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NAVALHA
1. Introdução
A navalha não é um elemento indispensável para a usina, considerando que
ela poderia funcionar sem a navalha. Antes de 1920 muitas usinas não a possuíam,
entretanto propiciou uma melhora na alimentação que hoje nenhuma fábrica a
dispensa.
Ela fornece a cana em pedaços muito curtos e pequenos. Enquanto as canas
inteiras apóiam umas sobre as outras formando arcos e deixando vazios entre elas,
estes pedaços se amontoam numa massa compacta, facilitando a entrada no
esmagador.
2. Descrição
É formada por um eixo grosso com secções hexagonais ou octogonais,
montado sobre um rolamento e no qual são fixados suportes com 2 facas simétricas
e em relação a seu eixo.
As facas são removíveis, permitindo sua retirada para afiação ou sua fácil
substituição.
3. Acionamento da navalha
As navalhas podem ser acionadas por 3 tipos de motores:
- Máquina a vapor;
- Motor Elétrico
- Turbina a vapor (é empregado para moendas acima de 150TCH, devido ao
alto custo)
4. Passo
O passo da navalha é o intervalo que separa os círculos de rotação ou os
planos de corte de duas facas sucessivas.
O passo mais freqüente é 50mm. Às vezes, devido a moagem de canas finas
e duras, é necessário utilizar passos de 20mm.
5. Número de Facas
L
N= −1
p
N = Número de facas na navalha
L = Largura do condutor de cana (mm)
p = Passo da navalha (mm)
6. Sentido de rotação
O costume geral é fazer girar a navalha no mesmo sentido do condutor.
Entretanto há usinas que fazem esta rotação em sentido inverso ao condutor. Neste
último caso a potência consumida é maior (±50%), porém a preparação da cana é
bem melhor.
8. Velocidade de rotação
A rotação de uma navalha varia entre 400 a 720 rpm. O mais freqüente é
500rpm.
Certas usinas utilizam a rotação de 1200rpm, porém o desgaste das facas é
bem maior e a potência necessária também deve ser maior.
Recomenda-se 500rpm para a 1ª navalha e 600rpm para a 2ª navalha.