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Em fevereiro 2003, iniciou um conflito em Darfur, o ponto de partida da ofensiva foram os rebeldes que lutam pela separação de seu território,
afirmaram que o governo a qual eram subordinados agia representando apenas a elite de religião islâmica, e por outro lado tratava as pessoas
de Darfur com displicência, ou seja, eram deixados de lado. Darfur é composta quase totalmente por negros, com atividade econômica ligada à
produção de agricultura de subsistência e uma restrita parcela de nômades que criam animais.
O governo sudanês respondeu de forma violenta e repressora as ofensivas dos rebeldes separatistas, apoiados pela milícia dos árabes que
habitavam o local e que eram chamados de janjaweed, o governo esperava acabar com os rebeldes que eram de religiões e etnias
diferentes. O conflito de Darfur deixou um saldo bastante desumano, segundo as estimativas da ONU a guerra civil já deixou cerca de 30 mil
mortos e milhões de refugiados. De acordo com estudos e estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde) a realidade no qual vive os
refugiados do conflito é extremamente degradante, aproximadamente 10 mil pessoas morrem mensalmente vítimas da violência, fome e das
diversas doenças epidêmicas presentes como, por exemplo, a AIDS.
GUERRA CIVIL SUL-SUDANESA
Ocorrida entre os anos de 1983 e 2005, a Segunda Guerra Civil Sudanesa foi um embate que colocou frente à frente as regiões sul e norte
do país. Esta guerra teve seu início com uma atitude do governo muçulmano da região norte, que tentava a imposição da Sharia, código de
leis do islamismo, em toda a nação sudanesa. Isso gerou protestos da parte sul, em que a maior parte dos habitantes é animista ou cristã.
De acordo com alguns historiadores, este conflito teve origem na Primeira Guerra Civil Sudanesa, que ocorreu entre os anos de 1955 e
1972 e, mesmo com seu término, não conseguiu cessar as tensões entre as duas parte do Sudão.
A Segunda Guerra Civil Sudanesa teve duração de mais de 20 anos e culminou em cerca de 2 milhões de mortes, além das doenças e
escassez de alimentos trazidas pela guerra. Fora isso, gerou aproximadamente 4 milhões de refugiados. Esta guerra foi tão catastrófica que,
se contados todos os números de mortes que causou, chega-se a um número que somente não supera a quantidade de baixas da Segunda
Guerra Mundial.
Segundo informações de ONGs (2004), o SPLA/M (Exército Popular de Libertação do Sudão) incluiu cerca de 2.500 a cinco mil menores de
idade em seu contingente. Porém, em sua defesa, a organização armada afirma que desde 2001 já devolveu mais de 16.000 crianças para o
lar. Entretanto, algumas agências internacionais afirmam que muitas destas crianças voltaram a praticar atividades com o grupo de
guerrilha.
No dia nove de janeiro do ano de 2005, a Segunda Guerra Civil Sudanesa foi encerrada quando foi assinado o Tratado de Naivasha, que
teve os vistos do vice-presidente sudanês, Ali Osman Taha e de John Garang, chefe do Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLA/M).
Com a assinatura do documento nasceu o Sudão do Sul, que é uma região autônoma.
Para entender melhor a Segunda Guerra Civil Sudanesa, é necessário voltar ao primeiro conflito, que ocorreu de 1955 a 1972, também
entre as partes sul e norte do país. No caso, a região do sul tinha o objetivo de se tornar uma área autônoma. Durante estes dezessete
anos de conflito ocorreram mortes de meio milhão de pessoas. Assim como a segunda, a Primeira Guerra Civil Sudanesa foi tão extensa
que acabou sendo dividida em três períodos: guerra de guerrilhas, Anyanya e Movimento para a Libertação do Sudão do Sul. O final do
conflito ocorreu no ano de 1972, quando foi assinado o tratado Adis Abeba. Porém, esse acordo foi um fracasso e deu origem à Segunda
Guerra Civil.
mapa do conflito
Grupo
✖ Marcio, n.º18
✖ João, n.º12
✖ Breno, n.º6
✖ Nickolas, n.º23
✖ Vinicius, n.º28