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Pode-se dizer, por fim, que o projeto permite perseguir, com seu foco no cotidiano
das relações escolares, uma reflexão que ancore uma prática educacional sensível às
potencialidades, capacidades, vulnerabilidades, dilemas e imperfeições inerentes aos
processos de conformação do comum, isto é, da “comunidade política escolar” nas
sociedades desiguais e plurais contemporâneas.
1) 01/05 a 30/05
2)
Breviglieri, M., & Pattaroni, L. (2006). Le temps des cohabitations (Vol. 14, p. 45–55).
Apresentado em Habitat et vie urbaine. Changements dans les modes de vie. Actes du
Objetivos
A execução do projeto exige materiais de baixo custo. Papel, revistas, lápis de cor,
tesoura, jornais e outros materiais que já integram as atividades da fanzinoteca do IFF/Macaé.
As oficinas demandam o deslocamento dos integrantes do projeto a escolas da zona urbana de
Macaé, onde os próprios integrantes propõe aos estudantes a confecção, com o material
citado, de quadrinhos, desenhos, colagens e textos de natureza variável. Este constitui um dos
passos de execução das oficinas de fanzine. Paralelamente, realizar-se-á registros fílmicos,
fotográficos e sonoros das atividades, além de entrevistas com estudantes/participantes,
contemplando desde a chegada nas escolas até a realização das oficinas, de modo a compor
um material que possibilite a análise dos sentidos avocados pelos participantes acerca das
oficinas e da convivência escolar.
Este projeto visa melhorar o entendimento dos dilemas de “ação coletiva” que sempre
atravessam as escolas e, neste sentido, pretende fornecer ferramentas políticas e reflexivas
que permitam ampliar o entendimento dos desafios éticos, estéticos e políticos que
atravessam a atuação de uns e outros na cohabitação escolar. Dito de outro modo: pode
ajudar a superar dificuldades políticas implicadas na escolarização em tempos de incerteza (J.
M. V. S. Resende, 2010)