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quer que fosse. Chovesse ou fizesse sol, houvesse perigo ou não, a Senhora
punham a andar, era certo e sabido que a velha Tartaruga ficava para trás, a
andar compassada; por sua vez, a Lebre respirava fundo e punha-se à frente de
todos, a correr.
andar nesse passinho mole e vagaroso! Eu ainda queria ver-te a correr comigo, a
ver se espevitas!
vista. A Tartaruga, como era seu costume, deixou-se ficar a andar lentamente, a
mais por agora! Até tenho tempo de dormir uma soneca enquanto espero por
essa molengona!
que vinha a andar devagar, muito devagarinho, mas sem perder um momento,
passou junto dela, viu como dormia descuidadamente, sorriu e continuou o seu
caminho.
Quando a Lebre acordou, voltou a olhar para trás. “Ainda não há-de vir a
meio caminho – pensou. – Agora em quatro pulos chego ao fim e ganho a corrida.”
Mas quando olhou para diante viu a Tartaruga, que acabava de chegar
naquele instante ao lugar combinado para o fim da corrida. Tinha ganho a aposta!
como é.
A Galinha Ruiva
Era uma vez uma Galinha Ruiva, que morava com seus pintinhos numa quinta.
Um dia, ao visitar a sua horta, viu que o milho estava pronto para colher.
Era uma tarefa que dava muito trabalho: era preciso colher as espigas de
milho, tirar as folhas, moer o milho para fazer farinha, e finalmente, fazer o
bolo. Mas a Galinha Ruiva tinha a certeza que os seus amigos iam ajudá-la.
Então, foi ter com o gato e pediu-lhe ajuda. Mas ele respondeu:
A seguir, a galinha foi pedir ajuda ao seu amigo coelho, mas ele disse-lhe:
Como todos os seus amigos lhe negaram ajuda, a Galinha Ruiva foi preparar
galinha. Todos ficaram com água na boca, e cheios de vontade de provar o bolo.
a fazer o bolo?
Era uma vez um coelhinho branco que vivia numa casinha, que ficava numa
quinta.
Um dia, abriu a porta de casa e saiu com uma cesta para ir à horta buscar
couves para fazer um caldinho para o seu jantar. Mas quando voltou, viu que a
Bateu à porta, e ouviu uma voz grossa que vinha lá de dentro a perguntar:
- Quem és tu?
- Eu sou o Coelhinho Branco, e esta casa é minha. Fui à horta buscar couves
Não posso voltar para casa pois está lá a Cabra Cabrês que me saltaem cima e
E foi o que fez. Andou, andou pelos campos fora até encontrar a Tartaruga:
perguntou-lhe a Tartaruga.
- Amigo, ajuda-me! Fui à horta buscar couves para fazer um caldinho, mas
quando voltei para casa estava lá a Cabra Cabrês que me salta em cima e me faz
em três!
- A Cabra Cabrês! Ai, eu não vou lá que tenho muito medo dela! – respondeu
a Tartaruga.
O Coelhinho Branco ficou ainda mais triste. Só tinha vontade de chorar, mas
Tartaruga não me pôde ajudar, mas tenho de encontrar uma amigo que possa. Já
sei! Vou procurar o Porco! Ele é grande e forte, e de certeza que me vai ajudar a
- Que tens, Coelhinho Branco, que estás tão triste? – disse-lhe o Porco.
- Amigo, podes ajudar-me? É que fui à horta buscar couves para fazer um
caldinho, mas quando voltei para casa estava lá a Cabra Cabrês que me salta em
- A Cabra Cabrês! Ai, eu não vou lá, que ela é muito má! Desculpa Coelhinho
O Coelhinho branco estava mesmo a ficar muito triste e não sabia o que
havia de fazer. Lembrou-se do seu amigo Gato, que era muito esperto e com
- Olá! Que tens, Coelhinho Branco, que estás tão triste? – perguntou-lhe o
Gato.
mas quando voltei para casa estava lá a Cabra Cabrês que me salta em cima e me
O Coelhinho Branco ficou tão triste, tão triste, que se sentou numa pedra e
começou a chorar:
- Fui à horta buscar couves para fazer um caldinho, mas quando voltei para
casa estava lá a Cabra Cabrês, que me salta em cima e me faz em três! Já pedi
ajuda à Tartaruga, ao Porco e ao Gato, mas nenhum me quis ajudar. Estou tão
corajosa formiga.
- Sou eu, a Cabra Cabrês, que te salto em cima e te faço em três! E tu quem
és?
fechadura e exclamou:
Cabrês, que acabou por abrir a janela, saltar dali e fugir depressa pelos campos
fora!
Cabra Cabrês, e convidou-a para comerem juntos o caldinho de couves que ele