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Cyan 09:55:33 04/04/2011 Single-sided 01561_2006_capa CADERNO: 1 OS Nº :
SENADO
FEDERAL Silva, é a historiografia sobre a Guerra do
obra de Arsène Isabelle vem somar-se à Está nas mãos do leitor um depoimento dos mais fiéis e
......................
Artur Jaceguai
Renascimento e muitos outros temas mais.
teve boa repercussão na França e Ao final, anseia pela volta à pátria e escreve
mereceu citações em outros trabalhos o “Futuro que ao Brasil se antolha”. Esta
sobre o mesmo assunto. Este livro não é uma compilação de artigos publicados
é um simples relato de viagem, mas na imprensa na época de Taunay. Outras
um conjunto de notas relevantes sobre narrativas são inéditas, recolhidas por
Afonso Taunay para a feitura da primeira
a geografia, economia, a formação edição. Este volume é uma especial
geológica e sociológica das regiões por Edições do Edições do curiosidade para aqueles que se interessam
onde Arsène empreendeu sua viagem. por conhecer melhor quem foi um dos
Senado Federal
Senado Federal
nossos homens públicos mais influentes e
que nos legou uma obra imortal.
Volume 152 Volume 152
C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K
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FEDERAL Silva, é a historiografia sobre a Guerra do
obra de Arsène Isabelle vem somar-se à Está nas mãos do leitor um depoimento dos mais fiéis e
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Renascimento e muitos outros temas mais.
teve boa repercussão na França e Ao final, anseia pela volta à pátria e escreve
mereceu citações em outros trabalhos o “Futuro que ao Brasil se antolha”. Esta
sobre o mesmo assunto. Este livro não é uma compilação de artigos publicados
é um simples relato de viagem, mas na imprensa na época de Taunay. Outras
um conjunto de notas relevantes sobre narrativas são inéditas, recolhidas por
Afonso Taunay para a feitura da primeira
a geografia, economia, a formação edição. Este volume é uma especial
geológica e sociológica das regiões por Edições do Edições do curiosidade para aqueles que se interessam
onde Arsène empreendeu sua viagem. por conhecer melhor quem foi um dos
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nossos homens públicos mais influentes e
que nos legou uma obra imortal.
Volume 152 Volume 152
C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K K Y Y Y M M M C C C K K
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obra de Arsène Isabelle vem somar-se à Está nas mãos do leitor um depoimento dos mais fiéis e
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Renascimento e muitos outros temas mais.
teve boa repercussão na França e Ao final, anseia pela volta à pátria e escreve
mereceu citações em outros trabalhos o “Futuro que ao Brasil se antolha”. Esta
sobre o mesmo assunto. Este livro não é uma compilação de artigos publicados
é um simples relato de viagem, mas na imprensa na época de Taunay. Outras
um conjunto de notas relevantes sobre narrativas são inéditas, recolhidas por
Afonso Taunay para a feitura da primeira
a geografia, economia, a formação edição. Este volume é uma especial
geológica e sociológica das regiões por Edições do Edições do curiosidade para aqueles que se interessam
onde Arsène empreendeu sua viagem. por conhecer melhor quem foi um dos
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que nos legou uma obra imortal.
Volume 152 Volume 152
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Batalha do Avaí, ocorrida no Arroi Avaí, Paraguai em 11 dezembro 1868,
óleo de Pedro Américo (* 29/4/1843 – 7/10/1905)
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Reminiscências da
Guerra do Paraguai
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SENADO
FEDERAL
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Mesa Diretora
Biênio 2011/2012
Suplentes de Secretário
Conselho Editorial
Conselheiros
Reminiscências da
Guerra do Paraguai
Artur Jaceguai
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SENADO
FEDERAL
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Brasília – 2011
EDIÇÕES DO
SENADO FEDERAL
Vol. 152
O Conselho Editorial do Senado Federal, criado pela Mesa Diretora em
31 de janeiro de 1997, buscará editar, sempre, obras de valor histórico
e cultural e de importância relevante para a compreensão da história política,
econômica e social do Brasil e reflexão sobre os destinos do país.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Jaceguai, Artur.
Reminiscências da Guerra do Paraguai / Artur Jaceguai. – Brasília :
Senado Federal, Conselho Editorial, 2011.
CDD 981.0434
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sumário
Reminiscências
da Guerra do Paraguai
pág. 67
A passagem do Paraná
pág. 113
No rio Paraguai
pág. 120
Com o exército
pág. 127
Curuzu e Curupaiti
pág. 138
Considerações político-estratégicas
pág. 156
O general Osório
pág. 195
Os planos de Campanha
pág. 200
O Paraguai e a Aliança
pág. 207
Conclusão
pág. 213
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Almirante Artur Jaceguai
RAUL TAVARES,
Contra-almirante
O
De 1868 a 1902
pouco tempo, sentia todo o entusiasmo dos verdes anos, tão raro de
subsistir na idade madura. Devo, entretanto, honrar ao vosso apelo
até onde depende de mim honrá-lo: faço-o declarando que, no dia
em que tiverdes de desembainhar as vossas espadas em desafronta da
honra nacional ultrajada ou da integridade da Pátria ameaçada,
podeis contar que, mesmo reformado e valetudinário, apresentar-
me-ei, voluntário da Armada, pronto a ocupar um posto de perigo,
sob as ordens de qualquer de vós sobre quem tenha de recair a tre-
menda responsabilidade de levar ao combate as nossas forças navais.
Qualquer, porém, que haja de ser o meu destino, os vossos nomes
ficarão gravados em meu coração; e, espero em Deus, que nunca se
abandonará a consciência de que, se estou longe de merecer o juízo
vantajoso que formais de minha capacidade profissional e do meu
valor militar, a classe inteira dos oficiais da Armada me não recu-
saria o seu testemunho, se o invocasse, para atestar que, se outros
nela tem servido com mais brilho do que eu, nenhum serviu com
mais dedicação, com mais lealdade e com mais isenção de todas as
preocupações estranhas a bem do serviço do que o vosso camarada e
amigo reconhecido – Barão de Jaceguai – Mogi das Cruzes, 30 de
outubro de 1887.”
Como se vê dessa carta, inabalável era a decisão de Jace-
guai, quando solicitou a sua reforma.
Para nada valeram os esforços coletivos dos seus mais ilus-
tres colegas de classe, nem os pessoais de amigos, como o de Quintino
Bocaiúva, que lhe escrevia a respeito nestes termos:
“Recebi tua amável cartinha e é inútil dizer-te que estou
como todos contra o teu desejo manifestado. Penso que a nação in-
teira tem o direito de exigir de ti a continuação dos teus bons servi-
ços e o Governo que te concedesse a reforma seria criminoso diante
da pátria. Ninguém melhor do que eu sabe quanto é legítimo o teu
Reminiscências da Guerra do Paraguai 31
larmente pelo ilustre homem do mar como tendo o estofo de que se fazem
os grandes oficiais de marinha.
À campanha marítima da Independência seguiu-se a da Cispla-
tina de 1825 a 1828, em que tiveram parte conspícua os bravos oficiais
ingleses atraídos ao serviço do Brasil por Lorde Cochrane.
Marques Lisboa, que antes de terminada a campanha da Inde-
pendência já havia sido comissionado no posto de segundo-tenente, en-
trou, assim, como oficial confirmado na nova campanha da Cisplatina. O
jovem tenente toma parte em todas as peripécias dessa desastrada guerra.
O duro bloqueio do Prata, os encontros com a esquadrilha ar-
gentina sob o comando do bravo Brown, a expedição malograda à Pata-
gônia em que é aprisionado, a fuga aventurosa com um punhado de com-
panheiros, em um brigue desmantelado da Bahia Blanca, onde estavam
em custódia os prisioneiros brasileiros, o seu comando das escunas – Bela
Maria e Rio da Prata – foram a escola rude em que se formou o homem
do mar consumado e destemido. Se não lhe foi concedida uma educação
literária e científica, por onde outros se iniciaram na carreira de marinha,
teve, em compensação, um grande modelo para imitar e a duríssima escola
em que se formaram os maiores vultos das marinhas daquele tempo.
O seu valor, o seu zelo e a sua dedicação pelas instituições nacio-
nais são postos à prova em todas as rebeliões mais ou menos graves que en-
sangüentaram quase todas as províncias marítimas do Norte do Império até
1848. Nesse período de ação de 30 anos, em diversos campos de atividade,
fizera bela reputação bem digna de ser realçada pelas estrelas de almirante.
Mas, um homem de temperamento impulsivo e por isto mesmo
impetuoso e ardente, que nunca se poupara no afã de bem-servir, avesso a
todas as precauções e cálculos egoístas, tendo feito uma das mais rápidas
carreiras que se apontam, não poderia vinte anos mais tarde deixar de se
sentir esgotado fisicamente.
Naquela época, era Tamandaré, sem dúvida, o oficial mais bri-
lhante da nascente Marinha brasileira. A todos os predicados que o eleva-
vam, juntava-se o de ser feliz, o que não é certamente uma alusão para se
desprezar na escolha dos homens que devem dirigir empresas arriscadas.
O seu último comando, o do pequeno vapor de rodas – Dom Afonso –,
proporcionara-lhe realmente lances de rara felicidade.
74 Artur Jaceguai
pava os seus vencimentos, sua única renda. Ele exigia que os movimentos dos
navios no rio da Prata se fizessem todos à vela, mesmo quando só tivessem
velas auxiliares, sendo o motor principal o vapor. “Carvão é ouro”, dizia ele;
“temos de trocá-lo por libras esterlinas.” Mesmo nos rios Uruguai e Paraná
era de rigor abafar os fogos sempre que havia vento à feição, por menos velei-
ro que fosse o navio. De sobressalentes só se fornecia o estritamente necessá-
rio. Até das munições de guerra era avaro. Se se tivesse apurado rigorosamen-
te as despesas da esquadra sob seu comando, ter-se-ia verificado que nunca
o custeio de cada navio, fora tão módico. O Almirante não fiscalizava por si
mesmo a economia da esquadra. Para isso não tinha paciência. Mas, era tão
grande a sua força moral que as suas advertências em matéria de economia,
bastavam para que os comandantes preferissem ter toda a moderação e so-
briedade nas requisições. Além disso, a sua ingerência nos detalhes de forne-
cimentos era perfeitamente dispensável, tendo por Chefe de Estado-Maior
a Barroso, que reunia ao mais acrisolado zelo pelo serviço uma dedicação
pessoal sem limites pelo almirante e possuía mesmo um talento assombroso
para manejar os detalhes da economia de uma esquadra. Barroso não preci-
sava chamar a bordo do capitânia o comandante ou responsáveis de bordo
para saber, em qualquer momento, o existente de combustível, de víveres, de
sobressalentes de munições ou de medicamentos, que havia em cada navio.
Ele tinha quase de cor as quantidades existentes nos navios da esquadra.
Tamandaré, em sua economia particular, porém, tinha liberali-
dade que parecia afligir-se de que lhe restasse dinheiro em sua gaveta de-
pois de pagar as contas mensais dos seus fornecedores. De mais, distribuía
o seu dinheiro entre uma cáfila de parasitas de todas as procedências e na-
cionalidades, que em alguns casos, por simples recomendação de pessoa de
sua amizade e, em outros, por impulso próprio de sua bondade, hospedava
em sua capitânia e ali viviam na mais completa ociosidade durante meses.
O Barão do Amazonas, condoído com a prodigalidade do seu velho amigo,
resolvera não lhe entregar de uma só vez os vencimentos mensais. Assim
conseguiu poupar-lhe algumas libras esterlinas, sem que disso tivesse Ta-
mandaré conhecimento, o que confirma o seguinte fato:
Quando o General Osório retirou-se do Exército, gravemente
enfermo, se não me falha a memória, em julho de 1865, ao despedir-se de
Tamandaré lastimando a sua situação, concluiu com estas palavras que me
80 Artur Jaceguai