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BRASILEIRA 16601
Segunda edição
09.12.2021
o
O
Non-destructive testing — Acoustic emission — Test procedure of knuckle
rn
boom cranes with or without attached platform
us IV
e
int
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)
ÃO
o
L
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Exemplar para uso exclusivo - Certificação - Coleção para Auditores - 33.402.892/0002-97
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No SO
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ID
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U
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Número de referência
ABNT NBR 16601:2021
20 páginas
© ABNT 2021
Impresso por: Sandro Márcio Duarte Miranda
ABNT NBR 16601:2021
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Exemplar para uso exclusivo - Certificação - Coleção para Auditores - 33.402.892/0002-97
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© ABNT 2021
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
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www.abnt.org.br
Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
Introdução............................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Resumo do método de ensaio...........................................................................................6
5 Significado e uso.................................................................................................................7
6 Qualificação de pessoas....................................................................................................7
o
7 Sistema de medição de emissão acústica (EA)...............................................................7
O
8 Preparação do ensaio.........................................................................................................8
rn
9 Verificação do desempenho do sistema...........................................................................9
us IV
10 Calibração do sistema de medição...................................................................................9
e
11 Procedimento de ensaio...................................................................................................10
int
US
11.1 Procedimento de ensaio para guindastes sem cesto acoplado...................................10
11.2 Procedimento de ensaio para guindastes com cestos acoplados...............................12
)
12 Critérios de aprovação e reprovação do ensaio de emissão acústica
ÃO
o
de componentes em plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV)
L
UÇ
e componentes metálicos................................................................................................15
a p XC
13 Relatórios...........................................................................................................................15
OD
14 Precisão e tendência.........................................................................................................16
Exemplar para uso exclusivo - Certificação - Coleção para Auditores - 33.402.892/0002-97
PR
A.1 Sensores............................................................................................................................17
RE
E
r
A.3 Pré-amplificador................................................................................................................17
No SO
A.4 Filtros.................................................................................................................................18
ID
Figuras
Figura 1 – Principais componentes dos guindastes articulados hidráulicos
com cesto acoplado............................................................................................................4
Figura 2 – Posição de ensaio para guindaste articulado hidráulico somente
com lanças hidráulicas.....................................................................................................10
Figura 3 – Posição de ensaio para guindaste articulado hidráulico com lanças hidraúlicas
e manuais...........................................................................................................................10
Figura 4 – Sequência de carregamento do guindaste para cada posição de ensaio.................. 11
Figura 5 – Posição de ensaios para guindastes articulados hidráulicos com cesto acoplado.....12
Tabela
Tabela 1 – Componentes dos guindastes que devem ser monitorados com emissão acústica.....8
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O
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ÃO
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Exemplar para uso exclusivo - Certificação - Coleção para Auditores - 33.402.892/0002-97
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
o
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
O
rn
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
us IV
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
e
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
int
US
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
)
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
ÃO
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
o
L
UÇ
A ABNT NBR 16601 foi elaborada no Organismo de Normalização Setorial de Ensaios Não Destrutivos
a p XC
A ABNT NBR 16601:2021 cancela e substitui a ABNT NBR 16601:2017, a qual foi tecnicamente revisada.
a
A
No SO
Scope
RO
U
rm
This Standard establishes a procedure for acoustic emission (AE) testing of vehicle mounted knuckle
(P
a) telescopic cranes;
c) digger derricks.
Introdução
O método de ensaio de emissão acústica (EA) é usado para detectar e localizar fontes de emissão
genuínas da propagação de defeitos. A verificação dessas fontes de emissão requer o uso de outros
métodos de ensaios não destrutivos (END).
ATENÇÃO – Este método de ensaio requer a aplicação de cargas externas na estrutura do equipamento
a ser ensaiado. Cuidados devem ser tomados durante o ensaio para proteger pessoas e equipamentos
contra falhas ou instabilidade do equipamento ou de componentes.
Esta Norma não pretende cobrir todos os problemas de segurança associados ao seu uso. É de
o
responsabilidade do usuário desta Norma estabelecer as práticas de saúde e segurança apropriadas
O
e determinar a aplicabilidade das limitações legais antes do uso.
rn
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Exemplar para uso exclusivo - Certificação - Coleção para Auditores - 33.402.892/0002-97
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1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece um procedimento para ensaio de emissão acústica (EA) em guindastes
articulados hidráulicos instalados em veículos ou bases fixas, incluindo aqueles com cesto acoplado.
o
a) guindaste articulado hidráulico (guindauto);
O
rn
b) guindaste articulado hidráulico (guindauto), com cesto acoplado.
us IV
e
1.3 Esta Norma não é aplicável aos seguintes equipamentos:
int
US
a) guindaste telescópico;
)
b) guindaste telescópico autopropelido;
ÃO
o
L
c) digger derrick. UÇ
a p XC
NOTA Recomendações para procedimentos de reparo não são aplicáveis a esta Norma. Para outros
OD
PR
a
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2 Referências normativas
E
r
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
a
A
No SO
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
A
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
ID
(incluindo emendas).
IB
RO
ABNT NBR 15360, Ensaios não destrutivos – Emissão acústica – Caracterização do sistema de medição
ABNT NBR 15361, Ensaios não destrutivos – Ensaio de emissão acústica – Determinação da
reprodutibilidade da resposta do sensor de emissão acústica
ABNT NBR NM 302, Ensaios não destrutivos – Ensaio de emissão acústica (EA) – Terminologia
ABNT NBR NM 326, Ensaios não destrutivos – Montagem de sensores piezoelétricos de contato para
emissão acústica – Procedimento
ABNT NBR NM ISO 9712, Ensaios não destrutivos – Qualificação e certificação de pessoal em END
3 Termos e definições
Para os efeitos deste Documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR NM 302 e
os seguintes.
3.1.1
capacidade nominal do cesto acoplado
carga máxima, conforme estabelecido pelo fabricante, para a qual um cesto acoplado é projetado para
operar, consistindo na combinação do peso do pessoal e de todos os itens carregados dentro ou sobre
o cesto
o
3.1.2
O
rn
cesto acoplado
caçamba ou plataforma acoplada a um guindaste veicular para elevação de pessoas e execução
us IV
de trabalho em altura, com ou sem isolamento elétrico, podendo também elevar material de apoio
e
indispensável para a realização do serviço
int
US
3.1.3
delaminação
)
ÃO
descolamento ou deslizamento entre as camadas de fibras agregadas, que leva à perda significativa
o
da resistência mecânica do PRFV, podendo ter origem em descontinuidades ocasionadas durante
L
UÇ
o processo de fabricação ou em falha da resina que une as camadas de fibras ou mantas
a p XC
OD
NOTA Longas durações e média amplitude dos sinais de EA são características de delaminação.
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3.1.4
a
fibra
RE
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A
ID
3.1.5
IB
primeiro sinal
first hit
RO
U
evita que os demais canais processem os dados por um período de tempo especificado
NOTA O canal com um sensor o mais próximo da localização física da fonte de emissão será, então,
o único canal a processar os dados provenientes daquela fonte.
3.1.6
fissuramento da matriz do plástico reforçado por fibra de vidro
primeira fase do processo de falha de um plástico reforçado, caracterizada por múltiplas trincas na
resina polimérica
NOTA Este mecanismo é previsto no projeto da estrutura fabricada em material composto, para
redistribuição das tensões de fabricação e projeto. O fissuramento é caracterizado por sinais de EA de baixa
amplitude e pequena perda de resistência mecânica da estrutura.
3.1.7
guindaste articulado hidráulico
mecanismo operacional compreendendo uma coluna que gira sobre uma base e um sistema de lanças
acopladas na parte superior da coluna
3.1.8
plástico reforçado por fibra de vidro
PRFV
o
compósito de resina polimérica estruturada por fibra de vidro, que apresenta propriedades mecânicas
superiores àquelas da resina-base
O
rn
3.1.9
us IV
matriz do plástico reforçado por fibra de vidro
e
fase contínua em resina polimérica que envolve as fibras de um PRFV
int
US
3.1.10
ruptura de fibra
)
rompimento da fibra que ocasiona a redistribuição das tensões atuantes no PRFV
ÃO
o
L
NOTA UÇ
Altas amplitudes dos sinais de EA são normalmente interpretadas como quebra de fibra e estão
associadas à grande perda da resistência mecânica do PRFV.
a p XC
OD
3.1.11
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PR
seção isolante
qualquer parte de um guindaste, como uma lança suplementar feita de um material que tenha alta
a
RE
E
rigidez dielétrica, normalmente plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV) ou equivalente
a r
A
A
ID
Ver Figura 1.
IB
RO
U
rm
(P
o
O
rn
a) Guindaste articulado com cesto acoplado
us IV
e
int
US
)
ÃO
o
L
UÇ
b) Lança Jib para guindastes
a p XC
Legenda
OD
PR
Figura 1 – Principais componentes dos guindastes articulados hidráulicos com cesto acoplado
3.2.1
articulação da lança
estrutura que conecta o braço anterior com a lança
3.2.2
articulação do braço
estrutura que conecta a coluna com o braço anterior
3.2.3
base
estrutura metálica que contém os pontos de fixação, suporte da coluna giratória e seu sistema de giro
o
3.2.4
O
braço anterior
rn
elemento estrutural acoplado à coluna giratória e que suporta a lança
us IV
3.2.5
e
caçamba
int
plataforma
US
acessório do guindaste destinado à acomodação e elevação de pessoa(s)
)
ÃO
3.2.6
cilindro de inclinação do braço posterior
o
L
UÇ
cilindro hidráulico que movimenta o braço posterior
a p XC
OD
3.2.7
cilindro de estabilização
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PR
componente estrutural que, quando apropriadamente estendido até o solo, auxilia na estabilização
a
3.2.8
a
A
3.2.9
RO
cilindro hidráulico que atua no avanço e recuo das extensões telescópicas da lança
rm
(P
3.2.10
coluna giratória
elemento estrutural que suporta o braço anterior e a lança
3.2.11
controle de operação
comando dos movimentos e funções acessórias do guindaste
3.2.12
extensão da caçamba
extensão da plataforma
componente que é acoplado à porção extrema da lança e que suporta a caçamba ou a plataforma,
podendo ser metálico ou de material isolante
3.2.13
extensão da lança
componente estrutural que possibilita o aumento do alcance da lança, podendo ser de acionamento
manual ou hidráulico
NOTA Acionamento hidráulico é quando o movimento de extensão e retração é realizado por meio de
força hidráulica. Acionamento manual é quando o movimento de extensão e retração é realizado por meio de
força humana.
3.2.14
extensão do estabilizador
elemento estrutural que aumenta o alcance lateral dos cilindros de estabilização com acionamento
manual ou hidráulico
o
O
3.2.15
rn
braço posterior
us IV
elemento estrutural acoplado ao braço anterior e que suporta as extensões da lança
e
3.2.16
int
US
mecanismo de giro
conjunto de dispositivos que promove o giro da coluna
)
ÃO
3.2.17
o
pino de articulação da caçamba
L
eixo horizontal por meio do qual a caçamba ou a plataforma se inclina em relação à lança
OD
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3.2.18
PR
eixo horizontal por meio do qual a lança se articula em relação ao braço anterior
r
3.2.19
a
A
No SO
eixo horizontal por meio do qual o braço anterior se articula em relação à coluna
ID
IB
3.2.20
RO
prisioneiro de fixação
U
rm
parafuso de fixação
(P
3.2.21
jib
acessório composto por conjunto de lanças, articulado e acoplado à extremidade das lanças do guindaste
3.2.22
bielas de articulação
elementos de articulação compostos por alavancas, com a função de aumentar o ângulo de articulação,
mantendo a força do cilindro hidráulico constante
um sistema de medição para aquisição de emissões acústicas. Este método é capaz de detectar
emissões acústicas originadas por descontinuidades ativas.
b) fissuramento da matriz, delaminação ou ruptura de fibra dos materiais em plástico reforçado com
fibra de vidro.
4.3 O guindaste deve ser carregado a uma taxa uniforme, até que uma carga predeterminada seja
atingida, a qual deve ser mantida por um período de tempo. Esta carga deve ser removida e o ciclo
repetido. As emissões acústicas devem ser monitoradas durante os ciclos, e os dados devem ser avaliados.
o
O
rn
5 Significado e uso
us IV
5.1 Este método de ensaio proporciona um meio de avaliar emissões acústicas produzidas pela
e
rápida liberação de energia de fontes localizadas em um guindaste sob carregamento controlado.
int
A liberação de energia resultante, que deve ser monitorada e interpretada por pessoa qualificada,
US
ocorre durante a aplicação intencional de uma carga predeterminada e controlada.
)
5.2 Este método permite ensaiar os componentes de um guindaste sob carregamento controlado,
ÃO
utilizando critérios objetivos para avaliação, e pode ser interrompido a qualquer tempo para investigar
o
L
UÇ
uma área particular de interesse ou para evitar uma falha parcial ou total do guindaste.
a p XC
5.3 Este método de ensaio proporciona um meio de detecção de fontes de emissão acústica que
OD
podem ser defeitos ou descontinuidades ativas, ou ambos, que afetem a integridade ou o uso pretendido
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do guindaste.
a
RE
E
5.4 Fontes de emissão acústica encontradas por este método de ensaio devem ser avaliadas por
r
5.5 Defeitos encontrados devem ser reparados. Recomendações para procedimentos de reparo
No SO
6 Qualificação de pessoas
U
rm
(P
6.1 A pessoa que executa os ensaios de emissão acústica deve atender aos requisitos da
ABNT NBR NM ISO 9712.
6.2 A pessoa que executa os ensaios de emissão acústica deve estar familiarizada com o projeto,
fabricação e operação de guindastes articulados hidráulicos.
a) tempo;
b) eventos;
c) contagens;
d) amplitude; e
e) carga aplicada.
7.3 Os registros permanentes dos resultados de ensaio devem ser fornecidos pelo sistema de medição.
8 Preparação do ensaio
o
8.1 Antes do ensaio de EA, deve ser realizada uma inspeção visual do equipamento, para assegurar
O
rn
que os componentes a serem ensaiados estejam livres de qualquer condição proibitiva para o ensaio
ou que afete adversamente os seus resultados.
us IV
e
8.2 O guindaste deve ser colocado na posição de ensaio e se manter estático durante a aplicação
int
da carga. Os dispositivos de controle de sobrecarga do equipamento, quando existentes, devem ser
US
ajustados para que seja possível suportar e manter a carga de ensaio. Esse procedimento deve ser
realizado pelo proprietário do equipamento.
)
ÃO
8.3 Os componentes a serem monitorados em um guindaste devem incluir aqueles listados na
o
L
UÇ
Tabela 1. Canais e sensores adicionais podem ser utilizados para suplementar os requisitos mínimos
do ensaio e ampliar a resolução para localização.
a p XC
OD
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Tabela 1 – Componentes dos guindastes que devem ser monitorados com emissão acústica
PR
a
Caçamba ou plataforma NA c X
a
A
A
ID
Braço anterior X X
RO
Articulação da lança X X
U
rm
(P
Extensões da lança b X X
Articulação do braço X X
Coluna giratória X X
Região do pino da caçamba ou plataforma NA c X
Jib d X X
Base X X
NOTA O uso do símbolo X indica a necessidade de se monitorar este componente com EA.
a Ver a Figura 1 para ilustração dos componentes.
b Cada extensão da lança deve ser monitorada.
c NA indica que o ensaio de EA não é aplicável.
d Quando existente.
8.4 Posicionar os sensores nas partes de plástico reforçado com fibra de vidro e de metal dos
componentes identificados na Tabela 1. A extensão da cobertura é determinada pelo número de
sensores empregados e pelas características de atenuação dos componentes individuais, e pode ser
verificada por uma técnica de EA simulada, como indicado na ABNT NBR 15361.
8.5 Registrar a amplitude da fonte de EA simulada, a uma distância de 300 mm do sensor, como
uma referência.
8.6 Continuar a afastar a fonte de EA simulada do sensor até que a amplitude não seja mais
de 15 dB inferior à amplitude de referência. Isto estabelece a área de cobertura máxima do sensor.
8.7 A montagem dos sensores deve ser realizada de acordo com a ABNT NBR NM 326.
o
8.8 Após a conclusão dos ensaios, o proprietário do equipamento deve realizar o ajuste das válvulas
O
rn
para a configuração original do guindaste.
us IV
e
9 Verificação do desempenho do sistema
int
US
9.1 A verificação do desempenho do sistema de medição de EA deve ser realizada com um simulador
de EA imediatamente antes da aplicação da carga de ensaio. Este simulador deve ser capaz de
)
produzir uma onda transiente elástica que tenha uma amplitude representativa dos sinais de EA
ÃO
a serem registrados.
o
L
UÇ
9.2 O simulador pode ser jato de gás, técnica da quebra de grafite ou um evento induzido
a p XC
eletronicamente ou equivalente.
OD
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9.3 A amplitude de pico de cada sensor, detectada no evento simulado a uma distância fixa entre
PR
150 mm e 230 mm, não pode variar mais do que ± 3 dB da média de todos os sensores no mesmo
a
RE
tipo de material. Em caso de qualquer desvio nesta verificação, o sensor deve ser remontado ou
E
r
substituído.
a
A
9.4 A verificação do desempenho do sensor deve ser feita periodicamente, de acordo com
No SO
10.1 Submeter o sistema de medição de EA a uma calibração completa e a uma verificação funcional
acurada do seu desempenho, de acordo com a especificação do fabricante e em conjunto com
a ABNT NBR 15360.
a) níveis de referência;
d) sensores de EA; e
10.4 Submeter o sistema de medição de EA a uma verificação de rotina, que deve incluir no mínimo
a verificação dos níveis de referência e das medições de amplitude.
11 Procedimento de ensaio
11.1 Procedimento de ensaio para guindastes sem cesto acoplado
11.1.1 A carga utilizada durante um ensaio de emissão acústica deve ser 1,18 vez a capacidade
de carga do guindaste na posição de ensaio.
11.1.2 Ensaiar os guindastes em posição tal que os componentes indicados na Tabela 1 possam ser
monitorados, ou seja, equipamento todo aberto com um ângulo o mais próximo de 0º (horizontal) na
o
extensão máxima das suas lanças, sejam somente hidráulicas, Figura 2, ou hidráulicas e manuais,
O
Figura 3.
rn
11.1.3 Para as posições de ensaio apresentadas nas Figuras 2 e 3, observar o gráfico de carga do
us IV
e
equipamento sobre a posição do braço anterior do guindaste indicado para a realização do ensaio.
Nos casos em que essa informação não esteja disponível, deve ser utilizado o ângulo mínimo de 20°,
int
US
mantendo as lanças o mais próximo de 0°.
)
ÃO
o
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Figura 3 – Posição de ensaio para guindaste articulado hidráulico com lanças hidraúlicas
e manuais
11.1.4 Prender o dispositivo de medição de carga ao sistema de aplicação da carga, o qual, por sua
vez, deve ser preso a um peso morto ou a uma ancoragem adequada.
11.1.5 A carga de ensaio deve ser aplicada no gancho de elevação de carga do guindaste.
11.1.6 A técnica utilizada para aplicação da carga deve simular o mais próximo possível as condições
de campo. Executar a sequência de carregamento conforme apresentado na Figura 4.
o
O
rn
us IV
e
Figura 4 – Sequência de carregamento do guindaste para cada posição de ensaio
int
US
11.1.7 Registrar no mínimo os seguintes dados durante o ensaio:
)
a) eventos por canal (eventos versus tempo);
ÃO
o
b) contagem versus tempo ou carga para canais acoplados em componentes metálicos;
L
UÇ
c) contagem versus tempo ou carga para canais acoplados em componentes de fibra de vidro
a p XC
OD
(se existentes);
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PR
e) distribuição de amplitudes para canais acoplados em componentes de fibra de vidro (se existentes);
a r
A
A
ID
11.1.8 Antes da aplicação da carga, utilizar o sistema de medição de EA para detectar ruídos de
IB
fundo. Caso algum ruído de fundo seja observado, identificar a fonte do ruído e, se possível, eliminar
RO
o ruído antes de começar o carregamento. Se o ruído de fundo for excessivo, reprogramar o ensaio
U
para outro momento ou local, de forma a eliminar o ruído de fundo excessivo. Exemplos de fontes de
rm
(P
11.1.9 Aplicar a carga a uma taxa uniforme entre 5 kgf/s e 9 kgf/s, até que a carga de ensaio seja
atingida.
11.1.14 O descrito de 11.1.8 a 11.1.12 deve ser aplicada para cada posição de ensaio.
11.1.15 Caso algum dos dados indique ao operador que danos podem estar ocorrendo no equipamento,
interromper o ensaio, avaliar e decidir pela continuidade ou não do ensaio. Caso se decida pela
continuidade do ensaio, completar o procedimento a partir do ponto de interrupção e avaliar os resultados.
11.2.1 Ensaiar os guindastes articulados hidráulicos em posição tal que os componentes indicados
na Tabela 1 possam ser monitorados. A posição de ensaio recomendada está apresentada na Figura 5,
podendo o cesto acoplado ser montado na última extensão da lança do guindaste.
11.2.2 Para a posição de ensaio apresentada na Figura 5, observar o gráfico de carga do equipamento
sobre a posição do braço anterior do guindaste indicado para a realização do ensaio. Nos casos em
o
que essa informação não esteja disponível, deve ser utilizado o ângulo mínimo de 20°, mantendo
O
as lanças o mais próximo de 0°.
rn
us IV
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)
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Figura 5 – Posição de ensaios para guindastes articulados hidráulicos com cesto acoplado
Exemplar para uso exclusivo - Certificação - Coleção para Auditores - 33.402.892/0002-97
PR
11.2.3 Instalar o dispositivo de medição de carga ao sistema de aplicação de carga, o qual, por sua
a
11.2.4 Após a realização do ensaio no guindaste, conforme 11.1, acoplar o cesto e aplicar a carga de
a
A
2 vezes a capacidade nominal do cesto acoplado, observando que não seja ultrapassada a capacidade
No SO
11.2.5 A carga deve ser aplicada equilibradamente distribuída na caçamba ou plataforma. Pontos
RO
fixação deve ser tal que a carga seja equilibradamente distribuída e não deforme permanentemente
rm
(P
a caçamba.
Caçamba
Lança
Lança
o
O
rn
us IV
Caçamba
e
int
US
Legenda
)
A1 ponto aplicação de carga
ÃO
LC linha de centro
o
L
NOTA UÇ
Fixar o sistema da carga na caçamba, de forma que a linha de centro da aplicação da carga passe
pelos pontos A1. Em equipamentos com duas caçambas, distribuir a carga igualmente entre estas.
a p XC
OD
PR
a
RE
E
a r
A
No SO
A
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U
rm
(P
Caçamba
Legenda
o
O
rn
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e
int
Figura 8 – Sequência de carregamento do cesto acoplado
US
)
11.2.7 Antes da aplicação da carga, utilizar o sistema de medição de EA para detectar ruídos de
ÃO
fundo. Caso algum ruído de fundo seja observado, identificar a fonte do ruído e, se possível, eliminar
o
o ruído antes de começar o carregamento. Se o ruído de fundo for excessivo, reprogramar o ensaio
L
UÇ
para outro momento ou local, de forma a eliminar o ruído de fundo excessivo. Exemplos de fontes de
a p XC
PR
11.2.8 Aplicar a carga a uma taxa uniforme entre 5 kgf/s e 9 kgf/s, até que a carga de ensaio seja
a
RE
atingida.
E
r
11.2.13 Caso algum dos dados indique ao operador que podem estar ocorrendo danos no equipamento,
interromper o ensaio, avaliar e decidir pela continuidade ou não do ensaio. Caso se decida pela
continuidade do ensaio, completar o procedimento conforme 11.2.7 a 11.2.11 e avaliar os resultados.
c) contagem versus tempo ou carga para canais acoplados em componentes de fibra de vidro
(se existentes);
e) distribuição de amplitudes para canais acoplados em componentes de fibra de vidro (se existentes);
o
a) zero evento ou contagens, ou ambos, durante os últimos 3 min do segundo patamar de carga
O
de ensaio; ou
rn
b) menos eventos totais ou contagens, ou ambos, registrados durante o período do segundo patamar
us IV
e
de carga de ensaio, do que eventos totais ou contagens, ou ambos, que os registrados durante
o período do primeiro patamar. A clara redução na taxa de atividade acústica sobre ambos os
int
US
períodos de patamar também deve ser observada, isto é, a curva de eventos versus tempo ou
contagens versus tempo reduz os períodos de patamar. No segundo patamar de carga não podem
)
ocorrer eventos que indiquem a redução da resistência mecânica do componente em PRFV;
ÃO
o
c) respostas acústicas fora dos parâmetros estabelecidos em 12.1 a) e b) não são aceitáveis para
L
UÇ
o ensaio de EA. A eventual liberação de componentes em PRFV que tenham sido reprovados
a p XC
12.2 Para os sensores monitorando componentes metálicos, a atividade acústica durante as etapas
PR
de carregamento e descarregamento não pode ser excessiva e deve retornar a níveis mínimos durante
a
RE
o período de patamar. Para verificação destas fontes de emissão, devem ser utilizados outros métodos
E
13 Relatórios
ID
IB
13.1 Os relatórios do ensaio de EA devem ser datados e assinados por pessoa qualificada conforme
RO
13.2 As características e configurações do sistema de medição utilizado durante o ensaio devem ser
incluídas em todos os relatórios. As informações registradas devem ser suficientes para permitir uma
completa reanálise dos resultados, incluindo os seguintes itens:
a) fabricante do sensor, modelo, série, respostas ao pico de frequência nominal e número de série;
c) diagrama ou croqui da localização dos sensores, incluindo uma descrição que indique as áreas
de cobertura.
13.3 Todos os relatórios de ensaio do guindaste devem incluir, mas não se limitam, as seguintes
informações:
13.4 Outras informações do ensaio que devem constar nos relatórios são as seguintes:
b) identificação do tipo de aplicação de carga, isto é, carga constante versus tempo ou deslocamento
constante versus tempo;
c) registro da variação de carga versus tempo durante cada período de manutenção de carga;
o
d) método utilizado para determinação de carga de ensaio;
O
rn
e) registros de dados permanentes na forma de tabelas, gráficos ou listagens, ou combinação
us IV
entre estes;
e
f) condições ambientais durante o ensaio, como vento, temperatura, chuva etc.;
int
US
g) qualquer informação adicional que possa ser utilizada;
)
ÃO
h) qualquer desvio do procedimento especificado neste método de ensaio, adequadamente justificado
o
L
OD
14 Precisão e tendência
Exemplar para uso exclusivo - Certificação - Coleção para Auditores - 33.402.892/0002-97
PR
14.1 Cada empresa executante do ensaio tem a responsabilidade de avaliar a aceitação de seus
a
RE
E
próprios resultados.
a r
A
14.2 A precisão dos resultados é em função dos procedimentos e instalações utilizados, bem como
No SO
14.3 A reprodutibilidade das análises por diferentes profissionais só pode ser alcançada em instalações
IB
Anexo A
(normativo)
A.1 Sensores
A.1.1 Os sensores de EA devem ser estáveis dentro das faixas de temperatura de utilização e não
o
podem apresentar variações de sensibilidade superiores a 3 dB dentro desta faixa.
O
rn
A.1.2 Os sensores de EA devem ser protegidos contra radiofrequência e interferência de ruído
eletromagnético, por meio da prática adequada de blindagem ou elemento diferencial (anticoincidente),
ou ambos.
us IV
e
int
A.1.3 Os sensores de EA devem ter resposta omnidirecional, com variações não superiores a 4 dB,
US
a partir da resposta de pico.
)
ÃO
A.1.4 Os sensores de alta frequência, utilizados em componentes metálicos dos guindastes, devem
o
ter a frequência de ressonância primária em (150 ± 10) kHz. A sensibilidade mínima deve ser de – 80 dB
L
UÇ
referente a 1 V/μbar, ou – 40 dB para sensores de pré-amplificação integrais, conforme determinado
em uma calibração face a face da frequência ultrassônica de varredura. Os sensores de EA não podem
a p XC
OD
PR
A.1.5 Os sensores de baixa frequência, utilizados em componentes de fibra de vidro dos guindastes,
a
podem ter frequência de ressonância primária de (60 ± 10) kHz. A sensibilidade mínima deve ser
RE
E
A.2.1 O cabo de sinal entre o sensor e o pré-amplificador não pode exceder 1,8 m de comprimento
RO
A.2.2 Este requisito é omitido quando o pré-amplificador é montado na caixa do sensor ou quando
é utilizado um controlador de linha (impedância combinada).
A.3 Pré-amplificador
A.3.1 O pré-amplificador pode ser separado ou montado na caixa do sensor.
A.3.3 Se o pré-amplificador for do tipo diferencial, deve ser previsto um mínimo de 40 dB de rejeição
de ruído em modo comum. A resposta de frequência não filtrada não pode variar mais de 3 dB na faixa
de frequência de 20 kHz a 400 kHz e dentro da faixa de temperatura de utilização.
A.4 Filtros
A.4.1 Os filtros devem ser do tipo passa-banda ou passa-alta, e devem fornecer atenuação mínima
de sinal de – 24 dB/oitava.
A.4.3 As características dos filtros ou dos projetos integrados, ou ambos, devem assegurar que
a frequência de processamento principal para sensores de alta frequência não seja inferior a 100 kHz e,
para sensores de baixa frequência, não inferior a 25 kHz.
o
O
rn
A.5 Cabo de força e de sinal
us IV
A.5.1 O cabo que fornece energia para o pré-amplificador e que conduz o sinal amplificado para
e
o processador principal deve ser blindado contra ruídos eletromagnéticos.
int
US
A.5.2 A perda de sinal não pode ser maior do que 1 dB/30 m de comprimento do cabo. O comprimento
máximo de cabo recomendado para evitar excessiva atenuação do sinal deve ser de 152 m.
)
ÃO
A.5.3 São permitidos sinais digitais ou por transmissão de rádio, de acordo com as normas para
o
L
OD
PR
A.6.1 O amplificador principal, se utilizado, deve ter resposta de sinal com variações não superiores
a
RE
E
A.6.2 O amplificador principal deve ter ganho ajustável ou um limiar de referência ajustável, para
a
A
No SO
A.7.1 O processador principal deve ter canais de entrada independentes para processamento de
(P
sinais de eventos.
A.7.2 O processamento independente das contagens, eventos e amplitude (por evento) para
cada canal é preferível, mas no mínimo dois circuitos de processamento ativo devem processar as
informações de contagem e de amplitude para canais acoplados em partes metálicas e em fibra de
vidro, de forma independente.
A.7.3 O sistema deve ser capaz de processar e armazenar pelo menos 100 eventos por segundo
para períodos limitados de tempo.
A.7.4 Para detecção da amplitude de pico, a faixa dinâmica utilizável deve ser de no mínimo 60 dB,
com 5 dB de resolução, na faixa de frequência de 20 kHz a 400 kHz, e na faixa de temperatura de
uso. Não pode ser permitida mais do que 2 dB de variação na precisão da detecção do pico dentro
da faixa de temperatura de utilização. Valores de amplitude podem ser determinados em volts ou em
decibels, mas devem ser referenciados para uma saída do sistema (sensor ou pré-amplificador), com
ganho fixo.
A.7.6 Para as saídas de sinais e registro, o processador deve fornecer saídas para registro
permanente, no mínimo para:
o
c) distribuição de amplitude por canais;
O
rn
d) carga em função do tempo.
us IV
A.7.7 As saídas requeridas devem ser baseadas nas informações de primeiro sinal.
e
int
US
A.8 Dispositivo para medição de carga
)
A.8.1 A célula de carga, ou outro dispositivo de medição de carga, deve ser capaz de registrar
ÃO
as cargas aplicadas durante o ensaio, dentro de sua faixa de calibração.
o
L
UÇ
A.8.2 O dispositivo deve ser calibrado nos intervalos recomendados, de acordo com as especificações
a p XC
OD
do fabricante.
Exemplar para uso exclusivo - Certificação - Coleção para Auditores - 33.402.892/0002-97
PR
A.8.3 O erro percentual para as cargas, dentro da faixa de carga e de leitura, não pode exceder
a
± 1,0 % da leitura.
RE
E
r
A.8.4 Em leituras de carga com intervalos de múltiplas capacidades, a carga verificada de cada
a
A
A
ID
A.8.5 Uma saída eletrônica do dispositivo de medição de carga, proporcional à carga aplicada,
IB
deve ser devidamente condicionada e amplificada para atender aos requisitos de registro utilizados.
RO
U
rm
(P
Bibliografia
[1] ASTM E141, Standard practice for acceptance of evidence based on the results of probability
sampling
[2] ABNT NBR NM 303, Ensaios não destrutivos – Análise da emissão acústica de estruturas durante
a estimulação controlada
[3] ASTM F 1797, Standard test method for acoustic emission testing of insulated and non-insulated
digger derricks
o
O
rn
us IV
e
int
US
)
ÃO
o
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a p XC
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Exemplar para uso exclusivo - Certificação - Coleção para Auditores - 33.402.892/0002-97
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A
ID
IB
RO
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