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FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DO SUL DE MINAS – FEPESMIG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS

DISCIPLINA

NOMES DOS ALUNOS (AS)

BRENDA

GABRIEL

LORENA

PAMELLA MODESTO DE FARIAS

PAULO

VITOR

RUAN

TÍTULO DO TRABALHO: LOGÍSTICA HOSPITALAR/SAÚDE

2021

1
FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DO SUL DE MINAS – FEPESMIG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS

UNIS – GRUPO EDUCACIONAL

NOME DO ALUNO (A)

BRENDA

GABRIEL

LORENA

PAMELLA MODESTO DE FARIAS

PAULO

VITOR

RUAN

TÍTULO DO TRABALHO: LOGÍSTICA HOSPITALAR/SAÚDE

Trabalho de Pesquisa (ou outro), para aprovação


na Disciplina de (ou programa), do Centro
Universitário do Sul de Minas - UNIS; (área de
concentração). Orientado pelo (a) Prof. (titulação,
nome).

2021
2
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5
2 TÍTULO DO PRIMEIRO CAPÍTULO/ SEÇÃO 6
CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS 7
REFERÊNCIAS 8
ANEXOS 9

3
1 INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje, a logística hospitalar tem despertado interesse entre os diversos setores da área de
saúde, pois dela depende o abastecimento de todos os pontos de distribuição de medicamentos e
materiais médico-hospitalares. É importante não só para o funcionamento dos hospitais, mas para
todas as organizações envolvidas na área da saúde, assim como, laboratórios, clínicas médicas,
postos de saúde, entre outros. O gerenciamento de estoques dos produtos hospitalares tem como
objetivo principal a redução dos custos e a otimização do fluxo dos produtos através de técnicas
adequadas que possam permitir melhorias na qualidade dos serviços executados

4
2. Variáveis logísticos
Dentro do processo logístico podemos ver divesos tipos de variáveis. A
logística pra ser eficiente, precisa ser um conjunto bem complementar
para chegar ao final com o sucesso desejado.

Podemos ver dentre essas váriaveis:

O modal, o estoque mínimo, o local de organização e permanência de


insumos e materiais, a distribuição, distâncias de chegadas e de
distribuição, fornecedores, demanda dos pacientes, dentre outros vários.

3. Fluxo do processo logístico

O fluxo do processo logístico dessa área deve intenso, certeiro e eficaz.


O erro logístico nessa área pode causar danos enormes, não só
financeiros, mas principalmente a vida dos pacientes. O fluxo de
movimentação é um ponto que passa despercebido dentro das
empresas, principalmente em hospitais. Entretanto, esse fluxo, seja de
materiais ou de funcionários e pacientes, é mais um ponto que deve ser
observado dentro da logística hospitalar. Poucas pessoas têm
conhecimento das perdas que ocorrem nas movimentações dentro de
uma unidade hospitalar. Além disso, atualmente, os hospitais realizam
tratamentos mais complexos que precisam de novas tecnologias, o que
no fim das contas gera custos enormes. Por isso, os processos
complementares precisam estar alinhados de modo que a organização
facilite o fluxo dentro do hospital.

4. Atividades de planejamento e apoio operacional

4.1 PLANEJAMENTO

Atualmente a logística configura-se uma função essencial no ambiente


hospitalar através dos processos de aquisição, movimentação e
distribuição. Percebe-se que o gerenciamento logístico das
organizações hospitalares deve ser realizado de forma que ocorra a
satisfação dos interesses do cliente final, os pacientes. À medida que o
grau de complexidade em que as pessoas se encontram em ambientes
hospitalares aumenta, maior será a necessidade de rapidez de resposta
por parte do hospital, principalmente no que se refere ao fornecimento
5
de insumos necessários a recuperação de pacientes. Um erro no
gerenciamento ou a demora na entrega dos suprimentos põe em risco a
vida das pessoas que necessitam de determinados medicamentos ou
serviços.  

A literatura nesta área recente de conhecimento é escassa, considera-


se a profissionalização da gestão logística no ambiente hospitalar
através de atividades de aquisição, gerenciamento de estoques e
distribuição de insumos para o processo produtivo. Hospitais são
estabelecimentos de saúde destinados a prestar serviço, em regime
ambulatorial e de internação. São sistemas de grande complexidade,
cuja gestão deve estar voltada tanto à assistência à saúde quanto ao
negócio, com o objetivo de otimizar o uso de recursos financeiros a fim
de oferecer atendimento de qualidade (CARETA ET. AL., 2011).

Tendo em vista os fatores: alto custo com estoques, a complexidade dos


serviços oferecidos na área de saúde, a necessidade de se oferecer
níveis adequados de serviços; tem-se exigido do gestor hospitalar na
área de logística, uma certa proficiência para que não haja falta de
quaisquer insumos ou recursos necessários ao processo produtivo
hospitalar (ESQUIA, 2010).

A logística no segmento hospitalar considera não somente o fluxo de


materiais clássico da gestão de materiais, é necessário considerar o
fluxo de pacientes e serviços oferecidos pelas organizações que
compõem a cadeia logística de saúde.

Considera-se que é importante o gestor hospitalar definir algumas


políticas no gerenciamento de estoques hospitalares para alcançar um
nível aceitável de eficiência na promoção da saúde em pacientes. Em
tais políticas podem estar inseridas os níveis mínimos e máximos de
estoques, a classificação desses materiais com base nos instrumentos
curva ABC (classificação por custos) e XYZ (classificação por
gravidade); estabelecimento de parcerias com fornecedores, otimização
dos espaços disponíveis, treinamentos às pessoas que lidam
diretamente com os materiais de consumo hospitalar.

6
4.2 GESTÃO DO PROCESSAMENTO DO PEDIDO

O processo de aquisição tem a finalidade de obter matérias-primas para


o processo produtivo do hospital, os quais podem ser componentes,
acessórios ou serviços. As compras podem ser consideradas uma
decisão estratégica, pois envolve custo, qualidade e velocidade de
resposta gerando impactos globais. Bertaglia (2003) considera que este
processo também inclui a seleção de fornecedores, os contratos de
negociação e as decisões que envolvem compras locais ou centrais.
Segundo este mesmo autor as compras podem ser classificadas em
centralizadas e descentralizadas. As primeiras caracterizam-se por
aquisição de um maior volume de materiais, com menor número de
fornecedores. Uma boa vantagem nesta modalidade é a obtenção de
melhores preços e serviços, com menor custo com transporte. Na
segunda modalidade de compras existem várias opções de
fornecedores, gerando rapidez nas entregas, porém custos mais
elevados.

Os primeiros são os medicamentos, especialidades farmacêuticas,


materiais fotográficos e radiológicos, fios cirúrgicos, gêneros
alimentícios, gases hospitalares, reagentes para diagnósticos etc. Os
segundos são ambulâncias, caldeiras, móveis, utensílios, autoclaves,
compressores, maquinas etc. Para o autor a relação logística para a
promoção da saúde é encontrada no tempo necessário para os bens de
consumo estarem disponíveis aos profissionais e pacientes. Conforme
Gaither & Frazier (2001), o departamento de compras desempenha um
papel fundamental na realização dos objetivos da empresa. Sua missão
é perceber as necessidades competitivas dos produtos e serviços,
tornando-se responsável pela entrega no tempo certo, custos, qualidade
e outros elementos na estratégia de operações. É necessário que os
gerentes de compras se envolvam em várias atividades como manter
um banco de dados e seleção de fornecedores, negociar contratos com
os mesmos e agir como intermediário entre os fornecedores e a
empresa (COLETTI, 2002.

4.3 TRANSPORTES

7
Os transportes hospitalares são previamente reservados. E e devido às
muitas mudanças imprevisíveis nas condições que ocorrem, os hospitais
podem se beneficiar substancialmente do uso de um sistema que pode
planejar em tempo real e reorganizar os cronogramas segundos

4.4 ESTOQUE

A gestão de estoque inclui atividades como recebimento, conferência,


endereçamento de acordo com lote e validade, rastreabilidade,
dispensação e planejamento de compras, entre outras.O objetivo é
evitar que alguma atividade hospitalar pare por falta de insumos e, o
mais importante, evitar o desperdício, que hoje chega a 30% do estoque
nas instituições de saúde.
Estoque mínimo, que tambem é também conhecido como estoque de
segurança ou estoque reserva. Isso porque esses produtos funcionam
como uma garantia destinada a atender eventuais emergências e
imprevistos, tais como atraso da entrega de suprimentos hospitalares
pelo fornecedor ou devido a um aumento incomum de demanda, por
exemplo. Assim, quando os níveis do inventário caem abaixo da
quantidade estabelecida pelo estoque mínimo, as tarefas dependentes
desses itens podem ser interrompidas e o hospital pode falhar ao
oferecer seus serviços – os quais são especialmente delicados.
Portanto, o estoque mínimo deve ser monitorado e mantido de forma
constante para evitar que a instituição de saúde seja prejudicada à
primeira ocorrência de circunstâncias não planejadas.

Atualmente, existem vários sistemas inteligentes de software


centralizados e integrados disponíveis. Eles agendam e encaminham
todos os transportes automaticamente, levando em consideração as
condições técnicas e organizacionais.

Os sistemas integrados podem avaliar todos os pedidos de insumos e


atribuir os respectivos pedidos às transportadoras, dependendo das
condições prefixadas e das informações pré-definidas. Isso permite uma
utilização mais eficiente dos recursos de transporte, reduz as execuções
vazias e evita longos atrasos devido a menos erros de alocação.

E)
8
4.5 COMPRAS:

O planejamento de compras, amparado por processos de


rastreabilidade bem alicerçados, garante inúmeros benefícios para as
instituições de saúde. Estima-se que de 15% a 25% das compras
hospitalares são de urgências, que 30% dos valores de estoque são
excessos e que exista de 10% a 30% de incerteza de inventário. Os
dados são da Fehosp – Federação das Santas Casas e Hospitais
Beneficentes do Estado de São Paulo e demonstram um cenário
complexo para a grande maioria dos hospitais e unidades de saúde.

A rastreabilidade de suprimentos médicos, integrada em um sistema


desenvolvido exclusivamente para hospitais, abrangendo todo o
caminho desses medicamentos e insumos, do seu recebimento até a
entrega ao paciente, proporciona relatórios em real time, com
provisionamento correto de compras, indicativos de estoque baixo, de
materiais de maior consumo e muito mais. Com esse rigoroso processo,
é possível realizar a logística reversa, o estorno físico e contábil desses
materiais, permitindo que voltem a ser contabilizados, e não haja
desvios, perdas e, nem mesmo, compras desnecessárias.

O controle também permite trabalhar com mais provisionamento para


compras, já que indica com até seis meses de antecedência os
medicamentos que precisarão ser comprados, garantindo maior poder
de pesquisa pelo melhor preço e ainda para abertura de licitações, no
caso de entidades públicas. Também permite uma organização
financeira e operacional para picos, como por exemplo, como em
demandas de campanhas de vacinação e combate de doenças
epidemiológicas em geral.

9
Por fim, comprar de forma correta ainda garante economia de espaço
físico com estoques adequados às demandas e sem risco de ficar com
medicamentos vencidos

G)

4.7 ARMAZENAGEM E LOCLIZAÇÃO:

O controle de cada setor envolvido no processo de distribuição,


recebimento e armazenamento de insumos hospitalares deve ser
feito de forma rigorosa, e isso já se sabe. Mas a novidade no que diz
respeito a armazenagem hospitalar é a forma com que esses
processos são conduzidos. A manutenção da qualidade para redução de
desperdícios, etapa simples, mas que exige atenção, ainda deixa muito
a desejar.

O fluxo é uma das partes mais importantes para a gestão de logística


hospitalar. É preciso pensar no fluxo de pacientes em diferentes
períodos, tais como: festas, feriados prolongados, alta estação ou
acidentes imprevistos. Essa projeção é responsável pela qualidade e
também agilidade do atendimento. De forma organizada e bem
planejada, o hospital tem em vista uma gestão hospitalar eficiente de
equipe:  enfermeiros, médicos e outros profissionais de suporte estão
sempre presentes atendendo demandas sem nenhum erro.

Além de que, o impacto econômico positivo que um sistema


de armazenagem hospitalar bem elaborado traz para as instituições é

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grande. É preciso pensar em empresas de armazenamento e
distribuição de medicamentos controlados. A terceirização
da logística hospitalar traz uma economia com equipe, equipamentos,
estrutura e outros quesitos. Além disso, o transporte refrigerado, sempre
dentro das normas da Anvisa, diminui consideravelmente o risco de
extravio de medicamentos e insumos.

5. Métodos de suporte ao Planejamento e o Controle de Produção na


Área de Hospitalar

5.1 PCP
PCP que deve ser permanentemente suprido de informações das áreas
mais diretamente ligadas ao sistema produtivo, tais como vendas,
compras, manutenção, engenharia de métodos e processos, engenharia
do produto, produção, entre outras. Essas áreas também recebem
informações do PCP, para que possam melhor desempenhar suas
atividades (TUBINO, 1997). RUSSOMANO (1995) lista as seguintes
funções do PCP: gestão dos estoques; emissão de ordens de produção;
programação das ordens de fabricação; acompanhamento da produção.
Em termos de abrangência, o PCP pode se dedicar a aspectos relativos
a decisões de longo, médio ou curto prazo (TUBINO, 1997). A
expressão planejamento liga-se a fatores de maior abrangência, tais
como: definição de políticas de contratação de pessoal, aquisição de
máquinas, ampliação das instalações etc. Já programação refere-se a
fatores de médio prazo e, principalmente, de curto prazo, tais como
programação da operação de máquinas.

5.2 ERP
Enterprise Resources Planning: Os sistemas ERP são considerados
uma evolução dos, já conhecidos, sistemas MRPII, que planejavam os
recursos, as necessidades com uma visão voltada quase que
exclusivamente para a função de manufatura. Nos sistemas ERP uma
tradução razoável seria planejamento dos 3 recursos da corporação, ou
11
do empreendimento, onde nota-se que as necessidades e
preocupações, agora, não ficam somente restritas à manufatura, mas
englobam também a distribuição física de produtos, custos,
recebimentos fiscais, faturamento, recursos humanos, finanças,
contabilidade, entre outros, todos integrados entre si em módulos a
partir de uma base de dados única e não redundante.

Primeiramente achava-se necessário que softwares ajudassem no


gerenciamento e no cálculo das necessidades de materiais (MRP). Em
seguida, as necessidades de capacidade, e outros recursos que, junto
aos materiais, sustentavam a função manufatura (MRP). A partir do
momento que os gerentes passaram a se perguntar por que outras
atividades que implicariam direta ou indiretamente sobre a manufatura,
não poderiam ser gerenciadas com o auxílio dos softwares, é que as
primeiras versões de sistemas ERP surgiram.

O ERP atua no planejamento e controle da produção através do controle


da validade dos componentes pela data; no cadastramento da perda
padrão para o controle de variação, nas ordens de produção(OP)
referente a abertura de ordens de produção baseada na previsão de
atendimento aos pacientes; abertura de OP baseadas em pedidos de
procedimentos cirúrgicos ; empenho dos componentes de uma OP;
abertura automática das OP dos componentes, emissão de OP; cálculos
da necessidade de componentes de materiais, levando em consideração
prazos e data de entrega, ponto de pedido, lote econômico, como
também atua no rastreamento que controla estoques por lotes,
informando o lote de material usado em cada procedimento seja
cirúrgico ou consultas, entre outros.

5.3 JIT
O Sistema Just-in-Time: O sistema JIT possibilita a redução de custos,
simplificação da produção, maior flexibilidade e qualidade. No ambiente
hospitalar os sistemas JIT são aplicados geralmente na área de controle
de materiais e suprimentos pois os processos são mais simplificados e
repetitivos.Segundo ROTH e DIERDONCK (1991), muitos hospitais
americanos utilizam o sistema JIT para a distribuição de materiais e
suprimentos que visa melhorar a administração de medicamentos aos
12
pacientes, evitando erros e desperdícios através da simplificação e
maior controle do processo.O aumento da qualidade de assistência
prestada ao paciente traz significantes reduções no tempo de
recuperação e permanência no hospital, o que diminui custos e riscos de
infecções e doenças. Como podemos notar, os sistemas JIT são
facilmente transportáveis para as instituições de saúde e podem
integrar-se a sistemas de informações gerenciais que auxiliam a tomada
de decisão.

5.4 OPT
Optmized Production Technology: Entre os métodos de gestão da
produção, o OPT (Optmized Production Technology), criado por Eli
Goldrat em 1979, é um sistema computadorizado, baseado na
programação linear e que visa otimizar sistemas produtivos
programando-os a partir de seus recursos críticos ou gargalos do
processo. Segundo CORRÊA e GIANESI (1992), o OPT já tem sido
usado por muitas empresas e tem apresentado resultados satisfatórios.
Este método busca no entanto aprimorar a utilização dos recursos
disponíveis mesmo que sejam críticos.

Segundo a metodologia do OPT recursos não gargalos devem ser


programados e dimensionados em relação as operações críticas e
devem serotimizadas. Na área da saúde isto significa que a
programação dos seus recursos deve ser feita em relação às limitações
críticas como por exemplo leitos hospitalares ou pronto atendimento.
Segundo ROTH e DIERDONCK (1991) a aplicação do OPT na área
hospitalar é bastante útil quando utilizada conjuntamente o ERP, afim de
combinar a necessidade de materiais com as necessidades e restrições
de capacidade.

O OPT apresenta-se como uma importante ferramenta de gestão


hospitalar face às necessidades dos hospitais em atender um grande
número de pacientes com recursos limitados como leitos, centros
cirúrgicos e capacidade de pronto atendimento (MEDICI e MARQUES,
1995).

6. SISTEMA DE CONTROLE E INDICADORES DE PERFORMANCE


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O Sistema de Informação Hospitalar como Suporte para os Métodos -
JIT , ERP, OPT

Um Sistema de Informatização Hospitalar (SIH) pode ser conceituado


como um sistema de informação computadorizado instalado em
ambiente hospitalar, com o objetivo de registrar informações sobre o
paciente, de tal forma que possam ser compartilhadas por todos os
setores e profissionais do hospital que delas necessitam.

A informatização hospitalar requer implantação de um sistema integrado


que seja capaz de gerenciar as áreas técnicas, administrativas e
científicas do hospital, ou seja, uma solução modular que possa atender
individualmente cada unidade, mas também interligada
operacionalmente com todas as demais unidades, permitindo a interface
das informações e o controle geral do hospital pela direção.

O sistema apresenta características como portabilidade,


compatibilidade, conectividade, integridade, como também se destina à
informatização das funções de gerência hospitalar, no que se refere ao:

6.1 Sistema de controle clínico - é destinado a automação de serviços


médicos, possibilitando a administração dos dados gerais sobre
paciente, desde sua admissão até a 4 alta hospitalar, com prontuário
único.

Sua função é administrar os dados oriundos dos registros de materiais,


medicamentos, taxas e procedimentos utilizados, cuidados médicos e
dos cuidados gerais de enfermagem. Proporciona a automação dos
vários departamentos da unidade hospitalar, informatizando os cuidados
com o paciente, desde agenda médica até os serviços laboratoriais,
além do acompanhamento de suas despesas e receitas, obedecendo
automaticamente às particularidades de cada convênio.

6.2 Sistema de controle de assistência médica - destina-se ao


gerenciamento e acompanhamento dos serviços e procedimentos
relativos a assistência médico-hospitalar, desde o cadastramento dos
usuários até o acompanhamento da utilização dos serviços oferecidos
pelo plano.

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6.3 Sistema de controle de diagnósticos - destina-se à administração
das funções do controle de diagnósticos, gerenciando todas as etapas
dos procedimentos de auxílio á diagnose e terapia, desde a requisição,
coleta, realização de exames, até a emissão de resultados.

6.4 Sistema de controle de administração e controle financeiro- é um


produto dedicado à automação das funções de controle contábil-
financeiro. Destina-se à administração, controle e planejamento
financeiro de qualquer tipo de empresa. Através dele, as operações de
pagamento, recebimento, provisão aplicações, contas bancárias, dentre
outras, são contabilizadas automaticamente a partir do lançamento dos
dados de entrada.

Caracteristicamente, as aplicações são agrupadas em módulos assim


definidos: Controle de contas a pagar e a receber, Fluxo de caixa,
Integração e controle de contas bancárias, Planejamento Financeiro e
Controle por filiais e Centro de Custos.

6.5 Sistema de controle de material e medicamentos –

É um produto especificamente destinado à gerência das informações


relativas aos estoques de almoxarifado, de farmácias e de despensas.
Este sistema possibilita ao usuário administrar, de qualquer ponto do
sistema, dados sobre material e medicamentos, controlar o consumo
dos diversos setores da unidade hospitalar, a validade dos
medicamentos, similaridade, grupamento genérico, a programação de
compras, acompanhamento e atualização automática dos preços, além
de expedir relatórios gerenciais e estatísticos.

Na área hospitalar há uma diversidade de processos os quais


apresentam diferentes níveis de complexidade e repetitividade e por
este motivo a proposta de um único método para ser aplicado a todos os
casos é inviável. A solução é aplicar o método mais adequado para cada
área constituindo um mix com o ERP, OPT e JIT . Uma vez que os
sistemas ERP e OPT necessitam de bases de dados para funcionarem
e o JIT pode ser informatizado, a utilização de uma rede de informações
entre os sistemas é imprescindível para a operacionalização deste mix.
Esta rede seria fonte geradora e gerenciadora de informações para
todas as áreas e níveis da organização hospitalar.

15
7. Utilização de Sistema Integrado na Gestão

7.1 Os sistemas integrados de gestão empresarial – ERP (Enterprise


Resource Planning), tem como característica principal otimizar a gestão
e, consequentemente, auxiliar que as instituições atinjam seus objetivos,
metas e estratégias. Eles surgiram a partir da necessidade de uma
maior organização de fluxos e eficiência na gestão das informações por
parte das empresas.

No setor de saúde, em especial nas organizações hospitalares, a


importância da integração dos sistemas se faz ainda mais indispensável,
tendo em vista que para, a redução de custos e efetivo controle das
informações se tornou vital ter um software de gestão para o negócio.
Uma vez que a quantidade de dados gerados no dia a dia de um
hospital, não permite o uso de softwares desconexos e ainda mais com
o uso de planilhas gerando retrabalho e o risco de distorção de
informações.

Com a integração dos sistemas e automatização dos processos é


possível garantir o controle e monitoramento dos fluxos e
procedimentos, diminuir o tempo de atendimento, reduzir a quantidade
de gastos com compras desnecessárias, evitar retrabalho, além de
padronizar os processos, aumentar a escalabilidade e o desempenho do
negócio.

Vantagens para a gestão, Vantagens para a equipe e Vantagens para o


cliente/paciente.

Vantagens para a gestão

 Agilidade no acesso das informações


Os softwares de gestão foram desenvolvidos para agilizar e facilitar as
atividades operacionais que fazem parte da rotina hospitalar. Com eles,
muitos processos que antes eram complicados são realizados hoje
automaticamente ou com poucos cliques. Isso permite que o profissional
se dedique a atenção ao cuidado com o paciente, melhorando os
serviços de assistência.

Os ERP´s são responsáveis pela automação dos processos hospitalares


permitindo a inserção e integração das diversas informações e dados
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em um único ambiente e podendo ser acessado imediatamente nos
diferentes setores do hospital. São eles os dados cadastrais, o histórico
de enfermidades, evolução do quadro, resultados de exames, prescrição
de medicamentos, entre outros.

A disponibilidade destas informações em tempo hábil garante a


agilidade, assim como qualidade do atendimento, aumentando a
satisfação do paciente e reduzindo riscos e custos para o hospital.

 Redução dos erros humanos


Com o uso dos ERP´s, as falhas na interpretação de prescrições
médicas, que antes eram feitas através do registro em papel, muitas
vezes ilegíveis, são praticamente eliminadas. Através do uso dos ERP´s,
os protocolos e procedimentos padrões são inseridos através das
ferramentas de prontuário eletrônico, de forma estruturada. Os controles
introduzidos nas rotinas de prescrição permitem que a ferramenta auxilie
na validação dos dados inseridos, checando dessa forma se há
coerência no que está sendo solicitado.

 Efetividade do controle dos gastos do hospital 


Os controles existentes nos sistemas de gestão, assim como os
relatórios que podem ser gerados, agregam segurança e confiabilidade
no gerenciamento do fluxo financeiro do hospital. Os gastos e o
planejamento dos pagamentos podem ser monitorados online,
garantindo assim maior assertividade e rapidez na tomada de decisões.

 Permite um controle efetivo dos estoques 


Com o uso do sistema integrado de gestão é possível que seja feito um
controle minucioso do fluxo dos materiais e medicamentos. Nas
instituições de atendimento à saúde, há a necessidade de um rigoroso
controle dos estoques, pois são materiais de alto custo e alta
necessidade de controle. Dessa forma é possível evitar prejuízos com
perdas por extravio ou por prazo de validade, além de cumprir com as
normas e procedimentos legais.

 Possibilita a criação de métricas 


O uso de indicadores é fundamental para quem gerencia hospitais ou
instituições de saúde. Os sistemas permitem gerar relatórios diversos,
17
possibilitando o monitoramento constante de não conformidades e
demais informações do negócio.

O ERP permite a automatização de medidas que identificam desvios e


sinalizam, imediatamente, através de recursos de emissão de
mensagens. Assim, o gestor consegue agir de maneira pontual, no foco
do problema. Nem é preciso dizer que isso otimiza o tempo e diminui
custos não é mesmo?

Outro recurso de extrema importância para os hospitais é a


possibilidade de medir a qualidade dos serviços e do atendimento, de
acordo com a opinião dos pacientes.

 Confere mais segurança no armazenamento dos dados 


No ambiente hospitalar, assim como em qualquer outra empresa, é
necessário implementar alguns processos que garantam a segurança
das informações geradas no negócio. Assim, para garantir que estes
dados estejam disponíveis a qualquer momento e resguardados de
perdas, é fundamental a implantar rotinas de backup automáticas, assim
como criar permissões específicas para cada perfil de usuário e log das
transações.

Esse processo deve ser realizado com frequência, é indicado inclusive o


backup diário, pois isso facilita a restauração de dados em situações
emergenciais, minimizando e, até mesmo, eliminando perdas de
informações.

 Facilita o relacionamento com os prestadores de serviços de


saúde
Outro ponto importante é a automatização do relacionamento entre o
comprador de serviços e o prestador, através de uma gestão de
contratos eficiente. É possível inserir no sistema as regras e parâmetros
que regem a relação entre as partes, definindo valores, tabelas,
indicadores etc. A troca de informações entre as partes pode ser feita de
forma eletrônica e online, com padrões e protocolos preestabelecidos,
tornando mais ágil o processo de pagamento dos serviços.

 Constrói bancos de dados eletrônicos 

18
O uso de um ERP permite que a instituição conte com um banco de
dados centralizado, com a possibilidade da criação de grupos de
acessos por áreas, tais como a área financeira, administrativa,
assistencial, clínica, assim por diante. Desse modo, o acesso às
informações torna-se seguro, fácil e ágil.

Vantagens para a equipe

 É fácil de usar 
Naturalmente quando produzimos algo, devemos ter a preocupação em
atender de forma satisfatória as necessidades do consumidor final. No
processo de desenvolvimento do ERP esta preocupação não deve ser
diferente. Assim, é possível criar um sistema que seja de fácil manuseio
e intuitivo, isso facilita que o colaborador que irá utiliza-lo não crie
resistência e saiba tirar proveito das ferramentas que ele oferece.

 Garante a parametrização das informações


Cada hospital ou instituição de saúde possui uma rotina de trabalho
específica, todos seguem as mesmas regras e legislações, porém, seus
processos são exclusivos e personalizados conforme suas
necessidades. Desta forma, a parametrização dos sistemas, para que
estes atendam estas necessidades, pode ser feita a fim de atender as
demandas de cada setor, garantindo uma adesão mais rápida dos
sistemas por parte dos colaboradores.

 Uso de prontuários eletrônicos


Com o software de gestão hospitalar foi possível a criação do Prontuário
Eletrônico do Paciente, que permite o registro imediato de todas as
informações do atendimento, desde sua entrada, atendimento,
procedimentos aplicados, evolução do quadro, dados clínicos e
resultados de exames, até sua alta. Estas informações ficam disponíveis
em um único sistema, em tempo real, tornando mais ágil o processo de
decisão dos profissionais quanto ao diagnóstico e demais cuidados,
além de atender a legalidade na guarda do prontuário.

 Aumenta a produtividade 
A adoção de um sistema integrado de gestão acarreta mudanças
significativas nos processos e fluxos de trabalho. Com a automatização,
19
o ERP evita redundâncias e descarta erros de digitação. Isso possibilita
que o profissional dedique o tempo às atividades e tarefas assistenciais,
tenha maior foco no cliente.  Outro ponto importante é que o sistema
permite utilizar processos já validados e adotados por outras
instituições, isso facilita a gestão e evita que se gaste um tempo maior
criando algo que já existe, que já foi testado e avaliado.

Vantagens para o cliente/paciente

 Agendamento online de exames e consultas 


Você já percebeu como o tempo tem passado rápido? Isso se deve à
alta quantidade de atividades acumuladas no nosso dia a dia, por isso, o
tempo hoje vale ouro. Para conseguirmos cumprir todas as demandas
existentes em nosso dia a dia buscamos ferramentas e formas de
otimizar nosso tempo. A internet é uma aliada fundamental.

Na área de saúde o uso da internet facilitou o acesso aos


agendamentos online. Com uma interface de fácil acesso e uma
programação inteligente, o sistema encontra datas e horários
disponíveis para os pacientes de forma simples e rápida. As instituições
de saúde e hospitais que se atentaram para isso já estão oferecendo
esse benefício aos seus clientes. O uso das plataformas de gestão,
além de disponibilizar os serviços para uma rede maior de clientes,
diminui os custos com Call Center e otimiza mão de obra.

 Trazem mais satisfação aos pacientes


Como podemos perceber, o uso do ERP é muito importante para o
gestor, para os colaboradores e, enfim, para os pacientes. Como ele
garante diversas melhorias, otimiza o tempo e organiza os processos, o
aumento da qualidade é uma consequência. E quem fica satisfeito é o
paciente.

20
7.2 Listagem daqueles que estão entre os mais populares.

1. Nomus

O Nomus ERP Industrial é um ERP focado na gestão de pequenas e


médias indústrias.

Seu principal diferencial é o fato do sistema ser projetado por


engenheiros de produção e dessa forma consegue atender os
complexos processos de produção das indústrias brasileiras.

Além disso, a Nomus oferece planos mais baratos para empresas do


simples nacional e também uma implantação com apoio de vídeos
gravados, que reduz bastante o investimento necessário para implantar
a ferramenta.

2. Totvs

O Totvs é uma solução nacional de ERP.

A proposta do sistema é crescer simultaneamente à empresa,


fornecendo o serviço a negócios de diferentes tamanhos e nichos.

Entre suas principais funcionalidades, temos o controle fiscal e


financeiro, gestão de todas as atividades administrativas e análise e
estimativa de ROI (Retorno Sobre o Investimento).

3. SAP

Já a alemã SAP tem como principal lema a inovação.

Com atualizações constantes, promete agilizar a resolução de


problemas com processos de compras, produção, serviços, vendas,
finanças e RH.

O sistema de informações é bastante seguro e as atualizações são


realizadas em tempo real.

4. Linx

O Linx é uma alternativa aos demais, tendo como foco o varejo físico.

21
De acordo com o site da empresa, seu objetivo é auxiliar a expansão de
negócios por um período extenso, funcionando como um aliado de longa
data.

5. Senior

O sistema tecnológico de ERP Senior potencializa todas as atividades


relacionadas à gestão da empresa.

Aqui, a palavra-chave é simplicidade, tendo como objetivo facilitar a vida


do empreendedor.

6. Oracle

O ERP Cloud é o produto de ERP da Oracle.

Com opções de gerenciamento que vão desde informações contábeis à


composição de relatórios, é uma ótima pedida para líderes de equipes.

7. Tiny ERP para Ecommerce

Com foco em lojas virtuais e pequenos negócios, o Tiny ERP visa


aumentar a eficiência dos processos internos das empresas.

Além disso, oferece acesso a métricas relevantes, facilitando as análises


por meio de gráficos compostos automaticamente.

8. Bling ERP

Outra ferramenta voltada ao e-commerce e ao pequeno empreendedor,


o Bling ERP pode ser integrado com sistemas de logística para
simplificar a entrega de produtos.

9. Conta Azul ERP

O Conta Azul é outro software de ERP que tem bastante destaque em


território brasileiro.

Ele permite a integração com diversas outras plataformas voltadas ao


pagamento, automação de marketing e CRM, por exemplo.

10. eGestor ERP

O eGestor oferece todo um cardápio de funcionalidades online.

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Aqui, são permitidos diversos usos, como sistema de fluxo de caixa,
emissão de boletos e controle de vendas.

11. Otix

Outra opção é o Otix.

Nesse sistema de gerenciamento de empresas, é possível realizar


desde ações básicas às mais avançadas, incluindo a possibilidade de
ativação de alertas de cobrança.

12. ArtSoft Sistemas

O ArtSoft Sistemas tem como principal diferencial o atendimento que,


segundo o site da empresa, fica disponível 24 horas por dia.

13. Core ERP

Plataforma internacional, o Core ERP funciona para diferentes indústrias


e tamanhos de empresas.

Além disso, promete um preço compatível com a realidade do negócio.

14. Cake ERP

O Cake, por sua vez, é uma ferramenta de ERP que investe em um


design simples, intuitivo e acessível.

15. SIGE Cloud ERP

O SIGE Cloud é conhecido por ser um dos mais completos no mercado.

Existem vários modelos e planos para que o consumidor escolha


somente as funcionalidades que lhe serão úteis.

16. B Seller ERP

Outra alternativa de sistema de integração é o B Seller.

Ele é utilizado por grandes lojas, como Americanas, Submarino e


Shoptime.

17. Eccosys ERPO Eccosys, que aposta na comunicação entre


colaboradores para oferecer a melhor solução em ERP.

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8. Conclusão

O presente estudo teve como objetivo apresentar a logística hospitalar e


de saúde, mostrando como funciona, os métodos utilizados, eficácia,
desafios e a necessidade de uma logística precisa e de qualidade.
Conseguindo conciliar tudo que é necessário, uma boa logística permiti
que materiais e medicamentos estejam sempre disponíveis no tempo,
quantidade e local necessários, de forma segura e com custo adequado.

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9. Referências Bibliográficas

https://unihealth.com.br/logistica-hospitalar/

Unihealth.com.br

https://bionexo.com/estoque-minimo/

https://nexxto.com/logistica-hospitalar-gerenciamento-estrategico-de-
medicamentos-e-insumos-de-saude/

http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/n0wprYDV
WpykXjZ_2013-5-24-11-29-15.pdf

https://spdata.com.br/14-motivos-para-usar-um-sistema-integrado-de-
gestao-hospitalar/

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