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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

UNIDADE DE CAMPINA GRANDE

CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

EVA CRISTINA RODRIGUES DE OLIVEIRA COSTA, GISELY KATIELE SILVA


GUIMARÃES VÉRAS, LETÍCIA ALVES PEREIRA, MARIA EDUARDA
SOBREIRA MOURA E RICARDO OLIVEIRA

A DERIVA DOS CONTINENTES

Erupção vulcânica nas ilhas Canárias

Campina Grande

2021
EVA CRISTINA RODRIGUES DE OLIVEIRA COSTA, GISELY KATIELE SILVA
GUIMARÃES VÉRAS, LETÍCIA ALVES PEREIRA, MARIA EDUARDA
SOBREIRA MOURA E RICARDO OLIVEIRA

A DERIVA DOS CONTINENTES: Erupção vulcânica nas ilhas Canárias

Trabalho apresentado para a


disciplina de geografia, pelo
curso técnico em edificações
do Instituto Federal de
Educação, Ciência e
Tecnologia – CG, ministrada
pela professora Márcia Maria
Gomes.

Campina Grande

2021
INTRODUÇÃO

O trabalho apresentado a seguir irá tratar sobre a Deriva dos Continentes,


uma teoria proposta pelo Alfred Wegener, em 1912. Mostrando que tudo o que
conhecemos hoje, quanto aos continentes, nem sempre foram assim. Ainda,
iremos tratar um pouco mais sobre as erupções vulcânicas nas ilhas Canárias,
e como estas erupções se relacionam com a teoria da Deriva Continental.
DESENVOLVIMENTO

A Deriva continental foi uma teoria proposta por Alfred Wegener, em 1912.
Onde ele propôs, com base em suas pesquisas, que as formas dos continentes
pareciam de encaixar, como um quebra cabeça. Antes de Wegener, outros
cientistas também notaram isto, um exemplo é a do cartógrafo Abraham
Ortelius, que em sua obra de 15696, sugeriu que os continentes estivessem
unidos no passado. A ideia de Ortelius, em sua época não passou de uma
curiosidade, acabando esquecida e sem produzir nenhum efeito ou
consequência. Mesmo observando os mapas antigos imperfeitos, da época de
Ortelius, era evidente o encaixe dos continentes. Outro geógrafo, chamado
Antônio Snider-Pellegrini, também observou a junção dos continentes como um
quebra cabeça, em 1858. Mas sem provas, esta ideia também foi esquecida.

Tudo começou quando uma curiosidade surgiu na cabeça de Wegener, ao ver


que mesmas espécies estavam em lugares opostos no oceano atlântico.
Ficando intrigado, ele pesquisou sobre evidências para sua teoria. Vendo que
as posições dos continentes de hoje não eram as mesmas de milhares de anos
atrás. Defendendo então que os continentes à anos atrás eram um só, ou seja,
uma única massa, denominada de pangeia e banhados por um único oceano, a
pantalassa. Com base nos seus estudos, ele então criou a teoria da deriva
continental, como já visto no primeiro parágrafo. Criando 4 argumentos para
defender a sua teoria, são eles: O ajuste aparente dos continentes, onde ele
observou que as costas dos continentes pareciam se encaixar como peças de
um quebra cabeça; A correlação fóssil, onde fósseis idênticos foram
encontrados nas rochas em ambos os lados do oceano; A Correlação de
rochas e cadeias de montanhas, onde idênticas rochas e montanhas com a
mesma idade foram encontradas em continentes de ambos os lados do oceano
e a Correlação paleoclimática, onde foi encontrado carvão em regiões frias e
foram encontradas provas de glaciações em regiões quentes. Todas estas
similaridades em diferentes continentes levaram outros geólogos a acreditar na
teoria da Deriva continental.

Com o passar dos anos a pangeia foi se fragmentando, dando origem, a


Laurásia e a Gondwana. Esta fragmentação não parou, pois seu movimento
contínuo com o passar dos anos ocasionou uma nova fragmentação, que é a
atual posição dos continentes.

Então, uma nova teoria surge para complementar a teoria da Deriva


continental, sendo ela a teoria das Placas tectônicas, a teoria mais aceita e
utilizada para a explicação da formação dos continentes e a posição atual dos
mesmos.
As placas tectônicas são porções da camada externa da estrutura terrestre
chamada de litosfera, onde estão localizados os oceanos e os continentes.
Estas placas se movimentam em uma camada chamada de astenosfera. A
camada da superfície terrestre é constituída por sete placas rochosas rígidas,
estas são as principais, elas mudam de posição e se encaixam como um
quebra cabeça. Os movimentos das placas tectônicas podem ser de forma
convergente, ou seja, uma contra a outra, ou divergente, se movendo
paralelamente, sem se cruzar. Estes movimentos causam os vulcões,
terremotos, maremotos, tsunamis, e tantos outros acidentes geográficos.
Portanto, a teoria da Deriva continental está totalmente ligada as placas
tectônicas, pois com seus movimentos elas foram responsáveis pela
fragmentação e separação dos continentes, formando a atual posição, como
conhecemos.

Visto então que as placas tectônicas causam acidentes geográficos, vamos


tratar sobre um desses estragos, e um grande e atual exemplo é o vulcão que
entrou em erupção nas Ilhas Canárias, localizada na Espanha. Primeiramente,
como vimos, o que causou a erupção desse vulcão, até então inativo, foram os
movimentos das placas tectônicas, que ao se chocarem provocaram este
estrago. Onde este movimento, fez com que o material magnético do interior da
terra se ascendesse e fosse para fora da crosta terrestre, fazendo o vulcão
entrar em erupção, causando tragédias ambientais, pois a lava é extremamente
quente e capaz de devastar vegetações e faunas. Além de que, como foi
noticiado em jornais, a erupção do vulcão nas ilhas Canárias, fez com que
centenas de pessoas abandonassem seus lares e seus pertencesses, para que
pudessem sobreviver.

Portanto, a teoria da deriva continental, se liga a erupção do vulcão causado


nas ilhas Canárias, pois assim como as placas tectônicas se movimentaram a
milhares de anos atrás e fragmentaram a pangeia, formando os continentes
que conhecemos hoje, elas também se movimentam atualmente, causando
grandes estragos, como por exemplo, o noticiado na Espanha, onde por causa
dos movimentos das placas tectônicas de convergência, causaram a erupção
vulcânica.
CONCLUSÃO

Concluímos então que os continentes nem sempre estiveram na mesma


posição, pois a milhares de anos atrás através da teoria da deriva continental,
vimos que havia apenas uma grande massa, chamada pangeia, que com o
passar dos anos foi se fragmentando, estando atualmente separada em vários
blocos, como conhecemos hoje. Isto foi possível por conta do movimento das
placas tectônicas, que ao se deslocarem, acabaram fragmentando estes
continentes, como também causando alguns estragos, como tsunamis,
terremotos, erupções vulcânicas. Tendo como exemplo atual a erupção
vulcânica das Ilhas Canárias, que também foram possíveis pelo movimento das
placas tectônicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

www.iag.usp.br>pangeia

www.brasilescola.oul.com.br>derivacontinental

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