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NTT - VASOS DE PRESSÃO
► 1 – INTRODUÇÃO
► 2 – NORMAS DE PROJETO
► 3 – TENSÕES EM VASOS DE PRESSÃO
► 4 – FADIGA EM VASOS DE PRESSÃO
► 5 – CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E DE PROJETO DE VASOS DE
PRESSÃO
► 6 – DIMENSIONAMENTO DE VASOS DE PRESSÃO
► 7 – TESTES DE PRESSÃO EM VASOS DE PRESSÃO
► 8 – ACOMPANHAMENTO DE VASOS DE PRESSÃO
► 9 – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO E DA CONSTRUÇÃO DE VASOS
DE PRESSÃO
► 10 – SELEÇÃO DE MATERIAIS
► 11 – CORROSÃO
► 12 – AÇOS CARBONO
► 13 – AÇOS LIGA
► 14 – AÇOS INOXIDÁVEIS
► 15 – DETALHES E ACESSÓRIOS EM VASOS DE PRESSÃO
CONVENCIONAL
► 16 – DETALHES EM VASOS ESPECIAIS
► 17 – DESENHOS DE VASOS DE PRESSÃO
► 18 – FABRICAÇÃO, MONTAGEM E CONTROLE DE QUALIDADE
► 19 – RECOMENDAÇÕES DE MATERIAIS DE ALGUNS SERVIÇOS
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TÍPICOS
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Capítulo 1
Introdução
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
Definição
► A expressão “vasos de pressão” (pressure
vessel) designa genericamente todos os
recipientes estanques, de qualquer tipo, com
dimensão principal (diâmetro) superior a 150
mm (06 polegadas), formato (normalmente de
seção circular) e finalidade, capazes de conter
um fluido pressurizado (acima de 1,0 kgf/cm2
ou 15 psi).
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Armazenamento de gases
sob pressão
Os gases são armazenados sob
pressão para que se possa ter um
grande peso num volume
relativamente pequeno.
► Acumulação intermediária
de líquidos e gases
Isto ocorre em sistemas onde é
necessária a armazenagem de
líquidos ou gases entre etapas de
um mesmo processo ou entre
processos diversos.
► Processamento de gases e
líquidos
Inúmeros processos de
transformação em líquidos e gases
precisam ser efetuados sob
7 pressão.
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Indústrias químicas e
petroquímicas
► Indústrias alimentares e
farmacêuticas
► Refinarias
► Terminais de armazenagem
e distribuição de petróleo e
derivados.
► Estações de produção de
petróleo em terra e no mar.
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
Classes e finalidades
► Inicialmente faremos uma pequena separação entre
os vasos de pressão:
Sujeitos à chama (ASME, Seção I);
Não sujeitos à chamas (ASME, Seção VIII);
Sujeitos à radiação nuclear (ASME, Seção III)
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Esfera de GLP:
Diâmetro: 19m
Pressão: 20 bar
Espessura: 76 mm
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
Casco cilíndrico
► www.cessco.ca/cessco/main_images
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
Tampos
► As peças de fechamento dos cascos cilíndricos
são denominadas tampos.
► Os mais usuais são:
Elipsoidal;
Toroesféricos
Esférico;
Cônico;
Plano.
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Tampo toro-esférico
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Extraído do ASME,
Seção VIII, Divisão
1, figura UW-13.1
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► Extraído do
ASME, Seção
VIII, Divisão I,
UG-36
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► Bocais (nozzles) :
Ligação com tubulações de entrada e saída de
produto.
Instalação de válvulas de segurança.
Instalação de instrumentos, drenos e respiros.
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► Variedade de tipos e
detalhes de peças
internas em vasos de
pressão é muito grande.
► Todas as peças internas
que devam ser
desmontáveis, (grades,
bandejas, distribuidores,
defletores, extratores de
névoa, etc...) devem ser
obrigatoriamente
subdivididas em seções.
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Reforços de vácuo.
► Anéis de suporte de
isolamento térmico
externo.
► Chapas de ligação, orelhas
ou cantoneiras para
suportes de tubulação,
plataformas, escadas ou
outras estruturas.
► Suportes para turcos de
elevação de carga.
► Turcos para as tampas de
bocas de visita e outros
flanges cegos.
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
“saia” de chapa
Costado
cilíndrico
Suporte
Costado
De
CET
cônico
Costado
► Esferas para
Di cilíndrico
Costado
cilíndrico Suporte
gases: CET
Cilíndrico Vertical
CET
colunas De Di De Di
► Permutadores de calor: Di Di De
Selas
De
CET
H(mm)
Saia de Suporte
6000
Colunas de
Suporte
2000
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►Tabela TEMA
para
classificação de
trocadores de
calor
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Processos de fabricação
► A imensa maioria dos vasos de pressão é
fabricada a partir de chapas de aço, ligadas
entre si por soldagem.
► Como a dimensão usual para as chapas de aço
é de 12,40 m x 2,44 m, podemos deduzir as
dimensões possíveis para a utilização de uma
única chapa.
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► Os tampos elípticos
ou toroesféricos
podem ser
calandrados em uma
única peça de
diâmetro de 1,80 m,
utilizando-se uma
única chapa.
► (foto ATB - Itália)
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Capítulo 2
Normas de projeto
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Comentários
►A filosofia geral das normas consiste em limitar
as tensões nos componentes elementares do
vaso a uma fração de uma característica
mecânica do material (limite de ruptura, limite
de escoamento, deformação por fluência).
► Desta forma, a filosofia de projeto é embutida
no Código.
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Belgium IBN Construction Code for Pressure Vessels Belgian Standards Institute
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
tradicionalmente
Subsection NB — Class 1 Components
Subsection NC — Class 2 Components
Instalações Subsection ND — Class 3 Components
utilizado no Brasil : III
nucleares Subsection NE — Class MC Components
(Div.1 e Subsection NF — Supports
materiais, projeto, Div.2) Subsection NG — Core Support Structures
Subsection NH — Class 1 Components in Elevated Temperature Service
fabricação, Appendices
Division 2 — Code for Concrete Containments
montagem e testes Division 3 — Containments for Transport and Storage of Spent Nuclear Fuel
and High Level Radioactive Material and Waste
da maioria dos IV
V
Caldeiras para aquecimento (Rules for Construction of Heating Boilers)
Ensaios não destrutivos
vasos de pressão, VI
Instalação e recomendações para operação de caldeiras para aquecimento
permutadores e
(Recommended Rules for the Care and Operation of Heating Boilers)
Instalação e recomendações para operação de caldeiras (Recommended Guidelines
VII
caldeiras utilizadas for the Care of Power Boilers)
Vasos de
na indústria do VIII
pressão
(Div.1,
Rules for Construction of Pressure Vessels
Division 1
petróleo.
Division 2 — Alternative Rules
Div.2 e Division 3 — Alternative Rules for Construction of High Pressure Vessels
Div.3)
IX Qualificação de soldagem (Welding and Brazing Qualifications)
X Vasos de pressão de plástico (Fiber-Reinforced Plastic Pressure Vessels)
Recomendações para inspeção de instalações nucleares (Rules for Inservice
XI
Inspection of Nuclear Power Plant Components)
Recomendações para fabricação e extensão de uso de tanques transportáveis
XII
86 (Rules for Construction and Continued Service of Transport Tanks)
NTT - VASOS DE PRESSÃO
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
Requisitos Relativos
ao Método de Fabricação
Subseção B
UF UB
Forjamento Brazagem
UW ULT
Aços para
Soldagem
baixas
temperaturas
UCS ULW
Aços Vasos de
carbono e paredes
baixa liga Subseção A múltiplas
Requisitos Gerais
UNF UHT
Materiais não Aços de alta
ferrosos resistência
UHA UCD
Ferro
Aços de alta
fundido
liga UCL
UCI Aços
maleável
Ferro cladeados ou
fundido revestidos
Requisitos Relativos
Subseção C aos Materiais
90
Apêndices Obrigat
NTT - VASOS DEórios
PRESSÃO
1: Supplementary Design Formulas
2: Rules for Bolted Flange Connections With Ring Type Gaskets
3: Definitions
4: Rounded Indications Charts Acceptance Standard for Radiographically Determined Rounded
Indications in Welds
6: Methods for Magnetic Particle Examination (MT)
7: Examination of Steel Castings
8: Methods for Liquid Penetrant Examination (PT)
9: Jacketed Vessels
10: Quality Control System
11: Capacity Conversions for Safety Valves
12: Ultrasonic Examination of Welds (UT)
13: Vessels of Noncircular Cross Section
14: Integral Flat Heads With a Large, Single, Circular, Centrally-Located Opening
16: Submittal of Technical Inquiries to the Boiler and Pressure Vessel Committee
17: Dimpled or Embossed Assemblies
18: Adhesive Attachment of Nameplates
19: Electrically Heated or Gas Fired Jacketed Steam Kettles
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Apêndices Obrigat
NTT - VASOS DEóPRESSÃO
rios
20: Hubs of Tubesheets and Flat Heads Machined From Plate
21: Jacketed Vessels Constructed of Work-Hardened Nickel
22: Integrally Forged Vessels
23: External Pressure Design of Copper, Copper Alloy, and Titanium Alloy Seamless Condenser
and Heat Exchanger Tubes with Integral Fins
24: Design Rules for Clamp Connections
25: Acceptance of Testing Laboratories and Authorized Observers for Capacity Certification of
Pressure Relief Valves
26: Pressure Vessel and Heat Exchanger Expansion Joints
27: Alternative Requirements for Glass-Lined Vessels
28: Alternative Corner Weld Joint Detail for Box Headers for Air-Cooled Heat Exchangers When
Only One Member Is Beveled
29: Requirements for Steel Bars of Special Section for Helically Wound Interlocking Strip Layered
Pressure Vessel
30 : Rules for Drilled Holes Not Penetrating Through Vessel Wall
31 : Rules for Cr-Mo Steels With Additional Requirements for Welding and Heat Treatment
32 : Local Thin Areas in Cylindrical Shells and in Spherical Segments of Shells
33 : Standards Units for Use in Equations
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Apêndice não obrigat
NTT - VASOS DEórios
PRESSÃO
A : Basis for Establishing Allowable Loads for Tube-to-Tubesheet Joints
C : Suggested Methods for Obtaining the Operating Temperature of Vessel Wall in Service
D : Suggested Good Practice Regarding Internal Structures
E : Suggested Good Practice Regarding Corrosion Allowance
F : Suggested Good Practice Regarding Linings
G : Suggested Good Practice Regarding Piping Reactions and Design of Supports and Attachments
K : Sectioning of Welded Joints
L : Examples Illustrating the Application of Code Formulas and Rules
M : Installation and Operation
P : Basis for Establishing Allowable Stress Value
R : Preheating
S : Design Considerations for Bolted Flange Connections
T : Temperature Protection
W : Guide for Preparing Manufacturer´s Data Reports
Y : Flat Face Flanges With Metal-to-Metal Contact Outside the Bolt Circle
DD : Guide to Information Appearing on Certificate of Authorization
EE : Half-Pipe Jackets
FF : Guide for the Design and Operation of Quick-Actuating (Quick-Opening) Closures
GG : Guidance for the Use of U.S. Customary and SI Units in the ASME Boiler and Pressure Vessel Code
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Exemplo :
► Vaso projetado segundo critérios do código
ASME Seç.VIII - Div.1 Ed. 1995, Construção
soldada com material base em aço carbono
► Seções a consultar :
U - UG - UW - UCS
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
UG UG UW UW
1. Requisitos gerais 1. Dimensionamento a 1.Categorias de juntas 1. Tolerâncias de
para chapas, pressão interna e 2.Projeto de juntas alinhamento de
forjados, tubos, etc,... externa soldadas soldas
com procedimentos 2. Aberturas e reforços 3.Exames de 2. Reparo de soldas
de fabricação e 3. Resistência de Radiografia e ultra- 3. Procedimentos para
fornecimento reforços de abertura som tratamento térmico
2. Certificação de 4. Múltiplas aberturas 4.Detalhes de solda após soldagem
materiais 5. “Standards” para permitidos
3. Pré-fabricação de flanges e tubos 5.Detalhes de bocais
UCS
componentes 6. Ligamentos permitidos 1. Materiais
4. Construções 7. Tolerâncias de 6.Plug welds 2. Procedimentos para
especiais fabricação 7.Soldas de filete tratamento térmico
5. Definição de 8. Requisitos para teste 8.Requisitos para após soldagem
temperatura e de impacto procedimentos de 3. Operação em baixa
pressão de projeto 9. Teste hidrostático soldagem temperatura
6. Carregamentos 10.Teste pneumático 9.Requisitos para
7. Indicação de onde 11.“Proof test” para qualificação de
retirar os valores de estabelecimento de procedimentos
tensões máximas pressões máximas
admissíveis admissíveis
8. Corrosão
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
Apêndices Obrigatórios
1: Basis for Establishing Design Stress Intensity Values
2: Charts for Determining Shell Thickness for Cylindrical and Spherical Vessels
Under External Pressure
3: Rules for Bolted Flange Connections
4: Design Based on Stress Analysis
5: Design Based on Fatigue Analysis
6: Experimental Stress Analysis
8: Rounded Indications Charts Acceptance Standard for Radiographically
Determined Rounded Indications in Welds
9: Nondestructive Examination
10: Capacity Conversions for Safety Valves
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
Apêndices Obrigatórios
18: Quality Control System
19: Definitions
20: Requirements for Hubs of Tubesheets and Flat Heads Machined From Plate
21: Submittal of Technical Inquiries to the Boiler and Pressure Vessel
Committee
22: Acceptance of Testing Laboratories and Authorized Observers for Capacity
Certification of Pressure Relief Valves
23: Adhesive Attachment of Nameplates
24: Requirements for Steel Bars of Special Section for Helically Wound
Interlocking Strip Layered Pressure Vessel
25 : Rules for Drilled Holes Not Penetrating Through Vessel Wall
26 : Rules for Cr-Mo Steels With Additional Requirements for Welding and Heat
Treatment
27 : Standard Units for Use in Equations
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
D : Preheating
E : Temperatures Ranges for Annealing and Hot Working and Limited Service
Temperatures for Nonferrous Materials
G : Examples Illustrating the Application of Code Formulas and Rules
I : Guide for Preparing Manufacturer´s Data Reports
J : Basis for Establishing External Pressure Charts
K : Selection and Treatment of High Alloy Steels
L : Guide to Information Appearing on Certificate of Authorization
M : Flange Rigidity
N : Guidance for the Use of U.S. Customary and SI Units in the ASME Boiler and Pressure
Vessel Code
100
a) Espessura
NTT - VASOS mínima de parede
DE PRESSÃO b) Análise de Fadiga
- A divisão 1 utiliza fórmulas de cálculo - A divisão 2 considera a possibilidade de falha por
simplificadas, baseadas na teoria da membrana; fadiga e fornece regras para esta análise
- A divisão 2 exige uma análise de todas as (apêndice 5);
tensões atuantes em cada parte do vaso
(apêndice 4);
c) Escolha dos materiais d) Processo de fabricação
- A divisão 2 faz exigências adicionais para a - A divisão 2 exige requisitos adicionais referentes
certificação do material a ser utilizado na a procedimentos de soldagem, tratamento
fabricação do equipamento (Parte AM); térmico, etc, (artigos AF-1 a AF-8).
Exemplo : Maior número de corpos de prova nos
exames destrutivos ou maior quantidade de
exames não-destrutivos (requisitos adicionais
AM-2 a AM-5)
- A divisão 2 é mais restrita na escolha de
materiais, porém permite que sejam atingidas
tensões admissíveis mais elevadas.
e) Inspeção e testes f) Geral
- Embora os critérios de aceitação sejam os - A divisão 2 não limita a pressão máxima de
mesmos para as duas divisões, a divisão 2 não operação, enquanto a divisão 1 a limita em
aceita as limitações de abrangência de exames 3.000,0 psi (212,0 Kgf/cm2).
não-destrutivos permitidas na divisão 1.
Exemplo : A divisão 2 não admite radiografia
parcial (spot) em juntas soldadas.
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
Capítulo 3
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
103
NTT - VASOS DE PRESSÃO
105
Código
NTT de
- VASOS DE PRESSÃO
Abaixo da faixa de creep Acima da faixa de creep
Projeto
100% da tensão média que provoca uma velocidade de
Sr / 3,5 (temp. ambiente)
deformação de 0,01% em 1000 h
ASME VIII –
Div.1 : 67% da tensão média que provoca ruptura após
Sr / 3,5 (temp. de projeto)
“Allowable 100.000 h.
Stress Values”♣ (2/3)Sy (temp. ambiente) 80% da tensão mínima que provoca ruptura após
(2/3)Sy (temp. de projeto) 100.000 h
Sr / 3,0 (temp. ambiente)
ASME VIII –
Div.2: “Design Sr / 3,0 (temp. de projeto) Não existem critérios para a região de
Stress Intensity (2/3)Sy (temp. ambiente) comportamento à fluência
Values”
(2/3)Sy (temp. de projeto)
Sy / 1,5 (temp. de projeto) 1 / 1,3 da tensão média que provoca ruptura num tempo
BS-5500
Sr / 2,35 (temp. ambiente) t, numa temperatura T, de acordo com o material
100% da tensão média que provoca uma velocidade de
deformação de 0,01% em 1000 h.
AD-Merkblatter Sy / 1,5 (temp. de projeto)
67% da tensão média que provoca ruptura após
100.000 h.
Antes da edição de 1998, o código ASME utilizava um fator 4,0 ao lugar de
3,5, aplicado ao limite de resistência do material para a definição das
106 tensões admissíveis para cálculo.
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
σf Curva de
Verdadeira
Su
σ
Curva de
Sy Engenharia E – módulo de elasticidade
Se E Sy – limite de escoamento 0,2% ou 0,5%
Su – limite de resistência a tração
σf – resistência à tração verdadeira;
δf – alongamento após a fratura;
ψf – redução precentual de área = 100.(Ao – Af)/Ao;
εf – alongamento após a fratura real (ductilidade à fratura).
115
NTT - VASOS DE PRESSÃO
T
P p
P
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
118
NTT - VASOS DE PRESSÃO
[ ]
2
1 σy
(σ1 − σ 2 ) + (σ 2 − σ 3 ) + (σ1 − σ 3 ) =
2 2 2
6 3
121
NTT - VASOS DE PRESSÃO
(Y)
B 1,0 A
F
σ2 / σy
Comparando-se as
o n superfícies de
-1,0 E escoamento de Von
(X)
G σ1 / σy 1,0 Mises e Tresca,
p q temos uma diferença
máxima de 15%.
H
C -1,0 D
125
NTT - VASOS DE PRESSÃO
σ2 / σY = -0,34 B 1,0
F
A
σ /σ
Verifica-se que as tensões principais, 2 y
127
NTT - VASOS DE PRESSÃO
A - Tensões primárias :
► Necessárias para satisfazer as leis de equilíbrio da estrutura,
desenvolvidas pela ação de carregamentos impostos. Principal
característica : não é auto-limitante, enquanto o carregamento
estiver sendo aplicado a tensão continua atuando não sendo
aliviada por deformações da estrutura.
► Como exemplo temos as tensões de membrana circunferenciais e
longitudinais em vasos cilíndricos submetidos ao carregamento de
pressão interna.
► Podem ser de membrana ou de flexão.
► Tensão de membrana : componente constante através de toda a
espessura da parede do vaso.
► Tensões de flexão : resultantes da flexão das paredes do
equipamento, e são variáveis através da espessura, sendo
proporcionais a distância do ponto em que estão sendo analisadas
ao centróide da seção considerada.
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
129
NTT - VASOS DE PRESSÃO
B - Tensões secundárias :
► São as tensões desenvolvidas por restrições a deformações e
compatibilidade de deslocamentos em pontos de descontinuidades.
A característica básica desse tipo de tensão é sua capacidade de
auto-limitação pela deformação. Como exemplo temos tensões
devido à dilatação térmica restrita ou tensões residuais de soldagem.
C - Tensões de pico :
► São tensões extremamente localizadas que causam deformações e
distorções reduzidas podendo contribuir exclusivamente para
fenômenos cíclicos e para intensificação de tensões para efeitos de
fratura frágil.
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NTT - VASOS DE PRESSÃO
131
NTT - VASOS DE PRESSÃO
132
NTT - VASOS DE PRESSÃO
L2 L1
Anel suporte
Tensão
Flexão
Membrana
Flexão
Membrana
Espessura
Linha de Tensões L1 – L1
Pico
Tensão
Flexão
Pico
Membrana
Flexão
Membrana
Espessura
135 Linha de Tensões L2 – L2
NTT - VASOS DE
Componente PRESSÃO
Localização Origem da Tensão Tipo de Tensão Classificação
Membrana geral Pm
Chapa do costado, Pressão interna Gradiente ao longo da espessura Q
Costado remoto de
cilíndrico ou descontinuidades Gradiente térmico Membrana Q
axial Flexão Q
esférico
Junção com tampo Membrana PL
Pressão interna
ou flange Flexão Q
PL + P b + Q 3.Sm
PL 1,5Sm
Cargas de operação PL + P b + Q + F Sa
138 PL + P b 1,5Sm
NTT - VASOS DE PRESSÃO
139
NTT - VASOS DE PRESSÃO
140
NTT - VASOS DE PRESSÃO
141
NTT - VASOS DE PRESSÃO
⎡h − ho
⎤ ⎧⎪⎡ z 2 ⎤ h ⎡ z ⎤ ⎫⎪
− ho
M = b ⎢ ∫ σ y zdz + ∫ (− σ y )zdz⎥
2
M = σ y b⎨⎢ ⎥ − ⎢ ⎥ ⎬
⎢⎣− ho −h ⎥⎦ ⎪⎩⎣ 2 ⎦ − ho ⎣ 2 ⎦ − h ⎪⎭
142
NTT - VASOS DE PRESSÃO
⎡h − ho
⎤
N = b ⎢ ∫ σ y dz + ∫ − σ y dz⎥ = bσ y {(h + h o ) − (− h o + h)}
⎢⎣ − ho −h ⎥⎦
N
Î N = 2bhoσy ⇒ ho =
2bσ y
⎡ ⎛ N ⎞
2
⎤
⇒ M = σ y b ⎢h − ⎜
2 ⎟ ⎥
⎢ ⎜ 2bσ ⎟ ⎥
⎣ ⎝ y ⎠ ⎦
⎡ ⎛ 2 ⎞
2
⎤
M N
= h 2 ⎢1 − ⎜ 2 2 2 ⎟ ⎥
σ yb ⎢ ⎜⎝ 4b h σ y ⎟
⎠ ⎥
⎣ ⎦
143
NTT - VASOS DE PRESSÃO
M1/.1
(σy.b.h2)
1 .0
D ia g ra m a d e In te ra ç ã o
0 .9
0 .8
0 .7 C o n d iç ã o L im ite
0 .6
0 .5
0 .4 E s c o a m e n to In ic ia l
0 .3
0 .2
0 .1
0 .0
145 0 .0 0 .1 0 .2 0 .3 0 .4 0 .5 0 .6 0 .7 0 .8 0 .9
N/(2.σy.b.h)
1 .0 1 .1
NTT - VASOS DE PRESSÃO
146
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Qualquer Tração 1
Retangular 1,5
Circular Y 1,7
X X
Y
Flexão
Tubular D/t >> 1,27
Y
147
NTT - VASOS DE PRESSÃO
ESCOAMENTO
INICIAL
REGIÃO DE
Pm + Pb ≤ σ y
PROJETO
Pm
=1
σy
Pm
149
0
( )
Pm ≤ 2 σ y
3
2/3 1,0
σy
NTT - VASOS DE PRESSÃO
2 .0
1 .5 L im ite d e S h a k e d o w n
1 .0
A B
S / Sy
0 .5
R a n g e e lá s tic o = 2 .S y
0 .0
-0 .5
P m + P b + Q < 3 .S m
-1 .0
C
0 .0 0 .5 1 .0 1 .5 2 .0
151 ε / εy
NTT - VASOS DE PRESSÃO
152
NTT - VASOS DE PRESSÃO
2 .0
P la s tic id a d e R e v e rs a
1 .5
A B
1 .0
E
S / Sy
0 .5
0 .0
R a n g e e lá s tic o = 2 .S y
-0 .5
P m + P b + Q < 3 .S m
-1 .0
D C
0 .0 0 .5 1 .0 1 .5 2 .0 2 .5
153 ε / εy
NTT - VASOS DE PRESSÃO
154
NTT - VASOS DE PRESSÃO
2 .0
C o la p s o In c re m e n ta l
1 .5
A E B F J
1 .0
I M
S / Sy
0 .5
0 .0
R a n g e e lá s tic o = 2 .S y
-0 .5
P m + P b + Q < 3 .S m
-1 .0 H L
D C G K
0 .0 0 .5 1 .0 1 .5 2 .0 2 .5 3 .0
155 ε / εy
Ssecundária/Sy
NTT - VASOS DE PRESSÃO
σ
ε
σ
σ σ
ε
ε ε
Fadiga de Baixo Ciclo
Ratchetting Colapso
1 σ
0
ε
Shakedown
elástico
Comportamento
totalmente elástico
156 0 1 Sprimária/Sy
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Capítulo 4
157
NTT - VASOS DE PRESSÃO
159
NTT - VASOS DE PRESSÃO
160
NTT - VASOS DE PRESSÃO
161
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Tempo
σmín
► σa = (σmáx - σmín) / 2
► σm = (σmáx + σmín) / 2
► O “range” de variação de tensões corresponde a :
► 2.σa = (σmáx - σmín).
163
NTT - VASOS DE PRESSÃO
90
A figura a seguir
80
►
apresenta um 70
Pressão [Kgf/cm2]
exemplo de 60
variação de 50
carregamentos 40
em uma 30
estrutura, onde é 20
possível verificar o 10
seu aspecto 0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
randômico. Eventos
164
NTT - VASOS DE PRESSÃO
±P ±P
165
NTT - VASOS DE PRESSÃO
A figura a seguir
Diagrama de Influência da Tensão Média
► Sa
1
apresenta
Sy
Parábola de Gerber
algumas curvas
Diagrama de Goodman
Diagrama de Soderberg
que demonstram
0.75
Sd
a influência da
Tensão Alternada
Sn
0.25
Sm
0 0 0.25 0.5 0.75 1 1.25 1.5 1.75 2
Smc Sy Sr
Tensão Média
168
NTT - VASOS DE PRESSÃO
[1] If Sr > 766 N/mm2 or N < 3380 cycles, use class D curve
[2] for E = 2.09 x 106 N/mm2
169
NTT - VASOS DE PRESSÃO
log N
170
NTT - VASOS DE PRESSÃO
171
NTT - VASOS DE PRESSÃO
173
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Exemplo de
cálculo para a
fadiga de um A
Δσ
ponto da lança B
utilizando C
ΔSA = 125 MPa
procedimento
ΔSA = 80 MPa
do IIW
(International N = C / (Δσ)m
ΔSA = 50 MPa
Institute of m=3
Welding) C é definido para
cada classe
Exemplo: C = 3,91 x
12
N
174 105 2 x 106 5 x 106
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Capítulo 5
176
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Em função do
material será
determinada a
energia mínima
exigida no ensaio
Charpy-V,
conforme fig. UG-
84.1 (ASME, Seção
VIII, Divisão 1)
182
NTT - VASOS DE PRESSÃO
183
NTT - VASOS DE PRESSÃO
184
NTT - VASOS DE PRESSÃO
185
NTT - VASOS DE PRESSÃO
186
NTT - VASOS DE PRESSÃO
187
NTT - VASOS DE PRESSÃO
188
NTT - VASOS DE PRESSÃO
190
NTT - VASOS DE PRESSÃO
191
NTT - VASOS DE PRESSÃO
TENSÕES DE
MEMBRANA
CONDIÇÃO CARREGAMENTOS ESPESSURAS
ADMISSÍVEIS À TRAÇÃO
(v.nota 7)
192
NTT - VASOS DE PRESSÃO
TENSÕES DE MEMBRANA
CONDIÇÃO CARREGAMENTOS ADMISSÍVEIS À TRAÇÃO ESPESSURAS
(v.nota 7)
193
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Notas:
1. Inclui o casco e acessórios soldados; exclui acessórios externos e internos
removíveis;
2. Os esforços devidos ao vento não precisam ser considerados para o projeto
dos vasos horizontais, devem, entretanto, ser considerados no projeto das
suas fundações e estruturas;
3. Inclui internos removíveis; exclui isolamento interno ou externos e acessórios
externos;
4. Inclui internos removíveis, isolamento interno ou externo, acessórios externos
e tubulações;
5. Em casos especiais, a critério do projetista, pode ser necessário considerar
na condição III o efeito simultâneo de outros carregamentos atuantes, tais
como : dilatações térmicas do próprio vaso, dilatações térmicas de tubulações
e outras estruturas ligadas ao vaso, flutuações de pressão, esforços
dinâmicos causados pelo movimento de fluidos internos e vibrações;
6. Para as partes que sofrem redução de espessura no processo de fabricação,
devem ser consideradas as espessuras mínimas esperadas;
7. A tensão longitudinal de compressão admissível, para todas as condições de
carregamento, para o vaso e para as saias de suporte, deve ser determinada
de acordo com o código ASME Section VIII Division 1, parágrafo de valores
194 de tensão máxima admissível.
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Capítulo 6
195
NTT - VASOS DE PRESSÃO
197
NTT - VASOS DE PRESSÃO
198
NTT - VASOS DE PRESSÃO
199
NTT - VASOS DE PRESSÃO
δc p Me
δe
Q
a p
Mc
200
NTT - VASOS DE PRESSÃO
203
NTT - VASOS DE PRESSÃO
204
NTT - VASOS DE PRESSÃO
206
NTT - VASOS DE PRESSÃO
207
NTT - VASOS DE PRESSÃO
208
NTT - VASOS DE PRESSÃO
209
NTT - VASOS DE PRESSÃO
210
NTT - VASOSTable UCS-57 Thickness above which full radiographic
DE PRESSÃO
examination of butt-welded joints is mandatory
P-No & Group No. Nominal thickness above which butt-welded
Classification of Material joints shall be fully radiographed [in]
1 Gr. 1, 2, 3 1¼
3 Gr. 1, 2, 3 3/4
4 Gr. 1, 2 5/8
5 Gr. 1, 2 0
9A Gr. 1 5/8
9B Gr. 1 5/8
10A Gr. 1 3/4
10B Gr. 2 5/8
10C Gr. 3 5/8
10F Gr. 6 3/4
Observação :
P-Number é um número que caracteriza grupos de materiais com a mesma soldabilidade. Através do P-
Number se fixa características de tratamento térmico e do exame radiográfico de um equipamento. Nas
tabelas de tensão admissível constantes das normas encontram-se a indicação do P-Number de cada
material.
211
NTT - VASOS DE PRESSÃO
212
NTT - VASOS DE PRESSÃO
213
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► OBS :
► 1) Seções do casco ou tampos sem costura são
considerados como tendo uma junta de categoria A,
Tipo 1. Para efeito de cálculo, para a tensão
circunferencial, o valor de E = 1,0 quando os
requisitos de 11(a)(5)(b) são atendidos, e E = 0,85
quando não o são.
► 2) No apêndice L, encontram-se vários diagramas de
bloco orientando quanto ao tipo de exame radiográfico
e valores de eficiência de juntas que podem ser
adotadas no projeto de um vaso de pressão.
214
NTT - VASOS DE PRESSÃO
215
NTT - VASOS DE PRESSÃO
216
NTT - VASOS DE PRESSÃO
217
NTT - VASOS DE PRESSÃO
218
NTT - VASOS DE PRESSÃO
220
NTT - VASOS DE PRESSÃO Categoria (a) (b) (c)
Tipo Descrição Limitações
de Junta 2 3
Full Spot Sem
221
NTT Categoria (a) (b) (c)
Tipo - VASOS DE PRESSÃO
Descrição Limitações
de Junta Full2 Spot3 Sem
222
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Notas:
1 - O fator simples mostrado para cada combinação de Categoria de
junta e grau de exame de radiografia substitui ambos fatores de
redução de tensões e eficiência de junta em relação às considerações
previamente utilizadas nesta Divisão;
2 - Ver UW-12(a) e UW-51;
3 - Ver UW-12(b) e UW-52
4 - Juntas conectando tampos hemisféricos e costado cilíndricos são
excluídas;
5 - E = 1,0 para juntas de topo em compressão.
6 - Para a junta Categoria C do Tipo 4, limitação não é aplicável para
conexões de flanges aparafusados.
7 - Não existe um valor de eficiência de junta E para o cálculo dessa
Divisão para juntas de canto Categorias C e D. Quando necessário,
um valor de E não superior a 1,0 deve ser utilizado.
223
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► - Tensões Longitudinais
► As tensões longitudinais são aquelas que tendem a romper o
cilindro segundo a sua seção transversal quando submetido a uma
pressão interna e/ou carregamentos externos. Em geral são
menos críticas e são calculadas conforme a expressão matemática
a seguir, para o carregamento exclusivo de pressão interna:
(pressão interna) x (raio médio)
Tensão longitudinal =
2 x espessura Para um cilindro com :
Sl D – diâmetro
t – espessura
L - comprimento
p
Área Projetada = π.D2 / 4
Área Resistente = π.D.t
Força de Separação = p.(π.D2 / 4)
p Tensão Longitudinal = Força de
Sl
Separação / Área Resistente
SL = p(πD2/4)/πDt = pD/4t = pR/2t
225
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Tensões S=
( =
)
P a2 + 1 P 1 + b2 ( ) S=
P
=
P 1 + b2 ( )
227 atuantes ( )
E a2 − 1 E 1 − b2 ( ) ( )
E a2 − 1 E 1 − b2 ( )
NTT - VASOS DE PRESSÃO
D / 2h 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2,1 2,0
K 1,83 1,73 1,64 1,55 1,46 1,37 1,29 1,21 1,14 1,07 1,00
D / 2h 1,9 1,8 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 1,0
K 0,93 0,87 0,81 0,76 0,71 0,66 0,61 0,57 0,53 0,50
229
NTT - VASOS DE PRESSÃO Tampo toroesférico
Espessura mínima t = P.L.M/(2.S.E – 0,2.P) =
requerida = P.Lo.M / [2.S.E + P.(M – 0,2)]
Pressão máxima P = 2.t.S.E / (L.M + 0,2.t) =
admissível = 2.t.S.E / [Lo.M – (M – 0,2)]
Tensões atuantes S = P.(L.M + 0,2.t)/(2.t.E) =
= P.[Lo.M – (M – 0,2)]/(2.t.E)
L/r 1,0 1,25 1,50 1,75 2,00 2,25 2,50 2,75 3,00 3,25 3,50
M 1,00 1,03 1,06 1,08 1,10 1,13 1,15 1,17 1,18 1,20 1,22
L/r 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0
M 1,25 1,28 1,31 1,34 1,36 1,39 1,41 1,44 1,46 1,48 1,50
L/r 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 16 2/3
M 1,52 1,54 1,56 1,58 1,60 1,62 1,65 1,69 1,72 1,75 1,77
230
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Tampo conico
α ≤ 30o
Análise especial
231
NTT - VASOS DE PRESSÃO
• Tampo planos
• Para o dimensionamento dos tampos planos utilizaremos a
seguinte nomenclatura.
C – Fator que depende do tipo de tampo, método de ligação,
dimensões, etc,... Este fator, para tampos soldados, inclui um fator
igual a 0,667 o que efetivamente aumenta a tensão admissível, em
tais construções para 1,5.S.
D – dimensão maior de um tampo não circular, medida
perpendicularmente à dimensão menor;
d – diâmetro ou menor dimensão para tampos não circulares;
hG – braço do momento da junta, distância radial entre a linha de
centro dos parafusos à linha de reação da junta;
E – eficiência de junta;
L – perímetro medido ao longo da linha de centro dos parafusos de
um flange não circular;
m – relação tr / ts;
232
NTT - VASOS DE PRESSÃO
P – pressão de projeto;
S – tensão máxima admissível;
t – espessura requerida para o tampo;
tr – espessura requerida para o casco cilíndrico, sem costura;
ts – espessura de fabricação do casco, excluída a sobrespessura de
corrosão;
W – carga dos parafusos;
Z – fator para tampos não circulares.
233
NTT - VASOS DE PRESSÃO
235
NTT - VASOS DE PRESSÃO
236
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► E – módulo de elasticidade;
► t – espessura do vaso;
► Do – diâmetro externo;
► ν - coeficiente de Poison;
► n – número de lóbulos formados na flambagem, função de L/Do e
Do / t.
237
NTT - VASOS DE PRESSÃO
239
NTT - VASOS DE PRESSÃO
240
NTT - VASOS DE PRESSÃO
241
NTT - VASOS DE PRESSÃO
242
NTT - VASOS DE PRESSÃO
243
NTT - VASOS DE PRESSÃO
244
NTT - VASOS DE PRESSÃO
245
NTT - VASOS DE PRESSÃO
247
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Casco cilíndrico
► A espessura requerida para suportar a pressão externa
é obtida por um processo de tentativas, a partir de um
valor arbitrado, que envolve os seguintes passos:
► (1) Se Do / t ≥ 10
► a. Arbitre um valor de t e determine L/Do e Do/t.
► b. Obtenha na figura G o valor do fator A.
► Se L/Do > 50, use L/Do = 50
► Se L/Do < 0,05, use L/Do = 0,05
250
NTT - VASOS DE PRESSÃO
253
NTT - VASOS DE PRESSÃO
254
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Procedimento de cálculo:
► 1 – Selecionar o perfil a ser usado como anel de
reforço (As e I)
► 2 – Calcular : B = (3/4).[P.Do / (t + As / Ls)]
► 3 – Entre na figura do Apêndice S correspondente ao
material a fim de obter o Fator A, utilizando-se o Fator
B e a temperatura de projeto.
► Obs :
(a) Se os materiais são diferentes para o casco e
anel, use a figura que conduza ao menor valor do
Fator A;
(b) Se a linha horizontal traçada a partir de B ficar
abaixo das curvas do material, calcular o Fator A
como : A = 2.B / E
255
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Procedimento de cálculo:
► 4 – Com o valor de A, calcule:
► Is = Do2.Ls.(t + As/Ls).A / 14
► 5 – Compare I com Is
► Se Is > I, escolher outro perfil com maior inércia
► Se Is ≤ I, o perfil escolhido satisfaz.
► Obs:
► (1) O código também permite que se considere parte
do casco, unida ao anel de reforço, como contribuindo
para o reforço.
► (2) Na figura UG-29.2 encontra-se o máximo arco de
um casco cilíndrico sob pressão externa que pode
permanecer sem a continuidade de reforço.
► (3) Na figura UG-29.1 encontra-se vários tipos de
anéis de reforço.
256
NTT - VASOS DE PRESSÃO
257
NTT - VASOS DE PRESSÃO
258
NTT - VASOS DE PRESSÃO
260
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Tampo toro-esférico :
► Ro = raio externo da calota esférica
► A espessura tem que ser calculada para resistir também
a uma pressão interna equivalente a 1,67 vezes a
pressão de projeto externa, considerando eficiência de
solda igual a 1,0. Esta exigência aplica-se apenas aos
tampos elipsoidais e toroesféricos.
261
NTT - VASOS DE PRESSÃO
262
NTT - VASOS DE PRESSÃO
263
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Refinarias,
Terminais e outras Unidades
Classe dos Equipamentos
Instalações não Petroquímicas
Petroquímicas
Equipamentos de grande porte,
grande custo ou essenciais ao
funcionamento da unidade
20 anos 15 anos
industrial (reatores, torres,
permutadores ou vasos
importantes)
Outros equipamentos não incluídos
15 anos 10 anos
na classe acima
Peças desmontáveis ou de
reposição (feixes tubulares, internos 8 anos 5 anos
de torres, etc,...)
265
NTT - VASOS DE PRESSÃO
266
NTT - VASOS DE PRESSÃO
267
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Capítulo 7
268
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Definições
► NR-13 - Norma regulamentadora que estabelece regras
compulsórias a serem seguidas no projeto, operação,
inspeção e manutenção de caldeiras e vasos de pressão
instalados em unidades industriais e outros
estabelecimentos públicos no Brasil, como definido no
corpo da norma.
► Profissional Habilitado (PH) - Aquele que tem
competência legal para o exercício da profissão de
engenheiro nas atividades referentes a projeto de
construção, acompanhamento de operação e
manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de
caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a
regulamentação profissional vigente no País.
270
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Definições
► Teste de Pressão - Teste por meio de fluido
compressível ou incompressível ou uma mistura de
ambos, até um dado valor de pressão, com a finalidade
de aliviar as tensões residuais, avaliar a integridade e a
resistência estrutural dos componentes sujeitos a
pressão, dentro das condições estabelecidas para a sua
realização.
271
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Procedimento de Teste
► Durante os testes de pressão muito importante que
sejam tomadas todas as medidas de segurança
necessárias para que se tenha um total controle da
situação e sejam evitados acidentes. Entre essas
medidas incluem-se as seguintes:
272
NTT - VASOS DE PRESSÃO
273
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► - Temperatura do Teste :
► A temperatura da água deve estar compatível com a
temperatura de projeto, para equipamentos que operam
em baixas temperaturas.
► Para evitar risco de fratura frágil durante o teste, devem
ser respeitadas as seguintes condições de temperatura
do metal:
► a) equipamentos com espessura de parede maior ou
igual a 50,8 mm (2”):
► - a temperatura do metal deve ser mantida a, pelo
menos, 17°C acima da temperatura de projeto mínima
do metal ou, no mínimo, a 15 °C, o que for maior;
274
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► - Temperatura do Teste :
► b) equipamentos com espessura de parede menor que
50,8 mm (2”):
► - a temperatura do metal deve ser mantida a, pelo
menos, 6 °C acima da temperatura de projeto mínima
do metal ou, no mínimo, a 15 °C, o que for maior.
► Nota: A temperatura de teste deve ser igual ou superior
aos valores estabelecidos, a menos que existam
informações sobre características frágeis do material do
equipamento, indicando que uma temperatura de teste
diferente da recomendada seja aplicável.
275
NTT - VASOS DE PRESSÃO
276
NTT - VASOS DE PRESSÃO
277
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► - Pressão de teste
► Os seguintes aspectos devem ser considerados quando
da definição de pressão de teste pelo Profissional
Habilitado:
a) código e norma de projeto de fabricação;
b) código de inspeção em serviços aplicáveis;
c) relação entre as condições de projeto e condições de
operação;
d) potencial de risco e localização do vaso na unidade
industrial;
e) histórico de resultados das inspeções de segurança
internas e externas anteriores;
f) histórico de resultados de testes de pressão anteriores;
g) possibilidade da existência de defeitos subcríticos;
h) avaliação da PMTA na condição atual do equipamento.
278
NTT - VASOS DE PRESSÃO
279
NTT - VASOS DE PRESSÃO
281
NTT - VASOS DE PRESSÃO
283
NTT - VASOS DE PRESSÃO
287
NTT - VASOS DE PRESSÃO
288
NTT - VASOS DE PRESSÃO
289
NTT - VASOS DE PRESSÃO
290
NTT - VASOS DE PRESSÃO
292
NTT - VASOS DE PRESSÃO
293
NTT - VASOS DE PRESSÃO
Capítulo 8
294
NTT - VASOS DE PRESSÃO
295
NTT - VASOS DE PRESSÃO
296
NTT - VASOS DE PRESSÃO
297
NTT - VASOS DE PRESSÃO
298
NTT - VASOS DE PRESSÃO
GRUPO DE POTENCIAL DE RISCO
CLASSE DE FLUIDO 1 2 3 4 5
PV ≥ 100 100 > PV ≥ 30 30 > PV ≥ 2,5 2,5 > PV ≥ 1 PV < 1
A
- Fluido inflamável
- Combustível com temperatura
igual ou superior a 200oC
- Tóxico com limite de tolerância I I II III III
≤ 20 ppm;
- Hidrogênio;
- Acetileno.
B
- Combustível com temperatura
< 200°C;
- Tóxico com limite de tolerância
I II III IV IV
> 20 ppm.
C
- Vapor de água;
- Gases asfixiantes simples; I II III IV V
- Ar comprimido.
D
- Água ou outros fluidos não
enquadrados nas classes A, B, II III IV V V
ou C, com temperatura >50°C.
299
NTT - VASOS DE PRESSÃO
300
NTT - VASOS DE PRESSÃO
302
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Fiscalização e Penalidades
► As delegacias Regionais do Trabalho (DRT) cabem executar as
atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho
e a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e
regulamentares sobre a segurança e higiene do trabalho.
► A fiscalização quanto ao cumprimento dos requisitos da NR 13
pode ser feita pelos empregados da empresa ou seus sindicatos
de classe, mediante solicitação formal a empresa, ou através de
denuncia ao ministério público.
► Cabe, portanto, as DRT’s impor penalidades, embargar, interditar
etc. em função da inobservância das Normas Regulamentadoras.
► A NR-1 estabelece também que cabe ao empregador cumprir e
fazer cumprir as disposições legais e regulamentares, sob pena
de aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.
305
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Fiscalização e Penalidades
► Ao empregado cabe cumprir essas disposições. A recusa
injustificada constitui ato faltoso.
► Merece destaque o não cumprimento dos itens da NR 13
considerados como risco grave e iminente, nesses casos a
empresa está sujeita a interdição total ou parcial de suas
atividades enquanto esses itens não forem atendidos. Os critérios
de interdição para embarco de obras ou interdição de unidades
operacionais estão descritos na Norma Regulamentadora NR 3.
► A interdição e embargo poderão ser requeridos pelo Setor de
Segurança e Medicina do Trabalho da DRT ou por entidade
sindical.
306
NTT - VASOS DE PRESSÃO
► Fiscalização e Penalidades
► As penalidades que as empresas e profissionais habilitados estão
sujeitos por não atendimento aos requisitos da Norma
Regulamentadora No 13 estão descritas na Norma
Regulamentadora No 28.
► São exemplos de risco grave e emitente a falta de dispositivos de
segurança, de indicadores de pressão, etc.
307
NTT - VASOS DE PRESSÃO
308
NTT - VASOS DE PRESSÃO
310
NTT - VASOS DE PRESSÃO
311
NTT - VASOS DE PRESSÃO
RISCO
► Como indicada pela figura anterior, o risco não pode ser reduzido
a zero apenas através dos esforços da atividade de inspeção. O
risco não inspecionável inclui os seguintes fatores:
► a – Erro humano;
► b – Desastres naturais;
► c – Eventos externos (ex. colisões);
► d – Efeitos secundários de unidades próximas;
► e – Atos deliberados;
► f – Limitações inerentes dos métodos de inspeção;
► g – Erros de projeto;
► h – Mecanismos de deterioração não conhecidos
antecipadamente.
► O sistema RBI define o risco como o produto de 2(dois) fatores
separados : probabilidade de falha (likelihood) e conseqüência de
falha. A figura abaixo apresenta o risco associado com a
operação de alguns equipamentos de uma planta de processo. O
produto da probabilidade e da conseqüência da falha para cada
item é determinado e plotado no gráfico.
313
NTT - VASOS DE PRESSÃO
PROBABILIDADE
DE FALHA
n
LINHA DE
ISO-RISCO
s
o
r
q
u p
v t w
CONSEQÜÊNCIA DA FALHA
314
NTT - VASOS DE PRESSÃO
315
NTT - VASOS DE PRESSÃO
316
NTT - VASOS DE PRESSÃO
API-
510
API – BRD
API- RISK BASED API-RP
570 INSPECTION 580
API-
572
API- FITNESS
FOR API-RP
653 579
SERVICE
317
NTT - VASOS DE PRESSÃO
DEFINIÇÃO DO SISTEMA
PROBABILIDADE DE CONSEQÜÊNCIA DA
FALHA FALHA
$
RISCO
318
NTT - VASOS DE PRESSÃO
319
NTT - VASOS DE PRESSÃO
321
NTT - VASOS DE PRESSÃO
323
NTT - VASOS DE PRESSÃO
A B C D E
CONSEQÜÊNCIA
324
NTT - VASOS DE PRESSÃO
325