medição de
ângulos: o radiano. E definiram que 1 radiano é a medida do ângulo que determina,
sobre uma circunferência de raio r, um arco cujo comprimento é igual à medida do
raio dessa circunferência, ou seja, e= r.
Na representação a seguir, o ângulo em destaque tem medida de 1 radiano, uma
vez que o arco ÃB tem o mesmo comprimento do raio da circunferência.
Os ângulos em radianos são indicados por rad.

o 1 rad

Relação entre a medida do ângulo central


e o comprimento do arco
Da Geometria plana e da definição da unidade radiano, é possível concluir que o
comprimento de qualquer arco pode ser expresso em função da medida de seu ângulo
central a correspondente.
De fato, se um ângulo que mede 1 radiano forma um arco de comprimento r sobre
uma circunferência com a mesma medida de raio, um múltiplo k desse ângulo formará
um arco sobre essa circunferência cujo comprimento será kr.
Se a é a medida do ângulo central, em radianos, em uma circunferência de raio r,
o comprimento edo arco ÃB será e= ar, pois:

A
Comprimento do arco sobre uma
Ângulo
circunferência de raio r
o 1 rad r
B
a rad Ctr

Portanto, conclui-se, de modo geral, que a medida a de um ângulo central, expresso


em radianos, pode ser calculada por:

e
a= -
r

20 Ciclo trigonométrico
Relação entre as unidades para medir arcos
Sabe-se que o comprimento C de uma circunferência de raio r mede C = 2m.
Observe que o ângulo que forma um arco com esse comprimento (a circunferência
completa) é o ângulo giro, cuja medida é de 360º . Esse ângulo, em radianos, é
dado por:

e
a= - = -
21tr
= 21t
r r

Portanto, o ângulo giro, cuja medida é 360º, equivale a 21t rad. Consequentemente,
180º equivale a 1t rad.
Saiba que, em algumas situações, o radiano é considerado um número adimensional Adimensional
e o emprego da unidade rad é pouco utilizado. Assim, pode-se escrever, por exemplo, sem dimensão. Uma
grandeza que pode ser
simplesmente n, em vez de 7t rad. expressa sem unidade
de medida.
A tabela a seguir apresenta as equivalências mais usadas.

Medida em graus Medida em r ad"anos


1

- -
7[
30º
6

7t
45º
4

7t
60º
3

7t
90º
2

180° 7t

31t
270º
2

360° 2n

No geral, para as conversões de grau para radiano, e vice-versa, pode-se trabalhar

com múltiplos do que se conhece. Por exemplo, se 240° = 4 • 60° e 60º = i- rad, então
4
240º = 4 • ~ = 1t rad, ou, ainda, aplicar regra de três.
3 3

Módulo 6 1 Capítulo 16 21
Exercícios RESOLVIDOS
1. Converta os valores indicados em graus em sua medida correspondente em
radianos.
a) 30º b) 45º c) 60º
a) n rad - - 180º
x - - 30º
7t
Portanto·. 180º • x = 30º • rr ⇒ x = -6 rad

b) 1t rad - - 180º
X- - 45°
1t
Portanto: 180º • x =45º •1t ⇒ x = rad
4
c) rr rad - - 180º
x - - 60º
rr
Portanto: 180° • x =60º •1t ⇒ x =- rad
3
2. Converta os valores indicados em radianos em sua medida correspondente
em graus.
7t 3n 5n
a)- rad b)- rad c)- rad
3 4 6
a) rr rad - - 180º c) rr rad - - 180º
1t 511:
3 rad - - x -rad--x
6
7t
Portanto: rrx = 180º • ⇒ x = 60 511:
3 Portanto: ,rx = 180º · - ⇒ x = 150º
6
b) 1t rad - - 180°
3rr
-rad - - x
4
3rr
Portanto·. rrx = 180º- -
4 ⇒ x = 135º

3. Calcule, em graus, o valor de um radiano.


De acordo com a regra de conversão estudada anteriormente, é possível de-
terminar, em graus , o valor de 1 radiano. Mediante uma regra de três, ob-
tém-se:
1t rad - - 180º
1 rad - - x
Portanto, considerando rr = 3,14:
180° 1 rad = 57,3º
1tX = 180° ==> X= - - => X = 57,3°
O _ _.___ _ __.., B
rr
O ângulo de 1 rad mede, aproximadamente, r 1
,
1
1

57,3º.

22 Ciclo trigonométrico
- ATIVIDADES
41t
8. Converta os valores indicados a seguir. e)- emgraus
3
a) 15º em radianos

51t
b) 75º em radianos f) em graus
3

e) 795º em radianos
41t
g)- emgraus
6

3n
h)- emgraus
5
d) 120º em radianos

Módulo 6 1 Capítulo 16 23
9. Apesar de pouco conhecido, é possível medir 10. (Fuvest-SP) Uma das Raios
de sol
pequenos ângulos em radianos - menores de primeiras estimati-
10 graus -, cujo valor do seno e da tangente vas do raio da Terra
são próximos, bem como são próximos do valor é atribuída a Eratós-
do ângulo em radianos. Em razão disso, pode-se tenes, estudioso gre-
estimar o seno desses ângulos sem a necessi- go que viveu, apro-
dade de uma tabela trigonométrica ou de mé- ximadamente, entre
todos mais sofisticados. 275 a.e . e 195 a.e.
Por exemplo, para o ângulo de 10º: Sabendo que em As-
suã, cidade localizada no sul do Egito, ao meio-
• 10º= 0,174radou0,174
-dia do solstício de verão, um bastão vertical
• sen 10º = 0,174 não apresentava sombra, Eratóstenes decidiu
• tg 10º = 0,176 investigar o que ocorreria, nas mesmas condi-
Considerando essa consequência, obtenha va- ções, em Alexandria, cidade no norte do Egi-
lores aproximados para a cada item abaixo. to. O estudioso observou que, em Alexandria,
ao meio-dia do solstício de verão, um bastão
Se necessário, use 1t = 3, 14.
vertical apresentava sombra e determinou o
a) sen 5º ângulo e entre as direções do bastão e de in-
cidência dos raios de Sol. O valor do raio da
Terra, obtido a partir de e e da distância entre
Alexandria e Assuã foi de, aproximadamente,
7500 km.
O mês em que foram realizadas as observa-
ções e o valor aproximado de e são
a) junho; 7º. d) dezembro; 23º.
b)dezembro; 7º. e) junho; 0,3º.
b) sen 1º
e) junho; 23º.

Note e adote:
Distância estimada por Eratóstenes entre Assuã e
Alexandria "' 900 km.
7t "' 3

e) sen 1,8º

24 Ciclo trigonométrico
11. (Unicamp-SP) Os pontos A e B estão, ambos, 12. (Unesp-SP) A figura mostra um relógio de pa-
localizados na superfície terrestre a 60º de la- rede, com 40 cm de diâmetro externo, marcan-
titude norte; o ponto A está a 15°45' de longi- do 1 hora e 54 minutos.
tude leste e o ponto B, a 56°15' de longitude
oeste.
a) Dado que o raio da Terra, considerada per-
feitamente esférica, mede 6 400 km, qual é o
raio do paralelo de 60º?

www.euroferragens.com.br

Usando a aproximação 1t = 3, a medida, em cm,


do arco externo do relógio determinado pelo
ângulo central agudo formado pelos ponteiros
das horas e dos minutos, no horário mostrado,
vale aproximadamente
a) 22 d) 29
b) 31 e) 20
e) 34

b) Oual é a menor distância entre os pontos A


e B, medida ao longo do paralelo de 60º?
(use 722 como aproximaçao
. _
para n .)

Módulo 6 1 Capítulo 16 25
13. (FGV-SP) Na figura, ABCD representa uma pla- 14. (UEPG-PR) Sobre arcos e ângulos, assinale o
ca em forma de trapézio isósceles de ângulo da que for correto.
base medindo 60º . A placa está fixada em uma 01) O menor ângulo formado pelos ponteiros de
parede por AD, e PA representa uma corda um relógio que está marcando 1 hora e 40
perfeitamente esticada, inicialmente perpen- minutos é 170º.
dicular à parede.
02) Um trem desloca-se na velocidade constan-
p
te de 60 km/h num trecho circular de raio

igual a 500 m. Então, em um minuto, ele
percorre um arco de 2 rad.
20cm
B 04) Uma pessoa caminhando em volta de uma
praça circular descreve um arco de 160º
10 cm
ao percorrer 120 m. O diâmetro da praça é
e maior que 100 m.
20cm 08) Em 50 minutos, o ponteiro dos minutos de
60º M , 5n
um relogio percorre rad.
D 3
Nesse dispositivo, o ponto P será girado em Soma: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
sentido horário, mantendo-se no plano da pla-
ca, e de forma que a corda fique sempre estica-
da ao máximo. O giro termina quando P atinge
M, que é o ponto médio de CD.
Nas condições descritas, o percurso total reali-
zado por P, em cm, será igual a
a) 50n e) 15n e)9n
3
b)40n d)10n
3

PRATICAR: 4 a 8
APROFUNDAR: 4 e 5

26 Ciclo trigonométrico
Arcos trigonométricos
As razões trigonométricas que estudamos até agora (seno, cosseno, tangente, se-
cante, cossecante e cotangente) foram definidas e estudadas com base no triângulo
retângulo. Com isso, limitamos o emprego delas para ângulos compreendidos entre
Oº e 90º.
Daqui em diante, vamos estudar uma nova ferramenta matemática que permite
definir e conhecer as razões trigonométricas de ângulos quaisquer.
Observe a circunferência a seguir. Ela apresenta raio unitário e está associada a
um plano cartesiano. Note que a origem 0(0, O) do plano cartesiano está sobre o
centro dela.

(l

Essa construção é chamada de ciclo trigonométrico (também podemos encontrar


os termos circunferência trigonométrica ou círculo trigonométrico). Em Trigonometria,
é comum traçar arcos, como o arco ÃP dessa figura, os quais são medidos no sentido
anti-horário do ponto A(l, O) - chamado origem de medição dos arcos - até um ponto
P. Esses arcos são chamados arcos trigonométricos.
O ponto P é chamado extremidade do arco trigonométrico, cuja medida é dada
pelo ângulo central a.
Os arcos trigonométricos podem ultrapassar a medida de 90º, uma vez que o ponto
P pode percorrer toda a circunferência à medida que o ângulo central a aumenta.

Extremidades e quadrantes do ciclo


trigonométrico
Ao se percorrer uma volta do ciclo trigonométrico, são compreendidos todos os
arcos e ntre 0° e 360° ou entre O rad e 2n rad. Observe, na figura a seguir, as extremi-
dades do ciclo trigonométrico.

Módulo 6 1 Capítulo 16 27
B(O, 1)

2' quadrante 1• quadrante

C(- 1, O) o A(l , O)

32 quadrante 4• quadrante

0(0, -1 )

Os pontos A, 8, C e D, intersecções do ciclo com os eixos coordenados, dividem


o ciclo em quatro partes, denominadas quadrantes. Os quadrantes são numerados a
partir do ponto A, no sentido anti-horário.
Como o raio do ciclo trigonométrico é unitário, podemos concluir os valores das
coordenadas dos pontos A, 8, C e D, como indicado na figura .
O ponto A representa os arcos de Oº e 360º, ou O rad e bt rad; o ponto 8, o arco
7t
de 90º, ou - rad; o ponto C, o arco de 180º, ou n: rad; o ponto D, o arco de 270º, ou
2
3
; rad. Por convenção, as extremidades pertencem aos dois quadrantes nos quais
estão inseridas. O ponto D, por exemplo, pertence ao 3!!. quadrante e também ao
4º quadrante.
Acompanhe os exemplos a seguir.

A A

47!
3

O arco de 135º está no segundo quadrante. O arco de 4n rad está no terceiro quadrante.
3

Arcos côngruos e simetria dos arcos


Em Geometria plana, dependendo da situação, os ângulos são limitados a 180º
ou a 360°. Mediante o emprego do ciclo trigonométrico, podem-se admitir ângulos
maiores que 360°.

28 Ciclo trigonométrico
Tomando-se por base a origem de medição e ao percorrer o ciclo no sentido anti-
-horário, a cada 360º retorna-se ao seu início. Com esse raciocínio, é possível entender
que vários arcos têm sua extremidade representada por um mesmo ponto. Por exemplo:

Do Oº ao 30º: arco de 30º. Uma volta completa mais Duas voltas completas mais
30º: arco de 390º. 30º: arco de 750º.

Esses arcos correspondem a um número diferente de voltas; no entanto, as ex-


tremidades deles são representadas pelo mesmo ponto. São os chamados arcos
côngruos, simbolizados por = (côngruo). Assim, das figuras anteriores, temos:
30º = 390º = 750º .
De modo geral, um arco que mede a graus tem como expressão geral para os arcos
côngruos a ele:

a+ 360º - k, com k E Z

Caso a medida a do arco seja dada em radianos, teremos: a+ 2k1t, com k E Z.

apresentam, em sua
composição, a indi
de que para a real"
da manobra são
necessárias rotaç
maiores do que
Por exemplo, "1
uma manobra
skatista precisa
três voltas compl
ar (3 - 360º = 1 O
Habitualmente, para trabalhar com arcos superiores a 360º, basta obter o resto da
divisão do arco por 360º, que corresponde a extrair todas as voltas completas.
Por exemplo, o arco de 780º é côngruo a 60º. Observe.

780º 1360º
arco côngruo ---► 60° 2 -- - -duas voltas completas, ou seja, 720°

Portanto, 780º =60º ,


É possível também trabalhar com arcos negativos no ciclo trigonométrico. Eles
correspondem a arcos medidos no sentido oposto, ou seja, no sentido horário.

/ / arcos
1/ negativos

No estudo da Trigonometria, é dada grande importância ao fato de poder estudar


arcos negativos e situações que vão além da primeira volta (360º). As aplicações desse
estudo são diversas: em ponteiros dos relógios (que dão diversas voltas durante um dia),
fechaduras giratórias, como as de cofres (que permitem diversas voltas e, também, nos
dois sentidos), radares de varreduras, entre outras.
Usando a simetria, podemos relacionar a medida de um arco qualquer com valores
da medida de outro arco em outro quadrante. Observe:

Q p

A
.. A

30 Ciclo trigonométrico
Ao traçar uma reta paralela ao eixo horizontal sobre o ponto Q, que representa o
arco ~' obtém-se o ponto P no 1º quadrante. Esse ponto, que forma o arco ÃP, repre-
senta o arco que resta para que ~ complete 180º .
Portanto, a + ~ = 180º, ou seja, ~ = 180º - ex. Ou, em radianos, ~ = 2n: - a.
Em razão disso, dizemos que o arco a é o simétrico de ~ no 1º quadrante.
Seguindo o mesmo raciocínio, é possível obter os arcos simétricos a ÃP no 32 e
4º quadrantes:

A
o

Portanto,
• med(ÁQ) = 180º - a
• med(AR) = 1 80° + a
• med(ÃS) = 360º - a
Consequentemente, partindo de um ponto no 1º quadrante (a, b), todos os pontos
apresentam as mesmas coordenadas em módulo:

(-a, b) - - _ (a, b)
1
1
1
1
1
1
1 (X o. A
(X o. 1
1
1
1
1
1
1
(- a, -b) - ------- (a, - b)

Módulo 6 1 Capítulo 16 31
Exercício RESOLVIDO
Localize o arco de -60º no ciclo trigonométrico e indique o menor arco
positivo côngruo a ele.
Obtém-se o arco de - 60º partindo da origem de medição e percorrendo 60º
no sentido horário, urna vez que o arco é negativo.

O menor arco positivo côngruo


ao arco de -60º é o arco de 300º,
A pois as extremidades desse arco
60º são representadas pelos mesmos
pontos do arco de -60º .
-60º =300º

- ATIVIDADES
15. Um ônibus dá voltas continuamente na Avenida Circular, em Goiânia {GO). Em função do tempo, sua
posição angular é dada de acordo com a relação 0 = ; + t, com e em radianos e tem minutos.

32 Ciclo trigonométrico
Com base nessas informações, responda:
a) Perto de qual cruzamento o ônibus inicia seu trajeto?

b) Em que sentido o ônibus circula na aven ida?

e) Depois de quantos minutos após a partida ele passa pela primeira vez pela marcação de Oº?

d) Oual é a utilidade de arcos maiores que 360º nesse contexto?

16. (IFSC) É correto afirmar que o menor ângulo formado pelos ponteiros da hora e dos minutos às
8h20min é :
a) Entre 80º e 90º
b) Maior que 120º
e) Entre 100º e 120º
d) Menor que 90º
e) Entre 90º e 100º

Módulo 6 1 Capítulo 16 33
17. Observe a figura a seguir. 18. (Unemat-MT) Quanto ao arco 4 555º , é correto
afirmar:
a) Pertence ao segundo quadrante e tem como
côngruo o ângulo de 55º.
b) Pertence ao primeiro quadrante e tem como
côngruo o ângulo de 75º.
e) Pertence ao terceiro quadrante e tem como
côngruo o ângulo de 195º.
o
d) Pertence ao quarto quadrante e tem como
côngruo o ângulo de 3115º.
e) Pertence ao terceiro quadrante e tem como
M
côngruo o ângulo de 4195º.

Entre as alternativas a seguir, a única que


pode representar o arco de extremidade M é:
7rc
a)-4

b) 5rc
6
9rc
)
c2
d)- 56rc
3
e)- 25rc
6

PRATICAR: 9 a 12
APROFUNDAR:6a8

34 Ciclo trigonométrico
Seno e cosseno no ciclo
trigonométrico
As razões seno e cosseno podem ser definidas para qualquer arco trigonométrico
presente no ciclo trigonométrico.
Observe a figura abaixo. Isolando o triângulo retângulo da figura, é possível associar
as coordenadas a e b do ponto P ao ângulo a:

b --------- P(a, b)

o a
A
X
.. nb a
.

• sena = -
b
⇒ b = sena
a
• cosa = - ⇒ a = cosa
1 1

Note que as coordenadas do ponto P(a, b) passaram a ser representadas, respecti-


vamente, por cosa e sena, ou seja, P(cosa, sena). Dessa maneira, são definidos seno
e cosseno no ciclo trigonométrico.
Conforme se percorre o ponto P sobre o ciclo trigonométrico, os valores de sua
abscissa percorrem o eixo x, chamado agora eixo dos cossenos. Do mesmo modo, os
valores de sua ordenada percorrem o eixo y, chamado eixo dos senos. Assim se esten-
dem as razões seno e cosseno para ângulos maiores que 90º .

eixo dos senos

b = sen a .......... , P(cos a, sen a)


a

o A

a= cosa

Módulo 6 1 Capítulo 16 35
Observe o ângulo ~, maior que 90º, no ciclo trigonométrico a
seguir.
Imagine que um radar como o da
imagem a seguir seja usado para fis-
sen x
calizar embarcações em uma região
de tráfego controlado.

P - - - - - - - - sen ~

cos o A cos X

Sobre o ciclo trigonométrico marca-se o ponto P, extremidade do


arco trigonométrico que representa o ângulo ~- O seno desse ângulo
Durante uma varredura, feita no é dado pela ordenada do ponto P, e o cosseno, por sua abscissa.
sentido anti-horário, detectou-se No plano cartesiano são conhecidos os quadrantes e, consequen-
uma embarcação não autorizada ao
temente, os sinais de cada uma das suas coordenadas. No ciclo trigo-
se passar pelo ãngulo de 62º . Além
disso, sabe-se que o sinal dessa em- nométrico não é diferente: em cada quadrante há sinais definidos para
barcação foi captado a 5,4 milhas o seno e para o cosseno de qualquer ângulo.
náuticas do radar.
De acordo com a teoria que aca- sen x
bamos de ver, temos que, se essa
embarcação estivesse sobre o ciclo B
trigonométrico (de raio unitário),
suas coordenadas seriam dadas por
(cos 62º, sen 62º). Como o sinal par-
tiu de uma distãncia de 5,4 milhas seno > O seno >0
náuticas do centro do sistema, te- cosseno < O cosseno > O
mos que esse navio está no ponto
P(5,4 • cos 62º ; 5,4 • sen 62º). c o A cos X
Comparando-se esses dados com
seno < O seno < O
os obtidos em uma segunda varredu- cosseno < O cosseno > O
ra, seria possível, ainda, calcular fa-
cilmente a velocidade, o sentido e a
direção do deslocamento, permitindo
uma rápida tomada de decisão no caso D
de não se conseguir contato ou de este
não se dar de modo satisfatório.
Se após mais algumas varreduras
do radar a embarcação não autori- Observe que, como o ciclo trigonométrico tem raio unitário, as
zada fosse detectada na mesma an- intersecções da circunferência com os eixos permitem concluir que os
gulação, o que seria possível inferir?
valores de seno e cosseno são limitados entre -1 (mínimo) e 1 (máxi-
mo), ou seja:

- 1 ::;; sen x ::;; 1 e - 1 ::;; cos x ::;; 1

36 Ciclo trigonométrico
Exercícios RESOLVIDOS
t . Destaque os valores do seno e do cosseno para os arcos com extremidade
nos eixos dos senos e dos cossenos e, também, para os arcos do 1° quadrante
cujos senos e cossenos já foram indicados como ângulos notáveis no capítulo.

senx

180º (7t)
-1 o
½-;;1/
2
2
-1
3
270°( 27t)

2. Obtenha o seno e o cosseno do ângulo de medida 120º.


Sobre o ciclo trigonométrico representa-se o ponto C correspon-
dente ao extremo do arco de 120º e seu simétrico B no primeiro sen x
quadrante (arco de 60º).
Ao observar ambos os pontos, sabidamente simétricos, suas coor-
denadas são iguais em módulo. Observe que a abscissa do ponto
A
C está à esquerda da origem, por isso deve receber sinal negativo.
COS X
Sua ordenada, no entanto, está acima da origem, razão pela qual
se mantém com sinal positivo. Portanto:

• sen 120º = sen 60º = -


J3 • cos 120º = -cos 600 = - -
1
2 2

3. Obtenha o seno e o cosseno do ângulo de medida 210º.


Como no exercício anterior, estão representados o ponto C corres-
pondente ao extremo do arco de 210º e seu simétrico B no primei- senx
ro quadrante (arco de 30º).
Os pontos B e C apresentam as mesmas coordenadas em módulo.
Basta apenas analisar os sinais deles. Uma vez que o ponto que re-
presenta o arco de 210º está no terceiro quadrante, suas coordena- COS X
das (abscissa e ordenada) são negativas. Portanto:
1
• sen 210º = -sen 30º = - - • cos 210° = -cos 300 = - J3
2 2

Módulo 6 1 Capítulo 16 37
- ATIVIDADES
19. Dada esta figura, com o auxilio da malha qua- a) Dentre os arcos ÂB, AC, ÁD e ÁE, indique
driculada, obtenha aproximações para os valo- aqueles para os quais o produto do valor de
res de seno e cosseno dos arcos trigonométri- seu seno pelo seu cosseno resulte em um va-
cos de extremidades A 1 , A2 e ~- lor positivo.
seri x .. •· . .. ·• .

....... . ____ ...,....:... ) ...., .......i.cos x


... ·r
·i ·:·
··r .····•····j·..·~- . ···~·
-i- ·j- -i ..
,j.
···1 ··
....!· .~ .... :- .-: . --~ ..
: : . . . :
. .........~........ . .
····: ..: ··-:- --~ ···r· ·:··· .. ·- .. ·•· ____..___ --

b) Liste
os valores dos senos destes arcos em
ordem crescente.

20. Observe a figura abaixo e responda às perguntas. e) Ordenede modo decrescente os valores dos
cossenos destes arcos.
sen x

e
8

A
D COS X

38 Ciclo trigonométrico
21. (UFAC) O subconjunto A do intervalo [O, 2n], e) 161t
onde senx ~ O e cosx ~ O para todo x em A, é: 3

a)[O, ; ] e) [1t, 21t] e) [O, 1t)

b)[; ,7t] d)[3; ,21t]

d) 191t
4

22. Calcule os valores do seno e cosseno dos ân-


gulos indicados a seguir. Se necessário, con-
sulte a tabela de razões trigonométricas no
fim do capítulo.

a)450º 23. Pensando na congruência entre arcos, deter-


mine qual seria o seno de um arco de 2 220º.

b) 274º

Módulo 6 1 Capítulo 16 39
24. Encontre o arco simétrico no 1º quadrante para e) 225º
obter seno e cosseno dos ângulos a seguir. E:s-
boce o ciclo trigonométrico para cada caso.
a) 150º

25. (UFJF-MG) Dois ângulos distintos, menores


que 360º, têm, para seno, o mesmo valor posi-
tivo. A soma desses ângulos é igual a :
a) 45º e) 180º e) 360º
b) 90º d) 270º

b) 135º

26. (EsPCEx-SP) O valor de (cos 165º + sen 155º +


+ cos 145º - sen 25º + cos 35º + cos 15º) é
a) J2 e) O e) ½
b)-1 d) 1

PRATICAR: 13 a 17
APROFUNDAR: 9 a 11

40 Ciclo trigonométrico
Tangente no ciclo trigonométrico
Assim como se pensou em facilitar os cálculos para obtenção do seno e do cosseno,
em que o raio do ciclo trigonométrico é unitário, pensou-se também em um terceiro
eixo para representar a tangente de modo a facilitar esse cálculo.
Para isso, traça-se um eixo vertical paralelo ao eixo dos senos de modo que ele passe
sobre a origem de medição - ponto A(1 , O) - como mostra a figura.

sen x

O A o
Observe a representação do triângulo retângulo OAT acima. Ao se aplicar a definição
de tangente sobre o ângulo o:, obtém-se:

c
tg o: = - ⇒ c = tg o:
1

Portanto, pelo fato de o cateto adjacente a o: medir 1 unidade, a ordenada do ponto


T sobre esse novo eixo representa diretamente o valor da tangente do ângulo a . Por
isso, esse novo eixo recebe o nome de eixo das tangentes.
Para localizar a tangente no ciclo trigonométrico, basta prolongar o raio determinado
pela extremidade do arco até o eixo das tangentes.
Como o eixo das tangentes é orientado "para cima", a tangente é positiva quando
o arco de a está no 1 2 ou no 32 quadrante, e negativa quando o arco de a está no
212 ou no 412 quadrante.
senx tg X sen x tgx senx tg X sen x tgx

tg a > 0
A
cosx cosx
tgn< O

, ''
,, '

No entanto, nem todo arco possui tangente. Ao prolongar o raio dos arcos de 90º
e 270º (e seus côngruos), eles não intersectam o eixo das tangentes. Dessa forma, a
tangente existe para todos os arcos trigonométricos, exceto para 90º, 270º e todos os
seus côngruos.
o
Módulo 6 1 Capítulo 16 41
Note, também, que o valor da tangente não se limita a valores
entre -1 e 1, como ocorre com os valores do seno e do cosseno. Por
Trigonometria periódica exemplo, tg 60º == J3 = 1, 73.

O estudo desses últimos tópicos sen x tg X


nos ajuda a perceber outra proprie-
dade que desperta interesses em re- ./3
lação à trigonometria: o fato de as ra-
zões trigonométricas variarem de ma-
neira periódica. Para verificá-la, basta
fixar um ponto P, no início do arco do

o
P quadrante, e efetuar uma volta
completa, no sentido positivo do ciclo
trigonométrico, observando a varia-
, 60º
ção do seno do arco com extremidade 1 A
em P. Durante o giro no 1g quadrante, o COS X

percebemos que o seno de P é cres-


cente até atingir seu valor máximo em
90º, pois sen 90º = 1.
Ao avançar pelo 2g quadrante,
percebemos que o valor desse seno
vai decrescendo pelos arcos simé-
tricos e continua a decrescer no
3g quadrante até atingir seu valor
mínimo em 270º, pois sen 270º = -1.
No 4g quadrante, o seno volta a cres-
cer pelos arcos simétricos ao qua-
drante anterior até retomar ao valor
Exercício RESOLVIDO
inicial, de volta ao 1g quadrante. Ain- Se tg 36º = c, calcule o valor de tg 36º + tg 144º + tg 324º_
da, se continuássemos dando outras tg (-36°)
voltas no ciclo trigonométrico, tería-
mos repetições dessas propriedades Acompanhe em uma mesma figura os pontos que represen-
e resultados. tam os arcos de 36º, 144º, 324º e -36º :
Essa característica cíclica e perió-
dica (pelo fato de repetir o com-
portamento periodicamente) é de senx tgx
fundamental importância e tem
aplicação em áreas diversas, prin-
cipalmente para se modelar fenô-
144º
menos naturais de característica
tg 36º = c
oscilatória, como a movimentação

o dos astros, a altura das marés, os


batimentos cardíacos etc. A COSX

tg 144º = tg (-36º) = tg 324º = -e

tg 36º + tg 144º + tg 324º == c + (- c) + (- c) ==


1
tg (- 36º ) (- c)

42 Ciclo trigonométrico
- ATIVIDADES
27. Determine: tg 80° + tg 280° + tg 100°
28• Calcul e o v alor d e - - - - - - - - - - .
a) tg 150º tg 80°

b )tg 225º 29. Para estudo e comparação de arcos trigono-


métricos, considere este ciclo trigonométrico.

tg X

sen x

B
COS X
e) tg 930º
e

a) Marque no ciclo trigonométrico a medida da


tangente de cada arco apresentado por sua
extremidade.

d) 161t
b)Determine o sinal da tangente em cada qua-
3 drante do ciclo trigonométrico.

Módulo 6 1 Capítulo 16 43
30. (EsPCEx-SP) O valor numérico da expressão sec ~
320
º - 2 . cos (
5
~n) + (tg 2 220º) é:
2

a)-1
b)O
1
C)-
2
d)1
g,
e)--
2

31. (Unicamp-SP) Na execução da cobertura de uma casa, optou-se pela construção de uma estrutura,
composta por barras de madeira, com o formato indicado na figura abaixo.

Desprezando a espessura das barras de madeira, e supondo que a = 15º, podemos dizer que
a)v = wcos(15º) eu= wse~(l 5º ).

w
b)v = wsen(15º) eu = tg(l 5º).
14
e) v = wsen(15º) eu= wtg(195º)
4 4
w wsen(165º)
d)v = (2cos(345º )) eu = 4

PRATICAR: 18 a 20
APROFUNDAR: 12 a 15

44 Ciclo trigonométrico
- ATIVIDADES complementares_ _ _~
PRATICAR Para realizar tal medida, são disponibiliza-
dos para os alunos uma trena (fita métrica)
1. (FGV-SP) Um edifício comercial tem 48 sa- e um teodolito. É realizado o seguinte pro-
cedimento: primeiro crava-se uma estaca
las, distribuídas em 8 andares, conforme
no ponto A a x metros da base do poste
indica a figura. O edifício foi feito em um
e mede-se o ângulo formado entre o topo
terreno cuja inclinação em relação à hori-
do poste e o solo, que é de 60º(sessenta
zontal mede a graus. A altura de cada sala
graus); em seguida, afastando-se 10 m (dez
é 3 m, a extensão 10 m, e a altura da pilas-
metros) em linha reta do ponto A e cravan-
tra de sustentação, que mantém o edifício do uma nova estaca no ponto B, mede-se
na horizontal, é 6 m. novamente o ângulo entre o topo do poste e
o solo, que é de 30º (trinta graus).
a sena cosa tg a A partir do procedimento descrito e da figu-
1
4º 0,0698 0,9976 0,0699 ra abaixo, é correto afirmar que a altura do
j 5º 0,0872 0,9962 0,0875 poste é de aproximadamente:
1 6º O, 1045 0,9945 O, 1051

1
7° O, 1219 0,9925 o, 1228
.1
8º O, 1392 0,9903 O, 1405

~
r==:::+:=:::ir:==+===+==E~~3m

30º
B>--- 10m- - <A,___ x - - <

Dados:

Usando os dados da tabela, a melhor apro-


sen 30º = 0,5; cos 30º = 0,86; tg 30º = 0,58
ximação inteira para a é sen 60º = 0,86; cos 60º = 0,5; tg 60º = 1,73

a) 4º a) 8,65 m
b)5º b)5 m
e) 6º e) 6,65 m

d)7º d)7,65 m

e) 8º e) 4m

2. (IFSC) Em urna aula prática, um professor 3. (PUC-MG) No momento em que sai de casa,
do curso técnico de edificações do campus André, que tem 1,80 m de altura AB, enxer-
Florianópolis do IFSC pede para que seus ga o topo de uma velha mangueira do sítio
alunos determinem a altura de um poste onde reside, sob um ângulo de 30º com a
que fica nas instalações da instituição, po- horizontal. Após caminhar 8 m em direção
rém há uma impossibilidade para se chegar a essa árvore, ele vê o topo da mesma sob
tanto ao topo do poste, bem como sua base. um ângulo de 60º.

Módulo 6 1 Capítulo 16 45
Se necessário, use J3 = 1, 73. 7. (UFSCar-SP) Se o ponteiro dos minutos de
p um relógio mede 12 centímetros, o número
que melhor aproxima a distância em centí-
metros percorrida por sua extremidade em
20 minutos é:
(Considere 1t = 3, 14.)
A_.- -- -- ---- -- - -------, -- ------ - -- ---- --
' a) 37,7 cm

B e M b)25,1 cm
e) 20 cm
Com base nessas informações, pode-se es-
d) 12 cm
timar que a altura MP dessa mangueira, em
e) 3,14 cm
metros, é aproximadamente igual a:
a) 6,45 e) 7,94 8. (PUC-RS) O Museu de Ciências e Tecnolo-
b)7,38 d)8,72 gia (MCT) da Pontifícia Universidade Ca-
tólica do Rio Grande do Sul é reconhecido,
4. Um professor desenhou uma circunferência até mesmo fora do país, por sua qualidade,
e um ângulo partindo de seu centro. Pro- motivo pelo qual ele é visitado por pessoas
ponha uma maneira de determinar se este de todas as idades que ali têm oportunida-
ângulo é maior, menor ou igual a 1 radiano, de não só de aumentar seus conhecimentos
utilizando apenas barbante. como também de usufruir de momentos di-
vertidos e prazerosos.
5. Faça estas conversões.
a) 12º para radianos
b)75º para radianos
e) 45º para radianos
1t
d)- rad para graus
5
e) 2 rad para graus

f) 51t para graus


12

6. Dentre os listados, determine o trio de ân-


gulos capaz de representar os ângulos in- No momento em que um grupo de estudan-
ternos de um triângulo. tes entra no museu, o relógio analógico com
numeração romana está marcando 15h15min.
1t 1t 21t Nesta circunstância, o menor ângulo formado
a=- ~=- r=-
4 3 5 pelos ponteiros mede:
Õ= 31t 1t Â. = 51t
0=- a)0º e) 7,5º e) 352,5º
2 2 12
b)0,25º d)120º

46 Ciclo trigonométrico
9. Determine qual é a medida do arco trigono- 10. Determine um arco trigonométrico, medido
métrico entre Oº e 360º com extremidades em graus entre Oº e 360º , que coincida com
nos pontos A e P em cada caso. cada um destes arcos.
a) a) 1704º

b)722º
c)-10º
2rc
d)-3

e) 17rc
4

b) 11. (UFGD-MS) Um dispositivo mecânico


pode girar no sentido horário e anti-ho-
rário, e um contador registra o ângulo,
em graus, que mede quanto o dispositi-
vo girou em relação ao ponto de partida.
A
Se o contador marca um ângulo de 5 000º
negativos, o ângulo positivo corresponden-
te é:
a)32º
e) b)320º
e) 13º
p
d)40º
- - - + - ~ - " t - - - - - - - - < .,, _______.
A e)328º

12. (UFAM) O menor valor não negativo côn-


. al a:
gruo ao arco d e 21rc rad e, 1gu
5
1t
d) a) rad
5
7rc
b) rad
5
e) 1t rad

9rc
d)-rad
5

e) 2rc rad

Módulo 6 1 Capítulo 16 47
Considere o ciclo trigonométrico com os arcos marcados a seguir para resolver as atividades
13 e 14.

sen x

E
D

e
B
- - - + - - - - - - + - - - ~:-
A cos X

13. Qual é a ordem crescente destes valores?

a) sen ÂB, sen AC, sen ÂD, sen ÃE


b)cos ÁB, cos AC, cos ÂD, cos ÃE

14. Qual é a ordem crescente dos valores de sen ÁB, cos ÁB, sen AC, cos 'ÃC?

15. Nesta figura está representado o arco de 170º.

sen x

170º

COS X

Com base na tabela a seguir, obtenha o cosseno desse arco.

Ângulo Oº 10° 20° 30º 40° 50° 60° 70º 80° 90°
Seno 0, 00 O, 17 0,34 0,50 0,64 0,77 0,87 0,94 0,98 1,00
Cosseno 1,00 0,98 0,94 0,87 0, 77 0,64 0,50 0, 34 O, 17 0,00

48 Ciclo trigonométrico
16. O valor de cos 2400º é igual ao valor de: 19. Nesta figura, a circunferência tem raio uni-
tário e os eixos verticais são paralelos entre
a)cos 45º
si e perpendiculares ao eixo horizontal. A
b)-sen 60º medida x do segmento destacado é:
e) sen 60º
d)-cos 60º
e) cos 60º

17. (IFAL) Considerando-se o arco trigonomé-


23n
trico a = rad, assinale a alternativa
3
falsa. o
a)a = 1380º .
b) a dá três voltas e para no 4!.l quadrante.
e) sena= -sen 60º.
d)cos a = cos 60º .
e) a dá três voltas e para no 1!.l quadrante. a) 1 +cosa
b)sec a
18. Calcule a medida dos segmentos abaixo, em
e) cotg a
função das razões trigonométricas do arco
d)tg a
indicado.
e)cossec a
sen x tg X
20. Neste ciclo trigonométrico, está representa-
do o ponto P, extremidade do arco de 150º.
Obtenha os valores de x e y nos eixos, do
segmento AB, e de tg 150º.

sen x tg X
O a

p -------- y
1
1
1
1 B
COS X

a)OQ
b)AB
c)PQ

Módulo 6 1 Capítulo 16 49
APROFUNDAR arco de 90º no céu, construiu-se um relógio de
Sol tomando-se por base uma estaca perpendi-
1. (UFU-MG) Os programas de edição de ima- cular ao chão, com 1 metro de altura, e algumas
gens possuem a ferramenta RECORTAR, marcações sobre o segmento RS (chão), corres-
que permite delimitar e recortar uma área pondentes às horas inteiras entre as 6 h e as
retangular de uma imagem digital (figura, 12 h. Os pontos R, S e o ponto do horizonte
foto etc.). Para delimitar a área a ser recor- onde o Sol nasce estão alinhados.
tada, é construído um retângulo com lados
90°
paralelos às laterais da imagem; em segui-
da, esse retângulo é rotacionado em tomo
de seu centro, transladado e redimensiona-
do, de acordo com a necessidade. A figura a
seguir ilustra a delimitação de uma área R1,
a ser recortada de uma imagem retangular R o
delimitada por R2. Os retângulos R1 e R2
que delimitam, respectivamente, essa área 2. Quando o Sol percorre um ângulo ex sobre o
e a imagem são semelhantes, e dois vérti- arco que descreve no céu, a que distância
ces de R1 estão nos lados de R2. d do ponto R deve ser feita a marcação da
hora?
a) d= sencx

b) d = tgcx
e) d= seccx
R,
d)d = COS<X
e) d= cotgcx

3. Respeitando o mesmo intervalo de tempo


entre os horários, qual destas opções repre-
senta melhor a marcação de quatro horários
Elabore e execute um plano de resolução de
consecutivos A, B, C e D?
maneira a determinar:
a) As dimensões da figura recortada. a)A B e D

b ) Os valores dos percentuais de aumento


linear e superficial a ser aplicado na ima- b)A B e D

gem recortada de modo a obter uma nova


imagem no tamanho 10 cm x 15 cm. e) A B e D

Texto para as questões 2 e 3. d)º e B A


Em uma região em que o Sol nasce às 6 h e
e) D e B A
atinge o ápice ao meio-dia, descrevendo um

50 Ciclo trigonométrico
4. (UFSCar-SP) Uma pizza circular será fatiada, a partir do seu centro, em setores circulares. Se
o arco de cada setor medir 0,8 radiano, obtém-se um número máximo N de fatias idênticas,
sobrando, no final, uma fatia menor, que é indicada na figura por fatia N + 1.
Considerando 1t = 3,14, o arco da fatia N + 1, em radiano, é:

fatia 2

fatia N

a) 0,74 c) 0,68 e) 0,34


b)0,72 d)0,56

5. (Unesp-SP) A figura representa duas raias de uma pista de atletismo plana. Fábio (F) e André
(A) vão apostar uma corrida nessa pista, cada um correndo em uma das raias. Fábio largará à
distância FB da linha de partida para que seu percurso total, de F até a chegada em C', tenha o
mesmo comprimento do que o percurso total de André, que irá de A até D'.

A raia de André
linha de fora de escala
partida
B raia de Fábio e

Considere os dados:
• ABCD e A'B'C'D' são retângulos.
• B', A' e E estão alinhados.
• C, D e E estão alinhados.
• ÃTI e B'C são arcos de circunferências de centro E.
Sabendo que AB = 10 m, BC = 98 m, ED = 30 m, ED'= 34 me a = 72°, calcule o comprimento da
pista de A até D' e, em seguida, calcule a distância FB. Adote nos cálculos finais 1t = 3.

Módulo 6 1 Capítulo 16 51
6. Três amigos vão fazer uma caminhada em 02) Se a esfera começa na posição 1, com
tomo de um parque circular e não cami- dois movimentos, o ângulo do maior arco
nham juntos. Ao final da caminhada, o pri- compreendido entre a posição 1 e a posi-
meiro diz: ção final, em relação ao centro do disco,
6
- Dei três voltas. em rad'1anos, med e s· 1t

O segundo, estudante de Matemática e ani-


04) Se a esfera começa na posição 2, com
mado com o curso, diz:
3 movimentos, o caminho total que a es-
- Se esse parque fosse um círculo trigo- fera percorre mede 1Ore cm.
nométrico, eu teria percorrido um arco de
1080 graus! 08) Se a esfera não inicia na posição 5, então
ela nunca passará por essa posição.
O terceiro, para complicar mais ainda a his-
tória do segundo, acrescenta: 16) Qualquer que seja a posição em que a
esfera seja inicialmente colocada, ela
- Ah é? Pois eu percorri um arco de ?rc rad
4 sempre passará pela posição 4.
em um sentido, regressei ao ponto inicial,
fazendo o caminho de volta, e depois ainda Soma:
dei mais duas voltas completas. Agora,
8. (ITA-SP) Entre duas superposições conse-
quero ver quem andou mais!
cutivas dos ponteiros das horas e dos minu-
Resolva o enigma dos três amigos.
tos de um relógio, o ponteiro dos minutos
a) Com base nessas informações, qual dos varre um ângulo cuja medida, em radianos,
três amigos caminhou mais? é igual a
b)Se o parque tem raio de 300 m, quanto 23
a)-rc d) 25 1t
um amigo andou mais que o outro? 11 11

b) 16 1t 7
7. (UEM-PR) Um brinquedo eletrônico tem um e)-rc
6 3
disco de 10 cm de raio, e esse disco possui
5 pontos igualmente distribuídos em seu 24
bordo e numerados de 1 a 5 no sentido ho-
e) ii rc
rário. Uma esfera magnética movimenta-se
9. (IBMEC) A sequência
na borda desse disco. Quando posicionada
em um ponto de número ímpar, movimenta-
-se para o próximo número, em sentido ho-
( cos( T). cos( ; } cos( ; } cos( : } ...,
rário; e quando posicionada em um ponto
de número par, movimenta-se dois núme- cos( : } ... , cos( 2 ; 08 ))
ros também em sentido horário. Em relação
ao exposto, assinale o que for correto. possui x termos maiores do que 0,6. Por-
tanto:
01) Se a esfera é inicialmente colocada 110
ponto de número 5, com 1 000 movi- a)x = 2008 d)X= 6

mentos, a esfera irá parar no ponto de b)x = 2005 e)x = 3


número 2. C) X = 2003

52 Ciclo trigonométrico
n
10. (ITA-SP) A soma I,cos(u+lm), para todo distância entre Ana e Luiz, considerando
o. E [O, 2n]. vale k-o o. = 45º e r = 4 m?
a) - cos(o.) quando n é par.
12. (FURG-RS) Na figura abaixo está sombrea-
b)- sen(u) quando n é ímpar.
da a região compreendida entre o segmen-
c) cos(u) quando n é ímpar. to OP, a circunferência de raio 1, centrada
d)sen(u) quando n é par. na origem, e o quadrado circunscrito a essa
circunferência. Os lados do quadrado são
e) zero quando n é ímpar.
paralelos aos eixos OX e OY. Considere que
11. (UFJF-MG) Em Juiz de Fora, há duas ave- o segmento OP forma um ângulo 8 com o
nidas principais: Avenida Itamar Franco e eixo OX. Quando O::;; 8::;; : a área A(8) está
Avenida Barão do Rio Branco. Suponha que
essas avenidas se cruzam perpendicular- representada na figura a seguir.
mente. y
João está no encontro das avenidas. Sua
irmã Ana está à distância r de João, numa
posição inicial I e não se encontra em ne-
p
nhuma das duas avenidas. Já seu irmão
Luiz parou na Avenida Itamar Franco, de
onde vê João e Ana sob um ângulo reto. 8
o X

a) Sabendo que João vê Ana e Luiz sob um


ângulo o., determine a distância entre
João e Luiz em função der e o..
b) Num segundo momento, João permane-
ce no encontro das duas avenidas, Ana
se desloca no sentido anti-horário, man-
tendo a mesma distância de João. Luiz
se desloca na mesma avenida que se en- A área A(8) da região sombreada em função
contrava, na direção de João. Além disso, do ângulo 8 é dada por:
ambos param símultaneamente, de modo
que Luiz, ao parar, vê João e Ana sob um a)A(8) = tg 8 - ~
2 2
ângulo reto, enquanto o ângulo de visão
que Ana tinha de João e Luiz diminuiu ~- b)A(8)=1-~
Determine a distância entre Ana e Luiz 2
em função der, o. e~-
c)A(8)= tg 8 -8
e) Se, em vez da situação descrita no item 2
b), apenas Ana tivesse se deslocado da
posição inicial I, no sentido anti-horário, d)A(8) = !
0
( 1- ~)
descrevendo um arco de 90º, mantendo a
mesma distância r de João, qual seria a e)A(8) = 8(4 - 1t}

Módulo 6 1 Capítulo 16 53
13. Ao analisar um ângulo mediante a circun- y
ferência trigonométrica, uma semirreta de
origem O forma um ângulo a com o eixo
horizontal. Nesse caso, a intersecção des-
sa semirreta com o eixo das tangentes de-
fine o ponto P e o segmento orientado BP A X

cuja medida corresponde à tangente do 3º Q


ângulo a.

Os eixos x e y dividem o ciclo trigonomé-


trico em quatro partes que denominamos
o ()_ B
quadrantes.
Os quadrantes em que estão os ângulos a ,
~ e e, tais que sena< O ecos a < O, cos ~>O
e tg ~ > O, sen e < O e tg e < O, são, respec-
tivamente:
a) 4'1, 2°, 1°
b)2°, 4°, 1°
No entanto, infinitos ângulos não admitem
tangente. e) 2°, 1°, 3°
d)2u, t u, 4u
Marque a alternativa correspondente a es-
ses ângulos, considerando k um número e) t u, 2u, 3u
inteiro.
15. Considere o octógono regular ABCDEFGH
1t inscrito no ciclo trigonométrico.
a) a = -2 + k • 1t
b)a=1t + k · 1t

1t E
e) a=-+ k-21t
2

d) a = 1t + k · 21t
G e
k1t
e)a=-
2
A
14. (Furb-SC) Denomina-se ciclo trigonomé-
trico uma circunferência de raio unitário,
sobre a qual marcamos um ponto A (ori-
gem) e colocamos um sentido positivo de Determine a tangente dos números reais
percurso (anti-horário). associados aos vértices desse hexágono.

54 Ciclo trigonométrico
Razões trigonométricas no triângulo retângulo
• Com base no triângulo a seguir, temos as razões trigonométricas :
til e
(1)
~
a
b

__
=
,... a
B ~~----c----~A

medida do cateto oposto a a b


sen a= - - - - - - - - - - - - = -

til medida da hipotenusa a


medida do cateto adjacente a a c
cos a = - - - - - - - - - ' - - - - - - = -
medida da hipotenusa a
sena medida do cateto oposto a a b
tg a= - - = - - - - - - - - - - - - =
cosa medida do cateto adjacente a a e
• Com base nas razões trigonométricas, temos as razões trigonométricas inversas:
1 a 1 a 1 c
seca= - - = - cossec a= - - = - cotg a= - - = -
cos a c sena b tg a b

Ciclo trigonométrico
• Circunferência de raio unitário centrada na origem de um plano cartesiano.
• Ao percorrer o ciclo trigonomét rico em sentido anti-horário, o arco recebe sinal positivo;
em sentido horário, recebe sinal negativo.

8(0, 1}

2• quadrante 1• quadrante

C(- 1, O} o
3° quadrante 4" quadrante
1/ A(l , O)
e

D(0, -1 )

• Arcos côngruos são arcos representados por um mesmo ponto no ciclo trigonométrico.
Para encontrar na primeira volta o côngruo dos ângulos maiores que 360º ou menores
que - 360º , divide-se o valor deles por 360º e atribui-se ao resto dessa divisão o arco
correspondente ao ângulo considerado.

Módulo 6 1 Capítulo 16 55
• Simetria dos arcos

Em graus: Em radianos:

180' - a 7t - a ,------- ------:. a


1 .... ,,,, 1
1 '
1 1 1
a : a , a A
a - a -
~, 1
1t + c:t ::: ______ _______ ::: 211 - a
180º + a

Consequência: a partir de um ponto no 1° quadrante (a, b), todos os pontos simétricos apre-
sentam as mesmas coordenadas em módulo, bastando analisar os seus sinais de acordo com
o quadrante correspondente.

sen x

Seno e cosseno no ciclo trigonométrico


P(cos a., sena)
• Qualquer ponto sobre o ciclo trigonométrico indica um
arco cujas coordenadas representam, respectivamente,
u A
cosseno e seno.
o COS X
• -1 ~ sen x ~ 1
• -1 ~ COS X~ 1

sen x tg X

Tangente no ciclo trigonométrico


p T
• Localizada no ciclo trigonométrico sobre um eixo au-
xiliar, paralelo ao eixo dos senos, que passe sobre o
A
ponto A(l, O) - origem de medição dos arcos.
COS X
• A ordenada do ponto sobre o eixo das tangentes re-
presenta a tangente do arco.

56 Ciclo trigonométrico
Ângulos notáveis no ciclo trigonométrico

tg X

/ ✓3
sen x I
60º = .!!. rad

.!!. rad
/I 3
45º = .!!. rad
4
2 30º = !:. rad
6
~
3
rad= 120°
,lf;'-- ---t-
k4 rad = 135º ~ -+---z--

360º = 2Jt rad

330º= .!.!.:t_rad
6
315º = l1t rad
4

-1 300º = Sx rad
270º 3

k rad \
2

\ _,5

Sinais nos quadrantes

sen x > O sen x > O COS X< 0 C0S X> 0 tg X< 0 tg X> 0

senx<O senx<O COS X < 0 C0S X> 0 tg X> 0 tg X < 0

Módulo 6 1 Capítulo 16 57
Gabarito
- ATIVIDADES 16. B
1. a) 2 · cossec u 17. D
b) cossec u + 3 · sec u
18. E
c) (cossec u)(sec u)
19. A 1 : sen x =0,50; cos x =0,88
2. B
A2 : sen x =0,88; cos x =0,50
3. 18 cm A3 : sen x =0,70; cos x =-0,70
4. DA = sen (u + ~) 20. a) AB e ÁE
5. C b) sen ÁE, sen ÃD, sen AB, sen ÃC

6. C c) cos AB > cos ÁE > cos ÃC > cos ÃD

7. 5 (01 + 04) 21. D


7t
8. a) - rad 22. a) sen 450º = 1; cos 450º = O
12
5n b) sen 274º = -0,0698; cos 274º = 0,9976
b) - rad
12 c) sen
16n ./3 ; cos 16n =- 1
=-
5n
c) 4n + - rad 3 2 3 2
12
19n J2 19n J2
2n d) sen = ;cos =-
d) - rad 4 2 4 2
3
23. sen 2 220º =
./3
e) 240º
2
f) 300° 1 ./3
24. a) sen 150º = ; cos 150º = -
g) 120º 2 2
h) 108º sen x

9. a) 0,087 rad
b) 0,017 rad
c) 0,031 rad
(OS X
10. A

11. a) 3 200 km
b) 4022 km

12. B b) sen 135º


J2 · cos 135º = - -J2
= -
2 ' 2
13. A sen x

14. 11 (01 + 02 + 08)

15. a) Cruzamento entre a Rua Mil e Vinte e Dois e a Ave-


nida Circular.
b) Anti-horário. COS X

11n
c) min
6
d) Determinar a volta do ônibus, de acordo com o ho-
rário.

58 Ciclo trigonométrico
ENEM
c) sen 225º = -
J2 · cos 225º = - -J2
-
2 ' 2 E

sen x • ATIVIDADES complementares

PRATICAR

1. C

COS X 2. A

3. D

4. Resposta pessoal.
7t
5. a) rad
15
25. C 51t
b) - rad
12
26. C 7t
c) - rad
4
27. a) -
J3
3 d) 36º
b) 1 e) = 114,6º
f) 75°
c) J3
3
6. ex, ~. À.
d)J3
7. B
28. -1
8. C
29. a) sen x tg X
9. a) 45º
b) 130º
c) 150º
d) 160º

19 e 10. a) 264º
B b) 2º
tg B cos X c) 350º
e d) 240º
e) 45º

11.D
tg D
12. A

13. a) sen ÃB < sen ÃC < sen ÁD < sen ÃE


b) cos ÃE < cos ÁD < cos ÃC < cos ÃB
b) A tangente é positiva para todos os arcos do 1" e do 14_sen ÃB < sen ÃC < cos ÃC < cos ÃB
3g quadrantes, e negativa para todos os arcos do 2g e
do 4° quadrantes. 15. cos 170º = - 0,98

~ D lt D

31. C 17. E

Módulo 6 1 Capítulo 16 59
18.a) OQ =cosa 6. a) O terceiro amigo.
b) AB = tg a b) 4501t m
c) PQ =sena
7. 26 (02 + 08 + 16)
19. B
a. e
J3 · y = -1 · med(AB)=-
20. x = - -
- J3 · tg 150° = - -J3
2 ' 2' 3 ' 3
9.B

10. E

APROFUNDAR U .a) r • cosa


16 b) r • sen (a + 13)
1. a) 8 cm e cm
3 c) 2-/2 m
b) Aumento linear:= 87,5%.
Aumento superficial:= 252%. 12.A
2.E 13.A
3. A
14.D
4.C
15. tg D = tg H = 1; tg F = tg B = -1 ; tg C = tg G =O ;
5. FB = 12 m tg A e tg E não estão definidas

60 Ciclo trigonométrico
Ângu1o (º) eno osseno Tangent e Ângulo(º) Cosseno Tangente

o 0,0000 1,0000 0,0000 23 0,3907 0,9205 0,4245

1 0,0175 0,9998 0,0175 24 0,4067 0,9135 0,4452

2 0,0349 0,9994 0,0349 25 0,4226 0,9063 0,4663

3 0,0523 0,9986 0,0524 26 0,4384 0,8988 0,4877

4 0,0698 0,9976 0,0699 27 0,4540 0,891 O 0,5095

5 0,0872 0,9962 0,0875 28 0,4695 0,8829 0,5317

6 o, 1045 0,9945 o, 1051 29 0,4848 0,8746 0,5543

7 o, 1219 0,9925 O, 1228 30 0,5000 0,8660 0,5774

8 O, 1392 0,9903 O, 1405 31 0,5150 0,8572 0,6009

9 O, 1564 0,9877 0,1584 32 0,5299 0,8480 0,6249

10 o, 1736 0,9848 0,1763 33 0,5446 0,8387 0,6494

11 o, 1908 0,9816 0,1944 34 0,5592 0,8290 0,6745

12 0,2079 0,9781 0,2126 35 0,5736 0,8192 0,7002

13 0,2250 0,9744 0,2309 36 0,5878 0,8090 0,7265

14 0,2419 0,9703 0,2493 37 0,6018 0,7986 0,7536

15 0,2588 0,9659 0,2679 38 0,6157 0,7880 0,7813

16 0,2756 0,9613 0,2867 39 0,6293 0,7771 0,8098

17 0,2924 0,9563 0,3057 40 0,6428 0,7660 0,8391

18 0,3090 0,9511 0,3249 41 0,6561 0,7547 0,8693

19 0,3256 0,9455 0,3443 42 0,6691 0,7431 0,9004

20 0,3420 0,9397 0,3640 43 0,6820 0,7314 0,9325

21 0,3584 0,9336 0,3839 44 0,6947 0,7193 0,9657

22 0,3746 0,9272 0,4040 45 0,7071 0,7071 1,0000

Módulo 6 1 Capítulo 16 61
Tabela de razões trigonométricas

Ângulo(º) Seno Cosseno Tangente Ângulo(º) Seno Cosseno Tangente

46 0,7193 0,6947 1,0355 69 0,9336 0,3584 2,6051

47 0,7314 0,6820 1,0724 70 0,9397 0,3420 2,7475

48 0,7431 0,6691 1,1106 71 0,9455 0,3256 2,9042

49 0,7547 0,6561 1,1504 72 0,9511 0,3090 3,0777

50 0,7660 0,6428 1, 1918 73 0,9563 0,2924 3,2709

51 0,7771 0,6293 1,2349 74 0,9613 0,2756 3,4874

52 0,7880 0,6157 1,2799 75 0,9659 0,2588 3,7321

53 0,7986 0,6018 1,3270 76 0,9703 0,2419 4,0108

54 0,8090 0,5878 1,3764 77 0,9744 0,2250 4,3315

55 0,8192 0,5736 1,4281 78 0,9781 0,2079 4,7046

56 0,8290 0,5592 1,4826 79 0,9816 o, 1908 5, 1446

57 0,8387 0,5446 1,5399 80 0,9848 o, 1736 5,6713

58 0,8480 0,5299 1,6003 81 0,9877 O, 1564 6,3138

59 0,8572 0,5150 1,6643 82 0,9903 O, 1392 7, 1154

60 0,8660 0,5000 1,7321 83 0,9925 O, 1219 8,1443

61 0,8746 0,4848 1,8040 84 0,9945 o, 1045 9,5144

62 0,8829 0,4695 1,8807 85 0,9962 0,0872 11,4301

63 0,8910 0,4540 1,9626 86 0,9976 0,0698 14,3007

64 0,8988 0,4384 2,0503 87 0,9986 0,0523 19,0811

65 0,9063 0,4226 2, 1445 88 0,9994 0,0349 28,6363

66 0,9135 0,4067 2,2460 89 0,9998 0,0175 57,2900

67 0,9205 0,3907 2,3559 90 1,0000 0,0000 Não é


definida

68 0,9272 0,3746 2,4751

62 Ciclo trigonométrico
O>
w
Anotações
O>
,i:,.

Anotações

111615553 1

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