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2020

DESCOMPLICANDO
O ORACLE
PRIMAVERA P6.

Uma abordagem completa da mais poderosa


ferramenta de planejamento e controle junto as
práticas e conhecimentos necessários para
atendimento do mercado no Brasil.
Descomplicando o Oracle Primavera.

Primavera Systems, Inc. Todos os direitos reservados.

Código do Curso: TPPV20

End. Rua da Quitanda, 86 2.o Andar Centro Rio de Janeiro CEP 20.091-902 Tel. 55 21 3747-1843 Fax 21 3747-1601
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ÍNDICE
LIÇÃO 1 - INTRODUÇÃO AO PRIMAVERA® ENTERPRISE P6 ................................................................... 9
1.1. O QUE É PRIMAVERA® ENTERPRISE - P6 ....................................................................................................................... 9
1.2. SUÍTE DE PRODUTOS PRIMAVERA ENTERPRISE ............................................................................................................ 10
1.3. INICIANDO O P6 CLIENT ........................................................................................................................................... 11
1.4. ABRINDO UM PROJETO EXISTENTE ............................................................................................................................ 12
1.5. VISÃO DE PROJETOS (PROJECT) ................................................................................................................................ 14
Barra de Diretórios – Visão da Tela de Projetos ............................................................................................................... 15
1.5.1. Barra de Ferramentas do diretório Projects ........................................................................................................ 15
1.5.2. Barra de Comandos do diretório Projects ........................................................................................................... 16
1.6. VISÃO DE ATIVIDADES (ACTIVITIES) .......................................................................................................................... 17
1.6.1. Barra de Ferramentas do diretório Activities ...................................................................................................... 17
1.7. UTILIZANDO O RECURSO DE DICAS (HINT HELP) ........................................................................................................ 18
1.8. UTILIZANDO O ASSISTENTE (WIZARD) DE EXECUÇÃO ................................................................................................. 18
1.9. ABRINDO O PRIMAVERA P6 – APLICAÇÃO CLOUD P6EPPM ....................................................................................... 19
1.9.2.1 Visão de Projetos (Projects) ........................................................................................................................... 22
LIÇÃO 2 - ESTRUTURANDO PROJETOS CORPORATIVAMENTE (OBS X EPS) ................................. 24
2.1. OBS – CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS ....................................................................................................................... 24
2.1.1. Visualizando a OBS em forma de Organograma.................................................................................................. 25
2.1.2. Explorando o menu da barra de opções da OBS .................................................................................................. 26
2.2. OBS – P6CLOUD EPPM ........................................................................................................................................... 26
2.3. EPS – CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS........................................................................................................................ 27
2.3.1. Visualizando a EPS Client .................................................................................................................................. 27
2.3.2. Visualizando a EPS em forma de Organograma .................................................................................................. 28
2.4. EPS – P6CLOUD ...................................................................................................................................................... 29
LIÇÃO 3 - CRIANDO PROJETOS .......................................................................................................................... 30
3.1. VISÃO PROJETOS (PROJECTS) – CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS – P6 CLIENT ............................................................... 30
LIÇÃO 4 - PROPRIEDADES DAS GUIAS DE PROJETO ............................................................................... 34
4.1. GUIA GENERAL – CLIENT E CLOUD ............................................................................................................................ 34
4.2. GUIA NOTEBOOK – CLIENT - CLOUD .......................................................................................................................... 36
4.3. GUIAS DE ORÇAMENTAÇÃO E PLANEJAMENTO FINANCEIRO....................................................................................... 36
4.3.1 GUIA LOG DE ORÇAMENTO ........................................................................................................................................ 36
4.3.2 GUIA SPENDING PLAN (PLANO DE GASTOS) - CLIENT ................................................................................................... 38
4.3.3 GUIA BUDGET SUMMARY (RESUMO DO ORÇAMENTO) CLIENT ....................................................................................... 38
4.4 GUIA DATES ................................................................................................................................................................. 39
4.5 GUIA CÓDIGO ............................................................................................................................................................... 40
4.6 GUIA DEFAULTS – CLIENT E CLOUD ............................................................................................................................... 42
4.7 GUIA RESOURCES – CLIENT E CLOUD ............................................................................................................................. 43
4.8 GUIA SETTINGS ............................................................................................................................................................. 44
4.9 GUIA CALCULATIONS ..................................................................................................................................................... 46
4.10 GUIA FUNDING - FINANCIAMENTO ............................................................................................................................. 46
4.11 EXPLORANDO O MENU DA BARRA DE OPÇÕES PROJECTS - CLIENT .............................................................................. 48
4.12 EXPLORANDO O MENU DA BARRA DE OPÇÕES PROJECTS - CLOUD ............................................................................... 48
4.13 AGRUPANDO E FILTRANDO PROJETOS ....................................................................................................................... 49
5 CRIANDO A ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO ............................................................................... 50
5.1 EAP – ESTRUTURA ANALÍTICA DE PROJETO (WBS – WORK BREAKDOWN STRUCTURE) ..................................................... 50
5.3 VISUALIZAR O DIAGRAMA DE WBS - CLIENT .................................................................................................................. 52
5.4 DETALHES E GUIAS DA WBS – CLIENT - CLOUD ............................................................................................................ 52
6 ADICIONANDO ATIVIDADES ............................................................................................................................ 57
6.3 O QUE É UMA ATIVIDADE? ............................................................................................................................................ 57
6.4 TIPOS DE ATIVIDADES .................................................................................................................................................. 57
6.4.1 Task Dependent .................................................................................................................................................. 57

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6.4.2 Resource Dependent ........................................................................................................................................... 57
6.4.3 Start Milestone e Finish Milestone ...................................................................................................................... 58
6.4.4 Level Of Effort - LOE .......................................................................................................................................... 58
6.4.5 WBS Summary .................................................................................................................................................... 58
6.5 O ASSISTENTE DE CRIAÇÃO DE ATIVIDADE – APENAS NO CLIENT ................................................................................... 58
6.6 ADICIONANDO ATIVIDADES COM O ASSISTENTE - CLIENT ............................................................................................... 59
6.7 ADICIONANDO ATIVIDADES COM O CLOUD .................................................................................................................... 59
7 DEFININDO CÓDIGOS DE ATIVIDADES ...................................................................................................... 61
7.3 CÓDIGOS DE ATIVIDADE (ACTIVITY CODES).................................................................................................................... 61
8 CRIANDO E MODIFICANDO CALENDÁRIOS ............................................................................................... 66
8.1 CRIANDO CALENDÁRIOS - CLIENT ................................................................................................................................. 66
8.1.1 Adicionando um novo calendário ........................................................................................................................ 67
8.2 CRIANDO CALENDÁRIOS - CLOUD ................................................................................................................................. 69
9 TIPOS DE DURAÇÃO .............................................................................................................................................. 71
9.1 TIPOS DE DURAÇÃO ...................................................................................................................................................... 72
9.1.1 Fixed Units/Time ................................................................................................................................................ 72
9.1.2 Fixed Duration and Units/Time ........................................................................................................................... 77
9.1.3 Fixed Units ......................................................................................................................................................... 81
9.1.4 Fixed Duration & Units ...................................................................................................................................... 84
10 RESTRIÇÕES......................................................................................................................................................... 87
10.1 DEVERÁ TERMINAR EM (MUST FINISH BY) ................................................................................................................. 88
10.2 INICIAR NA DATA (START ON): .................................................................................................................................. 88
10.3 INICIAR NA DATA OU ANTES DE (START ON OR BEFORE): ........................................................................................... 88
10.4 INICIAR NA DATA OU DEPOIS DE (START ON OR AFTER): ............................................................................................. 88
10.5 TERMINAR NA DATA (FINISH ON): ............................................................................................................................ 88
10.6 TERMINAR NA DATA OU ANTES DE (FINISH ON OR BEFORE): ...................................................................................... 88
10.7 TERMINAR NA DATA OU DEPOIS DE (FINISH ON OR AFTER): ....................................................................................... 88
10.8 TÃO TARDE QUANTO POSSÍVEL (AS LATE AS POSSIBLE): ............................................................................................. 88
10.9 INÍCIO MANDATÓRIO (MANDATORY START): ............................................................................................................... 89
10.10 TÉRMINO MANDATÓRIO (MANDATORY FINISH): ......................................................................................................... 89
11 PASSOS DE ATIVIDADES ............................................................................................................................... 90
11.1 INCLUINDO PASSOS PARA ATIVIDADES ..................................................................................................................... 91
11.2 ATUALIZANDO OS STEPS COM PESOS PERCENTUAIS .................................................................................................... 94
11.3 CRIAR UM TEMPLATE DE STEPS ................................................................................................................................ 97
12 CRIANDO RELACIONAMENTOS ................................................................................................................... 99
12.1 TIPOS DE RELACIONAMENTO .................................................................................................................................... 99
12.1.1 Ligação Término – Início (FS) com lag -1..................................................................................................... 100
12.1.2 Ligação Início – Início (SS) com lag -1 ......................................................................................................... 100
12.1.3 Ligação Término – Término (FF) com lag -1 ................................................................................................ 100
12.1.4 Ligação Início – Término (SF) com lag +1 ................................................................................................... 100
12.2 CRIANDO RELACIONAMENTOS EM DETALHES DA ATIVIDADE .................................................................................. 101
12.3 ACOMPANHAMENTO DE RELACIONAMENTOS USANDO DIAGRAMA DE ATIVIDADES - CLIENT..................................... 103
13 CALCULANDO A PROGRAMAÇÃO .............................................................................................................. 105
13.1 CÁLCULO PROGRESSIVO......................................................................................................................................... 105
13.2 CÁLCULO RETROATIVO .......................................................................................................................................... 106
13.3 FOLGA TOTAL ........................................................................................................................................................ 106
13.4 FOLGA LIVRE ......................................................................................................................................................... 107
13.5 LOOPS ................................................................................................................................................................... 108
13.6 CALCULANDO O PROJETO COM PRIMAVERA® ENTERPRISE P6 ................................................................................... 108
13.7 RASTREADOR LÓGICO (TRACE LOGIC) – CLIENT / CLOUD ........................................................................................ 110
14 RECURSOS ........................................................................................................................................................... 112

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14.1 RECURSOS ............................................................................................................................................................. 112
14.1.1 Ativando o Assistente de Recursos ................................................................................................................ 112
14.1.2 Criando recursos através do Assistente......................................................................................................... 113
14.1.3 Criando Recursos sem o Assistente ............................................................................................................... 117
14.1.4 Vista de Recursos ......................................................................................................................................... 119
14.1.5 Código de Recursos...................................................................................................................................... 120
14.1.6 Definindo Código de Recursos...................................................................................................................... 120
14.1.7 Associando Código de Recursos ................................................................................................................... 122
14.1.8 Agrupando por Código de Recurso ............................................................................................................... 123
14.2 FUNÇÕES DE CARGOS (ROLES) ................................................................................................................................ 125
15 PLANO DE CONTAS E DESPESAS .............................................................................................................. 130
15.1 CRIANDO O PLANO DE CONTAS............................................................................................................................... 130
15.2 DESPESAS .............................................................................................................................................................. 131
15.3 ASSOCIANDO DESPESAS ......................................................................................................................................... 131
16 CRIANDO UM PLANO META (BASELINE) .............................................................................................. 133
16.1 ANÁLISE DO CÁLCULO ........................................................................................................................................... 133
16.2 BASELINES (PLANOS META) ..................................................................................................................................... 134
16.2.1 Criando uma Baseline .................................................................................................................................. 135
17 ORGANIZAR E FILTRAR ATIVIDADES .................................................................................................... 139
17.1 ABRINDO UM LAYOUT EXISTENTE ........................................................................................................................... 139
17.2 ENTENDENDO OS ELEMENTOS DE UM LAYOUT. ........................................................................................................ 139
17.3 MODIFICANDO UM LAYOUT - SELECIONANDO COLUNAS ........................................................................................... 140
17.4 SALVANDO LAYOUTS .............................................................................................................................................. 141
17.5 FILTROS................................................................................................................................................................. 142
18.1 PROCESSO DE EXECUÇÃO ....................................................................................................................................... 143
18.2 O QUE É A DATA DATE?........................................................................................................................................... 144
18.2.1 A Data Date na Atualização ......................................................................................................................... 145
18.3 PROCESSO DE ATUALIZAÇÃO .................................................................................................................................. 146
18.3.1 Dicas para a atualização .............................................................................................................................. 146
18.3.2 Utilizando o Progress Spot light ................................................................................................................... 147
18.4 REGISTRANDO O REALIZADO .................................................................................................................................. 148
18.4.1 Para Atividades Completadas....................................................................................................................... 148
18.4.2 Para Atividades em Progresso ...................................................................................................................... 148
18.4.3 Atualize uma Atividade a Encerrar no Período ............................................................................................. 150
18.4.4 Atualize uma Atividade em Progresso ........................................................................................................... 151
18.4.5 Atualize uma Atividade Utilizando a Duração Remanescente ........................................................................ 152
18.4.6 Atualize uma Atividade Utilizando a Data de Término Esperada ................................................................... 153
18.5 CALCULANDO O PROJETO ....................................................................................................................................... 154
18.6 ANÁLISE DOS IMPACTOS DAS ATUALIZAÇÕES E REPROGRAMAÇÕES .......................................................................... 154
18.6.1 Análise dos impactos na duração das atividades e índices percentuais de desempenho................................ 156
18.6.2 Análise dos impactos no esforço do projeto. Labor Units HH ...................................................................... 157
18.6.3 Análise dos impactos no custo total. ............................................................................................................ 157
18.6.4 Analisando a Curva S .................................................................................................................................. 158
19 TRABALHANDO COM TIPOS DE PROGRESSO %: .............................................................................. 160
19.1 DURATION .............................................................................................................................................................. 160
19.2 UNITS .................................................................................................................................................................... 162
19.3 PHYSICAL ............................................................................................................................................................... 165
19.4 PERCENTUAL DE DESEMPENHO DO PROJETO (PERFORMANCE % COMPLETE) .............................................................. 167
20 IMPRIMINDO INFORMAÇÕES .................................................................................................................... 168
20.1 PROCESSO DE CONTROLE ....................................................................................................................................... 168
20.2 IMPRIMINDO LAYOUTS E CONFIGURAÇÃO DA PÁGINA ............................................................................................. 169
20.2.1 Guia Page .................................................................................................................................................... 169
20.2.2 Guia Margins ............................................................................................................................................... 170
20.2.3 Guia Header ................................................................................................................................................ 170

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20.2.4 Guia Footer ................................................................................................................................................. 172
20.2.5 Guia Options................................................................................................................................................ 173
21 RELATÓRIOS ...................................................................................................................................................... 174
21.1 RELATÓRIOS PADRÕES ........................................................................................................................................... 174
21.2 ASSISTENTE DE RELATÓRIOS .................................................................................................................................. 176
21.3 BATCH REPORTS ..................................................................................................................................................... 180
22 IMPORTANDO E EXPORTANDO DADOS ................................................................................................. 181
22.1 PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS. ........................................................................................................ 181
22.2 IMPORTANDO E EXPORTANDO INFORMAÇÕES .......................................................................................................... 181
22.3 TRANSFERINDO INFORMAÇÕES DO PROJETO A OUTROS USUÁRIOS ............................................................................ 181
22.4 FORMATO DE EXPORTAÇÃO .................................................................................................................................... 181
22.4.1 Formato de propriedade do Primavera (XER) .............................................................................................. 181
22.4.2 Microsoft Project (MPX, MPP se o MS Project estiver instalado) ................................................................. 182
22.4.3 Primavera Project Planner (Versões anteriores) ........................................................................................... 183
22.4.4 Planilhas (Spreadsheet)................................................................................................................................ 184
22.5 WIZARD DE IMPORTAÇÃO ....................................................................................................................................... 185
22.5.1 Formato de Importação ................................................................................................................................ 185
22.6 TIPOS DE IMPORTAÇÃO ........................................................................................................................................... 186
22.7 NOME DO ARQUIVO ............................................................................................................................................... 187
22.8 OPÇÕES DE IMPORTAÇÃO DE PROJETOS ................................................................................................................... 187
22.9 OPÇÕES DE ALTERAÇÃO DE PROJETOS ..................................................................................................................... 188
22.10 MODIFICANDO CONFIGURAÇÕES DE IMPORTAÇÃO................................................................................................... 189
PASSO A PASSO PARA OPERAÇÃO NO P6 ......................................................................................................... 192
ARTIGO I. ADENDO: INTRODUÇÃO AO GERENCIAMENTO DE PROJETOS .................................................. 199

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Apresentação:
Sobre o Autor:

Logo após completar sua primeira graduação em Letras, angariou seu


primeiro contato com o universo de Projetos. Foi convidado para trabalhar como
intérprete no projeto da Planta Gás Químico em Campos Elísios-Rj. Não possuía
conhecimentos de Engenharia e a partir deste projeto, trabalhou com empresas de
5 países diferentes, onde agregou competências globais em cada uma das áreas.
Ao se destacar dentro do programa, realizou o mesmo suporte as equipes técnicas
em outros países.
Acompanhando o desenvolvimento do mercado sentiu necessidade de
aprimorar seus conhecimentos na utilização de técnicas e ferramentas que iriam
dar know-how a sua trajetória profissional na área de Planejamento e
desenvolvimento. E para suprir sua necessidade, participou de diversos
congressos de Gerenciamento, concluiu cursos exigidos pelo mercado, entre eles
estão os de especialização em Microsoft Project, Gerenciamento de Projetos,
Oracle Primavera e formação em Mecânica.

Em 2009 enxergou no mercado a necessidade de ter consultores


competentes e qualificados em Gerenciamento de Planejamento. E no mesmo
ano, abriu sua consultoria a Terranova Planejamento & Projeto na qual atuou durante 4 anos como empreendedor autônomo,
passou a realizar diversos projetos e controle de Planejamento. Agregou em todas as empresas a aplicabilidade em nível de
excelência em técnicas em gerenciamento de planejamento e implantou as ferramentas e estruturas necessárias de Planejamento
para cada projeto, hoje fazendo com que a Terranova Planejamento & Projeto se faz presente no mercado como referência em
Gestão de Planejamento onde conta com um corpo de profissionais de alto nível em Gestão de Planejamento.

Hoje o profissional, contabiliza mais de 15 anos de experiência na área de Gestão Empresarial e Planejamento, em
destaque experiências nas áreas de Planejamento em Construção OffShore, na área Civil na elaboração e participação nos
Cronogramas executivos, gerenciamento de Portfólio de Projeto, Gerenciamento de Programa de Projeto em diversos segmentos
da engenharia consultiva. Dentre seus principais serviços realizados destacam-se consultorias para diversas empresas de grande
porte entre empresas da iniciativa privada, estatais e unidades governamentais Federais e de segurança pública como também
órgãos internacionais sendo eles Organização das Nações Unidas (UNESCO Brasil).

Sua carreira como Diretor fundador da Terranova P&P está agregada vasta experiência em treinamentos e consultorias
nas áreas de Engenharias, Ti e gestão de capital humano. Sólida experiência em Gestão de Portfólio, Fiscalização, Auditoria em
Processos Gerenciais de Recursos e finanças. Não obstante de se entender as necessidades do mercado quanto ao nível dos
profissionais de planejamento, ministra aulas e palestras para universidades e cursos de Pós Graduação e eventos do âmbito de
gestão.

Ministrou diversos cursos para empresas como Marinha do Brasil (AMRJ), Vale, Petrobrás, Hapvida, Technip, Gusa
Nordeste, BTG Pactual, Elecnor, entre outras diversas empresas do setor de Construção, infraestrutura e Petróleo.

• Oficial Instrutor de Gerenciamento de Projetos no Curso de Formação de oficiais da Polícia Militar Secretaria de
Segurança do Estado do RJ (APM-CFO)
• Instrutor em Cursos de Pós-graduação Lato Sensu nas Universidades Veiga de Almeida, Unisuam.
• Instrutor em instituições de formação contínua Instituto Bramante.
• Instrutor em instituições de formação contínua Bessa Consultores.
• Atuou como instrutor em instituições como Dinsmore Compass, Verano, Boa Nova Treinamentos entre outras.

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Em seu histórico acadêmico encontra-se:

✓ Doutorado em Tecnologia de Projetos e Competência Laboral (2019) - Fundação Universitária


Liberoamericana
✓ Mestrado em Desenho, Gestão e Direção de Projetos (2019) - Fundação Universitária Liberoamericana
✓ Pós-Graduação Pedagogia Digital e Tecnologia da educação (2020) Faculdade Única
✓ Pós-Graduação Neuropsicopedagogia (2020) Faculdade Única
✓ Graduação em Pedagogia (2019) – Universidade Estácio de Sá
✓ Pós-Graduação Administração Pública (2018) Faculdade Única
✓ Pós-Graduação Gestão Empresarial (2015) Universidade Castelo Branco – UCB
✓ MBA- Gerenciamento de Projetos (2015) Universidade Cândido Mendes – UCAM
✓ Graduação Eng. Mecânica (2010) Universidade Cândido Mendes – UCAM
✓ Graduação em Ciências Humanas (2005) Universidade Castelo Branco (UCB)

Sobre o livro

Ao longo de anos de estudos muitos jovens se formam em inúmeras universidades e cursos onde cada vez mais
incrementam matérias e mais matérias nas grades curriculares deixando cada vez mais curta a carga horária em cada disciplina e
sucessivamente debilitando a qualidade de ensino superior como também em nível de Pós-graduação ou mesmo em cursos de
formação profissional.
Esta obra destina-se a todos os profissionais atuantes ou não, bem como o simples chefe de família que precisa organizar-
se diante de um estado de gestão deficitário que se encontra a nação no tocante de que precisam entender o uso de uma ferramenta
de gestão sendo o Microsoft Project e que necessitam ter um aprendizado de qualidade perante a inúmeros cursos de curta carga
horária na qual não se tem como abordar em nível acadêmico o conhecimento da ferramenta bem como a aplicabilidade dela
dentro de um projeto.
Para isto este material está repleto de exercícios longos e de grande aplicabilidade e didática para não haver desvios no
raciocino no uso de uma das ferramentas mais utilizadas hoje no mercado para quem trabalha com Planejamento. Ao mesmo
tempo requer que o aluno que irá estudar esta obra já tenha consigo as bases necessárias de gerenciamento de Projetos, mesmo não
havendo base alguma essa literatura fará seu papel primordial que é a transferência de conhecimento.

Há uma informação muito importante para você leitor e/ou aluno(a), se


você não tem paciência para ler, praticar na exata ordem os exercícios, tens o
costume de querer pular tais e tais capítulos e achar que já sabe alguma coisa
sobre este tema, estará você fazendo um excelente favor a si mesmo em fechar
esta literatura, pois você não estará perdendo nada, tornar-se-á este material
algo tão insignificante que não precisa nem passar para próxima página, pois o
que você acha que sabe está bom para si, porém o que você não sabe pode fazer
a diferença entre o saber e o achar. Fabio Botelho

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Fabio Botelho DSC, MSC, MCTS, MBA, PMP, RMP.
E-mail: fabio@terranovaplanejamento.com

Redes sociais:

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https://www.youtube.com/c/terranovapp

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L IÇÃ O 1 - Introduç ão ao P rimavera ® E nterprise P 6

1.1. O que é Primavera® Enterprise - P6

A partir de 1999, a Primavera Systems, Inc., lança o sistema Primavera® Enterprise (conhecido
também como P3). Nesta versão de Sistema de Gerenciamento de Projetos, a Primavera Systems,
Inc., passou a abranger os conceitos de Software Corporativo na modalidade ‘Gestão Corporativa por
Projetos’.

A Primavera Systems, Inc., mantém um estreito relacionamento com o Instituto de Gerenciamento de


Projetos (Project Management Institute – P.M.I.®). Essa referência é importante para destacar uma das
principais características dos sistemas Primavera®:

A sua aderência, em termos de sistema computacional, às metodologias, e ao Estado-da-Arte


em Gerenciamento de Projetos difundidas pelo PMI® e explicitadas no Guia Project Management
Body of Knowledge – (Guia PMBOK®).

Primavera® proporciona gerenciamento de multi-projetos e multiusuários para gerenciamento de


projetos corporativos, observando um nível de detalhamento gerencial a um detalhamento operacional,
com as atribuições de cada membro da equipe.

Primavera é uma solução corporativa:

• Forma idêntica de trabalho tanto em mono-projetos, quanto em multi-projetos.


• Arquitetura cliente/servidor
• Base de dados corporativa (Oracle, SQL Server e MSDE).
• Apresentação visual (Interface) simples e intuitiva
• Vários Assistentes de Criação (Wizards)
• Grande capacidade de personalização para cada tipo de organização
• Banco único de recursos (corporativo);
• Padronização de sistemáticas;
• Controles de acessos e níveis de acessos;
• Visões Gerenciais consolidadas;
• Forte aderência à metodologia para garantir informações mais precisas;
• Acesso à informação via WEB, proporcionando um ambiente colaborativo.

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1.2. Suíte de Produtos Primavera Enterprise

A seguir, as ferramentas que integram a suíte de produtos Primavera®:

Primavera Project Manager®

A seguir, as ferramentas que integram a suíte de produtos Primavera®:

Este treinamento está baseado somente na ferramenta Oracle Primavera P6.

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Primavera® Enterprise, também chamado de ‘P6’, viabiliza:

• Uso para planejamento, acompanhamento e controle.


• Arquivar e gerenciar projetos de maneira centralizada.

Características Gerais:

1. Gerenciamento mono e multi-projetos;


2. Acesso Multiusuário com bloqueio individual de registros;
3. Banco de dados relacional Oracle;
4. Gerenciamento centralizado de Recursos;
5. Melhor comunicação do Gerente do Projeto com a Equipe;
6. Acesso à Tabela de Atividades, Gráfico de Gantt, Diagrama de Rede e Histograma de
Recursos;
7. Criação de dependências, cálculos e nivelamentos;
8. Análise de Custos, Programação e Valor Obtido (Earned Value);
9. Controle de ocorrências (Issues);

1.3. Iniciando o P6 Client

Caixa de Conexão (“Login”)

• Para iniciar o P6 selecione: Iniciar, Programas, Primavera Enterprise, Project Manager


(ou duplo clique sobre o ícone do P6).
• Entre com Login Name <seu login> e o Password <sua senha>.
• Caso esteja trabalhando com banco de dados Stand Alone (local na máquina) usar senha Admin
e login Admin
• Selecione o banco de dados que contém a informação de seu projeto.
• Clique o botão “OK”.

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Obs. 1: Nomes de usuários e senhas são sensíveis à caixa alta e baixa
Obs. 2: O Cadastramento de usuários e senhas é definido dentro do P6

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1.4. Abrindo um projeto existente

Tela de entrada do P6 Client para ação sob projetos

Em caso de ir direto para a Tela de EPS segue abaixo a forma de abrir projeto:

• Segue para os dois pontos indicação e click botão direito sob a pasta do projeto e na opção
abrir.
• Outra forma pelo menu Arquivo Abrir

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o Na coluna Status você identifica a condição do projeto na base dedados, até mesmo
filtrar conforme sua condição de trabalho perante o projeto utilizando o menu de filtro
conforme imagem:

• Projeto Ativo
• Inativo
• Planejado
• Em uso possível visualizar
• Em uso sem condição de visualizar,
condição exclusiva para quem abre o
projeto.

Caso queira saber a atual situação do projeto quanto a


este pronto basta ir à guia General conforme imagem abaixo:

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1.5. Visão de Projetos (Project)

Elementos visuais da tela de Projetos:

Janela do
Barra de Barra de Gráfico de
Ferramentas Janela Tabela
Opções Gantt
de Projetos de Projetos

Barra de
Comandos
Barra de
quebra de tela
Janela Detalhes
de Projetos

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Barra de Diretórios – Visão da Tela de Projetos

Onde encontra-se os principais comando como:


i. Novo projeto
ii. Abrir
iii. Fechar todos os projetos
iv. Alguns deles em elementos ocultos onde pode personalizar
v. Voltar na visão de projetos caso esteja com algum projeto aberto na janela seguinte
vi. Recursos
vii. Relatórios
viii. Visão Tracking com gráficos onde podem ser personalizados
ix. Alguns deles em elementos ocultos onde pode personalizar

Quando se abre um projeto demais botões são ativados como:


x. Atividades
xi. Wbs
xii. Alocação de recursos
xiii. Documentos do projeto
xiv. Despesas
xv. Riscos
xvi. Alguns deles em elementos ocultos onde pode personalizar

Barra de Diretório (presente em todas as visões)

1.5.1. Barra de Ferramentas do diretório Projects

Barra de Ferramentas de Projeto

Na versão 8.4 manteve-se a maioria dos comandos das versões anteriores com pequenas diferenças
gráficas a arranjos desta barra de ferramentas personalizando a mesma conforme necessidade.

Principais comandos:

• Imprimir
• Visualizar impressão
• Modo de tabelas dos projetos
• Modo de tabelas mais o Ghantt

Quando se tem um projeto aberto demais botões são acionados como:


• Trace Logic – Mostra o diagrama de precedência das atividades do projeto ou de um
determinado pacote ou mesmo do projeto inteiro
• Relationship lines – Linhas de relacionamento das atividades (Deve estar na visão de atividades)
• Chat view – (Deve estar na visão de WBS)

Demais botões vamos vendo ao longo do desenvolvimento do cronograma pois todos os botões a
princípio têm função de facilitar a visualização de determinada informação do projeto onde são todos
também customizáveis.

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1.5.2. Barra de Comandos do diretório Projects

Barra de Comandos da visão Projects


No canto direito são os comandos básicos no primeiro bloco como:
• Adicionar
• Excluir
• Recortar
• Copiar
• Colar
• além de ter a opção de inserção de novos comandos.

NO segundo bloco os comandos de recursos nos quais são ativados quando estamos no modo de visão
de Atividades, comandos como:
• Adicionar recurso a atividade
• Adicionar via Role (cargo)
• Adicionar cargo
• Predecessor
• Sucessor
• Steps
• Como como também há comandos a serem adidionados seguidos dos comandos
de direcionamentos de níveis em WBS (EAP) habilitados quando estamos no modo
de visão de wbs

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1.6. Visão de Atividades (Activities)

Elementos visuais da tela de Atividades:

Barra de
Ferramentas Janela do
Barra de Opções Gráfico de
de Atividades
Janela Tabela Gantt
de Atividades

Barra de
Comandos
Barra de Janela de
quebra de tela controle

1.6.1. Barra de Ferramentas do diretório Activities

Barra de Ferramentas da visão Activities


Onde se encontram 6 grupos de comandos nos quais são módulos de visualização que vão desde um
simples Ghantt seguido dos módulos de gestão de recursos, configuração de barras de filtros,
Visualização Web (Novo na versão), como também os sistemas de zoom e expansão da wbs. Todos
eles são passíveis de habilitar novos comandos. Tipos de Ajuda

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1.7. Utilizando o recurso de Dicas (Hint Help)

O recurso de ajuda das ‘Dicas’ é uma janela explicativa, que se


abre quando o mouse é posicionado sobre uma coluna do
Primavera. Funciona como um “dicionário” que explica o conceito
do campo.

Para ativar o recurso Hint Help, na barra de menu pressione


View, Hint Help.

• Para visualizar a dica acima, posicione o cursor sobre a


coluna “Schedule % Complete”.
• Pressione o símbolo <bloquear>, quando a janela
explicativa estiver aberta para desativar o recurso ou
selecione novamente Hint Help no menu View.

1.8. Utilizando o Assistente (Wizard) de Execução

O Assistente de Execução guia os seus passos durante a criação de novas atividades ou novos
recursos.

• Para ativar ou desativar o Assistente de Execução, pressione Edit, User Preferences e


selecione a pasta Assistance;
• Na seção Wizards mantenha marcados os itens Use New Resource Wizard e Use New
Activity Wizard;

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1.9. Abrindo o Primavera P6 – Aplicação Cloud P6EPPM

A figura mostra a tela de autenticação no sistema. O endereço lógico da aplicação deverá ser fornecido
pelo administrador do sistema.

1. Para iniciar o P6 abra o browser de Internet (Internet Explorer) e digite o caminho da aplicação
P6 na barra de endereços; em geral trata-se de um link gerado pela Oracle e disposto a
empresa
2. Entre com Login Name “Seu Login” e o Password “Sua Senha”;
3. Clique o botão “Login”.
4. Seremos direcionados para tela de entrada da Plataforma Primavera Cloud, seguiremos para
P6EPPM

5. Seguiremos com Login conforme tela abaixo:

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Obs. Clique em Advanced para mudar o idioma da ferramenta.

1.9.1 Abrindo a tela inicial


Elementos visuais da página inicial: ao acessar a aplicação o usuário é direcionado para uma tela
default (padrão). A disposição dos elementos dessa tela poderá ser alterada posteriormente pelo
usuário.
Uma das configurações possíveis da tela inicial é apresentada na figura.

O usuário poderá ter acesso aos módulos: Dashboard, Portfolios, Projects, Resources, Approvals,
Reports e Administration.
Obs. Acessos a estes itens do menu conforme informado anteriormente podem estar restritos ou
futuramente podem ser habilitados ao usuário conforme necessidade de uso configurando o perfil
adequado para cada usuário.

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O botão Dashboards (ou Painéis) contêm os denominados painéis de controle que o usuário tem
acesso, de acordo com a configuração realizada pelo administrador do sistema, ou painéis de controle
configurados pelo próprio usuário ("Meu Painel", por exemplo), caso este tenha privilégios no sistema.
Cada painel de controle contém janelas de dados (portlets) específicas de acordo com a configuração
estabelecida.

O módulo Portfolio, indicado nas figuras, contêm visões de conjuntos de projetos. Na aba Análise de
Portfolio há diversos tipos de gráficos que podem ser configurados e visualizados a partir de
agrupamentos específicos de projetos.

Na aba Gráfico de Gantt pode-se visualizar o histograma e a curva de mão de obra ou de custos do
portfólio.

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O módulo Projects quando acionado exibe, por padrão, a visão de projetos, como indicado na figura (a
guia EPS está selecionada).

A partir dessa visão o usuário terá maior percepção do nível de detalhamento de dados que podem ser
visualizados no sistema.

1.9.2 Abrindo um Projeto existente no P6Cloud EPPM


O módulo Projects quando acionado exibe, por padrão, a visão de projetos nos quais por default já
vem direto com o Nível de EPS exibido

1.9.2.1 Visão de Projetos (Projects)

Elementos visuais da tela de Projetos:

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A figura mostra a Barra de Navegação que contêm botões de acesso aos conteúdos de projetos.
Cada botão indica um módulo do sistema. Dependendo da configuração definida pelo administrador do
sistema, o usuário poderá visualizar uma combinação dos cinco botões, sendo que no mínimo irá
visualizar o botão Dashboard e um dos outros 4 botões.
Outra forma de abrir é clicando na seta pequena ao lado no menu projetos assim abrindo uma nova
janela para selecionar o projeto e abrir. (Atentar-se se o navegador não esteja bloqueado pop-up)

Os conteúdos apresentados a partir de cada um dos botões são contextualizados de acordo com o nível
de detalhe da informação. Por exemplo, o botão Projects mostra os projetos e seus conteúdos; botão
Portfolios mostra informações sobre agrupamentos de projetos.

Ao clicar em algum item da Barra de Navegação, o módulo correspondente será habilitado. Use a barra
de ferramentas para acessar as janelas e caixas de diálogo na qual você pode visualizar, adicionar,
editar e excluir dados em nível de projeto, tais como atividades, atribuições da EAP, e de recursos.
Cada módulo possui sua própria barra de ferramentas ou botões de comandos específicos. As barras de
ferramentas são exibidas por padrão e os ícones são ativados quando, por exemplo, um projeto é
aberto.

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L IÇÃ O 2 - E struturando P rojetos Corporativam ente (O BS x E PS )

Esta lição descreve como definir a EOE – Estrutura Organizacional do Empreendimento (OBS –
Organizacional Breakdown Structure) e a EAE - Estrutura Analítica do Empreendimento (EPS -
Enterprise Project Structure). Ao completar esta lição o aluno será capaz de:

• Definir EOE (OBS);


• Visualizar e modificar a EAE (EPS);

2.1. OBS – Características Principais

A Estrutura Organizacional do Empreendimento - EOE (OBS – Organizacional Breadkdown Structure) é


o arranjo hierárquico da estrutura gerencial da empresa. Pode ser representada pelos indivíduos ou
pelas funções que compõe seus níveis gerenciais.

• Cada nível da OBS é associado a um ou mais “nós” da EPS.


• Cada nível da OBS é também associado a um ou mais níveis da EAP (WBS), sendo responsável
por todo o trabalho incluído no item da WBS correspondente.
• É por meio da OBS que se faz o controle de acesso às informações do projeto e/ou WBS. Para
um usuário do P6 ter acesso a um projeto e/ou WBS, ele deve ter permissão de acesso ao nível
da OBS à qual o projeto e/ou WBS pertence.
• Além do controle de acesso do usuário aos projetos e/ou WBS pertencentes a um determinado
nível da OBS, também é possível limitar o tipo de ação do usuário dentro do escopo da sua
responsabilidade.
• Permite a utilização em grandes projetos, envolvendo muitos gerentes de projetos com
diferentes áreas de responsabilidade.
• Pode ser criado e/ou editado a qualquer momento

Exercício 1: Criando a OBS no P6 Client

Vamos criar uma OBS 2 para a empresa fictícia TPP, que nos ajudará no aprendizado do P6, durante o
transcorrer deste curso:

• Selecione o nível existente na OBS <TPP Participações>


• Clique na palavra “Enterprise” para entrar no modo de edição e altere-o para <TPP>.
• Na barra de comandos, pressione Add e digite o ID da nova OBS <Divisão: Engenharia –
Luiz Paiva>.
• Quando a EOE não estiver no nível correto, clique nas setas , para movimentar a OBS
para o nível correto.
• Na guia General é possível fazer uma descrição desse nível da estrutura.
• A guia Users lista usuários que tem acesso a este nível. Não preencher.
• A guia Responsability lista os projetos e/ou WBS que estão designadas para este nível.

2
Obs.: A OBS deverá possuir no mínimo 1 nível.

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Acrescentar os demais níveis da estrutura da TPP, conforme abaixo:

Visualizando o resultado da inclusão da OBS:

• Pressione os botões ou para expandir ou fechar os diferentes níveis da OBS

2.1.1. Visualizando a OBS em forma de Organograma

Para visualizar a OBS criada em forma de organograma:

• Pressione os botões ou para expandir ou fechar os diferentes níveis da OBS


• Dê um duplo clique sobre qualquer caixa para obter um zoom maior. Dê um duplo clique fora
das caixas para obter um zoom menor.
• Pressione Close para fechar a janela.

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2.1.2. Explorando o menu da barra de opções da OBS

Para visualizar as opções, pressione a barra de opções da janela da OBS:

Modo: Chart View

Quando estamos no modo de Chat existem opções nos quais permitem


visualizar impressão bem como o arranho adequado a sua necessidade de
visualização bem como a alinhamento dos boxes que compõe a OBS ou
mesmo modificar a mesma em nível de configuração de cores, fonte etc.

Modo: Table View

Quando estamos no modo de Chat existem opções nos quais permitem


visualizar impressão bem como o arranho adequado a sua necessidade.

2.2. OBS – P6Cloud EPPM

Estruturar a OBS via Cloud tem-se exatamente a mesma funcionalidade e modos operante, exceto a

vizualização em modelo de Chart View.

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2.3. EPS – Características Principais

O objetivo da EPS é permitir o gerenciamento de múltiplos projetos. Caracteriza-se por ser uma
estrutura hierárquica que relaciona os diversos projetos e a posição relativa de cada um no
Empreendimento. Criando-se esta estrutura analítica determina-se o nível de sumarização no qual o
projeto estará inserido.

Benefícios:

• O gerenciamento de cada projeto é feito separadamente, permitindo, no entanto, a sumarização


de dados;
• Mudar a posição relativa dos projetos, por meio da movimentação do nó da EPS a níveis mais
baixos ou mais altos, dependendo do foco da análise e hierarquia, facilitando análises por
Gerentes;
• Os recursos pertencem à EPS, mas são alocados dentro dos projetos. Desta forma é possível
obter relatórios de todos os recursos alocados a um projeto específico ou todos os projetos em
que um determinado recurso está engajado. Permite também sumarizações para fins gerenciais.

2.3.1. Visualizando a EPS Client

A EPS representa uma estrutura hierárquica de projetos e capacita alocar subdivisões de informações
no empreendimento.

Visualizando a EPS: Na barra de menu selecione Empresa, Estrutura de projetos da Empresa.

Exercício 2: Modificando a EPS

Acrescentando novos níveis na EPS. Vamos criar uma EPS para a empresa TPP do nosso programa: Em
primeiro momento no Primavera existem nós de EPS pertencentes a estrutura atual da Empresa. Em
caso de instalação do P6Client em modo Stand Alone ele vem com modelos de estruturas (Sampler
Project).

• Selecione a EPS Treinamento e crie uma nova.


• Na barra de comandos, pressione Add;
• Digite o ID da nova EPS <TPP>;
• Digite o nome da nova EPS <TPP Participações>;
• Clique na seta e em seguida seta para movimentar a EPS <TPP> para o topo da
estrutura;
• Selecione o Gerente Responsável (Responsible Manager) <TPP>

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o NOTA: É necessário apontar sempre um responsável para cada nível da EPS. Se não for
selecionado nenhum o programa adotará como padrão o que estiver na raiz da OBS.

Acrescentar os demais níveis da estrutura TPP, conforme abaixo:

• Insira um nó da EPS
• Digite o ID
• Digite o nome do nó
• Indique o Responsable Manager

NOTAS: A EPS Modelos, presente inicialmente na estrutura, deve ser mantida na estrutura final.

O campo Gerente Responsável deve ser alterado pela guia Detalhes, não é possível alterá-lo utilizando
a tabela. Atente-se que cada Nó de EPS de acordo com a organização de sua empresa ou Projeto deve
ser apontado um Responsible Manager lá da OBS.

2.3.2. Visualizando a EPS em forma de Organograma

O processo para criar e modos de visualização da EPS é mesmo processos de botões e janelas de OBS.
Durante todo o processo de criação de projetos dentro do Primavera teremos estas mesmas etapas
para criação e visualização.

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2.4. EPS – P6Cloud

O objetivo da EPS é permitir o gerenciamento de múltiplos projetos, segue a mesma funcionalidade


apenas com caminho diferente do Client:

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L IÇÃ O 3 - Criando P rojetos

Esta lição descreve como criar e acrescentar projetos na estrutura do empreendimento e como
estabelecer um orçamento preliminar, programar e implantar mudanças no mesmo, e acompanhar
mensalmente gastos e variações em diversos níveis do empreendimento. Ao completar este curso o
estudante será capaz de:

• Criar projetos
• Copiar projetos
• Definir propriedades;

3.1. Visão Projetos (Projects) – Características Principais – P6 Client

Segundo o PMI (Project Management Institute) (PMBOOK 2013) Projeto é um conjunto de atividades
temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado únicos.

• Um projeto é temporário no sentido de que tem um início e fim definidos no tempo, e, por isso,
um escopo e recursos definidos.
• Um projeto é único no sentido de que não se trata de uma operação de rotina, mas um conjunto
específico de operações destinadas a atingir um objetivo em particular.
• O desenvolvimento de um software para um processo empresarial aperfeiçoado, a construção
de um prédio ou de uma ponte, o esforço de socorro depois de um desastre natural, a expansão
das vendas em um novo mercado geográfico – todos são projetos. E todos devem ser
gerenciados de forma especializada para apresentarem os resultados, aprendizado e integração
necessários para as organizações dentro do prazo e do orçamento previstos.

A visão Projects é utilizada para criar, atribuir propriedades, apagar, organizar, gerar sumários e
consultas, num contexto de gerenciamento de múltiplos projetos.

Cada projeto é associado a um nó da EPS.

Os projetos são agrupados nos diversos “nós” da EPS permitindo análise de custos e recursos a nível
gerencial.

A cada projeto é designado um Responsável através da OBS.

São definidos no nível de projeto: datas de início e fim, orçamentos e valores padrões que serão
utilizados por recursos, atividades e cálculos.

Permite abrir um único projeto ou todos os projetos pertencentes a um “nó” da EPS.

NOTA: Pode-se também associar algumas propriedades gerais na hierarquia da EPS.

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Para ir a Visão Projects:

• Na barra de navegação clique no ícone Project

• Na barra de opções pressione Layout Project: Expand All; como também


você pode minimizar todos, logo no botão abaixo “Collapse All”
• Na parte inferior da tela é mostrada a janela Detalhes de Projeto. Na barra
de Ferramentas no topo pressione o ícone Show/Hide Botton Window

para visualizar a EPS em tela cheia. Caso este botão não esteja
disponível clique na seta para baixo logo ao lado que pode ser que esteja
este oculto, onde também pode-se habilitar outros botões para este grupo.

São mostrados todos os “nós” da EPS e os projetos atualmente existentes.

Todos estes botões também são mostrados quando habilitamos o cloud para o modo de exibição
clássico.

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Exercício 3: Criando um Projeto novo – P6 Client

O P6 permite que se use um Assistente para a criação de um novo projeto. A empresa TPP planeja
ampliar seus negócios está com planos de criar um Projeto Civil. Para tanto vamos criar o projeto P1.

• Na barra de menu selecione Arquivo/Novo ou conforme indicado na imagem abaixo:

• Clique no botão para mostrar a estrutura da EPS;


• Selecione o “nó” <Projetos de Civil> e clique no ícone Select para atribuir o projeto a
esta EPS. Pressione o botão Next ;
• Digite o Id do novo Projeto <P1> e o nome <Privia Office Center>. Pressione Next;
• Clique no botão e selecione a data de início <Por data de Hoje>. Deixe em branco o campo
Must Finish By. Pressione Next;
• Clique no botão para mostrar o organograma da OBS;
• Selecione o nível < Eng. Civil Portos - Claudio Teixeira> e clique no ícone Select; para
atribuí-lo como Gerente Responsável. Pressione Next;
• Pressione Finish para concluir a criação do novo projeto.

Exercício 4: Criando um Projeto novo – P6 Cloud

A empresa TPP planeja ampliar seus negócios está com planos de criar um Projeto Civil. Para tanto
vamos criar o projeto TPPCIV2.

• No cloud clique na guia Projetos;


• Selecione o “nó” <Projetos de Civil> e clique no ícone de engrenagem para atribuir o projeto
a esta EPS.
• Digite o Id do novo Projeto <TPPCIV2> e o nome <Privia Office Center 2>;
• Preencha a descrição do Projeto (Declaração de Escopo do projeto)
• Selecione a EPS em que este projeto vai entrar.
• Selecione o nível < Eng. Civil Portos - Claudio Teixeira>
• Selecione a data de início <Por data de Hoje>. Deixe em branco o campo Must Finish By;
• Pressione Criar;

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Exercício 5: Criando um Projeto a partir de um Existente – P6 Client

Podemos manter uma série de projetos guardados como modelos para que sejam utilizados
posteriormente. No “nó” PMO - Modelos e Diretrizes, temos dois projetos gravados que utilizaremos
a seguir: Claramente utilizando os botões abaixo:

• Selecione o projeto <P1> Que está na EPS Portfólio Simulação e na barra de comandos
pressione o ícone Copy;
• Selecione o “nó” da EPS <PMO - Modelos e Diretrizes> e na barra de comandos pressione o
ícone Paste;

Durante o processo do colar (paste) em ambos os sistemas tanto no Client quando no Cloud abre-se
uma janela para marcar quais os atributos queiram colar:

Opções de colagem CLoud

Opções de colagem Client

Obs. Muito comum querermos copiar apenas um determinado pacote de um projeto para o outro,
neste caso devemos estar com os 2 projetos em aberto e habilitados na guia de WBS.

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L IÇÃ O 4 - P ropriedades das Guias de P rojeto

Após a criação dos projetos é possível consultar e/ou alterar os dados registrados e adicionar novas
informações. Estas informações ficam armazenadas em guias da janela Detalhes de Projeto (Project
Details)

• Selecione as teclas Ctrl+w para fechar todos os projetos, pode-se antes reparar que ambas as
pastas estão abertas, com este comando iremos fechar todas as que tiverem abertas.
• Abra o projeto <P1>; que está no nó de EPS de Projetos Civis

• Para visualizar a janela Detalhes de Projetos pressione o ícone Show/Hide Botton


Layout.

4.1. Guia General – Client e Cloud

Contém informações gerais do Projeto selecionado.

• Na barra de Ferramentas e selecione a pasta General;

Cloud

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Obs. Em comparação vemos que o modo Client tem mais opções com interface mais direta, já nodo
cloud algumas outras guias estão em telas diferentes ou mesmo habilitados conforme a área que tiver
selecionada como o exemplo clicando em algum projeto, abre-se um determinado número de menus
disponíveis, clicando no nó da EPS habilita-se outros, porém sempre mantendo a mesma
funcionalidade.

Status: Identifica se o projeto está ativo (active), inativo (inactive), planejado (planned) ou em
análise (what if). Somente projetos ativos podem ser acessados pelos usuários do Timesheet. O status
também determina se um projeto será ou não incluído durante a sumarização; qualquer atividade
pertencente a um elemento de WBS e cujo status seja diferente de planejado (planned) será incluído
durante a sumarização.

CLient Cloud

• Manter <Active>

 Leveling Priority: O P6 usa este número para determinar quais projetos terão os recursos
nivelados. Por exemplo: Na barra de menu pressione Tools, Level Resources; se for selecionado
um valor 5 para o item “Consider Assignments in Other Projects With Priority Equal/Higher
Than” então todos os recursos com prioridade de 1 a 5 serão nivelados. Aceita valores de 1 a 100
sendo que 1 representa a prioridade máxima.

• Selecione ou digite <10> Neste caso você acabara de decidir que sua escala de prioridade de
nivelamento dos recursos vai de 1 a 10, cabe seu PMO e/ou setor de gestão estratégica
qualificar a prioridade dos projetos.

 Checkout status: Informa se um projeto está sendo utilizado fora do ambiente do P6. Permite o
controle sobre a última versão do projeto, pois permite somente a leitura dos projetos com esta
situação.

• Manter <Checked in>.

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 Project Website URL: O endereço da página da internet montada para este projeto, se aplicável.
Caso o endereço seja preenchido pressione o botão Launch para acessá-lo via P6.

• Não preencher.

4.2. Guia Notebook – Client - Cloud

É utilizada para registrar os acontecimentos ocorridos durante o Projeto. Os tipos de anotações


disponíveis e previamente cadastradas são aplicados em níveis diferentes.

Como exemplo: Dicionário da EPA (WBS) esta aplicação feita somente em nível de EAP, assim por
diante.

Na janela que se abre é possível ver diversos tópicos já cadastrados como modelos.

Acrescentando uma Anotação:

• Selecione a guia Notebook.


• Pressione Add.
• Selecione o tópico <Escopo> e pressione o ícone Assign e em seguida Close para fechar a
janela de tópicos.
• Na descrição da anotação (à direita na tela) clique em Modify e digite: <O investimento tem
como justificativa a expansão das linhas de negócios da da Terranova P&P com
lançamento do Empreendimento Privia Office Center com investimento próprio e
restituição em longo prazo estimado em 5 anos>
• Após a descrição clique em OK.

A descrição da anotação permite que além de textos, sejam incluídas figuras e hiperlinks.

4.3. Guias de Orçamentação e Planejamento Financeiro

As guias Budget Log, Spending Plan, Budget Summary e Funding são utilizadas em conjunto para
definir o Orçamento dos Projetos, tem melhor visualização e controle no Client.

No Cloud estão sumarizadas em Log de Orçamento.

4.3.1 Guia Log de Orçamento

NOTA: São verbas de orçamento a fazerem parte ou não do projeto em determinada data, depende de
aprovações, podem por exemplo a mobilização de uma equipe os custos desta mobilização, na qual
pode ser terceirizada ou não, como também suas despesas indiretas que não são apropriadas em
algum recurso seja ele humano, máquina ou material como exemplo “Locação do Escritório R$xxx valor
por mês.

• Use essa guia para exibir ou modificar informações de orçamento para o projeto ou mesmo em
nível de EPS, Projeto, WBS atual.
• Date: Mostra a data em que a solicitação de alteração de orçamento foi feita.
• Amount: Registre o montante de dinheiro exigido por este pedido de alteração.

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• Responsable: Digite o nome da pessoa responsável pela mudança.
• Status: Mostra o status atual da alteração: pendente, aprovado ou não aprovado. O status de
cada alteração de orçamento afeta os totais mostrados nos campos Orçamento atual e
Orçamento proposto.
• Reason: insira um motivo opcional para a solicitação de alteração de orçamento.
• Change Number: número associado à solicitação de alteração. Útil para relatar ou acompanhar
mudanças na origem.

Visão Cloud

Visão Client

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4.3.2 Guia Spending Plan (Plano de gastos) - Client

Spending Plan – Já é o que de fato tem como propósito a ser despendido. Ponha como exemplo na
primeira data do mês de início do projeto o custo de R$2000

4.3.3 Guia Budget Summary (Resumo do Orçamento) Client

Budget Summary – Um painel onde faz-se a comparação do que você orçou e seu custo real
mostrando os campos como principal a variação.

Use essa guia para exibir informações de orçamento resumidas para projetos e nós EPS. Todos os
campos desta guia são calculados a partir de valores inseridos no guia Orçamento (Budget Log) e na
guia Planejamento de gastos (Spending Plan) da seguinte maneira:

Budget

Orçamento atual (Current Budget): orçamento original mais orçamentos aprovados.

Orçamento não alocado (Unallocated Budget): orçamento atual menos orçamento atual distribuído
(Distributed Current Budget).

Orçamento corrente distribuído (Distributed Current Budget): Soma dos valores orçamentários
correntes.

Variação (Variance)
Variação atual (Current Variance): orçamento atual menos o plano de gastos totais.

Plano de gastos (Spending Plan)


Plano de Gastos Totais (Total Spending Plan): Soma do plano de gastos mensais.

Variação atual não distribuída (Undistributed Current Variance): Plano de gastos total menos o total de
gastos planejados.

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Total Tarefa do Plano de Gastos (Total Spending Plan Taly): Soma da contagem de despesas mensais.

Plano de benefícios (Benefit Plan)

Total do Plano de Benefício (Total Benefit Plan): Soma do plano de benefício mensal.

Total do Plano de Benefícios Tally (Total Benefit Plan Taly): Soma do valor do plano de benefício
mensal.

4.4 Guia Dates

Contém informações sobre as datas principais do projeto

• Selecione a guia Dates do Client.

 Planned Start: Data de início planejado para o projeto. É preenchida quando se cria o Projeto.
Pode ser alterada.
 Must Finish by: Data em que o projeto deve ser encerrado. Não Preencher.
 Data Date: Data de cálculo da rede / planejamento
 Finish: Data de término mais cedo do projeto, calculada pelo P6 após o último cálculo.
 Actual Start: Data de inicial real do projeto. Só existe se o projeto já foi iniciado

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 Actual Finish: Data de fim real do projeto. Só existe se o projeto foi concluído – todas as
atividades tiveram uma data real de conclusão
 Anticipated Start: Data de início esperado do Projeto, WBS ou EPS. É utilizado durante a fase de
preparação do planejamento (não é utilizado no cálculo da rede). É substituído pela data real de
início, quando esta ocorrer.

□ Não preencher.

 Anticipated Finish: Data de fim esperado do Projeto, WBS ou EPS. É utilizado durante a fase de
preparação do planejamento (não é utilizado no cálculo da rede). É substituído pela data real de
fim, quando esta ocorrer.
□ Não preencher.

Em comparação esta guia com o Cloud, na versão Cloud ela está junta da guia Geral

4.5 Guia Código

O P6 permite o uso de códigos para organizar os


projetos na EPS dentro de grupos de acordo com as
categorias respectivas, tais como localização e fases.

Os códigos de projeto são muito úteis quando projetos


com atributos similares são mantidos em diferentes
níveis do empreendimento (EPS). Facilitam o
gerenciamento dos projetos, permitindo
agrupamentos, classificações e utilização de filtros.

Códigos de projeto são globais para todo o


empreendimento e podem ter uma estrutura
hierarquizada.

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Para que sejam atribuídos os mesmos devem ser criados no menu Enterprise:

Exercício

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Exercício 6: Atribuindo-os aos Projetos

Obs. Podem-se inserir vários códigos de projetos para um único projeto desde que sejam de
categorias (Raiz) diferentes. Repare que ao clicar em Assing na guia Codes abra-se a estrutura
de codes criada anteriormente.

A principal funcionalidade é conforme sua necessidade de gestão você pode organizar um filtro na
qual mostro projetos de acordo com determinado código.

4.6 Guia Defaults – Client e Cloud

Neste guia podemos selecionar valores pré-definidos que serão utilizados para todos os projetos e para
as novas atividades que forem acrescentadas.

 Defaults for New Activities: Os campos indicam quais serão os valores dos Tipos de Duração,
Tipo de Percentual de Progresso, Centro de Custo e o Calendário que serão utilizados quando for

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inserida uma nova atividade ao projeto. Estes valores pré-definidos poderão ser alterados após
a criação da atividade, nos detalhes dela. Selecionar:

□ <Fixed Duration & units>,


□ <Duration>,
□ <em branco>,
□ <Task Dependent> e
□ <Corporate - Standard Full Time>

O significado de cada campo será detalhado na lição sobre atividades.

 Auto-numbering Defaults: Estabelece o padrão de sufixo exemplo (CIV) e prefixo do ID da


atividade, bem como para o fator de incremento deles.
 Será contato a partir de 1000 com intervalo (Increment) de 10 em 10.

Para a versão Cloud não há estas configurações com a mesma facilidade do Client. Para ter ele deve-se
seguir os passos a adiante:

4.7 Guia Resources – Client e Cloud

Neste guia são especificados os critérios de cálculo para Recursos e os dados aos quais os usuários do
Timesheets terão acesso. A pasta contém os seguintes elementos:

Assignment Defaults - Clique para selecionar o tipo de taxa padrão para novos recursos e atribuições
de função no projeto. O tipo de taxa determina qual preço / unidade é definido na atribuição. Para
recursos, a lista corresponde aos tipos de taxa definidos na guia Tipos de Taxa na caixa de diálogo
<Admin/Admin Preferences / Rate Types> quando o P6 Professional está conectado a um banco
de dados P6 Professional e nas Configurações do Aplicativo em P6 quando conectado a um banco de
dados P6 EPPM.

Drive Activity dates by defaut - Marcar para permitir que as datas de conclusão da atribuição rolem
até as datas de conclusão da atividade para novas atribuições de recursos e funções. Limpar para
permitir que as datas de recurso / função sejam independentes das datas da atividade.

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Resource Assignments - Os recursos podem ser atribuídos à mesma atividade mais de uma vez:
Marque para permitir que o mesmo recurso seja atribuído a uma atividade mais de uma vez.

4.8 Guia Settings

Neste guia são determinadas as configurações gerais aplicáveis ao projeto selecionado na visão
Projects.

• Certifique de que esteja selecionado o projeto <P1> na visão Projects e clique na pasta
Settings.

Neste guia são definidos:

 Summarized Data: Nesta seção são definidos os critérios de cálculo que o P6 irá utilizar nas
sumarizações dos dados, no nível do Projeto e dos “nós” da EPS. A sumarização pode ocorrer
automaticamente em intervalos pré-programados ou quando executada manualmente a qualquer
tempo.
o Last Summarized On: Campo não editável, que mostra quando os dados foram
sumarizados pela última vez.
o Summarize to WBS Level: Determina o número de níveis da WBS, que guardarão
informações sumarizadas e que estarão disponíveis para consulta, através do Portfolio
Analyst.
• Manter o valor padrão: <2>

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 Project Settings: Define configurações gerais aplicáveis ao Projeto.
o Character for Separating Code Fields for the WBS Tree: Define o caractere de
separação entre os elementos de uma WBS, para indicar níveis hierárquicos. É possível
digitar um novo caractere.
o Fiscal Year Begins on the 1st Day Of: O mês em que o ano fiscal do projeto tem início.
o Baseline for Earned Value Calculations: Selecione qual será o projeto utilizado durante o
cálculo do Earned Value.
• Manter o valor padrão: <Project Baseline>.

 Define Critical Activities: Determina como serão classificadas as atividades críticas.


o Critical Activities Have Float Less Than or Equal To: Defina qual será o valor da Folga
Total Máxima das atividades (é possível digitar um novo valor e uma nova unidade de
tempo), determinando quais serão marcadas como críticas.
o Longest Path: Determina que as atividades críticas do projeto sejam as atividades do
caminho mais longo do projeto.

Este processo no Cloud é feito diretamente no processo de programar (F9)

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4.9 Guia Calculations

Na guia Calculations no campo “Price / Time for


activities without resources” digite o custo horário
que será utilizado para custear as atividades que não
tiverem recursos atribuídos.

• Manter o valor <$0.00/h>

Caso deseje que o progresso das atividades seja


baseado nos passos (Steps) das atividades marque a
caixa “Activity percent complete based on activity
Steps”.

• Deixar desmarcado.

4.10 Guia Funding - Financiamento

Caixa de diálogo Funding Origens de Financiamento


(apenas P6 Professional)

Utilize a caixa de diálogo Fontes de Financiamento para


configurar um dicionário de fontes de financiamento
contendo quaisquer fontes de financiamento sem fins
lucrativos, alocadas pelo governo ou outras fontes de
financiamento para fácil atribuição a itens do orçamento.

Seguindo no menu Client <Empresa/ Fontes de


Financeiamento> você primeiramente cria a estrutura
deste processo para depois ser aplicado ao projeto.
Clique para personalizar a hierarquia Origens de
Financiamento. Você pode exibir ou ocultar detalhes de
fonte de financiamento, exibir informações em um

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formato de tabela ou gráfico e alterar cores ou fontes para obter informações na tabela ou gráfico. O
mesmo processo via Cloud se dá pela Administração.

Quando voltamos para a janela de detalhes da guia Financiamento podemos Add essa estrutura criada
da Fonte de financiamento e indicar o montante.

Nome da fonte de financiamento: lista a fonte de financiamento selecionada.

No processo de criaçaõ da estrutura de Funding deve ter uma descrição da fonte de financiamento
selecionada. Você só pode ver a descrição neste campo; Para adicionar ou editar uma descrição, você
deve voltar no menu <Enterprise/ Funding Sources> onde há outras opções como:

• Modificar: Clique para adicionar ou editar a descrição da fonte de financiamento selecionada em


um editor de HTML. No editor, você pode formatar texto, inserir fotos e tabelas, copiar e colar
informações de outros arquivos de documentos (mantendo a formatação) e adicionar hiperlinks.

• Copiar: Clique para copiar o texto selecionado. Depois de copiar texto, você pode colá-lo no
editor HTML ou em outro aplicativo.

• Imprimir: Clique para imprimir a descrição exibida.

• Adicionar: Adiciona uma fonte de financiamento.

• Del. / Merge: Exclui a fonte de financiamento selecionada.

• Corte: Remove o elemento selecionado da hierarquia de fontes de financiamento. Para reinserir


o elemento em um novo local, selecione uma nova posição e clique em Colar.

• Copiar: Copia o elemento selecionado. Você pode selecionar uma posição diferente na hierarquia
e clicar em Colar.

• Colar: Cola um elemento de fonte de financiamento que você copiou ou cortou.

• Setas: Muda a posição do elemento selecionado na hierarquia.

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4.11 Explorando o menu da barra de opções Projects - Client

A visão Projects permite que as informações nela contidas sejam agrupadas e organizadas de diversas
formas diferentes. Para visualizar o menu, pressione a barra de opções:

Layout – Permite abrir um layout ou salvar o atual



caso tenha feito alguma modificação. (Open, Save,
Save as)
• Columns – Permite configurar as colunas mostradas
nas tabelas de projetos (Size, Resp Mang, Dates,
Customize)
• Table Font and Row – Permite configurar a letra, cor
de fundo, altura da linha, mostrar ícones e a cor dos
níveis da EPS
• Filter By – Permite a aplicação de filtros em nível de
Projetos, sejam eles abertos, Por Status ou mesmo
personalizar.
• Bars – Permite a configuração das barras do gráfico
de Ghantt
• Show on top – Permite escolher quais janelas estarão
ativas na parte superior: Tabela de projetos, Gráfico
de Ghantt ou Organograma.
• Show on Botton – permite exibir a parte inferior com
detalhes ou sem, também podem ser ativados este
comando através do menu superior nos botões:
• Demais botões tem a finalidade de ativar o help e outros abaixo servem para expandir ou
minimizar a janela de projetos, este processo é aplicado para todos as demais guias como wbs,
Atividades.

4.12 Explorando o menu da barra de opções Projects - Cloud

Para termos estes mesmos botões no Cloud podem ser habilitados o modo de visualização
clássica sucessivamente com as mesmas funções.

Em caso de trabalhar no modo defaut do Cloud o processo se faz conforme indicado abaixo:

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48
4.13 Agrupando e filtrando Projetos

Vamos agora utilizar os comandos Filter by e Group and Sort by para configurar as informações que
desejamos ver na tela. A diferença entre ambos os processos é que um Filtra de acordo com um
critério ocultando todos os demais que não fazem parte deste critério e ou outro “Group and Sort” ele
reorganiza a EPS de acordo com o critério selecionado ou criado onde para criar o código de projetos
“Project Codes” devemos seguir os passos já vistos anteriormente.

Importante que para que tenha resultado quando a estas funcionalidades é necessário que esteja
associado ao Projeto os critérios, o mesmo se aplica em nível de Atividades, EAP etc.

• Selecione File, Open e selecione o “nó” <TPP> ou onde haja alguns projetos.
• Selecione a barra de opções Display: Projects, Filter by, Currently Open.
• Selecione Display: Currently Open, Group and sort by, <Matriz 1> (um código de projeto
que criamos).

Podemos configurar também as colunas mostradas, cor das barras, expandir ou comprimir a escala de
tempo etc.

• Vamos retornar o filtro para All Projects e o agrupamento para EPS.

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5 Criando a E strutura A nalít ic a do P rojeto

Essa lição descreve como criar EAP (WBS) no P6. Ao final desta lição, o aluno saberá:

• Definir a EAP - Estrutura Analítica de Projeto


• Dicionário da EAP/ WBS
• Criar a EAP - Estrutura Analítica de Projeto

5.1 EAP – Estrutura Analítica de Projeto (WBS – Work Breakdown Structure)

A EAP – Estrutura Analítica de Projeto (WBS – Work Breakdow Structure) é o arranjo hierárquico dos
produtos e/ou serviços, ou fases do projeto produzidas durante a execução do projeto. Cada item da
EAP – WBS podem conter mais itens detalhados, atividades ou ambos.

A WBS pode ser adicionada ao nível do programa ou projeto após ele ter sido criado. Quando você abre
o programa, você verá a Estrutura da EAP de todos os projetos do seu programa.

Quando um projeto é criado, o seu gerente deve criar:

• Desenvolver o EAP;
• Vincular os itens da EAP – WBS com os itens da EOP – OBS;
• Vincular os documentos de referência dentro de cada item da EAP – WBS
• Definir os critérios de análise de performance;

OBS.: Por padrão, o P6 agrupa atividades, Acompanhamento de custos e Monitoração da Programação


através do EAP – WBS.

Exercício 7: Criando Itens da WBS dentro do projeto – Client / Cloud

A WBS é a estrutura hierárquica que organiza as atividades dentro do projeto. Vamos criar a EAP do
projeto “P1”.

• Na barra de menu File pressione Open e selecione o projeto <P1>;

• Na barra de diretório pressione o ícone:

O primeiro nível da WBS é o próprio projeto “P1”

• Na Barra de Comando, pressione Add e digite os códigos WBS e descrições conforme a tabela a
seguir.

O responsável pelos níveis da WBS por “default” será o responsável


pelo projeto “P1” (manter o default).

Em caso de criar a mesma via Cloud ...

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Iremos Criar uma EAP no Primavera Conforme abaixo:
Ao Término do nome de cada Pacote da EAP acrescentem “- (primeira letra de seu nome) Exemplo:
Engenharia de Projetos – F (Fabio)
Esta ação vai ajudar a analisarmos o agrupamento futuro.

Visualizando o resultado da inclusão das WBS.

As guias da janela de detalhes da WBS têm funções semelhantes às pastas da janela Detalhes de
Projetos.

• Na guia General podemos apontar um Gerente para cada pacote da WBS, neste caso o Gerente
do Projeto é apontado automaticamente, mas podemos mudar esta condição conforme o
projeto.
• Na Guia notebook o dicionário da EAP/WBS conforme já criado anteriormente. Clique em
Notebook e insira o Dicionário da EAP para cada pacote.

Dicionário da EAP é um documento gerado pelo processo em paralelo a criação da EAP/WBS.


Fornece descrições mais detalhadas de cada um dos componentes da EAP/WBS (Pacotes).

Que informações podem ser inseridas no Dicionário da EAP/WBS:

o Descrição de detalhada daquela entrega e/ou pacote de serviço


o Critérios de aceitação para realização e entrega do mesmo
o Normas que devem ser respeitadas para o devido serviço.
o Estimativa inicial de custo
o Empresas licitadas no pacote
o Dados de contrato etc.

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• Na janela de WBS temos uma coluna chamada Est Weight a mesma é utilizada para atribuirmos
pesos para cada pacote de serviço, devemos fechar sempre em 100% o topo, estes pesos
podem ser com base em Orçamentação, ex: O Pacote de Projeto & Engenharia equivale a 30%
do orçamento do Projeto e demais assim por diante. Este recurso é utilizado para o Primavera
distribuir os Labor´s Units via Top Down Estimation (Curso Avançado).

5.3 Visualizar o diagrama de WBS - Client

• Selecione o Ícone Chart View para se ter a visão tipo organograma


• Selecione o item da WBS <P1>.
• Com o botão da direita do mouse dentro do layout do diagrama, e selecione Zoom To Best Fit
para se ter a visão mais bem elaborada.
• Pressione ou para ver os diferentes níveis da WBS.

As boas práticas de gestão de projetos requer ao momento que vamos construindo nossa WBS (EAP)
vamos já inserindo o dicionário da EAP /WBS de forma melhorarmos a gestão durante a exeução.
Neste caso no P6 vamos ativar na guia de detalhes abaixo:

• Volta para modo de visualização table (Layout Wbs / Show on top / Wbs Table)
• Caso a sua tela esteja com detalhes permanecer, caso não vá em (Layout Wbs / Show on botton
/ Wbs Details)

5.4 Detalhes e Guias da WBS – Client - Cloud

As boas práticas de gestão de projetos requer ao momento que vamos construindo nossa WBS (EAP)
vamos já inserindo o dicionário da EAP /WBS de forma melhorarmos a gestão durante a exeução.
Neste caso no P6 vamos ativar na guia de detalhes abaixo:

• Volta para modo de visualização table (Layout Wbs / Show on top / Wbs Table) caso esteja no
Client,
• Caso a sua tela esteja com detalhes permanecer, caso não vá em (Layout Wbs / Show on botton
/ Wbs Details)
• Selecione o pacote desejado

Guia General

Reparamos que em todos os pacotes temos o mesmo responsable Manager, podemos mudar conforme
nossa gestão, neste caso iremos mudar conforme indicado anteriormente na EAP

Apesar da imagem não mostrar a detalhes a direita na qual pode ser indicada as datas de início e fim
como uma forma de antecipar os prazos de cada pacote em um nível acima, mais macro, serve para
auxiliar quem tiver operando o P6 e construindo o cronograma se balizar nos prazos macro gerenciais,
porém isso é melhor ser feito em função das atividades de cada pacote e seu relacionamento lógico.

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Guia Notebook

Neste guia aplica-se os mesmos procedimentos visto em nível de


projeto, neste caso estamos fazendo o mesmo processo para o nível
de WBS ou EAP, como as boas práticas de gestão de projetos
elencados pelo PMI, ao projetarmos uma WBS sugere-se montar o
dicionário da EAP em inglês WBS Descripition. Como também pode-
se colocar demais tipos de anotação pertinentes ao pacote.

As demais guias de gestão de custos seguem o mesmo processo visto anteriormente, são os
mesmos processos visto em nível de projeto, neste caso estamos fazendo o mesmo processo para o
nível de WBS ou EAP.

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Exercício:

• Vamos inserir um budget Log de $15.000,00 na data do próximo dia útil, e colocarmos o
Status de Approved.
• Na Guia Budget Summary é o resumo dos valores lançados.

Guia Wbs Milestone

Tem com finalidade de controlarmos as entregas de cada pacote, ou fase do projeto, esse processo
pode ser inserido ao término do detalhamento e relacionamento lógico das atividades do pacote, isso já
estando de acordo com as datas, ao mesmo tempo economiza de abrirmos marcos de entregas dentro
da guia atividades.

Guia Wps Docs

Tem como principal finalidade associar e/ou anexar algum tipo de documento ao projeto referente ou
referente aquele pacote ou mesmo a uma atividade. Estes documentos podem ser como exemplo:
Memorial descritivo, Proposta técnica, Contrato, Termo de ajuste de conduta etc., qualquer documento
de ordem administrativa ou técnica.

Na mesma janela temos Document Status, vamos utilizar os mesmos índices.

Exercício: Client

• Primeiro seguiremos para a área de WPs Docs para que seja feito a criação do documento para
dentro da base para depois ser associado a algum pacote do projeto.
• Vamos criar um tópico < Contrato de Prestação de Serviços de consultoria>

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• Vamos na guia General e preencher conforme imagem
abaixo:

• Segue para guia Descrição e vamos clicar em modificar e inserir o texto “Contrato de prestação
de serviços de consultoria de gerenciamento e fiscalização das atividades macro gerenciais para
o projeto”
• Vamos seguir para guia Arquivo – neste caso você pode fazer um link direto para o arquivo
referente no caso conforme exemplo uma cópia do próprio contrato que pode estar em outro
local na rede ou na máquina <Private Location> ou mesmo num link na nuvem Public Location.

• Vamos para guia Assignment – Neste caso é o momento que iremos associar este documento a
um pacote da WBS ou a uma atividade do cronograma, iremos associá-lo ao pacote que for
escolhido.

Como estavamos falando antiormente sobre as guias


da WBS vamos voltar para o módulo de visão de WBS
e seguimos para a guia de detalhes Wps & Docs

• Selecione a guia WBS


• Selecione o pacote < Gerenciamento e
Fiscalização
• Selecione na janela de detalhes inferior a guia
Wps & Docs vamos ver que já esta lá associado
o documento que criamos.

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Obs. Poderíamos após ter criado o documento fazer a associação do documento também pela janela de
<wbs/wps &Docs / Assign>

Exercício: Cloud

Processo para o upload de documento bem como a gestão dele dentro da base

Associação via Cloud

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6 A dic ionando A tivida des

Esta lição descreve como adicionar atividades a um projeto e modificar atributos de uma atividade.
Também irá apresentar atalhos para facilitar a entrada de dados. Ao final desta lição, o aluno saberá:

• Definir uma atividade


• Definir os tipos de atividades
• Incluir atividades
• Modificar detalhes de atividades

6.3 O que é uma Atividade?

Atividades são elementos fundamentais de trabalho de um projeto. É o nível mais baixo da Estrutura
Analítica de Projeto - EAP (WBS – Work Breakdown Structure) e a menor subdivisão de trabalho que
interessa diretamente ao gerente de projeto.

• Unidade de trabalho mais detalhada que é acompanhada num projeto;


• Contém todos os detalhes sobre o trabalho a ser executado;
• Também conhecida como tarefa ou item;

Componentes de uma Atividade

OBS/WBS
Durações Calendário Tipo
Identificador – ID Descrição
Predecessoras Sucessoras
Custos Orçados Recursos Orçados
Despesas Códigos de Atividades
Restrições Datas
Tipo da Duração Tipo de Percentual
Definidos pelo Usuário Observações

6.4 Tipos de Atividades

O tipo de atividade deve ser sempre definido. Estes tipos controlam como a duração de uma atividade
e/ou datas é calculada.

6.4.1 Task Dependent

• Indica que os recursos de uma atividade são programados para trabalhar naquela atividade de
acordo com o calendário da atividade, ao invés de seguir os calendários dos recursos atribuídos
a ela.
• Tipicamente, você usará atividades tipo Task Dependent quando diversos recursos designados
a uma mesma atividade precisam trabalhar juntos.

6.4.2 Resource Dependent

• Indica que cada recurso da atividade é programado seguindo o seu calendário e não o da
atividade. Este tipo de atividade é mais usado quando a duração da atividade depende da
disponibilidade dos recursos atribuídos.
• Tipicamente, você usará atividades do tipo “Dependência do Recurso” quando os diversos
recursos atribuídos a uma atividade podem trabalhar de forma independente.

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6.4.3 Start Milestone e Finish Milestone

• Indica que a atividade marca o início ou fim dos estágios principais de um projeto. Uma
atividade do tipo Milestone pode ter despesas, mas nunca custos baseados em tempo (por
exemplo, trabalho), ou recursos atribuídos.
• Uma atividade Milestone não tem duração.
• Um Start Milestone não possui a data de fim e um Finish Milestone não possui a data de início.

6.4.4 Level Of Effort - LOE

• Duração determinada pelo predecessor ou sucessor das atividades.


• Indica que a duração da atividade depende de suas predecessoras e/ou sucessoras.
• Tipicamente, você usará o tipo Level of Effort para atividades que ocorrerão dependendo de
outras atividades. Por exemplo, trabalho administrativo, um guarda de segurança ou algum
aspecto de gerenciamento de projeto.
• Atividades deste tipo não podem ter restrições.

6.4.5 WBS Summary

• Este tipo é usado para resumir um nível de WBS.


• Forma um tipo de atividade que compartilha um nível comum de WBS.
• As datas calculadas numa atividade “WBS Summary” são baseadas na data de início mais
cedo das atividades do grupo e na data mais tarde destas atividades.
• Não poderá ser atribuídas restrições em uma “WBS Summary”

6.5 O Assistente de criação de Atividade – Apenas no Client

As atividades podem ser incluídas no seu cronograma de diversas formas. P6 possui um Assistente de
Atividade que permite você executar este processo passo-a-passo. Você também tem a opção de
desligar o assistente e adicionar atividades diretamente na Tabela de Atividades ou no Diagrama de
Rede. Siga para Edit/ User preference/ Assistance

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6.6 Adicionando atividades com o Assistente - Client

1. Vá para guia Atividades


2. Selecione o primeiro pacote
3. No canto superior direito clique em “+” que no caso é o botão de Add
4. Irá abrir o assistente para adicionar nova tarefa.
5. Basta seguir todos os passos.

6.7 Adicionando atividades com o Cloud

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Exercício 8: Acrescentando atividades do projeto

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7 Def inindo Códigos de A tiv idades

Essa lição descreve os vários métodos de codificação no P6. Ao final desta lição, o aluno saberá:

• Descrever os Códigos de Atividade (Activity Codes)


• Definir Códigos de Atividade
• Criar e editar Códigos de Atividade

7.3 Códigos de Atividade (Activity Codes)

Os Códigos de Atividade (Activity Codes) são formas de classificar e categorizar as atividades de acordo
com as necessidades da sua organização e do seu projeto. Cada atividade contém um ou mais códigos,
organizados de forma hierárquica. Você pode ter até 500 Códigos de Atividade diferentes por projeto e
um número ilimitado de valores por Códigos de Atividade.

Os Códigos de Atividade podem estar disponíveis para todos os projetos do seu Banco de Dados ou
para um projeto específico. A hierarquia entre os valores dos Códigos de Atividade pode ser usada nas
tabelas de tela, além de serem utilizados nos relatórios.

• Organiza os Layouts
• Seleciona e sumariza atividades
• Cria Relatórios e gráficos.

O que faremos agora é criar uma estrutura Raiz de Códigos para atividades e sub itens desta raiz
para ser aplicadas nas atividades.

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Exercício 9: Adicionando Códigos de Atividade

Dica: Os códigos das atividades terão resultados em seu projeto quando for a trabalhar com filtros
dentro de seu projeto e estes códigos em muitas empresas e projetos já são pré-definidos pela
Gerência do Projeto e/ou PMO da Empresa. Facilita muito trabalhar com códigos das atividades
uma vez que podemos ter projeto com grande número de atividades e áreas diferentes sendo
administradas por gestores diferentes.

NOTA: Você pode definir o número máximo de Códigos de Atividade, utilize os seguintes comandos
Admin, Admin Preferences, Data Limits.

Exercício

Vamos inserir uma coluna no layout conforme imagem abaixo: Click botão e siga para Guia Colunas
opção Códigos de atividades Globais e no fim clica em OK.

1-

2-

3-

Via Cloud o processo é o mesmo sendo com botão direito e seguir na opção colunas.

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Vamos associar os códigos conforme abaixo:

1. Na visão Activities, habilite os detalhes da atividade.


2. Selecione uma atividade
3. Selecione a aba Codes.
4. Clique em Assing.
5. Selecione os códigos para a atividade.
6. Clica no sinal de “+” verde

Um comando muito útil neste processo chama-se Fill Down na qual tem a finalidade de repetir o código
para aquele conjuto de atividades abaixo sem ter que ir um a um.

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Conforme abaixo siga os associando os códigos de cada atividade consultando cada coluna (sumária)

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Uma vez lançado todos os códigos de atividades podemos agrupar o cronograma por algum destes
critérios, na qual pode ser dentro do próprio projeto bem como em vários projetos abertos de uma
única vez. Este processo é muito utilizado para quem promove o gerenciamento de multiplos projetos
nos quais tem áreas similares ou ao menos compartilham da mesma estrutura de códigos.

Conforme abaixo vamos em no botão de agrumpamento conforme indicamos:

1-
2- Configura o agrupamento conforme conforme imagem abaixo e clique em apply e confira atrás
da tela como vai ficar o cronograma.

O resultado será a separação de acordo com o código e ainda mantendo a estrutura de WBS. Depois
querendo pode voltar ou clicar em cancelar.

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8 Criando e Modif ic ando Calendários

Aprenda como utilizar calendários em um projeto.

• Veremos como definir nos calendários a carga horária de trabalho diária, feriados, pontes etc.
• Definir os dias e períodos de trabalho e feriados.
• Descrever os tipos de Calendários
• Criar um calendário

8.1 Criando Calendários - Client

Os calendários são vinculados a atividades e recursos para determinar quando o trabalho irá ser
programado.

• Dias e horas trabalhados


□ Define quais dias da semana se trabalharão
□ Define o número de horas trabalhadas por dia
• Dias e horas não trabalhadas
□ Apontam-se os feriados, folgas, horários de almoço e jantar etc.,
• Exceções

Apontam-se como dias/horas de trabalho dias/horas originalmente marcadas como períodos não
trabalhados.

O Primavera Enterprise permite três tipos de calendários:

• Calendário Global – Global Calendar: Disponível para ser usado por todos os recursos e
atividades de todos os projetos do banco de dados.
• Calendários de Recursos – Resource Calendar: Disponível para uso dos recursos.
• Calendários de Projeto – Project Calendar: Disponível para um portfólio ou para um único
projeto.

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8.1.1 Adicionando um novo calendário

1. No menu Enterprise, selecione a opção Calendário.


2. Clique em Project para visualizar os calendários do projeto. Então clique em Add para criar um
calendário e selecione o calendário <Padrão – 5 dias por semana> na janela que surgir para ser
base do novo calendário.
3. Digite o nome do novo calendário <Privia Office Center Calendário 1>.

Definição do número global de horas por dias

Podem ser informadas quais são as horas dos dias de trabalho.

1. Clique em Modify.

2. No canto superior esquerdo da tela, clique em Total Works hours/day.


3. Clique no botão Workweek.

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4. Entre com o número de horas de trabalho por cada dia e clique em OK.

Definição detalhada número de horas por dia

Também podem ser informadas de forma detalhada quais são as horas dos dias de trabalho.

1- No canto superior direito da tela, clique em Detailed work hours/day.


2- Clique no botão Workweek.
3- Em Day of the Week, selecione os dias a serem trabalhados e na caixa Work hours marque as
horas de trabalho nesses dias. Para marcar mais de um dia, utilize o Ctrl do seu teclado.
4- Clique no botão Work para transformar essas horas em horas trabalhadas como exemplo
abaixo:
5- Segunda a quinta 08h as 17h; sexta até as 16h e sábado até as 13h. Ver imagem abaixo:

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Clique em OK.

Para retornar para a escala de tempo Mês/Dia basta clicar na célula do mês desejado.

Dica: Comumente criamos um calendário Global na qual todos os projetos em que esteja trabalhando
e/ou criado em primeiro momento podem seguir os critérios deste calendário global. Ao mesmo pode-
se criar um calendário na qual na sua estrutura do P6 apenas o Projeto X pode ver este calendário
criado ou o mesmo para Recurso.

Sabemos que em muitos projetos podemos ter calendários diferentes, exemplo:


A equipe de Engenharia trabalha em
um escritório no Centro Comercial da
Cidade fora da Obra na qual as horas
de Expediente de Entrada e saída
diferem do Canteiro de Obras, neste
caso cabe criar um calendário para
Engenharia respeitando seus
respectivos horários e um calendário
de Obras e suas devidas cargas
horárias e/ou feriados.
Sucessivamente as atividades do
cronograma tanto para Engenharia
quanto as atividades de Obras
deverão ser alocadas os devidos
calendários.

Se tratando de feriados comuns e/ou folgas onde não haverá serviço, baste selecionar a data e clicar
em Nowork

Uma vez o calendário criado é mandatório alocá-los nas atividades, neste caso todas as atividades do
cronograma vão seguir este calendário, clique em cada atividade, vá na guia general a mude o
calendário da tarefa.

8.2 Criando Calendários - Cloud

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9 T ipos de Duraç ão

Esta lição reforça o conceito de tipos de duração, ao término desta lição o aluno será capaz de:

• Diferenciar entre diferentes tipos e durações


• Aplicar uma linha de fim para projetos

Pode-se definir um defaut para todas as novas tarefas que forem ser criadas para um determinado
projeto.

Este defaut no cloud...

Este defaut no Client...

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9.1 Tipos de Duração

Para este estudo criamos um projeto diferente com 4 atividades e cada uma configurada de um tipo
todas com defaut duração inicial de 20 dias. Bem como criamos um grupo pequeno de recursos que
será utilizado apenas para este desenvolvimento extenso. Sugere-se ver o capítulo de recursos para
ver como criamos um recurso para o projeto e crie conforme os exemplos a seguir para o
desenvolvimento.

O tipo de duração é um ajuste que permite controlar como a duração, as unidades e as unidades do
recurso/tempo são sincronizadas para atividades de modo que a seguinte equação seja sempre
verdadeira:

Duração x Recurso = Esforço

Onde:

Duração (Duration): Prazo para execução da atividade

Esforço (Units): Esforço de trabalho para realizar a atividade.

Recurso (Units/Time): É a alocação do esforço de trabalho ou produtividade.

A tabela abaixo lista as mudanças do valor para balancear a equação acima sempre que uma das
variáveis é alterada

Adicionando
um recurso a
Mudando o Mudando a Mudando o
Tipo de mais diferente
esforço, duração, recurso,
duração (outro
o que muda? o que muda? o que muda?
trabalhador),
o que muda?
Fixed
Duration Units Duration Units
Units/Time
Fixed Duration
Units/Time Units Units Units
and Units/Time

Fixed Units Duration Units/Time Duration Duration

Fixed Duration
Units/Time Units/Time Units Units/Time
& Units

9.1.1 Fixed Units/Time

Indica que para a atividade selecionada está se adotando o padrão de alocação como fixo.

Então, se diminuirmos a duração diminui o esforço de trabalho e se aumentarmos o esforço de trabalho


a duração aumenta, conforme esquema da equação a seguir:

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Vamos desenvolver o estudo e a problemática.

• Qual cenário? - 1 Tarefa com duração de 20 dias (Tarefa A1000)


• Tipo de configuração: Na Guia General – Duration type colocamos Fixed Units/Time
• Criamos um recurso do tipo Labor Unit na área de criação de recursos.
• Na guia Units & Prices colocamos a seguinte configuração: Neste exemplo criamos um
trabalhador com valor de R$100 a hora e máximo 8h/d, ou seja, eu só tenho 1 deste recurso,
se fosse 2 eu teria o Max Unit/Time 8x2 = 16h/d e assim sucessivamente.

• Voltamos para guia de tarefa e alocamos o recurso Trabalhador 1 na tarefa A1000


• Quando alocamos o P6 já calcula a quantidade de HH (Budgeted Labor Units) e o custo dessas
horas (Budgeted Labor Cost)

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• Quando alteramos a duração da tarefa, os demais campos alteram em função disso:

• Quando alteramos a quantidade de HH a duração e valores mudam, neste exemplo estou


dizendo a quantidade de horas necessárias para fazer a Tarefa A1000 é de 130horas
trabalhadas, neste caso o valor de 130 é imputado na mão direto na célula.

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• Quando eu falo que a quantidade de horas disponível daquele recurso ao dia é diferente,
exemplo posso dizer que tem disponível 4h/d para aquela tarefa, neste caso a duração muda e
valores permanecem bem como o total de hh. Para isso faço o input da informação na mão em
Budgeted Units.

• Nesta mesma linha posso colocar 16h/d no campo Remaing Units/Time, e a duração da tarefa
irá reduzir , este 16h/d eu estou dizendo ao P6 que vou trabalhar com 2 homens naquela tarefa,
porém devemos tomar cuidado para não superalocar o recurso, pois lá quando criei o recurso eu
indiquei que o máximo (Max Units Time) era 8h/d = 1 trabalhador.

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Obs.: Houve superalocação, pois não tenho este recurso 16h/dia, se eu mantiver assim mentirei no
cronograma e isso causa sérias consequências ao projeto que vão desde medições erradas como
prazos errados no projeto

• Quando eu adiciono outro recurso na tarefa ele permanece a duração alterando a quantidade de
Hh sucessivamente o valor. Neste cenário estou informando que ambos os recursos irão
permanecer full time na tarefa.

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9.1.2 Fixed Duration and Units/Time

Indica que para a atividade selecionada está se adotando primeiro a duração e, em seguida, o padrão
de alocação como sendo as variáveis da equação que não podem ser alteradas.

Então, neste caso, a variável do esforço de trabalho será sempre recalculada.

Vamos desenvolver o estudo e a problemática.

• Qual cenário? - 1 Tarefa com duração de 20 dias (Tarefa A1010)


• Tipo de configuração: Na Guia General – Duration type colocamos Fixed Duration and
Units/Time
• Criamos um recurso do tipo Labor Unit na área de criação de recursos.
• Na guia Units & Prices colocamos a seguinte configuração: Neste exemplo criamos um
trabalhador com valor de R$100 a hora e máximo 8h/d, ou seja, eu só tenho 1 deste recurso,
se fosse 2 eu teria o Max Unit/Time 8x2 = 16h/d e assim sucessivamente.
• Voltamos para guia de tarefa e alocamos o recurso Trabalhador 1 na tarefa A1010
• Quando alocamos o P6 já calcula a quantidade de HH (Budgeted Labor Units) e o custo dessas
horas (Budgeted Labor Cost)

• Neste caso o P6 assume um padrão defaut 8h/d e distribui essas 160h linearmente no tempo
conforme indicado na duração da tarefa. Neste layout configuramos a inserção de algumas
colunas de forma elucidar melhor o entendimento da questão.

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• Neste modo se alterarmos a quantidade de HH (160h) para 120h o P6 vai manter a duração da
tarefa (20 dias), vai alterar o valor da tarefa na mesma proporção (120h x R$100). O que ele
passará a fazer é redistribuir a quantidade de horas a serem trabalhadas por dia de forma linear
(6h/d), ele permanece o registro de 8h/d conforme criou o recurso):

Obs. 1. Neste movimento geramos a ociosidade de 2h/d do recurso, ou seja, ele está 2h parado.

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Obs. 2. Neste movimento, se fizermos ao contrário alocar mais do que 160h que provém da razão
(8h/d x 20dias=160h) geraremos a superalocação. No exemplo abaixo projetamos (imputamos na
mão) 180h.

Obs. 3. Neste movimento onde projetamos (imputamos na mão) 180h. se visualizarmos a distribuição
do HH no tempo veremos que dar mais que 8h/d (que é o máximo “Max Unit/time).

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• Quando eu falo que a quantidade de horas disponível daquele recurso ao dia é diferente,
exemplo posso dizer que tem disponível 6h/d para aquela tarefa, neste caso a duração NÃO
muda e valores mudam em razão da quantidade de horas disposto a trabalhar por dia daquele
recurso multiplicado pela duração (6h/d x 20d) = 120h, o total de hh. Para isso faço o input da
informação na mão em remaning Units/Time

Conferindo a distribuição no tempo das 120h = 6h/d durante 20 dias

Neste modo de duração qualquer alteração feita, seja na quantidade hh total, ou disponibilidade por dia
do recurso ou até mesmo alocar um outro recurso, os valores da tarefa sempre muda, a distribuição do
hh no tempo muda e a duração vai sempre permanecer fixa.

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9.1.3 Fixed Units

Indica que o esforço de trabalho da atividade selecionada está fixo, exceto quando o esforço ainda for
zero 3.

Então, se aumentarmos o padrão de alocação a duração diminui e se diminuirmos o padrão de alocação


a duração aumenta, conforme esquema da equação a seguir:

Vamos desenvolver o estudo e a problemática.

• Qual cenário? - 1 Tarefa com duração de 20 dias (Tarefa A1020)


• Tipo de configuração: Na Guia General – Duration type colocamos Fixed Duration and
Units/Time
• Criamos um recurso do tipo Labor Unit na área de criação de recursos.
• Na guia Units & Prices colocamos a seguinte configuração: Neste exemplo criamos um
trabalhador com valor de R$100 a hora e máximo 8h/d, ou seja, eu só tenho 1 deste recurso,
se fosse 2 eu teria o Max Unit/Time 8x2 = 16h/d e assim sucessivamente.
• Voltamos para guia de tarefa e desta vez primeiramente não alocamos o recurso na atividade e
sim diremos quantas horas necessárias para realizar a tarefa (Exemplo 140h) dentro de uma
duração inicialmente estimada em 20 dias na tarefa A1020 e o valor dela só será calculado
quando eu alocar o recurso, bem como a duração será recalculada em função da quantidade de
recurso.

3
Enquanto o valor do esforço de trabalho for zero, o seu primeiro cálculo será a duração da atividade
multiplicada pelo padrão de alocação do recurso.

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• Quando agora alocamos o recurso ele irá calcular quantos dias será comprido para concluir
aquela quantidade de horas a serem trabalhadas bem como o custo.

• Quando eu após alocar o recurso mudar na mão a quantidade de dias que quero que seja feita a
tarefa ele mantém o total do hh (140h), mantém o valor e redistribui a quantidade de horas a
serem trabalhadas ao dia, onde antes ele distribuiu em função da quantidade máxima ao dia
que eu havia disponível do recurso (8h/d).

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• Quando eu faço o processo ao contrário (reduzir a quantidade de dias), ele mantém o hh e custo
total e aumenta a alocação ao dia do recurso, neste exemplo abaixo ele superalocou o recurso
visto que eu tenho disponível 8h/d deste trabalhador 1.

• Quando eu indico a quantidade de horas disponível daquele recurso ao dia (muda na mão) ele
muda a duração mantendo o custo e total de hh, neste caso estou falando que só tenho
disponível este recurso 6h/d, o P6 irá calcular a duração cronológica.

Obs. Neste modo é utilizado quando eu sei a quantidade de horas a serem gastas para uma
determinada tarefa e tenho um prazo (tempo) curto, com isso em função dele aumentar o HH por dia
ajuda a entender quantos homens daquela mesma função serão necessários ao dia para cumprir esse
total de hh dentro de um determinado tempo cronológico.

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• Neste modo quando alocamos outro recurso o P6 irá projetar o defaut (8h/d x duração), não irá
distribuir as 140h para os dois recursos. Pois a configuração é Fixed Unit (HH é fixo para cada
recurso novo que entrar), e com isso também a duração vai se portar conforme disponibilidade
do recurso, valores também mudam.

9.1.4 Fixed Duration & Units

Indica que a duração e o esforço de trabalho da atividade selecionada são fixos, o cálculo do padrão de
alocação do recurso na atividade deverá se ajustar.

Então, o padrão de alocação sempre seguirá a equação a seguir:

Vamos desenvolver o estudo e a problemática.

• Qual cenário? - 1 Tarefa com duração de 20 dias (Tarefa A1030)


• Tipo de configuração: Na Guia General – Duration type colocamos Fixed Duration and Units
• Criamos um recurso do tipo Labor Unit na área de criação de recursos.
• Na guia Units & Prices colocamos a seguinte configuração: Neste exemplo criamos um
trabalhador com valor de R$100 a hora e máximo 8h/d, ou seja, eu só tenho 1 deste recurso,
se fosse 2 eu teria o Max Unit/Time 8x2 = 16h/d e assim sucessivamente.
• Voltamos para guia de tarefa e alocamos o recurso Trabalhador 1 na tarefa A1030
• Quando alocamos o P6 já calcula a quantidade de HH (Budgeted Labor Units) e o custo dessas
horas (Budgeted Labor Cost)

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• Quando alteramos a duração, ele mantém o hh total, altera-se a quantidade de horas ao dia, no
caso abaixo ele superalocou o recurso, pois eu só tenho 1 Trabalhador 1 =8h/d meu máximo.

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• Quando alocamos um novo recurso, ele projeta o defaut 8h/d x duração, com isso altera o total
de hh e o custo total da tarefa.

• Mesmo após ter alocado outro recurso, quando eu altero o total de HH o P6 altera a distribuição
por dia daquela quantidade de horas inicial alocada. Neste caso ele Fixa a duração 16 dias, e
fixa a quantidade de horas totais ao dia, fazendo a divisão 240h / 16 = 15h/d, essas 15h é
distribuída uniformemente para cada recurso, o P6 ver quando um dos recursos chega ao limite
ele joga o saldo para outro recurso.

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10 Restriç ões

As restrições são as imposições dadas ao projeto e/ou atividades para refletir situações na qual a lógica
de programação não seja suficiente para definir a realidade dele.

A boa prática recomenda que a atribuição de restrições às atividades somente seja dada quando todas
as possibilidades de refletir a realidade de programação pela lógica entre as atividades estejam
esgotadas. Com isso atentamos que a dinâmica do Cronograma pode ficar travada, as vezes uma
antecipação de alguma atividade que esteja no caminho crítico pode vir a não dar resultado na
antecipação da data fim devido as restrições.

Client

CLoud

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10.1 Deverá Terminar em (Must Finish by)

A restrição aplicada ao projeto é no campo Must Finish by na visão Projects, guia dates.

A restrição aplicada a este campo não fará com que o projeto efetivamente termine na data
imposta, porém fornece uma data de controle a qual será refletida nas folgas das atividades de
projeto. O controle, feito a partir da tela anterior, será a comparação entre o campo de imposição
(Must Finish by) e o campo da data de término (Finish)4.

10.2 Iniciar na Data (Start On):

Limita a atividade a começar na data da restrição, nem antes nem depois. Muda ambas as datas, de
início cedo e início tarde, para a data de restrição. Não prevalece sobre a lógica

10.3 Iniciar na Data ou Antes de (Start On or Before):

Limita a atividade a começar na data da restrição ou antes, nunca depois. Muda a data tarde de início
para a data da restrição. Afeta as datas tardes de seus predecessores. Não prevalece sobre a lógica.

10.4 Iniciar na Data ou Depois de (Start On or After):

Limita a atividade a começar na data da restrição ou depois, nunca. Muda a data cedo de início para a
data de restrição. Afeta a datas cedo de seus sucessores. Não prevalece sobre a lógica.

10.5 Terminar na Data (Finish On):

Limita a atividade a terminar na data de restrição, nem antes nem depois. Muda ambas as datas, de
término cedo e término tarde, para a data de restrição. Não prevalece sobre a lógica.

10.6 Terminar na Data ou Antes de (Finish On or Before):

Limita a atividade a terminar na data da restrição, ou antes, nunca depois. Muda a data tarde de
término para a data da restrição. Afeta as datas tardes de seus predecessores. Não prevalece sobre
a lógica.

10.7 Terminar na Data ou Depois de (Finish On or After):

Limita a atividade a terminar na data da restrição ou depois, nunca. Muda a data cedo de término para
a data de restrição. Afeta a datas cedo de seus sucessores. Não prevalece sobre a lógica.

10.8 Tão Tarde Quanto Possível (As Late as Possible):

Atrasa uma atividade sem atrasar os seus sucessores. Este atraso é limitado pelo valor da folga livre
disponível da atividade.

4
Nota: É necessário recalcular o projeto para que as datas mais tarde baseadas na data imposta em Must Finish by sejam
calculadas. A data de início, a data date e fim do projeto são sempre consideradas há zero horas do dia escolhido, quando a
opção de data não mostrar o horário.

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10.9 Início Mandatório (Mandatory Start):

Impõe a atividade a começar na data da restrição. Muda ambas as datas, de início cedo e início tarde,
para a data de restrição. Prevalece sobre a lógica.

10.10 Término Mandatório (Mandatory Finish):

Impõe a atividade a terminar na data da restrição. Muda ambas as datas, de término cedo e término
tarde, para a data de restrição. Prevalece sobre a lógica.

Dica: Ao colocarmos uma restrição em uma atividade (constraint) repare sempre que a data destas
atividades ao final ficará com símbolo “* “ex: 30/05/2020*. Uma das formas de ver rápido se o
cronograma possui restrições é observar estas datas sejam estas datas de início ou datas de fim.

Dica 2 – No ramo da Engenharia as restrições geralmente provém de termos contratuais nos quais
indicam determinadas datas ou mesmo quando algum item do projeto não tem jurisdição sua e sim por
alguma entidade externa ao projeto como exemplo Ibama, INEA, ANEEL, ONS, ou seja, quando
determinada licença não depende de você, muito comum na Engenharia.

Dica 3 – Evite o máximo possível restrições no cronograma, por mais que determinada data seja
imposta, o mais correto é fazer com que sua programação lógica de seu cronograma faça com que
determinada atividade venha acontecer em tal data.

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11 P assos de A tividades

Esta lição descreve como atribuir passos às atividades e como aplicar ponderações aos passos,
influenciando no avanço da atividade. Ao completar esta lição o aluno será capaz de:

• Associar ponderações nos passos (Steps) de uma atividade


• Atualizar os passos
• Criar Template de passos

Revisão de Steps

Pode-se dividir uma atividade em pequenos incrementos chamados de passos (Steps), essa divisão
depende do grau de detalhamento desejado para o cronograma do projeto. É possível associar pesos
percentuais aos Steps e calcular o avanço da atividade de acordo com o avanço dos Steps (a atividade
deve ter avanço físico), ao completar um percentual de um passo específico se completará uma parte
da atividade.

Benefícios

Este método é melhor ser aplicado para atividades longas que contém diversas tarefas distintas. Além
disso, dá sustentação ao valor do avanço físico da atividade.

NOTA: Somente quando a opção “Activity percent complete based on activity Steps”, na guia
Calculations da visão Projects, estiver ativa, é que os percentuais dos passos são levados em conta
para o avanço da atividade.

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11.1 Incluindo Passos para Atividades

Inclua Steps numa atividade para relacionar os procedimentos necessários para completá-la. Os
passos são listados em ordem cronológica e podem ser marcados quando completados. Você também
pode explicar detalhadamente cada passo no campo de Observações.

Quando os pesos em Steps estão sendo utilizados, o campo Physical % Complete na guia Status da
atividade se torna um campo somente de leitura.

Também será necessário que o tipo de avanço seja físico para que a atividade seja atualizada pelos
Steps. Para isto, selecione a guia General do Activity details, no campo % Complete Type a opção
<Physical>.

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 Exercício: Insira alguns passos numa atividade: Tarefa A1070

1. Clique na barra de opções, escolha Show on Botton, Activity Details.


2. Selecione uma atividade do Pacote de Engenharia
3. Vá na Guia General
4. O campo % Complete Type mude para Physical conforme imagem acima.
5. Selecione a guia Steps.
6. Clique em Add e inclua um passo <Projeto Básico>.
7. Clique em Add novamente e inclua outro passo <Anteprojeto>
8. Clique em Add novamente e inclua outro passo <Projeto Executivo>
9. Clique em Add novamente e inclua outro passo <Compatibilização>

Podemos em cada Step dar um peso de ponderação de forma quando atualizarmos determinado
Step este mesmo dará o avanço físico conforme ponderação pré-determinada.

• Selecione o botão direito do mouse sob a barra de steps conforme imagem abaixo:

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• Faça a expansão da área General e desloque as colunas para janela ao lado conforme
imagem:

• Click em Apply em seguida Clique em OK. Com isso iremos perceber que estas colunas foram
criadas na tela de Steps

10. Na coluna Step Weight vamos ponderar conforme abaixo:

 Exercício: Insira alguns passos numa atividade: Realizar no Cloud

11. Clique na barra de opções, escolha Show on Botton, Activity Details.


12. Selecione uma segunda atividade do mesmo pacote

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13. Vá na Guia General
14. O campo % Complete Type mude para Physical conforme imagem acima.
15. Selecione a guia Steps.
16. Clique em Add e inclua um passo <Projeto Básico>.
17. Clique em Add novamente e inclua outro passo <Anteprojeto>
18. Clique em Add novamente e inclua outro passo <Projeto Executivo>

11.2 Atualizando os Steps com pesos percentuais

O campo Activity percent complete pode ser calculado através da ponderação dos passos completos
e os incompletos da atividade.

• No caso se marcar a coluna Completed ele dará 100% neste processo, podemos ter exemplo
o projeto Básico – Marcando este ele dará 100% do Step na qual equivalerá a 25% do
avanço físico da atividade. Neste caso você pode conferir o resultado do avanço físico
mudando para a Guia Status da atividade após ter marcado a coluna complete no Step
Projeto básico.

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Obs. Mesmo que tenha dado avanço no step devemos mandatóriamente indicar a data de Started
da tarefa.

• No caso de indicar um percentual deste mesmo item “Projeto Básico”, podemos por exemplo
marcar 50% deste item, logo equivalerá a 50% dos 25 da atividade. (

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Dica: Muitos processos na área de projetos seguem um Chek List, estes podem ser os Steps no P6,
Exemplo : Processos na área de Suprimentos (comparas, aquisições) nesta área tem uma série de
atividades sequenciais, ao contrário de outro Software cada uma destas etapas seriam atividades, por
sua vez o cronograma ficaria muito grande com atividades de duração muito baixa.

Dica 2: Caso em seu projeto tenham processo que precisam ser seguidos para realização de
determinada tarefa a melhor forma de trabalhar são com Steps eles reduzem muito o número de
tarefas dentro de um cronograma, salvo os casos em que o processo deva conter datas, recursos etc.
Ao contrário disto aloque todos os recursos na atividade e trabalhe com avanço por steps.

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11.3 Criar um Template de Steps

Sua organização poderá ter várias atividades que se repetem dentro do desenvolvimento do projeto O
Primavera permite criar um grupo de passos que poderá ser utilizado para múltiplas atividades, por
exemplo:

Ao iniciar um projeto, pode ser que várias especificações devam ser escritas e aprovadas. E essa
especificação poderá ser desenvolvida em um processo de “multi-passo” que não muda passos que
sejam genéricos. Como um exemplo, a atividade “Processo de Compara” poderá ter os seguintes
passos:

• Redigir especificação
• Submeter à aprovação inicial
• Analisar a especificação inicial
• Revisar a especificação inicial
• Análise final
• Revisão final
• Carta convite de fornecedores
• Recebimento de propostas
• Análise de propostas
• Seleção de fornecedor
• Contrato de fornecimento
• Jurídico
• Assinatura de contrato
• Start up de Fornecimento

Esses passos podem ser aplicados para todas as atividades de especificação que estiverem no
cronograma do projeto.

Também poderá ser inserido manualmente em cada atividade, você poderá criar Template de passos
de atividade contendo esses passos e atribuindo esse Template a cada atividade aplicável. Se o uso
desses passos for comum pode-se converter a um Template.

 Exercício: Insira alguns passos numa atividade: Client

Obs. Lembrar de pôr a atividade em modo de controle Fiscal no guia general.

• Selecione a atividade do pacote de Suprimentos.


• Insira os Steps da lista abaixo:
o Redigir especificação
o Submeter à aprovação inicial
o Analisar a especificação inicial
o Revisar a especificação inicial
o Análise final
o Revisão final
o Carta convite de fornecedores
o Recebimento de propostas
o Análise de propostas
o Seleção de fornecedor
o Contrato de fornecimento
o Jurídico
o Assinatura de contrato
o Start up de Fornecimento
• Selecione todos os Steps e clique com o botão direito do mouse na caixa dos Steps e selecione
Create Template.

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• Informe o nome do Template. <Processo de Suprimento>
• Clique em OK.
• Selecione a atividade uma segunda atividade do mesmo pacote
• Na guia Steps click em Add From Template

• Selecione o Template de Step “Processo de Suprimento” e clique em


• Insira o mesmo template para todas as demais atividades do pacote de suprimentos.

Um processo também para criar um Step Template é ir ao menu Empresa

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12 Criando Relac ionamentos

Esta lição descreve como o Primavera utiliza os tipos de relacionamentos. Ao final desta lição, o aluno
saberá:

1. Estabelecer lógica das atividades da rede;

12.1 Tipos de Relacionamento

Antes de fazermos considerações com relação aos tipos de inter-relacionamentos entre as atividades,
vamos determinar o seguinte:

1. Todas as atividades possuem dois eventos, o de início e o de término 5;


2. A duração da atividade é determinada pela diferença entre o término e o início da atividade
mais 1 (um);
3. Toda relação entre as atividades parte e/ou chega nestes eventos;
4. Os períodos em que os eventos ocorrem num relacionamento estão separados por tempos de
espera denominados “Lags” que podem ter valores negativos ou positivos, incluindo o valor
zero.

No PMBOK® aborda sobre o sequenciamento de atividades, temos o Método do diagrama de


precedência (MDP), utilizado pelo Primavera Enterprise e referenciado no texto abaixo:

Método do diagrama de precedência (MDP)


O MDP é um método de construção de um diagrama de rede do cronograma do projeto que usa
caixas ou retângulos, chamados de nós, para representar atividades e os conecta por setas que
mostram as dependências. Esta técnica também é chamada de atividade no nó (ANN) e é o
método usado pela maioria dos pacotes de software de gerenciamento de projetos.

O MDP inclui quatro tipos de dependências ou de relações de precedência:

Término a início (Finish to Start – FS) A iniciação da atividade sucessora depende do término da
atividade predecessora.
Término a término (Finish to Finish – FF). O término da atividade sucessora depende do término
da atividade predecessora.
Início a início (Start to Start – SS). A iniciação da atividade sucessora depende da iniciação da
atividade predecessora.
Início a término (Start to Finish – SF). O término da atividade sucessora depende da iniciação da
atividade predecessora.

“No MDP, término para início é o tipo mais comumente usados de relação de precedência. As relações
do tipo início para término são raramente usadas.” PMBOK

5
Exceção são as atividades “Marcos” (Milestones), que são atividades com duração zero e, no caso do
PRIMAVERA, omitem o evento de término (se for um “Marco de Início”) ou o evento de início (se for
um “Marco de Término”).

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12.1.1 Ligação Término – Início (FS) com lag -1

A ocorrência do evento de início da atividade 2 depende da ocorrência do evento de término da


atividade 1 defasado do valor de tempo de espera imposto.

12.1.2 Ligação Início – Início (SS) com lag -1

A ocorrência do evento de início da atividade 2 depende da ocorrência do evento de início da


atividade 1 defasado do valor de tempo de espera imposto.

12.1.3 Ligação Término – Término (FF) com lag -1

A ocorrência do evento de término da atividade 2 depende da ocorrência do evento de término da


atividade 1 defasado do valor de tempo de espera imposto.

12.1.4 Ligação Início – Término (SF) com lag +1

A ocorrência do evento de término da atividade 2 depende da ocorrência do evento de início da


atividade 1 defasado do valor de tempo de espera imposto.

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12.2 Criando Relacionamentos em Detalhes da Atividade

O processo de criar o relacionamento entra as atividades flui de forma bem intuitiva e simples
conforme imagem abaixo. Parte do princípio que sempre tem de haver uma tarefa selecionada antes
como no exemplo da imagem abaixo temos da atividade CIV1050 e segue para guiga de
relacionamentos, o mesmo se aplica na versão Cloud.

Obs. No primavera o relacionamento de atividades é sempre feito em nível de tarefas seguindo as boas
práticas de gestão do PMI na qual a ferramenta tem embasamento, outras ferramentas como o MS
Project permite criar relacionamentos em nível de EAP (WBS) porém com esta prática perde-se todo o
processo de calculo de caminho crítico das atividades do projeto.

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 Exercício:

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Visão Geral do Cronograma

12.3 Acompanhamento de Relacionamentos usando Diagrama de Atividades - Client

Clicando no botão , (Activity Network/Diagrama de atividades), que está na barra de ferramentas,


seu projeto pode ser visualizado como um diagrama de atividades e relacionamentos, de acordo com a
WBS selecionada.

A importância para este tipo de visualização é:


- Apresenta o projeto graficamente
- Mostra como as atividades relacionam entre si (FF, FS, SS, SF)
- Ligações lógicas
- Mostra a rede de precedência (predecessores / sucessores)
- Permite criar, modificar ou revisar relacionamentos das atividades a partir do Próprio
Diagrama de Atividades.
- Apresenta atividades e relacionamentos com vários níveis de detalhamento.

O layout do painel esquerdo da Rede de Atividades sempre mostrará a hierarquia de WBS e você
poderá selecionar cada grupo de WBS.
Você pode salvar um layout com a Rede de Atividades no seu computador para enviar por e-mail a
outro usuário de projeto, ou utilizá-lo posteriormente.

NOTA:
1. O Diagrama de Atividades não poderá ser confundido com o Diagrama de Rede.

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2. Uma borda vermelha ao redor de cada caixa indica qual atividade faz parte do caminho crítico.
3. A linha que conecta as caixas de atividades indica o tipo de relacionamento realizado entre cada
uma.
4. Você pode controlar de perto cada aspecto da Rede de Atividades, incluindo a aparência das
atividades, o conteúdo do que estará nas caixas, e o espaço entre as atividades graficamente.

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13 Calc ulando a P rogramaç ão

Esta lição descreve vários termos do cálculo da programação do P6 e ilustra como o P6 faz o cálculo
para programação de datas cedo e tarde. Ao final desta lição, o aluno saberá:

• Executar o cálculo com passes para frente e o cálculo com passes de trás para frente.
• Definir Folgas e seus impactos na programação
• Identificar “Loops” (caminho de rede que passa duas vezes pelo mesmo ‘nó’), e “Open ends”
(tarefa com final aberto, infinito);
• Acompanhar a lógica da rede
• Calcular a programação manualmente
• Calcular a programação utilizando o P6

13.1 Cálculo Progressivo

A programação inicia a partir da(s) atividade(s) que não tem predecessoras calculando as datas cedo
das atividades (Cálculo Progressivo).

As datas cedo é o período mais cedo para o início e término de uma atividade conforme fórmula a
seguir:

Início Cedo + Duração – 1 = Término Cedo

Siga o exemplo e calcule as datas para as atividades restantes:

O processo do caminho de ida envolve começar a primeira atividade no diagrama de rede e calcular a
data mais cedo que a atividade pode iniciar e a data mais cedo que a atividade pode terminar.

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13.2 Cálculo Retroativo

O Cálculo Retroativo começa a partir da última data de término tarde, a qual é igual última a data de
término cedo calculada6. Serão determinadas as datas tardes das atividades conforme fórmula a
seguir:

Término Tarde – Duração + 1 = Início Tarde

Siga o exemplo e calcule as datas para as atividades restantes:

Enquanto a última atividade for calculada utilizando o processo do caminho de ida, você parte da
atividade final e volta até chegar a primeira atividade. O processo do caminho de volta envolve
começar a última atividade no diagrama de rede e calcular a data mais tarde que a atividade pode
terminar e a data mais tarde que a atividade pode iniciar.

13.3 Folga Total

Folga Total é o quanto, no tempo, uma atividade pode ser postergada em relação as suas datas cedo
sem comprometer a data de término do projeto. É a diferença entre o fim tarde e o fim cedo, ou início
tarde menos o início cedo, de uma atividade.
Usualmente atividades com folga negativa são extremamente críticas, indicando que aquilo que se está
programando não ocorrerá nas datas de programação. Neste caso, estas datas informam o quando as
atividades com folga negativa deveriam iniciar e/ou terminar para que o projeto não fosse atrasado.
Atividades com folga zero normalmente são denominadas críticas. Representam as datas de
programação, as quais ao menor atraso comprometem a data de término do projeto.
Atividades com folga positiva indicam que elas podem sofrer uma postergação em relação as suas
datas de programação, limitada as datas tarde, sem que o projeto seja atrasado.

6
Quando é imposta uma data de término para o término do projeto (“Must finish By”), é a partir desta
data imposta que se inicia o cálculo das datas tardes das atividades. Em nosso exemplo ainda não
estamos considerando o impacto das restrições (“Constraints”) nestas datas.

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13.4 Folga Livre

Folga livre é o quanto, no tempo, uma atividade pode ser postergada em relação as suas datas cedo
sem comprometer a(s) sua(s) sucessora(s).

Folga livre tem que ser menor ou igual a folga total.

Quando numa atividade há folga livre maior que a folga total, é uma indicação que no caminho de rede
da atividade em questão há atividades com folga total negativa.

Siga o exemplo e calcule as datas para as atividades restantes:

Folga = Data de Término mais Tarde - Data de Término mais cedo

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13.5 Loops

Indica a lógica circular entre duas atividades e o P6 não executa o cálculo até que o “loop” seja
eliminado.

Durante o cálculo surgiria uma tela indicando onde estaria o problema. Após a correção o cálculo pode
ser executado novamente.

13.6 Calculando o Projeto com Primavera® Enterprise P6

Para se obter as datas das atividades e de final do projeto é necessário efetuar o cálculo do projeto.

Utilize a caixa de diálogo da Programação “Schedule” para especificar suas preferências na


programação ou reprogramação das atividades do projeto aberto.

Dica: Ao informar o Data Date boa prática informar também a hora de início deste cálculo. Muitas
configurações amostram apenas a Data, para visualizar junto da data a hora em que irá iniciar está
cálculo é necessário mudar uma configuração:

Vá a no client Editar/Preferência dos usuários / Datas - No quadro Time marque a opção Show
Time 24h.

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Para acionar a caixa de diálogo do Schedule, clique em Schedule, na barra de ferramentas ou
pressione F9. Convém informar a hora de acordo com o calendário.

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Informe a Data Date e clique em Schedule.

13.7 Rastreador Lógico (Trace Logic) – Client / Cloud

Você pode usar o Rastreador Lógico (Trace Logic ) para ver graficamente as ligações entre as
atividades selecionadas. Use esse recurso para analisar o caminho crítico de seu projeto.

No exemplo abaixo temos uma atividade selecionada e vimos combinado o gráfico de Ghantt bem
como a rede de precedência pertencente a esta atividade assim vendo o caminho crítico atribuído
dentro do ciclo de atividades que ela se conecta.

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1. Selecione a item WBS e a atividade
2. Pressione a Barra de opções e escolha Show on Botton, Trace Logic ou selecione o ícone.
3. Configure o Trace Logic Options
4. Pressione Barra de Opções e escolha Botton View Settings, Trace Logic
5. Pressione OK

Obs. O trace Logic Cloud só pode ser habilitado quando estiver o modo de exibição Clássica.

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14 Rec ursos

Nesta lição são descritas a hierarquia de Recursos, sua Criação. Ao final da lição o aluno será capaz de:

• Definir Recursos
• Criar Recursos

14.1 Recursos

Os Recursos são os responsáveis pelo trabalho executado em todo o projeto e se dividem em pessoas,
máquinas e material. Os Recursos são sempre em função do tempo e geralmente são reutilizados entre
atividades e projetos. No Primavera Enterprise pode-se:

• Criar recursos que reflitam a estrutura organizacional da empresa


• Suporta associar hierarquicamente recursos a atividades
• Distinguir entre recurso humano de máquina e material
• Criar e associar calendários a recursos
• Definir status dos recursos e informações, bem como preço/tempo (Price/Unit).

14.1.1 Ativando o Assistente de Recursos

Recursos podem ser adicionados de várias maneiras. P6 vem com um assistente que poderá ajudar
passo a passo neste processo, também se pode adicionar recursos na janela de diálogo de recursos.

Exercício 10: Cadastrando recursos através do Assistente (Wizard)

• Na barra de menu selecione Empresa>, Recursos>

Na visão de recursos você verá diversos recursos que foram pré-cadastrados

• Cadastre apenas os recursos com fundo em preto utilizando o Wizard conforme próxima página
• Da barra Comando, Clique Add

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14.1.2 Criando recursos através do Assistente

1. Entre com o ID do Recurso e com o seu nome – Neste caso iremos criar um recurso Master onde
toda a composição do projeto estará dentro deste.
2. Clique Next, entre com a discriminação Labor (Pessoa), Next.

3. Entre com o Price / Time < 0 >, Next.

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4. Marque < Do not show this wizard again > para que da próxima vez não apareça mais o auxiliar,
pode ser apresentado mais novamente se desejar.

5. Entre com o número do telefone e o e-mail se houver

6. Associe a função (Role) deste recurso se tiver cadastrado algo para esta função (Vide capítulo a
frente sobre esta etapa). Neste caso deixaremos em branco.

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7. Selecione um calendário existente no caso o calendário do projeto

8. Clique Next, associe o calendário padrão criado para o projeto, Next.

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9. Marque Do not auto-compute actuals

10. Clique Finish, e para associar o recurso ao projeto Vera dê um Clique com a setinha para direita.

• Neste caso iremos agora por este recurso em um nível diferente do set de recursos existentes
trabalhando apenas com as setas a direita da tela.

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14.1.3 Criando Recursos sem o Assistente

• Guia General

Pode-se editar a tabela geral de informações dos recursos. Isto inclui os nomes dos recursos, Id
(código), código da função, título, e a categoria e valores dos recursos.

1. Clique na guia General


2. Entre/veja com o código do recurso ID <Engenharia>
3. Entre/veja o nome do Recurso <Depto Engenharia>

• Guia Details

Pode-se editar o status do recurso selecionado, sua classificação (Função) e hora-extra se aplicável.
Preços e disponibilidade deverão ser determinados de acordo com o tempo. Pode-se também
determinar como o recurso irá apontar suas horas trabalhadas.

• Resource Type: Determina se o recurso é Pessoa (Labor), Máquina/Equipamento (Non Labor) ou


Material/Suprimento (Material).
• Auto-compute Actuals: Calcula automaticamente a quantidade de horas que um recurso executa
de acordo com o projetado.
• Overtime Allowed: Indica se o recurso selecionado pode trabalhar em horas extras nas
atividades associadas.
• Overtime Factor: Mostra o fator de multiplicação usado para calcular as horas extras do recurso.
• Default Units/Time: Colocar a quantidade padrão de unidades de trabalho que um recurso pode
perfazer num período normal de trabalho, de acordo com a data efetiva.

• Guia Units/Prices

Determinamos neste guia os valores e unidades máximas de cada recurso.

Dica: Podemos configurar para que as unidades que atribuimos aos recursos sejam
amostrados ao lado do valor das unidades máximas: 24t/d ou 50m3/d. Esta opção não sendo
marcada viriamos 24/d e 50/d.

Vamos em: Edit/User Preference na guia Time/Unit e marque as opções conforme figura
abaixo:

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Vamos então criar a planilha de recursos do Projeto conforme planilha abaixo, atento a
todos os campos.

Em seguida faça a estrutura conforme abaixo:

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14.1.4 Vista de Recursos

Informações dos recursos podem ser vistas de diferentes maneiras e impressas, podem ser vistas em
forma gráfica ou hierárquica.

1. Use os botões de menus e mais para expandir ou minimizar os níveis de recursos


2. Clique no botão Display, Chart View para ver os recursos em forma gráfica.
3. Também pode ser editado cada caixa desta com informações a mais sobre os recursos, clicando
botão direito e seguir para opção de Chart Box

NOTA: A forma de apresentação gráfica dos recursos é a mesma que na WBS e OBS em forma gráfica.

DICA: Para dar Zoom na visão utilizada no momento, segure a tecla Alt e arraste o mouse.

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14.1.5 Código de Recursos

O P6 permite que se associem recursos usando códigos. Por exemplo, estabeleça um código chamado
“tipo do recurso”, e associe códigos tipo “empresa ou contratante”. Como códigos a serem associados
ao recurso aplicado.

A metodologia de desenvolvimento é o igual a feito para código de atividades.

Benefícios

• Fornece um método de filtragem para os recursos que são desejados serem achados
rapidamente.
• Facilita o arranjo de recursos para análise e sumarização em layouts e relatórios.
• Use os códigos de recursos para grupar, ordenar e filtrar recursos nas planilhas.

14.1.6 Definindo Código de Recursos

Para criamos uma estrutura de códigos de recursos devemos primeiramente criar as Raízes e
posteriormente criamos os subitens de cada uma delas:

• Clique em: Enterprise / Resource Code / Modify


• Nesta etapa iremos criar uma estrutura Raiz de códigos de Recursos
• Vamos Adicionas as seguintes raízes: Contratações, Unidades corporativas; Localização.
• Clique em Close

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Vamos inserir agora os subitens de cada Raiz.

Passos:

1. Selecione no menu Enterprise, Resources Codes.


2. Selecione um código de Recursos <Contratações>
3. Clique em Add em seguida irá adicionar a estrutura conforme figura abaixo:

Obs.: Esta estrutura de códigos de atividades deve ser feita de acordo com os processos
normativos do Projeto ou da Empresa e em geral o PMO é responsável em criar esta estrutura de
códigos das atividades.

4. Clique em Close.

Já temos então uma estrutura de código de recursos criada, agora iremos associar estes códigos a
cada recurso no capítulo seguinte.

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14.1.7 Associando Código de Recursos

• Associar Código de recursos na tela de Recursos


• Selecione o recurso a Assing.

Veremos abaixo:

Passos:

1. Selecione a guia Resources.


2. Selecione o recurso <Engenheiro>
3. Na guia Codes, clique em Assign.
4. Do código Contratações, selecione um código <CT1 – Contratação Interna>.
5. Clique em Assign, então em Close.

Este processo de ser feito para cada recurso criado no P6 facilitará na filtragem dos recursos e um
melhor gerenciamento deles.

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Faça o mesmo processo para demais recursos pois a seguir iremos agrupar o seu Pool de recursos
conforme esta Associação.

14.1.8 Agrupando por Código de Recurso

A visão de recursos também pode ser sorteada ou agrupada pelos códigos de recursos

Passos:

1. Da barra de Display clique em Group and Sort By e em Customize.


2. Selecione como critério de grupamento <Contratações>
3. Clique em Ok.

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Resultado

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14.2 Funções de Cargos (Roles)

As funções de cargos com perfis específicos podem ser usadas como recursos para serem associadas
nas atividades permitindo executar o planejamento e custo até que os recursos específicos (Pessoas ou
máquinas) estejam disponíveis para serem associados uma vez que estes ainda não tenham sido
criados na tabela de Recursos. Pode-se mais tarde especificar o recurso que se enquadre nas funções e
perfis e fazer a troca.

Geralmente em recursos trabalhamos com nomes, literalmente o nome do funcionário e apropriamos


um cargo (Role) para ele.

Quando criamos role, nós temos um processo de precificar (salário) e com isso nós podemos alocar o
Role em uma tarefa para saber quanto vai custar o exercício daquele cargo para aquela tarefa sem
mesmo ter contratado ainda a pessoa. Em geral quando de fato conseguimos contratar a pessoas
temos também o processo de precificar o salário deste (price units), com isso podemos alocar o
recurso para aquela mesma tarefa onde está alocado o Role, ao fazer isto o P6 irá perguntar se
queremos assumir o valor (price units) do recurso ou do Role, de modo em geral assume-se o que for
mais barato gerando lucro.

Os mesmos processos que fizemos para criar os Códigos de Recursos e código das atividades serão
feitos para criar a estrutura de Roles:

Clique em: Enterprise /roles

Dica. Ao criarmos uma estrutura de roles uma boa prática é realizarmos o ciclo completo assim com o
deve ser feito também para criação de Recursos.

O Ciclo completo na criação de roles é passamos nas guias:

• General e ali apontarmos um descritivo deste cargo.


• Guia Resources – Apontar os recursos associados a este cargo.
• Guia Prices – O valor de Hh deste cargo (Role).
• Guia Limits- Aponte as unidades máximas deste cargo.

Passos:

• Clique em Add
• Faça a estrutura de Roles Conforme quadro abaixo:

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125
Uma vez criada a estrutura de roles, clique em Close e voltamos na guia de recursos para associar os
roles aos recursos e/ou as devidas atividades.

Passos:

1. Selecione no menu File, Open.


2. Abra o projeto
3. Selecione no menu Project, Activities
4. Abra o layout <Default WBS Layout>
5. Selecione uma atividade <A1020>
6. Da guia Resource, clique em Add Role.
7. Selecione uma função (role) < Gerente de Projeto>, então clique em Assign.

Dica: Para vermos um melhor resultado de como está ficando esta atribuição insira algumas colunas:

Resultado: Repare que não tenho este recurso, no caso a pessoa para exercício do cargo, porém já
consigo computar a quantidade de horas e valor (inserir as colunas conforma abaixo), com isso
podemos alocar o recurso após contratado e registrado na base para esta mesma tarefa onde está
alocado o Role, ao fazer isto o P6 irá perguntar se queremos assumir o valor (price units) do recurso ou
do Role, de modo em geral assume-se o que for mais barato gerando lucro.

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Exercício 11: Inserindo Recursos nas atividades

Nesta visão estamos mostrando o recurso e em quais atividades ele está alocado, atentar-se na coluna
Remaning Units/ Time que é a quantidade alocada ao dia deste recurso. Atentar-se ao final da locação
que em algumas tarefas não alocamos o recurso e sim um Role.

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Conferindo Total:

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15 P lano de Contas e Despesas

Esta lição explica o Plano de Contas (Cost Accounts), que são estruturas hierárquicas que permitem
trilhar pelas discriminações das contas como um plano de contas de uma organização e define
conceitos de como associar despesas em um projeto. Os Planos de Contas são:

• Usados para pesquisar recursos e custos das atividades;


• A base para relatórios baseados em custo;
• Pode ser adaptado ao sistema de códigos de conta internos da empresa;
• Possibilita a busca através da rolagem de tela ou no relatório de resumo;
• Certifica uma estrutura hierárquica de custos junto ao projeto.

Ao término desta lição o aluno será capaz de:

• Associar despesas a atividades e seus vínculos no plano de contas.

15.1 Criando o Plano de Contas

1. Selecione no menu Enterprise, Cost Accounts.


2. Caso não tenha uma estrutura criada criaremos conforme figura acima
3. Na barra Command, clique em Add.
4. Entre com o código de conta ID <CC01>
5. Entre com o nome da conta <Centro de Custos de Obras Civis> e assim com os demais.
6. Da barra Command, clique em Close.

O Plano de contas será associado ao lançar uma despesa para uma atividade. Ao lançar uma
despesa para tal atividade devemos associá-la ao Centro de Custo ou Plano de Contras.

NOTA: Pode-se definir o campo máximo de plano de contas selecionando, Admin, Admin
Preferences, Code Lengths.

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15.2 Despesas

Despesas (Expenses) são despesas que não estão associadas a recursos, mas sim as atividades do
projeto. São tipicamente despesas locais e de itens não reutilizáveis.

• Exemplo de despesas são materiais, viagens, treinamentos etc.


• Podemos categorizar as despesas, especificar quando ela ocorre na atividade, no início, durante
ou no fim.

Cada despesa tem um budgeted cost, actual cost e um estimated remaining cost.

As despesas não são como recursos. Recursos estão em função do tempo e geralmente se estendem
ao longo de várias atividades e de múltiplos projetos.

• Exemplos de recursos são pessoas, equipamentos e materiais. Ao contrário dos recursos, as


despesas são específicas do projeto e não estão em função do tempo. O Primavera Enterprise
não inclui as despesas quando está nivelando recursos.

15.3 Associando Despesas

Associando Despesas na tela de detalhe de atividades.

1. Selecione uma atividade <A1120>


2. Selecione a guia Expenses.
3. Clique em Add para associar a despesa (Expense) a uma atividade e digite o expense item
<Licença de projeto>
4. Pressione duas vezes na célula de cost account para selecionar uma conta de custo <CC03>
5. Pressione duas vezes na célula Expense Category para identificar o custo <Legal &
Professional>
6. Em Accrual Type <Start Of Activity>, neste caso estamos falando que este valor entra no
início da tarefa, no primeiro dia dela.
7. Entre com o Budgeted Cost <1600>

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NOTA: Categorias de Despesas (Expenses) podem ser definidas em Admin, Admin Categories

Crie as categorias conforme figura ao lado: Caso já tenha alguma criada delete pois o P6 quando é
instalado normalmente ele carrega estas categorias pré-definidas e podem ser renomeadas. Caso sua
instalação de P6 seja corporativa crie novas ao invés de deletá-las.

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16 Criando um P lano Meta (Baseline)

Esta lição apresenta técnicas usadas para analisar e apertar o prazo no cálculo realizado. Será
mostrado como se cria um plano meta e gravá-lo como uma foto do projeto, onde se poderão realizar
análises da situação atual em relação à gravada anteriormente, gerar barras configuradas como “Plano
Meta” nas atividades. No final da lição o aluno será capaz de:

• Analisar um cálculo do projeto


• Listar alternativa de se encurtar prazos calculando o projeto
• Reduzir o tempo no projeto P1
• Definir e criar um plano básico para o Projeto
• Customizar o layout do diagrama de Gantt

16.1 Análise do Cálculo

Se no último cálculo realizado a data de fim do projeto calculado ainda não coincide com a data de fim
requerida pelo projeto, o projeto deve ser analisado de acordo com os passos apontados abaixo e
recalculado para atingir a meta requerida.

• Focar o caminho crítico


• Rever datas Relevantes
• Detalhar dados da atividade
• Verificar a Lógica da rede
• Ver a Disponibilidade e Viabilidade de Recursos

Ferramentas para análise

• Janela do Gráfico de Gantt


• Trace Logic
• Schedule Log Report

Reduzindo Prazos

Quando se deseja encurtar o cronograma para se chegar a atingir a meta, é necessário manter o foco
nas atividades críticas através da rede.

• Copiar o projeto para uma análise tipo “e se “(What if)


• Focar nas atividades críticas
• Adicionar recursos para reduzir a duração
• Usar relacionamentos para sobrepor atividades
• Quebrar atividades longas
• Mudar as definições de calendário
• Tornar feriados ou finais de semana como dias úteis.

Ferramentas para executar a redução do prazo

• Filtros
• Agrupar e classificar
• Activity Details – para predecessores e sucessores
• Trace logic

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16.2 Baselines (Planos meta)

A baseline é uma cópia do plano básico inicial ou não de um projeto. Esta cópia contém o alvo que se
quer acertar em termos de custo, tempo e performance. Quando se gera uma baseline, pode-se
especificar que tipo de informações se deseja gravar.

• Pode-se copiar a baseline como um novo projeto, e restaurar a baseline como o projeto
corrente;
• P6 permite se criar até 50 baselines para um projeto;
• Somente pode-se comparar uma baseline ao projeto corrente;
• Cada baseline pode ter um nome tipo associado a ela;

NOTA 1: Podem-se definir tipos de baseline selecionando Admin, Admin Categories, Baselines
Types. Pode-se especificar o número máximo de baselines que cada projeto pode ter selecionando
Admin, Admin Preferences, Data Limits.

NOTA 2: É mandatório na operacionalização do P6, antes de salvar Base Line verificar e promover uma
análise da alocação dos recursos a fim de saber se existem superalocações, ou seja, se a quantidade
de trabalho alocada para um recurso é maior do que a disponibilidade do mesmo. E promover o
nivelamento seja reduzindo o hh ou mesmo de forma automática.

Faremos um nivelamento automático, o aprofundamento desta matéria é abordado no curso avançado.

Pressione F9 (Schedule) e siga conforme abaixo: Options > Level >Close > schedule.

Com este processo temos o cronograma nivelado, porém cabe aprofundamento da matéria.

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16.2.1 Criando uma Baseline

1. No menu Project, selecione Maintain Baselines;

2. Selecione o Projeto ao qual será criada a Baseline, “Privia Office Center”, e clique em Add;

3. Marque a opção “Save a copy of the current project as a new baseline” e clique em OK;

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4. Selecione a Baseline a ser utilizada;

5. No campo Baseline Type, informe o tipo de Baseline “Planejamento Inicial”;


6. Feche a tela do Maintain Baselines, clicando em Close;

NOTA: Os campos Data Date e Last Update Date são preenchidos automaticamente pelo Primavera.

7. No menu Project, selecione Assign Baselines; este processo é para associar a Linha de base ao
cronograma.

8. No campo Project; selecione o projeto ao qual você quer atribuir a Baseline que você criou no
passo anterior;
9. No campo Project Baseline, selecione a Baseline a ser utilizada;

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NOTA: Pode-se comparar até 3 Baselines simultaneamente por projeto, selecione as Baselines
que serão comparadas em User Baselines.

Primary: Selecione a Baseline preliminar da lista de Baseline disponíveis. Não


selecionando a primary, será adotada a Baseline do Project Baseline.

Secondary: Selecione a segunda Baseline da lista de Baseline disponíveis, não é


necessário selecionar.

Tertiary: Selecione a terceira Baseline da lista de Baseline disponíveis, não é necessário


selecionar.

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10. No diretório Projects, selecione a guia Settings, clique em Project baseline para a opção
Baseline to earned value Calculations. Essa configuração servirá para o cálculo de Earned Value
(Valor agregado).

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17 O rganizar e Fi ltrar A tiv idades

Esta lição descreve os vários métodos de visualização na tela do seu projeto. Você poderá organizar e
filtrar os dados de seu projeto, tracking, RESOURCE Assignment ou da sua EPS de acordo com as suas
necessidades. Ao término desta lição o aluno será capaz de:

• Organizar dados de acordo com um critério específico.


• Filtrar dados de acordo com um critério específico.

17.1 Abrindo um layout existente

Layout é a combinação de elementos visuais que aparecem na sua tela.

• Clique na barra de opções e escolha Layout, Open;


• Selecione o layout desejado <1 - Organizado por WBS>;
• Clique em Open;
• Repita o procedimento para os Layouts 2 e 3.

17.2 Entendendo os elementos de um Layout.

Os Layouts existentes foram previamente salvos para que possam ser reutilizados a qualquer
momento. Você pode criar layouts. Cada layout consiste na definição dos dados das seguintes janelas:

• Tabela (parte superior ou inferior da tela):

Definir colunas a serem apresentadas;

Definir forma de agrupamento e ordenação;

Selecionar atividades a serem mostradas (filtros);

• Gráfico de Gantt (parte superior ou inferior da tela):

Definir espessura, cor e extremidades das barras;

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Definir textos que acompanharão as barras;

• Detalhes da Atividade (parte superior da tela):

Definir dados a serem apresentados nas caixas

Formatar cor da caixa

• Trace Logic (parte inferior da tela) somente para atividades:

Número de predecessoras e sucessoras a serem mostradas

• Planilha de carga por Atividade (parte superior ou inferior da tela) e Planilha de carga por
Recurso (parte inferior da tela):

Definir colunas a serem apresentadas;

Selecionar atividades a serem mostradas (filtros);

Definir tipos de recursos a serem apresentados;

Definir forma de agrupamento e ordenação;

• Histograma de carga por Atividade (parte inferior da tela) e Histograma de carga por Recurso
(parte inferior da tela)

Definir tipo dados (unidades ou custos, previsto ou real)

• Detalhes de atividades (parte inferior da tela)

Definir quais guias (tabs) serão mostradas. Facilita a visualização, entrada e/ou modificação de dados;

17.3 Modificando um Layout - Selecionando Colunas

Você pode definir novas colunas para o seu layout:

• Clique na barra de opções e escolha Show on Top, Activity Table;


• Novamente clique na barra de opções e escolha Show on Button, No Button Layout.
• Clique na barra de opções e escolha Columns;
• Pressione a barra Available Columns, selecione Group and Sort by, List;

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• Escolha o campo da nova Coluna; selecione <Actual Start>;
• Para selecionar outros campos mantenha a tecla <Ctrl> pressionada. Selecione o campo
<Calendar>;
• Pressione a seta para a direita que todos os dados selecionados serão transferidos para a
coluna Display Columns;
• Vamos remover uma coluna. Selecione o campo <Finish>. Pressione a seta para a esquerda
para remover a coluna;

As setas duplas são usadas para selecionar ou remover todos os campos;

As setas para cima e para baixo são utilizadas para definir a ordem das colunas no Layout.

17.4 Salvando Layouts

Quando estiver satisfeito com seu Layout, você poderá salvá-lo para reutilizá-lo mais tarde:

• Clique na barra de opções, em Layout e Save, para salvar as alterações feitas no layout atual;
• Clique na barra de opções, em Layout e Save as, para salvar um novo layout:

• Uma janela se abrirá permitindo um novo nome para o layout criado; digite <Início planejado vs
Início real>;
• Escolha quem tem acesso à utilização do layout na caixa Available to; pressione a seta para
baixo e selecione <All users>;

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• Pressione OK.

17.5 Filtros

O P6 permite que se criem filtros, ou utilize uma serie de filtros pré-definidos. Pode-se aplicar um ou
mais filtros no seu layout, podendo ser alterados a qualquer momento.

Aplicações

• Permite que se crie layouts personalizados


• Limita as atividades de um layout
• Focaliza as atividades de um determinado grupo
• Salva filtros específicos para uso posterior
• Facilita as atualizações

Dica: A diferença entre filtro em relação ao agrupamento, o filtro ele irá ocultar todas as
informações que não fazem parte do critério do filtro aplicado, ex. Crítica de fato ele irá ocultar
as que não são críticas. Fiquemos atento na aplicação de filtro pois muito comumente
esquecemos filtros acionados. Aplicando os Filtros Padrões

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18 Execução e Controle do Projeto

Essa lição examina o processo de atualização das atividades. No fim dessa lição, você será capaz de:
 Descrever vários métodos de atualização do cronograma do projeto

 Reprogramar o projeto

Termos Chaves
Data “Deve Terminar em”
Custo Planejado
Datas Realizadas

18.1 Processo de Execução

Uma vez que a informação do projeto foi distribuída o próximo passo no processo de Execução é
atualizar o projeto conforme realizado.
Você já distribuiu a informação sobre o projeto. O projeto já iniciou e você recolheu informações dos
membros da sua equipe. Você pode agora atualizar manualmente as atividades e aplicar o progresso
no projeto.

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18.2 O que é a Data Date?

□ A Data Date é a data que é utilizada como ponto de início para os cálculos do cronograma.

• É a data utilizada para programar todo o trabalho remanescente.

□ Durante o processo de Planejamento a data date deve ser igual à data de início do projeto.

FIG. 1 – A Data Date (indicada pela linha pontilhada) é igual à data de início do projeto no
processo de Planejamento

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18.2.1 A Data Date na Atualização

Quando atualizando um projeto, o realizado é registrado para cada atividade com relação à data date.
A data date é a data na qual os dados de performance realizada são relatados e a data da qual o
trabalho futuro é programado.

FIG. 2 – A Data Date (indicada pela linha pontilhada) é utilizada como ponto de início dos
cálculos do cronograma

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18.3 Processo de Atualização

□ Crie um baseline (caso necessário).

□ Preveja a nova data date com o Progress Spot light.

□ Entre com o progresso das atividades.

□ Atualize a utilização dos recursos e custos.

□ Atualize o realizado no projeto.

□ Calcule o cronograma.

• Não se esqueça de verificar a nova data date.

□ Monitore o progresso do projeto com relatórios.

• Determine se os objetivos do projeto foram alcançados:

- O projeto irá terminar na data esperada?

- Está dentro do projeto?

- Os recursos do projeto estão sendo utilizados efetivamente?

□ Utilize guias específicas do Activity Details ou a Tabela de Atividades.

18.3.1 Dicas para a atualização

□ Utilize o Progress Spot light para identificar as atividades a serem atualizadas.

□ Utilize filtros e agrupamento para criar um layout de atualização.

• Utilize filtros para selecionar atividades de um período a frente.

• Selecione apenas as atividades a serem atualizadas.

• Organize uma sequência útil utilizando Activity Codes, Recursos e Datas.

□ Desloca a data date para frente até a data desejada.

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18.3.2 Utilizando o Progress Spot light

□ Destaca o período da atualização no gráfico de barras.

□ Fornece a lista destacada com as atividades que devem ter progresso durante o período de
atualização.

FIG. 3 – Clique para avançar o Progress Spot light

 Exercício: Ative o Progress Spot light:


1. Abra o projeto P1 - Privia Office Center.

2. Clique em para ativar o Progress Spot light.

3. Clique em uma segunda vez para desativar o Progress Spot light.

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18.4 Registrando o Realizado

Uma vez que o projeto está em andamento, você deve registrar o realizado no cronograma e a
utilização dos recursos em intervalos regulares. O dado realizado é diferente do dado planejado – é o
tempo/custo real associado com uma atividade.
Registre os dados de cronograma, recursos e os custos na seguinte ordem:

18.4.1 Para Atividades Completadas

1. As datas de início e de término realizadas

2. Dados de quantidades de recursos e custos realizados

3. Custos de despesas realizados

18.4.2 Para Atividades em Progresso


1. A data de início realizada

2. Porcentagem de progresso e/ou a duração remanescente

3. Dados de quantidades de recursos e custos realizados e os remanescentes

4. Custos de despesas realizados e remanescentes

Atualizando Milestones

Para atualizar um marco de início ou uma atividade, marque a atividade como iniciada e registre a data
de início real. Você não precisa registrar a data de término, pois a atividade é um Start Milestone caso
seja um marco de início, que tem duração zero.

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 Exercício: Atualize uma atividade:

• Selecione a atividade A1000

• Na guia status marque started e digite a data de início real conforme relatório de campo

• Marque finish e digite a data de início real conforme relatório de campo, neste caso indicamos
que a atividade terminou com 3 dias de atraso.

• Repare a atividade no Ghantt ficou em azul e as datas receberam a letra “A”

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18.4.3 Atualize uma Atividade a Encerrar no Período

Três passos devem ser realizados para atualizar uma atividade que deve ser encerrada no período de
atualização:

□ Registrar as datas de início real e de término real.

□ Registrar a utilização real dos recursos.

□ Registrar os custos reais das despesas.

 Exercício: Vamos atualizar a atividade A1010, porém com indicação exata (modo mais
correto) da quantidade de hh realizado, pois no modo anterior (A1000) fizemos apenas start
e Finish.

• Selecione a atividade A1010


• Na guia Status Marque Star e Finish conforme datas na imagem abaixo:

• Vá par guia Resource e vamos inserir o hh real feito para esta tarefa (insira as colunas)

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18.4.4 Atualize uma Atividade em Progresso

Cinco passos devem ser realizados para atualizar uma atividade em progresso:

• Registrar as datas de início real.


• Registrar o Duration Percent Complete e/ou Remaining Duration.
• Repare que devido ao tipo de duração o hh atual (Actual) foi atualizado conforme o índice
percentual, no caso o P6 calculou 60% do hh. Bem como o Remaning Labor Unit e Duration
Remaning (3)

• Podemos aprofundar esses dados, vamos supor que para realizar 60% da tarefa eu gastei ao
invés de 154h gastei 180h, basta inserir a informação direto em Actual ou através da guia
Resources conforme fizemos antes para apontar o hh de cada recurso. Com isso o P6 registra a
utilização realizada e a remanescente dos recursos bem como o percentual, onde neste
processo também pode indicar a quantidade de horas remanescente para terminar os 40%
restantes, pode ser imputado na mão.

Obs. Para entendimento desse processo basta rever o capítulo sobre Tipos de duração, pois neste
cronograma todas as tarefas são do tipo Fixed Duration/Units

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18.4.5 Atualize uma Atividade Utilizando a Duração Remanescente

 Exercício: Vamos dar um F9 e pôr a data date para o mês seguinte da data de início do Projeto, na
mesma data, porém no mês seguinte.

Nesse processo de atualização iremos trabalhar imputando dados na duração remanescente.

• Selecione a atividade, A1030.


• Na guia Status, marque a opção Started e verifique a Data de Início Real.
• Digite a Duração Remanescente no campo Remaining Duration <6>.

• Reparamos que após ser feito isso os campos de Duration % e Labor Units foram computados
em razão da quantidade de dias necessários para terminar a tarefa.

• Clique na guia Resources.

• Na coluna Actual Units, verifique que os recursos tiveram números de avanço onde a soma dar
as 48h

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18.4.6 Atualize uma Atividade Utilizando a Data de Término Esperada

O campo Exp. Finish na guia Status pode ser utilizado para atualizar a duração de uma atividade.

 Exercício: Atualize a atividade Preparação e Solicitação de Cotação para P1ortadores estimando sua
Data de Término:

• Selecione a atividade A1040


• Na guia Status, marque a opção Started e verifique a Data de Início Real.
• No campo Exp. Finish clique em , selecione a Data de Término Esperada e então clique em
Select.
• Aponte a quantidade de horas atuais Actual Labor e o %.
• A efetivação desta data Exp. Finish só é feita quando o a data real de início da tarefa é anterior
à data de corte, na programação seguinte F9 e quando for feita o avanço da atividade lançando
o hh e % e calculando ele irá projetar para esta data de exp. Finish.
• Obs. Atentar-se para a questão do nivelamento automático conforme visto anteriormente, se
isto tiver acionado o P6 não irá programar para a data exp. finish, no exemplo abaixo
desabilitamos o nivelamento para ver o resultado, porém cabe nova análise de nivelamento
para identificar superalocações.

NOTA: Após o cálculo do cronograma é recomendável que os valores nos campos de Exp. Finish sejam
apagados. Uma data de Exp. Finish pode se tornar uma restrição para uma atividade reprogramada.

Com este processo ocorreu superalocação de 3 recursos.

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18.5 Calculando o Projeto

Agora que tudo que foi realizado já foi registrado, é preciso calcular o cronograma baseado na nova
Data Date. Quaisquer atividades que estejam atrasadas irão atrasar suas atividades sucessoras, ou
seja, serão reprogramadas automaticamente.

Defina/confirme a Data Date antes de calcular

 Exercício: Calcule o projeto utilizando a nova Data Date:

1. No menu Tools, clique em Schedule.

2. Selecione a Data Date Atual, no campo Current Data Date.

3. Clique em Schedule.

18.6 Análise dos impactos das atualizações e reprogramações

A atualização do projeto pode gerar atrasos ou adiantamentos no seu cronograma. Vamos avaliar o
impacto da atualização do projeto:

Inserir no seu layout as colunas, conforme abaixo: Podemos analisar que até o ultimo Data Date (F9)
o Projeto teve atraso no término de algumas porém o Projeto como um todo está antecipando 5 dias.

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3 - Variance Finish Date ≠ zero. Significa que a data de término da atividade sofreu atraso (-) ou
adiantamento (+): Se observarmos está indicando que iremos terminar com 32 dias de antecedência,
porém há de ser nivelado os recursos (curso avançado) para termos o real cenário em função da
quantidade de recursos, bem como, realocar recursos de uma tarefa para outra, etc. Na imagem
seguinte fora simulado um nivelamento automático. Com isso o projeto fica com 10 dias de atraso.

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18.6.1 Análise dos impactos na duração das atividades e índices percentuais de
desempenho.

Esta visão facilita o acompanhamento dos prazos estimados e realizados do projeto e indicadores de
performance (Schedule % Complete e Performance % Complete) e variação das durações.

1- Para facilitar o acompanhamento dos prazos, vamos criar um layout:


Selecione as colunas conforme figura abaixo:

Análise:
• Global do Projeto: Previsto 6,59% (schedule), Realizado 5,43% (performance), para realizar
estes 5,43% gastamos 3% do HH. Em um primeiro momento podemos dizer que o projeto anda
bem apesar do atraso, porém devemos progredir para saber se o projeto terá esta tendência
até o fim, para o momento até aquela data de corte (data date ou data onde demos o F9
(schedule) o projeto está a contento.

2 – Salve o layout criado

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18.6.2 Análise dos impactos no esforço do projeto. Labor Units HH

Esta visão permite acompanhar o esforço estimado e realizado do projeto.

1- Para facilitar o acompanhamento do esforço, vamos criar um layout:

Clique Columns para selecionar as colunas do novo layout:


Selecione as colunas conforme figura abaixo:

2 – Salve o layout criado

• Análise atividade A1020: Previsto 100%, realizado 62,5%, e gastamos 70,31% para realizar
este 65,5%, no caso estamos gastando mais hh realizado até o período do que agregando valor
de produtividade da atividade.

18.6.3 Análise dos impactos no custo total.

Esta visão permite acompanhar o custo estimado e realizado do projeto por atividade.

1- Para facilitar o acompanhamento do esforço, vamos criar um layout:

Clique Columns para selecionar as colunas do novo layout:


Selecione as colunas conforme figura abaixo:

Todo este conjunto de colunas pode ser para Labor (HH), Nolabor (hh de máquinas), material e
expense, basta inserir e/ou criar o layout com esta ordem e conjunto de colunas acrescido da

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informação : Exemplo Fazer esse com HH , vão as colunas BL Project Labor Cost, Actual Labor Cost e
assim por diante.

Salve o novo layout.

Analise as informações. – Podemos observar que o projeto até a presenta data de corte está tendo
uma variação para + de $6.902,00. Se o projeto terminasse nessa data de corte ele sairia este valor
mais caro.

18.6.4 Analisando a Curva S

Para analisar o avanço do projeto e a curva S, após ter atualizado as atividades, você poderá visualizar
tanto a curva de previsto (Budgeted), como de realizado (actual). Para tanto, deverá configurar para
que os valores acumulados sejam considerados para a curva.

Siga os passos a seguir:

1. No Diretório Activities, clique em (Activity Usage Profile). Combine ele com layout de análise
de hh.

2. No gráfico, clique com o botão direito do mouse para abrir a caixa de configuração do gráfico,
“Activity Usage Profile Options”.

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3. Marque para visualizar os valores acumulados, conforme figura, bem como as cores pode
mudar:

4. Clique em Apply e em Ok.


5. Visualize e analise as curvas geradas para previsto, real e remanescente.
6. Para ver a curva S de Custo baste seguir a configuração conforme baixo, combinando com
Layout de custo, porém a curva de custo pode ser gerada para cada tipo seja HH (Labor),
Nolabor (máquinas), material e expense.

O processo de gerenciamento de curvas no P6 ele é bem amplo, cabe aprofundamento do estudo em


curso avançado em principal a respeito de valor agregado, Físico e Financeiro.

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19 T rabalhando c om T ipos de P rogresso %:

Para a consideração do progresso de atividades no P6 existem três formas. Originalmente o P6 adota


para o Tipo de Progresso % a duração da atividade, que é a forma mais simplista e, também, é o
padrão do MS Project. Porém, está forma, é a que está mais sujeita a distorções.

O Tipo de Progresso %, também, é o valor que será utilizado para o cálculo do Earned Value de
cada atividade, portanto, é uma consideração a ser adotada com muito critério.

Vejamos alguns exemplos caso a caso:

19.1 Duration

• Originalmente tenhamos uma atividade denominada “Tarefa 1” com 10 dias de prazo para ser
executada. Iniciando em 1 e terminando em 12 (Conta-se o sab. e dom), porém 10 dias úteis
representado abaixo.

• Imaginemos que no início do 6º dia é feita uma atualização e tudo ocorreu de acordo com o
planejado.
• Processo:
□ Start na tarefa na data inicial
□ Avanço de 50%
□ F9 no sexto dia útil na primeira hora conforme calendário;

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Neste caso haveríamos iniciado de fato em 1 e faltariam 5 dias para concluir, logo o % de
avanço seria 50%;

• Continuando com o mesmo exemplo, vamos zerar o avanço e dar um F9 na data inicial para
voltarmos ao zero. E vamos simular no seguinte cenário:
• Digamos que a atividade tenha de fato iniciada no terceiro dia na primeira hora, mas
permanecesse com os 5 dias remanescentes. Verificaremos que o % de progresso continuaria
50%;

• Observe que a duração ao final da atividade são 8 dias, resultado da soma do realizado mais o
remanescente (3+5), e a original permanece em 10 dias. Neste caso o P6 está pegando como
referência a data planejada inicial quando criamos o projeto (25/02/20 8:00) ou seja, não
importa quanto já haja de realizado, pois o cálculo do % de duração é o seguinte:

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• Se aumentarmos a duração restante (At Complete) ele irá reduzir o %.

19.2 Units

• Consideremos que em nosso critério de avaliação de % de Progresso de atividades, as unidades


sejam um melhor avaliador. Imaginemos uma atividade denominada “Tarefa 2”, na qual esteja
previsto um prazo de 10 dias com um esforço de trabalho para 100 m3 de concreto, previstos
originalmente, para a execução de toda atividade.

• Para lograr neste cenário vamos criar um recurso material e alocar na tarefa 2 e teremos o
seguinte painel:

Criação do recurso

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Alocação do recurso

• Damos start na tarefa conforme data agendada.

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• Damos o avanço no recurso, vamos informar que executamos 30m³. (Configure as colunas
conforme necessidade)

• Façamos uma atualização no início do 6º dia na primeira hora (F9) e tudo, em termos de prazo,
ocorreu de acordo com o planejado. Então ainda restam mais 5 dias para a conclusão da
atividade, porém, o % de Progresso agora é em função das unidades. Apesar de ter passado
50% do tempo, o P6 irá computar 30% em função da quantidade de recurso.

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• Resultou num % de Progresso de 30% pois o cálculo.

19.3 Physical

• Seguindo em nosso exemplo anterior se mudarmos a atividade para modo Physical podemos
computar avanço no campo sem que os dados aferidos estejam vinculados com tempo. Também
muito utilizado para atividades que são controladas por steps;
• Neste cenário temos o mesmo processo idêntico ao anterior, iremos apenas zerar tudo e voltar
a data date (F9) para a data inicial e zere qualquer avanço dado em recurso alocado.

• Desde que a atividade esteja iniciada, você pode atribuir o % de Progresso que melhor
represente o avanço da atividade sem, com isto, interferir no prazo remanescente ou nas
quantidades da atividade.

• Vamos agora dar avanço no recurso desta atividade:

• Entretanto, esta consideração deixa o critério de avaliação de progresso de forma muito


subjetiva, pois não há nenhum vínculo prévio que limite a avaliação do avanço da atividade.

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• Damos o F9 no sexto dia útil da tarefa no primeiro horário e vamos ver o cenário como se
forma:

• Devemos também nesta modalidade indicar a duração remanescente para terminar a tarefa,
porém ficamos sem referência se é com base nos 22% do material (único recurso da tarefa) ou
nos 30% indicados manualmente:

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• Então, para resolver essa imprecisão, o P6 possibilita a que o % Físico seja vinculado a passos
(Steps) conforme falado anteriormente (ver capítulo sobre Steps).

19.4 Percentual de desempenho do projeto (Performance % complete)

• Até este ponto, vimos que existem três possibilidades para determinar o % de Progresso das
atividades, entretanto, há a necessidade de se adotar um deles para que reflita o avanço do
projeto.
• O P6 permite que se adote uma combinação dos três através do “Performance % Complete”.
Observando as indicações da figura anterior, nota-se que na coluna de % de desempenho é
levado em conta o avanço do “Tipo de % Executado” selecionado para a atividade.
• A sumarização dos percentuais no nível superior é feita levando em conta as fórmulas de
cálculo de % de duração e % de unidades para as respectivas colunas. Para o % físico não
existe sumarização e para o de desempenho é levado em conta o custo total de cada atividade.

Por exemplo, tomando como referência as três atividades citadas na tabela abaixo,
imaginemos que a ponderação para elas seja conforme a tabela a seguir:

Atividades Avanço Ponderação


Mobilização 50 % 20 %
Concretagem 30 % 50 %
Concretagem de bases 40 % 30 %
Avanço resultante  37%

• Para que simulemos o mesmo resultado, basta atribuir “Custos Totais” as atividades
proporcionais a ponderação da tabela anterior.7

7
Os custos totais de uma atividade é o resultado dos custos de mão de obra (Labor Cost) mais os
custos de equipamentos (Nolabor Cost) mais despesas (Expenses). No nosso exemplo os custos de
cada atividade, foi atribuído nas despesas para efeito do entendimento do processo de cálculo.

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20 Imprimin do Inf ormaç ões

Essa lição explica diferentes formas de apresentar dados. Ao fim dessa lição, você será capaz de:
 Personalizar a aparência de cabeçalhos e rodapés

 Inserir e formatar as ferramentas de aparência e de anexos

 Formatar a aparência da data date

20.1 Processo de Controle

Um passo do processo de Controle é apresentar as informações de performance do projeto.


Depois que todos os dados foram registrados no projeto, layouts devem ser desenvolvidos para
mostrar como está o desempenho do projeto.

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20.2 Imprimindo Layouts e Configuração da Página

A Configuração da Página é utilizada para determinar como a informação é organizada quando imprimir
um layout. Você pode acessar a Configuração da Página clicando Page Setup no menu File ou clicando
no ícone de Page Setup na visualização da impressão.

O botão Apply permite que você veja o resultado das configurações sem fechar a janela Page Setup.
Esse botão está ativo apenas quando a configuração da página é acessada na visualização da
impressão.

20.2.1 Guia Page

A guia Page especifica a orientação da página, a escala e o tamanho do papel para o layout ou para o
relatório que está sendo visualizado no momento. O tamanho da impressão vai depender da
impressora configurada.

 Exercício: Formate o layout para imprimir em uma página e aplique a mudança:

1. Abra o projeto P1 - Privia Office Center.


2. No menu File, clique em Print Preview e então clique em Page Setup.
3. Na guia Page, ajuste a orientação para Landscape (Paisagem) e mude a escala para Fit to:1
page wide by 1 tall.
4. Clique em Apply.

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20.2.2 Guia Margins

Na guia Margins, você pode definir as margens da página para o layout ou para o relatório que está
sendo visualizado no momento. Os campos Top, Left, Botton e Right definem a distância entre o limite
do papel e o limite do texto do layout ou do relatório.

 Exercício: Formate o layout para imprimir em uma página e aplique a mudança:

1. Clique na guia Margins.


2. Ajuste as margens Right e Left para 0.25.

20.2.3 Guia Header

Os cabeçalhos e os rodapés são customizáveis. Eles podem estar na primeira página, na última página,
em todas as páginas ou em nenhuma página. Você pode quebrar os cabeçalhos e os rodapés em até
cinco seções e o comprimento dessas seções podem ser mudadas manualmente.

As seguintes informações podem ser mostradas em cabeçalhos e rodapés:


• Legenda do Gráfico de Gantt
• Textos
• Figuras
• Tabelas de Revisão

Você pode mostrar uma seção vazia selecionando None.

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 Exercício: Adicione três seções ao cabeçalho e visualize as mudanças na tela:

1. Clique na guia Header.


2. Verifique que o cabeçalho está dividido em 3 seções e incluído em All Pages, com um
cabeçalho com 2cm de altura.
3. Na Section 1, selecione Gantt Chart Legend.

NOTA: Ao utilizar a opção Text/Logo existem vários campos que podem ser inseridos a partir do menu
de seleção.
4. Na Section 2, selecione Text/Logo.
5. Clique em modify.

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6. Na seção Add Text na parte de baixo da janela, selecione Project Id na lista e então clique
em Add, dê um espaço e add o campo Project name.

7. Selecione na seção Add Text para centralizar o na Section 2.


8. Na Section 3 o mesmo processo pode ser feito para add mais campos como achar melhor ou
mesmo add imagens (logo da empresa etc.)
9. Podem ser inseridas até 5 Sections.

20.2.4 Guia Footer

Use a guia Footer da configuração da página para criar um rodapé para o layout ou para o relatório que
está sendo visualizado no momento. Neste processo é igual ao anterior você configura as sessões e
informações a serem exibidas no rodapé.

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20.2.5 Guia Options

Utilize a guia Options para especificar o intervalo de tempo e as opções de paginação quando imprimir
os dados do layout utilizado.

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21 Relatórios

Esta lição discorre sobre o uso de Relatórios. Ao terminar esta lição o aluno será capaz de:

• Executar relatórios individuais


• Definir Grupos de relatórios
• Criar relatórios utilizando o assistente de relatórios
• Configurar Relatórios batch

21.1 Relatórios Padrões

O P6 disponibiliza relatórios padrões de programação, análises de recursos e custos. Estando no


Projeto P1 clique no botão Reports.

• Podem-se selecionar os grupos de relatórios desejados clique em Report Group, neste caso o P6
quando instalado ele já cria como defaut alguns modelos e grupos de relatórios.

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• Para se rodar um relatório, selecione o relatório e clique o botão direito e siga para Run Report,
pode-se também configurar um menu apenas para gerenciamento de Report (conteúdo do curso
avançado):

• Configure o modo de exibição se vai ser impressora, html e rode o relatório:

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Obs. Os relatórios do Primavera não são relatórios gráficos, a Oracle depois que adquiriu o P6
subdividiu a ferramenta em ferramentas melhores e com recursos mais avançados, neste caso
se quisermos relatórios externamente gráficos e interligados diretamente com a ferramenta sem
a necessidade de ficar exportando para Excel e incidir na perda de dados bem como a falta de
automatização (problema mais comum), vale apena investir no Oracle Primavera Analytics uma
ferramenta inteiramente gráfica que tem interface direta com P6.

Neste link pode-se ver uma apresentação:

https://www.youtube.com/watch?v=ZU5m8xoPVyw

21.2 Assistente de Relatórios

O Assistente de Relatórios permite que você crie uma grande variedade de relatórios facilmente. Você
pode modificar relatórios que está criando ou modificar relatórios já criados. O assistente de relatórios
criará relatórios a partir das tabelas e campos do P6, combinando agrupamentos, ordenamentos e
filtros. Os relatórios criados pelo assistente só poderão ser modificados utilizando-se o assistente de
relatórios.

Neste exercício iremos criar um relatório de custos por disciplina de acordo com código de atividades:
A ideia é saber quanto do projeto é gasto com cada disciplina vista que as atividades estão detalhadas
ao longo do cronograma.

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• Selecione o grupo de relatório onde este novo irá entrar e clique no +

• Deixe marcado New Report e clique em next


• Selecione Activities e clique em next.
• Como é um exercício básico não iremos por sub áreas, clique em next apenas
• Clique em Columms e leve as colunas para a direita conforme imagem abaixo em seguida
clique em OK:

• Clique em Group & Sort e configure conforme abaixo:

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• Clique em Ok para e clique em Next
• Escolha um nome para este relatório “Custo por Disciplina” e clique em Next
• Clique em Run Report e configure a impressão e clique em OK

Resultado esperado:

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21.3 Batch Reports

P6 permite imprimir uma sequência de relatórios. Ele permite que você imprima uma serie de relatórios
ao final de um ciclo de atualizações, antes de uma reunião de avaliação do projeto etc. Um relatório só
pode pertencer a um Batch group. Passos:

1. Selecione a opção Tools/Reports/Batch Report


2. Selecione o relatório <Project Completion Reports>
3. Pressione o botão ADD para adicionar os relatórios ao grupo
4. Pressione para assinalá-lo e feche a janela.

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22 Importando e E xportando Dados

Nesta lição, você aprenderá como dados de projetos podem ser convertidos para formatos múltiplos
para utilizar em outras aplicações. No final desta lição, você estará apto a:

• Descrever o processo de importação e exportação de informações


• Exportar projetos
• Importar projetos

22.1 Processo de Gerenciamento de Projetos.

Durante qualquer fase do processo de gerenciamento de projetos você pode exportar e importar
informações de projeto

22.2 Importando e Exportando informações

Você pode importar e exportar informações “de e para” base de dados do Primavera utilizando arquivos
externos e depois compartilhar esta informação com outros usuários do Primavera e para outras
ferramentas do Primavera e outras ferramentas de gerenciamento de projetos como: (Microsoft Project
e Microsoft Excel), entre os sistemas utilizados.

Você pode utilizar a exportação para arquivar seus projetos ou criar um backup de seus projetos.

Você pode importar/exportar um ou múltiplos projetos por vez.

22.3 Transferindo Informações do Projeto a outros usuários

EXPORT WIZARD

O Wizard de Exportação permite que você escolha o formato e informações que você deseja exportar.
Você pode exportar informações como atividades, informação de recursos, projetos e custos.

22.4 Formato de Exportação

Para exportar um projeto, ele deverá estar aberto:

As informações podem ser importadas / exportadas usando os seguintes formatos de arquivo:

22.4.1 Formato de propriedade do Primavera (XER)

• Troca de informações de projetos entre bases de dados.


• Independentemente do tipo de base de dados utilizada Oracle, Microsoft SQL Server, ou MSDE.

• Abra um projeto de sua base


• Vá no menu File e clique em Export.
• Escolha o formato para o arquivo de exportação em “Export. Format”

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• Escolhemos a primeira opção (-XER) – Arquivo próprio do P6, clique em next
• Você pode escolher se queres exportar o projeto inteiro (Project), ou apenas recursos ou
apenas Cargos (role), escolha Project e clique em next
• Selecione o cronograma, caso tenha mais de um cronograma aberto você pode escolher
todos ou marcar (flag) qual vai exportar, escolha e clique em next
• Defina o nome (clicando em “...”), escolha o local onde vai ser salvo e clique em Finish.
• Clique em Close para fechar a janela de exportação.

22.4.2 Microsoft Project (MPX, MPP se o MS Project estiver instalado)

• Importar/ exportar para Microsoft Project.


• Integrar com outras ferramentas

• Abra um projeto de sua base


• Vá no menu File e clique em Export.
• Escolha o formato para o arquivo de exportação em “Export. Format”

• Escolhemos a opção Microsoft Project, escolha a versão, o Project importa arquivos MPX ou
XML, mas tem que saber formar o mapa no Project para que forme os campos certos, clique
em next
• Você pode escolher se queres exportar o projeto inteiro (Project), ou apenas recursos,
escolha Project e clique em next

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• Selecione o cronograma, caso tenha mais de um cronograma aberto você pode escolher
todos ou marcar (flag) qual vai exportar, escolha e clique em next
• Defina o nome (clicando em “...”), escolha o local onde vai ser salvo e clique em Next.
• Defina o Template clicando em Add, neste caso é onde iremos indicar quais campos e como
vão ser disposto no Project (Curso Avançado), mas neste caso apenas indique um nome e
clique em OK e depois clique em next.
• Confira os dados e clique em Finish
• Clique em Close para fechar a janela de exportação.

22.4.3 Primavera Project Planner (Versões anteriores)

• Troca informações do projeto com versões anteriores.

• Troca de informações de projetos entre bases de dados.


• Independentemente do tipo de base de dados utilizada Oracle, Microsoft SQL Server, ou MSDE.

• Abra um projeto de sua base


• Vá no menu File e clique em Export.
• Escolha o formato para o arquivo de exportação em “Export. Format”

• Escolhemos a primeira opção (-XER) – Arquivo próprio do P6


• Escolha a versão:

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• Clique em next
• Você pode escolher se queres exportar o projeto inteiro (Project), ou apenas recursos ou
apenas Cargos (role), escolha Project e clique em next
• Selecione o cronograma, caso tenha mais de um cronograma aberto você pode escolher
todos ou marcar (flag) qual vai exportar, escolha e clique em next
• Defina o nome (clicando em “...”), escolha o local onde vai ser salvo e clique em Finish.
• Clique em Close para fechar a janela de exportação.

22.4.4 Planilhas (Spreadsheet)

• Importar ou exportar para Microsoft Excel e outros aplicativos de planilha eletrônica.


• A importação pode ser por assunto, incluindo atividades, relacionamento de atividades, custos,
recursos e atribuições de recursos.

No curso avançado aprofundamos estas exportações de forma personalizada e a interface com outras
ferramentas no processo de importação, tais como Excel e progredimos com alterações de dados via
Excel e trazendo-os de volta para o P6, pois nem todos os campos quando exportamos são passíveis de
serem editados no Excel e tragos de volta conforme a edição.

A exportação para Excel é bem similar à exportação para o Project, acrescido de alguns dados como
indicar o que vai exportar daquele grupo, nesse caso formando um mapa de exportação indicando
quais as colunas vai querer levar para o Excel, basta seguir os passos de forma muito didática a
ferramenta introduz o processo.

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22.5 Wizard de importação

O wizard de importação guia você através de passos para importar projetos.

O projeto que você deseja importar não deve estar aberto. Se você está criando um projeto, nenhum
projeto precisa estar aberto.

22.5.1 Formato de Importação

Você deverá importar o projeto usando o mesmo formato utilizado para exportar.

Exercício 12: Importar um projeto utilizando o wizard de importação

ESCOLHA UM DOS FORMATOS DISPONÍVEIS PARA IMPORTAÇÃO

Passos:

1. No menu Arquivo clique em Close hall


2. No menu arquivo clique em Import.
3. selecione um formato de importação, XER.
4. clique em Next.

Exercício: Importar o arquivo XER que foi criado antes nesta lição. Desde que você esteja criando um
projeto, você fechará todos os projetos abertos antes de importar.

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22.6 Tipos de importação

O tipo de importação deve buscar as informações sendo importadas. Por exemplo, você não pode
importar um projeto de um arquivo XER que foi exportado como sendo somente informações de
recursos.

SELECIONAR O TIPO DE INFORMAÇÃO PARA O ARQUIVO QUE VOCÊ DESEJA IMPORTAR.

Passos:

1. Selecionar o Import. Type, Project.


2. Clicar Next.

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22.7 Nome do Arquivo

SELECIONE NO BOTÃO O CAMINHO DO ARQUIVO QUE VOCÊ DESEJA IMPORTAR.

Passos:

1. Verificar o arquivo para importação, C:\Program Files\Primavera\Project Management\imp-exp.


Xer
2. Clique em Next

22.8 Opções de importação de projetos

Selecione as opções que você deseja utilizar para importar projetos.

1. Project ID – listas de projetos no arquivo XER.


2. Combinar – Se um projeto com o mesmo nome já existe na hierarquia, uma marca de Chek
aparecerá na coluna “Match “
3. Ação de importação – Para prevenir informações que sejam sobescritas, selecione uma das
seguintes opções:
• Atualizar em projeto existente – O projeto existente na base de dados será atualizado
pelo projeto que está sendo importado.
• Criar projeto – criar um projeto do que está sendo importado.
• Substituir o projeto existente – O projeto existente é deletado e substituído pelo projeto
que está sendo importado.
• Ignorar este projeto – O projeto não é importado.
• Adicionar em projetos existentes
4. Opções disponíveis somente quando o projeto está com a aplicação aberta.
5. Importação – para especificar o alvo do projeto ou onde na EPS criar um projeto.

SELECIONE A EPS ONDE VOCÊ DESEJA IMPORTAR O PROJETO.

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Passos:

1. Verificar o “Import. Action”, a opção “Create New Project”


2. Dê um click no campo importar para “Import. to”, e selecione a EPS.
3. Click Next

22.9 Opções de alteração de projetos

Quando importa um projeto, algumas informações devem conflitar com informações globais existentes
ou informações de projeto. No wizard, você pode criar e salvar configurações especifica as ações para
levar quando importar informações existentes no arquivo e no início da entrada de dados no projeto.

Múltiplas configurações podem ser criadas e salvadas. Contudo, você deve selecionar somente uma
configuração quando importar um arquivo.

CLICK EM <MODIFY> PARA EDITAR UMA CONFIGURAÇÃO.

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Passos:

1. Verifique o nome do layout padrão da configuração selecionada.


2. Click em modify

22.10 Modificando Configurações de Importação

As configurações de importação determinam como alterar as informações do projeto: na caixa de listas


de atividades globais “modify import. configuration’” e tipos de informações de projeto. Para cada tipo
de informação, você pode selecionar um item.

ITENS – ESPECIFICAR COMO ALTERAR AS INFORMAÇÕES SELECIONADAS

1. Manter existindo - montar os registros nos bancos de dados e não gravar informações em um
arquivo, algumas destas informações começam importar pelo registro. Se o registro não existir,
isto será adicionado.
2. Alterar Existente – gravar informações existentes de um arquivo no banco de dados com os
registros inicialmente importados. Se o registro não existe, este será adicionado.
3. Inserir novo – Importar um novo registro, indiferente, correspondente ao encontrado, e
geralmente um único nome para registros por anexo um #.
4. Não importar – registros não são importados.
5. Apagar – Marque para indicar que a importação do arquivo está “máster copy”, então se o
registro não está no arquivo importado, este será apagado do banco de dados.

O campo “Delete” aplica-se para as atividades, riscos, assuntos, e novas informações.

Os Tipos de informações globais não são afetados por estas configurações.

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Passos:

1. Click em ok para aceitar os padrões


2. Click em Next.

COMPLETANDO A IMPORTAÇÃO

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Passos:

1. Click em Finish
2. Click em ok para confirmar que o projeto foi importado com sucesso.

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P A SSO A P A SSO P ARA O PE RA ÇÃ O NO P 6

Este documento tem como objetivo auxiliar ao usuário da Ferramenta Oracle Primavera P6
realizar a construção de um cronograma dentro dos padrões normais e de acordo com as melhores
práticas do PMBOOk. Para nosso treinamento servirá como uma revisão geral.

Não contempla nestes Steps a criação de OBS e EPS.

1- Criar um projeto dentro da EPS Construções Civil & Utilidades


2- ID do Projeto CIV1
3- Nome do Projeto = Projeto Prédio.
4- Aponte a Data de Início do Projeto (Planned Start) = Data de hoje.
5- Apontar o Responsable Manager do Projeto. – Ver OBS Responsável por Construções Civis
6- Aponte o Rate type = Rate Type 1.
7- Não apontar Project architect.
8- Na Guia Note Book Insira um note Book referente ao memorial descritivo do Projeto.
9- Confira a guia dates a data de início Planejado o Projeto.
10- Na guia Codes Insira um Código do Projeto = C2 Prédios Comerciais (obs. Caso o Project Code
não exista criar o mesmo em: Enterprise/Project Code/Civil, a estrutura deve ser conforme
abaixo:

11- Na Guia Defaut aponte o calendário do Projeto e configure os campos conforme abaixo:

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12- Calendário do Projeto = 8h/d Seg. a Sexta. – Crie um Calendário e Ponha o nome conforme
nome do Projeto.
13- Feriados a serem considerados = 7/9 e 12/10.
14- WBS = AO LADO:

15- Definir dicionário da WBS – Notebook (Um descritivo de cada pacote do projeto). Guia WBS.
16- Definir os pesos de cada pacote da WBS (Coluna Est Weight). = Manter 1 para todos os pacotes
(Obs. Caso já tenha uma planilha financeira convém informar o peso de cada pacote, geralmente
usa-se para fazer a distribuição dos Units conforme os pesos, esta distribuição é feita via
Topdown Estimation).

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17- Na guia Activities inserir as atividades conforme abaixo: Inserir as durações e fazer os Links conforme indicação da Coluna
Predecessora (Atento que deve ser o número de Id correspondente ao do P6).

Activity ID Activity Name Original Activity Type Duration Type Predecessor Relation Lag
Duration Type
Fase 1
C1000 Início do Projeto 0 Start Milestone Fixed Duration and Units/Time
C1010 Realizar Levantamento Topográfico 5 Task Dependent Fixed Duration & Units C1000 FS 0
C1020 Realizar Fundações 30 Task Dependent Fixed Duration & Units C1010 FS 0
C1030 Aprovar 2 Task Dependent Fixed Duration & Units C1020 FS 0
C1040 Comprar material da Obra 7 Task Dependent Fixed Duration & Units C1030 FS 0
C1050 Data de Entrega do Material 0 Finish Milestone Fixed Duration and Units/Time C1040 FS 10
Fase 2
Construção Básica
C1060 Realizar Alvenaria 45 Task Dependent Fixed Duration & Units C1050 FS 1
C1070 Realizar Telhado 25 Task Dependent Fixed Duration & Units C1060 FS -13
C1080 Realizar Inst. Hidráulicas 10 Task Dependent Fixed Duration & Units C1060 C1070 FS 0
C1090 Realizar Inst. Elétricas 12 Task Dependent Fixed Duration & Units C1060 C1070 FS 0
Acabamentos
C1100 Colocar Pisos 14 Task Dependent Fixed Duration & Units C1080 C1090 FS 0
C1110 Realizar Pintura 1 Task Dependent Fixed Units C1100 FS 0
C1120 Realizar Decoração 5 Task Dependent Fixed Duration & Units C1110 FS 0
Fase 3
C1130 Fazer Acertos Finais 7 Task Dependent Fixed Duration & Units C1100 C1110 FS 0
C1140 Concluir Documentação 10 Task Dependent Fixed Duration & Units C1080 C1090 FS 0
C1150 Data de Entrega da Obra 0 Finish Milestone Fixed Duration and Units/Time C1130 FS 5

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18-F9 Calcule o cronograma na data de início no primeiro horário conforme calendário (8:00)
19-Qual a data de término do Projeto?
20-Qual a duração do Projeto?
21-Qual a principal atividade do Projeto? (Analise o caminho crítico e duração).
22-Quantas semanas tem o Projeto? (Configure o Time Scale conforme ao lado)

Vamos seguir para recursos:


23-Crie a estrutura de recursos conforme abaixo:

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24-Aloque agora os recursos nas atividades conforme abaixo:

Resource ID Resource Unit of Budgeted


Activity ID Activity Name
Name Type Measure Units
Gerenciamento Obra Civil Comercial
Brita R. Brita
C1020 Realizar Fundações R. Brita Material m3 100
Caminhão R-1. Caminhão
C1020 Realizar Fundações R-1. Caminhão Nolabor 720
C1060 Realizar Alvenaria R-1. Caminhão Nolabor 360
Cassio R-2. Cassio
C1030 Aprovar R-2. Cassio Labor 16
C1060 Realizar Alvenaria R-2. Cassio Labor 360
C1070 Realizar Telhado R-2. Cassio Labor 200
C1120 Realizar Decoração R-2. Cassio Labor 40
Concreto R-3. Concreto
C1020 Realizar Fundações R-3. Concreto Material m3 250
C1060 Realizar Alvenaria R-3. Concreto Material m3 180
Empresa A R-4. Empresa A
C1020 Realizar Fundações R-4. Empresa A Labor 2400
C1060 Realizar Alvenaria R-4. Empresa A Labor 3600
C1070 Realizar Telhado R-4. Empresa A Labor 1200
Empresa B R-5. Empresa B
C1060 Realizar Alvenaria R-5. Empresa B Labor 720
C1070 Realizar Telhado R-5. Empresa B Labor 768
C1090 Realizar Inst. Elétricas R-5. Empresa B Labor 480
C1100 Colocar Pisos R-5. Empresa B Labor 896
C1130 Fazer Acertos Finais R-5. Empresa B Labor 280
Engenheiro R-7. Engenheiro
Civil Civil
Realizar Levantamento R-7. Engenheiro
C1010 Topográfico Civil Labor 40
R-7. Engenheiro
C1020 Realizar Fundações Civil Labor 240
R-7. Engenheiro
C1030 Aprovar Civil Labor 16
R-7. Engenheiro
C1060 Realizar Alvenaria Civil Labor 360
R-7. Engenheiro
C1070 Realizar Telhado Civil Labor 200
R-7. Engenheiro
C1090 Realizar Inst. Elétricas Civil Labor 24
Geólogo R-8. Geólogo
Realizar Levantamento
C1010 Topográfico R-8. Geólogo Labor 40
Lucia R-9. Lucia
Realizar Levantamento
C1010 Topográfico R-9. Lucia Labor 5

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C1030 Aprovar R-9. Lucia Labor 16
C1080 Realizar Inst. Hidráulicas R-9. Lucia Labor 40
C1090 Realizar Inst. Elétricas R-9. Lucia Labor 48
Luiz R-10. Luiz
C1100 Colocar Pisos R-10. Luiz Labor 28
C1140 Concluir Documentação R-10. Luiz Labor 80
Pintores R-11. Pintores 160
C1110 Realizar Pintura R-11. Pintores Labor 160
Ricardo R-12. Ricardo
C1040 Comparar Material da Obra R-12. Ricardo Labor 56
Silvio R-13. Silvio
C1120 Realizar Decoração R-13. Silvio Labor 40
Telha R-14. Telha
C1070 Realizar Telhado R-14. Telha Material Milheiro 5
Trator R-15. Trator
C1020 Realizar Fundações R-15. Trator Nolabor 240
C1060 Realizar Alvenaria R-15. Trator Nolabor 360
C1070 Realizar Telhado R-15. Trator Nolabor 200

24. Crie um centro de custo (Cost Account) de nome Engenharia


25. Na atividade em que o geólogo está alocado (C1010), tem uma despesa (Expense) de
locação de equipamento a ser paga no fim. Centro de custo de Engenharia.
26. Na atividade então vamos alocar o Expense: (Verifique se as colunas estão dispostas, caso
não configure elas inserindo-as nesta aba)

a. Expense Item – Locação de Equipamento


b. Expense Category – Consulting
c. Accrual Type – End.

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d. Budgeted – 1 item
e. Price/ Unit - $10.000
f. Cost Account – Engenharia
g. Vendor – Twk Equipamentos
27. Na Atividade Alvenarias tem uma despesa de R$20.000 a ser distribuída no tempo referente
a Desp. Adm. Centro de custo de Engenharia.
28. Na Atividade de Instalações Hidráulicas tem uma despesa de R$25000 a ser distribuída no
tempo ref. CEDAE. Centro de custo de Engenharia.
29. Qual o custo total do Projeto?
30. Qual novo prazo do Projeto? Por que mudou?
31. Qual total de Hh do Projeto (Labor units).
32. Qual total de Hh de máquinas do Projeto?
33. Gere uma curva S Física Total do Projeto.
34. Gere uma Curva S Financeira Total do Projeto.
35. Salve a linha de base do Projeto.

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Artigo I. ADENDO: INTRODUÇÃO AO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

Fundamentação Acadêmica:

Tomar decisões que envolvem despesas, custos, mudanças, inovações, enfim que envolvem o futuro
de uma organização, levando-a ao sucesso ou ao fracasso é uma questão séria, configurando-se uma
atribuição da maior relevância para o administrador ou um Gestor, pois sua habilidade em decidir é que
determina os caminhos da empresa ou Projeto.

Durante nosso treinamento abordaremos a terminologia Projeto na visão global, pois quando
formos falar de projeto de Engenharia, falaremos “Engenharia”, pois esta definição para o gestor lhe
poupa de grandes transtornos de comunicação.

O que é Projeto?

Projeto é um plano para a realização de um ato e pode significar desígnio, intenção, esboço. Esta é
uma palavra oriunda do termo em latim “projectum” que significa “algo lançado à frente”. Por esse motivo,
projeto também pode ser uma redação provisória de uma medida qualquer que vai ser realizada no futuro.
Para isto já nos condiz ao termo planejamento.

Segundo o PMI (Project Management Institute) (PMBOOK 2016) Projeto é um conjunto de


atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado únicos.
Um projeto é temporário no sentido de que tem um início e fim definidos no tempo, e, por isso, um
escopo e recursos definidos. E um projeto é único no sentido de que não se trata de uma operação de rotina,
mas um conjunto específico de operações destinadas a atingir um objetivo em particular. Assim, uma equipe
de projeto inclui pessoas que geralmente não trabalham juntas – algumas vezes vindas de diferentes
organizações e de múltiplas geografias.

O desenvolvimento de um software para um processo empresarial aperfeiçoado, a construção de um


prédio ou de uma ponte, o esforço de socorro depois de um desastre natural, a expansão das vendas em um
novo mercado geográfico – todos são projetos. E todos devem ser gerenciados de forma especializada para
apresentarem os resultados, aprendizado e integração necessários para as organizações dentro do prazo e do
orçamento previstos.

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O Gerenciamento de Projetos, portanto, é a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas
para a execução de projetos de forma efetiva e eficaz. Trata-se de uma competência estratégica para
organizações, permitindo com que elas unam os resultados dos projetos com os objetivos do negócio – e,
assim, melhor competir em seus mercados.

História...

De acordo com Torreão (2005), projetos vêm sendo realizados desde os primórdios da civilização. A
construção das Pirâmides do Egito, depois de 2780 a.C.
Voltando no tempo, encontramos na última metade do século XIX, um crescente aumento na
complexidade dos novos negócios em escala mundial que podemos considerar como o maior motivo que
levou ao surgimento dos princípios da gerência de projetos, qual seja, a Revolução Industrial que alterou
profundamente a estrutura econômica do mundo ocidental e teve como uma das suas principais
consequências o desenvolvimento do capitalismo industrial.

...a primeira grande organização a praticar tais conceitos foi a Central Pacific
Railroad, que começou suas atividades no início da década de 1870, com a
construção da estrada de ferro transcontinental.

Nesse contexto, encontramos Frederick Taylor (1856-1915), que no


início do século XX aplicou raciocínio científico para mostrar que o trabalho
pode ser analisado e melhorado, focando em suas partes elementares.

Surge aí uma questão: PARTES ELEMENTARES... Seria então...pacotes da EAP?

Continuamos ...

O sócio de Taylor, Henry Gantt (1861-1919), estudou detalhadamente a ordem de operações no


trabalho. Seus estudos de gerenciamento focaram na construção de um navio durante a II Guerra Mundial.

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Gantt construiu diagramas com barras de tarefas e marcos, que esboçam a sequência e a duração de todas as
tarefas em um processo.
Os diagramas de Gantt provaram ser uma ferramenta analítica tão poderosa para gerentes que se
mantiveram virtualmente inalterados por quase cem anos. Não foi realizada alteração até antes dos anos 90,
onde linhas de ligação foram adicionadas às barras de tarefa que descrevem dependências mais precisas
entre as tarefas. Taylor e Gantt, e outros estudiosos ajudaram a desenvolver o processo de gerência como
uma função distinta de negócio que requer estudo e disciplina.

...durante a II Guerra Mundial a complexidade das operações


militares exigiu o desenvolvimento de métodos de planejamento mais
efetivos, já que as operações militares, além do seu grande porte,
envolviam marinha, exército e aviação das forças armadas de pelo menos
três países.

Desta forma, a complexidade dos projetos demandou novas estruturas


organizacionais. Complexos Diagramas de Rede, chamados de Gráficos de
PERT (Program Evaluation and Review Technique) e o método de
Caminho Crítico (Critical Path Method - CPM) foram introduzidos, oferecendo aos gerentes maior controle
sobre os projetos

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POR TRAZ DA TELA...

Não apenas nos conceitos de Gerenciamento de Projetos, mas como também na própria ferramenta
devemos seguir alguns conceitos nos quais farão a diferença. Seguir estas etapas do quadro abaixo é
fundamental na elaboração de um bom cronograma.

O Oracle Primavera assim como o Ms Project baseia-se no modelo Diagrama de Rede (ou diagrama
de precedências): as tarefas do projeto são criadas na forma de blocos interligados, formando uma rede.
Portanto, ele não trabalha com o Diagrama de Setas, muito popular em programas na década de sessenta,
mas totalmente superado.

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Com base no sequenciamento das atividades e a inserção das durações, o P6 automaticamente calcula o
caminho crítico do Projeto. E através da atualização do cronograma em caso de atraso de alguma outra
sequência de forma que ela ultrapasse os 40 dias conforme abaixo, o Project recalcula o caminho crítico e o
demarca na área do Gráfico de Gantt.

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Assim que abrimos a ferramenta como forma default o programa apresenta o Gráfico de Gantt.
O Gráfico de Gantt é a visão mais utilizada e mais comum no P6 e no MS Project. Ela é composta da
tabela Entrada (banco de dados de tarefas) e do Gráfico de Gantt a direita. Este gráfico representa as tarefas
com o formato de uma barra em uma escala de tempo, simbolizando o início e término de cada atividade.

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Dica: No dia-a-dia de Planejamento o Gantt de Controle é o mais utilizado, pois ele possui uma informação
vital para quem controla um cronograma, o Caminho Crítico do Projeto.

PLANEJAMENTO (MPPO)

Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações


intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a
possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. Essas ações devem ser identificadas de moda a permitir
que elas sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade,
segurança, desempenho e outras condicionantes. Um planejamento bem realizado oferece inúmeras
vantagens à equipe de projetos. Tais como:

• Permite controle apropriado;


• Produto e serviços entregues conforme requisitos exigidos pelo cliente;
• Melhor coordenação das interfaces do projeto;
• Possibilita resolução antecipada de problemas e conflitos;
• Propicia um grau mais elevado de assertividade nas tomadas de decisão.

Conceitualmente o planejamento é uma iniciativa e atribuição de quem governa (gerência) que


busca organizar as ações, de forma lógica e sistêmica, orientada por e para uma visão de futuro.

Premissa deste conceito:

a) Considera as mudanças: O planejamento é um processo dinâmico de mediação entre o


conhecimento e a ação, e deve ser continuamente reconstruído, de modo a responder às
mudanças da realidade, sem perder o foco no futuro desejado, pelo uso permanente dos
mecanismos de acompanhamento e controle.

b) Incorpora dimensão política: o planejamento situacional propõe que, entre as condições para se
mudar uma realidade, além dos recursos técnicos, financeiros, materiais e institucionais, é
preciso considerar os diferentes interesses específicos, visões da realidade e perspectivas dos
atores envolvidos, bem como os espaços e relações de poder, naquilo que possa representar

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resistência ou apoio às ações e à construção do futuro

Com base nas premissas podemos caracterizar o planejamento em quatro formas onde cada uma
dela tem objetivos gerenciais diferentes:

Explicativo: foco no que é, nas causas e origens de uma realidade para identificar oportunidades e
soluções.

Normativo: foco no devir, a definição formal dos problemas e das ações que, considerando
diferentes cenários, possam promover as mudanças desejadas da situação inicial à situação-objetivo

Estratégico: foco nos obstáculos econômicos, políticos e institucionais-organizacionais que


precisam ser superados, de modo que as mudanças se efetivem.

Tático-Operacional: foco na quantificação do que é e do que se pretende mudar, com o


dimensionamento das ações, e da capacidade de avaliar e corrigir continuamente a linha de atuação, bem
como pelo emprego dos recursos disponíveis.

DEFINIÇÕES DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO

Ações: instrumento de programação de atividade que contribui para atender ao objetivo, no caso
uma entrega do projeto que se esteja trabalhando, podendo ser uma ação de natureza orçamentária ou não-
orçamentária, sendo a orçamentária classificada, conforme a sua origem, em:

a) Ação Operacional - instrumento de programação de atividades para alcançar o objetivo,


envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto ou
entrega independente de fatores externos, em modo geral são ações autossustentáveis internas
do projeto.

b) Ação Instrumental - instrumento de programação de atividades para alcançar o objetivo,


envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das
quais resulta um produto necessário à manutenção do projeto agregando informações como
identificação de risco, monitoramento dos fatores externos ao projeto e agrupamento de

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informações macro gerenciais envolvendo o âmbito financeiro do projeto bem como a gestão
das equipes do projeto otimizando custos, bem como a busca de antecedentes de mercado.

c) Meta: é a dimensão quantitativa, temporal e especial do objetivo, aquilo que efetivamente se


quer alcançar com a realização das ações previstas, refere-se as Entregas.

d) Produto: é o resultado concreto das atividades: é o resultado concreto das atividades


desenvolvidas, podendo ser tanto bens quanto serviços efetivando a entrega.

e) Efeito: é o que decorre da influência do programa, estando localizado temporalmente antes


do início do programa. Os efeitos são resultados das ações do programa, e podem ser
intermediários, ocorrendo durante o programa, ou finais, que são os que perduram após o
programa.

f) Impacto: é o resultado do programa, que pode ser atribuído exclusivamente às suas ações,
após a eliminação dos efeitos externos. É o resultado líquido do programa.

Este material nunca termina, a cada turma, a cada evolução da ferramenta é atualizado.

Espero todos numa próxima edição.

Prof. Dr. Fabio Botelho

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