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ETAPA 2
RELATÓRIO DE CADASTRO GERAL DA
CONCESSÃO RODOVIÁRIA – LOTE 4
1
Contratação de serviços técnicos de apoio, avaliação, estruturação e
implementação da desestatização de 1.646 km de trechos de rodovias federais,
mediante o regime de concessão de serviços públicos.
LOTE 4
Beneficiário Final:
Ministério da Infraestrutura
Estruturadores:
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES
Consultores Técnicos:
Dynatest Engenharia Ltda.
Systra Engenharia e Consultoria Ltda
Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Sociedade de Advogados
CONTROLE DE REVISÕES
2
LISTA DE FIGURAS
3
FIGURA 35 – IMAGEM POR SATÉLITE – CE-422....................................................................................................49
FIGURA 36 – GREIDE EXISTENTE CE-020..............................................................................................................50
FIGURA 37 – IMAGEM POR SATÉLITE – CE-020....................................................................................................50
FIGURA 38 – GREIDE EXISTENTE BR-222/CE........................................................................................................51
FIGURA 39 – IMAGEM POR SATÉLITE - BR-222/CE..............................................................................................51
FIGURA 40 – CONDIÇÃO DAS INTERSEÇÕES – 4º ANEL VIÁRIO...........................................................................53
FIGURA 41 – CONDIÇÃO DAS INTERSEÇÕES – CE-010.........................................................................................53
FIGURA 42 – CONDIÇÃO DAS INTERSEÇÕES – CE-020.........................................................................................54
FIGURA 43 – CONDIÇÃO DAS INTERSEÇÕES –BR-222/CE....................................................................................55
FIGURA 44 – CONDIÇÃO DAS INTERSEÇÕES – CE-422.........................................................................................56
FIGURA 45 - VEÍCULO FWD EM OPERAÇÃO.........................................................................................................69
FIGURA 46 – VEÍCULO PAVEMENT SCANNER......................................................................................................70
FIGURA 47 – CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL TRANSVERSAL, LONGITUDINAL E SEÇÃO DA VIA.............................71
FIGURA 48 – DISPOSIÇÃO DOS SENSORES A LASER (ESQUERDA). DETALHE DO LASER EM LEVANTAMENTO
(DIREITA)......................................................................................................................................................72
FIGURA 49 – IMAGEM DO SISTEMA CLÁSSICO DE LEVANTAMENTO DEPENDENDO DA TRAJETÓRIA DO VEÍCULO.
..................................................................................................................................................................... 73
FIGURA 50 – IMAGEM DO SISTEMA QUE UTILIZA AS MARCAÇÕES DE FAIXA PARA COMPENSAR DESVIOS DO
CONDUTOR..................................................................................................................................................73
FIGURA 51 – ANÁLISE GRÁFICA DOS PARÂMETROS DE PAVIMENTO ROD. 4º ANEL VIÁRIO...............................78
FIGURA 52 – ANÁLISE GRÁFICA DOS PARÂMETROS DE PAVIMENTO – CE-010...................................................81
FIGURA 53 – ANÁLISE GRÁFICA DOS PARÂMETROS DE PAVIMENTO – CE-020...................................................84
FIGURA 54 – ANÁLISE GRÁFICA DOS PARÂMETROS DE PAVIMENTO – BR-222...................................................87
FIGURA 55 – ANÁLISE GRÁFICA DOS PARÂMETROS DE PAVIMENTO CE-422......................................................90
FIGURA 56 – QUANTIDADE DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA 4º ANEL VIÁRIO.................................................91
FIGURA 57 - CONDIÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA 4º ANEL VIÁRIO....................................................92
FIGURA 58 – QUANTIDADE DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA CE-010...............................................................92
FIGURA 59 - CONDIÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA CE-010..................................................................93
FIGURA 60 – QUANTIDADE DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA CE-020...............................................................93
FIGURA 61 - CONDIÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA CE-020..................................................................94
FIGURA 62 – QUANTIDADE DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA CE-422...............................................................94
FIGURA 63 - CONDIÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA CE-422..................................................................95
FIGURA 64 – QUANTIDADE DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA BR-222/CE..........................................................95
FIGURA 65 - CONDIÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA BR-222/CE............................................................96
FIGURA 66 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS PLACAS - ROD. 4º ANEL VIÁRIO.................................................102
FIGURA 67 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO SUPORTE DAS PLACAS - ROD. 4º ANEL VIÁRIO...........................102
4
FIGURA 68 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS PLACAS - CE-010........................................................................103
FIGURA 69 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO SUPORTE DAS PLACAS - CE-010..................................................103
FIGURA 70 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS PLACAS - CE-020........................................................................104
FIGURA 71 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE SUPORTE DAS PLACAS - CE-020...................................................104
FIGURA 72 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS PLACAS - BR-222/CE..................................................................105
FIGURA 73 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO SUPORTE DAS PLACAS - BR-222/CE............................................105
FIGURA 74 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS PLACAS CE-422..........................................................................106
FIGURA 75 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO SUPORTE DAS PLACAS CE-422....................................................106
FIGURA 76 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 4º ANEL VIÁRIO...............................110
FIGURA 77 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL CE-010............................................111
FIGURA 78 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL CE-020............................................111
FIGURA 79 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL BR-222/CE.......................................112
FIGURA 80 – ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL CE-422............................................113
FIGURA 81 – TREM TIPO DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS EXISTENTES – ROD. 4º ANEL VIÁRIO........................115
FIGURA 82 – TREM TIPO DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS EXISTENTES – CE-010...............................................116
FIGURA 83 – TREM TIPO DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS EXISTENTES – CE-020...............................................116
FIGURA 84 – TREM TIPO DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS EXISTENTES - BR-222/CE..........................................116
FIGURA 85 – TREM TIPO DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS EXISTENTES – CE-422...............................................117
FIGURA 86 – CONDIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EXISTENTE – ROD. 4º ANEL VIÁRIO..............................123
FIGURA 87 – CONDIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EXISTENTE CE-010........................................................124
FIGURA 88 – CONDIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EXISTENTE CE-020........................................................125
FIGURA 89 – CONDIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EXISTENTE BR-222/CE..................................................125
FIGURA 90 – CONDIÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM EXISTENTE CE-422........................................................126
FIGURA 91 – CONDIÇÃO DAS OBRAS DE ARTE CORRENTES ROD. 4º ANEL VIÁRIO............................................128
FIGURA 92 – POSTO DE FISCALIZAÇÃO DA SECRETARIA DE FISCALIZAÇÃO BR-222/CE.....................................134
FIGURA 93 – POSTO DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CE-422.......................................................................135
FIGURA 94 – TRECHO URBANO DE MARACANAU – ROD. 4º ANEL VIÁRIO........................................................135
FIGURA 95 – TRECHO URBANO DE CAUCAIA – BR-222 E CE-020.......................................................................135
FIGURA 96 – TIPO DE OCUPAÇÃO REGULAR – ROD. 4º ANEL VIÁRIO................................................................139
FIGURA 97 – TIPO DE OCUPAÇÃO REGULAR – CE-020.......................................................................................140
FIGURA 98 – TIPO DE OCUPAÇÃO REGULAR – BR-222/CE.................................................................................140
FIGURA 99 – TIPO DE USO DE OCUPAÇÕES IRREGULARES – ROD. 4º ANEL VIÁRIO E CE-010............................142
FIGURA 100 – TIPO DE USO DAS OCUPAÇÕES IRREGULARES – BR-222/CE.......................................................142
FIGURA 101 – TIPO DE USO DAS OCUPAÇÕES IRREGULARES – CE-422.............................................................143
FIGURA 102 – RESUMO DAS MANUTENÇÕES PRÉVIAS ROD. 4º ANEL VIÁRIO..................................................145
5
FIGURA 103 – PERCENTUAL DE INTERVENÇÕES DURANTE OS PERÍODOS DE CONCESSÃO ROD. 4º ANEL VIÁRIO
................................................................................................................................................................... 145
FIGURA 104 – CONDIÇÃO DOS POSTES DE ILUMINAÇÃO – ROD. 4º ANEL VIÁRIO............................................148
FIGURA 105 – CONDIÇÃO DOS POSTES DE ILUMINAÇÃO CE-010......................................................................149
FIGURA 106 – CONDIÇÃO DOS POSTES DE ILUMINAÇÃO CE-020......................................................................149
FIGURA 107 – CONDIÇÃO DOS POSTES DE ILUMINAÇÃO BR-222/CE................................................................150
FIGURA 108 – CONDIÇÃO DOS POSTES DE ILUMINAÇÃO CE-422......................................................................151
FIGURA 109 – SINAL DE TELEFONIA 2G | ROD. 4º ANEL VIÁRIO. FONTE: ANATEL.............................................158
FIGURA 110 – SINAL DE TELEFONIA 3G | ROD. 4º ANEL VIÁRIO. FONTE: ANATEL.............................................158
FIGURA 111 – SINAL DE TELEFONIA 4G | ROD. 4º ANEL VIÁRIO. FONTE: ANATEL.............................................159
FIGURA 112 – SINAL DE TELEFONIA 2G | CE-010. FONTE: ANATEL...................................................................159
FIGURA 113 – SINAL DE TELEFONIA 3G | CE-010. FONTE: ANATEL...................................................................160
FIGURA 114 – SINAL DE TELEFONIA 4G | CE-010. FONTE: ANATEL...................................................................160
FIGURA 115 – SINAL DE TELEFONIA 2G | CE-020. FONTE: ANATEL...................................................................161
FIGURA 116 – SINAL DE TELEFONIA 3G | CE-020. FONTE: ANATEL...................................................................161
FIGURA 117 – SINAL DE TELEFONIA 4G | CE-020. FONTE: ANATEL...................................................................162
FIGURA 118 – SINAL DE TELEFONIA 2G | BR-222/CE. FONTE: ANATEL..............................................................162
FIGURA 119 – SINAL DE TELEFONIA 3G | BR-222/CE. FONTE: ANATEL..............................................................163
FIGURA 120 – SINAL DE TELEFONIA 4G | BR-222/CE. FONTE: ANATEL..............................................................163
FIGURA 121 – SINAL DE TELEFONIA 2G | CE-422. FONTE: ANATEL...................................................................164
FIGURA 122 – SINAL DE TELEFONIA 3G | CE-422. FONTE: ANATEL...................................................................164
FIGURA 123 – SINAL DE TELEFONIA 4G | CE-422. FONTE: ANATEL...................................................................165
FIGURA 124 – PONTO DE ÔNIBUS COM ABRIGO EM CONDIÇÃO RUIM ROD. 4º ANEL VIÁRIO.........................171
FIGURA 125 – PONTO DE ÔNIBUS COM ABRIGO EM CONDIÇÃO RUIM CE-010................................................171
FIGURA 126 – PONTO DE ÔNIBUS COM ABRIGO EM CONDIÇÃO RUIM BR-222/CE..........................................172
FIGURA 127 - QUANTIDADE DE ACIDENTES X ANO | ROD. 4º ANEL VIÁRIO (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF
................................................................................................................................................................... 178
FIGURA 128 - QUANTIDADE DE ACIDENTES X ANO | CE-010 (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF......................178
FIGURA 129 - QUANTIDADE DE ACIDENTES X ANO | CE-020 (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF......................179
FIGURA 130 - QUANTIDADE DE ACIDENTES X ANO | BR-222/CE (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF................179
FIGURA 131 - QUANTIDADE DE ACIDENTES X KM X ANO | ROD. 4º ANEL VIÁRIO (ANO 2017 A 2021). FONTE:
DPRF..........................................................................................................................................................180
FIGURA 132 - QUANTIDADE DE ACIDENTES X KM X ANO | CE-010 (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF.............180
FIGURA 133 - QUANTIDADE DE ACIDENTES X KM X ANO | CE-020(ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF..............181
FIGURA 134 - QUANTIDADE DE ACIDENTES X KM X ANO | CE-422 (ANO 2020). FONTE: DPRF.........................182
FIGURA 135 – QUANTIDADE DE ACIDENTES X KM X ANO | BR-222/CE (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF......183
6
FIGURA 136 – PONTOS CRÍTICOS CE-020...........................................................................................................185
FIGURA 137 – PONTOS CRÍTICOS CE-422...........................................................................................................186
FIGURA 138 – PONTOS CRÍTICOS BR-222/CE.....................................................................................................187
FIGURA 139 – REGISTRO DE ACIDENTES | ROD. 4º ANEL VIÁRIO (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF................188
FIGURA 140 – REGISTRO DE ACIDENTES | ROD. 4º ANEL VIÁRIO (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF................189
FIGURA 141 – REGISTRO DE ACIDENTES | CE-010 (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF......................................189
FIGURA 142 – REGISTRO DE ACIDENTES | CE-010 (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF......................................190
FIGURA 143 – REGISTRO DE ACIDENTES | CE-010 (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF......................................191
FIGURA 144 – REGISTRO DE ACIDENTES | CE-020 (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF......................................191
FIGURA 145 – REGISTRO DE ACIDENTES | CE-020 (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF......................................192
FIGURA 146 – REGISTRO DE ACIDENTES | BR-222/CE (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF.................................193
FIGURA 147 – REGISTRO DE ACIDENTES | BR-222/CE (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF.................................194
FIGURA 148 – TIPO DE ACIDENTE X KM X ANO | CE-020 (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF............................195
FIGURA 149 – TIPO DE ACIDENTE X KM X ANO | BR-222/CE (ANO 2017 A 2021). FONTE: DPRF.......................196
FIGURA 150 – EXEMPLO DE DIAGRAMA UNIFILAR............................................................................................200
7
LISTA DE TABELAS
8
TABELA 35 - RESUMO ACESSOS 4º ANEL VIÁRIO.................................................................................................60
TABELA 36 - RESUMO ACESSOS CE-010...............................................................................................................60
TABELA 37 - RESUMO ACESSOS CE-020...............................................................................................................60
TABELA 38 - RESUMO ACESSOS BR-222/CE.........................................................................................................61
TABELA 39 - RESUMO ACESSOS CE-422...............................................................................................................61
TABELA 40 – EXEMPLO DE FICHA DE CADASTRO DE ACESSOS............................................................................62
TABELA 41 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS...........................................................................................................63
TABELA 42 – EXEMPLO DE FICHA DE CADASTRO DE CURVAS HORIZONTAIS COM RAIOS INADEQUADOS..........64
TABELA 43 - RESUMO DAS CURVAS HORIZONTAIS CRÍTICAS RODOVIA 4º ANEL VIÁRIO.....................................65
TABELA 44 – RESUMO DE QUANTIDADE DE CURVAS HORIZONTAIS 4º ANEL VIÁRIO.........................................65
TABELA 45 - RESUMO DAS CURVAS HORIZONTAIS CRÍTICAS CE-010...................................................................65
TABELA 46 – RESUMO DE QUANTIDADE DE CURVAS HORIZONTAIS CE-010.......................................................65
TABELA 47 - RESUMO DAS CURVAS HORIZONTAIS CRÍTICAS CE-020...................................................................65
TABELA 48 – RESUMO DE QUANTIDADE DE CURVAS HORIZONTAIS CE-020.......................................................66
TABELA 49 - RESUMO DAS CURVAS HORIZONTAIS CRÍTICAS BR-222/CE.............................................................66
TABELA 50 – RESUMO DE QUANTIDADE DE CURVAS HORIZONTAIS BR-222/CE.................................................66
TABELA 51 - RESUMO DAS CURVAS HORIZONTAIS CRÍTICAS CE-422...................................................................66
TABELA 52 – RESUMO DE QUANTIDADE DE CURVAS HORIZONTAIS CE-422.......................................................67
TABELA 53 – PARÂMETROS REFERENCIAIS IRI.....................................................................................................73
TABELA 54 – PARÂMETROS REFERENCIAIS ATR...................................................................................................74
TABELA 55 - VALOR DO FATOR DE PONDERAÇÃO...............................................................................................74
TABELA 56 - CONCEITOS DE DEGRADAÇÃO DO PAVIMENTO EM FUNÇÃO DO IGG.............................................75
TABELA 57 – UNIFILAR DAS CONDIÇÕES DO PAVIMENTO – RODOVIA 4º ANEL VIÁRIO - SENTIDO CRESCENTE..76
TABELA 58 – UNIFILAR DAS CONDIÇÕES DO PAVIMENTO – RODOVIA 4º ANEL VIÁRIO - SENTIDO DECRESCENTE
..................................................................................................................................................................... 77
TABELA 59 – UNIFILAR DAS CONDIÇÕES DO PAVIMENTO – RODOVIA CE-010 - SENTIDO CRESCENTE...............79
TABELA 60 – UNIFILAR DAS CONDIÇÕES DO PAVIMENTO – RODOVIA CE-010 - SENTIDO DECRESCENTE...........80
TABELA 61 – UNIFILAR DAS CONDIÇÕES DO PAVIMENTO – RODOVIA CE-020 - SENTIDO CRESCENTE...............82
TABELA 62 – UNIFILAR DAS CONDIÇÕES DO PAVIMENTO – RODOVIA CE-020 - SENTIDO DECRESCENTE...........83
TABELA 63 – UNIFILAR DAS CONDIÇÕES DO PAVIMENTO – RODOVIA BR-222 - SENTIDO CRESCENTE...............85
TABELA 64 – UNIFILAR DAS CONDIÇÕES DO PAVIMENTO – RODOVIA BR-222 - SENTIDO DECRESCENTE...........86
TABELA 65 – UNIFILAR DAS CONDIÇÕES DO PAVIMENTO – RODOVIA CE-422 - SENTIDO CRESCENTE...............88
TABELA 66 – UNIFILAR DAS CONDIÇÕES DO PAVIMENTO – RODOVIA CE-422 - SENTIDO DECRESCENTE...........89
TABELA 67 - RESUMO DE BARREIRAS RÍGIDAS, DEFENSAS METÁLICAS E GUARDA-CORPOS – 4º ANEL VIÁRIO..91
TABELA 68 - RESUMO DE BARREIRAS RÍGIDAS, DEFENSAS METÁLICAS E GUARDA-CORPOS – CE-010................92
TABELA 69 - RESUMO DE BARREIRAS RÍGIDAS, DEFENSAS METÁLICAS E GUARDA-CORPOS – CE-020................93
9
TABELA 70 - RESUMO DE BARREIRAS RÍGIDAS, DEFENSAS METÁLICAS E GUARDA-CORPOS – CE-422................94
TABELA 71 - RESUMO DE BARREIRAS RÍGIDAS, DEFENSAS METÁLICAS E GUARDA-CORPOS – BR-222/CE..........95
TABELA 72 – EXEMPLO DE FICHA DE CADASTRO DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA..........................................97
TABELA 73 - RESUMO DE SINALIZAÇÃO VERTICAL – 4º ANEL VIÁRIO..................................................................99
TABELA 74 – TIPOS DE SUPORTE – 4º ANEL VIÁRIO.............................................................................................99
TABELA 75 - RESUMO DE SINALIZAÇÃO VERTICAL – CE-010................................................................................99
TABELA 76 – TIPOS DE SUPORTE – CE-010........................................................................................................100
TABELA 77 - RESUMO DE SINALIZAÇÃO VERTICAL – CE-020..............................................................................100
TABELA 78 – TIPOS DE SUPORTE – CE-020........................................................................................................100
TABELA 79 - RESUMO DE SINALIZAÇÃO VERTICAL – BR-222/CE........................................................................100
TABELA 80 – TIPOS DE SUPORTE – BR-222/CE...................................................................................................101
TABELA 81 - RESUMO DE SINALIZAÇÃO VERTICAL – CE-422..............................................................................101
TABELA 82 – TIPOS DE SUPORTE – CE-422........................................................................................................101
TABELA 83 – EXEMPLO DE FICHA DE CADASTRO DE SINALIZAÇÃO VERTICAL...................................................108
TABELA 84 - RESUMO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – 4º ANEL VIÁRIO..........................................................109
TABELA 85 - RESUMO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – CE-010........................................................................110
TABELA 86 - RESUMO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – CE-020........................................................................111
TABELA 87 - RESUMO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – BR-222/CE..................................................................112
TABELA 88 - RESUMO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – CE-422........................................................................113
TABELA 89 – EXEMPLO DE FICHA DE CADASTRO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL..............................................114
TABELA 90 – EXEMPLO DE FICHA DE CADASTRO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS...............................................118
TABELA 91 – QUANTIDADE DE PASSARELAS – CE-020.......................................................................................119
TABELA 92 – EXEMPLO DE FICHA DE CADASTRO DE PASSARELAS EXISTENTES.................................................120
TABELA 93 – EXEMPLO DE FICHA DE FOTOS DE CADASTRO DE PASSARELAS EXISTENTES................................121
TABELA 94 – TIPOS DE DISPOSITIVO DE DRENAGEM – ROD. 4º ANEL VIÁRIO...................................................123
TABELA 95 – TIPOS DE DISPOSITIVO DE DRENAGEM – CE-010..........................................................................123
TABELA 96 – TIPOS DE DISPOSITIVO DE DRENAGEM – CE-020..........................................................................124
TABELA 97 – TIPOS DE DISPOSITIVO DE DRENAGEM – BR-222/CE....................................................................125
TABELA 98 – TIPOS DE DISPOSITIVO DE DRENAGEM – CE-422..........................................................................125
TABELA 99 - RESUMO DAS OBRAS DE ARTE CORRENTES – 4º ANEL VIÁRIO......................................................126
TABELA 100 - RESUMO DAS OBRAS DE ARTE CORRENTES – CE-010..................................................................127
TABELA 101 - RESUMO DAS OBRAS DE ARTE CORRENTES – BR-222/CE............................................................127
TABELA 102 - RESUMO DAS OBRAS DE ARTE CORRENTES – CE-020..................................................................128
TABELA 103 - RESUMO DAS OBRAS DE ARTE CORRENTES – CE-010..................................................................129
TABELA 104 - RESUMO DAS OBRAS DE ARTE CORRENTES – BR-222/CE............................................................129
TABELA 105 - RESUMO DAS OBRAS DE ARTE CORRENTES – BR-222/CE............................................................129
10
TABELA 106 – EXEMPLO DE FICHA DE CADASTRO DE DRENAGEM SUPERFICIAL...............................................131
TABELA 107 - RESUMO DOS REGISTROS DE DILIGÊNCIA (FAIXA DE DOMÍNIO) – CEARÁ...................................132
TABELA 108 – LARGURAS DAS FAIXAS DE DOMÍNIO.........................................................................................132
TABELA 109 – INSTALAÇÕES OPERACIONAIS – BR-222/CE................................................................................134
TABELA 110 – INSTALAÇÕES OPERACIONAIS – CE-422......................................................................................134
TABELA 111 - RESUMO DOS REGISTROS DE DILIGÊNCIA (OCUPAÇÕES REGULARES)........................................138
TABELA 112 - MODELO DE FICHA DE CADASTRO DE OCUPAÇÕES REGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO...........139
TABELA 113 - MODELO DE FICHA DE CADASTRO DE OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO........141
TABELA 114 – ZONAS DAS OCUPAÇÕES IRREGULARES ROD. 4º ANEL VIÁRIO E CE-010....................................141
TABELA 115 – ZONAS DAS OCUPAÇÕES IRREGULARES BR-222/CE....................................................................142
TABELA 116 – ZONAS DAS OCUPAÇÕES IRREGULARES CE-422..........................................................................143
TABELA 117 - RESUMO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS – ROD. 4º ANEL VIÁRIO......................................................148
TABELA 118 - RESUMO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS – CE-010.............................................................................149
TABELA 119 - RESUMO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS – CE-020.............................................................................149
TABELA 120 - RESUMO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS – BR-222/CE.......................................................................150
TABELA 121 - RESUMO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS – CE-422.............................................................................150
TABELA 122 – EXEMPLO DE FICHA DE CADASTRO DE ILUMINAÇÃO E SISTEMA ELÉTRICO................................152
TABELA 123 – ELEMENTOS GERADORES DE FLUXO | TRAVESSIAS URBANAS | 4º ANEL VIÁRIO.......................155
TABELA 124 – ELEMENTOS GERADORES DE FLUXO | TRAVESSIAS URBANAS | CE-010.....................................155
TABELA 125 – ELEMENTOS GERADORES DE FLUXO | TRAVESSIAS URBANAS | CE-020.....................................156
TABELA 126 – ELEMENTOS GERADORES DE FLUXO | TRAVESSIAS URBANAS | BR-222.....................................156
TABELA 127 - ESCALA DE INTENSIDADE - SINAL DE CELULAR............................................................................157
TABELA 128 – EXEMPLO DE FICHA DE COBERTURA DE TELEFONIA E INTERNET MÓVEL...................................166
TABELA 129 – BARREIRAS ELETRÔNICAS ROD. 4º ANEL VIÁRIO........................................................................168
TABELA 130 – BARREIRAS ELETRÔNICAS CE-010...............................................................................................168
TABELA 131 – BARREIRAS ELETRÔNICAS CE-020...............................................................................................168
TABELA 132 – BARREIRAS ELETRÔNICAS BR-222/CE.........................................................................................168
TABELA 133 – EXEMPLO DE FICHA DE CADASTRO DE BARREIRAS ELETRÔNICAS..............................................169
TABELA 134 – PONTOS DE ÔNIBUS ROD. 4º ANEL VIÁRIO.................................................................................170
TABELA 135 – PONTOS DE ÔNIBUS CE-010........................................................................................................170
TABELA 136 – PONTOS DE ÔNIBUS CE-020........................................................................................................170
TABELA 137 – PONTOS DE ÔNIBUS BR-222/CE..................................................................................................171
TABELA 138 – EXEMPLO DE FICHA DE CADASTRO DE PONTOS DE ÔNIBUS.......................................................173
TABELA 139 – OBRAS EM CURSO CE-020...........................................................................................................175
TABELA 140 – OBRAS EM CURSO BR-222/CE.....................................................................................................176
TABELA 141 – TRECHOS CRÍTICOS ROD. 4º ANEL VIÁRIO E CE-010....................................................................184
11
TABELA 142 – TRECHOS CRÍTICOS CE-020.........................................................................................................184
TABELA 143 – TRECHOS CRÍTICOS CE-422.........................................................................................................184
TABELA 144 – TRECHOS CRÍTICOS BR-222/CE...................................................................................................185
12
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................................13
2. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................16
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS...........................................................................................................................18
3.1 DESCRIÇÃO DA MALHA..............................................................................................................................18
3.1.1 Rodovia 4º Anel Viário.................................................................................................................20
3.1.2 CE-010.........................................................................................................................................21
3.1.3 CE-020.........................................................................................................................................21
3.1.4 BR-222/CE....................................................................................................................................22
3.1.5 CE-422.........................................................................................................................................23
3.2 CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS.................................................................................................................24
3.2.1 Rodovia 4º Anel Viário.................................................................................................................27
3.2.2 CE-010.........................................................................................................................................29
3.2.3 CE-020.........................................................................................................................................32
3.2.4 BR-222/CE....................................................................................................................................34
3.2.5 CE-422.........................................................................................................................................37
3.3 ALTIMETRIA (GREIDE EXISTENTE) E PLANIMETRIA...........................................................................................39
3.4 DISPOSITIVOS DE INTERSEÇÃO.....................................................................................................................52
3.5 DISPOSITIVOS DE RETORNOS.......................................................................................................................58
3.6 ACESSOS.................................................................................................................................................60
5. CARACTERIZAÇÃO DO PAVIMENTO.............................................................................................................68
5.1 LEVANTAMENTO DE CAMPO.......................................................................................................................68
5.2 METODOLOGIA........................................................................................................................................69
5.2.1 Levantamento das Condições Estruturais do Pavimento (FWD)..................................................69
5.2.2 Levantamento das Condições Funcionais do Pavimento..............................................................70
5.3 RESULTADOS............................................................................................................................................75
6. DISPOSITIVO DE SEGURANÇA......................................................................................................................91
7. SINALIZAÇÃO VERTICAL...............................................................................................................................98
8. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL.......................................................................................................................109
13
11.1 LARGURA DA FAIXA DE DOMÍNIO EXISTENTE................................................................................................132
11.2 EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES OPERACIONAIS................................................................................................134
11.3 OCUPAÇÕES REGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO (OR)..................................................................................138
11.4 OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO (OI).................................................................................140
11.5 DESAPROPRIAÇÃO...................................................................................................................................144
11.6 PONTOS DE MANUTENÇÃO PRELIMINAR.....................................................................................................144
ANEXOS TÉCNICOS.............................................................................................................................................201
14
1. APRESENTAÇÃO
O Consórcio Systra/Dynatest/Manesco encaminha o presente Relatório Técnico, denominado “Cadastro Geral:
Relatório de Diagnóstico, Etapa 2 – Lote 4”, integrante dos estudos técnicos, conforme estabelecido no
Contrato OCS nº 061/2021 – BNDES, referente à Contratação dos serviços técnicos necessários para a
estruturação de projeto de desestatização destinado à transferência a iniciativa privada da exploração de
Concessões Rodoviárias Federais do Sistema Rodoviário de Ceará (Figura 1).
O Estudo está sendo elaborado e desenvolvido em Etapas, que configuram os Produtos/Relatórios a serem
entregues, conforme solicitado no Termo de Referência:
15
Entrega 11: Relatório do Modelo Operacional da Concessão Rodoviária
Entrega 12: Relatório da Avaliação Econômico-Financeira da Concessão Rodoviária
Entrega 13.1: Minuta de Edital, Contrato e Anexos
Entrega 13.2: Relatório da Minuta de Edital e Contrato
Entrega 13.3: Guia de Implementação do PER
Entrega 14: Tradução da Minuta do Edital, Contrato e Anexos
Entrega 15: Relatório Final Consolidado da Concessão Rodoviária
• Etapa 4 – Apoio a Consulta Pública
Entrega 16: Relatório da Audiência Pública
Entrega 17: Adequação dos produtos após Consulta Pública
• Etapa 5 – Apoio ao acompanhamento do processo de desestatização do TCU
Entrega 18: Adequação dos produtos após Acórdão TCU
Apoio Contínuo ao Processo
• Etapa 6 - Apoio ao Leilão
16
Figura 1 Localização Esquemática do Trecho do Ceará
17
2. INTRODUÇÃO
Os investimentos previstos no Sistema Rodoviário do projeto, para a viabilidade de Concessão,
compreenderão ações físicas, operacionais e gerenciais, concebidos a partir da situação atual e problemas
existentes nas rodovias. Por sua vez, para identificar esses problemas e planejar a execução dos serviços e
melhorias necessárias ao atendimento às condições adequadas para a operação da rodovia exigidas no
Termo de Referência, foram realizados vistorias e levantamentos em campo, bem como examinadas
informações disponíveis relativas às rodovias em questão, angariadas nos órgãos competentes e gestores
atuais (DNIT e governo do Estado do Ceará).
O presente relatório apresenta um diagnóstico do cadastro geral do sistema rodoviário, incluindo dados de
natureza quantitativa e qualitativa da situação atual dos componentes da rodovia. Em material anexo a
este relatório, são apresentados os cadastros detalhados de cada elemento, com suas respectivas fichas,
organizados por pastas cuja referência numérica é a mesma da numeração neste relatório. Ademais, será
entregue o vídeo registro utilizado para catalogação de diversos ativos e elementos rodoviários.
18
As diversas frentes de estudos tomaram como base o referencial geográfico apresentado na Tabela 1,
resultado de quilometragem inicial e final para cada trecho de rodovia, orientados pelo Termo de
Referência e determinados a partir de investigações de campo, banco de dados oficiais e consultas aos
órgãos responsáveis. Tais coordenadas estão reproduzidas nos arquivos “.kmz” anexados para melhor
análise e escrutínio, se necessário. Ressalta-se que a partir da quilometragem inicial, utilizada como
referência, as quilometragens posteriores resultaram do estaqueamento virtual realizado no eixo de
estudo.
A tabela a seguir resume as extensões consideradas para cada trecho de rodovia e seu início e fim
encontrados em campo a partir do estaqueamento virtual. Por este motivo, é importante ressaltar que as
extensões são diferentes das encontradas no termo de referência.
Extensão
Trecho Rodovia Início Fim
(km)
Entroncamento com a
BR-116 (Fortaleza) - Rod. 4º Entroncamento com a Entroncamento com a
22,8
Entroncamento com a Anel Viário BR-222 BR-116
BR-020/CE
Entroncamento com a Entroncamento com a
CE-422 20,06 Porto Pecém
BR-222/CE - Porto Pecém BR-222
Entroncamento com a
BR-222 - Entroncamento CE-020 6 Entroncamento CE-085 Entroncamento BR-020
com a CE-085
Entroncamento com a
Entroncamento com a Entroncamento com a
BR-116 - Entroncamento CE-010 12
BR-116 CE-025
com a CE-025
Entroncamento com a
Entroncamento com a Entroncamento com a
BR-020 - Entroncamento BR-222/CE 24,3
BR-020 CE-422
com a CE-422
19
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS
De acordo com a descrição de início e fim dos trechos apresentada no termo de referência para as rodovias
estaduais (CE-010, CE-020 e Rodovia 4ª Anel Viário) são coincidentes com as rodovias federais BR-020/CE e
BR-222/CE, conforme descrito abaixo. Seguindo os pontos descritos como iniciais e finais de cada uma das
rodovias, as extensões calculadas são, em alguns casos, inferiores às apresentadas no termo de referência.
A seguir são apresentadas as coordenadas de início e fim das rodovias (Tabela 2), bem como os segmentos
de SNV coincidentes à nível federal do lote em questão (Tabela 3).
Início Fim
Extensão
Lote Rodovia km inicial km final
(km)
Latitude Longitude Latitude Longitude
Rod. 4º Anel Viário 406,600 429,400 22,8 -3,767441 -38,664341 -3,871087 -38,498679
20
km km
BR UF Código SNV Local de Início Local de Fim Extensão
inicial final
Anel
Viári CE 020BCE0660 Entroncamento BR-222 Entroncamento CE-065 406,600 414,600 8,00
o
Anel
Viári CE 020BCE0661 Entroncamento CE-065 Entroncamento CE-060 414,600 419,300 4,70
o
Anel
Viári CE 020BCE0662 Entroncamento CE-060 Entroncamento BR-116 419,300 429,400 10,10
o
Entroncamento CE-040
CE-
CE 020BCE0665 Entroncamento BR-116 (P/Messejana)(Contorno de 429,400 432,900 3,50
010
Fortaleza)
Entroncamento CE-040
CE-
CE 020BCE0670 (P/Messejana)(Contorno de Entroncamento CE-025 432,900 441,800 8,90
010
Fortaleza)
CE-
CE 222BCE0030 Entroncamento CE-085 Entroncamento BR-020 5,400 11,400 6,0
020
222 CE 222BCE0035 Entroncamento BR-020 Acesso oeste Caucaia 11,400 21,000 9,60
Entroncamento CE-421
222 CE 222BCE0037 Acesso oeste Caucaia 21,000 30,300 9,30
(PRIMAVERA)
Entroncamento CE-421 Entroncamento CE-422
222 CE 222BCE0040 30,300 35,700 5,40
(PRIMAVERA) (P/PECÉM)
CE- Entroncamento com a BR-
CE - Porto do Pecém 0,000 20,060 20,06
422 222
21
3.1.1 Rodovia 4º Anel Viário
A rodovia 4º anel viário tem início no município Caucaia-CE, no entroncamento com a BR-020/CE, BR-
222/CE e CE-020 e termina na capital Fortaleza, no entroncamento com a BR-116, com uma extensão de
22,8 km, delimitado entre o km 406,600 e o km 429,400. Esta rodovia tem um papel importante para o
estado de Fortaleza.
3.1.2 CE-010
22
A rodovia CE-010 é uma rodovia transversal, que faz ligação da região litorânea de Fortaleza e o Contorno
de Fortaleza, região mais afastada do centro do Estado utilizada para interligação com diversas rodovias
estaduais e federais, dentre elas a BR-116, importante rodovia que interliga o estado do Ceará ao município
Jaguarão no Rio grande do Sul.
O trecho objeto do presente estudo está contemplado entre os km 429,400 e o km 441,800 na capital
Fortaleza, entre o entroncamento com a rodovia federal BR-116 e o entroncamento com a CE-025,
totalizando uma extensão de 12,4 km.
3.1.3 CE-020
A rodovia CE-020 é uma rodovia transversal situada no município de Caucaia-CE, com início no
entroncamento com a CE-085 e final no entroncamento das rodovias BR-222/CE, BR-020/CE e Rod. 4º Anel
Viário, totalizando uma extensão de 6 km, delimitada entre o km 5,40 e o km 11,40.
23
Figura 6 – Imagem aérea CE-020
3.1.4 BR-222/CE
A rodovia BR-222/CE é uma rodovia transversal, com início no município de Caucaia- CE e final no município
Maracanaú-CE, com uma extensão de 24,3 km, delimitado entre o km 11,40 e o km 35,70.
24
Figura 8 – Imagem aérea BR-222/CE
3.1.5 CE-422
A rodovia CE-422 tem início Porto de Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, e com final no
município Caucaia-CE, com uma extensão de 20,06 km, delimitado entre o km 0,000 e o km 20,060.
25
PORTO
DE PECÉM
Os levantamentos foram feitos com o auxílio de equipamento de GPS, aliados a fotografias digitais
georreferenciadas, que permitiram o registro da localização de cada um dos elementos geométricos
cadastrados.
26
As características geométricas das rodovias em análise estão apresentadas a seguir, considerando o
número de pistas e faixas de rolamento, acostamentos, tipo de separador central, assim como suas
dimensões predominantes.
O levantamento cadastral das faixas de rolamento identificadas nas rodovias, por ocasião das vistorias de
campo in loco e através de vídeos registros é apresentado detalhadamente no item 3 dos Anexos Técnicos
e a seguir, está apresentada como exemplo, uma ficha de cadastro desses elementos.
27
Tabela 4 – Exemplo de ficha de Características Geométricas
CARACTERÍSTICAS GERAIS
28
3.2.1 Rodovia 4º Anel Viário
A Rodovia 4º Anel Viário é composta em sua totalidade por pista dupla (Figura 19), composta por duas
faixas de rolamento por sentido com largura 3,5 m e com acostamento em toda a extensão no sentido
crescente e presente em 86% do sentido decrescente, com medidas variando entre 2,50 e 3,2 m.
Esta rodovia faz interligação com vias importantes do Ceará, como as rodovias estaduais CE-065 e CE-060 e
com a rodovia federal BR-116/CE, sendo esta de grande potencial econômico para o escoamento de cargas
comerciais no país.
29
Figura 14 – Trevo Completo de entroncamento com a BR-116/CE
As características gerais relevantes mencionadas acima estão sendo sintetizadas de maneira resumida na
tabela a seguir por sentido de tráfego.
Largura média da
Características Extensão
Sentido faixa de
Gerais (km)
rolamento (m)
Pista Simples Crescente 0,00 3,5
Pista Dupla Crescente 22,80 3,5
Faixa Adicional Crescente 0,00 -
Faixa de Segurança Crescente 22,80 0,9
Acostamento Crescente 22,40 2,5
Marginal Crescente 0,00 -
Calçada Crescente 0,40 -
30
Largura média da
Características Extensão
Sentido faixa de
Gerais (km)
rolamento (m)
Pista Simples Decrescente 0,00 3,5
Pista Dupla Decrescente 22,80 3,5
Faixa Adicional Decrescente 0,00 -
Faixa de Segurança Decrescente 21,20 0,9
Acostamento Decrescente 18,23 3,1
Marginal Decrescente 0,00 -
Calçada Decrescente 1,60 -
Quanto a separação dos sentidos de tráfego, os segmentos são demarcados pelo canteiro central com
vegetação e largura variável.
A rodovia tem como principal finalidade desviar o tráfego de veículos pesados do centro urbano da capital
do estado de Fortaleza. Desta forma, a via atravessa diversos municípios, sendo estes:
• Caucaia
• Fortaleza
• Itaitinga
• Maracanaú
• Pacatuba
O levantamento cadastral das faixas de rolamento identificadas na Rodovia 4º Anel Viário, por ocasião das
vistorias de campo in loco e através de vídeos registros é apresentado detalhadamente no item 3 dos
Anexos Técnicos.
3.2.2 CE-010
A CE-010 é composta em sua totalidade por pista dupla (Figura 16), dotada de duas faixas de rolamento por
sentido com largura 3,5 m e com acostamento em toda a extensão, medindo 2,50 m.
31
Figura 16 – Configuração de Pista CE-010
A rodovia é parte do Anel Viário de Fortaleza e faz interligação com vias importantes do Ceará, como a
rodovia estadual CE-025, Avenida José Hipólito e Av. Eusébio de Queirós e com a rodovia federal BR-
116/CE, oferecendo grande potencial econômico para o escoamento de cargas comerciais no país.
32
Figura 18 – Trecho em pista dupla
As características gerais relevantes mencionadas acima estão sendo sintetizadas de maneira resumida na
tabela a seguir por sentido de tráfego.
Largura média da
Características Extensão
Sentido faixa de
Gerais (km)
rolamento (m)
Pista Simples Crescente 0,00 -
Pista Dupla Crescente 12,38 3,5
Faixa Adicional Crescente 0,00 -
Faixa de Segurança Crescente 12,38 0,6
Acostamento Crescente 12,38 2,5
Marginal Crescente 0,00 -
Calçada Crescente 0,00 -
Pista Simples Decrescente 0,00 -
Pista Dupla Decrescente 12,38 3,5
Faixa Adicional Decrescente 0,00 -
Faixa de Segurança Decrescente 12,38 0,6
Acostamento Decrescente 12,38 2,5
Marginal Decrescente 0,00 -
Calçada Decrescente 8,37 -
Quanto a separação dos sentidos de tráfego, os segmentos são demarcados pelo canteiro central com
vegetação e largura variável.
A rodovia tem como principal finalidade desviar o tráfego de veículos pesados do centro urbano da capital
do estado de Fortaleza, atravessando os municípios de Eusébio e Fortaleza.
3.2.3 CE-020
33
A CE-020 é composta em toda sua extensão por pista dupla (Figura 19), dotada de duas faixas de rolamento
por sentido com largura 3,6 m e acostamento em 100% da extensão, medindo 3,0 m de largura.
A rodovia CE-020 tem início no entroncamento com a CE-085 e coincide com a rodovia BR-222/CE (SNV
222BCE0030), rodovia federal pertencente ao DNIT e de grande importância para escoamento de cargas no
país.
34
Figura 21 – Trecho em pista dupla
As características gerais relevantes mencionadas acima estão sendo sintetizadas de maneira resumida na
tabela a seguir por sentido de tráfego.
Largura média da
Características Extensão
Sentido faixa de
Gerais (km)
rolamento (m)
Pista Simples Crescente 0,00 -
Pista Dupla Crescente 5,40 3,6
Faixa Adicional Crescente 0,00 -
Faixa de Segurança Crescente 5,40 1,0
Acostamento Crescente 5,40 3,0
Marginal Crescente 5,40 3,0
Calçada Crescente 0,00 -
Pista Simples Decrescente 0,00 -
35
Largura média da
Características Extensão
Sentido faixa de
Gerais (km)
rolamento (m)
Pista Dupla Decrescente 5,40 3,6
Faixa Adicional Decrescente 0,00 -
Faixa de Segurança Decrescente 5,40 1,0
Acostamento Decrescente 5,40 3,0
Marginal Decrescente 0,00 -
Calçada Decrescente 0,00 -
Quanto a separação dos sentidos de tráfego, os segmentos são demarcados pelo canteiro central com
vegetação e largura variável.
3.2.4 BR-222/CE
A BR-222 é predominantemente composta por pista simples (Figura 19), dotada de uma faixa de rolamento
por sentido com largura variando entre 3,5 e 3,6 m. O acostamento é presente em aproximadamente 97%
do trecho, medindo entre 1,50 e 3,60 m.
O trecho em estudo inicia no entroncamento com a BR-020/CE e termina no entroncamento com a CE-422,
principal via de escoamento do porto de Pecém. Além disto, a rodovia tem entroncamento com a Av.
Cruzeiro do Sul, entrada do centro do município de Caucaia. No que se refere aos trechos em pista simples,
há aproximadamente 23,06 km sem faixa adicional ao longo da rodovia, com largura média de 3,5 m.
36
Figura 24 – Entroncamento com o centro de Caucaia
37
Figura 26 – Trecho em pista simples
As características gerais relevantes mencionadas acima estão sendo sintetizadas de maneira resumida na
tabela a seguir por sentido de tráfego.
Largura média da
Características Extensão
Sentido faixa de
Gerais (km)
rolamento (m)
Pista Simples Crescente 23,06 3,5
Pista Dupla Crescente 1,24 3,5
Faixa Adicional Crescente 0,00 -
Faixa de Segurança Crescente 0,62 0,8
Acostamento Crescente 23,56 2,4
Marginal Crescente 1,74 3,0
Calçada Crescente 1,20 -
Pista Simples Decrescente 23,06 3,5
Pista Dupla Decrescente 1,24 3,5
Faixa Adicional Decrescente 0,00 -
Faixa de Segurança Decrescente 0,50 1,0
Acostamento Decrescente 23,56 2,4
Marginal Decrescente 0,00 -
Calçada Decrescente 1,20 -
Quanto a separação dos sentidos de tráfego, os segmentos em pista simples possuem sinalização horizontal
e, nos casos pontuais de pista dupla, a separação por sentido é demarcada pelo canteiro central com
largura variável.
Além disto, a rodovia encontra-se em obras de duplicação a partir do km 21,400 (Figura 27) até o final do
trecho, totalizando 14,5 km de extensão.
38
Figura 27 – Obra de duplicação em andamento
3.2.5 CE-422
A CE-422 é composta em sua totalidade em pista simples (Figura 19), dotada de uma faixa de rolamento
por sentido com largura 3,5 m. O acostamento é presente em aproximadamente 70% do trecho no sentido
crescente e 43% do sentido decrescente, medindo entre 1,2 e 1,5 m.
39
Figura 29 – Trecho em pista simples
As características gerais relevantes mencionadas acima estão sendo sintetizadas de maneira resumida na
tabela a seguir por sentido de tráfego.
Largura média da
Características Extensão
Sentido faixa de
Gerais (km)
rolamento (m)
Pista Simples Crescente 20,06 3,6
Pista Dupla Crescente 0,00 -
Faixa Adicional Crescente 0,00 -
Faixa de Segurança Crescente 0,00 -
Acostamento Crescente 14,10 1,5
Marginal Crescente 0,00 -
Calçada Crescente 1,08 -
Pista Simples Decrescente 20,06 3,5
Pista Dupla Decrescente 0,00 -
Faixa Adicional Decrescente 0,00 -
Faixa de Segurança Decrescente 0,00 -
Acostamento Decrescente 8,61 1,2
Marginal Decrescente 4,52 3,6
Calçada Decrescente 1,34 -
O levantamento cadastral das faixas de rolamento identificadas no Lote 4, por ocasião das vistorias de
campo in loco e através de vídeos registros é apresentado detalhadamente no item 3 dos Anexos Técnicos.
40
3.3 Altimetria (Greide Existente) e Planimetria
Para a obtenção do greide existente e planimetria, foram utilizadas informações da plataforma Bing
(ortoimagens), que integram o pacote de ferramentas do Autodesk Civil 3D bem como dados de topografia
do terreno que foram criadas em ambiente SIG (Qgis) com a utilização de modelo digital de elevação Alos,
resolução 12,5m, que estão disponíveis no ASF data search (NASA).
Assim, foram tratadas as informações e gerado o perfil altimétrico dos greides das rodovias existentes,
possibilitando identificar o percentual e classificação do tipo de terreno encontrado. Tais dados são
imprescindíveis para os estudos dos melhoramentos e ampliações de capacidade, haja vista que traz às
proposições técnicas de terraplenagem necessárias à adequação da capacidade e concepção das
contenções e terraplenos dos trechos em estudo.
Para a classificação das rampas verticais (greide) do eixo da rodovia existente entre plano, ondulado ou
montanhoso, considerou-se os seguintes intervalos de declividade:
Relevo Classificação
Plano < 3%
Ondulado Entre 3% e 4,5%
Montanhoso > 4,5%
Os greides existentes estão sendo apresentados no Item 11 dos Anexos Técnicos deste relatório junto as
faixas de domínio e estaqueamento, ao passo que a seguir são expostos os mapas do planimétrico como
demonstrativo dos eixos realizados dentro do programa Civil 3D.
De posse dos dados topográficos completos da malha, foi possível gerar um perfil longitudinal do eixo em
estudo, possibilitando o cálculo do percentual da rampa de cada trecho e a classificação do tipo de terreno
encontrado. São apresentados a seguir os gráficos de caracterização do greide, planimetria e a classificação
do terreno de cada rodovia.
41
ID km km Cota Cota Extensão Declividade Tipo de Velocidade Raio
Rampa inicial final inicial final (m) (%) Terreno Diretriz Mínimo
9 409,416 409,866 114,000 121,059 450 1,6% Plano 100 345
10 409,866 409,995 121,059 118,059 129 -2,3% Plano 100 345
11 409,995 410,493 118,059 137,059 499 3,8% Ondulado 80 210
12 410,493 410,739 137,059 135,759 246 -0,5% Plano 100 345
13 410,739 411,236 135,759 119,759 496 -3,2% Plano 100 345
14 411,236 411,424 119,759 122,759 189 1,6% Plano 100 345
15 411,424 411,603 122,759 116,759 179 -3,4% Plano 100 345
16 411,603 411,983 116,759 127,759 380 2,9% Plano 100 345
17 411,983 412,238 127,759 129,116 255 0,5% Plano 100 345
18 412,238 412,328 129,116 131,116 90 2,2% Plano 100 345
19 412,328 412,411 131,116 129,116 84 -2,4% Plano 100 345
20 412,411 412,682 129,116 138,116 271 3,3% Ondulado 80 210
21 412,682 412,845 138,116 134,116 163 -2,5% Plano 100 345
22 412,845 412,975 134,116 135,116 129 0,8% Plano 100 345
23 412,975 413,079 135,116 134,116 104 -1,0% Plano 100 345
24 413,079 413,243 134,116 139,116 164 3,1% Ondulado 80 210
25 413,243 413,370 139,116 137,116 127 -1,6% Plano 100 345
26 413,370 413,642 137,116 138,561 273 0,5% Plano 100 345
27 413,642 413,838 138,561 134,561 195 -2,0% Plano 100 345
28 413,838 414,244 134,561 140,561 406 1,5% Plano 100 345
29 414,244 414,616 140,561 133,561 372 -1,9% Plano 100 345
30 414,616 414,747 133,561 132,561 131 -0,8% Plano 100 345
31 414,747 415,136 132,561 122,561 389 -2,6% Plano 100 345
32 415,136 415,274 122,561 120,561 138 -1,4% Plano 100 345
33 415,274 415,893 120,561 124,561 619 0,6% Plano 100 345
34 415,893 416,042 124,561 122,561 149 -1,3% Plano 100 345
35 416,042 416,349 122,561 124,561 307 0,7% Plano 100 345
36 416,349 416,416 124,561 125,561 66 1,5% Plano 100 345
37 416,416 416,726 125,561 121,561 310 -1,3% Plano 100 345
38 416,726 416,954 121,561 122,687 228 0,5% Plano 100 345
39 416,954 417,221 122,687 124,687 267 0,7% Plano 100 345
40 417,221 417,822 124,687 140,687 601 2,7% Plano 100 345
41 417,822 418,377 140,687 129,687 554 -2,0% Plano 100 345
42 418,377 418,575 129,687 132,687 198 1,5% Plano 100 345
43 418,575 418,706 132,687 138,687 131 4,6% Montanhoso 60 115
44 418,706 418,854 138,687 132,687 148 -4,1% Plano 100 345
45 418,854 419,187 132,687 138,687 333 1,8% Plano 100 345
46 419,187 419,351 138,687 137,787 165 -0,5% Plano 100 345
47 419,351 420,535 137,787 116,787 1184 -1,8% Plano 100 345
48 420,535 421,210 116,787 130,787 674 2,1% Plano 100 345
49 421,210 421,429 130,787 128,787 219 -0,9% Plano 100 345
50 421,429 421,747 128,787 118,787 319 -3,1% Plano 100 345
51 421,747 421,909 118,787 120,787 162 1,2% Plano 100 345
52 421,909 422,202 120,787 129,787 293 3,1% Ondulado 80 210
53 422,202 422,614 129,787 126,787 412 -0,7% Plano 100 345
54 422,614 422,737 126,787 123,787 123 -2,4% Plano 100 345
55 422,737 422,861 123,787 124,787 124 0,8% Plano 100 345
56 422,861 422,943 124,787 126,787 82 2,4% Plano 100 345
57 422,943 423,373 126,787 116,787 430 -2,3% Plano 100 345
58 423,373 423,444 116,787 117,787 71 1,4% Plano 100 345
42
ID km km Cota Cota Extensão Declividade Tipo de Velocidade Raio
Rampa inicial final inicial final (m) (%) Terreno Diretriz Mínimo
59 423,444 423,837 117,787 108,787 393 -2,3% Plano 100 345
60 423,837 424,219 108,787 105,787 381 -0,8% Plano 100 345
61 424,219 424,459 105,787 109,787 240 1,7% Plano 100 345
62 424,459 424,987 109,787 110,787 529 0,2% Plano 100 345
63 424,987 425,499 110,787 135,787 511 4,9% Montanhoso 60 115
64 425,499 425,671 135,787 132,787 172 -1,7% Plano 100 345
65 425,671 425,875 132,787 131,787 204 -0,5% Plano 100 345
66 425,875 425,997 131,787 126,787 122 -4,1% Plano 100 345
67 425,997 426,139 126,787 129,787 142 2,1% Plano 100 345
68 426,139 426,524 129,787 127,787 385 -0,5% Plano 100 345
69 426,524 426,981 127,787 128,284 457 0,1% Plano 100 345
70 426,981 427,425 128,284 115,284 445 -2,9% Plano 100 345
71 427,425 427,926 115,284 127,284 501 2,4% Plano 100 345
72 427,926 428,101 127,284 125,284 175 -1,1% Plano 100 345
73 428,101 428,290 125,284 129,284 189 2,1% Plano 100 345
74 428,290 428,507 129,284 125,284 216 -1,9% Plano 100 345
75 428,507 428,781 125,284 125,485 274 0,1% Plano 100 345
76 428,781 428,928 125,485 119,485 147 -4,1% Plano 100 345
77 428,928 429,228 119,485 113,485 300 -2,0% Plano 100 345
78 429,228 429,494 113,485 105,485 266 -3,0% Plano 100 345
43
ID km km Cota Cota Extensão Declividade Tipo de Velocidade Raio
Rampa inicial final inicial final (m) (%) Terreno Diretriz Mínimo
44
Tabela 13 – Declividade e Tipo de Terreno BR-222/CE
45
ID km km Cota Cota Extensão Declividade Tipo de Velocidade Raio
Rampa inicial final inicial final (m) (%) Terreno Diretriz Mínimo
46
ID km km Cota Cota Extensão Declividade Tipo de Velocidade Raio
Rampa inicial final inicial final (m) (%) Terreno Diretriz Mínimo
18 3,538 3,702 28,303 22,399 164 -3,6% Plano 100 345
19 3,702 3,895 22,399 30,312 193 4,1% Ondulado 80 210
20 3,895 4,181 30,312 22,305 286 -2,8% Plano 100 345
21 4,181 4,713 22,305 55,838 532 6,3% Montanhoso 60 115
22 4,713 5,502 55,838 20,355 789 -4,5% Plano 100 345
23 5,502 5,709 20,355 27,814 207 3,6% Ondulado 80 210
24 5,709 5,908 27,814 24,826 199 -1,5% Plano 100 345
25 5,908 6,106 24,826 27,799 198 1,5% Plano 100 345
26 6,106 6,908 27,799 16,573 802 -1,4% Plano 100 345
27 6,908 7,281 16,573 21,451 373 1,3% Plano 100 345
28 7,281 7,753 21,451 18,699 472 -0,6% Plano 100 345
29 7,753 8,079 18,699 21,781 326 0,9% Plano 100 345
30 8,079 10,201 21,781 32,393 2122 0,5% Plano 100 345
31 10,201 11,329 32,393 25,663 1128 -0,6% Plano 100 345
32 11,329 11,915 25,663 19,043 586 -1,1% Plano 100 345
33 11,915 13,033 19,043 24,634 1118 0,5% Plano 100 345
34 13,033 13,474 24,634 26,838 441 0,5% Plano 100 345
35 13,474 14,274 26,838 22,838 800 -0,5% Plano 100 345
36 14,274 14,622 22,838 24,223 348 0,4% Plano 100 345
37 14,622 15,040 24,223 29,935 418 1,4% Plano 100 345
38 15,040 15,528 29,935 27,495 488 -0,5% Plano 100 345
39 15,528 16,159 27,495 16,390 631 -1,8% Plano 100 345
40 16,159 16,942 16,390 10,808 782 -0,7% Plano 100 345
41 16,942 17,373 10,808 13,711 431 0,7% Plano 100 345
42 17,373 18,052 13,711 18,261 679 0,7% Plano 100 345
43 18,052 18,647 18,261 15,283 596 -0,5% Plano 100 345
44 18,647 19,146 15,283 21,849 499 1,3% Plano 100 345
45 19,146 19,491 21,849 14,470 344 -2,1% Plano 100 345
46 19,491 19,969 14,470 21,240 479 1,4% Plano 100 345
47 19,969 20,063 21,240 23,232 94 2,1% Plano 100 345
Em posse dos dados de declividade das rampas das rodovias em estudo (Tabela 10 a Tabela 14), nota-se
que as rodovias em estudo são predominantemente planas.
Declividade -CE-010
47
Relevo Classificação Ocorrência (%) Extensão (km)
Plano < 3% 91% 11,22
Ondulado Entre 3% e 4,5% 5% 0,57
Montanhoso > 4,5% 5% 0,52
Declividade - CE-020
Relevo Classificação Ocorrência (%) Extensão (km)
Plano < 3% 94% 5,80
Ondulado Entre 3% e 4,5% 0% 0,00
Montanhoso > 4,5% 7% 0,28
Declividade - BR-222/CE
Relevo Classificação Ocorrência (%) Extensão (km)
Plano < 3% 94% 23,47
Ondulado Entre 3% e 4,5% 6% 0,83
Montanhoso > 4,5% 0% 0,00
Declividade - CE-422
Relevo Classificação Ocorrência (%) Extensão (km)
Plano < 3% 87% 18,54
Ondulado Entre 3% e 4,5% 9% 0,60
Montanhoso > 4,5% 4% 0,92
48
Figura 30 – Greide existente Rodovia 4º Anel Viário
49
Figura 32 – Greide existente CE-010
50
Figura 34 – Greide existente CE-422
51
Figura 36 – Greide existente CE-020
52
Figura 38 – Greide existente BR-222/CE
53
3.4 Dispositivos de Interseção
O levantamento das interseções foi realizado por meio de inspeção visual, na qual foram verificados dados
e características de cada elemento, gerando um banco de dados e documentação em fotografias digitais.
Na inspeção foi registrada a localização de cada elemento, além de dimensão, quantidades de ramos,
número de faixas e se há sinalização semafórica. As interseções existentes foram classificadas conforme o
seu tipo, detalhando-se suas características. No volume do anexo é possível identificar a localização de cada
dispositivo (quilometragem e coordenadas), o tipo de interseção e seus detalhamentos, tais como fotos,
Nas tabelas abaixo estão apresentados o resumo quantitativo dos dispositivos de interseção e as
respectivas rodovias que interceptam, conforme relatado na visita de campo. Quanto as demais
interseções cadastradas e quantificadas que não foram pontuadas nestes cruzamentos, estas interceptam
vias locais.
54
Figura 40 – Condição das Interseções – 4º Anel Viário
55
Rodovias Interceptadas
Descrição Quant. (un) Rod. 4º Anel
CE-085 BR-222/CE BR-020/CE
Viário
Interseção Trombeta -
Interseção Rótula Alongada -
Interseção Trevo 1 X X X
Interseção Trevo Parcial -
Interseção Canalizada 2 X
Interseção Diamante -
Interseção Rótula -
Interseção Trombeta -
Interseção Rótula
-
Alongada
Interseção Trevo 1 X X X
Interseção Trevo
-
Parcial
Interseção Canalizada 1 X
Interseção Diamante -
56
Rodovias Interceptadas
Quant.
Descrição 4º Anel
(un) CE-421 CE-422 CE-020 BR-020/CE
Viário
Interseção Rótula 2 X
Ressalta-se que as rodovias CE-421 e CE-085 fazem interseção com a rodovia CE-422, entretanto, não há
dispositivos de interligação existente, sendo o único acesso por vias irregulares em leito natural.
57
(un)
Caucaia 1
As fichas de cadastro encontram-se no item 3.4 dos Anexos Técnicos e a seguir apresenta-se como
exemplo, uma ficha cadastral desses elementos.
58
Tabela 30 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Interseções
59
3.5
CONSÓRCIO
CADASTRO DE INTERSEÇÕES
Dispositivos de Retornos
Foram considerados retornos todos os dispositivos da rodovia que permitam que os veículos de uma
corrente de tráfego se transferiram para a corrente de tráfego contrária. O levantamento foi realizado por
meio de inspeção visual, verificando-se dados e características de cada elemento e gerando um banco de
dados e documentação em fotografias digitais.
Na inspeção foi registrada a localização de cada elemento, sua extensão, características e informações
sobre faixa de aceleração/desaceleração.
Nas tabelas abaixo apresenta-se o resumo quantitativo dos dispositivos de retornos, de acordo com o
cadastro de campo. Destaca-se que os dispositivos cadastrados e apresentados se referem exclusivamente
à retornos, não contemplando interseções com presenças de alças de retorno, como é o caso da BR-
222/CE. Além disto, não foram encontrados retornos na rodovia CE-422.
60
Com faixa de aceleração 0
Sem faixa de aceleração 12
TOTAL 12
As fichas de cadastro encontram-se no item 3.5 dos Anexos Técnicos e a seguir está apresentada como
exemplo uma ficha cadastral desses elementos.
61
Tabela 34 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Retornos
62
3.6
CONSÓRCIO
CADASTRO DE RETORNOS
Localização
Área total
N° km Largura (m) Extensão (m) Detalhamento Fx de Aceleração
Latitude Longitude gramada (m²)
Acessos
Os acessos são entradas ou saídas de propriedades ou rodovias localizadas na margem de uma outra
rodovia, sendo de uso particular ou público. Com o objetivo de manter e/ou melhorar o padrão de
qualidade e segurança dos acessos, foram cadastrados e analisados os tipos de acessos existentes e
classificados como urbano, rural, residencial e privado. O cadastro dos acessos foi realizado a partir do
levantamento de campo e contempla os seguintes registros:
63
Tabela 35 - Resumo Acessos 4º Anel Viário
Quantidade (un)
Tipos de Acessos Total
Leito Natural Paralelepípedo Pavimentado
Acessos a Propriedade Particular 12 8 7 27
Acessos Residenciais Urbanos 21 5 26 52
Acessos Residenciais Rurais 6 0 1 7
Acessos a Rodovias ou Avenidas 0 0 0 0
64
Os cadastros referentes aos acessos dos trechos em estudo se encontram no item 3.6 dos Anexos Técnicos
e a seguir está apresentada como exemplo uma ficha cadastral desses elementos.
65
Tabela 40 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Acessos
66
4.
CONSÓRCIO
CADASTRO DE ACESSOS
Localização Fx. de
N° km Informações adicionais Lado Tipo de Acesso Aceleração/
Latitude Longitude Desacelaração
Propriedade
1 1,00 -3,77550 -38,66120 Entrada e saída em área empresarial Crescente Não
Particular
Propriedade
2 1,40 -3,77940 -38,65900 Entrada e saída em Posto de Combustível Crescente Não
Particular
Propriedade
3 1,65 -3,78020 -38,65850 Entrada e saída em área empresarial e via de Bairro Crescente Não
Particular
Propriedade
4 1,80 -3,78180 -38,65760 Entrada e saída em área empresarial Crescente Não
Particular
Residencial
5 2,10 -3,78420 -38,65630 Entrada e saída em Rodovia Raimundo Pessoa de Araújo Crescente Não
Rural
Desta forma, foram avaliadas ao longo de toda a extensão o raio das curvas existentes através do software
CIVIL 3D. Na caracterização da criticidade das curvas verificou-se àquelas que estão em desacordo às
normativas do DNIT, tomando por base a velocidade diretriz da rodovia da Classe I-A (Tabela 41), conforme
determinado no Termo de Referência.
67
Tabela 41 – Características Técnicas
Relevo
Classe de Projeto I-A
Plano Ondulado Montanhoso
As fichas de levantamentos realizados na rodovia encontram-se no item 4 dos Anexos Técnicos juntamente
ao arquivo digital .kmz gerado no Google Earth com as curvas que estão em com a Classe I a do DNIT. A
seguir, apresenta-se um exemplo de ficha cadastral desses elementos e, em seguida, o resumo das curvas
que não atendem a tal classe.
68
Tabela 42 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Curvas Horizontais com Raios Inadequados
69
CONSÓRCIO
70
Tabela 46 – Resumo de Quantidade de Curvas Horizontais CE-010
71
Tabela 51 - Resumo das Curvas Horizontais Críticas CE-422
72
5. CARACTERIZAÇÃO DO PAVIMENTO
A caracterização do pavimento realizada pode ser dividida em dois aspectos: Funcional e Estrutural. Cada
tipo de levantamento e parâmetro levantado exige uma abordagem que é especificada separadamente nos
itens deste capítulo.
A análise das condições de um pavimento desempenha um papel vital em sua gestão, fornecendo
informações importantes sobre seu desempenho e necessidades de manutenções. Para assegurar uma
análise apropriada, é essencial que os dados de avaliação sejam coletados de modo preciso, eficiente e
seguro.
Para o levantamento das condições funcionais, são avaliadas características do pavimento que podem
impactar na qualidade de rolamento oferecida ao tráfego pela camada de revestimento. Baixas condições
funcionais podem provocar desconforto, falta de segurança e até prejuízos econômicos aos usuários.
Desta forma, o presente Relatório traz o resumo das condições funcionais e estruturais do pavimento, que
são: Índice de Gravidade Global (IGG), percentuais de trincamento, afundamento de trilhas de roda (ATRs),
irregularidade longitudinal (IRI) e deflexões medidas por meio do equipamento Falling Weight
Deflectometer (FWD).
Com o intuito de se diagnosticar as condições funcionais, estruturais e de segurança dos pavimentos das
rodovias e verificar os parâmetros usualmente exigidos nos Programas de Exploração da Rodovia – PER,
procedeu-se com os levantamentos destes parâmetros em campo.
As fichas de cadastro com os ensaios e levantamentos realizados na rodovia, encontram-se na pasta dos
Anexos Técnicos, no item 5.
73
Defeitos nos pavimentos flexíveis e semirrígidos – Terminologia (DNIT 005/2003-TER);
Levantamento visual contínuo para a avaliação da superfície de pavimentos flexíveis e
semirrígidos- Procedimento (DNIT 008/2003-PRO), executado em toda a extensão da rodovia;
Avaliação objetiva da superfície de pavimentos flexíveis e semirrígidos- Procedimento (DNIT
006/2003-PRO) para o levantamento de irregularidades;
Levantamento de irregularidades longitudinais da via;
Levantamento deflectométrico com Falling Weight Deflectometer - FWD.
5.2 Metodologia
Os deslocamentos recuperáveis gerados na superfície do pavimento (bacia de deflexões) são medidos por 7
geofones (transdutores de velocidade) instalados na placa de carga e ao longo de uma barra metálica. As
distâncias dos geofones ao centro da placa de carga são fixadas visando maximizar a acurácia em função da
estrutura do pavimento ensaiado, procurando-se posicioná-los de forma que as deflexões neles registradas
reflitam a contribuição das diversas camadas na deformabilidade total do pavimento e defina
completamente a geometria da bacia. Neste estudo foram empregados os seguintes espaçamentos para os
geofones: 0, 20, 30, 45, 65, 90, 120 cm. Tem-se então que o primeiro geofone mede a deflexão sob a ação
da carga (Df1), o segundo geofone mede a deformação do pavimento a 20 cm do ponto de aplicação da
carga (Df2) e assim sucessivamente.
A carga empregada no presente estudo simula a passagem do semieixo padrão rodoviário brasileiro – eixo
simples de roda dupla carregado com 8.2tf. Os ensaios foram realizados em todas as faixas de tráfego a
cada 200 metros alternados.
74
5.2.2 Levantamento das Condições Funcionais do Pavimento
A avaliação funcional do pavimento foi realizada de maneira contínua e automática com a utilização do
Pavement Scanner, equipamento indicado na imagem a seguir.
O equipamento utiliza linhas de projeção a laser (uma linha por milímetro na seção transversal da via),
câmeras de alta potência e óptica avançada para que seja possível ter o perfil da via em 3D em alta
definição. Esta exclusiva tecnologia permite a visão 3D para avaliação automática das condições do
pavimento, incluindo deformações transversais e longitudinais.
Além da coleta de dados de defeitos superficiais do pavimento, esta sistemática permite a obtenção de
outras informações de forma integrada, isto é, sem levantamentos ou instrumentações adicionais, como
irregularidade longitudinal, trilhas de roda e degraus de acostamento.
As condições de conforto são avaliadas através da medição da irregularidade associada à via. A norma
estabelecida pelo DNER define a irregularidade como sendo o desvio da superfície da rodovia em relação a
um plano de referência, que afeta a dinâmica dos veículos, a qualidade de rolamento e as cargas dinâmicas
sobre a via.
75
A segurança e o conforto ao rolamento que um pavimento proporciona estão intimamente ligados ao perfil
longitudinal, à existência ou não de trilhas de roda severas e à suavidade que a superfície apresenta, ou
seja, são inversamente proporcionais ao grau de irregularidade dessa superfície.
Seu funcionamento consiste em uma faixa de luz projetada pelo laser no pavimento para obter o perfil 3D
do pavimento e por meio de uma câmera de alta resolução tem sua imagem capturada enquanto o veículo
de inspeção trafega ao longo da rodovia. Desta forma, a partir da varredura é realizada a indicação
automática dos defeitos presentes na faixa de rolamento. As figuras abaixo exemplificam a disposição dos
sensores a laser e seu funcionamento para a varredura dos defeitos.
Figura 48 – Disposição dos sensores a laser (esquerda). Detalhe do laser em levantamento (direita)
76
Com o intuito de medir o perfil/inclinação longitudinal e inclinação transversal com alto grau de precisão,
foram adicionados IMU (unidades de medidas inerciais) aos sensores. Os IMU são compostos por três eixos
acelerômetros e giroscópios, em que o eixo vertical do IMU (gravidade) é cuidadosamente alinhado ao
mesmo plano que os lasers dos sensores 3D. Este alinhamento permite uma referência direta do sistema de
coordenadas do IMU com os sensores 3D, permitindo a fusão dos dados de ambos os tipos de sensores.
O perfil longitudinal é medido por meio da integração do sinal vertical (acelerômetro), com o intuito de
medir o deslocamento vertical total do veículo e o perfil da estrada, enquanto subtrai as variações da
distância entre o veículo e a estrada, como medido diretamente pelos sensores 3D. Estes sensores
permitem, assim, a remoção das variações no perfil longitudinal, que são causadas pela suspensão do
veículo, quando o veículo atinge solavancos na estrada. Esses sensores e o IMU também devem ser
cuidadosamente sincronizados entre si para que todo o processo funcione com precisão.
O Pavement Scanner utiliza para o cálculo da irregularidade longitudinal dois perfis longitudinais da via (um
para cada trilha de roda), através dos pontos de dados 3D e as acelerações verticais armazenadas. O
módulo para detecção da irregularidade pode ser utilizado para computar e salvar os dados dos perfis, bem
como, para calcular o International Roughness Index (IRI), a partir dos valores medidos. Este equipamento é
considerado ainda como sendo um perfilômetro de Classe I pelo Banco Mundial, o que implica em medidas
de elevada repetibilidade e precisão.
O Pavement Scanner também possui um módulo que detecta as marcações da sinalização horizontal no
pavimento. Dentre as várias funcionalidades deste módulo, há uma que possibilita um alto nível de
repetibilidade do levantamento, de forma a evitar desvios na linha utilizada para avaliação do perfil
longitudinal. As abaixo exemplificam a utilização dos marcadores de faixa para corrigir desvios do motorista
do veículo de levantamento.
77
Figura 50 – Imagem do sistema que utiliza as marcações de faixa para compensar desvios do condutor.
Com o intuito de se diagnosticar as condições funcionais dos pavimentos das rodovias e verificar o
atendimento quanto aos parâmetros referenciais usualmente utilizados em concessões rodoviárias,
procedeu-se a análise diagnóstica dos resultados obtidos nos levantamentos de IRI e ATR no item 5.3
adotando as sugestões de faixa apresentadas nas Tabela 53 e Tabela 54.
Limites Conceito
IRI < 2,7 m/km Ótimo
2,7 < IRI < 3,5 m/km Bom
3,5 < IRI < 4,0 m/km Regular
IRI > 4,0 m/km Ruim
Limites Conceito
ATR < 10 mm Bom
10 < ATR < 20 mm Regular
ATR > 20 mm Ruim
O Índice de Gravidade Global (IGG) é calculado em função de pesos dados aos seguintes tipos de defeitos:
78
Trincas Classe 1 (FC-1);
Trincas Classe 2 (FC-2);
Trincas Classe 3 (FC-3);
Afundamento (ALP e ALT);
Ondulação e Panelas (O e P);
Exsudação (EX);
Desgaste (D);
Remendos (R);
Sendo assim, o IGG pode ser calculado, para cada segmento, pela fórmula:
Onde:
fp – pesos correspondentes.
A partir do cálculo do IGG, o pavimento pode ser classificado conforme os intervalos e conceitos indicados
na tabela abaixo.
Limites Conceito
0 < IGG < 20 Ótimo
20 < IGG < 40 Bom
40 < IGG < 80 Regular
80 < IGG < 160 Ruim
IGG > 160 Péssimo
79
Esta avaliação de superfície é feita a partir da varredura e fotos obtidas nos levantamentos realizados na
faixa de rolamento com o uso do equipamento Pavement Scanner.
5.3 Resultados
Na sequência apresenta-se os unifilares que sintetizam todos os levantamentos de campo realizados para o
estudo em segmentos de 1 (um) quilômetro, bem como os gráficos dos resultados dos levantamentos
pontuais, de forma a mapear os locais mais críticos da rodovia.
80
Tabela 57 – Unifilar das Condições do Pavimento – Rodovia 4º Anel Viário - Sentido Crescente
PLANILHA UNIFILAR
Lote: 4
Rodovia: 4º Anel Viário
Trecho: km 406+000 ao km 428+900
LEGENDAS:
D0< 50 IRI (m/km) < 2,7 ATR > 10 IGG < 40 FC-2 < 10% FC-3 < 1% Degrau < 0
4º Anel Viário
50 > D0< 55 2,7 > IRI (m/km) < 3,5 10 > ATR < 20 40 > IGG < 80 10% < FC-2 < 15% 1% < FC-3 < 2% 0 > Degrau < 10
D0 > 55 IRI (m/km) > 3,5 ATR > 20 IGG > 80 FC-2 > 15% FC-3 > 2% Degrau >10
PISTA PRINCIPAL
DEGRAU (mm)
FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3
km inicial
km final
%FC-2
%FC-2
%FC-3
%FC-2
%FC-3
%FC-3
IGG
IGG
IGG
ATR
ATR
ATR
IRI
IRI
IRI
D0
D0
D0
406,0 407,0 10,2 2,25 2,33 21
407,0 408,0 11,3 2,04 13,0 2,75 15
408,0 409,0 10,7 2,09 10,6 2,21
409,0 410,0 13,7 2,03 16,8 2,04
410,0 411,0 13,8 2,03 12,2 2,04
411,0 412,0 16,9 2,04 18,8 2,06
412,0 413,0 11,0 1,99 11,8 2,10
413,0 414,0 16,0 2,16 6 0% 0% 13,1 2,14
414,0 415,0 14,7 2,17 8 0% 0% 15,3 2,21 14
415,0 416,0 12,0 2,25 35,6 2,19 7
416,0 417,0 12,1 2,06 10,4 2,08
417,0 418,0 17,6 2,13 3 4 0% 0% 8,8 2,10 3 4 0% 0%
418,0 419,0 16,4 2,25 14,4 2,29 17
419,0 420,0 9,2 2,33 9,5 2,01 14
420,0 421,0 9,1 2,03 10,8 2,08 18
421,0 422,0 12,1 2,05 13,8 1,96 16
422,0 423,0 9,4 2,05 9,2 3,47 16
423,0 424,0 12,2 2,08 4 4 0% 0% 11,5 2,06 4 7 1% 0% 16
424,0 425,0 24,0 2,04 3 4 0% 0% 32,9 2,13 5 8 0% 0% 16
425,0 426,0 17,5 2,05 14,8 2,21
426,0 427,0 10,1 1,97 10,4 2,00
427,0 428,0 11,1 2,00 8,5 2,15
428,0 428,9 13,1 1,98 10,6 2,08
Tabela 58 – Unifilar das Condições do Pavimento – Rodovia 4º Anel Viário - Sentido Decrescente
81
PLANILHA UNIFILAR
Lote: 4
Rodovia: 4º Anel Viário
Trecho: km 406+000 ao km 428+900
LEGENDAS:
D0< 50 IRI (m/km) < 2,7 ATR > 10 IGG < 40 FC-2 < 10% FC-3 < 1% Degrau < 0
4º Anel Viário
50 > D0< 55 2,7 > IRI (m/km) < 3,5 10 > ATR < 20 40 > IGG < 80 10% < FC-2 < 15% 1% < FC-3 < 2% 0 > Degrau < 10
D0 > 55 IRI (m/km) > 3,5 ATR > 20 IGG > 80 FC-2 > 15% FC-3 > 2% Degrau >10
PISTA PRINCIPAL
DEGRAU (mm)
FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3
km inicial
km final
%FC-2
%FC-2
%FC-3
%FC-2
%FC-3
%FC-3
IGG
IGG
IGG
ATR
ATR
ATR
IRI
IRI
IRI
D0
D0
D0
406,0 407,0 16,2 2,06 4 5 0% 0% 18,8 2,03 3 1% 0% 11
407,0 408,0 29,4 2,05 4 3 0% 0% 39,6 2,06 3 7 0% 0% 10
408,0 409,0 20,3 2,03 3 6 0% 0% 36,5 2,04 4 4 0% 0% 18
409,0 410,0 22,3 2,22 3 4 1% 0% 39,9 2,03 5 10 1% 0%
410,0 411,0 34,2 1,98 3 6 0% 0% 38,5 2,08 4 5 1% 0% 13
411,0 412,0 32,6 2,01 4 5 0% 0% 25,1 2,06 3 7 0% 0% 13
412,0 413,0 12,5 2,14 3 4 1% 0% 20,3 2,05 4 5 1% 0% 17
413,0 414,0 20,5 2,11 3 5 1% 0% 21,7 2,04 3 4 0% 0% 15
414,0 415,0 15,1 2,11 4 11 0% 0% 25,1 2,02 9 0% 0%
415,0 416,0 22,6 2,14 3 5 0% 0% 47,3 2,07 5 4 1% 0% 18
416,0 417,0 29,2 2,00 4 4 1% 0% 31,0 2,00 3 7 1% 0% 21
417,0 418,0 28,2 2,05 4 6 1% 0% 35,9 2,02 3 5 1% 0% 13
418,0 419,0 10,2 1,98 4 6 0% 0% 26,2 2,03 5 5 0% 0% 13
419,0 420,0 12,0 2,01 9 1% 0% 13,6 2,02 7 1% 0%
420,0 421,0 56,4 2,05 4 4 0% 0% 48,9 2,02 4 3 1% 0% 15
421,0 422,0 22,2 1,95 4 7 1% 0% 21,7 2,06 3 5 0% 0% 17
422,0 423,0 17,9 2,06 4 5 1% 0% 27,3 2,12 3 6 1% 0% 6
423,0 424,0 21,7 2,05 4 6 1% 0% 51,1 2,13 3 5 0% 0%
424,0 425,0 14,5 2,10 2 1% 0% 23,1 2,08 3 1% 0%
425,0 426,0 28,4 2,02 4 5 1% 0% 36,1 2,01 3 5 0% 0% 18
426,0 427,0 28,5 2,04 4 6 1% 0% 22,0 2,07 3 5 0% 0% 12
427,0 428,0 19,9 2,11 4 8 1% 0% 30,0 1,97 4 8 0% 0% 13
428,0 428,9 15,0 2,02 2 9 1% 0% 16,0 2,03 3 9 0% 0% 18
82
CONDIÇÃO DE SUPERFÍCIE - IGG
90%
10%
97,1%
2,2%
0,2%
0,4%
83
Tabela 59 – Unifilar das Condições do Pavimento – Rodovia CE-010 - Sentido Crescente
PLANILHA UNIFILAR
Lote: 4
Rodovia: CE-010
Trecho: km 428+900 ao km 442+000
LEGENDAS:
D0< 50 IRI (m/km) < 2,7 ATR > 10 IGG < 40 FC-2 < 10% FC-3 < 1% Degrau = 0
CE-010
50 < D0< 55 2,7 < IRI (m/km) < 3,5 10 < ATR < 20 40 < IGG < 80 10% < FC-2 < 15% 1% < FC-3 < 2% 0 < Degrau < 10
D0 > 55 IRI (m/km) > 3,5 ATR > 20 IGG > 80 FC-2 > 15% FC-3 > 2% Degrau >10
PISTA PRINCIPAL
DEGRAU (mm)
FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3
km inicial
km final
%FC-2
%FC-2
%FC-3
%FC-2
%FC-3
%FC-3
IGG
IGG
IGG
ATR
ATR
ATR
IRI
IRI
IRI
D0
D0
D0
428,9 430,0 31,9 2,08 2 7 1% 0% 61,1 2,10
430,0 431,0 17,1 2,09 14,4 2,77 9
431,0 432,0 12,5 2,00 15,9 2,47 8
432,0 433,0 20,2 2,28 16,2 2,06 14
433,0 434,0 17,4 2,06 4 6 0% 0% 16,9 2,03 4 5 0% 0%
434,0 435,0 30,4 2,12 4 6 1% 0% 42,6 1,96 4 4 0% 0% 17
435,0 436,0 42,8 2,07 4 6 0% 0% 54,9 2,11 3 4 1% 0% 11
436,0 437,0 39,5 2,05 4 8 0% 0% 55,7 2,10 4 4 0% 0% 11
437,0 438,0 41,0 2,04 5 4 1% 0% 51,8 2,10 4 3 1% 0% 12
438,0 439,0 42,0 2,12 4 4 0% 0% 49,4 2,07 4 7 0% 0% 9
439,0 440,0 42,6 2,03 3 3 0% 0% 60,1 2,13 4 6 1% 0% 19
440,0 441,0 30,3 2,01 3 5 1% 0% 50,3 2,02 4 4 1% 0% 15
441,0 442,0 70,7 2,00 4 5 1% 0% 61,5 2,03 3 5 0% 0% 21
84
Tabela 60 – Unifilar das Condições do Pavimento – Rodovia CE-010 - Sentido Decrescente
PLANILHA UNIFILAR
Lote: 4
Rodovia: CE-010
Trecho: km 428+900 ao km 442+000
LEGENDAS:
D0< 50 IRI (m/km) < 2,7 ATR > 10 IGG < 40 FC-2 < 10% FC-3 < 1% Degrau = 0
CE-010
50 < D0< 55 2,7 < IRI (m/km) < 3,5 10 < ATR < 20 40 < IGG < 80 10% < FC-2 < 15% 1% < FC-3 < 2% 0 < Degrau < 10
D0 > 55 IRI (m/km) > 3,5 ATR > 20 IGG > 80 FC-2 > 15% FC-3 > 2% Degrau >10
PISTA PRINCIPAL
DEGRAU (mm)
FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3
km inicial
km final
%FC-2
%FC-2
%FC-3
%FC-2
%FC-3
%FC-3
IGG
IGG
IGG
ATR
ATR
ATR
IRI
IRI
IRI
D0
D0
D0
428,9 430,0 26,9 2,04 2 3 1% 0% 52,3 2,06 3 4 0% 0%
430,0 431,0 19,5 2,12 4 5 1% 0% 21,2 2,04 3 5 0% 0%
431,0 432,0 14,9 1,98 4 5 0% 0% 19,0 2,00 5 8 1% 0% 14
432,0 433,0 21,2 2,09 4 7 0% 0% 25,7 2,06 3 4 1% 0% 11
433,0 434,0 15,5 2,08 4 3 0% 0% 25,5 2,00 5 4 1% 0% 13
434,0 435,0 31,9 2,19 5 5 1% 0% 36,8 2,02 4 37 1% 0% 14
435,0 436,0 33,9 2,06 4 6 1% 0% 39,4 2,19 4 9 1% 0% 9
436,0 437,0 56,4 2,03 4 5 0% 0% 55,7 2,06 4 6 0% 0% 20
437,0 438,0 57,7 2,07 3 5 1% 0% 41,6 2,01 3 14 1% 0% 13
438,0 439,0 34,1 2,03 4 7 0% 0% 54,5 2,01 5 14 0% 0% 10
439,0 440,0 31,1 2,26 4 12 1% 0% 38,0 2,32 4 29 1% 0% 17
440,0 441,0 39,6 2,13 5 7 1% 0% 43,3 2,22 3 5 1% 0% 13
441,0 442,0 55,7 2,40 4 5 1% 0% 48,4 2,56 4 14 2% 0% 15
85
CONDIÇÃO DE SUPERFÍCIE - IGG
89%
9%
2%
98,0%
100%
2%
ATR ≤ 10 mm
IRI < 2,7 m/km
10 mm < ATR ≤ 20 mm
2,7 m/km < IRI < 3,5 m/km ATR > 20 mm
86
Tabela 61 – Unifilar das Condições do Pavimento – Rodovia CE-020 - Sentido Crescente
PLANILHA UNIFILAR
Lote: 4
Rodovia: CE-020
Trecho: km 5+000 ao km 12+000
LEGENDAS:
D0< 50 IRI (m/km) < 2,7 ATR > 10 IGG < 40 FC-2 < 10% FC-3 < 1% Degrau = 0
CE-020
50 < D0< 55 2,7 < IRI (m/km) < 3,5 10 < ATR < 20 40 < IGG < 80 10% < FC-2 < 15% 1% < FC-3 < 2% 0 < Degrau < 10
D0 > 55 IRI (m/km) > 3,5 ATR > 20 IGG > 80 FC-2 > 15% FC-3 > 2% Degrau >10
PISTA PRINCIPAL
DEGRAU (mm)
FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3
km inicial
km final
%FC-2
%FC-2
%FC-3
%FC-2
%FC-3
%FC-3
IGG
IGG
IGG
ATR
ATR
ATR
IRI
IRI
IRI
D0
D0
D0
5,0 6,0 10,7 2,03 4 3 0% 0% 30,5 2,85 3 31 2% 0% 12
6,0 7,0 63,7 2,02 4 5 0% 0% 47,2 2,83 4 38 2% 0% 10
7,0 8,0 45,0 2,03 4 5 1% 0% 46,3 2,90 6 16 1% 0% 17
8,0 9,0 76,3 2,03 4 6 0% 0% 55,7 2,91 4 34 2% 0% 12
9,0 10,0 60,0 2,02 4 5 1% 0% 54,3 2,89 4 30 2% 0% 11
10,0 11,0 58,1 2,00 3 6 1% 0% 42,2 2,93 3 31 2% 0% 13
11,0 12,0 46,9 2,01 5 9 1% 0% 25,4 2,97 6 20 1% 0% 14
87
Tabela 62 – Unifilar das Condições do Pavimento – Rodovia CE-020 - Sentido Decrescente
88
PLANILHA UNIFILAR
Lote: 4
Rodovia: CE-020
Trecho: km 5+000 ao km 12+000
LEGENDAS:
D0< 50 IRI (m/km) < 2,7 ATR > 10 IGG < 40 FC-2 < 10%
CE-020
50 < D0< 55 2,7 < IRI (m/km) < 3,5 10 < ATR < 20 40 < IGG < 80 10% < FC-2 < 15%
D0 > 55 IRI (m/km) > 3,5 ATR > 20 IGG > 80 FC-2 > 15%
PISTA PRINCIPAL
FAIXA 1 FAIXA 2
km inicial
km final
%FC-2
%FC-2
%FC-3
%FC-3
IGG
IGG
ATR
ATR
IRI
IRI
IRI
D0
D0
D0
5,0 6,0 24,3 2,03 4 4 1% 0% 25,7 2,82 4 17 1% 0%
6,0 7,0 20,9 2,03 5 4 0% 0% 23,2 2,89 4 28 1% 0%
7,0 8,0 24,7 2,02 4 6 1% 0% 18,3 2,92 4 28 2% 0%
8,0 9,0 21,5 2,05 4 5 1% 0% 22,7 2,96 5 32 3% 0%
9,0 10,0 26,5 2,00 4 5 1% 0% 23,3 2,86 4 22 1% 0%
10,0 11,0 35,1 2,01 4 6 1% 0% 28,2 2,92 3 24 2% 0%
11,0 12,0 33,2 2,07 4 6 1% 0% 23,3 2,87 5 20 1% 0%
49,6%
49,6%
0,8%
89
CONDIÇÃO DE SUPERFÍCIE - IGG AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA - ATR
7% 99%
77%
14%
2% 1%
90
Tabela 63 – Unifilar das Condições do Pavimento – Rodovia BR-222 - Sentido Crescente
PLANILHA UNIFILAR
Lote: 4
Rodovia: BR-222/CE
Trecho: km 11+440 ao km 36+000
LEGENDAS:
D0< 50 IRI (m/km) < 2,7 ATR > 10 IGG < 40 FC-2 < 10% FC-3 < 1% Degrau = 0
BR-222/CE
50 < D0< 55 2,7 < IRI (m/km) < 3,5 10 < ATR < 20 40 < IGG < 80 10% < FC-2 < 15% 1% < FC-3 < 2% 0 < Degrau < 10
D0 > 55 IRI (m/km) > 3,5 ATR > 20 IGG > 80 FC-2 > 15% FC-3 > 2% Degrau >10
PISTA PRINCIPAL
DEGRAU (mm)
FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3
km inicial
km final
%FC-2
%FC-3
%FC-3
%FC-2
%FC-3
%FC-2
IGG
IGG
IGG
ATR
ATR
ATR
IRI
IRI
IRI
D0
D0
D0
11,4 12,0 2,00 3 1 1% 0%
12,0 13,0 64,6 2,03 4 7 1% 0%
13,0 14,0 89,6 2,04 4 7 1% 0%
14,0 15,0 53,7 2,00 4 4 0% 0%
15,0 16,0 48,6 2,01 4 4 0% 0%
16,0 17,0 59,6 2,03 4 5 0% 0%
17,0 18,0 23,7 2,07 3 5 0% 0%
18,0 19,0 25,4 2,00 4 11 1% 0%
19,0 20,0 21,4 2,04 4 5 1% 0%
20,0 21,0 23,4 2,15 3 5 0% 0%
21,0 22,0 22,9 2,89 4 26 2% 0%
22,0 23,0 30,4 2,85 4 24 2% 0%
23,0 24,0 29,5 2,87 5 35 2% 0%
24,0 25,0 26,1 2,84 6 25 2% 0%
25,0 26,0 18,6 2,91 6 30 2% 0%
26,0 27,0 27,2 2,93 6 26 2% 0%
27,0 28,0 13,2 2,89 3 15 2% 0%
28,0 29,0 9,3 2,88
29,0 30,0 8,7 2,90 5 2 5% 0%
30,0 31,0 36,2 2,89 4 28 3% 0%
31,0 32,0 38,5 2,88 4 25 2% 0%
32,0 33,0 13,5 2,82 4 12 5% 0%
33,0 34,0 9,7 2,94
34,0 35,0 49,9 2,90 5 31 2% 0%
35,0 36,0 63,7 2,88 6 18 1% 0%
91
Tabela 64 – Unifilar das Condições do Pavimento – Rodovia BR-222 - Sentido Decrescente
PLANILHA UNIFILAR
Lote: 4
Rodovia: BR-222/CE
Trecho: km 11+400 ao km 35+000
LEGENDAS:
D0< 50 IRI (m/km) < 2,7 ATR > 10 IGG < 40 FC-2 < 10% FC-3 < 1% Degrau = 0
BR-222/CE
50 < D0< 55 2,7 < IRI (m/km) < 3,5 10 < ATR < 20 40 < IGG < 80 10% < FC-2 < 15% 1% < FC-3 < 2% 0 < Degrau < 10
D0 > 55 IRI (m/km) > 3,5 ATR > 20 IGG > 80 FC-2 > 15% FC-3 > 2% Degrau >10
PISTA PRINCIPAL
DEGRAU (mm)
LESTE
FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3
km inicial
km final
%FC-2
%FC-3
%FC-3
%FC-2
%FC-3
%FC-2
IGG
IGG
IGG
ATR
ATR
ATR
IRI
IRI
IRI
D0
D0
D0
11,4 12,0 62,1 2,02 4 1 1% 0%
12,0 13,0 52,2 2,03 4 6 1% 0%
13,0 14,0 65,7 2,04 4 4 0% 0%
14,0 15,0 82,2 2,01 3 4 0% 0%
15,0 16,0 49,0 2,03 4 9 0% 0%
16,0 17,0 33,4 2,04 4 6 0% 0%
17,0 18,0 26,1 2,04 4 5 0% 0%
18,0 19,0 30,3 2,00 3 6 0% 0%
19,0 20,0 28,4 2,02 4 7 1% 0%
20,0 21,0 32,8 2,06 4 4 0% 0%
21,0 22,0 18,6 2,68 3 31 1% 0%
22,0 23,0 25,2 2,91 3 26 2% 0%
23,0 24,0 36,1 2,86 3 39 2% 0%
24,0 25,0 20,7 2,89 4 22 1% 0%
25,0 26,0 21,9 2,94 5 29 2% 0%
26,0 27,0 25,7 2,90 4 23 1% 0%
27,0 28,0 12,8 2,91 5 25 1% 0%
28,0 29,0 14,4 2,90 4 17 1% 0%
29,0 30,0 27,0 2,90 4 13 2% 0%
30,0 31,0 29,9 2,92 3 26 2% 0%
31,0 32,0 22,2 2,91 4 19 2% 0%
32,0 33,0 15,0 2,87
33,0 34,0 14,7 2,83
34,0 35,0 38,0 2,88 3 21 2% 0%
92
CONDIÇÃO DE CONFORTO - IRI
AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODA - ATR
59,4%
98%
40,2%
2%
0,4%
93
Tabela 65 – Unifilar das Condições do Pavimento – Rodovia CE-422 - Sentido Crescente
PLANILHA UNIFILAR
Lote: 4
Rodovia: CE-422
Trecho: km 0+000 ao km 20+000
LEGENDAS:
D0< 50 IRI (m/km) < 2,7 ATR > 10 IGG < 40 FC-2 < 10% FC-3 < 1% Degrau = 0
CE-422
50 < D0< 55 2,7 < IRI (m/km) < 3,5 10 < ATR < 20 40 < IGG < 80 10% < FC-2 < 15% 1% < FC-3 < 2% 0 < Degrau < 10
D0 > 55 IRI (m/km) > 3,5 ATR > 20 IGG > 80 FC-2 > 15% FC-3 > 2% Degrau >10
PISTA PRINCIPAL
DEGRAU (mm)
FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3
km inicial
km final
%FC-2
%FC-2
%FC-3
%FC-2
%FC-3
%FC-3
IGG
IGG
IGG
ATR
ATR
ATR
IRI
IRI
IRI
D0
D0
D0
0,0 1,0 79,7 2,76 3 33 1% 0% 9
1,0 2,0 68,9 2,06 4 11 1% 0% 10
2,0 3,0 70,7 2,69 4 11 1% 0% 15
3,0 4,0 20,8 2,49 4 6 1% 0% 12
4,0 5,0 23,0 2,37 4 16 1% 0% 9
5,0 6,0 29,4 2,68 4 33 1% 0% 16
6,0 7,0 48,9 2,68 5 13 0% 0% 16
7,0 8,0 64,6 2,37 7 61 2% 2% 14
8,0 9,0 51,9 2,86 4 23 1% 0% 14
9,0 10,0 40,7 2,66 3 7 1% 0% 15
10,0 11,0 31,7 2,04 4 13 1% 0% 14
11,0 12,0 36,5 2,14 4 13 0% 0% 17
12,0 13,0 45,6 2,91 3 11 1% 0% 15
13,0 14,0 36,9 2,89 4 11 1% 0% 18
14,0 15,0 33,4 2,61 3 8 0% 0% 12
15,0 16,0 27,7 2,03 4 4 0% 0% 9
16,0 17,0 18,2 2,69 5 18 1% 0% 15
17,0 18,0 29,4 2,92 5 4 0% 0% 18
18,0 19,0 27,5 2,86 5 4 0% 0% 13
19,0 20,0 26,7 3,01 4 6 0% 0%
94
PLANILHA UNIFILAR
Lote: 4
Rodovia: CE-422
Trecho: km 0+000 ao km 20+000
LEGENDAS:
D0< 50 IRI (m/km) < 2,7 ATR > 10 IGG < 40 FC-2 < 10% FC-3 < 1% Degrau = 0
CE-422
50 < D0< 55 2,7 < IRI (m/km) < 3,5 10 < ATR < 20 40 < IGG < 80 10% < FC-2 < 15% 1% < FC-3 < 2% 0 < Degrau < 10
D0 > 55 IRI (m/km) > 3,5 ATR > 20 IGG > 80 FC-2 > 15% FC-3 > 2% Degrau >10
PISTA PRINCIPAL
DEGRAU (mm)
FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3
km inicial
km final
%FC-2
%FC-2
%FC-3
%FC-2
%FC-3
%FC-3
IGG
IGG
IGG
ATR
ATR
ATR
IRI
IRI
IRI
D0
D0
D0
0,0 1,0 85,5 2,51 4 8 0% 0% 6
1,0 2,0 62,2 2,87 4 5 0% 0% 12
2,0 3,0 59,7 2,01 4 8 1% 0% 8
3,0 4,0 23,6 1,99 4 6 1% 0% 10
4,0 5,0 24,5 2,77 5 19 1% 0% 15
5,0 6,0 25,7 2,90 3 9 0% 0% 18
6,0 7,0 22,9 2,92 5 24 1% 0% 12
7,0 8,0 81,4 2,71 6 41 3% 0% 22
8,0 9,0 49,3 2,02 3 24 2% 0% 14
9,0 10,0 51,3 2,02 4 6 0% 0% 16
10,0 11,0 50,1 2,70 4 4 1% 0% 15
11,0 12,0 37,5 2,89 3 5 1% 0% 11
12,0 13,0 31,8 2,92 3 5 1% 0% 13
13,0 14,0 36,2 2,33 4 5 1% 0% 14
14,0 15,0 32,1 2,04 4 4 1% 0% 14
15,0 16,0 22,4 2,11 4 5 1% 0% 15
16,0 17,0 23,3 2,90 5 12 1% 0% 12
17,0 18,0 24,1 2,86 4 4 1% 0% 7
18,0 19,0 35,8 2,86 4 5 1% 0% 18
19,0 20,0 18,8 4 6 0% 0%
95
CONDIÇÃO DE SUPERFÍCIE - IGG
83%
10%
4%
3%
97%
41,7%
3%
ATR ≤ 10 mm
IRI < 2,7 m/km
10 mm < ATR ≤ 20 mm
2,7 m/km < IRI < 3,5 m/km ATR > 20 mm
96
6. DISPOSITIVO DE SEGURANÇA
O cadastro de dispositivos de proteção e segurança foi realizado por meio de vídeo registro
georreferenciado por mapeamento móvel, que permitiram o registro da localização de cada um dos
elementos envolvidos (barreira de concreto, defensa metálica e guarda-corpo).
A seguir, estão apresentadas as planilhas resumo de cadastro dos elementos de proteção e segurança,
divididas por elemento, bem como os gráficos comparativos de condição dos dispositivos em cada rodovia.
Extensão
Tipos de Dispositivo Unidade Pista
Pista Crescente
Decrescente
Barreira de concreto m 0,00 820,70
Defensa Metálica m 306,91 767,74
Guarda-corpo de concreto m 488,70 426,28
Guarda-corpo metálico m 0,00 0,00
97
Figura 57 - Condição dos Dispositivos de Segurança 4º Anel Viário
Extensão
Tipos de Dispositivo Unidade Pista
Pista Crescente
Decrescente
Barreira de concreto m 336,76 339,76
Defensa Metálica m 2028,79 566,07
Guarda-corpo de concreto m 308,84 189,40
Guarda-corpo metálico m 0,00 0,00
98
Figura 59 - Condição dos Dispositivos de Segurança CE-010
Extensão
Tipos de Dispositivo Unidade Pista
Pista Crescente
Decrescente
Barreira de concreto m 1544,00 1544,00
Defensa Metálica m 3689,80 258,82
Guarda-corpo de concreto m 310,23 172,80
Guarda-corpo metálico m 0,00 0,00
99
Figura 61 - Condição dos Dispositivos de Segurança CE-020
Extensão
Tipos de Dispositivo Unidade Pista
Pista Crescente
Decrescente
Barreira de concreto m 137,36 85,25
Defensa Metálica m 0,00 286,21
Guarda-corpo de concreto m 0,00 0,00
Guarda-corpo metálico m 0,00 0,00
100
Figura 63 - Condição dos Dispositivos de Segurança CE-422
Extensão
Tipos de Dispositivo Unidade Pista
Pista Crescente
Decrescente
Barreira de concreto m 0,00 0,00
Defensa Metálica m 2258,11 1122,10
Guarda-corpo de concreto m 198,40 196,10
Guarda-corpo metálico m - -
101
Figura 65 - Condição dos Dispositivos de Segurança BR-222/CE
Com relação aos dispositivos de proteção e segurança cadastrados foi possível verificar que as barreiras de
concreto do tipo New Jersey e defensas metálicas se encontram de forma geral em estado de conservação
satisfatório.
As fichas de cadastro com os quantitativos existentes na rodovia e os cadastros das vistorias realizadas, se
encontram no item 6 da pasta dos Anexos Técnicos e a seguir está apresentada como exemplo, uma ficha
cadastral desses elementos.
102
Tabela 72 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Dispositivos de Segurança
103
7.
1 CE-020 Dupla Esquerdo Crescente 9+089 9+165 Barreira 76,47 Bom 539228,18516 9584626,82847 -3,75789 -38,64671 539158,39375 9584592,3
2 CE-020 Simples Direito Crescente 4+117 4+169 Barreira 52,12 Bom 519283,04815 9605674,02331 -3,56753 -38,82637 519251,39421 9605632,6
SINALIZAÇÃO VERTICAL
A sinalização vertical é composta por placas e dispositivos auxiliares, situados na posição vertical e
localizados à margem da via com a função de orientar, controlar e organizar o fluxo de veículos de forma a
promover maior segurança aos usuários.
O cadastro de dispositivos de sinalização vertical realizado por meio de vídeo registro georreferenciado
para caracterização e cadastramento da rodovia.
Abaixo, estão indicados os tipos de sinalizações verticais consideradas no estudo, com uma breve
explicação sobre seus significados:
Sinais de Advertência: alertam o usuário sobre a situações inesperadas à frente, a fim de permitir a
adoção de medidas seguras ao volante;
Sinais de Apoio Operacional: fornecem informações a respeito da presença de instalações
operacionais nas rodovias;
Dispositivos Auxiliares: têm o objetivo de organizar, delimitar, canalizar ou alinhar o fluxo de
veículos;
Sinais Educativos: possuem indicações cuja função é recomendar aos usuários atitudes voltadas à
educação e segurança no trânsito;
Sinais de Serviços Auxiliares: indicam aos usuários os locais onde se pode dispor dos serviços
anunciados;
104
Sinais de Regulamentação: têm por objetivo notificar o usuário sobre as restrições, proibições e
obrigações que governam o uso da via e cuja violação constitui infração prevista no Código
Brasileiro de Trânsito;
Sinalização de Identificação e/ou Atrativos Turísticos: tem por finalidade identificar as vias e os
locais de interesse;
Sinalização de Localização: fornecem informações ao usuário acerca de sua localização atual;
Sinalização de Orientação: sinais implantados sucessivamente, antes e depois das interseções da
rodovia, com o objetivo de orientar o usuário no curso do seu deslocamento.
A seguir, estão apresentadas as planilhas resumo de cadastro da sinalização vertical, divididas por
elemento, bem como os gráficos comparativos de condição dos dispositivos e dos suportes dos dispositivos,
em cada rodovia.
Tabela 73 - Resumo de Sinalização Vertical – 4º Anel Viário
Quantidade
Tipos de Placas Código
Pista Crescente Pista Decrescente
Advertência A 8 7
Sinais Educativos E 5 -
Regulamentação R 26 13
Sinais de Serviços Auxiliares AUX/S - -
Identificação LOC - -
Localização LO 1 -
Orientação OR 50 24
TOTAL 90 44
Pórtico 4
Fixada na estrutura -
Madeira 116
Perfil Metálico 2
Estrutura Própria -
Semipórtico 11
105
Localização LO 0 2
Orientação OR 23 18
TOTAL 124 67
106
Tabela 76 – Tipos de Suporte – CE-010
Pórtico 10
Fixada na estrutura 6
Madeira 111
Perfil Metálico 34
Estrutura Própria 1
Semipórtico 31
Pórtico 3
Fixada na estrutura -
Madeira 15
Perfil Metálico 1
Estrutura Própria -
Semipórtico 5
107
Tipos de Suporte Quantidade
Pórtico -
Fixada na estrutura -
Madeira 77
Perfil Metálico -
Estrutura Própria -
Semipórtico 5
Pórtico -
Fixada na estrutura -
Madeira 83
Perfil Metálico -
Estrutura Própria -
Semipórtico 1
18%
80%
Bom
Regular
Ruim
108
Figura 66 – Estado de Conservação das Placas - Rod. 4º Anel Viário
4%
96%
Bom
Regular
Ruim
99%
Bom
Regular
Ruim
109
Conservação do Suporte das Placas
1%
99%
Bom
Regular
Ruim
8% 4%
88%
Bom
Regular
Ruim
110
Conservação do Suporte das Placas
100%
Bom
Regular
Ruim
95%
Bom
Regular
Ruim
111
Conservação do Suporte das Placas
100%
Bom
Regular
Ruim
98%
Bom
Regular
Ruim
112
Conservação do Suporte das Placas
1%
99%
Bom
Regular
Ruim
Além disto, foi verificado que há uma pequena quantidade de placas e suportes danificada, que apesar de
estarem em operação, deverão ser substituídos na fase de Trabalhos Iniciais.
As fichas de cadastro realizados na rodovia, encontram-se na pasta dos Anexos Técnicos, no item 7, de
modo que o modelo das fichas é apresentado na sequência.
113
Tabela 83 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Sinalização Vertical
114
8.
1 CE-020 Pista Principal Dupla Central Decrescente 11+116 Orientação OR-1 1,50 1,00 Ruim 1 Pórtico Bom 537432
2 CE-020 Pista Principal Dupla Direita Decrescente 10+186 Advertência A-10b 0,45 0,45 Bom 1 Madeira Bom 538267
3 CE-020 Pista Principal Dupla Esquerda Decrescente 7+751 Orientação OR-1 1,20 0,80 Bom 1 Semipórtico Bom 540427
4 CE-020 Pista Principal Simples Esquerda Crescente 7+144 Orientação OR-1 1,20 0,80 Bom 1 Semipórtico Bom 540963
5 CE-020 Pista Principal Dupla Esquerda Crescente 8+278 Educativos IE 0,80 0,50 Bom 1 Madeira Bom 539952
6 CE-020 Pista Principal Dupla Direita Crescente 8+276 Educativos IE 0,80 0,50 Bom 1 Madeira Bom 539945
7 CE-020 Pista Principal Dupla Direita Crescente 8+291 Orientação OR-1 1,50 1,40 Bom 1 Perfil Metálico Bom 539932
8 CE-020 Pista Principal Dupla Direita Crescente 9+303 Advertência A-10b 0,45 0,45 Bom 1 Madeira Bom 539033
9 CE-020 Pista Principal Dupla Central Crescente 9+309 Orientação OR-1 1,50 1,40 Bom 1 Pórtico Bom 539027
10 CE-020 Pista Principal Dupla Esquerda Crescente 9+310 Orientação OR-1 1,50 1,40 Bom 1 Pórtico Bom 539033
11 CE-020 Pista Principal Dupla Direita Crescente 9+859 Regulamentação R-19-40 0,75 Bom 1 Madeira Bom 538551
12 CE-020 Pista Principal Dupla Direita Crescente 10+391 Orientação OR-1 1,50 1,40 Bom 1 Semipórtico Bom 538071
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
O cadastro de dispositivos de sinalização horizontal foi realizado por meio de inspeção visual na rodovia,
executados com o auxílio de equipamento GPS, aliado a fotografias georreferenciadas, que permitiram o
registro da localização de cada um dos elementos cadastrados.
Foram identificados os tipos de sinalização horizontal, detalhando-se o tipo, cor, largura, extensão e o
estado de conservação (bom, regular ou ruim). O cadastro foi realizado com base na quilometragem do
estudo, registrando-se a latitude e longitude de cada elemento levantado e sentido da rodovia (crescente
ou decrescente).
115
Os itens que compõem a sinalização horizontal (linhas de borda, faixas contínuas e seccionadas, zebrados,
tachas e tachões refletivos) se encontram em estado bom a regular de conservação, apresentando desgaste
quanto à área pintada ou à capacidade de retrorrefletância.
Nas rodovias deste estudo só existem sinalizações horizontais nas cores amarela e branca. Abaixo estão
indicadas a quais sinalizações horizontais as siglas que serão utilizadas ao longo do relatório se referem:
A seguir, estão apresentadas as planilhas resumo de cadastro da sinalização horizontal, divididas por
elemento, e os gráficos comparativos de condição dos dispositivos em cada rodovia.
Quantidade Condição
Tipos de Faixas Unidade
Total Boa Regular Ruim
LBO: Linha de Bordo (Branca) m 78.442,14 3.991,30 4.498,72 69.952,12
LCO (Branca) m 4.121,93 46,46 566,40 3.509,07
LMS-1 (Branca) m 230,54 0,00 20,38 210,17
LMS-2 (Branca) m 45.116,97 0,00 0,00 45.116,97
LFO-2 (Amarela) m 0,00 0,00 0,00 0,00
LFO-3 (Amarela) m 0,00 0,00 0,00 0,00
LFO-4 (Amarela) m 0,00 0,00 0,00 0,00
Total de Faixas Brancas m 127.911,57 4.037,75 5.085,50 118.788,33
Total de Faixas Amarelas m 0,00 0,00 0,00 0,00
116
Figura 76 – Estado de Conservação da Sinalização Horizontal 4º Anel Viário
Quantidade Condição
Tipos de Faixas Unidade
Total Boa Regular Ruim
LBO: Linha de Bordo (Branca) m 46.562,70 11.135,18 18.518,25 16.909,27
LCO (Branca) m 7.998,31 1.876,00 2.620,68 3.501,63
LMS-1 (Branca) m 451,93 289,93 13,71 148,29
LMS-2 (Branca) m 23.885,84 5.115,42 13.025,75 5.744,67
LFO-2 (Amarela) m 0,00 0,00 0,00 0,00
LFO-3 (Amarela) m 0,00 0,00 0,00 0,00
LFO-4 (Amarela) m 0,00 0,00 0,00 0,00
Total de Faixas Brancas m 78.898,78 18.416,53 34.178,39 26.303,86
Total de Faixas Amarelas m 0,00 0,00 0,00 0,00
117
Tabela 86 - Resumo de Sinalização Horizontal – CE-020
Quantidade Condição
Tipos de Faixas Unidade
Total Boa Regular Ruim
LBO: Linha de Bordo (Branca) m 16.399,84 92,17 16.307,67 0,00
LCO (Branca) m 920,08 64,14 710,49 145,45
LMS-1 (Branca) m 39,72 39,72 0,00 0,00
LMS-2 (Branca) m 11.355,72 2.302,99 9.052,73 0,00
LFO-2 (Amarela) m 0,00 0,00 0,00 0,00
LFO-3 (Amarela) m 0,00 0,00 0,00 0,00
LFO-4 (Amarela) m 0,00 0,00 0,00 0,00
Total de Faixas Brancas m 28.715,35 2.499,01 26.070,89 145,45
Total de Faixas Amarelas m 0,00 0,00 0,00 0,00
Quantidade Condição
Tipos de Faixas Unidade
Total Boa Regular Ruim
LBO: Linha de Bordo (Branca) m 38.554,75 10.423,08 24.609,00 3.522,68
LCO (Branca) m 1.096,48 69,19 827,90 199,39
LMS-1 (Branca) m 0,00 0,00 0,00 0,00
LMS-2 (Branca) m 51,67 0,00 0,00 51,67
LFO-2 (Amarela) m 8.904,26 2.391,22 6.513,04 0,00
LFO-3 (Amarela) m 7.251,93 1.733,93 5.518,00 0,00
LFO-4 (Amarela) m 5.807,38 2.652,03 3.155,35 0,00
Total de Faixas Brancas m 39.702,90 10.492,27 25.436,89 3.773,74
Total de Faixas Amarelas m 21.963,57 6.777,18 15.186,39 0,00
118
Figura 79 – Estado de Conservação da Sinalização Horizontal BR-222/CE
119
Tabela 88 - Resumo de Sinalização Horizontal – CE-422
Quantidade Condição
Tipos de Faixas Unidade
Total Boa Regular Ruim
LBO: Linha de Bordo (Branca) m 27.070,74 0,00 4.529,07 22.541,67
LCO (Branca) m 173,06 0,00 173,06 0,00
LMS-1 (Branca) m 0,00 0,00 0,00 0,00
LMS-2 (Branca) m 0,00 0,00 0,00 0,00
LFO-2 (Amarela) m 2.824,70 181,62 604,80 2.038,27
LFO-3 (Amarela) m 7.922,20 0,00 994,42 6.927,78
LFO-4 (Amarela) m 2.755,87 894,20 230,22 1.631,45
Total de Faixas Brancas m 27.243,80 0,00 4.702,13 22.541,67
Total de Faixas Amarelas m 13.502,77 1.075,82 1.829,45 10.597,51
As fichas de cadastro realizados na rodovia, encontram-se na pasta dos Anexos Técnicos, no item 8, de
modo que o modelo das fichas é apresentado na sequência.
120
Tabela 89 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Sinalização Horizontal
121
9.
122
Material componente da estrutura;
Identificação e avaliação de anomalias e patologias para estimativa dos desempenhos estrutural,
funcional e durabilidade.
No total, foram cadastradas trinta e seis (36) obras de arte especiais no decorrer das rodovias objeto em
estudo, sendo: 13 na Rodovia 4º Anel Viário, 4 na CE-010, 5 na CE-020, 10 na BR-222/CE e 4 na CE-422
(Figura 81 a Figura 85). Dentre as OAE’s cadastradas nota-se somente a BR-222/CE apresenta OAE’s que
não atendem ao trem tipo de 45 tf, necessitando do reforço estrutural para adequação.
Figura 81 – Trem Tipo das obras de arte especiais existentes – Rod. 4º Anel Viário
123
Figura 83 – Trem Tipo das obras de arte especiais existentes – CE-020
124
Os dados obtidos nas vistorias das obras-de-arte especiais estão apresentados no item 9 dos Anexos
Técnicos e a seguir apresenta-se como exemplo, uma ficha cadastral desses elementos.
125
Tabela 90 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Obras de Arte Especiais
CONSÓRCIO
VIADUTO SOBRE
1 36+600 -3,76749 -38,66545 Tangente Ondulada CONCRETO NORMAL 14,98 70,00 4 2 NÃO SIM CBUQ NÃO 1.JPG 45 tf
RODOVIA/RUA
VIADUTO SOBRE
2 36+600 -3,76768 -38,66542 Tangente Ondulada CONCRETO NORMAL 14,98 70,00 4 2 NÃO SIM CBUQ NÃO 2.JPG 45 tf
RODOVIA/RUA
VIADUTO SOBRE
3 28+600 -3,82749 -38,62439 Tangente Ondulada CONCRETO NORMAL 14,45 70,00 4 2 NÃO SIM CBUQ NÃO 3.JPG 45 tf
RODOVIA/RUA
VIADUTO SOBRE
4 28+600 -3,82759 -38,62427 Tangente Ondulada CONCRETO NORMAL 14,07 70,00 4 2 NÃO SIM CBUQ NÃO 4.JPG 45 tf
RODOVIA/RUA
VIADUTO SOBRE
7 25+200 -3,83927 -38,6003 Tangente Ondulada CONCRETO NORMAL 14,20 55,00 3 2 NÃO SIM CBUQ NÃO 8.JPG 45 tf
FERROVIA
VIADUTO SOBRE
8 25+200 -3,83945 -38,60048 Tangente Ondulada CONCRETO NORMAL 15,15 73,00 3 2 NÃO SIM CBUQ NÃO 9.JPG 45 tf
RODOVIA/RUA
VIADUTO SOBRE
9 23+200 -3,84378 -38,5851 Tangente Ondulada CONCRETO NORMAL 14,30 70,00 3 2 NÃO SIM CBUQ NÃO 10.JPG 45 tf
RODOVIA/RUA
126
Além do levantamento das OAE, foi realizado por meio de inspeção visual o cadastro de passarelas para
travessia de pedestres, no qual foram anotados dados e características de cada elemento, gerando um
banco de dados e documentação em fotografias digitais. Na inspeção foram registrados:
Localização da passarela;
Dados básicos de dimensão e de estrutura;
Indicação da geometria longitudinal e a geometria transversal;
Número de vigas e pilares;
Material componente da estrutura;
Identificação e avaliação de anomalias e patologias para estimativa dos desempenhos estrutural,
funcional e durabilidade.
Com base na observação das características e no estado de conservação de cada passarela, os técnicos
responsáveis pela inspeção assinalaram as necessidades de correção e atribuíram uma nota técnica, na qual
indicaram as necessidades de reparo.
Tipo Quantidade
Passarela 5
127
Tabela 92 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Passarelas existentes
IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
OUTRO
CARACTERISTICAS GERAIS
MATERIAL
X CONCRETO X METÁLICA MADEIRA OUTRO
PASSARELA
MATERIAL
X CONCRETO X METÁLICA MADEIRA OUTRO
RAMPA/ESCADA
SEÇÃO – DIMENSÕES
PÉ DIREITO
G. CORPO 45,00X2
CORRIMÃO 45,00X2
ACESSIBILIDADE DA PASSARELA
GUIA DE SINALIZAÇÃO DE
INEXISTENTE LINHA-GUIA PISO TÁTICO
BALIZAMENTO ALERTA
DISPOSITIVOS IRREGULARES
CARACTERISTICAS ESTRUTURAIS
Nº DE VIGAS 2
Nº DE PILARES 9
Nº DE APOIOS
PROBLEMAS
IDENTIFICADOS
CLASSIFICAÇÃO DA OBRA
128
Tabela 93 – Exemplo de Ficha de Fotos de Cadastro de Passarelas existentes
RELATÓRIO FOTOGRAFICO
RODOVIA CE-020 NOME DA OAE PASSARELA SOBRE A CE-020
km/Lado 6+812
129
10. SISTEMA DE DRENAGEM
O estudo e cadastramento dos Sistemas de Drenagem têm por objetivo determinar quais são os
dispositivos de drenagem existentes nas rodovias, bem como suas condições de conservação, com o intuito
de estabelecer quais e quantos devem ser mantidos e/ou restaurados para garantir a segurança do tráfego
na rodovia.
O cadastro de drenagem superficial foi realizado por meio do vídeo registro e o cadastro de obras-de-arte
correntes foi realizado através de inspeção visual em campo. Ambos os levantamentos foram aliados a
imagens georreferenciadas, que permitiram o registro de localização e situação de cada um dos elementos
cadastrados.
Para os dispositivos de drenagem superficial foram registradas as caixas coletoras canaletas, sarjetas, meio
fios e descidas d´água. Já para os dispositivos de drenagem de talvegue foram registrados os bueiros
tubulares e as galerias celulares de concreto.
O cadastro foi feito através da quilometragem de projeto, registrando-se a latitude e longitude de cada
elemento levantado e sentido da rodovia (crescente ou decrescente).
Para determinar o estado de conservação dos sistemas de drenagem superficial e obras-de-arte corrente,
durante as vistorias realizadas, foram analisadas as seguintes condições:
Drenagem superficial:
Obras-de-arte corrente:
O cadastro dos sistemas de drenagem e obras-de-arte correntes está apresentado através de planilhas
resumo individualizadas dos elementos de drenagem, constituídos de bueiros, caixas coletoras, canaletas,
sarjetas, meios-fios e descidas d’água. Ademais, a seguir apresenta-se a extensão dos dispositivos de
drenagem superficial (Tabela 94) e a condição do sistema de drenagem existente por item cadastrado
(Figura 86).
130
Tipo de Dispositivo Quantidade (m)
Meio-Fio 34.668,99
Sarjeta 1.607,67
Valeta -
8% 2% 31%
90%
69%
Bom Bom
Regular Regular
Ruim Ruim
Bom
Regular
100%
Ruim
131
Figura 87 – Condição do Sistema de Drenagem existente CE-010
132
Figura 88 – Condição do Sistema de Drenagem existente CE-020
133
Os bueiros tubulares (concreto e metálico) e celulares de concreto, conforme a dimensão, tipologia
estrutural e linhas de condução das águas, recebem denominações com as seguintes siglas:
Concreto
Celular
Metálico
134
Tipo de Dispositivo Dimensões (m) Quantidade (un)
BDCC 1,5X1,5 0
BDCC 2,0X2,0 0
BDTC 1 0
BQCC 2,0X1,80 0
BQTC 1 0
BSCC 1,0X2,0 1
BSCC 2,0X2,0 1
BSCC 3,0X2,0 2
BSTC 0,6 0
BSTC 0,8 0
BSTC 1 4
BTCC 1,50X1,50 0
BTTC 1 1
BTTC 2,0X2,0 0
TOTAL 9
135
Figura 91 – Condição das Obras de Arte Correntes Rod. 4º Anel Viário
136
Tabela 104 - Resumo das Obras de Arte Correntes – BR-222/CE
Satisfatório
Limpar
Satisfatório
Limpar
Os dados obtidos nas vistorias de drenagem estão apresentados no item 10 dos Anexos Técnicos e a seguir
apresenta-se como exemplo, uma ficha cadastral desses elementos.
137
Tabela 106 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Drenagem Superficial
138
11.
1 CE-020 Dupla Esquerdo Crescente 5+482 5+519 MFC 37,03 Bom 542462 9586212 -3,74350 -38,61760 542429 9586206
2 CE-020 Dupla Direito Crescente 5+526 5+629 MFC 102,74 Bom 542413 9586224 -3,74340 -38,61800 542306 9586231
3 CE-020 Dupla Esquerdo Crescente 5+539 5+582 MFC 42,88 Regular 542406 9586215 -3,74350 -38,61810 542366 9586217
4 CE-020 Dupla Esquerdo Crescente 5+593 5+602 MFC 9,95 Bom 542350 9586218 -3,74350 -38,61860 542337 9586219
5 CE-020 Dupla Esquerdo Crescente 5+613 5+746 MFC 132,47 Regular 542328 9586219 -3,74350 -38,61880 542190 9586166
6 CE-020 Dupla Direito Crescente 5+715 5+720 MFC 4,53 Bom 542207 9586201 -3,74360 -38,61990 542204 9586198
7 CE-020 Dupla Direito Crescente 5+752 5+756 MFC 4,40 Bom 542189 9586180 -3,74380 -38,62010 542180 9586170
8 CE-020 Dupla Direito Crescente 5+785 5+868 MFC 82,89 Bom 542162 9586146 -3,74410 -38,62030 542098 9586092
9 CE-020 Dupla Esquerdo Crescente 5+789 5+946 MFC 156,51 Bom 542164 9586135 -3,74420 -38,62030 542032 9586049
“Faixa de domínio: base física sobre a qual se assenta uma rodovia, constituída pelas pistas
de rolamento, canteiros, obras-de-arte, acostamentos, sinalização e faixa lateral de
segurança, com limites definidos conforme projeto executivo da rodovia, decretos de
utilidade pública, ou em projetos de desapropriação.”
139
Considerando que os limites das faixas de domínio dependem de diversos fatores e visando maior precisão
e segurança jurídica, buscou-se junto a Superintendência Regional do DNIT do Ceará e informações
disponibilizadas em projetos executivos existentes ou cadastros já realizados a fim de verificar a extensão a
ser adotada durante o desenvolvimento dos estudos.
Desta forma, conforme os arquivos disponibilizados nos ofícios enviados pelo DNIT, foi elaborado o registro
de diligências realizadas para obtenção das informações e limites das faixas de domínio existentes (Tabela
107).
As diligências foram classificadas conforme o grau de confiabilidade dos documentos obtidos. De acordo
com o Termo de Referência, informações oficiais informações relativas a projetos aprovados com processo
de alienação finalizado classifica-se como grau de confiabilidade 1. A Tabela a seguir apresenta as larguras
de faixa de domínio por trecho de acordo com a documentação relacionada.
As plantas contendo as demarcações da faixa de domínio tal como especificado na tabela acima estão
apresentadas no item “11. Cadastro da Faixa de Domínio” da pasta de “Anexos Técnicos”, ao final deste
relatório.
140
11.2 Edificações e Instalações Operacionais
A análise referente aos cadastros de Instalações Operacionais das rodovias foi realizada levando em
consideração uma distância de aproximadamente 100 metros a partir do eixo, podendo variar, de acordo
com o limite de alcance do equipamento utilizado para os levantamentos.
Importante pontuar que Instalações Operacionais são aquelas nas quais são realizadas atividades
relacionadas ao atendimento, fiscalização e informação aos usuários das rodovias, bem como ao
gerenciamento de ações importantes para a garantia de segurança, conforto e fluidez do tráfego.
Os cadastros das edificações e das instalações operacionais são apresentados no item 11.2 dos Anexos
Técnicos, enquanto o resumo é apresentado a seguir.
Complementarmente, observa-se que as instalações operacionais encontradas nas rodovias estão situadas
no município de Caucaia, na BR-222 e CE-422, conforme imagens apresentadas abaixo.
141
Figura 93 – Posto da Polícia Rodoviária Federal CE-422
As rodovias 4º Anel Viário, CE-010 e CE-020 atravessam grandes centros urbanos de alta densidade
populacional, como os municípios de Caucaia, Maracanau e Fortaleza. Nesses locais há um elevado número
de edificações de alta relevância para o ambiente urbano e complexa desapropriação, constando de
edifícios térreos e prediais (com piso térreo, além dos andares superiores), classificados nas seguintes
categorias: Comércio/Serviços, Escola, Hospital, Igreja, Industrial, Institucional, Posto de Combustível e
outros, conforme é possível verificar nas imagens retiradas dos trechos e apresentadas a seguir.
Na próxima etapa do estudo de engenharia será possível a análise da faixa de domínio modificada e
identificação se tais edificações se encontram inseridas nessa área.
142
A seguir, está apresentada como exemplo, uma ficha de cadastro desses elementos.
143
CADASTRO DE EDIFICAÇÕES
1 CE-020 Pista Principal Dupla Direito Crescente 8+575 Comércio/Serviços 539697,64033 9584836,22551 -3,75599 -38,64249 snapshot-1.png
2 CE-020 Pista Principal Dupla Direito Crescente 8+289 Comércio/Serviços 539951,56508 9584966,81749 -3,75481 -38,64020 snapshot-2.png
3 CE-020 Pista Principal Dupla Direito Crescente 8+269 Comércio/Serviços 539968,65144 9584977,61328 -3,75471 -38,64005 snapshot-3.png
4 CE-020 Pista Principal Dupla Direito Crescente 8+257 Comércio/Serviços 539980,14955 9584983,37225 -3,75466 -38,63994 snapshot-4.png
5 CE-020 Pista Principal Dupla Direito Crescente 8+186 Posto de Combustível 540042,79657 9585015,64015 -3,75437 -38,63938 snapshot-5.png
6 CE-020 Pista Principal Dupla Direito Crescente 8+020 Comércio/Serviços 540190,24492 9585091,10051 -3,75368 -38,63805 snapshot-6.png
7 CE-020 Pista Principal Dupla Direito Crescente 7+076 Comércio/Serviços 541032,39536 9585516,55588 -3,74983 -38,63047 snapshot-7.png
8 CE-020 Pista Principal Dupla Direito Crescente 7+059 Comércio/Serviços 541048,05478 9585524,61345 -3,74976 -38,63033 snapshot-8.png
144
11.3 Ocupações Regulares da Faixa de Domínio (OR)
Além das informações referentes as larguras das faixas de domínio existentes, as entidades governamentais
dos estados de interesse forneceram através dos mesmos ofícios apresentados acima as ocupações das
faixas de domínio, sendo estas em sua maioria de adutoras, empresas de telefonia e de saneamento.
Os arquivos foram disponibilizados nos ofícios enviados pelas Superintendências Regionais do DNIT onde as
rodovias estão situadas e, para controle das informações recebidas foi elaborado o registro de diligências,
conforme apresentado na sequência.
Ressalta-se que a data de validade, valor mensal, área ocupada da faixa de domínio e faixa não edificante e
situação dos contratos referentes as ocupações da faixa de domínio não foram fornecidas na maioria dos
casos e, portanto, o cadastro não faz menção quanto a estas informações.
O cadastro detalhado das ocupações regulares situadas dentro da faixa de domínio é apresentado no item
11.3 dos Anexos Técnicos na seguinte ficha de exemplo.
145
Tabela 112 - Modelo de Ficha de Cadastro de Ocupações Regulares da Faixa de Domínio
CADASTRO DE OCUPAÇÕES REGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO
1 - Localização do Ponto de Manutenção
ID 2 km inicial 245+400 Latitude Longitude
Rodovia BR-251/MG km final Latitude Longitude
Lado
2 - Dados Complementares
Faixa Ocupada ( X ) Faixa de Domínio ( ) Não edificante ( ) Ambas
Zona ( X ) Rural ( ) Urbana ( ) Expansão Urbana
Característica ( ) Transversal ( X ) Longitudinal ( ) Pontual
( ) Telecomunicação ( ) Saneamento ( ) Acesso ( ) Edificação ( ) Outros
Tipo de Ocupação
( X ) Rede Elétrica ( ) Tubulação/duto ( ) Propaganda ( ) Outras Vias
Nível de risco ( ) Alto ( ) Baixo ( ) Inexistente
Exige Intervenção ( ) Sim ( ) Não
Receita ( ) Sim ( X ) Não Valor Mensal Sem ônus
Descrição CEMIG - Implantação de rede de distribuição de energia elétrica, no Município de Santa Cruz de Salinas/MG.
Documentação 842/2017
3 - Dimensões / Quantidades
Comprimento Distância para o eixo da via
Largura Área da Faixa de Domínio Ocupada 40,22
Profundidade/Altura Área da Faixa de Não Edificante Ocupada
4 - Observações
As ocupações regulares foram cadastradas a partir do tipo de ocupação (Figura 98 e Figura 97), seu tipo de
uso.
146
Figura 97 – Tipo de Ocupação Regular – CE-020
147
Para mapear os trechos de ocupações irregulares nos trechos em estudo, foi realizado o cadastro das
ocupações que estão inseridas dentro das delimitações das Faixas de Domínio disponibilizados pelo DNIT e
apresentadas no item 11.1. Largura da Faixa de Domínio.
O cadastro das ocupações irregulares (OI) demonstra as áreas mapeadas, por rodovia, das ocupações
irregulares que deverão ser desocupadas ou regularizadas, conforme será estudado detalhadamente
durante a Etapa de Estudo de Engenharia.
Os dados levantados estão apresentados no item 11.4 dos Anexos Técnicos, de acordo com a seguinte
ficha de exemplo.
Descrição
3 - Dimensões / Quantidades
Comprimento 177 m Distância para o eixo da via 12 m
Largura 61 m Área da Faixa de Domínio Ocupada 10797 m²
Profundidade/Altura Área da Faixa de Não Edificante Ocupada
4 - Observações
As ocupações irregulares foram cadastradas a partir do tipo de ocupação, seu tipo de uso (Figura 99) e se
estas estão situadas em zonas rurais, urbanas ou de expansão urbana.
Tabela 114 – Zonas das Ocupações Irregulares Rod. 4º Anel Viário e CE-010
Zona Quantidade
Rural 0
Urbana 27
Expansão Urbana 0
148
Figura 99 – Tipo de Uso de Ocupações Irregulares – Rod. 4º Anel Viário e CE-010
Zona Quantidade
Rural 11
Urbana 19
Expansão Urbana 0
149
Zona Quantidade
Rural 0
Urbana 10
Expansão Urbana 0
Salienta-se que foram identificados ao longo das rodovias, trechos urbanos de elevada densidade
populacional, localizados em sua grande maioria às margens das rodovias alvo deste estudo e, para tanto,
serão desenvolvidos estudos detalhados das intervenções a serem propostas.
150
11.5 Desapropriação
Para a definição das áreas desapropriadas é fundamental a realização do estudo de ampliação de
capacidade e definição das melhorias, tal como implantação de contornos, faixas adicionais, acostamentos,
correções de traçados e curvas, entre outros, além da validação pelos órgãos competentes da proposta
elaborada ou descrita no Edital.
As definições dos trechos de desapropriação no referido estágio de cadastramento não são precisas e não
caracterizariam a real necessidade, podendo causar indevida atribulação em processo tão sensível como o
processo desapropriatório.
Na próxima etapa do estudo, com as definições dos segmentos de melhoria e ampliação de capacidade,
serão analisados dados que subsidiarão a definição das áreas de desapropriação (zona, vocação,
benfeitorias, vegetação nativa, polos influenciadores do mercado imobiliário regional, etc.).
Essa análise se baseará em informações existentes nos bancos de dados geoespaciais disponíveis e
informações coletadas em campo e, através do cruzamento dessas informações com os locais de ampliação
e melhoramentos, será possível se determinar os trechos a serem desapropriados e suas características.
Roçada/Capina;
Recomposição de guarda-corpo.
Salienta-se que o levantamento foi realizado por meio de inspeção visual, com dimensões aproximadas
para uma futura referência de projeto, sem auxílio de equipe topográfica.
151
A seguir são apresentados gráficos com o resumo das quantidades aproximadas a serem executadas em
cada rodovia que houve necessidade e o período para tal intervenção, tendo como parâmetro de decisão a
segurança ao usuário.
Figura 103 – Percentual de Intervenções durante os períodos de concessão Rod. 4º Anel Viário
O cadastro detalhado com imagens é apresentado no item 11.6 dos Anexos Técnicos e a seguir é
apresentada como exemplo uma ficha cadastral desses elementos.
152
CADASTRO DOS PONTOS DE MANUTENÇÃO (PM)
1 - Localização do Ponto de Manutenção
ID 1 km inicial 2+000 Latitude -15,7185700 Longitude -41,3904400
Rodovia BR-116/MG km final Latitude Longitude
Lado Direita - -
2 - Dados Complementares
Zona ( X ) Rural ( ) Urbana ( ) Expansão Urbana
Característica ( ) Transversal ( ) Longitudinal ( X ) Pontual
( ) Recolocação / Recomposição de cercas ( ) Recomposição de cobertura vegetal
( ) Limpeza / Retirada de entulhos ou materiais ( ) Roçada ou Carpina
Tipo de Manutenção
( X ) Placas de Sinalização ( ) Funcionamento do Guarda-corpo
( ) Limpeza dos dispositivos de drenagem ( ) Recomposição do Pavimento (panelas)
Diretriz de Solução ( X ) Trabalhos Iniciais ( ) Recuperação
3 - Dimensões / Quantidades
Extensão das cercas a serem recuperadas/recompostas
Volume de entulhos ou materiais a ser limpo/retirado
Especificações
Dimensões da recomposição de cobertura vegetal
Dimensões do ponto de roçada ou carpina
4 - Observações
5 - Fotos
01 - 02
153
12. CONTENÇÕES E TERRAPLENOS
O cadastro realizado teve o intuito de avaliar a situação atual dos terraplenos e das contenções que podem
vir a causar riscos aos usuários da rodovia ou causar algum tipo de passivo ambiental na faixa de domínio.
O levantamento foi realizado por meio de inspeção visual, sendo que a avaliação da situação atual dos
terraplenos e estruturas de contenção foi realizada considerando-se os critérios geotécnicos e ambientais,
gerando um conjunto de fichas de passivos ambientais.
Para efeito de quantificação dos terraplenos foram considerados os cortes e aterros instáveis ou que
apresentem processos erosivos. Já nos casos das contenções, foi avaliada sua condição e integridade
variando entre (1) péssima, (2) ruim ou (3) boa.
Não foram identificados terraplenos nos trechos em estudo e, quanto as condições de conservação da obra
de contenção encontrada, observa-se a necessidade de conservação, principalmente no que tange a
cobertura vegetal.
154
13. SISTEMAS ELÉTRICOS E DE ILUMINAÇÃO
O cadastro dos sistemas elétricos e de iluminação foi realizado por meio de levantamento feito com
equipamento de vídeo registro, que permitiu o registro da localização de cada um dos elementos
cadastrados.
Foram identificados trechos constituídos de rede elétrica sobre os postes localizados ao longo da faixa de
domínio das rodovias, indicando-se o número de luminárias, o tipo de material, o estado de conservação
dos sistemas elétricos e de iluminação e localização georreferenciada.
Abaixo apresenta-se o resumo dos cadastros de campo no que tange a quantidade de sistemas elétricos e
de iluminação e seu estado de conservação.
Quantidade de
Sentido Tipo de Poste Quantidade de Postes
Luminárias
Poste Elétrico 190 -
Crescente
Poste de Iluminação 56 67
Poste Elétrico 217 -
Decrescente
Poste de Iluminação 163 172
TOTAL 626 239
1%
7%
92%
Bom
Regular
Ruim
155
Tabela 118 - Resumo dos Sistemas Elétricos – CE-010
Quantidade de
Sentido Tipo de Poste Quantidade de Postes
Luminárias
Poste Elétrico 89 -
Crescente
Poste de Iluminação 296 413
Poste Elétrico 355 -
Decrescente
Poste de Iluminação 468 572
TOTAL 1.208 985
2%
98%
Bom
Regular
Ruim
Quantidade de
Sentido Tipo de Poste Quantidade de Postes
Luminárias
Poste Elétrico 7 -
Crescente
Poste de Iluminação 159 278
Poste Elétrico 18 -
Decrescente
Poste de Iluminação 154 264
TOTAL 338 542
Bom
Regular
100%
Ruim
156
Tabela 120 - Resumo dos Sistemas Elétricos – BR-222/CE
Quantidade de
Sentido Tipo de Poste Quantidade de Postes
Luminárias
Poste Elétrico 110 -
Crescente
Poste de Iluminação 59 66
Poste Elétrico 71 -
Decrescente
Poste de Iluminação 38 43
TOTAL 278 109
3%
97%
Bom
Regular
Ruim
Quantidade de
Sentido Tipo de Poste Quantidade de Postes
Luminárias
Poste Elétrico 224 -
Crescente
Poste de Iluminação 9 9
Poste Elétrico 39 -
Decrescente
Poste de Iluminação 8 21
TOTAL 280 30
5%
94%
Bom
Regular
Ruim
157
As planilhas de cadastro contendo os quantitativos dos elementos constituintes dos sistemas elétricos e de
iluminação estão apresentadas no Item 13 dos Anexos Técnicos. A seguir está apresentada como exemplo,
uma ficha cadastral desses elementos.
158
Tabela 122 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Iluminação e Sistema Elétrico
159
14.
1 CE-020 Pista Principal Dupla Esquerdo Crescente 5+519 Iluminação Concreto 2 Bom 542428,47395 9586206,79413
2 CE-020 Pista Principal Dupla Esquerdo Crescente 5+530 Elétrico Concreto - Bom 542416,20773 9586208,95619
3 CE-020 Pista Principal Dupla Esquerdo Crescente 5+538 Iluminação Concreto 2 Bom 542407,67395 9586213,81661
4 CE-020 Pista Principal Dupla Esquerdo Crescente 5+557 Iluminação Concreto 2 Bom 542389,53802 9586202,46905
5 CE-020 Pista Principal Dupla Esquerdo Crescente 5+600 Iluminação Concreto 2 Bom 542343,23372 9586216,35199
6 CE-020 Pista Principal Dupla Esquerdo Crescente 5+671 Iluminação Concreto 2 Bom 542248,01036 9586214,65728
7 CE-020 Pista Principal Dupla Direito Crescente 5+693 Iluminação Concreto 2 Bom 542223,89188 9586212,16851
8 CE-020 Pista Principal Dupla Esquerdo Crescente 5+705 Iluminação Concreto 2 Bom 542220,29975 9586198,99275
O sistema rodoviário abrange diversas travessias urbanas, que requerem projetos específicos de
implantação de vias duplicadas, marginais e implantação de melhorias, tais como: passarelas, contorno de
área urbana, entroncamentos em desníveis e outros.
Para embasar o estudo das necessidades das travessias urbanas existentes nas rodovias objetos de estudo,
foram realizados seus cadastros por meio de vídeo registro, sendo levantadas por localização e tipo. Além
160
disto, o cadastro foi desenvolvido a partir da quilometragem de projeto, registrando-se os pontos de
interesse, quilômetro da rodovia e sentido da pista.
Eusébio
Caucaia
Fortaleza
Maracanaú
161
Travessia Urbana Foto
A tabela que apresenta a caracterização detalhada das travessias citadas, se encontra em anexo, com todas
as propriedades requeridas para avaliação deste mesmo item, conforme descrito no item 14 dos Anexos
Técnicos.
Visando mapear os pontos geradores de fluxo próximos a cada uma das rodovias e atender a necessidade
local, foi realizado também o cadastro dos estabelecimentos comerciais encontrados nas travessias
urbanas cadastradas por intermédio do vídeo registro, conforme apresentado resumidamente na tabela a
seguir. Estes mesmos pontos foram cadastrados em um unifilar do trecho para melhor visualização,
apresetado também nos Anexos Técnicos.
162
Tabela 123 – Elementos Geradores de Fluxo | Travessias Urbanas | 4º Anel Viário
163
Tabela 125 – Elementos Geradores de Fluxo | Travessias Urbanas | CE-020
164
15. COBERTURA CELULAR DE TELEFONIA E INTERNET MÓVEL
O cadastro de cobertura de telefonia celular e internet móvel consiste na classificação dos níveis de
intensidade celular 2G, 3G e 4G das cinco principais operadoras brasileiras operantes em território nacional
em toda a extensão da rodovia, sendo elas: Claro; Oi; TIM; Vivo e Nextel.
Os dados coletados para este cadastro foram obtidos através do programa “Mosaico” da Agência Nacional
de Telecomunicações – Anatel, que apresenta resultados de cálculos teóricos em dados técnicos das
estações registradas pelas operadoras de banco de dados da agência. Tais dados estão disponíveis no
endereço <http://sistemas.anatel.gov.br/se/public/cmap.php>.
Abaixo apresenta-se a tabela com a escala de intensidade de sinal de celular utilizada para a realização
deste cadastro, ao passo que as fichas cadastrais serão apresentadas no item 15 da pasta Anexo Técnico.
5 Muito bom
4 Bom
3 Regular
2 Ruim
1 Péssimo
- Inexistente
165
Análise Gerencial
4º Anel Rodoviário
166
Figura 111 – Sinal de telefonia 4G | Rod. 4º Anel Viário. Fonte: ANATEL
CE-010
167
Figura 113 – Sinal de telefonia 3G | CE-010. Fonte: ANATEL
168
CE-020
169
Figura 117 – Sinal de telefonia 4G | CE-020. Fonte: ANATEL
BR-222/CE
170
Figura 119 – Sinal de telefonia 3G | BR-222/CE. Fonte: ANATEL
171
CE-422
172
Figura 123 – Sinal de telefonia 4G | CE-422. Fonte: ANATEL
Conclusão
Ao longo das rodovias foi constatado que as cinco operadoras apresentam em sua maioria níveis
satisfatórios de cobertura de sinal (2G, 3G e 4G), principalmente na Rodovia 4º Anel Viário e CE-010, ambas
compondo o importante contorno viário de Fortaleza, trecho altamente urbanizado em suas proximidades.
Dente as operadoras com melhor qualidade de sinal de telefonia, pode-se citar a Claro e a Vivo como as
mais atuantes na via, onde a Claro apresenta melhor desempenho principalmente no sinal do tipo 4G, o
mais utilizado atualmente. Quanto a pior qualidade de sinal, nota-se que a operadora Nextel não está
disponível em todo o território de Fortaleza, visto que em nenhuma das rodovias apresentam nível de sinal.
173
Tabela 128 – Exemplo de Ficha de Cobertura de Telefonia e Internet Móvel
CONSÓRCIO
Inicial Final 2G 3G 4G 2G 3G 4G 2G 3G 4G 2G 3G 4G 2G 3G 4G
407 408 3 4 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 0 0 0
408 409 3 4 4 2 3 3 2 3 3 2 3 3 0 0 0
409 410 3 4 5 2 3 4 2 3 3 2 3 4 0 0 0
410 411 3 4 4 5 5 5 5 5 5 2 3 4 0 0 0
411 412 4 5 5 3 4 4 3 4 5 3 4 4 0 0 0
412 413 3 4 4 2 3 4 3 4 4 3 4 4 0 0 0
413 414 4 5 5 2 3 4 3 4 5 3 4 5 0 0 0
414 415 4 5 5 4 5 5 4 5 5 3 4 5 0 0 0
415 416 4 5 5 2 3 4 3 4 5 3 4 4 0 0 0
416 417 4 5 5 3 4 4 4 5 5 2 3 4 0 0 0
417 418 4 5 5 3 4 5 3 4 5 3 4 5 0 0 0
418 419 3 4 5 2 3 3 3 4 5 2 4 5 0 0 0
419 420 4 5 5 3 4 5 5 5 5 4 5 5 0 0 0
420 421 3 4 5 3 4 4 2 3 4 3 4 4 0 0 0
421 422 4 5 5 2 3 4 2 3 4 3 4 5 0 0 0
422 423 3 4 5 3 4 5 3 4 5 3 4 4 0 0 0
423 424 4 5 5 3 4 5 4 5 5 2 3 4 0 0 0
424 425 3 4 5 2 3 4 2 3 4 3 4 4 0 0 0
425 426 3 4 4 2 3 3 2 3 4 2 3 4 0 0 0
426 427 3 4 5 2 3 4 2 3 4 3 4 4 0 0 0
427 428 4 5 5 4 5 5 4 5 5 3 4 5 0 0 0
428 429 4 4 5 4 5 5 5 5 5 3 4 5 0 0 0
429 430 3 4 4 3 4 4 3 4 5 3 4 5 0 0 0
430 431 3 4 5 2 3 4 3 4 4 3 4 5 0 0 0
431 432 4 5 5 2 3 3 3 4 5 3 4 5 0 0 0
432 433 4 5 5 2 3 3 3 4 5 2 3 4 0 0 0
433 434 3 4 5 2 3 4 3 4 4 3 4 5 0 0 0
434 435 3 4 5 4 5 5 2 3 4 5 5 5 0 0 0
435 436 4 5 5 3 4 5 4 5 5 3 4 5 0 0 0
436 437 3 4 5 3 4 5 3 4 4 3 4 4 0 0 0
437 438 3 4 4 3 4 4 2 3 4 2 3 4 0 0 0
438 439 3 4 5 2 3 4 2 3 3 2 3 4 0 0 0
439 440 3 4 5 2 3 4 2 3 3 2 3 4 0 0 0
440 441 3 4 5 3 4 4 3 4 5 3 4 5 0 0 0
441 442 3 4 5 3 4 5 3 4 4 3 4 5 0 0 0
174
16. CADASTRO DE LOMBADAS
O cadastro de lombadas é realizado por meio de inspeção visual na rodovia, com o auxílio de equipamento
GPS aliado a fotografias georreferenciadas, que permitiram o registro da localização de cada um dos
elementos cadastrados. Não foram identificadas lombadas nos trechos em estudo.
175
17. CADASTRO DE BARREIRAS ELETRÔNICAS
O cadastro de barreiras eletrônicas foi realizado por meio de inspeção visual na rodovia através do vídeo
registro, com o auxílio de equipamento GPS aliado a fotografias georreferenciadas, que permitiram o
registro da localização de cada um dos elementos cadastrados. Foram registrados a quilometragem, a
latitude e longitude de cada elemento levantado e o sentido da rodovia (crescente ou decrescente).
A seguir são apresentadas as planilhas de resumo do cadastro de barreiras eletrônicas, divididas pelo
sentido da rodovia. Ressalta-se que não foram encontradas barreiras eletrônicas no trecho em estudo da
rodovia CE-422.
O cadastro detalhado com imagens é apresentado no item 17 dos Anexos Técnicos e a seguir é
apresentada como exemplo uma ficha cadastral desses elementos.
176
Tabela 133 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Barreiras Eletrônicas
1 BR-222 Dupla Direito Crescente 23+205 Perfil metálico Bom 1193904,47870 9585131,77354 -3,73109 -38,76322956 snapshot-1.png
2 BR-222 Dupla Direito Crescente 23+235 Perfil metálico Bom 1193875,15430 9585138,95485 -3,73103 -38,76349254 snapshot-2.png
177
18. CADASTRO DE PONTOS DE ÔNIBUS
O cadastro de pontos de ônibus foi realizado por meio de inspeção visual na rodovia através do vídeo
registro, com o auxílio de equipamento GPS aliado a fotografias georreferenciadas, que permitiram o
registro da localização de cada um dos elementos cadastrados. Foram registrados a quilometragem, a
latitude e longitude de cada elemento levantado e o sentido da rodovia (crescente ou decrescente), estado
de conservação, o tipo de material e a existência ou não de abrigos nesses locais.
De modo geral, foram encontrados 16 pontos de ônibus, sendo estes em sua grande maioria sem nenhum
tipo de abrigo (Figura 124 a Figura 126). Além disto, nota-se no cadastro geral detalhado com imagens e
apresentado no item 18 dos Anexos Técnicos que todos os pontos de ônibus com abrigo apresentam, no
geral, condição ruim, necessitando de melhorias aos usuários.
178
Tipo de Material Tipo de Abrigo
Concreto 2
Madeira 0
Metal 0
Sem Classificação 0
Total 2
Figura 124 – Ponto de Ônibus com abrigo em condição ruim Rod. 4º Anel Viário
179
Figura 126 – Ponto de Ônibus com abrigo em condição ruim BR-222/CE
A seguir, está apresentada como exemplo, uma ficha de cadastro desses elementos.
180
Tabela 138 – Exemplo de Ficha de Cadastro de Pontos de Ônibus
Estrutura de
1 CE-020 Dupla Direito Decrescente 005+857 Sim Ruim 1209819,86653 9583483,29601 -3,74488 -38,6206664 snapshot-2.png
concreto
Estrutura de
2 CE-020 Dupla Direito Decrescente 006+211 Sim Ruim 1209503,30664 9583322,11550 -3,74635 -38,623489 snapshot-1.png
concreto
181
19. OBRAS EM CURSO
Foram obtidas informações junto ao DNIT e com o estado do Ceará sobre os contratos em andamento para
subsidiar a análise das obras que já estão sendo realizadas ou que terão início nos trechos objetos em
estudo, conforme resumido na tabela apresentada adiante.
Além disto, durante o período de vistoria de campo, foram registradas as obras que estavam em
andamento na via, conforme está apresentado no item 19 do Anexo Técnico.
182
Tabela 139 – Obras em Curso CE-020
km 413,7 ao km 413,8,
km 416,3 ao km 416,4,
km 308,8 ao km 432,9 e
Trecho km 0 ao km 203,2 km 203,2 ao km 308,8 km 417,8 ao km 417,9,
km 446,4 ao km 448
km 419,9 ao km 420 e
km 429,8 e km 429,9
R$ R$ R$
Valor da Obra R$ 32881906,53*
12.653.957,85 15.584.239,35 24.146.700,21
Conservação De Rod. Conservação De Rod. Conservação De Rod.
Escopo Obra de Arte Especial
Pav. Pista Simples Pav. Pista Simples Pav. Pista Simples
183
Tabela 140 – Obras em Curso BR-222/CE
Consórcio Vereda-
Empresa Responsável Construtora E.J LTDA Construtora E.J LTDA Consórcio CLC/TCPAV
Enecon
km 4,3 ao km 4,4, km
km 0 ao km 12,5, km 0 4,9 ao km 5, km 6,7 ao
Trecho ao km 3,8 e km 122,7 km 6,8, km 8,2 ao km km 228,6 ao km 348,7 km 309,3 ao km 315,8
ao km 228,6 8,3, km 8,6 ao km 8,7 e
km 9,1 ao km 9,2
R$ R$ R$
Valor da Obra R$ 32.881.906,53
8.737.516,90 9.031.061,78 70.640.737,99
Conservação De Rod. Conservação De Rod. Eliminação de Pontos
Escopo Obra de Arte Especial
Pav. Pista Simples Pav. Pista Simples Críticos
184
20. REGISTRO DE ACIDENTES
O levantamento de acidentes nas rodovias tem como objetivo identificar e mapear os locais com maior
número de ocorrência, isto é, os locais críticos, bem como seus principais tipos, de modo a subsidiar a
análise para a proposição de possíveis intervenções e melhorias para reduzir o índice de acidentes.
Os registros de acidentes nos segmentos em estudos foram obtidos a partir do site do Departamento da
Polícia Rodoviária Federal – DPRF, disponíveis no endereço <https://portal.prf.gov.br/dados-abertos-
acidentes>.
Visando uma maior amostragem para a análise dos locais críticos e principais causas de acidentes, foram
considerados os dados de acidentes entre os períodos de janeiro de 2017 e março 2021, sendo estes
classificados nas seguintes tipologias:
Atropelamento de pedestre;
Atropelamento de animal;
Capotamento;
Colisão;
Engavetamento;
Saída de leito carroçável;
Tombamento;
Outros.
Para que se tenha uma ideia geral das principais causas de acidentes, foram elaborados gráficos estatísticos
contendo os números e os tipos de ocorrências registradas no período de 2017 e 2021, os quilômetros
críticos e a quantidade de feridos por rodovia.
Salienta-se ainda que os registros realizados pela Polícia Rodoviária Federal são subdivididos em três
tipologias: (1) Acidente de trânsito sem vítimas – Ilesos, (2) Acidente de trânsito com vítimas – Feridos e (3)
Acidente de trânsito com vítimas – Mortos e, portanto, o gráfico apresentado divide-se em tais categorias.
185
Com base no banco de dados fornecido pela Polícia Rodoviária Federal, foi realizada a análise do volume
total de acidentes na rodovia em estudo, registrados por ano, e a classificação quanto a integridade dos
usuários, conforme apresentado nos gráficos a seguir.
Figura 127 - Quantidade de Acidentes x Ano | Rod. 4º Anel Viário (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
Figura 128 - Quantidade de Acidentes x Ano | CE-010 (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
186
Figura 129 - Quantidade de Acidentes x Ano | CE-020 (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
Figura 130 - Quantidade de Acidentes x Ano | BR-222/CE (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
Visando mapear os locais com maiores índices de acidentes para os estudos de capacidade e melhoria
operacional, foram elaborados gráficos comparativos com as quantidades de acidentes ocorridos ao longo
da via durante os últimos 5 anos distribuídos a cada quilômetro, conforme apresentado a seguir.
187
Figura 131 - Quantidade de Acidentes x km x Ano | Rod. 4º Anel Viário (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
Figura 132 - Quantidade de Acidentes x km x Ano | CE-010 (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
188
Figura 133 - Quantidade de Acidentes x km x Ano | CE-020(Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
189
Figura 134 - Quantidade de Acidentes x km x Ano | CE-422 (Ano 2020). Fonte: DPRF
190
Figura 135 – Quantidade de Acidentes x km x Ano | BR-222/CE (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
191
Apesar dos dados de acidentes analisados apresentar uma série temporal mais robusta por levar em
consideração o intervalo de cinco anos, este não permite fazer análises mais conclusivas em relação às
condições gerais da rodovia e ao índice de acidentes em determinada região. Percebe-se que os dados de
acidentes sofrem alterações de quantidades quando comparados ano a ano, apresentando, portanto,
ausência de padrão, como podemos observar nos gráficos apresentados acima referentes a Quantidade de
Acidentes x km x Ano.
No entanto, podem-se fazer induções embasadas nos dados citados, em estudos similares previamente
executados e de acordo com as características da via. Ao analisar os dados de acidentes distribuídos ao
longo das rodovias em intervalos de um quilômetro (1 km), é possível observar que os trechos com os
maiores registros de acidentes nos cinco anos são as extensões inseridas ou caracterizadas pela presença
de: (1) Acessos regulares/irregulares à rodovia, (2) Inserção no Trecho urbano e (3) locais de curvas
acentuadas e/ou serras, conforme tabelas resumo apresentadas a seguir que sintetizam os trechos críticos
apresentados nos gráficos acima.
Incidência de Acidentes
km início km fim Local Trecho Crítico
406 409 Interseção com a rodovia BR-222/CE e BR-020/CE 1
410 411 Trecho em reta com Acessos Irregulares 2
412 413 Trecho em reta com Acessos Irregulares - Intersecção com a CE-065 3
415 416 Ponte sobre o rio Siqueira - Cruzamento com Rua Cônego de Castro 4
416 417 Trecho em reta com Acessos Irregulares 5
417 418 Intersecção - Av. Polo Note Um 6
418 419 Trecho em curVa com acessos irregulares - Rua Polo Norte Dois 7
419 420 Intersecção com a CE-060 8
422 425 Trecho em reta com Acessos Irregulares - Intersecção com Via Ligação 2 9
426 427 Trecho em reta com Acessos Irregulares 10
428 429 Intersecção com a BR-116 11
432 433 Trecho em Reta com acessos irregulares e Intersecção com a CE-040 12
Incidência de Acidentes
km início km fim Local Trecho Crítico
5,4 9 Trecho com Alta densidade urbana e com acessos 1
11 11,4 Trecho com Alta densidade urbana 2
Incidência de Acidentes
km início km fim Local Trecho Crítico
0 6 Acesso a galpão 1
7 9 Trecho em curva e com camada de revestimento muito danificada (inexistente) 2
11 12 Entroncamento com via de acesso má sinalizada 3
14 15 Segmentos com acesso em leito natural 4
192
Tabela 144 – Trechos Críticos BR-222/CE
Incidência de Acidentes
km início km fim Local Trecho Crítico
11,4 13 Trecho com acessos sem revestimento (leito natural) 1
18 19 Trecho com acessos sem revestimento (leito natural) 2
20 23 Trecho com densidade urbana 3
193
PONTO CRÍTICO 1- Acesso a galpão
PONTO CRÍTICO 2 - Trecho em curva e com camada de revestimento muito danificada (inexistente)
194
PONTO CRÍTICO 1- Trecho com acessos sem revestimento (leito natural)
De acordo com os registros realizados pela PRF ano a ano, os acidentes de maior ocorrência na via são
devido a colisões dos seguintes tipos: com objeto estático; com objeto em movimento; lateral; frontal;
traseira; transversal e lateral no mesmo sentido. Além das colisões, há uma quantidade significativa de
acidentes devido a saída do leito carroçável e capotamentos, conforme apresentado nos gráficos a seguir.
195
Figura 139 – Registro de Acidentes | Rod. 4º Anel viário (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
196
Figura 140 – Registro de Acidentes | Rod. 4º Anel viário (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
Figura 141 – Registro de Acidentes | CE-010 (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
197
Figura 142 – Registro de Acidentes | CE-010 (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
198
Figura 143 – Registro de Acidentes | CE-010 (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
Figura 144 – Registro de Acidentes | CE-020 (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
199
Figura 145 – Registro de Acidentes | CE-020 (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
200
Figura 146 – Registro de Acidentes | BR-222/CE (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
201
Figura 147 – Registro de Acidentes | BR-222/CE (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
Com o objetivo de mapear e analisar os acidentes mais recorrentes por segmento da rodovia, apresentam-
se a seguir gráficos comparativos dos tipos de acidentes ocorridos ao longo da via durante os últimos 5
anos distribuídos a cada quilômetro.
202
Figura 148 – Tipo de Acidente x km x Ano | CE-020 (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
203
Figura 149 – Tipo de Acidente x km x Ano | BR-222/CE (Ano 2017 a 2021). Fonte: DPRF
204
Com base nos gráficos apresentados e nos locais críticos pontuados, nota-se que em ambas as rodovias os
acidentes que mais ocorrem nos trechos de curvas acentuadas são caracterizados como colisões,
atropelamentos e saída do leito carroçável, indicando a necessidade de estudos aprofundados na fase de
melhoria visando a adequação do traçado e, consequentemente, maior segurança ao usuário.
205
21. REGISTRO DE TRÁFEGO DE PRODUTOS PERIGOSOS
A identificação dos produtos perigosos que são transportados nas rodovias em estudo e da ocorrência de
acidentes no decorrer dos anos, visa a subsidiar a análise da necessidade e da frequência de pontos de
parada e estacionamentos preparados especialmente para os produtos perigosos.
Foi disponibilizado pelo DNIT o histórico dos produtos transportados nas vias e suas respectivas
quantidades durante os últimos dois anos (2019 e 2020). Observa-se que nesses registros não há
informação sobre ocorrência de acidentes. O cadastro de tráfego de produtos perigosos é apresentado no
item 21 dos Anexos Técnicos.
No que tange aos locais para estacionamento de veículos que transportam cargas perigosas, não há
registros no banco de dados do DNIT e no estado do Ceará, nem foram identificados em campo.
206
22. DIAGRAMA UNIFILAR DO SISTEMA RODOVIÁRIO
O levantamento dos principais elementos do sistema rodoviário está consolidado em diagrama unifilar
contendo as seguintes informações:
O diagrama unifilar do sistema é apresentado no item 22 dos Anexos Técnicos, de acordo com o modelo a
seguir.
207
Figura 150 – Exemplo de Diagrama Unifilar
208
ANEXOS TÉCNICOS
Com objetivo de realizar a entrega dos arquivos que serviram de subsídio para o presente estudo, será
encaminhado junto a este relatório, uma pasta em formato digital, denominada “Tomo II_Anexos
Técnicos” contendo: Fichas de cadastros em formato PDF e KML. A seguir a representação da estrutura de
organização das pastas.
209
Relatório de cadastro geral da concessão rodoviária
210