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Faculdade de Guarantã do Norte - UNIFAMA

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Disciplina: Gestão Clínica

Conteúdo: 03 Disciplina: Gestão Clínica Prof.: Ailton M. Xavier Data:24/08/2020.

Antes de iniciamos o debate acerca de planejamento precisamos entender duas palavras muito
interessantes “eficiência e eficácia”.

As organizações realizam suas funções, adquirindo e usando recursos, para resolver problemas de
seus usuários e das pessoas que as criaram. Quando as organizações resolvem e são eficientes no
uso de recursos, todos ficam satisfeitos: clientes, usuários, funcionários, acionistas, a sociedade de
forma geral. O desempenho de uma organização é aceitável ou satisifatório, portanto, quando os
problemas dos usuários são resolvidos por meio da utilização correta dos recuros.
Duas palavras são usadas para indicar que uma organização tem desempenho de acordo com as
expectativas dos usuários e das pessoas que mobilizaram os recursos: eficiência e eficácia.

 Eficácia é a palavra usada para indicar que a organização realiza seus objetivos. Quanto mais
alto o grau de realização dos objetivos, mais a organização é eficaz.

Eficácia = fazer as coisas certas (e o que precisa ser feito).

 Eficiência é a palavra usada para indicar que a organização utiliza produtivamente, ou de


maneira econômica, seus recursos. Quanto mais alto o grau de produtividade ou economia
na utilização dos recursos, mais eficiente a organização é. Em muitos casos, isso significa
usar menor quantidade de recursos para produzir mais. Eficiência é o contrário de
desperdício.

Eficiência = fazer certo as coisas.

Exemplo:

Suponhamos que, na linha de produção, uma máquina apresente um defeito e pare de


funcionar. Um dos operadores, o José, desliga a máquina e chama seu superior para que seja
verificado o problema. Podemos dizer que ele agiu de forma eficiente, ou seja, tomou uma atitude
adequada e esperada de acordo com a situação. Agora suponhamos que, diante do mesmo problema
na área de produção (uma máquina quebrada), o funcionário João decide verificar uma possível
solução antes de chamar seu superior e a máquina volta a funcionar. Suponhamos ainda que, caso a
máquina não volte a funcionar, João a observe atentamente procurando identificar o possível
problema para apenas depois disso chamar seu superior. Podemos dizer que João foi eficaz, pois fez
algo além do esperado buscando uma solução mais rápida e estratégica para o problema.

PLANEJAMENTO

“Se o passado pertence à história, o futuro pertence à estratégia. Qualquer organização,


para se manter viva, depende da sua capacidade de desenvolver estratégias vencedoras em um
mundo Competitivo em eterna mudança. A questão a respeito do futuro é que ele não é “dado”,
necessita ser construído. Não é um conjunto predeterminado de eventos e situações irreversíveis,
mas uma construção coletiva e imprevisível, moldada pela estratégia de diversos atores envolvidos
nos eventos que se sucedem.” Manual do Gestor – FBH (Federação Brasileira de Hospitais)

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1 Definição de Planejamento:
Segundo (Maximiliano, 2011, p. 87) o processo de planejamento é a ferramenta para administrar as
relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo de tomar decisões. As decisões que
procuram de alguma forma, influenciar o futuro, ou que serão colocadas em prática no futuro, são
decisões de planejamento. Não há uma definição singular de planejamento. Há várias definições.
Duas delas:
- Definir objetivos ou resultados a serem alcançados, bem como os meios para realiza-los.
- Imaginar uma situação futura e trabalhar para construí-la. Ou “A melhor forma de prever o futuro
é inventa-lo (Alan Kay).

2 Atitudes em relação ao planejamento:

2:1 Atitude proativa: é representada pelas forças que desejam e impulsionam as mudanças.

“Um exemplo de atitude proativa no mundo das empresas é a invenção japonesa das práticas da
administração enxuta e produtos de alta qualidade e baixo custo. Os japoneses processam
positivamente as informações que vinham do ambiente e de seus próprios sistemas internos: eles
não tinham eficiência e qualidade, os consumidores queriam qualidade e preço baixo, e os
fabricantes tradicionais também não conseguiam oferecer isto. Com essas informações, decididos a
mudar, planejaram e fizeram acontecer a mudança.”

2:2 Atitude reativa: é representada pelas forças que desejam e preservam a estabilidade a
manutenção do status quo. É a atitude dos administradores que não processam as informações que
vêm do ambiente externo e interno da organização. Essas informações não provocam mudança.

“ Exemplo: a comodidade com a situação presente, a tradição e a força dos hábitos, o pensamento
conservador, os sistemas de controle e os procedimentos padronizados, que definem o
comportamento aceitável e fazem as pessoas agir de acordo com as convenções.

2:3 Equilíbrio de forças: em todas as organizações, os dois tipos de forças estão presentes e são
necessários. A atitude proativa é importante para o crescimento e a mudança; a atitude reativa é
importante para manter a estabilidade e impedir as mudanças abruptas e desnecessárias. Em algumas
organizações, as forças que preferem a estabilidade são mais fortes; em outras, a mudança é
favorecida. Predominando a atitude proativa, a organização torna-se capaz de ajustar-se às
mudanças no ambiente e eleva sua eficácia. Predominando a atitude reativa, a organização
preocupa-se pouco a necessidade de inovar e compromete sua eficácia.

3:0 Existem alguns níveis de planejamento, definidos como planos, sendo eles:
- Planos estratégicos: são os processos de definir a missão ou negócio e os objetivos da
organização, considerando as ameaças e oportunidades do ambiente e outros fatores.
- Planos funcionais: (conhecidos também por planos administrativos, departamentais ou táticos)
são elaborados para possibilitar a realização dos planos estratégicos, abrangem áreas de atividades
especificas da empresa (marketing, operações, recursos humanos, finanças, novos serviços).
- Planos operacionais: são os processos de definir meios para realização de objetivos, como
atividade e recursos. Especificam atividades e recursos que são necessários para a realização de
qualquer espécie de objetivos.

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