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DICIONÁRIO
BIOBIBLIOGRÁFICO
DE AUTORES BRASILEIROS
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Coleção Bi bli o te ca Bá si ca Brasileira

DICIONÁRIO
BIOBIBLIOGRÁFICO
DE AUTORES BRASILEIROS

Orga ni za do pelo
CDPB
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DO PENSAMENTO BRASILEIRO

• FILOSOFIA •

• PENSAMENTO POLÍTICO •

• SOCIOLOGIA •

• ANTROPOLOGIA •

Sal va dor – Ba hia

1999
BIBLIOTECA BÁSICA BRASILEIRA
O Con se lho Edi to ri al do Se na do Fe de ral, cri a do pela Mesa Di re to ra em 31 de ja ne i ro de 1997,
bus ca rá edi tar, sem pre, obras de va lor his tó ri co e cul tu ral e de im por tân cia re le van te para a
com pre en são da his tó ria po lí ti ca, eco nô mi ca e so ci al do Bra sil e re fle xão so bre os des ti nos do país.

COLEÇÃO BIBLIOTECA BÁSICA BRASILEIRA

A Qu e re la do Esta tis mo, de Anto nio Paim

Mi nha For ma ção, de Jo a quim Na bu co
A Po lí ti ca Exte ri or do Impé rio (3 vols.), de J. Pan diá Ca ló ge ras
O Bra sil So ci al, de Síl vio Ro me ro
Os Ser tões, de Eu cli des da Cu nha
Ca pí tu los de His tó ria Co lo ni al, de Ca pis tra no de Abreu
InstituiçõesPolíticasBrasileiras, de Oli ve i ra Vi a na
A Cul tu ra Bra si le i ra, de Fer nan do Aze ve do
A Orga ni za ção Na ci o nal, de Alber to Tor res
De o do ro: Sub sí di os para a His tó ria, de Ernes to Sena
Ro dri gues Alves, de Afon so Ari nos de Melo Fran co (2 vo lu mes)
Pre si den ci a lis mo ou Par la men ta ris mo?, de Afon so Ari nos de Melo Fran co e Raul Pil la
Rui – O Esta dis ta da Re pú bli ca, de João Man ga be i ra
Ele i ção e Re pre sen ta ção, de Gil ber to Ama do
Fran que za da Indús tria, de Vis con de de Ca i ru
DicionárioBiobibliográficodeAutoresBrasileiros, do Cen tro de Do cu men ta ção do Pen sa men to Bra si le i ro

Pro je to grá fi co: Achil les Mi lan Neto

 Se na do Fe de ral, 1999
Con gres so Na ci o nal
Pra ça dos Três Po de res s/nº
CEP 70168-970
Bra sí lia – DF

...............................................................................

Dicionário bio bi bli o grá fi co de au to res bra si le i ros : filosofia, pensamento

po lí ti co, so ci o lo gia, an tro po lo gia / or ga ni za do pelo Cen tro de
Do cu men ta ção do Pen sa men to Bra si le i ro. – Sal va dor : CDPB ; Bra sí lia :
Se na do Fe de ral, 1999.
506 p. – (Co le ção Bi bli o te ca Bá si ca Brasileira)

1. Bra sil, bi o bi bli o gra fia. 2. Fi ló so fo, bi o bi bli o gra fia, Bra sil. 3.
Ci en tis ta po lí ti co, bi o bi bli o gra fia, Bra sil. 4. So ció lo go, bi o bi bli o gra fia,
Bra sil. 5. Antro pó lo go, bi o bi bli ogra fia, Bra sil. I. Sé rie.

...............................................................................
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sumário
A
Pág.

Apre sen ta ção ....................................................................................................................... 19

AIRES, Ma ti as .................................................................................................................... 23
ALBUQUERQUE, Ma nu el So ri a no de............................................................................. 24
ALBUQUERQUE, Pe dro Au tran da Mat ta ..................................................................... 24
ALENCAR, José (Mar ti ni a no) de ...................................................................................... 25
ALENCAR, Otto de............................................................................................................. 30
ALMEIDA, Cân di do Antô nio Men des de........................................................................ 31
ALMEIDA, Cân di do Men des de ...................................................................................... 31
ALMEIDA, Isa ías Alves de – V. ALVES, Isa ías
ALMEIDA, Mi guel Osó rio de............................................................................................ 32
ALMEIDA JÚNIOR, João Men des de............................................................................ 32
ALVES, Isa ías........................................................................................................................ 33
AMADO, Gil ber to................................................................................................................ 35
AMARAL, Antô nio José de Aze ve do................................................................................ 37
AMARAL, Igna cio M. de Aze ve do do .............................................................................. 37
AMARAL, José de San ta Ma ria .......................................................................................... 38
AMARAL, Már cio Ta va res d’.............................................................................................. 38
AMARANTO, Tar qui nio Bra u lio de Sou za...................................................................... 39
ANDRADA, Mar tim Fran cis co Ri be i ro de ...................................................................... 39
ANDRADE, Almir Bon fim de .......................................................................................... 41
ANDRADE, Oswald de ...................................................................................................... 42
ARAGÃO, Antô nio Fer rão Mo niz de ............................................................................... 46
ARAGUAIA, Vis con de de – V. MAGALHÃES, Do min gos José Gon çal ves de
ARANHA, José Pe re i ra da Gra ça....................................................................................... 47
ARRAES, Ra i mun do de Mon te.......................................................................................... 49
ARRUDA, João Braz de Oli ve i ra........................................................................................ 50
ASSIS BRASIL, Jo a quim Fran cis co de.............................................................................. 51
AUGUSTO, José ................................................................................................................... 53
AUTRAN, Pe dro – V. ALBUQUERQUE, Pe dro Au tran da Mat ta
ÁVILA, Fer nan do Bas tos de............................................................................................... 53
AZEVEDO, Fer nan do de ................................................................................................... 54
 Pág.

AZEVEDO, Tha les (Olympio Goés) de........................................................................... 56

AZZI, Ri o lan do..................................................................................................................... 59

B
BANDEIRA, Antô nio Her cu la no de Sou za..................................................................... 61
BANDEIRA, Antô nio Ran gel de Tor res .......................................................................... 61
BANDEIRA, João Car ne i ro de Sou za............................................................................... 62
BARATA, Jú lio de Car va lho ............................................................................................... 62
BARBOSA, Elya na ............................................................................................................... 63
BARBOSA, Luiz Hil de bran do Hor ta ................................................................................ 63
BARBOSA, Rui ..................................................................................................................... 64
BARBUY, He ral do ................................................................................................................ 76
BARRETO, Luiz Anto nio ................................................................................................... 77
BARRETO, Luiz Pe re i ra...................................................................................................... 78
BARRETO, Plí nio ................................................................................................................. 79
BARRETO, Ro zen do Mo niz............................................................................................... 79
BARRETO, To bi as (de Me ne zes)....................................................................................... 80
BARRETO, Vi cen te de Pa u lo ............................................................................................. 94
BARROS, Ro que Spen cer Ma ci el de .................................................................................. 94
BASTOS, Au re li a no Cân di do Ta va res ............................................................................... 96
BASTOS, Fer nan do José de Me ne zes................................................................................ 98
BELLO, José Ma ria (de Albu quer que)............................................................................... 98
BENEVIDES, José Ma ria Cor re ia de Sá e........................................................................ 99
BERGE, Da mião .................................................................................................................. 99
BESSA, Gu mer cin do (de Ara u jo) ...................................................................................... 100
BEVILAQUA, Cló vis........................................................................................................... 100
BEZERRA, Alci des (João Alci des Be zer ra Ca val can ti) .................................................. 103
BITTENCOURT, Ma nu el Li be ra to................................................................................... 104
BOAVENTURA, Edi val do Ma cha do................................................................................ 106
BOER, Ni co las ...................................................................................................................... 111
BOMFIM, Ma no el José........................................................................................................ 111
BORGES, Abi lio Ce sar (Ba rão de Ma ca hú bas)................................................................ 112
BORNHEIM, Gerd Alber to............................................................................................... 113
BRAGA, Odi lon.................................................................................................................... 114
BRANDÃO, Yulo ................................................................................................................. 114
 Pág.

BRASIL SOBRINHO, To maz Pom peu de Sou sa ........................................................... 114

BRETAS, Ro dri go José Fer re i ra ......................................................................................... 115
BRITO, Ra i mun do de Fa ri as............................................................................................... 115
BROTERO, José Ma ria de Ave lar....................................................................................... 119
BUENO, Car los Ma ri a no Gal vão ....................................................................................... 120
BUENO, José Antô nio Pi men ta (Mar quês de São Vi cen te ) ......................................... 120

C
CABRAL, Do min gos Gu e des............................................................................................. 121
CALASANS, José.................................................................................................................. 121
CÂMARA, Arman do Pe re i ra Cor rêa da............................................................................ 123
CAMPOS, Car los Alva res da Sil va ..................................................................................... 123
CAMPOS, Fer nan do Arru da............................................................................................... 124
CAMPOS, Fran cis co ............................................................................................................ 124
CAMPOS, Mil ton So a res ..................................................................................................... 126
CAMPOS, Nil ton.................................................................................................................. 126
CAMPOS, Ro ber to de Oli ve i ra........................................................................................... 127
CAMPOS SALES, Ma no el Fer raz de – V. SALES, Ma no el Fer raz de Cam pos
CANECA, Frei – V. CANECA, Jo a quim do Amor Di vi no Ra bel lo e
CANECA, Jo a quim do Amor Di vi no Ra bel lo e.............................................................. 127
CANNABRAVA, Eur ya lo (Vi an na)................................................................................... 128
CAPALBO, Cre u sa ............................................................................................................... 129
CARDIM, Car los Hen ri que................................................................................................. 130
CARDOSO, Fa us to (de Agui ar) ......................................................................................... 130
CARDOSO, Fer nan do Hen ri que ....................................................................................... 131
CARDOSO, Li ci nio (Ata ná sio)........................................................................................... 133
CARDOSO, Vi cen te Li ci nio ............................................................................................... 133
CARNEIRO, Davi ................................................................................................................ 135
CARNEIRO, Edson de Sou za............................................................................................ 137
CARNEIRO, Jú lio Cé sar Mo ra is – V. JULIO Ma ria
CARNEIRO, Pa u lo Este vão Ber rê do................................................................................ 138
CARVALHO, Del ga do de .................................................................................................. 139
CARVALHO, José Ge ral do Vi di gal de ............................................................................. 141
CARVALHO, José Ma u rí cio de .......................................................................................... 142
CARVALHO, José Mu ri lo de .............................................................................................. 143
 Pág.

CARVALHO, La er te Ra mos de.......................................................................................... 143

CARVALHO, Orlan do Ma ga lhães ..................................................................................... 144
CARVALHO, Pa u lo Egydio de Oli ve i ra........................................................................... 144
CARVALHO JUNIOR, Ma no el Jo a quim de.................................................................... 145
CASASANTA, Má rio ........................................................................................................... 145
CASTILHOS, Jú lio (Pra tes) de ........................................................................................... 146
CASTRO, Di no rah d’Araujo Ber bert de .......................................................................... 147
CASTRO, Emí lio Sil va de ................................................................................................... 148
CASTRO, Jo sué de ............................................................................................................... 149
CASTRO, Tito Li vio de ...................................................................................................... 149
CAVALCANTI, Ama ro ....................................................................................................... 150
CAVALCANTI, João Alci des Be zer ra – V. BEZERRA, Alci des
CAVALCANTI, The mis to cles Bran dão............................................................................ 151
CAVALCANTI FILHO, Te o fi lo ........................................................................................ 152
CAYRU, Vis con de de – V. LISBOA, José da Sil va
CERQUEIRA, Luiz Alber to............................................................................................... 153
CÉSAR, Cons tan ça Mar con des .......................................................................................... 153
CHACON, Va mi reh ............................................................................................................. 154
CHAGAS, Wil son ................................................................................................................. 155
CHAUÍ, Ma ri le na de Sou za................................................................................................. 156
CLAUDIO, Afon so (Afon so Cláu dio de Fre i tas Roza) .................................................. 157
COLLOR, Lin dol fo.............................................................................................................. 158
COLOMBO, Olí rio Plí nio ................................................................................................... 160
CONSTANT, (Bo te lho de Ma ga lhães), Ben ja min........................................................... 160
CORBISIER, Ro land (Ca val can ti de Albu quer que) ........................................................ 161
CORÇÃO, Gus ta vo .............................................................................................................. 162
CORREIA, Ale xan dre.......................................................................................................... 163
COSTA, Hi pó li to da............................................................................................................ 164
COSTA, João Cruz ............................................................................................................... 165
COSTA, Ma no el Amo ro so.................................................................................................. 166
COSTA, New ton C.A. da .................................................................................................... 167
COUTINHO, Afra nio.......................................................................................................... 168
COUTINHO, Car los Nel son.............................................................................................. 171
COUTINHO, José Jo a quim da Cu nha Aze re do.............................................................. 171
CRIPPA, Adolp ho ................................................................................................................ 173
 Pág.

CUNHA, Antô nio Bri to da................................................................................................. 173

CUNHA, Eu cli des da........................................................................................................... 174
CUNHA, Luís Fer nan do Whi ta ker Ta va res da ................................................................ 181
CUNHA, Hygi no................................................................................................................. 182
CZERNA, Re na to Ci rell...................................................................................................... 182

D
DAMATTA, Ro ber to Au gus to........................................................................................... 183
DANTAS, Fran cis co Cle men ti no San Ti a go.................................................................... 183
DE BONI, Luis Alber to...................................................................................................... 185
DEUS, Gas par da Ma dre de................................................................................................ 185
DIEGUES JUNIOR, Ma nu el............................................................................................. 186
DINIZ, Alma chio ................................................................................................................. 187
DREYFUS, André ................................................................................................................ 189

E
EÇA, Ma ti as Ai res Ra mos da Sil va de – V. AIRES, Ma ti as

F
FEIJÓ, Di o go Antô nio........................................................................................................ 189
FERNANDES, Flo res tan.................................................................................................... 191
FERRAZ JUNIOR, Tér cio Sam pa io................................................................................. 195
FERREIRA, Luiz Pin to....................................................................................................... 196
FERREIRA, Oli ve i ros S. .................................................................................................... 198
FERREIRA, Sil ves tre Pi nhe i ro........................................................................................... 198
FIGUEIREDO, Anto nio Pe dro de.................................................................................... 204
FIGUEIREDO, Jack son de................................................................................................. 205
FILGUEIRAS, Le o vi gil do................................................................................................... 214
FIORI, Erna ni Ma ria ............................................................................................................ 215
FLEISCHER, Da vid V. ........................................................................................................ 215
FLICKINGER, Hans Ge org .............................................................................................. 216
FLUSSER, Vi lem .................................................................................................................. 216
FONSECA, Ani bal Fre i re da – V. FREIRE (da Fon se ca) Aní bal
FONTES, José Mar tins ........................................................................................................ 216
FONTES, Lou ri val ............................................................................................................... 218
 Pág.

FONTOURA, João Ne ves da............................................................................................. 218

FRANÇA, Edu ar do Fer re i ra............................................................................................... 220
FRANCA, Le o nel ................................................................................................................. 221
FRANCO, Afon so Ari nos de Melo ................................................................................... 222
FRANCO, Au gus to............................................................................................................... 224
FRANCOVICH, Gu il ler mo................................................................................................ 225
FREIRE, Fe lis be lo (Fir mo de Oli ve i ra)............................................................................. 226
FREIRE (da Fon se ca) Aní bal ............................................................................................. 228
FREIRE, La u de li no de Oli ve i ra.......................................................................................... 229
FREITAG, Bar ba ra............................................................................................................... 230
FREYRE, Gil ber to............................................................................................................... 230
FRIEIRO, Edu ar do .............................................................................................................. 235

G
GAFFRÉE, Ja nuá rio Lu cas ................................................................................................. 236
GALEFFI, Ro ma no ............................................................................................................. 237
GIANOTTI, José Arthur .................................................................................................... 238
GOMES, João Qu i ri no......................................................................................................... 238
GONZAGA, To más Antô nio ............................................................................................. 239
GOYCOCHÊA, Luiz Fe li pe de Cas ti lhos......................................................................... 241
GUERREIRO, Má rio Anto nio de La cer da....................................................................... 242
GUERREIRO RAMOS – V. RAMOS, Alber to Gu er re i ro
GUIMARÃES, Aprí gio........................................................................................................ 242
GUIMARÃES, Aqui les Cor tes ........................................................................................... 243
GUSMÃO, Pa u lo Dou ra do ................................................................................................. 244

H
HEGENBERG, Le o ni das .................................................................................................. 244
HOLANDA, Sér gio Bu ar que de......................................................................................... 245
HOMEM, Fran cis co de Sa les Tor res................................................................................. 252

I
INHOMIRIM, Vis con de de – V. HOMEM, Fran cis co de Sa les Tor res
ITAPARICA, Antô nio da Vir gem Ma ria.......................................................................... 253
 Pág.

J
JAIME, Jor ge (Jor ge Ja i me de Sou za Men des) ................................................................. 253
JAPIASSU, Hil ton................................................................................................................. 254
JARDIM, Antô nio da Sil va.................................................................................................. 254
JULIO Ma ria (pse ud. de Jú lio Cé sar Mo ra is Car ne i ro)................................................. 256

K
KONDER, Le an dro ............................................................................................................. 257
KUJAWSKI, Gil ber to de Mel lo .......................................................................................... 258

L
LACERDA, Car los ............................................................................................................... 259
LADUSÃNS, Sta nis lavs ....................................................................................................... 260
LAET, Car los ......................................................................................................................... 261
LAFER, Cel so........................................................................................................................ 262
LAMOUNIER, Bo li var ........................................................................................................ 264
LARA, Ti a go Adão............................................................................................................... 264
LEAL, Vic tor Nu nes ............................................................................................................ 265
LEÃO, A. Car ne i ro.............................................................................................................. 266
LEÃO, Emma nu el Car ne i ro................................................................................................ 268
LEMOS, Mi guel .................................................................................................................... 268
LEMOS, Vir gí lio (da Sil va).................................................................................................. 271
LEPARGNEUR, Hu bert..................................................................................................... 271
LESSA, Pe dro ........................................................................................................................ 272
LIMA, Alceu Amo ro so........................................................................................................ 273
LIMA, Car los Ro ber to Ve lho Cir ne................................................................................... 285
LIMA, Her mes ...................................................................................................................... 286
LIMA, Jack son da Sil va ........................................................................................................ 287
LIMA, José Igná cio de Abreu e.......................................................................................... 287
LIMA, Vi val do da Cos ta ...................................................................................................... 289
LIMA JUNIOR, Fran cis co Pi nhe i ro.................................................................................. 289
LINS, Ivan.............................................................................................................................. 290
LIPPARONI, Gre gó rio........................................................................................................ 291
LISBOA, José da Sil va (Vis con de de Cay ru)..................................................................... 292
 Pág.

LISBOA, Luiz Car los............................................................................................................ 294

LOPES, Fran cis co Leme...................................................................................................... 295
LOURENÇO FILHO, Ma no el Berg sti om....................................................................... 295
LUISI, Luiz ............................................................................................................................ 298

M
MACAHÚBAS, Ba rão de – V. BORGES, Abi lio Ce sar
MACEDO, Sil vio de ............................................................................................................. 299
MACEDO, Ubi ra tan Bor ges de.......................................................................................... 300
MACHADO, Ge ral do Pi nhe i ro.......................................................................................... 301
MACHADO, Lou ri val Go mes............................................................................................ 302
MACHADO, Ro ber to (Ca bral de Melo)........................................................................... 302
MACHADO NETO, Antô nio Luiz................................................................................... 303
MAGALHÃES, Aga me non ................................................................................................ 305
MAGALHÃES, Do min gos José Gon çal ves de (Vis con de de Ara gua ia) ..................... 305
MAGALHÃES, Fer nan do Au gus to Ri be i ro de ............................................................... 309
MANGABEIRA, João ......................................................................................................... 311
MARTINS, Gas par da Sil ve i ra............................................................................................ 312
MARTINS, Jack son de Fi gue i re do – V. FIGUEIREDO, Jack son de
MARTINS JUNIOR, José Izi do ro..................................................................................... 313
MATOS, João Te o do ro Xa vi er de...................................................................................... 314
MATTOS, Car los Lo pes de................................................................................................. 314
MEDEIROS, Bor ges de....................................................................................................... 315
MEDEIROS, José Au gus to Be zer ra de – V. AUGUSTO, José
MELLO, Lydio Ma cha do Ban de i ra de............................................................................... 316
MENDES, Dur me val Bar to lo meu Tri gue i ro ................................................................... 317
MENDES, Jor ge Ja i me de Sou za – V. JAIME, Jor ge
MENDES, José ..................................................................................................................... 317
MENDES, Ra i mun do Te i xe i ra ........................................................................................... 318
MENDES JUNIOR, João – V. ALMEIDA JUNIOR, João Men des
MENDONÇA, Edu ar do Pra do de.................................................................................... 320
MENEZES, Dja cir ............................................................................................................... 323
MERCADANTE, Pa u lo ...................................................................................................... 327
MERQUIOR, José Gu i lher me............................................................................................ 327
MESQUITA FILHO, Ju lio de ............................................................................................ 331
 Pág.

MIRANDA, Fran cis co Ca val can ti Pon tes de ................................................................... 332

MIRANDA, Ma ria do Car mo Ta va res de......................................................................... 334
MONIZ, Pa trí cio................................................................................................................... 334
MONTALVERNE, Fran cis co............................................................................................ 335
MONTENEGRO, João Alfre do de Sou sa ....................................................................... 336
MOOG, Clo do mir Vi an na................................................................................................... 337
MORAES, Ru bens Bor ba de............................................................................................... 338
MORAES FILHO, Eva ris to de .......................................................................................... 339
MOREIRA, Mar ci lio Mar ques............................................................................................ 341
MOTTA FILHO, Cân di do.................................................................................................. 341
MOURA, Odi lão................................................................................................................... 343

N
NABUCO, Jo a quim.............................................................................................................. 343
NERY, José de Cas tro........................................................................................................... 345
NOGUEIRA, Fran cis co de Alcân ta ra............................................................................... 346
NOGUEIRA, Ha mil ton ...................................................................................................... 346
NUNES, Be ne di to................................................................................................................ 347
NUNES, Fe li ci a no Jo a quim de Sou za................................................................................ 348
NUNES, José de Cas tro....................................................................................................... 349
NUNES, Ruy Afon so da Cos ta ......................................................................................... 350

O
OLIVA, Alber to.................................................................................................................... 350
OLIVEIRA, Arman do de Sal les......................................................................................... 351
OLIVEIRA, Be ne val de....................................................................................................... 352
OLIVEIRA, Man fre do Ara ú jo de...................................................................................... 353
OLIVEIRA, Plí nio Cor rêa de ............................................................................................. 353
OLIVEIRA, Ro ber to Car do so de ...................................................................................... 354
OLIVEIRA, Sa mu el Au gus to de ........................................................................................ 355
ORLANDO, Arthur ............................................................................................................. 356
OSÓRIO, Jo a quim Luis....................................................................................................... 357
 Pág.

P
PADILHA, Tar ci sio Me i rel les ............................................................................................. 357
PAIM, Anto nio Fer re i ra....................................................................................................... 359
PARANHOS, José Ma ria da Sil va (Vis con de do Rio Bran co) ....................................... 363
PASQUALINI, Alber to........................................................................................................ 365
PATRONI, Fe lip pe............................................................................................................... 365
PAULI, Eval do ...................................................................................................................... 367
PAUPÉRIO, Arthur Ma cha do ............................................................................................ 368
PAVIANI, Ja i me.................................................................................................................... 369
PEDROSA, Má rio ................................................................................................................ 370
PEDROSA, Sa lus ti a no José................................................................................................. 371
PENIDO, Ma u ri lio Te i xe i ra Le i te...................................................................................... 371
PENNA, J. O. de Me i ra........................................................................................................ 372
PEREIRA, Arthur Ra mos de Ara ú jo – V. RAMOS, Arthur
PEREIRA, Astro jil do........................................................................................................... 373
PEREIRA, Hi po li to da Cos ta – V. COSTA, Hi po li to da
PEREIRA, La fa ye te Ro dri gues........................................................................................... 374
PEREIRA, Nuno Mar ques.................................................................................................. 375
PEREIRA, Vir gí lio de Sá..................................................................................................... 376
PILLA, Raul........................................................................................................................... 376
PIMENTA, Jo a quim............................................................................................................. 377
PINHEIRO, João.................................................................................................................. 378
PINTO, Álva ro Vi e i ra .......................................................................................................... 379
PINTO, Bi lac ......................................................................................................................... 380
PINTO, Edgar Ro quet te...................................................................................................... 381
PONTES, José de Aze ve do – V. SANTO, José do Espí ri to
PORCHAT, Oswal do ........................................................................................................... 382
PORTELLA, Edu ar do Mat tos ........................................................................................... 382
PORTO, José da Cos ta ......................................................................................................... 384
PORTO, Wal ter Ra mos da Cos ta ....................................................................................... 384
PRADO, Edu ar do da Sil va.................................................................................................. 385
PRADO, Pa u lo da Sil va ........................................................................................................ 386
PRADO JUNIOR, Caio ...................................................................................................... 386
PROTA, Le o nar do................................................................................................................ 388
PUPPI, Ubal do...................................................................................................................... 389
 Pág.

R
RABUSKE, Edvi no Alo i sio ................................................................................................ 389
RAMOS, Alber to Gu er re i ro................................................................................................ 389
RAMOS, Arthur.................................................................................................................... 391
RAMOS, Plí nio de Abreu .................................................................................................... 395
RAMOS, Te o do ro Au gus to................................................................................................. 395
REALE, Mi guel..................................................................................................................... 396
REBELO, Edgar do de Cas tro............................................................................................. 409
REIS, Aa rão ........................................................................................................................... 410
REIS, Arthur Cé sar Fer re i ra................................................................................................ 411
REIS, Fe li pe dos San tos ....................................................................................................... 412
REZENDE, Le o ni das de .................................................................................................... 413
RIBEIRO, Bo a ner ges ........................................................................................................... 413
RIBEIRO, Darcy................................................................................................................... 414
RIBEIRO, De mé trio Nu nes................................................................................................ 415
RIBEIRO, José de Ara ú jo (Vis con de do Rio Gran de).................................................... 415
RIO BRANCO, Vis con de do – V. PARANHOS, José Ma ria da Sil va
RIO GRANDE, Vis con de do – V. RIBEIRO, José de Ara ú jo
ROCHA, Eu ti chio Pe re i ra da.............................................................................................. 416
ROCHA, Jus ti ni a no José da ................................................................................................ 416
RODRIGUES, Nina............................................................................................................. 417
RODRÍGUEZ, Ri car do Vé lez............................................................................................ 419
ROMERO, Sil vio (Vas con ce los da Sil ve i ra Ra mos)......................................................... 419
ROSENFIELD, De nis L. ................................................................................................... 426
ROUANET, Sér gio Pa u lo.................................................................................................... 427
ROZA, Afon so Cláu dio de Fre i tas – V. CLÁUDIO, Afon so

S
SALES, João Alber to............................................................................................................ 427
SALES, Ma no el Fer raz de Cam pos.................................................................................... 428
SALGADO, Plí nio ................................................................................................................ 429
SANCHES, Edgard Ri be i ro ................................................................................................ 435
SANTO, José do Espi ri to .................................................................................................... 436
 Pág.

SANTOS, Anto nio Fe li cio dos ........................................................................................... 436

SANTOS, Fran cis co de Ara u jo........................................................................................... 437
SANTOS, José Ma ria dos .................................................................................................... 437
SANTOS, Wan der ley Gu i lher me dos ................................................................................ 437
SÃO VICENTE, Mar quês de – V. BUENO, José Antô nio Pi men ta
SARAIVA, José Antô nio ...................................................................................................... 438
SCANTIMBURGO, João de............................................................................................... 439
SCHWARTZMAN, Si mon ................................................................................................. 441
SECONDI, Pe dro ................................................................................................................ 442
SEIXAS, Ro mu al do Anto nio de ........................................................................................ 442
SENTROUL, Car los............................................................................................................. 445
SERRANO, Jo nat has............................................................................................................ 445
SILVA, Je rô ni mo Tomé da .................................................................................................. 447
SILVA, José Bo ni fá cio de Andra da e ................................................................................. 448
SILVA, José Ca la sans Bran dão da – V. CALASANS, José
SILVA, Ma u rí cio Oscar da Ro cha e.................................................................................... 452
SILVA, Oswal do Por chat de Assis Pe re i ra da – V. PORCHART, Oswal do
SILVA, Vi cen te Fer re i ra da.................................................................................................. 453
SILVEIRA, Tas so da............................................................................................................ 455
SOARES, Orris Eu gê nio .................................................................................................... 456
SOARES, Pa u li no José (Vis con de do Uru guai)................................................................ 457
SODRÉ, Nel son Wer neck................................................................................................... 458
SOMBRA, José da Cu nha.................................................................................................... 460
SOUSA, Eu do ro de .............................................................................................................. 460
SOUSA, José Pe dro Gal vão de ........................................................................................... 461
SOUTO, Cláu dio................................................................................................................... 462
SOUZA, Braz Flo ren ti no Hen ri ques de............................................................................ 463
SOUZA, Fran cis co Mar tins de ........................................................................................... 463
SOUZA, José So ri a no de ..................................................................................................... 464
SOUZA, Nel son Mel lo e ..................................................................................................... 465
SOUZA, Remy Pom pi lio (Fer nan des) de.......................................................................... 465
STEIN, Ernil do ..................................................................................................................... 466
 Pág.

T
TAPAJÓS, José Este li ta Mon te i ro...................................................................................... 466
TEIXEIRA, Aní sio (Spi no la) .............................................................................................. 467
TEODORO, João – V. MATOS, João Te o do ro Xa vi er de
TOBIAS, José Antô nio ........................................................................................................ 472
TORRES, Alber to................................................................................................................. 473
TORRES, João Ca mil lo de Oli ve i ra ................................................................................... 474
TORRES, José Afon so de Mo ra es ..................................................................................... 476
TORRES, Ri car do Lobo...................................................................................................... 476

U
ULLMANN, Re i nhol do Aloy sio......................................................................................... 477
URUGUAI, Vis con de do – V. SOARES, Pa u li no José

V
VALLE, Ma nu el Ma ria de Mo ra es e................................................................................... 477
VAN ACKER, Le o nar do ..................................................................................................... 478
VARGAS, Ge tú lio................................................................................................................. 479
VARGAS, Mil ton................................................................................................................... 489
VASCONCELLOS, Ber nar do Pe re i ra de.......................................................................... 490
VASCONCELOS, Za ca ri as de Góes e.............................................................................. 491
VAZ, Hen ri que Cláu dio de Lima........................................................................................ 492
VELOSO, Arthur Ver si a ni .................................................................................................. 493
VENÂNCIO FILHO, Fran cis co........................................................................................ 494
VIANNA, Fran cis co José de Oli ve i ra – V. VIANNA, Oli ve i ra
VIANNA, Luiz Wer neck ..................................................................................................... 495
VIANNA, Oli ve i ra................................................................................................................ 496
VIER, Ra i mun do................................................................................................................... 500
VILLAÇA, Antô nio Car los ................................................................................................. 500
VITA, Luís Was hing ton ....................................................................................................... 501
 Pág.

W
WEBER, Tha deu .................................................................................................................. 502
WEFFORT, Fran cis co Cor rea............................................................................................ 503

X
XAVIER, Agli ber to .............................................................................................................. 503

Z
ZALUAR, Alba...................................................................................................................... 504
ZILLES, Urba no ................................................................................................................... 504
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Apresentação

O Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro (CDPB) foi

cri a do em Sal va dor, a 2 de abril de 1982. Seu pa tri mô nio ini ci al era cons-
tituído pela minha biblioteca especializada em autores brasileiros e hoje
con ta com mais de 13 mil vo lu mes, além de pre ci o sas co le ções de pe rió di cos.
Tendo em vista que alguns setores de nossa cultura achavam-se re la ti va-
men te pre ser va dos, op ta mos por cir cuns cre ver nos sas co le ções às obras de fi-
lo so fia, pen sa men to político, sociologia e antropologia.
Ao tomar essa iniciativa, levei em conta que, nas minhas pesquisas
re la ci o na das à fi lo so fia bra si le i ra, es bar rei com no mes de au to res cuja obra
desaparecera completamente. O trabalho de reconstituição efetivado por
Síl vio Ro me ro (1851/1914) tam pou co se pre ser vou, de sa pa re cen do mu i-
tos tex tos que ti ve ra em mãos. Tal vez o ca mi nho de ves se con sis tir na or ga-
nização de uma instituição. Daí nas ceu o CDPB.
A sua lo ca li za ção em Sal va dor pren de-se na tu ral men te à mi nha con-
di ção de ba i a no, de que te nho mu i to or gu lho, mas so bre tu do ao en tu si as mo
que a idéia pro vo cou em Ma no el Cas tro. Ambos sou be mos in te res sar a pes-
soas representativas da cultura local como Dinorah Berbert de Castro,
Fran cis co Pi nhe i ro, Edu ar do Sap hi ra, Elya na Bar bo sa e Vic tor Gra din.
Além do apo io oficial com que te mos con ta do, fo mos aco lhi dos pela Fun-
dação Clemente Mariani, e hoje Maria Clara Mariani par ticipa de
nosso Conselho Deliberativo. Convidamos para integrá-lo conhecidos
pesquisadores de outros estados, como Ricardo Vélez Rodriguez,
Aqui les Gu i ma rães, Ce li na Jun que i ra e Fran cis co Mar tins de Sou za,
no Rio de Ja ne i ro; Sel vi no Mal fat ti e Urba no Zil les, no Rio Gran de do
Sul; Cons tan ça Mar con des Ce sar, Le o nar do Pro ta e o sa u do so Ge ral do
Pinheiro Machado (1918/1985), em São Paulo; Jackson da Silva
Lima, em Sergipe; João Alfre do de Sou sa Mon te ne gro e ou tra per so na li-
20 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro

da de que ri da que tam bém já nos de i xou, Fran cis co de Alcân ta ra No gue i ra
(1918/1989), no Ce a rá.
Enten de mos que o Cen tro de Do cu men ta ção do Pen sa men to Bra si leiro
de ve ria, so bre tu do, pres tar ser vi ços aos pes qui sa do res das dis ci pli nas de seu
interesse. Com esse pro pó si to con ce be mos e te mos pu bli ca do Bi bli o gra fi as e
Estu dos Crí ti cos, de pen sa do res re no ma dos; bi bli o gra fi as es pe ci a li za das e
índices de publicações periódicas.
Nosso grande projeto, contudo, consiste neste Dicionário Bi o bi-
bliográfico, de au to res de obras de fi lo so fia, pen sa men to po lí ti co, so ci o lo-
gia e antropologia. Temos trabalhado na sua confecção desde a fundação.
Con se gui mos co roá-lo de êxi to gra ças ao apo io da Empre sa de Tu ris mo da
Ba hia - BAHIATURSA, da Se cre ta ria da Cul tu ra e Tu ris mo do Esta-
do da Ba hia, do Senador Lú cio Alcân ta ra, que acu mu la as pre si dên ci as do
Insti tu to Te o tô nio Vi le la (do PSDB) e do Con se lho Edi to ri al do Se na do, e
a enorme dedicação de nossas colaboradoras Marta Sueli Dias Santos e
Iara Car men Mo ra es de Albu quer que. Nin guém ima gi na o bru tal atra so
em que nos encontramos em matéria de inventariação bibliográfica. Omi-
tem-se de ta lhes es sen ci a is e qua se nun ca são ob ser va das as re gras que de vem
pre si dir a esse tipo de ca ta lo ga ção. De modo que, se não fora a pa ciên cia e a
per sis tên cia das duas bi bli o te cá ri as, di fi cil men te te ría mos con clu í do o tra ba-
lho. Foi tam bém mu i to va li o sa a co la bo ra ção de Ado nai Fa ne ca San tos, na
digitação.
Na se le ção dos au to res a fi gu rar no Dicionário, no que toca ao pas-
sado há certamente amplo consenso e não tivemos maior dificuldade.
Alguns no mes de i xa ram de fi gu rar por nos ter sido im pos sí vel ob ter in for-
ma ções es sen ci a is (datas de nas ci men to e fa le ci men to, por exemplo) ou por
ter-nos parecido que estariam melhor situados como historiadores. Nesse
particular, o Instituto Histórico publicou o cor res pon den te Dicionário
Biobibliográfico (coordenado por Vicente Tapajós, em seis volumes,
aparecidos en tre 1991 e 1998), ine xis tin do por tan to la cu na na ma té ria.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 21

No to can te ao pe río do con tem po râ neo, ado ta mos o cri té rio con sa gra do
por Sa cra men to Bla ke, es ta be le cen do que so men te fi gu ra ri am au to res com
pelo me nos três li vros pu bli ca dos.Nes ta se le ção con ta mos com a va li o sa co-
laboração de Wanderley Guilherme dos Santos, Luís De Boni, Aquiles
Cor tes Gu i ma rães e Va mi reh Cha con, para men ci o nar ape nas os que in-
ter ce de ram jun to aos cur sos de pós-graduação no sen ti do de ter mos aces so
aos correspondentes currículos. Mas, de um modo geral, incomodei e dei
atribuições a diversos dos meus amigos, para dirimir pequenas dúvidas e
ob ter re fe rên ci as bi bli o grá fi cas con si de ra das re le van tes. A to dos o mais pe-
nhoradoagradecimento.
Qu an to ao tom dos ver be tes e a ine vi tá vel ava li a ção que era ne ces sá rio
empreender, assu mo in te i ra responsabilidade.
Espe ro que este Di ci o ná rio ve nha a ser su ces si va men te aper fe i ço a do e,
so bre tu do, que dê en se jo à or ga ni za ção de Ca tá lo gos Co le ti vos.

Rio de Ja ne i ro, no vem bro de 1998.

Antonio Paim
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 23
A Re fle xões so bre a va i da de dos ho mens e car ta so bre a
AIRES, Ma ti as
Seu nome com ple to era Ma ti as Ai res Ra mos
da Sil va de Eça. Nas ceu em 27 de mar ço de
1705 em São Pa u lo mas ra di cou-se na Me-
tró po le. Estu dou na Uni ver si da de de Co im-
bra e na Fran ça. Exer ceu car gos pú bli cos e
de i xou uma obra, pu bli ca da pos tu ma men-
te, re la ci o na da à ar qui te tu ra. Seu re no me
pro vém, en tre tan to, do tex to tor na do clás-
sico : Reflexões sobre a vaidade dos homens
(1752), mu i to dis cu ti do no to can te ao seu
en qua dra men to fi lo só fi co, ao qual se atri bui
tam bém gran de va lor li te rá rio. Fa le ceu em
Lis boa, em 10 de de zem bro de 1763.
Bibliografia:
Re fle xões so bre a va i da de dos ho mens, ou dis cur sos
mo ra is so bre os efe i tos da va i da de. Lis boa : Ofi-
ci na de Fran cis co Luis Ame no, 1752.
_____. 2. ed. Lis boa : Offi ci na de Anto nio
Vi cen te da Sil va, 1761.
_____. 3. ed. Lis boa : Typ. Rol lan di na, 1778.
_____. 4. ed. cor re ta, emen da da e au men ta da
com uma car ta do mes mo au tor so bre a for-
tu na. Lis boa : Typ. Rol lan di na, 1786. 355 p.
_____. 5. ed. Rio de Ja ne i ro : J. Le i te & Cia.,
1921. (Fac-simile da 1a . ed.).
_____. 6. ed. São Pa u lo : Edi ções Cul tu ra,
1942.
_____. 7. ed. Introdução Alceu Amoroso
Lima. São Pa u lo : Li vra ria Mar tins, 1942.
_____. 8. ed. Intro du ção Má rio Lobo Leal.
Rio de Ja ne i ro : Zé lio Val ver de, 1948.
_____. 9. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1953. (Co le ção Ru ba yát).
Let tres bo hé mi en nes. Amster dam, 1759.
PAGE 367
Discurso con gra tu la tó rio pela fe li cis si ma con va les cen-
ça e real vida de el-rei D. José I. Lis boa, 1759.
Pro ble ma de ar qui te tu ra ci vil, a sa ber: por que os
edi fi ci os an ti gos têm mais du ra ção, e re sis-
tem mais ao tre mor de ter ra que os mo der-
nos? Lis boa : Offi ci na de Mi guel Ro dri-
gues, 1770.
_____. Lis boa : Ofi ci na Anto nio Ro dri gues
Ga lhar do, 1778.
Tre chos es co lhi dos; re fle xões so bre a va i da de dos
ho mens. Se le ção Adri a no da Gama Kury e
Pedro Luiz Masi. Rio de Janeiro : Agir,
1962. 98 p. (Nos sos clás si cos, 62).
fortuna. Pre fá cio, fi xa ção do tex to e no tas
Ja cin to do Pra do Co e lho e Vi o le ta Cres po
Figueiredo. Lisboa : Imprensa Nacional,
1980. 206 p. (Bi bli o te ca de au to res por tu-
gueses).
Estu dos so bre o au tor:
BEZERRA, Alci des. A fi lo so fia na fase co lo ni al.
Rio de Ja ne i ro, 1935. p. 27-30 (Se pa ra ta do
Arqui vo Na ci o nal).
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 6. p. 259-260.
CARVALHO, Ro nald de. Pe que na his tó ria da li-
te ra tu ra bra si le i ra. 5. ed. Rio de Ja ne i ro : F.
Bri gui et, 1935.
COELHO, Ja cin to Pra do. À mar gem das re fle-
xões de Ma ti as Ai res. Co im bra : Ed. Bra sí lia,
1952. p. 35-82.
_____. O hu ma nis mo de Ma ti as Ai res : en tre
cep ti cis mo e a con fi an ça. Co ló quio Le tras e
Artes, n. 17, 1962.
_____. Re fle xões so bre as “Re fle xões”. In :
AIRES, Ma ti as. Re fle xões so bre a va i da de dos
homens e carta sobra a fortuna. Lisboa :
Impren sa Na ci o nal, 1980. p. li-lxxv.
ENNES, Ernes to. Dois pa u lis tas in sig nes. Pre-
fácio Camilo Oliveira Neto. São Paulo,
1944. (Bra si li a na, 236).
FIGUEIREDO, Fi de li no. His tó ria da li te ra tu-
ra clás si ca. 3. ed. São Pa u lo : Ed. Anchi e ta,
1946. v. 3. p. 150-155.
FIGUEIREDO, Vi o le ta Cres po. O ho mem e
o seu tem po. In : AIRES, Ma ti as. Re fle xões
so bre a va i da de dos ho mens e car ta so bre a for tu na.
Lisboa : Imprensa Nacional, 1980. p.
iii-xlvi.
FREIRE, La u de li no. Se le ta clás si ca. Rio de Ja-
neiro : Rev. da Lín gua Por tu gue sa, 1942. p.
41.
GANNS, Cláudio. Matias Aires. In:
MUNDO Li te rá rio. Rio de Ja ne i ro , 1925.
p. 343-359.
HADDAD, Ja mil Alman sur. Ma ti as Ai res, fi-
ló so fo bar ro co do Bra sil. Re vis ta Bra si le i ra de
Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 9, n. 4, p. 489-496,
out./dez. 1959.
JUCÁ FILHO, Cândido. Prosadores ne o-
clássicos. In : A LITERATURA no Bra sil.
Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul-América, 1955.
v. 1. p. 520-521.
24 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
LEAL, Má rio Lobo. Intro du ção. In : AIRES,
Matias. Re fle xões so bre a va i da de dos ho mens, ou
dis cur sos mo ra is so bre os efe i tos da va i da de. 8. ed.
Rio de Ja ne i ro : Zé lio Val ver de, 1948. p.
5-22.
LEITE, So li dô nio Áti co. Clás si cos es que ci dos.
Rio de Ja ne i ro : Ja cin to Ri be i ro dos San tos,
1914. p. 159-171.
LIMA, Alceu Amo ro so (Tris tão de Athay de).
Intro du ção. In : AIRES, Ma ti as. Reflexões
so bre a va i da de dos ho mens. São Pa u lo : Mar-
tins, 1942. p. 15-17.
MESQUITA, Anto nio Pe dro. Ho mem, so ci e da-
de e co mu ni da de po lí ti ca : o pen sa men to fi lo só-
fi co de Ma ti as Ai res. Lis boa : Impren sa Na-
ci o nal, 1998.
MURICI, Andra de. O su a ve con vi vio. Rio de
Janeiro : Anuário do Brasil, 1922. p.
118-122.
PAIM, Anto nio. Ai res (Ma ti as). In : LOGOS :
Enci clo pé dia Lu so-Brasileira de Fi lo so fia.
Lis boa : Ver bo, 1989. v. 1. p. 100-101.
PEIXOTO, Jar bas. Re fle xões so bre Ma ti as
Ai res. Jor nal do Co mér cio, Rio de Ja ne i ro, 9
jan. 1938.
SARAIVA, Antonio José , LOPES, Oscar.
His tó ria da li te ra tu ra por tu gue sa. Por to : Por to
Edi to ra Ltda, [s. d.]. p. 523-528.
SODRÉ, Nel son Wer neck. His tó ria da li te ra tu-
ra bra si le i ra; seus fun da men tos eco nô mi cos.
São Pa u lo : Ed. Cul tu ra Bra si le i ra, 1938. p.
105-106.
TEIXEIRA, Antô nio Braz. Ma ti as Ai res. Re-
vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 14, n.
56, p. 597-599, out./dez. 1964.
VERISSIMO, José. His tó ria da li te ra tu ra bra si-
le i ra. Rio de Ja ne i ro: Li vra ria Alves, 1916. p.
113-115.
_____. _____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio. p. 98-99.
ALBUQUERQUE, Ma nu el So ri a no de
Nas ceu em Per nam bu co (Água Pre ta) a 8 de
ja ne i ro de 1877 ten do con clu í do a Fa cul da-
de de Di re i to do Re ci fe em 1899. Ingres-
sando na magistratura, foi nomeado (em
1904) Juiz subs ti tu to do Cra to, Ce a rá, ra di-
cando-se desde en tão nesse Estado. Em
1905, en trou para o Cor po Do cen te da Fa-
cul da de de Di re i to do Ce a rá, tor nan do-se
ca te drá ti co de Fi lo so fia do Di re i to no ano
se guin te. Fa le ceu a 5 de se tem bro de 1914,
aos 37 anos de ida de.
Bibliografia:
A so ci o lo gia como ciên cia au tô no ma. For ta le za :
Ti po gra fia Esco lar, 1912.
A his tó ria como for ma de co nhe ci men to. For ta le za :
Ti po gra fia Esco lar, 1913.
Sociologia e história. Fortaleza : Tipografia
Esco lar, 1913.
Estu dos so bre o au tor:
GIRÃO, Ra i mun do. História da Faculdade de
Di re i to do Ce a rá. For ta le za : Impren sa Uni-
ver si tá ria do Ce a rá, 1960.
LIMA, Ado ni as. So ri a no de Albu quer que que in-
flu en ci ou na vida in te lec tu al do Ce a rá. For ta le za,
1915.
MONTENEGRO, Abelardo F. Soriano de
Albu quer que; um pi o ne i ro da so ci o lo gia no
Brasil. For ta le za : Impren sa Uni ver si tá ria
do Ce a rá, 1952.
_____. _____. 2.ed. For ta le za : Impren sa
Uni ver si tá ria do Ce a rá, 1977. 155 p.
MONTENEGRO, João Alfre do. His tó ria das
idéi as fi lo só fi cas da Fa cul da de de Di re i to do Ce a rá.
For ta le za : Edi ções UFC, 1996.
ALBUQUERQUE, Pe dro Au tran da Matta
Nas ceu na ca pi tal ba i a na a 1o de fe ve re i ro de
1805, ten do fa le ci do em 1881, no Rio de Ja-
ne i ro. Seu pai era fran cês de nas ci men to e
naturalizado brasileiro, motivo pelo qual,
pre su mi vel men te, es tu dou na Fran ça ten do
se graduado na Faculdade de Direito de
Aix, em 1827, con clu in do pos te ri or men te o
dou to ra do. De re gres so ao Bra sil, in gres sou
no ma gis té rio da Fa cul da de de Di re i to do
Re ci fe, onde en si nou di ver sas dis ci plinas ao
lon go de cer ca de meio sé cu lo. Pro du ziu obra
sig ni fi ca ti va na ca de i ra de eco no mia po lí ti ca, a
que de di cou di ver sos com pên di os, ten do tra-
duzido os Elementos de economia po lí ti ca de
Stu art Mill (Ba hia, 1833). Tra du ziu ain da o
Direito natural privado de Francisco Nobre
Ze il len (Per nam bu co: Typ. de Manuel Fi -
gue roa de Fa ria, 1840; 2. ed. na mes ma edi-
to ra, em 1852). Na dé cada de cin quen ta tra-
vou uma po lê mi ca com Anto nio Pe dro de
Figueiredo, a propósito do socialismo, e,
em 1870, com To bi as Bar re to, por ques tões
religiosas.
Bibliografia:
Elementos de economia po lítica. Pernambuco :
Typ. de Sa ne tos & Cia., 1844. 390 p.
Ele men tos de di re i to na tu ral e pri va do. Per nam bu-
co : Typ. Impar ci al, 1848. 186 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 25
Ele men tos de di re i to pú bli co ge ral e par ti cu lar. Per-
nam bu co : Typ. Impar ci al, 1848. 180 p.
_____. 2.ed. Per nam bu co : Typ. Uni ver sal,
1854. 112 p.
Ele men tos do di re i to das gen tes. Per nam bu co :
Typ. União, 1851. 100 p.
No vos ele men tos de eco no mia po lí ti ca. Per nam bu-
co : Typ. de Sa ne tos & Cia., 1851. 198 p.
Ele men tos de di re i to pú bli co uni ver sal. Per nam bu-
co : Typ. Uni ver sal, 1857. 112 p.
_____. 5. ed. corrigida e me lho ra da. Per-
nam bu co : Gu i ma rães e Oli ve i ra, 1878.
Pre le ções de eco no mia po lí ti ca. Per nam bu co : Typ.
Bra si le i ra, 1859. 59 p.
_____. 2. ed. me lho ra da. Pa ris : Imp. de Si-
mon Ran gon & Cia., 1862. 240 p.
O poder temporal do Papa. Pernambuco,
1862.
Re fle xões so bre o sis te ma ele i to ral. Re ci fe :
Typ. Com. de Ge ral do Hen ri ques da Mira &
Cia., 1862. (Em co la bo ra ção com João Sil-
ve i ra de Sou za).
Apologia do catolicismo e dos soberanos
pon tí fi ces Gre gó rio XVI e Pio IX. Per-
nam bu co : Typ. do Cor re io Per nam bu ca no,
1869.
Pre le ções de di re i to pú bli co uni ver sal so bre o
com pên dio do sr. con se lhe i ro Au tran. Per-
nam bu co : Typ. Li be ral, 1871.
Ma nu al de fi lo so fia ex tra i do de di fe ren tes au-
to res. Per nam bu co , 1874.
Ma nu al de eco no mia po lí ti ca. Rio de Ja ne i ro ,
1874.
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1829. Aos nove anos vi a ja do Ce a rá à Ba hia,
acre di tan do os es tu di o sos que as im pres-
sões des sa épo ca é que te ria pro cu ra do ex-
pressar nos seus livros. É considerado
como uma das fi gu ras cen tra is do ro man tis-
mo brasileiro. Estudou humanidades no
Rio de Ja ne i ro en tre 1840 e 1843, trans fe-
rindo-se para São Pa u lo, a fim de fa zer o
cur so ju rí di co em 1846. Em 1848, seguiu
para Per nam bu co para com ple tar o cur so
ju rí di co na Fa cul da de de Olin da, mas di plo-
mou-se em São Pa u lo em 1850, vin do a fi-
xar-se no Rio de Ja ne i ro no ano se guin te.
No Rio mi li tou na im pren sa, tor nan do-se
ar ti cu lis ta po lí ti co e cro nis ta dos mais bri-
lhan tes. Foi tam bém de pu ta do e mi nis tro,
afastando-se da política em 1869, por ter
sido ex clu í do da lis ta dos se na do res a se rem
ele i tos pelo Ce a rá. Fez uma vi a gem à Eu ro-
pa, em 1876, em bus ca de tra ta men to mé di-
co, vindo a falecer no Rio de Janeiro, no
ano se guin te.
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SODRÉ, Nel son Wer neck. His tó ria da li te ra-
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ALENCAR, José de. Obras de fic ção. Rio de
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VIANA FILHO, Luis. A vida de José de Alen-
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VITOR, Nes tor. A crí ti ca de on tem. Rio de Ja-
ne i ro : Le i te Ri be i ro e Ma u ri lo, 1919.
ALENCAR, Otto de
Nas ceu no Ce a rá a 3 de agos to de 1874. De-
po is de ha ver es tu da do hu ma ni da des, na-
que le Esta do, fez o cur so de Enge nha ria na
Esco la Po li téc ni ca do Rio de Ja ne i ro. Gran-
je ou re no me como ma te má ti co - no cír cu lo
restrito que se interessava por questões
des sa or dem -, ra zão pela qual a Con gre ga-
ção da Esco la o con vi dou, em 1902, para
in gres sar no cor po do cen te. Essa foi a sua
ati vi da de prin ci pal até o ano de sua mor te
(1912). Num re du to emi nen te men te po si ti-
vis ta como era a Esco la Po li téc ni ca do Rio
de Ja ne i ro, Otto de Alen car con se guiu for-
mar al guns ho mens que iri am in ver ter a si-
tu a ção, de modo ra di cal. Entre es tes des ta-
ca va-se Ma nu el Amo ro so Cos ta.
Bibliografia:
Estu do da lua. La ti tu de e raio vec tor. Rio de Ja ne i-
ro, 1906.
Fí si ca e ele tro téc ni ca; no tas e me mó ri as. Rio de
Ja ne i ro : Typo gra fia Bes nard Fré res, 1906.
114 p.
The o ria dos er ros; li ções pro fes sa das na Esco la
Poly te chi ni ca. Rio de Ja ne i ro : Typo gra fia
Bes nard Fré res, 1906.
Me mó ria so bre a de ter mi na ção da hora. Rio de Ja-
ne i ro : Typo gra fia Bes nard Fré res, 1906.
Estu dos so bre o au tor:
AZEVEDO, Fer nan do de. As ciên ci as no Bra-
sil. São Pa u lo : Me lho ra men tos, [s. d.]. v. 1.
PAIM, Anto nio. His tó ria das idéi as fi lo só fi cas no
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 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 31
STUDART,Guilherme. Diccionáriobio-bibliographico
Cearense. Fortaleza: Typo-Lithographia a
Va por, 1913. v. 2.
ALMEIDA, Cân di do Antô nio Men des de
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 3 de ju nho de
1928. Em 1950 di plo mou-se pe las Fa cul da-
des de Di re i to e Fi lo so fia da PUC da Gu a-
na ba ra. Mem bro fun da dor do IBESP e do
ISEB, onde chefiou, sucessivamente, de
1956 a fins de 60, os De par ta men tos de His-
tória e de Po lí ti ca. Fundou com Eduardo
Por te la, em 1961, o Insti tu to Bra si le i ro de
Estudos Afro-Asiáticos, tendo sido o seu
di re tor exe cu ti vo. Em 1963 cri ou o Insti tu-
to Uni ver si tá rio do Rio de Ja ne i ro. Pes qui-
sa dor as so ci a do do “Cen ter for Inter na ti o-
nal Affairs” da Universidade de Havard.
Di re tor da Re vis ta “Da dos”. Su ce den do a
seu pai, dirigiu, a Sociedade Brasileira de
Instru ção, e as en ti da des por elas man ti das
en tre as qua is a Fa cul da de de Ciên ci as Po lí-
ti cas e Eco nô mi cas do Rio de Ja ne i ro e a
Faculdade de Direito Cândido Mendes,
pos te ri or men te trans for ma da em Uni ver si-
da de Cân di do Men des.
Bibliografia:
Col lor anos luz, ano zero.
A ra zão ar ma da.
O Se na dor do Impé rio Cân di do Men des de Alme i da;
1818-1881. Rio de Ja ne i ro, 1943. 114 p. il.
Pos si bi li da des da so ci o lo gia po lí ti ca. [s. l.], 1954.
Pers pec ti va atu al da Amé ri ca La ti na. 2. ed. Rio
de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e Cul-
tu ra, 1960. 50 p. (Tex tos bra si le i ros de his-
tó ria, 1).
Nacionalismoedesenvolvimento. Rio de Ja ne i ro: Insti-
tuto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos,
1963. 398 p.
Me men to dos vi vos;a es quer da ca tó li ca no Bra sil.
Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro, 1966.
256 p.
Crise e mudança social. Introdução Cândido
Men des. Rio de Ja ne i ro : Eldo ra do, 1974.
306 p. (Co le ção Amé ri ca La ti na).
O le gis la ti vo e a tec no cra cia. Rio de Ja ne i ro : Ima-
go, 1975. 269 p. (Lo go te ca).
A in con fi dên cia bra si le i ra - a nova ci da da nia in ter pe-
la a constituinte. Rio de Janeiro : Fo ren-
se-Universitária, 1986. 145 p. (Bra sil de ba-
te/ sé rie cons ti tu in te).
De mo cra cia des per di ça da; po der e ima gi ná rio so-
ci al. Rio de Ja ne i ro : Nova Fron te i ra, 1992.
Estu dos so bre o au tor:
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 1. p. 28.
RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá-
fi co de es cri to res ca ri o cas (1565-1965). Rio de
Ja ne i ro : Li vra ria Bra si li a na, 1965. p. 13.
ALMEIDA, Cân di do Men des de
Nas ceu em São Ber nar do do Bre jo dos Ana-
pu rus-Maranhão a 16 de ou tu bro de 1818.
For ma do em di re i to pela Fa cul da de de Di-
re i to de Olin da. Exer ceu a ad vo ca cia, foi
pro mo tor pú bli co e pro fes sor de his tó ria e
ge o gra fia no Li ceu de São Luís. Mem bro do
Partido Conservador, foi eleito de putado
em 1843, vol tan do no va men te de 1850 a
1860, e de 1869 a 1872, quan do foi ele i to e
no me a do se na dor. Fun dou em sua pro vín-
cia vários jornais. Dis tin guiu-se na de fe sa
dos bispos, durante a questão religiosa.
Mem bro do Insti tu to His tó ri co e Ge o grá fi-
co Bra si le i ro e pa tro no da ca de i ra 4 da Aca-
demia Maranhense de Letras. Faleceu no
Rio de Ja ne i ro a 1 de mar ço de 1881.
Bibliografia:
As eleições da província do Maranhão em 1842.
Rio de Ja ne i ro : Typ. Ame ri ca na, 1843. 61 p.
Car tas ao re da tor do pu bli ca dor Ma ra nhen se. Ma-
ra nhão : Typ. Inde pen den te, 1847. 10 p.
Car tas ao re dac tor da Re vis ta, so bre a po lí ti ca da epo-
cha. Ma ra nhão : Typ. Inde pen den te, 1847.
6 p.
Car tas aos re dac to res do Pro gres so. Ma ra nhão :
Typ. Inde pen den te, 1847. 4 p.
O Tury-assú, ou a incorporação d’este ter ri tó rio à
pro vín cia do Ma ra nhão. Rio de Ja ne i ro : Typ.
de Agos ti nho de Fre i tas Gu i ma rães, 1851.
24 p.
A Ca ro li na, ou a de fi ni ti va fi xa ção de li mi tes en tre as
pro vín ci as do Ma ra nhão e de Go yaz. Rio de Ja-
ne i ro : Typ. de Agos ti nho de Fre i tas Gu i-
ma rães, 1852. 234 p. il.
Pio IX e a Fran ça em 1849 e 1859 pelo Con de de
Montalembert. Rio de Ja ne i ro : Typ. de João
Pe i xo to, 1860. 40 p.
O Papa. Qu es tões na or dem do dia. Rio de Ja ne i ro :
Typ. de João Pe i xo to, 1860. 44 p.
Me mo ri as para a his to ria do ex tin to Esta do do Ma-
ranhão. Rio de Ja ne i ro : Typ. do Com mer-
cio de Bri to & Bra ga, 1860. 554 p.
Di re i to civil ecle si as ti co bra si le i ro an ti go e mo der no em
suas re la ções com o di re i to ca no ni co. Pe trópolis:
32 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Typ. de Bar to lo meu Pe re i ra Su dré, 1866. 4
v.
Atlas do im pé rio do Bra sil, com pre hen den do as res-
pec ti vas di vi sões ad mi nis tra ti vas, ecle si as ti cas, ele i-
to ra is e ju di ci a ri as. Rio de Ja ne i ro : Lit ho grap-
hia do Insti tu to Phi lo ma ti co, 1868.
Discurso pro nun ci a do na ses são de 20 de ju lho de
1869. Rio de Ja ne i ro : Typ. J. Vil le ne u ve,
1860. 23 p.
São Luis e o pon ti fi ca do. Estu do his tó ri co. Rio de
Ja ne i ro : Insti tu to Phi lo ma ti co, 1869. 32 p.
Auxiliarjuridico. Rio de Ja ne i ro : Typ. do Insti-
tu to Phi lo ma ti co, 1869. 835 p.
Co di go Fi lip pi no ou or de na ções e leis do re i no de Por-
tugal. Rio de Ja ne i ro, 1870. 1487 p.
A Pin zô nia. Rio de Ja ne i ro, 1873. 122 p.
Prin cí pi os de di re i to mer can til e leis de ma ri nha. Rio
de Ja ne i ro, 1874. 2 v.
Ares tos do Su pre mo Tri bu nal de Jus ti ça, col li gi dos
em or dem alp ha be ti ca até hoje. Rio de Ja ne i ro,
1880. 2 v.
Senador Can dido Men des; pronunciamentos
par la men ta res 1871-1873. Orga ni za ção e
pes qui sa Au re lio Wan der Bas tos. Bra sí lia
: Se na do Fe de ral, 1982. 2 v. (Edi ção co-
me mo ra ti va do cen te ná rio de fa le ci men-
to).
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 2. p. 35-40.
ENCICLOPÉDIA de Literatura Bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1. p. 184.
SILVA, Ino cen cio Fran cis co de. Dic ci o na rio
bi bli o grap hi co Por tu guez. Lisboa : Imprensa
Na ci o nal, 1870. v. 9. p. 21-25.
ALMEIDA, Isa ías Alves de
V. ALVES, Isa ías
ALMEIDA, Mi guel Osó rio de
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 10 de se tem bro de
1890. Di plo ma do pela Fa cul da de de Me di-
ci na do Rio de Ja ne i ro, de di cou-se à pes qui-
sa, ao ma gis té rio e à di vul ga ção ci en tí fi ca,
ten do sido dos gran des ani ma do res do mo-
vi men to ci en tí fi co, em ge ral, e da cri a ção da
Universidade, em particular. Foi li-
vre-docente de Fi si o lo gia, Fí si ca Bi o ló gi ca e
Higiene; membro de diversas associações
científicas inter na ci o na is; dou tor “ho no ris
ca u sa” das Uni ver si da des de Pa ris, Lion e
Argel; e mem bro da Aca de mia Bra si le i ra de
Le tras. Co la bo rou com gran de fre quên cia
na im pren sa pe rió di ca, re u nin do pos te ri or-
men te em li vros os ar ti gos e en sa i os. Fa le-
ceu no Rio de Ja ne i ro a 2 de de zem bro de
1953.
Bibliografia:
Du zen tas me mó ri as e no tas.
A ini bi ção no sis te ma ner vo so cen tral e pe ri fé ri co.
Ho mens e co i sas de sci en cia. São Pa u lo : Mon te i ro
Lo ba to, 1925. 231 p.
A vul ga ri za ção do sa ber; en sa i os. Rio de Ja ne i ro:
Ari el, 1931. 270 p.
Almas sem abri go. Rio de Ja ne i ro : Ari el, 1933.
Tra ta do ele men tar de fi si o lo gia. 1937.
Ensa i os, crí ti cas e per fis. Rio de Ja ne i ro : Bri gui-
et, 1938.
Ambi en te de guer ra na Eu ro pa. Rio de Ja ne i ro :
Atlân ti ca, 1943. 230 p.
Estu dos so bre o au tor:
BALINSKI, Wi told. Uma con tri bu i ção para
a in ves ti ga ção do pro ble ma men te-corpo.
Convivium, São Paulo, v. 32, n. 4, p.
382-395, jul./ago., 1989.
PAIM, Anto nio. A UDF e a idéia de uni ver si da-
de. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1981.
p. 140-141.
RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá-
fi co de es cri to res ca ri o cas, (1955-1965). Rio de
Ja ne i ro : Bra si li a na, 1965. p. 15.
ALMEIDA JÚNIOR, João Men des de
Nasceu em São Paulo a 30 de março de
1856. Cursou a Faculdade de Dire i to
(1873-1877), dou to ran do-se em 1879. Foi
po lí ti co mi li tan te e pre si den te da Câ ma ra
Mu ni ci pal da Ca pi tal (1881 e 1882), co la-
bo ran do na im pren sa pe rió di ca. Se gun do
Spen cer Vam pré, ma ni fes ta va-se sem pre
como “mo narquista e ca tólico in tran si-
gen te”. Tor nou-se pro fes sor da Fa cul da-
de em se tem bro de 1889, ten do sido di re-
tor no biê nio 1913-1914. Em 1916 foi no-
me a do mi nis tro do Su pre mo Tri bu nal Fe-
de ral. Em de fe sa de seus pon tos de vis ta,
po le mi zou com os po si ti vis tas pa u lis tas.
Situa-se em posi ção destacada entre os
pre cur so res da re no va ção do pen sa men to
ca tó li co ocor ri da após a dé ca da de vin te.
A par ce la mais im por tan te de sua pro du-
ção li te rá ria está cons ti tu í da pe las obras
jurídicas. Faleceu a 25 de fevereiro de
1923.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 33
Bibliografia:
Mo no gra fia do mu ni ci pio da ci da de de São Pa u lo; es-
tu do ad mi nis tra ti vo. São Pa u lo : Ti po gra fia
Jor ge Seck ler, 1882.
Te ses e dis ser ta ção (apre sen ta das para con cur-
so). São Pa u lo : Ti po gra fia Jor ge Seck ler,
1889. 7 p.
As for mas or gâ ni cas da pra xe fo ren se. São Pa u lo :
Ma ci el e Cia., Edi to res, 1897.
Pro ces so cri mi nal bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : La-
em mert & Cia., 1901.
_____. 4.ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1959. 2 v.
Cli max ou a es ca da do céu. São Pa u lo : Espín do-
la, Si que i ra & Cia., 1902.
Pro gra ma do cur so de di re i to ju di ciá rio bra si le i ro. São
Pa u lo : Ti po gra fia de Hen ni er Irmãos, 1910.
Pro gra ma de en si no de prá ti ca fo ren se. São Pa u lo :
Ti po gra fia de Hen ni er Irmãos, 1910.
_____. Ou tra edi ção. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas
Bas tos, 1958. 237 p.
So be ra nia, au to no mia, fe de ra ção. São Pa u lo : Typ.
Hen ni er, 1911. 16 p.
A idéia de au to no mia e a pre ten di da tran si ção do en-
si no ofi ci al. São Pa u lo : Ti po gra fia Si que i ra,
Na gel & Cia., 1912.
Os in dí ge nas no Bra sil; seus di re i tos in di vi du a is e
po lí ti cos. São Pa u lo : Ti po gra fia de Hen ni-
er Irmãos, 1912.
Gol pes de re tros pec tos. São Pa u lo : Typ. Hen ni er
Irmãos, 1912. 12 p.
A ce le bra ção da cha ve da Aca de mia em fes ta sim bó li-
ca de aten ção. São Pa u lo : Tip. Si que i ra, Na gel
& Cia., 1914.
O en si no de di re i to. São Pa u lo : Tip. Si que i ra,
1914. 46 p.
Uma si nop se da his tó ria da fi lo so fia. São Pa u lo :
Tip. Si que i ra, 1916.
Di re i to ju di ciá rio bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro, 1918.
_____. 5. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1960.
Ele men tos de ló gi ca e de psycho lo gia. Pre fá cio Rey-
nal do Por chat. São Pa u lo : Sa ra i va, 1937.
183 p. (Biblioteca Uni ver si ta-
ria-Philosophia, sé rie 1a, n. 1).
O sé cu lo XIX; pa no ra ma po lí ti co. Rio de Ja ne-
i ro : Fre i tas Bas tos, 1956. 297 p.
No ções on to ló gi cas de Esta do, so be ra nia, au to no mia,
fe de ra ção, fun da ção (1911). São Pa u lo : Sa ra i-
va, 1960. 116 p.
Órgãos da fé pú bli ca. 2. ed. São Pa u lo : Sa ra i va,
1963.
Estu dos so bre o au tor:
BUZAID, Alfre do. João Men des de Alme i da
Ju ni or : as pec tos de uma vida. Re vis ta dos
Tribunais, São Pa u lo, p. 580-594, 1957.
CAMPOS, Fer nan do Arru da. To mis mo e ne o to-
mis mo no Bra sil. São Pa u lo : Gri jal bo, 1968.
p. 76-81.
FERRAZ, Ester de Fi gue i re do. A ori en ta ção
filosófica de João Mendes Júnior. In :
_____. Ensa i os de fi lo so fia do di re i to. São Pa u-
lo : Sa ra i va, 1952. p. 11-55.
MELO, Luis Cor re ia de. Di ci o ná rio de au to res
paulistas. São Pa u lo, 1954. p. 32-33.
REALE, Mi guel. “Esco lás ti ca e pra xis mo na
obra de João Men des Jr.” In : _____. Fi lo so-
fia em São Pa u lo. São Pa u lo : Co mis são de Li-
teratura, Conselho Estadual de Cultura,
1962. p. 43-88.
REZENDE FILHO, Ga bri el. João Men des
Jú ni or, mes tre de pro ces so. Re vis ta da Fa cul-
da de de Di re i to, São Pa u lo, v. 1, p. 9-25, 1956.
_____. João Men des Jú ni or, mes tre de di re i-
to pro ces su al ci vil. Re vis ta dos Tri bu na is, São
Pa u lo, v. 248, n. 656-666, 1956.
SANTOS, Mo acyr Ama ral. João Men des Jú-
ni or, mes tre do di re i to pro ces su al ci vil. Re-
vis ta da Fa cul da de de Di re i to, São Pa u lo, v. 51,
p. 98-113, 1956.
SANTOS, Mo acyr Ama ral. João Men des Jú-
ni or, mes tre do di re i to pro ces su al ci vil. Re-
vis ta dos Tri bu na is, São Pa u lo, p. 15, 1956.
VAMPRÉ, Spen cer. Me mó ri as para a his tó ria da
Aca de mia de São Pa u lo. São Pa u lo : Sa ra i va,
1924. v. 2.
ALVES, Isa ías
Nas ceu em San to Anto nio de Je sus-Bahia, a
28 de agos to de 1888. Mar cou épo ca como
di re tor dos Co lé gi os Ipi ran ga, em 1911, e
da Esco la Nor mal - pos te ri or men te Insti tu-
to Cen tral de Edu ca ção Isa ías Alves, em sua
ho me na gem - no lon go pe río do de 1931 a
1958, re a li zan do um tra ba lho re no va dor na
área da Pe da go gia e da Psi co lo gia. Exer ceu
vá ri os car gos de re le vân cia na edu ca ção, em
ní ve is Esta du al e Fe de ral. Era tam bém ad-
vo ga do, mem bro da Aca de mia de Ciên ci as
da Edu ca ção e di plo ma do pela Uni ver si da-
de de Columbia. No período de 1938 a
1942 exerceu a função de Secretário da
Edu ca ção e Sa ú de des te Esta do, sen do ain-
da fun da dor, pro fes sor e di re tor da Fa cul-
34 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
da de de Fi lo so fia da Ba hia, pos te ri or men te
in cor po ra da à Uni ver si da de Fe de ral da Ba-
hia. Fa le ceu em 20 de ja ne i ro de 1968 aos
se ten ta e nove anos.
Bibliografia:
A mo ci da de e a paz. [s. l.], 1907. (Me mó ria ao
Congresso Americano de estudantes de
Montevidéo).
Cre a ção de Uni ver si da de do Bra sil. [s. l.], 1909.
(Tese ao Con gres so de Estu dan tes de São
Paulo).
Edu ca ção cí vi ca da mo ci da de. [s. l.], 1909. (Dis -
cur so na fes ta da Liga de Edu ca ção Cí vi ca
em 7 de se tem bro).
Influência da mo ci da de na vida dos po vos. [s. l.],
1909. (Me mó ria ao 1º Con gres so Bra si le i ro
de Estu dan tes em São Pa u lo).
Con fi an ça no nos so fu tu ro. [s. l.], 1910. (Dis cur-
so no Lyceo de Artes e Offi ci os em 7 de se-
tembro).
O tra ba lho li vre e a Edu ca ção Na ci o nal. [s. l.],
1915. (Conferência em 13 de maio, no
Gymna sio Ipi ran ga).
O es pi ri to de ini ci a ti va e a edu ca ção na ci o nal. [s. l.],
1917.
O es pi ri to re li gi o so e a edu ca ção na ci o nal. [s. l.],
1917.
O de ver dos bra si le i ros. [s. l.], 1918.
Da pho ne ti ca in gle za. Ba hia : Li vra ria e Typo-
grap hia do Com mer cio, 1922. 91 p. (The se
de con cur so no Gymna sio da Ba hia).
_____. 2. ed. Sal va dor : Li vra ria San ta Cruz,
1942. 98 p.
Esbo ço da vida e obras do “ami go dos me ni nos” Dr.
Abí lio Ce sar Bor ges (Ba rão de Ma ca hu bas). Ba-
hia : Imprensa Official do Esta do, 1924.
103 p.
Ora ção aos gi na si a nos. Ba hia : Ti po gra fia Amé-
ri ca, 1925. 20 p. (Dis cur so pro nun ci a do
junto ao Monumento 2 de Julho, em
02.07.1925).
Pos si bi li da des da Esco la no es tu do da cre an ça. [s. l.],
1926. (The se da se ma na da cre an ça).
Tes te in di vi du al de in te li gen cia. [s. l.], 1927.
_____. 2. ed. Ba hia : Ofi ci nas Grá fi cas de A
Luva, 1928. 175 p.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Typ. d’ A Enca-
der na do ra, 1932. 180 p.
Re vi são dos nos sos com pên di os das Esco las Pri má ri-
as. [s. l.], 1928. (The se en vi a da à Con fe rên-
cia de Edu ca ção em Belo Ho ri zon te).
Edu ca ção do més ti ca. [s. l.], 1928. (The se en vi a-
da à Conferência de Educação em Belo
Horizonte).
O pro ble ma bra si le i ro da Esco la Se cun dá ria. [s. l.],
1929. (Inqué ri to da Asso ci a ção Bra si le i ra
de Edu ca ção).
De fe i tos da Le gis la ção bra si le i ra do en si no se cun dá-
rio. [s. l.], 1929. (The se da Con fe rên cia de
São Pa u lo).
Finalidade do en si no se cun dá rio. [s. l.], 1929.
(The se da Con fe rên cia de São Pa u lo).
Edu ca ção ci vi ca e so ci o lo gia. [s. l.], 1929. (Con fe-
rên cia no Insti tu to His tó ri co en cer ran do a
Se ma na de Edu ca ção).
Os tes tes e a re or ga ni za ção es co lar. Ba hia : A Nova
Grap hi ca, 1930. 247 p.
_____. 2.ed. aumentada. Rio de Ja ne i ro :
Fran cis co Alves, 1934. 237 p.
Pro ble mas de edu ca ção. Ba hia : A Nova Grap hi-
ca, 1931. 118 p.
Os tes tes no Dis tri to Fe de ral. [s. l.], 1932.
Tes tes de in te li gên cia nas es co las. Rio de Ja ne i ro :
Di re to ria Ge ral da Instru ção Pú bli ca, 1932.
110 p. (Sé rie B. Pla nos e Inqué ri tos, 1).
Tes tes co le ti vos de in te li gên cia nas es co las pú bli cas. [s.
l.], 1932.
Edu ca ção nos Esta dos Uni dos; re la tó rio de uma
viagem de estudos. Rio de Janeiro :
Impren sa Na ci o nal, 1933. 201 p.
Téc ni cos e edu ca do res. Rio de Ja ne i ro : Indús tria
do Li vro, 1933. 51 p.
Estu dos ob je ti vos de edu ca ção; sub sí di os para o
Pla no Edu ca ci o nal de Edu ca ção. Rio de Ja-
ne i ro : Re na to Ame ri ca no da Cos ta, 1936.
248 p. (Cen tro de Estu dos Pe da gó gi cos).
_____. 2. ed. São Pa u lo : Na ci o nal, 1941.
265 p.
Téc ni ca e po lí ti ca edu ca ci o nal. Rio de Ja ne i ro : Re-
vis ta Infân cia e Ju ven tu de, 1937. 184 p.
Edu ca ção e bra si li da de; idéi as fôr ças do Esta do
novo. [s. l.] : José Olympio, 1939. 206 p.
Edu ca ção e sa ú de na Ba hia na in ter ven to ria Lan dul-
fo Alves : (abril 1938-junho 1939). Ba hia :
Grá fi ca e Edi to ra Ltda., 1939. 165 p. il.
O de ver da ju ven tu de na or ga ni za ção na ci o nal. Rio
de Ja ne i ro, 1941.
Vida e obra do Ba rão de Ma ca hu bas. 3. ed. Rio
de Ja ne i ro : Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal,
1942. 190 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Edi ções Infân cia e Ju-
ven tu de, 1936. 222 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 35
Mis são na ci o nal e hu ma na da Fa cul da de de Fi lo so fia.
Bahia : Imprensa Vitória, 1943. 42 p.
(Dis cur so de ina u gu ra ção da Fa cul da de de
Filosofia da Bahia, em 15 de março de
1943).
Dados de psi co lo gia da cri an ça. Rio de Ja ne i ro,
1944. 32 p. (Con fe rên cia re a li za da na Fa-
culdade Nacional de Filosofia, em
23.05.1944).
Pon tos de vis ta e con clu sões so bre al gu mas mo di fi ca-
ções na es tru tu ra e fun ci o na men to do en si no se cun-
dário. Rio de Ja ne i ro : SCP, 1950. 18 p.
Vo ca ção pe da gó gi ca de Rui Bar bo sa. Rio de Ja ne i-
ro : Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa, 1959.
241 p.
Dante educador do milênio. Rio de Janeiro :
GRD, 1963. 261 p.
Ma tas do ser tão de ba i xo. Rio de Ja ne i ro : Re per,
1967. 310 p.
Estu dos so bre o au tor:
ALMEIDA, Ader bal. Isa ías Alves. A Tar de,
Sal va dor, 26 jan. 1980.
AZEVEDO, Tha les de. Na Uni ver si da de. A
Tarde, Sal va dor, 30 ago. 1988. Ca der no 2.
BOAVENTURA, Edi val do Ma cha do. Cen te-
ná rio de Isa ías Alves. A Tar de, Sal va dor, 18
set. 1987.
_____. Isa ías Alves e a tra di ção pe da gó gi ca.
A Tar de,Sal va dor, 26 ago. 1988. Edu ca ção.
_____. Cro no lo gia de um re a li za dor. A Tar-
de, Sal va dor, 30 ago. 1988. Ca der no 2.
_____. Isa ías Alves, cen te ná rio de um edu ca dor.
A Tar de, Sal va dor, 2 set. 1988. Edu ca ção.
_____. Gente da Bahia. Prefácio de Jorge
Ama do. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro,
1990. p. 105-106.
_____. Esco la Ba hi a na de Edu ca ção : Isa ías
Alves e Aní sio Te i xe i ra. A Tar de, Sal va dor,
1º maio 1991. Edu ca ção, Ca der no 2, p. 2.
BRAGA, Le o pol do. Isa ías Alves, o des co bri-
dor de vo ca ções. Re vis ta da Aca de mia Bra si le-
i ra de Le tras da Ba hia, Sal va dor, n. 30, p.
123-126, set. 1982.
CALMON, Jor ge. O so nho do pro fe ta Isa ías. A
Tarde, Sal va dor, 04 dez. 1995. Opi nião, p. 6.
CENTENÁRIO de Isa ías Alves. A Tarde,
Sal va dor, 15 abr. 1988. Ca der no 2, p. 6.
CHIACCHIO, Car los. Isa ías Alves, sín te se
de uma per so na li da de. Jor nal de Ala, Sal-
va dor, 29 ago. 1941. p. 46-52.
GOUVEIA NETO, Her ma no. O cen te ná rio
de Isa ías Alves. A Tar de, Sal va dor, 29 ago.
1987.
LIVRO lem bra idéi as de Isa ías Alves no seu
cen te ná rio. A Tar de, Sal va dor, 28 ago. 1987.
Ca der no 2.
PINTO, Anto nio Pit hon. Fa cul da de de Fi lo-
so fia fru to do ide a lis mo de Isa ías Alves. A
Tarde, Sal va dor, 12 out. 1982.
PINTO, Antonio Pithon. Imagens de Isaías
Alves. Sal va dor : EGBa., 1988. 251 p.
SIMÕES, Ruy. Isa ías Alves. A Tar de, Sal va-
dor, 08 set. 1987.
_____. Nova lou va ção no cen te ná rio. A Tar-
de, Sal va dor, 30 ago. 1988. Ca der no 2.
SOUZA, Anto nio Lou re i ro de. Ba i a nos ilus-
tres. 3. ed. re vis ta. São Pa u lo : IBRASA,
1979. p. 303-304.
SOUZA, Remy de. Um de po i men to. A Tar-
de, Sal va dor, 30 ago. 1988. Ca der no 2.
TELES, J. F. de Sá. O mes tre Isa ías Alves. A
Tarde, Sal va dor, 05 set. 1984.
AMADO, Gil ber to
Nas ceu em Estân cia, Ser gi pe, a 7 de maio de
1887, ingressando muito jovem, aos 18
anos, em 1905, na Fa cul da de de Di re i to do
Recife. Após concluir o curso, em 1909,
pertenceu ao magistério e à magistratura
mas op tou pela car re i ra po lí ti ca e pelo jor-
na lis mo. Foi de pu ta do fe de ral nas le gis la tu-
ras 1915-1917 e 1921-1926, ele gen do-se se-
na dor em se gui da (1927 a 1930). Em 1935
pas sou à car re i ra di plo má ti ca ten do re pre-
sen ta do o Bra sil em di ver sas mis sões e pa í-
ses. Foi ele i to para a Aca de mia Bra si le i ra de
Le tras em 1936. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a
27 de agos to de 1969.
Bibliografia:
O Instin to; con tos. Por to, 1910.
Discursos pronunciados. Por Felix Pacheco e
Gil ber to Ama do no ban que te re a li za do no
res ta u ran te Assyrio do The a tro Mu ni ci pal,
em se tem bro de 1914. Rio de Ja ne i ro : Typ.
do Jor nal do Co mér cio, 1914. 29 p.
A cha ve de Sa lo mão e ou tros es cri tos. Rio de Ja ne i-
ro : F. Alves, 1914. 294 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1947. 266 p.
_____. 4.ed. Intro du ção Pe ri cles Ma du re i ra
de Pinto. Rio de Janeiro : José
Olympio/INL, 1971. 269 p. (Co le ção Sa-
ga ra na, 79).
36 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
A su a ve as cen ção; po e si as. Rio de Ja ne i ro : J. R.
dos San tos, 1917. 174 p.
Grão de are ia, es tu do de nos so tem po. Rio de Ja ne i-
ro : J. R. dos San tos, 1919. 271 p.
Apa rên ci as e re a li da des. São Pa u lo : Mon te i ro
Lo ba to, 1922. 256 p.
As instituições po lí ti cas e o meio so ci al do Bra sil.
1924.
Discurso; pro nun ci a do na Con ven ção Na ci o-
nal das Mu ni ci pa li da des, re a li za da a 12 de
se tem bro de 1925, para es co lha dos can di-
datos à presidência e vice-presidência da
República, no quatriênio de 1926-1930.
Rio de Janeiro : Jornal do Commercio,
1925. 21 p.
O meio so ci al e a ac tu a li da de po lí ti ca do Bra sil; dis-
cur so pro nun ci a do na ses são de 12 de se-
tem bro de 1925 da Câ ma ra dos De pu ta dos.
Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1925.
20 p.
Gil ber to Ama do; dis cur sos pro fe ri dos por Ja-
mes Darcy, Gil ber to Ama do e Jú lio Pres tes
no ban que te que lhe foi ofe re ci do em 12 de
ou tu bro de 1926 pe los seus ami gos e ad mi-
ra do res na ci da de do Rio de Ja ne i ro. Rio de
Ja ne i ro : Pon get ti, 1926. 47 p.
Den si da de e te nu i da de (com pa ra ções). Rio de Ja-
ne i ro : Alba, 1928. 48 p.
Ele i ção e re pre sen ta ção. Rio de Janeiro : Off.
Indus tri al Gráp hi ca, 1931. 236 p.
O es pí ri to do nos so tem po. Rio de Ja ne i ro : Ari el,
1932. 143 p.
A dan ça so bre o abis mo. Rio de Ja ne i ro : Ari el,
1932. 244 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1952. 234 p.
Dias e ho ras de vi bra ção; im pres sões da vi a gem.
Rio de Ja ne i ro : Ari el, 1933. 148 p.
Per fil do pre si den te Ge tú lio Var gas. Rio de Ja ne i ro
: Imp. Na ci o nal, 1936. 21 p.
Ino cen tes e cul pa dos. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1941. 397 p.
Os in te res ses da com pa nhia. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1942. 314 p.
Cur so de di re i to pú bli co. 2.ed. Rio de Ja ne i ro :
Pon get ti, 1946. 205 p.
Rio Bran co; con fe rên cia re a li za da em ou tu bro
de 1938, na sé rie “Os nos sos gran des mor-
tos” pro mo vi do pelo Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Sa ú de. Rio de Ja ne i ro : Ser vi ço de Pu-
bli ca ções, 1947. 37 p.
Grão de are ia e es tu dos bra si le i ros. 2. ed. Rio de
Ja ne i ro : José Olympio, 1948. 276 p.
O di re i to in ter na ci o nal e as Na ções Uni das; con fe-
rên cia pro nun ci a da no Sa lão No bre da Fa-
cul da de Na ci o nal de Di re i to, no dia 15 de
se tem bro de 1950. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té-
rio das Re la ções Exte ri o res/Ser vi ço de Pu-
bli ca ções/ Jor nal do Co mér cio, 1950. 68 p.
Sa bor do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Edi ções O
Cru ze i ro, 1953. 138 p.
Assis Cha te a u bri and; traços para um es tu do.
Rio de Ja ne i ro : Ed. O Cru ze i ro, 1953. 56 p.
His tó ria da mi nha in fân cia. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1954. 297 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1958. 243 p.
_____. 3. ed. Pre fá cio Odylo Cos ta Fi lho.
Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1966. 203 p.
Mi nha for ma ção no Re ci fe. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1955. 373 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1958. 288 p.
Mo ci da de no Rio e pri me i ra vi a gem à Eu ro pa. Rio
de Ja ne i ro : José Olympio, 1956. 447 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1958. 363 p.
Oração aos jo vens di plo ma tas. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1956. 44 p.
Presença na política. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1958. 364 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1960. 344 p.
Depois da política. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1960. 255 p.
Três li vros; a cha ve de Sa lo mão e ou tros es cri-
tos. Grão de are ia e es tu dos bra si le i ros. A
dan ça so bre o abis mo. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1963. 589 p.
Dis cur so na Aca de mia. Por Gil ber to Ama do e
Alceu Amo ro so Lima em ses são re a li za da a
29 de agos to de 1964. Pre fá cio Odylo Cos-
ta Filho. Rio de Janeiro : José Olympio,
1965. 65 p.
Po e si as. 2. ed. Rio de ja ne i ro : José Olympio,
1967. 319 p.
A cha ve de Sa lo mão e ou tros es cri tos. 4. ed. Intro-
du ção de Pe ri cles Ma du re i ra de Pin to. Rio
de Ja ne i ro : José Olympio/INL, 1971. 269
p. (Co le ção Sa ga ra na, 79).
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 37
Se le ta de Gil ber to Ama do. Orga ni za ção, es tu do
e no tas Ho me ro Sen na. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio/INL, 1974. 142 p.
Dis cur sos par la men ta res. Se le ção e in tro du ção
Ho me ro Sen na. Bra sí lia : Câ ma ra dos De-
pu ta dos, 1979. 336 p.
Estu dos so bre o au tor:
BITTENCOURT, Li be ra to. Ho mens do Bra sil;
em to dos os ra mos da ac ti vi da de e do sa ber,
de 1500 aos nos sos dias. 2. ed. cor rec ta e
aug men ta da. Rio de Ja ne i ro : Typ. Mas cot-
te, 1917. p. 82-86.
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 1. p. 51-52.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionáriohistórico-biográficobrasileiro: 1930-1983.
Rio de Ja ne i ro : Fo ren se-Universitária, 1984.
v. 1. p. 109-110.
GOUVEIA, Anto nio. Gil ber to Ama do; es tu do
da vida e da per so na li da de lit te ra ria do es-
crip tor e po e ta. Ri be i rão Pre to : Casa Sal les,
1918. 17 p.
GUARANÁ, Armin do. Dicionáriobio-bibliographico
sergipano. Rio de Ja ne i ro, 1925. p. 105-106.
SENA, Ho me ro. Gil ber to Ama do e o Bra sil. [s.
l.], 1968.
_____. O cen te ná rio de Gil ber to Ama do. O
Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 16 maio 1987.
Cultura.
AMARAL, Antô nio José de Aze ve do
De tra di ci o nal fa mí lia do Rio de Ja ne i ro, nas-
ceu nes ta ci da de a 26 de mar ço de 1881.
For mou-se em me di ci na, pela Fa cul da de do
Rio, ten do igual men te cur sa do a uni ver si da-
de na Ale ma nha. Entre tan to, não exer ceu a
profissão. Destacou-se como jornalista e
pen sa dor po lí ti co. Vi veu 12 anos em Lon-
dres, pe río do em que man te ve no Cor re io da
Manhã a co lu na “Car tas de Lon dres”. Com
a eclo são da guer ra de 1914, re gres sou ao
Brasil tornando-se redator-chefe e depois
di re tor do Correio da Manhã, fun da dor do
Rio Jor nal e O Dia, di re tor de O Paiz, re da tor
por mu i tos anos de O Jor nal e fun da dor das
re vis tasDi re tri zese No vas Di re tri zes. Seu úl ti-
mo ar ti go apa re ceu no Jor nal do Bra sil do dia
se guin te ao seu fa le ci men to, ocor ri do a 07
de no vem bro de 1942.
Bibliografia:
Pu bli ca ção co mer ci al. Rio de Ja ne i ro : Can di do
Men des Ju ni or, [s. d.]. 129 p. (Em co la bo-
ra ção com Ani bal Bon fim).
Pa to ge nia do ede ma : pro po si ções. Ale ma nha,
1902. (Tese).
Ensa i os bra si le i ros. Rio de Ja ne i ro : O. Men na
Bar re to, 1930. 298 p.
Ensa i os bra si le i ros. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : O.
Men na Bar re to, 1930. 299 p.
O Bra sil na cri se atu al. São Pa u lo : Com pa nhia
Edi to ra Na ci o nal, 1934. 264 p.
A aven tu ra po lí ti ca do Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1935. 237 p. (Pro ble mas po-
lí ti cos con tem po râ ne os, 10).
Re no va ção na ci o nal. Rio de Ja ne i ro : Impren sa
Na ci o nal, 1936. 77 p.
Isra el no pas sa do e no pre sen te. Rio de Ja ne i ro,
1937. 320p. (Em co la bo ra ção com Sa mu el
Wainer).
O Esta do au to ri tá rio e a re a li da de na ci o nal. Rio de
Ja ne i ro : José Olympio, 1938. 279 p.
_____. 2. ed. Intro du ção Bo li var La mou ni-
er. Bra sí lia : Câ ma ra dos De pu ta dos/ Edi-
to ra Uni ver si da de de Bra sí lia, 1981. 161 p.
(Bi bli o te ca do pen sa men to po lí ti co re pu bli-
ca no, 1).
Ge tú lio Var gas - es ta dis ta. Rio de Ja ne i ro : Pon-
get ti, 1941. 172 p.
Estu dos so bre o au tor:
BADARÓ, Ma rí lia Aze ve do Rig hi. Azevedo
Amaral e o Esta do au to ri tá rio bra si le i ro : um
ide al de e sua re a li za ção. São Pa u lo: Uni ver-
si da de de São Pa u lo, 1989. 427 fol. da ti lo-
gra fa das. (Tese de dou to ra do).
CHACON, Va mi reh. O au to ri ta ris mo po lí ti-
co na República. In: CRIPPA, Adolpho
(Co ord). As Idéi as po lí ti cas no Bra sil. São Pa-
u lo : Con ví vio, 1979. v. 2. p. 11-33.
MEDEIROS, Jarbas. Ideologia autoritária no
Bra sil 1930-1945. Rio de Ja ne i ro : Fun da ção
Ge tú lio Var gas, 1978. 625 p.
NOTAS ne cro ló gi cas emO Jor nal, A Ma nhã e
O Ra di cal (11/11/1942) e no Jor nal do Co mér-
cio (14/11/1942).
NOTA editorial sobre a personalidade de
Aze ve do Ama ral. A Ma nhã, Rio de Ja ne i ro,
5 dez., 1942.
RODRÍGUEZ, Ri car do Vé lez. Cul tu ra po lí-
ti ca e o pen sa men to au to ri tá rio. Bra sí lia : Câ ma-
ra dos De pu ta dos, 1983. (Bi bli o te ca do pen-
sa men to po lí ti co repu bli ca no, v. 21).
AMARAL, Igna cio M. de Aze ve do do
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro no dia 13 de abril de
1883. Teve atu a ção des ta ca da em todo o
38 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
movimento ci en tí fi co bra si le i ro deste sé -
culo, no ta da men te a par tir da cri a ção da
Aca de mia de Ciên ci as, de que foi mem bro
ati vo e cuja pre si dên cia exer ceu no biê nio
1939/1941. Concluiu a Escola Naval na
tur ma de guar da-marinhas de 1900, in gres-
sando desde logo no magistério militar,
como pro fes sor da Esco la Na val. Mais tar-
de, em 1912, fez concurso para a Escola
Po li téc ni ca. Foi ain da pro fes sor da Esco la
Nor mal e do Co lé gio Pe dro II. Em sua car-
re i ra na Esco la Na val, che gou a ca te drá ti co
de ter mo di nâ mi ca, cal de i ras e com bus tí ve is,
em 1922, pos te ri or men te trans fe ri do para
a de ba lís ti ca. Em 1924, foi no me a do che fe
do De par ta men to de Arti lha ria e, em 1931,
chefe do Departamento de Ensino de
Arma men to. Na Po li téc ni ca foi do cen te li-
vre de Ge o me tria Ana lí ti ca e Cál cu lo Infi-
ni te si mal e, em 1927, pro fes sor ca te drá ti co
por concurso. Pertenceu ao Conselho
Universitário e ao Con se lho Na cional de
Edu ca ção, ten do sido di re tor da Esco la de
Enge nha ria (1942) e re i tor da Uni ver si da de
do Rio de Janeiro, então denominada do
Bra sil (1945-1948). Per ten ceu a ou tras ins ti-
tu i ções ci en tí fi cas do país, além da Aca de-
mia de Ciên ci as, e do es tran ge i ro.
Bibliografia:
José Bo ni fá cio. Rio de Ja ne i ro : Gre mio Eucl-
ydes da Cu nha, 1917. 55 p. (Con fe rên cia
re a li za da no Insti tu to La-Fayette).
Reminiscências... Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na-
val, 1958. (Da dos bi bli o grá fi cos e no tas so-
bre o au tor por Cas ti lhos Goy co chêa).
Ensa io so bre a re vo lu ção bra si le i ra; con tri bu i ção
para o es tu do dos pro ble mas da bra si li da de.
Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na val, 1963. 331
p.
Estu dos so bre o au tor:
FUNDA ÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico-biográfico brasileiro; 1930-1983.
Rio de Janeiro : Forense-Universitária,
1984. v. 1. p. 112.
PAIM, Anto nio. A UDF e a idéia de uni ver si da-
de. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1981.
p. 132-133.
AMARAL, José de San ta Ma ria
Nas ceu na Ba hia em 1821 e fa le ceu no Rio de
Ja ne i ro em 29 de agos to de 1889. Mon ge
Be ne di ti no e profes sor no Mos te i ro da Ba-
hia. Indo para o Rio de Ja ne i ro, foi en car re-
ga do da di re ção dos no vi ços. Ten do gran-
de vo ca ção para o ma gis té rio, en trou para
o cor po docente do Colégio Pedro II
como substituto de filosofia, passando a
ca te drá ti co, sen do de po is re i tor do mes mo
co lé gio. Recusou-se a ace i tar a no me a ção de
bis po de Di a man ti na, bem como a ocu par
car gos de sua or dem. Foi pro fes sor de fi lo-
so fia das prin ce sas D. Isa bel e D. Le o pol-
dina.
Bibliografia:
Tra ta do de fi lo so fia.
Relatório da Inspe to ria ge ral da ins tru ção pri-
má ria e se cun dá ria do mu ni ci pio da Cor te,
apre sen ta do em 1870, etc. Rio de Ja ne i ro,
1870. 21 p.
Relatório da Inspe toria ge ral da ins tru ção pri-
mária e se cun dá ria, etc, apre sen ta do em
18 de abril de 1871. Rio de Ja ne i ro, 1871.
25 p.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 5. p. 180-181.
SILVA, Inno cen cio Fran cis co da. Dic ci o na rio
bibliographico portuguez. Lisboa : Imprensa
Na ci o nal, 1885. v. 13. p. 13-14.
AMARAL, Már cio Ta va res d’
Nasceu em Blumenau, Santa Catarina, em
1947. Realizou todos os seus estudos no
Rio de Ja ne i ro, sen do Ba cha rel em Ciên ci as
Ju rí di cas e So ci a is pela Pon ti fí cia Uni ver si-
dade Católica. Mestre em comunicação e
dou tor em le tras pela Uni ver si da de Fe de ral
do Rio de Janeiro, tendo há vários anos
concentrado seus estudos e trabalhos na
área fi lo só fi ca. Cri ou em 1981, na Uni ver si-
da de Fe de ral do Rio de Ja ne i ro, o Pro gra ma
Interdisciplinar de Pesquisa Humanística,
cuja co or de na cão ge ral ocu pa. É pro fes sor
de fi lo so fia no Mes tra do e Dou to ra do em
Co mu ni ca ção da Universidade Federal do
Rio de Ja ne i ro e foi, na ges tão de Edu ar do
Portella, Secretário de Assun tos Cul tu ra is
do MEC.
Bibliografia:
Rui Bar bo sa. Su per vi são Amé ri co Ja co bi na La-
com be. Rio de Ja ne i ro : Edi to ra Três, 1974.
281 p. il. (A vida dos gran des bra si le i ros,
1).
Ma re chal De o do ro. Su per vi são Amé ri co Ja co-
bina Lacombe. Rio de Janeiro : Editora
Três, 1974. 249 p. il. (A vida dos gran-
des bra si le i ros, 4)
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 39
Ba rão do Rio Bran co. Su per vi são Amé ri co Ja-
co bi na La com be. Rio de Ja ne i ro : Edi to ra
Três, 1974. 217 p. il. (A vida dos gran des
bra si le i ros, 8).
Ro dri gues Alves. Su per vi são Afon so Ari nos de
Mel lo Fran co. Rio de Ja ne i ro : Edi to ra Três,
1974. 169 p. il. (A vida dos gran des bra si le-
i ros, 15).
A casa. Rio de Ja ne i ro : Arte no va, 1976.
Fi lo so fia da co mu ni ca ção e da lin gua gem. Rio de
Janeiro : Civilização Brasileira; Brasília:
INL, 1977. 136 p. (Co le ção pers pec ti vas
do ho mem, 108).
Entre bar ro e nu vem. Rio de Ja ne i ro : Tem po
Bra si le i ro, 1980.
Fi lo so fia e his tó ria; as ta re fas do pen sa men to no
sé cu lo vin te. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si-
le i ro, 1982. 75 p. (Di a gra ma, 8).
Can ção de vida e mor te para o po e ta. Rio de Ja ne i-
ro : José Olympio, 1983.
Arte e so ci e da de uma vi são his tó ri co-filosófica. Rio
de Ja ne i ro : Anta res; Bra sí lia : INL, 1984.
166 p. (Anta res Uni ver si tá ria).
Eu, in di ví duo. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le-
i ro, 1985. 73 p. (Di a gra ma, 9).
AMARANTO, Tar qui nio Bra u lio de Sou za
Pro fes sor e po lí ti co, nas ci do no Rio Gran de
do Nor te a 20 de ju lho de 1829 e fa le ci do
no Rio de Ja ne i ro a 29 de agos to de 1894.
Era ir mão de Brás Flo ren ti no Hen ri ques de
Sou sa e de José So ri a no de Sou sa, com os
qua is cons ti tu iu uma trin da de cé le bre de vo-
ta da à re a ção ca tó li ca, sen do um dos sig na-
tá ri os do ma ni fes to com o tí tu lo de Pros pec-
to, de de zem bro de 1864 e ani ma dor de seu
órgão especial (A Esperança, que circulou
se ma nal men te de maio de 1865 a maio de
1867). Ba cha re lou-se em Di re i to pela Fa-
cul da de do Re ci fe em 1857, dou to ran do-se
em 1859. A 31 de mar ço do ano se guin te in-
gres sa va no ma gis té rio da Fa cul da de como
substituto. Foi professor de Filosofia no
Ate neu de Na tal e de Di re i to Ecle siás ti co
na Fa cul da de do Re ci fe e, mais tar de, pro-
fes sor da Esco la Na val, no Rio de Ja ne i ro, e,
como tal, capitão-de-fragata honorário,
além de len te fun da dor da Fa cul da de Li vre
de Direito, no Rio de Janeiro. De putado
Pro vin ci al no biê nio 1858-1859 e, pos te ri-
or men te De pu ta do Ge ral pelo Rio Gran de
do Nor te na 15a le gis la tu ra (1872-1875), na
16 a (1877), na 18a (1881-1884), na 20 a
(1886-1889). Era chefe conservador de
pres tí gio na Pro vín cia e en trou duas ve zes
em lis tas trí pli ces para o Se na do. A exem plo
de seus ir mãos de fen deu ati va men te os bis-
pos na fa mo sa Qu es tão Re li gi o sa em 1874,
ra zão pela qual re ce beu um tí tu lo ho no rí fi-
co da San ta Sé.
Bibliografia:
Câ ma ra dos srs. De pu ta dos. Rio de Ja ne i ro : Na-
ci o nal, 1882. 66 p. (Dis cur so pro nun ci a do
na ses são de 15 de maio de 1882).
Discursos pronunciados nas duas primeiras
ses sões da le gis la tu ra da as sem bléia ge ral.
Re ci fe : Typ. da União, 1874. 136 p.
Dis cur sospro nun ci a dos por oca sião de ser ofe-
re ci do pe los es tu dan tes do 5 ano, um re tra-
to a óleo ao Ilmº e Exmº Sr. Dr. Tar qui nio
Braulio de Sou sa Ama ran to. Re ci fe : Typ.
Aca de mi ca, 1880. 16 p.
O en si no téc ni co no Bra sil. Rio de Ja ne i ro, 1887
(Li vro de pro pa gan da da So ci e da de Cen tral
de Imi gra ção).
Estu dos so bre o au tor:
BEVILAQUA, Cló vis. His tó ria da Fa cul da de de
Direito do Recife. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria
Fran cis co Alves, 1927. v. 2. p. 147.
LARA, Ti a go Adão. Tra di ci o na lis mo ca tó li co em
Pernambuco. Re ci fe : Mas san ga na, 1988.
LIRA, Ta va res de. Di ci o ná rio His tó ri co Bra si le i-
ro - Esta do do Rio Gran de do Nor te. Rio de Ja-
neiro : Instituto Histórico e Geográfico
Bra si le i ro. v. 2. p. 656.
MORAIS, E. Vi lhe na. O Ga bi ne te Ca xi as e a
anis tia aos Bis pos na “Qu es tão Re li gi o sa”. Rio
de Ja ne i ro, 1930.
ANDRADA, Mar tim Fran cis co Ri be i ro de
Nas ceu em San tos, a 25 de ju nho de 1775, e,
do mes mo modo que seus ir mãos (José Bo-
nifácio e Antonio Carlos) foi mandado
para es tu dar em Co im bra, onde con clu iu a
Fa cul da de de Ma te má ti ca, re sul tan te da re-
for ma uni ver si tá ria de 1772, realizada por
Pombal. Se guiu a mes ma car re i ra de José
Boni fá cio: na tu ra lis ta com in te res se es pe-
ci al pela mi ne ra ção. Nes sa con di ção re gres-
sou ao Brasil como inspetor das minas e
ma tas de São Pa u lo, cu i dan do logo do in-
ven tá rio mi ne ra ló gi co da pro vín cia, de que
de i xou cir cuns tan ci a das ano ta ções (“Diá rio
de uma vi a gem mi ne ra ló gi ca pela Pro vín cia
de São Pa u lo, em 1805”, pu bli ca do naRe vis-
ta Tri mes tral do Insti tu to His tó ri co, tomo IX).
De po is que José Bo ni fá cio vol tou de Por tu-
gal (1819), am bos re fi ze ram essa pes qui sa
ci en tí fi ca que foi di vul ga da como apên di ce
40 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
à obra co le ti va, mu i to di fun di da no pe río do
ini ci al da Inde pen dên cia, in ti tu la da Geologia
elementar aplicada à agricultura e à indústria.
Essa ver são veio a ser tra du zi da ao fran cês
(Amerique Meridionale. Voyage mi neralogique
dans la pro vin ce de Sa int-Paul au Bré sil. 2 par ti es
en 1 vol.). Ain da no cam po ci en tí fi co tra du-
ziu o Ma nu al de Mi ne ra lo gia de Fra ber e o
Tra ta do so bre o câ nha mode Mer ca di er, am bos
edi ta dos em Lis boa. Na pri me i ra dé ca da do
século ou pou co mais tar de, mi nis trou ou
pre pa rou cur so as sim in ti tu la do: Fi lo so fia de
Kant ou prin cí pi os fun da men ta is da fi lo so fia trans-
cendental. O manuscrito constituia-se de
“oito gros sos ca der nos”, mais tar de co pi a-
dos, segundo um de seus descendentes,
“sem a mí ni ma ra su ra”, to ta li zan do “cen to
e três pá gi nas de le tra mi ú da”. La men ta vel-
mente essa documentação desapareceu e
não mais foi en con tra da. A par tir do mo vi-
mento pela Independência, ingressou na
po lí ti ca ten do par ti ci pa do do go ver no pro-
vi só rio que se for mou em São Pa u lo, ele-
gen do-se de pu ta do à Cons ti tu in te. Per ten-
ceu ao pri me i ro mi nis té rio de D. Pe dro I,
or ga ni za do por José Bo ni fá cio. Foi exi la do,
jun ta men te com os ou tros Andra da, ten do
ainda exercido mandato parlamentar em
seu re tor no. Fa le ceu em San tos, a 23 de fe-
ve re i ro de 1844, aos 68 anos de ida de.
Bibliografia:
Tra ta do so bre o câ nha mo. Com pos to em fran cês
por Mr. Mercadier, traduzido em por tu-
guês. Lis boa, 1799.
Ma nu al de mi ne ra lo gia, ou es bo ço do re i no mi ne ral;
dis pos to se gun do a aná li se quí mi ca de Mr.
For bern Berg man, etc. Tra du zi do em por-
tu guês. Lis boa : Ofi ci na de João Pro có pio
Cor rea da Sil va, 1799-1800. 2 t.
Car ta ao go ver no pro vi só rio da pro vín cia de São Pa u-
lo, da ta da de 30 de agos to de 1821 e di ri gi da
ao prín ci pe re gen te, em res pos ta a car ta ré-
gia que o mes mo prín ci pe lhe man da ra ex-
pe dir em 30 de ju lho. Rio de Ja ne i ro : Typ.
Ré gia, 1821.
Fala que o ilus trís si mo e ex ce len tís si mo mi nis tro e se-
cre tá rio de ne gó ci os da fa zen da e pre si den te do te-
sou ro pú bli co... di ri giu aos ne go ci an tes, e ca pi-
ta lis tas des sa pra ça re la ti va ao em prés ti mo
de qua tro cen tos con tos de réis para ur gên-
cia de Esta do. Rio de Ja ne i ro : Impren sa
Na ci o nal, 1822. 2 p.
De fe sa dos ci da dãos Anto nio Car los R. de Andra da
Machado e Silva e Martim Francisco R. de
Andrada. Rio de Ja ne i ro, 1828.
Re fu ta ção da de fe sa do sr. Ja nuá rio Esta nis lau Bar-
bo sa. Rio de Ja ne i ro, 1829.
Dis cur so pro nun ci a do na Câ ma ra dos De pu ta dos na
ses são de 12 de maio. Rio de Ja ne i ro : Typ. de
E. Se ig not-Plancher, 1832. 14 p.
Resposta dada pelo de pu ta do... em ses são de 15 de
maio por oca sião de um pa re cer da mesa e
se gun do dis cur so pro nun ci a do no mes mo
dia, dis cu tin do-se o voto de gra ça. Rio de
Ja ne i ro : Typ. de E. Se ig not-Plancher, 1832.
Discurso pro nun ci a do na Câ ma ra dos De pu ta dos na
ses são de 17 de maio, con ti nu an do a dis cus são do
voto de gra ça. Rio de Ja ne i ro : Typ. de E. Se ig-
not-Plancher, 1832.
Dis cur so pro nun ci a do na Câ ma ra dos De pu ta dos, na
ses são de 19 de maio pelo de pu ta do ... Rio de Ja-
ne i ro : Typ. de E. Se ig not-Plancher, 1832.
Dis cur so pro nun ci a do de po is do re la tó rio do Mi nis tro
da Jus ti ça. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o-
nal, 1832.
Dis cur so pro nun ci a do na ses são de 20 de ju lho de
1836, con tra a sus pen são das ga ran ti as pro pos tas
pelo go ver no. Rio de Ja ne i ro : Typ. Impe ri al
de F. de P. Bri to, 1836. 8 p.
Discurso do ilus tre par la men tar,... re la ti vo à dis-
cus são do tra ta do com Por tu gal, pro nun ci-
a do na ses são de 23 de agos to. Rio de Ja ne i-
ro : Typ. Impe ri al de F. de P. Bri to, 1836. 16
p.
Discurso do ilus tre par la men tar,... pro nun ci a do
na ses são de 11 de maio de 1837 so bre o
voto de gra ças. Rio de Ja ne i ro : Typ. Impe-
ri al de F. de P. Bri to, 1837. 16 p.
Dis cur so pro nun ci a do na Câ ma ra dos De pu ta dos na
sessão de 16 de maio. Rio de Ja ne i ro : Typ.
Impe ri al de F. de P. Bri to, 1837.
Discurso pro fe ri do na Assem bléia Le gis la ti va da pro-
vín cia de São Pa u lo na ses são de 20 de maio de
1865, por oca sião da dis cus são do pro je to de for ça
policial. São Pa u lo : Typ. Impar ci al de J. R. de
Aze ve do Mar ques, 1865.
Car tas Andra di nas; cor res pon dên cia par ti cu lar
de José Bonifácio, Martim Francisco e
Antonio Carlos A. M. Vasconcelos Dru -
mond. Rio de Ja ne i ro, 1890. 88 p. il.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 6. p. 244-246.
MELO, Luis Cor re ia de. Di ci o ná rio de au to res
paulistas. São Pa u lo, 1954, p. 50-55.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 41
REALE, Mi guel. Fi lo so fia em São Pa u lo. 2. ed.
São Pa u lo : EDUSP/Gri jal bo, 1976. 176 p.
SILVA, Inno cen cio Fran cis co da. Diccionario
bibliographico portuguez. Lisboa : Imprensa
Na ci o nal, 1862. v. 6. p. 153.
_____. _____. Lis boa : Impren sa Na ci o nal,
1894. v. 17. p. 1-2.
ANDRADE, Almir Bon fim de
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro, a 5 de no vem bro
de 1911. É au tor de um dos pri me i ros es tu-
dos so bre Fre ud no Bra sil. Ina u gu rou a ca-
de i ra de Psi co lo gia no cur rí cu lo de Fi lo so fia
da Fa cul da de Na ci o nal de Fi lo so fia da Uni-
ver si da de do Bra sil, por oca sião de sua fun-
da ção, em 1939. Foi sub che fe do ga bi ne te
ci vil da pre si dên cia da Re pú bli ca no go ver-
no Ge tú lio Var gas (1951-1954). Fun dou e
dirigiu, du ran te cin co anos (1941-1945), a
re vis ta Cultura Po lí ti ca, cu jos 53 vo lu mes pu-
bli ca dos e, hoje, re pu ta dos por crí ti cos e his-
to ri a do res, um dos mais va li o sosdo cu men-
tá ri os de toda uma épo ca da vida bra si le i ra.
Co la bo rou em duas re vis tas aca dê mi cas, A
Época e a Revista de Estudos Jurídicos. Em
1933, começou a colaborar intensamente
em vá ri as re vis tas li te rá ri as comoLiteratura,
Dom Cas mur ro, Bo le tim de Ari el, Lan ter na Ver-
de e Re vis ta do Bra sil. Vá ri os de seus tra ba-
lhos apa re ce ram em se pa ra tas da Re vis ta
de Infor ma ção Le gis la ti va do Se na do Fe de-
ral. Per ten ceu à Aca de mia Bra si le i ra de Fi-
lo so fia, ten do fa le ci do em 1991.
Bibliografia:
Psi co lo gia con tem po râ nea.
A verdade contra Freud. Rio de Janeiro :
Schmidt, 1933. 445 p.
La ver dad so bre Fre ud; com un pró lo go, es cri to
por su autor, para la edicion es pa nho la.
Ma drid : Espa sa-Calpe, 1934. 2 v.
O di re i to de pro pri e da de; sua evo lu ção his tó ri ca e
seu es ta do atu al. Rio de Ja ne i ro, 1936. 88 p.
(Tese de con cur so).
Da in ter pre ta ção na psi co lo gia; crí ti ca aos fun da-
men tos da psi co lo gia con tem po râ nea : en-
saios de reelaboração sistemática de uma
psi co lo gia di nâ mi ca, como base de uma te-
o ria do co nhe ci men to. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1936. 586 p.
Aspec tos da cul tu ra bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro :
Schmidt, 1939. 212 p. (Co le ção pen sa do-
res bra si le i ros, 3).
Força, cultura e liberdade; origens históricas e
tendências atuais da evolução política do
Bra sil. Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1940.
269 p.
Os primeiros estudos sociais no Brasil; séculos
XVI, XVII e XVIII. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1941. 318 p. (Co le ção do cu men-
tos brasileiros, 27. Formação e sociologia
bra si le i ra, 1).
O conce i to bra si le i ro de Município. San ti a go do
Chile, 1941. 18 p. (Tese apresentada ao
Con gres so Inte ra me ri ca no de Mu ni cí pi os).
Di re tri zes da nova po lí ti ca do Bra sil. Rio de Ja ne i-
ro, 1943. 16 p. (Conferência no Instituto
Nacional de Ciência Política, em 19.12.
1942).
Duas ir mãs; romance. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1944. 260 p.
Su ple men to bra si le i ro à pe que na en ci clo pé dia de co-
nhecimentos gerais. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1950. v. 4.
Swift : sua obra e sua épo ca. Rio de Ja ne i ro :
M. Jack son Edi to res, 1950. 2 p. (Se pa ra ta
dos Clás si cos Jack son).
Con tri bu i ção à his tó ria ad mi nis tra ti va do Bra sil na
re pú bli ca, até o ano de 1945. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1950. 2 v.
O capital; atra vés das dou tri nas eco nô mi cas.
Rio de Ja ne i ro : Bor soi, 1953. 217 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1959. 234 p.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Edi to ra Rio,
1973. 326 p.
El psi co a ná li sis vis to a la luz de la fi si o lo gía y de la
psicología contemporáneas. Bu enos Aires,
1957.
Ale xan dre Ro dri gues Fer re i ra e a in tro du ção do mé-
to do ci en tí fi co nos es tu dos so ci a is do Bra sil. Rio de
Ja ne i ro : Insti tu to Na ci o nal de Pes qui sas da
Ama zô nia, 1958. 28 p.
As duas fa ces do tem po; en sa io crí ti co so bre os
fun da men tos da fi lo so fia di a lé ti ca I. Rio de
Ja ne i ro : José Olympio, 1971. 650 p.
Li ções de di re i to cons ti tu ci o nal. Rio de Ja ne i ro :
Edi to ra Rio, 1973. 201 p. (Re su mo de au las
pro fe ri das na Fa cul dad de Na ci o nal de Di-
re i to em 1941-1944).
O ca pi tal; nos sis te mas eco nô mi cos. Rio de Ja-
ne i ro : Edi to ra Rio, 1973. 326 p.
O pen sa men to do Aca dê mi co Jor ge Ja i me de Sou za
Mendes. Rio de Ja ne i ro : Aca de mia Bra si le i ra
de Fi lo so fia, 1991. 68 p. (Co nhe ça mô-nos
uns aos ou tros, n. 4).
42 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Estu dos so bre o au tor:
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 1. p. 64.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1. p. 217.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dici o ná rio his tó ri co-biográfico bra si le i ro 1930-1983.
Rio de Janeiro : Forense-Universitária,
1984. v. 1. p. 130-131.
GRIECO, Agri pi no. Gen te nova do Bra sil. [s.
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HOLANDA, Sér gio Bu ar que de. Co bra de vi-
dro. [s. l.], 1944. p. 35-43.
HUISMAN, De nis. Dic ti on na i re des phi lo sop hes.
Pa ris : Press Uni ver si ta i res de Fran ce, 1984.
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JAIME, Jor ge. O pen sa men to do aca dê mi co Almir
de Andra de. Rio de Ja ne i ro : Aca de mia Bra-
si le i ra de Fi lo so fia, 1990. 8 p. (Co nhe ça-
mô-nos uns aos ou tros, n. 2).
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
brasileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 1. p.
88. il.
PAIM, Antonio. O contexto his tó ri-
co-cultural de meditação de Almir de
Andra de. Re vis ta de Fi lo so fia, Rio de Ja ne i ro,
v. 1, n. 1, p. 107-115, jan./jun. 1998.
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So ci e da de Bra si le i ra de Expan são Co mer ci-
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RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá-
fi co de es cri to res ca ri o cas (1565-1965). Rio de
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VELHO SOBRINHO, J. F. Dicionário
bio-bibliográfico brasileiro. Rio de Janeiro :
Irmãos Pon get ti, 1937. v. 1. p. 266.
ANDRADE, Oswald de
Nas ceu em São Pa u lo a 11 de ja ne i ro de 1890.
Ingres sou na Fa cul da de de Di re i to em 1909
mas so men te con clui o cur so em 1918, por
tê-lo in ter rom pi do para vi a jar à Eu ro pa e
dedicar-se ao jornalismo. Desde en tão
acha-se vinculado às pessoas que tiveram
pa pel des ta ca do na Se ma na de Arte Mo-
derna (fevereiro, 1922), da qual seria um
dos prin ci pa is pro mo to res, e no mo vi men-
to mo der nis ta que lhe se guiu, onde igual-
mente sobressaiu. Entre aquelas pessoas
podem ser mencionados Guilherme de
Almeida, Menotti del Pichia e Mário de
Andra de. Des de os anos trin ta, a par da in-
ten sa ati vi da de li te rá ria, exer ceu mi li tân cia
po lí ti ca, nas fi le i ras do Par ti do Co mu nis ta,
com o qual vi ria en tre tan to a rom per em
1945. Em 1950 fez uma ten ta ti va de in gres-
sar no ma gis té rio de fi lo so fia, par ti ci pan do
de con cur so na Uni ver si da de de São Pa u lo.
Fa le ceu em 22 de ou tu bro de 1954, aos 64
anos de ida de.
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por Oswald de Andra de Os Ro man ces do
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Um ho mem sem pro fis são I. Sob as or dens de ma mãe.
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Alma : os con de na dos - 1a . par te. São Pa u lo :
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taria de Esta do da Cul tu ra, 1990. 255 p.
(Obras com ple tas).
Di ci o ná rio de bolso. Apresentação, es ta be le ci-
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Bo a ven tu ra. São Pa u lo : Glo bo/Se cre ta ria
de Esta do da Cul tu ra, 1990. 141 p. (Obras
completas).
A uto pia an tro po fá gi ca. São Pa u lo : Glo bo/Se-
cre ta ria de Esta do da Cul tu ra, 1990. 238 p.
(Obras com ple tas).
A es tre la de ab sin to. São Pa u lo : Glo bo/Se cre-
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44 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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Pa u lo : Glo bo/Se cre ta ria de Esta do da Cul-
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14-19.
ARAGÃO, Antô nio Fer rão Mo niz de
Nas ceu na Ba hia a 30 de maio de 1875. De po-
is de re a li zar es tu dos de hu ma ni da des, em
vá ri os co lé gi os, ma tri cu lou-se em 1892, na
Fa cul da de de Di re i to da Ba hia, onde con-
clu iu o cur so em 1896. Em 1895 foi no me-
a do 1º ofi ci al da se cre ta ria da Câ ma ra dos
De pu ta dos da Ba hia, e seu di re tor em 1915.
Advo gou no Rio de Ja ne i ro e na Ba hia. Em
1906 candidatou-se a Deputado Federal
pelo 2º Dis tri to da Ba hia, pela opo si ção, não
conseguindo ser reconhecido. Em
1909-1910, foi Deputado Estadual pelo 1º
Dis tri to, rela tor da re ce i ta e des pe sa. Ca pi ta-
ne ou na câ ma ra a mi no ria que sus ten tou a
candidatura do Marechal Hermes, obe de-
cen do à ori en ta ção do dr. J. J. Se a bra, sob
cu jos aus píci os ini ci ou a sua car re i ra po lí ti-
ca e a quem nunca aban do nou. Com ele,
fun dou o Par ti do Re pu bli ca no De mo cra ta.
Em 30 de ja ne i ro de 1912 foi ele i to De pu ta-
do Fe de ral pelo 2º Dis tri to da Ba hia, sen do
reeleito em 30 de janeiro de 1915. Ele -
geu-se go ver na dor do Esta do para o qua-
driê nio 1916 a 1920, que exer ceu sem in ter-
rupção, tendo sucedido o dr. J. J. Seabra.
Em 1921 foi eleito senador federal. Em
1905 ha via sido no me a do pro fes sor de eco-
no mia po lí ti ca da Esco la Po li téc ni ca da Ba-
hia, re gen do tam bém a ca de i ra de Di re i to
Administrativo e Estatística. Redator da
Gazeta de Notícias em 1895. Fez parte do
Cor re io do Bra sil. Foi se cre tá rio e de po is re-
dator-chefe do O Norte, entrando depois
como re da tor-chefe para a A Ga ze ta-do-Rio,
to dos jor na is da Ba hia. Au tor de vá ri os dis-
cur sos na câ ma ra e no se na do, e pa re ce res
como mem bro da co mis são de jus ti ça e le-
gis la ção e de cons ti tu i ção des se úl ti mo ano
do po der le gis la ti vo. Mem bro da co mis são
exe cu ti va do Par ti do Re pu bli ca no Con ser-
va dor e da Aca de mia de Le tras da Ba hia.
Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a 5 de ja ne i ro de
1931.
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Mensagem apre sen ta da à Assem bléia Ge ral Le gis la-
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ARAGUAIA, Vis con de de
V. MAGALHÃES, Domingos José Gon -
çal ves de
ARANHA, José Pe re i ra da Gra ça
Nas ceu em São Luís do Ma ra nhão a 21 de ju-
nho de 1868. De po is de for ma do, no Re ci-
fe, de di cou-se à ad vo ca cia, ao ma gis té rio e à
ma gis tra tu ra no sul do país. Foi pro fes sor
de di re i to no Rio de Ja ne i ro, Juiz no Espí ri-
to San to e pro cu ra dor na Ca pi tal Fe de ral.
Sen do um dos fun da do res da Aca de mia de
Le tras, rom peu com a ins ti tu i ção nos anos
vin te, ade rin do fran ca men te ao mo der nis-
mo. Como es cri tor, al can çou gran de re no-
me no país. Dis cí pu lo de To bi as Bar re to, de
cujo ma gis té rio de i xou de po i men to tor na-
do famoso, teve o seu nome associado à
Esco la do Re ci fe. Ingres sou na car re i ra di-
plo má ti ca, ser vin do em di ver sos pos tos no
estrangeiro, vindo a aposentar-se quando
era mi nis tro em Pa ris. Fa le ceu no Rio de Ja-
ne i ro a 23 de ja ne i ro de 1931, aos 62 anos.
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Ma cha do de Assis e Jo a quim Na bu co; co men tá ri-
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Espí ri to mo der no; en sa i os. São Pa u lo : Grap hi-
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ALENCAR, Má rio de. Acer ca da con fe rên-
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si le i ra de Le tras, Rio de Ja ne i ro, v. 15, n. 32,
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_____. Pa re cer so bre o pro je to Gra ça Ara-
nha. Rev. Aca de mia Bra si le i ra de Le tras, Rio
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la bra si le ña. Nu e va Ga ze ta, Mon te vi déu, n.
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RIBEIRO, João. Malazarte - crí ti ca - os mo-
der nos. Rio de Ja ne i ro : Aca de mia Bra si le i-
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_____. O meu pró prio ro man ce - crí ti ca - os mo-
der nos. Rio de Ja ne i ro: Aca de mia Bra si le i ra
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RIBEIRO, João. Obras (mo der nis mo). Rio
de Ja ne i ro : Aca de mia Bra si le i ra de Le tras,
[s. d.].
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Graça Aranha. Rio de Ja ne i ro : Fun da ção
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SOARES, Orris. Gra ça Ara nha. Re vis ta Bra si-
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Cruzeiro, Rio de Ja ne i ro, 1952.
TAVARES, Edmun do Jor ge. A ma gia de a vi-
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de Ja ne i ro, v. 2, n. 14, fev. 1930.
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_____. Os de hoje. São Pa u lo : Cul tu ra Mo der-
na, 1938.
ARRAES, Ra i mun do de Mon te
Nas ceu em Assa ré, Esta do do Ce a rá, a 21 de
ju lho de 1892 e fa le ceu no Esta do da Gu a na-
ba ra, onde se ra di ca ra des de 1930, a 3 de ou-
tu bro de 1965. Jor na lis ta, in ci ou sua co la bo-
ração nas páginas do Unitário, de 1911 a
1913. Redator e Di re tor do an ti go Diá rio do
Estado, co la bo rou tam bém no Jor nal do Co mér-
cio. Como di re tor de A Ra zão fez a cam pa nha
da ALIANÇA LIBERAL. Na Ca pi tal Fe de-
ral foi co la bo ra dor de O País; O Jor nal do Co-
mércio e A Ma nhã. Em São Pa u lo es cre veu no
Correio Paulistano. Foi também por muito
tem po co la bo ra dor do an ti go jor nal de Jú lio
de Cas ti lhos, no Rio Gran de do Sul, A Fe de-
ração, da tan do des te tem po seus pri me i ros
contatos e seu re la ci o na men to com Bor ges
de Me de i ros. Mem bro da Aca de mia Ce a ren-
se de Le tras e da Fe de ra ção das Aca de mi as
de Le tras do Bra sil, dou tor “Ho no ris Ca u sa”
pela Uni ver si da de do Dis tri to Fe de ral.
Bibliografia:
Idéi as e sen ti men tos de Vi ri a to Var gas.
Ale xan dre Arra es; ci da dão exem plar.
O sen ti do ju rí di co da Rá dio Di fu são.
Fron te i ras gua ra nis.
O es ta do e a li ber da de de pen sa men to.
José de Alen car; sua vida glo ri o sa.
José de Alen car e o ro man ce bra si le i ro.
50 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Ante-projeto da lei so bre o te a tro e es por tes.
A li ber da de de pen sa men to em face do po der de cen su ra.
Ante-projeto da lei de ter ras para o Esta do do Ce a rá.
1929.
Ante-projeto do có di go dos tra ba lha do res nos cen tros
es por ti vos e re cre a ti vos bra si le i ros. 1923.
Li ber da de de en si no.
O exer cí cio do veto pelo pre si den te da Re pú bli ca.
Incons ti tu ci o na li da de das ta xas do en si no se cun dá rio.
Os pro gra mas de en si no nos cur sos se cun dá ri os e com-
ple men ta res.
A in ter ven ção su ple ti va da união no do mí nio do en si-
no es ta du al.
A Fe de ra ção das Ca i xas Eco nô mi cas e o seu
ca rá ter au tár qui co e face da Cons ti tu i ção.
A extensão da competência das comissões
per ma nen tes da Câ ma ra dos De pu ta dos.
A apli ca ção da cota de edu ca ção do en si no ci-
vil e militar na forma da constituição de
1934.
Nor mas de in ter pre ta ção e con ce i to ju rí di co
do di re i to ad qui ri do.
Re for ma do Mi nis té rio da Edu ca ção.
Lei de or ga ni za ção do Bra sil.
Leis ins ti tu i do ras da Fa cul da de de Fi lo so fia e
Le tras e de Ciên ci as Po lí ti cas e Eco nô mi cas.
Lei de re a jus ta men to dos fun ci o ná ri os pú bli-
cos na par te re la ti va ao Mi nis té rio do Tra-
ba lho.
Pa dre Cí ce ro Ro mão Ba tis ta.
Anto lo gia.
Ação de for ça nova tur ba ti va. 1917.
O Ha be as-Corpus e a au to no mia mu ni ci pal.
1918.
O Rio Gran de do Sul e as suas ins ti tu i ções go-
ver na men ta is. 1925.
_____. Intro du ção Anto nio Paim. Bra sí lia :
Câ ma ra dos De pu ta dos/ Edi to ra da Uni-
ver si da de de Bra sí lia, 1981. 152 p. (Bi bli o-
te ca do Pen sa men to Re pu bli ca no, nº 12).
Do po der do es ta do e dos ór gãos go ver na ti-
vos. Rio de Ja ne i ro : Indús tria Ti po grá fi ca
Ita li a na, 1935. 162 p.
Estu dos par la men ta res : 1935-1947.
Ter ra re di mi da; o pre si den te Ge tú lio Var gas e
a ex pres são de suas re a li za ções no nor des te
bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o-
nal, 1937. 61 p.
O es ta do novo e suas di re tri zes; es tu dos po lí-
ti cos e cons ti tu ci o na is. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1938. 302 p.
O nor des te vis to sob o pris ma de sua re a li da-
de. 1939.
O Bra sil e os re gi mes oci den ta is. Rio de Ja ne i-
ro : Pa tro na to, 1943. 264 p.
Ci da dão de dois mun dos; Ruy Bar bo sa, numa
sín te se in ter pre ta ti va. Rio de Ja ne i ro : Pa-
tro na to, 1952. 284 p.
O es pí ri to in ven ti vo e as ten dên ci as imi ta ti vas
do povo bra si le i ro. For ta le za : Insti tu to do
Ce a rá, 1954. 48 p.
De ca dên cia e re den ção do nor des te; a po lí ti ca
dos gran des es ta dos. Rio de Ja ne i ro, 1962.
183 p.
Estu dos so bre o au tor:
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Mon te. O es pí ri to in ven ti vo e as ten dên ci as imi-
ta ti vas do povo bra si le i ro. For ta le za : Insti tu to
do Ce a rá, 1954. p. 5-10.
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
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ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1. p. 248.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionáriobiográficobrasileiro; 1930-1983. Rio
de Ja ne i ro : Fo ren se - Uni ver si tá ria, 1984. v.
1. p. 218.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
brasileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 1. p.
124.
PAIM, Anto nio. Intro du ção. In: ARRAES,
Ra i mun do de Mon te. O Rio Gran de do Sul e
as suas ins ti tu i ções go ver na men ta is. Bra sí lia : Câ-
ma ra dos De pu ta dos, 1981. p. 3-14. (Bi bli-
o te ca do pen sa men to po lí ti co re pu blicano,
12).
ARRUDA, João Braz de Oli ve i ra
Fluminense de nas ci men to (1861), cur sou a
Fa cul da de de Di re i to de São Pa u lo. Ingres-
sou na magistratura, de onde somente se
afastaria em 1896 para integrar o Corpo
Do cen te da Fa cul da de, como subs ti tu to da
pri me i ra se ção (Fi lo so fia do Di re i to e Di re i-
to Ro ma no). Ascen deu a ca te drá ti co com a
vaga aber ta por Pe dro Les sa ( 1859/1921),
transitoriamente ocu pa da por Ve i ga Fi lho.
Seu Ma gis té rio pro lon gar-se-ia até o pe río do
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 51
que imediatamente seguiu à Revolução de
30, ten do-lhe in cum bi do re ger a ca de i ra de
Intro du ção à Ciên cia do Di re i to, cri a da pela
Re for ma Fran cis co Cam pos. Se gun do The-
ophilo Cavalcanti Filho (1921/1978), no
ma gis té rio man te ve-se fiel aos en si na men tos
de Pe dro Les sa no to can te à fi lo so fia do di-
re i to. Com a publi ca ção de Do Re gi men De-
mocrático (1927) tor na-se uma fi gu ra cen tral
na cor ren te li be ral. Fa le ceu em 1943.
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1911. 169 p.
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São Pa u lo, 1949. 192 p.
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p. (Bi bli o te ca do pen sa men to po lí ti co re-
pu bli ca no, 18).
Ses sen ta anos de vida fo ren se. São Pa u lo, 1950. 66 p.
O Mo loch mo der no; es tu do da cri se do es ta do
mo der no. São Pa u lo, 1932. 146 p.
Estu dos so bre o au tor:
PAIM, Anto nio. O li be ra lis mo na Re pú bli ca
Ve lha nas pro pos tas de Assis Bra sil e José
Arru da. Tem po Bra si le i ro, Rio de Ja ne i ro, n.
65/66, p. 92-102, abr./set. 1981.
_____. A proposta de João Arruda. In :
PENSAMENTO político brasileiro. Rio
de Janeiro : Universidade Gama Filho,
1994. v. 6.
ASSIS BRASIL, Jo a quim Fran cis co de
Nas ceu em São Ga bri el, no Rio Gran de do
Sul, no dia 29 de ju lho de 1857 e fa le ceu aos
81 anos, a 25 de de zem bro de 1938. Di plo-
mou-se pela Fa cul da de de Di re i to de São
Pa u lo, em 1882. Ain da es tu dan te, in flu en ci-
a do pelo am bi en te po si ti vis ta, pas sa a atu ar
no mo vi men to re pu bli ca no sen do re da tor
de A República e A Evo lu ção. Em 1881, pu-
bli cou o seu pri me i ro li vro, A Re pú bli ca Fe de-
ral. De pu ta do pro vin ci al no Rio Gran de do
Sul, nas eleições de 1887, em 1891 ele -
geu-se de pu ta do à pri me i ra Cons ti tu in te re-
pu bli ca na. Foi pre si den te do Rio Gran de do
Sul, de 12 a 19 de no vem bro de 1891. Sua
car re i ra par la men tar se ria in ter rom pi da em
vir tu de da as cen são e se di men ta ção do cas-
ti lhis mo no Rio Gran de do Sul, que cons ti-
tu iu tema per ma nen te de sua obra po lí ti ca e
cuja opo si ção pas sou a li de rar. Inter mi ten-
te men te com sua vida po lí ti ca, na li de ran ça
da opo si ção ao cas ti lhis mo no Rio Gran de,
Assis Bra sil exer ceu di ver sas fun ções na di-
plo ma cia; em ba i xa dor do Bra sil na Argen ti-
na (1890-92); enviado especial à China
(1893); em ba i xa dor do Bra sil em Por tu gal
(1895); embaixador nos Estados Unidos
(1898); em ba i xa dor no Mé xi co (1902); mi-
nistro plenipotenciário do Brasil para o
Tratado de Li mi tes com a Bo lí via (1903);
em ba i xa dor na Argen ti na (1905); de le ga do
do Brasil ao 3º Congresso Internacional
Ame ri ca no (1907). De po is de ha ver con se-
guido o fim das reeleições de Borges de
Me de i ros, em 1926, vi ria a ser de pu ta do fe-
deral pelo Rio Grande do Sul (1927-29);
Mi nis tro da Agri cul tu ra no Go ver no Ge tú-
lio Var gas (1930-31); em ba i xa dor ex tra or-
di ná rio na Argen ti na (1931) e che fe da de le-
ga ção bra si le i ra à Con fe rên cia Eco nô mi ca
de Was hing ton (1931). Inte grou a fa mo sa
Co mis são do Ita ma ra ti, as sim de no mi na da
por reunir-se no Palácio que leva esse
nome, no Rio de Ja ne i ro, in cum bi da de ela-
borar o Ante-Projeto da Cons ti tu i ção que
seria vo ta da em 1934. Par ti ci pou tam bém
do gru po que for mu lou a Lei Ele i to ral de
1932, quando se criou a Justiça Eleitoral.
Elegeu-se em 1933 para a Assembléia
Constituinte.
Bibliografia:
Obra po lí ti ca
O opor tu nis mo e a re vo lu ção. São Pa u lo : A. L.
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Clube Republicano em 26 de julho de
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286 p.
_____. 3. ed. Pa ris : Gu il lard-Aillaud, 1895.
339 p.
De mo cra cia re pre sen ta ti va do voto e do modo de vo tar.
4. ed. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Ofi ci al,
1931. 422 p.
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_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Cal vi no Fi lho,
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Tip. Ce sar Re i nhardt, 1904. (Con fe rên cia
no Cen tro Eco nô mi co do R. S. em 12 de
de zem bro de 1904).
O aten ta do de 5 de no vem bro de 1897. São Pa u lo :
Casa Ve nar don, 1908.
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Ale gre : Glo bo, 1908. 171 p.
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1927. 315 p.
Uma car ta ao dr. Do min gos Ja gua ri be. São Pa u lo :
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Brasil escreve-se com s. Porto Alegre : Globo,
1918. 11 p.
Idéa de pátria. São Pa u lo : Tip. Pi ra ti nin ga,
1918. 63 p. (Con fe rên cia pú bli ca).
Ali an ça li ber ta do ra do Rio Gran de do Sul; ma ni-
fes to po lí ti co. Por to Ale gre : Glo bo, 1925.
Par ti do de mo crá ti co na ci o nal; pro gra ma e co men-
tá ri os. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal,
1927. 78 p.
Os militares e a política. São Paulo : Leon
Orban, 1929. 90 p.
A ati tu de do Par ti do De mo crá ti co Na ci o nal na cri se
para a renovação presidencial. Porto Alegre,
1929. 122 p.
Guerra dos farrapos. 2. ed. Rio de Ja ne i ro :
Ander sen, 1934. 262 p.
O pro ble ma da paz mun di al. São Pa u lo : Re vis ta
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A de mo cra cia re pre sen ta ti va na re pú bli ca; an to lo-
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Com mer cio. 1877.
Bi o gra fia de Amé ri co Bra si li en se de Alme i da Melo.
Lis boa : Con tem po râ neo. 1883.
Cul tu ra dos cam pos; no ções de agri cul tu ra. Lis-
boa : Tip. Uni ver sal, 1898. 367 p.
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354 p.
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Cul tu ra dos cam pos; no ções de agri cul tu ra. 4.
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do Sul e Ca i xa Eco nô mi ca Fe de ral, 1977.
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Con fe rên cia no 2º Con gres so Na ci o nal de Agri cul tu-
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mer cio, 1908.
Granjas de pedras altas; mo no gra fia. Bu e nos
Ai res : Tal le res Grá fic cos Orte ga y Ra da el li,
1908.
As expo si ções re gi o na is. Pe lo tas, 1908. (Dis cur so
na ina u gu ra ção da 5a ex po si ção da soc. de
agri cul tu ra e pas to re i ro de Pe lo tas - Alma-
na que Po pu lar Bra si le i ro).
Con fe rên cia em Belo Ho ri zon te. Belo Ho ri zon te,
1915. (A con vi te da So ci e da de Mi ne i ra de
Agri cul tu ra, em 8 de no vem bro de 1915).
A vida no cam po e a re for ma ru ral. Rio de Ja ne i ro :
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Impor te mos ga ra nhões pu ros-sangue ára bes be du í nos;
con fe rên cia. San ta Ma ria, 1921.
A indústria cavalar. Rio de Janeiro, 1927.
(Conferência na Sociedade Nacional de
Agricultura).
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1944. (Edi ção pós tu ma).
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Rio de Ja ne i ro : Ber ga mi ni, 1931. p. 25-28
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Na tu ral do Rio Gran de do Nor te, onde nas-
ceu a 22 de ou tu bro de 1884, con clu iu a Fa-
cul da de de Di re i to do Re ci fe em 1905. Atu-
ou ini ci al men te na ma gis tra tu ra e no ma gis-
té rio con se guin do o pri me i ro man da to par-
la men tar (de pu ta do es ta du al) em 1913. A
partir de 1914 tor na-se de pu ta do federal.
Em 1924 foi eleito governador do Rio
Gran de do Nor te. Ali ja do do pro ces so com
a Revolução de 30, participou ativamente
da oposição a Vargas e do Esta do Novo.
Em 1945, veio a ser um dos fun da do res da
União De mo crá ti ca Na ci o nal (UDN). No-
ta bi li zou-se como par la men ta ris ta e edu ca-
dor, ten do exer ci do a pre si dên cia da Asso-
ciação Brasileira de Educação (ABE) em
mais de um man da to. Fa le ceu no Rio de Ja-
ne i ro a 28 de maio de 1971, aos 86 anos.
Bibliografia:
Liga de en si no. [s. l.], 1911.
Pela edu ca ção na ci o nal. [s. l.], 1918.
Eduquemo-nos. [s. l.], 1922.
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Por que sou par la men ta ris ta. [s. l.] , 1934.
Famíliasseridoenses. [s. l.], 1940.
O sal e o al go dão na eco no mia po ti guar. [s. l.],
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Seridó. [s. l.], 1954.
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O Con se lho Na ci o nal de Eco no mia. [s. l.] , 1956.
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1962.
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Rio de Janeiro : Forense-Universitária,
1984. v. 1. p. 249-251.
QUEM É QUEM NO BRASIL; biografia
contemporânea. São Paulo : Sociedade
Bra si le i ra de Expan são Co mer ci al, 1948. v.
1. p. 536.
AUTRAN, Pe dro
V. ALBUQUERQUE, Pe dro Au tran da
Matta
ÁVILA, Fer nan do Bas tos de
Nas ceu em 17 de mar ço de 1918 no Rio de Ja-
neiro. Ingressou na Ordem dos Jesuítas,
ordenando-se sa cerdote. Em sua for ma-
ção na Ordem, con clu iu o cur so de fi lo so-
fia na Fa cul da de de Fi lo so fia man ti da pe-
los je su í tas em Nova Fri bur go, Rio de Ja-
ne i ro, e o de te o lo gia na Uni ver si da de Gre-
go ri a na de Roma. Cur sou o dou to ra do em
ciên ci as po lí ti cas e so ci a is na Uni ver si da de
de Lou va i na, Bél gi ca, de fen den do tese em
1956. No Bra sil, in gres sou no Cor po Do-
cen te da PUC. Esta be le ceu em suas pes-
quisas, em caráter pioneiro entre nós, a
pre ce dên cia da Igre ja Ca tó li ca, em re la ção
a Marx, no tocante à ques tão so ci al. Em
1968, fundou no Rio de Janeiro o
IBRADES (Insti tu to Bra si le i ro de De sen-
vol vi men to), ór gão de as ses so ria da Con-
ferência Nacional dos Bispos (CNBB).
Elegeu-se para a Academia Brasileira de
Le tras em 1998.
Bibliografia:
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Imi gra ção no Bra sil. Rio de Ja ne i ro, 1956. (Tese
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Dis cur so de pos se. Rio de Ja ne i ro : Aca de mia
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DE LETRAS. Discursos. Rio de Janeiro,
1997. p. 55-67.
AZEVEDO, Fer nan do de
Nas ceu em Mi nas Ge ra is a 2 de abril 1894.
Ba cha re lou-se pela Fa cul da de de Di re i to de
São Pa u lo. Se guiu, nes se úl ti mo Esta do, a
car re i ra do ma gis té rio, per ten cen do ao Cor-
po Do cen te do Insti tu to Ca e ta no de Cam-
pos, pos te ri or men te in cor po ra do à Uni ver-
si da de de São Pa u lo, com a de no mi na ção de
Insti tu to de Edu ca ção. Entre 1926 e 1930
exer ceu a di re ção da Instru ção Pú bli ca no
Dis tri to Fe de ral (Rio de Janeiro), tor nan-
do-se, alguns anos mais tarde, diretor da
Instru ção Pú bli ca no Esta do de São Pa u lo
(1933). Ao lon go da dé ca da de trin ta está
pre sen te a toda a po lê mi ca edu ca ci o nal que
en tão teve lu gar, ten do sido um dos prin ci-
pa is ani ma do res da cha ma da Esco la Nova,
com par ti ci pa ção des ta ca da no pro ces so de
cri a ção da uni ver si da de bra si le i ra. Para fi gu-
rar como vo lu me in tro du tó rio do Re cen se-
amento de 1940, elaborou o li vro Cultura
brasileira, que vi ria a cons ti tu ir mar co sig ni-
ficativo na his tó ria do pen sa men to na ci o-
nal. Nes se mes mo pe río do exer ceu a pre si-
dên cia da Asso ci a ção Bra si le i ra de Edu ca-
ção. Di ri giu, nos anos de 1941 e 1942, a Fa-
culdade de Filosofia Ciências e Letras da
Uni ver si da de de São Pa u lo. Na Uni ver si da-
de de São Pa u lo, foi ain da, du ran te lar go
pe río do, mem bro do Con se lho Uni ver si tá-
rio. Exer ceu o car go de Se cre tá rio de Edu-
ca ção do Esta do e da Pre fe i tu ra de São Pa u-
lo, e de di re tor do Cen tro Re gi o nal de Pes-
quisas Educacionais, ali sediado. Fundou,
na Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, a Bi bli o-
te ca Pe da gó gi ca Bra si le i ra e per ten ceu a di-
versas associações internacionais. Foi
mem bro da Aca de mia Bra si le i ra de Le tras.
Fa le ceu em São Pa u lo a 18 de agos to de
1974, aos oi ten ta anos.
Bibliografia:
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Irmãos, 1920. 306 p.
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Antinous; es tu do de cul tu ra ath le ti ca. São Pa u-
lo : We isz flog Irmãos, 1920.
No tem po de Pe trô nio; en sa i os so bre a an ti gui da-
de la ti na. São Pa u lo : Glo bo, 1923.
_____. 3. ed. rev. e am pli a da. São Pa u lo : Me-
lho ra men tos, 1962. 190 p. (Obras com ple-
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Pe tro nio y su ti em po; en sa yos so bre an ti gui dad
la ti na. Tra duc ci on del por tu gues por Hec-
tor Fu rad Miri. Bu e nos Ai res : Cla ri dad,
1934. 265 p.
Jar dins de Sal lus tio; a mar gem da vida e dos li -
vros. São Pa u lo : Glo bo, 1924. 226 p.
O se gre do da re nas cen ça e ou tras con fe rên ci as. São
Pa u lo : Nova Era, 1925.
A ins tru ção pú bli ca no Dis tri to Fe de ral. Rio de Ja-
ne i ro : Men don ça, Ma cha do & Cia., 1927.
A re for ma do en si no no Dis tri to Fe de ral; dis cur sos
e en tre vis tas. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1929.
Ensaios; crí ti ca li te rá ria para o Esta do de São
Pa u lo 1924-1925. São Pa u lo : Me lho ra men-
tos, 1929. 240 p.
Más ca ras e re tra tos; es tu dos li te rá ri os so bre es-
cri to res e po e tas do Bra sil. 2. ed. rev. e am-
pli a da. São Pa u lo : Me lho ra men tos, 1962.
237 p. (Obras com ple tas, 5). (1 a edi ção em
1929, sob o tí tu lo “Ensa i os”).
A evo lu ção do es por te no Bra sil. São Pa u lo : Me-
lho ra men tos, 1930. 110 p.
No vos ca mi nhos e no vos fins; a nova po lí ti ca da
edu ca ção no Bra sil. São Pa u lo : Com pa nhia
Edi to ra Na ci o nal, 1932.
_____. 3 ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1958. 256 p. (Obras com ple tas, 7).
Prin ci pi os de so ci o lo gia; pe que na in tro du ção ao
es tu do da so ci o lo gia ge ral. 8. ed. rev. São
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 55
Pa u lo : Me lho ra men tos, 1958. (Obras com-
ple tas, 9). (A 1a edi ção é de 1935).
A edu ca ção pú bli ca em São Pa u lo; pro ble mas e
discussões. São Paulo : Melhoramentos,
1937. 457 p. (Bi bli o te ca Pe da gó gi ca, sé rie
5 a . Bra si li a na, 98).
A edu ca ção na en cru zi lha da; pro ble mas e dis cus-
sões. 2. ed. São Paulo : Melhoramentos,
1960. 271 p. (Obras com ple tas, 6). (A 1a
edi ção in ti tu lou-se a Edu ca ção pú bli ca em
São Pa u lo).
A edu ca ção e seus pro ble mas. São Pa u lo : Com pa-
nhia Edi to ra Na ci o nal, 1937.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1953. 262 p.
_____. 4. ed. rev. e am pli a da. São Pa u lo : Me-
lho ra men tos, 1958. 2 v.
Sociologiaeducacional; in tro du ção ao es tu do dos
fe nô me nos edu ca ci o na is e de suas re la ções
com os ou tros fe nô me nos so ci a is. São Pa u-
lo : Companhia Editora Nacional, 1940.
(Bi bli o te ca Pe da gó gi ca Bra si le i ra, ini ci a ção
ci en tí fi ca, sé rie 4a , v. 19).
_____. 3. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1954. 324 p.
_____. 6. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1964.
Ve lha e nova po lí ti ca; as pec tos e fi gu ras de edu-
cação nacional. São Pa u lo : Com pa nhia
Edi to ra Na ci o nal, 1943. (Bi bli o te ca Pe da-
gó gi ca Bra si le i ra, 40. Atu a li da des pe da gó gi-
cas, sé rie 3a ).
A cul tu ra bra si le i ra; introdução ao estudo da
cul tu ra no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Insti tu to
Brasileiro de Geografia e Esta tís ti ca/Co-
mis são Cen si tá ria Na ci o nal, 1943.
_____. 4. ed. rev. e am pli a da. Bra sí lia : Edi-
to ra Uni ver si da de de Bra sí lia, 1963. 803 p.
il. (Bi bli o te ca Bá si ca Bra si le i ra, 4).
A trans mis são da cul tu ra; par te ter ce i ra da 5.ed.
da obra “A cul tu ra bra si le i ra”. São Pa u lo :
Me lho ra men tos; Bra sí lia : INL, 1976. 268
p. (Bi bli o te ca de Edu ca ção).
As uni ver si da des no mun do do fu tu ro. Rio de Ja ne-
i ro : Casa do Estu dan te do Bra sil, 1944.
Se guin do meu ca mi nho; con fe rên ci as so bre edu-
cação e cultura. São Paulo : Companhia
Edi to ra Na ci o nal, 1946. (Bi bli o te ca Pe da-
gó gi ca Bra si le i ra, 46. Atu a li da des pe da gó gi-
cas, sé rie 3a ).
Ca na vi a is e en ge nhos na vida po lí ti ca do Bra sil; en-
sa io so ci o ló gi co so bre o ele men to po lí ti co
na ci vi li za ção do açú car. Rio de Ja ne i ro :
Insti tu to do Açú car e do Álco ol, 1948. 243
p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos, [s.
d.]. il. (Obras com ple tas, 11).
Um trem cor re para o oes te; es tu do so bre a No ro-
es te e seu pa pel no sis te ma de Vi a ção Na ci-
o nal. São Pa u lo : Mar tins, 1950.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos, [s.
d.]. 222 p. il. (Obras com ple tas, 12).
Na ba ta lha do hu ma nis mo e ou tras con fe rên ci as. São
Pa u lo : Me lho ra men tos, 1952. 219 p.
A edu ca ção en tre dois mun dos; pro ble mas, pers-
pec ti vas e ori en ta ções. São Pa u lo : Me lho-
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Nas ceu na Ba hia no dia 26 de agos to de 1904.
Estu dou no Co lé gio dos Je su í tas, hoje Co lé-
gio Antô nio Vi e i ra, e na Fa cul da de de Me-
di ci na da Uni ver si da de da Ba hia. Escre veu
na Impren sa Ofi ci al da Ba hia, no Diá rio da
Bahia e, por úl ti mo, no jor nal A Tar de, onde
suas crô ni cas se tor na ram uma fon te im-
por tan te so bre a vida da ci da de e do País.
Como médico, começou clinicando em
Cas tro Alves e de po is em Sal va dor. A par tir
de 1938, entrou para o De par ta men to de
Saúde da en tão Se cre ta ria de Educação e
Sa ú de do Esta do, tra ba lhan do em Me di ci na
So ci al e Nu tri ci o nal. De di cou gran de par te
de sua vida à edu ca ção. Foi fun da dor da cá-
te dra de Antro po lo gia da Uni ver si da de da
Bahia, onde atuou até 1968. Criou, em
1944, a Esco la de Ser vi ço So ci al da Ba hia,
pri me i ra uni da de da atu al Uni ver si da de Ca-
tó li ca do Sal va dor. Escre veu so bre os mais
diversos temas, sobretudo Antropologia
So ci al, e tor nou-se co nhe ci do na ci o nal e in-
ter na ci o nal men te pelo seu tra ba lho de pes-
qui sa. Fa le ceu em 5 de agos to de 1995, aos
90 anos, em ple na ati vi da de in te lec tu al.
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tu al e o pa dro a do na Ba hia. São Pa u lo : Áti-
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Na mo ro, re li gião e po der. Sín te se bi o grá fi ca e in-
tro du ção Fer nan do Sa les. Rio de Ja ne i ro :
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A re li gião ci vil bra si le i ra;um ins tru men to po lí ti-
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Foi Deus não acon te cer nada; no ve la. São Pa u lo :
Áti ca, 1984. (Co le ção de au to res bra si le i-
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A fran ce sia ba i a na de Anta nho. Sal va dor : Cen-
tro de Estu dos Ba i a nos da Uni ver si da de Fe-
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THALES ho me na ge a do aos 50 anos como es-
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THALES de Azevedo consolidou his to ri o-
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dez. 1993. Va ri e da des, p. 3.
THALES de Aze ve do é ho me na ge a do pela
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THALES de Aze ve do re ce be ho me na gens da
ALB. A Tar de, Sal va dor, 3 out. 1995. Ge ral,
p. 2.
THALES de Aze ve do lem bra do pelo Insti tu-
to Ge o grá fi co e His tó ri co. A Tar de, Sal va-
dor, 31 out. 1995. Ge ral, p. 2.
UMA vida exem plar. A Tar de, Sal va dor, 25
ago. 1994. p. 3.
VOTOS de pe sar do TCE. A Tar de, Sal va-
dor, 11 ago. 1995. Ca der no 2, p. 3.
AZZI, Ri o lan do
Nas ceu em São Pa u lo a 3 de no vem bro de
1928. Fez o cur so gi na si al no Co lé gio São
Jo a quim de Lo re na como se mi na ris ta sa le-
siano de 1941 a 1944, frequentando no
mes mo es ta be le ci men to o cur so de fi lo so-
fia no triê nio 1944-1948. Obte ve a li cen ci a-
tu ra em te o lo gia no Pon ti fí cio Ate neu Sa le-
si a no de Tu rim, na Itá lia, ten do fre quen ta-
60 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
do o cur so te o ló gi co de 1951 a 1955. Cur-
sou His tó ria Ecle siás ti ca na Pon tí fi cia Uni-
ver si da de Gre go ri a na de Roma, ob ten do a
li cen ci a tu ra em His tó ria da Igre ja em 1957.
De vol ta ao Bra sil, foi pro fes sor de His tó ria
da Igre ja no Insti tu to Te o ló gi co Pio XI no
pe río do de 1957 a 1962. Em 1967 de i xou o
sa cer dó cio, as su min do o car go de co or de-
na dor do Cur so de Li cen ci a tu ra Po li va len te
de João Monlevade, anexo à Faculdade
Santa Ma ria de Belo Ho ri zon te. Em 1974
tra ba lhou como as ses sor do Mo vi men to de
Edu ca ção de Base (MEB). Em 1975 es te ve
em La Paz, Bo lí via, como as ses sor do Cen-
tro Na ci o nal de Fa mí lia (CENAFA). A par-
tir de 1976 pas sou a atu ar como pes qui sa-
dor do Insti tu to Bra si le i ro de De sen vol vi-
men to (IBRADES), no Rio de Ja ne i ro. Em
1981 tornou-se professor de Filosofia da
UFRJ, apo sen tan do-se em 1996. Le ci o nou
Fi lo so fia So ci al, Fi lo so fia da Re li gião, Fi lo-
so fia na Amé ri ca La ti na. A tese de dou to ra-
do, ain da iné di ta, tem como tí tu lo : Ra zão e
fé no dis cur so da do mi na ção co lo ni al.
Bibliografia:
Ascen ção ou de ca dên cia da igre ja? São Pa u lo : Ed.
das Amé ri cas, [1962]. 304 p.
Batina ou Clergyman? São Paulo : Editorial
Dom Bos co, 1964. 48 p.
La tim ou ver ná cu lo? São Pa u lo : Edi to ri al Dom
bos co, 1964. 50 p.
Edu ca ción se xu al, un nu e vo en fo que. La Paz : Edi-
to ri al Ju ven tud, 1975. 159 p.
His tó ria da igre ja no Bra sil : pri me i ra épo ca. Pe-
tró po lis : Vo zes, 1977.
O ca to li cis mo po pu lar no Bra sil: as pec tos his tó ri-
cos. Pe tró po lis : Vo zes, 1978. 156 p.
O epis co pa do bra si le i ro fren te ao ca to li cis mo po pu lar.
Pe tró po lis : Vo zes, 1977. 115 p.
A Con cep ção da or dem so ci al se gun do o po si ti vis mo
or to do xo bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Uni ver si-
da de Fe de ral do Rio de Ja ne i ro, 1979. 327
p. Dis ser ta ção. (Mes tra do em Fi lo so fia).
_____. São Pa u lo : Lo yo la, 1980. 260 p.
(Te mas bra si le i ros, 6).
Ro dol fo Ko mo rek, uma pre sen ça en tre os po bres. São
Pa u lo : Edi to ra Sa le si a na Dom Bos co, 1981.
304 p.
Pre sen ça da igre ja ca tó li ca na So ci e da de Bra si le i ra.
Rio de Ja ne i ro : Tem po e Pre sen ça Edi to ra,
1981 138 p.
Dois es tu dos so bre D. Ro mu al do Anto nio de Se i xas
Arce bis po da Ba hia. Sal va dor : Cen tro de Estu-
dos Ba i a nos, 1982. 38 p. (Pu bli ca ção da Uni-
ver si da de Fe de ral da Ba hia, 95). Em co la bo-
ra ção com Can di do da Cos ta e Sil va.
Os primórdios da obra Sa lesiana: 1875-1884.
Apre sen ta ção José Ho nó rio Ro dri gues. São
Pa u lo : Edi to ra Sa le si a na Dom Bos co, 1982.
414 p. (Os Sa le si a nos no Rio de Ja ne i ro, 1).
A implantação da obra Salesiana:1884-1894.
Apre sen ta ção Tha les de Aze ve do. São Pa u-
lo : Edi to ra Dom Bos co, 1983. 423p. ( Os
Sa le si a nos no Rio de Ja ne i ro, 2).
A organização da obra Sa le si a na: 1894-1908.
Pre fá cio Ru bem Cé sar Fer nan des. São Pa u-
lo : Editora Salesiana Dom Bos co, 1983.
409 p. (Os Sa le si a nos no Rio de Ja ne i ro, 3).
A consolidação da obra Sa le si a na: 1908-1928.
São Pa u lo : Edi to ra Sa le si a na Dom Bos co,
1984. 445p. (Os Sa le si a nos no Rio de Ja ne-
i ro, 4).
Os Sa le si a nos no Bra sil à luz da his tó ria. São Pa u-
lo : Edi to ra Dom Bos co, 1983. 181 p.
A vida re li gi o sa no Bra sil : en fo ques his tó ri cos.
São Pa u lo : Pa u li nas, 1983. 213 p.
Os re li gi o sos no Bra sil : en fo que his tó ri co. São
Pa u lo : Edi ções Pa u li nas, 1986. 218 p. (em
co la bo ra ção com José Oscar Be oz zo).
Os Sa le si a nos em Mi nas Ge ra is. São Pa u lo : Edi-
to ra Dom Bos co, 1986. v. 1.
A igreja e os migrantes. São Pa u lo : Pa u li nas,
1987. 2 v.
A cris tan da de co lo ni al, um pro je to au to ri tá rio. São
Pa u lo : Edi ções Pa u li nas, 1987. 233 p.
A cristan da de co lo ni al, mito e ide o lo gia. Petrópolis:
Vozes, 1987. 152 p.
A igre ja do Bra sil: da apo lo gé ti ca à re no va ção
pastoral. Belo Horizonte : O Lutador,
1991. v. 2.
A cri se da cris tan da de e o pro je to li be ral. São Pa u lo :
Edi ções Pa u li nas, 1991. 250 p.
O al tar uni do ao tro no, um pro je to con ser va dor. São
Pa u lo : Edi ções Pa u li nas, 1992. 192 p.
A igre ja e o me nor na his tó ria so ci al bra si le i ra. São
Pa u lo : Edi ções Pa u li nas, 1992. 203 p.
O cle ro no Bra sil, uma tra je tó ria de cri ses e re for mas.
Bra sí lia : SER, 1992. 130 p.
Os bis pos re for ma do res , a se gun da evan ge li za ção no
Bra sil. Bra sí lia : SER, 1992. 152 p.
Catolicismo do povo brasileiro. Brasília : SER,
1993. 158 p.
Filosofia da religião, enfoques básicos. Bra sí lia :
SER, 1993. 93 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 61
O Esta do le i go e o pro je to ul tra mon ta no. São Pa u lo :
Edi ções Pa u li nas, 1994. 138 p.
A neo cris tan da de, um pro je to res ta u ra dor. São Pa-
u lo : Edi ções Pa u li nas, 1994. 116 p.
Ci ne ma e edu ca ção. São Pa u lo : Edi ções Pa u li-
nas, 1996. 2 v.
His tó ria da edu ca ção ca tó li ca no Bra sil, a con tri bu i-
ção dos ir mãos Ma ris tas. São Pa u lo : Lo yo la,
1996. 435 p.
B o gra fia e re tó ri ca. Deu au las tam bém em
BANDEIRA, Antô nio Her cu la no de Sou za
Nas ceu em Per nam bu co, em 1813. Con clu iu
o cur so de di re i to quan do o mes mo ain da se
acha va ins ta la do em Olin da e in gres sou no
ma gis té rio como pro fes sor de fi lo so fia no
Curso Anexo. Em 1848 pretendeu adotar
um compêndio alternativo ao oficial, no
que foi obs ta do pelo Mi nis tro do Impé rio.
Mais tar de vol tou a re e di tá-lo. Foi de pu ta do
à Assembléia Provincial na legislatura de
1863/1866. Assistiu aos primórdios da
Esco la do Re ci fe, to man do a de fe sa do es-
pi ri tu a lis mo eclé ti co, ter mi nan do fi nal men-
te por aban do ná-lo, se gun do Sil vio Ro me-
ro. Pre su mi vel men te na se gun da me ta de da
dé ca da de se ten ta, trans fe riu-se para o Rio
de Ja ne i ro onde exer ceu o car go de Di re tor
da Instru ção Pú bli ca. Fa le ceu em 1884, aos
71 anos de ida de.
Bibliografia:
Qu es tões de fi lo so fia, con ti das no pro gra ma ado-
ta do para os exa mes do ba cha re la do em le-
tras pela Uni ver si da de de Pa ris por A. Char-
ma. Pernambuco, 1848. (Traduzidas do
frân ces da 3. ed.).
_____. 2. ed. Per nam bu co : Ti po gra fia Uni-
ver sal, 1860. 255 p.
Re for ma ele i to ral, ele i ção di re ta. Co le ção de di -
ver sos ar ti gos so bre a ma té ria, se gui da da
le gis la ção por tu gue sa e bel ga, pre ce di da de
uma in tro du ção pelo edi tor Anto nio Her-
cu la no de Sou za Ban de i ra. Re ci fe : Ti po-
gra fia Uni ver sal, 1862. 362 p.
Estu dos so bre o au tor:
BARRETO, To bi as. O par ti do da re a ção em
nos sa li te ra tu ra (1879). In :_____. Estudos
de Fi lo so fia. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Re cord;
Bra sí lia : INL, 1990. p. 191-203.
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 1, p. 188.
PAIM, Anto nio. A dis pu ta en tre os com pên-
di os de Bar be e Char ma no se gun do re i na-
do. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v.
34, n. 135, p. 276-283, jul./set., 1984.
BANDEIRA, Antô nio Ran gel de Tor res
Nas ceu no Re ci fe em 17 de ou tu bro de 1826.
Cursou direito quando a faculdade ainda
fun ci o na va nas an ti gas ins ta la ções do Se-
mi ná rio de Olin da. Per ten ceu ao cor po do-
cen te do Li ceu Pro vin ci al, onde en si nou ge-
co lé gi os par ti cu la res e na pró pria casa, onde
re ce bia can di da tos ao en si no su pe ri or, mi-
nistrando-lhes os chamados “pre pa ra tó ri-
os”. Desenvolveu grande atividade como
co la bo ra dor da im pren sa pe rió di ca do Bra-
sil e de Por tu gal. A lis ta com ple ta de seus
es cri tos foi le van ta da por Hen ri que Ca pi to-
li no Pe re i ra de Mel lo. Ti a go Adão Lara atri-
bui par ti cu lar im por tân cia, para a his tó ria
das idéi as em nos so país, os ar ti gos (em n.
de 86) que es cre veu para o fo lhe tim A Car-
teira, que apa re cia no Diá rio de Per nam bu co, a
par tir de agos to de 1859, bem como os dis-
cursos parlamentares na Assembléia Pro -
vincial. Faleceu em 11 de novembro de
1872, com 46 anos de ida de.
Bibliografia:
Obla ção ao cris ti a nis mo :ten ta ti vas poé ti cas. Re-
ci fe : Typ. de San tos & Cia., 1844. 114 p.
O ere mi ta de jaf fa. Re ci fe: Typ. de San tos &
Cia., 1844. 101 p.
Elo gio dra má ti co e so ne tos. Re ci fe: Typ. de San-
tos & Cia., 1845.
Um sus pi ro a Deus : po e me to. Re ci fe: Typ. da
União, 1846.
Har mo ni as ro mân ti cas. Re ci fe: Typ. de Ma nu el
Fi gue roa de Fa ria, 1847. 169 p.
A sa u do sis si ma me mó ria de S.M.F. à Sra. D. Ma-
ria II : tri bu to de ve ne ra ção e res pe i to. Re ci-
fe : Typ. Uni ver sal, 1854.
Sa u da ção poé ti ca ao in sig ne ator, o Ilmº sr. Ger ma no
Fran cis co de Oli ve i ra. Re ci fe, 1862.
Cancioneirochristão. Re ci fe, 1865.
Cân ti co à Vir gem das Mer cês. Re ci fe, 1871.
Cân ti co a Nos sa Se nho ra da Con ce i ção. Re ci fe,
1872.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 1, p. 295-299.
62 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
COSTA, F. A. Pe re i ra da. Di ci o ná rio bi o grá fi co
de per nam bu ca nos ilus tres. Pre fá cio José Anto-
nio G. de Mel lo. Re ci fe: Fun da ção de Cul-
tu ra Ci da de do Re ci fe, 1981. p. 167-173.
(Co le ção ci da de do Re ci fe, 16).
LARA, Ti a go Adão. As ra í zes cris tãs do pen sa-
men to de Anto nio Pe dro de Fi gue i re do . São João
del Rei : Fa cul da de Dom Bos co, 1977. p.
89-102.
LARA, Ti a go Adão. Tra di ci o na lis mo ca tó li co em
Pernambuco. Re ci fe: Mas san ga na, 1988. p.
77.
MELO, Ca pi to lio Pe re i ra de. O ba cha rel Anto-
nio Ran gel de Tor res Ban de i ra. Per nam bu co :
Typ. do Jor nal do Re ci fe, 1878.
BANDEIRA, João Car ne i ro de Sou za
Nas ceu no Re ci fe a 15 de de zem bro de 1865.
Foi des de os anos de es tu dan te fer vo ro so
adep to de To bi as Bar re to. Ba cha rel em Di-
re i to pela Fa cul da de do Re ci fe, len te da fa-
cul da de li vre de di re i to do Rio de Ja ne i ro.
Entrou para a Aca de mia Bra si le i ra de Le-
tras (onde su ce deu a Mar tins Jú ni or). Em
1882, ano em que cur sa va o se gun do ano de
di re i to, fez um es tu do so bre o mo nis mo.
Coletou influências diversas, pre o cu pan-
do-se in ten sa men te com a po lí ti ca e com os
cha ma dos ma les do país. Fa le ceu em 1917.
Bibliografia:
Me mó ria his tó ri ca da Fa cul da de de Di re i to do Re ci-
fe. Rio de Ja ne i ro, 1894.
Pro gra ma de en si no da 1a ca de i ra da 2a sé rie do cur so
de ciên ci as so ci a is (ciên cia de ad mi nis tra ção, di re i to
ad mi nis tra ti vo) para o ano de 1893. Rio de Ja-
ne i ro, [s.d.]. 8 p.
Ra zões fi na is da fa zen da mu ni ci pal em ação de per-
das e da nos que lhe foi pro pos ta por d. Ca ro li na
Per pe tua de Fre i tas e ou tros, a pro pó si to da de mo li-
ção da ca be ça de por co. Rio de Ja ne i ro, 1894.
Estu dos e en sa i os. Rio de Ja ne i ro : H. Gar ni er,
1904. 235 p.
Reformas. [s. l], 1909.
Peregrinações. [s. l.], 1910.
Páginas literárias. Rio de Janeiro : Livraria
Fran cis co Alves, 1917. 233 p.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 3, p. 393-394.
SALDANHA, Nel son. A es co la do Re ci fe. 2.
ed. São Pa u lo : Con ví vio, 1985. p. 82-84.
BARATA, Jú lio de Car va lho
Nasceu em Manaus em 8 de fe ve re i ro de
1905, ten do fa le ci do na mes ma ci da de, aos
85 anos, no iní cio de ja ne i ro de 1991. Du-
ran te gran de par te de sua vida vi veu no Rio
de Ja ne i ro, onde foi pro fes sor de fi lo so fia.
Concorreu, logo no início do último
pós-guerra, à Ca de i ra de Fi lo so fia do Co lé-
gio Pedro II, com uma tese criticando o
existencialismo de Sar tre, en tão em voga,
mas não lo grou ser apro va do. Na con di ção
de pro fes sor de fi lo so fia, par ti ci pou da cri a-
ção da Uni ver si da de do Esta do do Rio de
Ja ne i ro (UERJ) e do cur so cor res pon den te.
Du ran te os go ver nos mi li ta res, pos te ri o res
a 1964, exer ceu al tas fun ções pú bli cas, en tre
ou tros a de Mi nis tro do Tra ba lho e Pre vi-
dên cia So ci al, du ran te o Go ver no Mé di ci.
Pas sou tam bém a in te grar o Tri bu nal Su pe-
rior do Trabalho (TST), cuja presidência
exer ceu por duas ve zes. Atu ou ain da como
jornalista, es cre ven do em di ver sos jor na is
cariocas.
Bi bli o gra fia: A ci ber né ti ca e o fu tu ro da in te li gên-
cia.
Po pu lo rum pro gres sio como sín te se do di re i to eter no.
O es pí ri to de uma nova cons ti tu i ção. Rio de Ja ne i-
ro : Man da ri no & Mo li na ri, 1938. 166 p.
Estu dos cat ho li cos. Rio de Ja ne i ro : I. Amo rim,
1939. 63 p.
Con tra o exis ten ci a lis mo de Sar tre. Rio de Ja ne i ro,
1949. 102 p. (Tese).
O exis ten ci a lis mo em J. P. Sar tre. [s. l.], 1949.
So le ni da de em ho me na gem à ban de i ra na Fun da ção
Osório. Rio de Ja ne i ro : C. Men des Ju ni or,
1950. 11 p.
A ex tin ção do Tri bu nal Su pe ri or do Tra ba lho; con-
fe rên cia re a li za da no Insti tu to dos Advo ga-
dos. Rio de Ja ne i ro : Jor nal do Co mér cio,
1953. 14 p.
Dis cur so de pos se na pre si dên cia do Tri bu nal Su pe ri-
or do Tra ba lho. Rio de Ja ne i ro : Ser vi ço de
Do cu men ta ção do M.T.I.C., 1960. 12 p.
O con ce i to de equi da de. [s. l.], 1960.
A fi lo so fia da an gús tia. [s. l.], 1961.
A cri se da ló gi ca. Rio de Ja ne i ro, 1962. 100 p.
(Tese).
Dan te e Be a triz. [s. l.], 1967.
O sin di ca to como ins tru men to da jus ti ça so ci al; aula
ina u gu ral na Fa cul da de de Di re i to de Cu ri ti-
ba em 5 de mar ço de 1970. Rio de Ja ne i ro :
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 63
Mi nis té rio do Tra ba lho e Pre vi dên cia So ci-
al, 1970. 8 p.
O Mi nis té rio do Tra ba lho e Pre vi dên cia So ci al na
atual conjuntura; conferência pronunciada
pelo Ministro do Trabalho e Previdência
So ci al, prof. Jú lio Ba ra ta na es co la Su pe ri or
de Gu er ra, no dia 6 de agos to de 1970. Rio
de Ja ne i ro : Mi nis té rio do Tra ba lho e Pre vi-
dên cia So ci al, Se cre ta ria Ge ral, 1970. 12 p.
Estu dos so bre o au tor:
FUNDA ÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dici o ná rio his tó ri co-biográfico bra si le i ro : 1930-1983.
Rio de Janeiro : Forense-Universitária,
1984. v. 1, p. 294.
WHO’S WHO IN BRAZIL. São Paulo,
1970. v. 11.
BARBOSA, Elya na
Nas ceu em Sal va dor a 28 de maio de 1945. Li-
cenciou-se em filosofia pela Universidade
Fe de ral da Ba hia (1968), con clu in do o mes-
tra do em ciên ci as hu ma nas (UFBA, 1971) e
o dou to ra do em fi lo so fia na Uni ver si da de
de São Pa u lo - USP (1985). Se guiu a car re i ra
do ma gis té rio no De par ta men to de Fi lo so-
fia da Fa cul da de de Fi lo so fia da UFBA. Foi
vi ce-diretora e di re to ra da Fa cul da de e co-
ordenadora do mestrado, aposentando-se
como pro fes sor ad jun to. Sub se quen te men-
te in gres sou no Cor po Do cen te da Uni ver-
sidade Católica de Sal va dor. Tem atu a ção
des ta ca da nos even tos fi lo só fi cos do país,
par ti ci pan do de con gres sos e co la bo ran do
nas pu bli ca ções es pe ci a li za das. Faz par te da
diretoria do Cen tro de Do cu men ta ção do
Pensamento Brasileiro (CDPB), sediado
em Sal va dor.
Bibliografia:
Fun da men ta ção fi lo só fi ca do ob jetivismoaxiológico.
Salvador : UFBA, 1971, (Dissertação de
mestrado).
Estu dos de es té ti ca(tex tos di dá ti cos). Sal va dor :
UFBA, 1971.
Vi cen te Fer re i ra da Sil va; uma vi são do mun do.
Sal va dor : UFBA, 1975. (Tese de concurso).
O se cre to do mun do : uma li te ra tu ra de Gas ton
Ba che lard. São Pa u lo : USP - Fa cul da de de
Fi lo so fia, 1985. (Tese de dou to ra do).
Gas ton Ba che lard : o ara u to da pós-modernidade.
Sal va dor : Edi to ra Uni ver si tá ria Ame ri ca na,
1993.
Gas ton Ba che lard : o ara u to da pós-modernidade.
2. ed. Sal va dor : EDUFBA, 1996. 193 p.
Estu dos so bre o au tor:
SEVERINO, Antô nio Jo a quim. A fi lo so fia no
Brasil; ca tá lo go sis te má ti co dos pro fis si o na-
is, cur sos, Enti da des e pu bli ca ções da área
da fi lo so fia no Bra sil. São Pa u lo : ANPOF,
1990. p. b. 206-207.
BARBOSA, Luiz Hil de bran do Hor ta
Nas ceu em Ni te rói, Rio de Ja ne i ro, a 25 de
agos to de 1900. Ingres sou na Esco la Po li-
téc ni ca for man do-se em 1923. Tornou-se
pro fes sor de ciên ci as no en si no se cun dá rio
sen do tam bém fun ci o ná rio pú bli co, no Mi-
nis té rio da Jus ti ça, de que foi di re tor de uma
de suas di vi sões. Des de a Esco la Po li téc ni ca
esteve ligado ao movimento positivista,
ten do in clu si ve se in cum bi do de cur sos li-
vres des sa dou tri na. Con tu do, so men te a 3
de maio de 1940, em so le ni da de pú bli ca, as-
su miu o com pro mis so de mem bro da Igre ja
Po si ti vis ta do Bra sil. Foi co-fundador e vi-
ce-presidente da Sociedade Brasileira de
Cul tu ra Po si ti vis ta, di re tor se cre tá rio na pri-
me i ra di re to ria e de po is di re tor pre si den te.
Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro em 11 de agos to
de 1973, pou co an tes de com ple tar 73 anos.
Bibliografia:
Ele men tos de cál cu lo arit mé ti co se gun do a co or de na-
ção fi lo só fi ca de Au gus to Com te. Rio de Ja ne i ro,
1942. 71 p.
Ain da a lo ca li za ção da ci da de uni ver si tá ria. Rio de
Ja ne i ro : Imp. Na ci o nal, 1946. 16 p.
O ab so lu to e o re la ti vo à luz do po si ti vis mo; pa les tra
proferida no clube de engenharia sob os
aus pí ci os da so ci e da de Bra si le i ra de Cul tu-
ra. Rio de Ja ne i ro: Edi to ra da Sociedade
Bra si le i ra de Cul tu ra Po si ti vis ta, 1946. 32 p.
Pro fes sor João Ma ri nho de Aze ve do : in me mo ri-
am. Rio de Ja ne i ro : Clu be Po si ti vis ta, 1956.
28 p.
Ci da de uni ver si tá ria da Uni ver si da de do Bra sil. Rio
de Janeiro : Serviço de Documentação
DASP, 1957. 86 p.
His tó ria da ciên cia. Rio de Ja ne i ro, 1959.
_____. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Na ci o nal
de Pes qui sas, 1961.
His tó ria da ciên cia. Rio de Ja ne i ro : Con se lho
Na ci o nal de Pes qui sas, 1963. 240 p. (Guia
dos cur sos de pes qui sas bi bli o grá fi cas, 6).
Ca de i ra de his tó ria da ciên cia do cur so de pes qui sas
bi bli o grá fi cas em tecnologia. Rio de Ja ne i ro :
Insti tu to Brasi le i ro de Bi bli o gra fia e
Do cu men ta ção , 1960.
64 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Estu dos so bre o au tor:
PAULA, Ru ben Des car tes de Gar cia et al. In
me mo ri am de Luís Hil de bran do Hor ta Bar bo sa.
Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po si ti vis ta do Bra sil,
1974. 40 p.
BARBOSA, Rui
Nas ceu em Sal va dor na Ba hia em 5 de no-
vem bro de 1849, ten do fre quen ta do a Fa-
cul da de de Di re i to do Re ci fe mas con clu iu
o cur so de di re i to na Aca de mia Pa u lis ta, em
1870. Participou do chamado “surto de
idéi as no vas” na dé ca da de se ten ta, al can-
çan do no me a da com a tra du ção do li vro O
Papa e o Con cí lio (1869), de Johan Joseph
Dol lin ger (1799/1890). Li gou-se des de en-
tão ao Par ti do Li be ral e di ri giu, em Sal va-
dor, o Diá rio da Ba hia, ór gão ofi ci al da agre-
miação. Elegeu-se deputado federal em
1877, aos 28 anos de ida de, ini ci an do uma
car re i ra po lí ti ca que iria pro je tá-lo como o
gran de li be ral do tu mul tu a do pe río do re pu-
bli ca no. Ain da no Par la men to im pe ri al teve
atu a ção des ta ca da nos de ba tes da re for ma
do en si no, da ques tão ser vil e da re for ma
ele i to ral. De fen sor do fe de ra lis mo e ten do
recusado participar do ga binete Ouro
Bran co, o úl ti mo do Impé rio, foi con vi da do
a in te grar o pri me i ro go ver no re pu bli ca no,
onde de sem pe nhou pa pel fun da men tal no
sen ti do de que não se per pe tu as se a di ta du-
ra re pu bli ca na, pre co ni za da pe los po si ti vis-
tas, com os ten si vo apo io mi li tar. É o prin ci-
pal ar tí fi ce da Cons ti tu i ção de 1891. Essa
ex pe riên cia o mar ca ria em de fi ni ti vo, de di-
can do-se, a par tir da dé ca da de no ven ta, à
es tru tu ra ção das cor ren tes li be ra is com vis-
tas à con so li da ção da Re pú bli ca em ba ses
de mo crá ti cas e para obs tar a in ge rên cia mi-
li tar na po lí ti ca. Com esse pro pó si to or ga ni-
zou o mo vi men to ci vi lis ta, uma das mais
em pol gan tes cam pa nhas das pri me i ras dé-
ca das des te sé cu lo. Como tan tos ou tros li-
berais, esteve exilado durante o governo
Flo ri a no. Re pre sen tou a Ba hia no Se na do
em su ces si vas le gis la tu ras e foi duas ve zes
candidato à Presidência da República
(1910 e 1919). Notabilizou-se também
como gran de tri bu no e ad vo ga do. É con si-
de ra do como um dos pre cur so res da ques-
tão so ci al em nos so meio. Fa le ceu a 1 de
mar ço de 1923, aos 73 anos de ida de, de i-
xando uma obra monumental que vem
sendo reeditada pela Fundação Casa de
Rui Bar bo sa, em con for mi da de com o pla-
no tra ça do por Amé ri co Ja co bi na La com-
be (1909/1993).
Bibliografia:
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Pa u lo : Sa ra i va, 1932. 6 v.
A gran de guer ra. Pre fá cio e no tas Fer nan do
Nery. Rio de Ja ne i ro : Gu a na ba ra, 1932.
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Uma cam pa nha po lí ti ca: a successão go ver na-
mental na Bahia 1919-1920. São Pa u lo :
Aca de mi ca, 1932. 303 p.
Ora ção aos mo ços. Rio de Ja ne i ro : A. dos Reis,
1932. 96 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Flo res & Mano, 1933.
96 p.
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(Ensa i os. Sé rie Mi ni a tu ra).
Cor res pon dên cia ín ti ma. Pre fá cio e no tas Affon-
so Ruy. 2. ed. cu i da do sa men te re vis ta. Sal-
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No vos dis cur sos e con fe rên ci as. São Pa u lo : Sa ra i-
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O di vor cio e o anar chis mo. Pre fá cio Ho me ro Pi-
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Col lec ta nea li te ra ria 1868-1922. Pre fá cio Bap-
tis ta Pe re i ra. 3. ed. São Pa u lo : Na ci o nal,
1934. 334 p.
Re for ma do en si no se cun dá rio e su pe ri or. Rio de Ja-
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1942. 370 p. (Obras com ple tas, v. 9, t. 1).
Dis cur sos par la men ta res. Rio de Ja ne i ro : Mi nis-
té rio da Edu ca ção e Sa ú de, 1945. 373 p.
(Obras com ple tas, v. 7, t. 1).
Dis cur sos par la men ta res eman ci pa ção dos es cra vos.
Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e
Sa ú de, 1945. 380 p. (Obras com ple tas, v.
11, t. 1).
Dis cur sos par la men ta res: jor na lis mo. Rio de Ja-
neiro : Ministério da Educação e Saúde,
1945. 354 p. (Obras com ple tas, v. 18, t. 1).
A cons ti tu i ção de 1891. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té-
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(Obras com ple tas, v. 17, t. 1).
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da Edu ca ção e Sa ú de, 1946. 321p. (Obras
com ple tas, v. 23, t. 1).
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Pa u lo : Sa ra i va, 1929. 442 p.
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Edu ca ção e Sa ú de, 1947. 329 p. (Obras
com ple tas, v. 25, t. 1.).
66 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Reforma do ensino primário e várias instituições
com ple men ta res da ins tru ção pú bli ca. Rio de Ja-
neiro : Ministério da Educação e Saúde,
1947. 4 t.
Dis cur sos e tra ba lhos par la men ta res. Rio de Ja ne i-
ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e Sa ú de, 1948.
332 p. (Obras com ple tas, v. 9, t. 2).
Dis cur sos e pa re ce res par la men ta res. Rio de Ja ne i-
ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e Sa ú de, 1948.
357 p. (Obras com ple tas, v. 19, t. 2).
Vi si ta à ter ra na tal : dis cur sos par la men ta res.
Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e
Sa ú de, 1948. 391 p. (Obras com ple tas, v.
20, t. 1).
Ensa i os li te rá ri os. Seleção, prefácio Américo
Ja co bi na La com be. Rio de Ja ne i ro : Bra si le-
i ro, 1949. 236 p.
Pa re cer so bre a re da ção do có di go ci vil. Rio de Ja ne-
i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e Sa ú de, 1949.
491 p. (Obras com ple tas, v. 29, t. 1).
As ba ses da fé. Rio de Ja ne i ro : Si mões, 1950.
74 p.
Li ções de co i sas. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da
Edu ca ção e Sa ú de, 1950. 573 p. (Obras
com ple tas, v. 13, t. 1).
Ma cha do, Rio Bran co e Her cu la no. Rio de Ja ne i ro
: Si mões, 1950. 74 p.
Pos se de di re i tos pes so a is. Rio de Ja ne i ro: Si mões,
1950. 83 p.
O di vór cio. Rio de Ja ne i ro : Si mões, 1951. 75 p.
O Mar qês de Pom bal. Rio de Ja ne i ro : Si mões,
1951. 79 p.
Pre ce de na tal e ou tros tra ba lhos. Rio de Ja ne i ro :
Si mões, 1951. 102 p.
A ques tão so ci al e po lí ti ca no Bra sil. Rio de Ja ne i-
ro : Si mões, 1951. 97 p.
A con fe rên cia de Haia. Pre fá cio João Ne ves da
Fon tou ra. Rio de Ja ne i ro : Fun da ção Casa
de Rui Bar bo sa, 1952. 18 p.
Deveres dos ne u tros. Rio de Ja ne i ro : Si mões,
1952. 136 p.
Fran cia e ro sas. Rio de Ja ne i ro : Si mões, 1952.
125 p.
Anto lo gia. Se le ção, pre fá cio e no tas Luis Vi a-
na Fi lho. Rio de Ja ne i ro : Fun da ção Casa de
Rui Bar bo sa, 1953. 225 p.
Dis cur sos par la men ta res. Rio de Ja ne i ro : Mi nis-
té rio da Edu ca ção e Sa ú de, 1953. 396 p.
(Obras com ple tas, v. 25, t. 6).
Elo gio de Cas tro Alves. 3. ed. Rio de Ja ne i ro :
Si mões, 1953. 73 p.
D. Pe dro II e Fran cis co de Cas tro. Rio de Ja ne i ro :
Si mões, 1953. 73 p.
Ré pli ca. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Sa ú de, 1953. 445 p. (Obras com ple-
tas, v. 29, t. 3).
A imprensa. Rio de Janeiro : Ministério da
Edu ca ção e Cul tu ra, 1954. 392 p. (Obras
com ple tas, v. 26, t. 3).
_____. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Cul tu ra, 1954. 407 p. (Obras com ple-
tas, v. 26, t. 4).
Li mi tes en tre o Ce a rá e o Rio Gran de do Nor te. Rio
de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e Cul-
tu ra, 1954. 414 p. (Obras com ple tas, v. 31,
t. 4).
Tra ba lhos ju rí di cos. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio
da Educação e Cultura, 1955. 287 p.
(Obras com ple tas, v. 24, t. 3).
Dis cur sos par la men ta res. Rio de Ja ne i ro : Mi nis-
té rio da Edu ca ção e Cul tu ra, 1955. 240 p.
(Obras com ple tas, v. 28, t. 1).
_____. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Cul tu ra, 1955. 258 p. (Obras com ple-
tas, v. 32, t. 1).
Campanha jor na lis ti ca; Império (1869-1889).
Rio de Ja ne i ro : Fun da ção Casa de Rui Bar-
bo sa, 1956. 245 p. (Obras se le tas, 6).
Cam pa nha jor na lis ti ca; Re pú bli ca (1893-1899).
Rio de Ja ne i ro : Fun da ção Casa de Rui Bar-
bo sa, 1956. 273 p. v. 2. (Obras se le tas, 7).
Tra ba lhos ju rí di cos; Esta do de sí tio. Rio de Ja-
neiro : Mi nis té rio da Edu ca ção e Cul tu ra,
1956. 374 p. (Obras com ple tas, v. 19, t. 3).
Tra ba lhos ju rí di cos. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio
da Educação e Cultura, 1956. 250 p.
(Obras com ple tas, v. 19, t. 4).
Cam pa nha pre si den ci al. Rio de Ja ne i ro : Mi nis-
té rio da Edu ca ção e Cul tu ra, 1956. (Obras
com ple tas, v. 46, 2 t.).
Cam pa nhas jor na lis ti cas; Re pú bli ca (1899-1918).
Rio de Ja ne i ro : Fun da ção Casa de Rui Bar-
bo sa, 1957. 361 p. v. 3. (Obras se le tas, 8).
Tribuna ju di ciá ria. Rio de Ja ne i ro: Fun da ção
Casa de Rui Bar bo sa, 1958. 298 p. (Obras
se le tas, 9).
Impos tos in te res ta du a is. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té-
rio da Educação e Cul tu ra, 1958. 375 p.
(Obras com ple tas, v. 23, t. 2).
Dis cur sos par la men ta res. Rio de Ja ne i ro : Mi nis-
té rio da Edu ca ção e Cul tu ra, 1958. 266 p.
(Obras com ple tas, v. 33, t. 1).
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 67
O caso Dreyfus. 2. ed. Sal va dor : Pro gres so,
1958. 71 p. (Em co la bo ra ção com Emi le
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Tra ba lhos ju rí di cos. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio
da Educação e Cultura, 1958. 432 p.
(Obras com ple tas, v. 20, t. 5).
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Rui Bar bo sa, 1962. 362 p. (Obras se le tas,
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ção e Cul tu ra, 1963. 240 p. (Obras com ple-
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_____. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Cul tu ra, 1964. 289 p. (Obras com ple-
tas, v. 4, t. 3).
_____. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Cul tu ra, 1964. 241 p. (Obras com ple-
tas, v. 32, t. 2).
Tra ba lhos di ver sos. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio
da Educação e Cultura, 1965. 254 p.
(Obras com ple tas, v. 15, t. 1).
Tra ba lhos ju rí di cos. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio
da Educação e Cultura, 1965. 275 p.
(Obras com ple tas, v. 43, t. 2).
A imprensa. Rio de Janeiro : Ministério da
Edu ca ção e Cul tu ra/Fun da ção Casa de Rui
Bar bo sa, 1965. 332 p. (Obras com ple tas, v.
26, t. 5).
_____. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Cul tu ra, 1965. 336 p. (Obras com ple-
tas, v. 26, t. 6).
Excur são ele i to ral. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio
da Educação e Cultura, 1965. 375 p.
(Obras com ple tas, v. 36, t. 1).
Dis cur sos par la men ta res; o caso do Ama zo nas.
Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e
Cul tu ra, 1965. 385 p. (Obras com ple tas, v.
40, t. 4).
A se gun da con fe rên cia de paz. Rio de Ja ne i ro : Mi-
nis té rio da Edu ca ção e Cul tu ra, 1966. 405
p. (Obras com ple tas, v. 34, t. 2).
Dis cur sos par la men ta res e jor na lis mo. Rio de Ja ne-
iro : Ministério da Educação e Cultura,
1966. 412 p. (Obras com ple tas, v. 40, t. 5).
Cláu su la en quan to bem ser vir; de mis são ile gal.
Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e
Cul tu ra, 1966. 193 p. (Obras com ple tas, v.
48, t. 1).
A imprensa. Rio de Janeiro : Ministério da
Edu ca ção e Cul tu ra, 1967. 320 p. (Obras
com ple tas, v. 26, t. 7).
Dis cur sos par la men ta res. Rio de Ja ne i ro : Mi nis-
té rio da Edu ca ção e Cul tu ra, 1967. 232 p.
(Obras com ple tas, v. 35, t. 1).
Excur são ele i to ral. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio
da Educação e Cultura, 1967. 442 p.
(Obras com ple tas, v. 37, t. 1).
Qu es tões de por tos no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Mi-
nis té rio da Edu ca ção e Cul tu ra, 1967. 252
p. (Obras com ple tas, v. 45, t. 1).
Có di go ci vil; pa re cer ju rí di co. Rio de Ja ne i ro :
Ministério da Educação e Cultura, 1968.
476 p. (Obras com ple tas, v. 32, t. 3).
Ane xos à ré pli ca. Rio de Ja ne i ro: Mi nis té rio da
Edu ca ção e Cul tu ra, 1969. 299 p. (Obras
com ple tas, v. 29, t. 4).
Po e si as. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Cul tu ra, 1971. 364 p. (Obras com ple-
tas, v. 1 - 1865-1871, t. 2).
Dis cur sos par la men ta res. Rio de Ja ne i ro : Mi nis-
té rio da Edu ca ção e Cul tu ra, 1971. 284 p.
(Obras com ple tas, v. 37, t. 2).
Me mó ria so bre a ele i ção pre si den ci al. Rio de Ja ne i-
ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e Cul tu ra, 1971.
365 p. (Obras com ple tas, v. 37, t. 3).
Discursos, orações e conferências. São Paulo :
EDIGRAF, 1972. 5 t.
Dis cur sos par la men ta res. Rio de Ja ne i ro : Mi nis-
tério da Educação e Cultura/ Fundação
Casa de Rui Bar bo sa, 1974. 482 p. (Obras
com ple tas, v. 41, t. 3).
A imprensa. Rio de Janeiro : Ministério da
Edu ca ção e Cul tu ra/Fun da ção Casa de Rui
Bar bo sa, 1975. 432 p. (Obras com ple tas, v.
27, t. 4).
O Art. 6º da cons ti tu i ção e a in ter ven ção de 1920 na
Ba hia. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Cul tu ra/Fun da ção Casa de Rui Bar-
bo sa, 1975. 328 p. (Obras com ple tas, v. 47,
t. 3).
Pos se de di re i tos pes so a is. O juri e a in de pen dên cia da
ma gis tra tu ra. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da
Edu ca ção e Cul tu ra/Fun da ção Casa de Rui
Bar bo sa, 1976. 320 p. (Obras com ple tas, v.
23, t. 3).
Tra ba lhos ju rí di cos: 1896. Rio de Ja ne i ro : Mi-
nis té rio da Edu ca ção e Cul tu ra/Fun da ção
Casa de Rui Bar bo sa, 1976. 438 p. (Obras
com ple tas, v. 23, t. 4).
O Art. 6º da cons ti tu i ção e a in ter ven ção de 1920 na
Ba hia. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Cul tu ra/Fun da ção Casa de Rui Bar-
68 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
bo sa, 1976. 268 p. (Obras com ple tas, v. 47,
t. 4).
O papa e o con ci lio; 1877. Rio de Ja ne i ro : Mi nis-
tério da Educação e Cultura/Fundação
Casa de Rui Bar bo sa, 1977. 552 p. (Obras
com ple tas, v. 4, t. 1).
_____. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Cul tu ra/Fun da ção Casa de Rui Bar-
bo sa, 1978. 516 p. (Obras com ple tas, v. 4, t.
2).
Dis cur sos par la men ta res; 1911. Rio de Ja ne i ro :
Mi nis té rio da Edu ca ção e Cul tu ra/Fun da-
ção Casa de Rui Barbosa, 1977. 602 p.
(Obras com ple tas, v. 38, t. 1).
Re pú bli ca: te o ria e prá ti ca. Se le ção e co or de-
nação Hil don Ro cha. Pe tró po lis : Vo zes;
Bra sí lia : Câ ma ra dos De pu ta dos, 1978. 334
p. (Di men sões do Bra sil, 12).
Tra ba lhos ju rí di cos; 1911. Rio de Ja ne i ro : Mi-
nis té rio da Edu ca ção e Cul tu ra/Fun da ção
Casa de Rui Bar bo sa, 1979. (Obras com-
ple tas, v. 38, t. 2).
Dis cur sos par la men ta res; 1912. Rio de Ja ne i ro :
Mi nis té rio da Edu ca ção e Cul tu ra/Fun da-
ção Casa de Rui Barbosa, 1979. 214 p.
(Obras com ple tas, v. 39, t. 3).
Qu es tão Mi nas x Wer neck;1918. Rio de Ja ne i ro
: Mi nis té rio da Edu ca ção e Cul tu ra/ Fun da-
ção Casa de Rui Barbosa, 1980. 390 p.
(Obras com ple tas, v. 45, t. 4).
_____. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Cul tu ra/Fun da ção Casa de Rui Bar-
bo sa, 1980. 364 p. (Obras com ple tas, v. 45,
t. 5).
Ré pli ca às de fe sas da re da ção do pro je to de có di go ci vil
bra si le i ro. Pre fá cio Pe. Au gus to Mag ne. Rio
de Ja ne i ro : Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa,
1980. 2 v.
Sa u da ção a Ana to le Fran ce. Intro du ção, tra du-
ção e apên di ces Sér gio Pa chá. Rio de Ja ne i-
ro : Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa, 1980.
56 p.
Dis cur so no Co lé gio Anchi e ta. Rio de Ja ne i ro :
Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa, 1981. 54 p.
Emba i xa da a Bu e nos Ai res. Rio de Ja ne i ro : Mi-
nis té rio da Edu ca ção e Cul tu ra/Fun da ção
Casa de Rui Bar bo sa, 1981. 286 p. (Obras
com ple tas, v. 43, t. 1).
Car tas à no i va. Pre fá cio Ma ria José de Qu e i-
roz. Rio de Ja ne i ro: Fun da ção Casa de Rui
Barbosa/Civilização Bra si le i ra, 1982. 297
p.
O caso da São Pa u lo Nort hern Ra il ro ad Com pany.
Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e
Cultura/Fundação Casa de Rui Barbosa,
1982. 252 p. (Obras com ple tas, v. 49, t. 1).
Os con ce i tos mo der nos do di re i to in ter na ci o nal. Rio
de Ja ne i ro: Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa,
1983. 128 p.
Dis cur sos na Assem bléia Pro vin ci al da Ba hia. Rio
de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e Cul-
tu ra/Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa, 1983.
184 p. (Obras com ple tas, v. 5, t. 1).
A ques tão so ci al e po lí ti ca no Bra sil. Introdução
Eva ris to de Mo ra es Fi lho. Edi ção ano ta da.
São Pa u lo : LTr; Rio de Ja ne i ro : Fun da ção
Casa de Rui Bar bo sa, 1983. 65 p. (Con fe-
rên cia pro nun ci a da no te a tro lí ri co do Rio
de Ja ne i ro a 20 de mar ço de 1919).
Tra ba lhos ju rí di cos. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio
da Edu ca ção e Cul tu ra/Fun da ção Casa de
Rui Bar bo sa, 1984. 122 p. (Obras com ple-
tas, v. 2, t. 1).
Cro no lo gia da vida e obra. Rio de Ja ne i ro : Fun-
da ção Casa de Rui Bar bo sa, 1985. 214 f.
mimeografadas.
O de ver do ad vo ga do;car ta a Eva ris to de Mo ra es.
Pre fá cio Eva ris to de Mo ra es Fi lho. Rio de
Ja ne i ro : AIDE/Fun da ção Casa de Rui Bar-
bo sa, 1985. 66 p.
Discursos parlamentares. Seleção, introdução
Eva ris to de Mo ra es Fi lho. Bra sí lia : Câ ma ra
dos De pu ta dos, 1985. 936 p. (Per fis par la-
men ta res, 28).
Mun do ve lho sem por te i ra. Por to Ale gre : Mo vi-
men to, 1985.
Às classes conservadoras. Introdução Evaristo
de Mo ra es Fi lho. Rio de Ja ne i ro : Fun da ção
Casa de Rui Bar bo sa; São Pa u lo : LTr, 1986.
59 p.
Atos le gis la ti vos. De ci sões mi nis te ri a is e cir cu la res.
Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e
Cultura/Fundação Casa de Rui Barbosa,
1986. 444 p. (Obras com ple tas, v. 17, t. 2).
Ane xos ao di re i to do Ama zo nas ao Acre se ten tri o-
nal. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção
e Cul tu ra/Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa,
1986. 368 p. (Obras com ple tas, v. 37, t. 7).
Eman ci pa ção dos es cra vos; o pro je to Dan tas (dos
sexagenários) e o parecer que o jus ti fi ca.
Rio de Ja ne i ro : Fun da ção Casa de Rui Bar-
bo sa, 1988. 373 p.
Abo li ci o nis mo. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da
Edu ca ção e Cul tu ra/Fun da ção Casa de Rui
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 69
Bar bo sa, 1988. 290 p. (Obras com ple tas, v.
12, t. 1).
Cam pa nha da Ba hia. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té-
rio da Edu ca ção e Cul tu ra/Fun da ção Casa
de Rui Bar bo sa, 1988. 312 p. (Obras com-
ple tas, v. 46, t. 3).
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72 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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LEMOS BRITO. Rui Bar bo sa e a igual da de das
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ra nia.
BARBUY, He ral do
Nas ceu em São Pa u lo a 30 de ju lho de 1913.
Pre ten den do se guir car re i ra sa cer do tal, tor-
nou-se seminarista franciscano. Expe ri-
mentando grande crise, abandonou a
Ordem em 1937, aos 24 anos de idade e
em bo ra te nha aca ba do por su pe rá-la, re en-
con tran do-se com suas cren ças re li gi o sas, a
circunstância muito influiu tanto em sua
obra como no cur so que se guiu na vida. Ini-
ci al men te tra ba lhou no jor nal O Esta do de S.
Pa u lo, cu i dan do de as sun tos re la ci o na dos à
cobertura internacional, durante a con fla-
gra ção e no pós-guerra. Nes sa fase apro xi-
mou-se do exis ten ci a lis mo e do mar xis mo e
tam bém exer ceu o ma gis té rio. Inscre veu-se
no con cur so para a ca de i ra de Fi lo so fia na
USP, em 1950, do qual aca ba ram ex clu í dos
os que não possuíam curso de Filosofia,
me di da ju di ci al que be ne fi ci a va a Cruz Cos-
ta, tor na do ti tu lar da ca de i ra. Me lhor su ce-
di do em ou tro con cur so, in gres sou no Cor-
po Do cen te da Fa cul da de de Ciên ci as Eco-
nô mi cas, ven do-se obri ga do a fa zer dou to-
ra do nes sa área e tam bém con cur so para Li-
vre Do cen te, o que ex pli ca a pre sen ça em
sua bi bli o gra fia de obras desse teor. Sem
embargo, manteve ativa participação no
mo vi men to fi lo só fi co da ca pi tal pa u lis ta. É
considerado como precursor da de mons-
tração do caráter religioso do marxismo,
tese que posteriormente torna-se-ia lugar
comum. Alcançou gran de no me a da como
pro fes sor. Fa le ceu em São Pa u lo a 9 de ja-
ne i ro de 1979, aos 65 anos de ida de.
Bibliografia:
Beco da ca cha ça. São Pa u lo : Emp. Ed. J. Fa gun-
des, 1937. 267 p.
Za ra tus tra mor reu. São Pa u lo : Ed. e Publ. Bra-
sil, 1938. 138 p.
Ma ria Anto ni e ta, bi o gra fia e his tó ria. São Pa u lo :
Ed. e Publ. Bra sil, 1939. 187 p.
Fi lo so fia da for ma e me ta fí si ca da arte. São Pa u lo ,
1939.
A vida es pe ta cu lar de Mi ra be au . São Pa u lo : Ed.
Cul tu ra do Bra sil, 1940. 269 p.
As ori gens da cri se con tem po râ nea. São Pa u lo : Ed.
Oce a no, 1943. 293 p.
O pro ble ma do ser. São Pa u lo : Mar tins, 1950.
99 p. (Tese para o con cur so da ca de i ra de
Fi lo so fia da USP).
Sumo bem e suma ri que za. (Se pa ra ta do Anuá rio
da Fac. de Fil. “Sedes Sapientiae”da
PUC-SP, 1953).
So bre a cri se do sen so co mum. [s. l.], 1956.
Cul tu ra e pro ces so téc ni co. São Pa u lo , 1961. 145
p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 77
A eter ni da de e o tem po. (Se pa ra ta do Anuá rio da
Fac. de Fil. “Se des Sa pi en ti ae”da PUC-SP,
1961-62).
Mar xis mo e re li gão. São Pa u lo : Do mi nus Edi-
to ra, 1963.
_____. 2. ed. São Pa u lo: Con ví vio, 1977. 103
p.
Lineamentos para uma sociologia economica. São
Pa u lo , 1965. 163 p. (Tese de li vre do cên-
cia).
As im pli ca ções so ci a is do pro gres so. São Pa u lo ,
1967. 88 p.
O pro ble ma do ser e ou tros en sa i os. Pre fá cio Gil-
ber to de Melo Ku jaws ki. São Pa u lo : Con-
vívio, 1984. 291 p. (Bi bli o te ca do pen sa-
men to bra si le i ro. Tex tos, 2).
Estu dos so bre o au tor:
BARBUY, Bel kiss Sil ve i ra. He ral do Bar buy :
uma apre sen ta ção. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so-
fia, São Paulo, v. 35. n. 139, p. 292-300,
jul./set. 1985.
BONFIM, Pa u lo. He ral do Bar buy. Diário
de São Pa u lo, São Pa u lo, 21 jan. 1979.
KUJAWSKI, Gilberto de Mello. Heraldo
Bar buy. Jor nal da Tar de, São Pa u lo, 19 jan.
1979.
_____. He ral do Bar buy e sua ma es tria cul tu-
ral. In : BARBUY, He ral do. O pro ble ma do
ser e outros ensaios. São Paulo : Convívio,
1984. p. xi-xx.
_____. He ral do Bar buy. O Esta do de S. Pa u lo,
São Pa u lo, 19 jan. 1997.
MELO, Luis Cor re ia. Di ci o ná rio de au to res pa u-
listas. São pa u lo, 1954. p. 82.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá-
rio bra si le i ro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v.
1, p. 174-175.
SANTOS, Jessy. In Memoriam : Heraldo
Bar buy (1914-1979). Re vis ta Bra si le i ra de Fi-
lo so fia, São Paulo, v. 29, n. 113, p. 3-6,
jan./mar. 1979.
SOUSA, José Pedro Gal vão de. Heral do
Bar buy: o sen so co mum e o sen so do mis-
té rio. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa-
ulo, v. 29, n. 116, p. 375-396, out./dez.
1979.
VIEIRA, Do ri val Te i xe i ra. He ral do Bar buy
fi ló so fo so ci al e edu ca dor. Pro ble mas bra si le i-
ros, São Pa u lo, v. 16, n. 172. p. 25-33, fev.
1979.
BARRETO, Luiz Anto nio
Nas ceu em La gar to, Ser gi pe, em 1944. Cur-
sou a Fa cul da de de Di re i to de Ser gi pe e a
Fa cul da de Na ci o nal de Di re i to, do Rio de
Janeiro. Tornou-se jor na lis ta, atividade na
qual mu i to se des ta cou. De po is de tra ba lhar
em ou tros pe rió di cos, pas sou a ser edi to ri a-
lis ta da Ga ze ta de Ara ca ju. Exer ceu im por-
tan tes fun ções pú bli cas em seu Esta do na-
tal, en tre es tas a de Se cre tá rio da Cul tu ra,
sen do pre sen te men te Se cre tá rio da Edu ca-
ção. Nos úl ti mos anos tem atu a do no sen ti-
do de es tre i tar as re la ções com Por tu gal, no
âmbito da pesquisa filosófica, sendo um
dos fundadores do Instituto de Filosofia
Lu so-brasileira, se di a do em Lis boa, e ide a li-
za dor dos Co ló qui os de Fi lo so fia que se re-
alizam alternadamente em Portugal e no
Bra sil, des de 1992. Assu miu a res pon sa bi li-
da de pela edi ção das Obras Com ple tas de
To bi as Bar re to, em pre en di men to efe ti va do
por oca sião dos 150 anos do seu nas ci men-
to (1989). Fun dou em Ara ca ju o Insti tu to
To bi as Bar re to de Edu ca ção e Cul tu ra.
Bibliografia:
To bi as Bar re to, a ava li a ção da es cra va tu ra e a or ga-
ni za ção da so ci e da de. Re ci fe, 1988. 35 p. (Co-
le ção To biá ti ca, 2).
Simão Dias :his tó ria e tra di ção. Ara ca ju, 1990.
To bi as Bar re to e a fi lo so fia no Bra sil. Ara ca ju, 1990.
O Po der ju di ciá rio de Ser gi pe : 100 anos de his tó-
ria. Ara ca ju, 1992.
Apo lo gia de Deus e ou tros es cri tos ser gi pa nos. Ara-
ca ju : So ci e da de Edi to ri al de Ser gi pe, 1993.
142 p.
To bi as Bar re to. Ara ca ju : So ci e da de Edi to ri al
de Ser gi pe, 1993. 142 p.
Um novo en ten di men to do fol clo re e ou tras abor da gens
cul tu ra is. Ara ca ju : So ci e da de Edi to ri al de
Ser gi pe, 1994. 259 p.
Cul tu ra : um ro te i ro de alu sões. Org., in trod.,
comentários e notas Jorge Carvalho do
Nas ci men to. Apre sen ta ção Bra u lio do Nas-
cimento. Prefácio Jack son da Sil va Lima.
Aracaju : Sociedade Editorial de Sergipe,
1994. 334 p.
Sem fé, sem lei, sem rei : no tas pré vi as para uma
te o ria da cul tu ra bra si le i ra. Ara ca ju : So ci e-
da de Edi to ri al de Ser gi pe, 1996.
Estu dos so bre o au tor:
LIMA, Jack son da Sil va. Cin quen te ná rio de
um es cri tor. In : BARRETO, Luís Anto nio.
Cul tu ra : um ro te i ro de alu sões. Ara ca ju :
78 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Sociedade Editorial de Sergipe, 1994. p.
15-22.
NASCIMENTO, Bra u lio do. Apre sen ta ção.
In : BARRETO, Luiz Anto nio. Cul tu ra : um
ro te i ro de alu sões. Ara ca ju : So ci e da de Edi-
to ri al de Ser gi pe, 1994. p. 11-13.
NASCIMENTO, Jor ge Car va lho do. A co e-
rência da cultura. In : BARRETO, Luiz
Anto nio. Cul tu ra : um ro te i ro de alu sões.
Aracaju : Sociedade Editorial de Sergipe,
1994. p. 25-38.
BARRETO, Luiz Pe re i ra
Nas ceu em Re zen de a 11 de ja ne i ro de 1840,
no Esta do do Rio, e edu cou-se na Bél gi ca,
para onde se guiu em 1855, aos quin ze anos
de ida de. For mou-se em me di ci na em 1864,
de po is de se ha ver dou to ra do em Ciên ci as
Na tu ra is. Re cu sou a ofer ta de in gres sar no
cor po do cen te da Uni ver si da de de Bru xe-
las, re gres san do ao Bra sil. Na fase bel ga tor-
na-se po si ti vis ta. De vol ta à pá tria, ra di ca-se
em São Pa u lo. A par tir de me a dos da dé ca-
da de se ten ta de sen vol ve in ten sa ati vi da de
em prol da di fu são do com tis mo, em di ver-
sos li vros mas so bre tu do atra vés da im pren-
sa periódica, onde teve oportunidade de
travar diversas po lêmicas. Costumava ser
apre sen ta do como o che fe do po si ti vis mo
dis si den te, em con tra po si ção a Mi guel Le-
mos, que re pre sen ta va a or to do xia, isto é, A
Igre ja Po si ti vis ta. Fa le ceu a 11 de ja ne i ro de
1923, no dia de seu 83º ani ver sá rio.
Bibliografia:
Te o ria das gas tral gi as e das ne vro ses em ge ral. Rio
de Janeiro: Tipografia Paula Brito, 1865.
70p. (Tese de su fi ciên cia apre sen ta da à Fa-
cul da de de Me di ci na do Rio de Ja ne i ro).
As três fi lo so fi as; fi lo so fia te o ló gi ca. Rio de Ja-
ne i ro: La em mert, 1874. 292p.
As três fi lo so fi as; fi lo so fia me ta fí si ca. Ja ca reí :
Ti po gra fia Co mer ci al, 1876. 306p.
Estu do so bre as águas ther ma es de Cal das, na Pro-
vín cia de Mi nas Ge ra es. Ouro Pre to, 1878.
Po si ti vis mo e te o lo gia; uma po lê mi ca. São Pa u lo:
Livraria Popular, 1880. 125p. (Polêmica
com o Pas tor G. Nash Mor ton).
So lu ções po si ti vas da po lí ti ca bra si le i ra. São Pa u lo:
Li vra ria Po pu lar, 1880.
La viticultura à Saint Paul (Brésil), Let-
tre-Rapport a M. V. Pul li at. São Pa u lo: Tip.
Jor ge Seck ler & Cia., 1888.
A vi nha e a ci vi li za ção; dis cur so. São Pa u lo: Tip.
Ri e del & Lem mi, 1896.
O sé cu lo XX sob o pon to de vis ta bra si le i ro. São Pa-
u lo: Tip. do Esta do de São Pa u lo, 1901.
Il pro ces so lon ga ret ti e la di fe sa del Dr. L. P. Bar re to
(Pro Jus ti tia). São Pa u lo: Umber to Fron ti-
ni-Editore, 1908.
Estu dos so bre o au tor:
AUGUSTO, Pa u lo. Luíz Pe re i ra Bar re to. In :
_____. Pre ci so de his tó ria da fi lo so fia. Rio de
Ja ne i ro : Ti po gra fia, 1938. p. 257-258.
BARROS, Ro que Spen cer Ma ci el de. A evo lu-
ção do pen sa men to de Pe re i ra Bar re to. São Pa u-
lo: Gri jal bo, 1967. 271p.
BEVILÁQUA, Cló vis. A fi lo so fia po si ti va no
Bra sil. In : _____. Esbo ços e frag men tos. Pre-
fá cio Ara ri pe Jú ni or. Rio de Ja ne i ro: La em-
mert & Cia., 1899. p. 43-137.
BITTENCOURT, A. O sr. L. Pe re i ra Bar re-
to. A Pro vín cia de S. Pa u lo, 3 jun. 1876.
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 5, p. 450-451.
BOTELHO, Car los. Dr. Luiz Per re i ra Bar re to.
São Pa u lo: Sec ção de Obras de O Esta do de
São Pa u lo, 1924.
CARVALHO, Arnal do Vi e i ra de. O Dr. Luiz
Pe re i ra Bar re to. O Esta do de S. Pa u lo, São
Pa u lo, 3 set. 1915.
GALVÃO, Arge mi ro. Cló vis Be vi lá qua. A
Pro vín cia de S. Pa u lo, 2 mar. 1884.
GUIMARÃES, Edu ar do. Bi o gra fia de Luiz Pe-
reira Barreto. São Paulo: Tip. H. Grobel,
1915.
LEMOS, Mi guel. Le po si ti vis me au Bré sil.
La Revue Occidentale, t. vi, p. 156-161, 1º
sem. 1881.
_____. Primeira circular anu al (1881). 2.ed.
fran ce sa. Rio de Ja ne i ro, 1896.
_____. La Di rec ti on du po si ti vis me au Bré sil,
let tre a M. le dr. Jo a quim Ri be i ro de Men-
don ça. In : _____. Apên di ce da ter ce i ra cir cu-
lar anu al (1883). 2.ed. fran ce sa. Rio de Ja ne-
i ro, 1908.
_____. As três fi lo so fi as. In : PEQUENOS
en sa i os po si ti vis tas. Rio de Ja ne i ro: Brow &
Eva ris to Edi to res, 1877.
LINS, Ivan. His tó ria do po si ti vis mo no Bra sil. 2.
ed. rev. e aum. São Pa u lo : Com pa nhia Edi-
to ra Na ci o nal, 1967. (Bra si li a na, 322).
MENDES, Te i xe i ra. Ben ja min Cons tant, es bo ço
de uma apre ci a ção sin té ti ca da vida e da obra do
fun da dor da Re pú bli ca bra si le i ra. 2. ed. Rio de
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 79
Ja ne i ro: Tem plo da Hu ma ni da de, 1913. 2
v.
_____. Re su mo cro no ló gi co da evo lu ção do po si ti vis-
mo no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Tem plo da Hu-
ma ni da de, 1930. (Pu bli ca ção pós tu ma).
OLIVEIRA, José Fe li ci a no de. Un po si ti vis te
Bré si li en de la pre miè re épo que - Doc te ur
Luiz Pereira Barreto. La Revue Positiviste
Internationale, Pa ris, p. 24-51, 1º sem. 1924.
RIBEIRO, José Ja cin to. Cro no lo gia Pa u lis ta ou
re la ção his tó ri ca dos fa tos mais im por tan tes ocor ri-
dos em São Paulo desde a chegada de Martim
Afon so de Sou za a S. Vi cen te até 1898. São Pa-
u lo, 1899. p. 502-503.
ROMERO, Sil vio. A fi lo so fia no Bra sil; en sa io
crítico. Porto Alegre: Deutsche Zeitung,
1878. p. 66-94.
_____. Qu a dro sin té ti co da evo lu ção dos gê-
ne ros na li te ra tu ra bra si le i ra VII - Fi lo so fia.
In : _____. His tó ria da Li te ra tu ra Bra si le i ra.
4. ed. Orga ni za da e pre fe ci a da por Nel son
Romero. Rio de Janeiro: José Olympio,
1949. t. v.
SAMPAIO, Antonio Gomes d’Azevedo.
Essai sur l’histoire du po si ti vis me au Bré sil. Pre-
fá cio Pi er re Laf fit te. Pa ris: Au Siè ge de La
Societé; Rio de Janeiro: Livraria Alves,
1899.
UM cidadão benemérito - Dr. Luiz Pereira
Bar re to - no tas bi o grá fi cas. O Esta do de S.
Paulo, São Pa u lo, 2 e 3 set. 1915.
BARRETO, Plí nio
Nasceu na cidade de Campinas, Estado de
São Pa u lo a 20 de ju nho de 1882. Des de
mu i to jo vem co me çou a tra ba lhar na re vi-
são do Jor nal O Esta do de S. Pa u lo, onde fez
car re i ra, onde após a mor te de Jú lio de Mes-
qui ta em 1927, as su miu o car go de re da tor -
che fe. Além do jor na lis mo tam bém exer ceu
a ad vo ca cia. Teve im por tan te pa pel na re-
vo lu ção cons ti tu ci o na lis ta de 1932. Em ju-
nho de 1958, foi eleito por unanimidade
para a Aca de mia Pa u lis ta de Le tras, mas não
che gou a to mar pos se de sua ca de i ra por ter
fa le ci do pou co de po is. Com a res ti tu i ção de
O Esta do de S. Pa u lo à fa mí lia Mes qui ta, com
o fim do Esta do Novo, em 1945, foi no me-
a do seu di re tor, car go que ocu pou até a sua
mor te, em 28 de ju nho de 1958.
Bibliografia:
Crô ni cas fo ren ses. São Pa u lo: O Tri bu nal de Jus-
ti ça, 1911.
_____. São Paulo: Ed. “O Pensamento”,
1912.
A cul tu ra ju rí di ca no Bra sil (1822-1922). São Pa-
u lo: Bi bli o te ca d’ “O Esta do de S. Pa u lo”,
1922.
Qu es tões cri mi na is. São Pa u lo: Bi bli o te ca d’ “O
Esta do de S. Pa u lo”, 1922.
Vida fo ren se. São Pa u lo: Bi bli o te ca d’ “O Esta-
do de S. Pa u lo”, 1922.
Pa o lo Ma zol di. São Pa u lo, 1922.
Injú ri as im pres sas. São Pa u lo, 1924.
Os acon te ci men tos de ju lho de 1924 (o dr. José Car-
los de Ma ce do So a res). São Pa u lo: Grá fi ca
Mon te i ro Lo ba to, 1925.
O pú bli co. São Pa u lo, 1931.
Um pa ra nói co de gran de tomo. São Pa u lo, 1932.
O con ven to de São Fran cis co e a Fa cul da de de Di re i to
de São Pa u lo. São Pa u lo, 1933.
Ci vi li za ção e co mu nis mo: dis cur sos. São Pa u lo,
1939.
Ju lio Mes qui ta: con fe rên cia. São Pa u lo, 1939
Pá gi nas avul sas. Prefácio Antonio Cân di do.
Rio de Ja ne i ro: José Olympio, 1958.
Estu dos so bre o au tor:
ACIMA de tudo jor na lis ta. O Esta do de S. Pa u-
lo, São Pa u lo, 5 dez. 1982.
DELMANTO, Dan te. O cen te ná rio de Plí-
nio Bar re to: uma fi gu ra de re le vo ex cep ci o-
nal. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 5 dez.
1982.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
/CPDOC. Di ci o ná rio his tó ri co-biográfico bra si-
leiro : 1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Fo ren-
se/Uni ver si tá ria, 1984. v. 1, p. 315-316.
MARQUES, José Fre de ri co. Advo ga do no tá-
vel, ju ris ta de re no me. O Esta do de S. Pa u lo,
São Pa u lo, 5 dez. 1982.
MELO, Luís Cor re ia. Di ci o ná rio de au to res pa u-
listas. São Pa u lo, 1954. p. 85-86.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
brasileiro. São Paulo : Saraiva, 1969. p.
184-185.
POLÍTICO, mas não par ti dá rio. O Esta do de
S. Pa u lo, São Pa u lo, 5 dez. 1982.
BARRETO, Ro zen do Mo niz
Nas ceu na Ba hia em 1845. Cur sou a Fa cul da-
de de Me di ci na até o quin to ano, indo par ti-
ci par em 1866 da cam pa nha do Pa ra guai e
na vol ta ob te ve o grau de dou tor no Rio de
Janeiro. Inscreveu-se para o concurso da
80 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Ca de i ra de Fi lo so fia, do Co lé gio Pe dro II,
re a li za do em 1880, clas si fi can do-se em se-
gun do lu gar, oca sião em que ela bo rou tese
so bre fi lo so fia da his tó ria. Nes se con cur so
clas si fi cou-se em pri me i ro lu gar e foi no me-
a do Sil vio Ro me ro. Foi pri me i ro ci rur gião
honorário da armada, membro da Real
Academia das Sciencias de Lisboa e do
Insti tu to His tó ri co e Ge o grá fi co Bra si le i ro,
en tre ou tras ins ti tu i ções. Fa le ceu na Ba hia
em 18 de fe ve re i ro de 1897.
Bibliografia:
Obra fi lo só fi ca e de his tó ria
Expo si ção na ci o nal de 1875. No tas e ob ser va-
cões. Rio de Ja ne i ro : Typ. Na ci o nal, 1876.
230 p.
_____. Rio de Ja ne i ro: Diá rio do Rio de Ja ne-
i ro, 1876. 194 p.
O pro gres so do Bra sil du ran te o sé cu lo XVIII :até a
chegada da família real. Rio de Janeiro:
Imprensa Indus tri al, 1879. 43 p. (The se
para o con cur so da ca de i ra de his tó ria e ge-
o gra fia do Bra sil do in ter na to do Co lé gio
Pe dro II).
Inter pre ta ção fi lo só fi ca na evo lu ção dos fa tos his tó ri-
cos. Rio de ja ne i ro : Typ. Na ci o nal, 1880. 74
p. (The se para o con cur so das ca de i ras de
phi lo sop hia ra ci o nal e mo ral do Co lé gio D.
pe dro II).
José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio
Branco; elogio histórico. Rio de Janeiro :
Typ. Universal de H. Laemmert, 1884.
123p.
Obra li te rá ria
O combate de Riachuelo; poemeto. Salvador:
Typ. Pon get ti de Tou ri nho & C., 1865. 20 p.
Can tos d’ Au ro ra; ver sos. Rio de Ja ne i ro: Edu-
ar do e Hen ri que La em mert, 1868. 495 p. il.
Cholera-morbus. Proposições... das am pu ta-
ções nas fe ri das por ar mas de fogo... dis tin-
ção entre morte real e morte aparente...
pne u mo nia. Rio de Ja ne i ro : Typ. Per se ve-
ran ça, 1868. 99 p. (Tese).
Vôos ica ri os; po e si as. Rio de Ja ne i ro : Impe ri al
Insti tu to Artís ti co, 1872. 398 p.
Vôos de Icá ro; po e sia. [s.l.], 1873.
Fa vos e tra vos; ro man ce. Rio de Ja ne i ro : B. L.
Gar ni er, 1874. 305 p.
Pre i to a Ca mões; pro sa e ver so. Rio de Ja ne i ro :
Typ. Mo re i ra, 1880. 51 p.
Tributos e crenças : po e si as. Rio de Ja ne i ro :
Imp. Na ci o nal, 1891. 306 p.
Ou tras obras
Conferências litterarias. Agricultura: discurso
pro fe ri do etc. Rio de Ja ne i ro, 1874. 39 p.
Syste ma dis ci pli nar e me i os de emu la ção para os dis ci-
pu los dos jar dins de in fân cia, das es co las pri má ri as
e dos estabelecimentos de instrucção secundária.
Rio de Ja ne i ro, 1884. 13 p.
Mo niz Bar re to, o re pen tis ta; es tu do. Rio de Ja ne-
i ro : B.L. Gar ni er, 1886. 347 p.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 7.
BARRETO, To bi as (de Me ne zes)
Nas ceu a 7 de ju nho de 1839, na pro vín cia de
Ser gi pe, na vila de Cam pos e fa le ceu aos 50
anos a 26 de ju nho de 1889. Par ti ci pou de
modo destacado do chamado “surto de
idéi as no vas” dos anos se ten ta. Esse mo vi-
mento crítico, que em pol gou a mo ci da de
aca dê mi ca, vol tou-se con tra a fi lo so fia es pi-
ri tu a lis ta, dominan te no país, e con si de ra va
tam bém ou tros as pec tos da re for ma cul tu-
ral e po lí ti ca. Iria de sa guar em duas gran-
des ver ten tes: o po si ti vis mo e a Esco la do
Recife, esta fun da da por To bi as Bar re to.
Con clu iu o cur so de di re i to em 1869, aos
trin ta anos, de di can do-se à ad vo ca cia e à
po lí ti ca. Ingres sou no ma gis té rio da Fa cul-
da de de Di re to do Re ci fe em 1882, quan do
já era in te lec tu al de no me a da no país. Ao
lon go da dé ca da de se ten ta, apro xi mou-se
do po si ti vismo de Lit tré para com ba ter o
espiritualismo e, depois, do haeckalismo
para dis so ci ar-se do po si ti vis mo. O con ta to
com Ha ec kel le vou-o a uma apro xi ma ção
mais am pla com a cul tu ra fi lo só fi ca ale mã,
ten do acom pa nha do de per to os pri mór di-
os do ne o kan tis mo.
Bibliografia:
Ensa i os e Estu dos de Fi lo so fia Crí ti ca(Pri me i ra Li vra-
ção). Re ci fe : Typ. Mer can til, 1875. 158 p.
_____. 2. ed. corr. e aum. Per nam bu co : J.
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Bra si li en Wie es ist in li te ra ris cher Hin sicht be trach-
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1908.
COELHO, Henrique. Crestomatia brasileira.
São Pa u lo : We isz floz Irmãos, 1920, p. 246.
(Co le ção de pá gi nas de pro sa do res e ora do-
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GUARANÁ, Armin do. Di ci o ná rio Bi o bi bli o grá-
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de Ser gi pe, 1925.
LEÃO, La u rin do. His tó ria da fi lo so fia. Rio de
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LIMA, Jack son da Sil va. His tó ria da li te ra tu ra Ser-
gipana; fase ro mân ti ca. Ara ca ju, 1986. v. 2.
MEIRA, Cé cil. Intro du ção ao es tu do da li te ra tu ra
- cur so su pe ri or. 3. ed. Be lém : Impren sa
Uni ver si tá ria, 1985.
MORAIS, Her cu la no. Vi são his tó ri ca da li te ra-
tu ra Pi a u i en se. 2. ed. Te re zi na, 1982.
NASCIMENTO, Luiz do. Di ci o ná rio de pse u dô ni-
mos de jor na lis tas per nam bu ca nos. Re ci fe : Uni-
ver si da de Fe de ral de Per nam bu co, 1983.
SILVA, Ino cên cio Fran cis co da. Di ci o ná rio bi-
obibliográfico português. Lisboa : Imprensa
Ofi ci al, [s.d.] v. xix, p. 292.
SOARES, Orris. Di ci o ná rio de fi lo so fia. Rio de
Ja ne i ro : INL, 1952. p. 155.
TOBIAS Barreto. In : LITERATURA no
Bra sil. Orga ni za ção Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : Edi to ra Sul Ame ri ca na, 1955. v.
1, t. 2.
VERÍSSIMO, José. His tó ria da li te ra tu ra bra si-
leira. Rio de Janeiro : Editora Francisco
Alves, 1916. p. 331-334; 342-352.
Especial
TOBIAS BARRETO
Ho me na gem a To bi as Bar re to da Re vis ta do
nor te, de 2 de ju lho de 1889, com ne cro ló-
gi co de Artur Le mos.
TOBIAS BARRETO
Edi ção es pe ci al de o Re ba te, de 6 de ju lho de
1889.
Espe ci al à Me mó ria do Sá bio Bra si le i ro. Per-
nam bu co, 26 de ju nho de 1980.
TOBIAS BARRETO
Data e Fa tos in Re vis ta A Cul tu ra Aca dê mi ca.
Ano, I ju lho/agos to, Re ci fe, 1904.
TOBIAS BARRETO - Glo ri fi ca ção ao Gê nio
Edi ção Espe ci al lan ça da no dia 24 de ou tu bro
de 1920, por ocasião do centenário da
Eman ci pa ção Po lí ti ca de Ser gi pe e ina u gu-
ra ção do Mo nu men to a To bi as Bar re to, na
Pra ça To bi as Bar re to, em Ara ca ju (SE). Co-
la bo ra ção de Pra do Sam pa io, M. P. de Oli-
ve i ra Te les, Gon ça lo d’Aguiar Boto de Me-
ne zes, Cos ta Fi lho, Vir gí lio Ma u rí cio Anto-
nio Boto, J. Pereira Barreto. Des. Caldas
Barreto.
90 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
TOBIAS BARRETO
Nú me ro es pe ci al do D. Cas mur ro, de di ca do a
To bi as Bar re to, de 17.06.1939, com ar ti gos
de Brí cio de Abreu, Flá vio de Cam pos, M.
P. Oliveira Teles, Sylvio Romero, Graça
Aranha, Joel Oliveira, Luiz Jimenez de
Asua, Omer Mon te Ale gre, d’Almeida Vic-
tor, José de Abreu, Ma no el Cam pos, Pon tes
Neto e en tre vis ta de J. J. Se a bra.
REVISTA TRIMENSAL DO INSTITUTO
HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE
SERGIPE
(Edição especial dedicada ao centenário de
To bi as Bar re to), Ara ca ju, 1939 (15).
REVISTA DE DIREITO PENAL
Dedicada ao Centenário do nascimento de
To bi as Bar re to, Rio de Ja ne i ro, 1939, 24 (p.
2-3).
TOBIAS BARRETO
In Au to res e li vros, Su ple men to li te rá rio de A
Manhã. Ano IV, vol. VI, n.º 14 de
23.04.1944, sob a di re ção de Mú cio Leão e
com no tí ci as, fo tos e co men tá ri os por Par dal
Mal let, Luiz Del fi no. Gra ça Ara nha, tex tos
de Sylvio Ro me ro, pe que na an to lo gia dever-
so e pro sa de To bi as Bar re to.
In Notícias Acadêmicas - informativo da
Aca de mia Pi a u i en se Le tras - Edi ção es pe ci-
al de ju nho de 1989, de di ca da aos ses qui-
cen te ná rio de nas ci men to de To bi as Bar re-
to e Ma cha do de Assis. Con tém ar ti go de
Luiz Anto nio Bar re to e re pro du ção fo to-
gráfica de jornais, frontíspício e fotos de
To bi as Bar re to.
TOBIAS BARRETO
Ses qui cen te ná rio de um Gê nio. Nú me ro es-
pe ci al do Jor nal Stylo, Ano I, n.º 21, To bi as
Bar re to (SE), ju nho de 1989. Com ar ti gos
de Luiz Anto nio Bar re to, José F. Me ne zes,
Ivo Fon tes, com far ta ilus tra ção e tex tos de
To bi as Bar re to.
TOBIAS, Bar re to de Me ne zes
150 anos. Tri bu na da Ba hia. Sal va dor, 7 de
ju nho de 1989. p. 1.
SESQUICENTENÁRIO DE NASCIMENTO
DE TOBIAS BARRETO
Discursos dos senadores Albano Franco e
Francisco Rollemberg, na sessão do
07.06.1989, no Se na do Fe de ral. Se na do Fe-
de ral : Bra sí lia, 1989, p. 36.
REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO
E GEOGRÁFICO DE SERGIPE
N.º 30, de di ca da a To bi as Bar re to, em ho me-
na gem ao ses qui cen te ná rio de nas ci men to e
cen te ná rio de mor te, com ar ti go de Pa u lo
Mercadante, Antonio Garcia Filho, Maria
The tis Nu nes, Ju not Sil ve i ra, Nel son Sal da-
nha, Luiz Anto nio Bar re to, Ari os val do Fi-
gue i re do, Jack son da Sil va Lima, José Sil vé-
rio Le i te Fon tes, Va mi reh Cha con, Vir gí lio
Campos, Antonio Paim, Terezinha Oliva,
Fran cis co Rol lem berg. IHGS - Fun da ção
Au gus to Fran co, Ara ca ju, 1989.
REVISTA BRASILEIRA DE FILOSOFIA
Vol. xxxvi ii, Fas cí cu lo 154, abril-maio. Ju nho
de 1989. Nú me ro de di ca do a To bi as Bar re-
to, com ar ti gos de Má rio J. Lo sa no, Anto nio
Paim, Ubi ra tan Ma ce do, Pa u lo Mer ca dan te,
Ri car do Ve lez Ro dri guez, Nel son Sal da nha,
Ânge lo Mon te i ro. São Pa u lo, Insti tu to Bra-
si le i ro de fi lo so fia, 1989.
LETRAS SERGIPANAS
Jornal da Academia Sergipana de Letras.
Maio/ju nho de 1989. Nú me ro Espe ci al de-
di ca do a To bi as Bar re to com Edi to ri al e ar-
ti gos de Má rio Ca bral, José Ma ria do Nas ci-
mento, Emanuel Franco, Antonio Garcia
Filho, Luiz Antonio Barreto, Lígia Pina,
Emma nu el Za ca ri as da Sil va e Ma ria The tis
Nunes.
JORNAL DA OAB.
Edi ção His tó ri ca. Ju nho de 1989. Arti gos de
Wellington Mangueira, Luiz Antonio Bar -
re to, José Sil vé rio, Nel son Wer neck So dré,
José Cas tro Me i ra, Vla di mir Sou za Car va-
lho, Ofe ní sia So a res Fre i re e San to Sou za.
(Edi ção da Ordem dos Advo ga dos do Bra-
sil, Sec ção de Ser gi pe).
Discursos
BARRETO, Luís. Discurso. Ara ca ju, 1939.
CARDOSO, Hu mald. To bi as Bar re to, sol sem
mácula. Ara ca ju, 1939.
CARVALHO, Ero ni des Fer re i ra de. Discurso.
Ara ca ju, 1939.
COSTA, Gi a ne te Pe re i ra da. Dis cur so. Ara ca-
ju, 1939.
DÓRIA, Epi fâ nio. Discurso. Ara ca ju, 1939.
FIRPO, Ma ria Ali ce. Dis cur so. Ara ca ju, 1939.
FONTES, José Bar re to. Discurso. Aracaju,
1939.
LEITE NETO, Fran cis co. Discurso. Ara ca ju,
1939.
MELO, Davi. Discurso. Ara ca ju, 1939.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 91
MENEZES, Florentino Teles de. Discurso.
Ara ca ju, 1939.
OLIVEIRA, Re i nal do de. Discurso. Ara ca ju,
1939.
PEREIRA, Rivaldo de. Discurso. Aracaju,
1939.
PRATA, Ger va sio. Discurso. Ara ca ju, 1939.
SILVA, J. B. Lima e. Discurso. Ara ca ju, 1939.
SILVEIRA, João Este ves. Dis cur so. Aracaju,
1902.
SOBRAL, Car men. Discurso. Ara ca ju, 1939.
Outros
BARRETO, J. Pe re i ra. To bi as Bar re to. Po li-
antéia, Ara ca ju, 1920.
BOTO, Anto nio. O Mo nu men to a To bi as.
Poliantéia, Ara ca ju, 1920.
COSTA FILHO. To bi as Bar re to. Poliantéia,
Ara ca ju, 1920.
MAURÍCIO, Vir gí lio. A dí vi da de Ser gi pe,
Poliantéia. Ara ca ju, 1920.
MENEZES, Gonçalo de Aguiar Boto de.
Tributo ao mérito. Poliantéia, Aracaju,
1920.
SEBRÃO SOBRINHO. To bi as Bar re to. Po-
liantéia, Ara ca ju, 1920.
TELES, Ma nu el dos Pas so de Oli ve i ra. Carta
a Mon te i ro Fi lho so bre uma car ta do Dr. To bi as
Barreto. Ara ca ju : Ti po gra fia do Esta do de
Ser gi pe, 1902. 10 p.
_____. No tas de sa u da des. Poliantéia, Ara ca-
ju, 1920.
Arti gos de Jor na is
ROMERO, Sil vio. Avis Rara. A Pro vín cia, Re-
ci fe, 15 de dez. 1875.
ROMERO, Jo vi ni a no. Um dis cur so em man-
gas de ca mi sa : ju í zo crí ti co so bre o dis cur so
de To bi as Bar re to sob este mes mo tí tu lo.
Eco Liberal, Aracaju, a partir de 18 dez.
1880.
TELES, Ma nu el dos Pas sos de Oli ve i ra. Dis-
cur so pro fe ri do em 1881 pelo 1º anis ta, por
ocasião de ser apresentado ao Dr. Tobias
Barreto de Menezes o mínimo oferecido
pe los aca dê mi cos ser gi pa nos da Fa cul da de
de Di re i to do Re ci fe. Ser gi pe Jor nal,Ara ca ju,
22 jul. 1881.
TELES, Ma nu el dos Pas sos de Oli ve i ra. Um
acon te ci men to ci en tí fi co na Academia do
Re ci fe, o con cur so do Dr. To bi as Bar re to
(carta a Odorico Barreto). Sergipe Jornal,
Ara ca ju, 22 jul. 1882.
MARTINS JÚNIOR. Dr. To bi as Bar re to. A
República, Re ci fe, 5 jun. 1882.
ESTUDOS Ale mães. Diário de Pernambuco,
Re ci fe, 23 jan. 1883.
MERECIDO pre i to. Eccho da Evo lu ção, Re ci-
fe, 10 jun.1884.
TELES, Ma nu el dos Pas sos de Oli ve i ra. Del-
to Ser gi pa no. O Gu a ra ni, Ara ca ju, 31 maio
1884.
OLIVEIRA, Sa mu el. A pro pó si to da mor te
de Tobias Barreto. O Republicano, 15 set.
1889.
LIMA, Fer nan des. To bi as Bar re to de Me ne-
zes. O Movimento, Matriz de Camaragibe
(Ala go as), 3 jul. 1889.
TELES, Ma nu el dos Pas sos de Oli ve i ra. To-
bi as Bar re to : pa la vras pro nun ci a das em se-
tem bro de 1908 a pro pó si to da co lo ca ção
do re tra to emi nen te sergipano no Ateneu
Ser gi pa no. O Esta do de Ser gi pe, Ara ca ju, 22 a
23 set. 1908.
MARQUES, Xa vi er. Para a vida ane dó ti ca de
To bi as Bar re to. Diá rio de No tí ci as, Sal va dor,
20 set. 1916.
OLIVEIRA, Samuel. As obras de Tobias
Bar re to. Ga ze ta de No tí ci as, Rio de Ja ne i ro, 7
de abril de 1923. (Trans cri to no Ser gi pe Jor-
nal de 18 de abril de 1923 e no Diá rio da Ma-
nhã de 19 abr. 1923, am bos de Ser gi pe).
MAGALHÃES, Alme i da. To bi as Bar re to. O
Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 8 jun. 1928.
TAVARES, Mes si as. A pro pó si to de To bi as
Bar re to. Diá rio de No tí ci as, Sal va dor, 27 jun.
1932.
PAULO FILHO, M. To bi as. Cor re io de Ara ca-
ju, Ara ca ju, 27 fev. 1939.
CARTAS do Rio - outros comentários. A
Tarde, Sal va dor, 17 abr. 1939.
O CENTENÁRIO de To bi as Bar re to (en tre-
vista a J. J. Se a bra). A Tar de, Sal va dor, 3
maio 1939.
COUTINHO, Afrâ nio. To bi as Bar re to. A
Tarde, Sal va dor, 10 maio 1939.
PAULO FILHO, M. To bi as e suas po lê mi cas.
Cor re io de Ara ca ju, Ara ca ju, 27 maio 1939.
PAULO FILHO, M. Idea lis mo. Correio de
Ara ca ju, Ara ca ju, 2 jun. de 1939.
CHIACCHIO, Car los. Ho mens e obras. A
Tarde, Sal va dor, 7 jun. 1939.
92 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
LIMA SOBRINHO, Bar bo sa. O cen te ná rio
de To bi as. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 11
jun. 1939.
MORENO, Gar cia. To bi as é um sím bo lo.
Ser gi pe Jor nal, Ara ca ju, 12 jun. 1939.
PAULO FILHO, M. Cló vis e To bi as. Correio
de Ara ca ju, Ara ca ju, 28 jun. 1939.
LIMA, João Dan tas de Bri to. To bi as Bar re to.
Ser gi pe Jor nal, Ara ca ju, 6 jul. 1939.
PAULO FILHO, M. To bi as e So ri a no. Cor re-
io de Ara ca ju, Ara ca ju, 21 jul. 1939.
ROMERO, Nel son. To bi as Bar re to. O Glo bo,
Rio de Ja ne i ro, 1943.
SEBRÃO SOBRINHO. A mor te é sono de
que a vida é so nho. Jor nal de Ara ca ju, Ara ca-
ju, 4 maio 1944.
FIGUEIREDO, Anto nio. To bi as Bar re to.
Jor nal do Co mér cio, Re ci fe, jul. 1955.
BAZARIAN, Ja cob. To bi as Bar re to : ilus tre
pen sa dor bra si le i ro. Jor nal Bra si le i ro de So ci o-
logia, Re ci fe, 1959.
GONDIN FILHO. So bre To bi as Bar re to.
Diá rio de Per nam bu co, Re ci fe, 19 jan. 1966.
NASCIMENTO, Luiz do. Tobias Barreto
versus José Higino. Diário de Pernambuco,
Re ci fe, 30 mar. 1966.
SALDANHA, Nel son et al. Ses qui cen te ná rio
dos cur sos ju rí di cos. Diá rio de Per nam bu co,
Re ci fe, 11 ago. 1977.
POR que ler To bi as Bar re to hoje? O Esta do de
S. Pa u lo, São Pa u lo, 21 dez. 1980.
BARRETO, Luiz Anto nio. Nova mis são To-
biá ti ca no Re ci fe. Ga ze ta de Ser gi pe,Ara ca ju,
6 nov. 1987.
_____. Nova mis são To biá ti ca no Re ci fe II.
Ga ze ta de Ser gi pe, Ara ca ju, 7 nov. 1987.
_____. Nova mis são To biá ti ca no Re ci fe III.
Ga ze ta de Ser gi pe, Ara ca ju, 15 nov. 1987.
_____. To bi as Bar re to, um agi ta dor so ci al.
Diá rio de Per nam bu co, Re ci fe, 20 nov. 1987.
_____. Nova mis são To biá ti ca no Re ci fe IV.
Ga ze ta de Ser gi pe, Ara ca ju, 22 nov. 1987.
BARRETO, Luiz Anto nio. Nova mis são To-
biá ti ca no Re ci fe V. Ga ze ta de Ser gi pe, Ara ca-
ju, 29 nov. 1987.
_____. To bi as Bar re to e a ide o lo gia do pro-
gres so. Diá rio de Per nam bu co, Re ci fe, 1º abr.
1988.
UM cen te ná rio. Jor nal do Co mér cio, Re ci fe, 27
maio 1988.
MENEZES, José F. To bi as Bar re to e o ses-
quicentenário. Stylo, Tobias Barreto (Se),
jun. 1988.
BARBOSA, Se ve ri no. Esco la do Re ci fe, a re-
vo lu ção ina ca ba da. Diá rio de Per nam bu co, 26
jun. 1988.
PEREIRA, Nilo. To bi as Bar re to. Jornal do
Comércio, Re ci fe, 15 jul. 1988.
BARRETO, Luiz Anto nio. Nova mis são To-
biá ti ca no Re ci fe VI. Ga ze ta de Ser gi pe, Ara-
ca ju, 17 jul. 1988.
PEREIRA, Nilo. Ain da To bi as. Jor nal do Co-
mércio, Re ci fe, 19 jul. 1988.
BARRETO, Luiz Anto nio. Nova mis são To-
biá ti ca no Re ci fe VII. Ga ze ta de Ser gi pe, Ara-
ca ju, 19 jul. 1988.
CARVALHO, Cle men ti ni He i tor de. 1989, o
ano de To bi as Bar re to. A Tar de, Sal va dor,
29 set. 1988.
BARRETO, Luiz Anto nio. Nova mis são To-
biática no Recife VIII. Gazeta de Sergipe,
Ara ca ju, 9 out. 1988.
TOBIAS Barreto, uma revisão bi ográfica.
Ga ze ta de Ser gi pe, Ara ca ju, 17 nov. 1988.
HISTORIADOR resgata a obra de Tobias
Bar re to. Jor nal do Co mér cio, Re ci fe, 19 nov.
1988.
BARRETO, Luiz Anto nio. Nova mis são To-
biá ti ca no Re ci fe IX. Ga ze ta de Ser gi pe, Ara-
ca ju, 25 nov. 1988.
LIMA, Jack son da Sil va. Uma pes qui sa re a bi-
li ta do ra. Ga ze ta de Ser gi pe, Ara ca ju, 14 dez.
1988.
BARRETO, Luiz Anto nio. To bi as Bar re to e
a Re pú bli ca. Ga ze ta de Ser gi pe, Ara ca ju, 24
fev. 1889.
DELGADO, José Luiz. Aula ina u gu ral. Diá-
rio de Per nam bu co, Re ci fe, 28 fev. 1989.
BARRETO, Luiz Anto nio. To bi as Bar re to e
seus se gui do res, I A IX. Ga ze ta de Ser gi pe,
Ara ca ju, 4, 9, 10, 11, 12, 14, 16, 17 e 22 mar.
1989.
VILLAÇA, Mar cos Vi ní ci us. To bi as Bar re to,
o ale mão de Ser gi pe. O Glo bo, Rio de Ja ne i-
ro, 26 mar. 1989.
MERCADANTE, Paulo. Herói nada con -
ven ci o nal. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 2 abr.
1989.
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Diá rio de Per nam bu co, Re ci fe, 24 abr. 1989.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 93
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rio de Per nam bu co, Re ci fe, 26 abr. 1989.
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ju, 4 jun. 1989.
MERCADANTE, Pa u lo. Ma cha do e To bi as
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MATA, João Eu ri co da. Uma obra re vi si ta da.
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fe, 9 jun. 1989.
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TOBIAS Bar re to, tão novo quan to an tes. Ga-
ze ta de Ser gi pe, Ara ca ju, 11 jun. 1989.
MACHADO, Ma no el Ca bral. No se mi ná rio
so bre To bi as Bar re to. Jor nal da Ci da de, Ara-
ca ju, 11 jun. 1989.
BORGES, Clé ber. Um pen sa dor pro gres sis-
ta. A Tar de, Sal va dor, 11 jun. 1989.
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de To bi as. Diá rio de Per nam bu co, Re ci fe, 13
jun. 1989.
MERCADANTE, Paulo. Tobias Barreto
uma vo ca ção re for mis ta. Ga ze ta de Ser gi pe,
Ara ca ju, 13 jun. 1989.
MAGNO, Car los. Um mês To biá ti co. Jornal
da Ci da de, Ara ca ju, 15 jun. 1989.
SILVEIRA, Ju not. Li ções para o pre sen te. A
Tarde, Sal va dor, 18 jun. 1989.
SEMINÁRIO Na ci o nal na Ba hia so bre To bi-
as Bar re to. A Tar de, Sal va dor, 18 jun. 1989.
SEMINÁRIO re ú ne pen sa do res. A Tar de, 20
jun. 1989.
PALESTRA mostra vida e obra de Tobias
Bar re to. A Tar de, Sal va dor, 21 jun. 1989.
BARRETO, Luiz Anto nio. To bi as Bar re to e
o Bra sil. Infor ma ti vo,Te re zi na, Aca de mia Pi-
a u i en se de Le tras, jun. 1989.
LIMA, José Lou ren ço. Tam bém sa bia La tim.
Diá rio de Per nam bu co, Re ci fe, 23 jun. 1989.
BARRETO, Luiz Anto nio. To bi as Bar re to e
o Bra sil que ele que ria novo. Zero Hora, Por-
to Ale gre, 24 jun. 1989.
BARROS, Teó fa nes. To bi as Bar re to. Jor nal de
Alagoas, Ma ce ió, 25 jun. 1989.
TOBIAS Bar re to : há 100 anos mor ria um
agi ta dor de idéi as. Diá rio de Per nam bu co, Re-
ci fe, 26 jun.1989.
REALE, Mi guel. O bra si le i ro To bi as Bar re-
to. Fo lha de S. Pa u lo,São Pa u lo, 30 jun. 1989.
PEREIRA, Nilo. To bi as Bar re to e a te le vi-
são. Jor nal do Co mér cio, Re ci fe, 1º jul. 1989.
SILVEIRA, Ju not. No dois de ju lho. A Tar-
de, Sal va dor, 2 jul. 1989.
MACHADO, Manoel Ca bral. Ro te i ro para
com pre en der a vida e a obra de To bi as Bar-
re to, I, II e III. Jor nal da Ci da de, Ara ca ju, 2,
9, e 16 jul. 1989.
ARAUJO, Edil ton. To bi as Bar re to, agi ta dor
de idéi as. Leitura, São Pa u lo, 8 jul. 1989.
SANTIAGO, Sin dul fo. O cul to dos he róis.
O mo men to, João Pes soa, 9 jul. 1989.
REALE, Mi guel. To bi as Bar re to na Cul tu ra
Bra si le i ra. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo,
15 jul.1989.
94 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
NOVA, Mis são To biá ti ca no Re ci fe X, XI e
XII. Ga ze ta de Ser gi pe, Ara ca ju, 18, 19 e 21
jul. 1989.
LIMA, La u ro Ro cha de. O re tor no de To bi as
Bar re to. Ga ze ta de Ser gi pe, Ara ca ju, 19 jul.
1989.
JAMBO, Arnol do. To bi as Bar re to e es tig ma
ra ci al. Diá rio de Per nam bu co, Re ci fe, 23 jun.
1989.
BARRETO, Vi cen te de Pa u lo
Nasceu no Rio de Ja ne i ro a 26 de mar ço de
1939, ten do cur sa do a Fa cul da de de Di re i to
da Universidade do Estado da Guanabara,
depois denominada UERJ-Universidade do
Esta do do Rio de Ja ne i ro, con clu in do o ba-
charelado em 1962. Posteriormente tor-
nou-se Li vre Do cen te em Fi lo so fia, pela PUC
do Rio de Ja ne i ro. No iní cio da dé ca da de se-
ten ta in gres sou no ma gis té rio, en si nan do Fi-
lo so fia do Di re i to na Fa cul da de de Di re i to
Cân di do Men des e, mais tar de, na Fa cul da de
de Di re i to da UERJ. Inte gra tam bém o Cor-
po Do cen te da Pós-Graduação em Fi lo so fia
da Uni ver si da de Gama Fi lho. Tem se de di ca-
do, igual men te, ao es tu do do pen sa men to po-
lí ti co bra si le i ro, par ti ci pan do da or ga ni za ção
do cur so de in tro du ção ao tema, edi ta do pela
Uni ver si da de de Bra sí lia, em 1982; or ga ni zan-
do uma an to lo gia de Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i-
ra, editada pela Documentário, em 1976; e
ain da o pla ne ja men to da Co le ção Pensamento
Político Re publicano, publicada pela Câmara
dos De pu ta dos em 20 vo lu mes, onde se in-
cum biu da an to lo gia de Assis Bra sil. Per ten-
ce à Aca de mia Bra si le i ra de Fi lo so fia.
Bibliografia:
Camus; vida e obra. Rio de Ja ne i ro : José Álva-
ro, 1971. 209p.
A ide o lo gia li be ral no pro ces so da in de pen dên cia do
Brasil; 1789-1824. Brasília : Câmara dos
De pu ta dos, 1973. 160p.
O estudo do pensamento político brasileiro; texto
para dis cus são. Rio de Ja ne i ro : IUPERJ,
1977. 23 fol. da ti lo gra fa da.
Ide o lo gia e po lí ti ca; no pen sa men to de José Bo-
ni fá cio de Andra da e Sil va. Rio de Ja ne i ro :
Za har, 1977. 149p.
Li be ra lis mo e re pre sen ta ção po lí ti ca : o pe río do im-
perial. Brasília: Editora Universidade de
Brasí lia, 1982. 107p. (Vol. I do Cur so de
Intro du ção ao Pen sa men to Po lí ti co Bra si-
leiro).
Uma proposta do liberalismo social. Brasília :
Insti tu to Tan cre do Ne ves, 1985.
Qual Constituição liberal ? Brasília : Instituto
Tan cre do Ne ves, 1986.
Evolução do pensamento po lí ti co bra si le i ro. Belo
Horizonte : Ita ti a ia; São Pa u lo : Edi to ra
da Uni ver si da de de São Pa u lo, 1989. 463
p. (Re con quis ta do Bra sil, 2 a sé rie, v. 150).
(Em co la bo ra ção com Anto nio Paim).
Pers pec ti vas po lí ti cas da Cons ti tu i ção de 1988. Rio
de Ja ne i ro : Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa,
1990. (or ga ni za ção e in tro du ção).
O li be ra lis mo e a Cons ti tu i ção de 1988; tex tos se-
le ci o na dos de Rui Bar bo sa. Apre sen ta ção
Ulysses Gu i ma rães. Rio de Ja ne i ro : Nova
Fron te i ra/Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa,
1991. 402 p. (Orga ni za ção e in tro du ção).
Pri mór di os do li be ra lis mo. Rio de Ja ne i ro : Edi to-
ra Central da Universidade Gama Filho,
1994. 78 p. (Pen sa men to po lí ti co bra si le i-
ro, I).
Li be ra lis mo e re pre sen ta ção po lí ti ca : o pe río do im-
pe ri al. Rio de Ja ne i ro : Edi to ria Cen tral da
Universidade Gama Filho, 1994. 74 p.
(Pen sa men to po lí ti co bra si le i ro, II).
Li be ra lis mo, au to ri ta ris mo e con ser va do ris mo na Re-
pú bli ca Ve lha. Rio de Ja ne i ro : Edi to ria Cen-
tral da Uni ver si da de Gama Fi lho, 1994. 84
p. (Pensamento político brasileiro, VI).
(Em co la bo ra ção com Anto nio Paim).
Estu dos so bre o au tor:
JAIME, Jor ge. Li be ra lis mo e Ca mus, se gun-
do Vi cen te Bar re to. Tri bu na da Impren sa, Rio
de Ja ne i ro, 19 fev. 1992.
BARROS, Ro que Spen cer Ma ci el de
Pro fes sor bra si le i ro, es tu di o so de pro ble mas
edu ca ti vos e de fi lo so fia po lí ti ca, nas ceu em
Ba ri ri, Esta do de São Pa u lo em 1927. Li-
cen ci a do em fi lo so fia pela Uni ver si da de de
São Pa u lo (USP) em 1949; dou tor em edu-
ca ção e li vre do cen te de His tó ria e Fi lo so fia
da Edu ca ção, tor nou-se pro fes sor ti tu lar de
His tó ria e Fi lo so fia da Edu ca ção da Fa cul-
da de de Edu ca ção da re fe ri da Uni ver si da de.
Mem bro do gru po de tra ba lho da re for ma
uni ver si tá ria bra si le i ra (1968), foi di re tor da
Fa cul da de de Edu ca ção e mem bro da co-
mis são edi to ri al da USP. Ati vo co la bo ra dor
do Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia, ocu pa
posição destacada na filosofia brasileira
con tem po râ nea. Fa le ceu em 8 de maio de
1999, com 72 anos.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 95
Bibliografia:
A evo lu ção do pen sa men to de Pe re i ra Bar re to e seu
sig ni fi ca do pe da gó gi co. São Pa u lo, 1955. (Tese
de dou to ra men to).
A evo lu ção do pen sa men to de Pe re i ra Bar re to. São
Pa u lo : Gri jal bo, 1967. 271 p. (Tese de dou-
toramento)
A ilus tra ção bra si le i ra e a idéia de uni ver si da de. São
Pa u lo : F.F.C.L. da USP, 1959. (Tese de li vre
do cên cia - Bo le tim, 241).
_____. Apre sen ta ção Anto nio Paim. São Pa-
u lo : Con ví vio/Edi to ra da Uni ver si da de de
São Pa u lo, 1986. 440p. (Bi bli o te ca do Pen-
sa men to Bra si le i ro, tex tos, 6).
Di re tri zes e ba ses da edu ca ção na ci o nal. São Pa u lo :
Pi o ne i ra, 1960. 577 p. (Orga ni za ção e co la-
boração).
Obras fi lo só fi cas de Pe re i ra Bar re to. São Pa u lo :
Gri jal bo, 1967. t. 1. (Orga ni za ção, in tro du-
ção e no tas).
Ensa i os so bre edu ca ção. São Paulo : Grijalbo,
1971. 305 p.
Intro du ção à fi lo so fia li be ral. São Pa u lo : Gri jal-
bo, 1971. 396p.
A significação educativa do romantismo brasileiro:
Gon çal ves de Ma ga lhães. São Pa u lo : Gri-
jal bo, 1973. 266 p.
Gor ba che vis mo: hi pó te ses e con je tu ras. São Pa-
u lo : Con ví vio, 1988.
O fe nô me no to ta li tá rio. Belo Ho ri zon te : Ita ti a ia,
1990. 745p. (Bi bli o te ca da cul tu ra hu ma-
nís ti ca, v. 6).
Estu dos li be ra is. São Pa u lo : T. A. Qu e i roz,
1992. 131 p.
Ra zão e ra ci o na li da de : en sa i os de fi lo so fia. São
Pa u lo : T. A. Qu e i roz, 1993.
Estu dos bra si le i ros. Lon dri na : UEL, 1997.
O sig ni fi ca do do li be ra lis mo atu al :uma con tro vér-
sia bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro : Expres são e
Cul tu ra, 1998. 95 p.
Estu dos so bre o au tor:
BARROS, Gilda Na é cia Ma ci el de. O fe nô-
meno totalitário e o mundo Grego. In :
ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORES
E PESQUISADORES DA FILOSOFIA
BRASILEIRA, 2, 1991. Londri na. Ana is.
Lon dri na : Cen tro de Estu dos Fi lo só fi cos,
1991. v. 1, p. 56-73.
_____. O pensamento de Roque Spencer
Ma ci el de Bar ros. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so-
fia, São Pa u lo, v. 44, n. 186, p. 134-147,
abr./jun. 1997.
CARVALHO, José Ma u ri cio de. A pre va lên-
cia de uma das di men sões da pes soa hu ma-
na e a questão do totalitarismo. In :
ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORES
E PESQUISADORES DA FILOSOFIA
BRASILEIRA, 2, 1991. Lon dri na. Ana is.
Lon dri na : Cen tro de Estu dos Fi lo só fi cos,
1991. v. 1, p. 78-106.
FILOSOFIA. Uni ver sa, Bra sí lia, v. 2, n. 1, p.
186, mar. 1994.
KUJAWSKI, Gil ber to de Mel lo. Ra zão e ra-
ci o na li da de. Jor nal da Tar de, 12 mar. 1994.
LAFER, Cel so. Os “es tu dos li be ra is”de Ro-
que Spen cer. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u-
lo, 30 jan. 1993. Cultura.
LARA, Ti a go Adão. Mi nha le i tu ra (par ci al ) de
o fenômenototalitário. In : ENCONTRO
NACIONAL DE PROFESSORES E
PESQUISADORES DA FILOSOFIA, 2,
1991. Lon dri na. Ana is. Lon dri na : Cen tro de
Estu dos Fi lo só fi cos, 1991. v. 1, p. 50-55.
LISBOA, Luiz Car los. O uni ver so éti co de
um li be ral. Jornal da Tarde, São Paulo, 21
nov. 1992.
MACEDO, Ubi ra tan de. Ro que Spen cer Ma-
ci el de Bar ros, ou uma vi são li be ral-trágica
do ho mem. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São
Pa u lo, v. 44, n. 186, abr./jun. 1997.
MESQUITA , Ruy. Pre fá cio. In : BARROS,
Ro que Spen cer Ma ci el de. Intro du ção à fi lo so fia
li be ral. São Pa u lo : Gri jal bo, 1971. p. 9-10.
OLIVA, Alber to. Re fle xões de ele va do va lor
in te lec tu al. Jor nal da Tar de, São Pa u lo, 3 jan.
1998.
PAIM, Antonio. Apresentação. In :
BARROS, Roque Spencer Maciel de. A
ilus tra ção bra si le i ra e a idéia de uni ver si da de. São
Pa u lo : Con vi vio, 1986. p. xi-xvii.
_____. A sig ni fi ca ção de o fe nô me no to ta li-
tário para a filosofia brasileira. In :
ENCONTRO NACIONAL DE
PROFESSORES E PESQUISADORES
DE FILOSOFIA, 2, 1991. Lon dri na. Ana-
is. Lon dri na : Cen tro de Estu dos Fi lo só fi-
cos, 1991. v. 1, p. 17-21.
PENNA, J. O. de Me i ra. Estu dos li be ra is. Jor-
nal da Tar de, São Pa u lo, 23 nov. 1992.
PEREIRA, Ro si le ne de Oli ve i ra. Liberalismo
trá gi co em Ro que Spen cer Ma ci el de Bar ros. Juiz
de Fora : Uni ver si da de Fe de ral, 1993. (Tese
de mes tra do ).
96 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
PROTA,Leonardo. Apresentação. In:ENCONTRO
NACIONAL DE PROFESSORES E
PESQUISADORES DA FILOSOFIA
BRASILEIRA, 2, 1991. Lon dri na. Ana is.
Lon dri na: Cen tro de Estu dos Fi lo só fi cos,
1991. v. 1, p. 9-14.
REALE, Miguel. Barros (Roque Spencer
Ma ci el de). In : LOGOS: Enci clo pé dia Lu-
so-Brasileira de Fi lo so fia. Lis boa : Ver bo,
1989. v. 1, p. 623-624.
_____. Observações preliminares. Revista
Bra si le i ra de Fi lo so fia , São Pa u lo, v. 44, n.
186, abr./jun. 1997.
ZANCANARO, Antonio Frederico. Co-
mentários o ho mem e a to ta li da de. In :
ENCONTRO NACIONAL DE
PROFESORES E PESQUISADORES
DA FILOSOFIA BRASILEIRA, 2 , 1991.
Londrina. Anais. Londrina : Centro de
Estu dos Fi lo só fi cos, 1991. v. 1, p. 46-49.
BASTOS, Au re li a no Cân di do Ta va res
Nas ceu em Ala go as a 20 de abril de 1839, ten-
do cur sa do a Fa cul da de de Di re i to de São
Paulo, bacharelando-se em 1861. Se guiu a
car re i ra po lí ti ca, exer cen do man da to de de-
putado federal em sucessivas legislaturas.
No ta bi li zou-se, no se gun do re i na do, como
de fen sor do fe de ra lis mo, idéia que iria pros-
pe rar, as so ci a da ao movimento re pu bli ca-
no. Ta va res Bas tos, como é mais co nhe ci do,
não o vi veu por quan to fa le ceu em 1875, na
Eu ro pa (Nice, Fran ça), onde se en con tra va
em tra ta men to mé di co, aos 36 anos , mu i to
jovem, portanto. Interessou-se vivamente
pela questão da imigração, advogando o
aban do no da re li gião de Esta do a fim de
per mi tir a en tra da em mas sa de emi gran tes
pro tes tan tes, que en ten dia como con di ção
para que o país in gres sas se na rota do pro-
gres so. Co la bo rou na im pren sa li be ral, sen-
do um dos fun da do res e re da to res doCor re io
Mer can til.Como pu bli cou, no im pé rio, além
de muitos artigos, diversos panfletos, sua
obra veio a ser re or de na da con tem po ra ne a-
mente.
Bibliografia:
Car tas do so li tá rio : es tu dos so bre a re for ma ad-
ministrativa, ensino religioso, africanos li -
vres, trá fi co dos es cra vos, li ber da de de ca-
bo ta gem, aber tu ra do Ama zo nas, com mu-
ni ca ções com os Esta dos-Unidos, etc. Rio
de Janeiro : Typ. do Correio Mercantil,
1861. 172 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1863. 454 p.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra
Na ci o nal, 1938. (Co le ção bra si li a na).
_____. 4. ed. fe i ta so bre a 2. ed. de 1863.
Introdução Manuel Diegues Júnior. São
Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1975.
301 p. (Co le ção bra si li a na, 115).
Os ma les do pre sen te e as es pe ran ças do fu tu ro. Rio
de Ja ne i ro : Typ. de Qu e ri no & Irmão, 1861.
35 p.
_____. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na ci-
o nal, 1939. (Co le ção bra si li a na).
_____. Prefácio Cassiano Tavares Bas tos.
Nota in tro du tó ria José Ho nó rio Ro dri gues.
2. ed. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na ci-
o nal, 1976. 273 p.
O val le do Ama zo nas : es tu do so bre a li vre na ve-
gação do Amazonas, estatistica, pro duc-
ções, questões fiscais do valle Amazonas,
com um pre fá cio con ten do o de cre to que
abre aos na vi os de to das as na ções os rios
Ama zo nas, To can tins e S. Fran cis co. Rio de
Ja ne i ro : Typ. Per se ve ran ça, 1866. 393 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra
Na ci o nal, 1937. 441 p. (Co le ção bra si li a na,
106).
Me mó ria so bre a im mi gra ção. Rio de Ja ne i ro :
Typ. Imp. e Const. de J. Vil le ne u ve & C.ª,
1867.
Car ta po lí ti ca ao con se lhe i ro Sa ra i va. Rio de Ja ne i-
ro....
A Pro vín cia : es tu dos so bre a des cen tra li za ção
no Bra zil. Rio de Ja ne i ro, 1870. 425 p.
_____. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na ci-
o nal, 1937. (Co le ção bra si li a na).
_____. Apresentação Arthur Cezar Ferreira
Reis. 3. ed. fe i ta sobre a 1ª de 1870. São Pa u-
lo : Companhia Editora Nacional, 1975.
254 p. (Co le ção bra si li a na, 105).
A si tu a ção e o par ti do li be ral. Rio de Janeiro,
1872. 59 p.
A re for ma ele i to ral e par la men tar, e cons ti tu i ção da
ma gis tra tu ra : es bo ços e pro je tos de lei. Rio
de Ja ne i ro, 1873. 59 p.
Tre chos es co lhi dos. 2. ed. Se le ção Raul Lima.
Rio de Ja ne i ro : Agir, 1970. (Nos sos Clás si-
cos, 3).
Cor res pon dên cia e ca tá lo go de do cu men tos da co le ção
da Bi bli o te ca Na ci o nal. Bra sí lia : Se na do Fe-
de ral, 1977. 246 p.
Dis cur sos par la men ta res. Bra sí lia : Se na do Fe de-
ral, 1977. 612 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 97
Estu dos so bre o au tor:
BASTOS, Cas si a no Ta va res. “Ta va res Bas-
tos”. Jor nal do Co mér cio, 3 dez. 1906.
_____. “Ta va res Bas tos, o so li tá rio”. Jor nal do
Co mér cio, 3 dez. 1925.
_____. Prefácio. In : BASTOS, Aureliano
Can di do Ta va res. Os ma les do pre sen te e as es-
pe ran ças do fu tu ro. 2. ed. São Pa u lo : Com pa-
nhia Edi to ra Na ci o nal, 1976. p. 15-23.
BASTOS, The o nil la C. Ta va res. “Dr. Ta va res
Bas tos”apon ta men tos bi o grá fi cos. O País,
12 dez. 1901.
BLAKE, Sa cra men to. Dic ci o na rio bi bli o gra fi co
bra zi le i ro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 1, p. 370-371.
CARDOSO, Vi cen te Li ci nio. Ta va res Bas tos
e Alber to Tor res. In : _____. Pensamentos
ame ri ca nos. Rio de Ja ne i ro : Esta be le ci men to
Grap hi co, 1937. p. 215-222.
COELHO, Ernes to Ban de i ra. Ho me na gem ao
centenário de Tavares Bastos. Belém, 1976.
(Se pa ra ta da Re vis ta Cul tu ra do Pará).
_____. _____. Re vis ta de Cul tu ra do Pará, Be-
lém, v. 6, n. 22-23, p. 217-235, jun./jul.
1976.
DIEGUES JÚNIOR, Ma nu el. Nota in tro du-
tó ria. In : BASTOS, Au re li a no Can di do Ta-
va res. Car tas do so li tá rio. 4. ed. São Pa u lo :
Companhia Editora Nacional, 1975. p.
xi-xvi. (Co le ção bra si li a na, 115).
DÓRIA, Escrag nol le. “A aber tu ra do Ama-
zo nas”. Re vis ta da Se ma na, 12 nov. 1932.
EGÍDIO, Pa u lo. “Um pu bli cis ta do Se gun do
Impé rio”. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo,
11 dez. 1902.
JULIO, Sil vio. “A obra de Ta va res Bas tos”.
A Ordem, Rio de Ja ne i ro, 14 jul. 1929.
LEÃO, Mu cio. “Re gis tro li te rá rio”. Jor nal do
Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 14 abr. 1938.
_____. _____. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro,
24 jun. 1938.
LIMA, C. da Ve i ga. “Aspec tos da vida e obras
de Ta va res Bas tos”. O Jor nal, 9 jun. 1929.
_____. “A cul tu ra po lí ti ca na obra de Ta va res
Bas tos”. Jor nal do Co mér cio, 24 jun. 1934.
MACIEL, Pe dro No las co. Ga le ria de ala go a nos
ilus tres. Ma ce ió, 1891.
MENDONÇA, Sal va dor de. “Ta va res Bas-
tos (Aureliano Cândido) cousas do meu
tem po”. O Impar ci al, 6 abr. 1913.
MORAES FILHO, Eva ris to de. As idéi as fun-
da men ta is de Ta va res Bas tos. Rio de Ja ne i ro :
DIFEL, 1978. 216 p.
NABUCO, Jo a quim. Um es ta dis ta do im pé rio.
Rio de Ja ne i ro : Nova Agui lar, 1975.
PINTO, Luiz. Idéi as e pen sa men tos de Ta va res
Bas tos. Rio de Ja ne i ro : Mi ner va, 1946. 191
p. (Co le ção idéi as e pen sa men tos).
_____. Tavares Bastos. Rio de Janeiro :
DASP/Serviço de Documentação, 1955.
(Pe que nos es tu dos so bre gran des ad mi nis-
tra do res do Bra sil, 6).
PONTES, Car los. Ta va res Bas tos. São Pa u lo :
Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1939. (Co le-
ção bra si li a na, 136).
PORTELLA, Pe tro nio. Apre sen ta ção. In :
BASTOS, Au re li a no Cân di do Ta va res. Dis-
cur sos par la men ta res. Bra sí lia : Se na do Fe de-
ral, 1977. p. 5-6.
_____. _____. In : BASTOS, Aureliano
Cân di do Ta va res. Cor res pon dên cia e ca tá lo go de
do cu men tos da co le ção Bi bli o te ca Na ci o nal. Bra sí-
lia : Se na do Fe de ral, 1977. p. 7-8.
REGO, Cos ta. “Ta va res Bas tos, a abo li ção e
cen te ná rio a co me mo rar”. Cor re io da Ma-
nhã, 20 abr. 1937
_____. “Ta va res Bas tos, a abo li ção e cen te-
ná rio a co me mo rar”. Cor re io da Ma nhã, 14
maio, 1938.
_____. _____. Cor re io da Ma nhã,4 ago. 1938.
REIS, Arthur Ce zar Fer re i ra. Apre sen ta ção.
In : BASTOS, Au re li a no Cân di do Ta va res.
A Pro vín cia. 3. ed. São Pa u lo : Com pa nhia
Edi to ra Na ci o nal, 1975. p. 5-8.
RODRIGUES, José Car los. “O Sr. Ta va res
Bastos”. In : O NOVO Mundo. Nova
York, 1871.
_____. “A Pro vín cia”. In : O NOVO Mun-
do. Nova York, 1871.
RODRIGUES, José Ho nó rio. Ta va res Bas-
tos. In : BASTOS, Au re li a no Can di do Ta-
va res. Os ma les do pre sen te e as es pe ran ças do fu-
tu ro. 2. ed. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra
Na ci o nal, 1976. p. 9-14.
SILVA, Inno cen cio Fran cis co da. Diccionario
bibliographico portuguez. Lisboa : Imprensa
Na ci o nal, v. 8, p. 350-351.
VIANA, Vic tor. “A cru za da con tra o anal fa-
be tis mo (os pre cur so res de Ta va res Bas tos).
Jor nal do Co mér cio, 8 jan. 1914.
98 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
BASTOS, Fer nan do José de Me ne zes
Nas ceu em Sal va dor, Ba hia, em 1940, onde se
li cen ci ou em fi lo so fia pela Uni ver si da de Fe-
de ral da Ba hia. Em 1966 ma tri cu lou-se no
mes tra do do Cen tro de Estu dos Clás si cos
da Uni ver si da de de Bra sí lia, sob a ori en ta-
ção de Eu do ro de Sou za (1911/1987), con-
clu in do-o em 1969. Ingres sou em 1975 no
Corpo Docente da UnB, inicialmente no
Insti tu to de Artes e mais tar de no De par ta-
mento de Fi lo so fia. Pre sen te men te é pes -
quisador na Faculdade de Comunicação,
atuando no programa de pós-graduação.
Fez dou to ra do em fi lo so fia na Uni ver si da-
de Gama Fi lho (Rio de Ja ne i ro).
Bibliografia:
Pa no ra ma das idéi as es té ti cas no oci den te; I - es té ti-
ca an ti ga e me di e val. Bra sí lia : Edi to ra Uni-
ver si da de de Bra sí lia, 1981. 51 p. (Ca der-
nos da UnB).
Em tor no de uma arte, uma es té ti ca; re fle xões es-
té ti co-filosóficas so bre a obra do es cul tor
Orlan do Luiz. Rio de Ja ne i ro : FUNARTE,
1982. 36 p. il.
Pa no ra ma das idéi as es té ti cas no oci den te; II - do re-
nascimento a Kant. Bra sí lia : Edi to ra da
Uni ver si da de de Bra sí lia, 1986. 134 p. (Ca-
der nos da UnB).
Pa no ra ma das idéi as es té ti cas no oci den te : de Pla-
tão a Kant. Bra sí lia : Edi to ra Uni ver si da de
de Bra sí lia, 1987. 184 p.
Eu do ro de Sou za e a com ple men ta ri e da de do Ho ri-
zon te : so bre uma an tro po lo gia on to ló gi ca.
Rio de Ja ne i ro : Uni ver si da de Gama Fi lho,
1990. 211 fol. mimeografadas. (Tese de
doutorado).
Mito e fi lo so fia :Eu do ro de Sou za e a com ple-
men ta ri e da de do ho ri zon te. Bra sí lia : Edi-
to ra Uni ver si da de de Bra sí lia, 1992. 106 p.
_____. 2. ed. Bra sí lia : Edi to ra Uni ver si da de
de Bra sí lia, 1998. 106 p.
BELLO, José Ma ria (de Albu quer que)
Nas ceu no Enge nho Ten tu gal, mu ni cí pio de
Bar re i ras, Per nam bu co, a 18 de de zem bro
de 1885. Estu dou hu ma ni da des no Re ci fe,
transferindo-se para o Rio de Janeiro,
onde con clu iu a Fa cul da de Li vre de Di re i-
to em 1911. Tra ba lhou como re da tor de
debates da Câmara dos Deputados e
como fun ci o ná rio da ins ti tu i ção che gou a
Di re tor da Bi bli o te ca. Ini ci al men te in te-
res sou-se pela crí ti ca li te rá ria, tor nan do-se
as sí duo co la bo ra dor da im pren sa ca ri o ca.
Os es cri tos des sa fase fo ram re u ni dos em
alguns livros aparecidos entre 1917 e
1922. Nos anos vin te ocu pou-se da po lí ti-
ca, como par la men tar em sua ter ra na tal e
deputado federal por Pernambuco
(1927/1929). Foi can di da to da si tu a ção ao
go ver no de Per nam bu co, ten do sido ele i-
to para o qua driê nio 1930/1934, não sen-
do em pos sa do em vis ta da Re vo lu ção de
30. Nos anos trin ta in te grou o Corpo Do-
cen te da UDF e fez sem su ces so, dois con-
cursos para a Faculdade de Direito (em
1933 e 1936). A par tir des sa épo ca é que
ela bo ra sua obra fun da men tal de his tori a-
dor. Em se gui da à que da do Esta do Novo
foi no me a do fun ci o ná rio da Orga ni za ção
das Na ções Uni das e vi veu lar go pe río do
no ex te ri or. Fa le ceu em 1951.
Bibliografia:
Estu dos crí ti cos. Rio de Ja ne i ro : Ja cin to R. San-
tos, 1917. 203 p.
No vos es tu dos crí ti cos; Ma cha do de Assis, Jo a-
quim Na bu co e ou tros ar ti gos. Rio de Ja ne-
i ro : Re vis ta dos Tri bu na is, 1917. 191 p.
Ensa i os po lí ti cos e li te rá ri os; Rui Bar bo sa e es cri-
tos di ver sos. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria Cas-
ti lhos, 1918. 257 p.
À mar gem dos li vros. Rio de Ja ne i ro, 1922.
O pro ble ma da edu ca ção. Pa re cer e dis cur so na Câ-
mara a propósito do ensino profissional.
Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1927.
20 p.
Os exi la dos (ro man ce). Rio de Ja ne i ro, 1927.
A no ção fi lo só fi ca e so ci al do di re i to; bre ve en sa io
de metodologia. Rio de Ja ne i ro : Ari el,
1933. 140 p.
Inte li gên cia do Bra sil; en sa i os so bre Ma cha do de
Assis, Jo a quim Na bu co, Eu cli des da Cu-
nha e Rui Bar bo sa. Sín te se da evo lu ção li-
te rá ria do Bra sil. 2. ed. São Pa u lo : Cia.
Edi to ra Na ci o nal, 1935. 254 p.
Pa no ra ma do Bra sil; en sa io de in ter pre ta ção da
vida brasileira. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1936. 260 p.
Ima gens de on tem e de hoje. Rio de Ja ne i ro, 1936.
Demo cra cia e an ti-democracia. Rio de Ja ne i ro, 1936.
75 p. (Tese de con cur so à Ca de i ra de Intro-
du ção à Ciên cia do Di re i to da Fa cul da de de
Di re i to da Uni ver si da de do Rio de Ja ne i ro).
_____. 2. ed. Sal va dor : Li vra ria Pro gres so,
1956. 154 p.
A ques tão so ci al e a so lu ção bra si le i ra. Rio de Ja ne-
i ro, 1936. 49 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 99
His tó ria da Re pú bli ca. Rio de Ja ne i ro: Ci vi li za-
ção Bra si le i ra, 1940. 264 p.
_____. Nova edi ção rev. acrés ci da de 9 ca pí-
tu los. Rio de Ja ne i ro : Orga ni za ção Si mões,
1952. 343 p.
_____. 4. ed. São Pa u lo : Cia. Edi to ra Na ci o-
nal, 1959. 405 p.
_____. 6. ed. São Pa u lo : Cia. Edi to ra Na ci o-
nal, 1969. 356 p.
_____. 7. ed. São Pa u lo : Cia. Edi to ra Na ci o-
nal, 1976. 356 p.
_____. 8. ed. São Pa u lo : Cia. Edi to ra Na ci o-
nal, 1983. 356 p.
Re tra to de Eça de Qu e i roz. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1945. 326 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Cia. Edi to ra Na ci o-
nal, 1977. 163 p.
Jo a quim Na bu co, Rui Bar bo sa; duas con fe rên ci-
as. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio das Re la ções
Exte ri o res, 1949. 42 p.
Re tra to de Ma cha do de Assis. Rio de Ja ne i ro :
Ed. A No i te, 1952. 313 p.
Rui Barbosa; conferência. Rio de Janeiro :
Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa, 1956. 25 p.
Memórias. Rio de Janeiro : José Olympio,
1958. 273 p.
A his tory of mo dern Bra zil. Trad. da 4. ed. de His-
tó ria da Re pú bli ca, de Ja mes L. Tay lor. Cap.
Con clu si vo de Rol lie E. Pop pi no. Ca li for nia:
Stan ford Uni ver sity Press, 1966. 362 p.
Estu dos so bre o au tor:
BARROS, Roque Spencer Maciel de. José
Ma ria Bel lo : in tér pre te do Bra sil e pen sa-
dor político. In : ESTUDOS bra si le i ros.
Lon dri na : Edi to ra UEL, 1997. p. 161-194.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
brasileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 1, p.
203-204.
BENEVIDES, José Ma ria Cor re ia de Sá e
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 1833. Pas san do
a re si dir em São Pa u lo a fim de cur sar a Fa-
cul da de de Di re i to, ra di cou-se nes sa ci da de,
vin do a in te grar o Cor po Do cen te da Fa cul-
da de, a par tir de 1865, pri me i ro como pro-
fes sor de Di re i to Ro ma no e, sub se quen te-
men te, de Di re i to Na tu ral. Dois in ci den tes
cha ma ram a aten ção para a sua pes soa. O
pri me i ro cor res pon de à re fe rên cia fe i ta às
suas apostilas no Parecer de Rui Barbosa
so bre o Ensi no Su pe ri or e Se cun dá rio, pu-
blicado pela Câmara dos Deputados em
1882, como exem plo do ba i xo ní vel do en si-
no su pe ri or do Impé rio, que ren do com isto
sig ni fi car o ape go às ve lhas dou tri nas, tese na
qual vi nham mar te lan do, des de me a dos da
dé ca da an te ri or, os adep tos do po si ti vis mo e
aque les que, com To bi as Bar re to à fren te, es-
tru tu ra ri am a Esco la do Re ci fe. O se gun do
incidente deu-se no início da República
quan do Ben ja min Cons tant, na qua li da de de
Ministro da Instrução Pública (ministério
cri a do em abril de 1890, sen do o seu pri me i-
ro ti tu lar), to mou o par ti do dos es tu dan tes
num in ci den te des tes com os len tes. Sá e Be-
ne vi des afas tou-se da Fa cul da de. Vi ve ria ain-
da cer ca de onze anos, vin do a fa le cer em
São Pa u lo em 1901.
Bibliografia:
Dis ser ta ção para o con cur so a uma vaga na Fa cul da de
de Di re i to de São Pa u lo. São Pa u lo : Typ. Ale-
mã de H. Schro e der, 1865. 11 p.
Te ses para o con cur so a uma ca de i ra vaga da Fa cul da-
de de Di re i to de São Pa u lo. São Pa u lo : Typ. Li-
te ra tu ra, 1865. 12 p.
Me mó ria apre sen ta da à Con gre ga ção da Fa cul da de
de São Pa u lo em cum pri men to ao art. 164 dos
Esta tu tos das Fa cul da des de Di re i to. São Pa u lo,
1866. 8 p.
Ele men tos de Fi lo so fia do Di re i to Pri va do. São Pa-
u lo : Tip. União, 1884. 158 p.
Filo so fia ele men tar do di re i to pú bli co, in ter no, tem po ral e
universal. São Pa u lo : Ba ru el e Pa u pé rio, 1887.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 5, p. 41-42.
MACEDO, Ubi ra tan Bor ges de. A li ber da de
no im pé rio. São Pa u lo : Con ví vio, 1977. p.
139-140.
VITA, Luís Was hing ton. Antologia do pen sa-
men to so ci al e po lí ti co no Bra sil. São Pa u lo : Gri-
jal bo, 1968. p. 151-158.
BERGE, Da mião
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro, a 29 de agos to de
1895, ten do es tu da do no Se mi ná rio man ti-
do pe los fra des fran cis ca nos em Blu me nau,
Santa Catarina, or denado-se em 1912,
quan do in gres sou na Ordem. Con clu iu os
demais trâmites exigidos pelo sacerdócio,
tor nan do-se pro fes sor do Se mi ná rio, a par-
tir de 1921. Em 1925 é mandado pela
Ordem es pe ci a li zar-se em le tras clás si cas na
Uni ver si da de de Bonn, Ale ma nha, ali per-
ma ne cen do até 1928. De re gres so ao Bra sil
100 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
pros se guiu no ma gis té rio, ten do par ti ci pa-
do da fun da ção da PUC do Rio de Ja ne i ro,
onde pas sou a le ci o nar. Tor nou-se ca te drá-
ti co de gre go na Fa cul da de Na ci o nal de Fi-
lo so fia. Fa le ceu em se tem bro de 1978, aos
83 anos.
Bibliografia:
O logos heraclítico : introdução ao es tu do dos
frag men tos. Rio de Ja ne i ro : INL, 1969.
452 p.
Ma nus cri tos ilu mi na dos :São João Cri sós to mo e
a fi lo so fia pagã. 600 p. (Tex to da ti lo gra fa-
do; iné di to).
Estu dos so bre o au tor:
VILLAÇA, Anto nio Car los. O pen sa men to ca-
tó li co no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Za har, 1975.
BESSA, Gu mer cin do (de Ara u jo)
Nas ceu em Estân cia, Ser gi pe, a 2 de ja ne i ro
de 1859. Fre qüen tou o Se mi ná rio Arqui e-
pis co pal da Ba hia (1876-1879) mas re nun ci-
ou à carreira eclesiástica, matriculando-se
na Fa cul da de de Di re i to do Re ci fe, onde se
di plo mou em 1885. Assis tiu ao con cur so de
Tobias Barreto para ingresso no Cor po
Do cen te da que la Fa cul da de, em 1882, e o
re la tou em do cu men to en tu siás ti co, pu bli-
cado na im pren sa e que foi mu i to usa do
para a pro pa gan da das te ses re no va do ras, a
que Sil vio Ro me ro de no mi na ria de “sur to de
idéi as no vas”. De re gres so a Ser gi pe, se guiu a
carreira de magistrado. Sucessivamente
promovido tornou-se desembargador e
presidente do Tribunal de Apelação do
Esta do. Exer ceu tam bém man da to de de-
pu ta do na Assem bléia Esta du al, na pri me i-
ra dé ca da re pu bli ca na, e na Câ ma ra Fe de ral
(Le gis la tu ra 1909-1912). Tor nou-se as sí duo
colaborador na imprensa periódica, tendo
opor tu ni da de de ana li sar a obra de To bi as
Bar re to e Fa us to Car do so, mas deu pre fe-
rên cia a as sun tos ju rí di cos. Foi mem bro do
Insti tu to His tó ri co e Ge o grá fi co de Ser gi pe.
Fa le ceu a 24 de agos to de 1913, aos 54 anos.
Bibliografia:
Que é di re i to? In : ROMERO, Sylvio. Ensa i os
de phi lo sop hia do di re i to. Re ci fe : Com pa nhia
Impres so ra, 1885. p. 267-307.
Pela im pren sa e pelo foro. Pu bli ca ção post hu ma
dirigida por Prado Sampaio. Aracaju :
Impren sa Po pu lar, 1916. 235 p.
Notas do concurso em Recife. In :
BARRETO, To bi as. Estu dos de di re i to. Ara-
ca ju : Edi ção do Esta do de Ser gi pe, 1926. v.
2, p. 257-270. (Obras com ple tas, VII).
No tas do con cur so em Re ci fe. In : BARRETO,
To bi as. Estu dos de di re i to. Ara ca ju : Se cre ta ria
da Educação e Cultura, 1978. v. 2, p.
148-154. (Obras com ple tas, VII).
O concurso de Tobias Barreto. In :
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DO
PENSAMENTO BRASILEIRO. Tobias
Bar re to (1839-1889) : bi bli o gra fia e es tu dos
crí ti cos. Sal va dor, 1990. p. 91-95.
Estu dos so bre o au tor:
BITTENCOURT, Ma nu el Li be ra to. Gu mer-
cin do Bes sa. In : _____. Ho mens do Bra sil;
em to dos os ra mos da ac ti vi da de e do sa ber,
de 1500 aos nos sos dias. Rio de Ja ne i ro :
Typ. Mas co te, 1917. v. 1 - Ser gi pe. p. 89-91.
GUARANÁ, Manoel Armindo Cor de i ro.
Diccionáriobiobibliográficosergipano. Rio de Ja-
ne i ro : Offi ci nas da Empre za Grá fi ca Edi-
to ra, 1925. p. 112-114.
LIMA, Jack son da Sil va. Os es tu dos fi lo só fi cos em
Sergipe. Aracaju : Sociedade Editorial de
Ser gi pe, 1995. p. 78.
PAIM, Antonio. Gumercindo Bessa. In :
_____. A fi lo so fia da Esco la do Re ci fe. 2. ed.
São Pa u lo : Con vi vio, 1981. p. 196.
REIS, J. Dan tas Mar tins dos. Gumercindo Bes-
sa: apon ta men tos so bre sua vida e um ín di-
ce al fa bé ti co de 705 no mes que apôs, em li-
vros de sua bi bli o te ca. Ara ca ju : Li vra ria
Re gi na, 1958. 200 p.
BEVILAQUA, Cló vis
Nas ceu em Vi ço sa, no Esta do do Ce a rá, a 4 de
ou tu bro de 1859. Con clu iu os pre pa ra tó ri os
no Rio de Ja ne i ro, in gres san do na Fa cul da de
de Di re i to do Re ci fe em 1878, aos 19 anos de
ida de. Di plo mou-se em 1882, ano em que se
ini cia o ma gis té rio de To bi as Bar re to. Au sen-
tou-se do Re ci fe um úni co ano para exer cer o
car go de pro mo tor em Alcân ta ra, no Ma ra-
nhão. Em 1884, re gres sa a Per nam bu co sen-
do nomeado bibliotecário da Faculdade de
Di re i to. Em fins da dé ca da de no ven ta se ria
in cum bi do da re da ção do Có di go Ci vil, ta re fa
que con su mi ria os três lus tros sub se qüen tes,
em vir tu de da opo si ção que lhe mo veu Rui
Bar bo sa, no Con gres so. Fa ria car re i ra ju rí di ca
no Mi nis té rio do Exte ri or, ten do sido mem-
bro da Cor te Per ma nen te de Arbi tra gem de
Haia. Fa le ceu em 26 de ju lho de 1944, com 84
anos de ida de, cer ca do do re co nhe ci mento
pú bli co, ten do o Go ver no, no ano an te ri or,
ins cri to o seu nome no Li vro do Mé ri to e
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 101
man da do eri gir o seu bus to, na pra ça Pa ris,
no Rio de Ja ne i ro.
Bibliografia:
Obra fi lo só fi ca
Emi lio Lit tré; con fe rên cia. Re ci fe, 1882.
A fi lo so fia po si ti va no Bra sil. Re ci fe, 1883.
Con ce i to an ti go e mo der no de me ta fí si ca. Recife,
1888. (Tese es cri ta para pro vi men to da ca-
de i ra de fi lo so fia, do cur so ane xo da Fa cul-
da de de Di re i to do Re ci fe).
Obra filosófica; filosofia geral. Apresentação
Ubiratan Macedo. São Paulo : Grijalbo,
1975. v. 1. (Estan te do pen sa men to bra si le-
i ro, 16).
Obra fi lo só fi ca;fi lo so fia so ci al e ju rí di ca. Intro-
du ção San ti a go Dan tas. São Pa u lo : Gri jal-
bo, 1975. v. 2. (Estante do pensamento
bra si le i ro, 16).
Obras de di re i to
Estu dos de di re i to e eco no mia po lí ti ca. Re ci fe : Ofi-
ci na Ti po gra fi ca, 1886. 220 p. (Bi bli o te ca
de ciên ci as mo der nas).
Estu dos de di re i to e eco no mia po lí ti ca. 2. ed. rev. e
aumentada. Rio de Janeiro : H. Garnier,
1902. 270 p.
Li ções de le gis la ção com pa ra da so bre o di re i to pri va-
do. Re ci fe : Ti po gra fia de F. B. Bou li tre au,
1893. 160 p.
_____. 2. ed. Sal va dor : Edi to ra J. L. F. Ma ga-
lhães, 1897. 296 p.
Cri mi no lo gia e di re i to. Sal va dor : Li vra ria Ma ga-
lhães, 1896. 250 p.
Di re i to da fa mí lia. Re ci fe : R. M. Cos ta, 1896.
606 p.
_____. 7. ed. corr. e aum. Rio de Ja ne i ro :
Fre i tas Bas tos, 1943. 469 p.
_____. 7 .ed. Rio de Ja ne i ro : Edi to ra Rio,
1976. 469 p.
Di re i to das obri ga ções. Sal va dor : Li vra ria Ma ga-
lhães, 1896. 478 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Ja cin to Ri be i ro dos
San tos, 1930. 438 p. (Ma nu al do có di go ci-
vil bra si le i ro, 14).
_____. 9. ed. rev. e atu a li za da. Rio de Ja ne i ro
: Fran cis co Alves, 1957. 352 p.
Ju ris tas fi ló so fos. Sal va dor : Li vra ria Ma ga lhães,
1897. 143 p.
Di re i to das su ces sões. Sal va dor : J. L. da Fon se ca
Ma ga lhães, 1899. 463 p.
_____. 5. ed. rev. e atu a li za da. Rio de Ja ne i ro
: Fran cis co Alves, 1955. 336 p.
Pro je to do có di go ci vil bra si le i ro. Orga ni za do por
or dem do Exmº Sr. Dr. Epi tá cio Pes soa.
Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1900.
328 p.
Atas dos tra ba lhos da co mis são re vi so ra do pro je to de
có di go ci vil bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Impren-
sa Na ci o nal, 1901. 427 p.
Uni da de do di re i to pro ces su al. Rio de Ja ne i ro : Li-
vra ria Ma cha do, 1905. 42 p. (Se pa ra ta da
Re vis ta Aca dê mi ca da Fa cul da de de Di re i to
do Re ci fe, n. xiii, 1905).
Di re i to in ter na ci o nal pri va do. Sal va dor : Li vra ria
Ma ga lhães, 1906. 370 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria Fre i tas
Bas tos, 1934.
Em de fe sa do pro je to do có di go ci vil bra si le i ro. Rio
de Ja ne i ro : Fran cis co Alves, 1906. 338 p.
Prin ci pi os ele men ta res de di re i to in ter na ci o nal pri va-
do. Salvador : Livraria Magalhães, 1906.
368 p.
Prin ci pi os ele men ta res de di re i to in ter na ci o nal pri va-
do. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1944. 480 p.
_____; edi ção his tó ri ca. Rio de Ja ne i ro : Edi-
to ra Rio, 1978. 368 p.
Li te ra tu ra e di re i to. Sal va dor : J. L. Fon se ca Ma-
galhães, 1907. 114 p. (Em colaboração
com Amé lia de Fre i tas Be vi lá qua).
Te o ria ge ral do di re i to ci vil. Rio de Ja ne i ro : Fran-
cis co Alves, 1908. 433 p.
_____. 7. ed. atualizada. Rio de Ja ne i ro :
Fran cis co Alves, 1955. 320 p.
Di re i to pri va do; dis sol vi do o ca sa men to por di-
vór cio, se gun do a lei pes so al dos côn ju ges,
qualquer deles pode ca sar-se de novo em
país onde o di vór cio não é ad mi ti do? (Tese
apre sen ta da ao Con gres so Ju rí di co Ame ri-
ca no em 1910).
Di re i to pú bli co in ter na ci o nal; a sín te se dos prin ci-
pi os e a con tri bu i ção do Bra sil. Rio de Ja ne-
i ro : Fran cis co Alves, 1911. 2 v.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Fran cis co Bas-
tos, 1939. 2 v.
Pro je to de có di go pe nal para a ar ma da. Rio de Ja-
ne i ro, 1911.
O di re i to no Bra sil; a sua fe i ção par ti cu lar, os
seus gran des in tér pre tes. Rio de Ja ne i ro :
Typo gra fia Ber nard Fré res, 1914. 24 p.
102 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
De la non exis ten ce d’un dro i te in ter na ti o nal amé ri-
cain. Ca ra cas : Ti po gra fia Ame ri ca na, 1916.
8 p. (Extra it de la Re vis ta de De re cho y Le-
gis la ci on du Dr. Ale xan dro Pi e tri).
Estu dos ju rí di cos; his tó ria, phi lo sop hia e crí ti ca.
Rio de Ja ne i ro : Fran cis co Alves, 1916. 300 p.
A cul tu ra ju ri di ca no Bra sil; es cho las e dou tri nas,
ju ris con sul tos e pro fes so res. Rio de Ja ne i ro
: Li vra ria J. Le i te, 1922.
O di re i to como sci en cia po si ti va na obra sci en ti fi ca de
Pon tes de Mi ran da. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria
Sci en ti fi ca Bra si le i ra, 1923. 34 p. (Dis cur-
sos pro fe ri dos no ban que te de 26 de fe ve re-
i ro de 1923, in clu in do o de Pon tes de Mi-
randa).
Li nhas e per fis ju ri di cos. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas
Bastos, 1930. 338 p. (Col lec ta nea ju ri di-
co-literaria).
A for ma ção cons ti tu ci o nal; con fe rên ci as. Rio de
Ja ne i ro : Bor soi, 1931. 95 p. il.
Opúsculos. Rio de Ja ne i ro, 1939. 4 v.
Con ce i to de Esta do. Rio de Ja ne i ro, 1940. 14 p.
Di re i to das co i sas. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas-
tos, 1941-1942. 2 v.
_____. 5. ed atu a li za da. Rio de Ja ne i ro : Fo-
ren se, 1962. 2 v.
_____; edi ção his tó ri ca. Rio de Ja ne i ro : Edi-
to ra Rio, 1976. 899 p.
Dois dis cur sos so bre um ju ris ta. Rio de Ja ne i ro,
1956. 15 p. (Em co la bo ra ção com So ri a no
Neto).
Obras de crí ti ca po lí ti co-social, li te rá ria e ge-
rais
Vi gí li as li te rá ri as.Re ci fe : Ti po gra fia Indus tri al
e Ti po gra fia Cen tral, 1879-1882. 2 fo lhe tos
cada um com 80 p. (Em co la bo ra ção com
Mar tins Jú ni or).
O cri me da vi tó ria. Re ci fe : Ti po gra fia Indus tri-
al, 1880. Fo lhe to. (Em co la bo ra ção com
Clo do al do Fre i tas e Mar tins Jú ni or).
Discurso; pro nun ci a do no sa rau li te rá rio dado
pelo Ga bi ne te Por tu guês de Le i tu ra em so-
lenização co me mo ra ti va do tricentenário
de Ca mões. Re ci fe, 1880. 13 p.
O es cal pel lo; es tu dos crí ti cos de po lí ti ca, le tras e
costumes. Recife : Tipografia Industrial,
1881. 16 p. (Em co la bo ra ção com Mar tins
Júnior).
Tra ços bi o grá fi cos do De sem bar ga dor José Ma no el de
Freitas. Re ci fe : Ti po gra fia Uni ver sal, 1889.
148 p.
Épo cas e in di vi du a li da des; es tu dos li te rá ri os. Re-
ci fe : Li vra ria Qu in tas, 1889. 212 p.
_____. Sal va dor : Li vra ria Ma ga lhães, 1895.
212 p.
_____. 2. ed. au men ta da. Rio de Ja ne i ro : H.
Gar ni er, 1899. 232 p.
Fra ses e fan ta si as. Re ci fe : Hugo & Cia., 1894.
126 p.
Esbo ços e frag men tos. Pre fá cio Ara ri pe Jú ni or.
Rio de Ja ne i ro : La em mert, 1899. 294 p.
Re la ções ex te ri o res; ali an ças, guer ras e tra ta dos,
li mi tes do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Impren sa
Na ci o nal, 1901. 136 p. (Em co la bo ra ção
com Gre gó rio Tha u ma tur go de Aze ve do).
Con fe rên cia cí vi ca; a mis são po lí ti ca de Per nam-
bu co in di ca da pelo con jun to de sua evo lu-
ção his tó ri ca. Re ci fe, 1904.
Sil vio Ro me ro. Lis boa : Ti po gra fia da A Edi to-
ra, 1905. 64 p. il.
Re vi ven do o pas sa do ; fi gu ras e da tas. Rio de Ja-
ne i ro : Bor soi, 1939-1942. 7 v.
O que pen so dos ou tros. Pu bli ca ção de Flo ri za e
Do ris Be vi lá qua. Rio de Ja ne i ro : Bor soi,
1944. 50 p. (Úni co fas cí cu lo pu bli ca do).
His tó ria da fa cul da de de Di re i to do Re ci fe. 2. ed.
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INL/Conselho Federal de Cul tu ra, 1977.
460 p.
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BELÉM, Cur si no. Vida e obra de Cló vis Be vi lá-
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es pe ci al co me mo ra ti va do cen te ná rio de nas ci men to
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 103
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ora dor. Re vis ta da Aca de mia Ce a ren se de Le -
tras, Fortaleza, v. 82, n. 38, p. 218-223,
1977.
BRANCO, Cris ti no Cas te lo. Cló vis Be vi lá qua,
ho mem de ex ce ção, exem plo não se gui do; con fe-
rên cia na Fe de ra ção das Aca de mi as de Le-
tras do Bra sil. Rio de Ja ne i ro, 1960. 23 p.
_____. Escri to de vá ri os as sun tos. Rio de Ja ne i ro
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e di re i to no pen sa men tro de Cló vis Be vi la-
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NACIONAL DE FILOSOFIA. São Pa u-
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pro je to do có di go ci vil bra si le i ro. Na tal, 1959. 24
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ge nio Go mes. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas-
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LEÃO, A. Carneiro. Cló vis Be vi lá qua. o ho -
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ció lo go, o ju ris ta. Pre fá cio Cel so Kelly. Rio
de Ja ne i ro : DIP, 1964. 195 p.
MAIA, Pe dro. O mes tre Cló vis Be vi lá qua. Rio
de Ja ne i ro : La em mert, 1961. 113 p.
MIRANDA, F. C. Pon tes de. Fon tes e evo lu ção
do di re i to ci vil bra si le i ro; tra ta do de di re i to pri-
va do. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1981.
477 p.
NASCIMENTO, Luiz do. Três mes tres no “ba-
ten te”do jor nal : To bi as Bar re to-Martins Ju ni-
or-Clóvis Be vi lá qua. Re ci fe : Impren sa Ofi-
ci al, 1966. 72 p.
NERI, Fer nan do. Rui Bar bo sa e o có di go ci vil ou
o có di go ci vil bra si le i ro; com apos ti las de Ruy
Bar bo sa, Cló vis Be vi lá qua e ou tros. Rio de
Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1931.
NOBRE, Fre i tas. Cló vis Be vi lá qua. São Pa u lo :
Me lho ra men tos, [s. d.]. 61 p.
NOGUEIRA, Fran cis co de Alcân ta ra. O pen-
sa men to fi ló so fi co de Cló vis Be vi lá qua. Pre fá cio
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Do cu men ta ção, 1959. 223 p.
NUNES, Reginaldo. Clóvis Beviláqua; uma
vida e um exemplo. [s. l.], 1959. 46 p.
(Con fe rên cia co me mo ra ti va do centenário
de nas ci men to de Cló vis Be vi lá qua).
OLIVEIRA, João Gu al ber to de. A pas sa gem
da por ta es tre i ta. São Pa u lo, 1973. 11 p. il.
PEIXOTO, José Car los de Ma tos. Em de fe sa
de Clóvis Beviláqua. Fortaleza : Imprensa
Uni ver si tá ria do Ce a rá, 1959. 76 p.
PICANÇO, Ma cá rio de Le mos. Cló vis Be vi lá-
qua; sua vida e sua obra. Rio de Ja ne i ro : Li-
vra ria Edu ca do ra, 1935. 246 p. il.
PINTO, Luiz. Cló vis Be vi lá qua; um ge nio no
sa ber - um san to na bon da de. Rio de Ja ne i-
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REALE, Mi guel. A dou tri na de Kant no Bra sil; 2
en sa i os. São Pa u lo, 1949. 96 p.
ROMERO, La u ro. Cló vis Be vi lá qua. Pre fá cio
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Olympio, 1956. 371 p. il.
ROSA, Má rio Boa Nova. Cló vis Be vi lá qua, uma
vida de di ca da à be le za, à ver da de, ao di re i to e a jus-
tiça. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra fia San to Anto-
nio do Pão dos Po bres, 1959. 14 p.
SILVEIRA, Ali pio. Pro fes sor Cló vis Be vi lá qua’s
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Frank lin D. Ro o se velt. São Pa u lo, 1945. 16 p.
TENÓRIO, Oscar Aci o li. A evo lu ção do di re i to
na obra de Cló vis Be vi lá qua. Rio de Ja ne i ro :
Gráfica da Universidade do Brasil/MEC,
1960. 18 p.
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CEARÁ. Pro gra mas das co me mo ra ções do cen te-
ná rio de nasci men to de Cló vis Be vi lá qua. For ta le za,
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VASCONCELOS, José Jayme Ferreira de.
Cló vis Be vi lá qua, gran de ju ris ta e gran des amo res.
Campo Grande : Livraria Ruy Barbosa,
1959. 14 p.
BEZERRA, Alci des (João Alci des Be zer-
ra Ca val can ti)
Nas ceu a 24 de ou tu bro de 1891 na ca pi tal da
Pa ra í ba. Ingres sou no cur so de Ciên ci as Ju-
rí di cas da Fa cul da de de Di re i to do Re ci fe
em 1907, onde se bacharelou no ano de
1911. Foi pro cu ra dor in te ri no da Re pú bli ca
em 1913, pro cu ra dor ad jun to da ca pi tal em
1914, inspetor ge ral do en si no de 1915 a
1917, pro mo tor pú bli co de 1917 a 1919, se-
cre tá rio da Impren sa Ofi ci al em 1919, di re-
tor geral da Instrução Pública de 1920 a
1922. No me a do di re tor do Arqui vo Na ci o-
nal, de sen vol veu in ten sa ati vi da de in te lec-
104 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
tu al, du ran te cer ca de 15 anos, no ta da men te
ao pro mo ver re e di ções e es tu dos. Cha mou
a aten ção, em ca ra ter pi o ne i ro, para a fi lo-
sofia nos primeiros séculos. Considera-se
con ti nu a dor da Esco la do Re ci fe. Fa le ceu a
29 de maio de 1938.
Bibliografia:
Ensa i os de crí ti ca e fi lo so fia. João Pes soa : Imp.
Ofi ci al da Pa ra í ba, 1919. 280 p.
Ma ria da Gló ria; no ve la. João Pes soa, 1922.
A Pa ra í ba na Con fe de ra ção do Equa dor. Rio de
Ja ne i ro : Arqui vo Na ci o nal, 1925.
Conferências. Rio de Ja ne i ro : Arqui vo Na ci o-
nal, 1926.
Estu dos so bre o au tor:
BITTENCOURT, Li be ra to. Ho mens do Bra sil;
em to dos os ra mos da ac ti vi da de e do sa ber
de 1500 aos nos sos dias. 2. ed. cor rec ta e
aug men ta da. Rio de Ja ne i ro : Typo grap hia
Mas co te, 1917. v. 2.
PARAHYBA (Pa rahy ba nos ilus tres). Rio de
Ja ne i ro : Go mes Pe re i ra, 1914.
SOUZA, Fran cis co Mar tins de. O cul tu ra lis mo
sociológico de Alcides Bezerra. Apresentação
Anto nio Paim. São Pa u lo : Con ví vio, 1981.
86 p. (Bi bli o te ca do pen sa men to bra si le i ro;
en sa io, 3).
VELHO SOBRINHO, J. F. Dicionário
bio-bibliográfico brasileiro. Rio de Janeiro :
Pon get ti, 1937. v. 1.
BITTENCOURT, Ma nu el Li be ra to
Nas ceu em Flo ri a nó po lis, San ta Ca ta ri na a
30 de ou tu bro de 1869. Enge nhe i ro ci vil,
militar e edu cador. Ainda ma jor, afas -
tou-se da carreira das armas para de di-
car-se ao magistério na Escola Militar,
onde se for ma ra, e na Esco la de Esta do
Maior do Exército. Reformou-se como
co ro nel, com gra du a ção de ge ne ral. Pu-
bli cou mu i tas obras téc ni cas so bre or ga-
nização de ensino mi litar e reforma do
exército. Pertenceu a várias instituições
cul tu ra is, en tre elas a So ci e da de Bra si le i ra
de Ge ografia. Proprietário e diretor do
Co lé gio 28 de Se tem bro. Foi tam bém pro-
fes sor ho no ris ca u sa da Uni ver si da de de
Ciên ci as de Roma. Foi ele i to só cio efe ti vo
do Insti tu to His tó ri co e Ge o grá fi co Bra-
si le i ro em 1912, pas san do a ho no rá rio em
1931. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro em 20 de
de zem bro de 1948.
Bibliografia:
Psi co lo gia de Ale xan dre Her cu la no. Rio de Ja ne i-
ro : Fran cis co Alves, [s. d.]. 234 p.
Clas si fi ca ção das sci en ci as. Pre fá cio Sil vio Ro me-
ro. 3. ed. cor ri gi da e aum. Rio de Ja ne i ro :
Gar ni er, [s. d.]. 72 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Typ. Alti na, 1904. 65 p.
Ge o me tria al gé bri ca. Rio de Ja ne i ro, 1892. Esta
obra teve a 2. ed. com o tí tu lo : Li ções de
ge o me tria al gé bri ca. (Em co la bo ra ção com
Sa mu el Oli ve i ra).
Lições de geometria al gé bri ca. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Na ci o nal, 1896. 2 v. il. (Em co la-
bo ra ção com Sa mu el Oli ve i ra).
Matemática elementar : tratado de aritmética
teó ri co, prá ti co, fi lo só fi co e his tó ri co. Rio
de Ja ne i ro : Cu nha & Irmão, 1897. 327 p.
(Em co la bo ra ção com Sa mu el Oli ve i ra).
Re for ma do exér ci to;ques tões de Esta do-Maior.
Rio de Ja ne i ro : Typ. Alti na, 1904. 217 p.
Prin ci pes gé né ra ux d’ or ga ni za ti on des ar mées. 2.
ed.. Rio de Ja ne i ro : La em mert, 1909. 58 p.
Triplo ensaio psico ló gi co; Adriano de Azevedo,
Ma re chal Flo ri a no e Ma re chal Her mes da
Fon se ca. Rio de Ja ne i ro , 1910. 84 p.
Reforma da ins tru ção mi li tar. Rio de Ja ne i ro :
Jor nal do Co mér cio, 1911. 33 p.
Psicologia do Ba rão do Rio Bran co. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Na ci o nal, 1913. 11 p.
Gu er ra con tra o Pa ra guai; ope ra ções da es qua-
dra. Rio de Ja ne i ro : Jor nal do Co mér cio,
1914. 63 p.
Ho mens do Bra sil; em to dos os ra mos da ati vi-
da de e do sa ber de 1500 aos nos sos dias. 2.
ed. cor re ta e au men ta da. Rio de Ja ne i ro :
Typo grap hia Mas co te, 1917. 216 p. v. 1.
Sergipe.
Crí ti cas e crí ti cos; li ge i ros en sa i os de crí ti ca, de
po le mi ca, de ciên cia e de fi lo so fia. Pre fá cio
Sil vio Ro me ro. Rio de Ja ne i ro : Gi ná sio 28
de Se tem bro, 1919. v. 1.
O ca rá ter, psi co lo gia da edu ca ção in fan til;ou arte de
tor nar a vida mais lon ga, mais no bre e mais
fe liz. Rio de Ja ne i ro : Typ. do Gi ná sio 28 de
Se tem bro, 1920. 278 p.
Curso completo de matemática ele men tar; para o
uso de to dos os co lé gi os mi li ta res e mi li ta ri-
za dos do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Of. Graf.
do Gi ná sio 28 de Se tem bro, 1921. 5 v.
Ra mos do sa ber; clas si fi ca ção das ciên ci as e de
todos os ra mos da ati vi da de e do sa ber.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 105
Pre fá cio Sylvio Ro me ro. 4. ed. Rio de Ja-
neiro : Typ. do Ginásio 28 de setembro,
1922. 86 p.
Crí ti cos e fi lo so fia. Rio de Ja ne i ro : Of. Graf. do
Gi ná sio 28 de Se tem bro, 1923. 238 p.
Em guar da. Rio de Ja ne i ro : Of. Graf. do Gi-
ná sio 28 de Se tem bro, 1924. 127 p.
Rui Bar bo sa; en sa io psi co ló gi co. Rio de Ja ne i-
ro : Of. Graf. do Gi ná sio 28 de Se tem bro,
1924.
Pri me i ras li ções de ver na cu li da de;di fu são do en si-
no pri má rio no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Of.
Graf. do Gi ná sio 28 de Se tem bro, 1926. 19
p.
Impu re zas da lin gua gem no do mí nio ci en tí fi co. Rio
de Ja ne i ro : Of. Graf. do Gi ná sio 28 de Se-
tem bro, 1927. 276 p.
Crí ti ca e fi lo so fia; ques tões vi gen tes de ciên cia,
de arte e de fi lo so fia. Rio de Ja ne i ro : Of.
Gráf. do Ginásio 28 de Setembro,
1928-1930. 3 v.
Afrânio Pe i xo to: romance psi co-biográfico.
Rio de Ja ne i ro : Gi na sio 28 de Se tem bro,
1929. 207 p.
Ma ri a no de Aze ve do; en sa io psi co ló gi co. Por to
Ale gre : Glo bo, 1929. 25 p. il.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Of. Graf. I.
Amo rim, 1940. 146 p.
Edu ca ção na ci o nal; de cor po, de ca be ça, de co-
ra ção. Rio de Ja ne i ro : Of. Graf. do Gi ná sio
28 de Se tem bro, 1931. 95 p.
Estu do da lín gua por tu gue sa. Rio de Ja ne i ro : Of.
Gráf. do Ginásio 28 de Setembro, 1933.
351 p.
Exa me de ad mis são. Rio de Ja ne i ro : Of. Gráf.
do Gi ná sio 28 de Se tem bro, 1933. 351 p.
Duas de ze nas de imor ta is; vi vos al guns, ou tros
desaparecidos. Rio de Janeiro : Oficina
Grá fi ca do Gi ná sio 28 de Se tem bro, 1934.
2 v.
Ma cha do de Assis ou des res pe i to a ido lo aca dê mi co.
Rio de Ja ne i ro : Gi ná sio 28 de Se tem bro,
1934. 134 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Gi ná sio 28 de
Se tem bro, 1939. 181 p.
Esti lo atra vés das pá gi nas de meu ro man ce. Rio de
Ja ne i ro : Of. Gráf. do Gi ná sio 28 de Se tem-
bro, 1935. 69 p.
Psi co lo gia gra ma ti cal de fal so Aris tar co ou 3 mil er-
ros de gra má ti ca. Rio de Ja ne i ro : Gi ná sio 28
de Se tem bro, 1935. 150 p.
École brésilienne de la vé ri té; nouveau systéne
philosophique. Rio de Janeiro : Typ. du
Gymnas se 28 de Sep tem bre, 1936. 210 p.
Má rio de Alen car. Rio de Ja ne i ro : Gi ná sio 28
de Se tem bro, 1936. 56 p.
Vin di tá; ou o con se lhe i ro La fa i e te. Rio de Ja-
ne i ro : Of. Graf. do Gi ná sio 28 de Se tem-
bro, 1936. 42 p.
Ola vo Bi lac ou sin gu lar te o re ma de psi co lo gia li te rá-
ria. Rio de Ja ne i ro : Of. Gráf. do Gi ná sio 28
de Se tem bro, 1937. 151 p.
Três unidades li te rá ri as; literatura com pa ra da.
Rio de Ja ne i ro : Of. Gráf. do Gi ná sio 28 de
Se tem bro, 1937. 184 p.
Pí ru las ou ro man ce psi co-biográfico; novo te o re ma
de psi co lo gia li te rá ria. Rio de Ja ne i ro : Gi-
ná sio 28 de Se tem bro, 1938. 255 p.
Um atle ta do pen sa men to ou o ho mem-sol do im pé rio;
ro man ce psi co-biográfico. Rio de Ja ne i ro :
Grá fi ca do Gi ná sio 28 de Se tem bro, 1940.
486 p.
Um gran de ar tis ta da pa la vra (Afrâ nio Pe i xo to).
[s. l.], 1940.
Aca de mia Bra si le i ra de Le tras; es tu do crí ti co de
pa tro nos e ocu pan tes. Rio de Ja ne i ro : Gi-
ná sio 28 de Se tem bro, 1943. 443 p. (Li te ra-
tu ra com pa ra da, 2).
Sin gu la ri da des edu ca ci o na is do Co lé gio 28 de Se tem-
bro. Rio de Ja ne i ro : Of. Gráf. do Co lé gio 28
de Se tem bro, 1943. 23 p.
Cur so de ad mis são. Rio de Ja ne i ro : Of. Gráf. do
Gi ná sio 28 de Se tem bro, 1944. 191 p.
Nova his tó ria da li te ra tu ra bra si le i ra;po e tas do sé-
cu lo XIX da le tra N à le tra Z. Rio de Ja ne i ro
: Co lé gio 28 de Se tem bro, 1946. 261 p.
Nova his tó ria da li te ra tu ra bra si le i ra; prosadores
nas ci dos no séc. XIX, da le tra A à le tra I.
Rio de Janeiro : Colégio 28 de Setembro,
1947. 358 p. (Li te ra tu ra ar tís ti ca, 5).
Nova his tó ria da li te ra tu ra bra si le i ra; prosadores
nas ci dos no séc. XIX, da le tra J à le tra Z.
Rio de Janeiro : Colégio 28 de Setembro,
1948. 413 p. (Li te ra tu ra ar tís ti ca, 6).
Estu dos so bre o au tor:
BARROS, Ho me ro Ba tis ta de. Crí ti cas e crô ni-
cas. [s. l.], 1936. p. 27-34.
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 6, p. 146-147.
106 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
ENCICLOPÉDIA de Literatura Bra si le i-
ra/Ofi ci na Li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 329.
GRIECO, Agri pi no. Me mó ri as. [s. l.], 1972. t.
1, p. 332-333.
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO
BRASILEIRO. Dicionário biobibliográfico de
his to ri a do res, geó gra fos e an tro pó lo gos bra si le i ros.
Rio de Ja ne i ro : O Insti tu to, 1993. v. 3, p.
36.
MENEZES, Raimundo. Dicionário literário
bra si le i ro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. p. 219.
BOAVENTURA, Edi val do Ma cha do
Nas ceu em Fe i ra de San ta na, Ba hia, a 10 de
de zem bro de 1933. Con clu iu os cur sos de
di re i to (1959) e Ciên ci as So ci a is (1969), res-
pec ti va men te na Fa cul da de de Di re i to e na
Fa cul da de de Fi lo so fia da Uni ver si da de Fe-
de ral da Ba hia. Nes sa mes ma Uni ver si da de
de fen deu tese de dou to ra men to em di re i to
em 1964. Fez tam bém o mes tra do e o dou-
to ra do, na área de edu ca ção, na Uni ver si da-
de da Pen sil vâ nia (Esta dos Uni dos). Ingres-
sou no ma gis té rio na UFBA, sen do pro fes-
sor ti tu lar da Fa cul da de de Edu ca ção, ten do
desempenhado várias funções na ins ti tu i-
ção, in clu si ve a co or de na ção do dou to ra do
em edu ca ção. Foi mem bro do Con se lho
Esta du al de Edu ca ção e Se cre tá rio da Edu-
cação em dois governos. É membro do
Insti tu to His tó ri co, da Aca de mia de Le tras
da Ba hia e da Aca de mia Bra si le i ra de Edu-
ca ção, além de ou tras no Bra sil e no ex te ri-
or. No iní cio de ja ne i ro de 1996, as su miu a
direção ge ral do Jor nal A Tar de, principal
diá rio da ca pi tal ba i a na.
Bibliografia:
Ordenamento de idéias. Salvador : Estuário,
1969. 103 p. (Dis cur so pre li mi nar so bre a
arte de exprimir em or dem as idéi as para
ma i or cla re za e efi cá cia da co mu ni ca ção hu-
ma na em in di ca ções e exem plos).
Uni ver si da de em mu dan ça : pro ble mas de es tru-
tu ra e de fun ci o na men to da edu ca ção su pe-
ri or. Sal va dor : Impren sa Ofi ci al da Ba hia,
1971. 213 p.
Pro ble mas da edu ca ção ba i a na. Sal va dor : Uni ver-
si tá ria, 1977. 152 p.
Espí ri to de jul ga men to : en sa i os em prol da cul tu-
ra. Sal va dor : Uni ver si tá ria, 1978. 107 p.
Pela ca u sa da edu ca ção e da cul tu ra :pro nun ci a-
men tos. Sal va dor : Se cre ta ria da Edu ca ção
e Cul tu ra, 1984. 221 p.
A se gun da casa. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si-
le i ro, 1984. 145 p. il.
Papéis e personalidades de baianos. Salvador :
Tem po Bra si le i ro, 1985. 131 p. (Ca mi nhos
bra si le i ros, 7).
Pe dro Cal mon : Vida e gló ria. Rio de Ja ne i ro :
Tem po Bra si le i ro; Sal va dor : Se cre ta ria de
Estado da Educação e Cultura da Ba -
hia/Academia de Letras da Bahia, 1986.
248 p. (Orga ni za dor).
Uni ver si da de e multiversidade. Rio de Ja ne i ro :
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Tempos construtivos. Prefácio Luís Henrique
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(Prin cí pi os, 128).
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(Prin cí pi os, 128).
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(Com pên di os de Admi nis tra ção Pú bli ca, 8).
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to man do-se como cam po de ob ser va ção a
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Sta te Uni ver sity, 1979. 16 f.
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The Pennsylva nia Sta te Uni ver sity, 1979. 8 f.
Take home exam ed adm 580. Sta te Col le ge :
The Pennsylva nia Sta te Uni ver sity, 1979. 9
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What scho ol po li ci es say about the prin ci pal’s re la ti-
ons hip bet we en him self ans (a) stu dents, (b) te a-
chers, (c) education program (d) the community.
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108 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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Cul tu ra, p. 3.
TEMPOS cons tru ti vos. A Tar de, Sal va dor, 1º
dez. 1987. Ca der no 2, July, p. 3.
TEMPOS cons tru ti vos. Tri bu na da Ba hia, Sal-
va dor, 27 dez. 1987. Crí ti ca, p. 14.
TEMPOS cons tru ti vos tem lan ça men to ama-
nhã. A Tar de, Sal va dor, 9 dez. 1987. O Fato
em No tí cia, p. 4.
THALES de Aze ve do lem bra do pelo Insti tu-
to Ge o grá fi co e His tó ri co. A Tar de, Sal va-
dor, 3 out. 1995. Ge ral, p. 2.
TÍTULO de pro fes sor emé ri to. A Tar de, Sal-
va dor, 25 maio 1995. Ge ral, p. 3.
TRÊS anos de edu ca ção e cul tu ra na Ba hia.
Panorama da Bahia, Sal va dor, v. 3, n. 59, 2
maio 1986.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 111
UFBA ini cia ano le ti vo ama nhã. A Tar de, Sal-
va dor, 9 maio 1989.
UNEB co me mo ra 10 anos de vida. A Tar de,
Sal va dor, 2 jun. 1993. Ge ral, p. 2.
VARIADAS. A Tar de, Sal va dor, 20 jul. 1990.
Ca der no 2, July, p. 5.
BOER, Ni co las
Nas ceu em Sze ged, Hun gria, em 1914, ten do
con clu í do os cur sos de Fi lo so fia (ba cha re la-
do) e Te o lo gia (dou to ra do) na Uni ver si da de
Real Hún ga ra. Atu ou na re sis tên cia con tra os
na zis tas, du ran te a Se gun da Gu er ra Mun di al
e, após a li ber ta ção, foi ele i to de pu ta do. No
período 1947-1949, o país é transformado
num sa té li te so vié ti co, ins ta lan do-se a di ta du-
ra que ini cia a per se gui ção aos ca tó li cos, en tre
es tes Boer, en tão as ses sor do Car de al Jo sef
Kndszentv, que pas sa ria gran de par te do res-
to de sua vida asi la do numa em ba i xa da es-
tran ge i ra na ca pi tal hún ga ra. Boer con se guiu
fu gir do país em 1949, exi lan do-se ini ci al men-
te na Itá lia. Em 1950 veio ao Bra sil para le ci o-
nar na PUC de São Pa u lo. Afe i ço an do-se a
nos sa ter ra, na tu ra li zou-se bra si le i ro. Fez car-
re i ra uni ver si tá ria na USP e tor nou-se co men-
ta ris ta in ter na ci o nal de O Esta do de S. Pa u lo.
Fa le ceu a 7 de maio de 1987.
Bibliografia:
Intro du ção à so ci o lo gia re li gi o sa; pe que no es bo ço
para os es tu dos so ci o ló gi cos so bre as re li-
giões. São Pa u lo : Her der, 1955. 286 p.
Argé lia-guerra e paz no Magh reb. Rio de Ja ne i ro :
GRD, 1961.
Ale ma nha na en cru zi lha da. São Pa u lo : Her der,
1962.
Re la ção en tre a igre ja e o Esta do no fim do sé cu lo XIII
e no iní cio do sé cu lo XIV, nos es cri tos de fi ló so fos de
Esta do e de ca no nis tas. São Pa u lo, 1972. (Tese
de dou to ra men to). Mi me o gra fa da.
Mi li ta ris mo e cle ri ca lis mo em mu dan ça. São Pa u lo :
T. A. Qu e i roz, 1980. 374 p.
A uto pia mar xis ta e o so ci a lis mo real. São Pa u lo :
Con vi vio, 1982. 153 p. (Te mas atu a is, 5).
Estu dos so bre o au tor:
NECROLÓGIO. O Esta do de S. Pa u lo, São
Pa u lo, 9 maio 1987.
NICOLAS Boer sepultado, ficam os seus
exem plos. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 9
maio 1987.
BOMFIM, Ma no el José
Nas ceu em Ara ca ju a 8 de agos to de 1868. Di-
plomou-se em me di ci na na Fa cul da de da
Ba hia, ra di can do-se no Rio de Ja ne i ro. Nes-
ta ci da de atu ou como jor na lis ta, se guiu car-
re i ra po lí ti ca, ten do sido de pu ta do fe de ral e
Se cre tá rio de Edu ca ção do Dis tri to Fe de ral.
Exer ceu o ma gis té rio, tor nan do-se di re tor
do Insti tu to de Edu ca ção. Em seus es tu dos
so ci o ló gi cos, en vol veu-se em mu i tas po lê-
mi cas. Fa le ceu em 1932.
Bibliografia:
Das nephrites. Rio de Janeiro, 1890. (These
apresentada à Faculdade de Medicina do
Rio de Ja ne i ro para ob ter o grau de dou tor).
Pra ti ca da lin gua por tu gue sa : li vro da com po si-
ção para o cur so com ple men tar das es co las
pri ma ri as apro va do e ado ta do pelo con se-
lho su pe ri or da ins tru ção pú bli ca da Ca pi tal
Fe de ral. Rio de Ja ne i ro, 1899. 356 p.
_____. 2. ed. cor re ta e au men ta da. Rio de Ja-
ne i ro, 1904.
Com pen dio de zo o lo gia. Pa ris : Gar ni er, 1902.
376 p.
O pro gres so pela ins tru ção. Rio de Ja ne i ro, 1904.
(Discurso pronunciado na solenidade da
entrega dos diplomas às normalistas pela
Esco la Nor mal do dis tri to Fe de ral em 13 de
maio de 1904).
Allu ci na ções au di ti vas dos per se gui dos. Rio de Ja ne i-
ro, 1904. (Monografia contendo algumas
ob ser va ções da sua clí ni ca psi qui a tri ca).
Li vro de le i tu ra para o cur so com ple men tar das es co-
las pri má ri as. 3. ed. Rio de Ja ne i ro, 1904.
Ele men tos de zo o lo gia e bo ta ni ca : adap ta ção das
obras ana to mia e fi si o lo gia ve ge ta is de La-
mou net ti. Pa ris : Gar ni er, 1904.
O res pe i to à cri an ça. Rio de Ja ne i ro : Typ. do
Insti tu to Pro fis si o nal, 1906. (Dis cur so pro-
nunciado na solenidade da entrega de di -
plo mas às nor ma lis tas de 1905).
A Amé ri ca La ti na :ma les de ori gem. Pa ris : H.
Gar ni er, 1905. 432 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : A No i te, [s. d.].
463 p.
_____. Pre fá cio Darcy Ri be i ro, Frank lin de
Oli ve i ra e Aze ve do Ama ral. 3. ed. Rio de
Ja ne i ro : Top bo oks, 1993. 358 p.
A obra do Germanismo. Rio de Ja ne i ro: Typ.
Bes nard Fré res, 1915. 55 p.
Li ções de pe da go gia : te o ria prá ti ca de edu ca ção.
Rio de Ja ne i ro : Li vra ria Esco lar, 1915.
No ções de psi co lo gia:obra di dá ti ca. Rio de Ja ne i-
ro : Li vra i ra Esco lar, 1916.
112 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Pen sar e di zer : es tu do do sim bo lo no pen sa-
mento e na linguagem. Rio de Janeiro :
Casa Elec tros, 1923. 509 p.
O Bra sil na his tó ria: de tur pa ção das tra di ções,
de gra da ção po lí ti ca. Rio de Ja ne i ro : Li vra-
ria Fran cis co Alves, 1930.
O Bra sil na ção: re a li da de da so be ra nia bra si le i ra.
Rio de Ja ne i ro : Fran cis co Alves, 1931. 2 v.
O Bra sil. Nova edi ção. Nota ex pli ca ti va Car-
los Maul. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra
Na ci o nal, 1940. 353 p. (Bi bli o te ca pe da gó-
gi ca bra si le i ra, sé rie 5ª. Bra si li a na, 47).
O Bra sil na Amé ri ca : caracterizaçãodaformação
bra si le i ra. Pre fá cio Ma ria Thé tis Nu nes. 2.
ed. Rio de Ja ne i ro : Top bo oks, 1997. 451 p.
Estu dos so bre o au tor:
AMARAL, Azevedo. Prefácio. In :
BOMFIM, Ma no el. A Amé ri ca La ti na : ma-
les de ori gem. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : A No i-
te, [s. d.]. p. vii-xii.
_____. Pre fá cio à 2ª edi ção. In : BOMFIM,
Ma no el. A Amé ri ca La ti na : ma les de ori-
gem. Rio de Ja ne i ro : Top bo oks, 1993. p.
29-32.
GUARANÁ, Manoel Armindo Cor de i ro.
Dic ci o ná rio bi o bi bli o grá fi co ser gi pa no.Rio de Ja-
ne i ro : Offi ci nas da Empre sa Grá fi ca Edi-
to ra, 1925. p. 213-214.
IOKOI, Zil da Ma ria Grí co li. Bom fim vê o
es pa ço sin gu lar da nação. Jornal da Tarde,
São Pa u lo, 14 mar. 1998.
MAUL, Carlos. Nota explicativa. In :
BOMFIM, Ma no el. O Bra sil. Nova edi ção.
São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal,
1940. p. 7-8.
NUNES, Ma ria Thé tis. Ma no el Bom fim: pi-
oneiro de uma ideologia nacional. In :
BOMFIM, Ma no el. O Bra sil na Amé ri ca: ca-
rac te ri za ção da for ma ção bra si le i ra. 2. ed.
Rio de Ja ne i ro : Top bo oks, 1997.
OLIVEIRA, Frank lin de. Ma no el Bom fim, o
nas ci men to de uma na ção. In : BOMFIM,
Ma no el. A Amé ri ca La ti na : ma les de ori-
gem. Rio de Ja ne i ro : Top bo oks, 1993. p.
21-28.
RIBEIRO, Darcy. Ma no el Bom fim, an tro pó-
lo go. In : BOMFIM, Ma no el. A Amé ri ca
La ti na : ma les de ori gem. Rio de Ja ne i ro :
Top bo oks, 1993. p. 9-20.
SILVEIRA, Ju ra ci. Alguns as pec tos da vida de Ma no-
el Bom fim. Rio de Ja ne i ro, 1937. 8 p. (Separata
da Re vis ta “Infân cia e Ju ven tu de”).
SUSSEKIND, Flo ra, VENTURA, Ro ber to.
His tó ria e de pen dên cia. São Pa u lo : Mo der na,
1984.
BORGES, Abi lio Ce sar (Ba rão de Ma ca-
húbas)
Nas ceu na ci da de de Rio de Con tas, Ba hia, a 9
de se tem bro de 1824, vin do a re si dir na ca-
pi tal ba i a na em 1838, onde fez o cur so de
hu ma ni da des e ma tri cu lou-se na Fa cul da de
de Medicina. Transferiu-se de pois para o
Rio de Ja ne i ro, onde veio a di plo mar-se em
1847, pre fe rin do en tre tan to se guir a car re i-
ra do ma gis té rio. Com esse ob je ti vo cri ou o
Instituto Li te rá rio da Ba hia e, mais tar de,
(1858) fun dou o Gi ná sio Ba i a no, à fren te
do qual es te ve du ran te 14 anos. Empre en-
deu di ver sas vi a gens à Eu ro pa aper fe i ço an-
do os seus co nhe ci men tos e co lhendo no-
vos mé to dos de edu ca ção, apli ca dos, de po is,
no Co lé gio Abí lio, que or ga ni zou no Rio de
Ja ne i ro, em 1871. Au tor de mé to do ino va-
dor de al fa be ti za ção. Para uso de seus alu-
nos, nas sé ri es ini ci a is ela bo rou com pên di-
os de gra má ti ca (por tu gue sa e fran ce sa) e de
ou tras dis ci pli nas, a exem plo de ge o gra fia
fí si ca. O im pé rio agra ci ou-o com o tí tu lo de
Ba rão de Ma ca hú bas. Fa le ceu no Rio de Ja-
ne i ro a 17 de ja ne i ro de 1891.
Bibliografia:
Pro po si ções so bre sci en ci as me di cas. Rio de Ja ne i ro,
1847. (The se ina u gu ral).
Re la tó rio so bre a ins truc ção pú bli ca na Ba hia,apre-
sentada ao ex cel len tís si mo se nhor pre si den te
Alva ro Ti be rio de Mon cor vo e Lima. Ba-
hia, 1856.
Re la tó rio so bre a ins truc ção pu bli ca da pro vín cia da
Ba hia, apre sen ta da ao ex ce len tis si mo pre si-
dente, desembargador João Lins Vieira
Can san são de Si nimbu. Ba hia, 1857.
Dis cur sos so bre edu ca ção. Pa ris, 1862.
Esta tu tos e re gu la men to do gymna sio da Ba hia. Ba-
hia, 1852.
Gra ma ti ca da lin gua por tu gue sa. Ba hia, 1860.
Gra ma ti ca da lin gua fran ce za. Ba hia, 1860.
Epi to me da gra ma ti ca fran ce za. Antu er pia, 1872.
Epi to me de ge o gra fia physi ca para uso do gymna sio
ba hi a no. Ba hia, 1863.
Pri me i ro li vro de le i tu ra. Pa ris, 1866.
Se gun do li vro de le i tu ra. Pa ris, 1866.
Ter ce i ro li vro de le i tu ra. Antu er pia, 1872.
Met ho do de ahn para o en si no fa cil e pra ti co de fran-
cez. Rio de Ja ne i ro, 1871.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 113
Pla no de es tu dos e es ta tu tos do Col le gio Abi lio, fun-
da do na cor te do im pé rio. Rio de Ja ne i ro, 1872.
Vin te e dous an nos de pro pa gan da em prol da ele va-
ção dos es tu dos no Bra zil. Rio de Ja ne i ro, 1881.
_____. Bru xel las :Typo grap hia e Lit ho grap-
hia E. Gu yot, 1884.
Do arith mo me tro frac ci o na rio de sua in ven ção, se gui-
da de uma des crip ção do ap pa re lho es co lar mul ti plo
do mes mo au tor, e da ex pli ca ção de seu em pre go nas
es co las pri ma ri as. Rio de Ja ne i ro : Typo grap-
hia Na ci o nal, 1884. 49 p. (Con fe rên cia fe i-
ta na pre sen ça de S. M. o Impe ra dor e sob a
pre si dên cia de sua al te za real o Sr. Con de
D’Eu em 28 de se tem bro de 1883 no sa lão
de hon ra da ex po si ção pe da go gi ca).
Estu dos so bre o au tor:
ALVES, Isa ías. Esbo ço da vida e obras do “ami go
dos me ni nos” Dr. Abí lio Ce sar Bor ges (Ba rão de
Ma ca hú bas). B ahia : Impren sa Offi ci al do
Esta do, 1924. 103 p. (Con fe rên cia re a li za-
da no Insti tu to Ge o grap hi co e Histórico
da Ba hia, em 8 de se tem bro de 1924.
ALVES, Isa ías. Vida e obra do Ba rão de Ma ca hú-
bas. Rio de Ja ne i ro : Cen tro de Estu dos Pe-
da gó gi cos, 1936. 222 p.
_____. ______. 3. ed. São Pa u lo : Com pa-
nhia Edi to ra Na ci o nal, 1942. 190 p.
BLAKE, Sacramento. Dicionario bibliografico
bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 1, p. 3-5.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na Li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 335.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
bra si le i ro. Pre fá cio Anto nio Cân di do. São
Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 1, p. 232-233.
NISKIER, Arnal do. Edu ca ção bra si le i ra. São
Pa u lo, 1989.
SOUZA, Anto nio Lou re i ro de. Ba i a nos ilus-
tres: 1567-1925. Pre fá cio Car los de Laet. 3.
ed. São Pa u lo : IBRASA, 1979. p. 105-106.
BORNHEIM, Gerd Alber to
Nas ceu em Ca xi as do Sul no Esta do do Rio
Gran de do Sul em 1929. Ba cha re lou-se em
fi lo so fia na PUC - Por to Ale gre (1951). Foi
a Pa ris como bol sis ta da Alli an ce Fran ça i se.
Frequentou cursos na Sorbone. Estudou
tam bém, em Oxford (Ingla ter ra) e Fre i burg
(Alemanha). Fez carreira universitária na
Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, trans fe rin do-se para a Uni ver si da de Fe-
deral do Rio de Janeiro onde se jubilou.
Além de im por tan te obra fi lo só fi ca ins pi ra-
da no exis ten ci a lis mo de vin cu la ção mar xis-
ta sob a in fluên cia pre va le cen te de Sar tre,
consagrou-se como estudioso do teatro.
Per ten ce a Aca de mia Bra si le i ra de Fi lo so fia.
Bibliografia:
Aspec tos fi lo só fi cos do ro man tis mo. Por to Ale gre :
IEL, 1959. 110 p.
Mo ti va ção bá si ca e ati tu de ori gi nan te do fi lo so far.
Porto Alegre : Meridional Emma, 1961.
(Este tra ba lho foi re e di ta do com o tí tu lo
Intro du ção ao fi lo so far)
Sar tre, me ta fí si ca e exis ten ci a lis mo. São Pa u lo :
Pers pec ti va, 1971. 319 p. (Co le ção de ba tes
- fi lo so fia).
Me ta fí si ca e fi ni tu de: en sa i os fi lo só fi cos. Por to
Alegre : Movimento/IPV, 1972. 169p.
(Co le ção di a lé ti ca, 2).
O sen ti do e a más ca ra. 3. ed. São Pa u lo : Pers-
pec ti va, 1969.
_____. São Pa u lo : Pers pec ti va, 1975. 123 p.
(De ba tes, 8).
Re fle xões so bre a arte an ti ga. Por to Ale gre : Mo-
vi men to, 1975.
M. Heideg ger l’etre et le temps. Paris : Hatier,
1976. 95 p. (Sop hos).
Di a lé ti ca; te o ria prá xis : en sa io para uma crí ti ca
da fun da men ta ção on to ló gi ca da di a lé ti ca.
Por to Ale gre : Glo bo, 1977. 340 p.
Os fi ló so fos pré-socráticos. 2. ed. São Pa u lo : Cul-
trix, 1967.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Cul trix, 1977. 128 p.
Intro du ção ao fi lo so far: o pen sa men to fi lo só fi co
em ba ses exis ten ci a is. 4. ed. Por to Ale gre :
Glo bo, 1978.
_____. 5. ed. Por to Ale gre : Glo bo, 1981.
113 p.
O idi o ta e o es pí ri to ob je ti vo. Por to Ale gre : Glo-
bo, 1980. 208 p
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Uapê, 1998.
195 p.
Te a tro: a cena dividida. São Paulo : L&PM,
1983.
Brecht a es té ti ca do te a tro. Rio de Ja ne i ro : Gra al,
1992. 382 p.
Pá gi nas de fi lo so fia da arte. Rio de Ja ne i ro : Edi-
to ra Uapê, 1998. 268 p.
Estu dos so bre o au tor:
ACADEMIA BRASILEIRA DE FILOSOFIA.
O que pre ten de? Quem são os mem bros fun-
114 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
da do res, efe ti vos e per pé tu os, da Aca de mia
Brasileira de Fi lo so fia?... Rio de Ja ne i ro,
1989.
MENDES, Jor ge Ja i me de Sou za. O pen sa men-
to do aca dê mi co Gerd Alber to Bor nhe im. Rio de
Ja ne i ro : Aca de mia Bra si le i ra de Fi lo so fia,
1991. 79 p. (Co nhe ça mo-nos uns aos ou-
tros, n.º 3).
PAIM, Antonio. Bornheim (Gerd). In :
LOGOS : Enci clo pé dia Lu so-Brasileira de
Fi lo so fia. Lis boa : Ver bo, 1989. v. 1. p. 731.
BRAGA, Odi lon
Nas ceu em Gu a ra ni do Pom ba (atu al ci da de
de Gu a ra ni), Mi nas Ge ra is, a 3 de agos to de
1894, diplomando-se pela Faculdade de
Ciên ci as Ju rí di cas do Rio de Ja ne i ro (en tão
Dis tri to Fe de ral), em 1916. Se guiu a car re i ra
po lí ti ca, em sua ter ra na tal, ten do sido ele i to
de pu ta do fe de ral em 1927. Par ti ci pou ati va-
men te da Re vo lu ção de 30 e in te grou a ban-
ca da de de pu ta dos mi ne i ros ele i tos para a
Assembléia Constituinte em 1933. Exer -
ceu o car go de Mi nis tro da Agri cul tu ra no
go ver no cons ti tu ci o nal de Var gas, de 1934
a 1937. Opon do-se ao Esta do Novo, veio a
ser um dos sig na tá ri os do Ma nis fes to dos
Mineiros (1943). Após a queda de Vargas
foi um dos fun da do res da União De mo crá-
ti ca Na ci o nal (UDN), cuja pre si dên cia exer-
ceu. Re tor nou à Câ ma ra dos De pu ta dos na
legislatura iniciada em 1955. Formou na
UDN uma ala na ci o na lis ta à qual se atri bui
aque la agre mi a ção li be ral con tri bu í do para
o es ta be le ci men to do mo no pó lio do pe-
tróleo. Interessou-se vivamente por essa
questão e, em geral, pela exploração de
nos sos re cur sos na tu ra is. Fa le ceu no Rio
de Ja ne i ro a 11 de ju nho de 1958, aos 63
anos.
Bibliografia:
O go ver no e a pro du ção; dis cur sos e en tre vis tas.
Rio de Ja ne i ro : Di re to ria de Esta tís ti ca da
Pro du ção, 1935. 190 p.
Ba ses para o in qué ri to so bre o pe tró leo; exposição
fe i ta ao sr. Pre si den te da Re pú bli ca em mar-
ço de 1936. Rio de Ja ne i ro : Di re to ria de
Esta tis ti ca da Pro du ção, 1936. 213 p.
A opi nião pú bli ca no mo men to atu al. Rio de Ja ne i-
ro : Jor nal do Com mer cio, 1942. 29 p.
As que das d’água e as ri que zas do sub so lo.
O Esta do de di re i to cons ti tu ci o nal po si ti vo
moderno.
Te o ria da com po si ção do po der le gis la ti vo.
Estu dos so bre o au tor:
DICIONÁRIO bi o grá fi co de mi nas ge ra is :
pe ri o do re pu bli ca no 1889/1991. Belo Ho-
ri zon te : Assem bléia Le gis la ti va do Esta do
de Mi nas Ge ra is, 1994. v. 1, p. 102-103.
BRANDÃO, Yulo
Ensi nou por mais de 10 anos no De par ta-
men to de Fi lo so fia da Uni ver si da de de Bra-
sí lia, ten do ali pro mo vi do in ten sa ati vi da de
intelectual como coordenador dos cursos
de extensão em filosofia, levando a bom
ter mo vá ri os se mi ná ri os com a pre sen ça de
con vi da dos do país e do ex te ri or. Trans fe-
rindo-se para a UNICAMP, par ti ci pou de
seminários científicos e filosóficos. Tem
des ta ca da atu a ção no mo vi men to pa tro ci-
na do pe los fi ló so fos ca tó li cos.
Bibliografia:
Esté ti ca: bre ves es tu dos. Bra sí lia : Ed. da Uni-
ver si da de, 1968. 136 p.
Qu a se en sa i os... Bra sí lia : Ed. da Uni ver si da de,
1974. 87 p.
Fi lo so fia: pe que nos es tu dos. São Pa u lo : T. A.
Qu e i roz, 1994, 122 p.
BRASIL SOBRINHO, Tomaz Pompeu
de Sou sa
Nas ceu em For ta le za a 16 de no vem bro de
1880. Fez es tu dos pre pa ra tó ri os em sua ci-
da de na tal. Enge nhe i ro pela Esco la de Mi-
nas de Ouro Pre to. Em 1903 vol ta de Mi-
nas para o Ce a rá, onde in gres sa na ad mi nis-
tra ção pú bli ca como Enge nhe i ro aju dan te
da co mis são do Açu de de Qu i xa dá. A ati vi-
da de pi o ne i ra em fa vor da agri cul tu ra ce a-
ren se re mon ta a 1913 em Qu i xa dá, quan do
se fun dou a Esco la Prá ti ca de Agri cul tu ra
de que foi seu Di re tor. Pi o ne i ro dos es tu dos
sociológicos de di ca dos à pro ble má ti ca do
Nor des te. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a 9 de
no vem bro de 1967.
Bibliografia:
A in dús tria pas to ril do Ce a rá. For ta le za : Tip.
Ga de lha, 1917.
Esbo ço fi si o grá fi co do Ce a rá. For ta le za, 1922.
_____. 3. ed. For ta le za : Impren sa Uni ver si-
tá ria, 1962.
A cons tru ção do Açu de de Orós, sua sig ni fi ca ção eco-
nô mi ca e hu ma ni tá ria. For ta le za : Tip. Ga de-
lha, 1926.
Fa to res ge o grá fi cos da au to no mia na ci o nal. Fo ta le za
: Tip. Ga de lha, 1927.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 115
Re tra tos do Bra sil, pe que nos re to ques. For ta le za :
Tip. Mi ner va, 1930. 104 p.
Pa rên te se ge o grá fi co. For ta le za , 1932.
Pro to his tó ria ce a ren se. For ta le za : Insti tu to do
Ce a rá, 1946.
_____. 2. ed. For ta le za : Edi ções UFC, 1980.
314 p.
His tó ria das se cas. For ta le za : Ed. Ba tis ta Fon-
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Nas ceu em 1815 em Mi nas Ge ra is, onde exer-
ceu o magistério público, incumbindo-se
pre su mi vel men te de au las ré gi as de fi lo so-
fia. Exer ceu su ces si vos man da tos de de pu-
ta do à Assem bléia Pro vin ci al. Per ten ceu ao
Insti tu to His tó ri co Bra si le i ro, sen do pa tro-
no da ca de i ra 19 do Insti tu to His tó ri co de
Ouro Pre to. Fa le ceu a 27 de agos to de 1866.
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Nas ceu a 24 de ju lho de 1862, num po vo a do
do in te ri or do Ce a rá (São Be ne di to). Pre pa-
rou-se para o in gres so na Fa cul da de de Di-
re i todo Re ci fe em seu Esta do na tal, cur san-
do a Aca de mia en tre 1881 e 1884. Re gres sou
ao Ceará, onde exerceu funções públicas,
ten do mais tar de vi vi do no Pará. A par tir de
1909 radicou-se no Rio de Janeiro, onde
ocu pou a ca de i ra de Ló gi ca do Co lé gio Pe-
dro II, um dos pou cos “re du tos fi lo só fi cos”
existentes no país, desde que o fenômeno
mais des ta ca do, após a Re pú bli ca, con sis tia
na as cen são do po si ti vis mo. Vi veu in ten sa-
men te os te mas de sua me di ta ção, com a pe-
cu li a ri da de de que pro cu rou dar a seu es pi ri-
tualismo a feição do tempo. Enfrentaria
com al ti vez a fase de as ce nsão do po si ti vis-
mo, es tri ban do-se ape nas na fi de li da de à fi-
lo so fia, sem se de i xar ven cer pela hos ti li da de
cir cun dan te, de que não se sen ti ram ca pa zes
os con tem po râ ne os seus que tam bém to ma-
ram a To bi as Bar re to como pon to de re fe-
rên cia. Fa le ceu a 16 de ja ne i ro de 1917.
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Instituto Bra si le i ro de Filosofia, 1962. p.
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1985. 117 p. (A fi lo so fia ..., 1).
BROTERO, José Ma ria de Ave lar
Nas ceu em Lis boa a 17 de fe ve re i ro de 1798,
per te cen do a uma fa mí lia ilus tre. Con clu iu
o cur so de di re i to na Uni ver si da de de Co-
im bra em 1819, se guin do a car re i ra da ma-
gis tra tu ra (1822/1823). De for ma ção li be-
ral, com a vol ta do ab so lu tis mo aban do nou
Por tu gal, ten do vi vi do nos Aço res (1824),
op tan do fi nal men te pelo Bra sil, che gan do
ao Rio de Ja ne i ro em 1825, en tão com 27
anos de ida de. Cou be-lhe a mis são de im-
plan tar o cur so ju rí di co em São Pa u lo, sen-
do o seu pri me i ro len te e acumulando as
funções de secretário (cargo que exerceu
por mais de qua ren ta anos). Com vis tas a
seu ma gis té rio, re di giu um com pên dio de
di re i to na tu ral que foi re cu sa do pela Câ ma-
ra dos De pu ta dos. Os de fe i tos da obra e os
equí vo cos da Câ ma ra fo ram apon ta dos por
120 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Mi guel Re a le. Ju bi lou-se a 22 de no vem bro
de 1871, ad qui rin do a ci da da nia bra si le i ra
em 1833, sendo agraciado com título de
Conselheiro do Império. Faleceu em São
Pa u lo em 1873.
Bibliografia:
Prin cí pi os de di re i to na tu ral. Rio de Ja ne i ro : Ti-
po gra fia Impe ri al e Na ci o nal, 1829. 455 p.
Qu es tões so bre pre sas ma rí ti mas :ofe re ci das ao ci-
da dão Rap ha el To bi as de Agui ar. São Pa u-
lo, 1836. 219 p.
_____. 2. ed. aum. São Pa u lo : Typ. Impar ci al
de J. R. de Aze ve do Mar ques, 1863. 166 p.
Prin cí pi os de di re i to pú bli co uni ver sal. São Pa u lo :
Typ. Imparcial de J. R. de Azevedo Mar -
ques, 1837. 80 p.
Tu mul to do povo em Évo ra (dra ma po lí ti co). São
Pa u lo : Typ. Impar ci al de J. R. de Aze ve do
Mar ques, 1845. 102 p.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 5. p. 37-38.
BROTERO, Fre de ri co de Bar ros. Tra ços bi o-
grá fi cos do Con se lhe i ro José Ma ria de Ave lar Bro-
te ro, por seu neto. São Pa u lo, 1933.
REALE, Mi guel. Ave lar Bro te ro ou a ide o lo-
gia sob as ar ca das. In : _____. Fi lo so fia em
São Pa u lo. 2. ed. São Pa u lo : EDUSP/Gri-
jal bo, 1976. p. 63-91.
SILVA, Inno cen cio Fran cis co da. Di ci o ná rio
bibliográficoportuguês. Lis boa : Impren sa Na-
ci o nal, 1860. v. 5, p. 23, v. 13, p. 85-86.
BUENO, Car los Ma ri a no Gal vão
Nas ceu em São Ber nar do do Cam po a 10 de
ja ne i ro de 1834, fa le cen do afo ga do no rio
Ta man du a teí, quan do pes ca va, a 24 de maio
de 1883. For mou-se pela Fa cul da de de Di-
re i to em 1860, ten do in gres sa do no ma gis-
té rio do cur so ane xo, em 1874, como pro-
fes sor de fi lo so fia. Co la bo ra dor as sí duo na
im pren sa pe rió di ca , em bo ra au tor de uma
úni ca obra, um com pên dio para ex pli car a
dou tri na Kra u sis ta. Luís Washington Vita
con si de ra-o o re no va dor da pro sa dou tri ná-
ria no Bra sil pela ele gân cia es ti lís ti ca e ex tre-
ma cla re za ex po si ti va.
Bibliografia:
Noções de filosofia acomodadas ao sistema de
Kra u se e ex tra í das das obras fi lo só fi cas de
G. Ti berg hi en e Ahrens. São Pa u lo : Jor ge
Seck ler, 1877. 770 p.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sa cra men to. Di ci o ná rio bi bli o grá fi co
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 2, p. 85.
MELO, Luis Cor re ia. Di ci o ná rio de au to res pa u-
listas. São Pa u lo, 1954. p. 109-110.
PAIM, Anto nio. O kra u sis mo bra si le i ro. Re-
vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 38, n.
156, p. 292-307, out./dez. 1989.
REALE, Mi guel. Fi lo so fia em São Pa u lo. 2. ed.
São Pa u lo : EDUSP/Gri jal bo, 1976. 176 p.
VITA, Luís Was hing ton. Antologia do pen sa-
men to so ci al e po lí ti co no Bra sil. São Pa u lo : Gri-
jal bo, 1968. 484 p.
BUENO, José Antônio Pimenta (Mar -
quês de São Vi cen te )
Nas ceu em São Pa u lo a 4 de de zem bro de
1803. Con clu iu a Fa cul da de de Di re i to da-
que la ci da de, sen do um dos di plo ma dos em
sua pri me i ra tur ma (1832). Exer ceu im por-
tan tes car gos no im pé rio, en tre ou tros, pre-
sidente das províncias de Mato Grosso e
Rio Gran de do Sul, mi nis tro dos ne gó ci os
es tran ge i ros, mi nis tro da jus ti ça, pre si den te
do conselho de ministros e membro do
con se lho de Esta do. É ge ral men te in clu i do
en tre os ma i o res ju ris tas bra si le i ros, sen do
au tor do prin ci pal tex to so bre a cons ti tu i-
ção de 1824. Con tri bu iu tam bém para en ca-
mi nha men to dado à eman ci pa ção dos es-
cra vos, achan do-se en tre as suas pro pos tas
a que deu ori gem à cha ma da lei do ven tre li-
vre (1871). Foi agra ci a do com o tí tu lo de
Mar quês de São Vi cen te. Era só cio do Insti-
tu to His tó ri co. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a
19 de fe ve re i ro de 1878, aos 74 anos de ida-
de.
Bibliografia:
Apon ta men tos so bre as for ma li da des do pro ces so ci-
vil. Rio de Ja ne i ro : Typ. Impe ri al e Cons ti-
tu ci o nal de J. Vil le ne u ve & Cia, 1850. 135 p.
_____. 2. ed. cor re ta e au men ta da. Rio de Ja-
ne i ro : Typ. Na ci o nal, 1858, 126 p. (Tan to
acer ca des ta obra, como a res pe i to do pro-
cesso cri mi nal, o Insti tu to da Ordem dos
Advo ga dos no Rio de Ja ne i ro deu pa re ce res
que foram impressos em a Nova Gazeta
dos Tri bu na is de 20 de fe ve re i ro de 1880 a
20 de no vem bro de 1881).
Apon ta men tos so bre o pro ces so cri mi nal bra zi le i ro.
Rio de Ja ne i ro, 1857
_____. 2. ed. corr. e aum. Rio de Ja ne i ro :
Empre sa Na ci o nal do Diá rio, 1857.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 121
Di re i to pú bli co bra si le i ro, e analy se da cons ti tu i ção do
Imperio. Rio de Janeiro : Typ. Imperial e
Cons ti tu ci o nal de J. Vil le ne u ve & Cia, 1857.
585 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Jus ti ça e
Ne gó ci os Inte ri o res, 1958. 568 p.
_____. Pre fá cio M. Se a bra Fa gun des. Bra sí-
lia : Se na do Fe de ral, 1978. 572 p. (Co le ção
Bernardo Pereira de Vasconcelos. Série
Estu dos Ju rí di cos, nº 5).
Discurso, na ses são do se na do de 26 de ju nho
de 1855, relativamente aos limites com o
Pa ra guai, dis cu tin do-se a fi xa ção das for ças
do mar. Rio de Ja ne i ro : Typ. Impe ri al e
Cons ti tu ci o nal de J. Vil le ne u ve & Cia, 1855.
23 p.
Di re i to in ter na ci o nal pri va do e apli ca ção de seus prin-
ci pi os com re fe rên cia às leis par ti cu la res do Bra sil.
Ibi : Typ. Impe ri al e Cons ti tu ci o nal de J. Vil-
le ne u ve & Cia, 1863. 169 p.
Con si de ra ções re la ti vas ao be ne plá ci to e re cur so à co-
roa em ma té ria do cul to. Rio de Ja ne i ro : Typ.
Na ci o nal, 1873. 87 p.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro: Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 4, p. 303-304.
FAGUNDES, M. Seabra. Prefácio. In:
BUENO, José Anto nio Pi men ta. Di re i to pú-
bli co bra si le i ro e aná li se da cons ti tu i ção do im pé rio.
Bra sí lia : Se na do Fe de ral, 1978. p. xvii-xx.
(Co le ção Ber nar do Pe re i ra de Vas con ce los.
Sé rie Estu dos Ju rí di cos, v. 5.)
FREITAS, Ernes to Adol fo de. Considerações
so bre o opús cu lo pu bli ca do no Rio de Ja ne i ro pelo
Mar quês de São Vi cen te. Lis boa, 1874. 28 p.
MELO, Luís Cor re i ra de. Di ci o ná rio de au to res
pa u lis tas. São Pa u lo, 1954. p. 112.
PORTELA, Petrônio. Apresentação. In :
BUENO, José Anto nio Pi men ta. Di re i to pú-
bli co bra si le i ro e aná li se da cons ti tu i ção do im pé rio.
Bra sí lia : Se na do Fe de ral, 1978. p. xv-xvi.
(Co le ção Ber nar do Pe re i ra de Vas con ce los.
Sé rie Estu dos Ju rí di cos, v. 5.).
REALE, Mi guel. Pi men ta Bu e no, o cons ti tu-
ci o na lis ta do im pé rio. In : _____. Fi gu ras da
in te li gên cia bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro : Tem po
Bra si le i ro, 1984. p. 33-38.
REALE, Mi guel. Pi men ta Bu e no, o con so li-
dador constitucional do império. In :
_____. Fi gu ras da in te li gên cia bra si le i ra. 2. ed.
ref. e aum.. São Pa u lo: Si ci li a no, 1994. p.
45-50.
TAPAJOS, Vi cen te. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá fi co
de his to riado res, geó gra fos e an tro pó lo gos bra si-
le i ros. Rio de Ja ne i ro : Insti tu to His tó ri-
co e Geo grá fi co Bra si le i ro, 1996. p.
106-108.
C
CABRAL, Do min gos Gu e des
Nas ceu na Ba hia em 29 de ou tu bro de 1852.
Pre pa rou-se para o cur so ju rí di co, mas não
se ma tri cu lou em vir tu de da mo lés tia que o
aba teu. Du ran te qua se dois anos se de di-
cou à fi lo so fia e fi nal men te re sol veu es tu-
dar me di ci na na Fa cul da de da Ba hia, onde
re ce beu grau de dou tor em 1875. Con trá-
rio às idéi as es pi ri tu a lis tas, no que mui to
provalvelmente sofreu influência de seu
pai positivista, es tu dou ana to mia, fi si o lo-
gia e zoologia. Esteve sempre a par dos
mo vi men tos ci en tí fi cos de seu sé cu lo, len-
do Hux ley, Dar win, Burg me is ter e ou tros.
For mou de suas pes qui sas e leituras a con-
vic ção da alma como fun ção do cé re bro e
do homem. Faleceu a 27 de janeiro de
1883.
Bibliografia:
Qual o me lhor tra ta men to da fe bre ama re la. Bahia,
1875. (Tese).
Fun ções do cé re bro. Ba hia, 1876.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 2, p. 206-208.
LIMA, Jack son da Sil va. Os es tu dos fi lo só fi cos em
Sergipe. Aracaju : Sociedade Editorial de
Ser gi pe, 1995. p. 66-71, p. 102-104.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
bra si le i ro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 2, p.
269.
CALASANS, José
Nasceu em Aracaju-Se, em 14 de julho de
1915. Fez o curso secundário no Ateneu
Sergipense. Formou-se pela Faculdade de
Di re i to da Ba hia em 1937. Obte ve o grau de
dou tor em Ge o gra fia e His tó ria em 1951,
defendendo, na Faculdade de Filosofia,
Ciên ci as e Le tras da Uni ver si da de Fe de ral
da Bahia, em concurso de livre-docência
para His tó ria do Bra sil, a tese in ti tu la da O ci-
clo fol cló ri co do bom Je sus Con se lhe i ro. Chefiou,
por lon go tem po, o De par ta men to de His-
tória dessa faculdade, tendo exercido sua
direção, nos anos de 1974/1975. Foi vi -
122 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
ce-reitor da Uni ver si da de Fe de ral da Ba hia
de 1980 a 1984. Em 1983, re u niu toda a do-
cu men ta ção que con se guiu, em suas pes-
qui sas, so bre a Gu er ra de Ca nu dos e a vida
de Anto nio Con se lhe i ro - li vros, re vis tas, jor-
na is da épo ca, do cu men tos par ti cu la res como
car tas e bi lhe tes es cri tos no tem po do con fli-
to, depoimentos de sobreviventes ou seus
descendentes, na luta armada, organizou e
doou ao Cen tro de Estu dos Ba i a nos da Uni-
ver si da de Fe de ral da Ba hia, fun dan do des se
modo, o Nú cleo do Ser tão. Di ri giu até data
re cen te, o mu seu Eu gê nio Te i xe i ra Leal -
me mo ri al do Ban co Eco no mi co. Per ten ce,
des de 1962, à Aca de mia de Le tras da Ba hia.
Bibliografia:
Aspec tos da for ma ção ser gi pa na. Ara ca ju, 1941.
Os fran ce ses e a ex plo ra ção do pau-brasil em Ser gi pe.
Ara ca ju, 1942.
Ara ca ju; con tri bu i ção à his tó ria da ca pi tal de
Ser gi pe. Ara ca ju : Li vra ria Re gi na, 1942. 96
p.
Aspec tos fol cló ri cos da ca cha ça. [s. l.], 1944.
Te mas da pro vín cia. Ara ca ju : Li vra ria Re gi na,
1944. 57 p.
O ci clo fol cló ri co do Bom Je sus Con se lhe i ro; con tri-
bu i ção ao es tu do da Cam pa nha de Ca nu-
dos. Sal va dor : Be ne di ti na, 1950. 97 p.
Ca cha ça, moça bran ca; um estudo de fol clo re.
Sal va dor : Artes Grá fi cas, 1951. 112 p. (Pu-
bli ca ções do Mu seu do Esta do, 13).
_____. 2. ed. Salvador : Progresso, 1951.
112 p.
Um dis cur so de Sil vio Ro me ro. Sal va dor : Cen tro
de Estu dos Ba i a nos, 1951.
Fer não Ca bral de Ata í de e a san ti da de de Ja gua ri be.
Sal va dor : Artes Grá fi cas, 1952. 56 p. (Tra-
ba lho apre sen ta do ao 2º Con gres so de His-
tó ria da Ba hia).
A guer ra de Ca nu dos na po e sia po pu lar. Sal va dor :
Cen tro de Estu dos Ba i a nos, 1952.
A san ti da de de Ja gua ri pe. Sal va dor : Artes Grá fi-
cas, 1952.
Eu cli des da Cu nha e Si que i ra de Me ne zes;con si de-
ra ções em tor no de uma re ve la ção do em-
ba i xa dor Gil ber to Ama do. Ara ca ju : Li vra-
ria Re gi na, 1957. 26 p.
No tem po de Anto nio Con se lhe i ro; fi gu ras e fo tos
da Campanha de Canudos. Salvador :
Impren sa Vi tó ria, 1959. 121 p. (Pu bli ca-
ções da Uni ver si da de da Ba hia).
_____. Sal va dor : Pro gres so, 1961.
O se bas ti a nis mo no fol clo re de Ca nu dos. Sal va dor :
Artes Grá fi cas, 1959.
Os vintistas e a renegação eco nô mi ca de Por tu gal.
Salvador : Artes Gráficas, 1959. 181 p.
(Tese para con cor rer à cá te dra de His tó ria
Mo der na e Con tem po râ nea da Fa cul da de
de Fi lo so fia da Uni ver si da de da Ba hia).
Lulu Pa ro la e os acon te ci men tos po lí ti cos de 1891.
Salvador : Centro de Estudos Ba ianos,
1967.
Antonio Conselheiro e a escravidão. Salvador :
Cen tro de Estu dos Ba i a nos, 1968.
Os ABC de Canudos. Salvador : Cadernos
Anto nio Vi a na, 1969.
Ju a rez Tá vo ra na Ba hia. Sal va dor : Cen tro de
Estu dos Ba i a nos, 1969.
No tí ci as de Anto nio Con se lhe i ro. Sal va dor : Cen-
tro de Estu dos Ba i a nos, 1969.
Fa us to Car do so. Sal va dor, 1970.
Ba hia pri me i ra ca pi tal do Bra sil. Sal va dor : Cen-
tro de Estu dos Ba i a nos, 1972.
Fol clo re geo-histórico da Ba hia e seu re côn ca vo. Rio
de Ja ne i ro : MEC, 1972. 151 p.
A re vo lu ção de 1930 na Ba hia; do cu men tos e es-
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1984. 104 p. (Ensa i os, 110).
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Nas ceu em Por to Ale gre em 10 de no vem bro
de 1898. Fez os pri me i ros es tu dos em Bagé,
cur san do, de po is o Co lé gio Mi li tar de Por to
Ale gre e o Gi ná sio Anchi e ta, pres tan do os
preparatórios no Instituto Júlio de Cas ti-
lhos. Pro fes sor ca te drá ti co de Fi lo so fia do
Direito (1952) da Universidade do Rio
Grande do Sul. Aposentado, por idade,
con ti nu ou en tre tan to a le ci o nar no cur so de
ex ten são de Fi lo so fia do Di re i to até 1973.
Foi di re tor do Insti tu to de Fi lo so fia do Di-
re i to e re pre sen tan te bra si le i ro no con gres-
so Inter-americano de Estu dos So ci a is, em
Chi ca go (1942) onde apre sen tou tese so bre
De mo cra cia Orgâ ni ca. Li der ca tó li co, fun-
dou a Asso ci a ção de Pro fes so res Ca tó li cos
de Por to Ale gre. Ele geu-se Se na dor da Re-
pú bli ca em 1954, re nun ci an do em 1956. Fa-
le ceu em 19 de mar ço de 1975.
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O ide al uni ver si tá rio; dis cur so ao en se jo do lan-
çamento da pedra fundamental das obras
da Uni ver si da de do Rio Gran de do Sul, a 1º
de ju lho de 1948. (Se pa ra ta Rev. Estu dos nº
3, Por to Ale gre, 1948. 6 p.).
A re a li da de bra si le i ra; edi to ri al. (Se pa ra ta Rev.
Estu dos, 1963. 8 p.).
Será o ho mem mes tre do ho mem? (Se pa ra ta da Re-
vis ta Estu dos do dis cur so pro fe ri do a 14 de
agos to de 1968, em res pos ta ao emi nen te
pro fes sor Ga le no V. La cer da, 11 p.).
A gê ne se do pen sa men to fi lo só fi co. 2. ed. Porto
Ale gre : Insti tu to de Fi lo so fia da UFRGS,
Gê ne se do con ce i to de jus ti ça; apontamentos do
cur so de fi lo so fia do di re i to de 1969 a 1970,
re co lhi dos pelo ilus tre prof. Le ni ne Ne que-
te. 13 p.
Reflexões so bre a de fi ni ção de va lor. (Se pa ra ta da Re-
vis ta da Fa cul da de de Di re i to - ano VI, 1972,
da co mu ni ca ção apre sen ta da à Se ma na Inter-
na ci o nal de Fi lo so fia re a li za da em São Pa u lo de
16 a 22 de ju lho de 1972. 11 p.).
Estu dos so bre o au tor:
CAMPOS, Fer nan do Arru da. To mis mo e ne o to-
mis mo no Bra sil. São Pa u lo : Gri jal bo, 1968.
p. 175-176.
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS/CPDOC.
Dicionáriohistórico-biográficobrasileiro: 1930-1983.
Rio de Janeiro : Forense/Universitária,
1984. v. 1, p. 548-549.
CAMPOS, Car los Alva res da Sil va
Nas ceu em Pa ra catu, Mi nas Ge ra is em 1893.
Estu dou na Fa cul da de de Di re i to do Rio de
Ja ne i ro, onde se ba cha re lou em 1917. Re tor-
nan do a Mi nas Ge ra is, foi ele i to de pu ta do
estadual e exerceu o mandato de 1927 a
1930, quan do o mo vi men to re vo lu ci o ná rio
desse último ano suspendeu o fun ci o na-
men to do le gis la ti vo. De di cou-se a par tir de
en tão ao ma gis té rio, tor nan do-se em 1931
pro fes sor da Fa cul da de de Di re i to da Uni-
ver si da de de Mi nas Ge ra is. Pro du ziu tra ba-
lhos fi lo só fi cos que lhe gran je a ram no ta ri e-
da de in clu si ve no ex te ri or. Tor nou-se co la-
bo ra dor da Rê vue de Mé taph ysi que et Mo ra le,
editada em Pa ris. Fa le ceu em Belo Ho ri-
zon te em 1955.
Bibliografia:
Aspec tos do en si no no Bra sil.
Vul tos e per fis.
Estu dos ju rí di cos (Três sé ri es).
Tra ba lhos par la men ta res.
Nou ve a ux ap ports à la théo rie de la con na is-
san ce ( 1º e 2º ca der nos).
Suum cu i que Tri bu e re. Belo Ho ri zon te : Qu-
e i roz Brey ner, 1932.
124 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Her me nêu ti ca tra di ci o nal e di re i to ci en tí fi co.
Belo Ho ri zon te, 1932. 240 p. (Tese de con-
curso).
Pro gra ma de in tro du ção à ciên cia do di re i to,
Belo Ho ri zon te : Fa cul da de de Di re i to, 1936.
10 p. (Cur so de ba cha re la do, 1º ano).
Pro gra ma de en si no de di re i to in dus tri al e le-
gis la ção do tra ba lho. Belo Ho ri zon te, 1936.
8 p. (Cur so de ba cha re la do, 5ª ca de i ra do 5º
ano).
Nota su ple men tar ao es tu do de Kant; al gu-
mas con si de ra ções sobre a “analítica” e a
“di a lé ti ca trans cen den tal”. Rio de Ja ne i ro :
Fo ren se, 1943. 14 p.
So ci o lo gia e fi lo so fia do di re i to. Rio de Ja ne i-
ro : Fo ren se, 1943. 423 p.
_____. 2. ed. Belo Ho ri zon te : Car dal, 1961.
Estu dos de psi co lo gia e ló gi ca. Rio de Ja ne i ro
: Na ci o nal de Di re i to, 1945. 342 p.
O mun do como re a li da de. Belo Ho ri zon te :
Car dal, 1961. 341 p.
_____. 2. ed. Belo Ho ri zon te : Car dal, 1961.
342 p.
Reflexões so bre a re la ti vi da de. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1948. 208 p.
Ensaios sobre a teoria do co nhe ci men to.
Belo Ho ri zon te : Car dal, 1959. 274 p.
Estu dos so bre o au tor:
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS/CPDOC.
Dici o ná rio his tó ri co-biográfico bra si le i ro 1930-1983.
Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1984. v. 1, p. 570.
CAMPOS, Fer nan do Arru da
Nas ceu em São Car los (SP) em 17 de maio de
1930. Cur sou o pri má rio e o se cun dá rio no
tradicional Instituto de Educação Álvaro
Gu ião. Em 1949 ma tri cu lou-se no Se mi ná-
rio Maior do Ipi ran ga, em São Pa u lo, su-
pondo-se vocacionado para o sacerdócio.
Entre tan to, no ter ce i ro ano do cur so de Fi-
lo so fia de sis tiu da car re i ra ecle siás ti ca. Tor-
nou-se im por tan te es tu di o so do to mis mo.
É mem bro do Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo-
so fia e da So ci e da de dos Fi ló so fos Ca tó li-
cos.
Bibliografia:
Me men to de psi co lo gia e ló gi ca. São Pa u lo : No bel,
1965.
To mis mo e ne o to mis mo no Bra sil. São Pa u lo : Gri-
jal bo, 1968. 241 p. (Estan te do pen sa men-
to bra si le i ro).
To mis mo hoje. São Pa u lo : Lo yo la, 1989. 407 p.
(Estu dos me di e va is, 2).
Estu dos so bre o au tor:
LADUSÃNS, Sta nis lavs SJ. Ru mos da fi lo so fia
atual no Bra sil : em au tos re tra tos. São Pa u lo :
Lo yo la, 1976. p. 241-266.
CAMPOS, Fran cis co
Nas ceu em Do res do Inda iá, Mi nas Ge ra is, a
18 de no vem bro de 1891. Os cur sos ini ci a is,
fre qüen tou-os em São Pa u lo e Ouro Pre to,
após o que in gres sou na Fa cul da de de Di re i-
to de Belo Ho ri zon te, onde se ba cha re lou
em 1914. De ci diu-se pelo ma gis té rio, ten do
con quis ta do a cá te dra de Fi lo so fia do Di re i-
to, em 1918. Em se gui da, in gres sa na vida
po lí ti ca, pri me i ro como de pu ta do es ta du al
(1917-1921) e depois como deputado
federal (1921-1926). Teve, mais tar de, fun-
ção des ta ca da na re vo lu ção de 30 e no Esta-
do Novo. De 1936 a 1937 foi Se cre tá rio de
Edu ca ção no go ver no or ga ni za do no Dis-
trito Federal tornando-se posteriormente
Mi nis tro da Jus ti ça. É o au tor da car ta de
37. De 1942 a 1946 foi representante do
Bra sil na Co mis são Ju rí di ca Inte ra me ri ca na.
Na fase de re de mo cra ti za ção do país, tor-
nou-se consultor jurídico de nomeada..
Com a re vo lu ção de 1964, par ti ci pou da re-
da ção do ato ins ti tu ci o nal nº 1, que re vo gou
par ci al men te a cons ti tu i ção de 1946. Fa le-
ceu a 1º de no vem bro de 1968, pou co an tes
de com ple tar 77 anos.
Bibliografia:
A dou tri na da po pu la ção. [s. l.], 1916.
Impos to pro gres si vo. [ s. l.], 1916.
Na tu re za ju rí di ca da fun ção pú bli ca. [s. l.], 1917.
O ani mus na pos se. Belo Ho ri zon te : Impren sa
Ofi ci al, 1918. 173 p.
Intro du ção crí ti ca à fi lo so fia do di re i to. Belo Ho ri-
zon te : Impren sa Ofi ci al, 1918. 115 p.
Opi niões e de ba tes. [ s. l.], 1921.
Tri bu na is re gi o na is. Rio de Ja ne i ro : Impren sa
Na ci o nal, 1924. 37 p. (Dis cur so pro nun ci-
ado na Câmara dos Deputados, 6 out.
1921).
Pela ci vi li za ção mi ne i ra : do cu men tos de go ver-
no - 1926-1930. Belo Ho ri zon te : Impren sa
Offi ci al, 1930. 266 p.
Cyclo de Helena : poesia. Rio de Janeiro :
Impren sa Na ci o nal, 1932. 50 p.
Pa re ce res. Rio de Ja ne i ro : Jor nal do Co mér cio,
1934. 351 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 125
_____. Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1936.
283 p. (2ª sé rie).
O Esta do Novo e suas di re tri zes. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Na ci o nal, 1937. 55 p.
O espírito do Estado Novo : interpretação da
Cons ti tu i ção de 10 de no vem bro de 1937.
Rio de Ja ne i ro : Ser vi ço de Di vul ga ção da
Po lí ti ca Ci vil do Dis tri to Fe de ral, 1937.
Dez de no vem bro; re sul ta do de 50 anos de ex pe-
riência política. Rio de Janeiro : D.N.P.,
1938. 16 p.
Dis cur so : pro nun ci a do por sua ex ce lên cia o sr.
Ministro da justiça no dia 10 de maio de
1938. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal,
1938. 17 p.
Esta do na ci o nal. Rio de Ja ne i ro : D.N.P., 1938.
51 p.
No 1º ani ver sá rio do Esta do novo. Rio de Ja ne i ro :
Esco la 15 de no vem bro, 1938. 10 p.
Os pro ble mas do Bra sil e as gran des so lu ções do novo
re gi me. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal,
1938. 51 p.
Có di go de pro ces so ci vil -lei 1608. São Pa u lo : Sa-
ra i va, 1939. 395 p.
Apo lí ti ca e as ca rac te ris ti cas es pi ri tu a is do nos so tem-
po. Rio de Janeiro : Imprensa Nacional,
1939. 32 p.
Ante ci pa ções à re for ma po lí ti ca. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1940. 270 p.
Educação e cultura. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1940. 202 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1941. 202 p.
O es ta do na ci o nal; sua es tru tu ra, seu con te ú do
ideológico. 2. ed. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1940. 257 p.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1941. 203 p.
Pro je to de có di go de pro ces so ci vil. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Na ci o nal, 1943. 359 p.
Man da do de se gu ran ça con tra os atos ile ga is do go ver-
na dor. Rio de Ja ne i ro, 1948. 20 p.
Atu a li da de de D. Qu i xo te. Belo Ho ri zon te : Se-
cre ta ria da Edu ca ção do Esta do de Mi nas
Ge ra is, 1951. 86 p.
_____. 2. ed. Belo Ho ri zon te, 1967.
Pa re ce res do Con sul tor Ge ral da Re pú bli ca. Rio de
Ja ne i ro : A. Co e lho Bran co, 1951-1952. 3 v.
A de sa pro pri a ção das ações do Ban co Hi po te cá rio e
Agri co la do Esta do de Mi nas Ge ra is. Rio de Ja-
ne i ro : Jor nal do Co mér cio, 1955. 47 p.
Di re i to ci vil. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1956. 510 p.
Di re i to cons ti tu ci o nal. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas
Bas tos, 1956. 2 v.
Di re i to co mer ci al. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas-
tos, 1957. 576 p.
Incos ti tu ci o na li da de do im pos to de in dus tria e pro fis-
sões do mu ní ci pio de São Pa u lo. São Pa u lo : Re-
vis ta dos Tri bu na is, 1963. 203 p.
Dis cur sos par la men ta res. Se le ção e in tro du ção
Paulo Bonavides. Rio de Janeiro : José
Olympio; Bra sí lia : Câ ma ra dos De pu ta dos,
1979. 153 p. (Per fis par la men ta res, 6).
O Esta do Na ci o nal e ou tros en sa i os. Introdução
Fran cis co Mar tins de Sou za. Bra sí lia : Câ ma-
ra dos De pu ta dos, 1983. 267 p. (Bi bli o te ca
do pen sa men to po lí ti co re pu bli ca no, 20).
Estu dos so bre o au tor:
CAPANEMA, Gus ta vo. Fran cis co Cam pos.
In : OS gran des dias do Bra sil novo. Rio de
Ja ne i ro: DIP, 1939. 58p.
_____. Fran cis co Cam pos. Belo Ho ri zon te:
Impren sa Ofi ci al, 1969. 26 p.
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 1, p. 243.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na Li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 374.
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS/CPDOC.
Dicionáriohistórico-biográficobrasileiro: 1930-1983.
Rio de Ja ne i ro : Fo ren se Uni ver si tá ria, 1984.
v. 1, p. 571-582.
MEDEIROS, Jarbas. Ideologia autoritária no
Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Fun da ção Ge tu lio
Var gas, [s. d.]. p. 9-51.
MEDICE, Fran cis co Pen te a do. Có di go pe nal
de 1940. São Pa u lo : Sa ra i va, 1949. 474 p.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
bra si le i ro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 2, p.
289-290.
QUEM é quem no Bra sil: bi o gra fi as con tem-
po râ ne as. São Pa u lo : So ci e da de Bra si le i ra
de Expan são Co mer ci al, 1948/1949. v. 1, p.
560.
WEBER, Ernest von. Fran cis co Cam pos. In :
FIGURAS da re vo lu ção. Rio de Ja ne i ro :
Ber ga mi ni, 1931. p. 121-125.
126 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
CAMPOS, Mil ton So a res
Nas ceu em Pon te Nova, Mi nas Ge ra is, a 19
de agos to de 1900. Fez cur so pri má rio em
Vi ço sa, fre quen tou o cur so gi na si al em Le-
opoldina e depois Belo Horizonte, onde
formou-se em direito em 1922. Em 1928
pertenceu a círculos literários ligados ao
mo der nis mo mas aca bou pre fe rin do a car-
re i ra po lí ti ca; foi ad vo ga do ge ral do es ta do a
par tir de 1931, can di da tan do-se a de pu ta do
à constituinte de Minas em 1934. Com o
Esta do Novo, vol tou à ad vo ca cia, quan do
as si nou o Ma ni fes to dos Mi ne i ros (1943).
Foi um dos fundadores da UDN e ele -
geu-se deputado à Assembléia Nacional
Cons ti tu in te em 1945. Em 1947 ven ceu a
ele i ção para o go ver no de Mi nas e em 1954
vol tou à câ ma ra, re e le i to para a UDN. Após
1964, in te grou o go ver no Cas te lo Bran co
como Mi nis tro da Jus ti ça. Aca bou afas tan-
do-se do mo vi men to para per ma ne cer fiel à
pro fis são de fé li be ral. Fa le ceu em 16 de ja-
ne i ro de 1972.
Bibliografia:
So bre a ques tão de li mi tes Mi nas-São Pa u lo.
Li mi tes, Mi nas Ge ra is-Espirito San to; memorial
oferecido pela delegação mineira (Milton
Soares Campos e Benedito Qu in ti no dos
San tos) à co mis são do ser vi ço ge o grá fi co e
his tó ri co do exér ci to em 1941. Belo Ho ri-
zon te : Impren sa Ofi ci al, 1946. 246 p.
Mensagem; apre sen ta da à Assem bléia Le gi la ti-
va em sua ses são or di ná ria de 1948, pelo go-
ver na dor Mil ton So a res Cam pos. Belo Ho-
ri zon te : Impren sa Ofi ci al de Mi nas Ge ra is,
1948. 352 p.
Com pro mis so de mo crá ti co. Belo Ho ri zon te : Se-
cre ta ria da Edu ca ção do Esta do de Mi nas
Ge ra is, 195l. 395 p.
Ele i ções di re tas. [s. l.], 1965.
Tes te mu nhos e en si na men tos. Tex tos co li gi dos e
pre fa ci a dos por Anto nio Gon ti jo de Car va-
lho. Rio de Ja ne i ro: José Olympio, 1972.
317 p. (Coleção documentos brasileiros,
154).
Estu dos so bre o au tor:
BRUM, Hé lio de Alme i da. O Mi nis tro Mil-
ton Cam pos. Car ta Men sal, Rio de Ja ne i ro, v.
41, n. 483, p. 71-84, ago. 1995.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na Li te rá ria Afra nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 376.
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS/CPDOC.
Dicionáriohistórico-biográficobrasileiro: 1930-1983.
Rio de Janeiro : Forense/Universitária,
1984. v. 1, p. 583-589.
PEREIRA, Car los Hor ta. O ideá rio de Mil-
ton Cam pos. Re vis ta Bra si le i ra de Estu dos Po-
lí ti cos, Belo Ho ri zon te, n. 41, p. 7-23, jul.
1975.
PINTO, José de Ma ga lhães. Tes te mu nhos so bre
Mil ton Cam pos.
SALES, José Ben to Te i xe i ra de. Mil ton Cam-
pos uma vo ca ção li be ral. [s. l], 1975.
CAMPOS, Nil ton
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 23 de agos to de
1898. Foi di re tor do Insti tu to de Psi co lo gia
da an ti ga Uni ver si da de do Bra sil (atu al men-
te Uni ver si da de Fe de ral do Rio de Ja ne i ro).
No ma gis té rio foi um gran de di vul ga dor da
fe no me no lo gia como mé to do apli cá vel não
só a psi co lo gia como tam bém a psi qui a tria.
Essa hi pó te se foi mu i to de sen vol vi da pe los
pro fes so res Anto nio Go mes Pena (psi có lo-
go) e Isa i as Paim (psi qui a tra). Ambos che-
ga ram a fun dar, no Rio de Ja ne i ro, na dé ca-
da de ses sen ta, uma so ci e da de fe no me no ló-
gi ca. Foi mem bro da Assem bléia Ge ral da
Inter na ti o nal Uni on of Sci en ti fic Psycho-
logy; da So ci e da de Bra si le i ra de Ne u ro lo gia
e Psiquiatria; da American Psychological
Association; da Societé Française de
Psycho lo gie; da Inter na ti o nal Phe no me no-
lo gi cal So ci ety. Fa le ceu em 1963.
Bibliografia:
Psi co lo gia da vida afe ti va.
As re la ções en tre a psi co lo gia e a ne u ro lo gia.
Con si de ra ções so bre a psi co lo gia ci en tí fi ca do pen sa-
mento.
Ante ce den tes fi lo só fi cos do Ges tal tis mo.
O mé to do fe no me no ló gi co na psi co lo gia. Rio de Ja-
neiro, 1945. 94 p. (Tese apresentada ao
Con cur so da Cá te dra de Psi co lo gia da Fa-
cul da de Na ci o nal de Fi lo so fia da Uni ver si-
da de do Bra sil).
Estu dos so bre o au tor:
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 1, p. 248.
GUIMARÃES, Aqui les Côr tes. A fe no me-
no lo gia no Bra sil - a obra de Nil ton Cam-
pos. In : _____. Mo men tos do pen sa men to lu-
so-brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i-
ro, 1981. p. 87-96.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 127
RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá fi-
co de es cri to res ca ri o cas(1565-1965). Rio de Ja-
ne i ro : Li vra ria Bra si li a na, 1965. p. 60-61.
CAMPOS, Ro ber to de Oli ve i ra
Nas ceu na ci da de de Cu i a bá, Mato Gros so, a
17 de abril de 1917. Pre ten deu, ini ci al men-
te, se guir car re i ra sa cer do tal, ten do con clu í-
do hu ma ni da des e fi lo so fia no Se mi ná rio de
Gu a xu pé (Mi nas Ge ra is) e ini ci a do te o lo gia
no seminário maior em Belo Horizonte.
Antes de terminá-lo desistiu de tornar-se
pa dre e foi le ci o nar no in te ri or de São Pa u-
lo. Em 1938, aos 21 anos fi xou re si dên cia
no Rio de Janeiro, preparando-se para o
concurso do Itamarati, que realizou com
su ces so em de zem bro da que le mes mo ano.
Como di plo ma ta, sua pri me i ra mis são no
ex te ri or se ria como se cre tá rio da em ba i xa da
do Bra sil em Was hing ton, em ple na se gun-
da guer ra onde per ma ne ceu até 1949. Nos
Estados Unidos ob te ve o grau de mes tre
(Universidade George Washington, lo ca li-
za da na Ca pi tal) e de dou tor em eco no mia
(Co lum bia Uni ver sity, de Nova York). Teve
ain da opor tu ni da de de par ti ci par da Con fe-
rên cia de Bre ton Wo ods (1944), onde fo-
ram criadas as instituições internacionais
que pas sa ram a atu ar no pla no eco nô mi co,
como o Ban co Mun di al e o FMI. De vol ta
ao Bra sil, in te grou o gru po in cum bi do de
or ga ni zar o Ban co Na ci o nal de De sen vol vi-
men to Eco nô mi co. Nes sa al tu ra já ad qui ri-
ra gran de no me a da. Sub se quen te men te foi
embaixador do Brasil em Washington e
Lon dres, Mi nis tro do Pla ne ja men to do pri-
meiro governo militar (Castelo Branco).
Nos anos oi ten ta ini ci ou car re i ra par la men-
tar, pri me i ro como Se na dor (pelo Esta do
de Mato Gros so) e a se guir como de pu ta do
fe de ral, ele i to pelo Rio de Ja ne i ro. Seus 80
anos, ocor ri dos em 1997, en se ja ram im por-
tan tes co me mo ra ções. Par ti ci pa de di ver sas
ins ti tu i ções cul tu ra is no ex te ri or. No Bra sil,
é mem bro da Aca de mia Bra si le i ra de Fi lo-
sofia.
Bibliografia:
Ensa i os de his tó ria eco nô mi ca e so ci o lo gia. Rio de
Ja ne i ro : Apec Edi to ra, 1964.
A mo e da o go ver no e o tem po. [s. l.], 1964.
Eco no mia, pla ne ja men to e na ci o na lis mo. Rio de Ja-
ne i ro : Apec Edi to ra, 1965.
Po lí ti ca eco nô mi ca e mi tos po lí ti cos. [s. l.], 1965.
Re flec ti ons on La tin Amé ri ca de ve lop ment. [s. l.],
1967.
A téc ni ca e o riso. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Apec
Edi to ra, 1967.
Do ou tro lado da cer ca; tres dis cur sos e al gu mas
ele gi as. Rio de Ja ne i ro : Apec Edi to ra, 1967.
Ensa i os con tra a maré. Rio de Ja ne i ro : Apec
Edi to ra, 1969.
Te mas e sis te mas. Rio de Ja ne i ro : Apec Edi to ra,
1970.
Transamazônica. [s. l.], 1970.
A nova economia brasileira. Rio de Janeiro :
Apec Edi to ra, 1974. (Em co la bo ra ção com
Má rio Hen ri que Si mon sen).
For mas cri a ti vas no de sen vol vi men to bra si le i ro. Rio
de Ja ne i ro : Apec Edi to ra, 1975. (Em Co la-
bo ra ção com Má rio Hen ri que Si mon sen).
O mun do que vejo e não de se jo. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1976.
Guia para per ple xos. Rio de Ja ne i ro : Nór di ca,
1988.
A lan ter na na popa. Rio de Ja ne i ro : Top bo oks,
1995.
Anto lo gia do bom sen so. Rio de Ja ne i ro : Top bo-
oks, 1996.
Estu dos so bre o au tor:
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico biográfico brasileiro;
1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se/Uni-
ver si tá ria, 1984. v. 1. p. 590-596.
PAIM, Anto nio. Dis cur so de sa u da ção a Ro-
ber to Cam pos. Re vis ta de Fi lo so fia, Rio de Ja-
ne i ro, v. 1, n. 1, p. 169-174, jan./jun., 1998.
VIANA FILHO, Luis. O Go ver no Cas te lo Bran-
co. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1975. il.
CAMPOS SALES, Ma no el Fer raz de
V. SALES, Ma no el Fer raz de Cam pos
CANECA, Frei
V. CANECA, Joaquim do Amor Divino
Ra bel lo e
CANECA, Jo a quim do Amor Di vi no Ra-
bel lo e
Nas ceu na ci da de do Re ci fe em ju lho de 1779.
Religioso car melita, ordenado sacerdote
pelo Seminário de Olinda, dedicou-se ao
ma gis té rio, pe río do em que ela bo rou al guns
com pên di os. Con si de ra do como re pre sen-
tan te tí pi co do cha ma do “li be ra lis mo ra di-
cal” das pri me i ras dé ca das do sé cu lo pas sa-
do. Par ti ci pou da Con fe de ra ção do Equa-
dor (1824), ela bo ran do dou tri na jus ti fi ca ti-
128 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
va do se pa ra tis mo. Der ro ta do o mo vi men-
to, foi con de na do a mor te, sen do exe cu ta-
do em ja ne i ro de 1825.
Bibliografia:
Bi bli o te ca per nam bu ca na.
Bre ve com pên dio de gra má ti ca por tu gue za.
Com pen dio de chro no lo gia.
De fe sa de com par ti ci pa ção na re vo lu ção de Per nam-
bu co em 1817.
O es pe lho das mu lhe res ou a arte de re a li zar por meio
das gra ças os en can tos da for mu su ra.
His tó ria da franc-maçonaria.
His tó ria da Pro vín cia de Per nam bu co até o tem po do
go ver na dor Ca e ta no Pin to de Mi ran da Mon te ne-
gro.
No tas à ló gi ca de Ge nu en se.
Taboas synopticas do systema rhetorico, segundo o
com pen dio de Je rony mo So a res Bar bo sa.
Tra ta do de elo quên cia.
À Por tu gal : ode (à no tí cia da che ga da de D.
João VI a Lisboa no dia 03 de julho de
1821). Rio de Ja ne i ro, 1822.
Car tas de Pi tia a Da mão. Per nam bu co, 1823.
Ser mão so bre a ora ção, em 14 de fe ve re i ro de 1823,
na ca pe la da Ve ne rá vel Ordem Ter ce i ra do Car mo.
Re ci fe, 1823.
Ser mão na so lem ni da de da acla ma ção de D. Pe dro de
Alcan ta ra em Impe ra dor cons ti tu ci o nal do Bra sil.
Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1823.
28p.
Dis ser ta ção so bre o que se deve en ten der por pá tria do
ci da dão e de ve res des te para com a mes ma pá tria,
por um per nam bu ca no aman te da boa or dem. Re-
ci fe, 1823. 40 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci-
o nal, 1823. 40 p.
Obras po lí ti cas e li te rá ri as. Re ci fe : Typ. Mer can-
til, 1875-1876. 2 v.
_____. 2. ed. Re ci fe : Assem bléia Le gis la ti va,
1972. 2 v.
_____. 3. ed. Re ci fe : Assem bléia Le gis la ti va,
1979. 2 v.
Ensa i os po lí ti cos. Intro du ção Anto nio Paim.
Rio de Ja ne i ro : PUC/ Do cu men tá rio; Bra-
sília: Con se lho Fe de ral de Cultura, 1976.
107 p. (Co le ção Do cu men ta Bra sil, 6. Tex-
tos Di dá ti cos do Pen sa men to Bra si le i ro, 8).
O typhis per nam bu ca no. Di re ção e or ga ni za ção
Va mi reh Cha con e Le o nar do Le i te Neto.
Introdução Vamireh Chacon. Apre sen ta-
ção Mo acyr Dal la. Bra sí lia : Se na do Fe de-
ral/Cen tro Grá fi co, 1984. 304 p.
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Impé rio : Frei Ca ne ca. São Pa u lo : Na ci o nal,
1937. 359 p. (Bra si li a na, 8. Sé rie, 5ª).
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de per nam bu ca nos ce le bres. Re ci fe : Fun da ção
de Cultura Cidade do Recife, 1981. p.
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de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 380.
ENSAIOS Uni ver si tá ri os so bre Frei Jo a quim
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bibliográphico portuguez. Lisboa : Imprensa
Na ci o nal, 1984. v. 12. p. 5.
CANNABRAVA, Eur ya lo (Vi an na)
Nas ceu em Ca ta gua ses, Mi nas Ge ra is em 19
de fe ve re i ro de 1908. Após lon ga ati vi da de
no ma gis té rio se cun dá rio, tor nou-se ca te-
drático da antiga Universidade do Brasil,
atu al UFRJ. Teve ati va par ti ci pa ção nos cír-
cu los in te res sa dos na fi lo so fia, ao lon go das
três décadas subsequentes ao último
pós-guerra dedicando-se preferentemente
aos pro ble mas da fi lo so fia da ciên cia. Per-
ten ceu ao Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia.
Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro em 1979.
Bibliografia:
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1955. 57 p.
Ele men tos de me to do lo gia fi lo só fi ca. São Pa u lo :
Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1956. 301 p.
Intro du ção à fi lo so fia ci en tí fi ca. São Pa u lo : Com-
pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1956. 260 p.
Ensa i os fi lo só fi cos. Rio de Ja ne i ro : INL, 1957.
280 p. (Bi bli o te ca de Di vul ga ção Cul tu ral;
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Meu fa bu lá rio in fan til; li vro de ima gens. Belo
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Te o ria da de ci são fi lo só fi ca;ba ses psi co ló gi cas, da
ma te má ti ca, da lin guís ti ca e da te o ria do co-
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Janeiro : Civilização Brasileira, 1967. p.
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CAPALBO, Cre u sa
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 1934. Do cen te
de fi lo so fia, fez a sua for ma ção fi lo só fi ca na
Uni ver si da de Ca tó li ca de Lo va i na (Bél gi ca),
onde de fen deu te ses de mes tra do e dou to-
rado, esta in ti tu la da L’historicité chez Mer le-
ay-Ponty. Pertenceu ao corpo docente do
Insti tu to de Fi lo so fia e Ciên ci as So ci a is da
Universidade do Rio de Janeiro, até ju bi-
lar-se na dé ca da de no ven ta. Man te ve, en-
tre tan to, di ver sas ati vi da des. Ocupa po si-
ção de des ta que na cor ren te fe no me no ló gi-
ca, que no Bra sil en con tra gran de re cep ti vi-
da de, no ta da men te en tre psi qui a tras e psi-
ca na lis tas. Tem de fen di do em li vros e fre-
quen te men te em re vis tas a tese de que fe-
nomenologia corresponde basicamente a
mé to do apli cá vel às ciên ci as hu ma nas. Per-
ten ce à Aca de mia Bra si le i ra de Fi lo so fia e
ao Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia.
Bibliografia:
Fe no me no lo gia e ciên ci as hu ma nas; uma nova di -
men são em an tro po lo gia, his tó ria e psi ca-
ná li se. Rio de Ja ne i ro : J. Ozon, 1973. 118
p.
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ques tões de mé to do. Pe tró po lis, 1977. 111
p. da ti lo gra fa das. (Tese apre sen ta da ao De-
partamento de Filosofia da Universidade
Ca tó li ca de Pe tró po lis para o con cur so de
ha bi li ta ção à li vre do cên cia).
Ide o lo gia e edu ca ção. São Pa u lo : Con ví vio, 1978.
113 p.
Me to do lo gia das ciên ci as so ci a is; a fe no me no lo gia
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Fe no me no lo gia e her me nêu ti ca. Rio de Ja ne i ro :
Âmbi to Cul tu ral, 1983. 121 p. (Co le ção Fi-
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Fe no me no lo gia e ciên ci as hu ma nas. Rio de Ja ne i ro
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NEVES, Flá vio. Cre u sa Ca pal bo. Ide o lo gia e
edu ca ção. São Pa u lo : Con ví vio, 1978. 113
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fe no me no lo gia de Alfred Schutz. Lon dri na
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SEVERINO, Anto nio Jo a quim. A fi lo so fia no
Bra sil; ca tá lo go sis te má ti co dos pro fis si o na-
is, cur sos, re vis tas e en ti da des da área. São
Pa u lo : ANPOF, 1990. p. 128-130.
CARDIM, Car los Hen ri que
Nas ceu em São Pa u lo a 31 de maio de 1948.
Estu dou na Esco la de So ci o lo gia e Po lí ti ca
de São Paulo, onde con clu iu a gra du a ção
em 1974. Fez con cur so para o Insti tu to Rio
Branco, ali matriculando-se. Terminou-o
em 1976, se guin do a car re i ra di plo má ti ca.
Nes ta ser viu em pa í ses da Amé ri ca La ti na
(Buenos Aires e Santiago) e na própria
Chan ce la ria (Insti tu to Rio Bran co e Insti tu-
to de Pes qui sas em Re la ções Inter na ci o na is
- IPRI). Seguiu si multaneamente carreira
uni ver si tá ria, onde de i xou mar cas sig ni fi ca-
ti vas de sua pre sen ça. Pro fes sor do Insti tu-
to de Ciên cia Po lí ti ca e Re la ções Inter na ci o-
nais da Universidade de Brasília (desde
1976), entre 1978 e 1983 foi Decano de
Exten são, opor tu ni da de em que pro mo veu
ci clo de con fe rên ci as de per so na li da des in-
ter na ci o na is e da cul tu ra bra si le i ra, com am-
plo su ces so e gran de re per cus são no país.
Cri ou a Co le ção Pen sa men to Po lí ti co, que
co roa o pro ces so de nos sa re a pro xi ma ção
com os prin ci pa is cen tros da dou tri na li be-
ral, na Eu ro pa e nos Esta dos Uni dos. Em
ca rá ter pi o ne i ro, lan çou cur sos à dis tân cia,
em con vê nio com a Open Uni ver sity in gle-
sa, que tam bém al can ça ram enor me aco lhi-
da. Em fun ção de seu ma gis té rio, de fen deu
tese de doutoramento na USP, em 1994.
Pre sen te men te (1998) é di re tor do Cen tro
de Estudos Estratégicos da Secretaria de
Assuntos Estratégicos da Presidência da
República.
Bibliografia:
Qualidade de vida. São Paulo : Arx Editora,
1976. 184 p.
Ano mia - re a li da des e te o ri as. São Pa u lo : Fa cul-
da de de Fi lo so fia, Le tras e Ciên ci as Hu ma-
nas, 1994. 225 p. (Tese de dou to ra men to).
For ma ção e pers pec ti vas da so ci al de mo cra cia. Bra sí-
lia : Insti tu to Te o to nio Vi le la, 1998. 320 p.
(Organizador).
CARDOSO, Fa us to (de Agui ar)
Nas ceu na vila ser gi pa na de Di vi na Pas to ra,
no en ge nho São Fé lix, em 22 de de zem bro
de 1864. Pen sa dor e po lí ti co bra si le i ro, foi
as sa ssi na do em Ara ca ju, por ques tões po lí-
ti cas, em 28 de agos to de 1906, aos 41 anos,
não podendo concluir a obra em que se
pro pu nha apli car as dou tri nas de Ha ec kel ao
es tu do da so ci e da de e que de no mi na racos mos
do di re i to e da mo ral. Pu bli cou en tre tan to dois
vo lu mes in tro du tó ri os - Con cep ção mo nís tica
do uni ver so (1894) e Taxi no mia so ci al (1898) -
nos qua is pro cu ra fun da men tar a pre mis sa
ge ral de que o or ga nis mo so ci al pode tra du-
zir-se em sim ples me ca nis mo. Re cu sa igual-
men te o que de no mi na de “ilu são te le o ló gi-
ca”, presente ao culturalismo de Tobias
Barreto.
Bibliografia:
Cos mo go nia po lí ti ca e ame ri ca na. Rio de Ja ne i ro,
1892.
Concepção monística do uni ver so; introdução ao
cos mos do di re i to e da mo ral. Rio de Ja ne i-
ro : La em mert, 1894. 293 p.
Ensa i os de phi lo sop hia do di re i to. Rio de Ja ne i ro,
1895. 57 p.
Ta xi no mia so ci al. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra fia
Mo ra is, 1898. 216 p.
Lei e ar bi trio; dis cur so pro cla man do a di ta du ra
no seio do Con gres so Na ci o nal pro nun ci a-
do na ses são de 9 de ju nho de 1902. Rio de
Ja ne i ro : Na ci o nal, 1902. 106 p.
Dis cur sos par la men ta res. Se le ção, in tro du ção e
co men tá ri os Fran cis co Rol lem berg. Bra sí-
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WYNNE, J. Pi res. Fa us to Car do so e os ru mos fi lo-
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_____. His tó ria de Ser gi pe : 1575-1930. Rio de
Ja ne i ro : Pon get ti, 1970. v. 1.
CARDOSO, Fer nan do Hen ri que
Nasceu no Rio de Janeiro em 1931. For -
mou-se em Ciên ci as So ci ais, em 1952, pela
Fa cul da de de Fi lo so fia, Ciên ci as e Le tras da
Uni ver si da de de São Pa u lo, onde fez dou to-
ra do e se tor nou pro fes sor de Ciên cia Po lí-
ti ca. Ensi nou So ci o lo gia no Chi le e na Fran-
ça, na Uni ver si da de de Pa ris, e foi pro fes sor
visitante da Universidade de Cambridge,
Ingla ter ra. Foi di re tor do De par ta men to de
Ciên ci as So ci a is, da Fa cul da de de Fi lo so fia,
Ciências e Letras (USP), presidente do
International Sociological Association,
com sede em Amster dã (Ho lan da), e pre si-
den te tam bém do Cen tro Bra si le i ro de Aná-
li se e Pla ne ja men to (Ce brap), que aju dou a
fun dar, além de ser mem bro de di ver sas ins-
132 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
ti tu i ções in ter na ci o na is. É profes sor emé-
ri to da Uni ver si da de de São Pa u lo e Ho-
noris Causa da University of Notre
Dame, Illi no is, Esta dos Uni dos. Tem ar ti-
gos pu bli ca dos em di ver sos jor na is e re vis-
tas es pe ci a li za das no Bra sil e ex te ri or. Foi
senador da República e eleito em 1994
Pre si den te do Bra sil. E re e le i to em 1998.
Bibliografia:
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Cor e mo bi li da de so ci al em Flo ri a nó po lis; aspectos
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Po lí ti ca e de sen vol vi men to em so ci e da des de pen den tes,
ide o lo gi as do em pre sa ri a do in dus tri al, ar gen ti no e
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O mo de lo po lí ti co bra si le i ro e ou tros en sa i os. São Pa-
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208 p.
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1997. 354 p.
CARDOSO, Li ci nio (Ata ná sio)
Nas ceu em La vras do Sul no Rio Gran de do
Sul em 3 de maio de 1852. Ingressou no
ser vi ço mi li tar, no Rio de Ja ne i ro, em 1873,
aos 21 anos, sen do ad mi ti do como alu no da
Esco la Mi li tar em co me ços de 1877, con-
clu in do o cur so de en ge nha ria mi li tar em
1879. Em 1880 passava a fazer parte do
cor po do cen te do cur so pre pa ra tó rio. Na
Academia Militar, foi conquistado para o
po si ti vis mo de Au gus to Com te por Ben ja-
min Cons tant. A di fu são do com tis mo de-
di ca ria seu magis té rio, tan to na Aca de mia
Mi li tar como na Esco la Po li téc ni ca. Em
1895, ma tri cu lou-se na Fa cul da de de Me-
di ci na do Rio de Ja ne i ro, for man do-se em
1900, ini cia a car re i ra de mé di co ho me o-
pa ta. Tornou-se presidente do Institu to
Hah ne ma ni a no em 1912, e é o ar tí fi ce da
criação da Faculdade Hahnemaniana, no
ano se guin te. Seu fa le ci men to ocor reu em
Lis boa, em 1º de ju nho de 1926, onde par ti-
cipava do Conclave Inter na ci o nal de Ho -
meopatia.
Bibliografia:
Matemática
Teoria elementar das funções. Rio de Janeiro,
1885.
Teoria da rotação dos corpos. Rio de Janeiro,
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Biologia
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Sociologia
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O po si ti vis mo e o en si no ofi ci al. Rio de Ja ne i ro,
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Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 3 de agos to de
1889. Diplomado em engenharia, de di-
134 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
cou-se a ar qui te tu ra e de ma ne i ra es pe ci al, à
Fi lo so fia da Arte, ten do sido pro fes sor na
Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro.
Estu di o sos con si de ram que a sua obra cor-
res pon de a uma fase de tran si ção da es té ti ca
de fun do so ci o ló gi co para a com pre en são
do fe nô me no ar tís ti co à luz da Fi lo so fia da
His tó ria. Foi di ri gen te da Asso ci a ção Bra si-
le i ra de Edu ca ção, em sua fase ini ci al. Fa le-
ceu em 10 ju nho de 1931.
Bibliografia:
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Re la tó rio apre sen ta do à Con gre ga ção da Esco la Poly-
tec ni ca do Rio de Ja ne i ro so bre a “Archi tec tu ra nos
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(The se de con cur so para a ca de i ra de Archi-
tec tu ra da Esco la Poly tech ni ca do Rio de Ja-
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Prin cí pi os ge ra is mo der nos de hi gi e ne hos pi ta lar. Rio
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Humanismo
Pen sa men tos bra si le i ros; gol pes de vis ta. Rio de
Ja ne i ro : Annu a rio do Bra sil, 1924. 319 p.
Fi gu ras e con ce i tos : Co lom bo, Eu cli des da Cu-
nha, à mar gem do 7 de se tem bro e ou tros
es tu dos. Rio de Ja ne i ro : Annuá rio do Bra-
sil, 1924. 288 p.
Vul tos e idéi as. Rio de Ja ne i ro : Annu a rio do
Bra sil, 1924. 281 p.
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Annuá rio do Bra sil, 1925. 332 p.
Ma ra cás. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na-
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Pen sa men tos ame ri ca nos. Rio de Ja ne i ro : Esta-
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His tó ria Pá tria
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Nas ceu em Cu ri ti ba - Pa ra ná em 29 de mar ço
de 1904. Seus pri me i ros es tu dos ti ve ram lu-
gar em Cu ri ti ba , mas con clu í ram-se no Rio
de Ja ne i ro . Di plo mou-se em en ge nha ria ci-
vil (1923/28). Na dé ca da de 50 exer ce o car-
go de pro fes sor da Fa cul da de de Fi lo so fia
da Universidade Federal do Paraná. Em
1965 é ti tu lar de His tó ria na Uni ver si da de
de Bra sí lia. Em 1970 fun da, nas de pen dên-
cias do Museu Coronel David Carneiro,
uma ca pe la Po si ti vis ta, a ter ce i ra do Bra sil.
Foi con fe ren cis ta em vá ri os es ta be le ci men-
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136 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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: Ca der nos da Atu a li da de, 1947.
O pro ble ma da fe de ra ção bra si le i ra. 2. ed. Rio de
Ja ne i ro : Impren sa Uni ver si tá ria, 1970.
Ve ra lin da; novela. Curitiba : Affonso Hey,
1948. 33 p.
Bi o gra fia do Con se lhe i ro Agos ti nho Erme li no Leão.
[s. l.], 1949.
Carta ro tá ria da paz. Curitiba : Rotary Club,
1949.
A his tó ria do in ci den te Cór mo ron. [s. l.] : Ed. Pre-
fe i tu ra Mu ni ci pal de Pa ra na guá, 1950.
O in ci den te Cór mo ron e a re pres são do trá fi co de es-
cra vos. [s. l.], 1950.
A vida e a obra de Affon so Bo te lho de Sam pa io e
Souza. São Pa u lo : Re vis ta Inves ti ga ções,
1950/52.
Affon so Bo te lho e a his tó ria da For ta le za da Bar ra
de Pa ra na guá. [s. l.], 1950.
Marília. Belo Horizonte : Edição Acaiaca,
1950.
São Pa u lo e Cu ri ti ba no sé cu lo 18. [s. l.], 1951.
Affon so Bo te lho de Sam pa yo e Sou za. [s. l.], 1951.
Pom bal, o mor ga do de Ma te us e Dom Afon so Bo te-
lho. [s. l.], 1951.
A his tó ria do Pa ra ná na evo lu ção do sul do Bra sil.
[s. l.], 1951.
Affonso Bo te lho e a par te sul da ca pi ta nia de São Pa u-
lo. [s. l.], 1951.
Affon so Bo te lho em Cu ri ti ba. [s. l.], 1951.
Affon so Bo te lho e as vi las do sul da ca pi ta nia de São
Pa u lo. [s. l.], 1951.
Bandeiras curitibanas no século XVIII. [s. l.],
1952.
Como Affon so Bo te lho foi jul ga do por seus co e vos. [s.
l.], 1952.
Affon so Bo te lho em Gu a ra pu a va. [s. l.], 1952.
Des co bri men to dos cam pos de Gu a ra pu a va. [s. l.],
1952.
Últi mos tem pos de Affon so Bo te lho no Pa ra ná e sua
vol ta a São Pa u lo. [s. l.], 1952.
Ação cul tu ral de Affon so Bo te lho. [s. l.], 1952.
No bi li ar quia pa ra na en se. [s. l.], 1952.
A his tó ria da his tó ria do Pa ra ná. Cu ri ti ba : Ed.
do Cen tro de Le tras do Pa ra ná, 1952.
His tó ria da eman ci pa ção do Pa ra ná - 1855. Cu ri ti-
ba : Ed. do Insti tu to de Pes qui sas His tó ri-
cas e Arque o ló gi cas, 1954.
Dois ci clos ir re ver sí ve is em ci clo e co no mo gra fia. [s. l.],
1955.
His tó ria do pe río do pro vin ci al do Pa ra ná. Cu ri ti ba :
Ed. Max Ro es ner, 1960.
Bi o gra fia do con se lhe i ro Car rão. Cu ri ti ba : UFP,
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Dos tro féus na his tó ria do Bra sil. [s. l.] : Bi bli o te ca
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Vida de John Henry Elli ott. Cu ri ti ba : Edi ção
Pes so al, 1962.
Ga le ria de on tem. Cu ri ti ba : Ed. Van ga u ar da,
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Bra sí lia e o pro ble ma da Fe de ra ção bra si le i ra. Cu ri-
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Ras tros de san gue. Cu ri ti ba : Pa pe la ria Max Ro-
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Educação, universidade; his tó ria da 1ª uni ver si-
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A vida glo ri o sa de José Bo ni fá cio de Andra da e Sil va
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Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1977. 431 p. (Re tra-
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His tó ria da guer ra cis pla ti na. Bra sí lia : Edi to ra
Uni ver si da de de Bra sí lia, 1983. 217 p. (Co-
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ro. Rev. Acad. Le tras, n. 60, p. 77-83
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ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
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de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 392. il.
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fi co do Pa ra ná. Cu ri ti ba : Impren sa Ofi ci al do
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PONTES, Eloy. Ro man cis tas. [s. l.], 1942.
CARNEIRO, Edson de Sou za
Nasceu a 12 de agosto de 1912, na Bahia,
onde se di plo mou em Di re i to em 1935 e vi-
veu até fe ve re i ro de 1939, quan do se trans-
feriu para o Rio de Janeiro. Desde os 16
anos publicava artigos e crônicas na im -
pren sa lo cal e já aos 18, por vol ta de 1930,
par ti ci pou de um mo vi men to cul tu ral de ín-
do le re no va do ra - a de no mi na da Aca de mia
dos Re bel des. A par tir de 1933, pas sou a de-
di car-se ao es tu do dos cul tos po pu la res de
ori gem afri ca na. A par de ati vi da des pro fis-
si o na is, exer ceu o jor na lis mo, tor nan do-se
um dos prin ci pa is re da to res doJor nal Últi ma
Hora, e a par tir de 1956, tam bém do Jor nal do
Brasil. Foi pro fes sor, en car re ga do do en si no
da dis ci pli na Bi bli o gra fia do Fol clo re, nos
cursos de Biblioteconomia da Biblioteca
Nacional, participando nessa ocasião do
gru po de tra ba lho que es tru tu rou a Cam pa-
nha de De fe sa do Fol clo re, sen do seu di re-
tor exe cu ti vo até 1964. Por toda a sua gran-
de ati vi da de li te rá ria foi agra ci a do em 1969
pela Aca de mia Bra si le i ra de Le tras, com o
prêmio Machado de Assis, condecorado
com a me da lha Síl vio Ro me ro pelo Go ver-
no da Gu a na ba ra e a Me da lha Eu cli des da
Cu nha, pela ci da de de São José do Rio Pre-
to. Fa le ceu em 1972.
Bibliografia:
A sa be do ria po pu lar. Rio de Ja ne i ro : Insti tu to
Na ci o nal do Li vro, 1936.
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Li vro, 1957. 230 p. (Bi bli o te ca de Di vul ga-
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Re li giões ne gras; no tas de et no gra fia re li gi o sa.
Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1936.
188 p. (Bib. di vul ga ção ci en tí fi ca, 7).
_____. 2. ed. Rio de Janeiro : Civilização
Bra si le i ra, 1981. p. 13-113. (Co le ção re tra-
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Cas tro Alves; en sa i os de com pre en são. Rio de
Ja ne i ro : José Olympio, 1937. 137 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Andes, 1947.
Ne gros bân tus; no tas de eth no grap hia re li gi o sa
e de folk lo re. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção
Bra si le i ra, 1937. 189 p. il. (Bib. di vul ga ção
ci en tí fi ca, 14).
_____. 2. ed. Rio de Janeiro : Civilização
Bra si le i ra, 1981. (Co le ção re tra tos do Bra-
sil, 153).
Gu er ra de los Pal ma res. Me xi co : Fon do de Cul-
tu ra, 1946.
O qui lom bo de Pal ma res. São Pa u lo : Bra si li en se,
1947. 246 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra
Na ci o nal, 1958.
_____. 3. ed. Rio de Janeiro : Civilização
Bra si le i ra, 1966.
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_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Con quis ta,
1961.
_____. 4. ed. Rio de Janeiro : Edi ções de
Ouro, 1967.
138 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
_____. 5. ed. Rio de Janeiro : Civilização
Bra si le i ra, 1977.
_____. 6. ed. Rio de Janeiro : Civilização
Bra si le i ra, 1978.
_____. 7. ed. Rio de Janeiro : Civilização
Bra si le i ra, 1986.
Anto lo gia do ne gro bra si le i ro. Por to Ale gre : Glo-
bo, 1950.
Di nâ mi ca do fol clo re. Rio de Ja ne i ro : Edi to ra do
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_____. 2. ed. am pli a da. Rio de Ja ne i ro : Ci vi-
li za ção Bra si le i ra, 1965. 187 p.
A lin gua gem po pu lar da Ba hia. Sal va dor : Se cre-
ta ria da Edu ca ção, 1951.
Os es tu dos bra si le i ros do ne gro: con tri bu i ção à I
Re u nião Bra si le i ra de an tro po lo gia. Rio de
Ja ne i ro, 1953.
O fol clo re na ci o nal; 1943-1953. Rio de Ja ne i ro :
Sou za, 1954. 73 p. (Sé rie bi bli o grá fi ca de
es tu dos bra si le i ros, 2).
A ci da de do Sal va dor;1549 - uma re cons ti tu i ção
his tó ri ca. Rio de Ja ne i ro : Si mões, 1954.
_____. 2. ed. Rio de Janeiro : Civilização
Bra si le i ra, 1980. p. 15-151. (Co le ção re tra-
tos do Bra sil, 146).
A con quis ta da Ama zô nia. Rio de Ja ne i ro : Mi-
nis té rio da Vi a ção e Obras Pú bli cas, 1956.
114 p. (Co le ção Ma ria).
_____. 2. ed. Rio de Janeiro : Civilização
Bra si le i ra, 1980. p. 153-284. (Co le ção re-
tra tos do Bra sil, 146).
O ne gro em Mi nas Ge ra is. [s. l.], 1956.
Les cul tes d’origine Afri ca in au Bré sil. Rio de Ja-
ne i ro : MEC, 1959. 22 p.
Os cul tos de ori gem afri ca na no Bra sil. Rio de Ja ne-
i ro : MEC, 1959.
A in sur re i ção pra e i ra; 1848-49. Rio de Ja ne i ro :
Con quis ta, 1960. 253 p. (Te mas bra si le i ros,
3).
Sam ba da um bi ga da. Rio de Ja ne i ro : Cam pa-
nha de De fe sa do Fol clo re, 1961. 81 p.
Fol clo re no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Cam pa nha
de De fe sa do Fol clo re, 1963. (Pu bli ca ção
em in glês, fran cês e ale mão).
Ladinos e cri ou los; estudos so bre o ne gro no
Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i-
ra, 1964. 240 p. il. (Re tra tos do Bra sil, 28).
Di nâ mi ca do fol clo re. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za-
ção Bra si le i ra, 1965. 186 p. (Pers pec ti vas
do ho mem, 9).
Fol gue dos tra di ci o na is; obra pós tu ma. Rio de Ja-
ne i ro : Con quis ta, 1974. 212 p. il. (Te mas
bra si le i ros, 17).
_____. 2. ed. Apre sen ta ção Vi cen te Sal les.
Rio de Janeiro : FUNARTE/INF, 1982.
175 p. (Etno gra fia e fol clo re/Clás si cos, 1).
Ca po e i ra. Rio de Ja ne i ro : Grá fi ca Olím pi ca,
1975. 23 p. il. (Ca der no de fol clo re, 1).
Ursa ma i or. Sal va dor : UFBa, 1980. 96 p.
Car tas de Edi son Car ne i ro a Artur Ra mos : de 4
de janeiro de 1936 a 6 de dezembro de
1938. Orga ni za ção Wal dir Fre i tas de Oli ve-
i ra e Vi val do da Cos ta Lima. São Pa u lo :
Cor ru pio, 1987. 190 p. il. (Ba i a na da, 5).
As ciên ci as so ci a is no Brasil. Rio de Ja ne i ro :
CAPES, 1955. 111 p. (Sé rie es tu dos e en-
sa i os, 6). Em co la bo ra ção com L. A. Cos-
ta Pin to.
Estu dos so bre o au tor:
AZEVEDO, Thales de. Prefácio. In:
CARNEIRO, Edi son. Car tas de Edi son Car-
ne i ro a Artur Ra mos : de 4 de ja ne i ro de 1936
a 6 de dezembro de 1938. Organização
Waldir Freitas de Oliveira, e Vivaldo da
Cos ta Lima. São Pa u lo : Cor ru pio, 1987. p.
7-9. (Ba i a na da, 5).
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 1, p. 263.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na Li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 393. il.
MENEZES, Ra i mun do da. Di ci o ná rio li te rá rio
bra si le i ro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. p. 310. il.
OLIVEIRA, Wal dir Fre i tas, LIMA, Vi val do
da Costa. Apresentação. In :
CARNEIRO, Edison. Cartas de Edison
Car ne i ro a Artur Ra mos : de 4 de ja ne i ro de
1936 a 6 de de zem bro de 1938. Orga ni za-
ção Wal dir Fre i tas de Oli ve i ra, e Vi val do da
Cos ta Lima. São Pa u lo : Cor ru pio, 1987.
p. 11-12. (Ba i anada, 5).
VIANNA, Hildegardes. O amigo Edson
Car ne i ro. Re vis ta da Aca de mia de Le tras da
Ba hia, Salvador, n. 42, p. 231-242, mar.
1966.
CARNEIRO, Jú lio Cé sar Mo ra is
V. JULIO Ma ria
CARNEIRO, Pa u lo Este vão Ber rê do
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 4 de ou tu bro de
1901. Sen do de fa mí lia po si ti vis ta, man te ve
essa tra di ção. Em 1923 for mou-se Qu í mi co
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 139
Indus tri al, na Esco la Po li téc ni ca. Em 1927
foi a Pa ris, com bol sa de es tu do, e fez pes-
quisas no Instituto Pasteur. Doutorou-se
pela Universidade de Paris. Regressou em
1932 ao Bra sil, de di can do-se ao magistério.
Em 1935 foi Secretário de Agricultura em
Per nam bu co. Vol tou a Pa ris em 1936 e, em
1942, re ce beu o prê mio Na ti vil le da Aca de-
mia de Me di ci na de Pa ris, pe las pes qui sas que
fez so bre a uti li za ção dos al ca lói des do cu ra re,
pela pri me i ra vez iso la dos. Como de le ga do
ad jun to da Con fe rên cia das Na ções Uni das
em 1946, em Lon dres, par ti ci pou da cri a ção
da UNESCO. Foi no me a do pelo go ver no
bra si le i ro Mi nis tro jun to à ins ti tu i ção e, de-
po is, Emba i xa dor. Fa le ceu em 1982.
Bibliografia:
Nou vel les let tres iní di tes. Pa ris : Imp. Jou ve et
Cie., 1939. 274 p. il. (Em co la bo ra ção com
Au gus to Com te).
La pu i san ce eco no mi que. [s. l.], 1941.
O Insti tu to in ter na ci o nal da hi léia ama zô ni ca, ra zões
e ob je ti vos de sua cri a ção. Rio de Ja ne i ro, 1953.
110 p.
Ro que te Pin to. Rio de Ja ne i ro : MEC, 1957. 21
p.
Vers un nou vel hu ma nis me. Pa ris : Seg hers, 1970.
335 p.
Écrits de je u nes se 1816-1828; su i vis du Mé ro i re
sur la cos mo go nie de La pla ce. Pa ris : Mou-
ton, 1970. 608 p. (Em colaboração com
Au gus to Com te).
Dis cur sos na Aca de mia Bra si le i ra de Le tras. Rio
de Ja ne i ro, 1971. 88 p.
Má rio Bar bo sa Car ne i ro; pri me i ro cen te ná rio de
um gran de ser vi dor pú bli co (1872-1972).
Rio de Janeiro : Dep. de Imp. Nacional,
1972. 21 p. il.
Te i xe i ra Men des na Aca de mia Ma ra nhen se de Le-
tras. Rio de Ja ne i ro : Dep. de Imp. Na ci o nal,
1973. 12 p. il.
Fran cis co Ve nan cio Fi lho ho mem de ciên cia e edu ca-
dor; 1894-1946. Rio de Ja ne i ro, 1976. 20 p.
Estu dos so bre o au tor:
AUSTREGÉSILO exalta devotamento de
Pa u lo Car ne i ro à hu ma ni da de. O Glo bo, Rio
de Ja ne i ro, 11 out. 1981. O País, p. 8.
CHAGAS, Carlos. De poimento sobre um
amigo. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 15
abr. 1982.
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 1. p. 266.
EMBAIXADOR Paulo Carneiro morre no
Rio aos 80 anos. O Esta do de S. Pa u lo, São
Pa u lo, 18 fev. 1982.
EMBAIXADOR Paulo Carneiro morre no
Rio aos 80 anos. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne-
i ro, 18 fev. 1982.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na Li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 393. il.
RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá-
fi co de es cri to res ca ri o cas - 1565-1965. Rio de
Ja ne i ro : Li vra ria Bra si li a na, 1965. p. 64.
CARVALHO, Del ga do de
Nas ceu em Pa ris em 10 de abril de 1884. Foi
edu ca do na Ingla ter ra, Su í ça e Fran ça. Fez
nesses países seus estudos de Direito e
Ciên ci as Po lí ti cas. Di plo ma do em 1908 pela
Esco la de Ciên ci as Po lí ti cas de Pa ris, veio
ao Bra sil, onde se de di cou ao es tu do da Ge o-
grafia do nos so país. Entran do para o Co lé-
gio Pe dro II, em 1920, le ci o nou So ci o lo gia,
ten do exer ci do tam bém o car go de Di re tor
do Externato. Em 1940, in gres sou na Fa-
cul da de Na ci o nal de Fi lo so fia, como ca te-
drá ti co de His tó ria Mo der na e Con tem po-
râ nea. Em 1956 foi ele i to, pelo Con se lho
Uni ver si tá rio, pro fes sor Emé ri to da re fe ri-
da Faculdade. Nos Estados Unidos deu
cur so de Ciên ci as Po lí ti cas como pro fes sor
vi si tan te em Mi chi gan, na Vir gí nia e no Te-
xas. Con vi da do pela UNESCO, or ga ni zou
e di ri giu o Se mi ná rio de Ge o gra fia de Mon-
tre al em 1950. Le ci o nou His tó ria di plo má-
ti ca do Bra sil no Insti tu to Rio Bran co. Fa le-
ceu no Rio de Ja ne i ro em 04 de ou tu bro de
1980.
Bibliografia:
Ge o gra fia ele men tar. 2. ed. São Pa u lo : Me lho ra-
men tos, [s. d.]. 328 p. il.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos, [s.
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_____. 5. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos, [s.
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_____. 7. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos, [s.
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Ge o gra fia do Bra sil. 7. ed. Rio de Ja ne i ro : F.
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_____. 9. ed. Rio de Ja ne i ro : F. Alves, 1938.
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Mé téo ro lo gie du Bré sil. Lon dres : J. Bale Sons,
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Ori gem e for ma ção da lín gua in gle sa. Rio de Ja ne i-
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Da dos plu vi o mé tri cos re la ti vos ao nor des te do Bra sil;
ma pas plu vi o mé tri cos ge ra is. Rio de Ja ne i-
ro : Inspe to ria Fe de ral de Obras Con tra as
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Me to do lo gia do en si no ge o grá fi co. Rio de Ja ne i ro :
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Cho ro grap hia do Dis tri to Fe de ral. Rio de Ja ne i ro :
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História da ci da de do Rio de Ja ne i ro; de acor do
com os pro gra mas das es co las pú bli cas mu-
ni ci pa is. Rio de Ja ne i ro : Men don ça Ma cha-
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Geografiaeconômica; 11ª con fe rên cia. Rio de Ja-
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Intro du ção à ge o gra fia po lí ti ca. Rio de Ja ne i ro : F.
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A es co la como ajus ta men to so ci al. Rio de Ja ne i ro :
F. Alves, 1931. 45 p.
Ge o grap hia hu ma na; po lí ti ca e eco no mia. São
Pa u lo : Na ci o nal, 1933. 262 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Na ci o nal, 1935.
358 p. il. (Bi bli o te ca pe da gó gi ca bra si le i ra.
Sé rie II. Li vros di dá ti cos, 40).
So ci o lo gia edu ca ci o nal;para as es co las de pro fes-
so res dos Insti tu tos de Edu ca ção e cur sos
de formação de professores em escolas
nor ma is. São Pa u lo : Na ci o nal, 1933. 426
p. (Biblioteca pedagógica bra si le i ra. Sé rie
III. Atu a li da des pe da gó gi cas, 6).
_____. 2. ed. São Pa u lo: Na ci o nal, 1940. 426
p. (Biblioteca pedagógica bra si le i ra. Sé rie
III. Atu a li da des pe da gó gi cas, 6).
Sociologia ex pe ri men tal; curso de orientadores
no Insti tu to de Edu ca ção e ma nu al para o
uso dos tra ba lha do res so ci a is. Rio de Ja ne i-
ro : Grá fi ca Sa u er, 1933. 240 p.
So ci o lo gia e edu ca ção. Rio de Ja ne i ro : Ed. Gu a-
na ba ra, 1934. 228 p.
So ci o lo gia apli ca da; para as es co las de pro fes so-
res dos Insti tu tos de Edu ca ção e Fa cul da de
de Edu ca ção, Ciên ci as e Le tras. São Pa u lo:
Na ci o nal, 1935. 458 p. (Bi bli o te ca pe da gó-
gi ca bra si le i ra. Sé rie III. Atu a li da des pe da-
gó gi cas, 17).
His tó ria ge ral;1ª sé rie se cun dá ria e ba ses para o
de sen vol vi men to nas sé ri es se guin tes. Rio
de Ja ne i ro : F. Alves, 1935. 137 p. il. (Cur so
de his tó ria da ci vi li za ção).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Re cord, 1970.
Prá ti cas de so ci o lo gia, ma te ria es sen ci al para o con cur-
so de ha bi li ta ção es co la res su pe ri o res. Por to Ale-
gre : Glo bo, 1939. 234 p.
O can to das se re i as. Pre fá cio For tu nat Strows ki.
Rio de Ja ne i ro : Mi ner va, 1940. 95 p.
No ções de eco no mia e es ta tís ti ca. Rio de Ja ne i ro :
Na ci o nal, 1941. 276 p.
Ge o gra fia fí si ca e hu ma na para a 1ª sé rie. São Pa u-
lo : Na ci o nal, 1943. 320 p. il. (Bi bli o te ca
pe da gó gi ca bra si le i ra. Sé rie 2ª. Li vros di dá-
ti cos, 115).
Ge o gra fia re gi o nal do Bra sil para a 4ª sé rie. São Pa-
u lo : Na ci o nal, 1943. 232 p. il. (Bi bli o te ca
pe da gó gi ca bra si le i ra. Sé rie 2. Li vros di dá ti-
cos, 120).
Ge o gra fia do Bra sil para a 3ª sé rie. 2. ed. São Pa-
u lo : Na ci o nal, 1943. 241 p. (Bi bli o te ca pe-
da gó gi ca bra si le i ra. Sé rie 2ª. Li vros di dá ti-
cos, 115).
Ge o gra fia dos con ti nen tes para a 2ª sé rie. São Pa u lo
: Na ci o nal, 1943. 333 p. (Bi bli o te ca pe da-
gó gi ca bra si le i ra. Sé rie 2ª. Li vros di dá ti cos,
122).
A ex cur são ge o grá fi ca; guia do pro fes sor. Rio de
Ja ne i ro : Con se lho Na ci o nal de Ge o gra fia,
1945. 84 p. (Bi bli o te ca ge o grá fi ca bra si le i-
ra. Sé rie C. Ma nu a is, 1).
Ci da de e mo ra do res do Rio de Ja ne i ro, a jóia do Bra-
sil. Rio de Ja ne i ro : Kos mos, 1945. 160 p.
il. (Co le ção de te mas bra si le i ros, 3).
His tó ria mo der na e con tem po râ nea para a 2ª sé rie gi-
na si al. São Pa u lo : Na ci o nal, 1946. 362 p. il.
(Cur so Del ga do de Car va lho. Sé rie gi na si al
e co le gi al de ciên ci as so ci a is)
Sú mu las de his tó ria co le gi al para a 1ª e 2ª sé rie co le gi-
al. São Pa u lo : Na ci o nal, 1947/48. (Cur so
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 141
Del ga do de Car va lho. Sé rie gi na si al e co le-
gi al de ciên ci as so ci a is).
Sú mu las de ge o gra fia co le gi al para a 1ª sé rie. São
Pa u lo : Na ci o nal, 1949. 252 p. il. (Cur so
Del ga do de Car va lho. Sé rie gi na si al e co le-
gi al de ciên ci as so ci a is).
Didática das ciên ci as so ci a is. Belo Ho ri zon te :
Imp. Ofi ci al, 1949. 139 p. (Co le ção pe da-
gó gi ca, 2).
Bra si li an land and pe o ple. Rio de Ja ne i ro : Mi-
nistry of Fo re ign Re la ti ons, 1955. 71 p.
Ele men tos de so ci o lo gia edu ca ci o nal e fun da men tos so-
ciológicos da edu ca ção; para uso das escolas
nor ma is do Bra sil. 2. ed. rev. e aum. São
Pa u lo : Na ci o nal, 1956. 283 p. il.
His tó ria an ti ga. Rio de Ja ne i ro : INEP, 1957.
Intro du ção me to do ló gi ca aos es tu dos so ci a is. Rio de
Ja ne i ro : Agir, 1957. 310 p. (Bi bli o te ca de
cul tu ra pe da gó gi ca, 2).
_____. 2. ed. rev. e aum. Rio de Ja ne i ro :
Agir, 1970. 306 p. (Esco la e vida, 7).
La his to ria, la ge o gra fia y la ins truc ción ci vi ca. 2. ed.
Bu e nos Ai res : Ka pe lusz, 1958. 131 p. (Bi-
bli o te ca de cul tu ra pe da gó gi ca, 32).
His tó ria di plo má ti ca do Bra sil. São Pa u lo : Na ci-
o nal, 1959. 409 p. il. (Bi bli o te ca do es pí ri to
mo der no. Sé rie 3. His tó ria e bi o gra fia, 65).
His tó ria me di e val. Rio de Ja ne i ro : INEP, 1959.
No tas so bre a cons ti tu i ção de 1946 e o ato adi ci o nal
de 1961. Rio de Ja ne i ro : MEC/Ser vi ço de
Do cu men ta ção, 1962. 29 p.
Áfri ca. Rio de Ja ne i ro : IBGE, 1963.
Orga ni za ção so ci al e po lí ti ca bra si le i ra. Rio de Ja-
ne i ro : Fun do de Cul tu ra, 1963. 320 p. (Bi-
bli o te ca Mo der no Gi na sio Bra si le i ro).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Re cord, 1967.
348 p.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Re cord, 1969.
348 p.
_____. 5. ed. rev. e atu al. pelo au tor de acor-
do com a cons ti tu i ção de 1969. Rio de Ja-
ne i ro : Re cord, 1970. 335 p.
_____. 6. ed. Rio de Ja ne i ro : Re cord, 1972.
335 p.
_____. 8. ed. rev. e atu al. pelo au tor. Rio de
Ja ne i ro : Re cord, 1974. 345p.
_____. 10. ed. rev. e atu al. pelo au tor de acor-
do com a cons ti tu i ção de 1969. Rio de Ja-
neiro : Record, 1975. 345 p. Em anexo
cons ti tu i ção da re pú bli ca fe de ral do Bra sil.
(Emenda constitucional nº 1 de
17.10.1969).
_____. 11. ed. rev. e atu al. Rio de Ja ne i ro :
Re cord, 1976. 345 p.
História ge ral; ida de con tem po râ nea. Rio de
Ja ne i ro : INEP, 1966.
His tó ria das Amé ri cas. Rio de Ja ne i ro : Re cord,
1971. 403 p. il.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Re cord, 1975.
421 p.
Re la ções in ter na ci o na is. Rio de Ja ne i ro : Re cord,
1971. 327 p. il. (Co le ção Ge ne ral Be ni cio,
92. Pu bli ca ções, 417).
_____. Rio de Ja ne i ro : Re cord, 1971. 279 p.
Atlas his tó ri co es co lar. Rio de Janeiro, 1977.
160 p. il.
Estu dos so bre o au tor:
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO
BRASILEIRO. Dicionário biobibliográfico de
historiadores, geográfos e antopólogos brasi le i ros.
Rio de Ja ne i ro : O Insti tu to, 1992. v. 2, p.
44-46.
CARVALHO, José Ge ral do Vi di gal de
Nas ceu em Pre si den te Ber nar des, M.G., em
1933. Di plo ma do em Fi lo so fia pela Fa cul-
dade Dom Bosco, de São João del Rei
(1971), fez pós-graduação latu sensu na
Universidade Católica de Belo Horizonte
(1976) em His tó ria do Bra sil, Jor na lis mo, na
Cás per Li be ro (S.P.), Psi co lo gia Di nâ mi ca e
Expe ri men tal na Fa cul da de D. Bos co e ou-
tros cur sos em ins ti tu i ções di ver sas. Pro fes-
sor de Fi lo so fia e de Cul tu ra Re li gi o sa nos
cur sos de li cen ci a tu ra em Ma ri a na; de His-
tó ria da Igre ja e de Elo quên cia no Se mi ná-
rio Ma i or S. José de Ma ri a na, de So ci o lo gia
na Universidade Federal de Ouro Preto.
Per ten ce à So ci e da de Bra si le i ra de Fi ló so fos
Ca tó li cos e ao Insti tu to His tó ri co e Ge o grá-
fico de Mi nas Ge ra is. É só cio cor res pon-
den te do Insti tu to His tó ri co e Ge o grá fi co
Brasileiro. Diretor exe cu ti vo da Fun da ção
Ma ri a nen se de Edu ca ção, di re tor do Insti-
tu to de Ciên ci as Hu ma nas e So ci a is da Uni-
ver si da de Fe de ral de Ouro Pre to.
Bibliografia:
Livros
Ide o lo gia e ra í zes so ci a is do cle ro da con ju ra ção;sé cu-
lo XVIII. Vi ço sa : Impren sa Uni ver si tá ria,
1978. 86 p.
Temas históricos. Belo Horizonte : Júpiter,
1980. 147 p.
142 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Te mas ora tó ri os. Belo Ho ri zon te : Jú pi ter, 1981.
137 p.
Te mas fi lo só fi cos. Ouro Pre to : Impren sa Uni-
ver si tá ria, 1982. 100 p.
Temas sociais. Ouro Preto : Universitária,
1982. 100 p.
Te mas pe da gó gi cos. Ouro Pre to : Impren sa Uni-
ver si tá ria, 1984. 168 p.
Temas teológicos. Viçosa : Folha de Viçosa,
1984. 139 p.
Um his to ri a dor be le tris ta. Ouro Pre to : Impren-
sa Uni ver si tá ria, 1984. 125 p. il.
A igre ja e a es cra vi dão - uma aná li se do cu men tal.
Rio de Ja ne i ro : INL./Pre sen ça, 1984. 215
p.
Temas marianos. Viçosa : Folha de Viçosa,
1986. 336 p.
A escravidão : convergências e divergências.
Viçosa : Editora Folha de Viçosa, 1988.
117 p.
O cul to à mãe de Deus na tra di ção ca tó li ca. Ma ri a-
na : Ed. Dom Vi ço so, 1990. 66 p.
Te mas de his tó ria da igre ja no Bra sil. Vi ço sa : Fo-
lha de Vi ço sa, 1994. 110 p.
Te mas bí bli cos. Vi ço sa : Fo lha de Vi ço sa, 1995.
236 p.
Vi ço sa hon ra Dom Vi ço so. Vi ço sa : Jard, 1997.
Opúsculos
Dis cur so de pa ra nin fo. Vi ço sa : Grá fi ca São José,
1962.
Ho no ra Me di cum; re fle xões so bre a me di ci na,
na Igre ja da Can de lá ria do Rio de Ja ne i ro.
Rio de Ja ne i ro, 1963.
Res ta-vos ain da um lon go ca mi nho. Rio de Ja ne i ro,
1965. (Re fle xões na Igreja de São Fran cis co
de Pa u lo, ao en se jo da co me mo ra ção dos 35
anos de for ma tu ra dos mé di cos de 1929 da
Uni ver si da de de Me di ci na do Bra sil).
In Me mo ri am. Vi ço sa : Grá fi ca São José, 1967.
No li mi ar da ju ven tu de. Vi ço sa : Grá fi ca São
José, 1967.
Arte, men sa ge i ra da es pe ran ça. Belo Ho ri zon te :
Impren sa Ofi ci al, 1968.
Oração fúnebre. Viçosa : Gráfica São José,
1969.
O bar ro co como ex pres são cul tu ral do Bra sil Co lo nia.
Vi ço sa : Impren sa Uni ver si tá ria/Uni ver si-
da de Fe de ral de Vi ço sa, 1970.
O fe nô me no do ate ís mo no mun do de hoje. Ma ri a na :
Edi to ra Dom Vi ço so, 1970.
_____. 2. ed. Ma ri a na : Edi to ra Dom Vi ço-
so, 1974.
Hu ma nis mo e ate ís mo. Ma ri a na : Edi to ra Dom
Vi ço so, 1974.
Sa u da ção a D. Ge ral do Ma je la Reis. Vi ço sa : Fo-
lha de Vi ço sa, 1978.
A de vo ção à San tís si ma Trin da de na épo ca co lo ni al.
Vi ço sa : Grá fi ca Fo lha de Vi ço sa, 1979.
O pa pel dos ci en tis tas so ci a is. Ma ri a na : Grá fi ca
Dom Vi ço so, 1985. (Dis cur so de pa ra nin fo
ao en se jo da pri me i ra for ma tu ra so le ne do
ICHS/UFOP).
O sen so do eter no. Rio de Ja ne i ro : Pre sen ça,
1985. 15 p. (Tema atu al, 69).
O odon to lo gis ta cris tão. Vi ço sa : Fo lha de Vi ço sa,
1995. 17 p.
Estu dos so bre o au tor:
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO
BRASILEIRO. Dicionário biobibliográfico de
his tó ri a do res, ge o grá fos e an tro pó lo gos bra si le i ros.
Rio de Ja ne i ro : O Insti tu to, 1991. v. 1, p.
45-47.
CARVALHO, José Ma u rí cio de
Nas ceu em São João del-Rei, Mi nas Ge ra is, a
13 de ju lho de 1957. Fez cur so de psi co lo gia
mas se trans fe riu para a área de fi lo so fia,
onde con clu iu o mes tra do, na Uni ver si da de
Fe de ral de Juiz de Fora, e o dou to ra do, na
Uni ver si da de Gama Fi lho, do Rio de Ja ne i-
ro. Com a or ga ni za ção da Fun da ção Uni-
versitária de São João del-Rei, tornou-se
membro do seu Corpo-Docente, sendo
professor ti tular por concurso. Na
FUNREI exer ceu di ver sas fun ções ad mi-
nis tra ti vas, en tre as qua is a de Che fe do De-
partamento de Filosofia. Tem destacada
atu a ção nos es tu dos da fi lo so fia bra si le i ra e
da fi lo so fia lu so-brasileira, ten do re a li za do
pes qui sas de pós-doutorado na Uni ver si da-
de Nova de Lis boa. Nos Encon tros de Pro-
fes so res e Pes qui sa do res da Fi lo so fia Bra si-
le i ra, que se re a li zam em Lon dri na a cada
dois anos, tem co or de na do o se tor de pes-
qui sas. É mem bro do Insti tu to de Fi lo so fia
Luso-Brasileira, sediado em Lisboa, e da
Aca de mia de Le tras de São João del-Rei.
Bibliografia:
A causalidade no pensamento de Moritz Schlick.
Juiz de Fora : Uni ver si da de Fe de ral de Juiz
de Fora, 1986. 141 fol. datilografadas.
(Tese apre sen ta da ao De par ta men to de Fi-
lo so fia como par te dos re qui si tos para ob-
ten ção do tí tu lo de Mes tre em Fi lo so fia).
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 143
Os caminhos da mo ral lu so-brasileira. Rio de Ja ne i-
ro : UFRJ; Lis boa : UNL, 1994.
As idéi as fi lo só fi cas e po lí ti cas de Tan cre do Ne ves.
Belo Ho ri zon te : Ita ti a ia, 1994. 198 p. (Co-
le ção Re con quis ta do Bra sil, 176).
Ca mi nhos da mo ral mo der na; a experiência lu -
so-brasileira. Belo Horizonte : Itatiaia,
1995. 342 p.
Si tu a ção e pers pec ti vas da pes qui sa da fi lo so fia bra si-
le i ra. Lon dri na : UEL/CEFIL, 1995. 81 p.
A idéia de fi lo so fia em Del fim San tos. Lon dri na :
UEL, 1996. 226 p.
Mauá e a éti ca sa int-simoniana. Lon dri na : UEL,
1997. 293 p.
His tó ria da fi lo so fia bra si le i ra. Lon dri na : UEL,
1997. 293 p.
Con tri bu i ções con tem po râ ne as à his tó ria da fi lo so fia
brasileira; ba lan ço e pers pec ti vas. Lon dri na :
UEL, 1998. 379 p.
O ho mem e a fi lo so fia; pe que nas me di ta ções so-
bre a exis tên cia e a cul tu ra. Por to Ale gre :
EDIPUCRS, 1998. 224 p.
Anto lo gia do cul tu ra lis mo bra si le i ro :um sé cu lo de
fi lo so fia. Lon dri na : Edi ções CEFIL, 1998.
300 p.
Estu dos so bre o au tor:
BARROS, Ro que Spen cer Ma ci el de. O ho-
mem e a fi lo so fia. Jor nal da Tar de, São Pa u lo,
16 jul. 1998.
PROTA, Leonardo. Prefácio. In :
CARVALHO, José Ma u rí cio de. Antologia
do cul tu ra lis mo bra si le i ro : um sé cu lo de fi lo so-
fia. Lon dri na : Edi ções CEFIL, 1998. p. xi-
ii-xiv.
CARVALHO, José Mu ri lo de
Nas ceu em Belo Ho ri zon te, Mi nas Ge ra is, a 8
de se tem bro de 1939. Ba cha re lou-se em so-
ci o lo gia e po lí ti ca pela Fa cul da de de Ciên ci as
Econômicas da Universidade Federal de
Mi nas Ge ra is e dou to rou-se em ciên cia po-
lí ti ca pela Uni ver si da de de Stan ford (Ca li-
fórnia, Estados Uni dos). Foi mem bro do
Institute for Advanced Study (Princeton,
EE.UU, 1980-1981) e pes qui sa dor e pro fes-
sor vi si tan te em di ver sas ou tras ins ti tu i ções
in ter na ci o na is. No Bra sil atu ou como pes-
qui sa dor da Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa,
sen do atu al men te pro fes sor do Insti tu to de
Fi lo so fia e Ciên ci as So ci a is da UFRJ.
Bibliografia:
Elite and State-Building. Califórnia, 1974.
(Tese de Ph.D.).
A es co la de Mi nas de Ouro Pre to; o peso da gló ria.
São Paulo : Nacional; Rio de Janeiro :
FINEP, 1978. 177 P.
A cons tru ção da or dem. [s. l.] : Cam pus, 1980.
Os bes ti a li za dos. [s. l.], 1987.
_____. São Pa u lo : Com pa nhia das Le tras,
1997.
Te a tro de som bras. São Pa u lo : Vér ti ce; Rio de
Ja ne i ro : IUPERJ, 1988.
So bre o pré-modernismo. (org). Rio de Ja ne i ro :
Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa, 1988.
A for ma ção das al mas. [s. l.], 1990.
_____. São Pa u lo : Com pa nhia das Le tras,
1997.
Estu dos so bre o au tor:
IGLÉSIAS, Fran cis co. Apre sen ta ção. In :
CARVALHO, José Mu ri lo. A Esco la de Mi-
nas de Ouro Pre to; o peso da gló ria. São Pa u lo
: Na ci o nal; Rio de Ja ne i ro : FINEP, 1978.
xii-177 p.
CARVALHO, La er te Ra mos de
Nas ceu em Ja bu ti ca bal, S.P., em 18 de agos to
de 1922. Em 1942 di plo mou-se na Fa cul da-
de de Fi lo so fia, Ciên ci as e Le tras da Uni ver-
si da de de São Pa u lo. A par tir de 1943, le ci o-
nou fi lo so fia em vá ri os co lé gi os de São Pa u-
lo, além de desenvolver atividades como
jor na lis ta-redator deO Esta do de S. Pa u lo - e
historiador. Desde 1944, como professor
as sis ten te, le ci o nou His tó ria e Fi lo so fia da
Educação na Faculdade de Filosofia da
USP, pela qual se tor nou dou tor em 1951.
Em suas pes qui sas, des co briu en sa i os des-
co nhe ci dos do pen sa dor Ra i mun do de Fa-
ri as Bri to, de cuja obra tor nou-se es tu di o so.
Era membro da Sociedade Paulista de
Escri to res. Mor reu em São Pa u lo no dia 7
de agos to de 1972.
Bibliografia:
Des car tes e os ide a is da pe da go gia mo der na.
A ló gi ca de Mon te Alver ne. São Pa u lo, 1945.
A for ma ção fi lo só fi ca de Fa ri as Bri to. São
Pa u lo, 1951. 177 p. (Tese de dou to ra men to
em Fi lo so fia sub me ti da à Fa cul da de de Fi-
lo so fia, Ciên ci as e Le tras da Uni ver si da de
de São Pa u lo).
_____. Pre fá cio Mi guel Re a le. 2. ed. São Pa u-
lo : Sara i va/USP, 1977. 208 p.
Fe i jó e o kan tis mo. São Pa u lo : Grá fi co Ma-
ga lhães, 1952.
144 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
As re for mas pom ba li nas da ins tru ção pú bli-
ca. São Pa u lo : Sa ra i va, 1978. 241 p.
Estu dos so bre o au tor:
BARROS, Ro que Spen cer Ma ci el de. La er te
Ra mos de Car va lho. In : ESTUDOS bra si-
le i ros. Lon dri na : UEL, 1997. p. 207-214.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico-biográfico brasileiro:
1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se/Uni-
ver si tá ria, 1984. v. 1, p. 678.
MELO, Luis Cor re ia de. Di ci o ná rio de au to res
pa u lis tas. São Pa u lo, 1954. p. 137.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na Li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1. p. 401.
CARVALHO, Orlan do Ma ga lhães
Nas ceu em Pou so Ale gre, M.G., em 20 de no-
vem bro de 1910. Cur sou hu ma ni da des nos
ginásios de Muzambinho, Pou so Ale gre e
San ta Rita do Sa pu caí. Di plo mou-se em Di-
re i to pela Fa cul da de de Di re i to, in cor po ra-
da à Universidade de Minas Gerais. Vi -
ce-Reitor da Uni ver si da de de Mi nas Ge ra is
e mem bro da Aca de mia Mi ne i ra de Le tras.
Um dos fun da do res da Fa cul da de de Fi lo-
so fia da Uni ver si da de de Mi nas Ge ra is, sen-
do ca te drá ti co de lín gua e li te ra tu ra fran ce-
sa. Foi se cre tá rio de Esta do no go ver no de
Mil ton Cam pos, ten do ocu pa do a pas ta da
edu ca ção. Fa le ceu em 1980.
Bibliografia:
Ensaios de política econômica; primeira série I.
Edu ca ção Ru ral me Mi nas. II. O Nor des te
do Bra sil. Belo Ho ri zon te : Os Ami gos do
Li vro, 1934. 146 p. il.
Duas ofi ci nas de po lí ti ca téc ni ca : Lyon e La u san-
ne. Belo Ho ri zon te : Os Ami gos do Li vro,
1935. 68 p.
O mu ni cí pio mi ne i ro em face das cons ti tu i ções. Belo
Ho ri zon te : Os ami gos do Li vro, 1937.
Pro ble mas fun da men ta is do mu ni cí pio. São Pa u lo :
Ed. Na ci o nal, 1937. 174 p. il. (Bi bli o te ca
pe da gó gi ca bra si le i ra. Sé rie 5ª. Bra si li a na, v.
84).
O rio da uni da de na ci o nal, o São Fran cis co; re por-
ta gem ilus tra da. São Pa u lo : Com pa nhia
Edi to ra Na ci o nal, 1937. 178 p. il. (Bi bli o-
te ca pe da gó gi ca bra si le i ra. Sé rie 5ª. Bra si li a-
na, v. 91).
Re su mo de te o ria ge ral do Esta do; para ori en ta ção
dos es tu dan tes. Belo Ho ri zon te: Os Ami-
gos do Li vro, 1941. 2 v.
Cur so de te o ria ge ral do Esta do. [s. l.] : Ci vi li za ção
Bra si le i ra, 1941/42. 2 v.
O mecanismo do governo britânico. São Pa u lo :
Aca dê mi ca, 1943.
Po lí ti ca do mu ni cí pio; en sa io his tó ri co. Rio de
Ja ne i ro : Agir, 1946. 172 p.
U.R.S.S., um es ta do so ci a lis ta de ope rá ri os e cam po-
ne ses. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1947. 184 p.
(Co le ção “Te mas atu a is”, 3).
A cri se dos par ti dos na ci o na is. Belo Ho ri zon te :
Kri te ri on, 1950. 50 p.
Ca rac te ri za ção da te o ria ge ral do Esta do. Belo Ho-
ri zon te : Kri te ri on, 1951. 136 p.
A mul ti pli ca ção dos mu ni ci pi os em Mi nas Ge ra is.
Rio de Janeiro : Instituto Brasileiro de
Admi nis tra ção Mu ni ci pal, 1957. 18 p. (Bi-
bli o te ca de ad mi nis tra ção mu ni ci pal, 2).
Ensa i os de so ci o lo gia ele i to ral. Rio de Ja ne i ro : Re-
vis ta Bra si le i ra de Estu dos Po lí ti cos, 1958.
107 p. (Estu dos so ci a is e po lí ti cos, 1).
Estu dos so bre o au tor:
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro: Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 1, p. 285.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na Li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 401-402.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
bra si le i ro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 2, p.
325.
OLIVEIRA, Mar tins de. His tó ria da li te ra tu ra
mi ne i ra. 2. ed. Belo Ho ri zon te : Impren sa
Ofi ci al, 1963. p. 274-275.
_____. Efe mé ri des da Aca de mia Mi ne i ra de Le-
tras: 1909-1980. Belo Ho ri zon te : Aca de-
mia Mi ne i ra de Le tras, 1980. p. 231-232.
CARVALHO, Pa u lo Egydio de Oli ve i ra
Nas ceu em Ba na nal, São Pa u lo, a 2 de se tem-
bro de 1843. Con clu iu o cur so de Di re i to na
Fa cul da de de São Pa u lo em 1865, de di can-
do-se ao jornalismo e à política. Exerceu
man da to de de pu ta do pro vin ci al, de 1870 a
1879, ele gen do-se, com a Re pú bli ca, para a
Assem bléia Cons ti tu in te Esta du al (1891) e
para o Senado (1894). Considera-se que
haja sido pi o ne i ro na di fu são da idéia da or-
ga ni za ção de ca i xas eco nô mi cas e co o pe ra-
tivas, “como ins tru men to de re den ção do
pro le ta ri a do”, da for ma como o con ce i tu a-
va Au gus to Com te. Par ti ci pou tam bém da
cam pa nha abo li ci o nis ta. Per ten ceu ao Insti-
tu to His tó ri co e Ge o grá fi co de São Pa u lo e
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 145
à Aca de mia Pa u lis ta de Le tras. Fa le ceu a 8
de de zem bro de 1906, aos 63 anos.
Bibliografia:
Ensa io his tó ri co de São Pa u lo. São Pa u lo, 1888.
Ban co de Cré di to Real : es tu do eco nô mi co. São
Pa u lo : Typ. Kink, 1888. 191 p.
A pro vín cia de São Pa u lo em 1888; en sa io his tó ri-
co e po lí ti co. São Pa u lo : Typ. Lo yo la &
Irmão, 1889. 134 p.
Ba ses para a or ga ni za ção da so ci e da de ame ri ca na de-
no mi na da “Pro te to ra das ciên ci as e das Artes de
São Pa u lo”. São Pa u lo : Typ. Jor ge Sek ler &
Cia, 1890.
Ensa i os so bre al gu mas ques tões de di re i to e de eco no-
mia po lí ti ca. São Pa u lo : Ed. J. G. de Arru da
Le i te, 1896. 352 p.
Do es tu do da so ci o lo gia como base dos es tu dos de di re i to.
São Pa u lo : Tip. Diá rio Ofi ci al, 1898. 43 p.
Do con ce i to ci en tí fi co das leis so ci o ló gi cas. São Pa u lo
: Tip. Ri be i ro, 1898. 238 p.
Con tri bu i ção para a his tó ria fi lo só fi ca da so ci o lo gia.
São Pa u lo : Tip. Ri be i ro, 1899. 50 p.
Estu dos de so ci o lo gia cri mi nal:do con ce i to ge ral do
ci ne ma se gun do o mé to do con tem po râ neo
(a pro pó si to da te o ria de Durk he im). São
Pa u lo : Tip. A Eclé ti ca, 1900. 312 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu-
na is, 1941.
Apo io à re vis ta po pu lar “Edu ca ção”. São Pa u lo :
Tip. Si que i ra & Cia, 1902.
Estu dos so bre o au tor:
MACHADO NETO, A. L. His tó ria das idéi as
ju rí di cas no Bra sil. São Pa u lo : EDUSP/Gri-
jal bo, 1969. p. 51-56.
MELO, Luis Cor re ia de. Di ci o ná rio de au to res
pa u lis tas. São Pa u lo, 1954. p. 138.
CARVALHO JUNIOR, Ma no el Jo a quim
de
Nas ceu na Ba hia em 7 de maio de 1925. Fi ló so-
fo e em pre sá rio bra si le i ro neo-tomista de for-
ma ção, au tor de ex ten sa obra de aná li se crí ti ca
do exis ten ci a lis mo e mar xis mo. Tem se des ta-
cado como es tu di o so dos mais im por tan tes
fi ló so fos ca tó li cos, en tre es tes S. Agos ti nho,
Ga bri el Mar cel e Ma ri ta in
Bibliografia:
A la re cher che de l’être. Tra du ção Hen ri et te So-
ter Cas tel lo Bran co. Pa ris : La Co lom be,
1961. 522 p.
En bus ca del ser. Ma drid : Na ci o nal, 1964. 706
p. (Mun do ci en tí fi co).
Car tas a mi nha mãe. Rio de Ja ne i ro : Fo rum,
1971. 107 p.
Let tres à ma mère dis pa rue. Pa ris : La Pa la ti ne,
1971.
Deus e li ber da de;a li ber da de, essa in ven ção di vi-
na. Sal va dor : Men sa ge i ro da Fé, 1971. 330
p.
Dieu et li ber té. Paris : Librairie Pi er re Té qui,
1971. 286 p.
La dyna mi que on to lo gi que de l’esprit. Su is se : La
Ba con niè re, Ne u châ tel, 1974. 193 p.
Auf der suche nach dem Sein. Zurich :
Strom-Verlag, 1976. 275 p.
Con tre Marx phi lo sop he. Pa ris : Li bra i rie Pi er re
Té qui, 1977. 344 p.
Le de ve lop pe ment de la phi lo sop hie. Trad. de Fran-
ço is Mal ley. Sal va dor, 1977. 29 p.
In se arch of be ing. New York : Phi lo sop hi cal
Li brary, 1985. 217 p.
Em bus ca do ser : o ho mem em luta com o es-
pec tro do nada. Tra du ção Au gus to Gar cia
Ro cha Dó rea da sín te se fran ce sa ela bo ra da
pelo rev mo. Bla i se Pan. São Pa u lo : GRD,
1987. 245 p.
CASASANTA, Má rio
Nas ceu em Ca man du ca ia, Mi nas Ge ra is, em
15 de ju nho de 1898. Fez os es tu dos pri-
má ri os na ci da de de Na tal, e os se cun dá ri-
os no Gi ná sio São José de Pou so Ale gre,
Mi nas Ge ra is. Di plo mou-se pela Esco la de
Far má cia de Pou so Ale gre em 1920. Ba-
cha re lou-se pela Fa cul da de de Di re i to da
Universidade de Minas Gerais em 1924.
Lecionou no Gi ná sio de Pou so Ale gre e
em Cam pi nas, São Pa u lo. Em Belo Ho ri-
zonte ensinou no Colégio Arnaldo e no
Co lé gio Esta du al, ten do ob ti do por con-
curso a cadeira de Português. Defendeu
tese para Di re i to Cons ti tu ci o nal na Fa cul-
da de de Di re i to da Uni ver si da de de Mi nas
Ge ra is. Assu miu tam bém a cá te dra de Te o-
ria Ge ral do Esta do na Fa cul da de Mi ne i ra
de Di re i to da Uni ver si da de Ca tó li ca. Exer-
ceu ou tras fun ções pú bli cas: ins pe tor ge ral
da Instru ção Pú bli ca de Mi nas, di re tor do
De par ta men to de Edu ca ção do en tão Dis-
tri to Fe de ral, Re i tor da Uni ver si da de de Mi-
nas e, por duas ve zes, di re tor de Impren sa
Oficial. Per ten ceu à Aca de mia Mi ne i ra de
Letras. Faleceu em Belo Horizonte em
mar ço de 1963.
146 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Bibliografia:
Dom bos co, edu ca dor.
Je su i tas nos Lu sía das?
Um caso de acu mu la ção de cá te dra.
A pa la vra mes mo. (Tese de con cur so).
São Fran cis co de Assis e as aves do céu. Belo
Ho ri zon te, 1926.
As ra zões de Mi nas. 2. ed. Belo Ho ri zon te :
Impren sa Ofi ci al, 1932. 228 p.
Mi nas e os mi ne i ros na obra de Ma cha do de
Assis. 1932.
Ma cha do de Assis e o té dio à con tro vér sia.
Belo Ho ri zon te, 1933.
Responsabilidade do Estado por fatos de
guerra. Belo Horizonte, 1933. (Tese de
concurso).
O po der do veto. 1937. (Tese de con cur so).
Ma cha do de Assis, es cri tor na ci o nal. 1939
No tas de Raul So a res à gra má ti ca de João Ri-
be i ro. Belo Ho ri zon te, 1941.
Ju lio Ri be i ro e Ma xi mi no Ma ci el. Rio de Ja-
ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1946. 35 p.
Estu dos so bre o au tor:
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
no, 1961. v. 1, p. 291.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na Li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 405.
FRIEIRO, Eduardo. Letras mineiras;
1929-1936. Belo Ho ri zon te : Os Ami gos
do Li vro, 1937. p. 138-145.
IN Me mo ri am. Re vis ta do Ensi no, Belo Ho ri-
zon te, v. 32, n. 214, p. 103-130
MENEZES, Ra i mun do. Di ci o ná rio li te rá rio bra si-
le i ro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 2, p. 331.
OLIVEIRA, Mar tins. His tó ria da li te ra tu ra mi-
neira. 2. ed. Belo Horizonte : Imprensa
Ofi ci al, 1963. p. 266-267.
_____. Efe mé ri des da Aca de mia Mi ne i ra de Le-
tras. Belo Ho ri zon te: Aca de mia Mi ne i ra de
Le tras, 1980. p. 71.
CASTILHOS, Jú lio (Pra tes) de
Nas ceu na Fa zen da da Re ser va, R. S., em 29
de ju nho de 1860. Per ten ceu à ge ra ção que
se for mou na Fa cul da de de Di re i to de São
Pa u lo sob a in fluên cia do po si ti vis mo. De-
di cou-se à po lí ti ca, vin do a as su mir a che fia
do re pu bli ca nis mo de seu Esta do na tal, o
Rio Gran de do Sul. Com a pro cla ma ção da
Re pú bli ca, re di giu para o Rio Gran de uma
cons ti tu i ção pe cu li ar e dis cre pan te da car ta
re pu bli ca na de 1891. Vi to ri o so na guer ra ci-
vil que en tão eclo diu, tor na-se go ver nan te
do Estado, posto do qual afasta-se em
1898. Conseguindo formar um grupo de
polí ti cos fiéis ao seu idéa rio, sob a li de ran ça
de seu substituto, Borges de Medeiros
(1864-1961), o Rio Gran de é trans for ma do
em au tên ti ca re pú bli ca po si ti vis ta. Per ten ceu
a esse grupo Getúlio Vargas (1883-1954),
que go ver na ria o país du ran te lar go pe río do
após a Revolução de 30, considerando-se
que haja bus ca do trans plan tar, para o pla no
na ci o nal, o mo de lo po lí ti co vi gen te no Rio
Grande, adaptando-o às circunstâncias de
seu tem po. A sua dou tri na po lí ti ca pas sou à
his tó ria com a denomi na ção de castilhismo.
Fa le ceu em Por to Ale gre em 24 de ou tu bro
de 1903.
Bibliografia:
Ao Rio Gran de do Sul : dis cur so. Por to Ale gre :
Grá fi ca de A Fe de ra ção, 1902.
Ao Rio Gran de do Sul :ma ni fes to a pro pó si to
da eleição presidencial no Estado. Porto
Ale gre, 1902.
Idéi as po lí ti cas; cro no lo gia e tex tos se le ci o na-
dos. Orga ni za ção Pa u lo Car ne i ro. Bra sí lia:
Se na do Fe de ral; Rio de Ja ne i ro: Fun da ção
Casa de Rui Bar bo sa, 1982. 511p. (Ação do
pen sa men to da re pú bli ca, 8).
Estu dos so bre o au tor:
ARRAES, Ra i mun do de Mon te. O Rio Gran de
do Sul e as ins ti tu i ções go ver na men ta is. Intro du-
ção Antonio Paim. Bra sí lia : Câ ma ra dos
De pu ta dos/Edi to ra Uni ver si da de de Bra sí-
lia, 1981. 152p. (Bi bli o te ca do Pen sa men to
Po lí ti co Re pu bli ca no, 12).
BARCELLOS, Rubens de. Perfil de Júlio
Cas ti lhos. In: _____. Estu dos Rio-grandenses;
no tí ci as de his tó ria e li te ra tu ra. Co li gi dos e
selecionados por Mansueto Bernarde e
Moy sés Ve lhi nho. Rio de Ja ne i ro : Glo bo,
1955. p. 52-63. (Co le ção pro vín cia, 7).
_____. _____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro: Glo bo,
1960. p. 45-56. (Co le ção pro vín cia, 7).
BRITO, Ví tor de. Gas par Mar tins e Jú lio de Cas-
tilhos. Porto Alegre : Li vra ria Ame ri ca na,
1897.
CARNEIRO, Paulo. Regards sur l’histoire
des sciencias sociales latino-américaines.
Une expérience expérience d’inspiration
com ti en ne au Bré sil : la pre miè re cons ti tu ti-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 147
on de l’état do Rio Grande do Sul
(1891-1923). Re vue Inter na ti o nel le des Sciencies
So ci a les, Pa ris, v. 31, n. 1, p. 183-189, 1979.
COLLOR, Lin dol fo. O sen ti do his tó ri co do cas ti-
lhismo.
COSTA, João Cruz. Con tri bu i ção à his tó ria das
idéias no Brasil. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1956.
_____. O po si ti vis mo na Re pú bli ca. São Pa u lo :
Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1956.
DIDONET, Zi lah Cer cel. O positivismo e a
cons ti tu i ção rio-grandense de 14 de ju lho de 1891.
San ta Ma ria : Impren sa Uni ver si tá ria, 1977.
(Tese de con cur so).
FRANCO, Ser gio da Cos ta. Ju lio de Cas ti lhos e
sua épo ca. Por to Ale gre : Glo bo, 1967.
HOMENAGEM da bri ga da mi li tar ao emé ri-
to es ta dis ta rio-grandense Dr. Ju lio Pras tes
de Cas ti lhos no 30º dia de seu fa le ci men to.
Por to Ale gre : Typ. da Li vra ria do Glo bo,
1903. 321 p.
LINS, Ivan. O po si ti vis mo nos Esta dos. In :
_____. His tó ria do po si ti vis mo no Bra sil. São
Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1964.
p. 175-204. (Bra si li a na, 322).
LOVE, Jo seph L. O re gi o na lis mo e as ori gens da
revolução de 1930. São Pa u lo : Pers pec ti va,
1971. (Estu dos, 37).
O MONUMENTO a Ju lio de Cas ti lhos. Por-
to Ale gre, 1922. 48 p. (Co la bo ra ram nes te
tra ba lho os pro fes so res e alu nos da Esco la
Téc ni ca Pa ro bé).
MARTINS, Ari. Escri to res do Rio Gran de do Sul.
Por to Ale gre : Ed. da Uni ver si da de Fe de ral
do Rio Gran de do Sul, 1978. p. 138-139.
MORAES, Car los Dan te de. Trin ta e cin co e
no ven ta e três. In : _____. Fi gu ras e ci clos da
his tó ria rio-grandense. Rio de Ja ne i ro : Glo bo,
1959. p. 125-175.
NEVES, João. Me mó ri al, Bor ges de Me de i ros e
seu tem po. Por to Ale gre : Glo bo, 1958.
OSÓRIO, Jo a quim Luís. Cons ti tu i ção po lí ti ca do
Rio Gran de do Sul; co men tá rio. Por to Ale-
gre, 1911.
_____. Par ti dos po lí ti cos no Rio Gran de do Sul;
pe río do re pu bli ca no. Por to Ale gre : Glo bo,
1930.
RODRÍGUEZ, Ricardo Vélez. A filosofia
po lí ti ca de ins pi ra ção po si ti vis ta no Bra sil.
Ciên ci as Hu ma nas, Rio de Ja ne i ro, v. 1, n. 3, p.
11-22, out./dez. 1977.
_____. Cas ti lhis mo : uma fi lo so fia da re pú bli-
ca. Por to Ale gre : Esco la Su pe ri or de Te o-
lo gia São Lou ren ço dos Brin des, 1980. 160
p. (Co le ção te mas ga ú chos, 19).
ROSA, Othe lo. Jú lio de Cas ti lhos;per fil bi o grá-
fi co e es cri tos po lí ti cos. Por to Ale gre : Glo-
bo, 1930.
CASTRO, Di no rah d’Araujo Ber bert de
Nas ceu em 30 de abril de 1933 na ci da de de
Ca cho e i ra, Ba hia. Li cen ci a da em Fi lo so fia
pela Uni ver si da de Ca tó li ca do Sal va dor em
1969, mestra em Ciências Humanas pela
Uni ver si da de Fe de ral da Ba hia em 1975 e
doutora em Filosofia pela Universidade
Gama Fi lho, Rio de Ja ne i ro em 1983. É
professora da Faculdade de Filosofia e
Ciên ci as Hu ma nas da Uni ver si da de Fe de ral
da Ba hia e da Uni ver si da de Ca tó li ca do Sal-
va dor. Nes ta uni ver si da de nos cur sos de Fi-
lo so fia, Ser vi ço So ci al, Co mu ni ca ção So ci al
e Pro pa gan da. De sen vol ve ain da ati vi da de
do cen te na Esco la Ba i a na de Me di ci na. É
Di re to ra de Pes qui sa do Cen tro de Do cu-
men ta ção do Pen sa men to Bra si le i ro, ór gão
es pe ci a li za do em Fi lo so fia Bra si le i ra e Vice
Pre si den te da So ci e da de Bra si le i ra de Fi ló-
sofos Ca tó li cos - re gião nor te-nordeste, e
mem bro do Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so-
fia. Au to ra de li vros e de tra ba lhos pu bli ca-
dos em ana is de con gres sos e re vis tas es pe-
cializadas.
Bibliografia:
Vir gí lio de Le mos, mes tre de uma ge ra ção. Sal va-
dor, 1971. 138 p. mi me o gra fa das.
Idéi as fi lo só fi cas nas te ses ina u gu ra is da Fa cul da de de
Me di ci na da Ba hia. Sal va dor, 1973. 383 p.
da ti lo gra fa das. (Tra ba lho apre sen ta do à fa-
cul da de de Fi lo so fia e Ciên ci as Hu ma nas da
UFBa para ob ten ção do tí tu lo de mes tre em
ciências).
Pa dre mes tre; con. D. or Anto nio Jo a quim das
Mer cês (1789-1854) - mes tre de fi lo so fia.
Sal va dor : Men sa ge i ro da Fé, 1977. 129 p.
(Em co la bo ra ção com Fran cis co Pi nhe i ro
Lima Jú ni or).
A fi lo so fia de Dr. José Fran cis co da Sil va Lima. Sal-
va dor, 1982. (Prê mio Sil va Lima da Ofi ci na
Li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho).
O tra di ci o na lis mo em D. Ro mu al do Anto nio de Se i-
xas. Rio de Ja ne i ro : Uni ver si da de Gama Fi-
lho, 1983. 374 fol. mi me o gra fa das. (Tese
de dou to ra men to apre sen ta da ao De par ta-
men to de Fi lo so fia da Uni ver si da de Gama
148 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Fi lho como re qui si to par ci al para ob ten ção
do grau de Dou tor em Fi lo so fia).
Idéi as fi lo só fi cas na Fa cul da de de Di re i to da Ba hia :
1891-1991. Sal va dor: [s. n.], 1991. 291 fol.
mimeografadas. (Em colaboração com
Fran cis co Pi nhe i ro Lima Ju ni or).
_____. Sal va dor : UFBa/Fa cul da de de Di re i-
to, 1997. 258 p.
A mu lher sub mis sa : te ses da Fa cul da de de Me-
di ci na da Ba hia no sé cu lo XIX. Sal va dor :
Press Co lor, 1996. 219 p.
CASTRO, Emí lio Sil va de
Nas ceu em Sar ria, Espa nha, a 24 de mar ço
de 1902, ten do se gui do car re i ra sa cer do tal,
ordenando-se no Seminário de Po-
io-Pontevedra, em 1925. Frequentou a
Academia Tomás de Aquino, em Roma,
onde defendeu tese de doutorado. Para
exer cer fun ções de sig na das pela Cú ria Ro-
ma na, tras la dou-se ao Bra sil em 1935, ten-
do re si di do no Pi a uí e na Ba hia, trans fe rin-
do-se em 1946 para o Rio de Ja ne i ro onde
se ra di cou. Exer ceu as se guin tes ati vi da des
do cen tes: re gên cia de cur sos na an ti ga Fa-
cul da de Na ci o nal de Fi lo so fia, da Uni ver-
si da de do Bra sil, de 1948 a 1950, e du ran te
largo período na PUC. Tornou-se ainda
pro fes sor emé ri to e de ca no da Fa cul da de
de Di re i to da Uni ver si da de Gama Fi lho e
ca te drá ti co de Fi lo so fia Ge ral na Uni ver si-
da de do Esta do da Gu a na ba ra (atu al Uni-
ver si da de Esta du al do Rio de Ja ne i ro). Por
seu tra ba lho de di fu são da cul tu ra his pâ ni-
ca no Bra sil, foi no me a do mem bro ti tu lar
do Insti tu to de Cul tu ra His pâ ni ca, de Ma-
drid, e re ce beu a co men da “Ordem de Isa-
bel, la católica”, integrando também o
Insti tu to Bra si le i ro de Cul tu ra His pâ ni ca,
se di a do no Rio de Ja ne i ro. Fa le ceu nes ta ci-
da de em 1996.
Bibliografia:
Filosófica
De demonstratione tum deductive tum in duc ti va.
Roma : Aca de mia São To más, 1930. (Tese
de dou tou ra do).
Fi lo so fi as da hora e fi lo so fia pe re ne. Rio de Ja ne i ro
: Universidade do Estado da Guanabara,
1962. (Tese de Li vre Do cên cia).
Nova fundamentação metafísica da ordem mo ral.
Rio de Ja ne i ro : Uni ver si da de do Esta do da
Gu a na ba ra, 1963. (Con cur so de cá te dra).
A fi lo so fia pe re ne. Apre sen ta ção Anto nio Paim.
São Pa u lo : GRD, 1990. 224 p. il.
Religiosa
Esta do de la Igle sia de Ga li cia en el si glo IV. Pon-
te ve dra, 1926. (Tra ba jo ga lar do na do com
pre mio ex tra or di ná rio en el cer ta men co-
me mo ra ti vo del XIV Cen te ná rio del Con ci-
lio de Ni cea).
Ma nu al de pi e da de cris tã : li bro com mu chas lá-
mi nas en co lo res. Rio de Ja ne i ro : Impren sa
Na ci o nal, 1949.
Por que el dia de ac ción de Gra ci as en His pa no a mé ri-
ca. Ma drid, 1950.
O pão nos so de cada dia. Rio de Ja ne i ro, 1955.
(Li bro en ho me na je ao Con gres so Eu ca ris-
ti co Inter na ci o nal).
El ma gis té rio es pi ri tu al de Sta. Te re sa de Je sus. Re-
ci fe : Edi to ri al Uni ver si tá ria, [s. d.].
Política
Va ri a ções so bre a pena de mor te. Belo Ho ri zon te,
1961.
A Igre ja en tre as na ções; cur so de Di re i to Pú-
bli co e Cons ti tu ci o nal da Igre ja Ca tó li ca.
Rio de Ja ne i ro, 1965. 131 fol. mi me o gra-
fadas.
A pro mo ção so ci al de ver de to dos os ci da dãos. 2. ed.
Rio de Ja ne i ro : Pre sen ça, 1980.
Pena de mor te já. Pró lo go Ita lo Gal li. Rio de Ja-
ne i ro : Re vis ta Con ti nen te, 1986. 218 p.
Pena de mu er te, ya. Tra du ção es pa nho la. Apre-
sen ta ção Pe. Ber nar do Mon se gu. Mé xi co,
1987. 130 p.
Sen ti do au tên ti co da de mo cra cia. Rio de Ja ne i ro :
Pre sen ça, 1989. 28 p.
Cul tu ra his pâ ni ca
Cen te ná rio del na ci mi en to de Me né dez Pe la yo. Rio
de Ja ne i ro, 1957.
Expo si ção bi bli o grá fi ca re tros pec ti va de Me né dez Pe-
la yo. Rio de Ja ne i ro, 1957. (Cons ti tu yó la bi-
bli o gra fia más com ple tas de M. P. has ta en-
ton ces pu bli ca da en el mun do).
Caminho de Santiago e cultura medieval Ga la i-
co-Portuguesa. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na-
ci o nal, 1966.
Diversos
El plan de es tu di os y ar re glo ge ne ral de las uni ver si da-
des es pa ño las de 1824. Roma , 1926.
Mer ce dá ri os no Bra sil, on tem e hoje. Rio de Ja ne i-
ro : Bor zoi, 1963.
La or dem de la mer ced en el Bra sil y fi chas para una
bibliografia mercedária. Rio de Janeiro :
Impren sa Na ci o nal, 1974.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 149
Estu dos so bre o au tor:
EL PADRE Emi lio Sil va de Cas tro na tu ral de
Sar ria, pos se la ma yor bi bli o te ca par ti cu lar
de toda Su da mé ri ca. La voz de Ga li cia, La
Co ru na, 14 ago. 1988. p. 72.
LADUSÃNS, Sta nis lavs. Ru mos da fi lo so fia atu-
al no Bra sil em au to-retratos. São Pa u lo : Lo yo-
la, 1976. p. 173-220.
CASTRO, Jo sué de
Nas ceu no Re ci fe em 5 de se tem bro de 1908.
Em 1929 diplomou-se pela Faculdade de
Me di ci na da Uni ver si da de do Rio de Ja ne i-
ro, atu al Uni ver si da de Fe de ral do Rio de Ja-
ne i ro. Em 1932 tor nou-se, por con cur so, li-
vre-docente de fi si o lo gia da Fa cul da de de
Medicina do Recife, passando a con cen-
trar-se nos pro ble mas do Nor des te bra si le i-
ro, de di can do-se tam bém ao es tu do da ge o-
gra fia e da an tro po lo gia. De 1933 a 1935
foi pro fes sor ca te drá ti co da ca de i ra de ge o-
grafia humana. Trans fe rido para o Rio de
Ja ne i ro ain da em 1935, as su miu a cá te dra de
antropologia da Universidade do Distrito
Fe de ral. Por suas ati vi da des como mé di co,
nu tri ci o nis ta, pro fes sor, geó gra fo e so ció lo-
go, a par tir do fi nal da dé ca da de 30, pas sou
a ser conhecido fora do Bra sil re a li zan do
como pro fes sor vi si tan te nas uni ver si da des
de Roma e Ná po les vá ri as con fe rên ci as. Foi
tam bém de pu ta do fe de ral. Pro fes sor ho no-
rá rio de vá ri as uni ver si da des es tran ge i ras e
membro ho no rá rio de mu i tas as so ci a ções
ci en tí fi cas. Fa le ceu em Pa ris no dia 24 de se-
tem bro de 1974 e foi se pul ta do no Rio de
Janeiro.
Bibliografia:
O pro ble ma da ali men ta ção no Bra sil : seu es tu do
fi si o ló gi co. São Pa u lo : Na ci o nal, 1934. 154
p. (Bra si li a na, 29).
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Ge o gra fia hu ma na :es tu do da pa i sa gem cul tu ral
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O li vro ne gro da fome. 2. ed. [s. l.], 1968.
Ensa i os de bi o lo gia so ci al. [s. l.], 1957.
Do cu men tá rio do nor des te. Pre fá cio Oli vio Mon te-
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Ensa i os de bi o lo gia hu ma na. [s. l.], 1959.
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Sete pal mos de ter ra e um ca i xão. 2. ed. [s. l.], 1967.
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Ho mens e ca ran gue jos. Rio de Ja ne i ro, 1968.
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po râ ne as. São Pa u lo : So ci e da de Bra si le i ra
de Expan são Co mer ci al, [s. d.]. p. 213-214.
CASTRO, Tito Li vio de
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 21 de ja ne i ro de
1864. Ape sar de tão cur ta exis tên cia, re a li-
zou obra sig ni fi ca ti va. Per ten ceu ao gru po
flu mi nen se da Esco la do Re ci fe, ten do sido
dis cí pu lo de Sil vio Ro me ro, que re cu pe rou
os ori gi na is de seus es cri tos e os edi tou pos-
tu ma men te. Inte res sou-se so bre tu do pe los
fenômenos da vida social, em torno dos
qua is nu tria gran des di ver gên ci as, por dis-
cor dar da acep ção da so ci o lo gia pos ta em
cir cu la ção no país pe los dis cí pu los de Com-
te. Admi tiu que tais fe nô me nos po di am ser
ob je to de in ves ti ga ção ci en tí fi ca e bus cou
150 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
estabelecer alguns paradigmas, mais tarde
re to ma dos e re e la bo ra dos para cons tru ir o
culturalismo sociológico. É considerado
um dos pre cur so res da psi qui a tria bra si le i-
ra, ten do re gi do por um ano a ca de i ra cor-
res pon den te da Fa cul da de de Me di ci na do
Rio de Ja ne i ro. Fa le ceu em 15 de maio de
1890.
Bibliografia:
A mu lher e a so ci o ge nia. Pre fá cio Sil vio Ro me ro.
Rio de Ja ne i ro : Fran cis co Alves, 1887. 407
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(Tese de dou to ra men to).
Qu es tões e pro ble mas. Pre fá cio Sil vio Ro me ro.
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vio de Cas tro. Rio de Ja ne i ro, 1961.
RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá-
fi co de es cri to res ca ri o cas : 1565-1965. Rio de
Ja ne i ro : Bra si li en se, 1965. p. 73.
ROMERO, Sil vio. Pre fa cio. In: CASTRO,
Tito Li vio de. A mu lher e a so ci o ge nia. Rio de
Ja ne i ro : Fran cis co Alves, 1887. p. ix-xxvij.
(Obra pós tu ma).
_____. _____. In : CASTRO, Tito Li vio de.
Qu es tões e pro ble mas. São Pa u lo : Empre sa de
Pro pa gan da Li te rá ria Lu so-Brasileira, 1913.
p. vii-xlv. (Pu bli ca ção pós tu ma)
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ed. rev. e am pli a da. São Pa u lo : Con ví vio,
1985. p. 78-80
CAVALCANTI, Ama ro
Nas ceu em Ca i có, R.N. em 15 de agos to de
1849. Di plo ma do em di re i to pela Albany
Law Scho ol de New York (1881). Pro fes sor
de la tim em Ba tu ri té e no Li ceu de For ta le-
za. Di re tor des te Li ceu e ins pe tor ge ral da
instrução pública do Ceará (1881-1883).
Após a pro cla ma ção da re pú bli ca foi ele i to
se na dor pelo Rio Gran de do Nor te (1890),
par ti ci pan do da constituinte de 1891. De
mar ço a ou tu bro de 1894 foi mi nis tro ple ni-
po ten ciá rio do Bra sil no Pa ra guai. No me a-
do Mi nis tro do Inte ri or em ja ne i ro de 1897,
con ti nu ou na pas ta até o fi nal do go ver no
de Prudente de Morais. De setembro de
1905 a ju nho de 1906 foi con sul tor ju rí di co
do Mi nis té rio das Re la ções Exte ri o res. No-
me a do em 27 de ju nho de 1906 mi nis tro do
Supremo Tribunal Federal, aposentou-se
nes se car go em 1915. Fun da dor e pri me i ro
pre si den te da So ci e da de Bra si le i ra de Di re i-
to Inter na ci o nal. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro
em 28 de ja ne i ro de 1922.
Bibliografia:
Edu ca ção ele men tar nos Esta dos Uni dos da Amé ri ca
do Nor te.
A re li gião. [s. l.], 1874.
A meus dis cí pu los. [s. l.], 1875.
Li vro po pu lar. [s. l.], 1879-1881.
No tí cia cro no ló gi ca da edu ca ção no Bra sil. [s. l.],
1883.
Me i os de de sen vol ver a ins tru ção pri má ria nos mu ni ci-
pi os. [s. l.], 1884.
The bra zi li an lan gua ge and its ag glu ti na ti on. [s. l.],
1884.
Fi nan ces du Bré sil. [s. l.], 1889.
Re se nha fi nan ce i ra do ex-império. Rio de Ja ne i ro,
1890. 370 p. (Prê mio na Expo si ção Inter-
na ci o nal de Tra ba lhos Ju rí di cos, re a li za dos
no Rio de Ja ne i ro em 1894).
Re for ma mo ne tá ria. Rio de Ja ne i ro, 1891.
Po lí ti ca e fi nan ças. Rio de Ja ne i ro, 1892.
O meio cir cu lan te na ci o nal. Rio de Ja ne i ro, 1893.
2 v.
_____. Brasília : Editora Universidade de
Bra sí lia, 1983. 538 p. (Co le ção te mas bra si-
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Ele men tos de fi nan ças. Rio de Ja ne i ro, 1896.
Re gi me fe de ra ti vo e a re pú bli ca bra si le i ra. Rio de
Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1900. 448 p.
_____. Brasília : Editora Universidade de
Bra sí lia, 1983. 412 p. (Co le ção te mas bra si-
le i ros, 48)
O ar bi tra men to. Rio de Ja ne i ro, 1901.
A jus ti ça in ter na ci o nal. Rio de Ja ne i ro, 1902.
Res pon sa bi li da de ci vil do Esta do. Rio de Ja ne i ro :
La em mert, 1905. 634 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 151
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mu tu al de ve lop ment of Ame ri can Re pu bli-
ca. Rio de Ja ne i ro : Ser vi ce of Infor ma ti on
of the Department of Agri culture,
Industry and Com mer ce, 1913. 60 p.
A ne u tra li da de e as res tri ções do co mér cio in ter na ci o-
nal. Rio de Janeiro : Imprensa Nacional,
1920. 64 p.
A so ci e da de das na ções. Rio de Ja ne i ro : Imp.
Na ci o nal, 1920. 64 p. (Expo si ção lida na
So ci e da de Bra si le i ra de Direito Inte na ci o-
nal em maio de 1920).
A re no va ção do di re i to in ter na ci o nal. Rio de Ja ne i-
ro : So ci e da de Typ. Alba, 1921. 528 p.
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Ja ne i ro : De par ta men to Admi nis tra ti vo do
Ser vi ço Pú bli co, 1956. 34 p. (Pe que nos es-
tudos sobre grandes administradores do
Brasil).
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na Li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 413.
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alo cu ções. Rio de Ja ne i ro : Ed. Jor nal do Bra-
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GUEDES, Pe li no. Bi o gra fia de Ama ro Ca val-
can ti. [s. l.], 1897.
GUIMARÃES, Argeu. Diccionário
bio-bibliográfico bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Edi-
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MEIRA, Au gus to. No cen te ná rio de Rui Bar bo-
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de Vas con ce los. Rio de Ja ne i ro : Imp. Na ci o-
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bli o grá fi co por tu guês. Lis boa : Impren sa Na ci-
o nal, 1923. v. 22, p. 87.
CAVALCANTI, João Alci des Be zer ra
V. BEZERRA, Alci des
CAVALCANTI, The mis to cles Bran dão
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 14 de ou tu bro de
1899. Foi mem bro da co mis são que ela bo-
rou o pro je to da Cons ti tu i ção de 1934, Pro-
curador Ge ral da Re pú bli ca, pro fes sor de
Insti tu i ções de Di re i to Pú bli co da Fa cul da-
de Nacional de Ciências Econômicas da
Uni ver si da de do Bra sil, pre si den te do Insti-
tu to Bra si le i ro de Edu ca ção, Ciên cia e Cul-
tu ra e mi nis tro do Su pre mo Tri bu nal Fe de-
ral. Um dos ma i o res es pe ci a lis tas em di re i to
Cons ti tu ci o nal e Admi nis tra ti vo do país, re-
pre sen tou o Bra sil em con gres sos e con fe-
rên ci as re a li za dos na Eu ro pa e EUA. Fa le-
ceu em 20 de mar ço de 1980.
Bibliografia:
Os gru pos de pres são. Bra sí lia : Fun da ção Pro je-
to Ron dom, [s. d.]. (Le i tu ras uni ver si tá ri as,
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Do man da do de se gu ran ça. Rio de Ja ne i ro : Fre i-
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_____. 3. ed. com ple ta men te re fun di da. São
Pa u lo : Sa ra i va, 1948. 272 p.
_____. 4. ed. rev. e atu a li za da. Rio de Ja ne i ro :
Fre i tas Bas tos, 1957. 487 p.
_____. 5. ed. rev. e atu a li za da. Rio de Ja ne i ro :
Freitas Bas tos, 1966. 357 p.
Insti tu i ções de di re i to ad mi nis tra ti vo bra si le i ro. Rio
de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1936. 704 p.
______. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas-
tos, 1938. 2 v.
Rios e águas cor ren tes em suas re la ções ju ri di cas. 2.
ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1939.
414 p.
O fun ci o ná rio pú bli co e o seu es ta tu to. Rio de Ja ne i-
ro : Fre i tas Bas tos, 1940. 492 p.
Tra ta do de di re i to ad mi nis tra ti vo. Rio de Ja ne i ro :
Fre i tas Bas tos, 1942-44. 6 v.
_____. 2. ed. rev. e aum. Rio de Ja ne i ro : Fre i-
tas Bas tos, 1948. 6 v.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1951.
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1955.
Prin ci pi os ge ra is do di re i to ad mi nis tra ti vo. Rio de
Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1945. 538 p.
O fun ci o ná rio pú bli co e o seu re gi me ju ri di co. 2. ed.
do fun ci o ná rio pú bli co e o seu es ta tu to.
Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1946. 470
p.
O fun ci o ná rio pú bli co e o seu re gi me ju ri di co (co men tá-
ri os ao es ta tu to dos fun ci o ná ri os pú bli cos). 3.
ed. Rio de Ja ne i ro : Bor soi, 1959. 2 v.
Pareceres do consultor geral da República;
1945-1946. Rio de Janeiro : A. Coelho
Bran co, 1946. 691 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : A. Co e lho Bran co,
1955.
152 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
O direito administrativo no Bra sil; 1843-1943.
Rio de Ja ne i ro : Jor nal do Co mér cio, 1947.
25 p. (1º cen te ná rio do Insti tu to da Ordem
dos Advo ga dos Bra si le i ros).
A cons ti tu i ção fe de ral co men ta da. Rio de Ja ne i ro :
J. Kon fi no, 1948.
_____. 2. ed. rev. e aum. Rio de Ja ne i ro : J.
Kon fi no, 1951. 4 v.
_____. 3. ed. rev. Rio de Ja ne i ro : J. Kon fi no,
1956.
Cur so de di re i to ad mi nis tra ti vo. 2. ed. dos prin ci-
pi os ge ra is de di re i to ad mi nis tra ti vo re fun-
di dos e atu a li za dos. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas
Bas tos, 1949. 474 p.
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1956. 528 p.
_____. 7. ed. re fun di da e atu a li za da. Rio de
Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1964. 550 p.
_____. 8. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1967. 520 p.
_____. 9. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1971. 389 p.
_____. 10. ed. re fun di da e atu a li za da. Rio de
Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1977. 378 p.
Di re i to, po lí ti ca, eco no mia. Rio de Ja ne i ro : Of.
Graf. da Uni ver si da de do Bra sil, 1951. 15 p.
(Aula ina u gu ral dos cur sos uni ver si tá ri os de
1951).
Qu a tro es tu dos. A ciên cia po lí ti ca. O sis te ma cons ti tu ci o-
nal. O po der po lí ti co. O sis te ma fe de ral. Rio de Ja ne i-
ro : Fun da ção Ge tú lio Var gas, 1954. 109 p.
A constituição de 1946; constituição federal e
leis com ple men ta res. Rio de Ja ne i ro : Fre i-
tas Bas tos, 1955. 155 p.
À margem do ante-projeto constitucional; no tas e
apon ta men tos. Rio de Ja ne i ro : Co mis são
Na ci o nal de Assis tên cia, 1955. 19 p. (O de-
sen vol vi men to eco nô mi co do Bra sil. Ci clo
de es tu dos).
Sindicalismo, corporativismo e estado cor po ra ti vo.
Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1955. 155 p.
Te o ria do es ta do. Rio de Ja ne i ro : Bor soi, 1956.
532 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1958.
_____. 3. ed. re fun di da e atu a li za da. São Pa u-
lo : Re vis ta dos Tri bu na is, 1977. 468 p.
Pa re ce res do pro cu ra dor ge ral : 1946-1947. Rio de
Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1956. 491 p.
Introdução a ciência política. Rio de Janeiro :
Fun da ção Ge tú lio Var gas, 1958. 126 p.
_____. 2. ed. rev. e aum. Rio de Ja ne i ro :
Fun da ção Ge tú lio Var gas, 1969. 135 p.
Prin ci pi os ge ra is do di re i to pú bli co. Rio de Ja ne i ro :
Bor soi, 1958. 388 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1967.
Direito e processo dis ci pli nar. Rio de Ja ne i ro :
Fun da ção Ge tú lio Var gas, 1961. 229 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Fun da ção Ge tú lio
Var gas, 1964. 229 p.
_____. 2. ed. rev. e am pli a da. Rio de Ja ne i ro :
Fun da ção Ge tú lio Var gas, 1966. 217 p.
As con ces sões de ener gia elé tri ca no Bra sil. Rio de
Ja ne i ro : Bor soi, 1962. 69 p.
Estu dos em ho me na gem a J. J. Rous se au. Rio de Ja ne i-
ro : Fun da ção Ge tú lio Var gas, 1962. 174 p.
Compor ta men to ele i to ral no Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Fun da ção Ge tú lio Var gas/Ser vi ço de Pu -
bli ca ções, 1964. 277 p.
Do con tro le da cons ti tu ci o na li da de. Rio de Ja ne i ro :
Foren se, 1966. 197 p.
Te o ria dos atos ad mi nis tra ti vos. São Pa u lo : Re vis-
ta dos Tri bu na is, 1973. 345 p.
Tra ta do do di re i to ad mi nis tra ti vo su ple men to : atu a-
li za ção do tra ta do. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas
Bas tos, 1974. 240 p.
Votos e decisões no Supremo Tribunal Federal;
(1967-1969). Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas-
tos, 1974. 240 p.
Estu dos so bre a Cons ti tu i ção de 1967 e sua emen da
nº 1. 2. ed. rev. e au men ta da. Rio de Ja ne i ro :
Insti tu to de Do cu men ta ção, 1977. 264 p.
Ma nu al da cons ti tu i ção. 3. ed. atu a li za da. Rio de
Ja ne i ro : Za har, 1977. 270 p.
O voto dis tri tal no Bra sil; es tu do em tor no da
con vi vên cia e a vi a bi li da de de sua ado ção.
Rio de Ja ne i ro : Fun da ção Ge tú lio Var gas,
1979. 381 p.
A Constituição de 1967. Bra sí lia : Cen tro de
Ensi no à Dis tân cia , 1987. 132 p. (Cons ti-
tu i ção do Bra sil).
Estu dos so bre o au tor:
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico-biográfico brasileiro :
1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se/Uni-
ver si tá ria, 1984. v. 1, p. 754-757.
CAVALCANTI FILHO, Te o fi lo
Nas ceu em Cra to, Ce a rá, em 22 de mar ço de
1921. Cur sou o pré-jurídico na Fa cul da de
de Direito da Uni ver si da de de São Paulo.
For mou-se por essa mes ma Fa cul da de, em
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 153
1944. De 1962 a 1963 es pe ci a li zou-se em
Fi lo so fia do Di re i to e Di re i to Pú bli co, onde
se tor nou Li vre-Docente de “Intro du ção à
Ciência do Direito”, através de concurso
re a li za do em ju nho de 1965, as cen deu, fi-
nal men te, a pro fes sor ad jun to no De par ta-
men to de Fi lo so fia e Te o ria Ge ral do Di re i-
to. Par ti ci pou de inú me ros con gres sos no
Bra sil e no ex te ri or, sen do mu i to dos seus
tra ba lhos pu bli ca dos na Fo lha de S. Pa u lo e
na Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia. Considera-se
como das mais va li o sas a sua con tri bu i ção
como crí ti co de obras fi lo só fi cas, so ci o ló gi-
cas e ju rí di cas e cul tor da Fi lo so fia do Di re i-
to. Fa le ceu em 13 de abril de 1978.
Bibliografia:
A filosofia ju rí di ca de Fa ri as Bri to. São Paulo,
1953.
Fi lo so fia e di re i to como exi gên ci as fun da men ta is do
espírito no pen sa men to de Fa ri as Bri to. For ta le za :
Impren sa Uni ver si tá ria, 1962.
O pro ble ma da se gu ran ça no di re i to. São Pa u lo,
1964. (Tese ao con cur so à li vre do cên cia na
Fa cul da de de Di re i to da USP).
Mi guel Re a le e a re no va ção dos es tu dos ju rí di cos no
Bra sil. São Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu na is,
1966. (Se pa ra ta da Re vis ta da Fa cul da de de
Di re i to da Uni ver si da de de São Pa u lo, ano
LXI, fasc. 1, p. 270-306).
Estudos em ho me na gem a Mi guel Re a le. São Pa u lo :
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Te o ria do di re i to. São Pa u lo : Bus hatsky, 1977.
Estu dos so bre o au tor:
PAIM, Anto nio. Ca val can ti Fi lho. (Teó fi lo). In
: LOGOS : Enci clo pé dia Lu so-Brasileira de
Fi lo so fia. Lis boa : Ver bo, 1989. v. 1. p. 920.
PEREIRA, Aloy sio Fer raz. O pen sa men to
ju rí di co-filosófico de Teó fi lo Ca val can ti Fi-
lho. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo,
v. 29, n. 116, p. 397-409, out./nov. 1979.
REALE, Mi guel. The op hi lo Ca val can ti Fi lho
(1921-1978). Re vis ta Bra si le i ra de Filosofia,
São Paulo, v. 28, n. 110, p. 127-130,
abr./jun., 1978.
CAYRU, Vis con de de
V. LISBOA, José da Sil va
CERQUEIRA, Luiz Alber to
Nasceu no Rio de Ja ne i ro em 1948, re a li zan-
do sua for ma ção aca dê mi ca nes sa ci da de.
Ingressou no magistério su perior como
mem bro do De par ta men to de Fi lo so fia do
Insti tu to de Fi lo so fia e Ciên ci as So ci a is da
Universidade Federal do Rio de Janeiro,
opor tu ni da de em que ima gi na va es pe ci a li-
zar-se em lógica. Nessa mesma instituição
con clu iu o mes tra do em 1982. Ten do fre-
quentado o Doutorado em Filosofia Lu -
so-Brasileira, na Uni ver si da de Gama Fi lho,
in te res sou-se pela dis ci pli na e foi con vi da do
a con clu ir o dou to ra do em Por tu gal, onde
per ma ne ceu por cer ca de cin co anos, sob a
ori en ta ção do prof. Fran cis co da Gama Ca-
eiro (1928/1994). De fen deu tese na Uni-
ver si da de Nova de Lis boa, em 1997. A par-
tir de sua atu a ção no ma gis té rio, tra du ziu ao
por tu guês di ver sas obras fi lo só fi cas.
Bibliografia:
Introdução à lógica. Rio de Janeiro : Zahar,
1980. 110 p. (Em co la bo ra ção com Alber-
to Oli va).
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Za har, 1982. 111
p. (Em co la bo ra ção com Alber to Oli va).
Fa lar e pen sar. Rio de Ja ne i ro : UFRJ/IFCS,
1986. 69 p. (Dis ser ta ção de mes tra do).
Nature za e cul tu ra : a idéia de ori gem da fi lo so-
fia bra si le i ra. Lis boa : Uni ver si da de Nova
de Lis boa, 1996. 217 p. (Tese de dou to -
rado).
Estu dos so bre o au tor:
PAIM, Anto nio. Na tu re za e Cul tu ra. Revista
Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 44, n.
187, p. 402-404, jul./set., 1997.
CÉSAR, Cons tan ça Mar con des
Nas ceu em São Pa u lo, em 1945, ten do con-
cluído o curso de Filosofia na Pontifícia
Universidade de São Paulo, em 1966.
Embo ra mu i to jo vem, com ape nas 21 anos
in gres sou no ma gis té rio, no pe río do ime di-
a to em es co las se cun dá ri as, mas logo a se-
guir no ensino superior. Inicialmente foi
pro fes so ra as sis ten te na Fa cul da de Pa u lis ta
de Ser vi ço So ci al e, des de 1970, per ten ce ao
corpo docente da Ponti fí cia Uni ver si da de
Católica de Campinas. Nessa instituição
exer ceu vá ri as fun ções, en tre es tas a de vi-
ce-diretora do Insti tu to de Fi lo so fia e Te o-
lo gia, co or de na do ra da pós-graduação em
Fi lo so fia e in te gran te de vá ri os con se lhos.
Inte grou o gru po res pon sá vel pela cri a ção
da re vis ta Reflexão, tor nan do-se edi tor res-
pon sá vel. Con clu iu o cur so de dou tora do
na Pon ti fí cia Uni ver si da de Ca tó li ca de São
Paulo, em 1973, ten do pres ta do con cur so
de li vre-docência na Pon ti fí cia Uni ver si da-
de de Campinas, em 1981. Fez
pós-doutoramento na Universidade de
154 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Tou lou se (Fran ça). Per ten ce a di ver sas ins-
ti tu i ções, en tre es tas o Insti tu to Bra si le i ro
de Filosofia, o Instituto de Filosofia Lu -
so-Brasileira, So ci e té Tou lou sa i ne de Phi lo-
sop hie e Asso ci a ção Inter na ci o nal Cos mos
and Phi lo sophy. Está li ga da ao mo vi men to
fe no me no ló gi co in ter na ci o nal. De sen vol ve
intensa atividade docente, notadamente
atra vés da ori en ta ção de te ses e par ti ci pa ção
em se mi ná ri os.
Bibliografia:
Vi cen te Fer re i ra da Sil va; tra je tó ria in telc tu al e
con tri bu i ção fi lo só fi ca. Campinas, 1980.
186 f. mi me o gra fa das. (Tese)
Fi lo so fia na Amé ri ca La ti na. São Pa u lo : Pa u li-
nas, 1988. 84 p. (Ensa i os fi lo só fi cos).
Ba che lard : ciên cia e po e sia. São Pa u lo : Pa u li-
nas, 1989. 86 p. (Ensa i os fi lo só fi cos).
A her me nêu ti ca fran ce sa : Ba che lard. Cam pi nas :
Ali nea, 1996. 140 p.
CHACON, Va mi reh
Nas ceu no Re ci fe em 1º de fe ve re i ro de1934.
Con clu iu, em 1956, o cur so de Fi lo so fia na
Uni ver si da de Ca tó li ca de Per nam bu co, e o
de Di re i to na tra di ci o nal Fa cul da de de Di-
reito do Recife, onde também cursou o
dou to ra do, de fen den do tese so bre So ci o-
lo gia do Di re i to (1959). Sub se quen te men-
te, re a li zou pós-graduação nas uni ver si da-
des de Mu ni que , Co lô nia e Mu ens ter ( Re-
pú bli ca Fe de ral da Ale ma nha), e Uni ver si-
da de de Chi ca go, Esta dos Uni dos da Amé-
ri ca. Ini ci ou sua car re i ra do cen te em Per-
nam bu co, em 1958. Trans fe rin do-se em
1975 para a Uni ver si da de de Bra sí lia, onde
exerceu vários cargos, integrando o De -
par ta men to de Ciên cia Po lí ti ca e Re la ções
Internacionais. Em Munique, Colônia e
Mu ens ter foi alu no dos úl ti mos re pre sen-
tantes da chamada Sociologia Clássica -
Alfre do von Mar tin, Hans Fre yer e Le o-
pold von Wi e se - ten do tam bém co nhe ci-
do de per to Alfred We ber, ir mão de Max
We ber, e os mem bros da Esco la de Frank-
furt, em especial Theodor W. Adorno e
Jur gen Ha ber mas. Re ce beu o prê mio Jo a-
quim Nabuco, de ensaios, da Aca demia
Brasileira de Letras, e um dos prêmi os
Tho mas Mann, ins ti tu í dos pela Emba i xa-
da da República Federal da Alemanha e
União Brasileira de Escritores, em 1972.
Dou tor Ho no ris Ca u sa pela Uni ver si da de
de Erlangen-Nuremberg, Alemanha
(1955).
Bibliografia:
O an ti-semitismo no Bra sil. Re ci fe : Clu be He-
bra i co do Re ci fe, 1955.
Reflexões sobre o humanismo marxista. Recife,
1955. (Tese à IV Se ma na de Estu dos Ju rí di-
cos em Cu ri ti ba).
Coopera ti vis mo e co mu ni ta ris mo. Belo Ho ri zon te :
Universidade Federal de Minas Gerais,
1956.
O Ca pi ba ri be e o Re ci fe; his tó ria so ci al sen ti men-
tal de um rio. Re ci fe : Se cre ta ria de Edu ca-
ção e Cul tu ra de Per nam bu co, 1959.
Intro du ção ao pro ble ma da so ci o lo gia do di re i to. Re-
ci fe : Uni ver si da de do Re ci fe, 1959. (Tese
de dou to ra men to).
O fa tor eco nô mi co no mar xis mo. Re ci fe : Impren-
sa Indus tri al Nery da Fon se ca, 1960. (Tese
de li vre-docência).
Uti li ta ris mo e de sen vol vi men to eco nô mi co. Re ci fe :
Imprensa Industrial Nery da Fonseca,
1961. (Tese de cá te dra).
Ele men tos po lí ti cos e ins ti tu ci o na is do de sen vol vi men-
to bra si le i ro. Re ci fe : Se tor Grá fi co e de Re-
po du ção da SUDENE, 1962. (Con fe rên cia
no II Cur so de De sen vol vi men to Eco nô-
mi co da SUDENE).
A re vo lu ção no tró pi co; nacionalismo,marxismo
e de sen vol vi men to. Rio de Ja ne i ro : Insti tu-
to Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos,
1962. 134 p.
Qual a po lí ti ca ex ter na con ve ni en te ao Bra sil? Rio
de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1964.
His tó ria das idéi as so ci a lis tas no Bra sil. Rio de Ja-
ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1965.
_____. 2. ed. rev. e aum. For ta le za : U.F.C.;
Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1981.
344 p.
Ga li le us mo der nos; elo gio da he te ro do xia. Rio
de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1965. 142 p.
(Co le ção tem po novo, 3).
Da Esco la do Re ci fe ao có di go ci vil; Artur Orlan do
e sua ge ra ção. Rio de Ja ne i ro : Orga ni za ção
Si mões, 1969. 359 p. (Estu dos bra si le i ros,
1).
Kulter und ent wick lung in bra si li en. Mu ens ter :
Uni ver si da de de Mu ens ter, 1970.
Eco no mia e so ci e da de no Bra sil. Re ci fe : Insti tu to
do Açú car e do Álco ol, 1973.
Tho mas Mann e o Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Tem-
po Bra si le i ro, 1975. 83 p. (Te mas de todo
tem po, 18).
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 155
Sta te ca pi ta lism and bu re a u cracy in Bra zil. Hous-
ton, 1977. (Co mu ni ca ção à Sé ti ma Re u nião
Internacional da “La tin Ame ri can Stu di es
Association).
His tó ria das idéi as so ci o ló gi cas no Bra sil. São Pa u-
lo : Gri jal bo, 1977. 139 p.
Esta do e povo no Bra sil; as ex pe riên ci as do Esta-
do novo e da democracia populista
1937-1964. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra-
si le i ra, 1977. 259 p. (Do cu men tos bra si le i-
ros, 181).
O novo parlamentarismo. Brasília : Fundação
Mil ton Cam pos, 1978. 272 p.
O di le ma po lí ti co bra si le i ro. São Pa u lo : Con ví vio,
1978. 108 p.
A ex pe riên cia es pa nho la. Bra sí lia : Edi to ra Uni-
ver si da de de Bra sí lia, 1979.
Au to ri da de e po der. Bra sí lia : Edi to ra Uni ver si-
dade de Bra sí lia, 1979. (Em co la bo ra ção
com Ha mil ton Pe ter).
A as tú cia da ra zão. Bra sí lia, 1980.
Uma fi lo so fia li be ral do di re i to. João Pes soa : Se-
cre ta ria da Edu ca ção e Cul tu ra, 1980. (Co-
mu ni ca ções ao Pri me i ro Encon tro Bra si le i-
ro de Fi lo so fia do Di re i to).
O hu ma nis mo bra si le i ro. São Pa u lo : Se cre ta ria
de Cul tu ra, 1980. 272 p.
A han sa tro pi cal. Re ci fe : Edi to ra Uni ver si tá ria
da Universidade Federal de Pernambuco,
1981. (Em co la bo ra ção com Nilo Pe re i ra).
His tó ria dos par ti dos bra si le i ros; dis cur so e pra xis
dos seus pro gra mas. Bra sí lia : Edi to ra Uni-
ver si da de de Bra sí lia, 1981. 570 p. (Co le-
ção te mas bra si le i ros, 5).
_____. 2. ed. Bra sí lia : Edi to ra da Uni ver si-
da de de Bra sí lia, 1985. 739 p.
Par la men to e par la men ta ris mo; o Con gres so Na-
ci o nal na his tó ria do Bra sil. Bra sí lia : Câ ma-
ra dos De pu ta dos, 1982. 203 p.
Abreu de Lima; Ge ne ral de Bo li var. Rio de Ja-
ne i ro : Paz e Ter ra, 1983. 235 p. (Co le ção
es tu dos bra si le i ros, 66).
A cul tu ra de mo crá ti ca. Bra sí lia, 1983. (Estu dos
e de ba tes, 6).
Da con fe de ra ção do Equa dor à Grã-Colombia; es-
cri tos po lí ti cos e ma ni fes tos de Man da ca ru.
Aná li se e tra du ção Va mi reh Cha con. Bra sí-
lia : Se na do Fe de ral, 1983. 205 p.
Até os cin quen ta; biobibliografia de Vamireh
Cha con no seu 50º ani ver sá rio. Bra sí lia : Se-
na do Fe de ral, 1984. 283 p.
O poço do pas sa do; tes te mu nho do meu tem po
I. Pre fá cio Alceu Amo ro so Lima. Rio de
Ja ne i ro : Nova Fron te i ra, 1984. 329 p.
Bra sil, so ci e da de de mo crá ti ca. Rio de Ja ne i ro : J.
Olympio, 1985. (Em co la bo ra ção com He-
lio Ja gua ri be).
Vida e mor te das cons ti tu i ções bra si le i ras. Rio de
Ja ne i ro : Fo ren se, 1987. 212 p.
Max We ber : a cri se da ciên cia e da po lí ti ca.
Rio de Ja ne i ro : Fo ren se Uni ver si tá ria, 1988.
108 p. (Co le ção vi das cé le bres).
A luz do nor te : o nor des te na his tó ria das idéi as
do Bra sil. Re ci fe : FUNDAJ/Mas san ga na,
1989. 165 p.
Deus é bra si le i ro; o ima gi ná rio do mes si a nis mo
po lí ti co no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za-
ção Bra si le i ra, 1990. 201 p.
Gil ber to Frey re: uma bi o gra fia in te lec tu al. Re-
cife : FUNDAJ/Massangana; São Pa u lo :
Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1993. 312 p.
(Sé rie do cu men tos, 40. Bra si li a na, 387).
A di vi são do mun do pe los es ta dos trans na ci o na is de o
O li vro da Pro fe cia. Bra sí lia, 1997.
Estu dos so bre o au tor:
ALMEIDA, Ma ria Lu i sa de. Deus é bra si le i-
ro. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 6 abr.
1991. Cul tu ra.
BOAVENTURA, Edi val do Ma cha do. A se-
gun da Esco la do Re ci fe. A Tar de, Salvador,
22 jun. 1990. Edu ca ção, Ca der no 2, p. 2.
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO
BRASILEIRO. Dicionário biobibliográfico de
his to ri a do res, geó gra fos e an tro pó lo gos bra si le i ros.
Rio de Ja ne i ro : O Insti tu to, 1991. v. 1, p.
50-51.
MARTINS, Wil son. A rosa dos ven tos. Jor nal
do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 3 ago. 1985. Ca der-
no B.
PAIM, Antonio. Chacon (Vamireh). In :
LOGOS : Enci clo pé dia Lu so-Brasileira de
Filosofia. Lis boa : Ver bo, 1989. v. 1, p.
947-948.
SEVERINO, Anto nio Jo a quim de. A fi lo so fia
no Bra sil; ca tá lo go sis te má ti co dos pro fis si o-
na is, cur sos, re vis tas e en ti da des da área.
São Pa u lo : ANPOF, 1990.
CHAGAS, Wil son
Nas ceu em Ja gua rão, Rio Gran de do Sul em
17 de abril de 1921. Ma gis tra do e pro fes sor
uni ver si tá rio, em seus en sa i os de crí ti ca li te-
rá ria pro cu ra fun dá-la fi lo so fi ca men te. Pro-
cu ra tam bém re fle tir a pro ble má ti ca his tó ri-
156 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
ca e cul tu ral das obras e, a si tu a ção do au tor
em sua épo ca. Além de for ma do em Ciên ci-
as Ju rí di cas e So ci a is pela Fa cul da de de Di-
re i to da URGS, Por to Ale gre, em 1948, ob-
te ve o cer ti fi ca do de Estudos Su pe ri o res de
Fi lo so fia Ge ral e Ló gi ca, ex pe di do pela Fa-
cul da de de Le tras da Uni ver si da de de Pa ris,
em 1955. É ex-professor da mes ma Fa cul da-
de de Di re i to em que se for mou, bem como
da Escola Osvaldo Vergara de
pós-graduação em Ciên ci as Ju rí di cas e So ci-
a is, tam bém de Por to Ale gre. Mem bro fun-
da dor da Aca de mia Bra si le i ra de Fi lo so fia.
Co la bo ra in ten sa men te na im pren sa pe rió-
di ca de Por to Ale gre, São Pa u lo e ou tros es-
tados.
Bibliografia:
Caminho do exílio. Porto Alegre : Instituto
Esta du al do Li vro, 1957. 78 p. (Ca der nos
do Rio Gran de, sec ção II. Ensa i os e mo no-
gra fia, I).
Diá rio de um apren diz de fi ló so fo. Rio de Ja ne i ro :
Glo bo, 1961. 124 p.
Conceito finalístico do direito. Pelotas, 1964.
(Tese de li vre-docência).
A in te i ra voz : en sa i os rio-grandenses. Por to
Ale gre : Le tras de Hoje, 1971. 91 p.
_____. Por to Ale gre : IEL, 1976.
Co nhe ci men to do Bra sil e ou tros en sa i os. Rio de Ja-
ne i ro : Paz e Ter ra, 1972. 112 p. (Sé rie es tu-
dos so bre o Bra sil e a Amé ri ca La ti na, 20).
Mun do e con tra mun do. Por to Ale gre : Uni ver si-
da de Fe de ral do Rio Gran de do Sul, 1972.
116 p.
A cena ju di ciá ria. Por to Ale gre : Re vis ta da Ju-
ris pru dên cia do Tri bu nal de Jus ti ça, 1976.
_____. 2. ed. Por to Ale gre : Re vis ta da Ju ris-
pru dên cia do Tri bu nal de Jus ti ça, 1983. 148
p. (Co le ção AJURIS, v. 2).
Mun do ve lho sem por te i ra. Por to Ale gre : Mo vi-
men to, 1985.
A for tu na crí ti ca de Ma cha do de Assis. [s. l.], 1994.
O curso do mundo. Porto Alegre : Instituto
Esta du al do Li vro, 1997. 188 p.
Estu dos so bre o au tor:
ASSIS BRASIL, J. F. A nova li te ra tu ra: IV - a
crí ti ca. Rio de Ja ne i ro : Com pa nhia Edi to ra
Ame ri ca na/MEC, 1975. p. 52.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na Li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 425.
FARACO & HICKMANN. Quem é quem nas
letras rio-grandenses; dicionário de autores
contemporâneos. Porto Ale gre, 1982. p.
49-50.
FISCHER, Alme i da. O ás pe ro ofí cio. Bra sí lia :
Edi to ra de Bra sí lia, 1972. p. 110-112.
MACHADO NETO, A. L. His tó ria das idéi as
ju rí di cas no Bra sil. São Pa u lo : Gri jal bo/Ed.
da USP, 1969. p. 231-232.
_____. A fi lo so fia do di re i to no Bra sil. In :
CRIPPA, Adolpho. As idéias filosóficas no
Bra sil; sé cu lo XX par te II. São Pa u lo : Con-
ví vio, 1978. p. 11-37.
MARTINS, Ari. Escri to res do Rio Gran de do Sul.
Por to Ale gre : IEL, 1978. p. 143-144.
NUNES, Be ne di to. O pen sa men to es té ti co
no Bra sil. In : CRIPPA, Adolp ho. As idéi as
fi lo só fi cas no Bra sil; sé cu lo XX par te II. São
Pa u lo : Con ví vio, 1978. p. 85-142.
VITA, Luis Was hing ton. Ten dên ci as do pen sa-
men to es té ti co con tem po râ neo no Bra sil. Rio de
Janeiro : Civilização Brasileira, 1967. p.
158-163.
CHAUÍ, Ma ri le na de Sou za
Nas ceu em São Pa u lo em 1941. Fez cur so de
Filosofia na USP (graduação 1960-1964,
pós-graduação 1966-1967), onde leciona.
Além do ma gis té rio, tem des ta ca da atu a ção
po lí ti ca. Foi Se cre tá ria Mu ni ci pal de Cul tu ra
de São Pa u lo, de 1989 a 1992.
Bibliografia:
O pen sa men to po lí ti co de Espi no sa.
O dis cur so com pe ten te e ou tras fa las.
Ner vu ra do real : Espi no sa e a ques tão da li-
berdade.
O que é re pres são se xu al. São Pa u lo : Bra si li-
en se, [s. d.].
Apon ta men tos para uma crí ti ca da ra zão in te-
gra lis ta. São Pa u lo : Paz e Ter ra, [s. d.].
Se mi ná ri os so bre o na ci o nal e o po pu lar na
cul tu ra. São Pa u lo : Bra si li en se, [s. d.].
Espi no sa - uma fi lo so fia de li ber da de. São
Pa u lo : Mo der na, [s. d.]. 112 p. (Co le ção
Logos).
Mer le ay-Ponty e a crí ti ca do hu ma nis mo. São
Pa u lo : USP, 1967. (Dis ser ta ção de mes tra-
do).
O que é ide o lo gia. São Pa u lo : Bra si li en se,
1980.
_____. 7. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1981.
128 p. (Co le ção pri me i ros pas sos, 13).
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 157
Da realidade sem mistérios ao mistério do
mundo; Espi no sa, Vol ta i re, Mer le ay-Ponty.
São Pa u lo : Bra si li en se, 1984. 284 p.
Re pres são se xu al, essa nos sa (des)co nhe ci da.
São Pa u lo : Bra si li en se, 1984. 284 p.
Intro du ção à le i tu ra de Espi no sa. São Pa u lo :
USP, 1970. (Tese de dou to ra do).
Cul tu ra e de mo cra cia : o dis cur so com pe ten te
e ou tras fa las. São Pa u lo : Edi to ra Mo der-
na, 1980. 220 p.
_____. 4. ed. São Pa u lo : Cor tez, 1986. 220 p.
Con for mis mo e re sis tên cia: no tas so bre cul-
tu ra. São Pa u lo : Bra si li en se, 1986.
Introdução à história da filosofia: dos
pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo :
Bra si li en se, 1994. v. 1.
Con vi te à fi lo so fia. 3. ed. São Pa u lo : Áti ca,
1995. 440 p.
Estu dos so bre a au to ra:
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na Li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1, p. 426.
PESSANHA, José Américo Mota. Marilena
Cha ui : o iti ne rá rio da luz. Leia Li vros, out. 1981.
PRADO NETO, Bento. Tra çan do um pe-
que no mapa da fi lo so fia de Espi no sa. Folha
de S. Pa u lo, São Pa u lo, 12 abr. 1996. Espe ci-
al, p. 4.
SEVERINO, Anto nio Jo a quim. A fi lo so fia no
Bra sil; ca tá lo go sis te má ti co dos pro fis si o na-
is, cur sos, en ti da des e pu bli ca ções da área
de Filosofia no Brasil. Rio de Janeiro :
ANPOF, 1990.
SILVA, Vera Ali ce Car do so. Ma ri le na Cha uí ,
cultura e de mo cra cia : o dis cur so com pe-
tente e ou tras fa las. Ed. Mo der na, 1980.
220 p. Kri te ri on, Belo Ho ri zon te, n. 72, p.
201-205, jan./jun. 1984.
CLÁUDIO, Afonso (Afonso Cláudio de
Fre i tas Roza)
Nas ceu na lo ca li da de de Man ga raí, Espí ri to
San to, a 2 de agos to de 1859. Con clu iu a
Fa cul da de de Di re i to do Re ci fe em 1883,
sen do ori gi ná rio da Fa cul da de de São Pa u-
lo que freqüentou durante os primeiros
anos do cur so, ten do sido alu no de To bi as
Barreto e nomeado procurador. Com a
Pro cla ma ção da Re pú bli ca tor na-se o pri-
me i ro go ver na dor do Esta do, no novo re-
gime. Cabendo-lhe estruturar as ins ti tu i-
ções re pu bli ca nas, no que pa re ce ha ver en-
contrado grande resistência, inclusive no
que res pe i ta à ela bo ra ção da Cons ti tu i ção,
de sis tiu após dois me ses de man da to, re-
nun ci an do. Da ins ta bi li da de que pre su mi-
vel men te as sis tiu ao me mo rá vel con cur so
de 1882 que mar ca o in gres so de To bi as na
Fa cul da de, vi veu o agi ta do pe río do em que
se bus ca um novo rumo para a men ta li da-
de bra si le i ra. Tudo isto pa re ce tê-lo mar ca-
do em de fi ni ti vo, ten do em sua obra pro-
cu ra do mar car a fi li a ção à Esco la do Re ci-
fe. De po is de for ma do, re gres sou ao Espí-
ri to San to onde teve ati va par ti ci pa ção nas
campanhas abolicionista e re publicana,
atu an do en tão como ad vo ga do se ins ta lou
na an ti ga pro vín cia. Re sul ta que até as ele i-
ções de 1892, quan do as su ces sões se nor-
ma li za ram, ocu pa ram o po der nada me nos
que sete governadores. Promulgaram-se
duas cons ti tu i ções e a si tu a ção aca bou em
mãos de uma Jun ta Go ver na ti va (de zem-
bro, 1891). Esta con se guiu afi nal ins ta u rar
a le ga li da de, ele gen do e em pos san do o su-
cessor. Tudo isto há de ter desgostado
pro fun da men te a Afonso Claudio que, a
exem plo de seus com pa nhe i ros da Esco la
do Re ci fe, de via acre di tar na pos si bi li da de
de instaurar-se racionalidade da política.
Assim ao dar por con clu í da a in cum bên cia,
que ace i tou, de re es tru tu rar o Tri bu nal de
Jus ti ça, dis sol vi do pela Jun ta Go ver na ti va,
afas tou-se do Esta do e da po lí ti ca, fi xan do
re si dên cia no Rio de Ja ne i ro. Com a or ga-
ni za ção da Fa cul da de de Di re i to de Ni te-
rói, em 1916, in gres sa em seu Cor po Do-
cen te, para re ger a ca de i ra de Di re i to Ro-
mano. Elabora a partir dessa época sua
obra de di re i to e tam bém pro cu ra com ple-
men tar os es tu dos da cul tu ra bra si le i ra na
linha desenvolvida por Silvio Romero e
Artur Orlan do na con fi gu ra ção que se de-
no mi nou de cul tu ra lis mo so ci o ló gi co. Faleceu
a 16 de ju nho de 1934.
Bibliografia:
História
A in sur re i ção de Qu e i ma do. 1849
História da Pro pa gan da Re pu bli ca na no Espírito
San to. 1894
His tó ria da lit te ra tu ra Espi ri to-Santense. Prólogo
de Cló vis Be vi lá qua. Por to, 1912.
_____. Rio de Ja ne i ro : Xe rox, 1981. 556 p.
(Edi ção fac-similar de 1912).
His tó ria da pro pa gan da re pu bli ca na. 1922.
Biografia
Bi o gra fia do Pa dre Dr. João Cli ma co. 1902.
158 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Bi o gra fia de Cló vis Be vi lá qua. 1916.
Etnografia
As tri bos e os ne gros. 1914.
As três ra ças na so ci e da de co lo ni al; contribuição
de cada um de les. 1916.
Ensa i os de so ci o lo gia eth no grap hia e crí ti ca. Pe tró-
po lis : Vo zes, 1931. 268 p.
Direito
Co men tá rio à lei de or ga ni za ção ju di ciá ria do Espí ri-
to San to. 1894.
Re gis tro ci vil. 1917.
Tra ta do de di re i to ro ma no; (pes so as, cou sas e su-
ces sões). 1916-1918. 3 v.
Da re ten ção do ca dá ver do de ve dor em ga ran tia do di-
re i to cre di tá rio, en tre os ro ma nos. 1916.
Con sul tas e pa re ce res. 1916-1918. (Atos ao exer-
cer o car go de Pro cu ra dor Ge ral do Esta do).
Da ex tra ter ri to ri a li da de das leis re u la men ta do ras do
es ta do e ca pa ci da de das pes so as. 1916.
Do di vór cio e da con ver são das se ten ças de se pa ra ção
de cor pos em dis so lu ção do vin cu lo ma tri mo ni al, na
ju ris pru dên cia in ter na ci o nal. 1916.
Do do mí nio e sua evo lu ção no di re i to an ti go e mo der-
no. 1920.
Gê ne sis da obri ga ção ju rí di ca. Do ver da de i ro su por te
psi co lo gi co da obri ga ção ju rí di ca. 1920-1921.
Phi lo sop hia do di re i to. Rio de Ja ne i ro : Typ. do
Jor nal do Co mér cio, 1921. 50 p.
Estu dos de di re i to ro ma no. Rio de Ja ne i ro : Pap. e
Typ. Mar ques Ara ú jo, 1927. v. 2.
Co men tá ri os ao có di go ci vil bra si le i ro. 1930.
Ru di men tos so bre a te o ria dos con tra tos. 1934.
Folclore
Tro vas e can ta res ca pi xa bas. Rio de Ja ne i ro : Ed.
São Mon te i ro, 1923.
_____. 2. ed. Intro du ção e no tas de Gu i lher-
me Santos Ne ves. Rio de Janeiro :
MEC/SEC/FUNARTE/Instituto Na ci o-
nal do Fol clo re, 1980. 120 p.
Diversos
Con fe rên ci as. 1914.
Dis cur sos. (1914-1915-1917).
Da ex pres são do ide al no pa ga nis mo e no cris ti a nis-
mo. 1918.
Estu dos so bre o au tor:
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es tu do bi o grá fi co. Re vis ta do Insti tu to His tó ri-
co, n. 22, 1961.
COSTA, Ben ja min. Ju ris tas Espi ri to-Santenses.
Vi tó ria, 1967.
ELTON, Elmo. Ve lhos tem plos de Vi tó ria & ou-
tros te mas ca pi xa bas. Vi tó ria : Con se lho Esta-
du al de Cul tu ra, 1987.
MELLO, Ju dith Fre i tas de Alme i da. Affonso
Cláu dio; sua bi o gra fia. Rio de Ja ne i ro : Pon-
get ti, 1959. 109 p.
PAIM, Anto nio. O es tu do do pen sa men to fi lo só fi co
bra si le i ro. 2. ed. São Pa u lo : Con ví vio, 1986.
p. 99-101.
PEREIRA, Aman cio. Ho mens e cou sas do Espi-
ri to San to. Vi tó ria, 1914. p. 35-40.
VALLE, Eu ri pe des Qu e i roz do. Um po lí gra fo
emi nen te; vida e obra de Affonso Cláu dio.
Vi tó ria, 1938. (Dis cur so de pos se na Aca-
de mia Espi ri to San to de Le tras).
_____. Ver be te : Espí ri to-Santenses ilus tres.
Vi tó ria, 1959.
_____. O Esta do do Espí ri to San to e os Espí ri-
tos-Santenses. 3. ed. Vi tó ria, 1971. p. 70-72.
COLLOR, Lin dol fo
Nas ceu em São Le o pol do, Rio Gran de do Sul,
em 4 de fe ve re i ro de 1890. Pri me i ro Mi nis-
tro do Tra ba lho do país, pas sou ape nas 14
me ses no que cha mou de Mi nis té rio da Re-
vo lu ção, onde vi veu o cli ma de ins ta bi li da de
po lí ti ca dos pri me i ros anos do go ver no pro-
vi só rio. Mem bro das co mis sões de fi nan ças
e de re la ções ex te ri o res da câ ma ra, in te grou
vá ri as de le ga ções bra si le i ras no ex te ri or. No
de cê nio an te ri or foi de pu ta do es ta du al des de
1921 e ele geu-se de pu ta do fe de ral em 1924 e
1928. Mor reu no Rio de Ja ne i ro em 21 de se-
tem bro de 1942.
Bibliografia:
Bos que he le no. Por to Ale gre, 1907.
Orques tra ção de lu zes. Por to ale gre, 1907.
Arco-íris. Por to Ale gre, 1908.
Ca mi nho de flo res; ver sos. Por to Ale gre, 1908.
Po e ma dos ma ti zes. Por to Ale gre : Glo bo, 1909.
Elo gi os e sím bo los; po e mas. Rio de Ja ne i ro : Tip.
do Jor nal do Co mér cio, 1913.
Re a ção re pu bli ca na. Por to Ale gre : Li vra ria do
Glo bo, 1921. 22 p. (Dis cur sos).
O mo men to po lí ti co, a se di ção mi li tar e a ati tu de do
Par ti do Re pu bli ca no Ri o gran den se. Por to Ale-
gre : Tip. de A Fe de ra ção, 1922. 66 p.
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(1922-23). Por to Ale gre : Glo bo, 1924.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 159
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con vê nio de Mon ti vi déo. Rio de Ja ne i ro :
Jor nal do Co mér cio, 1925. 60 p.
O convênio de Montividéo. Rio de Janeiro :
Impren sa Na ci o nal, 1925. 195 p. (Pa re ce-
res apre sen ta dos à Co mis são de Di plo ma-
cia e Tra ta dos da Câ ma ra).
As opo si ções Ri o gran den ses e o mo vi men to mi li tar de
São Pa u lo. Rio de Ja ne i ro : Ed. Pi men ta de
Melo e Cia, 1925. 115 p.
O Brasil e a liga das na ções. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Na ci o nal, 1926. 183 p.
No cen te ná rio de So la no Lo pez. São Pa u lo : Me-
lho ra men tos, 1926. 167 p.
Ali an ça li be ral. Rio de Ja ne i ro : Ofi ci nas Grá fi-
cas Alba, 1930. 134 p. (Do cu men tos da
cam pa nha pre si den ci al).
O sen ti do his tó ri co do cas ti lhis mo. Por to Ale gre :
Glo bo, 1936. 40 p.
Dis cur sos e ma ni fes tos. Porto Alegre : Globo,
1937. 137 p. (Co men tá ri os so bre o rom pi-
men to en tre o PRP e o go ver no de co a li são
do Rio Gran de do Sul ).
Ga ri bal di e a guer ra dos far ra pos. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1938.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Glo bo, 1958.
374 p. il.
_____. 3. ed. Rio de Janeiro : Civilização
Bra si le i ra, 1977. 457 p.
_____. 4. ed. Por to Ale gre : Fun da ção Pa u lo
do Cou to e Sil va, 1998. 417 p.
Eu ro pa 1939. Rio de Ja ne i ro : Emi el, 1940.
310 p.
Si na is dos tem pos. Rio de Ja ne i ro : Pan Ame ri-
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per fil de uma vida. Car ta Men sal, Rio de Ja-
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CARONE, E. República nova (1930-1937).
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dis cur so ao tem po. Rio de Ja ne i ro : ABL, [s.
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VARGAS, Ge tú lio. A nova po lí ti ca do Bra sil : da
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ro : José Olympio, 1938. v. 1.
160 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
COLOMBO, Olí rio Plí nio
Nas ceu em La je a do, R.G. do Sul, a 21 de maio
de 1937. Fez cur sos de fi lo so fia e te o lo gia
em seu Esta do na tal. Con clu iu o dou to ra do
em 1968 na Aca de mia Alfon si a na da Pon ti-
fí cia Uni ver si da de La te ra nen se, em Roma.
Ingressou no magistério em 1968, como
professor de ló gi ca, no Insti tu to Su pe ri or
de Fi lo so fia de Ga ri bal di (R.G. Sul) pas san-
do pos te ri or men te à Fa cul da de de Fi lo so fia
de Vi a mão, à Uni ver si da de de Pas so Fun do
e à PUCRS. Foi di re tor da re vis ta Te o co mu-
ni ca ção da PUCRS.
Bibliografia:
A dou tri na so ci al de San to Ambró sio e os ide a is éti-
cos da cultura greco-romana. Porto Alegre :
EST, 1976.
Te mas de éti ca. Pe tró po lis : Vo zes, 1985.
A via sa cra do povo bra si le i ro. Pe tró po lis : Vo zes,
1989.
A fi lo so fia da edu ca ção de P. Fre i re. Por to Ale gre :
EST, 1980.
Pis tas para fi lo so far I. Por to Ale gre : Evan graf,
1991.
Pis tas para fi lo so far II. Qu es tões Éti cas. Por to
Ale gre : Evan graf, 1993.
CONSTANT, (Botelho de Magalhães),
Benjamin
Nas ceu em Ni te rói, Rio de Ja ne i ro, ha ven do
discrepâncias quanto a data. Assim, en -
quan to o seu bió gra fo, Te i xe i ra Men des, in-
di ca que te ria sido a 18 de ou tu bro de 1836,
o Alma na que do Exér ci to re gis tra 18 de ou-
tubro de 1833. Seguiu a carreira militar
onde sobressaiu-se sobretudo como pro -
fes sor e ar ti cu la dor da pro cla ma ção da Re-
pública, quando uma parte da chefia do
Exér ci to in dis pôs-se com o Impe ra dor. Na
con di ção de pro fes sor da Aca de mia Mi li tar
foi um dos or ga ni za do res da pri me i ra as so-
ci a ção po si ti vis ta cri a da no Bra sil (abril de
1876), com a qual aca ba ria rom pen do em
virtude da sua transformação em Igreja,
efetivada por Miguel Lemos. O fato em
nada afe tou as suas con vic ções por quan to
man te ve os vín cu los com os po si ti vis tas pa-
ri si en ses. Con si de ra-se que lhe te nha ca bi do
le var seus alu nos ao co nhe ci men to da dou-
tri na po lí ti ca e mo ral de Com te, até en tão
reconhecido apenas como matemático.
Com a pro cla ma ção da Re pú bli ca foi pro-
movido a general e tornado Ministro da
Gu er ra. Du ran te o pri me i ro go ver no re pu-
bli ca no, ins ta la do e man ti do sob he ge mo-
nia mi li tar, efe ti vou uma re for ma do en si-
no, ba se a da no ex clu si vo apren di za do das
ciên ci as exa tas e no me nos pre zo da fi lo so-
fia, que es ta va des ti na da a per du rar. Fa le ceu
no Rio de Ja ne i ro a 22 de ja ne i ro de 1891.
Bibliografia:
Te o ria das quan ti da des ne ga ti vas. Pe tró po lis : Tip.
Mer can til de Bar to lo meu Su dré, 1868.
Estu dos so bre o au tor:
AUGUSTO, Pa u lo. Ben ja min Cons tant Bo-
te lho de Ma ga lhães. In : _____. Pre ci so de
his tó ria da fi lo so fia. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra-
fia, 1938. p. 254-257.
BEHAR, Eli. Vul tos do Bra sil : di ci o ná rio bi o-
bi bli o grá fi co bra si le i ro. São Pa u lo : Li vra ria
Expo si ção do Li vro, 1967. p. 66. il.
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 1, p. 394.
CARDOSO, Vicente Licinio. À margem da
his tó ria da re pú bli ca. Bra sí lia : Edi to ra Uni-
ver si da de de Bra sí lia, 1981. v. 2, p. 81-94.
(Bi bli o te ca do pen sa men to po lí ti co re pu bli-
ca no, 8).
CONSTANT NETO, Benjamin. Benjamin
Constant. Rio de Ja ne i ro : Le u zin ger, 1940.
218 p.
CÔRTES, La-Fayette. Ben ja min Cons tant e a
Re pú bli ca : a sua vida e a sua obra. In : O
IDEAL republicano de Benjamin Cons -
tant. Rio de Janeiro : Tip. do Jornal do
Com mer cio, 1936. p. iii-xiii.
COSTA, João Cruz. Con tri bu i ção à his tó ria das
idéi as no Bra sil. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li-
za ção Bra si le i ra, 1967. 456 p. (Re tra tos do
Bra sil, v. 56).
O IDEAL republicano de Benjamin Cons -
tant. Rio de Ja ne i ro : Jor nal do Com mer cio,
1936.
LINS, Ivan. Ben ja min Cons tant : 1836-1891.
Rio de Janeiro : J. R. de Oliveira & Cia.,
1936. 165 p.
_____. Três abo li ci o nis tas es que ci dos: Benjamin
Constant, Miguel Le mos e Te i xe i ra Men-
des. Rio de Ja ne i ro, 1938.
_____. His tó ria do po si ti vis mo no Bra sil. 2. ed.
rev. aum. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra
Na ci o nal, 1967. 707 p. (Bra si li a na, v. 322).
MENDES, R. Te i xe i ra. Ben ja min Cons tant : es-
bo ço de uma apre ci a ção sin té ti ca da vida e
da obra do fun da dor da Re pú bli ca Bra si le i-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 161
ra. Rio de Ja ne i ro : Ca pe la da Hu ma ni da de,
1892. 2 v.
MENDES, R. Teixeira. Rio de Janeiro :
Impren sa Na ci o nal, 1936. 546 p. (Edi ção
co me mo ra ti va de seu nas ci men to 18 de ou-
tu bro de 1936).
NEIVA, Ve nân cio F. Ben ja min Cons tant : con-
fe rên cia. Rio de Ja ne i ro, 1952. 23 p.
OLIVEIRA, Sa mu el Au gus to de. Dis cur so
pronunciado no túmulo do Sr. Benjamin
Cons tant a 28 de ja ne i ro de 1891, um nome
de Esco la Mi li tar. O Re pu bli ca no, 24 maio
1891.
SILVEIRA, Ama ro da. Mo nu men to a Ben ja min
Constant. Rio de Ja ne i ro, 1929.
SODRÉ, La u ro. Ben ja min Cons tant. Rio de Ja-
ne i ro : Tip. Hil de brant, 1915. 17 p.
TORRES, João Ca mil lo de Oli ve i ra. O po si ti-
vis mo no Bra sil. 2. ed. rev. e aum. Pe tró po lis :
Vo zes, 1957. p. 91-97.
VILLEROY, A. Xi me no. Ben ja min Cons tant e a
po lí ti ca re pu bli ca na. Rio de Ja ne i ro, 1928.
_____. Co me mo ra ção do pri me i ro cen te ná rio na ta-
li cio de Ben ja min Cons tant. Rio de Ja ne i ro :
Offi ci nas Grá fi cas do Esta be le ci men to de
Ma te ri al da Inten dên cia da 1ª Re gião Mi li-
tar, 1937. 39 p.
CORBISIER, Roland (Cavalcanti de
Albu quer que)
Nas ceu em São Pa u lo, ca pi tal, a 9 de ou tu bro
de 1914, fa zen do o cur so se cun dá rio nos
tra di ci o na is co lé gi os São Luís e São Ben to.
Bacharelou-se pela Faculdade de Direito
em 1936 e fre quen tou o cur so de fi lo so fia
da Fa cul da de de São Ben to. Ingres sou no
magistério secundário estadual ensinando
fi lo so fia. Per ten ceu ao gru po fun da dor do
Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia. Mu dou-se
para o Rio de Ja ne i ro em 1954, ten do lhe ca-
bi do im plan tar e di ri gir o Insti tu to Su pe ri or
de Estudos Brasileiros (ISEB), entidade
que se pro pôs for mu lar uma pro pos ta de
índole nacionalista, abrangendo desde a
eco no mia a di ver sas es fe ras da cul tu ra. Nes-
sa épo ca in gres sou na po lí ti ca ele gen do-se
deputado estadual e deputado federal.
Acha va-se nes sa úl ti ma con di ção por oca-
sião do mo vi men to mi li tar de 1964, quan do
teve o mandato cassado, sendo também
afas ta do do ma gis té rio pa u lis ta. Des de en-
tão tem se ocu pa do da re a li za ção de cur sos
li vres, o que lhe tem per mi ti do es tru tu rar
uma his tó ria da fi lo so fia.
Bibliografia:
Cons ciên cia e na ção. São Pa u lo : Co lé gio, 1950.
196 p.
Si tu a ção e pro ble mas da pe da go gia. São Pa u lo : Re-
vis ta dos Tri bu na is, 1952. 39 p.
Ima gens da Su í ça. São Pa u lo : Re vis ta dos Tri-
bu na is, 1953. 103 p. il.
Res pon sa bi li da de das eli tes. São Pa u lo : Mar tins,
1956. 243 p.
Dis cur so na so le ni da de de en cer ra men to do cur so re gu-
lar de 1956. Rio de Ja ne i ro : ISEB, 1957.
For ma ção e pro ble ma da cul tu ra bra si le i ra. Rio de
Ja ne i ro : MEC, 1958. 88 p. (Tex tos bra si le i-
ros de fi lo so fia, 3).
Bra sí lia e o de sen vol vi men to na ci o nal. Rio de Ja ne i-
ro : ISEB, 1960. 74 p. (Tex tos so bre a nova
ca pi tal, 1).
Re for ma ou re vo lu ção? Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za-
ção Bra si le i ra, 1968. 274 p. (Co le ção pers-
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Enciclopédiafilosófica. Pe tró po lis : Vo zes, 1974.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra-
si le i ra, 1987. 300 p.
Fi lo so fia po lí ti ca e li ber da de. Rio de Ja ne i ro : Paz
e Ter ra, 1975.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Paz e Ter ra,
1978. 200 p. (Co le ção pen sa men to crí ti co,
27).
Da po lí ti ca e do po der po lí ti co. 1975.
Fi lo so fia e crí ti ca ra di cal. São Pa u lo : Duas Ci da-
des, 1976. 258 p.
J K e a luta pela pre si dên cia; uma cam pa nha ci vi-
lis ta. Rio de Ja ne i ro : Duas Ci da des, 1976.
179 p.
Autobiografia filosófica; das ide o lo gi as à teoria
da pra xis. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si-
leira, 1978. 330 p. (Perspectivas do ho -
mem, 124).
Os in te lec tu a is e a re vo lu ção. Rio de Ja ne i ro : Ave-
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371. il.
CORÇÃO, Gus ta vo
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 17 de de zem bro
de 1896, sen do Gus ta vo Cor ção Bra ga seu
nome com ple to. Em 1925, aos 29 anos de
idade, tornou-se assistente da Cadeira de
Astro no mia, na Esco la Po li téc ni ca, a con vi-
te de Amo ro so Cos ta, ini ci an do en tão a car-
re i ra de pro fes sor uni ver si tá rio, sem aban-
do nar as ati vi da des téc ni cas que exer cia em
em pre sa pri va da de co mu ni ca ções. Con ver-
teu-se tar di a men te ao ca to li cis mo, o que lhe
des per tou a vo ca ção li te rá ria e o le vou a es-
cre ver A des co ber ta do ou tro (1944), uma nar-
ra ti va da ex pe riên cia de sua con ver são, li vro
que vi ria a al can çar gran de su ces so. Des de
essa épo ca pas sa a co la bo rar as si du a men te
na im pren sa pe rió di ca e a so bres sa ir como
fi gu ra re pre sen ta ti va do mo vi men to ca tó li-
co capitaneado pelo Centro Dom Vital.
Discordando frontalmente do chamado
“ag gi or na mi en to” sub se quen te ao Con cí lio
Va ti ca no II (1962-1965) e do cres cen te en-
ga ja men to po lí ti co da Igre ja bra si le i ra e da
ade são aber ta da hi e rar quia ao so ci a lis mo,
rom peu com o Cen tro Dom Vi tal e cria o
mo vi men to Per ma nên cia, que vi ria a edi tar
re vis ta com essa de no mi na ção en tre 1968 e
1979. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a seis de ju-
lho de 1978, com 81 anos de ida de.
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(Co le ção pa no ra ma cul tu ral bra si le i ro).
CORREIA, Ale xan dre
Nas ceu em São Pa u lo a 28 de fe ve re i ro de
1890. Depois de cursar humanidades in -
gres sou na re cém fun da da Fa cul da de de Fi-
lo so fia de São Ben to, di plo man do-se em fi-
lo so fia na pri me i ra tur ma. For mou-se, tam-
bém, pela Faculdade de Direito. Achan -
do-se o en si no de fi lo so fia em São Ben to
vinculado à Universidade de Louvain, na
Bélgica, foi para ali encaminhado, onde
con clu iu o dou to ra do. Está de vol ta ao Bra-
sil em 1917, prestes a completar 30 anos
quan do ten ta in gres sar por con cur so na fa-
cul da de de Di re i to, não sen do bem su ce di-
do. De di ca-se en tão ao ma gis té rio se cun dá-
rio. Tem nessa fase ativa participação no
mo vi men to ca tó li co ca pi ta ne a do pelo Cen-
tro Dom Vi tal. Em 1934, in gres sa por con-
cur so na Fa cul da de de Di re i to, pas san do a
re ger a ca de i ra de Di re i to Ro ma no. Si mul-
ta ne a men te en si na história da fi lo so fia na
Fa cul da de de Fi lo so fia São Ben to, mais tar-
de in te gra da à PUC de São Pa u lo. Tra du ziu,
so zi nho, a Suma Te o ló gi ca de São To más – o
que lhe con su miu pra ti ca men te toda dé ca-
da de trin ta – e tam bém ou tros tex tos fi lo-
só fi cos, en tre es tes os pré-socráticos. Fa le-
ceu em São Pa u lo, a 14 de agos to 1984, aos
94 anos de ida de.
Bibliografia:
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O con ce i to de jus na tu ra le, gen ti um et ci vi le no di re i to
romano. São Pa u lo, 1934. (Tese de con cur so
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COSTA, Hi pó li to da
Nasceu em 1774, no extremo Sul do país,
onde seu pai (natural do Rio de Janeiro),
ser via nas tro pas re a is. Fre quen tou a Uni-
ver si da de de Co im bra e logo a se guir, em
1798, foi mandado estudar a experiência
nor te-americana em ma té ria de agri cul tu ra,
por d. Rodrigo de Sou za Cou ti nho, en tão
mi nis tro da Ma ri nha e do Ultra mar. Per ma-
neceu dois anos nos Esta dos Uni dos. De
volta a Portugal liga-se à Ma ço na ria, aca-
ban do por ser pre so. Após três anos de en-
car ce ra men to, con se guiu fu gir e re fu gi ar-se
na Ingla ter ra (1805). Du ran te cer ca de 15
anos, de ju nho de 1808 à pro cla ma ção da
Inde pen dên cia, em 1822, pu bli cou re gu lar-
mente o Correio Braziliense, jornal mensal
que com pu nha em Lon dres, com o pro pó-
si to de fa mi li a ri zar a eli te com o novo re gi-
me que de ve ria subs ti tu ir a mo nar quia ab-
so lu ta. Edi ta do sem cen su ra, con tri bu iu de-
ci si va men te para ob ter a ade são da eli te, que
en tão se en con tra va no Bra sil à vis ta da mu-
dan ça da Cor te, ao sis te ma re pre sen ta ti vo.
Em de zem bro de 1822 deu por en cer ra da a
sua mis são. Che gou a ser no me a do Côn sul
Ge ral do Bra sil Inde pen den te, na Ingla ter-
ra, mas fa le ceu em se tem bro de 1823, an tes
de assumir o car go. Ti nha en tão 48 anos,
dos qua is 18 vi vi dos na Ingla ter ra, onde ca-
sou e de i xou de pen den tes.
Bibliografia:
Des cri ção de uma má qui na para to car a bom ba a bor-
do dos na vi os sem o tra ba lho dos ho mens. Lis boa :
Typ. Cha le o grap hi ca, 1800. 5 p. il.
_____. Ed. fac-similar. Rio de Ja ne i ro : Aca-
de mia Bra si le i ra de Le tras, 1955. 12 p. il.
(Co le ção Afrâ nio Pe i xo to).
Des cri ção da ár vo re açu ca re i ra e de uti li da de e cul tu-
ra. Lis boa, 1800. 36 p.
His tó ria bre ve e au tên ti ca do Ban co da Ingla ter ra.
Lis boa, 1801.
Me mó ria so bre a bron co ce le ou papo da Amé ri ca do
Norte. Lis boa, 1801.
Ensa i os po lí ti cos, eco nô mi cos e phi lo sop hi cos de Ben-
ja mim. Lis boa, 1801-1802. 2. t.
Car tas so bre a Fra ma ço na ria. Amster dam, 1803.
_____. 2. ed. Lon dres, 1805. 136 p.
_____. 3. ed. Pa ris : A Bo bée, 1821.
His tó ria de Por tu gal. Lon dres : Off. de F. Win-
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_____. Rio de Janeiro : Typ. de C. Ogier,
1841. 244 p.
_____. 3. ed. Por to Ale gre : Asso ci a ção Rio
Gran den se de Impren sa, URGS, 1974. 159
p. (Fac-símile da fo lha de ros to da ed. de
1811).
Nova gramática portuguesa e inglesa. Londres,
1811.
_____. 2. ed. Lon dres : Off. de F. Win gra ve,
1818. 111 p.
Cor re io Bra zi li en se ou Arma zém li te rá rio. Lon-
dres, 1808 - 1829. 29 v.
Diário de minha viagem para a Filadélfia
(1798-1799). Rio de Ja ne i ro : Pu bli ca ções
da Aca de mia Bra si le i ra, 1955. 285 p. (Co le-
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_____. Por to Ale gre : Su li na, 1974. 152 p.
(Co le ção Estan te de Co mu ni ca ção So ci al).
Índi ce do cor re io Bra zi li en se. Rio de Ja ne i ro : Bi-
bli o te ca Na ci o nal, 1976. 420 p. (Co le ção
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 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 165
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IHGB, a 11 set. 1923).
COSTA, João Cruz
Nas ceu em São Pa u lo em 13 de fe ve re i ro de
1904. De po is de fa zer in cur sões em ou tras
áre as do sa ber, ter mi nou por ins cre ver-se e
con clu ir o cur so de fi lo so fia na re cém or ga-
ni za da Uni ver si da de de São Pa u lo. Fez par-
te do gru po de bra si le i ros que subs ti tu iu a
equi pe fran ce sa in cum bi da de im plan tar o
cur so de fi lo so fia, ca ben do-lhe a ca de i ra de
história da filosofia. Interessou-se so bre-
ma ne i ra pelo po si ti vis mo or to do xo no Bra-
sil. Sem es con der as suas sim pa ti as por Au-
gus to Com te, su ge riu a com ple men ta ção de
suas te ses pelo mar xis mo, na li nha pre co ni-
zada por Leonidas de Rezende. Embora
não ti ves se mi li tân cia po lí ti ca, foi ar bi tra ri a-
men te afas ta do de suas fun ções pelo go ver-
no mi li tar, em 1966. Foi as sí duo co la bo ra-
dor em re vis tas de fi lo so fia, tra du ziu di ver-
sos au to res clás si cos e, a con vi te do go ver-
no nor te-americano, foi con se lhe i ro da Bi-
blioteca do Congresso, em Washington.
Me re ceu o tí tu lo de dou tor ho no ris-causa
da Uni ver si da de de Re ims (Fran ça) e Ca va-
le i ro da Le gião de Hon ra da Fran ça. Fa le ceu
em ou tu bro de 1978, aos 74 anos de ida de.
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Con tri bu i ção à his tó ria das idéi as no Bra sil; o de-
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QUEM é quem no Bra sil : bi o gra fi as con tem-
po râ ne as. São Pa u lo : So ci e da de Bra si le i ra
de Expan são Co mer ci al, 1948. 109 p.
VELLOSO, Arthur Ver si a ni. João Cruz Cos-
ta. Vom Wer den des Bra si li a nis cher. Por-
to Ale gre : Glo bo, 1957. Kri te ri on, Belo
Ho ri zon te, n. 43-44, p. 330-333, jan./jun.
1958.
COSTA, Ma no el Amo ro so
Na tu ral do Rio de Ja ne i ro, nas ceu em 1885.
Matemá ti co de re no me in ter na ci o nal, cri-
ou uma área de in ves ti ga ção de no mi na da
ge o me tria não ar qui me di a nas e deu cur so
dessa especialidade na Sor bonne, em
1928. For ma do em en ge nha ria pela Esco-
la Po li téc ni ca do Rio de Ja ne i ro, em 1906,
as cen deu a cá te dra em 1912, dan do pros-
se gui men to na que la es co la à tra di ção ini-
ci a da por Otto de Alen car (1874-1912) de
com ba te à in fluên cia de Com te na ma te-
má ti ca e na fí si ca. Tor nou-se um dos ar tí-
fi ces da cri a ção da Aca de mia Bra si le i ra de
Ciências, fun dada em 1916, e que nos
anos vin te con se gue su plan tar e iso lar os
partidários do com tismo, que se opu -
nham à te o ria da re la ti vi da de e em ge ral
aos progressos registrados pela física e
pela ma te má ti ca no sé cu lo XX. Na dé ca-
da de vin te es tu dou dis ci pli nas de sua es-
pecialidade, em Paris, tendo igualmen te
fre quen ta do cur sos de fi lo so fia, en tre ou-
tros de Leon Brunschvic. Inclui-se en tre
os pri me i ros au to res de ex po si ções sis te-
má ti cas da ló gi ca ma te má ti ca. Fa le ceu no
desas tre de avião re sul tan te do vôo or ga ni-
za do para re ce ber San tos Du mont, em fins
de 1928, jun ta men te com ou tros re pre sen-
tan tes da Esco la Po li téc ni ca.
Bibliografia:
So bre a for ma ção das es tre las du plas. Rio de Ja ne i-
ro : Jor nal do Co mér cio, 1913. 80 p. (Tese
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Men don ça, 1922. 100 p. (Co le ção Cul tu ra
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mia Brasileira de Ciências, v. 1, n. 1, p.
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Mi guel Re a le. São Pa u lo : Gri jal bo, 1971. p.
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(Bi bli o te ca do Pen sa men to Bra si le i ro: tex-
tos, 4).
COSTA, New ton C.A. da
Nas ceu em Cu ri ti ba, em 16 de se tem bro de
1929. É en ge nhe i ro ci vil e ba cha rel em ma-
te má ti ca pela UFPr. Em 1961, ob te ve os tí-
tu los de dou tor em Ma te má ti ca e do cen te li-
vre de aná li se ma te má ti ca e aná li se su pe ri or
pela mes ma ins ti tu i ção, tor nan do-se ca te drá-
ti co des sa ca de i ra em 1965. Du ran te mu i tos
anos, foi prof. ti tu lar do Insti tu to de Ma te-
má ti ca e Esta tís ti ca da USP, do qual se apo-
sen tou em 1982. Ensi nou ou fez con fe rên-
ci as em vá ri as ins ti tu i ções, não ape nas bra-
si le i ras, como, tam bém, da Amé ri ca La ti-
na, da Amé ri ca do Nor te, da Eu ro pa e da
Oceania. De dica-se a lógica, aos fun da-
men tos da ma te má ti ca e à fi lo so fia da ciên-
cia, ten do pu bli ca do li vros e inú me ros ar ti-
gos de pes qui sa em re vis tas es pe ci a li za das
do Brasil, da França, da Alemanha, dos
Estados Uni dos, da Ho lan da e do Ja pão,
que lhe con fe ri ram re no me in ter na ci o nal.
É mem bro ti tu lar da Aca de mia de Ciên ci as
do Esta do de São Pa u lo, mem bro cor res-
pon den te da Aca de mia Bra si le i ra de Ciên-
ci as do Insti tu to do Chi le e mem bro ho no-
rário do Instituto de Filosofia do Peru.
Per ten ce ao co mi tê para o de sen vol vi men-
to da ló gi ca na Amé ri ca La ti na da Asso ci a-
ti on for Symbo lic Lo gic, de cujo con se lho
já foi membro. Recentemente elegeu-se
mem bro do Inti tut Inter na ti o nal de Phi lo-
sop hie de Pa ris. Con tri bui de modo de ci si-
vo, para a evo lu ção da ló gi ca na Amé ri ca
La ti na. Atu al men te é prof. ti tu lar do De-
par ta men to de Fi lo so fia da Fa cul da de de
Fi lo so fia, Le tras e Ciências Humanas da
USP.
Bibliografia:
O cír cu lo de Vi e na. [s.l.], 1953.
A na tu re za dos ju í zos ma te má ti cos. [s.l.], 1954.
So bre a te o ria ló gi ca da lin gua gem. [s.l], 1954.
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Alge bras de Curry. São Pa u lo : UFPr., 1967. 53 p.
So bre o con ce i to de trans for ma do no cal cu lo res tri to de
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Ensa i os so bre fun da men tos da ló gi ca. São Pa u lo :
HUCITEC, 1980. 255 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : HUCITEC, 1994.
255 p.
Lógica indutiva e probabilidade. São Paulo :
IME/USP, 1981. 67 p.
Ciên cia y ver da de. Chi le : Fa cul da de de Ma te-
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(Infor me téc ni co).
Intro du ção à ló gi ca ele men tar; com o sím bo lo de
Hil bert. Por to Ale gre : UFRGS, 1988. 66 p.
(Li vro tex to, 3. Nova sé rie). Em co la bo ra-
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Tó pi cos de te o ria dos sis te mas or de na dos. São Pa u-
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IEA-USP). Em co la bo ra ção com C. M. de
Bar ros e J. Abe.
Sis te mas for ma is in con sis ten tes. Cu ri ti ba : Edi to ra
UFPr., 1993. 66 p. (Clás si cos, 3).
O co nhe ci men to ci en tí fi co. São Pa u lo : Dis cur sos
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Estu dos so bre o au tor:
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la ló gi ca de N. C. A. da Cos ta. Bo le tim So ci e-
da de Pa ra na en se de Ma te má ti ca, Cu ri ti ba, v. 6,
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RAGGIO, Andrés R. Algu mas ob ser va ci o-
nes so bre la fi lo so fia de la ló gi ca de New ton
C. A. da Cos ta. Bo le tim So ci e da de Pa ra na en se
de Ma te má ti ca, Cu ri ti ba, v. 5, p. 55-62, 1984.
COUTINHO, Afranio
Nasceu em Salvador em 15 de março em
1911. Fez es tu dos pri má ri os, se cun dá ri os e
superiores na sua cidade na tal, di plo man-
do-se em me di ci na em 1931. Não se guiu a
car re i ra, de di can do-se ao en si no de his tó ria,
filosofia, literatura e ao jornalismo. Em
1942, vi a jou para os Esta dos Uni dos, onde
per ma ne ceu até 1947 como re da tor se cre tá-
rio das Seleções, em Nova York. Em 1948 re-
gres sou ao Bra sil, fi xan do re si dên cia no Rio
de Ja ne i ro. Foi Pro fes sor Ca te drá ti co de Li-
te ra tu ra do Co lé gio Pe dro II. Fun da dor e
di re tor da Fa cul da de de Le tras da UFRJ, e
pro fes sor vi si tan te da Uni ver si da de de Co-
lum bia (USA). É mem bro do Insti tu to His-
tó ri co e Ge o grá fi co da Ba hia, cor res pon-
dente da Academia de Letras da Bahia.
Fundador da Oficina Literária Afrânio
Cou ti nho. Mem bro da Aca de mia Bra si le i ra
de Le tras. Dou tor ho no ris ca u sa da Uni ver si-
dade Federal da Bahia, pro fes sor emé ri to
do Co lé gio Pe dro II e da Uni ver si da de Fe-
de ral do Rio de Ja ne i ro.
Bibliografia:
Obras pu bli ca das
Da ni el Rops e a ân sia do sen ti do novo da exis tên cia.
Sal va dor, 1935.
O hu ma nis mo ide al da vida. Sal va dor, 1938.
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Vec chi, 1940. 196 p. (Pen sa men to bra si le i ro).
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Aspec tos da li te ra tu ra bar ro ca. Rio de Ja ne i ro : A
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O en si no da li te ra tu ra. Rio de Ja ne i ro : MES,
1952. 62 p.
Por uma crí ti ca es té ti ca. Rio de Ja ne i ro : MES,
1953.
Cor ren tes cru za das. Rio de Ja ne i ro : A No i te,
1953. 383 p.
Lin dol fo Ro cha. Rio de Ja ne i ro : MEC, 1953.
Da crí ti ca e da nova crí ti ca. Rio de Ja ne i ro : Ci vi-
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Eu cli des Ca pis tra no e Ara ri pe. Rio de Ja ne i ro :
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Eu cli des Ca pis tra no e Ara ri pe. 3. ed. Pe tró po lis :
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Intro du ção à li te ra tu ra no Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
São José, 1959.
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Con ce i to de li te ra tu ra bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro :
Aca dê mi ca, 1960.
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Re cep ção de Afrâ nio Cou ti nho na Aca de mia Bra si le i ra
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No hos pi tal das le tras. Rio de Ja ne i ro : Tem po
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_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Dis tri bu i do ra
de Li vros Esco la res, 1978.
Crí ti ca e poé ti ca. Rio de Ja ne i ro : Aca dê mi ca,
1968. 157 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra-
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A tradição afortunada. Rio de Janeiro : José
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Aula mag na. Rio de Ja ne i ro : UFRJ, 1968.
An in tro duc ti on to li te ra tu re in Bra zil. New York
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Crí ti ca & crí ti cos. Rio de Ja ne i ro : Si mões, 1969.
Ca mi nhos do pen sa men to crí ti co. Rio de Ja ne i ro :
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Ca mi nhos do pen sa men to crí ti co. 2. ed. Rio de Ja ne-
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_____. 2. ed. 1978.
Evo lu ção da crí ti ca li te rá ria bra si le i ra. Rio de Ja-
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Uni ver si da de, ins ti tu i ção crí ti ca. Rio de Ja ne i ro :
Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1977. 194 p.
His tó ri co e re la tó rio (1967-1978). Rio de Ja ne i ro
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O ero tis mo na li te ra tu ra; o caso Ru bem Fon se ca.
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Dis cur so de pos se do Aca dê mi co Edu ar do de Mat tos
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Tristão de Athayde, o crítico. Rio de Ja ne i ro :
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O processodedescolonizaçãoliterária. Rio de Ja ne i ro :
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As for mas da li te ra tu ra bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro :
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Crí ti ca e te o ria li te rá ria. Rio de Ja ne i ro : Tem po
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Impertinências. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le-
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Me mó ri as de um sar gen to de mi lí ci as de Manoel
Anto nio de Alme i da. Rio de Ja ne i ro : Ed.
de Ouro.
Os re ti ran tes de José do Pa tro cí nio. Bra sí lia :
MEC/INL.
A li te ra tu ra no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Sul Ame-
ri ca na, 1955-1959. 4 v.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Sul Ame ri ca na,
1968-1971. 6 v.
Ca bo clade Ri be i ro Cou to. Rio de Ja ne i ro : Ed.
de Ouro, 1957.
Obra crí ti ca de Ara ri pe Jú ni or. Rio de Ja ne i ro :
Casa de Rui Bar bo sa, 1958-1971. 5 v.
Obra com ple ta de Jor ge Lima. Rio de Ja ne i ro :
Agui lar, 1959.
Obra com ple ta de Ma cha do de Assis. Rio de Ja ne i-
ro : Agui lar, 1959. 3 v.
Bra sil e bra si le i ros de hoje; en ci clo pé dia de bi o-
gra fi as. Rio de Ja ne i ro : Foto Ser vi ce, 1961.
2 v.
Buguinha de Afrâ nio Pe i xo to. Rio de Ja ne i ro :
Ed. de Ouro, 1961.
Ro man ces com ple tos de Afrâ nio Pe i xo to. Rio de Ja-
ne i ro : Agui lar, 1962.
Obra com ple ta de Car los Drum mond de Andra de.
Rio de Ja ne i ro : Agui lar, 1964.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Agui lar, 1967.
Estu dos li te rá ri os de Alceu Amo ro so Lima. Rio de
Ja ne i ro : Agui lar, 1966.
Obra com ple ta de Eu cli des da Cu nha. Rio de Ja ne-
i ro : Agui lar, 1966. 2 v.
Ma ria bo ni tade Afrâ nio Pe i xo to. Rio de Ja ne i-
ro : Ed. de Ouro, 1966.
O mun do como von ta de e re pre sen ta ção de Scho pe-
nha u er. Rio de Ja ne i ro : Ed. de Ouro, 1966.
Anchi e ta de Jor ge de Lima. Rio de Ja ne i ro :
Ed. de Ouro, 1967.
Dom Cas mur ro de Ma cha do de Assis. Rio de
Ja ne i ro : Ed. de Ouro, 1967.
170 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
O sal to mor tal de Ascen di no Le i te. Rio de Ja-
ne i ro : Ed. de Ouro, 1967.
Os ser vos da mor te de Ado ni as Fi lho. Rio de Ja-
ne i ro : Ed. de Ouro, 1967.
Ter ra de San ta Cruz de Vi ri a to Cor rêa. Rio de
Ja ne i ro : Ed. de Ouro, 1967.
Diálogos das grandezas do Brasil de Ambrósio
Fer nan des Bran dão. Rio de Ja ne i ro : Ed. de
Ouro, 1968.
Obra poé ti ca de Vi ní ci us de Mo ra es. Rio de Ja ne i-
ro : Agui lar, 1968.
Maria Dusá de Lindolfo Rocha. Brasília :
MEC/INL, 1969.
O ate neu de Raul Pompéia. Brasília :
MEC/INL, 1971.
Os bri lhan tes de Rodolfo Teófilo com Sonia
Bray ner. Bra sí lia : MEC/INL, 1972.
Mo ci da de mor ta de Rocha Pombo. Bra sí lia :
MEC/INL, 1973.
Augusto dos Anjos; tex tos crí ti cos. Bra sí lia :
MEC/INL, 1973. (Col. de li te ra tu ra bra si-
le i ra, 10).
No hos pí cio de Ro cha Pom bo com So nia Bray-
ner. Bra sí lia : MEC/INL, 1973.
Car los Drum mond de Andra de. Rio de Ja ne i ro :
Ci vi li za ção Bra si le i ra; Bra sí lia : MEC, 1977.
(Col. For tu na Crí ti ca, 1).
Gra ci li a no Ra mos. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção
Bra si le i ra; Bra sí lia : MEC, 1977. (Col. For-
tu na Crí ti ca, 2).
Cas si a no Ri car do. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção
Bra si le i ra; Bra sí lia : MEC, 1979. (Col. For-
tu na Crí ti ca, 3).
Cruz e Sou za. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra-
si le i ra; Bra sí lia : MEC, 1979. (Col. For tu na
Crí ti ca, 4).
Ma nu el Ban de i ra. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção
Bra si le i ra; Bra sí lia : MEC, 1980. (Col. For-
tu na Crí ti ca, 5).
Obras de Raul Pom péia. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li-
zação Brasileira/Oficina Literária Afrânio
Cou ti nho/FENAME, 1981-1985. 10 v.
As for mas da li te ra tu ra bra si le i ra. [s. l.], 1984.
Estu dos so bre o au tor:
AFRÂNIO Coutinho é homenageado. A
Tarde, Sal va dor, 2 maio 1991. Va ri e da des,
Ca der no 2, p. 3.
AFRÂNIO Cou ti nho ven de bi bli o te ca com
100 mil li vros por US$ 1 mi lhão. Tri bu na da
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3.
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COUTINHO, Car los Nel son
Nas ceu em Ita bu na-Ba. , em 28 de ju nho de
1943. Em 1965 for mou-se em fi lo so fia pela
UFBa. Escri tor, tra du tor e crí ti co li te rá rio,
vi veu al guns anos na Itá lia e Fran ça, du ran te
os go ver nos mi li ta res. Atu al men te, en si na
teoria política no Núcleo de Pesquisa e
Pós-Graduação das Fa cul da des Inte gra das
Ben nett no Rio de Ja ne i ro.
Bibliografia:
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xis ta. Rio de Ja ne i ro : Paz e Ter ra, 1967. 258
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KONDER, Le an dro. Intelectuais brasileiros e
marxismo. Belo Ho ri zon te : Ofi ci na de Li-
vros, 1991. p. 117-124.
COUTINHO, José Jo a quim da Cu nha Aze-
re do
Nas ceu em Cam pos, Rio de Ja ne i ro, a 8 de se-
tem bro de 1742. Era de fa mí lia im por tan te
na que la re gião açu ca re i ra do Nor te flu mi-
nense, e tinha também parentes situados
em postos destacados na Metrópole. Foi
man da do es tu dar em Co im bra onde con-
clu iu Câ no nes, in gres san do na car re i ra ecle-
siástica. Nesta chegou a si tu ar-se na mais
alta hi e rar quia. Aos 43 anos, em 1785, tor-
nou-se um dos di ri gen tes da Inqui si ção de
Lisboa. Dez anos depois seria nomeado
bis po e logo em se gui da go ver na dor de Per-
nam bu co. Nes sa con di ção é que lhe cou be
im plan tar o Se mi ná rio de Olin da. Re tor na à
Me tró po le para ocu par o bis pa do de Bra-
gança (1802) e logo a seguir, o de Elvas
(1808). Em 1818 tor nou-se Inqui si dor Ge-
ral. Foi ele i to de pu ta do pelo Bra sil às Cor-
tes Cons ti tu in tes de 1821. Sua obra é toda
de di ca da as ques tões eco nô mi cas, no ta da-
men te o co mer cio de açú car e a ex plo ra ção
172 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
mi ne ral. É con si de ra do como um re pre sen-
tan te tí pi co da re for ma de men ta li da de pro-
mo vi da por Pom bal. Fa le ceu a 12 de se tem-
bro de 1821, aos 79 anos.
Bibliografia:
Ensa io eco nô mi co so bre o co mer cio de Por tu gal e suas
colônias. Lis boa : Typ. da Acad. Real das Sci-
en ci as, 1794. 153 p.
_____. 2. ed. Lis boa : Typ. da Acad. Real das
Sci en ci as, 1816. 201 p.
_____. 3. ed. Lis boa : Typ. da Acad. Real das
Sci en ci as, 1828. 201 p.
_____. Introdução Jorge Miguel Pedre i ra.
Lis boa : Ban co de Por tu gal, 1992. 141 p.
(Co le ção de obras clás si cas do Pen sa men to
Eco nô mi co Por tu guês, 3).
Car ta pas to ral em que o Exmº e Rev. m.º Bis po de
Per nam bu co sa ú da os seus di o ce za nos. Lis boa :
Of. da Acad. Real das Sci en ci as, 1795. 14 p.
Esta tu tos do Re co lhi men to de N. S. da Glo ria do lo-
gar da Bo a vis ta de Per nam bu co. Lis boa : Typ.
da Acad. Real das Sci en ci as, 1798. 119 p.
Esta tu tos do Se mi ná rio epis co pal de N. S. da Gra ça
da ci da de de Olin da. Lis boa : Typ. da Acad.
Real das Sci en ci as, 1798. 109 p.
Analy se sur la jus ti ce du com mer ce du ra chat des es-
cla ves de la côtê d’Afrique. Lon dres : Imp. de
Bay lis, 1798. 68 p.
Analy se so bre a jus ti ça do co mer cio do res ga te dos es-
cra vos da Cos ta d’ Áfri ca. Lis boa : J. Ro dri gues
Ne ves, 1808. 112 p.
A po li ti cal es say on the com mer ce of Por tu gal and her
co lo ni es par ti cu lary of Bra zil in South Ame ri ca.
Lon don : Prin ted for, 1801. 198 p.
Alle ga ção ju rí di ca so bre o pa dro a do das igre jas e be-
ne fí ci os do Cabo Bo ja dor para o sul, etc. Lis boa,
1804. 82 p.
Dis cur so so bre o es ta do atu al das mi nas do Bra zil,
di vi di do em qua tro ca pí tu los. Lis boa : Imp.
Ré gia, 1804. 66 p.
Re fu ta ção da al le ga ção ju rí di ca, pre ten de mos trar ser
do Pa dro a do da Co roa, e não da Ordem Mi li tar de
Christo... Lis boa : Imp. Ré gia, 1806. 160 p.
Con cor dân cia das leis de Por tu gal e das bul las pon ti fi-
ci a is, das qua is umas per mi tem a es cra vi dão dos
pre tos d’ Áfri ca, e ou tros pro i bem a es cra vi dão dos
ín di os do Bra sil. Lis boa : J. Ro dri gues Ne ves,
1808. 21 p.
Com men tá rio para a in tel li gen cia das bul las que o
dou tor Di ony sio Mi guel Le i tão Cou ti nho jun tou a
sua re fu ta ção... Lis boa : A. Ro dri gues Ga lhar-
do, 1808. 88 p. il.
Defesa. Lisboa : J. Rodrigues Neves, 1808.
129 p.
Infor ma ção dada ao Mi nis tro de Esta do dos ne gó ci os
da fa zen da, D. Ro dri go de Sou za Cou ti nho. Lis-
boa : J. Ro dri gues Ne ves, 1808. 34 p.
Res pos tas da das às pro pos tas fe i tas por al guns dos pa-
ro chos aos seus di o ce sa nos. Lis boa : J. Ro dri gues
Ne ves, 1808. 26 p.
Ue ber Bra si li en und Por tu gal Han del mit se i nen Ko-
lonien... Ham burg : B. G. Hoff mann, 1808.
150 p.
Exhor ta ções pas to ra es do exmo. Bis po d’ Elvas aos
seus di o ce sa nos. Lis boa : Imp. Ré gia, 1811. 24
p.
Car tas que o Exmº Sr. Bis po d’Elvas, es cre veu aos
Exmosº generais ingleses que mais concorrerão
para a res ta u ra ção de Por tu gal. 1814. 20 p.
Có pia da Car ta que a sua ma jes ta de o se nhor rei D.
João VI escreveu ao Bispo d’Elvas em 1816.
Lon dres : W. Flint, 1817. 136 p.
Co pia de analy se da bul la do Sanc tis si mo Pa dre Jú lio
III, que cons ti tue o pa drão dos Reis de Por tu gal, a
res pe i to de união, con so li da ção e in cor po ra ção dos
mestrados das or dens mi li ta res com os reinos de
Portugal. Lon dres : T.C. Han sard, 1818. 291
p. il.
Co le ção de al guns ma nus cri tos cu ri o so. Lon dres : L.
Thomp son, 1819. 126 p.
Có pia da car ta, que um ami go es cre veu de Lis boa com
al gu mas no tas, etc. Lon dres : L. Thomp son,
1819. 263 p. il.
Có pia da pro pos ta fe i ta ao bis po de Per nam bu co, e da
res pos ta que lhe deu à dita pro pos ta. Lis boa :
Imp. Ré gia, 1819. 34 p.
Memória sobre o preço do assucar. Introdução
Sér gio Bu ar que de Ho lan da. Rio de Ja ne i ro
: Insti tu to do Açú car e do Álco ol, 1946. 46
p. (Sé rie his tó ri ca, 2).
Obras econômicas; 1794-1804. Apresentação
Sérgio Buarque de Holanda. São Paulo :
Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1966. 318 p.
(Co le ção “Ro te i ro do Bra sil”, 1).
Estu dos so bre o Au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 4. p. 475-480.
A GRATIDÃO per nam bu ca na ao ben fe i tor
e exmo. Se nhor D. José Jo a quim da Cu nha
Aze re do Cou ti nho O.D. e C., os só ci os da
Academia Pernambucana, e os alunos do
Se mi ná rio Oli den se. Lis boa : Nova Of. de J.
Ro dri gues Ne ves, 1808. 207 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 173
HOLANDA, Sér gio Bu ar que de. Apre sen ta-
ção. In : COUTINHO, J. J. da Cu nha de
Azeredo. Obras econômicas : (1794-1804).
São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal,
1966. p. 13-53.
LAMEGO, Alber to. A ter ra Go i ta cá. Bru xe-
las-Paris, 1920. t. 2. p. 370 e segs.
PEDREIRA, Jor ge Mi guel. Intro du ção. In :
COUTINHO, José Joaquim da Cu nha de
Aze re do. Ensa io eco nô mi co so bre o co mér cio de
Portugal e suas colônias. Lisboa : Banco de
Portugal, 1992. p. xi-xxxi. (Coleção de
Obras Clás si cas do pen sa men to Eco nô mi-
co Por tu guês, 3).
SILVA, Inno cen cio Fran cis co da. Dic ci o ná rio
bibliographico portuguez. Lisboa : Imprensa
Na ci o nal, 1860. t. 4. p. 384-386.
_____. _____. Lis boa : Impren sa Na ci o nal,
1885. t. 13. p. 22-23.
CRIPPA, Adolp ho
Nas ceu em Far rou pi lha, Rio Gran de do Sul,
em 1929. For mou-se em Fi lo so fia em São
Pa u lo, li cen ci an do-se em Te o lo gia pela Uni-
versidade Gregoriana de Roma. Fre quen-
tou os cur sos da Aca de mia Ro ma na de San-
to To más de Aqui no. Dou to rou-se em fi lo-
so fia na Uni ver si da de Gama Fi lho, do Rio
de Ja ne i ro (1983). Des de 1960 é pro fes sor
ti tu lar de Fi lo so fia Ge ral e Éti ca na Pon ti fí-
cia Universidade Católica de São Paulo.
Mem bro do Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia
e da So ci e da de dos Fi ló so fos Ca tó li cos. Em
1962 fun dou o Con ví vio - So ci e da de Bra si-
le i ra de Cul tu ra, que fun ci o nou inin ter rup-
ta men te du ran te mais de 30 anos, pe río do
du ran te o qual pres tou re le van tes ser vi ços à
cul tu ra bra si le i ra, atra vés de cur sos, da Re-
vis ta Con vi vi um e da Edi to ra Con ví vio.
Bibliografia:
Mito e cul tu ra. São Pa u lo : Con ví vio, 1975. 214
p.
As idéi as fi lo só fi cas no Bra sil; sé cu los XVIII e
XIX. São Pa u lo : Con ví vio, 1978. 238 p.
_____; sé cu lo XX par te I. São Pa u lo : Con ví-
vio, 1978. 205 p.
_____; sé cu lo XX par te II. São Pa u lo : Con-
ví vio, 1978. 240 p.
As idéi as po lí ti cas no Bra sil. São Pa u lo : Con ví-
vio, 1979. 2 v.
A universidade. São Pa u lo : Con ví vio, 1980.
144 p.
A idéia de cultura em Vicente Ferreira da Silva.
Rio de Ja ne i ro : Uni ver si da de Gama Fi lho,
1983. 132 fol. mimeografadas. (Tese de
doutoramento apresentada ao De par ta-
men to de Fi lo so fia, como re qui si to par ci al
para a ob ten ção do tí tu lo de Dou tor em Fi-
losofia).
_____. São Pa u lo : Con ví vio, 1984. 194 p.
(Ensa i os, 2).
Intro du ção à fi lo so fia : si nop se. São Pa u lo, 1995.
100 p.
Pro ble mas fi lo só fi cos. São Pa u lo, 1995. 129 p.
Estu dos so bre a au tor:
NEVES, Flávio. Adolpho Crippa, co or de-
nador. As idéi as fi lo só fi cas no Bra sil. São
Paulo : Edi to ra con ví vio, 1978. 3 v. Kri te ri-
on, Belo Horizonte, n. 71, p. 217-226,
jan./dez. 1978.
REALE, Mi guel. CRIPPA (Adolp ho). In :
LOGOS; Enci clo pé dia Lu so-Brasileira de
Filosofia. Lis boa : Ver bo, 1989. v. 1. p.
1228-1229.
CUNHA, Antô nio Bri to da
Nas ceu em São Pa u lo a 17 de ju nho de 1925.
Li cen ci ou-se em his tó ria na tu ral pela Fa cul-
da de de Fi lo so fia da USP, em 1945, ten do
con clu í do o dou to ra do em ciên ci as (1948).
Fez con cur so para li vre do cen te, em 1955, e
aque les exi gi dos pelo ma gis té rio, ini ci a do na
USP logo após a li cen ci a tu ra, o úl ti mo para
pro fes sor ti tu lar (1973). Na USP ocu pou di-
ver sos car gos, en tre es tes o de di re tor do
Insti tu to de Bi o ciên ci as e vi ce-reitor. Apo-
sentou-se em 1982 mas mantém-se ativo
como pes qui sa dor. Fez par te do gru po de
bió lo gos for ma dos como pes qui sa do res, li-
de ra do por André Drey fus, com o apo io da
Fun da ção Rock fel ler, que fi nan ci ou a per-
manência na USP, do prof. Theodosius
Dobz hansky, um dos ma i o res ge ne ti cis tas
mundiais. A exemplo de outros cientistas
bra si le i ros, como Amo ro so Cos ta, o prof.
Brito Cunha interessou-se pelas questões
fi lo só fi cas re la ci o na das à in ves ti ga ção ci en-
tífica, tendo oportunidade de organizar
uma im por tan te co le ção de tex tos ao tema
dedicado, na Editora Itatiaia. Professor
emé ri to do Insti tu to de Bi o ciên ci as da USP,
ele i to, em 1993, mem bro da Aca de mia Bra si-
le i ra de Ciên ci as e da Aca de mia de Ciên ci as
do Estado de São Paulo, sendo um dos
fun da do res des ta úl ti ma. No ex te ri or está
vincu la do à So ci ety for the Study of Evo lu-
tion, tendo pertencido à sua di re to ria, e a
174 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
ou tras ins ti tu i ções e pu bli ca ções de di ca das
à ge né ti ca. Au tor de nu me ro sos tex tos em
que dá con ta de suas pes qui sas, bem como
de ar ti gos de di vul ga ção ci en tí fi ca, per ten ce
ao Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia.
Bibliografia:
Genética:as pec tos mo der nos da ge né ti ca pura
e apli ca da. São Pa u lo : EDUSP, 1963. 542
p. (Orga ni za dor).
Ele men tos de ge né ti ca. 2. ed. São Pa u lo : EDUSP,
1966. 666 p. (Em co la bo ra ção com C. Pa-
van).
A Ener gia atô mi ca e o fu tu ro do ho mem. São Pa u lo :
EDUSP, 1968. 246 p. (Em colaboração
com C. Pa van).
CUNHA, Eu cli des da
Nas ceu a 2 de ja ne i ro de 1866, num dis tri to
do mu ni cí pio de Can ta ga lo, Esta do do Rio
de Ja ne i ro. Pre pa rou-se para cursar en ge-
nha ria, ma tri cu lan do-se na Esco la Po li téc-
ni ca em 1885 mas logo trans fe riu-se para a
Esco la Mi li tar, na que la opor tu ni da de lo ca li-
zada na Praia Vermelha. Considerando-se
re pu bli ca no exal ta do, re sol ve pro tes tar pe-
ran te o Mi nis tro da Gu er ra, em no vem bro
de 1888, o que lhe va le ria ex clu são da Esco-
la. Com a pro cla ma ção da Re pú bli ca, é re-
ad mi ti do na car re i ra mi li tar mas dela se des-
liga em 1896, dedicando-se à engenharia.
Nessa altura, por sua colaboração na im -
pren sa pe rió di ca, já era jor na lis ta re la ti va-
mente conhecido. Encontrava-se tra ba-
lhan do no in te ri or de São Pa u lo quan do é
con vi da do pelo jor nal O Esta do de S. Pa u lo a
fa zer a co ber tu ra jor na lís ti ca do con fli to de
Ca nu dos, no in te ri or da Ba hia, cir cuns tân-
cia que al te ra ria pro fun da men te sua vida. A
exem plo do co mum dos re pu bli ca nos, en-
ca ra va aque le mo vi men to como ma ni fes ta-
ção de inspiração monarquista. Revendo
essa po si ção es cre ve ria Os Ser tões, lan ça do
em 1902, que o con sa gra ria como es tu di o so
da re a li da de bra si le i ra. Incum bi do de mis-
são téc ni ca na Ama zô nia, te ria opor tu ni da-
de de es cre ver so bre a re gião. Inscre veu-se e
foi aprovado no concurso para pre en chi-
men to da ca de i ra de Ló gi ca do Co lé gio Pe-
dro II, em 1909. No me a do não te ria opor-
tunidade de dedicar-se ao magistério pois
viria a ser assassinado a 15 de agosto de
1909. Ti nha en tão ape nas 43 anos.
Bibliografia:
Os Ser tões, cam pa nha de Ca nu dos. Rio de Ja-
ne i ro : La em mert, 1902. 632 p. il.
_____. 2. ed. corr. Rio de Ja ne i ro : La em-
mert, 1903. 618 p. il.
_____. 3. ed. corr. Rio de Ja ne i ro : La em-
mert, 1905. 618 p. il.
_____. 4. ed. corr. Rio de Ja ne i ro : Fran cis co
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_____. 5. ed. Rio de Janeiro : Francisco
Alves, 1914.
_____. 12. ed. Rio de Ja ne i ro : Fran cis co
Alves, 1933. 646 p. il.
_____. 26. ed. Rio de Ja ne i ro : Fran cis co
Alves, 1963. 2 v. il.
_____. 28. ed. Rio de Ja ne i ro : Fran cis co
Alves, 1979. 416 p. il.
_____. Edi ção Crí ti ca de Wal ni ce No gue i ra
Gal vão. São Pa u lo : Bra si li en se, 1985.
_____. 36. ed. Rio de Ja ne i ro : Fran cis co
Alves, 1995. 416 p. il.
Re la tó rio da co mis são mis ta bra si le i ro - pe ru a na de
re co nhe ci men to do Alto Pu rus. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Na ci o nal, 1906. 76 p. il.
Castro Alves e seu tempo. Rio de Janeiro :
Impren sa Na ci o nal, 1907. 44 p.
Con tras tes e con fron tos. Por to : Empre sa Li te rá-
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_____. 2. ed. Por to : Empre sa Li te rá ria e Ti-
po grá fi ca, 1907. 384 p. il.
_____. 3. ed. Por to : Ma ga lhães & Mo niz,
1913. 386 p. il.
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219 p.
À mar gem da his tó ria. Por to : Char dron, 1909.
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Ja ne i ro : Pon get ti, 1968. 16 p.
CUNHA, Luís Fer nan do Whi ta ker Ta va-
res da
Nas ceu em São Pa u lo, ca pi tal, a 27 de abril de
1930. Ba cha re lou-se pela Fa cul da de de Di-
re i to de São Pa u lo. Em seu Esta do na tal foi
ad vo ga do e pro mo tor pú bli co, op tan do en-
tre tan to pela ma gis tra tu ra do Rio de Ja ne i-
ro, na qual in gres sou por con cur so, ten do
chegado a desembargador e membro do
Tribunal de Justiça. Pertence à Academia
Bra si le i ra de Le tras Ju rí di cas e a di ver sas ou-
tras ins ti tu i ções cul tu ra is no Bra sil e no ex-
terior. Integrou o corpo docente da
pós-graduação da Fa cul da de de Di re i to da
UFRJ.
Bibliografia:
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amor. (dis cur so de pos se na pre si dên cia da
Aca de mia de Le tras da Uni ver si da de de São
Pa u lo). São Pa u lo : Ed. “Arcá dia”, 1953.
12 p.
A es tá tua de sono, po e mas (1952-1955). São Pa-
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A pa la vra per di da, po e mas. São Pa u lo : Li no-
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O con ce i to de his tó ria; en sa i os. Pref. de Au re li a-
no Le i te. São Pa u lo : Edi graf, 1958. 97 p.
Con si de ra ções so bre o mito e o bar ro co (en sa i os).
Rio Cla ro : Cen tro Gus ta vo Te i xe i ra, 1958.
23 p. (Ca der nos Cul tu ra is, 1).
A se a ra de bron ze; es tu dos e en sa i os. Pref. de
Car los Bur la ma qui Kop ke. São Pa u lo : Ed.
Cu po lo, 1960. 201 p.
Sa fra obs cu ra;es tu dos e en sa i os. Rio de Ja ne i ro
: Pon get ti, 1963. 245 p.
“O cri me da so ne ga ção fis cal”. (Ano ta ções à lei
4729/65). Rio de Ja ne i ro : M.S. Ro dri gues,
1965. 23 p.
Ensa i os de di re i to pú bli co, (tu te la do di re i to do
au tor, a so ne ga ção fis cal, nu li da de em di re i-
to pú bli co, a cri mi na li da de dos me no res, as-
pec tos ju rí di cos do Esta do da Gu a na ba ra).
Pref. do Des. José Du ar te . Rio de Ja ne i ro :
Fre i tas Bas tos, 1966. 103 p.
De mo cra cia e cul tu ra (os pres su pos tos da ação
política). Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1968. 263 p.
_____. 2. ed. rev. e aum. Rio de Ja ne i ro : Fo-
ren se, 1973. 442 p.
A flor e o antídoto, po e mas. Rio de Ja ne i ro :
Pon get ti, 1968. 95 p.
Fala de bar ra que i ros; ora ções pro nun ci a das no
dia 19 maio de 1970, no Pa lá cio Cul tu ral,
por Fer nan do Whi ta ker da Cu nha e D. Mar-
tins de Oli ve i ra. Rio de Ja ne i ro : Pon get ti,
1971. 41 p.
Vi cen te Li ci nio Car do so e Cas ti lhos Goy co chêa. Rio
de Ja ne i ro : Pon get ti, 1971. 24 p.
O novo di re i to pe nal. Rio de Ja ne i ro, 1972. 49 p.
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di ca do Insti tu to do Açú car e do Álco ol).
Fic ção e ide o lo gia; en sa i os e crí ti ca. Rio de Ja ne i-
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A vi a gem; con tos. [s. l.], 1970.
Cons ciên cia e ma gia; en sa i os. [s. l.], 1974.
Fun da men tos da his tó ria teó ri ca : en sa io. Pref. de
Au re li a no Le i te. Rio de Ja ne i ro : Arte no va,
1976. 95 p.
Di re i to po lí ti co bra si le i ro (a es tru tu ra cons ti tu ci-
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DOMINGUES, Rui Octá vio. Escri tos sub je ti-
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Ed. Con quis ta, 1968.
CUNHA, Hygi no
Nas ceu em 1858, ten do se ma tri cu la do na Fa-
cul da de de Di re i to do Re ci fe, con clu in do o
cur so ju rí di co em 1885, aos 27 anos de ida-
de, ten do sido, por tan to, alu no de To bi as
Bar re to. É con si de ra do como um dos ani-
ma do res do mo vi men to de idéi as que em-
pol gou a ca pi tal pi a u i en se nas úl ti mas dé ca-
das do sé cu lo pas sa do e apro xi ma da men te
até a épo ca da pri me i ra guer ra, ge ral men te
as so ci a do à Esco la do Re ci fe. Sua atu a ção
deu-se so bre tu do atra vés da im pren sa pe-
rió di ca. Foi um dos fun da do res da Aca de-
mia Pi a u i en se de Le tras, fun da da em 1917,
in cum bin do-se da pu bli ca ção de sua re vis-
ta. Fa le ceu em 1943.
Bibliografia:
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O ide a lis mo fi lo só fi co e o ide al ar tís ti co. Te re zi na :
Impren sa Ofi ci al, 1913. 82 p.
Aní sio de Abreu. Te re zi na, 1920.
O te a tro em Te re zi na. Te re zi na, 1923.
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His tó ria das re li giões no Pi a uí. Te re zi na, 1930.
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CZERNA, Re na to Ci rell
Nas ceu em São Pa u lo a 26 de ja ne i ro de 1922.
Di plo mou-se pela Fa cul da de de São Pa u lo e
ali fez car re i ra ten do che ga do a pro fes sor ti-
tu lar de fi lo so fia do di re i to. Nes se pe río do,
ministrou cursos nas Universidades de
Roma e Ná po les. Ao apo sen tar-se, sen do
de des cen dên cia ita li a na com fa mi li a res na-
que le país, op tou por ra di car-se em Roma.
Embo ra não ti ves se vol ta do ali a le ci o nar,
man te ve gran de ati vi da de, co la bo ran do em
re vis tas eu ro péi as e na Re vis ta Bra si le i ra de
Filosofia.
Bibliografia:
Na tu re za e es pí ri to. Pre fá cio Mi guel Re a le. São
Pa u lo : Mar tins, 1949. 143 p.
A di a lé ti ca do “Fa ust”. São Pa u lo, 1950.
Fi lo so fia como con ce i to e his tó ria. São Pa u lo, 1950.
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crí ti ca do sis te ma no his to ri cis mo ita li a no
con tem po râ neo. São Pa u lo : Re vis ta dos
Tri bu na is. 1955. 235 p.
Ensa i os de fi lo so fia ju rí di ca e so ci al. São Pa u lo :
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O di re i to e o es ta do no ide a lis mo ger mâ ni co: po si ções de
Schel ling e He gel. São Pa u lo, 1981. 250 p.
Jus ti ça e His tó ria; en sa i os. Apre sen ta ção Ubi ra-
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CZERNA, Re na to Ci rell. Jus ti ça e his tó ria:
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MELO, Luís Cor re ia de. Di ci o ná rio de au to res
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REALE, Mi guel. Pre fá cio. In : CZERNA,
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D Carta de men ti ro so :sete en sa i os de an tro po lo gia
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Nas ceu em Ni te rói, Rio de Ja ne i ro, a 29 de ju-
lho de 1936. Fez cur so de pós-graduação em
AntropologiaSocial no Museu Na ci o nal, se -
guin do a car re i ra do ma gis té rio nes sa mes ma
ins ti tu i ção. Con clu iu o mes tra do e o dou to ra-
do na mes ma área na Uni ver si da de de Har-
vard, Esta dos Unidos. Foi professorvisitante
na Uni ver si da de da Ca li fór nia (Berk ley, Esta-
dos Uni dos). Pre sen te men te ra di cou-se nos
Esta dos Uni dos onde é Se ni or Fel low do Kel -
logg Institute da Universidade de Notre
Dame. É co-editor da re vis ta Cur rent Anthro po-
logy e do AnuárioAntropológico, este publicado
regularmente pela Editora Tempo Brasileiro
des de 1976, bem como edi tor in ter na ci o nal da
re vis ta PoliticalAnthropology.
Bibliografia:
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Car na va is, ma lan dros e he róis; para uma so ci o lo-
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Explorações; en sa i os de so ci o lo gia in ter pre ta ti-
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Idéi as/li vros & en sa i os.
VENTURA, Zu e nir. “Che ga de fa lar mal do
Brasil”. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 16
maio 1993. Entre vis ta.
DANTAS, Fran cis co Cle men ti no San Ti a-
go
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 30 de ou tu bro de
1911, ba cha re lan do-se em di re i to pela an ti-
ga Uni versida de do Bra sil (atu al/UFRJ). Se-
guiu a car re i ra do ma gis té rio na an ti ga Fa cul-
184 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
da de Na ci o nal de Fi lo so fia, da qual foi ca te-
drá ti co e di re tor, bem como na PUC do Rio
de Ja ne i ro. Advo ga do de re no me, in gres sou
na ati vi da de po lí ti ca na dé ca da de cin quen-
ta, li gan do-se ao Par ti do Tra ba lhis ta Bra si-
le i ro, le gen da pela qual ele geu-se de pu ta do
fe de ral. Na cri se de cor ren te da re nún cia de
Jânio de que resultou a as cen são de João
Gou lart ao po der, foi mi nis tro da Fa zen da e
das Relações Exteriores. Faleceu aos 52
anos, no Rio de Ja ne i ro, a 6 se tem bro de
1964.
Bibliografia:
Obras pu bli ca das em vida
Con fli to de vi zi nhan ça e sua com po si ção. Rio de Ja-
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Pro du ti vi da de :as pec to ins ti tu ci o nal. Rio de Ja-
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que en vol veu San Ti a go Dan tas e Eu gê nio
Gu din fun da men tou-se em cri té ri os de alto
ní vel. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 3 nov.
1991. Idéi as/Ensa i os, p. 4-5.
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planalto. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 26
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 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 185
DE BONI, Luis Alber to
Na tu ral do Rio Gran de do Sul, onde nas ceu a
30 de ja ne i ro de 1940. Li cen ci ou-se em Fi-
losofia na Faculdade de Ijuí (FIDENE),
Rio Gran de do Sul, dou to ran do-se em te o-
lo gia na Uni ver si da de de Muns ter, na an ti ga
Re pú bli ca Fe de ral Ale mã, em 1974, aos 34
anos de ida de. Pos te ri or men te es ta gi ou em
uni ver si da des ale mãs. Ingres sou no ma gis-
té rio em me a dos da dé ca da de se ten ta, ten-
do pertencido aos corpos docentes da
PUCRS, da Uni ver si da de de Ca xi as do Sul e
da UFRGS, aposentando-se nesta última,
em 1992. Des de en tão in te gra o cur so de
pós-graduação em filosofia da PUCRS.
Ocu pou car gos ad mi nis tra ti vos, en tre es tes a
di re ção do Insti tu to de Fi lo so fia e Ciên ci as
da UFRGS e a co or de na ção do Cur so de
pós-graduação em Filosofia da PUCRS
(1994-96), ocasião em que organizou o
doutorado. Em seu magistério no ta bi-
lizou-se como es pe ci a lis ta em fi lo so fia me-
dieval. Ao mesmo tempo, interessou-se
pelo es tu do da imi gra ção ita li a na em seu es-
ta do na tal, gra ças ao que me re ceu do go ver-
no ita li a no uma alta con de co ra ção (Ordi ne
al Mé ri to del la Re pú bli ca). Pu bli cou gran de
nú me ro de ar ti gos e en sa i os em re vis tas es-
pe ci a li za das e tam bém tra du ziu di ver sos au-
tores medievais, entre estes Boaventura e
Gu i lher me de Ockham.
Bibliografia:
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Ed. EST; Ca xi as do Sul : UCS; Pe tró po lis :
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Ale gre : Ed. EST, 1984.
A Itá lia e o Rio Gran de do Sul : re la tó ri os de au-
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terras ga úchas. Porto Alegre : Ed. EST,
1982. 60 p.
Entre o pas sa do e o de sen can to. Entre vis ta com
imi gran tes ita li a nos e seus des cen den tes no
Rio Grande do Sul. Porto Alegre : Ed.
EST, 1983. 128 p. (Em co la bo ra ção com
Nel ci R. Go mes).
Ben to Gon çal ves era as sim : re la tó ri os de au to ri-
da des ita li a nas so bre os pri mór di os de Ben-
to Gonçalves. Porto Alegre : Ed. EST,
1984. 136 p.
Pre sen ça ita li a na no Bra sil. Por to Ale gre : EST;
To ri no : Fon da zi o ne Agnel li, 1986. v. 1.
_____. Por to Ale gre : EST; To ri no : Fon da zi-
o ne Agnel li, 1989. v. 2.
_____. Por to Ale gre : EST; To ri no : Fon da zi-
o ne Agnel li, 1996. v. 3.
As co lô ni as ita li a nas Dona Isa bel e Con de D’Eu.
Por to Ale gre : EST, 1993. 436 p. (Em co la-
bo ra ção com Ro vi lio Cos ta).
Bi bli o gra fia so bre fi lo so fia me di e val. Por to Ale gre :
EDIPUCRS, 1994. 144 p.
Lógica e lin gua gem na Ida de Mé dia. Por to Ale gre :
EDIPUCRS, 1995. 294 p.
Ida de Mé dia : éti ca e po lí ti ca. 2. ed. Por to Ale-
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Os ca pu chi nhos do Rio Gran de do Sul. Por to Ale-
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Os programas de pós-graduação em filosofia
1990-1995. Porto Alegre : EDIPUCRS,
1997. 89 p.
DEUS, Gas par da Ma dre de
Cha ma do no sé cu lo Gas par Te i xe i ra de Aze-
ve do nas ceu na Vila de São Vi cen te, hoje
ci da de de San tos (São Pa u lo), a 9 de fe ve re i-
ro de 1715, e fa le ceu no Mos te i ro de São
Ben to des sa ci da de a 28 de ja ne i ro de 1800.
Mon ge Be ne di ti no, cujo há bi to re ce beu na
Bahia em 1731, foi doutor em teologia,
matéria que lecionou em sua or dem. Foi
provincial no Mos te i ro de São Pa u lo, em
1752; no do Rio de Ja ne i ro em 1763, e no
da Ba hia, em 1768. Foi mem bro cor res-
pon den te da Real Aca de mia das Ciên ci as
de Lis boa.
Bibliografia:
História
Me mó ri as para a his tó ria da ca pi ta nia de São Vi cen-
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186 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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nay. São Pa u lo : Casa We iz flog, 1920.
Filosofia
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nalem. ( Ma nus cri to do cur so pro fes sa do
em 1748, em dois to mos).
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to bra si le i ro, 2).
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lo XVIII. Rio de Ja ne i ro : Do cu men tá rio,
PUC, 1979. p. 103-113. (Coleção Do cu-
men ta / Bra sil, 9. Tex tos di dá ti cos do pen-
sa men to bra si le i ro, 2).
DIEGUES JUNIOR, Ma nu el
Nas ceu em Ma ce ió, Ala go as, a 21 de se-
tem bro de 1912. For mou-se ba cha rel em
ciên ci as ju rí di cas e so ci a is pela Fa cul da-
de de Di re i to do Re ci fe (1935). Inte res-
sou-se pela so ci o lo gia e fre quen tou di-
ver sos cur sos des sa es pe ci a li da de, in clu-
si ve com os pro fes so res es tran ge i ros que
vi e ram ao Bra sil, nos anos trin ta e qua-
ren ta, para es tru tu rar o en si no da dis ci-
pli na. Ingres sou no ser vi ço pú bli co, pri-
me i ro em seu es ta do na tal e, pos te ri or-
men te, na União. Nessa condição ra di-
cou-se no Rio de Ja ne i ro. Veio a ser pro-
fes sor de an tro po lo gia cul tu ral e an tro-
po lo gia no Bra sil e di re tor do De par ta-
men to de Soci o lo gia e Po lítica da
PUC-RJ. Teve inten sa participação nos
es tu dos re la ci o na dos ao fol clo re e no ór-
gão pú blico constituído para co or de-
ná-los. Deu cur sos de sua es pe ci a li da de
em univer si da des estrangeiras. Per ten-
ceu à Ame ri can Anthro po lo gi cal Asso ci-
a ti on e ao Insti tu to His tó ri co Bra si le i ro,
en tre ou tras ins ti tu i ções cul tu ra is, ten do
pre si di do a Asso ci a ção Lati no Ame ri-
cana de Sociologia. Faleceu no Rio de
Janeiro em 1991.
Bibliografia:
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190 p. (Cu a der nos de so ci o lo gia, bi bli o te ca
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Etni as e cul tu ras no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Bi bli-
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 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 187
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HERRERA, Fe li pe. No vas fren tes de pro mo ção
da cul tu ra. Rio de Ja ne i ro : Fun da ção Ge tú-
lio Vargas, DAC, Fundo Internacional de
Pro mo ção da Cul tu ra, 1977. 106 p. (Sé rie
Infor ma ção e Co mu ni ca ção).
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO
BRASILEIRO. Dicionário biobibliográfico de
historiadores, geógrafos e antro pó lo gos bra si le i ros.
Rio de Ja ne i ro : O Insti tu to, 1991. v. 1, p.
64.
MENEZES, Raimundo. Dicionário literário
brasileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 2, p.
443.
DINIZ, Alma chio
Nas ceu a 7 de maio de 1880, na ci da de do Sal-
va dor. Re a li zou os cha ma dos pre pa ra tó ri os
em sua ci da de na tal, ma tri cu lan do-se na Fa-
cul da de de Di re i to da Ba hia em 1895, cujo
cur so con clu iu em 1899. Re geu du ran te al-
guns anos a ca de i ra de Fi lo so fia do Di re i to
da Faculdade de Direito da Bahia, tendo
con so li da do a in fluên cia da Esco la do Re ci-
fe, sobretudo pela adoção, como li-
vros-texto, de obras de To bi as Bar re to e Sil-
vio Ro me ro. Foi mem bro do Insti tu to da
Ordem dos Advo ga dos, da Aca de mia Ba i a-
na de Le tras, da Aca de mia Ca ri o ca de Le-
tras, do cen te li vre de Di re i to Ci vil da Fa cul-
da de de Di re i to da Uni ver si da de do Rio de
Ja ne i ro e um dos fun da do res da “Fa cul da de
Te i xe i ra de Fre i tas”, em Ni te rói. No fim da
vida ra di cou-se no Rio de Ja ne i ro.
Bibliografia:
Au to no mia dos mu ni cí pi os - a in cons ti tu ci o na li da de
das or ga ni za ções mu ni ci pa is da Ba hia. Sal va dor :
Ca ti li na, [s.d.]. 63 p.
Lu ci lia Si mões. Po li an téia em li vro, or ga ni za da
com a co la bo ra ção de Arlindo Fragoso e
Afra nio Pe i xo to. Sal va dor, 1901. 90 p.
Po en te, eter no in ces to;obra es co lás ti ca. Sal va dor,
1902. 168 p.
Gê ne se he re di tá ria do di re i to. Sal va dor, 1903. 68
p. (Tese para con cur so de pro fes sor, na Fa-
cul da de Li vre de Di re i to da Ba hia).
Sé ben di ta; sím bo lo trá gi co. Sal va dor, 1905. 88
p.
Cri ses: ro man ce bra si le i ro. Lis boa, 1906. 244
p.
Ensaios filosóficos sobre o mecanismo do Direito.
Sal va dor, 1906. 212 p.
Pa vões; ro man ce po lí ti co. Sal va dor, 1908. 350
p.
Zo i los e es te tas; li vros de crí ti cas li te rá ri as. Por-
to, 1908. 190 p.
Qu es tões atu a is de fi lo so fia e di re i to. Introdução
Clo vis Be vi la qua. Rio de Ja ne i ro, 1909. 224
p.
188 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
O di a man te ver de; ro man ce. Lis boa, 1910. 164 p.
A car ne de Je sus; es tu do fi lo só fi co. Sal va dor :
Li vra ria Go mes Car va lho, 1910 169 p.
_____. 2. ed. Sal va dor : Ca ti li na. 1913. 248 p.
So ci o lo gia e cri ti ca; es tu dos, es crip tos e po le mi-
cas. Por to : Ma ga lhães & Mo niz, 1910. 414
p.
Um ar tis ta da moda. Lis boa, 1910. 194p.
Ser pen te. Sal va dor, 1911. 170 p
Mun da nis mo. Co im bra, 1911. 76 p.
Cul tu ra li te rá ria. Sal va dor, 1911. 70 p.
Do min gos Gu i ma rães; seu per fil li te ro-politico.
Sal va dor, 1911. 27 p.
_____. Sal va dor, 1911. 106 p.
Troféus em cinzas; peça de teatro. Salvador,
1911.
Da es té ti ca na li te ra tu ra com pa ra da; crí ti ca li te rá-
ria. Rio de Ja ne i ro, 1911. 251 p.
Mo ral e crí ti ca; es tu do de crí ti ca. Por to : Ma ga-
lhães e Mu niz, 1912. 402 p.
A es car pa; te a tro de tra gé dia mo der na. Por to,
1912.
Cur so de phi lo sop hia ele men tar;para uso dos can-
di da tos ao cur so de Ba cha rel em Di re i to.
Sal va dor : Ca ti li na, 1912. 429 p.
As for ma ções na tu ra is na fi lo so fia bi o ló gi ca; classifica-
ção nova dos de lin quen tes. Sal va dor, 1912.
Curso de enciclopédia ju rí di ca. Sal va dor, 1913.
514 p.
Anto lo gia da lín gua ver ná cu la. Sal va dor, 1913.
604 p.
Bo das ne gras; ro man ce. Rio de Ja ne i ro, 1913.
248 p. (Co le ção Eco nô mi ca, 85).
O pomo de ouro e con tos ma ra vi lho sos. Sal va dor,
1913.
Sombras de pudor; novelas e contos. Porto,
1914. 250 p.
Lín gua por tu gue sa; en sa i os crí ti cos so bre o evo-
lucionismo mor fo ló gi co. Sal va dor, 1914.
152 p.
_____. 2. ed. Sal va dor, 1929.
As ga ran ti as da li ber da de in di vi du al por meio de um
“Ha be as-Corpus”. Sal va dor, 1915.
Tra ta do de te o ria e pra xe do di vór cio no di re i to bra si-
leiro. Rio de Ja ne i ro, 1916. 324 p.
Pri me i ros prin cí pi os de di re i to ci vil bra si le i ro. (Ma -
nu a is Alves) - Intro du ção e par te ge ral (Có-
di go ci vil de 1916). Rio de Ja ne i ro, 1916.
272 p.
Di re i to da fa mí lia. (Ma nu a is Alves). (Có di go ci-
vil de 1916). Rio de Ja ne i ro, 1916. 286 p.
Di re i to das co i sas. (Ma nu a is Alves). (Có di go ci-
vil de 1916). Rio de Ja ne i ro, 1916.
Di re i to das su ces sões. (Ma nu a is Alves). (Có di go
ci vil de 1916). Rio de Ja ne i ro, 1916.
Di re i to das obri ga ções.(Ma nu a is Alves). (Có di go
ci vil de 1916). Rio de Ja ne i ro, 1916. 332 p.
Direito público cons ti tu ci o nal. Rio de Janeiro,
1917. 346 p.
Te o ria ge ral do pro ces so ou te o ria das ações. Sal va-
dor, 1917. 292 p.
Con tra tos con si go mes mo. Rio de Ja ne i ro, 1918.
40 p. (Tese de con cur so para pro fes sor da
Fa cul da de Li vre de Di re i to).
Prá ti ca das ações ci vis. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria
Alves, 1918. 314 p.
Das ações su má ri as es pe ci a is. Rio de Ja ne i ro : Li-
vra ria Le i te Ri be i ro, 1919. 290 p.
O do cu men to novo nas ações res ci só ri as. Rio de Ja-
ne i ro, 1920. 112 p.
A per pé tua me tró po le. São Pa u lo, 1922. 308 p.
Meus ódi os e meus afe tos. São Pa u lo : Mon te i ro
Lo ba to, 1922. 304 p.
Das ações de des pe jo em face do mo der no di re i to ci vil; lei
do in qui li na to. Rio de Ja ne i ro, 1922. 224 p.
A re la ti vi da de na crí ti ca. Rio de Ja ne i ro : Vê nus,
1923. 100 p.
Di re i to in ter na ci o nal pri va do. (Ma nu a is Alves).
Rio de Ja ne i ro, 1923. 124 p.
O pro ces so or fa no ló gi co. (Ma nu a is Alves). Rio de
Ja ne i ro, 1924. 200 p.
Da fa lên cia; te o ria dos fa tos e prá ti ca dos prin-
cí pi os a luz da lei n.º 2.024. Rio de Ja ne i ro,
1924. 484 p.
Miss Ros se. Rio de Ja ne i ro, 1925. 170 p.
Có di go do pro ces so ci vil e co mer ci al do Dis tri to Fe de-
ral; es tu do. Rio de Ja ne i ro : 1926.
Opi niões e de ba tes. Tomo I da F. T. Marinetti,
sua es co la, sua vida e sua li te ra tu ra com pa-
ra da. Rio de Ja ne i ro, Lux, 1926.
Insti tu tos de di re i to ci vil bra si le i ro; nu li da des e
anu la ções de ca sa men to. São Pa u lo, 1928.
366 p.
Fran cis co Man ga be i ra; cri a ção e cri ti ca. Rio de
Ja ne i ro, 1929. 255 p.
Do de pó si to. Rio de Ja ne i ro, 1930. 102 p.
Código eleitoral; respectivas instruções, leis
com ple men ta res e re gi men tos in ter nos da
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 189
jus ti ça ele i to ral. Rio de Ja ne i ro : Re nas cen-
ça, 1932. 317 p.
São Pa u lo e a sua guer ra de sec ces são; com al gu mas de-
zenas de documentos desconhecidos ainda
fora de São Pa u lo. Rio de Ja ne i ro : Pon get ti,
1933. 252 p. (Co le ção “Li vros de Taba”).
Pre pa ra ção so ci a lis ta do Bra sil. Rio de Ja ne i ro,
1934. 232 p.
His to ria ra ci al do Bra sil; os as pec tos cul tu ra is do
português no desenvolvimento físico e
men tal do bra si le i ro. São Pa u lo : Cul tu ral
Mo der na, 1934. 381 p.
O fe nô me no ju rí di co no país dos So vi e tes. Rio de Ja-
ne i ro, 1934. 180 p.
Sociologia Soviética; filosofia de classe ou de
ação. Rio de Ja ne i ro : Sel ma. 1934. 267 p.
Re la ções ju rí di cas do ca sa men to; o ca sa men to dos
desquitados e dos divorciados no Bra sil.
São Pa u lo, 1935.
Ma ri i nha no jar dim de in fân cia. Rio de Ja ne i ro,
1936. 38p. il. (Com a co la bo ra ção ci en tí fi-
ca de Alpheu Di niz).
Estu dos so bre o au tor:
BOCANERA JUNIOR, Si lio. Alma chio Di niz.
Rio de Ja ne i ro : Ofi ci na de “A Rua”, 1927.
COSTA, Afon so. Alma chio Di niz no seu de cê nio
literário. Sal va dor, 1913.
DINIZ, Alpheu. Bi bli o gra fia de Alma chio Di-
niz. Rio de Ja ne i ro, 1953.
MEDEIROS NETO. Mes tres do meu tem po.
Rio de Ja ne i ro, 1940.
PEDREIRA, Ro lan do. Alma chio Di niz. Ga-
ze ta Po li ci al, Rio de Ja ne i ro, 1937.
_____. Alma chio Di niz. Ga ze ta Po li ci al, Rio
de Ja ne i ro, 1952.
OLIVEIRA, Américo de. Almachio Di niz.
Rio de Ja ne i ro, 1924.
DREYFUS, André
Nas ceu em Pe lo tas, Rio Gran de do Sul, em
1897. Di plo mou-se pela Fa cul da de de Me-
di ci na do Rio de Ja ne i ro, em 1919. Li gan-
do-se aos ir mãos Osó rio de Alme i da e to-
man do co nhe ci men to do mo vi men to que
en tão se de sen vol via no sen ti do da apro xi-
ma ção com a nova con ce i tu a ção da ciên cia
- e o cor re la to aban do no do en ten di men to
oi to cen tis ta, tor na do pre do mi nan te pela in-
fluên cia po si ti vis ta —, re sol veu se cun dá-lo
na área de sua es pe ci a li da de. Para esse fim
cri ou o cur so li vre de His to lo gia e Embri o-
logia, que obteve enorme su cesso. Em
1927, trans fe riu-se para São Pa u lo a fim de
in te grar o Cor po Do cen te da Fa cul da de de
Medicina. Com a organização da USP, fi -
xou-se no De par ta men to de Bi o lo gia Ge ral
da Fa cul da de de Fi lo so fia. Nes sa con di ção,
tor nou-se pi o ne i ro nos es tu dos de ge né ti ca,
ten do for ma do toda uma ge ra ção de pes-
quisadores. Sin gu la ri za-o o fato de que, a
exem plo de Amo ro so Cos ta e ou tros lí de-
res do mesmo movimento, deu-se conta
das im pli ca ções fi lo só fi cas de todo o pro-
cesso. Para coroá-lo de êxito, buscou re -
mon tar aos pri mór di os do evo lu ci o nis mo,
a fim de cri ti car seus fun da men tos (la mar ki-
a nos, ha ec ke li a nos, etc.) e pro cu rar fa mi li a-
ri zar seus dis cí pu los com as no vas ba ses da
ge né ti ca. Sou be trans mi tir essa va lo ri za ção
da filosofia a di ver sos de seus dis cí pu los,
entre estes Antonio Brito da Cunha. De
seus tra ba lhos deu con ta so bre tu do em pu-
blicações periódicas. Recebeu altas dis tin-
ções aca dê mi cas e ho no rí fi cas, sen do es co-
lhi do re pre sen tan te da Amé ri ca La ti na no
Comitê Permanente dos Congressos de
Ge né ti ca. Fa le ceu em São Pa u lo em 1952.
Bibliografia:
Con tri bu i ção para o es tu do do ci clo cro mos sô mi co e da
determinação do sexo de determinadas espécies.
São Pa u lo, 1927.
Vida e uni ver so e ou tros en sa i os. São Pa u lo : Na ci-
o nal, 1934. 192 p. (Bi bli o te ca Pe da gó gi ca
Bra si le i ra. Sé rie, IV. Ini ci a ção Ci en tí fi ca, 5).
Estu dos so bre o au tor:
CUNHA, Anto nio Bri to da. André Drey fus.
Estu dos Avan ça dos, São Pa u lo, v. 8, n. 22, p.
185-188, 1994.
MAIA, Je ro ni mo. Drey fus. Mos so ró : Ed. Co-
mer ci al, 1957. 23 p. (Co le ção Mos so ro en-
se. Sé rie B, 36).
VAZ, Ze fe ri no. André Drey fus. In : PAVAN,
C., CUNHA, A. Bri to da. Ele men tos de ge né ti-
ca. São Pa u lo : Na ci o nal/EDUSP, 1966.
E
EÇA, Ma ti as Ai res Ra mos da Sil va de
V. AIRES, Ma ti as
F
FEIJÓ, Di o go Antô nio
Nas ceu em São Pa u lo em 1784, ten do sido
ba ti za do a 17 de agos to da que le ano. Se guiu
a car re i ra ecle siás ti ca, para qual se pre pa rou
na mes ma pro vín cia, de di can do-se tam bém
ao en si no, no in te ri or, en tre ou tras lo ca li da-
190 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
des em Itu. Eleito de pu ta do às Cor tes de
Lis boa, em 1821, aban do nou-a jun ta men te
com a re pre sen ta ção bra si le i ra à vis ta das
dis pu tas que re sul ta ram na Inde pen dên cia.
Re tor nan do a São Pa u lo per ma ne ceu na ati-
vi da de po lí ti ca, sen do de pu ta do em duas le-
gis la tu ras (1826-1829 e 1830-1833). Nes se
úl ti mo ano foi es co lhi do Se na dor pelo Rio
de Ja ne i ro. De po is da ab di ca ção de D. Pe-
dro I (1831), foi Minis tro da Jus ti ça na re-
gência trina e escolhido Regente único,
por ele i ção di re ta em 1835. Re nun ci ou em
1837. De vol ta a São Pa u lo, teve des ta ca da
in fluên cia na in sur re i ção de 1842, sen do
pre so e pro ces sa do por seus pa res no Se-
na do e exi la do em Vi tó ria, Espí ri to San to,
vin do a fa le cer logo após o seu re gres so a
São Pa u lo, a 10 de no vem bro de 1843. Por
sua ener gia, con tribuiu de ci si va men te para
a preservação das instituições do sistema
re pre sen ta ti vo na agi ta da dé ca da de trin ta.
Ten do se no ta bi li za do como par ti dá rio da
or dem, con si de rou-se uma enor mi da de que
ti ves se con tri bu í do para vi o lá-la em 1842.
Em que pese a cir cuns tân cia, foi ar ro la do
por Octá vio Tar quí nio de Souza en tre os
fun da do res do Impé rio. De seu ma gis té rio em
Itu, preservaram-se cadernos em que se
revela par ti dá rio da fi lo so fia de Kant, do-
cu men to que foi reeditado e comentado
por Mi guel Re a le. Di ver gin do do ce li ba to
cle ri cal, pe las ra zões que apon tou no li vro
De mons tra ção da Abo li ção do Ce li ba to Cle ri cal,
en trou em con fron to com o Va ti cano que
aca ba ria des ti tu in do-o de suas fun ções cle-
ricais.
Bibliografia:
Sin ta xe la ti na. 1809.
Ora ção de gra ças pela exal ta ção de D. João VI.
1817.
Com pên dio de ló gi ca; no ções pre li mi na res de fi-
losofia ou metafísica e filosofia moral.
Cam pi nas, 1818-1821.
Dis cur so pro nun ci a do na Assem bléia Cons ti tu in te de
Lis boa. Lis boa, 1821.
Ora ção fú ne bre ao pa dre Je su i no de Mon te Car me lo.
1821.
Voto como mem bro da co mis são do Ecle siás ti co so bre
a in di ca ção do Sr. De pu ta do Fer re i ra Vi a na, em
que se pro põe que o cle ro no Bra sil seja ca sa do. Rio
de Ja ne i ro, 1827.
Resposta às par ví ces, ab sur dos, im pi e da des e con tra di-
ções do Sr. Pa dre Luís Gon çal ves dos San tos na
sua obra in ti tu la da “De fe sa dos Celibato Cle ri-
cal”. Rio de Janeiro : Imprensa Nacional,
1827. 19 p.
De mons tra ção da ne ces si da de da abo li ção do ce li ba to
cle ri cal pela as sem bléia ge ral do Bra sil e de sua ver-
da de i ra e le gí ti ma com pe tên cia nes ta ma té ria. Rio
de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1828. 70 p.
Ma ni fes to aos bra si le i ros. Rio de Ja ne i ro, 1837.
Respos ta dada ao se na do so bre a pro nún cia de ca-
be ça de re be lião con tra ele pro fe ri da pelo che fe de
po lí cia de São Pa u lo. Rio de Ja ne i ro, 1843.
13 p.
Guia das câ ma ras mu ni ci pa is do Bra sil no de sem pe-
nho de seus de ve res, por de pu ta do “Ami go da Insti-
tu i ção”. [s. l.] : Tip. Astrea, [s. d.]. 38p.
Demons tra ção da ne ces si da de de abo li ção do ce li ba to
cle ri cal pela Assem bléia Ge ral do Bra sil de sua
ver da de i ra e le gí ti ma com pe tên cia nesta ma té ria,
pelo de pu ta do... São Pa u lo : Bo oc wal tar, 1887.
65 p.
Ca der nos de fi lo so fia. Intro du ção e no tas Mi guel
Re a le. São Pa u lo : Gri jal bo, 1967. 172 p.
(Estan te do Pen sa men to Bra si le i ro).
Estu dos so bre o au tor:
ALMEIDA, Cas ta nho de. O sa cer do te Di o go
Anto nio Fe i jó. Pe tró po lis : Vo zes, 1951.
ARAUJO, De us de det de. Pa dre Di o go Anto nio
Fe i jó. São Pa u lo, 1948.
AZEVEDO, Vic tor de. Fe i jó : vida, pa i xão
e mor te de um chi mango. São Paulo,
1942.
_____. Diogo Antonio Feijó. In :
HOMENS de São Pa u lo. São Pa u lo, 1955.
BOURROUL, Este vam Leão. O pa dre Fe i-
jó. Rev. Inst. Hist. Bras. São Pa u lo, v. xi,
1906.
BRASILIENSE, Amé ri co. Escri tos de Fe i jó.
Rev. Inst. Hist. Bras. São Pa u lo, sup. ao tomo
li, 1888.
DAUNT, Ri car do Gum ble ton. A in di vi du a li-
da de de Fe i jó. Rev. Inst. Hist. Bras. São Pa u-
lo, v. 181.
_____. Di o go Anto nio Fe i jó na tra di ção da fa mí lia
Camargo. São Pa u lo, 1942.
EGAS, Eu gê nio. Di o go Anto nio Fe i jó. São Pa-
u lo, 1912. 2 v.
_____. Re gên cia, tri na e una; per fil po lí ti co
de Fe i jó. Rev. Inst. Hist. Bras., São Pa u lo, v.
iii, 1922.
ELLIS JÚNIOR, Alfre do. Fe i jó e a pri me i ra me-
ta de do sé cu lo XIX. 2. ed. São Pa u lo : Com pa-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 191
nhia Editora Nacional; Brasília : I.N.L.
1980. 334 p. (Bra si li a na, 189)
_____. Pa dre Di o go Anto nio Fe i jó. São Pa u lo,
1940.
_____. Fe i jó e sua épo ca. São Pa u lo : Fa cul da de
de Fi lo so fia Ciên ci as e Le tras, 1940. 475 p.
(His tó ria da Ci vi li za ção Bra si le i ra, 2)
FONTOURA, Eze chi as Gal vão de. O Pa dre
Feijó. São Pa u lo : Insti tu to Me di ca men to
Fon tou ra, 1954. (Con fe rên cia).
FREITAS, Affon so A. de. Os res tos mor ta is
de Diogo Antonio Fe i jó. Rev. Inst. Hist.
Bras., São Pa u lo, v. xxii, 1924.
_____. No tas so bre a fi li a ção pu e ri cie e ado-
lescência do Padre Feijó. Rev. Inst. Hist.
Bras., São Pa u lo, vol. xxi ii. 1925.
_____. Quem des co briu os des pe jos de Fe i-
jó? Rev. Inst. Hist. Bras., São Pa u lo, v. xxi ii.
1925.
GOYCOCHÊA, Cas ti lhos. Uma in ter pre ta-
ção de Fe i jó. Jor nal do Co mér cio, Rio de Ja ne i-
ro, jul., 1994.
MELO, Luís Cor re ia de. Di ci o ná rio de au to res
pa u lis tas. São Pa u lo, 1954. 675 p.
MELLO, F. Iná cio Mar con des Ho mem de.
Pa dre Di o go Anto nio Fe i jó. São Pa u lo, 1858.
MELLO, Je ro ni mo Fi gue i ra de. Dis sí dio en-
tre Fe i jó e San ta Sé. Rev. Inst. Hist. Bras.,
São Pa u lo, v. ii, 1942.
MORAIS, A. J. de Melo et al. Ne cro lo gia do Se-
na dor Di o go Anto nio Fe i jó. Rio de Janeiro,
1861.
NOVELLI JUNIOR. Feijó um paulista velho.
Rio de Ja ne i ro : GRD, 1936. 353 p. (Co le-
ção Ensa i os Bra si le i ros).
ORICO, Osval do. Fe i jó. São Pa u lo, 1932.
SOUZA, Otá vio Tar qui nio. Di o go Anto nio Fe i-
jó. Rio de Ja ne i ro, 1942.
TALASSI, Pa dre Luiz. A dou tri na de fe i jó e suas
relações com a sede apos to ló gi ca. São Paulo,
1954.
VITA, Luís Was hing ton. Di o go Anto nio Fe i jó.
São Pa u lo, 1913.
FERNANDES, Flo res tan
Nas ceu a 22 de ju lho de 1920, em São Pa u lo,
capital. Licenciou-se em ciências sociais
pela Fa cul da de de Fi lo so fia da USP e dou-
to rou-se na Esco la Li vre de So ci o lo gia e
Po lí ti ca. Mu i to jo vem, em 1943, pas sou a
in te grar a ca de i ra de so ci o lo gia da Fa cul da-
de de Fi lo so fia da USP, que che gou a re ger
du ran te mu i tos anos. Nes sa con di ção, pro-
du ziu vo lu mo sa bi bli o gra fia de di ca da aos
te mas de sua es pe ci a li da de. Com o mo vi-
men to de 64 e os sub se quen tes go ver nos
mi li ta res, ex pe ri men tou acen tu a da ra di ca-
li za ção po lí ti ca que não ar re fe ceu com o
ad ven to da aber tu ra po lí ti ca. Par ti ci pou da
fundação do Partido dos Trabalhadores
(PT) e foi ele i to de pu ta do fe de ral. Sur pre-
en den te men te, quan do se tra ta va de con-
so li dar as ins ti tu i ções do sis te ma re pre sen-
ta ti vo, con ti nu ou a pre ga ção em fa vor da
luta armada. Faleceu a 10 de agosto de
1995.
Bibliografia:
Em bus ca do so ci a lis mo; úl ti mos es cri tos & ou-
tros tex tos. [s. l.] : Xamã, [s. d.]. 252 p.
Karl Max, con tri bu i ção à crí ti ca da eco no mia po lí ti-
ca. São Pa u lo : Fla ma, 1946.
Má rio de Andra de e o fol clo re bra si le i ro. São Pa u lo,
1946.
Aspectos do povoamento de São Paulo no século
XVI. São Pa u lo : Ser vi ço de Do cu men ta-
ção do Instituto de Administração, 1948.
34 p.
A eco no mia tu pi nam bá;en sa i os de in ter pre ta ção
so ci o ló gi ca do sis te ma eco nô mi co de uma
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de Cul tu ra, 1949. 77 p.
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FERRAZ JUNIOR, Tér cio Sam pa io
Nas ceu em São Pa u lo em 2 de ju lho de 1941.
Ba cha re lou-se em Di re i to em 1964 e li cen-
ci ou-se em fi lo so fia no mes mo ano, res pec-
tivamente pela Faculdade de Direito da
USP e pela antiga Fa cul da de de Fi lo so fia,
Ciên ci as e Le tras da USP. É Dou tor em Fi-
losofia pela Universidade Gutemberg, de
Maiz - Ale ma nha, tí tu lo ob ti do em 1968, e
em Di re i to, pela Fa cul da de de Di re i to da
USP, 1970. Dis cí pu lo de Mi guel Re a le, co-
me çou seus es tu dos fi lo só fi cos no seio do
culturalismo. Integra o Departamento de
Fi lo so fia e Te o ria do Di re i to da Fa cul da de
de Di re i to da USP, sen do ti tu lar de Intro du-
ção ao Estu do do Di re i to.
Bibliografia:
Die zwe i di men si o na li ta et des rechts. Me i se nhe im,
1970.
Di re i to, re tó ri ca e co mu ni ca ção. São Pa u lo : Sa ra i-
va, 1973.
Con ce i to de sis te ma no di re i to. São Pa u lo : Re vis-
ta dos Tri bu na is, 1976.
Te o ria da nor ma ju rí di ca; en sa io de prag má ti ca
da co mu ni ca ção nor ma ti va. Rio de Ja ne i ro
: Fo ren se, 1978. 181 p.
A ciên cia do di re i to. São Pa u lo, 1978.
De mo cra cia e par ti ci pa ção. Bra sí lia : UnB, 1979.
196 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Fun ção so ci al da dog má ti ca ju rí di ca. São Pa u lo :
Re vis ta dos Tri bu na is, 1980.
Intro du ção ao es tu do do di re i to. São Pa u lo : Atlas,
1988.
A Cons ti tu i ção de 1988 : le gi ti mi da de, vi gên cia e
eficácia, su premacia. São Paulo : Atlas,
1989. 132 p.
Di re i to, po lí ti ca, fi lo so fia, po e sia : es tu dos em ho-
me na gem ao pro fes sor Mi guel Re a le no seu
oc ta gé si mo ani ver sá rio. São Pa u lo : Sa ra i va,
1992. 663 p.
Estu dos so bre o au tor:
REALE, Mi guel. Fer raz Ju ni or. (Tér cio Sam-
paio). In : LOGOS; Enciclopédia Lu -
so-Brasileira de Fi lo so fia. Lis boa : Ver bo,
1990. v. 2. p. 507.
SEVERINO, Anto nio Jo a quim. A fi lo so fia no
Brasil : ca tá lo go sis te má ti co dos pro fis si o-
na is, cur sos, re vis tas e en ti da des da área.
São Pa u lo : ANPOF, 1990.
FERREIRA, Luiz Pin to
Nas ceu em Per nam bu co em 1918. Con clu iu a
tra di ci o nal Fa cul da de do Di re i to de Re ci fe e
in gres sou em seu Cor po Do cen te, tor nan-
do-se catedrático de Direito Cons ti tu ci o-
nal, ju bi lan do-se em fins da dé ca da de oi-
ten ta. Foi tam bém pro fes sor da Uni ver si da-
de Católica e na Fa cul da de de Di re i to de
Ca ru a ru. Além do con cur so para ca te drá ti-
co, tam bém pres tou exa mes de Li vre Do-
cên cia na Fa cul da de de Di re i to. Ao lon go
de sua car re i ra uni ver si tá ria, es te ve li ga do a
diversas universidades estrangeiras e teve
sua obra premiada tanto pela Academia
Brasileira de Letras como pela Academia
Per nam bu ca na de Le tras. Em 1973 foi agra-
ci a do com a Me da lha Jo a quim Na bu co pela
Assem bléia Le gis la ti va de Per nam bu co. Na
dé ca da de ses sen ta exer ceu man da to de Se-
na dor. Per ten ce a di ver sas ins ti tu i ções, en-
tre es tas o Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia, a
Aca de mia Na ci o nal de Di re i to, a Aca de mia
Per nam bu ca na de Le tras e a Aca de mia Per-
nam bu ca na de Le tras Ju rí di cas.
Bibliografia:
No vos ru mos do di re i to pú bli co. Re ci fe : Casa do
Estu dan te de Per nam bu co, 1937. 244 p.
Te o ria ci en tí fi ca do co nhe ci men to. 1938.
So ci o lo gia das re vo lu ções. 1939.
Olo gê ne se ci clo-social. 1939.
Te o ria do es pa ço so ci al; nova con tri bu i ção à so ci-
o lo gia ci en tí fi ca de Pon tes de Mi ran da. Pre-
fá cio Aga me non Ma ga lhães. Rio de Ja ne i ro
: A. Co e lho Bran co F.º Edi tor, 1939. 165 p.
Wahr se he in lich ke its lo gik und so zi o lo gie. 1940.
VonWieseundzeitgenoessischeBeziehungslehre. 1941.
_____. 2. ed. 1959.
Da so be ra nia. Re ci fe, 1943.
Te o ria ge ral do es ta do. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1957.
2 v. (1º ed. com o tí tu lo: Da so be ra nia).
_____. 3. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1975. 2 v.
For ma ção, de sen vol vi men to e fins do es ta do. 1945
Pi ti rim A. So ro kin y el con cep to de la so ci o lo gia re la-
cional. Mé xi co, 1945.
A de mo cra cia so ci a lis ta e os no vos ru mos do pre si den-
ci a lis mo bra si le i ro. 1946.
Da cons ti tu i ção. 1946.
_____. 2. ed. 1956.
De mo cra cia y pla ni fi ca ción. Mé xi co, 1947.
The Mar xi an so ci a lism. 1947.
The Mar xi an so ci a lism. 2. ed. 1968.
Las ki e o es ta do mo der no. 1948.
_____. 2. ed. 1956.
Analy sis of Mind and Hip no sis. 1948.
The con cept of nous. 1948.
Korzybski and a New in ter pre ta ti on of so ci a lism. 1948.
_____. 2. ed. 1968
PrincípiosgeraisdoDireitoConstitucionalmoderno. São
Pa u lo : Edi to ra Re vis ta dos Tri bu na is, 1948.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Edi to ra Re vis ta dos
Tri bu na is, 1951. 2 v.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Edi to ra Re vis ta dos
Tri bu na is, 1955. 2 v.
_____. 4. ed. São Pa u lo : Edi to ra Re vis ta dos
Tri bu na is, 1962. 2 v.
_____. 5. ed. São Pa u lo : Edi to ra Re vis ta dos
Tri bu na is, 1971. 2 v.
Emory S. Bo gar dus y los nu e vos fun da men tos de la
mor fo lo gia so ci al. 1949.
Per nam bu co e seu des ti no his tó ri co. 1950.
Intro du ção à fi lo so fia ci en tí fi ca. 1951.
Tra di ção e pro gres so. 1952.
No vos ru mos da fi lo so fia ju rí di ca. 1953.
Ca mões e a cul tu ra lu so-brasileira. 1953.
To bi as Bar re to e a nova es co la do Re ci fe. 1953.
_____. 2. ed. 1958.
A de mo cra cia so ci a lis ta. 1953.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 197
To bi as Bar re to et la So ci o lo gie Bré sil li en ne. 1954.
Pé ti te His tó rie de la Lit té ra tu re Bré sil li en ne. 1954.
_____. 2. ed. 1960.
El pro ble ma de la re for ma agrá ria. Mé xi co, 1954.
Atu a li da de de To bi as Bar re to. 1954.
So ci o lo gia. 1955. 2 v.
_____. 2. ed. 1969. 2 v.
A di nâ mi ca so ci al e a lei do pro gres so. 1955.
Vi síon pa no rá mi ca de la di ná mi ca so ci al. México,
1957.
Fi lo so fia da his tó ria li te rá ria. 1955.
Nu e vos fun da men tos de la es pa ci o lo gia so ci al. Mé xi-
co, 1955.
Inter pre ta ção da li te ra tu ra bra si le i ra. 1957. (Tra -
balho premiado pela Academia Brasileira
de Le tras, com o prê mio Sil vio Ro me ro e
com o 1º prê mio da Aca de mia Per nam bu-
ca na de Le tras).
No tas crí ti cas a fi lo so fia mar xis ta. 1957.
Kri tis che an mer kun gen zur mar xis tis chen phi lo sop-
hie. 1959.
Kritikiizamietkiotsnositsmofilosofiamarksista. 1962.
Pa no ra ma da so ci o lo gia bra si le i ra. 1958.
Polêmicas. 1958.
As téc ni cas da de mo cra cia. 1959.
O re gi me ele i to ral. 1959.
Sín te se da con tri bu i ção de Durk he im à so ci o lo gia.
1959.
Sín te sis de la con tri bu i ción de Durk he im a la so ci o lo-
gia. Mé xi co, 1959.
Die de uts che Ein wan de rung in Bra si li en. 1959.
Con cep to y clas si fi ca ción de los pro ce sos so ci a les. Mé-
xi co, 1959.
Pe que na his tó ria da li te ra tu ra bra si le i ra; es pe ci al-
men te nos sé cu los XIX e XX. 1959.
Karotkaia is to ri ia bra si li is koi li te ra tu ri, spetsialne
stoletia. 1959.
El par la men ta ris mo. Bu e nos Ai res, 1960.
_____. 2. ed. 1973.
A Re for ma agrá ria. 1960.
_____. 2. ed. 1960.
_____. 3. ed. 1964.
Las clas ses so ci a les. Mé xi co, 1961.
Die po li tis chen Par te in Bra si li ens. 1961.
Los par ti dos po lí ti cos en Bra sil y su de sen vol vi mi en to
histórico. Mé xi co, 1962.
A odis séia de San ta Ma ria, no Jor nal de Li te ra-
tu ra Estran ge i ra. Mos cou, 1961.
As cons ti tu i ções mo der nas da Eu ro pa e Ásia. 1962.
As imu ni da des par la men ta res. 1962.
O mu ni cí pio. 1963.
O re gi me dos Esta dos na Fe de ra ção bra si le i ra. Bra-
sí lia, 1963.
Do or ça men to. 1964.
Curso de direito constitucional. Rio de Janeiro,
1964.
_____. 2. ed. 1970.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1975. 2 v.
As cons ti tu i ções dos Esta dos no re gi me fe de ra ti vo.
Bra sí lia, 1964.
Ca pi ta is es tran ge i ros e di vi da ex ter na do Bra sil. São
Pa u lo, 1965.
A in fla ção. 1965.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1967.
La in fla ción. Mé xi co, 1966.
O po der exe cu ti vo da re pú bli ca bra si le i ra. 1967.
Au to no mia dos mu ni cí pi os-capitais. Re ci fe, 1967.
Soci o lo gia das re giões sub de sen vol vi das. Re ci fe, 1967.
Te o ria do de sen vol vi men to eco nô mi co. Re ci fe, 1968.
O de sa fio do de sen vol vi men to : seus obs tá cu los e
fatores. Re ci fe, 1968.
A sus pen são dos di re i tos po lí ti cos e seus efe i tos. Re ci-
fe, 1968.
Per so na li da de ju rí di ca, au to no mia e pa tri mô nio da
Fa cul da de de Di re i to do Re ci fe. Re ci fe, 1968.
_____. 2. ed. 1970.
As téc ni cas do par la men ta ris mo. 1968.
Um dis cur so de pa ra nin fo. 1968.
A evo lu ção do fe de ra lis mo bra si le i ro. Re ci fe, 1968.
So ci o lo gia do de sen vol vi men to. Re ci fe, 1970.
A uni ver si da de no mun do. Re ci fe, 1971.
As es ca las em Ciên ci as So ci a is. Re ci fe, 1971.
Neo-colonialismo e desnacionalização da economia
bra si le i ra. 1971.
A idéia da uni ver si da de e a re cen te re for ma uni ver si-
tá ria ale mã. 1971.
A com pe tên cia tri bu tá ria da União no re gi me cons ti-
tu ci o nal bra si le i ro. 1971.
Nor mas para a or ga ni za ção dos di re tó ri os mu ni ci pa-
is e re a li za ção das res pec ti vas con ven ções. 1971.
Cur so de Edu ca ção Mo ral e Cí vi ca. Rio de Ja ne i ro :
J. Kon fi no, 1972.
198 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Curso de organização social e política bra si le i ra.
1972.
Cur so de pes qui sa so ci al. 1972.
Von we sen und wer te der de mok ra tie. 1972.
Da ação po pu lar. 1972.
O con tro le so ci al. 1972.
As competências administrativas e legislativas da
união no re gi me cons ti tu ci o nal bra si le i ro. 1972.
El sis te ma fe de ral bra si le ño. Mé xi co, 1972.
Ma nu al de so ci o lo gia. 1972.
_____. 2. ed. 1973.
Ma nu al prá ti co de Di re i to Ele i to ral. 1973.
A fi lo so fia da his tó ria de A. Toyn bee. 1973.
A fi lo so fia como cons ciên cia cres cen te e o con ce i to do
nous. Re ci fe, 1973.
O hin du ís mo fi lo só fi co. 1973.
Te o ria ge ral do pro ces so ele i to ral bra si le i ro. 1973.
Invo ca ção ao di re i to e à jus ti ça. 1973.
Me da lha do mé ri to Jo a quim Na bu co. 1973.
Re cor da ção de He gel. 1974.
Espa ço, tem po e ma té ria. 1974.
Yoga e psi co te ra pia. 1974.
O mi la gre bra si le i ro. 1974.
Có di go ele i to ral co men ta do. 1974.
Wo i na i Mir. 1974.
Zur Kri tik der he gels chen Rechtsphi lo sop hie. 1974.
A in fluên cia do di re i to ale mão no di re i to bra si le i ro.
Rio de Ja ne i ro, 1974.
Constituição e processo civil na América Latina.
Re ci fe, 1976.
A Fa cul da de de Di re i to de Ca ru a ru e seu sig ni fi ca do
mo ral. Re ci fe, 1976.
A sen sa ção da imor ta li da de. Re ci fe, 1976. (Dis-
cur so de pos se na Aca de mia Per nam bu ca na
de Le tras).
Tra ta do de fi lo so fia di a lé ti ca. Ca ru a ru, 1976. 238
p. (Edi ção da Fa cul da de de Di re i to de Ca-
ru a ru, 1).
FERREIRA, Oli ve i ros S.
Nas ceu em São José do Rio Par do, São Pa u lo,
em 5 de maio de 1929. For mou-se em ciên-
cias sociais na Faculdade de Filosofia da
USP, doutorando-se nessa Universidade,
em ciência po lítica, nos anos sessenta.
Optou pelo jor na lis mo, in te gran do-se à re-
dação de O Estado de S. Paulo, do qual é
diretor. Sem em bar go, man te ve-se li ga do ao
ma gis té rio, na con di ção de pro fes sor da Fa-
cul da de de So ci o lo gia e Po lí ti ca, da ca pi tal
pa u lis ta. Re a li zou obra im por tan te no cam-
po da ciên cia po lí ti ca, in te res san do-se so bre-
tu do pela ques tão da pre sen ça do ele men to
mi li tar no pro ces so po lí ti co bra si le i ro.
Bibliografia:
As for ças ar ma das e o de sa fio da re vo lu ção. Rio de
Ja ne i ro : GRD, 1964. 152 p.
O fim do po der ci vil. São Pa u lo : Con ví vio, 1966.
66 p. (Idéi as e de ba tes, 2).
Nos sa Amé ri ca : Indo-américa; a or dem e a re-
vo lu ção no pen sa men to de Haya de la Tor-
re. São Pa u lo : Pi o ne i ra, 1971. 293 p.
Os 45 ca va le i ros hún ga ros : uma le i tu ra dos ca-
dernos de Gramsci. Bra sí lia : Edi to ra da
Universidade de Brasília : São Pau lo :
HUCITEC, 1986. 352 p. (Ciên ci as So ci-
a is, 17).
A te o ria da “co i sa nos sa” ou a vi são do pú bli co como
ne gó cio par ti cu lar se gui do de o Esta do e a oli gar quia
e o sis te ma. São Pa u lo : GRD, 1986. 69 p.
Uma cons ti tu i ção para a mu dan ça. São Pa u lo : Li-
vra ria Duas Ci da des, 1986. 108 p.
For ças ar ma das para quê? Intro du ção Só cra tes
da Cos ta Mon te i ro. São Pa u lo : GRD, 1988.
202 p. (Co le ção Urca, 5).
Estu dos so bre o au tor:
BONAS, Ari o val do. Por trás da “co i sa nos-
sa”. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 20 abr.
1986. Entre vis ta.
GARCIA, Mar co Au ré lio. Pre ci sas re fle xões
so bre as for ças ar ma das. O Esta do de S. Pa u-
lo, São Pa u lo, 19 nov. 1988.
KUJAWSKI, Gilberto de Mello. Forças
Arma das, como um novo par ti do po lí ti co?
Jor nal da Tar de, São Pa u lo, 18 fev. 1989.
MONTEIRO, Só cra tes da Cos ta. À gui sa de
pre fá cio. In : FERREIRA, Oli ve i ros S. For-
ças armadas, para quê? São Paulo : GRD,
1988. p. xi-xii.
PINTO, José Nêu man ne. Co i sas nos sas. Jor-
nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 4 maio 1986.
WEFFORT, Francisco C. Os segredos do
mando e os mistérios da obediência. O
Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 23 maio 1987.
FERREIRA, Sil ves tre Pi nhe i ro
Nas ceu em Lis boa a 31 de de zem bro de 1769.
A fa mí lia des ti na ra-o ao sa cer dó cio, fa zen-
do-o ingressar na Ordem do Oratório
(1783), à qual es ta va re ser va do lu gar des ta-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 199
ca do no ce ná rio cul tu ral por tu guês após a
expulsão dos jesuítas. Entretanto, não se
sen tin do vo ca ci o na do para aque la fun ção,
aban do nou o Ora tó rio após ali per ma ne cer
por cer ca de dez anos, in gres san do por con-
cur so no Cor po Do cen te do Co lé gio das
Artes da Universidade de Coimbra, em
1794, aos 25 anos de ida de. Nes sa ins ti tu i-
ção aca ba ria en tran do em con fli to com as
au to ri da des por ques tões dou tri ná ri as, vin-
do-se cons tran gi do a emi grar, em ju lho de
1797. No ex te ri or, in gres sou na car re i ra di-
plo má ti ca, onde após atu ar na Ho lan da e na
Fran ça, ocu pa ria o pos to de Encar re ga do
de Ne gó ci os jun to à Cor te Prus si a na, em
Ber lim. Vi ven do na Ale ma nha du ran te sete
anos pôde acom pa nhar os ani ma dos de ba-
tes filosóficos que então tiveram lugar.
Com a mu dan ça da Cor te para o Bra sil, re-
gressou diretamente ao Rio de Janeiro,
onde vi ve ria por cer ca de 20 anos. Além de
per ten cer ao Mi nis té rio do Exte ri or, atu ou
como pro fes sor de fi lo so fia. Sen do re co-
nhe ci do como li be ral, foi con vi da do por D.
João VI a as su mir a che fia do seu go ver no,
após a re vo lu ção do Por to, nos co me ços de
1821 e nes sa con di ção re gres sa a Por tu gal,
acom pa nhan do o Mo nar ca. Atu ou no sen-
ti do de as se gu rar a tran si ção da Mo nar quia
ab so lu ta para a cons ti tu ci o nal bem como a
con so li da ção des ta úl ti ma, mas a ra di ca li za-
ção cres cen te obri gou-o a aban do nar o go-
ver no e exi lar-se na Fran ça. No pe río do pa-
ri si en se con clu iu sua obra de cons ti tu ci o na-
lis ta e teó ri co do li be ra lis mo, além de dar
aca ba men to fi nal ao seu sis te ma fi lo só fi co.
Duas vezes foi eleito deputado (1826 e
1838), sem que se dis pu ses se a exer cer o
man da to. Con tu do, após uma ter ce i ra ele i-
ção (1842), de ci de-se pelo re gres so a Por tu-
gal. Ti nha en tão qua se 73 anos, sa ú de al-
que bra da, su pon do-se que haja na ver da de
op ta do por mor rer em solo pá trio. E, com
efe i to, me nos de três anos de po is vi ria a fa-
le cer, a 2 de ju lho de 1846.
Bibliografia:
Fi lo so fia e Te o lo gia
“Con si de ra ções so bre a gra má ti ca fi lo só fi ca”. Rio de
Ja ne i ro, 1813. t.1, n. 4.
Pre le ções fi lo só fi cas so bre a te o ria do dis cur so e da lin-
gua gem, a es té ti ca, a di céo si na e a cos mo lo gia. Rio
de Ja ne i ro : Imp. Ré gia, 1813-1820. 1011 p.
Pre le ções fi lo só fi cas. Intro du ção Anto nio Paim.
2. ed. São Pa u lo : Gri jal bo, 1970. 389 p.
(Estan te do Pen sa men to Bra si le i ro).
Categoria de Aristóteles, tra du zi das do gre go e
or de na das con for me um novo pla no, para
uso das Pre le ções Fi lo só fi cas do au tor. Rio
de Ja ne i ro : Imp. Ré gia, 1814. 4º de vi 45 p. e
mais duas inu me ra das de er ra ta.
Ca te go ria de Aris tó te les. Apre sen ta ção e no tas
Pi nha ran da Go mes, Lis boa : Gu i ma rães &
Cª, 1974. 121 p. (Co le ção de fi lo so fia e en-
saios).
Índi ce da par te I das Pre le ções fi lo só fi cas. Rio de Ja-
ne i ro : Impren sa Ré gia, 1818. 101 p.
Essai sur la psycho lo gie, com pre nant la théo rie du ra i-
son ne ment et du lan ga ge, L’ on to logie, L’esthetique
et la di céosy ne. Pa ris : Imp. De Bet hu ne. 1826.
8º gr. iv. ii - 453 p. e índice final. Sem o
nome do autor, tendo porém no rosto as
ini ci a is SPF en la ça das den tro de uma pe-
que na tar ja. A mes ma edi ção (ao que pa re-
ce) com di ver so ros to. Pa ris : Tip. de Ca si-
mir. 1828. 8º gr.
No ções ele men ta res de on to lo gia. Pa ris : Ofic. Tip.
de Ca si mir. 1836. 8º gr. De vi (enu me ra-
das). 35 p.
Noções ele men ta res de fi lo so fia ge ral e apli ca da às
ciências mo ra is e po lí ti cas (on to lo gia, psi co lo-
gia, ideologia). Paris : Ofic. Tip. Fain &
Thunot, 1839. 8º gr. de xi-iii p., com um
apêndice de 87 p. enumeradas, contendo
ma pas sis te má ti cos, ob ser va ções e no fim
um ín di ce al fa bé ti co.
Pré cis d’un cours de Phi lo sop hie ele men ta i re : on to-
lo gie, psycho lo gie, ide o lo gie. Pa ris : Imp. da
Ray nal, 1841. 12º gr. (Tra du ção).
Da ora ção do cris tão. Impres sa em Roma com a
li cen ça da sa gra da con gre ga ção en car re ga-
da do exa me e cen su ra dos li vros e a tra du-
ção ita li a na em fren te. Lis boa : Impren sa
Na ci o nal, 1845. Fol. Esta edi ção con tou
so men te com 275 exem pla res.
The o di ceé on tra i té éle men ta rie de la Re li gi on Na tu-
rel le et de la Re li gi on Ré vé leé.1845, ma nus cri to
n.º 1113 con ser va do na Bi bli o te ca da Aca-
de mia das Ciên ci as de Lis boa.
Po lí ti ca, di re i to pú bli co e cons ti tu ci o nal
Pros pec to e ín di ce al fa bé ti co dos ter mos da cons ti tu i ção
do im pé rio do Bra sil e da Car ta cons ti tu ci o nal por-
tuguesa. Pa ris : Ofic. Tip. de Ca si mir, 1830.
Constituição política do império do Brasil e carta
cons ti tu ci o nal do re i no de Por tu gal, em duas co lu-
nas, para ser vi rem de tex to ao ma nu al do ci da dão.
Pa ris : Ofic. Tip. de Ca si mir, 1830.
200 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Pré cis d’un cours de Dro it Pu blic in ter ne et ex ter ne.
Pa ris : Imp. de Ca si mir, 1830, 8º gr. de iv
(enu me ra das), viii. 284 p.
Projetos de ordenações para o reino de Portugal.
Tomo I (carta constitucional e pro je to de
leis or gâ ni cas). Pa ris, Ofic. Tip. de Ca si mir,
1831, 8º gr. de xxvi, 470p. e mais qua tro inu-
me ra das de apen so e er ra ta. Entre as págs.
88 e 89, acha-se um mapa demonstrativo
das gra du a ções e da or dem de pro mo ção
dos di fe ren tes em pre gos e dig ni da des ci vis,
mi li ta res e ecle siás ti cas, em fo lha gran de; e
de po is da pág. 470 ou tro se me lhan te mapa
das es ta ções do pú bli co ser vi ço na ca pi tal,
nas Pro vín ci as, nas co mar cas, nos can tões,
nos Dis tri tos, nas mu ni ci pa li da des e nos ba-
ir ros. Tomo II (Expo si ção de car ta cons ti-
tu ci o nal e do pro je to de leis or gâ ni cas). Pa-
ris, Ofic. Tip. de Ca si mir, 1831, 8º gr. de xvi.
529p. Tomo III (Pro je to de re for ma das leis
fundamentais e constitutivas da mo nar-
quia). Pa ris, Ofic. Tip. de Ca si mir, 1832, 8º
gr. de xv. 379p. Há en tre as págs. 34 e 35
dois ma pas, res pec ti va men tes se me lhan tes
e con for mes ao Tomo I.
Obser va ções so bre a car ta cons ti tu ci o nal do re i no de
Por tu gal e a cons ti tu i ção do Impé rio do Bra sil. Pa-
ris : Ofic. Tip. de Ca si mir , 1831, 8º gr. de iv.
94-107 p. e mais 16 de ín di ce al fa bé ti co.
Pa re cer so bre os me i os de se res ta u rar o go ver no re pre-
sen ta ti vo em Por tu gal por dois con se lhe i ros da co roa
constitucional. Pa ris, 1831.
Pa re cer so bre os me i os de se res ta u rar o go ver no re pre-
sen ta ti vo em Por tu gal, se gui do de no vas ob ser va ções
que se pu bli ca ram em Lon dres s/aque le pa re cer. 2.
ed. Pa ris, 1832.
Qu’est ce la patrie? Paris : Imp. de Casimir,
[1831?].
No tes au “Pré cis de dro it des gens” du con se il ler de
Martens. Pa ris : Imp. de Ca si mir, 1831, 8º.
Pro je to de um sis te ma de pro vi dên ci as para con vo ca-
ção das côrtes gerais e restabelecimento da carta
constitucional. Apên di ce ao pa re cer de dois
con se lhe i ros da co roa cons ti tu ci o nal so bre
os me i os de se res ta u rar o go ver no re pre-
sen ta ti vo em Por tu gal. Pa ris : Ofic. de Ca si-
mir, 1832, 8º gr. de iv (enumeradas). vii -
15-40-24-52-60 págs. Con tém cin co pro je-
tos de de cre tos: 1º) de anis tia ; 2º) de li ber-
da de de im pren sa; 3º) de di vi são ter ri to ri al;
4º) de clas si fi ca ção dos ha bi tan tes do Re i-
no; 5º) do pro ces so de ele i ção. Cada um de-
les sob pa gi na ção se pa ra da.
Mé mo rie sur les mo yens de met tre un ter me à guer re
civil en Portugal (extrait du Siècie). Pa ris :
Imp. do Ca si mir, 1833.
Obser va ti ons sur la char te cons ti tu ti o nel le de la Fran-
ce. Pa ris : Imp. de Ca si mir, 1833, 12 gr. ou 8º
por tu guês. De iv (enu me ra das) - xii. 128 p.
Indi ca ções de uti li da de pú bli ca ofe re ci das às Assem-
bléia Le gis la ti va do Bra sil e de Por tu gal. Pa ris :
Ofic. de Ca si mir, 1834, 12º gr. ou 8º de por-
tu guês, de vi - 56 p. Con tém qua tro in di ca-
ções, a sa ber : 1ª das co lô ni as es tran ge i ras;
2ª) das co lô ni as agrí co las; 3ª) da ne ces si da-
de de se for ma rem com pa nhi as para a aber-
tu ra e cons tru ção de es tra das e ca na is; 4ª so-
bre os me i os de ob ter den tro do mais cur to
prazo um Código Civil e criminal, etc.
Além des tas há uma 5ª im pres sa em se pa ra-
do, e sem fo lha de ros to, que se in ti tu la : Da
re gên cia do Re i no. Cons ta de 15 p.
Ma nu al do ci da dão em um go ver no re pre sen ta ti vo ou
prin cí pi os de di re i to cons ti tu ci o nal ad mi nis tra ti vo e
das gen tes. t. I (Di re i to cons ti tu ci o nal), Pa ris :
Ofic. Tip. de Ca si mir, 1834, 8º de viii, 348p.
t. II (Direito ad mi nis tra ti vo e das gentes)
Pa ris : Ofic. Tip. de Ca si mir, 8º gr. de po is de
vi págs., enu me ra das, pros se gue a nu me ra-
ção so bre o tomo an te ce den te, de págs. 349
até 619, em que ter mi na o vo lu me com o
ín di ce fi nal das ma té ri as. Pro je to do Có di go
Ge ral das leis fun da men ta is e cons ti tu ti vas
de uma mo nar quia re pre sen ta ti va . Pa ris :
Ofic. Tip. de Ca si mir, 1834, 8º gr. xvi. 224 p.
É o ter ce i ro vo lu me do an te ce den te Ma nu al
do Ci da dão, que fica ser vin do como de co-
men tá rio per pé tuo ou ex pla na ção das dou-
tri nas con ti das no pro je to do có di go.
Manual do cidadão em um governo re presentativo.
Intro du ção Anto nio Paim. Bra sí lia : Se na do
Fe de ral, 1998. 3 t. (Edi ção fac-similar).
Prín ci pes du Dro it Pu blic cons ti tu ti o nel, ad mi nis tra-
tif et des gens ou Ma nu el du ci to yen dans un go ver-
ne ment ré pré sen ta tif. Pa ris : Imp. de Ca si mir,
1834, 12º gr. 3 t. (tra du ção).
Pro jet du Code Gé ne ral d’une mo nar chie ré pré sen ta ti-
ve. Pa ris : Imp. de Ca si mir, 1834, 12º gr. 3 t.
(tradução).
De cla ra ção dos di re i tos e de ve res do ho mem e do ci da-
dão. Pa ris : Ofic. Tip. de Ca si mir, 1836, 8º
gr. de viii. 76p.
Bre ves ob ser va ções so bre a cons ti tu i ção po lí ti ca da mo-
nar quia por tu gue sa, de cre ta da pe los côr tes cons ti tu-
in tes re u ni das em 1821. Pa ris : Ofic. Tip. de
Ca si mir, 1837.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 201
Obser va ti ons sur la cons ti tu ti on de la Bél gi que. Pa ris :
Imp. do Ca si mir, 1838, 8º.
Observations sur la constitution du Royaume de
Saxe. Pa ris : Imp. de Ca si mir, 1838, 8º.
Cours de Dro it Pu blic in ter ne et ex ter ne, avec les ob-
ser va ti ons sur la char te de la Fran ce, de la Bél gi que
et du Ro ya u me de Saxe. Pa ris : Imp. de Ca si-
mir, 1838, 8º gr. 3 t.
Pro je to de có di go po lí ti co da na ção por tu gue sa. Pa ris :
Ofic. de Fain e Thou not, 1839, 8º gr.
Prin ci ples of. Po li ti cal Eco nomy by Mr. Mac Cul loch
for the use of sho ols acom pa ni ed with no tes and pre-
ceded by a pre li mi nary dis cur se by Mr. Pi nhe i ro
Ferreira. Paris, Printed by Fain &Thunot,
1839.
Pro je to de as so ci a ção para os me lho ra men to das clas-
ses in dus tri o sas. Pa ris : Ofic. Tip. de Fain &
Thu not, 1840, 8º gr de xvi. 208p.
Re la tó rio e pro je to de leis or gâ ni cas para a exe cu ção
da Carta Constitucional. Apresentado em
Côr tes na ses são de 4 (aliás 3?) de abril de
1843.
Qu es tões de di re i to pú bli co e ad mi nis tra ti vo, fi lo so fia e
literatura. Parte I. Lisboa : Tip. Lusitana,
1844, 8º gr. de iv. 92p. Par te II. Lis boa : Tip.
Lu si ta na, 1844, 8º gr. 104 p.; t. ii (ou par te
III). Lis boa : Tip. Lu si ta na, 1844, 8º de 172
p. e mais duas de ín di ces; t. iii (ou par te IV).
Lis boa : Tip. 1845, 8º gr. de iv. 128p.
Breves observações sobre o tratado concluído em
1826, en tre suas Ma ges ta des e Impe ra dor do Bra-
sil e o Rei da Fran ça. Lis boa : Tip. Lu si ta na,
1845.
Pré cis d’un Cours de Dro it pu blic, ad mi nis tra tif et
des gens, su i vi, d’un pro jet de code po li ti que pour la
na ti on por tu ga i se. Lis bon ne : Imp. Na ti o na le,
1845, 12º gr. 2 t.
Eco no mia po lí ti ca e di re i to em ge ral
Si nóp se do có di go do pro ces so ci vil. Con for me as leis e
es ti los atu a is do Foro Por tu guês. Pa ris : Tip. de
Fir min Di dot, 1825, 12º gr. ou 8º dito por-
tu guês. De vi 213 p.
Pro je to de um ban co de so cor ro e se gu ro mú tuo. Pa ris
: Ofic. Tip. de Ca si mir, 1836, 8º gr. de 32 p.
Pre li mi nary dis cour se to a cour se of po li ti cal eco nomy.
Pa ris : Prin ted by Fain & Thu not, 1839. 12º
gr.
Pré cis d’un cours d’economie po li ti que, su i vi d’une
bi bli o grap hie cho i sie de I’economie po li ti que pour
Mr. de Hoff manns. Pa ris : Imp. de Ray nal,
1840, 12º gr. iv (enume ra das). xii. 252 p.
Me mó ria so bre a admi nis tra ção da jus ti ça cri mi nal,
segundo os prin cí pi os do di re i to cons ti tu ci o nal.
(Extra í da do cours de Dro it Pu blic). Lis-
boa : Tip. Lu si tana, 1841, 8º gr. de 41 p.
Breves ob ser va ções so bre a le gis la ção que re gu la o di re i to
de im por ta ção dos li vros por tu gue ses. Lis boa :
Impren sa Na ci o nal, [s.d.]. 4º de 3 p.
Fi lo lo gia
Essai sur les ru di ments de la gram ma i re al le man de.
Pa ris : Imp. de Ca si mir, 1836.
Mapa sis te má ti co das ter mi na ções dos no mes e ver bos
da língua francesa. Pa ris : Ofic. de Fain &
Thu not, 1842. Uma fo lha de im pres são no
for ma to de 8º.
Pro je to de uma en ci clo pé dia. Lis boa : Impren sa
Na ci o nal, [s.d.]. (diz-se ser de 1843) 4º gr.
de 4 p.
Diversos
“No tas” ao en sa io so bre os prin cí pi os de me câ ni ca.
Obra pós tu ma de José Anas tá cio da Cu nha,
dada à luz do D.D.A. de S.S. (Domingos
Anto nio de Sou za Cou ti nho) pos su i dor do
ma nus cri to au tó gra fo. Amster dam : Of. de
Be li fan te e Comp. 1808, 8º gr. de 32 p.
Prin cí pi os de Me câ ni ca. Amster dam : Of. de Be-
li fan te e Comp. 1808, 8º gr. de 15 p.
“Memórias sobre um novo principio no calórico”.
Rio de Ja ne i ro, 1813, t. II, n.º I.
Obser va ti ons sur quel ques pas sa ges du “Ma nu el Di-
plo ma ti que”de Mr. Le Ba ron Char les de Mar-
tens. Pa ris : Imp. de Ba u cé Ru sand. 1825, 8º
gr.
“Obser va ti ons sur le Gu i de Di plo ma ti que de Mr. Le
Ba ron Char les de Mar tens. Pa ris : Imp. de Ca-
si mir, 1833, 8º.
“Su ple ment” au Gu i de Di plo ma ti que de Mr. Le Ba-
ron Char les de Mar tens. Pa ris : Imp. de Ca si-
mir, 1835. 8º.
Correspondência
Me mó ri as e Car tas bio-gráphicas so bre a re-
vo lu ção po pu lar, e o seu mi nis té rio no Rio
de Ja ne i ro des de 26 de fe ve re i ro de 1821a té
o re gres so de S.M. o Sr. D. João VI com a
Côr te para Lis boa, e os vo tos dos ho mens
d’Estado que acompanharam a S.M., In :
“ANNAES da Bi bli ot he ca Na ci o nal do Rio
de Janeiro”. Vols. ii e iii. Rio de Janeiro,
1877.
Car tas Pu bli ca das. In : COELHO, Ma ria Lu i-
za C.R. de Sou za. A fi lo so fia de Sil ves tre Pi nhe i-
ro Fer re i ra. Bra ga : Cruz, 1958. p. 252-257.
202 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Do cu men tos iné di tos. In : COELHO, Ma ria
Lu i za C.R. de Sou za. A fi lo so fia de Sil ves tre
Pinheiro Ferreira. Bra ga : Cruz, 1958, p.
209-251.
Car ta de Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra para o P.
Fer nan do Gar cia de 4 de agos to de 1831. In
: PEREIRA, José Este ves. Sil ves tre Pi nhe i ro
Ferreira; o seu pen sa men to po lí ti co. Co im-
bra : Universidade de Co im bra, 1974. p.
193-194.
Estu dos so bre o au tor:
AMZALAK, Mo i sés. Sub sí di os para a his to ria
das re la ções di plo má ti cas en tre Por tu gal e os Esta-
dos Uni dos da Amé ri ca do Nor te : as ins tru ções
da das ao Con de da Lapa em 1823 por Sil-
ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra. Lis boa, 1930. 16
p.
AZEVEDO, Pe dro de. O pri me i ro ca sa men-
to de Silvestre Pinheiro Fer re i ra. “Arquivo
His tó ri co Por tu guês”, Lis boa, v. 8. p. 155-158,
1910.
BAIÃO, Anto nio. O eco no mis ta Sil ves tre Pi-
nhe i ro Fer re i ra de nun ci a do à in qui si ção. In
: “EPISÓDIOS dramáticos da inquisição
portuguesa”. Rio de Janeiro, v. 2, p.
144-145, 1945.
BARRETO, Vicente. Uma introdução ao
pen sa men to po lí ti co de Sil ves tre Pi nhe i ro
Ferreira. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São
Pa u lo, v. 25, n. 100, p. 470-478, out./dez.
1975.
_____. Intro du ção ao pen sa men to po lí ti co
de Silvestre Pinheiro Ferreira. In :
FERREIRA, Sil ves tre Pi nhe i ro. Idéi as po lí ti-
cas. Rio de Ja ne i ro : PUC/Do cu men tá rio;
Brasília : Conselho Federal de Cultura,
1976. p. 11-18. (Tex tos di dá ti cos do Pen sa-
men to Bra si le i ro, 7).
_____. Uma re le i tu ra de Sil ves tre Pi nhe i ro
Ferreira. No mos, jan./jun. 1989.
BRUNO. A idéia de Deus. Porto, 1909. p.
27-28.
CARVALHO, Jo a quim de. Evo lu ção da his-
toriografia filosófica em Portugal até fins
do séc. XIX. “BIBLOS”, Coimbra, v. 1,
1946.
_____. Obra com ple ta. Lis boa : Fun da ção Ca-
lous te Gul ben ki an, 1981, v. 1. p. 121-154.
CASTILHO, Anto nio Fe li ci a no de. Sil ves tre
Pinheiro Ferreira perante o problema da
cen su ra. In : PEREIRA, José Este ves. Sil-
ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra;o seu pen sa men to po-
lítico. Co im bra : Uni ver si da de de Co im bra,
1974. p. 280-284.
CASTRO, Fi li pe Fer re i ra de Ara u jo e. Novo
ca tá lo go das obras do pu bli cis ta por tu guês Sil ves tre
Pi nhe i ro Fer re i ra. Lis boa : Typ. de José Bap-
tis ta Mo ran do, 1849.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DO
PENSAMENTO BRASILEIRO. Silvestre
Pi nhe i ro Fer re i ra (1769-1846) :bi bli o gra fia e
es tu dos crí ti cos. Sal va dor, 1973.
COELHO, Ma ria Lu i za Car do so Ran gel de
Sou za. A fi lo so fia de Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra.
Bra ga : Li vra ria Cruz, 1958.
CÔRTE - REAL, João Afon so. O uni ver sa-
lis mo de Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra. Re vis ta
Por tu gue sa de Fi lo so fia, Bra ga, v. 25, n. 3-4, p.
306-328, 1969.
COSTA, João Cruz. Con tri bu i ção à his tó ria das
idéias no Brasil. Rio de Janeiro, 1956. p.
65,70,73 e 462.
COSTA FÉLIX, Fran cis co José Pe i xo to de.
Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra e o de sen vol vi men to da
fi lo so fia no Bra sil na pri me i ra me ta de do sé cu lo
XIX. Lis boa, 1963.
_____. Sub sí di os bio-bibliográficos para uma fu tu-
ra tese de dis ser ta ção so bre Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re-
ira. Lis boa, 1963.
DEUSDADO, M.A. Fer re i ra. Esbo ço his tó-
rico da philosophia em Portugal no séc.
XIX. In : SEIXAS, J. M. da Cu nha. “Prin cí-
pi os ge ra is de fi lo so fia”. Lis boa, 1897. p. ix-x.
_____. Silvestre Pinheiro Ferreira. In :
EDUCADORES portugueses. Angra do
He ro is mo, 1909. p. 411.
_____. La phi lo sop hie tho mis te en Por tu gal.
“Re vue Néo Sco las ti que,” Lou va in, p. 30, 1898.
DIAS, J. S. da Sil va. O ecle tis mo em Por tu gal no sé-
cu lo XVIII. Co im bra, 1972.
_____. Os pri mór di os da ma ço na ria em Por tu gal.
Lis boa : INIC, 1980. v. 1, ts i e ii.
FEY, Édu ard. O en si no da fi lo so fia em Por-
tu gal. Brotéria, p. 195-198, ago./set. 1978.
FIGUEIREDO, Fi de li no de. Estu dos de li te ra-
tura (4ª sé rie). Lis boa, 1921/22. p. 122.
FORJAZ, Adrião. Algumas lembranças do
Snr. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra. O Insti tu to,
Co im bra, v. 2, p. 81, 1863.
GOMES, Pi nha ran da (or ga ni za dor). Silvestre
Pinheiro Ferreira. Introdução e seleção Pi -
nharanda Gomes. Lisboa : Guimarães &
C.ª, 1977. 100 p. (Co le ção Pon to de Par ti-
da).
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 203
GOUVEIA, Ma ria Ali ce de Qu e i roz de. Sil-
ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra; as pec tos da sua ac tu a-
ção fi lo só fi ca. (1957).
_____. “Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra e a te o ria
das ciên ci as.” Las Ci en cês, Ma drid, jan./jun.
1959.
JOBIM, Le o pol do Col lor. Abso lu tis mo e go ver-
no re pre sen ta ti vo : Sil ves tre Fer re i ra e o sis te-
ma cons ti tu ci o nal no Bra sil e em Por tu gal
(1769-1846). Bra sí lia : Câ ma ra dos De pu ta-
dos, 1991. p. 17-48.
JUNQUEIRA, Celina. Apresentação. In :
FERREIRA, Sil ves tre Pi nhe i ro. Idéi as po lí ti-
cas. Rio de Ja ne i ro : PUC/Do cu men tá rio;
Brasília : Conselho Federal de Cul tu ra.
1976. p. 7-10. (Tex tos di dá ti cos do pen sa-
men to bra si le i ro, v. 7).
LISBOA, J. A. Elo gio his tó ri co do Con se lhe-
i ro S. P. Fer re i ra. Re vis ta Tri mes tral do Insti tu to
His tó ri co e Ge o grá fi co do Bra sil, t. iv (2ª sé rie),
p. 195, 1848.
LOPES PRAÇA, J. J. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer-
re i ra. In : HISTÓRIA da fi lo so fia em Por-
tu gal. Co im bra, 1868. p. 213-223.
LOTHAR THOMAS. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer-
re i ra. In : CONTRIBUIÇÃO para a his tó-
ria de fi lo so fia por tu gue sa. Lis boa, 1944.
MAGALHÃES, J. J. Lou za da de. Sil ves tre Pi-
nhe i ro Fer re i ra sein le ben und sein Phi lo sop hie mit
ei ner Ein le i tung wber die Wichtgsten por tu gi e si cher
phi lo sop her von ihm. Bonn, 1881.
MARTINS, João Vi cen te. À me mó ria de Sil ves-
tre Pi nhe i ro Fer re i ra. Rio de Ja ne i ro, 1846.
MATOS GOMES. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i-
ra. Diá rio de No tí ci as, p. 3-4, 10 jan. 1956.
MELO, Te i xe i ra de. Tra ços bi o grá fi cos de Sil-
ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra (pre ce den do a pu-
blicação de “Memórias e cartas bi o grá fi-
cas). “Anna is da Bi bli o te ca Na ci o nal”, Rio de
Ja ne i ro, v. 2, p. 247-252, 1876-77.
MELO MORAES. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i-
ra. Bra sil His tó ri co, Rio de Ja ne i ro, t. I, n. 46,
1864.
MONCADA, L. Ca bral de. Sil ves tre Pi nhe i ro
Fer re i ra. In : SUBSÍDIOS para uma his tó-
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PAIM, Anto nio. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra.
In : _____. His tó ria das Idéi as Fi lo só fi cas no
Brasil. São Pa u lo : Gri jal bo, 1967. p. 51-74.
_____. His tó ria das idéi as fi lo só fi cas no Bra sil. 5.
ed. Londrina : Editora UEL, 1997. p.
339-372.
PAIM, Anto nio. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra e
a evo lu ção do pen sa men to fi lo só fi co bra si-
le i ro no sé cu lo XIX. Re vis ta Bra si le i ra de Fi-
losofia, São Pa u lo, v. 19, n. 76, p. 447-450,
out./dez. 1969.
_____. A su pe ra ção do em pi ris mo mi ti ga do
na obra de Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra.Re vis-
ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 26, n.
102, p. 189-197, abr./jun. 1976.
_____. Ferreira (Silvestre Pinheiro). In :
LOGOS : Enci clo pé dia Lu so-Brasileira de
Filosofia. Lis boa : Ver bo, 1990. v. 2, p.
512-518.
_____. Intro du ção. In : FERREIRA, Sil ves-
tre Pi nhe i ro. Ma nu al do ci da dão em um go ver no
representativo. Brasília : Senado Federal,
1998. 3 t. (Edi ção fac-similar).
_____. Pre sen ça de Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i-
ra na es tru tu ra ção do de ba te fi lo só fi co no
Bra sil no sé cu lo XIX. Ca der nos de Cul tu ra,
Lis boa, n. 1, p. 65-72, 1998. (Su ple men to
da Re vis ta Cul tu ra).
_____. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra no Rio de
Ja ne i ro. Ca der nos de Cul tu ra, Lis boa, n. 1, p.
73-83, 1998. (Su ple men to da Re vis ta Cul-
tura).
O PENSAMENTO de Silvestre Pinheiro
Ferreira. Ca der nos de Cul tu ra, Lis boa, n. 1,
p. 9-83, 1998. (Su ple men to da Re vis ta Cul-
tura).
PEREIRA, José Este ves. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer-
reira; o seu pen sa men to po lí ti co. Co im bra :
Uni ver si da de de Co im bra, 1974. 339 p.
_____. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra. Ca der nos
de Cul tu ra, Lis boa, n. 1, p. 9-30, 1998. (Su-
ple men to da Re vis ta Cul tu ra).
PEREIRA, José Este ves, RODRIGUES, Gu-
i lher me. Di ci o ná rio Por tu gal. Lis boa : João
Ro ma no Tor res, 1911. v. 5, p. 771-775.
PORTO ALEGRE, M. de A. Sil ves tre Pi nhe-
iro Ferreira. “Elogio Histórico geral dos
membros falecidos”. “Revista do Instituto
His tó ri co e Ge o grá fi co do Bra sil”, Rio de Ja ne i-
ro, t. 4 (2ª sé rie), p. 169-171, 1848.
SÁ, Ví tor de. A cri se do li be ra lis mo e as pri me i ras
manifestações das idéias socialistas em Portugal
(1820-1852). Lis boa : Sca ra Nova, 1969. p.
201-237.
SÁ, Ví tor de. Do li be ra lis mo ao cor po ra ti vis-
mo. Sca ra Nova, Lis boa, n. 1489, 1969.
204 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
SANTOS, Car los Ary dos. Sil ves tre Pi nhe i ro
Fer re i ra em Pa ris. Co ló quio, Lis boa, n. 48,
1968.
SANTOS, Del fim. O pen sa men to fi lo só fi co
em Portugal; Silvestre Pinheiro Ferreira.
Portugal; bre viá rio Pá trio para os por tu gue-
ses au sen tes. Lis boa, 1946. p. 265-267.
_____. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra. Pers pec ti-
vas da Li te ra tu ra Por tu gue sa no séc. XIX. Lis-
boa, v. 1, p. 17-30, 1947.
SILVA, Arman do Mar ques da. A fi lo so fia po lí-
ti ca de Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra. Rio de Ja ne i-
ro : PUC, 1977.
SILVA, Ino cên cio Fran cis co da. Di ci o ná rio Bi-
bliográficoPortuguês. Lis boa : Impren sa Na ci-
o nal, 1862. v. 7, p. 259-273.
_____. Bi o gra fia e bi bli o gra fia de Sil ves tre
Pi nhe i ro Fer re i ra. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so-
fia, São Paulo, v. 19, n. 76, p. 460-483,
out./dez. 1969.
SILVA, José Fer nan do Dias da. A fi lo so fia de
Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra :uma con tri bu i ção
para a dou tri na li be ral. Por to : Uni ver si da-
de do Por to, 1994. (Dis ser ta ção de mes tra-
do).
SILVA, Lu cio Car ne i ro da. Sil ves tre Pi nhe i ro
Ferreira; significação e itinerário da sua
obra filosófica. In : ACTAS DO I
CONGRESSO NACIONAL DE
FILOSOFIA. Bra ga, 1955. p. 613-619.
SILVA, Ma ria Be a triz Niz za da. A fi lo so fia de
Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra. Re vis ta Bra si le i ra
de Filosofia, São Paulo, v. 19, n. 76, p.
451-459. out./dez. 1969.
_____. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra : ide o lo gia e
te o ria. Lis boa : Li vra ria Sá da Cos ta, 1975.
312 p. (Co le ção “Nova Uni ver si da de”).
_____. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra e o mo vi-
men to cons ti tu ci o nal no Rio de Ja ne i ro.
Ca der nos de Cul tu ra, Lis boa, n. 1, p. 57-63,
1998. (Su ple men to da Re vis ta Cul tu ra).
SILVA, Nady Mo re i ra Do min gues da. O sis te-
ma fi lo só fi co de Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra. Lis-
boa : Insti tu to de Cul tu ra e Lín gua Por tu-
gue sa, 1990. (Bi bli o te ca Bre ve, v. 117).
SILVESTRE Pi nhe i ro Fer re i ra. Re vis ta Con-
temporânea, p. 33-38, 1857.
SILVESTRE Pinheiro Ferreira : bi o gra fia.
Re vis ta Po pu lar, Lis boa, v. 4, 1851.
SOARES, Ma ria Lu i sa Cou to. He te ro ge ne i-
da de dos dis cur sos nas pre lec ções fi lo só fi-
cas de Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra. Ca der nos
de Cul tu ra, Lis boa, n. 1, p. 31-43, 1998.
(Su ple men to da Re vis ta Cul tu ra).
TÁVORA, A. Mey re les de. Sil ves tre Pi nhe i ro
Fer re i ra. A Re vo lu ção de Se tem bro. Lis boa, n.
9514, 14 mar. 1874.
TEIXEIRA, Anto nio Braz. Um fi ló so fo de
tran si ção : Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra. Re vis-
ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 31, n.
122, p. 87-102, abr./jun. 1981.
_____. O pensamento filosófico-jurídico
por tu guês. Lis boa : ICALP, 1983.
_____. Ferreira (Silvestre Pinheiro). In :
LOGOS : Enci clo pé dia Lu so-Brasileira de
Filosofia . Lisboa : Verbo, 1990. p.
512-518.
_____. A “te o di céia” de Sil ves tre Pi nhe i ro
Ferreira. Ca der nos de Cul tu ra, Lis boa, n. 1,
p. 45-55, 1998. (Suplemento da Revista
Cultura).
VASCONCELOS, A. A. Te i xe i ra de. Apon-
ta men tos para a bi bli o gra fia do Snr. Sil-
ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra. “Ilus tra ção” - Jor-
nal Uni ver sal, Lis boa, v. 2, n. 1, 4 abr. 1846.
_____. Bre ve no tí cia acer ca dos es cri tos pu-
bli ca dos pelo Snr. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i-
ra. “Ilus tra ção” - Jor nal Uni ver sal, Lis boa, v. 2,
n. 3, 18 abr. 1846.
_____. Nota ne cro ló gi ca. Ilus tra ção - Jor nal
Universal, Lis boa, n. 4, 4 jul. 1846.
_____. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra. “Glórias
Portuguesas”. Lis boa, 1869. p. 1-60.
VERNEX, Jor ge. Sil ves tre Pi nhe i ro Fer re i ra
e a po si ção por tu gue sa em face da uni da de
européia. “Gil Vicente”, Gu imarães, n.
9-10, 1945.
VIANA, Má rio Gon çal ves. Os re li gi o sos e os
mís ti cos na li te ra tu ra por tu gue sa. Por to, 1940.
p. 122.
FIGUEIREDO, Anto nio Pe dro de
Nasceu na Vila de Iguarassu, província de
Per nam bu co, a 22 de maio de 1822 e fa le-
ceu a 21 de agos to de 1859. Per so na li da de
des ta ca da na fase de di fu são do ecle tis mo
es pi ri tu a lis ta, na dé ca da de qua ren ta, tra du-
ziu ao por tu guês O Cur so de His tó ria da Fi lo-
so fia Mo der na, de Vic tor Cou sin. Edi tou a re-
vis ta O Pro gres so, que cir cu lou en tre ju lho de
1846 e se tem bro de 1848. Nos anos cin-
quenta manteve um rodapé de crítica no
im por tan te jor nal Diário de Per nam bu co. Fi-
gue i re do vi veu o ci clo de am pla ade são da
in te lec tu a li da de bra si le i ra ao es pi ri tu a lis mo
de ins pi ra ção eclé ti ca, quan do a dis cus são
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 205
girava em torno do conhecimento, mas
também o começo da fase subsequente,
quan do pas sa va a pri me i ro pla no a te má ti ca
moral. Nesta abandonaria o es ti lo in tros-
pec ti vo de in ves ti ga ção, ela bo ra do por Ma i-
ne de Bi ran e po pu la ri za do por Cou sin, que
che gou a do mi nar am pla men te, se gun do se
pode ver dos en sa i os pu bli ca dos em O Pro-
gres so. Fi gue i re do bus ca apo i ar-se no his-
to ri cis mo cou si ni a no, de ins pi ra ção he ge li a-
na, in ter pre tan do-o de for ma au tô no ma e
ori gi nal, como de res to ocor re ria com os
de ma is pen sa do res que se tor na ram eclé ti-
cos-espiritualistas. Figueiredo coloca em
cir cu la ção um pro je to éti co-político es tri-
ba do na con fi an ça ro mân ti ca no pro gres so.
Dis pen sa-se de fun dá-lo em pi ri ca men te, no
ca mi nho que lhe se ria apon ta do por Cou sin,
preferindo definí-lo como ideal. A estrada
glo ri o sa do pro gres so, que a Épo ca Mo der na
abriria à hu ma ni da de, en con tra seus fun da-
mentos na circunstância de que se tra ta de
sim ples de sa bro char de que es ta ria em ger me
na men sa gem cris tã. É um pro je to de cu nho
pe da gó gi co, a ser vi ço do apri mo ramento dos
ho mens e da con vi vên cia so ci al.
Bibliografia:
Cur so de his tó ria da fi lo so fia. Trad. Vic tor Cou-
sin. Re ci fe : Typo grap hia de M. F. de Fa ria,
1843-1845. 3 v.
As sete cor das de lyra de Ge or ge Sand : Tra duc-
ção. Re ci fe, 1847.
Da so be ra nia do povo e dos prin ci pi os do go ver no re-
publicano moderno. Recife : Typographia
Impar ci al, 1848. (Li ções pro fe ri das na Fac.
de Di re i to de Pa ris, por M. Orto lan, prof. da
mes ma Fa cul da de).
A car te i ra por Abda lah-el-Kratif. Re ci fe, 1848 a
1859. (Série de folhetins publicados no
Diá rio de Per nam bu co).
Noções abreviadas de philosophia acer ca da lín gua
portugueza. Re ci fe : Typo grap hia Co mer ci al,
1851.
Estu dos so bre o au tor:
BARRETO, Vi cen te. Anto nio Pe dro de Fi-
gue i re do - uma re vi são crí ti ca. Re vis ta Bra si-
le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 24, n. 96, p.
407-417, out./dez. 1994.
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 1, p. 276-277.
CHACON, Va mi reh. His tó ria das idéi as so ci a lis-
tas no Brasil. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção
Bra si le i ra, 1965. p. 101-142.
COSTA, Francis co A. Pe re i ra da. Di ci o ná rio
biográ fi co de per nam bu ca nos cé le bres. Re ci fe :
Typo gra fia Uni ver sal, 1882. p. 145-151.
FREYRE, Gil ber to. Nor des te. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1937.
LARA, Ti a go Adão. As ra í zes cris tãs do pen sa-
men to de Anto nio Pe dro de Fi gue i re do. São João
del Rei, 1977. 344p.
NASCIMENTO, Luiz do. His tó ria da im pren sa
de Per nam bu co. 2. ed. Re ci fe : Impren sa Uni-
ver si tá ria, 1968. p. 64-66.
PAIM, Anto nio. O ecle tis mo de Anto nio Pe-
dro de Fi gue i re do. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so-
fia, São Pa u lo, v. 16, n. 96, p. 7-25, jan./mar.
1966.
_____. His tó ria das idéi as fi lo só fi cas no Bra sil.
São Pa u lo : Gri jal bo, 1974. p. 226-235.
QUINTAS, Amaro. Prefácio. In : O
PROGRESSO. Re ci fe : Impren sa Ofi ci al,
1950. p. I-xxvi.
_____. O sen ti do so ci al da re vo lu ção pra e i ra. Rio
de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1967. p.
145-166.
SALDANHA, Nel son No gue i ra. His tó ria das
idéi as po lí ti cas no Bra sil. Re ci fe: Uni ver si da de
Fe de ral de Per nam bu co, 1968. p. 187-190.
VITA, Luis Was hing ton. Antologia do pen sa-
men to so ci al e po lí ti co no Bra sil. São Pa u lo : Gri-
jal bo, 1968. p. 95-96.
_____. Pa no ra ma da fi lo so fia no Bra sil. Porto
Ale gre : Glo bo, 1969. p. 69-73.
FIGUEIREDO, Jack son de
Nas ceu em Ara ca ju, a 9 de ou tu bro de 1891,
tendo cursado humanidades no Ateneu
Ser gi pen se da que la ci da de e tam bém no Gi-
ná sio Ala go a no, em Ma ce ió. Trans fe riu-se
para Salva dor onde con clu iu a Fa cul da de
de Di re i to da Ba hia, em 1913. Nes sa fase
de sua existência situa-se no chama do
cam po dos “li vres pen sa do res” e co la bo-
ra em di ver sos jor na is. Após di plo mar-se,
ra di cou-se no Rio de Ja ne i ro onde se con-
verteu ao catolicismo e con quistou, su -
cessivamente, uma po si ção de gran de li-
de ran ça no movi men to de re no va ção ca tó-
li ca que en tão teve lu gar no país, im pul si o na-
do por d. Se bas tião Leme. Fun dou e di ri giu
o Centro Dom Vi tal e a Re vis ta A Ordem,
con se guin do atra ir nu me ro so gru po de in te-
lec tu a is, fato sem pre ce den tes na Re pú bli ca,
a começar por Alceu Amo ro so Lima. Sua
atu a ção as se gu rou à li de ran ça ca tó li ca pre-
sen ça mar can te no pla no po lí ti co, con du zin-
206 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
do-a na di re ção da que la es pé cie de con ser va-
do ris mo que foi denomi na do tra di ci o na lis-
mo, para dis ting uí-lo do con ser va do ris mo
de ín do le li be ral. Fa le ceu pre ma tu ra men te,
num aci den te ocor ri do du ran te uma pes ca-
ria, que re a li za va num pe nhas co cos te i ro,
que o ati rou ao mar, onde mor reu afo ga do,
em 3 de no vem bro de 1928. Ti nha en tão
ape nas 37 anos.
Bibliografia:
Bater de asas. Aracaju : Livraria Brasileira,
1908. 31 p.
Zin ga ros. Sal va dor : Typ. Ba hi a na, 1910. 104 p.
Xa vi er Mar ques; en sa io. Sal va dor : Typ. Ba hi a-
na, 1913. 113 p.
Xa vi er Mar ques; en sa io. 2. ed. Rio de Ja ne i ro :
Typ. Re vis ta dos Tri bu na es, 1916. 113 p.
Gar cia Rosa. Rio de Ja ne i ro : Typ. Re vis ta dos
Tri bu na es, 1915. 43 p.
Algu mas re fle xões so bre a fi lo so fia de Fa ri as Bri to;
profis são de fé e es pi ri tu a lis ta. Rio de Ja-
ne i ro : Typ. Re vis ta dos Tri bu na es, 1916.
226p.
Pelo Bra zil. Mu zam bi nho : Typ. d’o Mu zam bi-
nho, 1917. 17 p. (Con fe rên cia re a li za da no
dia 15 de no vem bro de 1917).
Incen so e oiro. Rio de Ja ne i ro : Typ. Re vis ta dos
Tri bu na es, 1917. 17 p.
Em de fe sa de Ser gi pe. Rio de Ja ne i ro, 1918. 70 p.
O cre pús cu lo in te ri or. Rio de Ja ne i ro : Typ. Re-
vis ta dos Tri bu na es, 1918. 70 p.
Dis cur so. Rio de Ja ne i ro : Typ. do Jor nal do
Com mer cio, 1919. 17 p. (Pro nun ci a do na
col la ção de grau às pro fes so ran das do cur so
nor mal do Lyceu Mu ni ci pal de Mu zam bi-
nho, no dia 8 de mar ço de 1919).
Boa im pren sa. Rio de Ja ne i ro : Typ. Re vis ta dos
Tri bu na es, 1919. 25 p. (Con fe rên cia re a li-
za da em Mu zam bi nho, sul de Mi nas no dia
5 de mar ço de 1919).
A ques tão so ci al na phi lo sop hia de Fa ri as Bri to. Rio
de Janeiro : Typ. Revista dos Tribunaes,
1919. 79 p.
Hu mi lha dos e lu mi no sos. Rio de Ja ne i ro: Anuá-
rio do Bra sil; Por to: Re nas cen ça Por tu gue-
sa, 1921. 159 p.
Do nacionalismo na hora pre sen te: carta de um
catholico sobre as razões do movimento
na ci o na lis ta no Bra zil e o que, em tal mo vi-
men to, é pos sí vel de ter mi nar. Rio de Ja ne i-
ro : Cat ho li ca, 192l. 62 p.
As idéi as ge ra is de Fi de li no de Fi gue i re do. Co im bra
: Imprensa da Universidade, 1922. 33 p.
(Con fe rên cia re a li za da na Bi bli o te ca Na ci o-
nal do Rio de Ja ne i ro. Se pa ra ta do Bo le tim
da Clas se de Le tras, v. 15).
A re ac ção do bom sen so; con tra o de ma go gis mo e
a anar quia mi li tar. Rio de Ja ne i ro : Anuá rio
do Bra sil, 1922. 254 p.
Pas cal e a in qui e ta ção mo der na. Rio de Ja ne i ro :
Anuá rio do Bra sil, 1922. 229 p.
_____. Ara ca ju : Se cre ta ria de Edu ca ção e
Cultura, 1979. 93 p. (Coleção Eduardo
Pra do, sé rie A).
Li te ra tu ra re ac ci o ná ria. Rio de Ja ne i ro; Cen tro
Dom Vi tal, 1924. 216 p.
Auta de Sou za. Rio de Ja ne i ro : Cen tro Dom
Vi tal, 1924. 62 p.
Affirmações. Rio de Ja ne i ro : Cen tro Dom Vi-
tal, 1925. 351 p.
Dur val de Mo ra es e os po e tas de Nos sa Se nho ra.
Rio de Ja ne i ro : Cen tro Dom Vi tal, 1925.
206 p.
Do na ci o na lis mo na hora pre sen te. Rio de Ja ne i ro :
Cen tro Dom Vi tal, 1925. 206 p.
A co lu na de fogo. Rio de Ja ne i ro : Cen tro Dom
Vi tal, 1925. 294 p.
Ho me na gem à in jú ria. Rio de Ja ne i ro : Re vis ta
dos Tri bu na es, 1926. 14 p.
Car tas. Rio de Ja ne i ro : Cen tro Dom Vi tal,
1929. 68 p.
In Me mo ri am. Rio de Ja ne i ro : Cen tro Dom
Vi tal, 1929. 374 p.
Aevum; romance. Rio de Janeiro : Centro
Dom Vi tal, 1932, 236 p.
Cor res pon dên cia. Rio de Ja ne i ro : ABC, 1938.
230 p.
_____. 2. ed. aum. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1945. 380 p.
_____. 3. ed. aum. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1946. 444 p.
Tre chos es co lhi dos.Se le ção José Ra fa el de Me ne-
zes. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1977. 126
p. (Nos sos Clás si cos, 25).
Corres pon dên cia: har mo nia dos contrastes
(1919-1928). Orga ni za ção ge ral João Eti-
en ne Fi lho. Rio de Ja ne i ro : Aca de mia
Bra si le i ra de Le tras, 1991. il. 2 t. (Co le-
ção Afrâ nio Pe i xo to, 18-19). (Em co la bo-
ra ção com Alceu Amo ro so Lima).
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 207
Estu dos so bre o au tor:
AEVUM, O ro man ce de Jack son de Fi gue i re-
do. Au to res E Li vros, Rio de Ja ne i ro, n. 12, 2
nov. 1941. p. 229-237. (Su ple men to li te rá-
rio de “A Ma nhã”).
ABRANCHES, Jor ge. O pen sa men to po lí ti co de
Jack son de Fi gue i re do. Re ci fe: Grê mio Cul tu-
ral Jack son de Fi gue i re do, 1954. 24p.
ALBUQUERQUE, Teófilo de. Um eleito
das mu sas. Au to res E Li vros, Rio de Ja ne i ro,
n. 12, 2 nov. 1941. p. 230-231. (Su ple men-
to li te rá rio de “A Ma nhã”).
ALB faz ho me na gem a Jack son de Fi gue i re-
do. A Tar de, Sal va dor, 9 out.1991. p. 2.
ALMEIDA, La cer da de. Jack son de Fi gue i re-
do. In : FIGUEIREDO, Jack son de. In Me-
moriam. Rio de Ja ne i ro : Cen tro Dom Vi tal,
1929. p. 311-312.
ALMEIDA, Re na to. Jack son de Fi gue i re do e
a in qui e ta ção. In : FIGUEIREDO, Jack-
son de. In Me mo ri am. Rio de Ja ne i ro : Cen-
tro Dom Vi tal, 1929. p. 258- 259.
ANDRADE, Car los Drum mond de. Ode a
Jack son de Fi gue i re do. A Ordem, Rio de Ja-
ne i ro, v. 9, n.4, p. 150-151, dez. 1929.
_____. _____. In : FERNANDES, Cléa
Alves Fi gue i re do. Jack son de Fi gue i re do uma
tra je tó ria apa i xo na da. Rio de Ja ne i ro : Fo ren-
se Uni ver si tá ria, 1989. p. IX-X.
ARANHA, Gra ça. Jack son de Fi gue i re do :
sua mo der ni da de. A Ordem, Rio de Ja ne i ro,
v.9, n. 1, p. 188-189, jan./jun. 1929.
_____. _____. In: FIGUEIREDO, Jack son
de. In Me mo ri am. Rio de Ja ne i ro : Cen tro
Dom Vi tal, 1929. p. 72-73.
_____. A mo der ni da de de Jack son de Fi gue i-
redo. Au to res E Li vros, Rio de Ja ne i ro, n. 12,
2 nov. 1941. p. 209. (Su ple men to li te rá rio
de “A Ma nhã).
ARAÚJO, Mu ri lo. Evan ge lho de Jack son. A
Ordem, Rio de Ja ne i ro, v.9, n. 1, p. 294-295,
jan./jun. 1929.
_____. _____. In : FIGUEIREDO, Jack son
de. In Me mo ri am. Rio de Ja ne i ro : Cen tro
Dom Vi tal, 1929. p. 178-179.
_____. Glo ria. Au to res E Li vros, Rio de Ja ne i-
ro, n. 12, 2 nov. 1941. p. 231. (Su ple men to
li te rá rio de “A Ma nhã”).
ATHAIDE, Tristão de. As duas fases de
Jackson de Figueiredo. Au tores E Livros,
Rio de Janeiro, n. 12, 2 nov. 1941. p.
210-232. (Su ple men to li te rá rio de “A Ma-
nhã”).
ATHAIDE, Tris tão de. Jack son, ro man cis ta.
Au to res E Li vros, Rio de Ja ne i ro, n. 12, 2 nov.
1941. p. 226-227. (Su ple men to li te rá rio de
“A Ma nhã”).
AZEREDO, Car los Ma ga lhães. O con ci li a-
dor. In : FIGUEIREDO, Jack son de. In
Me mo ri am. Rio de Ja ne i ro : Cen tro Dom Vi-
tal, 1929. p. 154-156.
BARBOSA, Mar cos (Dom). Jack son de Fi-
gue i re do. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 4
nov. 1988.
BARBOSA, Mar cos (Dom). Pre fá cio. In :
FIGUEIREDO, Jackson de, LIMA, Alceu
Amo ro so. Cor res pon dên cia : har mo nia dos con-
tras tes (1919-1928). Rio de Ja ne i ro : Aca-
de mia Bra si le i ra de Le tras, 1991. t.1, p. 9-14.
BARRETO FILHO, José. O sen ti do da tra-
gé dia em Jack son de Fi gue i re do. A Ordem,
Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 332-340,
jan./jun. 1929.
_____. _____. In: FIGUEIREDO, Jack son
de. In Me mo ri am. Rio de Ja ne i ro : Cen tro
Dom Vi tal, 1929. p. 216-224.
_____. Introdução. In : FIGUEIREDO,
Jack son de. Correspondência. Rio de Ja ne i ro :
ABC, 1938. p. 5-39.
_____. Introdução à correspondência de
Jack son de Fi gue i re do. A Ordem, Rio de
Ja ne i ro, v. 18, p. 464-483, nov. 1938.
_____. Suma sen ti men tal. Au to res E Li vros,
Rio de Janeiro, n. 12, 2 nov. 1941. p.
223-224. (Su ple men to li te rá rio de “A Ma-
nhã”).
_____. O sen ti do da tra gé dia em Jack son de
Fi gue i re do. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v. 82,
p. 37-46, jan./dez. 1991.
BRION, Mar cel. O pen sa men to e a obra de
Jack son de Fi gue i re do. A Ordem, Rio de Ja-
ne i ro, v. 11, p. 110-116, jan./jun., 1931.
_____. _____. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v.
82, p. 59-68, jan./dez. 1991
BRITO, Ra i mun do de Fa ri as. Car ta a Jack son de
Figueiredo. São Pa u lo : GRD, 1984. 12 p.
CALMON, Pe dro. Jack son de Fi gue i re do. In
: FIGUEIREDO, Jack son de. In Me mo ri am.
Rio de Ja ne i ro : Cen tro Dom Vi tal, 1929. p.
305-308.
CAMPOS, Fer nan do Arru da. To mis mo e ne o to-
mis mo no Bra sil. São Pa u lo : Gri jal bo, 1968.
p. 81-82.
208 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
CAMPOS, Má rio Men des. Jack son de Fi gue i-
re do. In : FIGUEIREDO, Jack son de. In
Memoriam. Rio de Ja ne i ro : Cen tro Dom Vi-
tal, 1929. p. 313-315.
CARNEIRO, J. Fer nan do. Jack son de Fi gue-
i re do. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v. 26, n. ½,
p. 52-67, jan./fev. 1946.
_____. _____. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v.
82, p. 81-100, jan./ dez. 1991.
CARTA de Jackson de Figueiredo a Alceu
Amo ro so Lima. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v.
32, n. 48, p. 243, jul./dez. 1952.
CARVALHO, José Ge ral do Vi di gal de. Atu a-
li da de de Jack son de Fi gue i re do. Con vi vi um,
São Pa u lo, v. 34, n. 2, p. 150-153, jul./dez.
1991.
_____. _____. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v.
82, p. 123-129, jan./dez. 1991.
CARVALHO, Ro nal do de. Jack son de Fi gue-
i re do, o re a lis ta. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v.
9, n. 1, p. 256-257, jan./jun. 1929.
______. _____. In : FIGUEIREDO, Jack -
son de. In Me mo ri am. Rio de Ja ne i ro : Cen-
tro Dom Vi tal, 1929. p. 140-141.
_____. O re a lis ta. Au to res E Li vros, Rio de Ja-
ne i ro, n. 12, 2 nov. 1941. p. 216. (Su ple-
men to li te rá rio de “A Ma nhã”).
CASTRO, Re na to Ber bert de. Vida em li vros
e opús cu los. A Tar de, Salvador, 12 out.
1991. Ca der no Cul tu ral, p. 2-4.
_____. Pe dro Kil kerry na cor res pon dên cia
en tre Xa vi er Mar ques e Jack son de Fi gue i-
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ple men to li te rá rio de “A Ma nhã”).
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do, ini ci a dor duma es pi ri tu a li da de nova. A
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_____. _____. (con clu são). A Ordem, Rio de
Ja ne i ro, v. 15, n. 66, p. 179-184, ago. 1935.
LEME, Se bas tião. Jack son de Fi gue i re do. A
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LEME, Se bas tião. Jack son de Fi gue i re do. In :
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_____. _____. In : FIGUEIREDO, Jack son
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_____. Pri me i ras vi tó ri as. A Ordem, Rio de
Ja ne i ro, v. 14, n. 51, p. 33-39, maio 1930.
_____. Pa la vras aos com pa nhe i ros. A Ordem,
Rio de Janeiro, v. 10, n. 9, p. 97-102,
set./out. 1930.
_____. Indi ca ções. A Ordem, Rio de Ja ne i ro,
v. 10, n. 10, p. 189-197, nov./dez. 1930.
_____. Contra-revoluçãoespiritual. Ca ta gua zes :
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_____. 1932-33. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v.
13, n. 45-46, p. 799-810, nov./dez. 1933.
_____. Ca to li cis mo e in te gra lis mo. A Ordem,
Rio de Ja ne i ro, v. 14, n. 58, p. 403-413, dez.
1934.
_____. _____; II. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v.
15, n. 59, jan. 1935.
_____. Jack son de Fi gue i re do. A Ordem, Rio
de Ja ne i ro, v. 53, n. 6, p. 400-402, jun. 1935.
_____. Jack son. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v.
18, p. 442-460, nov. 1938.
_____. No tú mu lo de Jack son. A Ordem, Rio
de ja ne i ro, v. 18, p. 583-591, dez. 1938.
_____. Ade us a Jack son. Au to res E Li vros,
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_____. Vin te anos de po is. A Ordem, Rio de
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_____. Duas co me mo ra ções. A Ordem, Rio
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_____. Jack son de Fi gue i re do. A Ordem, Rio
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1991).
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1938.
SERRANO, Jo nat has. Jack son de Fi gue i re do,
o es cri tor . Au to res E Li vros, Rio de Ja ne i ro,
n. 12, 2 nov. 1941. p. 217-218. (Su ple men-
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FILGUEIRAS, Le o vi gil do
Nas ceu em Sal va dor a 7 de se tem bro de
1856. Ma tri cu lou-se na Fa cul da de de Di-
re i to do Re ci fe con clu in do-a em 1878.
De re gres so à Ba hia pa re ce so bre tu do in-
te res sa do na li te ra tu ra, ten do par ti ci pa-
do da cha mada “po esia ci entífica” que
naquele pe ríodo mo bi li zou par te da ju-
ven tu de aca dê mi ca. Fi li ou-se tam bém à
Ma ço na ria. Entre tan to, quan do da or ga-
ni za ção do cur so de di re i to (a Fa cul da de
de no mi nou-se ini ci al men te Esco la Li vre
de Di re i to da Ba hia) apa re ce como um
dos fun da do res mais des ta ca dos, sen do
mes mo o ora dor ofi cial em sua so le ne
ins ta la ção. Na fa cul da de, cou be-lhe or-
ga ni zar o en si no da dis ciplina fi losofia
do di re i to nos mol des pre co ni za dos pela
Escola do Re ci fe. Ade ma is do ma gis té-
rio, teve participação po lítica ele gen-
do-se de pu ta do fe de ral em duas le gis la-
turas. Faleceu a 20 de jane i ro de 1910,
aos 53 anos de ida de.
Bibliografia:
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de Ja ne i ro : FAE, 1990. v. 1. p. 595.
FIORI, Erna ni Ma ria
Nas ceu em Por to Ale gre a 17 de mar ço de
1914. Ba cha re lou-se pela Fa cul da de de Di-
re i to de Por to Ale gre em 1935, in gres san do
no magistério. Tornou-se catedrático de
his tó ria da fi lo so fia na Fa cul da de de Fi lo so-
fia da Uni ver si da de Fe de ral do Rio Gran de
do Sul. Com o mo vi men to de 64, exi lou-se
no Chi le e no Peru, onde mi nis trou cur sos
de sua es pe ci a li da de. Nes te úl ti mo país, foi
vi ce-reitor da Uni ver si da de de Lima. De re-
gres so ao Bra sil, com a aber tu ra po lí ti ca, in-
gres sou no Cor po Do cen te da PUC - RS.
Fa le ceu a 4 de abril de 1985, aos 71 anos de
idade.
Bibliografia:
A fi lo so fia atu al. Por to Ale gre : Insti tu to de Fi lo-
so fia da Uni ver si da de do Rio Gran de do Sul,
1958. 31 p. (Ensa i os e con fe rên ci as, 1).
Pro pri e da de viva e pro pri e da de mor ta. Por to Ale-
gre : Insti tu to de Fi lo so fia, 1958. (Ensa i os e
con fe rên ci as, 5).
Abstração científica e experiência transcendental.
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FLEISCHER, Da vid V.
Nas ceu a 30 de abril de 1941, em Was hing ton,
Esta dos Uni dos. Con clu iu a for ma ção aca-
dê mi ca no país na tal, com mes tra do (1968)
e dou to ra do em ciên cia po lí ti ca na Uni ver-
si da de da Fló ri da-Gainesville. Ra di ca do no
Brasil, ingressou no Corpo Docente da
Uni ver si da de de Bra sí lia, onde se tor nou ti-
tu lar de ciên cia po lí ti ca. Nos anos de 1980 a
1982 fez cur sos a ní vel de pós-doutorado
na Universidade SUNY-Albany (Estados
Unidos).
Bibliografia:
Os par ti dos po lí ti cos no Bra sil. Bra sí lia : Ed.
da UnB, 1981. 2 v. il. (Cader nos da
UnB).
Bra zil in tran si ti on. Pra e ger, 1983.
The la tin Ame ri can Mi li tary Insti tu ti on. Pra e ger,
1985.
Da dis ten são à aber tu ra. Bra sí lia : Ed. da UnB,
1988.
Bra zil’s eco no mic & po li ti cal fu tu re. West vi ew, 1988.
O Bra sil vai às ur nas. São Pa u lo : The sa u rus,
1990.
Perfil parlamentar brasileiro. Rio de Janeiro :
Edi to ra Três, 1991.
Con se quên ci as po lí ti cas del sis te ma elec to ral bra si le ño.
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De fac ção a par ti do :for ma ção e tra je tó ria do
PSDB. Bra sí lia : Insti tu to Te o to nio Vi le la,
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UnB, 1981. v. 1. p. 324.
FLICKINGER, Hans Ge org
Ale mão de nas ci men to, nas ci do em 1944,
gra du ou-se em di re i to (1966) e pos te ri or-
men te dou to rou-se em fi lo so fia (1973) na
Uni ver si da de de He i del berg. Per ten ceu ao
cor po do cen te des sa Uni ver si da de pas san-
do a par ti ci par do Cur so de Pós Gra du a ção
em Filosofia da UFRGS, desde 1982, na
con di ção de pro fes sor vi si tan te, trans fe rin-
do-se para o Bra sil em 1993. Pre sen te men te
atua no cur so de pós-graduação em fi lo so-
fia da PUCRS.
Bibliografia:
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Kunsttheorie der Moderne. Frankfurt,
1975. 160 p.
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Marx;nas pis tas da des mis ti fi ca ção fi lo só fi ca
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1985. 103 p.
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to Ale gre : EDIPUCRS, 1994. (Em co la bo-
ra ção com W. Ne u ser).
FLUSSER, Vi lem
Nas ceu em Pra ga, em 1920, ten do es tu da do
filosofia na Universidade Carolíngia. Na
con di ção de ju deu e ví ti ma da per se gui ção
na zis ta, emi grou para o Bra sil em 1940, mu i-
to jo vem, por tan to, pas san do a re si dir em
São Pa u lo. Tão logo or ga ni zou-se o Insti tu-
to Bra si le i ro de Fi lo so fia, no iní cio do úl ti-
mo pós-guerra, li gou-se àque la ins ti tu i ção e
mais di re ta men te a Vi cen te Fer re i ra da Sil va
e Miguel Reale. Dedicou-se ao magistério,
ten do mi nis tra do cur sos no ITA, na Fa cul-
da de Arman do Alva res Pen te a do e na Esco-
la Po li téc ni ca da USP. Em 1973, re gres sou à
Eu ro pa, pas san do a re si dir no sul da Fran ça,
man ten do en tre tan to os seus vín culos com
o Bra sil, onde vi nha com fre quên cia, par ti-
ci pan do de di ver sos even tos. Com o fim da
do mi na ção co mu nis ta em sua pá tria de ori-
gem, vol tou a Pra ga. Fa le ceu em aci den te
de au to mó vel, nes sa úl ti ma ci da de a 27 de
no vem bro de 1991. Foi se pul ta do no tú mu-
lo de seus an te pas sa dos, no Ce mi té rio Ju-
deu de Pra ga.
Bibliografia:
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238 p.
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Pós-História; vin te ins tan tâ ne os e um modo de
usar. São Pa u lo : Duas Ci da des, 1983. 168
p.
Fur eine phi lo sop hie der fo to gra fie. Got tin gen :
Eu ro pe an Pho to graphy, 1983.
Fi lo so fia da ca i xa pre ta; en sa i os para uma fu tu ra
fi lo so fia da fo to gra fia. São Pa u lo : Hu ci tec,
1985. 92 p.
Ins uni ver sum der tech nis chen bil der. Got tin gen :
Eu ro pe an Pho to graphy, 1985.
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204 p.
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FONSECA, Ani bal Fre i re da
V. FREIRE (da Fon se ca) Aní bal
FONTES, José Mar tins
Nas ceu em San tos a 23 de ju nho de 1884.
Con clu iu o cur so de me di ci na na Fa cul da de
do Rio de Ja ne i ro e pas sou a tra ba lhar com
a equi pe in cum bi da do sa ne a men to do Rio
de Ja ne i ro, li de ra da por Osval do Cruz. Ao
mes mo tem po, co me ça a fa zer-se co nhe ci-
do como po e ta. Ain da como es tu dan te fre-
quen tou os cur sos do Apos to la do Po si ti vis-
ta. Con ver ten do-se à re li gião e de ci diu apre-
sen tar em ver so te ses e te mas de Au gus to
Com te e do po si ti vis mo re li gi o so. Re gres-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 217
sou a San tos onde di ri giu a San ta Casa de
Mi se ri cór dia, al can çan do gran de apre ço na
comunidade por sua dedicação aos en fer-
mos. Fa le ceu na sua ci da de na tal a 25 de ju-
nho de 1937.
Bibliografia:
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Esco lás ti ca Rosa, 1919. 27 p.
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A trans for ma ção das clas ses pa ra si tá ri as em clas ses
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Boê mia ga lan te;co le tâ nea de ver sos. [s. l.], 1920.
Arlequinada; fan ta sia fu nam bu les ca. San tos :
Insti tu to Dona Esco lás ti ca Rosa, 1922. 79
p.
A me nin gi te cé re bro-espinal em Vila Bela. [s. l.],
1922.
As cidades eternas; versos. Santos : Instituto
Dona Esco lás ti ca Rosa, 1923. 138 p.
Rosicler; ver sos. [s. l.], 1923.
Marabá; ver sos. San tos, 1923. 33 p.
Boê mia ga lan te. San tos, 1924.
Prometeu; ver sos. São Pa u lo : Sec. de Obras do
Esta do de São Pa u lo, 1924. 27 p.
Pastoral; ver sos. [s. l.], 1925.
Par ti da para Cí te ra; te a tro. San tos : Insti tu to
Dona Esco lás ti ca Rosa, 1925.
Volúpia; ver sos. São Pa u lo, 1925. 169 p.
Decameron; con tos. San tos : Insti tu to Dona
Esco lás ti ca Rosa, 1925. 106 p.
Vulcão. San tos : Insti tu to Dona Esco lás ti ca
Rosa, 1926. 204 p.
O céu ver de; ver sos. [s. l.], 1926.
Sheharazade. São Pa u lo, 1927. 69 p.
A fada bombom; versos. Santos : Radium,
1927. 47 p.
Escarlate; ver sos. São Pa u lo : Po cai, 1928. 76 p.
A la ran je i ra em flor; ver sos. [s. l.], 1928.
Ser vi lha; po e mas. [s. l.], 1929.
A fla u ta en can ta da; ver sos. [s. l.], 1931. 102 p.
No ro sal das es tre las; po e si as. [s. l.], 1933.
...Som bra, si len cio e so nho; ver sos. São Pa u lo :
Po cai, 1933. 152 p.
Terras da fantasia. Santos : Instituto Dona
Esco lás ti ca Rosa, 1933. 339 p.
Paulistânia; ver sos. São Pa u lo : Po cai, 1934.
117 p.
Teatro; co me di as. [s. l.], 1935.
Kropotkine; epo péia. [s. l.], 1935.
Can ções de meu ver gel; po e si as. [s. l.], 1936.
Guanabara; ver sos ar den tes. São Pa u lo : J. Fa-
gun des, 1936. 137 p.
Nós as abe lhas; re mi nis cên ci as da épo ca de Bi-
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Poesiascompletas. San tos : Hu ma ni tá ria, 1936. 6 v.
O sol das al mas. Rio de Ja ne i ro : A No i te, 1936.
205 p.
Fantástica; pro sa e ver so. São Pa u lo : J. Fa gun-
des, 1936. 204 p.
Indaiá. São Pa u lo : Po cai, 1937. (Obra pós tu ma).
Ca len dá rio po si ti vis ta. São Pa u lo : Ed. da Co-
missão Glorificadora de Martins Fontes,
1938. 113 p. il. (Obra pós tu ma).
A can ção de Ari el. São Pa u lo : Ed. da Co mis são
Glo ri fi ca do ra de Mar tins Fon tes, 1938. 122
p. il.
Nos jar dins de Au gus to Com te. São Pa u lo : Ed.
da Co mis são Glo ri fi ca do ra de Mar tins Fon-
tes, 1938. 187 p. il.
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Ja ne i ro, 1961.
FONTES, Lou ri val
Na tu ral do in te ri or de Ser gi pe, nas ceu a 20 de
ju lho de 1899. Ma tri cu lou-se na Fa cul da de
de Di re i to da Ba hia mas veio a con clu ir o
cur so no Rio de Ja ne i ro, em 1922. Na dé ca-
da de trin ta, evo lu iu do so ci a lis mo para o
fas cis mo, como ocor reu com gran de nú me-
ro de in te lec tu a is de sua geração. Apro xi-
man do-se de Var gas, exer ceu vá ri os car gos
na ad mi nis tra ção, nos anos trin ta, mas sua
gran de iden ti fi ca ção dar-se-ia com o Esta-
do Novo, du ran te o qual di ri giu o DIP - De-
partamento de Imprensa e Propaganda,
que se re ve lou ins tru men to dos mais efi ca-
zes para a pro mo ção da pes soa do di ta dor
como do sis te ma po lí ti co. Em 1945, Var gas
o no me ou Emba i xa dor do Mé xi co, fun ção
que se de mi tiu à vis ta da der ro ca da do re gi-
me no mes mo ano. Com a vol ta de Var gas
ao po der em 1950, veio a ser no me a do Che-
fe do Ga bi ne te Ci vil da Pre si dên cia da Re-
pública. Após o suicídio de Vargas, ele -
geu-se Se na dor por Ser gi pe, cum prin do o
man da to até o fi nal da Le gis la tu ra (ja ne i ro,
1963). Fa le ceu a 6 de mar ço de 1967, aos 67
anos de ida de.
Bibliografia:
Dis cur so aos sur dos.
Pe tró leo, po lí ti ca e po pu la ção.
Ho mens e mul ti dões. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1950. 332 p.
Uma po lí ti ca de pre con ce i tos. Rio de Ja ne i ro
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Po lí ti ca, pe tró leo e po pu la ção. Rio de Ja ne i ro
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Mis são ou de mis são. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1961. 108 p.
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Rio de Ja ne i ro : O Cru ze i ro, 1966. 152 p. il.
(Em co la bo ra ção com Gla u co Car ne i ro).
Estu dos so bre o au tor:
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
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GUARANÁ, Armindo. Dicionário
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MENEZES, Ra i mun do. Di ci o ná rio li te rá rio bra-
si le i ro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969 p. 523.
FONTOURA, João Ne ves da
Nas ceu em Ca cho e i ra do Sul, Rio Gran de do
Sul, a 16 de no vem bro de 1889. Ma tri cu-
lou-se na Faculdade de Direito de Porto
Alegre, que concluiu em 1909, sendo da
mesma turma de que participava Getúlio
Var gas. Des de en tão adep tos en tu si as tas do
de no mi na do castilhismo - de vi do a Jú lio de
Cas ti lhos, 1860/1903, mais im por tan te ex-
pres são do au to ri ta ris mo dou tri ná rio re pu-
bli ca no - es ti ve ram jun tos até a trans po si-
ção ao pla no na ci o nal do re gi me que os cas-
tilhistas conseguiram implantar no Rio
Gran de. Des de en tão re gis tra ram di ver gên-
cias em algumas oportunidades mas es ta-
vam de novo jun tos quan do da mor te do
ami go de ju ven tu de. Nas dé ca das de dez e
vin te teve ati va par ti ci pa ção na vida po lí ti ca
de seu Esta do na tal, ter mi nan do por ele-
ger-se deputado federal (1928) ao tempo
em que Var gas era o pre si den te do Esta do,
tor nan do-se lí der da ban ca da es ta du al. Ten-
do apo i a do a Re vo lu ção de 30, for mou na
dis si dên cia que aca ba ria apo i an do a Re vo lu-
ção Cons ti tu ci o na lis ta, ra zão pela qual exi-
lou-se du ran te dois anos. Re tor nou ao país
para ele ger-se à Câ ma ra, ten do par ti ci pa do
da elaboração da nova Carta. Durante o
Esta do Novo man te ve ati tu de dis cre ta mas
aceitou missões li ga das à po lí ti ca ex ter na.
Aca bou no me a do em ba i xa dor em Por tu gal
e reconciliado com Vargas. Com a queda
des te, re nun cia à em ba i xa da e pas sa a apo i ar
a ele i ção do ma re chal Du tra. No ple i to de
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 219
1945, ele geu-se para a Assem bléia Cons ti-
tu in te. Com a vi tó ria de Du tra, tor na-se Mi-
nis tro do Exte ri or. É tido como um dos ar-
ti cu la do res do re tor no de Var gas ao po der,
em cujo go ver no vol tou ao Mi nis té rio do
Exte ri or. Com o su i cí dio de Var gas, aca ba-
ria for man do na dis si dên cia do PSD ga ú-
cho que se apro xi mou da UDN mas não
mais che gou a ter des ta ca da atu a ção na vida
po lí ti ca do país. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a
31 de mar ço de 1963. Suas me mó ri as são
consideradas como importante descrição
do funcionamento do regime vigente do
Rio Gran de do Sul, no seu todo dis cre pan te
do ar ca bou ço de li ne a do pela Car ta de 91.
Per ten ceu à Aca de mia Bra si le i ra de Le tras.
Bibliografia:
O se gre do pro fis si o nal. Por to Ale gre : Glo bo,
1910.
A jornada li be ral, discursos. Porto Alegre :
Glo bo, 1929-1930. 2 v.
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_____. 2. ed. São Pa u lo, 1933.
Acu so! li be lo po lí ti co. São Pa u lo, 1933.
_____. 2. ed. São Pa u lo, 1934.
A voz das opo si ções bra si le i ras,dis cur sos. São Pa-
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O Esta do de guer ra e as imu ni da des par la men ta res.
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Pa re ce res ju rí di cos do Ban co do Bra sil. Rio de Ja ne-
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Ora ções dis per sas. Lis boa : Dois Mun dos, 1944.
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Pa la vra aos por tu gue ses. [s.l.], 1945.
Re la tó rio da de le ga ção do Bra sil à Con fe rên cia de Pa-
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Exte ri o res, 1946. 82 p.
Relação entre o Estado e a política internacional.
Rio de Janeiro : Ministério das Relações
Exte ri o res, 1948. 48 p.
Con fe rên cia in ter na ci o nal ame ri ca na. 9, Bo go-
tá, 1948. De le ga ção do Bra sil. Re la tó rio do
chefe da de le ga ção do Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Ministério das Relações Exteriores, 1948.
120 p.
Discurso de re cep ção de Aní bal Fre i re da Fon-
se ca, dis cur so em res pos ta de João Ne ves
da Fon tou ra, em 10 de maio de 1949. Rio
de Ja ne i ro : “Jor nal do Bra sil”, 1949. 63 p.
Expo si ção do Mi nis tro. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té-
rio das Re la ções Exte ri o res, 1951. 57 p.
Po e i ra das pa la vras. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio
da Edu ca ção e Sa ú de, 1953. 72 p. (Os ca-
der nos de cul tu ra).
Dis cur so de posse, no cargo de ministro de
Esta do das re la ções ex te ri o res, a 1º de fe ve-
reiro de 1951. Rio de Janeiro : Ministério
das Re la ções Exte ri o res, 1953. 52 p.
Discurso de res pos ta a Álva ro Lins em nome
da Aca de mia Bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro : Mi-
nis té rio da Edu ca ção e Cul tu ra, 1956. 58 p.
Estam pas li te rá ri as. Rio de Ja ne i ro, 1956.
De po i men to de um ex-ministro; pe ro nis mo, mi ne-
ra is atô mi cos, po lí ti ca ex ter na. Rio de Ja ne-
iro : Organização Simões, 1957. 174 p.
(Co le ção “Do cu men tos po lí ti cos, 4).
Bor ges de Me de i ros e seu tem po. Por to Ale gre :
Glo bo, 1958. 401 p. (Me mó ri as, 1).
_____. 2ª imp. Por to Ale gre: Glo bo, 1969.
401 p.
Fe i tos e fi gu ras. Pref. João de Bar ros. Lis boa :
Li vros de Por tu gal, 1959. 180 p.
Uma figura da Re pú bli ca; Serzedelo Cor re ia.
Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1959.
Rui Bar bo sa, ora dor. Algu mas ca rac te rís ti cas do
mun do mo der no. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té-
rio da Edu ca ção e Cul tu ra / Ser vi ço de Do-
cu men ta ção, 1960. 87 p. (Con fe rên ci as).
A Ali an ça Li be ral e a re vo lu ção de 1930. Rio de
Ja ne i ro : Glo bo, 1963. 500 p.
Dis cur sos par la men ta res. Se le ção e in tro du ção
de Hél gio Trin da de. Bra sí lia : Câ ma ra dos
De pu ta dos, 1978. 722 p. il. (Per fis par la-
men ta res, 8).
Estu dos so bre o au tor:
BEAR, Ely. Vultos do Bra sil; dicionário
bio-bibliográfico bra si le i ro. São Pa u lo : Li-
vraria Exposição do Livro. [s. d.]. p.
119-120.
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COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 1. p. 505.
DICIONÁRIO prático ilustrado. Porto :
Lel lo & Irmãos, 1963. v. 3. p. 1609.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1. p. 621.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico biográficobrasileiro,
1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se/Uni-
ver si tá ria, 1984. v. 2. p. 1313-1326.
MADEIRA, Mar cos Almir. O tri bu no e o
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Ne ves da Fon tou ra. In : _____. Ho mens de
mar ca. Rio de Ja ne i ro : J. Olympio, 1986. p.
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MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
bra si le i ro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 2. p.
525-526. il.
FRANÇA, Edu ar do Fer re i ra
Nas ceu em Sal va dor, a 8 de ju nho de 1809.
Foi mandado educar-se na França, tendo
per ma ne ci do em Pa ris dos 15 aos 25 anos,
onde con clu iu hu ma ni da des e cur sou a Fa-
culdade de Medicina. Obteve o grau de
dou tor em me di ci na a 1º de agos to de 1834,
com a tese Essai sur I’influence des ali ments et
des bo is sons sur le mo ral de I’homme. Assim, ad-
qui riu ri go ro sa for ma ção na tu ra lis ta. De re-
gres so à Ba hia tor nou-se pro fes sor da Fa-
cul da de de Me di ci na ten do che ga do a ca te-
drá ti co. Sen do de tra di ci o nal fa mí lia po lí ti-
ca, aca ba ria in gres sa ndo nes sa ati vi da de, em
1842, aos 33 anos de ida de. Foi su ces si va-
men te de pu ta do pro vin ci al e fe de ral (na Câ-
ma ra dos De pu ta dos a par tir de 1848). Nes-
sa úl ti ma con di ção, foi in cum bi do de im-
portantes missões pelo Partido Liberal, a
que pertencia. No embate político iria
dar-se con ta de que a li ber da de hu ma na, ao
con trá rio das con vic ções ad qui ri das em Pa-
ris, não se de i xa va apre en der pelo na tu ra lis-
mo. Sua obra fun da men tal, as Inves ti ga ções de
Psicologia (1854) re su me o ca mi nho que se-
guiu, sem re ne gar a ciên cia ou a ex pe ri men-
ta ção, para ade rir ao es pi ri tu a lis mo eclé ti co.
Tor nar-se-ia o mais des ta ca do re pre sen tan-
te do pri me i ro ci clo da Esco la Eclé ti ca. Fa-
le ceu a 11 de mar ço de 1857 em vi a gem à
Eu ro pa para onde se des lo ca va na es pe ran-
ça de en con trar tra ta men to para gra ve en-
fer mi da de que o aco me te ra. Ti nha en tão 47
anos.
Bibliografia:
Essai sur l’ in flu en ce des ali ments et des bo is sons sur
le mo ral de l’homme. Pa ris : Impri me rie de Di-
dot le Jeune, imprimeur de la Faculté de
Médicine, 1834. 43p. (Thése pre sen tée et
sou te nue à la Fa cul té de Mé di ci ne de Pa ris,
le l er août de 1834 pour ob te nir le gra de de
doc tu er en mé di ci ne).
Ensa io so bre a in fluên cia dos ali men tos e das be bi das
so bre a mo ral dos ho mens. Ba hia, 1851.
Ácido oxá li co e prin cí pi os ime di a tos dos ve ge ta is. Sal-
vador : Tipografia Constitucional, 1838.
(Tese de con cur so sub me ti da à Fa cul da de de
Me di ci na, em 13 de no vem bro de 1838).
Dis cur sos in tro du tó ri os ao es tu do de quí mi ca mé di ca.
Sal va dor, [s. d.]. (Fas cí cu los).
As águas mi ne ra is de Ita pi cu ru, co mar ca da mes ma
província; pa re cer da Co mis são no me a da em
de cor rên cia da lei pro vin ci al da Assem bléia
da Ba hia. Sal va dor, 1843. (Em co la bo ra ção
com Igná cio do Pas so e Ma no el Ro dri gues
da Sil va).
Sis te ma pe ni ten ciá rio; re la tó rio fe i to em nome da
co mis são en car re ga da pelo Exce len tís si mo
Se nhor Pre si den te da Pro vín cia de exa mi-
nar as ques tões re la ti vas à Casa de Pri são com
tra ba lho da Ba hia. Sal va dor : Ti po gra fia de
Gal di no José Be zer ra & Cia, 1847. 147 p. (Em
co la bo ra ção com Ca si mi ro de Sena Ma du re i-
ra, Luiz Ma ria Alves Fal cão Mu niz Bar re to,
João Ba tis ta dos Anjos, Fran cis co Pri mo de
Sou za Agui ar, João José Bar bo sa de Oli ve i-
ra e J. B. Fer ra ri).
Influên cia dos pân ta nos so bre o ho mem. Sal va dor :
Ti po gra fia Li be ral do Sé cu lo, 1850. 32 p.
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re i ra Fran ça e a ques tão da li ber da de.Ciên ci-
as hu ma nas, Rio de Janeiro, v. 4, n. 14, p.
14-17. jul./set. 1980.
FRANCA, Le o nel
Nas ceu aos 6 ou 7 de ja ne i ro de 1893, em São
Ga bri el, no Rio Gran de do Sul. Ingres san-
do na Com pa nhia de Je sus aos 15 anos, em
1908. Estudou em Roma, onde per ma ne-
ceu em sucessivas oportunidades, dou to-
ran do-se em fi lo so fia e te o lo gia em 1925.
Tor nou-se uma das fi gu ras cen tra is do mo-
vi men to de re nas ci men to ca tó li co ini ci a do
pelo Car de al Leme. É o fun da dor, em 1940,
da Uni ver si da de Ca tó li ca do Rio de Ja ne i ro,
de que foi re i tor até a mor te em 3 de se tem-
bro de 1948.
Bibliografia:
Obras Com ple tas
No ções da his tó ria da fi lo so fia. 22. ed. Rio de Ja-
ne i ro : Agir, 1978. 382 p. (Obras Com ple-
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ro : Agir, 1958. 476 p. (Obras com ple tas, 2).
Polêmicas:en si no re li gi o so e en si no le i go, pro-
ble mas de de on to lo gia me di ca, re lí qui as de
uma po lê mi ca. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1953. 438 p. (Obras com ple tas, 3).
O di vór cio. 6. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1964.
329 p. (Obras com ple tas, 4).
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1955. 329 p. (Obras com ple tas, 4).
Alo cu ções e ar ti gos. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1954. (Obras com ple tas, 5). 3 v.
Catoli cis mo e pro tes tan tis mo. 2. ed. Rio de Ja ne i ro :
Agir, 1952. 312 p. (Obras com ple tas, 6).
O pro tes tan tis mo no Bra sil; Lu te ro e o Sr. Fre-
de ri co Han sen. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1952. 339 p. (Obras com ple tas, 7).
A psi co lo gia da fé. 6. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1952. 237 p. (Obras com ple tas, 8).
A cri se do mun do mo der no. 4. ed. Rio de Ja ne i ro :
Agir, 1955. 274 p. (Obras com ple tas, 9).
O mé to do pe da gó gi co dos je su í tas. Rio de Ja ne i ro :
Agir, 1952. 236 p. (Obras com ple tas, 10).
Li vro dos sal mos; com os cân ti cos do bre viá rio
romano. Tradução Leonel Franca. 2. ed.
Rio de Ja ne i ro : Agir, 1953. (Obras com ple-
tas, 11).
Li ber da de e de ter mi nis mo : a ori en ta ção da vida
hu ma na. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1954. 455 p.
(Obras com ple tas, 12).
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O pro ble ma de Deus. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1955. 325 p. (Obras com ple tas, 13).
Imi ta ção de Cris to. 6. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1953. 261 p. (Obras com ple tas, 14).
A formação da personalidade. Rio de Ja ne i ro :
Agir, 1954. 485 p. (Obras com ple tas, 15).
Obras avul sas
No ções de his tó ria da fi lo so fia. Rio de Ja ne i ro :
Drum mond, 1918. 248 p.
_____. 2. ed. rev. e aum. Rio de Ja ne i ro :
Drum mond, 1921. 311 p.
Apon ta men tos de quí mi ca ge ral. Rio de Ja ne i ro,
1919.
Ensi no re li gi o so e en si no le i go : as pec tos pe da go gi-
cos, so ci a is e ju rí di cos. Rio de Ja ne i ro : Schi-
midt, 1931. 163 p.
Lu te ro e o Sr. Fre de ri co Han sen. Rio de Ja ne i ro :
“O Li vro Ver me lho dos Te le fo nes”, 1933.
39 p. (Co le ção Jack son de Fi gue i re do, 7).
A psi co lo gia da fé. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li-
za ção Bra si le i ra, 1935. 310 p.
O di vór cio. 5. ed. Rio de Ja ne i ro : ABC, 1937.
411 p.
_____. Lis boa, Pro do mo, 1945. 390 p.
O pro tes tan tis mo no Bra sil. 2. ed. Rio de Ja ne i ro:
ABC, 1938. 255 p.
A cri se do mun do mo der no. Rio de Ja ne i ro : José
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_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1942. 302 p.
Vida in te ri or. Rio de Ja ne i ro, 1954. 79 p.
O li vro dos sal mos : com os cân ti cos do Bre viá-
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de Afrâ nio Cou ti nho. Rio de Ja ne i ro : Li-
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VITA, Luis Was hing ton. Mo nó lo gos e diá lo gos.
São Pa u lo : Con se lho Esta du al de Cul tu ra,
1964. p. 152-155.
FRANCO, Afon so Ari nos de Melo
Nas ceu em Belo Ho ri zon te, Mi nas Ge ra is, a
27 de no vem bro de 1905 numa fa mí lia de
políticos proeminentes. Tendo iniciado o
es tu do das hu ma ni da des na ca pi tal mi ne i ra,
ter mi nou-o no Co lé gio Pe dro II do Rio de
Ja ne i ro, ma tri cu lan do-se em se gui da na Fa-
culdade de Direito, diplomando-se em
1927, aos 22 anos. De po is de bre ve pas sa-
gem pelo Ju di ciá rio em Mi nas, vi veu na Eu-
ro pa até 1932. Nes sa al tu ra os Melo Fran co
for ma vam na opo si ção a Var gas, com vis tas
ao que cri a ram um jor nal para com ba tê-lo,
ao qual se en ga jou até 1935, quan do fi xou
residência no então Distrito Federal. Li -
gou-se ao ma gis té rio, na UDF (Uni ver si da-
de do Dis tri to Fe de ral) e pas sou a tra ba lhar
na con sul to ria ju rí di ca do Ban co do Bra sil,
funções de que seria demitido, em 1943,
por ser um dos sig na tá ri os do fa mo soMa ni-
festo dos Mineiros,pri me i ra ma ni fes ta ção de
ma i or ex pres são con tra a di ta du ra do Esta-
do Novo. Pas sou a de di car-se ao jor na lis-
mo. Com a que da do Esta do Novo, se ria
um dos fun da do res da União De mo crá ti ca
Na ci o nal (UDN), re e le gen do-se su ces si va-
men te para a Câ ma ra dos De pu ta dos e, em
1956, para o Se na do Fe de ral. No go ver no
Jânio Quadros foi Ministro do Exterior.
Após a re vo lu ção de 64, na con di ção de Se-
na dor, man te ve-se como de fen sor dos ide a-
is de mo crá ti cos, de sis tin do de ple i te ar a re e-
le i ção com a pro mul ga ção da Cons ti tu i ção
de 1967. Como des de os fins da dé ca da de
cin quen ta ga nha ra por con cur so as cá te dras
de di re i to cons ti tu ci o nal nas uni ver si da des
posteriormente denominadas de UERJ e
UFRJ, de di cou os úl ti mos anos de vida ao
ma gis té rio e à com ple men ta ção da sua vul-
to sa obra de cul tor do di re i to e es tu di o so da
cultura brasileira. Pertenceu à Academia
Bra si le i ra de Le tras, ao Insti tu to His tó ri co
Brasileiro e a diversas outras instituições
cul tu ra is, ten do di ri gi do o Insti tu to de Di re i-
to Pú bli co e Ciên cia Po lí ti ca da Fun da ção
Ge tú lio Var gas. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 223
em 27 de agos to de 1990, pou co an tes de
com ple tar 85 anos.
Bibliografia:
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de Ja ne i ro, 1930. (Tese).
Intro du ção à re a li da de bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro :
Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1933. 259 p.
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Con ce i to de ci vi li za ção bra si le i ra. São Pa u lo : Na-
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Bra si le i ra, 5ª sé rie, Bra si li a na, 70).
O ín dio bra si le i ro e a re vo lu ção fran ce sa. Rio de Ja-
ne i ro : José Olympio, 1937.
Espe lho de três fa ces. São Pa u lo, 1937.
Ro te i ro lí ri co de Ouro Pre to. Rio de Ja ne i ro, 1937.
il.
Sín te se da his tó ria eco nô mi ca do Bra sil. Rio de Ja-
ne i ro, 1938.
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Idéia e tem po. São Pa u lo, 1939.
A ma i o ri da de. Rio de Ja ne i ro, 1940.
Pre fá cio às car tas chi le nas. Rio de Ja ne i ro, 1940.
(Obra premiada pela Academia Brasileira
de Le tras).
Po lí ti ca cul tu ral pan-americana. Rio de Ja ne i ro :
CEB, 1941. 57 p. (Con fe rên cia lida no sa-
lão de con fe rên ci as da Bi bli o te ca do Mi nis-
té rio das Re la ções Exte ri o res do Bra sil, no
dia 20 de agos to de 1941).
Um sol da do do Re i no e do Impé rio; vida do ma re-
chal Calado. Rio de Janeiro : Laemmert,
1942. 148 p. il. (Obra pre mi a da pela Bi bli-
o te ca Mi li tar).
Dir ceu e Ma ri lia. São Pa u lo, 1942. il.
Algu mas car tas co pi a das no Arqui vo de Fer di nand
Denis. Co im bra, 1943. (Se pa ra ta da Re vis ta
Brotéria).
De sen vol vi men to da civilização ma te ri al no Bra sil.
Rio de Ja ne i ro, 1944.
De sen vol vi men to da civilização ma te ri al no Bra sil.
2. ed. Bra sí lia : Con se lho Fe de ral de Cul tu-
ra, 1971. 168 p.
Ho mens e te mas do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Ze lio
Val ver de, 1944. 152 p. (Pro ble mas de cul-
tu ra con tem po râ nea, 2).
Mar de sar ga ços. São Pa u lo, 1944.
La li te ra tu ra del Bra sil. Bu e nos Ai res, 1945.
Portulano. São Pa u lo, 1945.
_____. 2. ed. São Pa u lo, 1945.
História do Banco do Brasil. Rio de Janeiro,
1947. (Obra pre mi a da pela Aca de mia Bra-
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_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1973.
As leis com ple men ta res da cons ti tu i ção. Rio de Ja-
ne i ro, 1949.
His tó ria e te o ria do par ti do po lí ti co no di re i to cons ti-
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_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1974.
Um estadista da República : Afrânio de Melo
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_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Agui lar; Bra sí-
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so-Brasileira, 36).
Barra do dia. Pe tró po lis : Pren sa Ma nu al de
Sil vio Cu nha, 1955.
Epi só di os de his tó ria con tem po râ nea. Rio de Ja ne i-
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Pela li ber da de de im pren sa. Rio de Ja ne i ro : José
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Estu dos de di re i to cons ti tu ci o nal. Rio de Ja ne i ro,
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_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1968.
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Presidencialismoouparlamentarismo. Rio de Ja ne-
i ro, 1958. (Em co la bo ra ção com Raul Pil la).
A alma do tem po : for ma ção e mo ci da de. Rio
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Evo lu ção da cri se bra si le i ra. São Pa u lo : Na ci o-
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A escalada. Rio de Janeiro : José Olympio,
1965.
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História do povo brasileiro; fase nacional. São
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His tó ria das idéi as po lí ti cas no Bra sil. Por to Ale-
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A câma ra dos de pu ta dos; sín te se his tó ri ca. Bra sí-
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Nasceu em Barbacena, Minas Gerais, em
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ten do exer ci do fun ções pú bli cas, en tre es tas
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Gerais. Ligou-se ao movimento de idéias
pro mo vi do pela Esco la do Re ci fe, em es pe-
ci al a Síl vio Ro me ro. Per ten ceu à Aca de mia
Mi ne i ra de Le tras. Fa le ceu mu i to jo vem, em
1909, aos 33 anos, quan do se en con tra va na
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Nas ceu em Su cre, Bo lí via, a 25 de ja ne i ro de
1901. Ape sar de que sem pre se pre o cu pou
em man ter os vín cu los com a sua pá tria de
origem, participou ativamente do mo vi-
men to fi lo só fi co bra si le i ro e des de que se
apo sen tou pas sou a re si dir no Bra sil, em bo-
ra nun ca se haja na tu ra li za do. Estu dou na
uni ver si da de de sua ci da de na tal, gra du an-
do-se em di re i to em 1921. No ano se guin te
pas sou a en si nar essa dis ci pli na na mes ma
ins ti tu i ção, car go que exer ceu até 1929, in-
gressando então no serviço diplomático.
Representou a Bolívia inicialmente em
Lima, tor nan do-se, su ces si va men te, se cre-
ta rio, con se lhe i ro e en car re ga do de ne gó ci-
os no Rio de Ja ne i ro, de 1934 a 1940. Nes se
pe río do, pu bli cou um li vro so bre os fi ló so-
fos bra si le i ros que me re ceu gran de aco lhi da
tan to en tre nós como em ou tros pa í ses da
América Latina. Sub-Secretário das Re la-
ções Exteriores da Bolívia (1942-43), era
em ba i xa dor no Pa ra guai quan do foi ele i to
Reitor da Uni ver si da de de Sucre, funções
que exer ceu en tre 1944 e 1951. De 1952 a
1962 foi diretor do Centro Regional da
UNESCO, sediado em Havana. Apo sen-
tando-se nes se pos to, fi xou re si dên cia no
Rio de Ja ne i ro. Fa le ceu nes ta úl ti ma ci da de
em 1990.
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Tito Yu pan qui; es cul tor ín dio. La Paz : Ju ven-
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ne i ro de 1858 ten do con clu í do o cur so de
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 227
me di ci na na Ba hia. Re gres sou ao seu Esta-
do na tal, para exer cer a pro fis são, no in te ri-
or (La ran je i ras) em 1882. Fi li ou-se ao gru po
ci en ti fi cis ta, de sen vol ven do gran de ati vi da-
de como publicista, inclusive en vol ven-
do-se em múl ti plas po lê mi cas. Com a Re-
pú bli ca, in gres sou na po lí ti ca ten do sido o
primeiro governador de Sergipe no novo
re gi me. Par ti ci pou da ela bo ra ção da Car ta
Cons ti tu ci o nal de 1891 e foi mi nis tro do
governo Floriano. Subseqüentemente
ocupou-se da ela bo ra ção de obra re pre sen-
tativa no âm bi to do di re i to cons ti tu ci o nal
bra si le i ro. Fa le ceu em 7 de maio de 1916,
aos 58 anos.
Bibliografia:
Os ca rac te res clí ni cos da cir ro se hi per tro fi ca são su fi ci-
en tes para clas si fi cá-la como uma mo les tia dis tin ta
da cir ro se atro fi ca? Ba hia : Impren sa Eco nô-
mi ca, 1881. 71 p. (Tese apre sen ta da à Fa-
cul da de de Me di ci na da Ba hia).
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His tó ria da re vol ta de 6 de se tem bro de 1893. Rio
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_____. Brasília : Editora Universidade de
Bra sí lia, 1982. 267 p. (Co le ção te mas bra si-
le i ros, 27).
No ções de di re i to pá trio e eco no mia po lí ti ca : es cri tos
para uso das es co las pú bli cas do 2º grau e
de acor do com o pro gra ma de 1895. Rio de
Ja ne i ro : Cu nha & Irmãos, 1896. 117 p.
Ele men tos de his tó ria na tu ral : zo o lo gia e bo tâ ni-
ca para uso das es co las pri má ri as do 1º grau.
Rio de Ja ne i ro : Cu nha & C. Edi to res, 1896.
His tó ria do Bra sil : ado ta da pelo Con se lho da
Ca pi tal Fe de ral para uso das es co las pú bli-
cas, 1º grau. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria Clás si-
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As cons ti tu i ções dos Esta dos e a Cons ti tu i ção Fe de-
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Co men tá ri os à con tri bu i ção do Esta do de São Pa u lo.
São Pa u lo : Typo grap hia do Diá rio Ofi ci al,
1901. 165 p.
Ta ri fas adu a ne i ras. Rio de Ja ne i ro : Typo grap-
hia Moraes, 1905. (Dis cur sos pro nun ci a-
dos na Câ ma ra dos De pu ta dos).
Ma ni fes to po lí ti co aos ser gi pa nos : cir cu lar ao ele i-
to ra do de Ser gi pe. Rio de Ja ne i ro : Typ. do
Jor nal do Co mér cio, 1905. 38 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Typ. d’ O Eco no mis-
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História territorial do Brasil : Ba hia, Ser gi pe e
Espí ri to San to. Rio de Ja ne i ro : Typ. do Jor-
nal do Co mér cio, 1906. 532 p.
Di re i tos do Ama zo nas so bre o ter ri tó rio do Acre :
es tu do his tó ri co e po lí ti co. Rio de Ja ne i ro :
Typ. d’ O Eco no mis ta Bra si le i ro, 1906.
His tó ria do Ban co do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Typ.
d’ O Eco no mis ta Bra si le i ro, 1907. 284 p.
Ele i ções de 8 de abril em Ser gi pe. Rio de Ja ne i ro :
Typ. d’ O Eco no mis ta Bra si le i ro, 1907. 12
p.
Os por tu gue ses no Bra sil : Estu do his tó ri co e crí-
ti co - sé cu lo XVI ao sé cu lo XIX. Rio de Ja-
neiro : Typ. d’ O Economista Brasileiro,
1907.
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FREIRE (da Fon se ca), Aní bal
Nas ceu em La gar to, Ser gi pe, a 7 de ju lho de
1884. De po is de cur sar o Ate neu Ser gi pa no,
matriculou-se na Faculdade de Di re i to da
Ba hia, trans fe rin do-se para o Rio de Ja ne i-
ro. Fi nal men te, con clu iu o cur so em Re ci fe,
no ano de 1903. Ra di can do-se nes sa úl ti ma
cidade, fez con cur so para len te subs ti tu to
da fa cul da de e veio a ser no me a do (1907),
in gres san do ain da na po lí ti ca. Foi de pu ta do
es ta du al e, pos te ri or men te de pu ta do fe de-
ral em su ces si vas le gis la tu ras. Ra di ca do no
Rio de Ja ne i ro, no iní cio da dé ca da de vin te
torna-se di re tor do Jornal do Bra sil, achan-
do-se a sor te des se jor nal, de cer to modo,
vin cu la do à sua per so na li da de du ran te lar go
pe río do. Assim, teve a sua cir cu la ção sus-
pensa por se haver posicionado contra a
Re vo lu ção de 30 mas aca bou fa zen do as pa-
zes com Var gas, apo i an do o Esta do Novo.
Nomeado Ministro do Supremo Tribunal
Federal em 1940 ali per ma ne ceu até apo-
sen tar-se em maio de 1951, oca sião em que
re tor na ao Jor nal do Bra sil. Foi ele i to para a
Aca de mia Bra si le i ra de Le tras em se tem bro
de 1948. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a 27 de
ou tu bro de 1970, aos 86 anos. Con si de ra-se
que a obra que pu bli cou, em 1915, so bre
um dos as pec tos da re pú bli ca pre si den ci al
(o Poder Executivo), representa um dos
tex tos bá si cos den tre os que ser vi ram para
mo de lar o novo re gi me, do mes mo modo
que a obra de Pe dro Les sa so bre o Po der Ju-
di ciá rio, a de Ama ro Ca val can ti so bre o re-
gi me fe de ra ti vo e a de Cas tro Nu nes so bre a
or ga ni za ção mu ni ci pal no Esta do fe de ra ti-
vo.
Bibliografia:
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Con fe rên ci as e alo cu ções. Rio de Ja ne i ro : Jor nal
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COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
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 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 229
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FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
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FREIRE, La u de li no de Oli ve i ra
Nas ceu em La gar to, Ser gi pe, a 26 de ja ne i ro
de 1873. Trans fe riu-se para o Rio de Ja ne i ro
onde cur sou a Esco la Mi li tar, ba cha re lan-
do-se em ma te má ti ca (1890), e a Fa cul da de
Livre de Direito. Ensinou durante algum
tem po na Esco la Mi li tar e foi de pu ta do em
seu Esta do na tal (1894/1899) mas se guiu
pre fe ren te men te a car re i ra ju rí di ca, no Rio
de Ja ne i ro. Co la bo ra dor as sí duo na im pren-
sa pe rió di ca foi tam bém cor res pon den te do
Diá rio de Per nam bu co no Rio de Ja ne i ro. Po le-
mizou com Silvio Romero. Pertence ao
Insti tu to dos Advo ga dos e ao Insti tu to His-
tó ri co. Ele geu-se em 1923 para a Aca de mia
de Letras onde substituiu a Rui Barbosa.
Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a 18 de ju nho de
1937, aos 64 anos.
Bibliografia:
Escri tos di ver sos. Rio de Ja ne i ro : Typo grap hia
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_____. 2. ed. Pa ris : H. Gar ni er, 1901. 108 p.
Sylvio Ro me ro :pá gi na de crí ti ca im pres si o nis-
ta. Rio de Ja ne i ro : Typ. do Insti tu to Pro fis-
si o nal, 1900. 109 p.
Os pró ce res da crí ti ca. Rio de Ja ne i ro : Empre za
Pho to - Me cha ni ca do Bra sil, 1911. (2. ed.
de Sylvio Ro me ro : pá gi na de crí ti ca im pres-
sionista).
Li nhas de po le mi ca. Rio de Ja ne i ro : Jor nal do
Com mer cio, 1901. 63 p.
Um crí ti co e um po e ta : crí ti ca aos “Estu dos de li-
te ra tu ra bra si le i ra”. Rio de Ja ne i ro : Typ.
Ber nard Fré res, 1903. 98 p.
So ne tos bra si le i ros :co le tâ nea. Rio de Ja ne i ro :
Offi ci na Poly tech ne grap hi ca de M. Oros co
& C. 1904.
_____. Rio de Ja ne i ro : F. Bri gui et & C., 1914.
Ensa i os de mo ral. Rio de Ja ne i ro : Est. Grap hi-
co de H. Scne i der, 1908.
Estu dos de fi lo so fia e mo ral. 2. ed. re fun di da de
dos en sa i os de mo ral. Rio de Ja ne i ro : Li-
vra ria e Pa pe la ria Go mes Pe re i ra, 1912. 233
p.
Impor tan te ques tão de he ran ça : de fe sa dos di re i-
tos he re di tá ri os de José Pe dro Ca mi nha no
in ven tá rio de sua so bri nha D. Ma ria Au gus-
ta Ca mi nha Roxo. Rio de Ja ne i ro : Esta be-
le ci men to Lith - Typo grap hi co Ale xan dre
Bor ges & C., 1911.
As suas con tra di ções : res pos ta ao Sr. Sylvio Ro-
me ro. Rio de Ja ne i ro : Typ. “Re vis ta dos
Tri bu na is”, 1914. 64 p.
Pedro II e a arte no Brasil. Rio de Janeiro :
Impren sa Na ci o nal, 1917. 19 p. (Dis cur so
de re cep ção no Insti tu to His tó ri co).
Rio Bran co. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o-
nal, 1918. 27 p. (Dis cur so no Insti tu to His-
tó ri co e Ge o grá fi co Bra si le i ro).
Um caso de im pe ach ment : o caso Pe re i ra Lôbo na
po lí ti ca de Ser gi pe. Rio de Ja ne i ro : Typ. do
Jor nal do Co mér cio, 1918. 111 p.
Intro du ção ao cur so de psi co lo gia e ló gi ca da Aca de-
mia de Altos Estudos. Rio de Janeiro :
Impren sa Na ci o nal, 1918. 245 p.
A de fe sa da lín gua na ci o nal. Rio de Ja ne i ro : Typ.
Lith Rohe, 1920. 30 p. (Con fe rên cia re a li-
za da no Sa lão No bre da Bi bli o te ca Na ci o-
nal, a con vi te da Liga da De fe sa Na ci o nal).
Gallicismos. Rio de Ja ne i ro : Lit ho - Typo grap-
hia Flu mi nen se, 1921. 150 p.
For mu lá rio or to grá fi co da Re vis ta de lín gua por tu gue-
sa. Rio de Ja ne i ro : Ed. “O Nor te”, 1922.
52 p.
Clás si cos bra si le i ros :bre ves no tas para a his tó ria
da li te ra tu ra fi lo só fi ca na ci o nal. Rio de Ja-
ne i ro, 1923. v. 1.
230 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Dis cur so de re cep ção na Aca de mia Bra si le i ra de Le-
tras. Rio de Janeiro : Empreza Graphica
Edi to ra, 1924. 56 p.
Discursos. Rio de Ja ne i ro : Rev. da Lín gua Por-
tu gue sa, 1925. 328 p.
Gra ças e ga las de lin gua gem. Rio de Ja ne i ro : Rev.
da Lín gua Por tu gue sa, 1931. 204 p.
Estu dos de lin gua gem. Rio de Ja ne i ro : Cia. Bra-
sil Edi to ra, 1937. 158 p.
Lin gua gem e es ti lo. Rio de Janeiro : A Noite,
1973. 149 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : A No i te, [19...].
149 p.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : A No i te, 1955.
132 p.
Estu dos so bre o au tor:
BITTENCOURT, Anto nio Bap tis ta. Política
de Sergipe : um caso de “impeachment” a
nova cri a ção do Sr. La u de li no Fre i re. Rio
de Ja ne i ro : Rev. dos Tri bu na is, 1918. 50 p.
GUARANÁ, Armindo. Dicionário
bio-bibliographico sergipano. Rio de Janeiro,
1925. p. 193-194.
GUEDES, Má rio. Um sé cu lo de pin tu ra do Dr.
La u de li no Fre i re. Rio de Ja ne i ro : Typ. Le u-
zin ger, 1917. 16 p.
TAPAJOS, Vi cen te. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá fi co
de his to ri a do res, geó gra fos e an tro pó lo gos bra si le i-
ros. Rio de Ja ne i ro : Insti tu to His tó ri co e
Ge o grá fi co Bra si le i ro, 1993. v. 3, p. 70-71.
FREITAG, Bar ba ra
Nas ceu na Ale ma nha em 1941. Estu dou so ci-
ologia e filosofia nas Universidades de
Frankfurt e Berlim (1962-1967), fez seu
dou to ra do na Uni ver si da de Téc ni ca (1972)
e sua li vre do cên cia na Uni ver si da de Li vre
de Berlim (1983). Lecionou sociologia e
psi co lo gia so ci al, como pro fes so ra vi si tan-
te, en tre 1976 e 1982 nas uni ver si da des de
Zu ri que, Fre i burg e Frank furt. Des de fins
da dé ca da de se ten ta pas sou a mi nis trar cur-
sos no Bra sil, pri me i ro na Uni ver si da de Fe-
de ral de Ser gi pe e de po is na PUC em São
Pa u lo. Des de os anos oi ten ta ra di cou-se en-
tre nós como pro fes so ra da pós-graduação
em so ci o lo gia da Universidade de Brasília
cuja co or de na ção exer ceu.
Bibliografia:
Esco la, es ta do e so ci e da de. São Pa u lo : Mo ra is,
1977.
Piaget: en con tros e de sen con tros. Rio de Ja ne-
i ro : Tem po Bra si le i ro, 1985.
Te o ria crí ti ca: on tem e hoje : São Pa u lo : Bra si li-
en se, 1986.
Po lí ti ca edu ca ci o nal e in dús tria cul tu ral. São Pa u lo
: Cor tez, 1987.
Diá rio de uma al fa be ti za do ra. Cam pi nas : Pa pi-
rus, 1988.
Pi a get e a fi lo so fia. São Pa u lo : UNESP, 1991.
O li vro di dá ti co em ques tão. 2. ed. São Pa u lo :
Cor tez, 1993.
Iti ne rá ri os de Antí go na : a ques tão da mo ra li da-
de. Cam pi nas : Pa pi rus, 1993.
So ci e da de e cons ciên cia : um es tu do Pi a ge ti no na
fa ve la e na es co la. 3. ed. São Pa u lo : Cor tez,
1993.
Marx mor reu : viva Marx! Cam pi nas : Pa pi rus,
1993. (Obra em par ce ria).
O indivíduo em formação. São Pa u lo : Cor tez,
1994.
Pi a get 100 anos. São Pa u lo : Cor tez, 1997.
FREYRE, Gil ber to
Nas ceu em Re ci fe, Per nam bu co, a 15 de mar-
ço de 1900. Após os pri me i ros es tu dos no
Co lé gio Ame ri ca no Gil re ath, em sua ci da de
na tal, com ple tou a sua for ma ção nos Esta-
dos Uni dos, onde cur sou as Uni ver si da des
de Bay lor (Te xas) e Co lúm bia (Nova York).
Retornou a Recife em 1923, passando a
exercer diversas atividades no âmbito da
cul tu ra e do en si no. A pu bli ca ção de Casa
Gran de e Sen za la, em 1933, al can ça re per cus-
são ex tra or di ná ria, dan do-lhe gran de pro je-
ção nos me i os li te rá ri os e en tre os es tu di o-
sos das ciências sociais, tanto no Brasil
como no ex te ri or, sen do con si de ra da como
uma das obras fun da men ta is para o es tu do
da iden ti da de bra si le i ra. Foi de pu ta do fe de-
ral na le gis la tu ra 1946-1950, mas pre fe riu, a
par tir de en tão, de di car-se ao Insti tu to Jo a-
quim Na bu co de Pes qui sas So ci a is, que or-
ga ni zou em Re ci fe. Dou tor ho no ris ca u sa
pela Sorbone (França), Munster (Ale ma-
nha) e Sus sex (Ingla ter ra). Em 1971, re ce-
beu, da Ra i nha Eli za beth II, o tí tu lo de Sir.
Fa le ceu a 18 de ju lho de 1987, aos 87 anos.
O Insti tu to Jo a quim Na bu co, a par das di-
ver sas pes qui sas que re a li za - e que tor na-
ram uma instituição muito prestigiada -,
tem pro cu ra do pre ser var a sua obra.
Bibliografia:
So ci al life in Bra zil in the mid le of the 19 th Cen-
tury. Bal ti mo re (USA), 1922.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 231
Apo lo gia pro ge ne ra ti o nie sue. João Pes soa : [s.
n.], 1924.
Ba hia de to dos os san tos e qua se to dos os pe ca dos.
Re ci fe : [s. n.], 1926.
A pro pó si to de Dom Pe dro II. Recife : [s. n.],
1926.
Casa grande & sen za la : for ma ção da fa mí lia
bra si le i ra sob o re gi me de eco no mia pa tri ar-
cal. Rio de Ja ne i ro : Maia & Schi midt, 1933.
O es tu do das ciên ci as so ci a is nas uni ver si da des ame ri-
canas. Re ci fe : [s. n.], 1934.
Guia prá ti co, his tó ri co e sen ti men tal da Ci da de do
Recife. Re ci fe : Ed. do Au tor, 1934.
Arti gos de jor nal. Re ci fe : Casa Mo zart, 1935.
So bra dos e mu cam bos : de ca dên cia do pa tri ar ca-
do ru ral no Bra sil. São Pa u lo : Com pa nhia
Editora Nacional, 1936. (Brasiliana, série
5ª, v. 64. Bi bli o te ca pe da gó gi ca bra si le i ra).
Mu cam bos do Nor des te : al gu mas no tas so bre o
tipo de casa po pu lar mais pri mi ti vo do Nor-
des te do Bra sil. Re ci fe : Ser vi ço do Pa tri-
mônio Histórico e Artístico Nacional,
1937.
Nor des te : as pec tos da in fluên cia da casa so bre
a vida e a pa i sa gem do Nor des te do Bra sil.
Rio de Ja ne i ro : J. Olympio, 1937.
Con fe rên ci as na Eu ro pa. Rio de Ja ne i ro : Mi nis-
té rio da Edu ca ção e Sa ú de, 1938. (Re vis to e
aumentado, passou a construir o mundo
que o por tu guês cri ou).
Açú car : al gu mas re ce i tas de do ces e bo los dos
en ge nhos do Nor des te. Rio de Ja ne i ro : J.
Olympio, 1939.
Açú car : uma so ci o lo gia do doce com re ce i tas
de bolos e doces do Nor des te do Bra sil.
São Paulo : Companhia das letras, 1997.
215 p.
Olin da : 2º grau prá ti co, his tó ri co e sen ti men-
tal da ci da de bra si le i ra. Re ci fe : Ed. do Au-
tor, 1939.
Diá rio ín ti mo do en ge nhe i ro Va ut hi er. Rio de Ja-
ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção, 1940.
Um en ge nhe i ro fran cês no Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
J. Olympio, 1940.
Me mó ri as de um Ca val can ti. São Pa u lo : Ed. Na-
ci o nal, 1940.
O mun do que o por tu guês cri ou : as pec tos das re la-
ções so ci a is e de cul tu ra do Bra sil com Por-
tu gal e as co lô ni as por tu gue sas. Rio de Ja-
ne i ro : J. Olympio, 1940.
Su ges tões para o es tu do his tó ri co-social. Por to Ale-
gre : [s. n.], 1940.
Uma cul tu ra ame a ça da. Re ci fe : [s. n.], 1940.
Atu a li da des de Eu cli des da Cu nha. Rio de Ja ne i-
ro : [s. n.], 1941.
Re gião e tra di ção. Pre fá cio José Lins do Rego.
Rio de Ja ne i ro : J. Olympio, 1941.
Ingleses. Rio de Ja ne i ro : J. Olympio, 1942.
Con ti nen te e ilha. Rio de Ja ne i ro : [s. n.], 1943.
Pro ble mas bra si le i ros de an tro po lo gia. Rio de Ja ne-
i ro : Casa do Estu dan te do Bra sil, 1943.
Na Ba hia em 1943. Rio de Ja ne i ro : Com pa-
nhia Bra si le i ra de Artes Grá fi cas, 1944.
Per fil de Eucl ydes e ou tros per fis. De se nhos de
San ta Rosa e C. Por ti na ri. Rio de Ja ne i ro : J.
Olympio, 1944.
Bra zil : an in ter pre ta ti on. Nova Ior que : A.
Knopf, 1945.
Sociologia I : introdução ao estudo dos seus
princípios. Rio de Janeiro : J. Olympio,
1945. 2 v.
Mo der ni da de e mo der nis mo na arte po lí ti ca. São
Pa u lo : [s. n.], 1946.
Ordem, li ber da de e mi ne i ri da de. Rio de Ja ne i ro :
[s. n.], 1946.
Inter pre ta ção do Bra sil. Tra du ção e in tro du ção
de Oli vio Mon te ne gro. Rio de Ja ne i ro : J.
Olympio, 1947.
O camarada Whitman. Rio de Janeiro : J
Olympio, 1948.
Gu er ra, paz e ciên cia. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio
das Re la ções Exte ri o res, 1948.
Ingle ses no Bra sil : as pec tos da in fluên cia bri tâ-
ni ca so bre a vida, a pa i sa gem e a cul tu ra do
Bra sil. Rio de Ja ne i ro : J. Olympio, 1948.
Jo a quim Na bu co. Rio de Ja ne i ro : J. Olympio,
1948.
Qu a se po lí ti ca : 9 dis cur sos e 1 con fe rên cia. Rio
de Ja ne i ro : J. Olympio, 1950.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1966.
Em tor no de um novo con ce i to de tro pi ca lis mo. [s. l.] :
[s. n.], 1952.
Ma ni fes to re gi o na lis ta de 1926. Re ci fe : Ed. Re-
gião, 1952.
Re in ter pre tan do José de Alen car. Rio de Ja ne i ro :
Mi nis té rio da Edu ca ção e Sa ú de, 1952.
Um bra si le i ro em ter ras por tu gue sas : in tro du ção a
uma possível lusotropicologia. Acom pa-
232 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
nha do de con fe rên cia e dis cur sos pro fe ri-
dos em Portugal e em terras lusitanas e
ex-colônias lu si ta nas na Ásia, Áfri ca e do
Atlântico. Rio de Janeiro : J. Olympio,
1953.
Um es tu do do prof. Ader bal Ju re ma :o so bra do
re ci fen se. Re ci fe : [s. n.] 1954.
Assom bra ções do Re ci fe Ve lho. Rio de Ja ne i ro : J.
Olympio, 1955.
Probleme de changement social au 20 eme siécle.
Lon dres : He re ford, 1956. (Em co la bo ra-
ção com L. Von Wi e se, Mor ris Gu ins berg e
Ge or ges Dauy).
Em tor no da si tu a ção do pro fes sor no Bra sil. Re ci fe
: [s. n.], 1956.
Su ges tões para uma nova po lí ti ca no Bra sil. Re ci fe :
[s. n.], 1956.
Impor tân cia para o Bra sil dos ins ti tu tos de pes qui sa
cientifica. Re ci fe : Insti tu to Jo a quim Na bu co
de Pes qui sas So ci a is, 1957.
Inte gra ção por tu gue sa nos tró pi cos. Vila Nova de
Famalição (Por tu gal) : Jun ta de Inves ti ga-
ção de Ultra mar, 1958.
Su ges tões em tor no de uma nova ori en ta ção para as re-
la ções in ter na ci o na is no Bra sil. São Pa u lo : Fe-
de ra ção das Indus tri as de São Pa u lo, 1958.
New World in the Tropics. Nova Iorque : A.
Knopf, 1959.
Em tor no de al guns tú mu los afro-cristãos. Sal va dor
: Pro gres so 1959. 88 p. il. (Col. de Estu dos
Bra si le i ros, sé rie Ma ra jo a ra, 26).
A pro pó si to de Mou rão, Rosa e Pi men ta : su ges-
tões em tor no de uma pos sí vel his pan tro pi-
co lo gia. Re ci fe : Arqui vo Pú bli co Esta du al,
1959.
De lo re gi o nal a lo uni ver sal en la in ter pre ta ción de los
com ple jos so ci o cul tu ra les. Ma drid : Uni ver si da-
de de Ma drid, 1959.
O ve lho Fé lix e suas me mó ri as de um Ca val can ti.
Rio de Ja ne i ro : J. Olympio, 1959.
Ordem e pro gres so : pro ces so de de sin te gra ção
das sociedades patriarcal e semipatriarcal
no Bra sil sob o re gi me de tra ba lho li vre : as-
pec tos de um qua se meio sé cu lo de tran si-
ção do tra ba lho es cra vo para o tra ba lho li-
vre; e de Mo nar quia para a Re pú bli ca. Rio
de Ja ne i ro : J. Olympio, 1959. 2 v.
A propósito de frades. Sal va dor : Pro gres so /
Uni ver si da de da Ba hia, 1959. 190 p. (Col.
de Estu dos Bra si le i ros, sé rie Ma ra jo a ra, 23).
Bra sis, Bra sil e Bra sí lia. Lis boa : Li vros do Bra-
sil, 1960.
Su ges tões em tor no do Mu seu de Antro po lo gia do
Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais.
Re ci fe : Impren sa Uni ver si tá ria, 1960.
O Luso e o tró pi co : su ges tões em tor no dos mé-
to dos por tu gue ses de in te gra ção de pro vas
au tóc to nes e de cul tu ras di fe ren tes da eu ro-
péia num com ple xo novo de ci vi li za ção : o
luso - tro pi cal. Lis boa : Co mis são Exe cu ti-
va das Co me mo ra ções do V Cen te ná rio da
mor te do Infan te D. Hen ri que, 1961.
Su ges tões de um novo con tac to com uni ver si da des eu-
ropéias. Recife : Imprensa Universitária,
1961.
Arte, ciên cia e tró pi co : em tor no de al guns pro-
ble mas de so ci o lo gia da arte. São Pa u lo :
Ed. Mar tins, 1962.
O Bra sil em face das Áfri cas ne gras e mes ti ças. Rio
de Ja ne i ro : [s. n.], 1962.
Ho mem, cul tu ra e tró pi co. Re ci fe : Impren sa Uni-
ver si tá ria, 1962.
Talvez poesia. Rio de Janeiro : J. Olympio,
1962.
Vida, for ma e cor. Rio de Ja ne i ro : J. Olympio,
1962.
Amé ri ca ni té et la ti ni té de l’ Amé ri que La ti ne. Di-
ogè ne (Pa ris), 1963.
Brazil. Was hing ton : Pam Ame ri can Uni on,
1963.
O es cra vo nos anún ci os de jor na is bra si le i ros do sé cu lo
XIX. Recife : Imprensa Universitária,
1963.
_____. 2. ed. aum. São Pa u lo : Com pa nhia
Editora Nacional; Recife : Instituto Jo a-
quim Na bu co de Pes qui sas So ci a is, 1979.
125 p. il. (Bra si li a na, 370, sé rie Estu dos e
Pes qui sas, 14).
A Ama zô nia bra si le i ra e uma pos sí vel lu so tro pi co lo-
gic. Rio de Ja ne i ro : Su pe rin ten dên cia do
Pla no de Va lo ri za ção Eco nô mi ca da Ama-
zô nia, 1964.
O Esta do de Per nam bu co e sua ex pres são no po der
na ci o nal : as pec tos de um as sun to com ple xo.
Re ci fe : Impren sa Uni ver si tá ria, 1964.
O 1º co ló quio de es tu dos ten to-brasileiros. Intro du-
ção aos seus ana is. Por to Ale gre : Uni ver si-
da de Fe de ral do Rio Gran de do Sul, 1964.
Vida so ci al no Bra sil nos me a dos do sé cu lo XIX.
Tra du ção Wal de mar Va len te. Re ci fe : Insti-
tu to Jo a quim Na bu co de Pes qui sas So ci a is,
1964.
_____. Tradução Wal de mar Va len te 2. ed.
Rio de Ja ne i ro : Arte no va; Re ci fe : Insti tu to
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 233
Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais,
1977.
_____. Tra du ção Wal de mar Va len te. 3. ed.
Re ci fe : Fun da ção Jo a quim Na bu co/Mas-
san ga na, 1985. (Estu dos e pes qui sas, 6).
Dona Si nhá e o fi lho pa dre. 1964.
6 con fe rên ci as em bus ca de um le i tor. Rio de Ja ne i-
ro : J. Olympio, 1965.
Como e por que sou es cri tor. João Pes soa : Uni ver-
si da de da Pa ra í ba, 1965.
For ças ar ma das e ou tras for ças. Re ci fe : [s. n.],
1965.
Um novo tipo de se mi ná rio (Tan nen ba um) em de sen-
vol vi men to da sua sis te má ti ca na Uni ver si da de do
Recife. Recife : Imprensa Universitária,
1965.
O Re ci fe, sim, Re ci fe, não. São Paulo : [s. n.],
1965.
The ra ci al fac tors in con tem po rany po li tics. Sus sex
(Ingla ter ra) : [s. n.], 1966.
So ci o lo gia da me di ci na. Lis boa : Fun da ção Ca-
lous te Ca lon te Gul ben ki an, 1967.
Discurso no lan ça men to da edi ção po pu lar de Ca-
sa-grande & sen za la. Par ti ci pa ção Nilo Pe re i-
ra. Re ci fe : [s. n.], 1967.
Ho mem, cul tu ra e tem po. Lis boa : União das Co-
mu ni da des de Cul tu ra Por tu gue sa, 1967.
Como e por que sou e não sou so ció lo go. Bra sí lia :
Ed. Uni ver si da de de Bra sí lia, 1968.
Con tri bu i ção para uma sociologia da biografia : o
exem plo de Luiz de Albu quer que, go ver na-
dor de Mato Grosso, no fim do século
XVIII. Lis boa : Aca de mia Inter na ci o nal da
Cul tu ra Por tu gue sa, 1968. 2 v.
Oli ve i ra Lima, Dom Qu i xo te gor do : com 60 car-
tas iné di tas de Oli ve i ra Lima. Re ci fe : Uni-
ver si da de Fe de ral de Per nam bu co, 1968.
Su ges tões em tor no da ciên cia e da arte da pes qui sa so-
cial. Recife : Instituto Joaquim Nabuco,
1969.
Trans for ma ção re gi o nal e ciên cia eco ló gi ca. Re ci fe :
Insti tu to Jo a quim Na bu co de Pes qui sas So-
ci a is, 1969.
Dis cur so em Gu a ra ra pes. Re ci fe : Uni ver si da de
Fe de ral de Per nam bu co, 1970.
Dom Pe dro II jul ga do por al guns es tran ge i ros seus
contemporâneos. Pe tró po lis : [s. n.], 1970.
Gilberto Freyre entrevistado aos 70 com Renato
Campos. Re ci fe : [s. n.], 1970.
Per nam bu ca ni da de, nor des ti ni da de, con tem po râ ne as.
Pe tró po lis : [s. n.], 1970. (Em co la bo ra ção
com Ma u ro Mota).
Cana e re for ma agrá ria. Re ci fe : Insti tu to Jo a-
quim Na bu co de Pes qui sas So ci a is, 1970.
(Em co-autoria).
A casa bra si le i ra : ten ta ti va de sín te se de três di-
fe ren tes abor da gens já re a li za das pelo au tor
de um as sun to com ple xo : a an tro po lo gia, a
histórica, a sociológica. Rio de Janeiro :
Gri fo, 1971.
Nós e a Eu ro pa ge râ ni ca : em tor no de al guns as-
pec tos das re la ções do Bra sil com a cul tu ra
ger mâ ni ca no de cor rer do sé cu lo XIX. Rio
de Ja ne i ro : Gri fo; Bra sí lia : INL, 1971.
The his tory of Bra zil. Lon dres : Sec kes & War-
bury, 1971. 3 v.
Se le ta para jo vens. Rio de Ja ne i ro : J. Olympio,
1971. (Em co la bo ra ção com Ma ria Eli sa
Dias Col li er).
A con di ção hu ma na e ou tros te mas. Tre chos se le ci-
o na dos por Ma ria Eli sa Dias Col li er. Rio de
Ja ne i ro : Gri fo; Bra sí lia : INL, 1972.
Inde pen dên cia bra si le i ra, um pro ces so de cri a ti vi da de
sociocultural. Re ci fe : [s. n.], 1972.
Pre sen ça do Re ci fe no mo der nis mo bra si le i ro. Re ci fe
: Ed. de Ca der nos Mo i nhos, 1972.
A pro pó si to de José Bo ni fá cio. Re ci fe : Insti tu to Jo-
a quim Na bu co de Pes qui sas So ci a is, 1972.
Su ges tões à ARENA. Re ci fe : Alcân ta ra Pu bli-
ci da de, 1972.
Além do ape nas mo der no : su ges tões em tor no
de pos sí ve is fu tu ros do ho mem, em ge ral e
do ho mem bra si le i ro em par ti cu lar. Rio de
Ja ne i ro : J. Olympio, 1973.
The Gil ber to Frey re re a der. Transl. by Bár ba ra
Shilby. New York : A. Knopf, 1974.
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Tem po mor to e ou tros tem pos : tre chos de um diá-
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234 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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Oh de casa! Em tor no da casa bra si le i ra e de
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372-379, jul./set. 1959.
FRIEIRO, Edu ar do
Nas ceu em Ma ti as Bar bo sa, Mi nas Ge ra is, a 5
de ju lho de 1892. Co me çou sua vida fun ci o-
nal como re vi sor do ór gão ofi ci al do Esta do
( Mi nas Ge ra is ), tor nan do-se pos te ri or men-
te edi tor do pe rió di co que, ao contrário do
co mum des se tipo de pu bli ca ção, ad qui riu
im por tân cia na vida cul tu ral, man ten do in-
clu si ve su ple men to li te rá rio, onde co la bo ra-
ram ex pressivos in te lec tu a is mi ne i ros. Pelo
sig ni fi ca do de que se re ves ti ram os seus es-
tu dos da li te ra tu ra his pa no-americana, me-
re ceu o tí tu lo de dou tor em le tras ne o la ti-
nas pela Fa cul da de de Fi lo so fia da Uni ver-
si da de Fe de ral de Mi nas Ge ra is, pas san do
tam bém a re ger a cá te dra da que la dis ci pli-
na. Orga ni zou e foi o pri me i ro edi tor da
re vis ta Kriterion. Con si de ra-se que o con-
jun to da sua obra é de con sul ta obri ga tó ria
para a aná li se do de ba te de idéi as, em Mi-
nas Ge ra is, em es pe ci al ao lon go des te sé-
cu lo. Fa le ceu em Belo Ho ri zon te a 23 de
mar ço de 1982, pou co an tes de completar
90 anos.
236 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Bibliografia:
Club dos gra fô ma nos. Belo Ho ri zon te : Pin do ra-
ma, 1927.
_____. Belo Ho ri zon te : Ita ti a ia, 1981.
O ma me lu co Bo a ven tu ra. Belo Ho ri zon te : Pin-
do ra ma, 1929.
Inquietude,melancolia. Belo Ho ri zon te : Pin do-
ra ma, 1930.
O brasi le i ro não é tris te; en sa io. Belo Ho ri zon te :
Os Ami gos do Li vro, 1931.
O bra si le i ro não é tris te; en sa io. Nova edi ção. Rio
de Ja ne i ro : MEC/INL, 1957. 97 p. (Bi bli o-
te ca de Di vul ga ção Cul tu ral, sé rie A, 12).
A Ilu são li te rá ria; re fle xões so bre a arte de es-
cre ver e a vida do es cri tor. Belo Ho ri zon te :
Os Ami gos do Li vro, 1932.
O cabo das tormentas. Belo Horizonte : Os
Ami gos do Li vro, 1936.
_____. Belo Ho ri zon te : Ita ti a ia, 1981.
Le tras mi ne i ras : 1929-1936. Belo Ho ri zon te :
Os Ami gos do Li vro, 1937. 287 p.
Como era Gon za ga? Belo Ho ri zon te : Se cre ta ria
de Esta do da Edu ca ção de Mi nas Ge ra is,
1941.
Os li vros nos sos ami gos; re fle xões de um ami go
dos li vros. Belo Ho ri zon te : Pa u lo Bluhm,
1941.
Páginas de crí ti ca e ou tros es cri tos. Belo Ho ri zon te :
Itatiaia, 1956.
O di a bo na li vra ria do Cô ne go e ou tros te mas mi ne i-
ros. Belo Ho ri zon te : Ita ti a ia, 1957.
_____. 2. ed. rev. e au men ta da. Belo Ho ri-
zon te : Ita ti a ia; São Pa u lo : Edi to ra Uni ver-
si da de de São Pa u lo, 1981. 184 p. (Co le ção
Re con quis ta do Bra sil (nova sé rie), 56).
O ale gre Arci pres te e ou tros te mas da li te ra tu ra es pa-
nhola. Belo Horizonte : Livraria Nicolai,
1959.
O ro man cis ta Ave li no Fós co lo; es tu do. Belo Ho-
ri zon te : Se cre ta ria de Esta do da Edu ca ção
de Mi nas Ge ra is, 1960.
Fe i jão, angu e cou ve; en sa io so bre a co mi da dos
mineiros. Belo Horizonte : Universidade
Fe de ral de Mi nas Ge ra is, 1967.
Tor re de pa pel; mo ti vos li te rá ri os. Belo Ho ri-
zon te : Impren sa/Pu bli ca ções, 1969. 271 p.
O elmo de mam bri no. Belo Ho ri zon te : Impren-
sa Ofi ci al, 1971. 266 p.
Novo diá rio. Belo Ho ri zon te : Ita ti a ia, 1986.
395 p. (Co le ção des co ber ta do ho mem, 7).
Estu dos so bre o au tor:
ALBUQUERQUE, Me de i ros e. O bra si le i ro
não é tris te. Vida li te rá ria, Rio de Ja ne i ro, 30
ago. 1931.
AMADO, Gil ber to. Oh, mi nha gen te! Esta do
de Mi nas, Belo Ho ri zon te, 4 dez. 1952.
AMARAL, Ama deu. Tra di ções po pu la res. São
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COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
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DIAS, Fer nan do C. O mo vi men to mo der nis ta em
Minas. Belo Horizonte, 1971. p.
31,69,70,79,166.
EDUARDO Fri e i ro. Jor nal do Bra sil, Rio de
Ja ne i ro, 24 mar. 1982.
EDUARDO Fri e i ro, a vida in te i ra com li vros.
Su ple men to Li te rá rio Mi nas Ge ra is, Belo Ho ri-
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ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1. p. 632.
LUCAS, Fá bio. O novo diá rio de Edu ar do
Fri e i ro. In : FRIEIRO, Edu ar do. Novo diá-
rio. Belo Horizonte : Itatiaia, 1986. p.
11-17.
MACHADO FILHO, Ai res da Mata. Edu ar-
do Fri e i ro co me çou a tra ba lhar ain da jo vem
na Impren sa Ofi ci al. Su ple men to Li te rá rio de
Mi nas Ge ra is, Belo Ho ri zon te, 26 out. 1991.
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MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
brasileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 2, p.
548-549.
G
GAFFRÉE, Ja nuá rio Lu cas
Nas ceu em Bagé, Rio Gran de do Sul, a 19 de
setembro de 1878. Fez seus es tu dos ini ci a is
na pró pria ci da de na tal, con clu in do o Ba cha-
re la do em le tras no Gi ná sio de São Le o pol-
do, de po is de ha ver fre quen ta do es co la se-
cun dá ria em Por to Ale gre. Mu dou-se sub se-
quen te men te para o Rio de Ja ne i ro onde se
di plo mou pela Fa cul da de de Ciên ci as Ju rí di-
cas e So ci a is, no iní cio de 1902. Essa Fa cul-
da de, do mes mo modo que a Fa cul da de Li-
vre de Di re i to, fora cri a da no co me ço da Re-
pública. A fu são des sas duas ins ti tu i ções é
que deu lu gar à cri a ção da pos te ri or men te
fa mo sa Fa cul da de Na ci o nal de Di re i to. Na
al tu ra em que Gaf frée a fre quen tou, en tre os
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 237
20 e os 23 anos de ida de, ali en si na va Sil vio
Ro me ro, pro vá vel res pon sá vel por sua op-
ção fi lo só fi ca. Advo gou nes ta úl ti ma ci da de
mas se trans fe riu em se gui da para Por to Ale-
gre, pros se guin do no exer cí cio da ad vo ca cia
e pas san do tam bém a in te grar o Cor po Do-
cen te da Fa cul da de de Di re i to. Nes ta ins ti-
tuição, en tre ou tras dis ci pli nas en si nou fi lo-
so fia do di re i to. Per ten ceu ain da à re da ção
do co nhe ci do jor nal cas ti lhis ta A Fe de ra ção.
Surpreendentemente, num meio pre do mi-
nan te men te po si ti vis ta, pre ser vou a in fluên-
cia Kan ti a na que mu i to pro va vel men te ha via
re ce bi do em sua pas sagem pelo Rio de Ja ne-
i ro, onde aliás veio a fa le cer a 4 de de zem-
bro de 1917, com ape nas 39 anos de ida de.
Bibliografia:
A te o ria do co nhe ci men to de Kant. Rio de Ja ne i ro :
Jor nal do Co mér cio, 1908. 282 p.
Estu dos so bre o au tor:
BRITO, Rosa Men don ça de. A fi lo so fia de Kant
no Bra sil : ci clo do ne o kan tis mo. Rio de Ja-
ne i ro : Uni ver si da de Gama Fi lho, 1984. p.
147-173. (Tese de dou to ra do).
_____. O ne o kan tis mo no Bra sil, Ma na us: Edi-
to ra da Uni ver si da de do Ama zo nas , 1997.
p. 133-158.
GALEFFI, Ro ma no
Nas ceu em Mon te var chi, Itá lia, a 17 de no-
vem bro de 1915. Con clu iu a for ma ção aca-
dê mi ca em seu país de nas ci men to, ra di can-
do-se no Bra sil a par tir de 1949. Nos co me-
ços da dé ca da se guin te co me ça a en si nar na
Fa cul da de de Fi lo so fia, da Uni ver si da de Fe-
de ral da Ba hia. O tex to que ela bo rou para
esse pri me i ro cur so, ver san do a fi lo so fia de
Kant, mereceu o Prêmio Ho rácio Lafer
(1952) do Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia,
mas so men te se ria pu bli ca do 35 anos mais
tar de. Em 1954 de fen deu tese de li vre do-
cência tratando da estética de Benedeto
Cro ce, o que mar cou des de en tão a sua pre-
ferência. Organizou a cadeira de estética
naquela faculdade, a que se dedicou até
apo sen tar-se. Além dos mu i tos li vros que
es cre veu, foi ati vo crí ti co de arte na im pren-
sa lo cal. Era mem bro do Insti tu to Bra si le i ro
de Fi lo so fia e par ti ci pou re gu lar men te em
con gres sos de fi lo so fia no Bra sil e no ex te-
ri or. Fa le ceu a 1º de ja ne i ro de 1998, após
com ple tar 82 anos.
Bibliografia:
La con ce zi o ne del la mo ra le en Berg son. Roma :
Uni ver si tá de gli Stu di, 1945. 315 p. dat ti lo-
gra fa ti. (Tese di la u rea de Dot to re e Pe da-
gogia).
La fi lo so fia di Berg son. Roma : Sta bi li men to Ti-
po gra fi co, 1949. 190 p.
A au to no mia da arte na es té ti ca de Be ne det to Cro ce.
Sal va dor, 1954. 98 p. (Tese de li vre do cên-
cia).
A au to no mia da arte na es té ti ca de Be ne det to Cro ce.
2. ed. Co im bra : Atlân ti da, 1966. 151 p.
(Co le tâ nea Bi bli o te ca Fi lo só fi ca da Uni ver-
si da de de Co im bra, 21).
A pro pó si to da re la ção en tre arte e ciên cia nas úl ti mas
idéi as es té ti cas de Pius Ser vi en. Sal va dor : Be ne-
ditina, 1954. (Separata dos Arquivos da
Universidade da Bahia, v. 1. p. 131-169,
1953).
Que é es té ti ca? Sal va dor : Esco la Grá fi ca N. S.
de Lo re to, 1956. (Se pa ra ta dos Arqui vos da
Universidade da Bahia, v. 2. p. 199-222,
1954-1955).
Pro le gô me nos ao pro ble ma da re la ção en tre con te ú do e
for ma na ar qui te tu ra. Sal va dor : Esco la Grá fi-
ca N. S. de Loreto, 1957. (Separata dos
Arqui vos da Uni ver si da de da Ba hia, v. 3. p.
187-225).
Pre sen ça de Berg son. Sal va dor : Uni ver si da de da
Ba hia, 1961. 82 p. (Pu bli ca ção da Uni ver si-
da de da Ba hia, VII-12).
Arte e po lí ti ca. For ta le za : Impren sa Uni ver si-
tá ria do Ce a rá, 1963. 15 p. (Tese apre sen ta-
da no IV Con gres so Na ci o nal de Fi lo so fia -
For ta le za, no vem bro 1962).
Investigações de estética; coletâneas de ensaios,
comunicações e conferências. Salvador :
Uni ver si da de Fe de ral da Ba hia, 1971. 2 v. il.
(Pro gra ma de tex tos di dá ti cos, 31).
Esbo ço de uma fun da men ta ção te o ré ti ca da crí ti ca de
arte. Sal va dor : Uni ver si da de Fe de ral da Ba-
hia, 1973. 197 f. mi me og. (Tese de con cur-
so ao pro vi men to do car go de pro fes sor ti-
tu lar da UFBa).
Intro du ção ao pro ble ma de Deus. Sal va dor : Bu re-
au, 1976. 26 p. (Estu dos fi lo só fi cos, 1).
Fun da men tos da cri a ção ar tís ti ca. São Pa u lo : Me-
lho ra men tos, 1977. 222 p.
Ra zão ci en ti fi ca e ra zão a-cientifica. Sal va dor : Bu-
re au, 1978. 22 p. (Estu dos fi lo só fi cos, 2).
No vos en sa i os de es té ti ca; en sa i os e con fe rên ci as.
Salvador : Centro Editorial e Di dá ti co da
UFBa, 1979. 340 p.
238 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Fun da men tos da crí ti ca de arte. Sal va dor : Cen tro
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do Esta do, 1981. 224 p.
Fun da men tos da crí ti ca de arte. 2. ed. Sal va dor :
CONTEMP, 1985. 237 p.
A fi lo so fia de Imma nu el Kant. Bra sí lia : Edi to ra
Uni ver si da de de Bra sí lia, 1986. 372 p. (Co-
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Estu dos so bre o au tor:
CARVALHO, Olavo de. Duas notas de
ano-novo. Jor nal da Tar de, São Pa u lo, 8 de
jan. 1998.
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co de Ro ma no Ga lef fi. Re vis ta Bra si le i ra de
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men to es té ti co con tem po râ neo. Rio de Ja ne i ro :
Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1967. p. 71-77.
GIANOTTI, José Arthur
Na tu ral do Esta do de São Pa u lo, onde nas ceu
em 1930. Con clu iu sua for ma ção aca dê mi-
ca na área de fi lo so fia da Uni ver si da de de
São Paulo, tornando-se herdeiro de João
Cruz Cos ta, que ha via iden ti fi ca do aque le
cur so com o mar xis mo. Assu min do a che-
fia do Departamento, manteve a mesma
ori en ta ção. Viu-se com pul so ri a men te afas-
ta do da cá te dra por um dos go ver nos mi li-
tares, em 1969. Ligou-se então ao grupo
que deu ori gem ao CEBRAP, de onde sa í-
ram mu i tos dos in te gran tes do PMDB, par-
ti do que con gre gou as opo si ções du ran te o
pe río do mi li tar, e a dis si dên cia que deu ori-
gem ao PSDB (Par ti do da So ci al De mo cra-
cia Bra si le i ra), en tre es tes Fer nan do Hen ri-
que Car do so, ele i to Pre si den te da Re pu bli-
ca em 1994. Re in te gra do ao De par ta men to
de Fi lo so fia da USP com a anis tia, apo sen-
tou-se pos te ri or men te, mas con ti nu ou en si-
nan do fi lo so fia em di ver sas ins ti tu i ções.
Bibliografia:
John Stu art Mill : O psi co lo gis mo e a fun da-
mentação da lógica. São Paulo : FFCL /
USP, 1964. (Bo le tim da Ca de i ra de Fi lo so-
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Ori gens da di a lé ti ca do tra ba lho. São Pa u lo : Di fu-
são Eu ro péia, 1966. 265 p.
Exer cí ci os de fi lo so fia. 3. ed. Prtró po lis : Vo zes,
1980. 155 p.
Tra ba lho e re fle xão; en sa i os para a di a lé ti ca da
so ci a bi li da de. São Pa u lo : Bra si li en se, 1983.
380 p.
Fi lo so fia mi ú da e de ma is aven tu ras. São Pa u lo :
Bra si li en se, 1985. 207 p.
A uni ver si da de em rit mo de bar bá rie. São Pa u lo :
Bra si li en se, 1986. 113 p.
Apre sen ta ção do mun do : con si de ra ções so bre o
pen sa men to de Lu di wig Witt gens te in. São
Pa u lo : Com pa nhia das Le tras, 1995. 311 p.
Estu dos so bre o au tor:
SEVERINO, Anto nio Jo a quim. A fi lo so fia no
Brasil : ca tá lo go sis te má ti co dos pro fis si o-
na is, cur sos, en ti da des e pu bli ca ções da área
da Fi lo so fia no Bra sil. São Pa u lo : ANPOF,
1990. p. 247-248.
GOMES, João Qu i ri no
Nas ceu na Ba hia a pri me i ro de ju lho de 1973,
tendo ingressado na Ordem Franciscana
onde foi sagrado sa cerdote em julho de
1809. Se cu la ri zou-se em 1824, aos 31 anos
de ida de. Nes sa oca sião era o ti tu lar da ca-
de i ra de fi lo so fia no sis te ma de “au las ré gi-
as” in tro du zi do por Pom bal, isto é, a ma nu-
ten ção de cur sos de dis ci pli nas iso la das. A
exem plo do co mum dos pa dres da épo ca ,
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 239
envolveu-se na atividade política, tendo
participado da luta armada para expulsão
das tro pas por tu gue sas, na fase que de ime-
di a to se se guiu à pro cla ma ção da Inde pen-
dên cia, tor nan do-se de pu ta do pro vin ci al no
período subsequente. Com a organização
do Li ceu, que re u niu as “au las ré gi as” dis-
per sas, pas sou a in te grar o seu cor po do-
cen te e in clu si ve foi se cre tá rio da ins ti tu i-
ção. Diz Sacramento Blake que, antes de
mor rer “en tre gou às cha mas seus nu me ro-
sos es cri tos”. O au tor de um ba lan ço do en-
si no de fi lo so fia no pe río do (Anto nio Jo a-
quim das Mer cês - 1788/1854) in for ma que
ensinava segundo o empirismo mitigado
her da do de Por tu gal. Fa le ceu a 23 de abril
de 1859, aos 65 anos de ida de.
Bibliografia:
Ser mão pre ga do(na Igre ja da Vi tó ria, pre ce di do
de uma jus ti fi ca ti va con tra as in ter pre ta ções
ele i vo sas da das às suas pa la vras).
A Ordem Ter ce i ra de São Do min gos da Ca pi-
tal da Ba hia.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
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PAIM, Anto nio. A Esco la Eclé ti ca. Lon dri na :
Ed. UEL, 1996. p. 106-109.
GONZAGA, To más Antô nio
Nas ceu no Por to, Por tu gal a 11 de agos to de
1764. Fi lho de pai bra si le i ro (João Ber nar do
Gon za ga, na tu ral do Rio de Ja ne i ro), no me-
a do Ou vi dor Ge ral no Re ci fe man dou o fi-
lho es tu dar no co lé gio dos je su í tas em Sal-
va dor. Em 1762, aos 18 anos, To más Antô-
nio Gonza ga ma tri cu lou-se na Uni ver si da-
de de Co im bra onde se for mou em di re i to
no ano de 1768. Ao tér mi no do cur so, es-
creve o Tratado de Direito Na tu ral. Ini ci-
ou-se como juiz em Beja (Por tu gal), sen-
do em se gui da no me a do Ou vi dor Ge ral
da co mar ca de Vila Rica, Mi nas Ge ra is,
em 1782. No Bra sil, sua obra ex clu si va-
mente poética, consagrando-se tanto
como po eta lírico como poeta sa tírico.
Envol vi do na cons piração que pas sou à his-
tó ria com o nome de Incon fi dên cia Mi ne i ra, foi
pre so em 1789, con de na do a dez anos de de-
gre do em Mo çam bi que, para onde é man-
da do em 1792. Ali re cons ti tu iu sua vida e
vol ta a exer cer car gos pú bli cos, não mais re-
gres san do seja ao Bra sil seja a Por tu gal. Fa-
le ceu em 1810, aos 66 anos de ida de.
Bibliografia:
Ma rí lia de Dir ceu; (par te I). Lis boa : Nu ne si a-
na, 1792.
Ma rí lia de Dir ceu; (par tes I e II). Lis boa : Nu-
ne si a na, 1799.
_____; (par tes I e II). Lis boa : Nu ne si a na, 1802.
_____; (par tes I e II). Lis boa : Nu ne si a na,
1811.
_____; (par tes I , II e III). Lis boa : Impres-
são Ré gia, 1812.
_____. Orga ni za ção Jo a quim Nor ber to de
Souza e Silva. Rio de Janeiro : Garnier,
1862.
_____. Orga ni za ção José Ve rís si mo. Rio de
Ja ne i ro : Gar ni er, 1908.
_____. Orga ni za ção Alber to Fa ria. Rio de
Ja ne i ro : Anuá rio do Bra sil, 1922.
_____. e mais po e si as. Edi ta do por Ma nu el
Ro dri gues Lapa. Lis boa : Sá da Cos ta, 1937.
_____. Edi ta do por Afon so Ari nos de Melo
Fran co. São Pa u lo : Mar tins, 1944.
_____. Sal va dor : Pro gres so, 1956. 175 p.
_____. Introdução de Manuel Cavalcanti
Pro en ça. Rio de Ja ne i ro : Tec no print, 1967.
(Ed. de Ouro).
Car tas chi le nas. Edi ta do por Afon so Ari nos de
Melo Fran co. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da
Edu ca ção e Sa ú de, 1940.
Obras completas. Editado por Manuel Ro dri-
gues Lapa. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra
Na ci o nal, 1942.
Po e sia - car tas chi le nas.Edi ção crí ti ca de Ma nu el
Rodrigues Lapa. Rio de Janeiro :
MEC/INL, 1957. (Obras com ple tas, 1).
Tratado de direito na tu ral; car ta so bre a usu ra,
minutas, correspondências, do cu men tos.
Edi ção crí ti ca de Ma nu el Ro dri gues Lapa.
Rio de Ja ne i ro : MEC/INL, 1957. (Obras
com ple tas, 2).
Os me lho res po e mas de Tó maz Antô nio Gon za ga.
Se le ção de Ale xan dre Eu lá lio. São Pa u lo :
Glo bal, 1983.
Traduções
Ma ri lie, chants élé gi a ques de Gon za ga. Trad. Eugè-
ne de Mon gla ve e Paul Cha las. Pa ris : Panc-
kouc ke, 1825. (Ver são em pro sa li te rá ria).
Ma ri lia de Dir ceo: lire di Tom ma so Anto nio Gon za-
ga bra si li a no. Trad. Gi o ve na le Ve gez zi Rus-
cal la. To ri no, 1844.
240 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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1868-1887).
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sileira era luso bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro : Ci-
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ÁVILA, Afon so. A na tu re za e o mo ti vo edê-
ni co na po e sia co lo ni al. In : _____. O po e ta e
a cons ciên cia crí ti ca. Pe tró po lis : Vo zes, 1969.
p. 27-35.
BOSI, Alfredo. Árcades ilustrados. In :
_____. His tó ria con ci sa da li te ra tu ra bra si le i ra.
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CÂNDIDO, Antô nio. Le tras e idéi as no pe-
río do co lo ni al. In : _____. Li te ra tu ra e so ci e-
da de: es tu dos de te o ria e his tó ria li te rá ria.
São Pa u lo : Na ci o nal, 1965. p. 105-128.
_____. Naturalidade e individualismo de
Gon za ga. In : _____. For ma ção da li te ra tu ra
bra si le i ra; momentos decisivos. 5. ed. Belo
Ho ri zon te : Ita ti a ia; São Pa u lo : EDUSP,
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CASTELO, José Ade ral do. A épo ca ar cá di ca.
In :_____. A li te ra tu ra bra si le i ra; ma ni fes ta-
ções li te rá ri as da era co lo ni al. 2. ed. rev. e
com. São Pa u lo: Cul trix, 1965. p. 131-188.
CRISTOVÃO, Fer nan do. Ma rí lia de Dir ceu de
To más Antô nio Gon za ga ou a po e sia como imi ta-
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1981.
DUTRA, Wal ten sir. To más Antô nio Gon za-
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ra tu ra no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Sul Ame ri-
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EULÁLIO, Alexandre. Verso e reverso de
Gonzaga; vida e obra. In : GONZAGA,
To más Anto nio. Os me lho res po e mas de To más
Antô nio Gon za ga. São Pa u lo : Glo bal, 1983.
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FRANCO, Afon so Ari nos de Melo. Intro du-
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FRIEIRO, Edu ar do.Como era Gon za ga? Belo
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GOMES, Eu gê nio. To más Antô nio Gon za ga
e o tem po. In : _____. Vi sões e re vi sões. Rio
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Re vis ta do Pen Clu be do Bra sil, Rio de Ja ne i ro,
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LAPA, Manuel Rodrigues. Prefácio. In :
GONZAGA, To más Antô nio. Po e si as - Car-
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1957. p. ix-xl. (Obras com ple tas de To más
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LUCAS, Fábio. Tomás Antônio Gonzaga,
gló ria en tre equí vo cos, In : _____. Po e sia e
pro sa no Bra sil. Belo Ho ri zon te : Inter li vros,
1976. p. 33-48.
LYRA, Pe dro. Entre o amor e o po der: To-
más Antô nio Gon za ga e o (seu) dra ma da
in con fi dên cia. Re vis ta Cul tu ral Vo zes,Pe tró-
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MACHADO, Lou ri val Go mes. O “Tra ta do de
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MAXWELL, Ken neth. A far sa. In : _____.
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OLIVEIRA, Almir. Gonzaga e a Inconfidência
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PINHEIRO, Fer nan des. Cur so de li te ra tu ra na-
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1978. p. 304-5.
RAMOS, Pé ri cles Eu gê nio da Sil va. Os mais
be los ver sos da “Esco la Mi ne i ra”. São Pa u-
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ROMERO, Sil vio. To más Antô nio Gon za ga.
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 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 241
SILVA, Do min gos Car va lho da.Gon za ga e ou-
tros po e tas. Rio de Ja ne i ro : Orfeu, 1970.
GOYCOCHÊA, Luiz Fe li pe de Cas ti lhos
Nas ceu no Rio Gran de do Sul em 8 de agos to
de 1891. Estu dou na Esco la Mi li tar do Rio
de Janeiro, que não concluiu, trans fe rin-
do-se para a Ba hia, onde se for mou em en-
ge nha ria ci vil (1914). Mais tar de fi xou-se na
ci da de de Bar ra Man sa, Rio de Ja ne i ro,onde
fez carreira política e tornou-se prefeito.
Estre i ta men te li ga do ao mo vi men to po si ti-
vis ta, pro cu rou apli car essa dou tri na à his-
toriografia brasileira, com a intenção de
ofe re cer uma in ter pre ta ção, au to-intitulada
de ci en tí fi ca, do pro ces so de nos sa for ma-
ção his tó ri ca como na ção. Fa le ceu no Rio
de Ja ne i ro em 6 de fe ve re i ro de 1969, com
78 anos in com ple tos.
Bibliografia:
Mo sa i co : fan ta si as. Rio de Ja ne i ro, 1922.
O testamento sentimental ro man ce de Lysan dro de
Sant’ Iago : ro man ce. Rio de Ja ne i ro : Cia.
Na ci o nal Artes Grá fi cas, 1928. 159 p.
A Vol ta à na tu re za. Ni te rói : Esco las Sa le si a-
nas, 1931. 39 p. (Dis cur so pro nun ci a do na
so le ni da de da co la ção de grau de en ge nhe i-
ro agrô no mo).
No cir co da vida, con tos. Rio de Ja ne i ro : A.
Co e lho Bran co Fi lho, 1932.
O su per hu ma nis mo de Vi cen te Li cí nio :no tas para
um en sa io. Rio de Ja ne i ro : Alba, 1934. 190 p.
A alma he rói ca das co xi lhas. Rio de Ja ne i ro : Typ.
do Jor nal do Co mér cio & C., 1935.
O ga ú cho na vida po lí ti ca bra si le i ra : gol pe de vis-
ta. Por to Ale gre : Glo bo, 1935. 207 p.
Sím bo lo da re a li da de bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro :
Typ. do Jor nal do Co mér cio, 1936. 41 p.
A guer ra dos far ra pos. Estu do - pre fá cio Sou za
Doc ca. Rio de Ja ne i ro : Car bo ne & Cia.,
1938. 294 p.
Singularidades: en sa i os. Ni te rói : Typ. do Diá-
rio Ofi ci al, 1938. 150 p.
Espí ri to de uma clas se. Rio de Ja ne i ro, 1939.
Três po e tas flu mi nen ses : João Bor ges Ro dri gues
de Car va lho e Luís Pis ta ri ni. Rio de Ja ne i ro
: Irmãos Di Gi or gio, 1939. 24 p. il.
O Almi ran te Ba rão de La dá rio : of fi ci al de hon-
ra. Rio de Ja ne i ro, 1940. 34 p. il.
O con da do de Por to Ale gre. Por to Ale gre : OF.
Gráf. da Livraria do Glo bo, 1940. 12 p.
(Se pa ra ta dos Ana is do III Con gres so sul -
ri o gran den se de his tó ria e ge o gra fia, Por to
Ale gre, 1940).
Plá ci do de Cas tro, o der ra de i ro ban de i ran te. Por to
Ale gre : Of. Gráf. da Li vra ria do Glo bo,
1940. 40 p. il. (Con fe rên cia re a li za da no
Cen tro Ga ú cho, de São Pa u lo, em 12 de ou-
tu bro de 1939).
O es pí ri to mi li tar na ques tão acre a na : en sa io. Rio
de Ja ne i ro : La em mert, 1941. 124 p. (Bi bli-
o te ca do Exér ci to, v, XXXVIII).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Com pa nhia
Bra si le i ra de Artes Grá fi cas, 1973. 159 p.
Edu ar do de Ara ú jo, Assis Bra sil, Vi tor Rus so ma-
no. Por to Ale gre : Tip. do Cen tro, 1941.
146 p. il. (Aca de mia Rio Gran den se de Le-
tras, Por to Ale gre. Pu bli ca ção, 1).
O fron te i ro - mor do Impé rio : Du ar te da Pon te
Ri be i ro. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o-
nal, 1942. 92 p. il.
Ho mens e idéi as : en sa i os. Rio de Ja ne i ro : Pon-
get ti, 1942. 210 p.
A Amé ri ca e a su ces são de Dom Qu i xo te. Rio de
Ja ne i ro : Gráf. Sa u er, 1943.
Con de de Por to Ale gre. Por to Ale gre, 1943. 33
p. il. (Dis cur so pro nun ci a do na Inspe to ria
de Ca va la ria, no Pa lá cio da Gu er ra, ao ser
inaugurado o retrato do Conde de Porto
Ale gre, em 17 de mar ço de 1943.
Fron te i ras e fron te i ras. São Pa u lo : Com pa nhia
Edi to ra Na ci o nal, 1943. 298 p. il. (Bi bli o-
te ca Pe da gó gi ca Bra si le i ra. Sé rie 5ª. Bra si li-
a na, v. 230).
Gu mer cin do Sa ra i va na guer ra dos Ma ra ga tos. Rio
de Ja ne i ro : Alba, 1943. 199 p. il.
Ideário. Rio de Ja ne i ro : Alba, 1943. 127 p.
Nós, os pu bli ca nos. Rio de Ja ne i ro : Of. Gráf. da
Li vra ria do Glo bo, [1946]. 39 p. (Em co la-
bo ra ção com Vi an na Moog).
A di plo ma cia de D. João VI em Ca i e na. Rio de Ja-
ne i ro : Tip. do Jor nal do Co mér cio, 1948.
A di plo ma cia de D. João VI em Ca i e na. Rio de Ja-
ne i ro : G. T. L., 1963. 271 p.
Dois en sa i os : as pos ses sões eu ro péi as na Amé-
ri ca e as re la ções di plo má ti cas en tre o Bra sil
e Por tu gal. Rio de Ja ne i ro : De par ta men to
de Impren sa Na ci o nal, 1949. 62 p.
O Cru ze i ro do Sul : as te ris mo de ori gem por tu-
gue sa nos “Lu zi a das”. Rio de Ja ne i ro, 1950.
39 p. il. (Con fe rên cia fe i ta no Insti tu to de
Estu dos Por tu gue ses, na ses são de 18 de se-
tem bro de 1950).
242 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Uma bi o gra fia da Ban de i ra Na ci o nal do Bra sil. Rio
de Ja ne i ro : Tip. do Jor nal do Com mér cio,
1950. 42 p. (Ensa io à gui sa de con fe rên cia
no Club So ci o crá ti co Des car tes e na Di re-
to ria do Ser vi ço Ge o grá fi co do Exér ci to,
nos dias 15 à 19 de no vem bro de 1948).
À mar gem da fi lo so fia das ciên ci as. Rio de Ja ne i ro
: Ro dri gues & Cia, 1953. 267 p.
Inglaterra : no tas breves e considerações à
mar gem. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria São José,
1955. 90 p.
Licínio Cardoso. Rio de Janeiro : Jornal do
Com mér cio, 1955. 23 p. (Ora ção pro fe ri da
em ses são do Insti tu to His tó ri co e Ge o grá-
fi co do Rio Gran de do Sul, na data do cen-
te ná rio de nas ci men to do pro fes sor dou tor
Li cí nio Car do so : 2 de maio de 1952).
Ca pí tu los de ciên cia e de fi lo so fia. Rio de Ja ne i ro :
Li vra ria São José, 1956. 247 p.
Inglaterra : Capítulos suplementares. Mo-
gim-Mirim (S.P.) : Casa Car do na, 1956. 63 p.
English Tra its :a lec tu re de li ve red at So ci e da de
Brasi le i ra de Cul tu ra Ingle sa. Rio de Ja ne i ro :
Gráf. Tupy, 1958.
Fi lo so fia das ciên ci as : en sa i os. Rio de Ja ne i ro :
Fre i tas Bas tos, 1959. 255 p.
Ensa i os ame ri ca nos : Rio Bran co na ques tão do
Acre. Pe tró po lis : Ed. V. P. Brum lick, 1961.
Estu dos so bre o au tor:
CUNHA, Fernando Whitaker Tavares de.
Vicente Licínio Car do so e Cas ti lhos Goy co chêa.
Rio de Ja ne i ro : Pon get ti, 1971. 24 p.
GOMES, Alfre do. Cas ti lhos Goy co chêa. Re-
vis ta do Insti tu to His tó ri co de São Pa u lo, São Pa-
u lo, n. 70, 1973.
MARTINS, Ari. Escri to res do Rio Gran de do Sul.
Por to Ale gre : Ed. Uni ver si da de Fe de ral do
Rio Gran de do Sul, 1978. p. 259-260.
GUERREIRO, Má rio Anto nio de La cer da
Nas ceu na ci da de do Rio de Ja ne i ro em 1944.
Con clu iu o ba cha re la do (1970), o mes tra do
(1980) e o dou to ra do (1983) na Uni ver si da de
do Rio de Ja ne i ro. Se guiu a car re i ra do ma gis-
tério tendo ensinado, inicialmente, na
UNIRIO, trans fe rin do-se para o Insti tu to de
Fi lo so fia e Ciên ci as So ci a is (UFRJ), onde en-
sina desde 1978. Participa ativamente de
even tos, re la ci o na dos à fi lo so fia das ciên ci as,
que se re a li zam no país. Per ten ce a di ver sas
ins ti tu i ções aca dê mi cas, en tre es tas o Insti tu to
de Ló gi ca, Fi lo so fia e Te o ria da Ciên cia e a
So ci e da de Bra si le i ra de Aná li se Fi lo só fi ca.
Bibliografia:
Sé cu lo XX; o nas ci men to da ciên cia con tem-
po râ nea. Cam pi nas : UNICAMP.
Estru tu ra lis mo e te o ria da lin gua gem. Pe tró po lis :
Vo zes, 1972. (Co-autoria).
Pro ble mas de fi lo so fia da lin gua gem. Ni te rói : Edi-
tora da Universidade Federal Fluminense
(EDUFF), 1985.
Os equí vo cos do ide a lis mo na es té ti ca. Rio de Ja ne i ro
: UFRJ, 1986. 146 p. (Tese de dou to ra do).
O di zí vel e o in di zí vel : fi lo so fia da lin gua gem.
Cam pi nas : Pa pi rus, 1989.
Pa ra dig mas fi lo só fi cos da atu a li da de. Cam pi nas :
Pa pi rus, 1989. (Co-autoria).
Éti ca mí ni ma para ho mens prá ti cos. Rio de Ja ne i-
ro : Insti tu to Li be ral, 1995. 102 p.
GUERREIRO RAMOS
V. RAMOS, Alber to Gu er re i ro
GUIMARÃES, Aprí gio
Nasceu em Pernambuco a 3 de janeiro de
1832. Ba cha re lou-se em di re i to pela Fa cul-
da de de Di re i to do Re ci fe, em 1851. Se guiu
a car re i ra de fun ci o ná rio pú bli co no Esta do
do Ce a rá. Re pre sen tou esta úl ti ma pro vín-
cia na Câmara dos De pu ta dos na le gis la tu-
ra 1854-1856. Foi tam bém de pu ta do pro-
vin ci al. De fen deu tese e ob te ve o grau de
dou tor em 1856, pres tan do a par tir de en-
tão su ces si vos con cur sos para in gres so no
Corpo Docente da Faculdade de Direito
do Re ci fe, sen do afi nal ad mi ti do em 1859.
Em 1870 tor nou-se ca te drá ti co de di re i to
ci vil e de po is de eco no mia po lí ti ca. No agi-
ta do pe río do ini ci a do na dé ca da de se ten-
ta, é con si de ra do como mem bro do Cor po
Do cen te que se abriu à nova con cep ção do
direito. Fa le ceu a 3 de se tem bro de 1880,
aos 48 anos.
Bi bli o gra fia:
The ses apre sen ta das à Fa cul da de de Di re i to afim de
ob ter o grau de dou tor. Re ci fe, 1856.
The ses e dis ser ta ção para o 2º con cur so de 1859. Re-
ci fe : Typ. Aca dem mi ca, 1859. 16 p.
Pro pri e da de lit te ra ria : his tó ri co e sus ten ta ção
de um projecto a respeito, apresentado à
Câ ma ra dos se nho res de pu ta dos em 14 de
agos to de 1856. Re ci fe : Typ. Aca dê mi ca,
1859. 32 p.
Estudos sobre o en sino público. Recife : Typ.
Com mer ci al, 1860. 197 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 243
Li ções so bre a in fal li bi li da de e o po der tem po ral dos
papas. Re ci fe : Typ. Com mer ci al, 1860.
Sal do con tra o paiz. (Pri me i ra con ta cor ren te).
Re fle xões po lí ti cas de Mar co Anto nio. Re-
ci fe : Typ. Com mer ci al, 1866. 38 p.
_____. (Se gun da con ta cor ren te). Re ci fe :
Typ. Com mer ci al, 1866. 39 p.
_____. (Ter ce i ra con ta cor ren te). Re ci fe :
Typ. Com mer ci al, 1866. 28 p.
A opinião nacional : política liberal. Recife,
1867-1879.
A li ber da de de cons ciên cia : dis cur so pelo ora dor
do Instituto Archeologico Pernambucano
na ses são so lem ne do ga bi ne te por tu guez
de le i tu ra. Re ci fe, 1869. 21 p.
Dis cur sos e di ver sos es crip tos. Re ci fe : Typ. Mer-
can til, 1872. 458 p.
Je su i tis mo e cat ho li cis mo por Fa bio Rus ti co. Re ci fe :
Typ. Mer can til, 1873. 204 p.
Jesuitis mo em Per nam bu co : apon ta men tos his tó ri-
cos e phi lo sop hi cos, por Fa bio Rus ti co. Per-
nam bu co : Typ. Com mer ci al, 1873. 173 p.
Me mó ria his tó ri ca aca dê mi ca. Re ci fe, 1876.
Apon ta men tos de eco no mia po lí ti ca. 1878-1880.
Mis cel la nea phi lo sop hi ca e so ci o ló gi ca; obra pós tu-
ma. Re ci fe : Typ. de F. P. Bou li tre au, 1889.
Estu dos so bre o au tor:
BEVILAQUA, Clo vis. His tó ria da Fa cul da de de
Di re i to do Re ci fe. 2. ed. Bra sí lia : INL, 1977.
p. 330-333.
BLAKE, Sa cra men to. Di ci o ná rio bi bli o grá fi co
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 1, p. 331-335.
CÂMARA, Phaelante. Aprí gio Gu i ma rães.
Cultura Acadêmica, Recife, v. 1, p. 91-105,
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COSTA, F. A. Pe re i ra da. Di ci o ná rio bi o grá fi co
de pernambucanos célebres. Prefácio de José
Anto nio Gon sal ves de Mel lo. Re ci fe : Fun-
da ção de Cul tu ra Ci da de do Re ci fe, 1981. p.
192-199.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1. p. 689.
VEIGA, Gla u cio. His tó ria das idéi as da Fa cul da-
de de Di re i to do Re ci fe; pe río do Olin da. Re ci fe
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bio-bibliográfico brasileiro. Rio de Janeiro :
Irmãos Pon get ti, 1937. v. 1. p. 487-489.
GUIMARÃES, Aqui les Cor tes
Nas ci do no in te ri or do mu ni cí pio de Ai mo-
rés, no Esta do de Mi nas Ge ra is em 1937,
ra di cou-se no Rio de Ja ne i ro onde con clu iu
o ba cha re la do em Fi lo so fia (Fa cul da de Na-
ci o nal de Fi lo so fia, da an ti ga Uni ver si da de
do Bra sil) e em Di re i to (Uni ver si da de Fe de-
ral Flu mi nen se). Fez mes tra do em Fi lo so fia
no Insti tu to de Fi lo so fia e Ciên ci as So ci a is
(IFCS) da Uni ver si da de Fe de ral do Rio de
Ja ne i ro (1977) e o dou to ra do em Fi lo so fia
na Uni ver si da de Gama Fi lho (1982). De di-
cou-se ao ma gis té rio na Uni ver si da de Fe de-
ral do Rio de Ja ne i ro - UFRJ (ten do ali im-
plan ta do o es tu do de fi lo so fia bra si le i ra) e
na Uni ver si da de Esta du al do Rio de Ja ne i ro
- UERJ. Nes ta, exer ceu al tos car gos da ad-
mi nis tra ção e implantou a cadeira e a
pós-graduação em Filosofia do Direito.
Apo sen tan do-se na UERJ as su miu (1966)
a che fia do De par ta men to de Fi lo so fia do
IFCS/UFRJ. Pre si de a se ção do Rio de Ja-
ne i ro do Institu to Bra si le i ro de Fi lo so fia e
per ten ce à Aca de mia Bra si le i ra de Fi lo so fia.
Bibliografia:
Exis tên cia e ver da de no pen sa men to de Fa ri as Bri to.
Rio de Ja ne i ro : Uni ver si da de Fe de ral/Insti-
tu to de Fi lo so fia e Ciên ci as So ci a is, 1977.
100 f. mimeografadas. (Dissertação de
mestrado).
Fa ri as Bri to e a exis tên cia do exis ten ci a lis mo no Bra sil.
Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1979. 89 p.
_____. 2. ed. rev. e am pli a da. São Pa u lo :
Con ví vio, 1984. 67 p. (Bi bli o te ca do Pen sa-
men to Bra si le i ro. Ensa i os, 4).
A for ma ção do pen sa men to bra si le i ro. Rio de Ja ne-
i ro : Uni ver si da de Gama Fi lho, 1981. (Tese
de dou to ra men to apre sen ta da como re qui-
si to par ci al para ob ten ção do grau de dou-
tor em fi lo so fia).
Mo men tos do pen sa men to lu so-brasileiro. Rio de Ja-
ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1981. 96 p.
O tema da cons ciên cia na fi lo so fia bra si le i ra. São
Pa u lo : Con ví vio, 1982. (Bi bli o te ca do Pen-
sa men to Bra si le i ro. Ensa i os, 4).
Par ti dos po lí ti cos e sis te mas ele i to ra is no Bra sil. Bra-
sí lia: Edi to ra Uni ver si da de de Bra sí lia, 1982.
(Em co la bo ra ção com Anto nio Paim).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Uni ver si da de
Gama Fi lho, 1994. 216 p. (Em co la bo ra-
ção com Anto nio Paim).
Cin co li ções de fi lo so fia do di re i to. Rio de Ja ne i ro :
Lu men Ju ris, 1997. 69 p.
244 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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UEL, 1997.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Nau Edi to ra,
1997. 219 p.
Estu dos so bre o au tor:
PAIM, Anto nio. Apre sen ta ção. In : GUIMARÃES,
Aquiles Cortes. Pe que nos es tu dos de filosofia
bra si le i ra. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Nau Edi to-
ra, 1997. p. 9-15.
GUSMÃO, Pa u lo Dou ra do
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 02 de maio de
1919. Ensi nou Fi lo so fia do Di re i to na Fa-
cul da de Na ci o nal de Di re i to, ao tem po em
que pertencia à Universidade do Brasil
(1952-1958). Na ma gis tra tu ra foi su ces si va-
men te Juiz de Di re i to de di ver sas co mar cas
e De sem bar ga dor, in te gran do o Tribunal
de Jus ti ça do Esta do do Rio de Ja ne i ro, do
qual foi presidente. É membro do Insti -
tuto Bra si le i ro de Fi lo so fia e di ver sas Insti-
tuições com trabalhos publicados no es -
tran ge i ro e re vis tas nas áre as do di re i to.
Bibliografia:
Cur so de fi lo so fia do di re i to. Rio de Ja ne i ro : Fre i-
tas Bas tos, 1950. 196 p.
El pen sa mi en to jurí di co con tem po rá neo. Prefácio
Car los Cos sio. Bu e nos Ai res : Li bre ria Ju rí-
di ca Va le rio Abe le do, 1953. 153 p.
O pen sa men to ju rí di co con tem po râ neo. Edi ção bra-
si le i ra am pli a da. São Pa u lo : Sa ra i va, 1955.
198 p.
Intro du ção à ciên cia do di re i to. Rio de Ja ne i ro :
Fo ren se, 1956. 474 p.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1966.
_____. 7. ed. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1976.
_____. 8. ed. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1978.
Ma nu al de di re i to cons ti tu ci o nal. Rio de Ja ne i ro :
Fre i tas Bas tos, 1957. 560 p.
Intro du ção à so ci o lo gia. Rio de Ja ne i ro : DASP,
1959. 238 p.
Te o ri as so ci o ló gi cas. Rio de Ja ne i ro : Fun do de
Cul tu ra, 1962. 306 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1968.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro, 1972.
Intro du ção à te o ria do di re i to. Rio de Ja ne i ro :
Fre i tas Bas tos, 1962. 316 p.
Ma nu al de so ci o lo gia. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se,
1963.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1967.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1970.
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1973.
_____. 5. ed. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1977.
_____. 6. ed. rev. e aum. Rio de Ja ne i ro : Fo-
ren se/Uni ver si tá ria, 1983. 254 p.
Fi lo so fia do di re i to. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas-
tos, 1966. 125 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1985. 191 p.
Fi lo so fia atu al da his tó ria. Rio de Ja ne i ro : Fo-
ren se, 1968. 114 p.
Ele men tos de di re i to ci vil. Rio de Ja ne i ro, 1969.
Intro du ção à ciên cia do di re i to de A a Z. Rio de Ja-
ne i ro : Fo ren se, 1972. 222 p.
Intro du ção ao es tu do do di re i to. 9. ed. rev. Rio de
Ja ne i ro : Fo ren se, 1982. 539 p.
Di ci o ná rio de di re i to de fa mí lia. Rio de Ja ne i ro :
Fo ren se, 1985.
Estu dos so bre o au tor:
RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá-
fi co de es cri to res ca ri o cas (1565-1965). Rio de
Ja ne i ro : Bra si li a na, 1965. p. 127.
H
HEGENBERG, Le o ni das
Nas ceu em Cu ri ti ba a 14 de mar ço de 1925,
ra di can do-se em São Pa u lo. Cur sou Fí si ca e
Ma te má ti ca na Uni ver si da de de Mac ken zie,
licenciando-se em 1950, matriculando-se
em se gui da no Cur so de Fi lo so fia da USP,
con clu í do em 1958. Na dé ca da de ses sen ta
fre quen tou cur so de pós gra du a ção na Uni-
ver si da de da Ca li fór nia (Cam pus de Ber ke-
ley; 1960-1962), dou to ran do-se em fi lo so fia
na USP, em 1966, com a tese Aspec tos do pro-
ble ma da mu dan ça de lin gua gem for ma li za das. Se-
guiu a car re i ra do ma gis té rio, sen do ad mi ti-
do por con cur so, em 1959, no Insti tu to Tec-
no ló gi co de Ae ro náu ti ca - ITA, de São José
dos Cam pos, São Pa u lo, onde che gou a pro-
fessor titular, chefe do Departamento de
Humanidades e organizou a Revista
ITA-Humanidades, que cir cu lou en tre 1965 e
1977, pres tan do ines ti má vel ser vi ço na di-
fu são da con tem po râ nea fi lo so fia das ciên-
cias praticada na Europa e nos Estados
Uni dos. Com vis tas ao mes mo ob je ti vo, in-
cum biu-se da tra du ção das prin ci pa is obras
de di ca das àque la dis ci pli na, com pre en den-
do au to res des ta ca dos como Karl Pop per,
Má rio Bun ge, Fe ye ra bend, Steg mul ler, etc.,
como an to lo gi as e ma nu a is, em ge ral com a
colaboração do prof. Octanny Silveira da
Mota. Ao todo tra du ziu cer ca de 80 tí tu los.
Ao com ple tar 30 anos de ma gis té rio foi ho-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 245
me na ge a do com o Di plo ma de Hon ra pelo
ITA e agraciado com a Medalha Mérito
San tos Du mont, pelo Mi nis té rio da Ae ro-
náu ti ca. Per ma ne ceu no ITA até 1987, ace i-
tan do, sub se quen te men te, con vi te para atu-
ar como pro fes sor vi si tan te na USP e em
ou tras uni ver si da des. Pu bli cou cer ca de 200
re se nhas na Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, de-
di ca das a obras re la ci o na das com a fi lo so fia
da ciência, colaborando assiduamente em
outras publicações. Pertence ao Instituto
Bra si le i ro de Fi lo so fia, à Aca de mia Bra si le i-
ra de Fi lo so fia e a di ver sas ins ti tu i ções es-
tran ge i ras.
Bibliografia:
Sa ú de e do en ça; um en fo que fi lo só fi co. s.n.t.
320 p.
Fun ções de va ri a vel com ple xa. [s. l.], [s. d.], 1959.
50 f. mi me o gra fa das.
Intro du ção à fi lo so fia da ciên cia. São Pa u lo : Her-
der, 1965. 204 p.
Aspec tos do pro ble ma da mu dan ça de lin gua gens for-
ma li za das. São Pa u lo : Fa cul da de de Fi lo so-
fia, Ciên ci as e Le tras, 1966. 95 f. mi me o gra-
fa das. (Tese para ob ten ção do tí tu lo de dou-
tor em fi lo so fia).
Ló gi ca sim bó li ca. São Pa u lo : Her der, 1966. 376 p.
Expli ca ções ci en tí fi cas; in tro du ção à fi lo so fia da
ciên cia. São Pa u lo : Her der, 1969. 308 p.
Intro duc ti on a la fi lo so fia de la ci en cia. Bar ce lo na :
Her der, 1969.
Equa ções di fe ren ci a is. Rio de Ja ne i ro : A. Ne ves,
1970. 192 p.
Ve to res, ma tri zes e ge o me tria ana lí ti ca. Rio de Ja-
ne i ro : A. Ne ves, 1970. 204 p.
Ló gi ca; o cál cu lo de pre di ca dos. São Pa u lo :
Her der, 1973. 226 p.
Ló gi ca; o cál cu lo sen ten ci al. São Pa u lo : Her-
der, 1973. 177 p.
De fi ni ções; ter mos téo ri cos e sig ni fi ca do. São
Pa u lo : Cul trix, 1974. 136 p.
Ló gi ca : sim bo li za ção e de du ção. São Pa u lo :
E.P.U., 1975. 219 p.
Sig ni fi ca do e co nhe ci men to. São Pa u lo : EPU/Ed.
da USP, 1975. 185 p.
Etapas da investigação científica. São Paulo :
E.P.U., 1976. 2 v.
His tó ria das idéi as fi lo só fi cas no Bra sil. São Pa u lo
: Con vi vio, 1978. (Obra em co - au to ria).
Ta be las e ar gu men tos. São Pa u lo : EPU, 1978.
199p. (Ló gi ca - exer cí cio, 1).
De du ção no cál cu lo se ten ci al.Co la bo ra ção La fa-
yet te Mo ra es. São Pa u lo : EPU, 1977. (Ló-
gi ca - exer cí cio, 2).
Sim bo li za ção no cál cu lo de pre di ca dos;650 pro ble-
mas. São Pa u lo : EPU, 1976. 79 p. (Ló gi ca -
exer cí cio, 3).
Dedução no cálculo de pre di ca dos. São Paulo :
EPU, 1978. 200 p. (Ló gi ca - exer cí cio, 4).
Ia tro fi lo so fia - o nor mal e o pa to ló gi co.1983. 400p.
(Mo no gra fia). Não foi pu bli ca do.
O le ga do de Aris to te les (Ad pi a ge ti a no rum usum).
1989. 130 p. (Mo no gra fia). Não foi pu bli-
cado.
Di ci o ná rio de ló gi ca.São Pa u lo : EPU, 1995. 223
p.
Do en ça : um es tu do fi lo só fi co. São Pa u lo : Fi-
o cruz, 1998. 137 p.
Estu dos so bre o au tor:
DUARTE, Mil ton Ei ras. O pen sa men to de Le o-
ni das He gen berg :no ção de ciên cia. Pe tró po lis :
Institu to de Te o lo gia , Fi lo so fia e Ciên ci as
Hu ma nas da Uni ver si da de Ca tó li ca, 1983.
142 p. (Dis ser ta ção de Mes tra do).
PAIM, Anto nio. História das idéias filosóficas no
Brasil. 5. ed. Lon dri na : Ed. UEL, 1997. 766 p.
HOLANDA, Sér gio Bu ar que de
Nas ceu em São Pa u lo, ca pi tal, a 11 de ju lho de
1902. Di plo mou-se na Fa cul da de de Di re i-
to do Rio de Ja ne i ro, em 1925. Fez par te do
Cor po Do cen te da Uni ver si da de do Dis tri-
to Fe de ral (1936 a 1939), en tão or ga ni za da
por Aní sio Te i xe i ra. Foi tam bém di re tor da
Di vi são de Con sul ta da Bi bli o te ca Na ci o nal
(1944-1946). Veio a ser ele i to o pri me i ro
pre si den te da Asso ci a ção de Escri to res, cri-
a da em 1945. Trans fe rin do-se para São Pa u-
lo, ingressou no Corpo docente da USP,
tor nan do-se re gen te da ca de i ra de His tó ria
da Ci vi li za ção Bra si le i ra da Fa cul da de de Fi-
lo so fia. Em 1958, ele geu-se para a Aca de-
mia Paulista de Letras. Em solidariedade
aos professores afastados com pul so ri a-
men te pelo go ver no mi li tar, de mi tiu-se da
USP em 1969. Man te ve en tre tan to in ten sa
ati vi da de cul tu ral até o seu fa le ci men to, a 24
de abril de 1982, prestes a completar 80
anos.
Bibliografia:
Ra í zes do Bra sil. Pre fá cio Gil ber to Frey re. Rio
de Ja ne i ro : José Olympio, 1936. (Co le ção
do cu men tos bra si le i ros, 1).
246 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
_____. 2. ed. rev. e am pli a da. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1948. 298 p. (Co le ção do cu-
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Ja ne i ro : José Olympio, 1956. 329 p. (Co le-
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pelo au tor. Bra sí lia : Ed. da Uni ver si da de de
Bra sí lia, 1963. 228 p. (Co le ção do cu men-
tos bra si le i ros, 1).
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Rio de Ja ne i ro : José Olympio , [ 1969 ]. 155
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de Janeiro : José Olympio, 1971. 155 p.
(Co le ção do cu men tos bra si le i ros, 1).
_____. Prefácio Anto nio Cân di do. 7. ed.
Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1973. 155 p.
( Co le ção do cu men tos bra si le i ros, 1).
_____. 8. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1975. 155 p. (Co le ção do cu men tos bra si le-
i ros, 1).
_____. Prefácio Anto nio Cân di do. 9. ed.
Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1976. 154 p.
(Co le ção do cu men tos bra si le i ros, 1).
_____. Pre fá cio Anto nio Cân di do. 10. ed.
Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1976. 154 p.
il. ( Co le ção do cu men tos bra si le i ros, 1).
_____. Pre fá cio Anto nio Cân di do. 11. ed.
Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1979. 154 p.
(Co le ção do cu men tos bra si le i ros, 1).
_____. Pre fá cio Anto nio Cân di do. 12. ed.
Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1978. 154 p.
(Co le ção do cu men tos bra si le i ros, 1).
_____. Pre fá cio Anto nio Cân di do. 13. ed.
Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1979. 154 p.
(Co le ção do cu men tos bra si le i ros, 1).
_____. Pre fá cio Anto nio Cân di do. 14. ed.
Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1981. 158 p.
(Co le ção do cu men tos bra si le i ros, 1).
_____. Pre fá cio Anto nio Cân di do. 15. ed.
Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1982. 158 p.
( Co le ção do cu men tos bra si le i ros, 1).
_____. Pre fá cio Anto nio Cân di do. 16. ed.
Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1983. 158 p.
(Co le ção do cu men tos bra si le i ros, 1).
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Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1984. (Co le-
ção do cu men tos bra si le i ros, 1).
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Leo Gil son Ri be i ro. 18. ed. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1986. (Co le ção do cu men tos
bra si le i ros, 1).
_____. Intro du ção Anto nio Cân di do. Con-
fe rên cia Ale xan dre Eu lá lio. Arti go Leo Gil-
son Ri be i ro. 19. ed. Rio de Ja ne i ro : José
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é um dos mais ci ta dos na cul tu ra bra si le i ra,
mas suas idéi as são pou co co nhe ci das ou se
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(1902-1982). Veja, São Paulo, n. 713, 5
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Sérgio Bu arque de Holanda, historiador,
notabilizou-se também por seus estudos
em li te ra tu ra com pa ra da. Jornal do Brasil,
Rio de Ja ne i ro, 17 abr. 1993. Idéi as/li vros.
MERQUIOR, José Gu i lher me. Os ci pres tes
do Aquileion, ou pão e petit-pois. In :
_____. As idéi as e as for mas. Rio de Ja ne i ro :
Nova Fron te i ra, 1981. p. 56-70
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Ja ne i ro, 28 abr. 1982. p. 11.
MILLIET, Sér gio. À mar gem da obra Sér gio
Bu ar que de Ho lan da. O Esta do de S. Pa u lo,
São Pa u lo, 30 maio 1964. Su ple men to li te-
rá rio, ano 8, n. 382, p. 1.
_____. À mar gem da obra de Sér gio Bu ar que
de Ho lan da. Re vis ta do Bra sil, Rio de Ja ne i ro,
v. 3, n. 6, p. 69-99, jul. 1987.
_____. Sa u da ção de... por oca sião do cin-
qüen te ná rio de SBH. Anhem bi, São Pa u lo, v.
8, n. 22, p. 112-113, set. 1952.
_____. Sérgio Buarque de Holanda (Frag -
mentos). Folha de S. Paulo, São Paulo, 27
nov. 1966. p. 2, col. 3-6. Fo lha ilus tra da.
MIRANDA, José Ta va res de. Nos sos es cri-
to res : Sér gio Bu ar que de Ho lan da : “A li te-
ratura bra si le i ra está ain da no pla no es ta du-
al.”. Sumá rio da vida do crí ti co e his to ri a dor
paulista. Mo der nis ta como em 22, já be i-
ran do os 50. Fo lha da Ma nhã, São Pa u lo, 29
jul. 1951. p. 5. Ca der no Atu a li da des e co-
mentários.
MONTELLO, Jo sué. Mes tre Sér gio, Jor nal do
Brasil, Rio de Ja ne i ro, 18 maio 1982. Ca der-
no 1, p. 11.
MORAES NETO, Prudente de. O lado
opos to e ou tros la dos, A Ma nhã. Rio de Ja-
ne i ro, 30 out. 1926.
_____. _____. Re vis ta do Bra sil, Rio de Ja ne i-
ro, v. 3, n. 6, p. 8-10. jul. 1987.
MORRE aos 79 anos o historiador Sérgio
Bu ar que de Ho lan da. Fo lha de S. Pa u lo, São
Pa u lo, 25 abr. 1982. Ca der no 2, p. 21.
MORRE Sér gio Bu ar que de Ho lan da : a im-
por tân cia do “pai do Chi co”. O Glo bo, Rio
de Ja ne i ro, 25 abr. 1982. p. 12.
MORSE, Ri chard M. Meu ami go Sér gio. Re-
vis ta do Bra sil, Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p.
129-131. jul. 1987.
MOTA, Car los Gu i lher me. A pers pec ti va do
his to ri a dor. Opi nião, São Pa u lo, n. 196, 6
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Pa u lo, ago./set. 1980. Ano I, n. 5, p. 11.
MOUTINHO, José Geraldo Nogueira. O
mais vivo dos nosso ho mens de es pí ri to.
Fo lha de S. Pa u lo, São Pa u lo, 26 abr. 1982. p.
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NOTÍCIAS di ver sas : Ho me na gem a Sér gio
Bu ar que de Ho lan da, O Esta do de S. Pa u lo,
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PENNAFORT, Ones tal do. Um rei da val sa...
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erudição, ISTO É, São Paulo, v. 280, p.
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PRADO, Anto nio Arno ni. Ra í zes do Bra sil e
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Ho lan da e o Bra sil. São Pa u lo : Edi to ra Per-
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de S. Pa u lo, São Pa u lo, 9 maio 1998.
QUEIROZ, Su ely Ro bles Reis de. Pro fes sor e
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11 jul. 1982. Cul tu ra, v. 2, n. 109, p. 9-11.
_____. Ao mestre com carinho. In :
SÉRGIO Bu ar que de Ho lan da : vida e obra.
São Pa u lo : Se cre ta ria de Esta do da Cul tu ra,
1988. p. 67-70
REGO, José Lins do. A au sên cia de Sér gio
Bu ar que de Ho lan da. Cor re io Pa u lis ta no, São
Pa u lo, 22 mar. 1946. p. 3.
REVISTA DO BRASIL, Rio de Ja ne i ro, Ano
3, n. 6, jul. 1987. 147 p. il. (Tra ta-se de nú-
me ro es pe ci al de di ca do a Sér gio Bu ar que de
Holanda. O número foi organizado por
Fran cis co de Assis Bar bo sa).
RIBEIRO, Leo Gil son. O mes tre, o crí ti co, o
pen sa dor. Jor nal da Tar de, São Pa u lo, 26 abr.
1982. p. 19.
_____. _____. In : HOLANDA, Sér gio Bu-
ar que de. Ra í zes do Bra sil... 15. ed. Rio de Ja-
ne i ro : José Olympio, 1982. Ore lhas e capa
final.
_____. _____. In : HOLANDA, Sér gio Bu-
ar que de. Ra í zes do Bra sil. 16. ed. Rio de Ja-
ne i ro : José Olympio, 1983.
_____. O mes tre, o crí ti co, o pen sa dor. Re vis-
ta do Brasil, Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p.
112-116, jul. 1987.
_____. Sér gio Bu ar que de Ho lan da o mes tre,
o crítico, o pensador : In : HOLANDA,
Sér gio Bu ar que de. Ra í zes do Bra sil. 19. ed.
São Pa u lo, 1987. p. xxii-xxiv.
SCALZO, Nilo. A pre ci são e a ele gân cia. O
Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo 25 abr. 1982.
p. 38.
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ar que. Fo lha de S. Pa u lo, São Pa u lo, 12 jul.
1982. Ilus tra da, p. 25.
SÉRGIO, até o fim, sem pom pa. Fo lha de S.
Pa u lo, São Pa u lo, 26 abr. 1982. Ilus tra da, p.
19.
SÉRGIO Bu ar que, es cri tor : Os bons pre sen-
tes para este na tal. Jor nal da Tar de, São Pa u-
lo, 14 dez. 1971. p. 27.
SÉRGIO Bu ar que de Ho lan da. Anhem bi, São
Pa u lo, v. 8, n. 22, p. 112-114. set. 1952.
SÉRGIO Bu ar que de Ho lan da. Jor nal do Bra-
sil, Rio de Ja ne i ro, 25 abr. 1982. p. 28.
SÉRGIO Bu ar que de Ho lan da é o in te lec tu al
do ano. Fo lha de S. Pa u lo, São Pa u lo, 11 mar.
1980. Fo lha Ilus tra da, p. 27.
SBH na Aca de mia Pa u lis ta de Le tras. Fo lha da
Manhã, São Pa u lo, 14 jun. 1958. p. 7.
SÉRGIO Bu ar que de Ho lan da na Aca de mia
Pa u lis ta de Le tras, Diá rio Po pu lar, São Pa u lo,
26 abr. 1961. Ca der no 2, p. 10.
SÉRGIO Bu ar que de Ho lan da : vida e obra.
São Pa u lo : Se cre ta ria de Esta do da Cul tu ra,
1988. 158 p.
252 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
SÉRGIO Bu ar que de Ho lan da. Jor nal do Bra-
sil, Rio de Ja ne i ro, 25 maio, 1982.
SILVA, Luiz Ro ber to do Nas ci men to e. Au-
tor cri ou mu i to do ho mem cor di al. Jor nal do
Bra sil, 8 out. 1994. Idéi as/li vros, p. 2.
SIMÕES, Ini má, ZWNGEREWITZ, Wal ter.
Re cor da ções : O que a his tó ria deve a Sér-
gio Bu ar que. ISTO É, São Pa u lo, ano 2, n.
25, 15 jun. 1977. p. 43-44.
SÓCIO efe ti vo do IHGSP em 05 ago. 1946.
Re vis ta do Insti tu to His tó ri co e Ge o grá fi co de São
Paulo, São Pa u lo, n. 46, p. 353, 1947.
SOUSA, Otá vio Tar quí nio de. Cin qüen te ná-
rio do Mes tre. Diá rio Ca ri o ca, Rio de Ja ne i-
ro, 13 jul. 1952. p. 2 e 6.
_____. Cin qüen te ná rio do mes tre. Re vis ta do
Brasil, Rio de Ja ne i ro, v. 3, n. 6, p. 88-89, jul.
1987.
SUZUKI JUNIOR, Ma ti nas. A ex pli ca ção da
de sor dem bra si le i ra : O li vro Ra í zes do Bra-
sil, es cri topor Sér gio Bu ar que de Ho lan da,
com ple ta cin quen ta anos de in ter pre ta ção
das ba ses so ci o ló gi cas do Bra sil mo der no
e che ga a sua 18. ed. amp. Fo lha de S. Pa u lo,
São Pa u lo, 11 nov. 1986. p. 45.
TEIXEIRA, No va es. Alpe dri nha em Roma. O
Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 5 nov. 1954. p. 6.
A ÚLTIMA ho me na gem a Sér gio Bu ar que de
Ho lan da : E os cu ri o sos fi ca ram de fora. Jor-
nal da Tar de, São Pa u lo, 26 abr. 1982. p. 19.
UNIVERSALIDADE de Sérgio e alguns
ami gos. Re vis ta do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, v. 3,
n. 6, p. 142-143, jul. 1987.
V., J. G. O cin qüen te ná rio de Sér gio Bu ar que
de Ho lan da. Fo lha da Ma nhã, São Pa u lo, 20
jul. 1952. p. 3.
VOTO de agra de ci men to a SBH - pela de fe sa
que fez do IHGSP na re u nião da Con sul to-
ria Téc ni ca da Co mis são de fes te jos do IV
Cen te ná rio de São Pa u lo. Re vis ta do Insti tu to
His tó ri co e Ge o grá fi co de São Pa u lo, São Pa u lo, v.
51, p. 360, 1953.
VAINFAS, Ro nal do. Sér gio Bu ar que de Ho-
lan da : his to ri a dor das re pre sen ta ções men-
ta is. In : SÉRGIO Bu ar que de Ho lan da e o
Bra sil. São Pa u lo : Fun da ção Per seu Abra-
mo, 1998. p. 49-57.
VITA, Luis Washington. Sér gio Bu ar que de
Ho lan da. In : _____. A fi lo so fia no Bra sil. São
Pa u lo : Livr. Mar tins, 1950. p. 97-104.
WITTER, José Se bas tião. Intro du ção. In :
HOLANDA, Sér gio Bu ar que de. O Extre-
mo Oes te. São Pa u lo, 1986. p. 11-21.
_____. Sér gio Bu ar que de Ho lan da, pro fes-
sor. In : SÉRGIO Bu ar que de Ho lan da :
vida e obra. São Pa u lo : Se cre ta ria de Esta-
do da Cul tu ra, 1988. p. 55-59.
HOMEM, Fran cis co de Sa les Tor res
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 29 de ja ne i ro de
1812. Ten do sido no me a do para a re pre sen-
ta ção di plo má ti ca do Bra sil na Fran ça, apro-
ve i tou a cir cuns tân cia para con clu ir o cur so
de di re i to, em 1833. Re gres sou ao Bra sil em
1836, sen do ain da mu i to jo vem, com ape nas
24 anos. Vi ven do o país numa fase de gran de
agitação política, envolveu-se nos diversos
mo vi men tos de ins pi ra ção li be ral, in clu si ve
na fra cas sa da re vol ta de 1842, o que lhe va-
leu vi es se a ser de por ta do para a Eu ro pa.
Du ran te es ses anos ini cia-se como di re tor de
jor na is de vida efê me ra , a exem plo do Jornal
dos de ba tes po lí ti cos e li te rá ri os (1837/1838); Au-
rora Fluminense (1838/39); O Despertador
(1839/1841) e o Maiorista (1840/1842). Seu
exí lio Eu ro peu du rou pou co, logo re tor nan-
do. Imaginava então seguir o magistério,
para o que con cor reu à ca de i ra de fi lo so fia
do Colégio Pedro II, na vaga deixada por
Gonçalves de Magalhães (ju nho de 1844).
Sua vitória nesse concurso foi entendida
como a conquista da cátedra pela Escola
Eclé ti ca. O vi to ri o so deu en tre tan to pre fe-
rên cia à vida po lí ti ca ele gen do-se nes se mes-
mo ano de pu ta do na ban ca da de Mi nas Ge-
ra is, re e le gen do-se para a le gis la tu ra se guin te
pelo Rio de Ja ne i ro. Nes sa fase com ba teu fe-
roz men te a cha ma da po lí ti ca de con ci li a ção,
para o que vol ta a edi tar jor na is pan fle tá ri os,
o mais famoso dos qua is se ria O Li be lo do
Povo (1849), que chegou a ser entendido
como ma ni fes ta ção an ti-monárquica. Pos te-
riormente, tornou-se prócer conservador,
in flu in do gran de men te na po lí ti ca fi nan ce i ra
do Impé rio. No Ga bi ne te de 1858 é no me a-
do Mi nis tro da Fa zen da. No de cê nio se guin-
te, em bo ra a si tu ação fos se li be ral, ad qui riu
tal con sa gra ção como au to ri da de na ma-
té ria que veio a ser Pre si den te do Ban co
do Bra sil. Per ten ceu ao Con se lho de Esta-
do. O Impé rio agra ci ou-o com o tí tu lo de
Vis con de de Inho mi rim. Fa le ceu a 3 de
ju nho de 1876, aos 64 anos.
Bibliografia:
A opo si ção e a co roa. Rio de Ja ne i ro : Typ do
Diá rio de N. L. Vi an na, 1847. 41 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 253
O Li be lo do povo, por Ti man dro (pse ud.). Rio
de Ja ne i ro, 1849. 96 p.
O Li be lo do povo, por Ti man dro (pse ud.). Lis-
boa : Typ. da Na ção, 1868. 138 p.
Pen sa men to acer ca da con ci li a ção dos par ti dos; coleção
e ar ti gos pu bli ca dos no Correio Mercan til.
Rio de Ja ne i ro : Cor re io Mer can til, 1853. 28 p.
Sociedades em commandita e bancos de circulação;
discursos proferidos na Câ ma ra dos se-
nho res de pu ta dos nas ses sões de 5 e 6 de
agos to de 1853. Rio de Ja ne i ro, 1853.
Qu es tões so bre im pos tos. Rio de Ja ne i ro : Typ.
Imp. e Const. de Vil le ne u ve, 1856. 76 p.
Aopartidoconstitucional. Per nam bu co, [s. d.]. 39 p.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de-
ral de Cul tu ra, 1970. v. 3. p. 114-118.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Oficina literária Afrânio Cou ti nho.
Rio de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 2. p. 710.
MAGALHÃES JUNIOR, Ra i mun do,Três pan-
fle tá ri os do se gun do re i na do : Fran cis co de Sa les
Tor res Ho mem e o “Li be lo do povo”, Jus ti-
ni a no José da Ro cha e “Ação; re a ção; tran sa-
ção”, Anto nio Fer re i ra Vi a na e “A con fe rên-
cia dos di vi nos”. Ed ilust. São Pa u lo : Comp.
Ed. Na ci o nal, 1956. 277 p. (Bi bli o te ca Pe da-
gó gi ca Bra si le i ra, sé rie 5ª; Bra si li a na, v. 286).
MENEZES, Dja cir. O Bra sil no pen sa men to bra-
sileiro. 2. ed. Rio de ja ne i ro : Con se lho
Na ci o nal de Cul tu ra, 1972. p. 586-594.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
brasileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 3. p.
623-624.
RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá-
fi co de es cri to res ca ri o cas (1565-1965). Rio de
Ja ne i ro : Bra si li a na, 1965. p. 128-129.
SILVA, Inno cên cio Fran cis co da. Dic ci o na rio
bibliographico portuguez. Lisboa : Imprensa
Na ci o nal, 1859. v. 3. p. 57-58.
_____. _____. Lis boa : Impren sa Na ci o nal,
1870. v. 9. p. 374.
I fia. Sua His tó ria da Fi lo so fia no Bra sil, cuja
INHOMIRIM, Vis con de de
V. HOMEM, Fran cis co de Sa les Tor res
ITAPARICA, Antô nio da Vir gem Ma ria
Nasceu na Ilha de Ita pa ri ca, pro vín cia da Ba hia
em 1813. Sa cer do te e pro fes sor de fi lo so fia e
te o lo gia. Au tor doCom pên dio de fi lo so fia ele men tar,
pu bli ca do em 1852, que se in se re na li nha de
com ba te ao ecle tis mo, pa tro ci na do por d. Ro-
mu al do Anto nio de Se i xas. Nas ques tões es-
sen ci a is, se gue ao tra di ci o na lis mo, em es pe ci al
a Ven tu ra de Ráu li ca. Esse au tor, aliás, é mu i to
ci ta do, nas dé ca das de qua ren ta e de cin quen ta,
no ór gão ofi ci al do Arce bis pa do, O No ti ci a dor
Católico e na Se ma na Re li gi o sa da Ba hia. Fa le ceu
com mais de ses sen ta anos, com data ig no ra da.
Bibliografia:
Com pên dio de fi lo so fia ele men tar. Ba hia, 1852.
Estu dos so bre o au tor:
LIMA JÚNIOR, Francisco Pinheiro. Três
com pên di os do en si no de fi lo so fia na Ba-
hia. In : PAIM, Anto nio. O en si no de fi lo so fia
no Brasil desde a colônia; apostila de curso.
s.n.t. p. 92-118.
PAIM, Anto nio. O es tu do do pen sa men to fi lo só fi co
bra si le i ro. 2. ed. São Pa u lo : Con ví vio, 1986.
p. 73-83.
J
JAIME, Jorge (Jorge Jaime de Souza
Mendes)
Nas ceu a 23 de maio de 1925, no Rio de Ja ne i-
ro. Concluiu a Faculdade de Direito em
1948, aos 23 anos de idade. Frequentou
tam bém os cur sos de fi lo so fia e psi co lo gia
da Fa cul da de Na ci o nal de Fi lo so fia e da Fa-
cul da de de Fi lo so fia, Ciên ci as e Le tras da
atu al Uni ver si da de do Esta do do Rio de Ja-
neiro (UERJ). Preferiu o magistério, tor -
nan do-se o ti tu lar da ca de i ra de psi co lo gia
da Esco la de Te a tro Mar tins Pena, man ti da
pelo go ver no do Esta do do Rio de Ja ne i ro,
re gen do-a ao lon go de 23 anos. Ao mes mo
tem po, or ga nizou e di ri giu es co las se cun dá-
ri as, nas qua is cu i dou de apri mo rar o en si no
técnico, por atribuir-lhe vital importância
para o país. Fun dou a Aca de mia Bra si le i ra
de Filosofia, sen do o seu pri me i ro Pre si-
den te, car go que ocu pou en tre 1989 e 1992.
A par da obra fi lo só fi ca, pu bli cou tex tos li-
te rá ri os e di dá ti cos, en tre es tes um di ci o ná-
rio de português. Assíduo co la bo ra dor na
im pren sa pe rió di ca e nas re vis tas de fi lo so-
pu bli ca ção foi ini ci a da em 1997, com pre en-
de quatro volumes. Idênticas dimensões
tem a obra iné di ta de di ca da à Axi o lo gia.
Bibliografia:
Obras Fi lo só fi cas. Rio de Ja ne i ro, [s. d.], 4 v.
I – Si mul ta ne i da de e Pre sen ça.
O ser, o Exis tir e o Afir mar.
254 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
II – Ensa io de Axi o lo gia Re a lis ta-Problemática.
No ções de mo ral re a lis ta - pro ble má ti ca.
Um Novo Ban que te.
III – Frag men tos Fi lo só fi cos.
A Anun ci a ção de Ema nu el.
Cur so de Fi lo so fia Re a lis ta-Problemática.
IV – Uma Aná li se Re a lis ta-Problemática dos
Absolutos.
Intro du ção à Fi lo so fia Re a lis ta-Problemática
His tó ria da Fi lo so fia no Bra sil. São Pa u lo : Fa cul-
da des Sa le si a nas; Pe tró po lis, Vo zes, 1997, v.
1.
Estu dos so bre o au tor:
ANDRADE, Almir de. O pen sa men to do Aca-
dê mi co Jor ge Ja i me de Sou za Men des. Rio de Ja-
neiro : Academia Brasileira de Filosofia,
1991. 68 p. (Co nhe ça mos-nos uns aos ou-
tros, 4).
JORGE Ja i me nar ra a tra je tó ria da Fi lo so fia
no Bra sil. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, jan. 1998.
VILLAÇA, Anto nio Car los. Como Pre fá cio :
Jor ge Ja i me e a pa ciên cia be ne di ti na. In :
JAIME, Jor ge. His to ria da fi lo so fia no Bra sil.
São Pa u lo : Fa cul da des Sa le si a nas; Pe tró po-
lis : Vo zes, 1997. p. 17-18.
JAPIASSU, Hil ton
Nas ceu em Ca ro li na, Ma ra nhão, a 26 de mar-
ço de 1934, adquirindo sua formação em
ins ti tu i ções re li gi o sas, con clu in do os cur sos
de filosofia e te o lo gia no Studium Generale
San to To más de Aqui no de São Pa u lo. Pre-
tendendo dedicar-se ao magistério, com -
ple ta a li cen ci a tu ra em fi lo so fia na PUC do
Rio de Ja ne i ro (1969), in gres san do sub se-
quen te men te (1975) em seu Cor po Do cen-
te, onde per ma ne ceu até 1985. Fez cur sos
de mes tra do e dou to ra do em Gre no ble, na
Fran ça, na Uni ver si té des Sci en ces So ci a les.
Des de 1978, per ten ce ao Insti tu to de Fi lo-
so fia e Ciên ci as So ci a is (IFCS), da Uni ver si-
da de Fe de ral do Rio de Ja ne i ro, onde in te-
gra o Departamento de Filosofia. Em
1984/85, fez pós-doutorado na Uni ver si da-
de de Stras bur go (Fran ça). Tra du ziu di ver-
sos li vros de fi ló so fos fran ce ses.
Bibliografia:
Introdução ao pensamento epistemológico. 7. ed.
Rio de Ja ne i ro : Fran cis co Alves 1975. 174
p.
Inter dis ci pli na ri da de e pa to lo gia do sa ber. Rio de
Ja ne i ro : Ima go, 1977. 224 p.
Inter pre ta ção e ide o lo gi as. (Org. trad. e in tro du-
ção de tex tos de P. Ri co e ur). Rio de Ja ne i ro :
Fran cis co Alves, 1977. 172 p.
Para ler Ba che lard. Rio de Ja ne i ro : Fran cis co
Alves, 1977. 177 p.
Qu es tões epis te mo ló gi cas. Rio de Ja ne i ro : Ima go,
1981. 173 p.
A Pe da go gia da in cer te za. Rio de Ja ne i ro : Ima-
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A psi co lo gia dos psi có lo gos. 3. ed. re vis ta e am pli-
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160 p.
Nas ci men to e mor te das ciên ci as hu ma nas. 3. ed. re-
vista. Rio de Janeiro : Francisco Alves,
1983, 274 p.
O mito da ne u tra li da de ci en tí fi ca (1976). 2. ed.
re vis ta. Rio de Ja ne i ro : Ima go, 1983, 187
p.
As pa i xões da ciên cia. São Pa u lo : Le tras & Le-
tras, 1991. 346 p.
Saberastrólogico : im pos tu ra ci en tí fi ca?. São Pa-
u lo : Le tras & Le tras, 1992. 273 p.
Intro du ção às Ciên ci as Hu ma nas. São Pa u lo : Le-
tras & Le tras, 1993. 191 p.
Fran cis Ba con :o pro fe ta da ciên cia mo der na.
São Pa u lo : Le tras & Le tras, 1995. 142 p.
Intro du ção à epis te mo lo gia da psi co lo gia (1975). 5.
ed. re vis ta e am pli a da. São Pa u lo : Le tras &
Le tras, 1995. 208 p.
Di ci o ná rio bá si co de fi lo so fia. 3. ed. re vis ta e am-
pliada. Rio de Janeiro : J. Zahar Editor,
1996. 296 p. (Em co la bo ra ção com Da ni lo
Marcondes).
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irracional. São Paulo : Letras & Letras,
1996. 231 p.
Um de sa fio à fi lo so fia : pensar-se nos dias de
hoje. São Pa u lo : Le tras & Le tras, 1997.
208 p.
A Revolução cientifica moderna : de Galileu a
New ton. 2. ed. re vis ta e am pli a da. São Pa u-
lo : Le tras & Le tras, 1997. 284 p.
Psi ca ná li se : ciên cia ou con tra-ciência?. 2. ed.
re vis ta e am pli a da. Rio de Ja ne i ro : Ima go
Edi to ra, 1998. 260 p.
JARDIM, Antô nio da Sil va
Natural da província flumi nen se (lo ca li da de
de Ca pivari), onde nas ceu em 1860, cur -
sou a Fa cul da de de Di re i to de São Pa u lo,
diplomando-se em novembro de 1882.
Ra di cou-se em São Pa u lo e se guiu a car-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 255
reira do ma gis té rio. Ade riu ao mo vi men to
republicano, no qual teve atuação das
mais des ta ca das como pro pa gan dis ta des-
sas idéi as. Após o 15 de no vem bro, bus-
cou aglu ti nar o ra di ca lis mo, o que aca ba-
ria le van do-o ao rom pi men to com o novo
regime. Faleceu mu i to jo vem numa vi a-
gem à Itá lia, vi ti ma do por aci den te du ran-
te vi si ta ao Ve sú vio, em 1891, com ape nas
31 anos de ida de.
Bibliografia:
Idéi as de mo ços; en sa i os. São Pa u lo, 1878. (Em
co la bo ra ção com Va len tim Ma ga lhães).
Pro pa gan da re pu bli ca na. Dis cur sos, opús cu los,
ma ni fes tos e ar ti gos co li gi dos. Ano ta dos e
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Crí ti ca de es ca da aba i xo. Por to : Tip. Oci den tal,
1880. 51 p.
Relatório, apre sen ta do ao pre si den te da pro-
vín cia do Espi ri to San to so bre a his tó ria e
re sul ta do da pro pa gan da do met ho do de le-
i tu ra João de Deus. São Pa u lo, 1882.
Re for ma do en si no da lín gua ma ter na. São Pa u lo :
Tip. Jor ge Seck le rel le, 1884. 32 p.
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Pa u lo : Ti po gra fia da Pro vín cia, 1888. 39 p.
(Con fe rên cia me e ting).
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28 p. (Con fe rên cia “me e ting” so bre a atu al
situação brasileira, realizada na cidade de
San tos no dia 28 de jan. 1888).
Sal va ção da pá tria (Go ver no Re pu bli ca no). São
Pa u lo : Ti po gra fia da Pro vín cia, 1888. 44 p.
_____. Se gun do opús cu lo. San tos : Diá rio
de San tos, 1888. 48 p.
Tra di ções re pu bli ca nas, Ti ra den tes. Rio de Ja ne i ro
: Imp. Mont’ Alver ne, 1888.
Car ta po lí ti ca ao país e ao Par ti do Re pu bli ca no. Rio
de Ja ne i ro : Imp. Mont’ Alver ne, 1889.
O Ge ne ral Osó rio. São Pa u lo : Tip. da Tri bu na
Liberal, 1889. (Em co la bo ra ção com Va-
len tim Ma ga lhães).
Pela Re pú bli ca con tra a Mo nar quia. Rio de Ja ne i-
ro : Tip. da Ga ze ta de No tí ci as, 1889.
A Re pú bli ca no Bra zil. Re ci fe : Typo gra fia d’ O
Nor te, 1889. 51 p. (Con fe rên cia re a li za da
na ci da de do Rio de Ja ne i ro no sa lão da So-
ci e da de Fran ce za de Gymnas ti ca aos 12 de
ago. 1888 em ex cur são de pro pa gan da re-
publicana pelas províncias de São Paulo,
Rio de Ja ne i ro e Mi nas Ge ra is).
_____; com pên dio de the o ri as e apre ci a ções
po lí ti cas des ti na do à pro pa gan da re pu bli ca-
na. 13 . ed. rev. pelo au tor. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Mont’ Alver ne, 1889. 22 p.
A si tu a ção re pu bli ca na; ques tão da che fia do
par ti do, ma ni fes tos e ar ti gos. Rio de Ja ne i-
ro : Tip. da Ga ze ta de No tí ci as, 1889.
Tiradentes. Rio de Ja ne i ro : Le u zin ger, 1890.
Me mó ri as e vi a gens;I - Cam pa nha de um pro pa-
gan dis ta (1887-1890). Lis boa : Cia. Na ci o-
nal Edi to ra, 1891. 468 p. il.
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BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 1, p. 316.
CARTAS de Sil va Jar dim a Cló vis Be vi la qua,
lem bran ça de 4 out. 1936. Rio de Ja ne i ro :
Apol lo, 1936. 14 p.
CASTELO BRANCO, Cris ti a no. Sil va Jar dim
e o ide al re pu bli ca no no Bra sil. Rio de Ja ne i ro,
1961. 24 p. (Con fe rên cia pro nun ci a da na
Fe de ra ção das Aca de mi as de Le tras do Bra-
sil).
DORNAS FILHO, João. Silva Jardim. São
Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1936.
190 p. (Bi bli ot he ca pe da gó gi ca bra si le i ra.
Sé rie 5ª. Bra si li a na. v. 65).
FREITAS, Ana cle to de. À me mó ria de Sil va Jar-
dim; duas da tas cé le bres, 30 de de zem bro de
1888, 1º de ja ne i ro de 1889. Rio de Ja ne i ro :
José Alves.
HERMES, João Severiano da Fonseca. A
Fun da ção da Re pú bli ca, o pa pel de De o do ro e a ac-
tu a ção dos pro pa gan dis tas flu mi nen ses. Rio de
Janeiro : Typ. do Jornal do Com mér cio.
1927. 47 p. (Con fe rên cia fe i ta na ci da de de
Cam pos, por oca sião da vi si ta do pre si den te
Fe li ci a no So dré, a 26 de ju lho de 1926, em
prol do mo nu men to a Qu in ti no Bo ca yu va,
Ben ja mim Cons tant e Sil va Jar dim).
HOMENAGEM a Sil va Jar dim; in sig ne pro-
pagandista republicano, no 8º aniversário
de seu pensamento. Rio de Janeiro :
Impren sa Na ci o nal, 1899. 42 p. il.
256 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
LEÃO, José. Sil va Jar dim - apon ta men tos para a
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JARDIM, Anto nio da Sil va. Pro pa gan da re-
pu bli ca na 1888-1889. Dis cur sos, opús cu los,
ma ni fes tos e ar ti gos co li gi dos. Rio de Ja ne i-
ro : Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa, 1978.
p. 13-24.
MAIA, Jo a quim de Ara ú jo. Pre si dên cia da Re-
pú bli ca, can di da to po pu lar Dr. Jo a quim Fran cis co
de Assis Bra sil. Rio de Ja ne i ro, 1905. 19 p.
(Ao alto do tí tu lo : Sil va Jar dim).
QUEIRÓS, Ma u rí cio Vi nhas de. Uma gar gan-
ta de al guns ní que is; his tó ria de Sil va Jar dim, o
herói da propaganda re pu bli ca na. Rio de
Ja ne i ro : Ed. Au ro ra, 1947. 178 p. il.
_____. Pa i xão e mor te de Sil va Jar dim. Ci vi li za-
ção Bra si le i ra, 1967. 113 p. il. (Re tra to do
Bra sil, 57).
RICCI, Ma ria Lú cia de Sou sa Ran gel. Con si de-
ra ções so bre o pen sa men to po lí ti co de Sil va Jar dim.
São Pa u lo, 1976. 239 p. (Tese).
RODRÍGUEZ, Ri car do Vé lez. O re pu bli ca-
nismo incendiário de Silva Jardim. In :
_____. A pro pa gan da re pu bli ca na. Rio de Ja-
ne i ro : Uni ver si da de Gama Fi lho, 1994. p.
47-61.
VALLE, R. de Sá. Tra ços bi o grá fi cos de Dr. A. da
Sil va Jar dim. Rio de Ja ne i ro, 1889.
JULIO Ma ria (pse ud. de Jú lio Cé sar Mo-
ra is Car ne i ro)
Seu nome com ple to, an tes de tor nar-se sa cer-
do te, era Jú lio Ce sar Mo ra is Car ne i ro. Nas-
ceu em Angra dos Reis, Rio de Ja ne i ro, a 20
de agos to de 1850. Cur sou a Fa cul da de de
Di re i to de São Pa u lo, co lan do grau de ba-
cha rel em 1874 e de dou tor em 1875. Não
sendo bem sucedido na tentativa de ele -
ger-se para a Assem bléia Pro vin ci al, in gres-
sou na ma gis tra tu ra. Em 1889, en vi u van do
pala se gun da vez e ten do se con ver ti do ao
ca to li cis mo, re ti rou-se para o Se mi ná rio de
Ma ri a na, a fim de pre pa rar-se para o sa cer-
dó cio. Foi or de na do em fins de 1891, com
41 anos de idade. Embora de formação
con ser va do ra, ade riu fir me men te à aber tu-
ra so ci al da Igre ja, di re ção na qual se ria en-
ca mi nha da por Leão XIII (papa de 1878 a
1903, au tor da Encí cli ca Re rum No va rum de
1891). Na épo ca, sua pre ga ção des to a va do
con jun to mas veio a ser con si de ra do pre-
cur sor, le van do-se em con ta os ru mos se-
gui dos pela Igre ja sob d. Se bas tião Leme .
Fa le ceu a 22 de mar ço de 1916, aos 65 anos
de ida de.
Bibliografia:
Pen sa men tos e re fle xões. Rio de Ja ne i ro : Tip. Cen-
tral de Eva ris to R. da Cos ta, 1882. 108 p.
Apóstrofes... Ni te rói : Esco la Tip. Cen tral de
Eva ris to R. da Cos ta, 1882. 164 p.
_____. Lis boa, 1886. 103 p.
Qu es tões po lí ti cas. Rio de Ja ne i ro : Tip. Mon te-
ne gro, 1883. 125 p.
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1895. (Con fe rên cia).
A Gra ça. Juiz de Fora : Tip Ame ri ca na, 1895.
94 p.
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A pa i xão. Juiz de Fora : Tip Ame ri ca na, 1895.
136 p.
O Deus des pre za do. Juiz de Fora : Tip. Ame ri ca-
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_____. Rio de Janeiro : C. Mendes Júnior,
1932. 172 p.
A de vo ção do San tís si mo Sa cra men to e a pri me i ra
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Cia., 1899. 36 p.
A igre ja e o povo. Juiz de Fora : Tip. Torres,
1900. 44 p.
A re li gião : or dens re li gi o sas, ins ti tu i ções pias e
beneficientes no Brasil. Rio de Janeiro :
Impren sa Na ci o nal, 1900. 134 p.
Sete discursos. Juiz de Fora : Tip. Torres,
1900.
A se gun da vin da de Je sus Cris to. Rio de Ja ne i ro :
Tip. Ao Cru ze i ro, 1913. 179 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : C. Men des Jú-
ni or, 1932. 166 p. (Co le ção Cris to Re den-
tor, 1).
O ca to li cis mo no Bra sil; me mó ria his tó ri ca. Rio
de Ja ne i ro : Agir, 1950. 256 p.
Luz nas tre vas; ou res pos ta ir re fu tá ve is às ob je-
ções pro tes tan tes. 5. ed. Pe tró po lis : Vo zes,
1950. 224 p.
A Igre ja e a Re pú bli ca. 3. ed. Intro du ção Anna
Ma ria Moog Ro dri gues. Bra sí lia : UnB/Câ-
ma ra dos De pu ta dos, 1981. 125 p.
Estu dos so bre o au tor:
ALBUQUERQUE, Antonio Luiz Porto e.
Utopia e crise so ci al no Bra sil 1871-1916 : o
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Ja ne i ro : Fun da ção Casa Rui Bar bo sa, 1994.
218 p.
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliografico
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de Cul tu ra, 1970. v. 5. p. 247-252.
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de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 2. p. 860. il.
INSTITUTO HISTÓRICO
GEOGRÁFICO BRASILEIRO. Di ci o ná rio
bi o bi bli o grá fi co de his to ri a do res, geó gra fos e an tro-
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K Lukács. Por to Ale gre : L&PM, 1980. 207 p.
KONDER, Le an dro
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 3 de ja ne i ro de
1936, ten do, nes sa ci da de, con clu í do o cur-
so de Di re i to. De di cou-se ao jor na lis mo e à
militância política, no Partido Comunista.
Exi lou-se na Ale ma nha du ran te os go ver-
nos mi li ta res. De re gres so ao Bra sil, de fen-
deu tese de dou to ra men to no Insti tu to de
Fi lo so fia e Ciên ci as So ci a is, da Uni ver si da-
de Fe de ral do Rio de Ja ne i ro (1986) e in-
gres sou no ma gis té rio. Tor nou-se pro fes sor
de Fi lo so fia da Edu ca ção, na PUC do Rio
de Ja ne i ro, e de His tó ria das Idéi as na Uni-
ver si da de Fe de ral Flu mi nen se.
Bibliografia:
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tudo do conceito marxista de ali e na ção.
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Jor ge Za har, 1966. 108 p. (Eru di ção & pra-
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Kafka; vida e obra. Rio de Ja ne i ro : Paz e Ter-
ra, 1966.
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1967. 217 p.
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1968. 217 p.
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : José Álva ro,
1974. 217 p. (Co le ção vida e obra).
E _____. 5. ed. Rio de Ja ne i ro : José Álva ro,
1979. 217 p. (Co le ção vida e obra).
Os mar xis tas e a arte; bre ve es tu do his tó ri co -
crítico de algumas tendências da estética
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leira, 1967. 243 p. (Perspectivas do ho -
mem, 25).
Marx; vida e obra. Rio de Ja ne i ro : José Álva-
ro, 1968. 312 p. (Co le ção vida e obra).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Paz e Ter ra,
1974. 191 p.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Paz e Ter ra,
1976. 191 p.
Intro du ção ao fas cis mo. Rio de Ja ne i ro : Gra al,
1977. 128 p. (Bi bli o te ca de es tu dos hu ma-
nos. Te o ria e re a li da de, 1).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1977.
A de mo cra cia e os co mu nis tas no Bra sil. Rio de Ja-
ne i ro : Gra al, 1980. 156 p. (Bi bli o te ca de
ciên ci as so ci a is. Po lí ti ca, 15).
(Fon tes do pen sa men to po lí ti co, 1).
O que é di a lé ti ca. São Pa u lo : Bra si li en se, 1981.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1981.
87 p. il.
_____. 18. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1988.
87 p. il.
Ba rão de Ita ra ré, o hu mo ris ta da de mo cra cia. São
Pa u lo : Bra si li en se, 1982.
_____. São Pa u lo : Bra si li en se, 1983. 70 p.
Por que Marx? Rio de Ja ne i ro : Gra al, 1983.
357 p. (Bi bli o te ca de ciên ci as so ci a is, 24).
O mar xis mo na ba ta lha das idéi as. Rio de Ja ne i ro
: Nova Fron te i ra, 1984. 212 p.
A der ro ta da di a lé ti ca: a re cep ção das idéi as de
Marx no Bra sil até o co me ço dos anos 30.
Rio de Ja ne i ro: UFRJ, 1986. 240 fol. mi me-
o gra fa das. (Tese de dou to ra do apre sen ta da
ao Departamento de Filosofia do IFCS
como con di ção para a ob ten ção do grau de
dou tor em fi lo so fia).
____. Rio de Ja ne i ro : Cam pus, 1988. 222 p.
258 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Wal ter Ben ja min : o mar xis mo da me lan co lia.
Rio de Ja ne i ro : Cam pus, 1988. 112 p. il.
Hegel; a ra zão qua se en lou que ci da. Rio de Ja-
ne i ro : Cam pus, 1989.
_____. Rio de Ja ne i ro : Cam pus, 1991. 103 p.
Inte lec tu a is bra si le i ros & mar xis mo. Belo Ho ri-
zon te : Ofi ci na de Li vros, 1991. 132 p.
O fu tu ro da fi lo so fia da pra xis. São Pa u lo : Paz e
Ter ra, 1992.
Flo ra Tris tan : uma vida de mu lher, uma pa i xão
so ci a lis ta. Rio de Ja ne i ro : Re lu me Du ma rá,
1994. 125 p.
A po e sia de Brecht e a his tó ria. São Pa u lo : Insti-
tuto de Estudos Avançados, 1995. 37 p.
(Co le ção do cu men tos. Sé rie Te o ria po lí ti ca,
7).
As idéi as so ci a lis tas no Bra sil. São Pa u lo : Mo-
der na, 1995.
Bartolomeu. Rio de Ja ne i ro : Re lu me Du ma rá,
1995.
Fou ri er, o so ci a lis mo do pra zer. Rio de Ja ne i ro :
Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1998. 96 p.
Estu dos so bre o au tor:
ABRAMO, Cláu dio We ber. O que não é di a-
lética. Leia Li vros, p. 21, jul. 1981.
COUTINHO, Wilson. O partido mar xis-
ta-leninista aca bou. Jor nal do Bra sil, Rio de
Ja ne i ro, 5 ago. 1984. Ca der no Espe ci al.
DAMIANI, Mar co, COSTA, Octá vio. “F H
se con ver teu à di re i ta”- o fi ló so fo Le an dro
Kon der diz que a va i da de pes so al e con ces-
sões a grupos conservadores mudaram o
presidente de cam po ide o ló gi co. ISTOÉ,
São Pa u lo, n. 1390, p. 5-7, 22 maio 1996.
(Entrevista).
KONDER au to gra fa li vro na VI Bi e nal. O
Globo, Rio de Ja ne i ro, 26 ago. 1993. p. 14.
VIANNA, Luiz Fer nan do. Sar tre ain da está
vivo? O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 14 set. 1993.
p. 7.
KUJAWSKI, Gil ber to de Mel lo
Nas ceu a 14 de de zem bro de 1929, em Ri be i-
rão Pre to, São Pa u lo. A fa mí lia mu dou-se
para a ca pi tal em 1939, onde pros se guiu em
seus es tu dos. Con clu iu o ba cha re la do e o
mes tra do em fi lo so fia na PUC de São Pa u-
lo, bacharelando-se em direito na mesma
Uni ver si da de. Em 1961 fez con cur so para o
Mi nis té rio Pú bli co pa u lis ta, ini ci an do a car-
re i ra de Pro mo tor Pú bli co na qual se man-
teve até a apo sen ta do ria, esta como Pro -
cura dor de Jus ti ça. Ain da como es tu dan te,
par ti ci pou do gru po de in te lec tu a is fun da-
do res da re vis ta Diálogo, di ri gi da por Vi cen-
te e Dora Fer re i ra da Sil va. Des de 1954 in-
te grou-se ao Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so-
fia. A par tir de 1970 pas sou a co la bo rar re-
gu lar men te noJor nal da Tar de e em O Esta do
de S. Paulo. Adquirindo progressivamente
familiaridade com a filosofia de Ortega y
Gasset, subsequentemente desenvolvida
por Ju li an Ma rías, tor nou-se um dos prin ci-
pa is re pre sen tan tes des sa cor ren te no Bra sil
e nes sa con di ção tem ati va par ti ci pa ção em
con gres sos, cur sos e ou tras ati vi da des en se-
ja das pelo mo vi men to fi lo só fi co.
Bibliografia:
Ori gens trans ce den tes da li te ra tu ra. São Pa u lo : Sa-
ra i va, 1950. 99 p.
Di ci o ná rio dos ex cên tri cos. São Pa u lo : Mar tins,
1955. 90 p. (Sob o pse u dô ni mo de Ale xan-
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Cul tu ra e li ber da de. São Pa u lo : Con ví vio, 1963.
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Des car tes exis ten ci al. São Pa u lo : Her der, 1969.
174 p.
Introdução à metafísica do perigo. São Paulo :
Con ví vio, 1974. 110 p.
O pro je to po lí ti co. Pe tró po lis : Vo zes, 1976. 99 p.
Fer nan do Pes soa, o ou tro. Rio de Ja ne i ro : Con-
se lho Esta du al de Cul tu ra, 1967. 85 p.
_____. 2. ed. Rio de Janeiro : Transbrasil,
1973. 76 p.
_____. 3. ed. Pe tró po lis : Vo zes, 1979. 92 p.
Liberdade e participação. Petrópolis : Vozes,
1982. 178 p.
Pers pec ti vas fi lo só fi cas. São Pa u lo : Duas Ci da-
des, 1983. 235 p.
Dis cur so so bre a vi o lên cia. São Pa u lo: SOMA,
1985. 208 p.
Fi lo so fia :a ra zão a ser vi ço da vida. São Pa u lo :
Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1985. 91 p.
(Co le ção por tas aber tas, 3).
Vi ver é pe ri go so :in tro du ção à me ta fí si ca do pe-
ri go. 2. ed. São Pa u lo : GRD, 1986. 85 p.
A cri se do sé cu lo XX. São Pa u lo : Áti ca, 1988.
207 p. (Te mas, 7).
O sig no de sa gi tá rio; en sa i os. São Pa u lo : GRD,
1990. 104 p.
O sa gra do exis te. São Pa u lo : Áti ca, 1994. 110
p. (Pon to de vis ta).
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: Mo der na, 1994. 143 p. (Co le ção Lo gos).
Pa tri o tis mo e nacionalismo. Bra sí lia : Insti tu to
Tan cre do Ne ves, 1997. 78 p. (Ca der nos li-
be ra is, 3).
Estu dos so bre o au tor:
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com pro fun di da de fi lo só fi ca. Jor nal da Tar de,
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1976. p. 277-296.
PAIM, Anto nio. O es tu do do pen sa men to fi lo só fi co
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TENÓRIO, Val decy. Pro fa na ção ge ral. Jor-
nal da Tar de, São Pa u lo, 16 abr. 1994. Ca der-
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VILLAÇA, Anto nio Car los. Li ber da de e par-
ti ci pa ção. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 23
jan. 1983.
L Re vis ta Aca dê mi ca, 1948.
LACERDA, Carlos (Frederico Werneck
de)
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro, a 30 de abril de
1914, numa família de po lí ti cos e ju ris tas.
Qu an do es tu dan te, apro xi mou-se do mar-
xis mo e do mo vi men to co mu nis ta, achan-
do-se destinado, en tretanto, a tornar-se
uma das mais ex pres si vas li de ran ças da cor-
ren te li be ral. Embo ra jo vem, com 31 anos,
de sem pe nhou pa pel im por tan te nas ar ti cu-
lações contra o Estado Novo, em 1945,
des ta can do-se des de en tão como jor na lis ta
combativo. Participou da fundação da
União De mo crá ti ca Na ci o nal (UDN) e des-
de en tão pro cu rou en ga jar essa agre mi a ção
no an ti-getulismo, não re cu an do se quer di-
an te da par ti ci pa ção em mo vi men tos mi li-
tares. Com a volta de Var gas ao po der, a
guarda palaciana or ganizou um atentado
para ma tá-lo, vi ti man do um ofi ci al da Ae ro-
náu ti ca que o acom pa nha va, acon te ci men-
to que mar cou a de sa gre ga ção do go ver no,
com o co los sal des fe cho re pre sen ta do pelo
su i cí dio de Var gas. Foi ve re a dor no Dis tri to
Fe de ral, de pu ta do fe de ral e go ver na dor do
Esta do da Gu a na ba ra, em que se trans for-
mou o DF com a mu dan ça da ca pi tal para
Bra sí lia. Embo ra haja apo i a do a es co lha de
Jâ nio Qu a dros para o ple i to pre si den ci al de
1960, fez opo si ção ao seu go ver no (já na
condição de governador da Guanabara).
Veio a ser um dos ar ti cu la do res do mo vi-
mento de 64. Na medida porém em que
este abandonou o projeto inicial e criava
con di ções para a per ma nên cia dos mi li ta res
no po der, mais uma vez pas sou a opo si ção
sob o re gi me mi li tar es te ve pre so e viu-se
pri va do de seus di re i tos po lí ti cos. Na úl ti ma
fase de sua vida de di cou-se a ati vi da des em-
presariais criando entre outras a editora
Nova Fron te i ra. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro
a 21 de maio de 1977, aos 63 anos.
Bibliografia:
O qui lom bo de Ma no el Con go. Rio de Ja ne i ro :
Edi to ra Re vis ta Aca dê mi ca, 1935. 50 p.
O rio. São Pa u lo : Edi to ra Ga ve ta, 1934.
O rato Fi ú za. Rio de Ja ne i ro : Mo der na, 1946.
Como foi per di da a paz : a po lí ti ca das gran des
potências da conferência de Pa ris à Mos-
cou. São Pa u lo : Insti tu to Pro gres so Edi to-
ri al, 1947. 238 p.
O Bra sil e o mun do ára be. Rio de Ja ne i ro, 1948.
Uma luz pe que ni na. Rio de Ja ne i ro : Edi to ra
A mis são da im pren sa. Rio de Janeiro : Agir,
1950.
Duas car tas em tor no de uma idéia. Rio de Ja ne i ro,
1951.
Vi são da seca no Nor des te : um re la to, um tes te-
mu nho, um pro gra ma. Rio de Ja ne i ro : Tri-
bu na da Impren sa, 1951.
O ca mi nho da li ber da de, dis cur so na co mis são de
justiça da Câ ma ra dos De pu ta dos. 2. ed.
Rio de Ja ne i ro, 1957.
A li nha de Ye nan e as for ças ar ma das. Rio de Ja-
ne i ro : Tri bu na da Impren sa, 1957.
Xa nam e ou tras his tó ri as. São Pa u lo : Fran cis co
Alves, 1959.
Re tra to da ci da de de vas ta da e sua re cons tru ção. Rio
de Ja ne i ro : Edi to ra Rio-São Pa u lo, 1960.
O poder das idéias. Rio de Janeiro : Record,
1962.
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349 p.
De sa fio e pro mes sa : o rio São Fran cis co. Rio de
Ja ne i ro : Re cord, 1964. 151 p.
Bra sil en tre a ver da de e a men ti ra. [s. l.], 1965.
Pa la vra e ação. Rio de Ja ne i ro : Re cord, 1965.
260 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Pa i xão e ci ú me : o pro ces so do Dr. Jac cound.
Rio de Ja ne i ro : Nova Fron te i ra, 1965.
Uma rosa é uma rosa, é uma rosa. Rio de Ja ne i ro,
1965.
Crí ti ca e au to crí ti ca. [s. l.], 1966.
O cão ne gro. [s. l.], 1971. (Crô ni cas).
Em vez. Rio de Janeiro : Nova Fronteira,
1975.
A casa do meu avô; pensamento, palavras e
obras. Rio de Janeiro : Nova Fronteira,
1976.
Depoimento. Rio de Ja ne i ro : Nova Fron te i ra,
1977.
Dis cur sos par la men ta res. Rio de Ja ne i ro : Nova
Fronteira, 1982. 808 p. (Coleção Bra -
sil-século 20).
Estu dos so bre o au tor:
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lan ça li vro so bre La cer da. O Glo bo, Rio de
Ja ne i ro, 20 set. 1993. p. 3.
BALDESSARINI, Hugo. Crô ni ca de uma épo ca
(de 1850 ao atentado contra Carlos La cer da) :
Ge tú lio Var gas e o cri me de To ne le ros. São
Pa u lo : Na ci o nal, 1957.
BARROS, A. de. Ide o lo gia e po pu lis mo.
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hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
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DEBERT, Gu i ta Grin. M. Arra is, C. La cer da,
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_____. Ide o lo gia e po pu lis mo. São Pa u lo : T. A.
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DULLES, John W. F. Car los La cer da : a vida de
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Mena Bar re to de Andra de. Rio de Ja ne i ro :
Nova Fron te i ra, 1992. v. 1. 512 p.
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Dicionário histórico-biográfico brasileiro :
1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se/Uni-
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MAGALHÃES, Da rio de Alme i da. O povo
não escolhe pior do que as elites. In :
MOTA, Lou ren ço Dan tas (Co ord). A his tó-
ria vi vi da II; en tre vis ta. São Pa u lo : O Esta-
do de S. Pa u lo. 1981. p. 221-222.
MAGALHÃES, Ma u ro. Car los La cer da, o so-
nha dor prag má ti co. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za-
ção Bra si le i ra, 1993. 360 p.
MARTINS, Wil son. O ob ses si vo de mo li dor
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ro, 22 mar. 1992. Idéi as/ENSAIOS, p. 1-2.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
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NEVES, Tan cre do. Uma es tru tu ra que não
su por ta cri se. In : MOTA, Lou ren ço Dan-
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O Esta do de S. Pa u lo, 1981. p. 222-223.
REBELO FILHO, Antô nio Dias. Car los La-
cer da, meu ami go. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Re-
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In : LACERDA, Car los. Dis cur sos par la men-
tares. Rio de Ja ne i ro : Nova Fron te i ra, 1982.
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nem anjo nem cor vo pas si o nal. Zero Hora,
Por to Ale gre, 20 mar. 1993. Se gun do Ca-
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ULRICH, Ma ria Alay de Albi te. Car los La cer da
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(Tese de mes tra do).
VIDIGAL, Pe dro Ma ci el. Jus ce li no, a UDN e
Car los La cer da. [s. l.], 1956.
LADUSÃNS, Sta nis lavs
Nas ceu a 22 de agos to de 1912 na ci da de de
Rud ze i si, na Le tô nia. Se guiu a car re i ra sa-
cer do tal, ten do cur sa do fi lo so fia e te o lo gia
na Uni ver si da de Ca tó li ca de Riga e, pos te ri-
ormente, na Pontifícia Universidade Gre -
go ri a na de Roma, onde se dou to rou em fi-
losofia. Foi mandado ao Brasil pela
Ordem dos Je su í tas, a que per ten cia, tor-
nan do-se pro fes sor na Fa cul da de de Nos-
sa Se nho ra Me di a ne i ra, per ten cen te àque-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 261
la ordem re li gi o sa. Fun dou o Centro de
Pesquisas Filosóficas - COPEFIL, que
fun ci o nou em São Pa u lo em fins da dé ca-
da de se ten ta e começos da se guinte,
trans fe rin do-se para o Rio de Ja ne i ro, nas
ins ta la ções da Ordem jun to à PUC. Ide a-
li zou uma sé rie de de po i men tos de au to-
res na ci o nais , re u nin do-os no li vro Rumos
da fi lo so fia atu al no Bra sil. Fun dou a So ci e da-
de Bra si le i ra de Fi ló so fos Ca tó li cos e a Re-
vis ta Pre sen ça Fi lo só fi ca. Per ten ceu ao Insti tu-
to Bra si le i ro de Fi lo so fia. e à Aca de mia Bra-
si le i ra de Fi lo so fia. Fa le ceu a 25 de ju lho de
1993, aos 80 anos de ida de.
Bibliografia:
Rumos da filosofia atual no Brasil; em au -
to-retratos. São Pa u lo : Lo yo la, 1976, v. 1. il.
Pen sa men to par ci al e to tal. São Pa u lo: Lo yo la,
1977 294 p. (Investigações filosóficas de
atu a li da de, 1).
Cri a ti vi da de fi lo só fi co-cristã hoje. Rio de Ja ne i ro :
Pre sen ça, 1982. 27 p. (Co le ção tema atu al,
50).
Gnosiologiapluridimensional; fun da men tos fe no-
menológico-críticos do conhecimento da
ver da de. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Pre sen ça,
1982. 59 p. (Co le ção tema atu al, 51-52).
Ori gi na li da de cris tã da fi lo so fia. Rio de Ja ne i ro : Pre-
sen ça, 1984 24 p. (Co le ção tema atu al, 72).
A aná li se so ci al fi lo só fi co-cristão. Rio de Ja ne i ro :
Pre sen ça, 1988. 421 p. (Inves ti ga ções fi lo-
só fi cas da atu a li da de, 2).
Estu dos so bre o au tor:
CAMPOS, Fer nan do Arru da. In Me mo ri am :
Sta nis lavs La du sãns S. J. Re vis ta Bra si le i ra de
Fi lo so fia, São Paulo, v. 41, n. 174, p.
137-138, abr./jun. 1994.
JAIME, Jor ge. Pe. Sta nis lavs La du sãns, uma
vida de di ca da à fi lo so fia.Ve ri tas, Por to Ale-
gre, v. 39, n. 156, p. 613-619, dez. 1994.
NEVES, Flá vio. Prof. dr. Sta nis lavs S. J, O
pen sa men to par ci al e to tal. São Pa u lo : Edi-
ções Lo yol, 1977. 294 p. Kri te ri on, Belo Ho-
ri zon te, n. 71, p. 226-241, jan./dez. 1978.
LAET, Car los de
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 30 de ou tu bro de
1847. Cur sou o Pe dro II e con clu iu o cur so
de en ge nha ria na en tão de no mi na da Esco la
Central. Preferiu entretanto dedicar-se ao
ma gis té rio de por tu guês no Pe dro II, le ci o-
nan do ain da em ou tras ins ti tu i ções. Com a
pro cla ma ção da Re pú bli ca e a as cen são do
po si ti vis mo, tor nou-se um dos pou cos in te-
lec tu a is ca tó li cos. Em meio a gran de iso la-
mento, de fen deu com ar dor suas cren ças
re li gi o sas, en vol ven do-se em múl ti plas po-
lê mi cas. Foi um dos fun da do res da Aca de-
mia Bra si le i ra de Le tras, mem bro do Insti-
tu to His tó ri co Bra si le i ro, per ten cen do ain-
da a mu i tas ou tras ins ti tu i ções cul tu ra is, na-
cionais e es tran ge i ras. Fa le ceu a 7 de de-
zem bro de 1927, aos 80 anos.
Bibliografia:
O Pa dre José Hehr. [s. l.], Tip. do Jor nal do Co-
mér cio, 1893. 14 p.
Em Mi nas : vi a gens, li te ra tu ras e fi lo so fia. Rio
de Ja ne i ro : Cu nha & Irmãos, 1894. 335 p.
Anto lo gia ou co le ção de ex cer tos dos prin ci pa is es cri to-
res de lín gua por tu gue sa. [s. l.], Li vra ria de J. G.
de Aze ve do, 1895. (Co-autoria com Fa us to
Barreto).
Os ba cha réis em le tras pelo Impe ri al Co lé gio Pe dro II
e Gi ná sio Na ci o nal. [s. l.], 1897.
Vida de San ta Rita de Cás sia. [s. l.] : Tip. Bes-
nard Fré res, 1897. 314 p.
A dé ca da re pu bli ca na. Rio de Ja ne i ro : Comp.
Ti po grá fi ca do Bra sil, 1899. 2 v.
A im pren sa : his tó ria do jor na lis mo bra si le i ro
no pe río do de 1889-1895. [s. l.], 1899.
O des co bri men to do Bra sil; suc cin ta no tí cia his tó-
ri ca do gran de acon te ci men to e des crip ção
do panorama do Sr. Victor Meirelles de
Lima. Rio de Janeiro : Papelaria
Sul-Americana, 1900. 15 p.
O Esta do e a re li gião, pre ce dên cia obri ga tó ria do ca sa-
men to ci vil. Rio de Ja ne i ro : Jor nal do Bra sil,
1901. 51 p.
O es pi ri tis mo- ma nu al ci en tí fi co e po pu lar. Rio
de Ja ne i ro : Jor nal do Bra sil, 1901. 62 p.
Verdadeshistóricas. Nict he roy : Esco la Typ. Sa-
le si a na, 1902. 108 p.
Duas pé ro las lit te ra ri as. Nict he roy : Esco la Typ.
Sa le si a na, 1904. 106 p.
Influência do cul to da San tís si ma Vir gem so bre a
arte. Rio de Ja ne i ro : Jor nal do Bra sil, 1904.
29 p.
O Sa gra do co ra ção de Ma ria Vir gem. São Pa u lo :
Du prat & Cia., 1904. 175 p.
Indiferentismoreligioso. Nict he roy : Esco la Typ.
Sa le si a na, 1905. 85 p.
Mi nha vi a gem à vol ta do mun do. Rio de Ja ne i ro :
Fran cis co Alves, 1906. 64 p.
He re sia pro tes tan te. São Pa u lo : Cen tro de Pro-
gra ma Ca tó li co, 1907. 105 p.
262 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
A voz do in com pa rá vel. Nict he roy : Typ Sa le si a-
na, 1908. 64 p.
Discursos. Nictheroy : Typ. Salesiana, 1910.
171 p.
O Asi lo de São Luís para a ve lhi ce de sam pa ra da.
Rio de Ja ne i ro, 1915.
O fra de es tran ge i ro e ou tros es cri tos. Org. e pref.
Múcio Leão. Rio de Janeiro : Academia
Bra si le i ra de Le tras, 1953. 279 p.
Polêmicas. Intro du ção Eu gê nio Go mes. Rio
de Ja ne i ro : Si mões, 1957. 71 p. (Bi bli o te ca
Car los de Laet). Em co-autoria.
Tex tos es co lhi dos. Se le ção Fran cis co Leme Lo-
pes. Rio de Janeiro : Agir, 1964. 116 p.
(Nos sos Clás si cos, 73).
Obras se le tas I; crô ni cas. Rio de Ja ne i ro : Fun-
da ção Casa de Rui Bar bo sa/Agir; Bra sí lia :
INL, 1983. 377 p. (Ed. ano ta da).
_____. II; po lê mi cas. Rio de Ja ne i ro : Fun da-
ção Casa de Rui Barbosa/Agir; Brasília :
INL, 1984. 403 p. (Ed. ano ta da).
_____. III; dis cur so e con fe rên ci as. Rio de
Janeiro : Fundação Casa de Rui Bar bo-
sa/Agir; Bra sí lia : INL, 1984. 183 p. (Ed.
anotada).
Estu dos so bre o au tor:
ALVES, Cons tân cio. O meu Laet : pa la vras
man sas a um bi cha no bra vo. Re vis ta Bra si le i-
ra, Rio de Ja ne i ro, v. 4, n. 14, p. 157-163,
jan./mar. 1998.
BRANDÃO, Pa u lo José Pi res. Vul tos do meu
caminho. São Paulo : Tip. do Insti tu to D.
Ana Rosa, 1935. p. 43-51.
CHEDIACK, Anto nio José. Mo bi li da de do lé-
xi co de Car los de Laet. [s. l.], 1941.
_____. Carlos de Laet, o polemista. Prefácio
Escrag nol le Dó ria. São Pa u lo : Anchi e ta,
1942. 275 p.
_____. Pre fá cio. In : LAET, Car los. Obras se-
le tas II; po lê mi cas. Rio de Ja ne i ro : Agir;
Bra sí lia : INL, 1984. p. 11-30.
CORREIA, Aqui no. Car los de Laet. Verbum,
Rio de Ja ne i ro, p. 102-103, jun./set. 1947.
CORREIA, Vi ri a to. Dis cur so no cen te ná rio
de Car los de Laet. Re vis ta da Aca de mia Bra si-
le i ra de Le tras, Rio de Ja ne i ro, v. 74, p. 45-73,
1947.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1. p. 767.
FREIRE, La u de li no. Car los de Laet. Jor nal do
Brasil, Rio de Ja ne i ro, 2 out. 1927.
FURTADO, Andra de. O cen te ná rio de Car los de
Laet. For ta le za : Insti tu to do Ce a rá, 1948.
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO
BRASILEIRO. Dicionário biobibliográfico de
his to ri a do res, geó gra fos e an tro pó lo gos bra si le i ros.
Rio de Ja ne i ro : O Insti tu to, 1993. v. 3. p.
84.
LIMA, Alceu Amo ro so. Laet e seus con tem-
porâneos. Ver bum, Rio de Ja ne i ro, p. 45-49,
dez. 1947.
LOPES, Fran cis co Leme, S. J. Car los de Laet
e o en si no do ver ná cu lo. Ver bum, Rio de Ja-
ne i ro, v. 4, n. 4, p. 113-114, dez. 1947.
MARTINS, Wil son. Re a ci o ná rio li be ral. Jor-
nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 21 abr. 1984. Li-
vro.
MENEZES, Ge ral do B. de. Ho mens e idéi as à
luz da fé. 2. ed. [s. l.]. 1959. p. 114-116.
MENEZES, Ra i mun do de. Cu ri o si da des bi-
o grá fi cas, Car los de Laet. O Esta do de S. Pa-
ulo, São Pa u lo, nov. 1945.
MORAIS, Dur val de. Ain da para o ane do tá-
rio de Car los de Laet. Ver bum, Rio de Ja ne i-
ro, p. 83-85, dez. 1947.
MOURA, d. Odi lão. Idéi as ca tó li cas no Bra sil.
São Pa u lo : Con ví vio, 1978. p. 51-55.
NOGUEIRA, Ata li ba. Cen te ná rio de Car los
de Laet. Re vis ta da Aca de mia Bra si le i ra de Le-
tras, Rio de Ja ne i ro, n. 74, 1974.
_____. Car los de Laet de fen sor da fé ca tó li ca
e das li ber da des pú bli cas. Ver bum, Rio de
Ja ne i ro, p. 18-41, dez. 1947.
RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá-
fi co de es cri to res ca ri o cas (1565-1965). Rio de
Ja ne i ro : Bra si li a na, 1965. p. 134-135.
SENA, Ho me ro. Pre fá cio. In : LAET, Car-
los. Obras se le tas I; Crô ni cas. Rio de Ja ne i ro :
Agir; Bra sí lia : INL, 1983. p. 9-20.
SERRANO, Jo na tas. Ho mens e idéi as. Rio de
Ja ne i ro : Bri gui et, 1930. p. 227-238.
VILLAÇA, Anto nio Car los. O pen sa men to ca-
tó li co no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Za har, 1975.
p. 61-69.
_____. Pre fá cio. In : LAET, Car los. Obras se-
le tas III; dis cur sos e con fe rên ci as. Rio de Ja-
ne i ro : Agir; Bra sí lia : INL, 1984. p. 9-14.
LAFER, Cel so
Natural de São Pa ulo (1941), realizou os
seus es tu dos su pe ri o res na Uni ver si da de
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 263
des sa ci da de (USP), na qual es tu dou Di re i to
e Le tras. Ten do con clu í do mes tra do (1967)
e doutorado (1970) na Universidade de
Cor nell (EUA), onde es tu dou com Han nah
Arendt, tor nou-se no Bra sil o prin ci pal es-
pe ci a lis ta na obra des sa co nhe ci da pen sa do-
ra con tem po râ nea. Sen do pro fes sor da Fa-
cul da de de Di re i to de São Paulo, ga nhou o
concurso (1988) para professor titular de
Fi lo so fia do Di re i to, cá te dra das mais tra di-
cionais, preenchida que foi por nomes
como Pe dro Les sa, João Arru da e Mi guel
Re a le, en tre ou tros. A par da ati vi da de aca-
dê mi ca foi Mi nis tro do Exte ri or e tem exer-
ci do im por tan tes fun ções di plo má ti cas, en-
tre estas a de representante do Brasil na
Organização Mundial do Comércio
(OMC).
Bibliografia:
O ju deu em Gil Vi cen te. São Pa u lo : Con se lho
Esta du al de Cul tu ra/Co mis são de Li te ra tu-
ra, 1963. 115 p. (Ensa i os, 24).
Signos em rotação. São Paulo : Perspectiva,
1972. (Ensayos). Em colaboração com
Ha rol do de Cam pos.
Argen ti na e Bra sil no sis te ma das re la ções in ter na ci o-
nais. São Pa u lo : Duas Ci da des, 1973. 126 p.
(Em co la bo ra ção com Fé lix Pena).
_____. Bu e nos Ai res : Nu e va Vi síon, 1973.
O sis te ma po lí ti co bra si le i ro; es tru tu ra e pro ces so.
São Pa u lo, 1975. 134 p. (De ba tes, 118).
_____. 2. ed. São Pa u lo : Pers pec ti va, 1978.
134 p. (De ba tes, 118).
Comércio e relações internacionais. São Paulo :
Pers pec ti va, 1977. 88 p. (Elos).
Gil Vi cen te e Ca mões; dois es tu dos so bre a cul-
tu ra por tu gue sa do sé cu lo XVI. São Pa u lo :
Áti ca, 1978. 162 p. (Ensa i os, 50).
El pro ble ma de los va lo res en los Lu sía das. [1978].
O con vê nio do café de 1976; da re ci pro ci da de no
direito in ter na ci o nal eco nô mi co. São Pa u lo :
Pers pec ti va, 1979. 267 p. (Estu dos, 71).
Han nah Arendt; pen sa men to, per su as são e po-
der. Rio de Ja ne i ro : Paz e Ter ra, 1979. 127
p.
Ensa i os so bre a li ber da de. São Pa u lo : Pers pec ti-
va, 1980. 143 p. (Elos).
Hob bes, o di re i to e o Esta do Mo der no. [1980].
Pa ra do xos e pos si bi li da des; es tu dos so bre a or-
dem mun di al e so bre a po lí ti ca ex te ri or do
Bra sil num sis te ma in ter na ci o nal em trans-
for ma ção. Rio de Ja ne i ro : Nova Fron te i ra,
1982. 188 p. (Lo gos).
O Bra sil e a cri se mun di al; paz, po der e po lí ti ca
ex ter na. São Pa u lo : Pers pec ti va, 1984. 162
p. (De ba tes, 188).
A re cons tru ção dos di re i tos hu ma nos; um diá lo go
com o pen sa men to de Han nah Arendt. São
Pa u lo : Com pa nhia das Le tras, 1988. 406p.
Ensa i os li be ra is. São Pa u lo : Si ci li a no, 1991.
230 p.
Ensaiosliberales. Tra duc cíon Ste la Mas tran ge-
lo. Mé xi co : Fon do de Cul tu ra Eco nó mi ca,
1993. 347 p. (Bre viá rio do Fon do de Cul tu-
ra Eco nó mi ca).
Di re i to, po lí ti ca, fi lo so fia, po e sia : es tu dos em ho-
me na gem ao pro fes sor Mi guel Re a le no seu
oc to gé si mo ani ver sá rio. São Pa u lo : Sa ra i-
va, 1992. 663 p. (Em colaboração com
Tér cio Sam pa io Fer raz Jú ni or).
José Guilherme Merquior, diplomata. Brasília :
Fun da ção Ale xan dre de Gus mão, 1993. 80
p. (Relações Internacionais, 15). Em
co-autoria.
Desafios;éti ca e po lí ti ca. São Pa u lo : Si ci li a no,
1995. 243 p.
A OMC e a re gu la men ta ção do co mér cio in ter na ci o-
nal; uma vi são bra si le i ra. São Pa u lo : Li vra-
ria do Advo ga do, 1997. 168 p.
Estu dos so bre o au tor:
BARRETO, Vi cen te. Con tra a cor ren te; Cel-
so La fer ana li sa va lo res do pen sa men to li-
be ral fora de moda no Bra sil. Jor nal do Bra-
sil, Rio de Ja ne i ro, 9 nov. 1991. Idéi as/Li-
vros.
BUSTO, Ernes to Her nán dez. Ensa yos li be-
ra les de Cel so La fer. Vuelta, Mé xi co, v. 18,
n. 213, p. 49-50, ago. 1994.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 1. p. 767.
PAIM, Anto nio. A con tri bu i ção de Cel so La-
fer ao liberalismo brasileiro con tem po râ-
neo. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo,
v. 42, n. 180, p. 427-435, out./dez., 1995.
PEREIRA, José Má rio. Cel so La fer e seus ir-
mãos. O Glo bo, São Pa u lo, 30 jun. 1991, p. 5.
(Entrevista).
PERRONE-MOISÉS, Cla u dia. A pa la vra no
ce ná rio in ter na ci o nal : de di can do-se à ob-
servação das transformações econômicas
globais, Celso Lafer defende o apri mo ra-
men to do di re i to como ga ran tia à de mo cra-
264 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
cia. Jor nal da Tar de, São Pa u lo, 3 jan. 1998.
Ca der no de Sá ba do, p. 7.
PINHEIRO, Pa u lo Sér gio. Ma ti zes da trans-
pa rên cia. Fo lha de S. Pa u lo, São Pa u lo, 1 jan.
1996. Espe ci al, p. 5.
LAMOUNIER, Bo li var
Nas ceu em Do res do Inda iá, Mi nas Ge ra is, a
25 de abril de 1943. Ba cha re lou-se em So ci-
o lo gia e Po lí ti ca na Fa cul da de de Ciên ci as
Eco nô mi cas da Uni ver si da de de Mi nas Ge-
ra is (atu al UFMG), em 1964, con clu in do a
sua formação aca dê mi ca na Uni ver si da de
da Califórnia (Los Angeles, Estados Uni -
dos), onde fez mes tra do (1967) e dou to ra-
do (1974) em ciên cia po lí ti ca. Entre 1968 e
1970, atu ou no Insti tu to Uni ver si tá rio de
Pes qui sa do Rio de Ja ne i ro (IUPERJ), ten-
do ali coordenado o pro grama de
pós-graduação e exer ci do a di re to ria exe cu-
tiva. Em 1969 teve seus direitos políticos
sus pen sos pelo go ver no mi li tar. Como não
exer cia ati vi da des po lí ti cas nem o go ver no
ex pli ci tou suas ra zões, tal se deu, pre su mi-
vel men te, pelo fato de que o IUPERJ era
uma ins ti tu i ção in de pen den te, em pe nha da
na manutenção da liberdade acadêmica.
For ça do por essa cir cuns tân cia, fi xou re si-
dência em São Paulo, onde pertenceu ao
CEBRAP (1970-1980) e tra ba lhou em edi-
to ras. Des de 1981 é di re tor de pes qui sa do
IDESP - Insti tu to de Estu dos Eco nô mi cos,
So ci a is e Po lí ti cos, atu an do tam bém na con-
sultoria. Pertence à Academia Paulista de
Letras e a diversas outras instituições no
Brasil e no exterior. Preside o Centro de
Estu dos de Opi nião Pú bli ca da Uni ver si da-
de de Cam pi nas, São Pa u lo.
Bibliografia:
As ele i ções e os par ti dos no Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Paz e Ter ra, 1975. (Co-organização com
Fer nan do Hen ri que Car do so).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Paz e Ter ra,
1978.
Voto de des con fi an ça; ele i ções e mu dan ça po lí ti-
ca no Bra sil. Pe tró po lis : Vo zes, 1980.
O fu tu ro da aber tu ra; um de ba te. São Pa u lo :
Cortez/IDESP, 1981. (Co-organização
com José Edu ar do Fa ria).
Di re i to, ci da da nia e par ti ci pa ção. São Pa u lo : T. A.
Qu e i roz, 1981. (Co-organização com Fran-
cis co Wof fort e Ma ria V. Be ne vi des).
A ciên cia po lí ti ca nos anos 80. Bra sí lia : Edi to ra
da UnB, 1982.
Como re nas cem as de mo cra ci as. São Pa u lo : Bra si-
liense, 1985. (Co-organização com Alain
Roque e Jorge Schwarzer). (Edições em
fran cês e es pa nhol).
Par ti dos po lí ti cos e con so li da ção de mo crá ti ca no Bra-
sil. São Paulo : Brasiliense, 1986.
(Co-autoria com Ra chel Me ne guel lo).
O voto em São Pa u lo. São Pa u lo : IDESP, 1986.
(Sé rie His tó ria Ele i to ral).
Getúlio. São Pa u lo : Nova Cul tu ral, 1988.
Par ti dos e uto pi as; o Bra sil no li mi ar dos anos
90. São Pa u lo : Lo yo la, 1989.
De Ge i sel a Col lor;o ba lan ço da tran si ção. São
Pa u lo : Su ma ré/IDESP, 1990.
De po is da tran si ção; de mo cra cia e ele i ções no
go ver no Col lor. São Pa u lo : Lo yo la, 1991.
A opção parlamentarista. São Paulo : Su ma-
ré/IDESP, 1991.
Ou vin do o Bra sil; uma aná li se da opi nião pú bli-
ca brasileira hoje. São Paulo : Su ma-
ré/Insti tu to Ro ber to Si mon sen, 1992.
Pre si den ci a lis mo e par la men ta ris mo :pers pec ti vas
so bre a re or ga ni za ção ins ti tu ci o nal do Bra-
sil. São Paulo : IDESP/Loyola, 1993.
(Co-organizador com Di e ter Noh len).
Bra sil e Áfri ca do Sul :uma com pa ra ção. São
Pa u lo : IDESP/Su ma ré, 1996. (Edi ções em
por tu guês e in glês).
Ci da des que dão cer to ex pe riên ci as ino va do ras na ad-
ministração pública brasileira. Brasília : MH
Co mu ni ca ção, 1996. (Co-organizador com
Ru bens Fi gue i re do).
A de mo cra cia bra si le i ra no li mi ar do sé cu lo 21. São
Pa u lo : Kon rad-Adenauer - Stif tung, 1996.
Estu dos so bre o au tor:
COSTA, Sér gio Amad. Ho ri zon tes po lí ti cos
do Bra sil. Jor nal da Tar de, São Pa u lo, 6 jan.
1990. Ca der no de Sá ba do. p. 6.
TOLEDO, Ro ber to Pom peu de. Ru mos da
CPI. Veja, São Pa u lo, 29 dez. 1993. p. 7-9.
(Entrevista).
LARA, Ti a go Adão
Nas ceu na ci da de de São Ti a go, Mi nas Ge ra is,
em 24 de maio de 1930. Fre quen tou o Se-
minário Salesiano de S. João del-Rei,
(1942-1950), ten do cur sa do te o lo gia em Tu-
rim Itá lia (1953-1957). No ex te ri or fez tam-
bém cur so de es pe ci a li za ção em fi lo so fia na
Universidade de Louvain, Bélgica (1971).
Con clu iu o mes tra do e dou to ra do em fi lo so-
fia, respectivamente, na PUC (1976) e na
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 265
Uni ver si da de Gama Fi lho (1982), am bas se-
di a das no Rio de Ja ne i ro. Per ten ceu ao Cor-
po Do cen te da Fa cul da de Dom Bos co (S.
João del-Rei) e da PUC de Minas Gerais,
ten do no iní cio da dé ca da de oi ten ta in gres-
sa do no ma gis té rio fe de ral, por con cur so, na
Universidade Federal de Uberlândia. Ju bi-
lan do-se em 1991, par ti ci pa des de en tão de
pro gra mas e pes qui sas nes sa úl ti ma ins ti tu i-
ção e na Universidade Federal de Juiz de
Fora. Tor nou-se des ta ca do es tu di o so da fi-
losofia brasileira e historiador da filosofia
oci den tal, te mas a que tem de di ca do gran de
número de en sa i os e ar ti gos, além de li vros.
Bibliografia:
As ra í zes cris tãs do pen sa men to de Anto nio Pe dro de
Fi gue i re do. S. João del-Rei : Fa cul da de Dom
Bos co de Fi lo so fia, 1977. 345 p.
Pombal e a cultura brasileira. Rio de Janeiro :
Fun da ção Cul tu ral Bra sil - Por tu gal, Edi to-
ra Tem po Bra si le i ro, 1982. 137 p. (Orga ni-
za dor em co la bo ra ção com Anto nio Paim).
História da Filosofia do Renascimento aos nossos
dias. 5. ed. Pe tró po lis : Vo zes, 175 p. (Col.
Ca mi nhos da Ra zão no Oci den te).
Tra di ci o na lis mo ca tó li co em Per nam bu co. Re ci fe :
Fun da ção Jo a quim Na bu co/Edi to ra Mas-
san ga na, 1988, 161 p.
A fi lo so fia nas suas ori gens gre gas. 2. ed. Pe tró po-
lis : Vo zes, 1992, 231 p. (Co le ção Ca mi nhos
da Ra zão no Oci den te).
A es co la que não tive... O pro fes sor que não fui.
São Pa u lo : Cor tez; Uber lân dia : EDUFU,
1996. 246 p.
A fi lo so fia nos tem pos e con tra tem pos da Cris tan da de
Oci den tal. (no pre lo).
Estu dos so bre o au tor:
PAIM, Anto nio. O es tu do do pen sa men to fi lo só fi co
bra si le i ro. 2. ed. São Pa u lo. Con ví vio, 1986. p.
54-72.
LEAL, Vic tor Nu nes
Nas ceu em Alvo ra da, Mu ni cí pio de Ca ran go-
la, Mi nas Ge ra is, em 11 de no vem bro de
1914. Formou-se em Direito pela antiga
Universidade do Brasil (atual UFRJ), em
1936, e tor nou-se ad vo ga do no Rio de Ja ne i-
ro. Em 1948 pres tou con cur so para o cur so
de ciên ci as so ci a is da Fa cul da de Na ci o nal
de Fi lo so fia, com uma tese que se ria gran-
demente apreciada como estudo pioneiro
do fe nô me no do co ro ne lis mo no Nor des te.
Foi Che fe da Casa Ci vil do go ver no Jus ce li-
no Ku bits check (1957-1960), que o no me-
ou para o Su pre mo Tri bu nal Fe de ral. Pas-
san do a re si dir em Bra sí lia, com a trans fe-
rên cia da ca pi tal no iní cio da dé ca da de ses-
senta, participou da criação do curso de
ciên cia po lí ti ca da re cém fun da da Uni ver si-
da de de Bra sí lia (UnB). Em ja ne i ro de 1969,
o go ver no mi li tar apo sen tou-o com pul sori a-
men te do STF, ge ran do uma cri se na ins ti-
tuição não só pelo afastamento, também
compulsório, de dois outros ministros
(Evan dro Lins e Sil va e Her mes Lima) e o
pedido de aposentadoria de dois ou tros
(Anto nio Gon çal ves de Oli ve i ra e Anto-
nio Car los La fa yet te de Andra da) em pro-
tes to con tra a vi o la ção da au to no mia do
Ju di ciá rio. Afas ta do tam bém da UFRJ, re-
gres sou ao Rio de Ja ne i ro e vol tou à advo-
ca cia . Fa le ceu a 17 de maio de 1985, aos 70
anos.
Bibliografia:
O mu ni cí pio e o re gi me re pre sen ta ti vo no Bra sil :
con tri bu i ção ao es tu do do “co ro ne lis mo”.
Rio de Janeiro : Universidade do Brasil,
1948. 311 p. (Tese de con cur so para pro vi-
men to da ca de i ra de po lí ti ca da Fa cul da de
Na ci o nal de Fi lo so fia).
Co ro ne lis mo, en xa da, e voto : o mu ni cí pio e o re-
gi me re pre sen ta ti vo no Bra sil. Nota Ba sí lio
de Ma ga lhães. Rio de Ja ne i ro : Re vis ta Fo-
ren se, 1948. 311 p.
_____. Pre fá cio Bar bo sa Lima So bri nho. 2.
ed. São Pa u lo : Alfa-Omega, 1975. 270 p.
(Bi bli o te ca Alfa-Omega de Ciên ci as So ci a-
is. Po lí ti ca).
Co ro ne lis mo, en xa da, e voto : o mu ni cí pio e o re-
gi me re pre sen ta ti vo no Bra sil. 3. ed. São
Pa u lo : Alfa-Omega, 1976. 276 p. (Bi bli o-
te ca Alfa-Omega de Ciên ci as So ci a is. Po lí-
tica).
_____. Pre fá cio Bar bo sa Lima So bri nho. 5.
ed. São Pa u lo : Fo ren se, 1986. 273 p. (Bi-
blioteca Alfa-Omega de Ciências Soci a is.
Política).
Três en sa i os de ad mi nis tra ção. Rio de Ja ne i ro :
Departamento Admi nis tra ti vo do Serviço
Pú bli co, 1958. 93 p.
Pro ble mas do di re i to pú bli co. Rio de Ja ne i ro : Fo-
ren se, 1960. 482 p.
Pa re ce res do Con sul tor Ge ral da Re pú bli ca : mar ço
1960 a ou tu bro de 1960. Bra sí lia : Con sul-
to ria Ge ral da Re pú bli ca, 1966. 351 p.
Aspec tos da re for ma Ju di ci a ria. Bra sí lia : Grá fi ca
do Se na do Fe de ral, 1965. 33 p.
266 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Estu dos so bre o au tor:
ENTERRO de Nu nes Leal leva ami gos, ad-
vogados e ju ris tas ao ce mi té rio. Jornal do
Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 18 maio 1985.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico biográfico brasileiro :
1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1984.
v. 2, p. 1759-1760.
LIMA SOBRINHO, Bar bo sa. Pre fá cio. In :
LEAL, Vic tor Nu nes. Co ro ne lis mo, en xa da e
voto :o mu ni cí pio e o re gi me re pre sen ta ti vo
no Bra sil. 5. ed. São Pa u lo : Alfa-Omega,
1986. p. XIII-XVII.
SOBRE o au tor. In : LEAL, Vic tor Nu nes.
Co ro ne lis mo, en xa da e voto : o mu ni cí pio e o re-
gi me re pre sen ta ti vo no Bra sil. 5. ed. São
Pa u lo : Alfa-Omega, 1986. p. XI-XII.
UM nome sem pre li ga do ao di re i to. Jor nal do
Brasil, Rio de Ja ne i ro, 18 maio 1985.
LEÃO, A. Car ne i ro
Nas ceu em Re ci fe, Per nam bu co, a 2 de ju lho
de 1887. Fez es tu dos pri má ri os e se cun dá ri-
os em sua ci da de na tal, onde tam bém ba-
cha re lou-se pela Fa cul da de de Di re i to. Pos-
te ri or men te con clu iu o dou to ra men to em
fi lo so fia. Se guiu ini ci al men te a car re i ra do
ma gis té rio, em Re ci fe, en si nan do fi lo so fia.
Atu ou tam bém como jor na lis ta. Em 1916
trans fe riu-se para o Rio de Ja ne i ro, per ma-
ne cen do no jor na lis mo e exer cen do a ad vo-
ca cia. Inte grou-se ao mo vi men to or ga ni za-
do pela Asso ci a ção Bra si le i ra de Edu ca ção
(ABE), for mando no gru po que pos te ri or-
men te cri ou a cha ma da Esco la Nova. Cou-
be-lhe em pre en der a re for ma edu ca ci o nal
em Per nam bu co. De po is da Re vo lu ção de
30, ra di cou-se em de fi ni ti vo no Rio de Ja-
ne i ro, como pro fes sor. Ensi nou na UDF e
acom pa nhou a ins ti tu i ção quan do esta se
transformou em Faculdade Na cional de
Filosofia (1939) tornando-se catedrático
de ad mi nis tra ção es co lar e edu ca ção com-
pa ra da. Inte grou tam bém o Cor po Do cen-
te do Insti tu to de Edu ca ção. Per ten ceu à
Aca de mia Bra si le i ra de Le tras e ao Insti tu-
to His tó ri co, bem como a di ver sas en ti da-
des es tran ge i ras da área edu ca ci o nal. Re ce-
beu o tí tu lo de dou tor ho no ris ca u sa da
Universidade de Paris e da Universidade
Au tô no ma do Mé xi co. Fa le ceu a 31 de ou-
tu bro de 1966, no Rio de Ja ne i ro, aos 79
anos de ida de.
Bibliografia:
Educação. Re ci fe : Impren sa Indus tri al, 1909.
Oli ve i ra Lima : re cep ção no Insti tu to Arque o-
ló gi co e Ge o grá fi co de Per nam bu co, Re ci-
fe, 1914.
Pela edu ca ção pro fis si o nal. Rio de Ja ne i ro, 1917.
(Conferência).
O Bra sil e a edu ca ção po pu lar. Rio de Ja ne i ro :
Typ. do Jor nal do Co mér cio, 1917. 203 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Typ. do Jor nal
do Co mér cio, 1918. 230 p.
A re vo lu ção per nam bu ca na de 1817. São Pa u lo,
1917.
Pela edu ca ção ru ral. Rio de Ja ne i ro : Typ. Re vis-
ta dos Tri bu na is, 1918. 22 p. (Con fe rên cia).
Pro ble mas de edu ca ção. Rio de Ja ne i ro : A. J. de
Cas ti lhos, 1918. 278 p.
_____. Rio de Janeiro : Li vra ria Cas ti lhos,
1919. 278 p.
O Pa ra ná. Rio de Ja ne i ro, 1919.
São Pa u lo em 1920. Rio de Ja ne i ro : Anuá rio
Ame ri ca no, 1920. 194 p.
A cons ti tu i ção bra si le i ra e a nos sa evo lu ção po lí ti-
co-constitucional. Rio de Ja ne i ro, 1922.
Os de ve res das no vas ge ra ções bra si le i ras. Rio de Ja-
ne i ro : So ci e da de Edi to ri al de Pro pa gan da
dos Pa í ses Ame ri ca nos, 1922. 463 p.
Pela confra ter ni da de ame ri ca na. Rio de Janeiro,
1925.
O en si no na ca pi tal do Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Typ. do Jor nal do Co mér cio, 1926. 254 p.
Pa la vras de fé : en sa i os de his tó ria das Amé ri-
cas. Rio de Janeiro : Livraria Francisco
Alves, 1928.
A or ga ni za ção da edu ca ção em Per nam bu co. Re ci-
fe, 1929.
O pro ble ma do mé to do. Rio de Ja ne i ro, 1932.
Os de ve res das no vas ge ra ções bra si le i ras. Rio de Ja-
ne i ro : So ci e da de de Pro pri e da de dos pa í ses
Ame ri ca nos, [1933]. 463 p.
Dis cur sos e con fe rên ci as. Rio de Ja ne i ro, 1933.
As lín guas vi vas e uma ex pe riên cia bra si le i ra. Rio
de Ja ne i ro : Ser vi ço de Pu bli ca ção do Insti-
tu to de Pes qui sas, 1934. 65 p.
O en si no das lín guas vi vas : seu va lor, sua ori en ta-
ção ci en tí fi ca. São Pa u lo : Com pa nhia Edi-
to ra Na ci o nal, 1935. 341 p. il. (Bi bli o te ca
Pe da gó gi ca Bra si le i ra. Sé rie III. Atu a li da-
des pe da gó gi cas, v. 16).
Asso ci a ções de Edu ca ção e de Pro fes so res no Bra sil.
Rio de Ja ne i ro, 1936.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 267
O es pí ri to as so ci a ti vo no Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Ser vi ço de Pu bli ca ções do Insti tu to de Pes-
qui sas, 1936.
Ten dên ci as e di re tri zes da es co la se cun dá ria : as pec-
tos da so ci o lo gia edu ca ci o nal. Rio de Ja ne i-
ro : Typ. Jor nal do Co mér cio, 1936. 293 p.
il.
Intro du ção à ad mi nis tra ção es co lar, para as es co las de
professores. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra
Na ci o nal, 1939. 426 p. il. (Bi bli o te ca Pe da-
gó gi ca Bra si le i ra. sé rie 3. Atu a li da des Pe-
da gó gi cas, v. 33).
_____. 2. ed. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra
Na ci o nal, 1945. 520 p. (Bi bli o te ca Pe da gó-
gi ca Bra si le i ra. Sé rie 3. Atu a li da des Pe da-
gó gi cas, v. 33).
_____. 3. ed. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra
Na ci o nal, 1953. 306 p. il. (Bi bli o te ca pe da-
gó gi ca bra si le i ra, sé rie 3, Atu a li da des Pe da-
gó gi cas, v. 33).
A sociedade ru ral, seus pro ble mas e sua edu ca ção.
Rio de Ja ne i ro : Ed. A No i te, 1939. 368 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Ed. A No i te, 1953.
368 p. il.
A edu ca ção nos Esta dos Uni dos :da che ga da do
May flo wer aos dias pre sen tes. Rio de Ja ne i-
ro : Jor nal do Co mér cio, 1940. 100 p. il.
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_____. 2. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1954. 214 p.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1956. 216 p.
_____. 4. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1961. 216 p. (Bi bli o te ca da edu ca ção).
_____. 5. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1963. 227 p. (Bi bli o te ca de edu ca ção).
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1942.
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de Ja ne i ro : Jor nal do Co mér cio, 1942. 227
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A edu ca ção para o após guer ra. Rio de Ja ne i ro :
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Pen sa men to e ação... Rio de Ja ne i ro : Ser vi ço de
Do cu men ta ção, 1945. 31 p. (Bra sil, Mi nis-
té rio da Edu ca ção e Sa ú de. Cur sos e Con-
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Pen sa mi en to y ac ción. Mé xi co : El Co le gio de
Mé xi co, 1945. 38 p. (Mé xi co (ci da de) Co le-
gio de Mé xi co, Cen tro de Estu dos So ci a les,
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Dis cur sos na Aca de mia Bra si le i ra de Le tras. Rio
de Ja ne i ro : Be des chi, 1946. 63 p.
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M. B. de Lou ren ço Fi lho. Rio de Ja ne i ro :
Edi ção do Mi nis té rio das Re la ções Exte ri o-
res, 1946. 217 p.
A área cul tu ral e a ten dên cia para o in ter na ci o na lis-
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As Fa cul da des de Fi lo so fia e a Cul tu ra bra si le i ra.
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o nal, 1950. 249 p. (Bi bli o te ca Pe da gó gi ca
Bra si le i ra, sé rie 3ª. Atu a li da des pe da gó gi-
cas, v. 52.)
Ado les cên cia sus pro ble mas y su edu ca ci on... Pró lo go
Hen ri Pi e ron. Tra du ção al es pa nol por San-
ti a go Her nan dez Ruiz. Mé xi co : Uni on Tip.
Ed. His pa no Ame ri ca na, 1951. 255 p. (Bi-
bli o te ca clas si cos y mo der nos de edu ca ti on).
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INEP, 1958. 204 p. (Cur so re a li za do em
francês na Sorbonne no ano letivo de
1950-51 e re es cri to em por tu guês).
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son, Cro ce. Rio de Ja ne i ro, 1963. 60 p.
Cló vis Be vi lá qua : “O ho mem, o ho mem de le-
tras, o fi ló so fo, o so ció lo go, o ju ris ta” Pre-
fá cio Cel so Kelly. Rio de Ja ne i ro : De par ta-
men to de Impren sa Na ci o nal, 1964. 195 p.
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gem prestada ao prof. A. Carneiro Leão.
Rio de Ja ne i ro : Imp. Na ci o nal, 1947. 31 p.
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KELLY, Cel so. Pre fá cio. In : LEÃO, A. Car-
neiro. Clóvis Be vi lá qua : “o ho mem, o ho-
mem de le tras, o so ció lo go, o ju ris ta. Rio de
Ja ne i ro, 1964. p. 19-22.
LIMA, Hermes. Prefácio. In : LEÃO, A.
Carneiro. A edu ca ção para um mun do de mo crá-
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tu ral do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Edi ção do
Mi nis té rio das Re la ções Exte ri o res, 1946.
p. 5-10.
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de his to ri a do res, geó gra fos e an tro pó lo gos bra si le-
i ros. Rio de Ja ne i ro : Insti tu to His tó ri co e
Geográfico Brasileiro, 1993. v. 2, p.
83-84.
LEÃO, Emma nu el Car ne i ro
Na tu ral de Per nam bu co, nas ceu em 1927. Se-
guiu ini ci al men te a car re i ra sa cer do tal op-
tan do en tre tan to pelo ma gis té rio de fi lo so-
fia. Doutorou-se pela Universidade de
Roma, li cen ci an do-se em fi lo so fia na Uni-
versidade de Fri bur go (Ale ma nha), onde
foi aluno de Heidegger. Regressando ao
Bra sil , em co me ços da dé ca da de ses sen ta,
tor nou-se pro fes sor do Insti tu to de Fi lo-
sofia e Ciências Sociais da Universidade
Fe de ral do Rio de Ja ne i ro. Apo sen tan do-se
em me a dos dos anos no ven ta, con ti nu ou
en tre tan to mi nis tran do cur sos e re a li zan-
do ou tras ati vi da des de ín do le fi lo só fi ca.
Pertence à Academia Brasileira de Fi-
losofia.
Bibliografia:
Exis tên cia e psi ca ná li se. Rio de Ja ne i ro : Tem po
Brasileiro, 1975. 68 p. (Em colaboração
com Fá bio Pen na La com be).
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268 p. (Fi lo so fia, 2).
Hé ra cli to. Frag men tos, ori gem do pen sa men to; edi -
ção bilingüe com tradução, introdução e
no tas de Emma nu el Car ne i ro Leão. Rio de
Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1980. 139 p.
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Arte e filosofia. Rio de Janeiro : FUNART,
1983. 88 p. (Arte Bra si le i ra Con tem po râ-
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ceria.
Os pen sa do res ori gi ná ri os : Anax man dro, Par mê-
nides, Heráclito. Texto e tradução de
Emma nu el Car ne i ro Leão. Pe tró po lis : Vo-
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Estu dos so bre o au tor:
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PAIM, Anto nio. Leão (Emma nu el Car ne i ro). In
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5. ed., Londrina : Editora UEL, 1997, p.
680-693.
LEMOS, Mi guel
Nas ceu em Ni te rói em 1854. Ma tri cu lou-se,
em 1876, na Esco la Cen tral e cur sou os dois
pri me i ros anos. Sem con clu ir o cur so em-
bar cou para Pa ris, com o in tu i to de dar con-
ti nu i da de ao es tu do de en ge nha ria. Na ca pi-
tal Francesa, ainda na década de setenta,
ade re ao po si ti vis mo de Lit tré, po rém de-
cep ci o na-se com o mes tre con ver ten do-se
ao po si ti vis mo or to do xo, con ver são à qual
dá sentido eminentemente religioso. Re -
gres sa ao Rio de Ja ne i ro em fe ve re i ro de
1881 e logo as su me a pre si dên cia da So ci e-
da de Po si ti vis ta, e a trans for ma em Igre ja
Po si ti vis ta do Bra sil, tam bém de no mi na da
de Apos to la do Po si ti vis ta do Bra sil, ins pi ra-
da na mais rí gi da or to do xia. De i xou gran de
nú me ros de es cri tos e cen te nas de fo lhe tos.
Por con cur so, ob te ve o lu gar de se cre tá rio
da Bi bli o te ca Na ci o nal, lu gar que se de mi-
tiu, para con sa grar-se in te i ra men te à Igre ja
Po si ti vis ta. Ocu pou-se tam bém da sede do
mo vi men to em Pa ris. Fa le ceu em 1916 e a
che fia de toda a Igre ja pas sa às mãos de Ra i-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 269
mun do Te i xe i ra Men des que já se in cum bia
do apos to la do bra si le i ro.
Bibliografia:
A di re ção do po si ti vis mo no Bra zil. Car ta ao Dr.
Jo a quim Ri be i ro de Men don ça. Rio de Ja-
ne i ro : Typ. Cen tral de Ernes to Ro dri gues
da Cos ta, [s. d.]. 4 p.
A encorporação do pro le ta ri a do es cra vo e o recente
pro jec to do go ver no. Re ci fe : Typ. Mer can til, [s.
d.]. 16 p.
Ge o me tria analy ti ca de Au gus to Com te. Trad. por-
tu gue sa de Mi guel Le mos e Ra i mun do Te i-
xe i ra Men des. Rio de Ja ne i ro : Typ. Aca-
dêm cia, 1875. 38 p.
Luiz de Ca mões. Apre ci a ção po si ti vis ta em lín-
gua fran ce za do pa pel his tó ri co de Por tu gal
e da vida e obras do po e ta. Pa riz : Typ. de A.
Au bert, 1880. 283 p.
Immi gra ção chi ne za. Rio de Ja ne i ro : Typ. Cen-
tral de Eva ris to Ro dri gues da Cos ta, 1881.
19 p.
Au gus to Com te e o po si ti vis mo. His tó ria da vida e
da dou tri na do po si ti vis mo. Rio de Ja ne i ro,
1881.
O fun da dor da re li gião da uma ni da de. Rio de Ja ne-
i ro, 1881. (Con fe rên cia re a li za da em co me-
moração do 24º aniversário de Augusto
Comte).
Ter ce i ro cen te ná rio de San ta The re za - 15 de ou tu bro
de 1582-1882; commemoração summaria
de sua vida e mé ri tos. Rio de Ja ne i ro : Cen-
tro Po si ti vis ta, 1882. 44 p.
Re su mo his tó ri co do mo vi men to po si ti vis ta no Bra zil;
anno de 93 - 1881. Rio de Ja ne i ro : Cen tro
Po si ti vis ta, 1882. 168 p. (Relatório annual
en vi a do ao Di rec tor Su pre mo do Po si ti vis-
mo em Pa riz).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1900.
O po zi ti vis mo e a es cra vi dão mo der na; tre chos ex-
tra hi dos das obras de Au gus to Com te, se-
gui dos de do cu men tos po zi ti vis tas re la ti vos
à ques tão da es cra va tu ra no Bra zil. Rio de
Ja ne i ro, 1884. 16 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po zi ti vis-
ta do Bra zil, 1934. 64 p. Apên di ce.
Qu es ti on fran co-chinoise. Adress des, positivistes à
son ex cel len ce I’ am bas sa de ur chi no is du oc ci dent.
Rio de Janeiro : Typ. Cen tral de Eva ris to
Ro dri gues Cos ta, 1884. 8p.
O pro jec to de ca sa men to ci vil; car ta a S. Ex. O Sr.
Mi nis tro do Impé rio. Rio de Ja ne i ro : 1884.
15 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Cen tro Po si ti-
vis ta, 1887. 15 p. (Cen tro Po si ti vis ta do Bra-
zil).
Po si ti vis me et La fit tis me : ré pon se à la pro tes ta ti-
on la fit ti e ne contre la circulaire collective
du cen tre po si ti vis me bre si li en. Rio de Ja-
ne i ro, 1884. 156 p.
O ca len dá rio po si ti vis ta se gui do da bi bli ot he ca po si ti-
vista; pre ce di do de in di ca ções ge ra es so bre
o positivismo, escriptos em inglez por
Henry Edger. Rio de Ja ne i ro : Cen tro Po si-
ti vis ta, 1885. 95 p.
Cir cu la i re col lec ti ve adres sée à tous les vra is dis ci ples
d’ Au gus te Com te. Rio de Janeiro : Typ. de
Lom ba ert e Cª., 1886. 16 p.
Let tre à Mr. le Dr. Au dif frant. Rio de Ja ne i ro,
1886.
Centro posi ti vis ta. A liberdade espiritual e o
exer cí cio da me di ci na. Rio de Ja ne i ro, 1887.
L’Apostolat positiviste au Bre sil; rapport pour
l’année 1886. Rio de Ja ne i ro : L’Apostolat
Po si ti vis te du Bré sil, 1887. 29 p.
A obri ga to ri e da de e o novo pro jec to de re for ma de ins-
tru ção pú bli ca. Rio de Ja ne i ro, 1887.
Pequenos ensaios positivistas. Rio de Janeiro :
Typ. de Brown e Eva ris ta, 1877. 24 p.
A li ber da de es pi ri tu al e a or ga ni za ção do tra ba lho.
Rio de Ja ne i ro, 1888.
Catecismo positivista de Augusto Com te. Tra du-
ção. Rio de Ja ne i ro, 1888. 400 p.
Orto gra fia po si ti vis ta: nota avul sa à tra dus são do
catecismo positivista de Augusto Com te.
Rio de Ja ne i ro, 1888. 15-47 p.
A re pres são le gal da oci o si da de. Rio de Ja ne i ro,
1888.
Pour no tre ma i tre & no tre foi; le po si ti vis me et le
sop his te Pi er re Laf fit te. Rio de Ja ne i ro : L.
Apos to lat Po si ti vis te, 1889. 45 p. (Re li gi on
de I’Humainité, 72).
Ba zes de uma cons ti tu i ção po lí ti ca di ta to ri al fe de ra ti-
va para a Re pú bli ca Bra zi le i ra. Rio de Ja ne i ro,
1890. 19 p. (Apos to la do Po zi ti vis ta do Bra-
sil).
Rec ti fi ca ti on ne ces sa i re, con cer nant I’application ac tu-
el le du pre cep te qui pres crit aux pré tres po si ti ves de
renoncer à tout heritaje, etc. Rio de Janeiro,
1890.
Exa me do pro jec to de cons ti tu i ção, apre sen ta do pelo
Go ver no. Pro gram ma das con fe rên ci as re a li-
za das por Ra i mun do Te i xe i ra Men des. Rio
de Ja ne i ro, 1890.
270 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Mo di fi ca ção ao pro jec to de cons ti tu i ção. Rio de Ja-
ne i ro, 1890.
Re pre sen ta ção en vi a da ao Con gres so Na ci o nal, pro pon-
do mo di fi ca ção ao pro jec to de Cons ti tu i ção apre sen ta do
pelo Go ver no, etc. Rio de Ja ne i ro, 1890.
O Apos to la do Po si ti vis ta no Bra sil, nona cir cu lar
anu al - 1889. Rio de Ja ne i ro : Apos to la do
Po zi ti vis ta do Bra sil, 1891. 89 p. (Re li gião
da Hu ma ni da de).
Le po si ti vis me et I’ Eco le de le Flay. L’article “Au-
gus te Com te” de la Gran de Encyclo pe die. Rio de
Ja ne i ro, 1891.
L’Apostolat Po si ti vis te au Bré sil; on ziè me cir cu-
la i re an nu el le - 1891. Rio de Ja ne i ro : Igre ja
Po si ti vis ta do Bra sil, 1892. 66 p. (Re li gião da
Hu ma ni da de, 127).
De ter mi na ção do lu gar em que foi su pli ca do o Ti ra-
dentes. Rio de Ja ne i ro : Ca pe la da Hu ma ni-
da de, 1892. 31 p. (Apos to la do Po si ti vis ta do
Bra zil, 121).
A ques tão do di vór cio. Rio de Ja ne i ro, 1892.
Apos to la do Po si ti vis ta. Os ce mi té ri os se rão fo-
cos de in fec ção? Re su mo da ques tão sob o
pon to hygi e ni co pelo dr. J. F. Ro bi net. Tra-
du ção. Rio de Ja ne i ro, 1893. 15 p.
A nos sa irmã Re pú bli ca do Pa ra guai. Rio de Ja ne-
i ro, 1893.
A pro pó si to de uma ques tão mo ral mé di ca. Rio de
Ja ne i ro, 1893.
Lis ta dos tra ba lhos pu bli ca dos por Jor ge La gar ri gue.
1894.
A po lí ti ca po si ti va e a gran de na tu ra li sa ção. Rio de
Ja ne i ro, 1889.
L’Apos to lat po si ti vis te au Bré sil; qua triè me cir cu-
la i re an nu el le - 1884. 12. ed. Rio de Ja ne i ro :
Igreja Positivista do Brasil, 1895. 119 p.
Apên di ce. (Re li gião da Hu ma ni da de, 39).
Subs cri ção para cons tru ção de nos so tem plo. Rio de
Ja ne i ro, 1895.
Ódi os aca dê mi cos. Apre ci a ção do ar ti go do Sr.
Ber trand, con tra Au gus to Com te. Rio de
Janeiro,1897.
No ti cia so bre a vida e os es crip tos de Da ni el Encon tre
por Ju i e le rat. Trad. Rio de Ja ne i ro, 1898.
Epí to me da vida e dos es crip tos de Au gus to Com te
por J. Lon champs. Rio de Ja ne i ro, 1898.
O Apos to la do Po zi ti vis ta no Bra sil; de ci ma-sexta
cir cu lar anu al - 1896. Rio de Ja ne i ro : Igre ja
Po si ti vis ta do Bra sil, 1898. 89 p. (Re li gião
da Hu ma ni da de, 86).
O Apos to la do Po si ti vis ta no Bra sil; pri me i ra cir-
cu lar anu al. 2. ed. bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro :
Igre ja Po si ti vis ta do Brasil, 1900. 156 p.
(Re li gião da Hu ma ni da de, 7).
Ca len dá rio e Bi bli o te ca Po si ti vis tas; se gui dos res-
pec ti va men te de um ín di ce ono más ti co e de
um ín di ce bi bli o grá fi co. Rio de Ja ne i ro :
Igreja Positivista do Brasil, 1902. 71 p.
(Apos to la do Po si ti vis ta do Bra zil, 208).
L’Apostolat Po si ti vis te au Bré sil; de u xíe me cir cu-
lar an nu e le - 1882. Rio de Ja ne i ro : Igre ja
Po si ti vis ta do Bra sil, 1908. 59 p. (Re li gião
da Hu ma ni da de, 20).
L’Apostolat Po si ti vis te au Bré sil; tro i siè me cir cu-
la i re an nu e le - 1883. Rio de Ja ne i ro : Igre ja
Po si ti vis ta do Bra sil, 1908. 184 p. (Re li gião
da Hu ma ni da de, 31).
Luís de Ca mo ens; es sai his to ri que. 2. ed. Rio de
Ja ne i ro : Typ. Bes nard Frères, 1924. 297 p.
(Egli se et Apos to lat Po si ti vis te du Bráe sil, 1).
A festa da pátria; discursos. Rio de Janeiro,
1935. 59 p. (Edi ção co me mo ra ti va do 113º
ani ver sá rio da in de pen dên cia).
Car ta de Mi guel Le mos a R. Te i xe i ra Men des; 19
de no vem bro de 1879 a 31 de de zem bro de
1880. Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po si ti vis ta do
Bra sil, 1965. 237 p. il. (Re li gião da Hu ma ni-
da de, 552).
Obras es co lhi das; edi ção co me mo ra ti va do cin quen-
te ná rio de sua trans for ma ção. Rio de Ja ne i ro :
Igre ja Po si ti vis ta do Bra sil, 1967. 24 p. il.
Luís de Ca mões;en sa io his tó ri co. Tra du ção Lu-
cas Ale xan dre Bo i te ux. Rio de Ja ne i ro : São
José, 1968. 168 p.
Re su mo his tó ri co do mo vi men to po si ti vis ta no Bra sil;
ano de 93 - 1881. Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po-
si ti vis ta do Bra sil, 1981. 89 p.
Estu dos so bre o au tor:
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Ja ne i ro : Ti po gra fia, 1938. p. 258-260.
BLAKE, Sa cra men to. Dicionário bibliográfico
bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 6. p. 280-282.
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São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal,
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LINS, Ivan. His tó ria do po si ti vis mo no Bra sil. 2.
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PAIM, Anto nio. O apos to la do po si ti vis ta e a Re-
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1981.
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bli o gráp hi co Por tu guez. Lis boa : Impren sa Na-
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LEMOS, Vir gí lio (da Sil va)
Nas ceu a 27 de ju lho de 1863 no in te ri or de
Ala go as. Con clu iu hu ma ni da des em Sal va-
dor, para onde se ha via trans fe ri do a fa mí-
lia. Che gou a ma tri cu lar-se na Fa cul da de de
Me di ci na mas aban do nou-a para ba cha re-
lar-se em di re i to na re cém - fun da da Fa cul-
dade de Direito da Bahia, diplomando-se
em 1897. Advo gou du ran te pou co tem po,
pre fe rin do o ma gis té rio, de iní cio no Gi ná-
sio da Ba hia, de po is acu mu lan do essa ati vi-
da de com a cá te dra na Fa cul da de de Di re i-
to, onde in gres sou por con cur so em 1900.
De di cou-se tam bém à po lí ti ca e ao jor na lis-
mo. Fa le ceu a 26 de ja ne i ro de 1926, aos 62
anos de ida de.
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O conceito de soberania. Bahia : Tip. Baiana,
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Discurso de pos se pro nun ci a do em ses são so-
le ne da Con gre ga ção do Gi ná sio da Ba hia
em 16 de ou tu bro de 1902. Ba hia : Tip. do
Diá rio da Ba hia, 1902. 45 p.
Estu dos ju rí di cos. Ba hia : Tip. Ba i a na, 1916.
Cur so de fi lo so fia do di re i to. Da clas si fi ca ção dos
co nhe ci men tos hu ma nos e das ciên ci as ju-
rí di cas . Ba hia : Impren sa Ofi ci al, 1916. 65
p.
A pá tria e a ban de i ra. Ba hia : Reis & Comp.,
1916. 15 p. (Conferência realizada no
Insti tu to Ge o grap hi co e His tó ri co da Ba hia
em 19 de no vem bro de 1915).
A fan ta sia da vo gal pre ta; es tu do de psi co lo gia e
fi lo so fia. (ré pli ca a uma te o ria do Sr. Me de i-
ros e Albu quer que). Rio de Ja ne i ro : Typ.
do Jor nal do Com mér cio, 1924. 104 p.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionario bibliografico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 7. p. 390.
CASTRO, Di no rah Ber bert de. Vir gí lio de Le-
mos; mestre de uma geração. Salvador,
1971. 138 p. mi me o gra fa da.
_____. A his tó ria de um po lí ti co, pro fes sor e
jor na lis ta nos 50 anos de sua mor te. Diá rio
de No tí ci as, Sal va dor, 27 jan. 1976. p. 16.
_____. Vir gí lio de Le mos. In : _____. Idéias
filosóficas na Faculdade de Direito da Bahia
1891-1991. Sal va dor, 1991. p. 68-86. (Em
co la bo ra ção com Fran cis co Pi nhe i ro Lima
Junior).
CASTRO, Dinorah Berbert de. Virgílio de
Le mos. In : _____. Idéi as fi lo só fi cas na Fa cul-
dade de Direito da Bahia. Salvador :
UFBa./Faculdade de Direito, 1997. p.
74-88. (Em co la bo ra ção com Fran cis co Pi-
nhe i ro Lima Ju ni or).
CASTRO, Renato Berbert de. Breviário da
Aca de mia de Le tras da Ba hia : 1917-1994. 2.
ed. atualizada e aumentada. Salvador :
Conselho Estadual de Cultura, 1994. p.
185-186.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
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NOGUEIRA, Ada lí cio Co e lho. Vir gí lio de
Lemos. Re vis ta Bra si le i ra, n. 18, dez. 1946.
LEPARGNEUR, Hu bert
Nasceu em Paris, França a 13 de maio de
1925, seguindo a carreira Sacerdotal, na
Ordem Dominicana. Antes dessa opção
dou to rou-se em di re i to, exer ceu a ad vo ca cia
e es ta gi ou na Uni ver si da de de Cor nell, nos
Estados Unidos. Recebeu as Ordens em
1955, ao completar 30 anos. No período
ime di a to tra ba lhou na edi to ra que os do mi-
ni ca nos man ti nham em Pa ris. Aten den do a
convite do Provincial no Brasil, veio ao
nos so País em 1958, pas san do a en si nar nos
seminários da Ordem. Subsequentemente
tornou-se mem bro do Cor po Do cen te da
PUC de São Pa u lo e das Fa cul da des de Te o-
logia de São Paulo. Radicando-se in te i ra-
men te em nos so país, tem ati va par ti ci pa ção
no mo vi men to fi lo só fi co, co la bo ran do em
publicações es pe ci a li za das. No úl ti mo pe-
río do trans fe riu-se à or dem dos Ca mi li a nos,
que dá as sis tên cia a pes so as en fer mas. Tor-
nou-se tam bém re da tor che fe da re vis ta O
272 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
mun do da sa ú de (1977-1985), a par tir de en tão
de no mi na da Hospital.
Bibliografia:
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La so li da ri té pas si ve en ma tiè re co mer ci a le. Pa ris,
1950. (Thé se).
Les so cié tés aux Etats-Unis d’ Amé ri que. Leur ré gi-
me ju ri di que. Pa ris : Dal log, 1951.
Evan ge lho da dor... Pe tró po lis : Vo zes, 1970.
103 p. il.
A secularização. São Paulo : Duas Cidades,
1971. 176 p. (Co le ção Te o lo gia Hoje, 6).
Liberdade e diálogo em educação; pesquisa para
uma co or de na ção des ses va lo res. Tra du ção
Eli seu Lo pes. Pe tró po lis : Vo zes, 1971. 301
p. (Edu ca ção e tem po pre sen te, 7).
Intro du ção aos es tru tu ra lis mos. São Pa u lo : Her-
der, 1972. 170 p.
Esperança e escatologia. São Pa u lo : Pa u li nas,
1974. 293 p. (Ho mem em ques tão, 9).
O fu tu ro dos ín di os no Bra sil. Tra du ção Álva ro
Cabral. Rio de Ja ne i ro : Ha chet te, 1975.
117 p. (Bra sil sem pre. Sé rie do cu men tos).
Os le i gos na Igre ja par ti cu lar. Pe tró po lis : Vo zes,
1976. 114 p . (Ca der nos de te o lo gia e pas-
to ral, 3).
Mo ral e me di ci na : fun da men tos. Rio de Ja ne i ro :
Ha chet te, 1976. 132 p. (Qu es tões Con tro-
ver ti das, 2). Obra em par ce ria.
_____. Apro fun da men tos. Rio de Ja ne i ro :
Ha chet te, 1977. 142 p. (Qu es tões Con tro-
ver ti das, 3).
A Igre ja e o re co nhe ci men to dos di re i tos hu ma nos na
his tó ria. São Pa u lo : Cor tez & Mo ra es, 1977.
139 p.
Fon tes da mo ral na igre ja. Petrópolis : Vozes,
1978. 89 p. (Ca der nos de te o lo gia e pas to-
ral, 10).
Di re i tos hu ma nos. São Pa u lo : Pa u li nas, 1978.
117 p. (Te o lo gia em diá lo go. Estu dos).
Te o lo gia da Li ber ta ção; uma ava li a ção. São Pa u-
lo : Con ví vio, 1979. 175 p.
So frer em Cris to Je sus;es pi ri tu a li da de do do en te.
São Pa u lo : Pa u li nas, 1981. 54 p.
Demografia, Áti ca e Igre ja. São Pa u lo : Àti ca,
1983. 169 p. (Ensa i os, 91).
O ques ti o na men to atu al da fi de li da de; na fa mí lia,
na so ci e da de, na igre ja. Pe tró po lis : Vo zes,
1983. 148 p. (Ca der nos de te o lo gia e pas to-
ral, 15).
Mu dan ças na mo ral do povo bra si le i ro. Pe tró po lis :
Vo zes, 1984. (Obra em par ce ria).
Antropologia do prazer. Campinas : Papirus,
1985. 185 p.
Antro po lo gia do so fri men to. São Pa u lo : San tuá-
rio, 1985. 255 p.
O des per tar dos do en tes; au to-responsabilidade e
par ti ci pa ção na ges tão da sa ú de. Rio de Ja-
ne i ro : Achi a mé/ICPS, 1986. 141 p.
Lu gar atu al da mor te; an tro po lo gia, me di ci na e
re li gião. São Pa u lo : Pa u li nas, 1986. 227 p.
(Pes qui sa e pro je to, 8).
Ange lus si len si us; a me di a ção do nada. São Pa u-
lo : T. A. Qu e i roz, 1986. 80 p.
O doente, a doença e a morte; implicações só -
cio-culturais da enfermidade. Cam pi nas :
Pa pi rus, 1987. 208 p.
O en fer mo, pers pec ti vas pas to ra is. São Pa u lo :
CEDAS, 1987. 507 p.
Des ti no e iden ti da de. Cam pi nas : Pa pi rus, 1989.
126 p.
His tó ria e fun da men tos dos di re i tos hu ma nos. São
Pa u lo : Con ví vio, 1992.
Como cus te ar a sa ú de? Uma pro pos ta mo der na e
exe quí vel para evi tar o caos e pro mo ver a
jus ti ça. São Pa u lo : CEDAS, 1993. 76 p.
Cons ciên cia, cor po e men te; psi co lo gia e pa rap si-
co lo gia. Cam pi nas : Pa pi rus, 1994. 236 p.
Estu dos so bre o au tor:
KUJAWSKI, Gil ber to de Mel lo. Des ti no e
identidade. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo,
3 mar. 1990. Cul tu ra.
LESSA, Pe dro
Nas ceu em Mi nas Ge ra is, na ci da de do Sêr ro
em 1859, e faleceu no Rio de Janeiro em
1921. Fez seus pri me i ros es tu dos em sua ci-
da de na tal. Em 1879 in gres sou na Fa cul da-
de de Di re i to de São Pa u lo, onde se ba cha-
re lou em 1883. Du ran te mu i tos anos le ci o-
nou Fi lo so fia do Di re i to, até ser no me a do
em 1907 mi nis tro do Su pre mo Tri bu nal Fe-
de ral. Era mem bro da Aca de mia Bra si le i ra
de Letras e sócio honorário do Instituto
His tó ri co Ge o grá fi co Bra si le i ro. Sen do po-
sitivista, repudiou fran ca men te o au to ri ta-
ris mo do com tis mo e, no Su pre mo, de sem-
pe nhou pa pel mu i to im por tan te na con so li-
da ção dos ins ti tu tos do Esta do Li be ral de
Di re i to, como Ha be as-Corpus.Por essa si tu a-
ção sin gu lar no con tex to bra si le i ro, cos tu-
ma ser ar ro la do en tre os “po si ti vis tas ilus-
tra dos”.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 273
Bibliografia:
É pos sí vel ad mi tir a li ber da de mo ral como fun da men-
to da im pu ta bi li da de in de pen den te do livre ar bí-
trio? (Tese).
O di re i to do sé cu lo XIX. (Se pa ra ta da Re vis ta do
Insti tu to His tó ri co).
É a his tó ria da ciên cia. São Pa u lo, 1900.
O de ter mi nis mo psychi co e a im pu ta bi li da de e res pon-
sabilidade cri mi na es. São Paulo : Du prat,
1905. 143 p.
Dis ser ta ções e po lê mi cas; es tu dos ju rí di cos. Rio
de Ja ne i ro : Typ. do Jor nal do Com mer cio,
1909. 360 p.
Estu dos de phi lo sop hia do di re i to. 2. ed. São Pa u-
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Do po der ju di ciá rio. Rio de Ja ne i ro : Fran cis co
Alves, 1915. 435 p.
Dis cur sos e con fe rên ci as. Rio de Ja ne i ro : Jor nal
do Com mer cio, 1916. 262 p.
Estu dos de phi lo sop hia do di re i to. 2. ed. cor rec ta.
Rio de Ja ne i ro : Fran cis co Alves, 1916. 477
p.
Reforma constitucional. Prefácio Edmundo
Lins. Rio de Ja ne i ro : Lux, 1925. 257 p.
Estu dos so bre o au tor:
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bi bli o grá fi co bra si le i ro. São Pa u lo : Li vra ria
Expo si ção do Li vro, 1967. 222 p.
BEVILAQUA, Clo vis. Mi nis tro Pe dro Les sa.
Re vis ta do Su pre mo Tri bu nal Fe de ral, Rio de Ja-
ne i ro, v. 32, p. 54-58, out. 1921.
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de Cul tu ra, 1970. v. 7. p. 17-18.
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CAMPOS, Hum ber to de. Car va lhos e ro se i ras.
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CASTRO, Vi ve i ros de. Mi nis tro Pe dro Les sa.
Re vis ta do Su pre mo Tri bu nal Fe de ral,Rio de Ja-
ne i ro, v. 32, p. 3-19, set. 1921.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 2. p. 782.
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Pa u lo : Ed. O li vro, 1919. 84 p. (Dis cur so
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REALE, Mi guel. Pe dro Les sa e a fi lo so fia po-
si ti va em São Pa u lo. Re vis ta da Fa cul da de de
Di re i to da USP, São Pa u lo, ano 54, fase II ,
1959.
_____. Fi lo so fia em São Pa u lo. 2. ed. São Pa u lo
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REBELO, Edgar do de Cas tro. Pe dro Les sa.
Rev. do Inst. Hist. e Ge o grá fi co Bra si le i ro,Rio de
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TENÓRIO, Oscar Aci o li. Pe dro Les sa. Rio de
Ja ne i ro : Ed. Bor soi, 1959. 14 p.
VAMPRÉ, Ra i mun do de. Me mó ri as para a his-
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Con se lho Fe de ral de Cul tu ra, 1977. v. 2. p.
520.
LIMA, Alceu Amo ro so
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 11 de de zem bro
de 1893. Di plo mou-se em di re i to, em seu
Esta do na tal, e fre quen tou cur sos di ver sos
na Eu ro pa, ten do as sis ti do in clu si ve a con-
ferências de Bergson. Em 1919, aos 26
anos, ini cia-se como crí ti co li te rá rio. Aos 35
anos, em 1928, con ver te-se ao ca to li cis mo e
re a li za, des de en tão, obra am pla e di ver si fi-
ca da. Em 40 anos, pu bli ca cer ca de cem li-
vros, abran gen do os di ver sos ra mos do sa-
ber, des ti na dos to dos a de i xar-lhes a mar ca
das dou tri nas ca tó li ca. Her de i ro de Jack son
de Figueiredo, entre os in te lec tu a is ca tó li-
cos, de 1928 a 1938 vin cu la-se ao tra di ci o-
na lis mo po lí ti co. Nes te pós-guerra, se guin-
do a re vo lu ção de seu mes tre Jac ques Ma ri-
ta in, vol ta-se pre fe ren te men te para a de mo-
cra cia, o que o le va ria, na par te fi nal da exis-
tên cia, a cho car-se com os go ver nos mi li ta-
res. Per ten ceu à Aca de mia Bra si le i ra de Le-
tras. Fa le ceu a 14 de agos to de 1983, às vés-
pe ras de com ple tar 90 anos.
Bibliografia:
Afonso Arinos. Rio de Janeiro : Anuário do
Bra sil, 1922. 197 p.
274 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Estudos. Rio de Ja ne i ro : Ter ra e Sol, 1927.
419 p. (1ª sé rie).
_____. 2. ed. Rio de Janeiro : A Ordem,
1929. 386 p. (1ª sé rie).
Estudos. Rio de Ja ne i ro : Ter ra e Sol, 1928.
383 p. (2ª sé rie).
_____. 2. ed. Rio de Janeiro : Civilização
Bra si le i ra, 1934. 328 p. (2ª sé rie).
_____. Rio de Ja ne i ro : A Ordem, 1930. 2 v.
(3ª sé rie).
_____. Rio de Ja ne i ro : Cen tro Dom Vi tal,
1931. 335 p. (4ª sé rie).
_____. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra,
1933. 338 p. (5ª sé rie).
Ten ta ti va de iti ne rá rio. Rio de Ja ne i ro : Cen tro
Dom Vi tal, 1929. 56 p. (Sé rie Jack son de
Figueiredo).
Freud. Rio de Janeiro : Centro Dom Vital,
1929. 59 p. (Sé rie Jack son de Fi gue i re do,
14).
De Pio VI a Pio XI. Rio de Ja ne i ro : Cen tro
Dom Vi tal, 1929. 59 p.
Esbo ço de uma in tro du ção à eco no mia mo der na. Rio
de Ja ne i ro : Cen tro Dom Vi tal, 1930. 502 p.
De ba tes pe da gó gi cos. Rio de Ja ne i ro : Schmidt,
1931. 180 p.
Preparação à sociologia. Rio de Janeiro :
Schmidt, 1931. 156 p.
_____. 2. ed. rev. e aum. Rio de Ja ne i ro :
Schmidt, 1931. 254 p.
Pre pa ra ção à so ci o lo gia. Có pia fiel da 2. ed. Rio
de Ja ne i ro : ABC, 1931. 203 p.
_____. Có pia fiel de 2. ed. Rio de Ja ne i ro :
Ge tú lio Cos ta, 1942. 191 p.
Problema da burguesia. Rio de Janeiro :
Schmidt, 1932. 242 p.
Eco no mia pré-política. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria
Ca tó li ca, 1932. 228 p.
As re per cus sões do ca to li cis mo. São João Del Rei :
Cen tro Dom Vi tal, 1932.
Po lí ti ca. Rio de Ja ne i ro : Cat ho li ca, 1932. 286
p.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : G. M. Cos ta,
1930. 306 p.
_____. Tra du ção Ju lio Pa sel Jar dim. Bu e nos
Ai res : Di fu sión, 1942.
_____. 4. ed. re vis ta e ano ta da. Rio de Ja ne i-
ro : Agir, 1956. 279 p. (Obras Com ple tas,
22).
Con tra re vo lu ção es pi ri tu al, en sa i os. Ca ta gua zes :
Spi no la & Fus co, 1933. 260 p.
O ma te ri a lis mo ju rí di co e suas fon tes. Rio de Ja ne i-
ro : Off. Gráf. O li vro Ver me lho dos Te le-
fo nes, 1933. 324. (Tese de con cur so).
Pela re for ma so ci al;en sa i os. Ca ta gua zes : Spi no-
la & Fus co, 1933. 238 p.
Ensa i os de bi o lo gia. Rio de Ja ne i ro : Ca tó li ca,
1933. 186 p. (Pu bli ca ções do Insti tu to Cat-
ho li co de Estu do Su pe ri or, 1). Em co la bo-
ra ção com Ha mil ton No gue i ra).
Intro du ção à eco no mia mo der na. 2. ed. Rio de Ja-
ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1933. 400 p.
(Bi bli o te ca Bra si le i ra de Cul tu ra).
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1961. 331
p. (Obras com ple tas, 24).
Intro du ção ao di re i to mo der no. Rio de Ja ne i ro :
Cen tro Dom Vi tal, 1933. 324 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1961. 206
p.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1978. 206
p.
Da tri bu na e da im pren sa. Pe tró po lis : Vo zes,
1935. 352 p.
No li mi ar da ida de nova. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1935. 339 p.
Pela ação católica. Rio de Ja ne i ro : Bi bli o te ca
Anchi e ta, 1935.
O Espi ri to e o mun do : en sa i os. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1936. 471 p.
Indi ca ções po lí ti cas :da re vo lu ção à cons ti tu i ção.
Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1936.
249 p. (Bi bli o te ca bra si le i ra de cul tu ra, 10).
Introdución a la so ci o lo gia. Tra du ção José Pa re ja
Paz Sol dan. Lima : Lu men, 1936.
_____. Buenos Aires : Club de Leitores,
1957. 205 p.
Pe da go gia da Esco la Nova. [s. l.], 1938. 40 p.
(Em co la bo ra ção).
Ele men tos de ação Ca tó li ca. Rio de Ja ne i ro : Edi-
to ra ABC, 1938. 328 p.
Ida de, sexo e tem po; três as pec tos da psi co lo gia
humana. Rio de Janeiro : José Olympio,
1938. 312 p.
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1941. 277 p.
Ida de, sexo e tem po; três as pec tos da psi co lo gia
hu ma na. 8. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1956.
213 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 275
_____. 9. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1958. 213
p. (Obras com ple tas, 27).
_____. 11. ed. São Pa u lo : Agir, [s. d.]. 210 p.
Con tri bu i ção à his tó ria do mo der nis mo. vol. 1 - O
pré-modernismo. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1939. 273 p.
El pro ble ma de la bur gue sia. Tra du ção Ben ja min
de Ga ray. Bu e nos Ai res : F. Co lom no, 1939.
O problema sexual. 2. ed. revista. Tradução
Frederico de Carvalho. Prefácio Jacquer
La cre tel le. Por to : Li vra ria Ta va res Mar tins,
1940. 367 p.
Po e sia bra si le i ra con tem po râ nea. Belo Ho ri zon te :
Pa u lo Bluhn, 1941. 165 p. (Os nos sos ver-
sos, 6).
Fi gue i re do Fi de li no de Sou za, 1888/, con fe rên cia
so bre me to do lo gia da crí ti ca li te rá ria. Rio de Ja-
ne i ro : H. Antu nes, 1941. 144 p.
Três en sa i os so bre Ma cha do de Assis. Belo Ho ri-
zon te : Pa u lo Bluhm, 1941. 94 p. (Os nos-
sos, 1).
Me di ta ção so bre o mun do mo der no. Rio de Ja ne i ro
: José Olympio, 1942. 398 p.
Pela união nacional. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1942. 53 p.
A igre ja e o novo mun do. Rio de Ja ne i ro : Ze lio
Val ver de, 1943. 194 p.
Mitos de nosso tempo. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1943. 237 p.
O Cardeal Leme. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1943. 231 p.
Hu ma nis mo pe da gó gi co : es tu dos de fi lo so fia da
edu ca ção. Rio de Ja ne i ro : Stel la, 1944. 328
p.
Voz de Mi nas : en sa io de so ci o lo gia re gi o nal
bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1945. 236
p. il.
_____. 2. ed. rev. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1946.
252 p. il.
Testemunho. Rio de Ja ne i ro : Lu men Chris ti,
1945. 245 p.
Esté ti ca li te rá ria. Rio de Ja ne i ro : Amé ric, 1945.
240 p. (Co le ção Jo a quim Na bu co, 4).
O crí ti co li te rá rio. Rio de ja ne i ro : Agir, 1945.
285 p. (Co le ção de po i men tos, 1).
Ba ses de uma nova cris tan da de. Rio de Ja ne i ro :
MEC, 1945.
Pela cris ti a ni za ção da ida de nova. Rio de Ja ne i ro :
Agir, 1946. 2 v. (Obras com ple tas, 9).
O problema do trabalho : en saios de filosofia
econômica. Rio de Janeiro : Agir, 1947.
287 p. (Obras com ple tas, 20).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1956. 252
p. (Obras com ple tas, 20).
Elexistencialismo. Tra du ção Jo se fi na Mo li na &
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LIMA, Car los Ro ber to Ve lho Cir ne
Nas ceu em Por to Ale gre a 1º de ju nho de 1931.
Bacharelou-se em filosofia na Alemanha,
em 1953, con clu in do o dou to ra do na Uni-
ver si da de de Innsbruck, Áus tria, em 1959.
Ingressou no magistério na UFRGS em
1966, ten do sido afas ta do pelo go ver no mi-
li tar em 1969. Anis ti a do, vol tou àque la ins-
ti tu i ção em 1980, apo sen tan do-se em 1991.
Des de en tão per ten ce ao cor po do cen te da
PUCRS.
Bibliografia:
Das Pro blem des Hyle morp his mus. Die me taph-
ysis chen Grund la gen des Hyle morp his mus.
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1996. 136 p.
Dialética para principiantes. Porto Alegre :
EDIPUCRS, 236 p.
LIMA, Her mes
Nas ceu em Li vra men to, Ba hia, a 22 de de-
zem bro de 1902. Con clu iu a Fa cul da de de
Di re i to da Ba hia em 1924, in gres san do no
seu Cor po Do cen te logo a se guir. Ele geu-se
na mes ma épo ca de pu ta do es ta du al. Na dé-
ca da de trin ta trans fe riu-se para o Sul, en si-
nan do pri me i ro na Fa cul da de de Di re i to de
São Pa u lo e de po is na do Rio de Ja ne i ro.
Em 1946 elegeu-se para a Assembléia
Cons ti tu in te, pas san do des de en tão a par ti-
cipar mais ativamente da vida política do
país. No go ver no João Gou lart, foi su ces si-
va men te Mi nis tro do Tra ba lho, Pre si den te
do Conselho de Ministros e Ministro do
Exte ri or. Em 1963 foi in di ca do para in te-
grar o Su pre mo Tri bu nal Fe de ral. Ele geu-se
para a Academia Brasileira de Letras em
1968. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro em 1º de
ou tu bro de 1978, pou co an tes de com ple tar
76 anos.
Bibliografia:
Prin cí pi os cons ti tu ci o na is da União e di re i to de re vo-
lução. São Pa u lo, [s. d.]. (Tese de con cur so -
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Ma te ri al para um con ce i to de di re i to e o di re i to se gun-
do Kant. Rio de Ja ne i ro : Fa cul da de de Di re i-
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Qu a is os prin cí pi os cons ti tu ci o na is da união a cuja
obe diên cia es tão obri ga dos os Esta dos : 8º pon to
sor te a do. Sal va dor : Impren sa of fi ci al do
Esta do, 1926. 66 p. (Tese apre sen ta da para
con cor rer à ca de i ra de pro fes sor ca te drá ti-
co de Di re i to Pú bli co e Cons ti tu ci o nal, na
Fa cul da de de Direito de São Pa u lo).
A ati vi da de ad mi nis tra ti va do Esta do. São Paulo :
Aca dê mi ca, 1927. 57 p. (Tese para con cur so).
Intro du ção à ciên cia do di re i to. São Pa u lo : Com-
pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1933.
Intro du ção à ciên cia do di re i to. 2. ed. au men ta da.
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1934. 349 p. (Bi bli o te ca de Cul tu ra Ju rí di ca
e So ci al, 1).
_____. 3. ed. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra
Na ci o nal, 1937. 283 p. (Bi bli o te ca de Cul-
tu ra Ju rí di ca e So ci al, v. 1).
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ne i ro : Edi to ra Na ci o nal de Di re i to, 1944.
335 p. (Sé rie cur sos e con cur sos).
_____. 5. ed. re vis ta e au men ta da : Rio de Ja-
ne i ro : Edi to ra Na ci o nal de Di re i to, 1949.
342 p. (Sé rie cur sos e con cur sos).
_____. 6. ed. Rio de Ja ne i ro : Edi to ra Na ci o-
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_____. 8. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1955. 334 p.
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Intro du ção à ciên cia do di re i to. 14. ed. Rio de Ja-
ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1964. 403 p.
_____. 16. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1966. 306 p. (Bi bli o te ca Uni ver si tá ria Fre i-
tas Bas tos).
_____. 17. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1968. 306 p. (Bi bli o te ca Uni ver si tá ria Fre i-
tas Bas tos).
_____. 22. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1972. 331 p. (Bi bli o te ca Uni ver si tá ria Fre i-
tas Bas tos).
_____. 23. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1973. 325 p. (Bi bli o te ca Uni ver si tá ria Fre i-
tas Bas tos).
_____. 24. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1976. 325 p. (Bi bli o te ca Uni ver si tá ria Fre i-
tas Bas tos).
_____. 25. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
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Nas ceu a 26 de no vem bro de 1937, em Aqui-
da bã, Ser gi pe. Di plo mou-se em ciên ci as so-
ci a is pela Fa cul da de de Di re i to de Ser gi pe
(1963) e cur sou le tras na Uni ver si da de Fe-
de ral de Ser gi pe. Se guiu a car re i ra do ma gis-
té rio no Co lé gio Esta du al Ser gi pen se e tam-
bém mi nis tran do au las em cur sos pre pa ra-
tó ri os para o ves ti bu lar. Per ten ceu ain da ao
ser vi ço pú bli co, no qual exer ceu im por tan-
tes fun ções na Se cre ta ria Admi nis tra ti va da
Justiça Federal, aposentando-se em 1990.
Na administração estadual, foi diretor da
Bi bli o te ca Esta du al. Pro fun do co nhe ce dor
da cul tu ra ser gi pa na, tem uma po si ção des-
ta ca da en tre os es tu di o sos do fol clo re nor-
destino.
Bibliografia:
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Ser gi pe, 1984.
O me ca nis mo lin guís ti co das em pu lha ções. Ara ca ju :
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O po e ta San to Sou za; crí ti ca li te rá ria. Ara ca ju :
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O cão na mo i ta; ficção. Aracaju : Sociedade
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Os es tu dos fi lo só fi cos em Ser gi pe. Ara ca ju : So ci e-
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Esta do da Cul tu ra, 1995.
O mo no be lo;ficção. Ara ca ju : Grá fi ca Edi to ra J.
Andra de, 1997.
LIMA, José Igná cio de Abreu e
Nas ceu no Re ci fe, Per nam bu co, a 6 de abril
de 1796. Desde muito jo vem en vol veu-se
288 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
nos mo vi men tos po lí ti cos que an te ce de ram
a Independência. De vido à circunstância,
acha va-se pre so na Ba hia, em 1817, quan do
ali che ga ram os pri si o ne i ros da fra cas sa da
in sur re i ção per nam bu ca na, en tre es tes seu
pai, José Iná cio Ri be i ro de Abreu e Lima,
fu zi la do na que la oca sião (a 29 de mar ço de
1817). Posto em li ber da de, me ses depois,
emi grou para a Ve ne zu e la onde par ti ci pou
do exér ci to de Bo li var, no qual che gou ao
generalato. Com a morte de Bolivar em
1830, foi para a Eu ro pa mas logo (1832) re-
gres sou ao Bra sil, fi xan do re si dên cia no Rio
de Ja ne i ro. Tor nou-se pan fle tá rio re no ma-
do. Re tor nou a Per nam bu co em me a dos de
1844 e ali par ti ci pou da cha ma da Re vo lu ção
Pra i e i ra (1848). Der ro ta do esse mo vi men-
to, vol ta ria à pri são. Após li ber ta do, per ma-
ne ceu no Re ci fe. Fa le ceu a 8 de mar ço de
1869, ten do lhe sido ne ga da se pul tu ra nos
cemitérios que en tão per ten ci am à Igreja,
ra zão pela qual veio a ser en ter ra do no Ce-
mi té rio dos Ingle ses.
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_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : La em mert,
1843. 352 p.
Edu ar do La em mert. Rio de Ja ne i ro, 1843.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1843.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro, 1852.
_____. 4. ed. pós tu ma. Rio de Ja ne i ro, 1882.
Res pos ta do Ge ne ral ao Co ne go Ja nuá rio da Cu nha
Barbosa, ou analyse do primeiro juízo de
Francisco Adolpho Varnhagen acerca do
Com pên dio da His tó ria do Bra sil. Per nam-
bu co : Typ. de M. F. Fa ria, 1844. 148 p.
Si nop se ou de du ção cro no ló gi ca dos fa tos mais no tá ve-
is da his tó ria do Bra sil. Per nam bu co : Typ. de
M. F. de Fa ria. 1845. 448 p.
_____. 2. ed. Re ci fe : Fun da ção de Cul tu ra
Ci da de do Re ci fe, 1983. 436 p. (Co le ção
Ci da de do Re ci fe, 28).
His tó ria uni ver sal; des de os tem pos mais re mo-
tos até a épo ca em que vi veu. Rio de Ja ne i-
ro, 1846-1847. 5 t.
A car ti lha do povo. Per nam bu co : Typ. da Vi ú va
Roma & Fi lhos, 1849. 80 p.
O So ci a lis mo. Recife : Typ. Universal, 1855.
352 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Paz e Ter ra,
1979. 343 p. (Pen sa men to Crí ti co, 29).
O bá cu lo que bra do com uma va ri nha de ver da de na
mão de um Chris tão Ve lho. Rio de Ja ne i ro :
Typ. Mo der na, 1866. 67 p.
As bí bli as fal si fi ca das, ou duas res pos tas ao Sr. Co-
ne go Jo a quim Pin to de Cam pos. Re ci fe : Typ.
Com mer ci al de G. H. de Mira, 1867. 372 p.
O Deos dos Ju de os e o Deos dos Chris tãos. Ter ce i ra
res pos ta ao Sr. Co ne go Pin to de Cam pos.
Per nam bu co : Typ. Com mer ci al, 1867. 103
p.
Qu es tões po lí ti cas e so ci a is (1ª sé rie). Rio de Ja ne i-
ro : Typ. Espe ran ça, 1886. 34 p.
Re su mem histó ri co de la úl ti ma dic ta du ra del li ber ta dor
Si món Bo li var; com pro ba ba con do cu men tos.
Prefácio y versiones Goulart de Andra de.
Bi o gra fia y no tas Di e go Car bo nell. Rio de
Janeiro : “O Nor te”, 1922. 308 p.
Estu dos so bre o au tor:
BERNARDES, José. Abreu e Lima, he rói Sul
Americano. Rio de Ja ne i ro : Nos so Bra sil,
1978. 196 p.
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 4. p. 455-459.
CHACON, Va mi reh. Abreu e Lima, ge ne ral do
Bo li var. Rio de Ja ne i ro : Paz e Ter ra, 1983.
COSTA, Pe re i ra da. Di ci o ná rio bi o grá fi co de per-
nambucanos célebres. Recife : Fundação de
Cul tu ra Ci da de do Re ci fe, 1982. p. 549-570.
ESTRADA, Ro dri go Du tra. Pri me i ras idéi as
so ci a lis tas no Bra sil. RevistaBrasiliense, n. 20,
p. 94-101, nov./dez. 1958.
GUIMARÃES, Argeu. Um bra si le i ro na epo péia
bolivariana. (Bi o grap hia do Ge ne ral Abreu e
Lima). Re ci fe : Mo ra es, Ro dri gues e Cia.,
1926. 52 p.
JAIME, Jor ge. His tó ria da Fi lo so fia no Bra sil.
Pe tró po lis : Vo zes; São Pa u lo : Fa cul da des
Sa le si a nas, 1997. p. 121-137.
LIMA FILHO, Andrade. O bis po e o ge ne ral;
po lê mi ca ame na so bre uma ques tão an ti ga:
a ne ga ti va de se pul tu ra ao Ge ne ral Abreu e
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 289
Lima pelo bis po Car do so Ayres. Pref. de
Orlan do Pa rahym. Re ci fe, 1973. 111 p.
(Se pa ra ta da Re vis ta do Dep. Esta du al de
Cul tu ra, ano III, n. 8, dez. 1973).
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
brasileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 3. p.
697-698. il.
PEIXOTO, Afrânio. Panorama da literatura
brasileira.
PINTO, Estevão. O General Abreu e Lima
(Con fe rên cia re a li za da a 10 de de zem bro de
1948 no Insti tu to de Edu ca ção de Per nam-
bu co). Re ci fe, 1949. 30 p.
REGNAULT, Eli as. His tó ria cri mi nal do go ver no
in glês des de as pri me i ras ma tan ças da Irlan da até o
envenamento dos chinas. Trad. do francês,
anot. e aum. com a his tó ria de mu i tos fa tos
mo der nos tan to no Bra sil como em do mí-
ni os de Por tu gal por um bra si le i ro José Iná-
cio Abreu e Lima. 2. ed. Rio de Ja ne i ro :
Typ. Uni ver sal de La em mert, 1842. 353 p.
VARNHAGEN, Fran cis co Adol fo de. (Vis-
con de de Por to Se gu ro). Ré pli ca apo lo gé ti ca
de um es cri tor ca lu ni a do e ju í zo fi nal de um pla giá-
rio di fa ma dor que se in ti tu la ge ne ral... Ma drid :
Imp. da Vi ú va da D. R. J. Do min guez, 1846.
24 p.
LIMA, Vi val do da Cos ta
Nas ceu em Sal va dor a 10 de abril de 1925.
Concluiu o bacharelado e o mestrado na
Uni ver si da de Fe de ral da Ba hia, in gres san do
em seu Corpo Docente, na cadeira de
Antropologia. Fez parte da equipe que
orga ni zou o Cen tro de Estu dos Afro-Orientais
naquela Universidade. Durante o ano de
1962 es te ve na Ni gé ria e em Gana, dan do
cur sos e re a li zan do pes qui sas no cam po da
contribuição africana à cultura brasileira.
Em outras opor tu ni da des vi si tou o con ti-
nen te afri ca no para par ti ci par de con gres-
sos e eventos dessa índole. Destacou-se
como es tu di o so dos ter re i ros de can dom-
blé da Ba hia e da lin gua gem uti li za da pe los
cul to res da re li gião afro-brasileira. Foi o pri-
me i ro pre si den te do Cen tro de Do cu men-
ta ção do Pen sa men to Bra si le i ro.
Bibliografia:
Uma fes ta de Xan gô no Opô Afon já. Sal va dor :
Uni ver si da de da Ba hia/UNESCO, 1959.
A fa mí lia-de-santo nos can dom blés je je-nagôs da Ba-
hia; um ensaio de relações in ter-grupais.
Salvador : UFBa, 1971. (Dissertação de
mes tra do em Ciên ci as Hu ma nas em 1977).
Car tas de Édi son Car ne i ro a Artur Ra mos : de 4
de janeiro de 1936 a 6 de dezembro de
1938. São Pa u lo : Cor ru pio, 1987. 190 p.
(Baianada, 5). Organização com Waldir
Fre i tas de Oli ve i ra.
Estu dos so bre o au tor:
OS AUTORES. In : LIMA, Vi val do da Cos ta
(Org.). Car tas de Édi son Car ne i ro a Artur Ra-
mos; de 4 de ja ne i ro de 1936 a 6 de de zem-
bro de 1938. São Pa u lo : Cor ru pio, 1987. p.
189-190.
MESSIAS, Ro ber to. Pe lou ri nho só her dou
encargos da UNESCO. Jornal da Copene,
Salvador, v. 14, n. 42, p. 3, mai. 1992.
(Entrevista).
VENDAM a alma mas res ta u rem o Pe lou ri-
nho. Jor nal do Pelô, Sal va dor, ano 1, n. 3, p.
10-11, ago. 1988. (Entre vis ta).
LIMA JUNIOR, Fran cis co Pi nhe i ro
Nas ceu em Po ju ca, Ba hia, em 1918. Se guiu a
car re i ra sa cer do tal, con clu in do sua for ma-
ção na Universidade Gregoriana (Roma)
em 1948. Como sa cer do te, de di cou-se so-
bre tu do às ati vi da des li ga das ao ma gis té rio,
no Se mi ná rio Ma i or da Ba hia e na Fa cul da-
de Ca tó li ca de Fi lo so fia, que veio a ser um
dos pon tos de par ti da na cri a ção da Uni ver-
si da de Ca tó li ca de Sal va dor (UCSal), ini ci a ti-
va de que par ti ci pou. Em di ver sos pe río dos,
exer ceu a di re to ria do Insti tu to de Fi lo so fia e
Ciên ci as Hu ma nas da UCSal. Sub se quen te-
men te, op tou por de di car-se ex clu si va men te
ao ma gis té rio. Embo ra man ten do os vín cu-
los com os ins ti tu tos ca tó li cos, in gres sou no
Cor po Do cen te da Fa cul da de de Fi lo so fia da
Uni ver si da de Fe de ral da Ba hia, onde de fen-
deu teses de dou to ra do e li vre-docência e
tornou-se titular por concurso. Alcançou
uma po si ção de gran de des ta que en tre os es-
tu di o sos da fi lo so fia bra si le i ra, ten do re a li-
zado estudos pioneiros da evolução das
idéi as fi lo só fi cas na Ba hia.
Bibliografia:
Caça à de fi ni ção. Sal va dor, 1961. 131 fo lhas
mimeografadas. (Mo no gra fia para a de fe sa
de tese no con cur so para do cên cia li vre e
doutorado na Faculdade de Filosofia da
Uni ver si da de da Ba hia).
Idéi as fi lo só fi cas nas te ses de con cur so da Fa cul da de de
Me di ci na da Ba hia; séc. XIX. Sal va dor, 1974.
536 fo lhas mi me o gra fa das. (Tese apre sen-
tada à Faculdade de Filosofia e Ciências
Hu ma nas da UFBa, para con cur so de pro-
290 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
fes sor ti tu lar do De par ta men to de Fi lo so-
fia).
Idéi as fi lo só fi cas nas te ses de ve ri fi ca ção de tí tu lo na
Fa cul da de de Me di ci na da Ba hia; séc. XIX. Sal-
va dor, 1975. 196 fo lhas mi me o gra fa das.
Padre mestre; con. dr. Antônio Joaquim das
Mer cês (1786-1854) - mes tre de fi lo so fia.
Sal va dor : Men sa ge i ro da Fé, 1977. 129 p.
(Co-autoria com Di no rah Cas tro).
Idéi as fi lo só fi cas na Fa cul da de de Di re i to da Ba hia :
1891-1991. Salvador, 1991. (Co-autoria
com Di no rah Cas tro).
_____. Sal va dor : UFBa/Fa cul da de de Di re i-
to, 1997. 258 p. (Co-autoria com Di no rah
Castro).
Discurso : ao receber o título de professor
emé ri to da Uni ver si da de Fe de ral da Ba hia.
Sal va dor, 1996. 20 p.
LINS, Ivan
Her de i ro da tra di ção do po si ti vis mo ilus tra-
do, tendo-se tornado, si multaneamente,
uma de suas prin ci pa is fi gu ras. Nas ceu em
1904 e diplomou-se em medicina, aos 20
anos, em 1924. Exer ceu o ma gis té rio, ten do
le ci o na do His tó ria da Fi lo so fia na Fa cul da-
de Na ci o nal de Di re i to e, pos te ri or men te,
car gos pú bli cos (se cre tá rio do Insti tu to Na-
ci o nal de Tec no lo gia e, mem bro do Tri bu-
nal de Con tas do Rio de Ja ne i ro). De sen vol-
veu in ten sa ati vi da de in te lec tu al a par tir da
década de trin ta, na im pren sa pe rió di ca e
como con fe ren cis ta. Re a li zou le van ta men-
to com ple to e exa us ti vo do mo vi men to po-
sitivista no Brasil. Pertenceu à Academia
Bra si le i ra de Le tras, para a qual foi ele i to em
1958. Fa le ceu em 1975.
Bibliografia:
Conferência na Academia Brasileira de Le tras;
1962-1972. Rio de Ja ne i ro: Aca de mia Bra-
si le i ra de Le tras, [s. d.]. 98 p.
O cri me, o cri mi no so e a res pon sa bi li da de pe nal vis tos
à luz da es co la de Au gus to Com te. Rio de Ja ne i-
ro : Tipografia do Jornal do Comércio,
1935.
Intro du ção ao es tu do da fi lo so fia. Rio de Ja ne i ro : J.
R. de Oli ve i ra, 1935. 176 p. (Con fe rên ci as
re a li za das na Asso ci a ção Bra si le i ra de Edu-
ca ção so bre as “es co las fi lo só fi cas).
Intro du ção ao es tu do da fi lo so fia. 2. ed. 1939.
_____. 4. ed. 1966.
Lope de Vega. Rio de Ja ne i ro : J. R. de Oli ve i ra
& Cia., 1935. (Conferência comemorativa
do tri cen te ná rio de sua mor te na Asso ci a-
ção Bra si le i ra de Edu ca ção).
Ben ja min Cons tant; 1836-1891. Rio de Ja ne i ro:
J. R. de Oli ve i ra, 1936. 165 p.
Ca tó li cos e po si ti vis tas; car ta aber ta a Tris tão de
Athay de. Rio de Ja ne i ro : J. R. de Oli ve i ra,
1937.
O hu ma nis mo e o pla no na ci o nal de edu ca ção. Rio
de Ja ne i ro, 1938. (Con fe rên cia pú bli ca re a li-
za da na Aca de mia Bra si le i ra de Le tras).
Mar tins Fon tes. São Pa u lo : Edi ção da Co mis-
são Glo ri fi ca do ra de Mar tins Fon tes, 1938.
91 p.
To más Mo rus e a uto pia. Pre fá cio Ozo nio de
Alme i da. Rio de Ja ne i ro : J. R. de Oli ve i ra,
1938. 173 p.
Três abolicionistas esquecidos; Benjamin Cons -
tant, Mi guel Le mos e Te i xe i ra Men des. Rio
de Ja ne i ro, 1938. 93 p. (Con fe rên cia pú bli ca
re a li za da em 24 de maio de 1938 no sa lão da
A.B.L.).
A con cep ção do di re i to e da fe li ci da de pe ran te a mo ral
po si ti va. Rio de Ja ne i ro, 1939. 63 p.
A ida de mé dia; a ca va la ria e as cru za das. Pre fá-
cio Afrânio Peixoto. Rio de Janeiro :
Co-editora Bra sí li ca, 1939.
_____. 2. ed. Pre fá cio Afrâ nio Pe i xo to. Rio
de Ja ne i ro : Pan Ame ri ca na, 1944. 491 p.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria São
José, 1958.
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria São
José, 1966.
Ruiz de Alar con; um pre de ces sor de Cor ne il le
e Mo lié re. Rio de Ja ne i ro : Emi el, 1939. 87
p. (Con fe rên cia co me mo ra ti va do tri cen te-
ná rio de Alar con).
Des car tes; épo ca vida e obra. Pré fa cio Ro quet te
Pin to. Rio de Ja ne i ro : Emi el, 1940. 595 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : São José, 1964.
407 p.
La obra edu ca ti va de un ge ne ral Bra si le ño : La epo-
pe ya de Ron don en las sel vas ame ri ca nas.
Mon te vi déu, 1941.
A cul tu ra e o mo men to in ter na ci o nal. Rio de Ja ne i-
ro : Grá fi ca Sa u er, 1943. 33 p.
Gon çal ves de Ma ga lhães. Rio de Ja ne i ro : Grá fi ca
Sa u er, 1943.
Esco las fi lo só fi cas ou in tro du ção ao es tu do da fi lo so-
fia. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : São José, 1955.
204 p.
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : São José, 1966. 184 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 291
É o po si ti vis mo ateu? Pode ser con si de ra do uma re li-
gião? Rio de Ja ne i ro, 1956.
Aspec tos do Pa dre Antô nio Vi e i ra. 2. ed. re vis ta e
au men ta da. Rio de Ja ne i ro : São José, 1962.
333 p.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Edi ção de
Ouro, 1966.
His tó ria do po si ti vis mo no Bra sil. São Pa u lo : Edi-
to ra Na ci o nal, 1964.
_____. 2. ed. re vis ta e au men ta da. São Pa u lo :
Edi to ra Na ci o nal, 1967. 707 p. (Bra si li a na,
322).
Edmun do Lins - al guns tra ços da sua per so na-
lidade e juízos de seus con tem po râ ne os.
Belo Horizonte : Edições Mo vi men-
to-Perspectiva, 1965.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : São José, 1967. 85 p.
Pers pec ti vas de Au gus to Com te. Rio de Ja ne i ro :
São José, 1965. 278 p.
João Pi nhe i ro, sua for ma ção fi lo só fi ca e seus ide a is po-
lí ti cos. Belo Ho ri zon te: Edi ções Mo vi men-
to-Perspectiva, 1966.
To más Jef fer son, pen sa dor e ho mem de Esta do. Rio
de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1966.
Dan te e o ho mem mo der no. Por to Ale gre : Fa cul-
da de de Fi lo so fia, 1967. 25 p. (Se pa ra ta da
re vis ta “Orga non” n. 11).
Eras mo, a re nas cen ça e o hu ma nis mo. Rio de Ja ne-
iro : Civilização Brasileira, 1967. 225 p.
(Co le ção pers pec ti va do ho mem. Sé rie Fi lo-
so fia, 20).
Lope de Vega. Por to Ale gre : Fa cul da de de Fi-
lo so fia, 1967. (Co le ção Con fe rên ci as, 3).
Pos se na ca de i ra nú me ro vin te da Aca de mia Bra si le i-
ra de Le tras. Rio de Ja ne i ro : Impren sa do
Exér ci to, 1970. 74 p.
Dis cur sos na Aca de mia Bra si le i ra de Le tras. Rio
de Ja ne i ro, 1971. 88 p.
Santo To más de Aqui no, sua épo ca, sua vida, sua obra.
Rio de Ja ne i ro : Aca de mi ca, 1974. 40 p.
Estu dos so bre o au tor:
COUTINHO, Afrânio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 1. p. 701-702.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 2. p. 803.
LADUSÃNS, Sta nis lavs. Ru mos da fi lo so fia atu-
al: em auto-retratos. São Paulo : Edições
Lo yo la, 1976. p. 333-339.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
brasileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 3. p.
706.
PAIM, Anto nio. His tó ria das idéi as fi lo só fi cas no
Brasil. 5. ed. Londrina : Editora UEL,
1997.
PIMENTA, Jo a quim. Ensa i os so bre Ivan Lins,
Dja cir Me ne zes e Alcân ta ra No gue i ra. Intro du-
ção Pa u lo Bo na vi des. For ta le za : J. Ozon,
[s. d.]. 78 p.
LIPPARONI, Gre gó rio
Nas ceu na Itá lia em 1816 ten do sido tra zi do a
Per nam bu co pelo Bis po Ema no el de Me de i-
ros, em 1866, quan do já ti nha 50 anos. A es-
co lha su ge re que o bis po pre ten dia en ca mi-
nhar ou tra op ção fi lo só fi ca, di ver gen te do
tra di ci o na lis mo que se institucionalizarana
Igre ja em sua pro vín cia. Lip pa ro ni fa zia par-
te do mo vi men to re no va dor da Igre ja Ro-
ma na, que pre ten dia apro xi má-la da fi lo so fia
moderna. O bispo que sucedeu a Dom
Emanuel (Dom Francisco Cardoso Aires)
tam bém pres ti gi ou a ini ci a ti va mas veio a fa-
le cer em 1870, sen do subs ti tu í do por Dom
Vi tal, com quem se ini cia a Qu es tão Re li gi o-
sa. Não ha ven do mais am bi en te para a sua
pre ga ção, Lip pa ro ni trans fe riu-se para o Co-
lé gio Pe dro II, no Rio de Ja ne i ro, nos anos
oi ten ta, mas aca ba ria de sis tin do do pro je to e
re gres san do à Itá lia, não se ten do mais qual-
quer no tí cia sua. Em Per nam bu co foi re i tor
do Se mi ná rio de Olin da e di re tor do Gi ná sio
Per nam bu ca no. De sua pas sa gem pelo Bra sil
fi cou-nos um tex to em que apre sen ta a fi lo-
so fia de Anto nio Ros mi ni (1797/1835), fun-
dador da congregação religiosa chamada
Insti tu to da Ca ri da de, pen sa dor de re no me
em seu tempo, per so na li da de des ta ca da na
con ci li a ção en tre o Va ti ca no e os mo vi men-
tos liberais, em dias difíceis e dramáticos
para a so bre vi vên cia da Igre ja.
Bibliografia:
Con cor so alla cat te dra di lin gua ita li a na nell’ im pe ri-
al Col le gio Pi e tro II... Rio de Ja ne i ro : Typ. G.
Le u zin ger & Fi gli, 1879. 40 p.
A fi lo so fia con for me a men te de São To más de Aqui-
no, ex pos ta por Anto nio Ros mi ni em Har-
mo nia com a sciên cia e com a re li gião... Rio
de Ja ne i ro : Impren sa Indus tri al de João Pa-
u lo Fer re i ra Dias. 1880. 3 v.
Estu dos so bre o au tor:
CHACON, Va mi reh. Gre go rio Lip pa ro ni. In :
_____. O hu ma nis mo no Bra sil. São Pa u lo :
Su mus, 1980. p. 169-175.
292 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
CZERNA, Re na to Ci rell. A fi lo so fia ita li a na no
Bra sil. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo,
v. 8, n. 32, p. 457-463, out./dez. 1958.
JAIME, Jor ge. His tó ria da fi lo so fia no Bra sil. Pe-
tró po lis : Vo zes; São Pa u lo : Fa cul da des Sa-
le si a nas, 1977. p. 163-166.
LISBOA, José da Sil va (Vis con de de Cayru)
Nas ceu 16 de ju lho de 1756, na ci da de do Sal-
va dor, e ali fez seus pri me i ros es tu dos. Ma-
tri cu lou-se em 1774 na Uni ver si da de de Co-
imbra onde fre quen tou os cur sos ju rí di co e
fi lo só fi co. For mou-se no ano de 1779 sen-
do já nes se tem po subs ti tu to das ca de i ras
das lín guas gre ga e he bra i ca no Co lé gio das
Artes. De regresso a Bahia foi nomeado
pro fes sor de fi lo so fia ra ci o nal e mo ral ma-
gis té rio que exer ceu por vin te anos. Vol tan-
do no va men te a Por tu gal com pôs e pu bli-
cou suas pri me i ras obras de di re i to mer can-
til e eco no mia po lí ti ca. Com a mu dan ça da
cor te para o Bra sil, al can çou gran de no to ri-
edade ao defender o livre comércio (livre
cambismo, como en tão se de no mi na va). Ini-
cia a di fu são das idéi as de Adam Smith en-
tre nós. Com o mo vi men to que de sem bo ca
na Inde pen dên cia, tor na-se ati vis ta po lí ti co
e ati vo pan fle tá rio. Inte grou a Assem bléia
Constituinte (1823) e o Senado
(1826/1835). Mor reu no Rio de Ja ne i ro, no
dia 20 de agos to de 1835. O Impé rio agra ci-
ou-o com o título de Ba rão e, pos te ri or-
men te, Vis con de de Ca i rú.
Bibliografia:
Pre ce i tos da vida hu ma na ou obri ga ções do ho mem e
da mu lher se gui dos do de ver de jus ti ça. Rio de Ja-
ne i ro, [s. d.]. 182 p. (Edi ção pós tu ma).
Prin cí pi os de di re i to mer can til e leis da ma ri nha. Lis-
boa : Ré gia Ofi ci na Ti po grá fi ca, 1798. 2 t.
_____. Lis boa : Ti po gra fia Chal co grá fi ca Ti-
poplástica e Literária do Arco do Cego,
1801-1807. 7 t.
_____. 6. ed. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra fia
Aca dê mi ca, 1874.
_____. Rio de Janeiro : Ser vi ço de Do cu-
men ta ção do Mi nis té rio da Jus ti ça e Ne gó-
ci os Inte ri o res, 1963. 870 p.
Prin cí pi os de eco no mia po lí ti ca. Lis boa : Impren sa
Ré gia, 1804. 202 p.
_____. 2. ed. Edi ção co men ta da e ano ta da
por No gue i ra de Pa u la. Intro du ção Alceu
Amo ro so Lima. Rio de Ja ne i ro : Pon get ti,
1956. 357 p.
Obser va ções so bre o co mér cio fran co do Bra sil. Rio
de Ja ne i ro : Impren sa Ré gia, 1808. 213 p.
Re fle xões so bre o co mér cio de se gu ros. Rio de Ja ne i-
ro : Impren sa Ré gia, 1810. 40 p.
Re fle xões so bre o co mér cio de se gu ros. 2. ed. Rio de
Ja ne i ro : Impren sa Ré gia, 1874.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Ré-
gia, 1944.
Re fu ta ções das re cla ma ções con tra o co mér cio Inglês,
extra í das de es cri to res emi nen tes. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Ré gia, 1810. 2 t.
Ra zões dos la vra do res do vi ce-reinado de Bu e nos Ai-
res para a fran que za do co mér cio com os in gle ses
con tra a re pre sen ta ção de al guns co mer ci an tes e re-
so lu ção do go ver no. Rio de Ja ne i ro : Impren sa
Ré gia, 1810. 58 p.
Obser va ções so bre a fran que za de in dús tria e es ta be le-
ci men to de fá bri cas no Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Ré gia, 1810. 2 t.
_____. 2. ed. Salvador : Typ. de Manuel
Antô nio da S. Ser va, 1811.
Obser va ções so bre a pos te ri da de do Esta do pe los li be-
ra is prin cí pi os da nova le gis la ção do Bra sil. Rio de
Ja ne i ro : Impren sa Ré gia, 1810. 99 p.
_____. 2. ed. Salvador : Typ. de Manuel
Antô nio S. Ser va, 1811. 55 p.
Me mó ria eco nô mi ca so bre a fran que za do co mér cio
dos vi nhos do Por to. Rio de Ja ne i ro : Impren sa
Ré gia, 1812. 56 p.
Ensa io so bre o es ta be le ci men to de ban cos para o pro-
gres so da in dús tria e ri que za na ci o nal. Rio de Ja-
ne i ro : Impren sa Ré gia, 1812.
Extra to das obras po lí ti cas e eco nô mi cas de Edmun-
do Bur ke. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Ré gia ,
1812. 2 t.
_____. 2. ed. Lis boa : Impres são da Vi u va
Ne ves e Fi lhos, 1822. 88 p.
Me mó ria da vida pú bli ca de Lord Wel ling ton. Rio
de Ja ne i ro : Impren sa Ré gia, 1815. 2 t.
Apên di ce à me mó ria da vida pú bli ca de Lord
Wel ling ton. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Ré-
gia, 1815. 233 p.
Pa re cer acer ca das mo e das de Por tu gal e do Bra sil
(1816). Manuscrito existente no Instituto
His tó ri co e Ge o grá fi co Bra si le i ro.
Si nop se da le gis la ção prin ci pal do Sr. D. João VI pela
or dem dos ra mos da eco no mia do Esta do. Rio de
Ja ne i ro : Impren sa Ré gia, 1818. 174 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Ré-
gia, 1940.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 293
Estu dos do bem co mum e eco no mia po lí ti ca. Rio de
Ja ne i ro : Impren sa Ré gia, 1819-1820. 12 t.
Me mó ria dos be ne fí ci os po lí ti cos do go ver no del rei,
nosso senhor D. João VI. Rio de Janeiro :
Impren sa Ré gia, 1818.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Ré-
gia, 1940.
Cons ti tu i ção mo ral e de ve res do ci da dão, com ex po-
si ção da mo ral pú bli ca con for me o es pí ri to
da Cons ti tu i ção do Impé rio. Rio de Ja ne i ro
: Ti po gra fia Na ci o nal, 1824. 4 t.
Intro du ção à his tó ria dos prin ci pa is su ces sos po lí ti cos
do Impé rio do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra-
fia Na ci o nal, 1825. 31 p.
Su ple men to à Cons ti tu i ção Mo ral, con ten do a ex-
po si ção das prin ci pa is vir tu des e pa i xões e
apêndice das Máximas da La Ro che fou-
could e dou tri nas do cris ti a nis mo. Rio de
Ja ne i ro : Ti po gra fia Na ci o nal, 1825. 104 p.
Re fle xões con tra as re fle xões de Mr. Cha pu is. Rio de
Ja ne i ro : Ti po gra fia de Plan cher, 1826. 40
p.
Esco la Bra si le i ra ou in tro du ção útil a to das as clas ses,
extraída da sagrada escritura para uso da
mo ci da de. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra fia Plan-
chet Se ig not, 1827. 3 t.
His tó ria dos prin ci pa is su ces sos po lí ti cos do Impé rio
do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra fia Impe-
ri al e Na ci o nal, 1827/1830. Par te I e Par te
X.
Leituras de eco no mia po lí ti ca ou di re i to eco nô mi co,
con for me a cons ti tu i ção so ci al e ga ran ti as
da Cons ti tu i ção do Impé rio do Bra sil. Rio
de Janeiro : Tipografia Plancher Seignot,
1827. 2 v.
Ca u te la pa trió ti ca. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra fia
de Plan cher Se ig not, 1828. 4 p.
Ca u sa da re li gião e dis ci pli na ecle siás ti ca do ce li ba to
cle ri cal de fen di da da in cons ti tu ci o nal ten ta ti va do
padre Diogo Antônio Fe i jó. Rio de Ja ne i ro :
Tip. de Pe dro Plan cher, 1828. 126 p.
Espi ri to da pro cla ma ção do se nhor d. Pe dro I à Na-
ção Por tu gue sa. Rio de Ja ne i ro : Impe ri al Ti-
po gra fia de Plan cher Se ig not, 1828. 8 p.
Car ti lha da es co la bra si le i ra para ins tru ção ele men tar
da re li gião do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra-
fia Na ci o nal, 1832. 2 t.
_____. 2. ed. Impres sa por Jus ti no Hen ri-
ques da Sil va. Pará, 1840.
Dis cur so pro nun ci a do na Câ ma ra dos Se na do res na
ses são de 18 de ju nho so bre a 5º pro po si ção do pro-
je to de lei de re for ma, vin do da Câ ma ra dos De pu-
ta dos. Rio de Ja ne i ro : Tip. Plan chet Se ig-
not, 1832. 8 p.
Ma nu al de po lí ti ca or to do xa. Rio de Ja ne i ro : Ti-
po gra fia Na ci o nal, 1832. 214 p.
Prin cí pi os da arte de re i nar do prín ci pe ca tó li co e im-
perador constitucional, com documentos pá tri os.
Rio de Ja ne i ro : Ti po gra fia Na ci o nal, 1832.
64 p.
Re gras da pra ça ou ba ses de re gu la men to co mer ci al,
con for me os no vos có di gos de co mér cio da
Fran ça e Espa nha e le gis la ção pá tria. Rio de
Ja ne i ro : Ti po gra fia Na ci o nal, 1832. 100 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra fia Na-
ci o nal, 1874.
Subs tân cia da fala so bre a 3ª pro po si ção do pro je to de lei
de re for ma da cons ti tu i ção, a 8 e 14 de ju nho. Rio de
Ja ne i ro : Tip. Plan chet Se ig not, 1832. 7 p.
Estu dos do bem co mum e eco no mia po lí ti ca;ou ciên-
cia das leis na tu ra is e ci vis de ani mar e di ri-
gir a ge ral in dús tria, e pro mo ver a ri que za
na ci o nal e pros pe ri da de do es ta do. Intro-
dução José Almeida. Rio de Janeiro :
IPEA/INPES, 1975. 466 p. (Sé rie Pen sa-
men to Eco nô mi co Bra si le i ro, 1).
Estu dos so bre o au tor:
AMARAL, Braz do. Vis con de de Ca i rú. Re-
vis ta do Insti tu to His tó ri co e Ge o grá fi co Bra si le i ro,
Rio de Ja ne i ro, v. 170, 1939.
AMZALAK, Mo ses Ben sa bat. José da Sil va
Lis boa, Vis con de de Ca i rú. Bra sí lia, Co im-
bra, v. 2. p. 281-325, 1943.
BARROS, F. Bor ges. Per fil do Vis con de de
Ca i rú. Rev. do Inst. Ge o grá fi co e His tó ri co da Ba-
hia, Sal va dor, v. 19, n. 40, 1914.
BELCHIOR, Elysio de Oli ve i ra. Vis con de de
Ca i rú, sua vida e sua obra. Rio de Ja ne i ro : Ed.
da Confederação Nacional do Comércio,
1959. 131 p.
BEZERRA, Alci des. O Vis con de de Ca i rú; vida
e obra. Rio de Ja ne i ro, 1937. (Pu bli ca ções
do Arqui vo Na ci o nal, v. 34).
BOUCINHAS, José da Cos ta. Ca i rú, Eco no-
mis ta. Rev. de Ciên ci as Eco nô mi cas, São Pa u lo,
v. 7, n. 1, jan. 1945.
CABRAL, Alfre do do Val le. Vida e es crip tos
de José da Sil va Lis boa; Vis con de de Ca i rú.
In: ARQUIVO Na ci o nal. Rio de Ja ne i ro :
Companhia Brasileira de Artes Gráficas,
1958. p. 11-71.
CALMON, Ino cên cio M. de Góis. Ca i rú, ju-
ris ta e ad vo ga do. Rev. do Insti tu to Ge o grá fi co e
His tó ri co da Ba hia, Sal va dor, n. 62, 1936.
294 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
CARVALHO FILHO, Alo i sio. Ca i rú, po lí ti co
e in te lec tu al. Rev. do Insti tu to Ge o grá fi co e His-
tó ri co da Ba hia, Sal va dor, n. 62, 1936.
DUTRA, José So a res. Ca i rú. Rio de Ja ne i ro :
Edi to ra Vec chi, 1943. 165 p.
_____. Ca i rú. Rio de Ja ne i ro : Mel so, 1964.
ESTADISTAS ba i a nos - José da Sil va Lis boa,
Vis con de de Ca i rú. Re vis ta do Insti tu to Ge o-
grá fi co e His tó ri co da Ba hia, Sal va dor, v. 15, n.
34, 1908.
FRANCO, A. Ari nos de Melo. O Vis con de
de Ca i rú. Di ges to Eco nô mi co, São Pa u lo, n. 28,
1947.
GUIMARÃES, Alber to Car los d’Araújo. Sil-
va Lis boa , Vis con de de Ca i rú. Rev. do Insti-
tu to His tó ri co e Ge o grá fi co Bra si le i ro, Rio de Ja-
ne i ro, v. 3, 1942. (Tomo es pe ci al).
HOLANDA, Sér gio Bu ar que de. Ina tu a li da-
de de Ca i rú. Cor re io da Ma nhã, Rio de Ja ne i-
ro, 17 mar. 1946.
LIMA, Alceu Amo ro so (Tris tão de Athay de).
Ca i rú e Ro o se velt.O Jor nal, Rio de Ja ne i ro, 8
nov. 1936.
_____. Ca i rú. A Ordem ,Rio de Ja ne i ro, n.
9/10, 1936.
LISBOA, Ben to da Sil va. José da Sil va Lis-
boa, Vis con de de Ca i rú. Rev. do Insti tu to His-
tó ri co e Ge o grá fi co Bra si le i ro, Rio de Ja ne i ro, v.
1, 1839.
MACHADO, Au gus to Ale xan dre. Ca i rú e a
Escola Li be ral. Rev. do Instituto Ge o grá fi co e
His tó ri co da Ba hia, Sal va dor, n. 62, 1936.
MAGALHÃES, Ba sí lio de. José da Sil va Lis-
boa, Vis con de de Ca i rú. Di ges to Eco nô mi co,
São Pa u lo, n. 71.
MENEZES, Dja cir. Ca i rú. O Jor nal, Rio de
Ja ne i ro, 22 jul. 1956.
MORAIS, Eu gê nio Vi lhe na de. No bi cen te-
ná rio de José da Sil va Lis boa, Vis con de de
Ca i rú. Jor nal do Co mér cio, Rio de Ja ne i ro, 15
jul. 1956.
NOBRE, Oswal do de Sou za. O Vis con de de
Ca i rú. Ca i rú, São Pa u lo, n. 1, 1949.
PAIM, Antô nio. Ca i rú e o li be ra lis mo eco nô mi co.
Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro, 1968.
118 p.
PAULA, Luiz No gue i ra. Intro du ção aos prin cí pi-
os de eco no mia po lí ti ca de José da Sil va Lis boa. 2.
ed. Rio de Ja ne i ro, 1956.
PINHO, José Wan der ley de Ara ú jo. Discursos
em ho me na gem a Ca i rú. Bra sí lia : Câ ma ra dos
De pu ta dos, 1935.
SILVA, João Ma no el Pe re i ra da. Os va rões ilus-
tres do Bra sil du ran te os tem pos co lo ni a is. Pa ris :
Gar ni er, 1858. v. II.
VEIGA, Ma no el Luiz. Re fle xões crí ti cas so bre a
obra de José da Sil va Lis boa, in ti tu la da Prin cí pi os
de Di re i to Mer can til. Lis boa, 1803.
VIANA, Hélio. O Visconde de Cairú e as
com pa nhi as par ti cu la res de ho mens de le-
tras. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v. 22, n. 8,
ago. 1942.
_____. Re ti fi ca ções à bi bli o gra fia do Vis con-
de de Ca i rú. In : ANAIS do 1º Con gres so
de His tó ria da Ba hia. Sal va dor, 1950.
LISBOA, Luiz Car los
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro, a 22 de de zem bro
de 1929. For mou-se pela Fa cul da de de Ciên-
ci as Ju rí di cas do Rio de Ja ne i ro, ad vo gan do
en tre 1959 e 1967. Sub se quen te men te pre fe-
riu a car re i ra jor na lís ti ca, onde ocu pou po si-
ções de des ta que. Entre ou tros car gos, foi di-
re tor da su cur sal de O Esta do de S. Pa u lo, no
Rio de Ja ne i ro, e edi to ri a lis ta des te pe rió di co
e do Jor nal da Tar de, em São Pa u lo. Ao mes-
mo tempo produziu obra representativa,
no ta da men te na in ves ti ga ção da di men são
humana do sa gra do. Per ten ce à Aca de mia
Pa u lis ta de Le tras. Pre sen te men te re si de em
Nova York mas colabora com frequência
na im pren sa bra si le i ra.
Bibliografia:
O apren diz da ma dru ga da. São Pa u lo : Edi to ra
Gen te. [s. d.]. 160 p.
Gran des enig mas da hu ma ni da de; en sa i os his tó ri-
cos. Pe tró po lis : Vo zes, 1969.
_____. São Pa u lo : Cír cu lo do Li vro, 1988.
Tudo que você pre ci sa ler sem ser um rato de bi bli o te-
ca; guia prá ti co de le i tu ra. [s. l.] : Edi ções
Ilha De ser ta, 1973.
Olhos de ver, ou vi dos de ou vir. Rio de Ja ne i ro :
DIFEL, 1977. 257 p.
Nova era : poé ti cos. São Pa u lo : Mas sao Ohno,
1980.
A arte de de sa pren der. Rio de Ja ne i ro : Anta res,
1981. 169 p.
O nome das co i sas; es tu dos e en sa i os. São Pa u lo :
Summus Edi to ra, 1981.
O je jum do co ra ção; en sa i os. São Pa u lo : M. G.
Edi to res Asso ci a dos, 1983.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 295
Mes tre Eckart : o diá lo go com Deus. São Pa u-
lo : T. A. Qu e i roz, 1986. 51 p. (Co le ção
trans cen dên cia, 1).
Pe que no guia da li te ra tu ra uni ver sal : guia prá ti co
de le i tu ra. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se/Uni ver-
si tá ria, 1986.
_____. São Pa u lo : Cír cu lo do Li vro, 1990.
Ante-sala : con tos. São Pa u lo : Mas sao Ohno,
1988.
Estu dos so bre o au tor:
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 2. p. 808.
ISMAEL, J. C. Para ver a re a li da de com olhos
puros. Jornal da Tarde, São Paulo, 9 abr.
1994. Ca der no de Sá ba do.
LISBOA é ele i to para a Aca de mia. O Esta do
de S. Pa u lo, São Pa u lo, 5 jun. 1993.
TELLES, Lygia Fagundes. Prefácio. In :
LISBOA, Luiz Car los. A arte de de sa pren der.
Rio de Ja ne i ro : Anta res, 1981. p. ix-x.
LOPES, Fran cis co Leme
Nas ceu em 1912 e se guiu car re i ra re li gi o sa,
in gres san do na Ordem dos Je su í tas e nes ta
completando todos os cursos, inclusive o
dou to ra men to em fi lo so fia. Ain da mu i to jo-
vem pas sou a in te grar o gru po que, sob a di-
re ção do pe. Le o nel Fran ca, na dé ca da de trin-
ta, lan çou-se ao pro je to de or ga ni zar uma uni-
ver si da de ca tó li ca no Rio de Ja ne i ro. Na PUC,
de di cou-se so bre tu do ao ma gis té rio de fi lo so-
fia mas tam bém e so bre tu do à re vis ta Verbum
(cri a da em 1941, se ria de iní cio di ri gi da pelo
pe. Ma ga lhães Lus to sa), onde pu bli cou gran-
de números de estudos que, por modéstia,
nunca reuniu em livro mas grandemente
apre ci a dos pe los es tu di o sos do pen sa men to
ca tó li co em nos so país. Estu di o so do pen sa-
men to de Car los Laet (1847/1927), um dos
poucos intelectuais católicos na República
Ve lha, in cum biu-se de or de nar e re e di tar a sua
obra. Du ran te mu i tos anos in te grou a Co mis-
são Nacional de Moral e Civismo, en tão
man ti da pelo MEC. Fa le ceu em 1983.
Bibliografia:
A pena de mor te.
O pa dre Pi er re Char les.
O pen sa men to cris tão em face do trans for mis mo.
Dois exem plos de mãe.
Car los de Laet e o en si no do ver ná cu lo.
Intro du ção à fi lo so fia. 5. ed. au men ta da. Rio de
Ja ne i ro : Agir, 1968.
Estu dos de pro ble mas bra si le i ros. Rio de Ja ne i ro :
Re nes, 1970.
Estu dos so bre o au tor:
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 2. p. 822. il.
MOURA, D. Odi lão. Idéi as ca tó li cas no Bra sil.
São Pa u lo : Con ví vio, 1978.
RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi bli o grá fi co
de es cri to res ca ri o cas. Rio de Ja ne i ro : Bra si li a-
na, 1965. p. 146.
VILAÇA, Anto nio Car los. O pen sa men to ca tó li-
co no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Za har, 1975.
LOURENÇO FILHO, Ma no el Berg sti om
Nas ceu em Por to Fer re i ra, São Pa u lo, a 18 de
mar ço de 1897. Foi pre si den te da Asso ci a-
ção Bra si le i ra de Edu ca ção e par ti ci pou ati-
va men te de todo o mo vi men to edu ca ci o nal
des de os co me ços da dé ca da de vin te, quan-
do se in cum biu da re for ma do en si no pú bli-
co no Ce a rá (1922/1923). Nos anos trin ta
foi su ces si va men te Di re tor Ge ral do Ensi-
no Pú bli co em São Pa u lo, mem bro do Con-
se lho Na ci o nal de Edu ca ção e Di re i tor Ge-
ral do De par ta men to Na ci o nal de Edu ca-
ção. O Go ver no deu-lhe a in cum bên cia, em
1938, de or ga ni zar o Insti tu to Na ci o nal de
Estu dos Pe da gó gi cos (INEP), que im plan-
tou e di ri giu até 1946. Fun dou, em 1944, a
Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. De
1947 a 1951 vol tou a exer cer as fun ções de
Di re tor Ge ral do De par ta men to Na ci o nal
de Edu ca ção. Este ve sem pre vin cu la do ao
magistério, inicialmente em São Paulo e,
pos te ri or men te, no Rio de Ja ne i ro, onde in-
te grou o cor po do cen te da UDF e, de po is,
da Fa cul da de Na ci o nal de Fi lo so fia. Fa le-
ceu no Rio de Janeiro, a 3 de agosto de
1970, aos 73 anos.
Bibliografia:
Psi co lo gia e edu ca ção. 1920.
O en si no no Bra sil. 1920.
A cri an ça e o ci ne ma. 1920.
O es tu do da edu ca ção es co lar. 1921.
Ju a ze i ro do Pa dre Cí ce ro. São Pa u lo : Me lho ra-
men tos, 1926.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1928.
_____. 3 ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1959. (Obras com ple tas, 1).
296 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
A es co la ex ten si va :ob ser va ção so bre a dis se mi-
nação do ensino pri má rio em São Pa u lo.
São Pa u lo : Sec. Obr. “Esta do de S. Pa u lo,
1927.
A es co la nova : res pos ta ao in qué ri to de O Esta-
do de S. Pa u lo. São Pa u lo, 1927. 24 p.
La es cu e la nu e va. Bar ce lo na, 1933.
Intro du ção ao es tu do da es co la nova. São Pa u lo :
Me lho ra men tos, 1930. 235 p.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos, [s.
d.].
_____. 4. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1939. 251p.
_____. 6. ed. re fun di da. São Pa u lo : Me lho-
ra men tos, 1984. 238 p. il. (Bi bli o te ca de
edu ca ção, 11).
_____. 7. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1961. (Obras com ple tas, 2).
_____. 8. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1963.
_____. 9. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1967.
Tes tes ABC para ve ri fi ca ção da ma tu ri da de ne ces sá-
ria à apren di za gem da li te ra tu ra e es cri ta. São
Pa u lo : Me lho ra men tos, 1933. 152 p.
______. 6. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1963. (Obras com ple tas, 3).
______. 9. ed. rev. e com ma te ri al para apli-
ca ção. São Pa u lo : Me lho ra men tos, 1967.
200 p. il. (Bi bli o te ca da edu ca ção).
_____. 19. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1967. il.
Alguns as pec tos da edu ca ção pri má ria. Rio de Ja-
ne i ro : Ser vi ço Graf. do Inst. Bras. de Geog.
e Esta tís ti ca, 1940.
Estatística e educação. Rio de Janeiro : Serv.
Graf. do Inst. Bras. de Ge ogr. e Esta tís ti ca,
1940. 23 p.
A edu ca ção, pro ble ma na ci o nal. 1941.
Ten dên ci as da edu ca ção bra si le i ra. São Pa u lo : Me-
lho ra men tos, 1941. 162 p.
_____. São Pa u lo : Me lho ra men tos, 1964.
(Obras com ple tas, 7).
A pe da go gia de Rui Bar bo sa. São Pa u lo : Me lho-
ra men tos, 1942.
_____. São Pa u lo : Me lho ra men tos, 1954.
128 p.
_____. 3. ed. rev. e am pli a da. São Pa u lo :
Me lho ra men tos, 1966. 196 p. (Obras com-
ple tas, 4).
O gru po flu mi nen se na cul tu ra na ci o nal. 1943.
A psi co lo gia a ser vi ço da or ga ni za ção. 1943.
Car ti lha do povo. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1946. 48 p.
No cir co. São Pa u lo : Me lho ra men tos, 1946.
16 p.
O en si no e a bi bli o te ca. Rio de Ja ne i ro : Impren sa
Na ci o nal, 1946. 30 p.
A formiguinha. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1946. 16 p.
A irmã do in di o zi nho. 2. ed. São Pa u lo : Me lho-
ra men tos, 1946. 16 p.
Car ti lha do povo para en si nar a ler ra pi da men te. São
Pa u lo : Me lho ra men tos, 1949. 48 p. il.
Pe dri nho e seus ami gos : guia do mes tre. São Pa u-
lo : Me lho ra men tos, 1953. 31 p. (Sé rie de
li te ra tu ra gra du a da Pe dri nho 2º li vro. Guia
do mes tre).
À mar gem dos pa re ce res de Rui Bar bo sa so bre o en si-
no. São Pa u lo : Me lho ra men tos, 1954. 128 p.
Vi a gem atra vés do Bra sil. São Pa u lo : Me lho ra-
men tos, 1954.
Le i tu ras de Pe dri nho e Ma ria Cla ra. Ilus tra ção de
Oswal do Stor ni. São Pa u lo : Me lho ra men-
tos, 1956. 173 p.
Edu ca ção com pa ra da. São Pa u lo : Me lho ra men-
tos, 1961. (Obras com ple tas, 5).
_____. 2. ed. rev. São Pa u lo : Me lho ra men-
tos, 1964. 257 p.
Upa, ca va li nho! Car ti lha. Ilus tra ção de Oswal-
do Storni. São Paulo : Melhoramentos,
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LUISI, Luiz
Nas ceu em Cruz Alta, Rio Gran de do Sul, em
1927. Aos 22 anos, em 1949, matriculou-se
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 299
no Insti tu to de Fi lo so fia da Uni ver si da de de
Roma, cujo cur so de es pe ci a li za ção con clu iu.
Re gres sou ao Bra sil em 1953, ini ci an do car-
re i ra universitá ria como pro fes sor as sis ten te
da ca de i ra de Fi lo so fia do Di re i to, da Fa cul-
da de de Di re i to da UFRGS, en tão re gi da por
Armando Câmara. Em 1958 decide voltar
para sua ci da de na tal onde se de di ca à ad vo ca-
cia. Con vi da do a le ci o nar, vol ta a fa zê-lo em
1967, na Faculdade de Direito de Santo
Ânge lo, na área de fi lo so fia do di re i to. A par-
tir de 1969, en si na di re i to pe nal na Fa cul da de
de Di re i to de Cruz Alta, de que foi um dos
fundadores e que dirigiu por muitos anos.
Tem par ti ci pa ção ati va nos even tos pa tro ci-
na dos pelo Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia e
ou tras ins ti tu i ções con gê ne res no ex te rior.
Bibliografia:
Appun ti sul la fi lo so fia gi u ri di ca dei va lo ri. Roma :
Uni ver si tá di Roma, 1952.
O tipo pe nal e a te o ria fi na lis ta da ação. Por to Ale-
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O tipo pe nal e a te o ria fi na lis ta da ação. Por to Ale-
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So bre par ti dos po lí ti cos, di re i to ele i to ral e ou tros en sa-
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Os prin cí pi os cons ti tu ci o na is pe na is. Por to Ale gre :
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Fi lo so fia do di re i to. Por to Ale gre : Ed. Sér gio
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M A integração da lógica numa teoria da linguagem.
MACAHÚBAS, Ba rão de
V. BORGES, Abi lio Ce sar
MACEDO, Sil vio de
Nas ceu em Pe ne do, Ala go as, a 5 de se tem bro
de 1920. Concluiu o bacharelado em
ciências ju rí dicas na Fa cul da de de Di re i to do
Re ci fe (1947), ten do fe i to si mul ta ne a men te
outros cursos na Universidade Federal de
Per nam bu co. Re tor nou ao seu es ta do na tal
para in gres sar no ma gis té rio, na Fa cul da de
de Di re i to da Uni ver si da de Fe de ral de Ala-
goas. Na Faculdade de Direito do Recife
cursou doutorado e defendeu tese de li -
vre-docência. Foi mem bro do Insti tu to Bra-
si le i ro de Filoso fia, e teve ati va par ti ci pa ção
em con gres sos e even tos re la ci o na dos à Fi-
losofia do Direito. Pertenceu à Academia
Bra si le i ra de Le tras Ju rí di cas e a ou tras ins ti-
tu i ções cul tu ra is. Fa le ceu em 1998, em Ma-
ceió.
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doutorado).
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UFPe, 1954. (Tese de li vre do cên cia).
A na tu re za da “ca pi tis di mi nu tis” e seus efe i tos no pe-
ríodoclássico. Re ci fe, 1954. 38 p. (Tese de con-
cur so à cá te dra de Di re i to Ro ma no da Fa cul-
da de de Di re i to da Uni ver si da de do Re ci fe).
Da ca u sa tí pi ca nos ne gó ci os ju rí di cos in di re tos. Ma-
ce ió, 1956. (Tese).
Fun da men tos de uma epis te mo lo gia ju rí di ca. Ma ce-
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ção à ciên cia do Di re i to na Fa cul da de de
Di re i to de Ala go as).
Da fal ta de ori en ta ção edu ca ci o nal e pro fis si o nal como
ca u sa da cri se bra si le i ra; apli ca ções do cri té rio
psi co ló gi co in di vi du a li za dor. Ma ce ió : Ra-
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1976. 41 p. (Tese de li vre do cên cia em lin-
guís ti ca, apre sen ta da ao Cen tro de Ciên ci as
Hu ma nas, Le tras e Artes da UFAL).
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em 1º lu gar no con cur so de en sa io de fi lo-
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em no vas pers pec ti vas. Rio de Ja ne i ro : Fo-
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Dois Pon tos Edi to ra, 1987.
Ciên cia e fi lo so fia ju rí di ca. Rio de Ja ne i ro, 1988.
Cursodefilosofiamoral. Rio de Ja ne i ro : Edi con, 1988.
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Cur so de lin guís ti ca ju rí di ca. Rio de Ja ne i ro : Fo-
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Nas ceu em Cu ri ti ba, Pa ra ná, a 21 de agos to
de 1937. Con clu iu a Fa cul da de de Di re i to
do Pa ra ná em 1960 e, si mul ta ne a men te, o
cur so de fi lo so fia na PUC-PR. Du ran te o
ano de 1963 fez cur so de es pe ci a li za ção em
direito na USP. Subsequentemente, em
1967/1968 es tu dou Fi lo so fia So ci al e His-
tória da Filosofia, em nível de
pós-graduação, na Uni ver si da de de Lou va-
in (Bél gi ca). Fez o mes tra do em fi lo so fia na
PUC do Rio de Ja ne i ro, con clu í do em 1976
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 301
e dou to ra do na mes ma área na Uni ver si da-
de Gama Fi lho, igual men te no Rio de Ja ne i-
ro, con clu í do em 1984. Se guiu a car re i ra do
ma gis té rio na Uni ver si da de Fe de ral do Pa-
ra ná, onde che gou a pro fes sor ti tu lar, apo-
sentando-se nessa condição. Pertenceu
tam bém ao Cor po Do cen te da Esco la Su-
pe ri or de Gu er ra, no Rio de Ja ne i ro, e do
Colégio Interamericano de Defesa, em
Washington, Estados Unidos. De sem pe-
nhou di ver sas fun ções ofi ci a is, en tre es tas
mem bro da Co mis são Na ci o nal de Mo ral e
Ci vis mo (1976-1980) e do Con se lho Fe de-
ral de Educação (1984-1988). Pre sen te-
mente é professor dos cursos de
pós-graduação em filosofia e direito, da
Uni ver si da de Gama Fi lho, e do dou to ra do
em di re i to da Uni ver si da de do Esta do do
Rio de Ja ne i ro (UERJ).
Bibliografia:
Intro du ção à te o ria dos va lo res. Cu ri ti ba, 1971.
A idéia de li ber da de no sé cu lo XIX : o caso bra si-
le i ro. Rio de Ja ne i ro : Expres são e Cul tu ra,
1977. 212 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Expres são e
Cul tu ra, 1998. 215 p.
A li ber da de no im pé rio. São Pa u lo : Con ví vio,
1977. 214 p.
Me ta mor fo ses da li ber da de. São Pa u lo : IBRASA,
1978. 250 p. (Fi lo so fia e re li gião, 4).
Os ca mi nhos da de mo cra cia no Bra sil : um es tu do
de his tó ria das idéi as. Rio de Ja ne i ro : Uni-
ver si da de Gama Fi lho, 1984. 165 f. (Tese
de dou to ra do).
Fun da men ta ção dos va lo res. Rio de Ja ne i ro, 1988.
(Tese).
Liberalismo e justiça social. Prefácio Antonio
Paim. São Pa u lo : IBRASA, 1995. 242 p.
(Bi bli o te ca So ci o lo gia e Po lí ti ca, 44).
O liberalismo moderno. São Paulo : Massao
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Estu dos so bre o au tor:
PAIM, Anto nio. Apre sen ta ção. In : MACEDO,
Ubi ra tan Bor ges de. Li be ra lis mo e jus ti ça so ci-
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REALE, Mi guel. Ma ce do (Ubi ra tan Bor ges
de.) In : LOGOS : Enciclopédia Lu -
so-Brasileira de Fi lo so fia. Lis boa : Ver bo,
1991. v. 3, p. 567-568.
MACHADO, Ge ral do Pi nhe i ro
Nas ceu em São Pa u lo, em 1918, ten do re a li za-
do a sua for ma ção aca dê mi ca na Pon ti fí cia
Uni ver si da de Ca tó li ca de São Pa u lo, na área
de fi lo so fia, onde tam bém con clu iu o dou-
to ra do (1974). Ati vo par ti ci pan te do mo vi-
mento católico capitaneado pelo Centro
Dom Vi tal mar cou en tre tan do uma po si ção
di fe ren ci a da, em re la ção à li de ran ça da que le
mo vi men to, no to can te à va lo ri za ção da fi-
lo so fia bra si le i ra. Empe nhou-se na ado ção
da dis ci pli na na pós-graduação em fi lo so fia
da que la Uni ver si da de e deu iní cio à or ga ni-
zação sis te má ti ca de sua bi bli o gra fia, com
iden ti fi ca ção das bi bli o te cas onde poderia
ser en con tra da, tra ba lho que foi de sa ti va do
logo após o seu fa le ci men to. Tra du ziu tex-
tos de São To más, Etién ne Gil son e Re gis
Jo li vet. Fa le ceu em São Pa u lo, no iní cio de
de zem bro de 1985, aos 67 anos.
Bibliografia:
A no ção de ser em Mar tin e He i deg ger; com pa ra-
das no pla no de um pri me i ro mo men to de
on to lo gia. São Pa u lo : Cu po lo, 1955. 95 p.
A filoso fia no Bra sil. 3. ed. acres ci da de no tas. São
Pa u lo : Cor tez & Mo ra es, 1976. 121 p.
A crí ti ca fi lo só fi ca e o li vro; fa tos do es pí ri to hu-
ma no de Gon çal ves de Ma ga lhães. São Pa-
u lo : PUC, 1974. 144 p. (The se de dou to ra-
do).
1.000 tí tu los de au to res bra si le i ros de fi lo so fia. São
Paulo : Pontifícia Universidade Ca tó li-
ca/CEDIC, 1983. 4 v. (Co le ção 1.000 tí tu-
los. Sé rie fi lo só fi ca).
Estu dos so bre o au tor:
GOMES, Pi nha ran da. Ge ral do Pi nhe i ro Ma-
cha do e a fi lo so fia no Bra sil. Diá rio do Mi-
nho, Bra ga, 19 mar. 1980. p. 9-10.
LADUSÃNS, Sta nis lavs. Ru mos da fi lo so fia atu-
al no Bra sil; em auto re tra tos. São Pa u lo : Lo-
yo la, 1976. p. 269-276.
MACEDO, Ubi ra tan Bor ges de. A crí ti ca fi-
lo só fi ca e o li vro “Fa tos do es pí ri to hu ma-
no” de Gon çal ves Ma ga lhães. Re vis ta Bra si-
le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 25, n. 97, p.
112-114. jan./mar. 1975.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E
CULTURA. Ca tá lo go do ban co de te ses. Bra sí-
lia : MEC, 1976. v. 1. p. 417.
REALE, Mi guel. Ge ral do Pi nhe i ro Ma cha do
(1918-1985). Revista Brasileira de Filosofia,
São Pa u lo, v. 35, n. 141, p. 3-4, jan./mar.
1986.
VITA, Luís Was hing ton. His to ri o gra fia fi lo-
só fi ca bra si le i ra. Diá rio de São Pa u lo, São Pa-
u lo, 10 mar. 1963.
302 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
MACHADO, Lou ri val Go mes
Nas ceu em Ri be i rão Pre to, São Pa u lo, a 23 de
abril de 1917. Con clu iu os cur sos de di re i to
e ciên ci as so ci a is, em 1938, res pec ti va men te
na Fa cul da de de Di re i to e na Fa cul da de de
Filosofia da USP. Inte grou-se, des de logo,
ao gru po de jo vens bra si le i ros que, sob a
ori en ta ção do pro fes sor fran cês Paul Arbous-
se-Bastide, de di ca vam-se à or ga ni za ção da ca-
de i ra de so ci o lo gia na USP. Mais tar de, op tou
pela ca de i ra de po lí ti ca que en tão se es tru tu ra-
va , ten do re a li za do o dou to ra do nes sa área
(1942). A par da car re i ra uni ver si tá ria foi re da-
tor de O Esta do de S. Pa u lo e di re tor do Mu seu
de Arte Moderna de São Paulo e da
UNESCO, na sede pa ri si en se. Fa le ceu na Itá-
lia (Mi lão), onde se en con tra va a ser vi ço da
UNESCO, a 17 de mar ço de 1967.
Bibliografia:
Alguns as pec tos atu a is do pro ble ma do mé to do, ob je to
e di vi sões da ciên cia po lí ti ca. São Pa u lo : Uni ver-
si da de de São Pa u lo, 1942. (Tese de dou to-
ra men to sub me ti da à Fa cul da de de Fi lo so-
fia, Ciên ci as e Le tras).
Re tra to da arte mo der na no Bra sil. São Pa u lo : De-
par ta men to de Cul tu ra, 1945. (Prê mio Fa-
bio Pra do).
O tratado de Di re i to Na tu ral de To más Antô nio
Gonzaga. São Pa u lo : Uni ver si da de de São
Pa u lo, 1949. (Tese apre sen ta da ao con cur so
de Li vre Do cên cia da Fa cul da de de Fi lo so-
fia ,Ciên ci as e Le tras).
_____. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio de Edu ca-
ção e Sa ú de, 1953. 144 p.
Te o ri as do bar ro co. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio de
Edu ca ção e Cul tu ra, 1953. 65 p. il. (Os ca-
der nos de cul tu ra, 57).
Ho mem e so ci e da de na te o ria po lí ti ca de Jean Jac ques
Rousseau. Intro du ção e Re vi são Oli ve i ros S.
Fer re i ra. São Pa u lo : Fa cul da de de Fi lo so fia,
Ciências e Letras da Uni ver si da de de São
Pa u lo, 1957. 141 p.
_____. Intro du ção e re vi são Oli ve i ros S. Fer-
re i ra. São Pa u lo : Mar tins, 1968. 226 p.
La sar Se gall a fe i ção da ver da de. São Pa u lo : Cen-
tro Cul tu ral Bra sil -Isra el, 1958. 42 p.
Re con quis ta de Con go nhas. Fo to gra fia Edu ar do
Ayro sa. Rio de Ja ne i ro : MEC/INL, 1960.
108 p. il.
To más Antô nio Gon za ga e o di re i to na tu ral. Intro-
du ção, re vi são e no tas Oli ve i ros S. Fer re i ra.
São Pa u lo : Mar tins, 1968. 168 p.
_____. Apresentação M. F. de Andra de.
Intro du ção e or ga ni za ção Fran cis co Iglé si-
as. 3. ed. São Pa u lo : Pers pec ti va, 1978.
443 p. (De ba tes, 11).
Estu dos so bre o au tor:
ANDRADE, Ro dri go M. F. de. Apre sen ta-
ção. In : MACHADO, Lou ri val Go mes de.
Barrocomineiro. 3. ed. São Pa u lo : Pers pec ti-
va, 1978. p. 13-16.
FERREIRA, Oli ve i ros S. Intro du ção. In :
MACHADO, Lou ri val Go mes. Ho mem e so-
ci e da de na te o ria po lí ti ca de Jean Jac ques Rous se au.
São Pa u lo : Mar tins, 1968. p. 11-15.
_____. Intro du ção. In : MACHADO, Lou-
ri val Go mes. To más Anto nio Gon za ga e o di re-
ito natural. São Pulo : Martins, 1968. p.
7-14.
IGLÉSIAS, Fran cis co. Lou ri val Go mes Ma-
chado e o barroco mineiro. In :
MACHADO, Lou ri val Go mes. Bar ro co mi-
neiro. 3. ed. São Pa u lo : Pers pec ti va, 1978.
p. 17-26.
VELLOSO, Arthur Ver si a ni. Lou ri val Go-
mes Ma cha do. Ho mem e so ci e da de na te o-
ria po lí ti ca de Jean Jac ques Rous se au. São
Paulo : Ed. da Faculdade de Filosofia,
Ciên ci as e Le tras da Uni ver si da de de São
Paulo, 1956. Kri te ri on, Belo Ho ri zon te, n.
47-48, p. 255, jan./jun. 1959.
MACHADO, Ro ber to (Ca bral de Melo)
Nasceu no Recife, Pernambuco, a 22 de
abril de 1942. Con clu iu o cur so de fi lo so-
fia na Uni ver si da de Ca tó li ca de Per nam-
bu co, em 1965. Se guiu de ime di a to para a
Uni ver si da de de Lou va in (Bél gi ca), onde
concluiu o mestrado em filosofia en tre
1965 e 1969. Re gres san do ao Bra sil en si-
nou na Uni ver si da de Fe de ral da Pa ra í ba
(1970), na Pon ti fí cia Uni ver si da de Ca tó li-
ca (PUC) do Rio de Ja ne i ro (de 1971 a
1981) e na Universidade do Estado do
Rio de Janeiro - UERJ (1974 a 1979).
Des de 1985 é pro fes sor ti tu lar de fi lo so-
fia no Instituto de Fi losofia e Ciências
Sociais (IFCS) da Universidade Federal
do Rio de Ja ne i ro (UFRJ). De fen deu tese
de dou to ra do na Uni ver si da de de Lou va-
in em 1981. Entre 1973 e 1981, fez es tá gi-
os no Col lé ge de Fran ce, sob a ori en ta ção de
Michel Foucalt e, no ano letivo
1985/1986, pós-doutorado na Uni ver si-
da de Pa ris VIII, com Gil les De le u ze. Tra-
du ziu ao por tu guês di ver sos tex tos des-
ses dois au to res fran ce ses.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 303
Bibliografia:
Da na ção da nor ma - Me di ci na So ci al e a cons ti tu i ção
da psi qui a tria no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Gra al,
1978. (em co-autoria).
Ciên cia e sa ber - a tra je tó ria da ar que o lo gia de Mi chel
Fou ca ult. Rio de Ja ne i ro : Gra al, 1990.
Deleuze e a filosofia. Rio de Janeiro : Graal,
1990.
Za ra trus tra, tra gé dia ni etzschi a na. Rio de Ja ne i ro
: Za har, 1997.
MACHADO NETO, Antô nio Luiz
Nas ceu em 1930, sen do na tu ral do es ta do da
Ba hia. Ba cha re lou-se em di re i to em 1954,
aos 24 anos, e, mais tar de, cur sou fi lo so fia.
De di cou-se des de logo ao ma gis té rio, ten do
prestado concurso para Livre Docente e
Pro fes sor Ti tu lar de So ci o lo gia da Fa cul da-
de de Di re i to da Uni ver si da de Fe de ral da
Ba hia. Con vi da do para dar con ta da ta re fa,
em 1962, or ga ni zou o cur so de di re i to na
recém fundada Universidade de Brasília,
afastando-se em vis ta da cri se que afe tou
aque la ins ti tu i ção em 1965. De vol ta a Sal-
va dor, re in te grou-se na Uni ver si da de, de-
di can do-se in te i ra men te à or ga ni za ção do
cur so de pós-gra du a ção em ciên ci as hu ma-
nas. Fa le ceu em 1977, aos 47 anos de ida de,
numa fase de gran de cri a ti vi da de.
Bibliografia:
Dois as pec tos da so ci o lo gia do co nhe ci men to. Intro-
du ção Nel son Sam pa io. Sal va dor : Ed. Ca-
der no da Ba hia, 1952.
Marx e Man nhe im; dois as pec tos da so ci o lo gia
do co nhe ci men to. 2. ed. re vis ta e au men ta-
da. Salvador : Progresso, 1956. 101 p.
(Estan te de So ci o lo gia e Po lí ti ca, 10).
So ci e da de e di re i to na pers pec ti va da ra zão vi tal. Sal-
va dor : Pro gres so, 1957. 290 p.
Fi lo so fia da fi lo so fia;in tro du ção pro ble má ti ca à
fi lo so fia. Sal va dor : Uni ver si da de da Ba hia,
1958. 94 p. (Cadernos de tex tos, cur sos,
me men tos e fi lo so fia).
O pro ble ma da ciên cia do di re i to; en sa io de epis te-
mologia jurídica. Salvador : Progresso,
1958. 153 p.
Para uma so ci o lo gia do di re i to na tu ral. Sal va dor :
Pro gres so, 1958.
Os va lo res po lí ti cos de uma eli te pro vin ci a na; pes-
qui sa de so ci o lo gia po lí ti ca. Sal va dor : Pro-
gres so, 1958.
Atu a li da de de Durk he im. Sal va dor : Agui ar &
Sou za, 1959. 112 p. (Em co la bo ra ção com
Tha les de Aze ve do e Nel son de Sou za Sam-
paio).
Intro du ção à so ci o lo gia teó ri ca; o pro ble ma epis te-
mológico em so ci o lo gia. Salvador : Pro -
gres so, 1959. 159 p. (Estan te de So ci o lo gia
e Po lí ti ca, 13).
O pro ble ma epis te mo ló gi co em so ci o lo gia. Sal va dor,
1959. 159 p. (Tese apre sen ta da ao Insti tu-
to Nor mal Isa i as Alves para o con cur so à
cá te dra de So ci o lo gia Ge ral e Edu ca ci o nal).
Intro du ção à ciên cia do di re i to; pre li mi nar epis te-
mo ló gi ca. São Pa u lo : Sa ra i va, 1960. v. 1.
_____; so ci o lo gia ju rí di ca. São Pa u lo : Sa ra i-
va, 1963. v. 2.
Ordem ju rí di ca e de sen vol vi men to eco nô mi co. Sal va-
dor, 1962. (Tese).
O Estado da Bahia como região subdesenvolvida.
Sal va dor : Impren sa Ofi ci al, 1962.
So ci o lo gia do de sen vol vi men to; en sa i os. Rio de Ja-
ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1963. 121 p. (Co-
le ção Bra sil Hoje, 4).
Te o ria do di re i to e so ci o lo gia do co nhe ci men to. Rio de
Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1965. 265 p.
(Tem po Novo, 5).
Problemas fi lo só fi cos das ciên ci as hu ma nas. Bra sí lia :
Ed. da Uni ver si da de de Bra sí lia, 1966.
Con tri bu i ção ba i a na à fi lo so fia ju rí di ca e a so ci o lo gia
do di re i to. São Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu na is,
1966. (Se pa ra ta da Re vis ta da Fa cul da de de
Di re i to da Uni ver si da de de São Pa u lo, ano
61, fax 1, 1966).
O Di re i to e a vida so ci al. São Pa u lo : Na ci o-
nal/USP, 1966. (Em co la bo ra ção com Za-
hi dée Ma cha do).
Te o ria ge ral do di re i to. Rio de Ja ne i ro : Tem po
Bra si le i ro, 1966.
Da vi gên cia in te lec tu al;um es tu do de so ci o lo gia
das idéi as. São Pa u lo : Gri jal bo, 1968. 86 p.
Com pên dio de in tro du ção à ciên cia do Di re i to. São
Pa u lo : Sa ra i va, 1969.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1973. 281 p.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1975. 281 p.
His tó ria das idéi as ju rí di cas no Bra sil. São Pa u lo :
Gri jal bo, 1969. 235 p. (His tó ria das idéi as
no Bra sil).
Estru tu ra so ci al da re pú bli ca das le tras; so ci o lo gia
da vida intelectual brasileira, 1870-1930.
Sal va dor, 1970. (Tese apre sen ta da à Fa cul-
dade de Filosofia e Ciên ci as Hu ma nas da
UFBa. para o con cur so de Pro fes sor Ti tu lar
do De par ta men to de So ci o lo gia).
304 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
_____. São Pa u lo : Gri jal bo, 1973.
Fun da men ta ci on ego lo gi ca de 1ª te o ria ge ne ral em de-
recho. Bu e nos Ai res, 1974.
So ci o lo gia ju rí di ca. 3. ed. São Pa u lo : Sa ra i va,
1974. 420 p.
_____. 5. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1984. 420
p.
Te o ria da ciên cia ju rí di ca. São Pa u lo : Sa ra i va,
1975. 217 p.
So ci o lo gia bá si ca. 3. ed. São Paulo : Saraiva,
1976. 196 p. (Em co la bo ra ção com Za hi-
dée Ma cha do).
Para uma Ei dé ti ca So ci o ló gi ca. Sal va dor : UFBa.,
1977. 180 p.
For ma ção e te má ti ca da so ci o lo gia do co nhe ci men to.
São Pa u lo : Con ví vio, 1979. 240 p.
Ha cia una ei de ti ca de lo so ci al; fundamentación
egológica. Maracaibo : Universidad Del
Zu lia, 1980. 179 p.
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Brasil, Rio de Ja ne i ro, 19 set. 1977.
BOAVENTURA, Edi val do. Mes tre em so ci-
o lo gia e em di re i to, al can ça a Aca de mia de
Letras A. L. Ma cha do Neto, uma le gí ti ma
vocaçãointelectual. A Tar de, Sal va dor, 1973.
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Tribuna da Bahia, Salvador, 17 out. 1977.
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COSSIO, Car los. Per fil de Ma cha do Neto en
ple na ta rea. In : MACHADO Neto. Sal va-
dor : Grá fi ca Uni ver si tá ria, 1979. p. 7-24.
COSTA, Car los. A. L. MACHADO NETO :
uma experiência da razão vital. In :
MACHADO Neto. Sal va dor : Grá fi ca Uni-
ver si tá ria, 1979. p. 35-40.
DADOS bi o grá fi cos Ma cha do Neto. A Tar-
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GALEFFI, Ro ma no. Antô nio Luís Ma cha do
Neto 1930-1977. Um ami go ines que cí vel.
Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 27,
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Ma cha do Neto. Tri bu na da Ba hia, Sal va dor,
22 nov. 1995. Ca der no 2, p. 1.
MACHADO, Car los Fre de ri co Tor res. Pre-
sen ça de Ma cha do Neto. In : MACHADO
Neto. Salvador : Gráfica Universitária,
1979. p. 83-87.
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do Neto - vida in te lec tu al : vida, pa i xão e
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MENDES, Can di do. A pri me i ra mor te. Jor-
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Neto. Salvador : Gráfica Universitária,
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OBRAS de Machado Neto se rão re lem bra-
das. Tri bu na da Ba hia, Sal va dor, 17 jul. 1987.
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PAIM, Anto nio. MACHADO NETO, A. L.
Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 21,
n. 81, p. 102-103, jan./mar. 1971.
_____. Em me mó ria de Antô nio Luíz Ma-
chado Neto (1930/1977). Ciên ci as Hu ma-
nas, Rio de Janeiro, v. 1, n. 3, p. 43-44,
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PAIM, Anto nio. Em me mó ria de Antô nio
Luíz Machado Neto (1930-1977). In :
MACHADO Neto. Sal va dor : Grá fi ca Uni-
ver si tá ria, 1979. p. 41-43.
PASSOS, J. J. Cal mon dos. Ma cha do Neto,
um ano depois. In : MACHADO Neto.
Salvador : Gráfica Universitária, 1979. p.
77-78.
PINTO, João Au gus to A. de Oli ve i ra. Lem-
bran do Ma cha do Neto. A Tar de, Sal va dor,
22 nov. 1995. Ca der no 2, Cul tu ra, p. 3.
PINTO, Ma ri lia Mu ricy M. O es pa ço teó ri co
da con du ta nas ciên ci as hu ma nas : no tas pa-
ra le las so bre o in te ra ci o nis mo sim bó li co e a
te o ria ego ló gi ca. In : MACHADO Neto.
Salvador : Gráfica Universitária, 1979. p.
69-76.
REALE, Mi guel. Li ber da de e par ti ci pa ção.
In : MACHADO Neto. Sal va dor : Grá fi ca
Uni ver si tá ria, 1979. p. 29-34.
SALDANHA, Nel son. Re cor da ção de Ma-
chado Neto. Revista Brasileira de Filosofia,
São Pa u lo, v. 27, n. 107, p. 231-232, jul./set.
1977.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 305
SIMÕES, Luzinete. Sobre A. L. Machado
Neto. In : MACHADO Neto. Sal va dor :
Grá fi ca Uni ver si tá ria, 1979. p. 65-68.
UFBA, Ho me na gia Ma cha do Neto. A Tar de,
Sal va dor, 23 nov. 1995. p. 3.
MAGALHÃES, Aga me non
Nas ceu em Vila Bela, in te ri or de Per nam bu-
co, a 5 de no vem bro de 1894. Ba cha re lou-se
pela Faculdade de Direito do Recife em
1916. Exer ceu a ad vo ca cia e o ma gis té rio
mas so bres sa iu na vida po lí ti ca. Ini ci al men-
te de pu ta do es ta du al, ele geu-se em se gui da
para a Câ ma ra Fe de ral, onde o en con trou a
Re vo lu ção de 30. Ati vo par ti ci pan te do mo-
vimento que provocou aquele desfecho,
acabou li gan do-se es tre i ta men te ao grupo
cas ti lhis ta no po der. Par ti ci pou da Cons ti-
tu in te em 1934 e foi um dos pró ce res do
Estado Novo, sendo interventor em Per -
nam bu co e vin do a ocu par a Pas ta da Jus ti ça
em 1945. Nes sa con di ção in cum biu-se di re-
ta men te da le gis la ção que iria per mi tir a re-
cons ti tu ci o na li za ção do país. Por isto mes-
mo é-lhe atribuída, em grande medida, a
configuração fi nal as su mi da pelo peculiar
sis te ma pro por ci o nal ado ta do no Bra sil, tão
sui ge ne ris que se quer exis te de no mi na ção
con sa gra da, sen do por ve zes de no mi na do
de “sis te ma pro por ci o nal por es co lha uni-
no mi nal de lis ta aber ta”. Foi de pu ta do fe-
de ral no pós-Estado Novo, ele gen do-se go-
ver na dor de Per nam bu co. Fa le ceu no exer-
cí cio do man da to, em Re ci fe, a 24 de agos to
de 1952, com 58 anos in com ple tos.
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agos to de 1811. Ten do re a li za do pre pa ra tó-
ri os no Rio de Ja ne i ro, foi man da do es tu dar
em Por tu gal, onde con clu iu o cur so de me-
di ci na. No iní cio da dé ca da de trin ta, no Rio
de Ja ne i ro, apro xi mou-se de Mon te Alver-
ne, pas san do a in te res sar-se por fi lo so fia, o
que o le vou a Pa ris, onde es tu dou com The-
o do re Jouf froy. Ali, jun ta men te com ou tros
brasileiros, organizou a re vis ta Niterói
(1836). De re gres so ao Bra sil, foi no me a do
pro fes sor de fi lo so fia do Co lé gio Pe dro II,
306 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
pro fe rin do aula ina u gu ral, que se pu bli cou,
em 1842. Mais tar de in gres sou na car re i ra
di plo má ti ca, exer cen do-a em vá ri os pa í ses
europeus por mais de vinte anos, entre
1847 e 1871. De 1871 a 1876 foi re pre sen-
tante do Bra sil em Was hing ton e Bu e nos
Ai res. A par tir de 1876 as su me a re pre sen-
tação diplomática junto à Santa Sé, em
Roma, onde veio a fa le cer a 10 de ju lho de
1882. Ti nha en tão 70 anos. Além da obra fi-
losófica foi também figura destacada do
nosso romantismo literário. O Império
agraciou-o com o título de Visconde de
Araguaia.
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1842.
A ori gem da pa la vra. 1844. (Ensa i os).
Ode à sua ma ges ta de o Sr. D. Pe dro II, im pe ra dor do
Bra zil, na vi si ta que se dig nou fa zer à pro vín cia do
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A con fe de ra ção dos Ta mo yos; po e ma. Rio de Ja-
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Orto gra fia da lín gua por tu gue sa. [s. l.], 1856.
Os mysté ri os, cân ti co fú ne bre à me mó ria de meus fi-
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A re vo lu ção da pro vín cia do Ma ra nhão des de 1839
até 1840; me mó ria his tó ri ca e do cu men ta da.
São Luis : B. de Ma tos, 1858.
Fac tos do es pí ri to hu ma no; fi lo so fia. Pa ris : Plon,
1858.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Gar ni er, 1865.
401 p. (Obras com ple tas, 7).
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MAGALHÃES, Fer nan do Au gus to Ribeiro
de
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 18 de fe ve re i ro de
1878. Fez o cur so de hu ma ni da des no Co lé-
gio Pe dro II, ma tri cu lan do-se na Fa cul da de
de Me di ci na, que con clu iu em 1899. Pas sou
a in te grar o Cor po Do cen te da Fa cul da de,
de que foi di re tor, sen do ca te drá ti co e li vre
310 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
do cen te de clí ni ca obs té tri ca. Par ti ci pou ati-
va men te do mo vi men to re a li za do na dé ca-
da de vin te, pela Asso ci a ção Bra si le i ra de
Educação (ABE), em prol da criação da
uni ver si da de. De po is da Re vo lu ção de 30,
teve atu a ção des ta ca da nas IV e V Con fe-
rências Na ci o na is de Edu ca ção, re a li za das
res pec ti va men te em 1931 e 1932. Em maio
de 1933, foi ele i to de pu ta do pelo Esta do do
Rio de Janeiro à Assembléia Nacional
Cons ti tu in te. Bus ca va-se um en ten di men to
en tre os par ti dá ri os da Esco la Nova e a li de-
rança católica, afinal alcançado, graças ao
que a Cons ti tu i ção de 34 pôde re fle tir esse
entendimento. Foi re i tor da Uni ver si da de
do Rio de Ja ne i ro, na dé ca da de trin ta, es ta-
be le ci men to a par tir do qual cons ti tu iu-se a
Uni ver si da de do Bra sil. Per ten ceu à Aca de-
mia Nacional de Medicina e ao Instituto
Histórico Brasileiro, tendo sido membro
do Con se lho Na ci o nal de Edu ca ção, e da
Aca de mia Bra si le i ra de Le tras, da qual foi
pre si den te. Re ce beu o tí tu lo de dou tor ho-
no ris ca u sa das Uni ver si da des de Co im bra e
Lis boa. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a 10 de
ja ne i ro de 1944, aos 66 anos.
Bibliografia:
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A te ra pêu ti ca dos tu mo res fi bro sos no úte ro. 1903.
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O abu so da ope ra ção ce sa ri a na, 1918.
O ca sa men to con sa gui nio. 1919.
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Li ções de clí ni ca obs té tri ca. 6 v. 1921.
His tó ria da obs te trí cia no Bra sil. 1922.
A ope ra ção ce sa ri a na ab do mi nal. 1922.
A nos sa raça e ora ção a pá tria. Cam pos : So ci e-
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1923. 38 p.
Discur sos : se gun da sé rie 1918-1923. Rio de
Janeiro : Liv. Ed. Leite Ri beiro, 1924.
163 p.
Discursos :ter ce i ra sé rie 1924-1929. São Pa u lo :
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de his to ri a do res, geó gra fos e an tro pó lo gos bra si le i-
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Ge o grá fi co Bra si le i ro, 1993. v. 3. p. 98-99.
MANGABEIRA, João
Nas ceu em Sal va dor, Ba hia, a 26 de ju nho de
1880. Cur sou a Fa cul da de de Di re i to da Ba-
hia, con clu in do-a em 1897, com ape nas 17
anos. De di cou-se à ad vo ca cia, na re gião ca-
ca u e i ra, no Sul do Esta do. Foi pre fe i to de
Ilhéus, um dos prin ci pa is cen tros da área, e
de pu ta do es ta du al. A par tir de 1909 e até a
in ter rup ção da le gis la tu ra em 1930, foi re-
pre sen tan te da Ba hia na Câ ma ra dos De pu-
ta dos ten do nes sa con di ção par ti ci pa do ati-
va men te da cam pa nha ci vi lis ta de Rui Bar-
bo sa e, sub se quen te men te, da po lí ti ca na ci-
o nal na dé ca da de vin te. Com a Re vo lu ção
de 30, per de o man da to e de di ca-se no va-
men te à ad vo ca cia. No pro ces so de re cons-
ti tu i ção do sis te ma re pre sen ta ti vo, teve pa-
pel des ta ca do no ta da men te como in te gran-
te da cha ma da Co mis são do Ita ma ra ti, in-
cum bi da de ela bo rar pro je to de nova Cons-
ti tu i ção. Nos de ba tes ali tra va dos já se evi-
den ci am as suas sim pa ti as so ci a lis tas. Per-
ten ceu à Assem bléia Cons ti tu in te de 34 e
per deu o man da to com o gol pe de 37, ten-
do sido pre so e pro ces sa do sob o Esta do
Novo. Nas ele i ções de 1945 vol ta à Câ ma ra
Fe de ral, li de ran do a cha ma da Esquer da De-
mo crá ti ca da União De mo crá ti ca (UDN).
Com o afas ta men to das duas agre mi a ções, é
um dos ar tí fi ces da cri a ção do Par ti do So ci-
alista Bra si le i ro (PSB). No go ver no par la-
men ta ris ta de João Gou lart foi Mi nis tro das
Mi nas e Ener gia e da Jus ti ça. É con si de ra do
como uma das mais des ta ca das fi gu ras do
so ci a lis mo de mo crá ti co bra si le i ro. Fa le ceu
no Rio de Ja ne i ro a 27 de abril de 1964,
pres tes a com ple tar 84 anos.
Bibliografia:
So bre Rui Bar bo sa, um dis cur so e um pa re cer. Rio
de Ja ne i ro : LUX, 1924. 94 p. (Em co la bo-
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Idéi as po lí ti cas de João Man ga be i ra; Cronologia,
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exem plo de co e rên cia . Sal va dor : Cen tro
de Estu dos Ba i a nos da Uni ver si da de Fe de-
ral da Ba hia, 1984. 24 p. (Pu bli ca ção da
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IBRASA; Bra sí lia : INL, 1979. p. 267-268.
MARTINS, Gas par da Sil ve i ra
Nas ceu em Bagé, Rio Gran de do Sul, a 5 de
agosto de 1834. Formou-se na Faculdade
de Di re i to de São Pa u lo de po is de ha ver es-
tu da do dois anos em Re ci fe. Em 1860 fun-
dou o Partido Liberal Histórico ao qual
con se guiu dar ní vel de es tru tu ra ção des to-
ante do entendimento da época, quando
tais agremiações eram sobretudo blocos
par la men ta res. Tor nou-se o principal líder
li be ral da pro vín cia, com pro je ção no ce ná-
rio na ci o nal. Esco lhi do se na dor em 1880,
em 1889 era mem bro do Con se lho de Esta-
do e pre si den te da pro vín cia. Com a Re pú-
bli ca foi des ter ra do e vi veu na Eu ro pa. Re-
gres sou ao Bra sil para ar ti cu lar a opo si ção
ao re gi me cas ti lhis ta, ex pres so na Car ta Ri o-
grandense de 14 de ju lho de 1891, cuja im-
plan ta ção seu au tor bus ca va vi a bi li zar. Par-
ti ci pou da guer ra ci vil que en tão eclo diu no
Rio Gran de. Der ro ta do, mais uma vez exi-
lou-se. Nos úl ti mos anos de vida con ce beu
e for mu lou o pro je to da Re pú bli ca Par la-
men ta ris ta, que lhe pa re cia mais ade qua do à
tra di ção fir ma da no sé cu lo XIX e ca paz de
exor ci zar o fan tas ma do au to ri ta ris mo que
afi nal aca ba ria por pre do mi nar no novo re-
gi me. Fa le ceu em Mon te vi déu a 23 de ju lho
de 1901, aos 66 anos de ida de.
Bibliografia:
Con fe rên cia ra di cal : oi ta va ses são. Por to Ale-
gre, 1869. (Dis cur so par la men tar).
Um ministro negociante : discurso na Câmara
tem po rá ria. Rio de Ja ne i ro, 1877.
Um dis cur so par la men tar. Por to Ale gre : Glo bo,
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O ra di ca lis mo. Por to Ale gre : Glo bo, 1922.
Dis cur sos par la men ta res. Se le ção e in tro du ção
La fa yet te Sil ve i ra Mar tins Ro dri gues Pe re i-
ra. Bra sí lia : Câ ma ra dos De pu ta dos, 1979.
486 p.
Estu dos so bre o au tor:
ABRANCHES, João Duns hee de. A re vol ta
da ar ma da e a re vo lu ção rio gran den se : cor res-
pon dên cia en tre Sal da nha da Gama e Sil ve i-
ra Mar tins. Rio de Ja ne i ro : M. Abran ches,
1914. 2 v.
ABREU, Flo rên cio de. Sil ve i ra Mar tins : o tri-
bu no. Rio de Ja ne i ro : Jor nal do Com mér-
cio, 1947. 65 p.
OS CATHOLICOS e o Sr. Gas par Mar tins :
ar ti gos pu bli ca dos no “Jor nal do Com mér-
cio” do Rio de Ja ne i ro por um rio gran den-
se. Rio de Ja ne i ro : Typ. Na ci o nal, 1879. 51
p.
ALMEIDA, F. Fa gun des de. Dis cur so. São Pa-
u lo, 1901. 13 p. (Pro fe ri do na Fa cul da de de
Di re i to de São Pa u lo, em ses são ex tra or di-
ná ria do Club Aca dê mi co no dia 27 de ju lho
de 1901 em homenagem ao Conselheiro
Gas par da Sil ve i ra Mar tins).
ALVIM, José Ce sá rio de Fa ria. Um mi nis tro ne-
gociante : dis cur sos pro fe ri dos na in ter pe la-
ção de 13 do cor ren te na Câ ma ra tem po rá-
ria pe los de pu ta dos Cé sa rio Alvim e Sil ve i ra
Martins. Rio de Janeiro : Typ. Particular,
1877. 38 p.
BRITTO, Vic tor de. Gas par Mar tins e Jú lio de
Cas ti lhos :es tu do crí ti co de psi co lo gia po lí ti-
ca. Porto Alegre : Livraria Americana,
1908. 66 p. il.
DIAS, João Pa u lo Fer re i ra. Bi o gra fia do mui no-
bre e mui vir tu o so se na dor do im pé rio Gas par da
Sil ve i ra Mar tins. Rio de Ja ne i ro : Imp. Indus-
tri al, 1880. 24 p. il.
DUARTE, Ma nu el. Sil ve i ra Mar tins, des co nhe ci-
do. Rio de Ja ne i ro : Jor nal do Com mer cio,
1950. 15 p.
FONTOURA, João Ne ves da. Dois per fis : Sil-
ve i ra Mar tins, Co e lho Neto. Rio de Ja ne i ro
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LAFAYETTE, Pe dro. Três per fis : Sal da nha da
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1956. 178 p.
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MEIRA, Olin to José. Em de fe sa da la vou ra na ci o-
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MARTINS, Jack son de Fi gue i re do
V. FIGUEIREDO, Jack son de
MARTINS JUNIOR, José Izi do ro
Nas ceu em Re ci fe, Per nam bu co, a 24 de no-
vem bro de 1860. Di plo mou-se pela Fa cul-
da de de Di re i to em 1883. Inte grou-se des de
logo à Escola do Recife, desenvolvendo
gran de ati vi da de em prol da abo li ção e da
Re pú bli ca. So men te após o 15 de no vem-
bro con se guiu ser no me a do para o Cor po
Docente da Faculdade. Nesta coube-lhe
im plan tar a nova ca de i ra de His tó ria do Di re i-
to Na ci o nal, para o que ela bo rou o cor res-
pon den te com pên dio. Foi di re tor da Fa cul-
da de, de pu ta do e pre si den te da Assem bléia
Esta du al. Ele i to de pu ta do fe de ral, trans fe-
riu-se para o Rio de Ja ne i ro onde, além de
exer cer car gos pú bli cos, in te grou-se, como
pro fes sor, à Fa cul da de de Ciên ci as Ju rí di cas
e So ci a is do Rio de Ja ne i ro. Fa le ceu nes ta úl-
ti ma ci da de, a 22 de agos to de 1904, com
ape nas 43 anos.
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O cri me da vic to ria. Re ci fe, 1880.
Discurso pro nun ci a do na ses são do Ga bi ne te
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Scal pel lo : es tu dos crí ti cos de po lí ti ca, le tras e
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Vi sões de hoje : po e si as. Re ci fe, 1881. 113 p.
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Jesus e os Evangelhos : psychologia mór bi da.
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Há cri me na ofen sa à me mó ria dos mor tos. Re ci fe,
1887. 25 p.
Pode-se admitir uma dupla intuição romântica da
luta ju rí di ca ou do pro ces so. Re ci fe, 1887.
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Tela polychro ma. Rio de Ja ne i ro : Com pa nhia
Typo grap hi ca do Bra zil, 1983. 134 p.
His tó ria do di re i to na ci o nal; para uso dos alu nos
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abran gen do o es tu do synthe ti co da an ti ga
le gis la ção por tu gue za e da bra zi le i ra. Rio
de Ja ne i ro, 1895. 290 p.
Com pên dio de his tó ria ge ral do di re i to. Re ci fe : Ra-
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Soberania e Acre. 2. ed. Recife : Imprensa
Indus tri al, 1914.
História do direito nacional. 2. ed. Prefácio
Andrade Bezerra. Recife : Cooperativa
Edi to ra e de Cul tu ra Inte lec tu al, 1941. 274
p.
_____. 3. ed. Intro du ção Nel son Sal da nha.
Bra sí lia : De par ta men to de Impren sa Na ci-
o nal, 1979. 193 p. (Me mó ria Ju rí di ca Na ci-
o nal, 1).
Estu dos so bre o au tor:
MARTINS, Henrique. Martins Júnior
(post-mortem). Re ci fe : Typo gra fia do “Jor-
nal do Re ci fe”, 1905.
MOREIRA, Ran gel. Mar tins Jú ni or. São Pa u-
lo, 1916. p. 208.
NASCIMENTO , Luís do. Três mes tres do di re-
ito no “Batente” do jornal : Tobias Barreto,
Mar tins Jú ni or, Cló vis Be vi lá qua. Re ci fe :
Impren sa Ofi ci al, 1966.
SALDANHA, Nel son. A Esco la do Re ci fe.
2. ed. revis ta e ampliada. São Paulo :
Con ví vio; Bra sí lia : INL/Fun da ção Na-
ci o nal Pró-Memória, 1985. p.55-64,
146-165.
SOUTO, Izi do ro Mar tins. Mar tins Jú ni or, há
um sé cu lo. Symposium, Re vis ta da Uni ver si-
da de Ca tó li ca de Per nam bu co, Re ci fe, v. 2,
n. 3.
_____. Aspec tos so ci o ló gi cos da obra ju rí di-
ca de Mar tins Jú ni or. Jor nal do Co mer cio, Re-
ci fe, 27 nov. 1960.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 315
Um ca pí tu lo da his tó ria do to mis mo : a te o ria do
conhecimento de To más de Aqui no e sua
fon te ime di a ta. São Pa u lo, 1959. 104 p.
O pen sa men to de Fa ri as Bri to; sua evo lu ção de 1895
a 1914. São Pa u lo : Her der, 1962. 135 p.
Iné di tos e dis per sos, no tas e va ri a ções so bre as sun tos
diversos. Compilação de Carlos Lopes de
Mat tos. São Pa u lo : Gri jal bo, 1966. 550 p.
Vida pa i xão e po e sia de Ro dri gues de Abreu. Ca pi-
vari : Gráfica e Editora do Lar/ABC do
Inte ri or, 1986. 237 p.
_____. 2. ed. Ca pi va ri : Grá fi ca Edi to ra do
Lar, 1988.
Fran cis Ba con, Des car tes, Spi no za. Pre fá cio Mi-
guel Re a le. Ca pi va ri : Grá fi ca Edi to ra do
Lar/ABC do Inte ri or, 1987. 185 p.
Filosofia da realidade e da projeção. Capivari :
Grá fi ca Edi to ra do Lar, 1988. 188 p.
His tó ria da fi lo so fia : da an ti gui da de a Des car tes. Ca-
pi va ri : Grá fi ca e Edi to ra do Lar, 1889. 254 p.
Estu dos so bre o au tor:
CAMPOS, Fer nan do Arru da. To mis mo e ne o to-
mis mo no Bra sil. São Pa u lo : Gri jal bo, 1968.
p. 221-222.
MELO, Luís Cor re ia. Di ci o ná rio de au to res pa u-
listas. São Pa u lo, 1954. p. 355-356.
SCANTIMBURGO, João de. Carlos Lopes
de Mat tos (1910-1993). Re vis ta Bra si le i ra de
Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 52, n. 173, p. 3-5,
jan./mar. 1994.
VILELA, Orlan do. Car los Lo pes de Mat tos.
Um ca pí tu lo da his tó ria do to mis mo : a te o-
ria do co nhe ci men to de To más de Aqui no e
sua fon te ime di a ta. São Pa u lo, 1959. 104 p.
Kri te ri on, Belo Horizonte, n. 51-52, p.
245-246, jan./jun. 1960.
MEDEIROS, Bor ges de
Nas ceu em Ca ça pa va, Rio Gran de do Sul, a
19 de no vem bro de 1864. Cur sou a Fa cul-
da de de Di re i to de São Pa u lo onde se di plo-
mou em 1885, re gres san do ao Rio Gran de,
logo vin cu lan do-se ao mo vi men to re pu bli-
ca no. Ele geu-se para a Assem bléia Na ci o-
nal Cons ti tu in te em 1890. Em 1892 foi no-
me a do para a Su pre ma Cor te Esta du al (de-
nominação do atual Tribunal de Justiça).
Tor nou-se o che fe de po lí cia do Go ver no
de Jú lio de Cas ti lhos, a par tir de 1895. Ao
término do governo, credenciou-se para
substituir a Castilhos, o que ocorreu em
1898, ao ser es co lhi do para pri me i ro man-
da to de Pre si den te do Rio Gran de do Sul,
reelegendo-se em 1902. No período
1908/1913, foi subs ti tu í do por Car los Bar-
bo sa Gon çal ves. Se gui ram-se man da tos su-
ces si vos a par tir de 1913. Em de cor rên cia
da re e le i ção de 1923, vi o lan do os pró pri os
ter mos da Cons ti tu i ção Esta du al (a Cons ti-
tuição Federal proibia reeleições), o Rio
Gran de foi ar ras ta do à guer ra ci vil, ter mi na-
da com a in ter ven ção fe de ral e o com pro-
mis so de ces sa rem as re e le i ções (o que veio
a ser ta xa ti va men te ex pli ci ta do na Re vi são
da Car ta de 91, efe ti va da em 1926). Foi fi-
nalmente substituído por Getúlio Vargas,
em 1929. Par ti ci pou ati va men te da Re vo lu-
ção de 30, mas logo rom pe ria com Var gas,
apoiando a Revolução Constitucionalista
de 1932. Ele geu-se para a Cons ti tu in te, em
1933, e concorreu com Getúlio Vargas à
ele i ção in di re ta para a Pre si dên cia da Re pú-
bli ca, sen do der ro ta do. No úl ti mo pe río do
da vida aban do nou o po si ti vis mo, vol tan do
ao ca to li cis mo que ha via sido a sua pri me i ra
cren ça. Sua obra é cons ti tu í da ba si ca men te
de pro nun ci a men tos po lí ti cos. Fa le ceu a 25
de abril de 1961.
Bibliografia:
Men sa gem en vi a da à as sem bléia dos re pre sen tan tes do
Rio Gran de do Sul na 1ª ses são or di ná ria da 8ª le-
gis la tu ra em 20 de se tem bro de 1917. Por to Ale-
gre : A Fe de ra ção, 1917. 122 p.
O mo men to po lí ti co, pa la vras... a pro po si ção da su ces-
são pre si den ci al da Re pú bli ca. Por to Ale gre : O
glo bo, 1921. 46 p. il.
O po der mo de ra dor da Re pú bli ca Pre si den ci al. Re ci fe
: Diá rio de Per nam bu co, 1933. 175 p.
Estu dos so bre o au tor:
ALMEIDA, João Pio dos. Bor ges de Me de i ros,
sub sí di os para o es tu do de sua vida e de sua obra.
Por to Ale gre : Glo bo, 1928. 335 p. il.
ARRAES, Ra i mun do de Mon te. O Rio Gran de
do Sul e suas ins ti tu i ções go ver na men ta is. 1925.
_____. 2. ed. Introdução Antô nio Paim.
Bra sí lia : Câ ma ra dos De pu ta dos; Edi to ra
Uni ver si da de de Bra sí lia, 1981. 152 p. (Bi-
bli o te ca do Pen sa men to Po lí ti co Re pu bli ca-
no, 12).
FONTOURA, João Ne ves da. Bor ges de Me de-
i ros e seu tem po. Por to Ale gre : Glo bo, 1969.
41 p. (Me mó ri as, 1).
_____. Bor ges de Me de i ros e seu tem po. Por to Ale-
gre : Glo bo, 1958. 401 p. (Me mó ri as, 1).
316 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
MARTINS, Ari. Escri to res do Rio Gran de do Sul.
Por to Ale gre : Ed. da Uni ver si da de Fe de ral
do Rio Gran de do Sul, 1978. p. 357.
PAIM, Anto nio. A fi lo so fia po lí ti ca po si ti vis ta.
Rio de Ja ne i ro : Do cu men tá rio, 1979. 2 v.
(Antologia).
RODRÍGUEZ, Ri car do Vé lez. Cas ti lhis mo :
uma fi lo so fia da Re pú bli ca. Por to Ale gre :
Esco la Su pe ri or de Te o lo gia São Lou ren ço
de Brin des, 1980. 160 p. (Co le ção Te mas
Ga ú chos, 19).
SÁ, Mem de. A po li ti za ção do Rio Gran de do Sul.
Por to Ale gre : Ta ba ja ra, 1973.
MEDEIROS, José Au gus to Be zer ra de
V. AUGUSTO, José
MELLO, Lydio Ma cha do Ban de i ra de
Na tu ral de Mi nas Ge ra is, nas ceu em 1901.
Inte grou o Cor po Do cen te da Fa cul da de de
Di re i to da Uni ver si da de Fe de ral de Mi nas
Ge ra is, da qual re ce beu o tí tu lo de Pro fes-
sor Emé ri to, ao apo sen tar-se em 1972. Pu-
bli cou gran de nú me ro de li vros de vo ta dos à
ma te ma ti za ção do di re i to e de ou tras ciên-
ci as so ci a is, que foi uma idéia mu i to po pu lar
en tre cul to res do di re i to de gran de no me a-
da, a exem plo de Pon tes de Mi ran da, no ta-
da men te nas dé ca das de vin te e trin ta. Fa le-
ceu em Belo Ho ri zon te, em 2 de ou tu bro de
1984.
Bibliografia:
O Pro ble ma do Mal. São Pa u lo, 1935.
Mi nu tos de Me di ta ção. Rio de Ja ne i ro, 1936.
No tem plo da sa be do ria. Rio de Ja ne i ro, 1937.
A pro cu ra de Deus. Rio de Ja ne i ro, 1938.
Res pon sa bi li da de pe nal. Rio de Ja ne i ro, 1941.
Pro va ma te má ti ca da exis tên cia de Deus. Rio de Ja-
ne i ro : Le o pol di na, 1942.
_____. 2. ed. Belo Ho ri zon te, 1958.
Te o ria do des ti no. Le o pol di na, 1944.
Me ta fí si ca do nú me ro. Le o pol di na, 1946.
A Pre des ti na ção para o bem. Le o pol di na, 1948.
O es tu do da fi lo so fia é um de ver do in di ví duo, um im-
pe ra ti vo po lí ti co na ci o nal, uma ne ces si da de po lí ti ca
mundial. Leopoldina, 1948. 11 p. (Tese
apre sen ta da ao 1º Con gres so Na ci o nal de
Filosofia).
Tabu, pe ca do e cri me. Le o pol di na, 1949. (Tese
da Fa cul da de de Di re i to da UFMG.).
De zes se te aven tu ras no re i no de Deus. Belo Ho ri-
zon te, 1952.
Ca pi tu la ção dos cri mes e fi xa ção das pe nas. Belo
Ho ri zon te, 1952.
_____. 2. ed. 1954.
_____. 3. ed. 1958.
Ca pi tu la ção dos cri mes e fi xa ção das pe nas. 4. ed. 1963.
Cri me e ex clu são de cri mi na li da de. Belo Ho ri zon-
te, 1953.
_____. 2. ed. 1955.
_____. 3. ed. 1962.
Manualdodireitopenal. Belo Ho ri zon te, 1953. 3 v.
O real e o pos sí vel. Belo Ho ri zon te, 1954.
A ori gem dos se xos. Belo Ho ri zon te, 1955.
Me di ta ções so bre o di re i to e so bre a ori gem das leis.
Belo Ho ri zon te, 1956.
Qu a dra dos má gi cos. Belo Ho ri zon te, 1957.
Os ca rac te res de di vi si bi li da de por qual quer nú me ro
in te i ro em to das as arit mé ti cas de base in te i ra pos sí-
veis. Belo Ho ri zon te, 1957.
Fi lo so fia do di re i to. Belo Ho ri zon te, 1957.
Di re tri zes ge ra is da ação pe nal. Belo Ho ri zon te,
1958.
Onto lo gia e ló gi ca da con tra di ção. Belo Ho ri zon te,
1959. (Edi ção ma nus cri ta pelo au tor).
Se gun do li vro dos qua dra dos má gi cos. Belo Ho ri-
zon te, 1959.
Me ta fí si ca do tem po. Belo Ho ri zon te, 1960.
O Abor to em di re i to pe nal. Belo Ho ri zon te, 1961.
O Di re i to pe nal his pa no - Luso Me di e vo. Belo Ho-
ri zon te, 1961. 2 v.
Da responsabilidade penal e da isenção de pena.
Belo Ho ri zon te, 1955.
_____. 2. ed. 1962.
Me ta fí si ca da gra vi ta ção : gra vi ta ção e re la ti vi da-
de. Belo Ho ri zon te, 1963.
Memória, es paço e tem po. Belo Horizonte,
1963. 2 v.
Da ca pi tu la ção dos cri mes e da fi xa ção das pe nas : te-
o ria e prá ti ca da ca pi tu la ção dos cri mes : o
juiz cri mi nal. A pena de mor te. Belo Ho ri-
zon te, 1963.
Cos mo lo gia do mo vi men to : de du ção a pri o ri das
leis fí si cas fun da men ta is. Belo Ho ri zon te,
1965.
Tra ta do de te o lo gia ma te má ti ca. Belo Ho ri zon te,
1965. (Edi ção ma nus cri ta pelo au tor).
Me ta fí si ca do es pa ço. Belo Ho ri zon te, 1966.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 317
A Plu ra li da de de cons ciên ci as : mo nis mo ou plu-
ra lis mo? Belo Ho ri zon te, 1966. (Edi ção
ma nus cri ta pelo au tor).
Crí ti ca cos mo ló gi ca da fí si ca quân ti ca : a pro va ter-
modinâmica da existência de Deus. Belo
Ho ri zon te, 1969.
A exis tên cia e a imor ta li da de da alma. Belo Ho ri-
zon te, 1972. (Edi ção ma nus cri ta pelo au tor).
Qu a dra dos, cír cu los, es fe ras e cu bos má gi cos. Belo
Ho ri zon te, 1972. (Edi ção ma nus cri ta pelo
autor).
Crí ti ca do prin cí pio da ra zão su fi ci en te. Belo Ho ri-
zon te, 1973.
A fa li bi li da de da in du ção. Belo Ho ri zon te, 1973.
76 p.
Re fu ta ção ci en tí fi ca do ate ís mo teó ri co, as cre den ci a is
da ra zão. Belo Ho ri zon te, 1973.
A con quis ta do Re i no de Deus. Belo Ho ri zon te,
1975. 2 v.
Qu a dra dos má gi cos. Belo Ho ri zon te, 1975.
Tra ta do de cos mo lo gia ci en tí fi ca. Belo Ho ri zon te,
1976. (Edi ção ma nus cri ta pelo au tor).
A ma te má ti ca do uni ver so e a ma te má ti ca dos ho-
mens. Belo Ho ri zon te, 1978. 2 v. (Edi ção
ma nus cri ta pelo au tor).
MENDES, Durmeval Bartolomeu Tri -
gueiro
Nas ceu em Mato Gros so, em 9 de fe ve re i ro
de 1927 mas aca bou ra di can do-se na Pa ra í-
ba, para onde foi man da do es tu dar no Se-
minário Arquidiocesiano de João Pessoa.
De sis tin do da car re i ra sa cer do tal con clu iu o
cur so de Le tras Clás si cas na Fa cul da de Ma-
no el da Nó bre ga, em Re ci fe, em 1949, ob-
tendo, no ano seguinte, a licenciatura em
pe da go gia na Uni ver si da de Ca tó li ca de Per-
nam bu co. Fre quen tou ain da o cur so de di-
re i to, igual men te em Re ci fe, onde ba cha re-
lou em 1954. Se guiu a car re i ra do ma gis té-
rio, na Pa ra í ba, tor nan do-se ca te drá ti co de
so ci o lo gia da edu ca ção. Nes se Esta do foi
Se cre tá rio da Edu ca ção e o pri me i ro re i tor
da Universidade então criada. De 1961 a
1964 se ria Di retor do Ensi no Su pe ri or do
MEC. Membro do Conselho Federal de
Edu ca ção, fi xou re si dên cia no Rio de Ja ne i-
ro. Tor nar-se-ia, na ins ti tu i ção, o prin ci pal
for mu la dor do pro je to de re for ma uni ver si-
tária, solicitado pelo Governo Castelo
Bran co. Qu e ria uma uni ver si da de cons ti tu í-
da como cen tro de cul tu ra ao in vés de fá-
bri ca de di plo mas, in ten so que, no pro ces so
de sua execução, viria a ser abandonado.
Sen do um es pí ri to in de pen den te, aca bou in-
compatibilizado com as autoridades do
MEC, no se gun do go ver no mi li tar, que ter-
mi na ram por apo sen tá-lo com pul so ri a men-
te em 1969. Essa arbitrariedade provocou
gran de re vol ta nos me i os aca dê mi cos. A so-
li da ri e da de que en tão lhe foi fran que a da pela
Fundação Getúlio Vargas, a PUC-RJ, o
Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia e ou tras ins-
ti tu i ções aca ba ri am per mi tin do que re cons ti-
tu ís se sua vida pro fis si o nal. Inte grou-se ao
recém estruturado Instituto de Estudos
Avan ça dos da FGV e foi ele i to para a pre si-
dên cia do IBF no Rio. Sua obra de edu ca dor
aca ba ria dis per sa nas pu bli ca ções es pe ci a li-
za das. Ví ti ma de atro pe la men to, fa le ceu em
9 de de zem bro de 1987, aos 60 anos.
Bibliografia:
Fi lo so fia da edu ca ção bra si le i ra (pes qui sa). Rio de
Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1983 (co or-
denador).
Estu dos so bre o au tor:
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje, Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 2, p. 94.
PAIM, Anto nio. In Me mo ri am : Dur me val
Tri gue i ro Men des (1927/1987). Re vis ta Bra-
si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 37, n. 150, p.
105-106, abr./jun. 1988.
SAVIANI, Der me val. Du mer val Tri gue i ro :
entrevista. Ande, v. 3, n. 6, 1983.
MENDES, Jor ge Ja i me de Sou za
V. JAIME, Jor ge
MENDES, José
Nas ceu no in te ri or de Mi nas Ge ra is a 27 de
mar ço de 1861. Di plo mou-se pela Esco la
Normal de Campanha, dedicando-se ao
magistério se cun dá rio. Mais tar de trans fe-
riu-se para São Pa u lo, ma tri cu lan do-se na
Fa cul da de de Di re i to, ba cha re lan do-se em
1891. Passou então a advogar no interior
paulista (Mo co ca). Em 1911 in gres sou no
Cor po Do cen te da Fa cul da de onde che gou
a ca te drá ti co e te ria opor tu ni da de de re ger a
ca de i ra de fi lo so fia do di re i to. Foi mem bro
fundador do Insti tu to dos Advo ga dos de
São Pa u lo. Mor reu as sas si na do em Mo co ca,
a 28 de mar ço de 1918, aos 57 anos.
Bibliografia:
Ser vi dões de ca mi nho. São Pa u lo, [s. d.].
Di re i to in ter na ci o nal pú bli co. São Pa u lo, [s. d.].
318 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Ensa i os de fi lo so fia do di re i to. São Pa u lo : Du prat
& C., 1905. 2 v.
Estu dos so bre o au tor:
COSTA, José da Sil va. Car ta do emi ten te ju-
ris con sul to. In : MENDES, José. Ensa i os
de filosofia do direito. São Pa u lo : Du prat,
1905.
VAMPRÉ, Spen cer. Me mó ri as para a his tó ria da
Aca de mia de São Pa u lo. 2. ed. Bra sí lia : INL,
1977. p. 427-429.
MENDES, Ra i mun do Te i xe i ra
Nasceu em Ca xi as, Ma ra nhão, a 5 de ja ne i ro
de 1855. Man da do es tu dar no Rio de Ja ne i-
ro, ali con clu iu hu ma ni da des num co lé gio
je su í ta e ma tri cu lou-se na Esco la Po li téc ni-
ca. Nesta, tendo sido contemporâneo de
Miguel Lemos, acompanhou-o a Pa ris, na
dé ca da de se ten ta, e o se guiu na con ver são
religiosa ao positivismo ortodoxo. Tor -
nou-se a segunda pessoa do Apostolado
Po si ti vis ta do Bra sil, in cum bin do-lhe subs-
ti tu ir Mi guel Le mos quan do de sua mor te
em 1917. Foi um gran de po le mis ta e in can-
sá vel pro pa gan dis ta do po si ti vis mo or to do-
xo, empenhando-se mesmo em apro xi-
má-lo do catolicismo. Combateu te naz-
men te o di vór cio e a idéia de Uni ver si da de,
sen do um dois prin ci pa is res pon sá ve is por
sua ado ção tar dia na Re pú bli ca. Au tor de
gran de quan ti da de de opús cu los, pan fle tos
e textos de propaganda, em geral, mas
igual men te de ex po si ções di dá ti cas da dou-
tri na do po si ti vis mo or to do xo, so bres sa in-
do tam bém como gran de po le mis ta. Exer-
ceu, durante o período de sua militância,
au tên ti co ma gis té rio moral, como o re co-
nhe ceu a pró pria li de ran ça ca tó li ca. Com o
seu fa le ci men to, aos 72 anos, a 28 de agos to
de 1927, de sa pa re ce a pre sen ça mar can te da
Igre ja Po si ti vis ta no ce ná rio bra si le i ro.
Bi bli o gra fia:
Creação de es co las pri ma ri as nos cen tros agrí co las.
Rio de Ja ne i ro, [s. d.].
O pri vi lé gio e a ques tão da in dem ni sa ção. Rio de Ja-
ne i ro, [18?].
Pon tos de arith me ti ca com pi la dos se gun do o pro gra ma
dos exa mes ge ra es da Instruc ção Pú bli ca. Rio de
Ja ne i ro, 1874.
Ge o me tria analy ti ca de Au gus to Com te. Trad. Por-
tu gue sa de Mi guel Le mos e Ra i mun do Te i-
xe i ra Men des. Rio de Ja ne i ro : Typ. Aca dê-
mi ca, 1875. 38 p.
Cul to po si ti vis ta no Bra sil. Ordem e Pro gres so.
Indicações sumárias das primeiras in di ca-
ções re li gi o sas no Rio de Ja ne i ro, se gui das
do dis cur so pro fe ri do na fes ta ge ral da hu-
ma ni da de (1 Mo i sés de 93). Rio de Ja ne i ro,
1881.
A pá tria bra zi le i ra. Rio de Ja ne i ro : Cen tro Po-
si ti vis ta, 1883. 117 p. (Dis cur so lido na ses-
são so ci o la tri ca da So ci e da de Po si ti vis ta do
Rio de Ja ne i ro, ce le bra da na no i te de 26 de
Gu tem berg de 93 - 7 de se tem bro de 1881).
A ques tão do na ti vis mo. Rio de Ja ne i ro, 1886.
A obri ga to ri e da de e o novo pro jec to de re for ma de ins-
truc ção pu bli ca. Rio de Ja ne i ro, 1887.
La phi lo sop hie chi mi que d’ aprés Au gus te Com te.
Indi ca ti ons gé né ra les sur la théo rie po si ti ve
des phé no me nés de com po si ti on et de dé-
composition suivies d’une appréciation
som ma rie de 1’état ac tu al de la chi me. Rio
de Ja ne i ro : Cen tre Po si ti vis te du Bré sil,
1887. 251 p.
Abo li ci o nis mo e cle ri ca lis mo : com ple men to à car-
ta en de re ça da ao Sr. Dr. Jo a quim Na bu co.
Rio de Ja ne i ro, 1888.
A li ber da de es pi ri tu al e a or ga ni za ção do tra ba lho.
Rio de Ja ne i ro, 1888.
A liberdade espiritual e a vaccinação obri ga tó ria.
Rio de Ja ne i ro, 1888.
A pro pó si to da agi ta ção re pu bli ca na : car ta ao Sr.
Dr. Jo a quim Na bu co. Rio de Ja ne i ro, 1888.
A in cor po ra ção do pro le ta ri a do. Rio de Ja ne i ro,
1889.
Nos sa ini ci a ção ao positivismo. Rio de Janeiro,
1889.
A po lí ti ca po si ti va e a gran de na tu ra li sa ção. Rio de
Ja ne i ro, 1889.
A ban de i ra na ci o nal. Rio de Ja ne i ro, 1890.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po zi ti vis-
ta do Bra sil, 1958. 21 p. il. (Igre ja e Apos to-
la do Po zi ti vis ta do Bra zil, 110)
Bazes de uma constituição política ditatorial federativa
para a Re pu bli ca Bra zi le i ra. Rio de Ja ne i ro, 1890,
19 p. (Apos to la do Po zi ti vis ta do Bra zil).
Ensi no sep ten ni al so bre o dog ma po si ti vo. Cursos
pú bli cos so bre as sete sci en ci as de je rar chia
encyclopedica : mathemática, as tronomia,
fi zi ca, quí mi ca, bi o lo gia, so ci o lo gia e mo ral.
Rio de Ja ne i ro, 1890.
Mo di fi ca ção ao pro jec to de cons ti tu i ção. Rio de Ja-
ne i ro, 1890.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 319
Re gu la men to das es co las do exer ci to. Rio de Ja ne i-
ro, 1890.
Ben ja mim Cons tant; es bo ço de uma apre ci a ção
sin té ti ca da vida e da obra do fun da dor da
Re pu bli ca Bra zi le i ra. Rio de Ja ne i ro : Ca pe-
la da Hu ma ni da de, 1892.
O com mu nis mo anar chis ta. Rio de Ja ne i ro, 1893.
Exa me da ques tão do di vór cio. Rio de Ja ne i ro :
Igreja Pozitivista do Brazil, 1893. 97 p.
(Apos to la do Po zi ti vis ta do Bra zil, 133).
La si tu a ti on ac tu el le du po si ti vis me. Rio de Ja ne i-
ro, 1893.
Ta ble au de fi ni tif des con cep ti ons hu ma i nes. Rio de
Ja ne i ro, 1895.
Le po si ti vis me et la pe dan to cra tie al ge bri que. Rio de
Ja ne i ro, 1897.
A política positiva e o regulamento das escolas do
exercito. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1898.
Qu a dro das quin ze leis da fi lo so fia pri me i ra. Rio de
Ja ne i ro, 1898.
As úl ti mas con cep ções de Au gus to Com te ou en sa io
de um complemento ao ca te cis mo po zi ti-
vis ta. Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po zi ti vis ta do
Bra zil, 1898. 590 p. (Apos to la do Po zi ti vis ta
do Bra zil, 175).
Uma vi zi ta aos lu ga res san tos do po zi ti vis mo. Rio
de Janeiro : Igreja Pozitivista do Brazil,
1899. 387 p. (Apostolado Pozitivista do
Bra zil, 192).
L’année sans pa re sil le; me di ta ti on re li gi e u se de
1’ in com pa ra ble uni on a la quel le les fon da-
te urs du Po si ti vis me Au gus te Com te et Clo-
til de de Vaux (n. Ma rie) du rent 1’ ac com-
plis se ment de leur mis si on. Rio de Ja ne i ro :
L’ Egli se Po si ti vis te du Bré sil, 1900. 1166 p.
(Re li gi on de 1’ Hu ma ni té).
O ano sem par; abril de 1845 a abril de 1846 ou
me di ta ção re li gi o za da in com pa rá vel união
a qual os fundadores do po zi ti vis mo Au-
gus to Com te e Clo til de de Vaux de ve rão o
pre en chi men to da sua mis são. Rio de Ja ne i-
ro : Igre ja Po zi ti vis ta do Bra sil, 1900. 990 p.
O cul to ca tó li co; re fle xão po zi ti vis ta so bre o cul-
to ca tó li co, con si de ra do como her de i ro das
re li giões an te ri o res pela ado ra ção do re den-
tor e pre cur sor ime di a to da re li gião da hu-
manidade pela adoração da virgem mãi.
Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po zi ti vis ta do Bra zil,
1903. 224 p. (Apostolado Pozitivista do
Bra zil, 215).
La li ber té spi ri tu el le et la sé pa ra ti on des Égli ses et
L’état d’aprês Au gus te Com te. Rio de Ja ne i ro :
Igreja Pozitivista do Brasil, 1905. 99 p.
(Apos to lat Po si ti vis te du Bré zil, 226).
O po si ti vis mo e o re cur so às ins su re i ções. Rio de Ja-
ne i ro, 1906.
A di plo ma cia e a re ge ne ra ção so ci al. Rio de Ja ne i ro
: Igre ja Po zi ti vis ta do Bra zil, 1908. 61 p.
(Igre ja e Apos to la do Po zi ti vis ta do Bra zil,
248).
Ain da os in dí gi nas do Bra zil e a po lí ti ca mo der na : a
pro pó zi to dos re cen tes te le gra mas dos en-
ge nhe i ros Gas tão San gés e Ma jor Cân di do
Ron don. Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po zi ti vis ta
do Bra zil, 1908. 14 p. (Igre ja e Apos to la do
Po zi ti vis ta do Bra zil, 253).
A di plo ma cia, a re pú bli ca e o po zi ti vis mo. Rio de
Ja ne i ro : Igre ja Po zi ti vis ta do Bra zil, 1908
13 p. (Igreja e Apostolado Pozitivista do
Bra zil, 255).
O apos to la do po zi ti vis ta no Bra sil; re zu mo his tó-
ri co cor res pon den te ao 27º ano (119-1907).
Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po zi ti vis ta do Bra sil,
1908. 62 p. (Re li gião da Hu ma ni da de, 270).
O apos to la do po zi ti vis ta no Bra zil; re su mo his tó-
ri co cor res pon den te ao 29º ano (121-1909).
Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po si ti vis ta do Bra sil,
1910. 51 p. (Re li gião da Hu ma ni da de, 312).
A Re pú bli ca em Por tu gal e a ati tu de da igre ja po si ti-
vis ta do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po si ti-
vis ta do Bra sil, 1911. 62 p. (Igre ja e Apos to-
la do Po zi ti vis ta do Bra sil, 313).
A si tu a ção po lí ti ca bra zi le i ra e a ver da de i ra po lí ti ca
re pu bli ca na. Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po si ti vis-
ta do Bra sil, 1911. 34 p. (Igre ja e Apos to la-
do Po si ti vis ta do Bra zil, 322).
O Ba rão do Rio Bran co. Rio de Ja ne i ro, 1912. 40
p. (Igre ja e Apos to la do Po zi ti vis ta do Bra-
zil, 335).
O apos to la do po si ti vis ta no Bra sil;re zu mo his tó ri-
co cor res pon den te ao 30º ano (122-1910).
Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po si ti vis ta do Bra sil,
1912. 101 p. (Religião da Humanidade,
336).
A Uni ver si da de. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1912.
O apos to la do po zi ti vis ta no Bra zil. Rio de Ja ne i ro
: Igre ja Po zi ti vis ta do Bra zil, 1913. 109 p.
(Re li gião da Hu ma ni da de, 356).
O po si ti vis mo e a ques tão so ci al. Rio de Ja ne i ro,
1915.
Ain da pela ali an ça re li gi o sa en tre os ca tó li cos e os po-
sitivistas. Rio de Ja ne i ro, 1917.
A igreja e o apos to la do po si ti vis ta do Bra zil; seu
pas sa do, seu por vir, seu pre sen te na hora da
320 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
transformação de Miguel Lemos. Rio de
Ja ne i ro : Igre ja Po zi ti vis ta do Bra sil, 1917.
(Re li gião da hu ma ni da de, 418).
Ain da em de fe sa da di vi são en tre o po der tem po ral e a
au to ri da de es pi ri tu al. Rio de Ja ne i ro : Igre ja
Po si ti vis ta do Bra zil, 1919. 43 p.
A pro e mi nên cia so ci al e mo ral da mu lher. Rio de
Ja ne i ro, 1920.
A Igre ja e o apos to la do po zi ti vis ta do Bra sil; sua si-
tu a ção eco nô mi ca na hora da trans for ma-
ção de Mi guel Le mos. Rio de Ja ne i ro : Igre-
ja Po zi ti vis ta do Bra sil, 1921. 32 p. (Re li gião
da Hu ma ni da de, 418, A).
Do exa me de cons ciên cia e do pro pó si to de emen dar-se.
Rio de Ja ne i ro, 1922.
O sa cra men to da trans for ma ção e a har mo nia re li gi o-
sa. Rio de Ja ne i ro, 1923.
O es culp tor bra si le i ro Cân di do Ca e ta no de Alme i-
da Reis e as suas re la ções com a Igre ja Po si ti vis ta
do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po si ti vis ta
do Bra sil, 1925. 79 p. il. (Re li gião da Hu-
manidade).
Ensi no do ca te cis mo po zi ti vis ta : pro gra ma de le i-
tu ra anu al ex pli ca da aos do min gos ao meio
dia. Rio de Ja ne i ro, 1927.
Hino do trabalho; extraído do en sa io so bre o
cul to-público. Rio de Ja ne i ro : Typ. Hen ri-
que M. So der mann, 1927. 8 p. (Re li gião da
Humanidade).
Sé ti mo cen te ná rio sub je ti vo do gran de São Fran cis co
de Assis. Rio de Ja ne i ro, 1927.
Rezumo cronológico da evo lu ção do po zi ti vis mo no
Bra zil. Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po zi ti vis ta do
Bra zil, 1930. 40 p. (Re li gião da Hu ma ni da-
de, 507).
A har mo nia men tal - su ma ri as in di ca ções acer ca
da te o ria po zitiva dos es ta dos ce re bra is de-
no mi na dos ra zão, lou cu ra, ali e na ção e idi-
o tis mo; se gun do Au gus to Com te. Rio de
Ja ne i ro : Igre ja Pozi ti vis ta do Bra zil, 1931.
56 p. (Re li gião da Hu ma ni da de, 30).
A pre e mi nên cia so ci al e mo ral da mu lher;se gun do
os en si nos da ver da de i ra siên cia po zi ti va.
Rio de Ja ne i ro : Igre ja Po zi ti vis ta do Bra zil,
1931. 114 p. il. (Igre ja e Apos to la do Po zi ti-
vis ta do Bra zil, 273).
A fes ta da pá tria; discursos. Rio de Janeiro,
1953. 59 p. (Edi ção co me mo ra ti va do 113º
ani ver sá rio da in de pen dên cia).
A li ber da de es pi ri tu al e a se cu la ri za ção dos ce mi té ri-
os. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Tem plo da Hu ma-
ni da de, 1935. 23 p. (Re li gião da Hu ma ni da-
de, 49).
Benjamim Cons tant; es bo ço de uma apre ci a-
ção sin té ti ca da vida e obra do fun da dor
da Re pú bli ca Bra zi le i ra. Rio de Ja ne i ro :
Impre nsa Na ci o nal, 1936. 546 p. (Edi-
ção co me mo ra ti va do 1º cen te ná rio de
seu nas ci men to 18 de ou tu bro de 1936).
Ensa io so bre o cul to pú bli co. Rio de Ja ne i ro : Jor-
nal do Comércio/Rodrigues & C., 1936.
247 p.
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MENDES JUNIOR, João
V. ALMEIDA JUNIOR, João Men des
MENDONÇA, Edu ar do Pra do de
Nas ceu no Esta do do Rio de Ja ne i ro em 31 de
mar ço de 1924. Na dé ca da de cin quen ta foi
alu no do pa dre Pe ni do na re cém Fa cul da de
Na ci o nal de Fi lo so fia, que o con ver teu ao
ca to li cis mo e dele fez seu as sis ten te. Ingres-
san do por essa for ma no ma gis té rio, con-
cluiu o doutorado naquela Faculdade, da
qual se tornou catedrático da disciplina
Intro du ção à Fi lo so fia. Com a trans for ma ção
da que la de pen dên cia uni ver si tá ria em Insti-
tu to de Fi lo so fia e Ciên ci as So ci a is, veio a
ser seu di re tor. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro
em 13 de ju nho de 1978, aos 54 anos.
Bibliografia:
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ro, 1941.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 321
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de con cur so para pro vi men to da ca de i ra de
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Co lé gio Pe dro II).
O cri té rio da his tó ria da fi lo so fia no es tu do do sis te ma
de Des car tes. Rio de Ja ne i ro, 1950. 24 p.
Ló gi ca e lo gís ti ca. Rio de Ja ne i ro : Uni ver si da de
Ca tó li ca, 1952.
O va lor on to ló gi co dos pri me i ros prin cí pi os. Rio de
Ja ne i ro : Fa cul da de Na ci o nal de Fi lo so fia,
1953. 220 p. mi me o gra fa da. (Tese de dou-
toramento).
A ati tu de fi lo só fi ca se gun do Berg son. Rio de Ja ne i-
ro : Fa cul da de Na ci o nal de Fi lo so fia, 1954.
161 p. mi me og. (Tese de li vre do cên cia).
Pro le gô me nos ao es tu do das re la ções en tre ciên cia e me-
tafísica. Rio de Ja ne i ro, 1960. 87 p. mi me og.
(Tese de con cur so para pro vi men to da ca-
de i ra de Fi lo so fia apre sen ta da à Con gre ga-
ção do Co lé gio Pe dro II).
O pro ble ma do con ce i to de fi lo so fia. Rio de Ja ne i ro :
Fa cul da de Na ci o nal de Fi lo so fia, 1961. 240
p. mi me og. (Tese para con cur so de pro fes-
sor ti tu lar).
Os fun da men tos da me ta fí si ca mo der na. Rio de Ja-
ne i ro, 1963. 109 p. mi me og. (Tese de con-
cur so para pro vi men to da ca de i ra de Fi lo-
so fia Ge ral apre sen ta da à Con gre ga ção da
Fa cul da de de Fi lo so fia, Ciên cia e His tó ria
da Uni ver si da de do Esta do da Gu a na ba ra).
O mundo precisa de filosofia. Rio de Ja ne i ro :
Agir, 1969. 197 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1970. 210
p.
O mundo pre ci sa de fi lo so fia. 3. ed. Rio de Ja ne i ro :
Agir, 1973. 210 p.
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1976. 210
p.
_____. 5. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1978. 210
p.
De mo cra cia em ques tão. Rio de Ja ne i ro : Re cord,
1971. 168 p.
San to To más e o pen sa men to con tem po râ neo. Pe tró-
po lis : Vo zes, 1974. 12 p.
O so cra tis mo cris tão e as ori gens da me ta fí si ca mo der-
na. São Pa u lo : Con ví vio, 1975. 249 p.
A cons tru ção da li ber da de. São Pa u lo : Con ví vio,
1977. 116 p.
Fi lo so fia dos er ros : um olhar so bre a vida que
pas sa. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1977. 168 p.
O ho mem no mun do con tem po râ neo. Rio de Ja ne i-
ro : Esco la Su pe ri or de Gu er ra, 1977. 14 p.
Estu dos so bre o au tor:
BARROS, Ro que Spen cer Ma ci el de. Edu ar-
do Pra do de Men don ça. O Esta do de S. Pa u-
lo, São Pa u lo, v. 2, n. 89, p. 15, 9 jul. 1978.
Su ple men to Cul tu ral.
BIBLIOTECA re lem bra São To más com ex-
posição. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 24
jul. 1974. Ca der no B, p. 4.
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32-35, jan./jun. 1979.
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lo, v. 19, n. 4, p. 465-466, jul./ago. 1976.
_____. Li vros em re vis ta. Ciên ci as Hu ma nas,
Rio de Ja ne i ro, v. 2, n. 6, p. 64, jul./set. 1978.
_____. Eduardo Pra do de Men don ça : In
Memoriam. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v. 74,
n. 1-2, p. 24-28, jan./jun. 1979.
CENTRO ca tó li co de fi lo so fia da Gu a na ba-
ra. Bo le tim da So ci e da de Bra si le i ra de Fi ló so fos
Católicos, São Pa u lo, n. 4, p. 87-88, 1973.
COMEMORAÇÕES dos se te cen tos anos da
mor te de Stº. To más de Aqui no. Bo le tim da
So ci e da de Bra si le i ra de Fi ló so fos Ca tó li cos, Rio de
Ja ne i ro, n. 5, p. 22, 1975.
COSTA, João Cruz. Pa no ra ma da his tó ria da fi-
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Rio de Ja ne i ro, 7 dez. 1974. Ca der no B.
_____. O pen sa men to aber to de Pe ni do. Jor-
nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 21 dez. 1974.
Ca der no B.
_____. O pen sa men to ca tó li co no Bra sil. Rio de
Ja ne i ro : Za har, 1975. p. 105, 137, 164, 205.
_____. Pa u lo VI, O ham le ti a no e a mor te.
Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 13 mar. 1976.
Ca der no B.
_____. Car los. Edu ar do : nos sa vi a gem ao
nor des te. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v. 74, n.
1-2, p. 29-31, jan./jun. 1979.
VOTO de pesar da Academia Brasileira de
Le tras. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v. 74, n.
1-2, p. 62-63, jan./jun. 1979.
VOTO de pe sar do Con se lho de Ensi no de
Graduação. A Ordem, Rio de Ja ne i ro, v. 74,
n. 1-2, p. 62, jan./jun. 1979.
MENEZES, Dja cir
Nas ceu em Ma ran gua pe, Ce a rá, a 16 de no-
vem bro de 1907. Fez o cur so de hu ma ni da-
des no Ce a rá. Ini ci ou o cur so de di re i to na
Fa cul da de de seu Esta do na tal mas o con-
cluiu na Faculdade Nacional de Direito.
Cur sou dou to ra do na Fa cul da de de Di re i to
do Ceará, defendendo tese em 1932.
Ingres sou em seu Cor po Do cen te, tor nan-
do-se ca te drá ti co de in tro du ção à ciên cia do
di re i to. Des de os anos qua ren ta, ra di cou-se
no Rio de Ja ne i ro, ten do ga nho por con cur-
so ca de i ras na Fa cul da de de Fi lo so fia e na
Faculdade de Economia na UFRJ, então
Universidade do Brasil. Nessa instituição
exer ceu al tos car gos di ri gen tes, en tre es tes
di re tor da Fa cul da de de Eco no mia e re i tor.
Ju bi lan do-se, foi tor na do Pro fes sor Emé-
rito. Fundador e diretor do Centro de
Estu dos Bra si le i ros na ca pi tal Argen ti na e
do Cen tro Cul tu ral Bra sil-Bolívia, em La
Paz. Mem bro do Con se lho Fe de ral de Cul-
tura, per ten ceu ao Instituto do Ceará, ao
Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia, ao Insti tu-
to His tó ri co Bra si le i ro e a di ver sas ou tras
ins ti tu i ções cul tu ra is. Fa le ceu no Rio de Ja-
ne i ro em 9 de ju nho de 1996, aos 88 anos de
idade.
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da im pe ra ti vi da de na epis te mo lo gia ju rí di-
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Ra mos. São Pa u lo : Cia. Edi to ra Na ci o nal,
1938. 342 p.
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For ta le za, 1939. 30 p. (Se pa ra ta do Li vro O
Ceará).
O prin cí pio de si me tria e os fe nô me nos eco nô mi cos.
Prefá cio No gue i ra de Pa u la. Rio de Ja ne i ro :
Pon get ti, 1939. 158 p.
O ouro e a con cep ção mo der na da mo e da. Rio de Ja-
ne i ro, 1939. (Con fe rên cia na Fa cul da de de
Ciên ci as Eco nô mi cas e Admi nis tra ti vas do
Rio de Ja ne i ro).
Sín te se de his tó ria do Ce a rá. For ta le za, 1939.
(Conferência feita a bordo do Pedro I a
convite do Almirante Haroldo Cox, em
nome do Insti tu to do Ce a rá, aos alu nos da
Esco la Na val).
Pax, Pa bor, Sci en tia. For ta le za, 1939. (Dis cur-
so de pa ra nin fo das di plo ma das).
A fun ção so ci al e po lí ti ca das Fa cul da des de Di re i to.
For ta le za, 1940. 16 p.
Meu cre do ci en tí fi co; dis cur so de pa ra nin fo. Rio
de Ja ne i ro : Ed. For ta le za, 1940. 20 p.
O ouro e a nova con cep ção da mo e da. Pre fá cio No-
gue i ra de Pa u la. Rio de Ja ne i ro : Alba, 1941.
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Di re i to ad mi nis tra ti vo mo der no. Pre fá cio Jubé Jú-
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Das leis eco nô mi cas; sua es tru tu ra ló gi ca ana li sa-
da nas relações da oferta e pro cu ra : sua
“na tu ra li da de” e “his to ri ci da de”; ou tros as-
pec tos. Rio de Ja ne i ro : Jor nal do Co mér-
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De mo cra cia e medo. Re ci fe, 1945. (Con fe rên cia
que ina u gu rou o De par ta men to de Estu dos
Po lí ti cos e So ci a is, na Fa cul da de de Di re i to
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de Dja cir. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 11
set. 1992.
VITA, Luís Washington. Evolucionismo e
positivismo na crítica de Farias Brito, de
Dja cir Me ne zes. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia,
São Pa u lo, v. 13, n. 49, p. 137-139, jan./mar.
1963.
MERCADANTE, Pa u lo de Freitas
Nasceu em Carangola, Minas Ge rais, em
1923, pas san do a re si dir no Rio de Ja ne i ro,
des de o iní cio do úl ti mo pós-guerra, onde
diplomou-se em Ciên ci as Ju rí di cas pela Fa-
cul da de de Di re i to do Rio de Ja ne i ro, li cen ci-
an do-se tam bém em His tó ria e Ge o gra fia.
Exer ceu o ma gis té rio, de di can do-se pos te ri-
ormente à advocacia na mesma cidade.
Mem bro do Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia
é um dos ar tí fi ces da co o pe ra ção com pes-
quisadores portugueses, de que resultou a
criação do Instituto de Filosofia Lu-
so-Brasileira, com sede em Lisboa. Jun ta-
men te com Anto nio Paim, é au tor do pla no
das Obras Com ple tas de To bi as Bar re to, afi-
nal apri mo ra do e pu bli ca do por Luiz Anto-
nio Bar re to, em fins da dé ca da de oi ten ta.
Tem se des ta ca do como es tu di o so do pen sa-
men to po lí ti co bra si le i ro. Per ten ce à Aca de-
mia Bra si le i ra de Fi lo so fia.
Bibliografia:
A cons ciên cia con ser va do ra no Bra sil; con tri bu i ção
ao es tu do da for ma ção bra si le i ra. Rio de Ja-
ne i ro : Saga, 1965. 264 p.
_____. 2. ed. Rio de Janeiro : Civilização
Bra si le i ra, 1972. 235 p. (Re tra tos do Bra sil,
84).
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Nova Fron te i-
ra, 1980. 241 p. (Bra sil sé cu lo XX).
To bi as Bar re to na cul tu ra bra si le i ra; uma re a va li a-
ção. Intro du ção Mi guel Re a le. São Pa u lo :
Gri jal bo, 1972. 201 p. (Em co-autoria).
Os ser tões do les te; es tu do de uma re gião : a mata
mi ne i ra. Rio de Ja ne i ro : Za har, 1973. 135
p.
Por tu gal ano zero. Rio de Ja ne i ro : Arte no va,
1975. 143 p.
Mi li ta res & Ci vis : a éti ca e o com pro mis so.
Rio de Ja ne i ro : Za har, 1978. 218 p.
Crô ni ca de uma co mu ni da de ca fe e i ra; Ca ran go la, o
vale e o rio. Belo Ho ri zon te : Ita ti a ia, 1990.
167 p. (Co le ção Re con quis ta do Bra sil, 2ª
sé rie, 163).
A arte bra si le i ra : il bar ro co de Mi nas Ge ra is.
[s. l.], Ed. Bra zil, 1994. 15 p.
Gra ci li a no Ra mos : o ma ni fes to do trá gi co. Rio
de Ja ne i ro : Top bo oks, 1994. 167 p.
Estu dos so bre o au tor:
CARVALHO, José Ma u rí cio de. Contribuição
contemporânea à história da filosofia brasileira;
balanço e perspectivas. Londrina : UEL,
1998. p. 176-177.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 2. p. 900.
MORAES, Dê nis de. O uni ver so trá gi co do
sertão. Jor nal do Bra sil, Rio de Janeiro, 12
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PAIM, Anto nio. Mer ca dan te (Pa u lo). In :
LOGOS : Enci clo pé dia Lu so-Brasileira de
Fi lo so fia. Lis boa : Ver bos, 1991. v. 3. p.
808.
MERQUIOR, José Gu i lher me
Nasceu no Rio de Janeiro em 1941, tendo
con clu í do o cur so de di re i to na Uni ver si da-
de do Esta do do Rio de Ja ne i ro (UERJ).
Optan do pela di plo ma cia, cur sou o Insti tu-
to Rio Bran co. Na car re i ra di plo má ti ca ini-
ciou-se pela Embaixada em Paris, tendo
sido conselheiro da Embaixada do Brasil
em Montevidéu, Ministro da Embaixada
Brasileira em Londres e Embaixador do
Bra sil no Mé xi co e na UNESCO. Na sua es-
ta da pa ri si en se fez o curso de doutorado
em Estudos Latino-Americanos, na Uni -
ver si da de de Pa ris e du ran te a per ma nên cia
328 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
em Lon dres, o cur so de dou to ra do em so ci-
ologia da London School of Economics.
Des de mu i to jo vem tor nou-se co la bo ra dor
fre quen te de jor na is e re vis tas bra si le i ras,
envolvendo-se em diversas polêmicas.
Como es cri tor, ocu pou-se ini ci al men te da
crí ti ca li te rá ria e, mais tar de, de ciên cia po lí-
tica.
Bibliografia:
Ra zão do po e ma; en sa i os de crí ti ca e de es té ti ca.
Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1965.
247 p. (Pers pec ti va do ho mem, 7).
Arte e so ci e da de em Mar cu se, Ador no e Ben ja min;
en sa io crí ti co so bre a es co la neo-hegeliana
de Frank furt. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si-
le i ro, 1969. 311 p. (Bi bli o te ca tem po uni-
ver si tá rio, 15).
A as tú cia da mí me se;en sa i os so bre lí ri ca. Rio de
Ja ne i ro : José Olympio, 1972. 227 p.
Sa u da des do car na val; in tro du ção à cri se da cul-
tu ra. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1972. 283 p.
For ma lis mo e tra di ção mo der na; o pro ble ma da
arte na cri se da cul tu ra. Rio de Ja ne i ro : Fo-
ren se, 1974. 332 p.
A es té ti ca de Lé vi-Strauss. Rio de Ja ne i ro : Tem-
po Bra si le i ro, 1975. (Bi bli o te ca tem po uni-
ver si tá rio, 40).
L’Esthétique de Lévy Stra uss. Pa ris, 1977.
O es tru tu ra lis mo dos po bres e ou tras ques tões. Rio
de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1975. 87 p.
(Di a gra ma, 2).
Ver so uni ver so em Drum mond. Tra du ção Marly
de Oliveira. Rio de Janeiro : José
Olympio/Se cre ta ria de Esta do da Cul tu ra,
Ciên cia e Tec no lo gia, 1975. 261 p. (Co le ção
documentos brasileiros, 169). Elaborado
originalmente em francês, como tese de
dou to ra do e apro va do pela Sor bo ne em ju-
nho de 1972.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1976. 261 p.
De Anchi e ta a Eu cli des; bre ve his tó ria da li te ra-
tura brasileira, I. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1977. (Co le ção do cu men tos bra-
si le i ros, 182).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1979. 238 p. (Co le ção do cu men tos bra si le-
i ros, 182).
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Top bo oks,
1996. 313 p.
The veil and the mask: es says on cul tu re and ide-
o logy. Lon dres : Rou tled ge & Ke gan Paul,
1979.
O fan tas ma ro mân ti co e ou tros en sa i os. Pe tró po lis :
Vo zes, 1980. 167 p. (Co le ção the o re ma ta,
1).
Rous se au and We ber: two stu di es in the the ory
of le gi ti macy. Lon dres : Rou tled ge & Ke-
gan, 1980.
Rous se au e We ber :dois es tu dos so bre a te o ria
da le gi ti mi da de. Tra du ção Mar ga ri da Sa lo-
mão. Rio de Janeiro : Gu a na ba ra, 1980.
305 p.
As idéi as e as for mas. Rio de Janeiro : Nova
Fron te i ra, 1981.
As idéi as e as for mas. 2. ed. Rio de Ja ne i ro :
Nova Fron te i ra, 1981. 347 p.
A na tu re za do pro ces so. Rio de Ja ne i ro : Nova
Fron te i ra, 1982. 217 p. (Lo gos).
O argumento liberal. Rio de Janeiro : Nova
Fron te i ra, 1983. 260 p. (Lo gos).
O eli xir do apo ca lip se. Rio de Janeiro : Nova
Fron te i ra, 1983. 210 p.
Mi chel Fou ca ult ou o ni i lis mo de cá te dra. Tra du ção
Donald son M. Gars cha gen. Rio de Ja ne i ro :
Nova Fron te i ra, 1985. 277 p.
O marxismo ocidental. Tradução Raul de Sá
Bar bo sa. Rio de Ja ne i ro : Nova Fron te i ra,
1987. 323 p.
Crítica : 1964-1989. Rio de Janeiro : Nova
Fron te i ra, 1990. 454 p.
De Pra ga a Pa ris : uma crí ti ca do es tru tu ra lis mo
e do pen sa men to pós-estruturalista. Tra du-
ção Ana Ma ria de Cas tro Gib son. Rio de
Ja ne i ro : Nova Fron te i ra, 1991, 334 p.
O li be ra lis mo - an ti go e mo der no. Rio de Ja ne i ro :
Nova Fron te i ra, 1991. 260 p.
O véu e a más ca ra : en sa io so bre cul tu ra e ide o lo-
gia. Tra du ção de Ló lio Lou ren ço de Oli ve i-
ra. São Pa u lo : T. A. Qu e i róz, 1997. 160 p.
Estu dos so bre o au tor:
ACADEMIA deve ele ger hoje o subs ti tu to de
Mer qui or. A Tar de, Sal va dor, 18 jul. 1991.
p. 10.
ACADEMIA pode es co lher hoje um novo
“imor tal”. A Tar de, Sal va dor, 21 nov. 1991.
p. 9.
AMIGOS e pa ren tes se des pe dem de Mer qui-
or. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 10 jan. 1991.
AZAMBUJA, Mar cos Cas tri o to de. Mer qui-
or : dois mo men tos e duas di men sões. In :
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 329
LAFER, Cel so et al. José Gu i lher me Mer qui or,
diplomata. Bra sí lia : Fun da ção Ale xan dre de
Gus mão, 1993. p. 21-24. (Re la ções in ter-
na ci o na is, 15).
BOECHAT, Ricardo, FONSECA, Síl via.
Tex to de Mer qui or, as si na tu ra de Col lor. O
Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 9 jun. 1992. p. 7.
A BRILHANTE tra je tó ria do la bi rin to ideó-
lo go da di re i ta. Tri bu na da Ba hia, Sal va dor,
10 jan. 1991.
CAMPOS, Ro ber to. Ré qui em para um li be-
ral. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 13 jan. 1991.
CAMPOS, Ro ber to. Sa u da des de Mer qui or...
A Tar de, Sal va dor, 29 out. 1995. p. 12.
CHAUI, Ma ri le na de Sou za. O dis cre to en-
can to da de mo cra cia li be ral. Jor nal do Bra sil,
Rio de Ja ne i ro, 4 jul. 1981.
CHAUI X Mer qui or. Veja, São Pa u lo, 16 set.
1981. p. 10.
COIMBRA afir ma que idéi as bá si cas são do
pre si den te. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 10 jan.
1992.
COLLOR, Fer nan do. O pa pel do es ta do (II).
O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 9 jan. 1992. p. 7.
COLLOR ad mi te par ti ci pa ção de Mer qui or.
O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 10 jan. 1992. p. 9.
CORAGEM mar ca mo men to dra má ti co. Tri-
bu na da Ba hia, Sal va dor, 10 jan. 1991.
CORPO do diplomata chegou em carro
aber to à Aca de mia. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro,
10 jan. 1991.
CORRÊA, Luiz Fe li pe de Se i xas. José Gu i-
lher me Mer qui or : um de po i men to pes so al.
In : LAFER, Cel so et al. José Gu i lher me Mer-
qui or, di plo ma ta. Bra sí lia : Fun da ção Ale xan-
dre de Gus mão, 1993. p. 25-30. (Re la ções
Inter na ci o na is, 15).
COUTINHO, Afrâ nio. O li vro de Mer qui or.
A Tar de, Sal va dor, 1º ago. 1991. Opi nião, p.
6.
A DANÇA dos es tu dan tes. Veja, São Pa u lo,
25 mar. 1992.
NOS de po i men tos, o res pe i to pela fir me za
de pen sa men to. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 10
jan. 1991.
DOENÇA foi en fren ta da com lu ci dez até o
fim. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 10 jan. 1991.
DÓRIA, Fran cis co Anto nio. Um só li do en-
ga no e o medo da som bra. Jor nal do Bra sil,
Rio de Ja ne i ro, 7 fev. 1982.
DUTRA, Pedro. A didata do liberalismo :
Mer qui or tra ça um pa i nel das idéi as li be ra is
que flo res ce ram fora do Bra sil. Jor nal do Bra-
sil, Rio de Ja ne i ro, 19 out. 1991.
EGBERTO diz que é ape nas re pe ti ção. O
Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 9 jan. 1992. p. 7.
FERRAZ JUNIOR, Tér cio Sam pa io. A crí ti-
ca como re tó ri ca ilu mi na da. O Esta do de S.
Pa u lo, São Pa u lo, 16 fev. 1991. Cul tu ra, n.
549, p. 3.
FÉNELON COSTA, Ma ria He lo i sa. Mer qui-
or, Levi-Strauss e a modernidade. Tempo
Brasileiro, Rio de Ja ne i ro, n. 109, p.107-137,
abr./jun., 1992.
FONSECA JÚNIOR, Gelson. Introdução
ao texto O problema da legitimidade em
po lí ti ca in ter na ci o nal. In : LAFER, Cel so et
al. José Gu i lher me Mer qui or, di plo ma ta. Bra sí-
lia: Fun da ção Ale xan dre de Gus mão, 1993.
p. 31-36. (Re la ções Inter na ci o na is, 15).
GARCIA, Luiz. Plá gio, não. Glo bo, Rio de
Ja ne i ro, 10 jan. 1992. p. 9.
GUILHERME Mer qui or é se pul ta do no Rio.
Tri bu na da Ba hia, Sal va dor, 10 jan. 1991. p. 3.
UM intelectual que incomodava. O Globo,
Rio de Ja ne i ro, 9 jan. 1991.
JAGUARIBE, Hé lio. Mer qui or e o li be ra lis-
mo. Tem po Bra si le i ro, Rio de Ja ne i ro, n. 109,
p. 69-81, abr./jun. 1992.
JOSÉ Gu i lher me Mer qui or mor re de cân cer
nos EUA. Tri bu na da Ba hia, Sal va dor, 9 jan.
1991. p. 6.
KONDER, Le an dro. Mi nhas dis cor dân ci as.
Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 14 mar. 1987.
p. 7.
_____. O “tes ta men to” de Mer qui or. O Glo-
bo, Rio de Ja ne i ro, 6 out. 1991.
LAFER, Cel so. Pa ra dig ma da li ber da de. O
Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 13 jan. 1991.
_____. In Me mo ri am : José Gu i lher me Mer-
qui or (1941-1991). Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo-
so fia, São Paulo, v. 39, n. 161, p. 6-8,
jan./mar. 1991.
_____. O li be ra lis mo mi li tan te de José Gu i-
lher me Mer qui or. Tem po Bra si le i ro, Rio de
Ja ne i ro, n. 109, p. 59-63, abr./jun. 1992.
_____. Mer qui or : úl ti mo li vro traz re fle xões
so bre o li be ra lis mo. O Esta do de S. Pa u lo, São
Pa u lo, 21 set. 1991. Cul tu ra, n. 580.
_____. José Gu i lher me Mer qui or: O pro ble-
ma da le gi ti mi da de em po lí ti ca in ter na ci o-
nal. In: _____. et al. José Gu i lher me Mer qui or,
330 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
di plo ma ta. Bra sí lia : Fun da ção Ale xan dre de
Gus mão, 1993. p. 9-14. (Re la ções in ter na-
ci o na is, 15).
LEAL, Jo a quim Pon ce. José Gu i lher me Mer-
quior. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n.
109, p. 99-105, abr./jun., 1992.
O LIBERALISMO ven ceu o con fron to com
o so ci a lis mo real. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 6
out. 1991.
MACHADO, Germano. José Guilherme
Mer qui or. CEPA Cul tu ral, Sal va dor, n. 11,
p. 1, mar./jun. 1991.
MACHADO, Germano. Brasil perde um
pen sa dor. A Tar de, Sal va dor, 19 jan. 1991.
Cul tu ral, p. 5.
MANCUSO, Ma ria Inês Ra u ter. A le gi ti mi-
da de do po der. O Esta do de S. Pa u lo, São
Pa u lo, 5 mai. 1990.
MERQUIOR, de lan ça na mão. Jor nal da Tar-
de, São Pa u lo, 12 jan. 1991.
MERQUIOR, Hil da. Apên di ce. Tem po Bra si-
leiro, Rio de Janeiro, n. 109, p. 147-149,
abr./jun., 1992.
MERQUIOR será en ter ra do hoje num ma u-
soléu da Aca de mia. A Tar de, Sal va dor, 9
jan. 1991. p. 1.
MODERNO, João Ri car do. Ador no e o kul-
tu rop tis mus de Mer qui or. Tem po Bra si le i ro,
n. 109, p. 83-97, abr./jun., 1992.
MORAES, João Qu ar tim de. Ideá rio li be ral.
O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 16 fev. 1991.
Cul tu ra, n. 549, p. 2-3.
A NATUREZA do pro ces so. O Esta do de S.
Paulo, São Pa u lo, 2 jan. 1983.
NINA, Mar ce lo Del la. Vi a gem ao es tru tu ra-
lis mo : José Gu i lher me ana li sa 70 anos de
his tó ria in te lec tu al de um dos mo vi men tos
mais im por tan tes do sé cu lo, Jor nal do Bra sil,
Rio de Ja ne i ro, 20 abr 1991.
PAIM, Anto nio. Mer qui or e a ques tão do li-
be ra lis mo so ci al. Tem po Bra si le i ro, Rio de Ja-
ne i ro, n. 109, p. 45-58, abr./jun., 1992.
PAÍS per der um gran de pen sa dor. O Glo bo,
Rio de Ja ne i ro, 9 jan. 1991.
PARA uns, plá gio; para ou tros, pro ce di men to
nor mal. O Glo bo, Rio de Janeiro, 10 jan.
1992. p. 9.
PENNA, Anto nio Go mes. Mi nha con vi vên-
cia e meu apren di za do com Mer qui or. Tem-
po Bra si le i ro, Rio de Ja ne i ro, n. 109, p. 21-24,
abr./jun., 1992.
PRÓS e con tras. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i-
ro, 14 mar. 1987.
PY, Luiz Alber to. A es té ti ca da obe si da de in-
telectual. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 21
fev. 1982.
REALE, Mi guel. As li ções de Mer qui or. O
Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 16 fev. 1991.
Cul tu ra, n. 549, p. 1-2.
REZEK, Fran cisco. De poimento sobre
José Gu i lher me Mer qui or. Tem po Bra si le i-
ro, Rio de Janeiro, n. 109, p. 65-68,
abr./jun. 1992.
RICUPERO, Ru bens. José Gu i lher me Mer-
quior : a diplomacia da inteligência. In :
LAFER, Cel so et al. José Gu i lher me Mer qui or,
diplomata. Bra sí lia : Fun da ção Ale xan dre de
Gus mão, 1993. p. 15-20. (Re la ções in ter na-
ci o na is, 15).
ROMANO, Ro ber to. O dé ci mo-nono round
de Mer qui or. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u-
lo, 22 mar. 1987. p. 4.
ROUANET, Sér gio Pa u lo. Uma vi são co e-
ren te do mun do. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja-
ne i ro, 5 jan. 1992.
_____. Mer qui or : obra po lí ti ca, fi lo só fi ca e
li te rá ria. Tem po Bra si le i ro, Rio de Ja ne i ro, n.
109, p. 139-146, abr./jun., 1992.
SABOGA, He rio. Mar xis mo aci den tal. Jornal
do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 14 mar. 1987.
_____. A fi lo so fia de Mer qui or. Jor nal do Bra-
sil, Rio de Ja ne i ro, 11 abr. 1987.
SADER, Emir. A ignorância ilustrada de
Mer qui or. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro,
20 jun. 1987.
SANTANA, José Car los. Anar quis ta, li be ral e
so ci al de mo cra ta. O Esta do de S. Pa u lo, São
Pa u lo, 25 jan. 1987.
SEPULTAMENTO de Merquior será hoje.
A Tar de, Sal va dor, 9 jan. 1991. p. 8.
TRIGO, Luciano. Merquior a oeste do
Eden. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 14
mar. 1987.
_____. O anar quis ta da cul tu ra. O Glo bo, Rio
de Ja ne i ro, 9 jan. 1991.
_____. Um pa tri mô nio da cul tu ra na ci o nal.
O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 9 jan. 1992. p. 7.
VERISSIMO, Luis Fer nan do. A res pos ta do
ana lis ta de Bagé, o or to xo. Jor nal do Bra sil,
Rio de Ja ne i ro, 7 fev. 1982.
VIÚVA man da car ta ao mi nis tro Mar cí lio. O
Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 10 jan. 1992.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 331
MESQUITA FILHO, Ju lio de
Nas ceu na ca pi tal pa u lis ta a 14 de fe ve re i ro de
1892. Fez es tu dos se cun dá ri os na Su í ça e,
de re gres so ao Bra sil ma tri cu lou-se na Fa-
cul da de de Di re i to de São Pa u lo, cujo cur so
con clu iu em 1917. Atu ou como ad vo ga do
mas logo in gres sou na re da ção do jor nal O
Esta do de S. Pa u lo, de pro pri e da de de seu pai
onde, depois de exercer diversas atri bu i-
ções, as su miu em 1917 a se cre ta ria da re da-
ção. Com a mor te do pai, em 1927, pas sou a
di ri gir o jor nal. Des de en tão exer ce cres cen-
te in fluên cia na vida po lí ti ca do país, de que
participa intensamente. Tendo formado
com o gru po li be ral que cri ou, em 1926, o
Par ti do De mo crá ti co, bus cou pa u tar sua li-
de ran ça no sen ti do da con so li da ção das ins-
tituições do sistema re pre sen ta ti vo, ame a-
ça das pela as cen são do au to ri ta ris mo re pu-
bli ca no. Na es pe ran ça de que atu a ria na que-
la di re ção, apo i ou a Re vo lu ção de 30, mas
logo se cho ca ria com as ten dên ci as di ta to ri-
a is de Var gas. Foi um dos or ga ni za do res da
denominada Revolução Constitucionalista
(1932) e do mo vi men to que le vou ao po der
in ter ven tor ci vil e pa u lis ta (Arman do Sal les
de Oli ve i ra). Com o gol pe de no vem bro de
1937, o jor nal é con fis ca do e ocu pa do pela
di ta du ra, exi lan do-se Jú lio de Mes qui ta Fi-
lho. Após a que da do Esta do Novo, re gres-
sa ao Bra sil e re as su me o jor nal, vin cu lan-
do-se à União Democrática Nacional
(UDN). Apo i ou a Re vo lu ção de 64 po rém
com ela rom pe na me di da que o gru po mi li-
tar as su me a sua he ge mo nia, sen do O Esta-
do de S. Pa u losub me ti do a ri go ro sa cen su ra.
É con si de ra do como um dos ar tí fi ces da or-
ganização da Universidade de São Paulo
(USP). Fa le ceu a 12 de ju lho de 1969, aos 77
anos.
Bibliografia:
A dou tri na de mo crá ti ca e a re a li da de na ci o nal. São
Pa u lo : Sa le si a nas. 104 p.
A crise nacional; re fle xões em tor no de uma
data. São Pa u lo : Of. Grá fi ca o Esta do de S.
Pa u lo, 1925. 92 p.
Ensaios sul-americanos. São Paulo : Martins,
1946. 316 p.
_____; guer ra do Pa ra guai (Car ta ao Emba i-
xa dor Car da no) ; a pas sa gem de Hu ma i tá ; o
Bra sil e a Re vo lu ção Indus tri al da Ingla ter ra ;
ín di os, je su í tas e ban de i ran tes. 2. ed. Pre fá-
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1964 : Vi tó ria, de si lu são, úl ti mo com ba te. Jor-
nal da Tar de, São Pa u lo, 15 fev. 1992. Ca der-
no de Sá ba do.
PEDREIRA, Fer nan do. O exem plo de gen-
tle man eu ro peu. O Esta do de S. Pa u lo, São
Pa u lo, 15 fev. 1992.
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so e com ba ti vo. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa-
u lo, 15 fev. 1992.
PRISÕES, exí lio, re sis tên cia.Jor nal da Tar de, São
Pa u lo, 15 fev. 1992. Ca der no de Sá ba do.
PRISÕES, re sis tên cia, novo exí lio, con fis co
do jor nal, re tor no e iso la men to - a luta con-
tinua. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 15 fev.
1992.
QUEM é quem no Bra sil; bi o gra fi as con tem-
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Pa u lo, 15 fev. 1992. Cul tu ra.
SOB o signo da atualidade. Jor nal da Tar de,
São Pa u lo, 15 fev. 1992. Ca der no de Sá ba-
do.
OSTENER, Re na ta Cla u dia. Ju lio de Mes qui ta
Filho; for ma ção e evo lu ção de um li be ral.
São Pa u lo : PUC, 1982.
UNIVERSIDADE : o gran de so nho re a li za-
do. Jornal da Tarde, São Paulo, 15 fev. de
1992. Ca der no de Sá ba do.
VITÓRIA con tra a re pú bli ca sin di ca lis ta com
a re vo lu ção de 64, nova de si lu são e úl ti mo
com ba te. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 15
fev. 1992.
VITÓRIA e de sen can to da re vo lu ção de 30 :
oportunidade perdida de regeneração da
República. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo,
15 fev. 1992.
VITÓRIA e de si lu são : a li ção de de mo cra cia
nun ca es que ci da. Jor nal da Tar de, São Pa u lo,
15 de fev. 1992. Ca der no de Sá ba do.
MIRANDA, Fran cis co Ca val can ti Pon tes
de
Nas ceu em Ma ce ió, Ala go as, a 23 de abril de
1892. Con clu iu a Fa cul da de de Di re i to do
Recife, em 1911, com apenas 19 anos.
Encontrou ainda o clima instaurado pela
Esco la do Re ci fe e pro cu rou, tan to em seus
es tu dos de di re i to como de fi lo so fia, de sen-
vol ver o seu le ga do. Ten do fi xa do re si dên-
cia no Rio de Ja ne i ro, li gou-se ao gru po da
Esco la Po li téc ni ca, ca pi ta ne a do por Amo-
roso Costa, que lutava por introduzir no
país a nova con ce i tu a ção da ciên cia, su pe-
ran do a vi são oi to cen tis ta, de ins pi ra ção po-
si ti vis ta. Foi pro fes sor de di re i to, ad vo ga do
mi li tan te e ma gis tra do mas no ta bi li zou-se
sobretudo por sua volumosa obra, sendo
con si de ra do um dos ma i o res ju ris tas bra si-
leiros. Exerceu cargos diplomáticos. Per -
ten ceu à Aca de mia Bra si le i ra de Le tras. Fa-
leceu a 22 de dezembro de 1979, aos 87
anos de ida de.
Bibliografia:
À mar gem do di re i to; en sa i os de psycho lo gia ju-
rí di ca. 2º mi lhe i ro. Rio de Ja ne i ro : Fran cis-
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Ri be i ro, 1923. 40 p. (Con fe rên cia na Uni-
ver si da de do Chi le, ao ini ci ar-se a sé rie of fi-
ci al a car go de de le ga dos ame ri ca nos).
A sa be do ria da in tel li gen cia; the ses e an tit he ses.
Rio de Ja ne i ro : Le i te Ri be i ro, 1923. 159 p.
Intro du ção à po lí ti ca sci en ti fi ca ou os fun da men tos da
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 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 333
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Intro duc ção à so ci o lo gia ge ral. Rio de Ja ne i ro : Pi-
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Intro duc ção à so ci o lo gia ge ral. 2. ed. Rio de Ja ne i-
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Da pro mes sa de re com pen sa. 1927.
Das obri ga ções por atos ilí ci tos. 1927. 2 t.
Fon tes da evo lu ção do di re i to ci vil bra si le i ro. 1928.
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O sá bio e o ar tis ta. 1929. Edi ção de luxo.
Penetração; po e mas. 1930. Edi ção de luxo.
Inscri ções da es te la in te ri or; po e mas. 1930.
Tra ta do dos tes ta men tos. 1930. 5 t.
Os fundamentos actuaes do direito constitucional.
Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1932. 431 p.
(Co le ção de Cul tu ra So ci al, 1).
Anar chis mo, com mu nis mo, so ci a lis mo. Rio de Ja -
ne i ro : Ader sen, 1933. 142 p. (Ini ci a ção so-
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Di re i to à edu ca ção. Rio de Ja ne i ro : Alba, 1933.
120 p. (Colecção dos 5 Di re i tos do Ho-
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Os no vos di re i tos do ho mem. 1933.
Di re i to à sub sis tên cia e di re i to ao tra ba lho. 1933.
Tra ta do de di re i to ins ti tu ci o nal pri va do. 1935. 2 t.
Na ci o na li da de e na tu ra li za ção no di re i to bra si le i ro.
1936.
Co men tá ri os à cons ti tu i ção da Re pú bli ca dos E.U. do
Brasil. Rio de Ja ne i ro : Gu a na ba ra, 1937. 2
v.
Embar gos, pre jul ga dos e Re vis ta no Di re i to Pro ces su-
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His tó ria e prá ti ca do ar res to ou em bar go. 1937.
O pro ble ma fun da men tal do co nhe ci men to. Porto
Ale gre : Glo bo, 1937. 246 p.
O pro ble ma fun da men tal do co nhe ci men to. 2. ed.
1972.
Con ce i to e im por tân cia da “uni tas ac tus”. 1939.
Democracia, liberdade, igualdade; os três ca mi-
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663 p.
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Tra ta do de di re i to de fa mí lia. 3. ed. 1947. 3 t.
Gar ra, mão e dedo. São Pa u lo : Mar tins, 1953.
149 p.
Qu es tões fo ren ses. 1953. 8 t.
Tra ta do de di re i to pre di al. 2. ed. 1953. 5 t.
Tra ta do do di re i to cam biá rio : I - le tra de câm bio;
II - nota pro mis só ria; III - du pli ca ta mer-
can til; IV - che que. 2. ed. 1954-1955. 4 t.
Obras li te rá ri as. 1960. 2 t.
Principio da relatividade gnosiológica e objetiva.
1961.
Co men tá ri os à Cons ti tu i ção de 1946. 4. ed. rev. e
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Tra ta do da ação res ci só ria con tra as sen ten ças. 4. ed.
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Diário do Congresso Nacional, Brasília, ano
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Miranda. A Tar de, Sal va dor, 20 nov. 1992.
p. 2.
FRANCISCO Ca val can ti Pon tes de Mi ran da.
Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 23 dez. 1979.
HISTÓRICO da Me da lha - Mé ri to Pon tes de
Miranda. Re vis ta da Aca de mia Bra si le i ra de Le-
tras Ju rí di cas, Rio de Ja ne i ro, v. 6, n. 3, p.
227-228, 1º se mes tre 1992.
HOMENAGEM da Aca de mia ao Cen te ná rio
de Pon tes de Mi ran da. Re vis ta da Aca de mia
Bra si le i ra de Le tras Ju rí di cas, Rio de Ja ne i ro, v.
6, n. 3, p. 229-234, 1º se mes tre, 1992.
INÉDITO de Pon tes de Mi ran da. Re vis ta da
Aca de mia Bra si le i ra de Le tras Ju rí di cas, Rio de
Ja ne i ro, v. 6, n. 3, p. 221-226, 1º se mes tre,
1992.
MENEZES, Dja cir. Pon tes de Mi ran da e o
neo-positivismo ló gi co. Carta Men sal, Rio
de Ja ne i ro, v. 38, n. 446, p. 47-56, maio,
1992.
_____. No tas so bre a te o ria dos jec tos e a
ma ne ja bi li da de das es sên ci as. Car ta Men sal,
Rio de Ja ne i ro, v. 38, n. 445, p. 56-59, fev.
1993.
PEREIRA, Caio Má rio da Sil va. No cen te ná-
rio de Pon tes de Mi ran da. Re vis ta da Aca de-
mia Bra si le i ra de Le tras Ju rí di cas, Rio de Ja ne i-
ro, v. 6, n. 3, p. 101-106, 1º se mes tre, 1992.
334 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
RAMALHETE, Cló vis. Pon tes de Mi ran da e
sua con cep ção do di re i to. Car ta Men sal, Rio
de Ja ne i ro, v. 38, n. 445, p. 13-19, fev. 1993.
REALE, Mi guel. Pon tes de Mi ran da na cul-
tu ra bra si le i ra. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia,
São Pa u lo, v. 30, n. 117, p. 3-17, jan./mar.
1980.
_____. Fi gu ras da in te li gên cia bra si le i ra. 2. ed.
re fun di da e au men ta da. São Pa u lo : Si ci li a-
no, 1994. p. 143-156.
PRADE, Pé ri cles. O jec tis mo de Pon tes de
Miranda. Fo lha de S. Pa u lo, São Pa u lo, 5 fev.
1989.
SIDOU, J. M. Othon. Pon tes Mi ran da. (Con fe-
rên cia no Fó rum Inter na ci o nal de Di re i to,
Ma na us, 7 a 11/12/92).
VILLAÇA, Antô nio Car los. Pon tes de Mi-
ran da o fi ló so fo do de sen vol vi men to. Jor nal
do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 22 abr. 1972.
MIRANDA, Ma ria do Car mo Ta va res de
Nas ceu em Vi tó ria de San to Antão, Per nam-
bu co, a 6 de agos to de 1926. Con clu iu ba-
cha re la do e li cen ci a tu ra em le tras clás si cas
e fi lo so fia na Uni ver si da de Fe de ral de Per-
nambuco, doutorado em filosofia pela
Uni ver si da de de Pa ris e dou to ra do e li vre
do cên cia em filosofia da educação pela
Universidade Federal de Pernambuco.
Ingres sou no ma gis té rio nes sa úl ti ma ins ti-
tu i ção, tor nan do-se pro fes so ra ca te drá ti ca
por con cur so. Foi a pri me i ra co or de na do-
ra do Mestrado em Filosofia, tendo im -
plantado a sua biblioteca. Aposentou-se
em 1986, re a li zan do des de en tão pes qui sas
em di ver sas ins ti tu i ções no país e no ex te-
ri or, den tre es tas a Fun da ção Jo a quim Na-
bu co, se di a da em Re ci fe. Per tence à Aca de-
mia Per nam bu ca na de Le tras, à Aca de mia
Inter na ci o nal de Fi lo so fia da Arte, à Aca de-
mia de Fi lo so fia, e ao Insti tu to Bra si le i ro de
Filosofia.
Bibliografia:
Vida cris tã. Re ci fe : Flos Car mell, 1957.
Théo rie da la ve ri té chez Edou ard le Roy. Pa ris :
Ga bal da, 1957. (Tese de dou to ra do).
Pe da go gia do tem po e da his tó ria. Re ci fe : Impren-
sa Uni ver si tá ria, 1965.
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Re ci fe : Impren sa Uni ver si tá ria, 1966.
_____. 2. ed. Re ci fe : Impren sa Uni ver si tá-
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_____. 3. ed. Re ci fe : Impren sa Uni ver si tá-
ria, 1978.
Fé hoje? Re ci fe : Mou si nho Arte fa tos de Pa-
pel, 1966.
Os fran cis ca nos e a for ma ção do Bra sil. Re ci fe :
Uni ver si tá ria, 1969.
_____. 2. ed. Re ci fe : Uni ver si tá ria, 1976.
Diá lo go e me di ta ção do vi an dan te. Re ci fe : Uni ver-
si tá ria, 1975.
O ser da ma té ria; es tu do de Kant e To más de
Aqui no. Re ci fe : Uni ver si tá ria, 1976.
So bre o ca mi nho do cam po de Mar tin He i deg ger. Re-
ci fe : Uni ver si tá ria, 1977. 47 p.
O ho mem e o tem po. Re ci fe : Mas san ga na, 1983.
Con ju gan do me mó ri as. Rio de Ja ne i ro : Tem po
Bra si le i ro; Re ci fe : Se cre ta ria de Edu ca ção
de Per nam bu co, 1987.
Caminhos do filosofar. Recife : Fundação de
Cultura Cidade do Recife, 1991. 144 p.
(Co le ção Gil ber to Frey re, 2).
Aven tu ra hu ma na. Re ci fe : COMUNICARTE,
1996. 76 p.
Estu dos so bre a au to ra:
VELLOSO, Arthur Ver si a ni. Ma ria do Car-
mo Ta va res de Mi ran da. Theó rie de la ve ri-
té chez Edou ard. Pa ris : Ca bal da, 1957. Kri-
te ri on, Belo Ho ri zon te, n. 47-48, p. 230-231,
jan./jun. 1959.
MONIZ, Pa trí cio
Português natural da ilha da Madeira, onde
nas ceu a 1820, veio para o Bra sil de po is de
cur sar di re i to em Pa ris e de ha ver se tor na-
do sa cer do te, em fun ção do que fez dou to-
ra do em te o lo gia em Roma. No Bra sil, foi
vi gá rio em Angra dos Reis e en si nou his tó-
ria sa gra da no Se mi ná rio de São José, no
Rio de Ja ne i ro. Se gun do Sa cra men to Bla ke,
fa le ceu de po is de 1871. Edi tou dois jor na is
de cu nho re li gi o so e po lí ti co (A Re li gião, que
cir cu lou de 1848 a 1851, e A Tri bu na Ca tó li-
ca, de 1851 a 1853). No conjunto de sua
obra, de i xou-nos tex to fi lo só fi co.
Bibliografia:
Me di ta ções no tur nas. Rio de Ja ne i ro: Impar ci al,
1838. 46p.
Com po si ções poé ti cas. Rio de Ja ne i ro : Impar ci al,
1839. 96 p.
Ser mão so bre a pi e da de de Nos sa Se nho ra. Rio de
Ja ne i ro : Typ. F. de Pa u la Bri to, 1860. 23 p.
Te o ria da afir ma ção pura. Rio de Ja ne i ro : Ti po-
gra fia do Cor re io Mer can til, 1863. 133 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 335
Re fle xões so bre a car ta do Sr. Ale xan dre Her cu la no.
Rio de Ja ne i ro : N. L. Vi an na & Fi lhos,
1866. 70 p.
Ora ção fú ne bre nas exe qui as do sr. D. Mi guel Bra-
gança. Rio de Ja ne i ro : Per se ve ran ça, 1867.
27 p.
Estu dos so bre o au tor:
AUGUSTO, Paulo. Patricio Moniz. In :
_____. Pre ci so de his tó ria da fi lo so fia. Rio de
Ja ne i ro : Ti po gra fia, 1938. p. 247.
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliografico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 6, p. 352-353.
JAIME, Jor ge. His tó ria da fi lo so fia no Bra sil. Pe-
tró po lis : Vo zes; São Pa u lo : Fa cul da des Sa-
le si a nas, 1977. v. 1, p. 167-172.
SILVA, Inno cen cio Fran cis co da. Diccionario
bibliographico portuguez. Lisboa : Imprensa
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_____. _____. Lis boa : Impren sa Na ci o nal,
1894. t. 17. p. 147.
MONTALVERNE, Fran cis co
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 9 de agos to de
1784. Orde nou-se fran cis ca no no Con ven-
to de San to Antô nio, em 1802, quan do ado-
ta o nome pelo qual veio a ser conhecido
(chamava-se Fran cis co José de Car va lho).
Tornou-se pregador da Capela Imperial,
sen do sua ora tó ria mu i to apre ci a da, pre ser-
van do-se e sen do edi ta dos os seus ser mões.
Foi pro fes sor de fi lo so fia no Se mi ná rio de
São José, atividade que interrompeu em
1834, aos 50 anos de ida de, por ter fi ca do
cego. Seu ma gis té rio mar ca ni ti da men te a
transição da filosofia oficial herdada de
Por tu gal (que veio a ser de no mi na da de em-
pi ris mo mi ti ga do) para o ecle tis mo, em bo ra o
seu com pên dio não o re fli ta. Con tu do, essa
si tu a ção apa re ce com ni ti dez na cor res pon-
dên cia que man te ve com jo vens que mais
tarde se destacaram na Escola Eclética,
como Gon çal ves de Ma ga lhães. Fa le ceu aos
74 anos, a dois de de zem bro de 1858.
Bibliografia:
Ora ção que na so le ne ação de gra ças para o fe-
liz restabelecimento da saúde do Impe ra-
dor, ce le bra da na Igre ja de S. Fran cis co de
Pa u la. Rio de Ja ne i ro, 1823. 14 p.
Ora ção fú ne bre de S. M. Impe ri al à Sr.ª M.ª.
Leopoldina J. Carolina, arquiduqueza da
Áus tria e 1ª im pe ra triz do Bra sil, que nas
solenes exéquias, celebradas, etc., recitou,
etc. Rio de Ja ne i ro, 1823. 23 p.
Ora ção que na fe liz ação de gra ças para o fe liz
restabelecimento da saúde do Imperador,
ce le bra da na ca pe la dos Ter ce i ros de N. S.
do Car mo. Rio de Ja ne i ro, 1830. 21 p.
Ora ção em ação de gra ças, pelo ani ver sá rio do
juramento da constituição, celebrada na
Igre ja de S. Fran cis co de Pa u la. Rio de Ja ne-
i ro, 1831. 21 p.
Discurso que re ci tou na ca pe la Impe ri al du ran-
te a re u nião do cor po ele i to ral do Rio de Ja-
ne i ro, para pro ce der a ele i ção de um se na-
dor por esta pro vín cia. Rio de Ja ne i ro, 1833.
10 p.
Obras ora tó ri as. Nova edi ção. Rio de Ja ne i ro :
H. Gar ni er, 1852. 2 t.
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Com pên dio de fi lo so fia. Rio de Ja ne i ro : Typ. Na-
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nal, 1859. v. 3. p. 14.
MONTENEGRO, João Alfre do de Sou sa
Nas ceu na ci da de de Qu i xa dá, Ce a rá, em 15
de dezembro de 1930. Bacharelou-se em
Ge o gra fia e His tó ria, pela Fa cul da de Ca tó-
li ca do Ce a rá, em 1952, li cen ci an do-se nes-
sas disciplinas, na mesma Faculdade, em
1953. Con clu iu si mul ta ne a men te, em 1954,
o cur so de ciên ci as ju rí di cas e so ci a is da Fa-
cul da de de Di re i to da Uni ver si da de Fe de ral
do Ce a rá. Ingres sou no ser vi ço pú bli co es-
tadual e no magistério, tendo pertencido,
até aposentar-se, ao Corpo Docente da
Uni ver si da de Fe de ral do Ce a rá, onde mu i to
con tri bu iu para a es tru tu ra ção do cur so de
his tó ria, de que foi co or de na dor de 1968 a
1970. Dou to rou-se em di re i to, pela UFC,
em 1961, fre quen tan do igual men te cur sos
de pós gra du a ção no Sul do país, ten do con-
clu í do o mes tra do em edu ca ção (Fa cul da de
de Edu ca ção da UFRJ) e o mes tra do em fi-
losofia (PUC-RJ), respectivamente em
1975 e 1976. Pres tou ain da con cur so de li-
vre do cen te em his tó ria na UFC, em 1977.
Ten do se es pe ci a li za do no es tu do da his-
tó ria das idéi as, vem re a li zan do obra no-
tá vel nes sa ma té ria, es pe ci al men te no que
se re fe re à or de nação do pen sa men to ce a-
ren se nas mais re le van tes es fe ras da cul tu ra.
Faz parte do Conselho Deliberativo do
Cen tro de Do cu men ta ção do Pen sa men to
Brasileiro.
Bibliografia:
Finanças públicas e pleno emprego. Fortaleza :
Impren sa Uni ver si tá ria do Ce a rá, 1961.
Fe nô me no eco nô mi co e fe nô me no fi nan ce i ro. For ta le-
za : Impren sa Uni ver si tá ria do Ce a rá, 1963.
(Tese de dou to ra do).
Do jul ga men to an te ci pa do da Lide no an te pro je to Bu-
za id. For ta le za : Esco la Indus tri al Fe de ral
do Ce a rá, 1967.
Do re cur so ex tra or di ná rio. For ta le za : Impren sa
Uni ver si tá ria do Ce a rá, 1969.
Evolução do catolicismo no Brasil. Pe tró po lis :
Vo zes, 1972. 188 p.
Ide o lo gia e con fli to no nor des te ru ral : Pin to Ma de i-
ra e a re vo lu ção de 1832 no Ce a rá. Rio de
Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1976. 287 p.
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1980. 282 p.
O dis cur so au to ri tá rio de Ca i rú. For ta le za : Edi-
ções UFC, Bra sí lia : PROEDI, 1982. 274 p.
Fernandes Távora e o tenentismo no Ceará :
1921-1924. For ta le za : Se cre ta ria de Cul tu-
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bo ra ção com Mo re i ra Cam pos).
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1989. (Em co-autoria).
O tro no e o al tar : as vi cis si tu des do tra di ci o na-
lismo no Ceará 1817-1978. Fortaleza :
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His tó ria das idéi as fi lo só fi cas da Fa cul da de de Di re i-
to do Ce a rá. For ta le za : UFC, 1996. 163 p.
A po lí ti ca do cor po na obra li te rá ria de Ro dol fo Teó fi-
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ma ti za do e utó pi co. For ta le za : Uni ver si da-
de Fe de ral do Ce a rá/Casa José de Alen car,
1997. 212 p.
A his to ri o gra fia li be ral de Tris tão de Alen car Ara ri-
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185 p.
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PAIM, Anto nio. O es tu do do pen sa men to fi lo só fi co
brasileiro. 2. ed. São Pa u lo : Con ví vio, 1985.
p. 54-83.
MOOG, Clo do mir Vi an na
Nasceu em São Leopoldo, Rio Grande do
Sul, em 20 de ou tu bro de 1906. Pre ten deu
ini ci al men te se guir a car re i ra mi li tar, vin do
ao Rio de Ja ne i ro, em 1924, jo vem de 18
anos, para esse fim. Como o ves ti bu lar de
admissão na Escola de Realengo foi sus -
pen so, re gres sou a Por to Ale gre onde ma-
tri cu lou-se na Fa cul da de de Di re i to, con clu-
in do o ba cha re la do em 1930. Nes sa al tu ra já
fora apro va do em con cur so para a re par ti-
ção fa zen dá ria, sen do no me a do para o ór-
gão pos te ri or men te de no mi na do de Re ce i-
ta Fe de ral. Como após 30 pas sou à opo si-
ção, foi pu ni do com a trans fe rên cia para o
Norte, somente voltando ao Rio Grande
em decorrência da anistia decretada pela
Assem bléia Cons ti tu in te. Nes sa fase é que
co me ça a de di car-se à li te ra tu ra e à en sa ís ti-
ca. Em 1942 per ma ne ceu al guns me ses nos
Estados Unidos e, no pós-guerra, vários
anos. O co nhe ci men to di re to que ad qui riu
da que le país per mi tiu-lhe em pre en der uma
comparação pioneira entre as civilizações
bra si le i ra e nor te-americana, no li vro Ban-
deirantes e Pioneiros, que alcançaria grande
for tu na crí ti ca tan to no Bra sil como no ex-
te ri or. Per ten ceu à Aca de mia Bra si le i ra de
Le tras e ao Insti tu to His tó ri co. Fa le ceu a
15 de ja ne i ro de 1988, pou cos me ses de po is
de com ple tar 81 anos.
Bibliografia:
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1936.
_____. 2. ed. Com uma car ta de Mon te i ro
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Nelson Werneck Sodré. Rio de Ja ne i ro :
Del ta, 1966. p. 153-254. (Obras de Vi an na
Moog, 5).
Eça de Qu e i roz e o sé cu lo XIX. Por to Ale gre :
Glo bo, 1938.
_____. 2. ed. Com uma nota de Álva ro Lins
e um es tu do de João Gas par Si mões. Rio de
Ja ne i ro : Del ta, 1966. 355 p. (Obras de Vi-
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_____. 2. ed. Rio de Janeiro : Civilização
Brasileira, 1964. 143 p. (Coleção Vera
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_____. 3. ed. Com um es tu do de Au gus to
Fre de ri co Schmidt. Rio de Ja ne i ro : Del ta,
1966. p. 7-152. (Obras de Vi an na Moog,
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Uma in ter pre ta ção da li te ra tu ra bra si le i ra e ou tros
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_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Anta res ; Bra sí-
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Um rio imi ta al Rhin. Bu e nos Ai res : Edi to ri al
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USA, uma ci vi li za ção pas sa da a lim po. Por to Ale-
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_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Del ta, 1966.
Men sa gem de uma ge ra ção. Rio de Ja ne i ro : Glo-
bo, 1946. 53 p. (Dis cur sos pro nun ci a dos
na A. B. L. na pos se de Vi an na Moog). Em
co la bo ra ção com Alceu Amo ro so Lima..
Nós, os publicanos. Rio de Janeiro : Globo,
1946. 39 p. (Dis cur sos). Em co la bo ra ção
com Cas ti lhos Goy co chêa.
Um rio imita o Reno. Por to Ale gre : Glo bo,
1948.
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_____. 8. ed. Por to Ale gre : Glo bo; Bra sí lia :
INL, 1973.
An in ter pre ta ti on of Bra zi li an li te ra tu re. Trans la-
ted John Knox. Rio de Ja ne i ro : De par ta-
men to de Impren sa Na ci o nal, 1951. 101 p.
Ban de i ran tes e pi o ne i ros; pa ra le lo en tre duas cul-
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_____. Ma drid : Edi to ri al Cul tu ra His pâ ni ca,
1964.
_____. 8. ed. Com um es tu do de R. Ma ga-
lhães Jú ni or. Rio de Ja ne i ro : Del ta, 1966. 2
v. il. (Obras de Vi an na Moog, 8 e 9).
_____. 14. ed. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção
Bra si le i ra, 1978.
Inte gra ção psi co-social do povo bra si le i ro. Rio de Ja-
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22, p.
Uma jan ga da para Ulis ses. Por to Ale gre : Glo-
bo, 1959.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Del ta, 1966.
Tóia. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra,
1962.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Del ta, 1966.
Dé fri che urs et pi on ni ers. Pa ris : Gal li mard, 1963.
Ban de i ran tes and pi o ne ers. Trans la ted from the
por tu gue se by L. L. Bar rett. New York :
Ge or ge Bra zil ler, 1964. 316 p.
A situação social do mundo. Rio de Janeiro :
Esco la Su pe ri or de Gu er ra, 1964. 24 p.
A ONU e os gran des pro ble mas so ci a is do nos so tem-
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VIANNA Moog mor re após uma ci rur gia. O
Globo, Rio de Ja ne i ro, 16 jan. 1988.
VIANNA Moog; por que fo mos ou vir o de po-
imento deste homem. Jor nal da Tar de, São
Pa u lo, 23 jan. 1988. Ca der no de Sá ba do.
MORAES, Ru bens Bor ba de
Nas ceu em Ara ra qua ra, São Pa u lo, a 23 de ja-
neiro de 1899. Estu dou hu ma ni da des na
Fran ça e na Su í ça, ten do de di ca do toda a
sua vida, no Bra sil, à for ma ção de bi bli o te cá-
ri os, ao apri mo ra men to de ve lhas bi bli o te cas
– como a Na ci o nal, de que foi di re tor –, bem
como a con so li da ção de no vas, a exem plo da
Biblioteca Municipal de São Paulo. Em
1940, fun dou a Esco la de Bi bli o te co no mia
de São Pa u lo. Sua com pe tên cia na ma té ria al-
can çou re co nhe ci men to in ter na ci o nal, ten -
do sido con vi da do a ul ti mar o pro je to da bi-
bli o te ca da ONU, da qual tam bém foi di re-
tor. De i xou-nos tam bém pri mo ro sas bi bli-
o gra fi as. Fa le ceu em São Pa u lo, ca pi tal, a 2
de se tem bro de 1986, aos 87 anos.
Bibliografia:
Le che va li er au Ba ri zel. Ge ne bra, 1919.
Do min go dos sé cu los. Rio de Ja ne i ro : Can de ia
Azul, 1924. 90 p.
Vi a gem a São Pa u lo, por Sa int Hi la i re. São Pa u-
lo : Mar tins, 1941.
O pro ble ma das bi bli o te cas bra si le i ras. Rio de Ja-
neiro : Liv. Ed. da Casa do Estudante do
Bra sil, 1943. 64 p.
Ma nu al bi bli o grá fi co de es tu dos bra si le i ros. Rio de
Ja ne i ro : Sou za, 1949. 895 p. (Co-autoria
com Wil li am Ber ri en).
Bibliografiabrasileira;a bi bli o grap hi cal-essay on
rare books about Brazil published from
1504 to 1900 and works of bra si li an aut-
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lo : Insti tu to de Estu dos Bra si le i ros, 1969.
437 p. (Ca tá lo go co men ta do das obras dos
au to res nas ci dos no Bra sil e pu bli ca dos an-
tes de 1808).
Li vros e bi bli o te cas no Bra sil Co lo ni al. Rio de Ja-
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Pa u lo : Se cre ta ria de Cul tu ra, Ciên cia e Tec-
no lo gia, 1979. 234 p. (Bi bli o te ca Uni ver si-
tá ria da Li te ra tu ra Bra si le i ra; sé rie A, v. 6).
Estu dos so bre o au tor:
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
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MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
brasileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 3. p.
864-865. il.
RUBENS Bor ba de Mo ra es. O Esta do de S.
Paulo, São Pa u lo, 7 set. 1986.
MORAES FILHO, Eva ris to de
Nas ceu a 5 de ju lho de 1914, na ci da de do Rio
de Janeiro então Capital Federal, filho do
co nhe ci do ju ris ta e ho mem pú bli co Eva ris-
to de Mo ra es. Em sua for ma ção, foi mu i to
mar ca do pela fre quên cia ao Gi ná sio 28 de
Setembro, dirigido pelo General Liberato
Bit ten court, que era um dos re ma nes cen tes
do ci en ti fi cis mo das pri me i ras dé ca das do
sé cu lo. Ba cha re lou-se em Di re i to, pela Uni-
ver si da de do Bra sil, em 1937, con clu in do
o ba cha re la do e a li cen ci a tu ra em Fi lo so-
fia res pec ti va men te em 1948 e 1949. Tor -
nou-se um dos mais im por tan tes es tu di o sos
do Di re i to do Tra ba lho. Em sua car re i ra uni-
ver si tá ria, na an ti ga Uni ver si da de do Bra sil
(atu al UFRJ) foi li vre do cen te e ca te drá ti co
de Di re i to do Tra ba lho bem como ti tu lar de
Fi lo so fia So ci al. Fun dou o di ri giu o Insti tu to
de Ciên ci as So ci a is (IFCS), que pas sou a ab-
sor ver os cur sos de Fi lo so fia e His tó ria, além
das Ciên ci as So ci a is, com a extinção da Fa -
culdade Nacional de Filosofia, deixando
portanto de ser um centro de pesquisa,
como imaginava seu fundador. Foi eleito
para a Aca de mia de Le tras em 1984. Mem-
bro do Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia e da
Aca de mia Bra si le i ra de Fi lo so fia.
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Fun da men tos do di re i to do tra ba lho. Sua for ma ção
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Ca te go ria eco nô mi ca e en qua dra men to sin di cal. Rio
de Ja ne i ro, 1947.
A na tu re za ju rí di ca do di re i to do tra ba lho. Rio de
Ja ne i ro, 1954. 256 p. (Tese apre sen ta da à
Fa cul da de Na ci o nal de Di re i to da Uni ver si-
da de do Bra sil, para li vre do cên cia de in tro-
du ção à ciên cia do di re i to).
Exis te um di re i to sin di cal e cor po ra ti vo au tô no mo?
Rio de Ja ne i ro, 1955.
340 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Intro du ção ao di re i to do tra ba lho. Rio de Ja ne i ro,
1956. 2 v.
Do de li to ao di re i to de gre ve; um quar to de sé cu lo
na vida ita li a na. Rio de Ja ne i ro, 1956.
Do con tra to de tra ba lho como ele men to da em pre sa.
Rio de Ja ne i ro, 1957. (Tese).
Pos se na cá te dra de di re i to do tra ba lho da Fa cul da de Na-
ci o nal de Di re i to. Rio de Ja ne i ro : MEC/Ser vi ço
de Do cu men ta ção, 1959. 73 p.
A trans for ma ção do di re i to e a re no va ção do en si no
ju rí di co. Rio de Ja ne i ro, 1959.
A su ces são nas obri ga ções e a te o ria da em pre sa. Rio
de Ja ne i ro, 1960. 2 v.
Tra ta do ele men tar de di re i to do tra ba lho. Rio de Ja-
ne i ro, 1960. v. 1.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, 1965.
O mé to do na ciên cia do di re i to. Rio de Janeiro,
1962. 37 p. (Se pa ra ta da Re vis ta do Insti tu-
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Con ce i to de tra ba lha do res ru ral. Rio de Ja ne i ro,
1967.
Empre sas de for ne ci men to de mão-de-obra. São Pa-
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Di re i to agrá rio. São Pa u lo, 1970.
Introdução ao direito do tra ba lho. São Paulo,
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Estu dos de di re i to do tra ba lho. São Pa u lo, 1971.
A con so li da ção das leis do tra ba lho e sua re for ma.
Rio de Ja ne i ro, 1972.
Influên cia do di re i to ale mão no di re i to bra si le i ro do
trabalho. Rio de Ja ne i ro, 1973.
Re gu la men ta ção da ati vi da de do atle ta pro fis si o nal de
fu te bol : jus ti fi ca ção dou tri ná ria e an te pro je-
to de lei. Rio de Ja ne i ro, 1973.
Di re i to do tra ba lho. Rio de Ja ne i ro, 1974.
Di re i to do tra ba lho bra si le i ro. Mé xi co : Uni ver si-
dad Na ci o nal Au tó no ma, 1974. v. 1.
O tra ba lho pe ni ten ciá rio na eco no mia na ci o nal. São
Pa u lo, 1975.
Da in cons ti tu ci o na li da de e ile ga li da de de Pre jul ga do
52/75. São Pa u lo, 1976.
Pa re ce res de di re i to do tra ba lho. São Pa u lo, 1976.
v. 1.
_____. São Pa u lo, 1979. v. 2.
_____. São Pa u lo, 1981. v. 3.
Te mas atu a is de tra ba lho e pre vi dên cia. São Pa u lo,
1976.
O di re i to do tra ba lho e o es ta do de di re i to. Rio de Ja-
ne i ro, 1978.
Jus ti ça so ci al e di re i to do tra ba lho. Rio de Ja ne i ro,
1982.
Di re i to do tra ba lho; pá gi nas de his tó ria e ou tros
en sa i os. São Pa u lo : Ltr, 1982. 315 p.
O di re i to e a or dem de mo crá ti ca. São Pa u lo : Ltr,
1984. 145 p.
Sociologia
Os ju de us. [s. l.], 1940.
Su ces são de em pre sa. Rio de Ja ne i ro, 1945.
O pro ble ma de uma so ci o lo gia do di re i to. Rio de Ja-
ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1950. 264 p.
O pro ble ma do sin di ca to úni co no Bra sil; seus fun-
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1952.
_____. 2. ed. re vis ta e au men ta da. São Pa u lo :
Alfa-Omega, 1978. 403 p. (Biblioteca
Alfa-Omega de es tu dos so ci a is; sé rie 1. v. 7).
As re la ções hu ma nas na in dús tria. Rio de Ja ne i ro,
1955.
Au gus to Com te e o pen sa men to so ci o ló gi co con tem po-
râneo. Rio de Janeiro : Livraria São José,
1957. 235 p.
Di re i to do tra ba lho e mu dan ça so ci al. Rio de Ja ne i-
ro, 1958.
De sen vol vi men to eco nô mi co e a es tru tu ra da em pre sa.
Rio de Ja ne i ro, 1959.
O va lor em te o ria so ci al. São Pa u lo, 1961.
As as pi ra ções atu a is do Bra sil;aná li se so ci o ló gi-
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Esco la Su pe ri or de Gu er ra).
Aspec tos po lí ti cos da con jun tu ra na ci o nal. Rio de
Ja ne i ro, 1963. (Con fe rên cia na Esco la Su-
pe ri or de Gu er ra).
So ci o lo gia in dus tri al e do tra ba lho. Rio de Ja ne i ro,
1967.
So ci o lo gia del de sar rol lo de Amé ri ca La ti na. Mé xi-
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O cor di al Vi an na Moog e sua obra po lê mi ca. Rio
de Ja ne i ro : José Olympio, 1988. 31 p.
His tó ria das Idéi as
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1965.
As idéi as fun da men ta is de Ta va res Bas tos. Rio de
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1983.
Medo à utopia; o pensamento social de Tobias
Barreto e Sil vio Ro me ro. Rio de Ja ne i ro :
Nova Fron te i ra; Bra sí lia : INL, 1985. 284 p.
O de pu ta do Rui Bar bo sa. Rio de Ja ne i ro : Fun-
da ção Casa de Rui Bar bo sa, 1987. 137 p.
Outros
Ensa i os na Car ta Men sal; 1970-1981. Rio de Ja-
ne i ro, 1982. 494 p. (Ane xo : O cons ti tu ci o-
na lis mo li be ral no Bra sil de 1823).
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Ja ne i ro : Bra si li a na, 1965. p. 170.
MOREIRA, Mar ci lio Mar ques
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro, em 1931. Pre pa-
rou-se para a ca de i ra di plo má ti ca pres tan do
con cur so para o Insti tu to Rio Bran co, apro-
va do em 1954. Em 1957 con clu iu o ba cha-
re la do em di re i to na Uni ver si da de do Esta-
do do Rio de Ja ne i ro ( UERJ). Fre quen tou o
cur so de mes tra do em ciên cia po lí ti ca da
Universidade de Georgetown e defendeu
dis ser ta ção em 1963. Na di plo ma cia exer-
ceu funções destacadas, entre estas a de
Emba i xa dor nos Esta dos Uni dos. Pa ra le la-
mente seguiu a carreira do magistério na
Uni ver si da de Cân di do Men des e na PUC,
am bas no Rio de Ja ne i ro. Foi Mi nis tro da
Fa zen da no go ver no Col lor. Na área fi nan-
ceira privada, tem ocupado importantes
car gos. Estu di o so do pensamento de San
Ti a go Dan tas, e em ge ral da cor ren te so ci a-
lis ta de mo crá ti ca, ocu pa-se tam bém da for-
mu la ção do que tem sido de no mi na do de
“pro je to bra si le i ro”, con sis ten te em re a li zar
a Re vo lu ção Indus tri al e co roá-la com a ele-
va ção ge ral do pa drão de vida da po pu la-
ção, a exem plo dos pa í ses de sen vol vi dos.
Bibliografia:
Indi ca ções para o pro je to bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro
: Tem po Bra si le i ro, 1971.
Poder, liberdade e desenvolvimento : indicações
para o de ba te bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro :
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De Ma qui a vel a San Ti a go : en sa i os so bre po lí ti-
ca, edu ca ção e eco no mia. Bra sí lia : Edi to ra
Uni ver si da de de Bra sí lia, 1981. 170 p. (Ca-
der nos da UnB).
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tury Found, 1986.
Estu dos so bre o au tor:
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ques Mo re i ra. Bra sí lia : Câ ma ra dos De pu-
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DIAS, Ma nu el Nu nes. A res ta u ra ção da alta
lin gua gem : re se nha do Di ci o ná rio de Po lí-
ti ca. Jor nal da Tar de, São Pa u lo, 26 set. 1998.
Ca der no de sá ba do.
MARINHO, Be a triz. Mar ci lio Mar ques Mo-
re i ra - A po bre za teó ri ca pro vo ca con fu são.
O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 11 ago. 1985.
(Entrevista).
NOVO Mi nis tro da Eco no mia as su me ama-
nhã. A Tar de, Sal va dor, 9 maio, 1991. Na ci-
o nal, p. 11.
O PERFIL de Mar cí lio e Ze lia. A Tar de, Sal-
va dor, 9 maio, 1991. Na ci o nal, p. 11.
MOTTA FILHO, Cân di do
Nas ceu na ca pi tal pa u lis ta a 16 de se tem bro
de 1897. Con clu iu a Fa cul da de de Di re i to
no iní cio da dé ca da de vin te e logo in te-
grou-se ao mo vi men to mo der nis ta , ten do
fun da do a re vis ta Klaxon.Jun ta men te com
Cas si a no Ri car do, Me not ti del Pi chia e Plí-
nio Sal ga do in te grou o Ver de-Amarelo, que
serviu de ponte para passagem desses jo -
vens li te ra tos à ati vi da de po lí ti ca, no ta da-
men te a par tir dos anos trin ta. Se guiu tam-
342 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
bém a car re i ra do ma gis té rio como pro fes-
sor da Fa cul da de de Di re i to de São Pa u lo.
Na dé ca da de cin quen ta, per ten ceu ao Par-
tido Republicano, que era presidido por
Artur Ber nar des, an ti go Pre si den te da Re-
pú bli ca e pró cer da Re pú bli ca Ve lha. Em
1956, foi nomeado Ministro do Supremo
Tri bu nal Fe de ral (STF), car go que ocu pou
até 1968, ao com ple tar a ida de li mi te. Em
1960, ele geu-se para a Aca de mia Bra si le i ra
de Le tras. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a 4 de
ja ne i ro de 1977, aos 79 anos de ida de.
Bibliografia:
Li ções so bre o di re i to pe nal mi li tar.
As di ta du ras cons ti tu ci o na is.
A au to ri da de atra vés dos tem pos.
Intro du ção ao es tu do do pen sa men to na ci o nal; o ro-
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pe nal. São Pa u lo : Li vra ria Ze nith, A. F. de
Mo ra es. 1928. 128 p. (The se apre sen ta da à
Congregação da Faculdade de Direito de
São Pa u lo).
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1928. 67 p. (Arti gos pu bli ca dos no Cor re io
Paulistano).
Alber to Tor res e o the ma da nos sa ge ra ção. Rio de
Ja ne i ro : Schi midt, 1931. 181 p.
Tra ta men to dos me no res de lin quen tes e aban do na dos;
relatório apresentado ao Dr. Se cre tá rio da
Jus ti ça. São Pa u lo : Imp. Ofi ci al do Esta do,
1935. 110 p.
Intro du ção à po lí ti ca mo der na. Rio de Ja ne i ro : J.
Olympio, 1935. 347 p. (Pro ble mas Po lí ti-
cos Con tem po râ ne os, 8).
A de fe sa da in fân cia con tra o cri me. São Pa u lo : Sa-
ra i va, 1936. 111 p.
Eras mo de Ro ter dam. São Pa u lo, 1936.
Da pre me di ta ção. São Pa u lo, 1937.
Do Esta do de ne ces si da de. São Pa u lo : Re vis ta
dos Tri bu na is, 1938. 214 p.
Alcân ta ra Ma cha do. São Pa u lo, 1938.
Rui, êsse des co nhe ci do. [s. l.], 1938. (Ensa io).
Ma cha do de Assis e o enig ma da vida. Rio de Ja ne-
i ro : Fe de ra ção das Aca de mi as de Le tras do
Bra sil, 1939. 222 p.
Uma grande vida; bi o gra fia de Ber nar di no de
Cam pos. São Pa u lo : Na ci o nal, 1941. 286
p. il.
As no vas ten dên ci as do di re i to cons ti tu ci o nal. Rio de
Ja ne i ro, 1941.
O po der exe cu ti vo e as di ta du ras cons ti tu ci o na is. [s.
l.], 1942.
O ca mi nho de três ago ni as. Na po e sia : Alva res
de Azevedo, no romance : Machado de
Assis, na po lí ti ca : Pa dre Anto nio Fe i jó. Rio
de Ja ne i ro : José Olympio, 1944. 207 p.
Da com pe tên cia fe de ral para le gis lar so bre ma té ria
bromatológica. São Pa u lo, 1946.
Camões. São Pa u lo, 1946.
A de cla ra ção de di re i tos. [s. l.], 1947.
Cas tro Alves. São Pa u lo, 1947.
Ba sí lio Ma cha do. [s. l.], 1948.
Go et he. Rio de Ja ne i ro, 1949.
O con te ú do po lí ti co das cons ti tu i ções. Rio de Ja ne i-
ro : Bor soi, 1950. 267 p.
Doutrinas políticas contemporâneas. São Paulo,
1952.
As trans for ma ções do fe de ra lis mo. [s. l.], 1952.
O cen te ná rio de Ta u nay. [s. l.], 1952.
Ser vin do à edu ca ção. Rio de Ja ne i ro : De par ta men-
to de Impren sa Na ci o nal, 1955. 130 p.
A edu ca ção e o sol da do. Rio de Ja ne i ro : Ser vi ço
de Do cu men ta ção, 1955. 15 p.
Aula ina u gu ral na Uni ver si da de do Pa ra ná, em 12
de mar ço de 1955. Cu ri ti ba : Graf. & Ed.
“A Impren sa”, 1955. 16 p. il.
A pre sen ça de Go et he. Rio de Ja ne i ro : De par ta-
men to de Impren sa Na ci o nal, 1959. 20 p.
(Conferência realizada no Instituto Brasil
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No tas de um cons tan te le i tor. São Pa u lo : Mar tins,
1960. 228 p.
A vida de Edu ar do Pra do. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1967. 327 p. il. (Co le ção Do cu-
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Ensaio sobre a timidez. São Pa u lo : Mar tins,
1969. 161 p.
Con ta gem re gres si va, me mó ri as I. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1972. 276 p. il. (Coleção
Do cu men tos Bra si le i ros, 150).
Pos se na Ca de i ra n.º 14. Rio de Ja ne i ro : Aca de-
mia Bra si le i ra de Le tras, 1975. 42 p. il. (Em
co-autoria).
Dias lidos e vividos, memórias II. Pref. Josué
Mon tel lo. Rio de Ja ne i ro : José Olympio :
Bra sí lia : INL, 1977. 291 p. il. (Co le ção
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COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
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ENCICLOPÉDIA literária bra si le i ra/Ofi ci-
na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio de Ja ne i-
ro : FAE, 1989. v. 2. p. 942.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico biográfico brasileiro;
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INSTITUTO HISTÓRICO
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bi o bi bli o grá fi co de his to ri a do res, ge o grá fos e an tro-
pó lo gos bra si le i ros. Rio de Ja ne i ro : O Insti tu-
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MELO, Luís Cor re ia. Di ci o ná rio de au to res pa u-
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QUEM é quem no Bra sil; bi o gra fi as con tem-
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Fi gu ras da in te li gên cia bra si le i ra. 2. ed. São Pa-
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MOURA, Odi lão
Nas ceu em São Pa u lo em 2 de maio de 1918 e
cur sou a Fa cul da de de Di re i to do Rio de Ja-
ne i ro. Nos anos trin ta foi atra í do pelo mo-
vimento de re no va ção ca tó li ca im pul si o na-
do pelo Car de al Leme, que le vou uma par te
da ju ven tude aca dê mi ca a op tar pela vida
monástica. Nes sa fase, ingres sa na
Ordem de São Ben to. Des de en tão de di-
ca-se ex clu si va men te à vida sa cer do tal e
ao ma gis té rio nos ins titutos mantidos
pela Ordem. Inte res sou-se tam bém pelo
de ba te filosófico, nele in tervin do para
de fen der a tese de que a fi lo so fia to mis ta
ex pres sa ria de modo mais adequado o
pon to de vis ta ca tó li co. A ser vi ço des sa
vi são, de bru çou-se so bre o pen sa men to
ca tólico brasileiro. Com a fun da ção da
Aca de mia Bra si le i ra de Fi lo so fia, cuja di-
re to ria pas sou a in te grar, vol tou-se para
o debate filosó fi co efe ti va do em ou tros cír-
cu los. Co me mo rou oi ten ta anos, em ple no
vigor.
Bibliografia:
As idéi as fi lo só fi cas e re li gi o sas nos de ba tes da cons ti-
tu in te de 1823. [s. l.] : Pla que te, 1974.
As idéi as ca tó li cas no Bra sil : di re ções do pen sa-
men to ca tó li co do Bra sil no sé cu lo XX. São
Pa u lo : Con ví vio, 1978. 255 p.
Te o lo gia e te o lo gi as da li ber ta ção. Rio de Ja ne i ro :
Pre sen ça, 1987.
Ecumenismo e ensino re li gi o so na Escola Pública.
Rio de Ja ne i ro : Pre sen ça, 1988.
S. João da Cruz, o mes tre do amor. São Pa u lo :
GRD, 1991. 167 p. (Edi ção co me mo ra ti va
dos 400 anos de mor te do San to).
Pa dre Pe ni do :vida e pen sa men to. Pe tró po lis :
Vo zes, 1995. 317 p.
O pa dre Pe ni do, teó lo go e após to lo da li tur gia. Rio de
E Ja ne i ro : Tri di men si o nal Edi to ra, 1995. 107 p.
Estu dos so bre o au tor:
ACADEMIA BRASILEIRA DE FILOSOFIA.
O que pre ten de?... Quem são os mem bros fun da do-
res, efe ti vos e per pé tu os. Rio de Ja ne i ro, 1989.
PAIM, Anto nio. Mou ra (D. Odi lão). LOGOS :
Enciclopédia Luso-Brasileira de Fi lo so fia.
Lis boa : Edi to ri al Ver bo, 1991. v. 3. p. 1014.
VILLAÇA, Anto nio Car los. O pen sa men to ca-
tó li co no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Za har, 1975.
N
NABUCO, Jo a quim
Nas ceu em Re ci fe, Per nam bu co, a 19 de agos-
to de 1849. Fez os cha ma dos pre pa ra tó ri os
no Co lé gio Pe dro II, no Rio de Ja ne i ro. Ini-
ci ou os es tu dos ju rí di cos em São Pa u lo mas
con clu iu o ba cha re la do na Fa cul da de de Di-
re i to do Re ci fe em 1870. Alcan çou gran de
no to ri e da de como lí der da cam pa nha abo li-
cionista, sendo atribuída à sua atuação a
pro mul ga ção da Lei Áu rea, que põe fim à
longa po lítica de emancipação paulatina
pro pug na da pela eli te po lí ti ca. Com a pro-
cla ma ção da Re pú bli ca, afas tou-se tem po-
ra ri a men te da po lí ti ca. Em se gui da, en tre-
tan to, pas sou a exer cer car gos di plo má ti cos.
Se ria um dos fun da do res da Aca de mia Bra-
si le i ra de Le tras, ca ben do-lhe pro nun ci ar o
dis cur so, a 20 de ju lho de 1897. Fa le ceu em
Was hing ton, Esta dos Uni dos, a 17 de ja ne i-
ro de 1910, aos 60 anos de ida de.
Bibliografia:
Ca mões e os Lu si a das. Rio de Ja ne i ro : Typ. do
Impe ri al Insti tu to Artís ti co, 1872. 286 p.
Amour et Dieu. Pa ris, 1874.
344 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
So ci e da de bra si le i ra con tra a es cra vi dão. Rio de Ja-
ne i ro, 1880.
Re for mas na ci o na es. O abo li ci o nis mo. Lon dres :
Typ. de Abra ham King don, 1883. 256 p.
Cam pa nha abo li ci o nis ta no Re ci fe, ele i ções de 1884.
Rio de Ja ne i ro, 1885. 220 p.
Ele i ções li be ra is e ele i ções con ser va do ras. Rio de Ja-
ne i ro, 1886.
Bal ma ce da e a guer ra ci vil do Chi le. Rio de Ja ne i-
ro, 1895. 225 p.
D. Pe dro II. Rio de Ja ne i ro, 1896. (Em co la-
bo ra ção com Con se lhe i ro Dan tas).
A in ter ven ção es tran ge i ra du ran te a Re vo lu ção. Rio
de Ja ne i ro : Le u zin ger, 1896. 225 p.
Um es ta dis ta do Impé rio. Rio de Ja ne i ro : Gar ni-
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Nas ceu em Cam pi nas, Esta do de São Pa u lo,
em 1901. Se guiu a car re i ra ecle siás ti ca, re ce-
ben do or dens no Se mi ná rio Di o ce sa no de
sua ci da de na tal, onde pas sou a en si nar fi lo-
so fia. Dou to rou-se em di re i to ca nô ni co e
filosofia pela Universidade Gregoriana
(Roma). Em 1929 pres tou con cur so para a
ca de i ra de fi lo so fia do Gi ná sio Esta du al de
Cam pi nas para o que ela bo rou duas te ses, a
primeira versando questões gnoseológicas
e, a se gun da , a fi lo so fia berg so ni a na. Com a
organização da Universidade Católica de
São Pa u lo pas sou a in te grar o seu Cor po
Docente. Para o seu magistério elaborou
ma nu a is e apos ti las que en tre tan to não edi-
tou, en tre es tes His tó ria da Fi lo so fia Clás si ca;
A fi lo so fia e uma vi são do ser; e Com pên dio de Fi-
losofia. Fa le ceu em 1972.
Bibliografia:
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NOGUEIRA, Fran cis co de Alcân ta ra
Nas ceu na Ci da de de Igua tu, Ce a rá em 15 de
abril de 1918. Re si diu, du ran te 28 anos, no
Rio de Janeiro, onde se bacharelou em
Ciên ci as Ju rí di cas e So ci a is pela Fa cul da de
Na ci o nal de Di re i to da an ti ga Uni ver si da de
do Bra sil. Ain da no Rio le ci o nou na Fa cul-
dade Brasileira de Ciências Jurídicas e na
Fa cul da de de Eco no mia do Rio de Ja ne i ro,
ha ven do, tam bém, in gres sa do no qua dro de
Procuradores da Pre vi dên cia So ci al, car go
em que se apo sen tou. Re gres sou em 1964, a
seu Esta do na tal, onde pas sou a en si nar na
Fa cul da de de Di re i to da Uni ver si da de Fe-
de ral do Ce a rá e na Fa cul da de de Fi lo so fia
do Ce a rá. Fa le ceu em 26 de mar ço de 1989.
Bibliografia:
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Sig ni fi ca ção his tó ri co-social do pan te ís mo gre go. Rio
de Ja ne i ro, 1953.
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1957. 156 p. (Co le ção Rex).
O pen sa men to fi lo só fi co de Cló vis Be vi la qua. Pre fá-
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Ser vi ço de Do cu men ta ção, 1959. 223 p.
Farias Bri to e a fi lo so fia do es pí ri to. Rio de Ja ne i ro :
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Di ver si da de e uni da de no pen sa men to fi lo só fi co de Fa-
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O pen sa men to ce a ren se na se gun da me ta de do sé cu lo
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For ta le za : Ban co do Nor des te, 1980. 157
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Po der e hu ma nis mo. Por to Ale gre : Ser gio Anto-
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Dja cir Me ne zes e Alcân ta ra No gue i ra. Intro du-
ção Pa u lo Bo na vi des. For ta le za : J. Ozon,
[s. d. ]. 78 p.
NOGUEIRA, Ha mil ton
Nas ceu na ci da de de Cam pos, Rio de Ja ne i ro,
a 14 de ja ne i ro de 1897. Con clu iu o cur so de
medicina na Fa cul da de do Rio de Ja ne i ro
em fins de 1918, pas san do a exer cer a pro-
fis são no in te ri or e Mi nas Ge ra is, onde per-
ma ne ceu por ape nas dois anos. De re gres so
ao Rio de Janeiro, acompanhou o mo vi-
men to de ade são ao ca to li cis mo que en tão
se efe ti va va, ca pi ta ne a do por Jack son de Fi-
gue i re do. Mu i to ati vo, logo se des ta cou nes-
se novo meio, vin do a in te grar a di re ção do
Centro Dom Vital, então criado (1922),
como vice - pre si den te, tor nan do-se co nhe-
cido lí der ca tó li co. Com o fim do Esta do
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 347
Novo (1945), in gres sa na ati vi da de po lí ti ca,
che gan do a ocu par po si ção pro e mi nen te na
União De mo crá ti ca Na ci o nal (UDN). Nas
ele i ções de 1945 ele geu-se Se na dor pelo en-
tão Dis tri to Fe de ral, man da to que exer ceu
até 1955. Nessa condição, participou da
Assem bléia Cons ti tu in te de 1946. Nas ele i-
ções de 1958 vol tou ao Par la men to, des ta
vez como de pu ta do fe de ral. Obte ve ain da
um se gun do man da to, em 1962, ago ra pelo
es ta do da Gu a na ba ra, de no mi na ção tran si-
tó ria do Rio de Ja ne i ro com a mu dan ça da
Capital Federal para Brasília. Pertenceu a
di ver sas as so ci a ções ci en tí fi cas. Fa le ceu no
Rio de Ja ne i ro a 6 de maio de 1981, aos 84
anos de ida de.
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1982.
SATYRO, Erna ni. Ha mil ton No gue i ra. Re vis-
ta da Aca de mia Bra si li en se de Le tras, Bra sí lia,
n.1, p. 31-40, jun. 1982.
NUNES, Be ne di to
Nas ceu em Be lém, Pará, a 21 de no vem bro de
1929. Ba cha re lou-se pela Fa cul da de de Di-
re i to do Pará em 1952. Em 1960 re a li zou
cur so de es pe ci a li za ção em fi lo so fia no Col-
le ge de Fran ce e na Sor bon ne, na Fran ça.
Seguiu carreira universitária pertencendo
ao Cor po Do cen te da Uni ver si da de Fe de ral
do Pará, a que per ma ne ce li ga do ain da que
ju bi la do. Mi nis trou cur sos em ou tras ins ti-
tuições do país, en tre es tas a UNICAMP,
sendo ainda as síduo colaborador na im -
pren sa pe rió di ca e em re vis tas es pe ci a li za-
das. Alcan çou re no me no país e no ex te ri or
por sua obra de di ca da à es té ti ca. Per ten ce
ao Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia e à Aca-
de mia Bra si le i ra de Fi lo so fia.
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A crise do pen sa men to; ci clo de pre le ções. Be lém :
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CASTRO, José Guilherme de Oliveira.
Alguns aspectos da crítica literária de Benedito
Nunes. Por to Ale gre : PUCRS, 1976.
CASSIANO, Ri car do. Je ru sa, Nu nes e Mar-
tim Ce re rê. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo,
4 abr. de 1971. Su ple men to Li te rá rio.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 2. p. 988.
GRAIEB, Car los. Crí ti co revê po la ri da de fi-
lo so fia-literatura. O Esta do de S. Pa u lo, São
Pa u lo, 8 jan. 1994. Cul tu ra.
GRUNEWALD, José Lino. Brin can do pe los
Cam pos da fi lo so fia. O Glo bo, Rio de Ja ne i-
ro, 19 set. de 1993. Ensa i os, p. 6.
ISMAEL, José Car los. O cu i da do so pas tor
do ser. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 24
jan. de 1987. Ca der no 2.
LEÃO, Emma nu el Car ne i ro. Ra pi dez e in tu i-
ção. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 15 nov.
de 1986. Fi lo so fia, p. 9.
LIMA, Alceu Amo ro so. A es té ti ca li te rá ria
e o crí ti co. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1954.
LIMA, Alceu Amo ro so. A crí ti ca li te rá ria no
Brasil. Rio de Ja ne i ro : Bi bli o te ca Na ci o nal,
1958.
MONTEIRO, Ma ria Ne u za. A es té ti ca Kan ti a-
na para Be ne di to Nu nes. Rio de Ja ne i ro : PUC,
1977. (Mo no gra fia).
_____. Be ne di to Nu nes e a crí ti ca li te rá ria. Rio de
Ja ne i ro : PUC, 1977. (Mo no gra fia).
_____. Esté ti ca e fi lo so fia da arte para Be ne di to
Nunes. Rio de Ja ne i ro : PUC, 1977. (Mo no-
grafia).
_____. A fi lo so fia da arte para Be ne di to Nu nes.
Rio de Ja ne i ro : PUC, 1978. 165 p. mi me o-
gra fa da. (Dis ser ta ção de mes tra do).
PIMENTA, Pe dro Pa u lo. Nu nes ana li sa o ar-
tesanato do pensamento. Jor nal da Tar de,
São Pa u lo, 11 abr. 1998. Ca der no de Sá ba-
do, p. 6.
REGO, Fer nan do. Fi lo so fia sem obs tá cu los.
A Tar de, Sal va dor, 7 set. de 1991. Cul tu ral,
p. 10.
SILVA, De o nisio da. A fi lo so fia de He i deg-
ger. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 6 dez.
de 1986. Ca der no de Pro gra mas e Le i tu-
ras.
SILVA, José Luis. Ni i lis mo é o nome da cri se
do pen sa men to atu al. O Esta do de S. Pa u lo.
São Pa u lo, 8 jan. de 1994. Cul tu ra.
NUNES, Fe li ci a no Jo a quim de Sou za
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 1730 e ali vi veu
até o falecimento, aos 78 anos, em 1808.
Ocu pou po si ções de des ta que na ad mi nis-
tra ção co lo ni al e na vida cul tu ral da fu tu ra
me tró po le tendo lhe ca bi do a ini ci a ti va de
fun da ção da Aca de mia dos Se le tos, que se
acre di ta re u ni ria a in te lec tu a li da de lo cal no
período do chamado arcadismo literário.
Embo ra te nha vi vi do a ma i or par te de sua
vida na épo ca pom ba li na, sua obra fun da-
men tal, de 1758, re fle te o cli ma an te ri or, de
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 349
ple na vi gên cia da Con tra Re for ma. Cer ta-
men te de vi do a essa cir cuns tân cia teve a sua
circulação proibida pelo governo. No
período recente tem sido consi de rado
como personalidade re presentativa dos
cha ma dos mo ra lis tas do sécu lo XVIII.
Bibliografia:
Re la ção pa ne gí ri ca, de di ca da a Go mes Fre i re de
Andra de, so bre a Pro cis são do Tri un fo, fe i-
ta pe las fre i ras do novo con ven to de Nos sa
Se nho ra da Aju da.
Dis cur so po lí ti co e his tó ri co.
Po lí ti ca bra si le i ra.
Do es ta do con ju gal; dis cur so po lí ti co e mo ral.
Rio de Ja ne i ro. 23 p.
Jú bi los da Amé ri ca. Rio de Ja ne i ro : Aca de mia
dos Se le tos, 1754.
Dis cur sos po lí ti cos-morais. Lis boa : Offi ci na de
Mi guel Ma nes cal da Cos ta, 1758.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Offi ci na Indus-
tri al Grap hi ca, 1931. 247 p.
Ven tu ro sos anún ci os da che ga da do Sr. Mar quês de
La vra dio à ci da de do Rio de Ja ne i ro, na qua li da de
de Vi ce-Rei e Ca pi tão Ge ne ral do Esta do do Bra-
sil. Lis boa : Offi ci na de Mi guel Ro dri gues,
1771. 29 p.
De mons tra ção do ma i or pú bli co no fa us to dia 12 de
mar ço de 1769, em que se ce le bram os anos do Sr.
Con de de Azam bu ja. Lis boa : Offi ci na de Mi-
guel Ro dri gues, 1771. 19 p.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionario bibliografico
bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 2. p. 321-322.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 2. p. 989.
JAIME, Jor ge. His tó ria da fi lo so fia no Bra sil. Pe-
tró po lis : Vo zes : São Pa u lo : Fa cul da des Sa-
le si a nas, 1997. p. 72-74.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio bra-
sileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 4. p. 910.
OLIVEIRA, Alber to de. O au tor do li vro. In :
NUNES, Fe li ci a no Jo a quim de Sou za. Dis-
cur sos po lí ti co-moraes. 2. ed. Rio de Ja ne i ro :
Offi ci na Indus tri al Grap hi ca, 1931. p. 5-10.
PAIM, Anto nio. His tó ria das idéi as fi lo só fi cas no
Brasil. 5. ed. Londrina : Editora UEL,
1997. p. 292-300.
RIBEIRO FILHO, J. S. Dicionáriobibliográfico
de escri to res ca ri o cas (1565-1965). Rio de Ja ne i-
ro : Bra si li a na, 1965. p. 179.
RODRIGUES, Anna Ma ria Moog. Intro du-
ção. In : MORALISTAS do sé cu lo XVIII.
Rio de Ja ne i ro : Do cu men tá rio, 1979. p.
13-17.
SILVA, Inno cen cio Fran cis co da. Diccionario
bi bli o grap hi co Por tu guez. Lisboa : Imprensa
Na ci o nal, 1870. t. 9. p. 208-209.
_____. _____. Lis boa : Impren sa Na ci o nal,
1926. t. 2. p. 256.
VITA, Luis Was hing ton. Antologia do pen sa-
men to so ci al e po lí ti co no Bra sil. São Pa u lo : Gri-
jal bo, 1968. p. 34-39.
NUNES, José de Cas tro
Nas ceu a 15 de ou tu bro de 1882, na ci da de de
Campos, Rio de Ja ne i ro. For mou-se pela Fa-
cul da de Li vre de Ciên ci as Ju rí di cas e So ci a is,
ingressando na ma gis tra tu ra como Juiz Fe-
de ral no Rio de Ja ne i ro. Em 1938 foi no me a-
do mi nis tro do Tri bu nal e Con tas da União
e, em 1940, mi nis tro do Su pre mo Tri bu nal
Fe de ral. É par te dos gru pos de ju ris tas que
con ce beu as ins ti tu i ções do re gi me re pu bli-
ca no, sen do de sua au to ria o tex to tor na do
clás si co acer ca da ques tão mu ni ci pal. De te-
ve-se, tam bém, no exa me de ou tros te mas
teó ri cos do di re i to. Tra tan do de ques tões de
sua es pe ci a li da de, co la bo rou com fre quên cia
na im pren sa ca ri o ca. Per ten ceu ao Insti tu to
dos Advo ga dos Bra si le i ros. Fa le ceu a 5 de ja-
ne i ro de 1959, aos 76 anos de ida de.
Bibliografia:
Li ções de phisy ca; pro fes sa das no ex ter na to do
Gymna sio Na ci o nal pelo len te cat he drá ti co
Dr. Ner val Gou ve ia. Rio de Ja ne i ro : Liv.
Clás si ca de F. Alves, 1908. 446 p. il.
Do Esta do Fe de ra do e sua or ga ni za ção Mu ni ci pal.
Rio de Ja ne i ro : Le i te Ri be i ro, 1920. 575 p.
_____. 2. ed. Intro du ção Alber to Ve nân cio
Filho. Brasília : Câmara dos Deputados,
1982. 266 p. (Bi bli o te ca do Pen sa men to
Po lí ti co Re pu bli ca no, 15).
Das cons ti tu i ções es ta du a is do Bra sil co men ta das e
com pa ra das en tre si e com a cons ti tu i ção Fe de ral.
[s. l.], 1922.
A jor na da re vi si o nis ta, os ru mos, as idéi as, o am bi en-
te (Estu do crí ti co da Cons ti tu i ção). Em tor-
no da the se “Da ne ces si da de ou con vi vên-
cia da re vi são ou emen da da Cons ti tu i ção
Federal”. Rio de Janeiro : Pap. Almeida
Mar ques, 1924. 234 p.
350 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Do man da to de se gu ran ça e ou tros me i os de de fe sa do
di re i to con tra atos do po der pú bli co. São Pa u lo :
Sa ra i va. 1937. 504 p.
_____. Lei n.º. 1. 533 de 31 de de zem bro de
1951. (ano ta ções e re fe rên ci as à ex po si ção
da ma té ria). Rio de Ja ne i ro : Re vis ta Fo ren-
se, 1952. 15 p.
Do man da to de se gu ran ça e ou tros me i os de de fe sa do
di re i to con tra atos do po der pú bli co. 4. ed. atu a li-
zada. Rio de Janeiro : Revista Forense,
1954. 581 p.
_____. 5. ed. atu a li za da. Rio de Ja ne i ro : Re-
vis ta Fo ren se, 1956. 591 p.
_____. 6. ed. atu a li za da. Rio de Ja ne i ro : Re-
vis ta Fo ren se, 1961. 589 p.
_____. 7. ed. atu a li za da, por José de Agui ar
Dias. Rio de Ja ne i ro, 1967. 481 p.
_____. 8. ed. atu a li za da, por José de Agui ar
Dias. Rio de Janeiro : Revista Forense,
1980. 489 p.
Te o ria eprá ti ca do po der ju di ciá rio. Rio de Ja ne i ro :
Revista Fo ren se, 1943. 698 p.
Da Fa zen da Pú bli ca em Ju í zo (Tri bu nal Fe de ral
de Re cur sos - Ju í zo dos Fe i tos). Rio de Ja-
ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1950. 581 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos.
1960. 595 p.
So lu ções de di re i to apli ca do (Jul ga dos e vo tos ven-
didos). Rio de Janeiro : Freitas Bastos,
1953. 535 p.
Alguns ho mens de meu tem po (memórias e im -
pres sões). Pref. Octa vio Tar qui nio de Sou-
za. 1ª sé rie. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1957. 251 p. (Co le ção Do cu men tos Bra si-
le i ros, 97).
Estu dos so bre o au tor:
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 2. p. 176.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico-biográfico brasileiro :
1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se/Uni-
ver si tá ria, 1984. v. 3. p. 2421.
JURISTA é lem bra do por sua luta con tra o
abu so da au to ri da de. O Glo bo, Rio de Ja ne i-
ro, 21 out. 1982.
VENÂNCIO FILHO, Alber to. Intro du ção.
In : NUNES, José de Cas tro. Do Esta do Fe-
derado e a sua organização municipal. 2. ed.
Bra sí lia : Câ ma ra dos De pu ta dos, 1982. p.
14-18.
NUNES, Ruy Afon so da Cos ta
Nas ceu em So ro ca ba, Esta do de São Pa u lo, a
13 de maio de 1928. Re a li zou seus pri me i-
ros es tu dos em sua ci da de na tal, trans fe rin-
do-se de po is para Be lém do Pará, onde in-
gres sou no Se mi ná rio Me tro po li ta no Nos-
sa Se nho ra da Con ce i ção por quan to ima gi-
nava tor nar-se sa cer do te. Ali con clu iu hu-
ma ni da des e fi lo so fia (fins de 1947). Nes sa
al tu ra, jo vem de 19 anos, en ten deu que não
ti nha vo ca ção ecle siás ti ca e re gres sou a São
Paulo. Matriculou-se na Universidade de
São Pa u lo, onde con clu iu ba cha re la do e a li-
cen ci a tu ra em fi lo so fia e in gres sou em seu
Cor po Do cen te. Dou to rou-se em edu ca ção
nes sa mes ma ins ti tu i ção e pres tou con cur so
de Li vre Do cên cia em Fi lo so fia e His tó ria
da Edu ca ção. Inte grou a Fa cul da de de Edu-
cação da USP até aposentar-se, tendo se
tor na do res pe i ta do es tu di o so da his tó ria da
edu ca ção, a que de di cou di ver sos li vros.
Bibliografia:
A for ma ção in te lec tu al se gun do Gil ber to de Tour nai.
São Pa u lo : Cen tro Re gi o nal de Pes qui sas
Edu ca ci o na is Prof. Qu e i roz Fi lho, 1970.
227 p. (Pu bli ca ções do Cen tro Re gi o nal
de Pes qui sas Edu ca ci o na is prof. Qu e i roz
Fi lho, sé rie I - es tu dos e d ocu men tos, 7).
Gêneses, significado e ensino da fi lo so fia no sé cu lo
XII. São Paulo : Grijalbo, 1974, 377 p.
(Estan te de His tó ria e Fi lo so fia da Edu ca-
ção).
A idéia de ver da de e a edu ca ção. São Pa u lo : Con-
ví vio, 1978. 199 p.
His tó ria da edu ca ção na an ti gui da de cris tã. São Pa-
u lo : EPU/EDUSP, 1978.
His tó ria da edu ca ção na ida de mé dia. São Pa u lo :
EPU/EDUSP, 1979. 313 p.
His tó ria da edu ca ção no re nas ci men to. São Pa u lo :
EPU/EDUSP, 1980. 232 p.
His tó ria da edu ca ção no sé cu lo XVII. São Pa u lo :
EPU/EDUSP, 1981. 177 p.
Estu dos so bre o au tor:
NEVES, Flá vio. Ruy Afon so da Cos ta Nu-
nes. A idéia de ver da de e a edu ca ção. São
Paulo : Con ví vio, 1978. 199 p. Kriterion,
Belo Ho ri zon te, n. 71, p. 242-244, jan./dez.
1978.
O
OLIVA, Alber to
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 10 de fe ve re i ro de
1950. Con clu iu o ba cha re la do em fi lo so fia,
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 351
no Insti tu to de Fi lo so fia e Ciên ci as So ci a is
(IFCS) da Uni ver si da de Fe de ral do Rio de
Ja ne i ro, em 1972. Fez mes tra do e dou to ra-
do na mes ma Uni ver si da de, o pri me i ro na
Esco la de Co mu ni ca ção (1978) e o dou to-
ra do no IFCS (1986). Des de 1979 é pro fes-
sor nes sa úl ti ma de pen dên cia da UFRJ, sen-
do que de 1989 a 1991 foi che fe do De par-
ta men to de Fi lo so fia. Co or de na o Cen tro
de Epis te mo lo gia e Ló gi ca. A par do ma-
gis té rio, é co la bo ra dor as sí duo na im pren-
sa pe rió di ca e em re vis tas es pe ci a li za das,
ten do se in cum bi do tam bém da tra du ção
de vá ri os li vros de sua es pe ci a li da de, en tre
es tes obras de Ber trand Rus sell. Só cio fun-
da dor da So ci e da de Bra si le i ra de His tó ria
da Ciência, pertencendo ainda a outras
orga ni za ções cul tu ra is.
Bibliografia:
Rumos. Rio de Ja ne i ro : Com pa nhia Bra si le i ra
de Artes Grá fi cas, 1975. (Co-autoria).
Introdução à lógica. Rio de Janeiro : Zahar,
1980. 110 p. (Co-autoria).
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Za har, 1982.
111 p. (Co-autoria).
Epistemologia : a cientificidade em ques tão.
Cam pi nas : Pa pi rus, 1990. (Orga ni za dor).
Entre o dog ma tis mo ar ro gan te e o de ses pe ro cé ti co; a
ne ga ti vi da de como fun da men to da vi são de
mun do li be ral. Rio de Ja ne i ro : Insti tu to Li-
be ral, 1993. 90 p.
Li ber da de e co nhe ci men to;in di vi du a lis mo x co le-
ti vis mo. Por to Ale gre : EDIPUCRS, 1994.
Ciên cia e ide o lo gia; Flo res tan Fer nan des e a for-
ma ção das ciên ci as so ci a is no Bra sil. Por to
Ale gre : EDIPUCRS, 1997. 350 p. (Co le-
ção Fi lo so fia, 55).
Con se cra tio mun di. Por to Ale gre : EDIPUCRS,
1998.
Estu dos so bre o au tor:
BARROS, Ro que Spen cer Ma ci el de. Co nhe-
ci men to e li ber da de,Jor nal da Tar de, São Pa-
u lo, 26 fev. 1998.
LEME, Francisco. Apresentação. In :
OLIVA, Alber to. Entre o dog ma tis mo ar ro-
gan te e o de ses pe ro cé ti co, a ne ga ti vi da de como
fun da men to da vi são de mun do li be ral. Rio
de Ja ne i ro : Insti tu to Li be ral, 1993. p. 1-2.
PAIM, Anto nio. O sig ni fi ca do da no ção de li-
berdade para os li be ra is bra si le i ros. Car ta
Men sal, Rio de Janeiro, v. 41, n. 490, p.
27-66, jan. 1996.
OLIVEIRA, Arman do de Sal les
Nas ceu em São Pa u lo, ca pi tal, a 24 de de zem-
bro de 1887. Di plo mou-se pela Esco la Po-
li téc ni ca e tra ba lhou em im por tan tes obras
de en ge nha ria, do se tor hi dre lé tri co, onde
dirigiu diversas empresas. Entre 1923 e
1928 fez vi a gens de es tu dos à Eu ro pa, oca-
sião em que fre quen tou re no ma dos cen tros
de en ge nha ria. De vol ta ao Bra sil, bus cou
fa mi li a ri zar-nos com as mo der nas téc ni cas
de ad mi nis tra ção, cri an do, em 1931, o Insti-
tu to de Orga ni za ção Ra ci o nal do Tra ba lho
(IDORT), que de sem pe nha ria, em re la ção
ao se tor pri va do, o mes mo pa pel que a Fun-
da ção Ge tú lio Var gas exer ceu no se tor pú-
bli co. A Re vo lu ção de 30 aca ba ria en tre tan-
to ar ras tan do-o à vida po lí ti ca, onde vi ria a
ocu par po si ção mar can te. Par ti ci pou da Re-
vo lu ção Cons ti tu ci o na lis ta de 1932. Atu ou
com gran de em pe nho no sen ti do de man-
dar para a Cons ti tu in te, atra vés das ele i ções
de 1933, ex pres si va ban ca da com pro me ti da
com o ideá rio li be ral. Como o país vi via re-
gime de ex ce ção e os go ver nos es ta du a is
acha vam-se sob in ter ven ção, após as ele i-
ções reaviva-se o movimento em prol de
um in ter ven tor ci vil e pa u lis ta. A co li ga ção
cons ti tu í da pelo PRP - Par ti do Re pu bli ca no
Pa u lis ta e pelo Par ti do De mo crá ti co in di-
ca-o para o pos to, in di ca ção que se ria ace i ta
por Var gas. No go ver no, sua pri me i ra ta re-
fa, cum pri da com êxi to, se ria com ba ter o
mo vi men to se pa ra tis ta, ori gi na da pe los res-
sentimentos na der ro ta do mo vi men to de
32. A par tir daí, ele gen do-se go ver na dor em
1935 e or ga ni zan do uma nova agre mi a ção
(Par ti do Cons ti tu ci o na lis ta) con quis ta, su -
ces si va men te, li de ran ça na ci o nal, cul mi nan-
do com a for ma ção da União De mo crá ti ca
Nacional, que sus ten tou a sua can di da tu ra à
Presidência da República. Como as ele i-
ções fo ram obs ta das pelo gol pe de 37, veio
a ser pre so e exi la do. Re gres sou ao Bra sil
no iní cio do mo vi men to pela re cons ti tu ci-
o na li za ção do país, nos co me ços de 1945,
bas tan te en fer mo, fa le cen do logo de po is a
17 de maio, aos 57 anos de ida de. Sua obra
tor nou-se um pon to de re fe rên cia na re a-
pro xi ma ção de par te da li de ran ça po lí ti ca
com o pen samento li be ral.
Bibliografia:
Discursos. São Pa u lo : Si que i ra, 1935. 288 p.
Jornadademocrática : dis cur sos po lí ti cos. Rio de
Ja ne i ro : José Olympio, 1937. 204 p.
352 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Para que o Brasil con ti nue : dis cur sos po lí ti cos.
Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1937. 111
p.
Diagrama de uma si tu a ção po lí ti ca : manifestos
po lí ti cos do exí lio. São Pa u lo : Re nas cen ça,
1945. 163 p.
Estu dos so bre o au tor:
ATHAYDE, Austregésilo de. Democrata
que era, Arman do de Sal les que ria che gar
ao po der pelo voto. Jor nal da Tar de, São Pa u-
lo, 19 dez. 1987. Ca der no de Sá ba do, p. 8.
COIMBRA, Cesário, REIS, Manuel dos,
ÁLVARO, Mo a cir E. Arman do de Sa les Oli ve-
ira. 1946.
FAERMAN, Mar cos. A tra je tó ria de um es ta-
dista. Jornal da Tarde, São Paulo, 19 dez.
1987. Ca der no de Sá ba do, p. 1-7.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico-biográfico brasileiro :
1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1984.
v. 4. p. 3034-3040.
GOMES, Edu ar do Ro dri gues. Um pro je to
de mo crá ti co para o Bra sil. Jor nal da Tar de,
São Pa u lo, 19 dez. 1987. Ca der no de Sá ba-
do, p. 12.
LACERDA, Car los. O ho mem que me lhor
se pre pa rou para go ver nar o Bra sil. Jor nal da
Tarde, São Pa u lo, 19 dez. 1987. Ca der no de
Sá ba do, p. 7.
MAGALHÃES, Da rio de Alme i da. Era uma
per so na li da de que se dis tin guia pelo tra ço
pa trí cio da in te li gên cia. Jor nal da Tar de, São
Pa u lo, 19 dez. 1987. Ca der no de Sá ba do, p.
8.
MAGALHÃES, Ju racy. O fato é que Arman-
do de Sal les Oli ve i ra foi de to dos nós, o que
mais so freu com o Gol pe do Esta do Novo.
Jor nal da Tar de, São Pa u lo, 19 dez. 1987. Ca-
der no de Sá ba do, p. 8.
_____. Um ho mem de par ti do. Jor nal da Tar-
de, São Pa u lo, 19 dez. 1987. Ca der no de Sá-
ba do, p. 9.
MARANHÃO, Ri car do. Arman do de Sal les
Oliveira. O Esta do de S. Pa u lo, 17 maio 1975.
SILVA, A. C. Pa che co. Arman do de Sal les Oli-
veira. 1966.
VIDAL, Jo a quim A. Sam pa io. Sín te se do pen sa-
men to de Arman do de Sal les Oli ve i ra. 1937.
OLIVEIRA, Be ne val de
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 1916. Ini ci ou a
sua car re i ra in te lec tu al como es tu di o so do
meio geográfico. Na maturidade, de di-
cou-se à fi lo so fia, vin do a in te grar a cor ren-
te fe no me no ló gi ca, para a qual con tri bu iu
com bi bli o gra fia das mais re le van tes. Inte-
res sou-se ain da pelo pen sa men to po lí ti co,
sen do um dos pi o ne i ros no con fron to da
ex pres são bra si le i ra com a sua congênere
por tu gue sa. Coube-lhe a ta re fa de em pre en-
der uma pri me i ra sis te ma ti za ção da fe no me-
no lo gia no Bra sil, ten do ain da su ge ri do uma
tipologia para o existencialismo brasileiro.
Inte grou o Cor po Do cen te da Uni ver si da de
Gama Fi lho, do Rio de Ja ne i ro, onde, du ran-
te mu i tos anos, di ri giu a re vis ta Ciên ci as Hu-
manas. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro em 1988.
Bibliografia:
Pão, cir co e mo ral; ação, pen sa men to e crí ti ca. Rio
de Ja ne i ro : Bap tis ta e Sou za, [s. d.], 125 p.
BUB-aspectos vi vos do Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Edi to ra Pa na me ri ca na, 1941. 241 p.
A de fe sa na ci o nal;es tu do so bre a si tu a ção atu al
do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Typ. Bap tis ta de
Sou za, 1941. 94 p.
Alguns da dos para o es tu do de pro ble ma ru ral bra si le i ro.
Rio de Ja ne i ro : Edi ções SIA, 1963. 34 p.
Ódio des trói o Bra sil; uma aná li se da cri se po lí ti-
ca bra si le i ra de 1961 a 1964. Rio de Ja ne i ro :
Tem po Bra si le i ro, 1965. 102 p.
Pe sa do na ba lan ça;um es tu do das es tru tu ras ru-
ra is e ur ba nas do Bra sil para fins de pla ne ja-
men to eco nô mi co. Rio de Ja ne i ro : Empre-
sa Jor na lís ti ca, 1966. 110 p.
A es té ti ca fe no me no ló gi ca no con tex to da fe no me no lo-
gia psi quiá tri ca. Rio de Ja ne i ro : UFRJ/Insti-
tu to de Fi lo so fia e Ciên ci as So ci a is, 1978.
100 f. (Tese mes tra do - Uni ver si da de Fe de-
ral do Rio de Ja ne i ro).
O au to ri ta ris mo na po lí ti ca bra si le i ra. Rio de Ja ne-
i ro : Pal las, 1979. 16 p.
Ni etzsche, Fre ud e o sur re a lis mo. Rio de Ja ne i ro :
Pal las, 1981. 77 p.
Esta do novo cor po ra ti vis mo; con fron to das ex pe-
riên ci as por tu gue sa e bra si le i ra. Rio de Ja-
neiro : Universidade Gama Filho, 1982.
138 fo lhas, mi me o gra fa das. (Tese de dou-
torado, apresentada ao Departamento de
Fi lo so fia para ob ten ção do grau de dou tor
em fi lo so fia).
Arte e di a lé ti ca. Rio de Ja ne i ro : Pal las; Bra sí lia :
INL, 1983. 266 p.
A Fe no me no lo gia no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Pal-
las, 1983. 84 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 353
Pla nal tos de frio e lama; os fa ná ti cos do con tes-
ta do, o meio - o ho mem - a guer ra. Flo ri a-
nó po lis : FCC, 1985. 195 p. il.
Estu dos so bre o au tor:
DADOS biográficos do autor. In :
OLIVEIRA, Be ne val. Arte e di a lé ti ca. Rio
de Ja ne i ro : Pal las; Bra sí lia : INL, 1983.
PAIM, Anto nio. His tó ria das idéi as fi lo só fi cas no
Brasil. 5. ed. Lon dri na : Ed. UEL, 1997. p.
680-693.
OLIVEIRA, Man fre do Ara u jo de
Nas ceu em Li mo e i ro do Nor te, Ce a rá, a 27 de
fevereiro de 1941, tendo cursado filosofia
em For ta le za e Re ci fe. Con clu iu o mes tra do
em te o lo gia na Pon ti fí cia Uni ver si da de Gre-
go ri a na, em Roma, e o dou to ra do em Fi lo so-
fia na Uni ver si da de de Mu ni que, Ale ma nha.
Ingressou no magistério na Universidade
Fe de ral do Ce a rá, em 1973. Apo sen tan do-se,
trans fe riu-se para o cur so de pós-graduação
em fi lo so fia da PUCRS.
Bibliografia:
Subjektivität und Vermittllung. Studien zur
Entwicklung des ranszendentalen. Den -
kens bei I. Kant, E. Hus serl und H. Wag ner,
W. Fink. Ver lag, Mu ni que, 1973. (Tese de
doutorado).
Fi lo so fia trans cen den tal e re li gião; en sa io so bre a
fi lo so fia da re li gião em Karl Rah ner. São
Pa u lo : Lo yo la, 1984.
A fi lo so fia na cri se da mo der ni da de. 2. ed. São Pa-
u lo : Lo yo la, 1989.
_____. 2. ed. São Pa u lo, 1995.
Éti ca e so ci a bi li da de. 2. ed. São Pa u lo : Lo yo la,
1993.
_____. 2. ed. 1996.
Éti ca e ra ci o na li da de mo der na. São Pa u lo : Lo yo-
la, 1993.
Sobre a fundamentação. Porto Alegre :
EDIPUCRS, 1993.
Éti ca e prá xis his tó ri ca. São Pa u lo : Áti ca, 1995.
Éti ca e eco no mia. São Pa u lo : Áti ca, 1995.
Tópicos sobre a dialética. Porto Alegre :
EDIPUCRS, 1996.
A re vi ra vol ta lin guís ti co-pragmática na fi lo so fia con-
temporânea. São Pa u lo : Lo yo la, 1996.
OLIVEIRA, Plí nio Cor rêa de
Nas ceu em São Pa u lo, em 1909, ten do cur sa-
do a Fa cul da de de Di re i to. Le ci o nou no Co-
lé gio Uni ver si tá rio, man ti do du ran te al guns
anos por aquela Faculdade, ingressando
mais tar de no Cor po Do cen te da PUC de
São Pa u lo, onde se tor nou ca te drá ti co de
história moderna e contemporânea. Fun -
dou na ca pi tal pa u lis ta a Liga Ele i to ral Ca-
tó li ca, pela qual ele geu-se para a Assem bléia
Nacional Constituinte, em 1933, par ti ci-
pan do, as sim, da ela bo ra ção da Car ta de 34.
Entre 1935 e 1947 teve des ta ca da atu a ção
na Liga Eleitoral Católica, em São Paulo,
edi tan do o Jor nal Legionário. Mais tar de, por
en ten der que a Igre ja Ca tó li ca re le ga va a se-
gundo plano o combate ao comunismo,
além das mu i tas con ces sões à mo der ni da de,
in clu si ve no pla no li túr gi co, fun dou a So ci-
e da de Bra si le i ra Tra di ção, Fa mí lia e Pro pri-
edade, conhecida como TFP. Manteve-se
fiel ao bis po su í ço Le feb vre, mes mo de po is
que este foi excomungado pelo Papa. Ao
fa le cer, aos 86 anos, a 3 de ou tu bro de 1995,
a TFP reunia cer ca de 20 mil fi li a dos no
país, achando-se ainda estruturada em 14
ou tros pa í ses.
Bibliografia:
Em de fe sa da Ação Ca tó li ca. Pre fá cio D. Ben to
Alo i si Ma se la. São Pa u lo : Ed. Ave Ma ria,
1943. 20 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo, 1983. 382 p.
Via Sa cra. Cam pos : Boa Impren sa, 1959. 32
p.
Revolução e contra-revolução. Campos : Boa
Impren sa, 1959. 136 p.
_____. São Pa u lo : Ed. Ca to li cis mo, 1960.
126 p.
_____. São Pa u lo : Ed. Ca to li cis mo, 1977.
Re for ma agrá ria, ques tão de cons ciên cia. São Pa u lo
: Vera Cruz, 1960. (Em co la bo ra ção com d.
Ge ral do de Pro en ça Si ga ud, d. Anto nio de
Cas tro Ma yer, Luiz Men don ça de Fre i tas).
Bal de a ção ide o ló gi ca inad ver ti da e diá lo go. São Pa u-
lo : Vera Cruz, 1965. 128 p.
_____. 5. ed. São Pa u lo : Vera Cruz, 1974.
126 p.
De cla ra ção do mor ro alto. São Pa u lo : Vera Cruz,
1965. 35 p. (Em co la bo ra ção com d. Ge-
ral do de Pro en ça Si ga ut, d. Anto nio de Cas-
tro Ma yer, Luiz Men don ça de Fre i tas).
Acor do com o re gi me co mu nis ta para Igre ja, es pe ran-
ça ou auto de mo li ção? 10. ed. São Pa u lo : Vera
Cruz, 1974. 127 p. il.
A Igre ja do si lên cio no Chi le : a TFP an di na pro-
cla ma a ver da de in te i ra. 3. ed. São Pa u lo :
Vera Cruz, 1977. p. 101-223.
354 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
A Igre ja ante a es ca la da da ame a ça co mu nis ta : ape-
lo aos bis pos si len ci o sos. 3. ed. São Pa u lo :
Vera Cruz, 1977. p. 13-95.
Tri ba lis mo in dí ge na, ide al co mu no-missionário para
o Bra sil no séc. XXI. São Pa u lo : Vera Cruz,
1977. 125 p. il.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Vera Cruz, 1978.
138 p. il.
Men sa gem da 13 TFPs - o so ci a lis mo au to ges ti o ná rio
em vis ta do co mu nis mo : bar re i ra ou ca be ça de
pon te? São Pa u lo : 1981.
Gu er re i ros da Vir gem : a ré pli ca da au ten ti ci da-
de; a TFP em se gre dos. São Pa u lo : Vera
Cruz, 1985. 349 p. il.
A pro pri e da de pri va da e a li vre ini ci a ti va, no tu fão
agro-reformista. São Pa u lo : Vera Cruz, 1985.
174 p.
No Bra sil, a re for ma Agrá ria leva a mi sé ria ao cam-
po e à ci da de : a TFP in for ma, ana li sa, aler ta.
São Pa u lo : Vera Cruz, 1986. 64 p.
Pro je to de cons ti tu i ção an gus tia o país. São Pa u lo :
Vera Cruz, 1978. 209 p. il.
No bre za e eli tes tra di ci o na is aná lo gas nas alo cu ções
de Pio XII ao patriciado e a nobreza romana.
Por to : Ed. Ci vi li za ção, 1993. 328 p.
Estu dos so bre o au tor:
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 1. p. 198-199.
O DERRADEIRO adeus. Catolicismo, São
Pa u lo, n. 539-540. p. 41, nov./dez. 1995.
DOMINUS Pli ni us. O Esta do de S. Pa u lo, São
Pa u lo, 13 set. 1987. p. 7.
FIM de uma tra di ção. ISTO É, São Pa u lo, n.
1358, 11 out. 1995. Me mó ria, p. 123.
FIM do cru za do. Mor re Plí nio Cor rêa de Oli-
ve i ra, fun da dor da TFP. Veja, São Pa u lo, 11
out. 1995. p. 112.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico-biográfico brasileiro :
1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se/Uni-
ver si tá ria, 1984. v. 3. p. 2443.
A HOMENAGEM a Plí nio Cor rêa de Oli ve-
ira. Ca to li cis mo, São Pa u lo, n. 539-540, p. 3,
nov./dez. 1995.
MACEDO, Ubi ra tan Bor ges de. O tra di ci o-
na lis mo no Bra sil. In : AS IDÉIAS po lí ti cas
no Bra sil. São Pa u lo : Con ví vio, 1979. p.
236-242.
MELO, Luís Cor re ia de. Di ci o ná rio de au to res
paulistas. São Pa u lo, 1954. p. 442.
MORRE Plí nio Cor re ia de Oli ve i ra. Jor nal da
Tar de, São Pa u lo, 4 out. 1995. Po lí ti ca, p. 5.
NINGUÉM po de rá de ter a mar cha vi to ri o sa
dos que têm fé. Catolicismo, São Pa u lo, n.
539-540, p. 4-6, nov./dez. 1995.
PERDA ir re pa rá vel : re per cus sões e con do-
lências. Ca to li cis mo, São Pa u lo, n. 539-540, p.
42, nov./dez. 1995.
PLÍNIO Cor rêa é ele i to pre si den te per pé tuo.
Fo lha de S. Pa u lo, São Pa u lo, 22 out. 1995. p.
18.
PLÍNIO Cor rêa de Oli ve i ra um ho mem de
fé, de pen sa men to, de luta e de ação. A Ga-
zeta, Vi tó ria (ES), 21 dez. 1995.
_____. Fo lha de S. Pa u lo, São Pa u lo, 11 out.
1995. Pu bli ci da de, p. 12-13.
_____. Catolicismo, São Pa u lo, n. 539-540, p.
7-24, nov./dez. 1995.
O RECONHECIMENTO de eclesiásticos
de renome. Catolicismo, São Paulo, n.
539-540, p. 25-27, nov./dez. 1995.
TRADIÇÃO FAMÍLIA E
PROPRIEDADE. Meio sé cu lo de epo péia an ti-
comunista. 2. ed. São Paulo : Vera Cruz,
1980. 455 p. il. (Tudo so bre T F P).
_____. Agi ta ção so ci al, vi o lên cia; pro du tos de la-
bo ra tó rio que o Bra sil re je i ta. 2. ed. São Pa-
u lo, 1984. 48 p. il.
_____. Um ho mem, uma obra, uma ges tão : ho -
me na gem das TFPs a Pli nio Cor rêa de Oli-
ve i ra. São Pa u lo : Edi ções Bra sil de Ama-
nhã, [s. d.]. 496 p. il.
ÚLTIMOS dias de Plí nio Cor rêa de Oli ve i ra.
Ca to li cis mo, São Pa u lo, n. 539-540, p. 37-40,
nov./dez. 1995.
A VIDA real da TFP - a ba ru lhen ta or ga ni za-
ção an ti co mu nis ta es pe ra o fim do mun do
ado ran do seu che fe Plí nio. ISTOÉ, São Pa-
u lo, 5 set. 1984. p. 18-23.
OLIVEIRA, Ro ber to Car do so de
Nas ceu na ca pi tal pa u lis ta em 1928. Di plo-
mou-se em Fi lo so fia pela Uni ver si da de de
São Paulo (USP) onde também dou to-
rou-se em So ci o lo gia. Se guiu ini ci al men te a
car re i ra de et nó lo go, tra ba lhan do no Ser vi-
ço de Pro te ção aos Índi os e per ten cen do
aos Con selhos Di re to res res pon sá ve is pe-
las políticas públicas nessa ma téria. Li -
gou-se tam bém às ins ti tu i ções in ter na ci o-
nais da área. Aposentando-se do serviço
público, integrou-se à Universidade, na
UNICAMP (Cam pi nas) e na UnB (Bra sí-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 355
lia). Re ce beu da Uni ver si da de Fe de ral do
Rio de Ja ne i ro o tí tu lo de dou tor ho no ris
causa e prêmios especiais de sociedades
pri va das no ex te ri or, re la ci o na das à ques tão
in dí ge na. Foi pre si den te da Asso ci a ção Bra-
si le i ra de Antro po lo gia.
Bibliografia:
O ín dio e o mun do dos bran cos, a si tu a ção dos Tu kú-
na do Alto So li mões. São Pa u lo : Di fu são Eu-
ro péia do Li vro, 1964. 143 p. il. (Cor po e
alma do Bra sil, 12).
_____. 3. ed. Bra sí lia : Edi to ra Uni ver si da de
de Bra sí lia, 1981. 131 p. il.
O pro ces so de as si mi la ção dos Te rê na. Rio de Ja ne i-
ro : Mu seu Na ci o nal, 1960. 160 p. il. (Sé rie
li vros, 1).
A so ci o lo gia do Bra sil in dí ge na (en sa i os). Rio de
Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1972. 149 p. il.
(Bi bli o te ca tem po uni ver si tá rio, 31).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le-
i ro, 1978. 222 p. (Bi bli o te ca tem po uni ver-
si tá rio, 31).
Do ín dio ao bu gre, o pro ces so de as si mi la ção dos Te rê-
na. 2. ed. rev.. Rio de Ja ne i ro : Fran cis co
Alves, 1976. 149 p. il. (Co le ção ciên ci as
sociais).
Iden ti da de, et nia e es tru tu ra so ci al. São Pa u lo : Pi-
o ne i ra, 1976. 118 p. (Bi bli o te ca pi o ne i ra de
ciên ci as so ci a is. So ci o lo gia).
Enig mas e so lu ções; exer cí ci os de et no lo gia e de
crí ti ca. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro,
1983. 208 p. (Bi bli o te ca Tem po Uni ver si-
tá rio, 68).
So bre o pen sa men to an tro po ló gi co. Rio de Ja ne i ro :
Tem po Bra si le i ro, 1988.
A cri se do in di ge nis mo. Cam pi nas : Edi to ra da
UNICAMP, 1988. 95 p.
A an tro po lo gia de Ri vers. Tra du ção Gil da Car-
do so de Oli ve i ra e So nia Blo om fi eld. Cam-
pi nas : UNICAMP, 1991. 277 p.
Ra zão e afe ti vi da de : o pen sa men to de Lu ci en
Lévy-Bruhl. Cam pi nas : UNICAMP, 1991.
179 p. (Co le ção CLE, 8)
Etni ci dad y es tru tu ra so ci al. Mé xi co : Ed. Dela
Casa Cha ta Ci e sas/SEP, 1992.
Esti los de an tro po lo gia. Cam pi nas : UNICAMP,
1998. (Orga ni za do em co la bo ra ção com G.
R. Ru ben).
Ensa i os an tro po ló gi cos so bre mo ral e éti ca. Rio de
Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1996.
O tra ba lho do an tro pó lo go. Bra sí lia : Pa ra le lo 15,
1998. 220 p.
OLIVEIRA, Sa mu el Au gus to de
Nas ceu em La ran je i ras, Ser gi pe, a 12 de ou-
tu bro de 1868. Mu dou-se para o Rio de Ja-
ne i ro com o pro pó si to de se guir a car re i ra
mi li tar, ma tri cu lan do-se na Esco la Mi li tar
da Pra ia Ver me lha. Con clu iu o cur so de
Enge nha ria na Esco la Su pe ri or de Gu er-
ra, então mantida pelo Exército. Como
militar, atuou sobretudo no ma gistério.
Para atender a essas fun ções ela borou
com pên di os de arit mé ti ca e ál ge bra, em
colaboração com Liberato Bit tencourt.
Ligou-se a Silvio Romero, sendo ge ral-
men te ar ro la do como um dos par ti ci pan-
tes da Esco la do Re ci fe. Pu bli cou ar ti gos
e en sa i os, com mu i ta fre quên cia, em di-
ver sos jor na is e re vis tas. Se gun do in for-
ma Armin do Gu a ra ná, em seu Di ci o ná rio
Biobibliográfico Sergipano, em 1925 tinha
iné di to o li vro in ti tu la do Co or de na ção de Fi-
losofia, em dois vo lu mes. Fa le ceu no Rio
de Ja ne i ro em 1932.
Bibliografia:
A ins tru ção no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Typ. do
Larangeirense, 1887. 14 p. (Conferência
fe i ta na ses são do club de mo crá ti co de La-
rangeiras).
Ge o me tria al gé bri ca. Rio de Ja ne i ro, 1892. (Em
co la bo ra ção com Ma nu el Li be ra to Bit ten-
court). Esta obra teve a 2. ed. com o tí tu lo :
Li ções de ge o me tria al gé bri ca.
Lições de geometria algébrica. Rio de Janeiro,
1896. (Em co la bo ra ção com Ma nu el Bit-
tencourt).
Pela Re pú bli ca. Rio de Ja ne i ro, 1896.
Matemática elementar : tratado de aritmética
teó ri co prá ti co, fi lo só fi co e his tó ri co. Rio
de Ja ne i ro : Cu nha & Irmão, 1897. 327 p.
(Em co la bo ra ção com Ma nu el Li be ra to Bit-
tencourt).
Pro pa gan da evo lu ci o nis ta; con cep ção de fi lo-
so fia. Rio de Ja ne i ro : Aldi na, 1901, 121
p.
A ver da de i ra re vi são cons ti tu ci o nal; pá gi nas de re-
a ção. Pre fá cio de Sil vio Ro me ro. Rio de Ja-
ne i ro : Cas ti lhos, 1912. 249 p.
Justiça militar. Rio de Ja ne i ro, 1916. 90 p.
(Con fe rên cia no Club Mi li tar).
O re la ti vis mo de Eins te in para to dos. Rio de Ja ne i-
ro : Typ. D’A Enca der na do ra, 1929. 160 p.
(Conferência).
356 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Estu dos so bre o au tor:
GUARANÁ, Armin do Cor de i ro. Diccionário
bio-bibliográfico sergipano. Rio de Janeiro :
Pon get ti & C., 1925. p. 254-255.
JAIME, Jor ge. His tó ria da Fi lo so fia no Bra sil.
Pe tró po lis : Vo zes; São Pa u lo : Fa cul da des
Sa le si a nas, 1977. v. 1. p. 352-357.
PAIM, Anto nio. A fi lo so fia da Esco la do Re ci fe.
2. ed. São Pa u lo : Con ví vio, 1981. p. 68-75.
ROMERO, Sylvio. Sa mu el de Oli ve i ra e o seu
novo li vro. In : OLIVEIRA, Sa mu el de. A
ver da de i ra re vi são cons ti tu ci o nal: pá gi nas de re a-
ção. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria Cas ti lho, 1912.
p. 5-44.
ORLANDO, Arthur
Nas ceu na ci da de do Re ci fe em 29 de ju nho
de 1858, ten do se for ma do pela Fa cul da de
de Di re i to aos 23 anos de ida de, em 1881.
Imediatamente após a formatura de di-
cou-se à advocacia e ao jor na lis mo, ten do
fe i to duas ten ta ti vas mal su ce di das de in-
gres sar no ma gis té rio, atra vés de con cur so.
O pri me i ro, para a ca de i ra de re tó ri ca e poé-
ti ca, no Cur so Ane xo, foi anu la do. No se-
gun do, em 1885, para len te da Fa cul da de,
na tese, que ver sa va so bre o mo men to his-
tó ri co das leis, pro cu rou apli car o ha ec ke lis-
mo ao di re i to, o que não agra dou à Con gre-
ga ção, le van do-o a re ti rar-se. Ao lon go da
década de no ven ta, a ati vi da de de Arthur
Orlan do é so bre tu do po lí ti ca. Seu nome fi-
gu ra en tre os re da to res deA Província, a par-
tir de ju lho de 1895, jor nal que veio a ser
uma es pé cie de ór gão ofi ci al do Par ti do Au-
to no mis ta, re sul tan te de uma ci são no Par-
tido Republicano. Escreveu numerosos e
va li o sos tra ba lhos, que lhe pro por ci o na ram
merecido renome, tan to no país como no
estrangeiro. Na po lí ti ca teve sem pre uma
po si ção de des ta que, ten do sido se na dor e
de pu ta do em mais de uma le gis la tu ra. Entre
abril de 1901 e fins de 1911 foi di re tor do
pres ti gi o so Diário de Pernambuco. Em 1907
foi ele i to para a Aca de mia Bra si le i ra de Le-
tras. Fa le ceu a 28 de mar ço de 1916.
Bibliografia:
Philocritica. Intro du ção Mar tins Ju ni or. Rio de
Ja ne i ro : H. Gar ni er, [s. d.]. 189 p.
Fi lo crí ti ca. Pre fá cio Mar tins Jú ni or. Re ci fe :
Ti po gra fia Apo lo, 1886. 223 p.
Meu ál bum. Intro du ção de Cló vis Be vi lá qua.
Re ci fe : Apol lo Edi to ra, 1891. 81 p.
Ensa i os de crí ti ca. Re ci fe : Casa Edi to ra Diá rio
de Per nam bu co, 1904. 381 p.
Pro pe dêu ti ca; política-juridica. Recife : J. B.
Edel brock, 1904. 202 p.
No vos en sa i os. Re ci fe : J. B. Edel brock, 1905.
155 p.
Pan-americanismo. Rio de Janeiro : Jornal do
Co mér cio, 1906. 220 p.
Por to e ci da de do Re ci fe. Re ci fe : Jor nal do Re ci fe,
1908. 123 p.
São Pa u lo ver sus Ale xan dre IV. Rio de Ja ne i ro :
Jor nal do Co mér cio, 1910. 23 p. (2º Con-
gres so Bra si le i ro de Ge o gra fia).
Climabrasileiro. Rio de Ja ne i ro : Jor nal do Co-
mér cio, 1911. 22 p. (2º Con gres so Bra si le i ro
de Ge o gra fia).
Bra sil, a ter ra e o ho mem. Re ci fe : O Tem po,
1913. 208 p.
Re for ma do en si no. Rio de Ja ne i ro : Jor nal do
Co mér cio, 1907. 41 p.
No vos en sa i os de crí ti ca. Re ci fe, 1925.
Ensa i os de crí ti ca. Intro du ção Anto nio Paim.
São Pa u lo : Gri jal bo, 1975. 289 p. (Estan te
do Pen sa men to Bra si le i ro).
Estu dos so bre o au tor:
BEAR, Ely (Org). Vul tos do Bra sil; di ci o ná rio
bio-bibliográfico bra si le i ro. São Pa u lo : Li-
vraria Exposição do Livro, [s. d.]. p.
207-208.
BRITO, Rosa Men don ça de. Fi lo so fia, edu ca ção,
so ci e da de e di re i to na obra de Arthur Orlan do da
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OSÓRIO, Jo a quim Luís
Nas ceu em Pe lo tas, Rio Gran de do Sul, em
1881. For mou-se em di re i to pela Fa cul da de
do Rio de Janeiro, aos 21 anos, em 1902.
Ingres sou na ma gis tra tu ra, ten do sido juiz
em sua ci da de na tal, mas du ran te bre ve pe-
río do. Em 1905 se ria ele i to de pu ta do es ta-
du al e, des de en tão, de di car-se-ia pre fe ren-
cialmente à política. Pertenceu à Assem -
bléia Esta du al até 1912, quan do pas sou a
in te grar a re pre sen ta ção ga ú cha na Câ ma ra
Fe de ral, su ces si va men te reeleito até 1926.
Re nun ci ou ao man da to em 1929, por di ver-
gên ci as dou tri ná ri as com seus pa res do Par-
tido Republicano Riograndense. Somente
retornaria à política depois da queda do
Esta do Novo, ten do sido can di da to ao Se-
na do, pelo Rio de Gran de do Sul, na le gen-
da da União De mo crá ti ca Na ci o nal. Este ve
igual men te vin cu la do ao em pre sa ri a do agrí-
co la de seu es ta do, ten do in clu si ve as cen di-
do à pre si dên cia da Fe de ra ção Ru ral do Rio
Gran de do Sul. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro,
em 1949.
Bibliografia:
Cons ti tu i ção po lí ti ca do Esta do do Rio Gran de do
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da Uni ver si da de de Bra sí lia, 1982. p. 3-5.
P
PADILHA, Tar ci sio Me i rel les
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro, em 1928. Fez
sua for ma ção bá sica no Co lé gio San to
Iná cio, fre quen tan do em se gui da a Fa cul-
da de de Fi lo so fia do Rio de Ja ne i ro, pos-
te ri or men te inte gra da à UERJ. Ingres -
sou no ma gis té rio nes sa ins ti tu i ção
(1955), apo sen tan do-se como pro fes sor
ti tu lar de his tó ria da fi lo so fia. Du ran te
mu i tos anos per ten ceu ao Cor po Per ma-
nen te da Esco la Superior de Guer ra
(ESG). Incum biu-se da or ga ni za ção do
De par ta men to de Fi lo so fia da Uni ver si-
da de Gama Fi lho, na mes ma ci da de, e os
diversos cur sos que são ali ofe recidos,
in clu si ve de pós-graduação. Des de 1974
pre si de a So ci e da de Bra si le i ra de Fi ló so-
fos Ca tó li cos e in te gra a Co mis são Di re-
to ra da Asso ci a ção Inter na ci o nal de Fi-
lo so fia. Per ten ce à Aca de mia Bra si le i ra
de Le tras.
358 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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Tar cí sio Me i rel les Pa di lha, pen sa dor cris tão.
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Tar cí sio Me i rel les Pa di lha. Rio de Ja ne i ro :
Pal las, 1984. p. 127-133.
PAIM, Anto nio Fer re i ra
Nas ceu em Ja co bi na, Ba hia, a 7 de abril de
1927. Na dé ca da de cin quen ta con clu iu os
cur sos de fi lo so fia da Uni ver si da de Lo mo-
no sov, em Mos cou, e da Uni ver si da de do
Bra sil, no Rio de Ja ne i ro. Ini ci ou, nos anos
ses sen ta, car re i ra uni ver si tá ria, ten do en si-
na do su ces si va men te na UFRJ, na PUC-RJ
e na Uni ver si da de Gama Fi lho, sen do nes ta
professor titular e livre docente. Na
PUC-RJ or ga ni zou e co or de nou o Cur so de
Mestrado em pensamento brasileiro. Na
UGF, jun ta men te com o pro fes sor por tu-
guês Edu ar do So ve ral, im plan tou o Cur so
de Doutorado em Pensamento Lu-
so-Brasileiro. Apo sen tou-se em 1989 mas
man tém-se li ga do a uni ver si da des bra si le i ras
e por tu gue sas, onde con ti nua de sen vol ven-
do pes qui sas. Pre si de o Con se lho Aca dê mi-
co do Insti tu to de Hu ma ni da des. No Insti tu-
to Brasileiro de Filosofia, presidido pelo
prof. Mi guel Re a le, aju dou a im plan tar a pes-
qui sa e a re e di ção de tex tos na área da fi lo so-
fia bra si le i ra. Pa ra le la men te e des de os anos
cinquenta, in te gra a con sul to ria bra si le i ra ,
onde teve opor tu ni da de de par ti ci par de im-
por tan tes pro je tos. Per ten ce ain da à Aca de-
mia Bra si le i ra de Fi lo so fia, ao PEN Clu be,
ao Insti tu to His tó ri co, à Aca de mia das Ciên-
ci as de Lis boa e ao Insti tu to de Fi lo so fia Lu-
360 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
so-Brasileira, sediado em Lisboa. É pre si-
den te do Cen tro de Do cu men ta ção do Pen-
sa men to Bra si le i ro (CDPB), or ga ni za do em
Sal va dor a par tirda sua bi bli o te ca par ti cu lar.
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Tem po Bra si le i ro, 1994. 211 p. (Bi bli o te ca
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PARANHOS, José Maria da Silva (Vis -
con de do Rio Bran co)
Nas ceu em Sal va dor a 16 de mar ço de 1819.
Matriculou-se na Real Academia Militar,
onde con clu iu o cur so de ma te má ti ca, in-
gressando no Corpo Docente dessa ins ti-
tuição, como len te subs ti tu to e de po is ca te-
drá ti co, con di ção que man te ve quan do se
se pa rou o en si no mi li tar e pas sou a de no mi-
nar-se Esco la Cen tral. Embo ra sem pre se
haja pre o cu pa do com o en si no e a in ves ti-
gação científica, bem como o apri mo ra-
men to e am pli a ção das es co las de en ge nha-
ria - ten do lhe ca bi do jus ta men te or ga ni zar
a Esco la Po li téc ni ca e fun dar a Esco la de
Mi nas, além da cri a ção do Insti tu to Po li téc-
ni co, nos mol des das Aca de mi as de Ciên ci as
—, so bres sa iu so bre tu do como no tá vel lí-
der po lí ti co e fi gu ra pro e mi nen te do Par ti-
do Con ser va dor. Nes sa con di ção foi par la-
men tar, pre si den te de pro vín ci as, mem bro
do Conselho de Estado e presidente do
Con se lho de Mi nis tros, ca ben do-lhe nes sa
con di ção em pre en der ex pres si vas re for mas
na or dem eco nô mi ca, no en si no e na cul tu-
ra de um modo ge ral. No âm bi to da po lí ti ca
ex ter na, de sem pe nhou pa pel im por tan te na
po lí ti ca do Pra ta, ten do lhe ca bi do pro mo-
ver a re or ga ni za ção das ins ti tu i ções pa ra-
gua i as após o tér mi no da con fla gra ção. O
Impé rio agra ci ou-o com o tí tu lo de Vis con-
de do Rio Bran co. Fi gu ra pro e mi nen te da
Ma ço na ria, foi grão mes tre do Gran de Ori-
en te do Bra sil. Per ten ceu ao Insti tu to His-
tó ri co Bra si le i ro e à Aca de mia das Ciên ci as
de Lis boa. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro em 1º
de no vem bro de 1880, aos 61 anos de ida de.
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ni cí pio de Ju lio de Cas ti lhos (RS) em se tem-
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de italianos. Estudou no Seminário São
José, onde apren deu gre go e la tim, idi o ma
em que vi ria se tor nar um res pe i ta do es pe-
ci a lis ta. O en si no mi nis tra do nes sa ins ti tu i-
ção, não era co nhe ci do ofi ci al men te, obri-
gan do-o a re pe tir seus es tu dos bá si cos no
Co lé gio Anchi e ta e no Gi ná sio Ju lio de Cas-
ti lhos. Ingres sou em se gui da na Fa cul da de
de Direito de Porto Alegre, ba cha re lan-
do-se em 1929. Apo i ou o mo vi men to re vo-
lu ci o ná rio em 1930, que de pôs o pre si den te
Washington Luis e con du ziu Ge tú lio Var-
gas ao po der. Ele i to Ve re a dor em Por to Ale-
gre na le gen da do Par ti do Li ber ta dor (PL),
exer ceu o man da to en tre 1935/1937, quan-
do os ór gãos le gis la ti vos fo ram dis sol vi dos
em vir tu de do Esta do Novo. Após a der ru-
ba da do Esta do Novo / 1945, lan çou o ma-
nifesto de cri a ção da União So ci al Bra si le i ra
(USB). Em 1946, de ci diu in gres sar no Par ti-
do Tra ba lhis ta Bra si le i ro (PTB), par ti ci pan-
do ati va men te na ela bo ra ção do seu pro gra-
ma, sendo inclusive candidato ao governo
(der ro ta do) em 1947. Ele i to se na dor em 1950
pelo PTB, teve des ta ca da atu a ção nos de ba-
tes so bre o pro je to de cri a ção da Pe tro brás,
envi a do ao Con gres so pelo pre si den te Ge tú-
lio Var gas em 1951. Ví ti ma de der ra me ce re-
bral, fa le ceu no Rio de Ja ne i ro em 1960. Seu
nome foi dado à re fi na ria de pe tró leo ins ta-
la da pela Pe tro brás em ter ri tó rio ga ú cho.
Bibliografia:
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Su ges tões para um pro gra ma.
Bases e su ges tões para uma po lí ti ca so ci al. Porto
Ale gre : Ed. Glo bo, 1948. 228 p.
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Por to Ale gre : Of. Graf. Tip. Thur mann,
1951. 46 p.
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da ção da Casa Po pu lar, 1952. (Dis cur so no
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Por to Ale gre : Ed. da Uni ver si da de Fe de ral
do Rio Gran de do Sul/Insti tu to Esta du al
do Li vro, 1978. p. 423.
PATRONI, Fe lip pe
Natural de Belém, Pará, onde nasceu em
1798. Fre quen tou o cur so de hu ma ni da des
no se mi ná rio lo cal. Em 1816, aos 18 anos,
matriculou-se no curso de di re i to da Uni-
ver si da de de Co im bra. De vi do à Re vo lu ção
do Porto de 1820, retornou ao Pará para
ob ter a ade são de sua li de ran ça àque le mo-
vi men to, ta re fa de que se de sin cum biu com
sucesso, após o que voltou a Coimbra e
con clu iu o cur so de di re i to. Em se gui da à
Independência pertenceu à magistratura
mas pre fe riu a ad vo ca cia, ati vi da de a que se
de di cou no Rio de Ja ne i ro. Re pre sen tou o
Pará na Câ ma ra dos De pu ta dos, na le gis la-
tu ra 1842-1845. De cep ci o na do com a po lí-
tica, transferiu-se para Portugal em 1851,
não mais voltando ao Brasil. Faleceu em
366 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Lis boa a 15 de ju lho de 1866, aos 68 anos
de ida de.
Bibliografia:
Dis ser ta ção so bre o di re i to de cas so ar, que com pe te aos
ve te ra nos das aca de mi as. Lis boa : Impren sa
Re gia, 1818. 78 p.
_____. car ta a Sal va dor Ro dri gues do Cou to.
Introdução, bibliografia e cronologia por
Ha rol do do Ma ra nhão. São Pa u lo : Lo yo-
la/Gi or da no, 1992. 176 p. (Co le ção Me-
mó ria, 11).
Ana to mia eco no mi co-político ama zo ni en se. Lis boa :
Nova Impres são da Vi u va Ne ves e Fi lhos,
1821.
Dis cur so, pro nun ci a do na sala das cor tes. Lis-
boa, 1821. 8 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Ré gia Offi ci na Typo-
grap hi ca, 1821. 4 p.
Fal la do De pu ta do fe i ta a El Rei na au diên cia
de 22 de no vem bro. Lis boa : Nova Impres-
são da Vi u va Ne ves e Fi lhos, 1821. 4 p.
Pe ças in te res san tes :re la ti vos à Re vo lu ção efe tu-
a da no Pará, a fim de se unir à sa gra da ca u sa
da regeneração portugueza. Lisboa :
Impren sa Na ci o nal, 1821. 110 p.
Arte so ci al ou syste ma de di re i to pu bli co uni ver sal.
Lis boa : Typ. de De si de rio Mar quês Leão,
1823.
Ensa i os de ins tru ção pú bli ca. Rio de Ja ne i ro :
Typ. Na ci o nal, 1823. 70 p.
Pa negy ri co de di ca do ao Sr. D. João VI. Lis boa :
Typ. de De si de rio Mar quês Leão, 1823. 29
p.
História breve dos acon te ci men tos da Província do
Pará. Sal va dor : Typ. de J. P. Fran co, 1831.
56 p.
Com pên dio de di re i to ci vil bra si le i ro. Nict he roy :
Typ. Nict he roy de M. G. S. Rego, 1836. 198
p.
Vi a gem pe las pro vín ci as do Ce a rá, Rio São Fran cis-
co, Ba hia, Mi nas Ge ra is, e Rio de Ja ne i ro : nos
an nos de 1829 e 1830. Rio de Ja ne i ro : Typ.
Impar ci al de Bri to, 1836. 60 p.
_____. 2. ed. Lisboa : Typ. Lisbonense,
1851. 2 v.
Os ga rim pe i ros : po e ma he roi-comico. Rio de
Ja ne i ro : Typ. de R. Ogi er, 1838.
O pe sa de lo : po e ma he roi-comico. Rio de Ja ne-
i ro : Impren sa Ame ri ca na, 1838. 23 p.
Alge bra po lí ti ca; análise das in te gra es e dif fe-
ren ci a es das equa ções das mo da li da des no
quadro genealógico da organização social
por sistema conforme a Bíblia do Justo
Meio. Pará : Typ. Jus ti no H. da Sil va, 1840.
_____. 2. ed. Lis boa : Typ. Lis bo en se, 1851.
182 p.
Car ti lha im pe ri al; para uso do Sr. D. Pe dro II
nas suas li ções de lit te ra tu ra e sci en ci as po-
si ti vas. Pará : Typ. de Jus ti no H. da Sil va,
1840.
_____. 2. ed. Lis boa : Typ. de Ri car da Pi res
Ma ri nho, 1851. 75 p.
Pro jec to do có di go re mu ne ra ti vo do Re i no de Por tu gal.
Pará : Typ. de Jus ti no H. da Sil va, 1841. 101
p.
_____. 2. ed. Lis boa, 1951. 89 p.
Obras diversas. Nictheroy e Rio de Janeiro,
1840-1841. 2 v.
Os myste ri os do Bra sil ou se gre dos da pro vi den-
cia na Constituição Imperial da Terra da
Santa Cruz. Rio de Janeiro : Laemmert,
1845. 83 p.
Annun cio da pro xi ma edi ção do ca pí tu lo do Gol got-
ha; cir cu lar di ri gi da aos ho mens es cla re ci-
dos de to das as na ções, e mu i to prin ci pal-
men te aos na tu ra is e ha bi tan tes da Rús sia,
da Ingla ter ra, de Por tu gal, cu jos go ver nos
fo ram a trin da de ce les te do anjo ar chi tec to
do apo caly pse. Lis boa : Typ. Lis bo nen se,
1851. 49 p.
A bí blia do Jus to Meio. Lis boa : Typ. Lis bo nen-
se, 1851. 131 p.
Pró lo go ga le a to da fes ta da N. S. de Na za reth no dia
do seu ci rio. Lis boa : Typ. de J. C. de A. Vi an-
na, 1851. 83 p.
A prop he cia do novo mun do. Lis boa : Typ. de Ri-
car do Pi res Ma ri nho, 1851. 92 p.
Tor re de me na gem. Lisboa : Typ. Lisbonense,
1851. 331 p.
Spe ci men dos es tu dos bí bli cos do re i no san ti fi ca do...
Lis boa : Impren sa de Fran cis co Xa vi er de
Sou za, 1865. 32 p.
Obras es co lhi das. Be lém : Con se lho Esta du al de
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Grão-Pará, 1820-1823; gênese, estrutura e
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1870. v. 9. p. 223-226.
SILVEIRA, Ange la Ma ro ja. O pen sa men to po lí-
ti co de Fe lip pe Pa tro ni, Apre sen ta ção Be ne di-
to Nu nes. Be lém : Grá fi ca e Edi to ra Uni-
ver si tá ria, 1986. 37 p.
PAULI, Eval do
Nas ceu a 24 de fe ve re i ro de 1925, em Anto-
nio Car los, nas pro xi mi da des de Flo ri a nó-
po lis, San ta Ca ta ri na. Fre quen tou o se mi ná-
rio de São Le o pol do, no Rio Gran de do Sul,
entre 1943 e 1949, sagrando-se sacerdote
aos 24 anos. Per ten ceu ao cle ro de Flo ri a-
nó po lis até 1967, quan do so li ci tou afas ta-
men to. Des de 1955 ha via se tor na do mem-
bro do Cor po Do cen te da Fa cul da de de Fi-
lo so fia, pos te ri or men te in te gra da à Uni ver-
sidade Fe de ral de San ta Ca ta ri na. Em sua
car re i ra de pro fes sor de fi lo so fia, che gou a
titular, aposentando-se em 1985. Com o
pro pó si to de es ti mu lar ati vi da des cul tu ra is
e promover o estudo de temas regionais,
or ga ni zou, na ca pi tal ca ta ri nen se, em 1959,
a So ci e da de Bi bli o te ca Su pe ri or de Cul tu ra,
que de sen vol veu am plo pro gra ma edi to ri al.
Inte res san do-se pela di fu são do es pe ran to,
jun ta men te com ou tros es tu di o sos or ga ni-
zou, em 1983, a Asso ci a ção Mun di al de Fi-
losofia, tornando-se seu presidente. Essa
en ti da de pro gra mou a edi ção de uma Enci-
clo pé dia de Fi lo so fia, em dez vo lu mes, em
esperanto, a ser posteriormente traduzida
para a lín gua dos pa í ses par ti ci pan tes. Per-
ten ce à Aca de mia Bra si le i ra de Fi lo so fia.
Bibliografia:
Atrás das apa rên ci as so bre re a lis mo e ide a lis mo.
Di men sões do pen sa men to.
Esté ti ca li te rá ria.
Esté ti ca mu si cal.
Esté ti ca da pin tu ra.
Esté ti ca das for mas.
Fi lo so fia ge ral da arte.
Que é arte? Te o ria fun da men tal do co nhe ci men to ar-
tístico.
Tra ta do do belo. Flo ri a nó po lis: Bi bli o te ca Su pe-
ri or de Cul tu ra, 1963. 217 p. (Co le ção “es-
té ti ca e arte”).
Esté ti ca ge ral. Flo ri a nó po lis : Bi bli o te ca Su pe-
ri or de Cul tu ra, 1963. 200 p.
Que é pen sar? Te o ria fun da men tal do co nhe ci men to.
Flo ri a nó po lis : Bi bli o te ca Su pe ri or de Cul-
tu ra, 1964. 230 p.
Ma dru ga das de Ma ri na. Florianópolis, 1964.
158 p. (No ve la).
Pri me i ras lu zes do pen sa men to (crí ti ca fe no me no-
ló gi ca do co nhe ci men to). São Pa u lo : Ed.
O Li vre i ro, 1965. 156 p. (Co le ção te o ria do
co nhe ci men to, 2).
Fi lhas de tu ba rão. Flo ri a nó po lis : Bi bli o te ca Su-
perior de Cul tu ra, 1965. 148 p. (Sé rie ro-
man ces, no ve las, con tos).
Blu me ni ta. Flo ri a nó po lis, 1966. 95 p. (No ve la).
A fun da ção de Flo ri a nó po lis. Flo ri a nó po lis, 1973.
_____. 2. ed. Flo ri a nó po lis, 1986.
Sentido catarinense e brasileiro de Fritz Muller.
Blumenau : Fundação “Casa Dr. Blu me-
nau”, 1973. 13 p. il. (Tese apresentada e
apro va da no VIII Con gres so Inte ra me ri ca-
368 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
no de Fi lo so fia, re u ni do em Bra sí lia em 29.
11. 1972. Pu bli ca ção, 2).
Cruz e Sou za po e ta e pen sa dor. São Pa u lo : Ed.
do Escri tor, 1973. (Co le ção en sa io, 3).
Metodologiacientifica. São Pa u lo, 1975.
Her cí lio Luz go ver na dor in con fun dí vel. Flo ri a nó-
po lis : Go ver no do Esta do de San ta Ca ta ri-
na, 1976. 365 p.
Ma nu al de me to do lo gia ci en tí fi ca. São Pa u lo : Re-
se nha Uni ver si tá ria, 1976. 240 p.
Estu dos so bre o au tor:
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ló gi cas em Eval do Pa u li. San ta Ma ria : Univ.
Fed. de San ta Ma ria, 1980. (Dis ser ta ção de
mestrado).
HEGENBERG, Le o ni das. Re se nha do li vro
Esté ti ca ge ral. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia,
São Paulo, v. 27, n. 108, p. 453-455,
out./dez., 1977.
LADUSÃNS, Sta nis lavs. Ru mos da fi lo so fia atu-
al no Bra sil; em au to-retrato. São Pa u lo : Lo-
yo la, 1976. p. 221-237.
ROSENFELD, Ana tol. Re se nha do li vro Tra-
ta do do Belo. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia,
São Paulo, v. 15, n.58, p. 301-303,
abr./jun., 1965.
VITA, Luis Washington. Resenha do livro
Esté ti ca ge ral. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia,
São Paulo, v. 13, n. 52, p. 580-582,
out./dez., 1963.
_____. Ten dên ci as do pen sa men to es té ti co con tem-
po râ neo no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção
Bra si le i ra, 1967. p. 38-46.
PAUPÉRIO, Arthur Ma cha do
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 15 de ju lho de
1914. Bacha re lou-se em di re i to em 1937,
pela Fa cul da de de Di re i to da en tão de no-
mi na da Uni ver si da de do Bra sil. Nes sa ins-
ti tu i ção con clu iu tam bém o cur so de psi-
co lo gia. Em 1951 pres tou con cur so de li-
vre do cên cia em di re i to na mes ma Uni ver-
si da de. Se guiu a car re i ra do ma gis té rio na
Faculdade Nacional de Direito, na qual
exerceu diversas funções aca dêmicas in -
clu si ve de di re tor. Inte grou tam bém o Cor-
po Docente da Faculdade de Direito da
PUC-RJ. Foi mem bro da Co mis são Na ci o-
nal de Mo ral e Ci vis mo. Per ten ce ao Insti-
tu to dos Advo ga dos do Bra sil, à Aca de mia
Brasileira de Le tras Ju rí di cas e a diversas
ou tras so ci e da des cultu ra is desse ramo do
saber.
Bibliografia:
O mu ni cí pio bra si le i ro na or ga ni za ção pré-nacional.
Rio de Ja ne i ro, [s. d.]. 33 p.
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1940. (Li vro de uso au to ri za do pelo MEC).
Gramáticaginasial. Rio de Ja ne i ro : J. R. de Oli-
ve i ra & Cia., 1945.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : J. R. de Oli ve i ra
& Cia., 1949.
Não pro cu res pa re cer me lhor do que és (con ce i tos,
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Pon get ti, 1945.
O es ta do e al guns im pe ra ti vos eco nô mi cos; nó tu las so-
bre o juro, a pro pri e da de e o tra ba lho. Rio de
Ja ne i ro : Pon get ti, 1946. 50 p. (Tese).
O con ce i to po lê mi co de so be ra nia e sua re vi são con tem-
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1949. 199 p. (Dis ser ta ção ins cri ta no con-
cur so de do cên cia li vre de Te o ria Ge ral do
Estado da Fa cul da de Na ci o nal de Di re i to
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OEstadoeopluralismojurídico. Rio de Ja ne i ro, 1953.
Por tu guês para o ves ti bu lar de Di re i to. São Pa u lo :
Na ci o nal, 1953.
_____. Rio de Ja ne i ro : Re cord, 1960.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Re cord, 1960.
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251 p.
Te o ria ge ral do Esta do. Rio de Ja ne i ro : Bor soi,
1953.
_____. 2. ed. rev. e aum. Rio de Ja ne i ro : Fo-
ren se, 1955.
_____. 3. ed. rev. e aum. Rio de Ja ne i ro : Fo-
ren se, 1958.
_____. 4. ed. rev. e aum. Rio de Ja ne i ro : Fo-
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1967.
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1983. 368 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 369
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O Mu ni cí pio e seu re gi me ju rí di co no Bra sil. Rio de
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O re gi me ju rí di co da COFAP. Rio de Ja ne i ro :
DASP, 1960. 17 p. (Se pa ra ta da Re vis ta do
Ser vi ço Pú bli co, jul. 1959).
Aná li se crí ti ca da po lí ti ca in ter na ci o nal : os prin ci-
pa is pro ble mas da atu a li da de in ter na ci o nal.
Gu a na ba ra, 1962. (Edi ção mi me o gra fa da).
O di re i to po lí ti co de re sis tên cia. Rio de Ja ne i ro :
Fo ren se, 1962.
_____. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Ja ne i ro :
Fo ren se, 1978. 289 p.
Exi gên ci as da de mo cra cia. Rio de Ja ne i ro : Fo-
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Te o ria do Esta do de mo crá ti co. Rio de Ja ne i ro :
Pre sen ça, 1968. 192.
Intro du ção ao es tu do do di re i to. Rio de Ja ne i ro :
Fo ren se, 1969.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1972.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1974.
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Introdu ção ao es tu do do di re i to. 5. ed. Rio de Ja ne i-
ro : Fo ren se, 1981. 338 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1992. 340 p.
(Edi ção uni ver si tá ria).
As no vas di men sões do ci vis mo; sín te se da dou tri-
na da edu ca ção mo ral e cí vi ca. Rio de Ja ne i-
ro, 1972. 32 p.
Fun da men tos, di re tri zes e im pe ra ti vos da Edu ca ção Mo-
ral e Cí vi ca. Rio de Ja ne i ro : Edi to ra Rio, 1973.
Por tu guês para o di re i to. Rio de Ja ne i ro : Fo ren-
se, 1973.
O sen ti do axi o ló gi co do di re i to. Rio de Ja ne i ro :
Fun da ção IBGE, 1973. 56 p. (Aula mag na
pro nun ci a da em 13 de mar ço de 1973, por
oca sião da aber tu ra so le ne dos cur sos).
Dis cur so de pos se na di re ção da Fa cul da de de Di re i to.
Rio de Janeiro : Universidade Federal do
Rio de Ja ne i ro, 1974. 11 p.
Te o ria de mo crá ti ca do po der. Rio de Ja ne i ro : Pal-
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Intro du ção axi o ló gi ca ao di re i to; apên di ce à in tro-
du ção à ciên cia do di re i to. Rio de Ja ne i ro :
Fo ren se, 1977. 216 p.
Introdução ao estudo de problemas brasileiros;
educação para a ci da da nia. Rio de Ja ne i ro :
Freitas Bas tos, 1977. 150 p.
Intro du ção ao es tu do de pro ble mas bra si le i ros; edu-
ca ção para a ci da da nia. 2. ed. Rio de Ja ne i-
ro : Fre i tas Bas tos, 1983.
Dja cir Me ne zes e as pers pec ti vas do pen sa men to con-
temporâneo. Rio de Janeiro : Editora Rio,
1979. 213 p. (Obra em par ce ria).
Vi a gem ma ra vi lho sa ao re i no en can ta do dos va lo res. Rio
de Ja ne i ro : Arte Mo der na, 1979. 103 p. il.
A fi lo so fia do di re i to e do es ta do e suas ma i o res cor-
rentes; sín te se di dá ti ca. Rio de Ja ne i ro : Fre i-
tas Bas tos, 1980. 166 p. (Bi bli o te ca Ju rí di ca
Fre i tas Bas tos).
Di re i to e po der. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1981.
A le ga li da de, a re a li da de so ci al e a jus ti ça; a or dem
po lí ti ca so ci al e eco nô mi ca e os va lo res hu-
ma nos; en sa io da axi o ló gia ju rí di ca. Rio de
Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1983. 174 p.
A or dem po lí ti ca, so ci al e eco nô mi ca e os va lo res hu ma-
nos. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1983.
Te o ria do Esta do re su mi da. Rio de Ja ne i ro : Fre i-
tas Bas tos, 1983.
Os fi lhos co man dam os pais; re fle xões. Rio de Ja-
ne i ro, 1985.
AnatomiadoEstado. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1987.
A ter na... e eter na li ção de mi nha mãe. Rio de Ja-
ne i ro, 1988.
O Estado e a re a li da de na ci o nal; en sa io de axi o lo gia
po lí ti ca. Rio de Ja ne i ro : Aca de mia Brasileira
de Ciên ci as Mo ra is e Po lí ti cas, 1991. 188 p.
Estu dos so bre o au tor:
BARROSO, M. Gi rão. Pa re cer. In : PAUPÉRIO,
A. Ma cha do. Intro du ção ao es tu do de pro ble mas
brasileiros. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1977. p. 9-15.
RIBEIRO FILHO, J. S. Dicionáriobibliográfico
de es cri to res ca ri o cas; (1565-1965). Rio de Ja-
ne i ro : Bra si li a na, 1965. p. 188.
PAVIANI, Ja i me
Nasceu em Flo res da Cu nha, R. G. do Sul, a 4
de ju nho de 1940. Cur sou o se mi ná rio de
N. S. Apa re ci da, em Ca xi as do Sul, de 1952
a 1960. Fez mes tra do e dou to ra do em Le-
tras na PUCRS, res pec ti va men te em 1976
e 1987. Ingressou no magistério na
UNISINOS, transferindo-se para a Uni -
ver si da de de Ca xi as do Sul onde foi di re tor
da Faculdade de Educação (1970-71);
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
370 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
(1978-80) e Vice-Reitor (1987-1990). A
par tir de 1990 in te gra o Cor po Do cen te da
PUCRS, sen do Coor de na dor do Cur so de
Pós-Graduação em Fi lo so fia.
Bibliografia:
Estética e filosofia da arte. Porto Alegre :
SULINA, 1975.
Fun da men tos da se mân ti ca. Por to Ale gre : EST;
Ca xi as do Sul : EDUCS, 1976.
Uni ver si da de em de ba te. Ca xi as do Sul : EDUCS,
1982. (Co-autoria com José Cle men te Po-
zenato).
A arte na era da in dus tria cul tu ral. Por to Ale gre :
Pyr Edi ções, 1987.
Pro ble mas da fi lo so fia da edu ca ção. 5. ed. Pe tró-
po lis : Vo zes, 1990.
Po e mas : 1967-1987. Ca xi as do Sul : VSZ, Arte
e Cul tu ra, 1990.
A racionalidade estética. Porto Alegre :
EDIPUCRS, 1991.
A lin gua gem e a es cri ta em Pla tão. Por to Ale gre :
EDIPUCRS, 1993.
Inter dis ci pli na ri e da de : dis fun ções con ce i tu a is e
enganos acadêmicos. Caxias do Sul :
EDUCS, 1993. (Co-autoria com Síl vio Pa-
u lo Bo tom,).
Esté ti ca mí ni ma :no tas so bre arte e li te ra tu ra.
Por to Ale gre : EDIPUCRS, 1996.
PEDROSA, Má rio
Nas ceu em Tim ba ú ba, Per nam bu co, em 25
de abril de 1900. Me ni no, aos 12 anos, foi
man da do para um co lé gio de pa dres na Su í-
ça. Regressou ao Brasil em 1916. For -
mou-se em Di re i to no Rio e, indo fa zer jor-
na lis mo em São Pa u lo, li gou-se a Má rio de
Andra de, Di Ca val can ti e ou tros pi o ne i ros
do mo der nis mo. Fas ci na do pela Re vo lu ção
Rus sa, vi a jou para a URSS em 1927, mas
uma en fer mi da de re te ve-o em Ber lim, onde
estudou Sociologia e filiou-se ao Partido
Co mu nis ta Ale mão. De vol ta ao Bra sil nos
anos 30, ade re ao trots kis mo e é ex pul so do
Par ti do Co mu nis ta, sen do pre so em 1937.
Ao ser li ber ta do, exi la-se nos EUA. Re tor na
para logo em seguida ser deportado pelo
Go ver no bra si le i ro para Nova York. Com a
der ru ba da do Esta do Novo, em 1945, pode
fi nal men te fi xar-se no Brasil, tornando-se
crí ti co de arte. Mor reu no Rio de Ja ne i ro em
5 de no vem bro de 1981, de po is de ter vi vi-
do mais um exi lio mo ti va do pe las suas con-
vic ções po lí ti cas.
Bibliografia:
Da mis são fran ce sa de 1816, seus obs tá cu los
políticos.
Pa no ra ma da pin tu ra con tem po râ nea.
Pro ble má ti ca da arte con tem po râ nea.
Arte : para quem.
A hora po lí ti ca do Bra sil.
Brasília, a cidade nova, síntese das ar tes.
(Tese).
Dos mu ra is de Por ti na ri aos es pa ços de Bra sí-
lia. Orga ni za ção Aracy A. Ama ral. São Pa u-
lo : Perspectiva, [s. d.]. 421 p. (Debates,
170).
Cal der e a mú si ca dos rit mos vi su a is. 1949.
Arte, ne ces si da de vi tal. 1949.
Da na tu re za afe ti va da for ma na obra de arte.
Rio de Janeiro : Faculdade Nacional de
Arquitetura da Universidade do Brasil,
1949. 85 p. (Tese de con cur so para a ca de i-
ra de His tó ria da Arte e Esté ti ca).
For ma e per so na li da de. 1951.
Pa no ra ma da pin tu ra mo der na. [s. l.] : Mi nis-
té rio da Edu ca ção e Sa ú de/Ser vi ço de Do-
cu men ta ção, 1952. 49 p. (Os ca der nos de
cultura).
Di men sões da arte. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té-
rio da Edu ca ção e Cul tu ra, 1964. 229 p.
Tra ta do sin té ti co da clas se ope rá ria bra si le i ra.
1966.
A op ção bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za-
ção Bra si le i ra, 1966. 311 p.
A op ção im pe ri a lis ta. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li-
za ção Bra si le i ra, 1966. 543 p.
Mun do, ho mem, arte em cri se. Orga ni za ção
Aracy Amaral. São Paulo : Perspectiva,
1975. 321 p. (De ba tes, 106).
Arte for ma e per so na li da de; 3 es tu dos. São Pa-
u lo : Ka i rós, 1979. 145 p. (Co le ção tra ços).
A cri se mun di al do im pe ri a lis mo e Rosa Lu-
xem bur go. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra-
si le i ra, 1979. 161 p. (Co le ção pers pec ti vas
do ho mem).
So bre o PT. Intro du ção Fran cis co de Oli ve i ra.
São Pa u lo : Ched, 1980. 116 p. (Co le ção po-
lê mi cas ope rá ri as, 11 - sé rie do cu men tos, 2).
Po lí ti ca das ar tes. Org. e apre sen ta ção Otí lia
Be a triz Fi o ri Aran tes. São Pa u lo : Ed. da
USP, 1995. 386 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 371
Aca dê mi cos e mo der nos : tex tos es co lhi dos
III. Orga ni za ção Otí lia Aran tes. São Pa u lo :
Edi to ra da Uni ver si da de, 1998. 427 p. il.
Estu dos so bre o au tor:
ABRAMO, Fulvio & KAREPOVS, Dainis
(Org). Na con tra cor ren te da his tó ria; do cu men-
tos da liga comunista internacionalista
(1930-1933). Pre fá cio Pi er re Broué. São Pa-
u lo : Bra si li en se, 1987. 179 p. il.
ARANTES, Otília Beatriz Fiori. Mário Pe -
drosa, um ca pí tu lo bra si le i ro da teoria da
abs tra ção. Re vis ta do De par ta men to de Fi lo so-
fia, São Pa u lo, n. 13, p. 95-133, 2º se mes tre
de 1980.
_____. Má rio Pe dro sa : in ti ne rá rio crí ti co. São
Pa u lo : Scrit ta, 1991. 165 p. il.
FIGUEIREDO, Car los Edu ar do de Sen na.
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Hé lio Pel le gri no. Rio de Ja ne i ro : Anta res,
1982. 123 p.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico biográfico brasileiro :
1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Flo ren se, 1984.
v. 3. p. 2636-3639.
JUSTINO, Ma ria José. Má rio Pe dro sa e a mor te
da crí ti ca de arte. São Pa u lo : PUC, 1983. 141
fol. mi me o gra fa das. (Dis ser ta ção apre sen-
ta da ao cur so de pós-graduação em fi lo so fia
da edu ca ção, como re qui si to par ci al à ob-
ten ção do grau de mes tre).
LOUREIRO, Isa bel Ma ria. Má rio Pe dro sa e a
van guar da so ci a lis ta. 1991.
MARQUES NETO, José Cas ti lho. So li dão re-
vo lu ci o ná ria : Má rio Pe dro sa e as ori gens do
trots kis mo no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Paz e
Ter ra, 1993. 350 p.
PELLEGRINO, Hé lio. Ho me na gem a Má rio
Pe dro sa. Rio de Ja ne i ro : Ga le ria Jean Bog hi-
ci, abr./jul., 1980.
PONTUAL, Ro ber to. Di ci o ná rio das ar tes plás-
ti cas no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção
Bra si le i ra, 1969. p. 414.
VITA, Luis Was hing ton. Ten dên ci as do pen sa-
men to es té ti co con tem po râ neo no Bra sil. Rio de
Janeiro : Civilização Brasileira, 1967. p.
93-100.
PEDROSA, Sa lus ti a no José
Na tu ral da Ba hia, se gun do as in di ca ções de i-
xa das por Sa cra men to Bla ke, nas ceu en tre
os úl ti mos anos do sé cu lo XVIII e os pri-
me i ros do se guin te. Após cur sar hu ma ni da-
des em sua ter ra na tal, es tu dou na Fran ça,
na dé ca da de trin ta, ten do ali con clu í do o
cur so de di re i to. A mes ma fon te re fe ri da
acres cen ta que foi “dis cí pu lo e es ti ma do do
célebre Theodore Jouffroy” (1796/1842),
re pre sen tan te des ta ca do do ecle tis mo es pi-
ri tu a lis ta. De vol ta ao Bra sil ini ci ou ma gis-
tério de filosofia em Cachoeira. Lo ca li-
zou-se um artigo em que dá conta desse
even to, que ti ve ra lu gar a 3 de fe ve re i ro de
1833. Tomando-se os cálculos de Sa cra-
mento Blake, deveria ter em tor no de 35
anos de ida de. Mais tar de pas sou a en si nar
no Li ceu da Ca pi tal, cri a do em mar ço de
1836 e ins ta la do em se tem bro do ano se-
guin te. Sua obra não se pre ser vou, dis pon-
do-se entretanto de diversas indicações
quan to à aco lhi da que me re ceu em seu tem-
po. Foi fun da dor do Insti tu to His tó ri co da
Ba hia e só cio das ins ti tu i ções cul tu ra is não
exis ten tes, en tre es tas a So ci e da de Instru ti-
va. É con si de ra do como um dos in tro du to-
res do ecle tis mo es pi ri tu a lis ta na pro vín cia.
Fa le ceu a 6 de fe ve re i ro de 1858.
Bibliografia:
Esbo ço da his tó ria da fi lo so fia. Ba hia, 1845.
Com pên dio de fi lo so fia ele men tar;com pre en den-
do psi co lo gia, ló gi ca, mo ral e te o di céia. Ba-
hia, 1846.
Pre le ções de ló gi ca. Ba hia : Typ. de Epi fa nio Pe-
dro za, 1846. 134 p.
Com pên dio de ló gi ca. Ba hia, 1856.
Com pên dio de me ta fí si ca, para uso do cur so de fi-
lo so fia. Ba hia, 1857.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 7. p. 184-185.
CORRENTE eclé ti ca na Ba hia. Intro du ção e
no tas Anto nio Paim. Rio de Ja ne i ro : PUC,
1979.
PAIM, Anto nio. Sa lus ti a no José Pe dro sa e a
for ça da cor ren te eclé ti ca na Ba hia. Revista
Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 5, n. 99, p.
358-365, jul./set. 1975.
SILVA, Inno cen cio Fran cis co da. Dic ci o na rio
bibliographico portuguez. Lisboa : Imprensa
Na ci o nal, 1862. v. 7. p. 193.
_____. _____. Lis boa : Impren sa Na ci o nal,
1908. v. 19. p. 4.
PENIDO, Ma u ri lio Te i xe i ra Le i te
Nas ceu em Petró po lis, em 1895, ten do se ra-
di ca do na Bél gi ca, onde se or de nou sa cer-
372 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
do te e as cen deu ao ma gis té rio. Ali dou to-
rou-se em fi lo so fia, em 1918. Em 1938,
aos 43 anos de ida de re gres sou ao Bra sil,
ten do logo a se guir in cor po ra do ao gru po
de pro fes so res es tran ge i ros que, ao lon go
da dé ca da de cin quen ta, ul ti mou a or ga ni-
za ção do cur so de fi lo so fia na an ti ga Fa-
cul da de Na ci o nal de Fi lo so fia, da en tão
de no mi na da Uni ver si da de do Bra sil (atu-
al UFRJ). Dan do por con clu í da a ta re fa,
pas sou a en si nar no se mi ná rio da Arqui di-
o ce se do Rio de Ja ne i ro. Em 1956, a San ta
Sé con cedeu-lhe o tí tulo honorífico de
Mon se nhor. Sua obra te o ló gi ca veio a ser
mu i to apre ci a da na Eu ro pa, no ta da men te
o tra ta do que de di cou à analogia (1931).
Fa le ceu no Rio de Ja neiro em 1970, aos 75
anos de ida de.
Bibliografia:
La mét ho de in tu i ti ve de M. Berg son. Pa ris : Alcan,
1918.
Analogie. Pa ris : Vrin, 1931.
Lê rôle de l’ ana lo gie en théo lo gie dog ma ti que. Pa ris :
Vrin, 1931.
Dieu dans le bergsonisme. Paris : Desclée de
Brou wer, 1934.
La cons ci en ce re li gi en se. Pa ris : Té qui, 1934.
Pré lu de Grec a la théo rie “psycho lo gi que” de la tri ni-
té. (Extrait de la Revue Thomista oc tu-
bre-decembre 1939).
O corpo místico; comentário da encíclica
“Mysti ci Cor po ris Chris ti”. Pe tro pó lis : Vo-
zes, 1944. 360 p.
O discernimento filosófico da experiência mís ti ca.
Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1945.
(Se pa ra ta da Re vis ta Ver bum, v. 1, n. 3-4,
p. 228-248, dez., 1944).
As duas conversões de Newman. Rio de Janeiro :
Impren sa Na ci o nal, 1946. (Se pa ra ta da Re vis ta
Ver bum, v. 2, n. 4, p. 357-390, dez., 1945).
Le ib niz e o in cons ci en te cog ni ti vo. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Na ci o nal, 1946. (Se pa ra ta da Re-
vis ta Ver bum, v. 2, n. 4, p. 423-437, dez.,
1946).
A fun ção da ana lo gia em te o lo gia dog má ti ca. Tra du-
ção Di nar te Pas sos. Pe tro pó lis : Vo zes, 1946.
(Bi bli o te ca de Ciên ci as Ecle siás ti cas, 3).
O car de al New man. Pe tro pó lis : Vo zes, 1946.
220 p.
Ini ci a ção te o ló gi ca; o mis té rio da igre ja. Pe tró-
po lis : Vo zes, 1952. 400 p. v. 1.
Ini ci a ção te o ló gi ca; o mis té rio dos sa cra men tos.
Pe tró po lis : Vo zes, 1954. v. 2.
O in ti ne rá rio mís ti co de S. João da Cruz. 2. ed. Pe-
tró po lis : Vo zes, 1954. 256 p.
O mis té rio de Cris to. São Pa u lo : Edi ções Pa u li-
nas, 1968. 238 p.
Estu dos so bre o au tor:
LIMA, Alceu Amo ro so. A vida so bre na tu ral e o
mun do mo der no. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1956.
p. 311-315.
MORAES FILHO, Eva ris to de. Pa dre Pe ni-
do e o en si no da fi lo so fia no Bra sil. Revista
Bra si le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 34, n.
135, p. 219-237, jul./set., 1984.
VILLAÇA, Anto nio Car los. Pe ni do, um eu-
ro peu exi la do. In : _____. O pen sa men to ca tó-
li co no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Za har, 1975. p.
134-142.
PENNA, J. O. de Me i ra
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 14 de mar ço de
1917. Con clu iu o Cur so de Di re i to na Uni-
versidade do Rio de Janeiro, em 1939.
Ingres sou por con cur so na car re i ra di plo-
má ti ca em 1938, na qual per ma ne ceu du-
rante mais de quarenta anos, apo sen tan-
do-se em 1981. No Ita ma ra ti, exer ceu al tas
fun ções, como as de Côn sul Ge ral em Zu ri-
que (1960/1963) e em ba i xa dor do Bra sil na
Nigéria (1963/1964), em Israel
(1967/1970) e na Po lô nia (1980/1981), en-
tre ou tros pa í ses. Par ti ci pou de de le ga ções
bra si le i ras aos or ga nis mos in ter na ci o na is e,
na Chan ce la ria, foi che fe da Di vi são Cul tu-
ral (1956/1959). Para aten der à sua cu ri o si-
dade intelectual, estudou Antro po lo gia na
Universidade de Columbia (Estados Uni -
dos, 1954/1956) e frequentou o cur so de
Psi co lo gia Ana lí ti ca no C. G. Jung Insti tu te,
de Zurique (1961/1963). Depois de apo -
sen ta do, in gres sou no ma gis té rio (De par ta-
men to de Re la ções Inter na ci o na is e Ciên cia
Po lí ti ca da Uni ver si da de de Bra sí lia). Des de
fins da década de sessenta, desenvolve
grande atividade jornalística, colaborando
nos prin ci pa is jor na is do país.
Bibliografia:
Shanghai; aspectos históricos da China mo -
der na. Pre fá cio Pe dro Leão Vel lo so. Rio de
Ja ne i ro : Ame ric, 1944. 324 p.
O so nho de sa ru mo to; o ro man ce da his tó ria ja-
po ne sa. Pre fá cio Lima Fi gue i re do. Rio de
Ja ne i ro : Bor soi, 1948. 258 p. il.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 373
Qu an do mu dam as ca pi ta is. Pre fá cio Isra el Pi-
nhe i ro. Rio de Ja ne i ro, 1958. 316 p. il.
Elo gio do bur ro; um apó lo go. Rio de Ja ne i ro,
1963. 61 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1980. 109
p. il.
Políticaexterna; segu ran ça & de sen vol vi men to.
Rio de Ja ne i ro : Agir, 1967. 216 p. (Co le ção
do Insti tu to de Estu dos Políti cos e So ci a is,
16).
Psi co lo gia do sub de sen vol vi men to. Rio de Ja ne i ro :
APEC, 1972. 231 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : APEC, 1972.
231 p.
Em ber ço es plên di do; en sa i os de psi co lo gia cole
tiva brasileira. Rio de Janeiro : José
Olympio/INL, 1974. 233 p.
O Bra sil na ida de da ra zão. Rio de Ja ne i ro : Fo ren-
se-Universitária; Bra sí lia/INL, 1980. 341 p.
O evan ge lho se gun do Marx. São Pa u lo : Con ví-
vio, 1982. 196 p.
A Ide o lo gia do sé cu lo XX; uma aná li se crí ti ca do
na ci o na lis mo, do socialismo e do mar xis-
mo. São Pa u lo : Con ví vio, 1985. 214 p.
O di nos sa u ro : uma pes qui sa so bre o Esta do, o
pa tri mo ni a lis mo sel va gem e a nova clas se
de in te lec tu a is e bu ro cra tas. São Pa u lo : T.
A. Qu e i róz, 1988. 356 p.
Utopia brasileira. Belo Horizonte : Itatiaia,
1988. 253 p. il. (Co le ção en sa i os, 13).
Opção pre fe ren ci al pela ri que za. Rio de Ja ne i ro :
Insti tu to Li be ral, 1991. 232 p.
De cên cia já. Rio de Ja ne i ro : Nór di ca, 1992.
251 p.
O es pí ri to das Re vo lu ções;da Re vo lu ção glo ri o sa
à Re vo lu ção li be ral. Prefácio de Antonio
Paim. Rio de Ja ne i ro : Fa cul da de da Ci da de
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Estu dos so bre o au tor:
BARROS, Ro que Spen cer Ma ci el de. O es pí-
ri to das re vo lu ções. Jor nal da Tar de, São Pa u-
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_____. _____. Digesto Econômico. [s. l.], p.
22-23, jan./fev. 1998.
CAMPOS, Ro ber to. Opção pre fe ren ci al pela
riqueza. O Globo, Rio de Janeiro, 26 jul.
1992.
LISBOA, Luiz Car los. O pe ca do da ri que za.
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em ba ja dor guer ril le ro. EL NUEVO DIA,
Peru, 7 ene ro 1995.
MELLO, Má rio Vi e i ra. Ci da dão ab so lu tis ta,
não... ci da dão res pon sá vel. Di ges to eco nô mi-
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NÊUMANNE, José. A ló gi ca do ab sur do. O
Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 2 jan. 1993.
PAIM, Anto nio. O sig ni fi ca do da no ção de
in te res se para os li be ra is bra si le i ros. Carta
Mensal, Rio de Ja ne i ro, v. 41, n. 490, p.
27-66, jan. 1996.
PEREIRA, Arthur Ra mos de Ara ú jo
V. RAMOS, Arthur
PEREIRA, Astro jil do
Nas ceu em Rio Bo ni to, Rio de Ja ne i ro, a 8 de
outubro de 1890. Desde muito jovem li -
gou-se ao movimento anarquista, trazido
ao Bra sil pe los emi gran tes es tran ge i ros. A
exemplo de outros brasileiros, tran si tou do
anarquismo ao marxismo, participando da
fundação do Partido Comunista (1922).
Embo ra suas re la ções com a emi gra ção não
fos se tran qui las, tor nou-se uma fi gu ra re pre-
sen ta ti va do in te lec tu al co mu nis ta, com a par-
ticularidade de entender que representava
uma ten dên cia en tre ou tras, isto é, sem ha ver
aderido ao totalitarismo, o que ex pli ca tam-
bém aque las di ver gên ci as. Per se gui do du ran te
o Esta do Novo e pelo mo vi men to de 64. Fa-
leceu em novembro de 1965, logo após
com ple tar 75 anos. Pro du ziu obra de crí ti co
li te rá rio de re co nhe ci do va lor.
Bibliografia:
URSS, Itália, Brasil. Rio de Janeiro : Alba,
1934. 156 p.
_____. São Pa u lo : No vos Ru mos, 1985. 156
p. Ed. fac-similada do ori gi nal de 1934.
(Obras de Astro jil do Pe re i ra, 1).
Interpre ta ções. Rio de Ja ne i ro : CEB, 1944. 301 p.
Macha do de Assis : en sa i os e apon ta men tos avul-
sos. Rio de Ja ne i ro : São José, 1959. 273 p.
_____. Belo Ho ri zon te : Ofi ci na de Li vros,
1991. 227 p. (Co le ção Nos sa Ter ra).
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Crí ti ca im pu ra :au to res e pro ble mas. Rio de Ja ne i-
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ção Vera Cruz, Li te ra tu ra Bra si le i ra, 59).
374 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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PEREIRA, Hi po li to da Cos ta
V. COSTA, Hi po li to da
PEREIRA, La fa ye te Ro dri gues
Nas ceu na ci da de mi ne i ra pos te ri or men te de-
no mi na da, em sua ho me na gem, de Con se-
lhe i ro La fa i e te, a 28 de mar ço de 1834. For-
mou-se em di re i to pela Fa cul da de Pa u lis ta
(1857, aos 23 anos) e foi no me a do pro mo-
tor público, cargo que exerceu em Ouro
Pre to, en tão ca pi tal de Mi nas Ge ra is, e de-
po is no Rio de Ja ne i ro. Co la bo rou na im-
pren sa li be ral vin do a des ta car-se nes sa cor-
rente, razão pela qual foi presidente das
pro vín ci as do Ce a rá e do Ma ra nhão. Com a
cri se en tre a Câ ma ra e d. Pe dro II, em 1868,
forma com os radicais que levaram esse
rom pi men to até a ade são ao re pu bli ca nis-
mo, sen do por isto mes mo um dos sig na tá-
rios do Manifesto Republicano (1870).
Após 78, quan do a si tu a ção se re com põe e
os li be ra is vol tam ao po der, foi su ces si va-
mente deputado, senador, membro do
Con se lho de Esta do e Pre si den te do Con-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 375
se lho de Mi nis tros (1883). Com a Re pú bli-
ca, re co lheu-se à vida pri va da. É ge ral men te
in clu í do en tre os ma i o res ju ris tas do Se gun-
do Re i na do. Cri ti cou a fi lo so fia do di re i to
de Sil vio Ro me ro. Fa le ceu no Rio de Ja ne i-
ro, a 29 de ja ne i ro de 1917, pou co an tes de
com ple tar 83 anos.
Bibliografia:
Di re i tos da fa mí lia; Ano ta ções e adap ta ções ao
có di go ci vil por José Bo ni fá cio de Andra da
e Sil va. Rio de Ja ne i ro : L. Gar ni er, 1869.
422 p.
Di re i tos da fa mí lia; Ano ta ções e adap ta ções ao
có di go ci vil por José Bo ni fá cio de Andra da
e Sil va. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Vir gí lio Maia,
1918. 375 p.
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Ba tos,
1945. 447 p.
_____. 5. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
1956. 447 p.
Direito das coisas. Adap ta ção ao có di go ci vil
por José Bo ni fá cio de Andra da e Sil va. Rio
de Ja ne i ro, 1877.
Direito das coisas. Adap ta ção ao có di go ci vil
por José Bo ni fá cio de Andra da e Sil va. Rio
de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1956. 687 p.
_____. Adap ta ção ao có di go ci vil por José
Bo ni fá cio de Andra da e Sil va. Ed. his tó ri ca.
Rio de Ja ne i ro Ed. Rio, 1977. 2 v.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro, Fre i tas Bas tos,
1940. 651 p.
Vin di ci ae, o Sr. Sylvio Ro me ro, crí ti co e phi lo sop ho.
Rio de Ja ne i ro : Liv. Cruz Cou ti nho de J. R.
dos San tos, 1899. 253 p.
_____. 2. ed. Belo Ho ri zon te : Os Ami gos
do Li vro, 1934. 216 p.
_____. 3. ed. Pre fá cio de Má rio Ma tos. Rio
de Ja ne i ro : José Olympio, 1940. 173 p.
Di re i to in ter na ci o nal. Rio de Ja ne i ro, 1900.
Prin cí pi os de di re i to in ter na ci o nal. Rio de Ja ne i ro,
1902-1903. Pro je to de có di go de di re i to in-
ter na ci o nal pri va do. Rio de Ja ne i ro, 1911.
A the o ria da des cen dên cia e suas fa lhas. Rio de Ja-
ne i ro : J. R. dos San tos, 1917. 30 p.
Geologia e mineralogia; compêndio elementar,
ser vin do para os alu nos do cur so se cun dá-
rio e para os do cur so com ple men tar. 2. ed.
cor re ta e au men ta da. Rio de Ja ne i ro : Of.
Graf. Alba, 1940. 320 p. il.
Ciên ci as fí si cas e na tu ra is; se gun da sé rie. 5. ed. Rio
de Ja ne i ro : Of. Graf. Alba, 1941. 206 p. il.
Inglaterra, obra iné di ta. Pref. de Pe dro La fa -
yette. Rio de Janeiro : Ed. Curiosidade,
1942. 62 p. (Co le ção Gran des as sun tos, 1).
Compêndio ele men tar de ciên ci as na tu ra is... para
uso dos alu nos da 3ª sé rie gi na si al. Rio de
Ja ne i ro : Of. Alba, 1943. 220 p. il.
Terapêuticamédica. Ed. bra si le i ra rev. e atu a li za-
da pelo prof. La fa yet te Ro dri gues Pereira
em co lab. com os Drs. Dan te Cos ta, Sil va
Pa ren te, Má rio Mi ran da e ou tros. Pref. pelo
prof. Age nor Por to. Rio de Ja ne i ro : Ed. Ci-
en ti fi ca, 1947. v. 2. il.
Car tas ao ir mão. Intro du ção e no tas de João
Ca mi lo de Oli ve i ra Tor res. Apên di ce de J.
Ro dri gues de Alme i da. São Pa u lo : Cia. Ed.
Na ci o nal, 1968. 248 p. (Bra si li a na, 342).
Estu dos so bre o au tor:
BITTENCOURT, Liberato. Vindita; ou o
con se lhe i ro La fa yet te. Rio de Ja ne i ro, Of.
Graf. do Ginásio 28 de setembro, 1936.
viii, 42 p. il.
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 5, p. 286-287.
DUTRA, Pe dro. Literaturajurídica. Rio de Ja-
ne i ro : Top bo oks, 1992. p. 74-80.
MENEZES, Dja cir. O Bra sil no pen sa men to bra-
sileiro. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe-
de ral de Cul tu ra, 1972. p. 580-585.
PUJOL, Alfre do. Dis cur so de re cep ção do
Sr. Alfredo Pujol. Discurso em resposta
pelo Sr. Pe dro Les sa. São Pa u lo, Ed. “O Li-
vro”, 1919. 84 p. (Dis cur so de pos se na
Aca de mia Bra si le i ra de Le tras).
RODRIGUES, Tho mas de Pa u la Pes soa. O
in ci den te po lí ti co - par la men tar Ro dri gues Jú ni or -
La fa yet te Ro dri gues Pereira. Rio de Ja ne i ro :
Jor nal do Co mér cio, 1948. 41 p.
VALLADÃO, Alfre do. Conselheiro Lafayette;
con fe rên cia pro fe ri da em ses são do Insti tu to dos ad-
vo ga dos bra si le i ros, a 20 de no vem bro de 1958.
Rio de Ja ne i ro, Imp. Na ci o nal, 1959. 27 p.
(Se pa ra ta da Re vis ta Ju rí di ca).
PEREIRA, Nuno Mar ques
Do autor, sua vida e feitos mu i to pou co se
sabe a não ser que viveu entre 1652-1733.
Nas ceu em Ca i ru, hoje vila da pro vín cia da
Ba hia e te ria fa le ci do em Lis boa. Estu di o sos
afir mam ter ina u gu ra do o gê ne ro nar ra ti vo de
cu nho li te rá rio de fic ção ima gi na ti va no Bra-
sil. Estu dou ju ris pru dên cia em Co im bra, não
comple tan do o cur so nem se gra du an do. Era
pres bí te ro do há bi to de S. Pe dro. Sua pre ga-
376 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
ção moral de cunho contra-reformista é
con si de ra da como ex pres si va da men ta li da-
de vi gen te no sé cu lo XVIII, ten do sua obra
me re ci do en tão cin co edi ções su ces si vas.
Bibliografia:
Com pên dio nar ra ti vo do pe re gri no da Amé ri ca. 6.
ed. Nota e es tu do de Var nha gen, Le i te de
Vasconcelos, Afrânio Peixoto, Rodolfo
Garcia e Pedro Calmon. Rio de Ja ne i ro :
Academia Brasileira, 1939. 2 v. (Coleção
Afrâ nio Pe i xo to).
_____. 7. ed. Rio de Ja ne i ro : Aca de mia Bra-
si le i ra de Le tras, 1988. 2 v. (Co le ção Afrâ-
nio Pe i xo to da Aca de mia Bra si le i ra de Le-
tras, 7 e 8).
Moralistas do século XVIII. Introdução de
Anna Ma ria Moog Ro dri gues. Rio de Ja ne i-
ro : Do cu men tá rio, 1979.
Estu dos so bre o au tor:
PAIM, Anto nio. His tó ria das idéi as fi lo só fi cas no
Brasil. 5. ed. Lon dri na : Edi to ra UEL, 1997.
p. 237-300.
_____. A moral contra-reformista. In :
_____. Ro te i ro para es tu do e pes qui sa da pro ble-
má ti ca mo ral na cul tu ra bra si le i ra. Lon dri na :
Edi to ra UEL, 1996. p. 17-38.
VITA, Luis Was hing ton (Org.). Anto lo gia do
pen sa men to so ci al e po lí ti co no Bra sil. São Pa u lo :
Gri jal bo, 1968. p. 26-34.
PEREIRA, Vir gí lio de Sá
Nas ceu no mu ni cí pio de Bar re i ros, Per nam-
bu co, em 1871. Ain da jo vem, par ti ci pou ati-
vamente da pro pa gan da da Abo li ção e da
Re pú bli ca. Dis cí pu lo das idéi as de To bi as
Bar re to, pu bli ca ria, mais tar de, uma co le-
tâ nea de en sa i os so bre a per so na li da de e
o pen sa men to do tri bu no ser gi pa no de
am pla re percussão. Entretan to de sen-
volveria por pou co tem po suas ati vi da-
des em Per nambuco. Tão logo di plo-
mou-se em di reito, no Re ci fe, trans fe-
riu-se para o Rio, onde a con vi te de Qu in-
tino Bo ca yu va pas sou a di ri gir o jor nal O
Paiz, nos pri me i ros anos do nos so sé cu-
lo. O tra ba lho le vou-o à Eu ro pa, onde
es tu dou os có di gos pe na is de vá ri os pa í-
ses. Che gou a pu blicar o seu an-
teprojeto, no Diá rio Ofi ci al mas, com a
Re vo lu ção de 30, viu-se sur pre en den te-
men te afas tado de suas fun ções e apo sen-
ta do com pul soriamente, com outros ju í-
zes. Era de sem bar ga dor da Cor te de Ape-
lação do Distrito Federal. Faleceu em
1934.
Bibliografia:
Os códigos cri mi nal de pro ces so e co mer ci al;for ma ção
de nos so di re i to ci vil, a re for ma ju di ciá ria de
1871. Rio de Ja ne i ro : Liv. J. Le i te, [s. d.]. (Se-
pa ra ta da Re vis ta do Insti tu to His tó ri co).
Os dois pre si den tes : es tu do so bre os ma re cha is
De o do ro e Flo ri a no. Re ci fe, 1895.
Tobias Bar re to. Rio de Janeiro : Re vis ta dos
Tri bu na is, 1917. 109 p.
Direito de família. Rio de Janeiro : Li-
to-Tipografia Flu mi nen se, 1923.
_____. 2. ed. Atu a li za ção e ano ta ções por Vi-
cen te de Fa ria Co e lho. Rio de Ja ne i ro : Fre i-
tas Bas tos, 1959. 497 p.
Direito das co i sas - da pro pri e da de. Rio de Ja ne i ro :
Ja chin to Ri be i ro dos San tos Edi tor, 1924.
De ci sões e jul ga dos. Rio de Ja ne i ro, 1926.
De ci sões e jul ga dos. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Fre i-
tas Bas tos, 1958. 735 p.
Di re i to ci vil (pri me i ro ano). Rio de Ja ne i ro :
Imp. Na ci o nal, 1929. 22 p. (Ao alto de tí-
tu lo: Uni ver si da de Fe de ral do Rio de Ja ne-
i ro. Fa cul da de de Di re i to).
Qu es tões do di re i to ci vil, cri mi nal e pro ces su al. 2. ed.
Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos, 1958. 224 p.
Estu dos so bre o au tor:
CAMPOS, Vir gí lio. Um pen sa dor da Esco la do
Recife; Sá Pe re i ra e o seu tem po. Re ci fe :
FUNDARPE, 1987. 206 p.
PEREIRA, Eu ri co de Sá. Vir gí lio de Sá Pe re i ra
- ho me na gem à sua me mó ria. Rio de Ja ne i ro :
Typ. Jor nal do Com mer cio, 1942.
WALD, Arnald. Vir gí lio de Sá Pe re i ra, Mes-
tre de Di re i to. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro,
23 set. 1984. p. 18.
PILLA, Raul
Nas ceu em Por to Ale gre a 20 de ja ne i ro de
1892. For mou-se em me di ci na, na mes ma
ci da de, em 1915. Ingres sou no ma gis té rio,
na ca de i ra de pa to lo gia ge ral, e em bo ra haja
publicado estudos de sua especialidade e
mantido os vínculos com a Faculdade de
Me di ci na de Por to Ale gre, foi so bre tu do lí-
der po lí ti co, for man do na opo si ção ao cas-
ti lhis mo. Par ti ci pou em 1928 da Fun da ção
do Par ti do Li ber ta dor, le gen da que bus cou
pre ser var em que pese os sub se quen tes ci-
clos de autoritarismo. Em decorrência da
pa ci fi ca ção le va da a cabo no Rio Gran de,
apo i ou a can di da tu ra Var gas e o mo vi men-
to de 30, embora se tivesse em penhado,
sem su ces so, no sen ti do de que a pre si dên-
cia não lhe fos se en tre gue, por se tra tar de
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 377
si tu a ção ex cep ci o nal e não de ele i ção re gu-
lar. Ter mi nou for man do na opo si ção nos
anos trin ta. Du ran te o Esta do Novo, vol-
tou à Fa cul da de de Me di ci na. Após a que da
des se re gi me, res ta u rou o Par ti do Li ber ta dor
e tor nou-se o gran de ar tí fi ce da pro pa gan da
par la men ta ris ta, em bo ra fos se o úni co re pre-
sen tan te da agre mi a ção na Câ ma ra Fe de ral.
Man te ve nas su ces si vas le gis la tu ras emen da
parlamentarista, conquistando sempre no -
vas ade sões. Com a cri se da re nún cia de Jâ-
nio Qu a dros, viu fi nal men te ado ta do aque le
re gi me, ex pe riên cia que, pelo seu ca rá ter ar-
ti fi ci al, não da ria cer to. Res ta u ra do o pre si-
den ci a lis mo em ple bis ci to, vol tou a for mular
a sua emen da tra di ci o nal. Com a dis so lu ção
dos par ti dos po lí ti cos, em 1965, pelo pri-
me i ro go ver no mi li tar pós-64, em bo ra haja
ingressado na agremiação oficial, acabou
afas tan do-se da vida po lí ti ca. Fa le ceu a 7 de
ju lho de 1973 em sua ci da de na tal.
Bibliografia:
O som no tratamento de surdez. Porto Alegre,
1916. (Tese de dou to ra men to).
Da cor re la ção das fun ções. Por to Ale gre : Gráf.
Glo bo, 1925. (Tese de con cur so).
Funções da linguagem. Porto Alegre : Gráf.
Glo bo, 1926.
Discursos. Rio de Janeiro : Imp. Nacional,
1931. 35 p.
Con cep ção fi si o ló gi ca da me di ci na. Por to Ale gre,
1938.
Em me mó ria de Assis Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Na ci o nal, 1946.
Presidencialismo, parlamentarismo e democracia.
Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1946.
Pre ten sos de fe i tos do sis te ma par la men tar de go ver no.
Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1946.
Sis te ma par la men tar nos Esta dos. Rio de Ja ne i ro :
Imprensa Na ci o nal, 1947. 25 p. (Con fe-
rên cia pro fe ri da no au di tó rio da Bi bli o te ca
Mu ni ci pal de São Pa u lo).
O re gi me po lí ti co e a ad mi nis tra ção pú bli ca. Rio de
Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1947.
Par la men ta ris mo : opor tu ni da de de sua apli ca-
ção ao Brasil. Porto Alegre : Tip. Thur -
mann, 1948. 12 p. (Dis cur so pro nun ci a do
na Câ ma ra dos De pu ta dos).
Ca te cis mo par la men ta ris ta. Por to Ale gre : Glo-
bo, 1949. 55 p.
Par la men ta ris mo ao al can ce de to dos. 2. ed. Por to
Ale gre : Su li na, 1962. (2. ed. do li vro Ca te-
cis mo par la men ta ris ta).
Palavras de um pro fes sor. Rio de Ja ne i ro : De par ta-
men to de Impren sa Na ci o nal, 1949. 79 p.
Alguns dados biográficos do Dr. Carlos Barbosa
Gonçalves. Ja gua rão : Liv. Apo lo, 1954.
A insônia parece dirigir a vida pú bli ca bra si le i ra.
Por to Ale gre, 1958. (Dis cur sos).
Presidencialismoouparlamentarismo? Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1958. 394 p. (Em co la bo ra ção
com Afon so Ari nos de Mel lo Fran co).
Pela re for ma par la men ta ris ta. Bra sí lia : Dep. de
Impren sa Na ci o nal, 1964. 15 p. (Dis cur so
pro fe ri do na Câ ma ra dos De pu ta dos).
A re vo lu ção jul ga da. Por to Ale gre : Ed. Lima,
1969. (Dis cur sos).
Discursosparlamentares. Se le ção e in tro du ção Ge-
ral do Gu e des. Bra sí lia : Câ ma ra dos De pu ta-
dos, 1980. 778 p. il. (Per fis par la men ta res, 16).
Estu dos so bre o au tor:
BALEEIRO, Ali o mar. Raul Pil la, um task le-
ader. Cor re io do Povo, Por to Ale gre, 8 jun.
1973. p. 9.
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 2. p. 267.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Di ci o ná rio his tó ri co - bi o grá fi co bra si le i ro. Rio de
Ja ne i ro : Fo ren se, 1984. v. 4. p. 2718-2723.
GUEDES, Geraldo. Introdução. In :
PILLA, Raul. Discursosparlamentares. Bra sí-
lia : Câ ma ra dos De pu ta dos, 1980. p. 15-94.
HOMENAGEM a Raul Pil la. Por to Ale gre :
Glo bo, 1962. 33 p.
MARTINS, Ary. Escri to res do Rio Gran de do
Sul. Por to Ale gre : Uni ver si da de Fe de ral do
Rio Gran de do Sul, 1978. p. 437-438.
PILLA, Ernani. Entrevista so bre Raul Pil la :
Con ce di da ao De pu ta do Ge ral do Gu e des.
Rio de Ja ne i ro, 1979. (Cas set te).
A ÚLTIMA en tre vis ta de Raul Pil la. Cor re io
do Povo, Por to Ale gre, 10 jun. 1973. p. 17.
VIANA FILHO, Luís. O go ver no Cas te lo Bran co.
2. ed. Rio de Ja ne i ro : J. Olympio, 1975. 572
p. il. (Co le ção do cu men tos bra si le i ros, 166).
PIMENTA, Jo a quim
Na tu ral de Ta u há, Ce a rá, onde nas ceu a 13 de
ja ne i ro de 1886, cur sou a Fa cul da de de Di-
re i to do Re ci fe onde con clu iu o ba cha re la-
do. Pos te ri or men te (1915) de fen deu tese
378 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
de li vre do cên cia e foi no me a do (subs ti tu-
to) para o Corpo Do cen te em 1917. Ga-
nhou nomeada no Recife por ligar-se ao
mo vi men to ope rá rio e tor nar-se pro pa gan-
dis ta das idéi as so ci a lis tas. Com a Re vo lu-
ção de 30, co la bo rou com o go ver no Var-
gas na con cep ção da nova for ma de es tru tu-
ra ção do mo vi men to sin di cal, tor nan do-se
procurador do recém-fundado Ministério
do Tra ba lho e ra di can do-se no Rio de Ja ne i-
ro. Trans fe riu-se para a Fa cul da de de Di re i-
to da então de no mi na da Uni ver si da de do
Rio de Ja ne i ro (pos te ri or men te Uni ver si da-
de do Bra sil e UFRJ), onde con quis tou a cá-
te dra. Fa le ceu na Gu a na ba ra a 13 de mar ço
de 1963, aos 77 anos de ida de.
Bibliografia:
Ensa i os so bre Ivan Lins, Dja cir Me ne zes e Alcân ta-
ra No gue i ra. Intro du ção Pa u lo Bo na vi des.
For ta le za : J. Ozon, [s. d.]. 78 p.
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1930. 232 p.
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Ja ne i ro : Bra sí li ca, 1940. 232 p. (So ci o lo gia
- Crí ti ca e dou tri na).
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ção di re i to do tra ba lho, 2).
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Na ci o nal de Di re i to, 1946. 264 p.
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So ci o lo gia eco nô mi ca e jurídica do tra ba lho. 4. ed.
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_____. 5. ed. 1957.
Enci clo pé dia de Cul tu ra : sociologia e ciências
cor re la tas. Rio de Ja ne i ro : Fre i tas Bas tos,
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_____. Jo a quim Pi men ta. Jor nal do Co mér cio,
17 mar. 1963.
PINHEIRO, João
Nas ceu na ci da de de Ser ro, Mi nas Ge ra is, a 16
de de zem bro de 1860. Estu dou hu ma ni da-
des no Se mi ná rio de Ma ri a na ma tri cu lan-
do-se em se gui da (1863) na Fa cul da de de
Di re i to de São Pa u lo, con clu in do o ba cha-
re la do em 1887. De re gres so a Mi nas Ge ra is
dedicou-se à ad vo ca cia e par ti ci pou ati va-
mente do movimento re publicano. Em
1888 é um dos fun da do res do Par ti do Re-
pu bli ca no de Ouro Pre to. Com a pro cla ma-
ção da Re pú bli ca foi no me a do go ver na dor
de seu Esta do na tal. Em 1891 in te grou a re-
presentação mineira à Assembléia Cons ti-
tu in te onde se agre gou à ban ca da po si ti vis-
ta. Este ve um pe río do afas ta do da po lí ti ca à
qual re tor nou em 1903. Ele geu-se go ver na-
dor em 1903. Considera-se que seria um
dos pri me i ros po lí ti cos re pu bli ca nos a pre-
co ni zar a in ter ven ção es ta tal para a de fe sa
da eco no mia ca fe e i ra. Fa le ceu no exer cí cio
do man da to, em 25 de ou tu bro de 1908. Ti-
nha en tão 48 anos de ida de.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 379
Bibliografia:
João Pi nhe i ro e a sua dou tri na. s.n.t. 117 p.
João Pi nhe i ro e a sua dou tri na : 1889-1908. Apre-
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dos Deputados, 1984. 147 p. (Edição
fac-similar).
Idéi as po lí ti cas de João Pi nhe i ro. Cro no lo gia, in-
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Pi nhe i ro da Sil va. Re vis ta do Insti tu to His tó ri co
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1980. p. 11-12.
PINTO, Álva ro Vi e i ra
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 1909, con clu in-
do o cur so de me di ci na na fa cul da de lo cal.
Pas sou a tra ba lhar no Insti tu to de Man gui-
nhos, onde se guiu a car re i ra de pes qui sa dor.
Com a presença de pro fes so res fran ce ses
no cur so de fi lo so fia da Fa cul da de Na ci o nal
de Fi lo so fia, pas sou a fre quen tar a Fa cul da-
de para apro fun dar os seus co nhe ci men tos
de lógica. Acabou entretanto in te res san-
do-se pela his tó ria da fi lo so fia, para cuja ca-
de i ra, com ao tér mi co do con tra to com os
franceses, fez concurso e foi aprovado.
Sub se quen te men te li gou-se ao Insti tu to Su-
pe ri or de Estu dos Bra si le i ros (ISEB), onde
o foi en con trar a Re vo lu ção de 64. Te me ro-
so de ser per se gui do, re fu gi ou-se numa em-
ba i xa da es tran ge i ra e se guiu o ca mi nho do
exílio. Regressou ao Brasil em 1967 mas
não re as su miu a cá te dra em bo ra ine xis tis se
im pe di men to le gal. Fa le ceu em 1987.
Bibliografia:
Ensa io so bre a di nâ mi ca na cos mo lo gia de Pla tão.
1950.
Ide o lo gia e de sen vol vi men to na ci o nal. 1955.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da
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bra si le i ros de fi lo so fia, 4).
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : MEC, 1959. 53
p. (Tex tos bra si le i ros de fi lo so fia, 4).
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : ISEB, 1960. 52
p. (Tex tos bra si le i ros de fi lo so fia, 4).
Cons ciên cia e re a li da de na ci o nal; a cons ciên cia in-
gê nua. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu-
ca ção e Cul tu ra, 1960. 2 v. (Tex tos bra si le i-
ros de fi lo so fia, 1).
A ques tão da uni ver si da de. Rio de Ja ne i ro : Uni-
ver si tá ria, 1962. 163 p. (Ca der nos uni ver si-
tá ri os, 1).
A questão da universidade. São Paulo : Cor -
tez/Au to res Asso ci a dos, 1986. 102 p. (Co-
le ção edu ca ção con tem po râ nea).
Por que os ri cos não fa zem gre ve? Rio de Ja ne i ro :
Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1962. 118 p. (Ca der-
nos do povo bra si le i ro, 4).
Ciência e existência; problemas filosóficos da
pes qui sa ci en tí fi ca. 2. ed. Rio de Ja ne i ro :
Paz e Ter ra, 1979. 537 p. (Sé rie ru mos da
cul tu ra mo der na, 20).
380 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Paz e Ter ra.
537 p. (Sé rie ru mos da cul tu ra mo der na,
20).
Sete li ções so bre edu ca ção de adul tos. 1982.
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A ques tão da uni ver si da de. São Pa u lo : Cor-
tez/Au to res Asso ci a dos, 1986. p. 7-9.
PINTO, Bi lac
Nasceu em San ta Rita do Sa pu caí, Mi nas Ge-
ra is, a 8 de no vem bro de 1908. Ma tri cu lou-se
em 1925 na Fa cul da de de Di re i to, ba cha re lan-
do-se em 1929. Embo ra haja par ti ci pa do do
mo vi men to que le vou à Re vo lu ção de 30, a
exem plo de gran de nú me ro de lí de res po lí ti-
cos mineiros acabou na opo si ção a Var gas.
Formou no agrupamento que promoveu a
can di da tu ra de Arman do Sa les à Pre si dên cia.
Obsta das as ele i ções, com o gol pe de no vem-
bro de 1937, pas sa a ocu par-se ape nas da ad-
vo ca cia. Se ria um dos sig natári os do Ma ni fes-
to dos Mi ne i ros, de 1943, pri me i ra ma ni fes ta-
ção ex pres si va de re pú dio ao Esta do Novo.
Em 1945, in gres sa na União De mo crá ti ca Na-
ci o nal (UDN), de que vi ria a ser uma das prin-
ci pa is li de ran ças, como in te gran te da re pre sen-
tação mineira na Câmara dos Deputados.
Com a vol ta de Var gas ao po der, em 1950, é
um dos artífices da oposição intransigente
que aca ba ria le van do-o ao su i cí dio. Pri me i ro
como lí der da ban ca da na Câ ma ra e de po is
como pre si den te da UDN, se ria um dos pro-
mo to res da der ru ba da do go ver no Gou lart,
pas san do a iden ti fi car-se com o go ver no mi-
li tar do Pre si den te Cas te lo Bran co. Apo i ou a
pror ro ga ção de seu man da to, em que pese a
opo si ção de Car los La cer da e degran de par-
te de seu par ti do. Foi ele i to pre si den te da
Câ ma ra em 1965 e nes sa con di ção con cor-
dou com a per sis tên cia de mé to dos de ex ce-
ção, decorrentes da promulgação do Ato
Insti tu ci o nal nº 2 que fe chou os par ti dos e
re in tro du ziu a prá ti ca da cas sa ção de man-
da tos e di re i tos po lí ti cos. O go ver no mi li tar
nomeou-o embaixador na França, posto
que exer ceu até 1970 quan do foi no me a do
ministro do Supremo Tribunal Federal.
Apo sen tou-se em 1978, ao atin gir a ida de li-
mi te (70 anos). Pas sou a de di car-se à Edi to-
ra Fo ren se e à re vis ta do mes mo nome, de
sua pro pri e da de. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro,
em 1985.
Bibliografia:
Con tri bu i ção de me lho ria. Rio de Ja ne i ro : Re vis-
ta Fo ren se, 1937. 32 p. (Tese).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Re vis ta Fo ren-
se, 1949. 320 p.
Re cur so de Re vis ta : co men tá ri os à lei 319 de 25
de no vem bro de 1936, que re gu la os re cur-
sos das de ci sões fi na is das côr tes de ape la-
ção e de suas câ ma ras. Rio de Ja ne i ro : Re-
vis ta Fo ren se, 1939. 175 p. (Em co la bo ra-
ção com C. A. Lú cio Bit ten court).
Regulamentação dos serviços de utilidade pública.
1943. (Tese).
Crí ti cas à po lí ti ca do go ver no Var gas; discursos
pro fe ri dos nas ses sões de 10 e 11 de abril de
1951 na Câ ma ra dos De pu ta dos. Rio de Ja-
ne i ro : De par ta men to de Impren sa Na ci o-
nal, 1951. 22 p.
Estu dos de di re i to pú bli co. Rio de Ja ne i ro : Re vis-
ta Fo ren se. 1953. 385 p. (Edi ção co me mo-
rativa do cinquentenário da fundação da
Re vis ta Fo ren se).
O pla ne ja men to eco nô mi co de J. K. Rio de Ja ne i ro :
Ed. De mo crá ti cas, 1957. 43 p.
Leis ad mi nis tra ti vas do Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Fo ren se, 1959. 2 v. (Em co la bo ra ção com
Flo ri a no Agui ar Dias).
Discurso de transmissão do cargo/Secretário de
Esta do dos Ne gó ci os das Fi nan ças, em 30
de maio de 1962. Belo Ho ri zon te : Imp.
Ofi ci al, 1962. 19 p. (Co le ção pro gra ma e
re a li za ções, 2).
Gu er ra re vo lu ci o ná ria. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se,
1964. 228 p.
Estu dos so bre o au tor:
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico-biográfico brasileiro :
1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se/Uni-
ver si tá ria, 1984. v. 4. p. 2744-2747.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 381
MERQUIOR, José Guilherme. Um varão
mineiro. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 20
mai. 1985. Opi nião.
PINTO, Edgar Ro quet te
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 25 de se tem bro de
1884. For mou-se em me di ci na nes ta mes-
ma ci da de e in gres sou no Cor po Do cen te
do Mu seu Na ci o nal, na ca de i ra de an tro po-
lo gia. Par ti ci pou da mis são Ron don, des ti-
na da a pro mo ver o co nhe ci men to e fa ci li tar
a ocu pa ção do No ro es te de Mato Gros so,
nos anos 1907-1908. Des te tra ba lho re sul-
tou es tu do so bre po pu la ções in dí ge nas, que
pas sou a cons ti tu ir não só uma no tá vel con-
tri bu i ção à et no lo gia bra si le i ra como ser viu
para con sa grar a obra in di ge nis ta de Ron-
don. Par ti ci pou da Assem bléia Cons ti tu in te
de 1933 e con tri bu iu para fi xar os pa râ me-
tros le ga is con tra a dis cri mi na ção ra ci al. Foi
pi o ne i ro na uti li za ção do rá dio com pro pó-
si tos edu ca ti vos e de di fu são cul tu ral. Per-
ten ceu à Aca de mia Bra si le i ra de Le tras e ao
Insti tu to His tó ri co. Fa le ceu no Rio de Ja ne-
i ro a 18 ja ne i ro de 1954, com 70 anos in-
completos.
Bibliografia:
Ethno grap hia ame ri ca na, o exer cí cio da me di ci na en-
tre os in dí ge nas da Amé ri ca. Rio de Ja ne i ro : E.
Be vi lac qua & Cia., 1906. 96 p. (Tese. Fa-
cul da de de Me di ci na do Rio de Ja ne i ro).
Ethno grap hia in di gi na do Bra sil(es ta do atu al dos
nos sos co nhe ci men tos). Re la tó rio apre sen-
ta do ao quar to Con gres so mé di co La ti no
Ame ri ca no. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na-
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con gre ga ção da Fa cul da de de Me di ci na do
Rio de Ja ne i ro para ob ter a ca de i ra de His-
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si le i ra. Sé rie 5ª. Bra si li a na, 39).
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399 p. il. (Bi bli o te ca pe da gó gi ca bra si le i ra.
Sé rie 5ª. Bra si li a na, 39).
_____. 5. ed. São Pa u lo : Cia. Ed. Na ci o nal,
1950. 395 p. il. (Bi bli o te ca pe da gó gi ca bra-
si le i ra. Sé rie 5ª. Bra si li a na, 39).
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INL/OAC, 1975. 285 p. il. (Bra si li a na, 39).
Ele men tos de mi ne ra lo gia. Rio de Ja ne i ro, 1918.
Con cep to ac tu al de la vida. (Con fe rên cia ina u gu-
ral del cur so de fi si o lo gia en la Uni ver si dad
Na ci o nal, el 20 de mayo 1920). Assun ci on :
Imp. Zamp hi ró po los, 1920. 30 p. il.
Con ce i to atu al de vida. Rio de Ja ne i ro : Sus se-
kind de Mendonça & Cia., 1922. 51 p.
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Nota so bre a ação fi si o ló gi ca da fava ton ga. Rio de
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127-135 p. il. (Se pa ra ta do Bo le tim do Mu-
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Nota so bre o ma te ri al an tro po ló gi co do sam ba qui de
Guaratiba. Rio de Ja ne i ro : Imp. Na ci o nal,
1925. 397-399 p. (Se pa ra ta do Bo le tim do
Mu seu Na ci o nal do Rio de Ja ne i ro, 6).
Con tri bu i ção para a ana to mia das ra ças hu ma nas.
Rio de Ja ne i ro : Pi men ta de Mel lo & Cia.,
1926. 25 p. (Em co la bo ra ção com Ben ja-
min Ba tis ta).
Se i xos ro la dos; es tu dos bra si le i ros. Rio de Ja ne-
i ro : Men don ça, Ma cha do & Cia., 1927. 336
p. il.
Nota so bre o Nhan du ti do Pa ra guai. Rio de Ja ne i-
ro, 1927. 21-26 p. il. (Se pa ra ta do Bo le tim
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Glo ria sem ru mor. Rio de Ja ne i ro, 1929. 22 p.
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20 de maio de 1929).
Ensa i os de an tro po lo gia bra si li a na. São Pa u lo :
Na ci o nal, 1933. 190 p. il. (Bi bli o te ca pe da-
gó gi ca bra si le i ra. Sé rie v. Bra si li a na, v. xxii).
_____. 2. ed. São Paulo : Nacional/INL,
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Ensaios de an tro po lo gia bra si li a na. 3. ed. Bra sí lia :
Ed. Uni ver si da de de Bra sí lia, 1982. 122 p.
(Bra si li a na, 22. Co le ção te mas bra si le i ros,
37).
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BARBOSA, Fran cis co de Assis. Encon tro Ro-
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CARNEIRO, Pa u lo Este vão de Ber re do. Ro-
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Edu ca ção e Cul tu ra/Ser vi ço de Do cu men-
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1955. (Se pa ra ta dos Ana is da Fa cul da de de
Me di ci na da Uni ver si da de de Mi nas Ge ra is,
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FARIA, Luiz de Cas tro. A con tri bu i ção de E.
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Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e Cul tu-
ra/Ser vi ço de Do cu men ta ção, 1956. 206 p.
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como li te ra tu ra;bi o gra fia e es tu do crí ti co. Rio
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Roquette-Pinto. Va mos Ler, Rio de Ja ne i ro,
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PONTES, José de Aze ve do
V. SANTO, José do Espí ri to
PORCHAT, Oswal do
Nas ceu em San tos, São Pa u lo. Ba cha re lou-se
em Le tras Clássi cas (1956), na USP, e em fi lo-
so fia na Uni ver si da de de Ren nes, na Fran ça
(1959). Nes se país es pe ci a li zou-se ain da em
fi lo so fia gre ga, du ran te dois anos. Re gres san-
do ao Bra sil, pas sou a le ci o nar no De par ta-
men to de Fi lo so fia da Fa cul da de de Fi lo so fia
da USP (1962), dou to ran do-se nes sa ins ti tu i-
ção em 1967. Em 1975 transferiu-se para
Universidade de Campinas - UNICAMP,
onde fun dou e di ri giu o Cen tro de Ló gi ca,
Epis te mo lo gi ca e His tó ria da Ciên cia, sen do
ainda fun da dor da re vis ta Manuscrito. Pu bli-
cou di ver sos ar ti gos e en sa i os, não re u ni dos
em li vro. Apo sen tou-se em 1985.
Bibliografia:
A no ção da ciên cia em Aris tó te les. São Pa u lo :
Uni ver si da de de São Pa u lo, 1967. (Tese de
doutorado).
A fi lo so fia e a vi são co mum do mun do. São Pa u lo,
1980.
Estu dos so bre o au tor:
APOSENTADORIA do prof. Porchat. B.
ANPOF, Cam pi nas, v. 3, n. 2, p. 102-104,
abr./jun. 1985.
PORTELLA, Edu ar do Mat tos
Nas ceu em Sal va dor, Ba hia, a 8 de ou tu bro de
1932. Entre 1952 e 1954 re a li zou cur sos de
especialização em filosofia e filologia em
Pa ris e Ma drid. Em 1955, con clu iu o mes-
tra do em leis e ciên ci as so ci a is na Uni ver si-
da de Fe de ral de Per nam bu co e, em 1970, o
doutorado em literatura na Universidade
Fe de ral do Rio de Ja ne i ro. Se guiu a car re i ra
do ma gis té rio na UFRJ, onde ocu pou di ver-
sas fun ções. Foi Mi nis tro da Edu ca ção no
go ver no João Fi gue i re do. Em 1962, fun dou
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 383
a re vis ta Tem po Bra si le i ro e, em se gui da, jun-
ta men te com seu ir mão Fran co Por tel la, a
casa editorial Edições Tempo Brasileiro,
que tem pres ta do no tá ve is ser vi ços a cul tu-
ra do país. Mem bro da Aca de mia Bra si le i ra
de Le tras, atu al men te é pre si den te da Fun-
da ção Bi bli o te ca Na ci o nal.
Bibliografia:
Aspec tos de la po e sia bra si le ña con tem po rá nea. Ma-
drid, 1953.
Di men sões I; o li vro e a pers pec ti va; crí ti ca li te-
rá ria. [s. l.], 1958.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si-
leiro, 1959.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i-
ro, 1977.
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i-
ro, 1978, 166 p.
_____. II, crí ti ca li te rá ria. Rio de Ja ne i ro :
Agir, 1959.
_____. III, crí ti ca li te rá ria. Rio de Ja ne i ro :
Tem po Bra si le i ro, 1965.
José de Anchi e ta; po e sia. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1959.
Nota pri via a Cruz e Sou za. [s. l.], 1961.
África; co lo nos e cúm pli ces. Rio de Ja ne i ro :
Pra do, 1961. 147 p.
Li te ra tu ra e re a li da de na ci o nal. Rio de Ja ne i ro :
Tem po Bra si le i ro, 1962.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i-
ro, 1975. 108 p. (Te mas de todo tem po, 1).
_____. Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro,
1986.
Po lí ti ca ex ter na e povo li vre. [s. l.], 1963.
Te o ria da co mu ni ca ção li te rá ria. Rio de Ja ne i ro :
Tem po Bra si le i ro, 1970.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le-
i ro, 1973.
Te o ria da co mu ni ca ção li te rá ria. 3. ed. Rio de Ja-
ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1976. 175 p. (Bi-
bli o te ca Tem po Uni ver si tá rio, 25).
_____. Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro,
1985.
Crítica literária; mé todo e ideologia. [s. l.],
1970. (Tese de dou to ra do).
Fun da men to da in ves ti ga ção li te rá ria. 2. ed. Rio
de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1974. 172 p.
(Bi bli o te ca Tem po Bra si le i ro, 33).
_____. For ta le za : Ed. da UFCE, 1981.
O pa ra do xo ro mân ti co. Rio de Ja ne i ro : Tem po
Bra si le i ro, 1976.
Li te ra tu ra bra si le i ra em pro ces so, I. Rio de Ja ne i ro
: Tem po Bra si le i ro, 1978.
Van guar da e cul tu ra de mas sa. Rio de Ja ne i ro :
Tem po Bra si le i ro, 1978. 65 p. (Co le ção Di-
a gra ma, 7).
Te o ria li te rá ria. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Tem po
Bra si le i ro, 1979. 190 p. (Bi bli o te ca Tem po
Uni ver si tá rio, 42).
Re tra to fa la do da edu ca ção bra si le i ra. [s. l.], 1980.
A le tra viva da Uni ver si da de. [s. l.], 1979.
Educação e Estado. Apresentação Afrânio
Cou ti nho. Bra sí lia : MEC, 1980. 30 p.
Par ti ci pa ção e es pi ri to público. Rio de Ja ne i ro :
Aca de mia Bra si le i ra de Le tras, 1981.
Con fluên ci as; ma ni fes ta ções da cons ciên cia co-
mu ni ca ti va. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le-
i ro, 1983. 185 p.
De mo cra cia tran si ti va. Rio de Ja ne i ro : Tem po
Bra si le i ro, 1983. 111 p.
O in te lec tu al e o po der. Rio de Ja ne i ro : Tem po
Bra si le i ro, 1983. 133 p.
Bra sil à vis ta. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i-
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Estu dos so bre o au tor:
ASSIS Bra sil. Di ci o ná rio poé ti co de li te ra tu ra bra-
sileira. Rio de Ja ne i ro : Edi ções de Ouro,
1979. p. 99-101. il.
BOAVENTURA, Edi val do Ma cha do. Gente
da Ba hia. Pre fá cio de Jor ge Ama do. Rio de
Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1990. p. 69-71.
CHABASSUS, Luiz Au gus to. Edu ar do Por-
tel la : as re la ções en tre o in te lec tu al e o po-
der são de des con fi an ça re cí pro ca. Jor nal do
Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 15 jan. 1984. Re vis ta
de Do min go, p. 30.
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 2. p. 298.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 2. p. 1091-1092.
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MENEZES, Raimundo. Dicionário literário
brasileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 4. p.
1019.
NEJAR, Car los (Org.). Edu ar do Por tel la : ação
e ar gu men ta ção : 30 anos de vida in te lec tu-
al. Rio de Ja ne i ro : Anta res, 1985. 181 p.
384 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
PORTO, José da Cos ta
Nas ceu em Ca nho ti nho, Per nam bu co, a 13 de
ju nho de 1909. Cur sou hu ma ni da des no Se-
minário de Olinda, bacharelando-se em
ciên ci as ju rí di cas e so ci a is na Fa cul da de de
Di re i to do Re ci fe, em 1941. Se guiu a car re i-
ra jor na lís ti ca ten do tra ba lha do ini ci al men-
te no Jor nal do Co mér cio,pas san do mais tar de
a su pe rin ten der os Diá ri os Asso ci a dos em
Re ci fe. Ingres sou tam bém na vida po lí ti ca,
sen do um dos fun da do res do Par ti do Li be-
ra dor no es ta do. Ele geu-se de pu ta do fe de-
ral e participou dos trabalhos da Assem -
bléia Cons ti tu in te em 1946. Foi Mi nis tro da
Agri cul tu ra, no go ver no Café Fi lho, pre si-
den te do Ban co do Nor des te (1954) e do
Ban co do Esta do de Per nam bu co (1965).
Au tor de ex ten sa bi bli o gra fia, trou xe con-
tribuições definitivas ao entendimento da
evo lu ção do pen sa men to bra si le i ro. Fa le ceu
a 2 de de zem bro de 1984, aos 75 anos de
idade.
Bibliografia:
O pas to re io na for ma ção do Nor des te. 1950.
Du ar te Co e lho. Rio de Ja ne i ro : MEC, 1961.
104 p. (Os Ca der nos de Cul tu ra, 127).
Os tem pos de Bar bo sa Lima. 1966.
Os tem pos do vi si ta dor. 1968.
Os tem pos de Rosa e Sil va. 1970.
Esta tu to das vi las do Bra sil Co lo ni al. 1970.
Pequena história da confederação do Equador.
1974.
Os tem pos de Dan tas Bar re to. 1974.
A pro pó si to de ter ras de vo lu tas. 1975.
Os tem pos de Lima Ca val can ti. 1977.
Os tem pos de Ger vá sio Pi res. 1978.
Os tem pos da Pra i e i ra. Recife : Fundação de
Cul tu ra, 1981. 152 p. (Co le ção Re ci fe, 13).
For ma ção ter ri to ri al do Bra sil. Bra sí lia : Fun da-
ção Pe trô nio Por tel la, 1982. 94 p. (Cur so
de Di re i to Agrá rio, 1).
O Mar quês de Olin da e o seu tem po. Belo Ho ri-
zon te : Ita ti a ia; São Pa u lo : Edi to ra da Uni-
ver si da de de São Pa u lo, 1985. 202 p. (Co le-
ção Re con quis ta do Bra sil; nova sé rie, 85).
Pi nhe i ro Ma cha do e seu tem po. 2. ed. Por to Ale-
gre : L & PM; Bra sí lia : INL, 1985. 389 p.
Estu dos so bre o au tor:
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
hoje. Rio de Ja ne i ro : Edi to ri al Sul Ame ri ca-
na, 1961. v. 2. p. 301.
ENCICLOPÉDIA de literatura bra si le i-
ra/Ofi ci na li te rá ria Afrâ nio Cou ti nho. Rio
de Ja ne i ro : FAE, 1989. v. 2. p. 1093.
JOSÉ da Cos ta Por to. Jor nal do Bra sil, Rio de
Ja ne i ro, 4 dez. 1984. Ca der no 1, p. 16.
ROCHA, Munhoz da. Prefácio. In :
PORTO, José da Cos ta. Pi nhe i ro Ma cha do e
seu tempo. 2. ed. Por to Ale gre : L & PM;
Bra sí lia : INL, 1985. p. 7-14.
PORTO, Wal ter Ra mos da Cos ta
Nas ceu em Na za ré da Mata, Per nam bu co, a
22 de ou tu bro de 1927. Con clu iu a Fa cul da-
de de Di re i to do Re ci fe em 1960, ten do re a-
li za do cur so de pós-graduação no Insti tu to
de Ciên cia do Ho mem da Uni ver si da de Fe de-
ral de Per nam bu co - UFPe (1963/1964) e es-
tágio na École Nationale d’Administration
Pu bli que de Que béc, Ca na dá (1977). Exer-
ceu di ver sas fun ções pú bli cas em seu es ta-
do na tal, in clu si ve de Se cre tá rio de Esta do e
che fe da Pro cu ra do ria da UFPe, trans fe rin-
do-se para Bra sí lia no iní cio da dé ca da de
setenta. Na Capital Federal foi presidente
do INCRA, che fe de ga bi ne te do Mi nis tro
da Jus ti ça, pre si den te da Fun da ção Pe trô nio
Por tel la e as ses sor da pre si dên cia da Câ ma-
ra dos De pu ta dos. Ten do se tor na do es pe-
ci a lis ta em di re i to ele i to ral de re co nhe ci da
com pe tên cia, in te grou o Tri bu nal Inter na-
ci o nal Ele i to ral de Mo çam bi que, or ga ni za-
do pela ONU e ain da a co mis são cons ti tu í-
da pelo Tri bu nal Su pe ri or Ele i to ral a fim de
re a li zar es tu do da le gis la ção ele i to ral. Des de
1996 é Mi nis tro do Tri bu nal Su pe ri or Ele i-
to ral. A par tir de 1976 in te gra o Cor po Do-
cen te da Uni ver si da de de Bra sí lia, onde en-
si na ciên cia po lí ti ca e di re i to ele i to ral. Em
sua pas sa gem pela Fun da ção Pe trô nio Por-
tel la, pela as se sso ria da Câ ma ra, como ain da
na UnB, pa tro ci nou a re a li za ção de es tu dos
fun da men ta is so bre o di re i to cons ti tu ci o nal
bra si le i ro bem como a re e di ção de di ver sos
au to res bra si le i ros.
Bi bli o gra fia:
Co o pe ra ti vis mo de pro du ção in dus tri al em Per nam-
bu co. Re ci fe : Ed. Go ver no de Per nam bu co,
1966.
Ra ci o na li za ção Le gis la ti va. Bra sí lia : Fun da ção
Pe trô nio Por tel la, 1984.
Ele i ções e par ti dos. Bra sí lia : Fun da ção Pe trô nio
Por tel la, 1984.
Estran ge i ros. Bra sí lia : Fun da ção Pe trô nio Por-
tel la, 1984.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 385
Ci da dão e con su mi dor. Bra sí lia : Fun da ção Pe-
trô nio Por tel la, 1985.
Le gis la ção so bre mu ni cí pi os. Bra sí lia : Fun da ção
Pe trô nio Por tel la, 1985.
Cons ti tu i ção de 1937. Bra sí lia : Cen tro de Ensi-
no à Dis tân cia, 1987.
O voto no Brasil : da Co lô nia à 5ª Re pú bli ca.
Bra sí lia : Se na do Fe de ral, 1989.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Top bo oks,
1998.
As Constituições Brasileiras - A Constituição de
1937. Aná li se his tó ri ca e pro pos tas de mu-
dan ça. São Pa u lo : Bra si li en se, 1993.
Di ci o ná rio do voto. São Pa u lo : Gi or da no, 1995.
O lon go ca mi nho da pro por ci o na li da de em nos so país.
Belo Ho ri zon te : Liv. Del Rey Ed., 1996.
Le gis la ção ele i to ral no Bra sil - do sé cu lo XVI a nos-
sos dias. Bra sí lia : Se na do Fe de ral, 1997.
Estu dos so bre o au tor:
CARDIM, Car los Hen ri que. A co pi o sa his-
tó ria e li to ral do Bra sil. Jor nal da Tar de, São
Pa u lo, 29 ago. 1998.
PRADO, Edu ar do da Sil va
Nas ceu em São Pa u lo a 27 de fe ve re i ro de
1860, mem bro de uma das fa mí li as pa u lis-
tas mais tra di ci o na is. Cur sou a Fa cul da de de
Di re i to. Des de os tem pos de es tu dan te pra-
ti cou o jor na lis mo, gran je an do re co nhe ci-
mento como crítico literário e analista de
po lí ti ca. Ocu pan do car gos na di plo ma cia,
manteve estreito relacionamento com os
cír cu los li te rá ri os de Pa ris e Lis boa. Com a
pro cla ma ção da Re pú bli ca, va leu-se de seu
relacionamento no exterior para alertar a
opinião in ter na ci o nal con tra o au to ri ta ris-
mo dos pri me i ros go ver nos, que ba ti za va
di re ta men te de di ta du ra mi li tar. O con jun to
de ar ti gos que a esse res pe i to pu bli cou em
Por tu gal foi re u ni do em li vro, apa re cen do
as suas pri me i ras edi ções sob pse u dô ni mo.
Por con si de rar per ni ci o sa a in fluên cia nor-
te-americana, dedicou ao tema um livro,
nos anos no ven ta, que foi con fis ca do pelo
go ver no. Não teve su ces so no seu em pe-
nho de articular a oposição monarquista
mas nem por isto de i xou de ser per se gui do
e exi la do na fase ini ci al da Re pú bli ca. Po le-
mi zou com Luiz Pe re i ra Bar re to em de fe sa
do ca to li cis mo. Fa le ceu muito jovem, aos
41 anos, na ca pi tal pa u lis ta, em 30 de ju lho
de 1901 mas sua obra con ti nu ou sen do re e-
di ta da e to ma da como pon to de re fe rên cia
pela opo si ção mo nar quis ta ao novo re gi me.
Bibliografia:
Fastos da ditadura militar no Brasil. Pelotas :
Aca dê mi ca, 1891. 368 p. (As pri me i ras edi-
ções apa re cem com o pse u dô ni mo de Fre-
de ri co de S. e não obe de cem a ne nhu ma se-
quência ordenada. A que acima se refere
pre ten de ser a 4ª, sen do está igual men te a
in di ca ção da que se pu bli cou em São Pa u lo
em 1902. A pri me i ra de que se tem no tí cia,
em li vro, con tém a in di ca ção de ser a 2ª.
Tra ta-se de uma co le tâ nea de ar ti gos pu bli-
ca dos na Re vis ta de Por tu gal, de Lis boa, de
de zem bro de 1889, a ju nho de 1890).
_____. Pre fá cio Vis con de de Ouro Pre to. 4.
ed. São Pa u lo : Esco la Ti po grá fi ca Sa le si a-
na, 1902. 366 p.
_____. 5. ed. São Pa u lo : Li vra ria Ma ga lhães,
1923. 368 p.
Viagens. Pa ris, 1886.
Vi a gens : Amé ri ca, Oceâ nia, Ásia. 2. ed. São
Pa u lo : Esco la Ti po grá fi ca Sa le si a na, 1902.
2 v.
Ilu são ame ri ca na. 1894.
_____. Pa ris, 1895.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Esco la Ti po grá fi ca
Sa le si a na, 1902. 288 p.
_____. Pre fá cio Le o pol do de Fre i tas. 4. ed.
São Pa u lo : Li vra ria Of. Ma ga lhães, 1917.
264 p.
_____. São Pa u lo : Bra si li en se, 1957. 194 p.
A ban de i ra na ci o nal. São Pa u lo : Esco la Ti po-
grá fi ca Sa le si a na, 1903. 89 p.
Coletâneas. São Pa u lo : Esco la Ti po grá fi ca Sa-
le si a na, 1904-1906. 4 v.
Trechos escolhidos. Apre sen ta ção Má rio Ca sa-
san ta. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1959. 129 p. il.
(Nos sos Clás si cos, 39).
Estu dos so bre o au tor:
MELO, Luís Cor re ia de. Di ci o ná rio de au to res
paulistas. São Pa u lo, 1954. p. 493-495.
MENEZES, Dja cir. O Bra sil no pen sa men to bra-
sileiro. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe-
de ral de Cul tu ra, 1972. p. 554-559.
MOTTA FILHO, Cân di do. A vida de Edu ar do
Prado. Rio de Ja ne i ro : J. Olympio, 1967.
327 p. il. (Co le ção do cu men tos bra si le i ros,
129).
MOURA, Odi lão. Idéi as ca tó li cas no Bra sil. São
Pa u lo : Con ví vio, 1978. p. 57-59.
386 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
RESENDE, José Se ve ri a no de. Edu ar do Pra do :
pági nas de crí ti ca e po lê mi ca. São Pa u lo : N.
Fal co ne, [s. d.], 170 p.
PRADO, Pa u lo da Sil va
Nas ceu em São Pa u lo, ca pi tal, a 20 de maio
de 1869. Edu cou-se na sua ci da de na tal,
ocupando-se pre ci pu a men te das em pre sas
da fa mí lia. Na con di ção de em pre sá rio, teve
atuação na Sociedade Promotora da Imi -
gra ção, com a qual se pre ten dia mo der ni zar
as relações de trabalho na cafeicultura.
Man te ve-se ao lon go da vida li ga do a esse
importante setor da eco no mia na ci o nal e
ain da na dé ca da de trin ta des te sé cu lo foi
pre si den te do Con se lho Na ci o nal do Café.
A de di ca ção aos seus ne gó ci os não o im pe-
diu de in te res sar-se pela cul tu ra não só pa tro-
cinando iniciativas como publicando livros.
Empenhou-se na obtenção de documentos
relacionados à Inquisição no Brasil, man -
dan do-os co pi ar na Tor re do Tom bo, em
Lisboa, e edi tan do-os no Bra sil sob a su per vi-
são de Ca pis tra no de Abreu (1853/1927), o
conhecido historiador. Ligou-se ao mo vi-
men to mo der nis ta e, tal vez por ins pi ra ção
do cli ma vi gen te no país, pu bli cou em 1928,
pres tes a com ple tar 60 anos, o li vro que lhe
deu no me a da (Re tra to do Bra sil), que se con-
sidera como o protótipo do denominado
“pes si mis mo so ci o ló gi co” e se ria mu i to dis-
cu ti do du ran te cer ta fase. Fa le ceu a 3 de ou-
tu bro de 1943, aos 74 anos de ida de.
Bibliografia:
As con fis sões da Ba hia. Pre fá cio Ca pis tra no de
Abreu. São Pa u lo, 1922.
Denunciações. Pre fá cio Ca pis tra no de Abreu.
São Pa u lo, 1925.
Pa u lís ti ca : his tó ria de São Pa u lo. São Pa u lo :
Mon te i ro Lo ba to, 1925.
Pa u lís ti ca : his tó ria de São Pa u lo. 2. ed. aum.
Rio de Ja ne i ro : Ari el, 1934. 235 p.
Re tra to do Bra sil : en sa io so bre a tris te za bra si-
le i ra. São Pa u lo : Du prat, 1928. 216 p.
_____. 5. ed. São Pa u lo, 1944.
De nun ci a ções de Per nam bu co. Pre fá cio Ro dol fo
Gar cia. São Pa u lo, 1929.
Estu dos so bre o au tor:
IGLÉSIAS, Fran cis co. Pa u lo Pra do. Re tra to
do Bra sil : 1928-1978. Kri te ri on, Belo Ho ri-
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MELO, Luís Cor rea de. Di ci o ná rio de au to res
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MENEZES, Dja cir. O Bra sil no pen sa men to bra-
sileiro. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe-
de ral de Cul tu ra, 1972. p. 334-343.
PRADO JUNIOR, Caio
Nas ceu a 11 de fe ve re i ro de 1907, na ca pi tal de
São Pa u lo, no seio da tra di ci o nal fa mí lia pa u-
lis ta. Con clu iu a Uni ver si da de de São Pa u lo e
pertenceu ao seu Corpo Docente. Ainda
mu i to jo vem, ade riu ao mar xis mo e ao Par ti-
do Co mu nis ta, o que o le vou a exi lar-se du-
ran te o Esta do Novo. Com a re de mo cra ti za-
ção sub se quen te a 1945, foi de pu ta do fe-
de ral na le gen da do PCB. Du ran te os go-
ver nos mi li ta res tam bém en fren tou per se-
gui ção po lí ti ca, sen do en tre tan to pre ser va-
da a sua cá te dra. De sen vol veu gran de ati vi-
da de como edi tor, a ser vi ço de suas idéi as
mar xis tas, na Edi to ra Bra si li en se, que além
de re vis tas, pu bli cou vá ri as co le ções na li-
nha edi to ri al que ha via es co lhi do. A Bra si-
li en se não con se guiu so bre vi ver à sua mor-
te, ocor ri da a 23 de no vem bro de 1990,
após com ple tar 83 anos. Ao con trá rio de
seus con fra des ide o ló gi cos, que sem pre re-
cusaram a convivência com opiniões di -
ver gen tes, per ten ceu ao Insti tu to Bra si le i-
ro de Fi lo so fia des de a sua cri a ção, ten do
inclusive merecido um de seus prêmios
anuais.
Bibliografia:
Uni fi ca ção do di re i to pri va do. São Pa u lo, 1926.
Evo lu ção po lí ti ca do Bra sil; ensaio sociológico.
São Paulo : Revista dos Tribunais, 1933.
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U.R.S.S., um novo mun do. 2. ed. São Pa u lo :
Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1935. 241 p.
(Co le ção Vi a gens, III).
Formação do Bra sil con tem po râ neo. Co lô nia. São
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388 p.
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390p.
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390 p.
_____. 15. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1977.
390 p.
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_____. 16. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1979.
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en se, 1945. 318 p. (Co le ção gran des es tu dos
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2).
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348 p. il.
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348 p. il.
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_____. 8. ed. atu a li za da. São Pa u lo : Bra si li-
en se, 1963. 354 p.
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340 p.
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His tó ria eco nô mi ca do Bra sil. 17. ed. São Pa u lo :
Bra si li en se, 1974. 342 p.
_____. 19. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1976.
364 p.
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364 p.
_____. 21. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1978.
364 p. il.
_____. 22. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1979.
364 p. il.
_____. 23. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1980.
364 p. il.
_____. 24. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1980.
364 p. il.
_____. 25. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1980.
364 p.
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364 p. il., ma pas.
Evo lu ção po lí ti ca do Bra sil; en sa io de in ter pre ta-
ção dialética da his tó ria bra si le i ra. 2. ed.
São Pa u lo : Bra si li en se, 1947. 203 p.
Di a lé ti ca do co nhe ci men to. São Pa u lo : Bra si li en-
se, 1952. 2 v.
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v.
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v.
Evo lu ção po lí ti ca do Bra sil e ou tros es tu dos. 2 ed.
São Pa u lo : Bra si li en se, 1957. 264 p.
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264 p.
Evo lu ção po lí ti ca do Bra sil e ou tros es tu dos. 4. ed.
São Pa u lo : Bra si li en se, 1963. 264 p.
_____. 5. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1966.
245 p.
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250 p.
Esbo ço dos fun da men tos da te o ria eco nô mi ca. São
Pa u lo : Bra si li en se, 1957. 227 p.
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227 p.
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A ci da de de São Pa u lo. São Pa u lo : Cia. Edi to ra
Na ci o nal, 1958. 4 v.
No tas in tro du tó ri as à ló gi ca di a lé ti ca. São Pa u lo :
Bra si li en se, 1959. 254 p. il.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1961.
254 p.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1968.
O mun do do so ci a lis mo. São Pa u lo : Bra si li en se,
1962. 185 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1962.
185 p.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1967.
187 p.
Dialética do co nhe ci men to; preliminares
pré-história da di a lé ti ca. 4. ed. São Pa u lo :
Bra si li en se, 1963. 2 v.
_____. 5. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1969. 2
v.
_____. 6. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1980.
704 p.
A re vo lu ção bra si le i ra. São Pa u lo : Bra si li en se,
1966. 332 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1966.
332 p.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1968.
_____. 5. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1977.
269 p.
_____. 6. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1978.
266 p.
388 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
A agri cul tu ra sub de sen vol vi da. Pe tró po lis : Vo-
zes, 1969. 275 p. (Co le ção Ca mi nhos bra si-
le i ros, 2).
O estruturalismo de Le vi-Strauss. São Pa u lo :
Bra si li en se, 1971. p. 13-69.
O mar xis mo de Lou is Althus ser. São Pa u lo : Bra-
si li en se, 1971. p. 73-108.
His tó ria e de sen vol vi men to; à con tri bu i ção da his-
to ri o gra fia para a te o ria e prá ti ca do de sen-
vol vi men to bra si le i ro. São Pa u lo : Bra si li-
en se, 1972. 92 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1978.
92 p.
Evo lu ção po lí ti ca do Bra sil e ou tros es tu dos. 10. ed.
São Pa u lo : Bra si li en se, 1977. 249 p.
Evo lu ção po lí ti ca do Bra sil e ou tros es tu dos. 11. ed.
São Pa u lo : Bra si li en se, 1979. 249 p.
_____. 12. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1980.
249 p.
Intro du ção à ló gi ca di a lé ti ca (no tas in tro du tó ri as). 4.
ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1979. 261 p.
A ques tão agrá ria no Bra sil. São Pa u lo : Bra si li-
en se, 1979. 188 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1979.
188 p.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1981.
188 p.
O que é li ber da de? ca pi ta lis mo x so ci a lis mo. 2.
ed. Coordenação Vanya Sant’ Anna. São
Pa u lo : Bra si li en se, 1980. 62 p. il. (Co le ção
pri me i ros pas sos).
_____. 3. ed. Co ord. Van ya Sant’ Anna. São
Pa u lo : Bra si li en se, 1980. 62 p. il. (Co le ção
pri me i ros pas sos).
_____. 4. ed. Co ord. Van ya Sant’ Anna. São
Pa u lo : Bra si li en se, 1981. 62 p. il. (Co le ção
pri me i ros pas sos, 6).
_____. 5. ed. São Pa u lo : Bra si li en se, 1981 .
62 p. (Co le ção pri me i ros pas sos, 6).
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104 p. (Co le ção pri me i ros pas sos, 37).
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MELO, Luis Cor re ia de. Di ci o ná rio de au to res
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QUEM é quem no Bra sil; bi o gra fi as con tem-
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de Expan são Co mer ci al, 1948. t. 1.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SÃO
PAULO. His tó ria e ide al. São Pa u lo : Bra si li-
en se, 1991.
PROTA, Le o nardo
Nas ceu na Itá lia a 18 de ju lho de 1930, ra di-
can do-se no Bra sil e na tu ra li zan do-se bra si-
le i ro. Antes de mu dar-se para o nos so país,
residiu no México. Concluiu sua formação
uni ver si tá ria na Itá lia ten do cur sa do o mes tra-
do nos Esta dos Uni dos, na área de Edu ca ção
(City Uni ver sity of Los Ange les). No Bra sil,
fez dou to ra do em Fi lo so fia na Uni ver si da de
Gama Filho, Rio de Janeiro (1981). Como
pós-doutoramento, desenvolveu pesquisa
re la ci o na da à Fi lo so fia Ita li a na na Uni ver si-
da de de Bari (Itá lia), achan do-se até o pre-
sente vin cu la do à ins ti tu i ção. Des ta cou-se
como educador, organizando colégios no
Norte do Paraná e, posteriormente, uma
das pri me i ras es co las bra si le i ras na área de
in for má ti ca (Fa cul da des Asso ci a das de São
Pa u lo). Des de me a dos da dé ca da de oi ten ta
fixou residência em Londrina, in te gran-
do-se ao Cor po Do cen te da UEL - Uni ver-
si da de Esta du al de Lon dri na, onde co or de-
nou o cur so de pós-graduação em Fi lo so fia,
fun dou e di ri ge a Edi to ra da Uni ver si da de.
É um dos fun da do res do Insti tu to de Hu-
manidades, sendo seu diretor executivo.
Assu miu a co or de na ção dos es tu dos re la ci-
o na dos à Fi lo so fia Bra si le i ra, re a li zan do em
Lon dri na, des de 1989, a cada dois anos, os
Encon tros Na ci o na is de Pro fes so res e Pes-
qui sa do res da Fi lo so fia Bra si le i ra.
Bibliografia:
Impe ra ti vo atu al : a bus ca de mo de lo di ver si fi-
ca do de Uni ver si da de. Rio de Ja ne i ro : Uni-
ver si da de Gama Fi lho, 1981. 141 p. (Tese
de dou to ra do).
Cur so de hu ma ni da des - apre sen ta ção ge ral. São Pa-
u lo : Insti tu to de Hu ma ni da des, 1986. 62 p.
Um novo mo de lo de Uni ver si da de. Apresentação
Anto nio Paim. São Pa u lo : Con ví vio, 1987.
185 p.
Cur so de hu ma ni da des : his tó ria da cul tu ra. São
Pa u lo : Insti tu to de Hu ma ni da des, 1988. v.
1. (em co-autoria).
Curso de humanidades : política. São Pa u lo :
Insti tu to de Hu ma ni da des, 1989. v. 2. (Em
co-autoria).
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 389
Cur so de hu ma ni da des: mo ral. Lon dri na: Edi to-
ra UEL, 1997. v. 3. (Em co-autoria).
Cur so de hu ma ni da des : re li gião. Lon dri na : Edi-
to ra UEL, 1997. v. 4. (Em co-autoria).
Cur so de hu ma ni da des : fi lo so fia. (no pre lo). v.
5. (Em co-autoria).
Edu ca ção para a ci da da nia : com pên dio. Lon dri-
na : Editora UEL, 1996. 425 p. (Em
co-autoria).
A uni ver si da de em de ba te. Londrina : Editora
UEL, 1998. 115 p. (Em co la bo ra ção com
Gil van Luiz Han sen).
PUPPI, Ubal do
Na tu ral do Pa ra ná, nas ceu em 1923. Ba cha re-
lou-se e li cen ci ou-se em fi lo so fia na Uni ver-
si da de Ca tó li ca de Pa ris, dou to ran do-se na
mes ma dis ci pli na na Uni ver si da de do Pa ra-
ná. Me re ceu o Prê mio Ho rá cio La fer (1956)
do Instituto Brasileiro de Filosofia. Teve
atuação destacada no mo vi men to ca tó li co
em tor no da obra de Ma ri ta in nos anos cin-
quen ta e ses sen ta.
Bibliografia:
Iti ne rá rio para a ver da de : uma in tro du ção me ta-
fí si ca à fi lo so fia. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1955.
317 p. (Prê mio Ho rá cio La fer do IBF -
1956).
Pri us na tu ra; das ori gens da fi lo so fia gre ga a
Aristóteles e de Aristóteles a Tomás de
Aquino. Curitiba : Universidade Católica
do Pa ra ná, 1960. (Tese de li vre-docência).
A intuição in te lec tu al e a existência. Cu ri ti ba :
Universidade Católica do Paraná, 1966.
(Tese de dou to ra do).
Estu dos so bre o au tor:
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mis mo no Bra sil. São Pa u lo : Gri jal bo, 1968.
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fi co do Pa ra ná. Cu ri ti ba : Impren sa Ofi ci al do
Esta do. p. 556.
MOURA, d. Odilão, OSB. Idéi as ca tó li cas no
Brasil. São Paulo : Convívio, 1978. p.
174-175.
R Intro du ção à cul tu ra. Sal va dor : Cru za da da Boa
RABUSKE, Edvi no Alo i sio
Nas ceu em Cer ro Lar go, Rio Gran de do Sul,
a pri me i ro de no vem bro de 1932. Li cen ci-
ou-se em filosofia pela UNISINOS (São
Le o pol do) e pela UFRGS (Por to Ale gre).
Fez dou to ra do em fi lo so fia na Uni ver si da-
de de Mu ni que, na en tão Re pú bli ca Fe de ral
Ale mã, con clu í do em 1977. Iniciou-se no
magistério na UNISINOS, em 1963, pas -
san do pos te ri or men te à PUCRS, onde co-
or de nou o cur so de pós-graduação em fi lo-
so fia (1986-88) e é pro fes sor ti tu lar des de
1989.
Bibliografia:
Wahr he it und Ges chi chi te. Mun chen : Edi to ra da
Uni ver si da de, 1977. (Tese de dou to ra do).
Antropologia filosófica. Porto Alegre : EST,
1981.
_____. 2. ed. Pe tró po lis : Vo zes, 1986.
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Epis te mo lo gia das Ciên ci as Hu ma nas. Ca xi as do
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Fi lo so fia da lin gua gem e re li gião. Por to Ale gre :
EDIPUCRS, 1994.
Imanência e transcendência. Pelotas : UFPel.,
1995.
Fi lo so fia e te o lo gia : ir mãs ri va is. Por to Ale gre :
EVANGRAF, 1995.
RAMOS, Alber to Gu er re i ro
Nas ceu na ci da de de San to Ama ro, Ba hia, em
1915. Formou-se em direito e es pe ci a li-
zou-se em sociologia, disciplina na qual
veio a con quis tar po si ção de re le vo. Per ten-
ceu ao Cor po Do cen te da Fun da ção Ge tú-
lio Vargas e se ria um dos fun da do res do
Instituto Superior de Estudos Bra si le i-
ros-ISEB, que por suas for mu la ções dou tri-
ná ri as ter mi nou for man do no cam po opos-
to ao do movimento de 64. Qu an do este
eclo diu, acha va-se no de sem pe nho de man-
da to par la men tar, na le gen da do PTB, que
foi cas sa do e sus pen sos os seus di re i tos po-
lí ti cos. Ace i tou en tão con vi te para en si nar
na Uni ver si da de da Ca li fór nia do Sul, Esta-
dos Uni dos, ali ra di can do-se até a mor te,
ocor ri da em 6 de abril de 1982, quan do ha-
via com ple ta do 67 anos.
Bibliografia:
O dra ma de ser dois : po e si as. Sal va dor, 1937.
Impren sa, 1939.
Aspec tos so ci o ló gi cos da pu e ri cul tu ra. 1944.
Pro ble mas eco nô mi cos e so ci a is do Bra sil. Rio de Ja-
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Uma in tro du ção ao his tó ri co da or ga ni za ção ra ci o nal
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Cur so de mé to dos de pes qui sas so ci a is. Rio de Ja ne-
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O pro ces so da so ci o lo gia no Bra sil : es que ma de
uma his tó ria de idéi as. Rio de Ja ne i ro, 1953.
41 p.
Car ti lha bra si le i ra do apren diz de so ció lo go : pre fá-
cio a uma so ci o lo gia na ci o nal. Rio de Ja ne i-
ro : Andes, 1954. 173 p.
Cur so de his tó ria uni ver sal da so ci o lo gia. Rio de Ja-
ne i ro : Esco la Téc ni ca do Co mér cio, 1954.
50 p.
Pa to lo gia so ci al do “bran co” bra si le i ro. Rio de Ja-
ne i ro, 1955. 28 p.
So ci o lo gia de la mor ta li dad in fan til. Mé xi co : Bi-
blioteca de Ensa yos So ci o ló gi cos, Uni ver-
sid Na ci o nal, 1955.
Condições so ci a is do po der na ci o nal. Rio de Ja ne i ro :
Instituto Superior de Estudos Brasileiros,
1957. 38 p.
Ide o lo gi as e se gu ran ça na ci o nal. Rio de Ja ne i ro :
ISEB, 1957. 50 p. (Tex tos bra si le i ros de so-
ci o lo gia, 1).
Intro du ção crí ti ca à so ci o lo gia bra si le i ra. Rio de Ja-
ne i ro : Andes, 1957. 216 p.
A re du ção so ci o ló gi ca : in tro du ção ao es tu do da
razão so ci o ló gi ca. Rio de Ja ne i ro : ISEB,
1958. 169 p. (Tex tos bra si le i ros de so ci o lo-
gia, 3).
_____. 2. ed. cor ri gi da e aum. Rio de Ja ne i ro
: Tem po Bra si le i ro, 1965. 268 p. (Co le ção
tem po novo, 2).
La re du ción so ci o ló gi ca : in tro du ción al es tu dio
de la ra zón so ci o ló gi ca. Mé xi co : Bi bli o te ca
de Ensa yos So ci o ló gi cos/Uni ver si dad Na-
ci o nal Au tô no ma, 1959.
O pro ble ma na ci o nal do Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Saga, 1960. 262 p. (Col. So ci al, 4).
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Saga, 1960.
262 p.
A cri se do po der no Bra sil : pro ble ma da re vo lu-
ção na ci o nal bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro : Za-
har, 1961. 197 p.
Mito e ver da de da re vo lu ção bra si le i ra. Rio de Ja-
ne i ro : Za har, 1963. 218 p.
Admi nis tra ção e es tra té gia do de sen vol vi men to : ele-
men tos de uma so ci o lo gia es pe ci al da ad mi-
nis tra ção. Rio de Ja ne i ro : Fun da ção Ge tú-
lio Vargas, 1966. 453 p. (Biblioteca de
Admi nis tra ção Pú bli ca, 12).
O mo de lo eco nô mi co bra si le i ro : uma apre sen ta ção
a luz da te o ria da de li mi ta ção dos sis te mas
so ci a is. Flo ri a nó po lis : Uni ver si da de Fe de-
ral de San ta Ca ta ri na, 1980. 580 p.
A nova ciên cia das or ga ni za ções : uma re con ce i tu-
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Car do so. Rio de Ja ne i ro : Edit. da Fun da-
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Estu dos so bre o au tor:
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: es tu dos so bre o ne gro. Apre sen ta ção José
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Faculdade de Medicina da Bahia (1921),
con clu in do o cur so em 1926. Na Fa cul da de
pres tou ain da con cur so para li vre do cen te
em clí ni ca psi quiá tri ca. Inte res sou-se ini ci-
al men te pe las ques tões re la ci o na das à me di-
cina legal, quando integrava o Instituto
Nina Ro dri gues, daí pas san do aos es tu dos
re la ci o na dos à et no gra fia e à an tro po lo gia.
Na dé ca da de 30, trans fe riu-se para o Rio de
Ja ne i ro onde in te grou o Cor po Do cen te da
recém fundada Universidade do Distrito
Fe de ral (UDF). Com a or ga ni za ção da Fa-
cul da de Na ci o nal e Fi lo so fia (1939), de di-
cou-se à or ga ni za ção do cur so de et no lo gia
e an tro po lo gia, ten do che ga do a ca te drá ti-
co. Foi no me a do Che fe do De par ta men to
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Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e Sa ú de,
1952. p. 3-10.
_____. Arthur Ra mos. In : ARTHUR Ra -
mos. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca-
ção e Sa ú de, 1952. p. 32-44.
REIS, Arthur Ce zar Fer re i ra. Pre fá cio à 3. ed.
In : RAMOS, Arthur. As cul tu ras ne gras no
novo mun do. 3. ed. São Pa u lo : Com pa nhia
Edi to ra Na ci o nal, 1979. p. xi ii-xvi.
REGO, José Lins do. Arthur Ra mos. Jor nal do
Comércio, Re ci fe, 3 nov. 1949.
SCHADEN, Egon. O pen sa men to an tro po-
ló gi co de Arthur Ra mos. O Esta do de S. Pa u-
lo, São Pa u lo, 20 nov. 1949.
_____. O pensamento antropólogico de
Arthur Ra mos. In : ARTHUR Ra mos. Rio
de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e Sa ú-
de, 1952. p. 25-31.
TEIXEIRA, Aní sio. Pre fá cio. In : RAMOS,
Arthur. Intro du ção à psi co lo gia so ci al. 2. ed.
Rio de Ja ne i ro : CEB, 1952. p. 7-9.
_____. Pre fá cio a 2. ed. de “in tro du ção à psi-
co lo gia so ci al. In : ARTHUR Ra mos. Rio
de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Edu ca ção e Sa ú-
de, 1952. p. 11-14.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 395
VERAS, Luís. Arthur Ra mos, o sá bio. Ga ze ta
de Ala go as, Ma ce ió, 1 nov. 1949.
RAMOS, Plí nio de Abreu
Nas ceu em San ta na de Ca ta gua ses, Mi nas Ge-
ra is, a 12 de ja ne i ro de 1928, e fa le ceu no
Rio de Ja ne i ro a 20 de ou tu bro de 1994, aos
66 anos de ida de. Con clu iu o cur so de jor-
na lis mo na an ti ga Fa cul da de Na ci o nal de
Fi lo so fia, em 1954, ten do cur sa do ain da o
Insti tu to Su pe ri or de Estu dos Bra si le i ros -
ISEB (1959) e a Esco la Inte ra me ri ca na de
Admi nis tra ção (1969). Nes sa úl ti ma es co la,
li ga da à Fun da ção Ge tú lio Var gas, exerceu
di ver sas fun ções (en tre 1967 e 1981), trans-
fe rin do-se para o CPDOC, Cen tro de Pes-
qui sa e Do cu men ta ção de His tó ria Con tem-
po râ nea do Bra sil, da mes ma FGV, na con di-
ção de pes qui sa dor, onde per ma ne ceu até o
fa le ci men to. Tra ba lhou tam bém em di ver sos
jor na is do Rio de Ja ne i ro e teve ati va par ti ci-
pa ção no Di ci o ná rio His tó ri co-Biográfico Bra si le i-
ro, edi ta do pelo CPDOC. Ao falecer tinha
em pre pa ro uma his tó ria da im pren sa na ci-
o na lis ta bra si le i ra nos anos 50 (aná li se das
pu bli ca ções Jor nal de De ba tes, Re vis ta do Clu be
Mi li tar, O Po pu lar, Eman ci pa ção e o Se ma ná rio).
Bibliografia:
Fos ter Dul les e a in va são da Gu a te ma la. Pre fá cio
Osny Du ar te Pe re i ra. São Pa u lo : Ful gor,
1958.
Bra sil, onze de no vem bro. Pre fá cio Nel son Wer-
neck So dré. São Pa u lo : Ful gor, 1960.
Como agem os gru pos de pres são? Rio de Ja ne i ro :
Civilização Bra si le i ra, 1963. (Co le ção dos
Ca der nos do povo).
Os par ti dos pa u lis tas e o Esta do Novo. Pre fá cio
Bar bo sa Lima So bri nho. Pe tró po lis : Vo-
zes, 1980. 213 p.
Tan cre do fala de Ge tú lio. Por to Ale gre : L & PM
Edi to res, 1986. 127 p. il. (Em co la bo ra ção
com Va len ti na da Ro cha Lima).
O PSD mineiro. Belo Horizonte : Itatiaia,
1993. 218 p. (Co le ção Re con quis ta do Bra-
sil, 174).
A im pren sa faz e des faz um pre si den te. Rio de Ja-
ne i ro : Nova Fron te i ra, 1994. (Em co la bo-
ração).
Estu dos so bre o au tor:
ABI-ACKEL, Ibra him. O PSD mi ne i ro. In :
RAMOS, Plí nio de Abreu. O PSD mi ne i ro.
Belo Ho ri zon te : Ita ti a ia, 1993. Ore lha.
DUARTE, Osny. Pre fá cio. In : RAMOS, Plí-
nio de Abreu. Fos ter Dul les e a in va são da Gu a-
temala. São Pa u lo : Ful gor, 1958.
LIMA SOBRINHO, Bar bo sa. Pre fá cio. In :
RAMOS, Plí nio de Abreu. Os par ti dos pa u lis-
tas e o Esta do Novo. Pe tró po lis : Vo zes, 1980.
p. 9-14.
SODRÉ, Nelson Werneck. Prefácio. In :
RAMOS, Plí nio de Abreu. Bra sil onze de no-
vembro. São Pa u lo : Ful gor, 1960.
RAMOS, Te o do ro Au gus to
Nas ceu em São Pa u lo a 26 de ju nho de 1895.
Di plo mou-se em 1916 pela Esco la Po li-
téc ni ca do Rio de Ja ne i ro, ten do acom-
pa nha do o mo vi men to de re no va ção ci-
en tí fi ca li derado, en tre ou tros, por
Amo ro so Cos ta. Ingres sou na Aca de-
mia de Ciên ci as, em sua fase ini ci al, e
par ti ci pou ati va men te de seus tra ba lhos.
Logo após a for ma tu ra, ra di cou-se em
São Pa ulo, tor nan do-se ca te drá ti co de
fí si ca e ma te má ti ca da Esco la Po li téc ni-
ca. Teve po si ção das mais des ta ca das na
cri a ção da Univer si da de de São Pa u lo,
pri me i ro como ani ma dor de todos os
de ba tes re a li za dos, em prol da cri a ção
das Esco las Su pe ri o res de Ciên ci as, des-
ti na das a formar ci en tis tas e pes qui sa-
do res, como in te gran te do nú cleo di ri-
gen te en car re ga do de sua es tru tu ra ção.
Nes sa qua li da de, in cum biu-se da con -
tra ta ção de pro fes so res es tran ge i ros na
Eu ro pa. É de sua ini ci a ti va a mo bi li za-
ção dos pro fes so res ale mães e de ou tras
naci o na li da des que co la bo ram na im plan-
tação da Fa cul da de de Fi lo so fia da USP.
Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a 5 de de zem bro
de 1937, aos 42 anos de ida de.
Bibliografia:
Apli ca ção da ál ge bra ve to ri al ao es tu do da Me câ ni ca e
da Fí si ca. São Pa u lo, [1920].
A te o ria da re la ti vi da de e os ra i os es pec tra is do hi dro-
gênio. São Pa u lo, 1923.
Le çons sur le cal cu le vec to ri al. Pa ris, 1930.
Teoria dos Quanta. São Paulo : Instituto de
Enge nha ria, 1931.
Estu dos : (en si no, ciên ci as fí si cas e ma te má-
ti ca). São Pa u lo : Ed. Li ceu Co ra ção de Je-
sus, 1933.
Re pre sen ta ção apro xi ma da de uma in te gral hi pé re li-
tica. 1933.
Apli ca ção do cál cu lo ve to ri al ao es tu do do mo vi men to.
São Pa u lo, 1933.
396 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Estu dos so bre o au tor:
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC.
Dicionário histórico-biográfico brasileiro :
1930-1983. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se/Uni-
ver si tá ria, 1984. v. 4. p. 2885.
MELO, Luís Cor re ia de. Di ci o ná rio de au to res
paulistas. São Pa u lo, 1954. p. 511.
PAIM, Anto nio. A UDF e a idéia de uni ver si da-
de. Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1981.
p. 143-144.
RIBEIRO, Jo a quim Cos ta. A fí si ca no Bra sil.
In : AZEVEDO, Fer nan do (Org.). As ciên-
ci as no Bra sil. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1956. v. 1. p. 172-173.
REALE, Mi guel
Nasceu em São Ben to do Sa pu caí, São Pa u-
lo, em 6 de no vem bro de 1910. Des cen-
den te de ita li a nos, cur sou hu ma ni da des
no fa mo so Co lé gio Dante Alig hi e ri, de
São Paulo, concluindo a Faculdade de
Di re i to em 1934. Nos anos trinta, teve
atu a ção po lí ti ca mas pro je tou-se so bre-
tu do como es tu di o so das idéi as po lí ti cas.
Ga nhou por con cur so a ca de i ra de Fi lo-
so fia do Di re i to, na Fa cul da de de Di re i to
da USP, em 1941. Ocu pou os al tos car -
gos ad mi nis tra ti vos em seu Esta do na tal,
en tre es tes duas ve zes Se cre tá rio da Jus ti-
ça e re i tor da Uni ver si da de. Fun dou em
1949 o Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia
(IBF), ins tituição que passou a abrigar
re pre sen tan tes de to das as cor ren tes fi-
lo só fi cas, fato sem pre ce den tes por-
quan to, até en tão, as soci e da des des se
tipo con gre ga vam ape nas os par ti ci pan-
tes de uma úni ca ten dên cia. Des de
1951, o IBF man tém inin ter rup ta men te
a edi ção da Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia,
além de ha ver es ti mu la do o es tu do sis te-
má ti co da fi lo so fia bra si le i ra. Gran je ou,
para a fi lo so fia do di re i to bra si le i ro, re-
co nhe ci men to inter na ci o nal, me re cen-
do a par ce la de sua obra ao tema de di ca-
do, tra du ção em di ver sos pa í ses além de
igual men te es tu da do em vá ri as uni ver si-
da des. Dou tor ho no ris cau sa de doze
uni ver si da des, en tre es tas Co im bra, Lis-
boa e Gê nova. Per ten ce à Aca de mia
Bra si le i ra de Le tras, à Aca de mia Bra si le i-
ra de Fi lo so fia, ao Insti tu to His tórico
Bra si le i ro e a mu i tas ins ti tu i ções cul tu-
ra is do ex te ri or. Ao com ple tar 80 (1990)
e 85 anos (1995) pro mo ve ram-se even-
tos em sua ho me na gem.
Bibliografia:
Fi lo so fia Ge ral
O con tra tu a lis mo :po si ção de Rous se au e Kant.
São Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu na is, 1943.
Po lí ti ca e di re i to em Roma :a dou tri na de Ci ce ro.
São Pa u lo, 1956.
Ki er ke ga ard, o seu e o nos so tem po. São Pa u lo, 1956.
Expe riên cia e cul tu ra; para a fun da ção de uma
te o ria ge ral da ex pe riên cia. São Pa u lo : Gri-
jal bo, 1977. 285 p.
O ho mem e seus ho ri zon tes. São Pa u lo : Con vi vio,
1980. 209 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Top bo oks, 1977.
Verdade e con je tu ra. Rio de Janeiro : Nova
Fron te i ra, 1983. 188 p. (Co le ção lo gos)
_____. 2. ed. Lisboa : Fundação Lusíada,
1996.
Intro du ção à fi lo so fia. São Pa u lo : Sa ra i va. 1988.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1989. 269 p.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1994.
O belo e ou tros va lo res; en sa i os fi lo só fi cos. Rio
de Ja ne i ro : Aca de mia Bra si le i ra de Le tras,
1989. 171 p.
Das le tras à fi lo so fia. Rio de Ja ne i ro : Aca de mia
Bra si le i ra de Le tras, 1998. 148 p. (Co le ção
Afrâ nio Pe i xo to, v. 34).
Fi lo so fia do Di re i to
Fun da men tos do di re i to; con tri bu i ção ao es tu do
da forma ção da na tu re za e da va li da de da or-
dem ju rí di ca po si ti va. São Pa u lo : Re vis ta dos
Tri bu na is, 1940. 320 p. (Tese de con cur so à
ca te dra de fi lo so fia do Di re i to).
_____. Intro du ção The op hi lo Ca val can ti Fi-
lho. 2. ed. São Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu na-
is, 1972. 320 p.
Te o ria do di re i to e do Esta do. São Pa u lo : Mar tins,
1940.
_____. 2. ed. rev. e aum. São Pa u lo : Mar tins,
1960. 375 p.
Te o ria do di re i to e do Esta do. 3. ed. rev. São Pa u-
lo : Mar tins, 1972. 390 p.
_____. 4. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1984. 405
p.
Fi lo so fia do di re i to. São Pa u lo : Sa ra i va, 1953. 2
v.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1957.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1962.
_____. 4. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1965.
_____. 5. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969.
_____. 6. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1972. 2 v.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 397
_____. 7. ed. rev. São Pa u lo : Sa ra i va, 1975. 2 v.
Fi lo so fia do di re i to. 8. ed. São Pa u lo : Sa ra i va,
1978. 2 v.
_____. 9. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1982.
_____. 10. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1983. 749
p.
_____. 11. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1986. 749
p.
_____. 12. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1987.
_____. 13. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1990. 749 p.
_____. 14. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1991.
_____. 15. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1993.
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_____. 17. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1996.
_____. 18. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1997.
Aspectos da teoria tri di men si o nal do direito. São
Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu na is, 1956. 30 p.
Di re i to e mo ral. São Pa u lo, 1956.
Ho ri zon tes do di re i to e da his tó ria; es tu dos de fi lo-
so fia do di re i to e da cul tu ra. São Pa u lo : Sa-
ra i va, 1956. 342 p. (Co le ção “Di re i to e Cul-
tu ra, 4).
_____. 2. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1997.
Ho ri zon tes do di re i to e da his tó ria; es tu dos de fi lo-
so fia do di re i to e da cul tu ra. 2. ed. rev. e
aum. São Pa u lo : Sa ra i va, 1977. 314 p.
Te o ria tri di men si o nal do di re i to; pre li mi na res his-
tó ri cas e sis te má ti cas. São Pa u lo : Sa ra i va,
1968. 109 p.
_____. 2. ed. rev. e atu a li za da. São Pa u lo : Sa-
ra i va, 1979. 93 p.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1980. 93 p.
_____. 4. ed. rev. e aum. São Pa u lo : Sa ra i va,
1986.
Te o ria tri di men si o nal do di re i to; pre li mi na res his-
tó ri cas e sis te má ti cas. 5. ed. rev. re es tru tu-
ra da. São Pa u lo : Sa ra i va, 1994, 161 p.
O Di re i to como ex pe riên cia; in tro du ção à epis te-
mo lo gla ju rí di ca. São Pa u lo : Sa ra i va, 1968.
294 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1992.
Li ções pre li mi na res do di re i to. São Pa u lo : Bus-
hatsky, 1973.
_____. 8. ed. rev. São Pa u lo : Sa ra i va, 1981.
38l p.
_____. Co im bra : Alme di na, 1982
_____. 11. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1984. 38l
p.
_____. 18. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1991. 381
p.
_____. 19. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1992. 38l
p.
_____. 21. ed. rev. aum., São Pa u lo : Sa ra i va
1994. 381 p.
_____. 22. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1995.
_____. 24. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1977.
Cem anos de ciên cia do di re i to no Bra sil. São Pa u lo
: Sa ra i va, 1973. 33 p.
Estu dos de fi lo so fia e ciên cia do di re i to. São Pa u lo :
Sa ra i va, 1978. 236 p.
Direitonatural/direitopositivo. São Pa u lo : Sa ra i-
va, 1984. l20 p.
Nova fase do di re i to mo der no. São Pa u lo : Sa ra i va,
1990. 239 p.
Fon tes e mo de los do di re i to : para um novo pa ra-
dig ma her me nêu ti co. São Pa u lo : Sa ra i va,
1994. 124 p.
O Esta do de mo crá ti co do di re i to e o con fli to das ide o-
lo gi as . São Pa u lo : Sa ra i va, 1998. 115 p.
Fi lo so fia Po lí ti ca
O Estado moderno. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1934
O Esta do mo der no; li be ra lis mo, fas cis mo, in te-
gralismo. 2. ed. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1934. 242 p. (Pro ble mas Po lí ti-
cos-contemporâneos).
_____ . 3. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1935. 2l6 p.
Formação da política burgueza; introdução ao
Estado moderno. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1934. 239 p. (Pro ble mas po lí ti cos
con tem po râ ne os, 4).
O Capitalismo internacional; in tro du ção à eco-
no mia nova. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1935. 185 p.
ABC do integralismo. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1935. 139 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1936.
Atu a li da des de um mun do an ti go. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1936.
Pers pec ti vas in te gra lis tas. São Paulo : Odeon,
1935.
Perspectivasintegralistas; com a “car ta do tra ba-
lho” do fas cis mo e o “es ta tu to do tra ba lho
de Por tu gal”. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : H.
Antu nes, 1936. 172p.
398 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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1937. l90 p.
Mo men tos de ci si vos do pen sa men to na ci o nal. Por to
Ale gre, 1958.
Par la men ta ris mo bra si le i ro. 2.ed. rev e aum. São
Pa u lo : Sa ra i va, 1962. 163 p.
Plu ra lis mo e li ber da de. São Pa u lo : Sa ra i va, 1963.
300 p.
_____. 2. ed. rev. Rio de Ja ne i ro : Expres são
e Cul tu ra, 1998. 311 p.
Di re tri zes da po lí ti ca agrá ria pa u lis ta. São Pa u lo :
Ed. da Impren sa Ofi ci al do Esta do, 1963.
Imperativos da revolução de março. São Pa u lo :
Mar tins, 1965.
De mo cra cia e re vo lu ção. São Pa u lo : Con ví vio,
1969. 75 p.
Da re vo lu ção à de mo cra cia. São Pa u lo : Con ví vio,
1969.
_____. 2. ed. in te i ra men te re es tru tu ra da.
São Pa u lo : Con ví vio, 1977. 172 p.
Pro ble mas de nos so tem po. São Pa u lo : Gri jal bo,
1970. 177 p.
Abuso do poder eco nô mi co e ga ran ti as in di vi du a is.
[s.l.], 1975. l3 p.
Po lí ti ca de on tem e de hoje. São Pa u lo : Sa ra i va,
1978. 162 p.
Obras po lí ti cas; 1ª fase - 1931-1937. Bra sí lia :
Edi to ra Uni ver si da de de Bra sí lia, 1983. 3 v.
Por uma cons ti tu i ção bra si le i ra. São Pa u lo : Re vis-
ta dos Tri bu na is, 1985. 165 p.
Li ber da de e de mo cra cia; em tor no do an te pro je to
da co mis são pro vi só ria de es tu dos cons ti tu-
ci o na is. São Pa u lo : Sa ra i va, 1987. l2l p.
De Tancredo a Collor. São Paulo : Siciliano,
1992. 350 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Si ci li a no, 1992.
O Esta do de mo crá ti co do di re i to e o con fli to das ide o-
logias. São Pa u lo : Sa ra i va, 1998. 115 p.
Fi lo so fia bra si le i ra
Po si ção de Rui Bar bo sa no mun do da fi lo so fia; sub-
sí di os para a com pre en são de uma tra je tó ria
es pi ri tu al. Rio de Ja ne i ro : Casa de Rui Bar-
bo sa, 1949. 60 p.
A dou tri na de Kant no Bra sil; dois en sa i os. São
Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu na is, 1949. 96 p.
Fe i jó e o kan tis mo; a pro pó si to de uma crí ti ca
ima tu ra. São Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu na is,
1951.
Mo men tos de ci si vos do pen sa men to na ci o nal. Por to
Ale gre, 1958.
Fi lo so fia em São Pa u lo. São Pa u lo : Con se lho
Esta du al de Cul tu ra, 1962. 142 p. (Co le ção
ensaios).
_____. 2. ed. rev. e re es tru tu ra da. São Pa u lo :
Gri jal bo, 1976. 176 p.
A fi lo so fia na obra de Ma cha do de Assis & an to lo-
gia fi lo só fi ca de Ma cha do de Assis. São Pa u lo :
Pi o ne i ra, 1982. 147 p.
Fi gu ras da in te li gên cia bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro :
Tem po Bra si le i ro; For ta le za : Edi ções Uni-
ver si da de do Ce a rá, 1984. 125 p. (Co le ção
ca mi nhos bra si le i ros, 6).
_____. 2. ed. ref. e aum. São Pa u lo : Si ci li a-
no, 1994. 183 p.
Re for ma uni ver si tá ria; sub sí di os para a sua im-
plan ta ção. São Pa u lo : Con vi vio, 1985. 176
p. (Te mas atu a is).
Face ocul ta de Eu cli des da Cu nha. Rio de Ja ne i ro :
Top bo oks, 1993.
Estu dos da fi lo so fia bra si le i ra. Lis boa : Insti tu to
de Fi lo so fia Luso Bra si le i ra, 1994. 232 p.
(Co le ção Ra zão Atlân ti ca).
Pa ra dig mas da cul tu ra con tem po râ nea. São Pa u lo :
Sa ra i va, 1996.
De olhos no Brasil e no mundo. São Paulo :
Expres são e Cul tu ra, 1997.
Direito
De dig ni ta te ju ris pru den ti ae. São Pa u lo : Fa cul da-
de de Di re i to da Uni ver si da de de São Pa u lo,
1952. 55 p. (Ora ção de pa ra nin fo aos ba-
charelandos da Faculdade de Direito da
Uni ver si da de de São Pa u lo em 1951).
Dos pla nos e âm bi tos do co nhe ci men to do di re i to. São
Pa u lo, 1956.
Nos qua dran tes do di re i to po si ti vo. São Pa u lo : Mi-
cha lany, 1960.
Re vo ga ção e anu la men to do ato ad mi nis tra ti vo. São
Pa u lo : Fo ren se, 1968.
_____. 2.ed. rev. e atu a li za da. Rio de Ja ne i ro :
Fo ren se, 1980. 110 p.
Direitoadministrativo; es tu dos e pa re ce res. Rio
de Ja ne i ro : Fo ren se, 1969. 406 p.
Ante pro je to do có di go ci vil. 2. ed. [s. l.] : De par ta-
men to de Impren sa Na ci o nal, 1973. 469 p.
Di re i to, ciên cia po lí ti ca e ad mi nis tra ção. For ta le za :
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Bra sil e o cul tu ra lis mo de To bi as Bar re to.
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REBELO, Edgar do de Cas tro
Nas ceu em Sal va dor, Ba hia, a 11 de ja ne i ro de
1884. For mou-se em ciên ci as ju rí di cas e so-
ci a is pela Fa cul da de Li vre de Di re i to do Rio
de Ja ne i ro, em 1907, in gres san do em seu
Cor po Do cen te, como len te subs ti tu to, em
1914, pas san do a ca te drá ti co por con cur so,
de di re i to co mer ci al, em 1931. Nes sa al tu ra,
a fa cul da de já ha via sido in cor po ra da à Uni-
ver si da de do Rio de Ja ne i ro, mais tar de Uni-
ver si da de do Bra sil. No agi ta do pe río do dos
anos 30, quan do já ha via ade ri do ao mar xis-
mo, in gres sam na ins ti tu i ção ou tros pro fes-
so res da mes ma cor ren te (Her mes Lima e
Leonidas de Rezende), formando-se pela
pri me i ra vez, numa ins ti tu i ção aca dê mi ca,
gru po da que la ten dên cia, o que mu i to in flu-
i ria na sua di fu são. Te me ro so des se des fe-
cho, o go ver no afas tou da fa cul da de os três
pro fes so res, após a in ten to na co mu nis ta de
1935, em bora ne nhum de les ti ves se qual quer
mi li tân cia ou sim pa tia pela or ga ni za ção po lí ti-
ca de ins pi ra ção so vié ti ca, fran ca men te to ta li-
tá ria, por quan to ja ma is ab di ca ram do com-
pro mis so com a de mo cra cia e as ins ti tu i ções
do sis te ma re pre sen ta ti vo. To dos fo ram re ad-
mitidos com a que da do Esta do Novo, em
1945. Nesse último período, participou da
fun da ção da Esquer da De mo crá ti ca, que deu
ori gem ao Par ti do So ci a lis ta Bra si le iro (PSB).
Pertencia à So ci e té De mo crá ti ca, que deu
origem ao Partido Socialista Brasileiro
(PSB). Per ten cia à So ci e té Ana to le Fran ce,
com sede em Pa ris, e ao Insti tu to His tó ri co
Bra si le i ro. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro em 24
de no vem bro de 1970, aos 86 anos.
Bibliografia:
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são. Rio de Ja ne i ro : Ofi ci nas Grá fi cas do
Jor nal do Bra sil, 1918.
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& ou tros es tu dos. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria
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410 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
REIS, Aa rão
Nas ceu a 6 de maio de 1853 em Be lém, Pará.
Em 1869, aos 16 anos, matriculou-se na
Esco la Cen tral do Rio de Ja ne i ro, logo adi-
ante denominada de Escola Politécnica.
For mou-se em Enge nha ria Ci vil em 1874.
Tra ba lhou ini ci al men te no ser vi ço pú bli co
e re a li zou obras re la ci o na das à ex pan são da
rede ferroviária, tornando-se em presário.
Fez tam bém uma bre ve ex pe riên cia no ma-
gis té rio, en si nan do no Cur so Ane xo da Po-
li téc ni ca. Entre tan to, so men te em 1905 vi-
ria a en si nar re gu lar men te nes ta es co la, in-
gres san do na ca de i ra de Eco no mia Po lí ti ca,
para a qual foi nomeado catedrático em
1914 e na qual se apo sen ta ria em 1925. Nes-
ta con di ção ela bo rou dou tri na do in ter ven-
cionismo estatal na economia que viria a
me re cer gran de aco lhi da no meio mi li tar e
nos círculos positivistas a que pertencia.
Atuou no Clube de Engenharia, tendo
opor tu ni da de de par ti ci par de sua di re to ria,
e exer ceu man da tos par la men ta res. Alcan-
çou gran de no me a da como au tor do pla no
de trans fe rên cia da Ca pi tal de Mi nas Ge ra is
para Belo Ho ri zon te e en car re ga do de sua
im plan ta ção. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a 11
de abril de 1936, aos 82 anos de ida de.
Bibliografia:
A ins tru ção su pe ri or no Impé rio. Rio de Ja ne i ro :
Typ. de Luiz dos San tos, 1875. 91 p.
Li ções de ál ge bra ele men tar. Rio de Ja ne i ro, 1876.
A res ci são do con tra to das obras do novo ma ta dou ro.
Rio de Ja ne i ro : Tip. Na ci o nal, 1879. 264 p.
Esta tís ti cas mo ra es e a apli ca ção do cal cu lo das pro-
ba bi li da des a este ramo de es ta tís ti ca. Rio de Ja-
ne i ro, 1880. (Dis ser ta ção).
Con gres so das es tra das de fer ro do Bra sil. Rio de
Ja ne i ro : Club de Enge nha ria, 1882. 399 p.
A luz elé tri ca pelo syste ma de Edi son apli ca da à ilu-
mi na ção par ti cu lar. Rio de Ja ne i ro, 1882.
Açude de Quixadá; relatório apresentado ao
con se lhe i ro Anto nio da Sil va. Rio de Ja ne i-
ro : Tip. Na ci o nal, 1885. 148 p.
Cur so ele men tar de mat he ma ti ca; the o ri co, prá ti co
e ap pli ca do. I - Ari ti me ti ca. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Na ci o nal, 1893.
Cur so ele men tar de mat he ma ti ca; the o ri co, prá ti co
e ap pli ca do. I - Ari ti me ti ca. 2. ed. Rio de
Ja ne i ro : Cu nha & Irmãos, 1897. 728 p.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro, 1915.
Re la tó rio da Co mis são de es tu dos das lo ca li da des in-
di ca das para a nova ca pi tal do Esta do de Mi nas
Gerais. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal,
1893. 102 p.
_____. 2. ed. Belo Horizonte : Imprensa
Ofi ci al, 1902. 102 p.
Cur so pri má rio de mat he ma ti ca; para uso das es-
co las pri má ri as e do pri me i ro ano dos gi ná-
si os na ci o nal e es ta du a is. Rio de Ja ne i ro :
Fa bio Reis & Comp., 1897. 270 p.
Abas te ci men to d’água do Rio de Ja ne i ro, Ca pi tal Fe-
deral. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Ame ri ca na,
1898. 60 p. (Em co la bo ra ção com Anto nio
Ma ria Oli ve i ra Bu lhões).
Cur so ele men tar de mat he ma ti ca; II - ál ge bra. Rio
de Ja ne i ro, 1902.
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Dr. Afon so Pen na, Pre si den te da Re pú bli ca;li ge i ro
es tu do da sua vida, 1847-1903. Rio de Ja ne-
i ro : La em mert, 1903.
Ma nu al de ma te má ti ca. Rio de Ja ne i ro, 1910.
Eco no mia po lí ti ca, fi nan ças e con ta bi li da de. Rio de
Ja ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1918. 2 v.
Direitoadministrativobrasileiro. Pre fá cio Au gus-
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La u dos e pa re ce res téc ni cos. Rio de Ja ne i ro, 1925.
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LOPES, Hen der son Mar ques. Aa rão Reis :
pen sa men to eco nô mi co, so ci al e po lí ti co de
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mestrado).
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198-200, 1953.
REIS, Arthur Cé sar Fer re i ra
Nas ceu em Ma na us, a 8 de ja ne i ro de 1906.
Ma tri cu lou-se em 1923 na Fa cul da de de Di-
re i to de Be lém mas trans fe riu-se para o en-
tão Distrito Federal, onde bacharelou-se
em 1927 pela Fa cul da de de Ciên ci as Ju rí di-
cas e So ci a is do Rio de Ja ne i ro. Vol tou a
Manaus assumindo a direção do Jornal do
Comércio, per ten cen te à sua fa mí lia. A par do
jor na lis mo, tam bém in gres sou no ma gis té-
rio, em es co las se cun dá ri as e na Fa cul da de
de Di re i to do Ama zo nas. No pós-guerra fi-
xou re si dên cia no Rio de Ja ne i ro, in gres san-
do no ser vi ço pú bli co. Com a cri a ção da Su-
pe rin ten dên cia do Pla no de Va lo ri za ção da
Ama zô nia (SPVEA), pas sou a di ri gí-la en-
tre 1953 e 1955. Em se gui da tor nou-se di re-
tor do Instituto Nacional de Pesquisa da
Amazônia. Assim, ao longo da dé ca da de
cinquenta adquiriu grande familiaridade
com a pro ble má ti ca ama zô ni ca, a que de di-
ca ria di ver sos es tu dos. Com o ad ven to da
Re vo lu ção de 64, foi es co lhi do go ver na dor
do Amazonas (1964-1967). Pertenceu ao
Con se lho Fe de ral de Cul tu ra, que pre si diu
no biê nio 1967/68. Ensi nou na Fun da ção
Ge tú lio Var gas e na PUC do Rio de Ja ne i ro.
Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro em 1993.
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na ve ga ção flu vi al, es pe ci al men te a do Ama-
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1942. 49 p. (Se pa ra ta dos Ana is do Ter ce i-
ro Con gres so de His tó ria Na ci o nal, IV vol).
O pro ces so his tó ri co da eco no mia ama zo nen se; con-
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Ama zo nas ao dé ci mo con gres so bra si le i ro
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de Imp. Na ci o nal, 1950. 50 p.
O en si no da his tó ria no Bra sil. Mé xi co, 1953. xii,
201 p. (Insti tu to pan-americano de ge o gra-
fia e his tó ria. Co mis são de his tó ria. Me mó-
ri as so bre la en se nan za de la his tó ria, 10).
Obra em co-autoria.
O se rin gal e o se rin gue i ro :ten ta ti va de in ter pre ta-
ção. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio da Agri cul-
tura, Serviço de Informação Agrícola,
1953. 149 p. il. (Bra sil. Ser vi ço de Infor-
ma ção Agrí co la. Do cu men tá rio da vida ru-
ral, 5).
A va lo ri za ção da Ama zô nia e a co o pe ra ção da as sis-
tên cia téc ni ca. Rio de Ja ne i ro : Co mis são Na-
ci o nal de Assis tên cia Téc ni ca, 1955. 21 p.
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de Gil ber to Frey re. Re ci fe : União Grá fi ca,
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1955. 22 p. (Insti tu to Jo a quim Na bu co de
Pes qui sas So ci a is. Pu bli ca ções avul sas, 1).
A Ama zo nia que os por tu gue ses re ve la ram. Rio de
Ja ne i ro : MEC./Ser vi ço de Do cu men ta ção,
1956. 128 p. (Co le ção vida bra si le i ra, 9).
Guia his tó ri co dos mu ni cí pi os do Pará. 1958.
A expansão portuguesa na Amazonia nos séculos
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1959. 38 p. il. (Sé rie Pe dro Te i xe i ra).
A Ama zo nia e a co bi ça uni ver sal. São Pa u lo : Cia.
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Aspec tos so ci a is da va lo ri za ção eco nô mi ca da Ama-
zonia. Rio de Ja ne i ro : SPVEA, Se ção de
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1964. 11f. mí me o gra fa das.
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Ro ti na e di nâ mi ca na vida bra si le i ra. Ma na us : Ed.
Governo do Esta do do Ama zo nas, 1965.
160 p. (Sé rie Alber to Tor res, 1).
Súmula de história do Ama zo nas (roteiro para
pro fes so res). Ma na us : Ed. Go ver no do
Esta do do Ama zo nas, 1965. 101 p. (Sé rie
Mon te i ro de Sou za, 2).
Tem po e vida na Ama zo nia. Ma na us : Ed. do
Governo do Esta do do Ama zo nas, 1965.
305 p. (Sé rie Alber to Tor res, 3).
Aspec tos da ex pe riên cia por tu gue sa na Ama zo nia.
Ma na us : Ed. Go ver no do Esta do do Ama-
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Épo cas e vi sões re gi o na is do Bra sil. Ma na us : Ed.
Governo do Esta do do Ama zo nas, 1966.
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A Ama zô nia e a in te gri da de do Bra sil. Ma na us :
Ed. do Go ver no do Esta do do Ama zo nas,
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1070-1071.
REIS, Fe li pe dos San tos
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro, em 13 de ja ne i ro de
1895. Ma tri cu lou-se na Esco la Po li téc ni ca em
1913, li gan do-se ao gru po de alu nos que ade-
riram ao programa de aproximação com a
ciên cia de seu tem po, rom pen do com as in-
terdições positivistas, sob a liderança de
Amo ro so Cos ta. De fen deu te ses de li vre do-
cên cia na Esco la Po li téc ni ca, ver san do ques-
tões téc ni cas da en ge nha ria. Foi pro fes sor ca-
te drá ti co da dis ci pli na re sis tên cia de ma te ri a is
na Esco la Na ci o nal de Be las Artes. Atu ou so-
bretudo como en ge nhe i ro pro fis si o nal, sem
em bar go de co la bo ra dor com fre quên cia na
im pren sa pe rió di ca e em pu bli ca ções es pe ci a-
li za das e de ter acom pa nha do de per to o mo-
vi men to em prol da re no va ção ci en tí fi ca dos
anos vin te e trin ta. Fa le ceu em 1979 aos 84
anos de ida de.
Bibliografia:
Li ções de grap ho-estatica. [s. l.], 1918. 4 fas cí cu los.
Estu do dos per fis teó ri cos das bar ra gens. [s. l.], 1920.
As nossas pontes de concreto armado. Prefácio
Sam pa io Cor rêa. [s. l.], 1922.
Uma ap pli ca ção da the o ria da elas ti ci da de aos mu ros
de ar ri mo Ra vi er fe i tos de con cre to ar ma do. Rio
de Ja ne i ro : A Enca der na do ra, 1926. (The-
se).
Estu do dos syste mas hype res ta ti cos in ter na e ex ter na-
men te pela equa ção de Font vi o lant. [s. l.], 1927.
88 p. (The se).
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 413
The o ria dos re sí du os nos spte mas elas ti cos das cons-
trucções. Rio de Ja ne i ro : A Enca der na do ra,
1927. 68 p. (The se).
Mi nha vida e meus tra ba lhos; no Bra sil e no es-
tran ge i ro. Rio de Ja ne i ro, 1933. 187 p. il.
(Tra ba lho apre sen ta do para um concurso
de tí tu los e pro vas na Esco la Po li téc ni ca).
Me câ ni ca bra si le i ra. [s. l.], 1940.
Me câ ni ca eco nô mi ca bra si le i ra; po ten ci al, ener gia,
obstáculo, trabalho e aplicações prá ti cas.
Rio de Ja ne i ro : Artes Grá fi cas. 1941. 385
p.
Angús ti as no de ser to; uma fi lo so fia para a vida.
Rio de Ja ne i ro, 1956. 394 p.
Aná li se ge o mé tri ca das ja zi das. Rio de Ja ne i ro :
Universidade do Estado da Guanabara,
1964. 3 v. em 1. il.
Doutrina e fi lo so fia - con ce i tos e me tas. Rio de Ja ne i-
ro : Faculdade Nacional de Arquitetura,
1961. 63 p.
Estu dos so bre o au tor:
MENTRÉ, Paul. Sur les ré si dus des systi mes isos-
ta ti ques, ou hype res ta ti ques, par F. San tos Reis.
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apre sen ta da ao Con gres so de Nancy).
RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá-
fi co de es cri to res ca ri o cas (1565-1965). Rio de
Ja ne i ro : Bra si li a na, 1965. p. 210.
REZENDE, Le o ni das de
Nas ceu em Juiz de Fora, Mi nas Ge ra is, em
fins de 1889. Ra di cou-se no Rio de Ja ne i ro,
onde as cen deu a cá te dra na Fa cul da de Na-
ci o nal de Di re i to, tor nan do-se o au tor do
que se ria de no mi na do de ver são po si ti vis ta
do mar xis mo, que veio a ser uma das prin ci-
pa is ex pres sões do mar xis mo bra si le i ro no
período contemporâneo. Exer ceu enor me
fas cí nio so bre al gu mas ge ra ções de in te lec-
tu a is bra si le i ros, de ven do ser-lhe em par te
cre di ta da a di fu são al can ça da pelo mar xis-
mo no país, so bre tu do le van do-se em con ta
que não exer ceu mi li tân cia po lí ti ca. A in ter-
pre ta ção de Le o ni das de Re zen de vin cu lou
o mar xis mo a uma das mais ar ra i ga das tra-
di ções do pe río do re pu bli ca no - o po si ti vis-
mo - gra ças ao que veio a gran je ar enor me
vi ta li da de. Este ve afas ta do da Cá te dra du-
rante o Estado Novo mas foi readmitido
após a sua der ro ca da. Fa le ceu logo de po is ,
em abril de 1950, aos 60 anos.
Bibliografia:
A for ma ção do ca pi tal e seu de sen vol vi men to . Rio de
Janeiro; Universidade do Rio de Janeiro,
1932. 539 p. (Dissertação apresentada à
Con gre ga ção da Fa cul da de de Di re i to para
pro fes sor cat he dra ti co de Eco no mia, Po lí-
ti ca e Sci en cia das Fi nan ças).
Pe que na his tó ria da re vo lu ção bol che vi que. Rio de
Ja ne i ro : Ed. Cal vi no, 1945. 274 p.
Lições de economia política. Rio de Janeiro :
Impren sa Na ci o nal, 1948. 46 p.
Intro du ção ao es tu do da eco no mia po lí ti ca; prin cí pi-
os ge ra is e ad ver tên ci as. Rio de Ja ne i ro :
Jor nal do Bra sil, 1949. 164 p.
Ruy, Cor di lhe i ra. [s.l.] : A Época, 1949. 48 p.
(Ora ção de pa ra nin fo aos ba cha re lan dos do
cen te ná rio, da Fa cul da de Na ci o nal de Di-
reito).
Estu dos so bre o au tor:
PAIM, Anto nio. His tó ria das idéi as fi lo só fi cas no
Brasil. 5. ed. Londrina : Editora UEL,
1997.
RIBEIRO, Bo a ner ges
Nasceu em 1919, tendo se formado para
exercer o magistério religioso na Igreja
Pres bi te ri a na. Se guiu a sua vo ca ção re li gi o-
sa como pastor em diversas cidades do
Esta do de São Pa u lo e al can çou po si ções de
gran de des ta que em sua Igre ja, pre si din do
ao seu Su pre mo Con cí lio por 12 anos. Ao
mes mo tem po, re ve lou-se edu ca dor de re-
conhecida competência, exer cen do, en tre
ou tras co i sas, as fun ções de Chan ce ler da
Uni ver si da de Mac ken zie. A par de signifi-
ca ti va obra re li gi o sa, de di cou gran de par te
de seu tem po à ela bo ra ção da his tó ria so ci al
do pro tes tan tis mo no Bra sil.
Bibliografia:
O pa dre pro tes tan te. São Pa u lo : Casa Edi to ra
Pres bi te ri a na, 1950. 215 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Casa Edi to ra Ples-
bi te ri a na, 1979.
Se a ra em fogo : a vida de D. L. Mo ody. São Pa u-
lo : União Cul tu ral Edi to ra, 1952.
Pro tes tan tis mo no Bra sil mo nár qui co ( 1822-1888)
: as pec tos cul tu ra is da ace i ta ção do pro tes-
tan tis mo no Bra sil. São Pa u lo : Pi o ne i ra,
1973. 179 p. (Bi bli o te ca Pi o ne i ra de Estu-
dos Bra si le i ras).
Pro tes tan tis mo e cul tu ra bra si le i ra : as pec tos cul-
tu ra is da im plan ta ção do pro tes tan tis mo no
Bra sil. São Pa u lo : Casa Edi to ri al Pres bi te-
ri a na, 1981. 416 p.
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cisma. São Pa u lo : O Se me a dor, 1987. 439
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O se nhor que se fez ser vo. São Pa u lo : O Se me a-
dor, 1989. 113 p.
Igre ja evan gé li ca e re pú bli ca bra si le i ra (1889-1930).
São Pa u lo : O Se me a dor, 1991. 317 p.
José Manoel da Conceição e a reforma evangélica.
São Pa u lo : O Se me a dor, 1995. 128 p.
Estu dos so bre o au tor:
PEREIRA, João Bap tis ta Bor ges. Pre fá cio.
In : _____. Pro tes tan tis mo no Bra sil mo nár qui-
co : 1822-1888. São Pa u lo : Pi o ne i ra, 1973.
p. 9-10.
SOBRE o au tor. In : RIBEIRO, Bo a ner ges.
O se nhor que se fez ser vo. São Pa u lo : O Se me a-
dor, 1989.
RIBEIRO, Darcy
Nas ceu em Mon tes Cla ros, Mi nas Ge ra is, a 26
de outubro de 1922. Em 1946, di plo-
mou-se em ciên ci as so ci a is pela Esco la de
So ci o lo gia e Po lí ti ca de São Pa u lo, es pe ci a li-
zando-se em antropologia. Dedicou seus
pri me i ros anos de vida pro fis si o nal ao es tu-
do dos ín di os do Pan ta nal, do Bra sil Cen tral
e da Ama zô nia. Nes te pe río do or ga ni zou o
Mu seu do Índio. Par ti ci pou da fun da ção da
Uni ver si da de de Bra sí lia ten do sido mi nis-
tro da edu ca ção do go ver no Gou lart. Com
a der ru ba da des te pelo mo vi men to de 64,
exi lou-se no ex te ri or, re tor nan do ao Bra sil
em 1976. No Rio de Ja ne i ro, co or de nou o
Pro gra ma Espe ci al de Edu ca ção do Go ver-
no Le o nel Bri zo la, ele gen do-se se na dor por
aque le Esta do. Per ten ceu à Aca de mia Bra-
si le i ra de Le tras. Fa le ceu em Bra sí lia, a 17 de
fe ve re i ro de 1997, aos 74 anos.
Bibliografia:
Cul tu ras e lín guas in dí ge nas do Bra sil. [s. l.], 1957.
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O mulo; ro man ce. [s. l.], 1981.
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Suma et no ló gi ca bra si le i ra; es tu dos. Pe tró po lis :
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A fun da ção do Bra sil : 1500-1700; es tu dos. Pe-
trópolis : Vozes, 1992. (Em colaboração
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O povo bra si le i ro; es tu dos. São Pa u lo : Com pa-
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O Bra sil como pro ble ma. Rio de Ja ne i ro : Fran-
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No ções de co i sas. São Pa u lo : FTD, 1995.
Diá ri os ín di os; es tu dos. São Pa u lo : Com pa nhia
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RAMOS, Ma ria Lu í sa. Ma í ra, le i tu ra es tru tu ral.
O Esta do de S. Pa u lo. São Pa u lo, 19 mar. 1978.
VALLADARES, Iza Cal bo. Bom mes ti ço. A
Tar de, Sal va dor, 6 maio 1997. Ca der no 2,
cul tu ra, p. 3.
ZAPPA, Re gi na. Darcy, um bra si le i ro. Jor nal
do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 3 nov. 1996. Ca-
der no B, p. 4-5.
RIBEIRO, De mé trio Nu nes
Nas ceu no Rio Gran de do Sul a 5 de de zem-
bro de 1853. Foi um dos fun da do res do Clu-
be Re pu bli ca no de Por to Ale gre e de po is atu-
ou na organização do Partido Republicano
em toda a pro vín cia. Com a pro cla ma ção da
República, fez parte do primeiro governo,
con si de ra do como re pre sen tan te do Apos to-
la do Po si ti vis ta, sen do de sua ini ci a ti va os de-
cre tos re i vin di ca dos por aque la ins ti tu i ção, a
exem plo da se pa ra ção da Igre ja Ca tó li ca do
Estado. Afastou-se do go ver no pre su mi vel-
men te por ter sido der ro ta do na pre ten são de
per pe tu ar o re gi me di ta to ri al. Ele geu-se de-
pu ta do à Cons ti tu in te e, pos te ri or mente re -
presentou o Rio Grande na Câmara dos
De pu ta dos. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a 9
de de zem bro de 1931, aos 78 anos de ida de.
Bibliografia:
Cur so ele men tar de arith mé ti ca. 1ª par te : arith mé-
ti ca para as es co las. Pe lo tas : Li vra ria Uni-
ver sal, 1882.
_____. 2. ed. Pe lo tas, 1883. 120 p.
_____. 3. ed. Pe lo tas, 1910.
_____. 2ª par te : arith mé ti ca ele men tar. Pe-
lo tas, 1882. 190 p.
_____. 2. ed. Pe lo tas, 1910.
Acção do cu men ta da. Rio de Ja ne i ro, 1934. 207 p.
Estu dos so bre o au tor:
AZAMBUJA, Júlio. Liberdade espiritual; ho -
me na gem ao emi nen te re pu bli ca no Dr. De-
mé trio Nu nes Ri be i ro, au tor da glo ri o sa lei
de 7 de ja ne i ro de 1890, que se pa rou a Igre-
ja do Esta do. Rio de Ja ne i ro : Can ton & Le-
i te, 1935. 30 p.
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 2. p. 168.
DEMETRIO Ri be i ro - tra ços bi o grap hi cos,
In : RIBEIRO, De mé trio. Acção do cu men ta-
da. Rio de Ja ne i ro, 1934. p. 7-18.
MARTINS, Ari. Escri to res do Rio Gran de do Sul.
Por to Ale gre : Ed. da Uni ver si da de Fe de ral
do Rio Gran de do Sul/Insti tu to Esta du al
do Li vro, 1978. p. 484.
RIBEIRO, José de Ara ú jo (Vis con de do
Rio Gran de)
Na tu ral de Por to Ale gre, onde nas ceu a 20 de
ju lho de 1800. For mou-se em Di re i to pela
Uni ver si da de de Co im bra e se guiu a car re i-
ra diplomática, tendo chegado a Ministro
Plenipotenciário, representando o Brasil
416 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
nos prin ci pa is pa í ses eu ro pe us, en tre es tes
Inglaterra, França e Portugal. Apo sen-
tou-se da di plo ma cia em 1854. Alter na da-
men te com o de sem pe nho das men ci o na-
das fun ções, exer ceu al tos car gos na ad mi-
nis tra ção do Impé rio, in clu si ve os de pre si-
dente das províncias de Minas Gerais
(1833) e do Rio Grande do Sul (1836 e
1837). Elegeu-se deputado em sucessivas
le gis la tu ras, sen do es co lhi do Se na dor pelo
Rio Gran de em 1848. Nes sa con di ção é
que se tor nou sim pa ti zan te do de no mi na do
“sur to de idéi as no vas” dos anos se ten ta,
contribuindo para esse movimento com
uma obra que, em bo ra im pres sa ano ni ma-
mente, logo reconheceu-se a sua autoria.
Entu si as ma do com o even to, Sil vio Ro me-
ro es cre ve ria em A fi lo so fia no Bra sil (1878):
“Quem su po ria, por exem plo, que no Se na-
do bra si le i ro, clas se que não bri lha pela sua
ins tru ção, tí nha mos um sec tá rio in te li gen te
e adi an ta do das idéi as de Dar win, nome que
mu i tos ali não pro nun ci am sem pri me i ro se
benzerem?” Foi agraciado pelo Império
com o tí tu lo de Vis con de do Rio Gran de,
tendo per ten ci do ao Insti tu to His tó ri co.
Fa le ceu a 25 de ju lho de 1879.
Bibliografia:
Regulamento para o corpo diplomático do Brasil.
Rio de Ja ne i ro, [s. d.]. 4 p.
Bre ve ex po si ção so bre o co mér cio e na ve ga ção en tre o
Bra sil e a Fran ça.
Qual é o rio Vi cen te Pin çon. [s.l.], 5 p.
Re gu la men to para os dois es ta be le ci men tos re u ni dos :
Ca i xa Eco nô mi ca e mon te so cor ro. [s.l.],
[s.d.]. 12 p.
Pa re cer : acerca da me mó ria do Con se lhe i ro
Mi guel Ma ria Lis boa, re la ti va à ques tão de
li mi tes do Bra sil com a Fran ça, pelo rio Oi a-
po que. Rio de Ja ne i ro, 1849. 7 p.
Car tas po lí ti cas :di ri gi das pelo ro ce i ro Cin ci na-
to ao cidadão Fabrício. Rio de Janeiro,
1871. 72 p.
O fim da cri a ção ou a na tu re za in ter pre ta da pelo sen-
so comum. Rio de Janeiro : Perseverança,
1875. 657 p.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 4. p. 315-316.
CÉSAR, Guilhermino. His tó ria da li te ra tu ra do
Rio Gran de do Sul. Por to Ale gre, [s.d.]. p. 121.
GUIMARÃES, Argeu. Diccionario
bio-bibliographico bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro :
Edi ção do Au tor, 1938. p. 412-413.
MARTINS, Ari. Escri to res do Rio Gran de do Sul.
Porto Alegre : Ed. da UFRGS/Instituto
Esta du al do Li vro, 1978. p. 483.
MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
brasileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 4. p.
1085.
ROMERO, Sil vio. A fi lo so fia no Bra sil. Por to
Alegre: Ti pografia De utsche Zietung,
1878.
_____. Obrafilosófica. Org. Luis Was hing ton Vita.
Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1969.
SILVA, Inno cen cio Fran cis co da. Diccionario
bibliographico portuguez. Lisboa : Imprensa
Na ci o nal, 1884. v. 12. p. 240.
RIO BRANCO, Vis con de do
V. PARANHOS, José Ma ria
RIO GRANDE, Vis con de do
V. RIBEIRO, José de Ara ú jo
ROCHA, Eu ti chio Pe re i ra da
Nas ceu na Ba hia no ano de 1820 e fa le ceu no
Pará a 20 de agos to de 1880. Re ce beu or-
dens de pres bí te ro se cu lar em sua pro -
vín cia, de di can do-se à edu ca ção da mo-
ci da de, fun dan do um co lé gio e le ci o nan-
do fi lo so fia. De po is de 1850 mu dou-se
para o Pará, onde foi pre si den te do con-
vento das carmelitas e dis tin guiu-se no
jor na lis mo po lí ti co. Sen do cô ne go da ca-
te dral e mem bro da ma ço na ria, en ten deu
que era injusta as pretensões da Cú ria
Ro ma na na Questão Reli gi o sa. Por esse
motivo teve di vergências com o di o ce-
sano, e es te ve sus pen so das or dens por
muitos anos. Escre veu dois ser mões que
nun ca pu bli cou: um por oca sião da mis sa
nova do Pe. Ehu ez, e ou tra na fes ti vi da de
de San ta Ce cí lia.
Bibliografia:
Cur so de Fi lo so fia ra ci o nal e mo ral : ló gi ca e me ta-
fí si ca. s. n. t.
Estu dos so bre o au tor:
CORRENTE eclé ti ca na Ba hia. Intro du ção e
no tas Anto nio Paim. Rio de Ja ne i ro : PUC,
1979.
ROCHA, Jus ti ni a no José da
Nas ci do no Rio de Ja ne i ro (8 de no vem bro de
1812), fez seus pri me i ros es tu dos em Pa ris.
Regressou ao Brasil para matricular-se na
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 417
Faculdade de Direito de São Paulo, em
1828, ob ten do o grau de ba cha rel em 1833.
Ti nha en tão 21 anos e re gres sou ao Rio de
Ja ne i ro onde ad vo gou e in gres sou no ma-
gis té rio, le ci o nan do lín guas, ge o gra fia e his-
tória, no Colégio Pedro II, e direito na
Esco la Mi li tar. Per ten ceu ao Con se lho Di-
re tor da Instru ção Pú bli ca e foi ele i to de-
pu ta do nas le gis la tu ras 1843-44 e 1850-56.
A par tir de 1836 lan çou su ces si vos jor na is
(O Cronista, de 1836 a 1817; Atlante, que
apa re ceu ape nas du ran te o ano de 1836; O
Bra sil, de vida mais lon ga - 1840 a 1862; e
ain da O ve lho Bra sil, em 1840; O Cor re io do
Bra sil, de 1852 a 1853 e fi nal men te, O Re ge-
nerador, de 1860 a 1861). Tor nou-se igual -
men te co la bo ra dor na im pren sa pe rió di ca,
a exem plo do Jor nal do Co mér cio, onde ini ci-
ou a pu bli ca ção de fo lhe tins li te rá ri os, prá ti-
ca que teve longa sobrevivência no país.
Dja cir Me ne zes con si de ra-o nos so pri me i-
ro ana lis ta po lí ti co. Fa le ceu, no Rio de Ja ne-
i ro, a 10 de ju lho de 1862 aos qua ren ta e
nove anos.
Bibliografia:
Obra Po lí ti ca
Con si de ra ções so bre a ad mi nis tra ção da jus ti ça cri mi-
nal do Bra sil, e es pe ci al men te so bre o júri. Rio de
Ja ne i ro : Typ. Imp. Const. De Se ig not Plan-
cher, 1835. 138 p.
Biografia de Ma no el Ja cint ho No gue i ra da Gama,
Mar quês de Ba e pendy. Rio de Ja ne i ro : Typ.
Uni ver sal de La em mert, 1851. 109 p. il.
A po lí ti ca bra si le i ra na re pú bli ca ori en tal do Uru-
guay, por um bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Typ.
Ame ri ca na de J. J. da Ro cha, 1854. 184 p.
Acção, re ac ção, tran sac ção, duas pa la vras acer ca da
ac tu a li da de po lí ti ca do Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Typ. de J. Vil le ne u ve, 1855. 56 p.
Mo nar chia e de mo cra cia. Rio de Ja ne i ro : Typ. de
F. de Pa u la Bri to, 1860. 55 p.
Obra Li te rá ria
Os as sas si nos mis te ri o sos ou a pa i xão dos di a man tes :
no ve la his tó ri ca. Rio de Ja ne i ro : Typ. Imp. e
Const. de J. Vil le ne u ve & Cia., 1839. 29 p.
Co le ção de Fá bu las, imi ta dos de Esô po e de La Fon-
ta i ne : de di ca das a S. M. o Impe ra dor D. Pe-
dro II. Rio de Ja ne i ro : Typ. Epis co pal de
Agos ti nho de Fre i tas Gu i ma rães, 1852. 120
p.
_____. 2. ed. ado ta da para le i tu ra das es co las
pri má ri as do mu ni cí pio ne u tro. Rio de Ja-
ne i ro : Typ. Imp. e Const. de J. Vil le ne u ve
& Cia., 1856. 108 p.
Co le ção de Fá bu las, imi ta dos de Esô po e de La Fon-
ta i ne : de di ca das a S. M. o Impe ra dor D. Pe-
dro II. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Typ. Na ci o-
nal, 1863. 127 p.
_____. 8. ed. me lho ra da com vi nhe tas, ado-
ta da para le i tu ra nas es co las. Rio de Ja ne i ro :
F. Alves, 1907. 160 p.
Compêndios
Compêndio de geografia elementar; oferecido ao
go ver no de S. M. I. e por ele ace i to para uso
dos alu nos do Impe ri al Co lé gio de Pe dro II.
Rio de Ja ne i ro : Typ. Na ci o nal, 1838. 142 p.
_____. 2. ed. ref., aum. Rio de Ja ne i ro : Typ.
do Bra sil de J. J. da Ro cha, 1850. 321 p.
Com pên dio de his tó ria uni ver sal. Rio de Ja ne i ro :
Typ. do Re ge ne ra dor, 1860-1864. 4 t.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sa cra men to. Dicionário Bibliográfico
Brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 5, p. 269-273.
CARDIM, Elma no. Justiniano José da Rocha.
São Pa u lo : Ed. Na ci o nal, 1964. 146 p. il.
(Bra si li a na, 318).
MAGALHÃES JUNIOR, Ra i mun do. Três
pan fle tá ri os do se gun do re i na do : Fran cis co de
Sa les Tor res Ho mem e o “li be lo do povo”,
Jus ti ni a no José da Ro cha e “ac ção, re a ção,
transacção, Antonio Ferreira Viana e “a
con fe rên cia dos di vi nos”. São Pa u lo : Com-
pa nhia Ed. Na ci o nal, 1956. 277 p. il. (Bi bli-
o te ca Pe da gó gi ca Bra si le i ra. Sé rie 5. Bra si li-
a na, 286).
RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá fi-
co de es cri to res ca ri o cas. (1565-1965). Rio de Ja-
ne i ro : Li vra ria Bra si li a na, 1965. p. 216.
RODRIGUES, Nina
Nas ceu em Var gem Gran de, Ma ra nhão, em
1862. Fre quen tou a Fa cul da de de Me di ci na
da Ba hia mas di plo mou-se pela do Rio de
Janeiro, em 1888. Durante pouco tempo
exer ceu a me di ci na em sua pro vín cia na tal,
até que foi con vi da do a in gres sar no Cor po
Do cen te da Fa cul da de de Me di ci na da Ba-
hia. Ini ci ou suas ati vi da des nes sa ins ti tu i ção
em 1890, mu i to jo vem ain da por quan to ti-
nha en tão 28 anos. Per ten ceu à ca de i ra de
pa to lo gia ge ral, mas tor nou-se ca te drá ti co
de medicina legal (1895). Pesquisador de
grande talento, iniciou a chamada Escola
Antropológica Bahiana. Faleceu em Paris,
Fran ça, em 1906.
418 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Bibliografia:
A mor féa em Ana ja tu ba. Sal va dor, 1886.
Das ami o tro fi as de ori gem pe ri fé ri ca. Rio de Ja ne i-
ro, 1887. (Tese de dou to ra do).
Estu do so bre o re gi men ali men tar no nor te do Bra sil.
Ma ra nhão, 1888.
As ra ças hu ma nas e a res pon sa bi li da de pe nal no Bra-
zil. Sal va dor : Imp. Po pu lar, 1894. 159 p.
_____. 3. ed. Pre fá cio Afrâ nio Cou ti nho.
São Pa u lo : Ed. Na ci o nal, 1938. 272 p. (Bi-
blioteca pedagógica brasileira. Série 5ª.
Bra si li a na, 110).
_____. Sal va dor : Liv. Pro gres so, 1957. 209
p. (Co le ção Fó rum).
A lou cu ra epi dê mi ca de Ca nu dos, Anto nio Con se lhe-
i ro e os ja gun ços. Rio de Ja ne i ro : So ci e da de
Re vis ta Bra zi le i ra, 1897. 18 p. Se pa ra ta da
Re vis ta Bra si le i ra.
L’animisme fe ti chis ta des ne gres de Ba hia. Sal va dor
: Reis & Cam pos, 1900.
O ani mis mo fe ti chis ta dos ne gros ba i a nos. Pref. e
no tas de Arthur Ra mos. Rio de Ja ne i ro : Ci-
vi li za ção Bra si le i ra, 1935. 199 p.
A me di ci na le gal no Bra sil. Sal va dor : Typ. Ba hi-
a na, 1905. 201 p.
O pro ble ma da raça ne gra na Amé ri ca Por tu gue sa.
Sal va dor : Lib Typ. Alme i da, 1905. 280 p.
Os Afri ca nos no Bra sil. Rev. e pre fá cio Ho me ro
Pi res. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na-
ci o nal, 1932. 409 p. il. (Bi bli o te ca pe da gó-
gi ca bra si le i ra. Sé rie 5ª Bra si li a na, 9).
_____. 3. ed. rev. Pre fá cio Ho me ro Pi res.
São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal,
1945. 435 p. il. (Bi bli o te ca pe da gó gi ca bra-
si le i ra. Sé rie 5ª. Bra si li a na, 9).
_____. 4. ed. rev. Pre fá cio Ho me ro Pi res.
Notas bibliográficas de Fernando Sa les.
São Pa u lo : Na ci o nal/INL, 1976. 284 p. il.
(Bra si li a na, 9).
_____. 5. ed. rev. Pre fá cio Ho me ro Pi res.
Notas bibliográficas de Fernando Sa les.
São Pa u lo : Na ci o nal, 1977. 283 p. il. (Bra-
si li a na, 9).
_____. 6. ed. rev. e Pre fá cio Ho me ro Pi res.
No tas bi bli o grá fi cas Fer nan do Sa les. Bra sí-
lia : Ed. Uni ver si da de de Bra sí lia, 1982. 283
p. il. (Bra si li a na, 9. Co le ção te mas bra si le i-
ros, 40).
O ali e na do no di re i to ci vil bra si le i ro. 3. ed. São Pa-
u lo : Na ci o nal, 1939. 299 p. (Bi bli o te ca pe-
dagógica brasileira, Série 5ª. Brasiliana,
165).
As co le ti vi da des anor ma is. Pref e no tas Arthur
Ra mos. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le-
i ra, 1939. 332 p. (Bi bli o te ca de di vul ga ção
ci ne tí fi ca, 19).
A Tróia ne gra : er ros e la cu nas da his tó ria dos
Pal ma res. Sal va dor : Pro gres so, 1954. 61 p.
(Ensa i os. Sé rie mi ni a tu ra, 22).
As ra ças hu ma nas e a res pon sa bi li da de pe nal no Bra-
sil. Sal va dor : Pro gres so, 1957. 209 p. (Co-
le ção Fó rum).
Estu dos so bre o au tor:
ALVES, Hen ri que L. Bi bli o gra fia afro-brasileira
: es tu do so bre o ne gro. Apre sen ta ção José
Ho nó rio Ro dri gues. 2. ed. rev. e am pli a da.
Rio de Ja ne i ro : Cá te dra, 1979. p. 153-154.
CARNEIRO, Edi son. Nina Ro dri gues. Kri te-
ri on, Belo Ho ri zon te, n. 43-44, p. 188-197,
jan./jun. 1958.
FREYRE, Gil ber to. Nina Ro dri gues re cor-
da do por um dis cí pu lo. In : _____. Pre fá ci os
des gar ra dos. Rio de Ja ne i ro : Cá te dra, 1978.
v. 2, p. 538-543.
_____. Nina Rodrigues re cor da do por um
dis cí pu lo. In : _____. Ba hia e ba i a nos. Sal-
va dor : Fun da ção das Artes, 1990. p. 59-66.
MACHADO, Alcân ta ra. A Obra do cen te de
Nina Ro dri gues. In : RODRIGUES, Nina.
A me di ci na le gal no Bra sil. Sal va dor : Typ. Ba-
hi a na, 1905. vi - 201 p.
MANUAL bi bli o grá fi co de es tu dos bra si le i-
ros. Rio de Ja ne i ro : Edi to ra Sou za, 1949.
NINA Ro dri gues. Re vis ta Me di ca de S. Pa u lo,
São Pa u lo, 31 out. 1903.
PEIXOTO, Afrâ nio. A vida e a obra de Nina
Ro dri gues. In : RODRIGUES, Nina. As
ra ças hu ma nas e a res pon sa bi li da de pe nal no Bra-
sil. Sal va dor : Pro gres so, 1957. p. 9-19.
_____. Bi bli o gra fia de Nina Ro dri gues. In :
RODRIGUES, Nina. As ra ças hu ma nas e a
responsabilidade penal no Brasil. Salvador :
Pro gres so, 1957. p. 203-208.
PIRES, Homero. Prefácio. In :
RODRIGUES, Nina. Os afri ca nos no Bra sil.
6. ed. São Pa u lo : Na ci o nal; Bra sí lia : Uni-
ver si da de de Bra sí lia, 1982. xiii - 283 p.
PROFESSOR Nina Ro dri gues. Re vis ta Me di ca
de S. Pa u lo, São Pa u lo, 15 nov. 1903.
RAMOS, Arthur. Prefácio. In :
RODRIGUES, Nina. As col lec ti vi da des anor-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 419
mais. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra,
1939. p. 5-21.
ROCHA, Fran co da. O pro fes sor Nina Ro-
drigues. Re vis ta Me di ca de S. Pa u lo, São Pa u lo,
out. 1903.
SALES, Fer nan do. No tas bi bli o grá fi cas de
Nina Ro dri gues. In : RODRIGUES, Nina.
Os afri ca nos no Bra sil. 6. ed. São Pa u lo : Na ci-
onal; Brasília : Universidade de Brasília,
1982. p. 277-283.
SILVA, Au gus to Lins. Atu a li da de de Nina Ro-
dri gues : es tu do bio-bibliográfico e crí ti co. Rio de
Ja ne i ro, Cia. Ed. Le i tu ra, 1945. 167 p. (Co-
le ção crí ti ca e en sa i os).
_____. Atu a li da de de Nina Ro dri gues. Rio de
Ja ne i ro : Le i tu ra, 1945.
RODRÍGUEZ, Ri car do Vé lez
Nas ceu em San ta Fé de Bo go tá, Co lôm bia, a
15 de no vem bro de 1943. Re a li zou es tu dos
no Insti tu to Ti ha mer Toth, de Bo go tá, ma-
triculando-se em seguida na Universidade
Pon ti fí cia Ja ve ri a na (Bo go tá), onde se li cen-
ci ou em fi lo so fia (1963). Con clu iu o mes-
tra do na PUC do Rio de Ja ne i ro (1974) e o
doutorado na Universidade Gama Filho,
Rio de Ja ne i ro (1982), am bos em fi lo so fia.
Ini ci ou car re i ra no ma gis té rio na Uni ver si-
dade de Medellin (Colômbia), onde foi
pró-reitor de pós-graduação e pes qui sa. Em
fins da dé ca da de se ten ta de ci diu ra di car-se
en tre nós, ten do se na tu ra li za do bra si le i ro.
Atuou como pesquisador na Sociedade
Con ví vio (São Pa u lo), per ten ceu ao Cor po
Do cen te da Uni ver si da de Esta du al de Lon-
dri na, onde foi di re tor do Cen tro de Ciên ci-
as Hu ma nas e che fe do De par ta men to de
Fi lo so fia. Con vi da do para in te grar a equi pe
de pós-graduação da Universidade Gama
Fi lho, in te grou-se a esse gru po a par tir de
1983, sen do pre sen te men te pro fes sor ti tu-
lar. É tam bém pro fes sor ad jun to da Uni-
ver si da de Fe de ral de Juiz de Fora (a par tir
de 1985). Per ten ce à Aca de mia Bra si le i ra
de Fi lo so fia e ao Insti tu to Bra si le i ro de Fi-
losofia.
Bibliografia:
El “his pa nis mo” o “li be ra lis mo con ser va dor” le ga do
por Los Kra u sis tas es pã no les: ana li sis y sín te sis
acer ca del pen sa mi en to de Fran cis co Gi ner
de los Rios. [s. l.] : Insti tu to de Inte gra ci on
Cul tu ral, [s. d.].
Li be ra lis mo y con ser va tis mo en la Amé ri ca La ti na.
Bo go tá : Ter cer Mun do, 1978.
Cas ti lhis mo : uma fi lo so fia da Re pú bli ca. Por to
Ale gre : EST; Ca xi as do Sul : UCS, 1980.
160 p. (Co le ção te mas ga ú chos, 19).
Oliveira Vi an na e o pa pel mo der ni za dor do Esta do
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Uni ver si da de Gama
Filho, 1981. 199 f. mi me o gra fa das. (Tese
apre sen ta da como exi gên cia par ci al para ob-
ten ção do grau de dou tor em fi lo so fia).
A pro pa gan da re pu bli ca na. Bra sí lia : UnB, 1982.
_____. Rio de Ja ne i ro : Uni ver si da de Gama
Fi lho, 1994.
A di ta du ra re pu bli ca na, se gun do o Apos to la do Po si-
tivista. Bra sí lia : UnB, 1982.
_____. Rio de Ja ne i ro : UGF, 1994.
O tra ba lhis mo após 30. Bra sí lia : UnB, 1982.
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man do-se em 1873. Ra di cou-se no Rio de
Jane i ro onde al can çou no to ri e da de, es pe-
cialmente como crítico literário. Ensinou
fi lo so fia no Co lé gio Pe dro II, gi ná sio ofi ci al
de gran de pres tí gio, e nas Fa cul da des de Di-
re i to, cri a das na dé ca da de no ven ta, após a
Re pú bli ca. Esta va en tre os in te lec tu a is que
fun da ram a Aca de mia Bra si le i ra de Le tras,
em 1897. Polemista agressivo, de grande
ati vi da de, es cre ven do sis te ma ti ca men te na
imprensa periódica e publicando grande
nú me ro de li vros. Con tri bu iu de modo sig-
ni fi ca ti vo no sen ti do de que a Esco la do Re-
ci fe - de no mi na ção que lhe deve ser atri bu í-
da - vi es se a ser co nhe ci da em todo o país.
No li vro A fi lo so fia no Bra sil (1878) cri ti ca
com veemência as correntes de filosofia
exis ten te no país, em es pe ci al o es pi ri tu a lis-
mo e o po si ti vis mo, e alar de ia o pon to de
vis ta novo re pre sen ta do por To bi as Bar re-
to. Apesar de representar uma perda de
substância filosófica em relação a Tobias
Bar re to, a obra de Sil vio Ro me ro cons ti tu iu
uma pon te de pas sa gem para o cul tu ra lis mo
de tipo so ci o ló gi co, tal como o de sen vol vi-
do por Alci des Be zer ra. Fa le ceu em 18 de
ju lho de 1914, aos 63 anos de ida de.
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de Ja ne i ro : Gar ni er, 1901. (1ª sé rie).
VERÍSSIMO, José. “O Sr. Gar cia Mé rou e o
Bra sil in te lec tu al” e “al guns li vros de 1900”
In: _____. Estu dos de li te ra tu ra bra si le i ra. Rio
de Ja ne i ro : Gar ni er, 1903. (3ª sé rie).
_____. A his tó ria da li te ra tu ra bra si le i ra. In :
_____. Estu dos da li te ra tu ra bra si le i ra. Rio de
Ja ne i ro : Gar ni er, 1907. p. 1-14.
_____. “So bre al guns con ce i tos do Sr. Síl vio
Romero” e “Post-Scriptum”. In: _____.
Que é li te ra tu ra? E ou tros es cri tos. Rio de Ja ne i-
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VITOR, D’Almeida. Síl vio Ro me ro. Rio de Ja-
ne i ro : Mi ner va, 1952. 54 p. (Co le ção ho-
mens do Bra sil).
WERNECK, Nor ma C. O con ce i to de fi lo so fia
da ciên cia em Síl vio Ro me ro. Rio de Ja ne i ro :
PUC, 1978. 123 fol. mi me o gra fa das. (Dis-
ser ta ção apre sen ta da ao De par ta men to de
Filosofia como parte dos requisitos para
ob ten ção do tí tu lo de mes tre em fi lo so fia).
ROSENFIELD, De nis L.
Nas ceu a 21 de no vem bro de 1950, em Por to
Alegre. Graduou-se em filosofia no Rio
Gran de do Sul e con clu iu o dou to ra do na
Uni ver si da de Pa ris-I (Pant héon-Sorbonne)
em 1982. Pas sou des de en tão a in te grar o
Cor po Do cen te do cur so de pós gra du a ção
da Uni ver si da de Fe de ral do Rio Gran de do
Sul (UFRS), in cum bin do-se da co or de na-
ção des se cur so nos anos 1985 a 1987. Par-
ticipa com fre quên cia de even tos no ex te ri-
or. É o edi tor da re vis ta Fi lo so fia Po lí ti ca.
Bibliografia:
Po lí ti ca e li ber da de em He gel. São Pa u lo : Bra si li-
en se, 1983. 294 p.
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Po lo ti que et li bert : struc tu re lo gi que de la phi lo-
sop hie du dro it de He gel. Pa ris : Au bi er,
1984. (Tra du ção fran ce sa).
Po lí ti ca y li ber tad. Mé xi co : Fon do de Cul tu ra
Eco nó mi ca, 1989. (Tra du ção es pa nho la).
O que é democracia. São Paulo : Brasiliense,
1984.
A ques tão da de mo cra cia. São Pa u lo : Bra si li en se,
1984. 102 p. il. (Qual é, 6).
Do mal : para in tro du zir em fi lo so fia o con ce i-
to de mal. Trad. Mar co A. Zín ga ro. Por to
Ale gre : L & PM, 1988. 151 p. (Sé rie Fi lo-
so fia Po lí ti ca).
Du mal. Pa ris : Au bi er, 1989. (Tra du ção fran-
ce sa).
Del mal. Mé xi co : Fon do de Cul tu ra Eco nó-
mi ca, 1993.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 427
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Intro du ção ao pen sa men to po lí ti co de He gel. São Pa-
u lo : Áti ca, 1993.
Intro duc ción al pen sa mi en to po lí ti co de He gel. Bu e-
nos Ai res : Edi to ri al Alma ges to, 1995.
Éti ca na po lí ti ca. São Pa u lo : Bra si li en se, 1992.
Des car tes e as pe ri pé ci as da ra zão. São Pa u lo : Ilu-
mi nu ras, 1996.
Li ções de fi lo so fia po lí ti ca : o es ta tal, o pú bli co e o
pri va do. Por to Ale gre : L & PM, 1996. 111
p.
Métaphysique et rasion moderne. Paris : Vrin,
1997.
ROUANET, Sér gio Pa u lo
Nas ci do, no Rio de Ja ne i ro a 23 de fe ve re i ro
de 1934, con clu iu o cur so de Di re i to, dou-
torando-se em Ciên cia Po lí ti ca. Ingres sou
na Carreira diplomática, onde chegou a
Emba i xa dor em 1984, de po is de ter ser vi do
em re pre sen ta ções bra si le i ras nos Esta dos
Unidos e na Europa. Entre 1983 e 1987,
che fi ou o De par ta men to da Ásia e Oce a nia
do Mi nis té rio das Re la ções Exte ri o res, tor-
nan do-se em se gui da Emba i xa dor na Di na-
mar ca. Foi Se cre tá rio de Cul tu ra no Go ver-
no Col lor (no me a do em mar ço de 1991).
Retornando à carreira Diplomática, tor -
nou-se em ba i xa dor do Bra sil em pa í ses eu-
ropeus, inclusive na República Tcheca.
Mem bro das Aca de mi as Bra si le i ra de Le-
tras e de Fi lo so fia.
Bibliografia:
Ima gi ná rio e do mi na ção; en sa i os. [s. l.], 1978.
Édi po e o anjo; en sa i os. Rio de Ja ne i ro : Tem po
Bra si le i ro, 1981.
_____. [s. l.], 1990.
Te o ria crí ti ca e psi ca ná li se; en sa i os. [s. l.], 1983.
A ra zão ca ti va; as ilu sões da cons ciên cia, de
Platão a Freud. São Paulo : Brasiliense,
1985. 320 p.
_____. São Pa u lo : Bra si li en se, 1990.
As ra zões do ilu mi nis mo; en sa i os. [s. l.], 1987.
_____. São Pa u lo : Com pa nhia das Le tras,
1992.
O es pec ta dor no tur no; en sa i os. São Pa u lo : Com-
pa nhia das Le tras, 1988.
A co ru ja e o sam bó dro mo; en sa i os. [s. l.], 1988.
A razão nômade; ensaios. Rio de Janeiro :
UFRJ, 1993.
Mal - es tar na mo der ni da de. São Pa u lo : Com pa-
nhia das Le tras, 1993. 422 p.
Estu dos so bre o au tor:
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1994. Idéi as/Li vros.
DUARTE, Pa u lo. Pa la vras de des pe di da. O
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ORICCHIO, Luiz Za nin. Um ilu mi nis ta no
poder. O Esta do de S. Pa u lo, São Pa u lo, 9
mar. 1991.
ROUANET, o se cre tá rio ilu mi nis ta. Jor nal do
Brasil, Rio de Ja ne i ro, 9 mar. 1991. p. 9.
ROUANET vence Roberto Campos e é
“imor tal”. A Tar de, Sal va dor, 24 abr. 1992.
Na ci o nal, p. 11.
ROUANET vira “imortal” da Academia de
Letras. A Tar de, Sal va dor, 13 set. 1992. p. 9.
ROUANET faz uma ilu mi na da de fe sa da ra-
zão. A Tar de, Sal va dor, 15 dez. 1992. Ca-
der no 2, p. 1.
O SECRETÁRIO de far dão : Rou a net der ro-
ta Ro ber to Cam pos na ele i ção para Aca de-
mia Bra si le i ra de Le tras, que re a fir ma seus
critérios políticos. VEJA, São Paulo, 29
abr. 1992. Cul tu ra, p. 82.
TERRENO minado : Rouanet substitui o
anó di no Ipo ju ca na cul tu ra. VEJA, São Pa-
u lo, 13 mar. 1991. Cul tu ra, p. 72.
ROZA, Afon so Cláu dio de Fre i tas
V. CLÁUDIO, Afon so
S
SALES, João Alber to
Nas ceu em Cam pi nas, São Pa u lo, em 24 de
ou tu bro de 1857 e for mou-se em di re i to na
Fa cul da de de Di re i to da Ca pi tal, em 1882,
aos 25 anos de ida de, de po is de uma ten ta ti-
va frustrada de estudar engenharia nos
Esta dos Uni dos. Su ces si va men te jor na lis ta,
teó ri co do Par ti do Re pu bli ca no Pa u lis ta -
seu Ca te cis mo Re pu bli ca no,de 1885, edi tou-se
às ex pen sas do PRP -, de pu ta do fe de ral de-
po is da Re pú bli ca, de di can do-se, ain da, ao
ma gis té rio. Rom peu, pri me i ro, com o Par ti-
do Re pu bli ca no (1894) e, mais tar de, com
seu ir mão Cam pos Sa les, Pre si den te da Re-
pú bli ca, em vis ta da ado ção do que pas sou à
his tó ria com o nome de “po lí ti ca dos go-
vernadores”, um dos mais sérios golpes
des fe cha dos con tra o sis te ma re pre sen ta ti-
vo sob a Re pú bli ca. Expli ci ta aber ta men te
428 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
suas di ver gên ci as com o com tis mo no que
res pe i ta à po lí ti ca. A cen su ra de Com te à
so be ra nia po pu lar pa re ce-lhe não ter ra zão
de ser, pre fe rin do, como de cla ra, se guir a
Stu art Mill. Por com ba ter fron tal men te o
au to ri ta ris mo com te a no e fran ca op ção li-
be ral é ar ro la do en tre os “po si ti vis tas ilus-
trados”. Faleceu no dia 12 de março de
1904, aos 46 anos de ida de.
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Ca te cis mo re pu bli ca no. São Pa u lo : Le roy King
Bo od wal ter, 1885. 177 p.
Car tas a Jú lio Ri be i ro. São Pa u lo : Typ. da Pro-
vín cia, 1885. 127 p.
Ensa io so bre a mo der na con cep ção do di re i to. São
Pa u lo : Typ. da Pro vín cia, 1885. 267p.
A vi tó ria re pu bli ca na. São Pa u lo : Typ. da Pro-
vín cia, 1885. 73 p.
Os cri mes cé le bres de São Pa u lo : his tó ri co e jul ga-
men to dos cri mes mais im por tan tes ocor ri-
dos nesta província nos últimos tem pos.
Campinas : Typ. a Vapor da “Gazeta de
Cam pi nas”, 1886.
A pá tria pa u lis ta. Cam pi nas: Typ. a Va por da
“Ga ze ta de Cam pi nas”, 1887. 300 p.
_____. Brasília : Editora Universidade de
Bra sí lia, 1983. 118 p (Co le ção te mas bra si-
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Estu do ci en ti fi co so bre dis ci pli na e or ga ni za ção par ti-
dária. Cam pi nas : Typ. a Va por da “Ga ze ta
de Cam pi nas”, 1888. 27p.
Ciên cia po lí ti ca. São Pa u lo : Te i xe i ra & Irmão,
1891. 299 p.
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Bra sí lia : Se na do Fe de ral, 1997. 300 p. (Co-
leção memória brasileira, n. 7). Edição
fac-similar.
O en si no pú bli co. São Pa u lo: Typ. Espín do la Si-
que i ra & Cia., 1901. 61p.
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Ltda., 1929.
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SALES, Alber to. Ciên cia po lí ti ca. Bra sí lia :
Se na do Fe de ral, 1997. p. iii-xviii. (Co le ção
memória brasileira, n. 7). Edição
fac-similar.
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GUIMARÃES, José Osmir Fran ça. O pen sa-
men to po lí ti co - ju rí di co de Alber to Sa les. São Pa-
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apre sen ta da no cur so de dou to ra do da Fa-
cul da de de Di re i to da USP.). Iné di to.
LEITE, Anto nio Ro ber to de Pa u la. Per vi vên-
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de São Pa u lo, São Pa u lo, v. 108, p. 52-64,
1970.
LEITE, Anto nio Ro ber to de Pa u la. Ra í zes fi-
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RIBEIRO JUNIOR, João. “Alber to Sa les e
so ci a lis mo”. No tí cia bi bli o grá fi co e his tó ri ca, n.
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men to po lí ti co. São Pa u lo : Con vi vio, 1983.
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VITA, Luis Was hing ton. Alber to Sa les : ideó lo go
da Re pú bli ca. São Pa u lo : Ed. Na ci o nal, 1965.
201 p. (Bra si li a na, 327).
_____. Ensaio bibliográfico so bre Alber to
Sa les. Inter-American Re vi ew of Bi bli o graphy, v.
15, n. 1, p. 17-28, jan./mar. 1965.
SALES, Ma no el Fer raz de Cam pos
Nas ceu a 13 de fe ve re i ro de 1841, em Cam pi-
nas, São Paulo. Diplomou-se pela Fa cul-
dade de Di re i to de São Pa u lo, em 1863, in-
gres san do na car re i ra po lí ti ca como de pu ta do
pro vin ci al. Ade riu ao mo vi men to re pu bli-
ca no e, em 1885, foi ele i to para a Câ ma ra
dos De pu ta dos. No pri me i ro go ver no re-
publicano ocupou a pasta da Justiça. Foi
sena dor (1891-1896) e go ver na dor de São
Pa u lo (1896-1897). Em 1898 tor nou-se o se-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 429
gun do pre si den te ci vil da Re pú bli ca. Nes ta
função concebeu um mecanismo, através
da simples re for ma do Re gi men to da Câ-
ma ra, pres cin din do de re for ma cons ti tu ci o-
nal, que ins ti tu ci o na li zou a prá ti ca au to ri tá-
ria no país, atra vés do qual os go ver na do res
de ci di am a sua com po si ção, me di an te o ex-
pe di en te do re co nhe ci men to do man da to, e
as se gu ra vam ma i o ria par la men tar ao Pre si-
dente da República, por eles indicado. A
isto cha mou-se de “po lí ti ca dos go ver na do-
res”, que man te ve re la ti va es ta bi li da de po lí-
ti ca du ran te a Re pú bli ca Ve lha. Sa ne ou as
fi nan ças pú bli cas, res ta u ran do o cré di to in-
ter na ci o nal do país. Fa le ceu em San tos, a 28
de ju nho de 1913, aos 72 anos.
Bibliografia:
Ho me na gem a Fran cis co Qu i ri no dos San tos :apon-
ta men tos bi o grá fi cos. Cam pi nas, 1887. 40
p.
Lei ele i to ral : dis cur sos pro nun ci a dos no Se na-
do Fe de ral. Rio de Ja ne i ro : Imp. Na ci o nal,
1891. 116 p.
Car tas da Eu ro pa. Rio de Ja ne i ro : Typ. La u-
zin ger, 1894. 287 p.
PartidoRepublicano. Ele i ção de 1º de mar ço de
1898; para pre si den te da re pú bli ca, Dr. Ma-
nuel Ferraz de Campos Sales, para vi -
ce-presidente , Dr. Fran cis co de Assis Rosa
e Sil va. Rio de Ja ne i ro : Typ. d’ O De ba te,
1898. 45 p.
Ma ni fes tos e men sa gens; 1898 a 1902. Rio de Ja-
ne i ro : Impren sa Na ci o nal, 1902.
Discursos. Rio de Janeiro : Imp. Nacional,
1902. 2 v.
Da pro pa gan da à pre si dên cia. São Pa u lo : Typ. A
Edi to ra, 1908. iv, 448 p.
_____. Bra sí lia : Ed. Uni ver si da de de Bra sí-
lia, 1983. 232 p. (Co le ção te mas bra si le i ros,
29).
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 6, p. 70-71.
BUENOS AIRES. Inten dên cia mu ni ci pal.
El Brasil y la Argentina; confraternidad
sul-americana; obra descriptiva ilustrada
com fo to gra fa dos de las más impostantes
fes ti vi da des ; pub. por la Inten dên cia mu ni-
ci pal de la ca pi tal de la Re pú bli ca Argen ti na.
Bu e nos Ai res : J. Pe u ser, 1901. xvi ii. 461 p.
Ao alto do tí tu lo : Ho me na je al pre si den te
Dr. Cam pos Sa les.
DEBES, Cé lio. Cam pos Sa les, per fil de um es ta-
dista. São Pa u lo : Insti tu to His tó ri co e Ge o-
grá fi co, 1977. 2 v. il.
MAGALHÃES, Olyntho Ma xi mo de. Cen te-
ná rio do pre si den te Cam pos Sa les;co men tá ri os
e documentos sobre alguns episódios de
seu go ver no pelo mi nis tro das re la ções ex-
te ri o res de 1898 a 1902. Rio de Ja ne i ro :
Irmãos Pon get ti, 1941. 193 p. il.
MELO, Luís Cor re ia de. Di ci o ná rio de au to res
paulistas. São Pa u lo, 1954. p. 546-547.
MENESES, Raimundo de. Vida e obra de
Cam pos Sa les. Cam pi nas : Sec. de Edu ca ção,
Cul tu ra, Espor te e Tu ris mo, 1974. 259 p.
MONTEIRO, To bi as do Rego. O Pre si den te
Cam pos Sa les na Eu ro pa; com uma in tro du-
ção e cin co re tra tos. Rio de Ja ne i ro : F. Bri-
gui et & Cia., 1928. xlv, 242 p.
_____. O Sr. Cam pos Sa les na Eu ro pa; no tas de
um jor na lis ta. Rio de Ja ne i ro : Imp. Na ci o-
nal, 1900. 235 p.
MONTEIRO, To bi as do Rego. Belo Ho ri-
zon te : Ita ti a ia; São Pa u lo : EDUSP, 1983.
PAIM, Anto nio, BARRETO, Vi cen te. Li be-
ra lis mo, au to ri ta ris mo e tra di ci o na lis mo na
Re pú bli ca Ve lha. In : _____. Evo lu ção do
pen sa men to po lí ti co bra si le i ro. Belo Ho ri zon te :
Ita ti a ia, 1989. p. 203-250.
SALES JUNIOR, Anto nio Car los de. O ide a-
lis mo re pu bli ca no de Cam pos Sa les. Rio de Ja ne-
i ro : Ze lio Val ver de, 1944. 251 p. il. (Bi bli-
o te ca de gran des bi o gra fi as, 6).
VEDIA, Agus tin de. Ma nu el Fer raz de Cam pos
Sales. Ho me na je de la tri bu na. Bu e nos Ai-
res : F. La jou a ne, 1900. 62 p.
VISITA do presidente Campos Sales a
Argen ti na. Bu e nos Ai res, 1900. 14fasc. il.
(Em la Nación, año xxxi (n.º 9670-9683)
Bu e nos Ai res, 20/10 - 2/11/1900).
SALGADO, Plí nio
Nas ceu em São Ben to do Sa pu caí, São Pa u lo,
a 22 de ja ne i ro de 1895 ra di can do-se na Ca-
pi tal onde se de di cou ao jor na lis mo e par ti-
ci pou ati va men te do mo vi men to mo der nis-
ta. Neste, formou o denominado grupo
verde-amarelo, cujo programa estético e
dou tri ná rio, in ti tu la do O Cu ru pi ra e o Ca rão
(1927), re di giu em par ce ria com Cas si a no
Ri car do e Me not ti del Pi chia. Em 1931 fun-
dou a So ci e da de de Estu dos Po lí ti cos, com
o gru po que pre ten dia dar uma ori en ta ção
na ci o na lis ta ao au to ri ta ris mo en tão pre do-
minante, na esteira do renascimento das
430 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
idéi as de Alber to Tor res. Apo i a do por uma
par te da hi e rar quia ca tó li ca - e pre ten den do
aber ta men te as su mir o ideá rio po lí ti co de
Jack son de Fi gue i re do - or ga ni zou a Ação
Inte gra lis ta Bra si le i ra, for mal men te cons ti-
tu í da a par tir do ma ni fes to de 7 de ou tu bro
de 1932. A organização conseguiu tor -
nar-se movimento de massas sem pre ce-
den tes no país, al can çan do ain da o apo io de
grande parte da intelectualidade. Em seu
seio, além da vertente tra di ci o na lis-
ta-católica, liderada pelo próprio Plínio,
for ma ram-se al gu mas ou tras, uma de las de
inspiração socialista e outra francamente
fascista. Com a decretação do Estado
Novo, a Ação Integralista foi dissolvida,
exi lan do-se seu di ri gen te má xi mo em Por tu-
gal. Após a re cons ti tu ci o na li za ção do país, em
1945, ten tou-se o re nas ci men to da agre mi a-
ção - com a de no mi na ção de PRP - Par ti do de
Re pre sen ta ção Po pu lar – sem ma i or su ces so.
De to dos os mo dos, Plí nio Sal ga do re pre sen-
tou essa le gen da em su ces si vas le gis la tu ras na
Câ ma ra dos De pu ta dos. Per ten ceu à Aca de-
mia Pa u lis ta de Le tras. Fa le ceu em São Pa u lo
a 7 de de zem bro de 1975, pres tes a com ple tar
81 anos de ida de. Em que pese o pre con ce i to
po lí ti co, di fi cul tan do ava li a ções equi li bra das,
crí ti cos isen tos atri bu em gran de va lor à sua
obra li te rá ria. Tam bém o mo vi men to in te gra-
lista veio a me re cer aná li se es tri ta men te aca-
dê mi ca, de vi da a Fran cis co Mar tins de Sou-
za.
Bibliografia:
Ta bor : po e mas. Rio de Ja ne i ro : Ed. do Au tor,
1919.
A boa nova :as sun tos bí bli cos. Rio de Ja ne i ro :
Ed. do Au tor, 1921.
Dis cur sos às es tre las. São Pa u lo : Edi to ri al He li-
os, 1926.
O estrangeiro. São Paulo : Editorial Helios,
1926.
_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : J. Olympio,
1936.
_____. 5. ed. São Pa u lo : Pa no ra ma, 1948.
187 p.
_____. 8. ed. Rio de Ja ne i ro : J. Olympio,
1972.
A anta e o cu ru pi ra : ma ni fes to mo der nis ta. Rio
de Ja ne i ro : Ed. do Au tor, 1927.
O cu ru pi ra e o ca rão. São Pa u lo : Edi to ri al Hé li-
os, 1927. (Em co la bo ra ção com Cas si am
Ri car do e Me not ti del Pic chia).
A li te ra tu ra ga ú cha. São Paulo : Ed. Pascoal
Na po li ta no, 1927. 38 p.
Literatura e po lí ti ca. São Pa u lo : Edi to ri al Hé li os,
1927.
O es pe ra do : ro man ce. São Pa u lo : Com pa nhia
Edi to ra Na ci o nal, 1931.
O es pe ra do : ro man ce. 4. ed. São Pa u lo : Pa no-
ra ma, 1949. 200 p. (Co le ção pa no ra ma da
li te ra tu ra bra si le i ra, v. 2).
_____. 5. ed. São Pa u lo : Voz do Oes te; Bra-
sí lia : INL, 1981.
Ori en te : vi a gem. Rio de Ja ne i ro : Ed. do Au-
tor, 1931.
O ca va le i ro de Ita ra ré : ro man ce. Rio de Ja ne i ro :
J. Olympio, 1933.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Pa no ra ma, 1948.
280 p. (Co le ção pa no ra ma da li te ra tu ra bra-
si le i ra, v. 3).
_____. 5. ed. São Pa u lo : Voz do Oes te; Bra-
sí lia : INL, 1979.
O que é o in te gra lis mo : po lí ti ca. Rio de Ja ne i ro :
Schmidt, 1933.
Psi co lo gia da re vo lu ção. São Pa u lo : Ci vi li za ção
Bra si le i ra, 1934.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro, J. Olympio, 1935.
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria Clás si-
ca Bra si le i ra. [s. d.].
O sofrimento universal. Rio de Janeiro : J.
Olympio, 1934.
A voz do oes te : ro man ce his tó ri co. Rio de Ja ne-
i ro : J. Olympio, 1934.
_____. São Pa u lo : Pa no ra ma, 1948. 159 p.
_____. 5. ed. São Pa u lo : Voz do Oes te; Bra-
sí lia : INL, 1978.
Car tas aos “ca mi sas ver des”. Rio de Ja ne i ro: J.
Olympio, 1935.
Des per te mos a na ção. Rio de Ja ne i ro: J. Olympio,
1935.
A dou tri na do sig ma. Rio de Ja ne i ro : Schmidt,
1935.
A quarta humanidade. Rio de Janeiro: J.
Olympio, 1935.
Pa la vra nova dos tem pos no vos. Rio de Ja ne i ro: J.
Olympio, 1936.
Geografia sentimental. Rio de Janeiro: J.
Olympio, 1937.
Nos so Bra sil. Rio de Ja ne i ro: Ed. Co e lho Bran-
co, 1937.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 431
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Ed. Co e lho
Bran co, 1947. 268 p. il.
_____. São Pa u lo : Voz do Oes te, 1981.
Pá gi nas de com ba te. São Pa u lo : Ed. Li vra ria
Antu nes, 1937.
Vida de Je sus. São Pa u lo : Pa no ra ma, 1942.
_____. 3. ed. Lis boa : Edi to ri al Áti ca, 1944.
_____. 8. ed. Lis boa : Edi to ri al Áti ca, 1954.
_____. 20. ed. com re pro du ção de arte sa cra
das igre jas da Ba hia. São Pa u lo : Voz do
Oes te; Bra sí lia : INL, 1977. 640 p.
_____. 21. ed. São Pa u lo : Voz do Oes te,
1979.
A ali an ça do sim e do não. Rio de Ja ne i ro : Edi.
Oci den te, 1944. 159 p.
_____. 2. ed. [s. l.], 1945. 121 p.
O con ce i to cris tão da de mo cra cia. Co im bra : Edi-
ções Estu dos, 1945. 167 p.
O in te gra lis mo bra si le i ro pe ran te a na ção. Lis boa,
1946.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria Clás si-
ca Bra si le i ra, 1950. 234 p.
Como nas ce ram as ci da des do Bra sil. Lis boa : Áti-
ca, 1946.
_____. 2. ed. Lis boa : Áti ca, 1947. 166 p. il.
_____. 5. ed. São Pa u lo : Voz do Oes te; Bra-
sí lia : INL, 1978.
Ma dru ga da do es pí ri to. Lis boa : Áti ca, 1946.
_____. São Pa u lo : Gu a numby, [s. d.]. 201 p.
(Pen sa men to po lí ti co, 1).
A mu lher no sé cu lo XX. Por to : Ed. Ta va res
Lis boa, 1946.
_____. 2. ed. 1947.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Gu a numby, 1949.
151 p. il.
Pri me i ro cris to. Por to : Ed. Fi gue i ri nhas, 1946.
_____. 4. ed. São Pa u lo : Voz do Oes te; Bra-
sí lia : INL, 1979.
O rei dos reis. Lis boa : Ed. Pro Doma, 1946.
A tua cruz, Se nhor. Lis boa : Áti ca, 1946.
A tua cruz, Se nhor e ou tros es cri tos. Rio de Ja ne i ro
: Li vra ria Clás si ca Bra si le i ra [s. d.]. 243 p.
A ima gem da que la no i te e ou tros es cri tos. Lis boa :
Edi ções Gama, 1947. 99 p.
Men sa gem às pe dras do de ser to. Rio de Ja ne i ro :
Li vra ria Clás si ca Bra si le i ra, 1947.
Di re i tos e de ve res do ho mem. Rio de Ja ne i ro : Li-
vra ria Clás si ca Bra si le i ra, 1948. 290 p.
O po e ma da For ta le za de San ta Cruz. São Pa u lo :
Gu a num bi, 1948.
Dis cur sos : 1ª sé rie 1946/1947. São Pa u lo : Pa-
no ra ma, 1949. 190 p.
O rit mo da his tó ria. Rio de Janeiro : Livraria
Clás si ca Bra si le i ra, 1949. 286 p.
_____. 3. ed. São Pa u lo : Voz do Oes te; Bra-
sí lia : INL, 1978.
Espí ri to da bur gue sia. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria
Clás si ca Bra si le i ra, 1951. 222 p.
Sete noites de Joãozinho. Rio de Ja ne i ro : Liv.
Clás si ca Bra si le i ra, 1951.
O in te gra lis mo na vida bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro :
Li vra ria Clás si ca Bra si le i ra, 1953.
São Ju das Ta deu e São Si mão Ca na ni ta. Rio de Ja-
neiro : Livraria Clássica Brasileira, 1954.
113 p. il.
_____. 3. ed. São Paulo : Voz do Oeste,
1982.
Men sa gem ao povo bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Ed.
do Au tor, 1955.
Li vro ver de da mi nha cam pa nha. Rio de Ja ne i ro :
Li vra ria Clás si ca Bra si le i ra, 1956. 264 p.
Re cons tru ção do ho mem. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria
Clás si ca Bra si le i ra, 1957.
Discursos na Câmara dos Deputados : se le ção.
Rio de Janeiro : Liv. Clássica Brasi le i ra.
1961.
Po e mas do sé cu lo te ne bro so. Rio de Ja ne i ro : Liv.
Clás si ca Bra si le i ra, 1961. (Com o pse u dô ni-
mo de Eze qui el).
A cri se par la men tar : cin co dis cur sos. Bra sí lia :
Ed. do Au tor, 1962.
Como se pre pa ra uma chi na. Rio de Ja ne i ro : Liv.
Clás si ca Bra si le i ra, 1962.
Instrução mo ral e cí vi ca. Rio de Ja ne i ro : Ed.
FTD, 1964.
His tó ria do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Ed. FTD,
1969. 2 v.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : FTD, 1972. 2 v.
Trepandé : romance. Rio de Janeiro : J.
Olympio, 1972.
13 anos em Bra sí lia : re cor da ções. Bra sí lia : Ed.
do Au tor, 1973.
Tem po de exí lio :cor res pon dên cia fa mi li ar 1.
São Pa u lo : Voz do Oes te, 1980.
Mi nha se gun da pri são e meu exí lio. Diá rio de bor do.
Po e ma da For ta le za de San ta Cruz. São Pa u lo :
Voz do Oes te, 1981.
432 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Dis cur sos par la men ta res. Se le ção e in tro du ção
Gu mer cin do Ro cha Do rea. Bra sí lia : Câ-
ma ra dos De pu ta dos, 1982. 982 p. (Per fis
par la men ta res, 18).
Obras com ple tas - edi ta da pela Edi to ra das
Américas:
A vida de Je sus I. São Pa u lo : Edi to ra das Amé-
ri cas, 1954. 428 p. (Obras com ple tas, 1).
A vida de Jesus II. São Pa u lo : Edi to ra das
Amé ri cas, 1954. 431 p. (Obras com ple tas,
2).
A vida de Je sus III. São Pa u lo : Edi to ra das
Amé ri cas, 1954. 460 p. (Obras com ple tas,
3).
Ge o gra fia sen ti men tal. Vi a gem pelo Bra sil. O po e-
ma da For ta le za de San ta Cruz. Nos so Bra sil.
São Paulo : Editora das Américas, 1954.
392 p. (Obras com ple tas, 4).
A quar ta hu ma ni da de. São Pa u lo : Edi to ra das
Amé ri cas, 1954. (Obras com ple tas, 5).
Ali an ça do sim e do não. Pri me i ro Cris to. O rei dos
reis. São Paulo : Editora das Américas,
1955. 415 p. (Obras com ple tas, 6).
Psi co lo gia da re vo lu ção. Pa la vra nova dos tem pos no-
vos. Ma dru ga da do es pí ri to. São Pa u lo : Edi to-
ra das Amé ri cas, 1955. (Obras com ple tas,
7).
A ima gem da que la no i te e ou tros es cri tos. São Ju das
Ta deu e S. Si mão. A mu lher do sé cu lo XX. Con-
ce i to Cris tão de de mo cra cia. São Pa u lo : Edi to ra
das Amé ri cas, 1955. 425 p. (Obras com ple-
tas, 8).
O que é o in te gra lis mo. O in te gra lis mo pe ran te a na-
ção. São Pa u lo : Edi to ra das Amé ri cas, 1955.
423 p. (Obras com ple tas, 9).
Des per te mos a na ção. Pá gi nas de on tem. Dis cur sos.
São Paulo : Editora das Américas, 1955.
450 p. (Obras com ple tas, 10).
O es tran ge i ro. Pio IX e o seu tem po. São Pa u lo :
Edi to ra das Amé ri cas, 1955. 459 p. (Obras
com ple tas, 11).
O Espe ra do : ro man ce. São Pa u lo : Edi to ra das
Amé ri cas, 1955. 400 p. (Obras com ple tas,
12).
O ca va le i ro de Ita ra ré : romance. São Pa u lo :
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Nasceu em Salvador a 1º de setembro de
1891. Ba cha re lou-se em ciên ci as ju rí di cas e
so ci a is pela Fa cul da de de Di re i to da Ba hia,
em 1913. Ingres sou no ser vi ço pú bli co ten-
do, en tre ou tras fun ções, di ri gi do o Diário
Oficial. Ao mes mo tem po, en si na va fi lo so fia
no Gi ná sio Esta du al. Em 1927 tor nou-se
ca te drá ti co por con cur so da ca de i ra de fi lo-
so fia na Fa cul da de de Di re i to. Na dé ca da de
trin ta foi de pu ta do à Assem bléia Cons ti-
tuinte e na le gis la tu ra sub se qüen te, até o fe-
cha men to do Con gres so pelo gol pe de no-
vem bro de 1937. De ci diu-se por fi xar re si-
dên cia no Rio de Ja ne i ro, de di can do-se ao
magistério. Tornou-se ca te drá ti co de eco -
no mia po lí ti ca na Fa cul da de de Di re i to da
436 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Uni ver si da de do Rio de Ja ne i ro, pos te ri or-
men te Uni ver si da de do Bra sil. Fa le ceu no
Rio de Ja ne i ro em 8 de abril de 1972, aos 80
anos de ida de.
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Cha ma va-se José de Aze ve do Pon tes e ado-
tou o nome re li gi o so ao fa zer seus vo tos
tem po rá ri os na Ordem Fran cis ca na, em Sal-
va dor, em no vem bro de 1829. Se gun do os
registros do evento, tinha então dezesseis
anos e, por tan to, te ria nas ci do em 1813. A
Crônica Religiosa (Bahia, ano III, nº 12,
25/02/1872) afir ma en tre tan to que nas ceu
em 1812 e te ria in gres sa do no con ven to em
1828, pas san te em 1834, len te de Dog má ti-
ca em 1835 e len te de fi lo so fia e subs ti tu to
de fi lo so fia, no Se mi ná rio Arqui e pis co pal,
em 1837. De po is dos 40 anos, isto é, mais
ou me nos a par tir de 1852/53, es te ve gra ve-
men te en fer mo, vin do a fa le cer em 26 de fe-
ve re i ro de 1872. Te ria sido um dos pri me i ros
professores a introduzir na província o
ecle tis mo es pi ri tu a lis ta. A jul gar por essa in-
di ca ção, que nos foi le ga da por Sa cra men to
Bla ke, com Frei José do Espí ri to San to in-
terrompe-se, no magistério de filosofia, o
ci clo do em pi ris mo mi ti ga do na Ba hia.
Bi bli o gra fia:
Ser mões pa neyy ri cos e qua res ma es. (inédito).
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sa cra men to.n Di ci o ná rio bi bli o grá-
fi co bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe-
de ral de Cul tu ra, 1970. v. 4. p. 412.
PAIM, Anto nio. A Esco la Eclé ti ca. Lon dri na :
Ed. UEL, 1996. p. 106-109.
SANTOS, Anto nio Fe li cio dos
Nas ceu em Di a man ti na, Mi nas Ge ra is, em 8
de ja ne i ro de 1843. Estu dou hu ma ni da des
no Se mi ná rio de Ma ri a na e no Athe neu S.
Vi cen te de Pa u lo, após o que se ma tri cu lou
na Fa cul da de de Me di ci na do Rio de Ja ne i-
ro, di plo man do-se em fins de 1863, aos vin-
te anos. Nessa fase toma con ta to com o
po si ti vis mo ao qual dará cres cen te ade-
são. Regres san do a Mi nas in gressa na
car re i ra po lí ti ca, ele gen do-se para a Câ-
ma ra dos De pu ta dos. Ao lon go da dé ca-
da de oi ten ta atua no mo vi men to pela
pro cla ma ção da Re públi ca. Parti ci pou
do pri me i ro go ver no re pu bli ca no, pre si-
din do o Ban co do Bra sil a con vi te de Rui
Bar bo sa, en tão Ministro da Fa zen da.
Con trá rio ao fe de ra lis mo, tem cres cen-
tes di ver gên ci as com a li de ran ça do novo
re gi me. Em 1897 con ver te-se ao ca to li-
cis mo, de vo tan do-se des de en tão ao jor-
na lis mo. Por sua atu a ção nes se mis ter , ao
com ple tar 80 anos, em 1923, foi agra ci a do
pelo Vaticano, recebendo uma medalha
com a efí gie pa pal. Fa le ceu no Rio de Ja ne i-
ro a 6 de se tem bro de 1931.
Bibliografia:
40 con tos do Pa dre Sil vé rio. Rio de Ja ne i ro : Li-
vra ria Ca tó li ca, [s. d.].
Hypoemia intertropical : dis ser ta ção ina u gu ral.
Rio de Ja ne i ro, 1863.
Da ac ção abor ti va do sul fa to de qui ni no. Rio de Ja-
ne i ro, 1874.
O be ri-beri na pro vín cia de Mi nas Ge ra is. Rio de
Ja ne i ro, 1874.
Applicação do galvano-caustico à cura radical da
hydrocel. Rio de Ja ne i ro, 1874.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 437
Da dis me norr héa ex po li a ti va : hypot he se, apon-
tamentos e observações. Rio de Janeiro,
1876.
Dis cur so pro nun ci a do na câ ma ra dos de pu ta dos na
ses são de 22 de agos to de 1882. Rio de Ja ne i ro,
1882. 45 p.
Ca ri da de chris tã. Con fe rên cia no te a tro par que
flu mi nen se no dia 20 de ja ne i ro de 1902, no
fes ti val em be ne fi cio das se nho ras de ca ri-
dade de S. Vicente de Paula de São João
Bap tis ta da La goa. Rio de Ja ne i ro : Off. do
Jor nal do Bra sil, 1902. 38 p.
Ca sos re a is a re gis trar. Pre fá cio de Tris tão de
Athay de. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria Cat ho li-
ca, 1932. 256 p.
Estu dos so bre o au tor:
IN MEMORIAM; Fe li cio dos San tos e o re-
conhecimento dos contemporâneos. Rio
de Ja ne i ro : União, 1932. 354 p. il.
SANTOS, Fran cis co de Ara u jo
Nas ceu em Por to Ale gre, em 1935. Con clu iu
o ba cha re la do em fi lo so fia na Fa cul da de de
Fi lo so fia de Vi a mão (Rio de Gran de do Sul,
1960) doutorando-se em economia pela
Universidade de Colúmbia (Nova York,
Estados Unidos, 1971). Foi técnico da
ONU em Nova York e di re tor de em pre sas
no Rio de Ja ne i ro, São Pa u lo e Por to Ale gre.
Re tor nou à vida aca dê mi ca em 1986, ten do
per ten ci do ao Cor po Do cen te da PUC do
Rio Grande do Sul, passando pos te ri or-
men te à UFRGS.
Bibliografia:
A emer gên cia da mo der ni da de : ati tu des, ti pos e
mo de los. Pe tró po lis : Vo zes, 1990. 173 p.
O li be ra lis mo. Por to Ale gre : Edi to ra da Uni-
ver si da de / UFRGS, 1991. 86 p. (Sín te se
Uni ver si tá ria, 25).
Empre sa aber ta : uma abor da gem li be ral. Por to
Ale gre : Edi to ra da Uni ver si da de / UFRGS,
1992. 80 p. (Sín te se Uni ver si tá ria, 29).
Estu dos so bre o au tor:
MERQUIOR, José Gu i lher me. Ge ne a lo gia
da mo der ni da de. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 2
dez. 1990. Opi nião, p. 7.
SANTOS, José Ma ria dos
Nasceu em João Pessoa, Paraíba, a 26 de
agos to de 1877, ten do es tu da do na Esco la
Mi li tar doRio de Ja ne i ro. Se guiu en tre tan-
to a car re i ra jor na lís ti ca, onde se des ta-
cou, ten do di ri gi do al guns jor na is na ca pi-
tal paulista. Co laborou também na im -
prensa carioca. Membro da delegação
brasileira à Conferência da Paz, reunida
em 1919 em Ver sa lhes, re si diu du ran te al-
gum tem po na Fran ça. Seus es tu dos da
evo lu ção do pen sa men to po lí ti co bra si le i-
ro re pre sen ta ram sig ni fi ca ti va ino va ção à
épo ca de seu aparecimento, sendo até
hoje bibliografia obrigatória, graças ao
que têm sido re e di ta dos. Fa le ceu em São
Pa u lo a 16 de ju nho de 1954, aos 76 anos
de ida de.
Bibliografia:
Os fun da men tos re a is da li ber da de. São Pa u lo :
Ate na. [s. d.]. 66 p.
A po lí ti ca ge ral do Bra sil. São Pa u lo : J. Ma ga-
lhães, 1930. 567 p.
A po lí ti ca ge ral do Bra sil. Belo Ho ri zon te : Ita ti-
a ia; São Paulo : USP, 1989. 457 p. (Co le-
ção Re con quis ta do Bra sil, 153. 2ª série).
Os re pu bli ca nos pa u lis tas e a abo li ção. São Pa u lo :
Mar tins, 1942. 325 p.
No tas a his tó ria re cen te. São Pa u lo : Bra si li en se,
1944. 203 p.
A ter ra e os pro ble mas do ho mem. São Pa u lo : Bra-
si li en se, 1949. 69 p.
Ber nar di no de Cam pos e o Par ti do Re pu bli ca no Pa u-
lista; sub sí di os para a his tó ria da Re pú bli ca
(obra póstuma). Rio de Janeiro : José
Olympio, 1960. 285 p. il. (Co le ção do cu-
men tos bra si le i ros, 105).
Estu dos so bre o au tor:
PAIM, Anto nio. Apre sen ta ção. In : SANTOS,
José Ma ria dos. A po lí ti ca ge ral do Bra sil. Belo
Ho ri zon te : Ita ti a ia; São Pa u lo : USP, 1989.
(Co le ção Re con quis ta do Bra sil, 153. 2ª sé-
rie).
SANTOS, Wan der ley Gu i lher me dos
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 1935, con clu in-
do o cur so de Fi lo so fia na dé ca da de cin-
quenta. Ingressou no ma gis té rio na en tão
de no mi na da Fa cul da de Na ci o nal de Fi lo so-
fia, es pe ci a li zan do-se num dos segmentos
da His tó ria da Fi lo so fia. O agi ta do pe río do
que o país vi veu em fins da dé ca da e co me-
ços da se guin te, le vou-o cres cen te men te a
in te res sar-se pela pro ble má ti ca po lí ti ca bra-
si le i ra, de que re sul tou ti ves se per ma ne ci do
al guns anos nos Esta dos Uni dos a fim de
dou to rar-se em Ciên cia Po lí ti ca na Uni ver-
sidade de Stanford, o que se efetivou em
1979. Sub se quen te men te tor nou-se um dos
mais des ta ca dos es tu di o sos da po lí ti ca em
nos so país. Per te cen do à atu al Uni ver si da-
438 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
de Cân di do Men des, de re gres so ao Bra sil
pas sou a de di car-se ao Insti tu to Uni ver si-
tário de Pesquisa do Rio de Janeiro
(IUPERJ), de ven do-se ao seu nome mu i to
do pres tí gio que veio a ad qui rir. No ma gis-
té rio atu ou tam bém em ou tras uni ver si da-
des, en tre es tas a UFRJ, onde apo sen tou-se
como ti tu lar de Ciên cia Po lí ti ca do Insti tu to
de Fi lo so fia e Ciên ci as So ci a is. Implan tou e
dirige o Laboratório de Estudos Expe ri-
men ta is (LEEX) da Uni ver si da de Cân di do
Mendes.
Bibliografia:
Quem dará o gol pe no Bra sil? Rio de Ja ne i ro : Ci-
vi li za ção Bra si le i ra, 1962. 98 p. (Ca der nos
do povo bra si le i ro, 15).
Intro du ção ao es tu do das con tra di ções so ci a is no Bra-
sil. Rio de Ja ne i ro : ISEB, 1963. 122 p.
Re for ma con tra re for ma. Rio de Ja ne i ro : Tem po
Bra si le i ro, 1963. 90 p. (Co le ção Bra sil hoje,
3).
Di a lé ti ca e ciên ci as so ci a is. Rio de Ja ne i ro : Za har,
1967. 150 p. (Tex tos bá si cos de Ciên ci as
Sociais).
Ordem bur gue sa e li be ra lis mo po lí ti co. São Pa u lo :
Duas Ci da des, 1978. 172 p. (Co le ção his tó-
ria e so ci e da de).
Po der e po lí ti ca :crô ni ca do au to ri ta ris mo bra si-
le i ro. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1978. 211 p.
Ci da da nia e jus ti ça :a po lí ti ca so ci al na or dem
bra si le i ra. Rio de Ja ne i ro : Cam pus, 1979.
138 p. (Con tri bu i ção em ciên ci as so ci a is, 1).
O li mi te do La is sez Fa i re e os prin cí pi os do go ver no.
Rio de Ja ne i ro : IUPERJ, 1983. 66 p. (Sé rie
es tu dos, 14).
O sé cu lo de Mi chels :com pe ti ção oli go pó li ca, ló-
gi ca au to ri tá ria e tran si ção na Amé ri ca La ti-
na. Rio de Ja ne i ro, 1984. 61 p.
Kan ti a nas bra si le i ras : a du al-ética da ra zão po lí-
ti ca na ci o nal. Rio de Ja ne i ro : Paz e Ter ra,
1984. 93 p. (Coleção estudos brasileiros,
72).
Mo de los en dó ge nos de de ca dên cia li be ral. Rio de Ja-
ne i ro : IUPERJ, 1984. 54 p. (Sé rie es tu dos,
21).
Ses sen ta e qua tro : ana to mia da cri se. São Pa u lo :
Vér ti ce, 1986. 195 p.
Cri se e cas ti go : par ti dos e ge ne ra is na po lí ti ca
bra si le i ra. São Pa u lo : Vér ti ce; Rio de Ja ne i-
ro : IUPERJ, 1987. 208 p. (Gran de Bra sil,
Ve re das, 5).
Po lí ti ca so ci al e com ba te à po bre za. Rio de Ja ne i ro
: Za har, 1987. 126 p.
Pa ra do xos do li be ra lis mo : te o ria e his tó ria. São
Paulo : Vér ti ce, Rio de Ja ne i ro : IUPERJ,
1988. 160 p. (Gran de Bra sil, Ve re das, 6).
Dis cur so so bre o ob je to :uma poé ti ca do so ci al.
São Pa u lo : Com pa nhia das Le tras, 1990.
Que Bra sil e este?: ma nu al de in di ca do res po lí ti-
cos e so ci a is. São Pa u lo : Vér ti ce, 1990. 261
p.
Dois es cri tos de mo crá ti cos de José de Alen car : sis te-
ma re pre sen ta ti vo, 1868; re for ma ele i to ral,
1874. Rio de Ja ne i ro : Edit. UFRJ, 1991.
122 p.
Razões da desordem. Rio de Ja ne i ro : Roc co,
1993. 148 p.
Re gres so, más ca ras ins ti tu ci o na is do li be ra lis mo oli-
gárquico. Rio de Janeiro : Ópera Nostra,
1994. 86 p.
Dé ca das de es pan to e uma apo lo gia de mo crá ti ca. Rio
de Ja ne i ro : Roc co, 1998. 192 p.
Estu dos so bre o au tor:
ABRANCHES, Sér gio. As ori gens do es ta tis-
mo. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 24 abr.
1993.
BARRETO, Vi cen te. O Bra sil en tre o ci nis-
mo e o ci vis mo. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 30
maio 1993.
CORRÊA, Mar cos Sá. Ple bis ci to sem ca u sa.
Veja, São Pa u lo, 28 abr. 1993. p. 7-9. Entre-
vista.
GASPARI, Elio. Uma ca be ça que bate con tra
a maré. Veja, São Pa u lo, 18 maio 1994. p.
40-43.
MACEDO, Ubi ra tan. Os ca mi nhos da de mo cra-
cia no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Uni ver si da de
Gama Fi lho, 1984.
NEVES, Luiz Fe li pe Baê ta. Um dou to tra ta-
do da ig no rân cia. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja-
ne i ro, 14 jul. 1990.
PAIM, Anto nio. A que re la do es ta tis mo. 2. ed.
Rio de Ja ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1994.
_____. His tó ria das idéi as fi lo só fi cas no Bra sil. 5.
ed. Lon dri na : UEL, 1997.
SÃO VICENTE, Mar quês de
V. BUENO, José Antô nio Pi men ta
SARAIVA, José Antô nio
Nas ceu no in te ri or da Ba hia (Bom Jar dim) a
10 de mar ço de1823. Ba cha re lou-se em di-
re i to pela Fa cul da de de Di re i to de São Pa u-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 439
lo. Du ran te al gum tem po exer ceu a ma gis-
tra tu ra mas, a par tir de 1853, aos 30 anos de
ida de, se guiu bem su ce di da car re i ra po lí ti ca.
Reelegeu-se sucessivamente para Câmara
dos De pu ta dos nas le gis la tu ras de 1853 a
1867. Nes te úl ti mo ano foi es co lhi do para
in te grar o Se na do. Pre si diu as pro vín ci as do
Pi a uí (sen do o fun da dor de Te re si na, para
onde trans fe riu-se a ca pi tal, até en tão em
Oe i ras), Ala go as, São Pa u lo e Per nam bu co.
Foi mi nis tro da Ma ri nha e de ou tras pas tas,
tor nan do-se Pre si den te do Con se lho na dé-
ca da de oi ten ta. Sua gran de obra, en tre tan-
to, con sis tiu na re for ma ele i to ral de 1881,
que eli mi na a vo ta ção em dois gra us, tor-
nan do-a di re ta, e dis pen sa da pro va de ren-
da, nas cidades, a numerosas categorias.
Co me ça en tão o pro ces so de di fe ren ci a ção
en tre os Par ti dos Li be ral e Con ser va dor, o
pri me i ro fir man do-se no meio ur ba no, in-
de pen den te men te do apo io do sis te ma ofi-
ci al, pro ces so que foi in ter rom pi do com a
proclamação da Re pú bli ca. Nes ta, Sa ra i va
não se afas tou da po lí ti ca, ele gen do-se se na-
dor pela Bahia. Faleceu a 23 de julho de
1895, aos 72 anos.
Bibliografia:
A cor res pon dên cia e do cu men tos of fi ci a es; re la ti vos
à sua mis são no Rio Pra ta em 1864. Sal va-
dor, 1872. 194 p.
Discursos parlamentares. Seleção e introdução
Álva ro Val le. Rio de Ja ne i ro : José Olympio;
Bra sí lia : Câ ma ra dos de pu ta dos, 1978. 661
p. (Per fis Par la men ta res, 4).
Estu dos so bre o au tor:
BARRETO, Vi cen te. Li be ra lis mo e re pre sen ta-
ção po lí ti ca : o pe río do im pe ri al. Rio de Ja ne i-
ro : Edi to ria Cen tral da Uni ver si da de Gama
Filho, 1994. (Cur so Pen sa men to Político
Brasileiro).
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 4. p. 308-309.
LOBO, Hé lio. Antes da guer ra; a mis são Sa ra i-
va ou os pre li mi na res do con fli to com o Pa-
ra guai. Rio de Ja ne i ro : Impren sa Ingle sa,
1914. 260 p.
_____. His tó ria di plo má ti ca do Bra sil. As por tas
da guerra; do ultimatum Saraiva, 10 de
agos to de 1864 à con ven ção da Vil la União,
20 de fe ve re i ro de 1865. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Na ci o nal, 1916. 270 p.
TORRES, João Ca mil lo de Oli ve i ra. Cons tru-
to res do Impé rio. São Pa u lo : Na ci o nal, 1968.
VALLE, Álva ro. Intro du ção. In : SARAIVA,
José Anto nio. Dis cur sos par la men ta res. Rio de
Janeiro : José Olympio; Brasília : Câmara
dos De pu ta dos, 1978. xxx, 661 p. (Per fis
Par la men ta res, 4).
SCANTIMBURGO, João de
Nas ceu em Dois Cór re gos, São Pa u lo, a 31 de
outubro de 1915. Mestre em economia e
dou tor em fi lo so fia e ciên ci as so ci a is. No
magistério, ensinou na Fundação Alves
Pen te a do e na Uni ver si da de Esta du al Pa u-
lis ta (UNESP). Atu ou como jor na lis ta, ten-
do sido di re tor dos Diá ri os Asso ci a dos em
São Pa u lo e do Cor re io Pa u lis ta no. É di re-
tor do Diá rio do Co mér cio e do Di ges to
Eco nô mi co, am bas pu bli ca ções vin cu la das
à Asso ci a ção Co mer ci al de São Paulo. É di-
re tor do Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia e da
Fun da ção San tis ta. Per ten ce à Aca de mia Bra-
si le i ra de Le tras e a di ver sas ou tras ins ti tu i ções
cul tu ra is, na ci o na is e in ter na ci o na is, en tre es-
tas a Ame ri can Cat ho lic Phi lo sop hi cal Asso-
ciation e os Archives Maurice Blondel, de
Lou va in, Bél gi ca.
Bibliografia:
Ima nên cia e trans cen dên cia : só o ab so lu to en che
a faculdade apetitiva. São Paulo : Cetro
Edi to ra, 1942.
Dis cur so so bre a Uni ver si da de. São Pa u lo : Ce tro
Edi to ra, 1945.
Psi co lo gia so ci al :cur so para edu ca do res so ci a is.
São Pa u lo : Sesi, 1946.
O ca mi nho da res ta u ra ção eco nô mi ca. São Pa u lo :
Insti tu to de Di re i to So ci al, 1948.
O des ti no da Amé ri ca La ti na. São Pa u lo : Na ci o-
nal, 1966. 414 p.
A crise da Re pú bli ca pre si den ci al : do Marechal
De o do ro ao Ma re chal Cas te lo Bran co. São
Pa u lo : Pi o ne i ra, 1969. 301 p. (Bi bli o te ca
pi o ne i ra de Ciên ci as So ci a is).
A ex ten são hu ma na : in tro du ção à fi lo so fia da
téc ni ca. São Pa u lo : Na ci o nal, 1970. 181 p.
Tra ta do ge ral do Bra sil : es tu dos bra si le i ros da
formação da nacionalidade à prospectiva
fu tu ra. São Pa u lo : Pi o ne i ra, 1971.
_____. 2. ed. rev. e atu a li za da. São Pa u lo :
Pi o ne i ra, 1978. 523 p.
José Ermirio de Moraes : o homem e a obra.
1975.
Con cep ção cris to ló gi ca da his tó ria. 1977.
Ilu sões e de si lu sões do de sen vol vi men to. 1977.
440 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Inter pre ta ção de Ca mões : à luz de San to To más
de Aqui no. São Pa u lo : Me lho ra men tos /
Se cre ta ria da Cul tu ra, Ciên cia e Tec no lo gia
/ Editora da Universidade de São Paulo,
1979. 246 p.
O pro ble ma do des ti no hu ma no :se gun do a fi lo so-
fia de Ma u ri ce Blon del. São Pa u lo : Con ví-
vio, 1979. 202 p.
O po der mo de ra dor : his tó ria & te o ria. São Pa u lo
: Pi o ne i ra/Se cre ta ria do Esta do da Cul tu ra,
1980. 268 p.
O café e o de sen vol vi men to do Bra sil. São Pa u lo :
Melhoramentos/Secretaria de Estado da
Cul tu ra, 1980. 224 p.
Os pa u lis tas. 1982.
A fi lo so fia da ação : sín te se do blon de lis mo. São
Pa u lo : Di ges to Eco nô mi co, 1982. 125 p.
O se gre do ja po nês. São Pa u lo : Insti tu to Bra si le i-
ro de Altos Estu dos, 1986. 138 p.
O Bra sil e a re vo lu ção fran ce sa. São Pa u lo : Pi o ne i-
ra, 1989. 337 p. (Co le ção no vos Umbra is).
Me mó ri as da pen são Hu ma i tá :crô ni ca nos tál gi-
ca da le gen dá ria casa de Y. de Alme i da Pra-
do. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra Na ci o-
nal, 1992.
Intro du ção à fi lo so fia de Ma u ri ce Blon del. São Pa u-
lo : Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia, 1993.
288 p.
O dra ma re li gi o so de Rui Bar bo sa. Rio de Ja ne i ro
: Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa, 1994. 84
p. (Pa péis avul sos, 13).
No li mi ar de novo hu ma nis mo. Rio de Ja ne i ro :
Aca de mia Bra si le i ra de Le tras, 1994. 22 p.
(Co le ção Afrâ nio Pe i xo to, 22).
Eça de Qu e i roz e a tra di ção. São Pa u lo : ISBN,
1996. 244 p.
His tó ria do li be ra lis mo no Bra sil. Pre fá cio J. O. de
Me i ra Pen na. São Pa u lo : LTr, 1996. 365 p.
A em pre sa mo der na no Bra sil. Pre fá cio Antô nio
Del fim Net to. São Pa u lo : Di ges to Eco nô-
mi co, 1997. 221 p.
Estu dos so bre o au tor:
BARBOSA, Dom Marcos. Prefácio. In :
SCANTIMBURGO, João de. No li mi ar de
novo hu ma nis mo. Rio de Ja ne i ro : Aca de mia
Bra si le i ra de Le tras, 1994. p. 7-14. (Co le-
ção Afrâ nio Pe i xo to, 22).
BARROS, Ro que Spen cer Ma ci el de. His tó-
ria do liberalismo no Brasil, de João de
Scantimburgo. Di ges to Eco nô mi co, v. 52, n.
378, p. 69, maio/jun. 1996.
CAPALBO, Cre u sa. A fi lo so fia da ação. In :
SCANTIMBURGO, João de. Intro du ção à fi-
lo so fia de Ma u ri ce Blon del. São Pa u lo : Insti tu-
to Bra si le i ro de Fi lo so fia, 1993. Ore lha.
CORREIA, Alexandre. Prefácio. In :
SCANTIMBURGO, João de. Interpretação
de Ca mões : à luz de San to To más de Aqui no.
São Pa u lo : Me lho ra men tos, 1978. p. 15.
DELFIM NETTO, Antô nio. Pre fá cio. In :
SCANTIMBURGO, João de. A em pre sa mo-
der na no Bra sil. São Pa u lo : Di ges to Eco nô-
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KIRSH, Ma fal da. Estu dan do Eça. A Tar de,
Sal va dor, 04 jun. 1996. Ca der no 2, p. 6.
MACEDO, Ubi ra tan de. His tó ria do li be ra-
lis mo no Bra sil, de João de Scan tim bur go.
Digesto Econômico, v. 52, n. 378, p. 70,
maio/jun. 1996.
MARTINS, Ives Gan dra da Sil va. His tó ria do
li be ra lis mo no Bra sil, de João de Scan tim-
burgo. Di ges to Eco nô mi co, v. 52, n. 378, p. 66,
maio/jun. 1996.
MARTINS, Wil son. Con de na dos à glo ba li-
za ção : li vro de João Scan tim bur go tra ta do
fe nô me no que trans for mou o mun do na al-
de ia glo bal de que fa la va Mclu han. O Glo bo,
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Nas ceu em Belo Ho ri zon te, Mi nas Ge ra is, a 3
de ju lho de 1939. Con clu iu os cur sos de so-
ciologia e política e de ad mi nis tra ção pú-
blica na Universidade Federal de Minas
Gerais. Fez dou to ra do em ciên cia po lí ti ca
na Universidade da Califórnia (Berkley,
Esta dos Uni dos). Se guiu a car re i ra do ma-
gis té rio na Fun da ção Ge tú lio Var gas no pe-
río do 1969-1980, vin cu lan do-se a par tir de
en tão ao Cen tro de Pes qui sas e Do cu men-
tação em História Contemporânea
(CPDOC) da que la ins ti tu i ção. Per ten ceu ao
Corpo Do cen te do Insti tu to Uni ver si tá rio
de Pes qui sas do Rio de Ja ne i ro (IUPERJ) e
par ti ci pou, na USP, da or ga ni za ção do gru-
po de es tu dos do en si no su pe ri or. Con quis-
tou po si ção de gran de pres tí gio como es tu-
di o so do Esta do Pa tri mo ni al e dos sis te mas
educacionais. Atualmente é presidente do
Insti tu to Bra si le i ro de Ge o gra fia e Esta tís ti-
ca (IBGE).
Bibliografia:
Bra zil :op por tu nity and cri sis in hig her edu-
ca ti on. s.n.t.
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DIFEL, 1975. 190 p. (Corpo e alma do
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1979. 481 p. (Bi bli o te ca Uni ver si tá ria, sé rie
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CNPq, 1981.
Ciên cia, uni ver si da de e ide o lo gia; a po lí ti ca do co-
nhe ci men to. Rio de Ja ne i ro : Za har, 1981.
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1981. 273 p. (Bi bli o te ca do Pen sa men to
Po lí ti co Re pu bli ca no, 6). Orga ni za dor.
Uni ver si da de e po lí ti ca. Rio de Ja ne i ro : IUPERJ,
1981. 10 p. (Sé rie Estu dos).
Ba ses do au to ri ta ris mo bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro :
Cam pus, 1982. 163 p. (Con tri bu i ções em
ciên cia, 10).
Esta do Novo, um au to-retrato; ar qui vo Gus ta vo
Ca pa ne ma. Bra sí lia : Edi to ra Uni ver si da de
de Bra sí lia, 1982. 623 p. (Co le ção Te mas
Bra si le i ros, 24). Orga ni za dor.
Uni ver si da des e ins ti tu i ções ci en tí fi cas no Rio de Ja ne-
iro. Bra sí lia : CNPq, 1982. 243 p. (Co le ção
Estu dos de Po lí ti ca Ci en tí fi ca e Tec no ló gi-
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The quest for Uni ver sity Re se arch. Rio de Ja ne i ro :
IUPERJ, 1983. (Sé rie Estu dos, 19).
Co ming full cir cle : for a re ap pra i sal of uni ver sity
re se arch. Rio de Ja ne i ro : IUPERJ, 1984.
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Tem pos de Ca pa ne ma. Rio de Ja ne i ro : Paz e
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da de de São Pa u lo, 1984. 388 p. il. (Co le-
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co-autoria.
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Brasil. Rio de Ja ne i ro : IUPERJ, 1985. Ma-
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ple men to de Ciên ci as e Cul tu ra, v. 37, n. 7,
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UNICAMP/Ícone; São Paulo : CNPq,
1986. 232 p. (Orga ni za ção com Cláu dio de
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Uma Uni ver si da de, vá ri as tra je tó ri as. São Pa u lo :
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Sci en ce and tec no logy in Bra zil. A new po licy for
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Amé ri ca La ti na-universidades en tran si ción. Was-
hing ton : OEA, 1996. 200 p.
A redescoberta da cultura. São Paulo :
EDUSP/FAPESP, 1997. 179 p. (Ensa i os
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CNPq, 1986. p. 231-232.
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SIMON Schwart zman. Veja, São Pa u lo, 28
jun. 1995. p. 71.
SECONDI, Pe dro
Nas ceu na Fran ça em 1901, se guin do a car re i ra
militar, como oficial da Marinha Francesa.
Optou en tre tan to pela vida re li gi o sa, in gres-
san do na or dem dos Do mi ni ca nos, or de nan-
do-se sa cer do te e dou to rando-se em Fi lo so-
fia e Te o lo gia. Foi man da do ao Bra sil em
1931, onde se radicou desde então, agre -
gando-se ao Convento Dominicano do
Leme no Rio de Janeiro. Juntamente com
Alceu Amo ro so e o pe. Le o nel Fran ca or ga-
nizou, em 1932, o Instituto Católico de
Estu dos Su pe ri o res, que deu ori gem à Pon-
ti fí cia Uni ver si da de Ca tó li ca da que la ci da-
de. Inte grou o Cor po Do cen te des sa ins ti-
tu i ção, ten do sido igual men te pro fes sor de
fi lo so fia na Uni ver si da de de San ta Úrsu la.
Per ten ceu à Aca de mia Bra si le i ra de Fi lo so-
fia. Fa le ceu a 12 de maio de 1992.
Bibliografia:
Ini ci a ção ao pen sa men to de Te i lhard de Char din.
Rio de Ja ne i ro : Uni ver si da de San ta Úrsu la.
(Apostila).
Evo lu ção do pen sa men to fi lo só fi co. Rio de Ja ne i ro :
Uni ver si da de San ta Úrsu la. (Apos ti la).
Atu a li da de de San to To más de Aqui no.
Phi lo so fia pe ren nis :atu a li da de do pen sa men to
me di e val. Pe tró po lis : Vo zes, 1992. 128p.
Estu dos so bre o au tor:
ARAGÃO, Diana. Frei Pe dro Se con di 80
anos de vida, 50 de Bra sil e de sa cer dó cio.
Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 21 abr.
1981.
FREI Se con di che ga aos 90 anos, com mu i to
oti mis mo. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 12
jan. 1991.
LIMA, Alceu Amo ro so. Mis si o ná rio da in te-
li gên cia. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 14
maio, 1981
NEVES, Dom Lu cas Mo re i ra. Pi er re Se cond,
pro fis são do mi ni ca no. A Tar de, Sal va dor, 01
abr. 1997. Opi nião, p. 6.
VERSIANI, Mar çal. Aos 90 anos, a sín te se de
uma vida. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 14 jan.
1991. Gran de Rio, p.11. (Entre vis ta).
VILLAÇA, Anto nio Car los. O pen sa men to ca-
tó li co no Bra síl. Rio de Ja ne i ro : Za har, 1975.
p. 162-163.
SEIXAS, Ro mu al do Anto nio de
Nas ceu em Ca me tá, Pará, a 7 de fe ve re i ro de
1787. Era so bri nho de d. Ro mu al do Co e lho
de Sou za (1762/1841), bis po do Pará, que o
en ca mi nhou para o sa cer dó cio. Com ple tou
sua for ma ção na Ordem do Ora tó rio, em
Lis boa. De re gres so à sua ter ra na tal tor-
na-se pro fes sor de fi lo so fia, no sis te ma de
au las ré gi as, che gan do, na car re i ra ecle siás ti-
ca, a vigário geral. Eleito para integrar a
Assem bléia Cons ti tu in te, co me ça a sua pro-
jeção no plano nacional. No me a do Arce-
bispo da Bahia e Primaz do Brasil, toma
pos se em ja ne i ro de 1828, mas não se des-
vin cu la da ati vi da de po lí ti ca. Inte gra a Câ-
ma ra dos De pu ta dos em su ces si vas le gis la-
tu ras e exer ce a sua pre si dên cia. Vi ria a ser o
lí der da opo si ção a Fe i jó e, tudo leva a crer,
um dos prin ci pa is ar tí fi ces da or ga ni za ção
do Par ti do Con ser va dor e do Regresso. Na
fase ini ci al des se mo vi men to, vol tou à Pre-
sidência da Câmara dos Deputados. Mais
ou me nos de me a dos da dé ca da de qua ren ta
ao ano da sua morte (1860) revela-se o
grande ar ti cu la dor do com ba te à fi lo so fia
eclética, da imprensa católica, nas várias
pro vín ci as, e da re or ga ni za ção do pa dro a do
e ele va ção de seu ní vel cul tu ral atra vés da
adequada estruturação dos seminários.
Enfim, de di ca-se so bre tu do à Igre ja, ao que
pa re ce pela fun da im pres são que lhe de i xa ra
a guerra civil portuguesa, cujo desfecho
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 443
consistiu no confisco da propriedade da
Igre ja por uma pes soa (D. Pe dro I), que co-
nhe ce ra de per to e sa bia não ser seu ini mi-
go, de cor ren do a cir cuns tân cia da pro lon-
ga da per sis tên cia do pro ces so de ra di ca li za-
ção. Cum pria evi tá-lo no Bra sil e, so bre tu-
do, que a Igre ja se iden ti fi cas se com o tra di-
cionalismo po lítico. Daí a sua defesa das
instituições do sis te ma re pre sen ta ti vo. Pe-
los serviços prestados na pacificação do
país, o Se gun do Impé rio agra ci ou-o com o
tí tu lo de Mar quês de San ta Cruz. Fa le ceu
em Sal va dor a 29 de de zem bro de 1860, aos
73 anos de ida de.
Bibliografia:
Ora ção fu ne bre, re ci ta da nas exe qui as da se re-
nis si ma in fan ta Se nho ra dona Ma ria Anna,
que fez ce le brar o Ex. mo e R. mo Se nhor D.
Ma no el de Alme i da, Bis po da mes ma Di o-
ce se. Offe re ci da ao mes mo Ex. mo R. mo Se-
nhor. Rio de Janeiro : Imprensa Régia,
1814. 17 p.
Ser mão de Acção de gra ças que no dia 13 de maio
ce le brou o se na do da câ ma ra des ta ca pi tal
do Pará pela fe liz acla ma ção do mu i to alto, e
po de ro so D. João VI. Rey do Re i no Uni do
de Por tu gal, do Bra sil, e Algar ve. Rio de Ja-
ne i ro : Impren sa Ré gia, 1818. 22 p.
Sermões e Panegyricos recitados com dous dis -
cur sos so bre a fi lo so fia. Ba hia : Typ. de Ma-
no el Anto nio da Sil va Ser va, 1819. 128 p.
(Com as li cen ças ne ces sá ri as).
Dis cur so que no dia 15 de agos to, ani ver sa rio
da fe liz ad he são des ta pro vín cia do Pará a
ca u sa da in de pen den cia, e do Impé rio, re ci-
tou por mo ti vo do ju ra men to da Cons ti tu i-
ção do Impé rio ra ti fi ca do nes se dia por to-
das as auctoridades ecclesiasticas, civis, e
mi li ta res. Rio de Ja ne i ro : Typo grap hia Na-
ci o nal, 1825. 20 p.
Ser mão re ci ta do pe ran te SS. MM., e AA. II. na
mis sa so le ne, que no dia 2 de ja ne i ro fez ce-
le brar em lou vor de N.S. da Gló ria a res pec-
tiva irmandade, depois da pomposa ce ri-
monia da apresentação do serenissimo
prin ci pe im pe ri al à mes ma Se nho ra, e of fe-
re ci do ao mu i to alto, e po de ro so se nhor D.
Pe dro I. Rio de Ja ne i ro, 1826. 19 p.
Ora ção Fu ne bre da mu i to alta e au gus ta Se nho-
ra D. Ma ria Le o pol di na Josep ha Ca ro li na.
Archi-duqueza d’Austria, pri me i ra Impe ra-
triz do Brazil, que nas solemnes exequias
ce le bra das no dia 6 de Mar ço des te anno na
Igre ja da San ta Casa da Mi se ri cor dia re ci-
tou, etc. Rio de Ja ne i ro, 1827. 30 p.
Discurso re ci ta do na Igre ja do Se mi na rio dos
Órfãos no acto de con fe rir o sa cra men to da
con fir ma ção aos alu nos do mes mo Se mi na-
rio. Rio de Ja ne i ro : Typo grap hia do Diá rio,
1829. 15 p.
Dis cur so que re ci tou no acto de to mar pos se
do Cargo de Provedor da Casa Pia dos
Orfãos da Ci da de da Ba hia. Ba hia : Typ. de
J. P. Fran co Lima, 1831. 18 p.
Panegirico de S. Gonçalo de Amarante, que na
pom po sa fes ti vi da de ce le bra da em a ca pel la
do Se nhor do Bon fim, no dia 29 de ja ne i ro.
Ba hia : Typ. do Órgão, 1832. 18 p.
Ho mi lia que re ci tou na San ta Igre ja Me tro po-
litana, no 3º Do min go do Adven to. Ba hia :
Typ. de J. P. Fran co Lima, 1833. 21 p.
Representação dirigida pelo Arcebispo da Ba -
hia, Me tro po li ta no do Brasil à Assemblea
Ge ral Le gis la ti va so bre o pri vi lé gio do foro
ec cle si as ti co, ex tinc to pelo có di go do pro-
cesso criminal, e sobre outros pontos da
dis ci pli na da Igre ja. Ba hia : Typ. de Mo re i-
ra, 1833. 42 p.
Reflexões, que of fe re ce o Arce bis po da Ba hia à
ju di ci o sa con si de ra ção dos se nho res de pu-
tados sobre o pa re cer da res pec ti va com-
mis são ec cle si as ti ca, acer ca do ce li ba to cle-
ri cal. Rio de Ja ne i ro : Typo grap hia Na ci o-
nal. 1834. 27 p.
Sermão que re ci tou na tar de de 22 de de zem-
bro ul ti mo, an tes do so le ne Te-Deum, que
officiou o mesmo Excel. Prelado, em
Acção de Graças pela dedicação da nova
Igre ja do Con ven to das Re li gi o sas Ursu li-
nas do San tis si mo Co ra ção de Je sus da So-
le da de e trans la da ção do SS. Sa cra men to de
huma ca pel la in te ri or, onde es ta va de po si ta-
do. Ba hia : Typ. de J. P. Fran co Lima, 1834.
15 p.
Resposta do Arce bis po da Ba hia a um avi so do
Ex. mo Mi nis tro da Jus ti ça, exi gin do o seu
pa re cer so bre a ques tão do ce li ba to, sus ci ta-
da em S. Pa u lo. Rio de Ja ne i ro : Typo grap-
hia Ame ri ca na de I. P. da Cos ta, 1834. 24 p.
Pastoral em que an nun cia ao seu cle ro a aber-
tu ra do Se mi na rio Archi e pis co pal. Ba hia :
Typ. de J. P. Fran co Lima, 1834. 12 p.
Discurso que, em 17 de se tem bro de 1835, re ci-
tou no acto que lan çou o ha bi to de S. Ben to
a dez no vi ços, que, em vir tu de da Lei Pro-
vin ci al, fo ram ace i tos pelo D. Abba de Ge ral
da Con gre ga ção Be ne dic ti na Fr. Ma no el da
Con ce i ção Ne ves. Ba hia : Typ. do Diá rio de
G. J. Bi zer ra, e Compa . , 1835. 18 p.
444 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Discurso so bre a ques tão do Go ver no do Bra-
zil com a cor te de Roma. Rio de Ja ne i ro :
Typ. Imp. e Const. de J. Vil le ne u ve e C a ,
1837. 16 p.
Co lecc ção das Obras do ex cel len tis si mo e re ve-
ren dis si mo Se nhor Dom Ro mu al do Anto-
nio Se i xas. Per nam bu co : Typo grap hia de
San tos & Com pa nhia, 1839-1859. 6. t.
Me mo ria Apo lo ge ti ca do Arce bis po da Ba hia, me -
tro po li ta no e pri maz do Bra sil; em res pos ta
a um opus cu lo do Ex. m o Re. mo D. Ma no el
do Monte Rodrigues de Araújo, sobre a
ques tão : a qual dos dois pre la dos com pe tia
fazer a cerimonia da sagração do mesmo
augusto senhor. Bahia : Typographia de
Gal di no José Bi zer ra e Comp. 1842. 145 p.
Res pos ta de S. Ex. a Rev. ma o sr. Arce bis po da
Ba hia, à car ta ao mes mo di ri gi da pelo se-
nhor Dr. Jer.º Vilella de Castro Tavares,
acer ca do pa re cer de S. Ex. Rev. so bre a se-
guin te con sul ta : Se os pa ro chos po dem ser
pro ces sa dos e pu ni dos pelo po der tem po-
ral, quan do vi o lam as obri ga ções mix tas e a
lei do Estado. Bahia : Typographia de
Epip ha nio Pe dro za, 1835. 31 p.
Representação di ri gi da por sua Excel len cia Re-
ve ren dis si ma à S. M. o Impe ra dor acer ca da
res pos ta do Go ver no so bre o ca sa men to ci-
vil. Ba hia : Typ. de Ca mil lo de Lel lis Mas-
son & C., 1859. 24 p.
Representação di ri gi da por sua Excel len cia Re-
verendissima o Sr. Arecebispo Conde de
San ta Cruz, as Câ ma ras Le gis la ti vas acer ca
da Pro pos ta do go ver no so bre o Ca sa men-
to Ci vil. Ba hia : Typo grap hia de Ca mil lo de
Lel lis Mas son & C., 1859. 47 p.
Me mo ri as do Mar quez de San ta Cruz. Rio de Ja-
ne i ro : Typo grap hia Na ci o nal, 1861. 184 p.
Obras com ple tas do Mar quez de San ta Cruz, Arce-
bis po da Ba hia, da das à es tam pa pelo Pa dre
Ro mu al do Ma ria de Se i xas Bar ro so. Tomo
I (Discursos Sacros). Ba hia : Imprensa
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gião re ve la da. Sal va dor : Typ. da Au ro ra da
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DICCIONARIO bi o grap hi co de brasileiros
ce le bres : nas le tras, ar tes, po lí ti ca, phi lan-
tro pia, guer ra, di plo ma cia, in dús tria, sci en-
ci as e ca ri da de. Rio de Ja ne i ro : La em mert,
1871.
DISCURSOS bi o grap hi cos re ci ta dos na ses-
são mag na de 12 de abril de 1863. Sal va dor :
Typ. de Anto nio Ola vo da Fran ça Gu er ra,
1863.
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Bra sil no pe río do co lo ni al 1500-1822. Sal va dor
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VILLAÇA, Anto nio Car los. O pen sa men to ca-
tó li co no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Za har, 1975.
SENTROUL, Car los
Bel ga de nas ci men to, es te ve no Bra sil en tre
1908 e 1917 com o pro pó si to de im plan tar
o en si no de Fi lo so fia na Fa cul da de de São
Ben to, fun da da em 1908, agre ga da des de
esta data à Uni ver si da de de Lou va i na e in-
cor po ra da a PUC de São Pa u lo, com a or ga-
ni za ção des ta. For mou-se na Uni ver si da de
de Lou va i na, em 1905. Re gres sou à Bél gi ca,
onde fa le ceu em 1933.
Bibliografia
L’objet de la mé taph ysi que se lon Kant et se lon Aris to-
te. Lou va i na , 1905. (Tese).
A lei dos tres es ta dos de Au gus to Com te; li ção de
aber tu ra do cur so no anno aca dê mi co de
1909. São Pa u lo : We isz flog, 1909. 39 p.
Tra ta do de ló gi ca. São Pa u lo , 1909. (Em apên-
di ce: O que é fi lo so fia?).
_____; con for me o pro gra ma of fi ci al das Fa-
cul da des de Di re i to do Bra sil. 2. ed. São
Pa u lo: Fran cis co Alves, 1912. 240 p.
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Estu dos so bre o au tor:
VILLAÇA, Anto nio Car los. O pen sa men to ca-
tó li co no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Za har, 1975.
SERRANO, Jo nat has
Nasceu no Rio de Janeiro a 8 de maio de
1885. Con clu iu a Fa cul da de de Di re i to e se-
guiu a car re i ra do ma gis té rio. Em 1916 in-
gres sou por con cur so no Insti tu to de Edu-
ca ção, onde além do ma gis té rio foi di re tor
no biê nio 1927/1928. Pu bli cou gran de nú-
me ro de obras di dá ti cas e exer ceu ati va mi li-
tância como líder católico. Neste campo,
446 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
en tre ou tras ini ci a ti vas edi tou du ran te vá ri-
os anos a Re vis ta So ci al. Per ten ceu à Aca de-
mia Ca ri o ca de Le tras. Fa le ceu a 17 de ou-
tu bro de 1944, aos 59 anos de ida de.
Bibliografia:
Lu do vi co; ro man ce con tem po râ neo. Pe tró po-
lis : Vo zes, [s. d.]. 179 p.
Evangeliario. Rio de Janeiro : Typ. Besnard
Fre res, 1907. 124 p.
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Co ra ção. Rio de Ja ne i ro, 1913. 74 p.
Con tra a cor ren te. Pe tró po lis : Vo zes, 1914. 157
p. (Bi bli o te ca Uni ver sal, 19).
Met ho do lo gia da his to ria na aula pri má ria. Rio de
Ja ne i ro : Fran cis co Alves 1917. 72 p.
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Ja ne i ro : Typ. do Jor nal do Co mér cio, 1919.
14 p. (Con fe rên cia).
Filosofia do direito. Rio de Janeiro : Drum -
mond, 1920. 221 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Ca tó li ca, 1933.
239 p.
Jú lio Ma ria. Rio de Ja ne i ro : Cen tro D. Vi tal,
1924. 251 p. (Col le ção Edu ar do Pra do, sé-
rie A).
_____. 2. ed. rev. e aum. Rio de Ja ne i ro : Li-
vra ria Boa Impren sa, 1941. 225 p. (Co le ção
Boa Impren sa).
Homens e ideas. Rio de Ja ne i ro : F. Bri gui et,
1930. 238 p.
A mon ta nha de Cris to : Rio de Ja ne i ro : Cat ho li-
ca, 1931.
Ci ne ma e edu ca ção. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1931. 159 p. (Obra em co-autoria).
A es co la nova; uma pa la vra se re na e um de ba te
apaixonado. Rio de Janeiro: Schimidt,
1932. 198 p.
Epí to me de his tó ria do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : F.
Bri gui et, 1933. 234 p. il.
Deus o quer. Rio de Ja ne i ro : Ca tó li ca, 1934.
191 p. (Bi bli o te ca de cul tu ra ca tó li ca. Edu-
ca ção IV).
His tó ria da ci vi li za ção :his tó ria bi o grá fi ca e epi-
só di ca. 2. ed. rev. e aum. 1935.
_____. 5. ed. rev. e aum. 1939.
Como se en si na a his tó ria. São Pa u lo : Me lho ra-
men tos, 1936. 157 p.
O cha le e ou tros con tos. 1938.
Esta vida que pas sa... Rio de Ja ne i ro : Be des chi,
1938. 115 p.
His tó ria da ci vi li za ção : his tó ria da ida de mé dia.
Rio de Ja ne i ro : F. Bri gui et, 1938. 247 p. il.
(3ª sé rie).
His tó ria da ci vi li za ção : a ci vi li za ção mo der na.
4. ed. 1938.
His tó ria da ci vi li za ção : a ida de con tem po râ nea.
3. ed. 1938.
_____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : F. Bri gui et,
1940. 364 p. il. (5ª sé rie).
His tó ria da ci vi li za ção : his tó ria an ti ga. 2. ed.
Rio de Ja ne i ro : F. Bri gui et, 1939. 256 p. il.
(2ª sé rie).
Farias Brito; o homem e a obra. São Paulo:
Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1939. 319 p.
il. (Bi bli o te ca pe da gó gi ca bra si le i ra. Sé rie 5.
Bra si li a na, 177).
His tó ria an ti ga e me di e val. Rio de Ja ne i ro : F. Bri-
gui et, 1943. 282 p. il. (1ª sé rie).
Anto lo gia bra si le i ra. 1943.
Re su men de la his tó ria del Bra sil. 1943.
História da filosofia; o pensamento filosófico
atra vés dos sé cu los. Rio de Ja ne i ro : Ze lio
Val ver de, 1944. 240 p.
His tó ria do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : F. Bri gui et,
1946.
Epi to me de His tó ria Uni ver sal. Rio de Ja ne i ro :
Fran cis co Alves, 1947.
Tese e Opús cu los
Ca pi ta ni as he re di tá ri as. 1914.
Um vul to de 1817. 1914.
O nota ri a dor - origem e evolução. [s. l.] :
Impren sa Na ci o nal, 1917.
O pre cur sor de Ti ra den tes. [s. l.] : Impren sa Na ci-
o nal, 1920.
Da família, como célula social. 1921. (Tese de
concurso).
Da ina li e na bi li da de do fun do to tal em di re i to ro ma-
no. 1921.
O movimento corporativo na França Medieval.
1926. (Tese de con cur so ao Pe dro II).
A idéia de Inde pen dên cia na Amé ri ca. 1926.
Estu dos so bre o au tor:
FEDERAÇÃO DAS ACADEMIAS DE
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me mo ri an. Rio de Ja ne i ro, 1945. 90 p. (Su-
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 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 447
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RIBEIRO FILHO, J. S. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá fi-
co de es cri to res ca ri o cas (1565-1965). Rio de Ja-
ne i ro : Bra si li a na, 1965. p. 235-236.
SILVA, Je rô ni mo Tomé da
Nas ceu no Ce a rá em 1849, se guin do a car re i-
ra ecle siás ti ca o que o le vou a dou to rar-se
em filosofia e teologia na Universidade
Gre go ri a na de Roma. Re gres sou a For ta le-
za, onde foi pro fes sor de fi lo so fia no Se mi-
nário, secretário do bispado e diretor do
Co lé gio São José. A con vi te de Dom Vi tal,
veio para Per nam bu co onde fun dou o jor-
nal Aurora e fi cou na alça de mira dos jo -
vens que en tão se pro pu nham o am plo mo-
vimento de renovação das mentalidades,
ini ci a do na dé ca da de se ten ta. Assim, quan-
do pu bli cou no Re ci fe, em 1883 - em bo ra
en con tra-se no Pará, como bis po - seus Pon-
tos es cri tos de fi lo so fia, me re ceu vi o len to ata-
que de To bi as Bar re to. To mou pos se como
arcebispo da Bahia em 1894, função que
exer ceu por um lar go pe río do. Fa le ceu aos
75 anos, a 19 de fe ve re i ro de 1924.
Bibliografia:
Com pên dio de ret ho ri ca. Re ci fe, [s. d.].
Proclamação da fa mo sa ve lha Ama zo nas e seus
ne tos lu sos-americanos que ha bi tam o nor-
te do Bra sil ani man do-os na fir me ad he são
a Por tu gal con tra as ma lig nas in fluên ci as do
fatal cometa que assombra os horizontes
do sul. Lis boa : Typ. Pa trió ti ca, 1822. 7 p.
Panegírico de S. Gon ça lo de Ama ran te, que na
pom po sa fes ti vi da de ce le bra da em a ca pe la
do Se nhor do Bon fim, no dia 29 de ja ne i ro,
re ci tou o exmº e revmº ar ce bis po des ta di o-
ce se, D. Ro mu al do Anto nio de Se i xas. Ba-
hia : Typ. do Órgão, 1832. 18 p.
Resposta do ar ce bis po da Ba hia a um avi so do
exmº mi nis tro da jus ti ça, exi gin do o seu pa-
re cer so bre a ques tão do ce li ba to, su ci ta da
em S. Pa u lo. Rio de Ja ne i ro : Typ. Ame ri ca-
na, 1834. 24 p.
Reflexões que of fe re ce o ar ce bis po da Ba hia à
ju di ci o sa con si de ra ção dos se nho res de pu-
ta dos so bre o pa re cer da res pec ti va co mis-
são ecle siás ti ca, acer ca do ce li ba to cle ri cal.
Rio de Ja ne i ro : Typ. Na ci o nal, 1834. 27 p.
Respostas de S. Excia. Revmª o Sr. Arce bis po
da Ba hia, à car ta ao mes mo di ri gi da pelo Sr.
Dr. Jeronimo Vilella de Castro Tavares,
acer ca do pa re cer do S. Ex. Rev. so bre as se-
guin tes con sul tas: Se os pa ro cos po dem ser
pro ces sa dos e pu ni dos pelo po der tem po-
ral, quan do vi o lam as obri ga ções mis tas, e a
lei do es ta do. Ba hia : Typ. de E. Pe dro za,
1853. 32 p.
Representação di ri gi da por sua Ex. Rev. à S. M. o
Impe ra dor acer ca da pro pos ta do go ver no
so bre o ca sa men to ci vil. Ba hia : Typ. de C.
de Sal lis Mas son, 1859. 25 p.
Representação do exmº e revmº Sr. Arce bis po
da Ba hia, con de de San ta Cruz di ri gi da às
camaras legislativas do Império do Brasil
acer ca da pro pos ta do go ver no so bre o ca-
sa men to ci vil. Lis boa : G. M. Mar tins, 1865.
56 p.
Ora ção fú ne bre; pe las ví ti mas da he ca tom be da
Vi tó ria. Re ci fe : Typ. do Tem po, 1880. 10
p.
Dis cur so fú ne bre nas exé qui as do Vis con de do Rio
Branco. Re ci fe, 1880. 14 p.
Discurso em solemne acção de graças, pela
auspiciosa chegada do exmº e revmº Snr.
Mon se nhor D. José Pe re i ra da Sil va Bar ros,
re ci ta do na Egre ja do Espi ri to San to da Ci-
da de do Re ci fe. Re ci fe, 1881. 16 p.
Pon tos es cri tos de fi lo so fia;se gun do o úl ti mo pro-
gra ma ofi ci al. Re ci fe : Ti po gra fia Cen tral,
1883. 111 p.
Ma nu al phi lo sop hi co. Re ci fe, 1886. 431 p.
Carta pastoral sa u dan do aos seus di o ce sa nos
no dia de sua sa gra ção. Roma, 1890.
Car ta pas to ral so bre o ju bi leu Epis co pal de sua
san ti da de o Papa Leão XIII. Pará : Typ. Ta-
va res Car do so & Cia., 1890. 30 p.
Car ta pas to ral so bre as obras pias e sa gra ção da
cathedral da di o ce se. Pará : Typ. Ta va res
Car do so & Cia., 1892. 74 p.
Car ta pas to ral por oc ca sião de sua trans fe rên-
cia da Sé Epis co pal do Pará para a Sé Me-
tro po li ta na de S. Sal va dor da Ba hia. Ba hia :
Impren sa Eco nô mi ca, 1894.
Car ta pas to ral pu bli can do a car ta do san tís si-
mo Pa dre Leão XIII aos ar ce bis pos e bis-
pos do Bra sil. Ba hia, 1895.
Car ta pas to ral so bre o 4º cen te ná rio da des co-
ber ta do Bra sil e o pri me i ro Con gres so Bra-
si le i ro. Ba hia, 1900. 19 p.
Car ta pas to ral so bre o in cên dio da gru ta do Se-
nhor Bom Je sus da Lapa. Ba hia, 1903.
Estu dos so bre o au tor:
BARRETO, To bi as. Os pon tos de fi lo so fia
do Pa dre Dr. Je rô ni mo Tomé. In : _____.
448 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Crí ti ca de re li gião. 2. ed. Orga ni za ção, in tro-
dução e notas de Luiz Antonio Bar re to.
Rio de Janeiro : Record; Brasília : INL,
1990. p. 295-300.
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
bra si le i ro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 3. p. 309-310.
STUDART, Guilherme. Diccionário
bio-bibliographico cearense. Fortaleza :
Typ-Lithographia a Vapor, 1910. p.
339-401.
SILVA, José Bo ni fá cio de Andra da e
Nas ceu em San tos a 13 de ju nho de 1763, se-
guin do ado les cen te para Por tu gal, man da-
do cur sar a Uni ver si da de de Co im bra, re-
for ma da por Pom bal em 1772. Fre quen tou
jus ta men te um dos no vos es ta be le ci men tos
en tão cri a dos, a Fa cul da de de Fi lo so fia (Na-
tu ral), que con clu iu em 1787, aos 24 anos
de ida de. Foi des de logo ad mi ti do na Aca-
de mia de Ciên ci as, fun da da em fins do de-
cênio anterior, e mandado especializar-se
em ou tros pa í ses eu ro pe us. Re gres san do a
Por tu gal ocu pou-se de ati vi da des ci en tí fi cas
tor nan do-se Se cre tá rio da Aca de mia. Per-
ma ne ceu em Por tu gal quan do da mu dan ça
da Cor te para o Bra sil. Nes sa fase al can çou
gran de pres tí gio como pes qui sa dor, con si-
de ran do-se ter dado im por tan tes con tri bu i-
ções à cristalografia. Regressou ao Brasil
em 1819 ven do-se a se guir en vol vi do nas
questões relacionadas à transição da mo -
narquia absoluta para a constitucional.
Conquistando certa ascendência sobre d.
Pe dro, de sem pe nhou pa pel dos mais re le-
van tes no des fe cho da cri se de que re sul tou
a Inde pen dên cia, ra zão pela qual os es tu di-
o sos pro cla ma ram-no Pa tri ar ca. Par ti ci pou
do pri me i ro go ver no cons ti tu í do por Pe dro
I mas aca bou rom pen do com o Impe ra dor,
pre so e ba ni do do país. Per man ceu no exí-
lio até meados de 1829. Tinha então 66
anos e so men te pre ten dia pôr em or dem a
sua obra ci en tí fi ca. So bre vin do en tre tan to a
ab di ca ção de Pe dro I, em 1831, foi de sig na-
do tu tor do her de i ro da Co roa. Fa le ceu a 6
de abril de 1838, aos 74 anos.
Bibliografia:
Me mó ria so bre a ne ces si da de e uti li da de do plan tio de
no vos bos ques em Por tu gal, prin ci pal men te de pi-
nha es nos are a es de be i ra mar; seu met ho do de
sementeira, costeamento e administração;
pu bli ca da por or dem da Aca de mia Real das
Ciên ci as. Lis boa, 1815. 195 p.
Me mó ria so bre as pes qui sas e la vras dos ve i os de Cha-
ci on, Sou to, Ven to zel lo e Vil lar de Rei na pro vín-
cia de Tráz-os-Montes. Lis boa, 1818.
Apon ta men tos para a ci vi li za ção dos ín di os bra vos do
Impé rio do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Impren sa
Na ci o nal, 1823. 12 p.
Me mó ria so bre a ne ces si da de e uti li da de do plan tio de
no vos bos ques. Notícia histórica por Pedro
Cal mon. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Mi nis té rio
da Agri cul tu ra, Indús tria e Co mér cio, 1925.
118 p.
Elo gio aca dê mi co da se nho ra d. Ma ria I recitado
em sessão pública da Academia Real das
Ciências de Lisboa, aos 20 de março de
1817. Rio de Ja ne i ro : Typ. Impar ci al de F.
de Pa u la Bri to, 1839. 58 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Empre sa Typ.
E. L. Sous de De zem bro, 1857. 79 p.
Representação à Asssembléia Ge ral Cons ti tu in te e
Le gis la ti va do Impé rio do Bra sil so bre a es cra va tu-
ra. Pa ris : Tip. de Fir min Di dot, 1825. 44 p.
_____. Rio de Ja ne i ro : Typ. de J. E. S. Ca bral,
1840. 21 p.
Ge o lo gia ele men tar, apli ca da a agri cul tu ra e in dus tria
; com um di ci o ná rio dos ter mos ge o ló gi cos
ou ma nu al de ge o lo gia, por Ne reo Bou bée.
Rio de Ja ne i ro, 1846. 217 p.
Car tas an dra di nas; cor res pon dên cia par ti cu lar
de José Bonifácio, Martins Francisco e
Anto nio Car los di ri gi da a A. de M. Vas con-
cel los de Drum mond. Rio de Ja ne i ro : Typ.
de G. Le u zin ger & Fi lhos, 1890. il. 88 p.
Obras ci en tí fi cas, po lí ti cas e so ci a is. Co li gi das e re-
pro du zi das por Edgard de Cer que i ra Fal-
cão. São Paulo : Revista dos Tribunais,
1965. 3 v.
Pro je tos para o Bra sil. Se le ção e in tro du ção de
Mi ri am Dohl ni koff. São Pa u lo : Com pa-
nhia das Le tras, 1997. 372 p.
Estu dos so bre o au tor:
ALBUQUERQUE, Arci Te nó rio d’. José Bo-
ni fá cio, o fal so pa tri ar ca. Rio de Ja ne i ro : Graf.
Ed. Au ro ra, 1970. 188 p. il.
AMARAL, Igna cio M. Aze ve do do. José Bo ni-
fá cio. Rio de Ja ne i ro : Gre mio Eu cli des da
Cu nha, 1917. 55 p. il. (Con fe rên cia re a li za-
da no Insti tu to La-Fayette).
AMORA, Anto nio So a res. O po e ta Amé ri co
Elisio “alter ego” de José Bonifácio, ho -
mem de ciên cia e ho mem pú bli co. In : A
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 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 449
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tu to His tó ri co e Ge o grá fi co Bra si le i ro, Rio de Ja-
ne i ro, v. 260, p. 258-284, 1964.
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mul ti for me de José Bo ni fá cio. Rio de Ja ne i-
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CAMARGO, Wil li am G. R. de. Co men tá rio
so bre a ex po si ção su cin ta dos ca rac te res e
das pro pri e da des de vá ri os mi ne ra is no vos
da Su é cia e No ru e ga, etc, de au to ria de José
Bo ni fá cio de Andra da e Sil va. In : SILVA,
José Bo ni fá cio de Andra da e. Obras ci en tí fi-
cas, po lí ti cas e so ci a is. São Pa u lo : Re vis ta dos
Tri bu na is, 1965. v. 1. p. 541-547.
CAMARGO, Wil li am G. R. de. Co men tá rio
acer ca da “no tí cia so bre a es tru tu ra mi ne ra-
ló gi ca da ja zi da de sala, Su é cia” de au to ria
de José Bo ni fá cio de Andra da e Sil va. In :
SILVA, José Bo ni fá cio de Andra da e. Obras
ci en tí fi cas, po lí ti cas e so ci a is. São Pa u lo : Re vis ta
dos Tri bu na is, 1965. v. 1. p. 548-556.
CARNEIRO, Davi. A vida glo ri o sa de José Bo ni-
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COELHO, José Ma ria La ti no. Elo gio his tó ri co
de José Bo ni fá cio de Andra da e Sil va, lida na ses-
são pú bli ca da Aca de mia Real das Ciên ci as de Lis-
boa, em 15 de maio de 1877. Lis boa : Typ. da
Aca de mia, 1877. 69 p.
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_____. Obras ci en tí fi cas, po lí ti cas e so ci a is. Co li-
gi das e re pro du zi das por Edgard de Cer-
450 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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_____. Nota pre li mi nar. In : SILVA, José
Bo ni fá cio de Andra da e. Obras ci en tí fi cas, po-
lí ti cas e So ci a is. São Pa u lo : Re vis ta dos Tri-
bu na is, 1965. v. 1. p. 7-20.
FALCÃO, Edgard de Cer que i ra. José Bo ni fá-
cio, o patriarca e a maçonaria. In : A
INTELIGÊNCIA mul ti for me de José Bo-
ni fá cio. Rio de Ja ne i ro : Pa ra le lo, 1974. p.
101-107.
_____. Qu a tro con tri bu i ções evo ca ti vas : San tos -
76. Belo Horizonte - 78, José Bonifácio,
Afrâ nio Pe i xo to, Pi ra já da Sil va. São Pa u lo :
Re vis ta dos Tri bu na is, 1978. 188 p. (Bra si-
li en sia do cu men ta, 2).
FERRAZ, Bre no. José Bo ni fá cio. São Pa u lo :
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_____. O pa tri ar ca da in de pen dên cia (José Bo ni-
fá cio). Epi só di os pa u lis ta nos na au ro ra da
independência. Nota explicativa de Leo
Vaz. Intro du ção Pe dro Fer raz do Ama ral.
São Pa u lo : Clu be do Li vro, 1972. 157 p. il.
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o grá fi co das Mi nas do Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Impren sa Na ci o nal, 1885. p. 341-364.
FERREIRA, Tito Li vio. José Bo ni fá cio na Su é-
cia; pa les tra gen til men te pro fe ri da a 28 de
ja ne i ro de 1954, no au di tó rio da Bi bli o te ca
Na ci o nal. São Pa u lo : Cen tro Cul tu ral Bra-
sil-Suécia, 1954. 16 p.
FLEURY, Re na to Sê ne ca. José Bo ni fá cio. São
Paulo : Melhoramentos, 1954. 37 p. il.
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FONSECA, Gon din da. A vida de José Bo ni fá-
cio, na ci o na lis ta, re pu bli ca no, ho mem de es quer da.
São Pa u lo : Ful gor, 1963. 146 p. (Bi bli o te ca
de es tu dos bra si le i ros).
_____. A re vo lu ção fran ce sa e a vida de José Bo ni-
fá cio, uma in ter pre ta ção in cô mo da. São Pa u lo :
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_____. _____. 4. ed. Rio de Ja ne i ro : Li vra-
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FRANCO, Rui. Apreciação a respeito da
“memória sobre os di a man tes do Bra sil”,
lida pe ran te a so ci e da de de his tó ria na tu ral
de Pa ris, Fran ça, em 1792, por José Bo ni fá-
cio de Andra da e Sil va. In : SILVA, José Bo-
ni fá cio de Andra da e. Obras ci en tí fi cas, po lí ti-
cas e so ci a is. São Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu na-
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GOMES, Ermil do Abreu. José Bo ni fá cio, he rói
del Bra sil. Was hing ton : Unión Pa na me ri ca-
na, 1954. 23 p. il. (Bi bli o te ca Po pu lar La ti-
no-Americana. Sé rie de ci vis mo).
HOMENAGEM à José Bo ni fá cio no 88º ani-
ver sá rio da in de pen dên cia do Bra sil; ina u-
gu ra ção do ser vi ço de pro te ção aos ín di os e
lo ca li za ção de tra ba lha do res na ci o na is. Rio
de Ja ne i ro : Typ. da Esta tís ti ca, 1910. 119 p.
il.
IDÉIAS de José Bo ni fá cio so bre a or ga ni za-
ção po lí ti ca do Bra sil. São Pa u lo, 1844? 85
p.
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO
DE SÃO PAULO. Po li an téia, con sa gra da à
vida e obra de José Bo ni fá cio de Andra da e Sil va,
no bi cen te ná rio de seu nascimento. São Paulo,
1963. 166 p. il.
A INTELIGÊNCIA mul ti for me de José Bo-
ni fá cio. Rio de Ja ne i ro : Pa ra le lo, 1974. 143
p. il.
JAPIAÇU, Cân di do La dis lau. De fe sa do ilus trís-
si mo e ex ce len tís si mo se nhor con se lhe i ro de sem bar-
ga dor José Bo ni fá cio de Andra da e Sil va, pai da
pá tria, pa tri ar ca da in de pen dên cia do Bra sil. Rio
de Ja ne i ro : Tip Flu mi nen se de Bri to e C.,
1835.
LEAL, Jo a quim Ba gue i ro. A José Bo ni fá cio;pa-
la vras pro nun ci a das di an te de sua es tá tua
no dia 7 de se tem bro do cen te ná rio da in de-
pen dên cia. Rio de Ja ne i ro : Typ. do Jor nal
do Co mér cio, 1923. 10 p.
LEMOS, Mi guel. José Bo ni fá cio, a pro pó si to do
novo ser vi ço de pro te ção aos ín di os. Rio de Ja ne i-
ro : Apos to la do Po si ti vis ta do Bra sil, 1910.
4 p. (Apos to la do Po si ti vis ta do Bra sil, 305).
LEONARDOS, Othon Henry. José Bo ni fá cio
de Andra da e Sil va: 1763-1838. Rio de Ja ne i-
ro : Di vi são de Fo men to da Pro du ção Mi-
ne ral, 1958. 30 p. il. (Avul so, 84).
LIBERALLI, Car los Hen ri que. “Expe riên ci-
as quí mi cas so bre a qui na do Rio de Ja ne i ro
comparada com outras. In : SILVA, José
Bo ni fá cio de Andra da e. Obras ci en tí fi cas, po-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 451
lí ti cas e so ci a is. São Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu-
na is, 1965. v. 3. p. 456-461.
_____. José Bo ni fá cio, ci en tis ta e tec no lo gis-
ta. In : A INTELIGÊNCIA mul ti for me de
José Bo ni fá cio. Rio de Ja ne i ro : Pa ra le lo,
1974. p. 45-63.
MAGALHÃES, Luiz. José Bo ni fá cio. Intro du-
ção La ti no Co e lho. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : O
Cru ze i ro, 1970. 146 p.
MAIA, Emi lia Jo a quim da Sil va. Elo gio his tó ri-
co do ilus tre José Bo ni fá cio de Andra da e Sil va;
lido na ses são pú bli ca da Aca de mia Impe ri al
de Me di ci na, 30 de ju nho do cor ren te ano.
Rio de Ja ne i ro : Typ. Impar ci al de F. de P.
Bri to, 1838. 38 p.
MELO, Cân di do La dis lau Ja pi as su de Fi gue i-
re do. De fe sa do ilus trís si mo e ex ce len tís si mo se-
nhor conselheiro de sem bar ga dor José Bo ni fá cio de
Andra da e Sil va, pai da pá tria, pa tri ar ca da in de-
pen dên cia do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Tip. Flu-
mi nen se de Bri to e C., 1835.
_____. 2. ed. Ba hia : Typ. de Luis Ole ga rio
Alves, 1856. 55 p.
MELO, Francisco Inácio Marcondes Ho -
mem de. De fe sa do ilus trís si mo e ex ce len tís si mo
se nhor con se lhe i ro de sem bar ga dor dou tor José Bo-
ni fá cio de Andra da e Sil va, no ato de ina u gu ra ção
da mes ma es tá tua, nes ta cor te, em o dia 7 de se tem-
bro de 1872. Rio de Ja ne i ro : Typ. Cin co de
Mar ço, 1873. 7 p.
_____. Dis cur so pro nun ci a do pelo ba rão Ho mem
de Melo na ses são ci vi ca em ho me na gem a José Bo-
ni fá cio em 8 de de zem bro de 1886. São Pa u lo :
Typ. King, 1887. 25 p.
MELO, Luis Cor re ia de. Di ci o ná rio de au to res
paulistas. São Pa u lo, 1954. p. 583-586.
MENDES, Jo sué Ca mar go, CAMPOS, Anto-
nio Car los Ro cha. Co men tá ri os à “vi a gem
mi ne ra ló gi ca na pro vín cia de São Pa u lo” de
José Bonifácio de Andrada e Silva. In :
SILVA, José Bo ni fá cio de Andra da e. Obras
ci en tí fi cas, po lí ti cas e so ci a is. São Pa u lo : Re vis ta
dos Tri bu na is, 1965. v. 1. p. 563-565
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de Ja ne i ro : F. Bri gui et & Cia Edi to ra, 1927.
MORAES, Ale xan dre José de Mel lo. A in de-
pen dên cia e o im pé rio do Bra sil. 1877.
_____. História do Brasil-Reino e do Bra-
sil-Império. Belo Ho ri zon te : Ita ti a ia; São Pa-
u lo : Edi to ra da Uni ver si da de de São Pa u lo,
1982. 2 v.
MORAES, Ru bens Bor ba de. Bi bli o gra fia bra-
si le i ra do pe río do co lo ni al. São Pa u lo : Insti tu to
de Estu dos Bra si le i ros, 1969.
NEIVA, Ve nân cio Fi gue i re do. Re su mo bi o grá-
fi co de José Bo ni fá cio de Andra da e Sil va; o pa tri-
ar ca da Inde pen dên cia do Bra sil. Rio de Ja-
ne i ro : Irmãos Pon get ti, 1938. 305 p.
_____. José Bo ni fá cio. Rio de Ja ne i ro : Clu be
Po si ti vis ta, 1955. 28 p.
OBRA po lí ti ca de José Bo ni fá cio; co me mo-
ra ti va do ses qui cen te ná rio da in de pen dên-
cia. Intro du ção his tó ri ca de José Anto nio
So a res de Sou za. Di re ção de José Bo ni fá cio
La fa yet te de Andra da. Orga ni za ção Octa-
ci a no de No gue i ra. Bra sí lia : Se na do Fe de-
ral, 1973. 2 v. il.
A ODE aos ba hi a nos. Intro du ção e no tas
Afra nio Pe i xo to. Ba hia, 1926. 29 p.
OLIVEIRA, José Fe li ci a no de. José Bo ni fá cio e
a in de pen dên cia (o ho mem do fico e o ver da-
de i ro pa tri ar ca). São Pa u lo : Mar tins, 1955.
362 p. il.
PAIVA, Glycon. Significado da “memória
so bre a nova mina de ouro da ou tra ban da
do Tejo (1815)” - de José Bonifácio de
Andra da e Sil va. In : SILVA, José Bo ni fá cio
de Andra da e. Obras ci en tí fi cas, po lí ti cas e So ci-
a is. São Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu na is, 1965.
v. 1. p. 557-559.
PAIVA, Glycon. Significado da “memória
sobre as pesquisas e lavra dos veios de
chum bo de Cha cim Sou to Ven to zel lo e Vi-
lar del Rey na província de
Tras-os-Montes”de José Bonifácio de
Andra da e Sil va. In : SILVA, José Bo ni fá cio
de Andra da e. Obras ci en tí fi cas, po lí ti cas e so ci a-
is. São Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu na is, 1965.
v. 1. p. 561-562.
O PATRIARCA da in de pen dên cia : re su mo
bi o grá fi co para a mo ci da de bra si le i ra. São
Pa u lo, 1963. 48 p.
PETRI, Se tem bri no. José Bo ni fá cio, o geó lo-
go. In : A INTELIGÊNCIA mul ti for me
de José Bo ni fá cio. Rio de Ja ne i ro : Pa ra le lo,
1974. p. 139-143.
PINTO, Má rio da Sil va. José Bo ni fá cio : quí-
mi co. In : PERFIS bi o grá fi cos. Rio de Ja-
ne i ro : Con fe de ra ção Na ci o nal do Co mér-
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RIBEIRO NETO, Oli ve i ra. José Bo ni fá cio, o
li te ra to. In : A INTELIGÊNCIA mul ti for-
me de José Bo ni fá cio. Rio de Ja ne i ro : Pa ra-
le lo, 1974. p. 117-123.
452 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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to po lí ti co e so ci al de José Bo ni fá cio. In :
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ci en tí fi cas , po lí ti cas e so ci a is. São Pa u lo : Re vis-
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Rio de Ja ne i ro : Typ. Lith Rohc, 1919. 40 p.
SILVA, Anto nio Car los Ri be i ro de Andra de
Ma cha do e. Esbo ço bi o grá fi co e ne cro ló gi co do
con se lhe i ro José Bo ni fá cio de Andra da e Sil va. Rio
de Ja ne i ro : Typ. Impar ci al de F. de Pa u la
Bri to, 1838. 16 p.
SILVA, Raul de Andra de e. José Bo ni fá cio,
ho mem de pen sa men to e ho mem de ação.
In : A INTELIGÊNCIA multiforme de
José Bo ni fá cio. Rio de Ja ne i ro : Pa ra le lo,
1974. p. 65-80.
SOARES, José Car los de Ma ce do. José Bo ni fá-
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SOUZA, Alber to de. Os Andra das; obra co-
memorativa do 1º centenário da in de pen-
dência do Brasil, mandada executar pela
Câ ma ra Mu ni ci pal da ci da de de San tos. São
Pa u lo : Typ. Pi ra ti nin ga, 1922. 3 v. il.
SOUZA, Octá vio Tar qui nio de. José Bo ni fá cio
eman ci pa dor del Bra sil. Trad. del ori gi nal iné-
di to por Ernes ti na de Cham pour cin. Mé xi-
co : Fondo de Cultura Economica, 1945.
284 p. il. (Co lec ción ti er ra fir me, 15).
SOUZA, Octá vio Tar qui nio de. José Bo ni fá cio,
1763-1838. Rio de Ja ne i ro : José Olympio,
1945. 320 p. il. (Co le ção do cu men tos bra-
si le i ros, 51).
_____. José Bo ni fá cio (his tó ria dos fun da do res
do im pé rio do Bra sil). 2. ed. Rio de Ja ne i ro
: José Olympio, 1972. 287 p. il. (Co le ção
do cu men tos bra si le i ros, 51).
_____. José Bo ni fá cio. Rio de Ja ne i ro : Bi bli o te-
ca do Exér ci to/José Olympio, 1974. 278 p.
il. (Co le ção Ge ne ral Be ni cio, 121)
_____. O pen sa men to vivo de José Bo ni fá cio. São
Pa u lo : Mar tins, 1961. 186 p. il. (Bi bli o te ca
do pen sa men to vivo, 12).
_____. ______. 2. ed. São Pa u lo : Mar tins,
1965. 116 p.
_____. _____. 3. ed. São Pa u lo : Mar tins,
1971. 121 p.
_____. His tó ria dos fun da do res do Impé rio do
Bra sil. Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1972.
TAVORA FILHO, Elysi a rio. José Bo ni fá cio ci en tis-
ta, pro fes sor e téc ni co; con fe rên cia lida na sala “José
Bo ni fá cio de Andra da e Sil va” da Fa cul da de
Na ci o nal de Fi lo so fia, no dia 26 de agos to de
1943. Rio de Ja ne i ro : CEB, 1944. 43 p.
TOLEDO, Jú lio Sa u er bronn de. José Bo ni fá-
cio de Andra da e Sil va, o ma i or dos bra si le i-
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223-253, jan./dez. 1963.
TOLEDO, Ro ber to Pom peu de. Ho me na-
gem a um bra si le i ro lú ci do. VEJA, São Pa-
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VARNHAGEN, Fran cis co Adol fo de. His tó-
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VIANNA FILHO, Luiz. José Bonifácio, o
po lí ti co. In : A INTELIGÊNCIA mul ti-
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dependência do Bra sil: refutação ao sr. prof.
Fran cis co de Assis Cin tra. São Pa u lo : Tip.
do Esta do de São Pa u lo, 1920.
SILVA, José Ca la sans Bran dão da
V. CALASANS, José
SILVA, Ma u rí cio Oscar da Ro cha e
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 1910. Cur sou o
Co lé gio Pe dro II e fez o cur so mé di co na Fa-
culdade de Medicina da Praia Vermelha
(1928-33), ad qui rin do des de en tão gos to
pela in vestigação ci entífica. Mu dou-se
para São Pau lo em 1934, ini ci an do-se
como as sis ten te de Bi o lo gia Ge ral da Fa-
cul da de de Fi lo so fia (1935-37) e, em se-
gui da, no Insti tu to Bi o ló gi co, como as-
sis ten te (1937-41) e che fe da Sec ção de
Bi o quí mi ca e Farma co-dinâmica
(1942-57). Em 1957, pas sou a re ger a ca-
de i ra de Far ma co lo gia da nova Fa cul da-
de de Me di ci na de Ri be i rão Pre to da Uni-
ver si da de de São Pa u lo. Na sua vida ci en-
tí fi ca, pu bli cou mais de 200 trabalhos
ori gi na is, em re vis tas na ci o na is e es tran-
ge i ras e li vros téc ni cos. Foi o edi tor do vo lu-
me XVIII do gran de Tra ta do de Far ma co lo-
gia Expe ri men tal de Heff ter. Co-fundador da
SBPC, em 1948. Ga nhou em 1967, o Prê mio
Mo i nho San tis ta. Fa le ceu em São Pa u lo em
1983.
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versidade de São Paulo, no concurso para
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Rothschild.
Histamine II and antihistaminics. New York,
1978. v. XVIII, par te II. Co la bo ra ção Han-
na Rothschild.
So bre a par ti ci pa ção da va so pres si na no me ca nis mo
de regulação de pressão ar te ri al. São Paulo,
1968. 48 p. (Tese apre sen ta da para o con-
cur so de li vre do cên cia da Ca de i ra de Fi lo-
so fia da Fa cul da de de Me di ci na da Uni ver-
si da de de São Pa u lo).
Os ca mi nhos da re for ma. São Pa u lo : Re vis ta dos
Tribunais, 1968. p. 683-684. (Separata da
Re vis ta Ciên cia e Cul tu ra, v. 20, n. 4).
Diá lo go so bre a ló gi ca do co nhe ci men to. São Pa u lo :
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com Aní sio Te i xe i ra).
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SILVA, Oswal do Por chat de Assis Pe re i ra da
V. PORCHART, Oswal do
SILVA, Vi cen te Fer re i ra da
Nas ceu em São Pa u lo a 10 de ja ne i ro de 1916,
tendo concluído a Faculdade de Direito.
Entre tan to, não se in te res sou pela ad vo ca-
cia ou qual quer ou tra ati vi da de vin cu la da ao
di re i to de ci din do apro xi mar-se da fi lo so fia.
De iní cio, tra ba lhou com o co nhe ci do fi ló-
so fo Wil lard Qu i ne, que es te ve em São Pa u-
lo no iní cio da im plan ta ção do cur so de fi lo-
so fia da USP. Des se con ta to re sul tou um li-
vro sobre lógica matemática (1940). Em
1945, or ga ni zou o Co lé gio Li vre de Estu-
dos Su pe ri o res, que vi ria a des per tar a vo ca-
ção fi lo só fi ca de di ver sos jo vens que mais
tar de se des ta ca ram nes sa ati vi da de. Pos te-
riormente, jun ta men te com Mi guel Re a le,
fun dou o Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia.
Para es ti mu lar os es tu dos es té ti cos, com a
sua es po sa, po e ti sa Dora Fer re i ra da Sil va,
or ga ni zou a So ci e da de Cul tu ral Nova Crí ti-
ca, que edi tou a re vis ta Diálogo. Mor reu de
aci den te de au to mó vel em 19 de ju lho de
1963, aos 47 anos de ida de. A obra que pro-
du ziu na li nha da fi lo so fia exis ten ci al tem
sido mu i to va lo ri za da por di ver sos es tu di o-
sos.
Bibliografia:
Ele men tos da ló gi ca ma te má ti ca. São Pa u lo : Cru-
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_____. Vi cen te Fer re i ra da Sil va. In : _____.
Pa no ra ma da fi lo so fia no Bra sil. Por to Ale gre :
Glo bo, 1969. p. 134-138.
SILVEIRA, Tas so da
Nas ceu em Cu ri ti ba em 1895, e di plo mou-se
pela Fa cul da de de Di re i to, no Rio de Ja ne i-
ro. Nos anos vinte, integrou-se ao mo vi-
men to mo der nis ta e tam bém ao pro je to de
re no va ção ca tó li ca li de ra do por Jack son de
Fi gue i re do. Jor na lis ta e po e ta mu i to ati vo,
alcançou renome no país nas décadas de
trin ta e qua ren ta. Per ten ceu aos qua dros da
Pon ti fí cia Uni ver si da de do Rio de Ja ne i ro e
da Uni ver si da de San ta Ursu la, na mes ma ci-
dade, onde ensinou literatura portuguesa,
re gen do ain da a ca de i ra de li te ra tu ra com-
pa ra da na UERJ. De i xou gran de nú me ro de
en sa i os, ge ral men te re u ni dos em li vros, que
re fle tem am pla men te o cli ma de sua épo ca.
Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro em 1968.
Bibliografia:
Jack son de Fi gue i re do. Rio de Ja ne i ro : Re vis ta
dos Tri bu na is, 1916. 37 p.
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(Nos sos gran des mor tos, 2).
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A igre ja si len ci o sa. Rio de Ja ne i ro : Anuá rio do
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A alma he rói ca dos ho mens; po e mas. Rio de Ja-
ne i ro, 1924.
Ale go ri as do ho mem novo, ver sos. Rio de Ja ne i ro,
1926.
As ima gens ace sas; po e mas, 1924-27. Rio de Ja-
ne i ro : Anuá rio do Bra sil, 1928. 157 p.
Ale gria cri a do ra; en sa i os. 1922-25. Rio de Ja-
ne i ro : Anuá rio do Bra sil, 1928. 297 p.
456 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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Can to do Chris to do Cor co va do. Rio de Ja ne i ro :
Ed. For ja, 1931. 27 p.
De fi ni ção do mo der nis mo bra si le i ro. [s. l.], 1931.
Dis cur so ao povo in fi el. Rio de Ja ne i ro : Liv. Cat-
ho li ca, 1933. 11-40 p.
Ten dên ci as do pen sa men to con tem po râ neo. Rio de
Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i ra, 1935. 186 p.
(Bi bli o te ca bra si le i ra de cul tu ra).
O descobrimento da vida; poemas es co lhi dos.
Rio de Ja ne i ro : Ed. Fes ta, 1936. 160 p.
Ca mi nhos do es pí ri to. I. O pen sa men to de Deus.
II. O pen sa men to da pá tria. III. O pen sa-
men to da be le za. São Pa u lo : J. Fa gun des,
1937. 222 p. (Co le ção obras do pen sa men to).
Ca mi nhos do es pí ri to. I. O pen sa men to de Deus.
II. O pen sa men to da pá tria. III. O pen sa-
men to da be le za. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Liv.
Clássica Brasileira, 1957. 246 p. (Obras
completas).
Estado corporativo. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1937. 301 p. (Co le ção pro ble mas
po lí ti cos con tem po râ ne os, 19).
O sa gra do es for ço do ho mem; an to lo gia do tra ba-
lho. Por to Ale gre : Glo bo, 1937. 387 p.
(Co le ção téc ni co pro fis si o nal, 2).
30 es pí ri tos - fon tes. Rio de Ja ne i ro : Schmidt,
1938. 247 p. (Pen sa do res bra si le i ros, 1).
O can to ab so lu to se gui do de ale gria do mun do; po e-
mas. Rio de Ja ne i ro : Ca der nos da Hora
Pre sen te, 1940. 143 p.
Gil Vicente e outros estudos portugueses. [s. l.],
1940.
Só tu vol tas te? Ro man ce. Por to Ale gre : Glo bo,
1941. 242 p.
Gandhi. Rio de ja ne i ro : Nor te Ed., 1941. 84
p. (Fi gu ras con tem po râ ne as. Sé rie A. Esta-
dis ta, 9).
As mãos e o es pí ri to; ro man ce. Rio de Ja ne i ro :
José Olympio, 1943. 268 p.
Cantos do campo de batalha. Rio de Janeiro,
1945.
Contem pla ção do eter no; po e mas. Rio de Ja ne i ro :
Orga ni za ção Si mões, 1952. 168 p.
Puro can to; po e mas. Rio de Ja ne i ro : Orga ni za-
ção Si mões, 1956. 145 p. il.
Can ções a Cu ri ti ba. Rio de Ja ne i ro : Cia. Bra si-
le i ra de Artes Grá fi cas, 1956. 69 p.
Re gres so à ori gem; po e mas. Rio de Ja ne i ro : Li-
vros de Por tu gal, 1960. 102 p. il. (Co le ção
po e sia sem pre, 11).
Sombras no caos; romance. Rio de Janeiro :
GRD, 1960. 322 p. (Obras com ple tas).
Puro can to; po e mas com ple tos. Rio de Ja ne i ro :
GRD, 1962. 388 p.
Literatura comparada. Rio de Ja ne i ro : GRD,
1964. 135 p. (Co le ção bre viá rio, 1).
Po e mas de an tes. Rio de Ja ne i ro : GRD, 1966.
142 p. il.
Diá lo go com as ra í zes, jor nal de fim de ca mi nha da.
Sal va dor : GRD, 1971. 190 p. (Gran de an-
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CAVALCANTI, Po vi na. Vi a gem ao mun do da
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Ja ne i ro : Pon get ti, 1957. 43 p.
COUTINHO, Afrâ nio. Brasil e brasileiros de
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SOARES, Orris Eu gê nio
Nas ceu na Pa ra í ba a 14 de ou tu bro de 1884.
Ba cha re lou-se pela Fa cul da de de Di re i to do
Re ci fe, ra di can do-se no Rio de Ja ne i ro. Tor-
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 457
nou-se fun ci o ná rio pú bli co, no sis te ma de
pu bli ca ções ofi ci a is co or de na do pelo Insti-
tu to Na ci o nal do Li vro. Nes sa con di ção in-
cumbiu-se da tarefa pioneira de elaborar
Di ci o ná rio de Fi lo so fia. Fa le ceu no Rio de
Ja ne i ro, em fe ve re i ro de 1964, pou cos me-
ses an tes de com ple tar 80 anos.
Bibliografia:
A bar re i ra : peça em qua tro atos. Den tro da fé :
peça em um ato. Pa ra í ba : Impren sa Ofi ci al,
1917. 256 p.
Discursos. Pa ra í ba : Impren sa Ofi ci al, 1919.
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Estu dos so bre o au tor:
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MENEZES, Ra i mun do de. Di ci o ná rio li te rá rio
brasileiro. São Pa u lo : Sa ra i va, 1969. v. 4. p.
1208.
SOARES, Pa u li no José (Vis con de do Uru-
guai)
Nas ceu em Pa ris em 1807. É um dos ar tí fi ces
da so lu ção ins ti tu ci o nal que pôs fim ao ci-
clo das guer ras ci vis e ini ci ou, des de os co-
me ços da dé ca da de cin quen ta, o mais lon-
go pe río do de es ta bi li da de po lí ti ca da his tó-
ria do Bra sil. Estu dou em Co im bra, até o
quar to ano de di re i to, vin do a con clu ir o
cur so na Fa cul da de de São Pa u lo, após o
que ingressa na magistratura, tendo sido
juiz municipal na capital paulista. Desde
1837, foi de pu ta do pelo Rio de Ja ne i ro, em
vá ri as le gis la tu ras, se na dor do Impé rio, em
1849, e mi nis tro de Esta do por cin co ve zes,
ocu pan do duas a Pas ta da Jus ti ça e, nas ou-
tras, a dos Estrangeiros. Foi membro do
Con se lho de Esta do e além da obra es cri ta
de gran de den si da de teórica, considera-se
que deu im por tan te con tri bu i ção à for mu-
la ção da po lí ti ca ex te ri or do Impé rio. Fa le-
ceu em 15 de Ju lho de 1866.
Bibliografia:
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Nas ceu no Rio de Ja ne i ro, a 27 de abril de
1911. Em 1924, in gres sou no Co lé gio Mi li-
tar do Rio de Ja ne i ro pas san do dali ao Cur-
so de Arti lha ria da Esco la Mi li tar de Re a len-
go, onde se gra du ou ofi ci al men te em 1937.
Atin giu o ge ne ra la to, pas san do à re ser va em
1961. Adqui rin do for ma ção po si ti vis ta no
meio militar, ligou-se primeiramente ao
movimento nacionalista e, depois, di re ta-
mente ao movimento comunista, de que
pretendeu ser uma espécie de porta-voz
teó ri co. Per se gui do pe los go ver nos mi li ta-
res, teve seus direitos políticos cassados.
Em 1995, doou seu acer vo par ti cu lar para a
Fun da ção Bi bli o te ca Na ci o nal. Mor reu no
Rio de Ja ne i ro em 1999
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Fun da men tos do ma te ri a lis mo di a lé ti co. Rio de Ja-
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A co lu na Pres tes : aná li ses e de po i men tos. 2.
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SOMBRA, José da Cu nha
Nasceu em Vi e na - Áus tria, quan do seus pais,
em vi a gem de re cre io pelo Ve lho Mun do,
ali se en con tra vam a 21 de mar ço de 1883.
Ba cha rel em Di re i to e foi prof. de li te ra tu-
ra na Esco la Nor mal do Esta do. Mi li tou
na im pren sa ci ta di na, co la bo ran do em vá-
ri as re vis tas de le tras de For ta le za. Foi re-
da tor do an ti go Diá rio do Esta do, ma tu ti no
fundado por So riano de Albuquerque,
bem como da PRAÇA FERREIRA, Re -
vis ta Literária de 1900. Considera-se
como um dos ar tífices da continuidade
dos es tu dos fi lo só fi cos no Ce a rá, no pri-
me i ro pós-guer ra. Fa le ceu em For ta le za, a
21 de abril de 1932.
Bibliografia:
Dis cur so pro fe ri do na ses são co me mo ra ti va dos Cur-
sos Ju rí di cos do Li ceu Ce a ren se a 11 de agos to de
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SOUSA, Eu do ro de
Nas ceu em Lis boa em 1911 e re a li zou seus
es tu dos supe ri o res na Fa cul da de de Ciên ci-
as da Universidade de Lis boa, es pe ci a li-
zan do-se em Fi lo so fia Clás si ca e His tó ria
Anti ga na Universidade de Heidelberg.
Em 1953 che gou a São Pa u lo, pas san do a
per ten cer ao Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo-
so fia. Em Bra sí lia tor nou-se um dos fun-
da do res da UnB, onde or ga ni zou o Cen-
tro de Estudos Clássicos. Com gran de
acolhida en tre os especialistas, traduzia
tex tos fi lo só fi cos clás si cos de que não se
dispunha em lín gua por tu gue sa. Fa le ceu
em se tem bro de 1987. Em Por tu gal, seu
pen sa men to e sua obra cons tam do cur rí-
cu lo da Uni ver si da de de Lis boa, e na UnB,
foi dado o seu nome ao mó du lo do De par-
ta men to de Fi lo so fia.
Bibliografia:
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Ho ri zon te e com ple men ta ri e da de; en sa i os so bre a
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manidades, Bra sí lia: v. 5, n. 19, p. 108-155,
1988.
SILVA, Agos ti nho. Um ma ri nhe i ro va ga bun-
do. Jor nal de Le tras, Lis boa, 3 out. 1987. p.
31.
SILVA, Vi cen te Fer re i ra da. Orfeu e a ori gem
da fi lo so fia. In: _____. Obras com ple tas. São
Pa u lo: IBF, 1966. v. 2.
SOUSA, José Pe dro Gal vão de
Nas ceu em São Pa u lo a 6 de ja ne i ro de 1912.
Con clu iu a Fa cul da de de Di re i to de São Pa u-
lo, onde se ba cha re lou em 1934. Si mul ta ne-
a men te, se guiu o cur so de fi lo so fia da Fa-
cul da de São Ben to, pos te ri or men te in cor-
po ra da à PUC. Se guiu a car re i ra do ma gis té-
rio, che gan do a Ca te drá ti co de Te o ria Ge ral
do Esta do da Fa cul da de Pa u lis ta de Di re i to
(PUC-SP). Ensi nou tam bém em ou tras ins-
ti tu i ções pa u lis tas e mi nis trou cur sos, como
pro fes sor vi si tan te, em Pa ris e Ma drid. Per-
ten ceu à Real Aca de mia de Ju ris pru dên cia e
Le gis la ção, da Espa nha. Foi di re tor da Re-
vis ta Re con quis ta (1950-1955) e pre si den te
do Con se lho Di re tor de Hora Pre sen te. Fa le-
ceu em 31 de maio de 1992, aos 80 anos.
Bibliografia:
So bre a de mo cra cia cris tã; Leão XIII e To ni o lo de
La men na is a Bi da ult. São Pa u lo : Re con-
quis ta, [s. d.]. 23 p.
O po si ti vis mo ju rí di co e o di re i to na tu ral. São Pa u lo :
Re vis ta dos Tri bu na is, 1940. 99 p.
Con ce i to e na tu re za da so ci e da de po lí ti ca. São Pa u-
lo : Li no grá fi ca, 1949.
Introdução à história do direito po lítico brasileiro.
São Pa u lo : Re con quis ta, 1954. 134 p.
462 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
_____. 2. ed. São Pa u lo : Sa ra i va, 1962.
Po lí ti ca e te o ria do Esta do. São Pa u lo : Sa ra i va,
1957. 263 p.
Ver fas sung srech tsent wick lung in Bra si li en. Tu bin-
gen : J. C. B. Mohr, 1958.
O jor na lis mo e a ver da de na ci o nal. São Pa u lo : Li-
no grá fi ca, 1959. 36 p. (Dis cur so de pa ra-
nin fo pro fe ri do a 20 de mar ço de 1959 na
co la ção de grau de ba cha re lan dos de 1958).
Pers pec ti vas his tó ri cas e so ci o ló gi cas do di re i to bra si le-
iro. São Pa u lo, 1961.
Pri ma do do di re i to e li mi ta ção do po der. Bra ga :
Cruz, 1963. 11 p. (Se pa ra ta da Re vis ta Sci-
en tia Ivri di ca, tomo XII, n. 61).
Socialismo e corporativismo em face da Encíclica
“Mater et Magistra”. Petrópolis : Vozes,
1963.
Ca pi ta lis mo, so ci a lis mo e co mu nis mo. São Pa u lo :
Insti tu to Cul tu ral do Tra ba lho, 1965.
Ra í zes his tó ri cas da cri se po lí ti ca bra si le i ra. Pe tró-
po lis : Vo zes, 1965.
Ini ci a ção à te o ria do Esta do. São Pa u lo : Re vis ta
dos Tri bu na is, 1967.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Re vis ta dos Tri bu-
na is, 1976.
A his to ri ci da de do di re i to e a ela bo ra ção le gis la ti va.
São Pa u lo : Fran cis ca na, 1970. 122 p.
Re mar ques sur l’ idée de cons ti tu ti on et la sig ni fi ca ti on
so ci o lo gi que du dro it cons ti tu ti on nel. Tu bin gen :
J. C. B. Mohr, 1971.
A cons ti tu i ção e os va lo res da na ci o na li da de. São
Pa u lo : José Bus hatsky, 1971. 54 p.
Da re pre sen ta ção po lí ti ca. São Pa u lo : Sa ra i va,
1971. 158 p.
O sen ti do da co mu ni da de Lu sía da. Bra ga : Cruz,
1971. 11 p. (Se pa ra ta da Re vis ta Sci en tia
Ivri di ca, tomo XX, n.ºs 112-113).
O totalitarismo nas origens da moderna teoria do
Estado; um es tu do so bre o “De fen sor Pa-
cis” de Mar sí lio de Pá dua. São Pa u lo : Sa ra i-
va, 1972. 230 p.
O Esta do tec no crá ti co. São Pa u lo : Sa ra i va, 1973.
143 p.
El derecho natural em el mun do lus tá no del si glo.
Ma drid : Esce li cer, 1973. (Se pa ra ta del vo-
lu men “El De re cho Na tu ral His pa ni co, p.
287-326).
Di re i to na tu ral, di re i to po si ti vo e es ta do de di re i to.
São Paulo : Revista dos Tribunais, 1977.
151 p.
O pen sa men to po lí ti co de San to To más de Aqui no.
Rio de Janeiro : Presença, 1980. 24 p.
(Tema atu al, 44).
Para co nhe cer e vi ver as ver da des da fé. 2. ed. Pre fá-
cio D. Octa vio Ni co las De ri si. Rio de Ja ne i-
ro : Pre sen ça, 1982. 79 p. (Tema atu al,
45-46).
Pro ble má ti ca so ci al e ex pe riên cia. Rio de Ja ne i ro :
Pre sen ça, 1987. 14 p. (Tema atu al, 87).
San ta Lu zia vir gem e már tir. Rio de Ja ne i ro :
Pre sen ça, 1987. 18 p. (Tema atu al, 90).
Re a li za ção his tó ri ca do di re i to na tu ral. Rio de Ja-
ne i ro : Pre sen ça, 1988. 22 p. (Tema atu al,
99).
Di ci o ná rio de po lí ti ca. São Pa u lo : T. A. Qu e i roz,
1998. 557 p. (Em co la bo ra ção com Clo vis
Lema Gar cia e José Fra ja Te i xe i ra de Car va-
lho).
Estu dos so bre o au tor:
PAIM, Anto nio. His tó ria das idéi as fi lo só fi cas no
Brasil. 5. ed. Londrina : Editora UEL,
1997. p. 195-201.
SCANTIMBURGO, João de. José Pedro
Gal vão de Sou sa (1912-1992). Re vis ta Bra si-
le i ra de Fi lo so fia, São Pa u lo, v. 40, n. 168, p.
337-339, out./dez. 1992.
TEJADA, Francisco Elias de. José Pedro
Galvão de Sousa en la cultura bra si le ña.
Ver bo, Madrid, n. 221-222, p. 49-88,
jan./fev. 1984.
SOUTO, Cláu dio
Nasceu em Garanhuns, Pernambuco, em
1931. Ba cha re lou-se pela Fa cul da de de Di-
re i to do Re ci fe e con clu iu o dou to ra do na
mes ma ins ti tu i ção (1955). Se guiu a car re i ra
do ma gis té rio, ten do sido um dos fun da do-
res da Fa cul da de de Di re i to da Uni ver si da-
de Ca tó li ca de Per nam bu co, onde im plan-
tou a ca de i ra de So ci o lo gia Ju rí di ca no Bra sil e
tor nou-se pro fes sor ti tu lar. Com a or ga ni-
za ção do cur so de pós-graduação em so ci o-
lo gia na Uni ver si da de Fe de ral de Per nam-
bu co pas sou a in te grar, con co mi tan te men-
te, o seu Cor po Do cen te. Tem atu a ção des-
ta ca da como pes qui sa dor em uni ver si da des
norte-americanas e européias, bem como
ati va par ti ci pa ção nos es tu dos de so ci o lo gia
ju rí di ca que se de sen vol vem no Bra sil.
Bibliografia:
Da ine xis tên cia ci en tí fi co-conceitual do di re i to com pa-
rado; con ce i tu a ção do in da gar com pa ra ti vo
mais es pe cí fi co da ciên cia do di re i to. Re ci-
fe, 1956.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 463
Da ir re a li da de ju rí di co-definitiva do di re i to na tu ral;
nova vi su a li za ção do fe nô me no jus na tu ra-
lis ta. Re ci fe : Impren sa Uni ver si tá ria, 1958.
2 v.
Im ver la ge vom Insti tu to Jo a quim Na bu co de Pes qui-
sas So ci a is. Re ci fe, 1959.
As imu ni da des par la men ta res. Re ci fe : Impren sa
Uni ver si tá ria, 1962.
Probl èmes con tem po ra ins de dro it com pa ré. To kio :
Insti tut Ja po na is de Dro it Com pa ré, 1962.
De u xié me tome.
Introdução crítica ao direito in ter na ci o nal pri va do.
Re ci fe : Impren sa Uni ver si tá ria, 1964.
Fun da men tos da so ci o lo gia ju rí di ca. Re ci fe : Uni-
ver si da de Ca tó li ca de Per nam bu co, 1968.
Ge rech tig ke it als Wirk li che Wirk lich ke it. 1968.
The fe e ling and the idea of jus ti ce; a sum mary of
the ex plo ra tory re se arch. Re ci fe : Impren sa
da Universidade Católica de Pernambuco,
1968. (Em co la bo ra ção com So lan ge Sou-
to).
Re du ção so ci o ló gi ca, um es bo ço. 1968.
Sociologia jurídica : um saber em de sen vol vi-
men to. 1968.
_____: da fun da ção aos nos sos dias. 1969.
Ca rac te ri za ção da so ci o lo gia ju rí di ca. 1971.
Te o ria so ci o ló gi ca e te o ria so ci o ló gi ca do nor ma ti vo.
1971.
Intro du ção ao di re i to como ciên cia so ci al. Rio de Ja-
ne i ro : Tem po Bra si le i ro, 1971. 185 p. (Bi-
bli o te ca Tem po Uni ver si tá rio, 27).
A in te ra ção so ci al. 1972.
So ci o logy of law : a new pers pec ti ve in Bra zi li an
le gal edu ca ti on. 1972.
Te o ria so ci o ló gi ca ge ral. Por to Ale gre : Glo bo,
1974. 225 p.
Te o ria so ci o ló gi ca do di re i to e prá ti ca fo ren se. Por to
Alegre : Sérgio Antonio Fabris Editor,
1978.
SOUZA, Braz Flo ren ti no Hen ri ques de
Nas ceu a 5 de ja ne i ro de 1825, na Pa ra í ba. A
fa mí lia des ti nou-se à vida ecle siás ti ca o que
o le vou a fre quen tar o Se mi ná rio de Olin da.
Con tu do, em 1846, aos 21 anos, re nun ci ou
àque le pro pó si to ma tri cu lan do-se na Fa cul-
da de de Di re i to do Re ci fe, onde con clu iu o
bacharelado em 1850 e o doutorado em
1855. Ingres sou no Cor po Do cen te da Fa-
cul da de. Em fun ção des se ma gis té rio, pu-
bli cou obras di dá ti cas. Con tu do, seu tex to
fun da men tal se ria de di ca do à fun da men ta-
ção do Po der Mo de ra dor do pon to de vis ta
tra di ci o na lis ta. Tra du ziu um dos tex tos de
To más de Aqui no. Foi di re tor da Instru ção
Pública de Pernambuco e só cio fun da dor
do Insti tu to His tó ri co Per nam bu ca no. Fa-
le ceu no Ma ra nhão, a 24 de maio de 1870,
aos 45 anos de idade, quando exercia as
fun ções de pre si den te da pro vín cia.
Bibliografia:
O co mér cio a re ta lho. Re ci fe, 1854. 66 p.
Da re in ci dên cia; li ção de di re i to cri mi nal. Re ci-
fe, 1858.
Có di go cri mi nal do im pé rio (Ano ta do). Re ci fe,
1858.
O ca sa men to ci vil e o ca sa men to re li gi o so. Re ci fe :
Tip. Aca dê mi ca, 1859. 310 p.
Código criminal de primeira instância do Império
(Ano ta do). Re ci fe, 1860.
Li ções de di re i to cri mi nal. Re ci fe, 1860.
_____. Re ci fe, 1866. (Re im pres são).
Do de li to e do de lin quen te; li ções de di re i to cri mi-
nal. Re ci fe, 1862.
Do po der mo de ra dor : en sa io de di re i to cons ti tu-
ci o nal. Re ci fe, 1864. 613 p.
_____. 2. ed. Intro du ção de Bar bo sa Lima
So bri nho. Bra sí lia : Se na do Fe de ral, 1878.
415 p.
Estu do so bre o re cur so à co roa. Re ci fe : Typ. da
Espe ran ça, 1867.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 1. p. 426-428.
LARA, Ti a go Adão. Tra di ci o na lis mo ca tó li co em
Pernambuco. Re ci fe : FUNDAJ/Mas san ga-
na, 1988.
LIMA SOBRINHO, Bar bo sa. Intro du ção.
In : SOUZA, Braz Florentino Henriques
de. Do poder moderador; ensaio de direito
constitucional. Brasília : Senado Federal,
1978. p. 3-18.
PAIM, Anto nio. A dis cus são do po der mo de ra dor
no Se gun do Impé rio. Rio de Ja ne i ro : Uni ver si-
da de Gama Fi lho, 1994.
SOUZA, Fran cis co Mar tins de
Nasceu no Rio Grande do Norte, a 12 de
novem bro de 1925. Se guiu ini ci al men te car-
reira téc ni ca, op tan do na dé ca da de se ten ta,
com mais de quarenta anos, por adquirir
for ma ção fi lo só fi ca. Con clu in do o ba cha re-
la do em fi lo so fia na Uni ver si da de Fe de ral
464 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
do Rio de Ja ne i ro, foi con vi da do a in gres sar
no Cor po Do cen te do Insti tu to de Fi lo so fia
e Ciências Sociais, onde permaneceu até
aposentar-se, em 1995, tendo chegado a
professor adjunto. Pertenceu também à
Pós-Graduação em Filosofia da Uni ver si-
da de Gama Fi lho, como pro fes sor ti tu lar.
Fez mes tra do (PUC do Rio de Ja ne i ro) e
doutorado em filosofia (Universidade
Gama Fi lho). Espe ci a li zou-se em fi lo so fia
bra si le i ra e pen sa men to po lí ti co bra si le i ro,
ati vi da de em que al can çou am plo re co nhe-
ci men to. Per ten ce à Aca de mia Bra si le i ra de
Filosofia.
Bibliografia:
O cul tu ra lis mo so ci o ló gi co de Alci des Be zer ra. Rio
de Ja ne i ro : Pon ti fí cia Uni ver si da de Ca tó li-
ca, 1978. (Dis ser ta ção de mes tra do).
_____. Apre sen ta ção de Anto nio Paim. São
Pa u lo : Con ví vio, 1981. 86 p.
O in te gra lis mo. Bra sí lia : UnB, 1982. (Cur so de
Intro du ção ao Pen sa men to Po lí ti co Bra si le-
iro).
_____. 2. ed. rev. Rio de Ja ne i ro : Uni ver si da-
de Gama Fi lho, 1994. 91 p. (Pen sa men to
Po lí ti co Bra si le i ro, v. 10).
O Estado nacional e outros ensaios de Francisco
Campos. Bra sí lia : Câ ma ra dos De pu ta dos,
1983. (Orga ni za ção e in tro du ção).
Pa ra dig mas teó ri cos do au to ri ta ris mo bra si le i ro. Rio
de Janeiro : Universidade Gama Filho,
1995. 127 p. (Tese de dou to ra do).
SOUZA, José So ri a no de
Nasceu em 1833, na Paraíba, e faleceu em
1895 no Re ci fe. For mou-se em me di ci na,
em 1860, re ve lan do in te res se pela fi lo so fia,
se guin do a cor ren te tra di ci o na lis ta, ini ci a da
no país por D. Ro mu al do Anto nio de Se i-
xas. Logo adi an te, en tre tan to, de ci de es tu-
dar fi lo so fia em Lou va i na, onde con clu iu o
dou to ra do e re gres sa ao Bra sil em 1866. Já
no ano se guin te pu bli ca um com pên dio de
fi lo so fia des ti na do a po pu la ri zar as dou tri-
nas de São To más. Des te modo, to rna-se
um dos pre cur so res da pre ten são de que a
re no va ção es co lás ti ca se faça se gun do o to-
mis mo, a exem plo das vo zes iso la das que se
le van ta vam es tão na Eu ro pa, por quan to a
en cí cli ca que for ma li za essa ori en ta ção (Ae-
ter ni Pa tris) é de 1879, da tan do de 1882 a cri-
a ção da pos te ri or men te fa mo sa ca de i ra do
Padre Mercier, em Louvaina. Soriano de
Sou za não en con tra ria am bi en te fa vo rá vel à
di fu são de sua men sa gem. Entre os ca tó li-
cos a pre fe rên cia era pelo tra di ci o na lis mo,
enquanto a intelectualidade formava do
lado do ecle tis mo es pi ri tu a lis ta. E logo na
dé ca da de se ten ta apa re ce ri am as pri me i ras
ma ni fes ta ções do ci en ti fi cis mo que em pol-
ga ria a in te li gên cia nos de cê ni os sub se quen-
tes. Ape sar de não en con trar re cep ti vi da de,
pro cu rou ela bo rar uma obra dou tri ná ria de
ins pi ra ção to mis ta. Ao com pên dio de 1867,
simples compilação, seguir-se-iam textos
ama du re ci dos como as Li ções de Fi lo so fia, de
1861. Pu bli cou igual men te li vros de fi lo so-
fia do di re i to e de cu nho po lí ti co. Pre ten-
deu que se cons ti tu ís se no país um par ti do
católico, mas também nessa matéria não
en con tra ria se gui do res.
Bibliografia:
Ope ra ções que re cla mam as le sões dos lá bi os. Rio de
Ja ne i ro, 1860. (Tese apre sen ta da à Fa cul da-
de de Me di ci na do Rio de Ja ne i ro).
Ensa io mé di co-legal. Re ci fe, 1862. 319 p.
_____. 2. ed. corr. e aum. Re ci fe : Li vra ria
Aca dê mi ca, 1870. 349 p.
Prin cí pi os so ci a es e po lí ti cos de San to Agos ti nho. Re-
cife, 1866. 74 p.
Prin cí pi os so ci a es e po lí ti cos de S. Tho maz de Aqui-
no. Re ci fe, 1866. 156 p.
Plu ra li da de dos cul tos. Re ci fe, 1867. 96 p.
A re li gião do es ta do e li ber da de dos cul tos. Re ci fe,
1867. 96 p.
Com pên dio de phi lo sop hia or de na do se gun do os prin-
cí pi os e met ho do do dou tor Ange li co S. Tho maz de
Aqui no. Re ci fe : Espe ran ça, 1867. 679 p.
Li ções de phi lo sop hia ele men tar ra ci o nal e mo ral. Re-
cife: Academia; Paris : Ailland Guilland,
1871. 566 p.
O li be ra lis mo nas cons ti tu i ções e a re for ma ele i to ral.
Re ci fe, 1873. 150 p.
Carta ao exmº Sr. con se lhe i ro Za ca ri as de Góes e
Vas con cel los, so bre a necessidade de organizar-se
um par ti do cat ho li co. Re ci fe : Typ. da União,
1874. 37 p.
Ensa io do pro gra ma para o par ti do cat ho li co. Re ci-
fe, 1874. 100 p.
Con si de ra ções so bre a Igre ja e o Esta do sob o pon to de
vista jurídico, philosophico e re li gi o so. Recife,
1874. 150 p.
Ele men tos de phi lo sop hia do di re i to. Re ci fe, 1884.
474 p.
Apon ta men tos de di re i to cons ti tu ci o nal por um pro-
fessor. Re ci fe, 1883. 318 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 465
Pon tos de di re i to ro ma no: no tas para ser vi rem de
guia aos es tu dan tes por Vico. Re ci fe, 1884.
200 p.
Pro jec to de cons ti tu i ção para o Esta do de Per nam bu-
co. Re ci fe, 1890. 55 p.
Prin cí pi os ge ra es de di re i to pú bli co e cons ti tu ci o nal.
Re ci fe : Empre za da Pro vin cia, 1893. 461 p.
Estu dos so bre o au tor:
MACEDO, Ubi ra tan Bor ges de. A li ber da de do
império. São Paulo : Convívio, 1977. p.
147-158.
VITA, Luis Washington. Antologia do pen sa-
men to so ci al e po lí ti co no Bra sil. São Pa u lo : Gri-
jal bo, 1968. p. 118.
SOUZA, Nel son Mel lo e
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 21 de maio de
1926. Ba cha re lou-se em ciên ci as ju rí di cas e
sociais pela PUC-RJ, tendo concluído o
mes tra do em ad mi nis tra ção na Uni ver si da-
de Southern Califórnia, Estados Unidos.
Du ran te mu i tos anos foi pro fes sor na Fun-
da ção Ge tú lio Var gas, de i xan do es sas fun-
ções para assumir a diretoria de pla ne ja-
men to da Orga ni za ção dos Esta dos Ame ri-
ca nos, car go que exer ceu por duas ve zes ,
nas dé ca das de se ten ta e oi ten ta. Entre os
dois mandatos na OEA, foi diretor da
Fun da ção Ro ber to Ma ri nho. Co la bo ra dor
ati vo em re vis tas especi a li za das no Bra sil e
no exterior. Presentemente é Vi-
ce-Chanceler da Universidade Estácio de
Sá, no Rio de Ja ne i ro.
Bibliografia:
Dialética do irracionalismo; Pareto e seu con -
fron to com Marx. Rio de Ja ne i ro : Nova
Fron te i ra; Bra sí lia : INL, 1985. 502 p.
Modernidade, desacertos de um con sen so.
Campinas : Edi to ra da UNICAMP, 1994.
124 p.
Estu dos so bre o au tor:
GOLDWASSER, Ma ria Ju lia. Como pa i nel
de so ci o lo gia, óti mo. Mas o di fí cil é “res ga-
tar” Pa re to. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 29 dez.
1985.
MARA, Vi vi an. Va lor res ga ta do. Jornal do
Brasil, Rio de Ja ne i ro, 23 de ja ne i ro, 1986.
SOUZA, Remy (Pom pi lio Fer nan des) de
Nas ceu em Sal va dor a 7 de ju lho de 1932. Li-
cen ci ou-se em fi lo so fia na Uni ver si da de Fe-
de ral da Ba hia (1954), con clu in do tam bém,
na mes ma Uni ver si da de, o cur so de di re i to
(1959). Deu pros se gui men to à sua for ma-
ção na Fran ça, onde per ma ne ceu como bol-
sista (1960-1961) e obteve, na Sorbonne,
di plo ma de Estu dos Su pe ri o res de Fi lo so-
fia. Se guiu a car re i ra do ma gis té rio, na Fa-
cul da de de Fi lo so fia da Uni ver si da de Ca tó-
lica de Salvador, de que foi diretor
(1962-1963), no Co lé gio Mi li tar e tam bém
em ou tras ins ti tu i ções. Pre sen te men te in te-
gra o Cor po Do cen te do cur so de fi lo so fia
da Uni ver si da de Fe de ral da Ba hia. Per ten-
ceu ao Con se lho Esta du al de Cul tu ra, de que
foi vice-presidente (1984-1987). Exerceu
funções administrativas na Secretaria de
Edu ca ção e Cul tu ra, in clu si ve a de sub se cre-
tá rio. É as sí duo co la bo ra dor na im pren sa lo-
cal e em di ver sas pu bli ca ções pe rió di cas, en-
tre es tas a Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia.
Bibliografia:
Vo ca ção fi lo só fi ca do Bra sil. Sal va dor : Agui ar &
Sou za, 1960. 41 p. (Co le ção pa ra le lo, 13).
Anas tá cia : as ori gens do bom sen so, his tó ria
ca i pi ra. Sal va dor : Impren sa Ofi ci al da Ba-
hia, 1963. 53 p.
Drey fus, o novo édi po : te a tro. Sal va dor, 1971. 34
p.
Se rões fi lo só fi cos. Sal va dor, 1971. 87 p.
To tem e pá tria : em bus ca de um con ce i to ci en-
tí fi co de pá tria. Sal va dor, 1972. 47 p.
De i xe que lhe con te. Sal va dor, 1973.
Fi lo so fia e bí blia. Sal va dor, 1976. 27 p. (Ca der-
nos do de vo to, 2).
Pela es co la do ama nhã. Sal va dor, 1976. 62 p.
(Ca der nos do De vo to, 4). Em co la bo ra ção
com Ague da Cé lia Pe re i ra Fon tes e Edi val-
do Ma cha do Bo a ven tu ra.
Se rões fi lo só fi cos II : en sa i os. Sal va dor : Empre sa
Grá fi ca, 1977. 68 p. (2ª sé rie).
Arte e mo vi men to : en sa i os. Sal va dor : Na ci o nal,
1978. 58 p.
A fi lo so fia do man da ca ru. Sal va dor : Empre sa
Grá fi ca, 1978. 38 p.
Pen sar é bom : um bê-a-bá da fi lo so fia. Sal va-
dor : Con temp, 1982. 70 p. il.
Con tos fora do tem po. Sal va dor : Con temp, 1984.
53 p.
A naja des nu da :pla u sí vel diá lo go en tre um au-
tor e sua criação em 2 atos. Salvador :
IRDEB, 1985. 81 p.
O complexo de macunaíma : elevações sobre o
mau-caratismo na ci o nal. Sal va dor : CEPA,
1988. 115 p.
466 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Um pu nha do de idéi as : se rões fi lo só fi cos. Sal va-
dor : CEPA, 1991. 76 p.
Ca mões e o sal mis ta : uma me di ta ção me ta li te rá-
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86 p.
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Sal va dor, 22 jul. 1996. Ca der no 2, Le i tu ra
Crí ti ca, p. 5.
STEIN, Ernil do
Nasceu em Porto Alegre a 12 de julho de
1934. Con clu iu os cur sos de fi lo so fia e di re i-
to na Uni ver si da de Fe de ral do Rio Gran de
do Sul, em 1964, ten do fe i to cur so de es pe-
cialização na Universidade de Friburgo
(Ale ma nha), nos anos de 1965 e 1966. De
re gres so ao Bra sil, em 1967, tor nou-se pro-
fes sor de fi lo so fia na UFRGS. Em 1969 foi
apo sen ta do com pul so ri a men te pelo go ver-
no mi li tar. Entre 1969 e 1973 atu ou como
pro fes sor vi si tan te na Uni ver si da de Erlan-
gen-Nuremberg, Ale ma nha. Com a anis tia,
re tor nou à UFRGS, em 1980, vin do a ser
pro fes sor ti tu lar em 1985, apo sen tan do-se
em 1995. Des de en tão per ten ce ao cur so do
pós-graduação em filosofia da PUCRS.
Voltou à Alemanha (Universidade de
Muns ter) como pro fes sor vi si tan te no pri-
meiro semestre do ano le ti vo 1994/95. É
considerado um dos principais re pre sen-
tan tes da fi lo so fia exis ten ci al no Bra sil sen-
do membro da Heidegger Ge sellschaft
(Ale ma nha). Tra du ziu ao por tu guês di ver-
sos li vros de He i deg ger. É fun da dor da So-
ci e da de Kant, do Bra sil, sen do mem bro do
Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia.
Bibliografia:
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Por to Ale gre : Ed. Ita ha ca, 1966. 142 p.
Com pre en são e fi ni tu de; es tru tu ra e mo vi men to
da in ter ro ga ção he i de ig ge ri a na. Por to Ale-
gre : Éti ca Impres so ra, 1967. 254 p.
Deus e o ho mem no pen sa men to atu al. Por to Ale-
gre : Li vra ria Cul tu ra Ca tó li ca , 1967. 230 p.
(Tra ba lho apre sen ta do ao I Colóquio Rio
Grandense de Filosofia : Anuário
Rio-Grandense de Fi lo so fia, ano I. v. 1).
Obra em co-autoria.
His tó ria e ide o lo gia. Por to Ale gre : Mo vi men to,
1972. 73 p.
A ques tão do mé to do na fi lo so fia; um es tu do do
mo de lo He i deg ge ri a no. São Pa u lo : Duas
Ci da des, 1973. 170 p.
Me lan co lia; en sa i os so bre a fi ni tu de no pen sa-
men to oci den tal. Por to Ale gre : Mo vi men-
to, 1976. 125 p. (Co le ção di a lé ti ca, 4).
A ins ta u ra ção do sen ti do; re fle xão e in ter pre ta ção
do dis cur so li te rá rio. Por to Ale gre : Mo vi-
men to, 1977. 117 p. (Co le ção en sa i os, 18).
Seis es tu dos so bre “ser e tem po”. Pe tró po lis : Vo-
zes, 1988. 132p.
Di a lé ti ca e li ber da de : festschrift em ho me na-
gem a Car los Ro ber to Cir ne Lima. Pe tró-
po lis : Vo zes; Por to Ale gre : Edi to ra da Uni-
ver si da de do Rio Gran de do Sul, 1993. 636
p. (Obra em co-autoria).
A caminho de uma fundamentação pós-metafísica.
Por to Ale gre : EDIPUCRS, 1997. 163 p.
(Co le ção fi lo so fia, 57).
Anam ne se; a fi lo so fia e o re tor no do re pri mi-
do. Por to Ale gre : EDIPUCRS, 1997. 175
p. (Co le ção fi lo so fia, 60).
Estu dos so bre o au tor:
PAIM, Antonio. STEIN (Ernildo). In :
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in e a metamorfose da melancolia. Zero
Hora, São Pa u lo, 24 e 25 dez. 1993. Ca der-
no 2, Cul tu ra, p. 7-8.
T
TAPAJÓS, José Este li ta Mon te i ro
Nas ceu em Ma na us a 5 de ja ne i ro de 1859 e
fa le ceu no in te ri or de São Pa u lo (São Ma no-
el) a 3 de de zem bro de 1912, com 52 anos
de ida de. Con clu iu o cur so mé di co na Fa-
cul da de de Me di ci na do Rio de Ja ne i ro, ten-
do se ra di ca do em São Ma no el onde exer-
ceu a pro fis são, se gun do seus con tem po râ-
ne os, ten do-a como ver da de i ro sa cer dó cio.
Sil vio Ro me ro ar ro lou-o en tre os se gui do-
res da Esco la do Re ci fe.
Bibliografia:
Co rum bi o se or gâ ni ca.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 467
Bi o lo gie synte ti que.
Psyco-Physiologia da per cep ção e das re pre-
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Typo grap hia Pa u lis ta, 1898. 175 p.
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lo : Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia, 1950. v.
1. p. 203-207.
TEIXEIRA, Aní sio (Spi no la)
Nas ceu em Ca e ti té, in te ri or da Ba hia, a 12 de
ju lho de 1900. Adqui riu sua for ma ção aca-
dê mi ca na Ba hia, indo con cluí-la nos Esta-
dos Unidos em fins da década de vinte.
Antes dis so no pe río do 1924-1927, já se re-
velara grande administrador educacional,
na qua li da de de Di re tor da Instru ção de seu
estado. De volta ao Brasil integrou-se ao
movimento capitaneado pela Associação
Bra si le i ra de Ensi no (ABE) e vi ria a ser uma
das mais proeminentes figuras da Escola
Nova. Seu gran de fe i to, nes sa fase, con sis tiu
entretanto em formular e implantar um
pro je to de uni ver si da de - UDF - Uni ver si-
da de do Dis tri to Fe de ral – des ti na da a pro-
mo ver a cul tu ra ge ral. Embo ra não ti ves se
con ti nu i da de de vi do à ins ta bi li da de po lí ti ca
dos anos 30 e a decretação do Estado
Novo, pro por ci o nou di ver sos fru tos, en tre
ou tros dan do ori gem à Fa cul da de Na ci o nal
de Fi lo so fia. Ambos, UDF e FNFi, pro mo-
ve ram a cul tu ra ge ral e a pes qui sa ci en tí fi ca.
Du ran te o Esta do Novo afas tou-se da vida
aca dê mi ca. No pós-guerra atu ou no Insti tu-
to Na ci o nal de Estu dos Pe da gó gi cos e ela-
bo rou o pro je to da Uni ver si da de de Bra sí-
lia. Atu ou tam bém no ma gis té rio, na Fa cul-
da de de Fi lo so fia da pos te ri or men te de no-
mi na da UFRJ. Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a
12 de mar ço de 1971, an tes de com ple tar 71
anos.
Bibliografia:
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dor : Asso ci a ção Na ci o nal dos Pro fes so res
de Administração Escolar. 16 p. (Cad.
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1934. 210 p. (Bi bli o te ca Pe da gó gi ca Bra si-
le i ra, 3, sé rie 3).
Em marcha para a democracia; à mar gem dos
EUA. Rio de Ja ne i ro : Gu a na ba ra, 1934.
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Edu ca ção pú bli ca; ad mi nis tra ção e de sen vol vi-
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468 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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A re vo lu ção de nos sos tem pos. Sal va dor : Impren-
sa Ofi ci al, 1949. 17 p. (Dis cur sos).
A construção de prédios escolares na Bahia entre
1947 e 1951. Rio de Ja ne i ro : MEC/Ser vi ço
de Do cu men ta ção, 1952. 23 p.
Expansão ou dissolução? Rio de Janeiro :
MEC/Ser vi ço de Do cu men ta ção, 1952. 19
p.
Pri o ri da de nú me ro um para a edu ca ção. Entre vis ta
de Anísio Teixeira por Odorico Ta va res.
Sal va dor : Diá rio de No tí ci as, 1952. 19 p.
A Uni ver si da de e a li ber da de hu ma na. Cu ri ti ba :
Uni ver si da de do Pa ra ná, 1954. 27 p. (Con-
ferência).
A ad mi nis tra ção pú bli ca bra si le i ra e a edu ca ção. Rio
de Ja ne i ro, 1955. 26 fol. mi me o gra fa da.
A edu ca ção e a cri se bra si le i ra. São Pa u lo : Na ci o-
nal, 1956. 355 p. (Bi bli o te ca Bra si le i ra, 3,
Atu a li da des Pe da gó gi cas, 64).
A es co la pú bli ca uni ver sal e gra tu i ta. Ri be i rão Pre-
to, 1956. 45 p. (Con fe rên cia).
Diá lo go so bre a ló gi ca do co nhe ci men to. São Pa u lo :
EDART, 1968. 116 p. (Em colaboração
com Ma u ri cio Oscar da Ro cha e Sil va).
Edu ca ção é um di re i to; de pen dên cia es sen ci al da
democracia da efetivação desse direito; a
edu ca ção como pro ble ma po lí ti co e sua or-
ganização e administração como serviço
pú bli co es pe ci al e au tô no mo; ba ses para um
pla no de or ga ni za ção dos sis te mas es ta du a-
is de edu ca ção. São Pa u lo : Na ci o nal, 1968.
165 p. (Co le ção Cul tu ra, So ci e da de, Edu ca-
ção, 8).
Edu ca ção não é pri vi lé gio. 2. ed. rev. amp. São
Paulo : Na ci o nal, 1968. 158 p. (Co le ção
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_____. 4. ed. São Pa u lo : Na ci o nal, 1977.
231 p. (Atu a li da des Pe da gó gi cas, 130).
Pe que na in tro du ção à fi lo so fia da edu ca ção : a es co la
pro gres si va ou a trans for ma ção da es co la.
5. ed. São Pa u lo : Na ci o nal, 1968. 150 p.
(Bi bli o te ca de Edu ca ção, Ciên cia, e Cul tu ra,
3).
_____. 7. ed. rev. São Paulo : Nacional,
1975. 150 p. (Atualidades Pedagógicas,
128).
Edu ca ção no Bra sil. São Pa u lo : Na ci o nal, 1969.
385 p. (Co le ção Cul tu ra, So ci e da de, Edu ca-
ção, 3).
_____. 2. ed. São Pa u lo : Na ci o nal; Bra sí lia :
INL, 1976. 385 p. (Atu a li da des Pe da gó gi-
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Edu ca ção e o mun do mo der no. São Pa u lo : Na ci o-
nal, 1969. 24 p. (Co le ção Cul tu ra, So ci e da-
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Cul tu ra e tec no lo gia. Rio de Ja ne i ro : Fun da ção
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Con ver sa en tre ami gos :cor res pon dên cia es co-
lhi da en tre Aní sio Te i xe i ra e Mon te i ro Lo-
ba to. Org. Au ré lio Vi an na e Pris ci la Fra iz.
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1986. 117 p. il.
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ANÍSIO Teixeira (1900-1971). “educação
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jul. 1991. Opi nião, p. 6.
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BARROS, Zilma Pa ren te. Um de po i men to
so bre Aní sio Te i xe i ra. Tri bu na da Ba hia, Sal-
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BERBERT, José Au gus to. Aní sio Te i xe i ra -
seu pro je to de edu ca ção teve iní cio em Sal-
va dor. A Tar de, Sal va dor, 30 jun. 1991. Ca-
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BITTENCOURT, Este vão. Co men tá rio so-
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_____. Aní sio Te i xe i ra e a au to no mia da edu-
cação. A Tar de, Sal va dor, 13 jul. 1990. Ca-
der no 2, p. 2.
_____. Esco la Ba i a na de Edu ca ção : Isa i as
Alves e Aní sio Te i xe i ra. A Tar de, Sal va dor,
1º mar. 1991. Edu ca ção, Ca der no 2, p. 2.
_____. Lem bran ças de Aní sio Te i xe i ra. A
Tarde, Sal va dor, 12 jul. 1991. Edu ca ção, Ca-
der no 2, p. 2.
_____. A úl ti ma bi o gra fia. A Tar de, Sal va dor,
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_____. Aní sio em mo vi men to. A Tar de, Sal-
va dor, 18 set. 1932. Ca der no 2, p. 4.
_____. Fes te jan do o ani ver sá rio de mes tre
Aní sio. A Tar de, Sal va dor, 15 jul. 1994. Ca-
der no 2, Edu ca ção. p. 3.
BOAVENTURA, Edivaldo Machado. O
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Sal va dor, 14 jul. 1995. Edu ca ção, Ca der no
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CALBO, Isa. Casa de Anísio Teixeira será
trans for ma da em mu seu. Tri bu na da Ba hia,
Sal va dor, 22 jul. 1991. Cul tu ra, p. 3.
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xeira. A Tar de, Sal va dor, 13 jul. 1991. p. 2.
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CASA de Aní sio Te i xe i ra vai ser mu seu e cen-
tro cul tu ral. A Tar de, Sal va dor, 23 jul. 1997.
Lo cal, p. 4.
CASA onde nas ceu Aní sio Te i xe i ra re i na u gu-
ra da após ser re for ma da. A Tar de, Sal va dor,
16 fev. 1998. Lo cal, p. 2.
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CHACON, Va mi reh. Aní sio Te i xe i ra e Mon-
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1958.
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_____. Bra sil e bra si le i ros de hoje. Rio de Ja ne i ro :
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_____. A di men são hu ma na de Aní sio Te i xe-
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470 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
_____. A di men são hu ma na de Aní sio. A
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CRIADA fun da ção que vai tra çar ru mos do
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1989. Ci da de, p. 5.
DEPOIMENTO de Abgar Re na ult, Se cre tá-
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fa vo rá vel à obra de Aní sio Te i xe i ra. Jor nal do
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TEODORO, João
V. MATOS, João Te o do ro Xa vi er de
TOBIAS, José Antô nio
Nas ceu em São Pa u lo, em 1926, con clu in do o
ba cha re la do e o dou to ra do na Fa cul da de de
Fi lo so fia da PUC, de São Pa u lo, cujo Cor-
po Docente integrou. Posteriormente
trans fe riu-se para a Fa cul da de de Fi lo so fia,
Ciên ci as e Le tras de Ma rí lia, no in te ri or de
São Pa u lo, onde se apo sentou. Au tor de li-
vros di dá ti cos e de es tu dos de di ca dos à es-
tética.
Bibliografia:
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dá ti ca do Bra sil. Sé rie co le gi al, 49).
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Bra sil, 1965. 269 p. (Co le ção di dá ti ca do
Bra sil. Sé rie co le gi al, 49).
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Le tras de Ma rí lia).
Ló gi ca e gra má ti ca. São Pa u lo : Her der, 1966.
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Fa cul da de de Fi lo so fia da Uni ver si da de do
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TORRES, Alber to
Nas ceu no in te ri or da pro vín cia do Rio de Ja-
ne i ro, a 26 de no vem bro de 1865. Con clu iu
a Fa cul da de de Di re i to de São Pa u lo e, des-
de logo, vin cu lou-se ao mo vi men to re pu bli-
ca no. Embo ra mu i to jo vem quan do da pro-
cla ma ção da Re pú bli ca, por quan to ti nha 24
anos, pas sou a ocu par po si ção de li de ran ça
no Esta do do Rio. No pri me i ro go ver no ci-
vil (Prudente de Morais) foi Ministro da
Jus ti ça e, em se gui da, go ver na dor do Rio de
Ja ne i ro (1897-1900). De i xan do o go ver no,
foi no me a do mi nis tro do Su pre mo Tri bu-
nal Fe de ral (Ju nho de 1900), aos 35 anos,
fun ções de que se apo sen tou em 1909. De-
di ca-se en tão a for mu lar uma ver são do au-
to ri ta ris mo dou tri ná rio que al can ça ria gran-
de for tu na nos anos trin ta, quan do é es tu-
da do com ma i or in te res se. De to dos os mo-
dos, ca be ria a Oli ve i ra Vi a na de sen vol vê-la
e dar-lhe aca ba men to, sen do esta pro pos ta
que me re ceu de Wan der ley Gu i lher me a de-
no mi na ção de autoritarismoinstrumental. Fa-
le ceu no Rio de Ja ne i ro a 29 de mar ço de
1917, aos 51 anos de ida de.
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julho de 1916. Diplomou-se em filosofia
pela Faculdade Nacional de Filosofia da
Uni ver si da de do Bra sil (atu al UFRJ). De re-
gres so a Belo Ho ri zon te, in gres sou no Cor-
po Do cen te da Fa cul da de de Fi lo so fia da
Universidade Federal de Minas Gerais.
Estu di o so do pen sa men to po lí ti co bra si le i-
ro do sé cu lo XIX, de di cou à ma té ria mu i tos
anos de pes qui sa e di ver sas obras. Ingres-
sou tam bém no ser vi ço pú bli co, na pre vi-
dência social, tendo sido superintendente
do ór gão em seu es ta do na tal. Per ten ceu à
Aca de mia Mi ne i ra de Le tras e ao Insti tu to
His tó ri co Bra si le i ro. Fa le ceu em 31 de ja ne i-
ro de 1973, com 57 anos in com ple tos.
Bibliografia:
O sentido e a finalidade do ensino Universitário.
Belo Ho ri zon te, 1940.
O positivismo no Brasil. Petrópolis : Vozes,
1943.
_____. 2. ed. Pe tró po lis : Vo zes, 1957. 277
p.
O ho mem e a mon ta nha : in tro du ção ao es tu do
das in fluên ci as da si tu a ção ge o grá fi ca para a
for ma ção do es pí ri to mi ne i ro. Belo Ho ri-
zonte : Livraria Cultura Brasileira, 1944.
191 p. (Sé rie pen sa men tos da pro vín cia).
A libertação do li be ra lis mo : po lí ti ca. Rio de Ja ne i-
ro : Casa do Estu dan te, 1949. 257 p. (Co le-
ção Ga i vo ta, 2).
João Sur ri nha nas mon ta nhas :his tó ria para cri-
an ças. Rio de Ja ne i ro : Casa do Estu dan te
do Bra sil, 1952.
A cri se da Pre vi dên cia So ci al no Bra sil. Belo Ho ri-
zon te : Edi ções Diá lo go, 1954. 92 p. il.
A de mo cra cia co ro a da : te o ria po lí ti ca do Impé-
rio do Bra sil. Rio de Ja ne i ro : J. Olympio,
1957. 589 p. il. (Co le ção do cu men tos bra-
si le i ros, 93).
_____. Pe tró po lis : Vo zes, 1964. 568 p. (Prê-
mio ci da de de Belo Ho ri zon te e Jo a quim
Na bu co da Aca de mia Bra si le i ra de Le tras).
Edu ca ção e li ber da de. Pe tró po lis : Vo zes, 1958.
108 p. (Bi bli o te ca de Cul tu ra Ca tó li ca, 30).
Do Governo Régio. Pe tró po lis : Vo zes, 1958.
156 p. (Bi bli o te ca de Cul tu ra Ca tó li ca, 28).
Intro du ção e no tas aos Con se lhos à Re gen te de D. Pe-
dro II. Rio de Ja ne i ro : Li vra ria São José,
1958.
A pro pa gan da po lí ti ca : na tu re za e li mi tes. Belo
Ho ri zon te : Edi ções Bra si le i ras de Estu dos
Po lí ti cos, 1959. 103 p. (Estu dos so ci a is e
po lí ti cos, 6).
As aven tu ras de João Sur ri nha. São Pa u lo : Edi-
to ra do Bra sil, 1960.
_____. 4. ed. São Pa u lo : Edi to ra do Bra sil,
1971.
A ex tra or di ná ria aven tu ra do ho mem co mum. Pe-
tró po lis : Vo zes, 1961. 126 p.
A for ma ção do fe de ra lis mo no Bra sil. São Pa u lo :
Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1961. 381 p.
(Bi bli o te ca pe da gó gi ca bra si le i ra. Sé rie 5ª.
Bra si li a na, 308).
Harmonia política. Belo Horizonte : Itatiaia,
1961. 290 p. (Co le ção Espí ri to do Nos so
Tem po, 6).
His tó ria de Mi nas Ge ra is. Belo Ho ri zon te : Di-
fu são Pan-Americana do Li vro, 1961.
_____. 2. ed. Belo Ho ri zon te, 1967.
_____. 3. ed. Belo Ho ri zon te : Lemi; Bra sí lia :
INL, 1980. 3 v. il.
Um mun do em bus ca de se gu ran ça. São Pa u lo :
Her der, 1961. 304 p.
A car ti lha do par la men ta ris mo. Belo Ho ri zon te :
Ita ti a ia, 1962. 95 p.

De sen vol vi men to e jus ti ça : em tor no da en cí cli ca
“Mater et magistra”. Petrópolis : Vozes,
1962. 191 p.
O pre si den ci a lis mo no Bra sil. Rio de Ja ne i ro : O
Cru ze i ro, 1962. 284 p. (Co le ção Bra sí li ca, 4).
Vi gí lia na ser ra da Pi e da de. Belo Ho ri zon te : Vi-
gí lia, 1962. 61 p. il.
His tó ria do Impé rio : para a ju ven tu de. Rio de
Ja ne i ro : Re cord, 1963.
His tó ria de Mi nas : para a ju ven tu de. Rio de Ja-
ne i ro : Re cord, 1963.
Teoria geral da história. Petrópolis : Vozes,
1963. 694 p.
A au ro ra da ci vi li za ção : para a ju ven tu de. Rio
de Ja ne i ro : Re cord, 1964.
El-Cid campeador. Rio de Janeiro : Record,
1964.
Ra zão e des ti no da re vo lu ção. Pe tró po lis : Vo zes,
1964. 329 p.
A re vo lu ção fran ce sa : para a ju ven tu de. Rio de
Ja ne i ro : Re cord, 1964.
Ci vi li za ções do Ori en te pró xi mo. Rio de Ja ne i ro :
Re cord, 1965.
O Conselho de Estado. Rio de Ja ne i ro : GRD,
1965. 142 p. (Co le ção en sa i os bra si le i ros, 2).
Estra ti fi ca ção so ci al no Bra sil : suas ori gens his tó-
ri cas e suas re la ções com a or ga ni za ção po-
lí ti ca do país. Apre sen ta ção Ma nu el Dié-
gues Jú ni or. São Pa u lo : Di fu são Eu ro péia
do Li vro, 1965. 222 p. (Cor po e alma do
Brasil).
Insti tu i ções po lí ti cas e so ci a is do Bra sil. São Pa u lo :
F.T.D., 1965. 102 p.
Edu ca ção mo ral e cí vi ca. Belo Ho ri zon te : Jú pi-
ter, 1966.
_____. 2. ed. rev. e am pli a da e adap ta da ao
programa oficial contendo a constituição
da República Federativa do Brasil. Belo
Ho ri zon te : Jú pi ter, 1967. 2 v.
_____. 3. ed. Belo Ho ri zon te : Jú pi ter, 1968.
Os cons tru to res do Impé rio : idéi as e lu tas do Par-
tido Conser va dor Bra si le i ro. São Pa u lo :
Na ci o nal, 1968. 221 p. (Bra si li a na, 340).
Estu dos so ci a is bra si le i ros. Belo Ho ri zon te : Jú-
pi ter, 1968. 142 p.
His tó ria das idéi as re li gi o sas no Bra sil : a Igre ja e a
so ci e da de bra si le i ra. São Pa u lo : Gri jal bo,
1968. 324 p. (His tó ria das idéi as no Bra sil).
La zer e cul tu ra. Pe tró po lis : Vo zes, 1968. 103 p.
475
Na tu re za e fins da so ci e da de po lí ti ca :vi são cris tã
do Esta do. Pe tró po lis : Vo zes, 1968. 198 p.
Inter pre ta ção da re a li da de bra si le i ra : in tro du ção à
his tó ria das idéi as po lí ti cas no Bra sil. Rio
de Janeiro : José Olympio, 1969. 350 p.
(Co le ção do cu men tos bra si le i ros, 141).
_____. 2. Ed. Rio de Ja ne i ro: J. Olympio/INL,
1973. 350 p. (Co le ção do cu men tos bra si le-
i ros, 141).
O oca so do so ci a lis mo : à mar gem da “Po pu lo-
rum Progressio”. Rio de Janeiro : Agir,
1970. 287 p.
A igre ja de Deus em Belo Ho ri zon te. Belo Ho ri-
zon te, 1972. 215 p.
Prin cí pi os de Pre vi dên cia So ci al. Rio de Ja ne i ro : J.
Olympio, 1972.
A idéia revolucionária no Brasil. São Paulo :
IBRASA; Bra sí lia : INL, 1981. 527 p. (Bi-
bli o te ca Estu dos Bra si le i ros, 5).
Estu dos so bre o au tor:
ALMEIDA, Alzi ra Fe li pe de. Na tu re za e fins
da so ci e da de po lí ti ca. In : TORRES, João
Ca mil lo de Oli ve i ra. Na tu re za e fins da so ci e-
da de po lí ti ca. Vi são cris tã do Esta do. Pe tró-
po lis : Vo zes, 1968. Ore lha.
CALMON, Pe dro. Pre fá cio 3ª edi ção. In :
TORRES, João Ca mil lo de Oli ve i ra. His -
tó ria de Mi nas Ge ra is. 3. ed. Belo Ho ri zon-
te : Lemi; Bra sí lia : INL, 1980. v. 1, p.
11-14.
CAMPOS, Mil ton. Já é nu me ro sa e im por-
tante a obra de João Ca mil lo de Oli ve i ra
Tor res, toda ela vol ta da para o Bra sil. In :
TORRES, João Ca mil lo de Oli ve i ra. Inter-
pre ta ção da re a li da de bra si le i ra : in tro du ção à
his tó ria das idéi as po lí ti cas no Bra sil. Rio
de Ja ne i ro : J. Olympio, 1969. Ore lha.
DADOS biobibliográficos do autor. In :
TORRES, João Ca mil lo de Oli ve i ra. Inter -
pre ta ção da re a li da de bra si le i ra : in tro du ção à
his tó ria das idéi as po lí ti cas no Bra sil. Rio de
Ja ne i ro : J. Olympio, 1969. p. ix-xii.
“A DEMOCRACIA co ro a da”. In: TORRES,
João Ca mil lo de Oli ve i ra. A de mo cra cia co ro-
a da : te o ria po lí ti ca do Impé rio do Bra sil.
2. ed. rev. Pe tró po lis : Vozes, 1964. Ore-
lha.
DIÉGUES JUNIOR, Manuel. Apre sen ta-
ção. In : TORRES, João Ca mil lo de Oli ve i-
ra. Estra ti fi ca ção so ci al no Bra sil : suas ori gens
his tó ri cas e suas re la ções com a or ga ni za-
ção política do país. São Pa u lo : Di fu são
Eu ro péia do Li vro, 1965. p. 7-9.
476 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
A IDÉIA revolucionária no Brasil. I n :
TORRES, João Ca mil lo de Oli ve i ra. A idéia
re vo lu ci o ná ria no Bra sil. São Pa u lo : IBRASA,
1981. Ore lha.
MACHADO, Edgar G. Mata. O pen sa men to
de Oli ve i ra Tor res. O Esta do de S. Pa u lo, São
Pa u lo, 7 dez. 1980.
MACHADO FILHO, Ai res da Mata. Pa re-
cer. In : TORRES, João Ca mil lo de Oli ve i-
ra. O ho mem e a mon ta nha : in tro du ção ao es-
tu do das in fluên ci as da si tu a ção ge o grá fi ca
para a for ma ção do es pí ri to mi ne i ro. Belo
Horizonte : Livraria Cultura Brasileira,
1944. p. 7-10.
MONTEIRO, Adol fo Ca sa is. “A li ber ta ção
do li be ra lis mo”. In : TORRES, João Ca mil-
lo de Oli ve i ra. A li ber ta ção do li be ra lis mo. Rio
de Janeiro : Livraria Editora da Casa do
Estu dan te do Bra sil, 1949. Ore lha.
OLIVEIRA, Mar tins de, JOSÉ, Oi li am. Efe-
mé ri des da Aca de mia Mi ne i ra de Le tras. Belo
Horizonte : Aca de mia Mi ne i ra de Le tras.
1980. 273 p.
TAPAJÓS, Vi cen te. Di ci o ná rio bi o bi bli o grá fi co
de his to ri a do res, geó gra fos e an tro pó lo gos bra si le i-
ros. Rio de Ja ne i ro : Insti tu to His tó ri co e
Ge o grá fi co Bra si le i ro, 1992. p. 163-164.
TORRES, José Afon so de Mo ra es
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 23 de ja ne i ro de
1805. Aos 15 anos, em 1820, in gres sou no
Co lé gio Ca ra ça, em Mi nas Ge ra is, con clu-
in do a sua for ma ção sa cer do tal no Se mi ná-
rio de Mariana. Tornou-se pregador em
vá ri as di o ce ses de Mi nas, pas san do de po is
ao ma gis té rio de fi lo so fia no Co lé gio de
Con go nhas do Cam po, que era uma de-
pendência do Caraça. Em 1840 trans fe-
riu-se ao Rio de Ja ne i ro, onde per ma ne ceu
por pou co tem po des de que foi no me a do
Bis po do Pará em 1844. De i xou-nos o re-
gis tro da vi a gem que em pre en deu pela re-
gião ama zô ni ca. Em 1857, aos 52 anos de
ida de, re nun ci ou ao bis pa do, re gres san do
ao Rio de Janeiro, onde le ci o nou por al-
guns anos. Com a sa ú de pre cá ria, vol tou a
Minas Ge ra is, vin do a fa le cer a 25 de no-
vem bro de 1865, pou co an tes de com ple tar
60 anos. Seu Com pên dio de Fi lo so fia, pu bli ca-
do em 1852, par te do re co nhe ci men to da
he ge mo nia al can ça da pela Esco la Eclé ti ca
no en si no da dis ci pli na.
Bibliografia:
Car ta pas to ral, dada a 27 de mar ço de 1844.
Rio de Ja ne i ro, 1844. 18 p.
Pastoral, dada a 19 de ju lho de 1844. Pará,
1844. 14 p.
Car ta pas to ral, dada a 20 de ja ne i ro de 1845.
Rio de Ja ne i ro, 1845. 16 p.
Itinerário de sua vi a gem por gran de par te da
pro vín cia do Pará e do Ama zo nas ao to mar
pos se de sua di o ce se. Pará, 1845.
Li ções ele men ta res de elo quên cia na ci o nal. Pará, 1851.
Com pên dio de fi lo so fia ra ci o nal. Pará : Ti po gra fia
de Ma tos & Cia, 1852. 2 t.
Itinerário das vi si tas às egre jas de seu bis pa do,
em car tas es crip tas a um ami go na Côr te do
Rio de Ja ne i ro. Pará, 1852. 104 p.
Instrucção pastoral sobre o protestantismo. Pará,
1851. 16 p.
Pas to ral de des pe di da ao cle ro pa ra en se, dada a 28
de ju lho de 1857. Pará, 1857.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliografico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 4. p. 266-267.
JAIME, Jor ge. His tó ria da fi lo so fia no Bra sil. Pe-
trópolis : Vozes; São Paulo : Salesianas,
1997. p. 142-144.
MACEDO, Jo a quim Ma nu el de. Extra to do
dis cur so do ora dor do Insti tu to His tó ri co e Ge o grá-
fi co do Bra sil; na ses são so le ne de 15 de de-
zem bro de 1866. Rio de Ja ne i ro : J. Vil le ne-
u ve, 1867. 14 p. il.
RIBEIRO FILHO, J. S. Dicionáriobibliográfico
de es cri to res ca ri o cas (1565-1965). Rio de Ja-
ne i ro : Bra si li a na, 1965. p. 264.
SILVA, Inno cen cio Fran cis co da. Diccionario
bi bli o gra fi co Por tu guez. Lis boa : Impren sa Na-
ci o nal, 1884. t. 2. p. 499-500.
TORRES, Ri car do Lobo
Nasceu em Niterói a 17 de dezembro de
1935. Cursou a Faculdade de Direito da
Uni ver si da de Fe de ral Flu mi nen se onde se
ba cha re lou em 1958. Na Uni ver si da de do
Esta do do Rio de Ja ne i ro (UERJ) con clu iu,
em 1961, o cur so de fi lo so fia. Ingres sou no
Cor po Do cen te da UERJ e da Uni ver si da de
Gama Fi lho, bem como no ser vi ço pú bli co,
onde exer ceu as fun ções de Pro cu ra dor do
Estado, ocupando ainda importantes car -
gos na Se cre ta ria da Fa zen da do Esta do do
Rio de Ja ne i ro. Li vre Do cen te em Di re i to
Fi nan ce i ro (UERJ, 1980) e Dou tor em Fi lo-
sofia (UGF, 1990). Granjeou nomeada
como tri bu ta ris ta e es tu di o so da cul tu ra lu-
so-brasileira.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 477
Bibliografia:
Res ti tu i ção de tri bu tos. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se,
1983.
Sis te mas cons ti tu ci o na is tri bu tá ri os. Rio de Ja ne i-
ro: Fo ren se, 1986. 876 p.
Nor mas de in ter pre ta ção e in te gra ção do di re i to tri bu-
tário. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1991. 199 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Fo ren se, 1994.
A idéia de li ber da de no Esta do pa tri mo ni al e no
Esta do fis cal. Rio de Ja ne i ro : Re no var, 1991.
193 p.
Cur so de di re i to fi nan ce i ro e tri bu tá rio. Rio de Ja-
ne i ro : Re no var, 1993. 373 p.
O or ça men to na cons ti tu i ção. Rio de Ja ne i ro : Re-
no var, 1995. 395 p.
Os di re i tos hu ma nos e a tri bu ta ção; imu ni da des e iso-
no mia. Rio de Ja ne i ro : Re no var, 1995. 498 p.
Estu dos so bre o au tor:
PAIM, Antonio. A contribuição de Lobo
Torres ao estudo do Estado brasileiro
como Esta do pa tri mo ni al. In. _____. A
que re la do es ta tis mo. 2. ed. Rio de Ja ne i ro :
Tem po Bra si le i ro, 1994. p. 23-44.
U Janeiro.
ULLMANN, Re i nhol do Aloy sio
Na tu ral de Por to Ale gre, Rio Gran de do Sul,
onde nas ceu a 20 de ju nho de 1930. Con-
cluiu o ba cha re la do e a li cen ci a tu ra em Fi lo-
so fia em São Le o pol do e na PUCRS, res pec-
tivamente em 1960 e 1962, e o doutorado
em fi lo so fia na úl ti ma Uni ver si da de (1974).
Nes se mes mo ano, tam bém na PUCRS, de-
fen deu tese de li vre do cên cia. Ini ci ou-se no
magistério na UNISINOS (1964), transfe-
rin do-se em 1975 para a PUCRS.
Bibliografia:
Edu ca ção - in cum bên cia da fa mí lia, da Igre ja e
do Estado. São Leopoldo : UNISINOS,
1986. 158 p.
Epicuro - o fi ló so fo da ale gria. Por to Ale gre :
EDIPUCRS, 1989. 110 p.
_____. 2. ed. Por to Ale gre : EDIPUCRS,
1996. 128 p.
As ati vi da des dos je su í tas de São Le o pol do. São Le-
o pol do : UNISINOS, 1989. 364 p.
Antropologia : o ho mem e a cul tu ra. 3. ed. Pe-
tró po lis : Vo zes, 1991. 328 p.
Iná cio de Lo yo la. São Le o pol do : UNISINOS,
1992. 266 p.
O Solidarismo. São Le o pol do : UNISINOS,
1993. 216 p.
A Universidade : das Origens à Re nas cen ça.
São Le o pol do : UNISINOS, 1994. 364 p.
O Esto i cis mo Ro ma no : Sê ne ca, Epic te to, Mar co
Au ré lio. Por to Ale gre : EDIPUCRS, 1996.
Consecratio mundi : consagração do mun do.
Por to Ale gre : EDIPUCRS, 1998. 571 p.
(Organizador).
URUGUAI, Vis con de de
V. SOARES, Pa u li no José
V
VALLE, Ma nu el Ma ria de Mo ra es e
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro, em 1824. Dou tor
em me di ci na, len te de Qu í mi ca Mi ne ral da
Fa cul da de do Rio de Ja ne i ro, mem bro ho-
norário da Academia de Medicina, pre si-
den te honorá rio do Insti tu to Far ma cêu ti-
co, co men da dor da Ordem de Cris to . Ju-
bi lou-se de po is de trin ta e cin co anos de
pro fes so ra do. Au tor de um com pên dio de
fi lo so fia que se acre di ta mu i to há con tri bu í-
do para consolidação da Escola Eclética.
Mor reu em 15 de maio de 1866 no Rio de
Bibliografia:
Algu mas con si de ra ções so bre a men di ci da de no Rio de
Janeiro. Rio de Ja ne i ro, 1846. 38 p. (The se
apre sen ta da à Fa cul da de de Me di ci na).
Phi lo sop hia po pu lar de Vic tor Cou sin : se gui da da
pri me i ra par te da pro fis são de fé do vi gá rio
so bo ya no, de Rous se au : tra duc ção. Rio de
Ja ne i ro, 1849. 96 p.
Ele men tos de phi lo sop hia: com pên dio apro pri a-
do à nova for ma de exa mes da es co la de
me di ci na do Rio de Ja ne i ro. Rio de Ja ne i ro,
1851. 2 v.
Algu mas con si de ra ções so bre a es truc tu ra, a ir ri ta bi-
lidade e o principio activo dos nervos en cep ha-
lo-rachidianos em ge ral, e so bre as fun ções do ner vo
es pi ral ou ac ces só rio de Wil lis. Rio de Ja ne i ro :
Typ. do Diá rio, 1852. 59 p. (The se apre-
sen ta da por oca sião do con cur so ao lo gar
vago de lente substituto da Faculdade de
Me di ci na do Rio de Ja ne i ro).
Considerações geraes sobre pharmacia the o ri-
co-prática. Rio de Janeiro, 1856. 263 p.
(Opús cu lo of fe re ci do e de di ca do a sua ma-
ges ta de o im pe ra dor e des ti na do a ser vir de
guia aos alum nos de phar ma cia na pri me i ra
par te do res pec ti vo cur so).
478 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Fas ci cu lo de di rec ções in dis pen sá ve is para os exer cí ci os
prá ti cos do es tu dan te de chi mi ca mi ne ral. Rio de
Janeiro : Typ. Universal de Laemmert,
1861. 31 p.
_____. 2. ed. Rio de Ja ne i ro : Typ. Uni ver sal
de La em mert, 1867. 72 p.
No ções de ele men ta res de chi mi ca me di ca apre sen ta-
das em har mo nia com as dou tri nas chi mi cas mo der-
nas e re di gi das de modo a po de rem ser vir aos alum-
nos de chi mi ca mi ne ral das fa cul da des de me di ci na
do im pé rio. Rio de Ja ne i ro : Typ. de Pi nhe i ro
& C.ª, 1873. 2 v.
Discurso : pronunciado no acto solemne da
collação do gráo de doutor em medicina
pela fa cul da de do Rio de Ja ne i ro, pe ran te
suas ma ges ta des im pe ri a es. Rio de Ja ne i ro,
1880. 11 p.
No ções de chi mi ca ge ral : des ti na das a ser vir de
pro le go me nos ao es tu do da chi mi ca es pe ci-
al. Rio de Ja ne i ro : Typ. de Pi nhe i ro & C.ª,
1881. 263 p.
Bre ve ins truc ção : para a analy se qua li ta ti va das
subs tân ci as mi ne ra es e para a pes qui za dos
ve ne nos mais com muns e o exa me le gal de
san gue, pe los Drs. Mo ra es do Val le e Bor-
ges da Cos ta. Rio de Ja ne i ro, 1882. 208 p.
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio de Ja ne i ro : Con se lho Fe de ral
de Cul tu ra, 1970. v. 6. p. 156-157.
PAIM, Anto nio. A es co la de me di ci na. In :
_____. A es co la eclé ti ca. Lon dri na : Edi to ra
UEL, 1996. p. 92-105.
VAN ACKER, Le o nar do
Nas ceu na Bél gi ca, em 1896, ra di can do-se no
Brasil na década de vinte, para onde foi
mandado substituir Monsenhor Sentroul
(1876/1933) na Faculdade de Filosofia
mantida pelos beneditinos em São Paulo,
que foi as sis ti da des de a fun da ção pela Uni-
ver si da de de Lou va in, onde Van Acker fez a
sua for ma ção e era pro fes sor. Embo ra mu i to
bem sucedido no magistério, onde con se-
guiu fa zer mu i tos dis cí pu los, no ta da men te a
par tir da in te gra ção da fa cul da de à Pon ti fí cia
Uni ver si da de Ca tó li ca de São Pa u lo, nas dé-
ca das de trin ta e qua ren ta teve mu i tos atri tos
com a liderança católica ligada ao Centro
Dom Vi tal. Sen do um es pí ri to aber to, na li-
nha fi xa da por sua Uni ver si da de de Ori gem,
dis cor da va da ade são cega à fi lo so fia de Ma-
ri ta in e o de sa pre ço pe las ou tras ver ten tes.
Com a cri a ção do Insti tu to Bra si le i ro de Fi-
losofia, em 1949, logo integrou-se ao seu
tra ba lho, par ti ci pan do da di re to ria e ali pro-
mo ven do cur sos li vres. Com a evi dên cia
de que a po li ti za ção, de ca rá ter pen du lar,
da li de ran ça ca tó li ca nada ti nha de fi lo só-
fi ca, o en ten di men to da fi lo so fia ca tó li ca
pro pos to por Van Acker pas sa a ser ex-
tremamen te va lo ri za do. Fa le ceu em São
Pa u lo em 1986.
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Nas ceu em São Bor ja, Rio Gran de do Sul, a
19 de abril de 1883. Con clu iu o ba cha re la-
do em ciên ci as ju rí di cas e so ci a is, na Fa-
cul da de de Di re i to de Por to Ale gre, em
1907. Foi promotor pú blico em Porto
Ale gre, de 1908 a 1909, de i xan do as fun-
ções para de di car-se à ad vo ca cia em São
Bor ja. Mu i to li ga do aos cas ti lhis tas no po-
der, ace i tou a in di ca ção para con cor rer à
Câ ma ra Esta du al, ele gen do-se para o pe-
río do 1909-1912, re e le gen do-se em 1913.
Mas não pa re ce ha ver se adap ta do ao car-
go - na es tru tu ra cas ti lhis ta vi gen te no Rio
Gran de a Assem bléia li mi ta va-se a vo tar o
or ça men to e con tro lar as con tas–, re nun ci-
ando em seguida. De todos os modos,
após in ter reg no, em 1918 vol ta à Assem-
bléia, ali per ma ne cen do até 1922, ele gen-
do-se nes se mes mo ano para a Câ ma ra
Fe de ral. Sua pas sa gem pela Câ ma ra dos
Deputados foi-lhe muito be néfica como
adap ta ção à ilde ran ça na ci o nal, já que até
mes mo a lin gua gem po lí ti ca, em seu es ta-
do na tal, es ta va ei va da de jar gões po si ti vis-
tas, de que sou be li vrar-se opor tu na men te.
Na Câ ma ra foi lí der da ban ca da ga ú cha e
teve par ti ci pa ção ati va por quan to no pe río-
do ocor reu a guer ra ci vil no Rio Gran de e
vo tou-se re for ma cons ti tu ci o nal pro i bin do
as su ces si vas re e le i ções de Bor ges de Me de i-
ros. De vi do à cir cuns tân cia, tor nou-se go-
ver na dor do Rio Gran de do Sul a par tir de
ja ne i ro de 1928. Foi nes sa con di ção que ar-
ti cu lou a de no mi na da Ali an ça Li be ral (que
na ver da de nada ti nha de li be ral, sig ni fi-
can do ape nas a ali an ça en tre Mi nas e Rio
Gran de) e a Re vo lu ção de 30 que o pro-
mo veu ao go ver no fe de ral. Na nova po-
si ção ten tou per pe tu ar o exer cí cio di ta-
to ri al do po der, sen do en tre tan to for ça-
do, de vido à Revo lu ção Cons ti tu ci o na-
lis ta de 32, a con vo car Assem bléia Cons-
ti tu in te a acei tar uma Cons tituição. As
con di ções do país, onde gras sa va o mais
am plo ra di ca lis mo po lí ti co, em meio ao
de sa pre ço às ins ti tu i ções do sis te ma re-
pre sen ta ti vo, ajuda ram-no a cum prir o
pro je to a que se pro pu se ra, de trans plan-
tar o cas ti lhis mo ao pla no fe de ral, mo-
der ni zan do-o. A mo der ni za ção con sis tia
em pro mo ver a in dus tri a li za ção do país.
Com o gol pe de no vem bro de 37 fe chou
o Con gres so e pas sou a go ver nar di ta to-
ri al men te. Con se guiu, sem dú vi da, um
feito no tá vel, o de consti tu ir o Estado
Na ci o nal, em que pese o te nha lo gra do
em ba ses auto ri tá ri as e fa vo re cen do
fran ca men te a tra dição pa trimonialista.
Iso la do com o tér mi no da se gun da guer-
ra, que pa re cia apon tar para o fim dos re-
gi mes di ta to ri a is, foi der ru ba do em ou tu-
bro de 1945. Con se guiu vol tar ao po der,
pelo voto po pu lar, em ja ne i ro de 1951,
re to man do as ini ci a ti vas mo der ni za do-
ras (cri a ção do Ban co Cen tral en tão de-
no mi na do de Su pe rin ten dên cia da Mo e-
da e do Cré dito; Comis são Mis ta Bra -
sil-Estados Uni do s para con ce ber o pro-
gra ma de de sen vol vi men to in dus tri al,
de que re sul tou a cria ção do BNDE,
etc.). Seu pro je to não con se guiu apa zi-
guar o país, vol tan do a gras sar o ra di ca-
lis mo. Con si de ran do-se in ca paz de con-
tro lar o pro ces so, su i ci dou-se a 24 de
agos to de 1924. Os prin ci pa is es tu di o-
sos, a co me çar do atu al Pre si den te da
Repú bli ca, Fer nan do Hen ri que Car do so,
con si deram que a aber tu ra po lí ti ca de
1985 mar ca o fim da Era Var gas. A cir-
cuns tân cia tem fa ci li ta do ava li a ções
aca dê mi cas de seu le ga do, que en tre-
tan to estão lon ge de acha rem-se
concluídas.
480 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
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Nas ceu em Ni te rói a 17 de fe ve re i ro de 1914,
ten do sua fa mí lia logo se ra di cado em São
Pa u lo, onde in gres sou na Esco la Po li téc ni ca
em fins de 1932, di plo man do-se em en ge-
nha ria elé tri ca em 1938 e em en ge nha ria ci-
vil em 1941. Fez pós-graduação em me câ ni-
ca dos so los e ge o tec no lo gia na Uni ver si da-
de de Ha rward e, em 1952, foi apro va do no
con cur so para pro fes sor ca te drá ti co da dis-
ci pli na na Esco la Po li téc ni ca, ago ra in te gra-
da à USP. Como es pe ci a lis ta des sa área al-
can çou gran de no me a da. Além da ati vi da de
do cen te, atu ou no mes mo cam po no Insti-
tu to de Pes qui sas Tec no ló gi cas de São Pa u-
lo, onde chegou a exercer a presidência
(1984/1988). Por seu in te res se re la ci o na do
à fi lo so fia da ciên cia, par ti ci pou da fun da-
ção do Insti tu to Bra si le i ro de Fi lo so fia, ten-
do ministrado na USP curso de
pós-graduação em “Metodologia da Pes -
qui sa Ci en tí fi ca”. Apo sen tou-se na USP em
1984. Per ten ceu a di ver sas ins ti tu i ções ci en-
tí fi cas. Em 1989 foi ele i to para a Aca de mia
Pa u lis ta de Le tras.
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n. 23, ju lho 1951).
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Graf. Can tan, 1955. 109 p. il. (Insti tu to de
pesquisas tecnológicas. Publicações 529).
Obra em co-autoria.
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tec no ló gi cas. Pu bli ca ção, 528. Se pa ra ta dos
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1981. 131 p.
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Nas ceu em Vila Rica (Ouro Pre to), ca pi tal da
pro vín cia de Mi nas Ge ra is, a 27 de agos to
de 1795. Di plo mou-se pela Uni ver si da de de
Co im bra, que fre quen tou de 1813 a 1818.
Per ma ne ceu ain da um ano em Por tu gal, in-
gres san do na ma gis tra tu ra, o que o trou xe
de vol ta ao Bra sil. Ele geu-se de pu ta do por
Minas Ge ra is em 1826, re e le i to su ces si va-
men te até ser es co lhi do se na dor em 1838.
Sua tra je tó ria po lí ti ca é ex pres si va do pro-
gres si vo ama du re ci men to da eli te bra si le i ra,
a quem cou be to mar em suas mãos os des ti-
nos do Bra sil in de pen den te. Ra di cal na Pri-
me i ra fase, aca bou sen do ga nho para tese
da ne go ci a ção po lí ti ca em prol do su ces si vo
apri mo ra men to das ins ti tu i ções do sis te ma
re pre sen ta ti vo. Tor nou-se as sim um dos ar-
tí fi ces do mo vi men to, de no mi na doRegresso,
de que re sul tou o tér mi no do ci clo de pre-
do mí nio da guer ra ci vil como a via pre fe ri-
da na solução dos conflitos de interesses.
Per ten ceu ao Con se lho de Esta do, res ta u ra-
do na dé ca da de qua ren ta. Fa le ceu no Rio
de Ja ne i ro, a 1º de maio de 1850, ví ti ma de
fe bre ama re la, aos 54 anos.
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Ma ni fes to po lí ti co e ex po si ção de prin cí pi os. Intro-
du ção de Pe trô nio Por te la. Bra sí lia : Se na-
do Fe de ral, 1978. 245 p. (Co le ção Ber nar-
do Pe re i ra de Vas con ce los. Sé rie Estu dos
Ju rí di cos, 1).
Estu dos so bre o au tor:
BLAKE, Sa cra men to. Di ci o ná rio bi o gra fi co bra-
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Cul tu ra, 1970. v. 1. p. 415-416.
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VASCONCELOS, Za ca ri as de Góes e
Nas ceu em Va len ça, Ba hia, a 5 de no vem bro
de 1815. Cur sou a Fa cul da de de Di re i to do
Recife onde doutorou-se e ingressou no
Cor po Do cen te. No ta bi li zou-se en tre tan to
como lí der po lí ti co. Foi mem bro da Câ ma ra
dos De pu ta dos, pre si den te das pro vín ci as
de Ser gi pe, Pi a uí e Pa ra ná, se na dor e mem-
bro do Con se lho de Esta do. Como pre si-
den te do Con se lho de Mi nis tros, re nun ci ou
à fun ção em 1868, dan do iní cio à gra ve cri se
que precipitou muitos li be ra is nos bra ços
do re pu bli ca nis mo. Empe nhou-se em dis-
tin guir dou tri na ri a men te li be ra is e con ser-
va do res, em que pese for mas sem am bos no
cam po do sis te ma mo nár qui co-constitucional.
Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a 28 de de zem bro
de 1877, aos 62 anos de ida de.
Bibliografia:
Da na tu re za e li mi tes de po der mo de ra dor. Rio de
Ja ne i ro, 1860.
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1862. 254 p.
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67 p.
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1870. 17 p.
Dis cur sos par la men ta res : dos Srs. Con se lhe i ro
Za ca ri as e se na dor Sil ve i ra Mar tins. Rio de
Ja ne i ro, 1876. 58 p.
Re for ma ele i to ral : dis cur sos pro fe ri dos no se-
na do. Rio de Ja ne i ro, 1876. 88 p.
Dis cur sos par la men ta res. Se le ção e in tro du ção
de Alber to Ve nân cio Fi lho. Bra sí lia : Câ ma-
ra dos De pu ta dos, 1979. 588 p. (Per fis Par-
la men ta res, 9).
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VAZ, Hen ri que Cláu dio de Lima
Nas ceu em Ouro Pre to, Mi nas Ge ra is, a 24 de
agos to de 1921. Se guiu a car re i ra sa cer do tal
in gres san do na Ordem dos Je su í tas, or de-
nan do-se em 1948. Con clu iu sua for ma ção
na Universidade Gregoriana de Roma
(1949 a 1952). Regressando ao Brasil em
1953, agre gou-se ao con ven to e à Fa cul da-
de de Fi lo so fia que a Ordem man ti nha em
Nova Fri bur go, Rio de Ja ne i ro. Na con di-
ção de ori en ta dor da Ju ven tu de Uni ver si tá-
ria Ca tó li ca (JUC), tor nou-se men tor da en-
tidade es tu dan til de no mi na da Ação Po pu-
lar, levando-a su cessivamente a posições
po lí ti cas ra di ca is, que cul mi nam com o cha-
ma do Do cu men to-Base (fins 1963/co me-
ços de 1964) onde, pela pri me i ra vez em
nos sa his tó ria, de fen de-se o sis te ma (to ta li-
tá rio) de par ti do úni co. Com a Re vo lu ção
de 64, esse agru pa men to trans for ma-se em
Ação Po pu lar Mar xis ta Le ni nis ta, ade rin do
ao ter ro ris mo e à luta ar ma da, achan do-se o
seu ins pi ra dor na or ga ni za ção dos je su í tas
em Belo Ho ri zon te. Com o pro pó si to do
go ver no Ge i sel de ini ci ar a aber tu ra po lí ti-
ca, re gres sa ao Rio de Ja ne i ro e vol ta à pre-
gação dos anos cinquenta. Apossando-se
do De par ta men to de Fi lo so fia da PUC, no
iní cio de 1979, pro vo ca o afas ta men to de
to dos os pro fes so res que se opu nham à es-
ca la da to ta li tá ria. A cir cuns tân cia veio a pú-
bli co, emer gin do de ba te que ocu pou a im-
pren sa por vá ri as se ma nas. Apon ta do di re-
ta men te como res pon sá vel por aque la op-
ção to ta li tá ria, nun ca se dig nou re tra tar-se.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 493
Ao con trá rio dis to, por oca sião do ple bis ci-
to de 1993, ao ade rir à mo nar quia es cre veu
no jor nal da Fren te Par la men ta ris ta Mo nár-
qui ca (n. 22, mar ço, 1993): “Não re cu so o
pas sa do. Não pas sei de pro gres sis ta a re a ci-
o ná rio. Mi nhas ra zões para op tar pela mo-
nar quia são fi lo só fi cas”. Com o fra cas so do
seu pro je to no Rio de Ja ne i ro, vol tou a Belo
Ho ri zon te, onde os je su í tas man têm Cen tro
de Estu dos Su pe ri o res.
Bibliografia:
Cris ti a nis mo hoje. Rio de Ja ne i ro : Uni ver si tá ria,
1962. 108 p. (Em co la bo ra ção com Her bet
José de Sou za e Frei Car don nel).
Antro po lo gia fi lo só fi ca. Belo Ho ri zon te : Fa cul-
da de de Fi lo so fia da UFMG, 1966.
Antropologia filosófica I. São Paulo : Loyola,
1990.
Antropologia filosófica II. São Pa u lo : Lo yo la,
1992.
Cul tu ra e uni ver si da de. Pe tró po lis : Vo zes, 1966.
39 p.
Uni ver so ci en tí fi co e vi são cris tã em Te i lhard de Char-
din. Pe tró po lis : Vo zes, 1967. 140 p.
Onto lo gia e his tó ria. São Pa u lo : Ed. Duas ci da-
des, 1968. 340 p. (Qu es tões aber tas).
O povo e o papa : ba lan ço crí ti co da vi si ta de
João Pa u lo II ao Bra sil. Rio de Ja ne i ro : Ci-
vilização Brasileira, 1980. (Obra em
co-autoria).
Escritos de filosofia : problemas de fron te i ra.
São Pa u lo : Lo yo la, 1986.
Escri tos de fi lo so fia II. São Pa u lo : Lo yo la, 1986.
Escritos de filosofia III. São Paulo : Loyola,
1987.
Estu dos so bre o au tor:
GAMBIM, Pe dro. His tó ria e ab so lu to no pen sa-
mento de Lima Vaz. Porto Ale gre : PUC,
1982. 141 p. (Dissertação apresentada
como re qui si to para ob ten ção do grau de
mes tre em fi lo so fia, na área de an tro po lo gia
filosófica).
LADUSÃNS, Sta nis lavs. Ru mos da fi lo so fia atu-
al no Bra sil : em au to-retratos. São Pa u lo :
Lo yo la, 1976. p. 297-311.
LOWY, Mi cha el, GARCIARUIZ, Je sus. Les
sour ces fran ça i ses du chris ti a nis me de la li-
bé ra ti on au Bré sil. Archi ves de Sci en ces So ci a les
des Re li gi ons, Pa ris, n. 97, jan./mar. 1997.
NASCIMENTO, Car los Arthur Ri be i ro do.
Exer cí cio de fi lo so fia . O Esta do de S. Pa u lo,
São Pa u lo, 16 fev. 1991. Cul tu ra, v. 8, n.
549, p. 11.
PAIM, Anto nio (Org.). Li ber da de aca dê mi ca e
op ção to ta li tá ria. Rio de Ja ne i ro : Arte no va,
1979.
_____. Lima Vaz e a nova rou pa gem do ve-
lho pro je to to ta li tá rio. Convivium, São Pa u-
lo, v. 15, n. 2, mar./abr. 1981.
SOUZA, Luiz Alber to Go mes de. Apre sen-
ta ção. In : VAZ, Hen ri que Cláu dio de Lima
et al. Cris ti a nis mo hoje. Rio de Ja ne i ro : Uni-
ver si tá ria, 1962. p. 9-15.
RODRÍGUEZ, Ri car do Vé lez. Do mes si a-
nis mo po lí ti co ao re i no de uto pia. Con vi vi-
um, São Pa u lo, v. 28, n. 2, mar./abr. 1958.
VELOSO, Arthur Ver si a ni
Nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais, em
1906. Con clu iu o cur so de ba cha re la do da
Fa cul da de de Di re i to de Belo Ho ri zon te e o
dou to ra do em di re i to na Fa cul da de de Di-
re i to de Mi nas Ge ra is. Se guiu a car re i ra do
ma gis té rio, es co lhen do en tre tan to não o di-
re i to mas a fi lo so fia, ini ci al men te na úl ti ma
fa cul da de. Foi um dos or ga ni za do res da Fa-
cul da de de Fi lo so fia da Uni ver si da de Fe de-
ral de Mi nas Ge ra is, para a qual se trans fe riu
e cuja di re ção exer ceu. Era ca te drá ti co de
História da Filosofia. Pertenceu à Aca de-
mia Mi ne i ra de Le tras. Fa le ceu em 1986.
Bibliografia:
Stôa. Belo Ho ri zon te, 1946. 159 p.
A fi lo so fia e seu es tu do. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1947.
Intro du ção à his tó ria da fi lo so fia. Rio de Ja ne i ro :
Agir, 1947.
A qui da de do real. Belo Ho ri zon te, 1948. 184
p.
Vida de Kant :ses qui cen te ná rio da mor te de
Kant. Belo Ho ri zon te : Ita ti a ia, 1956. 58 p.
O es tu do da fi lo so fia. Belo Ho ri zon te : Edi ções
Jú pi ter, 1968. 113 p.
Estu dos so bre o au tor:
CAMPOS, Fer nan do Arru da. Arthur Ver si a-
ni Vel lo so. In : _____. To mis mo e ne o to mis mo
no Bra sil. São Pa u lo : Gri jal bo, 1968. p.
193-197.
FRIEIRO, Edu ar do. Arthur Ver si a ni Vel lo so :
a filoso fia e seu es tu do, Li vra ria Agir Edi to-
ra, Rio, 1874. Intro du ção à fi lo so fia. Agir,
Rio, 1947. Kriterion, Belo Ho ri zon te, n. 2, p.
272-273, out./dez. 1947.
494 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS.
Anuá rio da Fa cul da de de Fi lo so fia. Belo Ho ri-
zon te, 1939-1953. p. 318-327.
VIANNA, Sylvio Barata. Arthur Versiani
Vel lo so : Vida de Kant. 58 p. Edi to ra Ita ti-
a ia li mi ta da. Belo Ho ri zon te, 1956. Kri te ri-
on, Belo Ho ri zon te, n. 41-42, p. 509-510,
jul./dez. 1957.
VENÂNCIO FILHO, Fran cis co
Nas ceu em Cam pos, Rio de Ja ne i ro, a 14 de
abril de 1894. Cur sou hu ma ni da des no fa-
moso Co lé gio Aqui no do Rio de Ja ne i ro,
onde pas sou a en si nar, ma tri cu lan do-se na
Escola Politécnica. Formou-se em en ge-
nha ria ci vil em 1916. Nes se mes mo ano in-
gres sa no Cor po Do cen te da Esco la Nor-
mal, posteriormente transformada em
Insti tu to de Edu ca ção. Li gou-se ao gru po
de edu ca do res que con ce beu, na dé ca da de
vinte e procurou implantar, no período
sub se quen te, a nova es tru tu ra ção do en si-
no, in clu si ve nele fa zen do fi gu rar a Uni ver-
sidade. Participou ativamente do mo vi-
men to ca pi ta ne a do pela Asso ci a ção Bra si-
le i ra de Edu ca ção (ABE), sen do ain da um
dos signatários destacados do Manifesto
dos Pi o ne i ros da Esco la Nova (1932). A par
do pa pel na re no va ção do sis te ma edu ca ci o-
nal bra si le i ro, em pe nhou-se na renovação
do ensino das ciências exatas, in te res san-
do-se tam bém pelo pro ces so de for ma ção
da so ci o lo gia bra si le i ra, em es pe ci al a obra
de Eu cli des da Cu nha. Foi as sí duo co la bo-
ra dor na im pren sa pe rió di ca e em re vis tas.
Em reconhecimento à sua contribuição à
edu ca ção bra si le i ra, me re ceu da Aca de mia
Brasileira de Letras o Prêmio Francisco
Alves (1937). Fa le ceu no Rio de Ja ne i ro a 12
de agos to de 1946, aos 52 anos de ida de.
Bibliografia:
Qual o de sen vol vi men to que de vem ter nas hu ma ni da-
des as te o ri as mo der nas da fí si ca? Rio de Ja ne i ro
: Li vra ria Ci en tí fi ca Bra si le i ra, [s. d.]. 26 p.
Eu cli des da Cu nha : no tas bi bli o grá fi cas. Rio de
Ja ne i ro : Ti po gra fia Re vis ta dos Tri bu na is,
1915. 22 p.
As me di das fí si cas. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra fia
Le u zin ger, 1926. 192 p. (Tese apre sen ta da
à Con gre ga ção do Co lé gio Pe dro II, para o
con cur so de pro fes sor ca te drá ti co de Fí si-
ca).
Da ten são su per fi ci al. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra fia
Re vis ta dos Tri bu na is, 1926. 132 p. (Tese
apre sen ta da à Con gre ga ção do Co lé gio Pe-
dro II, para o con cur so de pro fes sor ca te-
drá ti co de fí si ca).
Resposta ao inquérito da Associação Brasileira de
Edu ca ção :so bre o pro ble ma do en si no se-
cun dá rio. [s. l.] : Asso ci a ção Bra si le i ra de
Edu ca ção, 1929.
Pro ble mas ele men ta res de fí si ca e quí mi ca. Rio de
Janeiro : Livraria Francisco Alves, 1930.
208 p. (Em co la bo ra ção com Pe dro A. Pin-
to).
Ci ne ma e edu ca ção. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1931. 159 p. il. (Bi bli o te ca de Edu ca ção ,
14). Em co la bo ra ção com Jo nat has Ser ra-
no.
Edu car-se para edu car. Rio de Ja ne i ro : Ti po gra-
fia São Be ne di to, 1931. 258 p.
Euclides da Cu nha : en sa io bio-bibliográfico.
Rio de Janeiro : Off. Industrial Graph;
1931. 165 p. il. (Aca de mia Bra si le i ra de Le-
tras. Co le ção Afrâ nio Pe i xo to. Bi bli o te ca
de Cul tu ra Na ci o nal, 3. Bi bli o gra fia, 2).
Ciên ci as fí si cas e na tu ra is. São Pa u lo : Com pa-
nhia Edi to ra Na ci o nal, 1932. (Li vros di dá-
ti cos. Bi bli o te ca pe da gó gi ca bra si le i ra. Sé-
rie 2ª, v. 1). Em colaboração com Edgar
Sus se kind de Men don ça.
Resposta ao inquérito da Associação Brasileira de
Edu ca ção :so bre pro ble ma Uni ver si tá rio. [s.
l.] : Associação Brasileira de Educação,
1932.
No tas de edu ca ção. Rio de Ja ne i ro : Cal vi no Fi-
lho, 1933. 172 p.
Ciên ci as fí si cas e na tu ra is : in tro du ção ge ral às
ciên ci as ex pe ri men ta is. São Pa u lo : Com pa-
nhia Edi to ra Na ci o nal, 1934. 372 p. (Li -
vros di dá ti cos. Bi bli o te ca pe da gó gi ca bra si-
le i ra. Sé rie 2ª, v. 16). Em co la bo ra ção com
Edgar Sus se kind de Men don ça).
Le i tu ra de ciên ci as fí si cas e na tu ra is. Rio de Ja ne i-
ro : F. Bri gui et & Cia, 1934. 320 p. (Em co-
laboração com Edgar Sus se kind de Men-
donça).
Insti tu to de edu ca ção do Dis tri to Fe de ral. Rio de Ja-
ne i ro : União Pan-Americana, 1935. 17 p.
(Sé rie so bre edu ca ção, n. 52).
Fí si ca :in tro du ção ao es tu do dos fe nô me nos
fí si cos de acor do com o pro gra ma ofi ci al.
São Paulo : Compa nhia Edi to ra Na ci o-
nal, 1935. 217 p. (Bi bli o te ca pe da gó gi-
ca bra si le i ra. Li vros di dá ti cos. Sé rie 2, v.
28).
Aspec tos da cul tu ra nor te ame ri ca na. São Pa u lo :
Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1937. 351 p.
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 495
Euclides da Cunha e seus ami gos. São Pa u lo :
Com pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1938. 245 p.
(Bi bli o te ca pe da gó gi ca bra si le i ra. Sé rie 5ª.
Bra si li a na, 142).
A gló ria de Eu cli des da Cu nha. São Pa u lo : Com-
pa nhia Edi to ra Na ci o nal, 1940. 323 p. (Bi-
blioteca pedagógica brasileira. Série 5ª.
Bra si li a na, 193).
Contribui ção ame ri ca na à edu ca ção. Rio de Ja ne i ro :
Insti tu to Bra sil-Estados Uni dos, 1941. 31
p. (Li ções da vida ame ri ca na, 2). Con fe rên-
cia realizada no dia 28 de novembro de
1940.
A edu ca ção e seu apa re lha men to mo der no : brin que-
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Eu cli des da Cu nha e a Ama zo nas. Rio de Ja ne i ro,
1949. 22 p. (Tese apro va da pelo X Con-
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VIANNA, Luiz Wer neck
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro a 29 de ou tu bro de
1938. Con clu iu o cur so de di re i to na Uni-
versidade do Estado do Rio de Ja ne i-
ro-UERJ (1962 e o de ciên ci as so ci a is na
Universidade Federal do Rio de Ja ne i-
ro-UFRJ (1967). Se guiu o ma gis té rio, es pe-
cializando-se em ciência política, área na
qual con clu iu o mes tra do (no Insti tu to Uni-
versitário do Rio de Ja ne i ro-IUPERJ) e o
dou to ra do (na Uni ver si da de de São Pa u lo).
Per ten ce ao Cor po Do cen te do IUPERJ.
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VIANNA, Oli ve i ra
Nas ceu a 20 de ju nho de 1883 na ci da de de
Sa qua re ma no in te ri or do Esta do do Rio de
Ja ne i ro, vi veu e edu cou-se na ca pi tal flu mi-
nense, concluindo o curso de direito em
1905. De di cou-se ao jor na lis mo e ao ma gis-
tério, ingressando no Corpo Docente da
Fa cul da de de Ni te rói em 1916. Seu pri me i-
ro livro - Populações Meridionais do Brasil -
aparece em 1920, quando completa 37
anos. Ao lon go da dé ca da de vin te vi ria a
ad qui rir gran de no me a da . De po is da Re vo-
lu ção de 30 tor na-se Con sul tor da Jus ti ça
do Trabalho, tendo desempenhado papel
mu i to im por tan te na or de na ção do di re i to
do tra ba lho bra si le i ro, e na con cep ção dos
ins ti tu tos a que deu sur gi men to. Em 1940
pas sou a in te grar o Tri bu nal de Con tas da
União. As no vas fun ções de cer ta for ma le-
vam-no a in ter rom per o sen ti do prin ci pal
de sua obra, que é entretanto retomado
após a que da do Esta do Novo. Fa le ceu em
Ni te rói, a 28 de mar ço de 1951, aos 67 anos
de ida de. Per ten ceu à Aca de mia Bra si le i ra
de Le tras.
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Raça e as si mi la ção. 2. ed. aum. São Pa u lo :
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_____. 3. ed. São Pa u lo : Com pa nhia Edi to ra
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bra si le i ra, sé rie 5ª, Bra si li a na. v. 10).
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Cam pi nas : UNICAMP, 1993. p. 63-68.
VIER, Ra i mun do
Nas ceu a 19 de no vem bro de 1919, na ci da de
de Lu zer na, em San ta Ca ta ri na. Co me çou a
sua formação para tornar-se frade da
Ordem Fran cis ca na em 1937, aos 18 anos
de ida de, sagran do-se sa cer do te em fins de
1953. Concluiu no exterior o bacharelado
(Uni ver si da de de Mon tre al, Ca na dá) e o mes-
tra do e doutorado (Universidade de Saint
Bo na ven tu re, Nova York). Afo ra as obri ga-
ções jun to à Ordem Fran cis ca na, ocu pou-se
do ma gis té rio (na PUC e na Uni ver si da de
Fe de ral do Pa ra ná). Sua obra está de di ca da
ba si ca men te à di vul ga ção da cha ma da ver-
ten te es co tis ta da fi lo so fia cris tã (Gu i lher me
de Ockham, Duns Esco to e Ro gé rio Ba con),
por entendê-la como plural, em oposição
aos to mis tas que afir ma vam achar-se ex pres-
sa exclusivamente na Escolástica, no ta da-
men te em São To más. Exí mio tra du tor, in-
cum biu-se do vo lu me da Co le ção “Os Pen-
sa do res” de di ca do a Duns Esco to, tra du zin-
do ain da en sa i os de Kant e a clás si ca His tó-
ria da Filosofia Cristã de Etienne Gilson.
Ela bo rou, para a New Catholic Encyclopaedia
(Nova York, 1967) ver be te so bre a Fi lo so fia
no Brasil. Per ten ceu ao Insti tu to Bra si le i ro
de Fi lo so fia e à So ci e da de Bra si le i ra de Fi ló-
so fos Ca tó li cos. Fa le ceu aos 67 anos.
Bibliografia:
Evi den ce and its Func ti on Accor ding to John Sco tus.
New York : The Fran cis can Insti tu te Pu bli-
ca ti ons, 1951. (Tese de dou to ra men to).
Da pos si bi li da de de uma ciên cia real em Ockham.
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São Bo a ven tu ra - ciên cia e fé. Bra gan ça Pa u lis ta :
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Ro gé rio Ba con : seu con tri bu to à re cep ção de
Aris tó te les. Rio de Ja ne i ro, 1984.
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do Vier. Pe tró po lis : Vo zes; 1997. 310 p.
Estu dos so bre o au tor:
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Raimundo. Estudos de filosofia medieval : a
obra de Ra i mun do Vier. Pe tró po lis : Vo zes,
1997. p. 15-17.
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de Raimundo Vier. Petrópolis : Vozes,
1997. p. 7-14.
PADILHA, Tar cí sio. In Me mo ri am : um me-
dievalista paranaense Raimundo Vier
(1919-1986). Pre sen ça Fi lo só fi ca,Rio de Ja ne-
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PAIM, Anto nio. A ques tão teó ri ca da fi lo so-
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Fi lo só fi cas no Bra sil. 5. ed. Lon dri na : Edi to-
ra UEL, 1997. p. 455-463.
VILLAÇA, Antô nio Car los
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro, a 31 de agos to de
1928. Fez es tu dos de hu ma ni da des no Insti-
tu to La fa ye te e de di re i to na Pon ti fí cia Uni-
ver si da de Ca tó li ca (PUC-RJ). Ten tou sem
su ces so se guir a car re i ra sa cer do tal, in gres-
sando su cessivamente na Ordem de São
Ben to, na Ordem dos Do mi ni ca nos e em
se mi ná rio se cu lar. Em que pese não haja
revelado vo ca ção para aque le mis ter, tor-
nou-se des ta ca do re pre sen tan te do pen sa-
men to ca tó li co bra si le i ro, com gran de atu a-
ção no Cen tro Dom Vi tal, ao tem po em que
era di ri gi do por Alceu Amo ro so Lima. Du-
ran te mu i tos anos es cre veu so bre as sun tos
religiosos no Jornal do Brasil. Si mul ta ne a-
men te ga nhou re co nhe ci da no me a da como
crítico li te rá rio. Foi ele i to para o Insti tu to
His tó ri co e Ge o grá fi co Bra si le i ro, em 1984.
É mem bro da Aca de mia Bra si le i ra de Arte,
a par tir de 1982, e da Aca de mia Bra si le i ra
de Fi lo so fia, des de sua fun da ção, em 1989.
É vi ce-presidente do Pen Clu be, es co lhi do
em 1976 e su ces si va men te re e le i to.
Bibliografia:
Per fil de um es ta dis ta da re pú bli ca; en sa io bi o grá-
fi co do Ba rão do Rio Bran co. Rio de Ja ne i-
ro : Edi ção do Au tor, 1945. 138 p.
Jun que i ra Fre i re. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1962. 87
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O na riz do mor to. Rio de Ja ne i ro : J.M.C., 1970.
261 p.
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_____. 3. ed. Rio de Ja ne i ro : Edi ou ro, 1990.
O anel. Rio de Ja ne i ro : Ed. Rio, 1972. 210 p.
Encontros. Bra sí lia : Ed. Bra sí lia, 1974. 103 p.
(Co le ção li te ra tu ra).
História da ques tão re li gi o sa. Rio de Ja ne i ro :
Fran cis co Alves, 1974. 177 p.
O livro de Antonio. Rio de Janeiro : José
Olympio, 1974. 183 p.
Monsenhor. Rio de Ja ne i ro : Ed. Bra sí lia, 1975.
127 p. (Co le ção li te ra tu ra).
O pen sa men to ca tó li co no Bra sil. Rio de Ja ne i ro :
Zahar, 1975. 205 p. (Coleção panorama
cul tu ral bra si le i ro).
Te mas e vol tas. Rio de Ja ne i ro : Ha chet te, 1975.
122 p. (Co le ção Bra sil sem pre).
Li te ra tu ra e vida. Rio de Ja ne i ro : Nova Fron te-
i ra, 1976. 184 p.
Mís ti cos, fi ló so fos e po e tas. Rio de Ja ne i ro : Ima-
go, 1976. 150 p.
Rui, sua casa e seus li vros, o ni nho da Águia. Rio de Ja-
ne i ro : Fun da ção Casa de Rui Bar bo sa, 1981.
O Senador Cândido Mendes. Rio de Ja ne i ro :
EDUCAM/Con jun to Uni ver si tá rio Cân di-
do Men des, 1981. 96 p.
O de sa fio da li ber da de : a vida de Alceu Amo ro so
Lima. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1983. 246 p.
Ma nu el Ban de i ra. Rio de Ja ne i ro : Agir, 1984.
A des co ber ta do mor ro. Belo ho ri zon te : Vi gí lia,
1984.
_____. 2. ed. 1985.
Alceu Amoroso Lima. Rio de Ja ne i ro : Agir,
1985. 165 p. (Nos sos clás si cos, 112).
O du e lo com o ser. Rio de Ja ne i ro : Ta go re, 1992.
Os se i os de Jan di ra. Rio de Janeiro : Tagore,
1993. (Obra em co-autoria).
Estu dos para cada um dos ro man ces de José Lins do
Rego. Rio de Ja ne i ro : José Olympio, 1994.
De gus ta ção : me mó ri as. Rio de Ja ne i ro : José
Olympio, 1994. 108 p.
Os sal tim ban cos da Por ci ún cu la. Rio de Ja ne i ro :
Re cord, 1996. 140 p.
Estu dos so bre o au tor:
AMADOR, Pa u lo. Vi a gem ao re dor da bi bli-
oteca. Jor nal do Bra sil, Rio de Ja ne i ro, 29 out.
1994. Idéi as/Li vros.
MARINHO, Be a triz. A fé é o diá lo go com a
transcendência. O Esta do de S. Pa u lo, São
Pa u lo, 1 out. 1988. Cul tu ra, p. 1-3. Entre-
vista.
LIPPMANN, Hanns Ludwing. Subsídios
para uma ma ta te o ria do pen sa men to ca tó li-
co no Bra sil.Ciên ci as Hu ma nas, Rio de Ja ne i-
ro, v. 4. n. 12. p. 3-5, jan./mar. 1980.
MENEZES, Car los. A tris te za de não po der
ser um san to. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 30
abr. 1990. p. 6.
ORSINI, Eli sa beth. As me mó ri as de um sal-
tim ban co. O Glo bo, Rio de Ja ne i ro, 09 abr.
1995. p. 5. Entre vis ta.
PAIM, Anto nio. O con fli to en tre ra zão e fé
na obra de Vil la ça. Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so-
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abr./jun. 1973.
PAIM, Anto nio. O es tu do do pen sa men to fi lo só fi co
brasileiro. 2. ed. São Pa u lo : Con ví vio, 1976.
p. 119-124.
VITA, Luís Was hing ton
Nas ceu na ca pi tal pa u lis ta a 23 de mar ço de
1921. Con clu iu os cur sos de fi lo so fia e de
direito, respectivamente na Universidade
de São Pa u lo e na Uni ver si da de Fe de ral do
Rio de Janeiro. Exerceu a advocacia e
ingressou no magistério superior em São
Paulo. Em 1960 as su miu as fun ções de se-
cre tá rio da Re vis ta Bra si le i ra de Fi lo so fia, de-
ven do ser-lhe atri bu í da a fe i ção que essa
publicação veio a ad qui rir. Ima gi nou um
amplo programa de inventário de nosso
pas sa do fi lo só fi co e tra ba lhou in can sa vel-
men te na sua re a li za ção. Co me çou pu bli-
can do “tre chos es co lhi dos” na RBF, or ga-
ni zou uma am pla an to lo gia mas o que se
pro pu nha fa zer so men te con se guiu re a li-
zar no to can te à obra fi lo só fi ca de Sil vio
Ro me ro, pu bli ca ção que nos fi cou como
primoroso modelo. Juntamente com Mi -
guel Re a le, con ce beu uma co le ção de di ca-
da à his tó ria das idéi as no país e ou tra que
deveria reunir a parcela fundamental da
obra de nos sos prin ci pa is fi ló so fos. A par
dis to, com a te na ci da de que sem pre o ca-
racterizou, ba teu-se pela introdução da
dis ci pli na Fi lo so fia no Bra sil nos cur sos de
fi lo so fia. Ten do fa le ci do pre ma tu ra men te,
a 28 de ou tu bro de 1968, aos 47 anos de
ida de, seu le ga do foi as su mi do por re pre-
sentativo grupo de estudiosos, que tem
con se gui do le var a bom ter mo o pro gra ma
que ima gi nou para a de fi ni ti va pre ser va ção
das tra di ções fi lo só fi cas na ci o na is.
502 Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
Bibliografia:
Ma te ri a lis mo his tó ri co e eco no mia mar xis ta. Trad.
São Pa u lo : IPE, 1948. 275 p.
Um Con gres so Inter na ci o nal de Fi lo so fia. São Pa u-
lo, 1949. (Se pa ra ta da Re vis ta do Arqui vo
Mu ni ci pal, n. 127. p. 89-126).
Di ci o ná rio de fi lo so fia; fas cí cu lo cor res pon den te à
le tra A. São Pa u lo : Arqui vo His tó ri co/De-
par ta men to de Cul tu ra, 1950. 48 p. (Se pa ra-
ta da Re vis ta do Arqui vo Mu ni ci pal, n. 130).
Encontro d’agua; apontamentos de fi lo so fia.
São Pa u lo : Mar tins, 1950. 164 p. (Co le ção
na tu re za e es pí ri to, 2).
A fi lo so fia no Bra sil. São Pa u lo : Mar tins, 1950.
174. (Co le ção na tu re za e es pí ri to, 3).
Arte e exis tên cia; no tas de es té ti ca e de fi lo so fia
da arte. São Pa u lo : Mar tins, 1950. 127 p.
(Co le ção na tu re za e es pí ri to, 4).
Le o nar do Co im bra: tes te mu nhas dos seus con-
temporâneos. Pôrto : Tavares Martins,
1950.
Da téc ni ca como pro ble ma fi lo só fi co. São Pa u lo :
Re vis ta dos Tri bu na is, 1950. 180 p.
Ante ro de Qu en tal :ten ta ti va de com pre en são
do sentido político de sua vida e de sua
obra. São Pa u lo, 1951. (Se pa ra ta da Re vis ta
do Arqui vo Mu ni ci pal, n. 143. p. 29-57).
Compêndio de filosofia. São Paulo : Me lho ra-
men tos, 1954. 148 p.
_____. 2. ed. São Pa u lo : Me lho ra men tos,
1955. 148 p.
Intro du ção à pe da go gia mu si cal. São Pa u lo : Ri-
cor di, 1956.
Pá gi nas de es té ti ca. Li me i ra : Le tras da Pro vín-
cia, 1956. 146 p.
So ren Ki er ke ga ard. São Pa u lo : Insti tu to Bra si-
le i ro de Fi lo so fia, 1956.
Temas e perfis. São Bernardo do Campo :
DEDALUS, 1957. 151 p.
Na mo ro com Thê mis; no tas de ciên cia e fi lo so fia
do di re i to. São Pa u lo : Mes tre Jou, 1958.
146 p.
O mito de He fes tos. São Pa u lo : Cen tro e Fe de ra-
ção das Indús tri as/Ser vi ço de Pu bli ca ções,
1959. 311 p.
Ante ro de Qu en tal. Rio de Ja ne i ro : De par ta-
men to de Impren sa Na ci o nal, 1961. 119 p.
Intro du ção à fi lo so fia. Prefácio Mi guel Re a le.
São Pa u lo : Me lho ra men tos, 1964. 252 p.
_____. 1965. 251 p.
Escor ço da fi lo so fia no Bra sil. Co im bra : Atlân ti-
da, 1964. 85 p. (Bi bli o te ca fi lo só fi ca).
Momentos de ci si vos do pen sa men to fi lo só fi co. São
Pa u lo : Me lho ra men tos, 1964. 518 p.
Mo no ló gos e diá lo go. São Pa u lo : Con se lho Esta-
du al de Cul tu ra, 1964. 161 p.
Alber to Sa les; ideó lo go da Re pú bli ca. São Pa u-
lo : Companhia Editora Nacional, 1965.
201 p. (Bra si li a na, 327.).
Que é fi lo so fia. São Pa u lo : DESA, 1965. 169 p.
(Co le ção Bu ri ti, 12).
Ten dên ci as do pen sa men to es té ti co con tem po râ neo no
Brasil. Rio de Ja ne i ro : Ci vi li za ção Bra si le i-
ra, 1967. 197 p. (Te mas pro ble mas e de ba-
tes, 9).
Tríp ti co de idéi as. São Pa u lo : Gri jal bo, 1967.
181 p. (Estan te bra si le i ra de fi lo so fia).
Anto lo gia do pen sa men to so ci al e po lí ti co no Bra sil.
São Pa u lo : Gri jal bo, 1968. 484 p. (Pen sa-
men to da Amé ri ca).
A pe que na his tó ria da fi lo so fia. São Pa u lo : Sa ra i-
va, 1968. 261 p.
A filoso fia con tem po râ nea em São Pa u lo. São Pa u lo :
Gri jal bo, 1969. 255 p.
Pa no ra ma da fi lo so fia no Bra sil. Por to Ale gre :
Glo bo, 1969. 151 p. (Sé rie Uni ver si tá ria).
Estu dos so bre o au tor:
HEGENBERG, Le o ni das. Luís Was hing ton
Vita. Intro du ção à fi lo so fia. São Pa u lo :
Melhoramentos, 1964. 252 p. Kriterion,
Belo Ho ri zon te, n. 64, p. 343-344, jan./dez.
1964.
LADUSÃNS, Sta nis lavs. Ru mos da fi lo so fia atu al
no Bra sil, em au to-retratos. São Pa u lo : Lo-
yo la, 1976. p. 389-395.
MELO, Luís Cor re ia. Di ci o ná rio de au to res pa u-
lis tas. São Pa u lo, 1954. p. 666-667.
PAIM, Anto nio. O es tu do do pen sa men to bra si le i-
ro. 2 ed. São Pa u lo : Con ví vio, 1986. p.
13-17.
REALE, Mi guel. Apre sen ta ção In : _____.
A filosofia contemporânea em São Paulo. São
Paulo : Gri jal bo, 1969.
W
WEBER, Tha deu
Nas ceu em Nova Pe tró po lis, Rio Gran de do
Sul, a 13 de fe ve re i ro de 1956. Li cen ci ou-se
em Fi lo so fia pela Fa cul da de de Fi lo so fia de
Vi a mão (RS) e, na mes ma área, con clu iu o
mes tra do na PUC-RS (1980) e o dou to ra do
 Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros 503
na UFRGS (1992). Ini ci ou sua car re i ra do
ma gis té rio na Fa cul da de de Fi lo so fia de Vi a-
mão (1981), trans fe rin do-se pos te ri or men-
te para a PUC-RS. Nes sa Uni ver si da de foi
co or de na dor do De par ta men to de Fi lo so-
fia, vi ce-diretor do Insti tu to de Fi lo so fia e
assessor da Pró-Reitoria de Pesquisa e
Pós-Graduação. Presentemente integra o
Cor po Do cen te da Pós-Graduação em Fi-
losofia.
Bibliografia:
A fi lo so fia como ati vi da de per ma nen te em Fa ri as Bri-
to. Ca no as : La Sal le, 1985. 117 p.
He gel : li ber da de, es ta do e his tó ria : Pe tró po lis
: Vo zes, 1993.
He gel e o for ma lis mo da éti ca Kan ti a na. Por to Ale-
gre : EDIPUCS-RS, 1998.
Estu dos so bre o au tor:
SEVERINO, Anto nio Jo a quim. A fi lo so fia no
Brasil. São Pa u lo : ANPOF, 1990. p. b-141.
ZILLES, Urbano. Apresentação. In :
WEBER, Tha deu. A fi lo so fia como ati vi da de
per ma nen te em Fa ri as Bri to. Ca no as : La Sal le,
1985. p. 5-7.
WEFFORT, Fran cis co Cor rea
Nas ceu em Qu a tá, São Pa u lo, a 17 de maio de
1943. Bacharelou-se e doutorou-se em
ciência política pela Universidade de São
Pa u lo. Com o mo vi men to de 64, exi lou-se
no Chi le onde foi pre si den te do Con se lho
Su pe ri or da Fa cul da de La ti no a me ri ca na de
Ciên ci as So ci a is (FLASCO), de sen vol ven-
do ain da pes qui sas na CEPAL. De re gres so
ao Bra sil foi um dos or ga ni za do res do Par-
ti do dos Tra ba lha do res (PT) e um de seus
prin ci pa is di ri gen tes. Ace i tan do con vi te do
Presidente Fernando Henrique Cardoso
para as su mir o Mi nis té rio da Cul tu ra, afas-
tou-se da que la agre mi a ção.
Bibliografia:
Amé ri ca La ti na :en sa yos de in ter pre ta ción so-
ci o lo gi co-política. San ti a go (Chi le) : Uni-
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com Bolivar Lamounier e Maria Victoria
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Por que de mo cra cia? São Pa u lo : Com pa nhia das
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O que é de pu ta do. São Pa u lo : Bra si li en se, 1987.
Os clás si cos da po lí ti ca. São Pa u lo : Áti ca, 1989.
Os clás si cos da po lí ti ca. Re e di ção. São Pa u lo :
Áti ca, 1991.
Qual de mo cra cia? São Pa u lo : Com pa nhia das
Le tras, 1992.
_____. Reedição. São Paulo : Companhia
das Le tras, 1996.
X
XAVIER, Agli ber to
Enge nhe i ro e pro fes sor, nas ci do em Ni te rói
em 1869. Foi ca te drá ti co de fi lo so fia e ló gi-
ca do Co lé gio Pe dro II. Alu no de Ben ja min
Cons tant, ade riu ao po si ti vis mo de Com te,
que divulgou e defendeu através de seus
cur sos e de suas obras. A con gre ga ção do
Pe dro II, em 1925, im pôs o tér mi no do cur-
so uni la te ral men te po si ti vis ta que mi nis tra-
va na ca de i ra de fi lo so fia. Fa le ceu em 1952.
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Z Gran de do Sul, em ju nho de 1937. Se guiu a
ZALUAR, Alba
Nas ceu no Rio de Ja ne i ro em 2 de ju nho de
1942. Em 1965, con clu iu o cur so de fi lo so-
fia na an ti ga Fa cul da de Na ci o nal de Fi lo so-
fia, ma tri cu lan do-se na pós-graduação, su-
cessivamente, na Universidade de Man -
ches ter, no Mu seu Na ci o nal e na USP. No
Mu seu Na ci o nal ob te ve o grau de mes tre e,
na USP, o dou to ra do, am bos em an tro po lo-
gia so ci al. Per ten ceu ao Cor po Do cen te da
UNICAMP e, presentemente, ensina na
Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Fun da do ra e mem bro da Co mis são Edi to-
ri al da re vis ta Re li gião e So ci e da de, faz par te da
Asso ci a ção Bra si le i ra de Antro po lo gia, ten-
do integrado a sua diretoria no biênio
1978/1980.
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ZILLES, Urba no
Nasceu na cidade de Nova Petrópolis, Rio
carreira eclesiástica, tendo frequentado o
Se mi ná rio de N. S. da Con ce i ção, em Vi a-
mão, no Rio Gran de do Sul, onde con clu iu
fi lo so fia, ten do com ple ta do a sua for ma ção
em teologia na Faculdade de Teologia de
Beuron na Alemanha Ocidental
(1962/1966). Fez curso de doutorado na
Universidade de Muenster (1966/1969).
De vol ta ao Bra sil, de di cou-se ao ma gis té-
rio, pri me i ro como pro fes sor de fi lo so fia na
Fa cul da de de Fi lo so fia N. Sra. da Ima cu la da
Con ce i ção, de Vi a mão, trans fe rin do-se pos-
te ri or men te para a Pon ti fí cia Uni ver si da de
Ca tó li ca do Rio Gran de do Sul, onde se tor-
nou professor ti tu lar (1977). Nes sa úl ti ma
instituição, foi sucessivamente co or de na-
dor do cur so de pós-graduação em fi lo so fia
e ciências humanas (1978/1987) e, desde
fins de 1987, Pró-Reitor de pesquisa e
pós-graduação. De sen vol ve gran de ati vi da-
de nos cír cu los uni ver si tá ri os bra si le i ros, fa-
zen do con fe rên cia, dan do cur sos e par ti ci-
pan do de ban cas de con cur so. É as sí duo
co la bo ra dor das prin ci pa is re vis tas fi lo só fi-
cas na ci o na is. Per ten ce à Aca de mia Bra si le i-
ra de Fi lo so fia.
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