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Atividade da vacina Pfizer

Tp- práticas integradas de farmácia turma da noite

Nome: Thabata Gabriela RA: 153882

Nome: Beatriz Regina RA: 157166

Nome: Higor João RA: 159077

Perguntas

1. fase testes

já finalizamos o recrutamento de pacientes para o estudo de fase 3 no Brasil.  

2. tipo de teconologia utilizada

A vacina da Pfizer e da BioNTech contra a COVID-19 é baseada no RNA mensageiro,


ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o coronavírus,
especificamente o vírus SARS-CoV-2. A ideia é que o mRNA sintético dê as instruções
ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus. Uma
vez produzidas no organismo, essas proteínas (ou antígenos) estimulam a resposta do
sistema imune resultando, assim, potencialmente em proteção para o indivíduo que
recebeu a vacina. 

3. tipo e desenho do estudo adotado

studo randomizado refere-se a um delineamento de pesquisa específico, em que seres


humanos recebem diferentes intervenções que lhes são alocadas aleatoriamente (por
sorteio, sem interferência do investigador), em contexto experimental (presença de
grupo controle e 1 ou mais grupos.
Não cego os envolvidos não conhecem em que grupo, controle e experimental foi
realizada a intervenção. Detalhes da pesquisa ficam no anonimato de maneira a evitar
tendências.

Pode-se classificar o cegamento nos estudos em mono-cego, duplo-cego e triplo-cego.


O mono-cego ocorre quando o observado ou observador não conhece a intervenção
nos grupos. No duplo-cego, o observado e o observador não conhece a intervenção
nos grupos. Entretanto no triplo-cego o observado, o observador e o estatístico
(analista de dados) não conhecem a intervenção nos grupos.
As limitações em realizar estudos em crianças, idosos, gestantes, lactantes, pacientes
imunodeprimidos, são os riscos envolvidos e aos quais os participantes estão
submetidos, principalmente quando se trata de pessoas vulneráveis.
No Brasil as pesquisas sofrem um empecilho pois as pesquisas em seres humanos
não são reguladas por lei no Brasil, embora esteja em tramitação o Projeto de Lei
7.082/2017, que dispõe sobre a pesquisa clínica com seres humanos e institui o
Sistema Nacional de Ética em Pesquisa Clínica com Seres Humanos, com pedido de
urgência pelo deputado Hiran Gonçalves em março de 2020.

As limitações é encontrar gente nessas áreas com condições de saúde e


disponibilidade ideais para a realização do estudo. E também por terem diferenças
fisiológicas que podem gerar resultados diferenciados

Randomizado, duplo-cego, com 43.000 cobaias de idades entre 16 e 91 anos Com


acompanhamento de 2 meses desde a aplicação, mostrou eficácia de 95% de evitar
formas sintomáticas de covid comprovadas por laboratório

4. eficácia, segurança e imunogenicidade

O Risco Relativo (RR) e a probabilidade que um indivıduo do grupo exposto


desenvolver a doenc¸a relativa a probabilidade de ` um indivıduo do grupo nao-
exposto desenvolver a mesma ˜ doenc¸a. RR = P(doença exposto) P(doença|nao-
exposto ˜ )

Se um evento ocorre com probabilidade p, a chance em favor deste evento e´ p 1−p


para 1. Desta forma, se p = 1/2, a chance e 1 para 1; ´ p = 2/3, a chance e 2 para 1.

A Razao de Chances (rodds ratio) ˜ (RC) e a ´ chance de doença (do evento


“desenvolver a doenc¸a”) entre indivıduos expostos dividido pela chance de doença
entre não-expostos. ˜ RC = P(doença exposto)/(1 − P(doença |exposto)) P(doença |
não-exposto ˜ )/(1 − P(doença |não-exposto ˜ )) 4 / 19 Exemplo: Risco Relativo e
Razão de Chances ˜ Desfecho Exposição o˜ Sim Nao˜ Total Sim 40 60 100 Não˜ 10 90
100 Total 50 150 200

d(desfecho=sim) = 40/100 10/100 = 4. RRd(desfecho=não˜ ) = 60/100 90/100 = 2/3.


RCd(desfecho=sim) = 40/60 10/90 = 6 RCd(desfecho=não˜ ) = 60/40 90/10 = 1/6 5 / 19
Risco Relativo e Razao de Chances ˜ RR(RC) ≈ 1 ⇒ associação entre exposição e
doença improvavel de existir. RR(RC) >> 1 ⇒ aumenta o risco (chance) de doença
entre aqueles que foram expostos. RR(RC) << 1 ⇒ diminue o risco (chance) de
doença entre aqueles que foram expostos.

Intervalo de Confiança (IC)


O intervalo de confiança indica o nível de incerteza em relação às medidas de efeito
(precisão de estimativa de efeito) que, neste caso é expressa como Razão de
Chances. O Intervalo de Confiança é usado porque um estudo recruta apenas uma
pequena amostra da população total. Assim, os limites de confiança superior e inferior
permitem inferir que os efeitos verdadeiros na população geral provavelmente se
encontram entre estes dois pontos. A maioria dos estudos relata o intervalo de
confiança de 95% (IC 95%).

Se o intervalo de confiança incluir o valor de 1 (por exemplo IC 95% 0.9-1.1), isso


implica que não existe diferença entre os grupos estudados. esse e do IC que nn sei
se e isso mesmo cada site diz algo diferente.

Se nossos estudos avaliassem toda a população-alvo do estudo, teríamos plena


confiança nos resultados. Porém isso não é factível na maioria dos casos, fazendo
com que estudemos amostras, ao invés da população. Ao estudar um parte da
população (amostra) podemos dar o azar (acaso) de encontrar um resultado que difere
da realidade. Por isso, devemos estimar a precisão estatística do resultado. Como
fazer?

Poderíamos pensar, se não tenho certeza de que minha amostra está correta, farei um
segundo estudo para checar. Neste segundo estudo, imaginem que o resultado do
risco relativo foi 0.77, ao invés de 0.78. Puxa vida, então como saber onde está a
verdade? Bem, façamos um terceiro estudo, cujo resultado foi 0.79. O jeito é fazer um
quarto estudo, e assim sucessivamente ... Ao completar 100 estudos nesse processo
de busca do verdadeiro risco relativo, vamos nos deparar com uma variação dos
resultados destes estudos. Utilizando esta variabilidade dos resultado, calculamos o
intervalo de confiança.

O intervalo de confiança no nível 95% (95% IC) significa que o resultado estará dentro
daquele intervalo em 95 dos 100 estudos hipoteticamente realizados, ou seja, o risco
relativo estará entre 0.68 e 0.88. O 5 estudos excluídos deste intervalo representam
valores extremos que possuem maior possibilidade de terem ocorrido por acaso. Por
isso são excluídos de um intervalo que deseja estimar onde está a verdade.

O "odds ratio" OR é uma medida antiga tendo sido usada por Snow em seu clássico
trabalho de identificação do fator de risco da propagação da cólera em Londres, em
18536 . É utilizado como medida de associação em estudos caso-controle e em
estudos transversais controlados.de ocorrer em outro grupo. Chance ou possibilidade
é a probabilidade de ocorrência deste evento dividida pela probabilidade da não
ocorrência do mesmo evento. Esses grupos podem ser, por exemplo, amostras de
pessoas com ou sem uma doença, no qual se quer medir a chance dessa pessoa ter
sido exposta a um determinado agente ambiental; ou grupos/amostras para análise
estatística, como homens e mulheres, tratados e não tratados, etc.

Uma razão de chances de 1 indica que a condição ou evento sob estudo é igualmente
provável de ocorrer nos dois grupos. Uma razão de chances maior do que 1 indica que
a condição ou evento tem maior probabilidade de ocorrer no primeiro grupo.
Finalmente, uma razão de chances menor do que 1 indica que a probabilidade é
menor no primeiro grupo do que no segundo.
A razão de chances precisa ser igual ou maior que zero. Se a chance do primeiro
grupo ficar próxima de zero, o O.R. fica próximo de zero. Se a chance do segundo
grupo se aproximar de zero, o O.R. tende a aumentar ao infinito positivo.

Por exemplo, suponhamos que em uma amostra de 100 homens, 90 beberam vinho
na semana anterior, enquanto que em um grupo similar de 100 mulheres, apenas 20
beberam vinho no mesmo período. Portanto, a chance (possibilidade) de um homem
beber vinho é de 90 para 10, ou 9:1, enquanto que a chance de uma mulher beber
vinho é de 20 para 80, ou 1:4 = 0,25:1. Podemos calcular então a razão de chances
como sendo 9/0.25, ou 36, mostrando que homens tem muito maior probabilidade de
beber vinho do que mulheres. Usando a fórmula acima para este cálculo dá o mesmo
resultado

A dimensão do efeito entre os subgrupos em uma análise de sobrevivência é estimada


pelo hazard ratio (HR), que pode ser interpretado como o risco relativo da ocorrência
do evento em função do tempo. O cálculo do HR é fornecido a partir do modelo de
riscos proporcionais (regressão de Cox), que permite ainda o ajuste do HR para outras
covariáveis (independentemente da distribuição), fornecendo uma análise multivariada
do estudo.

s dados da análise de sobrevivência podem ser representados pela curva de


sobrevivência (Kaplan-Meier) e pela tabela de sobrevivência, que, em função do
tempo, refletem a fração de sujeitos que permanecem em observação, ou seja, não
sofreram o evento nem foram “censurados”, termo usado para a interrupção do
seguimento. A partir dessas análises, pode-se estimar parâmetros como o tempo até
atingir um percentual de desfechos e o percentual de eventos que ocorrem em um
intervalo de tempo, ou fazer uma comparação dos tempos para ocorrência dos
eventos nos diferentes subgrupos.

A representação do HR deve acompanhar sua estimativa de 95% e o valor de p, após


ajuste para idade, tabagismo, dislipidemia, diabetes, história familiar e hipertensão, o
HR da alteração ungueal foi 1,7 (IC 95% 1,1 a 2,9; p = 0,03). A interpretação é de que,
para a população estudada, eventos cardiovasculares ocorreram 1,7 vez mais
rapidamente nos portadores de alterações ungueais, com diferença significativa,
independentemente dos demais fatores de risco clássicos.

A condição para o adequado desempenho do modelo de Cox é o paralelismo


(homogeneidade do risco em função do tempo) entre a ocorrência de eventos dos
subgrupos comparados; caso contrário, o HR variaria em função do tempo de
seguimento. O principal método para avaliar tal paralelismo é o diagrama Log-Log ,
que não deve apresentar cruzamento entre as linhas.

O dimensionamento amostral para estudos longitudinais que utilizem análise de


sobrevivência é influenciado pelo tempo de seguimento, número de censuras, número
de subgrupos para comparação e frequência total e diferencial de eventos
identificados entre os subgrupos. De forma geral, os modelos não costumam
apresentar bom desempenho (maior erro tipo 2) quando ocorrem menos de 10
eventos (por subgrupo de análise) e o número de sujeitos for inferior a 10 por
subgrupo. Partindo desses princípios, é recomendável a realização de um pré-teste
em um tempo de seguimento abreviado a fim de se adequar a amostra. Abaixo
apresentamos uma fórmula que permite dimensionar o número de eventos
necessários em função do HR e que depende da tolerância aos erros tipo 1,
usualmente 5% bicaudal (Zα/2= 1,96), e tipo 2, usualmente 20% unicaudal (Zβ= 0,84).
A proporção de sujeitos em cada subgrupo é representado por p1 e p2.

Eventos=(Zα/2+Zβ)2/p1×p2×(lnHR)2

5. eventos adversos

quais eventos adversos foram encontrados e em quais grupos

estes eventos estão dentro dos padrões esperados?


Se você já teve uma reação alérgica grave (anafilaxia) ou uma reação alérgica
imediata - mesmo que não tenha sido grave - a qualquer ingrediente em uma vacina
de mRNA COVID-19, você não deve tomar uma vacina de mRNA COVID-19. *
Se você teve uma reação alérgica grave (anafilaxia) ou uma reação alérgica imediata -
mesmo que não tenha sido grave - depois de receber a primeira dose da vacina, você
não deve receber outra dose da vacina de mRNA COVID-19. *
Uma reação alérgica imediata significa uma reação dentro de 4 horas após a
vacinação, incluindo sintomas como urticária, inchaço ou respiração ofegante
(dificuldade respiratória).
Isso inclui reações alérgicas ao polietilenoglicol (PEG) e polissorbato. O polissorbato
não é um ingrediente na vacina de mRNA COVID-19, mas está intimamente
relacionado ao PEG, que está nas vacinas. Pessoas alérgicas a PEG ou polissorbato
não devem ser vacinadas com mRNA COVID-19.

6. nº de doses e qual intervalo entre as doses

Sera duas doses necessárias para imunização é recomendado que seja a cada 21
dias para aumentar a sua eficácia

A segunda dose pode ser muito importante para garantir uma resposta imunológica
adequada. Se pudesse fazer uma analogia seria em como aprendemos algum material
complexo em uma aula. Algumas pessoas de sorte podem entender as informações
imediatamente, sem a necessidade de revisão ou lembretes de reforço, mas a maioria
dos estudantes precisa revisar e repetir para lembrar as informações de forma sólida
em suas mentes.

Haverá variação individual [para alguém que toma apenas uma dose], mas uma
possibilidade é que eles podem não ter a imunidade protetora total. No entanto,
mesmo um pouco de imunidade da primeira dose ainda pode ajudar a reduzir a
gravidade de qualquer infecção, pois ainda é capaz de fornecer uma vantagem inicial
ao sistema imunológico.

Se houver algum imprevisto ou a segunda dose não estiver disponível no dia de tomá-
la, eu tentaria recebê-la o mais rápido possível, preferencialmente dentro de alguns
dias. Até aí, você tem menos proteção — embora ainda tenha alguma — contra
infecções e doenças graves e ainda pode transmitir o vírus se for infectado. E é quase
certo que você obterá uma proteção significativa, mesmo se receber a segunda dose
com semanas de atraso. Planos de dosagem alternativos estão sendo
estudados.Etnias e raças das pessoas que fizeram o teste da vacina. Recomendada
para maiores de 16 anos

7. aprovado por onde

Foi aprovado por 69 paises, entre eles citamos alguns:

Suiça, Reino Unido, Sérvia, Noruega, Islândia, União Europeia, Alemanha, Hungria,
Eslováquia, Áustria, Espanha, França, Grécia, Itália, República Tcheca, Polônia,
Bulgária, Croácia, Dinamarca, Bélgica, Irlanda, Letônia, Holanda, Estados Unidos,
Canadá, Chile, México, Costa Rica, Israel, Arábia Saudita, Singapura, Catar, Kuwait,
Omã, Jordânia, Itália.

Entre eles e citado alguns países informando de como esta a vacinação.

SUIÇA - Mais de 60.000 pessoas foram vacinadas na Suíça contra a Covid-19 desde o
final de dezembro, de acordo com uma estimativa inicial oficial. O plano é de vacinar
seis milhões de pessoas até o verão.

Os cantões suíços começaram a vacinar os idosos e os mais vulneráveis no final de


dezembro, graças a um lote inicial de 234.000 doses da vacina Pfizer/BioNTech.
Desde então, todos os cantões implantaram equipes móveis de vacinação e abriram
centros de vacinação.

Reino Unido - O Reino Unido conseguiu imunizar mais de 8 milhões de pessoas (com
ao menos uma dose da vacina) contra a covid-19.

O objetivo agora é ter até março todas as pessoas dos grupos de maior risco para o
coronavírus imunizadas. Também, todas as pessoas com mais de 50 anos devem
estar vacinadas até junho.

Sérvia - O pequeno país vacinou mais de 450.000 dos seus sete milhões de
habitantes em quase duas semanas.

Neste momento, naquele país balcânico, com 7 milhões de habitantes, já foram


vacinadas 600.000 pessoas, o que torna a sua taxa de vacinação a mais elevada da
Europa continental.

Além das vacinas russas e chinesas, a Sérvia está usando a desenvolvida pela Pfizer /
BioNTech.
França- está aplicando duas vacinas, a da Pfizer/BioNTech e a da Moderna,
normalmente administradas com intervalo entre as doses de 21 e 28 dias,
respectivamente. O primeiro alvo eram os residentes de asilos e outras instituições e
seus cuidadores. Posteriormente, foi autorizada a todos os profissionais de saúde com
mais de 50 anos e mais risco de ter Covid-19 grave, e, nesta semana, a fila foi aberta
para maiores de 75 ano

Mexico - O México iniciou a aplicação da vacina do coronavírus em 24 de dezembro,


com um primeiro envio do laboratório Pfizer. O Governo colocou como primeiro grupo
receptor do antígeno os profissionais que atendem pacientes de coronavírus. O IMSS
informou na quarta-feira que, dos quase 20.000 trabalhadores da saúde que foram
vacinados, 23 apresentaram reações alérgicas adversas leves, com sintomas como
enjoos e palpitações. Só uma pessoa tinha tido dificuldade para respirar após receber
a dose, mas em nenhum desses episódios foi necessária a hospitalização dos
receptores do antígeno.

Estima-se que ao longo deste mês o país receberá 1,4 milhão de doses da vacina da
Pfizer, que servirão para dar uma segunda dose aos profissionais sanitários já
vacinados. O México estima que imunizará 750.000 trabalhadores da saúde e que no
final deste mês começará a inocular a vacina em idosos. 

Italia -A diminuição no ritmo do envio dos imunizantes BNT 162b, desenvolvidos em


parceria com o laboratório alemão BioNTech, causou muitas críticas dos europeus e
até mesmo a paralisação das campanhas de imunização nacionais. A Itália, inclusive,
está estudando acionar a Pfizer na Justiça por conta do problema.

Conforme Arcuri, os atrasos fizeram com que o país passasse de uma média de 80 mil
vacinados por dia - chegando a passar de 92 mil em um único dia - para uma média
de 28 mil imunizados diariamente.

8. posição ANVISA

Foi aprovado pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), concedeu no dia 23/02/2021,


registro definitivo à vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19.

A análise de eficácia primária demonstrou que é 95% eficaz contra COVID-19,


começando 28 dias após a primeira dose; 170 casos confirmados de COVID-19
foram avaliados, com 162 observados no grupo de placebo versus 8 no grupo de
vacina desenvolida por BioNTech e Pfizer.

A eficácia foi consistente em dados demográficos de idade, sexo, raça e etnia; a


eficácia observada em adultos com mais de 65 anos de idade foi superior a 94%.
Os dados demonstram que a vacina foi bem tolerada em todas as populações com
mais de 43.000 participantes inscritos; nenhuma preocupação séria de segurança
observada; o único evento adverso de Grau 3 maior que 2% na frequência foi
fadiga em 3,8% e dor de cabeça em 2,0%..

Normalmente o patamar mínimo para aprovação é de 70%, porém diante do tamanho


da emergência, a aprovação pode ocorrer se for comprovada uma eficácia de 50%
durante os testes de fase 3.
Ao estabelecer o patamar de 50% como mínimo aceitável, a Anvisa se alinha ao FDA,
agência equivalente nos Estados Unidos, que também estabeleceu o mínimo de 50%
para que uma vacina possa ser registrada e distribuída no país.
Os dados da porcentagem mínima da eficácia da vacina foi baseado no Teorema do
Limiar que indica o mínimo de pessoas que devem estar imunizadas para frear a
pandemia.
No caso do coronavírus, que tem R0 igual a 2, essa porcentagem é 50%. Isso significa
que, se metade da população estiver imunizada, o indivíduo infectado não conseguirá
mais transmitir o vírus para duas pessoas, pois uma delas está protegida.
Ele só passa o vírus para mais uma, e aí a epidemia para de crescer.
Para que haja diminuição dos casos e mortes, cada infectado deve passar o vírus a
menos de uma pessoa, em média.
Dessa forma, para uma vacina com 50% de eficácia, cobertura vacinal deve ser de
100%.

9. vc aprovaria seu uso? Justitique

Perante, todas as informações apresentadas, nosso grupo aprovaria seu uso, pois
a análise de eficácia primária demonstrou que é 95% eficaz contra COVID-19,
começando 28 dias após a primeira dose; 170 casos confirmados de COVID-19
foram avaliados, com 162 observados no grupo de placebo versus 8 no grupo de
vacina desenvolvida por BioNTech e Pfizer.

A eficácia foi consistente em dados demográficos de idade, sexo, raça e etnia; a


eficácia observada em adultos com mais de 65 anos de idade foi superior a 94%.
Os dados demonstram que a vacina foi bem tolerada em todas as populações com
mais de 43.000 participantes inscritos; nenhuma preocupação séria de segurança
observada; o único evento adverso de Grau 3 maior que 2% na frequência foi
fadiga em 3,8% e dor de cabeça em 2,0%..

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o armazenamento da


vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech em temperatura de geladeira comum (2°C
a 8°C) por até cinco dias.

A vacina Pfizer/BioNTech passou por testes clínicos de fase 3 em cerca de 3 mil


voluntários no Brasil. O registro sanitário vale para sete fábricas da Pfizer e da
BioNTech, tanto para IFA (ingrediente farmacêutico ativo) como para o produto
acabado, nos EUA, Alemanha, Áustria e Bélgica.

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