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TRABALHO DE HISTÓRIA

Ruanda e
Burundi
ALERRANDRA NOGUEIRA
GIOVANA ABREU
RAFAELA JULIANE
RAIANY AGATA
GABRIELA SILVA

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JOÃO VICTOR 201
Colonizador
O reino de Ruanda era habitado pelos povos tútsis, hutus e tuas.
Até 1890, durante a ocupação alemã, o país era comandado por
uma monarquia tútsi, povo que, segundo a crença, tinha origem
celestial e o direito divino de governar.
Após a Primeira Guerra Mundial, Ruanda deixou de ser colônia
alemã e se tornou um território sob tutela da Liga das Nações. A
partir de 1919, a Bélgica passou a administrar Ruanda e seu
vizinho Burundi. Tanto sob a colonização da Alemanha quanto a
da Bélgica, a estratificação dos povos ruandeses se manteve,
cabendo aos tútsis ocupar os cargos administrativos delegados
pelos colonizadores.
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Práticas durante o colonialismo
Durante o período colonial, as potências europeias impuseram práticas que visavam controlar e
explorar as colônias africanas. Isso incluía a exploração dos recursos naturais, como minerais e
produtos agrícolas, sem beneficiar as populações locais. Além disso, foram estabelecidos
sistemas políticos e administrativos que privilegiavam os interesses das metrópoles, negando aos
africanos o direito de participação política e autodeterminação.
No aspecto social, o colonialismo promoveu a segregação racial e étnica, dividindo as populações
com base em categorias raciais e criando hierarquias sociais injustas. A educação também foi
utilizada como instrumento de dominação, com um sistema de ensino que reforçava a
inferioridade das culturas africanas em relação à cultura ocidental.
Além disso, práticas de trabalho forçado e coerção foram adotadas para garantir o
fornecimento de mão-de-obra barata para as atividades econômicas coloniais. Isso
incluía o recrutamento forçado de trabalhadores para plantações, minas e outras
indústrias.

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Economia
A economia nacional é pouco desenvolvida, sendo a agricultura responsável por
empregar a maioria dos habitantes – 90% da força de trabalho. Os principais
cultivos são: banana, mandioca, feijão, sorgo e, principalmente, chá e café, que
são os produtos de exportação. A indústria baseia-se nos seguintes segmentos:
têxtil, alimentícia, bebidas, tabaco e petroquímica.
Burundi é um país sem saída para o mar, pobre em recursos naturais e
com um setor industrial pouco desenvolvido. A economia do Burundi é baseada
na agricultura, que correspondia em 2007 a cerca de 54% do PIB do país.

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Religião
PORCENTAGEM
Além da difusão de uma sociedade racializada que
divide a sociedade ruandesa, o colonialismo também Cerca de 96,9% dos habitantes deste
país africano professam a religião
corrobora com a inserção da religiosidade católica
católica, com 1,3% de muçulmanos e
dentro de Ruanda; tanto que esta territorialidade se
0,1% de adeptos de religiões
torna o segundo país com a maior proporção de
tradicionais locais. A monarquia de
católicos em sua população. Essa inserção do
Ruanda começa a se organizar no
catolicismo também se constitui de modo a gestar uma século XI, e após quatro séculos
percepção de superioridade religiosa e cultural por parte consolida-se, chefiada por um mwami
do europeu, aproximando também as elites ruandesas (título local para o rei), da etnia Tutsi.
do período colonial do modo de vida e da religiosidade
ocidental.

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Principais ideais
Eles buscam superar as diferenças étnicas e promover a coexistência pacífica
entre os diferentes grupos étnicos do país, principalmente os hutus e tutsis.
Os líderes têm trabalhado para promover a cura e a reconciliação entre as
comunidades afetadas pelo genocídio, buscando justiça e perdão, além de
incentivar o diálogo e a compreensão mútua.
Os líderes de Ruanda têm priorizado o desenvolvimento econômico do país
como um meio de melhorar a vida das pessoas. Eles implementaram políticas e
programas para impulsionar setores-chave, como agricultura, turismo,
tecnologia da informação e serviços financeiros.
Os líderes de Ruanda também têm se empenhado na promoção da justiça
social. Eles buscam garantir acesso igualitário à educação, saúde, habitação e
outros serviços básicos para todos os cidadãos.

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Estopim
O estopim do genocídio em Ruanda em 1994 pode ser atribuído a uma
série de fatores complexos. Além do assassinato do presidente Juvénal
Habyarimana, outros fatores incluem:

Tensões étnicas históricas Conflitos políticos e instabilidade


Políticas discriminatórias Falha da comunidade internacional
Incitação à violência
Esses fatores se combinaram para criar um ambiente propício para a
eclosão do genocídio, resultando na morte de aproximadamente
800.000 pessoas em um período de apenas três meses. O genocídio
em Ruanda serve como um lembrete trágico das consequências da
intolerância étnica e da inação diante de atrocidades em massa.
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Líderes
1. Grégoire Kayibanda - Foi o primeiro presidente de Ruanda após
a independência do país em 1962.
2. Juvénal Habyarimana - Liderou Ruanda como presidente de 1973
até seu assassinato em 1994.
3. Pasteur Bizimungu - Foi presidente de Ruanda de 1994 a 2000,
após o genocídio que ocorreu no país.
4. Paul Kagame - É o atual presidente de Ruanda, assumindo o
cargo em 2000. Ele desempenhou um papel fundamental na
reconstrução do país após o genocídio e tem liderado várias
iniciativas de desenvolvimento desde então.

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Independência
A independência de Ruanda foi um processo histórico que culminou na
concessão da independência do país em relação à colonização belga.
Ruanda, anteriormente conhecida como Ruanda-Urundi, era uma colônia
belga desde o final da Primeira Guerra Mundial. O movimento pela
independência ganhou força na década de 1950, liderado principalmente
pelo Partido do Movimento Nacional Ruandês (PARMEHUTU).
Após negociações com as autoridades belgas, Ruanda finalmente conquistou sua
independência em 1º de julho de 1962. Grégoire Kayibanda, líder do PARMEHUTU, tornou-se o
primeiro presidente de Ruanda. No entanto, a independência não trouxe estabilidade imediata
ao país. A rivalidade étnica entre os hutus e os tutsis, que havia sido exacerbada durante o
período colonial, acabou levando a conflitos e tensões políticas ao longo das décadas
seguintes. Essas tensões culminaram no genocídio de Ruanda em 1994, onde milhares de
pessoas foram brutalmente mortas em um curto período de tempo. Desde então, Ruanda tem

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trabalhado para se recuperar e construir um caminho rumo à paz e reconciliação.
Obras literárias e
cinematográficas
Filme: Hotel Ruanda
Baseada em fatos reais, a história se passa em Kigali, capital da Ruanda, em
•The post ahead 1994, e relata um momento crítico de tensão da guerra civil entre Tutsis e
•As flores de Ruanda Hutus (etnias locais que disputavam o controle político do país).
O presidente de Ruanda se prepara para assinar um tratado de paz na
•Ruanda:do genocídio a
Tanzânia. No entanto, o avião em ele está é abatido e os Hutus tomam o
reconciliação (alerta para um poder, creditando o atentado aos rebeldes Tutsis, dando início a um dos
mundo dividido) maiores genocídios de que se tem notícia na história: em menos de 4 meses
foram mortas cerca de 1 milhão de pessoas. Nesse contexto trágico e
•Os órfãos de Ruanda
desolador, Paul Rusesabagina (Don Cheadle), gerente de um dos maiores e
•Pregando da sepultura mais luxuosos hotéis de Ruanda, homem culto e bem-relacionado, faz do
Milles Collines, quando estoura o conflito, um campo de refugiados,
defendendo, com a própria vida, sua família e a família de outras centenas de
pessoas que lhe pedem socorro e abrigo para fugir da morte.

10
Obrigado!

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