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Semana de 22 ( 1922 )

Ruptura e Futurismo
Futuristas: Jovens artistas.

Responsável pela Semana: Mário de Andrade

Participantes responsáveis:
- Oswald de Andrade
- Menotti del Picchia
- Di Cavalcanti
- Guilherme de Almeida

Objetivos: Mostrar uma arte mais brasileira, de modo que não havia lugar para formalismo, apenas para
oralidade e liberdade de expressão, de modo que ROMPA COM TRADIÇÕES DO PASSADO.

Participantes:
- Mário de Andrade
- Oswald de Andrade
- Graça Aranha
- Tarsila do Amaral
- Anita Mafaltti
- Menotti del Picchia
- Heitor Villa-Lobos
- Di Cavalcanti

“Seria uma semana de escândalos literários e artísticos, de meter os estribos na barriga da


burguesiazinha paulista”. Di Cavalcanti

Características
- Uso do senso de humor
- Crítica das situações do cotidiano
- Individualismo
- Liberdade de expressão
- Espontaneidade
- Maior Fidelidade a Realidade Brasileira
- Regionalismo
Inspiração
Inspirados nas vanguardas europeias, que surgiram como movimentos artísticos que estabeleceram
novas referências para o mundo da arte dentro de áreas como a pintura, a literatura, a música e a
escultura.

Seleção
Em 1922, o Brasil completava 100 anos de sua Independência, de modo que os intelectuais paulistas viram
nessa data uma boa oportunidade de criar um evento para balançar as estruturas conservadoras
artísticas do país.

A Semana de 22 se afina com o mito do progresso, alimentado pela ideologia positivista da Primeira
República, de modo que tem como ideia principal o rompimento com tradições do passado, criando novos
padrões estéticos e artísticos para diversos campos da arte.

Criticavam o academicismo dominante na arte brasileira de então, por ser fortemente influenciado pelos
padrões europeus e por apresentar uma visão distorcida da realidade brasileira, dentro de uma estética
superada pela modernidade.

O que foi a Semana de 22


A Semana de 22 foi um evento carregado de força transformadora e aguerrida, que veicula uma atitude
de ruptura eufórica e ufanista que atribui à arte a capacidade de transformar o mundo velho e burguês
numa espécie de visão do paraíso.

Na busca de novos padrões artísticos e culturais, a Semana foi um evento carregado de triunfalismo,
postura necessária para o choque ambicionado, mas por outro lado inadequada para que se pudesse
veicular o outro tanto que então também se fazia necessário, produzir ao lado de uma renovação
artística, uma crítica eficaz ao conceito de modernização abraçado pela elite dirigente do país.

A Semana de 22 se oferecia como um rito de passagem, força de destruição do velho mundo. Quando se
inaugurou a Semana da Arte Moderna em 1922, um itinerário já havia sido percorrido pelos jovens
modernistas.
Dentre eles:
- O choque entre os padrões acadêmicos oficiais
- Tentativa de colocar a arte brasileira em compasso com o relógio artístico mundial
Reação do Público
Já é bem conhecida a reação que partiu da plateia quando hoje
se conta a história da Semana de Arte Moderna. Para dizer o mínimo:
xingamentos, vaias, pateadas. Mesmo assim, os participantes resistiram,
seguindo até o último dia das apresentações,

Modernismo de 22
< Geração Heroica >

Estabelecem os novos paradigmas de arte.

Nova representação formal em que a métrica, e versificação, as rimas se fazem livres, tal qual o próprio
conteúdo poético.

A instituição do simples, do prosaico, do cotidiano na temática literária, mesmo que trazendo consigo
reflexões, de fundo, complexas.

Características
- Valorização do linguajar brasileiro espontâneo, em detrimento de uma visão de linguagem
elitista.

- O uso enfático do humor, da ironia e do sarcasmo.

- O questionamento do status quo.


Por en­quanto, na instabilidade de sua bus­ca de rumos, o modernismo vai ado­tar, mesmo reconhecendo
seu compa­recimento atrasado no cenário mun­dial ou na modernidade, uma feição mais marcadamente
imediatista.

Oswald de Andrade pro­põe inicialmente que se estabeleça uma ruptura no processo de impor­tação de
padrões culturais e que se adote a perspectiva da produção de modelos culturais próprios e adequa­dos
à exportação.

É considerada a “fase da destruição”, pois vem totalmente contraditória ao parnasianismo ou simbolismo


das décadas anteriores.
Os artistas têm em comum a busca pela origem, daí vem o nacionalismo e acarreta a volta às origens e
valorização do índio brasileiro.

- Nacionalismo Consciente
- Nacionalismo Utópico

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