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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 14768
Terceira edição
02.12.2015

Válida a partir de
02.01.2016

Guindastes — Guindaste articulado hidráulico —


Requisitos

O
Cranes — Loader cranes — Requirements

IV
T/ US
Exemplar para uso exclusivo - ABNT/CB-04 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MECÂNICOS - 33.402.892/0002-97

OD 04

)
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-
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B
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N
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A
ID
US

IB
RO
(P

ICS 53.020.20 ISBN 978-85-07-05952-3

Número de referência
ABNT NBR 14768:2015
102 páginas

© ABNT 2015
Impresso por: 04SECRE
ABNT NBR 14768:2015

O
IV
T/ US
Exemplar para uso exclusivo - ABNT/CB-04 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MECÂNICOS - 33.402.892/0002-97

OD 04

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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................ix
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Lista de riscos importantes................................................................................................8
5 Requisitos de segurança e/ou medidas de segurança.................................................. 11
5.1 Generalidades.................................................................................................................... 11
5.2 Cálculo estrutural.............................................................................................................. 11
5.2.1 Informações a serem fornecidas no cálculo.................................................................. 11

O
5.2.2 Fatores dinâmicos............................................................................................................. 11
5.2.3 Cargas e forças.................................................................................................................13

IV
5.2.4 Combinação de cargas.....................................................................................................15
5.3 Análise de tensões............................................................................................................16
T/ US
5.4 Arranjos mecânicos..........................................................................................................16
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OD 04
5.4.1 Estabilizadores..................................................................................................................16

)
5.4.2 Extensões da lança de operação manual.......................................................................17

ÃO
5.4.3 Segurança para o transporte...........................................................................................17
-
L

5.5 UÇ
Sistema hidráulico............................................................................................................18
B
AB XC

5.5.1 Generalidades....................................................................................................................18
C

5.5.2 Bomba................................................................................................................................18
PR

5.5.3 Reservatório hidráulico....................................................................................................18


RE

5.5.4 Válvulas de alívio da pressão..........................................................................................18


E

5.5.5 Mangueiras, tubos e conexões........................................................................................19


N
A

5.5.6 Precauções contra ruptura da linha hidráulica..............................................................19


O

5.5.7 Taxa de abaixamento do sistema de lanças...................................................................19


ID

5.5.8 Mecanismo de giro............................................................................................................20


US

IB

5.5.9 Cálculo dos cilindros hidráulicos....................................................................................20


RO

5.6 Dispositivos limitadores e indicadores...........................................................................20


(P

5.6.1 Generalidades....................................................................................................................20
5.6.2 Limitador da capacidade nominal...................................................................................21
5.6.3 Dispositivo de descida de emergência...........................................................................22
5.6.4 Indicadores da capacidade nominal................................................................................22
5.6.5 Válvula de alívio principal................................................................................................22
5.6.6 Limitadores de desempenho............................................................................................22
5.6.7 Alarme acústico.................................................................................................................22
5.6.8 Dispositivo de parada de emergência.............................................................................23
5.7 Controles............................................................................................................................23
5.7.1 Generalidades....................................................................................................................23
5.7.2 Símbolos............................................................................................................................23
5.7.3 Leiaute de controles bidirecionais..................................................................................24
5.7.4 Informações para estações de controle em assento elevado......................................24

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5.8 Estações de controle........................................................................................................24


5.8.1 Generalidades....................................................................................................................24
5.8.2 Estações de controle elevadas........................................................................................25
5.9 Sistemas elétricos e fenômenos relacionados..............................................................27
5.9.1 Generalidades....................................................................................................................27
5.9.2 Compatibilidade eletromagnética....................................................................................27
5.10 Instalação...........................................................................................................................27
5.10.1 Generalidades....................................................................................................................27
5.10.2 Instalação...........................................................................................................................27
5.10.3 Estabilidade.......................................................................................................................29
5.10.4 Ruídos................................................................................................................................29

O
5.10.5 Vibrações...........................................................................................................................29
5.10.6 Sistemas elétricos e fenômenos relacionados (instalação).........................................29

IV
5.10.7 Componentes hidráulicos................................................................................................29
5.10.8 Acesso a estações de controle elevadas........................................................................30
T/ US
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6 Verificação dos requisitos e/ou medidas de segurança................................................30

OD 04
6.1 Generalidades....................................................................................................................30

)
ÃO
6.2 Ensaios e procedimentos de ensaio...............................................................................33
-
6.2.1 Generalidades....................................................................................................................33
L


B
6.2.2 Ensaio funcional................................................................................................................34
AB XC

6.2.3 Ensaio estático..................................................................................................................34


C

6.2.4 Ensaio dinâmico................................................................................................................35


PR

6.2.5 Ensaio de estabilidade......................................................................................................35


RE
E

7 Informações de uso..........................................................................................................36
7.1 Generalidades....................................................................................................................36
N
A

7.2 Manuais..............................................................................................................................36
O

7.2.1 Fornecimento de manuais................................................................................................36


ID

7.2.2 Instruções para o instalador............................................................................................36


US

IB

7.2.3 Manual do operador..........................................................................................................37


RO

7.2.4 Manual de manutenção.....................................................................................................38


(P

7.3 Placas de identificação.....................................................................................................39


7.3.1 Generalidades....................................................................................................................39
7.3.2 Placa de identificação do fabricante...............................................................................39
7.3.3 Placa de identificação do instalador...............................................................................39
7.3.4 Indicações da carga..........................................................................................................39
7.3.5 Marcações especiais em guindastes florestais e/ou sucateiros..................................42
7.3.6 Marcação do centro de giro.............................................................................................42
7.4 Treinamento para operadores de guindastes.................................................................43
8 Responsabilidades dos proprietários e usuários..........................................................43
8.1 Responsabilidades gerais................................................................................................43
8.2 Classificação das inspeções e ensaios..........................................................................43
8.2.1 Inspeções e ensaios iniciais............................................................................................43
8.2.2 Inspeções e ensaios regulares........................................................................................43

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8.2.3 Inspeções e ensaios frequentes......................................................................................44


8.2.4 Inspeções e ensaios periódicos......................................................................................45
8.2.5 Inspeções e ensaios eventuais........................................................................................46
8.2.6 Considerações gerais.......................................................................................................47
8.3 Manutenção.......................................................................................................................47
8.3.1 Treinamento de manutenção............................................................................................47
8.3.2 Treinamento de operação.................................................................................................47
8.3.3 Soldas.................................................................................................................................47
8.4 Modificações......................................................................................................................48
8.5 Distribuição de cargas......................................................................................................48
8.6 Transferência de propriedade..........................................................................................48

O
8.7 Adesivos e marcações......................................................................................................48
8.8 Peças de reposição...........................................................................................................48

IV
8.9 Boletins de segurança......................................................................................................49
8.10 Manuais..............................................................................................................................49
T/ US
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Anexo A (informativo) Exemplos de configurações e montagens..................................................50

OD 04
A.1 Sistemas de lança.............................................................................................................50

)
ÃO
A.1.1 Guindastes articulados hidráulicos com sistema de lança reta...................................50
-
A.1.2 Guindastes articulados hidráulicos com sistemas de lança articulada......................50
L


B
A.2 Exemplos de montagem de guindaste articulado hidráulico.......................................51
AB XC

Anexo B (informativo) Cálculos estruturais......................................................................................54


C

B.1 Generalidades....................................................................................................................54
PR

B.2 Tensões admissíveis.........................................................................................................54


RE
E

B.2.1 Simbologia.........................................................................................................................54
B.2.2 Aços estruturais não ligados...........................................................................................54
N
A

B.2.3 Tensões admissíveis para aços estruturais não ligados..............................................55


O

B.2.4 Outros graus de aço.........................................................................................................55


ID

B.2.5 Parafusos...........................................................................................................................56
US

IB

B.2.5.1 Parafusos e prisioneiros fosfatizados/galvanizados.....................................................56


RO

B.2.5.2 Pré-tensão em parafusos.................................................................................................56


(P

B.2.5.3 Tensões na superfície de apoio.......................................................................................57


B.2.6 Esforços combinados.......................................................................................................57
B.2.7 Estabilidade elástica.........................................................................................................57
B.2.7.1 Deformação, método ômega............................................................................................57
B.2.7.2 Flambagem........................................................................................................................58
B.3 Cálculos segundo a teoria da segunda ordem...............................................................60
B.4 Valores de ω para aços estruturais sem liga..................................................................60
B.5 Análises..............................................................................................................................62
B.5.1 Análise geral de tensões..................................................................................................62
B.5.2 Análise da estabilidade elástica......................................................................................63
B.5.3 Análise da tensão de fadiga.............................................................................................63
B.5.3.1 Generalidades....................................................................................................................63
B.5.3.2 Grupos de carga................................................................................................................63

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B.5.3.3 Tensões admissíveis.........................................................................................................65


B.5.3.4 Tensões combinadas........................................................................................................67
B.6 Exemplos de casos de entalhe........................................................................................67
Anexo C (informativo) Notas explicativas.........................................................................................78
C.1 Subseção 5.6, Limitadores da capacidade nominal......................................................78
C.2 Subseção 5.5.6.2, Guindastes florestais e/ou sucateiros – Ruptura de linhas
hidráulicas.........................................................................................................................78
C.3 Subseção 5.8, Estações de controle...............................................................................79
Anexo D (informativo) Exemplos de movimentos perigosos..........................................................80
Anexo E (normativo) Símbolos para trabalho e configuração de funções....................................81
Anexo F (informativo) Sistema de controle – Leiaute vertical preferencial para controles

O
operados a partir do solo.................................................................................................83
Anexo G (informativo) Sistema de controle – Leiaute horizontal....................................................85

IV
Anexo H (informativo) Alavancas de controle para assentos elevados e controles remotos......87
H.1 Controles para assentos elevados..................................................................................87
T/ US
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H.1.1 Controles multidirecionais (joysticks)............................................................................87

OD 04
H.1.2 Controles bidirecionais....................................................................................................87

)
ÃO
H.2 Controles remotos............................................................................................................87
-
Anexo I (normativo) Cabines para guindastes instalados em veículos com momento nominal
L


B
de até 250 kNm..................................................................................................................89
AB XC

Anexo J (informativo) Exemplos de estações de controle elevadas..............................................90


C

Anexo K (normativo) Estações de controle elevadas – Dimensões de corrimãos, pegadores,


PR

escadas e degraus............................................................................................................92
RE
E

Anexo L (informativo) Instalação de um guindaste articulado hidráulico sobre um veículo.......94


L.1 Generalidades....................................................................................................................94
N
A

L.2 Dados mínimos para instalação......................................................................................94


O

L.2.1 Dados das dimensões do guindaste na posição de transporte...................................94


ID

L.2.2 Dados do guindaste (ver Figura L.2)...............................................................................95


US

IB

L.2.3 Dados de montagem.........................................................................................................95


RO

L.2.4 Dados da tomada de força (PTO) e capacidade volumétrica da bomba hidraulica....95


(P

L.2.5 Dados dos cálculos de estabilidade................................................................................95


L.3 Tomada de força (PTO) e capacidade volumétrica da bomba......................................96
L.4 Método de cálculo para dimensionar o sobrechassi.....................................................97
L.4.1 Considerações gerais.......................................................................................................97
L.4.2 Tensões..............................................................................................................................97
L.4.3 Material e tensões admissíveis........................................................................................97
L.4.4 Símbolos e equações........................................................................................................98
L.4.4.1 Geral...................................................................................................................................98
L.4.4.2 Montagem flexível (chassi e sobrechassi)......................................................................98
L.4.4.3 Montagem rígida................................................................................................................98
Anexo M (informativo) Seleção de um conjunto adequado de normas de guindastes para uma
determinada aplicação....................................................................................................100
Bibliografia........................................................................................................................................102

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Figuras
Figura 1 – Principais componentes dos guindastes articulados hidráulicos................................7
Figura 2 – Gráfico da capacidade nominal (w) em relação ao alcance (r)....................................21
Figura 3 – Símbolos para função de trabalho.................................................................................24
Figura 4 – Exemplo de placa de cargas da capacidade nominal com a capacidade indicada em
várias posições de fixação da carga ao longo de uma linha horizontal desenhada a
partir do primeiro apoio interno do sistema de lanças.................................................40
Figura 5 – Exemplo de gráfico de capacidade nominal de carga para todas as configurações
da lança..............................................................................................................................41
Figura 6 – Exemplo de gráfico de capacidade nominal de carga para guindaste com guincho
de cabo...............................................................................................................................41
Figura 7 – Exemplo de gráfico de capacidade nominal de carga para guindaste com a terceira

O
lança...................................................................................................................................42
Figura 8 – Área não permitida de aproximação..............................................................................42

IV
Figura 9 – Exemplo de símbolo para guindastes para proibição de uso de gancho..................43
Figura A.1 – Sistema de lança telescópica......................................................................................50
T/ US
Figura A.2 – Sistema fixo de lança reta............................................................................................50
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OD 04
Figura A.3 – Sistema de lança articulada, dobrável transversalmente ao veículo......................51

)
Figura A.4 – Sistema de lança articulada com extensão, dobrável ao longo do veículo............51

ÃO
Figura A.5 – Sistema de lança articulada, dobrável transversalmente ao veículo......................51
-
L


Figura A.6 – Guindaste articulado hidráulico montado atrás da cabine.......................................51
B
AB XC

Figura A.7 – Guindaste articulado hidráulico montado na traseira...............................................52


C

Figura A.8 – Guindaste articulado hidráulico montado no meio...................................................52


PR

Figura A.9 – Guindaste florestal montado na parte traseira..........................................................52


Figura A.10 – Guindaste articulado hidráulico montado sobre trator com cabine......................53
RE
E

Figura A.11 – Guindaste articulado hidráulico sobre base fixa.....................................................53


Figura A.12 – Guindaste articulado hidráulico montado sobre picape.........................................53
N
A

Figura B.1 – Tensões resultantes ideais..........................................................................................64


O

Figura B.2 – Relações entre σf (K) e σf (– 1).....................................................................................66


ID

Figura D.1 – Exemplos de movimentos perigosos (indicados pelas setas) que devem ser
US

IB

evitados em caso de sobrecarga.....................................................................................80


RO

Figura F.1 – Exemplo de leiaute vertical..........................................................................................84


(P

Figura G.1 – Sistema de controle com símbolos de leiaute na horizontal afixados nas
empunhaduras das alavancas de controle.....................................................................85
Figura G.2 – Exemplos de leiaute horizontal...................................................................................86
Figura G.3 – Sistema de controle com leiaute horizontal – Símbolos indicativos separados em
acima das alavancas.........................................................................................................86
Figura H.1 – Controles multidirecionais – Disposição de um sistema de controle com duas
alavancas...........................................................................................................................87
Figura H.2 – Controles multidirecionais – Disposição de um sistema de controle com duas
alavancas e dois pedais...................................................................................................88
Figura I.1 – Dimensões internas mínimas........................................................................................89
Figura J.1 – Plataforma de controle com degraus de acesso........................................................90
Figura J.2 – Estação de controle elevada na coluna com escada de acesso..............................90
Figura J.3 – Estação de controle elevada na coluna com degraus de acesso............................91
Figura K.1 – Dimensões dos corrimãos e pegadores.....................................................................92

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Figura K.2 – Degraus, escadas e escadas internas........................................................................93


Figura L.1 – Direção dos três eixos e seus símbolos.....................................................................99
Figura L.2 – Dados do guindaste......................................................................................................99

Tabelas
Tabela 1 – Lista de riscos significantes e suas exigências associadas.........................................8
Tabela 2 – Valores de β2 e ϕ2min........................................................................................................12
Tabela 3 – Valores de Vh....................................................................................................................12
Tabela 4 – Combinações de cargas a serem abrangidas...............................................................16
Tabela 5 – Métodos a serem utilizados para verificar conformidade com os requisitos e/ou

O
medidas de segurança......................................................................................................30
Tabela B.1 – Valores nominais das propriedades do material.......................................................54

IV
Tabela B.2 – Tensões admissíveis para aços estruturais sem liga (N/mm2)................................55
Tabela B.3 – Tensões admissíveis para os parafusos (N/mm2).....................................................56
Tabela B.4 – Tensões admissível no apoio......................................................................................57
T/ US
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OD 04
Tabela B.5 – Valores dos coeficientes de flambagem kσ e kτ para chapas apoiadas nas

)
extremidades.....................................................................................................................59

ÃO
Tabela B.6 – Valores de ω para S 235...............................................................................................60
-
L


Tabela B.7 – Valores de ω para S 275...............................................................................................61
B
AB XC

Tabela B.9 – Grupos de carga...........................................................................................................63


σ − σm
C

Tabela B.10 – Tensões referidas o das tensões resultantes ideais...................................64


σ
ˆ o − σo
PR

Tabela B.11 – Valores básicos das tensões admissíveis de fadiga σf (– 1) (N/mm2) em


RE
E

componentes estruturais para os casos de entalhe W0, W1 e W2..............................65


N
A

Tabela B.12 – Valores básicos para as tensões de fadiga admissíveis σf (– 1) (N/mm2) em


O

componentes estruturais para os casos de entalhe K0 a K4 em todos os graus de


ID

aço......................................................................................................................................66
US

IB

Tabela B.13 – Tensões de fadiga admissíveis de acordo com a Figura B.2, como função de
RO

K(– 1) conforme as Tabelas B.11 e B.12..........................................................................67


Tabela B.14 – Tensões de fadiga admissíveis τf(K) para elementos estruturais e soldas e τf(K)
(P

e σfl(K) para parafusos/pinos...........................................................................................67


Tabela B. 15 – Caso de entalhe W0...................................................................................................68
Tabela B.16 – Caso de entalhe W1....................................................................................................68
Tabela B.17 – Caso de entalhe W2....................................................................................................68
Tabela B.18 – Caso de entalhe K0.....................................................................................................69
Tabela B.19 – Caso de entalhe K1.....................................................................................................70
Tabela B.20 – Caso de entalhe K2.....................................................................................................71
Tabela B.21 – Caso de entalhe K3.....................................................................................................73
Tabela B.22 – Caso de entalhe K4.....................................................................................................76
Tabela E.1 – Símbolos a serem utilizados........................................................................................81
Tabela F.1 – Direção da operação de controle e respectivo movimento.......................................83

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados

O
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.

IV
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
T/ US
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OD 04
A ABNT NBR 14768 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Guindastes e Gruas (CE-004:010.017). O Projeto

)
ÃO
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 18.09.2015 a 18.11.2015.
-
L


Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14768), a qual foi tecnicamente
B
revisada.
AB XC
C

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:


PR
RE
E

Scope
N
A

This Standard specifies minimum requirements for design, calculation, examinations and tests of
O

hydraulic powered loader cranes and their mountings on vehicles or static foundations.
ID
US

IB

This Standard does not apply to loader cranes used on board ships or floating structures and to
RO

articulated boom system cranes which are designed as total integral parts of special equipment such
as forwarders.
(P

This Standard does not cover hazards related to the lifting of persons.

This Standard applies to articulated hydraulic cranes (including timber handling cranes) which are
manufactured after the date of approval by this standard.

NOTE 1 Winches are covered by a specific standard. And, the winch application can only be done under
permission of the crane manufacturer.

NOTE 2 The use of cranes for lifting of persons can be subject to specific national regulations.

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US
O
AB XC E
(P N
RO
IB
L
ID
A
T/ US
A
RE
C B IV
PR -
OD 04
O

ÃO
)
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14768:2015

Guindastes — Guindaste articulado hidráulico — Requisitos

1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos para o projeto, cálculo, inspeções e ensaios de guin-
dastes articulados hidráulicos, bem como a respectiva instalação sobre veículos ou bases fixas.

Esta Norma não se aplica aos guindastes articulados hidráulicos utilizados em navios ou estruturas
flutuantes, nem aos guindastes com sistema de lanças articuladas projetadas como partes integrantes
de equipamentos especiais.

O
Esta Norma não cobre os riscos relacionados à elevação de pessoas.

IV
Esta Norma se refere aos guindastes articulados hidráulicos (inclusive guindastes florestais e/ou
sucateiros) fabricados após a data de publicação desta Norma.
T/ US
NOTA 1 Os guinchos de cabo são tratados em uma norma específica. A aplicação de guincho de cabo só
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OD 04
pode ser realizada sob autorização do fabricante do guindaste.

)
ÃO
NOTA 2 O uso de guindastes para elevar pessoas está sujeito às regulamentações nacionais específicas
-
L


B
2 Referências normativas
AB XC
C

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.


PR

Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
RE
E

ABNT NBR 14153, Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionadas à


N
A

segurança – Princípios gerais para projeto


O

A
ID

ABNT NBR ISO 12100, Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apreciação e redução
US

IB

de riscos
RO

ABNT NBR NM ISO 5353, Máquinas rodoviárias, tratores e máquinas agrícolas e florestais – Ponto
(P

de referência do assento

ABNT NBR NM ISO 13852, Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso
a zonas de perigo pelos membros superiores

ABNT NBR NM ISO 13853, Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso
a zonas de perigo pelos membros inferiores

ABNT NBR NM ISO 13854, Segurança de máquinas – Folgas mínimas para evitar esmagamento de
partes do corpo humano

ISO 4413, Hydraulic fluid power – General rules and safety requirements for systems and their
components

EN 12077-2, Cranes safety – Requirements for health and safety – Part 2: Limiting and indicating
devices

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EN 12644-1:2001, Cranes – Information for use and testing – Part 1: Instructions

EN 12644-2, Cranes – Information for use and testing – Part 2: Marking

EN 13001-1, Cranes – General design – Part 1: General principles and requirements

EN 13001-2, Cranes – General design – Part 2: Load actions

EN 13001-3-1, Cranes – General design – Part 3-1: Limit states and proof of competence of steel
structures

EN 13557, Cranes – Controls and control stations

EN 13586, Cranes – Access

O
EN 61000-6-2, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-2: Generic standards – Immunity for

IV
industrial environments

EN 61000-6-4, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-4: Generic standards – Emission standard
T/ US
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for industrial environments

OD 04

)
EN 60204-32, Safety of machinery – Electrical equipment of machines – Part 32: Requirements for

ÃO
hoisting machines
-
L


B
AB XC

3 Termos e definições
C
PR

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.


RE
E

3.1
guindaste articulado hidráulico
N
A

mecanismo operacional, compreendendo uma coluna que gira sobre uma base e um sistema de
O

lanças acopladas na parte superior da coluna. O guindaste normalmente é instalado em um veículo,


ID

inclusive de reboque e semirreboque, sendo projetado para carga e descarga do próprio veículo e
US

IB

para outras tarefas, conforme especificado pelo fabricante no manual do operador


RO

NOTA 1 Um guindaste, conforme definido em 3.1, instalado sobre uma base fixa continua sendo conside-
rado um guindaste articulado hidráulico.
(P

NOTA 2 O Anexo A contém exemplos de configurações e instalações.

3.2
alcance
distância horizontal entre o eixo de giro da coluna e o ponto de acoplamento da carga

3.3
alcance hidráulico
alcance que pode ser obtido com partes acionadas hidraulicamente do sistema de lanças

3.4
acessório fixo para elevação de carga
equipamento que pode suspender a carga líquida, fixado diretamente na extremidade da lança como
parte integrante do guindaste, como, por exemplo, ganchos e garras

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3.5
acessório para elevação de carga, não fixo
acessório intercambiável que pode ser acoplado pelo usuário, direta ou indiretamente, no gancho
ou em qualquer outro dispositivo de acoplamento do guindaste, sem afetar sua integridade

3.6
assento elevado
estação de controle fixada à coluna que, consequentemente, acompanha o giro do guindaste

3.7
base
estrutura metálica que contém os pontos de fixação, suporte da coluna giratória e seu sistema de giro

O
3.8
base fixa (fundação)
pontos fixos para a sustentação do guindaste estacionário

3.9
coluna IV
T/ US
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OD 04
elemento estrutural que suporta o sistema de lanças

)
ÃO
3.10
capacidade nominal
-
L


carga para a qual o guindaste foi projetado para elevar, de acordo com as condições de operação
B
(por exemplo, configuração, posição da carga)
AB XC
C

3.11
PR

carga máxima de trabalho


carga máxima que pode ser elevada. É a carga mais alta indicada no gráfico de cargas
RE
E

3.12
N
A

carga bruta
O

soma da carga útil, mais acessórios para elevação e, se for o caso, parte do cabo de içamento
ID
US

IB

3.13
RO

carga útil
carga que é içada pelo guindaste e suspensa por um acessório fixo ou não, ou diretamente no ponto
(P

de içamento da carga

3.14
cargas mortas
forças devidas às massas das partes fixas e móveis do guindaste que agem permanentemente sobre
a estrutura enquanto o guindaste estiver em uso

3.15
cilindro de estabilização
parte do estabilizador capaz de entrar em contato com o solo para fornecer a estabilidade necessária

3.16
estabilizador
estrutura de sustentação conectada à base do guindaste ou ao veículo, destinada a prover a estabi-
lidade sem elevar o veículo do solo

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3.17
extensão do estabilizador
parte do estabilizador que pode estender lateralmente o cilindro de estabilização, desde a posição
de transporte até a posição de operação

3.18
extensão hidráulica da lança
parte da lança que possui movimento telescópico hidráulico, variando o seu comprimento

3.19
extensão manual da lança
parte da lança que pode ser estendida ou retraída manualmente

O
3.20
estação de controle
posição a partir da qual o guindaste pode ser operado

3.21
estação de controle elevada IV
T/ US
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OD 04
estação de controle localizada acima do nível do solo, isto é, um banco do operador elevado,fixado
à coluna do guindaste articulado hidráulico ou uma plataforma posicionada sobre a base do guindaste

)
ÃO
articulado hidráulico (ver Anexo K)
-
L

3.22 UÇ
B
funções de preparação
AB XC

funções utilizadas para preparar o guindaste para a operação de içamento


C
PR

3.23
giro
RE
E

movimento de giro e do sistema de lanças em torno do eixo da coluna


N
A

3.24
O

guincho
ID

equipamento acoplado ao guindaste articulado hidráulico para elevar e abaixar cargas suspensas,
US

IB

em distâncias predeterminadas, usando cabos, correntes ou cintas


RO

3.25
(P

guindaste florestal
guindaste articulado hidráulico especificamente projetado, fabricado e equipado com uma garra para
carregar e descarregar madeira bruta (por exemplo, troncos de árvores, galhos). O operador controla
o guindaste a partir de um banco elevado ou de uma cabine

3.26
inclinação do guindaste
ângulo entre o eixo de rotação e uma linha vertical, devido ao trabalho em terreno inclinado ou irregular

3.27
indicador da capacidade nominal
dispositivo que, dentro de limites de tolerância especificados em 5.6.2.1, fornece no mínimo uma
indicação contínua de que a capacidade nominal está sendo excedida e outra indicação contínua
(em determinados tipos de guindaste) de que o limite de capacidade nominal se aproxima

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3.28
lança
elemento estrutural do sistema de lanças do guindaste articulado hidráulico

3.29
limitador de capacidade nominal
sistema que previne automaticamente que o guindaste movimente cargas além de sua capacidade
nominal (ver Anexo C)

3.30
momento máximo de elevação
soma do momento de elevação líquido com o momento produzido pelas cargas mortas

O
3.31
momento líquido de elevação
capacidade nominal multiplicada pelo raio de alcance

3.32
movimento articulado IV
T/ US
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OD 04
movimento dos elementos da lança em torno de uma articulação, por meio de pinos

)
ÃO
3.33
pressão máxima de trabalho
-
L


pressão máxima no circuito da bomba ou em uma função de trabalho individual
B
AB XC

3.34
C

pressão dinâmica
PR

pressão nos componentes ou parte do sistema hidráulico, causada pelas forças dinâmicas nos atua-
dores enquanto a carga estiver sendo movimentada
RE
E

3.35
N
A

ruptura da linha hidráulica


O

falha de uma linha hidráulica que resulta em uma perda de pressão na própria linha
ID
US

IB

3.36
RO

sistema de lanças
sistema completo, composto de lanças, extensões de lanças e cilindros
(P

3.37
sistema de controle
interface entre as alavancas de operação e os componentes de acionamento que fornecem os movi-
mentos do guindaste articulado hidráulico

3.38
taxa de abaixamento
distância dentro de um determinado tempo, no qual a carga abaixa, devido a vazamentos internos
dos componentes hidráulicos

3.39
válvula de alívio principal
válvula que limita a pressão fornecida ao sistema hidráulico do guindaste

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3.40
válvula de alívio secundária
válvula que limita a pressão fornecida a um atuador hidráulico

3.41
válvula de alívio de pressão
válvula que libera automaticamente o óleo hidráulico em direção ao reservatório, quando a pressão
excede um valor especificado

3.42
válvula holding
válvula que está normalmente fechada, mas que pode ser aberta por uma força externa para permitir
a saída do fluxo de fluido de um atuador hidráulico

O
3.43
válvula de retenção sensível ao fluxo

IV
válvula que bloqueia o fluxo quando se ultrapassa determinado nível preestabelecido de queda
de pressão
T/ US
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OD 04
3.44
zona de perigo

)
ÃO
qualquer zona na máquina ou em torno dela, dentro da qual a pessoa está exposta ao risco de sofrer
lesões ou prejuízo à sua saúde (ver ABNT NBR ISO 12100)
-
L


B
3.45
AB XC

sistema de lanças
C

o sistema de lanças é composto pelos itens 6 a15, mais os itens 16 a 22, da Figura 1.
PR
RE
E
N
A
O

A
ID
US

IB
RO
(P

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ABNT NBR 14768:2015

11
6

8 10 12
9 13
7
5
2
1

15
4

O
17 20

IV
T/ US
Exemplar para uso exclusivo - ABNT/CB-04 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MECÂNICOS - 33.402.892/0002-97

16 19

OD 04
18 21 22

)
ÃO
-
L


B
14
AB XC
C

4
PR
RE
E
N
A
O

14
ID
US

IB

Legenda
RO

1 base 12 extensões de lanças manuais


(P

2 extensão do estabilizador 13 gancho principal


3 cilindro de estabilização (pé de apoio) 14 controles de operação (comandos)
4 mecanismo de giro 15 pé do cilindro de estabilização
5 coluna 16 adaptador da terceira lança (flyjib)
6 braço anterior (primeira lança) 17 terceira lança (flyjib)
7 cilindro do braço anterior (elevação) 18 cilindro da terceira lança
8 braço posterior (segunda lança) 19 extensões das lanças hidráulicas
9 cilindro do braço posterior (inclinação) 20 cilindros de extensão das lanças do flyjib
10 extensões das lanças hidráulicas 21 gancho do flyjib
11 cilindros de extensão das lanças hidráulicas 22 extensões de lanças manuais do flyjib

Figura 1 – Principais componentes dos guindastes articulados hidráulicos

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4 Lista de riscos importantes


A Tabela 1 apresenta uma lista organizada de acordo com as ABNT NBR ISO 12100 e legislação
vigente, de eventos e situações perigosas importantes que podem resultar em riscos para as pessoas
durante o uso normal e o uso incorreto previsível do equipamento. Ela contém também referências
cruzadas correspondentes para as disposições pertinentes nesta Norma, as quais são necessárias
para reduzir ou eliminar os riscos associados a esses perigos. Antes de utilizar esta Norma, é importante
realizar uma avaliação de risco do guindaste. No mínimo, devem ser incluídos na avaliação de risco
os riscos cobertos pela Tabela 1.

Tabela 1 – Lista de riscos significantes e suas exigências associadas


Nº Riscos Subseções nesta

O
Norma
Riscos, situações de risco e eventos de risco

IV
1 Riscos mecânicos devidos à (ao): 5.1, 5.2, 5.3, 5.5.1,
inadequação de resistência mecânica do guindaste e suas 5.5.4, 5.5.5, 5.5.8, 5.5.9,
T/ US
5.8.2.1, 5.8.2.2, 5.10.2.1,
Exemplar para uso exclusivo - ABNT/CB-04 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MECÂNICOS - 33.402.892/0002-97

partes

OD 04
5.10.2, 7.2.3.7

)
ÃO
1.1 Risco de esmagamento 5.8.1, 5.8.2.2, 5.8.2.3,
5.10.2.3
-
L

1.2 Risco de corte UÇ


B
AB XC

1.3 Risco de ferimento ou amputação


C

1.4 Risco de emaranhamento


PR

1.5 Risco de aprisionamento ou confinamento


RE
E

1.6 Risco de impacto


N
A

1.7 Risco de penetração ou perfuração


O

1.8 Risco de fricção ou abrasão


ID
US

IB

1.9 Risco de injeção ou ejeção de fluido a alta pressão 5.5.1, 5.5.5, 5.10.7,
7.2.3.5, 7.2.4.2
RO

1.10 Ejeção de peças 5.4.1.1, 5.4.1.2, 5.4.1.3,


(P

5.4.2, 5.4.3
1.11 Perda de estabilidade 5.6.1, 5.6.2, 5.6.4, 5.6.5,
5.6.6.2, 5.10.3
1.12 Escorregão, tropeço, queda 5.8.2.2,5.8.2.3,
5.8.2.4,5.10.8
2 Riscos elétricos devidos à (ao):
2.1 Contato de pessoas com partes vivas (contato direto) 5.6.1.3, 5.9, 5.10.6,
7.2.3.1d
2.2 Contato de pessoas com partes que se tornaram vivas em
condições de erro (contato indireto)
2.3 Aproximação de partes vivas sob alta voltagem
2.4 Fenômenos eletrostáticos

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Tabela 1 (continuação)
Nº Riscos Subseções nesta
Norma
2.5 Radiação térmica ou outros fenômenos, como emissão
de partículas fundidas e efeitos químicos de curto-circuito,
sobrecargas etc.
3 Riscos térmicos que resultem em:
3.1 Queimaduras ou outros ferimentos devido ao possível 5.5.5, 5.10.2.3, 7.2.4.1
contato de pessoas com objetos ou materiais com
temperatura extremamente alta ou baixa, devido às chamas
ou explosões e devido à radiação de fontes de calor

O
3.2 Prejuízo à saúde devido ao ambiente de trabalho quente ou 7.2.3.7
muito frio

IV
Riscos, situações de risco e eventos de risco
4 Riscos gerados pelo ruído Não significativo para
T/ US
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OD 04
os guindastes que não
incluem uma fonte

)
ÃO
de alimentação. Ver
7.2.3.8 para informações
-
L

UÇ relativas ao ruído
B
AB XC

5 Riscos gerados por vibração 5.10.5


C

7 Riscos gerados por materiais e substâncias (e seus 5.10.2.3


PR

elementos constituintes) processados ou utilizados


RE
E

pelas máquinas
7.1 Riscos pelo contato ou inalação de fluidos, gases, névoas, 7.2.4.1
N
A

vapores e pós que são prejudiciais


O

A
ID

8 Riscos gerados pela negligência de princípios


ergonômicos no projeto das máquinas, por exemplo,
US

IB

risco de:
RO

8.1 Posturas não saudáveis ou esforço excessivo 5.4.1.3, 5.4.2, 5.4.3, 5.7,
(P

5.8, 5.10.8
8.2 Observação inadequada da anatomia de mão/braço e pé/ 5.7,5.8
perna
8.3 Negligência no uso de equipamento pessoal de proteção 7.2.4.1
8.4 Iluminação inadequada do local 5.8.1, 7.2.4.1, 7.2.3.6 d)
8.6 Erro humano, comportamento humano 5.6, 5.7.1, 5.7.2, 7.2.3,
7.2.4
8.7 Projeto, localização ou identificação inadequada dos 5.4.1.3, 5.4.3, 5.7, 5.8
controles manuais
8.8 Projeto ou localização inadequada das unidades visuais de
display

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Tabela 1 (continuação)
Nº Riscos Subseções nesta
Norma
9 Combinação de riscos 5.2.3, 5.2.4
10 Partida inesperada, aumento inesperado de velocidade
(ou similar a mau funcionamento) devido à:
10.1 Falha/problema no sistema de controle 5.5.6.1, 5.5.6.2, 5.5.7,
5.6.6, 5.6.8, 5.7.1
11 Riscos causados pela falta e/ou posicionamento
incorreto de medidas/meios relacionados à segurança
11.1 Proteções 5.5.5, 5.7.1, 5.8.2.2,

O
5.8.2.3, 5.10.2.3

IV
11.2 Dispositivos relacionados à segurança (proteção) 5.4.1, 5.4.3, 5.6.3, 5.6.6,
5.6.7
11.4 Sinalizações, sinais e símbolos de segurança 5.4.1.3, 5.6.7, 5.7.2,
T/ US
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OD 04
7.2.3.5, 7.3.4, 7.3.5

)
11.5 Dispositivos de informação ou alerta 5.6.1,5.6.2,5.6.4,5.6.7,7.

ÃO
1,7.2,7.3
-
L

11.6 Visibilidade UÇ 5.4.3, 5.8.1, 7.3.4.1


B
AB XC

11.7 Equipamentos de emergência 5.6.3, 5.6.8


C

15 Erros de montagem 7.2.2, 7.2.4


PR

18 Perda de estabilidade/tombamento da máquina 5.4.1, 5.6.1, 5.6.2, 5.6.4,


RE
E

5.6.5, 5.6.6, 5.10.3


27 Riscos mecânicos e eventos perigosos:
N
A
O

27.1 Devido às quedas de carga, colisões, inclinação da máquina,


A
ID

causadas por:
US

IB

27.1.1 Falta de estabilidade 5.10.3, 6.2.5


RO

27.1.2 Carregamento não controlado – excesso de carga – 5.5.4, 5.6.1, 5.6.2, 5.6.3,
tombamento por momento excedido 5.6.4, 5.6.5
(P

27.1.3 Amplitude de movimentos não controlados 5.6.6


27.1.4 Movimentos inesperados/não intencionados da carga 5.5.6, 5.5.7, 5.5.8
27.1.5 Dispositivos/acessórios inadequados de retenção 5.4.2, 7.2.3.6
27.2 Devido ao acesso de pessoas à área de sustentação da carga 1,7.2.3.1e)
27.4 Devido à insuficiente resistência mecânica dos componentes 5.1, 5.2, 5.3, 5.5.8, 5.5.9,
5.10.2
27.8 Devido às condições anormais de montagem, 5.10, 7.1, 7.2.7.3
ensaio,utilização e manutenção
29 Riscos gerados pela negligência de princípios
ergonômicos
29.1 Visibilidade insuficiente na posição de controle 5.8.1

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5 Requisitos de segurança e/ou medidas de segurança


5.1 Generalidades
As máquinas devem atender aos requisitos e/ou medidas de segurança desta seção. Além disso,
as máquinas devem ser projetadas de acordo com os princípios da ABNT NBR ISO 12100, no que se
refere aos riscos relevantes, embora não significativos, que não são tratados nesta Norma.

A capacidade nominal deve ser calculada a partir dos seguintes dados:

 a) pressão de trabalho nos cilindros;

 b) área dos cilindros que sustentam a carga;

 c) geometria;

O
 d) cargas mortas;

IV
 e) combinação de cargas.

Para fins de cálculo, a capacidade nominal é igual à carga bruta.


T/ US
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OD 04
5.2 Cálculo estrutural

)
ÃO
5.2.1 Informações a serem fornecidas no cálculo
-
L


Devem ser fornecidas nos procedimentos de cálculo (projeto) as seguintes informações:
B
AB XC

 a) tipo de guindaste e método de operação;


C
PR

 b) número estimado de ciclos de trabalho com carga total;


RE
E

 c) detalhes do sistema de carregamento que refletem as condições reais de serviço, incluindo
desenhos e principais dimensões;
N
A
O

 d) condições presumidas de carga, incluindo a inclinação do terreno;


A
ID

 e) classificação da unidade de içamento e histórico de fadiga;


US

IB

 f) material para componentes individuais e articulações;


RO

 g) formas, dimensões, valores estáticos de todos os componentes sujeitos a carregamento na seção
(P

transversal;

 h) análise em separado dos componentes estruturais individuais e das principais conexões.

5.2.2 Fatores dinâmicos

5.2.2.1 Efeitos do içamento, da gravidade e da massa do guindaste

Os efeitos dinâmicos devidos às vibrações da estrutura quando uma carga está sendo elevada
ou abaixada devem ser levados em consideração, aplicando-se o fator ϕ devido às forças gravitacionais
que atuam sobre as massas do guindaste. Isto deve ser utilizado para o projeto da estrutura
do guindaste em seus suportes. O valor de ϕ1 deve ser o menor dos dois valores, entre 1,1 e ϕ2,
ou expresso como uma equação:

ϕ1 = mín. (1,1;ϕ2)

Em geral ϕ1 = 1,1. Entretanto, não pode exceder o valor de ϕ2, no caso de ϕ2 ser inferior a 1,1.

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5.2.2.2 Efeitos do içamento e da gravidade sobre a carga bruta

No caso de elevar ou baixar uma carga, bem como iniciar ou parar um movimento vertical, os efeitos
vibracionais devem ser incluídos no carregamento, multiplicando-os pela força da gravidade devido
à massa içada pelo fator ϕ2.

O fator ϕ2 deve ser tomado como a seguir:

ϕ2 = ϕ2min + β2 × Vh

ϕ2min e β2 são apresentados na Tabela 2 conforme a classe apropriada de elevação. Para um guin-
daste articulado hidráulico, são atribuídas as classes de elevação HC1 e HC2 de acordo com suas
características dinâmicas e elásticas:

O
 a) HC1 para guindaste montado sobre veículo ou base com flexibilidade equivalente;

IV
 b) HC2 para guindaste montado em base fixa.

Guindastes instalados em bases fixas, equipados com um dispositivo que limite os picos de pressão
T/ US
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(por exemplo, um acumulador de pressão) no cilindro do braço anterior, podem ser classificados como

OD 04
HC1.

)
ÃO
Vh é a velocidade vertical constante do gancho, em metros por segundo, relacionado com o acessório
-
L


de içamento. Os valores de Vh são apresentados na Tabela 3.
B
AB XC

Tabela 2 – Valores de β2 e ϕ2min


C
PR

Classe de
β2 ϕ2min
içamento
RE
E

HC1 0,17 1,05


N
A

HC2 0,34 1,10


O

A
ID
US

IB

Tabela 3 – Valores de Vh
RO

Tipo de movimentação do guindaste e método


Combinações de operação
(P

de cargas
HD1 HD4 HD5
A1, B1 Vh máx. 0,5 × Vh máx. Vh = 0
C1 – Vh máx. 0,5 × Vh máx.

onde

HD1 é o guindaste operado com velocidade constante;

HD4 é o início do içamento, realizado com velocidade continuamente crescente;

HD5 é um caso de içamento com controle de velocidade automático, que assegura que
a influência da velocidade sobre as forças dinâmicas seja desprezada;

Vh máx. é a velocidade vertical máxima do gancho.

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Nas combinações de carga A1 e B1, Vh máx. é a velocidade máxima vertical do gancho que é dada
por qualquer acionamento simples do sistema hidráulico.

Na combinação de carga C1, Vh máx. é a velocidade máxima vertical do gancho a partir de todos os
pontos de articulação hidráulica atuando simultaneamente.

Na combinação de carga A e B, assume-se que os picos dinâmicos dos movimentos simultâneos


não podem coincidir. Caso haja o evento improvável de que os picos dinâmicos coincidam ou se
sobreponham, este evento é coberto pela combinação de carga C1.

5.2.2.3 Efeito de liberação repentina de uma parte da carga bruta

Para guindastes que liberam ou soltam uma parte da carga bruta como procedimento normal de ope-
ração, por exemplo, quando são utilizados garras ou ímãs, o efeito dinâmico máximo no guindaste

O
pode ser simulado multiplicando-se a carga bruta pelo fator ϕ3.

IV
O valor dado por ϕ3 = 1 – Δm × (1+β) /m,

onde
T/ US
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OD 04
m é a massa da carga bruta;

)
ÃO
Δm é a parte liberada (descarregada) da carga bruta;
-
L


B
β = 0,5 para guindastes equipados com garras ou dispositivos semelhantes que soltam a carga
AB XC

lentamente;
C
PR

β = 1,0 para guindastes equipados com ímãs ou dispositivos semelhantes que soltam a carga
rapidamente.
RE
E

5.2.2.4 Efeitos causados pela aceleração e desaceleração do sistema de giro


N
A
O

O fator dinâmico ϕ5h deve ter um valor de 1,05 na posição de trabalho do gancho e 1,3 para a caçamba
ID

ou clamshell.
US

IB

5.2.3 Cargas e forças


RO

5.2.3.1 Generalidades
(P

As seguintes cargas e forças devem ser levadas em consideração:

 a) cargas regulares:

—— cargas mortas;

—— carga bruta;

—— forças dinâmicas;

—— forças centrífugas.

 b) cargas ocasionais:

—— cargas em serviço devido ao vento;

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—— outros efeitos ambientais e climáticos como temperatura, neve e gelo;

—— cargas em escadas de acesso, plataformas e corrimãos.

 c) cargas excepcionais:

—— cargas de ensaio;

—— cargas causadas por movimentos interrompidos repentinamente por um dispositivo mecânico,


por exemplo, fim de curso do cilindro de giro, ou um dispositivo de segurança, por exemplo,
parada de emergência, válvula de interrupção da linha hidráulica;

—— liberação repentina da carga, por exemplo, falha do cabo, falha da lingada;

O
—— forças devidas a picos dinâmicos simultâneos causados pela elevação ou abaixamento das
cargas, somando-se todas as velocidades verticais de todos os pontos de articulação.

5.2.3.2 Cargas regulares

IV
T/ US
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5.2.3.2.1 Cargas mortas

OD 04

)
Ver 3.1.12.

ÃO
-
L

5.2.3.2.2 Carga bruta UÇ


B
AB XC

Ver 3.1.16.
C
PR

5.2.3.2.3 Forças dinâmicas


RE
E

Forças devidas à aceleração e desaceleração do acionamento de giro. A força horizontal resultante


da carga bruta deve ser calculada como a seguir:
N
A

M
O

F h=
A

R
ID

onde
US

IB
RO

Fh é a carga horizontal, expressa em Newton (N);


(P

M é o momento de giro bruto, expresso em Newton metro (Nm)(momento de giro teórico


com 100 % de eficiência);

R é o alcance na posição calculada, expresso em metros (m). Se R < R máx. /2, o valor
R = R máx. /2 é utilizado na equação para calcular Fh;

R máx. é o alcance hidráulico máximo, expresso em metros (m). Como alternativa, o valor de Fh
pode ser baseado em ensaios práticos.

5.2.3.2.4 Forças centrífugas (ver Tabela 4)

As forças centrífugas que atuam no giro dos guindastes devem ser calculadas apenas a partir
da carga morta e dos componentes do sistema de lanças, do contrapeso (quando aplicável) e da carga
bruta, sem aplicação dos fatores mencionados em 5.2.2.2 ou 5.2.2.3.

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5.2.3.3 Cargas ocasionais

5.2.3.3.1 Carga dos ventos

As cargas dos ventos devem ser calculadas de acordo com a EN 13001-2. Deve ser considerada
a força dos ventos apenas para os guindastes em serviço.

5.2.3.3.2 Cargas em escadas de acesso, plataformas e corrimãos

Ver 5.8.2.

5.2.3.3.3 Cargas excepcionais

Estas cargas podem atuar em situações excepcionais (por exemplo, em ensaios, ruptura de linhas

O
hidráulicas).

IV
5.2.4 Combinação de cargas

5.2.4.1 Combinações básicas de carga


T/ US
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OD 04
As cargas devem ser combinadas para determinar as tensões que o guindaste sofrer durante o funcio-

)
namento normal. A Tabela 4 mostra as combinações básicas das cargas.

ÃO
-
L

NOTA Em geral, as combinações de carga A abrangem as cargas regulares, as combinações de carga B



B
abrangem as cargas regulares combinadas com cargas dos ventos e combinações de carga C abrangem as
AB XC

cargas regulares combinadas com cargas ocasionais e excepcionais.


C

5.2.4.2 Combinações de carga a serem abrangidas (ver Tabela 4)


PR
RE

5.2.4.2.1 A1 e B1: Condições normais de serviço elevação e abaixamento de cargas com picos
E

dinâmicos em qualquer função hidráulica enquanto gira: A1 sem efeitos do vento, B1 com efeitos do
N

vento.
A
O

5.2.4.2.2 A2 e B2: Condições normais de serviço com garra, ímã ou acessório similar que permita
ID

liberação súbita de uma parte da carga bruta enquanto gira: A2 sem efeitos do vento, B2 com efeitos
US

IB

do vento.
RO

5.2.4.2.3 C1: Picos dinâmicos simultâneos causados por elevar ou baixar cargas na soma das
(P

velocidades verticais máximas de todos os pontos de articulação, tendo em vista a vazão de óleo
hidráulico disponível.

5.2.4.2.4 C3: Guindaste sob condição de ensaio.

5.2.4.3 Aplicação da Tabela 4

Combinações básicas de cargas para o cálculo demonstram que os riscos mecânicos do escoamento,
e da instabilidade elástica e valores extremos sejam garantidos, conforme apresentados na Tabela 4.

Para verificar a resistência à fadiga, as combinações de carga A1 e A2 devem ser aplicadas a todos
os fatores parciais de segurança com yp = 1,00.

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Tabela 4 – Combinações de cargas a serem abrangidas


Combinação Combinação Combinação
Cargas de cargas de cargas de cargas
Categorias
A B C Linha
de cargas yp
A1 A2 yp B1 B2 yp C1 C3
Massas do
Gravidade, guindaste 1,22 ϕ1 ϕ1 1,16 ϕ1 ϕ1 1,10 ϕ1 1,0 1
aceleração deslocadas
das unidades
de elevação Massa da
Regular 1,34 ϕ2 ϕ3 1,22 ϕ2 ϕ3 __ __ __ 2
carga bruta
Aceleração

O
Massa da
das unidades 1,34 ϕ5h ϕ5h 1,22 ϕ5h ϕ5h __ __ __ 3
carga bruta
de giro

IV
Carga do
Efeitos
Ocasional vento em __ __ __ 1,22 1 1 __ __ __ 4
climáticos
serviço ª
T/ US
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OD 04
Forças devido a um efeito
Excepcional __ __ __ __ __ __ 1,10 ϕ2 1,0 5

)
excepcional

ÃO
a As forças resultantes da aceleração e desaceleração atuando simultaneamente com as cargas do vento são
-
L

aplicadas de tal forma que a força motriz na linha 3 não seja excedida.

B
AB XC

5.3 Análise de tensões


C
PR

A robustez da estrutura de aço pode ser avaliada de acordo com a EN 13001-3-1 ou de acordo co
as informações constantes no Anexo B. Em último caso, os fatores de carga parcial yp na Tabela 4
RE
E

devem ser definidos para 1. Os cilindros hidráulicos devem ser avaliados de acordo com a EN 13001-3-1
ou pelo método de tensão admissível; neste caso, utilizar um fator de segurança de 1,5.
N
A
O

As condições-limite indicadas na EN 13001-3-1 devem ser usadas em conjunto com uma análise
ID

estática realizada para todas as posições das “lanças” e para todas as configurações do guindaste.
US

IB
RO

5.4 Arranjos mecânicos


(P

5.4.1 Estabilizadores

5.4.1.1 Geral

Os estabilizadores devem ser instalados, quando necessário, para atender aos requisitos de esta-
bilidade (ver 5.10.3), quando os guindastes articulados hidráulicos forem instalados sobre veículos.

5.4.1.2 Cilindros de estabilização

Os cilindros de estabilização devem ter uma base de apoio no solo.

A base de apoio no solo deve ser construída para acomodar irregularidades de no mínimo 10º na
inclinação do solo.

Quando o cilindro de estabilização dispõe de um dispositivo articulado, ele deve conter meios de trava-
mento que resistam às forças operacionais normais (por exemplo, pinos), para dar segurança ao cilindro
de estabilização tanto na posição de trabalho quanto na de transporte (ver 5.4.3).

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5.4.1.3 Extensão do estabilizador

As extensões dos estabilizadores devem ter marcação para mostrar quando estão sendo utilizadas
corretamente.

Extensões de operação manual devem ser equipadas com:

 a) manípulos para operação manual;

 b) dispositivos de travamento nas posições de trabalho e transporte (ver 5.4.3);

 c) batentes para o fim de curso.

Extensões estabilizadoras de operação hidráulica devem ser equipadas com dispositivos de trava-

O
mento para a posição de transporte. Devem ser instalados dispositivos de travamento na posição de
trabalho, se os cilindros hidráulicos não resistirem às forças durante a movimentação da carga.

5.4.2 Extensões da lança de operação manual

IV
T/ US
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As extensões de lança operadas manualmente devem ser providas de batentes mecânicos para o fim

OD 04
de curso e dispositivos mecânicos de travamento para as posições estendida e recolhida.

)
ÃO
5.4.3 Segurança para o transporte
-
L


B
5.4.3.1 Geral
AB XC
C

Dispositivos mecânicos devem ser instalados para prevenir movimentos descontrolados do guindaste
PR

e dos estabilizadores quando o veículo estiver em movimento.


RE
E

Cada um dos dispositivos de travamento do braço estabilizador deve ser projetado para suportar,
sem deformação permanente, as forças resultantes de uma aceleração de 2 g 1, aplicada na direção
N
A

do movimento.
O

A
ID

5.4.3.2 Extensões operadas manualmente


US

IB

Na posição de transporte, os estabilizadores devem estar travados por dois dispositivos separados
RO

de travamento para cada estabilizador, sendo no mínimo um deles operado automaticamente, isto é,
por meio de tranca por mola e engate automático por mola. Estes equipamentos devem ser fixados
(P

ao guindaste e/ou aos estabilizadores e protegidos contra remoção não intencional, por exemplo,
por meio de pinos de trava com clipes de mola.

Deve ser claramente visível para o operador se o dispositivo de travamento está em posição travada
ou destravada. Além disso, com o veículo em movimento, deve ser possível que o operador verifique
se os estabilizadores estão na posição de transporte, por exemplo, alarmes luminosos ou sonoros,
interligados à posição do estabilizador.

5.4.3.3 Extensões estabilizadoras operadas hidraulicamente

As extensões estabilizadoras operadas hidraulicamente devem estar equipadas com um dispositivo


hidráulico ou mecânico de travamento automático para a posição de transporte, além de uma válvula

1 Aceleração da gravidade que corresponde a 9,8 m/s2.

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de centro fechado. Um dispositivo de travamento hidráulico automático é composto por válvulas


de retenção para evitar fugas e deve ser conectado diretamente ao cilindro ou por meio de tubos
de aço. O dispositivo de travamento mecânico deve ser concebido para suportar, sem deformação
permanente, a força devida à tentativa de estender os estabilizadores sem retirar o dispositivo de
travamento.

5.5 Sistema hidráulico

5.5.1 Generalidades

O sistema hidráulico e seus componentes devem atender aos requisitos conforme a EN ISO 4413.

Os componentes e linhas hidráulicas devem ser dimensionados de forma que o sistema hidráulico

O
possa ser operado à pressão de serviço necessária (incluindo qualquer pressão exigida durante
os procedimentos de ensaio), sem falhas e sem geração de temperaturas excessivas.

IV
Os sistemas hidráulicos devem ser projetados de forma que todos os componentes sejam compatíveis,
e com o fluido utilizado no sistema nas condições ambientais especificadas. O sistema hidráulico deve
conter filtros adequados para garantir que o fluido não seja contaminado.
T/ US
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OD 04
Cada circuito hidráulico deve conter meios de verificação da pressão.

)
ÃO
5.5.2 Bomba
-
L


B
A bomba hidráulica deve ter capacidade para fornecer a vazão e a pressão corretas, conforme especifi-
AB XC

cado pelo fabricante do guindaste para o sistema hidráulico, quando operada a uma velocidade especí-
C

fica. O tamanho da bomba e a velocidade de operação devem ser especificados de forma a assegurar
PR

que a capacidade de fornecimento de energia seja utilizada eficientemente.


RE
E

NOTA Ver Anexo L para orientações sobre o tamanho correto da bomba.


N
A

A bomba hidráulica deve ser compatível com a especificação do fluido utilizado no sistema hidráulico.
O

A
ID

5.5.3 Reservatório hidráulico


US

IB

O reservatório hidráulico deve ser especificado pelo fabricante do guindaste e deve ter capacidade
RO

de fluido suficiente para que a bomba opere corretamente quando todos os cilindros hidráulicos
estiverem completamente estendidos. A capacidade também deve ser suficiente para armazenar
(P

o fluido do sistema quando todos os cilindros estiverem recolhidos. Também devem ser incorporados
dispositivos que possibilitem o monitoramento dos níveis máximo e mínimo do fluido. Para fins de
limpeza, deve haver uma abertura de acesso e uma válvula de dreno com tampão.

5.5.4 Válvulas de alívio da pressão

Cada um dos circuitos de carga devem estar equipados com meios automáticos (por exemplo, válvulas
de alívio secundárias) que limitem a pressão a no máximo 25 % acima da pressão máxima de serviço,
ou deve ser projetado para resistir à pressão máxima que pode ocorrer em condições de operação
previstas.

O ajuste mínimo de válvulas de alívio de pressão, com exceção dos guindastes florestais e/ou
sucateiros (ver 5.6.2.1 e 5.6.2.2), deve evitar a ocorrência de movimentos descontrolados com cargas
até 1,3 vez a capacidade nominal.

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5.5.5 Mangueiras, tubos e conexões

A pressão de ruptura das mangueiras deve ser no mínimo quatro vezes a pressão máxima de serviço
para mangueiras sem conexões nas extremidades. A pressão de ruptura de tubos e conexões deve
ser no mínimo 2,5 vezes a pressão máxima de trabalho.

Mangueiras, tubos e conexões devem ser localizados e instalados e, quando for o caso, protegidos
de forma a não serem danificados por atrito, esmagamento etc.

Mangueiras hidráulicas contendo fluido sob pressão acima de 5 MPa e/ou com temperaturas acima
de 50 ºC, e localizadas a uma distância de até 1,0 m do operador, devem ser protegidas.

Qualquer peça ou componente que possa desviar um possível jato de fluido pode ser considerado
dispositivo de segurança.

O
As mangueiras previstas para resistirem a pressões acima de 15 MPa não podem ser instaladas com

IV
conexões terminais reutilizáveis.

5.5.6 Precauções contra ruptura da linha hidráulica


T/ US
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OD 04
5.5.6.1 Guindastes de carga, exceto guindastes florestais e/ou sucateiros

)
ÃO
Todos os circuitos de carga devem ser equipados com meios automáticos, por exemplo, válvulas
-
L


holding, para prevenir movimentos descontrolados do guindaste em caso de ruptura da linha hidráu-
B
lica. Válvulas de retenção do fluxo devem ser utilizadas apenas em linhas de equalização e linhas de
AB XC

controle da pressão. O fluxo máximo nestas linhas não pode exceder 3 L/min.
C
PR

As válvulas aqui utilizadas devem ser acopladas ao cilindro, sendo:


RE
E

 a) integradas ao cilindro; ou


N
A

 b) montadas com flange direta e rigidamente; ou


O

A
ID

 c) instaladas próximas do cilindro, ou conectadas a ele por meio de pequenos tubos rígidos com
US

conexões soldadas, flangeadas ou roscadas.


IB
RO

Tubos e conexões entre a válvula de retenção e o atuador têm o fator 2,5 calculado em relação à
pressão dinâmica máxima.
(P

5.5.6.2 Guindastes florestais e/ou sucateiros

No caso de rompimento da linha hidráulica, a velocidade de descida da carga não pode exceder em
mais de 30 % a velocidade de descida máxima da capacidade nominal (ver nota explicativa em C.2).

Cilindros estabilizadores devem ser equipados conforme especificado em 5.5.6.1.

5.5.7 Taxa de abaixamento do sistema de lanças

A distância de abaixamento medida na extremidade do sistema de lanças, causada por vazamento


nos componentes hidráulicos, não pode ser maior que 0,5 % do alcance por minuto. Em guindastes
florestais e/ou sucateiros, esta taxa pode ser de até 2 % do alcance por minuto.

A taxa de abaixamento deve ser testada com a capacidade nominal e alcance hidráulico máximo
(ou seja, sem extensões manuais).

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5.5.8 Mecanismo de giro

O mecanismo de giro deve resistir às forças de giro máximas (ver 5.2.3.3.1) para fazer o equipamento
parar e sustentar a carga nas condições de operação mais adversas.

5.5.9 Cálculo dos cilindros hidráulicos

Os cilindros hidráulicos devem ser calculados para a pressão dinâmica de trabalho com um fator
de segurança em relação ao esforço de tensão de 1,5 vez.

5.6 Dispositivos limitadores e indicadores

5.6.1 Generalidades

O
5.6.1.1 Os limitadores e/ou indicadores da capacidade nominal devem ser instalados em todos os
guindastes com capacidade nominal igual ou superior a 1 000 kg, ou momento de elevação líquido

IV
acima de 40 000 Nm devido à carga. A capacidade nominal deve ser determinada para todos os
alcances correspondentes ao sistema de lanças na horizontal.
T/ US
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Os limitadores e/ou indicadores da capacidade nominal devem atender à EN 12077-2. Os compo-

OD 04
nentes de sistemas limitadores e/ou indicadores relacionados à segurança devem atender à

)
ÃO
ABNT NBR NM ISO 14153, categoria 1, exceto componentes eletrônicos do sistema de dispositivos
limitadores, que devem estar de acordo com a ABNT NBR NM ISO 14153, categoria 2.
-
L


B
O limitador da capacidade nominal de um guindaste articulado hidráulico normalmente tem três tarefas
AB XC

a cumprir:
C
PR

 a) prevenir que a estrutura seja sobrecarregada;


RE
E

 b) prevenir o risco de tombamento do veículo;


N
A

 c) prevenir movimentos perigosos da carga.


O

A
ID

Todos os movimentos que possibilitem a redução de momento de carga no guindaste devem estar
US

IB

sempre disponíveis.
RO

NOTA Com referência a limitadores de capacidade nominal em guindastes articulados hidráulicos,


ver também a nota explicativa de C.1. Exemplos de movimentos perigosos para diferentes tipos de guindastes
(P

encontram-se no Anexo D.

Guindastes articulados hidráulicos com capacidade nominal abaixo de 1 000 kg ou momento de


elevação líquido abaixo de 40 000 Nm devem dispor de válvulas de alívio conforme 5.5.4 e 5.6.5
para proteção contra excesso de carga, quando não há limitador de capacidade nominal. Nestes
guindastes, um indicador de pressão com marcas claramente definidas, mostrando a aproximação
da capacidade nominal, visível a partir da posição do usuário, pode realizar a função de indicador de
capacidade nominal.

5.6.1.2 Se a capacidade nominal for mais baixa em setores da área do giro, o guindaste deve
ser fornecido com limitadores de giro. Estes limitadores de área de giro devem operar anulando os
controles do guindaste quando tentarem girar neste setor com cargas mais altas que a capacidade
nominal ou levantar cargas acima das capacidades nominais definidas dentro do setor. O limitador e o
indicador de capacidade nominal devem operar em todos os setores da área do giro.

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5.6.1.3 Quando o sistema de lanças de um guindaste articulado hidráulico instalado sobre um veículo
for colocado sobre a plataforma de carga ou na parte superior da carga durante o transporte, deve
ser instalado um indicador (por exemplo, um sensor de ângulo). Este indicador informará ao usuário
quando a altura do guindaste estiver excedendo o valor máximo predeterminado (conforme descrito
em 7.2.3.3).

5.6.1.4 Os guindastes equipados com estabilizadores devem ser fornecidos com um indicador
de nível claramente visível pelo usuário, na estação de controle dos estabilizadores.

5.6.1.5 Nos guindastes equipados com guincho de cabo, este deve ser incluído no sistema do limi-
tador de capacidade nominal.

5.6.1.6 Nos guindastes equipados com extensões manuais, estas devem ser incluídas no sistema

O
do limitador de capacidade nominal. Uma seleção de modo pode ser instalada para selecionar
a configuração do sistema de lanças no equipamento limitador e indicador, quando houver extensões
manuais.

5.6.2 Limitador da capacidade nominal


IV
T/ US
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OD 04
5.6.2.1 O limitador da capacidade nominal, dentro das acelerações de operação do guindaste, deve
operar entre 100 % e (100 + Δ %) da capacidade nominal. O valor de Δ depende do alcance hidráulico,

)
ÃO
de acordo com:
-
L

Δ ≤ 8 + 0,5 R ≤ 20 UÇ
B
AB XC

onde
C
PR

R é o alcance hidráulico, expresso em metros (m).


RE
E

Nos guindastes florestais e/ou sucateiros, a tolerância de 20 % pode ser utilizada independentemente
do alcance hidráulico.
N
A
O

NOTA Normalmente se aceita que o limitador de capacidade dos guindastes articulados hidráulicos limite
ID

o momento de carga. Quando o alcance é longo, a parte principal do momento de elevação total é devida
US

às cargas mortas e apenas uma pequena parte é devida à carga útil. As tolerâncias do limitador de capacidade
IB

conforme acima foram determinadas levando em conta este fato.


RO

5.6.2.2 Em guindastes florestais e/ou sucateiros, as válvulas de alívio secundárias, com tolerâncias
(P

conforme 5.6.2.1, forneçam a proteção contra sobrecarga, quando não há limitador de capacidade
nominal instalado.

5.6.2.3 Para determinação da exatidão do indicador/limitador de capacidade nominal é feito o gráfico


da capacidade nominal x alcance (ver Figura 2), além do que é citado na Tabela 5.

w2
w3
w1

r1 r2 r3
Figura 2 – Gráfico da capacidade nominal (w) em relação ao alcance (r)

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5.6.3 Dispositivo de descida de emergência

Para sair da posição de bloqueio do guindaste articulado hidráulico, pode-se instalar um dispositivo de
abaixamento. Este dispositivo não pode permitir a extensão de lança. O operador deve estar instruído
e habilitado para retirar o guindaste da situação de sobrecarga com segurança.

Se este dispositivo de emergência for instalado, deve ser claramente identificado. Deve funcionar
apenas enquanto o usuário estiver acionando o controle, por um período máximo de 5 s, e em inter-
valos não menores que 30 s.

5.6.4 Indicadores da capacidade nominal

O indicador da capacidade nominal deve alertar o usuário quando a carga exceder 90 % da capacidade
nominal. Quando a capacidade nominal estiver sendo excedida, há um alerta de excesso de carga

O
em separado para o usuário e para as pessoas que estiverem perto do guindaste.

IV
Deve haver uma diferença clara entre o alerta de aproximação da capacidade nominal e o alerta
de excesso de carga. Ambos os alertas devem ser contínuos e distinguíveis como alarmes para as
pessoas envolvidas, enquanto o guindaste estiver sendo operado.
T/ US
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OD 04
O alerta às pessoas na zona de perigo não é necessário para guindastes com menos de 12 m de

)
ÃO
alcance.
-
L

5.6.5 Válvula de alívio principal UÇ


B
AB XC

Todos os guindastes articulados hidráulicos devem ser equipados com uma ou mais válvulas de alívio
C

principais.
PR

A válvula de alívio principal, dentro das acelerações de operação do guindaste, deve operar entre
RE
E

100% e 110% da capacidade nominal.


N
A

5.6.6 Limitadores de desempenho


O

A
ID

5.6.6.1 Limitadores de movimento


US

IB

Os limites dos movimentos de giro, levantamento/abaixamento e telescopagem devem ser determi-


RO

nados pelo curso do cilindro e batentes apropriados de fim de curso.


(P

5.6.6.2 Limitadores de velocidade

Os limitadores de velocidade devem ser incorporados aos movimentos de giro, levantamento ou abai-
xamento e telescopagem para assegurar que quaisquer forças resultantes destes movimentos fiquem
restritas aos critérios do projeto do guindaste articulado hidráulico.

5.6.7 Alarme acústico

Quando o guindaste possuir um sistema de controle remoto ou um sistema de lanças com alcance
maior que 12 m, deve haver um alarme sonoro, por exemplo, uma buzina elétrica. O usuário deve
poder acionar este alarme de qualquer estação de controle, a menos que a estação seja utilizada
apenas para operar as funções de estabilização.

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5.6.8 Dispositivo de parada de emergência

Um dispositivo de controle que leve o guindaste articulado hidráulico à parada total por meio da inter-
rupção do fornecimento de energia ao guindaste. Deve ser instalado em cada estação de controle.
Este dispositivo deve iniciar a função de parada pela interrupção no fornecimento de energia e deve
ser projetado, equipado e operado de acordo com o seguinte:

 a) deve ser facilmente visível por atuadores de cor vermelha, se possível sobre um fundo amarelo;

 b) a atuação do dispositivo não pode exigir qualquer decisão por parte do operador com relação
à função e efeitos resultantes, por exemplo, botão de pressionar, com formato de cogumelo;

 c) o acesso ao atuador deve ser fácil e não pode envolver perigo para o operador;

O
 d) após a parada do guindaste, não podem ocorrer mais movimentos perigosos do sistema de lanças;

IV
 e) o atuador deve travar na posição de operado.

5.7 Controles
T/ US
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OD 04
5.7.1 Generalidades

)
ÃO
Os requisitos abaixo especificam o arranjo e a direção dos movimentos dos controles designados
-
L


para as funções de trabalho, como a coluna giratória, elevação e abaixamento e extensão da lança.
B
As funções dos estabilizadores também estão incluídas.
AB XC
C

Os requisitos abrangem alavancas de controle bidirecionais e multidirecionais (joysticks).


PR

O leiaute dos controles bidirecionais deve seguir a sequência das funções de trabalho desde a base
RE
E

do guindaste articulado hidráulico até o dispositivo de manuseio da carga. As alavancas de controle


para as funções de estabilização do guindaste devem estar separadas das outras alavancas por meio
N
A

de um espaço ou devem ser claramente distinguidas das outras alavancas (além da diferenciação
O

por símbolos).
ID
US

IB

Todos os controles devem retornar automaticamente à posição neutra quando forem soltos. Devem
ser marcados de forma permanente com símbolos claramente identificáveis, conforme estabelecido
RO

em 5.7.2.
(P

Todos os controles devem estar em conformidade com os princípios de segurança e ergonomia,


conforme especificado na EN 13557. As alavancas de controle devem ser protegidas contra a operação
não intencional.

5.7.2 Símbolos

Os símbolos para operação e ajuste das funções dos guindastes articulados hidráulicos com sistemas
de lanças com duas lanças articuladas devem estar em conformidade com o Anexo E. Em guindastes
articulados hidráulicos com outros sistemas de lanças, quaisquer símbolos adicionais necessários
devem ser derivados do Anexo E. Os símbolos devem ser utilizados como a seguir para as alavancas
bidirecionais de controle:

 a) pomos das alavancas de controle: setas no pomo indicam o movimento da respectiva alavanca.
A combinação deve ser de apenas um símbolo para uma função e uma seta para o movimento
da alavanca (ver Figura 3);

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 b) quando colocados em um painel separado adjacente às alavancas de controle, os símbolos


podem ser usados sem as setas de movimento das alavancas. Podem ser usados dois símbolos
para cada alavanca (ver Figura G.3).

 c) o tamanho mínimo de um símbolo é aquele circunscrito por um círculo de 15 mm. No caso
de multissímbolos, o tamanho mínimo deve referir-se ao menor exemplo, conforme a Figura 3.

Pomo da alavanca de controle Significado da combinação símbolo/seta

15 Movimentar a alavanca de controle para a esquerda

O
para elevar a segunda lança,e
movimentar a alavanca de controle para a direita

IV
para abaixar a segunda lança
Ø 30 min.
T/ US
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OD 04
Para uma combinação símbolo/seta

)
ÃO
Figura 3 – Símbolos para função de trabalho
-
L


B
5.7.3 Leiaute de controles bidirecionais
AB XC

5.7.3.1 Generalidades
C
PR

Os princípios estabelecidos em 5.7.1 aplicam-se aos arranjos de alavancas de controle vertical


RE

e horizontal.
E

5.7.3.2 Ordem de arranjo vertical de alavancas


N
A
O

As informações referentes ao arranjo vertical das alavancas de controle, operadas a partir do nível
ID

do solo, encontram-se no Anexo F.


US

IB
RO

5.7.3.3 Ordem de arranjo horizontal de alavancas


(P

As informações referentes ao arranjo horizontal das alavancas de controle, operadas a partir do nível
do solo, encontram-se no Anexo G.

5.7.4 Informações para estações de controle em assento elevado

A informação é fornecida no Anexo H.

5.8 Estações de controle

5.8.1 Generalidades

As estações de controle podem ser dos seguintes tipos:

 a) controle a partir do solo;

 b) controle elevado a partir de plataforma fixa, plataforma giratória, assento ou cabine elevada;

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 c) controle remoto;

 d) cabina.

Quando houver mais de uma estação de controle, deve haver meios de prevenir a operação simultânea
de duas estações, a menos que haja ligação mecânica entre os controles (ver em C.3).

A estação de controle para a função de extensão do estabilizador deve ser posicionada de forma que
o operador tenha uma vista desobstruída dos movimentos que estão sendo controlados.

As estações de controle devem ser instaladas de forma que o operador não sofra esmagamento
ou suas roupas fiquem presas pelos componentes móveis do guindaste. Com exceção das
situações listadas a seguir, as distâncias de segurança das ABNT NBR NM ISO 13852 e
ABNT NBR NM ISO 13853 devem ser observadas. Se houver proteções, não é necessário que possam

O
ser usadas para suportar o peso do operador ou que possam ser utilizadas como pegadores de mão
(a menos que tenham sido projetadas especificamente para este fim).

IV
Onde não for possível instalar proteções, as lacunas entre as partes móveis devem atender às
dimensões indicadas nas respectivas normas para prevenir que dedos, mãos ou pés fiquem presos
T/ US
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OD 04
(ver ABNT NBR NM ISO 13854).

)
ÃO
Devem ser afixados alertas em áreas como:
-
L


 a) estabilizadores movimentando-se para a posição de transporte;
B
AB XC

 b) pontos de batente para o sistema de lanças movimentando-se para a posição de transporte;
C
PR

 c) plataforma de controle e coluna em movimento;


RE
E

 d) assento elevado e primeira lança em movimento, onde não é possível observar distâncias
conforme a ABNT NBR NM ISO 13854, nem proteções conforme a ABNT NBR NM ISO 13852
N
A

ou ABNT NBR NM ISO 13853. No entanto, as estações de controle devem ser dispostas de tal
O

maneira que o uso dos controles não exija que o operador avance para zonas de perigo, onde há
ID

risco de corte ou esmagamento.


US

IB

Todas as estações, exceto as cabinas de controle, devem atender à EN 13557.


RO

Guindastes articulados hidráulicos montados sobre veículos geralmente são operados por curtos
(P

períodos de tempo e, portanto, normalmente não requerem cabina. Quando há necessidade de uma
cabina, por exemplo, devido a condições ambientais, a especificação deve estar de acordo com a
EN 13557, com as exceções especificadas no Anexo J.

5.8.2 Estações de controle elevadas

5.8.2.1 Resistência dos componentes

Os corrimãos devem suportar uma força horizontal de 300 N distribuídos em 100 mm. As plataformas
devem suportar uma força de 1 500 N aplicada sobre uma área circular de 125 mm de diâmetro,
em qualquer local da superfície. Os degraus devem suportar uma força de 1 500 N aplicada sobre

100 mm. Os componentes devem resistir a estas forças sem sofrer deformações permanentes e sem
deformações elásticas maiores que 2 % da distância entre os apoios ou 10 mm (o que for menor).

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5.8.2.2 Assento elevado (ver Anexo K)

5.8.2.2.1 Resistência dos componentes

Os corrimãos devem suportar uma força horizontal de 300 N distribuídos em 100 mm. As plataformas
devem suportar uma força de 1 500 N aplicada sobre uma área circular de 125 mm de diâmetro,
em qualquer local da superfície. Os degraus devem suportar uma força de 1 500 N aplicada sobre
100 mm. Os componentes devem resistir a estas forças sem sofrer deformações permanentes e sem
deformações elásticas maiores que 2 % da distância entre os apoios ou 10 mm (o que for menor).

5.8.2.2.2 Assento elevado (ver Anexo K)

A construção e a montagem de um assento elevado devem atender aos seguintes requisitos:

O
 a) o acesso ao assento não pode ser inibido pelos controles ou pela configuração do guindaste
articulado hidráulico em posições predeterminadas;

IV
 b) o assento com os elementos de apoio para fixar o assento ao guindaste deve suportar uma força
de 1 500 N atuando no ponto central da área horizontal do assento, sem sofrer deformações
T/ US
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permanentes;

OD 04

)
 c) as posições horizontais devem ser ajustáveis e traváveis sem o uso de ferramentas;

ÃO
-
L


 d) o assento deve ser equipado com meios que reduzam o risco de queda quando o operador
B
estiver na posição de operação. Isto não pode obstruir o acesso ao assento. Se houver proteções
AB XC

laterais, elas devem ficar a uma altura mínima de 100 mm do ponto de fixação do assento,
C

conforme definido na ABNT NBR NM ISO 5353.


PR

 e) deve haver proteções para impedir que as partes móveis do guindaste prendam o usuário ou a
RE
E

sua roupa;
N
A

 f) deve haver uma plataforma para os pés do usuário. Dimensões mínimas: 160 mm × 300 mm para
O

cada pé.
ID
US

IB

5.8.2.2.3 Plataforma (ver Anexo K)


RO

A construção da plataforma deve atender aos seguintes requisitos:


(P

 a) em operação, o operador deve ficar protegido das partes móveis do guindaste. Proteções e/ou
outras formas de limitação do ângulo de giro devem ser instaladas quando for necessário;

 b) o piso deve ser horizontal, com dimensões mínimas de 400 mm × 500 mm;

 c) o piso deve ser fabricado em material antiderrapante. O projeto deve incluir meios para eliminar
a retenção de líquidos e detritos;

 d) devem ser tomadas as precauções para evitar a queda do operador da plataforma, de acordo
com a EN 13586.

5.8.2.2.4 Acesso e saída das estações de controle elevadas

O acesso às estações de controle elevadas deve atender aos seguintes requisitos:

 a) deve ser previsto o apoio de três pontos simultâneos (duas mãos e um pé ou dois pés e uma mão);

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 b) saída segura em qualquer configuração de serviço do guindaste;

 c) os corrimãos e pegadores de mão não podem ter bordas cortantes e, preferencialmente, devem
ter seção circular;

 d) os degraus e todas as superfícies devem ser antiderrapantes na área de contato dos pés. Não
podem ser utilizados degraus arredondados;
NOTA O Anexo L fornece exemplos dos perfis aceitáveis.

 e) os degraus das escadas devem ter no mínimo 300 mm de largura (ver Tabela L.2); degraus com
150 mm de largura são aceitáveis apenas onde as restrições de espaço não permitirem 300 mm
de largura;

O
 f) o ângulo das escadas deve ser de 75° a 90° acima da horizontal.

Para os dados das dimensões, ver Anexo L e EN 13586 e legislação vigente.

5.9 Sistemas elétricos e fenômenos relacionados


IV
T/ US
5.9.1 Generalidades
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OD 04

)
O equipamento elétrico dos guindastes articulados hidráulicos deve atender ao especificado na

ÃO
EN60204-32.
-
L

5.9.2 Compatibilidade eletromagnética UÇ


B
AB XC

Imunidade – para fins de compatibilidade eletromagnética, o sistema elétrico deve atender à


C

EN 61000-6-2.
PR

Emissão – para fins de compatibilidade eletromagnética, o sistema elétrico deve atender à


RE
E

EN 61000-6-4.
N
A

Quando o fabricante do guindaste utiliza componentes certificados no sistema elétrico, que atendem
O

aos requisitos das EN 60204-32, EN 61000-6-2 e EN 61000-6-4, e quando instala estes componentes
A
ID

de acordo com as recomendações do fornecedor, não há necessidade de testar a compatibilidade


eletromagnética de todo o sistema elétrico.
US

IB
RO

5.10 Instalação
(P

5.10.1 Generalidades

Os guindastes articulados hidráulicos podem ser instalados com diversos tipos de montagem.

5.10.2 Instalação

5.10.2.1 Instalação sobre o veículo

O instalador do guindaste articulado hidráulico deve observar todos os requisitos específicos forne-
cidos pelo fabricante do guindaste, pelo fabricante do veículo, na legislação vigente aplicável e, para
instalações fixas, observar as condições locais.

O sobrechassi de montagem deve ser construído e fixado ao chassi do veículo, de forma a suportar
as cargas impostas e a atender aos requisitos referentes à resistência do chassi, especificados pelo
fabricante do veículo.

NOTA O Anexo L mostra o método de cálculo para determinar o tamanho do sobrechassi para montagem.

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O guindaste articulado hidráulico deve ser posicionado no chassi de forma a assegurar que toda
a instalação atenda à regulamentação rodoviária vigente no que se refere às capacidades de eixo
máximas permissíveis, requisitos de largura, altura e estabilidade do veículo, conforme 5.10.3.

5.10.2.2 Instalação em base fixa

A fundação deve ser construída de forma a suportar as cargas impostas e oferecer resistência às
fixações do guindaste nos pontos de montagem; o tamanho da base não pode inibir os movimentos
normais do guindaste. As dimensões da base no solo devem levar em conta as cargas impostas totais
e as condições relevantes do solo. É recomendável a utilização de sistema de amortecimento dos
esforços para evitar a fadiga estrutural do guindaste.

5.10.2.3 Localização das estações de controle

O
A localização das estações de controle a partir do solo e de quaisquer estações de controle adicionais,
que eventualmente sejam necessárias, também deve ser considerada ao determinar-se a posição

IV
do guindaste.

As estações de controle devem ser posicionadas:


T/ US
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OD 04
 a) de forma que os operadores não fiquem expostos à inalação de gases de descarga;

)
ÃO
 b) de forma que os operadores não toquem superfícies quentes durante as operações normais
-
L


do guindaste. Todas as superfícies com temperaturas acima de 55 °C devem ser protegidas;
B
AB XC

 c) de forma a minimizar o risco de esmagar ou prender o operador por movimentos de quaisquer
C

funções do guindaste ou do estabilizador. Onde for necessário, deve haver proteções, a fim de
PR

evitar que o operador seja esmagado ou fique preso em áreas confinadas entre o guindaste e o
veículo.
RE
E

Zonas de perigo formadas pelas partes móveis dos estabilizadores e seus respectivos atuadores
N
A

devem receber proteções e medidas de segurança.


O

A
ID

Exemplos de zonas de perigo dos estabilizadores:


US

IB

 a) zonas de enlaçamento nas polias ou roletes de apoio do braço do estabilizador;


RO

 b) zonas de cisalhamento nas aberturas, na parte móvel da extensão do estabilizador;


(P

 c) zonas de enlaçamento das mangueiras da extensão do estabilizador.

As distâncias de segurança das ABNT NBR NM ISO 13852, ABNT NBR NM ISO 13853
e ABNT NBR NM ISO 13854 devem ser observadas com as seguintes exceções:

Nas áreas do chassi, dos estabilizadores e do contrapeso em movimento, onde não é possível
observar a distância segura de acordo com a ABNT NBR NM ISO 13854, nem a proteção conforme a
ABNT NBR NM ISO 13852 ou ABNT NBR NM ISO 13853, devem ser afixados avisos de alerta.
No entanto, as estações de controle devem ser dispostas de tal maneira que o uso dos controles não
exija que o operador avance para zonas de perigo, onde há risco de corte ou esmagamento.

As mangueiras hidráulicas contendo fluido a uma pressão acima de 5 MPa e/ou com temperaturas
acima de 50 ºC, localizadas no espaço de 1,0 m do usuário, também devem ser protegidas.

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5.10.3 Estabilidade

A estabilidade de um guindaste articulado hidráulico instalado sobre um veículo deve evitar o tomba-
mento do conjunto em condições previsíveis de operação. A estabilidade deve ser verificada por meio
de ensaios com cargas, conforme 6.2.5.

Ao determinar a posição de instalação do guindaste, de acordo com 5.10.2, a estabilidade (como


referência) pode ser calculada utilizando-se a equação de 6.2.5.3.

5.10.4 Ruídos

Com relação aos perigos causados pelos ruídos, no caso em que a fonte de energia é uma parte inte-
grante do guindaste, estes ruídos não são tratados nesta Norma.

O
5.10.5 Vibrações

IV
Os guindastes articulados hidráulicos normalmente são utilizados por curto espaço de tempo, e o efeito
das vibrações sobre o operador é considerado insignificante.
T/ US
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5.10.6 Sistemas elétricos e fenômenos relacionados (instalação)

OD 04

)
5.10.6.1 Generalidades

ÃO
-
L

O equipamento elétrico utilizado na instalação de um guindaste articulado hidráulico sobre um veículo



B
ou similar deve atender aos requisitos aplicáveis da EN 60204-32.
AB XC
C

No caso dos guindastes articulados hidráulicos sobre caminhões, as conexões elétricas com o sistema
PR

elétrico do veículo devem ser feitas apenas nos pontos de conexão projetados pelo fabricante.
RE
E

5.10.6.2 Compatibilidade eletromagnética


N

Imunidade – para fins de compatibilidade eletromagnética, o sistema elétrico deve atender à


A
O

EN 61000-6-2.
A
ID

Emissão – para fins de compatibilidade eletromagnética, o sistema elétrico deve atender à


US

IB

EN 61000-6-4.
RO

Quando o instalador do guindaste utilizar componentes certificados (para quaisquer itens adicionais
(P

no sistema elétrico), que atendem aos requisitos das EN 60204-32, EN 61000-6-2 e EN 61000-6-4
mencionadas e instala estes componentes de acordo com as recomendações do fornecedor, não há
necessidade de testar a compatibilidade eletromagnética do sistema modificado.

5.10.7 Componentes hidráulicos

Os componentes hidráulicos que podem ser acrescentados pelo instalador a um guindaste articulado
hidráulico, modificando o sistema hidráulico existente para obter aplicações adicionais/acessórios
extras, devem atender aos requisitos especificados em 5.5.

Os novos componentes hidráulicos devem ser compatíveis com os componentes existentes e dimen-
sionados de forma que o funcionamento do sistema hidráulico modificado atenda às especificações
originais do projeto no que se refere à vazão, pressão e temperatura.

Componentes hidráulicos adicionais e modificações no sistema hidráulico não podem afetar o funcio-
namento seguro e a integridade de quaisquer aspectos relativos à segurança do sistema hidráulico
original.

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5.10.8 Acesso a estações de controle elevadas

O instalador do guindaste articulado hidráulico no veículo deve providenciar acesso adequado do solo
a qualquer estação de controle elevada no guindaste. O sistema de acesso deve atender aos requi-
sitos conforme especificados em 5.8.2.4.

6 Verificação dos requisitos e/ou medidas de segurança


6.1 Generalidades

O projeto do guindaste articulado hidráulico deve estar em conformidade com todos os requisitos e/ou
medidas de segurança (indicados na Seção 5). A verificação deve ser feita por cálculos e/ou ensaios.

O
Normalmente, o fabricante realiza um controle prévio no primeiro guindaste de uma série de guindastes
do mesmo tipo, para conferir a adequação da segurança em relação a todo e qualquer risco por falta

IV
de resistência mecânica.

Antes de serem utilizados em serviço pela primeira vez, todos os guindastes devem ser verificados
T/ US
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OD 04
pelos procedimentos e ensaios que asseguram sua aptidão para os fins previstos, a fim de verificar
se atendem aos requisitos de segurança desta Norma.

)
ÃO
A conformidade com todos os requisitos e/ou medidas de segurança (indicados na Seção 5) deve ser
-
L


verificada pelos métodos detalhados na Tabela 5 por meio dos ensaios e procedimentos detalhados
B
AB XC

em 6.2.
C

Para calibragem de dispositivos limitadores e indicadores, devem ser utilizadas as cargas e as confi-
PR

gurações do guindaste apropriadas, bem como os métodos conforme especificados pelo fabricante.
RE
E

Todas as informações referentes ao uso, detalhadas na Seção 7, devem estar disponíveis juntamente
com o guindaste antes deste ser colocado em serviço.
N
A
O

A
ID

Tabela 5 – Métodos a serem utilizados para verificar conformidade


com os requisitos e/ou medidas de segurança
US

IB
RO

Subseção Método de verificação


5.1 e 5.2 Cálculos, ensaios de acordo com 6.2.1 a 6.2.4 e análise dos resultados.
(P

5.4.1.1 e
5.4.1.2 e
5.4.1.3
Inspeção e ensaio para confirmar se os equipamentos estão funcionando corretamente.
5.4.2
5.4.3
Inspeção e ensaio para confirmar se os dispositivos de travamento estão funcionando
corretamente. Ensaio de eficácia dos dispositivos de travamento do estabilizador,
acionando-os no mínimo três vezes em inclinação de 5°. Ambos os dispositivos (tranca
5.4.3.1 da mola e engate automático da mola) devem funcionar corretamente em cada uma
das ocasiões, independentemente da velocidade da operação. Testar o dispositivo de
5.4.3.2 travamento para extensões do estabilizador com as forças resultantes do cilindro de
extensão ou uma força de aceleração de 2 g, a que for maior, aplicadas na direção
do movimento. O ensaio deve ser realizado como um ensaio-piloto pelo fabricante do
guindaste. Testar se o sinal luminoso de alarme funciona corretamente.

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Tabela 5 (continuação)
Subseção Método de verificação
Verificar a especificação do circuito hidráulico e assegurar-se de que as válvulas de
retenção estejam instaladas corretamente. A pressão necessária para abrir a válvula de
5.4.3.1 retenção deve corresponder no mínimo à força de aceleração de 2 g atuando sobre a
massa do estabilizador. Testar o dispositivo de travamento mecânico para a extensão
5.4.3.3 do estabilizador com forças resultantes do cilindro de extensão ou uma aceleração de
2 g, a que for maior, aplicadas na direção do movimento. O ensaio deve ser realizado
como um ensaio-piloto pelo fabricante do guindaste.
Verificar a especificação dos componentes e ensaios para confirmar se os dispositivos
5.5.1 estão funcionando corretamente. Verificar se o diagrama hidráulico está de acordo com
a EN ISO 4413.

O
Verificar a especificação dos componentes e ensaios para confirmar se os dispositivos
5.5.2
estão funcionando corretamente.

IV
Verificar a especificação dos componentes e ensaios para confirmar se os dispositivos
5.5.3
estão funcionando corretamente.
T/ US
Revisão do diagrama do circuito hidráulico para confirmar se os dispositivos estão
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OD 04
5.5.4 instalados de acordo com o padrão estabelecido em 5.5.4. Verificar a regulagem das

)
válvulas de alívio da pressão

ÃO
Pressão de ruptura: confirmar as especificações do fornecedor. Inspecionar se há
5.5.5
-
L

desgaste, se há partes presas, e as proteções.



B
AB XC

5.5.6.1 Ensaio, com simulação do limite de ruptura e inspeção de montagem.


C

Inspeção para confirmar se os dispositivos estão instalados nos guindastes conforme


5.5.6.2
PR

necessário. Ensaio de velocidade de abaixamento.


Ensaio conforme 5.5.7. Ensaio realizado com a combinação mais desfavorável de
RE
E

5.5.7
temperatura do fluido, de acordo com as recomendações do fabricante.
N
A

5.5.8 Cálculos, ensaios e análise dos resultados.


O

5.5.9
ID
US

IB

Revisão das especificações do guindaste para assegurar que os dispositivos


5.6.1.1 adequados estejam instalados. Ver também a EN12077-2, para verificar a
RO

conformidade.
(P

Ensaio de estabilidade de acordo com 6.2.5, para determinar se há necessidade de


5.6.1.2 limitadores de giro. Quando instalados, realizar ensaio funcional para assegurar o
funcionamento correto.
Controle das especificações de instalação do guindaste com relação à exigência
5.6.1.3 de alarme de altura. Quando instalado, fazer ensaio funcional para assegurar o
funcionamento correto.
Inspeção e ensaio para confirmar o correto funcionamento dos dispositivos. Ver
5.6.1.4
também a EN12077-2 para a conformidade.
5.6.1.5 Se houver guincho, testar funcionamento.
5.6.1.6 Controle funcional.

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Tabela 5 (continuação)
Subseção Método de verificação
Determinação da exatidão do indicador/limitador da capacidade nominal:
 a) fazer um gráfico da capacidade nominal × alcance (ver Figura 2) para obter a
configuração horizontal da extensão de lanças;
 b) adicionar uma carga aproximadamente igual à capacidade nominal do guindaste em
80 % do alcance (w1), com o guindaste em alcance dentro do limite da capacidade
nominal (r1);
 c) levantar a carga de modo que o sistema de lanças esteja de acordo com a posição
no gráfico de carga descrita em 7.3.4.1. Guindastes com lanças telescópicas devem
estar com as lanças totalmente recolhidas;
 d) estender lentamente as lanças do guindaste, mantendo a ponta da lança na posição

O
horizontal. Em guindastes com lanças telescópicas, este movimento equivale a
estender as seções telescópicas;
 e) no ponto em que o indicador da capacidade nominal soar o primeiro alerta, medir

IV
o alcance (r2). No gráfico, medir a capacidade nominal (w2) do guindaste em r2.
Determinar a porcentagem da capacidade nominal, isto é, w1/w2 multiplicado por
100;
T/ US
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5.6.2.1

OD 04
 f) subtrair 90 da porcentagem encontrada em “e”. Este é o valor do aviso prévio;

)
 g) continuar estendendo lentamente o alcance do guindaste da maneira descrita no

ÃO
item “d” acima, até que o limitador da capacidade nominal interrompa o movimento;
-
L

 h) medir a distância do alcance (r3). No gráfico, medir a capacidade nominal (w3) do

B
guindaste, em r3. Determinar a porcentagem, isto é, w1/w3 multiplicado por 100;
AB XC

 i) subtrair 100 da porcentagem encontrada. Este é o valor-limite da capacidade


C

nominal. Este valor não pode exceder as condições prévias;


PR

 j) o maior valor encontrado nos itens “f” ou “i” deve ser considerado como a tolerância
do indicador ou limitador da capacidade nominal;
RE
E

Repetir o ensaio com diferentes cargas expandindo a faixa de capacidades nominais


do guindaste (ver Figura 3) e utilizando diferentes movimentos do guindaste. Todas as
N
A

tolerâncias resultantes devem ser menores que a tolerância do limitador de capacidade


O

nominal.
A
ID

Verificar se o limitador de capacidade nominal está funcionando para prevenir


movimentos perigosos, conforme especificado pelo fabricante do guindaste, e se
US

IB

permite que os movimentos sejam realizados em condições seguras.


RO

Assegurar-se de que o guindaste se enquadre na definição de guindaste florestal.


(P

Verificar as especificações do circuito hidráulico para as válvulas de alívio secundárias.


5.6.2.2
Testar se as válvulas de alívio estão funcionando corretamente, prevenindo movimentos
perigosos.
5.6.3
Controle funcional.
5.6.4
5.6.5 Verificar o esquema hidráulico e o controle funcional.
Verificar se os dispositivos apropriados, se necessários, estão instalados e funcionam
5.6.6.1
corretamente.
5.6.6.2 Verificar o esquema hidráulico e medir a velocidade.
5.6.7 Inspeção visual e controle funcional.
Inspeção para assegurar que todas as estações de controle tenham dispositivos de
5.6.8
controle de parada de emergência. Assegurar o funcionamento correto desta.

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Tabela 5 (continuação)
Subseção Método de verificação
Inspeção do guindaste para verificar se as alavancas de acionamento estão instaladas
e identificadas de forma correta. Verificar se todas as alavancas de acionamento
5.7.1
retornam automaticamente à posição neutra. Ver também EN 13557 para verificar
conformidade.
5.7.2 Verificar se a identificação da função está de acordo com os movimentos.
5.7.3
Inspeção visual e controle funcional.
5.7.4
Inspeção visual e controle funcional. Se houver cabina instalada, verificar as
5.8.1 dimensões. Ver também as ABNT NBR NM ISO 13852, ABNT NBR NM ISO 13854,

O
ABNT NBR NM ISO 13853 e EN 13557 para verificar a conformidade.
5.8.2.1

IV
5.8.2.2 Cálculos. Ensaio visual, aferição. Ver também EN 13586 e ABNT NBR NM ISO 5353
5.8.2.3 para verificar a conformidade.
5.8.2.4
T/ US
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OD 04
Inspeção da instalação para assegurar que os requisitos sejam atendidos. Ver também
5.9.1

)
EN 60204-32 para verificar a conformidade.

ÃO
5.9.2 Ensaios de acordo com a EN 61000-6-2.
-
L


B
verificar instruções do fabricante do veículo e do guindaste ou verificar com análise
AB XC

estática de acordo com 5.1;


5.10.1
C

5.10.2 inspeção da instalação para assegurar que os requisitos sejam atendidos. Ver também
PR

ABNT NBR NM ISO 13852, ABNT NBR NM ISO 13854 e ABNT NBR NM ISO 13853
para verificar conformidades.
RE
E

5.10.3 Verificar a estabilidade conforme os procedimentos descritos em 6.2.5.


N
A

5.10.4 Verificar se o manual do usuário fornece informações sobre o ruído, conforme 7.2.3.8.
O

5.10.5 Não há necessidade de controle em circunstâncias normais.


ID

Inspeção da instalação para assegurar que os requisitos sejam atendidos.


US

IB

5.10.6.1
Ver EN 60204-32 para verificar conformidade.
RO

5.10.6.2 Ensaios de acordo com a EN 61000-6-2.


(P

Inspeção e ensaios para verificar se os dispositivos estão funcionando corretamente.


5.10.7
Ver 5.5.1 a 5.5.5.
5.10.8 Verificar adequação e requisitos de acordo com 5.8.2.4.

6.2 Ensaios e procedimentos de ensaio

6.2.1 Generalidades

Os ensaios devem ser realizados para verificar se o guindaste e a instalação estão em conformidade
com os requisitos operacionais definidos pelo fabricante e para verificar a integridade da estrutura
e de todos os seus componentes.

Todos os ensaios devem ser realizados nas piores condições previstas pelo fabricante para uso do
guindaste conforme especificações.

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No momento dos ensaios, a velocidade do vento não pode exceder 8,3 m/s (30 km/h) e os pneus
do veículo devem estar com a pressão estipulada pelo fabricante do veículo.

Durante os ensaios, o guindaste deve ser ajustado e controlado de acordo com as instruções do fabri-
cante, detalhadas nos seus manuais.

Para realizar alguns ensaios, pode ser necessário ignorar ou desligar os equipamentos de segurança
e dispositivos limitadores instalados no guindaste. Após a realização dos ensaios, estes equipamentos
e dispositivos devem ser ricochetados, calibrados novamente e testados novamente.

Para calibrar os dispositivos limitadores e indicadores, devem ser utilizadas as cargas apropriadas,
as configurações do guindaste e os métodos conforme especificados pelo fabricante.

6.2.2 Ensaio funcional

O
As funções do guindaste devem ser testadas em toda a extensão dos movimentos permitidos, até as

IV
velocidades máximas e até a capacidade nominal, para demonstrar a operação satisfatória do sistema
de controle e dos dispositivos limitadores de desempenho instalados.
T/ US
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6.2.3 Ensaio estático

OD 04

)
6.2.3.1 Ensaio do protótipo

ÃO
-
L


A carga de ensaio deve ser no mínimo 1,25 vez maior que a capacidade nominal. O fabricante deve
B
realizar ensaios com o guindaste articulado hidráulico nas posições e configurações que imponham
AB XC

as cargas máximas ou tensões máximas aos componentes e estruturas do guindaste. O fabricante


C

deve registrar e guardar estes resultados.


PR

6.2.3.2 Ensaio com o guindaste instalado


RE
E

De forma a garantir a estabilidade do conjunto, o instalador deve realizar o ensaio após o guindaste
N
A

ter sido instalado em sua posição final de utilização (operação).


O

A
ID

A carga de ensaio deve ser no mínimo 1,25 vez maior que a capacidade nominal.
US

IB

Os ensaios, conforme detalhados a seguir, devem ser realizados com a carga de ensaio nos seguintes
RO

raios:
(P

 a) raio máximo com quaisquer extensões manuais;

 b) raio máximo obtido com alcance hidráulico;

 c) raio correspondente à capacidade nominal máxima.

Em cada raio a carga deve ser posicionada a cerca de 100 mm do solo e girada lentamente ao longo
de todo o arco de giro de serviço do guindaste.

O ensaio com o guindaste instalado pode ser realizado como parte integrante do ensaio de estabili-
dade detalhado em 6.2.5.

6.2.3.3 Critérios de aprovação do ensaio estático

O resultado do ensaio é considerado positivo se não ocorrerem rachaduras, deformações permanentes,


pinturas descascadas ou danos visíveis que afetem a funcionalidade e segurança do guindaste e de sua
instalação, e se as conexões não se soltarem, nem sofrerem danos.

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6.2.4 Ensaio dinâmico

6.2.4.1 Carga de ensaio

A carga de ensaio deve ser no mínimo 1,1 vez maior que a capacidade nominal. Os ensaios dinâmicos
devem ser realizados separadamente para cada movimento do guindaste ou, se constar nas especifi-
cações do guindaste para movimentos simultâneos do guindaste, utilizando posições e configurações
que imponham a carga máxima ou as tensões máximas aos componentes do guindaste. Os ensaios
devem ser realizados com a velocidade adequada para a operação normal do guindaste e devem
incluir ciclagens repetidas de cada movimento, em toda a extensão dos movimentos.

6.2.4.2 Critérios de aprovação do ensaio dinâmico

O resultado do ensaio é considerado positivo se os componentes em questão demonstrarem que

O
desempenham suas funções corretamente, de acordo com a especificação do projeto, e se a análise
após os ensaios não revelar danos sofridos pelos mecanismos ou componentes estruturais.

IV
A temperatura do óleo hidráulico deve estar dentro dos limites recomendados em sua especificação.
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6.2.5 Ensaio de estabilidade

OD 04

)
6.2.5.1 A estabilidade de um veículo que leva um guindaste articulado hidráulico, deduzida por

ÃO
cálculos, deve ser utilizada apenas para fins de orientação. A estabilidade deve ser verificada por
-
L

meio das cargas de ensaio. UÇ


B
AB XC

6.2.5.2 O objetivo do ensaio é verificar a estabilidade do guindaste articulado hidráulico montado


C

sobre o veículo descarregado. Durante os ensaios de carga, um ou mais cilindros de estabilização


PR

ou uma das rodas pode elevar-se do solo. No entanto, no mínimo uma das rodas travadas com freio
de mão deve permanecer em contato com o solo. O ensaio de carga deve ser realizado com o veículo
RE
E

descarregado e sem motorista.


N
A

6.2.5.3 As cargas para o ensaio de estabilidade devem ser determinadas de acordo com a seguinte
O

equação:
ID
US

IB

TL = Ks × P + (Ks – 1) × Get ≥ 1, 25 × P
RO

onde
(P

Ks é o fator de estabilidade, Ks = 1, 20;

TL é a carga de ensaio;

P é a capacidade nominal;

Get é a massa do sistema de lanças relacionada ao ponto de fixação da carga.

A equação para a carga TL também se aplica aos guindastes florestais e/ou sucateiros. Os valores
de TL devem ser verificados pelo fabricante.

NOTA A aplicação da carga de ensaio TL constitui a combinação de carga C3 (ver 5.2.4.2).

Como alternativa, a carga de ensaio pode ser dividida em duas partes, uma na ponta da lança e uma
mais próxima à coluna, fora da área de estabilização. As duas partes da carga de ensaio devem produzir
o mesmo momento de tombamento em relação à linha de tombamento que está sendo considerada

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em relação à carga de ensaio TL acima. A parte da carga de ensaio na ponta da lança deve ser no
mínimo 1,25 × P. A carga de ensaio máxima permitida na ponta da lança deve ser especificada pelo
fabricante do guindaste.

6.2.5.4 O ensaio de estabilidade deve ser realizado de acordo com a configuração menos favorável
de lança/extensão de lança dentro de toda a faixa de giro. Se a capacidade nominal for inferior em uma
parte do giro, a carga de ensaio, naquelas partes, deve ser determinada de acordo com a capacidade
nominal para aquele ponto. Os dispositivos limitadores e indicadores podem ser temporariamente
desconectados durante o ensaio.

O ensaio de estabilidade deve ser realizado com o guindaste posicionado em uma superfície firme,
nas condições mais desfavoráveis, especificadas pelo fabricante. As inclinações devem estar dentro
do limite de inclinação máximo especificado em catálogo pelo fabricante.

O
6.2.5.5 O resultado do ensaio é considerado positivo se o equipamento e a carga de ensaio perma-
necerem estáticos, sem evidência de tombamento.

7 Informações de uso IV
T/ US
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OD 04
7.1 Generalidades

)
ÃO
Todas as informações de uso devem estar de acordo com a ABNT NBR ISO 12100 e legislação
-
L

vigente. UÇ
B
AB XC

7.2 Manuais
C
PR

7.2.1 Fornecimento de manuais


RE
E

Os manuais (instruções) devem ser fornecidos pelo fabricante do guindaste, junto com o equipa-
mento, e em linguagem nacional (Português do Brasil). Os manuais devem estar de acordo com a
N
A

EN 12644-1.
O

A
ID

7.2.2 Instruções para o instalador


US

IB
RO

7.2.2.1 As instruções de instalação devem incluir:


(P

 a) descrição do chassi do veículo onde o equipamento será instalado;

 b) prisioneiros e fixações necessárias para instalar o guindaste articulado hidráulico sobre um veículo
com ou sem sobrechassi ou sobre uma base fixa;

 c) massas, centros de gravidade e todas as informações necessárias para:

—— cálculos e ensaios de estabilidade;

—— cálculos das cargas sobre os eixos;

 d) especificações do sistema hidráulico, incluindo:

—— requisitos de pressão e vazão;

—— capacidade de óleo do sistema;

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ABNT NBR 14768:2015

—— especificação do óleo do sistema;

—— recomendações sobre capacidade mínima do reservatório;

—— filtros recomendados;

 e) requisitos do sistema elétrico;

 f) valores de TL, Gb e, se aplicável, Δ para o ensaio de estabilidade conforme 6.2.5.3;

 g) requisitos para acesso e saída para estações de controle (ver Anexo L).

7.2.2.2 Os acessórios, acrescentados ao guindaste articulado hidráulico durante a instalação, devem


ser acompanhados das instruções apropriadas, anexadas aos manuais do guindaste.

O
7.2.3 Manual do operador

IV
7.2.3.1 O manual deve fornecer os seguintes dados técnicos e informações:
T/ US
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 a) descrição do sistema de acionamento, incluindo diagramas e descrições dos símbolos utilizados

OD 04
nas alavancas de controle;

)
ÃO
 b) descrição dos dispositivos limitadores e indicadores;
-
L


B
 c) desenhos apresentando todos os sinais de alerta e as posições em que são afixados no guindaste;
AB XC
C

 d) alerta de perigo sobre o trabalho próximo a redes elétricas aéreas, conforme legislação vigente;
PR

 e) as condições de trabalho para o uso previsto e as condições de trabalho nas quais o guindaste
RE
E

não pode ser utilizado.


N
A

7.2.3.2 Devem ser fornecidas informações sobre a capacidade nominal de todas as configurações
O

e posições da lança, de acordo com a EN 12644-2.


A
ID

7.2.3.3 O manual deve incluir todas as inspeções pré-operacionais e pós-operacionais a serem


US

IB

executadas antes do início do trabalho, durante a operação e na colocação do equipamento na posição


RO

de descanso, após o uso.


(P

As inspeções pós-operacionais devem incluir alturas e larguras do veículo na posição de transporte.


O manual deve enfatizar que é imprescindível para o operador certificar-se de que todos os mecanismos
de travamento devem estar na posição de travamento antes do veículo estar em movimento.

7.2.3.4 O manual deve incluir instruções sobre a necessidade de certificar-se de que as condições
do solo ou da base de apoio estão adequadas para as cargas máximas impostas pelo guindaste
articulado hidráulico. O manual deve fornecer a carga máxima que o estabilizador vai impor ao solo
e a necessidade de o operador assegurar-se de que o solo pode suportar a carga.

7.2.3.5 O manual deve incluir a seguinte advertência: “Ao desconectar a tubulação e mangueiras
hidráulicas, certifique-se de que não ficou pressão hidráulica retida na linha após desligar a força
do sistema e que as partes do guindaste estejam devidamente apoiadas”.

7.2.3.6 O manual deve especificar os requisitos de segurança a serem considerados pelo usuário no
planejamento da operação de içamento de cargas. No mínimo os seguintes itens devem ser incluídos:

 a) avaliação da carga e suas características;

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ABNT NBR 14768:2015

 b) seleção dos acessórios de içamento, uso correto de gancho e cintas, entre outros;

 c) instruções explicando a posição correta da chave seletora do modo sistema de lanças e
estabilizadores;

 d) a posição do guindaste, da carga e espaços livres antes, durante e após a operação de içamento;

 e) as condições do local, incluindo o espaço e as áreas livres para a operação;

 f) condições ambientais existentes e considerações para o caso da operação precisar ser
interrompida se as condições se tornarem desfavoráveis.

7.2.3.7 O fabricante deve incluir informações sobre a faixa normal de temperatura para operação
do guindaste articulado hidráulico. Em caso de temperaturas fora da faixa normal, o fabricante do

O
guindaste deve ser consultado antes da operação.

IV
7.2.3.8 O manual do operador e a documentação técnica descritiva do equipamento devem fornecer
informações sobre a emissão de ruídos de acordo com a ABNT NBR ISO 12100. Ver também
EN 12644-1:2001, 5.2.3.
T/ US
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OD 04
7.2.3.9 O ruído na posição de trabalho do operador de um guindaste vem essencialmente da fonte

)
de energia e pode dar origem a perigos significativos. Quando a fonte de alimentação não faz parte da

ÃO
entrega do guindaste, devem ser fornecidas informações pelo fabricante do veículo, sobre a emissão
-
L

de ruídos da fonte. UÇ
B
AB XC

7.2.4 Manual de manutenção


C
PR

7.2.4.1 O manual deve conter as informações e instruções para executar a manutenção segura
do guindaste; também devem ser informados os riscos previsíveis desta operação.
RE
E

Devem ser apresentadas informações e desenhos para identificação das partes que eventualmente
N
A

precisem ser substituídas durante a manutenção.


O

A
ID

O manual deve incluir informações sobre as inspeções e ensaios exigidos com o equipamento em
US

IB

serviço, a serem realizados por pessoa competente, a fim de assegurar que o guindaste apresente
condições seguras para utilização. As instruções devem detalhar as revisões e ensaios periódicos
RO

necessários tanto no guindaste quanto nos dispositivos limitadores e indicadores. Devem ser listados
(P

os prazos específicos e os procedimentos de avaliação.

O manual deve conter instruções sobre ensaios e ensaios a serem realizados após alterações
ou consertos no guindaste, antes de recolocá-lo em uso.

Deve ser especificada a taxa máxima de descida do sistema de lanças em serviço.

7.2.4.2 O fabricante deve fornecer instruções sobre como desconectar a tubulação e mangueiras
quando houver pressão retida nas linhas hidráulicas após a força do sistema hidráulico ter sido
desligada.

7.2.4.3 O manual deve incluir informações sobre materiais e peças que exigem técnicas especiali-
zadas de reparo (por exemplo, solda a baixa temperatura).

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7.3 Placas de identificação

7.3.1 Generalidades

Todas as placas de identificação afixadas de forma permanente no guindaste devem ser feitas de
material à prova d’água.

7.3.2 Placa de identificação do fabricante

A placa de identificação do fabricante deve ser afixada no guindaste pelo próprio fabricante, de forma
permanente. Deve conter no mínimo as seguintes informações, conforme a legislação vigente:

 a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;

O
 b) informação sobre tipo, modelo e capacidade;

IV
 c) número de série ou identificação, e ano de fabricação;

 d) número de registro do fabricante ou importador no CREA; e


T/ US
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OD 04
 e) peso da máquina ou equipamento.

)
ÃO
7.3.3 Placa de identificação do instalador
-
L


B
O instalador do guindaste deve afixar a sua placa de identificação no guindaste ou no suporte do guin-
AB XC

daste. Ela deve conter as seguintes informações:


C
PR

 a) nome e endereço do instalador;


RE
E

 b) ano de instalação;


N
A

 c) número de série do guindaste e número do chassi do veículo.


O

A
ID

7.3.4 Indicações da carga


US

IB

7.3.4.1 Generalidades
RO

No mínimo, as seguintes informações devem ser fornecidas:


(P

 a) uma placa de carga somente na horizontal, indicando a capacidade nominal (ver exemplo na
Figura 4), com a capacidade indicada em diversas posições de fixação da carga ao longo de uma
linha horizontal desenhada a partir da articulação do braço posterior do sistema de lanças, deve
ser afixada no guindaste de forma a ser claramente visível de todas as estações de controle fixas.
Também deve constar no manual do usuário.

 b) a carga indicada para a posição mais próxima deve representar a carga máxima permitida.
O sistema de lanças deve ser apresentado com seu alcance máximo permitido ou próximo de
seu alcance máximo. Deve haver indicação para os casos de utilização de mais de uma fixação
de gancho;

 c) a carga indicada para a posição mais próxima deve representar a carga máxima permitida. Todas
as capacidades nominais devem ser indicadas nos respectivos alcances especificados. Nos casos
em que a capacidade nominal depende de um gancho específico e/ou de um ponto específico
de fixação do gancho, esta deve ser indicada no gráfico de cargas para cada ponto de fixação

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do gancho com a limitação de capacidade marcada com “Máx xxx kg”. A carga máxima de trabalho
deve ser dada com todas as extensões retraídas. A Figura 4 do sistema de lanças é para mostrar
a carga na extensão máxima ou na extensão mínima.

m 2,1 4,7 6,5 8,4

Kg 5 800 2 900 2 000 1 450

O
Figura 4 – Exemplo de placa de cargas da capacidade nominal com a capacidade indicada
em várias posições de fixação da carga ao longo de uma linha horizontal desenhada a partir

IV
do primeiro apoio interno do sistema de lanças

Todas as condições relacionadas à capacidade nominal não reduzida, indicadas no gráfico


T/ US
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OD 04
de cargas (por exemplo, posição do estabilizador, ângulo do giro) devem estar indicadas no

)
guindaste.

ÃO
 d) o manual do operador deve conter uma tabela de capacidade nominal de carga para todas as
-
L


configurações de lança, incluindo JIB e guincho de cabo (ver Figuras 5, 6 e 7). As tabelas de
B
AB XC

cargas adicionais podem ser afixadas no guindaste em uma posição adequada, além da tabela
de carga, conforme o item a;
C
PR

 e) se a capacidade nominal for reduzida em algumas partes da área de giro, estas capacidades
reduzidas devem ser indicadas na tabela de cargas. Exemplos de gráficos de carga são mostrados
RE
E

nas Figuras 5, 6 e 7;
N
A

 f) para um sistema de lanças mais complexo, pode ser necessária mais de uma tabela de cargas.
O

Estas devem constar no manual do usuário.


ID
US

IB
RO
(P

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-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

16

15
14

13
12

11
10

9
8

O
6

IV
4
16 000 6 900 4 950 3 700 2 950 2 350 Kg
3
1,85 4,40 6,00 7,80 9,70 11,60 m
2
T/ US
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OD 04
8 500 1
3,20
0

)
ÃO
-1
-
L

-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

B
AB XC

Figura 5 – Exemplo de gráfico de capacidade nominal de carga


para todas as configurações da lança
C
PR

0 2 4 6 8 10 12 14 16
RE
E

20
N
A

18
O

60°
A

0,5 1
ID

16
US

IB

40°
14
RO
(P

12

10

8
8 000 kg

4 400 kg

3 100 kg

4
3 100 kg

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 [m]

Figura 6 – Exemplo de gráfico de capacidade nominal


de carga para guindaste com guincho de cabo

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20 m
27 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

25
2 220 kg
23
2 790
21 15 m

19
kg 2 790 2 220
17

15
945 670 500 395 335 kg 1 570 1 350
5,85 7,60 9,40 11,30 13,15 82° 10 m
13
70°
11 45°

9
25°
7
5m

O
5 23,5°
3 kg 1 120 990

IV
1 945 670 500 375 295 240 200 180 kg
0 10,75 12,65 14,30 15,05 16,80 18,60 20,55 22,35 m
0m 0m
0m 5m 10 m 15 m 20 m
T/ US
Figura 7 – Exemplo de gráfico de capacidade nominal de carga
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OD 04
para guindaste com a terceira lança

)
ÃO
7.3.4.2 Identificação das extensões manuais da lança
-
L

As extensões manuais da lança devem receber a identificação: “Máx XXX kg”. UÇ


B
AB XC

NOTA Opcionalmente, caso o fabricante do guindaste assim o preferir, as cargas para as lanças manuais
C

podem ser indicadas no próprio gráfico de cargas.


PR

7.3.5 Marcações especiais em guindastes florestais e/ou sucateiros


RE
E

Guindastes florestais e/ou sucateiros devem receber as seguintes identificações especiais:


N
A
O

 a) na estação de controle e no sistema de lanças:


ID
US

IB

20 m
RO
(P

Figura 8 – Área não permitida de aproximação

 b) um símbolo na segunda lança do guindaste indicando a não permissão do uso de gancho
(ver exemplo da Figura 9).

7.3.6 Marcação do centro de giro

A posição longitudinal do centro de giro deve ser claramente indicada em ambos os lados da base.

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Figura 9 – Exemplo de símbolo para guindastes para proibição de uso de gancho

O
7.4 Treinamento para operadores de guindastes

IV
Todos os operadores de guindastes articulados hidráulicos devem receber treinamento adequado
em atendimento à legislação vigente.
T/ US
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OD 04

)
ÃO
8 Responsabilidades dos proprietários e usuários
-
L

8.1 Responsabilidades gerais UÇ


B
AB XC

Cada proprietário/usuário deve atender aos requisitos especificados em 8.2 a 8.10. As responsabi-
C

lidades a seguir referem-se à inspeção, ensaios, manutenção, modificação, treinamento e transfe-


PR

rência de propriedade por parte do proprietário. Estas atividades devem ser realizadas por profissional
capacitado.
RE
E

Cada usuário deve atender aos requisitos aplicáveis nesta seção.


N
A
O

8.2 Classificação das inspeções e ensaios


ID
US

IB

8.2.1 Inspeções e ensaios iniciais


RO

Antes do uso inicial, todos os guindastes, novos ou modificados devem ser inspecionados e ensaiados
(P

para assegurar que estejam de acordo com os requisitos desta Norma, salvo eventuais modificações
autorizadas por escrito pelo fabricante.

Inspeções e verificações realizadas pelo fabricante, serviço autorizado do fabricante, instalador final
ou empresa credenciada pelo fabricante atendem a este requisito.

8.2.2 Inspeções e ensaios regulares

O procedimento para inspeção de guindastes articulados hidráulicos é dividido em três classificações,


baseadas nos intervalos em que os ensaios e inspeções devem ser realizados. Os intervalos seguros
devem ser estabelecidos pelo proprietário, com base nas recomendações do fabricante. Os intervalos
dependem da função de cada componente, seu uso, deterioração e outros agentes que afetam a sua
vida útil.

Três classificações são designadas para inspeção e ensaios regulares:

 a) inspeções frequentes: intervalos diários a mensais;

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 b) inspeções periódicas: intervalos de um a 12 meses;

 c) inspeções eventuais: intervalos de um a 48 meses.

8.2.3 Inspeções e ensaios frequentes

Itens determinados pelo proprietário, em atendimento às recomendações do fabricante, para cada


modelo de guindaste articulado hidráulico e seus acessórios, devem ser inspecionados para verificação
da existência de defeitos.

Os seguintes ensaios e inspeções devem ser realizados pelo operador:

 a) realizar inspeção visual, procurando por componentes danificados, trincas, corrosão, desgastes
excessivos, parafusos deformados, pinos, porcas, dispositivos de bloqueio, calhas e coberturas

O
deformados, desgastados ou faltantes;

IV
 b) verificar todos os mecanismos associados para operação adequada, incluindo, mas não se limi-
tando ao seguinte:
T/ US
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—— o bom funcionamento dos sistemas de bloqueio;

OD 04

)
—— que as alavancas dos comandos, tanto do lado do comando principal quanto do lado oposto

ÃO
retornem para a posição neutra e que não existam retardos neste movimento;
-
L


B
—— que as funções de controle e operação estejam claramente identificadas;
AB XC
C

 c) realizar inspeção visual e audível dos recursos de segurança para certificar o bom funcionamento;
PR

 d) realizar inspeção para verificar a perda ou ilegibilidade de marcações operacionais e de instrução;
RE
E

 e) realizar inspeção dos sistemas hidráulico e pneumático quanto a deteriorações observáveis
N
A

e vazamentos excessivos;
O

A
ID

 f) realizar inspeção dos sistemas elétricos quanto ao mau funcionamento, sinais de deterioração
excessiva e maus contatos;
US

IB
RO

 g) realizar ensaio de desempenho funcional incluindo, mas não se limitando ao seguinte:
(P

—— preparar o guindaste articulado hidráulico para operação, incluindo sapatas estabilizadoras


e acessórios;

—— realizar todas as funções do guindaste articulado hidráulico, incluindo os acessórios, fazendo


uma completa gama de movimentos a partir do comando inferior, exceto quando a realização
da operação de toda a gama de movimentos possa criar algum risco;

—— verificar a funcionalidade dos comandos de emergência.

Qualquer item suspeito deve ser cuidadosamente examinado ou ensaiado e uma decisão deve ser
tomada por um profissional capacitado para saber se estes itens suspeitos constituem um perigo para
a segurança.

Todos os itens inseguros devem ser substituídos ou reparados antes do uso, conforme instruções
do fabricante.

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8.2.4 Inspeções e ensaios periódicos

Uma inspeção do guindaste articulado hidráulico deve ser realizada nos intervalos preestabelecidos,
conforme 8.2.2, dependendo da sua atividade, severidade dos serviços e ambiente de trabalho, como
indicado a seguir:

 a) realizar inspeção visual procurando por componentes danificados, trincas, corrosão, desgastes
excessivos, deformações ou perdas de qualquer natureza. Peças como parafusos, pinos, buchas,
engrenagens, travas, rolamentos, correntes, cabos de aço, dispositivos de bloqueio, calhas,
coberturas, roldanas, ganchos. Devem ser inspecionadas para certificação quanto à ausência de
desgastes, trincas e deformações;

 b) verificar todos os comandos e mecanismos associados para operação adequada, incluindo,

O
mas não se limitando, ao seguinte:

—— bom funcionamento dos bloqueios;

IV
—— que as alavancas dos comandos, tanto do lado do comando principal quanto do lado oposto,
retornem para a posição neutra e que não existam retardos neste movimento;
T/ US
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OD 04
—— que as funções de controle e operação estejam claramente identificadas;

)
ÃO
—— inspeção visual e audível dos recursos de segurança para certificar o bom funcionamento;
-
L


B
 c) realizar ensaio de desempenho funcional incluindo, mas não se limitando ao seguinte:
AB XC
C

—— preparar o guindaste articulado hidráulico para operação, incluindo sapatas estabilizadoras


PR

e acessórios;
RE
E

—— realizar todas as funções do guindaste articulado hidráulico, incluindo os acessórios, reali-


zando toda a gama de movimentos a partir do comando inferior, exceto quando a realização
N
A

da operação de toda a gama de movimentos possa gerar algum risco;


O

A
ID

—— verificar a funcionalidade dos comandos de emergência;


US

IB

—— verificar o ajuste e regulagem das válvulas hidráulicas e pneumáticas;


RO

—— verificar o reservatório hidráulico quanto ao nível de óleo adequado (guindaste em posição


(P

de repouso e com braços estabilizadores e cilindros de estabilização recolhidos);

—— verificar conexões, mangueiras e tubos hidráulicos, na busca de vazamentos, deformações


anormais, estrangulamentos e desgastes excessivos;

—— verificar tomadas de força, bombas e motores hidráulicos quanto à ausência de parafusos,


vazamentos, ruídos e/ou vibrações não usuais, redução da velocidade operacional e/ou
aquecimento excessivo;

—— verificar válvulas hidráulicas e pneumáticas quanto ao mau funcionamento e trincas visíveis


no corpo externo das válvulas, vazamentos e movimento irregular dos carretéis;

—— verificar cilindros hidráulicos e válvulas de retenção de carga (“holding”) quanto ao não funcio-
namento e danos visíveis tais como: riscos e/ou batidas nas hastes dos cilindros, ausência
do lacre nas válvulas de retenção de carga, vazamentos externos etc;

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—— verificar filtros hidráulicos quanto à limpeza (substituir conforme indicado pelo fabricante)
e presença de materiais estranhos indicando a deterioração de outros componentes;

—— analisar amostra do óleo hidráulico retirada do reservatório do guindaste. Com base no laudo
da análise, decidir pela substituição ou não do óleo hidráulico;

—— verificar sistemas e componentes elétricos e eletrônicos quanto a sinais de deterioração


ou desgaste incluindo aqueles que não são facilmente visíveis, nas inspeções frequentes;

—— efetuar teste do indicador da capacidade nominal com uma carga conhecida;

—— verificar as condições de torque de aperto nos parafusos e outros tipos de fixadores, de acordo
com as recomendações do fabricante;

O
—— inspecionar soldas críticas, conforme especificado pelo fabricante, na busca de trincas ou
falhas;

IV
—— verificar as marcações de instrução operacionais e de identificação para atestar a legibilidade
e adequação;
T/ US
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OD 04
—— os ensaios periódicos somente são validados com a emissão de laudo de manutenção

)
acompanhado de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de manutenção emitida por

ÃO
engenheiro mecânico credenciado a um CREA da federação.
-
L


B
Qualquer item suspeito deve ser cuidadosamente examinado e/ou ensaiado e uma decisão deve ser
AB XC

tomada por um profissional capacitado para saber se estes itens suspeitos constituem um perigo para
C

a segurança.
PR

Todos os itens inseguros devem ser substituídos ou reparados antes do uso.


RE
E

8.2.5 Inspeções e ensaios eventuais


N
A
O

Em intervalo a ser definido pelo usuário, deve ser realizada uma inspeção do guindaste articulado
ID

hidráulico nos intervalos preestabelecidos dentro dos limites de periodicidade previstos em 8.2.2,
US

IB

dependendo da sua atividade, severidade dos serviços e ambiente de trabalho, incluindo os itens
solicitados nos ensaios periódicos, não se limitando apenas a estes.
RO

Devem ser realizadas as seguintes inspeções:


(P

—— verificar os itens hidráulicos, como mangueiras hidráulicas, vazamentos, estanqueidade de vál-


vulas e cilindros hidráulicos, pressão de trabalho e vedações;

—— verificar os itens elétricos e eletrônicos, como sistemas de segurança, chicotes e cabos elétricos;

—— aferição de manômetros, transdutores de pressão e sensores de ângulo;

—— verificar os itens mecânicos, como placas de deslizamento, buchas de deslizamento, sistemas


de regulagem, itens de desgaste geral, bem como verificar possíveis trincas na estrutura do
equipamento, itens estruturais que apresentem desgaste excessivo, conforme ecomendação/
especificação do fabricante.

Os ensaios eventuais devem ser validados com a emissão de laudo de manutenção acompanhado
de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de manutenção emitida por engenheiro mecânico
credenciado a um CREA da federação.

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ABNT NBR 14768:2015

Por motivos de segurança operacional, as mangueiras hidráulicas devem ser substituídas, indepen-
dentemente do seu aspecto externo, no intervalo máximo de 72 meses (seis anos) a contar da data
da sua instalação/substituição.

Qualquer item suspeito deve ser cuidadosamente examinado e/ou ensaiado e uma decisão deve ser
tomada por um profissional capacitado para saber se estes itens suspeitos constituem um perigo para
a segurança.

Todos os itens inseguros devem ser substituídos ou reparados antes do uso.

8.2.6 Considerações gerais

Além das inspeções e ensaios periódicos e eventuais, os procedimentos não destrutivos de exame
complementar ou outros ensaios para auxiliar na detecção de possíveis danos estruturais podem ser

O
necessários.

IV
Todos os itens considerados inseguros devem ser substituídos ou reparados antes da liberação para
uso. A liberação para uso deve ser realizada por profissional capacitado.
T/ US
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Relatórios escritos e/ou devidamente arquivados eletronicamente, datados e assinados, devem ser

OD 04
emitidos para inspeções e ensaios periódicos e inspeções e ensaios eventuais e mantidos por um

)
ÃO
período de cinco anos.
-
L


Após qualquer evento durante o qual elementos estruturais de um guindaste articulado hidráulico
B
estejam sob suspeita de terem sido sujeitados a uma carga acima do projetado, esse guindaste
AB XC

deve ser retirado de serviço e submetido a inspeções e ensaios periódicos e eventuais previstos
C

nesta seção e obrigatoriamente com a emissão de laudo de manutenção acompanhado de anotação


PR

de responsabilidade técnica (ART de manutenção), emitida por engenheiro mecânico credenciado


a um CREA da federação.
RE
E

8.3 Manutenção
N
A
O

A manutenção e a sua frequência devem ser determinadas pelo usuário, de acordo com as recomen-
ID

dações do fabricante do guindaste articulado hidráulico.


US

IB
RO

8.3.1 Treinamento de manutenção


(P

O usuário deve garantir que o pessoal de manutenção e de inspeção de guindastes articulados


hidráulicos, próprio ou terceirizado, seja devidamente treinado, de acordo com as recomendações
do fabricante e com a Seção 8.

8.3.2 Treinamento de operação

O usuário deve garantir que o pessoal de operação de guindastes articulados, próprio ou terceirizado,
seja devidamente treinado a operar o modelo específico de guindaste articulado hidráulico, de acordo
com as recomendações do fabricante e com a devida certificação. Tal certificação pode ser do
próprio fabricante ou de empresas de capacitação indicadas, por escrito, pelo fabricante do guindaste
articulado hidráulico.

8.3.3 Soldas

Reparos de soldagem de componentes ou soldas, designadas como críticas (a serem realizadas nos
seguintes componentes: base, braços estabilizadores, coluna, braço anterior ou posterior e lanças
hidráulicas ou mecânicas, caixa do estabilizador adicional ou braços do mesmo e todo e qualquer

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cilindro hidráulico), somente podem ser realizadas com orientação do fabricante e/ou empresa
qualificada com a devida observância das Normas vigentes e aplicáveis, e obrigatoriamente com a
emissão de laudo de manutenção acompanhado de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)
de manutenção emitida por engenheiro mecânico credenciado a um CREA da federação.

8.4 Modificações

Modificações ou adições que afetem a estabilidade, integridade mecânica e/ou estrutural, hidráulica
ou elétrica ou a segurança de operação do guindaste articulado hidráulico, não podem ser realizadas
sem a aprovação por escrito do fabricante. Se as modificações/alterações ou mudanças forem
feitas, as informações de capacidade de operação e manutenção devem ser devidamente alteradas.
Em nenhum caso, os fatores de segurança devem ser reduzidos abaixo daqueles especificados
pelo fabricante. Caso o fabricante original não exista mais, uma entidade equivalente pode aprovar

O
a modificação necessária.

É proibida a alteração ou desativação dos dispositivos de segurança, proteções ou bloqueios, se assim

IV
equipado.

8.5 Distribuição de cargas


T/ US
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OD 04
Mudanças na carga ou aditamentos feitos no conjunto do veículo mais guindaste articulado hidráulico,

)
ÃO
após a sua aceitação final, que afetem a distribuição de carga, devem atender aos regulamentos
aplicáveis pelos órgãos governamentais. Em nenhum caso, a carga por eixo do veículo totalmente
-
L


carregado pode exceder a capacidade máxima de peso por eixo definida pelo fabricante do veículo.
B
AB XC

NOTA Qualquer alteração na distribuição de peso pode afetar a estabilidade.


C
PR

8.6 Transferência de propriedade


RE
E

Quando ocorrer uma mudança de proprietário do guindaste articulado hidráulico, é responsabilidade


do vendedor providenciar:
N
A
O

 a) manual do guindaste articulado hidráulico para o comprador;


A
ID

 b) realizar as inspeções e ensaios previstos em 8.2.4 e 8.2.5, bem como entregar os respectivos
US

IB

laudos e ART de manutenção ao comprador.


RO

É de responsabilidade do comprador, notificar o fabricante do guindaste articulado hidráulico, em prazo


(P

de 30 dias, sobre o modelo, número de série e o nome e endereço do novo proprietário.

Caso o vendedor utilize outras entidades, como agentes (por exemplo, corretores) para a venda
ou arranjo da venda de um guindaste articulado hidráulico, as suas responsabilidades aqui definidas
permanecem.

8.7 Adesivos e marcações


Os adesivos e marcações nos guindastes articulados hidráulicos não podem ser removidos, desfi-
gurados ou alterados. Todos os adesivos/marcações faltantes ou ilegíveis devem ser prontamente
repostos/substituídos pelo proprietário/usuário.

8.8 Peças de reposição


Quando peças ou componentes forem substituídos, eles devem ser idênticos em especificações e
funções às peças ou componentes originais do guindaste articulado hidráulico, ou devem fornecer um
fator de segurança igual ou superior.

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8.9 Boletins de segurança

Os proprietários e usuários devem cumprir com os boletins e informações relacionados com o modelo
de guindaste articulado hidráulico, quando fornecidos pelo fabricante, distribuidor/representante ou
instalador.

8.10 Manuais

O proprietário e o usuário devem assegurar-se que o manual de operação ou do operador seja mantido
junto ao guindaste articulado hidráulico.

O
IV
T/ US
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OD 04

)
ÃO
-
L


B
AB XC
C
PR
RE
E
N
A
O

A
ID
US

IB
RO
(P

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Anexo A
(informativo)

Exemplos de configurações e montagens

A.1 Sistemas de lança

A.1.1 Guindastes articulados hidráulicos com sistema de lança reta

O
As Figuras A.1 e A.2 mostram guindastes articulados hidráulicos com sistema de lança telescópica
e sistema fixo de lança reta com apenas uma articulação, respectivamente.

IV
T/ US
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OD 04

)
ÃO
-
L


B
AB XC
C
PR
RE
E

Figura A.1 – Sistema de lança telescópica


N
A
O

A
ID
US

IB
RO
(P

Figura A.2 – Sistema fixo de lança reta

A.1.2 Guindastes articulados hidráulicos com sistemas de lança articulada

As Figuras A.3 a A.5 mostram guindastes articulados hidráulicos com sistema de lança articulada.

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Figura A.3 – Sistema de lança articulada, dobrável transversalmente ao veículo

O
IV
T/ US
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OD 04

)
ÃO
Figura A.4 – Sistema de lança articulada com extensão, dobrável ao longo do veículo
-
L


B
AB XC
C
PR
RE
E
N
A

Figura A.5 – Sistema de lança articulada, dobrável transversalmente ao veículo


O

A
ID

A.2 Exemplos de montagem de guindaste articulado hidráulico


US

IB
RO

As Figuras A.6 a A.12 mostram exemplos de montagem do guindaste articulado hidráulico.


(P

Figura A.6 – Guindaste articulado hidráulico montado atrás da cabine

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Figura A.7 – Guindaste articulado hidráulico montado na traseira


NOTA Os guindastes articulados hidráulicos normalmente são fixos no chassi do veículo, mas podem ser

O
instalados sobre um suporte móvel. Os guindastes também podem ser móveis, instalados sobre trilhos na
plataforma do veículo.

IV
T/ US
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OD 04

)
ÃO
-
L


B
AB XC
C
PR
RE
E

Figura A.8 – Guindaste articulado hidráulico montado no meio


N
A
O

A
ID
US

IB
RO
(P

Figura A.9 – Guindaste florestal montado na parte traseira

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ABNT NBR 14768:2015

O
IV
Figura A.10 – Guindaste articulado hidráulico montado sobre trator com cabine
T/ US
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OD 04

)
ÃO
-
L


B
AB XC
C
PR
RE
E

Figura A.11 – Guindaste articulado hidráulico sobre base fixa


N
A
O

A
ID
US

IB
RO
(P

Figura A.12 – Guindaste articulado hidráulico montado sobre picape

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Anexo B
(informativo)

Cálculos estruturais

B.1 Generalidades
Na ausência de Normas para cálculos de projeto, os símbolos e cálculos apresentados em B.2
a B.5 podem ser aplicados para o projeto das estruturas de aço. Como base para cálculo, podem ser

O
tomadas também como referência as EN 13001-1 e EN 13001-2, entre outras.

IV
B.2 Tensões admissíveis
T/ US
B.2.1 Simbologia
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OD 04

)
Utilizam-se os seguintes símbolos:

ÃO
-
fy tensão de escoamento (N/mm2)
L


B
fu tensão de ruptura (N/mm2)
AB XC
C

E = 210 000 módulo de elasticidade (N/mm2)


PR

G = E/ (2 × (1+v)) módulo de cisalhamento (N/mm2)


RE
E

v = 0,3 coeficiente de Poisson


N
A

δ5 tensão de ruptura, considerando cinco vezes da seção transversal original (%)


O

S fator de segurança sobre a tensão de escoamento


ID
US

IB

B.2.2 Aços estruturais não ligados


RO

Aços estruturais não ligados conforme a EN 10025. A Tabela B.1 apresenta os valores nominais
(P

das propriedades do material para determinados tipos de aço.

Tabela B.1 – Valores nominais das propriedades do material


Tensão de a Tensão de b Módulo de Módulo de
Tipo escoamento fy ruptura fu cisalhamento G elasticidade E
(N/mm2) (N/mm2) (N/mm2) (N/mm2)
S235 (Fe360) 235 360
S275 (Fe430) 275 430 81 000 210 000
S355 (Fe510) 355 510
a Valor-padrão para espessuras até 16 mm.
b Mínimo.

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B.2.3 Tensões admissíveis para aços estruturais não ligados

Conforme a EN 10025. As tensões admissíveis são calculadas de acordo com a equação:

σo = fy / S

Os valores calculados encontram-se na Tabela B.2.

Tabela B.2 – Tensões admissíveis para aços estruturais sem liga (N/mm2)
Combinação de carga A B C
S 1,5 1,33 1,25

O
Grau do aço 235 275 355 235 275 355 235 275 355
Material básico e solda de topo

IV
σ a = σo 157 183 237 176 206 266 188 220 284
τa = σo / √3 90 106 137 102 119 154 109 127 164
T/ US
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OD 04
Cordão de solda

)
ÃO
σa = σo 157 183 237 176 206 266 188 220 284
-
L

τa = σo / √2 111 130UÇ 167 125 146 188 133 156 201


B
AB XC

NOTA As tensões admissíveis indicadas são válidas para espessuras até 40 mm. Em caso de espessuras
maiores, o valor correspondente de fy deve ser levado em consideração.
C
PR

B.2.4 Outros graus de aço


RE
E

Dependendo da resistência mínima fu e da tensão de ruptura δ5,existem as seguintes condições:


N
A
O

510 <fu≤ 590 δ5 × fu ≥ 10 800


ID
US

IB

590 <fu δ5 × fu ≥ 9 800


RO

Se estas condições forem atendidas, aplica-se: fy’ = 0,8 × fu


(P

Se estas condições não forem atendidas, um limite de escoamento presumido fy’ deve ser aplicado
com o fator “r”, o qual é aplicado à tensão de ruptura fu
2 600 − f u (6 + δ 5 )
r=
9 600

1,28 ≤ r ≤ 1,44
fu
f 'y =
r
Os valores de “r” a serem usados não podem ser menores que 1,28 nem maiores que 1,44.

Com base no valor mais baixo da tensão fy ou fy’, as tensões admissíveis devem ser calculadas com
os fatores de segurança indicados para aços estruturais não ligados.

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B.2.5 Parafusos

B.2.5.1 Parafusos e prisioneiros fosfatizados/galvanizados

As tensões admissíveis σa e τa são derivadas de X, que é o valor mais baixo de fy e 0,7 × fu.
X σ
σa = τa = a
S 2
As tensões calculadas encontram-se na Tabela B.3.

Tabela B.3 – Tensões admissíveis para os parafusos (N/mm2)


Grau 4.6 5.6 6.6 6.8 8.8 10.9
Combinação

O
S fy 240 300 360 480 640 900
de Cargas
X 240 300 360 420 560 700

A 1,5
σa 160

IV 200 240 280 373 467


T/ US
τa 113 141 170 198 264 330
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OD 04
σa 180 225 270 315 420 525

)
B 1,33

ÃO
τa 127 159 191 223 297 371
-
L

σa 192 UÇ 240 288 336 448 560


B
C 1,25
AB XC

τa 136 170 204 238 317 396


C
PR

B.2.5.2 Pré-tensão em parafusos


RE
E

Somente para as classes 8.8 e 10.9. A classe 12.9 não pode ser utilizada, a menos que, para aplicações
específicas, os resultados comprovem a sua aceitabilidade (ver EN 1993-1-1) Eurocode 3.
N
A
O

Símbolos:
ID
US

IB

As área de tensão de tração do parafuso (mm2)


RO

Fv pré-carga (N)
d diâmetro nominal do parafuso (mm)
(P

Mt torque de fixação (Nm)


Parafusos utilizados uma única vez: Fv = 0, 8 ⋅ fy As

Parafusos utilizados diversas vezes: Fv = 0, 7 × 0, 8 × fy × As

0,18 × d × Fv
Torque de fixação: Mt =
1000

A tensão aplicada F, em relação à tensão prévia Fv, deve ser:

 a) F / Fv ≤ 0,67 para combinações de carga A;

 b) F / Fv ≤ 0,75 para combinações de carga B;

 c) F / Fv ≤ 0,8 para combinações de carga C.

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B.2.5.3 Tensões na superfície de apoio

A tensão admissível na superfície de apoio (σL) depende do material básico e é válida tanto para
conexões aparafusadas como para pinos, conforme a seguir.

Conexão solta: σL = 1,3 × σo


Baixa precisão, conexão fixa: σL = 1,5 × σo
Alta precisão, conexão fixa: σL = 2,0 × σo

As tensões calculadas são apresentadas na Tabela B.4.

O
Tabela B.4 – Tensões admissível no apoio
Combinação de cargas A B C

IV
Grau do aço (N/mm2) 235 275 355 235 275 355 235 275 355
Conexão solta (N/mm2) 204 238 308 229 268 346 244 286 369
T/ US
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OD 04
Baixa precisão, conexão fixa (N/mm2) 235 275 355 264 309 399 282 330 426

)
ÃO
Alta precisão, conexão fixa (N/mm2) 313 367 473 352 412 532 376 440 568
-
L


B
B.2.6 Esforços combinados
AB XC
C

Partes que sustentam a carga e soldas de topo:


PR

σ = σ x2 + σ y2 − σ x × σ y + 3 × τ 2
RE
E

Parafusos, pinos e soldas de filete:


N
A

σ = σ x2 + σ y2 − σ x × σ y + 2 × τ 2
O

A
ID
US

IB

B.2.7 Estabilidade elástica


RO

B.2.7.1 Deformação, método ômega


(P

Símbolos:

λ esbeltez
λ’ esbeltez específica
ω fator de deformação
F força de compressão (N)
A área (cm2)
M momento de flexão (N.cm)
Wc módulo da seção; borda de compressão (cm3)
Wt módulo da seção; borda de tensão (cm3)
σa tensão admissível (N/cm2)

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O fator de deformação é determinado pela seguinte equação:


λ
λ ' = × fy /E
π
Para 0 < λ’ ≤ 1,195
1
ω=
(1 − 0,195 × λ ' − 0,185 × λ 2,5 )
λ’ ≤ 1,195

Para λ’ > 1,195 ω = 1,465 λ’ 2

Fator ω já calculado para aços estruturais sem liga: ver B.1.4 e as Tabelas B.6 a B.8.

O
A esbelteza máxima admissível deve ser considerada como λ = 250.

Devem ser atendidas as seguintes condições:


F M
IV
T/ US
ω= + 0, 9 × ≤ σa
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OD 04
A WG

)
F 300 + 2λ M

ÃO
ω= + × ≤ σa
A 1000 WT
-
L


B
B.2.7.2 Flambagem
AB XC
C

Símbolos:
PR

t espessura da chapa (cm)


RE
E

b argura da chapa (cm)


N
A

k fator dependente das condições de tensão


O

σe tensão de flambagem de Euler (N/mm2)


ID

σki tensão de flambagem ideal (N/mm2)


US

IB

tensão de flambagem combinada ideal (N/mm2)


RO

σvki
σvk tensão de flambagem combinada reduzida (N/mm2)
(P

σ1 tensão superior(N/mm2)
σ2 tensão inferior (N/mm2)

σKi = Kσ × σe

τ ki = kτ × σe

ψ = σ1 /σ2

A tensão de flambagem reduzida σvk deve ser determinada da seguinte maneira:


σ vki < 0, 7 × fy σ vk = σ vki
1,4
σ vki > 0, 7 × fy σ vk = fy × 4 1 − (0, 461) / (σ vki /fy )

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O fator de segurança mínimo v depende da combinação de cargas.

Combinação de cargas A = v = 1,71 + 0,180 × (ψ – 1)

Combinação de cargas B = v = 1,50 + 0,125 × (ψ – 1)

Combinação de cargas C = v = 1,33 + 0,075 × (ψ – 1)

Para outras informações, consultar os métodos aceitos para o cálculo da flambagem.

Os valores dos coeficientes de flambagem encontram-se na Tabela B.5.

Tabela B.5 – Valores dos coeficientes de flambagem kσ e kτ

O
para chapas apoiadas nas extremidades

IV
Nº Caso α= kσ ou kτ
b

Compressão uniforme simples


T/ US
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OD 04
kσ = 4
b α≥1

)
1 1 2
α≤1 k σ =  σ + 

ÃO
σ
d = αb  α
-
L


B
Compressão não uniforme
AB XC
C

σ1 k σ = 23, 9
α≥1
PR

2 b 1, 87
σ2 ψ σ1 α≤1 k σ = 15, 87 + + 8, 6 α
α2
RE
E

σ = αb
σ < ψ< 1
N
A

Dobramento puro Ψ = – 1 ou
O

dobramento com tensão preponderante 2


ID

α≥ k σ = 23, 9
US

3
IB

Comp. σ1
3 ψ<1 1, 87
2 k σ = 15, 87 + + 8, 6 α
RO

b
Tens. α≤ α2
σ2 = ψσ1 σ = αb 3
(P

Dobramento com compressão


predominante – 1 <Ψ< 0 kσ = (1 + ψ ) k' − ψ k" + 10ψ (1 + ψ )
Comp. σ1 onde
4
b
Tens. k’ = valor de kσ para Ψ = 0 no caso nº 2
σ2 = ψσ1 σ = αb k’’= valor de kσ para dobramento puro (caso nº 3)

Tensão cisalhante pura 4


k τ = 5, 34 2
α≥1 α
5 b α≤1 5, 34
kτ = 4 2
α

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B.3 Cálculos segundo a teoria da segunda ordem


A deflexão de uma estrutura deve ser levada em consideração quando se calculam as tensões. Isto é
muito importante para os cálculos de um projeto esbelto ou quando se utilizam materiais com módulo
de elasticidade reduzido. Pode-se utilizar a teoria da segunda ordem. Os fatores de segurança para
fy ou fy’ devem ser no mínimo:

 a) combinação de cargas A: S ≥ 1,50;

 b) combinação de cargas B: S ≥ 1,33;

 c) combinação de cargas C: S ≥ 1,25.

O
B.4 Valores de ω para aços estruturais sem liga

IV
Os valores de ω encontram-se nas Tabelas B.6 a B.8.
T/ US
Tabela B.6 – Valores de ω para S 235
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OD 04
S 235 limite de elasticidade fy = 235 N/mm2

)
ÃO
λ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
-
20 1,05 1,05 1,05 1,06 1,06 1,06 1,07 1,07 1,07 1,08
L


B
30 1,08 1,08 1,09 1,09 1,09 1,10 1,10 1,10 1,11 1,11
AB XC

40 1,12 1,12 1,12 1,13 1,14 1,14 1,14 1,15 1,16 1,16
C

50 1,17 1,17 1,18 1,18 1,19 1,19 1,20 1,21 1,21 1,22
PR

60 1,23 1,23 1,24 1,25 1,26 1,26 1,27 1,28 1,29 1,30
RE
E

70 1,31 1,31 1,32 1,33 1,34 1,35 1,36 1,37 1,39 1,40
N
A

80 1,41 1,42 1,43 1,45 1,46 1,47 1,49 1,50 1,52 1,53
O

90 1,55 1,56 1,58 1,60 1,61 1,63 1,65 1,67 1,69 1,71
ID

100 1,74 1,76 1,78 1,81 1,83 1,86 1,89 1,92 1,95 1,98
US

IB

110 2,01 2,05 2,08 2,12 2,16 2,20 2,24 2,27 2,31 2,35
RO

120 2,39 2,43 2,47 2,51 2,55 2,60 2,64 2,68 2,72 2,76
(P

130 2,81 2,85 2,89 2,94 2,98 3,03 3,07 3,12 3,16 3,21
140 3,26 3,30 3,35 3,40 3,44 3,49 3,54 3,59 3,64 3,69
150 3,74 3,79 3,84 3,89 3,94 3,99 4,04 4,09 4,15 4,20
160 4,25 4,31 4,36 4,41 4,47 4,52 4,58 4,63 4,69 4,74
170 4,80 4,86 4,91 4,97 5,03 5,09 5,15 5,20 5,26 5,32
‘180 5,38 5,44 5,50 5,56 5,62 5,69 5,75 5,81 5,87 5,93
190 6,00 6,06 6,12 6,19 6,25 6,32 6,38 6,45 6,51 6,58
200 6,64 6,71 6,78 6,85 6,91 6,98 7,05 7,12 7,19 7,26
210 7,33 7,40 7,47 7,54 7,61 7,68 7,75 7,82 7,89 7,97
220 8,04 8,11 8,19 8,26 8,33 8,41 8,48 8,56 8,63 8,71
230 8,79 8,86 8,94 9,02 9,10 9,17 9,25 9,33 9,41 9,49
240 9,57 9,65 9,73 9,81 9,89 9,97 10,05 10,13 10,22 10,30

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Tabela B.7 – Valores de ω para S 275


S 275 limite de elasticidade fy = 275 N/mm2
λ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
20 1,05 1,06 1,06 1,06 1,07 1,07 1,07 1,08 1,08 1,08
30 1,09 1,09 1,10 1,10 1,10 1,11 1,11 1,12 1,12 1,13
40 1,13 1,14 1,14 1,15 1,16 1,16 1,16 1,17 1,18 1,18
50 1,19 1,20 1,20 1,21 1,22 1,22 1,23 1,24 1,25 1,25
60 1,26 1,27 1,28 1,29 1,30 1,31 1,32 1,33 1,34 1,35
70 1,36 1,37 1,38 1,40 1,41 1,42 1,44 1,45 1,46 1,48

O
80 1,49 1,51 1,53 1,54 1,56 1,58 1,60 1,62 1,64 1,66

IV
90 1,68 1,70 1,73 1,75 1,78 1,80 1,83 1,86 1,89 1,92
100 1,95 1,99 2,02 2,06 2,10 2,14 2,18 2,23 2,27 2,31
T/ US
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OD 04
110 2,35 2,39 2,44 2,48 2,53 2,57 2,62 2,66 2,71 2,75

)
120 2,80 2,85 2,89 2,94 2,99 3,04 3,09 3,14 3,18 3,23

ÃO
130 3,29 3,34 3,39 3,44 3,49 3,54 3,60 3,65 3,70 3,76
-
L


B
140 3,81 3,86 3,92 3,97 4,03 4,09 4,14 4,20 4,26 4,32
AB XC
C

150 4,37 4,43 4,49 4,55 4,61 4,67 4,73 4,79 4,85 4,91
PR

160 4,98 5,04 5,10 5,16 5,23 5,29 5,36 5,42 5,49 5,55
RE
E

170 5,62 5,68 5,75 5,82 5,89 5,95 6,02 6,09 6,16 6,23
180 6,30 3,67 6,44 6,51 6,58 6,65 6,72 6,80 6,87 6,94
N
A
O

190 7,02 7,09 7,17 7,24 7,32 7,39 7,47 7,54 7,62 7,70
ID

200 7,78 7,85 7,93 8,01 8,09 8,17 8,25 8,33 8,41 8,49
US

IB
RO

210 8,57 8,65 8,74 8,82 8,90 8,99 9,07 9,15 9,24 9,32
220 9,41 9,49 9,58 9,67 9,75 9,84 9,93 10,02 10,10 10,19
(P

230 10,28 10,37 10,46 10,55 10,64 10,73 10,83 10,92 11,01 11,10
240 11,20 11,29 11,38 11,48 11,57 11,67 11,76 11,86 11,96 12,05

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Tabela B.8 – Valores de ω para S 355


S 355 limite de elasticidade fy = 355 N/mm2
λ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
20 1,06 1,06 1,07 1,07 1,08 1,08 1,09 1,09 1,09 1,10
30 1,10 1,11 1,11 1,12 1,13 1,13 1,14 1,14 1,15 1,15
40 1,16 1,17 1,17 1,19 1,19 1,20 1,20 1,21 1,22 1,23
50 1,24 1,25 1,26 1,26 1,27 1,28 1,30 1,31 1,32 1,33
60 1,34 1,35 1,37 1,38 1,39 1,41 1,42 1,44 1,45 1,47
70 1,49 1,50 1,52 1,54 1,56 1,58 1,60 1,63 1,65 1,67

O
80 1,70 1,73 1,75 1,78 1,81 1,85 1,88 1,92 1,95 1,99

IV
90 2,03 2,08 2,12 2,17 2,22 2,26 2,31 2,36 2,41 2,46
100 2,51 2,56 2,61 2,66 2,71 2,77 2,82 2,87 2,93 2,98
T/ US
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OD 04
110 3,04 3,09 3,15 3,20 3,26 3,32 3,38 3,43 3,49 3,55

)
120 3,61 3,67 3,73 3,80 3,86 3,92 3,98 4,05 4,11 4,18

ÃO
130 4,24 4,31 4,37 4,44 4,51 4,57 4,64 4,71 4,78 4,85
-
L


B
140 4,92 4,99 5,06 5,13 5,20 5,28 5,35 5,42 5,50 5,57
AB XC
C

150 5,65 5,72 5,80 5,87 5,95 6,03 6,11 6,19 6,26 6,34
PR

160 6,42 6,50 6,59 6,67 6,75 6,83 6,91 7,00 7,08 7,17
RE
E

170 7,25 7,34 7,42 7,51 7,60 7,68 7,77 7,86 7,95 8,04
180 8,13 8,22 8,31 8,40 8,50 8,59 8,68 8,77 8,87 8,96
N
A
O

190 9,06 9,15 9,25 9,35 9,44 9,54 9,64 9,74 9,84 9,94
ID

200 10,05 10,14 10,24 10,34 10,44 10,55 10,65 10,75 10,86 10,96
US

IB
RO

210 11,07 11,17 11,28 11,38 11,49 11,60 11,71 11,82 11,93 12,03
220 12,14 12,26 12,37 12,48 12,59 12,70 12,82 12,93 13,04 13,16
(P

230 13,27 13,39 13,51 13,62 13,74 13,86 13,98 14,09 14,21 14,33
240 14,45 14,57 14,70 14,82 14,94 15,06 15,19 15,31 15,43 15,56

B.5 Análises

B.5.1 Análise geral de tensões

A análise geral de tensões é a prova contra falha por escoamento ou fratura. A análise deve ser feita
em todos os componentes e juntas que suportam carga.

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B.5.2 Análise da estabilidade elástica

A análise da estabilidade elástica é a prova contra falha por instabilidade elástica (por exemplo,
flambagem, deformação por flambagem) e deve ser realizada em todos os componentes de sustentação
de cargas sujeitos a cargas de compressão.

B.5.3 Análise da tensão de fadiga

B.5.3.1 Generalidades

Apenas a combinação de cargas A deve ser considerada.

A análise de tensão de fadiga é a prova contra falha por fadiga devido a oscilações da tensão.

O
A análise deve ser feita em todos os componentes e juntas que suportam carga e representam pontos
críticos de fadiga, levando em consideração os detalhes de construção, o grau de oscilação da tensão
e o número de ciclos de tensão. Este número pode ser um múltiplo do número de ciclos de carga.

B.5.3.2 Grupos de carga


IV
T/ US
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B.5.3.2.1 Generalidades

)
ÃO
Os grupos de carga (B.1 a B.6) são classificados dependendo do número de ciclos de tensão e da
tensão resultante. Ver a Tabela B.9.
-
L


B
AB XC

Tabela B.9 – Grupos de carga


C

Ciclos de tensão N1 N2 N3 N4
PR

2,0 .106 < N


2,0 . 104< N <2,0 .105
RE
E

Número total de 2,0 .105<


N < 6,3 .105
26,3 . 105<
N < 2,0 .106 Uso regular
ciclos de tensão Uso ocasional
Uso regular em Uso regular em em operação
N

irregular com longos


A

do projeto operação intermitente operação contínua contínua


períodos sem uso
O

rigorosa
ID

Tensão resultante Grupo de carga


US

IB

S0 muito leve B1 B2 B3 B4
RO

S1 leve B2 B3 B4 B5
(P

S2 média B3 B4 B5 B6
S3 forte B4 B5 B6 B6

B.5.3.2.2 Exemplos de classificação

Os seguintes exemplos de classificação aplicam-se a guindastes articulados hidráulicos montados


sobre veículos, em diversos serviços. A classificação refere-se à parte mais fortemente carregada,
normalmente a coluna do guindaste:

 a) B2: serviço de gancho, diversos;

 b) B3: garra de duas mandíbulas;

 c) B4: madeira florestal, sucata.

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Deve ser observado o seguinte:

 a) o grupo de carga B1 não pode ser usado para a parte mais fortemente carregada;

 b) as partes do guindaste claramente separadas podem ser classificadas em grupos diferentes
de carga, se as condições de serviço forem totalmente conhecidas.

B.5.3.2.3 Tensões resultantes ideais

As tensões resultantes ideais apresentam-se de acordo com a Figura B.1 e a Tabela B.10.
^
σ0 – σm
σ^ 0 – σm

O
S3
3/3

IV
S2

S1 2/3
T/ US
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S0

)
σ 0 – σm
σ^ 0 – σm

ÃO
-
1/3
L


B
AB XC
C

0/3
PR

0 1/6 2/6 3/6 4/6 5/6 6/6


RE
E

Ig N
^
N
A

Ig N
O

Figura B.1 – Tensões resultantes ideais


ID

σ o − σm
US

IB

Tabela B.10 – Tensões referidas das tensões resultantes ideais


σ
ˆ o − σo
RO

IgN
(P

0 1/6 2/6 3/6 4/6 5/6 6/6


IgNˆ

S3 1 1 1 1 1 1 1

Tensão S2 1 0,975 0,944 0,906 0,856 0,787 0,666


resultante S1 1 0,952 0,890 0,814 0,716 0,579 0,333
S0 1 0,927 0,836 0,723 0,576 0,372 0,000

onde

σm = ½ (σ máx.+ σ mín.) do valor da tensão constante média;

σo é o valor da tensão máxima alcançada ou excedida n-vez;

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σ̂o é o valor da maior tensão máxima da tensão resultante ideal;

`σo é o valor da menor tensão máxima da tensão resultante ideal;

N̂ = 106 da tensão resultante ideal;

N é o número de ciclos de tensões do projeto.

B.5.3.3 Tensões admissíveis

As tensões admissíveis, dependendo do grupo de carga (B.1 a B.6) e do caso de entalhe (W0 e W2
e K0 a K4), com base em uma probabilidade de sobrevida de 90 %, são apresentadas a seguir.

O
As tensões extremas σ1 e σ2 (sinal positivo para tração e sinal negativo para compressão) fornecem
o valor de K:

IV
K = σ1/σ2 ou K = σ2/σ1, levando em consideração a condição – 1 ≤ K ≤ + 1
T/ US
Os valores das tensões de fadiga admissíveis em componentes estruturais para diferentes casos
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de entalhe são dados nas Tabelas B.11 e B.12.

)
ÃO
Os valores máximos admissíveis das tensões normais e cisalhantes, nos componentes estruturais
e soldas, e das tensões cisalhantes e de apoio, em parafusos/pinos e elementos estruturais perfurados,
-
L


estão indicados nas Tabelas B.13 e B.14 em relação aos valores básicos das tensões admissíveis
B
AB XC

σf (– 1) (Tabelas B.11 e B.12) e a razão entre as tensões mínima e máxima.


C
PR

Tabela B.11 – Valores básicos das tensões admissíveis de fadiga σf (– 1) (N/mm2)


em componentes estruturais para os casos de entalhe W0, W1 e W2
RE
E

Grau do aço S235 S275 S 355


N
A

Caso de entalhe W0 W1 W2 W0 W1 W2 W0 W1 W2
O

Grupo de carga
ID
US

IB

B1 157 157 157 183 183 183 237 237 237


RO

B2 157 157 157 183 183 183 237 237 199,2


(P

B3 157 157 141,3 183 176,4 148,8 237 200,6 160,5


B4 157 135,8 118,8 182,7 145,8 123 203,2 161,7 129,3
B5 142,7 114,2 99,9 151 120,5 101,6 163,8 130,3 104,2
B6 120 96 84 124,8 99,6 84 132 105 84
Para outros graus de aço, as tensões admissíveis de fadiga σf (- 1) dos casos de entalhe W0, W1 e W2
devem ser estabelecidas da seguinte forma:
 a) W2/B6: o valor de σf (-1) = 84 N/mm2 aplica-se a todos os graus de aço.
 b) W0/B6: considerando as seguintes condições, o valor de σf (- 1) pode ser estabelecido como a seguir:
—— fu< 510 σf (- 1) = 0,08 × fu + 91,2;
—— 510 < fu σf (- 1) = 0,02 × fu + 121,8;
 c) W1/B6: o valor de σf (- 1) é de 80 % do valor W0/B6;
 d) a relação entre os valores de dois grupos de carregamento subsequentes do mesmo caso de entalhe
W0, W1 ou W2 deve ser estabelecida pela seguinte equação: P = 0,00034 × fu + 1,066.

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Tabela B.12 – Valores básicos para as tensões de fadiga admissíveis σf (– 1) (N/mm2)


em componentes estruturais para os casos de entalhe K0 a K4 em todos os graus de aço

Grupo de Caso de entalhe


carregamento K0 K1 K2 K3 K4
B1 475,2 424,3 356,4 254,6 152,7
B2 336 300 252 180 108
B3 237,6 212,1 178,2 127,3 76,4
B4 168 150 126 90 54
B5 118,8 106,1 89,1 63,6 38,2

O
B6 81 75 63 45 27

IV
As tensões admissíveis σf (– 1) nas Tabelas B.11 e B.12 equivalem às tensões de apoio com base
em uma probabilidade de sobrevidade 90 %. As relações mostradas na Figura B.2 existem entre
T/ US
as tensões admissíveis σf (– 1) e σf (K).
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)
Símbolos:

ÃO
σ tensão normal
-
L


B
τ tensão cisalhante
AB XC

σft (K) tensão de fadiga admissível para k em caso de tração


C
PR

σfc (K) tensão de fadiga admissível para k em caso de compressão


RE
E

σft
N
A

0,75fu
O

x.σ
ID

má 0,75fy
σft (0) = 5 σf (–1)
US

IB

3
RO

n. σ

σm =σ máx. + σ mín.

(P

2

ín

σfc (0) = 2.σf (–1)


m

0,75fy

x.σ

0,9fu
σfc

Figura B.2 – Relações entre σf (K) e σf (– 1)

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Tabela B.13 – Tensões de fadiga admissíveis de acordo com a Figura B.2,


como função de K(– 1) conforme as Tabelas B.11 e B.12

5
Faixa de tensões alternadas Tração σft (K ) = ⋅ σf ( −1)
3 − 2k

– 1 < K< 0 2
Compressão σfc (K ) = ⋅ σf ( −1)
1− k

σft (0)
Tração σft (K ) =
Faixa de tensões de pulso 1 − (1 − σft (0) /0, 75fu ) k

0 < K< + 1 σfc (0)

O
Compressão σfc (K ) =
1 − (1 − σfc (0) /0, 90fu ) k

IV
Tabela B.14 – Tensões de fadiga admissíveis τf(K) para elementos estruturais
T/ US
e soldas e τf(K) e σfl(K) para parafusos/pinos
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)
Elementos estruturais τf (K ) = σft (K ) / 3 σft(K) conforme W0

ÃO
-
L

Juntas soldadas τf (K ) = σft (K ) / 2


UÇ σft(K) conforme K0
B
AB XC

Rebites e parafusos fixos τf (K ) = 0, 8 ⋅ σft (K )


C

σft(K) conforme W2
Tensão cisalhante múltipla σf / (K ) = 2, 0 ⋅ σft (K )
PR

Rebites e parafusos fixos


RE
E

τf (K ) = 0, 6 ⋅ σft (K )
Tensão cisalhante simples σft(K) conforme W2
σf / (K ) = 1, 5 ⋅ σft (K )
N
A

(sem apoio)
O

A
ID

B.5.3.4 Tensões combinadas


US

IB
RO

As tensões combinadas devem atender à seguinte condição:


2 2
(P

 σx   σy   σx ⋅ σy   τ 
  +  − +   ≤ 1,1
σ fx 
 σ fy   σ fx ⋅ σ fy   τ f 

onde

σx, σy representam a tensão normal calculada nas direções x e y;

σfx, σfy representam a tensão admissível de fadiga correspondendo à tensão σx e σy;

τ é a tensão cisalhante;

τf é a tensão admissível de fadiga correspondendo à tensão τ.

B.6 Exemplos de casos de entalhe


As Tabelas B.15 a B.22 apresentam exemplos de casos de entalhe.

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Tabela B.15 – Caso de entalhe W0


Nº Descrição Ilustração
Componentes não perfurados com condições normais de
superfície, se não houver efeitos de entalhe ou se os efeitos de
entalhe forem levados em consideração na análise das tensões.
W01 Superfícies com corte a gás devem atender no mínimo à qualidade NA
estipulada de acordo com o código 11, item 5 da EN ISO 9013:1992
“Processos de solda e aliados – Classificação de qualidade e
tolerâncias dimensionais de superfícies cortadas termicamente
(oxigênio/chama a gás)”.

O
Tabela B.16 – Caso de entalhe W1
Nº Descrição Ilustração

IV
Componentes com superfícies termicamente cortadas,
com qualidade estipulada para ser no mínimo de acordo
T/ US
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com o código 22, item 5 da EN ISO 9013:1992 “Solda

OD 04
W11 NA
e processos aliados – Classificação da qualidade

)
e tolerâncias dimensionais de superfícies cortadas

ÃO
termicamente (oxigênio/chama a gás)”.
-
L


B
Componentes perfurados, também com rebites e parafusos,
AB XC

onde os rebites e parafusos são tensionados a no máximo


W12
C

20 % dos valores admissíveis, ou no caso de parafusos


pré-tensionados, a 100 % dos valores admissíveis.
PR
RE
E

Tabela B.17 – Caso de entalhe W2


N
A

Nº Descrição Ilustração
O

A
ID

Componentes perfurados em conexões rebitadas ou


US

IB

W21
aparafusadas com tensão de cisalhamento dupla.
RO
(P

Componentes perfurados em conexões rebitadas ou


W22 aparafusadas, com suporte na traseira, com tensão de
cisalhamento simples.

Componentes perfurados em conexões rebitadas ou


aparafusadas, sem suporte na traseira, com tensão de
W23
cisalhamento simples, se a ação excêntrica da força
for considerada na análise das tensões.

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Tabela B.18 – Caso de entalhe K0


Nº Descrição Ilustração Símbolo

Componentes de mesma espessura unidos


011 perpendicularmente à direção da força (1) por
solda de topo com penetração.

Componentes de espessuras diferentes unidos 1:4


perpendicularmente à direção da força por
solda de topo com penetração; solda de topo
012
assimétrica com suporte no verso e chanfro 1:3
= ≤ 1:4 ou solda de topo simétrica e chanfro
= ≤ 1:3.

O
IV
Placa de união unida por solda de topo com
013 penetração, perpendicularmente à direção da
força.
T/ US
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OD 04

)
Chapas de alma unidas perpendicularmente

ÃO
014 à direção da barra por solda de topo com
-
L

penetração. UÇ
B
AB XC
C

Componentes unidos na direção da força por


PR

021
solda de topo com penetração.
RE
E
N
A

Chapas de alma e seções de flange (barras


O

ou formas estruturais, exceto planas) unidas


ID

022
na direção da força por solda de topo com
US

IB

penetração.
RO
(P

Componentes unidos na direção da força por


023
soldas de ângulo com penetração.

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Tabela B.19 – Caso de entalhe K1


Nº Descrição Ilustração Símbolo

Componentes de mesma espessura, unidos


111 perpendicularmente à direção da força por solda de
topo com penetração.

≤1:4

Componentes de espessuras diferentes, unidos


perpendicularmente à direção da força por solda ≤1:3
112 de topo com penetração; solda de topo com parte
posterior assimétrica e chanfro = < 1:4 ou solda de

O
topo simétrica e chanfro = < 1:3. ≤1:4

IV
T/ US
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Placa de união conectada perpendicularmente à

OD 04
113
direção da força por solda de topo com penetração.

)
ÃO
-
L


B
Chapas de alma unidas perpendicularmente à direção
AB XC

114
da barra por solda de topo com penetração.
C
PR
RE
E

Componentes unidos por soldas sem penetração


123
(soldas de ângulo).
N
A
O

A
ID
US

IB

131
RO

Componente contínuo ao qual são soldados os kf a


componentes perpendicularmente à direção da força,
(P

com soldas de topo suaves e graduais com junta


bilateral em V.
132 kf a

Flanges e alma de chapa na região de compressão, às


quais se conectam perpendicularmente os diafragmas,
133 kf a
ou reforços com cantos cortados são unidos de forma zul 0 Dz

suave e gradual por soldas de topo com chanfro duplo.

Solda de topo bilateral em V,conectando flange e alma


153 de chapa, colocados perpendicularmente no plano da
chapa por cargas concentradas.

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Tabela B.19 (continuação)


Nº Descrição Ilustração Símbolo

Solda de topo bilateral em V, conectando flange curvo


154
e alma de chapa.
kf a kf a

a o símbolo kf expressa uma solda suave e gradual

Tabela B.20 – Caso de entalhe K2


Nº Descrição Ilustração Símbolo

O
IV
Componentes de perfis estruturais ou barras, exceto
211 planas, conectados perpendicularmente à direção
da força através de solda de topo com penetração.
T/ US
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OD 04

)
ÃO
≤ 1:3
-
L

Componentes de espessuras diferentes unidos



B
perpendicularmente à direção da força por solda ≤ 1:2
AB XC

212 de topo com penetração; solda de topo com parte


C

posterior assimétrica e chanfro = < 1:3 ou solda de


PR

topo simétrica e chanfro = < 1:2. ≤ 1:3


Raiz de solda kf a
RE
E
N
A

Componente contínuo cruzando um flange com


O

chapas de canto soldadas, unidas perpendicularmente


213
ID

à direção da força por solda de topo com penetração


US

IB

com terminação suave e gradual.


RO
(P

Componentes unidos às placas de união


perpendiculares à direção da força por meio de
214
soldas de topo de penetração total e acabamento
plano com terminação suave e gradual.

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Tabela B.20 (continuação)


Nº Descrição Ilustração Símbolo

231
Componente contínuo ao qual são soldados os
componentes perpendicularmente à direção da
força com solda de ângulo dupla, suave e gradual.
232
kf a

Flanges e alma de chapas às quais se conectam

O
diafragmas ou reforços perpendiculares com cantos
233
cortados, unidos por meio de solda de ângulo dupla,

IV
suave e gradual. Grau de compressão: ver n.º 133.

Componente contínuo em cujo bordo se conectam


T/ US
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OD 04
componentes com extremidades chanfradas ou
241
arredondadas, na direção da força, por solda de topo

)
50
≥R

≥6

ÃO
com penetração com terminação suave e gradual.

-
L


B
Em kf a zona
AB XC

Componente contínuo no qual se conectam de finalização


C
≥R50

componentes ou reforços com extremidades


PR

chanfradas ou arredondadas, na direção da força,


≥6

t
242

por solda de topo com penetração, junta bilateral em


t
RE

≥5
E

V. A terminação da solda na zona > = 5.t é suave e


t
≥5

gradual.
N

Livre nas
A
O

outras faixas
A
ID

kf a zona de
US

IB

finalização
RO

a=

Componente contínuo ao qual se solda uma chapa 1:3


0,5

de flange com chanfro = < 1:3. Na zona indicada


t
(P

244
> = 5.t há soldas de ângulo suaves e graduais com
t
a = 0,5 t. ≥5

Livre nas
outras faixas

Componente contínuo ao qual se conectam mancais kf a


245
com soldas de ângulo suaves e graduais.

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Tabela B.20 (continuação)


Nº Descrição Ilustração Símbolo

Soldas de topo bilaterais em V, perpendiculares à


251
direção da força (junta em cruz).

Soldas de topo bilaterais em V em uniões sujeitas à


252
flexão e cisalhamento.

O
IV
Flanges curvos e alma de chapa, unidas por solda
254
de topo bilateral em V com a base larga na raiz.
kf a
T/ US
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OD 04
a

)
O símbolo kf expressa a terminação suave e gradual

ÃO
-
L


Tabela B.21 – Caso de entalhe K3
B
AB XC

Nº Descrição Ilustração Símbolo


C
PR

Componentes de mesma espessura unidos


311 perpendicularmente à direção da força por solda
RE
E

de topo com penetração com apoio de raiz.


N
A
O

≤ 1:
Componentes de espessuras diferentes unidos
ID

2
perpendicularmente à direção da força por solda
US

IB

312 de topo com penetração; solda de topo com


RO

≤1
apoio assimétrico e chanfro = < 1:2 ou solda de :1
topo simétrico e chanfro = < 1:1.
(P

Componente contínuo cruzando um flange


com chapas de canto soldadas, unidas
313 perpendicularmente à direção da força por solda
de topo com penetração, com terminação suave
e gradual.

Tubos conectados por solda de topo com apoio


314
interno, sem solda interna.

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Tabela B.21 (continuação)


Nº Descrição Ilustração Símbolo

Componente contínuo ao qual os componentes


331 são soldados perpendicularmente à direção da
força por solda de filete duplo.

Flanges e alma de chapas, aos quais se conectam


333 perpendicularmente os diafragmas ou reforços,
unidas por meio de solda de filete duplo.

Componente contínuo ao qual se conectam

O
lateralmente componentes com extremidades
341 chanfradas ou arredondadas, com solda na
kf a


IV
direção da força em todo o contorno, com

≤6
terminação suave e gradual.
T/ US
kf a zona de
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OD 04
finalização

)
Componente contínuo sobre o qual componentes

ÃO
ou reforços são unidos na direção da força. As t
≤6
-
L


342 terminações da solda na zona ≥ 5.t são cordões

B
t
≥5
de solda de filete duplo, com terminação suave e
AB XC

gradual.
t
≥5
C

Livre nas
PR

outras faixa
RE
E

kf a zona de
N
A

finalização
O

Componente contínuo vazado para receber


≥R50°
ID

uma chapa com extremidades chanfradas ou


US

≤6
IB

arredondadas, soldada ao componente. As


t
343
terminações na zona soldada ≥ 5.t são cordões
RO

t
≥5

de solda de filete duplo, com terminação suave


t
≥5

e gradual.
(P

Livre nas
outras faixa

Componente contínuo ao qual se solda uma kf a zona de


to
tu

chapa apoiada com to ≤ 1,5 tu. finalização


344
Na zona indicada ≥ 5 to há soldas de filete com t
≥5
terminação suave e gradual.

Componentes unidos pelas extremidades por


to
tu

soldas de topo com to ≤ tu. As soldas de filete


devem ter terminação suave e gradual. No caso
345
de juntas colocadas somente em um lado, a Livre nas
ação da força excêntrica deve ser levada em outras faixa
consideração na análise das tensões.

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Tabela B.21 (continuação)


Nº Descrição Ilustração Símbolo

Componente contínuo ao qual se soldam reforços


na direção da força, com soldas intermitentes de
346
filete duplo. Esta classificação não é válida para
soldas de terminação (ver 242, 342 e 442).

Componente contínuo ao qual se soldam peças


347 perfiladas ou barras com solda suave e gradual
em todo o contorno. kf a

O
IV
Peças tubulares unidas entre si com solda suave
348
e gradual em todo o contorno. kf a
T/ US
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OD 04

)
Componentes unidos em cruz, perpendicularmente

ÃO
351 à direção da força, por solda de topo bilateral em
V, com raiz de base larga.
-
L


B
AB XC
C
PR

Solda bilateral em V, com raiz de base larga para


352
componentes sujeitos à flexão e cisalhamento.
RE
E
N
A
O

Solda bilateral em V, com raiz de base larga,


ID

conectando flange e alma de chapa, carregada


353
US

IB

perpendicularmente no plano da alma por cargas


concentradas.
RO
(P

Solda de duplo filete, com raiz de base larga


354
conectando flange curvo e alma de chapa.

a O símbolo kf expressa solda suave e gradual

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Tabela B.22 – Caso de entalhe K4


Nº Descrição Ilustração Símbolo

Componentes de espessuras diferentes, unidos


perpendicularmente à direção da força por solda
412
de topo com penetração de raiz; solda de topo

≤ 10
com apoio de raiz assimétrico ou simétrico.

Componentes conectados a uma chapa flange


413 por solda de topo, com penetração de raiz
perpendicularmente à direção da força.

O
IV
Tubos e flanges conectados por duas soldas de
414
filete ou uma solda de filete simples
T/ US
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OD 04

)
ÃO
Alma de chapa e flange às quais se conectam
433 diafragmas perpendiculares por solda de filete
-
L

contínua em um dos lados. UÇ


B
AB XC
C

Componente contínuo à lateral do qual são


PR

441 soldados componentes perpendicularmente à


direção da força.
RE
E
N
A
O

Componente contínuo ao qual se conectam


A

442 componentes ou reforços por meio de solda de


ID

filete perpendicularmente à direção da força.


US

IB
RO
(P

Componente contínuo vazado ao qual uma


443 chapa é encaixada e unida perpendicularmente
por solda de filete duplo em ambos os lados.

Componente contínuo ao qual se conecta uma


444
chapa por meio de solda de filete.

Componentes sobrepostos com furos e fendas,


445 os quais são soldados uns aos outros por solda
de filete.

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Tabela B.22 (continuação)


Nº Descrição Ilustração Símbolo

Componente contínuo com tiras de união


446
conectadas por solda de filete ou solda de topo.

Componentes contínuos aos quais as peças são


447
conectadas por solda de filete.

O
IV
Peças tubulares unidas entre si por solda de
448
filete.
T/ US
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OD 04
Componentes unidos em cruz,

)
ÃO
perpendicularmente à direção da força, por solda
451 de filete duplo ou por solda de topo com chanfro
-
L


unilateral em V com suporte no lado oposto da
B
raiz.
AB XC
C
PR

Solda dupla de filete em conexões sujeitas à


RE
E

452
flexão e cisalhamento
N
A
O

A
ID
US

IB

Conexão com solda de duplo filete entre flange e


RO

alma de chapa, carregadas perpendicularmente


453
no plano da alma devido à concentração da
(P

carga.

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Anexo C
(informativo)

Notas explicativas

C.1 Subseção 5.6, Limitadores da capacidade nominal


Os guindastes articulados hidráulicos são projetados e fabricados para uma força específica em todos
os cilindros que suportam carga. Calcula-se a carga nominal para todas as posições do guindaste,

O
de acordo com as forças específicas.

Portanto, o limitador de capacidade nominal de um guindaste articulado hidráulico deve medir a força

IV
no cilindro que suporta a carga, limitando a capacidade nominal, em vez de medir a própria carga,
conforme modelo construtivo de cada fabricante. Observa-se que, dependendo da geometria do
guindaste e da posição específica do sistema de lanças, a pressão no interior do cilindro limitador
T/ US
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OD 04
que suporta a carga não é sempre a mesma. Por este motivo, o limitador de capacidade nominal

)
é projetado para considerar todos os cilindros que suportam carga e que podem limitar a carga nominal.

ÃO
O limitador de capacidade nominal de um guindaste articulado hidráulico geralmente cumpre três
-
L

tarefas: UÇ
B
AB XC

 a) prevenir que a estrutura seja sobrecarregada;


C
PR

 b) prevenir o risco de tombamento do veículo;


RE
E

 c) prevenir movimentos perigosos da carga.


N
A

Com exceção dos guindastes florestais e/ou sucateiros, estas três tarefas são atendidas por todos
O

os guindastes articulados hidráulicos.


ID
US

IB

Para os guindastes florestais e/ou sucateiros, é aceitável o cumprimento somente das alíneas a) e b),
RO

desde que as pessoas não estejam dentro da área de perigo.


(P

A razão para aceitar-se movimentos perigosos devidos à abertura de uma válvula de alívio secundária
em guindastes florestais e/ou sucateiros é que supostamente não há pessoas na área de trabalh
da máquina. A parada repentina, induzida por um limitador de capacidade nominal, combinada com
a velocidade elevada de operação de um guindaste florestal, causa riscos maiores do que o movimento
involuntário causado pela abertura da válvula de alívio.

C.2 Subseção 5.5.6.2, Guindastes florestais e/ou sucateiros – Ruptura de linhas


hidráulicas
Tratando-se de guindastes florestais e/ou sucateiros, a parada automática do movimento da lança
devido às falhas em uma mangueira e à alta velocidade pode representar riscos maiores que o abai-
xamento involuntário da carga.

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C.3 Subseção 5.8, Estações de controle


Para garantir uma boa visão da carga em todas as posições dentro da área de giro, os guindastes
articulados hidráulicos normalmente podem ser controlados de ambos os lados do veículo.

Tendo em vista que o usuário tem uma boa visão dos controles do outro lado do guindaste e consi-
derando que os controles estão mecanicamente unidos entre si, não é necessário prevenir o uso das
alavancas do lado oposto por meios adicionais.

Deve ser possível, entretanto, atuar o dispositivo de parada (5.6.8) de ambos os lados do guindaste.

O
IV
T/ US
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OD 04

)
ÃO
-
L


B
AB XC
C
PR
RE
E
N
A
O

A
ID
US

IB
RO
(P

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Anexo D
(informativo)

Exemplos de movimentos perigosos

Os limitadores e/ou indicadores da capacidade nominal, de acordo com 5.6.1.1, devem estar presentes
em guindastes com capacidade de carga nominal acima de 1 000 kg, ou com momento de elevação
líquido acima de 40 000 Nm. O objetivo destes dispositivos é alertar o usuário do guindaste e prevenir
movimentos perigosos da carga no caso de a capacidade nominal ser excedida. A Figura D.1 mostra
exemplos de movimentos perigosos (indicados pelas setas), os quais devem ser evitados em caso

O
de sobrecarga.

IV
T/ US
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OD 04

)
ÃO
-
L


B
AB XC
C

Carga
PR

100%
PARE
RE
E

90%
N
A
O

A
ID

Terceira lança Segunda lança


US

IB
RO

Segunda lança
Primeira
(P

lança

Terceira lança
Primeira lança

Guincho

Figura D.1 – Exemplos de movimentos perigosos (indicados pelas setas)


que devem ser evitados em caso de sobrecarga

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Anexo E
(normativo)

Símbolos para trabalho e configuração de funções

As partes do guindaste que se movem quando executam uma função de trabalho devem ser indicadas
com círculos vazios, linhas grossas e/ou setas nos símbolos.

Os símbolos devem ser de acordo com a Tabela E.1.

O
Tabela E.1 – Símbolos a serem utilizados

Símbolo Explicação Símbolo Explicação

Coluna
IV Dispositivo para giro da carga –
T/ US
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OD 04
Girar em sentido horário Girar em sentido horário

)
ÃO
-
L

Coluna UÇ Dispositivo para giro da carga –


B
Girar em sentido anti-horário Girar em sentido anti-horário
AB XC
C
PR

1º Braço – abrir Garra – fechar


RE
E
N
A
O

1º Braço – fechar Garra – abrir


ID
US

IB
RO

1º Braço – estender Guincho – elevar


(P

1º Braço – recolher Guincho – baixar

Cilindro de estabilização –
2º Braço – abrir
estender verticalmente

Cilindro de estabilização –
2º Braço – fechar
recolher verticalmente

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Tabela E.1 (continuação)


Símbolo Explicação Símbolo Explicação

Lanças extensíveis – Extensão do estabilizador –


Estender estender horizontalmente

Lanças extensíveis – Extensão do estabilizador –


Recolher recolher horizontalmente

Todos os movimentos de giro devem ser considerados olhando-se de cima para baixo.

O
IV
T/ US
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OD 04

)
ÃO
-
L


B
AB XC
C
PR
RE
E
N
A
O

A
ID
US

IB
RO
(P

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Anexo F
(informativo)

Sistema de controle –
Leiaute vertical preferencial para controles operados a partir do solo

A Tabela F.1 mostra a direção da operação de controle e o respectivo movimento.

Tabela F.1 – Direção da operação de controle e respectivo movimento


Operação Item a ser operado Sentido da operação

O
Unidade de controle

IV
Para a direita
Para a esquerda Garra
Abrir Fechar
T/ US
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OD 04
Girar em sentido

)
Girar em sentido

ÃO
Horário
Dispositivo para giro da carga
Anti-horário
-
L


B
AB XC

Estender
C
PR

Lanças extensíveis Recolher


RE
E

Fechar
N
A
O

A
ID

2º Braço Abrir
US

IB
RO

Fechar
(P

1º Braço Abrir

Girar em sentido
Girar em sentido
Horário Coluna
Anti-horário

Se uma ou mais funções não estiverem disponíveis, os controles existentes são respectivamente deslocados para baixo.
NOTA1 O leiaute aplica-se a ambos os lados do guindaste.
NOTA2 Todos os movimentos de giro devem ser considerados olhando-se de cima para baixo.
As Figuras da coluna 1 representam símbolos afixados aos botões das alavancas de controle. Os símbolos com setas
também podem ser utilizados em sinais separados, colocados acima das alavancas, conforme mostra a Figura G.3.

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84
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US
O
AB XC E
(P N
RO
IB
L
ID
A
T/ US
A
RE
C B IV
PR - O
Figura F.1 – Exemplo de leiaute vertical

OD 04

ÃO
)

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Anexo G
(informativo)

Sistema de controle – Leiaute horizontal

As Figuras G.1 e G.3 apresentam duas alternativas para os controles operados a partir do solo,
descritas a seguir.

 a) alternativa 1: O leiaute A deve ser usado para ambos os lados do guindaste e para o controle
remoto;

O
 b) alternativa 2: O leiaute A deve ser usado para um dos lados e o leiaute B para o outro lado
do guindaste.

A alternativa 1 representa o leiaute preferível.


IV
T/ US
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OD 04
A seta que aponta para cima na Figura G.1 também pode significar “avanço”, conforme esclarece
a Figura G.2. Dependendo do formato da alavanca de controle, a posição das empunhaduras pode

)
ÃO
desviar-se da vertical (as duas alavancas mostradas encontram-se na posição neutra).
-
L


A Figura G.1 mostra símbolos afixados às empunhaduras das alavancas de controle. Os símbolos
B
com setas indicativas também podem ser utilizados separadamente, colocados acima das alavancas
AB XC

ou, em casos específicos, em uma posição de melhor visualização, conforme mostra a Figura G.3.
C
PR
RE
E
N
A
O

a) Leiaute A
A
ID
US

IB
RO
(P

b) Leiaute B

c) Fixação nas empunhaduras das alavancas de controle

Figura G.1 – Sistema de controle com símbolos de leiaute na horizontal


afixados nas empunhaduras das alavancas de controle

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a) comando com alavanca na posição a 45°

O
b) comando com alavanca na posição horizontal

IV
NOTA Na figura G.1 a) o movimento da alavanca desvia da vertical.

Figura G.2 – Exemplos de leiaute horizontal


T/ US
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OD 04

)
ÃO
-
L


B
AB XC

1
C
PR
RE
E

2
a) Leiaute A
N
A
O

A
ID
US

IB
RO
(P

4
b) Leiaute B
Legenda

1 adesivo
2 empunhadura da alavanca de controle
3 adesivo
4 empunhadura da alavanca de controle

Figura G.3 – Sistema de controle com leiaute horizontal – Símbolos indicativos separados
em acima das alavancas

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Anexo H
(informativo)

Alavancas de controle para assentos elevados e controles remotos

H.1 Controles para assentos elevados

H.1.1 Controles multidirecionais (joysticks)

O
A Figura H.1 mostra um sistema de controle com duas alavancas. A Figura H.2 mostra um sistema
de controle com duas alavancas e dois pedais.

H.1.2 Controles bidirecionais


IV
T/ US
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As alavancas de controle devem ser dispostas de acordo com a Figura G.1, leiaute A, ou de acordo

OD 04
com a Figura G.3, leiaute A.

)
ÃO
-
L

H.2 Controles remotos UÇ


B
AB XC

As alavancas de controle multidirecionais devem ser dispostas de acordo com a Figura H.1. Alavancas
C

bidirecionais de controle devem seguir a Figura G.1, leiaute A.


PR

1
8 9
RE
E

2
4 7
N
A
O

3 10
ID
US

IB

5 6 12 11
RO
(P

13

Legenda
1 abrir garra 8 fechar o primeiro braço
2 fechar o segundo braço 9 estender as lanças
3 girar a coluna em sentido anti-horário 10 dispositivo para giro da carga, sentido horário
4 girar a coluna em sentido horário 11 abrir o primeiro braço
5 abrir o segundo braço 12 recolher as lanças
6 fechar a garra 13 operador
7 dispositivo para giro da carga, sentido anti-horário

Figura H.1 – Controles multidirecionais –


Disposição de um sistema de controle com duas alavancas

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5 6

1 7

4 2 10 8

3 9

O
12 11

IV
13
T/ US
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OD 04

)
ÃO
Legenda
-
L


B
1 fechar o segundo braço 8 dispositivo para giro da carga, sentido horário
AB XC

2 girar a coluna em sentido anti-horário 9 abrir o primeiro braço


C

3 abrir o segundo braço 10 dispositivo para giro da carga, sentido anti-horário


PR

4 girar a coluna em sentido horário 11 recolher as lanças


RE
E

5 abrir a garra 12 fechar a garra


N
A

6 estender as lanças 13 operador


O

7 fechar o primeiro braço


ID
US

IB

Figura H.2 – Controles multidirecionais –


RO

Disposição de um sistema de controle com duas alavancas e dois pedais


(P

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Anexo I
(normativo)

Cabines para guindastes instalados em veículos


com momento nominal de até 250 kNm

As seguintes dimensões configuram exceções da EN 13557.

 a) As dimensões internas mínimas para cabines com um banco do operador devem ser:

O
—— altura medida verticalmente do ponto de fixação do banco do operador, (ver Figura I.1):
1 000 mm;

IV
—— largura medida horizontalmente passando pelo ponto de fixação do banco do operador:
700 mm;
T/ US
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OD 04
—— comprimento medido horizontalmente do ponto de fixação do banco do operador para frente,

)
(ver Figura I.1): 700 mm.

ÃO
NOTA Sobre especificações para cabines em guindastes acima de 250 kNm, ou em guindastes fixos,
-
L

ver EN 13000. UÇ
B
AB XC

 b) As dimensões mínimas para as aberturas eficazes das portas para uso, considerando-se uma
C

postura correta, devem ser:


PR

—— largura: 600 mm;


RE
E

—— altura: 1 500 mm.


N
A
O

 c) As dimensões mínimas para as aberturas de saída de emergência eficazes devem ser:
ID

0,55 m × 0,55 m ou 0,5 m × 0,6 m ou 0,6 m de diâmetro;


US

IB

 d) Ponto de fixação do banco do operador (ver ABNT NBR NM ISO 5353).
RO
(P

Dimensões em milímetros

SIP

700

Figura I.1 – Dimensões internas mínimas

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Anexo J
(informativo)

Exemplos de estações de controle elevadas

As Figuras J.1 a J.3 mostram diversos exemplos de estações de controle elevadas.

O
2

IV
1
3
T/ US
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OD 04

)
ÃO
-
L


B
AB XC
C
PR

2
RE
E

Legenda Posições
N
A

1 plataforma 1 proteção lateral


O

A
ID

2 degraus 2 banco
US

IB

3 escada
RO

Figura J.1 – Plataforma de controle com Figura J.2 – Estação de controle elevada
degraus de acesso na coluna com escada de acesso
(P

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O
IV
T/ US
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OD 04

)
ÃO
-
L


B
AB XC
C
PR
RE
E
N
A

Figura J.3 – Estação de controle elevada na coluna com degraus de acesso


O

A
ID
US

IB
RO
(P

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Anexo K
(normativo)

Estações de controle elevadas –


Dimensões de corrimãos, pegadores, escadas e degraus

A Figura K.1 fornece as dimensões de corrimãos e pegadores.

A Figura K.2 fornece as dimensões de degraus e escadas.

O
G
A

IV
E

C
T/ US
A
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OD 04
C
B

)
ÃO
D

-
L

F UÇ
B
AB XC
C
PR

Dimensões em milímetros
RE
E

Símbolo Descrição Mín. Máx.


N
A

A Largura (diâmetro ou entre os planos) 16 40


O

B Comprimento entre os raios de curvatura dos suportes pegadores 150 –


ID
US

IB

C Vão até a superfície de montagem 75 –


RO

D Distância à superfície sobre a qual se fica de pé – 1 600


(P

Distância vertical da continuação do corrimão acima do degrau,


E 850 –
plataforma, escada ou rampa
F Distância entre o corrimão ou pegador e a borda do degrau 75 200
G Largura entre corrimãos paralelos 450 –

NOTA A extensão do corrimão pode ser parte integrante ou separada da escada.

Figura K.1 – Dimensões dos corrimãos e pegadores

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R
2

F1

E
100 mín.
O
3

IV
4
DH

B
E
C
T/ US
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OD 04 B
B

)
F2

ÃO
A
C
-
L

A

B
AB XC

F1
C
PR

Legenda
RE
E

1 plataforma
2 altura interna do degrau (vão interno)
N
A

3 perfis típicos para os degraus da escada


O

A
ID

4 nível da plataforma
US

IB

Dimensões em milímetros
RO

Símbolo Descrição Mín. Máx.


(P

A Altura do primeiro degrau acima do solo ou plataforma – 600


B Altura entre degraus 220 300
C Largura do degrau – Escadas (para um pé) 300 (150) –
D Degrau – diâmetro ou largura 19 40
E Altura interna do degrau (vão interno) 150 –
F1 Profundidade do degrau (escadas com degraus, escadas interiores etc.) 240 a 400
F2 Vão livre atrás dos degraus 150 –
H Distância do degrau superior da escada até o nível da plataforma – 150
R Localização do degrau – 300
a Pode ser reduzido a 130 mm quando houver espaço livre para a saída da ponta do pé no fundo.

Figura K.2 – Degraus, escadas e escadas internas

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Anexo L
(informativo)

Instalação de um guindaste articulado hidráulico sobre um veículo

L.1 Generalidades
Este Anexo fornece as informações mínimas necessárias para a instalação correta do guindaste
articulado hidráulico sobre o veículo. A instalação do guindaste articulado hidráulico sobre o chassi

O
de um veículo exige a colocação de um quadro de montagem adicional, chamado de sobrechassi.
A maioria dos fabricantes de caminhões fornece recomendações para a instalação de guindaste
articulado hidráulico, as quais devem ser observadas. Não havendo recomendações específicas para

IV
a montagem de um guindaste articulado hidráulico sobre um veículo, as dimensões e características
do sobrechassi de montagem podem ser determinadas com base em L.4. Elas devem ser aprovadas
T/ US
pelo fabricante do veículo. Os estabilizadores do guindaste e os estabilizadores adicionais,
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OD 04
caso existam, devem estar estendidos e em contato total com o solo, de acordo com as instruções

)
de operação do fabricante do guindaste.

ÃO
-
L

L.2 Dados mínimos para instalação



B
AB XC
C

L.2.1 Dados das dimensões do guindaste na posição de transporte


PR

Os dados compõem-se de um sistema de coordenadas cartesianas (X, Y, Z) que coincidem no ponto


RE
E

de interseção do eixo de rotação do guindaste (eixo Z) e no plano horizontal de rolamento da base do


guindaste (planos X, Y). A direção dos três eixos e seus símbolos encontra-se indicada na Figura L1.
N
A

A posição do centro de gravidade do guindaste em sua posição de transporte deve ser calculada.
O

As coordenadas devem ser dadas com sinal, de acordo com o sistema de coordenadas mostrado
ID

na Figura L.1.
US

IB

Dimensões do guindaste a
RO

Longitudinal (mm) A=
(P

Transversal (mm) Bb=


Vertical (mm) H=
Coordenadas do centro longitudinal do veículo (offset) (mm) Ya=
Massa total do veículo (kg) G=
Xg =
Coordenadas do centro de gravidade (G) do guindaste na posição de transporte. (mm) Yg =
Zg =
a Dimensões tomadas a partir da Figura L.1
b Atender à largura máxima de 2 600 mm, conforme legislação vigente.

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L.2.2 Dados do guindaste (ver Figura L.2)

Dados do guindaste
Momento de elevação máximo total (PR + Gb Yb) (Nm) Mst =
Momento dinâmico máximo total (φ2PR + φ1 Gb Yb) (Nm) Mdym =

L.2.3 Dados de montagem

Dados de montagem do equipamento


Número de prisioneiros ou chapas laterais entre o chassi e o sobrechassi
em cada lado

O
Diâmetro dos prisioneiros (mm)

IV
Grau do material dos prisioneiros
Torque para os prisioneiros (Nm) TL =
T/ US
Número de parafusos/chapas laterais
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OD 04
Diâmetro dos parafusos (mm)

)
ÃO
Grau dos parafusos
-
L

Torque para os parafusos (Nm) UÇ T=


B
AB XC
C

L.2.4 Dados da tomada de força (PTO) e capacidade volumétrica da bomba hidraulica


PR

Dados da tomada de força e capacidade volumétrica da bomba hidráulica


RE
E

Vazão máxima admissível no comando hidráulico (L/min) Q=


N
A

Pressão máxima de trabalho da bomba hidráulica (Bar) P=


O

Pressão máxima de trabalho regulada na válvula de alívio =(Bar) Pt =


ID

Potência máxima requerida (kW) Na =


US

IB
RO

Fornecimento elétrico requerido (V)


(A)
(P

L.2.5 Dados dos cálculos de estabilidade

O fabricante do guindaste deve fornecer os seguintes dados para o alcance hidráulico máximo,
conforme definido na tabela de cargas.

Dados para os cálculos de estabilidade


Massa da base do guindaste, da coluna e do cilindro de elevação do primeiro braço (kg) Gf =
Xf =
Coordenadas do centro de gravidade GF (mm)
Yf =
Massa do sistema de lanças (kg) Gb =
Coordenadas do centro de gravidade Gb do sistema de lanças (mm) Yb =

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L.3 Tomada de força (PTO) e capacidade volumétrica da bomba


É prática comum que a empresa que instala o guindaste informe os seguintes dados ao fornecedor
da tomada de força e da bomba:

 a) fabricante do veículo;

 b) tipo de veículo;

 c) peso bruto do veículo;

 d) detalhes da caixa de câmbio;

 e) tipo de bomba hidráulica (flexível/variável);

O
 f) pressão máxima de trabalho do guindaste;

IV
 g) vazão nominal requerida pelo guindaste.
T/ US
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A escolha da relação de engrenamento da tomada de força deve ser feita de forma que a saída de

OD 04
potência ocorra dentro da faixa de torque especificada do motor do veículo.

)
ÃO
A potência disponível na tomada de força (PTO) (que é um produto do torque máximo admissível pela
-
L

RPM especificada) deve ser superior à necessidade de potência do sistema hidráulico.



B
AB XC

M ×n
C

Potência disponível (kW) Pw =


9 550
PR

Q×p
RE
E

Potência exigida (kW) PR =


600 × n
N
A
O

NOTA Para calcular a potência necessária, é importante considerar os equipamentos auxiliares conec-
A

tados à mesma tomada de força (PTO) ou bomba hidráulica.


ID
US

IB

É necessário que:
RO

C×n
Pw ≥ PR e QR ≥
1000
(P

onde

M é o torque máximo permitido pela PTO, expresso em Newton metro (Nm);

N é a rotação da PTO/bomba hidráulica, expressa em rotações por minutos (r/min);

C é o deslocamento da bomba hidráulica por revolução, expresso em centímetros cúbicos


por revolução (cm3/rev.);

Q é a vazão fornecida pela bomba hidráulica, expressa em litros por minuto (L/min);

P é a pressão de trabalho, expressa em bar (bar);

ŋ é a eficiência total da bomba hidráulica.

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L.4 Método de cálculo para dimensionar o sobrechassi

L.4.1 Considerações gerais

O tipo de sobrechassi a ser utilizado depende da sua contribuição em termos de resistência e rigidez.

 a) a montagem flexível permite um movimento horizontal limitado entre o chassi e o sobrechassi,
que podem ser considerados como duas vigas separadas, trabalhando juntas em paralelo. Cada
uma das seções do chassi e do sobrechassi estão sujeitas a uma parte do momento de flexão
total, segundo a proporção do seu respectivo momento de inércia;

 b) a montagem rígida não permite qualquer movimento entre o chassi e o sobrechassi, que podem
ser considerados como uma viga única composta. É importante que o espaçamento e o tamanho

O
das placas laterais sejam suficientes para suportar o esforço de cisalhamento resultante;

 c) guindastes instalados atrás da cabine do caminhão: para conservar, na medida do possível,

IV
as características originais de flexão e torção do chassi do veículo, a montagem do sobrechassi
normalmente será do tipo flexível. Alguns fabricantes de caminhões exigem uma montagem
T/ US
flexível ao longo de todo o comprimento do sobrechassi. A maioria dos fabricantes de caminhão
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OD 04
recomenda que a porção do sobrechassi que prende o guindaste seja afixada de forma rígida

)
e que o restante do sobrechassi seja montado de forma flexível;

ÃO
 d) instalação traseira: Em função da massa do guindaste concentrar-se no balanço traseiro do chassi,
-
L


é necessária, portanto, maior rigidez de torção para assegurar menor torção durante o transporte
B
AB XC

e maior estabilidade durante a operação do guindaste. Para alcançar este objetivo, o sobrechassi
precisa ser afixado rigidamente sobre o chassi do veículo. Além disso, a maioria dos fabricantes
C

de veículos recomenda a montagem de um reforço diagonal no sobrechassi, estendendo-se


PR

da posição do guindaste ao centro do eixo de tração do veículo. Muitos fabricantes de veículos


RE
E

recomendam também que as placas laterais mais próximas à cabine do caminhão sejam do tipo
flexível. Com isto, cria-se uma redução mais gradual do valor do momento de inércia combinado
N
A

do chassi e do sobrechassi.
O

A
ID

L.4.2 Tensões
US

IB

Assume-se que o momento dinâmico máximo do guindaste atue ao longo do plano longitudinal do eixo
RO

vertical de rotação do guindaste, que coincida ou que seja paralelo ao eixo longitudinal do chassi
do veículo.
(P

Se o eixo de rotação do guindaste não coincidir com o eixo longitudinal do veículo, ou se a base do
guindaste não fornecer uma distribuição uniforme do momento de carga ao longo das duas longarinas
longitudinais do sobrechassi, o momento de carga deve ser distribuído introduzindo-se o fator β ≥ 0,5,
derivado da excentricidade do guindaste, das propriedades e restrições da base. O fator ß deve ser
informado pelo fabricante do guindaste.

O dimensionamento do sobrechassi deve ser feito de acordo com o valor máximo do momento
de carga atuando em um dos lados. O momento de carga varia linearmente desde o valor máximo
no ponto de fixação do guindaste para um valor zero sobre o eixo dianteiro ou traseiro do veículo,
ou sobre os estabilizadores adicionais.

L.4.3 Material e tensões admissíveis

Ver Anexo B.

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L.4.4 Símbolos e equações

L.4.4.1 Geral

As seções do chassi e do sobrechassi são consideradas para resistir ao momento de carga total.
As dimensões referentes ao chassi são designadas por “t” e as dimensões referentes ao sobrechassi
são designadas por “c”.

Símbolos:

Mdyn momento dinâmico máximo;


ß fator de distribuição;

O
Me momento a ser adotado para cálculo Me = ß × Mdyn.;
M momento de carga atuando no chassi e no sobrechassi;

IV
I momento de inércia das seções do chassi e do sobrechassi;
W módulo das seções do chassi e do sobrechassi;
T/ US
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OD 04
σ tensão de flexão;

)
ÃO
σa tensão admissível do material.
-
L


B
L.4.4.2 Montagem flexível (chassi e sobrechassi)
AB XC

 I  M 
M e = Mc + M t e M = M e  c  =  c  ≤ σ a
C

 Ic + It   Wc 
PR

M c Ic  I M
= M t = Me  t  t ≤ σa
RE
E

Mt It  Ic + It  Wt
N
A
O

L.4.4.3 Montagem rígida


A
ID

Me
σ1 = ≤ σa
US

IB

W1
RO

M
σ 2 = e ≤ σa
W2
(P

onde

W1 é o módulo da seção das fibras extremas do chassi;

W2 é o módulo da seção das fibras extremas do sobrechassi.

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Xg
Yg

G
H

Zg
O
X Y

IV
Yg
T/ US
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OD 04
A B

)
Gf Yf

ÃO
-
L


B
AB XC
C
Xf

PR

Figura L.1 – Direção dos três eixos e seus símbolos


RE
E

Gb
N
A
O

A
ID

P
US

IB
RO

Gf
(P

Yb

Figura L.2 – Dados do guindaste

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Anexo M
(informativo)

Seleção de um conjunto adequado de normas de guindastes


para uma determinada aplicação

Existe uma norma de produto na lista seguinte que seja adequada à aplicação?
EN 13000 Cranes – Mobile cranes
EN 14439 Cranes – Tower cranes

O
EN 14985 Cranes – Slewing jib cranes

IV
EN 15011 Cranes – Bridge and gantry cranes
EN 13852-1 Cranes – Off shore cranes – Part 1: General purpose off shore cranes
T/ US
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OD 04
EN 13852-2 Cranes – Off shore cranes – Part 2: Floating cranes

)
EN 14492-1 Cranes – Power driven winches and hoists – Part 1: Power driven winches

ÃO
-
EN 14492-2 Cranes –Power driven winches and hoists – Part 2: Power driven hoists
L


B
EN 12999 Cranes – Loader cranes
AB XC
C

EN 13157 Cranes – Hand powered cranes


PR

EN 13155 Cranes – Non-fixed load lifting attachments


RE
E

EN 14238 Cranes – Manually controlled load manipulating devices


N
A
O

SIM NÃO
ID
US

IB
RO

Use-a diretamente, além das Normas que são referidas.


(P

Use a seguinte:
EN 13001-1 Cranes – General design – Part 1: General principles and requirements.
EN 13001-2 Cranes – General design – Part 2: Load effects.
Cranes – General design – Part 3-1: Limit states and proof of competence of
EN 13001-3-1
steel structures.
Cranes – General design – Part 3-2: Limit states and proof of competence of
EN 13001-1-3-2
wire ropes.
EN 13135-1 Cranes – Equipment – Part 1: Electro technical equipment.
EN 13557 Cranes – Controls and controls stations.

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EN 13135-2 Cranes – Equipment –- Part 2: Non-electro-technical equipment.


Cranes safety – Requirements for health and safety – Part 2: Limiting and
EN 12077-2
indicating devices.
EN 13586 Cranes – Access.
EN 14502-1 Cranes – Equipment for the lifting persons – Part 1: Suspended baskets.
EN 14502-2 Cranes – Equipment for the lifting persons – Part 2: Elevating control stations.
EN 4502-2 Cranes – Equipment for the lifting persons – Part 3: Spreader beams.
EN 12644-1 Cranes – Information for use and testing – Part 1: Instructions.
EN 12644-2 Cranes – Information for use and testing – Part 2: Marking.
EN 12644-3 Cranes – Information for use and testing – Part 3: Fitness for purpose.

O
IV
T/ US
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OD 04

)
ÃO
-
L


B
AB XC
C
PR
RE
E
N
A
O

A
ID
US

IB
RO
(P

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ABNT NBR 14768:2015

Bibliografia

[1]  ABNT NBR 16092:2012, Cestas aéreas – Especificações e ensaios

[2]  NR 10, Segurança em instalações de serviços em eletricidade

[3]  NR 11, Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

[4]  NR 12, Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos

[5]  NR 18, Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

O
[6]  RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 210:2006, Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos

IV
que transitem por vias terrestres

[7]  ISO 4308-2:1988, Cranes and lifting appliances – Selection of wire ropes – Part 2: Mobile Cranes –
T/ US
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coefficient of utilization

OD 04

)
ÃO
NOTA BRASILEIRA A ISO 4308-2:1988 foi revisada pela ISO 16625:2013.
-
L


B
[8]  ISO 4310:2009, Cranes – Test code and procedures
AB XC
C

[9]  ISO 8686-1:2012, Cranes – Design principles for loads and load combinations – Part1: General
PR

[10]  DIN 15061-1:1977, Lifting appliances – Groove profiles for wire rope sheaves
RE
E

[11]  DIN 15400:1990, Lifting hooks – Materials, mechanical properties, lifting capacities and stresses
N
A
O

[12]  DIN 15401.2:1982, Lifting hooks for lifting appliances – Single hooks – Finished parts with threaded
ID

shank
US

IB
RO

[13]  EN ISO 9013:1992, Welding and allied processes – Quality classification and dimensional
tolerances of thermally cut (oxygen/fuel gas flame) surfaces (ISO 9013:1992)
(P

[14]  EN 10025:1990/+A1:1993, Hot rolled products of non – Alloy structural steels – Technical delivery
conditions (includes amendment A1:1993)

[15]  EN 13000:2010, Cranes – Safety – Mobile cranes

[16]  EN 12999:2006, Cranes – Loader cranes

[17]  ENV 1993-1-1:1992, Eurocode3: Design of steel structures – Part1-1: General rules and rules for
buildings

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