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Rupturas e resquícios do controle militar na ditadura – rua, arte e manifesto.

As ditaduras e seus processos de terrorismo e controle sã o importantes marcos


na histó ria do Brasil, Argentina, Uruguai e Chile. É um fato conhecido que os
regimes militares destes países trabalharam na tentativa de “moldar a cultura e o
comportamento” e ainda, tinham um foco constante no trabalho de
despolitizaçã o da sociedade. Hoje atravessamos momentos de evidente
transformaçã o desde as aberturas democrá ticas, transformaçã o que pode ser
vista no confronto de posicionamentos sobre todos os tipos de temas sociais, e
mais que isso, na visibilidade/notoriedade/importâ ncia que estes confrontos
ocupam. Temos uma organizaçã o virtual dos movimentos, através das redes
sociais, mas uma concretizaçã o física (e parece, decisiva), que se dá na rua. A rua
é o palco final dos confrontos de ideias, é nela que se expressa a concordâ ncia ou
a baixa adesã o sobre determinado posicionamento político, como uma “prova
final” de determinada organizaçã o ou causa. Este artigo busca pensar o que se
rompe e o que permanece desde o regime militar no Brasil em relaçã o a atual
circunstâ ncia da rua como espaço latente da manifestaçã o política. No texto
serã o usadas diferentes manifestaçõ es na tentativa de exemplificar, ou
materializar as questõ es, desde performances artísticas, passando por protestos,
na busca de ressaltar o espaço fundamental da rua como campo político.

Filosofia do ato ético Baktin


Arte e guerrilha

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