Livro Triangulo Retangulo Cortesia 08

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O Triângulo Retângulo
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Ricardo J. da Silva
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Ricardo J. da Silva
www.osfantasticosnúmerosprimos.com.br O Triângulo Retângulo
Ricardo J. da Silva
novas fórmulas
algébricas e aritméticas
de cálculos
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Copyright © 2014 Ricardo J. da Silva
Ricardo J. da Silva
Todos os direitos reservados.
Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida
ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios sem permissão
do autor.
Livro registrado na Fundação Biblioteca Nacional

sob o no registro/Protocolo 3.771/14
novas fórmulas algébricas e
aritméticas de cálculos
Capa, Diagramação e Produção Gráfica
Ricardo J. da Silva
ricjotaric@gmail.com
contato@osfantasticosnumerosprimos.com.br
São Paulo
Primeira edição - junho de 2014
Segunda edição - outubro 2020
Terceira edição - maio 2021
4
F
alar sobre o triângulo retângulo é primeiramente adjetivá-lo de fabuloso, excepcional,
Ricardo J. da Silva
excêntrico ou simplesmente maravilhoso.
Uma figura geométrica que tem as medidas dos seus três lados uma diferente da
outra.
É o único polígono que não tem diagonal e eixo de simetria.
É o único polígono rígido, não sendo possível deformá-lo.
Através das suas propriedades e relações numéricas, Tales, o grande filósofo, astrônomo e
matemático grego, conseguiu calcular a altura de uma pirâmide.
E com Pitágoras, as relações numéricas deu mais um salto adiante, pois demonstrou que
O QUADRADO DA HIPOTENUSA É IGUAL A SOMA DOS QUADRADOS DOS CATETOS,
fórmula esta, de grande utilidade na trigonometria e em outras áreas do conhecimento, como a
Física, Astronomia, etc.
Aristarco de Samos, entre outros estudos, realizou os primeiros cálculos na tentativa de

descobrir as distâncias entre a Terra, o Sol e a Lua, isso há 300 anos da Era Cristã.
Quantas propriedades, características e utilizações tem um triângulo retângulo.
A partir dos mais variados cálculos com triângulos retângulos de diferentes medidas
foram feitos vários modelos matemáticos para se tentar descobrir outras fórmulas de se obter
medidas dos lados de um triângulo retângulo.
E aqui está! neste estudo, novas fórmulas algébricas que possibilitam saber as medidas
dos lados de um triângulo retângulo, triângulo retângulo de ângulo de 300 , 600 e 900, diagonal
do retângulo, diagonal do quadrado, etc e também novas fórmulas aritméticas para se
determinar lados de triângulos pitagóricos.
O livro também inclui estudos da matemática chinesa, especialmente o Teorema Gou-gu

(versão chinesa do Teorema de Pitágoras). Quadrados inscritos em quadrados em diagrama
quadriculado são possíveis de se determinar as medidas dos lados de um triângulo retângulo a
partir de cálculos aritmétricos.
Espero que os estudos aqui desenvolvidos, sejam também de grande utilidade prática aos
nossos estimados mestres professores, profissionais, estudantes, amantes e aficcionados por
esta maravilhosa ciência: a Matemática.
Boa leitura!
Ricardo J. da Silva
5
Autor
Ricardo J. da Silva
Ricardo J, da Silva
natural da cidade de São Paulo
Designer Gráfico, Entusiasta Matemático e

Web Master do WebSite: www.osfantasticosnumerosprimos.com.br
Técnico em Publidade - Colégio Bilac - SP

Técnico em Pré-impressão - Escola Senai Theobaldo de Nigris - SP
Publicidade e Propaganda - FCS - Faculdade de Comunicação Social - SP
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Parte 1 - Cálculos Algébricos
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO 1 13
O TRIÂNGULO RETÂNGULO
1.00 - O triângulo .............................................................................................................................14

1.01 - O triângulo retângulo..............................................................................................................15
1.02 - A nova forma de cálculo da hipotenusa do triângulo retângulo..............................................16
1.03 - O triângulo retângulo de catetos com medidas de 2cm e 1cm .............................................16
1.04 - O triângulo retângulo de catetos com medidas de 7cm e 5cm .............................................17
1.05 - O triângulo retângulo de catetos com medidas de 11cm e 8cm ...........................................18
1.06 - A nova forma de cálculo do cateto menor..............................................................................19
1.07 - O triângulo retângulo de cateto maior de 4cm e hipotenusa de 5cm ....................................19
1.08 - A nova forma de cálculo do cateto maior...............................................................................20
1.09 - O triângulo retângulo de cateto menor de 12cm e hipotenusa de 37cm ...............................20
1.10 - Conclusão .............................................................................................................................21
CAPÍTULO 2 23
O TRIÂNGULO RETÂNGULO DE
ÂNGULOS DE 30, 60 E 90 GRAUS
2.01 - O triângulo equilátero.............................................................................................................24

2.02 - O triângulo retângulo de ângulos 30º, 60º e 90º....................................................................25
2.03 - Aplicando o Teorema de Pitágoras.........................................................................................26
2.04 - Análise do Teorema de Pitágoras...........................................................................................28
2.05 - Aplicando as novas fórmulas no triângulo retângulo de ângulo de 30º..................................30
2.06 - Aplicando as novas fórmulas no triângulo equilátero.............................................................34
2.07 - Conclusão..............................................................................................................................37
7
3 39
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
DIAGONAL DO RETÂNGULO
3.01 - O retângulo.............................................................................................................................40
3.02 - O cálculo da área de uma região retangular..........................................................................40
3.03 - O cálculo da diagonal do retângulo........................................................................................41
3.04 - Retângulo cuja medida da base é maior que a altura............................................................42
3.05 - O retângulo de base 2cm e altura 1cm..................................................................................42
3.15 - Retângulo cuja medida da altura é maior que a base............................................................48
3.16 - O retângulo de altura 6cm e base 2cm..................................................................................48
3.17 - O retângulo de altura 12cm e base 4cm................................................................................49
3.18 - Conclusão .............................................................................................................................50
8
4 52
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
DIAGONAL DO QUADRADO
4.01 - O quadrado............................................................................................................................53
4.02 - O cálculo de uma região quadrada........................................................................................53
4.03 - O cálculo da diagonal do quadrado........................................................................................54
4.04 - Diagonal do quadrado............................................................................................................55
4.05 - Quadrado de lado 2cm...........................................................................................................55
4.09 - Conclusão .............................................................................................................................59
Parte 2 - Cálculos Aritméticos

CAPÍTULO 5 61
TERNOS PITAGÓRIOS E NÚMEROS TRIANGULARES
5.00 - Ternos Pitagóricos e números triangulares............................................................................62

5.01 - Ternos Pitagóricos e Fórmulas de Euclides...........................................................................63
5.02 - Ternos Pitagóricos e posição/ordem......................................................................................65
5.03 - Ternos Pitagóricos e soma dos seus termos..........................................................................67
5.04 - Ternos Pitagóricos e produto do primeiro termo com um consecutivo...................................69
9
6 71
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
TRIÂNGULOS PITAGÓRICOS
6.01 - Ternos Pitagóricos Primitivos de Ordem Triangular...............................................................72

6.02 - Triângulo Pitagórico 3-4-5 e cálculo do cateto menor............................................................73
6.03 - Triângulo Pitagórico 3-4-5 e cálculo do cateto maior.............................................................75
6.04 - Triângulo Pitagórico 3-4-5 e cálculo da hipotenusa...............................................................76
6.05 - Ternos Pitagóricos Derivados do terno 3-4-5.........................................................................78
6.06 - Triângulo Pitagórico 6-8-10 e cálculo do cateto menor..........................................................80
6.07 - Triângulo Pitagórico 6-8-10 e cálculo do cateto maior...........................................................81
6.08 - Triângulo Pitagórico 6-8-10 e cálculo hipotenusa..................................................................83
CAPÍTULO 7 85
QUADRADOS INSCRITOS EM QUADRADOS
7.01 - Raiz quadrada de 2................................................................................................................86

7.02 - Determinando área e lado de quadrado.................................................................................87
7.03 - Quadrados dinâmicos............................................................................................................89
7.04 - Quadrado de área 5 inscrito em quadrado de lado 3.............................................................91
7.05 - Quadrado de área 17 inscrito em quadrado de lado 5...........................................................93
7.06 - Expressão aritmética 1 - quadrados e triângulos inscritos em quadrados.............................95
7.07 - Expressão numérica 2 - quadrados e triângulos inscritos em quadrados..............................97
10
8 100
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
TEOREMA DE PITÁGORAS E QUADRADOS
INSCRITOS EM QUADRADOS
8.01 - Teorema de Pitágoras..........................................................................................................101

8.02 - Teorema de Pitágoras do livro Chou Pei Suan Ching..........................................................102
8.03 - Quadrado de área 5 inscrito em quadrado de lado 3...........................................................104
8.04 - Quadrado de área 13 inscrito em quadrado de lado 5.........................................................106
8.05 - Quadrado de área 25 inscrito em quadrado de lado 7.........................................................107
8.06 - Quadrados inscritos em quadrados e regularidades numéricas..........................................109
8.07 - Número 4 multiplicado por número triangular......................................................................110
CAPÍTULO 9 114
TEOREMA DE PITÁGORAS E
O LIVRO CHO PEI SUAN CHING
9.01 - Livro Shou Pei Suan Ching..................................................................................................115

9.02 - Triângulo Retângulo 3-4-5 de Gou-gu e métodos de construção........................................118
9.03 - Triângulo Retângulo 3-4-5 de Gou-gu e cálculos aritméticos..............................................119
9.04 - Triângulo Retângulo 5-12-13 de Gou-gu e métodos de construção....................................121
9.05 - Triângulo Retângulo 5-12-13 de Gou-gu e cálculos aritméticos..........................................122
9.06 - Triângulo Retângulo 7-24-25 de Gou-gu e métodos de construção....................................124
9.07 - Triângulo Retângulo 7-24-25 de Gou-gu e cálculos aritméticos..........................................125
BIBLIOGRAFIA 128
Bibliografia - Livros digitais (e-books).............................................................................................129

Bibliografia - Livros impressos........................................................................................................130
Bibliografia - Web-Sites..................................................................................................................130
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12
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Ricardo J. da Silva
1
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
O TRIÂNGULO RETÂNGULO
Triângulo Retângulo
13
1.00 - O triângulo
Ricardo J. da Silva
O triângulo é todo polígono que tem três lados, três vértices e três ângu-
los internos.
É um polígono que não tem diagonal e é o único polígono rígido, isto é,

não pode ser deformado.
Quanto aos ângulos, o triângulo pode ser classificado como:
• Triângulo acutângulo - possui três ângulos internos agudos;

• Triângulo retângulo - possui um ângulo reto e dois agudos;
• Triângulo obtusângulo - possui um ângulo interno obtuso e dois
agudos.
Quanto aos lados, o triângulo pode ser classificado como:
• Triângulo escaleno - possui três lados com medidas diferentes;

• Triângulo isóceles - possui dois lados com medidas iguais;
• Triângulo equilátero - possui três lados com medidas iguais.
14
1.01 - O triângulo retângulo
Ricardo J. da Silva
Os elementos de um triângulo retângulo são:
• hipotenusa - o maior lado de um triângulo retângulo e fica oposto ao

ângulo reto;
• Cateto maior e cateto menor, os lados que formam o ângulo reto.
O triângulo retângulo tem uma grande utilização prática em diversas

áreas do conhecimento humano, por volta de 580-500 a.C., Pitágo-
ras de Samos, um grande filósofo e matemático grego descobriu uma
importante relação que é válida para todos os triângulos retângulos: O
quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos.
Utilizando a fórmula: a² = b²+c², podemos saber as medidas dos lados

de um triângulo retângulo. Isso é facilmente comprovado utilizando a
seguinte demonstração geométrica:
15
1.02 - A nova forma de cálculo da hipotenusa do triângulo retângulo
Ricardo J. da Silva
A partir das medidas do cateto maior e do cateto menor, são apresen-
tadas novas fórmulas de cálculos algébricos para se saber a medida da
hipotenusa em triângulo retângulo.
1.03 - O triângulo retângulo de catetos com medidas de 2cm e 1cm
• Cateto maior: 2cm

• Cateto menor:1cm
• Produtos dos catetos: 2cm x1cm = 2cm
• Diferença entre o cateto maior e o cateto menor: 2cm - 1cm = 1cm
Observação: a diferença entre o cateto maior e o cateto menor é de 1

unidade.
Somando o dobro do produto do cateto maior pelo cateto menor e a

diferença entre o cateto maior e o cateto menor ao quadrado, obtemos o
quadrado da hiponetusa.
2 . (b.c) + (b-c)² = a²
2 . (2.1) + (2-1)² = a²
2 . 2 + 1² = a²
4 + 1 = a²
5 = a²
a²= 5
a = √5
a = 2,23cm
16
Ricardo J. da Silva
• Cateto menor: 5cm
• Produtos dos catetos: 7cm x 5cm = 35cm

unidade.

2 . (b.c) + (b-c)² = a²
2 . (7.5) + (7-5)² = a²
2 . 35 + 2² = a²
70 + 4 = a²
74 = a²
a²= 74
a= √74
a= 8,60cm
17
Ricardo J. da Silva
• Produtos dos catetos: 11cm x8cm = 88cm

unidades.

2 . (b.c) + (b-c)² = a²
2 . (11.8) + (11-8)² = a²
2 . 88 + 3² = a²
176 + 9 = a²
185 = a²
a² = 185
a = √185
a = 13,60cm
18
1.06 - A nova forma de cálculo do cateto menor
Ricardo J. da Silva
A partir das medidas do cateto maior e da hipotenusa, apresentamos
através da nova fórmula, o cálculo para se saber a medida do cateto
menor do triângulo retângulo.
1.07 - O triângulo retângulo de cateto maior de 4cm e hipotenusa de 5cm

• Cateto menor: o queremos descobir
• hipotenusa: 5cm
• Produtos dos catetos: 4cm x c
• Diferença entre o cateto maior e o cateto menor: 4cm - c

2 . (b.c) + (b-c)² = a²
2 . (4.c) + (4-c)² = 5²
8.c + 4² - 2 . 4 . c + c² = 25
8.c +16 - 8.c + c² + = 25
16 + c² = 25
c² = 25-16
c² = 9
c = √9
c=3
19
1.08 - A nova forma de cálculo do cateto maior
Ricardo J. da Silva
A partir das medidas do cateto menor e da hipotenusa, apresentamos at-
ravés da nova fórmula, o cálculo para se saber a medida do cateto maior
do triângulo retângulo.
1.09 - O triângulo retângulo de cateto menor de 12cm e hipotenusa de 37cm
• Cateto maior: o queremos descobir

• hipotenusa: 37cm
• Produtos dos catetos: b x 12cm
• Diferença entre o cateto maior e o cateto menor: b - 12

2 . (b.c) + (b-c)² = a²
2 . (b.12) + (b-12)² = 37²
24.b + b² - 2 . b .12 + 144 = 1369
24.b +b² - 24.b + 144 = 1369
b² + 144 = 1369
b² = 1369-144
b² = 1225
b = √1225
b = 35
20
1.10 - Conclusão
Ricardo J. da Silva
Com os exemplos demonstrados, tem-se nova fórmula para se saber
medidas dos catetos e hipotenusa em triângulo retângulo e a diagonal do
retângulo.
O que difere na fórmula é a nomenclatura em relação aos lados de cada

figura geométrica.
Para retângulo cuja medida da base seja maior que a altura :
O dobro do produto da base pela altura mais a diferença da base pela

altura ao quadrado é igual ao quadrado da diagonal do retângulo.
2 . (base . altura ) + ( base - altura )² = d²

ou
2 . ( b . a ) + ( b - a )² = d²
Para retângulo cuja medida da altura seja maior que a base :
O dobro do produto da altura pela base mais a diferença da altura pela

base ao quadrado é igual ao quadrado da diagonal do retângulo.
2.(base . altura) + (altura - base)² = d²

ou
2. ( b . a ) + ( a - b )² = d²
Para triângulo retângulo:
O dobro do produto do catetos mais a diferença do cateto maior pelo

cateto menor ao quadrado é igual ao quadrado da hipotenusa.
2 . ( cateto maior . cateto menor ) + ( cateto maior - cateto menor )² = a²

ou
2. ( b . c ) + ( b - c )² = a²
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22
Ricardo J. da Silva
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
O TRIÂNGULO RETÂNGULO DE ÂNGULOS

DE 30, 60 e 90 graus
Triângulo Retângulo 30-60-90 graus
23
2.01 - O triângulo equilátero
Ricardo J. da Silva
O triângulo equilátero é um polígono regular que têm os seus três lados
com medidas congruentes e também os seus três ângulos internos med-
indo 60º cada um.
Na Figura 2-1, temos um triângulo equilátero medindo cada um dos

seus lados 4cm.
Traçando-se uma das alturas a partir de um de seus lados (linha pontil-

hada), obtemos dois triângulos retângulos, cada um com ângulos de 30º,
60º e 90º.
Para se obter a altura de um triângulo equilátero, divide-se a medida de

um de seus lados por 2 e depois multiplica-se pela raiz quadrada de 3.
(veja a fórmula dentro da Figura 2-2).
24
2.02 - O triângulo retângulo de ângulos 30º, 60º e 90º.
Ricardo J. da Silva
Tanto o triângulo equilátero quanto o triângulo retângulo de ângulos
30º, 60º e 90º, tem uma vastíssima utilização em cálculos trigonométri-
cos.
Uma das propriedades métricas interessantes no triângulo de ângulos

30º, 60º e 90º é que a medida do cateto oposto ao ângulo de 30º (cateto
menor) é sempre a metade da medida da hipotenusa (o lado maior de
um triângulo retângulo) ou a hipotenusa é sempre o dobro da medida do
cateto oposto ao ângulo de 30º (cateto menor).
“Em todos os triângulos retângulos que têm um ângulo de 30º, a razão

é sempre a mesma. Essa razão e denominada seno de 30º”
medida do cateto oposto ao ângulo de 30º

___________________________________
medida da hipotenusa
Essa proporcionalidade constante no triângulo retângulo de ângulos 30º,

60º e 90º o torna um retângulo muito especial, facilitando os cálculos
trigonométricos.
25
2.03 - Aplicando o Teorema de Pitágoras
Ricardo J. da Silva
No exemplo, temos um triângulo retângulo com a hipotenusa medindo
4cm e o cateto oposto ao ângulo de 30º medindo 2cm (metade da hipo-
tenusa).
Aplicando o Teorema de Pitagoras: a²=b²+c², podemos confirmar que

medida da altura no triângulo equilátero da Figura 2-2 corresponde com
a medida do cateto maior do triângulo retângulo de ângulos 30º, 60º e
90º.
a² = b² + c²
4² = b² + 2²
16 = b² + 4
16 -4 = b²
12 = b²
b² = 12
b = √ 12
b = √ 2². 3
b = 2√3
b = 2 . 1,73
b = 3,46
26
Regularidade que fica patente no triângulo retângulo de ângulos 30º, 60º
Ricardo J. da Silva
e 90º é que a medida do cateto maior, tanto usando a fórmula descrita na
Figura 2 quanto o Teorema de Pitágoras, tem como resultado um nú-
mero decimal, isto porque a fórmula para se obter a altura de um triân-
gulo equilátero é a medida de um de seus lados dividido por 2 e depois
multiplicado pela raiz quadrada de três, e a raiz quadrada de três é um
número irracional.
Número multiplicado por um número irracional tem como resultado um

número irracional; lembrando que número irracional tem representação
decimal infinita e não periódica.
27
2.04 - Análise do Teorema de Pitágoras
Ricardo J. da Silva
Como podemos observar, a proporcionalidade é constante entre a medi-
da do cateto oposto ao ângulo de 30º no triângulo retângulo de ângulos
30º, 60º e 90º e a medida da hipotenusa.
A partir desta propriedade, analisar-se a com detalhes os termos do Teo-

rema de Pitágoras com as medidas do triângulo retângulo de ângulo
de 30º.
Na Fig. 2-5, temos um triângulo retângulo de ângulo de 30º de medidas:
a = 4cm
b = desconhecida
c = 2cm
A razão entre o cateto menor (c) e a hipotenusa (a)
c é a metade de a
a é o dobro de c
2 1
- = -
4 2
2 é divisor de 4 e 4 é múltiplo de 2
28
A razão entre os quadrados: c² e a²
Ricardo J. da Silva
c² é um quarto de a²
a² é quáduplo de c²
4 1
- = -
16 4
4 é divisor de 16 e 16 é múltiplo de 4
Análise do Teorema de Pitágoras

linha 1 a² = b² + c²
linha 2 4² = b² + 2²
linha 3 16 = b² + 4
linha 4 16 - 4 = b² Observe que 16 (a²) está subtraindo 4 (c²).
16 está subtraindo 1/4 do seu valor.
4² - {(4²) : 4} =
= 16 - {16:4}
= 16 - 4
= 12
linha 5 12 = b² Observe que 12 é o triplo de c².
c² . 3 = 2². 3 = 4 . 3 = 12
linha 6 b² = 12
linha 7 b = √ 12
linha 8 b = √ 2² . 3
linha 9 b=2√3
linha 10 b = 2 . 1,73
linha 11 b = 3,46
29
2.05 - Aplicando as novas fórmulas no triângulo retângulo de ângulo de 30º
Ricardo J. da Silva
A partir das observações feitas no Teorema de Pitágoras podemos obter
a medida do cateto maior através das seguintes fórmulas:
1) Através da medida da hipote- 2) Através da medida do cateto

nusa oposto ao ângulo de 30º
a²-{(a²):4}) = b² c².3 = b²
4²-{(4²):4}) = b² 2².3 = b²
16-{16:4}) = b² 4.3 = b²
16 - 4 = b² 12 = b²
12 = b² b² = 12
b² = 12 b = √12
b = √ 12 b = √ 2².3
b = √ 2². 3 b =2√3
b =2√3 b = 2.
b = 2 . 1,73 1,73
b = 3,46 b = 3,46
30
Ricardo J. da Silva
a²-{(a²):4} = b² c².3 = b²
8²-{(8²):4} = b² 4².3 = b²
64-{64:4} = b² 16.3 = b²
64-16 = b² 48 = b²
48 = b² b² = 48
b² = 48 b = √48
b = √ 48 b = √ 2² .2².3
b = √ 2² .2².3 b = 2 . 2 √3
b = 2 . 2√ 3 b = 4 . 1,73
b = 4 . 1,73 b = 6,92
b = 6,92
31
Ricardo J. da Silva
a²-{(a²):4} = b² c².3 = b²
10²-{(10²):4} = b² 5².3 = b²
100-{100:4} = b² 25.3 = b²
100-25 = b² 75 = b²
75 = b² b² = 75
b² = 75 b = √ 75
b = √ 75 b = √ 5² . 3
b = √ 5² . 3 b =5√3
b = 5 √3 b = 5 . 1,73
b = 5 . 1,73 b = 8,65
b = 8,65
32
Ricardo J. da Silva
a²-{(a²):4} = b² c².3 = b²
14²-{(14²):4} = b² 7².3 = b²
196-{196:4} = b² 49.3 = b²
196-49 = b² 147 = b²
147 = b² b² = 147
b² = 147 b = √ 147
b = √ 147 b = √ 7² . 3
b = √ 7² . 3 b =7√3
b =7√3 b = 7 . 1,73
b = 7 . 1,73 b = 12,11
b = 12,11
33
2.06 - Aplicando as novas fórmulas no triângulo equilátero
Ricardo J. da Silva
A partir das observações feitas no Teorema de Pitágoras podemos obter
a medida da altura de um triângulo equilátero através das seguintes
fórmulas:
1) Através da medida do lado 2) Através da metade da medida

do lado
l ²-{(l ²):4} = h² {(l:2)²}.3 = h²
6²-{(6²):4} = h² {(6:2)²}.3 = h²
36-{36:4} = h² (3)².3 = h²
36-9 = h² 9.3 = h²
27 = h² 27 = h²
h² = 27 h² = 27
h = √ 27 h = √ 27
h = √ 3² . 3 h = √ 3² . 3
h =3√3 h =3√3
h = 3 . 1,73 h = 3 . 1,73
h = 5,19 h = 5,19
34
Ricardo J. da Silva
do lado
l ²-{(l ²):4} = h² {(l:2)²}.3 = h²
12²-{(12²):4} = h² {(12:2)²}.3 = h²
144-{144:4} = h² (6)².3 = h²
144-36 = h² 36.3 = h²
108 = h² 108 = h²
h² = 108 h² = 108
h = √ 108 h = √ 108
h = √ 2² . 3² . 3 h = √ 2². 3² . 3
h =2.3√3 h = 2 . 3√3
h = 6 . 1,73 h = 6 . 1,73
h = 10,39 h = 10,39
35
Ricardo J. da Silva
do lado
l ²-{(l ²):4} = h² {(l:2)²}.3 = h²
16²-{(16²):4} = h² {(16:2)²}.3 = h²
256-{256:4} = h² (8)².3 = h²
256-64 = h² 64.3 = h²
192 = h² 192 = h²
h² = 192 h² = 192
h = √ 192 h = √ 192
h = √ 2². 2². h = √ 2². 2². 2².
2².3 3
h =2.2.2√3 h =2.2.2√3
h = 8 . 1,73 h = 8 . 1,73
h = 13,84 h = 13,84
36
2.07 - Conclusão
Ricardo J. da Silva
Com os exemplos apresentados, utilizando as duas novas fórmulas va-
riantes do Teorema de Pitágoras, tem-se mais duas opções para deter-
minar a medida do cateto maior no triângulo retângulo de ângulo de 30,
60 e 90 graus a partir da medida da hipotenusa ou do cateto menor, bem
como a medida da altura de um triângulo equilátero.
As duas fórmulas variantes tem uma sintetização em seus termos em

relação ao Teorema de Pitágoras.
O Teorema de Pitágoras apresenta três termos: a²=b²+c², as duas outras

fórmulas variantes há também três termos cada uma, mas com um deta-
lhe, cada uma, sem um dos termos do Teorema de Pitágoras.
Para o triângulo retângulo de ângulo de 300
Teorema de Pitágoras Teorema de Pitágoras

a²=b²+c² a²=b²+c²
Fórmula 1 Fórmula 2
não tem o termo b² não tem o termo a²
a²-{(a²):4}=c² c².3=b²
Para o triângulo equilátero
l ²-{(l ²):4}=h² {(l:2)²}.3=h²
37
Ricardo J. da Silva
38
3
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
DIAGONAL DO RETÂNGULO
Diagonal do retângulo
39
3.01 - O retângulo
Ricardo J. da Silva
O retângulo é um paralelogramo, cujos quatros lados formam ângulos
internos retos e possui dois lados paralelos verticais e dois lados parale-
los horizontais.
3.02 - O cálculo da área de uma região retangular
Para obtermos a medida da área de uma região retangular devemos

multiplicar a medida da base (comprimento) pela medida da altura (lar-
gura).
Área=(medida da base) x (medida da altura)

ou A = b . h
A = 4 x 3 = 12cm²
40
3.03 - O cálculo da diagonal do retângulo
Ricardo J. da Silva
Para obtermos a medida da diagonal do retângulo, utilizamos o Teorema
de Pitágoras: a² = b²+c², somando os quadrados do comprimento e da
altura e posteriomente extraindo a raiz quadrada do resultado.
d² = 4² + 3²
d² = 16 + 9
d² = 25
d = √ 25
d = 5cm
d² = 8² + 6²
d² = 64 +36
d² = 100
d = √ 100
d = 10cm
41
3.04 - Retângulo cuja medida da base é maior que a altura
Ricardo J. da Silva
A partir das medidas do comprimento, da altura e da área do retângulo,
apresentamos uma nova fórmula de cálculo da sua diagonal.
3.05 - O retângulo de base 2cm e altura 1cm
Área: 2cm x 1cm = 2cm²

Diferença entre a base e altura: 2cm - 1cm = 1cm
Observação: a diferença entre a base e a altura é de 1 unidade.

Somando o dobro da área e a diferença entre a base e altura ao quadra-
do, obtemos o quadrado da diagonal do retângulo.
2 . (b.a) + (b-a)² = d²
2 . (2.1) + (2-1)² = d²
2 . 2 + 1² = d²
4 + 1 = d²
5 = d²
d²= 5
d= √ 5
d= 2,23cm
42
Ricardo J. da Silva
Observação: a diferença entre a base e a altura é de 1 unidade.

2 . (b.a) + (b-a)² = d²
2 . (3.2) + (3-2)² = d²
2 . 6 + 1² = d²
12 + 1 = d²
13 = d²
d² = 13
d = √ 13
d = 3,60cm
43
Ricardo J. da Silva
Observação: diferença entre a base e a altura é de 1 unidade.

2 . (b.a) + (b-a)² = d²
2 . (4.3) + (4-3)² = d²
2 . 12 + 1² = d²
24 + 1 = d²
25 = d²
d² = 25
d = √ 25
d = 5cm

Observação: diferença entre a base e a altura é de 1 unidade.

2 . (b.a) + (b-a)² = d²
2 . (5.4) + (5-4)² = d²
2 . 20 + 1² = d²
40 + 1 = d²
41 = d²
d² = 41
d = √ 41
d = 6,40cm
44
Ricardo J. da Silva
Observação: diferença entre a base e a altura é de 2 unidades.

2 . (b.a) + (b-a)² = d²
2 . (3.1) + (3-1)² = d²
2 . 3 + 2² = d²
6 + 4 = d²
10 = d²
d² = 10
d = √ 10
d = 3,16cm


2 . (b.a) + (b-a)² = d²
2 . (4.2) + (4-2)² = d²
2 . 8 + 2² = d²
16 + 4 = d²
20 = d²
d² = 20
d = √ 20
d = 4,47cm
45
Ricardo J. da Silva

2 . (b.a) + (b-a)² = d²
2 . (5.2) + (5-2)² = d²
2 . 10 + 3² = d²
20 + 9 = d²
29 = d²
d² = 29
d = √ 29
d = 5,38cm


2 . (b.a) + (b-a)² = d²
2 . (6.3) + (6-3)² = d²
2 . 18 + 3² = d²
36 + 9 = d²
45 = d²
d² = 45
d = √ 45
d = 6,70cm
46
Ricardo J. da Silva

2 . (b.a) + (b-a)² = d²
2 . (6.2) + (6.2)² = d²
2 . 12 + 4² = d²
24 + 16 = d²
40 = d²
d² = 40
d = √ 40
d = 6,32cm


2 . (b.a) + (b-a)² = d²
2 . (7.3) + (7-3)² = d²
2 . 21 + 4² = d²
42 + 16 = d²
58 = d²
d² = 58
d = √58
d = 7,61cm
47
3.15 - Retângulo cuja medida da altura é maior que a base
Ricardo J. da Silva
3.16 - O retângulo de altura 6cm e base 2cm

Diferença entre a altura e base: 6cm - 2cm = 4cm

Somando o dobro da área e a diferença entre a altura e base ao quadra-
2 . (b.a) + (a-b)² = d²
2 . (2.6) + (6-2)² = d²
2 . 12 + 4² = d²
24 + 16 = d²
40 = d²
d² = 40
d = √ 40
d = 6,32cm
48
3.17 - O retângulo de altura 12cm e base 4cm
Ricardo J. da Silva
Diferença entre a altura e base: 12cm - 4cm = 8cm

Somando o dobro da área e a diferença entre a altura e base ao quadra-
2 . (b.a) + (a-b)² = d²
2 . (4.12) + (12-4)² = d²
2 . 48 + 8² = d²
96 + 64 = d²
160 = d²
d² = 160
d = √160
d = 12,64cm
49
3.18 - Conclusão
Ricardo J. da Silva
Com os exemplos demonstrados, tem-se novas fórmulas para se saber a
medidas dos catetos e hipotenusa do triângulo retângulo e a diagonal do
retângulo.
O que difere na fórmula é a nomenclatura em relação aos lados de cada figura geomé-
trica.
Para retângulo cuja medida da base seja maior que a altura :
O dobro do produto da base pela altura mais a diferença da base pela

altura ao quadrado é igual ao quadrado da diagonal do retângulo.
2.(base . altura) + (base - altura)² = d²

ou
2 . ( b . a ) + ( b - a )² = d²
Para retângulo cuja medida da altura seja maior que a base :
O dobro do produto da altura pela base mais a diferença da altura pela

base ao quadrado é igual ao quadrado da diagonal do retângulo.
2.(base . altura) + (altura - base)² = d²

ou
2 . ( b . a ) + ( a - b )² = d²
Para o triângulo retângulo:
O dobro do produto do catetos mais a diferença do cateto maior pelo

cateto menor ao quadrado é igual ao quadrado da hipotenusa.
2.(cateto maior . cateto menor) + (cateto maior - cateto menor)² = a²

ou
2 . ( b . c ) + ( b - c ) ² = a²
50
Matemática aplicada
Ricardo J. da Silva
a processos gráficos
Nesta secão são publicados tópicos de

matemática aplicada a processos utilizados
em indústrias gráficas, agências de publicidade,
indústrias de embalagem de papel,
editoras de jornais, revistas e periódicos,
tais como:
sistemas de medidas,
sistemas de medidas tipográficas,
cálculos de gramatura e peso de pápeis,
cálculos de aproveitamento de papel,
cálculos de proporção e consumo de tinta off-set,
cálculos de etiquetas,
cálculos de bobinas de papéis,
cálculos de resolução de imagem, etc.
Acesse o site:
www.osfantasticosnumerosprimos.com.br
51
4
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
DIAGONAL DO QUADRADO
Diagonal do Quadrado
52
4.01 - O quadrado
Ricardo J. da Silva
O quadrado é um paralelogramo que têm os quatros lados com medidas
congruentes e os quatro ângulos internos retos.
4.02 - O cálculo de uma região quadrada
Para obtermos a medida da área de uma região quadrada devemos mul-

tiplicar a medida do seu lado por ela mesma.
Área = lado x lado

A=l .l
A=l 2
A = 3 x 3 = 9cm²
53
4.03 - O cálculo da diagonal do quadrado
Ricardo J. da Silva
Para obtermos a medida da diagonal do quadrado, utilizamos o Teorema
de Pitágoras: d² = l ² + l ².
d² = l ² + l ²
d² = 3²+3²
d² = 9+9
d² = 18
d = √18
d = √2 . 3²
d = 3√2
A medida da diagonal de um quadrado também pode ser apresentada

pela fórmula:
d = l √2
de onde se conclui que a medida da diagonal de um quadrado é igual ao

produto da medida de um lado por √2.
54
4.04 - Diagonal do quadrado
Ricardo J. da Silva
A partir da medida do lado de um quadrado, apresentamos novas fórmu-
las de cálculos da sua diagonal.
4.05 - Quadrado de lado 2cm
Fórmula 1:
Diferença do lado pelo lado: 2cm - 2cm = 0cm
Somando o dobro da área pela diferença do lado pelo lado ao quadrado,
obtemos o quadrado da diagonal do quadrado.
2 . ( área ) + ( lado - lado)² = d²

2 . (2 . 2) + (2 - 2)² = d²
2 . 4 + (0)² = d²
8 + 0 = d²
8 = d²
d² = 8
d= √8
d = √2.2²
d= 2√2
Fórmula 2:
Área: 2cm + 2cm = 4cm²
O dobro área do quadrado é igual ao quadrado da sua diagonal.
2 . (l . l) = d²
2 . (2 . 2) = d²
2 . 4 = d²
8 = d²
d²= 8
d= √8
d= √2.2²
d= 2√2
55
Ricardo J. da Silva
Fórmula 1:
2 . ( área ) + ( lado - lado)² = d²

2 . (4 . 4) + (4 - 4)² = d²
2 . 16 + (0)² = d²
32 + 0 = d²
32 = d²
d² = 32
d= √32
d = √2.2².2²
d= 2.2√2
d= 4√2
Fórmula 2:
2 . (l . l) = d²
2 . (4 . 4) = d²
2 . 16 = d²
32 = d²
d²= 32
d= √32
d = √2.2².2²
d= 2.2√2
d= 4√2
56
Ricardo J. da Silva
Fórmula 1:
2 . ( área ) + ( lado - lado)² = d²

2 . (5 . 5) + (5 - 5)² = d²
2 . 25 + (0)² = d²
50 + 0 = d²
50 = d²
d² = 50
d= √50
d = √2.5²
d= 5√2
Fórmula 2:
2 . (l . l) = d²
2 . (5 . 5) = d²
2 . 25 = d²
50 = d²
d²= 32
d² = 50
d= √50
d = √2.5²
d= 5√2
57
Ricardo J. da Silva
Fórmula 1:
2 . ( área ) + ( lado - lado)² = d²

2 . (6 . 6) + (6 - 6)² = d²
2 . 36 + (0)² = d²
72 + 0 = d²
72 = d²
d² = 72
d= √72
d = √2.2².3²
d= 2.3√2
d= 6√2
Fórmula 2:
2 . (l . l) = d²
2 . (6 . 6) = d²
2 . 36 = d²
72 = d²
d² = 72
d= √72
d = √2.2².3²
d= 2.3√2
d= 6√2
58
4.09 - Conclusão
Ricardo J. da Silva
Com os exemplos demonstrados, tem-se novas fórmula para se saber a
medida da diagonal de um quadrado.

2 . ( área ) + ( lado - lado)² = d²

ou
2 . ( l . l ) + ( l - l )² = d²
Duplicando a área, obtemos o quadrado da diagonal de um quadrado.
2 . (área) = d²
ou
2 . ( l . l ) = d²
59
JOGOS E
Ricardo J. da Silva
PASSATEMPOS
MATEMÁTICOS
Aqui na seção Jogos e Passatempos Matemáticos

você encontra uma forma de desafiar seu raciocínio lógico e
matemático com jogos e passatempos para se distrair e ao
mesmo tempo fazê-lo relembrar sobre assuntos da área de
matemática de uma forma divertida e prazerosa.
Acesse o site:
60
5
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
Ternos Pitagóricos
e números triangulares
Ternos Pitagóricos
61
5.00 - Ternos Pitagóricos e números triangulares
Ricardo J. da Silva
Ternos Pitagóricos apresentam diversos padrões e propriedades nu-
méricas, umas das principais propriedades é que eles são estritamente
relacionados com o Teorema de Pitágoras.
Terno Pitagórico, também denominado de Tripla Pitagórica, Trinca

Pitagórica é uma sequência de três números inteiros com os quais são
possíveis de se construirem triângulos retângulos e que também os seus
respectivos quadrados são números inteiros, isto é, não são números
decimais e nem números irracionais.
Nos estudos publicados no livro Ternos Pitagóricos e Sequências

Numéricas é demonstrado que Ternos Pitagóricos Primitivos se relacio-
nam com a sequência de números triangulares, isto é, cada Terno Pita-
górico Primitivo tem a sua posição/ordem um número triangular, sendo
classificados com as seguintes nomenclaturas:
• Ternos Pitagóricos Primitivos de ordem triangular

• Ternos Pitagóricos Primitivos de ordem não triangular
• Ternos Pitagóricos Derivados - triangular
• Ternos Pitagóricos Derivados - não triangular
• Ternos Pitagóricos Primitivos Raros
Ternos Pitagóricos
62
5.01 Ternos Pitagóricos e Fórmulas de Euclides
Ricardo J. da Silva
Um dos métodos para se gerarem ternos pitagóricos é por meio das
Fórmulas de Euclides:
a = m² - n²
b = 2mn
c = m² + n²
onde:
m > n (m tem que ser maior que n)
m e n tem que ser primos entre si
Observação importante:
As Fórmulas de Euclides não geram todos os ternos pitagóricos derivados

ímpares.
As Fórmulas de Euclides geram ternos pitagóricos derivados da seguin-

te forma: o dobro, do dobro, do dobro, do dobro e assim sucessivamente
de um terno pitagórico primitivo.
Exemplos de Ternos Pitagóricos derivados do terno 3 - 4 - 5:
6 - 8 - 10;
12 - 16 - 20;
24 - 32 - 40...
Ternos Pitagóricos
63
A tabela a seguir apresenta os 15 primeros Ternos Pitagóricos gerados
Ricardo J. da Silva
por meio das Fórmulas de Euclides.
Observando cada sequência numérica em cada linha, num primeiro

momento, umas parecem organizadas, outras desorganizadas, umas
têm certa lógica de construção, outras não, mas estas observações são
apenas aparentes, pois os ternos pitagóricos se relacionam com várias
outras sequências numéricas.
3 4 5
8 6 10
5 12 13
15 8 17
12 16 20
7 24 25
24 10 26
21 20 29
16 30 34
9 40 41
35 12 37
32 24 40
27 36 45
20 48 52
11 60 61
Ternos Pitagóricos
64
5.02 - Ternos Pitagóricos e posição/ordem
Ricardo J. da Silva
Númerando as sequências de Ternos Pitagóricos na ordem com que elas
são geradas e destacando-as conforme características comuns: impar,
par, ímpar e cujo primeiro termo é um número ímpar e o segundo e ter-
ceiro termos somados é um número quadrado perfeito, percebe-se que
suas posicões/ordens correspondem a números triangulares.
1, 3, 6, 10, 15,... são números triangulares.
O intervalo entre um Terno Pitagórico Primitivo e outro ocorre a sequ-

ência de números naturais:
a) entre os ternos 3-4-5 e 5-12-13 há 1 intervalo;
b) entre os ternos 5-12-13 e 7-24-25 há 2 intervalos e assim sucessiva-

mente.
Posição de Ternos Pitagóricos
posição/ordem Ternos Pitagóricos
1 3 4 5
2 8 6 10
3 5 12 13
4 15 8 17
5 12 16 20
6 7 24 25
7 24 10 26
8 21 20 29
9 16 30 34
10 9 40 41
11 35 12 37
12 32 24 40
Ternos Pitagóricos
65
Ricardo J. da Silva
13 27 36 45
14 20 48 52
15 11 60 61
Ternos Pitagóricos
66
5.03 - Ternos Pitagóricos e soma dos seus termos
Ricardo J. da Silva
A soma de cada Terno Pitagórico Primitivo tem como resultado um
número oblongo.
Números oblongos, também denominados de números retângulares, são

números que são produtos de dois números consecutivos.
Números oblongos são números que são o dobro de um número triangu-

lar.
Dividindo-se um número oblongo (número retângular) por 2, obtem-se

um número triangular.
12 : 2 = 6
30 : 2 = 15
56 : 2 = 28
90 : 2 = 45
132 : 2 = 66
6, 15, 28, 45, 66,... são números triangulares.
Ternos Pitagóricos
67
A tabela a seguir apresentam as somas dos três termos dos 15 primeiros
Ricardo J. da Silva
ternos pitagóricos primitivos.
Ternos Pitagóricos
e números oblongos
números
posição/ Ternos Pitagóricos oblongos
ordem soma
1 3 4 5 12
2 8 6 10
3 5 12 13 30
4 15 8 17
5 12 16 20
6 7 24 25 56
7 24 10 26
8 21 20 29
9 16 30 34
10 9 40 41 90
11 35 12 37
12 32 24 40
13 27 36 45
14 20 48 52
15 11 60 61 132
Ternos Pitagóricos
68
5.04 - Ternos Pitagóricos e produto do primeiro termo com um consecutivo
Ricardo J. da Silva
O produto do primeiro termo de um Terno Pitagórico Primitivo com o
seu consecutivo tem como resultado o número oblongo que também é a
soma dos termos desse mesmo terno pitagórico.
Somas de Sequências de Ternos Pitagóricos
posição/ Ternos Pitagóricos números número

ordem consecutivos oblongo
produto
1 3 4 5 3x4= 12
2 8 6 10
3 5 12 13 5x6= 30
4 15 8 17
5 12 16 20
6 7 24 25 7x8= 56
7 24 10 26
8 21 20 29
9 16 30 34
10 9 40 41 9 x 10 = 90
11 35 12 37
12 32 24 40
13 27 36 45
14 20 48 52
15 11 60 61 11 x 12 = 132
Ternos Pitagóricos
69
CARRINHOS DE ROLIMÃ
Ricardo J. da Silva
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Ternos Pitagóricos
70
6
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
TRIÂNGULOS Pitagóricos
Triângulo Pitagóricos
71
6.01 - Ternos Pitagóricos Primitivos de Ordem Triangular
Ricardo J. da Silva
Elaborando-se uma nova tabela somente com os Ternos Pitagóricos
Primitivos de Ordem Triangular, obtem-se uma nova ordem para os
mesmos.
Esta nova ordem é um dos elementos que serão utilizados em cálculos

aritméticos para se determinar a hipotenusa em um Triângulo Pitagóri-
co.
Ternos Pitagóricos de ordem triangular
posição/ catetos soma produto

ordem menor maior hipotenusa lados catetos
1 3 4 5 12 12
2 5 12 13 30 60
3 7 24 25 56 168
4 9 40 41 90 360
5 11 60 61 132 660
Triângulos Pitagóricos
72
6.02 - Triângulo Pitagórico 3-4-5 e cálculo do cateto menor
Ricardo J. da Silva

1 3 4 5 12 12
Em um triângulo retângulo cujo cateto maior mede 4 unidades e a hipo-

tenusa 5 unidades. Qual é a medida do cateto menor?
Método 1
a) subtrai-se o cateto maior da hipotenusa;
5-4=1
b) soma-se o cateto maior e hipotenusa;
5+4=9
c) multiplica-se a diferença e a soma;
1x9=9
d) extrai-se a raiz quadrada;
√9 = 3
Solução: 3 é a medida do cateto menor.
73
Método 2
Ricardo J. da Silva
5-4=1
extrai-se a raiz quadrada;
√1 = 1
5+4=9
√9 = 3
1x3=3
74
6.03 - Triângulo Pitagórico 3-4-5 e cálculo do cateto maior
Ricardo J. da Silva

1 3 4 5 12 12
Em um triângulo retângulo cujo cateto menor mede 3 unidades e a hipo-

tenusa 5 unidades. Qual é a medida do cateto maior?
a) subtrai-se o cateto menor da hipotenusa;
5-3=2
b) soma-se o cateto menor e hipotenusa;
5+3=8
2 x 8 = 16
√16 = 4
Solução: 4 é a medida do cateto maior.
75
6.04 - Triângulo Pitagórico 3-4-5 e cálculo da hipotenusa
Ricardo J. da Silva
Os cálculos aritméticos utilizados para se determinar a hipotenusa em
Triângulo Pitagórico tem como base pesquisas, estudos e matérias do
WebSite Os Fantásticos Números Primos, bem como os conteúdos dos
livros digitais relacionadas na Bibliografia.
Acredito ser este algorítmo inédito, pois até momento, não se verificou
matérias semelhantes publicadas em livros, artigos, teses ou outros
estudos relacionados a cálculos de lados de Triângulos Retângulos, bem
como em alguns livros do ensino médio.

1 3 4 5 12 12
Em um triângulo retângulo cujo cateto menor mede 3 unidades e o cate-

to maior 4 unidades. Qual é a medida da hipotenusa?
a) soma-se o cateto menor com o cateto maior;
3+4=7
b) multiplica-se o cateto menor pelo cateto maior;
3 x 4 = 12
c) dividi-se o produto dos catetos pela nova ordem do terno pitagórico

3-4-5, neste caso é o número 1;
12 : 1 = 12
76
a soma dos lados do triângulo, neste caso é igual ao produto dos catetos.
Ricardo J. da Silva
d) subtrai-se a soma dos catetos da soma dos lados do triângulo;
12 - 7 = 5
Solução: 5 é a medida da hipotenusa.
77
6.05 - Ternos Pitagóricos Derivados do terno 3-4-5
Ricardo J. da Silva
A seguinte tabela apresenta os 3 primeiros ternos pitagóricos derivados
do Terno Pitagórico Primitivo de Ordem Triangular 3-4-5.
A partir do terno 3-4-5, os ternos derivados são o dobro, do dobro, do

antecessor:
3-4-5
6-8-10
12-16-20
24-32-40
posição/ Terno Pitagórico 3-4-5 e derivados

ordem
1 3 4 5
2 8 6 10
3 5 12 13
4 15 8 17
5 12 16 20
6 7 24 25
7 24 10 26
8 21 20 29
9 16 30 34
10 9 40 41
11 35 12 37
12 32 24 40
13 27 36 45
14 20 48 52
15 11 60 61
78
Elaborando-se uma nova tabela somente com os ternos pitagóricos deri-
Ricardo J. da Silva
vados do terno 3-4-5 e alocando-os em relação aos lados de um triângu-
lo retângulo, obtem-se uma nova ordem para os mesmos.
Esta nova ordem que está relacionada às potências de base 2 é um dos

elementos que serão utilizados em cálculos para se determinar a hipote-
nusa em um Triângulo Pitagórico Derivado Triangular.
Ternos Pitagóricos Derivados Triangular derivados de Ternos Pitagóri-

cos Primitivos de Ordem Triangular possui todos termos pares.
Multiplicando cada um dos termos do terno 3-4-5 por potências de base

2 obtêm-se também os seus ternos derivados.
Os ternos derivados são o dobro do anterior, o dobro do dobro do ante-

rior, o dobro do dobro do dobro do anterior e assim sucessivamente.
Terno Pitagórico 3-4-5 e derivados
fator catetos soma produto

multiplicação menor maior hipotenusa lados catetos
potências
de base 2
1 3 4 5 12 12
2 6 8 10 24 48
4 12 16 20 48 192
8 24 32 40 96 768
79
6.06 - Triângulo Pitagórico 6-8-10 e cálculo do cateto menor
Ricardo J. da Silva
Terno Pitagórico 3-4-5 e derivados
fator catetos soma produto

multiplicação menor maior hipotenusa lados catetos
potências
de base 2
2 6 8 10 24 48
Em um triângulo retângulo cujo cateto maior mede 8 unidades e a hipo-

tenusa 10 unidades. Qual é a medida do cateto menor?
10 - 8 = 2
10 + 8 = 18
2 x 18 = 36
√36 = 6
80
6.07 - Triângulo Pitagórico 6-8-10 e cálculo do cateto maior
Ricardo J. da Silva
Em um triângulo retângulo cujo cateto menor mede 6 unidades e a hipo-
tenusa 10 unidades. Qual é a medida do cateto maior?
Método 1
10 - 6 = 4
10 + 6 = 16
4 x 16 = 64
√64 = 8
81
Método 2
Ricardo J. da Silva
10 - 6 = 4
√4 = 2
10 + 6 = 16
√16 = 4
c) multiplica-se as raízes;
2x4=8
82
6.08 - Triângulo Pitagórico 6-8-10 e cálculo hipotenusa
Ricardo J. da Silva
Os cálculos utilizados para se determinar a hipotenusa em Triângulo
Pitagórico tem como base pesquisas, estudos e matérias do WebSite Os
Fantásticos Números Primos, bem como os conteúdos dos livros digi-
tais aqui divulgados.
Acredito ser este algorítmo inédito, pois até o momento, não se veri-
ficou matérias semelhantes em livros, artigos, teses ou outros estudos
relacionados a cálculos de lados de Triângulos Retângulos, bem como
em alguns livros do ensino médio.
Em um triângulo retângulo cujo cateto menor mede 6 unidades e o cate-

to maior 8 unidades. Qual é a medida da hipotenusa?
a) soma-se o cateto menor com o cateto maior;
6 + 8 = 14
b) multiplica-se o cateto menor pelo cateto maior;
6 x 8 = 48
c) dividi-se o produto dos catetos pela potência de base 2, neste caso é o

número 2;
48 : 2 = 24
a soma dos lados do triângulo é 1/2 do produto dos catetos
d) subtrai-se a soma dos catetos da soma dos lados do triângulo;
24 - 14 = 10
Solução: 10 é a medida da hipotenusa.
83
MÓVEIS ENCAIXÁVEIS
Ricardo J. da Silva
Se você é um apaixonado por bricolagem
e gosta de por a mão na massa para fazer
e montar móveis e objetos, nós da Encaixe Monte
damos uma mãozinha, temos vários projetos de desenhos de
móveis e objetos prontos para ajudá-lo
em sua empreitada.
Os projetos Encaixe Monte também podem ser utilizados na

confecção de brinquedos ou mini-móveis de decoração
encaixáveis com os quais tanto crianças como adultos podem
montá-los de uma forma lúdica e divertida,
pois podem ser produzidos com tamanhos
variados dependendo da escala a ser utilizada.
Acesse o site:
84
7
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
QUADRADOS INSCRITOS EM QUADRADOS
Quadrados inscritos em quadrados
85
7.01 - Raiz quadrada de 2
Ricardo J. da Silva
Números irracionais são números que possuem infinitos algarismos não
periódicos após a vírgula.
Os números irracionais não podem ser gerados da divisão de dois núme-

ros inteiros.
Através de processo geométrico podemos determinar um ponto em que

um número irracional ocupa numa reta numerada.
a) desenha-se um quadrado de lado unitário sobre a reta numerada;
b) traça-se um arco de circunferência com centro no ponto 0 da reta e

do vértice superior direito do quadrado até a reta numerada;
c) a intersecção do arco de circunferência com a reta numerada corres-

ponde a √2, que é aproximadamente 1,4142...
86
7.02 - Determinando área e lado de quadrado
Ricardo J. da Silva
No cápitulo 1 Revendo Números do livro Realidade Matemática 8°
ano são apresentados modelos matemáticos cujos objetivos são demons-
trar conceitos iniciais sobre números racionais e irracionais.
Fazendo análises desses modelos matemáticos, eles revelam interes-

santes regularidades tanto nas configurações geométricas quanto nas
sequências numéricas que eles geram.
Fonte: Adaptado do livro Realidade Matemática - 8° ano/Gelson Iezzi,

Owaldo Dolce, Antonio Machado - 6a edi - São Paulo - Atual , 2009.
Quadrado 1
Os lados do Quadrado 1 medem 1cm.
Traçando-se uma diagonal, dividi-se o quadrado em duas partes.
Responda:
Qual é a área do quadrado?
Qual é a área de cada parte?
87
Quadrado 2
Ricardo J. da Silva
Juntando-se quatro quadradinhos de 1cm de lado, forma-se um quadra-
do maior de 2cm de lado.
No interior do quadrado maior, forma-se um outro quadrado (cor cinza)
Responda:
Qual é a área do quadrado cinza?
Quanto medem os seus lados?
A medida dos lados é um número inteiro?
É um número racional (fracionário)?
88
7.03 - Quadrados dinâmicos
Ricardo J. da Silva
Quadrados dinâmicos são quadrados construídos a partir de um qua-
drado de lado unitário cujos lados e diagonais quando aumentados em
proporcão geométrica ora apresentam lados de números inteiros, ora
apresentam lados de números irracionais.
Veja os métodos de construções e os exemplos a seguir.
Quadrados dinâmicos a partir de ponto médio
Quadrados dinâmicos a partir de lados e diagonais - método 1
89
Ricardo J. da Silva
90
7.04 - Quadrado de área 5 inscrito em quadrado de lado 3
Ricardo J. da Silva
No quadrado de lado 3, qual é a medida aproximada do lado do quadra-
do inscrito de área 5?
Demarcando o quadrado de área 5, podemos decompô-lo em 4 triângu-

los e 1 quadrado menor com as seguintes áreas:
Método 1
área de cada triângulo: T1, T2, T3 e T4.
base x altura / 2
4x[(2x1)/2]=
=4x1=4
área do quadrado Q1 = 1 x 1 = 1
Portanto a área do quadrado incrito é igual a 5cm2 (4 + 1) e a medida

do seu lado é √5 = 2,23..., um número irracional.
91
Método 2
Ricardo J. da Silva
área do quadrado maior (cor verde): 3 x 3 = 9
base x altura / 2
4 x [( 2 x 1 ) / 2] =
=4x1=4
área dos 4 triângulos subtraídas do quadrado maior é igual a área do

quadrado inscrito.
9-4=5
medida do lado do quadrado inscrito.

√5 = 2,23...
92
Ricardo J. da Silva
do inscrito de área 17 ?

Método 1
área de cada triângulo: T1, T2, T3 e T4
base x altura / 2
4 x [( 4 x 1 ) / 2] =
=4x2=8
Portanto a área do quadrado inscrito é igual a 17cm2 (8 + 9) e a medida

do lado √17 = 4,12...
93
Método 2
Ricardo J. da Silva
área do quadrado maior: 5 x 5 = 25
base x altura / 2
4 x [( 4 x 1 ) / 2] =
=4x2=8

quadrado inscrito.
25 - 8 = 17
√17 = 4,1231...
A partir dos modelos matemáticos e cálculos apresentados é possível

generalizar e formar expressões aritméticas que nos forneçam números
que extraídos suas raízes quadradas deem como resultados números
irracionais.
94
7.06 - Expressão aritmética 1 - quadrados e triângulos inscritos em quadrados
Ricardo J. da Silva
Um número quadrado ímpar somado com o dobro de sua raiz quadrada
e duas unidades tem como resultado um número que extraído a sua raiz
quadrada tem como resultado um número irracional.
Exemplo 1)
1² + 2 + 2 =
= 1 + 2 + 2 = 5 (número primo)
√5 = 2,23...
Exemplo 2)
3² + 6 + 2 =
= 9 + 6 + 2 = 17 (número primo)
√17 = 4,1231...
Exemplo 3)
5² + 10 + 2 =
= 25 + 10 + 2 = 37 (número primo)
√37 = 6,0827...
Cálculos efetuados e tabulados com os 1000 primeiros números quadra-

dos ímpares perfeitos demonstram que os lados dos quadrados inscritos
são todos números irracionais.
A tabela a seguir apresenta alguns resultados a partir de cálculos aritmé-

ticos.
95
Número quadrado somado com seu dobro e duas unidades
Ricardo J. da Silva
área
número quadrado dobro quadrado raiz
ímpar raiz inscrito quadrada
1 1 + 2 + 2 = 5 2,2360
3 9 + 6 + 2 = 17 4,1231
5 25 + 10 + 2 = 37 6,0827
7 49 + 14 + 2 = 65 8,0622
9 81 + 18 + 2 = 101 10,0498
11 121 + 22 + 2 = 145 12,0415
13 169 + 26 + 2 = 197 14,0356
15 225 + 30 + 2 = 257 16,0312
17 289 + 34 + 2 = 325 18,0277
19 361 + 38 + 2 = 401 20,0249
21 441 + 42 + 2 = 485 22,0227
23 529 + 46 + 2 = 577 24,0208
25 625 + 50 + 2 = 677 26,01922
27 729 + 54 + 2 = 785 28,0178
29 841 + 58 + 2 = 901 30,0166
31 961 + 62 + 2 = 1025 32,0156
33 1089 + 66 + 2 = 1157 34,014
35 1225 + 70 + 2 = 1297 36,0138
37 1369 + 74 + 2 = 1445 38,0131
39 1521 + 78 + 2 = 1601 40,0124
41 1681 + 82 + 2 = 1765 42,0119
43 1849 + 86 + 2 = 1937 44,0113
45 2025 + 90 + 2 = 2117 46,0108
47 2209 + 94 + 2 = 2305 48,010
49 2401 + 98 + 2 = 2501 50,009
96
7.07 - Expressão numérica 2 - quadrados e triângulos inscritos em quadrados
Ricardo J. da Silva
O dobro de uma raiz quadrada ímpar subtraída de duas unidades e pos-
teriomente subraída do número quadrado ímpar correspondente igual
ou maior que 9 tem como resultado um número que extraído a sua raiz
quadrada tem como resultado um número irracional.
Exemplo 1)
3² - (6 - 2) =
= 9 - 4 = 5 (número primo)
√5 = 2,23...
Exemplo 2)
5² - (10 - 2) =
= 25 - 8 = 17 (número primo)
√17 = 4,1231...
Exemplo 3)
7² - (14 - 2) =
= 49 - 12 = 37 (número primo)
√37 = 6,0827...
Cálculos efetuados e tabulados com os 1000 primeiros números quadra-

dos ímpares perfeitos demonstram que os lados dos quadrados inscritos
são todos números irracionais, com exceção do primeiro cálculo cuja
raiz quadrada é 1. A tabela a seguir apresenta alguns resultados.
97
Dobro de um araiz quadrada
Ricardo J. da Silva
subtraída de duas unidades
e subtraída de seu quadrado
área
número quadrado dobro quadrado raiz
ímpar raiz inscrito quadrada
1 1 - (2 - 2) = 1 1
3 9 - (6 - 2) = 5 2,236
5 25 - ( 10 - 2) = 17 4,1231
7 49 - ( 14 - 2) = 37 6,082
9 81 - ( 18 - 2) = 65 8,062
11 121 - ( 22 - 2) = 101 10,04
13 169 - ( 26 - 2) = 145 12,0415
15 225 - ( 30 - 2) = 197 14,035
17 289 - ( 34 - 2) = 257 16,031
19 361 - ( 38 - 2) = 325 18,027
21 441 - ( 42 - 2) = 401 20,0249
23 529 - ( 46 - 2) = 485 22,0227
25 625 - ( 50 - 2) = 577 24,020
27 729 - ( 54 - 2) = 677 26,019
29 841 - ( 58 - 2) = 785 28,017
31 961 - ( 62 - 2) = 901 30,016
33 1089 - ( 66 - 2) = 1025 32,015
35 1225 - ( 70 - 2) = 1157 34,014
37 1369 - ( 74 - 2) = 1297 36,013
39 1521 - ( 78 - 2) = 1445 38,0131
41 1681 - ( 82 - 2) = 1601 40,012
43 1849 - ( 86 - 2) = 1765 42,01
45 2025 - ( 90 - 2) = 1937 44,011
47 2209 - ( 94 - 2) = 2117 46,0108
49 2401 - ( 98 - 2) = 2305 48,010
98
CASINHAS P/ CÃES e GATOS
Ricardo J. da Silva
em sua empreitada.

Acesse o site:

99
8
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
TEOREMA DE PITÁGORAS E QUADRADOS

INSCRITOS EM QUADRADOS
Teorema de Pitágoras e quadrados inscritos em quadrados
100
8.01 - Teorema de Pitágoras
Ricardo J. da Silva
O Teorema de Pitágoras (a² = b² + c² ) é uma das fórmulas mais impor-
tantes e muito utilizada para se efetuarem cálculos aritméticos, algébri-
cos e trigonométricos a partir de um triângulo retângulo.
A sua estrutura carrega grandes quantidades de informações e conceitos

matemáticos que se relacionam entre si.
Com o Teorema de Pitágoras, para citar alguns exemplos, são possíveis

de se:
a) calcular lados, áreas e alturas de triângulos retângulos;
b) calcular lados, áreas e alturas das mais diversas figuras geométricas

regulares;
c) calcular distâncias acessíveis e distâncias inacessíveis, como distân-

cias planetárias: da Terra ao Sol; da Terra a Lua; da Lua ao Sol, etc.
Neste estudo são demonstradas novas relações numéricas entre o Teore-

ma de Pitágoras e construções geométricas com a sequência de números
triangulares bem como com números irracionais e números primos.
101
8.02 - Teorema de Pitágoras do livro Chou Pei Suan Ching
Ricardo J. da Silva
Na demonstração do Teorema de Pitágoras, com o qual os chineses cha-
mam de Teorema Gou-gu, publicada no livro Chou Pei Suan Ching, o
quadrado de área 25 se encontra em um quadrado quadriculado e é for-
mando por 4 triângulos retângulos cujas hipotenusas formam os lados
do quadrado inscrito e um quadradinho central.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Chou_Pei_Suan_Ching#/media/
File:Chinese_pythagoras.jpg
Cada triângulo retângulo possui a seguinte área:
bxh/2
3 x 4 = 12
= 12 / 2 = 6
Reparar que há um quadradinho no centro do quadrado incrito.
Então, 4 triângulos x 6 (área) = 24

102
24 + 1 (quadradinho central) = 25 (área do quadrado maior)
Ricardo J. da Silva
Partindo-se dos exemplos expostos e principalmente da demonstração
chinesa do Teorema de Pitágoras, quando é que um quadrado inscrito
em um quadrado terá a sua área e consequentemente a sua raiz qua-
drada números inteiros.
Assim como na antiga China, também já era de conhecimento das

antigas civilizações mesopotâmicas e egípcia a manipulação do Terno
Pitagórico 3, 4, 5 e sua relação com o triângulo retângulo.
103
Ricardo J. da Silva
do de área 5?

Método 1
base x altura / 2
4 x [( 2 x 1 ) / 2 ] =
=4x1=4
Portanto a área do quadrado inscrito é igual a 5cm2 (4 + 1) e a medida

104
Método 2
Ricardo J. da Silva
área do quadrado maior: 3 x 3 = 9
base x altura / 2
4 x [( 2 x 10) / 2] =
=4x1=4

quadrado inscrito.
9-4=5

√5 = 2,23...
105
Ricardo J. da Silva
Construindo-se um quadrado quadriculado de lado 5 e área 25 e inscre-
vendo um outro quadrado, qual é a área e o lado do quadrado inscrito?
base x altura / 2
4 x [( 3 x 2) / 2] =
= 4 x 3 = 12
Portanto a área do quadrado inscito é igual a 13 cm² (12 + 1) e a medida

106
Ricardo J. da Silva
Construindo-se um quadrado quadriculado de lado 7 e área 49 e inscre-
vendo um outro quadrado, qual é a área e o lado do quadrado inscrito?
base x altura / 2
4 x [( 4 x 3) / 2] =
= 4 x 6 = 24
Portanto a área do quadrado inscrito é igual a 25 cm² (24 + 1) e a medi-

da do seu lado é √25 = 5, um número inteiro.
Parafraseando...
...Bhaskara Akaria (1114-1185) matemático indiano, também conhecido

como Bhaskaracharya.
107
Nota: Não confudir com o também matemático indiano Bhaskara I
Ricardo J. da Silva
que viveu no século VI.
Aqui está!,
Contemple!,
Veja!...
...pois a construção geométrica no livro chinês Chou Pei Suan Ching

com a demostração do Teorema de Pitágoras com quadrado inscrito
em um quadrado é uma das quatro variantes que podem ser construí-
das com um quadrado de lado unitário central conforme explanações e
cálculos a seguir.
108
8.06 - Quadrados inscritos em quadrados e regularidades numéricas
Ricardo J. da Silva
As expressões numéricas utilizadas para os cálculos de áreas e lados de
quadrados inscritos em quadrados nos exemplos apresentados anterior-
mente, têm em suas formações termos da sequência de números triangu-
lares, vejamos:
cálculo 1
4 x [( 2 x 1 ) / 2] =
4x1=4
4 multiplicado pelo triangular 1.
cálculo 2
4 x [( 3 x 2 ) / 2] =
4 x 3 = 12
cálculo 3
4 x [( 4 x 3 ) / 2] =
4 x 6 = 24
6 é um número triangular e perfeito.
Nos cálculos encontramos o primeiro quadrado inscrito em um quadra-

do cujas área e lado são números inteiros.
Simples coincidência ou há relação entre a construção geométrica com

número perfeito e número inteiro?
109
8.07 - Número 4 multiplicado por número triangular
Ricardo J. da Silva
Montando-se tabela a partir da expressão numérica citada anteriormente
e efetuando-se os cálculos, verifica-se que entre os 1000 primeiros nú-
meros triangulares multiplicados por 4 geram 4 sequências que corres-
pondem às areas e lados de quadrados inscrito em quadrados formados
por números inteiros, os demais resultados geram números irracionais.
A tabela a seguir apresenta alguns cálculos.
Número 4
multiplicado por
número triangular
área
multiplicação produto do raiz
triangular quadrado
4 x 1 = 4 1 = 5 2,236068
4 x 3 = 12 1 = 13 3,605551
4 x 6 = 24 1 = 25 5
4 x 10 = 40 1 = 41 6,403124
4 x 15 = 60 1 = 61 7,81025
4 x 21 = 84 1 = 85 9,219544
4 x 28 = 112 1 = 113 10,63015
4 x 36 = 144 1 = 145 12,04159
4 x 45 = 180 1 = 181 13,45362
4 x 55 = 220 1 = 221 14,86607
4 x 66 = 264 1 = 265 16,27882
4 x 78 = 312 1 = 313 17,69181
4 x 91 = 364 1 = 365 19,10497
4 x 105 = 420 1 = 421 20,51828
4 x 120 = 480 1 = 481 21,93171
110
Ricardo J. da Silva
4 x 136 = 544 1 = 545 23,34524
4 x 153 = 612 1 = 613 24,75884
4 x 171 = 684 1 = 685 26,1725
4 x 190 = 760 1 = 761 27,58623
4 x 210 = 840 1 = 841 29
4 x 231 = 924 1 = 925 30,41381
4 x 253 = 1012 1 = 1013 31,82766
4 x 276 = 1104 1 = 1105 33,24154
4 x 300 = 1200 1 = 1201 34,65545
4 x 325 = 1300 1 = 1301 36,06938
4 x 351 = 1404 1 = 1405 37,48333
4 x 378 = 1512 1 = 1513 38,8973
4 x 406 = 1624 1 = 1625 40,31129
4 x 435 = 1740 1 = 1741 41,72529
4 x 465 = 1860 1 = 1861 43,13931
4 x 496 = 1984 1 = 1985 44,55334
4 x 528 = 2112 1 = 2113 45,96738
4 x 561 = 2244 1 = 2245 47,38143
4 x 595 = 2380 1 = 2381 48,79549
4 x 630 = 2520 1 = 2521 50,20956
4 x 666 = 2664 1 = 2665 51,62364
4 x 703 = 2812 1 = 2813 53,03772
4 x 741 = 2964 1 = 2965 54,45181
4 x 780 = 3120 1 = 3121 55,86591
4 x 820 = 3280 1 = 3281 57,28001
4 x 861 = 3444 1 = 3445 58,69412
4 x 903 = 3612 1 = 3613 60,10824
4 x 946 = 3784 1 = 3785 61,52235
4 x 990 = 3960 1 = 3961 62,93648
4 x 1035 = 4140 1 = 4141 64,3506
4 x 1081 = 4324 1 = 4325 65,76473
111
8.08 - Quadrados inscritos em quadrados e números inteiros
Ricardo J. da Silva
4 expressões numéricas relacionadas às construções geométricas de
quadrados inscritos em quadrados cujos resultados são números intei-
ros: as áreas dos quadrados bem como suas raízes quadradas.
4 x 6 = 24 1 = 25 5
4 x 210 = 840 1 = 841 29
4 x 7140 = 28560 1 = 28561 169
4 x 242556 = 970224 1 = 970225 985
112
MÓVEIS INFANTIS
Ricardo J. da Silva
em sua empreitada.

Acesse o site:

113
9
Ricardo J. da Silva
CAPÍTULO
TEOREMA DE PITÁGORAS
E O LIVRO CHO PEI SUAN CHING
Teorema de Pitágoras e o livro Chou Pei Suan Ching
114
9.01 - Livro Shou Pei Suan Ching
Ricardo J. da Silva
Zhoubi suanjing (Clássico Aritmético do Gnomon e os Caminhos
Circulares do Céu) é um livro chinês sobre astronomia e matemática
datado de aproximadamente 100 aC.
“Zhou” refere-se à antiga dinastia Zhou (1046–256 aC).
“Bi” significa coxa e, de acordo com o livro, refere-se ao gnômon do

relógio de sol.
“Suan Jing” “clássico da aritmética”.
Chou Pi Suan Ching - transliteração.
A imagem de detalhe do livro é de uma cópia da dinastia Ming impres-

sa em 1603. Esses diagramas foram adicionados ao texto original em
algum ponto na tentativa de ilustrar uma prova de dissecação do “Teore-
ma de Pitágoras”, conhecido pelos chineses como teorema de Gou-gu.
Na página à direita, diagrama de um prova visual do Teorema de Pitá-

goras.
Neste estudo os diagramas de triângulos serão referenciados seguindo o

exemplo: Triângulo 3-4-5 de Gou-Gu, preservando desta forma o modo
como os chineses o denominam, assim como nós ocidentais estamos
acostumados a denominar: Teorema de Pitágoras, Triângulo Pitagórico,
Triângulo de Pitágoras, Ternos Pitagóricos, Tripla Pitagórica, etc.
115
Ricardo J. da Silva
Fonte: https://www.maa.org/press/periodicals/convergence/mathemati-
cal-treasures-zhoubi-suanjing
Os estudos aqui apresentados são complementares a outros estudos pu-

blicados no WebSite: www.fantaticosnumerosprimos.com.br.
As construções de diagramas quadriculados com retângulos e triângulos

retângulos inscritos aqui referenciados para se contruirem outros triân-
gulos retângulos, possuem em suas estruturas interessantes propriedades
geométricas e aritméticas:
a) de que os cálculos para se saber as medidas dos lados de um triângu-

lo retângulo estão estritamente relacionados com o quadradinho central
do diagrama;
116
b) de que a diferença entre cateto menor e cateto maior forma a área do
Ricardo J. da Silva
quadradinho central;
c) de que os cálculos referente a lados de triângulos retângulo podem

ser efetuados aritmeticamente.
117
9.02 - Triângulo Retângulo 3-4-5 de Gou-gu e métodos de construção
Ricardo J. da Silva
Para a construção de um Triângulo Retângulo 3-4-5 de Gou-gu, segue-
se as seguintes etapas:
a) desenha-se um quadrado quadriculado de 7 cm de lado;
b) desenham-se 4 retângulos de base 4 cm e altura 3 cm, de forma que

um par fique na vertical e outro na horizontal;
c) traça-se a diagonal em cada um dos retângulos;
d) finalizando, desta forma, com um quadrado de lado de 5 cm inscrito

no quadrado de lado de 7 cm.
Observação importante: no centro do quadrado inscrito, forma-se um

quadrado de lado de 1cm.
118
9.03 - Triângulo Retângulo 3-4-5 de Gou-gu e cálculos aritméticos
Ricardo J. da Silva
Cálculos para se saber a área do quadrado inscrito
Área do quadrado maior
7² = 49 cm²
Área de cada triângulo
(base x altura) / 2
[(4 x 3)] / 2 = 6
4 triângulos x 6 = 24 cm²
49 cm² - 24 cm² = 25 cm²
Resposta: A área do quadrado inscrito é 25 cm².
Cálculos para se saber a medida do lado do quadrado inscrito /

hipotenusa.
(base x altura) / 2
[(4 x 3)] / 2 = 6
24 cm² + 1cm² (área do quadradinho central) = 25 cm²
√25 = 5cm
Resposta: O lado do quadrado inscrito é 5 cm.

119
Observação: 5cm também é a medida da hipotenusa no triângulo retân-
Ricardo J. da Silva
gulo.
Cálculos para se saber a medida do cateto menor
5² = 25 cm²
25 cm² - 1 cm² (área do quadradinho central) = 24 cm²
24 cm² : (2 x 4) dobro do cateto maior
24 cm² : 8 = 3
Resposta: A medida do cateto menor é 3 cm.
Cálculos para se saber a medida do cateto maior
5² = 25 cm²
25 cm² - 1 cm² (área do quadradinho central) = 24 cm²
24 cm² : (2 x 3) dobro do cateto menor
24 cm² : 6 = 4
Resposta: A medida do cateto maior é 4 cm.
120
Ricardo J. da Silva
Para a construção de um Triângulo Retângulo 5-12-13 de Gou-gu, se-
gue-se as seguintes etapas:
b) desenham-se 4 retângulos de base 12 cm e altura 5cm, de forma que


no quadrado de lado de 17cm.

quadrado de lado de 7 cm.
121
Ricardo J. da Silva
17² = 289 cm²
(base x altura) / 2
[(12 x 5)] / 2 = 30
289 cm² - 120 cm² = 169 cm²

hipotenusa.
(base x altura) / 2
[(12 x 5)] / 2 = 30
120 cm² + 49 cm² (área quadrado central) = 169 cm²
√169 = 13

122
Ricardo J. da Silva
13² = 169 cm²
169 cm² - 49 cm² (área do quadrado central) = 120 cm²
120 cm² : 24 = 5
13² = 169 cm²
120 cm² : 10 = 12
123
Ricardo J. da Silva
Para a construção de um Triângulo Retângulo 7-24-25 de Gou-gu, se-
gue-se as seguintes etapas:
b) desenham-se 4 retângulos de base 24 cm e altura 7 cm, de forma que


no quadrado de lado de 31 cm.

quadrado de lado de 17 cm.
124
Ricardo J. da Silva
31² = 961 cm²
(base x altura) / 2
[(24 x 7)] / 2 = 84
961 cm² - 336 cm² = 625 cm²

hipotenusa.
(base x altura) / 2
[(24 x 7)] / 2 = 84
336 cm² + 289 cm² (área do quadrado central) = 625 cm²
√625 = 25

125
Ricardo J. da Silva
25² = 625 cm²
336 cm² : 48 = 7
25² = 625 cm²
336 cm² : (2 x 7) dobro do cateto menor
336 cm² : 14 = 24
126
PASSATEMPO
Ricardo J. da Silva
CAÇA-TERNOS
O Passatempo Caça-Ternos estimula

o raciocínio lógico e matemático, pois ao tentar encontrar
o dobro de determinado grupo de números,
antes há análise deste grupo de números;
como é, como é formado, quais são os números que
o formam, e posteriormente faz-se cálculos mentais
de adição ou multiplicação para ser saber
o múltiplo de cada um dos termos do terno.
Faça teste ON-LINE agora mesmo!

Acesse o site:
127
128
Bibliografia
bibliografia
Ricardo J. da Silva
Bibliografia - livros digitais (e-books)
Ricardo J. da Silva
CULLEN, Christopher. Astronomy and mathematics in ancient Chi-
na_ the Zhou bi suan jing. USA: Cambridge University Press,1996
DOMINGOS, Hygino H. Fundamentos de Aritmética - São Paulo:

Atual, 1991.
SILVA, Ricardo José da. Descobrindo Números Primos a partir de

Números Compostos. São Paulo, edição digital, 2019
SILVA, Ricardo José da. Estudos de Sequências Numéricas. São Pau-

lo, edição digital, 2013
SILVA, Ricardo José da. Manual do Quadrado Mágico Triplo. São

Paulo, edição digital, 2019
SILVA, Ricardo José da. Números Triangulares e Sequências

Numéricas. São Paulo, edição digital, 2013
SILVA, Ricardo José da. Os Fantásticos Números Primos. São Paulo,

edição digital, 2012
SILVA, Ricardo José da. Progressões Aritméticas e Geométricas. São

Paulo, edição digital, 2021
SILVA, Ricardo José da. Quadrados Mágicos e Sequências Numéri-

cas. São Paulo, edição digital, 2018
SILVA, Ricardo José da. O Triângulo Retângulo e as novas fórmulas

de cálculos dos seus lados. São Paulo, edição digital, 2014
Bibliografia
129
Bibliografia – Livros impressos
Ricardo J. da Silva
CARVALHO, Maria Cecília Costa e Silva. Padrões numéricos e se-
quências: São Paulo, Moderna, 1997
DANTE, Luiz Roberto Dante. Tudo é Matêmáica / Luiz Roberto Dante

- - 3. ed. - - São Paulo: Àtica, 2009
GIOVANNI José Rui, 1937 -. Nos domínios da matemática: 5a, 6a, 7a

e 8a séries /J. Timoni - Ed. Renovada - São Paulo: FTD, 1985
IEZZI, Gelson Realidade Matmática: / Gelson Iezzi,

Osvaldo Dolce, Antonio Machado. - 6. ed. - São Paulo: Atual, 2009
Bibliografia – Web-Sites
VIANNA, João José Luiz. Elementos de Arithmetica, 15ª. Edição

Livraria Francisco Alves, 1914 - disponível em http:// pt.wikisource.org
/ wiki/Elementos_de_Arithmetica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chou_Pei_Suan_Ching#/media/File:Chi-
nese_pythagoras.jpg
https://www.maa.org/press/periodicals/convergence/mathematical-trea-
sures-zhoubi-suanjing
Bibliografia
130

Livro Triangulo Retangulo Cortesia 08

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Livro registrado na Fundação Biblioteca Nacional

É o único polígono que não tem diagonal e eixo de simetria.

É o único polígono rígido, não sendo possível deformá-lo.

Aristarco de Samos, entre outros estudos, realizou os primeiros cálculos na tentativa de

Quantas propriedades, características e utilizações tem um triângulo retângulo.

O livro também inclui estudos da matemática chinesa, especialmente o Teorema Gou-gu

Designer Gráfico, Entusiasta Matemático e

Técnico em Publidade - Colégio Bilac - SP

1.00 - O triângulo .............................................................................................................................14

2.01 - O triângulo equilátero.............................................................................................................24

Parte 2 - Cálculos Aritméticos

5.00 - Ternos Pitagóricos e números triangulares............................................................................62

6.01 - Ternos Pitagóricos Primitivos de Ordem Triangular...............................................................72

7.01 - Raiz quadrada de 2................................................................................................................86

8.01 - Teorema de Pitágoras..........................................................................................................101

9.01 - Livro Shou Pei Suan Ching..................................................................................................115

Bibliografia - Livros digitais (e-books).............................................................................................129

É um polígono que não tem diagonal e é o único polígono rígido, isto é,

Quanto aos ângulos, o triângulo pode ser classificado como:

• Triângulo acutângulo - possui três ângulos internos agudos;

Quanto aos lados, o triângulo pode ser classificado como:

• Triângulo escaleno - possui três lados com medidas diferentes;

• hipotenusa - o maior lado de um triângulo retângulo e fica oposto ao

O triângulo retângulo tem uma grande utilização prática em diversas

Utilizando a fórmula: a² = b²+c², podemos saber as medidas dos lados

1.03 - O triângulo retângulo de catetos com medidas de 2cm e 1cm

• Cateto maior: 2cm

Observação: a diferença entre o cateto maior e o cateto menor é de 1

Somando o dobro do produto do cateto maior pelo cateto menor e a

Observação: a diferença entre o cateto maior e o cateto menor é de 2

Somando o dobro do produto do cateto maior pelo cateto menor e a

Observação: a diferença entre o cateto maior e o cateto menor é de 3

Somando o dobro do produto do cateto maior pelo cateto menor e a

1.07 - O triângulo retângulo de cateto maior de 4cm e hipotenusa de 5cm

• Cateto maior: 4cm

Somando o dobro do produto do cateto maior pelo cateto menor e a

1.09 - O triângulo retângulo de cateto menor de 12cm e hipotenusa de 37cm

• Cateto maior: o queremos descobir

Somando o dobro do produto do cateto maior pelo cateto menor e a

O que difere na fórmula é a nomenclatura em relação aos lados de cada

Para retângulo cuja medida da base seja maior que a altura :

O dobro do produto da base pela altura mais a diferença da base pela

2 . (base . altura ) + ( base - altura )² = d²

Para retângulo cuja medida da altura seja maior que a base :

O dobro do produto da altura pela base mais a diferença da altura pela

2.(base . altura) + (altura - base)² = d²

Para triângulo retângulo:

O dobro do produto do catetos mais a diferença do cateto maior pelo

2 . ( cateto maior . cateto menor ) + ( cateto maior - cateto menor )² = a²

O TRIÂNGULO RETÂNGULO DE ÂNGULOS

Triângulo Retângulo 30-60-90 graus

Na Figura 2-1, temos um triângulo equilátero medindo cada um dos

Traçando-se uma das alturas a partir de um de seus lados (linha pontil-

Para se obter a altura de um triângulo equilátero, divide-se a medida de

Triângulo Retângulo 30-60-90 graus

Uma das propriedades métricas interessantes no triângulo de ângulos

“Em todos os triângulos retângulos que têm um ângulo de 30º, a razão

medida do cateto oposto ao ângulo de 30º

Essa proporcionalidade constante no triângulo retângulo de ângulos 30º,

Triângulo Retângulo 30-60-90 graus

Aplicando o Teorema de Pitagoras: a²=b²+c², podemos confirmar que

Triângulo Retângulo 30-60-90 graus

Número multiplicado por um número irracional tem como resultado um