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ANUÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS 2022

Conteúdo

1. SUMÁRIO EXECUTIVO ....................................................................................................................................... 8


2. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................11
3. OCORRÊNCIAS DE INCÊNDIOS URBANOS .........................................................................................................12
3.1. PORTUGAL CONTINENTAL .................................................................................................................... 12
4. OCORRÊNCIAS CONFIRMADAS .........................................................................................................................13
4.1. PORTUGAL CONTINENTAL .................................................................................................................... 13
4.2. PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES ................................................................................................... 15
4.3. REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA ...................................................................................................... 20
4.4. REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ...................................................................................................... 20
5. INCÊNDIOS URBANOS POR UTILIZAÇÃO-TIPO ..................................................................................................21
5.1. PORTUGAL CONTINENTAL .................................................................................................................... 22
5.1.1 PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES ................................................................................................... 24
5.2. REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA ...................................................................................................... 28
5.3. REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ...................................................................................................... 29
6. MÊS DA OCORRÊNCIA ......................................................................................................................................30
6.1. PORTUGAL CONTINENTAL .................................................................................................................... 30
6.1.1 PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES ................................................................................................... 31
6.2. REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA ...................................................................................................... 32
6.3. REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ...................................................................................................... 32
7. HORA DOS INCÊNDIOS URBANOS ....................................................................................................................33
7.1. PORTUGAL CONTINENTAL .................................................................................................................... 33
7.1.1 PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES ................................................................................................... 35
7.2. REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA ...................................................................................................... 39
7.3. REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ...................................................................................................... 40
8. OCORRÊNCIAS POR GRAU DE IMPORTÂNCIA ...................................................................................................41
8.1. PORTUGAL CONTINENTAL .................................................................................................................... 42
8.1.1 PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES ................................................................................................... 43
9. VITÍMAS DE INCÊNDIOS URBANOS ...................................................................................................................45
9.1. PORTUGAL CONTINENTAL .................................................................................................................... 45
9.1.1 PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES ................................................................................................... 48
10. OCORRÊNCIAS EM EDIFÍCIOS DEVOLUTOS .......................................................................................................51
10.1 PORTUGAL CONTINENTAL .................................................................................................................... 51
10.1.1 PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES ................................................................................................... 52
10.2 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA ...................................................................................................... 55
10.3 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ...................................................................................................... 56
11. FALSOS ALARMES ............................................................................................................................................57
12. SERVIÇOS DE SCIE ............................................................................................................................................59
12.1 TOTAL DE PEDIDOS ............................................................................................................................... 59
12.2 TIPO DE PEDIDOS .................................................................................................................................. 60
13. PEDIDOS DE ANÁLISE E FISCALIZAÇÃO – PORTUGAL CONTINENTAL .................................................................61
13.1 MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO ............................................................................................................. 62
13.2 PROJETO DE ESPECIALIDADE DE SCIE ................................................................................................... 63
13.3 PROJETOS AO ABRIGO DOS ARTIGOS 14º E 14º-A ............................................................................... 64
13.4 INSPEÇÕES REGULARES......................................................................................................................... 65
13.5 VISTORIAS.............................................................................................................................................. 67
13.6 DISTRIBUIÇÃO MENSAL ........................................................................................................................ 69

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13.7 LOCALIZAÇÃO DO EDIFICIO OU RECINTO ............................................................................................. 70


13.8 CATEGORIAS DE RISCO .......................................................................................................................... 74
13.9 UTILIZAÇÕES-TIPO ................................................................................................................................. 75
14. PEDIDOS DE ANÁLISE E FISCALIZAÇÃO - REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA ....................................................76
15. PEDIDOS DE ANÁLISE E FISCALIZAÇÃO - REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ....................................................78
16. REGISTO DE TÉCNICO AUTOR ...........................................................................................................................81
17. REQUERENTE DOS SERVIÇOS EM PORTUGAL CONTINENTAL ............................................................................82
18. TAXAS DE SERVIÇOS .........................................................................................................................................83

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INDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Total de ocorrências de incêndios urbanos em Portugal (2022) ................................................ 12


Figura 2 – Percentagem de incêndios urbanos em Portugal (2022) ........................................................... 12
Figura 3 – Ocorrências de incêndios urbanos em Portugal Continental (2022) ......................................... 12
Figura 4 – Ocorrências confirmadas de incêndios urbanos, em Portugal Continental, por tipo de edifício
(2022) .......................................................................................................................................................... 13
Figura 5 – Ocorrências confirmadas em 2020 e 2021, por tipo de edifício ................................................ 13
Figura 6 – Evolução de incêndios urbanos confirmados em Portugal Continental em edifícios em
utilização (2020-2022) ................................................................................................................................. 14
Figura 7 – Distribuição de ocorrências por região (2022) ........................................................................... 15
Figura 8 – Percentagem de ocorrências por região (2022) ......................................................................... 15
Figura 9 – Nº de incêndios urbanos por Sub-região (2022) ........................................................................ 16
Figura 10 – Distribuição de ocorrências por Sub-região da região do Norte (2022)................................... 17
Figura 11 – Distribuição de ocorrências por Sub-região da região do Centro (2022) ................................. 17
Figura 12 – Distribuição de ocorrências por Sub-região da região de Lisboa e Vale do Tejo (2022) .......... 18
Figura 13 – Distribuição de ocorrências por Sub-região da região do Alentejo (2022) .............................. 18
Figura 14 – Peso das 4 Sub-regiões com mais ocorrências face às restantes (2022).................................. 19
Figura 15 – Distribuição de ocorrências na Madeira (2022) ....................................................................... 20
Figura 16 – Distribuição de ocorrências nos Açores (2022) ........................................................................ 20
Figura 17 – Número de ocorrências por utilização-tipo (2022) .................................................................. 21
Figura 18 – Percentagem de ocorrências por utilização-tipo (2022) .......................................................... 21
Figura 19 – Ocorrências por utilização-tipo em Portugal Continental (2022)............................................. 22
Figura 20 – Ocorrências por utilização-tipo em Portugal Continental (2020-2022) ................................... 22
Figura 21 – Utilizações-tipo com maior número de ocorrências em Portugal Continental (2022) ............ 23
Figura 22 – Distribuição de ocorrências na região do Norte por utilização-tipo (2022) ............................. 24
Figura 23 – Distribuição de ocorrências da UT I, por Sub-regiões da região Norte (2022) ......................... 24
Figura 24 – Distribuição de ocorrências da região do Centro por utilização-tipo (2022) ........................... 25
Figura 25 – Distribuição de ocorrências na UT I, por Sub-regiões da região do Centro (2022) .................. 25
Figura 26 – Distribuição de ocorrências da região de Lisboa e Vale do Tejo por utilização-tipo (2022) .... 26
Figura 27 – Distribuição de ocorrências na UT I, por Sub-regiões da região de Lisboa e Vale do Tejo ...... 26
Figura 28 – Distribuição de ocorrências na região do Alentejo por utilização-tipo (2022)......................... 27
Figura 29 – Distribuição de ocorrências na UT I, por Sub-regiões da região do Alentejo (2022) ............... 27
Figura 30 – Distribuição de ocorrências da região do Algarve por utilização-tipo (2022) .......................... 28
Figura 31 – Ocorrências de incêndios urbanos por utilização-tipo na Madeira (2022) .............................. 28
Figura 32 – Ocorrências de incêndios urbanos por utilização-tipo nos Açores (2022) ............................... 29
Figura 33 – Mês das Ocorrências e temperatura média do ar em Portugal Continental (2022) ................ 30
Figura 34 – Total de ocorrências por mês em edifícios em utilização em Portugal Continental (2022) ..... 30
Figura 35 – Total de incêndios urbanos por região e por mês (2022) ........................................................ 31
Figura 36 – Distribuição mensal das ocorrências em edifícios em utilização na Madeira (2022)............... 32
Figura 37 – Distribuição mensal das ocorrências em edifícios em utilização nos Açores (2022) ............... 32
Figura 38 – Ocorrências de incêndios urbanos por período horário (2022) ............................................... 33
Figura 39 – Ocorrências de incêndios urbanos por período em Portugal Continental (2020-2022) .......... 33
Figura 40 – Ocorrências por período horário e utilização-tipo (2022) ........................................................ 34
Figura 41 – Hora dos incêndios urbanos em edifícios em utilização, em Portugal Continental (2022) ...... 35

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Figura 42 – Hora dos incêndios urbanos em edifícios da UT I (2022) ......................................................... 35


Figura 43 – Incêndios urbanos por período horário e utilização-tipo, na região do Norte (2022) ............. 36
Figura 44 – Incêndios urbanos por período horário e utilização-tipo, na região do Centro (2022) ........... 36
Figura 45 – Incêndios urbanos por período horário e utilização-tipo, na região de Lisboa e Vale do Tejo
(2022) .......................................................................................................................................................... 37
Figura 46 – Incêndios urbanos por período horário e utilização-tipo, na região do Alentejo (2022) ......... 37
Figura 47 – Incêndios urbanos por período horário e utilização-tipo, na região do Algarve (2022) .......... 38
Figura 48 – Hora das ocorrências de incêndios urbanos por região (2022) ................................................ 38
Figura 49 – Incêndios urbanos por período e utilização-tipo – Madeira (2022) ......................................... 39
Figura 50 – Distribuição horária das ocorrências em edifícios em utilização na Madeira (2022) .............. 39
Figura 51 – Incêndios urbanos por período e utilização-tipo – Açores (2022) ........................................... 40
Figura 52 – Distribuição horária das ocorrências em edifícios em utilização nos Açores (2022) ............... 40
Figura 53 – Distribuição das ocorrências por grau de importância (2022) ................................................. 41
Figura 54 – Distribuição das ocorrências por grau de importância em Portugal Continental (2020-2022) 42
Figura 55 – Distribuição das ocorrências de incêndios urbanos por UT e importância (2022)................... 42
Figura 56 – Distribuição das ocorrências de importância elevada por região (2022) ................................. 43
Figura 57 – Distribuição das ocorrências de importância elevada por UT e período (2022) ...................... 44
Figura 58 – Vítimas de incêndios urbanos (2022) ....................................................................................... 45
Figura 59 – Vítimas de incêndios urbanos em Portugal Continental (2022) ............................................... 45
Figura 60 – Vítimas de incêndios urbanos (2020 a 2022) ........................................................................... 46
Figura 61 – Vítimas civis de incêndios urbanos em edifícios em utilização, por UT (2022) ........................ 47
Figura 62 – Percentagem de incêndios por utilização-tipo (2022).............................................................. 47
Figura 63 – Vítimas civis nos incêndios urbanos por região (2022) ............................................................ 48
Figura 64 – Localização de vítimas mortais por Sub-região (2022) ............................................................. 50
Figura 65 – Ocorrências em edifícios devolutos/degradados (2020-2022) ................................................ 51
Figura 66 – Distribuição horária de incêndios urbanos em edifícios devolutos (2022) .............................. 51
Figura 67 – Distribuição mensal de incêndios em edifícios devolutos (2022) ............................................ 52
Figura 68 – Ocorrências em edifícios devolutos por região (2022)............................................................. 52
Figura 69 – Ocorrências em edifícios devolutos na região de Lisboa e Vale do Tejo (2022) ...................... 53
Figura 70 – Ocorrências em edifícios devolutos na região do Norte (2022) ............................................... 53
Figura 71 – Distribuição horária de ocorrências em edifícios devolutos na Madeira (2022) ..................... 55
Figura 72 – Distribuição mensal de ocorrências em edifícios devolutos na Madeira (2022) ..................... 55
Figura 73 – Distribuição horária de ocorrências em edifícios devolutos nos Açores (2022) ...................... 56
Figura 74 – Distribuição mensal de ocorrências em edifícios devolutos nos Açores (2022) ...................... 56
Figura 75 – Falsos alarmes em edifícios em Portugal (2020-2022) ............................................................. 57
Figura 76 – Falsos alarmes em edifícios em Portugal Continental (2022) .................................................. 57
Figura 77 – Falsos alarmes, falsos alertas ou operações anuladas em edifícios em utilização (2022) ....... 58
Figura 78 – Distribuição de falsos alarmes por região (2022) ..................................................................... 58
Figura 79 – Número total de pedidos por ano (2020-2022) ....................................................................... 59
Figura 80 – Total de pedidos efetivos por ano (2020-2022) ....................................................................... 59
Figura 81 – Total de pedidos por tipo (2022) .............................................................................................. 60
Figura 82 – Percentagem dos serviços de análise e fiscalização face aos restantes serviços (2022) ......... 61
Figura 83 – Número de pedidos dos serviços de análise e fiscalização (2020-2022).................................. 61
Figura 84 – Distribuição dos pedidos de Medidas de autoproteção, por utilização-tipo (2022) ................ 62

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Figura 85 – Medidas de autoproteção por utilização-tipo e categoria de risco (2022) .............................. 62


Figura 86 – Medidas de autoproteção por região (2022) ........................................................................... 63
Figura 87 – Projetos por utilização-tipo (2022) ........................................................................................... 63
Figura 88 – Projetos por utilização-tipo e categoria de risco (2022) .......................................................... 64
Figura 89 – Projetos ao abrigo dos artigos 14º, 14º-A e legislação específica (2022) ................................ 64
Figura 90 – Método utilizado com o artigo 14º-A (2022) ........................................................................... 65
Figura 91 – Inspeções regulares por utilização-tipo (2022) ........................................................................ 65
Figura 92 – Inspeções regulares por utilização-tipo e categoria de risco (2022) ........................................ 66
Figura 93 – Distribuição das inspeções regulares por região (2022) .......................................................... 66
Figura 94 – Total de vistorias por utilização-tipo (2022) ............................................................................. 67
Figura 95 – Total de vistorias por utilização-tipo e categoria de risco (2022) ............................................ 67
Figura 96 – Total de vistorias por região (2022).......................................................................................... 68
Figura 97 – Total de pedidos por mês (2022) .............................................................................................. 69
Figura 98 – Evolução mensal do total dos serviços de análise e fiscalização (2022) .................................. 69
Figura 99 – Pedidos por sub-região (Projeto, MAP, Inspeções regulares e vistorias) em 2022.................. 70
Figura 100 – Pedidos de Projeto, MAP, Inspeções regulares e Vistorias na Região do Alentejo (2022) .... 71
Figura 101 – Pedidos de Projeto, MAP, Inspeções regulares e Vistorias na região do Algarve (2022)....... 71
Figura 102 – Pedidos de Projeto, MAP, Inspeções regulares e Vistorias na região de Lisboa e Vale do Tejo
(2022) .......................................................................................................................................................... 72
Figura 103 – Pedidos de Projeto, MAP, Inspeções regulares e Vistorias na região do Centro (2022) ........ 72
Figura 104 – Pedidos de Projeto, MAP, Inspeções regulares e Vistorias na região Norte (2022) .............. 73
Figura 105 – Distribuição dos serviços de análise e fiscalização de SCIE por categoria de risco (2022) ..... 74
Figura 106 – Percentagem de serviços por categoria de risco (2022) ........................................................ 74
Figura 107 – Distribuição dos principais serviços de SCIE por utilização-tipo (2022) ................................. 75
Figura 108 – Pedidos de SCIE na Madeira (2022) ........................................................................................ 76
Figura 109 – Medidas de autoproteção por utilização-tipo na Madeira (2022) ......................................... 76
Figura 110 – Projetos de SCIE por utilização-tipo na Madeira (2022)......................................................... 77
Figura 111 – Inspeções regulares por utilização-tipo na Madeira (2022) ................................................... 77
Figura 112 – Pedidos de SCIE nos Açores (2022)......................................................................................... 78
Figura 113 – Medidas de autoproteção por utilização-tipo nos Açores (2022) .......................................... 78
Figura 114 – Projetos de SCIE por utilização-tipo nos Açores (2022) ......................................................... 79
Figura 115 – Inspeções regulares por utilização-tipo nos Açores (2022).................................................... 79
Figura 116 – Vistorias por utilização-tipo nos Açores (2022) ...................................................................... 80
Figura 117 – Total de pedidos de registo de técnico autor recebidos, por mês (2022) ............................. 81
Figura 118 – Total de registos por Ordem profissional (2022).................................................................... 81
Figura 119 – Requerente dos serviços (2022) ............................................................................................. 82
Figura 120 – Percentagem de tipo de requerentes (2022) ......................................................................... 82
Figura 121 – Evolução das receitas totais geradas pelos serviços de SCIE (2020-2022) ............................. 83
Figura 122 – Evolução das principais receitas dos serviços SCIE (2020-2022) ............................................ 83
Figura 123 – Distribuição das receitas pelos serviços de SCIE (2022) ......................................................... 84

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INDICE TABELAS

Tabela 1 – Distribuição das ocorrências em Portugal Continental (2022) .................................................. 14


Tabela 2 – Período horário, das utilizações-tipo com maior nº de ocorrências em Portugal Continental
(2022) .......................................................................................................................................................... 34
Tabela 3 – Classificação do grau de importância dos incêndios em edificado (2022) ................................ 41
Tabela 4 – Distribuição das ocorrências de incêndios urbanos de importância elevada por UT (2022) .... 43
Tabela 5 – Vítimas de incêndios urbanos em Portugal Continental (2022) ................................................ 46
Tabela 6 – Vítimas de incêndios urbanos (2020-2021) ............................................................................... 46
Tabela 7 – Vítimas civis de incêndios urbanos por Região e Sub-região (2022) ......................................... 49
Tabela 8 – Vítimas mortais civis em incêndios urbanos por Região e utilização-tipo (2022) ..................... 49
Tabela 9 – Grau de importância em incêndios urbanos em edifícios devolutos (2022) ............................. 54
Tabela 10 – Vítimas em incêndios urbanos em edifícios devolutos (2022) ................................................ 54

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PREÂMBULO

Portugal regista todos os anos cerca de 9000 ocorrências de incêndios urbanos, com significativas consequências
humanas e patrimoniais. Só em 2022, estes incêndios causaram 44 vítimas mortais e perto de 900 feridos, uma
centena dos quais em estado grave. Três quartos destes incêndios ocorreram em edifícios com utilização
habitacional, com as sub-regiões da Grande Lisboa e da Área Metropolitana do Porto a serem as que apresentam
maior número de ocorrências.

Estes são alguns dos dados que o Anuário de Segurança Contra Incêndio em Edifícios 2022 nos apresenta. Trata-se
uma verdadeira radiografia sobre os incêndios urbanos e os serviços de segurança contra incêndio em edifícios em
todo o território de Portugal (continente e regiões autónomas), constituindo-se assim como um repositório central
de informação estatística, que se pretende instituir e atualizar numa base anual. Os dados nele apresentados
evidenciam uma catástrofe silenciosa: o número de ocorrências e, sobretudo, de consequências humanas convocam-
nos a todos para a ação, na busca de soluções para reduzir a vulnerabilidade do nosso edificado e dos seus ocupantes.

Os dados plasmados no Anuário permitem extrair diversos indicadores. Desde logo, a sazonalidade vincada, com os
meses de novembro a março a serem os que apresentam maior número de incêndios urbanos. Depois, o carácter
diurno associado a dois terços das ocorrências registadas, por oposição ao período noturno. Por outro lado, a
espacialização geográfica das vítimas mortais causadas por incêndios urbanos, a qual apresenta maior incidência na
faixa litoral entre a Grande Lisboa e o Alto Minho, bem como no Nordeste de Portugal Continental.

Vale a pena refletir sobre estes dados e interpretá-los, procurando identificar as suas causas. A Autoridade Nacional
de Emergência e Proteção Civil, ao partilhar esta informação com a sociedade, está esperançosa de contribuir para
um melhor conhecimento do risco e para uma definição mais fundamentada dos mecanismos que contribuam para
a sua gestão. Ou não fossem os indicadores a melhor ferramenta para monitorizar fatores críticos em qualquer
estratégia, permitindo robustecer o que já fazemos bem, mas também identificar as fraquezas existentes e que
importa melhorar.

É este impulso que, através deste Anuário, se pretende estimular. Oxalá a leitura dos seus resultados permita auxiliar
a definição de medidas que permitam atenuar os prejuízos causados por incêndios urbanos e, principal, para reduzir
do modo significativo o inaceitável número de vítimas mortais que se regista anualmente.

Duarte da Costa,
Presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil

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1. SUMÁRIO EXECUTIVO

INCÊNDIOS URBANOS

✓ Em 2022 registaram-se 9076 ocorrências de incêndios urbanos em Portugal, 96% no Continente, 2% na Região
Autónoma da Madeira e 2% na Região Autónoma dos Açores;

✓ Das 8700 ocorrências de incêndios urbanos ocorridos em Portugal Continental, 1706 (19,47%) corresponderam a
falsos alertas, que originaram o acionamento de 12223 bombeiros;

✓ Em Portugal Continental, as Regiões Norte e de Lisboa e Vale do Tejo registaram, respetivamente, 36,04% e
33,55% das ocorrências de incêndios urbanos;

✓ Em Portugal Continental, 78,82% dos incêndios urbanos ocorreram na utilização-tipo (UT) I – Habitacionais;

✓ Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, os incêndios urbanos na UT I representaram 72% e 75,69%,
respetivamente;

✓ Em 2022, do total de 6776 incêndios urbanos confirmados em edifícios em utilização, é em janeiro (13,28%) e
dezembro (11,02%) que se contabilizam o maior número de ocorrências;

✓ Dos 6776 incêndios confirmados em edifícios em utilização, 63,02% ocorrem no período diurno e 36,98% no
período noturno;

✓ Em Portugal, do total de 6776 incêndios confirmados em edifícios em utilização, registaram-se 116 ocorrências
de importância elevada, 71 de importância moderada e 6589 de importância reduzida;

✓ No ano de 2022, em todo o território de Portugal, resultaram 44 vítimas mortais, 100 feridos graves, 768 ligeiros
e 611 assistidos, de incêndios urbanos;

✓ Grande parte das vítimas ocorreram em incêndios na utilização-tipo I – Habitacionais, num total de 37 mortos, 80
feridos graves, 624 feridos ligeiros e 499 assistidos;

✓ Foram contabilizados 589 incêndios urbanos confirmados em edifícios devolutos, dos quais 544 em Portugal
Continental, 27 na Região Autónoma da Madeira e 18 na Região Autónoma dos Açores;

✓ Em 2022, em Portugal continental, dos 1609 falsos alarmes, falsos alertas ou situações anuladas, ocorridas em
edifícios em utilização, 68,74% correspondem a edifícios habitacionais (UT I), 14,36% a industriais, oficinas e
armazéns e 3,92% a edifícios comerciais (UT VIII).

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SERVIÇOS DE SCIE

✓ Em 2022 foram rececionados 16167 pedidos de serviços de SCIE;

✓ Comparativamente com o ano de 2021 constatou-se um aumento de 2769 pedidos de serviços e com 2020, mais
4426 pedidos;

✓ O pedido de projeto de SCIE (2ª, 3ª e 4ª CR) foi o serviço mais requerido, seguido das medidas de autoproteção;

✓ O registo de técnico autor, por se tratar de um serviço que apenas se iniciou em 2022, e esteve sujeito a um
período transitório, apresenta um elevado número de pedidos, sendo o 4º serviço com maior número de pedidos
em 2022;

✓ Os serviços de análise (Projetos e Medidas de Autoproteção) e de fiscalização (Inspeções regulares e Vistorias)


representam 64,72% do total de serviços;

✓ Nos pedidos de parecer a Medidas de Autoproteção, verifica-se uma predominância da utilização-tipo XII –
Industriais, oficinas e armazéns, seguida da UT VIII – Comerciais e gares de transporte;

✓ Relativamente à distribuição dos pedidos de parecer a Medidas de Autoproteção por regiões, verifica-se que
Lisboa e Vale do Tejo apresentou um maior volume de pedidos, seguido da região Norte;

✓ Relativamente aos pareceres a Projeto de especialidade de SCIE, verifica-se um maior número de pedidos da
utilização-tipo I – Habitacionais, seguido da utilização-tipo XII – Industriais, oficinas e armazéns;

✓ A quase totalidade de pedidos de parecer a projeto de especialidade de SCIE da utilização-tipo I – Habitacionais,


disseram respeito às 2ª, 3ª e 4ª categorias de risco;

✓ Em 2022, deram entrada na ANEPC 20 projetos ao abrigo do artigo 14.º do regime jurídico de SCIE, 639 ao abrigo
do artigo 14º-A e 255 ao abrigo de legislação específica, nomeadamente de combustíveis e GPL;

✓ Dos 639 projetos que deram entrada ao abrigo do artigo 14º-A, 507 usaram o método Arica e 113 o método
Gretener;

✓ Em 2022, foram solicitadas mais inspeções regulares nas utilizações-tipo V – Hospitalares e lares de idosos (373)
e IV – Escolares (299);

✓ As utilizações-tipo V – Hospitalares e IV – Escolares, apresentaram o maior volume de pedidos de vistorias,


respetivamente, 97 e 53;

✓ É na Grande Lisboa e Área Metropolitana do Porto que se situam os edifícios e recintos correspondentes ao maior
volume de pedidos de análise e fiscalização;

✓ Em 2022, o total das 1ª CR representam 32,00% do total dos serviços de análise e fiscalização e as 2ª, 3ª e 4ª CR
68,00%;

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✓ Em termos gerais a utilização-tipo XII – Industriais, oficinas e armazéns, foi a que apresentou o maior número de
pedidos de serviços de análise e fiscalização;

✓ Na Região Autónoma da Madeira foram rececionados 224 pedidos de serviço de SCIE, com o maior volume nos
pareceres de Medidas de Autoproteção;

✓ Na Região Autónoma dos Açores o maior volume de pedidos de serviços foi de projeto de SCIE;

✓ Durante o ano de 2022 foram recebidos 1864 pedidos de registo de técnicos autores, verificando-se um pico no
mês de outubro, mês em que terminou a período transitório previsto nos Protocolos celebrados entre a ANEPC e
as Ordens profissionais;

✓ Em 2022, 76% dos pedidos tiveram como titular entidades coletivas, seguindo-se 23% de pessoas singulares;

✓ Em 2022, foram cobradas receitas no valor de 3 894 018,83€, dos quais 58 301,57€ foram devolvidos por erro na
submissão, gerando assim uma receita total de 3 835 717,26€.

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2. INTRODUÇÃO
O Anuário de Segurança Contra Incêndio em Edifícios – Anuário de SCIE, tem por objetivo central constituir-se como
um documento de disponibilização de informação sobre incêndios urbanos em Portugal, assim como acerca dos
vários serviços prestados no âmbito do regime jurídico de segurança contra incêndio em edifícios.

Os dados foram trabalhados tendo por base uma organização territorial de Sub-regiões, no território de Portugal
Continental, e incluem as Regiões Autónomas da Madeira e Açores.

Todos os dados constantes do presente documento foram fornecidos pelas seguintes entidades:

Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil

Comando Nacional de Emergência e Proteção Civil


Direção de Serviços de Segurança Contra Incêndio em Edifícios

Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM

Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores

Câmara Municipal de Lisboa


Regimento de Sapadores Bombeiros

Agência para a Modernização Administrativa

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3. OCORRÊNCIAS DE INCÊNDIOS URBANOS


Em 2022, em Portugal, verificaram-se 9076 ocorrências de incêndio urbano, das quais 8760 (96%) em Portugal
Continental, 164 (2%) na Região Autónoma dos Açores e 152 (2%) na Região Autónoma da Madeira.

Figura 1 – Total de ocorrências de incêndios urbanos em Figura 2 – Percentagem de incêndios urbanos em


Portugal (2022) Portugal (2022)

8760

Açores Madeira
2% 2%

Continente
96%
164 152

Continente Açores Madeira

3.1. PORTUGAL CONTINENTAL


Em 2022, em Portugal Continental, das 8760 ocorrências registadas, 7054 (80,53%) corresponderam a ocorrências
de incêndios urbanos confirmados e 1706 (19,47%) a falsos alarmes.

Figura 3 – Ocorrências de incêndios urbanos em Portugal Continental (2022)

Falsos alarmes
19,47%

Ocorrências
efetivas 80,53%

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4. OCORRÊNCIAS CONFIRMADAS

4.1. PORTUGAL CONTINENTAL


Considerando somente os incêndios confirmados, em 2022, em Portugal Continental, 6507 (92,25%) correspondem
a edifícios em utilização nos parâmetros do Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios – RT
SCIE (UT I a UT XII), 544 (7,71%) a edifícios degradados e devolutos e 3 (0,04%) a edifícios militares, de forças de
segurança e/ou de socorro.

Figura 4 – Ocorrências confirmadas de incêndios urbanos, em Portugal Continental, por tipo de edifício (2022)

Edifícios
Militar, Forças de
degradados ou
Segurança e Forças de
devolutos
Socorro
7,71%
0,04%

Edifícios em
utilização (UT)
92,25%

Em 2020 e 2021, as ocorrências confirmadas em edifícios em utilização vs. edifícios degradados ou devolutos e
militares, forças de segurança e forças de socorro, apresentam valores semelhantes a 2022, com 92,70%, em 2020 e
92,94% em 2021, dos incêndios confirmados a corresponderem a edifícios em utilização.

Figura 5 – Ocorrências confirmadas em 2020 e 2021, por tipo de edifício

Edifícios Edifícios
degradados degradados
ou ou devolutos;
devolutos; 6,98%
7,18%
Edifícios
Edifícios Militar, Forças Militar, Forças
em
em de Segurança de Segurança
utilização
utilização e Forças de e Forças de
(UT);
(UT); Socorro; Socorro; 0,08%
92,94%
92,70% 2020 0,12% 2021

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Em resumo, em 2022, em Portugal Continental, verificou-se um total de 8760 ocorrências de incêndios urbanos com
as seguintes categorias:

Total de ocorrências confirmadas 7054

Total de falsos alarmes, falsos alertas, ou ocorrências anuladas 1706

Total de ocorrências confirmadas em edifícios em utilização 6507 1


(excluindo edifícios degradados, devolutos, militares, forças de segurança e forças de socorro)

Tabela 1 – Distribuição das ocorrências em Portugal Continental (2022)

Figura 6 – Evolução de incêndios urbanos confirmados em Portugal Continental em edifícios em utilização (2020-2022)

6846
6765

6507

2020 2021 2022

1
Valor a ser considerado nos próximos capítulos do presente documento.
Caso algum capítulo inclua outros valores gerais para as ocorrências, o mesmo será referido.

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4.2. PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES


Para análise da distribuição territorial das ocorrências em Portugal Continental foram consideradas 5 regiões:
Algarve, Alentejo, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Norte.

Com base neste princípio, a região com maior número de ocorrências confirmadas, em edifícios em utilização em
2022 é a correspondente ao Norte, seguida de Lisboa e Vale do Tejo e do Centro.

O somatório das ocorrências das regiões do Norte e Lisboa e Vale do Tejo representam 69,59% do total.

Figura 7 – Distribuição de ocorrências por região (2022)

Alentejo
Algarve
4,24%
4,44%

Norte
Centro
36,04%
21,73%

Lisboa e Vale do Tejo


33,55%

Figura 8 – Percentagem de ocorrências por região (2022)

36,04%
33,55%

21,73%

4,44% 4,24%

Norte Lisboa e Vale do Tejo Centro Algarve Alentejo

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Analisando a distribuição das ocorrências pelas Sub-regiões, verifica-se que a Área Metropolitana do Porto e a
Grande Lisboa, possuem o maior volume de incêndios urbanos, seguida da Península de Setúbal.

Figura 9 – Nº de incêndios urbanos por Sub-região (2022)

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REGIÃO NORTE
No Norte, em 2022, foram registados 2345 incêndios urbanos confirmados em edifícios em utilização, dos quais
44,05% na Área Metropolitana do Porto, 11,68% no Cávado, 10,96% no Ave, 10,45% no Tâmega e Sousa, 6,57% nas
Terras de Trás-os-Montes, 4,48% no Douro, 6,01% no Alto Minho e 3,80% no Alto Tâmega e Barroso.

Figura 10 – Distribuição de ocorrências por Sub-região da região do Norte (2022)

Área Metropolitana do Porto 1033

Cávado 274

Ave 257

Tâmega e Sousa 245

Terras de Trás -os -Montes 154

Douro 152

Alto Minho 141

Alto Tâmega e Barroso 89

REGIÃO CENTRO
Na região Centro, em 2022, foram registados 1414 incêndios urbanos confirmados em edifícios em utilização, dos
quais 26,31% na Sub-região de Coimbra, 20,86% na Sub-região de Leiria, 18,32% na Sub-região de Aveiro, 15,56% em
Beiras e Serra da Estrela, 13,58% em Viseu Dão Lafões e 5,37% na Beira Baixa.

Figura 11 – Distribuição de ocorrências por Sub-região da região do Centro (2022)

Região de Coimbra 372

Região de Leiria 295

Região de Aveiro 259

Beiras e Serra da Estrela 220

Viseu Dão Lafões 192

Beira Baixa 76

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REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO


Na Região de Lisboa e Vale do Tejo, em 2022, foram registados 2183 incêndios urbanos confirmados em edifícios em
utilização, dos quais 52,13% na Grande Lisboa, 23,68% na Península de Setúbal, 11,13% no Oeste, 6,87% na Lezíria
do Tejo e 6,18% no Médio Tejo.

Figura 12 – Distribuição de ocorrências por Sub-região da região de Lisboa e Vale do Tejo (2022)

Grande Lisboa 1138

Península de Setúbal 517

Oeste 243

Lezíria do Tejo 150

Médio Tejo 135

REGIÃO DO ALENTEJO
No Alentejo, em 2022, foram registados 276 incêndios urbanos confirmados em edifícios em utilização, dos quais
33,70% no Alentejo Central, 26,09% no Baixo Alentejo, 21,01% no Alentejo Litoral e 19,20% no Alto Alentejo.

Figura 13 – Distribuição de ocorrências por Sub-região da região do Alentejo (2022)

Alentejo Central 93

Baixo Alentejo 72

Alentejo Litoral 58

Alto Alentejo 53

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REGIÃO DO ALGARVE
No Algarve, em 2022, foram registados 289 incêndios urbanos confirmados em edifícios em utilização.

RESUMO DAS SUB-REGIÕES


Considerando as 4 sub-regiões com maior número de incêndios urbanos confirmados, em edifícios em utilização,
conclui-se que a Grande Lisboa, Área Metropolitana do Porto, Península de Setúbal e Região de Coimbra, perfazem
52,97% do total das ocorrências de Portugal Continental.

Figura 14 – Peso das 4 Sub-regiões com mais ocorrências face às restantes (2022)

17,49%
Grande Lisboa

47,03% 15,88%
outras sub- Área
regiões Metropolitana
do Porto

7,95%
Península de
Setúbal
5,72%
Região de
Coimbra

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4.3. REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA


Na Região Autónoma da Madeira, em 2022, registaram-se 152 ocorrências confirmadas, das quais 125 correspondem
a edifícios em utilização (82,24%) e 27 a edifícios degradados ou devolutos (17,76%).

Figura 15 – Distribuição de ocorrências na Madeira (2022)

edifícios
degradados; 27;
18%

edificios em
utilização; 125;
82%

4.4. REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES


Na Região Autónoma dos Açores, em 2022, registaram-se 164 ocorrências confirmadas, das quais 144 correspondem
a edifícios em utilização (89,00%) e 18 a edifícios degradados ou devolutos (11,00%).

Figura 16 – Distribuição de ocorrências nos Açores (2022)

edifícios
degradados /
devolutos; 18; 11%

edifícios em
utilização; 144;
89%

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5. INCÊNDIOS URBANOS POR UTILIZAÇÃO-TIPO


Este capítulo apenas considera incêndios confirmados em edifícios em utilização, excluído, por isso, falsos alarmes,
falsos alertas e situações reais ou não em edifícios devolutos.

Neste sentido, consideram-se 6507 ocorrências em Portugal Continental, 144 no Arquipélago dos Açores e 125 no
Arquipélago da Madeira, tal como anteriormente referido, perfazendo o total de 6776 ocorrências em 2022.

Figura 17 – Número de ocorrências por utilização-tipo (2022)

I - Habitacionais 5341
XII - Industria 660
VII - Hoteleiros/ Restauração 455
VIII - Comerciais 125
IV - Escolares 51
V - Hospitalares/ Lares 45
III - Administrativos 31
IX - Desportivos 30
II - Estacionamentos 18
VI - Espetáculos 18
X - Museus 1
XI - Bibliotecas 1

Do total de incêndios urbanos confirmados em edifícios em utilização, 78,82% correspondem à utilização-tipo I –


Habitacionais, seguido de 9,74% na utilização-tipo XII – Industriais, oficinas e armazéns.

O somatório dos incêndios urbanos nas utilizações-tipo Habitacionais, Indústria, Hoteleiro/restauração e Comerciais,
representa 97% do total de ocorrências em Portugal no ano 2022.

Figura 18 – Percentagem de ocorrências por utilização-tipo (2022)

Restantes
UTs; 195; 3%

UTs I, XII, VII,


VIII; 6581;
97%

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5.1. PORTUGAL CONTINENTAL


Considerando as diversas utilizações-tipo, constata-se que a maioria dos incêndios urbanos, ocorre nos edifícios
Habitacionais (UT I) representando, 79,02% em 2022.

Nos anos anteriores a situação é idêntica, representando a UT I, 80,63% em 2021 e 81,20% em 2020, do total das
ocorrências.

No ano de 2022, a UT XII – Industriais, oficinas e armazéns, representa 9,67% do total das ocorrências, constatando-
se valores idênticos nos anos anteriores, com o valor máximo de 9,77% em 2021 e mínimo de 9,24% em 2020.

Figura 19 – Ocorrências por utilização-tipo em Portugal Continental (2022)

I - Habitacionais 5142
XII - Industria 629
VII - Hoteleiros/ Restauração 434
VIII - Comerciais 120
IV - Escolares 47
V - Hospitalares/ Lares 45
III - Administrativos 28
IX - Desportivos 29
II - Estacionamentos 16
VI - Espetáculos 15
X - Museus 1
XI - Bibliotecas 1

Figura 20 – Ocorrências por utilização-tipo em Portugal Continental (2020-2022)

I - Habitacionais
XII - Industria
VII - Hoteleiros/ Restauração
VIII - Comerciais
V - Hospitalares/ Lares
2022
IV - Escolares
2021
III - Administrativos
2020
II - Estacionamentos
IX - Desportivos
VI - Espetáculos
XI - Bibliotecas
X - Museus

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500
Nº de Ocorrências

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A terceira utilização-tipo com maior número de ocorrências é a UT VII – Hoteleiros e restauração, com
434 ocorrências em 2022, correspondente a 6,67% do total de incêndios urbanos, seguida da UT VIII – Comerciais e
gares de transporte com 120 ocorrências (1,84%). Nos anos anteriores, os valores são idênticos.

Nas restantes utilizações-tipo, não é significativo o número ocorrências, face aos totais anuais, correspondendo
apenas a 2,80% do total.

Figura 21 – Utilizações-tipo com maior número de ocorrências em Portugal Continental (2022)

restantes UT UT VIII
2,80% 1,84% UT VII
6,67%

UT XII
9,67%

UT I
79,02%

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5.1.1 PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES

NORTE
No Norte, independentemente da Sub-região, é na UT I que se regista o maior número de incêndios urbanos, com
1815 ocorrências, no total de 2345 (77,40%), seguida de 270 na UT XII (11,51%) e 161 na UT VII (6,87%).

Figura 22 – Distribuição de ocorrências na região do Norte por utilização-tipo (2022)

XII - Industria
XI - Bibliotecas
X - Museus
IX - Desportivos
VIII - Comerciais
VII - Hoteleiros/ Restauração
VI - Espetáculos
V - Hospitalares/ Lares
IV - Escolares
III - Administrativos
II - Estacionamentos
I - Habitacionais

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800

Terras de Trás -os -Montes Tâmega e Sousa Douro Cávado

Ave Área Metropolitana do Porto Alto Tâmega e Barroso Alto Minho

Analisando a UT I verifica-se que, dos 1815 incêndios urbanos, 778 registaram-se na Área Metropolitana do Porto
(42,87%).

Figura 23 – Distribuição de ocorrências da UT I, por Sub-regiões da região Norte (2022)

7,27% 6,34%
Terras de Trás- Alto Minho
os-Montes
4,08%
10,14% Alto Tâmega e
Tâmega e Sousa Barroso

6,72%
Douro
42,87%
11,63% Área
Cávado Metropolitana
do Porto
10,96%
Ave

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CENTRO
Na região Centro, independentemente da Sub-região, é novamente na UT I que se registam mais incêndios urbanos,
com 1183 ocorrências, no total de 1414 (83,66%), seguida de 110 na UT X (7,78%) e 69 na UT VII (4,88%).

Figura 24 – Distribuição de ocorrências da região do Centro por utilização-tipo (2022)

XII - Industria
XI - Bibliotecas
X - Museus
IX - Desportivos
VIII - Comerciais
VII - Hoteleiros/ Restauração
VI - Espetáculos
V - Hospitalares/ Lares
IV - Escolares
III - Administrativos
II - Estacionamentos
I - Habitacionais

0 50 100 150 200 250 300


Nº de ocorrências

Viseu Dão Lafões Região de Leiria Região de Coimbra Região de Aveiro Beiras e Serra da Estrela Beira Baixa

Analisando a UT I, verifica-se que dos 1183 dos incêndios urbanos, da região Centro, 322 (27,22%) ocorreram na
região de Coimbra e 248 (20,96%) na região de Leiria.

Figura 25 – Distribuição de ocorrências na UT I, por Sub-regiões da região do Centro (2022)

5,16%
13,86% Beira Baixa
15,89%
Viseu Dão Beiras e Serra
Lafões da Estrela

16,91%
20,96%
Região de
Região de Leiria
Aveiro

27,22%
Região de
Coimbra

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LISBOA E VALE DO TEJO


Em Lisboa e Vale do Tejo, independentemente da Sub-região, é mais uma vez na UT I que se regista o maior número
de incêndios urbanos, com 1726 ocorrências, no total de 2183 (79,07%), seguida de 188 na UT XII (8,61%) e 142 na
UT VII (6,50%).

Figura 26 – Distribuição de ocorrências da região de Lisboa e Vale do Tejo por utilização-tipo (2022)

XII - Industria
XI - Bibliotecas
X - Museus
IX - Desportivos
VIII - Comerciais
VII - Hoteleiros/ Restauração
VI - Espetáculos
V - Hospitalares/ Lares
IV - Escolares
III - Administrativos
II - Estacionamentos
I - Habitacionais

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900


Nº de ocorrências

Península de Setúbal Oeste Médio Tejo Lezíria do Tejo Grande Lisboa

Analisando a UT com maior número de ocorrências e a distribuição pelas Sub-regiões de Lisboa e Vale do Tejo,
verifica-se que, dos 1726 incêndios urbanos na UT I, 891 (51,62%) foram na Grande Lisboa, seguido de 417 (24,16%)
na Península de Setúbal.

Figura 27 – Distribuição de ocorrências na UT I, por Sub-regiões da região de Lisboa e Vale do Tejo

24,16%
Península de
Setúbal

51,62%
Grande
Lisboa
10,95%
Oeste

6,49% 6,78%
Médio Tejo Lezíria do
Tejo

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ALENTEJO
Na região do Alentejo, independentemente da Sub-região, é na UT I que se registam mais incêndios urbanos, com
206 ocorrências, no total de 276 (74,64%), seguida de 38 na UT XII (13,77%) e 22 na UT VII (7,97%).

Figura 28 – Distribuição de ocorrências na região do Alentejo por utilização-tipo (2022)

XII - Industria

XI - Bibliotecas

X - Museus

IX - Desportivos

VIII - Comerciais

VII - Hoteleiros/ Restauração Baixo Alentejo

VI - Espetáculos Alto Alentejo

V - Hospitalares/ Lares Alentejo Litoral


Alentejo Central
IV - Escolares

III - Administrativos

II - Estacionamentos

I - Habitacionais

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70

Nº de Ocorrências

Analisando a UT I, por ser a que tem maior número de ocorrências, e a sua distribuição pelas Sub-regiões do Alentejo,
verifica-se que o Alentejo Central tem 68 (33,01%) das 206 ocorrências da região, seguido de 57 ocorrências (27,67%)
no Baixo Alentejo.

Figura 29 – Distribuição de ocorrências na UT I, por Sub-regiões da região do Alentejo (2022)

27,67%
Baixo Alentejo
33,01%
Alentejo Central

19,90%
19,42%
Alto Alentejo
Alentejo Litoral

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ALGARVE
Na região do Algarve, é igualmente na UT I que se registam mais incêndios urbanos, com 212 ocorrências, no total
de 289 (73,36%), seguida de 40 na UT VI (13,84%) e 23 na UT XII (7,96%).

Figura 30 – Distribuição de ocorrências da região do Algarve por utilização-tipo (2022)

XII - Industria 23
XI - Bibliotecas 0
X - Museus 0
IX - Desportivos 3
VIII - Comerciais 0
VII - Hoteleiros/ Restauração 4
VI - Espetáculos 40
V - Hospitalares/ Lares 2
IV - Escolares 0
III - Administrativos 3
II - Estacionamentos 2
I - Habitacionais 212

5.2. REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA


Tal como acontece no Continente, também na Região Autónoma da Madeira, a maioria dos incêndios urbanos
confirmados ocorrem na UT I – Habitacionais, correspondendo a 72% do total, seguido da UT VII – Hoteleiros e
restauração com 12% e da UT XII – Industriais, oficinas e armazéns, com 10,40%.

Figura 31 – Ocorrências de incêndios urbanos por utilização-tipo na Madeira (2022)

XII - Industria 13
XI - Bibliotecas 0
X - Museus 0
IX - Desportivos 1
VIII - Comerciais 2
VII - Hoteleiros/ Restauração 15
VI - Espetáculos 0
V - Hospitalares/ Lares 0
IV - Escolares 2
III - Administrativos 1
II - Estacionamentos 1
I - Habitacionais 90

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5.3. REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES


Na Região Autónoma dos Açores, a tendência mantem-se, verificando-se o maior número de ocorrências nas mesmas
utilizações-tipo que as descritas para Portugal Continental, nomeadamente, edifícios habitacionais (75,69%),
industriais, oficinas e armazéns (12,5%), e Hoteleiros e restauração (4,17%).

Figura 32 – Ocorrências de incêndios urbanos por utilização-tipo nos Açores (2022)

I - Habitacionais 109

II - Estacionamentos 1

III - Administrativos 2

IV - Escolares 2

V - Hospitalares/ Lares 0
VII - Hoteleiros/ Restauração 6

VIII - Comerciais 3
VI - Espetáculos 3

IX - Desportivos 0
X - Museus 0

XI - Bibliotecas 0

XII - Industria 18

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6. MÊS DA OCORRÊNCIA
Em 2022, do total de 6776 incêndios urbanos confirmados em edifícios em utilização, (excluído falsos alarmes e
situações reais ou não em edifícios devolutos), é em janeiro (13,28%) e dezembro (11,02%) que se contabiliza o maior
número de ocorrências, seguido de fevereiro, março e novembro.

Analisando a temperatura média do ar por mês em 2022, de acordo com o Boletim climatológico do Instituto
Português do Mar e da Atmosfera, verifica-se um maior número de ocorrências nos meses com temperaturas mais
baixas. Por exemplo, em janeiro, com uma temperatura média do ar de 9,65º, registaram-se 900 ocorrências de
incêndios urbanos, ao invés do mês de agosto, com uma temperatura de 23,30º, verificaram-se 446 ocorrências.

Figura 33 – Mês das Ocorrências e temperatura média do ar em Portugal Continental (2022)

900

747
675
592 562 585
508
449 447 446 418 447

25,14° 23,30°
19,19° 20,40° 20,64° 18,73°
11,31° 11,88° 13,38° 13,3° 12,72°
9,65°
abril

novembro
março

setembro
maio

outubro
fevereiro

julho

agosto

dezembro
junho
janeiro

6.1. PORTUGAL CONTINENTAL


Em 2022, os meses de janeiro, dezembro, fevereiro, março e novembro são aqueles em que regista um maior número
de ocorrências.

Figura 34 – Total de ocorrências por mês em edifícios em utilização em Portugal Continental (2022)

872
717
660
570 535 567
485
430 430 421 396 424
setembro

novembro
março

abril

maio
fevereiro

outubro
julho

agosto
junho

dezembro
janeiro

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6.1.1 PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES


Da análise do gráfico seguinte verifica-se um volume superior de incêndios urbanos nos meses de inverno, nas
Regiões do Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo.

Nas Regiões do Alentejo e Algarve não é possível assinalar a mesma curva de ocorrências, verificando-se valores
muito semelhantes em todos os meses.

Figura 35 – Total de incêndios urbanos por região e por mês (2022)

320
300
280
260
240
220
200
180
Nº de Incêndios urbanos

160
140
120
100
80
60
40
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Algarve 30 20 23 17 22 27 31 27 24 18 24 26
Alentejo 39 34 32 25 16 22 16 16 9 24 24 19
LVT 248 194 187 147 166 156 185 140 155 148 189 268
Centro 255 163 136 116 65 65 106 68 73 84 129 154
Norte 300 249 192 180 161 160 197 170 135 150 201 250

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6.2. REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA


Na Madeira, verifica-se uma distribuição aleatória das ocorrências, não sendo por isso possível estabelecer um
padrão.

Figura 36 – Distribuição mensal das ocorrências em edifícios em utilização na Madeira (2022)

17
15 15
13
11 11 11
10
8 8

3 3
março

setembro

novembro
abril

maio
fevereiro

outubro
julho

agosto
junho

dezembro
janeiro

6.3. REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES


De igual modo, nos Açores os valores de ocorrências por mês não permitem estabelecer um padrão.

Figura 37 – Distribuição mensal das ocorrências em edifícios em utilização nos Açores (2022)

15 15
14 14 14
12 12 12
11
10
8
7
novembro
março

abril

setembro
maio
fevereiro

outubro
julho

agosto

dezembro
junho
janeiro

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7. HORA DOS INCÊNDIOS URBANOS


A análise da hora dos incêndios urbanos teve em consideração a divisão das ocorrências em dois períodos horários -
diurno e noturno, correspondendo respetivamente ao período entre as 08.00h e as 20.00h, e entre as 20.00h e as
08.00h.

Em 2022, dos 6776 incêndios confirmados em edifícios em utilização, 63,02% ocorrem no período diurno e 36,98%
no período noturno.

Figura 38 – Ocorrências de incêndios urbanos por período horário (2022)

4270

2506

noturno diurno

7.1. PORTUGAL CONTINENTAL


No ano de 2022, 63,38% (4124) das ocorrências foram diurnas e 36,62% (2383) noturnas, sendo a tendência dos anos
anteriores idêntica, com as percentagens diurnas a variar entre 64,11% em 2021 e 62,90% em 2020.

Figura 39 – Ocorrências de incêndios urbanos por período em Portugal Continental (2020-2022)

62,90% 64,11% 63,38%

37,10% 35,89% 36,62%

2020 2021 2022

Noturno Diurno

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Em 2022, 37,24% das ocorrências da UT I ocorreram no período noturno e 62,76% no período diurno.

Nas restantes UT, a situação é semelhante variando a percentagem de ocorrências noturnas entre 29,49% (UT VII) e
40% (UT VI).

Figura 40 – Ocorrências por período horário e utilização-tipo (2022)

3227 11 18 38 34 9 306 76 19 1 1 385

Diurno
Noturno

1915 6 244
10 44 10
5 128
11
9

I II III IV V VI VII VIII IX X 0


XI XII

Período Noturno Período Diurno


UT I – Habitacionais 37,24% 62,76%
UT XII – Industriais, oficinas e armazéns 38,79% 61,21%
UT VII – Hoteleiros e restauração 29,49% 70,51%

Tabela 2 – Período horário, das utilizações-tipo com maior nº de ocorrências em Portugal Continental (2022)

Os incêndios urbanos em Portugal Continental, em 2022, verificam-se maioritariamente entre as 11.00h e as 22.00h.

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Apesar de existir um pico entre 13.00h e as 13.59h (413 registos), é entre as 18.00h e as 21.59h que se regista o maior
número de incêndios urbanos, com 1922 registos.

Figura 41 – Hora dos incêndios urbanos em edifícios em utilização, em Portugal Continental (2022)

512 504
488

413 418
377
350 348 357 347
328 338

250 254

165 162 177


123 114
95 98 92 98 99
03.00-03.59

10.00-10.59
00.00-00.59
01.00-01.59
02.00-02.59

04.00-04.59
05.00-05.59
06.00-06.59
07.00-07.59
08.00-08.59
09.00-09.59

11.00-11.59
12.00-12.59
13.00-13.59
14.00-14.59
15.00-15.59
16.00-16.59
17.00-17.59
18.00-18.59
19.00-19.59
20.00-20.59
21.00-21.59
22.00-22.59
23.00-23.59
Comparando a distribuição horária do geral dos incêndios urbanos com as ocorrências somente ocorridas nos
edifícios Habitacionais (representam 79,02% do total das ocorrências), a situação é idêntica, com o pico de 432
incêndios urbanos entre as 19.00h e as 19.59h.

Figura 42 – Hora dos incêndios urbanos em edifícios da UT I (2022)

432
416 415
360
342
309
283 280 285
266 253
232
203
174
128 132
97 109
73 66 67 73 69 78
06.00-06.59

16.00-16.59
00.00-00.59

01.00-01.59

02.00-02.59

03.00-03.59

04.00-04.59

05.00-05.59

07.00-07.59

08.00-08.59

09.00-09.59

10.00-10.59

11.00-11.59

12.00-12.59

13.00-13.59

14.00-14.59

15.00-15.59

17.00-17.59

18.00-18.59

19.00-19.59

20.00-20.59

21.00-21.59

22.00-22.59

23.00-23.59

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NORTE
Na região Norte, dos 2345 incêndios confirmados em edifícios em utilização no ano 2022, 64,01% (1159) verificam-
se no período diurno e 35,99% (656) no período noturno.

Figura 43 – Incêndios urbanos por período horário e utilização-tipo, na região do Norte (2022)

1159 1 5 17 6 2 116 32 5 159

5
4 111
656
16
45
5
1
0 0

I II III IV V 0
VI VII VIII IX X0 0
XI XII

Noturno Diurno

CENTRO
Na região Centro, dos 1414 incêndios confirmados em edifícios em utilização no ano 2022, 64,64% (914) verificam-
se no período diurno e 35,36% (500) no período noturno.

Figura 44 – Incêndios urbanos por período horário e utilização-tipo, na região do Centro (2022)

758 2 2 5 14 1 52 11 2 67

7 43
425
17
1
0 0
I II0 III IV V0 VI VII VIII 0
IX X0 0
XI XII

Noturno Diurno

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LISBOA E VALE DO TEJO


Na região de Lisboa e Vale do Tejo, dos 2183 incêndios confirmados em edifícios em utilização no ano 2022, 62,44%
(1363) verificam-se no período diurno e 37,56% (820) no período noturno.

Figura 45 – Incêndios urbanos por período horário e utilização-tipo, na região de Lisboa e Vale do Tejo (2022)

1056 8 9 13 11 6 102 29 9 1 1 119

670 19 69
5
40 4
3 4 2
3

I II III IV V VI VII VIII IX X 0


XI XII

Noturno Diurno

ALENTEJO
Na região do Alentejo, dos 276 incêndios confirmados em edifícios em utilização no ano 2022, 59,78% (165)
verificam-se no período diurno e 40,22% (111) no período noturno.

Figura 46 – Incêndios urbanos por período horário e utilização-tipo, na região do Alentejo (2022)

1
121 3 2 12 2 25

2
10
85
13

0 0 0 0 0

I II0 0
III 0
IV V 0
VI VII 0
VIII IX X0 0
XI XII

Noturno Diurno

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ALGARVE
Na região do Algarve, dos 289 incêndios confirmados em edifícios em utilização no ano 2022, 62,63% (181) verificam-
se no período diurno e 37,37% (108) no período noturno.

Figura 47 – Incêndios urbanos por período horário e utilização-tipo, na região do Algarve (2022)

133 1 2 1 24 2 3 15

1 1 2

79 16
1 8

0 0 0 0

I II III 0
IV V 0
VI VII VIII 0
IX 0
X 0
XI XII

Noturno Diurno

No gráfico abaixo verifica-se uma distribuição horária idêntica em todas as regiões, com o período das 18.00h às
20.59h a registar o maior número de ocorrências.

Figura 48 – Hora das ocorrências de incêndios urbanos por região (2022)

200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
00.00-00.59

01.00-01.59

02.00-02.59

03.00-03.59

04.00-04.59

05.00-05.59

06.00-06.59

07.00-07.59

08.00-08.59

09.00-09.59

10.00-10.59

11.00-11.59

12.00-12.59

13.00-13.59

14.00-14.59

15.00-15.59

16.00-16.59

17.00-17.59

18.00-18.59

19.00-19.59

20.00-20.59

21.00-21.59

22.00-22.59

23.00-23.59

Alentejo Algarve LVT Centro Norte

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7.2. REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA


No Arquipélago da Madeira 56% das ocorrências ocorreram no período diurno e 44% no período noturno.

Figura 49 – Incêndios urbanos por período e utilização-tipo – Madeira (2022)

47 1 1 2 11 1 1 7

43 1
6

0 0 0 0

I 0
II 0
III 0
IV 0
V 0
VI VII VIII IX 0
X 0
XI XII

Noturno Diurno

Em termos de horário, o maior número de ocorrências regista-se entre as 15.00h-15.59h com 10 ocorrências, seguido
de 9 ocorrências entre as 11.00h-11.59h, as 16.00h-16.59h e as 19.00h-19.59h.

Figura 50 – Distribuição horária das ocorrências em edifícios em utilização na Madeira (2022)

10
9 9 9
8 8 8
7 7
6
5 5
4 4 4
3 3 3 3 3
2 2 2
1
00.00-00.59
01.00-01.59
02.00-02.59
03.00-03.59
04.00-04.59
05.00-05.59
06.00-06.59
07.00-07.59
08.00-08.59
09.00-09.59
10.00-10.59
11.00-11.59
12.00-12.59
13.00-13.59
14.00-14.59
15.00-15.59
16.00-16.59
17.00-17.59
18.00-18.59
19.00-19.59
20.00-20.59
21.00-21.59
22.00-22.59
23.00-23.59

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7.3. REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES


No Arquipélago dos Açores 55% das ocorrências da UT I verificaram-se no período diurno, enquanto que na UT XII o
número de incêndios no período diurno / noturno é igual.

Nas utilizações-tipo IV, VI e VII registam-se mais ocorrências no período noturno, contudo os valores gerais são muito
reduzidos.

Figura 51 – Incêndios urbanos por período e utilização-tipo – Açores (2022)

60 1 1 2 1 2 2 9

2 4

1 9
49
1

0 0 0 0

I II0 III IV 0
V VI VII VIII 0
IX 0
X 0
XI XII

Noturno Diurno

Em termos de horário, o maior número de ocorrências regista-se entre as 19.00h e as 22.00h (48 ocorrências do total
das 144), com o pico entre as 20.00 e as 20.59 com 14 incêndios urbanos.

Figura 52 – Distribuição horária das ocorrências em edifícios em utilização nos Açores (2022)

14

12
11 11

8 8
7 7 7
6 6 6
5 5
4 4 4 4 4
3
2 2 2 2
11.00-11.59
00.00-00.59
01.00-01.59
02.00-02.59
03.00-03.59
04.00-04.59
05.00-05.59
06.00-06.59
07.00-07.59
08.00-08.59
09.00-09.59
10.00-10.59

12.00-12.59
13.00-13.59
14.00-14.59
15.00-15.59
16.00-16.59
17.00-17.59
18.00-18.59
19.00-19.59
20.00-20.59
21.00-21.59
22.00-22.59
23.00-23.59

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8. OCORRÊNCIAS POR GRAU DE IMPORTÂNCIA


De acordo com a NOP 3201 2017, as ocorrências são classificadas quanto ao seu grau de importância, em elevadas,
moderadas ou reduzidas, de acordo com os seguintes princípios:

Grau de importância
Reduzida Moderada Elevada
≥ a 01 morto
I, II, III, VI, VII, VIII, IX, Em curso após primeiro Com 05 vítimas.
Utilização-tipo

Com 10 vítimas
X, XI, XII POSIT ≥ a 30 minutos (em curso)
≥ a 60 minutos (em curso)
≥ a 01 morto
Em curso após primeiro
IV, V ≥ a 01 vítima Com 05 vítimas
POSIT
≥ a 30 minutos (em curso)

Tabela 3 – Classificação do grau de importância dos incêndios em edificado (2022)

Em Portugal, em 2022, do total de 6776 incêndios confirmados em edifícios em utilização, registam-se 116
ocorrências de importância elevada, 71 de importância moderada e 6589 de importância reduzida.

Denote-se que nos Açores em 2022, todas as ocorrências são de importância reduzida e que na Madeira, apenas se
contabiliza 1 ocorrência de importância moderada, sendo as restantes igualmente de importância reduzida.

Figura 53 – Distribuição das ocorrências por grau de importância (2022)

116 71
elevada moderada

6589
reduzida

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8.1. PORTUGAL CONTINENTAL


Em 2022, dos 6507 incêndios urbanos confirmados em edifícios em utilização verificam-se 116 (1,78%) com
importância elevada, 70 (1,08%) com importância moderada, 6321 (97,14%) com importância reduzida.

Nos anos anteriores, os dados são similares, oscilando os valores das ocorrências com importância elevada, entre
131 em 2021 e 107 em 2020.

Figura 54 – Distribuição das ocorrências por grau de importância em Portugal Continental (2020-2022)

6569 6609
6321

107 89 131 106 116 70

2020 2021 2022

Elevada Moderada Reduzida

Em 2022, a distribuição das ocorrências por UT e por grau de importância, processou-se do seguinte modo:

Figura 55 – Distribuição das ocorrências de incêndios urbanos por UT e importância (2022)

5048 14 28 42 38 15 425 116 29 1 1 564

I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

Elevada Moderada reduzida

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Das 116 ocorrências de importância elevada, 48,28% (56) verificam-se na UT I e 38,79% (45) na UT XII.

Utilização-tipo
I II IV V VII VIII XII

Algarve 2 1 2

Alentejo 1 1 4
Região

Lisboa e Vale do Tejo 16 1 2 1 1 21

Centro 12 1 1 1 10

Norte 25 1 2 1 1 8

Total 56 2 1 5 3 4 45

Tabela 4 – Distribuição das ocorrências de incêndios urbanos de importância elevada por UT (2022)

8.1.1 PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES


Relativamente às regiões, apesar do Norte registar mais incêndios urbanos confirmados em edifícios em utilização
no total (2345), é em Lisboa e Vale do Tejo que se verificam mais ocorrências de importância elevada (42).

Figura 56 – Distribuição das ocorrências de importância elevada por região (2022)

6
Alentejo
5
Algarve

38
Norte
25
Centro

42
Lisboa e Vale do Tejo

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Das 116 ocorrências de importância elevada, 65 (56,03%) verificam-se no período diurno e 51 (43,97%) no período
noturno.

Figura 57 – Distribuição das ocorrências de importância elevada por UT e período (2022)

24

29

32

16
4 3 2
1 2 1
1 1

I XII V VIII VII II IV

Noturno Diurno

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9. VITÍMAS DE INCÊNDIOS URBANOS


No ano de 2022 verificaram-se em todo o território de Portugal 44 vítimas mortais, 100 feridos graves, 768 ligeiros e
611 assistidos, resultantes de incêndios urbanos.

Figura 58 – Vítimas de incêndios urbanos (2022)

768

611

100
44

Mortos Feridos graves Feridos ligeiros Assistidos

9.1. PORTUGAL CONTINENTAL


Em 2022 verificaram-se 41 mortes civis, dos quais 38 em edifícios em utilização e 3 em edifícios degradados ou
devolutos. Contabilizaram-se ainda 90 feridos graves civis, 58 feridos ligeiros e 610 assistidos.

Figura 59 – Vítimas de incêndios urbanos em Portugal Continental (2022)

758

610

90
41

Mortos Feridos graves Feridos ligeiros Assistidos

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Tipo de Edifício Mortos Feridos graves Feridos ligeiros Assistidos

UT I a UT XII 38 87 741 605

Edifícios degradados /
3 3 17 5
militares / forças de socorro
Total 41 90 758 610

Tabela 5 – Vítimas de incêndios urbanos em Portugal Continental (2022)

Figura 60 – Vítimas de incêndios urbanos (2020 a 2022)

809
758
699 674
627 610

120
88 90
33 35 41

Mortos Feridos graves Feridos ligeiros Assistidos

2020 2021 2022

Mortos Feridos graves Feridos ligeiros Assistidos


UT I a UT XII 32 85 691 672
Ano 2020

Edifícios degradados /
2 3 8 2
militares / forças de socorro
total 33 88 699 674
UT I a UT XII 34 116 801 620
Ano 2021

Edifícios degradados /
1 4 8 7
militares / forças de socorro
total 35 120 809 627

Tabela 6 – Vítimas de incêndios urbanos (2020-2021)

Considerando os valores dos últimos 3 anos, relativos a vítimas mortais resultantes de incêndios urbanos, conclui-se
que em Portugal Continental, em média, ocorrem 36,33 mortos/ ano.

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Em 2022, dos 38 mortos em edifícios em utilização, 37 mortos registam-se na utilização-tipo I – Habitacionais e


1 morto na UT XII – Industriais, oficinas e armazéns.

Contabilizaram-se ainda na UT I, 80 feridos graves, 624 feridos ligeiros e 499 assistidos.

No que diz respeito à utilização-tipo XII - Industriais, verificaram-se 4 feridos graves, 54 feridos ligeiros e 41 assistidos.

Figura 61 – Vítimas civis de incêndios urbanos em edifícios em utilização, por UT (2022)

700
624
600
499
500

400

300

200

100 80
4151 54 41
37
0010 0101 0072 0124 0020 01 0084 0023 0000 0000 14
0
I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

Mortos Feridos graves Feridos ligeiros Assistidos

Em 2022, em Portugal Continental, os incêndios urbanos em habitação representaram 84% do total de ocorrências,
seguido da indústria, hotelaria/restauração e comerciais.

Figura 62 – Percentagem de incêndios por utilização-tipo (2022)

VII VIII
IV, V, IX, III, VI, II, X, XI
6% 1%
2%
XII
7%

I
84%

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9.1.1 PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES


A região Norte é a que apresenta o número mais elevado de vítimas mortais em edifícios em utilização no ano de
2022, com 19 mortos, seguido de Lisboa e Vale do Tejo com 11.

Figura 63 – Vítimas civis nos incêndios urbanos por região (2022)

314
291
254

171

115

69
46 40
31 28 27 26
11 19 12
1 3 1 6 6

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte

Mortos Feridos graves Feridos ligeiros Assistidos

Mortos Feridos graves Feridos ligeiros Assistidos


Alentejo 1 3 31 28
Alto Alentejo 1 0 7 7
Alentejo Litoral 0 0 7 1
Baixo Alentejo 0 1 11 7
Alentejo Central 0 2 6 13
Algarve 1 6 27 46
Centro 6 40 115 69
Beira Baixa 0 2 8 8
Viseu Dão Lafões 0 3 19 11
Beiras e Serra da Estrela 0 0 15 10
Região de Aveiro 1 3 31 9
Região de Leiria 4 28 9 17
Região de Coimbra 1 4 33 14
Lisboa e Vale do Tejo 11 26 314 291
Médio Tejo 0 0 4 27
Lezíria do Tejo 2 3 7 20

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Mortos Feridos graves Feridos ligeiros Assistidos


Oeste 1 0 22 9
Grande Lisboa 8 14 190 150
Península de Setúbal 9 91 85
Norte 19 12 254 171
Alto Tâmega e Barroso 3 0 3 0
Alto Minho 2 0 11 8
Douro 4 0 6 5
Terras de Trás -os -Montes 3 0 9 2
Tâmega e Sousa 1 0 19 26
Ave 0 1 19 5
Cávado 0 1 33 1
Área Metropolitana do Porto 6 10 154 124

Tabela 7 – Vítimas civis de incêndios urbanos por Região e Sub-região (2022)

Denote-se que na região Norte as sub-regiões de Ave e Cávado não apresentam vítimas mortais, repetindo-se a
situação na região de Lisboa e Vale do Tejo no referente às Sub-regiões do Médio Tejo e Península de Setúbal.

Em todas as regiões, exceto Lisboa e Vale do Tejo, as vítimas mortais verificam-se exclusivamente em incêndios
urbanos em edifícios habitacionais (UT I).

Na região de Lisboa e Vale do Tejo, das 11 vítimas mortais, 10 são na UT I e 1 na UT XII.

UT I UT XII
Alentejo 1 0
Algarve 1 0
Centro 6 0
Lisboa e Vale do Tejo 10 1
Norte 19 0
TOTAL 37 1

Tabela 8 – Vítimas mortais civis em incêndios urbanos por Região e utilização-tipo (2022)

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Conforme se constata na figura abaixo, o grande volume de ocorrências com vítimas mortais verificou-se na faixa
litoral entre a Grande Lisboa e o Alto Minho.

Figura 64 – Localização de vítimas mortais por Sub-região (2022)

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10. OCORRÊNCIAS EM EDIFÍCIOS DEVOLUTOS


Em 2022, em Portugal contabilizaram-se 589 incêndios urbanos confirmados em edifícios devolutos, dos quais 544
em Portugal Continental, 27 na Região Autónoma da Madeira e 18 na Região Autónoma dos Açores.

10.1 PORTUGAL CONTINENTAL


Em Portugal Continental contabilizaram-se, em 2022, 544 incêndios confirmados em edifícios devolutos. Nos anos
anteriores os valores são idênticos, com um total 524 ocorrências neste tipo de edifícios em 2020 e 514 em 2021.

Figura 65 – Ocorrências em edifícios devolutos/degradados (2020-2022)

544

524

514

2020 2021 2022

Das ocorrências em edifícios devolutos, 60,66% correspondem ao período diurno e 39,34% ao período noturno,
situação similar ao ocorrido nos edifícios em utilização. Contudo, neste tipo de edifícios a distribuição horária é um
pouco diferente da registada dos edifícios em utilização, verificando-se um aumento das ocorrências a partir das
15.00h, com pico maior entre as 17.00h e as 17.59h.

Figura 66 – Distribuição horária de incêndios urbanos em edifícios devolutos (2022)


50 45
45
38 37 37
40
33 34
35 30 29 28
30 26 26
23
25 21 20
17 18 18
20
15 11 10
9 9 9 9
10 7
5
0
00.00-00.59

06.00-06.59
01.00-01.59

02.00-02.59

03.00-03.59

04.00-04.59

05.00-05.59

07.00-07.59

08.00-08.59

09.00-09.59

10.00-10.59

11.00-11.59

12.00-12.59

13.00-13.59

14.00-14.59

15.00-15.59

16.00-16.59

17.00-17.59

18.00-18.59

19.00-19.59

20.00-20.59

21.00-21.59

22.00-22.59

23.00-23.59

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Em 2022, o mês com maior número de ocorrências é julho, seguido de maio.

Figura 67 – Distribuição mensal de incêndios em edifícios devolutos (2022)

55 57
49 47
46 46
41 42 41 41 39 39

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Relativamente à importância dos incêndios urbanos confirmados em edifícios devolutos verificam-se 12 ocorrências
de importância elevada, 10 de importância moderada e 522 de importância reduzida.

Em 2022, tal como referido anteriormente, registaram-se 3 vítimas mortais, 3 feridos graves, 17 feridos ligeiros e
5 assistidos.

10.1.1 PORTUGAL CONTINENTAL - REGIÕES


Dos 544 incêndios urbanos em edifícios devolutos, 215 ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo e 196 na região
Norte.

Figura 68 – Ocorrências em edifícios devolutos por região (2022)

Lisboa e Vale do Tejo 215

Norte 196

Centro 76

Algarve 48

Alentejo 9

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Dos 215 incêndios em edifícios devolutos na região de Lisboa, 110 pertencem à Grande Lisboa, ou seja 51,16%, e dos
196 da região Norte, 127 correspondem à Área Metropolitana do Porto, 64,80%.

Figura 69 – Ocorrências em edifícios devolutos na região de Lisboa e Vale do Tejo (2022)

Grande Lisboa 110

Península de
72
Setúbal

Lezíria do Tejo 13

Oeste 12

Médio Tejo 8

Figura 70 – Ocorrências em edifícios devolutos na região do Norte (2022)

Área Metropolitana do Porto 127

Cávado 24

Tâmega e Sousa 14

Ave 8

Alto Minho 8

Terras de Trás -os -Montes 7

Douro 5

Alto Tâmega e Barroso 3

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É em Lisboa e Vale do Tejo que se verificam mais ocorrências de importância elevada em edifícios devolutos (5),
seguido da região Norte (3).

Elevada Moderada Reduzida


Alentejo 1 1 7

Algarve 1 0 47

Centro 2 3 71
Lisboa e Vale do Tejo 5 2 208
Norte 3 4 189

Tabela 9 – Grau de importância em incêndios urbanos em edifícios devolutos (2022)

Em termos de danos humanos, dos 3 mortos registados, 2 são na região Norte e 1 em Lisboa e Vale do tejo. Os
3 feridos graves registam-se na região Centro. No Alentejo e Algarve, nos edifícios devolutos não se verificam
qualquer tipo de vítimas.

Mortos Feridos graves Feridos ligeiros Assistidos


Centro 3 3 1
Lisboa e Vale do Tejo 1 3 4
Norte 2 11

Tabela 10 – Vítimas em incêndios urbanos em edifícios devolutos (2022)

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10.2 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA


Na Madeira, em 2022, verificam-se 27 incêndios urbanos em edifícios devolutos, todos de importância reduzida e
sem qualquer tipo de vítimas civis.

Das 27 ocorrências registadas, 17 verificam-se no período diurno e 10 no período noturno, sendo que, o pico (4) delas
correspondem ao período compreendido entre as 16.00h-16.59h.

Figura 71 – Distribuição horária de ocorrências em edifícios devolutos na Madeira (2022)

2 2 2 2

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

0 0 0 0 0 0
01.00-01.59

06.00-06.59

11.00-11.59

16.00-16.59

21.00-21.59
00.00-00.59

02.00-02.59

03.00-03.59

04.00-04.59

05.00-05.59

07.00-07.59

08.00-08.59

09.00-09.59

10.00-10.59

12.00-12.59

13.00-13.59

14.00-14.59

15.00-15.59

17.00-17.59

18.00-18.59

19.00-19.59

20.00-20.59

22.00-22.59

23.00-23.59
O mês com maior número de registo de incêndios urbanos em edifícios devolutos na Madeira é dezembro, com 5
ocorrências.

Figura 72 – Distribuição mensal de ocorrências em edifícios devolutos na Madeira (2022)

janeiro 1
fevereiro 2
março 1
abril 4
maio 2
junho 3
julho 3
agosto 0
setembro 1
outubro 2
novembro 3
dezembro 5

É no concelho do Funchal que se regista o maior número de ocorrências em edifícios devolutos com 15 incêndios,
seguido de Machico, Santa Cruz e Câmara de Lobos, com 3 incêndios cada. Na ilha de Porto Santo, só se contabiliza
1 ocorrência neste tipo de edifícios.

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10.3 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES


Nos Açores, em 2022, verificam-se 18 incêndios urbanos em edifícios devolutos, todos de importância reduzida e
sem qualquer tipo de vítimas civis.

Das 18 ocorrências registadas, 4 verificam-se no período diurno e 14 no período noturno, sendo que, dessas 14,
5 delas correspondem ao período compreendido entre as 20.00h e as 20.59h. Denote-se que o pico neste horário,
coincide com o analisado para os edifícios em utilização.

Figura 73 – Distribuição horária de ocorrências em edifícios devolutos nos Açores (2022)

2 2 2 2

1 1 1 1 1

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
00.00-00.59
01.00-01.59
02.00-02.59
03.00-03.59
04.00-04.59
05.00-05.59
06.00-06.59
07.00-07.59
08.00-08.59
09.00-09.59
10.00-10.59
11.00-11.59
12.00-12.59
13.00-13.59
14.00-14.59
15.00-15.59
16.00-16.59
17.00-17.59
18.00-18.59
19.00-19.59
20.00-20.59
21.00-21.59
22.00-22.59
23.00-23.59
O mês com mais registos de incêndios urbanos em edifícios devolutos é setembro, com 4 ocorrências, seguido de
julho, com 3.

Figura 74 – Distribuição mensal de ocorrências em edifícios devolutos nos Açores (2022)

janeiro 1
fevereiro 2
março 1
abril 2
maio 0
junho 2
julho 3
agosto 2
setembro 4
outubro 0
novembro 0
dezembro 1

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11. FALSOS ALARMES


Em 2022, foram registados 1706 falsos alarmes em Portugal Continental, valor este idêntico aos anos anteriores.

Tais ocorrências originaram o acionamento de 12 223 Bombeiros e 3571 viaturas.

Figura 75 – Falsos alarmes em edifícios em Portugal (2020-2022)

1717 1706
1656

Ano 2020 Ano 2021 Ano 2022

No respeitante à distribuição dos 1706 falsos alarmes de 2022, a percentagem das falsas ocorrências em edifícios em
utilização é de 94,31% (1609 ocorrências) e em edifícios devolutos, degradados ou militares é de 5,69%
(97 ocorrências).

Figura 76 – Falsos alarmes em edifícios em Portugal Continental (2022)

5,69%
edifícios degradados
militares e forças de socorro

94,31%
edifícios em utilização

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Em 2022, em Portugal Continental, dos 1609 falsos alarmes, falsos alertas ou situações anuladas ocorridas em
edifícios em utilização, 68,74% correspondem a edifícios habitacionais (UT I), 14,36% a industriais, oficinas e
armazéns (UT XII) e 3,92% em edifícios comerciais (UT VIII). Nos dois primeiros casos, as UT com maior número de
incêndios confirmados e falsos alarmes são as mesmas.

Figura 77 – Falsos alarmes, falsos alertas ou operações anuladas em edifícios em utilização (2022)

1106

231

66 34 49 63
11 21 4 15 6 3

I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

É na região de Lisboa e Vale do Tejo que se verifica um maior volume de falsas ocorrências em edifícios e é no Norte
que ocorrem mais falsos alarmes em edifícios degradados, devolutos, militares e de forças de segurança ou socorro.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo, é na Área Metropolitana de Lisboa que ocorrem mais falsos alarmes,
representando 55,35% do total de falsos alarmes em edifícios em utilização, daquela região. Já no Norte, a Área
Metropolitana do Porto representa 59,66% dos falsos alarmes da região em edifícios em utilização.

Figura 78 – Distribuição de falsos alarmes por região (2022)

654
595

155 162

43 48
2 10 13 24

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte

edifícios em utilização edifícios devolutos

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12. SERVIÇOS DE SCIE

12.1 TOTAL DE PEDIDOS


Em 2022 foram rececionados 16167 pedidos de serviços de SCIE.

Comparativamente com o ano de 2021 verificou-se um aumento de 2769 pedidos e com 2020, mais 4426 pedidos.

Figura 79 – Número total de pedidos por ano (2020-2022)

16167

13398
11741

Ano 2020 Ano 2021 Ano 2022

Do total de pedidos rececionados em 2020, 9,10 % foram cancelados, por má instrução ou falta de pagamento da
taxa de serviço, em 2021, 7,90% e em 2022, 5,39%. Tais situações têm vindo a diminuir, ao longo do tempo, situação
justificada pela maior experiência dos requerentes na fase de submissão.

Considerando somente o total de pedidos efetivos (excluindo os cancelamentos), no ano de 2022 foram rececionados
15284 pedidos de serviços de SCIE na ANEPC, ou seja, mais 2944 pedidos que no ano anterior e mais 4611 que em
2020.
Figura 80 – Total de pedidos efetivos por ano (2020-2022)

15284

12340
10673

Ano 2020 Ano 2021 Ano 2022

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12.2 TIPO DE PEDIDOS

Figura 81 – Total de pedidos por tipo (2022)

Projeto de especialidade de SCIE (2ª, 3ª e 4ª CR) 2980

Medidas de Autoproteção (1ª CR) 2651


Medidas de Autoproteção (2ª, 3ª e 4ª CR) 2187
Registo de técnico autor 1807
Inspeção regular (2ª, 3ª e 4ª CR) 1310
Acreditação de técnico responsável de entidade 862
Alteração de dados de registo de entidade 708
Alteração de responsável de segurança (2ª, 3ª e 4ª CR) 587
Devolução de taxa (2ª, 3ª e 4ª CR) 368
Projeto de especialidade de SCIE (1ª CR) 353
Alteração de responsável de segurança (1ª CR) 337
Registo de entidades de equipamentos e sistemas de SCIE 258
Vistoria (2ª, 3ª e 4ª CR) 230
Devolução de taxa de serviço (1ª CR) 170
Atualização da NP 4413 ou NP EN ISO 9001 144
Inspeção regular (1ª CR) 93
Vistoria (1ª CR) 77
Credenciação de técnico municipal (1ª CR) 75
PEI de equipamento desportivo 36
Credenciação de entidades para a emissão de pareceres 30
Medidas de autoproteção de recinto itinerante 11
Reconhecimento de ação de formação 10

O pedido de análise de Projeto de SCIE (2ª, 3ª e 4ª CR) foi o serviço mais requerido em 2022, seguido da análise de
Medidas de autoproteção.

O registo de técnico autor, por ser um serviço que apenas se iniciou em 2022, e esteve sujeito a um período
transitório de registo, apresenta um elevado número de pedidos, sendo o 4º serviço com maior número de pedidos
em 2022.

Em 2021, o serviço com maior número de pedidos havia sido o pedido de parecer a Medidas de autoproteção (2ª, 3ª
e 4ª CR) com 4621 pedidos, seguido de parecer a projetos (2ª, 3ª e 4ª CR) com 3574.

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13. PEDIDOS DE ANÁLISE E FISCALIZAÇÃO – PORTUGAL CONTINENTAL


Os serviços de análise (Projetos e Medidas de autoproteção) e de fiscalização (inspeções regulares e vistorias)
representam 64,72% do total de serviços de 2022.

Figura 82 – Percentagem dos serviços de análise e fiscalização face aos restantes serviços (2022)

35,28%
31,73%
MAPs
Restantes serviços

2,01%
Vistorias

9,18%
21,81% Inspeções regulares
Projetos

Considerando os principais serviços de análise e fiscalização, sem distinção da categoria de risco, verifica-se um
decréscimo dos pareceres a Medidas de autoproteção entre 2020 e 2022, e um aumento, progressivo, dos pedidos
de inspeções regulares.

Figura 83 – Número de pedidos dos serviços de análise e fiscalização (2020-2022)

5310
5097
4849

3513 3639
3333

1403
1090
871
387 358 307

MAP Projeto Inspeção regular Vistoria

Ano 2020 Ano 2021 Ano 2022

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13.1 MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO


Nos pedidos de parecer a Medidas de Autoproteção, verifica-se uma predominância da utilização-tipo XII –
Industriais, oficinas e armazéns, seguida da UT VIII – Comerciais e gares de transporte.

Figura 84 – Distribuição dos pedidos de Medidas de autoproteção, por utilização-tipo (2022)

1228

855

680
602 585

349

205
158
95
35 26 20

XII VIII III VII V IV VI IX II X I XI

Nas utilizações-tipo com maior volume de pedidos verifica-se uma maior expressão da 1ª categoria de risco.

Figura 85 – Medidas de autoproteção por utilização-tipo e categoria de risco (2022)

693

580
433 337 335

535 117 30
53 48
275 247 265 250 232 15 10
175 105 20 26 10
47
XII VIII III VII V IV VI IX II X I XI

MAP (2ª, 3ª e 4ª CR) MAP (1ª CR)

Relativamente à distribuição dos pedidos de parecer a Medidas de autoproteção por regiões, verifica-se que em 2022
Lisboa e Vale do Tejo apresentou um maior volume de pedidos, seguido da região Norte.

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Figura 86 – Medidas de autoproteção por região (2022)

895
823

582
869 782
238
338 113
133 76
Lisboa e vale do Norte Centro Algarve Alentejo
Tejo
MAP (2ª, 3ª e 4ª CR) MAP (1ª CR)

13.2 PROJETO DE ESPECIALIDADE DE SCIE


Relativamente aos pareceres a projeto de especialidade de SCIE, verifica-se um maior número de pedidos da
utilização-tipo I – Habitacionais, seguido da utilização-tipo XII – Industriais, oficinas e armazéns.

Figura 87 – Projetos por utilização-tipo (2022)

705
644
594

419
384

268

140
72 63
25 14 5

I XII V VII VIII IV III IX VI II X XI

Em 2022, a quase totalidade de pedidos de parecer a projeto de especialidade de SCIE da utilização-tipo I –


Habitacionais, enquadram-se nas 2ª, 3ª e 4ª categorias de risco.

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Figura 88 – Projetos por utilização-tipo e categoria de risco (2022)

16

39
181

21

689 58
16
555
463
398
326 13
252 4 4
1
127 14
68 59 24 5

I XII V VII VIII IV III IX VI II X XI

Proj. (2ª, 3ª e 4ª CR) Proj. (1ª CR)

13.3 PROJETOS AO ABRIGO DOS ARTIGOS 14º E 14º-A


Em 2022, deram entrada na ANEPC 20 projetos ao abrigo do artigo 14º - Perigosidade atípica, 639 ao abrigo do artigo
14º-A - Edifícios e recintos existentes e 255 ao abrigo de legislação específica, nomeadamente de combustíveis e GPL.

Figura 89 – Projetos ao abrigo dos artigos 14º, 14º-A e legislação específica (2022)

542

255

97

19
1

art.º 14º art.º 14-Aº legislação especifica

Projeto (1ª CR) Projeto (2ª, 3ª e 4ª CR)

Dos 639 projetos que deram entrada ao abrigo do artigo 14º-A, 507 usaram o método Arica e 113 o método Gretener.

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Figura 90 – Método utilizado com o artigo 14º-A (2022)

433

109
93

Arica Gretener

Projeto (1ª CR) Projeto (2ª, 3ª e 4ª CR)

13.4 INSPEÇÕES REGULARES


Em 2022, foram solicitadas mais inspeções regulares nas utilizações-tipo V – Hospitalares e lares de idosos e
IV – Escolares.
Figura 91 – Inspeções regulares por utilização-tipo (2022)

373

299

257

166
156

73
21
34 12 7 3 2

V IV XII VII VIII III IX II VI I XI X

Na utilização-tipo V – Hospitalares e lares de idosos, o maior volume de pedidos diz respeito a edifícios das 2ª, 3ª e
4ª categorias de risco.

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De acordo com a legislação de SCIE em vigor, na 1ª categoria de risco, apenas a UT IV e V estão sujeitas a inspeções
regulares.

Figura 92 – Inspeções regulares por utilização-tipo e categoria de risco (2022)

62

31

311
268 257

166 156

73 12 3 2
34 7
21
V IV XII VII VIII III IX II VI I XI X

IR (2ª, 3ª e 4ª CR) IR (1ª CR)

Nas regiões do Norte e Centro verificou-se o maior número de pedidos de inspeções regulares, quase totalmente de
edifícios classificados nas 2ª, 3ª e 4ª categorias de risco.

Figura 93 – Distribuição das inspeções regulares por região (2022)

20
43

22

472 476

252
6 2

55 55

Centro Norte Lisboa e vale do Alentejo Algarve


Tejo

IR (2ª, 3ª e 4ª CR) IR (1ª CR)

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13.5 VISTORIAS
As utilizações-tipo V – Hospitalares e IV – Escolares, apresentaram o maior volume de pedidos de vistorias.

Figura 94 – Total de vistorias por utilização-tipo (2022)

97

53
45

29 28
21
13
8 6 4 2 1

V IV XII VII VIII IX VI I III II X XI

No que diz respeito às categorias de risco das vistorias, verifica-se uma maior incidência das 2ª, 3ª e 4ª categorias de
risco na utilização-tipo V – Hospitalares e lares de idosos.

Figura 95 – Total de vistorias por utilização-tipo e categoria de risco (2022)

11

6
86
4
32 3
47 12 3
25 3 1
16 18 2 2 2
13 10 1
5 5
V IV XII VII VIII IX VI I III II X XI

Vist. (2ª, 3ª e 4ª CR) Vist. (1ª CR)

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Em 2022, a região de Lisboa e Vale do Tejo apresentou o maior número de pedidos de vistoria, com particular
incidência nas 2ª, 3ª e 4ª categorias de risco.

Figura 96 – Total de vistorias por região (2022)

25

26 15
96

5 6
53
44
20 17

Lisboa e vale do Norte Centro Algarve Alentejo


Tejo

Vist. (2ª, 3ª e 4ª CR) Vist. (1ª CR)

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13.6 DISTRIBUIÇÃO MENSAL


Observando-se a distribuição mensal dos pedidos em 2022, verifica-se nos meses de fevereiro e março um ligeiro
ascendente comparativamente com os restantes.

Figura 97 – Total de pedidos por mês (2022)

1742
1671
1529
1445
1247 1198
1192
1138 1095
1061 1011
955
abril
janeiro

março

setembro

novembro
maio

julho

agosto

outubro

dezembro
fevereiro

junho

Figura 98 – Evolução mensal do total dos serviços de análise e fiscalização (2022)

600

500

400
Nº Pedidos

300

200

100

0
abril
janeiro

março

setembro

novembro
maio

julho

agosto
fevereiro

outubro

dezembro
junho

medidas de autoproteção projeto inspeções regulares vistorias

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13.7 LOCALIZAÇÃO DO EDIFICIO OU RECINTO


Indica-se o total de pedidos por localização dos edifícios ou recintos, não correspondendo, no caso dos pareceres a
Projeto e Medidas de autoproteção, ao seu local de tratamento, considerando que vários são redistribuídos entre
gabinetes técnicos de SCIE.

Figura 99 – Pedidos por sub-região (Projeto, MAP, Inspeções regulares e vistorias) em 2022

Grande Lisboa 2424

Área Metropolitana do Porto 1667

Algarve 597

Região de Coimbra 480

Cávado 437

Península de Setúbal 420

Região de Aveiro 402

Ave 389

Oeste 320

Beiras e Serra da Estrela 307

Região de Leiria 298

Tâmega e Sousa 294

Médio Tejo 258

Alto Minho 252

Viseu Dão Lafões 235

Lezíria do Tejo 224

Douro 168

Alentejo Central 150

Beira Baixa 121

Baixo Alentejo 107

Terras de Trás -os -Montes 101

Alentejo Litoral 89

Alto Alentejo 86

Alto Tâmega e Barroso 66

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Em 2022, no Alentejo, os projetos de SCIE (2ª, 3ª e 4ª CR) são o serviço com maior número de pedidos,
representando 29,40% dos serviços de análise e fiscalização.

Figura 100 – Pedidos de Projeto, MAP, Inspeções regulares e Vistorias na Região do Alentejo (2022)

Projeto de SCIE (2ª, 3ª e 4ª CR) 127

Medidas de Autoproteção (1ª CR) 113

Medidas de Autoproteção (2ª, 3ª e 4ª CR) 76

Inspeção regular (2ª, 3ª e 4ª CR) 55

Projeto de SCIE (1ª CR) 32

Vistoria (2ª, 3ª e 4ª CR) 17

Vistoria (1ª CR) 6

Inspeção regular (1ª CR) 6

No Algarve, as medidas de autoproteção (1ª CR) são o serviço com maior número de pedidos, representando
39,87% do total dos pedidos de análise e fiscalização.

Figura 101 – Pedidos de Projeto, MAP, Inspeções regulares e Vistorias na região do Algarve (2022)

Medidas de Autoproteção (1ª CR) 238

Medidas de Autoproteção (2ª, 3ª e 4ª CR) 133

Projeto de SCIE (2ª, 3ª e 4ª CR) 130

Inspeção regular (2ª, 3ª e 4ª CR) 55

Vistoria (2ª, 3ª e 4ª CR) 20

Projeto de SCIE (1ª CR) 14

Vistoria (1ª CR) 5

Inspeção regular (1ª CR) 2

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Em Lisboa e Vale do Tejo, são novamente os projetos de 2ª, 3ª e 4ª CR, que apresentam maior número de pedidos,
representando 30,91% do total dos pedidos de análise e fiscalização.

Figura 102 – Pedidos de Projeto, MAP, Inspeções regulares e Vistorias na região de Lisboa e Vale do Tejo (2022)

Projeto de SCIE (2ª, 3ª e 4ª CR) 1127

Medidas de Autoproteção (1ª CR) 895

Medidas de Autoproteção (2ª, 3ª e 4ª CR) 869

Inspeção regular (2ª, 3ª e 4ª CR) 472

Projeto de SCIE (1ª CR) 119

Vistoria (2ª, 3ª e 4ª CR) 96

Inspeção regular (1ª CR) 43

Vistoria (1ª CR) 25

Na região Centro, as medidas de autoproteção (1ª CR) são o serviço com maior número de pedidos, representando
31,61% do total dos pedidos de análise e fiscalização.

Figura 103 – Pedidos de Projeto, MAP, Inspeções regulares e Vistorias na região do Centro (2022)

Medidas de Autoproteção (1ª CR) 582

Projeto de SCIE (2ª, 3ª e 4ª CR) 513

Medidas de Autoproteção (2ª, 3ª e 4ª CR) 338

Inspeção regular (2ª, 3ª e 4ª CR) 252

Projeto de SCIE (1ª CR) 68

Vistoria (2ª, 3ª e 4ª CR) 53

Inspeção regular (1ª CR) 22

Vistoria (1ª CR) 15

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No Norte, são novamente os projetos de 2ª, 3ª e 4ª CR que apresentam maior número de pedidos, representando
30,92% do total dos pedidos de análise e fiscalização.

Figura 104 – Pedidos de Projeto, MAP, Inspeções regulares e Vistorias na região Norte (2022)

Projeto de SCIE (2ª, 3ª e 4ª CR) 1083

Medidas de Autoproteção (1ª CR) 823

Medidas de Autoproteção (2ª, 3ª e 4ª CR) 782

Inspeção regular (2ª, 3ª e 4ª CR) 476

Projeto de SCIE (1ª CR) 120

Vistoria (2ª, 3ª e 4ª CR) 44

Vistoria (1ª CR) 26

Inspeção regular (1ª CR) 20

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13.8 CATEGORIAS DE RISCO


Em 2022, os Projetos de 2ª, 3ª ou 4ª categoria de risco apresentaram o maior número de solicitações, seguido das
Medidas de autoproteção da 1ª CR.

Quanto às inspeções regulares de 1ª CR, o reduzido número de pedidos prende-se ainda com o facto de apenas as
UT IV – Escolares e UT V – Hospitalares e lares de idosos possuírem inspeções regulares obrigatórias.

Figura 105 – Distribuição dos serviços de análise e fiscalização de SCIE por categoria de risco (2022)

2980
2651

2198

1310

353
230
93 77

Proj. (2ª, 3ª e MAP (1ª CR) MAP (2ª, 3ª e IR (2ª, 3ª e 4ª Proj. (1ª CR) Vist. (2ª, 3ª e IR (1ª CR) Vist. (1ª CR)
4ª CR) 4ª CR) CR) 4ª CR)

Em 2022, o total das 1ª CR representam 32,00% do total dos serviços de análise e fiscalização e as 2ª, 3ª e 4ª CR
68,00%.

Figura 106 – Percentagem de serviços por categoria de risco (2022)

1ª CR
32%

2ª, 3ª, 4ª CR
68%

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13.9 UTILIZAÇÕES-TIPO
Em termos gerais a utilização-tipo XII – Industriais, oficinas e armazéns, foi a que apresentou o maior número de
pedidos de serviços de análise e fiscalização.

Figura 107 – Distribuição dos principais serviços de SCIE por utilização-tipo (2022)

2174

1649
1423
1216
969
899
746

293 285
145
53 29

XII V VIII VII IV III I VI IX II X XI

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14. PEDIDOS DE ANÁLISE E FISCALIZAÇÃO - REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA


Em 2022, foram rececionados na Região Autónoma da Madeira 224 pedidos de serviço de SCIE, com o maior volume
nos pareceres de Medidas de Autoproteção.

Figura 108 – Pedidos de SCIE na Madeira (2022)

98
91

32

Medidas de Projeto de SCIE Inspeção regular Vistoria


Autoproteção

A utilização-tipo VII – Hoteleiros e restauração representou o maior volume de pedidos de parecer a Medidas de
Autoproteção.

Figura 109 – Medidas de autoproteção por utilização-tipo na Madeira (2022)

22
21

16
14

10
9

2 2
1 1

VII VIII IV XII III V IX X II VI

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Dos 91 pedidos de parecer a projeto que deram entrada, 35 referem-se à utilização-tipo I – Habitacionais.

Figura 110 – Projetos de SCIE por utilização-tipo na Madeira (2022)

35

19

10 10
7

3 3
2
1 1

I XII VII VIII V III IX IV II Legislação


específica

No que diz respeito a inspeções regulares, de forma expressiva, os pedidos incidiram na utilização-tipo VII –
Hoteleiros e restauração.

Figura 111 – Inspeções regulares por utilização-tipo na Madeira (2022)

21

3 3
2
1 1 1
0 0 0 0 0

VII VIII XII III I V IX II IV VI X XI

No ano de 2022, foram realizadas 3 vistorias: 2 na UT IX – desportivos e de lazer 1 ao abrigo de legislação específica
dos postos de combustíveis.

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15. PEDIDOS DE ANÁLISE E FISCALIZAÇÃO - REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES


No ano de 2022, na Região Autónoma dos Açores, o maior volume de pedidos de serviços foi de projeto de SCIE.

Figura 112 – Pedidos de SCIE nos Açores (2022)

260

175

84

19

Projeto de SCIE Medidas de Inspeção regular Vistoria


Autoproteção

A utilização-tipo IV – Escolares representou o maior volume de pedidos de parecer a Medidas de autoproteção.

Figura 113 – Medidas de autoproteção por utilização-tipo nos Açores (2022)

69

26
19 19
12 12
9 8
1 0 0 0

IV VI IX XII III V VII VIII XI I II X

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No parecer a projeto de SCIE a maior expressão de pedidos diz respeito à utilização-tipo XII – Industriais, oficinas e
armazéns.

Figura 114 – Projetos de SCIE por utilização-tipo nos Açores (2022)

54
50
47

29
27

17
12 12
7
3
1 1 0

XII V Mista VIII VII I IV IX VI III X XI II

A utilização-tipo IV – Escolares representou o maior volume de pedidos de Inspeções regulares.

Figura 115 – Inspeções regulares por utilização-tipo nos Açores (2022)

37

14 14

3 3 2 1 1 0 0 0

IV VIII XII V III VII IX VI XI I II X

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Nas vistorias, o maior número de pedidos verificou-se na utilização-tipo VI – Espetáculos e reuniões públicas.

Figura 116 – Vistorias por utilização-tipo nos Açores (2022)

11

1 1
0 0 0 0 0 0 0 0

VI IV IX XII I II III V VII VIII X XI

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16. REGISTO DE TÉCNICO AUTOR


Durante o ano de 2022 foram recebidos 1864 pedidos de registo de técnicos autores, verificando-se um pico no mês
de outubro, mês em que terminou a período transitório previsto nos Protocolos e Adendas celebrados entre a ANEPC
e as Ordens profissionais.

Figura 117 – Total de pedidos de registo de técnico autor recebidos, por mês (2022)

371

297
263
230

154
122 119
108
83
62
30 25

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

O total de 1864 pedidos recebidos deram origem, após devido tratamento, a 1721 registos na lista pública de técnicos
autores.

Figura 118 – Total de registos por Ordem profissional (2022)

Ordem
Arquitetos; 185;
11%

Ordem dos
Engenheiros
Técnicos; 892;
52%
Ordem dos
Engenheiros; 644;
37%

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17. REQUERENTE DOS SERVIÇOS EM PORTUGAL CONTINENTAL


Em 2022, 76% dos pedidos tiveram como titular entidades coletivas, seguindo-se 23% de pessoas singulares.

Os pedidos efetuados pela administração pública central e local totalizaram apenas 36 pedidos.

Figura 119 – Requerente dos serviços (2022)

Pessoa colectiva 12188

Pessoa singular 3723

Condomínios 107

Não residentes 59

Fundos de investimento 47

Administração Pública Central e Local 36

Figura 120 – Percentagem de tipo de requerentes (2022)

Fundos de
Não residentes
investimento
Administração 0% Condomínios
0%
Pública Central e 1%
Local
0%

Pessoa singular
23%

Pessoa colectiva
76%

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18. TAXAS DE SERVIÇOS


Em 2022, foram cobradas receitas no valor de 3 894 018,83€, dos quais 58 301,57€ foram devolvidos, gerando assim
uma receita total de 3 835 717,26€, representando este valor um aumento comparativamente com o ano anterior.

Figura 121 – Evolução das receitas totais geradas pelos serviços de SCIE (2020-2022)

3 835 717,26 €

3 779 278,72 €
3 770 081,18 €

Ano 2020 Ano 2021 Ano 2022

Figura 122 – Evolução das principais receitas dos serviços SCIE (2020-2022)

1 233 495,70 €
Inspeção Regular 1 119 831,97 €
1 061 674,66 €

167 036,31 €
Vistoria 176 092,65 €
195 540,96 €

2 295 085,28 €
Parecer (projeto + map) 2 461 934,47 €
2 499 341,44 €

2022 2021 2020

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O maior volume de receitas em 2022 diz respeito às taxas cobradas pela análise de projetos de especialidade de SCIE
e Medidas de Autoproteção.

Figura 123 – Distribuição das receitas pelos serviços de SCIE (2022)

2 295 085,28 €

1 233 495,70 €

167 036,31 €
98 643,36 €
30 893,73 € 10 562,88 €

Parecer (projeto Inspeção Vistoria Técnico Autor Registo entidade Credenciação


+ map) Regular

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Autoria

Divisão de Verificação e Fiscalização

Revisão

Direção Nacional de Prevenção e Gestão de Riscos

Direção de Serviços de Segurança Contra Incêndio em Edifícios

Disponível em formato PDF no sítio web da ANEPC

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Av. do Forte – 2794-112 Carnaxide | scie@prociv.pt | www.prociv.gov.pt

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