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O acervo digital de Obras Raras Fiocruz surgiu para colocar em prática o conceito de preservação e acesso às
publicações existentes na Seção de Obras Raras da Biblioteca de Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz,
que constitui um componente estratégico para a consolidação da memória institucional e para a História
do Brasil.
A gestão do acervo integra as atividades do Laboratório de Digitalização de Obras Raras, criado pelo
Multimeios, pólo de desenvolvimento na área de Artes e Design do Instituto de Comunicação e Informação
Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz (Icict). O laboratório iniciou seus trabalhos em 2010 com
auxílio do Programa de Indução à Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (PIPDT).
Alinhada à Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, a disponibilização do acervo busca garantir à
sociedade o acesso gratuito, público e aberto ao conteúdo integral da obra digitalizada, visando à socialização
do acesso igualitário aos documentos que por sua raridade e delicado estado de conservação não podem ser
manuseados para consulta.
1. Você pode utilizar esta obra apenas para fins não comerciais
Os livros, textos e imagens que publicamos no Obras Raras Fiocruz são todos de domínio público, no
entanto, é proibido o uso comercial dessas imagens.
2. O que você não pode fazer
Sublicenciar ou revender livros, textos e imagens do Obras Raras Fiocruz ou partes deles.
Distribuir livros, textos e imagens do acervo do Obras Raras Fiocruz eletronicamente ou fisicamente.
Omitir os créditos do autores Obras Raras Fiocruz, bem como dos autores.
3. Atribuição
Quando utilizar este documento em outro contexto, você deve dar crédito ao autor (ou autores), ao Obras
Raras Fiocruz e ao acervo que detém a guarda da obra, da forma como aparece na ficha catalográfica
(metadados).
4. Direitos do autor
No Brasil, os direitos do autor são regulados pela Lei n.º 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. Os direitos do
autor estão também respaldados na Convenção de Berna, de 1971.
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ESCOLAS
AOARLJVRE
RIO DE JANEIRO
'l'yp. do Joi'nal do Oommercio, de Rodrigu es & O .
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•
DR. MASSILLON
SABOIA
Ex.-alumno do u1ns tituto Os waldo Cru.z1 '.
Medico do Patronato de Menores
ESCOLAS
AOARLJVRE
RIO DE JANEIRO
Typ. do Jornal do Oumm ercio, de Rodri gues & O.
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SUM-M.ARIO: Escolas ao ar livre. Sua importa:ncia na pro-
phylaxia da tuberculos ·e. - A primeira _escola ao ar
Hvre, fundada em 1904 nos arredores de BerlilI!, - Re·
sultados praticas, ,notaveis e immediato . - Creação
de escolas por esta mod·eladas, n'outras cidades da Al-
lemanha, e na Suissa, Ita.Jia, França, Inglate!'ra, Norte
America e Argentina . - iEm Roma ha varias escolas
ao ar livre, installadas algumas no centro da cidade em
locaes arborisados. - Em Norte America e~tas escol·as
chegam a funccionar durante o inverno e al.i;umas até
sobre os t,ectos das casas; muitas são destinadas mesmo
ás creanças de saude perfeita. - A escola d-0 "Bois de
Ia Bâtie" é modelar. 'Mobiliario •portatil. Vantagens da
sésta. Jardinagem . Trabalhos manuaes. - As escolas
ao ar livre compfotam e aperfeiçoa:n a obra das colonias
de férias . - Necessidade inadiavel de sua creação no
Brasil; - O Rio d·e Janeiro presta -se, para esse fim,
melhor do :que outra qualquer grande cidade. - 1 ypos
de escolas, algumas <las quaes podem ser creadas im·
imediatamente com pequena deS1peza.-Esboço de proje-
-cto. Emprego da heliotherapia. Descan:;o em redes.
Uso de chapéos de palha nas horas de sol intenso.
longites. -
as creanças e dormem a sésta em confertaveis chaises-
Fig:. -4
-13-
da fig. 1 . .:.'
Nestas duas ultimas escolas talvez seja preferí-
vel o material tosco e fixo, distribuído em mais ele um
ponto . , .. -1
., 1~
O terceiro local, não tão perfeitamente indicado,
mas em boas condições, apesar ele alguns inconvenien-
tes, é o recanto da Praia ele Botafogo, /onde ha um
lindo massiço de arvores, junto ao pavilhão Mouris-
co (fig. 14)'. ., ~~' ., 1':
A area é sufficiente para uma pequena escola ,e
bastante sombreada em quasi todas as horas do dia,
mesmo nas de maio11 calor, como tivemos por varias
vezes occasião de veri:ficar . S.erá ainda isolada por
malhas de arame, revestida:S mais tarde de folhagens
e trepadeiras .
Deve S•er aproveitado o pavilhão para abrigo
das creanças nos dias de chuva e para deposito do
material escolar. O palco terá o mesmo fim que o
do Passeio Publico.
Ainda em excellentes condições, não nos faltam
locaes apropriados, como o parque da Praça da Re-
publica, Campo de S. Christovão, Avenida Beira-
Mar ( na visinhança ela estatua de Barroso)" e muitos
outros, onde, com pequena despesa, a Prefeitura deve
ir a pouco a pouco fundando novas escolas á propor-
ção que a pratica f ôr mostrando as suas vantagens,
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ILLUSTRAÇõES