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Apostila Sobre Doen-As Do Algod-O
Apostila Sobre Doen-As Do Algod-O
Engenharia Agronômica-UFMT
• Introdução:
• Causa prejuízos muito variáveis à cultura;
• Prejuízos são em função:
» da cultivar;
» práticas culturais;
» condições climáticas; e
» disponibilidade de hospedeiro.
• Difícil estimar as perdas de produção e qualidade da fibra;
• Existem registrados na literatura mais de 250 agentes causais;
• São classificadas em três grupos, em função do patógeno:
» Fungos(90%) : Tombamento, Ramulária, Ramulose, Mancha de
alternaria e Mofo branco;
» Viroses(16): Mosaico comum, Doença azul e Vermelhão.
» Bactérias(1): Mancha angular (Bacteriose ou Mancha bacteriana).
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DAE: DIAS APÓS EMERGÊNCIA
Tombamento
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Figura 01 figura 02
Mancha angular (X. campestris pv. Malvacearum)
• Controle:
• Variedades resistentes;
• Arrancamento e queima das soqueiras;
• Deslintamento com ácido diminui o inóculo.
Mancha Angular
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Mancha angular: sintomas limbo foliar e nervuras
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Mancha angular: sintomas na maçã
• Lesões:
• Arrendondadas;
• Oleosas escuras virando pretas;
• Pequena depressão no local;
• Prejuízos:
• Queda dos frutos novos;
• Destruição de lojas; e
• Abertura prematura das maçãs.
• Disseminação:
• Sementes (principal);
• Chuvas, ventos, etc.
• Restos culturais.
• Sintomas
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• No centro das lesões mais velhas observam-se anéis concêntricos de tecido
necrosado;
• Em incidência severa as lesões coalescem, formando extensas áreas de tecido foliar
morto;
• Intensa desfolha com conseqüentes danos à produção em cultivares mais
suscetíveis.
Mancha de alternaria
• Condições favoráveis
• Alta pluviosidade associado a extenso período de tempo nublado;
• Umidade relativa acima de 80%; e
• Temperatura entre 25º C e 30º C.
• Formas de disseminação
• Sementes infectadas;
• Restos culturais;
• Vento e chuva.
• Controle
• Cultivares resistentes; Destruição de soqueiras; e Rotação de culturas; Aplicação de
fungicidas.
MANCHA DE ALTERNÁRIA
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Nota 1 sem sintomas.
Nota 3 até 15% de sintomas na planta, c/ queda de folhas axilares no terço médio e pontuações
na 3ª. folha do ponteiro.
Nota 4 até 30% de sintomas na planta, c/ queda de folhas axilares no terço superior e pontuações
nos brotos
MOSAICO COMUM
•
• Agente causal: Geminivirus, transmitido pela mosca branca;
• Comum em malváceas atacando algodoeiros, quiabeiros, plantas do gênero Sida, feijoeiros e
tomateiros.
• Sintomas:
• Folhas irregularmente manchadas de amarelo.
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Doença azul (Mosaico das nervuras)
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- Controle como se fosse suscetível;
- Controle de tigüeras em soja; e
- Diminuição da população de pulgões.
Vermelhão
• Agente causal: provavel/e Luteovirus;
• Transmitido pelo pulgão;
• Primeiro nas folhas inferiores;
• Sintomas:
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• Clorose delimitada pela nervura;
• Cor avermelhada pode ser confundido com def. nutricional, ataque de pragas ou
doenças, senescência, etc.
• Controle:
• Eliminação de pulgões;
• Eliminação de pl. daninhas malváceas
RAMULÁRIA
Fase assexuada: Ramularia areola ATK.
Fase sexuada: Mycosphaerella areola Ehrlich & Wolf
• Controle:
• Profilático: maior espaçamento e uso de reg. de crescimento;
• Tratamento com fungicidas: iniciar 35 - 40 dias.
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Ramulária
• Controle químico:
Sintomas de Ramulária
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Manejo da Doença
Atualmente:
- Causa desfolha precoce – acentuada desfolha do baixeiro e terço médio da planta, com
abertura prematura de maçãs;
Manejo da Doença
- Falta de descontinuidade espacial e temporal;
MANCHA DA RAMULÁRIA
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Nota 1 sem sintomas;
Nota 3 até 15% de sintomas na planta, c/ queda de folhas axilares no terço inferior;
Nota 4 até 30% de sintomas na planta, c/ queda de folhas axilares no terço médio, início de desfolha
precoce no baixeiro e lesões de ramularia no ponteiro;
Nota 5 acima de 50% de sintomas na planta, com queda de folhas no terço superior e desfolha
precoce.
Mancha de Ramulária
• Amostragem
Sintomas
Ramulose do Algodoeiro
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RAMULOSE
Nota 1 sem sintomas;
Nota 2 planta com folhas do ponteiro apresentando manchas necrosadas pequenas (manchas
estreladas);
Nota 3 planta com redução dos internódios no ponteiro, além das manchas pequenas;
Nota 4 planta com superbrotamento no ponteiro, além das manchas, mas sem redução acentuada do
porte;
Nota 5 planta com superbrotamento, manchas e redução acentuada do porte.
Ramulose do Algodoeiro
• Vias de disseminação:
• Sementes contaminadas;
• Reboleiras;
• Trânsito de máquinas, equipamentos, etc.;
• Má destruição dos restos culturais.
Controle da ramulose
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• 1a aplicação: Priori 0,3 L/ha;
• 2a aplicação (12 a 15 DAP): Priori 0,3 L/ha;
• 3a aplicação: Derosal + estanhado - 0,5 L/ha cada;
• Semente deslintada com ácido;
• Rotação de culturas e queima dos restos culturais.
• Uso de variedades resistentes;
• Destruição dos restos culturais e rotação de culturas;
•
• Controle químico
• Observar: fase crítica – vegetativa e frutificação – 30 a 110 DAE (ciclo de 150 dias);
• Logo no início dos sintomas – 1 a 2 % sintomas;
• Uso de produtos puros (benzimidazóis e/ou estrobilurinas;
• Misturas (em estudo) benzimidazóis, estrobilurinas, triazóis e estano - orgânicos.
Podridão de Maçãs
• Forma de controle
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– “bico de papagaio”
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Causadas por percevejos
• Edessa
• Percevejo
Sintomas Iniciais
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Sintomas e Danos
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Sintomas Finais
Ataque de Percevejos
• Fatores que aumentam o potencial da praga:
3 – Futura introdução de variedades Bt, ocasionarão a redução de 6 aplicações para lepidópteros alvos;
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Ferrugem do Algodoeiro
• Agente causal: Cerotelium desmium
• Phakopsora gossypii
Ferrugem do Algodoeiro
Ferrugem do Algodoeiro
• Controle
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• Quando fazer: idem ramulária
Porque fazer: desfolha tardia até 40@
•
• Porque reapareceu:
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Mancha de mirotécio – Myrothecium roridum
Sintomas ...
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SIMTOMAS NA BRÁCTEA
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SINTOMAS NA MAÇÃ
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Mancha de mirotécio – Myrothecium roridum
Condições ideais:
Controle:
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Benzimidazol Benzimidazol
+ Triazol ou p/ 1,0 L/ha
estanhado
Sugestão de recomendação
Aplicação Grupo Produtos
químico
1e3 Estrobilurina Stratego (0,6
pura ou em L/ha)
mistura Priori (0,3 L/ha)
Comet (0,4 L/ha)
Ópera (0,6 L/ha)
Cypro+Trifloxys
(0,4 L/ha)
2e4 Mistura de Derosal + Folicur
Benzimidazol (0,8-1,0 + 0,5
+ Triazol ou L/ha)
(estanhado – Derosal +
1 aplicação) Stratego (0,8-1,0
+ 0,6 L/ha)
Cercobin +
Impact (0,8-1,0 +
0,6-0,5 L/ha
Cercobin +
Domark (0,8-1,0
+ 0,5 L/ha)
Pré-análise
Pré-análise
• É extremamente importante acertar a 1a. aplicação para as estrobilurinas;
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Pré-análise
• Problemas da safra 2003/2004
– Escape de ramulária, ramulose (chuva, erro de aplicação, dose, etc..);
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DeltaOpal
• Problema
– Suscetível à mancha de ramulária
• Soluções
– Uso de fungicidas no início dos sintomas
• Pontos positivos
– Tolerância à mancha de alternária
– Tolerância à ramulose (região centro-sul)
– Resistente à bacteriose
– Resistente à doença azul (virose)
• Problema
– Suscetível à mancha de ramulária
• Soluções
– Uso de fungicidas no início dos sintomas
• Pontos positivos
– Tolerância à ramulose (região centro-sul)
– Resistente à bacteriose
– Tolerância à doença azul (virose)
• Problema
– Suscetível à doença azul (virose) e bacteriose
• Soluções
– Manejo do pulgão (IC = % baixo)
– Uso de fungicidas
• Pontos positivos
– Tolerância à mancha de alternária e ramulária
– Tolerância à ramulose
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– Áreas novas
Fábrica e Mákina
• Problema
– Suscetível à doença azul (virose) e bacteriose
• Soluções
– Manejo do pulgão (IC = % baixo)
– Uso de fungicidas
• Pontos positivos
– Tolerância à mancha de alternária e ramulária
– Tolerância à ramulose
• Problema
– Suscetível à doença azul (virose)
– Bacteriose – Mancha angular
• Soluções
– Manejo do pulgão (IC = % baixo)
– Uso de fungicidas
• Pontos positivos
– Tolerância à mancha de alternária e ramulária
– Tolerância à ramulose
• Problema
– Suscetível à doença azul (virose)
• Soluções
– Manejo do pulgão (IC = % baixo)
– Uso de fungicidas
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• Pontos positivos
– Tolerância à mancha de alternária e ramulária
– Tolerância à ramulose
– Resistência a bacteriose
• Soluções
– Uso de fungicidas no início dos sintomas das doenças
• Pontos positivos
– Rendimento de fibra (2-3 pontos + que OPAL)
– Amplitude de produção
– Rusticidade
– Melhor custo/benefício
– Tolerância às doenças
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