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Vertente mais sociológica critica essa forma normativa de se ver a democracia, como a agonística
Mouffe critica a teoria deliberativa quanto à busca por um consenso baseada na razão. Deixa de lado
a eticidade e trata os indivíduos como iguais, escquecendo a forma como eles se encontram no
mundo. Esvazia-se a discussão sobre o poder.
Kant - pretensão de construção de uma verdade moral universal. Universaliza através da razão o que
é bom, justo, devido. Ignora a sociologia (que foi posterior)
Hegel - oposto de Kant nesse sentido. Não se pode falar em construção de uma moral universal,
baseada na razão; mas na eticidade (ética), o compartilhamento de orientações de conduta,
construídas historicamente em uma sociedade. O indivídudo é fruto da história e da sociedade onde
vide - ethos. Não é uma evolução, mas uma construção. Nada é estritamente racional.
Rawls e Habermas são kantianos. Mouffe é hegeliana. Ela reconhece a falta de representatividade,
poder político das classes menos favorecidas/excluídos/dominados. Espaços de fala dependem das
relações de poder. Ex. demarcação das terras indígenas
Mouffe - Consenso não é o melhor dos mundos numa teoria sobre a democracia - o consenso é
cruel, cala vozes dominadas
- não compreende o conflito político da maneira correta: o conflito de uma sociedade pluralista é
uma base da democracia e não um problema a ser superado. O ideal é manter o conflito. Busca de
consenso social mínimo. Aqui também há uma relativização da racionalidade (ilusão racionalista).
Melhor exemplo: casamento. Uma parte cede, mesmo que sejam mantidas as convicções
individuais. Do contrário o casamento acaba.
Chantal n está preocupada com o universalmente justo, mas no equilíbrio de forças políticas numa
dada sociedade.
Eleição pode ser pensada como mecanismo de moderação, civilização do combate político, do
conflito. Tendência de dois lados opostos se direcionarem ao centro. Construção conjunta de ideais.
Adversários compartilham critérios ético-políticos mínimos. Legitimidade recíproca. Não se trata
aqui de revolução, ruptura institucional.
Visões consensuais do político e da politica são criticadas e ela pontua a dominação, mas não
aborda efetivamente; não traz a resposta.
Conflito tem que existir, mas não radical. domesticado. Reconhecimento do outro como adversário.
Permite padrões de dominação vigentes na sociedade.
Críticas dos agonistas e dos deliberacionistas ao modelo vigente - O Estado como reprodutor dos
interesses dos grupos dominantes